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Dietary Reference Intakes DRI Michel Carlos Mocellin APLICAÇÕES

Manual Aplicação Das Dris

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COMO APLICAR AS DRIs

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Dietary

Reference

Intakes

DRI

Michel Carlos Mocellin

APLICAÇÕES

Grau de riscoDados clínicos, bioquímicos, antropométricos

Necessidades de Nutrientes Ingestão de Nutrientesa

a= alimentos + suplementos

Planejamentode Dietas

Avaliação de Dietas

Grupo Indivíduos

EAR (AI)UL

RDA(AI)UL

EARUL

EAR (AI)UL

Grupo Indivíduos

Distribuição do nutriente de interesseGrau de risco tolerável (2 a 3%)Avaliação da intervenção

Prevalência de indivíduos < EAR• Aproximação probabilística• EAR como ponto de corte

ILSI Brasil, [2002]; Institute Of Medicine - IOM, 2000; Institute of Medicine – IOM, 2003

Avaliação da

Adequação da

Dieta

Possível determinar com certo nível de confiança

se a ingestão supera os valores de AI para o

nutriente em questão.

EAR Possível quantificar a adequação ou

inadequação da ingestão habitual

AI

Institute Of Medicine - IOM, 2000

INDIVÍDUOS

Determinação da ingestão habitual

INGESTÃO HABITUAL

Média de ingestão do nutriente por um

grande período de tempo

Pas

so 1

Estimação correta depende:

Conhecimento da variação de consumo

intrapessoal e o tipo de instrumento para avaliação

utilizado

Institute Of Medicine - IOM, 2000

NECESSIDADE DE NUTRIENTE

Menor valor de ingestão continuada do nutriente que irá manter um nível definido de nutrição de um indivíduo, para um dado critério de adequação nutricional

Determinação da necessidade deP

asso 2 nutriente

Estimação correta depende:

exames laboratoriais, estudos experimentais de dose-

resposta de um nutriente

Usa-se a EAR como melhor estimativaInstitute Of Medicine - IOM, 2000

Tanto a ingestão habitual quanto as

necessidades de um nutriente não podem

ser determinado com acurácia

ESTIMARADEQUAÇÃO APARENTE

Institute Of Medicine - IOM, 2000

EAR

Escolha do padrão de referênciaPas

so 3

RDA AI UL

Institute Of Medicine - IOM, 2006

CHO, PTN, cálcio, Potássio, Vitamina A, C, D, E, B6, B12, tiamina, riboflavina,

niacina, folato, cobre, iodo, ferro, magnésio, molibdênio, fósforo, selênio, zinco

D = Diferença entre a ingestão e a mediana da necessidade

Mi = Média da ingestão observada

EAR = Mediana da necessidade do estágio de vida e do

gênero que o indivíduo pertence (referência)

D = Mi - EAR

Cálculo da adequação da ingestãoP

asso 4 habitual em relação as necessidades

Institute Of Medicine - IOM, 2000

Interpretação:

D GRANDE e positiva » a ingestão obervada é muito maior

que a mediana da necessidade|PROVÁVEL INGESTÃO ADEQUADA|

D GRANDE e negativa » ingestão observada muito menor que

a mediana da necessidade|PROVÁVEL INGESTÃO INADEQUADA|

D entre estas grandeza » considerável incerteza sobre a

adequação da ingestão do indivíduo

Cálculo da adequação da ingestãoP

asso 4 habitual em relação as necessidades

D = Mi - EAR

Institute Of Medicine - IOM, 2000

Importante:

Cálculo da adequação da ingestãoP

asso 4 habitual em relação as necessidades

D = Mi - EAR

Calcular qual a magnitude de D para que se assegure com

certo grau de segurança que a ingestão habitual (não

conhecida) excede a verdadeira necessidade (não

conhecida) do indivíduo

Desvio padrão de D DPD

Institute Of Medicine - IOM, 2000

Depende:

