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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO MANUAL DE ADMINISTRAÇÃO PATRIMONIAL Elaborado pela Subcomissão de Patrimônio - GEFIM

MANUAL DE ADMINISTRAÇÃO PATRIMONIAL - usp.br · Ana Maria Micheloni IFSC ... (manual) as normas e ... Convênio: Acordo entre dois ou mais órgãos públicos, resolução (4715

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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

MANUAL DE

ADMINISTRAÇÃO

PATRIMONIAL

Elaborado pela Subcomissão de Patrimônio - GEFIM

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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

REITOR Profº. Dr. Adolpho José Melfi VICE – REITOR Profº. Dr. Hélio Nogueira da Cruz CODAGE Profº. Dr. Adilson Carvalho PRESIDENTE DO GEFIM Luiz Antonio Teixeira

Manual elaborado pela Subcomissão de Patrimônio – GEFIM:

Nome

Unidade

Valter Aparecido Moreira RUSP Adriana Mello da Silveira Cherobin RUSP Anita Akemi Toda Nagano RUSP Aparecida Porcini CCE Walter Aparecido Maia CCE João Sant'anna Filho CENA Sebastião Luiz Amorim CEPEUSP Miriam Silva Primavera COSEAS Nilton dos Santos André EP Mauro Lopes de Almeida EP Julio César Monteiro ESALQ Ângelo Inácio Domingues Filho FCF Dirlene Pedroso Ribeiro FFCLRP José Carlos Santos Amorim FFLCH Márcia Dos Santos Matos Rizzi FMVZ Edson Luiz Ignácio FORP Terezinha Castro Lucia HU Mauricio Lanzini HU Laura Cândida de Ávila Beca ICB Ana Maria Micheloni IFSC José Carlos da Silva IP Julio De Assis Pereira IQ Wanley Eduardo Lopes PCAPS Ivaldo José Zambon PCASC Valter Montani PCO

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REVISADO POR: Sandra Cristina Campos (RUSP)- Assistente Técnica de Direção do Departamento

Administrativo;

Maria Cleni Braga (RUSP)- Diretora da Divisão de Materiais;

Professor Gerson dos Santos - autor do livro “Manual de Administração Patrimonial”,

Valter Aparecido Moreira (RUSP) – Coordenador do Compatrim;

Adriana Mello da Silveira Braga Cherobin (RUSP) – Coordenadora do Compatrim;

José Carlos da Silva (IP) – Membro do Compatrim;

Miriam Silva Primavera (COSEAS) – Membro do Compatrim;

Mauricio Lanzini (HU) – Membro do Compatrim;

José Carlos Santos Amorim (FFLCH) – Membro do Compatrim;

Comissão GEFIM;

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INDÍCE

HISTÓRICO ....................................................................................................................................6

MISSÃO..........................................................................................................................................6

OBJETIVO......................................................................................................................................7

CONCEITOS...................................................................................................................................7

Alienação ................................................................................................... 7 Baixa Patrimonial......................................................................................... 7 Bens de Terceiros/Cessão de uso ................................................................... 7 Bens de Terceiros/Permissão de Uso............................................................... 7 Bens de Terceiros ........................................................................................ 7 Bens do Ativo Permanente ............................................................................ 7 Bens Semoventes ........................................................................................ 7 Comodato .................................................................................................. 7 Convênio.................................................................................................... 7 Depósito .................................................................................................... 8 Disponibilidade............................................................................................ 8 Distribuição ................................................................................................ 8 Doação ...................................................................................................... 8 Doação Clausulada....................................................................................... 8 Etiquetagem ............................................................................................... 8 Levantamento Físico/Inventário ..................................................................... 8 Localização Física ........................................................................................ 8 Patrimônio.................................................................................................. 8 Responsável coletivo .................................................................................... 8 Mudança de Local ........................................................................................ 8 Mudança de Responsabilidade........................................................................ 8 Transferência .............................................................................................. 8 Alteração de característica: ........................................................................... 8 Upgrade..................................................................................................... 8 Usuário Responsável ou Detentor ................................................................... 8

COMPETÊNCIA DA ÁREA DE PATRIMÔNIO: ..............................................................................9

Incorporação de Bens: ................................................................................. 9 Gerenciamento de Bens:............................................................................... 9

COMPETÊNCIA DO USUÁRIO: .....................................................................................................9

NORMAS E PROCEDIMENTOS DA ÁREA DE PATRIMÔNIO ....................................................10

Avaliação ................................................................................................. 10 Bens de Terceiros, Convênios e Outros.......................................................... 10 Organização..................................................................................... 10 Pessoa física .................................................................................... 10

Compra SISPA .......................................................................................... 10 Convênio.................................................................................................. 10 Doação .................................................................................................... 10 Doação de Organizações .................................................................... 10 Doação Pessoa Física......................................................................... 10

Em Poder de Terceiros, Convênios e Outros ................................................... 10 Fabricação Própria ou de Terceiros ............................................................... 11

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Mudança de Origens................................................................................... 11 Passagem de Bens (transferência)................................................................ 11 Passagem (contrapartida) ........................................................................... 11

Reincorporação ...................................................................................... 11 SISPA ................................................................................................... 11

Inventário Físico........................................................................................ 11

CRITÉRIOS PARA BAIXA DE BENS: ..........................................................................................12

Divulgação: .............................................................................................. 12 BENS PRÓPRIOS: ...................................................................................... 12 BENS DE TERCEIROS: ................................................................................ 12

a) Pela devolução a Entidades Financiadoras, Convênios ou Contratos:............ 12 b)Por Baixa de qualquer natureza: ............................................................ 12

TIPOS DE BAIXAS: ......................................................................................................................12

Por Consumo ............................................................................................ 12 Por Morte ................................................................................................. 12 Por Sacrifício de Animais............................................................................. 12 Por Outros Fornecimentos Gratuitos.............................................................. 12 Por Obsolescência...................................................................................... 13 Por Inservíbilidade ..................................................................................... 13 Por Doação............................................................................................... 13

Entidades Filantrópicas ...................................................................... 13 Orgãos Públicos............................................................................... 13

Por Indevida Incorporação em Exercício Anterior ............................................ 13 Por Resultado da Atividade Agropecuária ....................................................... 14 Por Permuta ............................................................................................. 14 Por Venda Direta e/ou Leilão ....................................................................... 14 Para venda de animal em pé ....................................................................... 14 Extravio ................................................................................................... 14 Por Término da Cessão de Uso..................................................................... 14

BAIXAS ESPECIAIS:....................................................................................................................14

Baixar Símbolos Nacionais........................................................................... 14 Materiais Radioativos ................................................................................. 14

INUTILIZAÇÃO DE MATERIAIS:..................................................................................................15

OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:...............................................................................................15

DISPOSIÇÕES GERAIS ...............................................................................................................16

LEGISLAÇÕES ESPECÍFICAS: ...................................................................................................16

ANEXO I – MATERIAL PERMANENTE.............................................................. 16 ANEXO II – MATERIAL RADIOATIVO ............................................................. 16 ANEXO III – AÇÕES NO SISTEMA MERCÚRIO(cartilha)..................................... 16

GLOSSÁRIO:................................................................................................................................17

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Histórico A Subcomissão de Patrimônio nasceu no III Encontro GEFIM / 2001, realizado no Campus de Pirassununga. Sua criação tem origem na descoberta comum das Unidades sobre a necessidade de reunir em uma só ferramenta (manual) as normas e procedimentos necessários ao bom andamento e à otimização das rotinas administrativas da área de Patrimônio da USP. Naquele encontro no Campus de Pirassununga, foi escolhido para compor a subcomissão um grupo de funcionários interessados em aumentar a qualidade do trabalho, até então estabelecida, buscando melhorar a produtividade da área.

MISSÃO Ser o elo entre os Setores de Patrimônio das Unidades com o GEFIM, criando Normas e Procedimentos com referências suficientes para abranger a grande maioria das especificações das diversas Unidades. Ser um grupo representativo dos funcionários, tendo a qualidade total como objetivo principal e a excelência como meta.

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MANUAL DE PADRONIZAÇÃO E NORMATIZAÇÃO

DO PATRIMÔNIO DE BENS MÓVEIS DA

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

OBJETIVO Definir conceitos e competências, estabelecendo procedimentos para toda a movimentação física e contábil dos bens patrimoniais, próprios e de terceiros, sob a responsabilidade da Universidade. ÂMBITO DE APLICAÇÃO: UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

CONCEITOS Alienação: procedimento de transferência da posse e propriedade de um bem, por intermédio de venda, doação ou permuta. NOTA: A alienação de bens da Administração Pública obedece às disposições contidas no artigo 17, Inciso II da lei Federal 8666/93. Avaliação: Procedimento adotado para incorporação de bens de origem desconhecida. Baixa Patrimonial: procedimento de exclusão de bens do Ativo Permanente da Universidade. Bens de Terceiros/Cessão de uso: “É a transferência gratuita da posse de um bem público de uma entidade ou órgão para outro, a fim de que o cessionário o utilize nas condições estabelecidas no respectivo termo, por tempo certo ou indeterminado. É ato de colaboração entre repartições públicas em que aquela que tem bens desnecessários aos seus serviços cede o uso a outra que o está precisando” (Direito Administrativo Brasileiro - Hely Lopes Meirelles). Bens de Terceiros/Permissão de Uso: “ato negocial com ou sem condições, gratuito ou remunerado, por tempo certo ou indeterminado, sempre modificável e revogável; unilateral, discricionário e precário, através do qual a Administração faculta ao particular a utilização individual de determinado bem, desde que, também de interesse da coletividade”. (Direito Administrativo Brasileiro - Hely Lopes Meirelles). Bens de Terceiros: é todo material permanente ingressado na Universidade através de contrato de CESSÃO DE USO/DEPÓSITO, ou quando o órgão financiador é o detentor da propriedade do bem. Bens do Ativo Permanente: classificado quanto a sua natureza do ponto de vista do patrimoniamento, valendo-se, para a adequada classificação, da assessoria de Órgãos Técnicos e/ou Unidades interessadas. Bens Semoventes: são bens constituídos por todos os animais utilizados pela Universidade, que contabilmente farão parte do ativo imobilizado. Comodato: é todo empréstimo gratuito de bem infungíveis (duráveis) que devem ser restituídos no tempo convencionado, ou recebidos por doação. Convênio: Acordo entre dois ou mais órgãos públicos, resolução (4715 de 22/10/99)

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Depósito: local de “trânsito” de bens permanentes, onde se guarda o bem até sua destinação final. Disponibilidade: procedimento pelo qual o usuário informa o desuso/inservibilidade do bem. Distribuição: processo de entrega, recebimento e posse de um bem. Doação: entrega gratuita de direito de propriedade, constituindo-se em liberalidade do doador. Doação Clausulada: entrega gratuita de direito de propriedade, constituindo-se em liberalidade do doador, cuja utilização e/ou destinação encontra-se estabelecida no respectivo termo de doação. Etiquetagem: identificação física do bem através da atribuição de número patrimonial, por meio de etiqueta. NOTA: sempre que possível, deve-se fixar uma etiqueta em lugar visível e outra oculta, como medida de segurança, tendo a precaução necessária para que não seja afetado o funcionamento do bem. Quando não for possível a fixação da etiqueta, adotar outros meios para identificação do bem: como pintura, gravação, etc. Nenhum bem incorporado ao patrimônio deve ficar sem número de identificação. Levantamento Físico/Inventário: levantamento e identificação dos bens e locais, visando comprovação de existência física, integridade das informações contábeis e identificação do usuário responsável. NOTA: após a migração do SISPA para Mercúrio(Levantamento Físico),o inventário deverá ser efetuado anualmente. Localização Física: edifício, andar ou outra edificação situada ou não nos Campi da Universidade, registrado no seu cadastro de bens imóveis, onde se encontram os bens móveis. NOTA: Instalação Física dos edifícios da USP, identificados por número gerado pelo Sistema Mercúrio. Patrimônio: conjunto de bens, direitos e obrigações suscetíveis de apreciações econômicas, obtidas através de compra, doação ou outra forma de aquisição, devidamente identificado e registrado. Responsável coletivo: aquele que detém a guarda dos bens de uso comum. Mudança de Local: procedimento pelo qual se transfere um bem de um Setor para outro, dentro da mesma Unidade. Mudança de Responsabilidade: procedimento pelo qual se transfere a responsabilidade sobre os bens, nas mudanças de seus detentores. Transferência: procedimento pelo qual se desloca fisicamente um bem de uma Unidade para outra. Alteração de característica: procedimento pelo qual é efetuado a alteração das características originais, provenientes da necessidade de divisão, supressão de partes, aumento ou redução de medidas, resultando em novo número de bem. Upgrade: atualização tecnológica, mas sem a sua transformação física. Usuário Responsável ou Detentor: aquele que detém o bem sob sua guarda (conforme lei 4.320, artigo 94 e Portaria GR 2991 de 1996);

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COMPETÊNCIA DA ÁREA DE PATRIMÔNIO:

Incorporação de Bens:

Recebimento da documentação pertinente à incorporação dos bens; Cadastramento dos bens no Sistema Mercúrio; Emissão do termo de responsabilidade; Identificação física do bem, com a fixação de etiqueta patrimonial (ou gravação),

observada a padronização da etiqueta de código de barras, gerada pelo Sistema Mercúrio;

Incorporação de animais; Incorporação de livros; lançamento contábil. Incorporação de Museus; Incorporação de Acervos;

Gerenciamento de Bens:

Transferência do bem; Conscientização do Usuário; Divulgação de Procedimentos; Atualização de Sistema; Propostas de Melhorias; Recebimento de bens à disposição, inservíveis ou não, bem como sua

redistribuição; Baixa do bem; Realização de Levantamento Físico/Inventário patrimonial

NOTA1: finalizando os procedimentos patrimoniais, os processos deverão ser encaminhados à Contabilidade da Unidade. NOTA2: fica a critério da Unidades/Órgãos a definição de Normas para o recebimento e distribuição de bens, bem como a elaboração do esboço da Liquidação da Despesa.

COMPETÊNCIA DO USUÁRIO:

De acordo com os artigos 167 e 170 do E.S.U. regulamentado pela Portaria Gr. 2991 de 19/03/1996, os servidores docentes, técnicos e administrativos são pessoalmente responsáveis pelos bens da Universidade, de qualquer espécie, postos sob sua guarda, assim como toda movimentação de bens (troca de responsável, mudança de local, solicitação de recolhimento, transferência) deverá ser comunicada ao Patrimônio.

