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Manual de boas maneiras e etiqueta Por Maria Cândida Gonzaga Chedid Todos os direitos autorais reservados exclusivamente ao Portal Brasil Dedicatória: "Lembro-me bem da D. Cândida. Uma pessoa amiga, forte, leal e de muita fibra. Recordo-me com carinho os últimos dias que estive com ela em sua residência em Goiânia-GO. Foram poucos dias, mas muito especiais e maravilhosos. Nossas conversas trago guardadas comigo até hoje; sempre com muita amizade, carinho e respeito mútuo. A forma com que tratava seus negócios, sua família e seus amigos era digna de nota. Este espaço, além de importante, por ser exclusivo e inédito, é uma promessa feita a minha querida amiga e aos seus filhos também tão amigos. Obrigado D. Cândida, seu exemplo de vida fica com certeza de que a senhora está bem melhor do que nós agora. Um beijo muito especial, Fernando Toscano" Brasília-DF, 07 de agosto de 2004 "Este manual foi elaborado, visando pessoas que apreciam, o bem viver na sociedade, no trabalho e no lar". Introdução: Boas Maneiras, é a essência da boa educação. Um bom relacionamento depende, e muito, do nosso comportamento social. Há uma gama imensa de normas a seguir: Devemos ser corteses em sociedade e no lar. Há fórmulas de cumprimentar e conviver. Não queremos ser amigos de todos, guardamos este sentimento para aqueles que temos afinidades. Ser franco demais é errado. A franqueza é a maneira mais fácil e certa de ser desagradável. Guardamos a franqueza para os íntimos, mas espere que a pessoa lhe peça opiniões sinceras. A cortesia causa prazer e não nos compromete, mas não devemos exagerar. Quando se é cortês e amável a nossa presença só causará prazer. Exemplo: " Obrigado, desculpem-me, por favor". Outro exemplo, ceder a cadeira para uma senhora, etc... - Índice geral - Normas básicas Apresentação e Saudar Discrição e Pontualidade Formas de tratamento e Cartão de visitas

Manual de Boas Maneiras e Etiqueta

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Manual de boas maneiras e etiqueta

Manual de boas maneiras e etiqueta

Por Maria Cndida Gonzaga ChedidTodos os direitos autorais reservados exclusivamente ao Portal Brasil

Dedicatria:

"Lembro-me bem da D. Cndida. Uma pessoa amiga, forte, leal e de muita fibra. Recordo-me com carinho os ltimos dias que estive com ela em sua residncia em Goinia-GO. Foram poucos dias, mas muito especiais e maravilhosos. Nossas conversas trago guardadas comigo at hoje; sempre com muita amizade, carinho e respeito mtuo. A forma com que tratava seus negcios, sua famlia e seus amigos era digna de nota.

Este espao, alm de importante, por ser exclusivo e indito, uma promessa feita a minha querida amiga e aos seus filhos tambm to amigos. Obrigado D. Cndida, seu exemplo de vida fica com certeza de que a senhora est bem melhor do que ns agora.

Um beijo muito especial,

Fernando Toscano"

Braslia-DF, 07 de agosto de 2004

"Este manual foi elaborado, visando pessoas que apreciam, o bem viver na sociedade, no trabalho e no lar".

Introduo:

Boas Maneiras, a essncia da boa educao.Um bom relacionamento depende, e muito, do nosso comportamento social.H uma gama imensa de normas a seguir:

Devemos ser corteses em sociedade e no lar.

H frmulas de cumprimentar e conviver.

No queremos ser amigos de todos, guardamos este sentimento para aqueles que temos afinidades.

Ser franco demais errado.

A franqueza a maneira mais fcil e certa de ser desagradvel.

Guardamos a franqueza para os ntimos, mas espere que a pessoa lhe pea opinies sinceras.

A cortesia causa prazer e no nos compromete, mas no devemos exagerar.Quando se corts e amvel a nossa presena s causar prazer.

Exemplo: " Obrigado, desculpem-me, por favor". Outro exemplo, ceder a cadeira para uma senhora, etc...

- ndice geral -

Normas bsicas

Apresentao e Saudar

Discrio e Pontualidade

Formas de tratamento e Carto de visitas

Recepo

Buffet - 100 pessoas

Buffet - 300 pessoas

Buffet - pratos tpicos

Trajes femininos

Para o homem formal

As crianas

Pedido de casamento

Meus psames

Maquilagem

Cuidados com o cabelo

Algumas normas de BOAS MANEIRAS:

No Automvel: - se o homem quem dirige, a mulher senta a seu lado, o outro a direita.

No Txi: - a senhoras sentam ao lado esquerdo e o homem a direita. Sabemos de antemo que o cavalheiro quem abre a porta para as senhoras entrarem e sarem.

Guarda-Chuva: - o abrigo contra o mau tempo, nunca uma arma de guerra. Como para o homem sempre de cabo curvo, deve ser dependurado no brao esquerdo ou seguro no direito, sem que sua ponteira agrida o prximo.

Escada: - sempre o homem sobe a frente ou a senhora a seu lado na descida, o contrrio o exigido. Para uma senhora idosa o homem deve procurar ajudar, mas sem melindr-la. H pessoas idosas que detestam ser ajudadas.

Gesticular: - gestos so permitidos, mas discretamente para dar nfase a uma palestra.

Apontar: - no aponte, s quando absolutamente necessrio, mas tome cuidado para no esbarrar em outra pessoa.

Telefone: - o empregado mais solcito e rpido que a era moderna nos proporcionou. Ele deve ser usado para recados rpidos, informaes ou convites. Devemos falar ao telefone com voz clara e pausada. O certo dizer o nome da dona da casa em vez do nmero. Quando o telefonema uma ateno social de pessoa mais graduada menos graduada, a primeira que chama quem desliga.

Falar alto: - no se fala sempre com um surdo, mesmo os surdos percebem melhor quem fala claro. Numa discusso, no procure abafar a voz do parceiro, tenha bons argumentos, convence mais.

Cuspir: - no cuspa, seja onde for, usa-se o leno com discrio. A escarradeira indispensvel somente para os enfermos.

Bolsos: - no ponha a mo nos bolsos da cala, muito feio e deselegante. Quando est frio h os bolsos do sobretudo ou mesmo do palet. Bolso de cala nunca.

Assoar: - prefervel assoar-se ao invs de continuar fanhoso, com o nariz carregado e fungando. Se est resfriado prefervel faz-lo antes de ir a mesa.Em mesa ntima, necessrio pedir licena, ir assoar-se fora e voltar em seguida, do que procurar conter-se.

Bocejo: - se no puder evit-lo, levante-se d uma volta e afaste-se por um momento do grupo.

Assobiar: - fazer pouco caso do prximo que est conversando ou calado. Assobie quando estiver s, ou em festinhas, que estejam cantando ou assobiando. Profissionais e Artistas - um prazer imenso ouv-los.

Espirrar: - o leno foi feito para silenciar, quanto possvel o espirro, no deve ser evitado com contrao. Para evit-lo devemos colocar o dedo bem no centro dos lbios, em cima, apertando-o nessa regio.

Tossir: - ao tossir deve-se levar o leno a boca para abafar e evitar salivas.

Grias: - podem ser usadas na intimidade, em sociedade quando do mais sabor ao que se conta. Devem ser evitadas diante de pessoas mais velhas ou de mais cerimnias.

Restaurante: - ao entrar no restaurante, o homem vai a frente da mulher ou lado a lado, se h espao. o homem quem puxa a cadeira para a mulher sentar-se. Quando h "Maitre" ele quem vai a frente, em seguida o homem e depois a mulher. O homem indica o lugar para a mulher, que senta ajudada pelo garon. Os cardpios so distribudos para o homem e mulher, cabe ao homem transmitir o pedido, enfim, tudo que a mulher precisar. Se vier um casal amigo cumpriment-los, o homem deve levantar-se. Ao sair do restaurante, a mulher vai a frente, ou lado a lado. Cabe tambm ao homem pedir capa, guarda-chuva e sombreiro se houver, como tambm abrir a porta de sada.

Despedida: - quando algum parte, convm ser atencioso, mas no ficar grudado ao viajante. Talvez ele queira dizer alguma coisa de particular a um dos presentes e ficar constrangido em no poder faz-lo, sem tomar a terceira pessoa pelo brao, afastando-se ambos do grupo. Caso no possa ficar at o momento da partida, d um pretexto razovel, deixando-a com os melhores votos de uma boa viagem.

Salo: - um homem sempre se levanta para receber uma xcara de caf, ch, etc., que algum lhe estende. Quando dois homens se encontram em um salo, ambos levantam-se para se cumprimentar. Havendo grande diferena de idade o mais velho pode no se levantar mas pede simpaticamente desculpas pela sua atitude.

Livros: - no devolver um livro emprestado ato de pouca cortesia. Faa-o no estado em que o recebeu. Devolve-se tudo o que no nos pertence, mesmo que o valor seja insignificante.

Gaffe: - quando cometemos uma gaffe, o mais certo deixar que ela caia por si s. Tentar corrigir o que se fez ou disse pior. Sendo outra pessoa ajude-mo-la a mudar de conversa.

Cotovelos: - cuidado com eles a mesa. A boa maneira condena essa atitude feia.

Embrulhos: - no se acanhe de carregar pacotes na rua. Se quem o acompanha uma senhora, ento indesculpvel.

Teatro: - o homem vai a frente a procura de cadeira, na sada ela quem vai a frente.

Televiso: - em sociedade arma de dois gumes. Por um lado rene e forma grupo, por outro, faz calar e o silncio inimigo da sociedade.

Gratificar: - em restaurante o clssico "dez por cento", se vem na conta no h necessidade. em visita a amigos, fins de semana, campo, praia gratifica-se os criados de acordo com a posio social da famlia ou seja, dos anfitries.

Casal cuidado: - todo o marido deve tratar com deferncia sua mulher principalmente em pblico e vice-versa. Havendo contenda no devem pedir a opinio de terceiros, o que constrangedor. Estando ambos em casa de amigos, mesmo que no se dem bem, devem ser gentis. A delicadeza imperiosa.

Tratamento pblico: - sendo algum ntimo de um chefe de governo, um sacerdote, embaixador, etc., que ocupe cargo elevado devemos dar-lhe tratamento respeitoso. No devemos dizer-lhe brincadeiras pesadas, havendo outras pessoas menos ntimas no grupo e, mesmo na intimidade.

"Eu" : - quando h um grupo de pessoas, no qual fazemos parte sempre melhor dizer: fulano, beltrano e eu. de bom tom colocar-se modestamente no fim da enumerao.

EXCEO

O Patro diz: "Eu e meu secretrio".O Bispo diz: "Eu e o padre".O General diz: "Eu e meu ajudante de ordens".Em casos semelhantes a primeira pessoa cede a primazia s demais.

Dinheiro: - quando recebemos dinheiro, devemos contar a soma discretamente diante da outra, possvel erro contra ou a favor. Se for cheque, ainda assim, deve-se certificar que o cheque est em ordem.

APRESENTAO

A apresentao o marco inicial do conhecimento em sociedade. O "muito prazer" vai bem seja ao ancio, a uma bela senhorita. Por isso temos a obrigao de promover as apresentaes. Seguimos as seguintes normas: Grau de idade, Sexo, Poltica e Posio Social.

- Havendo um Sacerdote, quase sempre ele quem tem grau superior. Quem apresenta deve faz-lo claramente dando os nomes por extenso e se possvel acrescentar uma palavra que qualifique os apresentados, para ambos entrarem em entendimento.

- A pessoa mais importante estende a mo que lhe foi apresentada, ou faz uma referncia com a cabea, no restando a esta seno imitar. a pessoa importante quem diz primeiro "Muito Prazer" e, inicia a conversao. Os ingleses dizem somente - Como vai? e o outro responde com as mesmas palavras.

- Uma senhora nunca se levanta, quando apresentada a outra senhora ou a um senhor, fazendo-o somente quando a pessoa apresentada de tal ordem, que a isso obriga. Ex.: Chefe de Estado, Sacerdote, alta hierarquia, senhora ou senhor muito idoso.

