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MAN.ENF.002 - Manual da Sala de Reprocessamento do IRPR · devolvido primeiramente pela linha venosa com fluxo de bomba da máquina em 200ml/min, quando a parte superior do capilar

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Paraná

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OBJETIVO

Este manual tem como objetivo padronizar o processo de trabalho e os procedimentos

operacionais das salas de reprocessamento do Instituto do Rim do Paraná.

RESPONSABILIDADES

São responsáveis por estes cuidados os técnicos de enfermagem de sala, os técnicos

de enfermagem do reuso (reusistas), enfermeiras e médico.

REFERÊNCIAS

RDC 11 13.03.2014

DEFINIÇÕES

REUSO: Sala de reprocessamento

TRS: Terapia Renal Substitutiva

HD: Hemodiálise

POP: Procedimento Operacional Padrão

DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES

A hemodiálise é um tipo de tratamento dialítico com a finalidade de remover as

toxinas e o excesso de água do paciente. Nesta técnica depurativa, uma membrana

artificial é o elemento principal de um dispositivo designado dialisador, comumente

conhecido por “rim artificial”.

Para realizar a hemodiálise são necessários: o dialisador (capilar), um conjunto

de linhas arterial e venoso, uma máquina de hemodiálise, concentrados de soluções de

diálise, anticoagulante, acesso e água tratada.

O sangue é retirado do corpo por meio de um acesso vascular que pode ser:

uma prótese, uma fístula, um cateter de curta ou longa permanência. Ele vem através

da linha arterial e é impulsionado por uma bomba até o dialisador que fica acoplado na

máquina.

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Nesse dialisador, o sangue é posto em contato com a solução de diálise,

separado dela apenas por uma membrana semipermeável, através da qual se fazem

as trocas de substâncias entre os dois líquidos. Após ser filtrado, o sangue é devolvido

ao paciente pela linha venosa pelo mesmo acesso vascular.

A devolução do sangue para o paciente deve ser realizada conforme

POP.ENF.014 – Retirada do Paciente com Cateter da Máquina ou POP.ENF.015 –

Retirada do Paciente com Prótese ou FAV da Máquina, o sangue deve ser

devolvido primeiramente pela linha venosa com fluxo de bomba da máquina em

200ml/min, quando a parte superior do capilar ficar com cor clara pode-se iniciar a

técnica de rolamento*, devolvendo o máximo de sangue para o paciente. Esta técnica

facilita a limpeza do capilar e diminui o risco do paciente desenvolver anemia.

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* Esta técnica pode ser realizada, somente se a rede do catabolha venoso estiver presa.

Após o término da devolução na máquina, o dialisador e as linhas devem ser

acondicionados em uma bandeja limpa e encaminhados para o reuso, conforme

POP.ENF.035 – Transporte de Dialisadores.

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SALA DE REPROCESSAMENTO (REUSO)

É o local onde é feito o processo de limpeza e desinfecção ou esterilização a ser

aplicado a um produto médico, que garanta a segurança na sua utilização, incluindo

controle da qualidade em todas suas etapas.

Bancada do Reuso

Torneira onde se conecta as linhas

Torneira onde se conecta o dialisador na pressão

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Barrilete

Suporte do barrilete

Conector Compartimento de Sangue Vermelho

Painel

Conector Hansen Vermelho

Conector Hansen Azul

Conector Compartimento de Sangue Azul

Suporte de Filtro

Martelo

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Solução Esterilizante Solução Limpadora

Colméia e Casulos

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O Reuso conta com funcionários em escala de trabalho de 12x36 das 09h às 21h,

com uma hora de intervalo em sua jornada para descanso. Estes funcionários devem

trabalhar conforme IT.ENF.094 – Atividades Diárias do Técnico Reusista.

*Nos períodos de férias desses funcionários, a enfermeira chefe de turno designa

um técnico de enfermagem de sala de cada turno para atenderem o reuso.

Os funcionários recebem os EPI’S necessários e devem sempre estar totalmente

paramentados para iniciarem seu trabalho.

Capilar devidamente armazenado dentro do casulo

Capilar pronto para sair do Reuso e ir direto para sala

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O reuso é composto por:

• Área Suja: Local onde é recebido o dialisador e as linhas pelo reusista e é

efetuado a limpeza dos mesmos e colocado na pressão o capilar;

• Área Limpa: Local onde o dialisador e as linhas são preenchidos com o ácido

peracético 0,2% díluido conforme POP.ENF.007 – Diluição do Ácido Peracético a

0,2% e onde são armazenados os dialisadores esterilizados, conforme POP.ENF.004 –

Armazenamento de Dialisadores.

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Devido ao alto custo da terapia renal substitutiva, os dialisadores não são

utilizados uma única vez. Eles são reutilizados. A portaria que rege as clínicas de

diálise permite que os dialisadores sejam reutilizados. Mesmo assim, esta reutilização

está autorizada desde que utilizemos parâmetros para avaliar a capacidade de

ultrafiltração e dialisância do dialisador.