Providenciar a manutenção de bens sob sua responsabilidade. Quando do seu desligamento da Unidade, entregar a Seção de Pessoal relação de bens

sob a sua guarda, solicitando providencias junto a Seção de patrimônio. Providenciar a lavratura do Boletim de ocorrência quando houver furto ou extravio de bens

sob sua responsabilidade. Ter relação de bens sob sua guarda (Termo de Responsabilidade).

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NORMAS E PROCEDIMENTOS DA ÁREA DE PATRIMÔNIO

Avaliação: incorporação um bem patrimoniável que se encontra na Unidade com origem desconhecida. Documentação necessária: termo de avaliação emitida pela Comissão de Avaliação da Unidade, o processo necessita de autorização do DIRIGENTE DA UNIDADE. NOTA: a Comissão de Avaliação deverá ser composta preferencialmente por 03 membros (compras, patrimônio e contabilidade) e constituída pela Unidade, devendo proceder a cotação com 03(três) empresas, obter a média e depreciar em 40%. Bens de Terceiros, Convênios e Outros: registro de um bem Patrimoniado que está na Unidade proveniente de um Convênio, Pessoa Física ou Organização. Documentação necessária:

Organização: instrumento do convênio, termo de permissão de uso, termo de depósito, ou nota fiscal;

Pessoa física: termo de permissão de uso, constando CPF, descrição e valor do bem, ou nota fiscal, o processo necessita de autorização do DIRIGENTE DA UNIDADE.

Compra SISPA: incorporação de bem patrimoniável adquirido via empenho. Documentação necessária: nota fiscal, nota de empenho, documento de compra emitido pelo Sistema Mercúrio. NOTA: Autuar processo anual de incorporação, com a juntada dos seguintes documentos:

Documento de compra; Nota Fiscal; Nota de Empenho

A nota fiscal deverá estar em conformidade com a nota de empenho. Convênio: incorporação de bem adquirido com verbas de Convênios. Documentação necessária relativa a cada Convênio: cópia do instrumento de convênio; nota fiscal, relação detalhada dos bens, respectivos valores e em caso de importações, declaração de importação. O processo necessita de autorização de autorização do DIRIGENTE DA UNIDADE. Doação: As incorporações devem ser incorporadas das seguintes formas.

Doação de Organizações: documentação necessária: termo de doação, termo de aceitação e transferência de domínio e relação dos bens com os respectivos valores, declaração de importação em caso de bens importados.

NOTA: A Reserva Técnica está inserida nesta modalidade, com exigência da Nota fiscal.

Doação Pessoa Física: documentação necessária: termo de doação constando CPF, descrição e valor do bem, ou nota fiscal. O processo necessita de aprovação do CTA e/ou CD, Coordenadorias, Superintendências ou COP para posterior autorização do DIRIGENTE DA UNIDADE.

Em Poder de Terceiros, Convênios e Outros: registro de um bem patrimoniado utilizado por terceiros fora da Universidade. Documentação necessária: instrumento do convênio ou termo de Permissão de uso. O processo necessita de autorização do DIRIGENTE DA UNIDADE. NOTA: No termo deverá constar o período, e o tipo de vínculo (Empréstimo, Comodato, ou Contrato).

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Fabricação Própria ou de Terceiros: procedimento para incorporar um bem patrimoniável fabricado na própria Unidade ou em outro local. Documentação necessária: guia de produção, documento que comprove a fabricação do bem emitido pelo executor no caso de fabricação própria, nota fiscal no caso de fabricação de terceiros. O processo necessita de autorização do DIRIGENTE DA UNIDADE. Mudança de Origens: utiliza-se desta ação, quando a uma alteração de qualquer origem de incorporação; ex1: bens de terceiros para integrar o quadro definitivo da Universidade, ex2 quando um bem incorporado deixa de integrar por um período pré-determinado o quadro definitivo de bens da Universidade. O processo necessita de autorização do DIRIGENTE DA UNIDADE. Passagem de Bens (transferência): utiliza-se desta ação para se transferir um bem patrimoniado de uma Unidade para outra. Documentação necessária: ofício demonstrando o interesse pelo bem. O processo necessita de autorização do DIRIGENTE DA UNIDADE CEDENTE. Passagem (contrapartida): procedimento para incorporar um bem proveniente de transferência. Documentação necessária: processo de transferência, necessita de autorização do DIRIGENTE DA UNIDADE. Reincorporação: incorporação de um bem baixado. Documentação necessária: autuar processo com o oficio de solicitação da referida incorporação. Necessita de autorização do CHEFE IMEDIATO da área requerente. SISPA: migração de um bem patrimoniado do SISPA/RUSP ou SISPA/PRÓPRIO para o Sistema Mercúrio. NOTA: procedimento considerado temporário, até que termine a transição dos Sistemas. Inventário Físico: procedimento adotado anualmente após o Levantamento Físico, como segue:

Enviar relatórios correspondentes à cada local de sua Unidade; Receber as alterações ocorridas no período, informadas pelo Usuário; Confrontar os relatórios, executando as devidas alterações no Sistema;

Finalizar o processo de Inventário Físico, com a emissão de relatórios dos respectivos locais. Se houver alterações, gerar o Termo de Responsabilidade e etiquetas.

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CRITÉRIOS PARA BAIXA DE BENS: Divulgação: Os bens deverão ser colocados como disponíveis no campo situação do Sub-Sistema de Patrimônio, Objeto Patrimônio do Mercúrio, ficando no site http://www.sistemas.usp.br por 15 dias (quinze dias). BENS PRÓPRIOS: Cabe ao usuário enviar o formulário “Movimentação de Bens” devidamente preenchido a Seção de Patrimônio, especificando a condição do bem. A efetivação de Baixa dos Bens Patrimoniais é de Competência do DIRIGENTE DA UNIDADE. BENS DE TERCEIROS: a) Pela devolução a Entidades Financiadoras, Convênios ou Contratos: Operação prevista quando, cessado o Convênio ou concluído o trabalho que vinha sendo desenvolvido, a Entidade ou Órgão financiador exigir a devolução do material adquirido. b)Por Baixa de qualquer natureza: A Unidade detentora do bem deverá entrar em contato com a Entidade ou Órgão Financiador, solicitando a autorização para proceder à baixa patrimonial. TIPOS DE BAIXAS: Por Consumo: baixa de bens patrimoniais que foram descaracterizados da condição de permanente. Documentação necessária: relação dos bens descaracterizados fornecida pela Reitoria (Departamento Financeiro). NOTA: Fica a critério da Unidade encaminhar ao DF, sugestão de descaracterização de bens específico de sua Unidade, justificando o motivo. Por Morte: procedimento adotado para animais. Documentação necessária: documento do responsável pelo animal atestando a causa da morte e a sua forma de descarte. Em casos mais específicos, atestado de óbito fornecido pelo Veterinário responsável. O processo necessita de autorização do DIRIGENTE DA UNIDADE. Por Sacrifício de Animais: procedimento adotado para baixar um animal que foi sacrificado por doença, queimadura, experiência ou algo semelhante. Documentação necessária: atestado de óbito fornecido pelo Veterinário responsável. O processo necessita de autorização do DIRIGENTE DA UNIDADE. Por Outros Fornecimentos Gratuitos: procedimento para baixar um bem patrimoniado, que será vendido ou comercializado por outro órgão ou Entidade da Administração Pública. Documentação necessária: laudo Técnico do Responsável. Esse procedimento se aplica em caso de animais. Referente a outros bens a COP deverá ser consultada. O processo necessita de autorização do DIRIGENTE DA UNIDADE.

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Por Obsolescência: baixa de bens patrimoniais, em condições de uso. NOTA: por um período de 15 dias este bem fica disponível na página. www.sistemas.usp.br Documentação necessária: declaração do responsável pelo bem se dispondo do mesmo e sua situação de conservação e/ou funcionamento. Processo necessita de autorização do DIRIGENTE DA UNIDADE. Por Inservíbilidade: baixa de bens patrimoniais, sem condições de uso, avariados, em estado irrecuperável ou que o orçamento para o seu conserto seja igual ou superior a 50% do seu valor de mercado, (anti econômico) de acordo com Decreto 99.658 de 30/10/1990, artigo 3º, parágrafo único. Documentação necessária: declaração do responsável pelo bem sobre o estado do mesmo. Toda solicitação de baixa por inservibilidade é dispensado da divulgação(portaria GR 3483 de 15/04/04 republicada em 28/04/04).O processo necessita de autorização do DIRIGENTE DA UNIDADE. NOTA: este procedimento não se aplica para obras de arte ou patrimônios históricos. Por Venda em Exercícios Anteriores: baixa de um bem patrimoniado, que foi vendido em um exercício e não foi baixado. Documentação necessária: comprovante de venda e/ou guia de recolhimento. O processo necessita de autorização do DIRIGENTE DA UNIDADE. Por Doação: baixa de bens patrimoniais doados para Entidades declaradas de Utilidade Pública, Órgãos ou Entidades da Administração Pública, permitida exclusivamente para fins e uso de interesse social, sem fins lucrativos. NOTA: neste caso o bem já foi divulgado. Documentação necessária:

Entidades Filantrópicas: cópia do estatuto ou atos constitutivos em vigor, ata da eleição de posse dos órgãos superiores de deliberação e administração que estejam em exercício, cópia do CNPJ, declaração de utilidade pública, ofício timbrado, dirigido à Diretoria da Unidade demonstrando seu interesse:

Orgãos Públicos: ofício timbrado, dirigido ao Dirigente da Unidade demonstrando seu

interesse. O processo necessita de aprovação do CTA e/ou CD e autorização do DIRIGENTE DA UNIDADE. Por Dúplice Incorporação em Exercício Anterior: baixa de bens patrimoniais em duplicidade de incorporação. Documentação necessária: abertura de processo de baixa. O processo necessita de autorização do SUPERIOR IMEDIATO. Por Indevida Incorporação em Exercício Anterior: baixa de bens patrimoniais incorporado indevidamente. Documentação necessária: abertura de processo de baixa.O processo necessita de autorização do SUPERIOR IMEDIATO. Sinistro: processo de danificação de um bem por ação dos elementos da natureza: como raio, vendaval, granizo; por ação criminosa (vandalismo); colisão, explosão ou incêndio. Documentação necessária: boletim de Ocorrência (lavratura imediata pelo usuário do bem), Parecer conclusivo da Comissão de Sindicância Interna, encaminhamento a CJ para análise. O processo necessita de autorização da CODAGE.

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Por Resultado da Atividade Agropecuária: baixa de um bem patrimoniado em decorrência da sua venda para outros Órgãos ou Entidades da Administração Pública, em virtude da finalidade do bem. Documentação necessária: comprovante de venda. O processo necessita de autorização do DIRIGENTE DA UNIDADE. Por Permuta: baixa de bens patrimoniais em decorrência de permutas, permitida entre órgãos ou Entidades da Administração Pública e Privada. Documentação necessária: ofício demonstrando o interesse das partes e justificativa; recibo de entrega. O processo necessita de aprovação do CTA e/ou CD e autorização da CODAGE. Por Venda Direta e/ou Leilão: baixa de bens patrimoniais que serão vendidos para outros Órgãos ou Entidades da Administração Pública e Privadas. Em caso de leilão, onde participarão empresas Privadas, a COP – USP deverá ser consultada. Aplica-se para venda de bens móveis avaliados isoladamente ou globalmente, em quantia não superior ao limite previsto no art. 23, inciso II, alínea “b” da Lei 8.666 de 21/06/1993. O processo necessita de aprovação do CTA e/ou CD e autorização do DIRIGENTE DA UNIDADE. Para venda de animal em pé: baixa de animal que será vendido vivo, como descarte ou na categoria de matriz. Documentação necessária: processo de comercialização de animais, o processo necessita de autorização do Dirigente de Unidade, laudo de avaliação emitido pela Comissão de Avaliação designada pelo Dirigente da Unidade, Guia de Recolhimento. Por Furto e/ou Roubo: baixa de bens patrimoniais que foram roubados ou furtados. Documentação necessária: boletim de Ocorrência (lavratura imediata pelo usuário do bem), Parecer conclusivo da Comissão de Sindicância Interna, encaminhamento a CJ para análise. O processo necessita de aprovação do CTA e/ou CD e autorização da CODAGE. Extravio: desaparecimento de um bem provocado por roubo, furto ou perda. Procedimento adotado somente para bens em trânsito. Documentação necessária: boletim de Ocorrência (lavratura imediata pelo usuário do bem), Parecer conclusivo da Comissão de Sindicância Interna, encaminhamento a CJ para análise. O processo necessita de aprovação do CTA e/ou CD e autorização da CODAGE. Por Término da Cessão de Uso: baixa de bens patrimoniais em que ao término do projeto, a Entidade Financiadora ou Pessoa Física não concede a continuidade da utilização dos bens. Documentação necessária: documento de Término de Permissão de Uso. O processo deverá ser autorizado pelo DIRIGENTE DA UNIDADE.

BAIXAS ESPECIAIS: Baixar Símbolos Nacionais: Estes não poderão ser doados, de acordo com o Decreto n. º 99.658 - art. 16 e art. 17, os símbolos nacionais (selo, brasão, hino e a bandeira), armas, munições e materiais pirotécnicos serão inutilizados em conformidade com a legislação específica. NOTA: Estes bens deverão ser recolhidos em local apropriado. Símbolos nacionais, armas, munições (no setor do exercito mais próximo ou Casa Civil).O processo necessita de autorização do DIRIGENTE DA UNIDADE. Materiais Radioativos: poderão ser doados mediante autorização do órgão competente, sendo que sua retirada deverá ser acompanhada por um técnico especializado. O processo necessita de autorização do DIRIGENTE DA UNIDADE.