Número de dias de avaliação da ingestão do

indivíduo

Desvio padrão da necessidade que está entre 10%

e 15% da EAR para a maioria dos nutrientes

Desvio padrão intrapessoal da ingestão que é

obtido em inquéritos dietéticos populacionais

Cálculo da adequação da ingestãoP

asso 4 habitual em relação as necessidades

DPD

a

b

c

Institute Of Medicine - IOM, 2000

Cálculo da adequação da ingestãoP

asso 4 habitual em relação as necessidades

A relação D/DPD fornece a probabilidade da

ingestão estar acima ou abaixo da

necessidade

DPDD

Institute Of Medicine - IOM, 2000

55 anos

Ingestão média de folato ( Reg. Alimentar de 3 dias) – 410 µg/dia

EAR de folato (♂ 51 a 70 anos) – 320 µg/dia*

Cálculo da adequação da ingestãoP

asso 4 habitual em relação as necessidades

Exemplo

*Institute Of Medicine - IOM, 1998

Cálculo da adequação da ingestãoP

asso 4 habitual em relação as necessidades

A) Calcular D (Diferença entre a ingestão média e a EAR)

D = 410 µg/dia – 320 µg/dia

D = 90 µg/dia

B) Calcular DPD (Desvio Padrão de D)

B.1 Calcular o desvio padrão da necessidade (DPn)

10% da EAR = 320 10

DPn = 32,0 µg/dia

B.2 Obter o Desvio Padrão da ingestão (DPi)

♂ > 51 anos DPi = 150 µg/dia*

Cálculo da adequação da ingestãoP

asso 4 habitual em relação as necessidades

* Valor encontrado na tabela adaptada do IOM, 2000, apresentada por Marchioni, Slater, Fisberg, 2004

Tabela 1: Estimativa de desvio-padrão intra-pessoal para vitaminas e minerais baseadas no

Continuing Survey of Food Intakes by Individuals, 1994-1996 em HOMENS de diferentes

faixas etárias

Tabela adaptada do IOM, 2000; Marchioni, Slater, Fisberg, 2004

Sexo Masculino

Tabela 2: Estimativa de desvio-padrão intra-pessoal para vitaminas e minerais baseadas no

Continuing Survey of Food Intakes by Individuals, 1994-1996 em MULHERES de

diferentes faixas etárias

Tabela adaptada do IOM, 2000; Marchioni, Slater, Fisberg, 2004

Tabela 3: Estimativa de desvio-padrão intra-pessoal para energia, gordura e suas frações,

carboidratos, proteínas e fibra baseadas no Continuing Survey of Food Intakes by

Individuals, 1994-1996 em ADULTOS de ambos os sexos de diferentes faixas etárias

Institute Of Medicine - IOM, 2000

Tabela 4: Estimativa de desvio-padrão intra-pessoal para energia, gordura e suas frações,

carboidratos, proteínas e fibra baseadas no Continuing Survey of Food Intakes by Individuals,

1994-1996 em ADOLESCENTES e CRIANÇAS de ambos os sexos de diferentes faixas

etárias

Institute Of Medicine - IOM, 2000

B) Calcular DPD (Desvio Padrão de D)

B.3 Calcular DPD

DPD = )( nViVn

Onde:

Vn = Variância da necessidade

Vi = Variância da ingestão

n = Número de dias de avaliação da

ingestão

» Variância = (DP)²

Vn = (DPn)² = (32 µg/dia)² = 1.024 µg/dia

Vi = (DPi)² = (150 µg/dia)² = 22.550 µg/dia

)322500(1024 DPD =

DPD = 92 µg/dia

Cálculo da adequação da ingestãoP

asso 4 habitual em relação as necessidades

B) Calcular DPD (Desvio Padrão de D)

B.4 Calcular a razão (R) entre D e DPD

D = 90 µg/dia

DPD = 92 µg/dia

R = 90 / 92 = 0,98

Cálculo da adequação da ingestãoP

asso 4 habitual em relação as necessidades

Interpretação TABELA 1

Tabela 1: Valores para razão D/DP e a probabilidade correspondente em

concluir corretamente que a ingestão habitual está adequada ou inadequada

Fonte: Adaptado de Snedecor e Cochran, 1980.

