Manual Cerimonial

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NDICEINTRODUO A IMPORTNCIA DO EVENTO E DO CERIMONIAL EVENTOS TIPOS DE EVENTO COMO PLANEJAR UM EVENTO ORGANIZAO IMPREVISTOS CERIMONIAL, PROTOCOLO E ETIQUETA NORMAS A PRECEDNCIA PRECEDNCIA DAS BANDEIRAS O CERIMONIAL NAS UNIVERSIDADES PRECEDNCIA NAS UNIVERSIDADES VESTAS TALARES TTULOS HONORFICOS ORGANIZAO DE CERIMNIAS E ROTEIROS DISCURSOS O TRATAMENTO DICAS ESPAOS CULTURAIS DA UERJ GLOSSRIO PRAZOS PARA SOLICITAO DE TRABALHO BIBLIOGRAFIA 3 4 4 5 5 6 7 8 9 9 13 14 15 17 19 21 25 26 29 33 34 35 36

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Manual de Cerimonial > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > >

Universidade do Estado do Rio de JaneiroReitora: Nilca Freire Vice-Reitor: Celso S Sub-Reitor de Graduao: Isac Vasconcellos Sub-Reitora de Ps-Graduao e Pesquisa: Maria Andra Loyola Sub-Reitor de Extenso e Cultura: Andr Lzaro Diretor de Comunicao Social: Ricardo Ferreira Freitas

CrditosCoordenadora de Relaes Institucionais: Rosane Fernandez Chefe de Diviso Administrativa: Jlio Mattos Coordenadora de Publicaes: Sandra Galvo Coordenadora de Imprensa: Ana Cludia Theme Redao e edio: Elza Cristina Allen Lacolla Montano Superviso: Rosane Fernandez Reviso: Luciana Lorensone e Marcelo F Rodrigues . Projeto grfico: Renata Aguiar e Patrcia Robert Diagramao: Patrcia Robert Ilustraes: Eduardo Peanha Capa: Jos Carlos Braga Impresso: Grfica UERJ

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APRESENTAOCom mais de 50 anos de existncia, a UERJ tornou-se uma das maiores instituies de ensino superior do pas. Alm de atender quase 26 mil alunos, distribudos em seus 30 cursos de graduao e ps-graduao e de possuir uma eficiente poltica de qualificao docente, a Universidade tambm desenvolve atividades de pesquisa, extenso e cultura. Atua como dinamizadora da vida cultural do Rio de Janeiro, integrando-se populao fluminense numa rica troca de experincias. E como referncia cultural, muito comum que a UERJ seja palco de inmeras discusses, conferncias, palestras, seminrios e tantos outros eventos que possibilitam trocas de opinies e contatos profissionais. Na Universidade, existem dois lugares onde profissionais de relaes pblicas elaboram, planejam, supervisionam e executam eventos e cerimnias, oficialmente. Um deles o Escritrio Modelo de Relaes Pblicas, ligado Faculdade de Comunicao Social(FCS), localizado na sala10034, 10 andar, no Bloco A. E o outro a Diretoria de Comunicao Social da UERJ (Comuns), ligada diretamente Reitoria, que atende tambm Administrao Central e s Unidades Acadmicas da Universidade. A Comuns funciona na sala T01, trreo, Bloco F do Pavilho Joo Lira Filho. Alm da organizao de eventos e de cerimoniais, a Diretoria de Comunicao Social produz tambm cartazes, flderes, sites, jornais alm da Assessoria de Imprensa da UERJ. A Comuns elaborou, ento, este Manual de Cerimonial e Organizao de Eventos com objetivo de divulgar o processo de execuo destes, visando a auxiliar todos os Departamentos da Universidade ao eliminar dvidas sobre eventos e cerimnias. O trabalho inclui dicas, regras e orientao para a perfeita realizao de diferentes eventos.

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A IMPORTNCIA DO EVENTO E DO CERIMONIAL INTRODUOFerramenta indispensvel para Comunicao Social, sobretudo ao profissional de Relaes Pblicas, o evento pode ser empregado com sucesso em campanhas institucionais e de mercado. Seu objetivo criar conceitos e reforar a imagem de produtos, servios, pessoas, entidades e organizaes, por meio da aproximao entre os participantes. A imagem de uma instituio no mercado valiosa, pois torna-a competitiva e, por apresentar caractersticas complementares ao evento, o Cerimonial tambm uma ferramenta importante e fundamental. Suas funes e atribuies vm evoluindo atravs da histria, harmonizando o comportamento das pessoas, ao tornar o momento de um ato solene extremamente agradvel. O trabalho do profissional responsvel pelo cerimonial engloba ainda outras atividades. Ele no s cuida das precedncias das autoridades, da cortesia, da etiqueta. Mas tambm elabora os roteiros, cuida da definio dos trajes, o menu, a ornamentao e escolha do local do evento, a elaborao e envio da lista de convidados, recepciona autoridades, convidados e anfitries, auxilia o mestre de cerimnias e coordena os recepcionistas. As aplicaes destas tcnicas e do servio de Cerimonial nas empresas, organizaes e instituies representativas so cada vez mais procuradas pelos empresrio, seja em reunies, almoos, misses estrangeiras ou eventos corporativos.

EVENTOSDe acordo com Cleuza Gimenes, no contexto de um filosofia de RP para as Relaes Pblicas, , evento a execuo do projeto devidamente planejado de um acontecimento, com o objetivo de manter, elevar ou recuperar o conceito de uma organizao junto ao seu pblico de interesse. (Cesca, 1997,14) um fato que desperta a ateno, podendo ser notcia e, com isso, torna-se uma mdia poderosa de divulgao. importante salientar que, independente da razo do evento, a tarefa de planejar, organizar e executar deve ser assessorada por um profissional gabaritado para que o resultado seja revertido sempre em sucesso. Lembramos ainda, que o tamanho do evento a ser planejado depende, principalmente, dos recursos envolvidos, disponveis na prpria Instituio ou resultado de investimento de um patrocinador.

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TIPOS DE EVENTOSAntes de demonstrar o que fazer e como montar um evento, citamos alguns exemplos daqueles que podem ocorrer dentro de uma universidade: aula magna, aula inaugural, conferncia, congresso, conveno, curso, debate, frum, jornada, mesa-redonda, palestra, painel, semana, seminrio, simpsio, exposio, feira, inaugurao, lanamento, mostra, sarau, workshop, show, campeonato, concurso, olimpada, torneio, entrevista coletiva, noite de autgrafos, reunio, visitas, brunch, caf da manh, coffee-break,coquetel, festas, festividades, jubileu etc.

COMO PLANEJAR O EVENTOTodo e qualquer evento segue um roteiro cuja a palavra-chave planejamento. Por que planejar? Porque fundamental que sejam apontadas medidas alternativas, verificados os detalhes, eliminando o amadorismo, para que no surjam erros ou imprevistos. A organizao de evento exige cuidados e critrios especiais para que seu objetivo seja plenamente atingido. Assim, existem certas variveis importantes que no devem deixar de ser levadas em considerao: Pblicos: A quem se destina o evento. Estratgias: o ato de orientar e direcionar as aes do evento, de forma eficaz. Recursos: De todos os tipos: os humanos (recepcionistas, mestre-de-cerimnias, pessoal de apoio, etc), fsicos (locais onde ser realizado o evento, que pode ser fechado ou aberto como: auditrios, teatros, salas, etc,) e, no menos importante, os recursos materiais (data show, computador, retro-projetores, caneta, bloco, entre outros) que sero utilizados. Fatores condicionantes: fatos, decises e acontecimentos aos quais os projetos ficam condicionados a sua realizao. Acompanhamento e controle: a determinao de quem far e como ser feita a coordenao de todo o processo da organizao do evento. Presena de autoridades: caso o evento tenha a necessidade da presena de alguma autoridade universitria ou do Governo do Estado, preciso consultar a agenda antecipadamente para saber se eles podem comparecer na data escolhida. Oramento: do qual dependero as alocaes de recursos financeiros para o evento. Avaliao: feita ao trmino do evento em forma de relatrio, como prestao de contas.