- Quando a pessoa do mesmo nvel, indiferente o nome citado em primeiro lugar.

- Quando a pessoa a quem se apresenta por demais conhecida ou se, na ocasio essa pessoa homenageada (todos devem saber disso) no h necessidade de mencionar seu nome, mas somente o da apresentada.

- Se voc for apresentado e no entendeu bem o nome, pergunte. muito importante guardar os nomes dos novos conhecidos.

-o homem no permanece sentado durante uma apresentao. S os Chefes de Estado, Sacerdotes de alta hierarquia podem permanecer sentados.

- Quando h um grupo de pessoas reunidas e chega mais uma, a dona da casa deve apresentar a que chega, dizendo seu nome e o nome das pessoas que esto na roda, apresentando-as sem que haja apertos de mo. As pessoas apresentadas vo repetindo o clssico "Muito Prazer". Se houver pessoas idosas no grupo, devem dar-lhes primazia no cumprimento.

- Se a pessoa que devia fazer as apresentaes no faz, por esquecimento ou por estar ocupado, os convidados podem apresentar-se mutuamente. Podem e devem faz-lo. Muito formalismo to censurvel como a intimidade exagerada primeira vista. Em se tratando de pessoas de sociedade deve-se encontrar sempre a forma certa de entabular uma palestra agradvel, quando h afinidades entre si.

- Apresentao por meio de cartas devem ser feitas com algumas palavras simpticas para ambas as partes. Por telefone tambm permitido, pedindo a um amigo que receba o outro e se desejar, colocar os dois no aparelho. Pode faz-lo, desde que haja intimidade entre o que apresenta e as duas pessoas que se se deseja conhecer.

- Se voc for apresentado a um Chefe de Estado, Ministro ou a outra personalidade e no entendeu o nome, no torne a perguntar.

SAUDAR

Saudar um ato de boa educao. O essencial que a saudao seja sempre um gesto de amizade cordial e espontneo. A saudao deve apresentar realmente o desejo de que a pessoa a quem cumprimentamos tenha um "Bom dia" uma "Boa tarde" uma "Boa noite", ou o real prazer em v-lo de novo. Uma coisa permanece imutvel, o dever de saudar conhecidos e amigos.

- O homem sada primeiro a mulher, a um superior hierrquico ou grandes personalidades, no deve estender a mo, deixando a iniciativa ao saudado.

- Uma senhora sada primeiro outra senhora menos jovem, ou de posio mais elevada, um cavalheiro muito importante ou idoso, uma autoridade. Nunca tomar a iniciativa de estender a mo.

- Entre homens ou senhoras, quem chega ou vai passando deve saudar em primeiro lugar. Parando se houver conhecimento suficiente.

- Quem entra num salo ou num elevador residencial, cede o passo aos mais idosos e as senhoras, faz uma saudao com um simples aceno de cabea. Quem recebeu a saudao, deve corresponder com a mesma gentileza.

- Um homem, em companhia de um amigo ou de uma senhora, secunda o cumprimento deste ou desta a uma terceira pessoa, com um discreto aceno. Uma senhora nunca o faz.

- O homem levanta-se sempre, para receber um aperto de mo, seja de quem for, salvo se ele for muito importante ou idoso.

- A mulher s se levanta ante seus convidados, senhoras idosas ou pessoas de alta hierarquia, ou importantes.

- Quando duas pessoas conhecidas se cruzam na rua ou num salo cumprimentam-se. A iniciativa de parar deve ser sempre da mais idosa ou importante.

- Se um senhor cumprimentar uma senhora nessas mesmas condies, cabe a este, a iniciativa de parar.

- No se estende a mo a um doente ou a mesa de refeies.

- O "beija-mo" requer cuidado, o gesto s cabe em recinto fechado, no em pblico. No se beija mo de senhoritas ou mo enluvadas. correto beijar as mos das mais idosas ou das mais ntimas e cumprimentar as demais. Uma senhora ao entrar no salo sempre descala as luvas, pelo menos a direita, para cumprimentar as pessoas que lhe venha falar.

- Cumprimentar tirando o "chapu" obrigao de quem se d ao trabalho de us-lo. Quando h senhoras, numa sala, num bar, numa loja, etc, tira-se o chapu. Nunca se fica de chapu, quando h dvida.

- Se estiver frio e dois amigos se encontram enluvados, ambos retiram as luvas, antes de dar as mos. Sendo uma senhora ela conserva as luvas ao encontrar-se com um amigo ou amiga.

- Num salo ou recinto fechado, geralmente o saudar acompanhado do aperto de mos. No obrigatrio, sobretudo quando algum se aproxima de um grupo numeroso. Basta saudar com a cabea. Se quiser, poder apertar a mo de uma ou duas pessoas, as quais deve mais respeito.

- Um homem bem educado nunca toma a mo enluvada de uma senhora, levantando com o polegar, a luva para beijar-lhe o pulso.

- Um anfitrio ou um hspede nunca beijar, seja onde for, a mo de uma convidada, estando ela em "deshabill" e ele em "role de chambre" ou qualquer deles nesses trajes. No se beija "mo", em praia, campo ou fazenda.

- No se deve estender a mo, num restaurante, quando se est mesa ou a outra pessoa o est. Uma saudao com a cabea suficiente, mesmo que se chegue mesa para conversar. Nesse caso, os homens levantam-se para cumprimentar, de longe, a senhora ou senhor.

- Em um jantar se uma senhora se levanta todos os homens devem fazer o mesmo, repetindo o gesto quando ela regressar. Sendo um jantar grande, essa obrigao fica limitada aos vizinhos da direita e da esquerda.

DISCRIO

o comportamento pessoal na sociedade e o carto de visita de cada um. Agir sempre discretamente, vestir-se, portar-se discretamente, o segredo da verdadeira elegncia.

Agir com naturalidade, sem elevar a voz, sem muita gesticulao, seja na rua, em casa ou em sociedade, no trabalho, etc., no procurar sobressair, tornar-se alvo de todos os olhares. Esta a norma fundamental, e o segredo da sua elevao social.

PONTUALIDADE

a cortesia dos Reis, portanto, sejamos reis e rainhas, principalmente ns brasileiros, que na Europa somos sempre condenados por esta falta de cortesia. Pontualidade o ponto de honra na vida social. Sabendo que a pessoa com quem se trata, no tem essa virtude britnica, marque encontro num lugar agradvel, para que a espera no seja cansativa. Deixe a desvantagem para a outra pessoa.

- Ser um "Gentleman" -

Um cavalheiro tem a obrigao de suportar impertinncias e mesmo inconvenincias at um certo ponto, mas no hesite em aplicar o remdio certo na hora precisa, mas com discrio, de tal maneira que o visado perceba o que se passa.

No crie "aura" de constrangimento num grupo recusando a mo que se estende mesmo de um desafect, com isso demonstramos ao nosso opositor a nossa superioridade.

- Saber ouvir e saber falar -

No saber ouvir, um defeito gravssimo. Coisa alguma corta mais a alegria de uma boa palestra, quando um ouvinte est frentico para entrar na conversa, logo que haja uma deixa. Saber ouvir a mais difcil arte e d ao parceiro, fora e estmulo para expor com mais facilidade o que tem em mente. Sem uma palestra agradvel e em termos elevado, com a voz natural, a vida em sociedade se torna enfadonha.

Os dez pecados mortais contra a arte de bem conversar, de Jonathan Swft.

1 - A desateno de quem ouve.2 - O mau hbito de interromper e a de falar ao mesmo tempo.3 - A precipitao de mostrar que se tem esprito ou cultura.4 - A vontade de querer dominar a conversa e o assunto.5 - Pedantismo.6 - A falta de seguimento na conversa.7 - O esprito de contradio.8 - O vcio de sempre querer fazer graa.9 - A falta de calma na apresentao de argumentos.10 - Trazer a baila assuntos pessoais em detrimento dos de ordem geral.

Deve-se partir de um ponto certo. Quem cala e ouve - aprende. Quem fala - ensina.

FORMAS DE TRATAMENTO:

Quando se fala da prpria mulher, errado aplicar as expresses "Minha Senhora" e "Minha Esposa". pretencioso e sem cabimento algum. A mulher diz - Meu Marido - e o Marido diz - Minha mulher. As expresses "Senhora e Dona" so perfeitamente definidas. No se diz a Senhora Ftima da Silva Leite, e sim, Dona Ftima da Silva Leite. Mas diz-se a Senhora Silva Leite ou a Senhora Joo da Silva Leite, isto , "Dona" quando se usa o nome de batismo e "Senhora" quando s se emprega o nome integral do marido ou o sobrenome comum a ambos.

Nunca se pode dizer: Bom dia Dona, ou obrigada "Dona" - As expresses Dona obriga o nome de nascimento.Pode-se dizer: "Bom dia Senhora" ou "Bom dia minha Senhora".

No se pode dizer os Joo da Silva Leite e, sim, o Senhor e a Senhora Joo da Silva Leite, ou os Silva Leite.

- Quanto as formas de tratamento, o "Ilustrssimo Senhor" ou "Excelentssimo Senhor", cabem para a maioria dos casos em que haja cerimnia.

"Eminncia" - tratamento para Cardeal"Monsenhor" - tratamento para Bispo"Meritssimo" - tratamento para Juz"Vossa Excelncia" - tratamento para Parlamentares e governadores"Magnfico Reitor" - tratamento para Reitor da Universidade"Vossa Senhoria" - tratamento para Uso Comercial"Excelncia" - tratamento para DiplomatasNas classes Armadas:- Senhor Marechal- Senhor General- Senhor Almirante- Senhor Brigadeiro- Senhor Tenente

CARTO DE VISITAS

O carto de visita faz parte dos usos e utenslios de uma pessoa bem educada. Deve ser pequeno e ter o nome da pessoa que o traz, a no ser que tenha usos diversos.

- O Casal pode ter o mesmo carto, colocando o nome do marido acima do da mulher: ex: Sr. e Sra. Carlos de Souza.

- Quando um homem visita um casal, deve depositar dois cartes, um para cada visitado. Se o casal visita outro casal, deixar trs cartes, dois do vistante e um da visitante, pois exige a etiqueta que a mulher no deixe carto para visitado homem.

- O convite pode ser pessoal, epistolar ou telefnica. Ocorre o primeiro quando se encontra uma pessoa conhecida em casa de amigos.

- Na rua s se convida pessoas amigas e ntimas. O convite nestas condies deve ser confirmado no mximo quarenta e oito horas antes, e, na hora se deseja aceit-lo.

- O convite por carta, deve ser respondido por carta, o quanto antes, para que a pessoa possa ter a certeza da presena do convidado.

- Por telefone, a resposta imediata.

- Nos convites protocolares e impressos, h quase sempre as letras R.S.V.O. (Respondez, s'il vous plait). Atualmente usamos R.P.F. (Resposta por favor). Nestes convites, a resposta no deve demorar. O mais tardar, quarenta e oito horas depois de recebido.

- No devemos deixar convites por telefone com a empregada, a um empregado de clube ou de um escritrio.

- Convites feitos por um amigo comum podem ser aceitos, quando sabemos o grau de intimidade entre o anfitrio e o amigo.

- Convites para cerimnias, casamentos ou recepes de gala, so sempre impressos e no pedem respostas. Nos convites para casamento, usual um segundo convite, que um carto pequeno anexo e onde se convida para a recepo, tida como mais ou menos ntima.

- Ningum participa nascimento por escrito, a no ser para pessoa ntima e distante. O melhor mesmo por telefone e assim mesmo para amigos mais chegados.

- Os convite mais formais e cujo envelope maior do que o usual, devem devem ser entregues em mos. O mximo de cortesia verifica-se quando esse convite levado pelo prprio convidante. uma distino que no pode caber a todos os convidados pelo nmero dos convites, mas que se afirma como polidez e amizade.

