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1 Gesto de Custos Assistenciais
Manual da Tabela Nacional
Unimed de Materiais e
Medicamentos
2 Gesto de Custos Assistenciais
Elaborao Tcnica: Unimed do Brasil
Enfermeira: Melva Carbonell Paredes
Farmacutica: Carla Tozato
Aprovao Tcnica:
Central Nacional Unimed: Enf. Fernanda Ap. de A. Russo;
Federao Minas Gerais: Enf. Sandra Rocha;
Dra. Carmem Lucia Soares;
Federao Paran: Enf. Luciane Schmitt;
Federao Santa Catarina: Sr. Adilson Rogrio Schmitt;
Federao So Paulo: Enf. Fernanda Ap. de A. Russo;
Unimed Belo Horizonte: Farm. Luciana Bernardino;
Farm. Elen Cristina Queiros R. Pinto;
Unimed Campinas: Enf. Josmari AP. Cren;
Sr. Alberto Leite Aranha;
Unimed Curitiba: Farm. Margarete Tagata;
Unimed Goinia: Enf. Kerginaldo Severiano de Melo Junior; e
Unimed Ribeiro Preto: Enf. Ana Beatriz Perez Afonso.
3 Gesto de Custos Assistenciais
SUMRIO
1. INTRODUO ..................................................................................................... 4
2. DEFINIES GERAIS SOBRE A TNUMM ......................................................... 7
2.1. CONCEITO ............................................................................................................................................... 7 2.2. OBJETIVOS ............................................................................................................................................. 7 2.3. ELABORAO DO PROJETO ........................................................................................................................ 8
3. DESCRIO DO DESENVOLVIMENTO TCNICO DO PROJETO ................. 13
3.1. GESTO DE CADASTRO DE MATERIAIS E MEDICAMENTOS .............................................................................. 13 3.1.1. Medicamentos .............................................................................................................................. 13 3.1.2. Materiais ....................................................................................................................................... 20
3.2. PUBLICAO E IMPLANTAO GRADATIVA DA TNUMM............................................................................... 26 3.2.1. Etapas e Cronograma .................................................................................................................... 26 3.2.2. Download ....................................................................................................................................... 27
3.3. MANUTENO E ATUALIZAO DA TNUMM .............................................................................................. 27
4. OUTRAS CONSIDERAES E ADEQUAES TCNICAS .......................... 31
4.1. CONSIDERAES TCNICAS RELACIONADAS NOMENCLATURA ADOTADA PARA AS UNIDADES DE FRAO DOS MEDICAMENTOS PELO GRUPO TCNICO....................................................................................................... 31
4.2. GERAO DE CDIGOS PARA MEDICAMENTOS E DIETAS MANIPULADAS PARA COBRANA NO INTERCMBIO NACIONAL ............................................................................................................................................. 32
4.2.1. Cdigos para medicamentos manipulados .................................................................................. 33 4.2.2. Cdigo de nutrio parenteral manipulada (preparaes extemporneas) ............................... 34 4.2.3. Cdigos para nutrio enteral manipulada ................................................................................. 34
5. SOLUES PARENTERAIS DE GRANDE VOLUME SISTEMA ABERTO ..... 36
6. RADIOFRMACOS (INSUMOS RADIOATIVOS) ............................................. 37
7. RESOLUES MINISTERIAIS E PORTARIAS DE MEDICAMENTOS
DESCRITOS COMO ISENTOS DE REGISTRO NA TNUMM ................................... 38
8. CONCLUSO .................................................................................................... 39
9. REFERNCIAS UTILIZADAS ........................................................................... 40
10. ANEXOS ............................................................................................................ 42
10.1. TABELA DE ABREVIATURAS DE MEDICAMENTOS ........................................................................................... 42 10.2. TABELA DE CLASSIFICAES E RISCOS ......................................................................................................... 44 10.3. TABELA DE ESPECIALIDADES MDICAS CFM ............................................................................................. 48 10.4. FLUXOGRAMA DE ATUALIZAO E MANUTENO DA TNUMM ...................................................................... 51
4 Gesto de Custos Assistenciais
1. Introduo
As orientaes apresentadas neste Manual tm o objetivo de guiar a
interpretao e utilizao da Tabela Nacional Unimed de Materiais e Medicamentos
(TNUMM).
Como de conhecimento de todos, trabalhar com informaes sobre produtos
mdicos e farmacuticos de forma sistemtica e organizada uma preocupao da
cadeia de valor da sade, uma vez que o processo de produo do setor muito
complexo. Nesse contexto, o hospital uma das mais difceis unidades de trabalho,
por ser um centro de interao de vrias disciplinas e profissionais, alm de
incorporar cada vez mais novas tecnologias, gerando, assim, diferentes modelos
assistenciais com uma variedade enorme de produtos e graus de diversidade. Faz-se
necessrio, portanto, a criao de padres que possibilitem a comunicao entre
todos os atores da cadeia.
Fortes investimentos nesse sentido tm sido feitos na rea da sade, na qual
os custos com novas tecnologias crescem em uma velocidade surpreendente. No
Brasil os esforos em padronizao e harmonizao de nomenclaturas genricas
envolvem os rgos reguladores, como a Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria
(ANVISA) e a Agncia Nacional de Sade Suplementar (ANS). J no mbito
internacional existem vrios sistemas de padronizao, cada um com suas
particularidades e objetivos especficos. E esse o caso da TNUMM, cujo foco de
padronizao atende uma realidade peculiar do Sistema Unimed, no qual a
padronizao da codificao de produtos est desenhada para atender s exigncias
do Intercmbio Nacional. Dessa maneira, ela encontra-se em condies de integrao
e interface com outros bancos de dados.
5 Gesto de Custos Assistenciais
Cabe destacar, ainda, que para que essa comunicao se d de forma lgica e
integrada foi necessrio uma preparao e higienizao na base de dados da
ferramenta, partindo de algumas definies bsicas que permite identificar os
produtos com maior clareza, preciso e conciso, facilitando o gerenciamento tanto
da complexidade de informaes existentes quanto do registro e cadastro das novas,
alm de futuras integraes com as agncias reguladoras.
Por fim, o desenvolvimento da TNUMM um projeto da Unimed do Brasil,
executado pela diretoria de Integrao Cooperativista, por meio da rea de Gesto de
Custos Assistenciais, que tem a misso de promover melhores prticas de custos e
disponibilizar ao Sistema uma ferramenta, cuja estrutura slida e organizada,
possibilite que as cooperativas sejam operacional e administrativamente mais
eficazes, bem como conhea seus custos a partir das classificaes denominadas
ABC de valor, ABC de popularidade e XYZ de importncia e criticidade de produtos.
bom lembrar que a classificao ABC, tambm conhecida como classificao
de Pareto, um procedimento que visa identificar os produtos em funo dos valores
que eles apresentam e, com isso, estabelecer formas de gesto apropriadas para
cada item em relao ao valor considerado. J a classificao XYZ usa como critrio
para identificao dos produtos o grau de criticidade ou imprescindibilidade do
material para as atividades em que eles so utilizados.
Partindo do pressuposto de que o Sistema Unimed tem um carter fortemente
assimtrico em termos de estrutura organizacional e customizao, no h a
pretenso de que os nmeros de cdigos publicados na TNUMM preencham todas as
6 Gesto de Custos Assistenciais
expectativas. Assim, os cdigos genricos continuaro a ser utilizados, quando
necessrios, tanto para medicamento quanto para materiais, exclusivamente, para
aqueles produtos que no possuam codificao padronizada e dentro do cronograma
de implantao da TNUMM, adiante apresentado.
Alm disso, a Equipe Tcnica da Unimed Brasil est aberta a contribuies e
consideraes de todos os usurios da TNUMM, pois entende que a ferramenta
contempla constantes correes e atualizaes.
7 Gesto de Custos Assistenciais
2. Definies Gerais sobre a TNUMM
2.1. Conceito
A Tabela Nacional Unimed de Materiais e Medicamentos (TNUMM)
uma ferramenta que se vale de recursos da informtica para processar,
organizar, analisar e atualizar dados, convertendo-os em informaes que
passam a estar disposio do Sistema Unimed. Esse material, por sua vez,
possibilita o gerenciamento de informao tcnica sobre materiais e
medicamentos de forma precisa, gil e atualizada, o que, consequentemente,
permite a otimizao das rotinas operacionais, quer sejam as manuais e/ou
informatizadas.
Cabe ainda destacar que a TNUMM est tecnicamente fundamentada
em recomendaes da Organizao Mundial da Sade (OMS) e de rgos
reguladores - Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria (ANVISA) e Agncia
Nacional de Sade Suplementar (ANS) -, bem como na Classificao de
Especialidades Mdicas do Conselho Federal de Medicina (CFM) . Tambm
resultado de consulta a diferentes bibliografias na rea de gesto e
padronizao de materiais e medicamentos.
