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Fundação BioLogic@ All Rights Reserved – Confidential Information Manual BioHorta – Criação de uma Horta Biológica MANUAL DE CRIAÇÃO E MANUTENÇÃO DE UMA HORTA BIOLÓGICA Parque da Ciência e Tecnologia da Maia Rua Engenheiro Frederico Ulrich, 2650 4470-605 Maia | Portugal t +351 937417095 | f +351 229 420 429 www.biologicaonline.com Pela sua Saúde e pela da Terra Pág. 1

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MANUAL DE CRIAÇÃO E MANUTENÇÃO DE UMA HORTA

BIOLÓGICA

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A AGRICULTURA BIOLÓGICAO que é a Agricultura Biológica

A Agricultura Biológica é também conhecida como “agricultura orgânica” (Brasil e países de

língua inglesa), “agricultura ecológica” (Espanha, Dinamarca) ou “agricultura natural” (Japão).

A agricultura biológica é um modo de produção agrícola que respeita profundamente o meio

ambiente e a biodiversidade, que faz apelo a uma série de medidas preventivas para evitar a

ocorrência de situações que obriguem ao uso de produtos fitossanitários, de medicamentos,

etc.

A Agricultura Biológica é o modo de produção agrícola mais ecológico e sustentável, pela

aproximação das suas práticas aos equilíbrios naturais, pela maior utilização de factores de

produção renováveis e de baixo custo energético e pela interdição de práticas e produtos de

maior impacte ambiental.

A agricultura biológica integra um conjunto de técnicas agrícolas, visando a utilização racional

do sistema formado pelo clima-água-solo-microorganismos-planta, de modo a preservar o

equilíbrio dos ecossistemas agrícolas e torná-los sustentáveis a longo prazo. São excluídas a

quase totalidade das substâncias químicas de síntese, tais como os fertilizantes químicos e

pesticidas de síntese.

1.1.1Princípios da Agricultura BiológicaA agricultura biológica baseia-se numa série de objectivos e princípios, assim como em

práticas comuns desenvolvidas para minimizar o impacto humano sobre o ambiente e

assegurar que o sistema agrícola funciona da forma mais natural possível.

As práticas tipicamente usadas em agricultura biológica incluem:

• Rotação de culturas, como um pré-requisito para o uso eficiente dos recursos locais

• Limites muito restritos ao uso de pesticidas e fertilizantes sintéticos, de antibióticos,

aditivos alimentares e auxiliares tecnológicos, e outro tipo de produtos

• Proibição absoluta do uso de organismos geneticamente modificados

• Aproveitamento dos recursos locais, tais como o uso do estrume animal como

fertilizante ou alimentar os animais com produtos da própria exploração

• Escolha de espécies vegetais e animais resistentes a doenças e adaptadas às

condições locais

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• Criação de animais em liberdade e ao ar livre, fornecendo-lhes alimentos produzidos

segundo o modo de produção biológico

• Utilização de práticas de produção animal apropriadas a cada espécie

1.1.2Cadeia de abastecimento

Mas a agricultura biológica também faz parte duma cadeia de abastecimento maior, que

engloba os sectores de transformação, distribuição e revenda, e por último, o próprio

consumidor. Cada elo desta cadeia desempenha um papel importante na geração de

benefícios através dum vasto leque de áreas, incluindo:

• Protecção ambiental

• Bem-estar animal

• Confiança do consumidor

• Sociedade e economia

Cada vez que comprar uma maçã biológica no supermercado local, ou escolher um vinho

produzido com uvas biológicas do menu do seu restaurante favorito, pode ter a certeza de

que estes produtos foram produzidos de acordo com normas rigorosas, que visam o respeito

pelo ambiente e pelos animais.

Normas

Na UE estas normas foram estabelecidas no Regulamento do (CEE) 2092/91 Conselho de 24

de Junho de 1991 relativo ao modo de produção biológico de produtos agrícolas e à sua

indicação nos produtos agrícolas e nos géneros alimentícios.

Uma revisão detalhada do actual regulamento resultou em duas propostas da Comissão

Europeia em Dezembro de 2005 para uma série de normas simplificadas e melhoradas: uma

para a importação de produtos de agricultura biológica e outra para a produção e rotulagem

de produtos de agricultura biológica. O regulamento para as importações Regulamento do

Concelho 1991/2007 que altera o Regulamento (CEE) n.º 2092/91 relativo ao modo de

produção biológico de produtos agrícolas e à sua indicação nos produtos agrícolas e nos

géneros alimentícios, em vigor desde Janeiro de 2007.

A definição de produção biológica, o seu logótipo e sistema de rotulagem, estão contidos no

Regulamento do Regulamento do Concelho relativo à produção biológica e à rotulagem de

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produtos de agricultura biológica, o qual será aplicado a partir de 1 de Janeiro de 2009.

1.1.3Logótipo e rotulagem

O Regulamento de agricultura biológica da UE especifica como deve ser feita a gestão das

culturas e produção animal e como devem ser preparados os produtos alimentares para

humanos e animais, de modo a poderem ostentar indicações referentes ao modo de

produção biológico. A adesão ao Regulamento biológico da UE também é exigida para que

os produtos possam ostentar o logótipo da UE para a agricultura biológica. É também

obrigatório que esse rótulo contenha o código identificativo dos organismos de controlo que

inspeccionam e certificam os operadores biológicos.

Este regime de rotulagem visa ganhar a confiança dos consumidores dos Estados-Membros

da UE na autenticidade dos produtos de agricultura biológica que adquirem. O logótipo da UE

destina-se a facilitar o reconhecimento dos produtos de agricultura biológica pelos

consumidores e funciona de forma semelhante aos outros logótipos nacionais que poderá

encontrar nos produtos do seu próprio país. Neste momento não é obrigatório que todos os

produtos produzidos de acordo com o Regulamento Europeu de agricultura biológica tenham

este logótipo, mas passará a ser quando o novo Regulamento entrar em vigor.

Fertilidade do solo

O Solo

O solo – embora negligenciado – é indiscutivelmente um dos mais importantes recursos

naturais. Ele é essencial para a vida na terra porque nutre as plantas, que por sua vez

fornecem alimento e oxigénio aos seres humanos e animais. Os agricultores biológicos

respeitam o valor do solo ao monitorizarem atentamente o que nele aplicam, o que dele

retiram e de que forma as suas actividades afectam a sua fertilidade e composição. Parque da Ciência e Tecnologia da MaiaRua Engenheiro Frederico Ulrich, 26504470-605 Maia | Portugalt +351 937417095 | f +351 229 420 429

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Objectivo

Os agricultores que seguem uma agricultura biológica não procuram apenas manter o solo

num estado saudável, fértil e natural; tentam também melhorar as suas condições através da

adição dos nutrientes adequados, de melhoramentos ao nível da estrutura do solo e de uma

gestão eficaz da água.

Práticas importantes usadas pelos agricultores biológicos para manterem e melhorarem a saúde do solo incluem:

• Adopção de rotações de culturas longas e diversificadas para interrupção dos ciclos

dos infestantes e pragas, para dar ao solo tempo para recuperação e para adição de

nutrientes úteis. Plantas como o trevo, por exemplo, fixam azoto atmosférico no solo

• Utilização de fertilizantes orgânicos à base de estrume – para melhoria da estrutura do

solo e para prevenção da erosão

• Restrição rigorosa ao uso de fertilizantes e pesticidas sintéticos – para evitar

alterações a longo-prazo da consistência e a dependência química do solo

• Fornecimento de pastagens mistas aos animais – para evitar sobrepastoreio, permitir

tempo de recuperação do solo e evitar a perda de nutrientes

• Sementeira de culturas para adubação verde, que permitem a cobertura do solo após

a colheita – para prevenção da erosão do solo e lixiviação de nutrientes

• Plantação de sebes e prados – para prevenção da erosão do solo e perda de

nutrientes

Vida do solo Um solo produtivo não é um solo a céptico. Um solo produtivo não é um solo envenenado.

