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Manual de Contabilidade Aplicada no Setor Público: Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público

Manual de Contabilidade Aplicada no Setor Público:

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Manual de Contabilidade Aplicada no Setor Público: Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público. Novas Demonstrações Contábeis do Setor Público. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DO SETOR PÚBLICO. Englobam todos os fatos contábeis e atos que interessam à administração pública. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: Manual de Contabilidade Aplicada no Setor Público:

Manual de Contabilidade Aplicada no Setor Público: Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público

Page 2: Manual de Contabilidade Aplicada no Setor Público:

Fonte: STN

Volume V – Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público

CH: 4 h

Conteúdo: 1. Introdução 2. Balanço Orçamentário 3. Balanço Financeiro 4. Demonstração das Variações Patrimoniais 5. Balanço Patrimonial 6. Demonstração dos Fluxos de Caixa 7. Demonstração do Resultado Econômico 8. Demonstração das Mutações no Patrimônio Líquido 9. Consolidação das Demonstrações Contábeis

Leitura Básica

Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor PúblicoVolume V – Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público

Page 4: Manual de Contabilidade Aplicada no Setor Público:

Fonte: STN

OBJETIVOS DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DO SETOR PÚBLICO

- Apoiar o processo de tomada e prestação de contas;

- Apoiar a tomada de decisão da administração;

- Compor os instrumentos de transparência da gestão fiscal;

- Dar meios para o controle social;

- Cumprir integralmente a legislação vigente;

Novas Demonstrações Contábeis do Setor Público

Page 5: Manual de Contabilidade Aplicada no Setor Público:

Fonte: STN

LEI 4320/64

e ANEXOS

RESOLUÇÃO

CFC Nº. 1.133/08 (NBCT 16.6)

Balanço Orçamentário

Balanço Financeiro

Balanço Patrimonial

Demonstração das Variações Patrimoniais

Balanço Orçamentário

Balanço Financeiro

Balanço Patrimonial

Demonstração das Variações Patrimoniais

Demonstração do Fluxo de Caixa

Demonstração do Resultado Econômico

Page 6: Manual de Contabilidade Aplicada no Setor Público:

Fonte: STN

LEI COMPLEMENTAR 101/00

Balanço Orçamentário (RREO)

Demonstração da Mutação do Patrimônio Líquido

(Anexo de Metas Fiscais)

Page 7: Manual de Contabilidade Aplicada no Setor Público:

Fonte: STN

Novas Demonstrações Contábeis do Setor Público

- Atualizará os anexos da Lei 4320/64;

- Organizará e publicará o Balanço Consolidado das

Contas Nacionais.

- Editar normas gerais para Consolidação das Contas

Nacionais;- Promover a Consolidação

Nacional;- Atualizar os anexos da Lei

4320/64.

Conselho Técnico de Economia e

Finanças do Ministério da

Fazenda(extinto)

Secretaria do Tesouro

Nacional do Ministério da

Fazenda

Page 8: Manual de Contabilidade Aplicada no Setor Público:

Fonte: STN

IMPLANTAÇÃO DAS NOVAS DEMONSTRAÇÕES

- Portaria específica da Secretaria do Tesouro Nacional (Portaria nº 749, de 15/12/09 que altera os anexos da Lei 4.320/64) ;

- Publicação do Manual das Demonstrações Contábeis (Portaria nº 751, de 16/12/09 que aprova o volume V do MCASP);

Page 9: Manual de Contabilidade Aplicada no Setor Público:

Fonte: STN

Novas Demonstrações Contábeis do Setor Público

MANUAL DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DO SETOR PÚBLICO

(Grupo Técnico de Procedimentos Contábeis)

- Observar os dispositivos legais (Lei 4320/64 e Lei Complementar 101/00);

- Observar as disposições do Conselho Federal de Contabilidade (princípios fundamentais de contabilidade / NBC T 16);

Page 10: Manual de Contabilidade Aplicada no Setor Público:

Fonte: STN

Novas Demonstrações Contábeis do Setor Público

MANUAL DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS (VOLUME V DO MCASP)

Balanço Orçamentário Balanço Financeiro

Balanço Patrimonial Demonstração das Variações Patrimoniais

Demonstração do Fluxo de Caixa

Demonstração do Resultado Econômico

Demonstração da Mutação do Patrimônio Líquido

DEMONSTRAÇÕES OBRIGATÓRIAS

DEMONSTRAÇÃO FACULTATIVA

Page 11: Manual de Contabilidade Aplicada no Setor Público:

Fonte: STN11

2010Facultativo

2011Facultativo

2013Obrigatório

UniãoEstados e DF

Municípios

2014Consolidação Nacionalcom novo padrão de

Contabilidade do Setor Público

2012Obrigatório

União Estados e DF

CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO PARA OS ENTES E ENTIDADES DO SETOR PÚBLICO

Novas Demonstrações Contábeis do Setor Público

Page 12: Manual de Contabilidade Aplicada no Setor Público:

Fonte: STN

Resultados Apurados

• Balanço Orçamentário• Balanço Financeiro• DVP• DFC• DRE• DMPL

• Balanço Patrimonial Apresenta Resultado Patrimonial

BALANÇOS DINÂMICOS

BALANÇO ESTÁTICO

Apuração dos Resultados

• Orçamentário• Financeiro• Patrimonial• Econômico

As Demonstrações Contábeis evidenciam os seguintes resultados:

Page 13: Manual de Contabilidade Aplicada no Setor Público:

Fonte: STN

Visões das Demonstrações Contábeis:

Balanço Orçamentário

Balanço Financeiro Balanço Patrimonial; Demonstração das Variações Patrimoniais (Resultado Patrimonial) Demonstrativo do Fluxo de Caixa Demonstração do Resultado Econômico Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido

Orçamentária

Patrimonial

OrçamentáriaPatrimonial

Page 14: Manual de Contabilidade Aplicada no Setor Público:

Fonte: STN

Balanço Orçamentário

Page 15: Manual de Contabilidade Aplicada no Setor Público:

Fonte: STN

Balanço Orçamentário

“O Balanço Orçamentário apresentará as receitas e as despesas previstas em confronto com as realizadas.” (Lei 4.320/1.964 art. 102)

