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Biblioteca Municipal de Silves 2016 Manual Concelhio de Procedimentos Técnicos Documentais Anabela. Casimiro Rede de Bibliotecas de Silves

Manual Concelhio de Procedimentos Técnicos Documentais · Sempre que considerarmos necessário pormenorizar determinada área funcional, ou incluirmos regras mais incisivas para

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B i b l i o t e c a M u n i c i p a l d e S i l v e s

2016

Manual Concelhio de

Procedimentos Técnicos

Documentais

Anabela. Casimiro

Rede de Bibliotecas de Silves

1

2

Índice INTRODUÇÃO ................................................................................................................................... 10 1. – ORGANOGRAMA DA REDE DE BIBLIOTECAS DE SILVES .................................................. 11 2. – CADEIA DOCUMENTAL ............................................................................................................ 12

2.1. – COLEÇÃO ........................................................................................................................... 13 2.2. – SELEÇÃO DE NOVOS DOCUMENTOS ............................................................................. 14

2.2.1. – CRITÉRIOS DE SELEÇÃO ........................................................................................... 14

2.3. – FORMAS DE AQUISIÇÃO DE DOCUMENTOS ................................................................. 15 3. – TRATAMENTO DOCUMENTAL ................................................................................................. 16

3.1. – TRATAMENTO PRELIMINAR ............................................................................................. 17 3.1.1. – REGISTO ....................................................................................................................... 17

3.1.2. – CARIMBAGEM DOS DOCUMENTOS .......................................................................... 19

3.2. – TRATAMENTO FÍSICO E INTELECTUAL .......................................................................... 20 3.2.1. – CLASSIFICAÇÃO ......................................................................................................... 20

3.2.1.1. – PROPRIEDADES DAS CLASSIFICAÇÕES .............................................................. 21

3.2.2. – INDEXAÇÃO ................................................................................................................. 23

3.2.3. – MANUAL DE SIPORbase ............................................................................................. 24

3.2.4. – COTAÇÃO DOS DOCUMENTOS .................................................................................... 25 3.2.5. – CATALOGAÇÃO DE DOCUMENTOS ......................................................................... 29

3.2.5.1. - ISBDS .......................................................................................................................... 30

3.2.5.2. – FORMATO UNIMARC ................................................................................................ 30

SETOR DE ADULTOS ....................................................................................................................... 31 4. – TRATAMENTO TÉCNICO DE MONOGRAFIAS ........................................................................ 33

4.1. - CLASSIFICAÇÃO ................................................................................................................ 33 4.2. - INDEXAÇÃO ........................................................................................................................ 33 4.3. – COTAÇÃO .......................................................................................................................... 34

4.4. – CATALOGAÇÃO ................................................................................................................ 34

5. – TRATAMENTO TÉCNICO DE LIVROS EM LÍNGUA ESTRANGEIRA ..................................... 42 5.1. – CLASSIFICAÇÃO ................................................................................................................ 42 5.2. – INDEXAÇÃO ........................................................................................................................ 42 5.3. – COTAÇÃO .......................................................................................................................... 42

5.4. – CATALOGAÇÃO ................................................................................................................. 43 6. – TRATAMENTO TÉCNICO DE BANDA DESENHADA .............................................................. 44

6.1. - CLASSIFICAÇÃO ................................................................................................................ 44 6.2. – INDEXAÇÃO ........................................................................................................................ 44 6.3. – COTAÇÃO .......................................................................................................................... 44

6.4. – CATALOGAÇÃO ................................................................................................................ 45

7. – TRATAMENTO TÉCNICO DO FUNDO REGIONAL .................................................................. 46 7.1. - CLASSIFICAÇÃO ................................................................................................................ 46

3

7.2. – INDEXAÇÃO ........................................................................................................................ 46 7.3. - COTAÇÃO ........................................................................................................................... 48

7.4. - CATALOGAÇÃO ……………………………………….……………………………………….....48 8. – TRATAMENTO TÉCNICO DAS PÚBLICAÇÕES PERIÓDICAS ............................................... 49

8.1. – CLASSIFICAÇÃO ................................................................................................................ 49 8.2. - INDEXAÇÃO ........................................................................................................................ 49 8.3. - COTAÇÃO …………………………………………………………………..………………………50 8.4. – CATALOGAÇÃO ................................................................................................................ 51

9. – TRATAMENTO TÉCNICO DE DVDS ......................................................................................... 60 9.1. - CLASSIFICAÇÃO ................................................................................................................ 60 9.2. - INDEXAÇÃO ........................................................................................................................ 61 9.3. – COTAÇÃO .......................................................................................................................... 62

9.4. – CATALOGAÇÃO ................................................................................................................ 62

10. – TRATAMENTO TÉCNICO DE CDROM .................................................................................... 69 10.1. – CLASSIFICAÇÃO .............................................................................................................. 69 10.2. – INDEXAÇÃO ...................................................................................................................... 69 10.3. – COTAÇÃO ........................................................................................................................ 69

10.4. - CATALOGAÇÃO ................................................................................................................ 70 11. – TRATAMENTO TÉCNICO DE CDS .......................................................................................... 76

11.1. - CLASSIFICAÇÃO .............................................................................................................. 76 11.2. - INDEXAÇÃO ...................................................................................................................... 77 11.3. – COTAÇÃO ........................................................................................................................ 80

11.4. – CATALOGAÇÃO ............................................................................................................... 80 12.- ANALÍTICOS .............................................................................................................................. 85

12.1. – CLASSIFICAÇÃO E INDEXAÇÃO .................................................................................... 85 12.2. – CATALOGAÇÃO ............................................................................................................... 85

13. - OBRAS FAC-SIMILADAS – CAMPOS A PREENCHER .......................................................... 91 13.1. – CATALOGAÇÃO ............................................................................................................... 91

14. - EBOOKS .................................................................................................................................... 92 14.1. - CATALOGAÇÃO ................................................................................................................ 92

SETOR INFANTO-JUVENIL .............................................................................................................. 95 15. – TRATAMENTO TÉCNICO DE MONOGRAFIAS .................................................................... 977

15.1. - CLASSIFICAÇÃO ............................................................................................................ 977 15.2. - INDEXAÇÃO .................................................................................................................... 977 15.3. – COTAÇÃO ....................................................................................................................... 988 15.4. – CATALOGAÇÃO ............................................................................................................. 988

16. - TRATAMENTO TÉCNICO DE LIVROS EM LÍNGUA ESTRANGEIRA .................................. 100 16.1. – CLASSIFICAÇÃO ............................................................................................................ 100 16.2. – INDEXAÇÃO .................................................................................................................... 100 16.3. – COTAÇÃO ....................................................................................................................... 100

4

16.4. – CATALOGAÇÃO ............................................................................................................. 100 17. – TRATAMENTO TÉCNICO DE BANDA DESENHADA .......................................................... 101

17.1. – CLASSIFICAÇÃO, INDEXAÇÃO E COTAÇÃO ............................................................. 101 17.2. – CATALOGAÇÃO ............................................................................................................. 101

18. – TRATAMENTO TÉCNICO DO FUNDO ROTATIVO .............................................................. 102 18.1. – CLASSIFICAÇÃO ........................................................................................................ 10202 18.2. - INDEXAÇÃO .................................................................................................................... 102 18.3. – COTAÇÃO ....................................................................................................................... 102 18.4. – CATALOGAÇÃO ............................................................................................................. 103

19. – TRATAMENTO TÉCNICO DO FUNDO REGIONAL .......................................................... 10404 19.1. – CLASSIFICAÇÃO, INDEXAÇÃO E COTAÇÃO ......................................................... 10404 19.2. – CATALOGAÇÃO ......................................................................................................... 10404

20. – TRATAMENTO TÉCNICO DAS PÚBLICAÇÕES PERIÓDICAS ....................................... 10505 20.1. – CLASSIFICAÇÃO ....................................................................................................... 10505 20.2. - INDEXAÇÃO ................................................................................................................ 10505 20.3 - COTAÇÃO………………………………………………….……………………….……………..105

21. – TRATAMENTO TÉCNICO DE DVDS ................................................................................... 1066 21.1. - CLASSIFICAÇÃO .......................................................................................................... 1066 21.2. - INDEXAÇÃO .................................................................................................................. 1066 21.3. - COTAÇÃO ...................................................................................................................... 1077

22. – TRATAMENTO TÉCNICO DE CD-ROM .............................................................................. 1088 22.1. – CLASSIFICAÇÃO, INDEXAÇÃO E COTAÇÃO ........................................................... 1088

23. – TRATAMENTO TÉCNICO DE CDS ...................................................................................... 1099 23.1. – CLASSIFICAÇÃO, INDEXAÇÃO E COTAÇÃO ........................................................... 1099 23.2. - COTAS ……………………………………………………………………………………………109

24. – TRATAMENTO TÉCNICO DOCUMENTAL DE JOGOS .................................................... 11010 24.1. – CLASSIFICAÇÃO E INDEXAÇÃO .............................................................................. 11010 24.2. - CATALOGAÇÃO .......................................................................................................... 11010

25. – ANEXOS .................................................................................................................................... 115

5

Índice de tabelas

Tabela 1 - Códigos de barras e siglas unidades administrativas ................................. 17

Tabela 2 - Classificações usadas no fundo documental da rede .......................... 20

Tabela 3 – Principais classes da CDU ......................................................................... 21

Tabela 4 - Índice cromático das classes CDU ............................................................. 26

Tabela 5 - Siglas setoriais da BMSilves ....................................................................... 26

Tabela 6 - Símbolo do género literário ......................................................................... 27

Tabela 7 - Descritores de géneros literários ................................................................ 33

Tabela 8- Construção de cotas .................................................................................... 34

Tabela 9 – Catalogação de Monografias ..................................................................... 34

Tabela 10 – Catalogação de monografias ................................................................... 35

Tabela 11 – catalogação de monografias .................................................................... 36

Tabela 12 – catalogação de monografias .................................................................... 37

Tabela 13 – catalogação de monografias .................................................................... 38

Tabela 14 – catalogação de monografias .................................................................... 39

Tabela 15 – catalogação de monografias .................................................................... 40

Tabela 16 – catalogação de monografias .................................................................... 41

Tabela 17 - Construção de cotas ................................................................................. 42

Tabela 18 – Descritores de Banda Desenhada ........................................................... 44

Tabela 19 - Construção de cotas ................................................................................. 45

Tabela 20 - Descritores específicos para a literatura ................................................... 47

Tabela 21 - Descritores compostos .............................................................................. 47

Tabela 22 - Siglas dos concelhos ................................................................................ 48

Tabela 23 - Classificação das publicações periódicas ................................................. 49

Tabela 24 – Descritores das publicações periódicas ................................................... 49

Tabela 25 – Continuação dos descritores .................................................................... 50

Tabela 26 - Construção de cotas ................................................................................. 51

Tabela 27 – catalogação de Periódicos ....................................................................... 52

Tabela 28 – Catalogação de periódicos - campo 100 .................................................. 52

Tabela 29 – catalogação de periódicos - campo 110 ................................................... 53

Tabela 30 - Abreviaturas dos meses ............................................................................ 53

Tabela 31 – catalogação de periódicos ........................................................................ 54

Tabela 32 – catalogação de periódicos ........................................................................ 55

Tabela 33 – catalogação de periódicos ........................................................................ 56

Tabela 34 – catalogação de periódicos ........................................................................ 57

Tabela 35 – catalogação de periódicos ........................................................................ 58

6

Tabela 36 – Tabela de classificação de DVDS ........................................................... 60

Tabela 37 – Descritores simples para DVDS ............................................................... 61

Tabela 38 - Descritores compostos para DVDS .......................................................... 62

Tabela 39 - Construção de cotas ................................................................................. 62

Tabela 40 – catalogação de dvds ................................................................................ 63

Tabela 41 – catalogação de dvds ................................................................................ 64

Tabela 42 – catalogação de dvds ................................................................................ 65

Tabela 43 – catalogação de DVDS .............................................................................. 66

Tabela 44 – catalogação de DVDS .............................................................................. 67

Tabela 45 – catalogação de DVDS .............................................................................. 68

Tabela 46 - Descritores dos CD-ROMS ....................................................................... 69

Tabela 47 - Construção de cotas ................................................................................. 69

Tabela 48 – Continuação da construção de cotas ....................................................... 70

Tabela 49 – catalogação de CD-ROMS ....................................................................... 70

Tabela 50 – catalogação de CD-ROMS ....................................................................... 71

Tabela 51 – catalogação de CD-ROMS ....................................................................... 72

Tabela 52 – catalogação de CD-ROMS ....................................................................... 73

Tabela 53 – catalogação de CD-ROMS ....................................................................... 74

Tabela 54 – catalogação de CD-ROMS ....................................................................... 75

Tabela 55 – Continuação da classificação de CDS ..................................................... 76

Tabela 56 - Descritores do fundo musical .................................................................... 77

Tabela 57 – Continuação dos descritores do Fundo Musical ...................................... 78

Tabela 58 - continuação dos descritores do Fundo Musical ........................................ 79

Tabela 59 - Construção de cotas ................................................................................. 80

Tabela 60 – Catalogação de CDS ................................................................................ 80

Tabela 61 – Catalogação de CDS ................................................................................ 81

Tabela 62 – Catalogação de CDS ................................................................................ 82

Tabela 63 – Catalogação de CDS ................................................................................ 83

Tabela 64 – Catalogação de CDS ................................................................................ 84

Tabela 65 – Catalogação de Analíticos ........................................................................ 85

Tabela 66 – Catalogação de Analíticos ........................................................................ 86

Tabela 67 – Catalogação de Analíticos ........................................................................ 87

Tabela 68 – Catalogação de Analíticos ........................................................................ 88

Tabela 69 – Catalogação de Analíticos ........................................................................ 89

Tabela 70 – Catalogação de Analíticos ........................................................................ 90

Tabela 71 – Catalogação de fac-similes ...................................................................... 91

Tabela 72 – Catalogação de Ebook ............................................................................. 92

7

Tabela 73- Catalogação de Ebook ............................................................................... 93

Tabela 74 – Catalogação de Ebook ............................................................................. 94

Tabela 75 - Descritores compostos .............................................................................. 97

Tabela 76 - Descritores de recomendação de leitura .................................................. 97

Tabela 77 - Construção de cotas ................................................................................. 98

Tabela 78 - Construção de cotas ............................................................................... 100

Tabela 79 - Descritores de banda-desenhada ........................................................... 101

Tabela 80 - Descritores específicos do fundo rotativo ............................................... 102

Tabela 81 - Construção de cotas: fundo rotativo ....................................................... 102

Tabela 82 - Construção de cotas ............................................................................... 104

Tabela 83 - Classificação de Publicações Periódicas ................................................ 105

Tabela 84 - Descritores específicos ........................................................................... 105

Tabela 85 - Construção de cotas: publicações periódicas infantojuvenis .................. 105

Tabela 86 - Classificação de DVDS infantojuvenis .................................................... 106

Tabela 87 - Descritores para DVDS ........................................................................... 106

Tabela 88 - Construção de cotas ............................................................................... 107

Tabela 89 - Construção de cotas ............................................................................... 108

Tabela 90 - Construção de cotas ............................................................................... 109

Tabela 91 - fontes de informação ............................................................................... 110

Tabela 92 - Catalogação de jogos ............................................................................. 111

Tabela 93 - Catalogação de jogos ............................................................................. 112

Tabela 94 - Catalogação de jogos ............................................................................. 113

Tabela 95 - Catalogação de jogos ............................................................................. 114

Tabela 96 - Catalogação de jogos ............................................................................. 115

8

Índice de esquemas Esquema 1 - Organograma da Rede de Bibliotecas de Silves .................................... 11

Esquema 2 - Cadeia documental ................................................................................. 12

Figura 1 - Fundo documental ....................................................................................... 16

Índice de fotografias Fotografia 1 - Carimbagem .......................................................................................... 19

Fotografia 2 – Partes de um livro ................................................................................. 25

Fotografia 3- colagem de etiquetas nos livros .............................................................. 26

Fotografia 4 - Colagem de etiquetas nos audiovisuais ................................................ 28

9

10

INTRODUÇÃO

Na perspetiva de que a Biblioteca Municipal de Silves constitua a “agência

bibliográfica/catalográfica municipal”, daqui decorrendo, um catálogo coletivo (OPAC: Online

Public Access Catalog) homogéneo, foi redigido este Manual de Procedimentos, no qual

se relevam campos de informação e se registam uma série de critérios atinentes às tarefas

do circuito documental e especialmente à catalogação, a aplicar, ao fundo documental das

Bibliotecas da Rede de Silves, conceito integrador, constituído pela Biblioteca Municipal e

pelas bibliotecas das seguintes instituições: Casa Museu João de Deus, Museu Municipal de

Arqueologia, Escolas do concelho, Escola Superior de Saúde Jean Piaget e Junta de

Freguesia de São Marcos da Serra.

Este documento, ressalvando-se, desde já, tratar-se de um documento aberto,

passível de atualização regular, de acordo com eventuais necessidades, devidamente

justificadas, não pretende, obviamente, substituir os documentos nacionais (RPC-Regras

Portuguesas de Catalogação1) e internacionais (ISBDS 2, Manual UNIMARC3, etc.) que

regem estas tarefas, mas tão só evidenciar uma série de ações obrigatórias, assim como

algumas opções tomadas no cumprimento desse corpo normativo.

Ao dotarmos as bibliotecas de um documento aglutinador, que assegure a

continuidade do trabalho ao nível da gestão documental, tendo em conta critérios de

unicidade, diversidade e qualidade, evitamos voltar ao ponto de partida e à definição de

procedimentos, sempre que ocorram mudanças na coordenação da biblioteca municipal ou

nas equipas educativas.

Este documento está organizado de forma simples e inteligível, para facilitar o trabalho

de todos (dos mais aos menos experientes) aqueles que trabalham nas nossas bibliotecas.

Sempre que considerarmos necessário pormenorizar determinada área funcional, ou

incluirmos regras mais incisivas para tarefas mais específicas, remeteremos para anexos.

São objetivos deste manual:

• Disponibilizar um instrumento de trabalho;

• Fixar um conjunto de princípios e normas técnicas;

• Uniformizar procedimentos;

• Garantir a qualidade do catálogo coletivo;

• Tornar a biblioteca mais acessível aos utilizadores.

1PORTUGAL. Ministério da Cultura. Biblioteca Nacional. Regras portuguesas de catalogação. Lisboa: Biblioteca Nacional,

2000. ISBN 972-565-242-8. 2 Descrição bibliográfica internacional normalizada (ISBD). Edição consolidada. Lisboa: Biblioteca Nacional de Portugal. 3 Manual UNIMARC: Formato bibliográfico. Lisboa: Biblioteca Nacional de Portugal, 2008. ISBN 978-972-565-439-2.