Um solo produtivo não é um solo inerte. .Só um solo com vida suporta sobre si vida.

A micro fauna e a meso fauna do solo assim como a macro, a meso e a micro fauna sobre o

solo, são decisivas para a pujança e diversidade da vida vegetal nesse solo – vida vegetal

por seu lado vital para toda essa fauna.

Enquanto que a macro fauna que se alimenta de plantas vivas pode ser concorrente

connosco no consumo dos vegetais, a micro e meso faunas, exceptuando as espécies que

pela sua proliferação se tornam pragas, ao encontrarem alimento na vegetação seca ou

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podre, tornam-se factores preciosos para a fertilidade do solo.

Um solo vivo é geralmente um solo arejado, é um solo com boa estrutura, é um solo que

retém melhor a humidade e que mais dificilmente encharca, é um solo que mais facilmente

garante uma temperatura regular aos organismos que nele vivem.

E não há solo vivo se nele quebrarmos as cadeias vitais dos seus organismos, se lhes

desestruturarmos permanentemente os ecossistemas, se lhes reduzirmos em cada

intervenção no solo as suas condições de vida. Muito há para estudar neste aspecto entre

nós, quer entre aqueles que trabalham a terra, quer entre aqueles que se dedicam à

investigação científica.

Alguns estudos revelaram que a agricultura biológica leva a um aumento do número de

organismos benéficos existentes no solo, que ajudam a promover o desenvolvimento mais

saudável das plantas e animais.

Um estudo de 2002 intitulado Fertilidade do solo e biodiversidade na agricultura biológica concluiu que a agricultura biológica:

• Duplica o número de besouros coprófagos no solo

• Produz 50% mais minhocas

• Produz 60% mais besouros

• Duplica o número de aranhas

Fertilização do Solo

1. Através de composto orgânico

1.1.Definição de compostagem

A compostagem é um processo biológico em

que os microrganismos transformam a matéria

orgânica, como estrume, folhas, papel e restos

de comida, num material semelhante ao solo a

que se chama composto.

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O termo compostagem é hoje associado mais ao processo de tratamento dos resíduos

orgânicos do que ao processo para aproveitamento dos resíduos agrícolas e florestais. De

acordo com o Dicionário Porto Editora, a compostagem é o processo biológico através do

qual a matéria orgânica constituinte do lixo é transformada, pela acção de microrganismos

existentes no próprio lixo, em material estável e utilizável na preparação de húmus.

A compostagem é um processo de oxidação biológica através do qual os microrganismos

decompõem os compostos constituintes dos materiais libertando dióxido de carbono e vapor

de água. Apesar de ser considerado pela maioria dos autores como um processo aeróbio, a

compostagem é também referida como um processo biológico que submete o lixo

biodegradável à decomposição aeróbia ou anaeróbia e donde resulta um produto – o Composto.

O processo de compostagem envolve a decomposição da matéria orgânica por

microrganismos e ocorre naturalmente, podendo contudo ser acelerado pela intervenção do

homem.

O termo composto orgânico pode ser aplicado ao produto compostado, estabilizado e

higienizado, que é benéfico para a produção vegetal.. Contudo, em países como o Reino

Unido, o termo composto também é aplicado com o sentido mais abrangente que inclui todos

os substratos para propagação das plantas com base em turfas.

1.2 – Objectivos da compostagem

O propósito da compostagem é converter o material orgânico que não está em condições de

ser incorporado no solo num material que é admissível para misturar com o solo.

Outra função da compostagem é destruir a viabilidade das sementes de infestantes e os

microrganismos patogénicos.

1.3 – Caracterização dos materiais para compostagem

De forma genérica, os materiais vegetais frescos e verdes tendem a ser mais ricos em azoto

do que os materiais secos e acastanhados. Note-se que o verde resulta da clorofila que tem

azoto enquanto que o castanho resulta da ausência de clorofila. No caso das folhas, a

senescência (em que se verifica o amarelecimento das folhas devido à degradação da

clorofila) está associada à remobilizado do azoto das folhas para outras partes da planta.

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Os materiais utilizados para a compostagem podem ser divididos em duas classes, a dos

materiais ricos em carbono (materiais castanhos) e a dos materiais ricos em

azoto(materiais verdes). Entre os materiais ricos em carbono podemos considerar os

materiais lenhosos como a casca de árvores, as aparas de madeira e o serrim, as podas dos

jardins, folhas e agulhas das árvores, palhas e fenos, e papel. Entre os materiais azotados

incluem-se as folhas verdes, estrumes animais, urinas, solo, restos de vegetais hortícolas,

erva, etc. A relação C/N de diversos materiais compostáveis encontra-se em várias

publicações, designadamente no Anexo 10 do Código das Boas Práticas Agrícolas do

MADRP e, uma lista mais promenorizada, no Appendix A Table A.1 do On-Farm Composting

Handbook, 1992 Northeast Regional Agricultural Engineering Service, U.S.A.

Os materiais para compostagem não devem conter vidros, plásticos, tintas, óleos, metais,

pedras etc. Não devem conter um excesso de gorduras (porque podem libertar ácidos gordos

de cadeia curta como o acético, o propiónico e o butírico os quais retardam a compostagem e

prejudicam o composto), ossos inteiros (os ossos só se devem utilizar se forem moídos), ou

outras substâncias que prejudiquem o processo de compostagem. A carne deve ser evitada

nas pilhas de compostagem porque pode atrair animais. O papel pode ser utilizado mas não

deve exceder 10% da pilha. O papel encerado deve ser evitado por ser de difícil

decomposição e o papel de cor tem que ser evitado pois contem metais pesados.

Outra característica que é fundamental para o processo de compostagem é a dimensão das

partículas dos materiais. O processo de decomposição inicia-se junto à superfície das

partículas, onde exista oxigénio difundido na película de água que as cobre, e onde o

substrato seja acessível aos microrganismos e às suas enzimas extra-celulares. Como as

partículas pequenas têm uma superfície específica maior estas serão decompostas mais

rapidamente desde que exista arejamento adequado.

As partículas devem ter entre 1,3 cm e 7,6 cm. Abaixo deste tamanho seria necessário

utilizar sistemas de ar forçado enquanto que os valores superiores podem ser bons para

pilhas mais estáticas e sem arejamento forçado. O ideal é que os materiais utilizados na

compostagem não tenham dimensões superiores a 3 cm de diâmetro. Quanto menor for o

tamanho das partículas, maior é a sua superfície específica, e portanto, mais fácil é o ataque

microbiano ou a disponibilidade biológica das partículas mas, em contrapartida, aumentam os

riscos de compactação e de falta de oxigénio.

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1.4. Facores a ter em conta na elaboração do composto

1.4.1– Mistura de materiais

Na construção de uma pilha de compostagem é frequente utilizar uma mistura de materiais

ricos em carbono(materiais castanhos) com outros ricos em azoto (materiais verdes). Os

materiais ricos em carbono fornecem a matéria orgânica e a energia para a compostagem e

os materiais azotados aceleram o processo de compostagem, porque o azoto é necessário

para o crescimento dos microrganismos. Genericamente, quanto mais baixa é a relação C/N

mais rapidamente termina a compostagem.

A relação C/N (peso em peso) ideal para a compostagem é frequentemente considerada

como 30. Dois terços do carbono são libertados como dióxido de carbono que é utilizado

pelos microrganismos para obter energia e o outro terço do carbono em conjunto com o azoto

é utilizado para constituir as células microbianas (note-se que o protoplasma microbiano tem

uma relação C/N próxima de 10 mas, para efectuar a síntese de 10 carbonos com um azoto,

e assim constituir o seu protoplasma, os microrganismos necessitam de 20 carbonos,

aproximadamente, para obter energia).

