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1 MANUAL DO CLIENTE A.M.CONTABILIDADE Contador Responsável: Marcos César Leite Maciel Itabaiana-SE Maio de 2009

Manual de Contabilidade

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MANUAL DO CLIENTE

A.M.CONTABILIDADE

Contador Responsável: Marcos César Leite Maciel

Itabaiana-SE

Maio de 2009

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ASSUNTO Páginas 1) Estrutura do escritório 3 2) Preparações de documentos 4 3) Considerações sobre emissão de notas fiscais 3.1) Emissão 5 a 9 3.2) Canhoto fiscal 10 3.3) Cancelamento de nota fiscal 10 e 11 3.4) Destinação das vias 11 3.5) CFOPs 12 a 15 3.6) CST – Código de Situação Tributária 16 4) Prazos de Guarda de Documentos 4.1) Trabalhistas 17 e 18 4.2) Fiscais e Contábeis 19 e 20 4.3) Relacionados às pessoas físicas 21 5) Rotinas Trabalhistas – Pequenos Tópicos 5.1) Admissão de empregados 22 5.2) Dispensa de empregados 22 5.3) Faltas Justificadas 23 5.4) Seguro-Desemprego 24 e 25 5.5) Carta de Referência 25 5.6) Trabalho de Menores 25 5.7) Vale-Transporte 26 5.8) Horas Extras 26 5.9) Livro Ponto 26 5.10) Férias 26 5.11) Recibo de Pagamento de Salário 26 6) Modos de Tributação dos Impostos Federais 6.1) Lucro Real 27 6.2) Lucro Presumido 28 6.3) Simples Nacional 28 7) Movimentação Financeira 7.1) Escrituração do Livro Caixa 29 e 30 7.2) Movimento Bancário 31 8) Estoques 32 9) Códigos e vencimentos de tributos federais 33 10) Dicas para Declaração de Imposto de Renda das Pessoas Físicas 34 e 35 11) Cálculo do preço de venda para comércio 36 e 37 12) Como atender a Fiscalização 38 13) Crimes contra a Ordem Tributária 39 14) Nota Fiscal Eletrônica 40 a 44 15) ANEXOS – Modelos de Notas Fiscais para emissão 15.1) Mudança de Endereço 45 15.2) Venda de bem do ativo imobilizado 46 15.3) Distribuição de brindes 47 15.4) Transferências entre estabelecimentos 48 15.5) Remessa para feira ou exposição 49 15.6) Remessa para conserto 50 15.7) Remessa para depósito fechado 51 15.8) Retorno de deposito fechado 52 15.9) Remessa para venda fora do estabelecimento 53 15.10) Retorno de vendas fora do estabelecimento 54

INDÍCE GERAL

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ÁREA SOCIETÁRIA / CADASTRAL

Realiza todos os procedimentos legais para o funcionamento da empresa, sejam elas; constituição, alterações e baixas de empresas perante a Junta Comercial, Receita Federal, Secretaria do Estado da Fazenda e Secretaria Municipal de Finanças.

ÁREA TRABALHISTA / PREVIDENCIÁRIA

Fornece assistência aos clientes que não possuem departamento próprio, executa e controla todas as rotinas trabalhistas como por exemplo: admissão, com todos os procedimentos necessários; Confecção da Folha de Pagamento e seus recibos; Recibo de Pró-labore dos sócios; Rescisão de Contrato de trabalho; Cálculo das guias de INSS, FGTS, IRRF sobre assalariados, sócios, autônomos e aluguéis, Contribuição Sindical Patronal e de Empregados, Contribuição Assistencial Sindical Patronal e dos Empregados; Confecção da RAIS e da DIRF.

ÁREA CONTÁBIL / FISCAL

Orientação e controle de aplicação dos dispositivos legais vigentes para o IRPJ e IRPF. Apuração de todos os tributos (ICMS, IPI, COFINS, PIS, ISS, IRPJ, CSLL, etc.) e toda a escrituração dos registros fiscais. Orientação técnica para o cliente emitir corretamente as notas fiscais. São gerados todos os relatórios contábeis, tais como confecção do Balanço Patrimonial, Demonstração do Resultado do Exercício (DRE), Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA), Diário, Razão, e Balancetes.

