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Manejo reprodutivo de caprino e ovino

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

ESCOLA DE MEDICINA VETERINÁRIA

DEPARTAMENTO DE PRODUÇÃO ANIMAL

MANEJO REPRODUTIVO DE CAPRINO E OVINO

PROF. ADELMO FERREIRA DE SANTANA

SALVADOR – BAHIA

2003

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1. INDRODUÇÃO A eficiência reprodutiva dos caprinos quando avaliada isolada

provavelmente, é o parâmetro que mais contribui para a produtividade do rebanho, uma vez que, na ausência da reprodução, a produção restringe-se ao patamar zero ou próximo deste. Entretanto, para que a reprodução maximize a produção, é necessário que se assuma práticas de manejo, em geral e reprodutivo, economicamente viáveis e adequadas a cada sistema de produção; extensivo, semi-intensivo e intensivo, desta forma contribuindo, positivamente, para aumentar o desfrute do rebanho. Contudo, para que o uso adequado e racional de práticas de manejo reprodutivo tenha validade, é importante que se conheçam o componente reprodutivo da espécie ou da raça e suas interações com o meio ambiente (Simplício et al, 1988).

Em regiões tropicais e subtropicais, o macho caprino é capaz de

reproduzir, satisfatoriamente, ao longo do ano, desde que adequadamente bem manejado, principalmente, no que diz respeito à nutrição e à saúde. Considera-se que nessas regiões a alta umidade relativa do ar, isolada ou em associação com a elevada temperatura do ambiente, exerce maior efeito negativo sobre o libido e sobre as características quati-qualitativas do sêmen, do que a temperatura ambiental por si só e o fotoperíodo (Elwishy et al, 1971).

Há uma correlação entre baixa qualidade de sêmen e baixos índices de

fertilidade, portanto não sendo apenas as fêmeas responsáveis pela baixa fertilidade que ocasionalmente, é constatado nos rebanhos caprinos (Silva e Nunes,1988).

No caprino as adversidades climáticas ambientais do semi-árido podem

induzir ainda certas adaptações morfológicas, até com alterações fenotípicas, que permitem uma atividade sexual normal (Robertsha,1982), como é o uso de testículos com bolsa escrotal individual ou bipartida. Está característica é provavelmente uma adaptação no sentido de provocar maior aeração e conseqüentemente manter uma temperatura mais baixa necessário a espermatogênese (Silva e Nunes, 1988) Segundo os autores nos trópicos onde a quantidade de luz é constante, a eficiência reprodutiva do macho caprino está relacionada com o manejo nutricional.

É importante enfatizar que a maximização da taxa de reprodução está na

dependência de pelo menos, quatro componentes, que integram entre si, e afetam diretamente a eficiência produtivo do rebanho; a nutrição e a saúde (Neathery et al. 1973; Katgile et al, 1978; Kawas et al, 1987); o potencial reprodutivo da raça ou grau de sangue (Silva Neto,1948; Devendra,1985) e as

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práticas de manejo, em geral, e reprodutivo, em particular (Simplício et al, 1990).

2. PUBERDADE E MATURIDADE SEXUAL A puberdade é definida como a idade ou fase em que o animal torna-se

capaz de reproduzir, havendo liberação dos primeiros gametas (Roberts;1971; Levasseur e Thibault, 1982). Faz-se necessário diferenciar a puberdade fisiológica da zootécnica, onde a primeira relaciona-se com a raça, peso corporal, estação de nascimento e época do ano, que é obtida em aproximadamente, 140 dias. Enquanto a segunda evidencia-se, quando os animais atingem determinado peso corporal em relação aos animais adultos que é alcançado em torno de 200 dias (Pereira, 1987).

O resultado de um equilíbrio gradual entre a crescente atividade

gonadotrófica e a habilidade das gônadas em assumir ao mesmo tempo a gametogênese. Isto ocorre devido a liberação de hormônios gonadotróficos da hipófise anterior atuando nas gônodas induzindo a secreção de andrógenos, que estimulam o crescimento dos órgãos e desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários típicos do macho.

Dessa forma o aparecimento da puberdade caracteriza-se pela manifestação do comportamento sexual, capacidade de copular, produção de espermatozóides viáveis, manifestação do libido e desbridamento do prepúcio (Skinner,1970).