As perdas de azoto podem ser muito elevadas (por exemplo, de 50%) durante o processo de

compostagem dos materiais orgânicos, particularmente quando faltam os materiais com

elevada relação C/N. Por esta razão, Lampkin (1992), refere a necessidade de uma relação

C/N de 25 a 35 para uma boa compostagem. Para relações C/N inferiores o azoto ficará em

excesso e poderá ser perdido como amoníaco causando odores desagradáveis. Para

relações C/N mais elevadas a falta de azoto irá limitar o crescimento microbiano e o carbono

não será todo degradado conduzindo a que a temperatura não aumente, e a que a

compostagem se processe mais lentamente. Um volume de três partes de materiais ricos em

carbono para uma parte de materiais ricos em azoto é uma mistura muitas vezes utilizada.

Com o aumento dos materiais ricos em carbono relativamente aos azotados o período de

compostagem requerido aumenta.

Para calcular a relação C/N da mistura de materiais (material 1, material 2, etc.) pode ser

utilizada a seguinte fórmula:

C/N final = P1 [C1 (100-H1)] + P2 [C2 (100-H2)] +… / P1 [N1 (100-H1)] + P2 [N2 (100-H2)]

O solo ajuda a manter a estabilidade da pilha e é utilizado como inoculo de microorganismos

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responsáveis pela compostagem. O solo recolhido por baixo de uma pilha velha de

compostagem, de um celeiro, ou de um curral é rico em azoto. A quantidade de solo a utilizar

numa pilha de compostagem não deve exceder um a dois centímetros por cada 30 cm de

altura da pilha. Demasiado solo torna a pilha pesada para revolver e pode criar condições de

anaerobiose em clima chuvoso.

1.4..2.- Arejamento (presença de oxigénio).

Os microrganismos precisam de oxigénio (O2) para poderem oxidar a matéria orgânica. Uma

vez que deve ocorrer uma fermentação aeróbia. Na falta de O2 , haverá uma fermentação

anaeróbia, com desprendimento de mau cheiro.

A porosidade na pilha deve ser maior ou igual a 35% do volume total da pilha. De forma a

controlar a porosidade da pilha, (a presença de oxigénio), será, ter à partida, uma pilha

constituída por os pedaços ou partículas de matéria orgânica fresca deverão ter dimensões

que assegurem uma boa circulação do ar, mas não demasiado grandes, pois isso não

permitiria um suficiente contacto entre si.

Relativamente à dimensão da pilha, uma dimensão muito grande, dificulta não só o

manuseamento da pilha mas também o arejamento do seu interior.

Em caso de défice de ar no seio da pilha, uma das estratégias é o reviramento. Isso irá não

só introduzir ar, mas também torná-la mais porosa.

1.4.3. Humidade.

A Massa de água de 50-60% do peso total da pilha. Os microrganismos precisam de água

para a sua actividade. Daí que, a pilha tem de permanecer sempre húmida, com a matéria

orgânica bem impregnada. No entanto, o excesso de água impede a circulação do ar. Um

modo prático de verificar a quantidade de água, consiste em apertar na mão um punhado

retirado da pilha deve molhar a mão, não escorrendo mais que umas gotas entre os dedos.

Quando os materiais não absorvem a água facilmente, como por exemplo pedaços de

madeira, mato pouco triturado, etc., há que os regar e calcar bem durante 2-3 semanas, para

se impregnarem antes de os juntar na pilha.

Em princípio, será preciso proceder a várias regas durante a compostagem. A cobertura da

pilha ajuda a manter a humidade.

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1.4.4.Temperatura.A temperatura não deve ser superior a 65-70º C. As reacções oxidativas provocadas pelos

microrganismos libertam calor. Se houver uma proliferação muito rápida da actividade

microbiana, haverá grande produção de calor.

A temperatura deve ser controlada, se a temperatura mostra tendência de ultrapassar

aqueles valores há que a baixar: regando, revolvendo ou introduzindo na pilha matéria

orgânica com uma relação Carbono/Azoto (C/N) mais alta. Para medir a temperatura usam-

se termómetros apropriados. Na falta destes, pode-se introduzir uma barra de ferro até ao

interior da pilha e aguardar alguns minutos. Se for difícil aguentar a mão ao agarrar a sua

extremidade, então o calor é excessivo.

A pilha deve ser coberta. Isso servirá para evitar a penetração da chuva e a dissipação de

calor. Os materiais para cobertura mais utilizados são a terra, as palhas, plástico perfurado e

outros materiais porosos.

Uma temperatura excessiva dá origem a um composto de má qualidade. Há meios de evitar

isso, tais como um reviramento, uma rega, ou a introdução de palha ou outra com baixa

razão C/N.

Quando a temperatura é insuficiente, há pouca actividade microbiana. Ou porque o inóculo

inicial de microrganismos decompositores é fraca, ou porque não há matéria orgânica

suficiente com baixa razão C/N (MO mais azotada) para permitir a sua rápida proliferação.

Ou ainda porque não há ar para as oxidações da matéria orgânica. Existem assim várias

soluções possíveis:

-Adicionar material azotado (cortes de relva, ervas, adubos orgânicos azotados,...).

- Arejar.

- Proteger de frio excessivo com uma cobertura.

A Medição da temperatura faz-se com um termómetro apropriado. Como alternativa, utiliza-

se uma barra de ferro que se introduz até ao coração da pilha durante alguns minutos. Caso

seja difícil aguentar a mão na extremidade quente, então a temperatura estará decerto acima

de 70º C.

Escolha do Local para a compostagemA pilha de compostagem não deve ficar exposta directamente ao sol ou ao vento, para que

não seque, nem à chuva, para não ficar sujeita à lixiviação de nutrientes. Um local levemente

ensombrado e com cortinas contra o vento pode ser conveniente para não deixar secar

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demasiado a pilha.

O local escolhido para a compostagem deve ser próximo daquele em que o composto irá ser

utilizado. Poderá ser necessário ter água perto pois a chuva pode não ser suficiente para

humedecer a pilha convenientemente.

A forma e o tamanho da pilha de compostagem também influenciam a velocidade da

compostagem, designadamente pelo efeito que têm sobre o arejamento e a dissipação do

calor da pilha. O tamanho ideal da pilha pode ser variável. O volume deve depender do

sistema e das tecnologias de compostagem utilizadas.

A pilha muito baixa não composta bem e não aquece rapidamente. Por isso, nos locais muito

frios pode ser preferível pilhas mais altas. Pelo contrário, as pilhas demasiado altas, podem

tornar-se demasiado quentes e matar os microrganismos responsáveis pela compostagem e

podem ficar muito compactas diminuindo o arejamento no seu interior.

No caso de se proceder à compostagem em pilhas baixas e longas (windrow) então a altura

deverá ser menor e o comprimento maior.

2. Através de Adubos VerdesO que é adubação verde?A Adubação Verde é uma prática agrícola milenar de rotação de culturas, cujo objetivo é

melhorar a capacidade produtiva do solo. Essa melhoria do solo é conseguida através da

adição de material orgânico não decomposto de plantas cultivadas exclusivamente para este

fim, que são cortadas antes de completarem o ciclo vegetativo.

A Adubação Verde pode ser realizada com diversas espécies vegetais, porém a preferência

pelas leguminosas está consagrada por inúmeras vantagens, dentre as quais, destaca-se a

sua capacidade de fixar azoto direto da atmosfera por simbiose.

Adubos verdes são plantas utilizadas para melhoria das condições físicas, químicas e

biológicas do solo. Há espécies como leguminosas que se associam a bactérias fixadoras de

azoto, transferindo-o para as plantas. Estas espécies, também estimulam a população de

fungos micorrízicos, microrganismos que aumentam a absorção de água e nutrientes pelas

raízes.