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ORGANIZAOObservada a fase do planejamento, passaremos a falar da execuo e da organizao do evento propriamente ditas. A organizao possui as seguintes etapas: pr-evento, o prprio evento e o ps-evento. Definidos o tema, data, local e o horrio etapas bsicas da organizao preciso estabelecer um cronograma detalhado destes passos. Somente a partir desse momento estaremos operacionalizando, de fato, o planejamento. Os instrumentos mais importantes para administrar a operalizao e controle do evento so o Cronograma e a montagem do Check List. A unio desses dois instrumentos perfeita para o controle do seu evento. O que so:

CRONOGRAMAEle permite o acompanhamento e o controle de todo o processo, uma vez que estabelece prazos e perodos para a execuo das tarefas. Um dos seus objetivos estimar o tempo gasto em uma atividade, fazendo um paralelo entre o tempo ideal (previsto) e o real (obtido). Ele sistematiza tambm o processo por datas ou perodos, especificando, quando desejado, os responsveis por cada uma das etapas do trabalho. (Santos, 1997, 7). Veja o exemplo abaixo: CHECK LIST Outro instrumento til no controle e planejamento a elaborao do check list, contndo o que ser necessrio ao evento, desde o incio at o seu trmino. Veja o exemplo abaixo:ATIVIDADE DIA COMUNS Fechar texto do projeto para patrocnio Envio dos projetos para os candidatos a patrocinadores Definir materiais grficos Fazer follow-up dos projetos, coletar respostas Aprovao dos materiais grficos (texto e layout) Definir organizao de oficinas Divulgao oficinas (escolas e pblico interno) Entrega de convites da abertura do Dia Comuns Arrumao dos painis UERJ Sem Muros / Dia Comuns SET At 12 15 a 19 At 10 At 10 At 24 At 31 15 a 25 17 a 21 1e2 3a5 OUT NOV DEZ

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Outro exemplo: EVENTO EVENTO : PROVIDNCIAS 1. Organizao 2. Produo de material promocional 3. Divulgao Evento / Nome do Evento: Data e Local: Horrio: Pblico: Coordenao: Tarefas: Recursos: Cerimonial: Dia Comuns UERJ - AUD 31 - 03/12/03 10h professores, funcionrios, alunos Elza Cristina e Janete Oliveira definio do cerimonial, contato com as autoridades, confeco de cartazes, folders, convites, pastas, certificados, reserva do auditrio Humanos: equipe da Comuns Materiais: cartazes, convites, kits com os manuais, relatrio Comuns mestre de cerimnias, listas de convidados, autoridades, composio da mesa

DETALHES DETALHES

RESPONSABILIDADES

DAT DATAS OBS.

IMPREVISTOSO profissional responsvel pela organizao de eventos tem de pensar em todos os detalhes e dever antecipar os provveis imprevistos. Por isso, precisa se informar sobre: Localizao: Onde o local? de fcil acesso? O lugar passa uma boa imagem? O estacionamento suficiente? Infra-estrutura: H opes por perto? Restaurante, farmcia? H sala de apoio que guarde o material? Datas a serem evitadas, para que seu evento no fique sem pblico: Feriado prximo ao evento, facilita ou dificulta a vinda do pblico? Condies climticas do local: H ar condicionado? H proteo contra a chuva? Eventos no vo atrapalhar o seu: Caso haja outros eventos grandes j agendados na mesma poca ou local que podero fazer concorrncia.

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Outras situaes: H cobertura da imprensa? Em caso de falta de energia no local o que fazer? O transporte dos convidados chegar na hora? suficiente e confortvel? Caso haja algum problema: Tenha em sua lista mais de um contato de buffet, por exemplo. Esta prtica chamada de Planejamento Contingencial (Santos, 1997, 12) e aponta os provveis erros e situaes irreversveis.

CERIMONIAL, PROTOCOLO E ETIQUETAO Cerimonial foi criado com objetivo de dar status ao evento, organizado de acordo com um conjunto de normas preestabelecidas. ele quem dita a ordem hierrquica para determinar as regras de conduta em eventos oficiais ou particulares. O cerimonial a prtica da sociabilidade. Uma cerimnia bem-sucedida ir refletir a organizao do governo, da prefeitura, da empresa ou da instituio onde ela acontece. De acordo com o tipo de evento e local, o cerimonial baseado nas regras de protocolo do Palcio do Itamaraty. Mas o que o protocolo? Ele codifica as regras que regem o cerimonial. O seu objetivo principal estabelecer onde fica e quando entra cada um dos participantes hierarquicamente. Assim, em alguns eventos, principalmente aqueles nos quais esto presentes vrias autoridades em mesa solene, o protocolo responde a algumas perguntas: Quem deve ser chamado primeiro? Quem deve ficar ao lado de quem? Quem ir falar primeiro? Cerimonial, protocolo e etiqueta so instrumentos importantes e essenciais para que a realizao do evento, pois este segue um programa constitudo por um conjunto de formalidades, mesmo sendo uma solenidade no-oficial. A etiqueta possui um conjunto de formalidades adotado na sociedade, que estabelece as regras de tratamento entre as pessoas. Sua forma, uso, costumes e maneira de se portar so observados em festas, cerimnias e alguns atos solenes. Hoje, no cerimonial, foram estabelecidos decretos, regras, normas e leis para que os itens de protocolo fossem sempre estabelecidos risca. Certas regras foram adaptadas ao cerimonial privado para que existisse um parmetro e fosse estabelecida uma seqncia lgica do cerimonial, empresarial ou universitrio.

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NORMAS DE CERIMONIALAs normas de Cerimonial Pblico da Repblica Federativa do Brasil e Ordem Geral de Precedncia, imposta pelo Decreto n. 70.274, de 9 maro de 1972, consagraram os usos e costumes internacionalmente vigentes e aceitos sobre o assunto. Por ser extenso, o decreto que aprova as normas de cerimonial pblico e a ordem geral de precedncia pode ser consultado na homepage www.planalto.gov.br/legislao que acompanha a apresentao dos smbolos nacionais, tambm de acordo com a Lei n. 5.700. A precedncia e a forma de apresentao dos smbolos nacionais, hino, armas e o selo nacional assumem grande importncia na rea do cerimonial. O profissional de Relaes Pblicas ou at mesmo outros profissionais que lidam com o cerimonial devem dar toda ateno a estes elementos. Por exemplo, quando temos uma visita estrangeira ou uma personalidade, cabe ao profissional responsvel pelo cerimonial encaix-los entre as altas autoridades nacionais. o que acontece tambm com a Bandeira Nacional, as Armas Nacionais e o Selo Nacional. preciso saber sua importncia, uso e a forma de apresent-los corretamente.

A PRECEDNCIAEste um dos itens mais importantes do cerimonial. A precedncia a ordem pela qual se estabelece a estrutura mxima do Estado, na medida em que determina a ordem hierrquica de disposio das autoridades de um Estado, de um organismo ou de todo o corpo organizado ou grupo social, resultando na definio de tratamento adequado e correto para cada pessoa e, conseqentemente, na definio de lugares. De acordo Nelson Speers, o autor do livro Cerimonial para relaes pblicas, A precedncia reconhecer a primazia de uma hierarquia sobre a outra, e tem sido, desde os tempos mais antigos, e em todas as partes, motivo de normas escritas, cuja falta de acatamento provoca desgraas A desgraas. precedncia sempre foi e sempre ser motivo de controvrsias, causando transtornos aos chefes de cerimonial. Somente em 1815, durante a Conferncia de Viena que se pde alcanar uma soluo definitiva para este problema com um regulamento. Em 1961, a Conveno de Viena sobre Relaes Diplomticas determinou a ordem de precedncia definitiva entre os chefes de misso diplomtica. A consolidao das prticas e disposies existentes sobre o cerimonial e a precedncia foram objeto de um livro, editado em 1918 pelo Cerimonial da Presidncia, escrito pelos autores Hlio Lobo

