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MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS
E DOENÇAS DE HORTALIÇAS. E DOENÇAS DE HORTALIÇAS.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRASUNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
Profª. Luciane Vilela Resende Profª. Luciane Vilela Resende Profª. Luciane Vilela Resende Profª. Luciane Vilela Resende Profª. Luciane Vilela Resende Profª. Luciane Vilela Resende Profª. Luciane Vilela Resende Profª. Luciane Vilela Resende
DAG DAG DAG DAG DAG DAG DAG DAG -------- UFLAUFLAUFLAUFLAUFLAUFLAUFLAUFLA
�� Olerícolas são altamente afetadas por pragas Olerícolas são altamente afetadas por pragas
e doençase doenças
�� Estão entre as espécies botânicas mais Estão entre as espécies botânicas mais
problemáticas em termos fitossanitáriosproblemáticas em termos fitossanitários
�� AfetamAfetam a a produtividadeprodutividade
�� Ex.: Geminivírus/Ex.: Geminivírus/moscamosca brancabranca emem tomateirotomateiro
�� AfetamAfetam a a qualidadequalidade
�� Ex.: Ex.: nematóidesnematóides emem cenouracenoura
�� Tomate, batata, Tomate, batata, BrássicasBrássicas
• Larvas subterrâneas
• Traças/brocas
• Tripes
• Ácaros
• Afídeos
• Lepidopteros
Principais pragas das OlerícolasPrincipais pragas das Olerícolas
Larvas Subterrâneas
Diabrotica speciosa (bicho-alfineteBatataBatata
Conoderus scalarisBicho-arame
Afídeos
Myzus persicaeTomate, batata, alface,
Aphis gossypiiTomate, melão
Afídeos
Brevicoryne brassicaeCouve-flor, repolho
Macrosiphum euphorbiaeTomate
Traças/brocas
Tuta absolutaTraça do tomateiro
Neulecinodes elegantalisBroca pequena
Broca Grande Broca Grande ((HeliothisHeliothis sppspp))
TomateiroTomateiro
PlutellaPlutella xylostellaxylostellaTraça das Traça das cruciferascruciferas
Tripes
Mosca Branca((BemisiaBemisia tabacitabaci B)B)
ThripsThrips tabacitabaciSolanaceasSolanaceas, alho, cebola, alho, cebola
Transmissores de virosesTransmissores de viroses
TripesTripes ((ThripsThrips tabacitabaci ))
ÁcarosTetranychusTetranychus urticaeurticae
Ácaro rajado Ácaro rajado
Ácaro do Bronzeamento
(Aculops lycopersici)
Ácaro Rajado (Tetranychus urticae)
• Doenças fúngicas
• Doenças Bacterianas
• Viroses
• Nematóides
Principais doenças das OlerícolasPrincipais doenças das Olerícolas
Principais doenças das OlerícolasPrincipais doenças das Olerícolas
FúngicasFúngicasPhytophthora infestans
Requeima
Alternaria solaniPinta Preta
Principais doenças das OlerícolasPrincipais doenças das Olerícolas
Alternaria porriQueima de alternaria
Alho, cebola
Plasmodiophora brassicaeBrássicas
Alternaria daucicenoura
MildioMildio::SphaerotecaSphaeroteca fuligineafuligineaOidioOidio;;PseudoperonosporaPseudoperonosporacubensiscubensisCucurbitaceasCucurbitaceas
Principais doenças das OlerícolasPrincipais doenças das Olerícolas
FúngicasFúngicas
FusariumFusarium oxysporumoxysporum f.sp.f.sp.lycopersicilycopersici
Principais doenças das OlerícolasPrincipais doenças das Olerícolas
BactériasBactérias
MurchaMurcha--bacterianabacteriana ((RalstoniaRalstoniasolanacearum
ClavibacterClavibacter michiganensesmichiganensesCancroCancro--bacterianabacteriana
Principais doenças das OlerícolasPrincipais doenças das Olerícolas
Xanthomonas campestris pv campestris- podridão
Negra
Principais doenças das OlerícolasPrincipais doenças das Olerícolas
VirosesViroses
TospovírusTospovírus
GeminivírusGeminivírus
Principais doenças das OlerícolasPrincipais doenças das Olerícolas
VirosesViroses
PVY PVY -- BatataBatata
NematóidesNematóides
MeloidogyneMeloidogyne sppspp
Manejo integrado de pragas e
doenças