- Os convites variam, segundo as circunstncias e os motivos. As frmulas consagradas so as preferidas. Exemplos so as palavras "honra e prazer", que so empregadas com cuidado e firme propsito.

- Havendo convite para um jantar ou recepo em honra a figura de destaque a cerimnia, o anfitrio deve prevenir os convidados para que cheguem ao encontro na hora certa. Quando este chegar, todos os demais estaro presentes para receb-los. Os convidados devem tambm esperar que o homenageado se retire para fazer o mesmo. Estas regras so do mais absoluto rigor.

- Seja qual for a espcie de convite, o nome do marido sempre precede o da mulher, como cabea, que , do casal.

- Os cartes de agradecimento de psames so impressos e com palavras curtas e simples.

- Muito cuidado com o tratamento usado na carta ou carto. Deve ser um do comeo ao fim. Ou "Senhor", "Voc" ou "Tu".

- Papel de cartas ter que ser de excelente qualidade. Com o nome gravado em alto relevo, sem tinta, apenas estampado, o mximo de discreta elegncia. Para "cavalheiros" so em branco ou azul claro, para "Senhoras" em cores bem suaves.

- Papis e envelopes pessoais nunca trazem endereo impresso. Aplica-se somente em papel comercial.

- Ao escrever a uma pessoa amiga ou conhecida, a mensagem deve ser de fcil decifrao. No ponha em cartas, algo que mais tarde venha a se arrepender.

-Toda a recusa de um convite, se feita com convico e boas maneiras, deve ser aceita pela outra parte, no cabendo insistncia. obrigatria uma explicao, que seja verdadeira ou tenha todas as caractersticas de verdade. O simples fato de receber um convite no implica a obrigatoriedade de aceit-lo. No se deve deixar um convite sem resposta.

RECEPO

Em sociedade as recepes mudam de ttulo e de forma, mas so sempre as mesmas. Basta que se saiba como elas se denominam agora para evitar lamentvel confuso.

So elas: o baile, o coquetel que se divide em Cocktail-Party - Cocktail-Souper e Cocktail-Buffet - e o Surprise-Party.

- O baile, recepo propriamente dita. Menos cerimonioso para os homens que usam Smoking. As mulheres, vestidas com o mximo luxo, de acordo com a personalidade de cada uma. Os donos da casa postam-se porta logo que o primeiro convidado aponta, recebendo-o e desejando boas-vindas e um bom divertimento. Depois de algum tempo podem revezar-se. Os retardatrios encontraro os donos da casa j nos sales porque, depois de certo tempo, a misso de ambos entreter os convidados que chegaram a hora pedida.

Quando a porta do buf aberta, convm que os convidados no se precipitem na sala. Os donos da casa procuraro, sobretudo, atender s pessoas de mais cerimnia ou de mais importncia social, recomendando ao Maitre e aos empregados que as sirva bem. Quando os convidados comearem a retirar-se, convm aos donos da casa, ou pelo menos a um deles, voltar a porta de sada para desejar boa noite e agradecer-lhes por terem vindo.

- Em uma recepo sem dana o processo absolutamente idntico.

- Coquetel (Cocktail-Party) exige menos etiqueta. Os donos da casa, ainda que devam estar atentos chegada dos convidados, no precisam fazer ponto a entrada deles. Em um coquetel o essencial que todos se movimentem e falem com todos. A melhor definio desse gnero de reunio a que diz resumir-se o coquetel em "4 - Surgir, Saudar, Sorrir e Sumir".

- "Cocktail-Souper" e Cocktail-Buffet" - Coquetell-Ceia e o Coquetel-buffet, seguem a mesma linha, s que h alimentos mais slidos e por isso terminam mais tarde. Em todo o coquetel, seja de que tipo for, costumam-se servir salgadinhos para atenuar a ao do lcool.

- Cocktail-Surprise - O Coquetel-Surpresa, a maneira como um grupo de amigos ntimos obrigam um aniversariante a receb-los ou mesmo um amigo a dar festa, que eles no teriam a coragem de faz-lo.

O importante escolher um grupo de amigos que dever dividir a tarefa e a contribuio de cada um e "tomar a casa de assalto". Aos donos da casa compete conservar o sorriso e acolher os amigos com amabilidade e uma dose bem grande de boa-vontade.

- As bebidas que se servem em reunies desta espcie so: Champanha sco e uisque. So as usuais e que cobrem o gosto geral. Nas reunies de meio dia o gim e tnica deve ser acrescentado a lista das bebidas.

Quanto aos salgadinhos as sugestes so: Sanduiches de vrios tipos, sobretudo os picantes, salgadinhos que estiverem a mo como: espetinhos de fil, canaps de todos os gneros, queijos de todos os tipos, amndoas torradas, castanha de caj e amendoim torrado e sem casca, etc.

BUFFET DE SALGADOS PARA FESTAS E ANIVERSRIOS(100 Pessoas)

Base de cinco salgados para cada pessoa.

- Coxinhas de galinha, camaro, etc.

- Empadas de galinha, camaro, etc.

- Croquetes de galinha, camaro, etc.

- Barquetes de galinha,camaro e peixe, etc.

- Barquetes de maionese.

- Pudinzinhos de legumes e de pat (Foie-grs) (Fgado)

- Canudinhos recheados de creme diversos.

Todos os salgados so colocados em forminhas de papel ou em retngulos de papel impermevel e os ossos das coxinhas envolvidos em papel picado.

Quinhentos salgadinhos em palitos cobertos com papel alumnio.

- Pequenas salsichas ou rodelas das mesmas passadas na manteiga.

- Bolinhas de queijo.

- Azeitonas recheadas.

- Bolinhos minsculos de bacalhau ou camaro.

Os salgadinhos so colocados em palitos e os palitos espetados em mas, abacaxis ou em objetos decorados especialmente para este fim. 250 sanduiches retangulares ou cortados em formas diversas, com recheio de queijo, presunto, galinha desfiada e maionese, creme de atum, creme de anchova, pat diversos, etc...

BEBIDAS

- 15 litros de ponche fraco.- 05 litros de refresco de frutas sem lcool.- Refrigerantes e gua mineral.- Vinho doce para acompanhar os doces ou Champanha suave gelado.

DOCES

- 400 docinhos variados, frutas carameladas, quindins, cocadinhas, bombocados, canudinhos recheados de doces diversos, bombons. Para "Aniversrio" um bolo enfeitados e 300 balas.

- As balas podem ser de nozes, ovos, cco, carameladas, de caf, de leite, chocolate, etc...

Os papis devem ser bonitos e os arranjos artsticos.

SERVIOS

Para este tipo de Buffet, em que no so usados talheres, nem pratos, "trs" ou "quatro" garons ser suficiente. Um chefe responsvel e dois ajudantes. Para Aniversrio, uma nica mesa de 3 metros de comprimento necessria para a apresentao do Buffet completo, com salgados e doces. A mesa coberta de toalha branca, rendada ou toalha fina colorida. Sendo Aniversrio, o bolo ficar no centro da mesa, ao alcance do Aniversariante.

- Os copos com bebidas sero oferecidos, em bandejas pelos garons.

- Os guardanapos devem estar sobre os mveis e em pequenos montes sobre a mesa.

BUFFET DE GALA, PARA GRANDES RECEPES(300 pessoas)

Consom, canja ou creme (quente).Cinco perus assados.Trs peas de rosbife (5 kilos).Dois presuntos de forno.Trs pratos de maionese de peixe (grandes).Duas cascatas de camaro.Duas lagostas montadas.Duas galantines de galinha.Dois aspics de pat de "Foie-grs" (Fgado).Dois pratos de lngua de lata na gelatina.Oitocentos salgados.Oitocentos canaps.Trezentos sanduiches de po retangulares.Oitocentos sanduiches de rocambole.Mil salgadinhos para o coquetel.

DOCES

Um bolo grande ornamentado.Dois pratos de fios de ovos.Trs charlottes ou pudins finos.Duas gelatinas de frutas com creme chantily.Mil docinhos finos.Cinco kilos de "Patit-Fours" (bolinhos).Vinte litros de sorvete diversos.

BEBIDAS

Dez litros de coquetis scos, tipo Martini sco.Cinco litros de coquetel doce, tipo Martini doce, Alexander, etc...Vinho do tipo Moscatel.Vinho do tipo leve e Vinho branco sco.Uisque - Gim - Rum.Champanha sco e meio sco.Quarenta litros de ponche gelado.Refrigerantes diversos, gua mineral.Observao: servindo champanha um s vez, em taas pequenas, sero necessrias pelo menos 3 dzias.- O prato quente, dever ser servido na abertura do Buffet, poder ser um simples creme, canja, creme de camaro ou de palmito ou mesmo um bom strogonoff. Somente o Consom ser servido em xcaras apropriadas, em bandeja pelo garon.

SERVIOS

Para atenderem a todos e serem bem servidos so necessrios:- "15 garons" - que durante toda a recepo serviro as bebidas e os salgadinhos e retirando os pratos servidos.- "5 garons" ficaro postados atrs da mesa do buffet de salgados, para atender os convidados e entregar pratos e talheres.- "Um Maitre" responsvel pela execuo do servio.- Quatro ajudantes de copa.- Um cozinheiro.

Uma mesa com 10 metros de comprimento, recoberta com toalha branca engomada, para exposio dos pratos e salgados.Uma mesa de 5 metros de comprimento, com toalha branca engomada. Decorao de frutas frescas e flores, para exposio dos doces. Esta mesa ficar distante da mesa de salgados, em lugar que permita a livre circulao dos convidados.Os garons fixos para o biffet, ficaro colocados entre a mesa e a parede, de dois em dois metros no mnimo. So permitidos para os grandes buffets, guardanapos de papel em diversos pontos da mesa.Este buffet de festas ser organizado de acordo com a seguinte referncia:

1 - A importncia social da reunio.2 - O nmero de convidados.3 - O horrio em que se realiza.

BUFFET COM PRATOS TPICOS

Este Buffet ser mais indicado para a tarde ou noite. (almoo ou jantar). Os convidados sero avisados de antemo que se trata de uma feijoada, vatap ou uma galinhada, etc..

Antes do prato principal, ser servido apenas um coquetel e salgadinhos. Depois o prato principal, que poder ser:

Feijoada s para almoo, um assado, rosbife, vitela, etc., acompanhados de salada de alface, legumes, etc..

Bebidas tpicas, de acordo com o prato.

Terminado o buffet, vir:

Uisque, gim, rum, coca-cola ou refrigerantes diversos, gua mineral.

A diferena deste buffet, e um jantar, est no servio. Quando se trata de um buffet, o prato principal ser apresentado em vasilhas individuais de aspecto pitoresco.Ex: Sopa de cebola, Feijoada, etc.., poder ser servidos em panelinhas de barro, individuais.

Usam-se toalhas de coloridos vivos, pratos e talheres rsticos. Canecas de cermicas para o vinho e at mesmo admite-se a cerveja. Este buffet, de mais fcil realizao e muito adotado atualmente.

ETIQUETA

Etiqueta e Boas Maneiras, marcham juntamente para alcanar a mesma finalida. Seja no lar, em sociedade ou no ambiente de trabalho, necessitamos das duas, para o nosso sucesso pessoal. Qualquer convite para refeio, comea na esolha dos convidados. Se dejamos um jantar de meia cerimnia, o nmero ideal para que seja bem servido, de "oito pessoas". Um bom garon, ou mesmo empregada bem treinada, serve sozinho inclusive o vinho, que tambm deve ser levado em conta. Duas garrafas, uma de vinho tinto e outra de vinho branco, so suficientes, ou somente champanha.

- Havendo um ou dois convidados que no seja da mesma roda, convm anfitri estar bem atenta, que a conversa no se situe em assuntos domsticos.

- Falar suficiente e na hora oportuna, o segredo do bom convidado e os anfitries devem velar por isso, dirigindo-se ao convidado mais tmido ou mais cerimonioso estimulando-o a tomar parte na conversa.

COLOCAO DOS CONVIDADOS

Organizada a lista dos convidados, compete dona da casa saber como coloc-los mesa.