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e Thiers Fleming. Atualmente, o assunto est regulamentado pelo Decreto n 70.274, de 9 de maro de1972, com alteraes no Decreto n 83.186, de 19 de fevereiro de 1979. Ainda que a ordem geral de precedncia brasileira esteja contida num decreto em vigor, suas disposies foram adaptadas oficiosamente, para acomodar situaes individuais de pessoas que gozavam de poder ou de grande estima no governo. A precedncia deve ser adaptada realidade de cada localidade, sendo adotada com flexibilidade, mas nunca deve perder sua essncia. O Decreto n 83.186, de 19 de fevereiro de 1979, tem uma peculiaridade e apresenta as ordens de precedncia em trs nveis. Abaixo temos uma lista da ordem geral de precedncia atualizada em agosto de 1994, no oficial, mas aplicadas nas solenidades da Presidncia da Repblica. 1 2 presidente da Repblica vice-presidente da Repblica cardeais embaixadores presidente do Senado Federal presidente da Cmara dos Deputados presidente do Supremo Tribunal Federal ministros dos Estado advogado-Geral da Unio residente do Tribunal Superior Eleitoral ministros do Supremo Tribunal Federal procurador-geral da Repblica governadores dos Estado da Unio e do Distrito Federal senadores deputados Federais almirantes marechais marechais do Ar chefe do Estado-Maior das Foras Armada chefe do Estado-Maior do Exrcito secretrio Geral das Relaes Exteriores almirantes-de-esquadra generais-do-exrcito embaixadores tenentes-brigadeiros presidente do Superior Tribunal de Justia presidente do Superior Tribunal Militar presidente do Tribunal Superior do Trabalho presidente do Tribunal de Contas da Unio encarregado de Negcios Estrangeiros ministros do Superior Tribunal de Justia ministros do Superior Tribunal Militar ministros do Tribunal Superior do Trabalho ministros do Tribunal de Contas da Unio ministros do Tribunal Superior Eleitoral consultor-geral da Unio corregedor-geral da Unio vice-almirantes generais-de-diviso embaixadores (ministros da Primeira Classe) majores-brigadeiros

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arcebispos catlicos ou equivalentes de outras religies secretrios Executivos dos Ministrios diretores-gerais das Secretarias do Senado Federal e da Cmara dos Deputados procuradores-gerais da Justia Militar, da Justia do Trabalho e do Tribunal de Contas da Unio reitores das Universidades Federais subprocuradores-gerais da Repblica prefeitos de capitais estaduais ministros-conselheiros estrangeiros cnsules-gerais estrangeiros adidos militares estrangeiros (of. generais) contra-almirantes generais-da-brigada embaixadores comissionados e ministros de Segunda Classe brigadeiros vice-governadores dos Estados da Unio e do Distrito Federal presidentes das Assemblias Legislativas dos Estados da Unio e da Cmara Distrital do Distrito Federal presidentes dos Tribunais de Justia dos Estados da Unio e do Distrito Federal chefe do Gabinete da Vice-presidncia da Repblica secretrios Nacionais dos Ministrios presidentes da Entidades Autrquicas, sociedade de Economia Mistas e Empresas Pblicas de mbito nacional

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subchefes da Casa Civil e Assessores chefes da Secretaria Geral da Presidncia da Repblica subchefes da Casa Militar da Presidncia da Repblica chefe do Cerimonial da Presidncia da Repblica assessores-especiais do Presidente da Repblica chefes de Gabinete dos Ministros de Estado presidentes dos Tribunais Regionais Federais presidentes dos Tribunais Regionais procuradores Regionais da Repblica secretrios de Estado dos Governos Estadu ais e Distrito Federal presidentes das Academias Nacionais Presidentes dos Institutos e Fundaes Nacionais presidentes de Conselhos e Comisses Federais presidentes da Confederaes Patronais e de Trabalhadores de mbito nacional bispos catlicos ou equivalentes de outras religies deputados estaduais e deputados distritais prefeitos municipais conselheiros estrangeiros cnsules estrangeiros adidos e adjuntos militares estrangeiros (capites de mar-e-guerra e coronis) presidentes das Cmaras Municipais capites de mar e guerra

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coronis do Exrcito conselheiros coronis da Aeronutica desembargadores procuradores-gerais dos Estado da Unio e Distrito Federal presidentes de Institutos e Fundaes Regionais e Estaduais presidentes das Entidades Autrquicas, Sociedade de Economia Mista e Empresas Pblicas de mbito regional ou estadual capites-de-Fragata tenentes-coronis do Exrcito primeiros-secretrios tenentes-coronis da Aeronutica presidente de Federaes Patronais e de Trabalhadores de mbito regional ou estadual

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vereadores municipais juzes de Direito procuradores dos Estados da Unio e do Distrito Federal segundos-secretrios estrangeiros promotores Pblicos capites-de-corveta majores do Exrcito segundos-secretrios majores da Aeronutica terceiros secretrios estrangeiros professores de universidade capites-tenentes capites de exrcito terceiros-secretrios capites da Aeronutica

OBS: OBS : A ordem dos reitores a seguinte: primeiro o reitor das universidades federais, estaduais, municipais, seguido pelos reitores das universidades particulares. O anfitrio a pessoa mais importante, salvo quando o presidente da Repblica, o vice-presidente, ministros ou o governador do Estado estiver presente na solenidade.

IMPORTANTE1. Nos casos omissos o chefe do cerimonial, quando solicitado, prestar esclarecimento de protocolar, natureza protocolar, bem como determinar a colocao das autoridades e personalidades, que no constem da Ordem de precedncia. (Decreto n 70.274, artigo 16). 2. A ordem de precedncia acima se refere-se entrada de pessoas, composio de mesa, citao entre outros. Para pronunciamentos, a Ordem de Precedncia inversa, ou seja, a maior autoridade se pronuncia por ltimo e a menor em primeiro lugar.

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A PRECEDNCIA DAS BANDEIRASO uso da Bandeira Nacional est regulamentado pela lei n 5.700. de 1 de setembro de1971, contida no 3 captulo da apresentao dos smbolos nacionais. Ela pode aparecer em todos os eventos oficiais e privados, sendo hasteada e arriada a qualquer hora do dia ou da noite. Normalmente ocorre s 8h e s 18h. Sendo que, para que ela fique hasteada noite, ela deve estar devidamente iluminada. Em territrio nacional, ela ocupa lugar de honra, sendo colocada no centro ou direita deste quando alinhada com outras bandeiras ou estandartes e direita de tribunas, plpitos, mesas de reunies ou de trabalho. O lugar que lhe destinado deve ser destacado e de fcil visualizao. importante salientar que a Bandeira Nacional no objeto de decorao. um dos smbolos da ptria brasileira e, por esta razo, merece respeito, no podendo ser apresentada suja ou rasgada. Em uma empresa ou instituio, a Bandeira Nacional ocupa o centro, sendo nmero mpar de bandeiras. Por exemplo, estando em nmero mpar com a Bandeira Nacional, a do Estado e a da empresa: 2 1 3, sendo 1 a Bandeira Nacional, 2 a do Estado e 3 a da empresa. Em nmero par ela tambm ocupa o centro, sendo que um pouco mais direita. Por exemplo, quando estiver a Bandeira Nacional, a do Estado e a do municpio e a da empresa ocupam a seguinte ordem: 3 1 2 4, sendo 1 a Bandeira Nacional, 2 a do Estado, 3 a do municpio e 4 a da empresa ou instituio. Para melhor visualizar a ordem das bandeiras, daremos trs principais posies, cabendo esclarecer que o centro real ou imaginrio o referencial para a colocao das bandeiras e que essas se encontram de frente para o pblico. A precedncia entre as bandeiras dos estados, seguindo a ordem de constituio histrica.Bahia Rio de Janeiro Maranho Par Pernambuco So Paulo Minas Gerais Gois Mato Grosso Rio Grande do Sul Cear Paraba Esprito Santo Piau Rio Grande do Norte Santa Catarina Alagoas Sergipe Amazonas Paran Acre Mato Grosso do Sul Rondnia Amap Roraima Tocantins Distrito Federal

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tambm um item delicado, pois a colocao incorreta das bandeiras ou o seu esquecimento j causou srios atritos entre estados, municpios, empresas e at mesmos entre pases. Falaremos sobre a as formas de precedncia entre as bandeiras estrangeiras. So duas as formas: ordem alfabtica (a mais usada); ordem de chegada dos chefes de misso. Depois do acordo firmado entre os chanceleres dos pases componentes do Mercosul, a colocao das Bandeiras ficou assim definida: o pas anfitrio no centro, a seguir o pas que, por ordem alfabtica, vem depois do anfitrio e assim por diante. Exemplos:

Brasil Anfitrio U C B P A 4 2 1 3 5 Neste exemplo a letra seguinte ao B, de Brasil, ser a C, de Chile, em seguida o P de Paraguai, , o U, de Uruguai, e voltando ao incio do alfabeto, o A, de Argentina. Paraguai anfitrio B U P A C 4 2 1 3 5 Argentina anfitrio P B A C U 4 2 1 3 5

O CERIMONIAL NAS UNIVERSIDADESUniversidade : Instituio educacional que abrange um conjunto de escolas superiores, destisuperior. nadas especializao profissional e cientfica; centro de cultura superior. A instituio que deu origem s universidades de hoje, data de 1080 e ficava na Itlia, em Salermo. Antes disso, os alunos s se preparavam para a carreira religiosa. A figura do reitor (ou do chanceler, como chamado no exterior), como autoridade mxima das universidades surgiu no ano de 1200 d.C.. A ele, era concedida a autoridade e plenos poderes para representar esse poder nas solenidades. Determinando-se, ento, o uso de vestes talares, que na evoluo dos tempos tornaram-se vestes reitorias. Aliado a isso, surge o Cerimonial Universitrio. Seu objetivo demonstrar o poder da autoridade mxima do reitor, por meio de suas vestes e rituais cerimoniosos. Mas apenas no sculo XIII que a universidade reconhecida como instituio de ensino superior, recomendada pela Igreja, sendo seu bero a Itlia. Depois foram criadas as Universidades de Bolonha (1158), Pdua (1222), Npoles (1224) e Siena (1240).

