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“Oposição – por um SEPE de vitórias” é um movimento reconhecido pela categoria. Somos professores, funcionários e aposentados das redes públicas do Rio. Visitamos escolas em diversas regiões do estado. Atuamos nas assembleias, defendendo as reivindicações codianas do chão da escola. Representamos nossos companheiros e companheiras nas negociações, arrancando audiências e procurando resolver os problemas concretos que afligem a categoria. Sabendo que uma educação pública, laica, de qualidade, humanista e libertadora está relacionada à transformação da sociedade, também arculamos as nossas lutas àquelas desenvolvidas pelos trabalhadores, minorias e oprimidos. Para construir um SEPE de vitórias e reatar os laços de confiança entre a categoria e o seu sindicato, a diretoria precisa ser renovada. Uma renovação, sobretudo, de ideias e de atuação no dia a dia das escolas. Os profissionais da educação não se idenficam com a maneira como a endade é dirigida pelos grupos vencedores das úlmas eleições. Por que somos oposição? Essa maioria não apresenta políca para os enfrentamentos com os governos, banalizando as paralisações. Várias vezes é mida, ou faz uma defesa superficial da nossa pauta de reivindicações. A greve unificada da rede estadual e do município do Rio, em 2014, é um exemplo que não pode mais se reper. O movimento foi subordinado a uma lógica equivocada: atos midiácos ao invés de ações que abrissem negociações com o governo. Parte da direção se omiu ou foi a reboque de uma atude extremista, sustentada pelo comando de greve, que defendia a sua connuidade a qualquer preço, no recesso, apesar dos baixos índices de adesão. Também apoiaram o não comparecimento do sindicato ao STF. O resultado foi desastroso: deu armas para o ataque governamental com o respaldo da jusça. Uma sangria que segue até os dias de hoje descontos, : perda de origem e processos. Este direcionamento enfraqueceu o sindicato perante as polícas neoliberais. Nós não nos omimos. Defendemos as propostas mais coerentes, ganhando o reconhecimento e o apoio dos profissionais da educação. As eleições do SEPE acontecem numa conjuntura de brutal avanço conservador e de criminalização dos movimentos sociais , onde sindicatos dirigidos pela CNTE, como em São Paulo e no Paraná, fazem greves expressivas, enfrentando a dura repressão policial do estado. Avançam na sociedade posturas de ódio aos mais pobres e oprimidos. O Congresso Nacional, o mais conservador dos úlmos trinta anos, retoma a agenda neoliberal da direita, derrotada no segundo turno em 2014, como a redução da maioridade penal e o PL 4330 que amplia a terceirização. A nova direção terá o desafio de organizar a categoria para as lutas contra as MP’s 664 e 665 do governo federal e os ajustes fiscais do governo Pezão e das prefeituras, exigindo que a conta seja paga pelos mais ricos através de medidas como a taxação das grandes fortunas. Também deve parcipar das lutas em defesa da Petrobras, do Pré- sal e pela garana dos royales para a educação. Diante da chaga da corrupção, exigir a apuração e a punição dos atos ilícitos, denunciando o uso eleitoral deste tema, com claros objevos de criminalização da políca. É urgente a eleição de uma direção que rompa o isolamento, restabelecendo uma ação conjunta com todos aqueles que lutam, especialmente com a CNTE, na defesa intransigente dos direitos históricos do serviço público, da educação e dos trabalhadores. Queremos construir um SEPE líder de grandes mobilizações, com o apoio dos responsáveis, alunos e da sociedade, como foram aquelas protagonizadas em 2013. Professores e funcionários só voltarão a aderir a estes movimentos se eles se idenficarem com propostas concretas, que reflitam o chão da escola. 2 Por um SEPE de vitórias ELEIÇÕES: 30 de junho, 01 e 2 de julho de 2015 POR UM SEPE DE VITÓRIAS!

Manifesto v2

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Por um SEPE de Vitórias - OPOSIÇÃO Chapa 2

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Page 1: Manifesto v2

“Oposição – por um SEPE de vitórias” é um movimento reconhecido pela categoria. Somos professores, funcionários e aposentados das redes públicas do Rio. Visitamos escolas em diversas regiões do estado. Atuamos nas assembleias, defendendo as reivindicações co�dianas do chão da escola. Representamos nossos companheiros e companheiras nas negociações, arrancando audiências e procurando resolver os problemas concretos que afligem a categoria. Sabendo que uma educação pública, laica, de qualidade, humanista e libertadora está relacionada à transformação da sociedade, também ar�culamos as nossas lutas àquelas desenvolvidas pelos trabalhadores, minorias e oprimidos.

Para construir um SEPE de vitórias e reatar os laços de confiança entre a categoria e o seu sindicato, a diretoria precisa ser renovada. Uma renovação, sobretudo, de ideias e de atuação no dia a dia das escolas. Os profissionais da educação não se iden�ficam com a maneira como a en�dade é dirigida pelos grupos vencedores das úl�mas eleições.