Segundo a Lei nº 4.320/64

Lei 4320/64 art. 35Pertencem ao exercício financeiro:

I - as receitas nele ARRECADADAS; II - as despesas nele legalmente EMPENHADAS

Page 16: Manual de Contabilidade Aplicada no Setor Público:

Fonte: STN

Balanço Orçamentário

SEGUNDO O ANTIGO ANEXO DA LEI 4320/64

DESPESA

Categoria Econômica

2° Nível da NR - Origem

Tipo de Crédito

Categoria Econômica(Não está no anexo)

RECEITA

Page 17: Manual de Contabilidade Aplicada no Setor Público:

Fonte: STN

Estrutura Antiga do Balanço Orçamentário

Receita DespesaTítulo Previsão Execução Diferença Título Fixação Execução Diferença

Receitas Correntes   Créditos Inicial +   Tributárias   Suplementar       Contribuições       Despesas Correntes       Patrimonial       Pessoal e Encargos       Agropecuária         Juros e Enc. Dívida       Industrial         Outras Desp. Corrent       Serviços               Transf. Correntes       Despesa de Capital    Outr. Rec. Correntes       Investimento              Inversões Financeiras      Receitas de Capital     Amortiz. Dívida       Operações Créditos       Créditos Especial   Alienação Bens       Despesas Correntes       Amortização Emp/Fin       Despesas Capital        Transf. Capital              

  Outras Rec. Capital      Créditos

Extraordinários              Despesas Correntes              Despesas Capital      Total       Total      

Veja abaixo a estrutura antiga do balanço orçamentário - anexo antigo da Lei 4.320/64:

Page 18: Manual de Contabilidade Aplicada no Setor Público:

Fonte: STN

Balanço Orçamentário – nova estrutura

O Balanço Orçamentário evidencia as receitas e as despesas orçamentárias, detalhadas em níveis relevantes de análise, confrontando o orçamento inicial e as suas alterações com a execução, demonstrando o resultado orçamentário.

(Alterado pela RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.268/09)

O Balanço Orçamentário é estruturado de forma a evidenciar a integração entre o planejamento e a execução orçamentária.

Para a NBCT 16.6 – Demonstrações Contábeis

Page 19: Manual de Contabilidade Aplicada no Setor Público:

Fonte: STN

Balanço Orçamentário

SEGUNDO O NOVO ANEXO DA L. 4.320/64 E A NBCT 16.6

DESPESA

Refinanciamento da Dívida

Saldos de Exercícios Anteriores Despesas empenhadas

RECEITA

Despesas Liquidadas

Despesas pagas

Amortização da Dívida Refinanciada

Page 20: Manual de Contabilidade Aplicada no Setor Público:

Fonte: STN

Balanço Orçamentário

Mudanças relevantes:

o A despesa orçamentária passa a ser demonstrada por empenho, liquidação e despesa paga, e não mais por tipo de crédito.

o Linhas específicas de refinanciamento de dívida e saldos de exercícios anteriores para as receitas.

o Linha de amortização da dívida refinanciada para a despesa orçamentária.

Page 21: Manual de Contabilidade Aplicada no Setor Público:

Fonte: STN21

Balanço Orçamentário – nova estrutura

<ENTE DA FEDERAÇÃO>BALANÇO ORÇAMENTÁRIO

EXERCÍCIO: PERÍODO: MÊS DATA DE EMISSÃO: PÁGINA:

PREVISÃO PREVISÃO RECEITAS SALDORECEITAS ORÇAMENTÁRIAS INICIAL ATUALIZADA REALIZADAS

(a) (b) c = (b-a) RECEITAS CORRENTES RECEITA TRIBUTÁRIA RECEITA DE CONTRIBUIÇÕES RECEITA PATRIMONIAL RECEITA AGROPECUÁRIA RECEITA INDUSTRIAL RECEITA DE SERVIÇOS TRANSFERÊNCIAS CORRENTES OUTRAS RECEITAS CORRENTES RECEITAS DE CAPITAL OPERAÇÕES DE CRÉDITO ALIENAÇÃO DE BENS AMORTIZAÇÕES DE EMPRÉSTIMOS TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL OUTRAS RECEITAS DE CAPITALSUBTOTAL DAS RECEITAS (I)REFINANCIAMENTO (II) Operações de Crédito Internas Mobiliária Contratual Operações de Crédito Externas Mobiliária ContratualSUBTOTAL COM REFINANCIAMENTO (III) = (I + II)DÉFICIT (IV) –TOTAL (V) = (III + IV) –SALDOS DE EXERCÍCIOS ANTERIORES (UTILIZADOS PARA CRÉDITOS ADICIONAIS)Superávit FinanceiroReabertura de créditos adicionais

– –

Page 22: Manual de Contabilidade Aplicada no Setor Público:

Fonte: STN22

Balanço Orçamentário – nova estrutura

DOTAÇÃO INICIAL

DOTAÇÃO ATUALIZADA

DESPESASEMPENHADAS

DESPESASLIQUIDADAS

DESPESASPAGAS

SALDO DA DOTAÇÃO

DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS(d) (e) (f) (g) (h) (i)=(e-f)

DESPESAS CORRENTES PESSOAL E ENCARGOS SOCIAIS JUROS E ENCARGOS DA DÍVIDA OUTRAS DESPESAS CORRENTES DESPESAS DE CAPITAL INVESTIMENTOS INVERSÕES FINANCEIRAS AMORTIZAÇÃO DA DÍVIDA RESERVA DE CONTINGÊNCIA RESERVA DO RPPSSUBTOTAL DAS DESPESAS (VI) AMORTIZAÇÃO DA DÍVIDA/REFINANCIAMENTO (VII) Amortização da Dívida Interna Dívida Mobiliária Outras Dívidas Amortização da Dívida Externa Dívida Mobiliária Outras DívidasSUBTOTAL COM REFINANCIAMENTO (VIII) = (VI + VII)SUPERÁVIT (IX) - – -TOTAL (X) = (VII + IX)

Page 23: Manual de Contabilidade Aplicada no Setor Público:

Fonte: STN

Anexos ao Balanço Orçamentário -

Demonstrativos de Restos a Pagar

Page 24: Manual de Contabilidade Aplicada no Setor Público:

Fonte: STN24

INSCRITOS

RESTOS A PAGAR NÃO PROCESSADOS

EM EXERCÍCIOS ANTERIORES

EM 31 DE DEZEMBRO DO

EXERCÍCIO ANTERIOR

LIQUIDADOS PAGOS CANCELADOS SALDO

(a) (b) (c) (d) (e) (f)=(a+b-c-e)

DESPESAS CORRENTES

PESSOAL E ENCARGOS SOCIAIS

JUROS E ENCARGOS DA DÍVIDA

OUTRAS DESPESAS CORRENTES

DESPESAS DE CAPITAL

INVESTIMENTOS

INVERSÕES FINANCEIRAS

AMORTIZAÇÃO DA DÍVIDA

TOTAL

ANEXO 1 – DEMONSTRATIVO DE EXECUÇÃO DOS RESTOS A PAGAR NÃO PROCESSADOS:

Page 25: Manual de Contabilidade Aplicada no Setor Público:

Fonte: STN25

INSCRITOS

RESTOS A PAGAR PROCESSADOSEM

EXERCÍCIOS ANTERIORES

EM 31 DE DEZEMBRO DO

EXERCÍCIO ANTERIOR

PAGOS CANCELADOS SALDO

(a) (b) (c) (d) (e)=(a+b-c-d)

DESPESAS CORRENTES

PESSOAL E ENCARGOS SOCIAIS

JUROS E ENCARGOS DA DÍVIDA

OUTRAS DESPESAS CORRENTES

DESPESAS DE CAPITAL

INVESTIMENTOS

INVERSÕES FINANCEIRAS

AMORTIZAÇÃO DA DÍVIDA

TOTAL

ANEXO 2 – DEMONSTRATIVO DE EXECUÇÃO DOS RESTOS A PAGAR PROCESSADOS:

Page 26: Manual de Contabilidade Aplicada no Setor Público:

Fonte: STN

Balanço Financeiro

Page 27: Manual de Contabilidade Aplicada no Setor Público:

Fonte: STN

Balanço Financeiro

Segundo a Lei 4.320/64, artigo 103, o Balanço Financeiro demonstra os ingressos (entradas) e dispêndios (saídas) de recursos financeiros a título de receitas e despesas orçamentárias, bem como os recebimentos e pagamentos de natureza extra-orçamentária, conjugados com os saldos de disponibilidades do exercício anterior e aqueles que passarão para o exercício seguinte.

É importante atentar para o que dispõe o parágrafo único deste artigo, obrigando que as despesas orçamentárias informadas no Balanço sejam as empenhadas:

Parágrafo único. Os Restos a Pagar do exercício serão computados na receita extra-orçamentária para compensar sua inclusão na despesa orçamentária.

Page 28: Manual de Contabilidade Aplicada no Setor Público:

Fonte: STN

SEGUNDO O ANEXO ANTIGO DA LEI 4320/64

DESPESA

Categoria Econômica

2° Nível da NR - Origem

Função

RECEITA

Balanço Financeiro

Page 29: Manual de Contabilidade Aplicada no Setor Público:

Fonte: STN29

Balanço Financeiro –estrutura antiga

INGRESSOS   DISPÊNDIOS   Títulos $ Títulos $Orçamentários   Orçamentários   Receitas Correntes   Educação   Receitas de Capital   Saúde         Transferências Recebidas   Transferências Concedidas   Cota   Cota   Repasse   Repasse   Sub-repasse   Sub-repasse         Ingressos Extra-Orçamentários   Dispêndios Extra-Orçamentários   Ingressos de Depósitos   Devolução de Depósitos  

  Inscrição de Restos a Pagar     Restos a Pagar Pagos  Disponibilidade do período anterior   Disponibilidade p/ o período seguinte  Total   Total  

Page 30: Manual de Contabilidade Aplicada no Setor Público:

Fonte: STN

Para as NBCT 16.6 – Demonstrações Contábeis:

O Balanço Financeiro evidencia as receitas e despesas orçamentárias, bem como os ingressos e dispêndios extraorçamentários, conjugados com os saldos de caixa do exercício anterior e os que se transferem para o início do exercício seguinte. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.268/09)

Balanço Financeiro

Page 31: Manual de Contabilidade Aplicada no Setor Público:

Fonte: STN

Mudanças relevantes:

o A despesa orçamentária passa a ser demonstrada por destinação de recursos e não mais por função e grupo de despesa.

Balanço Financeiro

Page 32: Manual de Contabilidade Aplicada no Setor Público:

Fonte: STN

SEGUNDO O ATUAL ANEXO DA L 4.320/64 E A NBCT 16.6

DESPESA

Destinação de recursos Destinação de recursos

RECEITA

Balanço Financeiro

Page 33: Manual de Contabilidade Aplicada no Setor Público:

Fonte: STN33

Balanço Financeiro – nova estrutura

<ENTE DA FEDERAÇÃO>BALANÇO FINANCEIRO

EXERCÍCIO: PERÍODO (MÊS) : DATA DE EMISSÃO: PÁGINA:

INGRESSOS DISPÊNDIOS

ESPECIFICAÇÃOExercício

Atual

ExercícioAnterior

ESPECIFICAÇÃO ExercícioAtual

ExercícioAnterior

Receita Orçamentária (I) Ordinária Vinculada Previdência Social Transferências obrigatórias de outro ente Convênios (...)

Deduções da Receita Orçamentária

Transferências Financeiras Recebidas (II)

Recebimentos Extra-Orçamentários (III) Saldo em Espécie do Exercício Anterior (IV)

Despesa Orçamentária (VI) Ordinária Vinculada Previdência Social Transferências obrigatórias de outro ente Convênios (...)

Transferências Financeiras Concedidas (VII)

Pagamentos Extra-Orçamentários (VIII)

Saldo em Espécie para o Exercício Seguinte (IX)

TOTAL (V) = (I+II+III+IV) TOTAL (X) = (VI+VII+VIII+IX)

Page 34: Manual de Contabilidade Aplicada no Setor Público:

Fonte: STN

Balanço Patrimonial

Page 35: Manual de Contabilidade Aplicada no Setor Público:

Fonte: STN

De acordo com a Lei 4.320/64, art. 105, no Balanço Patrimonial estarão demonstrados os Ativos Financeiro e Permanente, os Passivos Financeiro e Permanente, o Saldo Patrimonial e as Contas de Compensação.