2.2. Objetivos
Padronizao nacional dos cdigos para materiais e medicamentos,
favorecendo o Intercmbio Eletrnico entre as cooperativas do Sistema
Unimed;
8 Gesto de Custos Assistenciais
Disponibilizao de uma tabela atualizada com produtos (Materiais e
Medicamentos) que atendam s necessidades das diferentes tcnicas
cirrgicas e clnicas praticadas no Sistema Unimed;
Disseminao de conhecimento e controle dos custos, por meio da
classificao denominada curva ABC de valor, ABC de popularidade e XYZ
de importncia e criticidade de produtos; e
Disponibilizao de informaes tcnicas, gerando valor e agregando
benefcios, por meio de maior integrao e compartilhamento de
informaes tcnico cientificas entre as cooperativas do Sistema Unimed.
2.3. Elaborao do Projeto
Aps a constatao da necessidade de haver uma padronizao de
cdigos para medicamentos e materiais, com o objetivo de otimizar o processo
de troca de informaes online entre as cooperativas do Sistema Unimed, a
diretoria de Integrao Cooperativista da Unimed do Brasil optou pela criao de
uma equipe multidisciplinar para elaborao do projeto. A superintendncia da
rea de Gesto de Custos Assistenciais, que ficou responsvel pela
coordenao da iniciativa, uniu-se, ento, a rea de Intercmbio Nacional e TI
para desenhar a ao, que englobou as seguintes etapas:
1 Etapa Fase Poltica
Formao de Comisso Interna da Unimed Brasil, constituda pela:
Superintendncia da rea de Gesto de Custos Assistncias -
Joo Augusto Rangel Martins;
Superintendncia de Tecnologia da Informao - Mauro Back; e
9 Gesto de Custos Assistenciais
Especialista de Intercmbio - Maria do Carmo Hernandes
Massarelli.
2 Etapa - Fase Tcnica e Normativa
Formao de equipe tcnica de Materiais e Medicamentos, na rea de
gesto de Custos Assistenciais da Unimed do Brasil, constituda pela:
Enfermeira Melva Carbonell Paredes;
Farmacutica Carla Tozato; e pelo
Assistente Tcnico de Informtica Andr Luiz Rodrigues de
Nascimento.
Formao de um Grupo Tcnico, constitudo por uma equipe
multiprofissional representada pela:
Central Nacional Unimed: Enfermeira Fernanda Ap. de A. Russo
Federao Minas Gerais - Enfermeira Sandra Rocha
Dra. Carmem Lucia Soares Gomes
Federao Paran - Enfermeira Luciane Schmitt;
Federao Santa Catarina - Adilson Rogrio Schmitt;
Federao So Paulo - Enfermeira Fernanda Ap. de A. Russo;
Unimed Belo Horizonte: Farmacutica Luciana Bernardino;
Farmacutica Elen Cristina Queiros R. Pinto;
Unimed Campinas - Enfermeira Josmari AP. Cren;
Alberto Leite Aranha;
Unimed Curitiba Farmacutica Margarete Tagata
Unimed Goinia - Enfermeiro Kerginaldo Severiano de Melo Junior;
Unimed Ribeiro Preto: Enfermeira Ana Beatriz Perez Afonso;
10 Gesto de Custos Assistenciais
3 Etapa Fase da Estruturao do Layout
Definio das informaes tcnicas, tecnolgicas e administrativas do
layout da Tabela Nacional Unimed de Materiais e Medicamentos com a
participao de todos os grupos citados anteriormente.
4 Etapa - Fase da Apresentao e Aprovao do Layout
Apresentao e fundamentao tcnica do layout da Tabela ao Sistema
Unimed em uma plenria representada por 15 Federaes e 45
Singulares de grande porte ao todo, houve a participao de 60
pessoas nesse encontro. Na ocasio, a proposta foi aprovada de forma
unnime pelos presentes.
5 Etapa Fase do Desenvolvimento Tcnico
Nesta etapa no foram alterados os cdigos da base de dados
existentes na verso de agosto/2008 da Tabela Nacional Unimed de
Materiais e Medicamentos. Alm disso, para a estruturao tcnica
foram considerados somente os materiais e medicamentos ativos,
publicados na referida verso.
A estruturao tcnica da Tabela contemplou as informaes sobre
princpio ativo, grupos e classes farmacolgicas, forma farmacutica
para medicamentos, bem como a classificao de rtese e Prtese e as
diferentes especificaes de materiais, ponderando os nveis de
complexidade e de risco na aplicao. A utilizao dos dispositivos
mdicos e dos produtos hospitalares, levando em considerao o real
status do produto no mercado, tambm foi outra questo analisada.
11 Gesto de Custos Assistenciais
Os produtos da base de dados da ferramenta esto dispostos da
seguinte forma:
Produtos Estruturados: so aqueles cujo cadastro possui todas
as informaes tcnicas e administrativas preenchidas de acordo
com os dados encaminhados pelas indstrias farmacuticas,
fabricantes e importadores, alm dos publicados no site da
ANVISA;
Produtos No Estruturados: so aqueles que esto cadastrados
apenas com as informaes bsicas para identificao e
conhecimento do cdigo Unimed, os quais sero estruturados de
acordo com o envio das informaes tcnicas solicitadas aos
fabricantes e importadores de materiais;
Produtos Ativos: so aqueles considerados em circulao no
mercado para comercializao, segundo informaes dos
fabricantes, importadores e ANVISA; e
Produtos Inativos: so aqueles considerados fora de circulao
e comercializao no mercado, segundo informaes dos
fabricantes, importadores e ANVISA.
Elaborao das informaes de formulrios on-line destinados
incluso de produtos.
Homologao da ferramenta TNUMM.
6 Etapa - Fase de Publicao e Implantao
Elaborao do projeto de implantao gradativa da TUNMM.
Criao e sinalizao do primeiro grupo de itens a serem implantados no
Intercmbio Nacional, com base nas curvas A de utilizao dos
produtos encaminhados pelas cooperativas mdicas.
12 Gesto de Custos Assistenciais
Desenvolvimento dos arquivos da TNUMM para download no Portal
Unimed (em trs arquivos) nas seguintes linguagens: PTU/TXT,
PTU/XML e EXCEL/XLS.
Suporte tcnico, tecnolgico e administrativo, fornecido pela equipe de
materiais e medicamentos, para implantao da TNUMM nas
Singulares.
Realizao de pesquisas junto s cooperativas para avaliar o ndice de
utilizao e eventuais necessidades de ajustes na Tabela.
7 Etapa - Fase de Atualizao e Manuteno
Reviso peridica e atualizao da TUNMM, por meio do cdigo ANVISA
e de informaes dos fabricantes e importadores.
As demandas das cooperativas, neste primeiro momento, devero ser
feitas por meio de preenchimento de solicitao de incluso de novos
produtos, disponvel em rea restrita do Portal Unimed, acessada
mediante login e senha.
Gerao de cdigos a partir de demanda do Sistema Unimed.
13 Gesto de Custos Assistenciais
3. Descrio do Desenvolvimento Tcnico do Projeto
3.1. Gesto de Cadastro de Materiais e Medicamentos
Trata-se do constante processo de identificao, classificao, codificao,
e padronizao de todos os produtos necessrios. Esse trabalho exige a
compreenso das diversas vises de um item, seja ele material ou medicamento,
abrangendo avaliaes nos aspectos tcnicos, operacionais e financeiros com o
objetivo de:
Organizar o processo de gerenciamento da TNUMM;
Identificar, classificar e cadastrar corretamente os produtos; e
Facilitar o entendimento e a comunicao dos usurios da TNUMM no
Sistema Unimed.
Para executar adequadamente esse gerenciamento e cumprir com as
propostas expostas, o layout da TNUMM est estruturado em 19 colunas para
materiais e 20 para medicamentos, com as seguintes informaes tcnicas
administrativas:
3.1.1. Medicamentos
Cdigo Unimed: este nmero representa o cdigo do medicamento para
o Intercmbio Nacional Unimed, cuja estrutura formada por sete
dgitos, sendo que o caractere inicial 9 identifica o grupo de
medicamentos, enquanto cada cdigo corresponde a um nico
medicamento.
14 Gesto de Custos Assistenciais
DV(dgito verificador): faz parte da estrutura total do cdigo Unimed e
composto por um dgito verificador ao final.
Nome e Apresentao Comercial: referem-se ao nome individual
selecionado e usado pelo fabricante do medicamento e a apresentao
do produto disponvel no mercado para comercializao no pas. A
descrio de ambos, que est disponvel na Tabela, corresponde do
medicamento fornecida pela ANVISA e s informaes enviadas pelos
laboratrios farmacuticos.
Genrico (S/N): o medicamento genrico aquele que contm princpio
ativo, dose e forma farmacutica equivalentes ao do seu medicamento
de referncia, inclusive sendo administrado pela mesma via e
apresentando segurana similar, alm de poder ser intercambivel com
ele. Alis, a segura substituio do medicamento de referncia pelo seu
genrico garantida por testes de bioequivalncia apresentados
Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria, do Ministrio da Sade (Lei
9787/99).