- Ter sua "direita" o convidado de maior importncia ou menor intimidade e a sua "esquerda", o segundo na ordem. O dono da casa far o mesmo com relao as senhoras, evitando se possvel sentar marido e mulher lado a lado. O lugar de honra quase sempre o do anfitrio, podendo vir a ser o da anfitri, se o convidado de honra for sem mulher. Se o nmero de convidados for maior, digamos de vinte pessoas, convm que os anfitries, se sentem ao centro da mesa e no vice-versa.

- Quando chega os primeiros convidados, pelo menos um dos donos da casa, deve estar atentos para receb-los. A todos os convidados obrigatrio chegar pontualmente. Havendo um jantar com convidado de honra , a quem oferecido o jantar, todos os demais convidados tem que chegar antes dele. Nesse caso a dona da casa, marca a hora do convidado de honra para trinta minutos mais tarde. Os convidados que vo chegando, os donos da casa oferecem e servem aperitivos, sem esperar pelo ltimo, a no ser, no caso de convidado de honra, a quem se espera para servir, mesmo os aperitivos.

- Quando todos os convidados estiverem presentes, a dona da casa pode dar discretamente ordem de servir. Quando tudo estiver pronto, o empregado chega-se a dona da casa e avisa que a refeio vai ser servida.

- A gua estar servida se o jantar for informal. Quando todos os convidados estiverem mesa, a dona da casa pode dar discretamente, ordem de servir. No jantar em que o dono da casa deixa seu lugar para oferec-lo ao convidado de honra, deve ser a este e no ao dono que o empregado anuncia que o jantar est servido.

- O convidado no obrigado a permanecer por muito tempo na casa em que se encontra. Pode arranjar um motivo para se retirar, quando assim o entender. Mas no deve faz-lo logo aps a refeio, a no ser, em caso especial e se, na hora de aceitar o convite, j explicar que tem um compromisso anterior. Quando h certa cerimnia entre o convidado e o anfitrio, este no deve ser o ltimo a sair. Nunca seja o ltimo a chegar e o ltimo a sair.

- Nos jantares de cerimnia residencial, o cardpio deve ser individual, um para cada convidado. Deve ser o mais simples possvel, em pergaminho, tom pastel, escrito a mo pela dona da casa.

- Nos banquetes oficiais, o cardpio impresso ou mimeografado e assemelha-se ao de um bom restaurante.

O servio vem a seguir:

Quando h sopa esta deve ser servida bem quente, no momento em que os convidados tomam assento a mesa. Os servidores sempre apresentam os pratos pela "esquerda" do convidado e os retiram pela "direita". No h ordem de precedncia, seno a de atender primeiro aos que primeiro terminarem. Novos pratos so apresentados com a retirada dos pratos e talheres que j foram utilizados.

importante que o garon comece a servir primeiro os convidados de honra, comeando pelas senhoras e terminando no anfitrio.

- Para passar os pratos, afim de que cada um se sirva, o criado estar a esquerda do comensal, segurando o prato com a mo esquerda. Na direita, trar o molho, arroz ou outra iguaria que acompanhe o prato.

- Aos jantares de muita cerimnia exigem servio de criados, com luvas brancas de algodo de tipo apropriado. Tanto em jantar oficial, como em jantar de cerimnia residencial, ou mesmo em jantar de menor cerimnia, em qualquer dos casos, os servidores estaro atentos para que os comensais tenham sempre os copos em bom nvel, nem muito cheios, nem completamente vazios.

- Os copos so sempre servidos pela direita dos comensais.

ARRANJO DA MESA

So numerosos os problemas do arranjo da mesa, para um jantar ou almoo.

- Para o almoo, a toalha pode ser do tipo das toalhinhas individuais. (Servio americano) uma para cada convidado.

- Nos jantares, sempre a toalha grande. Deve exceder o tamanho da mesa mais ou menos de trinta a quarenta centmetros de as louascada lado e nas pontas, nemmais nem menos. exatamente a toalha, com os talheres, com as louas, os cristais, que marca a categoria dos anfitries.

- A disposio dos talheres, pratos e copos, obedecem a normas praticamente invariveis que no dependem do grau de crimnia da refeio.

ORDEM DE COLOCAO

- Um prato grande e raso, para cada convidado. "Prato Base"

- A faca do lado direito, o fio voltado para o prato.

- A colher a direita da faca, com a parte cncava para cima.

- O garfo fica do lado esquerdo do prato, com os dentes para cima.

- Quando h mais talheres, eles devem ficar na mesma disposio: ("facas e colheres a direita") - ("garfos esquerda") na ordem em que sero utilizados, de (fora para dentro). correto tambm, quando h garons bem treinados e em nmero suficiente (um para oito convidados) o ideal, que os talheres sejam colocados mesa medida que ser servida as peas das refeies. Ex: o talher de peixe vir com o prato de peixe e assim sucessivamente. "Na provncia da Frana onde impera a etiqueta, s servem desta forma". Tem a vantagem de evitar gafes e melhora a disposio de mesa.

- Ocomensal retira o talher do prato e coloca na ordem certa.

- O centro da mesa revela o bom gosto da anfitri. Enfeites com flores e velas, frutas tropicais do sempre colorido e harmonia mesa.

- Para o almoo no use usa velas ou candelabros.

- Quando se trata de aves, carnes, quem deve ser trinchadas, o certo que venham da copa j trinchadas.

- Quando acontecer cair um guardanapo ou talher o servidor deve discretamente apanh-lo, buscar outra pea na copa e entregar discretamente ao comensal.

LEMBRETES

1 - Para o almoo, flores e frutas, preenchem perfeitamente, o arranjo ornamental da mesa.

2 - Servindo Champanha, durante um jantar formal, no h necessidade de outro vinho.

3 - Saleiros pequenos ficam ao lado dos copos, um para cada comensal.

4 - O garfo especial para salada coloca-se ao lado do garfo da carne.

5 - Nos almoos de cerimnia, o coquetel de camaro ou lagosta, deve estar servido quando os convidados tomam assento mesa.

6 - O guardanapo colocado sobre o prato, quando no h servio antecipado, como no caso precedente. Havendo, coloca-se o guardanapo do lado esquerdo, esquerda dos garfos.

7 - Em reunies de cerimnia no se colocam cinzeiros mesa.

8 - Em jantares menos formais, deve haver pelo menos um cinzeiro para cada par de convivas. Cabe ainda, colocao de cigarros e fsforos, em recipientes adequados. No havendo, no pea.

9 - Os garfos especiais para ostras, sero colocados ao lado das facas.

10 - Lavandas so trazidas na horaem que se servem a sobremesa e colocadas no lugar do pratinho de po.

11 - O sorvete sempre o ltimo a ser servido.

12 - Nunca se deve servir frios em um jantar.

13 - Para encerrar a parte salgada da refeio, servem-se queijos tipo Europeu. para ser servido com po e manteiga, e , encerrado com vinhos.

14 - S se servem doces, depois dos queijos e frutas, depois do doce.

15 - Ostras, so sempre o primeiro prato, mesmo havendo sopa, serve-se com po preto e manteiga.

16 - Peixe abre o menu, quando no h sopa ou ostras.

17 - Servem-se os pratos na seguinte ordem: Ostras - Sopa - Peixe - Carne - Salada - Queijos - Doces - Frutas - Licor - Caf.

18 - Na Frana, o molho demasiadamente apreciado para ser devolvido a Copa. Come-se com pequenos pedaos de po, levando-se a boca com a mo.

19 - de bom tom enxugar os lbios antes de levar o copo a boca.

20 - necessrio muito cuidado no colocar as pessoas, sobretudo os estrangeiros, muito rigorosos a este respeito.

21 - Segura-se a "faca" sempre com a mo direita, sem que o dedo toque na lmina.

22 - O "garfo" usado na mo esquerda, quando a direita estiver ocupada com a faca, o grafo pode tambm ser usado com a mo direita, quando o que se come no necessita ser cortado.

23 - Quando se toma sopa a colher sempre usada com a mo direita. No caso de haver um pedao de carne que se deseja cortar, usar o garfo na mo esquerda para ajudar a colher a cumprir sua funo.

24 -O macarro, enrola-se com o garfo ajudado pela colher ou corta-se a massa com o garfo.

25 - Os copos em geral so trs, dispostos da esquerda para a direita. Iniciando do maior para a gua, o mdio para o vinho tinto e o menor para o vinho branco.Obs: Entre os dois ltimos cabe a taa para champanha, quando ela servida.

26 - S em casos de doena que se recusa o vinho, mesmo assim s em jantares menos formais.

COMO E QUANDO SE USA OS DEDOS

Aspargos: Come-se com garfo e os dedos. A parte da ponta tenra, corta-se com o garfo e com ele se come. O restante pode ser apanhado entre os dedos, se for tenro.

Peixes: So comidos com auxlio de talheres apropriados, se no tiver, com o garfo comum. Nunca usar faca comum para cort-lo.

Alcachofras: Quando inteira exige a mo para desfolhar. O fundo limpa-se com a faca e corta-se com o garfo.

Salada: Corta-se com o garfo, ou enrola-se os pedaos, como as folhas de alface.

Ostras: So degustadas com o garfo prprio, de borda cortante e de trs dentes. Toma-se a ostra na mo esquerda, com a direita usa-se o garfo e com a borda cortante desprega-se a ostra, pinga-se limo e leva-se a boca com o garfo. No havendo talher apropriado, desprega-se a ostra com a faca, usando o garfo para levar a boca. Pode-se levar a conha a boca, para beber o caldo.

Carnes e Aves: Comem-se com garfo e faca. Numa churrascaria rstica, ou casa de campo ao ar livre, o certo apanhar o pedao com a mo e com-lo.

Compotas: Comem-se com o garfo para a fruta e a colher para calda.

Frutas: Em geral j vem partidas. Ex: abacaxi, laranja, manga, etc.. Uvas, cerejas, jabuticabas, comem-se com os dedos, e as sementes ou caroos so colhidos com a mo fechada em forma de concha, junto a boca e depositados no prato. A lavanda a seguir indispensvel.

Sopa: No assopra-se nem se repete.

Licor ou Caf: Pode ser servido mesa, ou fora dela, se for mesa, a xcara e a colherinha vem junto com o prato de sobremesa, e no se usa palitos mesa.

VINHOS

Nem todos os vinhos devem ser servidos com a mesma temperatura e em caso nenhum, com pedaos de gelo dentro dos copos.

"Branco-Sco" - So servidos frescos, mas no inteiramente gelados, melhor a uma temperatura que varia de "15" a "10" graus.

"Branco-Suave" - Devem ser mais gelados e servidos numa temperatura de no mximo "4" graus.

"Champanha e Vinho Espumante" - So servidos gelados, em balde com gelo picado a volta e nunca em geladeira.Obs.: Todos os Vinhos a ser gelados ou de preferncia refrescados, devem ser colocados em baldes de gelo.

VINHOS A MESA

"Os Vinhos Tintos", mas leves, devem acompanhar os primeiros pratos de carnes com molhos, massas, legumes e aves. So servidos a temperatura natural da sala.

"Os Tintos Velhos", que so servidos com os assados, pouco mais quente.

"Os Vinhos Tintos Secos", so servidos frescos.

Alguns tipos de Vinhos raros, leve e suave, levemente espumante, frisante e doce, so servidos a temperatura de adega. Frescos mas no gelados. Para se conseguir que um Vinho fique com a temperatura da sala em que vai ser servido, aconselhvel retirar a rlha, apoi-la sobre o gargalo a fim de que no se perca o perfume (Buqut) do Vinho, deixando a garrafa durante "quatro a cinco" horas na sala. No aconselhvel colocar a garrafa do Vinho em gua morna, no aprovado pelos entendidos no assunto.

"Vinhos Velhos" e famosos, devem ser servidos em suas garrafas originais. "Decantar", passar o vinho de uma garrafa para outra. "Ros Suave", serve para qualquer tipo de carne, ave ou peixe.