11

1. – ORGANOGRAMA DA REDE DE BIBLIOTECAS DE SILVES

Esquema 1 - Organograma da Rede de Bibliotecas de Silves

Bibiblioteca Municipal de Silves

Escola S. S. J. PiagetJunta F. S. Marcos Agrupamento de Escolas de Silves

EB2/3 Dr. Garcia Domingues

EB1 Silves

JI Silves

EB1 Enxerim

EB2/3 João de Deus

EB1 São M. da Serra

JI São M. Serra

EB1 Amorosa EB1 Portela

Escola Secundária

Agrupamento de Escolas Silves Sul

EB2/3 Algoz

EB1 Algoz

JI Algoz

EB1 Tunes

JITunes

EB 2/3 Armação de Pêra

EB1 Alcantarilha

JI Alcantarilha

EB1 Armação de Pêra

JI Armação

Pêra

EB1 Pêra

JI Pêra

Casa Museu João de Deus Museu Municipal de Arqueologia

12

2. – CADEIA DOCUMENTAL

Cadeia documental - define-se como um conjunto encadeado de tarefas, que começa

com a seleção e a aquisição de documentos, passa pelas fases de tratamento técnico e

termina com a difusão dos documentos e da informação.

Numa biblioteca os documentos seguem um percurso durante o qual são submetidos

a diferentes procedimentos, com o objetivo de reduzir essencialmente as distâncias que

separam as fontes de informação das diversas categorias de utilizadores, ou mesmo de

cada utilizador considerado individualmente.

Esquema 2 - Cadeia documental

Cad

eia

Doc

umen

tal

Seleção

Aquisição

Registo Carimbagem

Classificação Indexação

Cotação Catalogação

Catálogo

Arrumação e difusão da informação

Desbaste

Reparação

Depósito

Eliminação

Substituição

Oferta

Destruição

13

2.1. – COLEÇÃO

Formar uma coleção é organizar de forma adequada, um conjunto de documentos e

colocá-los ao serviço dos seus utilizadores, quer eles se localizem ou não, no espaço físico

da biblioteca.

O crescimento da coleção deve ser feito através de um caminho articulado entre o

bibliotecário e o utilizador, em direção à qualidade, porque se por um lado, o bibliotecário

forma e mantêm, organiza e difunde informação, por outro lado, o utilizador necessita e

busca, orienta-se e usa essa mesma informação.

Toda a coleção é um recurso dinâmico, que requer a entrada de novos materiais e a

saída dos velhos, de forma a garantir a sua relevância para a comunidade e a sua

usabilidade.

Para que o desenvolvimento de uma coleção seja conduzido de forma eficiente e

eficaz, devem idealmente ser seguidas diretrizes previamente estabelecidas e expressas

num documento escrito, aprovada pelo órgão que tutela os serviços, a que frequentemente

se chama Política de desenvolvimento das coleções (PDC).

Os fundos documentais4 devem de forma coerente, pluralista e atualizada, cobrir todas

as áreas do saber, devendo cada biblioteca disponibilizar aos seus utilizadores um conjunto

diversificado de suportes de informação, tipificados segundo características comuns que

possibilitam o seu tratamento e a sua descrição biblioteconómica. Todas as bibliotecas

devem ter no seu espólio dois tipos de materiais essenciais:

• Materiais primários - monografias e periódicos;

• Obras de referência - subdivididas em dois tipos: obras de informação direta

(dicionários e enciclopédias) e obras de informação indireta (catálogos e

repertórios bibliográficos).

4 Ver no anexo 1: Definição das tipologias documentais.

14

2.2. – SELEÇÃO DE NOVOS DOCUMENTOS

A seleção dos documentos pressupõe uma análise prévia das necessidades de

informação e depende da tipologia, da missão e dos objetivos da biblioteca, bem como do

perfil dos utilizadores.

Para apoiar a seleção, o bibliotecário deve consultar catálogos de editores, visitar

feiras do livro e livrarias, estabelecer contatos com outras bibliotecas, consultar a bibliografia

nacional, as bibliografias especializadas e as páginas literárias dos principais jornais.

2.2.1. – CRITÉRIOS DE SELEÇÃO

Critérios gerais de seleção:

• Analisar o grau de profundidade da informação, a qualidade técnica e gráfica do

documento;

• Verificar a atualidade da informação, o nível científico e o interesse/relevância do

assunto;

• Apurar a pluralidade de pontos de vista relativamente a assuntos controversos;

• Confirmar a relação qualidade/preço;

• Optar pela versão eletrónica quando há possibilidades de escolher entre esta e a

impressa, sempre que aquela se revelar adequada;

• Procurar articular o fundo documental concelhio.

Critérios a utilizar na seleção de obras de ficção - o bibliotecário deve manter o

equilíbrio entre autores portugueses e estrangeiros, clássicos e contemporâneos, eruditos e

populares, infantis e juvenis e por último, considerar o número de alunos e o número de

indivíduos estrangeiros residentes no concelho.

Critérios de seleção que os professores bibliotecários devem respeitar:

• O Currículo Nacional, o Projeto Educativo e o Projeto Curricular da

Escola/Agrupamento;

• O equilíbrio entre os diferentes níveis de ensino, as necessidades educativas

especiais, as origens multiculturais e as áreas curriculares, extracurriculares e

lúdica;

• Assegurar a simetria entre todos os suportes, mantendo de uma maneira geral, a

proporcionalidade de 3 para 1 relativamente ao material livro e material não livro;

• Alcançar um fundo global equivalente a 10 vezes, o n.º de alunos.

15

2.3. – FORMAS DE AQUISIÇÃO DE DOCUMENTOS

A aquisição de recursos de informação está estreitamente relacionada com o

desenvolvimento da coleção e compreende a compra, a oferta e a permuta.

Atendendo às dificuldades orçamentais, as bibliotecas devem procurar, tanto quanto

possível, receber doações de diferentes entidades e até de particulares. Porém receber

ofertas, não significa receber obras sem interesse. Devemos ser seletivos e guardar apenas

os títulos que vão ao encontro dos objetivos da biblioteca e consequentemente, dos

interesses dos leitores.

A permuta entre bibliotecas é uma prática pouco frequente entre nós e que deveria

ser incentivada. Por vezes as bibliotecas possuem obras duplicadas, ou que não se

adequam ao seu tipo de leitores. Para que exista permuta, basta que cada biblioteca possua

uma lista de referências onde indique os títulos, que está interessada em trocar/receber e

divulgá-la por outras bibliotecas.

A compra de uma obra deve efetuar-se preferencialmente, após a sua consulta, de

modo a podermos ajuizar o seu interesse real e acautelarmo-nos, contra eventuais defeitos

de impressão e/ou acabamento. Antecede as propostas de compra o pedido de orçamento

por parte da biblioteca cumprindo e seguindo os trâmites regulamentares da aquisição.

16

3. – TRATAMENTO DOCUMENTAL

O tratamento documental consiste num conjunto de operações, administrativas e

técnicas, apoiadas em regras pré-estabelecidas e normalizadas com o objetivo de recuperar

rapidamente a informação, localizar a obra, criar catálogos e possibilitar o intercâmbio da

informação. O tratamento documental divide-se em duas fases distintas:

• Tratamento preliminar – abarca o registo e a carimbagem dos documentos;

• Tratamento físico e intelectual – engloba a classificação, a indexação, a

cotação e a catalogação dos documentos.

Figura 1 - Fundo documental

17

3.1. – TRATAMENTO PRELIMINAR

3.1.1. – REGISTO

O registo tem o objetivo de incorporar o livro na coleção e garantir o controlo do

inventário. É devido ao livro de registo, que podemos saber, em qualquer momento, quantos

documentos fazem parte do espólio da biblioteca, a data, a forma de entrada (compra, oferta

ou permuta), o preço, etc.

Antes de se proceder à integração do documento no catálogo bibliográfico, verifica-se

se este é pertinente ou se pelo contrário se trata de uma publicação efémera e sem

interesse. Caso o documento não apresente interesse para o público da biblioteca, proceder

ao seu expurgo ou colocá-lo numa lista de permutas.

Tutela Unidades documentais - Bibliotecas Prefixo + Código Barra Sigla

Equipamentos

municipais

Biblioteca Municipal 00 000000

Casa Museu João de Deus 02 000000 CMJD

Museu Municipal de Arqueologia 03 000000 CDMA

Algoz

EB2/3 Algoz 20 000000 EB2/3ALZ

EB1 Algoz 21 000000 EB1ALZ

EB1 Tunes 22 000000 EB1T

JI Algoz 23 000000 JIALZ

JI Tunes 24 000000 JIT

Armação Pera

EB2/3 Armação de Pera 30 000000 EB2/3ARP

EB1 Armação de Pera 31 000000 EB1ARP

EB1 Pera 32 000000 EB1PER

EB1 Alcantarilha 33 000000 EB1ALC

JI Armação de Pera 34 000000 JIARP

JI Pera 35 000000 JIPER

JI Alcantarilha 36 000000 JIALC

S.B. Messines

EB2/3 S. Bartolomeu de Messines 40 000000 EB2/3SBM

EB1 Amorosa 43 000000 EB1AMO

EB1 Portela 41 000000 EB1POR

EB1 São Marcos da Serra 42 000000 EB1SMS

JI São Marcos da Serra 46 000000 JISMS

Silves

EB2/3 Silves 50 000000 EB2/3SIL

EB1 Silves 51 000000 EB1SIL

EB1 Enxerim 52 000000 EB1ENX

Escola Secundária 58 000000 ESSIL

Jean Piaget Escola Superior S. Jean Piaget 60 000000 CRJPS

Junta Freguesia Junta de Freguesia S. Marcos da Serra 70 000000 JFSMS

Tabela 1 - Códigos de barras e siglas unidades administrativas

18

Dada a rápida desatualização dos manuais escolares e o caráter momentâneo de que

se revestem enquanto publicações de referência da coleção das bibliotecas escolares, estes

não serão registados ficando ao critério de cada biblioteca o controlo de empréstimos destes

documentos.

Na Rede de Bibliotecas de Silves todos os restantes documentos são registados

sequencialmente no software de Gestão Integrada de Bibliotecas (GIB), após gravação no

catálogo. Cada exemplar, cada volume e cada material acompanhante de uma obra, terá um

número de registo/inventário diferente, sob a forma de um código de barras, constituído por

8 dígitos5.

O Código de barras é constituído por um prefixo (2 primeiros números) que

juntamente com uma sigla identificam cada unidade administrativa.

De modo a manter o livro de registo atualizado, deve-se alterar o estatuto do

documento (módulo de empréstimos) quando ocorre uma das seguintes situações:

• Abatido - caso um documento seja extraído da coleção por estar

desatualizado ou conter conteúdo inadequado;

• Extraviado - sempre que um documento está desaparecido;

• Deteriorado - quando um documento está rasgado ou sujo;

• Restauro - quando um documento está a ser intervencionado.

Quadro 1 - Alteração de estatuto dos documentos

Registo de periódicos – por questões de operacionalização, nomeadamente, do

Módulo de Gestão de Periódicos, terá que se proceder à catalogação dos documentos antes

de se fazer o registo.

5 Ver na tabela 1, pág. 14.

19

3.1.2. – CARIMBAGEM DOS DOCUMENTOS

Todo o documento que dê entrada numa biblioteca, qualquer que seja a sua natureza,

deve ser carimbado, com dois tipos de carimbos:

Carimbagem de posse – designa a biblioteca a que o documento pertence e tem a

função de indicar a posse do documento. A marca deve ser colocada na folha de rosto, bem

como em páginas convencionadas. Nunca se carimbam ilustrações, mapas ou gravuras,

nestes casos, a marca é posta no verso da página. O carimbo deve ser de borracha, com

uma pequena mancha de cerca de 2 cm.

Carimbagem de registo – a marca deve ser colocada na portada da folha de rosto e

tem a função de indicar o número de registo.

A BMSilves convencionou que as monografias devem ser carimbadas nas seguintes

páginas:

• Carimbagem de posse - no canto inferior direito da página de rosto, no canto

inferior direito da página número 15 e ao centro da última página;

• Carimbagem de registo - no canto inferior direito da folha de rosto, por baixo

do carimbo de posse.

Fotografia 1 - Carimbagem

No que concerne à carimbagem das publicações periódicas, a BMSilves

convencionou:

• Jornais – no canto superior direito da primeira página.

• Revistas – no canto superior direito da página do sumário.

20

3.2. – TRATAMENTO FÍSICO E INTELECTUAL

3.2.1. – CLASSIFICAÇÃO

Classificação bibliográfica é uma linguagem documental baseada na representação

estruturada de uma ou mais áreas do conhecimento em classes e subclasses e, na qual, as

noções e as relações entre estas, se encontram representadas pelos índices de uma

notação (código numérico que representa o assunto/conteúdo do documento).

Objetivos da classificação – recuperar as obras pelos diferentes temas (conteúdo) e

géneros literários; possibilitar a arrumação correta dos documentos nas estantes, de acordo

com o seu tema principal; facilitar a troca de informação entre agências bibliográficas

nacionais e internacionais.

Na Rede de Bibliotecas de Silves, utilizam-se várias tabelas de classificação, conforme

o tipo de suporte que estamos a classificar.

Suportes Classificações

Material livro CDU-Classificação Decimal Universal6

Material audiovisual FIAF - Federação Internacional dos Arquivos de Filmes e

Classificação de Paris7.

CDS e DVDS de não ficção CDU-Classificação Decimal Universal

CD-ROMS CDU-Classificação Decimal Universal

Tabela 2 - Classificações usadas no fundo documental da rede

6 PORTUGAL. Biblioteca Nacional – CDU: Classificação Decimal Universal: Tabela de Autoridade. 3.ª ed. abrev. Lisboa:

Biblioteca Nacional, 2005. 7 Rodrigues, Joaquim Portilheiro - Classificação e Cotação de Documentos Audiovisuais em Bibliotecas de Leitura

Pública.

21

3.2.1.1. – PROPRIEDADES DAS CLASSIFICAÇÕES

Classificação Decimal Universal (CDU) - é uma classificação hierárquica que divide

o conhecimento humano em 10 classes principais, podendo cada classe ser subdividida em

várias subclasses.

Criada em 1905 por Paul Otlet e Henri Lafontaine é atualmente constituída por cerca

de 220 mil notações.

CLASSIFICAÇÃO DÉCIMAL UNIVERSAL

0 Generalidades. Informática. Cultura. Imprensa.

1 Filosofia. Psicologia.

2 Religião

3 Ciências sociais. Economia. Direito. Política. Educação. Usos e Costumes.

4 Classe desocupada.

5 Ciências exatas e naturais. Matemática. Física. Química. Zoologia.

6 Ciências aplicadas. Medicina. Tecnologia. Engenharia. Agricultura.

7 Arte. Arquitetura. Pintura. Música. Jogos. Desportos.

8 Linguagem. Linguística. Literatura

9 Geografia. Biografias. História

Tabela 3 – Principais classes da CDU

A estrutura desta classificação dificulta a introdução de atualizações e uma revisão

geral é impossível, pelo facto de as principais terem sido logo ocupadas.

Por possuir uma estrutura pouco hospitaleira face à introdução de novos assuntos, só

é possível introduzir novos assuntos através da subdivisão (falsas hierarquias).

As principais características desta classificação são:

• Taxonómica - classifica;

• Epistemológica - classifica o conhecimento;

• Enciclopédica - abarca todo o horizonte do conhecimento;

• Decimal - divide o horizonte do conhecimento em dez classes;

• Hierárquica - cada classe é subdivisível em outras dez;

• Universal - procura ter um âmbito e uma aplicação universal;

• Sistema disciplinar de saberes - localiza o documento dentro do sistema.

22

Tabela de Classificação dos audiovisuais8 - apresenta os procedimentos a adotar

no tratamento técnico (classificação e cotação) dos fonogramas e dos videogramas. O

documento apresenta também uma versão sintetizada da tradução portuguesa da tabela de

classificação proposta pela Federação Internacional dos Arquivos de Filmes (FIAF) e uma

adaptação para Portugal do Plano de Classificação dos Documentos Musicais das

bibliotecas/discotecas de Paris.

8 Ver no anexo 2: Tabela de classificação da FIAF.

23

3.2.2. – INDEXAÇÃO

Indexação - é a ação que consiste em caracterizar o conteúdo de um documento,

retendo as ideias mais representativas desse conteúdo numa linguagem natural ou

documental, tendo em vista a sua recuperação, no momento da pesquisa.

A indexação pode efetuar-se a partir do título, do resumo ou do documento original e

os conceitos exprimem-se nos termos da linguagem escolhida: palavras-chave, descritores

ou índices de uma classificação.

A indexação tem como objetivo final criar pontos de acesso para o utilizador,

originando um catálogo alfabético de assuntos cujo elemento ordenador é um termo

vocabular que deriva da linguagem natural controlada.

Na sua política de indexação a Rede de Bibliotecas de Silves estabeleceu que se iria

realizar uma indexação sintética (destaca só os temas principais), cuja seleção dos termos

partirá de fontes lexicais pré-estabelecidas.

Lista de Cabeçalho de Assunto9 – é uma linguagem pré-coordenada (representa o

conteúdo do documentos com recurso a uma ordem pré-estabelecida), de estrutura

associativa e combinatória, que consiste numa lista alfabética de palavras ou expressões

em linguagem natural, que podem representar os assuntos de um documento.

Resumidamente é um vocabulário estruturado que pode ser formado só por um elemento,

ou por vários elementos encadeados (cabeçalho-subcabeçalho).

Thesauri Eurovoc 10 - é uma lista estruturada de conceitos, descritores e não

descritores, que tem como objetivo representar de uma forma unívoca o conteúdo dos

documentos.

Thesaurus do IPPAR-Instituto Português do Património Arquitetónico – é usado

no espólio do Museu de Arqueologia de Silves, devido à sua especificidade.

Lista de notações de cota – elaborada para a Rede de Bibliotecas de Silves, pela

Biblioteca Municipal.

9 BLANC-MONTMAYEUR, Martine; DANSET, Françoise – Lista de Cabeçalhos de Assunto para Bibliotecas. Lisboa.

Caminho, 1999 10 Thesaurus Eurovoc. Luxemburgo. Serviço das publicações oficiais das comunidades europeias, 1995.

24

3.2.3. – MANUAL DE SIPORbase

Até 1988 não existiu nenhum instrumento de trabalho senão as normas internacionais

(ISO 596311 e 278812), aplicáveis a qualquer língua, pelo que houve a necessidade de

pensar em regras para a seleção e controlo da terminologia em língua portuguesa.

O Manual SIPORbase13 é o resultado de uma iniciativa do Grupo de Trabalho de

Indexação da Biblioteca Nacional de Portugal (BNP), que teve início em 1988, com o

objetivo de criar um sistema de indexação para construir o seu catálogo alfabético de

assuntos.

Este manual tem o objetivo de facilitar o acesso à informação por assunto,

possibilitando a pesquisa através de uma linguagem terminológica e ultrapassar as

insuficiências da CDU, anteriormente estabelecida como linguagem de recuperação de

informação.

O SIPORbase além de ter sido concebido com base na lista de cabeçalhos de assunto

é um sistema de normalização na construção da linguagem documental, que responde à

necessidade de estabelecer princípios e critérios para a constituição de um catálogo de

assuntos.

Para além das regras que definem a filosofia do sistema, a política de indexação e a

própria linguagem, contempla um conjunto de instruções para a seleção e controlo da

terminologia que podem ser usadas quer se tenha optado pela pré-coordenação (linguagens

que combinam ou coordenam termos no momento da indexação) quer pela pós-

coordenação (linguagens que combinam ou coordenam os termos no momento da busca).