Princpio ativo: refere-se ao nome oficial ou genrico das sustncias
qumicas que compem os medicamentos, usadas terapeuticamente
para modificar, estimular, deprimir e diagnosticar funes fisiolgicas
normais ou alteradas. Essas nomenclaturas so fornecidas pelo
Ministrio da Sade, no Brasil, e pela Organizao Mundial de Sade
(OMS), em nvel internacional, aos quais cabe selecionar, aprovar,
atualizar e divulgar os nomes genricos dos medicamentos.
Para a descrio do princpio ativo na TNUMM foram utilizadas como
referncia a Lista de Denominao Comum Brasileira (DCB) edio
15 Gesto de Custos Assistenciais
2007, publicada na Resoluo RDC n 211, de 17 de novembro de 2006;
a Farmacopia Brasileira para Consulta de Plantas Medicinais, onde
usamos o nome popular das plantas medicinais ao invs do nome
cientfico para facilitar a compreenso; e os dicionrios Teraputico
Guanabara e o de Especialidades Farmacuticas. Tambm foram feitas
pesquisas on-line junto ANVISA e utilizadas informaes fornecidas
pelos laboratrios farmacuticos sobre os princpios ativos que
compem os medicamentos.
Grupo Farmacolgico e Classe Farmacolgica: para estruturao
dos Grupos e das Classes Farmacolgicas foi utilizada como referncia
bsica a Classificao ATC (Anatomical Therapeutic Chemical Code)
ano 2005, adotada pela Organizao Mundial de Sade.
Ela distribui os frmacos em diferentes grupos e subgrupos
(nveis/classes), de acordo com o rgo ou sistema sobre o qual atuam
e segundo as suas propriedades qumicas, farmacolgicas e
teraputicas. Os subgrupos podem chegar at o quinto nvel de
classificao, sendo estruturados da seguinte maneira:
O 1 nvel, que o grupo principal, corresponde ao grupo anatmico;
O 2 nvel corresponde ao subgrupo ou classe teraputica;
O 3 nvel corresponde ao subgrupo ou classe farmacolgica;
O 4 nvel corresponde ao subgrupo ou classe qumica; e
O 5 nvel corresponde substncia qumica.
J os medicamentos na Classificao ATC so caracterizados de
acordo com o uso teraputico do princpio ativo principal que os
16 Gesto de Custos Assistenciais
compem. Assim, um medicamento pode possuir duas ou mais
classificaes teraputicas, enquanto o seu uso teraputico pode variar
de um pas para outro, o que muitas vezes gera vrias alternativas de
classificao.
Na estruturao da TNUMM foram utilizados o 1 nvel para
composio do Grupo Farmacolgico e o 2 e 3 nveis para
composio da Classe Farmacolgica, com alguns ajustes na
nomenclatura com o intuito de adapt-la realidade brasileira, facilitando
a compreenso.
J como referncia complementar foi empregado, tanto para a
classificao dos grupos farmacolgicos quanto para as classes
farmacolgicas, o Dicionrio Teraputico Guanabara, edio 2008/2009,
que considerado uma obra tica de consulta prtica, rpida e precisa,
alm de ser destinado auxiliar mdicos, farmacuticos, enfermeiros e
outros profissionais de sade na pesquisa de um frmaco. A
classificao teraputica da Organizao Mundial de Sade (OMS)
tambm foi adotada para sua elaborao.
Outro ponto a ser observado que foram consideradas algumas
informaes disponibilizadas no site da ANVISA ou pelos Laboratrios
Farmacuticos para classificar alguns produtos naturais ou que no
sejam considerados propriamente medicamentos. Isso porque, embora
no estejam classificados nas referncias mencionadas anteriormente,
eles foram includos na TNUMM.
17 Gesto de Custos Assistenciais
Forma farmacutica: refere-se ao estado fsico com que os
medicamentos se apresentam aps serem submetidos aos processos
farmacuticos necessrios para facilitar a sua administrao. utilizada
como referncia bsica para a estruturao das formas farmacuticas a
Consulta Pblica n50, de 28 de maio de 2007, publicada pela ANVISA.
Na TNUMM foram consideradas as formas bsicas e, nos casos em que
se fez necessrio uma complementao da forma para facilitar o
entendimento, empregou-se descries especficas. Como referncias
complementares, tambm foram adotadas informaes tanto do site da
ANVISA quanto dos Laboratrios Farmacuticos.
Forma Farmacutica bsica: trata-se de um tipo geral da forma
farmacutica que agrupa algumas formas farmacuticas especficas com
caractersticas semelhantes como, por exemplo: cpsulas, comprimidos,
cremes, solues e outros.
Forma Farmacutica especfica: , na maioria das vezes, originria da
forma farmacutica bsica, com a indicao da forma de apresentao,
via de administrao e de outras caractersticas da formulao como,
por exemplo: aerossol, soluo para inalao, creme retal e outros.
Unidade de frao dos produtos: apresentada por abreviaturas, as
quais se referem menor unidade de administrao do medicamento.
Essas abreviaturas foram definidas utilizando como referncia a
Consulta Pblica n50, de 28 de maio de 2007, e customizadas para o
Sistema Unimed pelo Grupo Tcnico, em reunio realizada em 20 de
18 Gesto de Custos Assistenciais
dezembro de 2007. Em agosto de 2009, foram atualizadas pela Equipe
Tcnica de Materiais e Medicamentos da Unimed Brasil.
CNPJ - Cadastro Nacional de Pessoa Jurdica: o nmero que
identifica uma pessoa jurdica junto Receita Federal.
Fabricante: trata-se de pessoa jurdica que, segundo as leis vigentes do
comrcio, projeta, fabrica, processa ou industrializa no pas um produto
mdico.
Registro ANVISA: a codificao por meio da qual o Ministrio da
Sade, no uso de suas atribuies especficas, determina a inscrio de
um produto no rgo competente para sua introduo no mercado
nacional e sua comercializao ou consumo, (Decreto n 3961, de 10 de
outubro de 2001). Esse cdigo s fornecido aps a avaliao do
cumprimento do carter jurdico, administrativo, tcnico e cientfico,
sendo que este ltimo item est relacionado eficcia, segurana e
qualidade dos produtos. Depois da aprovao do registro do
medicamento, ele publicado no Dirio Oficial da Unio e traduzido para
um sistema de codificao de treze dgitos, que devem,
terminantemente, estarem impressos na embalagem/rotulagem do
medicamento precedidos da sigla MS (Portaria SNVS/MS n 61, de 23
de junho de 1981).
Validade do registro ANVISA: os registros dos medicamentos tm
validade de cinco anos, contados a partir da data de publicao no
Dirio Oficial da Unio; aps esse perodo as empresas fabricantes
devem renov-los junto ANVISA. O nmero original do registro do
19 Gesto de Custos Assistenciais
produto preservado aps a concesso da sua revalidao, exceto
quando h a transferncia de sua titularidade. Por fim, o registro do
medicamento considerado vencido quando os prazos determinados
no so cumpridos, sendo, neste caso, cancelado (Decreto n 79094, de
5 de janeiro de 1977). Os produtos ativos, com validade ANVISA
vencida, esto em processo de renovao de seus registros junto
Agncia, aguardando o deferimento da ANVISA.
Situao: refere-se ao status do produto no mercado nacional, podendo
ser classificados como ativos ou inativos. As informaes para
estruturao desse status foram extradas do site da ANVISA e de dados
disponibilizados pelos Laboratrios Farmacuticos.
Motivo da inativao: refere-se razo pelo qual o produto encontra-se
inativado.
Origem: o local de industrializao do produto, podendo ser
classificado como Nacional ou Importado.
Preo Mximo ao Consumidor: trata-se da valorao final do produto
aps tributao de ICMS, que varia conforme o estado. Os preos no
sero disponibilizados na TNUMM nesta primeira fase. Assim, a
cobrana e o pagamento devem ser feitos de acordo com a norma
descrita no capitulo 12, subttulo 12..2.C.4., do Manual do Intercmbio
Nacional.
Data de obrigatoriedade: para o Intercmbio Nacional refere-se data
da entrada em vigor da obrigatoriedade de uso do item.
20 Gesto de Custos Assistenciais
3.1.2. Materiais
Cdigo Unimed: este nmero representa o cdigo do produto para o
Intercmbio Nacional Unimed, cuja estrutura formada por sete dgitos,
sendo que o caractere 7 inicial identifica o grupo de materiais. Cada
cdigo corresponde a um nico material.
DV (dgito verificador): faz parte da estrutura total do cdigo Unimed e
composto por um dgito verificador ao final.
Nome Comercial: refere-se ao nome individual selecionado e usado
pelo fabricante do material para comercializar o produto no pas.