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Nesta mesma poca, paralelamente, o ensino diversificado agitava-se em Paris, com o surgimento da Universidade de Paris, hoje conhecida como Universidade de Sorbone. Foi ela a responsvel pela implantao definitiva do cerimonial rgido e correto, envolvendo todas as pessoas que trabalhavam na instituio, obrigando o uso das vestes talares e introduzindo a cadeira com formato de trono, com o braso entalhado no espaldar. Somente o reitor, conduzido por uma comisso de honra, assentava-se nessa cadeira, que se chama ctedra, e ministrava uma vez por ano, a Aula Magna. E para assistir a essa aula, os estudantes eram obrigados a usar a capa acadmica, o que para eles no era obrigao ou um fardo, mas sim um motivo de orgulho e privilgio. Mais tarde, no sculo XV, a Inglaterra segue o exemplo da Frana, instituindo seu prprio cerimonial, originado em Oxford e Cambridge. Na Pennsula Ibrica, quem se destacou foi a Universidade de Coimbra, em Portugal, de quem o Brasil herdou o cerimonial e tambm toda a orientao em relao herldica, medalhstica e brazonrio, alm da terminologia de lureas, diplomas e pergaminhos. O nosso cerimonial novo. Tendo apenas dois sculos. At a nossa independncia, no tnhamos universidades de uma forma organizada, somente escolas e apenas trs mil brasileiros teriam feito cursos superiores, sempre em universidades europias. Hoje, temos mais de 400 universidades reconhecidas, das quais 96 so oficiais, alm disso, h ainda cerca de 700 faculdades, institutos, centros de ensino e sociedades culturais. Todos com o mesmo objetivo: o ensino superior. Mesmo quando questionamos o papel da universidade, precisamos ressaltar a importncia do cerimonial, que contribui para a preservao das tradies histricas dessas instituies, especialmente, para a referncia histrica da humanidade.

PRECEDNCIA NAS UNIVERSIDADESNas universidades, o reitor tem precedncia sobre todas as demais pessoas presentes em solenidades da instituio. Ele a autoridade mxima da instituio. o anfitrio da casa, quando a solenidade ocorre dentro da universidade. A exceo ocorre quando cabe na solenidade a presena do presidente da Repblica e seu vice-presidente, conforme o captulo anterior. As demais autoridades, governa-

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dor, ministros, prefeitos entre outros, viriam logo aps o reitor, sentando-se sua direita sendo o primeiro em hierarquia, o segundo esquerda e assim por diante. Esta regra vlida para universidades particulares, pois, na UERJ, quando o governador do Estado do Rio de Janeiro estiver presente em alguma solenidade na Universidade, ele precede a figura do reitor, sendo a autoridade mxima, pois ocupa o lugar de Chanceler da UERJ. As instituies estaduais e municipais tambm recebem tratamento diferenciado na ordem de precedncia, nos eventos oficiais, segundo o decreto. Em solenidades oficiais fora da Universidade, cabe mencionar a presena do reitor, na condio de convidado, pois, de acordo com o decreto, a posio de reitor de universidade, na presena do presidente da Repblica, cuja precedncia est situada no 6 bloco de autoridades, a de 47 autoridade. Quando a solenidade for na UERJ, sem convidados especiais (o que inclui autoridades do primeiro escalo), a ordem de precedncia dever ser seguida da seguinte forma:Reitor Vice-Reitor Ex-Reitores Sub-Reitoria de Graduao - SR1 Sub-Reitoria de Ps Graduao e Pesquisa - SR2 Sub-Reitoria de Extenso e Cultura - SR3 Diretor do Centro Biomdico (CB) Diretor do Centro de Cincias Sociais (CCS) Diretor do Centro de Educao e Humanidades (CEH) Diretor do Centro de Tecnologia e Cincias (CTC) Diretor do Hospital Universitrio Pedro Ernesto (HUPE) Diretor de Administrao Financeira (DAF) Diretor de Planejamento e Oramento (Diplan) Diretor de Comunicao Social (Comuns) Prefeito dos Campi Superintendente de Recursos Humanos (SRH) Diretor do Ncleo Superior de Estudos Governamentais (NUSEG) Diretor do Centro de Produo da UERJ (Cepuerj) Coordenador dos Campi Regionais Curador da UERJ Ouvidor da UERJ Diretor da Rede Sirius de Biblioteca Doutores Honoris Causa Professores Honoris Causa Professores Emritos Diretores de Faculdades e Institutos Chefes de Departamentos

Os casos omissos, segundo o Decreto n. 83.186, sero resolvidos pelo chefe de cerimonial, logicamente em o consenso do Reitor. Ele a nica autoridade que pode quebrar esta ordem.

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O TRATAMENTO NAS UNIVERSIDADESO Reitor ter sempre o tratamento de Vossa Magnificncia, utilizando o vocativo : Magnfico Reitor. S o Reitor magnfico, portanto errado chamar o Vice-Reitor ou um Sub-Reitor de magnfico. O Chanceler, no caso da UERJ, que a figura acima do Reitor usar o tratamento de Vossa Excelncia, que no vocativo fica Excelncia, Excelentssimo Senhor (a). Sub-Reitores, Diretores e professores usaro o tratamento de Vossa Senhoria, que no vocativo utilizamos Senhor/ Senhora. No caso da UERJ, Sub-Reitor de Graduao, professor ... Para as autoridades militares, civis e eclesisticas sero observados os tratamentos que determinam o protocolo. O que pode ser visto no captulo sobre tratamento.

VESTES TALARESFazem parte do Cerimonial sendo adotadas pelas universidades europias a partir sculo XIII, com o aparecimento da figura do reitor. Smbolo de poder, de posio hierrquica, as vestes talares tm o objetivo de destacar as pessoas que as utilizam das demais, dando-lhes status. As vestes de nossas universidades so herana da Universidade de Coimbra, Portugal, e compreende: vestes reitorais doutoral professoral VESTES TALARES REITORIAIS Beca preta, mura, smara e capelo na cor branca, colar reitoral e basto. A cor branca exclusiva do reitor e representa todas as reas do conhecimento. (Sendo que na UERJ, o Reitor no possui o basto. O colar Reitoral prateado e o Chanceler da UERJ, que o governador do Estado, usa o colar dourado). VESTES TALARES DOUTORAIS beca preta, samarra e capelo na cor da rea de conhecimento do doutor. VESTES TALARES PROFESSORAIS beca longa, na cor preta, com toral, borla pendente na cor de sua rea de conhecimento. A CAPA ACADMICA No considerada uma veste talar, mas se insere nos trajes especiais para o cerimonial na universida-