11 ISO-International Organization for Standardization 5963 - corresponde à NP 3715:1989 (Método para a análise de

documentos, determinação do seu conteúdo e seleção de termos de indexação). 12 ISO-International Organization for Standardization 2788 - corresponde à NP 4036:1992 (Tesauros monolingues: diretivas

para a sua construção e desenvolvimento). 13 PORTUGAL. Biblioteca Nacional – SIPORbase: Sistema de Indexação em Português: Manual. 3.ª ed. rev. e aumentada.

Lisboa: Biblioteca Nacional, 1998.

25

3.2.4. – COTAÇÃO DOS DOCUMENTOS

Cotação - é a fase do tratamento documental em que a cada documento é atribuído

um código que identifica e singulariza um documento nas coleções, permite a sua

arrumação nas estantes e apresenta-se como um meio coerente, eficaz e célere para a sua

recuperação.

Cota - é uma classificação numérica ou alfanumérica, imagético, cromático ou misto

que tem a função de estabelecer a ligação entre os dados de um documento descritos na

ficha bibliográfica e o próprio documento arrumado numa determinada estante. Ela identifica

e singulariza um documento nas coleções da biblioteca.

As cotas são compostas por duas partes, uma relativa à temática do documento,

retirada da CDU e outra relativa à extensão verbal, por norma constituída por um dos

seguintes casos:

• Apelido do autor (3 primeiras letras) - nome do autor (primeira letra);

• Título da coleção (3 primeiras letras);

• Título do documento (3 primeiras letras), quando a obra não tem autor ou tem

mais do que 3 autores.

Fotografia 2 – Partes de um livro

Etiquetagem de material livro – após se definir a cota do documento, esta deverá ser

inscrita em etiquetas próprias. Na Rede de Biblioteca de Silves as cotas são impressas

numa etiqueta branca autocolante que depois é colada na lombada do documento, a 1 cm

da base, de modo a não sobrepor informação que se considere pertinente.

26

Fotografia 3- Colagem de etiquetas nos livros

Por baixo da cota alfanumérica deve ser colada uma etiqueta cromática 14

correspondente à classe da CDU a que pertence o documento e por cima de ambas deve

ser colada uma etiqueta transparente, para as proteger.

Etiquetas cromáticas

Classe 0

Classe 1

Classe 2

Classe 3

Classe 5

Classe 6

Classe 7

Classe 8

Classe 9

Tabela 4 - Índice cromático das classes CDU

As cotas na biblioteca municipal possuem ainda siglas identificativas do setor a que

pertencem os documentos.

Siglas usadas na BM

Setor Localização Sigla

Depósito 1ª Linha – caso se aplique D

Sigla geral do setor infantojuvenil 1ª Linha SIJ

Bebeteca 1ª Linha B

Infantil 2ª Linha I

Juvenil 2ª Linha J

Biblioteca de pais 1ª Linha BP

Reservado Ultima linha R

Tabela 5 - Siglas setoriais da BMSilves

14 A cor identifica a classe e o assunto de um documento.

27

Na biblioteca municipal as cotas de literatura devem ainda levar o símbolo do género

literário correspondente.

Descritores de género Símbolos da literatura

Romances de família

Romances de amor

Romances psicológicos

Romances sociais

Romances históricos

Romances de espionagem

~

Romances de guerra

Ficção científica

Romances policiais

Terror

Romances epistolares

Literatura fantástica

Conto. Contos de fadas e policiais

Máximas. Citações. Pensamentos

Literatura de viagens

Literatura erótica. Romance ou novela

Memórias. Histórias de vida

Literatura de viagens

Humor. Romance Humor. Novela

Tabela 6 - Símbolo do género literário

28

Etiquetagem de material audiovisual - nos audiovisuais as cotas são coladas nas

costas da caixa de arquivo do documento ou noutro meio de acondicionamento.

Fotografia 4 - Colagem de etiquetas nos audiovisuais

As entradas de autoridade nas cotas fazem-se segundo as Regras Portuguesas de

Catalogação15.

15 Ver no anexo 3: Resumo de entradas de autoridade

29

3.2.5. – CATALOGAÇÃO DE DOCUMENTOS

Catalogação - é a operação que extrai aos documentos os elementos necessários à

sua descrição física ou bibliográfica, com o objetivo de o identificar e o tornar pesquisável.

A catalogação de um documento é feita uma única vez, dando origem à chamada ficha

bibliográfica. Esta tarefa é efetuada no software de gestão, com recurso ao formato

UNIMARC.

As folhas de recolha, diferenciadas consoante o tipo de suporte documental, contêm

etiquetas parametrizadas em conformidade com as Regras Portuguesas de Catalogação

(RPC) e a Descrição Bibliográfica Internacional (ISBD), devidamente identificadas, com

pontuação e outros sinais gráficos automatizados, com a finalidade de normalizar a forma e

o conteúdo da descrição bibliográfica.

Antes de começar a catalogar fazer sempre o seguinte procedimento:

• Pesquisar na própria base, se já existir o documento – editar;

• Se a edição for a mesma - acrescentar exemplar;

• Se a edição for diferente - criar cópia, alterar o registo e gravar.

Caso queira importar o registo de outras bases:

• Pesquisar nas bases de outras bibliotecas, em formato UNIMARC;

• Importar apenas do campo 100 ao campo 700;

• Aplicar a FR do tipo de documento que vai catalogar;

• Fazer as correções necessárias e gravar.

Descrição bibliográfica – quando instituímos uma política de catalogação para a

Rede de Bibliotecas do Concelho, definiu-se e gravou-se os campos, que devem ser

preenchidos nas folhas de recolha. Optámos por uma descrição documental intermédia,

tendo em conta as características dos utilizadores e os recursos técnicos e humanos

disponíveis. A descrição bibliográfica compreende 8 zonas:

1 – Zona de título e da Menção de Responsabilidade;

2 – Zona de Edição;

3 – Zona específica de alguns tipos de documentos

4 – Zona de Pé de Imprensa;

5 – Zona de Colação;

6 – Zona da Coleção;

7 – Zona de Notas

8 – Zona do Número Internacional Normalizado e modalidade de aquisição.

30

3.2.5.1. - ISBDS

Ao longo dos seus quarenta anos de existência, as ISBDS foram objeto de um

processo evolutivo que passou por várias fases, desde uma fase de especialização, com a

criação de ISBDS separadas para tipos específicos de recursos, passando por campanhas

periódicas de revisão e, finalmente, após o estabelecimento dos requisitos funcionais para

os registos bibliográficos (FRBR16) a entrada numa nova fase, a da consolidação dos textos,

com a publicação em 2011 de uma edição consolidada definitiva, da International Standard

Bibliographic Description – ISBD, Consolidated Edition, editada em português pela BNP,

em 2012.

O texto da ISBD consolidada apresenta um corpus unificado que reúne e funde as

regras de descrição para todos os tipos de recursos. Construído, de modo a evitar a

redundância e a descrição de todos os materiais, assegura, uma coerência transversal

indispensável tanto para a aplicação atual da norma como para a sua manutenção futura.

Embora a ISBD esteja em consonância com a terminologia dos Requisitos Funcionais

dos Registos Bibliográficos (FRBR), não a incorpora diretamente e opta por manter uma

terminologia específica.

3.2.5.2. – FORMATO UNIMARC

Toda a catalogação é feita num formato internacional de troca de dados bibliográficos,

utilizado por mais de 30 países, com publicação em 16 línguas. A família de formatos

UNIMARC (bibliográfico, autoridades, existências e de classificação) é gerida desde 1991

pelo PUC – Permanet UNIMARC Committee.

O UNIMARC é uma implementação da Norma NP ISSO 2709:2009 – Informação e

Documentação: Formato para Permuta de Informação, que especifica uma determinada

estrutura de dados e respetivas regras de utilização.

O UNIMARC tem evoluído incrementalmente, com poucas alterações estruturais,

adaptando-se pontualmente a novas necessidades e acompanhando, tanto quanto possível,

aspetos da evolução da ISBD e dos FRBR.

16 Functional Requirements for Bibliographic Records

31

SETOR DE ADULTOS

32

33

4. – TRATAMENTO TÉCNICO DE MONOGRAFIAS

4.1. - CLASSIFICAÇÃO

As monografias são classificadas de acordo com a tabela da CDU. Normalmente só

se preenche um campo 675, mas se o conteúdo dos documentos o exigir, podem-se

preencher vários campos 675.

Biblioteca de Pais – nestes documentos apenas se preenche um campo 675, a partir

da tabela de adultos.

4.2. - INDEXAÇÃO

Na indexação da ficção literária usamos descritores relativos ao género literário e à

nacionalidade da literatura.

Descritores de género Cotação géneros Descritores de género Cotação géneros

Romance - 31 Fábulas - 342

Romances de família - 31 Lendas - 343

Romances de amor - 31 Mitologia. Colocar também mitos - 343

Romances psicológicos - 311.1 Máximas. Citações. Pensamentos - 84

Romances sociais - 311.2 Contos populares - 91

Romance de aventuras - 311.3 Literatura de viagens - 992

Romances históricos - 311.6 Literatura erótica. Romance. Novela - 993

Romances de espionagem - 311.6 Diários - 94

Romances de guerra - 311.6 Memórias. Histórias de vida - 94

Ficção científica - 311.9 Literatura de viagens - 992

Romances policiais - 312.4 Poesia - 1

Terror - 312.4 Teatro - 2

Romances epistolares - 312.7 Obras epistolares. Cartas - 6

Literatura fantástica - 312.9 Humor. Romance de humor. Novela - 7

Conto. Contos de fadas e

policiais - 34

Tabela 7 - Descritores de géneros literários

34

4.3. – COTAÇÃO

Nestes documentos as cotas são criadas a partir de um plano abreviado da

Classificação Decimal Universal (CDU), elaborado pela BMSilves17. A cota é constituída

pelos seguintes elementos:

Cotas BMSilves Exemplo Cotas Escolas Exemplo

Notação CDU 82-3-P Sigla da escola EB2/3SIL

Autoridade SAR-J Identificação do setor A

N.º Volume Notação CDU 82-3-P

Autoridade SAR-J

N.º volume

Tabela 8- Construção de cotas

4.4. – CATALOGAÇÃO

Os elementos são retirados da própria monografia, prioritariamente da página de

rosto ou do título, e só quando forem insuficientes é que devem ser retirados de outra fonte

de informação.

Da análise da espécie documental, os elementos são enquadrados numa sequência

logica e divididos por 8 Zonas. Cada zona, onde se vão inscrever os elementos da

descrição, tem uma fonte determinada. Qualquer elemento retirado de outra fonte, que não

a principal, deve ser referenciado entre parenteses retos.

Em todas as bibliotecas da Rede, mesmo as de menores recursos técnicos, dever-se-

á proceder ao escrupuloso preenchimento dos campos de acesso obrigatórios, tal como é

definido internamente, o que significa, em termos de ISBD, o seguinte:

a) Selecione a FDR-Folha de Recolha, intitulada “Monografias Adultos”.

Campo obrigatório Carregue - Editar Preencher

Cabeçalho

Estado do registo Registo novo

Tipo de registo Material textual, impresso

Nível bibliográfico Monografia

Nível hierárquico Relação hierárquica não definida

Nível codificação Nível completo

Forma de descrição catalográfica Catalogação segundo a ISBD

Tabela 9 – Catalogação de Monografias

17 Ver no anexo 4: índice de cotas para o setor de adultos

35

0 – BLOCO DE IDENTIFICAÇÃO

Etiqueta Subcampo Descrição Notas

010 ^a

ISBN - Número internacional normalizado dos

livros

− O ISBN é um número único que se aplica a um documento impresso de acordo com o

previsto na ISO 2108, atribuído por uma agência designada para o efeito;

− É um campo repetível, caso a obra seja composta por vários volumes;

− Escrever o ISBN, tal como indicado nas obras, com os hífenes e sem pontuação.

^b Indicação do n.º do volume − Indicar o número de volume ente parenteses. Exemplo - (vol. 1)

021 ^a Código do país − Usar nas obras que não têm ISBN. Selecionar o país do depósito legal da obra.

^b DL - Número de depósito legal − Escrever o número do depósito legal tal como vem impresso, incluindo espaços, hífens, etc.

1 – BLOCO DE INFORMAÇÃO CODIFICADA

100 Dados gerais de processamento

− Editar;

− Manter os dados predefinidos no campo;

− Coloque apenas: a data de entrada no ficheiro e o código de audiência correto.

101

^a Língua da publicação − Preencher obrigatoriamente, a língua do texto.

^c Língua do documento original − Quando o documento é uma tradução, deve-se fazer referência à língua original e colocar

uma bolinha, no local correspondente.

102 ^a País de publicação ou produção − Colocar o nome do país onde o documento foi publicado ou produzido.

105 ^a Campo de dados codificados: material textual

de caráter monográfico

− Clicar em editar;

− Colocar na 1ª linha ilustrações, caso o livro seja ilustrado.

Tabela 10 – Catalogação de Monografias

36

2 – BLOCO DE INFORMAÇÃO DESCRITIVA

Etiqueta Subcampo Descrição Notas

200

^a Título próprio

− Repetível quando o documento contiver outro título do mesmo autor. O artigo definido e o

artigo indefinido não tem valor de alfabetação pelo que devem ficar entre < >, quando se

encontra no inicio do título.

^c Título próprio de outro autor − Repetível quando o documento contiver outro título de outro autor.

^d Título paralelo − Aplica-se sempre que se trata de uma obra em várias línguas (bilingue, multilingue).

^e Informação de outro título − Subtítulos e informações de outros títulos subordinados ao título próprio.

^f Primeira menção de responsabilidade

− Pode ser pessoa física ou entidade coletiva;

− Se a obra não tiver autor, entra outro responsável, antecedido da sua função, em forma

abreviada e em letra minúscula;

− Se a obra tiver 3 autores, coloca-se o nome de todos, separados por vírgulas;

− Se a obra tiver mais do que 3 autores, coloca-se o nome do primeiro, seguido de reticências e

da expressão [et al.].

^g Outras menções de responsabilidade − Indicar a função antes do nome.

205 ^a Menção de edição − Preencher apenas quando não se trata de uma primeira edição.

210

^a Lugar de publicação, edição etc.

− Nome da localidade onde o documento foi publicado ou distribuído;

− Se a localidade for desconhecida colocar [s.l.]

^c Nome do editor, distribuidor, etc. − Se não existir essa informação no documento coloca-se [s.n.]

^d Data de publicação, distribuição, etc.

− Ano em que a obra foi publicada. Na sua ausência determina-se a data pela seguinte ordem:

impressão (imp.), distribuição (dist.), copyright (cop.), depósito legal (D.L.).

Tabela 11 – Catalogação de Monografias

37

2 – BLOCO DE INFORMAÇÃO DESCRITIVA (continuação)

Etiqueta Subcampo Descrição Notas

215

^a Descrição física − Indicar o número de páginas ou de volumes.

^c Outras indicações físicas − Usar a abreviatura il., para obras ilustrada;

− Usar color, para obras, com ilustrações coloridas.

^d Dimensões − Indicar a altura da lombada em cm, com arredondamento por excesso.

^e Material acompanhante − Descrição muito breve do material acompanhante e suas características.

− Exemplo: 1 CD (45 min.), ou 1 baralho (25 cartas).

225 ^a Título próprio da coleção − Título da coleção como se apresenta na obra.

^v Indicação do volume − Número que a obra na coleção

3 – BLOCO DE NOTAS

300 ^a Texto de nota

− Preenchimento no caso de material acompanhante;

− Material acompanhante: designação do material, intitulado -------, n.º de registo.

− Exemplo: material acompanhante: 1 CD, intitulado “As canções tradicionais do Algarve”,

n.º de registo 1023.

327 ^a Texto de conteúdo

− Indicação dos vários títulos dos volumes de uma obra, quando esta tem um título

diferente para cada volume, seguido da descrição física;

− Exemplo: Vol. 1: A história da Europa. – 354 p.

− Abra tantos ^a, quantos os volumes.

Tabela 12 – Catalogação de Monografias

38

5– CAMPO DOS TÍTULOS RELACIONADOS

Etiqueta Subcampo Descrição Notas

517 ^a Variantes de título (descrições de 2º nível) − Colocar os vários títulos dos volumes;

− Abrir tantos campos 517, quantos os volumes.

6 – BLOCO DE ASSUNTOS

600

^a Nome de pessoa usado como assunto − Apelido da pessoa de quem o livro fala.

^b Outra parte do nome − Restantes palavras do nome.

^c Elementos de identificação ou distinção − Quaisquer elementos distintivos, que não sejam parte integrante do nome, incluindo

títulos, epítetos ou designativos de função.

^f Datas − Data de nascimento e de morte.

601 ^a Nome de coletividade usado como assunto − Preencher sempre que uma instituição ou coletividade é o assunto da obra.

602 ^a Nome de família usado como assunto − Preencher sempre o nome de família usado como assunto.

605 ^a Título usado como assunto − Preencher sempre que o título é usado como assunto.

606 ^a Nome comum usado como assunto

− Substantivo ou locução nominal que indica o assunto principal da obra;

− Campo repetível até um máximo de 5 descritores autorizados pela lista de Cabeçalhos

de Assunto.

607 ^a Nome geográfico usado como assunto − Repetível até um máximo de 3 descritores.

675 ^a Notação CDU − Notação na forma prescrita pelas tabelas CDU. Usar no máximo duas notações.

Tabela 13 – Catalogação de Monografias

39

7 – BLOCO DE RESPONSABILIDADE INTELETUAL

Etiqueta Subcampo Descrição Notas

700

^a Responsabilidade principal − Apelido do autor.

^b Outra parte do nome − Restantes palavras do nome.

^c Elementos de identificação ou distinção

− Quaisquer elementos distintivos, que não sejam parte integrante do nome, incluindo

títulos (rei, conde), epítetos (santo, o grande) ou designativos de funções (Papa, Bispos).

− No caso de pseudónimos, dever-se-á acrescentar pseud. e não se deve incluir datas.

^f Datas − Datas de nascimento e de morte do autor da obra.

^4 Código de função − Para designar a função da pessoa mencionada neste campo.

701

^a Nome de pessoa - Coresponsabilidade principal − Apelido da coresponsabilidade.

^b Outra parte do nome − Restantes palavras do nome.

^c Elementos de identificação ou distinção − Quaisquer elementos distintivos.

− No caso de pseudónimos, dever-se-á acrescentar pseud. e não se deve incluir datas.

^f Datas − Datas de nascimento e de morte do autor da obra.

^4 Código de função − Para designar a função da pessoa mencionada neste campo.

702

^a Nome de pessoa - Responsabilidade secundária

(Campo repetível 2 vezes) − Apelido da responsabilidade secundária.

^b Outra parte do nome − Restantes palavras do nome.

^c Elementos de identificação ou distinção − Quaisquer elementos distintivos.

− No caso de pseudónimos, dever-se-á acrescentar pseud. e não se deve incluir datas.

^f Datas − Datas de nascimento e de morte do autor da obra.

^4 Código de função − Para designar a função da pessoa mencionada neste campo.

Tabela 14 – Catalogação de Monografias

40

7 – BLOCO DE RESPONSABILIDADE INTELETUAL (continuação)

Etiqueta Subcampo Descrição Notas

710 ^a

Nome de coletividade – responsabilidade

principal − Nome da coletividade.

^4 Código de função − Indicar a função antes do nome

711 ^a

Nome de coletividade - coresponsabilidade

principal (Campo repetível 2 vezes). − Nome da coletividade

^4 Código de função − Indicar a função antes do nome

712 ^a

Nome de coletividade - secundária (Campo

repetível 2 vezes) − Nome da coletividade.

