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Manejo biológico de pragas da cana-de-açúcar
Prof. Dr. Alexandre de Sene PintoCentro Universitário Moura LacerdaConsultor em manejo de pragas da cana-de-açúcar
Alexandre de Sene [email protected]
clien
tes
con
su
ltori
as
2 usinas
2 usinas3 usinas2 usinas
1 fornecedor
23 usinas
4 usinas
2 usinas
Quarta revolução agrícola
o agroflorestas;
o controle biológico, fertilizantes e bioestimulantesmicrobiológicos;
o aplicativos de controle, maquinário automatizado, sistemas de gestão de insumos, drones, agribots, entre outros.
AGRICULTURA 4.0 OU DIGITAL
DÉCADA 2010
Pressão por proibição do uso de agrotóxicos
Investimento na substituição de agrotóxicos por biológicos
Morte das abelhas
Criação de opções biológicas
Evolução da tecnologia de biológicos passou a ser
atrativa
Movimento para mudança de tecnologia de biológicos
Tendência mundial
Produtos biológicos
Biofertilizantes Bioestimulantes Bioagentes
Microbiológicos Manejo abiótico de estresse Bioinseticidas, biofungicidas, bioherbicidas Macrorganismos
Fixadores de N
Solubilizadores P2O5
Mobilizadores de K
Outros
Microrganismos usados para aumentar a absorção de nutrientes do solo;
As bactérias fixadoras de nitrogênio dominam o grupo;
Inclui ainda mobilizadores de nutrientes específicos (Zn, S) e fungos micorrízicos;
Regulamentação estadual.
Aminoácidos
Microrganismos
Extratos de planta
Ácidos orgânicos Algas
Extratos de algas é o que predomina nesse grupo;
Ácidos orgânicos são os ácidos húmicos e fúlvicos usados como alteradores de solo, formados pela degradação microbiana da matéria vegetal;
Microrganismos, principalmente bactérias, muito usados no tratamento de sementes ou solo para auxiliar na assimilação de nutrientes;
A definição e a regulamentação está ainda em desenvolvimento no mundo.
Bioquímicos Microrganismos
Semioquímicos
Extratos de plantas
Minerais
PCVs
Ácidos orgânicos
Bactérias
Fungos
Protozoários
Vírus
Outras leveduras
Insetos
Ácaros
Nematoides
Os extratos de plantas formam o maior segmento desse grupo;
Os semioquímicos(feromônios) tem o maior número de produtos;
O maior desafio para extratos de plantas é a fabricação e qualidade consistente no(s) ingrediente(s) ativo(s).
As bactérias seguidas pelos fungos formam o maior grupo comercial (>90%);
Os microrganismos forma o principal mercado de bioinseticidas (R$4,2 bi ano-1);
Os principais desafios estão ligados à formulação: (a) tempo de prateleira; (b) estabilidade; (c) melhoria da performance.
Os insetos são líderes;
É o único grupo onde ovos, larvas, pupas e adultos são usados;
O maior desafio é a logística de uso e transporte;
Normalmente não é classificado como Bioinseticida, mas como produtos de controle biológico.
Bioinseticidas | São derivados de materiais naturais (plantas, bactérias e até minerais). Têm alvos específicos e são muito menos tóxicos do que inseticidas sintéticos.
de hectares
milhões de hectares
>15% de
aumento anual
Uso de produtos biológicos no Brasil
= 1 milhão de hectares
Expansão do controle biológico
Manejo integrado de pragas
Identificação das pragas
Inimigos naturais
Clima
Danos
Amostragem Contr
ole
bio
lógic
o
Resistência de plantas
(transgênicos)
Controle cultural (policultivos)
Manipulação ambiental (feromônios)
Controle químico (inseticidas)
Medidas de controle
Avanços no manejo integrado de pragas
o Identificação de espécies em campo;
o Previsão de ocorrência de pragas;
o Monitoramento de pragas com nariz eletrônico, V.A.N.T.s e agribots;
o Novos bioprodutos e maior oferta;
o Intensificação nos treinamentos e assistência técnica.