Os fatores ambientais, principalmente o fotoperíodo e latitude são

responsáveis pelo comportamento e fertilidade dos machos caprinos, porém no Nordeste estes fatores não exercem nenhuma influência direta sobre a atividade sexual, mantendo o libido por todo ano. Contudo, observou-se um sêmen de melhor qualidade no período de fevereiro a agosto do que o coletado de setembro a janeiro, por apresentar maior volume e termoresistência e menos alterações morfológicas (Nunes, 1982).

A idade e o peso em que o macho torna-se apto para reproduzir, são importante, pois, repercutem durante ao longo da vida produtiva do animal. Estes parâmetros variam entre e dentro da raça e são influenciados por diversos fatores do meio ambiente e de manejo, dentre eles a nutrição, estado de saúde do indivíduo e fotoperíodo (Elwishy e Elsawaf,1971; Rodrigues et al, 1982; Amon e Bryant,1984a,1984b e Simplício et al, 1990).Entretanto nas regiões tropicais e subtropicais onde, geralmente, são mínimas as variações entre o período de luz e de escuridão ou, mesmo, muitas vezes inexistentes, a influência do fotoperíodo é insignificante.

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Clinicamente, a idade em que o macho caprino alcança a puberdade pode ser auferida em função do desbridamento do pênis do prepúcio(Elwishy e Elsawaf, 1971 e Simplício et al, 1988). No entanto, para o conhecimento da maturidade sexual é importante o acompanhamento periódico e seqüencial da evolução das características espermáticas do indivíduo, até a estabilização do quadro espermático considerado, principalmente os aspectos qualitativos do ejaculado (Prasad et al, 1970; Traldi,1983). A adolescência, isto é, o período compreendido entre a puberdade e a maturidade sexual, varia entre raças e indivíduos (Prasad et al,1970; Elwishy e Elsawaf, 1971;Traldi, 1983). O conhecimento da idade em que os machos caprinos alcançam a puberdade e maturidade sexual deve estar associado, também ao peso corporal e ao perímetro escrotal. A mensuração deste parâmetro é fácil e precisa e ele apresenta correlações positivas com a fertilidade do macho e da fêmea. Conseqüentemente, deve ser considerado quando da relação de machos jovens, para servirem no futuro como reprodutores em monta natural ou como doadores de sêmen e por conseguinte, na inseminação artificial (Bongso et al, 1982; Misra et al, 1984; Vilar Filho, 1996; Simplício et al, 1988; Machado et al, 1989).

Ainda, quando da seleção de machos jovens, para servirem como doadores de sêmen, deve-se avaliar a capacidade do indivíduo em aceitar e ejacular na vagina artificial. Está prática é de fácil execução e nos trópicos o machos caprino ejacular em vagina artificial ainda quando jovem (Prasad et al, 1970; Simplício et al, 1988).

A puberdade em caprinos, pode ser determinada através do exame do pênis e testículos. Um pênis totalmente livre e testículos com perímetro em torno de 14 cm, indicam o início da puberdade. O peso corporal é mais importante do que a idade no desenvolvimento dos órgãos sexuais e a iniciação da atividade reprodutiva (Maia e Vieira,1991).

O conhecimento da idade em que o macho inicia a puberdade permitirá

ao criador adotar normas de manejo reprodutivo no que diz respeito à castração e a separação dos animais por sexo, favorecendo a seleção precoce de animais destinados à reprodução encurtando o intervalo entre gerações e conseqüentemente, um melhoramento genético mais rápido do rebanho (Simplício, 1989).

O desenvolvimento sexual do bode está mais intimamente relacionado

com o peso corporal do que com a idade do animal (Low, Joubert, 1964; Skinner, 1970). No macho jovem em crescimento,a deficiência nutricional, principalmente em níveis de energia, retarda o desenvolvimento sexual e conseqüentemte o ínicio da puberdade (Foote e Simplício, 1989).

Nos animais com maior peso ao nascer, a separação entre o pênis e o prepúcio ocorre mais cedo (Yao, Eaton, 1954). Em cabritos da raça Moxotó, Simplício et al, (1988) observaram que a liberação do pênis ocorre aos 117,8 e

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133,2 dias respectivamente, para animais oriundos de partos simples e duplos, sem no entanto ser detectado diferença estatística significativa entre eles.