- "Vinhos Brancos" secos e suave, indicados para sefvir gelados com pratos de peixe, crustceos, etc...

- "Vinhos do Tipo Reno", secos, brancos e de colorao mais acentuada, prprios para serem servidos com pratos de peixe.

- "Vinhos do Tipo Clarete" e outros, tintos, secos ou suave, prprios para serem servidos com aves e carnes diversas.

- "Vinhos tintos de Uvas Bonarda-Cabernet, etc", prprios para serem servidos com assados, principalmente os Vinhos envelhecidos.

- "Vinhos Frisantes, espumantes", saborosos e adocicados, prprios para sobremesa e tambm para certos pratos de peixes e carnes.Obs.: Servem-se primeiro os vinhos de menor teor alcolico, depois os mais fortes, terminando com os licores ou Champanha.

GRANDES SAFRAS

- Tintos - Regio "Borgonha"1945 - 1947 - 1949 - 1952 - 1953 - 1959 - 1961 - 1962.

- Tintos Bordeaux: 1952

- Os ctes du Rphme - seu grande ano, 1945.Champanha: 1953.Chablis, o vinho mais famoso da regio da Borgonha.

CARDPIOS

JANTARES DE GALA

CaviarConsum quenteCamares em forminhasPequenos pudins de ervilhasPeru a BrasileiraAssado de Vitela, com molho de vinhoSalada VerdeQueijosFios de ovosFrutas.

2.Melo com presuntoCreme de aspargos (sopa)Peixe de fornoBarquettes de creme de camaroPato com molho de laranjaAspe de "Foie-gras"Salada de legumes cozidosQueijos diversosCharlote de morangos.

3.OstrasSopa de creme de amndoasFils de linguado com creme de ChampigonArroz a BrasileiraPresunto de fornoGalinha recheada de "Foie-gras"Pudim de legumesSalada de alface com cenoura raladaQueijosPssego Melba

4.Gomos de Grapefruit com vinho do PrtoConsomm com massinhasLagosta CardinalPerdizes com creme de leiteArroz em forminhasPerna de carneiro assada, com molho de hortelAspargos na manteigaSalada mistaQueijosSorvetes

5.Creme de camaresPeixe frio com gelatinaSalada russaArroz a indianaEntrecosto assado com legumesSalada de alfaceQueijosTorta de nozes com creme de ChantillyFrutas

6.Creme de galinhaPeixe de frno com molho de camaroArroz a brasileiraCostelas de vitela com vinho de MarsalaBatatas duquesaLombo de viado ao fornoSalada de palmitoQueijosSorvete de creme com marrons de chantillyNota: Todo o prato que levar vinho, o mesmo vinho ir a mesa. Os franceses, no aceitam um jantar de gala sem queijos. Usam-se cinco qualidades e uma faca para cada queijo.

7. JANTAR AMERICANO, S DE MASSAS.EspagueteLazanhaFetuccine verdeFuradinho com suco de laranjaTortelineEspaguete com nozes, etc..Poder escolher o tipo de prato de massa que quiser. Serve-se qualquer espcie de vinho. A sobremesa somente frutas.

CH

A dona de casa escolhe a qualidade do ch. Ele ter que vir quente para a mesa. Pode ser: mate com limo, da ndia, ch preto, etc.

MENU A ESCOLHER

- Salgadinhos - Bolos, tortas, etc...- Presunto - Bolacinhas- Pudim de carne - Sequilhos- Picadinhos - Po de queijo- Queijos diversos - Biscoito de queijo- Pezinhos - Frutas, etc...

OS TRAJES FEMININOS

Seguir a moda no o mais importante. Em matria de vestir-se bem, o principal estar sempre bem vestida de acordo consigo mesma.

Evitar disparates que distoam de sua personalidade, sem artificialismo, escolhendo as roupas adequadas de acordo com o seu tipo fsico.

No com muito dinheiro que se faz uma elegante, a soluo simples, basta um pouco de charme e bom senso e a sua maneira de ser, estar solucionando o problema. Os pequenos truques devem ser aplicados, como decotes em "V", listas verticais para emagrecer, etc.

Para que seu tipo seja aproveitado, as cores devem harmonizar com o tom de sua pele, dos olhos e de seus cabelos. Outro ponto a simplicidade de suas roupas, quanto mais discreto e simples, mais elegante voc estar. Se voc no pode ou no quer gastar muito, tenha sempre roupas bsicas; azul, marrom, vermelho e cinza, etc., que combinam com os acessrios bsicos, permitindo uma boa variao com o pouco que voc possui. Um vestido clssico de cor neutra, um talleur, uma saia lisa, que varia com diferentes blusas, um vestido passeio, uma flor, encharpe ou jia pode transform-los em mais ou menos habill, dependendo somente de sua imaginao.

No queira parecer o que voc no . Se voc esportiva no queira ser sofisticada ou vice-versa.

- Pela manh os trajes so sempre o mais simples possvel, o sapato de salto mais baixo, a bolsa esportiva. Cabe tambm nessas horas para uma compra a saia e blusa que uma soluo econmica de fcil adaptao.

- Para Missa ou almoo, ou mesmo casamento, o esporte fino o ideal. Vestidos em cortes simples e esportivos, saia e blusa, chemisier, costumes sem grandes detalhes, saias compridas em algodo mas, tudo em bom tecido. Os sapatos e bolsa ser tambm em esporte fino.

- A tarde ou a noite o traje mais requintado, que fica entre o esporte fino e o habill, ou ento ser permitido os brilhos e os tecidos transparentes para as que frequentam reunies sociais, tudo o que h de melhor e mais fino e mais rico. A norma continua sendo a mesma, nada que esteja fora dos hbitos e da moda.

Para o "ch das cinco", o talleur e o chemisier ainda o mais fino. Um clipe de brilhante ou uma flor de pedra preciosa completa o traje. A bolsa e sapato devem ser de cromo ou camura.

Para viagem o terninho o peferido. Para o campo a cala comprida, bluses, etc... Os shorts, os mais, as saias, sadas, biquines, as bolsas grandes de palha, chapus, sandlias, lenos, so preferidos para a praia. Se voc cheinha, no use biquini e sim um mai escuro.

A MODA DE ACORDO COM O TIPO FSICO

Triangular - deve desviar a ateno dos quadris e chamar a ateno para o busto. Evitar decotes em "V", saias claras, cavas pronunciadas, etc. permitido todos os detalhes horizontais para o busto e verticais para o quadril.

Tringular invertido - deve chamar a ateno para os quadris e desvi-los do busto. Evitar golas grandes, babados na manga, decotes quadrados, mangas bufantes, lenos, colares junto ao pescoo. A blusa mais escura, a saia mais clara, decotes em "V", mangas japonesas, cavas pronunciadas, saias em pregas, bolsos, etc...

Longilnio - este tipo privilegiado, altura cima de 1,65m. Tudo permitido: usar duas cores, tnicas em tons diferentes, cintos largos, mangas bufantes, saia de babados, casacos e capas ajustados na cintura e listas horizontais se for magra.

Mignon - evitar estilo vamp, penteados altssimos, listras horizontais, vestidos curtos demais, duas cores, saltos altos demais, saias amplas, bolsas grandes, saias de babados e golas grandes. Usar golinhas fechadas, vestidos tubinhos, todos os motivos verticais, estilo imprio, estampados midos, cintura alta, bolero e saia evas.

Gorda e Baixa - usar decote barco, cintura marcada, saia evas, vestido aberto na frente, duas peas, todos os detalhes verticais, saia reta com casaquinho solto, vestido tubinho, cores escuras e manga 3/4.

Igual ou assimtrico - usar listras verticais, mangas japonesas, cavas americana, decote em "V", vestido estilo princesa, ridingote, cintos finos jamais repetir detalhes e mangas trabalhadas.

Cores claras engordam e escura emagrece, tecidos foscos e pesados com caimento no engordam, tecidos brilhantes engordam.

ADAPTAR A MAQUILAGEM AO VESTURIO

Cores quentes - amarelo, coral e vermelho. Maquilagem vibrante.

Cores frias - azul, verde e violeta. Maquilagem fria.

Cores neutra - branco, marrom, beje, preto, cinza, etc. Maquilagem neutra.

Morena - cores alegres, vermelho, coral, branco, verde, marelo, verde-amarelado, azul, azul-claro, etc.

Ruivas - rosa, verde, lils, roxo batata, azulo, etc.

Louras - rosa em todos os tons, bordeux, roxo, verde, marrom, verde escuro, etc..

Grisalhas - cor pastel, verde claro, azul claro, lils, etc. Usar cores claras prximo ao rosto. Colares, lenos, etc.

Para todas as mulheres: azul em todos os seus tons.

ACESSRIOS

Podem levantar ou soterrar a toalete. As roupas podero ser simples mas os acessrios tero que ser de boa qualidade. Planejar a roupa e os acessrios obrigao de toda mulher elegante. Combinar lenos, echarpes, colares, pulseiras, brincos, flores, etc., tudo de acordo com o seu tipo fsico.

Usar uma cinta de acordo com o fsico, um soutien do tamanho do busto. Calcinhas, soutien, angua, devem ser da mesma cor. As camisolas, pijamas, etc. , da melhor qualidade. prefervel pouco, mas de boa qualidade.

SAPATOS

necessrio um complemento preto para qualquer ocasio, um marrom para o dia. No necessrio a bolsa combinando com o sapato, neste caso est includo os esportes, esportes finos, habill, mas devemos estar de acordo com a moda e o nosso gosto pessoal.

REGRAS GERAL PARA SAPATOS

"Sapatos" com enfeites horizontais no peito do p, engrossam as pernas, verticais afinam. Sapatos com gspea alta, tambm engrossam mas encurtam as pernas. Sapatos bicolores, escuros ou clssicos, diminuem as pernas.

Sapatos esportes - so de salto alto, mocassim, saltos mais grossos, pespontado, com fivelas, correntes e tiras sobre o p, so usados em compras, trabalho, passeio informal duarante o dia, viagem informal, cinema, campo, etc.

Sapatos passeio fino - Verniz, pelica, camura fina, cromo, crocodilo, cobra e napa. So mais clssicos e indicados para passeio em geral. Jantares em restaurantes, jantar informal, passeio durante o dia e a noite, cinema, teatros, desfiles, coquetel informal, reunies, chs, etc. Para as compras se gosta de estar chique e ir depois a um passeio especial, "usar meias".

Sapatos toalete - Gorguro, cetim, do mesmo tecido do vestido, perl prateado, dourado, e lezard dourado, ou prateado. obrigatrio meias. Usa-se com vesturio habill como: seda pura, gases, tecidos cintilantes, prateado ou dourado, vaporosos, enfim, tecidos para toalete. prprio para casamentos, jantar formal, coquetel formal, recital de gala, teatro, formaturas, reunies formal, etc. Usa-se somente aps as 17:00 horas.

LEMBRETES

Sapatos de salto bem alto condenado para as baixinhas.

Se usar sapatos com duas cores, combinem a bolsa com uma das cores.

Sapatos clssicos servem para qualquer tipo fsico.

Sandlias de praia no permitem meias.

Sandlias passeio permitem meias prprias.

BOLSAS

Esporte - Sacolas, tiracola, rfia, croch, napa, contas foscas, de fibra, etc. para serem usadas at s 16 horas e em passeios no campo, compras, viagens informais, praias, piscina, etc. Usa-se com vestido esporte ou trajes esportes, calas compridas, etc.

Passeio fino - Oval, redonda, quadrada, comprida, retangular, etc., de pelica, verniz, napa, cromo, tecido rfia, crocodilo, cobre, etc. Para ser usada depois das 12 horas, em ch, desfile, teatro, festa, reunies, cinema, casamento informal (pela manh) com traje passeio fino.