Processo de fertilização do solo pelo enterramento de plantas herbáceas verdes , mais

vulgarmente leguminosas , estremes ou em consociação com espécies de outras famílias, Parque da Ciência e Tecnologia da MaiaRua Engenheiro Frederico Ulrich, 26504470-605 Maia | Portugalt +351 937417095 | f +351 229 420 429

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semeadas propositadamente para o efeitoAs espécies utilizadas tomam a designação de

adubos verdes

BENEFÍCIOS DA ADUBAÇÃO VERDE PARA A FERTILIDADE DO SOLO Redução da lexiviação de nutrientes

Aumento da capacidade de armazenamento de água no solo;

Controle de nematóides fitoparasitos;

Descompactação, estruturação e arejamento do solo;

Diminuição de amplitude da variação térmica diurna do solo

Fornecimento de azoto

Intensificação da actividade biológica do solo;

Melhoria do aproveitamento e eficiência dos adubos e corretivos;

Proteção de mudas - plantas contra o vento e radiação solar;

Proteção do solo contra os agentes da erosão e radiação solar;

Rápida cobertura do solo e grande produção de massa verde em curto espaço de

tempo;

Reciclagem de nutrientes lixiviados em profundidade;

Recuperação de solos de baixa fertilidade;

Redução da infestação de ervas daninhas,

Redução de incidência de pragas e patógenos nas culturas;

Os efeitos da adicção de matéria orgânica aos solos são positivos em praticamente todos

os aspectos. Para melhor se entender, diz-se que um solo tem três tipos de características

(propriedades) diferentes, as físicas, as químicas e as biológicas.

Oque são propriedades físicas?As propriedades físicas são aquelas que determinam, por exemplo, se o solo é solto,

arável, ou se é compactado. Se a água penetra bem ou se escorre, quando chove.

Efeitos dos adubos verdes sobre as propriedades físicas do soloDiminui a densidade;Melhora a estrutura Aumenta a capacidade de retenção de águaAumenta a infiltração da água

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Facilita a drenagemAumenta a circulação de ar no soloReduz a variação da temperatura do soloAmortiza o impacto direto das gotasde chuva

itos da matéria orgânica sobre aspriedades físicas do soloOque são propriedades químicas?As propriedades químicas do solo mostram a acidez (pH), a quantidade e diversidade de

nutrientes, se a planta pode absorver bem estes minerais, etc.f

Efeitos dos adubos verdes sobre as propriedades quimicas do soloAumenta disponibilidade de nutrientesEleva ou diminui o pH;Controla a presença de elementos tóxicos como ferro e metais pesados, pela capacidadede fixar, ou sintetizar estes elementos;Recupera solos salinosAumenta o poder tampão do solo;Fixa o azoto da atmosferaFornece substâncias estimulantesde crescimento

eitos da matéria orgânica sobre asriedades químicas do soloE o que são as propriedades biológicas?As propriedades biológicas do solo têm a ver com a vida que nele existe

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Efeitos dos adubos verdes sobre as propriedades biológicas do soloAumenta a actividade demicroorganismos;Aumenta a actividade de micorrizas;Aumenta a actividade das bactériasAumenta a actividade de minhocas

Efeitos da matéria orgânica sobre asitosFunções e beneficios da adubação verde

⇒Adubação azotadaAs Leguminosas contêm cerca de 0,4 a 0,7% de carbono (N)na sua massa vegetal fresca

As leguminosas têm a capacidade de fixar Azoto orgânico sintetizado da atmosfera no solo

pelas bactérias Rhizobium

Constitui uma forma mais barata de adubação azotada e tem um carácter não poluente

⇒Extracção de nutrientes retidos nas partículas de solo

⇒Solubilização de nutrientes pouco solúveis

Recuperação de N na forma de nitrato, que depois de decomposto e mineralizado o vai

restituir à camada superficial do solo

⇒Mineralização de húmus estável

O enterramento de adubo verde provoca o estímulo da actividade microbiana e mineraliação

do húmus existente, formando composto pré-húmico – formação de uma certa quantidade de

húmus jovem.

⇒ Inibição da germinação de sementes de infestantes, provocada pelo ensombramento da

cobertura de um adubo verde

⇒ Adventícias vão diminuir a sua presença, devido à melhoria da estrutura do solo conferida

pelos adubos verdes

Adubo verde sob cobertoAdubos verdes entre as linhas de culturas (milho, trigo e hortícolas)

Objectivo: conseguir uma decomposição mais rápida dos restos de cultura que ficam no

terreno, após a colheita

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Cultura Adubo verde

Milho Trevo branco, trevo subterrâneo ou lupulinaOu misturas (trevo branco +azevém)(trevo branco+ervilhaca vilosa)

Trigo Trevo branco ou lupulina

Hortícolas Trevo branco anão ou espinafre

Condições de eficácia -

1. InstalaçãoA fertilização pode ser necessária em alguns adubos verdes (fosfatos, em particular), antes

ou durante a sementeira, adubação de fundo, onde os nutrientes são posteriormente

devolvidos à cultura

Na sementeira de leguminosas – efectuar a inoculação das sementes com o Rhyzobium

específico

A Taxa de humidade deverá ser suficiente para assegurar germinação

Se o terreno está muito compacto efectuar subsolagem ou escarificação

2.EnterramentoMínimo de 3 a 4 semanas antes da instalação da cultura

Destroçar (esmiuçar) o adubo verde antes de o enterrar

Não exceder uma profundidade superior a 20 cm

3.“Mulching”Se simplesmente cortados, destroçados ou não, ficarem a cobrir o terreno em jeito de

cobertura ou “mulching” vegetal têm também efeitos benéficos que por vezes podem ser

superiores

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Parcela de adubo verde numa horta biológica

Cegando o adubo verde - “mulshing”

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ROTAÇÃO DE CULTURAS:As culturas e as rotações culturais a usar na horta biológica devem ser escolhidas em função

de vários factores, entre os quais se destacam a dimensão da horta,, os objectivos do

produtor, a natureza do solo e as condições climáticas. Deve-se, ainda, tomar em

consideração as culturas tradicionais na região .

É importante fazer rotações na exploração agrícola porque:

Aumentam a fertilidade do solo - se as culturas e o período da rotação forem os

mais adequados;

Reduzem o empobrecimento do solo - a alternância de culturas leva a que sejam

exploradas em profundidade as diversas camadas por raízes com diferentes

características;

• Facilitam o controlo de pragas, doenças e infestantes – através da alternância de

culturas com características diferentes .

FAMILIAS DE HORTICOLASQuenopodiáceas – beterraba, espinafre, acelgaUmbelíferas – cenoura, aipo, funcho, salsaSolanáceas – beringela, pimento, tomateCucurbitáceas – abóbora, melão, pepino, melancia, corgeteRosáceas – morangoLeguminosas – ervilha, feijão, fava, lentilha, tremoço, grão de bicoConvulvuláceas – batataLiliáceas – cebola, espargo, alho francêsCrucíferas – rabanete, nabo, couve, rábanoCompostas – alface, chicória, alcachofra

ÉPOCAS DE CULTIVO DAS HORTÍCOLAS

Época de cultivo culturas

Inico do OutonoAlho Francês, Beterraba, Cebola, coentros, couve galega, couve, penca,ervilha, espinafre, manjericão, nabo, rabanete, salsa

Pleno Outono Beterraba - Cebola - Coentros - Couve-Galega - Couve Penca - Couve Tronchuda - Ervilha - Espinafre - Fava - Manjericão - Nabo - Rabanete -

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Salsa

Final de OutonoBeterraba - Cebola - Couve-Galega - Couve Penca - Couve Tronchuda - Ervilha - Fava - Nabo - Pimento - Rabanete

Inicio de InvernoAlho Francês - Beterraba - Cebola - Couve-Galega - Couve Penca - Couve Tronchuda - Ervilha - Fava - Pimento

Pleno Inverno Aipo - Alho Francês - Beringela - Beterraba - Cebola - Couve-Galega - Couve Penca - Couve Tronchuda - Ervilha - Espinafre - Fava - Pimento - Piripiri - Tomate

