Manual de boas práticas na condução

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  • 8/3/2019 Manual de boas prticas na conduo

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    BOASPRTICAS

    SEGURANARODOVIRIASEGURANARODOVIRIA

    BOASPRTICAS

    GovernoCivil

    deAveiro

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    LCOOL E CONDUO

    As bebidas alcolicas, particularmente o vinho, so das mais antigas e

    consumidas em todo o mundo, sendo Portugal um dos pases em que o

    seu consumo, por habitante, mais elevado. A sua ingesto no moderada, para

    alm das graves consequncias que acarreta para a sade, est na base de

    inmeros problemas financeiros, familiares e sociais e o seu consumo, mesmo que

    no excessivo, causa, directa ou indirecta, de inmeros acidentes de viao de

    que resultam milhares de vtimas.

    Devido ao efeito que provocam em grande parte dos consumidores, as bebidas

    alcolicas so muitas vezes tidas como estimulantes que activam os processos

    fsicos e mentais. Mas a realidade bem diferente: o lcool , de facto, um

    depressor que prejudica as capacidades psicofisiolgicas mesmo se ingerido em

    pequenas doses.

    O lcool no organismoS cerca de 5% do lcool ingerido eliminado directamente atravs da expirao,

    saliva, transpirao e urina. O restante passa rapidamente para a corrente

    sangunea atravs das paredes do estmago e da parte superior do intestino

    delgado sem sofrer qualquer transformao qumica.

    Uma vez no sangue, o lcool transportado pelos vasos sanguneos para os

    diversos rgos, passando pelo grande purificador que o fgado que s

    lentamente procede sua decomposio, a uma mdia de 0,1 g/l por hora.

    Quando o lcool atinge o crebro, rgo abundantemente irrigado de sangue,

    afecta, progressivamente, as capacidades sensoriais, perceptivas, cognitivas e

    motoras, incluindo o controlo muscular e o equilbrio do corpo. O lcool interfere,

    assim, negativamente em todas as fases em que, academicamente, se divide a

    tarefa da conduo.A alcoolemia afecta as capacidades fsicas e psquicas do condutor quase logo a

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    seguir ingesto da bebida alcolica, levando o processo de absoro de 60 a 70

    minutos a completar-se, atingindo um valor mximo no intervalo de 1/2 a 2 horas

    conforme as circunstncias do momento.

    Eliminao do lcoolO processo de eliminao do lcool lento. Refere-se, como exemplo, que num

    indivduo que tenha atingido uma taxa de alcoolemia no sangue (TAS) de 2,00g/l

    meia-noite, s s 20 horas do dia seguinte o organismo eliminou completamente o

    lcool no sangue, apresentando, ainda, s 12horas uma taxa de 0,80g/l, em

    circunstncias mdias e normais. Este processo no pode ser apressado por

    nenhum meio, assim como no possvel eliminar os efeitos do lcool.Existem,

    contudo, substncias e factores que perturbam essa eliminao, nomeadamente

    atrasando as funes normais do fgado, ou potenciando o seu efeito nocivo como,

    por exemplo, o caf, o ch, o tabaco, certos medicamentos e a fadiga.

    Alcoolemia e Taxa de AlcoolemiaChama-se alcoolemia presena de lcool no sangue e exprime-se,

    habitualmente, por gramas de lcool puro num litro de sangue. A esta

    permilagem chama-se taxa de alcoolemia no sangue (TAS). a

    medida mais habitual para avaliar a intensidade da concentrao alcolica no

    organismo num dado momento.

    Em termos orgnicos umaTASde, por exemplo, 0.30g/l significa que o indivduo,

    no momento em que submetido ao teste de alcoolemia, possui 0,30 gramas de

    lcool puro por litro de sangue.

    a partir de uma menor ou maior gramagem de lcool puro por litro de sangue que

    se pode quantificar uma menor ou maiorTAS.

    Factores que interferem na TASH diversos factores que interferem na TAS. Estes factores podem ser de ordem

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    pessoal ou relacionados com as formas de absoro, ou, ainda com as

    caractersticas da bebida.

    Factores pessoais

    Referem-se alguns dos principais:

    peso as pessoas mais pesadas, normalmente, apresentam taxas menos

    elevadas, comparativamente com pessoas com menos peso perante a ingesto,

    da mesma forma e na mesma situao, de igual quantidade da mesma bebida;

    idade e sexo os factores de natureza hormonal e enzimtica inerentes a

    estes factores diferenciam a forma de desenvolvimento do processo de

    metabolizao do lcool. A capacidade metablica face ao lcool , em geral,

    significativamente inferior nos adolescentes do que nos adultos. Da mesma

    forma as mulheres esto, como grupo, pior dotadas para a defesa enzimtica

    face ao lcool do que os homens e pela menor quantidade de gua que o seus

    organismos contm;

    crianas, filhos de alcolicos, epilpticos, doentes do aparelho digestivo,

    pessoas que tenham sofrido traumatismos cranianos, etc., so mais sensveis

    ao lcool;

    o estado de fadiga, alguns estados emocionais, certos medicamentos, as

    mudanas bruscas de temperatura, a presso atmosfrica e a gravidez

    aumentam a sensibilidade ao lcool.

    Assim, facilmente se compreende que a mesma quantidade de lcool, contida na

    mesma bebida, ingerida por pessoas diferentes origine taxas de alcoolemia

    diferentes. Por outro lado um mesmo indivduo pode acusar taxas diferentes, com a

    mesma quantidade de lcool existente na mesma quantidade da mesma bebida,

    consoante o seu estado psicofisiolgico e a situao em que o ingere.

    Formas de absoro

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    A mesma quantidade de lcool pode originar valores de TAS muito diversos, na

    mesma pessoa ou em pessoas diferentes, conforme seja ingerido em jejum ou s

    refeies, rapidamente ou com grandes intervalos.

    A ingesto de lcool com o estmago vazio acelera a sua absoro o que leva a um

    aumento imediato de cerca de 1/3 do valor da taxa. Contudo, a presena de

    alimentos no estmago apenas retarda este processo, mantendo inalterveis os

    seus efeitos.

    A taxa decorrente da ingesto de uma bebida alcolica de uma forma rpida mais

    elevada do que a decorrente da ingesto da mesma quantidade dessa mesma

    bebida feita de forma repartida, com intervalos.

    Tambm o momento do dia em que a bebida ingerida pode trazer alteraes (por

    exemplo, durante a noite o processo de metabolizao diferente do que o que se

    processa durante o dia).

    A TAS , portanto, mais elevada com um consumo de lcool macio, rpido e em

    jejum.

    Caractersticas da bebida

    A Taxa de alcoolemia depende no s da quantidade de bebida ingerida como,

    tambm, do seu maior ou menor grau alcolico, bem como se a bebida

    gaseificada ou aquecida nestas duas ltimas situaes a absoro do lcool

    mais rpida.

    Ateno

    difcil calcular quanto se pode beber, sem pr em risco a segurana da conduo

    e/ou sem incorrer em infraco, dado que a taxa de lcool no sangue, em

    determinado momento, depende de diversos factores que nunca so constantes, o

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    que impede o clculo com preciso.

    Toda a gente julga conhecer o seu ponto de "tolerncia" ao lcool e apresenta

    resistncia a qualquer opinio sobre o assunto. Mas a realidade demonstra que,

    regra geral, quando se admite que se est a chegar ao "ponto crtico" h muito que

    este j foi ultrapassado e j no se est em condies de se efectuar a conduo

    com segurana.

    Os principais efeitos do lcoolA aco do lcool no sistema nervoso origina efeitos nefastos que prejudicam o

    exerccio da conduo.

    Vamos referir os principais:

    Audcia incontrolada

    Um dos primeiros efeitos do lcool o frequente estado de euforia, sensao de

    bem estar e de optimismo, com a consequente tendncia para sobrevalorizar as

    prprias capacidades, quando, na realidade, estas j se encontram diminudas.

    , talvez, um dos estados mais perigosos.

    Perda de vigilncia em relao ao meio envolvente

    Sob a influncia do lcool as capacidades de ateno e de concentrao do

    condutor ficam diminudas.

    Perturbao das capacidades sensoriais, particularmente as visuais

    A presena de lcool no sangue reduz a acuidade visual, quer para

    perto, quer para longe e leva alterao dos contornos dos objectos, quer

    estticos, quer em movimento.

    A viso estereoscpica prejudicada, ficando o condutor incapaz de

    avaliar correctamente as distncias e as velocidades.

    A viso nocturna e crepuscular fica reduzida.

    O tempo de recuperao aps encandeamento aumenta.

    Estreitamento do campo visual

    O campo visual vai diminuindo com a eliminao progressiva da viso

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    perifrica (lateral) podendo, com o aumento da intoxicao alcolica, chegar

    viso em tnel, situao em que a viso do condutor abrange nica e

    exclusivamente um ponto sua frente, reduzindo, assim, a fonte de

    informao contida no espao envolvente.