Por que somos oposição? Essa maioria não apresenta polí�ca para os enfrentamentos com os governos, banalizando as paralisações. Várias vezes é �mida, ou faz uma defesa superficial da nossa pauta de reivindicações. A greve unificada da rede estadual e do município do Rio, em 2014, é um exemplo que não pode mais se repe�r. O movimento foi subordinado a uma lógica equivocada: atos midiá�cos ao invés de ações que abrissem negociações com o governo. Parte da direção se omi�u ou foi a reboque de uma a�tude extremista, sustentada pelo comando de greve, que defendia a sua con�nuidade a qualquer preço, no recesso, apesar dos baixos índices de adesão. Também apoiaram o não comparecimento do sindicato ao STF. O resultado foi desastroso: deu armas para o ataque governamental com o respaldo da jus�ça. Uma sangria que segue até os dias de hoje descontos, : perda de origem e processos. Este direcionamento

enfraqueceu o sindicato perante as polí�cas neoliberais. Nós não nos omi�mos. Defendemos as p r o p o s t a s m a i s c o e r e n t e s , g a n h a n d o o reconhecimento e o apoio dos profissionais da educação.

As eleições do SEPE acontecem numa conjuntura de brutal avanço conservador e de criminalização dos movimentos sociais, onde sindicatos dirigidos pela CNTE, como em São Paulo e no Paraná, fazem greves expressivas, enfrentando a dura repressão policial do estado. Avançam na sociedade posturas de ódio aos mais pobres e opr imidos. O Congresso Nacional , o mais conservador dos úl�mos trinta anos, retoma a agenda neoliberal da direita, derrotada no segundo turno em 2014, como a redução da maioridade penal e o PL 4330 que amplia a terceirização.

A nova direção terá o desafio de organizar a categoria para as lutas contra as MP’s 664 e 665 do governo federal e os ajustes fiscais do governo Pezão e das prefeituras, exigindo que a conta seja paga pelos mais ricos através de medidas como a taxação das grandes fortunas. Também deve par�cipar das lutas em defesa da Petrobras, do Pré-sal e pela garan�a dos royal�es para a educação. Diante da chaga da corrupção, exigir a apuração e a punição dos atos ilícitos, denunciando o uso eleitoral deste tema, com claros obje�vos de criminalização da polí�ca.

É urgente a eleição de uma direção que rompa o isolamento, restabelecendo uma ação conjunta com todos aqueles que lutam, especialmente com a CNTE, na defesa intransigente dos direitos históricos do serviço público, da educação e dos trabalhadores. Queremos construir um SEPE líder de grandes mobilizações, com o apoio dos responsáveis, alunos e da sociedade, como foram aquelas protagonizadas em 2013. Professores e funcionários só voltarão a aderir a estes movimentos se eles se iden�ficarem com propostas concretas, que reflitam o chão da escola.

2Por um SEPEde vitórias

ELEIÇÕES:30 de junho,

01 e 2 de julhode 2015

POR UM SEPE DE VITÓRIAS!

Page 2: Manifesto v2

Para um SEPE DE VITÓRIAS: ouvir a categoria, respeitar DEMOCRACIA:

as diferenças e transparência nas decisões e prestações de contas;

acompanhar e buscar soluções ATUAÇÃO:

para os problemas cotidianos da categoria;

uma INVESTIMENTO em FORMAÇÃO:

entidade de educadores deve discutir EDUCAÇÃO, reativando a sua parceria com as universidades públicas, discutindo o currículo e participando dos fóruns de educação promovidos pela sociedade. Vamos criar a E S C O L A D E F O R M A Ç Ã O D O S P R O F I S S I O N A I S D A E D U C A Ç Ã O , organizando as ÁREAS DE CONHECIMENTO CURRICULAR, incentivando a PRODUÇÃO AC AD ÊMIC A D E PR OFESSOR ES E FUNCIONÁRIOS;

INCENTIVO à discussão de uma educação

inclusiva, que promova a diversidade e a cultura dos direitos humanos, debatendo também a educação no campo, entre jovens e adultos, as comunidades indígenas e quilombolas;

de atividades lúdicas, PROMOÇÃO

incentivando laços de solidariedade, fazendo do sindicato um espaço prazeroso e reconhecido pela categoria como seu;

, na prática, com os movimentos ALIANÇAS

populares em prol de uma educação transformadora;

sobre a saúde do PRODUZIR AÇÕES

trabalhador da educação com a FIOCRUZ, a campanha da voz com o SINPRO e sobre a Síndrome de Burnout com a CNTE;

ação ROMPIMENTO DO ISOLAMENTO:

conjunta com a CNTE pela implantação do piso nacional do magistério, da lei do 1/3 de planejamento e do PRÓFUNCIONÁRIO;

PROMOÇÃO de uma ampla campanha

CONTRA A REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL: uma educação libertadora necessita de escola integral e não de mais prisões;

nos fóruns de previdência PARTICIPAÇÃO

do servidor e na luta pela aposentadoria integral e paritária;

com os conselhos tutelares, INTERAÇÃO

ministério público e varas da infância e adolescência, construindo ações que contribuam para a mediação de conflitos relacionados à violência nas escolas;

LUTA pela implantação da data-base nas

redes que não possuem, defendendo a incorporação de gratificações, melhores salários e condições de trabalho através de amp las campanhas nas míd ias que sensibilizem a sociedade sobre a importância da valorização de professores e funcionários para a conquista de uma educação pública de qualidade.

Por isso, contamos com o seu apoio! Venha participar conosco na construção de um SEPE DE VITÓRIAS!

2Por um SEPEde vitórias ELEIÇÕES:

30 de junho, 01 e 2 de julho

de 2015