Manejo Tecnológico e Operacional de Secagem de Grãos

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  • 8/16/2019 Manejo Tecnológico e Operacional de Secagem de Grãos

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    MANEJO TECNOLÓGICO E OPERACIONAL

    SECAGEM DE GRÃOS

    ADILIO FLAUZINO DE LACERDA FILHO, DSc

    Consultor em pós-colheita de grãos – secagem, aeração, esfriamento artificial de grãos e racionalizaçãoenergia em operações unitárias de pós-colheita.

    Empresa: LACERDA CONSULTORIA LTDA

    E-MAIL: [email protected]

    TELEFONE: 55 XX (31)8863-1872

    36570-000 Viçosa, MG - Brasil

    LA

    mailto:[email protected]:[email protected]

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    CONCEITO DE SECAGEM DE GRÃOS

    SECAGEM

    "É o método universal de condicionar os grãos

    pela remoção de água, em nível tal, que osmesmos se encontrem em equilíbrio com o arambiente, permitindo preservar sua aparência equalidades nutritivas, como alimento humano eanimal e, ainda, a sua viabilidade comosemente" (Hoja, 1972).

    o que é secagem?

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    SECAGEM

    NATURAL

    É

    A

    OPERAÇÃO

    UNITÁRIA

    QUE

    ENVOLVE

    OS

    FENÔMENOS

    DE

    TRANFERÊNCIAS

    DE

    CALOR

    E

    OCORRA

    A

    INTERFERÊNCIA

    DO

    HOMEM

    .

    PARA

    A

    MAIORIA

    DOS

    GRÃOS

    A

    SECAGEM

    NATUR

    PRÓPRIA PLANTA, PELA AÇÃO DA ENERGIA IRRADIANTE DO SOL, PROPICIANDO A E

    MOVIMANTAÇÃO

    DA

    ÁGUA

    DOS

    GRÃOS

    PARA

    O

    AR

    ATMOSFÉRICO

    .

    SECAGEM

    ARTIFICIAL

    :

    É

    A

    OPERAÇÃO

    UNITÁRIA

    DE

    PRÉ

    -

    PROCESAMENTO

    QUE

    ENVOLVE

    OS

    FENÔMENOS

    DE

    TRA

    CALOR

    E

    MASSA,

    UTILIZANDO

    -

    SE

    DE

    ARTIFÍCIOS

    QUE

    PROPICIEM

    A

    ACELERAÇÃO

    DO

    PROCE

    DANOS

    AOS

    GRÃOS,

    DENTRO

    DE

    LIMITES

    ESPECÍFICOS,

    OS

    QUAIS

    PODEM

    SER

    CAUSADOS

    PO

    ESTRESSES

    TÉRMICOS

    .

    CONCEITOS

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    É

    UM

    SISTEMA

    CARACTERIZADO,

    BASICAMENTE,

    POR

    RECURSOS

    TÉCQUE

    POSSIBILITEM

    REALIZAR

    AS

    OPERAÇÕES

    DE

    RECEPÇÃO,

    PRÉ

    -

    LIM

    MOVIMENTAÇÃO,

    SECAGEM

    E

    LIMPEZA

    DOS

    GRÃOS

    .

    MOEGA DE RECEBIMENTO

    TRANSPORADOR

    MÁQUINA PARA PRÉ-LIMPEZA

    SECADOR

    MÁQUINA PARA LIMPEZA

    ARMAZENAGEM

    TRANPORTADOR

    TRANPORTADOR

    TRANSPORTADOR

    O que é um sistemade secagem?

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    SISTEMAS DE SECAGEM

    FATORES IMPORTANTES A SEREM CONSIDERADOS PARA SE OBTER O BOM DESEMUM SISTEMA DE SECAGEM DE GRÃOS:

    PERMITIR OBTER A MÁXIMA PRESERVAÇÃO DAS QUALIDADES DOS GRÃOS, OBSERIMEDIATAMENTE DEPOIS DA COLHEITA

    SER ADEQUADAMENTE DIMENSIONADO PARA ATENDER A CAPACIDADE DE RECEBPRODUTO ÚMIDO E SUJO

    TER BAIXA DEMANDA DE ENERGIA PARA AS OPERAÇÕES UNITÁRIAS

    TER BAIXO CUSTO OPERACIONAL

    DISPOR DE MÃO-DE-OBRA COMPETENTE PARA REALIZAR TODAS AS OPERAÇÕES

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    ALGUNS FATORES QUE PODEM INFLUENCIAR A CAPACIDADE EFETIVA DE UM SECADOR