Tendência para manejo integrado de pragas
Como visa evitar a resistência de pragas à táticas
de controle e controlá-las somente quando o nível
de controle (ou ação) for atingido, com práticas
pouco danosas ao ambiente e ao homem, o uso de
várias estratégias de CONTROLE BIOLÓGICO deve
ser aceita como integração de táticas de controle.
Dr. Marcos KoganUniversity of Illinois (UIUC) and Oregon State University (OSU), USA
Manejo integrado de pragas da cana-de-açúcar
Identificação das pragas
Inimigos naturais
Clima
Danos
Amostragem Contr
ole
bio
lógic
o
(vári
as e
str
até
gia
s)
Controle químico (inseticidas)
Práticas culturais (arranquio de
soqueiras, desenleiramento de
palha, renovação de canavial
etc.)
Medidas de controle
Manejo biológico de pragas da cana-de-açúcar
broca-da-cana-de-
açúcarDiatraea saccharalis
Diatraea impersonatella
cigarrinha-das-
raízesMahanarva spectabilis
Mahanarva fimbriolata
Mahanarva liturata
gorgulho-da-canaSphenophorus levis
nematoidesMeloidogyne
Pratylenchus
Helicotylenchus
Manejo integrado de pragas da cana-de-açúcar
corós ou pães-de-
galinha ou bichos-bolos
Manejo químico de pragas da cana-de-açúcar
Broca-da-canaDiatraea
saccharalis
Cigarrinha-das-
raízesMahanarva spp.
Gorgulho-da-
canaSphenophorus levis
MigdolusMigdolus fryanus
CupinsHeterotermes
tenuis etc.
CorósVárias espécies
Broca-peludaHyponeuma
taltula
Broca-giganteTelchin licus licus
Formigas
cortadeirasAtta spp. e
Acromyrmex spp.
NematoidesMeloidogyne
Pratylenchus
Helicotylenchus
O que favorece a broca-da-cana?
vinhaça
variedades
cana-planta
cana-bisada
cana que espera colheita áreas sem formigas
cana irrigada
O que favorece a broca-da-cana?
o Manejo mal feito de
plantas daninhas em
bordaduras de canavial;
o Plantas daninhas em
áreas de APP.
Situação Nota
Histórico de infestação (I.I.I ≥ 3%) 2
Cana-planta 2
Área de vinhaça 2
Variedade suscetível 2
Área irrigada 1
Mais de 5 semanas com > 20 machos 1
Risco Notas
MUITO BAIXO 0
BAIXO 1-2
MÉDIO 3-4
ALTO 5-7
MUITO ALTO 8-10
Fatores de risco da broca-da-cana
Levantamento de lagartas
(pontos fixos)
2-6 pontos de 2 metros lineares (1
m em cada linha paralela)
Levantamento de lagartas
(hora-homem)
caminhamento ao acaso e quando
para avalia igual pontos fixos
Monitoramento de adultos
uma armadilha a cada 20 ha
Levantamento de dano (I.I.I. %)
20 colmos por hectare
1,14% (produção) + 0,42% (açúcar) + 0,21% (etanol)1%
Monitoramento da broca-da-cana
Duas linhas paralelas
OBRIGATÓRIO!
Carvalho (2011)
Levantamento de lagartas
Dinardo-Miranda, Fracasso e Perecin (2011)
6 pontos por
hectare
Número mínimo de amostras
20 colmos por hectare
Silva et al. (1997)
Levantamento de danos (%III) | final
Levantamento de danos (%III) | final
internódio não
brocado
internódio
brocado
internódio
brocado
internódio
brocado
internódio não
brocado
internódio
brocado?
Monitoramento de adultos
TáticaInício do
controle (dias)
Inseticidas clorantraniliprole e
flubendiamida e clorantraniliprole
+ lambda-cialotrina
0-15
Trichogramma galloi 5-10
Inseticidas fisiológicos 10-15
Beauveria | Bacillus 10-15
Cotesia flavipes 21-30
NC = 10 machos/armadilha/semana
Residual de biológicos e químicos
Trichogramma
Cotesia
inseticidas
inseticidas
diasapós três liberações seguidas
(semanais)
após uma liberação
clorantraniliprole e
flubendiamida
fisiológicos
Armadilhas de feromônio
o Um adulto + duas ou três pupas
de fêmeas com idades
diferentes;
o Avaliação semanal, com troca de
pupas;
o Armadilha na altura da planta,
bordadura de canavial, por
entre folhas.