B) Calcular DPD (Desvio Padrão de D)

B.4 Calcular a razão (R) entre D e DPD

D = 90 µg/dia

DPD = 92 µg/dia

R = 90 / 92 = 0,98

Cálculo da adequação da ingestãoP

asso 4 habitual em relação as necessidades

A ingestão do homem está adequada com 70% de

confiabilidade de que esta conclusão está correta

Se obtido dados de ingestão alimentar de 7 dias:

)722500(1024 DPD =

DPD = 65,1 µg/dia

Razão (R) entre D e DPD

D = 90 µg/dia

DPD = 65,1 µg/dia

R = 90 / 65,1 = 1,4

Cálculo da adequação da ingestãoP

asso 4 habitual em relação as necessidades

Tabela 1: Valores para razão D/DP e a probabilidade correspondente em

concluir corretamente que a ingestão habitual está adequada ou inadequada

Fonte: Adaptado de Snedecor e Cochran, 1980.

Se obtido dados de ingestão alimentar de 7 dias:

)722500(1024 DPD =

DPD = 65,1 µg/dia

Razão (R) entre D e DPD

D = 90 µg/dia

DPD = 65,1 µg/dia

R = 90 / 65,1 = 1,4

Quanto maior o número de

dias de coleta da ingestão

alimentar, maior a

confiabilidade da conclusão

Cálculo da adequação da ingestãoP

asso 4 habitual em relação as necessidades

A ingestão do homem está adequada com 85% de confiabilidade de que esta conclusão está correta

Se a variabilidade intrapessoal fosse 25% menor (113 ao

invés de 150 µg/dia)

DPD = )( nViVn

Vn = (DPn)² = (32 µg/dia)² = 1.024 µg/dia

Vi = (DPi)² = (113 µg/dia)² = 12.769 µg/dia

)712769(1024 DPD = DPD = 53,4 µg/dia

Razão (R) entre D e DPD

D = 90 µg/dia

DPD = 53,4 µg/dia

R = 90 / 53,4 = 1,68

Cálculo da adequação da ingestãoP

asso 4 habitual em relação as necessidades

Tabela 1: Valores para razão D/DP e a probabilidade correspondente em

concluir corretamente que a ingestão habitual está adequada ou inadequada

Fonte: Adaptado de Snedecor e Cochran, 1980.

Se a variabilidade intrapessoal fosse 25% menor (113 ao

invés de 150 µg/dia)

)712769(1024 DPD = DPD = 53,4 µg/dia

Razão (R) entre D e DPD

D = 90 µg/dia

DPD = 53,4 µg/dia

R = 90 / 53,4 = 1,68

Cálculo da adequação da ingestãoP

asso 4 habitual em relação as necessidades

A ingestão do homem está adequada com 95% de confiabilidade de que esta conclusão está correta

Quanto menor o desvio

padrão da variabilidade

intrapessoal, maior a

confiabilidade da conclusão

Maneira simplificada

x

x

x

1Avaliação do consumo de vários dias2Avaliação do consumo de poucos dias

x

Ingestão de um nutriente provavelmente

INADEQUADA

< EAR

EAR ≤ < RDA

Ingestão provavelmente ADEQUADA

≥ RDA1

≥ RDA2

ILSI Brasil, [2002]; Institute Of Medicine - IOM, 2000

IMPORTANTE:

Situações em que essa abordagem não pode ser

empregada:

» Quando a distribuição da ingestão do nutriente,

obtida de estudos populacionais é assimétrica, ou seja,

quando o CV > 60 ou 70%

» Quando a distribuição das necessidades do nutriente

não é simétrica (Ex: necessidade de ferro em mulheres

na menarca)