^4 Código de função − Indicar a função antes do nome

8 – BLOCO FONTE DE ORIGEM

801

^a País da agência que procedeu à emissão do

registo − Dado pré-definido: Portugal.

^b Agência − Dado pré-definido: BMSil.

^g Regras de catalogação − RPC.

856 ^u URL – Localização eletrónica e acesso − Localização da imagem da publicação.

^z Texto − Redigir a palavra Capa (indica que se trata da capa da publicação).

9 – BLOCO DAS COTAS

966

^n Notas − Quando necessária.

^p Preço − Colocar o valor de compra.

^x Forma de aquisição − Indicar se o documento foi comprado ou ofertado.

Tabela 15 – Catalogação de Monografias

41

Criação de exemplares – criar tantos exemplares como o número de documentos

que existirem na biblioteca.

Criar exemplares

Número de registo − Após a gravação do registo, o sistema atribui automaticamente um número

de código de barras que corresponde ao número de entrada / n.º de registo

no inventário.

Unidade administrativa − Escolher aquela a que pertence o documento

Cota − Inserir a cota segundo as normas estabelecidas no manual.

Tipo − Escolher o tipo de documento que está a catalogar.

Estado − Marcar como disponível.

Estatuto − Atribuir ao documento o estatuto de reservado, normal, ou outro.

Tabela 16 – Catalogação de Monografias

42

5. – TRATAMENTO TÉCNICO DE LIVROS EM LÍNGUA ESTRANGEIRA

5.1. – CLASSIFICAÇÃO

Classificar sempre de acordo com o assunto do documento, não apresentando este

tipo de obras, portanto, quaisquer diferenças em relação ao fundo de monografias em língua

portuguesa do setor de adultos.

5.2. – INDEXAÇÃO

Nos livros de ficção devem-se colocar os seguintes descritores, em língua portuguesa

e na língua do documento:

• Literatura;

• Nacionalidade do escritor;

• Género ou subgénero literário da obra;

• Livros estrangeiros;

• Livros em inglês (ou francês, etc.).

Nos livros de não ficção usam-se os descritores necessários, na língua do documento

e também em língua portuguesa.

5.3. – COTAÇÃO

As cotas18 dos livros de ficção são construídas da maneira que se exemplifica a

seguir:

Cotas BMSilves Exemplo Cotas escolas Exemplo

Notação CDU 82-LE Sigla da escola EB2/3SIL

4 Primeiras letras da língua do

texto + género literário ENGL-1 Identificação do setor A

Autoridade PES-F Notação CDU 82-LE

N.º Volume 4 Primeiras letras da língua

do texto + género literário ENG-1

Autoridade PES-F

Tabela 17 - Construção de cotas

18 Ver no anexo 4 – Índice de cotas para o setor de adultos.

43

As cotas de não ficção seguem exatamente o sistema de cotas do fundo em língua

portuguesa. 5.4. – CATALOGAÇÃO

A catalogação é executada do mesmo modo, que as monografias em língua

portuguesa.

44

6. – TRATAMENTO TÉCNICO DE BANDA DESENHADA

6.1. - CLASSIFICAÇÃO

Classifica-se a banda desenhada segundo a tabela CDU, da seguinte maneira:

• Notação de literatura do país do autor;

• Auxiliar comum de forma: imagens, documentos ilustrados ou gráficos

(084.11).

6.2. – INDEXAÇÃO

Os termos de indexação da Banda Desenhada resultam de adaptações feitas a partir

das terminologias usadas pelas Bedeteca de Lisboa e Beja. A indexação é feita recorrendo

a um descritor composto que, para além de identificar o género literário identifica

simultaneamente a categoria a que o livro pertence.

Descritor comum (campo 606) Usar para

^a - Banda desenhada ^x - Manga Estilo gráfico associada à produção japonesa

^a - Banda desenhada ^x - Novas tendências Tratamento gráfico alternativo ou esteticamente

inovador

^a - Banda desenhada ^x - Policial e espionagem Espionagem, gangsters, policial, suspense, thriller

^a - Banda desenhada ^x - Super-heróis Personagem que manifesta poderes sobre-humanos

^a - Banda desenhada ^x - Western Narrativas do oeste americano ^a - Banda desenhada ^x - Fanzines Publicações amadoras sem fins lucrativos.

^a - Banda desenhada ^x - Periódicos Publicações periódicas de banda desenhada

^a - Banda desenhada ^x - Documentação Obras de referência, biografias de autores, catálogos,

livros técnicos

^a - Banda desenhada

portuguesa

Narrativas produzidas por autores portugueses. Usar com o descritor composto.

Tabela 18 – Descritores de Banda Desenhada

6.3. – COTAÇÃO

As cotas19 dos documentos de Banda Desenhada foram elaboradas pela BMSilves e

identificam este fundo.

19 Ver no anexo 4 – índice de cotas para o setor de adultos.

45

Sigla Descrição

D Sigla de localização em Depósito

BD Sigla que identifica a Banda desenhada

BD-DOC Sigla para obras sobre Banda desenhada

BD-P Sigla de obra de autor português

Numeração árabe Nº do volume da coleção

Tabela 19 - Construção de cotas

No caso de coleções é a personagem principal que determina a sigla que

identificará a coleção na cota.

A entrada da cota faz-se pelas 3 primeiras letras do nome da personagem. Quando

não for possível determinar a personagem que dá nome à coleção, a sigla da entrada de

autoridade constrói-se a partir das 3 primeiras letras do título da coleção (excetuando os

artigos iniciais).

Nas obras de autor a entrada da cota faz-se pela autoridade, tal como está

estabelecida para as entradas de autoridade de pessoa física do restante fundo documental

(quando o livro não pertencer a nenhuma coleção).

6.4. – CATALOGAÇÃO

Escolher a folha de recolha (FRD) assinalada com Banda Desenhada Adultos. Para estabelecer a entrada de autoridade de uma obra de banda desenhada é

preciso ter em conta 2 tipos de autores distintos:

• Argumentista (autor do texto);

• Ilustrador (autor dos desenhos e coautor da obra);

• Capo 700 – colocar como autor principal aquele que vem referenciado em 1º

lugar ou com maior destaque tipográfico (em regra é o argumentista);

• Campo 701 – como nestas obras, a ilustração ocupa grande parte da mancha

gráfica da obra, consideramos que o autor da ilustração deverá ser considerado

coautor da obra, quando surja mencionado em 2º lugar;

• Toda a restante catalogação é feita de acordo com as regras estabelecidas para

as monografias em língua portuguesa.

46

7. – TRATAMENTO TÉCNICO DO FUNDO REGIONAL

7.1. - CLASSIFICAÇÃO

Utilizar as diferentes tabelas enumeradas, conforme o tipo de documentos a

classificar.

7.2. – INDEXAÇÃO

O Fundo Regional é composto pelas monografias e por documentos eletrónicos de

conteúdo informativo sobre o Algarve e os seus concelhos, com exceção do fundo relativo a

Silves, que tem uma cobertura informativa mais complexa, inclusive por incluir diferentes

tipologias documentais:

• Monografias;

• CD-ROMS;

• Material Vídeo e Áudio;

• Dossiers Temáticos;

• Analíticos.

Os termos de indexação para o fundo relativo a Silves serão de duas ordens:

• Termos compostos - descritores de assunto generalistas, que identificam as

grandes categorias às quais pertencem os documentos (ver tabela 21), os

quais serão colocados no campo 607;

• Termos compostos – específicos para a literatura, os quais deverão ser

colocados no campo 606 (ver tabela 20);

• Termos simples - descritores que identificam os conteúdos exatos dos

documentos, de acordo com os procedimentos já em vigor. Todos os nomes

comuns serão colocados no campo 606, quer figurem ou não na Lista de

Cabeçalhos de Assunto.

47

Descritores específicos – literatura (campo 606)

Descritores de literatura ^a - Escritores algarvios

^a – Descritor adequado ao género

Descritores de poetas árabes ^a - Silves ^x – Literatura

^a - Poetas árabes

^a – Poesia

Nome dos poetas árabes ^a - Apelido do poeta ^b - Nome do poeta ^f – Datas

Tabela 20 - Descritores específicos para a literatura

Descritores (campo 607)

^a - Silves ^x - Atividades económicas

^a – Silves ^x - Arqueologia

^a – Silves ^x - Arquitetura

^a – Silves ^x - Arte pública

^a – Silves ^x - Desporto

^a – Silves ^x - Documentos

^a – Silves ^x - Educação

^a – Silves ^x - Espaços públicos

^a – Silves ^x - Eventos

^a – Silves ^x - Freguesias

^a – Silves ^x - História

^a – Silves ^x - Imagens

^a – Silves ^x - Instituições

^a – Silves ^x - Literatura

^a – Silves ^x - Monumentos

^a – Silves ^x - Património cultural

^a – Silves ^x - Património islâmico

^a – Silves ^x - Património natural

^a – Silves ^x - Pessoas

^a – Silves ^x - Toponímia

^a – Silves ^x - Turismo

Tabela 21 - Descritores compostos

48

7.3. - COTAÇÃO

As cotas20 do fundo regional iniciam-se com a sigla FR, representativa do fundo que

representam seguindo-se na 2ª linha a sigla do concelho, a que o documento pertence.

Sigla Descrição ALGV Algarve

ALBU Albufeira

ALCT Alcoutim

ALJZ Aljezur

CMAR Castro Marim

FARO Faro

LAGO Lagoa

LAGS Lagos

LOUL Loulé

MONC Monchique

OLHA Olhão

PORT Portimão

SBRA São Brás de Alportel

SILV Silves

TAVR Tavira

VBIS Vila do Bispo

VRSA Vila Real de Santo António

Tabela 22 - Siglas dos concelhos

7.4. – CATALOGAÇÃO

Fazer a catalogação de acordo com os procedimentos adotados para as monografias,

mas selecionar a folha de recolha de dados: Fundo regional. Nos livros que têm dedicatória, fazer referência ao facto em notas no Campo 300. Por

exemplo: livro autografado pelo autor.

20 Ver anexo 4 - Índice de cotas do setor de adultos.

49

8. – TRATAMENTO TÉCNICO DAS PÚBLICAÇÕES PERIÓDICAS

8.1. – CLASSIFICAÇÃO

As publicações periódicas serão classificadas segundo os exemplos explanados na

tabela seguinte.

Revistas

• Notação das publicações periódicas +

• Classificação abreviada a partir do Sumário da CDU +

• Código de língua entre parêntesis.

050:799(469)

Jornais

• Notação dos jornais +

• Classificação abreviada a partir do Sumário da CDU +

• Código de língua / região entre parêntesis (usar esta última opção

apenas no caso dos jornais do Algarve e Silves).

070(469)

Estatística

• Notação das publicações periódicas +

• Classificação abreviada a partir do Sumário da CDU para estatística +

• Código de língua entre parêntesis.

050:31(469)

Tabela 23 - Classificação das publicações periódicas

8.2. - INDEXAÇÃO

Usar os descritores gerais disponíveis na Lista de Cabeçalhos de Assunto e os

descritores específicos, criados pela BMSilves, descritos nas tabelas 24 e 25.

Tipo de revistas Descritores específicos (campo 606 ^a)

Atualidade informativa Atualidades

Informação desportiva Desportos

Economia; Mundo do trabalho; Empresas;

Trabalhadores Economia; Trabalho; Empresas; Recursos Humanos

Arte; Design Arte; Artes plásticas; Design

Literatura Literatura

Viagens, Turismo, Hotéis Viagens; Turismo; Hotelaria

Arquitetura, Engenharia Arquitetura; Engenharia

Decoração; Bricolage; Artesanato Decoração; Decoração de interiores; Bricolage; Trabalhos

manuais; Artesanato

Lavores Artesanato artístico; Trabalhos manuais; Bordados; Rendas Tabela 24 – Descritores das publicações periódicas

50

Tipo de revistas Descritores específicos (campo 606 ^a)

Culinária; Vinhos Gastronomia; Culinária; Vinho

Fotografia; Cinema; Artes do espetáculo Fotografia; Cinema; Artes do espetáculo; Teatro

Informática; Tecnologias da Informação Informática; Tecnologias da Informação

Natureza; Ciências Natureza; Ciências

Educação; Formação Educação; Formação profissional

Puericultura; Crianças; Bebés Puericultura; Crianças; Bebés

Vida em sociedade; Celebridades Sociedade

História; Arqueologia; Sociologia; Psicologia História; Arqueologia; Sociologia; Psicologia

Algarve Informação regional; Algarve; Fundo Regional

Silves Informação regional; Fundo Regional

^a - Silves ^x - Publicações em série

Publicação para público feminino Revistas femininas

Publicação para público masculino Revistas masculinas

Publicação para público da 3ª idade Revistas seniores

Tipo de revistas Descritores específicos do INE

INE – Instituto Nacional de Estatística 601 - ^a - Instituto Nacional de Estatística

606 - ^a - Estatística

Campo 608 Revistas ^a – Publicações em série

Jornais ^a – Publicações em série ^x - Jornais

Tabela 25 – Continuação dos descritores

8.3. – COTAÇÃO

Apenas terão cota as Publicações Periódicas de coleção e as estatísticas do INE. As

publicações periódicas para empréstimo são as seguintes:

− Revistas do Algarve (RA);

− Publicações periódicas de coleção (PPC);

− Publicações periódicas estatísticas (PPE);

− Jornais (J), Jornais regionais (JR) e Jornais estrangeiros (JE).

51

Núcleo Descritivo Exemplo

Publicações periódicas -

Adultos

PP

Entrada de autoridade: 3 primeiras letras do título

N.º da publicação

Revista Visão, Nº 312 PP VIS 312

Publicação periódica de

coleção

PP

Notação da classe (1 dígito)

Entrada de autoridade: 3 primeiras letras do título

N.º da publicação

Revista Filosófica de Coimbra,

Vol. 15, N.º 29, 2006 PP 1

FIL 29

Publicações periódicas -

INE

PE Entrada de autoridade: INE

3 Primeiras letras do título / 2 últimos números, ano

publicação

Estatísticas Demográficas - 1993 PE INE

DEM / 93

Tabela 26 - Construção de cotas

8.4. – CATALOGAÇÃO

Os elementos da catalogação são retirados da própria publicação, prioritariamente e

principalmente da página de rosto, e só quando forem insuficientes é que devem ser

retirados de outra fonte de informação. Da análise da espécie documental, os elementos são

enquadrados numa sequência logica e divididos por 8 Zonas. Cada zona, onde se vão

inscrever os elementos da descrição, tem uma fonte determinada. Qualquer elemento

retirado de outra fonte, que não a principal, deve ser referenciado entre parenteses retos.

A publicação periódica só é catalogada uma vez, mesmo que tenha, por exemplo, 20

números diferentes. Referir sempre a existência de mais números no campo 207. Nunca

esquecer de mudar o nível bibliográfico para publicações periódicas.

Os catálogos que existem para consulta de referência e para captura são os

seguintes:

• Biblioteca Pública de Braga/catálogo periódicos: http://gib.bpb.uminho.pt/opac/;

• Hemeroteca de Lisboa: http://bibliotecaslx.cm-lisboa.pt/#focus

Escolha a folha de recolha (FR) conforme o documento que vai começar a catalogar:

Periódicos adultos.

52

Após abrir a folha de recolha, inicie então a descrição documental pelo Cabeçalho.

Campo obrigatório Carregue - Editar Preencher

Cabeçalho

Estado do registo Registo novo

Tipo de registo Material textual, impresso

Nível bibliográfico Publicação em série (recurso contínuo)

Nível hierárquico Relação hierárquica não definida

Nível codificação Nível completo

Forma de descrição catalográfica Catalogação segundo a ISBD

Tabela 27 – Catalogação de Periódicos

Preencher o campo 100 conforme exemplificado na tabela seguinte:

Tipo de data da publicação Data da publicação 1 Data da publicação 2

Publicação em série Corrente

Ano do início da publicação

Nota: se a data é incerta, os dígitos que

faltam serão substituídos por espaços

em branco

Preencher com 9999

Publicação em série Finda

Ano do início da publicação

Nota: se a data é incerta, os dígitos que

faltam serão substituídos por espaços

em branco

Ano em que a publicação cessou

Nota: se a data é incerta, os

dígitos que faltam serão

substituídos por espaços em

branco

Publicação em série

Estado desconhecido

Ano do início da publicação

Nota: se a data é incerta, os dígitos que

faltam serão substituídos por espaços

em branco

Deixar em branco

Tabela 28 – Catalogação de Periódicos - Campo 100

53

O Campo 110 deve ser preenchido conforme a tabela seguinte:

Periodicidade termo a usar Significado

Diária Todos os dias

Bissemanal 2 vezes por semana

Semanal 1 vez por semana

Quinzenal 1 vez de 15 em 15 dias

Bimensal 2 vezes por mês

Mensal 1 vez por mês

Bimestral De 2 em 2 meses

Trimestral De 3 em 3 meses

Três vezes ao ano 3 vezes ao ano

Semestral De 6 em 6 meses

Anual 1 vez por ano

Bienal De 2 em 2 anos

Trienal De 3 em 3 anos

Três vezes por semana 3 vezes por semana

Três vezes por mês 3 vezes por mês

Periodicidade desconhecida Periodicidade desconhecida

Sem periodicidade Sem periodicidade

Tabela 29 – Catalogação de Periódicos - Campo 110

De seguida indicamos as abreviaturas dos meses de publicação:

Meses Abreviatura

Janeiro Jan.

Fevereiro Fev.

Março Mar.

Abril Abr.

Maio Mai.

Junho Jun

Julho Jul.

Agosto Ago.

Setembro Set.

Outubro Out.

Novembro Nov.

Dezembro Dez. Tabela 30 - Abreviaturas dos meses

54

0 – BLOCO DE IDENTIFICAÇÃO

Etiqueta Subcampo Descrição Notas

011 ^a ISSN - Número internacional normalizado das

publicações em série

− Colocar o ISSN.

− Escrever o ISSN, tal como indicado nas obras, com os hífenes.

020 ^a Número da bibliografia nacional − Selecionar o país

1 – BLOCO DE INFORMAÇÃO CODIFICADA

100 Dados gerais de processamento

− Editar;

− Tipo de publicação – pré-definido (publicação em série-corrente). Selecionar outras opções

em função da publicação em presença.

− Data da publicação 1 – a escolha da data muda em função da opção selecionada no campo

anterior.

− Data de publicação 2

− Código de audiência – colocar adulto sério.

− Manter o restante.

101 ^a Língua da publicação − Preencher obrigatoriamente, a língua do conteúdo da publicação periódica

102 ^a País de publicação ou produção − Colocar o nome do país onde o documento foi publicado ou produzido.

110 ^a Campo de dados codificados: recursos contínuos

− Clicar em editar;

− Tipo de publicação em série: pré-definido (periódico). Selecionar outra opção disponível em

função da publicação em catalogação

− Frequência de publicação: Pré-definido (semanal). Selecionar outra opção disponível;

− Regularidade: Pré-definido: (regular). Selecionar outra opção se necessário.