    Estudos efectuados sobre o campo de viso, a uma velocidade estabilizada,

    comprovam que este sofre, com uma TAS de 0,50g/l, uma reduo de cerca

    de 30%. Pequenos aumentos da TAS traduzem-se em grandes redues do

    campo visual.

    Perturbao das capacidades perceptivas

    A identificao da informao, recebida pelos rgos dos sentidos, fica

    prejudicada e torna-se mais lenta

    Aumento do tempo de reaco

    Lentificao da resposta reflexa

    Diminuio da resistncia fadiga

    Ateno

    Est demonstrado que mais perigoso o condutor que ingeriu qualquer bebida

    alcolica em quantidades pequenas ou moderadas do que o que est

    declaradamente embriagado. Este no tentar conduzir. O primeiro sim, est

    convencido que se encontra em ptimas condies, sobrestima as suas faculdades

    e inclina-se a correr riscos no preciso momento em que as suas capacidades j se

    encontram reduzidas devido aos efeitos do lcool contido na bebida.

    O condutor sob o efeito do lcool muito dificilmente tem conscincia das suas

    limitaes. Contudo, mesmo com valores pouco elevados de TAS as capacidades

    necessrias para a conduo segura j se encontram diminudas (tanto mais quanto

    maior for a intoxicao alcolica) muito antes do estado de embriaguez ser

    atingido.

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    O lcool e o tempo de reacoDesigna-se por tempo de reaco o tempo que medeia entre a percepo de um

    estmulo e o incio da resposta a esse estmulo.

    Face a um obstculo ou situao imprevista que possa surgir, quando em circulao

    - travagem brusca do veculo que circula frente, um obstculo imprevisvel ou

    qualquer outro factor inesperado - o condutor deve estar apto a reconhecer

    prontamente a situao de perigo potencial, analis-la, tomar uma deciso e actuar

    correctamente de forma a minimizar os riscos. O lcool prejudica estas capacidades

    aumentando, assim o tempo de reaco.

    As bebidas alcolicas ingeridas pelo condutor afectam, ao nvel do crebro e do

    cerebelo, as capacidades perceptivas e cognitivas, as capacidades de antecipao,

    de previso e de deciso e as capacidades motoras de resposta a um dado

    estmulo, podendo afectar o prprio equilbrio. Fica, assim, incapaz de avaliar

    correctamente as diferentes situaes de trnsito pelas dificuldades na recolha de

    informao, na sua anlise e ainda na tomada de deciso da resposta motora

    adequada e na sua concretizao.

    Em caso de necessidade de efectuar uma travagem brusca devido, por exemplo, ao

    aparecimento de um obstculo imprevisvel na faixa de rodagem, o tempo de

    reaco ser, nessa situao, o tempo que decorre entre a identificao, por parte

    do condutor, do obstculo e o momento de accionar o travo, aco que tem como

    objectivo a imobilizao atempada do veculo. A alcoolemia tornando mais lento o

    processo de identificao e aumentando o tempo de reaco leva,

    consequentemente, a um alongamento da distncia de reaco (distncia

    percorrida pelo veculo durante o tempo de reaco do condutor).

    O lcool e a distncia de paragemSendo a distncia de paragem, grosso modo, o somatrio da distncia de reaco e

    da distncia de travagem (distncia percorrida pelo veculo entre o incio da

    travagem e a sua completa imobilizao), qualquer factor que prolongue o tempo

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    de reaco normal do condutor, como o lcool e a fadiga, leva a um aumento da

    distncia de reaco e consequentemente da distncia de paragem do veculo.

    O lcool e a fadigaO lcool desempenha um verdadeiro papel de analgsico ao nvel dos centros

    nervosos e se, numa determinada fase, pode contribuir para criar um estado de

    euforia, este posteriormente substitudo por uma fadiga intensa que pode chegar

    at ao entorpecimento. Da mesma forma, o lcool potencia o estado de fadiga

    quando este j se faz sentir.

    O lcool e acoordenao psicomotoraSob o efeito do lcool a coordenao psicomotora do condutor afectada o que se

    pode traduzir em travagens bruscas desnecessrias, grandes golpes do volante,

    manobras feitas com recurso ao acelerador e outros comportamentos desajustados

    a uma conduo segura.

    O lcool e o risco de envolvimento em acidente mortalO risco de envolvimento em acidente mortal aumenta rapidamente medida que a

    concentrao de lcool no sangue se torna mais elevada.

    0,50g/l ............... o risco aumenta 2 vezes

    0,80g/l ............... o risco aumenta 4 vezes

    0,90g/l ............... o risco aumenta 5 vezes

    1,20g/l ............... o risco aumenta 16 vezes

    O lcool e os estados emocionaisA ingesto de bebidas alcolicas, mesmo em pequenas doses, pode transformar

    uma pequena contrariedade num grande problema e dar origem a estados de

    agressividade, frustrao, depresso ou outros que so, normalmente, transferidos

    para a conduo, com todos os riscos que isso comporta.

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    O lcool e os jovensOs jovens constituem um dos grupos etrios de risco envolvidos em acidentes.

    O egocentrismo prprio da juventude, a procura de novas experincias e uma

    maior sensao de invulnerabilidade, levam frequentemente adopo de

    comportamentos de risco, onde se inclui, por vezes, a conduo sob a influncia do

    lcool.

    Os acidentes a envolverem jovens condutores sob o efeito do lcool ocorrem

    essencialmente de noite, em situao de lazer. Desta forma, de fulcral

    importncia que os jovens, com vista sua prpria segurana e dos outros

    utentes da via pblica, se revezem entre os elementos do grupo em que se

    inserem, no sentido de um deles no beber para que a conduo se processe com a

    mxima segurana possvel.

    O lcool e os medicamentosNumerosos medicamentos agem ao nvel do sistema nervoso, alterando faculdades

    particularmente importantes para a conduo. Quando combinados com lcool

    acarretam, ainda, maiores riscos.

    Os efeitos da conjugao de lcool e medicamentos, mesmo que a sua ingesto no

    seja simultnea, podem ser antagnicos ou reforarem-se mutuamente. Os efeitos

    do lcool podem alterar substancialmente os da medicamentao tomada, assim

    como os medicamentos se podem manter activos, vindo a alterar perigosamente os

    efeitos do lcool mesmo se ingerido em pequenas doses. Esta interaco de risco

    pode ocorrer mesmo com medicamentos de uso corrente, muitas vezes

    automedicados.

    SE CONDUZIR NO BEBA

    ENTRE CONDUZIR E BEBER H QUE ESCOLHER

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    Agora que as aulas vo comear, o movimento de crianas

    na via pblica aumenta, pelo que os condutores se iro

    confrontar, mais frequentemente, com estes utentes que,

    pelas suas caractersticas psicofisiolgicas, potenciam

    situaes de risco acrescido.

    nesta poca que muitos milhares de crianas iniciama sua vida escolar e a

    maior parte delas tero que percorrer o trajecto casa/escola/casa sozinhas ou

    em grupo, sem a companhia de qualquer adulto.

    Nas crianas de 6 e 7 anos no se encontram ainda suficientemente

    desenvolvidas algumas capacidades importantes, em termos de segurana

    rodoviria, pelo que:

    Tm uma apreciao insuficiente das distncias, das velocidadese do tempo;

    Tm menor capacidade para reconhecer o perigo;

    Demoram cerca de quatro segundos a distinguir se um veculo

    est a circular ou parado;

    Tm dificuldade em distinguir o ver do ser visto;

    Confundem os conceitos de volume e distncia um

    automvel pesado parece-lhes sempre mais prximo do que umligeiro;

    Tm dificuldade em detectar a provenincia dos sons e s

    reagem a um de cada vez;

    No tm noo da distncia que um veculo tem de percorrer at

    parar;

    Tm um campo visual mais reduzido do que os adultos;

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    Devido sua menor estatura, no conseguem ver alm dos

    veculos estacionados e os condutores tm dificuldade em as

    visualizar;

    No tm noo da dinmica do trnsito em que as situaes se

    alteram continuamente;

    No conseguem percepcionar a situao de trnsito no seu todo.

    Tm, ainda, uma grande impulsividade e espontaneidade, prprias da

    idade, que as coloca frequentemente em situao de risco.

    Estas caractersticas originam comportamentos imprevistos que os condutores

    devem prever, antecipando-se a eventuais situaes de conflito,

    nomeadamente atravs da reduo da velocidade, sempre que percepcionem

    a presena de crianas na via pblica. S assim, numa situao

    potencialmente perigosa, possvel agir atempadamente e em segurana sem

    pr em risco a vida de uma criana.

    ATENO

    Atrs de uma bola pode aparecer uma criana, mas, ateno,

    nem todas as crianas que aparecem subitamente na faixa de

    rodagem vm precedidas de aviso!