Na raça Boer Skinner (1970) encontrou espermatozóides nos túbulos seminíferos e epidídimo aos 140 dias de idade e o pênis totalmente livre do prepúcio aos 168 dias de idade. Por outro lado Louw e Joubert (1964) obtiveram para a raça Boer, a primeira coleta de sêmen aos 157,7 dias e 21 kg, respectivamente, para idade e o peso corporal à puberdade. Em machos da raça Damascus, Elwishy e Elsawaf (1972) encontraram 242,9 dias, 21,0 kg e 0,6 ml para idade, peso corporal e volume de sêmen.

Bongso et al, (1982) em cabritos mestiços das raças Saanen e Jamnapari observaram que a espermatogênese estava completa quando os animais atingiram; 210 dias, 12,0 kg e 15,9 cm para a idade, peso corporal e perímetro escrotal, respectivamente. Estudos com cabritos da raça Moxotó Traldi (1983) obteve uma idade média à puberdade de 143,9 dias, enquanto células espermáticas, aos 128,8 dias, 12,8 kg e 16 cm para a idade, peso corporal e perímetro escrotal, já a liberação do pênis do prepúcio ocorreu aos 124,8 dias de idade, com 12,7 kg de peso corporal e 15,8 cm de perímetro escrotal. 3. SEPARAÇÃO POR SEXO E CASTRAÇÃO

A separação dos animais jovens por sexo deve levar em consideração a idade em que os indivíduos tornam-se púberes, objetivando evitar cobrições indesejáveis. Geralmente, os machos devem ser separados das fêmeas em idade não superior a quatro meses. Contudo, na impossibilidade do emprego desta prática, a castração dos machos surge como uma alternativa. A castração é uma prática de manejo que tem seus reflexos bem definidos dentro de um rebanho, e é provável que esta seja a mais difundida entre criadores. Entretanto, a decisão de castrar ou não os machos jovens deve ser alicerçada em: a) no sistema de exploração em prática (extensivo, semi-extensivo ou intensivo), o qual influencia diretamente na possibilidade e na necessidade de separação dos jovens por sexo; b) no objetivo da exploração, como futuros reprodutores e c) em que idade os animais podem ser abatidos. Quando o sistema de manejo em uso e as condições físicas da propriedade permitirem a separação dos animais por sexo a uma idade não superior a quatro meses, e os indivíduos machos forem abatidos antes ou em torno dos seis meses de idade não há necessidade de proceder a castração (Simplício et al, 1988). Na região dos trópicos, em particular, o uso da castração, está direcionada, mais para resguardar as características organolépticas da carne caprina, do que para reduzir a promiscuidade nos rebanhos, por tanto, ainda sem uma idade estabelecida. Assim o produtor nos trópicos, tem a necessidade de saber, através da idade à castração, qual o ponto em que a dominância de uma característica da carne esteja associada a maior rendimento da carcaça, através

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do peso vivo mais elevado. A idade do animal à castração tem sido largamente estudada (Sidhar et al, 1978; Chawla e Nath, 1979; Kumar et al, 1980, 1981 e 1982; Bellaver et al, 1983; Misra et al, 1983; Figueiredo et al, 1984).

De acordo a literatura consultada, diferentes idades à castração, dentro e entre raças caprinas, indicam um intervalo de cinco dias a nove meses de idade, dando indicação de que, até então, esta é faixa etária mais indicada à castração. No entanto, existem recomendações mais específicas, dentro da região dos trópicos, para que a castração seja efetuada entre 90 e 120 dias de idade (Recomendações Tecnológicas, 1989), visando reproduzir a promiscuidade no rebanho, característica muito comum nos criatórios das regiões tropicais. Não são raros os efeitos que a castração, associada a idade, tem evidenciado sobre as características de caprinos. Louca et al, (1977) mostraram resultados em que, embora os caprinos castrados não apresentaram vantagens sobre os não castrados, no que diz respeito à taxa de crescimento, á eficiência alimentar e o teor de gordura na carne, a qualidade da carne dos animais castrados, e abatidos aos sete meses e meio de idade foi superior a dos não castrados. Enquanto Kumar et al. (1980) citam que caprinos castrados aos 15, 30, 60, e 90 dias de idade obtiveram melhor desempenho corporal que os não castrados. Observaram também que, entre os castrados, aqueles castrados aos 30 dias de idade foram os que apresentaram melhores resultados. Por outro lado, Bellaver et al. (1983) registraram que caprinos castrados apresentam peso pré-abate e peso de carcaça quente superiores, mas apresentam menor comprimento de carcaça e profundidade de tórax, do que os não castrados. Segundo Sidhar et al. (1978) a castração afeta significativamente a altura e o peso corporal de caprinos, e que a castração efetuada aos 30 dias de idade se apresenta como a melhor opção. Da mesma forma, Louca et al. (1977) mostram que a castração em caprinos deve ser realizada em idade precoce, visto que, segundo os autores, isto inibira o comportamento sexual indócil na fase puberal, tão característico da espécie, favorecendo assim, melhor desenvolvimento corporal do animal.

