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14/05/2014 1 Manejo e Processamento dos Ovos Manejo dos ovos Introdução Perdas por danos na casca até 3%; Casos 8%; A quebra dos ovos pode atingir 10% ou mais em lotes mais velhos. 1 Coleta dos Ovos Manual: 4 coletas diárias 1 Coleta dos Ovos Coleta automática: instalações próprias. Vídeo - coleta de ovos automática

Manejo e Processamento dos Ovos - UNESP: Câmpus de ... · reprodutivo da ave, para iniciar um novo ciclo de postura. –A diminuição da síntese do hormônio gonadotrofina durante

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14/05/2014

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Manejo e

Processamento

dos Ovos

Manejo dos ovos

• Introdução

– Perdas por danos na casca até 3%;

– Casos 8%;

– A quebra dos ovos pode atingir 10%

ou mais em lotes mais velhos.

1 – Coleta dos Ovos

• Manual: 4 coletas diárias

1 – Coleta dos Ovos

Coleta

automática:

instalações

próprias.

Vídeo - coleta de ovos automática

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1 – Coleta dos Ovos

• Ocorrências com alta porcentagem de ovos trincados ou

quebrados, observar:

– Freqüência e velocidade de coleta;

– Equipamento de transporte de ovos;

– Manipulação na classificadora;

– Estado sanitário das aves;

– Ração desbalanceada.

Limpeza dos ovos

• Momento da postura: ovos limpos

• Ovos sujos: deficiência no manejo

Manter gaiolas limpas

Usar bandejas limpas

Separar ovos rachados e de casca fina

• Qualidade das gaiolas

• Ovos sujos ou manchados: classificados como de qualidade inferior

Ovo sujo de fezes e terra

Ovo sujo de gema e sangue

Ovo sujo – Ácido úrico

Recomendações para coleta e

armazenamento

• Coletar em bandejas plásticas;

• Não empilhar mais do que 5 ou 6 bandejas;

• Poedeiras em piso, trocar constantemente material dos

ninhos;

• Manter o fundo das gaiolas limpo;

• Manter a sala de ovos livre de odores;

• Tª (10 a 13º C) UR (70 – 80%)

– Manter a qualidade e peso dos ovos.

2 –Transporte interno

• Núcleos de postura ao depósito ou central de

processamento;

– Boas estradas;

– Caixas e bandejas adequadas, diminui o índice de

quebra;

Processamento dos Ovos

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3 – Processamento dos ovos

Entrada de funcionários

3 – Processamento dos ovos

Recebimento dos ovos

3 – Processamento dos ovos

Sala de espera

3 – Processamento dos ovos

Abastecimento da máquina

3 – Processamento dos ovos

• Máquinas importadas classificam 250 cxs./30 dz./hora;

• Máquinas nacionais – 53 caixas/h

• 3.1 – Seleção

– Retira ovos muito sujos e com casca danificada;

Tipos de defeitos nos ovos

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3 – Processamento dos ovos

• 3.2 – Lavagem

• Higienização automática dos ovos

• Equipamento combina lavagem, classificação e embalagem dos ovos

• Lavados com água (38 a 46ºC)

• Limpeza: detergentes (específicos e desinfetantes)

• Limpeza periódica da lavadora

3 – Processamento dos ovosLavagem

3 – Processamento dos ovos

• 3.3 – Secagem

Câmara de ar quente

evitar manchas e proliferação de m.o.

3 – Processamento dos ovos

• 3.4 – Ovoscopia

• Realizada para evitar que ovos trincados ouquebrados sejam processado ou embalados

• Ambiente escuro com um feixe de luz sob os ovos

• Luminosidade permite visualização das trincas e aseleção

• Algumas trincas leves passam pelo processo

3.4 - Ovoscopia3.4 - Ovoscopia

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3.4 - Ovoscopia

Ovo trincado novo Ovo trincado velho

Ovo quebrado Ovo bicado

3 – Processamento dos ovos

• 3.5 – Classificação

– Pesagens simultâneas em vários jogos de balança para

agrupar os ovos em classes de pesos.

Classificação dos ovos pelo peso Classificação dos ovos

3 – Processamento dos ovos

• 3.6 – Embalagem

– Proteção;

– Manutenção da qualidade;

– Isopor ou polpa.

– Caixas de 30 duzias

3 – Processamento dos ovos

Embalagem

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4 – Armazenamento dos ovos

• A qualidade do ovo é afetada pelo tempo de

armazenamento, Tª e UR;

• Métodos de conservação:

• Refrigeração

– Ideal (0 – 10º C) – 2 meses;

– Temperatura ambiente (24º C) – 7 dias.