7,8310,00
15,67
8,67
23,17
32,00
14,50
19,83
24,33
11,50
21,67
30,83
24,67
46,50
58,33
27,83 28,1731,83
14,67
24,67
32,67
22,33
27,33
44,67
2 3 4
Ma
ch
os c
ap
tura
do
s p
or
arm
ad
ilha
Dias após instalação da armadilha
1 fêmea 1 pupa 1 pupa + 1 fêmea2 pupas 2 pupas + 1 fêmea 3 pupas3 pupas + 1 fêmea 4 pupas
Honório (no prelo)
Número de pupas em armadilhas de feromônio
2 pupas + 1 fêmea
4 pupas
Descartar armadilhas
com pupas mortas ou
gaiolas danificadas
Distribuição das armadilhas de feromônio
Controlar quando 40-50%das armadilhas tiverem ≥
10 machos/armadilha/
semana
Billaea claripalpis
Lydella minense
Metarhizium anisopliae
Bacillus thuringiensis
Tetrastichus howardi
Cotesia flavipes
Trichogramma galloi
Beauveria bassiana
BIO
LÓ
GIC
OS
QU
ÍMIC
OS
Inibidores da biosíntese de quitina tipo
0, Lepidoptera
Benzoilureias
clorfluazurom, diflubenzurom,
lufenurom, novalurom, triflumurom
Moduladores de receptores de
rianodina
Diamidas
clorantraniliprole, flubendiamida
Moduladores de receptores de
rianodina + Moduladores de canais de
sódio + Agonistas de receptores
nicotínicos da acetilcolina
Diamidas + Piretroides
clorantraniliprole + lambda-cialotrina
Inibidores de acetilcolinesterase
Carbamatos
carbofurano
Moduladores de canais de sódio +
Agonistas de receptores nicotínicos
da acetilcolina
Piretroides + Neonicotinoides
lambda-cialotrina + tiametoxam
Agonistas de receptores de
ecdisteroides
Diacilhidrazinas
tebufenozida
Antagonistas de canais de cloro
mediados pelo GABA
Fenilpirazois
fipronil
Uso de Trichogramma galloi
quase
o Três liberações consecutivas e semanais;
o Liberação de 50.000 vespinhas ha-1;
o Qualquer horário do dia;
o Liberação terrestre manual ou
motorizada ou aérea;
o Uso em todas as estações do ano,
condicionado à captura de machos em
armadilhas.
Qual a quantidade de Trichogramma?
0
20
40
60
80
100
213.333 ovos : 50.000 T. galloi
373.333 ovos : 50.000 T. galloi
148.750 ovos : 100.000 T. galloi
316.667 ovos : 100.000 T. galloi
Testemunha
Para
sitis
mo t
ota
l (%
)
aa a a
b
Em diferentes níveis
de infestações de
ovos, a quantidade
liberada é de
parasitoides por hectare
Bertate (2017)
Dados não publicados
0
4
8
12
16
20
40 60 70 80 100
Ovo
s p
ara
sitados
Umidade relativa do ar (%)
4x menor o
parasitismo
Meses secos afetam Trichogramma?
12,85
13,80
6,90
11,05
0 5 10 15 20
Úmido e seco
Seco
Seco e úmido
Úmido
Ovos parasitados
a
a
a
b
Litholdo et al. (no prelo)
Se está seco e
depois chove, o
parasitismo de 24h
diminui, mas se
chove e depois seca,
o parasitismo é
compensado no
período sem chuva.
A chuva afeta Trichogramma?
Guidetti (2013)
No campo, acontece o
mesmo. Se chove
antes, o parasitismo
é compensado no
período seco.
A chuva afeta Trichogramma?
Litholdo et al. (2013)
1,87
2,33
2,07
1,47
0,000,47
2,00
1,40
0,00 0,00
0
1
2
3
4
5
7h00 - 10h00 10h00 - 13h00 13h00 - 16h00 16h00 - 18h00 18h00 - 6h00
Pa
rasitis
mo
(%
)
Período de avaliação
Pupas Adultosa
bb
a
a a
a
a
a a
O espalhamento de pupas desprotegidas afeta
Trichogramma?