�Mudança de práticas agrícolas�Diminui os riscos de contaminação ambiental �Reduz os custos�Estratégias e táticas com uso racional�Controle químico e biológico – condições
específicas
Ecologia e biodiversidade�Conhecimento de aspectos fitotécnicos, biológicos e culturais
Solo e vegetação da área
�Solo fértil e rico em matéria orgânica�Classificação do solo e correção�Planta bem nutrida e resistente ao ataque�Manejo adequado de adubos, produtos
fitossanitários e plantas daninhas
Amostragem e nível de controle
de pragas e doenças
�Fatores que influem na incidência da praga /patógeno�Interação desses fatores�Conhecimento da bioecologia da praga/patógeno�Nível populacional�NC e NDE�Técnicos treinados
O MIP é definido como um sistema de
manejo de pragas que no contexto, associa o
ambiente e a dinâmica populacional da espécie.
Utiliza todas as técnicas apropriadas e métodos
de forma tão compatível quanto possível e
mantém a população da praga em níveis abaixo
daqueles capazes de causar dano econômico
(Quintela 2001).
Manejo integrado de pragasManejo integrado de pragas
Principais Métodos de controlePrincipais Métodos de controle
11-- Rotação de Cultura:Rotação de Cultura:Evitar rotação com plantas da mesma famíliaEvitar rotação com plantas da mesma família
Sugestão:Sugestão:
Solanácea Solanácea –– CucurbitáceaCucurbitácea-- LeguminosaLeguminosa
Solanácea Solanácea –– Convolvulácea Convolvulácea
Solanácea Solanácea -- CrucíferaCrucífera
Medida Cultural de controle Exemplo
• Desinfecção de
ferramentas (facas,
canivetes
Evitar transmissão de viroses
• Limpeza de
implementos
Arados com torrões de solo
podem levar nematóides
para áreas onde previamente
não eram problemas
• Arranquio e queima de
restos de cultura
Tomatal velho, infestado de
traça: arranquio e queima
para evitar passagem para
novos plantios
• Limitação do plantio a
determinadas épocas do
ano
Plantio do tomate o ano
todo: “reciclagem de algumas
doenças”
• Solarizaçao e/ou
inundação para
desinfecção do solo
Uso na desinfecção de
canteiros, estufas
Principais Métodos de controlePrincipais Métodos de controle
22-- Controle CulturalControle Cultural
Principais Métodos de controlePrincipais Métodos de controle
33-- Controle Biológico:Controle Biológico:•• Emprego de organismos antagônicos à pragas e doençasEmprego de organismos antagônicos à pragas e doenças
Por ex.: Por ex.: TrichogramaTrichograma sppspp para controle da traça do tomateiropara controle da traça do tomateiro
•• Inseticidas biológicos: Inseticidas biológicos:
Por ex.: Por ex.: BacillusBacillus thuringiensisthuringiensis –– controle de lepidópteroscontrole de lepidópteros
Controle biológico no MIControle biológico no MIExemplosExemplos de de inimigosinimigos NaturaisNaturais
Watanabe e Watanabe e MeloMelo, 2006, 2006
�Exemplos de usos de controle biológico:�Orius sp. : controle de Frankliniella occidentalis (Pergande)
Tomate, berinjela, pepino, pimentão e morango,
• Emprego de organismos antagônicos à pragas e doenças
• Por ex.: Trichograma spp para controle da traça do
tomateiro
• Inseticidas biológicos:
• Por ex.: Bacillus thuringiensis – controle de lepidópteros
Controle biológico no MIControle biológico no MI
Controle das moscas-brancas:�Encarsia formosa Gahan - parasitas
liberados dois meses após o plantio�5 liberações – 1,5 vespa/planta
Controle biológico no MI
Controle da traça e broca-pequena-do-tomateiro:
�Vespas predadoras de ocorrência natural
�Rasgam a epiderme do tecido vegetal e predam a
traça
�Utilização de Bacillus thuringiensis – aplicações
quando população de praga é baixa e lagartas
nos primeiros instares.