    1) CARACTERÍSTICAS FÍSICAS, QUÍMICAS E BIOLÓGICA DOS GRÃOS

    2) CAPACIDADE NOMINAL DO SISTEMA

    3) TEOR INICIAL DE ÁGUA DOS GRÃOS

    4) TEOR FINAL DE ÁGUA DOS GRÃOS

    5) ÍNDICES DE DANOS E IMPUREZAS OBSERVADOS NOS GRÃOS DEVIDO ÀS OPERAÇÕES DPRÉ-LIMPEZA

    6) COMPETÊNCIA TÉCNICA DO OPERADOR

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    MÉTODOS DE SECAGEM ARTIFICIAL DE GRÃOS

    1) SECAGEM EM CAMADA ESTÁTICA. com ar à temperatura ambiente

    . com ar aquecido

    2) SECAGEM COM MOVIMENTAÇÃO DE GRÃOS

    . com intermitência de calor

    . sem intermitência e calor

    3) SECAGEM COMBINADA

    4) SECA-AERAÇÃO (dryeration)

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    ALGUMAS CARACTERÍSTICAS DE SECADORES

    1) QUANTO AO FLUXO DE AR E DE GRÃOS:

    FLUXOS CRUZADOS

    FLUXOS CONCORRENTES

    FLUXOS CONTRACORRENTES

    FLUXOS MISTOS

    LEITO FLUIDIZADO

    2) QUANTO À ESTRUTURA :

    SECADORES DE TORRE

    SECADORES DE CASCATAS

    SECADORES DE COLUNAS

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    Secagem em silos secadorescamada estática

    Características

    Modelos

    SS1810 SS2410 SS3010 SS3610

    Capacidade de secagem (t/h)* 2,0 4,6 7,5 9,2

    Capacidade de armazenagem:

    Volume (m3) 165 300 480 700Massa (t) 124 225 360 525

    Fonte: www.kepler.com.br

    (*) referência para milho: 24 para 14% b.u.

    http://www.kepler.com.br/http://www.kepler.com.br/

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    Secador contínuo, de fluxos cruzados

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    Secador de fluxos contracorrentes

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    SECADOR DE TORRE, DE FLUXOS MISTOS

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    Secador de leito fluidizado

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    ANÁLISE ENERGÉTICA SIMPLIFICADADOS SITEMAS DE SECAGEM

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    AVALIAÇAO DE SISTEMAS DE SECAGEM

    Características a serem observada pelo empresário para a aquisição de um secad

    1) características operacionais;

    2) entalpia específica do processo de secagem;

    3) capacidade dinâmica do sistema;

    4) influência do processo sobre a qualidade do produto; e

    5) outras características específicas relacionadas ao produto e ao projeto.

    Importâncias da avaliação:

    1) durante a comercialização, são apresentas pelo fabricante, em sua maioria, apeninformações técnicas sobre o desempenho dos secadores e a capacidade de seca

    2) é necessário conhecer o consumo de energia, em função de seu alto custo;

    3) é necessário conhecer a qualidade do produto, depois de secado; e

    4) o custo inicial e a capacidade dinâmica não são suficientes para uma tomada de sobre a capacidade do sistema.

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    ALGUMAS POSSIBILIDADES OPERACIONAIS:

    secagem contínua - seca e resfriasecagem contínua - seca e descarrega o produto quente

    secagem contínua - seca parcial e descarrega o produtoquente

    secagem em lotes, intermitente - seca e resfria

    secagem em lotes, intermitente - seca e descarrega que

    secagem em lotes, intermitente - seca parcial e descarrequente

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    Avaliação conforme Baker-Arkema, F. W.; Lerew, L. E.; Brook, R. C.; Brooker, D. Energy an capacity performance evaluation of grain dryers. St. Joseph: ASAE,1978, 13p. (Paper nº 78-3523).

    A metodologia propõe a avaliação do sistema com número reduzido de testes, condições padronizadas e complementadas com testes de simulação do proces

    São estabelecidos três testes para secadores em lotes e 24 horas de operaçãocontínua para secadores contínuos.

    Atualmente os secadores devem ser avaliados considerando a poluição sonora de emissão de partículas para o ambiente.

    Os modelos de Thompson et al. (1976) ou de Hukill (1954) podem ser utilizadospara a simulação dos processos.