ILSI Brasil, [2002]; Institute Of Medicine - IOM, 2000

Quando somente a AI está disponível

Potássio, Vitamina k, Ácido pantotênico, Biotina, Colina,

Cromo, Flúor, Manganês, Potássio, Sódio e Cloro

40 anos

Ingestão média de potássio ( Reg. Alimentar de 3 dias) – 3,6 g/dia

AI de potássio (♀ 31 a 50 anos) – 4,7 g/dia*

Cálculo da adequação da ingestãoP

asso 4 habitual em relação as necessidades

Exemplo

*Institute Of Medicine - IOM, 1997

Mi = Média da ingestão observada (3,6 g/dia)

AI = 4,7 mg/dia (referência)

DPi = Desvio Padrão da ingestão de postássio obtido em estudos

populacionais nos EUA que se refere a variação intrapessoal. Para

mulheres entre 19 e 50 anos: DPi = 851 mg/dia*

n = número de dias de avaliação da ingestão = 3 dias

Z= (Mi – AI) (DPi iii )

Cálculo da adequação da ingestãoP

asso 4 habitual em relação as necessidades

n

Institute Of Medicine - IOM, 2000

* Valor encontrado na tabela adaptada do IOM, 2000, apresentada por Marchioni, Slater, Fisberg, 2004

Assim:

3Z = (3,6 – 4,7) (0,851 )

Z = - 2,24

Cálculo da adequação da ingestãoP

asso 4 habitual em relação as necessidades

Interpretação TABELA 2

Tabela 2: Valores selecionados de Z e o nível de confiança associado

concluindo-se que a ingestão é maior que a AI ou menor que a UL

Fonte: Adaptado de Snedecor e Cochran, 1980.

Assim:

Cálculo da adequação da ingestãoP

asso 4 habitual em relação as necessidades

A ingestão habitual de postássio da mulher é

superior ao valor da AI com um nível de

confiabilidade de 15%

3Z = (3,6 – 4,7) (0,851 )

Z = - 2,24

O nível de confiabilidade para a qual se aceita que a ingestão

habitual realmente é superior a AI deve ser estabelecido peloprofissional

Se ingestao habitual superior a AI com a confiabilidade

desejada = ingestão adequada

Se ingestão habitual superior a AI com confiabilidade

desejada não alcançada = NÃO se pode concluir que a

ingestão está inadequada

Cálculo da adequação da ingestãoP

asso 4 habitual em relação as necessidades

ILSI Brasil, [2002]; Institute Of Medicine - IOM, 2000

Maneira simplificada

x

1Avaliação do consumo de um grande número de dias

Ingestão média de um nutriente provavelmente

ADEQUADA

≥ AI1

< AI

A adequação da ingestão NÃO PODE SER DETERMINADA

x

ILSI Brasil, [2002]; Institute Of Medicine - IOM, 2000

Como usar o UL

Cálcio, Potássio, Vitamina A, C, D, E, K, B6, B12, tiamina, riboflavina, niacina,

folato, biotina, ácido pantotênico, colina, carotenoides, cobre, iodo, ferro, flúor,

magnésio, molibdênio, fósforo, selênio, zinco, arsênio, boro, cromo, manganês,

níquel, sódio, cloro, silício, vanádio

56 anos

Ingestão média de zinco ( Reg. Alimentar de 3 dias) – 37 mg/dia

UL de zinco (♀ 51 a 70 anos) – 40 mg/dia*

Cálculo da adequação da ingestãoP

asso 4 habitual em relação as necessidades

Exemplo

*Institute Of Medicine - IOM, 2001

Mi = Média da ingestão observada (38 mg/dia)

AI = 40 mg/dia (referência)

DPi = Desvio Padrão da ingestão de zinco obtido em estudos

populacionais nos EUA que se refere a variação intrapessoal.