Tabela 31 – Catalogação de Periódicos

55

2 – BLOCO DE INFORMAÇÃO DESCRITIVA (continuação)

Etiqueta Subcampo Descrição Notas

Título e menção de responsabilidade

200

^a Título próprio − Título próprio da publicação periódica

^b Indicação genérica do tipo de material − Pré-definido: Periódico

^d Título paralelo − Aplica-se sempre que se trata de uma obra em várias línguas (bilingue, multilingue).

^e Informação de outro título − Subtítulos e informações de outros títulos subordinados ao título próprio.

^f Primeira menção de responsabilidade − Indicar a empresa proprietária da publicação periódica.

^g Outras menções de responsabilidade − Indicar o Diretor, Editor, etc. da publicação periódica.

205 ^a Menção de edição − Referir algum aspeto específico da edição

207 ^a Numeração e/ou datas limite do primeiro e

último número

− Colocar sempre que estes sejam conhecidos.

− Ano, (este ano refere-se a um tipo de numeração própria de algumas PP e não diz

respeito a ano cronológico – escrever em algarismos árabes)

− N.º (se for precedido de ano é separado por vírgula)

− Data (se for precedida de N.º é separada por espaços) - DD mês abreviado AAAA-

− Para as publicações periódicas já findas, colocar as informações relativas ao Ano, N.º e

data de término a seguir ao hífen, sem espaço.

− Ano, usar apenas quando dispomos dessa informação

− Exemplo: Nº 1 (25 Mar. 1993)-

Tabela 32 – Catalogação de Periódicos

56

2 – BLOCO DE INFORMAÇÃO DESCRITIVA

Etiqueta Subcampo Descrição Notas

210

^a Lugar de publicação, edição etc.

− Usar [s.l.] quando não for possível determinar o local

− Nome da localidade onde foi publicado o 1º número da publicação;

− Se a localidade for desconhecida colocar [s.l.]

^c Nome do editor, distribuidor, etc. − Colocar o nome do editor/distribuidor do 1º número da publicação.

− Se não existir essa informação no documento coloca-se [s.n.].

^d Data de publicação, distribuição, etc.

− Ano em que foi publicada o 1º número da publicação.

− Deixar data em aberto com hífen sem espaço, se a PP ainda estiver a ser

publicada.

215 ^d Dimensões em centímetros − Colocar a medida da publicação periódica.

225

^a Título próprio da coleção − Título da coleção como se apresenta na obra.

^v Indicação do volume − Número que a obra na coleção

^x ISSN − Da coleção

3 – BLOCO DE NOTAS

300 ^a Notas gerais

− Localização - colocar em notas gerais a localização da publicação no espaço da

biblioteca precedida da expressão já pré-definida no campo

− Exemplo: Localização na Biblioteca Municipal de Silves: Sector de adultos -

estante de publicações periódicas. O nº mais recente encontra-se disponível na

cafetaria.

326 ^a Nota de periodicidade (publicações em série)

− Colocar a mesma expressão de periodicidade selecionada para o campo 110. Campo

de dados codificados: publicação em série – subcampo “Frequência de publicação”.

− Exemplo: Semanal

Tabela 33 – Catalogação de Periódicos

57

6 – BLOCO DE ASSUNTOS

Etiqueta Subcampo Descrição Notas

606 ^a Nome comum usado como assunto

− Substantivo ou locução nominal que indica o assunto principal da obra;

− Campo repetível até um máximo de 5 descritores autorizados pela lista de Cabeçalhos de

Assunto.

^x Subdivisão de assunto − Para descritores compostos

607 ^a Nome geográfico usado como assunto − Repetível até um máximo de 3 descritores.

^x Subdivisão de assunto − Para descritores compostos

608 ^a Cabeçalho de forma, género ou características

físicas − Colocar descritor relativo às características físicas do documento, isto é, o seu formato.

− Exemplo: Publicações em série.

610 ^a Termo de indexação não controlado − Se necessário

675 ^a Notação CDU − Notação na forma prescrita pelas tabelas CDU. Usar no máximo duas notações.

7 – BLOCO DE RESPONSABILIDADE INTELETUAL

700 ^a

Autorias

− Uma vez que a entrada de autoridade da publicação periódica se faz pelo título, seguido do

local de edição, data de edição do primeiro N.º, não se preenchem os campos 700, 701 e 710

e 711.

701 ^a

710 ^a

711 ^a

702

^a Nome de pessoa - Responsabilidade secundária

(Campo repetível 2 vezes)

− Apelido da responsabilidade secundária.

− Por defeito está selecionado o código de função Diretor.

^b Outra parte do nome − Restantes palavras do nome.

^f Datas − Datas de nascimento e de morte do autor da obra.

^4 Código de função − Para designar a função da pessoa mencionada neste campo.

Tabela 34 – Catalogação de Periódicos

58

7 – BLOCO DE RESPONSABILIDADE INTELETUAL

Etiqueta Subcampo Descrição Notas

712

^a Nome de coletividade - coletividade –

secundária (Campo repetível 2 vezes) − Nome da coletividade.

^b Subdivisão − Outra palavra do nome.

^c Elementos de identificação ou distinção − Caso exista

^4 Código de função − Por defeito está selecionado o código de função: Proprietário.

− Contudo, deverá ser selecionada da lista a opção que mais se adequar à situação.

8- BLOCO FONTE DE ORIGEM

801

^a Fonte de origem (subcampos pré-definidos) − Pré-definido: Portugal

^b Agência − Pré-definido: BMSil

^g Regras de catalogação − RPC

856

^u URL – Localização eletrónica de acesso − Preencher com o endereço eletrónico da publicação, caso tenha versão on-line.

− Exemplo: http://aeiou.visao.pt/

^z Nota informação − Colocar o título da publicação antes do termo on-line (este termo já está pré-definido na

folha de recolha)

856 ^u Endereço − Endereço do ficheiro da publicação

^z Texto − Redigir a palavra Capa (indica que se trata da capa da publicação).

930 ^d Cota sumário

^I Localização

Tabela 35 – Catalogação de Periódicos

59

Exemplares – em regra não se constituem exemplares das publicações

periódicas, uma vez que estas apenas se destinam a consulta presencial.

Habitualmente referem-se as existências em notas no registo, indicando desde quando

a unidade documental possui números da publicação periódica em causa.

Contudo, como a Biblioteca Municipal de Silves pretende emprestar aos seus

leitores os magazines ilustrados (vulgo, revistas de quiosque), para poder efetuar o

empréstimo dos números existentes de cada título ter-se-á de proceder à criação de

exemplares. No entanto, uma vez findo o período de armazenamento definido para

estes exemplares, estes serão eliminados quer física, quer digitalmente do catálogo, o

que obriga a eliminar os respetivos códigos de barra criados. De modo a não

desvirtuar a evolução dos códigos de barra do catálogo geral, que funcionam

simultaneamente como número de inventário do fundo documental da biblioteca, os

exemplares serão criados a partir do módulo de periódicos.

60

9. – TRATAMENTO TÉCNICO DE DVDS

9.1. - CLASSIFICAÇÃO

Como já foi dito anteriormente os DVDS de ficção são classificados segundo a tabela

da FIAF e os DVDS de não ficção são classificados segundo a tabela da CDU.

DVDS de Ficção

Género Classificação

Cinema de animação 772

Aventura. Ação 759

Biográfico 742

Comédia 732

Música ao vivo 751

Drama. Romance 733

Fantasia. Ficção científica. Terror 735

Guerra 737

Histórico. Épico. Filme de época 741

Ideológicos. Políticos 745

Musicais 751

Policial. Suspense. Espionagem 734

Séries televisivas De acordo com o género

Western 736

Cinema português De acordo com o género + (469)

DVDS de Não Ficção

Género Classificação

Generalidades 0

Filosofia. Psicologia 1

Religião 2

Ciências Sociais. Educação. Estado 3

Matemática. Ciências Naturais 5

Ciências Aplicadas. Medicina. Tecnologia 6

Arte. Desporto 7

Línguas. Literatura 8

Geografia. Biografia. História 9

Tabela 36 – Tabela de classificação de DVDS adultos

61

9.2. - INDEXAÇÃO

Os descritores utilizados para o cinema de ficção são termos simples, apesar de

também terem sido definidos descritores compostos.

Géneros Descritores simples (campo 606 ^a)

Cinema de animação Cinema de animação

Aventura / Ação Filmes de aventuras

Biográfico

Filmes biográficos

Biografias

Nome do biografado

Comédias Filmes cómicos

Drama. Romance Filmes dramáticos

Amor (nos filmes de romance)

Fantasia. Ficção científica. Terror

Filmes fantásticos

Filmes de terror

Filmes de ficção-científica

Guerra Filmes de guerra

Histórico. Épico. Filme de época Filmes históricos

Ideológicos. Políticos Filmes ideológicos

Musicais Filmes musicais

Policia. Suspense. Espionagem

Filmes policiais

Filmes de suspense

Filmes de espionagem

Film-noir

Casos especiais Cinema mudo

Séries televisivas Séries televisivas

Descritor adequado ao género do filme

Western Westerns

Cinema português

Cinema português

Cinema português

Curtas-metragens

Descritor adequado ao género do filme

Música ao vivo

Concertos

Música ao vivo

Descritor adequado ao género musical

Descritor adequado ao género do filme

Filmes baseados em obras literárias Obras homónimas

Filmes de não ficção Filmes educativos

Descritor adequado ao conteúdo do filme

Tabela 37 – Descritores simples para DVDS

62

Os descritores compostos especificam de uma forma generalista os prémios

cinematográficos.

Descritores compostos (campo 606)

Setor de adultos e setor infantojuvenil

^a – Prémios cinematográficos ^x – Prémios portugueses

^a – Prémios cinematográficos ^x – Festivais de cinema

^a – Prémios cinematográficos ^x - Indústria e crítica de cinema

Tabela 38 - Descritores compostos para DVDS

9.3. – COTAÇÃO

A Rede de Bibliotecas de Silves usa um índice de cotas nos DVDS21, construído pela

Biblioteca Municipal. Estas cotas levam a sigla do fundo e constroem-se do seguinte modo:

Biblioteca municipal Exemplo Escolas Exemplo

Sigla da escola EB1ARP

DVD-código de conteúdo ficcional DVD-DRA Sigla identificativa do setor A

Entrada de autoridade KAS-L DVD-código de conteúdo ficcional DVD-DRA

Código de armazenamento 0996 Entrada de autoridade KAS-L

Código de armazenamento sequencial22 0996

Tabela 39 - Construção de cotas

9.4. – CATALOGAÇÃO

Os elementos são retirados da caixa de armazenamento do DVD e só quando forem

insuficientes devem ser retirados de outra fonte de informação, como por exemplo de dois

sites credíveis:

http://www.dvdpt.com

http://www.imdb.com/title/tt0365737/combined

21 Ver no anexo 4: Índice de cotas para o setor de adultos. 22 Escrever o código de armazenamento no próprio DVD, a caneta de acetato.

63

As regras de catalogação de DVDS expostas imediatamente a seguir aplicam-se às

obras do setor de adultos e do setor infantojuvenil.

• Campo 200 - a indicação geral da natureza do documento e obrigatória.

• Campo 300 - se um dado filme se basear numa obra literária ou outra, indicar

neste campo que o filme é baseado no livro (título do livro entre parenteses) de

(autor da obra).

• Campo 300 – copiar a sinopse do site DVD.pt e colá-la como nota

• Campo 700 - considerar como autorias principais o realizador e o produtor.

• Campo 702 – referenciar os intérpretes do filme

Documentários - os conselheiros técnicos devem ser considerados autorias de

segundo nível.

Para catalogar DVDS escolha a folha de recolha intitulada: Registo vídeo adultos.

Após abrir a folha de recolha, inicie então a fazer a descrição documental pelo

cabeçalho, mantendo os campos pré-definido

Campo obrigatório Carregue - Editar Preencher

Cabeçalho

Estado do registo Registo novo

Tipo de registo Material de projeção e vídeo

Nível bibliográfico Monografia

Nível hierárquico Sem relação hierárquica

Nível codificação

Forma de descrição catalográfica

Tabela 40 – Catalogação de DVDS

64

1 – BLOCO DE INFORMAÇÃO

Etiqueta Subcampo Descrição Notas

CODIFICADA

100 Dados gerais de processamento

− Editar;

− Data de entrada do ficheiro – colocar a data em que o registo é feito.

− Tipo de publicação – pré-definido (monografia, data de publicação incerta).

− Data da publicação 1 – colocar a data da 1ª apresentação pública do filme. Consultar os

sites: DVD.pt e IMBD.com.

− Código de audiência – pré definido no campo (adulto sério).

− Manter o restante.

101 ^a Língua da publicação − Preencher obrigatoriamente, a língua original do filme.

102 ^a País de publicação ou produção − Colocar Portugal, uma vez que o filme distribuído no nosso País

2 – BLOCO DE INFORMAÇÃO DESCRITIVA

Título e menção de responsabilidade

200

^a Título próprio do DVD − Inserir o título do DVD.

^b Indicação genérica do tipo de material − Pré-definido: Registo vídeo.

^e Informação de outro título − Subtítulos e informações de outros títulos subordinados ao título próprio.

^d Título na língua original − Preencher com a mesma informação o campo 510 e o campo 304

^f Primeira menção de responsabilidade − Nome do realizador até um máximo de 3;

− Se não existir colocar o produtor.

^g Outras menções de responsabilidade − Nome do ator principal até um máximo de 3.

205 ^a Menção de edição Preencher com informação de uma edição diferente da 1ª

Tabela 41 – Catalogação de DVDS

65

2 – BLOCO DE INFORMAÇÃO DESCRITIVA (continuação)

Etiqueta Subcampo Descrição Notas

210

^a Local de distribuição − Usar [s.l.] quando não for possível determinar o local do distribuidor;

^c Editor − Preencher com o nome do distribuidor do filme.

^d Data da publicação − Colocar a data de distribuição.

215

^a Indicação específica da natureza do documento − Indicar o número de DVDS e os minutos do filme.

− Exemplo: - 1 DVD (100 min.)

^c Outras indicações físicas − Preencher com outras indicações.

− Exemplo: - color., som

^e Material acompanhante − Indicar no caso de existir esse tipo de material.

225 ^a Título da coleção − Caso exista coleção

^v Volume da coleção − Colocar em numeração árabe.

3 – BLOCO DE NOTAS

300 ^a Texto − Colocar em notas gerais o resumo (sinopse) do filme

303 ^a Texto − Usar para indicar casos especiais de linguagem: Falado em português, etc.

304 ^a Título original do filme − Informação idêntica à colocada nos campos 200 ^d e 510 ^a.

327 ^a Notas de conteúdo – Descrição de 2º nível

− Nota relativa ao título próprio da sequela de um filme. Considera-se também que existam

vários volumes sempre que uma caixa de DVDS contenha mais de um DVD. Nestes casos

preencher tantos ^a quantos DVDS existam na mesma caixa.

333 ^a Nota relativa aos potenciais utilizadores − Maiores de …

5 – BLOCO DOS TÍTULOS

500 ^a Título uniforme Título

510 ^a Título paralelo Verificar se existe uma bolinha na expressão Título significativo”

517 ^a Outras variantes de títulos – descrição de 2º

nível

Título próprio da sequela de um filme ou indicação do nome do DVD, no caso de filmes com 2

DVDS na caixa (1 de filme, 1 de extras…)

Tabela 42 – Catalogação de DVDS

66

6 – BLOCO DE ASSUNTOS

Etiqueta Subcampo Descrição Notas

600

^a Nome de pessoa usado como assunto − Apelido

^b Outra parte do nome − Nome

^f Datas − Data de nascimento e de morte

601 ^a Nome de coletividade usado como assunto − Nome da instituição

606 ^a Nome comum usado como assunto − Substantivo ou locução nominal que indica o assunto principal da obra;

− Campo repetível até um máximo de 5 descritores autorizados pela lista de Cabeçalhos

607 ^a Nome geográfico usado como assunto − Repetível até um máximo de 3 descritores.

608 ^a Cabeçalho de forma, género ou

características físicas − Pré-definido: DVD-vídeo.

675 ^a Notação CDU − Colocar a notação CDU quando se trate de não-ficção.

− Usar no máximo duas notações.

686 ^a Outras classificações numéricas − Colocar notação da FIAF quando se trata de filmes de ficção

7 – BLOCO DE RESPONSABILIDADE INTELETUAL

700

^a Responsabilidade principal − Autoria principal - o realizador do filme

^b Outra parte do nome − Restantes palavras do nome

^f Datas − Datas de nascimento e de morte do autor da obra

^4 Código de função − Antecede o nome

Tabela 43 – Catalogação de DVDS

67

7 – BLOCO DE RESPONSABILIDADE INTELETUAL (continuação)

Etiqueta Subcampo Descrição Notas

701

^a Nome de pessoa - Coresponsabilidade

− Os restantes realizadores mencionados, até um máximo de 2.

− Caso existam mais de 2 coautores, não se preenche o campo 700, dando-se entrada

ao responsável principal no campo todos 701

^b Outra parte do nome − Restantes palavras do nome.

^f Datas − Datas de nascimento e de morte do autor da obra.

^4 Código de função − Para designar a função da pessoa mencionada neste campo.

702

^a Nome de pessoa - Responsabilidade

secundária (Campo repetível 2 vezes)

− Colocar o nome dos principais intérpretes do filme.

− Nos DVDS infantis, colocam-se os nomes dos intérpretes que dão voz aos

personagens. Nestes casos mudar o código de função para intérprete.

^b Outra parte do nome − Restantes palavras do nome

^f Datas − Datas de nascimento e de morte do autor da obra.

^4 Código de função − Para designar a função: Actor.

710 ^a

Nome coletividade – responsabilidade

principal − Nome da coletividade.

^4 Código de função − Indicar a função antes do nome

711 ^a

Nome de coletividade - coresponsabilidade

principal (Campo repetível 2 vezes). − Nome da coletividade

^4 Código de função − Indicar a função antes do nome

Tabela 44 – Catalogação de DVDS

68

7 – BLOCO DE RESPONSABILIDADE INTELETUAL (continuação)

Etiqueta Subcampo Descrição Notas

712 ^a Nome de coletividade - secundária − Nome da coletividade.

^4 Código de função − Indicar a função antes do nome

8 – BLOCO FONTE DE ORIGEM

801 ^a

País da agência que procedeu à emissão do

registo − Dado pré-definido: Portugal.

^b Agência − Dado pré-definido: BMSil.

856 ^u URL – Localização eletrónica e acesso − Colocar o endereço da página on-line do filme, a partir do site http://www.dvdpt.com/.

^z Nota para informação do público − Escrever o nome significativo do site.

856 ^u Escrever localização − Localização da capa

^z Texto − Redigir a palavra Capa (indica que se trata da capa do DVD).

9 – BLOCO DAS COTAS

^d Indicação de volume, etc. − Colocar tantos quanto o número de DVDS que contiver a caixa (corresponde ao número

de volumes criados no campo 373 e aos respetivos códigos de barra criados)

^e Parte ou número − Número do DVD

^n Notas − Usar apenas quando o DVD é material acompanhante de um livro, ou quando se trata de

um folheto que integra a caixa do DVD. Acompanha 1 livro: CB __

^p Preço de aquisição − Colocar o valor de compra.

^x Forma de entrada − Indicar a forma e a data de entrada

Tabela 45 – Catalogação de DVDS

69

10. – TRATAMENTO TÉCNICO DE CDROM

10.1. – CLASSIFICAÇÃO

Os CD-ROMS são classificados segundo a tabela CDU, com notações completas.