ÁREA VIRTUAL

Página na rede mundial de computadores (internet) no endereço eletrônico (www.amcontabil.com.br) onde nosso cliente terá acesso a variada gama de informações e serviços sobre assuntos de seu interesse como também atendimento on-line com o nosso escritório, e um espaço restrito acessado através de senha, ao qual o cliente terá disponibilizado vários documentos da sua empresa, para impressão direta em seu estabelecimento.

1 – ESTRUTURA DO ESCRITÓRIO

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Preferencialmente até o 2º (segundo) dia útil do mês seguinte ao do período de apuração, todos os documentos da movimentação fiscal/financeira, deverão ser remetidos para o escritório, destacando-se entre os principais:

· Uma via de todas as notas fiscais de vendas efetuadas, e todas as primeiras vias das notas fiscais de compras e dos conhecimentos de transportes;

· Relação das notas fiscais CANCELADAS referentes às vendas;

· Todos os documentos de despesas, tais como: aluguel, condomínio, talões de água, luz, telefone, recibos de salários, guias de recolhimento de tributos, folha de pagamento, material de expediente, enfim tudo e qualquer documento que for adquirido/pago relacionado a atividade empresarial;

· Todos os documentos bancários tais como: Extrato da conta corrente, cópias de cheques emitidos, extrato de aplicações, recibos de depósitos, avisos de lançamentos, etc.;

· Apólices de seguros contratados

· Cópia de escrituras de bens imóveis adquiridos ou vendidos, como também cópia de recibos de compra ou venda de veículos automotores;

ATENÇÃO: Clientes que possuem mais de uma empresa ou mesmo outro estabelecimento filial devem tomar o máximo de cuidado para a separação dos documentos relativos a cada empresa, pois não havendo esse cuidado inicialmente na própria empresa, pode-se ocorrer de serem escrituradas ou contabilizadas notas fiscais ou outros documentos em empresa adversa a qual realmente ocorreu a operação de compra ou despesa, por exemplo. Assim sendo, deve-se atentar rigorosamente para a separação correta de documentos por cada empresa ou estabelecimento filial.

2 – PREPARAÇÕES DE DOCUMENTOS

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3.1) EMISSÃO DE DOCUMENTOS

3.1.1) MUDANÇA DE ENDEREÇO

Não estão sujeitas à incidência do ICMS as saídas de mercadorias, por motivo de mudança de endereço, dentro do próprio Estado. Se a mudança de endereço for para outra unidade de federação, as saídas serão normalmente tributadas.

Como preencher a nota fiscal:

NATUREZA DA OPERAÇÃO: MUDANÇA DE ENDEREÇO

CFOP: 5.949 (Operações Internas)

Fazer constar no campo Informações Complementares: “Não incidência do ICMS conforme letra “c” do inciso VI do art.2º do RICMS/SE. Decreto 21.400/2002”.

Veja modelo sob anexo 15.1

3.1.2) TRANSFERÊNCIA DE MERCADORIA

Transferências de mercadorias, assim entendidas as saídas existentes no estoque do estabelecimento remetente para o estoque de outro estabelecimento pertencente ao mesmo titular.

EX: Transferência de mercadorias de matriz para filial ou vice-versa.

Como preencher a nota fiscal:

NATUREZA DA OPERAÇÃO: TRANSFERÊNCIA DE MERCADORIAS

CFOP: 5.152 (Operações Internas).