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Inutilização de Materiais:

O material quando radioativo deverá antes de ser descartado (Baixa), seguir alguns procedimentos: 1 – Preenchimento do formulário do CNEN (Comissão Nacional de Energia Nuclear), “Formulário RTR”, solicitando autorização, e atendimento a “NE - 5.01 - Transporte de Materiais Radioativos” 2 – Autorização do Ministério dos Transportes de acordo com o Decreto 96044, e Decreto nº 23.941, de 11 de janeiro de 2002. 3 – Autorização do IBAMA,, Resolução Conama nº 05 e Resolução Conama nº 237 de 19.12.1997. Toda Unidade que utiliza material radioativo, deve ser cadastrada (licença) no CNEN, e ter na equipe, pessoas especializadas no manejo destes produtos, denominado Supervisor de Radioproteção, de acordo com a “Norma CNEN-NE-3.01 “Diretrizes Básicas de Radioproteção", Norma CNEN 6.05. No Estado de São Paulo, o Órgão responsável pelos rejeitos e materiais radioativos é o IPEN (Instituto de Pesquisa em Energia Nuclear), desde que atendidas as Normas acima. Trata-se de uma prestação serviço, cobrado na entrega do material. NOTA:

Consultar o CNEN antes de efetuar importação de material radioativo. O IPEN só retirará ou analisará tais produtos quando se tratar de emergência comprovada

de perigo iminente, neste caso não será cobrado.

OBSERVAÇÕES IMPORTANTES: 1 Todo Patrimônio deve possuir as plantas ou croquis das edificações de sua Unidade,

fornecidas pela Administração, devendo sempre ser informado sobre qualquer alteração efetuada por agentes internos ou externos, que propicie aumento ou diminuição de salas, por exemplo;

2 Todo bem adquirido para a Unidade através de convênios, projetos devem ser informados ao Patrimônio, com cópia do Termo de Outorga ou Contrato, juntamente com a relação dos bens com seus respectivos valores, ou cópia da nota fiscal.

3 As Unidades devem possuir um espaço mínimo, (depósito) para guarda dos bens, quando solicitado sua baixa, até serem transferidos de responsabilidade ou alienados;

4 Criação de processo Anual de Incorporação de aquisições por Empenho, juntando: Nota Fiscal, empenho e documento de compra.

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DISPOSIÇÕES GERAIS Este Manual foi elaborado pela Subcomissão de Patrimônio – GEFIM, instituída através da Portaria CAG-1.339, DE 20-9-2001, conforme abaixo: Diário Oficial do Estado, São Paulo, Poder Executivo, Seção I, 111(181), 25/9/2001, fls. 26 Reitor: Jacques Marcovitch REITORIA COORDENADORIA DE ADMINISTRAÇÃO GERAL Portaria CAG-1.339, DE 20-9-2001. O Coordenador de Administração Geral baixa a seguinte portaria: Artigo 1º - Institui a Subcomissão de Patrimônio para a Normalização dos procedimentos do Sistema de Patrimônio da Comissão para Reestruturação dos Sistemas de Gestão Administrativa e Financeira e de Materiais, integrada por servidores da Universidade de São Paulo: Artigo 2º - São Atribuições da Subcomissão:

I. Elaboração de manuais e criação de normas de trabalho visando à padronização dos procedimentos, em todas as Unidades da USP.

II. Desburocratizar a parte operacional na destinação dos bens inservíveis e a disposição para doação.

III. Criação de um link junto à página Recad para tratar especificamente do patrimônio.

LEGISLAÇÕES ESPECÍFICAS: ANEXO I – MATERIAL PERMANENTE ANEXO II – MATERIAL RADIOATIVO Em documento anexo

ANEXO III – AÇÕES NO SISTEMA MERCÚRIO (cartilha) Documento em elaboração.

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GLOSSÁRIO:

CD: Conselho Deliberativo

CJ: Consultoria Jurídica

CNEN: Conselho Nacional de Energia Nuclear

CODAGE: Coordenadoria de Administração Geral

COMPATRIM: Subcomissão de Patrimônio do Gefim

CONAMA: Conselho Nacional do Meio Ambiente COP: Comissão de Orçamento e Patrimônio

CTA: Conselho Técnico Administrativo

E.S.U: Estatuto dos Servidores da USP

FORMULÁRIO RTR: Requerimento para transferência de fonte radioativa

GEFIM: Gestão Financeira e de Materiais IBAMA: Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis IPEN: Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares MERCÚRIO: Sistema Financeiro e Administrativo da USP

NEWS PROTEOS: Sistema de Protocolo Automatizado da USP

RUSP: Reitoria da USP SISPA: Sistema Patrimonial da USP

CODAGE, em 2004.

_______________________ Prof. Dr. Adilson Carvalho

Coordenador de Administração Geral

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ANEXO I

LEGISLAÇÃO

MATERIAL PERMANENTE

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INDICE DA LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA:

LEI 4320/64 – CAPÍTULO III, ARTIGO 94 - (ANEXO I);............................................................... 20

LEI 8666/93 – ARTIGO 37, INCISO XXI, ARTIGO 17 - (ANEXO V);............................................ 20

RESOLUÇÃO 519/74 – ARTIGO 4, ITEM 7 E 8 – (ANEXO II);..................................................... 21

RESOLUÇÃO 3975/92 – ARTIGO 1 E 2 - (ANEXO IV);.................................................................21

ALTERA A PORTARIA GR 2311/87 – ARTIGO 1, 2 E 3 - (ANEXO III);....................................... 22

PORTARIA GR 2991/96 – ARTIGOS 1, 2 E 3 - (ANEXO VI);....................................................... 22

PORTARIA GR 3116/98 – ALTERADA PELA PORTARIA GR – 3483 DE 15/04/2004................23

PORTARIA GR. 2927 – 17/01/1995...............................................................................................24

PORTARIA GR. 2931 – 06/02/1995..............................................................................................25

ESTATUTO DOS SERVIDORES – TÍTULO V, CAPÍTULO I, SECÇÃO I, ARTIGO 167, SECÇÃO

II, ARTIGO 168, CAPÍTULO II, ARTIGO 170, 171, 190 -(ANEXO IX);.........................................25

DECRETO 99658 DE 30/10/1990, ART. 03 PARÁGRAFO ÚNICO E ART. 16 PARÁGRAFOS 1º,

2º E 3º.............................................................................................................................................27

REGIMENTO GERAL DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO – ARTIGO 12, 13, ITEM IV,

ARTIGO 41, ITEM VI - (ANEXO X).................................................................................................27

RESOLUÇÃO 4715, DE 22-10-99 – QUE DISCIPLINA OS CONVÊNIOS:...................................28

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Lei 4320/64 – capítulo III, artigo 94 - (Anexo I); CAPÍTULO III DA CONTABILIDADE PATRIMONIAL E INDUSTRIAL Art. 94 – Haverá registros analíticos de todos os bens de caráter permanente, com indicação dos elementos necessários para a perfeita caracterização de cada um deles e dos agentes responsáveis pela sua guarda e administração. Lei 8666/93 – artigo 37, inciso XXI, artigo 17 - (Anexo V); ANEXO V LEI N.º 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993 Das Alienações Art. 17º. A alienação de bens da Administração Pública, subordinada à existência de interesse público devidamente justificado, será precedida de avaliação e obedecerá às seguintes normas: II - quando móveis, dependerá de avaliação prévia e de licitação, dispensada esta nos seguintes casos: a) doação, permitida exclusivamente para fins e uso de interesse social, após avaliação de sua oportunidade e conveniência sócio-econômica, relativamente à escolha de outra forma de alienação; b) permuta, permitida exclusivamente entre órgãos ou entidades da Administração Pública; c) venda de ações, que poderão ser negociadas em bolsa, observada a legislação específica; d) venda de títulos, na forma da legislação pertinente; e) venda de bens produzidos ou comercializados por órgãos ou entidades da Administração Pública, em virtude de suas finalidades; f) venda de materiais e equipamentos para outros órgãos ou entidades da Administração Pública, sem utilização previsível por quem deles dispõe. § 6o Para a venda de bens móveis avaliados, isolada ou globalmente, em quantia não superior ao limite previsto no art. 23, inciso II, alínea "b" desta Lei, a Administração poderá permitir o leilão. (Parágrafo incluído pela Lei n.º 8.883, de 8.6.94)

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Resolução 519/74 – artigo 4, item 7 e 8 – (Anexo II); RESOLUÇÃO N.º 519, DE 21 agosto de 1974. Baixa o Regimento Interno da Coordenadoria de Administração Geral da Reitoria da Universidade de São Paulo. Art. 4º - Compete ao Coordenador VII – Autorizar passagem de bens móveis; VIII – Determinar a baixa de bens, que não envolvam alienação; Parágrafo único – As atribuições referidas, nos itens VII, VIII, X, XI e XV, quando disserem respeito a bens, serviços e pessoal de outros órgãos que não da Reitoria, serão exercidas em consonância com o pronunciamento dos Diretores das respectivas Unidades. Resolução 3975/92 – artigo 1 e 2 - (Anexo IV); Resolução N.º 3975, de 25 de novembro de 1992. Dispõe sobre o uso de bens da Universidade por docentes aposentados pela USP. O Reitor da Universidade de São Paulo, no uso de suas atribuições legais e em conformidade com o deliberado pelo Conselho Universitário, em sessão de 24 de novembro de 1992, baixa a seguinte. Art. 1º - Será permitido o uso de bens da Universidade por docentes aposentados pela instituição, para desenvolvimento de projeto específico, mediante a contrapartida de realização de atividades de interesse da USP. Parágrafo único - A permissão de uso não confere quaisquer direitos ao permissionário, podendo ser revista ou revogada a qualquer tempo pela Universidade. Art. 2º - Procedimento iniciar-se-á mediante pedido circunstanciado do interessado à Unidade, ou Unidades envolvidas, para aprovação pelas respectivas Congregações, ouvidos os Departamentos interessados. §1º - Aprovado o pedido na forma do artigo anterior, deverá ser o mesmo encaminhado à Comissão de Legislação e Recursos para deliberação, acompanhado de Termo de Permissão de Uso elaborado conforme o modelo anexo e segundo os critérios indicados pela Congregação para atendimento do disposto no art. 1º. § 2º - Havendo deliberação favorável da CLR, o Termo de Permissão de Uso estará em condições de ser assinado pelas partes. Art. 3º - Compete à Congregação avaliar bienalmente, a conveniência da manutenção da permissão de uso, sem prejuízo do disposto no parágrafo único, do art. 1º. Art. 4º - O Reitor poderá delegar a faculdade de assinar o Termo de Permissão de Uso aos Diretores de Unidade.

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Altera a Portaria GR 2311/87 – artigo 1, 2 e 3 - (Anexo III); Altera a Portaria GR-2.311, de 30-11-87, D.O.E. de 22/03/1996. Dispõe sobre medidas de segurança nos "campi" Universitários e dá outras providências. Considerando elevado número de furtos e roubos que ocorrem nos "campi" Universitários; a constatação de que a maior parte das ocorrências se verifica durante o dia; a necessidade de aperfeiçoar os cuidados com a guarda dos bens da Universidade; resolve regulamentar as disposições dos artigos 167, inciso XI, e 170, Parágrafo único, alíneas "c"e "j", do Estatuto dos Servidores da Universidade de São Paulo - ESU - baixando a seguinte portaria: Art. 1º - Os servidores docentes, técnicos e administrativos são pessoalmente responsáveis pelos bens, de qualquer espécie, da Universidade, postos sob sua guarda. Art. 2º - Os servidores devem tomar cautelas para preservar o patrimônio da USP, tais como: fechar portas, janelas, armários, etc., sempre que tiverem que se ausentar da sala, laboratório ou local em que se encontrem e não houver outro servidor que possa substituí-los na guarda dos bens sob sua responsabilidade. Art. 3º - Verificada a existência de algum furto, o Diretor da Unidade ou Órgão deverá providenciar: I - a imediata lavratura de Boletim de Ocorrência, perante as Autoridades Policiais competente, preservando-se o local para que possa ser levada a efeito eventual perícia; II - instaurar, no prazo de 24 horas do evento, sindicância administrativa local para a apuração de responsabilidade e autoria do delito. Art. 4º - Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. Portaria GR 2991/96 – artigos 1, 2 e 3 - (Anexo VI); Portaria GR-2.991, de 19-3-96 Altera a Portaria GR-2.311, de 30-11-87, que dispõe sobre medidas de segurança nos “campi” Universitários e dá outras providências. O Reitor da Universidade de São Paulo, considerando: O elevado número de furtos e roubos que ocorrem nos “campi” Universitários: A constatação de que a maior parte das ocorrências se verifica durante o dia: A necessidade de aperfeiçoar os cuidados com a guarda dos bens da Universidade; resolve regulamentar as disposições dos artigos 167, inciso XI, e 170, Parágrafo único, alíneas “c” e “j” , do Estatuto dos Servidores da Universidade de São Paulo – ESU -, baixando a seguinte portaria: Art. 1º - Os servidores docentes, técnicos e administrativos são pessoalmente responsáveis pelos bens, de qualquer espécie, da Universidade postos sua guarda. Art. 2º - Os servidores devem tomar cautelas para preservar o patrimônio da USP, tais como: fechar portas, janelas, armários, etc., sempre que tiverem que se ausentar da sala, laboratório ou local em que se encontrem e não houver outro servidor que possa substituí-los na guarda dos bens sob sua responsabilidade.

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Art. 3º - Verifica a existência de algum furto, o Diretor da Unidade ou Órgão deverá providenciar: I – a imediata lavratura de Boletim de Ocorrência, perante as Autoridades Policiais competente, preservando-se o local para que possa ser levada a efeito eventual perícia; II – instaurar, no prazo de 24 horas do evento, sindicância administrativa local para apuração de responsabilidade e autoria do delito. Art. 4º - Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. Portaria GR 3116/98 – Alterada pela Portaria GR – 3483 de 15/04/2004 Portaria GR-3.483, de 15-4-2004. Altera dispositivo da Portaria GR-3.116, de 15-5-98, que dispõe sobre delegação de competência. O Reitor da Universidade de São Paulo, tendo em vista o deliberado pela Comissão de Orçamento e Patrimônio, em sessão de 5-4-2004, baixa a seguinte portaria: Artigo 1º - O inciso III do artigo 1º da Portaria GR-3.116-98 passa a vigorar com a seguinte redação: III - Em relação ao patrimônio: a) - aceitar doações não clausuladas, em espécie, limitadas ao valor de R$ 30.000,00, devidamente recolhidas à Divisão de Tesouraria da Reitoria, ou de materiais de consumo para uso na pesquisa laboratorial e na prática didático-pedagógica, desde que não envolvam qualquer contrapartida geradora de despesas, após a deliberação do Conselho Técnico-Administrativo, no caso de Unidades Universitárias; do Conselho Deliberativo, no caso dos Institutos Especializados, Museus e Hospitais; e do Conselho do "Campus", no caso das Prefeituras, excetuando-se os demais Órgãos da Reitoria, inclusive Coordenadorias e Centros; b) - deliberar sobre doação, alienação e transferência de bens móveis patrimoniados considerados disponíveis entre Unidades/Órgãos da USP, observados os seguintes procedimentos: 1) divulgação dessa disponibilidade às Unidades/Órgãos da USP, no Sistema Mercúrio, Subsistema de Patrimônio, conforme instruções constantes no Manual de Patrimônio; 2) aguardar, por 15 dias, a manifestação de interesse por parte das Unidades/Órgãos, para efeito de transferência patrimonial ou baixa, conforme o caso; c) - autorizar a baixa dos bens considerados irrecuperáveis, dispensando-os da divulgação, desde que seja anexado aos autos Parecer atestando a irrecuperabilidade do bem, devidamente assinado por servidor da área; d) - assinar os termos de autorização, permissão ou concessão de uso aprovados pela Comissão de Orçamento e Patrimônio, ou cuja destinação dos bens já esteja definida, nos termos do art. 1º e parágrafo único da Resolução 4.505, de 22-10-97; e) - aceitar doações de bens, após a deliberação do Conselho Técnico-Administrativo, no caso de Unidades Universitárias; do Conselho Deliberativo, no caso dos Institutos Especializados, Museus e Hospitais; e do Conselho do "Campus", no caso das Prefeituras, excetuando-se os demais Órgãos da Reitoria, inclusive Coordenadorias e Centros.