10.2. – INDEXAÇÃO

Como descritores gerais usar os descritores que se encontram em uso no catálogo da

BMSilves, tendo por referência a Lista de Cabeçalhos de Assunto. Como descritores

específicos usar:

Campos Descritores

606 ^a - Documentos mistos

Documentos do INE

601 ^a - Instituto Nacional de Estatística

606 ^a – Estatística ^z - 2009

606 ^a - Outros descritores adequados ao conteúdo

Tabela 46 - Descritores dos CD-ROMS

10.3. – COTAÇÃO

As cotas23 dos CD-ROMS levam a sigla identificativa do fundo e constroem-se da

maneira descrita na tabela seguinte.

Cota Biblioteca Cota Escolas

Multimédia geral

Sigla da instituição EB2/3SBM

CDR-Notação com 1 dígito CDR-1 Sigla do tipo de leitor A

Entrada de autoridade ANT-M CDR-Notação com 1 dígito CDR-1

Código de armazenamento 0001 Entrada de autoridade ANT-M

Código de armazenamento 0001

Tabela 47 - Construção de cotas

23 Ver no anexo 4 – Índice de cotas para o setor de adultos.

70

Cota Biblioteca Cota Escolas

Multimédia Reservado

CDR - Notação com 1 dígito CDR-1 Sigla da instituição EB2/3SBM

Entrada de autoridade ANT-M Sigla do tipo de leitor A

Sigla R - De reservado R CDR - Notação com 1 dígito CDR-1

Código de armazenamento 0001 Entrada de autoridade ANT-M

Sigla R - De reservado R

Código de armazenamento 0001

Multimédia INE

Sigla da instituição ESSIL

Entrada autoridade INE-CDR Entrada de autoridade INE-CDR

Autoridade DEM/93 Sigla do tipo de leitor A

Código de armazenamento 0002 Autoridade DEM/93

Código de armazenamento 0002

Fundo regional

Sigla da instituição EB2/3SBM

Sigla de Fundo Regional FR Sigla de Fundo Regional FR

CDR – Sigla de localidade CDR-ALGV Sigla do tipo de leitor A

Entrada de autoridade ANT-M CDR – Sigla de localidade CDR-ALGV

Código de armazenamento 0019 Entrada de autoridade ANT-M

Código de armazenamento 0019

Tabela 48 – Continuação da construção de cotas

10.4. - CATALOGAÇÃO

O registo de CD-ROM é efetuado na folha de recolha intitulada: Documento eletrónico.

Campo obrigatório Carregue - Editar Preencher

Cabeçalho

Estado do registo Registo novo

Tipo de registo Multimédia

Nível bibliográfico Monografia

Nível hierárquico Sem relação hierárquica

Nível codificação Nível completo

Forma de descrição catalográfica Catalogado segundo a ISBD

Tabela 49 – Catalogação de CD-ROMS

71

0 – BLOCO DE IDENTIFICAÇÃO

Etiqueta Subcampo Descrição Notas

010 ^a Número internacional normalizado dos livros − ISBN

1 – BLOCO DE INFORMAÇÃO CODIFICADA

100

Dados gerais de processamento

− Editar;

− Data da publicação 1 – colocar a data do CD-ROM.

− Código de audiência – pré definido no campo (adulto sério).

− Manter o restante.

101 ^a Língua do texto − Preencher obrigatoriamente, a língua original do CD-ROM.

102 ^a País de publicação ou produção − Colocar Portugal, uma vez que o disco é distribuído no nosso País

105 ^a Editar − Preencher o solicitado

135

Tipo de recurso eletrónico − Programa de computador – usar para CD-ROM que contenha sistemas operativos/ aplicativos

Jogo − Usar para CD-ROM com jogos

Multimédia − Usar para CD-ROM interativo não incluído nas classificações anteriores

Disco óptico − Usar para todo o tipo de CD-ROM

Cor − Ex. Multicolor

Dimensões − Dimensões dos CD-ROM

Som − Ver o que está definido

2 – BLOCO DE INFORMAÇÃO DESCRITIVA

200

^a Título próprio do CD-ROM − Inserir o título do CD-ROM.

^b Indicação genérica do tipo de material − Pré-definido: Documento eletrónico.

^e Informação de outro título − Subtítulos e informações de outros títulos subordinados ao título próprio.

^f Primeira menção de responsabilidade − Outros nomes até um máximo de 3

^g Outras menções de responsabilidade − Outros nomes até um máximo de 3.

205 ^a Menção de edição − Referir algum aspeto específico da presente edição

Tabela 50 – Catalogação de CD-ROMS

72

2 – BLOCO DE INFORMAÇÃO DESCRITIVA (continuação)

Etiqueta Subcampo Descrição Notas

210

^a Local de distribuição − Usar [s.l.] quando não for possível determinar o local da edição / distribuição.

^c Editor − Preencher com o nome.

^d Data da publicação, distribuição − Colocar a data de distribuição.

215 ^a Indicação específica da natureza do documento − Pré-estabelecido: CD-ROM

225 ^a Título da coleção − Caso exista coleção

^v Volume da coleção − Colocar em numeração árabe.

230 ^a Zona específica de alguns materiais: Indicação

e extensão do ficheiro

− Colocar aqui o termo selecionado no campo 135, na opção Tipo de recurso eletrónico, de

modo a que possa ser visualizada no registo.

− Exemplo: Multimédia

3 – BLOCO DE NOTAS

300 ^a Notas gerais − Colocar em notas gerais o resumo do CD-ROM, caso esteja disponível em algum site.

303 ^a Notas gerais relativas a informação descrita − Usar para indicar casos especiais de linguagem: Incluí linguagem gestual, etc.

327 ^a Notas de conteúdo – Descrição de 2º nível − Notas relativas a descrição física. Ex: Material acompanhante: 1 brochura intitulada _

333 ^a Nota relativa aos potenciais utilizadores − Ex: A partir dos 5 anos.

336 ^a Notas relativas ao tipo de ficheiro de

computador − Provisória. Usar apenas para documentos eletrónicos criados pela BMSilves.

337 ^a Nota relativa a pormenores físicos

− Ficheiro de computador. Indicar requisitos mínios necessários para visionamento do CD-

ROM

^a Requisitos mínimos − Windows 98, NT, 2000 ou XP, etc.

5 – BLOCO DOS TÍTULOS

517 ^a Outras variantes de títulos – descrição de 2º

nível Título próprio do CD-ROM

Tabela 51 – Catalogação de CD-ROMS

73

6 – BLOCO DE ASSUNTOS

Etiqueta Subcampo Descrição Notas

606 ^a Nome comum usado como assunto − Substantivo ou locução nominal que indica o assunto principal da obra;

− Campo repetível até um máximo de 5 descritores autorizados.

607 ^a Nome geográfico usado como assunto − Repetível até um máximo de 3 descritores.

608 ^a Elemento de entrada − Colocar descritor abaixo indicado, relativo às características físicas do documento,

independentemente de ser 1 CD-ROM ou 1 DVD-ROM.

610 ^a Descritor não controlado − Usar em caso de necessidade

675 ^a Notação CDU − Notação na forma prescrita pelas tabelas CDU.

− Usar no máximo duas notações.

7 – BLOCO DE RESPONSABILIDADE INTELETUAL

700

^a Responsabilidade principal − Caso existam mais de 2 coautores, não se preenche o campo 700, dando-se

entrada ao responsável principal no campo todos 701

^b Outra parte do nome − Restantes palavras do nome

^f Datas − Datas de nascimento e de morte do autor da obra.

^4 Código de função − Para designar a função da pessoa mencionada neste campo.

701

^a Nome de pessoa - Coresponsabilidade

principal (Campo repetível 2 vezes) − Apelido do autor.

^b Outra parte do nome − Restantes palavras do nome

^f Datas − Datas de nascimento e de morte do autor da obra.

^4 Código de função − Para designar a função da pessoa mencionada neste campo.

Tabela 52 – Catalogação de CD-ROMS

74

7 – BLOCO DE RESPONSABILIDADE INTELETUAL (continuação)

Etiqueta Subcampo Descrição Notas

702

^a Nome de pessoa - Responsabilidade

secundária (Campo repetível 2 vezes) − Colocar outros nomes

^b Outra parte do nome − Restantes palavras do nome

^c Elementos de identificação ou distinção − Quaisquer elementos distintivos, que não sejam parte integrante do nome.

^f Datas − Datas de nascimento e de morte do autor da obra.

^4 Código de função − Para designar a função da pessoa mencionada neste campo.

710 ^a

Nome de coletividade – responsabilidade

principal − Nome da coletividade.

^4 Código de função − Para designar a função da pessoa mencionada neste campo.

711 ^a

Nome de coletividade - coresponsabilidade

principal (Campo repetível 2 vezes). − Nome da coletividade

^4 Código de função − Para designar a função da pessoa mencionada neste campo.

712 ^a Nome de coletividade - secundária − Nome da coletividade.

^4 Código de função − Para designar a função da pessoa mencionada neste campo. Tabela 53 – Catalogação de CD-ROMS

75

8 – BLOCO FONTE DE ORIGEM

Etiqueta Subcampo Descrição Notas

801 ^a País da agência que fez a emissão do registo − Dado pré-definido: Portugal.

^b Agência − Dado pré-definido: BMSil.

856 ^u URL – Localização eletrónica e acesso − Colocar o endereço da página on-line do CD-ROM

^z Nota para informação do público − Escrever o nome significativo do site.

856 ^u Localização − Localização da capa

^z Nota para informação ao público − Redigir a palavra Capa.

9 – BLOCO DAS COTAS

^d Indicação de volume, etc.

− Colocar tantos quanto o número de CD-ROM que contiver a caixa (corresponde ao

número de volumes criados no campo 373 e aos respetivos códigos de barra)

^n Notas − Usar apenas quando o DVD é material acompanhante de um livro, ou quando se

trata de um folheto que integra a caixa do DVD. Acompanha 1 livro: CB __

^p Preço − Colocar o valor de compra.

^x Forma de aquisição − Indicar se o documento foi comprado ou ofertado.

Tabela 54 – Catalogação de CD-ROMS

76

11. – TRATAMENTO TÉCNICO DE CDS

11.1. - CLASSIFICAÇÃO

O fundo musical deste setor é classificado de acordo com uma adaptação para

Portugal do Plano de Classificação dos Documentos Musicais das Bibliotecas.

Classificação de CDS - adultos e infantojuvenis

Género Classificação

Músicas do mundo

Antologias mundiais 000

África 010-019

Magrebe e Médio Oriente 020-029

Extremo Oriente e Ásia 030-039

América do Sul e Central 040-059

América do Norte 060-069

Europa Ocidental 080-089

Europa Mediterrânica e Oriental 070-079

Outros géneros

Jazz 100

Blues. Gospel. Soul music 110-115

Pop. Rock 200

Clássica 300

Ópera 335

Novas linguagens musicais 400

Músicas funcionais 500

Fonogramas não musicais 600

Música brasileira (não distinguir géneros) 049

Música portuguesa

Música portuguesa tradicional 090-099

Música algarvia tradicional 097

Fado 090

Jazz 090-1

Pop. Rock 090-2

Clássica 090-3

Novas linguagens musicais 090-4

Áudio-literatura

Poesia portuguesa 821.134.3-1

Poesia estrangeira 82-1

Literatura portuguesa 821.134.3-3

Literatura estrangeira 82-3

Tabela 55 – Continuação da classificação de CDS

77

11.2. - INDEXAÇÃO

Alguns descritores de música são termos compostos. Para além dos descritores que

se indicam, na tabela seguinte, poderão ser usados termos mais específicos, desde que

recomendados pela tabela de classificação em uso.

Géneros Termos de indexação (campo 606) Termos geográficos

Músicas

Tradicionais

^a - Música

tradicional ^x - Antologias mundiais

^y - África

^y - Magrebe e Médio Oriente

^y - Extremo Oriente e Ásia

^y - América do Sul e Central

^y - América do Norte

^y - Europa Ocidental

^y - Europa Mediterrânica

Oriental.

^a - Nacionalidade música

Jazz

^a - Jazz ^x - New Orleans ^y - Dixieland

^a - Jazz ^x - Swing ^y - Jazz Clássico

^a - Jazz ^x - Cool ^y - West Coast

^a - Jazz ^x - Be-bop ^y - Hard-bop

^a - Jazz ^x - Free Jazz

^a - Jazz ^x - Fusão

^a - Jazz ^x - Contemporâneo

^a - Jazz ^x - Vocal

Blues. Gospel.

Soul music

^a - Blues

^a - Soul music

^a - Gospel

Pop / Rock

^a - Pop Rock

^a - Hip hop

^a - Reggae

^a - Disco

^a - Chillout

Blues. Gospel. Soul

music

^a - Blues

^a - Soul music

^a - Gospel

Tabela 56 - Descritores do Fundo Musical

78

Géneros Termos de indexação (campo 606)

Pop / Rock

^a - Pop Rock

^a - Hip hop

^a - Reggae

^a - Disco

^a - Chillout

Clássica

^a - Música clássica

^a - Canto gregoriano

^a - Música medieval

^a - Música de câmara

^a - Música vocal

^a - Música sacra

^a - Sonatas

^a - Cravo

^a - Alaúde

^a - Piano

^a - Órgão

^a - Música mediterrânica

^a - Libretistas

^a - Música clássica contemporânea

Ópera ^a - Ópera

Novas linguagens musicais ^a - Novas linguagens musicais

Músicas funcionais

^a - Músicas funcionais

^a - Bandas sonoras

^a - Meditação

^a - Hinos nacionais

Fonogramas não musicais

^a - Fonogramas não musicais

^a - Áudio-livros

^a - Usar também o descritor de género literário

^a - Autoaprendizagem

Música brasileira

^a - Música brasileira

^a - Forró

^a - Samba

^a - Bossa Nova

Tabela 57 – Continuação dos descritores do Fundo Musical

79

Géneros Termos de indexação (campo 606)

Música portuguesa

Música portuguesa

^a - Música portuguesa ^x - Música tradicional

^a - Música portuguesa ^x - Música tradicional algarvia

^a - Música portuguesa ^x - Fado

^a - Música portuguesa ^x - Jazz

^a - Música portuguesa ^x - Pop Rock

^a - Música portuguesa ^x - Canto

^a - Canto alentejano

^a - Música portuguesa ^x - Música clássica

^a - Música portuguesa ^x - Ópera

^a - Música portuguesa ^x - Música medieval

^a - Música portuguesa ^x - Novas linguagens musicais

Tabela 58 - Continuação dos descritores do Fundo Musical

80

11.3. – COTAÇÃO

Encontra-se em anexo o índice de cotas criadas para CDS24. Nestas obras colocam-se

as siglas identificativas do fundo e do género musical.

Biblioteca municipal Exemplo Escolas Exemplo

Sigla da escola EB1ARP

CD-código de conteúdo musical CD-CLA Sigla identificativa do setor A

Entrada de autoridade CHO-D CD-código de conteúdo musical CD-CLA

Código de armazenamento 1398 Entrada de autoridade CHO-D

Código de armazenamento 1398

Tabela 59 - Construção de cotas

11.4. – CATALOGAÇÃO

Escolher a folha de registo (FRD) de acordo com a tipologia do público a quem o CD

se destina: Registo sonoro Adultos.

Campo obrigatório Carregue - Editar Preencher

Cabeçalho

Estado do registo Registo novo

Tipo de registo Registos sonoros musicais

Nível bibliográfico Monografia

Nível hierárquico Sem relação hierárquica

Nível codificação Nível completo

Forma de descrição catalográfica Catalogação segundo a ISBD

Tabela 60 – Catalogação de CDS

Autorias – são compostas pelo intérprete ou pelo grupo musical com maior destaque

ou então mencionado em 1º lugar. Os restantes autores mencionados, serão indicados na

catalogação até um máximo de 2

Exceção: na música clássica, onde o autor principal é o compositor da obra e os

autores secundários, são os intérpretes individuais com indicação de função, Maestro,

orquestra, intérpretes. No caso de existirem compositores em excesso numa coletânea, o

cabeçalho da obra faz-se pelo título do documento.

No Jazz e nas Bandas e nos Grupos, o autor é o criador do Grupo.

24 Ver no anexo 4: Índice de cotas para o setor de adulto.

81

1 – BLOCO DE INFORMAÇÃO CODIFICADA

Etiqueta Subcampo Descrição Notas

100

Dados gerais de processamento

− Editar;

− Data de entrada do ficheiro – colocar a data em que o registo é feito.

− Tipo de publicação – pré-definido (monografia, data de publicação incerta).

− Data da publicação 1 – colocar a data da 1ª edição do CD.

− Código de audiência – pré definido no campo (adulto sério).

101 ^a Língua de publicação − Preencher obrigatoriamente, a língua original do texto, banda sonora, etc.

102 ^a País de publicação ou produção − Colocar o País de publicação

125 ^a Campo de dados codificados: registo sonoro e

música impressa

− Clicar em editar;

− Manter os campos pré-definido.

126 ^a Campo de dados codificados: registo sonoro – atributos físicos

− Clicar em editar;

− Manter os campos pré-definido. 2 – BLOCO DE INFORMAÇÃO DESCRITIVA

200

^a Título próprio do CD − Inserir o título do CD

^b Indicação genérica do tipo de material − Pré-definido: Registo sonoro

^e Informação de outro título − Subtítulos e informações de outros títulos subordinados ao título próprio.

^f Primeira menção de responsabilidade − Nome do intérprete do CD, até um máximo de 3.

^g Outras menções de responsabilidade − Outros.

205 ^a Menção de edição - Preencher com informação de uma edição diferente da 1ª

210

^a Local de distribuição − Usar [s.l.] quando não for possível determinar o local da editora;

^c Nome da edição − Preencher com o nome da editora da obra

^d Data da edição − Colocar a data da edição

Tabela 61 – Catalogação de CDS

82

2 – BLOCO DE INFORMAÇÃO DESCRITIVA (continuação)

Etiqueta Subcampo Descrição Notas

215

^a Indicação específica da natureza do

documento

− Indicar o número de CDS e os minutos do CD.

− Exemplo: - 1 CD (40 min.)

^e Material acompanhante − Indicar no caso de existir esse tipo de material.

225 ^a Título da coleção − Caso exista coleção

^v Volume da coleção − Colocar em numeração árabe.

3 – BLOCO DE NOTAS

300 ^a Texto − Quando necessário, preencher de acordo com as normas estabelecidas.

327 ^a Notas de conteúdo – Descrição de 2º nível

− Nota relativa ao título próprio da sequela de um filme. Considera-se que existem

vários volumes sempre que uma caixa de CDS contenha mais de um CD.

− Nestes casos preencher tantos ^a, quantos, CDS existam na mesma caixa.

− Caso não existam elementos que permitam distinguir, os diversos CDS, optar por

colocar os minutos de duração de cada um.

5 – BLOCO DOS TÍTULOS

517 ^a Outras variantes de títulos – descrição de 2º

nível Título próprio da sequela de um CD, no caso de caixas com 2 ou mais CDS.