Utilizamos como parâmetro de avaliação a medida do “priming” (capacidade de

preenchimento das fibras do dialisador). O total de água medido no interior das fibras

não pode ser inferior a 80 % do priming inicial (1º uso), isto é, só podemos utilizar o

dialisador até 20 % de fibras obstruídas. Mesmo que um dialisador esteja com 80 % do

seu priming inicial, ele será desprezado no limite de seu uso. Se o dialisador apresentar

priming menor que 80 % antes do limite de seu uso, ele também será desprezado. Esta

verificação deve ser feita conforme POP.ENF.036 – Verificação de Priming do

Dialisador. Após o término de uma sessão de hemodiálise, devemos proceder à

lavagem do dialisador com água tratada o mais rápido possível, para facilitar a

remoção de coágulos de sangue e fibrinas. Em nossa unidade utilizamos o reuso

automatizado. O reuso manual é realizado somente quando há algum problema técnico

com a reprocessadora.

Reuso manual: o método de lavagem manual sob pressão é também chamado

de ultrafiltração reversa e a pressão utilizada no processo de lavagem não deve

ultrapassar 25 psi, pois corremos o risco de romper as fibras do dialisador. Neste

processo o máximo de reutilizações dos dialisadores será 12 usos.

Reuso automatizado: para este método de lavagem é necessário ter as máquinas

reprocessadoras. Estas máquinas permitem que os dialisadores sejam reutilizados por

20 usos.

Independente do reprocessamento ser manual ou automatizado, o dialisador

percorre o mesmo ciclo durante o processo.

Estes processos de trabalho devem ser realizados conforme POP.ENF.028 –

Reprocessamento do Sistema de Hemodiálise.

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O sistema de hemodiálise é composto por dialisador e linhas. Após sua chegada

ao Reuso estes devem seguir corretamente o fluxo acima.

Os principais passos da reutilização dos dialisadores são:

• Enxágüe;

• Limpeza;

• Medição do desempenho do dialisador;

• Desinfecção/esterilização;

• Remoção do germicida.

Uma vez retirado o dialisador da máquina, deve-se iniciar sem demora um

enxágüe pressurizado dos compartimentos sangüíneo e do dialisado. Se um atraso

neste processo for inevitável, o dialisador deve ser mantido sob refrigeração.

Dialisador chegando no REUSO

Uma vez limpo, o dialisador deve ser submetido a um processo físico ou químico

que torne todos os organismos vivos inativos. Uma desinfecção de alto nível difere de

uma esterilização, pois a primeira pode não destruir certos esporos. Para propósitos

clínicos, no entanto, ambos os processos são seguros.

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Enxágue e Limpeza

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Medição do desempenho e Desinfecção/ Esterilização

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Após ser efetuada sua limpeza, medição do priming, teste das fibras e

preenchimento com solução esterilizante, os mesmos devem ser acondicionados em

um casulo identificado com os dados do paciente a qual pertencem dialisador e linhas.

IMPORTANTE: O reusista deve conferir a identificação das linhas e do

dialisador durante todo o processo e antes de guardar os mesmos em seus

casulos.

Este sistema poderá ser utilizado somente após 8hs, pois é o período

necessário para que ocorra a esterilização do material. Caso não seja utilizado dentro

de 72hs deverá ser reprocessado novamente.

Após o reprocessamento dos capilares de cada turno deverá ser realizado a

limpeza e desinfecção da bancada e dos equipamentos conforme POP.ENF.027 –

Desinfecção no Reuso e POP.ENF.094 – Lavagem e desinfecção dos casulos. O

local deve permanecer sempre limpo e organizado.

É importante realizar anotações no livro de passagem de plantão entre os

Reuzistas como: dialisadores de baixo priming ou péssimo aspecto param serem

reprocessados no dia seguinte.

A reprocessadora Quality: o reusista antes de iniciar cada turno deverá realizar o

modo “preparar máquina” que é o enxague das tubulações e ao final de cada turno

realizar o modo “sanitização interturno” : limpeza das das tubulações interna e toda a

vez que a reprocessadora solicitar realizar o modo sanitização periódica conforme

POP.ENF.032 – Sanitização Periódica da Reprocessadora.

Sempre que for necessário o descarte de capilares, o reusista deverá preencher

o formulário FO.ENF.052 – Descarte de Dialisadores, entregar para a enfermeira

chefe do turno, a qual irá avaliar o dialisador e o motivo do descarte, anotar sua

justificativa nos mesmo formulário e entregar novo dialisador para o reusista.

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DOCUMENTOS DE APOIO

Código Descrição Armaz. Proteção Recuperação Tempo de Retenção

Arquivo Morto Descarte

FO.ENF.052 Descarte de Dialisadores

Sala das Enfermeiras

Pasta suspensa

Cronológica 01 Ano NA Picotar

HISTORICO DE ALTERAÇÕES

DATA VERSÃO ELABORAÇÃO APROVAÇÃO PRÓX. REVI. HISTÓRICO

11/07/2016 00 Fernanda Pereira/ Viviane da Cruz

Dr. Ricardo Akel 12/2018 Implantação

10/04/2018 01 Lua Regina, Fabio de Souza,Samuel

Ferreira

Caroline Colli- Ger. De. Aten.

ao. cliente 04/2020

Revisado metodologia sem alteração.