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§ 1º - As doações previstas na alínea "b" deste inciso somente poderão se destinar a entidades públicas ou àquelas reconhecidas como de utilidade pública. Para a destinação a outros órgãos, deverão ser ouvidos os Conselhos Centrais (Conselho de Graduação, Conselho de Pesquisa, Conselho de Pós-Graduação e Conselho de Cultura e Extensão Universitária), conforme a natureza do bem, e, em seguida, a Comissão de Orçamento e Patrimônio. § 2º - As alienações previstas na alínea "b" deste inciso deverão ser precedidas de avaliação por comissão designada pelo dirigente da Unidade/Órgão, composta por pessoas com notório conhecimento técnico do material a ser alienado. Os demais procedimentos de alienação deverão obedecer à legislação vigente." (NR) Artigo 2º - Esta portaria entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário, em especial a Portaria GR-3.262, de 7-2-2001. (Proc. USP 97.1.24852.1.3). (Republicada por ter saído com incorreções.) Portaria GR. 2927 – 17/01/1995 Portaria Gr Nº 2927, de 17 de Janeiro de 1995.

(D.O.E. - 18.01.1995)

Dispõe sobre a contratação de seguro contra roubo e incêndio, a ser providenciado pelos docentes permissionários para o uso exclusivo e em locais de sua conveniência, de equipamentos de informática pertencentes à USP.

O Reitor da Universidade de São Paulo, usando de suas atribuições, baixa a seguinte Portaria:

Art. 1º - Os docentes permissionários de uso de equipamentos de informática pertencentes à Universidade de São Paulo, que utilizam esses bens com exclusividade e nos locais de sua conveniência, deverão manter os bens segurados contra roubo e incêndio.

Parágrafo único - A apólice do seguro deverá ser emitida tendo como beneficiária a Universidade de São Paulo.

Art. 2º - O seguro deverá ser efetuado no valor atual de aquisição no mercado nacional para configuração idêntica à mencionada no Termo de Permissão de Uso, e sua validade deverá ser preservada durante a vigência do citado ajuste.

Art. 3º - A apresentação da apólice de seguro deverá ocorrer junto à CODAGE - Coordenadoria de Administração Geral, no prazo de 10 (dez) dias úteis contados da data da publicação desta Portaria.

Art. 4º - Os docentes permissionários que não tomarem as providências indicadas no artigo 1º responderão pessoalmente nos casos de perda dos equipamentos por roubo ou incêndio.

Art. 5º - Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação (Proc. USP nº 94.1.33326.1.6).

Reitoria da Universidade de São Paulo, 17 de janeiro de 1995.

FLÁVIO FAVA DE MORAES – Reitor

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Portaria GR. 2931 – 06/02/1995 Portaria GR nº 2931, de 06 de fevereiro de 1995.

(D.O.E. - 08.02.1995)

Dispõe sobre alteração de dispositivo da Portaria GR 2927, de 17.01.95.

O Reitor da Universidade de São Paulo, usando de suas atribuições legais, baixas a seguinte Portaria:

Art. 1º - O artigo 3º da Portaria GR 2927, de 17.01.95, publicada no D.O. de 18.01.95, passa a ter a seguinte redação:

"Artigo 3º - A apresentação da apólice de seguro deverá ocorrer junto à CODAGE - Coordenadoria de Administração Geral, até 30 de março do corrente ano."

Art. 2º - Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação (Proc. USP nº 94.1.33326.1.6).

Reitoria da Universidade de São Paulo, 06 de fevereiro de 1995.

FLÁVIO FAVA DE MORAES - Reitor

Estatuto dos Servidores – Título V, Capítulo I, Secção I, Artigo 167, Secção II, Artigo 168, Capítulo II, Artigo 170, 171, 190 -(Anexo IX); Estatuto dos Servidores TÍTULO V Dos deveres e das responsabilidades - relativos ao patrimônio CAPÍTULO I Dos deveres e das proibições SECÇÃO I

Dos deveres Art. 167 – São deveres do servidor (no que diz respeito ao Patrimônio) XI – zelar pela economia do material do Estado e da Universidade e pela conservação do que for confiado a sua guarda ou utilização;

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SECÇÃO II Das proibições Art. 168 – Ao servidor é proibido: I – retirar, sem prévia permissão da autoridade competente, qualquer documento ou objeto existente na repartição;

CAPÍTULO II Das responsabilidades Art. 170 – O servidor é responsável pelas irregularidades a que der causa pelos prejuízos delas resultantes. Parágrafo único – Caracteriza-se, especialmente, a responsabilidade: a) – pela sonegação de valores e objetos confiados à sua guarda ou responsabilidade;

b) – por não prestar contas, ou ainda, por não as tomar, na forma e nos prazos devidos;

c) – pelas faltas, danos e quaisquer outros prejuízos que sofrerem os bens e material sob sua

guarda, ou sujeito a seu exame ou fiscalização;

d) – pela falta, ou inexatidão, das necessárias averbações em documentos;

j) – por não promover a apuração de irregularidade de cuja ocorrência tiver notícia Art. 171 – Os servidores que adquirirem materiais em desacordo com disposições legais ou regulamentares serão responsabilizados pelo respectivo valor, podendo-se preceder para tal fim ao desconto nos seus salários, sem prejuízo das penalidades cabíveis. Art. 190 – A autoridade que tiver ciência ou notícia da ocorrência de irregularidade no serviço é obrigada a promover a sua imediata apuração. 1º - A apuração será realizada através de sindicância, sempre que for ignorada a identidade do responsável pela irregularidade. 2º - Identificado o responsável, a sindicância se transformará em processo administrativo, independente de qualquer formalidade.

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Decreto 99658 de 30/10/1990, art. 03 parágrafo único e art. 16 parágrafos 1º, 2º e 3º. Art. 3º - Parágrafo único. O material considerado genericamente inservível, para a repartição, órgão ou entidade que detém sua posse ou propriedade, deve ser classificado como: a) Ocioso - quando, embora em perfeitas condições de uso, não estiver sendo aproveitado; b) Recuperável - quando sua recuperação for possível e orçar, no máximo, a 50% (cinqüenta por cento) de seu valor de mercado; c) Antieconômico - quando sua manutenção for onerosa, ou seu rendimento precário, em virtude de uso prolongado, desgaste prematuro ou obsoletismo; d) Irrecuperável - quando não mais puder ser utilizado para o fim a que se destina devido a perda de suas características ou em razão da inviabilidade econômica de sua recuperação. Art. 16º - Verificada a impossibilidade ou a inconveniência da alienação de material classificado como irrecuperável, a autoridade competente determinará sua descarga patrimonial e sua inutilização ou abandono, após a retirada das partes economicamente aproveitáveis, porventura existentes, que serão incorporadas ao patrimônio. § 1º - A inutilização consiste na destruição total ou parcial de material que ofereça ameaça vital para pessoas, risco de prejuízo ecológico ou inconveniente, de qualquer natureza, para a Administração Pública Federal. § 2º- A inutilização, sempre que necessário, será feita mediante audiência dos setores especializados, de forma a ter sua eficácia assegurada. § 3º - Os símbolos nacionais, armas, munições e materiais pirotécnicos serão inutilizados em conformidade com a legislação específica. Regimento Geral da Universidade de São Paulo – Artigo 12, 13, item IV, artigo 41, item VI - (Anexo X).

Art. 12 - Além das competências estatutárias, às Comissões Permanentes do Co compete:

II - À Comissão de Orçamento e Patrimônio:

c) Deliberar sobre a alienação de bens móveis patrimoniados;

e) Opinar sobre os demais casos encaminhados pelo Reitor e pelos Pró-Reitores.

Art. 13 - Além das atribuições estatutárias, ao Reitor compete:

IV - Aceitar doações e legados não clausulados, feitos à USP;

Art. 41º – Ao CTA compete:

VI – Deliberar sobre a aceitação de legados e doações quando não clausulados, submetendo sua decisão, se favorável, ao Reitor, para as providências cabíveis;

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Resolução 4715, de 22-10-99 – Que Disciplina os convênios Disciplina os convênios e os contratos de prestação de serviços em que a Universidade de São Paulo figura como contratada, regulamentando a tramitação interna e a contratação de pessoal com verba de convênio O Reitor da Universidade de São Paulo, considerando as deliberações da Comissão de Legislação e Recursos, em sessão de 04/05/99, e da Comissão de Orçamento e Patrimônio, em sessão de 04/10/99, baixa a seguinte resolução: Artigo 1º - Os convênios e os contratos de prestação de serviços em que a USP figura como contratada regem-se pelas disposições contidas nesta Resolução e pelos seus anexos: Anexo I - Manual dos Convênios e Contratos de Prestação de Serviços; Anexo II - Minuta-Padrão de Convênio Comentada; Anexo III - Roteiro de Contratação de Pessoal com Verba de Convênio; Anexo IV - Quadro de Pessoal de Convênios. Artigo 2º - o exame de mérito dos convênios e dos contratos de prestação de serviços em que a USP figura como contratada, de acordo com o artigo 22, V, do Estatuto, é de competência da Comissão de Orçamento e Patrimônio (COP), podendo o seu Presidente convidar membros de outros órgãos para auxiliar a apreciação de matérias específicas. Artigo 3° - Preliminarmente ao exame de mérito dos convênios, um servidor designado pelo Reitor auxiliará a Comissão de Orçamento e Patrimônio na verificação da exatidão das informações cadastradas pela Unidade no sistema Mercúrio e a respectiva instrução do processo. Parágrafo único - a inexatidão ou a omissão de informação importará o retorno do processo à origem, para as devidas providências. Artigo 4° - Qualquer alteração dos procedimentos descritos nos anexos desta Resolução deverá ser aprovada pela Comissão de Orçamento e Patrimônio e pela Comissão de Legislação e Recursos. Parágrafo único - As atualizações das referências normativas ou da apresentação dos anexos no site da recad/Internet, quando não implicarem alterações de conteúdo, ficarão a cargo da Consultoria Jurídica, em conjunto com a Comissão para a Reestruturação dos Sistemas de Gestão Financeira e de Materiais (GEFIM). Artigo 5º - São acrescentadas à Portaria GR nº 3116, de 15.05.98, as alíneas "c" e "d" ao artigo 1º, inciso IV, com a seguinte redação: "c) autorizar a abertura de conta bancária, conjunta e solidária, cuja movimentação será feita pelo docente responsável pela coordenação do convênio e por um servidor da Universidade, preferencialmente lotado na Tesouraria da Unidade, ou na sua área de processamento de convênios, especialmente designado pelo Diretor, para o depósito de recursos provenientes de convênios e de contratos de prestação de serviços. d) assinar termo de encerramento do ajuste, de acordo com o modelo que integra o Manual de Convênios." Artigo 6º - As despesas necessárias para a realização da atividade objeto do convênio ou contrato de prestação de serviços que não tenham previsão expressa no Plano de Trabalho, correrão por conta da Unidade ou Órgão interveniente.

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Artigo 7º - Salvo expressa e prévia autorização da Comissão de Orçamento e Patrimônio, as despesas para o registro de patentes e privilégios de invenção, correrão por conta da contratante dos serviços ou convenente, podendo ser deduzidas, posteriormente, do valor dos direitos a ser repassado à Universidade. Artigo 8° - Os convênios e contratos já aprovados pela Congregação ou Conselho Técnico Administrativo da Unidade, na data da publicação desta Resolução, poderão ser processados de acordo com a disciplina anterior. Artigo 9° - no período de 60 dias da edição desta Resolução, os coordenadores ou responsáveis pelos convênios e contratos de prestação de serviços em que a USP figure como contratada, atualmente em vigor, deverão encaminhar ao Diretor da Unidade, e este ao Departamento de Finanças da CODAGE, informação sobre o andamento do convênio e as contas bancárias abertas para movimentação dos recursos respectivos, identificando o número do processo (RUSP) no qual foi formalizado o ajuste. § 1º - a informação deverá ser encaminhada por ofício do coordenador do convênio ou contrato, do qual constem o nome do banco, números da agência e da conta corrente, bem como identificação dos responsáveis pela sua movimentação. § 2º - o não atendimento do disposto no "caput" no prazo estabelecido será considerado falta funcional do coordenador ou responsável pelo convênio ou contrato. Artigo 10 - Esta resolução entrará em vigor na data de sua publicação, ficando revogadas as disposições em contrário. Reitoria da Universidade de São Paulo, 22 de outubro de 1999.

Jacques Marcovitch

Reitor

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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

ANEXO II

LEGISLAÇÃO

MATERIAL RADIOATIVO

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INDICE DA LEGISLAÇÃO PARA MATERIAL RADIOATIVO:

NE - 6.05: GERÊNCIA DE REJEITOS RADIOATIVOS EM INSTALAÇÕES RADIATIVAS .........32 COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR (CNEN) – NE – 5.01 .....................................32 DECRETO Nº 96044, DE 18/05/1988, PUBLICADA EM 19/05/1988. ...........................................33 RESOLUÇÃO CONAMA Nº 237 DE 19.12.1997. .........................................................................51 RESOLUÇÃO CONAMA Nº. 05....................................................................................................65 CENEN – COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR......................................................65

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NE - 6.05: Gerência de Rejeitos Radioativos em Instalações Radiativas

Estabelece critérios gerais e requisitos básicos relativos à gerência de rejeitos radioativos em

instalações radiativas.