Veja modelo sob anexo 15.4

3 - DOCUMENTOS FISCAIS – Dicas para preenchimento

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3.1.3) VENDA DE ATIVO IMOBILIZADO

As saídas de ativo imobilizado (bens da empresa), a título de vendas, estão contempladas pela tributação do ICMS; utilizando-se o benefício da redução da base de cálculo do imposto, havendo a distinção entre venda de veículos usados e demais bens do ativo imobilizado, também usados. Para veículos a base de cálculo do tributo será equivalente a 5% do valor da operação, já para os demais bens, a base de cálculo será de 20% do valor da operação. Considera-se como usados os bens cujo uso normal ocorra pelo prazo mínimo de 12 (doze) meses contados da respectiva entrada.

Como preencher a nota fiscal:

NATUREZA DA OPERAÇÃO: VENDA DE ATIVO IMOBILIZADO

CFOP: 5.551 (Operações Internas). 6.551 (Operações Interestaduais)

Fazer constar no campo Informações Complementares: “Base de Cálculo reduzida do ICMS nos termos do Artigo 39, Anexo II, Item 1 do RICMS/SE do Decreto n.º 21.400/2002”

Veja modelo sob anexo 15.2

ATENÇÃO!! Apenas as vendas de veículos usados têm a base de cálculo reduzida para 5%, os demais bens do imobilizado, a base de cálculo fica reduzida a 20% do valor da venda.

3.1.4) DISTRIBUIÇÃO DE BRINDES

Considera-se brinde a mercadoria que, não constituindo objeto normal da atividade do contribuinte, tiver sido adquirida para distribuição gratuita a consumidor ou usuário final. Se uma empresa, que, por exemplo, comercializa material de escritório e deseja distribuir as canetas gratuitamente aos seus clientes, não poderá ser dado o tratamento de brindes e sim de doação. O contribuinte deverá emitir, no ato da entrada da mercadoria a ser distribuída como brindes no estabelecimento, Nota Fiscal com destaque do valor do imposto, incluindo no valor da mercadoria adquirida o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) eventualmente pago pelo fornecedor. É dispensada a emissão de Nota Fiscal na entrega de brinde ao consumidor ou usuário final.

Como preencher a nota fiscal:

NATUREZA DA OPERAÇÃO :REMESSA PARA DISTRIBUIÇÃO DE BRINDES

CFOP : 5.910 (Operações Internas)

Destinatário/Remetente: "Emitida nos Termos do Art. 527 do RICMS/SE”;

Veja modelo sob anexo 15.3

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3.1.5) REMESSA DE MERCADORIAS PARA EXPOSIÇÃO E FEIRAS

A suspensão do ICMS está condicionada à mostra ao público em geral e ao retorno ao estabelecimento de origem no prazo de 30 dias, contados da data da saída do estabelecimento.

Como preencher a nota fiscal:

NATUREZA DA OPERAÇÃO: REMESSA PARA EXPOSIÇÃO EM FEIRAS

CFOP:5.914 (Operações internas) 6.914 (Operações interestaduais)

Fazer constar no campo Informações Complementares: “Suspensão do ICMS nos termos do inciso V artigo 10º do Decreto 21.400/2000 – (RICMS/SE)”.

Veja modelo sob anexo 15.5

3.1.6) REMESSA DE MERCADORIAS PARA CONSERTO As mercadorias remetidas deverão retornar ao estabelecimento de origem, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, contados da data da respectiva saída, prorrogável por igual período, admitindo-se, a critério da Superintendência de Gestão Tributária - SUPERGEST e em face de requerimento do contribuinte, uma segunda prorrogação;

Como preencher a nota fiscal:

NATUREZA DA OPERAÇÃO: REMESSA PARA CONSERTO

CFOP: 5.915 (Operações Internas) 6.915 (Operações interestaduais) Fazer constar no campo Informações Complementares: “Suspensão do ICMS nos termos do inciso I artigo 10º do Decreto 21.400/2000 – (RICMS/SE)”.