    No circule demasiado perto de uma fila de veculos

    estacionados, pois de entre eles pode surgir uma criana;

    Antes de iniciar uma marcha-atrs certifique-se, saindo do

    veculo, se necessrio, que nenhuma criana est atrs dele;

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    Reduza sempre a velocidade em locais onde existam crianas,

    particularmente perto de escolas, parques infantis e zonas

    residenciais;

    Com chuva, os pees, e, sobretudo as crianas, tm tendncia

    paraandar mais depressa ou mesmo a correr, levar o chapu-de-

    chuva muito inclinado ou a cabea baixa, o que lhes dificulta a

    visibilidade. Esteja preparado para estas situaes;

    Ao cruzar ou ultrapassar um veculo de transporte pblico parado

    para sada ou entrada de passageiros, reduza a velocidade, pois

    pode surgir um peo a atravessar inadvertidamente pela frente do

    veculo.

    A CRIANA NO UM ADULTO PEQUENO

    At cerca dos 12 anos qualquer criana tem dificuldade em integrar-se,

    com segurana, no sistema de circulao rodovirio

    COMPETE AO ADULTO A TAREFA DE A ENSINAR E ESTAR

    ATENTO SUA PRESENA NA VIA PBLICA

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    SISTEMAS DE RETENO PARA CRIANAS

    As crianas so seres humanos delicados que confiam em ns, adultos, para quecuidemos delas com toda a segurana.

    E ns, adultos, ser que correspondemos a essa confiana?

    At que ponto que as protegemos devidamente quando as transportamos de car-ro?

    Mesmo nos trajectos mais curtos, as nossas crianas devem ser SEMPRE transpor-tadas num sistema de reteno homologado e adequado ao seu tamanho e peso(vulgo cadeira) criando deste modo condies para uma viagem segura. Tenha-mos presente que uma coliso a 50 Km/h, para uma criana que no esteja devi-damente protegida, equivale a uma queda de um terceiro andar.

    Devemos explicar aos mais pequenos, desde muito cedo, a importncia dos siste-mas de reteno para a sua proteco em caso de acidente. Como as crianas tmtendncia a imitar os adultos, o exemplo fundamental devemos utilizar SEM-PRE o nosso prprio sistema de reteno, ou seja, o cinto de segurana, quer nos

    bancos da frente quer nos da retaguarda.E lembre-se: proibido o transporte de crianas de idade inferior a 3 anos nosautomveis que no estejam equipados com cintos de segurana.

    - Como escolher um sistema de reteno adequado aos nossos filhos?

    Para que os conhea melhor, aqui fica a lista dos vrios grupos existentes:

    Grupo 0Crianas com menos de 10 kg*

    Grupo 0+Crianas com menos de 13 kg*

    Grupo 1Crianas entre 9 e 18 kg*

    Grupo 2Crianas entre 15 e 25 kg*

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    Grupo 3Crianas entre 22 e 36 kg*

    (Banco elevatrio com costas)

    Grupo 3Crianas entre 22 e 36 kg*

    (Banco Elevatrio)

    * Classificao do Regulamento 44 ECE/UN (cadeiras homologadas)

    Existem cadeiras mais ou menos polivalentes no mercado, para crianas com ida-

    de inferior a 12 anos e com menos de 1,5 m de altura.Por exemplo uma cadeira do grupo 0 pode ser usada por crianas com menos de10 Kg. J uma cadeira aprovada para os grupos 0 e 1 pode ser usada por crianasat aos 18 Kg.

    - Como saber se a cadeira do nosso filho est correctamente instalada?

    Para uma instalao correcta e segura, devemos ler SEMPRE atentamente osmanuais de instrues do fabricante da cadeirinha e do veculo e respeitar essasinstrues.O sistema de reteno deve, tambm, estar bem fixado estrutura do veculo,nomeadamente atravs dos cintos de segurana do prprio veculo ou do designadosistema ISOFIX.As precintas do sistema de reteno devem estar SEMPRE correctamente aperta-das, ou seja, sem folgas, embora garantindo o conforto da criana.

    As crianas devem viajar no banco de trs dos automveis de passageiros de qua-tro ou mais lugares.Existem contudo, para crianas com idade inferior a 3 anos, sistemas de retenoque permitem, sob determinadas condies, a sua instalao no banco da frente aolado do condutor, com a cadeirinha voltada para a retaguarda.

    Mas ateno aos airbags!

    As crianas com idade inferior a 3 anos s podem ser transportadas no banco ao lado

    do condutor se:

    - No existir airbag;- O airbag estiver desligado atravs de dispositivo de origem previsto para o efei-to;- O airbag tiver sido desactivado pelo representante da marca, atravs de autoriza-o da DGV.

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    Sinal de Perigo:

    O sinal de aviso acima ilustrado indica o seguinte:

    AVISO!

    No instalar o Sistema de Reteno para Crianas, sobre um banco dianteiro equi-pado com airbag.

    RISCO DE MORTE OU DE FERIMENTO GRAVE

    - Como saber se a cadeira escolhida segura?

    Antes de a adquirir, certifique-se que a mesma se encontra homologada de acordo

    com o REGULAMENTO 44 ECE/UN, uma vez que s neste caso cumpre os requisitostcnicos de segurana.

    Exemplo de uma marca de homologao:

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    Veculos?

    concepo e construo de veculos menos agressivos, ampliando o domnio

    da segurana activa mediante a reduo de velocidade de coliso e adapta-

    o do ngulo de impacto, no mbito de novas regras de segurana para

    pees, em caso de atropelamento (Regulamento Relativo Proteco de

    Pees e Outros Utentes Vulnerveis da Estrada em caso de Coliso com um

    Automvel).

    Ambiente rodovirio?

    medidas de acalmia de trfego na travessia das localidades;

    desvio do trnsito para fora das localidades;

    reduo de velocidade para 30 Km/h em zonas de maior concentrao

    pedonal;

    multiplicao de trajectos pedonais e melhoria da sua iluminao;

    valorizao da infra-estrutura e desobstruo de passeios e caminhos pedo-

    nais.

    Concluso

    O Homem enquanto condutor, peo e passageiro inquestionavelmente o principal

    elemento do sistema de circulao rodoviria, sujeito activo e passivo da maior ou

    menor segurana e sinistralidade nele existente.

    As falhas humanas praticadas no exerccio efectivo da conduo de veculos, bem

    como as cometidas por pees em trnsito na via pblica constituem factores domi-

    nantes dos acidentes de viao com ou sem atropelamentos.

    Na optimizao das posturas comportamentais e atitudinais do Homem, enquanto

    ser vivente do habitatrodovirio, reside crucialmente a resposta para a situao

    epidemiolgica de mortos e feridos existentes nas estradas portuguesas.

    Tambm neste vector, a obra de recuperao da credibilidade nacional passa por

    todos ns.

    Na verdade, acredita-se que o esforo colectivo de consciencializao cvica e rigor

    na formao dos utentes da via, conjugado com inovaes tecnolgicas do veculo,

    melhoria das infra estruturas e gesto de trfego podero contribuir para o deficit

    de to grave problema de sade pblica, como a sinistralidade rodoviria.

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    O sistema de reteno que comporta a marca de homologao acima ilustrada, um dispositivo do tipo universal, que pode ser montado em qualquer automvel;pode ser usado para o grupo de massa dos 9-36 Kg (grupos 1 a 3) e foi homologa-do nos Pases-Baixos (E4) com o nmero 03 2439. O nmero de homologao indi-ca que a homologao foi concedida de acordo com as prescries do Regulamentorelativo homologao dos sistemas de reteno para crianas a bordo de autom-veis, tal como foi revisto pela srie 03 de emendas.

    - Mas o que afinal um sistema de reteno para crianas?

    Um sistema de reteno para crianas o conjunto de componentes, que podeincluir uma combinao de precintas ou componentes flexveis com uma fivela deaperto, dispositivo de regulao, acessrios e, nalguns casos, uma cadeira adicionale/ou um escudo contra impacte, capaz de ser fixado a um automvel, sendo conce-bido de modo a diminuir o risco de ferimentos do utilizador em caso de coliso oude desacelerao do veculo atravs da limitao da mobilidade do seu corpo.

    LEMBRE-SE!

    Transportar uma criana num automvel sem o respectivo sistema dereteno um comportamento irresponsvel que, em caso de acidente outravagem brusca, pode ter consequncias fatais. tambm uma contra-ordenao grave punida por lei com coima e sanoacessria de inibio de conduzir.

    Lembre-se, mais uma vez, que uma coliso a 50 Km/h, se a criana no fortransportada em sistema de reteno apropriado, pode equivaler a umaqueda de um terceiro andar.

    NO ARRISQUE!Transporte sempre as crianas num sistema de reteno devidamente

    homologado eadequado ao seu tamanho e peso.