6 – BLOCO DE ASSUNTOS

606

^a Nome de pessoa usado como assunto − Substantivo ou locução nominal que indica o assunto principal da obra;

− Campo repetível até um máximo de 5 descritores autorizados pela lista de

Cabeçalhos

^x Subdivisão de assunto − Para descritores compostos

^y Subdivisão geográfica − Quando se justifique

^z Subdivisão cronológica − Quando se justifique Tabela 62 – Catalogação de CDS

83

6 – BLOCO DE ASSUNTOS (continuação)

Etiqueta Subcampo Descrição Notas

607 ^a Nome geográfico usado como assunto − Repetível até um máximo de 3 descritores.

^x Subdivisão de assunto − Para descritores compostos

608 ^a Cabeçalho de forma, género ou características − Pré-estabelecido: CD-áudio

610 ^a Termo de indexação não controlado − Caso seja necessário

675 ^a Notação CDU − Notação na forma prescrita pelas tabelas CDU.

− Usar no máximo duas notações.

686 ^a Outras classificações numéricas − Colocar notação de acordo com a Classificação das Bibliotecas / Discotecas de Paris

7 – BLOCO DE RESPONSABILIDADE INTELETUAL

700

^a Responsabilidade principal − Apelido do autor

^b Outra parte do nome − Restantes palavras do nome

^f Datas − Datas de nascimento e de morte do autor da obra.

^4 Código de função − Para designar a função da pessoa mencionada neste campo.

701

^a Nome de pessoa - Coresponsabilidade principal

− Os restantes autores mencionados, até um máximo de 2.

− Caso existam mais de 2 coautores, não se preenche o campo 700, dando-se entrada a

todos no campo 701

^b Outra parte do nome − Restantes palavras do nome.

^f Datas − Datas de nascimento e de morte do autor da obra.

^4 Código de função − Para designar a função da pessoa mencionada neste campo.

702

^a Nome de pessoa - Responsabilidade secundária

(Campo repetível 2 vezes) − Colocar o nome dos principais intérpretes do CD.

^b Outra parte do nome − Restantes palavras do nome

^c Elementos de identificação ou distinção − Quaisquer elementos distintivos, que não sejam parte integrante do nome.

^f Datas − Datas de nascimento e de morte do autor da obra.

^4 Código de função − Para designar a função da pessoa mencionada neste campo.

Tabela 63 – Catalogação de CDS

84

7 – BLOCO DE RESPONSABILIDADE INTELETUAL (continuação)

Etiqueta Subcampo Descrição Notas

710 ^a

Nome de coletividade – responsabilidade

principal − Grupo musical com maior destaque ou mencionado em 1º lugar

^4 Código da função − Para designar a função da pessoa mencionada neste campo

711 ^a

Nome de coletividade - coresponsabilidade

principal (Campo repetível 2 vezes). − Colocar outras menções de responsabilidade

^4 Código da função − Para designar a função da pessoa mencionada neste campo

712 ^a Nome de coletividade - secundária − Colocar outras menções de responsabilidade

^4 Código da função − Para designar a função da pessoa mencionada neste campo

8 – BLOCO FONTE DE ORIGEM

801 ^a País da agência que procedeu à emissão − Portugal. Dado pré-definido.

^b Agência − BMSil. Dado pré-definido.

9 – BLOCO DAS COTAS

966

^d Indicação de volume, etc.

− Colocar tantos quanto o número de DVDS que contiver a caixa (corresponde ao

número de volumes criados no campo 373 e aos respetivos códigos de barra

criados)

^n Notas − Usar apenas quando o DVD é material acompanhante de um livro, ou quando

se trata de um folheto que integra a caixa do DVD. Acompanha 1 livro: CB __

^p Preço − Colocar o valor de compra.

^x Forma de entrada − Indicar o tipo de aquisição

Tabela 64 – Catalogação de CDS

Exemplares - respeitar os dados da imagem identificados nas janelas: tipo, estado e estatuto. Não esquecer de colocar dígitos de

armazenamento.

85

12.- ANALÍTICOS

12.1. – CLASSIFICAÇÃO E INDEXAÇÃO

A classificação e a indexação dos analíticos são feitas de acordo com os

procedimentos estabelecidos para as monografias, as publicações periódicas e os recursos

eletrónicos.

12.2. – CATALOGAÇÃO

Para catalogar analíticos de monografias, selecionar a FRD (Folha de Recolha)

intitulada Analíticos de Monografias.

Para catalogar analíticos de publicações periódicas, selecionar a FRD intitulada Analíticos de Publicações periódicas.

Para catalogar analíticos de recursos eletrónicos, selecionar a FRD intitulada Analíticos de Recursos eletrónicos.

Cabeçalho é um campo de preenchimento obrigatório, devendo-se manter os dados

predefinidos. Dados aplicáveis aos três tipos de FRD acima mencionados.

Campo obrigatório Carregue - Editar Preencher

Cabeçalho

Estado do registo Registo novo

Tipo de registo Material textual, impresso

Nível bibliográfico Analítico (parte componente)

Nível hierárquico Registo de nível inferior

Nível codificação Nível completo

Forma de descrição catalográfica Catalogação segundo a ISBD

Tabela 65 – Catalogação de Analíticos

86

1 – BLOCO DE INFORMAÇÃO CODIFICADA

Etiqueta Subcampo Descrição Notas

100

Dados gerais de processamento

− Editar;

− Data de entrada do ficheiro – colocar a data em que o registo é feito.

− Tipo de publicação – pré-definido (monografia completa – publicação incerta).

− Código de audiência – pré definido no campo (adulto sério).

101 ^a Língua da publicação − Preencher obrigatoriamente, a língua do capítulo ou artigo (parte analítica)

102 ^a País de publicação ou produção − Colocar o País de publicação

2 – BLOCO DE INFORMAÇÃO DESCRITIVA

200

^a Título próprio − Regista-se o título do capítulo no caso das monografias, o título do artigo no caso das

publicações periódicas ou o título do texto do recurso eletrónico em linha (site, blog,

etc.), que se pretende destacar dentro da publicação

^d Informação do título paralelo − Aplica-se sempre que se trata de um documento em várias línguas (bilingue,

multilingue).

^f Primeira menção de responsabilidade − Seja pessoa física ou uma entidade coletiva.

− Este campo segue as normas das monografias.

^g Outras menções de responsabilidade − Indicar a função antes do nome.

Tabela 66 – Catalogação de Analíticos

87

4 – BLOCO DE NÍVEL DE PARTE

Etiqueta Subcampo Descrição Notas

461 (pp e recursos

eletrónicos)

^c Local de publicação

- O preenchimento deste campo faz-se mediante a introdução das primeiras palavras do

título da obra completa, no subcampo ^t.

- Ao selecionar a tecla F2, dever-se-á escolher o registo referente ao documento de onde

estamos a recolhera a parte componente.

- Os dados referentes à publicação são automaticamente lançados nos restantes

subcampos.

^d Data de publicação

^f Primeira menção de responsabilidade

^n Editora

^o Outra informação de título

^p Descrição física

^t Título

^o Identificador do registo bibliográfico

463 (monografias)

^c Local de publicação

- O preenchimento deste campo faz-se mediante a introdução das primeiras palavras do

título da obra completa, no subcampo ^t.

- Ao selecionar a tecla F2, dever-se-á escolher o registo referente ao documento de onde

estamos a recolhera a parte componente.

- Os dados referentes à publicação são automaticamente lançados nos restantes

subcampos.

^d Data de publicação

^f Primeira menção de responsabilidade

^n Nome de editor

^o Outra informação de título

^p Descrição física

^t Título

^o Identificador do registo bibliográfico

Tabela 67 – Catalogação de Analíticos

88

6 – BLOCO DE ASSUNTOS

Etiqueta Subcampo Descrição Notas

600

^a Nome de pessoa usado como assunto − Nome

^b Outra parte do nome − Apelido

^f Datas − Coloca-se a data de nascimento e de falecimento, caso já tenha ocorrido

601 ^a Nome da coletividade usado como assunto − Nome da coletividade.

602 ^a Nome de família usado como assunto − Escrever o nome da família

606 ^a Nome comum − Substantivo ou locução nominal que indica o assunto principal da obra. Campo

repetível até um máximo de 5 descritores.

607 ^a Nome geográfico − Nome geográfico.

675 ^a Notação − Usar no máximo duas notações, mas por norma colocar apenas uma

Tabela 68 – Catalogação de Analíticos

89

7 – BLOCO DE RESPONSABILIDADE INTELETUAL

Etiqueta Subcampo Descrição Notas

700

^a Responsabilidade principal − Apelido do autor

^b Outra parte do nome − Restantes palavras do nome

^c Elementos de identificação ou distinção − Quaisquer elementos distintivos, que não sejam parte integrante do nome.

^f Datas − Datas de nascimento e de morte do autor da obra.

^4 Código de função − Para designar a função da pessoa mencionada neste campo.

701

^a Nome de pessoa - Coresponsabilidade

principal (Campo repetível 2 vezes) − Apelido da coresponsabilidade.

^b Outra parte do nome − Restantes palavras do nome.

^f Datas − Datas de nascimento e de morte do autor da obra.

^4 Código de função − Para designar a função da pessoa mencionada neste campo.

702

^a Nome de pessoa - Responsabilidade

secundária (Campo repetível 2 vezes) − Nome da responsabilidade secundária

^b Outra parte do nome − Apelido da coresponsabilidade.

^f Datas − Datas de nascimento e de morte do autor da obra.

^4 Código de função − Para designar a função da pessoa mencionada neste campo.

710 ^a

Nome de coletividade – responsabilidade

principal − Nome da coletividade.

^4 Código de função − Para designar a função da pessoa mencionada neste campo.

711 ^a

Nome de coletividade - coresponsabilidade

principal (Campo repetível 2 vezes). − Nome da coletividade

^4 Código de função − Para designar a função da pessoa mencionada neste campo.

712 ^a Nome de coletividade - secundária − Nome da coletividade.

^4 Código de função − Para designar a função da pessoa mencionada neste campo.

Tabela 69 – Catalogação de Analíticos

90

8 – BLOCO FONTE DE ORIGEM

Etiqueta Subcampo Descrição Notas

801

^a País da agência emissor do registo − Dado pré-definido: Portugal.

^b Agência − Dado pré-definido: BMSil.

^g Regras de catalogação − RPC

856 ^u URL − Localização da capa

^z Texto − É introduzido o título inscrito no campo 200

856 ^u URL − Endereço on-line

^z Texto − Localização para conhecimento do público

Tabela 70 – Catalogação de Analíticos

Nota - nos Documentos em linha não devem ser preenchida a zona das existências, porque ao determinamos o nível bibliográfico do

documento ele é considerado pelo sistema como um recurso integrado, negando automaticamente o acesso à zona das existências.

91

13. - OBRAS FAC-SIMILADAS – CAMPOS A PREENCHER

13.1. – CATALOGAÇÃO

1 – BLOCO DE INFORMAÇÃO CODIFICADA

Etiqueta Subcampo Descrição Notas

100

Dados gerais de processamento

− Editar;

− Data de entrada do ficheiro – colocar a data em que o registo é feito.

− Tipo de publicação – reprodução de um documento.

− Data da publicação 1 – data de publicação da reprodução

− Data da publicação 2 - data do original

− Código de audiência – pré definido no campo (adulto sério).

105 ^a Código de ilustração − Fac-símiles

2 – BLOCO DE INFORMAÇÃO DESCRITIVA

205 ^a Menção de edição

− Os dados característicos de uma edição, que não sejam assinalados na publicação, e

que a distinguem de edições anteriores da mesma obra, são inscritos no lugar próprio,

na língua usada no rosto e dentro de parênteses retos.

− Ex.: [ed. Fac-similada]

Tabela 71 – Catalogação de Fac-similes

92

14. - EBOOKS 14.1. - CATALOGAÇÃO

1 – BLOCO DE INFORMAÇÃO CODIFICADA

Etiqueta Subcampo Descrição Notas

100

Dados gerais de processamento

− Editar;

− Data de entrada do ficheiro – colocar a data em que o registo é feito.

− Tipo de publicação – pré-definido (monografia, data de publicação incerta).

− Data da publicação 1 – colocar a data da 1ª edição.

− Código de audiência – pré definido no campo (adulto sério).

101 ^a Língua de publicação − Preencher obrigatoriamente, a língua do texto.

102 ^a País de publicação ou produção − Colocar o País de publicação 2 – BLOCO DE INFORMAÇÃO DESCRITIVA

200

^a Título próprio − Inserir o título do Ebook

^b Indicação genérica do tipo de material − Pré-definido: [Ebook]

^e Informação de outro título − Subtítulos e informações de outros títulos subordinados ao título próprio.

^f Primeira menção de responsabilidade − Nome do autor, até um máximo de 3.

^g Outras menções de responsabilidade − Outros.

205 ^a Menção de edição - Preencher com informação de uma edição diferente da 1ª

210

^a Local de distribuição − Usar [s.l.] quando não for possível determinar o local da editora.

^c Nome da edição − Preencher com o nome da editora da obra

^d Data da edição − Colocar a data da edição

Tabela 72 – Catalogação de Ebook

93

3 – BLOCO DE NOTAS

Etiqueta Subcampo Descrição Notas

304 ^a Notas relativas a títulos e Menção de

responsabilidade − Indicar o necessário

306 ^a Notas relativas a publicação, distribuição,

etc. − Indicar o necessário

330 ^a Súmula ou resumo − Sinopse

337 ^a Notas relativas a pormenores técnicos − Requisitos técnicos: O formato Kindle apenas pode ser lido num leitor de e-reader Kindle.

4 – OUTRAS OBRAS RELACIONADAS

488 ^a Autor − Exemplo. Http://www.gutenberg.org/ebooks/8698.kindle.noimages

^z Coden − Exemplo: descarregar Kindle (96 KB)

6 – BLOCO DE ASSUNTOS

600

^a Nome de pessoa usado como assunto − Nome

^b Outra parte do nome − Apelido

^f Datas − Coloca-se a data de nascimento e de falecimento

601 ^a Nome da coletividade usado como

assunto

− Nome da coletividade. Preenchido sempre que uma instituição ou coletividade é o assunto da

obra. Nas coletividades existem três formas de entradas, devendo-se escolher a mais

adequada.

602 ^a Nome de família usado como assunto − Escrever o nome da família

606 ^a Nome comum − Substantivo ou locução nominal que indica o assunto principal da obra. Campo repetível até

um máximo de 5 descritores.

607 ^a Nome geográfico − Nome geográfico.

675 ^a Notação − Usar no máximo duas notações

Tabela 73- Catalogação de Ebook

94

7 – BLOCO DE RESPONSABILIDADE INTELETUAL

Etiqueta Subcampo Descrição Notas

700

^a Responsabilidade principal − Apelido do autor

^b Outra parte do nome − Restantes palavras do nome

^c Elementos de identificação ou distinção − Quaisquer elementos distintivos, que não sejam parte integrante do nome.

^f Datas − Datas de nascimento e de morte do autor da obra.

^4 Código de função − Para designar a função da pessoa mencionada neste campo.

701

^a Nome de pessoa - Coresponsabilidade

principal (Campo repetível 2 vezes) − Apelido da coresponsabilidade.

^b Outra parte do nome − Restantes palavras do nome.

^f Datas − Datas de nascimento e de morte do autor da obra.

^4 Código de função − Para designar a função da pessoa mencionada neste campo.

702

^a Nome de pessoa - Responsabilidade

secundária (Campo repetível 2 vezes) − Nome da responsabilidade secundária

^b Outra parte do nome − Apelido da coresponsabilidade.

^f Datas − Datas de nascimento e de morte do autor da obra.

^4 Código de função − Para designar a função da pessoa mencionada neste campo.

710 ^a

Nome de coletividade – responsabilidade

principal − Nome da coletividade.

^4 Código de função − Para designar a função da pessoa mencionada neste campo.

8 – BLOCO FONTE DE ORIGEM

856

^u URL − Tipo de formato eletrónico

^s Extensão do ficheiro − É introduzido o título inscrito no campo 200

^u Nota − Local para informação do público

Tabela 74 – Catalogação de Ebook

95

Setor Infantil

96

97

15. – TRATAMENTO TÉCNICO DE MONOGRAFIAS

15.1. - CLASSIFICAÇÃO

A classificação das monografias no setor infantojuvenil implica o preenchimento de

dois campos 675:

• Primeira notação - 087.5 corresponde ao setor a que pertence a obra;

• Segunda notação - correspondente ao conteúdo da obra.

15.2. - INDEXAÇÃO

Setor infantil - a indexação dos documentos deste setor (livros onde a ilustração tem

quase sempre, um peso significativo na mancha gráfica da obra e os seus destinatários são,

em regra, crianças até ao final do 6º ano).

• Primeiro Descritor - é constituído por um termo composto, que identifica o

destinatário a quem se recomenda a obra, face às suas competências leitoras e

cognitivas. Para determinar o leitor a quem as obras se recomendam consultar

como referência o site da Casa da Leitura (http://www.casadaleitura.org).

Primeiro descritor (campo 606)

^a - Livros infantis ^x - Pré-leitores

^a - Livros infantis ^x - Leitores iniciais

^a - Livros infantis ^x - Leitores medianos

^a - Livros infantis ^x - Leitores autónomos

Tabela 75 - Descritores compostos

• Restantes descritores - correspondem a termos simples, retirados da Lista de

Cabeçalhos de Assunto.

• Descritores de recomendação – são termos compostos que identificam quem

recomenda, a nível nacional, a leitura da obra.

Descritores de recomendação de leitura: para crianças até ao 6º ano

601 Plano Nacional de leitura

856 ^a - Plano Nacional de leitura ^u - http://www.planonacionaldeleitura.gov.pt

601 Casa da Leitura

856 ^a - Casa da Leitura ^u - http://www.casadaleitura.org

Tabela 76 - Descritores de recomendação de leitura

98

Setor juvenil - livros em que a mancha gráfica predominante corresponde ao texto,

destinados exclusivamente a leitores autónomos, em regra, adolescentes do 3º ciclo.

• Primeiro Descritor - identifica o destinatário da obra;

• Restantes descritores - serão retirados da Lista de Cabeçalhos de Assunto.

BEBETECA – deve-se usar apenas o descritor Literatura infantil sem especificar a

nacionalidade. Também não se coloca o descritor referente ao género literário, desde que

estejamos perante livros compostos apenas por poucas palavras ou frases.

15.3. – COTAÇÃO

As cotas das monografias infantojuvenis também são criadas a partir de um plano

abreviado da Classificação Decimal Universal (CDU), elaborado pela BMSilves25. A cota é

constituída pelos seguintes elementos:

Cotas BMSilves Exemplo Cotas Escolas Exemplo

Sigla do setor SIJ Sigla da escola EB2/3SIL

Sigla do público I Notação CDU 82-P

Notação CDU 82-P Autoridade SAR-J

Autoridade SAR-J N.º Volume 1

N.º Volume 1 Tabela 77 - Construção de cotas

15.4. – CATALOGAÇÃO

Escolher a folha de registo (FRD) de acordo com a tipologia do público infantojuvenil:

• Monografias: Juvenil BMS (12 – 14 anos)

• Monografias: Leitores autónomos (12 - 14 anos)

• Monografias: Leitores iniciais e medianos (9 – 11 anos)

• Monografias: Pré-leitores (3 – 5 anos)

Preencher os mesmos campos que os estipulados, para o setor de adultos, com

exceção do Campo 675, o qual terá duas notações.

• 1º Notação – 087.5 (pré-definida na folha de recolha);

• 2ª Notação – preencher apenas a notação referente ao conteúdo da obra.