TOALETES

Em tamanho pequeno, redonda ou quadrada, retangular, oval, etc. Confeccionadas em ouro, prolas, vidrilhos, pedrarias, strass, em tecidos do prprio vestido, croch, e bordados, etc. Devem ser usadas depois das 17 horas, em festas ou reunies formais como casamento, etc. Para o vestido bordado a "bolsa" acompanha o bordado do vestido, poder ser lisa, se o vestido for trabalhado. As caixas de ouro ou tartaruga, para p de arroz (minaudires) vai bem com trajes habill ou meio habill. Bolsas de tartaruga, tambm so permitidas, tanto para habill como para passeio fino.

JIAS

No se misturam pedras preciosas de cores variadas, ex: rubis com esmeraldas ou safiras; somente o brilhante por ser transparente, pode estar em companhia de pedras de cor. Tambm no se misturam jias verdadeiras com jias fantasias., porque sem valorizar as ltimas, se depreciam as primeiras. A noite, usam-se pulseiras sobre as luvas, no muito bonito mas certo. Os anis sobre as luvas devem ser deixados para os prncipes da igreja para serem beijados. A mulher jamais usar. Quando se usa brincos grandes cados sobre o pescoo, no se usa o colar, eles no dariam bem. "No se usa broche" com vestido estampado. "No se usa broche" de estilo antigo com vestido de linha moderna.Broches - Medalhas, moedas de ouro, prata, cobre, madeira e material fosco so "broches esportivos".- Ouro trabalhado com pedras de brilho, platina com brilhantes, prolas com platinas so broches broches habill. Usando o broche mais alto dar a iluso de mais altura.ANIS - Ouro puro, prata, cobre, aliana de ouro, tartaruga e madeira. Aliana de ouro com pedras foscas para o dia. (Anis esportes).- Chuveiros de platina com brilhantes, alianas de brilhante, solitrio, etc. O solitrio poder ser usado sempre (Anis habill).Brincos - so os de fantasia, pedras foscas, ouro pesado e prata, so esportes.- Com pedras de brilho, ouro com pedras de brilho e strass, prolas brilhantes, etc, so (brincos habill). Os de prolas no sendo pingentes poder ser usado durante o dia. Quando usar culos com pedras evitar brincos.Pulseiras - As esportes obedecem as regras dos anis. Num brao pode-se usar de uma at quatro pulseiras, ou em cada brao uma pulseira.Pulseira habill - prolas, platinas com brilhantes pedras de brilho , ouro com brilhante.

COLAR

Tantos os "esportes" como os "habill" obedecem as regras dos anis e broches. Colar de prola de um s fio esporte, de mais fios habill. No usar colar de prola com brinco de ouro, ou vice-versa.

JIAS ESPORTES

Ouro pesado, prata, cobre, pedras foscas, prolas de um fio, etc...

JIAS HABILL

Pedras de brilho, prolas montadas em platina, brilhante com platina, relgio de brilhantes com tampa, etc...

LUVAS

Formandas, debutantes, cerimnia de casamento, conferncia, teatro, cinema, podem estar de luvas caladas. S na hora de cumprimentar retiram as luvas, primeiro direita em seguida a esquerda.

- Debutantes e formandas, podem danar com luvas caladas.

- Missas e comunhes so assistidas sem luvas.

- No se entra em casa de ningum com mos enluvadas.

- Mos enluvadas para enterro distinto.

- No compre nunca luvas de nylon, rendas transparentes.

- Vestidos e costumes de manga 3/4, a luva deve estar na manga. Com mangas compridas, luvas curtas.

- S mulheres altas, podero usar luvas compridas.

- O ideal em luvas o 3/4.

- Existe a luva helanca, que para todas as ocasies.

- A luva bege, branca, gelo, sempre correto.

- Exceo para o complemento prata ou ouro.

PELES

Peles esportes - Ona, leopardo, carneiro chins, bezerro, jaguar, macaco, foca, lontra, astrakan, coelho, prestam-se para casacos e golas, chapu, bolsas, punhos, para viagens em geral, esporte de inverno e casamento pela manh. Mulheres baixas no devero usar peles altas.

Peles passeio - Usa-se para viagens internacionais, casamentos, jantares, recepes, missas. Vison selvagem, pedigree, marta, etc. So peles passeio fino.

Peles toaletes - Prestam-se para tudo acima. Usa-se para recitais de gala, casamentos tarde, jantares formais, boates, etc. So: chinchila, vison, vison prateado, azul topsio, renarde, arminho branco, etc...

Flores - Flores Esportes - Margarida, Miguet, Violetas, Camlias, Flores do Campo, Cravo, etc...

Toaletes - Rosa em boto ou aberta, orqudea, camlia de tecido brilhante, etc. No colocar o cabo virado para o pescoo.

MEIAS

Meias escuras - afinam as pernas.

Meias claras - engrossam as pernas.

Meias sem costura - engrossam as pernas.

Meias com costuras - afinam as pernas.

As meias devem assemelhar-se a cor das pernas, escolha luz solar.

Meias so indispensveis, quando se usa chapu e luva.

Quando usar "meias-calas" procure estic-las desde o p e no apenas a parte de cima. Ficam mal colocadas. Evite meias avermelhadas com vestido escuro. As meias coloridas, devem combinar com o sapato e ter harmonia com o vestido. Meias trabalhadas ou rendadas deve ser usada com sapatos fechados. Para sandlias, meias sem reforo na ponta do p e no calcanhar.

CHAPUS

Podem ser esportes ou habill. Seus feitos variam de acordo com a moda e sua confeco, deve atender ao tipo fsico do rosto e estatura. Abas largas s para mulheres altas. Tocado no alto aumenta a estatura, mas deve haver proporo. Chapus enfeitados com flores, de palha so para o vero e a primavera. Chapus de vu, tecidos habill e fitas, indicado para viagens internacionais, casamentos pela manh, missas de formaturas e jquei. Usa-se o mesmo estilo para casamentos formais, missas tarde, formatura, mas em tecido "habill". No usa chapu em jantares, mas permancece com ele em recepes aps um casamento.

CULOS

difcil os culos embelezar um mulher, se tiver que us-los, escolher com discrio e bom gosto. Escolha de acordo com o formato do rosto. Se os cabelos forem grisalhos o cinza vai bem, para as louras culos marrom e suas variaes.

ECHARPES

Eportes - pequenas, estampadas, lisas, no pescoo ou na bolsa.

Habill - longas de tecido do vestido, na mesma cor ou contrastante. Podem ser: simples, com franjas de prata, ouro ou seda, ou bordadas.

CINTOS

Qualquer material, tecido, verniz, couro de todos os tipos bordado fsco, etc., para cintos "esportes". Cintos com prola, pedras brilhantes, vidrilhos, etc., de tecidos, habill, etc., bordados em ouro e fios prateados so para cintos "habill".

Mulher cheinha prefervel no usar cinto. Mulher de corpo curto no deve usar cintos. Cintos largos engrossam a cintura e encurtam o corpo, estreito e escuro afina a cintura.

ESTOLAS

No usar estolas de pelo com vestidos transparentes ou estampados. Estolas de pelo para vestido habill. Mocinhas devero usar peles no pescoo, punhos e golas, no usar casacos ou estola.

PERFUMES

No exgere nos perfumes, use discretamente o seu perfume preferido. Escolha-o cuidadosamente, experimente diversos at encontrar o que agrada no somente a voc, mas tambm ao seu noivo, marido ou namorado. uma vez feita a escolha, fique nele. No mude sempre, pois assim o perfume, para os que lhe so caros, acabar marcando a sua presena e lembrando-a na ausncia. O perfume deve marcar a personalidade da mulher. Se ela suave, delicada, o perfume seja extrato ou colnia, ter que ser suave. Se tem personalidade forte, tambm assim ser o perfume.

Exemplos de perfumes:Para mulheres: Caron, Carven, Chanel, Cherany, Christian Dior, Diorssimo, Magie Lancme, Pirre Cardin, etc.Para homens: Arpeje, Topase, Caboch, Replique, Badit, Marcel Rochas, Misouke.

PARA O HOMEM FORMAL

Um homem deve estar bem vestido, isto , estar vestido segundo as condies da hora e do lugar. O que distingue um homem que se veste bem a qualidade do que usa, e no, o nmero de ternos, de camisas, de sapatos, etc. E por qualidade, entendemos a boa procedncia dos tecidos dos calados, mas tambm a escolha acertada dos elementos do vesturio, sua confeco caprichosa e sua conservao. No h necessidade que esteja cheirando a novo, ou passando ferro aps algumas horas de uso. Um bom "Elegante" usa o vesturio, molda-o a sua maneira. Enfim, da um toque individual a tudo que usa. Para as atividades normais, o homem bem vestido no dispensa roupas de acordo com a estao. O bsico ser possuir, segundo o clima do local de residncia alguns ternos para temperatura mais frequente, menor nmero para meia estao, menor ainda para o inverno.

- Durante o dia na cidade, o homem pode usar se quiser sapatos amarelados, marrom, couro ou de camura.

- A noite somente o sapato preto de estilo. Deve-se comparecer durante o dia a um coquetel, mesmo ntimo, com sapatos pretos eterno escuro ou meio escuro.

- A noite para jantar ou teatro, a roupa escura obrigatria. A camisa deve ser branca, mas admissvel com listras discretas. Sendo possvel deve-se usar colete, domesmo tecido da roupa ou da fantasia.

- O sueter totalmente condenado a noite. Mesmo que se use esse acessrio na cidade, deve ele ficar restrito as horas do dia e em cores discretas. Para uma reunio ou coquetel, onde haja senhoras, o "Sueter" no deve ser usado. Sueter de cores berrantes para campo e montanha. No combine em demasia as cores das roupas e dos complementos, mas tambm no as destoe.

- Nunca se deve usar listras no terno, na camisa e na gravata. Somente em uma das peas. Para o dia o leno de seda, para a noite o leno de linho. No h necessidade de combinar a cor da meia com a gravata. A meia nunca deve ser percebida. No use nunca meia branca a noite com terno escuro. Durante o dia deve-se evitar essa cor, a no ser que o conjunto seja esportivo e em dia de calor.

- Com o tecido chamado "Principes de Gales", a camisa, meia, gravata e o leno devem ser nicos.

FRAQUE

O fraque se usa com sapato preto (botina seria melhor) meia preta, cala de Tweed riscada ou xadrez, colete do mesmo tecido, ou de fusto, ou fusto branco, camisa de peito curto e engomado, listras horizontais e discreta, colarinho simples e engomado (podendo ser alto ou baixo) gravata lisa, cinza ou listrada ou em xadrez de padres discretos, comprida (tipo Regata) ou borboleta. O tecido do fraque pode ser liso ou mescla preto ou cinza-escuro, leno branco de linho. Sendo para o casamento o cravo branco recomendado sobretudo para o noivo. Para os pais do noivo e padrinhos cravo vermelho ou gren. A cartola e as luvas, podem ser dispensadas. Quem as tiver, que complete com elas o conjunto. No permnitido sapatos de verniz.

SMOKINGS

O smoking usa-se com sapatos de verniz. Sendo clssico, a camisa deve ser engomada ou pregueada, sempre com o colarinho engomado. Sendo transpassado a camisa deve ser menos formal, at se admite o colarinho mole, contanto que seja bem cortado e que no amarrote e nem levante as pontas. Gravata sempre preta e leno sempre branco. No vero o tecido pode ser leve. A cor pode ser preta ou azul marinho.

SUMMER

O summer decididamente aceito nas praias, a bordo ou em dias muto quentes. A cala a do smoking, tarjada de seda no lado externo. Pode ser clssico ou transpassado. No admite colete, mas sim, faixa. H quem use nesse caso, gravata azul-marinho ou gren. Pode ser admitida com discrio se o homem for muito jovem. O leno deve ser branco e no de seda preta. No se deve misturar linho com seda.

CASACA

O ingls chama a casaca de Full-drees (vesturio completo). Isso significa que ele no admite a menor fantasia fora do clssico. Sapatos de verniz, aberto ou fechado; meias de seda preta, camisa com colarinho e punhos engomados, sendo a camisa de fusto e o colarinho de linho, alto e quebrado nas pontas. Colete de fusto branco e gravata de fusto ou linho. Convm ter vrias delas, porque, se o lao no sair certo na primeira tentativa, tomar uma outra, porque a primeira est inutilizada, leno de linho branco.