Para mulheres com > 51anos: DPi = 5 mg/dia*

n = número de dias de avaliação da ingestão = 3 dias

Z= (Mi – UL) (DPi iii )

Cálculo da adequação da ingestãoP

asso 4 habitual em relação as necessidades

n

Institute Of Medicine - IOM, 2000

* Valor encontrado na tabela adaptada do IOM, 2000, apresentada por Marchioni, Slater, Fisberg, 2004

Assim:

3Z = (37 – 40) (5 )

Z = 1,04

Cálculo da adequação da ingestãoP

asso 4 habitual em relação as necessidades

Interpretação TABELA 2

Tabela 2: Valores selecionados de Z e o nível de confiança associado

concluindo-se que a ingestão é maior que a AI ou menor que a UL

Fonte: Adaptado de Snedecor e Cochran, 1980.

Assim:

3Z = (1200 – 1000) (325 )

Z = 1,06

Cálculo da adequação da ingestãoP

asso 4 habitual em relação as necessidades

A ingestão habitual de zinco da mulher é inferior

ao valor do UL com um nível de confiabilidade de

85%

Maneira simplificada

x

1Avaliação do consumo de um grande número de dias

RISCO POTENCIAL DE EFEITOS ADVERSOS

≥ UL1

Ingestão provavelmente SEGURA

< UL1x

1Avaliação do consumo de um grande número de dias

ILSI Brasil, [2002]; Institute Of Medicine - IOM, 2000

Aplicação das DRI’S

Avaliação de Dietas

UL

AI

RDA

EAR

A proporção do grupo com ingestão

Habitual acima da UL pode

apresentar riscos de efeitos

adversos decorrentes da Ingestão

excessiva

Ingestão habitual acima da UL pode

predispor o indivíduo a apresentar

riscos de efeitos adversos decorrentes

da ingestão excessiva

Mediana da ingestão habitual igual

ou acima da AI significa baixa

prevalência de ingestão inadequada

Nenhuma avaliação pode ser feita

quando a mediana da ingestão

estiver abaixo da AI

Ingestão habitual igual ou acima da AI

provavelmente está adequada

Nenhuma avaliação pode ser feita se a

ingestão se apresentar abaixo da AI

Não utilizar a RDA para avaliar

ingestão de grupos

Ingestão habitual igual ou acima da RDA

apresenta baixa probabilidade de

inadequação

A proporção do grupo com

Ingestão abaixo da EAR é uma

estimativa da prevalência de

inadequação do grupo

Utilizar (junto com a informação da

variabilidade da necessidade e da

ingestão) para examinar a probabilidade

de inadequação da ingestão habitual

GruposIndivíduos

Institute Of Medicine - IOM, 2000

Planejamento

da

Dieta

Grau de riscoDados clínicos, bioquímicos, antropométricos

Necessidades de Nutrientes Ingestão de Nutrientesa

a= alimentos + suplementos

Planejamentode Dietas

Avaliação de Dietas

Grupo Indivíduos

EAR (AI)UL

RDA(AI)UL

EARUL

EAR (AI)UL

Grupo Indivíduos

Distribuição do nutriente de interesseGrau de risco tolerável (2 a 3%)Avaliação da intervenção

Prevalência de indivíduos < EAR• Aproximação probabilística• EAR como ponto de corte

ILSI Brasil, [2002]; Institute Of Medicine - IOM, 2000; Institute of Medicine – IOM, 2003

Aplicação das DRI’SPlanejamento de Dietas

UL

AI

RDA

EAR

GruposIndivíduos

Não usar a EAR como meta de ingestão.

Ingestão habitual igual a EAR apresenta

50% de probabilidade de inadequação

Planejar para uma baixa proporção

do grupo com ingestão abaixo da

EAR. A média de ingestão

provavelmente estará acima da

EAR.