Descrio do Produto: refere-se s caractersticas e propriedades
relevantes para identificar e individualizar um produto com clareza,
preciso e conciso. As especificaes feitas na TNUMM, alm de
descreverem o material do geral para o particular, detalham as
indicaes clnicas do produto. Essas informaes foram obtidas dos
prprios fabricantes e conferidas por meio do registro junto a ANVISA.
Especialidade do Produto: elaborada com base na Resoluo CFM n
1.785/2006, que celebra o convnio de reconhecimento de
especialidades mdicas firmado entre o Conselho Federal de Medicina
(CFM), a Associao Mdica Brasileira (AMB) e a Comisso Nacional de
Residncia Mdica (CNRM).
Classificao do Produto: ato de identificar e designar as diferentes
espcies de materiais, enquadrando-as em uma estrutura de grupos,
que, por sua vez, estabelecida em funo das afinidades relacionadas
21 Gesto de Custos Assistenciais
com a natureza e/ou aplicao dos produtos. A TNUMM contempla
dois grandes grupos;
1 Material de Alta Complexidade: cuja definio est enquadrada na
Resoluo Normativa RN n 167, da ANS, de 9 de janeiro de 2007 e
Associao Mdica brasileira (AMB)
RN 167 Prtese: qualquer dispositivo permanente ou transitrio que
substitui total ou parcialmente um membro, rgo ou tecido.
Conforme conceito da AMB, a prtese pode ser:
Interna ou implantada;
Externa ou no implantada;
Implantada total ou parcialmente por ato cirrgico ou percutneo;
e
Esttica, quando mantm apenas a forma e a esttica.
RN 167 - rtese: qualquer dispositivo permanente ou transitrio
incluindo materiais de osteossntese -, que auxilia as funes de um
membro, rgo ou tecido, evitando deformidades ou sua progresso
e/ou compensando insuficincias funcionais.
Conforme conceito da AMB, a rtese pode ser:
Interna ou implantada;
Externa ou no implantada; e
Implantada total ou parcialmente por ato cirrgico ou percutneo.
AMB - Material Especial: terminologia empregada para definir materiais
e dispositivos utilizados em procedimentos diagnsticos e teraputicos
que no se enquadram nas especificaes citadas anteriormente.
22 Gesto de Custos Assistenciais
2 Material de Consumo Hospitalar: agrupamento de produtos com
caractersticas e indicaes semelhantes, que podem ou no manter
relao de interdependncia para obteno da funcionalidade e
desempenho a que se destinam. Esses materiais so classificados nos
grupos descriminados a seguir. Tambm foram sinalizados alguns
exemplos de materiais que pertencem a cada grupo:
Rouparia: aventais, props, toucas, gorros, toalhas de banho e de
rosto, entre outros;
Campos: cirrgicos e no cirrgicos - compressas, gazes, algodo
hidrfilo em geral, compressas de neurocirurgia, entre outros;
Luvas: de procedimento, cirrgica, L.T.A, entre outras;
Sondas: endodigestivas, nasofarngea, uretal, retal, endotraqueal
orotraqueal, entre outras;
Cnulas, tubos e drenos: cnulas em geral; tubos, drenos de
suco e em geral, entre outros;
Dispositivos de infuso e irrigao: equipamentos e acessrios
em geral, como seringas, scalps, torneirinhas, cateteres e
intravenosos perifricos; equipo duas vias; equipo quatro vias;
agulhas; entre outros;
Dispositivos para resduos corporais: bolsas, frascos, sistema de
drenagem, caixas, coletores em geral, entre outros;
Cateteres: percutneos ou transcutneos, de oxignio, entre
outros;
Material de sutura, puno e inciso: lancetas, agulhas, fios de
suturas, lminas de bisturi, colas biolgicas, entre outros;
23 Gesto de Custos Assistenciais
Circuitos respiratrios: cnulas dos circuitos de CPAP e BIPAP;
Curativos: esponjas absorvveis;
Fitas / tiras / faixas / fixadores / adesivos;
Filtros: de sangue, anestesia, aspirao, manipulao de
citostticos, remoo de leuccitos, nutrio, umidificador de
membranas, entre outros;
Mscaras: cirrgicas, larngeas, N95, inalao, para nvoa mida,
entre outras;
Mantas trmicas;
Solues e materiais de assepsia: tinturas/solues aquosas,
solues alcolicas, solues degermantes (PVPI, Clorohexidina,
Alcool 70%), solues desinfetantes, escovas para degermao
de mos, solues reagentes, entre outros;
Materiais de auxilio cirrgico: caneta e cabo de bisturi, placas de
eletrocauterio, entre outros;
Colcho: caixa em geral perfilada ou piramidal, de ar, entre
outros;
Sistemas de aspirao: fechado, valvulado, entre outros;
Bolsa e frascos;
Higiene pessoal: fraldas, leno, absorventes, entre outros; e
Outros materiais de consumo hospitalar que no se enquadram
em nenhum dos grupos citados anteriormente.
Todos os produtos que compem esses diferentes grupos esto
enquadrados, segundo suas classificaes no Risco em Sade, de
24 Gesto de Custos Assistenciais
acordo com a Resoluo RDC n 185, de 22 de outubro de 2001,
atualizada pela Resoluo RDC n207, de 17 de novembro de 2006,
sendo:
CLASSE I RISCO BAIXO
CLASSE II - RISCO MDIO
CLASSE III RISCO ALTO
CLASSE IV RISCO MUITO ALTO
Apresentao Comercial: a forma como se apresenta o produto ou o
conjunto de produtos mdicos com caractersticas tcnicas em comum,
que faz parte da mesma apresentao comercial (kit, embalagem nica,
sistema, famlia).
Unidade de frao dos produtos: refere-se menor unidade de
utilizao do produto, sendo representado por siglas.
CNPJ - Cadastro Nacional de Pessoa Jurdica: o nmero que identifica
uma pessoa jurdica junto Receita Federal.
Fabricante: trata-se da pessoa jurdica que, segundo as leis vigentes do
comrcio, projeta, fabrica, processa ou industrializa no pas um produto
mdico.
Importador: trata-se da pessoa jurdica que, segundo as leis vigentes do
comrcio, promove o ingresso no pas de produto mdico fabricado em
outra nao.
25 Gesto de Custos Assistenciais
Origem: o local de industrializao do produto, podendo ser classificado
como Nacional ou Importado.
Registro ANVISA: a codificao por meio da qual o Ministrio da
Sade, no uso de suas atribuies especficas, determina a inscrio de
um produto no rgo competente para sua introduo no mercado
nacional e comercializao ou consumo, (Decreto n 3961, de 10 de
outubro de 2001). Esse cdigo s fornecido aps a avaliao do
cumprimento do carter jurdico, administrativo, tcnico e cientfico, sendo
que esse ltimo item est relacionado eficcia, segurana e qualidade
dos produtos.
Validade do registro ANVISA: os registros dos medicamentos tm
validade de cinco anos, contados a partir da data de publicao no Dirio
Oficial da Unio; aps esse perodo as empresas fabricantes devem
renov-los junto ANVISA. O nmero original do registro do produto
preservado aps a concesso da sua revalidao, exceto quando h a
transferncia de sua titularidade.
Situao: refere-se ao status do produto no mercado nacional, podendo
ser classificados como ativos ou inativos. As informaes para
estruturao desse status foram extradas do site da ANVISA e de dados
disponibilizados pelos Laboratrios Farmacuticos.
Motivo da inativao: refere-se razo pelo qual o produto encontra-se
inativado.
Preo de Fabrica ou Preo Fabricante: o preo praticado pelas
empresas produtoras ou importadoras do produto e pelas empresas
26 Gesto de Custos Assistenciais
distribuidoras. Tambm a valorao mxima permitida para venda em
farmcias e drogarias, e para instituies da Administrao Pblica. Ele
inclui os impostos incidentes.
Preo Mximo ao Consumidor: trata-se da valorao final do produto
aps tributao de ICMS, que varia conforme o estado. Os preos no
sero disponibilizados na TNUMM nesta primeira fase. Assim, a cobrana
e o pagamento devem ser feitos de acordo com a norma descrita no
capitulo 12, subttulo 12..2.C.4., do Manual do Intercmbio Nacional.
Data de obrigatoriedade: para o Intercmbio Nacional refere-se data
da entrada em vigor da obrigatoriedade de uso do item.
3.2. Publicao e Implantao Gradativa da TNUMM
Elaborao do projeto de implantao gradativa da TUNMM.
Elaborao e sinalizao do primeiro grupo de itens a serem implantados no
Intercmbio Nacional, com base nas curvas A de utilizao dos produtos
encaminhadas pelas Unimeds.
3.2.1. Etapas e Cronograma
Apresentao da nova TNUMM, com destaque para dois mil itens que se
tornaro obrigatrios no Sistema Unimed, em reunio realizada em
06/10/2009.