Veja modelo sob anexo 15.6

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3.1.7) VENDAS FORA DO ESTABELECIMENTO (NFS DE REMESSA, VENDAS E RETORNO DAS MERCADORIAS) Na saída de mercadorias remetidas sem destinatário certo, por meio de veículo ou qualquer outro meio de transporte, para a realização de operações fora do estabelecimento, neste ou em outro Estado, comercialmente denominadas de venda ambulante ou venda fora do estabelecimento, será emitida Nota Fiscal para acompanhar o seu transporte, calculando-se o imposto, mediante aplicação da alíquota vigente para as operações internas, sobre o valor total destas.

Essa Nota Fiscal conterá, na operação interna, o Código Fiscal e a Natureza da Operação “5.904 – Remessa para Venda Fora do Estabelecimento”, além da indicação dos números das Notas Fiscais a serem emitidas por ocasião das vendas, relativo ao talonário fiscal que acompanhará o veiculo.

1 Antes da saída do veículo para vendas externas emitir nota fiscal de remessa com as seguintes características:

Destinatário: QUANDO PARA VENDAS DENTRO DO ESTADO: Em trânsito no território do Estado de Sergipe.

Destinatário: QUANDO PARA VENDAS EM OUTROS ESTADOS: Em trânsito no território do Estado de ........ , ou como dispuser a legislação do Estado de destino.

· Indicar no corpo da NF os números e séries das Notas Fiscais a serem emitidas quando das vendas, ou

seja, os números das Notas Fiscais dos talões que serão levadas para as vendas porventura existentes. · Apor a seguinte expressão: NF EMITIDA CONF.ART. 562 DO RICMS/SE DEC.21.400 DE 26/12/2000.

2 Por ocasião da venda fora do estabelecimento, deve-se adotar o procedimento normal utilizado quando de

qualquer venda, observando-se a aplicação das alíquotas utilizadas para vendas a consumidor final seja neste ou em outro Estado e as vendas para contribuintes de outros Estados.

3 Quando do retorno do veículo, deve ser observado os seguintes procedimentos:

· Emitir Nota Fiscal de Entrada, em relação às mercadorias não vendidas. · Natureza da Operação: RETORNO DE MERCADORIAS PARA VENDAS FORA DO

ESTABELECIMENTO. · Código CFOP: 1.904 (dentro do estado) ou 2.904 (fora do estado) · Mencionar o número, data, série e valor da NF correspondente à remessa. · Mencionar os números, datas, séries e valores das Nas correspondentes às vendas efetuadas.

4 Atentar rigorosamente para o devido manuseio e guarda das primeiras vias das Notas Fiscais tanto a de

Remessa quanto à de Retorno, pois as duas deverão ser arquivadas juntas, para uma possível exibição à fiscalização.

Veja modelo sob anexos 15.9 e 15.10

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3.1.8) REMESSA DE MERCADORIAS PARA DEPOSITO FECHADO

As Remessas para Depósito Fechado estão contempladas pela não-incidência do ICMS. As operações interestaduais são normalmente tributadas.

Como preencher a nota fiscal:

NATUREZA DA OPERAÇÃO: REMESSA PARA DEPÓSITO FECHADO CFOP: 5.905 (Operações Internas). Fazer constar no campo Informações Complementares: "Não Incidência do ICMS nos termos do Inciso XI Artigo 2º do Decreto n.º 21.400/00 – RICMS/SE”

Veja modelo sob anexo 15.7

3.1.9) RETORNO DE MERCADORIAS DO DEPOSITO FECHADO

As Remessas para Depósito Fechado estão contempladas pela não-incidência do ICMS. As operações interestaduais são normalmente tributadas.

Como preencher a nota fiscal:

NATUREZA DA OPERAÇÃO: RETORNO DE DEPÓSITO FECHADO CFOP: 5.906 (Operações Internas). Fazer constar no campo Informações Complementares: "Não Incidência do ICMS nos termos do Inciso XI Artigo 2º do Decreto n.º 21.400/00 – RICMS/SE”

Veja modelo sob anexo 15.8

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3.2) O CANHOTO DA NOTA FISCAL

No transporte da mercadoria, o canhoto deverá permanecer intacto até o local do estabelecimento destinatário, ocasião em que deverão ser feitas as anotações referentes à entrega da mercadoria.