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    UMA MAIOR SEGURANA PARA PEES

    Introduo

    Nas Grandes Opes do Plano para 2005 2009 o Governo consagrou uma poltica

    orientada na reduo, para metade, da sinistralidade, bem como na melhoria da

    segurana rodoviria.

    O objectivo a atingir consiste na criao de um habitat rodovirio onde reine o

    civismo e de medidas preventivas de segurana, designadamente, na rea educa-

    cional.

    Nessa esteira, reveste particular ateno o universo dos pees considerando a vul-

    nerabilidade de todos aqueles que tm de transitar pelos seus prprios meios

    humanos num ambiente convergente com a mquina/veculo.

    1 - O Homem no Sistema de Circulao Rodoviria

    Como de todos conhecido, o Homem considerado o elemento fundamental do

    sistema de circulao rodoviria e neste as suas falhas constituem as principais

    causas de sinistralidade.

    Um dos princpios gerais consignados na legislao rodoviria consagra que as pes-

    soas devem abster-se de actos que impeam ou embaracem o trnsito ou compro-

    metam a segurana ou a comodidade dos utentes da via art. 3 n2 do Cdigo da

    Estrada -, a partir de agora indicado por (CE).

    Sendo os direitos vida e integridade fsica humana inviolveis (Lei Constitucio-

    nal n1/2005, de 12 de Agosto - 7 reviso da Constituio da Repblica Portugue-

    sa, de 2 de Abril de 1976 - arts 24 e 25) impe-se saciedade, com carcter

    prioritrio, atingir o objectivo de uma maior segurana para os pees.

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    2 - O Peo

    2.1- Suas caractersticas e locais de trnsito

    Mas quem deve ser considerado peo para efeitos de trnsito, nos termos

    do Cdigo da Estrada, revisto pelo Decreto-Lei n45/2005, de 23de Feve-

    reiro?

    Em princpio, toda a pessoa singular que anda a p pelos passeios, pistas, passa-

    gens a elas destinadas (inclusive superiores e inferiores) ou, na sua ausncia, pelas

    bermas das vias pblicas (arts 1, als a), m), n), p) e 99 n. 1 CE).

    Bem como, (art. 104 CE), a pessoa singular que conduza mo:

    carros de crianas ou de deficientes fsicos;

    velocpedes de duas rodas sem carro lateral;

    carros de mo.

    E ainda a pessoa singular que utilize:

    cadeiras de rodas equipadas com motor elctrico;

    patins, trotinetas sem motor ou outros meios de circulao anlogos.

    Em que circunstncias podero os pees transitar na faixa de rodagem?

    Os pees podero transitar nela (arts 1, al. f) e 99 n. 2 CE), nas seguintes

    situaes:

    para efectuar o seu atravessamento;

    na falta ou impossibilidade de utilizao de passeios, pistas ou passagens a

    eles destinados e bermas;

    quando transportem objectos que, pelas suas dimenses ou natureza, cons-

    tituam perigo para o trnsito dos outros pees;

    nas vias pblicas em que esteja proibido o trnsito de veculos;

    quando sigam em cortejo ou formao organizada sob orientao de moni-

    tor.

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    Quando que os pees podem transitar por pistas especiais?

    Podem faz-lo nas destinadas a animais ou veculos de certa espcie (arts 78 e

    99 n.s 2 als.b), c) e e) e 3 CE):

    na falta ou impossibilidade de utilizao de passeios, pistas ou passagens a

    eles destinados e bermas;

    quando transportem objectos que, pelas suas dimenses ou natureza, cons-

    tituam perigo para o trnsito dos outros pees;

    quando sigam em cortejo ou formao organizada sob orientao de moni-

    tor, desde que a intensidade do trfego o permita e no prejudiquem a cir-

    culao especfica nesses locais.

    2.2 - Posicionamento devido na via pblica

    Os pees constituem um grupo de risco de utentes do espao rodovirio detentor

    de direitos e deveres de cidadania, mormente os mais vulnerveis por integrarem

    crianas, idosos, invisuais e deficientes. Importa, por isso, evidenciar a ateno

    social e a proteco jurdica que merecem.

    Que normas de conduta visam acautelar a segurana dos pees (art. 100CE) ?

    devem seguir numa nica fila (excepto em cortejo ou formao organizada),

    sempre que transitem na faixa de rodagem, em condies de visibilidade

    insuficiente e /ou trfego intenso;

    os menores de 16 anos devem ser impedidos de brincar na faixa de roda-

    gem, por quem os tiver a seu cargo;

    devem transitar pela direita dos locais que lhes so destinados, salvo nas

    vias pblicas onde esteja proibida a circulao de veculos;

    na falta ou impossibilidade de transitar por passeios, pistas, passagens a

    eles destinados e bermas devem faz-lo pelo lado esquerdo da faixa de

    rodagem, desde que no comprometam a sua segurana;

    quando transportem objectos que possam acarretar perigo para o trnsito

    de outros pees, tambm devem seguir a sua marcha pelo lado esquerdo da

    faixa de rodagem, sem prejuzo para a respectiva segurana;

    so obrigados a transitar o mais prximo possvel do limite da faixa de roda-gem excepto quando efectuem o seu atravessamento;

  • 8/3/2019 Manual de boas prticas na conduo

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    no devem parar na faixa de rodagem ou utilizar os passeios perturbando o

    trnsito.

    Como deve ser feita a iluminao de cortejos e formaes organizadas?

    Em condies de visibilidade reduzida, os cortejos e as formaes organizadas que

    transitem na faixa de rodagem, devem assinalar a sua presena com, pelo menos,

    uma luz branca dirigida para a frente e outra vermelha para a retaguarda, ambas

    do lado esquerdo (art102 CE).

    Apenas os conjuntos de pessoas devem ser objecto deste tipo de protec-

    o?

    No. Recomenda-se a utilizao individual de material luminoso ou retrorreflector,

    designadamente na circulao nocturna.

    Tambm o condutor que sai do veculo em plena faixa de rodagem para colocar o

    sinal de pr-sinalizao de perigo, reparar o veculo ou remover a carga deve utili-

    zar um colete retrorreflector (art 88 n 4 CE).

    2.3 -Atravessamento da faixa de rodagem

    Uma das situaes de maior perigo para os pees (naturalmente desprotegidos)

    que tm de coexistir com os condutores de veculos na infra-estrutura rodoviria

    consiste na aco de atravessamento da faixa de rodagem (art 101 CE).

    2.3.1 Quais os cuidados prvios que devem ter os pees?

    certificarem-se da distncia que os separa dos veculos e da velocidade a

    que seguem;

    atravessarem o mais rapidamente possvel;

    faz-lo nas passagens especialmente sinalizadas para o efeito;

    se no existir passadeira para a respectiva travessia a uma distncia inferior

    a 50m, faz-lo perpendicularmente ao eixo da via;

    verificarem sempre se podem executar o atravessamento sem perigo de

    acidente;

  • 8/3/2019 Manual de boas prticas na conduo

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    adoptarem comportamentos de ateno e prudncia em situaes especfi-

    cas de atravessamento entre, por trs e pela frente de veculos, mormente

    de automveis pesados de mercadorias ou passageiros, dadas as suas maio-

    res dimenses e causa de menor visibilidade.

    2.3.2. Que cautelas deve ter o condutor do veculo?

    deve deixar passar sempre os pees que j tenham iniciado o atravessa-

    mento da faixa de rodagem no local a ele destinado e sinalizado;

    ainda que a sinalizao lhe permita avanar, ao aproximar-se da passagem

    para pees deve respeitar o direito de atravessamento daqueles que j o

    tenham iniciado;

    ao mudar de direco deve ceder sempre a passagem aos pees que este-

    jam a atravessar a faixa de rodagem da via em que vai entrar.

    Que outras diligncias devem ser observadas pelos condutores?

    adopo de velocidade moderada na aproximao de passagens assinaladas

    na faixa de rodagem para a travessia de pees (arts 25 n 1 al. a) CE);

    proibio de ultrapassagem imediatamente antes e nas passagens assinala-

    das para a travessia de pees (art. 41 n1 al. d) CE);

    proibio de paragem ou estacionamento a menos de 5m antes e nas pas-

    sagens assinaladas para a travessia de pees, bem como nos passeios e

    demais locais destinados ao trnsito de pees (art. 49 n1 als. d) e f) CE);

    posio de marcha pela direita da faixa de rodagem e o mais prximo poss-

    vel das bermas ou passeios, mantendo destes uma distncia que permita

    evitar o acidente (art. 13 n1 CE);

    ultrapassagem pela direita do veculo que transite sobre carris, desde que

    este no utilize esse lado da faixa de rodagem e, estando parado para a

    entrada e sada de passageiros, exista placa de refgio para pees (art.