4 – Armazenamento dos ovos

H2CO3 H2O + CO2

liquefaz o albúmen

Anidrase carbônica

4 – Armazenamento dos ovos

• Qualidade interna do ovo

– Medida pela unidade Haugh;

• Relação entre o peso do ovo e altura do albúmen;

• Ovo posto no dia = 90 – 80 UH;

• Ovo boa qualidade = 75 – 70 UH;

• Ovo inferior = abaixo de 30 UH;

– Ovo impróprio para o consumo:

• Membrana vitelínica se desintegra;

• Odor estranho;

• Alteração na coloração do albúmen.

Formas de comercialização dos ovos

líquidoIn natura (bandejas plásticas, isopor)

Formas de comercialização dos ovos Formas de comercialização dos ovos

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5 – Qualidade na Produção de Ovos

Sistema APPCC (Análise de Perigos e PontosCríticos de Controle) + BPPs/BPFs (Boas Práticasde Produção/Fabricação):

“Controlar qualquer área ou ponto da cadeiaprodutiva que possa contribuir com uma situaçãode perigo, seja um contaminante, um micro-organismo patogênico, um objeto físico ou umasubstância química.”

• Avaliação:

– Estrutura física;

– Instalações;

– Manejo;

– Armazenamento;

– Transporte;

– Manipulação;

– Embalagem;

– etc.

Produção primária Venda ao consumidor

• Controles diários, semanais, mensais ou periódicos:– Qualidade físico-química e

microbiológica de ingredientes, rações, água, ovos;

– Aferição de instrumentos;

– Condições de saúde das aves;

– Condição de saúde dos colaboradores;

– Controle de pragas e vetores;

– etc.

5 – Qualidade na Produção de Ovos

Conceito de muda forçada

– Parada na produção de ovos devido à modificaçõesfisiológicas provocadas por certas práticas que visama regressão do sistema reprodutivo.

– Descanso forçado nas aves após o ciclo de produção;

– Objetivo: outro ciclo de produção;

Conceito de muda forçada

Devido à lentidão desse processo de renovação e a heterogeneidadeentre as aves iniciou-se a prática da muda forçada.

A renovação da plumagem ocorre

anualmente

Período que ocorrem

mudanças no comportamento de ingestão com

redução ou cessamento das

suas funções reprodutivas

Normalmente, coincide com o fotoperíododecrescente

(inverno).

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Conceito de muda forçada

– A muda proporciona período de descanso para o aparelhoreprodutivo da ave, para iniciar um novo ciclo de postura.

– A diminuição da síntese do hormônio gonadotrofina durante ojejum causa a involução do ovário. Os folículos em maturaçãohierárquica sofrem atresia e o material da gema é reabsorvido,causando uma diminuição no peso do ovário.

– A redução do peso do ovário é inicialmente independente daduração do jejum e da taxa de perda de peso. Após a perda de25% do peso corporal, o ovário está completamente regredido.

Muda de penas

• Natural:

– Queda de penas antes do início do inverno;

– Prejuízo ao desempenho produtivo (escala comercial);

• Forçada:

– Aumento da vida produtiva da ave.

Razões para o uso da muda forçada

– O custo da muda é 60% inferior ao custo deformação da franga;

– Curto tempo novo ciclo de produção;

– Melhora a qualidade dos ovos.

Fatores a serem considerados

Demanda e preço de ovos no mercado;

Seleção do lote;

Idade dos lotes ( + 57 semanas e - 67 semanas de idade);

Custo de formação da franga;

Desempenho anterior do lote.

Fatores a serem considerados

Estes fatores devem ser comparados ao custo demanutenção das poedeiras por um período nãoprodutivo em torno de 10 semanas.

Segundo ciclo de produção somente se justificaquando resulta em melhoria da qualidade dos ovos eaumento do lucro do produtor, já que a vida útil dapoedeira aumenta por mais 25 a 30 semanas,podendo atingir picos de produção em torno de85%.

Fatores a serem considerados

– Pesagem das aves• 10% do plantel em lotes inferiores a 1.000 aves;

• 5% do plantel em lotes de 1.000 a 5.000;

• 1% do plantel em lotes acima de 5.000

– Revacinação;

– Ocorrência de doenças.

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Período pré-muda

– Pesagem e seleção do lote, descartando avescom baixo peso e fora de produção ou comestado físico insatisfatório.