O canhoto destacável tem por precípua finalidade de documentar a efetiva tradição do bem enviado pelo remetente ao destinatário, pois O REMETENTE poderá precisar do canhoto para efeito de comprovação da entrega da mercadoria, em caso de litígio judicial relacionado com o não-pagamento da obrigação (duplicata) pelo cliente.

Desse modo, o transporte da mercadoria até o destinatário, deverá ser acompanhado da nota fiscal, com o respectivo canhoto, sem o qual esta será considerada como documento fiscal incompleto, passível de penalidades regulamentares.

3.3) CANCELAMENTO DE NOTA FISCAL

O contribuinte deve emitir Nota Fiscal para documentar a operação e/ou prestação a ser realizada,

inclusive para acompanhar o seu trânsito (transporte) e ingresso no estabelecimento do adquirente.

No momento da emissão da Nota Fiscal, ou mesmo após, for detectado algum tipo de erro, é permitido ao contribuinte efetuar o seu cancelamento, desde que as mercadorias ainda não tenham saído do estabelecimento.

Quando o documento fiscal for cancelado, devem ser conservadas, no talonário, em formulário contínuo

ou em jogos soltos, todas as suas vias, com declaração do motivo que determinou o cancelamento, e a referencia, se for o caso, ao novo documento emitido.

Para utilização desse recurso, é necessário que haja motivo justificável, como, por exemplo, cancelamento de venda, utilização de série ou sub-série inapropriada para a respectiva operação, aplicação de alíquota incorreta etc.

Nos casos em que a verificação da eventual irregularidade da Nota Fiscal ocorra após a saída das mercadorias, não poderá ser efetuada o seu cancelamento, exceto quando o motivo determinante do cancelamento for a desistência por parte do comprador, que então deverá anotar no verso da 1ª via o motivo da desistência e assinar sob identificação o mesmo.

A não-conservação de todas as vias da Nota Fiscal cancelada poderá ser objeto de dúvida quanto à saída das mercadorias, podendo o Fisco entender que tal documento surtiu seus efeitos fiscais.

Na hipótese de o documento fiscal não poder ser cancelado, uma vez já lançado no livro Registro de Saídas, será emitida nota fiscal de entrada para reposição da mercadoria no estoque e para utilização do crédito fiscal, quando for o caso.

As notas fiscais que acobertem as vendas da empresa, terão as suas datas de saída, para efeito de circulação, consideradas conforme estabelecido no artigo 192 do RICMS-SE/2002:

a) pelo período de 5 (cinco) dias contados a partir da efetiva saída do estabelecimento, no caso da Nota Fiscal, Modelo 1 ou 1-A;

b) pelo período de 48 (quarenta e oito) horas contados da data e hora da efetiva saída do estabelecimento e apostas no verso do Cupom Fiscal e da Nota Fiscal de Venda a Consumidor, Modelo 2, ambos emitidos por ECF.

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c) realizadas fora do estabelecimento, por meio de veículo ou qualquer outro meio de transporte, hipótese em que o documento fiscal, para efeito de circulação, deve ter validade de 10 (dez) dias contados a partir da data de sua emissão e

d) efetuadas por feirantes, cujo documento fiscal, para efeito de circulação, deve ter validade de 30 dias, exceto quando se tratar de gêneros alimentícios, bebidas, higiene pessoal e material de limpeza, hipótese em que o prazo será de 05 (cinco) dias, contados a partir da data sua emissão.

OBS: A data limite de validade das notas fiscais para emissão, foi revogada pelo Decreto 20.462/02.