Final de Inverno

Aipo - Alface - Beringela - Beterraba - Cebola - Cenoura - Coentros - Courgette - Couve-Galega - Couve Penca - Couve Tronchuda - Ervilha - Espinafre - Fava - Manjericão - Melancia - Melão - Pepino - Pimento - Piripiri - Rabanete - Salsa - Tomate

Inicio da Primavera Aipo - Alface - Beringela - Beterraba - Cebola - Cenoura - Chicória - Coentros - Courgette - Couve Brócolo - Couve Bruxelas - Couve-Flor - Couve-Galega - Couve Penca - Couve Repolho - Couve Tronchuda - Ervilha - Espinafre - Girassol - Manjericão - Melancia - Melão - Nabo - Pepino - Pimento - Rabanete - Salsa

Plena Primavera

Aipo - Alface - Alfazema - Beringela - Beterraba - Cebola - Cenoura - Chicória - Cidreira - Courgette - Couve Brócolo - Couve Bruxelas - Couve-Flor - Couve-Galega - Couve Penca - Couve Repolho - Couve Tronchuda - Ervilha - Espinafre - Feijão - Girassol - Hortelã - Manjericão - Melancia - Melão - Nabo - Pepino - Pimento - Piripiri - Rabanete

Final da Primavera Alface - Alfazema - Alho Francês - Beringela - Beterraba - Chicória - Cidreira - Coentros - Courgette - Couve Brócolo - Couve Bruxelas - Couve-Flor - Couve-Galega - Couve Penca - Couve Repolho - Couve Tronchuda - Ervilha - Feijão - Girassol - Hortelã - Melão - Nabo - Pepino - Pimento - Rabanete - Salsa - Tomilho

Inicio do Verão Alface - Alfazema - Alho Francês - Beterraba - Cenoura - Chicória - Cidreira - Coentros - Courgette - Couve Brócolo - Couve Bruxelas - Couve-Flor - Couve-Galega - Couve Penca - Couve Tronchuda - Ervilha - Feijão - Hortelã - Nabo- Pepino - Rabanete - Salsa - Tomilho

Pleno Verão Alface - Alfazema - Alho Francês - Beterraba - Cenoura - Chicória - Coentros - Courgette - Couve Brócolo - Couve Bruxelas - Couve-Flor - Couve-Galega - Couve Penca - Couve Repolho -

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Couve Tronchuda - Ervilha - Feijão - Nabo - Pepino - Rabanete - Salsa

Final do Verão Alface - Alho Francês - Beterraba - Cenoura - Chicória - Coentros - Couve-Galega - Couve Penca - Couve Tronchuda - Espinafre - Feijão - Nabo - Pepino - Rabanete - Salsa

Hortícolas e aromáticas

Época de sementeira

Tempo de germinação (em

dias)

Período de tempo aproximado até à colheita (em dias)

Compasso de plantação

(distância na linha e entre

linhas em cm)Abóbora Abr./ Jun. 10 60-90 100x150Alface Jan./ Jun. 10 60-80 25x30Alho Out./ Fev. - > 120 10x20Beterraba Mar./Mai. 15 > 120 25x40Cebola Fev./ Mai. 15 > 180 10x20Cenoura Jan./ Mai. 20 > 80 10x30Couve Mar./ Set. 8 >120 40x60Couve-flor Abr./ Jun. 10 75-125 40x80Ervilha Fev./ Abr. 20 110-130 40x50Espinafre Fev./ Out. 10 75-90 45x30Fava Jan./ Abr. 8 >90 10x40Feijão-verde Abr./ Ago. 10 >90 5x40Hortelã Mar./Jun. 15 >60 30x40Feijão-verde Abr./ Ago. 10 >90 5x40Hortelã Mar./Jun. 15 >60 30x40Melancia Mar./Mai. 10 75-110 100x150Melão Abr./ Jun. 10 90-110 40x80Nabo Jan./ Set. 8-10 >45 5x20Pepino Mar./ Jun. 10 90 100x110Pimento Fev./ Abr. 15 60-100 40x50Orégão Mar./ Ago. 15 120 10x40Rabanete Abr./ Jun. 12 >45 30x40Salsa Mar./ Ago. 25 >30 1x25Segurelha Mar./Mai. 15 >120 5x20Tomate Fev./ Mai. 15 90 80x100Tomilho Mar./Mai. 15 180 10x30

Consociações com interesse para o ecossistema na hortaQualquer que seja a forma escolhida para se associarem culturas, o mais importante é saber

dar a cada planta, o espaço, a água e a luz que são necessários. A sobreposição conduz à

perda de todos os benefícios resultantes duma consociação.

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Beneficios das Consociações de culturas Interacção favorável entre certas plantas

Melhor ocupação do espaço aéreo e subterrâneo

Maior resistência contra certas pragas e doenças

Abrigos para insectos auxiliares

Luta contra infestantes

Benefício em N orgânico pelas leguminosas

Protecção contra erosão e lixiviação

Enriquecimento em húmus

O rácio ideal entre as diversas plantas produtivas e as plantas de vegetação circundante que

oferecem protecção não é suficientemente conhecido;

É desejável estabelecer uma consociação com uma diversidade de espécies considerável.

Seguem-se alguns quadros com exemplos, em que se indicam as plantas companheiras (associação benéfica) e as plantas antagónicas (associação desfavorável).

Relação de algumas plantas companheiras e antagónicasCultura principal Plantas companheiras Plantas antagónicas

Abóbora Chicória, feijão-de-vagem, milho Batata, legumes tuberososAlface Cenoura, rabanete, pepino Família das couves

Alhos Alface, beterraba, alface e couve Ervilha e feijão

Beterraba Cebola, alface e couve-rábano Feijão trepadorCebola Beterraba, alface e tomate Ervilha e feijãoCenoura Ervilha, alface, cebola e tomate Endro e anetoCouve Salvia, alecrim, menta e tomilho Morangueiro e tomateiroCouve-flor Aipo Morangueiro e tomateiro

ErvilhaCenoura, nabo, rabanete e pepino Cebola, alho e batata

Espinafre Feijão, beterraba e morangueiro Feijão-verde Milho, batata e rabanete Beterraba, alho e cebolaNabo Ervilha feijão, alecrim e hortelã Tomate, batata e mostardaPepino Feijão, ervilha, rabanete e alface Batata e ervas aromáticas

PimentoCenoura, cebola, salsa e tomateiro Couve-rábano

Orégão Todas as hortícolas

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RabaneteErvilha, alface, pepino e cenoura Acelga e videiras

Salsa Tomate, espargo e milho

TomateCebola, cenoura, salsa e couve-flor Feijão, couve, batata e pepino

Tomilho Todas as hortícolas

Pragas mais comuns e modos de combateTodos os seres vivos que se alimentam das plantas (fitófagos), possuem inimigos naturais,

que deles se alimentam. Cada praga tem, pelo menos, 2 ou 3 inimigos naturais (que se

designam auxiliares).

Para que possa conhecer algumas das pragas mais frequentes, seguem-se os quadros com

a informação compilada – quais as culturas que atacam, que prejuízos provocam, quais as

formas de as controlar.

PRAGA

CARACTERÍSTICAS PLANTAS MAIS ATACADAS

PREJUÍZOS

PREVENÇÃO COM CULTURAS INTERCALARES

OUTRAS PREVENÇÕES

MEIOS DE LUTA FÍSICOS

MEIOS DE LUTA BIOLÓGICOS

PULVERIZAÇÃO/ POLVILHAÇÃO

Afídios

Insectos pequenos de corpo mole e várias cores; com longas antenas, sugam a seiva.

Maioria das hortícolas, incluindo a família da couve, pepino e espargo.

Folhas encaracoladas e franzidas. As plantas ficam atrofiadas.