Ativo e Passivo Financeiros = independem de autorização orçamentária para suas realizações.

Ativo e Passivo Não Financeiros = dependem de autorização orçamentária para suas realizações.

Contas de Compensação = correspondem apenas aos atos potenciais (contratos, convênios, garantias, etc.)

Balanço Patrimonial: Lei 4320/1964

Page 36: Manual de Contabilidade Aplicada no Setor Público:

Fonte: STN

Balanço Patrimonial: estrutura antiga

ATIVO PASSIVOATIVO FINANCEIRO PASSIVO FINANCEIRO

Disponível Restos a PagarCaixa ProcessadosBancos Conta Movimento Não ProcessadosAplicações Financeiras Retenções de Terceiros

Créditos em Circulação Previdência SocialSalário-Família Imposto de Renda RetidoSalário-Maternidade Consignações DiversasAuxília-Natalidade

PASSIVO NÃO FINANCEIRO (PERM.)ATIVO NÃO FINANCEIRO Circulante (menos o financeiro)

Circulante (menos o financeiro) ProvisõesAdiantamentos Concedidos Operações de Crédito InternasEstoques de Material de Consumo Exigível a Longo Prazo

Realizável a longo prazo Operações de Crédito InternasDívida Ativa Operações de Crédito ExternasEmpréstimos Concedidos

Ativo Permanente PASSIVO REAL (PF + PNF)Bens ImóveisBens Móveis PATRIMÔNIO LÍQUIDO

PatrimônioATIVO REAL (AF + ANF) Resultado Acumulado

ATIVO COMPENSADO PASSIVO COMPENSADOResponsabilidades por Tit., Valores e Bens Tit., Valores s/ResponsabilidadeGarantias de Valores Valores em GarantiaDireitos e Obrigações Conveniadas Direitos e Obrigações ConveniadasDireitos e Obrigações Contratuais Direitos e Obrigações Contratuais

TOTAL DO ATIVO TOTAL DO PASSIVO

BALANÇO PATRIMONIAL

Page 37: Manual de Contabilidade Aplicada no Setor Público:

Fonte: STN

O Balanço Patrimonial é dividido em Ativo Circulante x Não Circulante

Circulante(a) estão disponíveis para realização imediata;(b) tem a expectativa de realização até o término do exercício seguinte.

Não Circulante Demais Ativos

Ativo

Passivo

Circulante

Não Circulante

(a) correspondem a valores exigíveis até o final do exercício seguinte;(b) correspondem a valores de terceiros ou retenções em nome deles, quando a entidade do setor público for a fiel depositária, independentemente do prazo de exigibilidade.

Demais Passivos

Pelo Norma, confere-se enfoque patrimonial ao Balanço e promove-se a convergência às normas internacionais e brasileiras, incluindo a legislação societária (lei 6.404/76 e alterações).

Balanço Patrimonial: aspectos inovadores

Page 38: Manual de Contabilidade Aplicada no Setor Público:

Fonte: STN

Balanço Patrimonial: nova estrutura<ENTE DA FEDERAÇÃO>BALANÇO PATRIMONIAL

EXERCÍCIO: PERÍODO: MÊS DATA EMISSÃO: PÁGINA:ATIVO PASSIVO

ESPECIFICAÇÃO ExercícioAtual

ExercícioAnterior ESPECIFICAÇÃO Exercício

Atual

ExercícioAnterior

ATIVO CIRCULANTE Caixa e Equivalente de Caixa Créditos Realizáveis de Curto Prazo Demais Créditos e Valores de Curto Prazo Investimentos Temporários Estoques Variações Patrimoniais Diminutivas Pagas Antecipadamente ATIVO NÃO-CIRCULANTE Ativo Realizável a Longo Prazo Investimento Imobilizado Intangível

PASSIVO CIRCULANTE Obrigações Trabalhistas e Previdenciárias a Pagar de Curto Prazo Empréstimos e Financiamentos de Curto Prazo Fornecedores e Contas a Pagar de Curto Prazo Obrigações Fiscais de Curto Prazo Demais Obrigações de Curto Prazo Provisões de Curto Prazo PASSIVO NÃO-CIRCULANTE Obrigações Trabalhistas e Previdenciárias a Pagar de Longo Prazo Empréstimos e Financiamentos de Longo Prazo Fornecedores de Longo Prazo Obrigações Fiscais de Longo Prazo Demais Obrigações de Longo Prazo Provisões de Longo Prazo Resultado Diferido TOTAL DO PASSIVO

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

ESPECIFICAÇÃOExercício

AtualExercícioAnterior

Patrimônio Social/Capital Social Reservas de Capital Ajustes de Avaliação Patrimonial Reservas de Lucros Resultados Acumulados Ações/Cotas em TesourariaTOTAL DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

TOTAL TOTAL

Page 39: Manual de Contabilidade Aplicada no Setor Público:

Fonte: STN

Balanço Patrimonial: nova estrutura

ATIVO FINANCEIRO PASSIVO FINANCEIRO

ATIVO PERMANENTE PASSIVO PERMANENTE

SALDO PATRIMONIAL

Compensações

Visão Lei 4320/64

ESPECIFICAÇÃO ExercícioAtual

ExercícioAnterior

ESPECIFICAÇÃO ExercícioAtual

ExercícioAnterior

Saldo dos Atos Potenciais do Ativo Saldo dos Atos Potenciais do Passivo

TOTAL TOTAL

Page 40: Manual de Contabilidade Aplicada no Setor Público:

Fonte: STN

Qual a diferença entre o saldo patrimonial, definido pela Lei 4.320e o Patrimônio Líquido do BP?