Controle biológico no MI
Principais Métodos de controlePrincipais Métodos de controle
44-- Controle Ambiental:Controle Ambiental:
•• Irrigação:Irrigação:Excesso: predispõe a doenças, principalmenteExcesso: predispõe a doenças, principalmente
BacteriosesBacterioses
Falta: diminui produção e/ou qualidade(ex. alface)Falta: diminui produção e/ou qualidade(ex. alface)
•• Plantio em estufas:Plantio em estufas:Pode diminuir incidência de doenças/pragas,Pode diminuir incidência de doenças/pragas,
Porem, manejo inadequado pode até aumentar.Porem, manejo inadequado pode até aumentar.
Principais Métodos de controlePrincipais Métodos de controle
55-- Controle Químico:Controle Químico:�Importante ferramenta para manejo integrado depragas�Produtos seletivos�Como aplicar?�Estudos de seletividade para:
� Traça do tomateiro� Mosca-branca
�Estudo de produtos fitossanitários para utilização noMIP
Principais Métodos de controlePrincipais Métodos de controle
55-- Controle Químico:Controle Químico:•• Uso de inseticidas, acaricidas, fungicidas:Uso de inseticidas, acaricidas, fungicidas:
Observar:Observar:
•• Recomendações para cada doença/pragaRecomendações para cada doença/praga
••Classe toxicológica:Classe toxicológica:
II-- extremamente tóxicoextremamente tóxico-- rótulo vermelhorótulo vermelho
IIII-- altamente tóxicoaltamente tóxico-- rótulo amarelorótulo amarelo
IIIIII-- medianamente tóxicomedianamente tóxico-- rótulo azulrótulo azul
IVIV-- pouco tóxico pouco tóxico –– rótulo verderótulo verde
•• Efeito residual, dosagem, número e método de aplicação, Efeito residual, dosagem, número e método de aplicação,
precauções de uso (equipamento de proteção), primeiros precauções de uso (equipamento de proteção), primeiros
Socorros, advertências quanto à proteção ao meio ambienteSocorros, advertências quanto à proteção ao meio ambiente
Principais Métodos de controlePrincipais Métodos de controle
66-- Resistência Varietal:Resistência Varietal:•• Método mais duradouro e pouco onerosoMétodo mais duradouro e pouco oneroso
•• proteção do meio ambienteproteção do meio ambiente
•• mais eficiente no controle de pragas do solo e nematóidesmais eficiente no controle de pragas do solo e nematóides
Por ex.: nematóide em batataPor ex.: nematóide em batata--docedoce
77-- Manejo Integrado:Manejo Integrado:
•• Faz uso de vários métodosFaz uso de vários métodos
•• BaseiaBaseia--se no conhecimento do nível de dano econômico, se no conhecimento do nível de dano econômico,
nem sempre disponível para nem sempre disponível para olerícolasolerícolas
Resistência VarietalResistência VarietalEx.: Tomate
Manejo integrado de DoençasManejo integrado de Doenças
•• Uso racional e múltiplo das clássicas técnicas de
controle;
•Atuação sobre todos os componentes da cadeia
produtiva (preparo do solo, seleção de cultivares
e híbridos, fertilizações, irrigações, tratos
culturais, manejo de pragas, etc), que estão mais
ou menos relacionados à doença;
•• Queima de restos culturais; (não funciona para “Murcha-de-
fusário”
• Eliminação de plantas hospedeiras (Solanáceas);
• Praticar rouguing;
• Desinfecção de ferramentas;
• Uso de Sistema de Previsão da doença para aplicação de
fungicidas protetores:
• Por ex: Sistemas de previsão para “Requeima”:
“Maior número de sistema de previsão tem sido
desenvolvido para prever a ocorrência de epidemias de
requeima da batateira e tomateiro (Phytophthora infestans
(Mont.) De Bary) do que para qualquer outra doença de
plantas em termos mundiais.”