TRAJES ESPORTIVOS

A cala cinzenta, acompanhada de palet esporte de Tweed, no inverno e brim ou tecido leve ao vero, s admitida at a tarde. A noite, o terno com cala e palet do mesmo padro aconselhvel. Nos trajes esportivos, sobre tudo os de praia e yachting (iatismo) cores vivas e dspares so admitidas. A bem dizer, nessas condies impera o tudo-vale. Sapatos de lona ou corda, chinelos de todos os formatos, calas ou shorts de cor unida, xadrez, listras ou desenhos modernos, blusas, camisas, jaquetas ou palets, de acordo com o gosto de cada um.

PARA VIAGEM

O conjunto : sapatos amarelos de couro ou camura; cala de flanela; palet de Tweed mais ou menos leve, segundo a estao do ano; camisa de cor (azul ou cinza claro) ou listrada; gravata listrada, no destoando a camisa, ou fourlard com desenhos e cores vivas; meias cinza, no muito claras ou azul, se o palet for azul; o guarda-chuva sempre til, se for para outra cidade e no para praia ou montanha, onde talvez o impermevel seja de mais utilidade, por ser mais rpido e prtico nesse caso.

- Leve consigo malas de mo, se possvel um jogo delas, mas que no sejam muito grandes. Mais valem trs pequenas e de fcil colocao e porte do que uma maior. Coloque nelas tudo que for necessrio, sem esquecer o smoking, que sempre se lastima no ter posto na mala. Talvez no encontre l, tudo que precisar, (fourlard), leno de seda, para o pescoo. Se numa viagem de avio ou trem, fizer muito calor na cabine, um homem bem educado pode tirar seu palet, verificando, antes se alguns j fizeram o mesmo e se o ambiente permite tal liberdade. Veja antes, se a cala est presa por si mesma ou por um cinto, se a camisa est perfeita e se o conjunto no choca.

- Evite tirar a gravata, o quanto for possvel. Se abrir o colarinho lhe d mais conforto, faa-o, afrouxando a gravata sem tir-la. Nas paradas vista seu palet antes de descer.

- Nunca tire o palet, quando estiver de suspensrios. uma das condies mais feias para um homem fino. "Sapatos de verniz s se usa com casaca e smoking".

- O chapu, que to bem completa o traje masculino, est em grande desafavor, sobre tudo nos pases tropicais.

BARBA E SAPATOS - "CUIDADO"

Lembre-se de que um homem nunca estar bem vestido, se a barba estiver por fazer e o calado por engraxar. So dois pontos que requerem constantes cuidados. Quando usar colnia ou perfume, use discretamente.

FUMANTES

Hoje em dia, o fumar entrou nos atos sociais e ningum pode levantar-se contra esse hbito, que ganhou foros de cidadania. No sendo possvel combat-lo, cumpre a sociedade limit-lo, isto , estabelecer certas regras que o torne suportvel. Os homens vo abandonando o fumo e as mulheres os vo substituindo.

NORMAS DOS FUMANTES

- Um homem nunca deve fumar sem pedir licena s senhoras presentes, a no ser que todas elas estejam fumando.

- Os donos da casa oferecem cigarros aos convidados, mas se estes no fumam deve abster-se.

- Uma mulher nunca acende o cigarro de um homem, se ele no tiver fsforo ou acendedor, ela lhe oferecer, entregando-lhe um ou outro.

- Se um homem acende o cigarro de uma senhora, ela no apaga com o sopro o fsforo ou isqueiro, ele mesmo que o faa.

- Nunca seja o primeiro a acender um cigarro mesa de refeio, ainda mais se o jantar for organizado para se apreciar bons pratos e bons vinhos - uns e outros sentiro o malefcio do fumo.

- Um homem nunca acender um charuto mesa, a no ser quando todas as senhoras se tenham retirado e os homens prossigam conversando.

- O mesmo quanto ao cachimbo.

- No acenda trs cigarros com o mesmo fsforo, uma superstio, mas acontece que h sempre gente supersticiosa no grupo e que poderia aborrecer-se com o fato.

- Cuidado com a direo da fumaa, evite que ela perturbe o vizinho, mesmo se for homem.

- Nunca fale com o cigarro preso aos lbios, e sobre tudo com o cigarro pendurado no lbio inferior.

- No atire cinzas no cho, mesmo que lhe digam que ela mata traas. H os cinzeiros.

- Nunca acenda um cigarro com a brasa do cigarro anterior.

-No se pode entrar em casa com o cigarro aceso; deve-se jog-lo fora e depois acender um outro no interior.

- Quando se fuma charuto, cuidado ao retirar o anel de papel e cortar a extremidade com uma faca ou instrumento apropriado, nunca morda essa extremidade para cort-la com os dentes.

- No ponha cinza, fsforo queimado ou ponta de cigarro no pires da xcara de caf ou de qualquer prato que esteja na mesa, a no ser que nesse lugar no haja cinzeiro apropriado e o responsvel pela refeio o convide expressamente a faz-lo.

- No havendo cinzeiro na mesa de refeio no pea.

VISITAS DE CORTESIA

- As visitas de simples cortesias e no de afeio, devem ser curtas, de dez a quinze minutos ser a durao.

- A pessoa visitada que cuide de retribuir a gentileza, demonstrando que lhe agrada conservar o visitante e prosseguir em contato social com ele.

- Se a visita for de negcio, tambm deve ser rpida.

- Tambm as visitas de contrato, que se segue depois de uma viagem em conjunto.

- Se uma pessoa deseja manter amizade, faz visitas e espera retribuio.

- As visitas de psames devem ser curtas, a no ser que haja bastante intimidade entre visitante e visitado.

- Quando algum de nossas relaes est passando mal, de cortesia a visita, mas muito cuidado com ela. preciso uma dosagem muito certa para ser tomado como indiferente ou demasiado corts e depende do grau de amizade. Nunca se deve pedir para ser levado at ele. A pessoa da famlia que recebe, sabe perfeitamente se deve ou no convidar o amigo a entrar. Se for convidado a ver o doente, deve ficar a certa distncia e no lhe dar a mo, a no ser que o enfermo o faa. Nunca se deve tentar obter detalhes, que poderiam ofender o pudor do enfermo, principalmente se for mulher. A posio do doente e da famlia deve ser respeitada ao mximo. Visitas de cerimnia com cartes tambm so bem recebidas. Quando voltar a boa sade, o doente agradecer as visitas recebidas durante a enfermidade e a faro de maneiras diferentes, segundo o interesse que foi demonstrado. Aos que enviaram cartes e se informaram pelo telefone ou visitando poucas vezes, basta um carto afetuoso. Aos que tomaram parte no curso da doena, uma carta ou uma visita, a melhor maneira, logo que esteja restabelecida. Para as visitas protocolares, cartes impressos quando grande o nmero de pessoas s quais agradecer. Aos demais agradecimentos do prprio punho.

BOAS MANEIRAS PARA CHEFES E AUXILIARES

Estes conselhos so dedicados aos homens e as mulheres, porque ambos podem ser empregados ou empregadores, chefes ou subordinados. Ambas as posies so delicadas e requerem tato para que haja uma atmosfera agradvel, sem a qual o esforo trancado ou diminudo por certo mal-estar.

1. - Um chefe no deve irritar-se nunca com um subordiando. Das duas uma: ou o empregado errou involuntariamente e merece ser repreendido e orientado, e neste caso no h necessidade de palavras ou atitudes speras, se um mau trabalhador, neste caso aconselhvel o patro desped-lo, sem necessidade de expresses grosseiras ou mesmo zangadas. O patro deve fazer o quanto possvel, fazer do empregado um amigo ou uma pessoa que inspire confiana. Palavras severas podem corrigir. Palavras violentas no levam a coisa alguma de bom, quando no conduzem a episdios lamentveis. As vezes a culpa no somente do empregado... Sempre que possvel, a boa vontade mtua tudo quanto h de melhor para os dois.

2. - O empregado tambm tem obrigaes. Cumprir com elas da maneira mais clara possvel. Manter bom humor, compreender que o patro tem mais responsabilidade, tantas so as preocupaes. Feito seu trabalho, se um colega estiver em embaraos, ajude-o para que ele tambm fique nas boas graas do patro. Se o patro for irascvel, o melhor pedir as contas e deixar o emprego, antes que as duas partes entrem em conflito.

3. - O patro deve ser pontual (dependendo do trabalho) para dar exemplo. Dar um bom dia, boa tarde, at logo, e interessar-se por um empregado que esteja enfermo ou com pessoa de sua famlia adoentada, so atos banais, que agradam sempre e forma um ambiente sadio.

4. - Se o empregado for falar ao patro, deve pedir licena antes de entrar na sala e manter-se em p, enquanto fala com ele. O patro deve ouvir com ateno o que lhe dito, mesmo se for uma notcia desagradvel. Se a conversa for longa, no custa mandar o empregado sentar-se para discutir o assunto.

5. - Por mais ntimo que o empregado seja do patro, durante o trabalho no pode trat-lo com intimidade. O "voc" ou o "tu" so expresses de camaradagem pessoal, no deve ser empregados. Mesmo dois irmos, em reunio de negcios em que haja estranhos ou gente de cerimnia, devem tratar-se como tratariam qualquer das demais pessoas presentes.

6. - Nunca se deve dar conselhosa um colega de trabalho do mesmo nvel, sem que seja solicitado, a no ser quando a amizade pessoal est acima de qualquer melindre. Ao contrrio, deve-se procurar aconselhar uma pessoa subordinada, se perceber que a pessoa tomaria o conselho com uma prova de boa amizade.

7. - Nunca se delata um companheiro, a no ser quando o fato de tal gravidade, que haja uma obrigao moral nesse sentido. Havendo uma atitude coletiva que parea errada e vendo baldados os esforos para imped-la, melhor manter-se fora do debate, mostrando que a opinio pessoal no deve sobrepujar a coletiva. O "Esprito de Coleguismo" deve estar sempre vivo entre os colegas.

8. - Mesmo que se saiba que h alguma coisa de errado no escritrio, no se deve comentar o fato em grupo de conhecidos ou estranhos ao trabalho. Podendo, evite qualquer confidncia seja a quem for.

9. - Mesmo que algum de fora se dirija ao empregado de uma empresa em termos e atitudes menos delicadas, o empregado no deve responder no mesmo tom. com palavras simpticas e atitudes corteses que se vencem obstculos e se mostra a pessoa irritada como est ela errada em seu comportamento.

AS CRIANAS

Para educar os filhos, os pais, em sua maioria, no precisam tatear em busca dos caminhos certos, proceder por tentativas ou, simplesmente deixar que as coisas se encaminhem como "Deus achar Melhor". Existem centenas de livros, de divulgao sobre a educao infantil, que nos orientam como educar nossos filhos. Nos casos mais difceis, nada substitui a orientao direta de especialistas em educao infantil.

- Saber se "Pai e Me" no consiste em sustentar os filhos, mudar-lhes as fraldinhas e carregar o beb ao colo. mais, muito mais, moldar a personalidade do filho, dar-lhe a quantidade certa de compreenso, de carinho, de amor, de respeito, sim, respeito por que no? Correo nas horas necessrias, dar-lhe a orientao segura no princpio da vida at a complementao da sua personalidade.

- Deixe a criana ser ela mesma. No faa do seu garotinho um adulto.

- No permita que a sua garotinha de 7 anos pinte as unhas, no faa dela uma moa, uma criana, e tem de agir como criana.

- No exiba os filhos, fazendo-os dar shows de recitais (da batatinha quando nasce), e coisas parecidas. As "BOAS MANEIRAS" mandam que os pais no imponham s visitas espetculos dessa natureza, e retratinhos no bolso a mostrar a todos os conhecidos que encontrem a repetir as gracinhas dos filhos. Estes so conselhos dedicados aos avs.