3.4) DESTINAÇÃO DAS VIAS DAS NOTAS FISCAIS EMITIDAS

A Nota Fiscal deve ser emitida no mínimo em 4 (quatro) vias que terão a seguinte destinação: 1.ª via – Acompanhará a mercadoria para ser entregue ao destinatário; 2.ª via – Ficará presa ao bloco para exibição ao fisco; 3.ª via – Controle do fisco nas operações interestaduais, ou contabilidade no caso de vendas para dentro do Estado.; 4.ª via – Acompanhará a mercadoria e poderá ser retido pelo fisco do Estado, mediante visto na 5.ª via – Contabilidade.

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3.5) CFOP – CÓDIGO FISCAL DE OPERAÇÕES E PRESTAÇÕES

Tabela resumida com os principais códigos utilizados. 1.000 - ENTRADAS OU AQUISIÇÕES DE SERVIÇOS DO ESTADO 1.100 - COMPRAS PARA INDUSTRIALIZAÇÃO, COMERCIALIZAÇÃO OU PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. 1.101 - Compra para industrialização 1.102 - Compra para comercialização 1.126 - Compra para utilização na prestação de serviço 1.150 - TRANSFERÊNCIAS PARA INDUSTRIALIZAÇÃO, COMERCIALIZAÇÃO OU PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS 1.151 - Transferência para industrialização 1.152 - Transferência para comercialização 1.200 - DEVOLUÇÕES DE VENDAS DE PRODUÇÃO PRÓPRIA, DE TERCEIROS OU ANULAÇÕES DE VALORES. 1.201 - Devolução de venda de produção do estabelecimento 1.202 - Devolução de venda de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros 1.350 - AQUISIÇÕES DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE 1.351 - Aquisição de serviço de transporte para execução de serviço da mesma natureza 1.352 - Aquisição de serviço de transporte por estabelecimento industrial 1.353 - Aquisição de serviço de transporte por estabelecimento comercial 1.400 - ENTRADAS DE MERCADORIAS SUJEITAS AO REGIME DE SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA 1.401 - Compra para industrialização em operação com mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária 1.403 - Compra para comercialização em operação com mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária 1.410 - Devolução de venda de produção do estabelecimento em operação com produto sujeito ao regime de substituição tributária 1.411 - Devolução de venda de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros em operação com mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária 1.415 - Retorno de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros, remetida para venda fora do estabelecimento em operação com mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária 1.550 - OPERAÇÕES COM BENS DE ATIVO IMOBILIZADO E MATERIAIS PARA USO OU CONSUMO 1.551 - Compra de bem para o ativo imobilizado 1.552 - Transferência de bem do ativo imobilizado 1.553 - Devolução de venda de bem do ativo imobilizado 1.556 - Compra de material para uso ou consumo 1.557 - Transferência de material para uso ou consumo 1.900 - OUTRAS ENTRADAS DE MERCADORIAS OU AQUISIÇÕES DE SERVIÇOS 1.904 - Retorno de remessa para venda fora do estabelecimento

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1.906 - Retorno de mercadoria remetida para depósito fechado ou armazém geral 1.907 - Retorno simbólico de mercadoria remetida para depósito fechado ou armazém geral 1.908 - Entrada de bem por conta de contrato de comodato 1.909 - Retorno de bem remetido por conta de contrato de comodato 1.910 - Entrada de bonificação, doação ou brinde 2.000 - ENTRADAS OU AQUISIÇÕES DE SERVIÇOS DE OUTROS ESTADOS ATENÇÃO: Para operações realizadas tendo como endereço do remetente localidade em outras unidades da federação, substituir apenas o primeiro dígito pelo algarismo 2. Ex: Compras para comercialização de mercadorias de outros Estados: CFOP – 2.102 3.000 - ENTRADAS OU AQUISIÇÕES DE SERVIÇOS DO EXTERIOR Igual aos itens 1 e 2 apenas iniciando-se com o algarismo 3. Ex: Compras para comercialização de mercadorias de outros Paises: CFOP – 3.102