Hortelã, alho, coentro, cebolinho, poejo, crisântemos e nastúrcio (como cultura armadilha)

Plantação precoce.Utilizar solo fértil.Colocar folha de alumínio á volta das plantas.

Armadilhas com água em recipientes ou cartões amarelos pegajosos.

Joaninhas, vespas, Trichograma, sírfideos, louva-a-deus. Pássaros como estorninhos, pardais, pintarroxos e boieiras.

Piretro, cinzas peneiradas, Água calcária, cebolinho, poejo, tabaco, folhas de sabugueiro, esporas e água de sabão.

Agrotis(rosc

Larvas redondas de corpo mole e colorido baço. Encaracola quando é perturbada, em adulta é uma mariposa nocturna.

Couve, feijão e tomate. Mas, atacam todos os caules no solo, especialmente plantas mais jovens.

Os prejuízos causados no solo provocam a murcha das plantas e a sua morte.

Cebola e girassóis, estes como armadilha.

No Outono, conservar a horta livre de ervas daninhas. Cavar antes da

Escavar em redor das plantas e apanhar as larvas. Utilizar a luz negra para as

Vespas, sapos, musaranhos, cobras, toupeiras e pássaros, incluindo andorinhas (comem as borboletas), melros,

Suco de pulgão, armadilhas de serradura, farelo e melaço. Rebentos de sabugueiro, travo, verbasco aos

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as)

substituição do mulch. Utilizar substâncias irritantes (casca de ovo, cinzas ou folhas de carvalho) sobre a superfície.

mariposas.

piscos e tordos castanhos.

punhados como armadilhas.

Aranhiço vermelho

Aparece sob a forma de pequenos pontos vermelhos na página inferior da folhagem.

Muitas hortícolas diferentes.

Folhas perfuradas tornando-se descoradas. Teias muito pequenas à superfície das folhas. As folhas ficam castanhas e secam. Muitas vezes seguem-se podridões e outras doenças.

Cebola, alho, crisântemo para encorajar tripes predadoras. Plantas de pólen e néctar para atraírem joaninhas e outros insectos predadores.

Plantar antes do tempo quente. Rotação das culturas. Proporcionar boa circulação do ar.

Regar com mangueira em jacto forte. Pasta de farinha e gordura nas plantas, cinzas peneiradas ou água e sabão no solo, perto das plantas.

Certos tipos de moscas, larvas de pirilampo, ácaros, tripés predadores de pulgões.

Terra de diatomáceas, fosfato mineral, “suco de pulgão”, Piretro, pulverização de cebola ou serradura de cedro. Pó de calcário em liquido pegajoso.

Cochon

De corpo mole

Muitas hortícolas.

Lesões causad

Culturas de

Revolver a

Pulverizar a

Vespas,

Terra de diatomáceas,

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ilha escamado e oval. Os tufos de algodão nas folhas são os casulos dos seus ovos.

as pela sucção. Emurchecimento e queda dos gomos. As secreções atraem formigas e fungos.

pólen e néctar para atrair joaninhas e outros insectos predadores.

terra várias vezes antes de plantar para erradicação das ervas daninhas.

página inferior das folhas com jactos fortes de água.

joaninhas e outros insectos predadores. Chapins.

água de sabão, resina de pinheiro, aspersão com serradura de cedro.

Gorgulho das hortícolas

Adultos de cor de couro com um V no dorso. A cabeça tem uma tromba pequena e larga. Larva com 1,2cm-1,3cm de diâmetro, verde ou bege, com cabeça amarela e linhas ponteadas de coloração parda.

Beterraba, couve, alface, cebola, batata, tomate e nabo.

Aberturas angulosas, depois lesões em coroa seguidas de desfoliação total.

Ásteres para encorajar as aranhas. Plantas da família das artemísia.

Rotação de culturas, amanhos do solo para destruir as crisálidas. Manter a horta limpa de ervas daninhas e de lixos.

Apanha manual das larvas

Aranhas (para os adultos), pássaros.

Rotenona

Lagarta da

Insectos verde-pálido, cerca de 3cm de comprimento, com riscas no dorso. Ovos branco esverdeados. Borboletas brancas,

Couve, tomate, batata, salsa, ervilha, alface e aipo.

Pequenos orifícios nas folhas.

Hortelã, pimentão, salsa, rosmaninho, tomilho, aipo (como armadilha), funcho

Plantação precoce ou apenas no Outono. Usar plantas resistentes da

Remover à mão.

Vespas, pulgões “assassinos”, neurópteros, sapos, doninhas e

Polvilhação com rotenona, piretro, diatomácea, cevadilha. Pulverização com “suco de pulgão”, sal e farinha, aspersões aromáticas.

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couve

como adultos. (para atrair as vespas), plantas de pólen para atrair os neurópteros.

família da couve. Cobrir as plantas com rede.

pássaros.

Lagartas mineiras

São muito pequenas e finas. A maior parte são larvas de pequenas mariposas e borboletas.

Espinafre, beterraba, batata, pimento e couve.

Abrem covas e escavações que parecem túneis entre a página superior e inferior das folhas. Folhas amarelas e manchadas. Vesículas e enrolamento.

Ervas da família da artemísia como dissuasor.

Plantar em Julho, remover a folhagem afectada. Eliminar as ervas daninhas. Rotação de culturas. Destruir as ervas formigueiras na zona

Apanhar os ovos e esmagar. Remover as vesículas. Armadilhas de luz negra para as mariposas.

Parasitas naturais. Pássaros, incluindo papa-mosquitos e aves canoras

Resistente a todas as polvilhações.

MEIOS DE COMBATE

Substâncias de origem vegetal ou animalDesignação Nome comercial

Hidrolisado de proteínas EndomosylÓleo vegetal Codacine oilÓleo de soja Telmion

Piretrinas e butóxido de piperonilo Pibutrin insecsida 33

Microrganismos utilizados na luta contra pragasDesignação Nome comercial

Bacillus thuringiensis Biotrata, Ret-Bt, Dipel, Turex

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Substancias que só podem ser utilizadas em armadilhas e/ou difusoresDesignação Nome comercial

MetaldeídoFeromonas Isomate CTT e Isomate C Plus - (Cydia pomonela)

Isonet L – (Lobesia botrana)Isomate OFM Rosso – (Grapholita molesta)

Piretroides (apenas a deltametrina e a lambda-cialotrina)

Importância da vegetação:

Controlo da erosão;

Fixação de populações de insectos auxiliares;

Retenção da água e conservação do solo;

Fixação de predadores (aves, répteis, mamíferos);

Função ornamental;

Boa gestão da vegetação circundante = meio de luta cultural = luta biológica = limitação

natural das pragas e doenças.

PROPRIEDADES FUNGICIDAS E INSECTICÍFUGAS

Alecrim (Rosmarinus officinalis

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Alfazema (Lavandula angustifolia)

Repelem diversas pragas; Atrai insectos polinizadores; A sua presença resulta estimulante para outras plantas

Aneto (Anethum graveolens

Refúgio para sirfídeos e caracóis

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Arruda (Ruta graveolens

Repele gatos e formigas

Chagas (Tropaelum majus)

Planta-isco para afídeosPossuem propriedades bactericidas

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Cravo-túnico (Tagetes sp.)

Repele nemátodos e mosca-branca.

Proporciona bons resultados na cultura de tomateiro; alho; roseiras

Calêndula (Calendula officinalis)

Produz grandes quantidades de pólen;

Atrai uma grande quantidade de insectos úteis;

Repele grande número de pragas.

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Heras (Hedera sp.)