A liberação de
pupas desprotegidas
de Trichogramma
garante igual ou
melhor parasitismo
de pupas protegidas
em pequenas áreas.
Arroyo et al. (2014)
O espalhamento de pupas desprotegidas afeta
Trichogramma?
A liberação de
pupas desprotegidas
de Trichogramma
garante igual
parasitismo de
pupas protegidas
em áreas grandes.2013
liberação aérea
liberação terrestre
7,0 5,9 1,8 2,2
testemunha inseticida
2014
5,2%
0
20
40
60
80
100
Açafrão +
hortelã + ATI
Hortelã +
louro + ATI
Hortelã + noz
moscada +
ATI
Louro + ATI Noz
moscada +
ATI
Testemunha
EM
ER
GÊ
NC
IA (
%)
abbb
bb
(não publicado)
ATI = acido tricloro-isocianúrico,
0,05 g por 1,0 g de ovos.
Para os outros produtos: 0,1 g
por 1,0 g de ovos.
E os predadores de Trichogramma?
(não publicado)
ATI = acido tricloro-isocianúrico,
0,05 g por 1,0 g de ovos.
Para os outros produtos: 0,1 g
por 1,0 g de ovos.
E os predadores de Trichogramma?
0
20
40
60
80
100
Açafrão + hortelã + ATI
Açafrão +louro + ATI
Hortelã + louro + ATI
Hortelã + noz moscada + ATI
Noz moscada + louro + ATI
Testemunha
PR
ED
AÇ
ÃO
(%
)
24-h 48-h
Exposição à predação
aaa
b
b
c c
aaa
bb
Uso de Cotesia flavipes
o Liberação sempre que atingir NC de
lagartas (>1.500 grandes ha-1) ou 21-30
dias após captura de machos em
armadilhas;
o Liberação de 6.000-18.000 vespinhas ha-1;
o Qualquer horário do dia e em todas as
épocas do ano;
o Liberação manual ou aérea.
13m
2m
Parasitismo (%)
Primeiro copinho dentro do canavial?
Mateus Junior (2017)
Dicloroisocianurato
de sódio. Destaque
com noz moscada e
grafite.
0
20
40
60
80
100
DCI DCI + noz moscada DCI + grafite Testemunha
Em
erg
ência
(%
)
1 4
Idade das "massas" (dias)
b
a
aa
A
A
A
A
E os predadores de Cotesia?
Dicloroisocianurato
de sódio. Destaque
para noz moscada.
0
20
40
60
80
100
DCI DCI + noz moscada DCI + grafite Testemunha
Pre
dação (
%)
24 48
Horas de exposição
aa
a
b
A
A
B
C
Mateus Junior (2017)
E os predadores de Cotesia?
Novelli (2017)
Dicloroisocianurato de sódio + noz moscada.
y = 0,1398x + 7,2581R² = 0,0717 ns
0
20
40
60
80
100
0 5 10 15 20 25 30
Pre
dação (
%)
Precipitação pluviométrica (mm)
a
b
ab
E a chuva afeta a predação de Cotesia?