Apresenta em seu escopo a classificação dos rejeitos com emissores Beta e Gama e com

emissores Alfa, líquidos e sólidos, bem como os requisitos gerais de Gerência de Rejeitos ou seja,

a segregação o acondicionamento e a identificação.

Especifica os critérios a serem seguidos quanto ao transporte, armazenamento provisório e à

eliminação de rejeitos radioativos.

Apresenta os limites a serem seguidos no tocante à eliminação de rejeitos líquidos, sólidos e

gasosos de uma instalação, condicionada à obtenção de parecer baseado na análise dos fatores

ambientais pertinentes.

D.O.U. 17 de dezembro de 1985.

Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) – NE – 5.01

NE - 5.01 :: Transporte de Materiais Radioativos

Estabelece os requisitos de Radioproteção e Segurança, referentes ao Transporte de Materiais

Radioativos, necessários para garantir um nível adequado de controle da eventual exposição de

pessoas, bens e meio ambiente à radiação ionizante.

Apresenta as condicionantes que devem ser levadas em consideração para a seleção do tipo de

embalado a ser utilizado para o transporte de determinado conteúdo radioativo, por um

determinado meio de transporte, bem como os requisitos de projeto para Embalados Exceptivos,

Embalados Industriais, Embalados Tipo A, Embalados Tipo B e Embalados contendo Material

Físsil .

Especifica os requisitos de Radioproteção e Segurança que devem ser levados em consideração

quando do planejamento e realização de transporte de materiais radioativos bem como a

documentação necessária para tal atividade.

Determinam as Responsabilidades do Expedidor, os documentos de transporte que devem ser

providenciados, as informações que devem ser transmitidas pelo expedidor ao transportador, as

responsabilidades do transportador e as notificações que devem ser feitas às Autoridades

Competentes.

Apresenta em seu escopo as informações mínimas que devem ser prestadas para a emissão de

Aprovação Normal de Transporte, Aprovação Especial de Transporte e Aprovação Multilateral.

D.O.U. 01 de agosto de 1988

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Decreto nº 96044, de 18/05/1988, publicada em 19/05/1988.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA , no uso das atribuições que lhe confere o art. 81, item III, da

Constituição, e considerando o disposto na Lei n° 7.092, de 19 de abril de 1983, e no Decreto-lei

n° 2.063, de 6 de outubro de 1983,

DECRETA:

Art. 1° Fica aprovado o Regulamento para o Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos

que com este baixa, assinado pelo Ministro de Estado dos Transportes.

Art. 2° O transporte rodoviário de produtos perigosos realizado pelas Forças Armadas

obedecerá à legislação específica.

Art. 3° O Ministro de Estado dos Transportes expedirá, mediante portaria, os atos

complementares e as modificações de caráter técnico que se façam necessários para a

permanente atualização do regulamento e obtenção de níveis adequados de segurança nesse tipo

de transporte de carga.

Art. 4° O art. 103, e seu § 1°, do regulamento baixado com o Decreto nº 62.127, de 16 de

janeiro de 1968, continua a vigorar com a redação dada pelo Decreto nº 88.821, de 6 de outubro

de 1983.

Art. 5° Este decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 6° Revogam-se as disposições em contrário.

Brasília, 18 de maio de 1988; 167° da Independência e 100° da República.

Anexo

REGULAMENTO PARA O TRANSPORTE RODOVIÁRIO

DE PRODUTOS PERIGOSOS

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Capítulo I

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º O transporte, por via publica, de produto que seja perigoso ou represente risco para

a saúde de pessoas, para a segurança pública ou para o meio ambiente, fica submetido às regras

e procedimentos estabelecidos neste Regulamento, sem prejuízo do disposto em legislação e

disciplina peculiar a cada produto.

§ 1º Para os efeitos deste Regulamento é produto perigoso o relacionado em Portaria do

Ministro dos Transportes.

§ 2º No transporte de produto explosivo e de substância radioativa serão observadas,

também, as normas específicas do Ministério do Exército e da Comissão Nacional de Energia

Nuclear, respectivamente.

Capítulo II

DAS CONDIÇÕES DO TRANSPORTE

Seção I

Dos Veículos e dos Equipamentos

Art. 2º Durante as operações de carga, transporte, descarga, transbordo, limpeza e

descontaminação os veículos e equipamentos utilizados no transporte de produto perigoso

deverão portar rótulos de risco e painéis de segurança específicos, de acordo com as NBR-7500 e

NBR-8286.

Parágrafo único. Após as operações de limpeza e completa descontaminação dos veículos

e equipamentos, os rótulos de risco e painéis de segurança, serão retirados.

Art. 3º Os veículos utilizados no transporte de produto perigoso deverão portar o conjunto

de equipamentos para situações de emergência indicado por Norma Brasileira ou, na inexistência

desta, o recomendado pelo fabricante do produto:

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Art. 4º Os veículos e equipamentos (como tanques e conteineres) destinados ao transporte

de produto perigoso a granel deverão ser fabricados de acordo com as Normas Brasileiras ou, na

inexistência destas, com norma internacionalmente aceita.

§ 1º O Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial - INMETRO,

ou entidade por ele credenciada, atestará a adequação dos veículos e equipamentos ao

transporte de produto perigoso, nos termos dos seus regulamentos técnicos.

§ 2º Sem prejuízo das vistorias periódicas previstas na legislação de trânsito os veículos e

equipamentos de que trata este artigo serão vistoriados, em periodicidade não superior a três

anos, pelo INMETRO ou entidade por ele credenciada, de acordo com instruções e cronologia

estabelecidos pelo próprio INMETRO, observados os prazos e rotinas recomendadas pelas

normas de fabricação ou inspeção, fazendo-se as devidas anotações no Certificado de

Capacitação para o Transporte de Produtos Perigosos a Granel" de que trata o item I do art. 22.

§ 3º Os veículos e equipamentos referidos no parágrafo anterior, quando acidentados ou

avariados, deverão ser vistoriados e testados pelo INMETRO ou entidade pelo mesmo

credenciada, antes de retornarem à atividade.

Art. 5º Para o transporte de produto perigoso a granel os veículos deverão estar equipados

com tacógrafo, ficando os discos utilizados à disposição do expedidor, do contratante, do

destinatário e das autoridades com jurisdição sobre as vias, durante três meses, salvo no caso de

acidente, hipótese em que serão conservados por um ano.

Seção II

Da Carga e seu Acondicionamento

Art. 6º O produto perigoso fracionado deverá ser acondicionado de forma a suportar os

riscos de carregamento, transporte, descarregamento e transbordo, sendo o expedidor

responsável pela adequação do acondicionamento segundo especificações do fabricante.

§ 1º No caso de produto importado, o importador será o responsável pela observância ao que

preceitua este artigo, cabendo-lhe adotar as providências necessárias junto ao fornecedor

estrangeiro.

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§ 2º No transporte de produto perigoso fracionado, também as embalagens externas deverão

estar rotuladas, etiquetadas e marcadas de acordo com a correspondente classificação e o tipo de

risco.

Art. 7º É proibido o transporte de produto perigoso juntamente com:

I - animais;

II - alimentos ou medicamentos destinados ao consumo humano ou animal, ou com

embalagens de produtos destinados a estes fins;

III - outro tipo de carga, salvo se houver compatibilidade entre os diferentes produtos

transportados.

Parágrafo único. Entende-se como compatibilidade entre dois ou mais produtos a ausência

de risco potencial de ocorrer explosão, desprendimento de chamas ou calor, formação de gases,

vapores, compostos ou misturas perigosas, bem assim alteração das características físicas ou

químicas originais de qualquer um dos produtos transportados, se postos em contato entre si (por

vazamento, ruptura de embalagem, ou outra causa qualquer).

Art. 8º É vedado transportar produtos para uso humano ou animal em tanques de carga

destinados ao transporte de produtos perigosos a granel.

Seção III

Do Itinerário

Art. 9º O veiculo que transportar produto perigoso deverá evitar o uso de vias em áreas

densamente povoadas ou de proteção de mananciais, reservatórios de água ou reservas florestais

e ecológicas, ou que delas sejam próximas.

Art. 10. O expedidor informará anualmente ao Departamento Nacional de Estradas de

Rodagem - DNER os fluxos de transporte de produtos perigosos que embarcar com regularidade,

especificando:

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I - classe do produto e quantidades transportadas;

II - pontos de origem e destino.

§ 1º As Informações ficarão à disposição dos órgãos e entidades do meio ambiente, da

defesa civil e das autoridades com jurisdição sobre as vias.

§ 2º Com base nas Informações de que trata este artigo, o Ministério dos Transportes, com

a colaboração do DNER e de órgãos e entidades públicas e privadas, determinará os critérios

técnicos de seleção dos produtos para os quais solicitará informações adicionais como freqüência

de embarques, formas de acondicionamento e itinerário, incluindo as principais vias percorridas.

Art. 11. As autoridades com jurisdição sobre as vias poderão determinar restrições ao seu uso, ao

longo de toda a sua extensão ou parte dela, sinalizando os trechos restritos e assegurando

percurso alternativo, assim como estabelecer locais e períodos com restrição para

estacionamento, parada, carga e descarga.

Art. 12. Caso a origem ou o destino de produto perigoso exigir o uso de via restrita, tal fato deverá

ser comprovado pelo transportador perante a autoridade com jurisdição sobre a mesma, sempre

que solicitado.

Art. 13. O itinerário deverá ser programado de forma a evitar a presença de veículo

transportando produto perigoso em vias de grande fluxo de trânsito, nos horários de maior

intensidade de tráfego.

Seção IV

Do Estacionamento

Art. 14. O veículo transportando produto perigoso só poderá estacionar para descanso ou

pernoite em áreas previamente determinadas pelas autoridades competentes e, na inexistência de

tais áreas, deverá evitar o estacionamento em zonas residenciais, logradouros públicos ou locais

de fácil acesso ao público, áreas densamente povoadas ou de grande concentração de pessoas

ou veículos.

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§ 1º Quando, por motivo de emergência, parada técnica, falha mecânica ou acidente, o

veiculo parar em local não autorizado, deverá permanecer sinalizado e sob a vigilância de seu

condutor ou de autoridade local, salvo se a sua ausência ror imprescindível para a comunicação

do fato, pedido de socorro ou atendimento médico.

§ 2º Somente em caso de emergência o veículo poderá estacionar ou parar nos

acostamentos das rodovias.

Seção V

Do Pessoal Envolvido na Operação do Transporte

Art. 15. O condutor de veículo utilizado no transporte de produto perigoso, além das

qualificações e habilitações previstas na legislação de trânsito, deverá receber treinamento

específico, segundo programa a ser aprovado pelo Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN),

por proposta do Ministério dos Transportes.

Art. 16. O transportador, antes de mobilizar o veículo deverá inspecioná-lo, assegurando-

se de suas perfeitas condições para o transporte para o qual é destinado e com especial atenção

para o tanque, carroceria e demais dispositivos que possam afetar a segurança da carga

transportada.

Art. 17. O condutor, durante a viagem, é o responsável pela guarda, conservação e bom

uso dos equipamentos e acessórios do veículo, inclusive os exigidos em função da natureza

específica dos produtos transportados.

Parágrafo único. O condutor deverá examinar, regularmente e em local adequado, as

condições gerais do veículo, verificando, inclusive, a existência de vazamento, o grau de

aquecimento e as demais condições dos pneus do conjunto transportador.

Art. 18. O condutor interromperá a viagem e entrará em contato com a transportadora,

autoridades ou a entidade cujo telefone esteja listado no Envelope para o Transporte, quando

ocorrerem alterações nas condições de partida, capazes de colocar em risco a segurança de

vidas, de bens ou do meio ambiente.

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Art. 19. O condutor não participará das operações de carregamento, descarregamento e

transbordo da carga, salvo se devidamente orientado e autorizado pelo expedidor ou pelo

destinatário, e com a anuência do transportador.

Art. 20. Todo o pessoal envolvido nas operações de carregamento, descarregamento e

transbordo de produto perigoso usará traje e equipamento de proteção individual, conforme

normas e instruções baixadas pelo Ministério do Trabalho.

Parágrafo único. Durante o transporte o condutor do veículo usará o traje mínimo

obrigatório, ficando desobrigado do uso de equipamentos de proteção individual.

Art. 21. Todo o pessoal envolvido na operação de transbordo de produto perigoso a granel

receberá treinamento específico.

Seção VI

Da Documentação

Art. 22. Sem prejuízo do disposto na legislação fiscal, de transporte, de trânsito e relativa

ao produto transportado, os veículos que estejam transportando produto perigoso ou os

equipamentos relacionados com essa finalidade, só poderão circular pelas vias públicas portando

os seguintes documentos:

I - Certificado de Capacitação para o Transporte de Produtos Perigosos a Granel do veículo

e dos equipamentos, expedido pelo INMETRO ou entidade por ele credenciada;

II - Documento Fiscal do produto transportado, contendo as seguintes informações:

Número e nome apropriado para embarque;

Classe e, quando for o caso, subclasse à qual o produto pertence;

Declaração assinada pelo expedidor de que o produto está adequadamente acondicionado

para suportar os riscos normais de carregamento, descarregamento e transporte, conforme a

regulamentação em vigor;

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III - Ficha de Emergência e Envelope para o Transporte, emitidos pelo expedidor, de

acordo com as NBR-7503, NBR-7504 e NBR-8285, preenchidos conforme instruções fornecidas

pelo fabricante ou importador do produto transportado, contendo:

Orientação do fabricante do produto quanto ao que deve ser feito e como fazer em caso de

emergência, acidente ou avaria;

Telefone de emergência da corporação de bombeiros e dos órgãos de policiamento do

trânsito, da defesa civil e do meio ambiente ao longo do itinerário.

§ 1º É admitido o Certificado Internacional de Capacitação dos Equipamentos para o

Transporte de Produtos Perigosos a Granel.

§ 2º O Certificado de Capacitação para o Transporte de Produtos Perigosos a Granel

perderá a validade quando o veículo ou o equipamento:

tiver suas características alteradas;

não obtiver aprovação em vistoria ou inspeção;

não for submetido a vistoria ou inspeção nas épocas

estipuladas; e

acidentado, não for submetido a nova vistoria após

sua recuperação.