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de. Capa preta; mangas longas dobradas de branco; jabaeu branco (espcie de peitilho frente ao peito) e faixa na cintura, na cor da rea de conhecimento do formando. Veja alguns termos utilizados no Cerimonial da Universidade, quanto s veste talares: BECA Capa preta de tecido diverso tem vrios modelos. O mais comum com mangas longas e duplas, pala larga, grandes costais, com sobrepeliz e franzido na cintura. Possui botes internos para abotoar, toral com bola pendente, tarja na pala e costais, estas na cor da rea do conhecimento do professor. Suas medidas so iguais s da mura. Para os eclesisticos usada a tnica e para os magistrados, toga. BORLA Enfeite em forma de crculo, geralmente de madeira, recoberto de seda, com fios pendentes, preso pelo toral que circunda a pala ou a gola da beca. CAPELO Chapu privativo do Reitor e dos Doutores Honoris Causa, sempre na rea do conhecimento do doutor e na cor branca para o Reitor. Representa o poder temporal (analogia com a coroa real). Usado nas cerimnias de carter oficial da Universidade, obrigatrio nas solenidades de concesso de grau, outorgas, posse, transmisso de cargo e na presena de autoridades. Os Reitores podem optar por no us-los, devendo nesse caso, traz-los na mo esquerda, colocando-os no centro da mesa, durante o evento. MURA Pequena capa, que vai at o cotovelo, usada sobre a sobrepeliz, assim como a samarra. Tambm conhecida como Mua. SAMARRA Tambm conhecido como chimarra ou simarra, a veste superior das autoridades universitrias. Trata-se de uma tnica, pendente dos ombros at a altura do cotovelo, somente usado pelos Reitores, Chanceleres e Doutores. Outras pessoas, mesmo que representando o Reitor, no podem vesti-la. Os Reitores usam na cor branca, os doutores nas cores de sua rea do conhecimento (ver foto).

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TORAL Espcie de corda tranada, geralmente de seda, que reveste a pala e a gola da beca. complementada pelas borlas pendentes.

TTULOS HONORFICOSDe acordo com o regimento geral da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, a Instituio poder conceder os seguintes ttulos honorficos: Doutor honoris causa, Professor Honorrio, Professor Emrito, Benemrito e Aluno Eminente. Os artigos citados abaixo fazem parte do regimento geral da Universidade. Dados provenientes da comisso permanente de assuntos acadmicos e universitrios, submetidos ao Conselho Universitrio. Art. 95 - 1 O ttulo de Doutor Honoris Causa poder ser atribudo a personalidades eminentes, nacionais ou estrangeiras, que se tenha destacado singularmente por sua contribuio causa da cultura, ou da humanidade. 2 O ttulo de Professor Honorrio poder ser concedido a personalidades estrangeiras eminentes, que tenham prestado contribuio relevante ao desenvolvimento cientfico, filosfico ou artstico. 3 O ttulo de Professor Emrito poder ser conferido a Professor Titular que tenha se aposentado aps prestado pelo menos 20 anos de servio UERJ, e tenha se destacado, de forma excepcional, pela capacidade e dedicao ao magistrio. 4 O ttulo de Benemrito ser reservado a quem tenha prestado, com incomum relevo e proficincia, servios em benefcio da UERJ. 5 O Ttulo de Aluno Eminente ser destinado a premiar aluno do curso de graduao ou de psgraduao que, alm de revelar aproveitamento excepcional em toda a sua vida escolar, tenha contribudo especialmente para valorizar o conceito da Universidade. 6 O Conselho Universitrio estabelecer os requisitos e o processo de concesso dos ttulos honorficos, assim como os limites mximos em que podero ser outorgados anualmente em cada categoria. 7 No ser considerado, na outorga de ttulos honorficos da UERJ o simples exerccio de mandado poltico ou de funo pblica. 8 Os ttulos honorficos sero concedidos pelo voto de dois teros dos membros do conselho Universitrio, mediante proposta do Reitor ou da maioria dos membros do conselho Universitrio ou do Conselho Superior de Ensino e Pesquisa, devidamente fundamentada.

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9 Os ttulos honorficos sero expressos em diplomas assinados pelo Reitor e outorgados em sesso Solene Magna da Assemblia Universitria. OBS: OBS: A proposta ocorre de duas formas: 1) A sugesto do ttulo encaminhada pelas Unidades Acadmicas, levada ao CESEPE aprovada por 2/3 dos membros. Sendo aprovada a proposta, encaminhada ao Conselho Universitrio para aprovao final. 2) Quando a sugesto de ttulos honorficos encaminhada pela Reitoria ela votada diretamente pelo Conselho Universitrio onde dever ser concedida por dois teros dos membros.

MEDALHA DA ORDEM DO MRITO JOS BONIFCIODe acordo com a Resoluo n. 408, a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) criou a Ordem do Mrito Jos Bonifcio. O Conselho Universitrio aprovou e eu promulgo a seguinte Resoluo: Art. 1. Fica criada a Ordem do Mrito Jos Bonifcio a ser concedida a personalidades nacionais e estrangeiras que se tenham destacado nos setores da educao e da cultura, sobretudo em benefcio da Universidade do Estado da Guanabara (UEG). Art. 2. A concesso da medalha e do respectivo diploma depende da proposta, devidamente justificada, do Reitor, ou do Vice-Reitor, ou do Sub-Reitor, ou de qualquer Professor Titular. Art. 3. O Conselho da Ordem ser constitudo do Reitor, do Vice-Reitor, do Sub-Reitor e dos Diretores dos Centros Setoriais, e deliberar sobre proposta apresentada, mediante qurum de dois teros dos presentes. Art. 4. O Reitor providenciar sobre a confeco da medalha e do diploma, com prvio conhecimento da Comisso. Art. 5. Um dos membros da Comisso servir de secretrio, mediante designao do Reitor. Art. 6. O Reitor baixar instrues e tomar previdncias para a imediata execuo desta Resoluo. Art. 7. A presente Resoluo entra em vigor na presente data. UEG, em 7 de dezembro de 1972. Oscar Tenrio, Reitor

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ORGANIZAO DE CERIMNIAS E ROTEIROSUm roteiro de cerimonial bem-feito fundamental para o sucesso do evento. Portanto, cada cerimnia tem uma ordem especfica, que a seguinte: Nome do evento Data/local/hora Introduo Composio da mesa solene Discursos Agradecimentos Encerramento da cerimnia/ Convite para coquetel ou atividades acadmicas e culturais subseqentes Todos os roteiros aqui descritos so regidos pelas regras protocolares oficiais, de acordo com o palcio do Itamaraty. importante acrescentar que em algumas cerimnias, de outras Instituies ou Faculdades, podem ocorrer algumas modificaes. Cada uma com suas adaptaes. Isto no quer dizer que se desrespeitam as regras do Itamaraty, mas, sim, que as solenidades foram adaptadas de acordo com a cultura organizacional prpria. Estas adaptaes tm como objetivo tornar o ato solene mais agradvel. IMPORT IMPORTANTE As regras do cerimonial s podem ser quebradas pelo reitor, a autoridade mxima de uma universidade. Outros exemplos:

ASSINATURA DE ATOSAs assinaturas de atos, convnios, protocolos etc. sero sempre conduzidas pelo mestre-de-cerimnias. Ele dever seguir o roteiro elaborado pelo cerimonial, de acordo com os rgos envolvidos. Havendo um grande nmero de autoridades presentes, os atos podero ser assinados com todos de p, numa tribuna ou mesa. Caso contrrio, as pessoas podero estar sentadas. SEQNCIA Registro de presena de autoridades (podendo ser feita no final) Breve relato do ato a ser assinado Pronunciamentos (sempre a maior autoridade discursar por ltimo) Assinaturas

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INAUGURAESSEQNCIA Introduo Pronunciamentos Corte simblico da fita ou descerramento da placa comemorativa Visita s instalaes Coquetel, almoo ou jantar Se houver hasteamento de bandeiras, o ato dever acontecer ao som do Hino Nacional Brasileiro. No caso de estarem presentes outros pases, o nosso Hino ser o ltimo, por uma questo de gentileza. A Bandeira Nacional dever ser hasteada pela maior autoridade presente; a do Estado, pela segunda maior autoridade, e a do Municpio, pelo prefeito (no caso de ele no ser o anfitrio ou a maior autoridade do evento).