    37 n2 al. b) CE);

    adequado atravessamento nas passagens de nvel, cruzamentos e entron-

    camentos (arts 67 e 69CE) numa perspectiva do condutor inserido no

    trnsito em geral;

    especial dever de diligncia em relao ao trnsito de veculos em servio de

    urgncia (arts 64 e 65 CE);

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    sinais dos condutores (sonoros, luminosos, de manobras) dentro e fora das

    localidades e em casos de circulao nocturna, diurna ou de visibilidade

    reduzida/insuficiente, (arts 21 a 23 CE) que merecem a maior concentra-

    o dos pees, pois dela depende em muito, a sua segurana na via pblica.

    cumprimento das ordens das autoridades e da sinalizao de trnsito (arts

    4 a 7 CE e Decreto Regulamentar n. 22-A/98, de 1 de Outubro que apro-

    vou o Regulamento de Sinalizao do Trnsito, com a redaco dada pelo

    Decreto Regulamentar n. 41/2002, de 20 de Agosto).

    3- Que metodologias conducentes a uma maior segurana para

    pees devem ser prosseguidas no que respeita a:

    Pees?

    melhor conhecimento das suas carncias de deslocao e comportamentos;

    crescente valorizao do trnsito pedonal;

    intensificao do saber acerca do circunstancialismo dos acidentes envol-

    vendo pees;

    maior interveno social na correlao de direitos e deveres de cidadania;

    proteco do interesse cvico;

    cuidado de ver e ser visto;

    precauo de no surpreender nem se deixar surpreender;

    variada comunicao entre os utentes do ambiente rodovirio, maxime, o

    contacto visual;

    prudente partilha do espao, orientada pelo respeito, bom senso e cumpri-

    mento das normas legais;

    segregao possvel da circulao de pees e veculos, com vista diminui-

    o de atropelamentos;

    aproveitamento da famlia e da escola para a formao do peo/criana;

    actualizao/adaptao do peo idoso ao meio envolvente.

    Condutores?

    exerccio efectivo de conduo defensiva que obrigue a uma circulao res-

    ponsvel para evitar erros, mediante a percepo de comportamentos limi-

    tados e/ou inadequados do peo, envolto em circunstancialismos desfavor-veis.

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    1

    CONDUO MOBILIDADE E SEGURANA

    PARA MAIORES DE 65 ANOS!

    fundamental que as capacidades fsicas e mentais dos condutores e pees no se

    encontrem afectadas para circular em segurana na via pblica.

    Estas capacidades tendem a diminuir com o processo natural de envelhecimento.

    CAPACIDADES E SEGURANA NA VIA PBLICA

    Com a idade diminuem os reflexos, as capacidades auditivas, visuais, de raciocnio,de percepo, de ateno, de concentrao, de mobilidade e de coordenao

    motora, bem como a capacidade de manobrar o veculo.

    Subjacente perda destas capacidades est a diminuio da capacidade de

    previso e antecipao do risco e o aumento do tempo de reaco.

    H que ponderar que o risco de acidente pode aumentar nesta faixa etria, quer

    por dificuldades, por vezes encontradas nestas idades quer pelo comportamentodos outros utentes da estrada.

    Quando procedemos caracterizao da sinistralidade rodoviria nesta faixa etria,

    com base nos dados referentes ao somatrio do trinio 2001-2003, face ao total

    dos condutores envolvidos em acidentes com vtimas sobressai que:

    - Nos veculos ligeiros, o peso percentual dos condutores intervenientes em

    acidentes com vtimas, vtimas mortais e feridos graves foi 5,6%, 10,5% e

    6,0%, respectivamente.

    - Nos ciclomotores, estes valores assumem ainda maior significncia 15,3%

    (intervenientes), 28,10% (vtimas mortais) e 16,6% (feridos graves).

    - A preponderncia da doena sbita como causa provvel dos acidentes

    14,1% nos condutores de veculos ligeiros e 33,3% nos condutores de

    ciclomotores.

    J no que respeita ao universo da populao de pees vtimas, 42,3% das vtimas

    mortais e 32,0% dos feridos graves tinham idade igual ou superior a 65 anos.

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    DOENAS CRNICAS

    A capacidade para circular em segurana pode ver-se comprometida por situaes

    de doena sbita e crnica quando descompensada, como sugerem os elevados

    ndices estatsticos que se verificam na categoria doena sbita enquanto causa

    provvel de acidente neste grupo etrio.

    Algumas doenas crnicas e em especial as de carcter degenerativo e demencial

    tm um efeito debilitante ou incapacitante na mobilidade em geral e na conduo

    em particular.

    Se sofre de artrite reumatide, epilepsia, diabetes, doena cardaca e dehipertenso arterial, doena neurolgica ou do foro mental, dever tomar maiores

    precaues, devido s limitaes que estas doenas provocam e aos efeitos dos

    medicamentos potenciarem ainda a perda natural de capacidades associadas

    idade.

    MEDICAMENTOS

    Deve tomar os medicamentos prescritos pelo seu mdico respeitando asdoses, os horrios e o nmero de tomas.

    Tenha em ateno que os efeitos dos medicamentos podem ser prejudiciaispara a segurana rodoviria, especialmente quando se tomam vrios em

    simultneo, no incio do tratamento e em idades mais avanadas.

    Deve estar atento aos efeitos dos medicamentos para: insnias, doenas nervosas, problemas reumticos, cardacos e de tenso

    arterial e todos os que actuam a nvel do sistema nervoso central

    (psicotrpicos)

    diabetes

    epilepsia dores alergias reumtico tosse (xaropes) olhos (gotas ou pomadas) gripes anestesias

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    Verifique sempre com o seu mdico, farmacutico ou atravs do folhetoinformativo que acompanha o medicamento, se os seus efeitos podem afectar a sua

    capacidade para circular na via pblica em segurana, quer como condutor quer

    como peo.

    SINAIS DE ALERTA

    Esteja atento aos seguintes sinais de alerta: perturbaes da percepo, especialmente da audio e da viso, com

    especial realce para a viso nocturna e perifrica, esta ltima muitas vezes

    comprometida tambm pela diminuio da amplitude de movimentos da

    cabea e pescoo

    insegurana, hesitao ou tempo de reaco mais longo confuso mental, vertigens, nuseas, tonturas ou simples mal-estar dificuldade em pensar claramente ou em se concentrar tremores, alteraes da mobilidade e da coordenao motora, movimentos

    involuntrios

    fadiga, sonolncia ou cansao irritao ou agressividade excesso de confiana/perda da noo de perigo irregularidades na conduo, variando entre velocidade lenta e rpida ou

    dificuldade de manter a trajectria.

    Na ocorrncia de algum destes sinais no conduza sem consultar o seu

    mdico.

    ALIMENTAO

    Refeies pesadas e com muitos hidratos de carbono provocam umasensao de enfartamento, dificuldade de digesto e sonolncia que podem

    dificultar as capacidades de reaco a eventuais perigos na via pblica.

    No ingira bebidas alcolicas porque o consumo de lcool aumenta estesefeitos, especialmente quando associado a medicamentos.

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    REGRAS

    DE

    SEGURANA

    INDICAES PRTICAS

    Circule na via pblica apenas se sentir que pode faz-lo em segurana.

    Se no conduz h algum tempo procure actualizar-se e preparar-seantes de voltar estrada.

    No descure o uso de acessrios de segurana independentemente dopercurso efectuado, uma vez que a susceptibilidade a leses graves

    decorrentes de um eventual acidente consideravelmente mais

    elevada.

    Enquanto peo ou condutor evite situaes que lhe dispersem aateno, causem desconforto, desorientao ou insegurana.

    Sobretudo como peo, no negligencie a importncia de ver e ser visto.

    Sempre que possvel faa viagens curtas e planeadas, durante o dia,com velocidade moderada, estudando os percursos e utilizando

    preferencialmente caminhos conhecidos, com pouco trfego e que no

    exijam manobras complexas.

    Seja especialmente cuidadoso se tomar medicamentos, se conduziraps refeies pesadas, se ingerir lcool, se sentir sono, cansao, dores

    ou mal estar.