§ 3º As vistorias e inspeções serão objeto de laudo técnico e registradas no Certificado de

Capacitação previsto no item I deste artigo.

§ 4º O Certificado de Capacitação para o Transporte de Produtos Perigosos a Granel não

exime o transportador da responsabilidade por danos causados pelo veículo, equipamento ou

produto perigoso, assim como a declaração de que trata a alínea "c" do item II deste artigo não

isenta o expedidor da responsabilidade pelos danos causados exclusivamente pelo produto

perigoso, quando agirem com imprudência, imperícia ou negligência.

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Seção VII

Do Serviço de Acompanhamento Técnico Especializado

Art. 23. O transporte rodoviário de produto perigoso que, em função das características do

caso, seja considerado como oferecendo risco por demais elevado, será tratado como caso

especial, devendo seu itinerário e sua execução serem planejados e programados previamente,

com participação do expedidor, do contratante do transporte, do transportador, do destinatário, do

fabricante ou importador do produto, das autoridades com jurisdição sobre as vias a serem

utilizadas e do competente órgão do meio ambiente, podendo ser exigido acompanhamento

técnico especializado (art. 50, I).

§ 1º O acompanhamento técnico especializado disporá de viaturas próprias, tripuladas por

elementos devidamente treinados e equipados para ações de controle de emergência e será

promovido, preferencialmente, pelo fabricante ou o importador do produto, o qual, em qualquer

hipótese, fornecerá orientação e consultaria técnica para o serviço.

§ 2º As viaturas de que trata o parágrafo precedente deverão portar, durante o

acompanhamento, os documentos mencionados no item III do art. 22 e os equipamentos para

situações de emergência a que se refere o art. 3º.

Capítulo III

DOS PROCEDIMENTOS EM CASO DE EMERGÊNCIA, ACIDENTE OU AVARIA

Art. 24. Em caso de acidente, avaria ou outro fato que obrigue a imobilização de veículo

transportando produto perigoso, o condutor adotará as medidas indicados na Ficha de

Emergência e no Envelope para o Transporte correspondentes a cada produto transportado,

dando ciência à autoridade de trânsito mais próxima, pelo meio disponível mais rápido, detalhando

a ocorrência, o local, as classes e quantidades dos materiais transportados.

Art. 25. Em razão da natureza, extensão e características da emergência, a autoridade que

atender ao caso determinará ao expedidor ou ao fabricante do produto a presença de técnicos ou

pessoal especializado.

Art. 26. O contrato de transporte deverá designar quem suportará as despesas decorrentes

da assistência de que trata o artigo anterior.

Parágrafo único. No silêncio do contrato o ônus será suportado pelo transportador.

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Art. 27. Em caso de emergência, acidente ou avaria, o fabricante, o transportador, o

expedidor e o destinatário do produto perigoso darão o apoio e prestarão os esclarecimentos que

lhes forem solicitados pelas autoridades públicas.

Art. 28. As operações de transbordo em condições de emergência deverão ser executadas

em conformidade com a orientação do expedidor ou fabricante do produto e, se possível, com a

presença de autoridade pública.

§ 1º Quando o transbordo for executado em via pública deverão ser adotadas as medidas

de resguardo ao trânsito.

§ 2º Quem atuar nessas operações deverá utilizar os equipamentos de manuseio e de

proteção individual recomendados pelo expedidor ou fabricante do produto.

§ 3º No caso de transbordo de produtos a granel o responsável pela operação deverá ter

recebido treinamento específico.

Capítulo IV

DOS DEVERES, OBRIGAÇÕES E RESPONSABILIDADES

Seção I

Do Fabricante e do Importador

Art. 29. O fabricante de equipamento destinado ao transporte de produto perigoso

responde penal e civilmente por sua qualidade e adequação ao fim a que se destina.

Parágrafo único . Para os fins do disposto no art. 22, item I, cumpre ao fabricante fornecer

ao INMETRO as informações relativas ao início da fabricação e desativação específica dos

equipamentos.

Art. 30. O fabricante de produto perigoso fornecerá ao expedidor:

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I - Informações relativas aos cuidados a serem tomados no transporte e manuseio do

produto, assim como as necessárias ao preenchimento da Ficha de Emergência; e

II - especificações para o acondicionamento do produto e, quando for o caso, a relação do

conjunto de equipamentos a que se refere o art. 3º.

Art. 31. No caso de importação, o importador, do produto perigoso assume, em território

brasileiro, os deveres, obrigações e responsabilidade do fabricante.

Seção II

Do Contratante, do Expedidor e do Destinatário

Art. 32. O contratante do transporte deverá exigir do / transportador o uso de veículo e

equipamento em boas condições operacionais e adequados para a carga a ser transportada,

cabendo ao expedidor, antes de cada viagem, avaliar as condições de segurança.

Art. 33. Quando o transportador não os possuir, deverá o contratante fornecer os

equipamentos necessários às situações de emergência, acidente, ou avaria, com as devidas

instruções do expedidor para sua utilização.

Art. 34. O expedidor é responsável pelo acondicionamento do produto a ser transportado,

de acordo com as especificações do fabricante.

Art. 35. No carregamento de produtos perigosos o expedidor adotará todas as precauções

relativas à preservação dos mesmos, especialmente quanto à compatibilidade entre si (art. 7º).

Art. 36. O expedidor exigirá do transportador o emprego dos rótulos de risco e painéis de

segurança correspondentes aos produtos a serem transportados, conforme disposto no art. 2º.

Parágrafo único - O expedidor entregará ao transportador os produtos perigosos

fracionados devidamente rotulados, etiquetados e marcados, bem assim os rótulos de risco e os

painéis de segurança para uso nos veículos, informando ao condutor as características dos

produtos a serem transportados.

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Art. 37. São de responsabilidade:

I - do expedidor, as operações de carga;

II - do destinatário, as operações de descarga.

§ 1º Ao expedidor e ao destinatário cumpre orientar e treinar o pessoal empregado nas atividades

referidas neste artigo.

§ 2º Nas operações de carga e descarga, cuidados especiais serão adotados,

especialmente quanto à amarração da carga, a fim de evitar danos, avarias ou acidentes.

Seção III

Do Transportador

Art. 38. Constituem deveres e obrigações do transportador:

I - dar adequada manutenção e utilização aos veículos e equipamentos;

II - fazer vistoriar as condições de funcionamento e segurança do veículo e equipamento,

de acordo com a natureza da carga a ser transportada, na periodicidade regulamentar;

III - fazer acompanhar, para ressalva das responsabilidade pelo transporte, as operações

executadas pelo expedidor ou destinatário de carga, descarga e transbordo, adotando as cautelas

necessárias para prevenir riscos à saúde e integridade física de seus prepostos e ao meio

ambiente;

IV - transportar produtos a granel de acordo com o especificado no "Certificado de

Capacitação para o Transporte de Produtos Perigosos a Granel" (art. 22, I);

V - requerer o Certificado de Capacitação para o Transporte de Produtos Perigosos a

Granel", quando for o caso, e exigir do expedidor os documentos de que tratam os Itens II e III do

art. 22;

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VI - providenciar para que o veículo porte o conjunto de equipamentos necessários às

situações de emergência, acidente ou avaria (art. 3º), assegurando-se do seu bom funcionamento;

VII - instruir o pessoal envolvido na operação de transporte quanto à correta utilização dos

equipamentos necessários às situações de emergência, acidente ou avaria, conforme as

instruções do expedidor;

VIII - zelar pela adequada qualificação profissional do pessoal envolvido na operação de

transporte, proporcionando-lhe treinamento específico, exames de saúde periódicos e condições

de trabalho conforme preceitos de higiene, medicina e segurança do trabalho;

IX - fornecer a seus propostos os trajes e equipamentos de segurança no trabalho, de

acordo com as normas expedidos pelo Ministério do Trabalho, zelando para que sejam utilizados

nas operações de transporte, carga, descarga e transbordo;

X - providenciar a correta utilização, nos veículos e equipamentos, dos rótulos de risco e

painéis de segurança adequados aos produtos transportados;

XI - realizar as operações de transbordo observando os procedimentos e utilizando os

equipamentos recomendados pelo expedidor ou fabricante do produto;

XII - assegurar-se de que o serviço de acompanhamento técnico especializado preenche

os requisitos deste Regulamento e das instruções específicas existentes (art. 23);

XIII - dar orientação quanto à correta estivagem da carga no veículo, sempre que, por

acordo com o expedidor, seja co-responsável pelas operações de carregamento e

descarregamento.

Parágrafo único. Se o transportador receber a carga lacrada ou for impedido, pelo

expedidor ou destinatário, de acompanhar carga e descarga, ficará desonerado da

responsabilidade por acidente ou avaria decorrentes do mau acondicionamento da carga.

Art. 39. Quando o transporte for realizado por transportador comercial autônomo, os

deveres e obrigações a que se referem os itens VI a XI do artigo anterior constituem

responsabilidade de quem o tiver contratado.

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Art. 40. O transportador é solidariamente responsável com o expedidor na hipótese de

receber, para transporte, produtos cuja embalagem apresente sinais de violação, deterioração,

mau estado de conservação ou de qualquer forma infrinja o preceituado neste Regulamento e

demais normas ou instruções aplicáveis.

Capítulo V

DA FISCALIZAÇÃO

Art. 41. A fiscalização para a observância deste Regulamento e de suas instruções

complementares incumbe ao Ministério dos Transportes, sem prejuízo da competência das

autoridades com jurisdição sobre a via por onde transite o veículo transportador.

Parágrafo único. A fiscalização compreenderá:

Exame dos documentos de porte obrigatório (art. 22);

Adequação dos rótulos de risco e painéis de segurança (art. 2º), bem assim dos

rótulos e etiquetas das embalagens (art. 6º, § 2º), ao produto especificado no

Documento Fiscal;

Verificação da existência de vazamento no equipamento de transporte de carga a

granel e, em se tratando de carga fracionada, sua arrumação e estado de

conservação das embalagens.

Art. 42. Ao ter conhecimento de veículo trafegando em desacordo com o que preceitua este

Regulamento, a autoridade com jurisdição sobre a via deverá retê-lo imediatamente, liberando-o

só após sanada a infração, podendo, se necessário, determinar:

I - a remoção do veículo para local seguro, podendo autorizar o seu deslocamento para

local onde possa ser corrigida a irregularidade;

II - o descarregamento e a transferência dos produtos para outro veículo ou para local

seguro;

III - a eliminação da periculosidade da carga ou a sua destruição, sob a orientação do

fabricante ou do importador do produto e, quando possível, com a presença do representante da

seguradora.

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§ 1º As providências de que trata este artigo serão adotadas em função do grau e natureza

do risco, mediante avaliação técnica e, sempre que possível, acompanhamento do fabricante ou

importador do produto, contratante, expedidor, transportador, representante da Defesa Civil e de

órgão do meio ambiente.

§ 2º Enquanto retido, o veículo permanecerá sob a guarda da autoridade, sem prejuízo da

responsabilidade do transportador pelos fatos que deram origem à retenção.

Capitulo VI

DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES

Art. 43. A inobservância das disposições deste Regulamento e instruções complementares

referentes ao transporte de produto perigoso sujeita o infrator a:

I - multa até o valor máximo de cem Obrigações do Tesouro Nacional - OTN;

II - cancelamento do registro de que trata a Lei nº 7.092, de 19 de abril de 1983.

§ 1º A aplicação da multa compete à autoridade com jurisdição sobre a via onde a infração

foi cometida.

§ 2º Ao infrator passível de multa é assegurada defesa, previamente ao recolhimento

desta, perante a autoridade com jurisdição sobre a via, no prazo de trinta dias, contados da data

da autuação.

§ 3º Da decisão que aplicar a penalidade de multa, cabe recurso com efeito suspensivo, a

ser interposto na instância superior do órgão autuante, no prazo de trinta dias, contados da data

em que o infrator for notificado, observados os procedimentos peculiares a cada órgão.

§ 4º A aplicação da penalidade de cancelamento no Registro Nacional dos Transportadores

Rodoviários - RTB compete ao Ministro dos Transportes, mediante proposta justificada do DNER

ou da autoridade com jurisdição sobre a via.

§ 5º O infrator será notificado do envio da proposta de que trata o parágrafo anterior, bem

assim dos seus fundamentos, podendo apresentar defesa perante o Ministro dos Transportes no

prazo de trinta dias.

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§ 6º Da decisão que aplicar a penalidade de cancelamento de registro no RTB cabe pedido

de reconsideração a ser interposto no prazo de trinta dias, contados da data da notificação do

infrator.

§ 7º Para o efeito de averbação no registro do infrator as autoridades com jurisdição sobre

as vias comunicarão ao DNER as penalidades aplicadas em suas respectivas jurisdições

Art. 44. As infrações punidas com multa classificam-se, de acordo com a sua gravidade, em

três grupos:

I - Primeiro Grupo - as que serão punidas com multa de valor equivalente a 100 OTN;

II - Segundo Grupo - as que serão punidas com multa de valor equivalente a 50 OTN; e

III - Terceiro Grupo - as que serão punidas com multa de valor equivalente a 20 OTN;

§ 1º Na reincidência específica, a multa será aplicada em dobro.

§ 2º Cometidas, simultaneamente, duas ou mais infrações de natureza diversa, aplicar-se-

ão, cumulativamente, as penalidades correspondentes a cada uma.

Art. 45. Ao transportador serão aplicadas as seguintes multas:

I - Primeiro Grupo, quando:

Transportar produto cujo deslocamento rodoviário seja proibido pelo Ministério dos

Transportes;

Transportar produto perigoso a granel que não conste do Certificado de Capacitação;

Transportar produto perigoso a granei em veículo desprovido de Certificado de

Capacitação válido;

Transportar, juntamente com produto perigoso, pessoas, animais, alimentos ou

medicamentos destinados ao consumo humano ou animal, ou, ainda, embalagens destinadas a

estes bens;

Transportar produtos incompatíveis entre si, apesar de advertido pelo expedidor;

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II - Segundo Grupo, quando:

Não der manutenção ao veículo ou ao seu equipamento;

Estacionar ou parar com inobservância ao preceituado no art. 14;

Transportar produtos cujas embalagens se encontrem em más condições;

Não adotar, em caso de acidente ou avaria, as providências constantes da Ficha de

Emergência e do Envelope para o Transporte;

Transportar produto a granel sem utilizar o tacógrafo ou não apresentar o disco à

autoridade competente, quando solicitado:

III - Terceiro Grupo, quando:

Transportar carga mal estivada;

Transportar produto perigoso em veículo desprovido de equipamento para situação de

emergência e proteção individual;

Transportar produto perigoso desacompanhado de Certificado de Capacitação para o

Transporte de Produtos Perigosos a Granel (art. 22, I);

Transportar produto perigoso desacompanhado de declaração de responsabilidade do

expedidor (art. 22, II, "c"), aposta no Documento Fiscal;

Transportar produto perigoso desacompanhado de Ficha de Emergência e Envelope para

o Transporte (art. 22, III);

Transportar produto perigoso sem utilizar, nas embalagens e no veículo, rótulos de risco e

painéis de segurança em bom estado e correspondentes ao produto transportado;

Circular em vias públicas nas quais não seja permitido o trânsito de veículos transportando

produto perigoso; e não dar imediata ciência da imobilização do veículo em caso de emergência,

acidente ou avaria.