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    AVALIAÇÃO DE SISTEMAS DE SECAGEM

    Principais fatores que influenciam o desempenho dos secadores:

    . teor inicial e final de água dos grãos;

    . temperatura inicial e final dos grãos,

    . propriedades térmicas dos grãos;

    . resistência oferecida ao fluxo de ar;

    . temperatura e umidade relativa do ar ambiente;

    . características da fonte complementar de energia para o aquecimento do

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    Especificações do sistema

    VARIÁVEIS DO PROCESSO UNIDADES

    1. Dos grãos:

    Teores inicial e final de água % b. u.

    Temperaturas inicial e final ºC

    Massas específicas inicial e final kg m-3

    Teores de impurezas inicial e final %

    Índices de qualidade conforme norm

    Massa inicial de produto úmido kg

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    Especificações do sistema

    VARIÁVEIS DO PROCESSO UNIDADES

    2. Do ar:

    Temperatura do ambiente ºC

    Umidade relativa do ambiente %

    Densidade do fluxo de ar m3 min-1 m-2 (ou m3 grã

    Pressão estática Pa ( ou mm ca)

    Temperatura do ar de secagem ºC

    Temperatura de exaustão ºC

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    VARIÁVEIS DO SISTEMA UNIDADE

    3. Do sistema de secagem:

    Volume total ou fluxo de grãos m3 ou m3

    Tempo de secagem h

    Tempo de esfriamento h

    Tempo de carga e de descarga h

    Tempo de secagem ou comprimento da coluna de secagem m

    Tempo de esfriamento ou comprimento da coluna deresfriamento m

    Espessura da coluna de secagem mPotencia de ventiladores kW

    Potencia do sistema de movimentação de grãos kW

    Tipo da fonte complementar de energia detalhe

    Tipo de combustível detalhe

    Especificações do sistema

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    VARIÁVEIS DO SISTEMA UNIDADES

    4. Características do processo:

    Tempos de carga e de descarga hTempo de esfriamento h

    Consumo de combustível kg h-1 ou m3 h

    Duarção do teste h

    Variação do teor de água % b. u.

    Capacidade de secagem relativa aos grãos úmidos kg h-1 ou m3 h

    Capacidade de secagem relativa aos grãos secos kh h-1 m3 h-1

    Entalpìa específica de secagem com energia elétrica kJ / kg

    Entalpia específica de secagem sem energia elétrica kJ / kg

    Especificações do sistema

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    CARACTERÍSTICAS DOS SISTEMAS DE SECAGEM MAIS UTILNA BRASIL

    MAIORIA – são secadores de torre, de fluxos mistos, opeem sistemas de lotes ou contínuos, com aquecimento dir

    indireto do ar de secagem, utilizando combustíveis sólidolíquidos ou gasosos.

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    OS SECADORES SÃO PROJETADOS COM BASE EM ALGUMAS CARACTERÍSTICAS EOBSERVADAS EM UM PRODUTO, TAIS COMO:

    1) Teores inicial e final de água;

    2) Índices de impurezas;

    3) Temperaturas inicial e final dos grãos; e

    4) Algumas propriedades físicas tais como: condutividade térmica, entalpia de vapdifusão de água etc.

    5) Parâmetros referenciais de ambiente e de pressão atmosférica

    COM BASE NESSAS CARACTERÍSTICAS HÁ A NECESSIDADE DE SEREM ESTABELECDE CORREÇÃO PARA A CAPACIDADE NOMINAL, CONSIDERANDO DIFERENTES PR

    1) Soja e trigo: fator de correção = 1,00

    2) Milho: fator de correção = 0,75

    3) Arroz: fator = 0,35

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    SECAGEM CONTÍNUA - SECA E ESFRIA

    Fonte: Weber (2005)

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    Secagem contínua - com e sem reaproveitamento de ar

    Com reaproveitamento de ar

    Sem reaproveitamento de ar

    Fonte: Weber (2005)

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    Capacidade

    nominal de 40 t/h

    Vazão

    (m3 /h)

    Potência motores)

    (cv)

    Energia

    (kcal/h)

    Com reaproveitamento de calor 100.000 30 2.100.00

    Sem reaproveitamento de calor 135.000 50 2.300.00

    Economia35.000

    (26%)

    20

    (40%)200.000(8,6%)

    Fonte: Weber (2005).

    Comparação entre os sistemas operacionais com e sem reaproveitamento do ar

    Secador com capacidade 80 t/h (soja

    18 para 13%

    b u

    )

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    Secador com capacidade 80 t/h (soja - 18 para 13% b.u.)

    Q = 270.000 m3 de ar/h e Potência = 90 cv (3x30 cv).