    CONSULTE SEMPRE O SEU MDICO DE FAMLIA

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    Guia deSinalizao Rodoviria

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    www.dgv.pt

    Julho 2003

    ndice

    Smbolos

    I Apoio ao utente1 Emergncia 32 Outras indicaes 4

    II I ndicaes tursticas 6

    III Indicaes geogrficas e ecolgicas 7IV Indicaes culturais 8V Indicaes desportivas 9VI I ndicaes industriais 10

    Sinais Verticais

    Sinais de Perigo 11

    Sinais de Regulamentao

    Sinais de cedncia de passagem 14Sinais de proibio 15Sinais de obrigao 19Sinais de Prescrio especfica

    Sinais de seleco de vias 21Sinais de afectao de vias 22Sinais de zona 23

    Sinais de Indicao

    Sinais de informao 25Sinais de pr-sinalizao 33Sinais de direco 38

    Sinais de confirmao 39Sinais de identificao de localidades 39Sinais complementares 40Painis adicionais 43

    Sinalizao turstico-cultural 46

    Marcas Rodovirias

    Marcas longitudinais 48Marcas delimitadoras de corredores de circulao 49

    -------------------------

    -

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    Marcas transversais 49Marcas reguladoras de estacionamento e paragem 50Marcas orientadoras de sentidos de trnsito 51

    Marcas diversas e guias 53Sinalizao Temporria

    Sinais de indicao 55Dispositivos complementares 58

    Smbolos

    I Apoio ao utente

    1 - Emergncia

    1.1 - Hospital 1.2 Hospital comurgncia mdica

    1.3 Posto desocorros

    1.4 -Farmcia

    1.5 - Bombeiros 1.6 GNR 1.7 PSP 1.8 - Oficina

  • 8/3/2019 Manual de boas prticas na conduo

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    1.9 Posto de

    combustvel com GPL

    (gs de petrleoliquefeito)

    1.10 Posto decombustvel

    1.11 - Telefone

    2 Outras indicaes

    2.1 Parque deestacionamento

    2.1A Parque deestacionamento com

    cobertura

    2.2 Igreja /santurio

    2.3 - Cemitrio

    2.4 Mercado 2.5 Escola 2.6 Correios 2.7 - Centro

    2.8 Zona pedonal 2.9 - Bairro 2.10 Metro 2.11 Estaoferroviria

  • 8/3/2019 Manual de boas prticas na conduo

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    2.12 Estao

    rodoviria2.13 - Txis 2.14 Aluguer

    de viaturas2.15 Ferry-boat

    2.16 Cais deembarque

    2.17 - Porto 2.18 Aeroporto /aerdromo

    2.19 - Heliporto

    2.20 - Municpio 2.21 Auto-estrada 2.22 -Deficiente

    2.23 Passagemdesnivelada parapees com rampa

    2.24 Passagemdesnivelada para

    pees com escada

    2.25 Sanitrios 2.25A Sanitrios

    2.26 Centro deinspeces

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    2.27 Via reservada

    a automveis e

    motociclos

    2.28 - Fontanrio

    II Indicaes tursticas

    1 Parque decampismo/

    caravanismo

    2 Parque decampismo

    3 Parque decaravanismo

    4 Pousada/estalagem

    5 Albergue 6 Pousada dejuventude

    7 Hotel / motel/residencial

    8 Posto deinformaes

    9 Restaurante 10 Bar 11 Zoo 12 Turismo Rural

    13 - Termas 14 Aqurio 15 - Artesanato 16 Praa de touros

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    17 Alojamentoparticular

    18 Marina 19 Cabo 20 - Casino

    21 Centro deexposies

    II I Indicaes geogrficas e ecolgicas

    1 Rio/lago/albufeira

    2 Serra 3 - Gruta 4 Parque/jardim

    5 Praia 6 Pinhal 7 Parque demerendas 8 Percursos pedestres

    9 Miradouro/pontode vista

    10 Zonaagrcola

    11 Zonavincola

    12 rea protegida/parque natural/reserva

    natural

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    13 Parque nacional

    IV Indicaes culturais

    1 Monumento / castelo 2 Museu 3 Biblioteca 4 - Runas

    5 Monumento pr-histrico

    6 - Teatro 7 Patrimniomundial

    8 Aldeiapreservada

    9 Pelourinho/cruzeiro 10 - Ponte 11 Solar 12 Aldeiahistrica

    V Indicaes desportivas

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    1 Vela 2 Estdio 3 Hipdromo 4 Campo de golfe

    5 Autdromo 6 - Tnis 7 Piscina 8 Pesca desportiva

    9 Centro desportivo 10 Campo de tiro 11 - Ski 12 Parque aqutico

    13 - Kartdromo 14 Centro hpico 15 - Remo 16 - Montanhismo

    17 - Windsurf 18 - Caa 19 - Motonutica 20 - Canoagem

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    21 - Atletismo

    VI Indicaes industriais

    1 Fbrica / zonaindustrial

    2 Indstriapesqueira

    3 Terminalrodovirio de pesados

    4 Coudelarianacional

    Sina is de perigo

    A1a Curva direita A1b Curva esquerda A1c Curva direitae contracurva A1d Curva esquerda econtracurva

  • 8/3/2019 Manual de boas prticas na conduo

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    A2a Lomba A2b - Depresso A2c Lomba ou