Refúgio para sirfídeos, himenópteros e crisopas

Salsa (Petroselinum crispum )

Repele mosca da cenoura e certos escaravelhos. Proporciona bons resultados

na cultura de tomateiro; roseiras; cenouras; espargos

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IDENTIFICAÇÃO DAS PRINCIPAIS PRAGAS NUMA HORTA

AFÍDEOS Aphis craccivora, Aphis fabae

Prevenção com culturas intercalaresHORTELÃ, POEJO, ALHO, COENTROS,CEBOLINHO

TratamentoARMADILHAS CROMOTRÓPICASARMADILHAS COM ÁGUAAGUA DE SABÃO, CINZAS PENEIRADAS, PIRETRO

LARVAS MINEIRAS Liriomyza huidobrensis

Prevenção com culturas intercalares

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FAMÍLIA DA ARTEMÍSIA (ABSINTO)Tratamento: REMOVER A FOLHAGEM ATACADA, ELIMINAR ERVAS DANINHAS, ROTAÇÃO DE CULTURAS

ESCARAVELHO DA BATATEIRA Leptinotarsa decemlineata Say

PrevençãoPLANTAR TOMATE E BERINGELA NA BORDADURALuta quimica BACILLUS THURIGIENSIS

LAGARTAS DA COUVE (Pieris brassicae L. e Pieris rapae L.)

Prevenção com culturas intercalares

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HORTELÃ, SALSA, ROSMANINHO, AIPO, TOMILHOCOBRIR AS PLANTAS COM REDESTratamentoREMOVER Á MÃOPOLVILHAÇÃO COM ROTENONA OU PIRETRO

COCHONILHA

PrevençãoCULTURAS DE PÓLEN E NÉCTAR PARA ATRAIR COCCINELIDEOS (JOANINHAS) E OUTROS INSECTOS PREDADORESTratamentoDESALOJAR COM ÁGUAPULVERIZAR ÁGUA DE SABÃO

Podridão cinzenta (Botrytis cinerea Pers.)

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Luta Cultural

arejamentoretirar o material doente da parcela e evitar as feridasevitar a plantação em terrenos frios e húmidos, rega frequente e prolongada, abaixamento térmico repentino e stress hídricoevitar o vigor excessivo (adubação azotada equilibrada)evitar rega por aspersão

ANTRACNOSE Colletotrichum lindemuthianum

MEIOS DE LUTAMEIOS DE LUTA

Utilizar sementes sãsUtilizar sementes sãs

Cultivares menos susceptíveisCultivares menos susceptíveis

Realizar rotaçõesRealizar rotações

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IDENTIFICAÇÃO DE AUXILIARES – Luta BiológicaCOCCINELÍDEOSAdalia bipunctata

NEURÓPTEROS- Crhysoperla carnea

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DÍPTERA- Sirfidae

Consociações

Alguns exemplos:

alho x morangueiro – estímulo mútuomilho x feijão x abóboracenoura x cebola (ou alho-porro) – repelência mútua sobre as moscas respectivastomateiro x cebolacebola x feijão - não aconselhavel

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PLANEAR A HORTA BIOLOGICAAntes de instalar a Horta Biológica deve fazer um diagnóstico ao seu terreno, verificar a

exposição solar, se o terreno é plano, o sistema de rega que possui e se possível fazer uma

análise de solo.

Sendo o composto orgânico fundamental da manutenção da fertilidade da sua horta, este

deve ser o primeiro passo:

Escolher o compostor:Dependendo do espaço da sua horta poderá escolher um compostor doméstico que se

vendem em diversos espaços comerciais, ou optar por construir o seu compostor.

Antes de adquirir o compostor deve ter em atenção:

a capacidade adequada à sua produção de resíduos; a durabilidade; a garantia; o custo.

Alguns exemplos de compostores:

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Escolha do Local do CompostorO compostor deve ser colocado num local de fácil acesso durante o ano, com um misto de

sombra e sol, de preferência em cima da terra, numa superfície permeável (para facilitar a

drenagem da água e a entrada de microorganismos benéficos do solo para a pilha) e debaixo

de uma árvore de folha caduca, que permite ter sombra no Verão e sol no Inverno.

O compostor funcionará quer esteja colocado à sombra quer ao sol, mas poderá requerer

alguma atenção extra, em particular ao nível da humidade: se o compostor ficar exposto ao

sol durante todo o dia, a pilha pode secar demasiado; se for colocado à sombra, não irá tirar

proveito do calor solar e poderá ficar com excesso de humidade.

Em locais de clima seco, a localização ideal de uma pilha de composto é debaixo de uma

árvore, que proporciona sombra durante parte do dia e evita a secagem e arrefecimento do

composto. Em locais de clima húmido, com muita precipitação, convém cobrir a pilha ou

compostor porque o excesso de água atrasará a decomposição.

Materiais a compostar e a não compostar

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ProcedimentoDepois de definir o local do seu compostor, coloque-o directamente sobre a terra para facilitar

o trabalho dos microorganismos.

I.Corte os resíduos castanhos e verdes em bocados pequenos.

II.No fundo do compostor coloque aleatoriamente ramos grossos (promovendo o arejamento

e impedindo a compactação);

III.Adicione uma camada de 5 a 10 cm de castanhos;

IV.Adicione no máximo uma mão cheia de terra ou composto pronto; esta quantidade conterá

microorganismos suficientes para iniciar o processo de compostagem (os próprios resíduos

que adicionar também contêm microrganismos); note-se que grandes quantidades de terra

adicionadas diminuem o volume útil do compostor e compactam os materiais, o que é

indesejável;

V.Adicione uma camada de verdes;

VI.Cubra com outra camada de castanhos;

VII.Regue cada camada de forma a manter um teor de humidade adequado. Este teor pode

ser medido através do "teste da esponja", ou seja, se ao espremer uma pequena quantidade

de material da pilha, ficar com a mão húmida mas não a pingar, a humidade é a adequada.

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VIII.Repita este processo até obter cerca de 1 m de altura. As camadas podem ser

adicionadas todas de uma vez ou à medida que os materiais vão ficando disponíveis.

IX.A última camada a adicionar deve ser sempre de castanhos, para diminuir os problemas

de odores e a proliferação de insectos e outros animais indesejáveis.

As folhas e resíduos de corte de relva acumulam-se num espaço de tempo muito reduzido e

em grandes quantidades. Caso tenha folhas em quantidades que não caibam no compostor:

Enterre algumas no solo;

Utilize-as como cobertura ("mulch") em volta do pé de plantas e árvores;

Faça uma pilha num canto do jardim; as folhas degradar-se-ão rapidamente;Guarde-as em

sacos de plástico, armazene em local seco e acessível e adicione ao compostor à medida

das suas necessidades.

Para os resíduos do corte de relva:

Coloque no compostor pequenas quantidades de cada vez e adicione materiais castanhos

(os resíduos do corte de relva têm tendência para adquirir uma estrutura pastosa e criar

cheiros);

Deixe estes resíduos expostos ao sol a secar; tornar-se-ão materiais ricos em carbono

(materiais castanhos), que poderão ser misturados aos mesmos resíduos ainda verdes.

Aspecto da pilha de compostagem dentro do compostor

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Material necessário para a compostagem:

* Materiais orgânicos (ver Tabela 1);

* Água

* Compostor de jardim

* Tesoura de podar (para reduzir a dimensão dos resíduos a compostar)

* Ancinho (para remexer o material de compostagem)

* Termómetro

• Regador

TemperaturaDeve-se medir a temperatura periodicamente, por forma a verificar se ao longo do processo

os valores aumentam repentinamente até aos 70ºC e decresçam lentamente até igualarem o

valor inicial de temperatura

HumidadeDeve regar-se os materiais colocados dentro do compostor sempre que se verifique que

estes apresentam um aspecto seco.

Para verificar o teor de humidade deverá apertar com a mão uma porção do composto. Se a

água contida escoar sob a forma de gotas, a humidade do composto é adequada, se escoar

em fio tem uma humidade excessiva.

ArDado que o processo decorre em meio aeróbio (presença de oxigénio), deve revolver a pilha

de composto periodicamente (1 vez por semana) com o auxílio de uma forqueta de

arejamento.