SOLENIDADE AO AR LIVRE OU EM RECINTO FECHADOQuando as solenidades ocorrem ao ar livre, parques, indstrias, pontes etc, o cerimonial deve fazer uma visita prvia ao local a fim de verificar se h condies para a colocao de palanques (pequenos, 4m x 4m, em parques, para no poluir a natureza e estragar o gramado), de equipamentos de som (sempre dois microfones: um para o mestre-de-cerimnias e outro para as autoridades), para a correta disposio das autoridades, dos convidados e da imprensa, tendo sempre como pano de fundo a obra inaugurada. O palanque dever ficar sempre que possvel sombra, proporcionar ampla viso aos convidados e ser projetado em funo do nmero de pessoas que iro ocup-lo. A medida ideal de uma pessoa por metro quadrado. A decorao no dever obstruir a rea central do palanque. Sua parte inferior poder ser fechada ou coberta com tecido. Alm do sistema de som com dois microfones, o palanque dever sempre dispor de gua. Solenidades em lugares fechados devem ter ventilao e boa iluminao. Se necessrio, um pequeno tablado para que as autoridades no fiquem no mesmo plano dos convidados, caso estes estejam de p.

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PLACAS COMEMORATIVASToda placa a ser descerrada pelo governador do estado dever ser previamente aprovada pelo cerimonial, bem como o local de sua instalao. O descerramento poder ocorrer no trajeto para a solenidade, na prpria solenidade ou simbolicamente no palanque oficial onde estar depositada num cavalete para ser afixada posteriormente. Alm do governador e do anfitrio, podero descerr-la outros presentes escolhidos no momento. Nunca se deve utilizar a bandeira como cobertura de placa. A mesma poder ser confeccionada em tecido verde, verde e branco ou branco ou nas cores institucionais da empresa. A publicidade dos atos, programas, obras, servios e campanha dos rgos pblicos dever ter carter educativo, informativo ou de orientao social. Dela no devem constar nomes, smbolos ou imagens que caracterizem promoo pessoal de autoridades ou servidores pblicos.

PEDRA FUNDAMENTAL a cerimnia que marca o incio de uma obra. A escolha do local, baseada em um projeto existente, que no interferir na sua edificao. O terreno dever estar preparado para a cerimnia, sem os inconvenientes da terra solta ou lama. O piso do local, previamente cimentado com abertura do centro, conter uma caixa de alvenaria com tampa um pouco abaixo do nvel do solo. Nela ser depositada uma urna de metal (cobre, estanho) nas dimenses que se achar conveniente, contendo o texto relativo cerimnia ou mesmo itens referentes obra que se est iniciando. O local dever dispor de uma mesa para assinatura dos documentos, som e servio de gua, se necessrio.

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OUTORGA DE TTULOSNas capitais dos estados, a solenidade de outorga de ttulos ocorre em sesso solene na Assemblia Legislativa, na Cmara Municipal ou em algumas universidades federais e estaduais (UERJ). O homenageado recebe um diploma de pergaminho pelos benefcios que trouxe a sua cidade ou estado, como j citado no captulo Ttulos honorficos. A seqncia abaixo regida pela prefeitura do Rio de Janeiro. Quando a solenidade ocorre na UERJ a seqncia diferente.

ROTEIRO DO ESTADOo presidente da casa abre a sesso; o homenageado entra acompanhado por uma comisso designada, quando executado o Hino Nacional; o deputado ou vereador que props a homenagem far seu pronunciamento, falando sobre o homenageado(cuidado com discursos longos demais); feita a entrega do ttulo: pelo presidente da Assemblia ou pelo presidente da Cmara, conforme o caso; o homenageado faz o seu discurso agradecendo a homenagem; o presidente encerra a sesso chamando os convidados para os cumprimentos;

ROTEIRO DA UERJchamada para uma atrao (apresentao do coral ou grupo musical); texto de introduo (falando um pouco sobre o homenageado); composio da mesa; execuo do hino Nacional; discurso de abertura feito pelo reitor; saudao ao homenageado; leitura da concesso do ttulo pela secretria dos conselhos; o homenageado recebe o ttulo pelas mos do reitor; discurso do homenageado; encerramento feito pelo reitor (geralmente o encerramento ocorre para que a mesa solene seja desfeita caso o homenageado d uma palestra ou uma aula espetculo, mas isto opcional); encerramento final com alguma atrao (opcional);

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DISCURSOSPara evitar que o evento tenha pronunciamentos longos o cerimonial pede que: a mesa de honra tenha at 9 pessoas; todos os que estiverem compondo a mesa sejam avisados com antecedncia; os integrantes da mesa, que faro uso da palavra, sejam avisados de onde se sentaro e do tempo ideal de pronunciamento (usando o bom senso): REITOR de 15 a 20 minutos CONVIDADO ESPECIAL at 10 minutos DEMAIS PESSOAS at 5 minutos os discursos para a sesso de abertura devem ser feitos na prpria mesa, estando o discursante de p ou sentado, como preferir; deixar a tribuna para o Mestre de Cerimnias e para as conferncias; no necessrio que todos faam uso da palavra, mas que sejam avisados com antecedncia se podero se pronunciar ou no; o Reitor poder abrir a solenidade com Declaro aberto os trabalhos, logo aps ser o ltimo a se pronunciar, como autoridade de maior hierarquia; quem estiver fazendo o uso da palavra deve atentar para postura, tiques nervosos, sntese e clareza, impostao de voz e domnio do microfone. CONDIES BSICAS PARA UM DISCURSO: estudar antes, o que ser falado e no ser agressivo; no tocar em assuntos que causem mal estar aos presentes; se estiver em outro pas ou recebendo visitas, verificar os assuntos proibidos; quem fala de improviso deve fazer uma ficha para no se perder ou ser prolixo; quem ler o discurso deve faz-lo bem, para no gaguejar. O ideal que o discurso seja digitado e impresso; nunca aparecer com papel amarfanhado para ler; enfim, quando falar em pblico fale alto para ser ouvido, fale de p para ser visto e fale pouco para no ser chato.

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O TRATAMENTOA precedncia estabelecida pelas regras de protocolo que deram origem a normas diferentes de tratamento, ligando os cargos e funes mais elevados ao seu tratamento devido. Os tratamentos devem ser utilizados corretamente tanto nas correspondncias quanto nas apresentaes, composies de mesa diretora ou nos convites, obedecendo tradio e norma culta. Recebem o tratamento de Vossa Excelncia Excelncia: PODER EXECUTIVO presidente da Repblica vice-presidente da Repblica ministro de Estado secretrio-geral da Presidncia da Repblica consultor-geral da Repblica chefe do Estado-Maior das Foras Armadas chefe do Gabinete Militar da Presidncia da Repblica chefe do Gabinete Pessoal do Presidente da Repblica secretrios da Presidncia da Repblica procurador-geral da Repblica governadores e vice-governadores de Estado e do Distrito Federal chefes de Estado-Maior das Trs Armas oficiais-generais das Foras Armadas embaixadores secretrio Executivo e secretrio Nacional de Ministrios secretrios de Estado dos Governos Estaduais prefeitos PODER LEGISLATIVO presidente,vice-presidente e membros da Cmara dos Deputados e do Senado Federal (deputados federais e senadores) presidentes e conselheiros do Tribunal de Contas da Unio presidentes e conselheiros do Tribunal de Contas Estaduais presidentes e membros das Assemblias Legislativas Estaduais (deputados estaduais) presidentes das Cmaras Municipais (Somente o presidente da Cmara recebe o tratamento de Excelncia. Os demais vereadores so Vossa Senhoria - Senhor Vereador) PODER JUDICIRIO presidente e membros do Supremo Tribunal Federal - STF (ministros) presidente e membros do Superior Tribunal de Justia - STJ (ministros) presidente e membros do Superior Tribunal Militar - STM (ministros) presidente e membros do Tribunal Superior Eleitoral - TSE (ministros)

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presidente e membros do Tribunal Superior do Trabalho - TST (ministros) presidente e membros dos Tribunais de Justia Estaduais - TJ presidente e membros dos Tribunais Regionais Federais - TRF presidente e membros dos Tribunais Regionais Eleitorais - TRE presidente e membros dos Tribunais Regionais do Trabalho - TRT juizes e desembargadores auditores da Justia Militar Recebem o tratamento de Vossa Senhoria Senhoria: autoridades, funcionrios pblicos em cargos de chefia, pessoas que tm direito a um certo grau de distino, incluindo a diretoria de empresas privadas, mistas, autarquias, entidades de classe e autoridades militares at a patente de coronel. * Senhor / Senhora o vocativo de Vossa Senhoria Recebem o Tratamento de Senhor ou Senhora Senhora: o vocativo de Vossa senhoria o tratamento usado para pessoas com as quais no mantemos relaes de intimidade, mas sim, de respeito, ou seja, pessoas idosas, hierarquicamente superiores, chefes, entre outras. Recebem o tratamento de Voc ou Tu: Tu um tratamento informal usado para pessoas com as quais mantemos relaes familiares, de intimidade ou amizade.