Queda de penas

Hipotálamo

GnRH TRH

LH FSH TSH

Ovário Glândula tireóide

Papilas das penas

Progesterona

T4 T3 Progesterona Estradiol

Corticosterona

exógenaQueda

penas

Produção ovos

estrógeno

Prolactina

corticosterona

estresse

(-)

(-) (-)

(-)

(-)(-)

Estradiol Progesterona Prolactina

T4

Exógenos

Neuroendocrinologia da muda

(-)Queda

produção

Neuroendocrinologia da muda

Rompimento do equilíbrio hormonal que rege a postura,proporcionados por estresses controlados.Em consequência, ocorre:

Atividade da tireoide e das glândulas adrenais;

Atividade sexual e parada da postura;

Atresia das características sexuais

secundárias;

Queda das penas;

Regeneração do aparelho reprodutivo.

Hormônios envolvidos na muda forçada

Prolactina (PRL)

•Age no eixo hipotálamo – hipófise – gônadas;

•Inibe a secreção de GnRH pelo hipotálamo;

•Não há produção de FSH e LH pela hipófise;

•Regressão do ovário e oviduto;

Hormônios envolvidos na muda forçada

Corticosterona

•Produzido no córtex adrenal (parte da glândula adrenal);

•Age no eixo hipotálamo – hipófise – gônadas;

•Níveis aumentados em aves submetidas a jejum

(mobilização de energia);

•Diminuição do FSH e LH na presença de altos níveis de

corticosterona no sangue;

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Hormônios envolvidos na muda forçada

Hormônios Ovarianos

•Cessam suas atividades durante o processo de muda;

•Após a realimentação da ave, o hipotálamo volta a

produzir GnRH;

•Hipófise volta a produzir FSH e LH, estimulando o

desenvolvimento ovariano e seus respectivos hormônios.

Hormônios envolvidos na muda forçada

Hormônios da tireóide

•Tiroxina (T4) e Triiodotironina (T3);

•Responsáveis pelo crescimento e diferenciação celular;

•Jejum provoca aumento do nível de T4, mantendo-sealto até a regressão ovariana;

•Após a regressão do ovário ocorre um pico de T3;

•Hormônios sexuais + T4 ativação das papilasplumíferas após a muda.

Alterações fisiológicas da muda forçada

• Perda de 20 a 25% do peso corporal;

• Ovário regride 75% e oviduto regride 60% após 2 semanas demuda;

• Fígado perde 50% do seu peso;

• Folículos ovarianos maduros atresia com necroseFolículos ovarianos imaturos reabsorvidos

• Ligeira queda no peso do esqueleto redução teor de Ca++.

• Elevação da temperatura corporal;

Por que a ave volta a ter alta produtividade após a muda forçada ???

• O oviduto restabelece seus tecidos, havendo aumentono nível de colágeno;

• Reorganização dos processos metabólicos (remoção desubstâncias inibidoras);

• Proliferação celular no oviduto, depositando célulasnovas no lugar das velhas;

• Diminuição do nível de lipídeos no útero, que aumentacom a idade da ave;

• Aumento no nível de 1,25-DHCC, tornando-se similar aode uma ave jovem;

Programas para realizar a muda

• Produção em 2 ciclos:

Muda na 65ª semana de idade – 45 semanas (1º ciclo)

Duração do 2º ciclo= 40 semanas - 40 semanas (2º ciclo)

Descarte do lote= 105 semanas 85 semanas (total)

–Produção em 3 ciclos:•Muda aos 14 meses – 56 semanas (1º ciclo 36 sem. produção)

•Muda aos 22 meses – 88 semanas (2º ciclo 32 semanas)

•Descarte aos 30 meses – 120 semanas (3º ciclo 32 semanas)

•2 mudas e 3 ciclos de produção/ total: 100 semanas produção

Métodos para realização da muda

• Nutricional: modifica a concentração dietética de determinadosíons

Cálcio e Fósforo, Sódio e Potássio, Iodo e Zinco;• Óxido de zinco: 15 mil a 25 mil mg/kg reduz a zero a postura;

• Farmacológico: uso de drogas em ração

•Uso de hormônios: progesterona, GnRH-A (antagonista do hormônio liberador de gonadotropina);

•Proibido em vários países por possibilidade de efeitos colaterais para saúde humana.

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Métodos para realização da muda

• Situações de estresse para aves

– Redução do fotoperíodo (retirada da luz artificial)– retirada da ração– Período não superior a 14 dias;

– Algumas vezes retira-se a água por no máximo 3 dias;

Métodos convencionais e o de muda rápida.