    Secagem contínua comesfriamento:

    Capac. = 80 t/h

    Q = 270.000 m3/h

    P = 3 x 30 cv

    Secagem em coluna inteira semesfriamento:

    Capac. = 104 t/h

    Q = 270.000 m3/h

    P = 3x30 cv

    Secagem contínua comesfriamento ereaproveitamento de ar:

    Capac. = 80 t/h

    Q = 180.000 m3/h

    P = 2x30 cv

    Fonte: Weber (2005)

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    APROVEITAMENTO PARCIAL DE AR QUENTE - SECADORES DE TORRE

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    secagem combinada contínua - seca parcial e descarrega o produto quente

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    SECAGEM COMBINADA:

    1 - seca e descarrega o produto quente (Weber, 2005)

    . utiliza toda a torre do secador como torre de secagem;

    . o produto seco e quente é esfriado em silo;

    . sugere-se um repouso de 4-6 h;

    . aumento da capacidade de secagem - 30%

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    SECAGEM COMBINADA

    2 - seca e descarrega o produto quente e com umidade acima da indicadapara a armazenagem (Weber, 2005)

    . utiliza toda a torre do secador como torre de secagem;

    . o produto seco e quente é esfriado em silo;

    . sugere-se um repouso de 4-6 h;

    . aumento da capacidade de secagem - 30%;

    . ganhos devido a umidade

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    Seca-aeração

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    SECA AERAÇÃO

    CONDIÇÕES OPERACIONAIS

    1) permite aumentar em até 70 % a capacidade operacional, sendo:

    a) 30 a 50 % por transformar a câmara de esfriamento emsecagem;

    b) 30 a 40 % por secar os grãos até a umidade entre 14 e 16 % b.u

    c) 10 a 20 % por operar com ar à temperatura igual ou superior a 9

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    SECA AERAÇÃO

    MELHORIA SOBRE A QUALIDADE DO PRODUTO

    a) reduz em até 30 % o índice de trincas;

    b) reduz os danos causados por estresse de temperatura quando otem baixo teor de água;

    c) os grãos são menos manuseados no secador;

    d) eficiência de esfriamento em grãos de milho:- temperatura de 53 °C – perde entre 1,5 e 1,9 % de umidade;

    - temperatura de 61 °C – perde entre 1,7 e 2,3 % de umidade; e

    - temperatura de 67 °C – perde entre 2,0 e 3,1 % de umidade.

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    SECA AERAÇÃO

    ALGUMAS CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA

    a) vazão específica de ar – 0,4 a 1,0 m3 de ar por min por m3 de grão

    b) o silo deve ter o fundo totalmente perfurado;

    c) o sistema de ventilação é fixado na base do silo;

    d) a capacidade do silo de esfriamento não deve ultrapassar 300 t;

    e) a altura do silo não deve ser superior a 15 m;

    f) o teor de impureza não deve ser superior a 3 %; e

    g) o silo deve ser equipado com espalhador de grãos.

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    CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES

    A secagem é um processo de conservação muito dispendioso.

    Estima-se que 60% do total de energia necessário ao processo deutilizado para a secagem.

    Considera-se no processo de secagem a energia necessária paresfriar os grãos, para aquecer e movimentar o ar e para mogrãos.

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    Fatores que influenciam o consumo de combustível e de energia edurante a secagem

    Características construtivas do secador

    Características operacionais do sistema

    Características do produto a ser secado

    Teores inicial e final de água dos grãos

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    Formas de expressar as relações de energia:

    1) Pelo consumos específico de energia - kJ ou kcal kg-1 d

    evaporada.

    2) Quantidade de energia por unidade de massa de produtkJ ou Kcal/t.

    3) Em cada situação deve-se expressar a energia incluexcluindo a energia elétrica, considerando que os sepodem ter diferentes sistemas para a movimentação do

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    NOVAS TECNOLOGIAS DE SECAGE

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    Secagem em lotes com intermitência em secador de fluxos concorrentes e ar

    desidratado - café

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    SECAGEM EM LEITO FIXO EM CONDIÇÕES CONTROLADAS DO AR

    AUTOMATIZAÇÃO DA CONDIÇÃO DE SECAGEM

    Características potenciais e objetivadas em um sistema controlado de sec

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    Características potenciais e objetivadas em um sistema controlado, de sec

    1  – Segurança: redução do perigo de fogo ou explosão e emissão de partícula

    2  – Garantia da qualidade do produto: manutenção dos atributos desejados pa

    qualidade dos produtos e suas propriedades, como sabor, odor, sanidade,

    vigor, germinação etc;

    3  – Maximização do rendimento;

    4  – Economia de energia: minimizar o custo e melhorar a eficiência;

    5  – Atenuação dos distúrbios: minimizar a influencia sobre a quantidade e

    qualidade do produto;

    6  – Estabilidade do processo de secagem: responder as oscilações decorrent

    processo de secagem do produto; e

    7  – Robustez: garantir a operação normal do sistema para uma ampla faixa de

    pontos de operação e distúrbios.