Tempo de compostagemO tempo para compostar matéria orgânica depende de diversos factores. Por isso mesmo,

quanto maior for a atenção à pilha de compostagem, mais rapidamente funcionará o

compostor.

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Se as necessidades nutricionais da pilha forem atendidas, se os materiais forem adicionados

em pequenas dimensões, alternando camadas de materiais verdes com materiais castanhos,

mantendo o nível óptimo de humidade e remexendo a pilha 1 a 2 vezes por semana, o

composto poderá estar pronto em 2 a 3 meses.

Se o material for adicionado continuamente, a pilha remexida ocasionalmente e a humidade

controlada, o composto estará pronto ao fim de 3 a 6 meses.

O composto quando acabado não degrada mais, mesmo depois de revolvido. As suas

características variam com a natureza do material original, com as condições em que a

compostagem se realizou e com a extensão da decomposição. Mesmo assim, o composto é

geralmente de cor castanha, apresenta baixa razão C:N e alta capacidade para permuta

catiónica e para absorção de água.

Problemas, causas e soluções na compostagem doméstica

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Aplicação do CompostoQuando o composto estiver pronto:retire-o da pilha de compostagem; pode usar um crivo

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para separar o material que ainda não foi degradado.

Deixe o composto repousar 2 a 4 semanas antes da sua aplicação, especialmente em

plantas sensíveis, colocando-o em local protegido do sol e chuva (fase de maturação).

O composto é geralmente aplicado uma vez por ano, na altura das sementeiras, sendo

preferível aplicá-lo na Primavera ou no Outono, visto que no Verão o composto seca

demasiado e, no Inverno, o solo está demasiado frio.

Se usar o composto em plantas envasadas, misture 1/3 de composto com 1/3 de terra e 1/3

de areia.

Se tiver:

⇒pequena quantidade de composto, espalhe-o por cima da terra na vala onde pretende

semear.

⇒grande quantidade de composto, espalhe-o em camadas de 1 a 2 cm de espessura

misturado com o solo, sem enterrar ou espalhe-o em camadas de 2 cm à volta das árvores e

não misture com o solo.

E lembre-se que, ao compostar os seus resíduos, está a contribuir para diminuir os resíduos

enviados para aterro, assim como a necessidade de fertilizantes químicos.

Curiosidades:As folhas perdem cerca de 3/4 do seu volume uma vez compostadas. Uma grande pilha de

folhas resultará numa pequena pilha de material compostado.

Uma família média precisa de dois sacos de lixo de jardim (76 cm x 91 cm) de folhas,

serradura ou feno por mês.

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PREPARAÇÃO DO TERRENO:1. Limpe o terreno das pedras e materiais infestantes para o preparar para o cultivo:

Preparação do terreno, retirando infestantes e limpando a terra.

2. Desenhe uma estrutura em bancadas (talhões), que poderão ser em tiras ou em

rectangulos menores.

A estrutura é de talhões paralelos, com cerca de 120 cm de largura e corredores de 50 cm

intermédios. Os corredores servirão para tratar de casa bancada sem pisar as culturas,

A altura de cada bancada é de 40 cm.

As bancadas devem ser constiuidas por uma carga de composto e, se possível,cavadas em

profundidade. É importante trabalhar a partir de corredores e não pisar na bancada de cultivo

de forma a evitar a sua compactação..

.

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Projecto das bancadas para cultivo da horta biológica

Aspecto da estrutura da Horta Biológica em bancadas

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Para para implementar as bancadas poderá utilizar-se pequenas estacas de madeira

fixando-as no chão e ligadando-as por cordas, de forma que lhe permita dividir as parcelas

corretamente tal como as desenhou. Inicialmente pode ser trabalhoso, mas depois irá

facilitar-lhe muito as coisas. É aconselhável não retirar as estacas Elas podem ser utilizadas

para uma multiplicidade de tarefas: colocação de painéis de protecção paras aves, a

instalação de estufa plástica, e assim por diante.

Aspecto da horta com as estacas de madeira

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Depois de alcançar uma altura de 40 cm é passado um ancinho para conseguir uma bancada

uniforme, removendo as pedras que aparecem na superficie.. Por último, acrescente sobre a

superfície da bancada dois ou três centímetros de composto.. É desejável compactar

ligeiramente lateralmente para evitar a perda de terras e permitir regar plantações sem perda

da água.

Um compostor com 3 divisórias, com composto em vários

estados para poder ser utilizado na horta biológica.

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3. Preparação do sistema de rega

Rega Gota a GotaCada bancada tem três linhas de gotejamento. A experiência mostra que, se temos um

sistema de rega gota a gota, um programador ajustável , obteremos os melhores resultados

com o mínimo esforço e com menos desperdício de água. Desta forma, poderemos ter uma

instalação com o grau de humidade óptima em todos os momentos.

A dosagem e a frequência de rega é importante e complexa, especialmente tendo em conta

a grande variedade de plantas cultivadas numa horta biológica e as necessidades específicas

de cada uma delas em cada ciclo do seu desenvolvimento. Por outro lado, além de analisada

a água ou necessidades de cada espécie vegetal, temos de considerar a

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previsão do tempo local

Outro factor a ter em atenção é a estrutura do solo.

Esquema de um sistema de rega gota a gota por bancada

O sistema de rega aplicado nas bancadas

Para hortas de pequenas dimensões pode ser utilizada a rega manual

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Preparação para plantação

Em cada bancada são colocadas quatro linhas de diferentes produtos hortícolas, de acordo

com um princípio da consociação entre as culturas e associações favoráveis. Os laterais das

bancadas são utilizados para as culturas que exigem pouca humidade.

Dos outros aspectos a não esquecer são as rotações entre as culturas das bancadas. Tenta-

se incluir na horta a maior diversidade de espécies

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Colocação de canas para tomates e feijão

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Pode observar-se mas bancadas a cobertura orgânica com palha para protecção das culturas

contra as infestantes e para retenção da humidade no solo.

Na implementaçõa da horta biológica deve ter-se partiular atenção à rotação das culturas e

às consociações.

ROTAÇÃOSucessão, ao longo de um dado número de anos, sobre uma mesma parcela, de

um certo número de culturas seguindo uma ordem determinada.

SEM AFOLHAMENTO

COM AFOLHAMENTO (4 FOLHAS)

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ROTAÇÃO NO TEMPO

NO MESMO ESPAÇO

E NO ESPAÇO

ROTAÇÃO NO TEMPO

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CRITÉRIOS PARA UMA ROTAÇÃO

ROTAÇÃO

► Suceder plantas que desenvolvam órgãos diferentes:

1 cultura de folhas (exigente em N)

2 cultura de leguminosa (exigente em P)

3 cultura de raízes (exigente em K)

4 cultura de bolbosas (exigente em K e S)

► Ter em conta as diferentes exigências quanto à matéria orgânica: muita/pouca - fresca/decomposta

Exemplo de rotação quadrienal no mesmo canteiro para hortícolas

1º ano - hortícolas para folhas

2º ano – hortícolas para raízes

3º ano – leguminosas

Rotação no espaço

Exemplo de rotação quadrienal de hortícolas em 4 canteirosrotação no espaço e no tempo

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Nas bordaduras da horta biológica não esquecer de plantar ou semear ervas aromáticas,

medicinais e condimentares para afastar pragas, proteger as culturas e aumentar a

biodiversidade na horta..

Pode também plantar sebes ou árvores de fruto, dependendo da dimensão da horta, para

servir de abrigo a diversas aves e outros animais que são auxiliares das culturas

Colheita dos produtos da horta – o momento tão esperado

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PREFIRA PRODUTOS BIOLÓGICOS, PELA SUA SAÚDE E PELA DA TERRA

É expressamente proíbida a cópia deste manual para outros fins que não a da

implementação da horta biológica pelas pessoas que participaram nos cursos de formação

BIOHORTA, da Fundação BioLogic@, sem autorização da Fundação:

Apoio:Escola Superior Agrária de Coimbra

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