Parágrafo único. Será cancelado o registro do transportador que, no período de doze

meses, for punido com seis multas do Primeiro Grupo.

Art. 46. Ao expedidor serão aplicadas as seguintes multas.

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I - Primeiro grupo, quando:

Embarcar no veículo produtos incompatíveis entre si:

Embarcar produto perigoso não constante do Certificado de Capacitação do veículo ou

equipamento ou estando esse Certificado vencido;

Não lançar no Documento Fiscal as informações de que trata o item II do art. 22;

Expedir produto perigoso mal acondicionado ou com embalagens em más condições; e

Não comparecer ao local do acidente quando expressamente convocado pela autoridade

competente (art. 25);

II - Segundo Grupo, quando:

Embarcar produto perigoso em veículo que não disponha de conjunto de equipamentos

para situação de emergência e proteção individual;

Não fornecer ao transportador a Ficha de Emergência e o Envelope para o Transporte;

Embarcar produto perigoso em veículo que não esteja utilizando rótulos de risco e painéis

de segurança, afixados nos locais adequados;

Expedir carga fracionada com embalagem externa desprovida dos rótulos de risco

específicos;

Embarcar produto perigoso em veículo ou equipamento que não apresente adequadas

condições de manutenção; e

Não prestar os necessários esclarecimentos técnicos em situações de emergência ou

acidentes, quando solicitado pelas autoridades.

Art. 47. A aplicação das penalidades estabelecidos neste Regulamento não exclui outras

previstas em legislação específica, nem exonera o infrator das cominações civis e penais cabíveis.

Capítulo VII

DAS DISPOSIÇCSES GERAIS

Art. 48. Para a uniforme e generalizada aplicação deste Regulamento e dos preceitos nele

estabelecidos, o Ministério dos Transportes estimulará a cooperação com órgãos e entidades

públicas ou privadas mediante troca de experiências, consultas e execução de pesquisas, com a

finalidade, inclusive, de complementação ou alteração deste Regulamento.

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Art. 49. Integram o presente Regulamento, como Anexos, as NBR-7500, NBR-7503, NBR-

7504, NBR-8285 e NBR-8286.

Art. 50. É da exclusiva competência do Ministro dos Transportes:

I - estabelecer, quando as circunstâncias técnicas o exijam, medidas especiais de

segurança no transporte rodoviário, inclusive determinar acompanhamento técnico especializado;

II - proibir o transporte rodoviário de cargas ou produtos considerados perigosos que não

devam transitar por, vias públicas, determinando, em cada caso, a modalidade de transporte mais

adequada;

III - dispensar, no todo ou em parte, a observância deste Regulamento quando, dada a

quantidade de produtos perigosos a serem transportados, a operação não ofereça riscos

significativos.

Art. 51. compete ao transportador a contratação do seguro decorrente da execução do

contrato de transporte de produto perigoso.

Art. 52. Aplica-se o presente Regulamento ao transporte internacional de produto perigoso

em território brasileiro, observadas, no que couber, as disposições constantes de acordos,

convênios ou tratados ratificados pelo Brasil.

JOSÉ SARNEY

José Reinaldo Carneiro Tavares

Resolução Conama nº 237 de 19.12.1997.

Dispõe sobre procedimentos e critérios utilizados no licenciamento ambiental.

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RESOLUÇÃO CONAMA Nº 237, de 19 de dezembro de 1997

O CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE - CONAMA, no uso das atribuições e

competências que lhe são conferidas pela Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, regulamentadas

pelo Decreto nº 99.274, de 06 de junho de 1990, e tendo em vista o disposto em seu Regimento

Interno, e

Considerando a necessidade de revisão dos procedimentos e critérios utilizados no licenciamento

ambiental, de forma a efetivar a utilização do sistema de licenciamento como instrumento de

gestão ambiental, instituído pela Política Nacional do Meio Ambiente;

Considerando a necessidade de se incorporar ao sistema de licenciamento ambiental os

instrumentos de gestão ambiental, visando o desenvolvimento sustentável e a melhoria contínua;

Considerando as diretrizes estabelecidas na Resolução CONAMA nº 011/94, que determina a

necessidade de revisão no sistema de licenciamento ambiental;

Considerando a necessidade de regulamentação de aspectos do licenciamento ambiental

estabelecidos na Política Nacional de Meio Ambiente que ainda não foram definidos;

Considerando a necessidade de ser estabelecido critério para exercício da competência para o

licenciamento a que se refere o artigo 10 da Lei no 6.938, de 31 de agosto de 1981;

Considerando a necessidade de se integrar a atuação dos órgãos competentes do Sistema

Nacional de Meio Ambiente - SISNAMA na execução da Política Nacional do Meio Ambiente, em

conformidade com as respectivas competências, resolve:

Art. 1º - Para efeito desta Resolução são adotadas as seguintes definições:

I - Licenciamento Ambiental: procedimento administrativo pelo qual o órgão ambiental competente

licencia a localização, instalação, ampliação e a operação de empreendimentos e atividades

utilizadoras de recursos ambientais , consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou

daquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental, considerando as

disposições legais e regulamentares e as normas técnicas aplicáveis ao caso.

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II - Licença Ambiental: ato administrativo pelo qual o órgão ambiental competente, estabelece as

condições, restrições e medidas de controle ambiental que deverão ser obedecidas pelo

empreendedor, pessoa física ou jurídica, para localizar, instalar, ampliar e operar

empreendimentos ou atividades utilizadoras dos recursos ambientais consideradas efetiva ou

potencialmente poluidoras ou aquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação

ambiental.

III - Estudos Ambientais: são todos e quaisquer estudos relativos aos aspectos ambientais

relacionados à localização, instalação, operação e ampliação de uma atividade ou

empreendimento, apresentado como subsídio para a análise da licença requerida, tais como:

relatório ambiental, plano e projeto de controle ambiental, relatório ambiental preliminar,

diagnóstico ambiental, plano de manejo, plano de recuperação de área degradada e análise

preliminar de risco.

IV - Impacto Ambiental Regional: é todo e qualquer impacto ambiental que afete diretamente (área

de influência direta do projeto), no todo ou em parte, o território de dois ou mais Estados.

Art. 2º - A localização, construção, instalação, ampliação, modificação e operação de

empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais consideradas efetiva ou

potencialmente poluidoras, bem como os empreendimentos capazes, sob qualquer forma, de

causar degradação ambiental, dependerão de prévio licenciamento do órgão ambiental

competente, sem prejuízo de outras licenças legalmente exigíveis.

§ 1º - Estão sujeitos ao licenciamento ambiental os empreendimentos e as atividades relacionadas

no Anexo 1, parte integrante desta Resolução.

§ 2º - Caberá ao órgão ambiental competente definir os critérios de exigibilidade, o detalhamento

e a complementação do Anexo 1, levando em consideração as especificidades, os riscos

ambientais, o porte e outras características do empreendimento ou atividade.

Art. 3º - A licença ambiental para empreendimentos e atividades consideradas efetiva ou

potencialmente causadoras de significativa degradação do meio dependerá de prévio estudo de

impacto ambiental e respectivo relatório de impacto sobre o meio ambiente (EIA/RIMA), ao qual

dar-se-á publicidade, garantida a realização de audiências públicas, quando couber, de acordo

com a regulamentação.

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Parágrafo único. O órgão ambiental competente, verificando que a atividade ou empreendimento

não é potencialmente causador de significativa degradação do meio ambiente, definirá os estudos

ambientais pertinentes ao respectivo processo de licenciamento.

Art. 4º - Compete ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis -

IBAMA, órgão executor do SISNAMA, o licenciamento ambiental, a que se refere o artigo 10 da

Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, de empreendimentos e atividades com significativo

impacto ambiental de âmbito nacional ou regional, a saber:

I - localizadas ou desenvolvidas conjuntamente no Brasil e em país limítrofe; no mar territorial; na

plataforma continental; na zona econômica exclusiva; em terras indígenas ou em unidades de

conservação do domínio da União.

II - localizadas ou desenvolvidas em dois ou mais Estados;

III - cujos impactos ambientais diretos ultrapassem os limites territoriais do País ou de um ou mais

Estados;

IV - destinados a pesquisar, lavrar, produzir, beneficiar, transportar, armazenar e dispor material

radioativo, em qualquer estágio, ou que utilizem energia nuclear em qualquer de suas formas e

aplicações, mediante parecer da Comissão Nacional de Energia Nuclear - CNEN;

V- bases ou empreendimentos militares, quando couber, observada a legislação específica.

§ 1º - O IBAMA fará o licenciamento de que trata este artigo após considerar o exame técnico

procedido pelos órgãos ambientais dos Estados e Municípios em que se localizar a atividade ou

empreendimento, bem como, quando couber, o parecer dos demais órgãos competentes da

União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, envolvidos no procedimento de

licenciamento.

§ 2º - O IBAMA, ressalvada sua competência supletiva, poderá delegar aos Estados o

licenciamento de atividade com significativo impacto ambiental de âmbito regional, uniformizando,

quando possível, as exigências.

Art. 5º - Compete ao órgão ambiental estadual ou do Distrito Federal o licenciamento ambiental

dos empreendimentos e atividades:

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I - localizados ou desenvolvidos em mais de um Município ou em unidades de conservação de

domínio estadual ou do Distrito Federal;

II - localizados ou desenvolvidos nas florestas e demais formas de vegetação natural de

preservação permanente relacionadas no artigo 2º da Lei nº 4.771, de 15 de setembro de 1965, e

em todas as que assim forem consideradas por normas federais, estaduais ou municipais;

III - cujos impactos ambientais diretos ultrapassem os limites territoriais de um ou mais Municípios;

IV - delegados pela União aos Estados ou ao Distrito Federal, por instrumento legal ou convênio.

Parágrafo único. O órgão ambiental estadual ou do Distrito Federal fará o licenciamento de que

trata este artigo após considerar o exame técnico procedido pelos órgãos ambientais dos

Municípios em que se localizar a atividade ou empreendimento, bem como, quando couber, o

parecer dos demais órgãos competentes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos

Municípios, envolvidos no procedimento de licenciamento.

Art. 6º - Compete ao órgão ambiental municipal, ouvidos os órgãos competentes da União, dos

Estados e do Distrito Federal, quando couber, o licenciamento ambiental de empreendimentos e

atividades de impacto ambiental local e daquelas que lhe forem delegadas pelo Estado por

instrumento legal ou convênio.

Art. 7º - Os empreendimentos e atividades serão licenciados em um único nível de competência,

conforme estabelecido nos artigos anteriores.

Art. 8º - O Poder Público, no exercício de sua competência de controle, expedirá as seguintes

licenças:

I - Licença Prévia (LP) - concedida na fase preliminar do planejamento do empreendimento ou

atividade aprovando sua localização e concepção, atestando a viabilidade ambiental e

estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos nas próximas fases de

sua implementação;

II - Licença de Instalação (LI) - autoriza a instalação do empreendimento ou atividade de acordo

com as especificações constantes dos planos, programas e projetos aprovados, incluindo as

medidas de controle ambiental e demais condicionantes, da qual constituem motivo determinante;

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III - Licença de Operação (LO) - autoriza a operação da atividade ou empreendimento, após a

verificação do efetivo cumprimento do que consta das licenças anteriores, com as medidas de

controle ambiental e condicionantes determinados para a operação.

Parágrafo único - As licenças ambientais poderão ser expedidas isolada ou sucessivamente, de

acordo com a natureza, características e fase do empreendimento ou atividade.

Art. 9º - O CONAMA definirá, quando necessário, licenças ambientais específicas, observadas a

natureza, características e peculiaridades da atividade ou empreendimento e, ainda, a

compatibilização do processo de licenciamento com as etapas de planejamento, implantação e

operação.

Art. 10 - O procedimento de licenciamento ambiental obedecerá às seguintes etapas:

I - Definição pelo órgão ambiental competente, com a participação do empreendedor, dos

documentos, projetos e estudos ambientais, necessários ao início do processo de licenciamento

correspondente à licença a ser requerida;

II - Requerimento da licença ambiental pelo empreendedor, acompanhado dos documentos,

projetos e estudos ambientais pertinentes, dando-se a devida publicidade;

III - Análise pelo órgão ambiental competente, integrante do SISNAMA , dos documentos, projetos

e estudos ambientais apresentados e a realização de vistorias técnicas, quando necessárias;

IV - Solicitação de esclarecimentos e complementações pelo órgão ambiental competente,

integrante do SISNAMA, uma única vez, em decorrência da análise dos documentos, projetos e

estudos ambientais apresentados, quando couber, podendo haver a reiteração da mesma

solicitação caso os esclarecimentos e complementações não tenham sido satisfatórios;

V - Audiência pública, quando couber, de acordo com a regulamentação pertinente;

VI - Solicitação de esclarecimentos e complementações pelo órgão ambiental competente,

decorrentes de audiências públicas, quando couber, podendo haver reiteração da solicitação

quando os esclarecimentos e complementações não tenham sido satisfatórios;

VII - Emissão de parecer técnico conclusivo e, quando couber, parecer jurídico;

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VIII - Deferimento ou indeferimento do pedido de licença, dando-se a devida publicidade.

§ 1º - No procedimento de licenciamento ambiental deverá constar, obrigatoriamente, a certidão

da Prefeitura Municipal, declarando que o local e o tipo de empreendimento ou atividade estão em

conformidade com a legislação aplicável ao uso e ocupação do solo e, quando for o caso, a

autorização para supressão de vegetação e a outorga para o uso da água, emitidas pelos órgãos

competentes.