Outro aspecto a ser considerado na prática de castração é, sem dúvida, o método a ser utilizado. Estudos avaliando e comparando métodos de castração têm sido levamos a efeito, como reportam Kumar et al. (1980, 1981 e 1982); entretanto, não se registram diferenças significativas, atribuidas ao método de castração, quanto ao desempenho dos caprinos.

Assim, existem recomendações técnicas de que a castração seja efetuada

por métodos que resultem no mínimo de estresse para o animal e no menor custo para o produtor.

Maia e Vieira (1991) recomendam a separação de cabritos a partir de quatro meses de idade, para evitar assim as coberturas indesejáveis.

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4. ESCOLHA E USO DOS REPRODUTORES

A seleção do animal para sua utilização como reprodutor em monta natural ou como doador de sêmen, a exploração produtiva para se proceder tal escolha, devem-se destacar os seguintes parâmetros: padrão racial, exame clínico geral e específico nos órgãos genitais, análise do sêmen e observações do comportamento de cópula (Nunes, 1982; Nunes e Freitas, 1989).

Algumas práticas de manejo reprodutivo podem ser adotadas na intenção de melhorar os índices relacionados a este âmbito. Uma destas práticas é a denominada estação de monta, a qual consiste em acasalar os animais dentro de período pré- estabelecido de 30 a 60 dias. A relação macho- fêmea durante este período pode ser de um para 20 ou no máximo, de um para 30 dias Nunes e Freitas (1989).

Na região semi-árida do Nordeste os efeitos climatológicos bem característicos como seca e chuva, que afetam a disponibilidade de alimentos, temperatura e atividade hipofisária, influem na atividade sexual do macho caprino (Silva e Nunes, 1987).

Silva e Nunes (1988) avaliaram a quantidade de sêmen em bodes de raça Moxotó, encontrando maior volume na estação chuvosa do que na seca. A concentração de espermatozóides no ejaculado foi inversamente proporcional ao volume, portanto variando com as épocas do ano. Na estação seca a porcentagem de espermatozóides vivos foi menor do que na estação chuvosa. A patologia também foi maior na estação seca, embora dentro dos limites permitidos para se obter uma taxa de fecundação satisfatória em qualquer estação.

Estudos com animais jovens Machado et al. (1991) concluiram que há efetividade na seleção de bodetes criados em região tropical, com base no perímetro escrotal, nas raças Parda Alpina, Moxotó e seus mestiços, em relação ao peso corporal. 5. CONCLUSÕES

As discussões apresentadas enfatizam que o manejo reprodutivo do macho, está correlacionado com os sistemas de produção utilizadas, finalidade exploração, raça, sanidade e fatores climáticos, principalmente, a distribuição de chuvas nas regiões tropicais, pois esta variável está associada a uma maior ou menor disponibilidade de alimentos e conseqüentemente, um desenvolvimento mais precoce dos machos, os quais podem ser usados mais cedo possível.

Não existe uma idade padronizada para a utilização de machos jovens como reprodutores, porque o desenvolvimento sexual não depende apenas da idade, e sim do peso corporal alcançado, visto que, este parâmetro é dependente dos fatores sanitários e nutricionais, e que o peso corporal reprodutor jovem deve ser ajustado ao peso de reprodutores adultos da mesma raça.

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Adelmo Ferreira de Santana

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