“Meiosi”, cantose e faixose
CANA-PLANTA CANA-SOCA
Esquema: Bayer
Três liberações em semanas seguidas de Trichogramma
Uma liberação de Cotesia
45-60 dias
45-60 dias
Se repete nas safras seguintes
Manutenção de
bordadura a cada 2
meses (Cotesia ou
Trichogramma)
45-60 dias
Estratégias biológicas para a broca-da-cana
CANA-PLANTA CANA-SOCA
Esquema: Bayer
Três liberações em semanas seguidas de Trichogramma
50 dias
120 dias
Manutenção de bordadura a
cada 2 meses (Cotesia ou
Trichogramma) Se repete nas safras seguintes
Estratégias biológicas para a broca-da-cana
CANA-PLANTA CANA-SOCA
Esquema: Bayer
Três liberações em semanas seguidas
Pulverização com inseticida (Altacor,
Ampligo ou Belt)
45-80 dias
45-60 dias
Manutenção de
bordadura a cada 2
meses (Cotesia ou
Trichogramma)
45-60 dias
Estratégias MIP para a broca-da-cana
CANA-PLANTA CANA-SOCA
Esquema: Bayer
Três liberações em semanas seguidas
Pulverização com inseticida (Altacor, Ampligo ou Belt)
Pulverização com inseticida fisiológico
45-80 dias
45-60 dias
Manutenção de
bordadura a cada 2
meses (Cotesia ou
Trichogramma)
15-25 dias
Estratégias MIP para a broca-da-cana
CANA-PLANTA CANA-SOCA
Esquema: Bayer
Três liberações em semanas seguidas
Pulverização com inseticida (Altacor,
Ampligo ou Belt)
45-60 dias
45-60 dias
Manutenção de
bordadura a cada 2
meses (Cotesia ou
Trichogramma)
45-80 dias
colheita no início da safra
Estratégias MIP para a broca-da-cana
CANA-PLANTA CANA-SOCA
Esquema: Bayer
Três liberações em semanas seguidas
Pulverização com inseticida (Altacor,
Ampligo ou Belt)
Uma liberação de Cotesia
45-60 dias
45-60 dias
Manutenção de
bordadura a cada 2
meses (Cotesia ou
Trichogramma)
45-80 dias
Estratégias MIP para a broca-da-canacolheita no início da safra
CANA-PLANTA CANA-SOCA
Esquema: Bayer
Três liberações em semanas seguidas
Pulverização com inseticida (Altacor,
Ampligo ou Belt)
Pulverização com inseticida fisiológico
45-60 dias
45-60 dias
Manutenção de
bordadura a cada 2
meses (Cotesia ou
Trichogramma)
45-80 dias
Estratégias MIP para a broca-da-canacolheita no início da safra
O que favorece a cigarrinha-das-raízes?
palha
umidade
Situação Nota
Histórico de ocorrência 2
Variedade suscetível 1
Produção de muita palha 1
Risco Notas
BAIXO 0
MÉDIO 1-2
ALTO 3-4
Fatores de risco da broca-da-cana
BIO
LÓ
GIC
OS
Metarhizium anisopliae
Batkoa apiculata
Anagrus urichi
Salpingogaster nigra
QU
ÍMIC
OS
Neonicotinoide
tiametoxam, tiacloprido, imidacloprido
Fenilpirazol
etiprole
Neonicotinoide + piretroide
tiametoxam + lambda-cialotrina
Piretroide + carbamato
bifentrina + carbofurano
Quando se deve iniciar o controle das
cigarrinhas?
Metarhizium anisopliae
Depois de 3-4 semanas, se % de
ninfas grandes for maior do que
de ninfas pequenas
inseticidas
Depois de 3 semanas,
se presente as
espumas(chuva acumulada em 7 dias)
Qual o nível de controle?
Mais ou menosn
infa
mês de
desenvolvimento
Por exemplo, um canavial de 5 meses,
NC = 5 ninfas por metro
O que muda na amostragem?
Contagem de espumas
1
1
1
11
1
1
11
1
1
1
Mais ou menos
1 espuma = 2 ninfas
CANA-PLANTA CANA-SOCA
Esquema: Bayer
Aplicação de Metarhizium
21 dias
70 mm de chuva acumulada (7 dias) e mais do
que 50% de ninfas grandes e umidade >70%
60 dias Efe
ito a
dic
ional
Estratégia biológica para cigarrinha-das-raízes
CANA-PLANTA CANA-SOCA
Esquema: Bayer
Aplicação de Metarhizium
Pulverização com inseticida Curbix
21 dias
70 mm de chuva
acumulada (7
dias)
Menor dose do
inseticida + dose ou
½ dose do fungo
60 dias Efe
ito a
dic
ional
Estratégias MIP para cigarrinha-das-raízes
CANA-PLANTA CANA-SOCA
Esquema: Bayer
Aplicação de Metarhizium
Pulverização com inseticida Actara
ou imidacloprido
21 dias
70 mm de chuva
acumulada (7
dias)
Menor dose do
inseticida + dose ou
½ dose do fungo
60 dias Efe
ito a
dic
ional
Estratégias MIP para cigarrinha-das-raízes
Kobayashi (2015)
Qual o efeito secundário de Metarhizium?
6,8
18,2
10,9
parte de baixo da
folha
parte de cima da
folha
média
Mortalidade de ovos (%)
Período + úmido
Dados não publicados (no prelo)
Qual o efeito secundário de Metarhizium?