§ 2º - No caso de empreendimentos e atividades sujeitos ao estudo de impacto ambiental - EIA,

se verificada a necessidade de nova complementação em decorrência de esclarecimentos já

prestados, conforme incisos IV e VI, o órgão ambiental competente, mediante decisão motivada e

com a participação do empreendedor, poderá formular novo pedido de complementação.

Art. 11 - Os estudos necessários ao processo de licenciamento deverão ser realizados por

profissionais legalmente habilitados, às expensas do empreendedor.

Parágrafo único - O empreendedor e os profissionais que subscrevem os estudos previstos no

caput deste artigo serão responsáveis pelas informações apresentadas, sujeitando-se às sanções

administrativas, civis e penais.

Art. 12 - O órgão ambiental competente definirá, se necessário, procedimentos específicos para

as licenças ambientais, observadas a natureza, características e peculiaridades da atividade ou

empreendimento e, ainda, a compatibilização do processo de licenciamento com as etapas de

planejamento, implantação e operação.

§ 1º - Poderão ser estabelecidos procedimentos simplificados para as atividades e

empreendimentos de pequeno potencial de impacto ambiental, que deverão ser aprovados pelos

respectivos Conselhos de Meio Ambiente.

§ 2º - Poderá ser admitido um único processo de licenciamento ambiental para pequenos

empreendimentos e atividades similares e vizinhos ou para aqueles integrantes de planos de

desenvolvimento aprovados, previamente, pelo órgão governamental competente, desde que

definida a responsabilidade legal pelo conjunto de empreendimentos ou atividades.

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§ 3º - Deverão ser estabelecidos critérios para agilizar e simplificar os procedimentos de

licenciamento ambiental das atividades e empreendimentos que implementem planos e

programas voluntários de gestão ambiental, visando a melhoria contínua e o aprimoramento do

desempenho ambiental.

Art. 13 - O custo de análise para a obtenção da licença ambiental deverá ser estabelecido por

dispositivo legal, visando o ressarcimento, pelo empreendedor, das despesas realizadas pelo

órgão ambiental competente.

Parágrafo único. Facultar-se-á ao empreendedor acesso à planilha de custos realizados pelo

órgão ambiental para a análise da licença.

Art. 14 - O órgão ambiental competente poderá estabelecer prazos de análise diferenciados para

cada modalidade de licença (LP, LI e LO), em função das peculiaridades da atividade ou

empreendimento, bem como para a formulação de exigências complementares, desde que

observado o prazo máximo de 6 (seis) meses a contar do ato de protocolar o requerimento até

seu deferimento ou indeferimento, ressalvados os casos em que houver EIA/RIMA e/ou audiência

pública, quando o prazo será de até 12 (doze) meses.

§ 1º - A contagem do prazo previsto no caput deste artigo será suspensa durante a elaboração

dos estudos ambientais complementares ou preparação de esclarecimentos pelo empreendedor.

§ 2º - Os prazos estipulados no caput poderão ser alterados, desde que justificados e com a

concordância do empreendedor e do órgão ambiental competente.

Art. 15 - O empreendedor deverá atender à solicitação de esclarecimentos e complementações,

formuladas pelo órgão ambiental competente, dentro do prazo máximo de 4 (quatro) meses, a

contar do recebimento da respectiva notificação .

Parágrafo Único - O prazo estipulado no caput poderá ser prorrogado, desde que justificado e com

a concordância do empreendedor e do órgão ambiental competente.

Art. 16 - O não cumprimento dos prazos estipulados nos artigos 14 e 15, respectivamente,

sujeitará o licenciamento à ação do órgão que detenha competência para atuar supletivamente e o

empreendedor ao arquivamento de seu pedido de licença.

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Art. 17 - O arquivamento do processo de licenciamento não impedirá a apresentação de novo

requerimento de licença, que deverá obedecer aos procedimentos estabelecidos no artigo 10,

mediante novo pagamento de custo de análise.

Art. 18 - O órgão ambiental competente estabelecerá os prazos de validade de cada tipo de

licença, especificando-os no respectivo documento, levando em consideração os seguintes

aspectos:

I - O prazo de validade da Licença Prévia (LP) deverá ser, no mínimo, o estabelecido pelo

cronograma de elaboração dos planos, programas e projetos relativos ao empreendimento ou

atividade, não podendo ser superior a 5 (cinco) anos.

II - O prazo de validade da Licença de Instalação (LI) deverá ser, no mínimo, o estabelecido pelo

cronograma de instalação do empreendimento ou atividade, não podendo ser superior a 6 (seis)

anos.

III - O prazo de validade da Licença de Operação (LO) deverá considerar os planos de controle

ambiental e será de, no mínimo, 4 (quatro) anos e, no máximo, 10 (dez) anos.

§ 1º - A Licença Prévia (LP) e a Licença de Instalação (LI) poderão ter os prazos de validade

prorrogados, desde que não ultrapassem os prazos máximos estabelecidos nos incisos I e II.

§ 2º - O órgão ambiental competente poderá estabelecer prazos de validade específicos para a

Licença de Operação (LO) de empreendimentos ou atividades que, por sua natureza e

peculiaridades, estejam sujeitos a encerramento ou modificação em prazos inferiores.

§ 3º - Na renovação da Licença de Operação (LO) de uma atividade ou empreendimento, o órgão

ambiental competente poderá, mediante decisão motivada, aumentar ou diminuir o seu prazo de

validade, após avaliação do desempenho ambiental da atividade ou empreendimento no período

de vigência anterior, respeitados os limites estabelecidos no inciso III.

§ 4º - A renovação da Licença de Operação(LO) de uma atividade ou empreendimento deverá ser

requerida com antecedência mínima de 120 (cento e vinte) dias da expiração de seu prazo de

validade, fixado na respectiva licença, ficando este automaticamente prorrogado até a

manifestação definitiva do órgão ambiental competente.

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Art. 19 - O órgão ambiental competente, mediante decisão motivada, poderá modificar os

condicionantes e as medidas de controle e adequação, suspender ou cancelar uma licença

expedida, quando ocorrer:

I - Violação ou inadequação de quaisquer condicionantes ou normas legais.

II - Omissão ou falsa descrição de informações relevantes que subsidiaram a expedição da

licença.

III - superveniência de graves riscos ambientais e de saúde.

Art. 20 - Os entes federados, para exercerem suas competências licenciatórias, deverão ter

implementados os Conselhos de Meio Ambiente, com caráter deliberativo e participação social e,

ainda, possuir em seus quadros ou a sua disposição profissionais legalmente habilitados.

Art. 21 - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, aplicando seus efeitos aos

processos de licenciamento em tramitação nos órgãos ambientais competentes, revogadas as

disposições em contrário, em especial os artigos 3o e 7º da Resolução CONAMA nº 001, de 23 de

janeiro de 1986.

ANEXO 1

ATIVIDADES OU EMPREENDIMENTOS SUJEITAS AO LICENCIAMENTO AMBIENTAL

Extração e tratamento de minerais

- pesquisa mineral com guia de utilização

- lavra a céu aberto, inclusive de aluvião, com ou sem beneficiamento

- lavra subterrânea com ou sem beneficiamento

- lavra garimpeira

- perfuração de poços e produção de petróleo e gás natural

Indústria de produtos minerais não metálicos

- beneficiamento de minerais não metálicos, não associados à extração

- fabricação e elaboração de produtos minerais não metálicos tais como: produção de material

cerâmico, cimento, gesso, amianto e vidro, entre outros.

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Indústria metalúrgica

- fabricação de aço e de produtos siderúrgicos

- produção de fundidos de ferro e aço / forjados / arames / relaminados com ou sem tratamento de

superfície, inclusive galvanoplastia

- metalurgia dos metais não-ferrosos, em formas primárias e secundárias, inclusive ouro

- produção de laminados / ligas / artefatos de metais não-ferrosos com ou sem tratamento de

superfície, inclusive galvanoplastia

- relaminação de metais não-ferrosos , inclusive ligas

- produção de soldas e anodos

- metalurgia de metais preciosos

- metalurgia do pó, inclusive peças moldadas

- fabricação de estruturas metálicas com ou sem tratamento de superfície, inclusive galvanoplastia

- fabricação de artefatos de ferro / aço e de metais não-ferrosos com ou sem tratamento de

superfície, inclusive galvanoplastia

- têmpera e cementação de aço, recozimento de arames, tratamento de superfície

Indústria mecânica

- fabricação de máquinas, aparelhos, peças, utensílios e acessórios com e sem tratamento

térmico e/ou de superfície

Indústria de material elétrico, eletrônico e comunicações

- fabricação de pilhas, baterias e outros acumuladores

- fabricação de material elétrico, eletrônico e equipamentos para telecomunicação e informática

- fabricação de aparelhos elétricos e eletrodomésticos

Indústria de material de transporte

- fabricação e montagem de veículos rodoviários e ferroviários, peças e acessórios

- fabricação e montagem de aeronaves

- fabricação e reparo de embarcações e estruturas flutuantes

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Indústria de madeira

- serraria e desdobramento de madeira

- preservação de madeira

- fabricação de chapas, placas de madeira aglomerada, prensada e compensada

- fabricação de estruturas de madeira e de móveis

Indústria de papel e celulose

- fabricação de celulose e pasta mecânica

- fabricação de papel e papelão

- fabricação de artefatos de papel, papelão, cartolina, cartão e fibra prensada

Indústria de borracha

- beneficiamento de borracha natural

- fabricação de câmara de ar e fabricação e recondicionamento de pneumáticos

- fabricação de laminados e fios de borracha

- fabricação de espuma de borracha e de artefatos de espuma de borracha, inclusive látex

Indústria de couros e peles

- secagem e salga de couros e peles

- curtimento e outras preparações de couros e peles

- fabricação de artefatos diversos de couros e peles

- fabricação de cola animal

Indústria química

- produção de substâncias e fabricação de produtos químicos

- fabricação de produtos derivados do processamento de petróleo, de rochas betuminosas e da

madeira

- fabricação de combustíveis não derivados de petróleo

- produção de óleos/gorduras/ceras vegetais-animais/óleos essenciais vegetais e outros produtos

da destilação da madeira

- fabricação de resinas e de fibras e fios artificiais e sintéticos e de borracha e látex sintéticos

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-fabricação de pólvora/explosivos/detonantes/munição para caça-desporto, fósforo de segurança e

artigos pirotécnicos

- recuperação e refino de solventes, óleos minerais, vegetais e animais

- fabricação de concentrados aromáticos naturais, artificiais e sintéticos

- fabricação de preparados para limpeza e polimento, desinfetantes, inseticidas, germicidas e

fungicidas

- fabricação de tintas, esmaltes, lacas , vernizes, impermeabilizantes, solventes e secantes

- fabricação de fertilizantes e agroquímicos

- fabricação de produtos farmacêuticos e veterinários

- fabricação de sabões, detergentes e velas

- fabricação de perfumarias e cosméticos

- produção de álcool etílico, metanol e similares

Indústria de produtos de matéria plástica

- fabricação de laminados plásticos

- fabricação de artefatos de material plástico

Indústria têxtil, de vestuário, calçados e artefatos de tecidos

- beneficiamento de fibras têxteis, vegetais, de origem animal e sintéticos

- fabricação e acabamento de fios e tecidos

- tingimento, estamparia e outros acabamentos em peças do vestuário e artigos diversos de

tecidos

- fabricação de calçados e componentes para calçados

Indústria de produtos alimentares e bebidas

- beneficiamento, moagem, torrefação e fabricação de produtos alimentares

- matadouros, abatedouros, frigoríficos, charqueadas e derivados de origem animal

- fabricação de conservas

- preparação de pescados e fabricação de conservas de pescados

- preparação , beneficiamento e industrialização de leite e derivados

- fabricação e refinação de açúcar

- refino / preparação de óleo e gorduras vegetais

- produção de manteiga, cacau, gorduras de origem animal para alimentação

- fabricação de fermentos e leveduras

- fabricação de rações balanceadas e de alimentos preparados para animais

- fabricação de vinhos e vinagre

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- fabricação de cervejas, chopes e maltes

- fabricação de bebidas não alcoólicas, bem como engarrafamento e gaseificação de águas

minerais

- fabricação de bebidas alcoólicas

Indústria de fumo

- fabricação de cigarros/charutos/cigarrilhas e outras atividades de beneficiamento do fumo

Indústrias diversas

- usinas de produção de concreto

- usinas de asfalto

- serviços de galvanoplastia

Obras civis

- rodovias, ferrovias, hidrovias , metropolitanos

- barragens e diques

-canais para drenagem

- retificação de curso de água

- abertura de barras, embocaduras e canais

- transposição de bacias hidrográficas

- outras obras de arte

Serviços de utilidade

- produção de energia termoelétrica

-transmissão de energia elétrica

- estações de tratamento de água

- interceptores, emissários, estação elevatória e tratamento de esgoto sanitário

- tratamento e destinação de resíduos industriais (líquidos e sólidos)

- tratamento/disposição de resíduos especiais tais como: de agroquímicos e suas embalagens

usadas e de serviço de saúde, entre outros

- tratamento e destinação de resíduos sólidos urbanos, inclusive aqueles provenientes de fossas

- dragagem e derrocamentos em corpos d’água

- recuperação de áreas contaminadas ou degradadas

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Transporte, terminais e depósitos

- transporte de cargas perigosas

- transporte por dutos

- marinas, portos e aeroportos

- terminais de minério, petróleo e derivados e produtos químicos

- depósitos de produtos químicos e produtos perigosos

Turismo

- complexos turísticos e de lazer, inclusive parques temáticos e autódromos

Atividades diversas

- parcelamento do solo

- distrito e pólo industrial

Atividades agropecuárias

- projeto agrícola

- criação de animais

- projetos de assentamentos e de colonização

Uso de recursos naturais

- silvicultura

- exploração econômica da madeira ou lenha e subprodutos florestais

- atividade de manejo de fauna exótica e criadouro de fauna silvestre

- utilização do patrimônio genético natural

- manejo de recursos aquáticos vivos

- introdução de espécies exóticas e/ou geneticamente modificadas

- uso da diversidade biológica pela biotecnologia

Resolução CONAMA Nº. 05 De 05 de agosto de 1993 – Diário oficial da união – 31/08/1993

CENEN – Comissão Nacional de Energia Nuclear Formulário RTR – Requerimento para Transferência de Fonte Radioativa