25 Anexo 5: índice de cotas para o setor infantojuvenil.

99

Campo 702 – preencher sempre o autor da ilustração – as obras para a infância e

juventude, têm com alguma frequência, uma partilha de responsabilidades distribuída entre

o autor do texto e o autor das ilustrações, por isso é sempre muito importante identificar a

autoria da ilustração.

Campo 856 – dois campos pré-definidos na folha de recolha. Sempre que se justifique

acabar de preencher os respetivos campos:

• Plano Nacional de Leitura;

• Casa da Leitura.

Livro com descartáveis - sempre que surjam livros infantis com materiais

destacáveis proceder do seguinte modo:

• Campo 300 – escrever o livro possui (descrever os destacáveis). Ex: O livro possui 7

envelopes com carta, 1 mapa do tesouro e 1 baú com mensagem, colados no próprio

livro

• Campo 966 ^n - descrição sumária de cada tipo de destacável. Ex: destacáveis 7

envelopes com carta, 1 mapa, 1 baú.

100

16. - TRATAMENTO TÉCNICO DE LIVROS EM LÍNGUA ESTRANGEIRA

16.1. – CLASSIFICAÇÃO

Classificar sempre de acordo com o assunto do documento, não apresentando este

tipo de obras, portanto, quaisquer diferenças em relação ao fundo de monografias em língua

portuguesa do setor infantojuvenil.

16.2. – INDEXAÇÃO

Utiliza-se a mesma indexação que nos livros de adultos, mas não se traduzem para a

língua original os seguintes descritores:

• Livros estrangeiros; Livros juvenis;

• Livros infantis-pré-leitores; Livros infantis-leitores iniciais;

• Livros infantis-leitores medianos; Livros infantis-leitores autónomos.

16.3. – COTAÇÃO

As cotas 26 de monografias em língua estrangeira, no setor infantojuvenil

constroem-se da seguinte maneira:

Cotas BMSilves Exemplo Cotas escolas Exemplo

Sigla SIJ Sigla da escola EB2/3SIL

Sigla de destinatários J Identificação do setor A

Notação CDU 82-LE Notação CDU 82-LE

4 Primeiras letras da língua do

texto + género literário ENGL-1

4 Primeiras letras da língua do

texto + género literário ENG-1

Autoridade PES-F Autoridade PES-F

N.º Volume N.º volume Tabela 78 - Construção de cotas

16.4. – CATALOGAÇÃO

A catalogação é executada do mesmo modo, que as monografias em língua

portuguesa. 26 Ver no anexo 5 – Índice de cotas para o setor infantojuvenil

101

17. – TRATAMENTO TÉCNICO DE BANDA DESENHADA

17.1. – CLASSIFICAÇÃO, INDEXAÇÃO E COTAÇÃO27

Classifica-se, indexa-se e cota-se os documentos com as mesmas ferramentas do

setor de adultos.

Os descritores usados na banda desenhada do setor infantojuvenil são os

enumerados na tabela seguinte:

Descritor comum (campo 606) Usar para:

^a - Banda desenhada ^x - Adaptações Adaptação de um texto literário; uma personagem

^a - Banda desenhada ^x - Aventuras Cavaleiros, mosqueteiros, piratas, histórias de época

^a - Banda desenhada ^x - Biografias Episódios da vida de pessoas

^a - Banda desenhada ^x - Erotismo Sexo, sadismo, homossexualidade, masoquismo

^a - Banda desenhada ^x - Fantástico Fantasia, ficção científica, fantasmas, monstros, terror,

vampiros, manifestações do além…

^a - Banda desenhada ^x - História Narração histórica ou com fundo histórico com

personagens envolvidas em acontecimentos verosímeis

^a - Banda desenhada ^x - Humor Narrativas que expressam a realidade e os estados

psicológicos das personagens de forma irónica e cómica

Tabela 79 - Descritores de banda-desenhada

17.2. – CATALOGAÇÃO

Escolher a folha de recolha (FRD) assinalada com Banda Desenhada infantojuvenil. Para estabelecer a entrada de autoridade siga as regras do setor de adultos, citadas

anteriormente.

27 Ver no anexo 5 – índice de cotas para o setor infantojuvenil

102

18. – TRATAMENTO TÉCNICO DO FUNDO ROTATIVO

18.1. – CLASSIFICAÇÃO

O fundo rotativo é constituído por um conjunto de livros do Plano Nacional de Leitura,

adquiridos pela biblioteca municipal, com o intuito de os disponibilizar às escolas para serem

lidos em contexto de sala de aula.

Este fundo tem um catálogo separado do da BMSilves, diferenciado pelo prefixo (01)

do código de barras e a sua classificação faz-se recorrendo à tabela da CDU.

18.2. - INDEXAÇÃO

Além dos descritores específicos do fundo infantojuvenil e dos descritores de

conteúdo, existem mais dois descritores compostos, conforme o nível de ensino a que os

livros se destinam.

Descritores do Fundo Rotativo

^a – Fundo rotativo ^x – 1º ciclo

^a – Fundo rotativo ^x – jardim-de-infância

Tabela 80 - Descritores específicos do fundo rotativo

18.3. – COTAÇÃO

As cotas28 do fundo rotativo iniciam-se com a sigla PNL representativa do fundo que

representam.

Descrição Cota na BMSilves

Sigla geral do setor infantojuvenil SIJ

Sigla distintiva do catálogo PNL PNL

Restante cota igual às da BMSilves (CDU + 82-P

Autoridade) SAR-J

Tabela 81 - Construção de cotas: fundo rotativo

28 Ver no anexo 5 – Índice de cotas para o setor infantojuvenil

103

18.4. – CATALOGAÇÃO

Fazer a catalogação de acordo com as regras estabelecidas para as monografias,

apesar de ter de colocar um descritor específico no campo 606.

104

19. – TRATAMENTO TÉCNICO DO FUNDO REGIONAL

19.1. – CLASSIFICAÇÃO, INDEXAÇÃO E COTAÇÃO

Utilizar os mesmos instrumentos de classificação, indexação e cotação que no setor

de adultos.

As cotas 29 do Fundo regional no setor infantojuvenil constroem-se conforme

esplanadas na tabela seguinte:

Construção de cotas

Sigla Localização Sigla Fundo Sigla do concelho Notação CDU Entrada de autoridade

Monografias

EB1ALZ FR Selecionar da tabela 1º Dígito da classe De acordo c/ os

procedimentos

CDS

EB1T FR CD Selecionar da tabela -

DVDS

EB1ALZ FR DVD Selecionar da tabela -

CD-ROM

EB1ALZ FR CDR Selecionar da tabela -

Tabela 82 - Construção de cotas

19.2. – CATALOGAÇÃO

Proceder de acordo com a catalogação instituída para o setor de adultos.

29 Ver no anexo 5 – Índice de cotas para o setor infantojuvenil

105

20. – TRATAMENTO TÉCNICO DAS PÚBLICAÇÕES PERIÓDICAS

20.1. – CLASSIFICAÇÃO

As publicações periódicas serão classificadas segundo os exemplos explanados na

tabela seguinte.

Setor infantojuvenil

Classificar de igual modo que os adultos 050:799(469)

070(469) Para além da notação expandida terá ainda mais um campo 675 087.5

Tabela 83 - Classificação de Publicações Periódicas

20.2. - INDEXAÇÃO

Utilizar os descritores usados no setor de adultos, mais os descritores específicos para

o público infantojuvenil.

Tipo de revistas Descritores específicos (campo 606 ^a)

Publicação para público infantil Revistas infantis

Publicação para público juvenil Revistas juvenis Tabela 84 - Descritores específicos

20.3. – COTAÇÃO

Apenas se usa um género de cota para as publicações infantojuvenis.

Núcleo Descritivo Exemplo

Publicações periódicas

Revista Visão Júnior, Nº 31

Setor SIJ

Publicação PP

Entrada de autoridade: 3 primeiras

letras VIS

Nº da publicação 31

Tabela 85 - Construção de cotas: publicações periódicas infantojuvenis

106

21. – TRATAMENTO TÉCNICO DE DVDS

21.1. - CLASSIFICAÇÃO

Os DVDS deste setor são classificados segundo os mesmos pressupostos que os do

setor de adultos.

DVD de Ficção

Género Classificação

Cinema de animação 772

Aventura. Ação 759

Comédia 732

Drama 733

Séries televisivas De acordo com o género

DVDS de Não Ficção

Generalidades 0

Filosofia. Psicologia 1

Religião 2

Ciências Sociais. Educação. Estado 3

Matemática. Ciências Naturais 5

Ciências Aplicadas. Medicina. Tecnologia 6

Arte. Desporto 7

Línguas. Literatura 8

Geografia. Biografia. História 9

Tabela 86 - Classificação de DVDS infantojuvenis

21.2. - INDEXAÇÃO

De igual modo o setor de infantojuvenil usa descritores simples para o cinema de

ficção, apesar de também usar os descritores compostos, dos prémios cinematográficos.

Campos Termos de indexação

Aventura / Ação Filmes de aventuras

Filmes de ação

Comédia Filmes cómicos

Drama. Romance Filmes dramáticos

Séries televisivas Séries televisivas

Descritor adequado ao género de filme

Tabela 87 - Descritores para DVDS

107

21.3. - COTAÇÃO

As cotas deste setor constroem-se do mesmo modo, que as do setor de adultos. Os

índices de cotas infantojuvenis encontram-se em anexo30.

Biblioteca municipal Exemplo Escolas Exemplo

Sigla do setor SIJ Sigla da escola EB1ARP

DVD-código de conteúdo

ficcional ou não DVD-DRA Sigla identificativa do setor A

Entrada de autoridade KAS-L DVD-código de conteúdo ficcional ou não DVD-DRA Código de armazenamento 0996 Entrada de autoridade KAS-L

Código de armazenamento 0996

Tabela 88 - Construção de cotas

30 Ver no anexo 5: Índice de cotas para o setor infantojuvenil.

108

22. – TRATAMENTO TÉCNICO DE CD-ROM

22.1. – CLASSIFICAÇÃO, INDEXAÇÃO E COTAÇÃO

Os CD-ROMS são classificados e indexados de igual modo ao do setor de adultos. As cotas31

do material multimédia são construídas da maneira que se exemplifica de seguida.

Cota Biblioteca Cota Escolas

Sigla do setor SIJ Sigla da instituição EB2/3ALZ

CDR - Notação com 1 dígito CDR-3 CDR - Notação com 1 dígito CDR-3 Entrada de autoridade CAL-G Entrada de autoridade CAL-G

Código de armazenamento 0012 Código de armazenamento 0012

Tabela 89 - Construção de cotas

31 Ver no anexo 5 – Índice de cotas para o setor infantojuvenil

109

23. – TRATAMENTO TÉCNICO DE CDS

23.1. – CLASSIFICAÇÃO, INDEXAÇÃO E COTAÇÃO

O fundo musical infantojuvenil é classificado e indexado do mesmo modo que os

documentos do setor de adultos.

23.2. - COTAS

As cotas de CDS infantojuvenis não levam o género musical, só a sigla identificativa

do fundo. Os índices de cotas infantojuvenis encontram-se em anexo32.

Biblioteca municipal Exemplo Escolas Exemplo

Sigla do setor SIJ Sigla da escola EB1ARP

CD CD CD CD-CLA

Entrada de autoridade CHO-D Entrada de autoridade CHO-D

Código de armazenamento 1398 Código de armazenamento33 1398

Tabela 90 - Construção de cotas

32 Ver no anexo 5: Índice de cotas para o setor infantojuvenil 33 Escrever o n.º de código de armazenamento no próprio CD, a caneta de acetato.

110

24. – TRATAMENTO TÉCNICO DOCUMENTAL DE JOGOS

Os objetos tridimensionais incluem os dioramas, os jogos, as esculturas e outras obras

de arte, as máquinas, o vestuário e as espécies microscópicas.

24.1. – CLASSIFICAÇÃO E INDEXAÇÃO

Classifica-se sempre de acordo com o assunto do documento, utilizando-se para o

efeito a tabela CDU.

Os documentos devem ser indexados segundo o documento normativo utilizado para

todos os documentos: Lista de Cabeçalhos de Assunto.

24.2. - CATALOGAÇÃO

As fontes de informação são:

1. Principal – o próprio objeto juntamente com qualquer material textual acompanhante

fornecido pelo editor ou pelo fabricante do item;

2. Prescritas - estão indicadas no esquema abaixo apresentado. A informação obtida

fora das fontes prescritas deve ser inscrita dentro de parênteses retos.

Zona Fontes Prescritas de Informação

Título e menção de responsabilidade Fonte principal de informação

Edição Fonte principal de informação

Publicação, distribuição, etc. Fonte principal de informação

Descrição física Qualquer fonte

Coleção Fonte principal de informação

Notas Qualquer fonte

Número normalizado e modalidades de aquisição Qualquer fonte Tabela 91 - Fontes de informação

Para começar a catalogar, selecionar a FDR intitulada Material a três

dimensões – BMS valida.

Cabeçalho é um campo de preenchimento obrigatório, devendo-se manter os dados

predefinidos. Dados aplicáveis aos três tipos de FRD acima mencionados.

111

Campo obrigatório Carregue - Editar Preencher

Cabeçalho

Estado do registo Registo novo

Tipo de registo Artefactos a três dimensões

Nível bibliográfico Miscelânea

Nível hierárquico Sem relação hierárquica

Nível codificação Nível completo

Forma de descrição catalográfica Catalogação segundo a ISBD

Tabela 92 - Catalogação de jogos

112

1 – BLOCO DE INFORMAÇÃO CODIFICADA

Etiqueta Subcampo Descrição Notas

100 Dados gerais de processamento

− Editar;

− Data de entrada do ficheiro – colocar a data em que o registo é feito.

− Tipo de publicação – pré-definido (monografia completa – publicação incerta).

− Código de audiência – alterar o código de audiência sempre que necessário.

101 ^a Língua da publicação − Preencher obrigatoriamente, a língua em que se apresenta o texto

^c Língua original − Língua do documento original

102 ^a País de publicação ou produção − Colocar o País de publicação

117 Campo codificado: Material a três dimensões e

relia

− Preencher a indicação específica da natureza do documento.

− Preencher o tipo de material de que é constituído.

− Preencher a cor.

2 – BLOCO DE INFORMAÇÃO DESCRITIVA

200

^a Título próprio − Transcreve-se o título conforme indicado na fonte principal. Se for obtido em fontes

prescritas coloca-se em notas

^b Especificação do material − Pré-definido: Material a três dimensões

^c Título próprio de outro autor − Repetível quando o documento contiver outro título de outro autor

^e Informação de outro título − Usar para complemento de título.

^f Primeira menção de responsabilidade − Seja pessoa física ou uma entidade coletiva.

^g Outras menções de responsabilidade − Indicar a função antes do nome.

Tabela 93 - Catalogação de jogos

113

2 – BLOCO DE INFORMAÇÃO DESCRITIVA (continuação)

Etiqueta Subcampo Descrição Notas

205 ^a Menção de edição − Preencher apenas quando não se trata de uma primeira edição.

210

^a Lugar de publicação, edição etc. − Nome da localidade onde o documento foi publicado ou distribuído;

− Se a localidade for desconhecida colocar [S.l.]

^c Nome do editor, distribuidor, etc. − Se não existir essa informação no documento coloca-se [s.n.]

^d Data de publicação, distribuição, etc. − Ano em que a obra foi publicada. Na sua ausência determina-se a data pela seguinte

ordem: impressão (imp.), distribuição (dist.), copyright (cop.), depósito legal (D.L.).

215

^a Descrição física Fazer apenas menção da extensão do material.

^c Outras indicações físicas − Usar a abreviatura il., para obras ilustrada;

− Usar color, para obras, com ilustrações coloridas.

^d Dimensões − Indicar a altura da lombada em cm, com arredondamento por excesso.

^e Material acompanhante − Descrição muito breve do material acompanhante e suas características.

− Exemplo: 1 CD (45 min.), ou 1 baralho (25 cartas).

225 ^a Título próprio da coleção − Título da coleção como se apresenta na obra.

^v Indicação do volume − Número que a obra na coleção

3 – BLOCO DE NOTAS

300 ^a Texto de nota − Preenchimento no caso de material acompanhante;

− Material acompanhante: designação do material, intitulado -------, n.º de registo.

Tabela 94 - Catalogação de jogos

114

6 – BLOCO DE ASSUNTOS

Etiqueta Subcampo Descrição Notas

601 ^a Nome de coletividade usado como assunto − Preencher sempre que uma instituição ou coletividade é o assunto da obra.

602 ^a Nome de família usado como assunto − Preencher sempre o nome de família usado como assunto.

605 ^a Título usado como assunto − Preencher sempre que o título é usado como assunto.

606 ^a Nome comum usado como assunto − Substantivo ou locução nominal que indica o assunto principal da obra;

− Campo repetível até um máximo de 5 descritores autorizados pela lista de CA.

607 ^a Nome geográfico usado como assunto − Repetível até um máximo de 3 descritores.

675 ^a Notação CDU − Notação na forma prescrita pelas tabelas CDU. Usar no máximo duas notações.

7 – BLOCO DE RESPONSABILIDADE INTELETUAL

700

^a Responsabilidade principal − Apelido do autor.

^b Outra parte do nome − Restantes palavras do nome.

^f Datas − Datas de nascimento e de morte do autor da obra.

^4 Código de função − Para designar a função da pessoa mencionada neste campo.

701

^a Nome de pessoa - Coresponsabilidade principal − Apelido da coresponsabilidade.

^b Outra parte do nome − Restantes palavras do nome.

^f Datas − Datas de nascimento e de morte do autor da obra.

^4 Código de função − Para designar a função da pessoa mencionada neste campo.

702

^a Nome de pessoa - Responsabilidade secundária

(Campo repetível 2 vezes) − Apelido da responsabilidade secundária.

^b Outra parte do nome − Restantes palavras do nome.

^c Elementos de identificação ou distinção − Quaisquer elementos distintivos, que não sejam parte integrante do nome.

− No caso de pseudónimos, dever-se-á acrescentar pseud. e não se deve incluir datas.

^f Datas − Datas de nascimento e de morte do autor da obra.

^4 Código de função − Para designar a função da pessoa mencionada neste campo.

Tabela 95 - Catalogação de jogos

115

7 – BLOCO DE RESPONSABILIDADE INTELETUAL (continuação)

Etiqueta Subcampo Descrição Notas

710 ^a Nome de coletividade – responsabilidade

principal − Nome da coletividade.

711 ^a Nome de coletividade - coresponsabilidade

principal (Campo repetível 2 vezes). − Nome da coletividade

712 ^a Nome de coletividade - coletividade – secundária

(Campo repetível 2 vezes) − Nome da coletividade.

8 – BLOCO FONTE DE ORIGEM

801

^a País da agência que procedeu à emissão do

registo − Dado pré-definido: Portugal.

^b Agência − Dado pré-definido: BMSil.

^g Regras de catalogação − Dado pré-definido: RPC.

856 ^u URL – Localização eletrónica e acesso − Localização da imagem da publicação.

^z Texto − Redigir a palavra Capa (indica que se trata da capa da publicação).

9 – BLOCO DAS COTAS

966 ^p Preço − Colocar o valor de compra.

^x Forma de aquisição − Indicar se o documento foi comprado ou ofertado.

Tabela 96 - Catalogação de jogos