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DEMAIS TRATAMENTOSAutoridades Eclesisticas Papa Cardeais Arcebispos e Bispos Monsenhores, Cnegos e demais superiores religiosos Sacerdotes, Clrigos e demais religiosos Autoridades do Poder Judicirio Juiz de Direito e Desembargador Nobreza Rei e Imperador Prncipe e Duque Conde, Marqus e Baro Dom (reis e prncipes da Casa Real ou imperial, eclesisticos) Vossa Santidade (V.S.) Vossa Eminncia (V. Ema.) Vossa Excelncia Reverendssima (V. Exa. Revma.) Vossa Reverendssima (V. Revma.) Vossa Reverncia ( V. Reva.) Meritssimo (que tambm ) Excelncia Vossa Majestade (V. M.) Vossa Alteza (V. A.) Vossa Excelncia Dignssimo Dom, Mui Digno Dom

VOCATIVOSVOCATIVO Vossa Excelncia Vossa Senhoria Vossa Excelncia (Juiz de Direito) Vossa Magnificncia Vossa Santidade (Papa) Vossa Eminncia Vossa Excelncia Reverendssima demais Eclesisticos AUTORIDADE Excelncia, Excelentssimo Senhor Senhor, Senhora, Senhor Presidente Meritssimo Juiz Magnfico Reitor Santssimo Padre Eminentssimo Cardeal, Senhor Cardeal Reverendssimo Senhor, Senhor Bispo Reverendssimo Senhor, Senhor Padre

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OBSERVAES IMPORT ALGUMAS OBSERVAES IMPORTANTES de acordo com a Instruo Normativa n 4, de 6 de maro de 1992, do Departamento Administrativo do Servio Pblico que consolidou as regras do Manual de Redao da Presidncia da Repblica, foram abolidos o uso do tratamento DD Dignssimo a autoridades que recebem o tratamento de Excelncia. foram abolidos, tambm, o superlativo ilustrssimo para as autoridades que recebem o tratamento de Vossa Senhoria e para particulares, sendo suficiente o uso do pronome de tratamento Senhor. os ttulos antecedem o nome da pessoa para facilitar o cerimonial, identificando a sua posio. da mesma forma, isto ocorre na linguagem de imprensa: o ttulo vem antes do nome da pessoa em exerccio no cargo. doutor no forma de tratamento, mas sim um ttulo acadmico. Por isso, no deve ser utilizado indiscriminadamente, sendo ttulo dos profissionais que defenderam tese de doutorado. Aos demais usa-se o ttulo inerente profisso. mas convencionou-se usar o ttulo de doutor para mdicos, advogados e alguns outros profissionais, sem nenhum critrio para isso. Se for o caso, utilize-o para no causar constrangimentos. utilizar as formas de tratamento com Vossa ao designar a pessoa a quem se fala. Exemplos: Tenho todo o respeito por Vossa Excelncia, Vossa Senhoria agiu mal neste caso. as formas de tratamento com Sua indicam a pessoa de quem se fala, exemplo: Traga a roupa de Sua Excelncia quando passar na loja. concordncia verbal: usa-se sempre a 3 pessoa, tanto no singular quanto no plural: Vossa Excelncia faz falta no Congresso, Vossas Excelncias fazem falta no Congresso. concordncia nominal: O adjetivo no concorda com o sexo da pessoa indicada pela forma de tratamento, como algumas pessoas pensam: Vossa Excelncia poderoso (errado A forma de errado). errado tratamento invarivel e no muda: Vossa Excelncia poderosa(correto correto). correto

DICASPara quem trabalha com organizao de eventos e cerimoniais comum observar o que acontece de errado nas solenidades ou no evento. As autoridades que compem o evento no so obrigadas a saber as regras, ordem de hierarquia ou como se portar diante de inmeras solenidades que so convidados a comparecer. O simples desconhecimento das regras ou da ordem dos acontecimentos

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pode causar constrangimentos e comprometer a solenidade. Por isso, daremos algumas dicas para evitar tais embraos. O governador do estado automaticamente o presidente do evento, principalmente na UERJ, onde o governador torna-se Chanceler da Universidade. Deve-se anunciar sua presena ao cham-los para fazer parte da mesa. Toda solenidade em que estiver prevista a presena do senhor presidente da Repblica, do senhor governador do estado ou de uma outra autoridade de alto escalo, a instituio responsvel pelo evento dever manter, antecipadamente, contato com o rgo do cerimonial daquela autoridade para acertar detalhes quanto ao roteiro. Quando uma autoridade de alto escalo chega a um evento aps a composio da mesa, o cerimonial est desobrigado de coloc-la mesa. Por uma questo de gentileza, pode acomod-la, desprezando-se, neste caso, a ordem de precedncia. Normalmente, nessa situao, a autoridade retardatria colocada na ponta da mesa. Caso no haja servios de copa (garom), o procedimento adequado servir copos com gua, junto ao lugar a ser ocupado, um ou dois minutos antes do incio. Instruir o garom para que sirva pela lateral, ou seja, pela direita de cada autoridade e nunca pelo centro da mesa. Deve-se situar as bandeiras direita (de quem olha da mesa para o auditrio), devidamente iluminadas. Evite coloc-las atrs da mesa principal ou escondidas atrs da tribuna ou ainda em local pouco iluminado. As bandeiras do Brasil, do Estado e da UERJ no deve ser usada para cobrir placas, esttuas, painis, mesas ou inaugurao de monumentos. Este tipo de uso proibido por lei. A posio correta das autoridades, que compem mesa solene durante a execuo do Hino Nacional Brasileiro, com a face voltada para a(s) bandeira(s). Essa atitude pode ser lembrada pelo presidente da mesa antes de comear o hino. importante salientar que, durante a execuo do hino, a posio correta ficar de p olhando para a bandeira, com os braos estendidos na vertical e a palma das mos junto ao corpo. No se coloca a palma da mo aberta no peito. Alm, disso, durante a execuo do Hino, evite conversar ou resolver assunto de ltima hora; um desrespeito ao smbolo nacional. Desligar os aparelhos celulares ou pagers. Caso no possa faz-lo, melhor coloc-los no modo vibra-call ou silencioso. O mestre de cerimnias dever solicitar, no incio da sesso, a gentileza dos presentes em desligarem os aparelhos.

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O anfitrio, presidente ou coordenador da mesa, no deve fazer o papel de mestre de cerimnias. Quando na solenidade for feita a entrega de prmios, representados por esttuas, placas, medalhas entre outros, eles devero ser entregues de forma a serem vistos por todos os presentes. Se os prmios forem referentes a livros ou artigos, seus ttulos devero ser citados na solenidade, alm de outras informaes pertinentes que venham engrandecer o evento, enaltecendo-se seus autores. Quando ocorrer a apresentao de um show musical antes da execuo do Hino Nacional Brasileiro, ou da abertura oficial, essa no deve estender-se por muito tempo. No mximo, duas msicas podem integrar o repertrio para que a prpria solenidade no fique cansativa e, ao mesmo tempo, ocupe muito tempo das autoridades que forem prestigiar o evento. Definir, antes da solenidade, o tempo do discurso de cada autoridade. Aos oradores bom lembrar que discursos longos dispersam o pblico e tornam o evento cansativo e entediante. Ao serem feitos os agradecimentos aos promotores, instituies de apoio, deve-se mencionar todos eles. Faa uma lista prvia, relembre os organizadores para que no haja esquecimentos desagradveis. O mesmo vale para o agradecimento presena de autoridades, sendo que, no caso de uma lista mais longa, o melhor dividi-la em trs momenos durante o evento. Porm, lembramos que o melhor fazer um agradecimento geral e nico a essas autoridades, evitando gafes . O nmero de discursos deve ser combinado antecipadamente. Caso a mesa possua o nmero de nove autoridades(nmero mximo e correto para mesa solene), o nmero de discursos deve ser de, no mximo, cinco ou seis. necessrio que seja combinado previamente com eles, para que nenhum fale mais que quinze minutos, principalmente nas solenidades com locais abertos, onde no h sombra para a platia. Se o mestre de cerimnias fez a saudao, mencionando os nomes e cargos das autoridades ou convidados presentes mesa, no h necessidade de que a cada discurso, a saudao seja repetida aos membros da mesa. Quando as autoridades forem chamadas para compor a mesa, havendo escadas no acesso ao local (palco), o cerimonial deve se preocupar em ter uma pessoa encarregada de auxiliar as senhoras e os idosos, durante a subida e descida de degraus. No recomendvel comear uma solenidade sem que a autoridade mxima e o convidado de honra estejam presentes. Deixar o lugar vazio d a impresso de que a autoridade no vir. Pontualidade fundamental.