8,87
0,00 0,00
38,90
0
10
20
30
40
50
B. bassianaantes
M. anisopliaeantes
B. bassianadepois
M. anisopliaedepois
Mort
alid
ade c
orr
igid
a (
%)
Período + seco
Por que aumenta Batkoa depois da aplicação
de Metarhizium?
Isca de cana com Beauveria
bassiana, com troca a cada 16
dias. Mais de de controle.
Iscas de cana (25-30 cm), mergulhadas
em inseticida (carbaril 2,5%) – 6/ha.
Comum em viveiros (100/ha).
Para controle, 150-200/ha.
Monitoramento
Monitoramento de entrada e
revoada
Entrada: algumas iscas em cada
divisa com áreas-problema.
Revoada: 4 iscas por talhão.
Monitoramento em trincheiras
2 a 6 pontos por hectare,
de abril a setembro (antes
da reforma).
Tocos atacados e número
de larvas, pupas e adultos.
100
80
60
40
20
0 Meta
rh
iziu
ma
nis
opli
ae
450 G
R
Meta
rh
iziu
ma
nis
opli
ae
225 W
P
Meta
rh
iziu
ma
nis
opli
ae
450 W
P
Beauveria
ba
ssia
na
450 G
R
Beau
veria
ba
ssia
na
225 W
P
Beauveria
ba
ssia
na
450 W
P
Fip
ronil
Imid
aclo
pri
do
(nas f
olh
as)
Tia
meto
xam
Imid
aclo
pri
do
(no s
olo
)
Beauveria
ba
ssia
na
450 W
P
60 dias 100 dias após a aplicação
% d
e r
edu
ção d
os d
an
os n
os c
olm
os
Como controlar biologicamente as larvas com
cortador de soqueiras?
Lopes et al. (2012)
Lima et al. (2012)
Pellegrino et al. (2012)
As larvas são melhor
controladas pelo fungo
Metarhizium
anisopliae do que por
Beauveria bassiana,
mas esse controla bem
nos primeiros dois
meses.
Salvador Neto (2012)
71,0
46,5
22,3
37,1
69,8
2,1
Controle de larvas (%)
Beauveria bassiana
Metarhizium anisopliae
180 a 270 g conídios ha-1
30 60 100dias após a aplicação
Como controlar biologicamente as larvas com
avião?
500 g ha-1
João Pinheiro, MG, 2015
334 125 96 204
Beauveria bassiana
Testemunha
Antes 30 d.a.a
Adultos por armadilha
de eficiência
Como controlar biologicamente os adultos?
o Promoção de crescimento vegetal;
o Biocontrole Direto
Indireto: resistência sistêmica induzida (ISR)
síntese de substâncias antimicrobianas;competição por espaço e nutrientes;síntese de compostos voláteis.
ANTIBIOSE
Leelasuphakul et al. (2008)
Ação de Bacillus subtilis
o Aumento da fixação de nitrogênio;
o Solubilização de nutrientes;
o Melhorias na condição do solo;
o Síntese dos fitormônios auxina, giberelina e citocinina(crescimento radicular);
o Rápida germinação da semente, aumento na germinação e aumento de peso seco de plântulas.
Ação de Bacillus subtilis
Ação de Bacillus subtilis em nematoides
MeloidogynePratylenchus
Bacillussubtilis
Bacillussubtilis + esterco
Wepuhkhulu et al. (2011)
Bacillussubtilis +
fertilizante
Testemunha Esterco Fertilizante
Nem
ato
ides
20
0 c
m-3
Testemunha Vinhaça B. subtilis B. subtilis+ vinhaça
B. subtilis+ vinhaça 2x
juvenis
ovos
Meloidogyne sp. em cana-de-açúcar
Nem
ato
ides
po
r g
de
raiz
140
120
100
80
60
40
20
0
Ação de Bacillus subtilis em nematoides
Larva-alfinete Larva-arame Percevejo-castanho Pão-de-galinha Broca-peluda
Migdolus Curculionídeo Cupins Gorgulho Besouro-rajado
Elasmo
Desafios para biológicos e MIP
ALEXANDRE DE SENE [email protected]