Publicao: uma edio inicial ser disponibilizada no Portal Unimed
Data: de 07/10/2009 a 06/11/2009;
Objetivos: para conhecimento, manuseio e consultas pelas
Unimed, bem como incio das negociaes e adequaes com os
prestadores;
27 Gesto de Custos Assistenciais
Durao: 30 dias (as demandas devero ser encaminhadas em um
formulrio padro, ao longo do perodo citado, para posterior
avaliao da equipe tcnica da Unimed do Brasil).
Publicao: uma edio revisada ser disponibilizada no Portal Unimed
Data: 07/12/2009;
Objetivo: promover uma fase de teste no intercmbio (utilizao
opcional dos 2.000 itens), bem como dar prosseguimento
adequao e aos entendimentos com prestadores;
Durao: 30 dias.
Publicao: uma edio atualizada ser disponibilizada no Portal Unimed.
Nesse momento, passar a ser obrigatria a sua utilizao no Intercmbio
Nacional.
Data: 01/02/2010;
Objetivo: promover a obrigatoriedade de utilizao dos cdigos
especficos dos 2.000 itens assinalados nas transaes de
intercmbio, nos atendimentos realizados a partir de 01/01/2010;
Durao: contnua
Publicaes seqenciais trimestrais da TNUMM at o ltimo grupo de
obrigatoriedade.
3.2.2. Download
Os documentos da TNUMM para download sero disponibilizados no Portal
Unimed em trs arquivos nas seguintes linguagens: PTU/TXT, PTU/XML e
EXCEL/XLS, compreendendo:
1 arquivo: massa total de itens;
2 arquivo: alteraes e/ou resultado da atualizao;
3 arquivo: itens inativos.
3.3. Manuteno e atualizao da TNUMM
28 Gesto de Custos Assistenciais
Trata-se de um conjunto de aes que busca assegurar, em nvel tcnico,
a incluso, excluso e/ ou atualizao de um produto, considerando como
melhores prticas, para garantir a qualidade do gerenciamento da manuteno e
da atualizao da TNUMM, as seguintes atividades:
Consolidar e manter um nico cdigo de cadastro de materiais e
medicamentos para o Sistema Unimed, facilitando e agilizando o
relacionamento entre as cooperativas operadoras e suas respectivas redes
credenciadas.
Operacionalizar a perpetuidade da linguagem usada na designao de
materiais (Prtese, rtese, Material Especial), bem como dos diferentes
agrupamentos de materiais de consumo hospitalar, nos sistemas e
ferramentas corporativas utilizados no Sistema Unimed, com o objetivo de
garantir a eliminao de atividades e registros duplicados, bem como a
utilizao de terminologias e designaes no reconhecidas e/ou no
padronizadas.
Gerenciar todas as solicitaes de incluso e excluso de materiais e
medicamentos das Unimed, garantindo os prazos de atendimento definidos
pelo grupo tcnico.
Disponibilizar ao Sistema Unimed informaes precisas sobre o andamento
das solicitaes das cooperativas mdicas.
Garantir que a incluso e excluso de produtos abranjam rigorosamente
avaliaes nos aspectos, tcnicos, tecnolgicos, operacionais e financeiros
executadas por profissionais especializados.
Analisar sistematicamente o cadastro de medicamentos e materiais, visando
garantir o registro de produtos que atendam ao conjunto de exigncias
29 Gesto de Custos Assistenciais
qumicas, biolgicas, mecnicas e dimensionais reconhecidas, controladas e
validadas pelos rgos reguladores do pas, bem como a eliminao de
produtos em desuso, eliminao de cdigos e produtos em duplicidade.
Promover a atualizao da TNUMM trimestralmente. Os medicamentos sero
atualizados por meio de informaes disponibilizadas pelos Laboratrios
Farmacuticos e no site da ANVISA; enquanto os materiais por meio do
registro ANVISA e/ ou informaes do prprio fabricante.
Gerar novos cdigos em funo da demanda do Sistema Unimed,
documentada por meio do preenchimento do formulrio on-line de solicitao
de materiais ou medicamentos disponvel na prpria ferramenta (fluxograma
anexo).
Analisar pontualmente a gerao de novos cdigos, ou seja, fato a fato. Por
exemplo, nos casos em que o produto seja da mesma famlia, diferindo
apenas no dimetro ou comprimento, ser considerado um nico cdigo
nacional, porm para aquelas famlias cujos produtos diferem no tamanho,
comprimento e modelo, eles sero codificados por modelos. J as famlias
das prteses sero codificadas por componente por apresentarem diferentes
descries tcnicas e assumirem classificaes de estoque distintas, embora
sejam complementares entre si.
Promover a gerao de cdigos para Kit somente para os produtos
caracterizados e devidamente registrados como tal pela ANVISA. Para os kits
customizados regionalmente no ser possvel a gerao de um cdigo
nacional para cobrana no Intercmbio, sendo necessrio abri-los para fazer
o de/para de cada componente com a TNUMM (observao: loco
regionalmente estes kits podero continuar circulando).
30 Gesto de Custos Assistenciais
Garantir que, caso um produto tenha sua comercializao suspensa pela
ANVISA, com vigncia imediata de suspenso, seu cdigo nacional tenha
vigncia de quatro meses na TNUMM para trfego das contas nos locais onde
houve a utilizao anterior do produto. Nessas situaes o uso do material e/
ou medicamento dever ter data anterior ou igual data da ocorrncia da
suspenso do produto.
Analisar pontualmente, junto s indstrias farmacuticas, fabricantes e
importadores detentores de registros, caso um produto encontre-se com
registro vencido, em processo de revalidao ou inativo na ANVISA. Toda e
qualquer alterao de registro dos produtos dever ser acompanhada por
meio das publicaes do Drio Oficial da Unio.
Disseminar que todas as solicitaes de Singulares e/ ou Federaes, antes
de serem encaminhadas para a Unimed do Brasil, devem ser validadas
tecnicamente pelo profissional Enfermeiro ou Farmacutico daquela
cooperativa.
Garantir que a incluso de novos cdigos na TNUMM seja feita depois da
avaliao tcnica da Equipe Tcnica de Materiais e Medicamentos da Unimed
do Brasil. Essa anlise dever ocorrer em at 72 horas aps a solicitao de
incluso do item.
Manter um canal de comunicao claro, objetivo e atualizado com todas as
equipes envolvidas.
31 Gesto de Custos Assistenciais
4. Outras consideraes e adequaes tcnicas
4.1. Consideraes tcnicas relacionadas nomenclatura adotada para as Unidades de Frao dos medicamentos pelo Grupo Tcnico
Em 20 de dezembro de 2007, os membros do Grupo Tcnico da Tabela
Nacional Unimed de Materiais e Medicamentos, formado por representantes de
Singulares e Federaes, sob a coordenao da Unimed do Brasil, estiveram
reunidos, na sede da Confederao, com objetivo de definir as unidades de frao
dos medicamentos da TNUMM. Posteriormente, foi necessrio promover algumas
adequaes nestas unidades, em funo das caractersticas e apresentaes de
alguns medicamentos.
Tambm cabe destacar que elas foram adaptadas realidade operacional
do Sistema Unimed e no com base em informaes quanto estabilidade fsico-
qumica, microbiolgica e teraputica dos medicamentos; e que se referem
capacidade do Princpio Ativo dos medicamentos se manterem dentro das
especificaes estabelecidas, assegurando sua identidade, potncia, qualidade e
pureza - essa informao de fundamental importncia para garantia da
qualidade dos medicamentos e esta contemplada como um segundo passo para a
atualizao da Tabela.
Confira a seguir as adequaes propostas pelos responsveis pela
elaborao da TNUMM:
Para as suspenses, solues e emulses orais, otolgicas, oftlmicas e
tpicas, que tiverem como apresentao comercial frasco conta-gotas, ser
utilizada a unidade de frao GTS; enquanto que, para os demais itens que
32 Gesto de Custos Assistenciais
possurem outra apresentao comercial, ser utilizada a unidade de frao
ML.
Para todos os produtos apresentados na sua descrio comercial como dose
ser utilizada a unidade de frao dose.
Para os aerossis/sprays ser utilizada a unidade de frao dose no caso de
medicamento cuja administrao seja mensurada por dose e para os
anestsicos locais em spray. J para os aerossis/sprays cuja administrao
no seja mensurada por doses ser utilizado ML ou GRA.
Todos os medicamentos cujas formas farmacuticas estiverem apresentadas
em flaconetes, saches e envelopes devero ser apresentados em UND, com
exceo dos ps classificados como nutrientes gerais e apresentados em
envelopes e saches acima de 5 GRA. Nesses casos ser utilizado unidade
GRA.
Para os anestsicos gerais e locais apresentados em ampola ser utilizada a
unidade de frao AMP; enquanto que, para os apresentados em frasco
ampola, ser utilizada unidade de frao ML.