Manejo de Doenças FúngicasManejo de Doenças Fúngicas
Ex.
Sistema de Wallin (1962), a previsão da ocorrência iniciale a subseqüente expansão da requeima é baseada naumidade relativa do ar e da temperatura. O sistema ébaseado na acumulação sazonal de “valores deseveridade”. Valores de severidade são númerosarbitrariamente atribuídos à relação específica entre aduração de períodos com umidade relativa de 90% e atemperatura média durante esse período.Nesse sistema aocorrência da requeima é esperada para 7 a 14 dias, após18 a 20 valores de severidade terem sido acumulados apartir da emergência das plantas.
•• Remover plantas daninhas;
• Rotação de cultura;
• Evitar irrigação por aspersão;
• Desinfecção de ferramentas;
• Evitar práticas culturais com as folhas molhadas;
• Utilização de áreas novas que não tenham a presença do
patógeno ou que nunca foram cultivadas com plantas
hospedeiras. Sugere-se evitar a utilização de equipamentos
nesta área que venham de um histórico com este patógeno.
• Uso de variedades resistentes
Manejo de Doenças FúngicasManejo de Doenças Fúngicas
• Manutenção do campo livre de plantas
daninhas;
• Deve-se evitar o plantio em áreas quentes e
plantios de verão quando predominar alta
umidade relativa do ar;
• Descarte de material infectado distantes dos
campos de produção;
•Desinfecção de equipamentos, de caixas para
colheita e de galpões com água sanitária;
Manejo de Doenças BacterianasManejo de Doenças Bacterianas
•Controle de insetos mastigadores;
•Adubações devem ser balanceadas. Excesso de
nitrogênio, favorece o crescimento vegetativo
da planta e a manutenção de umidade entre as
folhas; além disso, essas plantas se quebram
com facilidade, abrindo portas para a entrada
da bactéria;
• Rotação de cultura
Manejo de Doenças BacterianasManejo de Doenças Bacterianas
Manejo de Doenças BacterianasManejo de Doenças Bacterianas
•Emprego de água de boa qualidade (fazer
análise prévia) na irrigação;
•Rouguing;
•Após contato com a planta doente, as mãos
devem ser lavadas com água e sabão, e os
equipamentos, desinfetados com hipoclorito de
sódio (água sanitária a 10%);
• Controle fitossanitário deve ser realizado no
início da infecção. A utilização do cobre como
preventivo deve ser considerada
• Eliminação dos restos culturais;
• Cuidado com plantas daninhas
• Emprego de sementes sadias no plantio.
Tratamento da semente com calor seco (78ºC
por dois a três dias);
• Eliminação de vetores
Manejo de Doenças ViróticasManejo de Doenças Viróticas
Produtos alternativos no controle de pragas:�Sabão�Óleo vegetal e mineral�Enxofre�Urtiga�Cravo�Pimenta-do-reino�Jacatupé�Crisântemo�Cinamomo�Neem
Pontos importantes para o sucesso do controle de pragas e doenças em
Olerícolas
�Proceder a eliminação de restos culturais
�Utilização da fauna de pássaros, peixes e
mamíferos:
� atração de pássaros
�plantio de frutíferas nativas
�preservação das nascentes
�liberação periódica de aves e mamíferos no
local