Método convencional

• Retorno de 50% de postura em 8 semanas após início damuda;

– 1º dia= desligar a luz artificial (galpões abertos) oureduzir para 6 h de luz (galpões fechados);

– Jejum alimentar de 10 a 14 dias para ocorrer perdapeso de 25 a 30% do peso corporal;

• Não remover água;

– Fornecer farinha de casca de ostra por 3 a 4 dias noinício do período de jejum.

Método convencional

– No 11º dia fornecer ração de franga, (apenas 30%da quantidade que a ave consumia);

– No 12º dia fornecer 60%, no 13º 90% e 14º diafornecer ração completa mantendo-a até 28º dia;

– A partir de 29º dia de muda, fornecer ração deprodução e reiniciar o programa de luz crescentesemelhante ao de frangas.

Método de muda rápida

• Retorno de 50% de postura em 5 a 6 semanas apósinício da muda;

– Rápido período de jejum= 4 a 6 dias;

– Elimina o período de repouso.

O período de jejum não é fixo. Depende da gorduraacumulada pelas aves e da capacidade da linhagem emperder peso.

Retornar o alimento quando:

•Peso se aproximar daquele do início da produção (20sem. de idade); ou

•Lote perder de 25 a 30% do peso inicial da muda; ou

•As aves atingirem no máximo 14 dias sem alimento; ou

•A mortalidade atingir 1,5% do lote.

Em lotes muito pesados, é viável a retirada da água junto com o alimento e a luz, somente para o 1º dia.

Desempenho após a muda:

– Taxa de mortalidade máx. de 1,25% até 8ª semana, apartir daí a mortalidade deve ser idêntica a do 1º ciclo;

– Produção de ovos 5 a 10% menor que 1º ciclo;

– Aumento no tamanho do ovo;

– Melhora na qualidade da casca e qualidade interna declara;

– Consumo de ração pouco superior;

– Conversão alimentar pouco superior;

– Peso corporal semelhante.

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Muda Forçada

• Para ser considerado eficaz, o programa deve:

– Ser simples de ser aplicado;

– Ser de baixo custo;

– Implicar em baixa mortalidade;

– Conduzir a altos índices de postura e qualidade dos ovos.

Profilaxia

Medidas de segurança

• Granja deve estar a uma distância segura de outrasfazendas avícolas e deve estar cercada;

• Isolamento rigoroso entre cada idade especialmenteentre frangas em crescimento e aves adultas;

• Não manter outro tipo de ave na granja;

• Restringir visitas à granja;

• Uniforme próprio dentro da área da granja;

• Uniforme próprio da granja para veterinários,terceirizados, técnicos em manutenção e consultores;

Medidas de segurança• Desinfetar as botas antes de entrar nos galpões;

• Não permitir entrada de veículos nos galpões;

• Proteger galpões contra aves silvestres e roedores;

• Destino adequado de aves mortas;

• Despovoamento total periódico de cada instalação paralimpeza e desinfecção geral;

• Uso exclusivo de equipamentos e mão-de-obra para cadanúcleo.

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• Vacinar somente aves sadias

• Observar período de validade e procedência das vacinas

• Controle das datas de vacinação

Programa de vacinação

• De acordo com o desafio da região

• Densidade de aves nos estados e municípios

• Ocorrência de enfermidades em cada região

• Tamanho da granja

Programa de vacinação

Vias de aplicação

• Individual: mais efetivas, requerem muita mão-de-obra. Podem ser feitas no olho ou injetável(subcutânea ou intramuscular)

Vias de aplicação

• Água de bebida:

• Diluir em água potável, sem aditivos

• Solução vacinal deve ser consumida em 2 a 4

horas

• Jejum hídrico

• Proteger o título da vacina

com leite em pó caso a água

esteja com cloro

Vias de aplicação

• Spray:

Efetiva, mas pode apresentar efeitossecundários

Regular o nebulizador (tamanho da gotícula)

ManejoInadequado

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PROGRAMA DE VACINAÇÃO UTILIZADO EM BASTOS

Idade Vacina

1º dia Marek e Gumboro (subcutânea)

7 dias New Castle HB-1 e Bronquite Infecciosa (ocular)

14 dias Pneumovírus (spray)

22 dias Bronquite Infecciosa e New Castle lasota (ocular/ spray)

29 dias Micoplasma (ocular)

31 dias Coriza Aquosa (I.M. Coxa)

40 dias Laringotraqueite (ocular)

59 dias Bouba, New Castle lasota e Bronquite Infecciosa (punção na asa e spray)

66 dias Pneumovírus (spray)

80 dias Laringotraqueite (ocular)

94 dias New Castle lasota e Bronquite Infecciosa (spray)

105 dias Coriza Infecciosa, New Castle, Síndrome da queda de postura, Bronquite

Infecciosa (mesmo produto -inframuscular - oleoso)

123 dias Pneumovírus (spray)

Seleção e Descarte de

Poedeiras Improdutivas

Objetivos

Economia de ração;

Redução de contaminações por doenças.