- Em reunies de cerimnia, mesa, saraus, coquetis, atos oficiais, crianas no tem vez. O mximo que se admite que a bab traga os pequenos sala para apresentar aos convivas, com eles se retirando logo em seguida.

- Quando estiverem mocinhos, que podem comear a aparecer, gradativamente, em almoos, depois em jantares, finalmente em bailes.

- Quando os menores comearem a participar de refeies de certa cerimnia, a eles cabem os lugares de menor importncia.

- Quando houver festa de aniversrio de crianas em sua casa, sero convidados amigos de seus filhos e filhos de seus amigos. Na hora da festa a mesa pode ser arranjada com copos e pratos de papelo, pintados. As colheres so as maisindicadas e impedem maiores males. Tambm garfos e facas so proibidos, podem ferir um criana.

- Muito cuidado com presentes para as crianas. Doces so condenados, porque as crianas se excedem e podem ficar doentes. Devem evitar brinquedos que constituem um perigo para o fsico da criana, como para a vidraa e os mveis.

- Deve-se acostumar os filhos a agradecer os presentes recebidos, seja o que for.

- No se deve prometer nada a uma criana, que no se possa cumprir o prometido. prejudicial decepcionar uma criana, isso lhe d uma impresso m da prpriavida.

- Os pais no devem nunca, chamar a ateno do filho, na frente de visistas, assim constrange a criana com tambm as visitas.

PRIMEIRA COMUNHO

Nos lares catlicos, a primeira comunho marca profundamente a vida infantil. Ela se d quando a criana atinge a idade da razo. Quase sempre a primeira comunho se realiza por volta dos sete anos de idade.

- As meninas podem usar vestidos longos, branco, o vu de tule e a coroa de flores, que lhes d uns ares de noivinhas. Podem usar uma tnica, no estilo das que usam as monjas, em tecidos brancos, grossos ou em linho, (l para o frio) um cordo na cintura e sandlias franciscanas sem meias. Ao peito, pendente, uma cruz mdia de madeira.

- Para os meninos o mesmo traje, mas com sandlias marrom e capucho nas costas. Para os meninos podero escolher, se quiser, um terninho azul-marinho, com gravata escura, camisa branca e sapato preto, com uma fita de cetim no brao esquerdo, ou: calas curtas ou compridas, em azul-marinho, camisa branca e gravata escura. No brao esquerdo, uma fita de cetim de tafet, com uma franja curta e encorpada, sapatos pretos.

- Para a comunho as crianas so preparadas devidamente para o ato, na igreja ou colgio.

- A festinha para depois da comunho, deve ser simples, constando de leite ou chocolate, ch, caf com leite e bolinhos, bolachas e biscoitos.

NASCIMENTOS E BATISMOS

- Quando nasce o beb, a participao parte do pai ou parentes prximos. Participam aos amigos, parentes, colegas de profisso ou laos sociais, o feliz evento.

- No se usa mais fazer participao por escrito e a qual se unia, com uma fita um carto em miniatura o nome do beb. No errado, mas caiu em desuso.

- As pessoas a quem foi participado, devem uma visita a me e ao beb, ainda na maternidade.

- Os homens no sendo ntimos, manifestam-se com flores a genitora ou um presente ao recm nascido.

- As visitas, longas ou curtas, dependem e muito do grau de intimidade existente.

- Est hoje, muito difundido o hbito de batizar o beb na maternidade. Sendo na igreja, de preferncia a matriz da Parquia. A escolha dos padrinhos, fica a discrio absoluta dos pais. No se recusa um convite dessa ordem, a no ser em casos raros e graves. S tambm em casos idnticos se pode estar ausente da cerimnia, enviando representante.

- A cerimnia pode ser seguida de uma reunio quase sempre em carter, ntimo. O batizado se firma cada dia mais, como uma festa de famlia.

PRESENTES

Dizem que os pequenos presentes entretm uma amizade. Se recebeu um prazer, dar outro tanto, to importante como o primeiro. Um presente no se mede pelo seu valor real. "Presentear uma arte". No se esqueam de que, presente com presente se paga.

NASCIMENTO

Os presentes clssicos so os melhores. Os mais ntimos sentem-se mais a vontade. Os presentes mais prticos so: um broche pequeno de ouro, uma correntinha de ouro, medalhas, alfinetes de ouro ou prata, copos de prata com o nome do beb, pratos de porcelana especiais, que aquecem a papinha, colher de prata tambm com o nome, chocalhos, anjinhos em marfim ou madeira, peas avulsas como talco, etc. Uma "Moeda de ouro" dada pelo padrinho, de muito bom gosto, dizem que as "fadas" trazem sorte ao ser colocados no primeiro banho. Albuns dirios, so muito sugestivos.

ANIVERSRIOS

variadssimo, podem ser pessoais ou para casa, se quem recebe tiver um lar. gua de Colnia e sabo dado somente para pessoas ntimas.

"Bombons - Podem ser dados desde que saiba que a pessoa aprecia, este ou aquele tipo de guloseimas.

"Flores" - As flores constituem uma alegria para a mulher. Cestas so lindas, mas fenecem logo. Soltas enfeitam um interior. Duas dzias o ideal, acompanhadas de um carto com algumas palavras que exprimem os seus sentimentos.

"Grandes Presentes" - Ficam a escolha de cada um e dependem da amizade e das condies.

"Para Homens" - Se comprar uma gravata, saiba realmente o que est fazendo. Um bom livro, uma garrafa de bom vinho ou de outra bebida, bem aceita, mesmo que a pessoa no beba, t-la em casa para oferecer aos amigos.

"Volta de Viagem" - gentil trazer de uma viagem, uma lembrancinha para os amigos mais chegados. No propriamente um presente, mas sim, um souvenir, causa prazer ao dar e receber. Um presente no se mede pelo seu valor real, mas pelo desejo de agradar.

NAMORO

Nem todo o namoro conduz ao casamento. Mas ningum sabe se um namoro comeado aos "quinze anos", conduzir ou no ao casamento. Felizes so os pais que conseguiram na educao dos filhos, conquistar-lhes a estima de tal maneira que sejam por eles voluntariamente escolhidos como confidentes e conselheiros.

- O namoro, mesmo nos muitos jovens, devem de preferncia processar-se entre os elementos da mesma categoria social e sobretudo do mesmo nvel intelectual e educacional.

- Cabe aos pais, se for possvel, observar discretamente o namoro dos filhos. Basta uma conversa de homem para homem, ou a mame intervir com afeto e ternura mostrando aos filhos a inconvenincia do mesmo.

- As mocinhas de hoje tem mais liberdade, mas devem obedecer a normas que so sobre tudo os impostos pelo meio em que se vive.

- Havendo rusgas frequentes e acirradas, cabe aos pais, na ausncia de iniciativas dos filhos, intervir com conselhos, orientando-os para um melhor futuro.

PEDIDO DE CASAMENTO

O pedido de casamento hoje em dia pura formalidade. Quando os pais do moo vai conversar com os pais da futura nora, pode faz-lo sem constrangimento. Sabe perfeitamente a resposta que vai ter. No havendo pai, a me do rapaz tem essa incumbncia. No havendo nenhum, ou estando ausentes, neste caso o rapaz o far.

- O rapaz entrega a aliana, ou anel de noivado, podero comemorar com "Champanha". Aps o pedido de casamento os pais da noiva convidam para um jantar de certa cerimnia, o noivo, os pais do noivo, os irmos e avs. Tendo a mesa os parentes mais prximos da noiva e amigos ntimos. Os pais do noivo devem retribuir esse jantar.

- Tratando-se de pais desquitados, sendo a me casada novamente, usar seu nome atual. Se no so casados novamente, juntam-se no convite. A melhor forma so os noivos convidarem eles mesmos para o casamento. Ex: Ins Soares e Jos Dias, com a beno de seus pais, convidam V. Exa. Famlia para a cerimnia de seu casamento a ser realizado s 22 horas do dia 22 de abril na Igreja de N. Senhora , etc, etc.

- Sendo ambos vivos, a participao feita por eles mesmos e de maneira simples. Se ele o vivo, a participao ser no padro normal, com o nome do noivo por extenso.

VESTIDO DE NOIVA

- A noiva vem sempre vestida de branco, no h uma norma fixa para a cr, mas deve ser bem suave. O comprimento pode ser curto ou longo.

- "Noivas Altas" e magras, tero vantagens em acentuar sua beleza, usando uma simples tnica de um tecido pesado, como uma capa, espcie de manto, preso nos ombros e que caia numa cauda, mangas compridas e um diadema muito simples na cabea.

- "Noivas Pequenas", jovens, devem usar vestidos de organdi, renda ou fil, com uma saia bem rodada, sem cauda, mangas curtas, luvas brancas curtas, com um toucado ou guarnio na cabea que aumente sua altura. (para o inverno tecido apropriado).

- O vestido dever ter mangas.

- As luvas podero ser curtas ou longas. (Curtas so mais prticas).

- A noiva leva na mo direita, a escolher: um livro de missa ou duas rosas, duas orqudeas, um tero ou dois botes de rosa. Todas essas peas em tonalidades bem claras ou quase brancas.

- Pouca maquiagem e muita discrio.

TRAJES DO NOIVO

O noivo deve vestir "fraque" se puder; nesse caso, o fraque ser em tecido unido preto ou mescla, bem escuro.

- Calas listradas de Tweed, no sendo errado o xadrez mido ou o padro chamado Prncipe de Gales.

- Camisa com peito engomado e curto, at a altura em que comea o colete. Deve ser branca, com listras muito finas, espaadas e horizontais, em cor, podendo serpretas, cinzas ou azuis. Colarinho branco engomado, pode ser dobrado ou alto com as pontas quebradas. Os punhos sero brancos e engomados do tecido da camisa.

- Colete do mesmo tecido do fraque ou em brim branco, podendo ser de l cinza.

- Gravata ou plastro de preferncia em cor cinza, no havendo necessidade de ser padro nico. Pode ser discretamente fantasia, como por ex: xadrez mido.

- Leno de linho branco.

- Cartola e luva so exigidos. Uma obriga a outra.

- Um cravo branco lapela.

- Se o noivo no usar fraque, deve trajar palet preto ou de mescla cinza, como todos os demais pertencentes do fraque, exceo feita do plastro. O palet sempre mais cerimonioso e veste melhor do que o jaqueto. O terno azul ou cinza chumbo tambm traje, quando no se d carter festivo cerimnia ou por motivos econmicos.

MES E MADRINHAS

O tipo de vestido adotado pelas mes e madrinhas depende do noivo. Se este vestir fraque obriga o vestido comprido e sempre casamento mais tarde depois das 18:30 horas.

- Vestidos sem decotes, com luvas e mangas, que se completam para cobrir o brao, chapus na moda, alis, para todo o vesturio. Toalete habill.

PAIS E PADRINHOS

Se o noivo usar fraque, os pais e padrinhos tambm usaro, somente o cravo gren. A ordem a mesma, os pais e padrinhos vestiro o que o noivo vestir.

ENTRADA DOS NOIVOS

Deve ser em passo lento, o pai (ou responsvel) dando o brao direito a filha. Pai e filha esperam que seja aberta a porta do templo e o rgo anuncia a todos que a noiva est entrando. Feito o percurso, o pai entrega a noiva ao noivo que j est no altar, no genuflexrio da direita de quem olha para o altar. O pai ou responsvel deixa a noiva que conduzida pelo noivo, ficando a esquerda dele. Do lado da noiva ficam os pais e padrinhos da noiva, do lado do noivo os pais e padrinhos do noivo.

- Havendo cortejo, a ordem ser esta:

1. - Os nubentes, ele dando a ela o brao esquerdo.

2. - O pai da moa a me do rapaz.

3. - O pai do rapaz e a me da moa.

4. - Os padrinhos e madrinhas de um e de outro com seu par na cerimnia.

5. - Alguns parentes que tenham estado no altar. A ordem a mesma, os homens do o brao esquerdo ao par. H casos de exceo, sobre tudo em cerimnias religiosas de cas