    depressoA3a Descida

    perigosa

    A3b Subida deinclinaoacentuada

    A4a Passagemestreita

    A4b Passagemestreita

    A4c Passagemestreita

    A5 Pavimentoescorregadio

    A6 Projeco degravilha

    A7a Bermas baixas A7b Bermas baixas

    A8 Sada numcais ou precipcio

    A9 Queda depedras

    A10 Ponte mvel A11 Neve ou gelo

    A12 Vento lateral A13 Visibilidadeinsuficiente

    A14 - Crianas A15 - Idosos

  • 8/3/2019 Manual de boas prticas na conduo

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    A16a Passagemde pees

    A16b Travessiade pees

    A17 Sada deciclistas

    A18 - Cavaleiros

    A19a - Animais A19b Animaisselvagens

    A20 Tnel A21 Pista deaviao

    A22 Sinalizao

    luminosa

    A23 Trabalhos

    na via

    A24 Cruzamento

    ou entroncamento

    A25 Trnsito nos

    dois sentidos

    A26 Passagem denvel com guarda

    A27 Passagemde nvel sem

    guarda

    A28 Intersecocom via onde

    circulam veculossobre carris

    A29 Outros perigos

  • 8/3/2019 Manual de boas prticas na conduo

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    A30 -Congestionamento

    A31 Obstruoda via

    A32a Local depassagem de nvel

    sem guarda

    A32b Local depassagem de nvelsem guarda comduas ou mais vias

    Sinais de cedncia de passagem

    B1 Cedncia depassagem

    B2 Paragemobrigatria emcruzamentos ouentroncamentos

    B3 Via comprioridade

    B4 Fim de viacom prioridade

    B5 Cedncia depassagem nos

    estreitamentos dafaixa de rodagem

    B6 Prioridade nosestreitamentos dafaixa de rodagem

    B7 Aproximaode rotunda

    B8 Cruzamentocom via semprioridade

  • 8/3/2019 Manual de boas prticas na conduo

    43/94

    B9a

    Entroncamento com

    via sem prioridade

    B9b Entroncamento com

    via sem prioridade

    B9c Entroncamento

    com via semprioridade

    B9d Entroncamento

    com via semprioridade

    Sinais de proibio

    C1 Sentidoproibido

    C2 Trnsitoproibido

    C3a Trnsitoproibido a

    automveis emotociclos com

    carro

    C3b Trnsitoproibido a

    automveispesados

    C3c Trnsitoproibido a

    automveis demercadorias

    C3d Trnsitoproibido a

    automveis demercadorias de

    peso total superiora ... t

    C3e Trnsitoproibido a

    motociclos simples

    C3f Trnsitoproibido a

    ciclomotores

    C3g Trnsitoproibido a

    velocpedes

    C3h Trnsitoproibido a veculos

    agrcolas

    C3i - Trnsitoproibido a veculosde traco animal

    C3j - Trnsitoproibido a carros de

    mo

  • 8/3/2019 Manual de boas prticas na conduo

    44/94

    C3l - Trnsitoproibido a pees

    C3m - Trnsitoproibido acavaleiros

    C3n - Trnsitoproibido a veculos

    com reboque

    C3o - Trnsitoproibido a veculoscom reboque de

    dois ou mais eixos

    C3p - Trnsitoproibido a veculos

    transportandomercadorias

    perigosas

    C3q - Trnsitoproibido a veculos

    transportandoprodutos facilmente

    inflamveis ouexplosivos

    C3r - Trnsitoproibido a veculos

    transportandoprodutos

    susceptveis depolurem as guas

    C4a - Trnsitoproibido a

    automveis emotociclos

    C4b - Trnsitoproibido a

    automveis demercadorias e aveculos a motor

    com reboque

    C4c - Trnsitoproibido a

    automveis, amotociclos e a

    veculos de tracoanimal

    C4d - Trnsitoproibido a

    automveis demercadorias e a

    veculos de tracoanimal

    C4e - Trnsitoproibido a pees, aanimais e a veculos

    que no sejamautomveis ou

    motociclos

  • 8/3/2019 Manual de boas prticas na conduo

    45/94

    C4f - Trnsitoproibido a veculos

    de duas rodas

    C5 - Trnsitoproibido a veculosde peso por eixosuperior a ... t

    C6 - Trnsitoproibido a veculos

    de peso totalsuperior a ... t

    C7 - Trnsitoproibido a veculos

    ou conjunto deveculos de

    comprimentosuperior a ... m

    C8 - Trnsitoproibido a veculosde largura superior

    a ... m

    C9 - Trnsitoproibido a veculosde altura superior a

    ... m

    C10 Proibio detransitar a menosde ... m do veculo

    precedente

    C11a Proibio devirar direita

    C11b Proibio devirar esquerda

    C12 Proibio deinverso do sentido

    de marcha

    C13 Proibio deexceder a

    velocidade mximade ... km/h

    C14a Proibio deultrapassar

  • 8/3/2019 Manual de boas prticas na conduo

    46/94

    C14b Proibio deultrapassar para

    automveispesados

    C14c Proibio deultrapassar para

    motociclos eciclomotores

    C15 Estacionamento

    proibido

    C16 Paragem eestacionamento

    proibidos

    C17 Proibio desinais sonoros

    C18 Paragemobrigatria na

    alfndega

    C19 Outrasparagens

    obrigatrias

    C20a Fim detodas as proibies

    impostasanteriormente por

    sinalizao aveculos em marcha

    C20b Fim dalimitao develocidade

    C20c Fim daproibio deultrapassar

    C20d Fim daproibio de

    ultrapassar paraautomveis pesados

    C20e Fim daproibio de

    ultrapassar paramotociclos eciclomotores

  • 8/3/2019 Manual de boas prticas na conduo

    47/94

    C21 Fim daparagem ou

    estacionamentoproibidos

    C22 Fim daproibio de sinais

    sonoros

    Sinais de obrigao

    D1a Sentido

    obrigatrio

    D1b Sentido

    obrigatrio

    D1c Sentido

    obrigatrio

    D1d Sentido

    obrigatrio

    D1e Sentidoobrigatrio

    D2a Sentidosobrigatrios

    possveis

    D2b Sentidosobrigatrios

    possveis

    D2c Sentidosobrigatrios

    possveis

  • 8/3/2019 Manual de boas prticas na conduo

    48/94

    D3a Obrigao decontornar a placa

    ou obstculo

    D3b Obrigaode contornar a

    placa ou obstculo

    D4 Rotunda D5a Viaobrigatria para

    automveis demercadorias

    D5b Viaobrigatria para

    automveis

    pesados

    D6 Via reservadaa veculos de

    transporte pblico

    D7a Pistaobrigatria para

    velocpedes

    D7b Pistaobrigatria para

    pees

    D7c Pistaobrigatria para

    cavaleiros

    D7d Pistaobrigatria para

    gado em manada

    D7e Pistaobrigatria para

    pees e velocpedes

    D7f Pistaobrigatria para

    pees e

    velocpedes

    D8 Obrigao detransitar velocidade mnima

    de ... km/h

    D9 Obrigao deutilizar correntesde neve

    D10 Obrigao deutilizar as luzes decruzamento

    (mdios) acesas

    D11a Fim da viaobrigatria paraautomveis demercadorias

  • 8/3/2019 Manual de boas prticas na conduo

    49/94

    D11b Fim da viaobrigatria para

    automveispesados

    D12 Fim da viareservada a

    veculos detransporte pblico

    D13a Fim da pistaobrigatria para

    velocpedes

    D13b Fim dapista obrigatria

    para pees

    D13c Fim da pistaobrigatria para

    cavaleiros

    D13d Fim dapista obrigatria

    para gado emmanada

    D13e Fim da pistaobrigatria para

    pees e velocpedes

    D13f Fim da pistaobrigatria para

    pees evelocpedes

    D14 Fim daobrigao detransitar

    velocidade mnimade ... km/h

    D15 Fim daobrigao de

    utilizar correntes

    de neve

    D16 Fim daobrigao de utilizar

    as luzes de

    cruzamento(mdios) acesas

    Sinais de seleco de vias

  • 8/3/2019 Manual de boas prticas na conduo

    50/94

    E1 Destinos sobre o itinerrio

    E2 Destinos de sada

    E3 Sinal de seleco lateral

  • 8/3/2019 Manual de boas prticas na conduo

    51/94

    Sinais de afectao de vias

    F1a Aplicao de prescrio avia de trnsito

    F1b Aplicao de prescrio avia de trnsito

    F1c Aplicao de prescrio avia de trnsito

    F2 Via de trnsito reservada aveculos de transporte pblico

    Sinais de zona

  • 8/3/2019 Manual de boas prticas na conduo

    52/94

    G1 Zona de estacionamentoautorizado G2a Zona de estacionamentoproibido

    G2b Zona de estacionamentoproibido

    G3 Zona de paragem eestacionamento proibidos

    G4 Zona de velocidade limitada G5a Zona de trnsito proibido

  • 8/3/2019 Manual de boas prticas na conduo

    53/94

    G5b Zona de trnsito proibido G6 Fim de zona deestacionamento autorizado

    G7a Fim de zona de paragem eestacionamento proibidos

    G7b Fim de zona de paragem eestacionamento proibidos

  • 8/3/2019 Manual de boas prticas na conduo

    54/94

    G8 Fim de zona de velocidadelimitada G9 Fim de todas as proibiesimpostas na zona

    Sinais de informao

    H1a Estacionamentoautorizado

    H1b Estacionamentoautorizado

    H2 Hospital

    H3 Trnsito de sentidonico

    H4 Via pblica semsada

    H5 Correntes de neverecomendadas

  • 8/3/2019 Manual de boas prticas na conduo

    55/94

    H6 Velocidaderecomendada

    H7 Passagem parapees

    H8a Passagemdesnivelada para pees

    H8b Passagemdesnivelada para pees

    H9 Hospital comurgncia mdica

    H10 Posto de socorros

    H11 Oficina H12 Telefone H13a Posto deabastecimento de

    combustvel

  • 8/3/2019 Manual de boas prticas na conduo

    56/94

    H13b Posto deabastecimento de

    combustvel com GPL

    H14a Parque decampismo

    H14b Parque parareboques de campismo

    H14c Parque mistopara campismo e

    reboques de campismo

    H15 Telefone deemergncia

    H16a Pousada ouestalagem

  • 8/3/2019 Manual de boas prticas na conduo

    57/94

    H16b Albergue H16c Pousada dejuventude

    H16d Turismo rural

    H17 Hotel H18 Restaurante H19 Caf ou bar

  • 8/3/2019 Manual de boas prticas na conduo

    58/94

    H20a Paragem deveculos de transporte

    colectivo de passageiros

    H20b Paragem deveculos de transporte

    colectivo de passageirosque transitem sobrecarris

    H20c Paragem deveculos afectos ao

    transporte de crianas

    H21 - Aeroporto H22 Posto deinformaes

    H23 Estao deradiodifuso

  • 8/3/2019 Manual de boas prticas na conduo

    59/94

    H24 Auto-estrada H25 Via reservada a

    automveis e motociclosH26 Escapatria

    H27 Inverso demarcha

    H28 Limites de velocidade

  • 8/3/2019 Manual de boas prticas na conduo

    60/94

    H29a Identificao de pas H29b Identificao de pas

    H30 Praticabilidade da via

  • 8/3/2019 Manual de boas prticas na conduo

    61/94

    N. 1 N. 1

    N. 2 N. 2

    N. 2 N. 3

  • 8/3/2019 Manual de boas prticas na conduo

    62/94

    H31a Nmero esentido das vias de

    trnsito

    H31b - Nmero esentido das vias de

    trnsito

    H31c - Nmero e sentidodas vias de trnsito

    H31d - Nmero esentido das vias de

    trnsito

    H32 Supresso de viade trnsito

    H33 Via verde

    H34 Centro deinspeces

    H35 - Tnel H36 Fim darecomendao do uso de

    correntes de neve

  • 8/3/2019 Manual de boas prticas na conduo

    63/94

    H37 Fim develocidade

    recomendada

    H38 Fim de auto-estrada

    H39 Fim de via reservadaa automveis e motociclos

    H40 Fim deestacionamento

    autorizado

    H41 Fim de tnel H42 Velocidade mdia

    Sinais de pr -sinalizao

  • 8/3/2019 Manual de boas prticas na conduo

    64/94

    I1 Praviso simplificado(Interseco desnivelada)

    I2a Pr-aviso grfico(Interseco de nvel)

    I2b Pr-aviso grfico(Rotunda)

    I2c Pr-aviso grfico(Interseco de nvel)

  • 8/3/2019 Manual de boas prticas na conduo

    65/94

    I2d Pr-aviso grfico(Interseco desnivelada)