BALANÇO PATRIMONIAL – Antiga estruturaATIVO PASSIVO

ESPECIFICAÇÃO ESPECIFICAÇÃOATIVO FINANCEIRO

Disponibilidades 500

ATIVO NÃO FINANCEIRO

PASSIVO FINANCEIRO

PASSIVO NÃO FINANCEIRO

TOTAL DO PASSIVO

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

TOTAL DO PL

TOTAL TOTAL

BALANÇO PATRIMONIAL – Nova estruturaATIVO PASSIVO

ESPECIFICAÇÃO ESPECIFICAÇÃOATIVO CIRCULANTE

Caixa e Equivalente de Caixa 500

ATIVO NÃO-CIRCULANTE

PASSIVO CIRCULANTE

PASSIVO NÃO-CIRCULANTE

TOTAL DO PASSIVO

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

TOTAL DO PL

TOTAL TOTAL

Exemplo: No encerramento do exercício de X1 aconteceram os seguintes fenômenos:

• Foi empenhado R$ 100 referente a serviços que não foram prestados no exercício;

• Foi empenhado e liquidado R$ 70 referente a serviços prestados no exercício;

• Foi empenhado R$ 50 referente a serviços que foram prestados no exercício, mas não liquidadas

RP não processados 100

RP processados 70Obrigações a pagar 70

150120

220

280

500 500

120

380500 500

Ativo Financeiro Passivo Financeiro

Ativo Permanente Passivo Permanente

SP

500 220

280

Page 41: Manual de Contabilidade Aplicada no Setor Público:

Fonte: STN

Disposição das Contas:

No Balanço Patrimonial, as contas devem ser dispostas da seguinte forma:

Grau Decrescente de Liquidez

Passivo

Ativo

Grau Decrescente de Exigibilidade

Balanço Patrimonial: aspectos inovadores

Page 42: Manual de Contabilidade Aplicada no Setor Público:

Fonte: STN

Demonstrativo do Superávit/Déficit

Financeiro

Page 43: Manual de Contabilidade Aplicada no Setor Público:

Fonte: STN

Como anexo ao Balanço Patrimonial, deverá ser elaborado o demonstrativo do superávit financeiro apurado no Balanço Patrimonial do exercício anterior.

Superávit financeiro - a diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de credito a eles vinculadas, que é uma das fontes para abertura de crédito adicional, segundo o artigo 43 da Lei nº 4.320/64.

Demonstrativo do Superávit Financeiro

Page 44: Manual de Contabilidade Aplicada no Setor Público:

Fonte: STN

Demonstrativo do Superávit/Déficit Financeiro

<ENTE DA FEDERAÇÃO>

DEMONSTRATIVO DO SUPERÁVIT/DÉFICIT FINACEIRO APURADO NO BALANÇO PATRIMONIAL

EXERCÍCIO: MÊS EMISSÃO: PÁGINA:

DESTINAÇÃO DE RECURSOSSUPERÁVIT/

DÉFICIT FINANCEIRO

Ordinária Vinculada Previdência Social Transferências obrigatórias de outro ente Convênios (...)

TOTAL

Page 45: Manual de Contabilidade Aplicada no Setor Público:

Fonte: STN

Demonstração das Variações Patrimoniais

Page 46: Manual de Contabilidade Aplicada no Setor Público:

Fonte: STN

Abaixo, vejamos a definição da DVP segundo a Lei nº 4.320/64:

A Demonstração das Variações Patrimoniais – DVP evidencia as alterações verificadas no patrimônio durante o exercício financeiro, resultante ou independente da execução orçamentária, e indica o resultado patrimonial do exercício. (Art. 104 – Lei 4.320/64)

Demonstração das Variações Patrimoniais

Page 47: Manual de Contabilidade Aplicada no Setor Público:

Fonte: STN

VARIAÇÕES ATIVAS VARIAÇÕES PASSIVAS

RECEITAS ORÇAMENTÁRIAS DESPESAS ORÇAMENTÁRIASReceitas Correntes Despesas CorrentesReceitas de Capital Despesas de Capital

INTERFERÊNCIAS ATIVAS INTERFERÊNCIAS PASSIVASCota Recebida Cota CondedidaRepasse Recebido Repasse ConcedidoSub-Repasse Recebido Sub-Repasse Concedido

MUTAÇÕES ATIVAS MUTAÇÕES PASSIVASAquisição de Bens e Direitos Alienação de Bens e DireitosAmortização da Dívida Passiva Operações de Crédito - Dívidas Passivas

RECEITAS EXTRA-ORÇAMENTÁRIAS DESPESAS EXTRA-ORÇAMENTÁRIASReceitas dos Órgãos que estão fora do Orçam. Despesas dos Órgãos que estão fora do Orçam.

INTERFERÊNCIAS ATIVAS INTERFERÊNCIAS PASSIVASTransferências Financeiras p/ Atender RP Transferências Financeiras p/ Atender RPTransferências de Bens e Valores Recebidos Transferências de Bens e Valores Concedidos

ACRÉSCIMOS PATRIMONIAIS DECRÉSCIMOS PATRIMONIAISIncorporações de Bens e Direitos Desincorporações de Bens e DireitosDesincorporações de Passivos Incorporações de Passivos

RESULTADO PATRIMONIAL RESULTADO PATRIMONIALDéficit Superávit

TOTAL DAS VARIAÇÕES ATIVAS TOTAL DAS VARIAÇÕES PASSIVAS

DEMONSTRAÇÃO DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS

DECORRENTES DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA

INDEPENDENTES DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA

O atual modelo da DVP aduz o enfoque orçamentário à demonstração, ao separar as variações em decorrentes/independentes da execução orçamentária:

Demonstração das Variações Patrimoniais – estrutura antiga

Page 48: Manual de Contabilidade Aplicada no Setor Público:

Fonte: STN

A Demonstração das Variações Patrimoniais evidencia as variações quantitativas, o resultado patrimonial e as variações qualitativas decorrentes da execução orçamentária. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.268/09)

As variações quantitativas são decorrentes de transações no setor público que aumentam ou diminuem o patrimônio líquido. O resultado patrimonial do período é apurado pelo confronto entre as variações patrimoniais aumentativas e diminutivas.

As variações qualitativas são decorrentes de transações no setor público que alteram a composição dos elementos patrimoniais sem afetar o patrimônio líquido.

Variações Aumentativas Aumentam a situação líquida patrimonialVariações Diminutivas Diminuem a situação líquida patrimonial

DVP – ASPECTOS INOVADORES: Variações quantitativas e qualitativas

Page 49: Manual de Contabilidade Aplicada no Setor Público:

Fonte: STN

Variações qualitativas

Para fins da DVP, apresentar-se-ão às variações qualitativas decorrentes da execução orçamentária que consistem em incorporação de ativos não-financeiros, desincorporação de passivos não-financeiros, desincorporação de ativos não-financeiros e incorporação de passivos não-financeiros. Para fins da Demonstração das Variações Patrimoniais, considerar-se-ão apenas as decorrentes das receitas e despesas de capital.