4.2. Gerao de cdigos para medicamentos e dietas manipuladas para cobrana no Intercmbio Nacional
Com o intuito de abranger os produtos manipulados na codificao da
TNUMM, a Comisso Interna, a Equipe Tcnica e o Grupo Tcnico optaram, de
forma unnime, pela gerao de alguns cdigos genricos para os produtos
manipulados no contemplados na Tabela.
Produtos manipulados so misturas feitas de acordo com frmulas
magistrais ou oficinais, cuja elaborao ou preparao compete s farmcias ou
33 Gesto de Custos Assistenciais
aos servios farmacuticos hospitalares, sob a direta responsabilidade do
farmacutico. Alm disso, eles so regulados pela ANVISA, por meio da
Resoluo RDC n 67, de 8 de outubro de 2007, que dispe sobre as Boas
Prticas de Manipulao de Preparaes Magistrais e Oficinais para Uso Humano
em Farmcias, entendendo como :
Frmula magistral: aquela preparada na farmcia, a partir de uma
prescrio de profissional habilitado a um paciente individualizado, que
estabelece em detalhes sua composio, forma farmacutica, posologia e
modo de usar.
Frmula oficinal: aquela preparada na farmcia, cuja frmula est inscrita
no Formulrio Nacional ou em Formulrios Internacionais reconhecidos pela
ANVISA.
4.2.1. Cdigos para medicamentos manipulados:
Produto manipulado forma farmacutica slida (Cdigo Unimed:
9030123-4) - encaixam-se nessa classificao as seguintes formas
farmacuticas: adesivo transdrmico, basto, cpsula, comprimido,
drgea, granulado, vulo, pastilha, ps em geral, plula, sabonete,
supositrio e tablete.
Produto manipulado forma farmacutica lquida (Cdigo Unimed:
9030125-0) - enquadram-se nessa classificao as seguintes formas
farmacuticas: aerossol; colutrio; elixir; emulses injetveis,
tpicas, otolgicas, nasais, oftlmica e orais; solues injetveis,
34 Gesto de Custos Assistenciais
tpicas, otolgicas, nasais, oftlmica e orais; linimento; loo; leo;
shampoo; tinturas e xaropes.
Produto manipulado forma farmacutica semi-slida (Cdigo Unimed
9030124-2) - encaixam-se nessa classificao as seguintes formas
farmacuticas: creme; gel; pomada; gelia e pasta.
A unidade de frao dos produtos inseridos nessas classificaes
ser UND, pois eles requerem receitas personalizadas.
4.2.2. Cdigo de nutrio parenteral manipulada (preparaes extemporneas)
Nutrio parenteral manipulada: (Cdigo Unimed 9030121-8)
As preparaes extemporneas de nutrio ou dieta parenteral
correspondem toda preparao para nutrio parenteral com indicao
de incio de uso em at 24h aps a sua preparao. Elas so elaboradas
sob prescrio mdica e possuem formulao individualizada, sendo
reguladas pela ANVISA, mediante a Portaria n 272, de 8 de abril de
1998, que aprova o Regulamento Tcnico para fixar os requisitos
mnimos exigidos para a Terapia de Nutrio Parenteral.
A unidade de frao dos produtos inseridos nessa classificao
ser em unidade UND, pois eles requerem receitas personalizadas.
4.2.3. Cdigos para nutrio enteral manipulada
Nutrio enteral manipulada (Cdigo Unimed 9030122-6)
A nutrio ou dieta enteral manipulada corresponde toda
preparao para nutrio enteral que requer a manipulao prvia para
35 Gesto de Custos Assistenciais
sua administrao. Ela pode ser para uso imediato ou de acordo com a
orientao do fabricante, e regulada pela ANVISA, mediante a
Resoluo RDC n 63, de 6 de julho de 2000, que aprova o
Regulamento Tcnico para fixar os requisitos mnimos exigidos para a
Terapia de Nutrio Enteral.
A unidade de frao dos produtos inseridos nessa classificao
ser em unidade UND, pois eles requerem receitas personalizadas.
36 Gesto de Custos Assistenciais
5. Solues parenterais de grande volume sistema aberto
As apresentaes das solues parenterais de grande volume sistema aberto
no so mais comercializadas pelos Laboratrios, em virtude da Resoluo RDC n
29, de 17 de abril de 2007, que dispe sobre as regras referentes ao registro e
comercializao para a substituio do sistema de infuso aberto para fechado em
solues parenterais de grande volume. Porm, os cdigos dos sistemas abertos
foram mantidos na TNUMM, em funo dos possveis estoques que ainda podem
existir nos prestadores.
37 Gesto de Custos Assistenciais
6. Radiofrmacos (Insumos radioativos)
A TNUMM possui um cdigo Unimed para os Procedimentos Mdicos que
envolvem a utilizao de insumos radioativos, e no contempla aqueles de insumo
radiativo propriamente dito, em funo da inexistncia de um banco de dados que
permita resgatar as informaes e propriedades radionucldicas e radioqumicas para
preencher as informaes que o layout da referida Tabela exige. Porm,
considerando a necessidade de regulamentar, garantir a qualidade e avaliar o
custo/benefcio dos radiofrmacos, atentando-se para os critrios estritos que devem
orientar esses procedimentos, a ANVISA dispe do Registro dos Radiofrmacos
como medicamentos nas Consultas Pblicas n 94 e 95, de 19 de outubro de 2007,
publicado no D.O.U., de 22/10/2007.
Os procedimentos regulatrios necessrios para controlar os radiofrmacos so
em grande parte determinados pelas fontes desses produtos e pelos mtodos de
fabricao, que incluem o preparo em radiofarmcias de hospitais, radiofarmcias
centralizadas, centros nucleares, institutos, indstrias e hospitais. A meia vida fsica
de alguns radionucldeos to curta que, nestes casos, a preparao final deve ser
feita imediatamente antes de sua administrao ao paciente. Essa caracterstica leva
ao uso de produtos semi-fabricados, como geradores de radionucldeos, precursores
e kits, cujas especificaes so fundamentais para a qualidade, segurana e eficcia
dos radiofrmacos.
A Equipe Tcnica aguarda, portanto, a Resoluo da Diretoria Colegiada e
disponibilizao das informaes para regularizao dessas informaes junto
TNUMM.
38 Gesto de Custos Assistenciais
7. Resolues Ministeriais e Portarias de Medicamentos descritos como
isentos de registro na TNUMM
- Portaria n 272, de 08 de abril de 1998, que aprova o regulamento tcnico
para fixar os requisitos mnimos exigidos para a Terapia de Nutrio parenteral.
- Resoluo RDC n 63, de 06 de julho de 2000, que aprova o regulamento
tcnico para fixar os requisitos mnimos exigidos para a Terapia de Nutrio
enteral.
- Resoluo RDC n 278, de 22 de setembro de 2005, que aprova as
categorias de alimentos dispensados e com obrigatoriedade de registro.
- Resoluo RDC n 199, de 26 de outubro de 2006, que dispe sobre os
medicamentos de notificao simplificada.
- Resoluo RDC n 67, de 8 de outubro de 2007, que dispe sobre as Boas
Prticas de Manipulao de Preparaes Magistrais e Oficinais para Uso
Humano em Farmcias.
39 Gesto de Custos Assistenciais
8. Concluso
A TNUMM representa um avano no Sistema Unimed, uma vez que a
organizao das informaes contempladas nela permitir a extrao do
conhecimento implicitamente integrado em seu banco de dados, auxiliando assim a
tomada de deciso de seus clientes.
Ela foi elaborada para servir como ferramenta de modernizao das prticas
tcnicas, administrativas e gerenciais das cooperativas mdicas; bem como
desenvolvida por profissionais tcnicos especializados, que foram chancelados por
um Grupo Tcnico Multiprofissional de representao nacional, estando agora
disposio do Intercmbio Nacional.
Daqui para frente, devero ser multiplicados os esforos a fim de sanear
qualquer inconsistncia tcnica ou administrativa e iniciar outras melhorias
tecnolgicas na ferramenta para que o Sistema Unimed tenha futuramente acesso
total a ela.
Prope-se, ainda, que os resultados dessa iniciativa sejam avaliados para que,
no futuro, norteiem outros estudos tcnicos, a exemplo do reprocessamento de
materiais e do fracionamento de medicamentos com base nos princpios fsicos
qumicos.
E, por fim, espera-se que a TNUMM marque o incio da disseminao do
conceito de avaliao de tecnologia em sade entre os colaboradores, profissionais
de sade, gestores, dirigentes, bem como que, cada vez mais, as escolhas sejam
baseadas na melhor evidncia cientfica, visando aplicabilidade e utilidade de
seus resultados.