    Metodologia

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    MetodologiaVariáveis controladas e variáveis manipuladas:

    Variáveis controladas:

    • Temperatura do ar de saída

    • Umidade relativa do ar de saída

    Variáveis manipuladas:

    • Velocidade do motor do ventilador 

    • Velocidade do motor do comprensor 

    Metodologia

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    Curva típica da resposta em malha fechada com

    constantes PID (proporcional integral derivativo) calcula

    com as regras de Ziegler-Nichols

    Metodologia

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    gUniformização da umidade da massa de grãos:

    Metodologia

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    gSistema de controle para o secador com a UTA:

    circuito

    Resultados

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    Protótipo:

    Resultados

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    Sistema completo:

    AJUSTE DA TEMPERATURA

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    AJUSTE DA UMIDADE

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    AJUSTES DE TEMPERATURA, UMIDADE RELATIVA E UMIDADE DE

    EQUILÍBRIO

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    Valores de umidade de equilíbrio para diferentes valores de temperatura e de umidade relativa  – milhsoja e arroz (Chung & Pfost, citado por Silva et al., 2000)

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    Produtos

    T

    (ºC)

    Umidade de equilíbrio (% b.u.)

    10 20 30 40 50 60 70 80 90

    Milho

    15 6,08 7,91 9,34 10,64 11,94 13,31 14,88 16,83 19,79

    20 5,54 7,38 8,83 10,15 11,46 12,85 14,43 16,4 19,39

    25 5,03 6,90 8,36 9,69 11,02 12,24 14,01 16,01 19,0230 4,57 6,46 7,93 9,27 10,61 12,03 13,63 15,65 18,68

    35 4,14 6,04 7,53 8,89 10,23 11,66 13,28 15,31 18,37

    Soja

    15 1,50 3,94 5,83 7,53 9,22 10,99 12,99 15,47 19,15

    20 1,21 3,66 5,55 7,21 8,96 10,75 12,76 15,25 18,95

    25 0,92 3,38 5,29 7,02 8,72 10,51 12,53 15,04 18,76

    30 0,64 3,12 5,04 6,78 8,49 10,29 12,32 14,83 18,57

    35 0,38 2,87 4,79 6,54 8,26 10,07 12,11 14,64 18,39

    Arroz

    15 6,97 8,37 9,48 10,50 11,52 12,60 13,85 15,42 17,8220 6,59 8,01 9,13 10,15 11,18 12,27 13,52 15,11 17,53

    25 6,25 7,67 8,80 9,83 10,86 11,97 13,23 14,82 17,26

    30 5,93 7,36 8,49 9,53 10,57 11,68 12,95 14,56 17,01

    35 5,63 7,07 8,21 9,26 10,30 11,42 12,70 14,31 16,77

    Curvas de secagem com sistema automático de

    controle da UTA

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    9,00

    10,00

    11,00

    12,00

    13,00

    14,00

    15,00

    16,00

    17,00

    02/08/2010 05/08/2010 08/08/2010 11/08/2010 14/08/2010 17/08/2010 20/08/2

       T  e  o  r   d  e   á  g  u  a   (   %    b .  u .   )

    Tempo (dias)

    05 cm 40 cm 80 cm 120 cm 160 cm 200 cm média

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    Literatura consultada

    • BROOKER, D.B.; BAKKER-ARKEMA, F.W.; HALL, C.W. Drying and storage

    grains and oilssed. New York: Na Avi Book. 450p., 1992;

    • NAVARRO, S.; NOYES, R. (Ed). The mechanics and physics of modern graaeration management. New York: CRC Press. 647p. 2002;

    • SILVA, J. de S. e (Ed). Secagem e armazenagem de produtos agrícolas.Viçosa: Aprenda Fácil. 502p. 2000.

    • WEBER, E.A. Excelência em beneficiamento e armazenagem de grãos.Canoas: Editora Salles. 586p. 2005.

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    MUITO OBRIGADO