É importante atentar para o que se deve demonstrar na DVP com relação às variações qualitativas:

DVP – Aspectos inovadores

Page 50: Manual de Contabilidade Aplicada no Setor Público:

Fonte: STN

DVP – Nova estrutura<ENTE DA FEDERAÇÃO>

DEMONSTRAÇÃO DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAISEXERCÍCIO: PERIODO: MÊS DATA DE EMISSÃO: PÁGINA:

  VARIAÇÕES PATRIMONIAIS QUANTITATIVASExercício

AtualExercícioAnterior

Variações Patrimoniais AumentativasTributos e Contribuições Impostos Taxas Contribuições de Melhoria Contribuições Sociais Contribuições Econômicas

Financeiras Juros e Encargos de Empréstimos e Financiamentos Concedidos Juros e Encargos de Mora Variações Monetárias e Cambiais Remuneração de Depósitos Bancários e Aplicações Financeiras Descontos Financeiros Obtidos Outras Variações Patrimoniais Aumentativas - Financeiras

Transferências Transferências Intra Governamentais Transferências Inter Governamentais Transferências das Instituições Privadas Transferências das Instituições Multigovernamentais Transferências de Consórcios Públicos Transferências do Exterior Transferências das Pessoas Físicas

Exploração de Bens e Serviços Exploração de Bens Exploração de ServiçosValorização e Ganhos com Ativos Reavaliação de Ativos Ganhos com AlienaçãoOutras Variações Patrimoniais Aumentativas Resultado Positivo de Participações em Coligadas e Controladas Diversas Variações Patrimoniais Aumentativas

Page 51: Manual de Contabilidade Aplicada no Setor Público:

Fonte: STN

DVP – Nova estrutura

Variações Patrimoniais DiminutivasPessoal e Encargos Remuneração a Pessoal Encargos Patronais Benefícios a Pessoal Outras Variações Patrimoniais Diminutivas – Pessoal e Encargos

Benefícios Previdenciários Aposentadorias e Reformas Pensões Outros Benefícios PrevidenciáriosBenefícios Assistenciais Benefícios de Prestação Continuada  Benefícios Eventuais Políticas Públicas de Transferência de RendaFinanceiras Juros e Encargos de Empréstimos e Financiamentos Obtidos Juros e Encargos de Mora Variações Monetárias e Cambiais Descontos Financeiros Concedidos Outras Variações Patrimoniais Diminutivas - Financeiras

Transferências Transferências Intra Governamentais Transferências Inter Governamentais Transferências a Instituições Privadas Transferências a Instituições Multigovernamentais Transferências a Consórcios Públicos Transferências ao Exterior

(continua...)

Page 52: Manual de Contabilidade Aplicada no Setor Público:

Fonte: STN

DVP – Nova estrutura

Tributos e Contribuições Tributos ContribuiçõesUso de Bens, Serviços e Consumo de Capital Fixo Uso de Material de Consumo Serviços Depreciação, Amortização e ExaustãoDesvalorização e Perda de Ativos Redução a Valor Recuperável Perdas com alienação Perdas involuntáriasOutras Variações Patrimoniais Diminutivas Premiações Incentivos Equalizações de Preços e Taxas Participações e Contribuições Resultado Negativo com Participações em Coligadas e Controladas Diversas Variações Patrimoniais Diminutivas

Resultado Patrimonial do Período

(continuação...)

VARIAÇÕES PATRIMONIAIS QUALITATIVAS(decorrentes da execução orçamentária)

Ex.

Atual

Ex.

AnteriorIncorporação de ativoDesincorporação de passivo Incorporação de passivo Desincorporação de ativo

Page 53: Manual de Contabilidade Aplicada no Setor Público:

Fonte: STN

Demonstração dos Fluxos de Caixa

Page 54: Manual de Contabilidade Aplicada no Setor Público:

Fonte: STN

CAIXA• Compreende numerário em espécie e depósitos bancários disponíveis (alta liquidez);

EQUIVALENTES DE CAIXA• Aplicações financeiras de curto prazo, de alta liquidez, que são prontamente conversíveis em um

montante conhecido de caixa e que estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor;

FLUXOS DE CAIXA• Entradas e saídas de caixa e equivalentes de caixa;

ATIVIDADES DAS OPERAÇÕES• O fluxo de caixa das operações compreende os ingressos e os desembolsos relacionados com a

ação pública, e os demais fluxos que não se qualificam como de investimento ou financiamento.

ATIVIDADES DE INVESTIMENTO• O fluxo de caixa dos investimentos inclui os fluxos de recursos relacionados à aquisição e à

alienação de ativo não-circulante, bem como recebimentos em dinheiro por liquidação de adiantamentos ou amortização de empréstimos concedidos e outras operações da mesma natureza.

ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO• O fluxo de caixa dos financiamentos inclui os fluxos de recursos relacionados captação e à

amortização de empréstimos e financiamentos.

Conceitos relacionados à DFC

Page 55: Manual de Contabilidade Aplicada no Setor Público:

Fonte: STN

“24.A DFC apresenta a movimentação financeira histórica da entidade pública, programa, projeto, fundo ou outra unidade de acumulação relevante, permitindo aos usuários projetar cenários de fluxos futuros de caixa e elaborar análise sobre eventuais mudanças em torno da capacidade da entidade de manter o regular financiamento dos serviços públicos sob sua responsabilidade, bem como outros cenários de solvência, liquidez e graus de probabilidade da permanência de itens que representam entradas e saídas de caixa.”

“25.A DFC deve ser elaborada pelos métodos direto ou indireto e deve, pelo menos, evidenciar as movimentações em três grandes grupos, a saber:

a.fluxo de caixa das operações;b.fluxo de caixa dos investimentos; ec.fluxo de caixa dos financiamentos.”

Item 24 NBC T 16.6Item 25 NBC T

16.6

Embasamento legal e normativo da DFC

“26.O FC das operações compreende os ingressos e os desembolsos relacionados com a ação pública, e os demais fluxos que não se qualificam como de invest. ou financiamento.”