40 Gesto de Custos Assistenciais
9. Referncias Utilizadas
Decreto n 3961, de 10 de outubro de 2001;
Decreto n 79094, de 5 de janeiro de 1977;
Portaria SNVS/MS n 61, de 23 de junho de 1981;
Portaria n 272, de 08 de abril de 1998
Resoluo RDC n 63, de 06 de julho de 2000;
Resoluo RDC n 278, de 22 de setembro de 2005;
Resoluo RDC n 199, de 26 de outubro de 2006;
Resoluo RDC n 211, de 17 de novembro de 2006 (Lista DCB- 2007);
Resoluo RDC n 185, de 22 de outubro de 2001;
Resoluo RDC n 29, de 17 de abril de 2007;
Resoluo RDC n207, de 17 de novembro de 2006;
Resoluo RDC n67, de 08 de outubro de 2007;
Resoluo Normativa NR n 167, de 09 de janeiro de 2007;
Consulta Pblica n 95, de 19 de outubro de 2007- ANVISA;
Consulta Pblica n50, de 28 de maio de 2007 - ANVISA;
Dicionrio Teraputico Guanabara;
Dicionrio de Especialidades Farmacuticas;
Consultas on-line ANVISA :
www.anvisa.gov.br/scriptsweb/correlato/correlato.htm;
www.anvisa.gov.br/medicamentos/banco_med.htm;
Informaes fornecidas pelos Laboratrios Farmacuticos;
Classificao ATC (Anatomical Therapeutic Chemical Code);
Classificao Hierarquizada de Procedimentos Mdicos (CBHPM);
http://www.anvisa.gov.br/scriptsweb/correlato/correlato.htmhttp://www.anvisa.gov.br/medicamentos/banco_med.htm
41 Gesto de Custos Assistenciais
Associao Mdica Brasileira (AMB);
M. Souza,J.Silva, Memrias II Congresso Latino de Ingenieria
Biomdica,Habana 2001, Mayo 23 al 25,2001, La Habana Cuba;
Jos Carlos Barbieri e col. Logstica Hospitalar, Teoria e Prtica, editora
Saraiva, 2006;
Resoluo CFM N 1.845/2008 (Publicada no D.O.U., de 15 Jul 2008, Seo I,
p. 72) (Republicada com anexo no D.O.U.,de 16 Jul 2008, Seo I, p.164-168).
Lei n 9.787, de 10 de Fevereiro de 1999, que estabelece sobre a criao de
Genricos.
Andr Soares Monat, Sistemas de Informaes Gerenciais em Sade, Apostila do MBA Executivo em Sade 7, 2009 Fundao Getlio Vargas.
Geraldo Luiz de Almeida Pinto, Logstica de Suprimentos em Sade, Apostila do MBA Executivo em Sade 7, 2009 Fundao Getlio Vargas.
Paterno, Dario. A Administrao de Materiais no Hospital: compras
almoxarifado e farmcia. 2. Ed So Paulo Centro So Camilo de
Desenvolvimento da Sade, 1999.
42 Gesto de Custos Assistenciais
10. Anexos
10.1. Tabela de Abreviaturas de Medicamentos
DESCRIO ABREVIATURA
ALUMNIO AL.
MBAR AMB.
MPOLA AMP.
BANDAGEM OCLUSIVA BAND. OCL.
BISNAGA BISN.
BLISTER BL.
CAIXA CX.
CPSULA CAP.
CARPULE CARP.
CENTMETRO CM.
COLHER DOSADORA COL. DOS.
COMPRIMIDO CP.
CONJUNTO CONJ.
COPO DOSADOR CP. DOS.
COPO MEDIDA CP. MED.
DERMATOLGICO DERM.
DILUENTE DIL.
DISPOSITIVO DE TRANSFUSO DISP. TRANSF.
DRGEA DRG.
EFERVESCENTE EFERV.
EMULSO EMUL.
ENVELOPE ENV.
ESTOJO EST.
FLACONETE FLAC.
FRASCO FR.
FRASCO AMPOLA FA.
GOTAS GTS.
GRAMA GRA / G
GRANULADO GRAN.
INALATRIO INAL.
INJETVEL INJ.
INTRAMUSCULAR IM.
INTRAVENOSO IV.
LIBERAO LIB.
LIFILO LIF.
MASTIGVEL MAST.
MILILITRO ML.
MLIGRAMA MG.
NUTRIO PARENTERAL NPP.
43 Gesto de Custos Assistenciais
OFTLMICO OFT.
OTOLGICO OTOL.
PASTILHA PAS.
PLSTICO PLST.
PREPARAO EXTEMPORNEA PREP. EXTEMP.
REVESTIDO REV.
SERINGA DOSADORA SER.DOS.
SERINGA PREENCHIDA SER. PREENCH.
SISTEMA DE APLICAO SIST. APLIC.
SISTEMA FECHADO SIST. FECH.
SOLUO SOL.
STRIP STR.
SUPOSITRIO SUP.
SUSPENSO SUSP.
TABLETE TAB.
TPICA TP.
TUBO TB.
UNIDADE UND.
UNIDADES INTERNACIONAIS UI
VAGINAL VAG.
VLVULA DOSADORA VLV. DOS.
VIDRO VD.
XAROPE XPE
44 Gesto de Custos Assistenciais
10.2. Tabela de Classificaes e Riscos
CLASSIFICAO DE MATERIAIS CLASSE DE RISCO ANVISA
BOLSAS E FRASCOS CLASSE I
BOLSAS E FRASCOS CLASSE II
BOLSAS E FRASCOS CLASSE III
BOLSAS E FRASCOS CLASSE IV
BOLSAS E FRASCOS ISENTO DE CLASSE DE RISCO
CAMPOS CLASSE I
CAMPOS CLASSE II
CAMPOS CLASSE III
CAMPOS CLASSE IV
CAMPOS ISENTO DE CLASSE DE RISCO
CNULAS, TUBOS E DRENOS CLASSE I
CNULAS, TUBOS E DRENOS CLASSE II
CNULAS, TUBOS E DRENOS CLASSE III
CNULAS, TUBOS E DRENOS CLASSE IV
CNULAS, TUBOS E DRENOS ISENTO DE CLASSE DE RISCO
CATTERES CLASSE I
CATTERES CLASSE II
CATTERES CLASSE III
CATTERES CLASSE IV
CATTERES ISENTO DE CLASSE DE RISCO
CIRCUITOS RESPIRATRIOS CLASSE I
CIRCUITOS RESPIRATRIOS CLASSE II
CIRCUITOS RESPIRATRIOS CLASSE III
CIRCUITOS RESPIRATRIOS CLASSE IV
CIRCUITOS RESPIRATRIOS ISENTO DE CLASSE DE RISCO
COLCHO CLASSE I
COLCHO CLASSE II
COLCHO CLASSE III
COLCHO CLASSE IV
COLCHO ISENTO DE CLASSE DE RISCO
CURATIVOS CLASSE I
CURATIVOS CLASSE II
CURATIVOS CLASSE III
CURATIVOS CLASSE IV
CURATIVOS ISENTO DE CLASSE DE RISCO
DISPOSITIVOS DE INFUSO E IRRIGAO CLASSE I
45 Gesto de Custos Assistenciais
DISPOSITIVOS DE INFUSO E IRRIGAO CLASSE II
DISPOSITIVOS DE INFUSO E IRRIGAO CLASSE III
DISPOSITIVOS DE INFUSO E IRRIGAO CLASSE IV
DISPOSITIVOS DE INFUSO E IRRIGAO ISENTO DE CLASSE DE RISCO
DISPOSITIVOS PARA RESDUOS CORPORAIS CLASSE I
DISPOSITIVOS PARA RESDUOS CORPORAIS CLASSE II
DISPOSITIVOS PARA RESDUOS CORPORAIS CLASSE III
DISPOSITIVOS PARA RESDUOS CORPORAIS CLASSE IV
DISPOSITIVOS PARA RESDUOS CORPORAIS ISENTO DE CLASSE DE RISCO
FILTROS CLASSE I
FILTROS CLASSE II
FILTROS CLASSE III
FILTROS CLASSE IV
FILTROS ISENTO DE CLASSE DE RISCO
FITAS / TIRAS / FAIXAS / FIXADORES / ADESIVOS CLASSE I
FITAS / TIRAS / FAIXAS / FIXADORES / ADESIVOS CLASSE II
FITAS / TIRAS / FAIXAS / FIXADORES / ADESIVOS CLASSE III
FITAS / TIRAS / FAIXAS / FIXADORES / ADESIVOS CLASSE IV
FITAS / TIRAS / FAIXAS / FIXADORES / ADESIVOS ISENTO DE CLASSE DE RISCO