A RDA deve ser usada como meta de

ingestão de indivíduos. Ingestão habitual ≥ EAR

apresenta baixa probabilidade de inadequação

Não utilizar a RDA para planejar a média

de ingestão de grupos pois implica em

prevalência alta de ingestão inadequada

Quando a RDA não estiver disponível,

utilizar a AI como meta de ingestão

Ingestão habitual igual ou acima da AI

apresenta baixa probabilidade de

inadequação

Utilizar a AI como meta de média

da ingestão do grupo

Média de ingestão igual ou acima

da AI significa baixa prevalência

de ingestão inadequada

A ingestão habitual deve ficar abaixo

da UL para evitar riscos de efeitos

adversos decorrentes da ingestão

excessiva

Planejar para minimizar a

proporção do grupo com ingestão

acima da UL para minimizar riscos

de efeitos adversos decorrentes

da ingestão excessiva

Institute Of Medicine - IOM, 2003

Recomendações

(Anexo planejamento de dietas)

• Macronutrientes: AMDR, DRA ou AI

(“Anexo DRI”)

– Atenção para proteína pois a origem interfere

na digestibilidade

– Ver arquivo “Anexo proteína”

• Micronutrientes (“Anexo DRI”)

• Água (“Anexo DRI”)

– 35 ml/kg de peso (OMS, 20050

Referências Bibliográficas

BEATON, G.H. Criteria of an adequate intake. In: SHILLS, M.E.; OLSON,

J.A.; SHIKE, M. (Editores). Modern nutrition in health and

disease. 8. ed. Philadelfia: Lea & Febiger, 1994.

Institute of Medicine. Dietary Reference Intakes: Applications in Dietary

Assessment. Washington (DC): National Academic Press, 2000.

306p.

Institute of Medicine. Dietary Reference Intakes: Applications in Dietary

Planning. Washington (DC): National Academic Press, 2003.

348p.

Institute of Medicine. Dietary Reference Intakes for Thiamin, Riboflavin,

Niacin, Vitamin B6, Folate, Vitamin B12, Pantothenic Acid,

Biotin, and Choline. Washington (DC): National Academic Press,

1998. 592p.

Referências Bibliográficas

Institute of Medicine. Dietary Reference Intakes for Calcium,

Phosphorus, Magnesium, Vitamin D, and Fluoride. Washington

(DC): National Academic Press, 1997. 448p.

Institute of Medicine. Dietary Reference Intakes for Vitamin A, Vitamin

K, Arsenic, Boron, Chromium, Copper, Iodine, Iron,

Manganese, Molybdenum, Nickel, Silicon, Vanadium, and

Zinc. Washington (DC): National Academic Press, 2001. 800p.

ILSI BRASIL. International Life Sciences Institute do Brasil. Usos e

aplicações das “Dietary Reference Intakes” DRIs. São Paulo,

SP: ISLI Brasil [2002]. 47 p.

MARCHIONI, D.M.L.; SLATER, B.; FISBERG, R.M. Aplicação das Dietary

Reference Intakes na avaliação da ingestão de nutrientes para

indivíduos. Revista de Nutrição, Campinas, v.17, n. 2, p. 207-

216, abr./jun. 2004.

Referências Bibliográficas

SNEDECOR, G.W.; COCHRAN, W.G. Statistical Methods. 7. ed. Ames,

Iowa: Iowa State University Press, 1980.

As tabelas das DRI podem ser diretamente baixadas neste link:

http://fnic.nal.usda.gov/nal_display/index.php?info_center=4&tax_level=3&

tax_subject=256&topic_id=1342&level3_id=5140

Exercício:

Avalie o consumo habitual de Vitamina E, Cobre

Cálcio por uma mulher com 52 anos de idade,

cujas médias arritméticas observadas em 6

recordatórios 24 horas são apresentadas abaixo

Ingestão de Vit. E = 6,62 mg

Ingestão de Cobre = 1,47 mg

x

x

RespostaVitamina E:

Razão entre D e DPD = - 2,14

Interpretação: A ingestão de Vitamina E

habitual da mulher está inadequada com

98% de probabilidade de concluir

corretamente.

RespostaCobre:

Razão entre D e DPD = 3,3

Interpretação: A ingestão de cobre habitual

da mulher está adequada com 98% de

probabilidade de concluir corretamente.