    I2e Pr-aviso grfico

    I2f Pr-aviso grfico I3a Pr-aviso reduzido

  • 8/3/2019 Manual de boas prticas na conduo

    66/94

    I3b Pr-aviso reduzido I4a Aproximao de rea deservio

  • 8/3/2019 Manual de boas prticas na conduo

    67/94

    I4b Aproximao de via de sada para

    rea de servioI5a Aproximao de rea de

    repouso

    I5b Aproximao de via de sada parauma rea de repouso

    I6 Pr-sinalizao de itinerrio

    I7a Pr-sinalizao de via sem sada I7b Pr-sinalizao de via semsada

  • 8/3/2019 Manual de boas prticas na conduo

    68/94

    I8 Aproximao de travessia de crianas

    I9a Aproximao depassagem de nvel

    I9b Aproximao depassagem de nvel

    I9c Aproximao depassagem de nvel

  • 8/3/2019 Manual de boas prticas na conduo

    69/94

    I9d Aproximao de

    passagem de nvelI9e Aproximao de

    passagem de nvelI9f Aproximao de

    passagem de nvel

    Sinais de direco

    J1 Direco da via de sada J2 Direco de via de acesso

  • 8/3/2019 Manual de boas prticas na conduo

    70/94

    J3a Indicao de mbito urbano

    J3b J3c J3d Indicao de mbito urbano

    Sinais de confirmao

  • 8/3/2019 Manual de boas prticas na conduo

    71/94

    L1 Sinal de confirmao

    Sinais de identificao de localidades

    N1a Incio de localidade N1b Incio de localidade

    N2a Fim de localidade N2b Fim de localidade

    Sinais complementares

  • 8/3/2019 Manual de boas prticas na conduo

    72/94

    O1a Demarcaohectomtrica da via - IP

    O1b Demarcaohectomtrica da via IC

    O1c Demarcao hectomtrica da via restantes estradas

    O1d Demarcao hectomtrica da via estradasmunicipais

    O2a Demarcaoquilomtrica da via AE

    O2b Demarcaoquilomtrica da via - IP

  • 8/3/2019 Manual de boas prticas na conduo

    73/94

    O2c Demarcaoquilomtrica da via

    IC

    O2d Demarcaoquilomtrica da via restantes estradas

    O2e Demarcaoquilomtrica da via estradas municipais

    O3a Demarcaomiriamtrica da via -

    AE

    O3b Demarcaomiriamtrica da via - IP

    O3c Demarcaomiriamtrica da via IC

    O3d Demarcaomiriamtrica da via restantes estradas

    O3e Demarcaomiriamtrica da via estradas municipais

  • 8/3/2019 Manual de boas prticas na conduo

    74/94

    O4a Sinal deaproximao de sada

    O4b Sinal deaproximao de sada

    O4c Sinal deaproximao de sada

    O5a Baia direccional para

    balizamento de pontos dedivergncia

    O5b Baia direccional para balizamento

    de pontos de divergncia

    O6a Baia direccional O6b Baia direccional

  • 8/3/2019 Manual de boas prticas na conduo

    75/94

    O7a Baliza de posio O7b Baliza de posio

    Painis adicionais

    Indicador de distncia Indicador de distncia Indicador da extenso de um troo

    Modelo 1a Modelo 1b Modelo 2

    Indicadores do incio ou fim do local regulamentado

    Modelo 3a Modelo 3b Modelo 3c Modelo 3d

    Indicadores da extenso regulamentada e derepetio da extenso

    Indicadores de continuao do localregulamentado quanto a estacionamentoe paragem

    Modelo 4a Modelo 4b Modelo 5 Modelo 6a Modelo 6b

    Indicadores de periodicidade

    Modelo 7a

    Modelo 7b Modelo 7c Modelo 7d

  • 8/3/2019 Manual de boas prticas na conduo

    76/94

    Indicadores dedurao Indicadores de peso Indicadores de aplicao

    Modelo 8 Modelo 9 Modelo 10a Modelo 10b

    Indicadores de veculos a que se aplica a regulamentao

    Modelo 11a Modelo11b

    Modelo 11c Modelo 11d Modelo 11e

    Modelo 11f Modelo11g

    Modelo 11h Modelo 11i Modelo 11j

    Indicadores da posio autorizada para estacionamento

    Modelo 12a Modelo 12b Modelo 12c

    Modelo 12d Modelo 12e

    Diagramas de via com prioridade

  • 8/3/2019 Manual de boas prticas na conduo

    77/94

    Modelo 13a Modelo 13b

    Informao diversa Indicadores de condies meteorolgicas

    Modelo 14 Modelo 15a Modelo 15b

    Limpa-neves Indicador de via desada Indicao dedireco

    Modelo 16 Modelo 17 Modelo 18

    Indicadores de incio ou fim de zona regulamentada

    Modelo 19a Modelo 19b Modelo 20

    Sinalizao turstico-cultural

  • 8/3/2019 Manual de boas prticas na conduo

    78/94

    T1 Regio

    T2 Patrimnio

  • 8/3/2019 Manual de boas prticas na conduo

    79/94

    T3 Patrimnio cultural

    T4a Identificao de circuito T4b Direco de circuito

    T5a Identificao de rota T5b Direco de rota

  • 8/3/2019 Manual de boas prticas na conduo

    80/94

    T6 - Localidade

    Marcas longitudinais

    M1 Linha contnua M2 Linha descontnua M3 Linha mista

  • 8/3/2019 Manual de boas prticas na conduo

    81/94

    M4 Linhadescontnua de

    aviso

    M5 Linha de sentidoreversvel

    M6 Linha descontnuade abrandamento

    Marcas delimitadoras de corredoresde circulao

  • 8/3/2019 Manual de boas prticas na conduo

    82/94

    M6a Linha descontnua

    de aceleraoM7 Linha contnua M7a Linha

    descontnua

    Marcas transversais

    M8 Linha de paragem M8a Linha de paragem comsmbolo STOP

    M9 Linha de cedncia depassagem

    M9a Linha de cedncia depassagem com smbolo triangular

    M10 Passagem para ciclistas M10a Passagem para ciclistas

  • 8/3/2019 Manual de boas prticas na conduo

    83/94

    M11 Passagem para pees M11a Passagem para pees

    Marcas reguladoras de estacionamento e paragem

    M12 Linha contnuajunto ao limite dafaixa de rodagem

    M12a Linhacontnua sobre obordo do passeio

    M13 Linha descontnuajunto ao limite da faixa

    de rodagem

  • 8/3/2019 Manual de boas prticas na conduo

    84/94

    M13a Linhadescontnua sobre o

    bordo do passeio

    M14 Linha emziguezague

    M14a Paragem eestacionamento paracargas e descargas

    Marcas orientadoras de sentidos de trnsito

    M15 Seta deseleco

    M15a Seta deseleco

    M15b Seta deseleco

  • 8/3/2019 Manual de boas prticas na conduo

    85/94

    M15c Seta deseleco

    M15d Seta deseleco

    M15e Seta deseleco

    M15f Seta deseleco

    M16 Seta de desvio M16a Seta de desvio

  • 8/3/2019 Manual de boas prticas na conduo

    86/94

    M16b Seta de desvio

    Marcas diversas e guias

    M17 Raias oblquas delimitadas porlinhas contnuas

    M17a Raias oblquas delimitadas porlinhas contnuas

  • 8/3/2019 Manual de boas prticas na conduo

    87/94

    M17b Cruzamento ou entroncamentofacilmente congestionvel

    M18 Marcao de objectos contguos faixa de rodagem

    M19 - Guias M20 Bandas cromticas

    M21 Marcas de segurana

    Sinais de indicao

  • 8/3/2019 Manual de boas prticas na conduo

    88/94

    ST1a Nmero e sentido das viasde trnsito

    ST1b Nmero e sentido das vias detrnsito

    ST1c Nmero e sentido das viasde trnsito

    ST1d Nmero e sentido das vias detrnsito

    ST2 Supresso de viade trnsito

    ST3 Supresso daberma

    ST4 Desvio de via detrnsito

  • 8/3/2019 Manual de boas prticas na conduo

    89/94

    ST5 Desvio para a faixa de rodagemcontrria

    ST6 Estreitamento de via detrnsito

    ST7 Pr-sinalizao de desvio de itinerrio

    ST8a Desvio de itinerrio ST8b Desvio de itinerrio

  • 8/3/2019 Manual de boas prticas na conduo

    90/94

    ST9 Fim de desvio ST10 Circulao alternada

  • 8/3/2019 Manual de boas prticas na conduo

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  • 8/3/2019 Manual de boas prticas na conduo

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    ST11 Trnsito sujeito a demora ST12 Telefone de emergncia

    ST13 Acidente ST14 Fim de obras

    Dispositivos complementares

    ET1 Raquetas de sinalizao ET2 Baias direccionais

    ET3 Baias de posio ET4 Baliza de alinhamento

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    ET5 Balizas de posio ET6 - Cones

    ET7 - Prticos

    ET8 Conjunto de lanternassequenciais sem fios

    ET9 Conjunto de lanternassequenciais com fios

    ET10 Perfil mvel de plstico ET11 - Robot

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    ET12 Atrelado de balizamento ET13 Seta luminosa

    A leitura deste Guia no dispensa a consulta ao Regulamento de Sinalizao de Trnsitopublicado em Dirio da Repblica Decreto-regulamentar n. 22-A/98 de 1 de Outubro, com asalteraes introduzidas pelo Decreto-regulamentar n. 41/2002 de 20 de Agosto.

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