Precisão dos índices de produção

Seleção das Aves

Início da postura: primeiro descarte

Não muito rigoroso – retira-se aves defeituosas, doentes, muito fracas e pequenas;

A partir de 28 semanas - um descarte por mês.

Região a observar Boa poedeira Má poedeira

Crista e barbelaGrande e com coloração

vermelha e brilhante

Seca, pálida, rugosa,

pequena e com escamas

CabeçaAlerta, afinada e bem

formada“Cabeça de corvo”

Bico Curto e branco Largo e amarelo

Pernas Brancas Amarelas

Abdômen Proeminente e macio Pequeno e duro

Cloaca Branca, grande e úmida Amarela, pequena e seca

Plumagem Gasta e suja Limpa, solta e nova

Ossos da pelveMoles, com separação de

3 a 4 dedos

Duros, cabendo apenas 2

dedos

Separação da ponta da

quilha e pelve

Podemos colocar de 4 a 5

dedosCabe apenas 2 dedos

Características das poedeiras produtivas e improdutivas Objetivos

Características das poedeiras produtivas e improdutivas

Crista e Barbelas

Improdutiva: pálida, pouco

desenvolvida, secas e

enrijecida (ação do andrógeno)

Produtiva: vermelha,

macia, quente e bem

desenvolvida

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ObjetivosCaracterísticas das poedeiras produtivas e improdutivas –

Canelas, pálpebras e bico

Improdutiva:

pigmentada

(amarelada)

Produtiva: despigmentada,

pois mobiliza pigmentos para

gema dos ovos

ObjetivosCaracterísticas das poedeiras produtivas e improdutivas –

Distância entre ossos pélvicos

Produtiva: maior que três

dedos (estrógeno alarga os

ossos)

Improdutiva: menor

que três dedos

ObjetivosCaracterísticas das poedeiras produtivas e improdutivas –

Plumagem

Produtiva:

gasta (opaca)

Improdutiva:

brilhante

ObjetivosCaracterísticas das poedeiras produtivas e improdutivas –

Cloaca

Produtiva: de forma

oval, sem pigmentação,

úmida e dilatada

Improdutiva: pequena,

circular, amarela, seca,

não dilatada

ObjetivosCaracterísticas das poedeiras produtivas e improdutivas

Produtiva: Contraído e duro;

Improdutiva: Profundo e macio;

Abdômen

Características da carne de aves descartadas

Textura rígida;

Peso reduzido e baixa proporção de carne;

Ossos frágeis

fragmentos na carne após a desossa, dificulta o

processamento.

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Agregação de valores

Destino comercial das aves descartadas

Comercializadas em bairros, ainda vivas, pelo

preço de R$ 0,70/kg;

Elaboração de embutidos como salsichas, caldo de carne;

Custo de Produção

Custo no período de crescimento

Custos Unitário (R$) Total (R$)

Pintos de 1 dia - 1000 0,90 900,00

Ração de cria: 950 x 2,5 kg 0,45 1.068,75

Ração de recria: 950 x 5,0 kg 0,55 2.612,50

Medicamentos (Vacinas) 400,00

Mão de obra 1/5 H x 5 meses x 1,45 .S M 790,25

Sub-Total (1) 5.771,50

Custo de Produção 1.000 Poedeiras Custo no período de produção

Custos Unitário (R$) Total (R$)

Ração: 860 x 42 kg 0,55 19.866,00

Medicamentos 100,00

Mão de obra 1/5 H x 14 meses x 1,45 .S M 2.212,70

Sub-Total (2) 22.178,70

Total (1+2) 27.950,20

Depreciação (4%) 1.118,00

Custo financeiro (16%) 4.472,00

Sub-Total (3) 5.590,00

Total (1 + 2 + 3) 33.540,20

Receitas abatidas no custo

Receitas Unitário (R$) Total (R$)

Esterco: 15 toneladas 70,00 1.050,00

Descarte das aves: 800 x 1,7 kg 0,70 952,00

Sub-Total (4) 2.002,00

Custo (1 + 2 + 3 - 4) 31.538,20

Produção de ovos: 17.934 dúzias

Custo/dúzia: R$ 1,76

Preço / caixa de 30 dúzias R$ 53,00

R$1,77/Dz.

R$3,50/Dz. (Supermercado)