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Ter cuidado ao escolher os arranjos de flores, principalmente aquele que ficar na mesa principal. Este dever ser discreto e ter altura mnima, para no impedir a viso entre as autoridades e o pblico. O roteiro de solenidade dever ser montado em comum acordo com os organizadores do evento e entregue ao mestre de cerimnias para seu conhecimento, com pelo menos dois dias de antecedncia ao evento. A posio correta das autoridade que compem a mesa solene ordenada da direita para esquerda, sucessivamente, ou seja, depois que a pessoa mais importante ou o anfitrio estiver no centro da mesa, as demais autoridades iro se acomodar, primeiramente pelo lado direito em seguida pelo lado esquerdo, alternando os dois at que todos estejam sentados.

ESPAOS CULTURAIS DA UERJTEATRO ODYL COSTA, YLO (TEATRO) TEATRO ODYLO COSTA, FILHO (TEATRO) Capacidade: 1.108 lugares. palco de variadas produes artsticas de qualidade e dos principais eventos oficiais da Universidade, incluindo a concesso de ttulos. Agendamento: Teatro Odylo Costa, filho Ramal: 7116 CONCHA ACSTICA Capacidade: 3.000 lugares. Possui palco para shows de msica, dana e teatro, dirigidos ao pblico da Universidade e da comunidade em geral. Agendamento: Teatro Odylo Costa, filho Ramal: 7116 GALERIA CNDIDO PORTINARI Situada numa das entradas principais da UERJ, a galeria possui em seu histrico diversas exposies de grande relevncia no campo das artes e da cultura do Rio de Janeiro. Agendamento: Departamento Cultural Ramal: 7182 CENTRO CULTURAL Coordenado pela Coart, alm de abrigar o teatro Noel Rosa, possui oito salas onde so realizadas 25 oficinas de criao artstica nas reas de msica, teatro, dana, artes plsticas, canto coral e fotografia. Agendamento: Coart Ramal: 7606

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TEATRO NOEL ROSA Capacidade: 272 pessoas. Abriga programao cultural nas reas de msica, teatro, dana, tais como Conversas Musicais, Teras Teatrais e UERJ Clssica. Agendamento: Coart Ramal: 7606 CAPELA ECUMNICA Capacidade: 220 pessoas. um dos principais palcos de atividades religiosas, encontros, palestras e solenidades. Agendamento: Prefeitura - Dicop Ramal: 7439 HALL DOS ELEVADORES(conhecido na comunidade interna como queijo)

AUDITRIOS 11 13 31 33 51 53 A

LOCAL 1 andar 1 andar 3 andar 3 andar 5 andar 5 andar 9 andar

CAPACIDADE 220 pessoas 250 pessoas 250 pessoas 250 pessoas 250 pessoas 250 pessoas 50 pessoas

AGENDAMENTO Prefeitura - Dicop AUDITRIOS 71 91 93 111 113 LOCAL 7 andar 9 andar 9 andar 11 andar 11 andar CAPACIDADE 220 pessoas 250 pessoas 250 pessoas 250 pessoas 250 pessoas

Local de grande circulao de pessoas, alm de ser ponto de encontro de toda comunidade universitria. Todas s quintas-feiras h apresentaes de grupos de corais. Agendamento: Prefeitura - Sercefi Ramal: 7439 RAVs RAVs - SALA DE RECURSOS DE AUDIOVISUSAIS So miniauditrios que abrigam os recursos de udio de cada faculdade/instituto. Para utilizar estas salas, deve-se entrar em contato com a Direo das Unidades. Agendamento: Centro de Tecnologia Educacional (CTE) Ramal: 7410

AGENDAMENTO CTE * importante salientar que os auditrios esto ligados em rede, sendo possvel a realizao videoconferncias.

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GLOSSRIOANFITRIO Aquele que recebe os convidados em eventos organizacionais, muitas vezes, a autoridade maior da empresa presente ao encontro. AUTORIDADE Aquele que tem o poder de se fazer obedecer; quem detm o domnio, o poder. Nas organizaes, a autoridade se encontra nas chefias intermedirias dos diversos nveis de hierarquia e na direo superior. CHECK LIST Relao completa e detalhada de providncias que devem ser tomadas na realizao de um evento ou na produo de qualquer pea. COMPORTAMENTO Maneira de o indivduo agir em relao ao meio social em que se encontra. COMUNIDADE Conjunto de pessoas que vivem em comum. Em relao s organizaes, o local fsico onde se encontram o raio de ao em que exercem e recebem influncias. CRONOGRAMA Distribuio planejada das fases de um trabalho a ser executado, com discriminao das diversas etapas e prazos. Aps sua aprovao, deve ser seguido sem alteraes, pois qualquer modificao pode desorganizar um evento. DIPLOMACIA Habilidade no trato de questes delicadas, polidez. DISCURSO Exposio de idias proferidas em pblico. Para evitar disperso do tema ou repeties inconclusivas, deve ser redigido antecipadamente. EMPRESA Unidade econmica de produo. Pode ser pblica, privada e de economia mista. ETIQUETA Formalidade no trato social. Pressupe urbanidade e respeito no trato entre pessoas, tanto no contato social quanto no envolvimento profissional. EVENTO o acontecimento de cunho social, profissional ou religioso que envolve pessoas ligadas a interesses comuns. FLUXOGRAMA Representao grfica de uma seqncia de operaes. No planejamento, pode ser encontrado em todas as etapas. HERLDICA a cincia que estuda as regras, a composio, a descrio e a interpretao dos brases. O heraldo ou arauto atuava nas solenidades como anunciador, o que corresponderia ao mestrede-cerimnias. HIERARQUIA Qualquer classificao que tenha como base as relaes entre superiores e dependentes ou classificao por ordem; graduao de autoridade. IMPROVISO Algo feito de repente, sem prvio preparo. Dever ser evitado em diversas situaes, tais

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como planejamento e discursos. MAILING LIST Lista de pessoas de interesse da organizao. MESTRE-DE-CERIMNIAS Pessoa que apresenta e dirige um encontro ou palestra. ORGANOGRAMA Estrutura hierrquica de uma organizao, podendo conter relaes, atribuies, etapas de trabalho. PLANEJAMENTO Ato de relacionar e avaliar informaes e atividades de forma ordenada, a serem executadas num prazo definido. PRECEDNCIA Antecedncia no tempo, na ordem ou no lugar. A formao da ordem de precedncia uma das partes mais importantes do cerimonial. PRESS-KIT Conjunto informativo composto de textos, fotografias e outros materiais, destinado divulgao de fato jornalstico ou de um evento publicitrio. PROTOCOLO Em relao ao cerimonial, o que determina os lugares na estrutura poltica e administrativa em um evento. PBLICO Para as Relaes Pblicas, o grupo de pessoas ligado, de modo direto ou indireto, aos interesses de uma organizao. Nas instituies pblicas e privadas podem ser dividas em interno e externo.

PRAZOS PARA A SOLICITAO DE TRABALHOS EQUIPE DE RELAES INSTITUCIONAISSOLICITAO SOLICITAO Elaborao de cerimonial Redao de textos para convites e cartas oficiais Elaborao dos convites Redao de textos para folderes Impresso de mala direta Organizao de eventos PRAZO 15 dias de antecedncia 3 dias de antecedncia 20 dias de antecedncia do evento, no mnimo 15 dias de antecedncia 10 dias de antecedncia 60 dias de antecedncia

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OBSERVAES Eventos de grande porte, como feiras e congressos, exigem prazos mais extensos, a serem negociados em reunio com a equipe. Para solicitar a mala direta, o requerente dever apresentar memorando que oficialize o pedido e mandar etiquetas, modelo PIMACO 6181, para a impresso. Alm disso, os prazos estipulados podem sofrer alteraes dependendo do volume de trabalho do setor.

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Documents

Manual Cerimonial