HIGIENE PESSOAL CLASSE I
HIGIENE PESSOAL CLASSE II
HIGIENE PESSOAL CLASSE III
HIGIENE PESSOAL CLASSE IV
HIGIENE PESSOAL ISENTO DE CLASSE DE RISCO
LUVAS CLASSE I
LUVAS CLASSE II
LUVAS CLASSE III
LUVAS CLASSE IV
LUVAS ISENTO DE CLASSE DE RISCO
MANTAS TRMICAS CLASSE I
MANTAS TRMICAS CLASSE II
MANTAS TRMICAS CLASSE III
MANTAS TRMICAS CLASSE IV
MANTAS TRMICAS ISENTO DE CLASSE DE RISCO
MSCARAS CLASSE I
MSCARAS CLASSE II
MSCARAS CLASSE III
MSCARAS CLASSE IV
MSCARAS ISENTO DE CLASSE DE RISCO
MATERIAL DE AUXLIO CIRRGICO CLASSE I
46 Gesto de Custos Assistenciais
MATERIAL DE AUXLIO CIRRGICO CLASSE II
MATERIAL DE AUXLIO CIRRGICO CLASSE III
MATERIAL DE AUXLIO CIRRGICO CLASSE IV
MATERIAL DE AUXLIO CIRRGICO ISENTO DE CLASSE DE RISCO
MATERIAL DE SUTURA, PUNO E INCISO CLASSE I
MATERIAL DE SUTURA, PUNO E INCISO CLASSE II
MATERIAL DE SUTURA, PUNO E INCISO CLASSE III
MATERIAL DE SUTURA, PUNO E INCISO CLASSE IV
MATERIAL DE SUTURA, PUNO E INCISO ISENTO DE CLASSE DE RISCO
MATERIAL ESPECIAL CLASSE I
MATERIAL ESPECIAL CLASSE II
MATERIAL ESPECIAL CLASSE III
MATERIAL ESPECIAL CLASSE IV
MATERIAL ESPECIAL ISENTO DE CLASSE DE RISCO
RTESES CLASSE I
RTESES CLASSE II
RTESES CLASSE III
RTESES CLASSE IV
RTESES ISENTO DE CLASSE DE RISCO
OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO HOSPITALAR CLASSE I
OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO HOSPITALAR CLASSE II
OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO HOSPITALAR CLASSE III
OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO HOSPITALAR CLASSE IV
OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO HOSPITALAR ISENTO DE CLASSE DE RISCO
PRTESES CLASSE I
PRTESES CLASSE II
PRTESES CLASSE III
PRTESES CLASSE IV
PRTESES ISENTO DE CLASSE DE RISCO
ROUPARIA CLASSE I
ROUPARIA CLASSE II
ROUPARIA CLASSE III
ROUPARIA CLASSE IV
ROUPARIA ISENTO DE CLASSE DE RISCO
SISTEMAS DE ASPIRAO CLASSE I
SISTEMAS DE ASPIRAO CLASSE II
SISTEMAS DE ASPIRAO CLASSE III
SISTEMAS DE ASPIRAO CLASSE IV
SISTEMAS DE ASPIRAO ISENTO DE CLASSE DE RISCO
SOLUES E MATERIAL DE ASSEPSIA CLASSE I
47 Gesto de Custos Assistenciais
SOLUES E MATERIAL DE ASSEPSIA CLASSE II
SOLUES E MATERIAL DE ASSEPSIA CLASSE III
SOLUES E MATERIAL DE ASSEPSIA CLASSE IV
SOLUES E MATERIAL DE ASSEPSIA ISENTO DE CLASSE DE RISCO
SONDAS CLASSE I
SONDAS CLASSE II
SONDAS CLASSE III
SONDAS CLASSE IV
SONDAS ISENTO DE CLASSE DE RISCO
48 Gesto de Custos Assistenciais
10.3. Tabela de Especialidades Mdicas CFM
ESPECIALIDADE DO PRODUTO
ACUPUNTURA
ADMINISTRAO EM SADE
ALERGIA E IMUNOLOGIA
ALERGIA E IMUNOLOGIA PEDITRICA
AMIGDALECTOMIA
ANESTESIOLOGIA
ANGIOLOGIA
ANGIORRADIOLOGIA E CIRURGIA ENDOVASCULAR
ATENDIMENTO AO QUEIMADO
CANCEROLOGIA
CARDIOLOGIA
CARDIOLOGIA INTERVENCIONISTA
CARDIOLOGIA PEDITRICA
CIRURGIA GERAL
CIRURGIA CABEA E PESCOO
CIRURGIA CARDIOVASCULAR
CIRURGIA CRNIO-MAXILO-FACIAL
CIRURGIA DA COLUNA
CIRURGIA DA MO
CIRURGIA DE CABEA E PESCOO
CIRURGIA DO APARELHO DIGESTIVO
CIRURGIA DO TRAUMA
CIRURGIA GERAL
CIRURGIA PEDITRICA
CIRURGIA PLSTICA
CIRURGIA TORCICA
CIRURGIA VASCULAR
CIRURGIA VIDEOLAPAROSCPICA
CITOPATOLOGIA
CLNICA MDICA
COLOPROCTOLOGIA
CUTICULAR
DENSITOMETRIA SSEA
DERMATOLOGIA
DOR
ECOCARDIOGRAFIA
ECOGRAFIA VASCULAR COM DOPPLER
ELETROFISIOLOGIA CLNICA INVASIVA
ENDOCRINOLOGIA
ENDOCRINOLOGIA E METABOLOGIA
49 Gesto de Custos Assistenciais
ENDOCRINOLOGIA PEDITRICA
ENDOSCOPIA
ENDOSCOPIA DIGESTIVA
ENDOSCOPIA GINECOLGICA
ENDOSCOPIA RESPIRATRIA
ERGOMETRIA
FONIATRIA
GASTROENTEROLOGIA
GASTROENTEROLOGIA PEDITRICA
GENTICA MDICA
GERIATRIA
GINECOLOGIA E OBSTETRCIA
HANSENOLOGIA
HEMATOLOGIA E HEMOTERAPIA
HEMATOLOGIA E HEMOTERAPIA PEDITRICA
HEMODINMICA E CARDIOLOGIA INTERVENCIONISTA
HEPATOLOGIA
HOMEOPATIA
INFECTOLOGIA
INFECTOLOGIA HOSPITALAR
INFECTOLOGIA PEDITRICA
MAMOGRAFIA
MASTOLOGIA
MATERIAL DE CONSUMO HOSPITALAR
MEDICINA AEROESPACIAL
MEDICINA DE FAMLIA E COMUNIDADE
MEDICINA DE TRFEGO
MEDICINA DE URGNCIA
MEDICINA DO ADOLESCENTE
MEDICINA DO TRABALHO
MEDICINA ESPORTIVA
MEDICINA FETAL
MEDICINA FSICA E REABILITAO
MEDICINA INTENSIVA
MEDICINA INTENSIVA PEDITRICA
MEDICINA LEGAL
MEDICINA NUCLEAR
MEDICINA PREVENTIVA E SOCIAL
MICROCIRURGIA
MICROVASCULAR
NEFROLOGIA
NEFROLOGIA PEDITRICA
NEFROLOGIA-HEMODILISE
NEONATOLOGIA
50 Gesto de Custos Assistenciais
NEUROCIRURGIA
NEUROFISIOLOGIA CLNICA
NEUROLOGIA
NEUROLOGIA PEDITRICA
NEURORRADIOLOGIA
NUTRIO PARENTERAL E ENTERAL
NUTRIO PARENTERAL E ENTERAL PEDITRICA
NUTROLOGIA
NUTROLOGIA PEDITRICA
ODONTOLOGIA
OFTALMOLOGIA
ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA
OTORRINOLARINGOLOGIA
PATOLOGIA
PATOLOGIA CLNICA/MEDICINA LABORATORIAL
PEDIATRIA
PERCIA MDICA
PNEUMOLOGIA
PNEUMOLOGIA E TISIOLOGIA
PNEUMOLOGIA PEDITRICA
PROCEDIMENTOS CIRRGICOS EM GERAL
PROCEDIMENTOS DIAGNSTICOS DE RM
PROCEDIMENTOS DIAGNSTICOS POR IMAGEM
PROCEDIMENTOS DIAGNSTICOS, TERAPUTICOS E CIRRGICOS
PROCEDIMENTOS VDEO-ENDOSCPICOS, CIRRGICOS, DIAGNSTICOS E TERAPUTICOS
PSICOGERIATRIA
PSICOTERAPIA
PSIQUIATRIA
PSIQUIATRIA DA INFNCIA E ADOLESCNCIA
PSIQUIATRIA FORENSE
RADIOLOGIA E DIAGNSTICO POR IMAGEM
RADIOLOGIA INTERVENCIONISTA E ANGIORRADIOLOGIA
RADIOLOGIA INTERVENSIONISTA E ANGIOLOGIA
RADIOTERAPIA
REPRODUO HUMANA
REUMATOLOGIA
REUMATOLOGIA PEDITRICA
SEXOLOGIA
TRANSPLANTE DE MEDULA SSEA
ULTRA-SONOGRAFIA EM GINECOLOGIA E OBSTETRCIA
UROLOGIA
51 Gesto de Custos Assistenciais
10.4. Fluxograma de atualizao e manuteno da TNUMM