Item 26 NBC T 16.6Item 27 NBC T

16.6

“27.O FC dos investimentos inclui os fluxos de recursos relacionados à aquisição e à alienação de ativo não-circulante, bem como recebimentos em dinheiro por liquidação de adiant. ou amortização de emprést. concedidos e outras operações da mesma natureza.”

Item 28 NBC T 16.6

“28. O FC dos financiamentos inclui os fluxos de recursos relacionados à captação e à amortização de empréstimos e financiamentos.”

Page 56: Manual de Contabilidade Aplicada no Setor Público:

Fonte: STN

Permite um melhor gerenciamento e controle financeiro;

Proporciona aos usuários da informação contábil instrumentos para avaliar a capacidade de a entidade gerar caixa e equivalentes de caixa, bem como suas necessidades de liquidez;

Permite aos usuários projetar cenários de fluxos futuros de caixa e elaborar análise sobre eventuais mudanças sobre a capacidade de manutenção dos serviços públicos;

A DFC pode ser elaborada pelo método direto ou indireto.

Conceitos contemplados pela DFC

Page 57: Manual de Contabilidade Aplicada no Setor Público:

Fonte: STN57

Estrutura da DFC – método direto

<ENTE DA FEDERAÇÃO>DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

EXERCÍCIO: MÊS: EMISSÃO:

EXERCÍCIO ATUAL EXERCÍCIO ANTERIOR

FLUXO DE CAIXA DAS OPERAÇÕESINGRESSOS (REC. ORIG., DERIVADAS, TRANSF.)DESEMBOLSOS (PESSOAL, JUROS, TRASF.)

FLUXO DE CAIXA DO INVESTIMENTOINGRESSOS (ALIEN. BENS, AMORT. EMPRÉS., ETC.)DESEMBOLSOS (CONCESSÃO DE EMPR., AQUISIÇÃO DE ATIVO NÃO CIRC., ETC.)

FLUXO DE CAIXA DO FINANCIAMENTOINGRESSOS (OP. DE CRÉDITO)DESEMBOLSOS (AMORT. DE DÍVIDAS)

GERAÇÃO LÍQUIDA DE CAIXA E EQUIVALENTE

CAIXA E EQUIVALENTE INICIAL

CAIXA E EQUIVALENTE FINAL

Page 58: Manual de Contabilidade Aplicada no Setor Público:

Fonte: STN58

Estrutura da DFC – método direto

ENTE DA FEDERAÇÃO>DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

EXERCÍCIO: MÊS: EMISSÃO:Exercício

AtualExercícioAnterior

FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DAS OPERAÇÕES

INGRESSOS

RECEITAS DERIVADAS

Receita Tributária Receita de Contribuições Outras Receitas Derivadas RECEITAS ORIGINÁRIAS

Receita Patrimonial Receita Agropecuária Receita Industrial Receita de Serviços Outras Receitas Originárias Remuneração das Disponibilidades TRANSFERÊNCIAS

Intergovernamentais de Estados de Municípios Intragovernamentais

Page 59: Manual de Contabilidade Aplicada no Setor Público:

Fonte: STN59

Estrutura da DFC – método direto

ENTE DA FEDERAÇÃO>DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

EXERCÍCIO: MÊS: EMISSÃO:DESEMBOLSOS DAS OPERAÇÕES

PESSOAL E OUTRAS DESPESAS CORRENTES POR FUNÇÃO

Legislativa Judiciária Previdência Social Administração Defesa Nacional Segurança Pública Relações Exteriores Assistência Social Previdência Social Saúde Trabalho Educação (...)

JUROS E ENCARGOS DA DÍVIDA

Juros e Correção Monetária da Dívida Interna Juros e Correção Monetária da Dívida Externa Outros Encargos da Dívida TRANSFERÊNCIAS

Intergovernamentais a Estados a Municípios IntragovernamentaisFLUXO DE CAIXA LÍQUIDO DAS ATIVIDADES DAS OPERAÇÕES

Page 60: Manual de Contabilidade Aplicada no Setor Público:

Fonte: STN60

Estrutura da DFC – método direto

ENTE DA FEDERAÇÃO>DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

EXERCÍCIO: MÊS: EMISSÃO:FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO

INGRESSOS

ALIENAÇÃO DE BENS

AMORTIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS CONCEDIDOS

DESEMBOLSOS

AQUISIÇÃO DE ATIVO NÃO CIRCULANTE

CONCESSÃO DE EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS

FLUXO DE CAIXA LÍQUIDO DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO

Page 61: Manual de Contabilidade Aplicada no Setor Público:

Fonte: STN61

Estrutura da DFC – método direto

ENTE DA FEDERAÇÃO>DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

EXERCÍCIO: MÊS: EMISSÃO:FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO

INGRESSOS

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

DESEMBOLSOS

AMORTIZAÇÃO/REFINANCIAMENTO DA DÍVIDA

FLUXO DE CAIXA LÍQUIDO DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO

GERAÇÃO LÍQUIDA DE CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXACAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA INICIALCAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA FINAL

Page 62: Manual de Contabilidade Aplicada no Setor Público:

Fonte: STN62

<ENTE DA FEDERAÇÃO>DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

EXERCÍCIO: MÊS: EMISSÃO:

EXERCÍCIO ATUAL EXERCÍCIO ANTERIOR

FLUXO DE CAIXA DAS OPERAÇÕESRESULTADO PATRIMONIAL+/- AJUSTES (DEPRECIAÇÃO, PROVISÕES, ETC.)

FLUXO DE CAIXA DO INVESTIMENTOINGRESSOS (ALIEN. BENS, AMORT. EMPRÉS., ETC.)DESEMBOLSOS (CONCESSÃO DE EMPR., AQUISIÇÃO DE ATIVO NÃO CIRC., ETC.)

FLUXO DE CAIXA DO FINANCIAMENTOINGRESSOS (OP. DE CRÉDITO)DESEMBOLSOS (AMORT. DE DÍVIDAS)

GERAÇÃO LÍQUIDA DE CAIXA E EQUIVALENTE

CAIXA E EQUIVALENTE INICIAL

CAIXA E EQUIVALENTE FINAL

Estrutura da DFC – método indireto

Page 63: Manual de Contabilidade Aplicada no Setor Público:

Fonte: STN63

ENTRADAS OPERACIONAIS

FLUXOOPERACIONAL

RESULTADO PATRIMONIAL AJUSTES

GERAÇÃO OPERACIONAL

DE CAIXA

GERAÇÃO NÃO OPERACIONAL

DE CAIXA

VARIAÇÃO DO CAIXA E

EQUIVALENTE DE CAIXA

-

+/-

=

=

SAÍDASOPERACIONAIS

MÉTODO DIRETO

MÉTODO INDIRETO

Estrutura da DFC – comparação de métodos

Page 64: Manual de Contabilidade Aplicada no Setor Público:

Fonte: STN

Demonstração do Resultado Econômico

Page 65: Manual de Contabilidade Aplicada no Setor Público:

Fonte: STN65

EFICIÊNCIA

EFICÁCIA

FOCOS DAS DEMONSTRAÇÕES TRADICIONAIS:• Apuração de resultados;• Gestão orçamentária;• Gestão de disponibilidades;• “Fotografias” patrimoniais.

EFICÁCIA: atingir metas, atender requisitos, cumprir cronogramas Balanços e demonstrações tradicionais;

EFICIÊNCIA: balizado por referências, relaciona-se à qualidade na aplicação dos recursos, à relação entre quantidade produzida e recursos empregados, à aplicação de recursos de forma igual ou melhor que os padrões do mercado DRE!

Demonstração do Resultado Econômico

Page 66: Manual de Contabilidade Aplicada no Setor Público:

Fonte: STN

CUSTO DE OPORTUNIDADE• Valor que seria desembolsado na alternativa desprezada de menor valor entre aquelas

consideradas possíveis para a execução da ação pública;

RECEITA ECONÔMICA• Valor apurado a partir de benefícios gerados à sociedade pela ação pública, obtido por meio da

multiplicação da quantidade de serviços prestados, bens ou produtos fornecidos, pelo custo de oportunidade;

RESULTADO ECONÔMICO• Acréscimo ou decréscimo de benefícios à sociedade a partir da ação eficiente e eficaz do gestor

público (alocação dos recursos colocados à disposição do setor público);

CUSTO DE EXECUÇÃO• Valor econômico dispendido pela Entidade na ação objeto da apuração do resultado econômico;

CUSTOS DIRETOS• Aqueles ligados diretamente a cada tipo de bem ou função de custo. Podem ser atribuídos (ou

identificados) diretamente a um produto, linha de produto, centro de custo ou departamento.

CUSTOS INDIRETOS• Apropriados aos portadores finais mediante o emprego de critérios pré-determinados e vinculados

a causas correlatas, como mão-de-obra indireta, rateada por horas/homem da mão de obra direta, gastos com energia, com base em horas/máquinas utilizadas, etc.

Conceitos relacionados à DRE

Page 67: Manual de Contabilidade Aplicada no Setor Público:

Fonte: STN

Foco gerencial:

eficiência da gestão pública; instrumento de apoio à gestão – ferramenta para tomada de decisões; transparência qualitativa e quantitativa dos programas de governo

(disclosure).

Características:

Interligada aos sistemas de custos; Elaboração dependente de conceitos de receita econômica e custos da ação

pública – depende da mensuração confiável dos mesmos; Levantamento facultativo;

DRE – Pontos importantes

Page 68: Manual de Contabilidade Aplicada no Setor Público:

Fonte: STN

“Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

“Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:...II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado.”

Art. 70 CF/88Art. 74 CF/88

Embasamento normativo da DRE

Page 69: Manual de Contabilidade Aplicada no Setor Público:

Fonte: STN

ESPECIFICAÇÃO EXERCÍCIO ATUAL

EXERCÍCIO ANTERIOR

Receita econômica dos serviços prestados ou dos bens ou produtos fornecidos( - ) Custos diretos identificados com a execução da ação pública( = ) Margem Bruta

( - ) Custos indiretos identificados com a execução da ação pública( = ) Resultado econômico apurado

<ENTE DA FEDERAÇÃO>

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ECONÔMICO

EXERCÍCIO: MÊS: EMISSÃO:

Estrutura da DRE

Page 70: Manual de Contabilidade Aplicada no Setor Público:

Fonte: STN

Demonstração das Mutações do Patrimônio

Líquido

Page 71: Manual de Contabilidade Aplicada no Setor Público:

Fonte: STN

A entidade deve apresentar a demonstração das mutações no patrimônio líquido, que objetiva demonstrar:

a) o déficit ou superávit patrimonial do período;b) cada mutação no patrimônio líquido reconhecida diretamente no mesmo; e c) o efeito decorrente da mudança nos critérios contábeis e os efeitos decorrentes da retificação de erros cometidos em exercícios anteriores.

Demonstração das Mutações no Patrimônio Líquido

Page 72: Manual de Contabilidade Aplicada no Setor Público:

Fonte: STN

Estrutura da DMPL

<ENTE DA FEDERAÇÃO>DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES NO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

EXERCÍCIO: MÊS: EMISSÃO: PÁGINA:

ESPECIFICAÇÃOPatrimônio

Social/Capital Social

Reservas de Capital

Ajustes de Avaliação

Patrimonial

Reservas de Lucros

ResultadosAcumulados

Ações/Cotas em Tesouraria

TOTAL

Saldo Inicial Ex. Anterior

Ajustes de Exercícios AnterioresAumento de Capital

Resultado do Exercício

Constituição/Reversão de Reservas

Dividendos

Saldo Final Ex. AnteriorSaldo Inicial Ex. Atual

Ajustes de Exercícios AnterioresAumento de Capital

Resultado do Exercício

Constituição/Reversão de Reservas

Dividendos

Saldo Final Ex. Atual

Page 73: Manual de Contabilidade Aplicada no Setor Público:

Fonte: STN

O Patrimônio Líquido do Setor Público na LRF (2008)

Anexo IVMetas Fiscais

IV.3 – Evolução do Patrimônio Líquido

Demonstração das Mutações no Patrimônio Líquido

Page 74: Manual de Contabilidade Aplicada no Setor Público:

74

Obrigado!