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5.000 - SAÍDAS OU PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS PARA O ESTADO 5.100 - VENDAS DE PRODUÇÃO PRÓPRIA OU DE TERCEIROS 5.101 - Venda de produção do estabelecimento 5.102 - Venda de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros 5.103 - Venda de produção do estabelecimento, efetuada fora do estabelecimento 5.104 - Venda de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros, efetuada fora do estabelecimento 5.150 - TRANSFERÊNCIAS DE PRODUÇÃO PRÓPRIA OU DE TERCEIROS 5.151 - Transferência de produção do estabelecimento 5.152 - Transferência de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros 5.200 - DEVOLUÇÕES DE COMPRAS PARA INDUSTRIALIZAÇÃO, COMERCIALIZAÇÃO OU ANULAÇÕES DE VALORES 5.201 - Devolução de compra para industrialização 5.202 - Devolução de compra para comercialização 5.210 - Devolução de compra para utilização na prestação de serviço 5.350 - PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE 5.351 - Prestação de serviço de transporte para execução de serviço da mesma natureza 5.352 - Prestação de serviço de transporte a estabelecimento industrial 5.353 - Prestação de serviço de transporte a estabelecimento comercial 5.400 - SAÍDAS DE MERCADORIAS SUJEITAS AO REGIME DE SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA 5.401 - Venda de produção do estabelecimento em operação com produto sujeito ao regime de substituição tributária, na condição de contribuinte substituto 5.402 - Venda de produção do estabelecimento de produto sujeito ao regime de substituição tributária, em operação entre contribuintes substitutos do mesmo produto 5.403 - Venda de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros em operação com mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária, na condição de contribuinte substituto. 5.405 - Venda de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros em operação com mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária, na condição de contribuinte substituído. 5.408 - Transferência de produção do estabelecimento em operação com produto sujeito ao regime de substituição tributária 5.409 - Transferência de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros em operação com mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária 5.410 - Devolução de compra para industrialização em operação com mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária 5.411 - Devolução de compra para comercialização em operação com mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária 5.412 - Devolução de bem do ativo imobilizado, em operação com mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária. 5.413 - Devolução de mercadoria destinada ao uso ou consumo, em operação com mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária. 5.550 - OPERAÇÕES COM BENS DE ATIVO IMOBILIZADO E MATERIAIS PARA USO OU CONSUMO 5.551 - Venda de bem do ativo imobilizado 5.552 - Transferência de bem do ativo imobilizado

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5.553 - Devolução de compra de bem para o ativo imobilizado 5.556 - Devolução de compra de material de uso ou consumo 5.557 - Transferência de material de uso ou consumo 5.900 - OUTRAS SAÍDAS DE MERCADORIAS OU PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS 5.904 - Remessa para venda fora do estabelecimento 5.905 - Remessa para depósito fechado ou armazém geral 5.906 - Retorno de mercadoria depositada em depósito fechado ou armazém geral 5.907 - Retorno simbólico de mercadoria depositada em depósito fechado ou armazém geral 5.912 - Remessa de mercadoria ou bem para demonstração 5.913 - Retorno de mercadoria ou bem recebido para demonstração 5.914 - Remessa de mercadoria ou bem para exposição ou feira 5.915 - Remessa de mercadoria ou bem para conserto ou reparo 5.916 - Retorno de mercadoria ou bem recebido para conserto ou reparo 5.917 - Remessa de mercadoria em consignação mercantil ou industrial 5.918 - Devolução de mercadoria recebida em consignação mercantil ou industrial 5.920 - Remessa de vasilhame ou sacaria 5.921 - Devolução de vasilhame ou sacaria 5.929 - Lançamento efetuado em decorrência de emissão de documento fiscal relativo à operação ou prestação também registrada em equipamento Emissor de Cupom Fiscal - ECF 6.000 - SAÍDAS OU PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS PARA OUTROS ESTADOS ATENÇÃO: Para operações realizadas tendo como endereço do destinatário localidades em outras unidades da federação, substituir apenas o primeiro dígito pelo algarismo 6. Ex: Vendas de mercadorias para outros Estados: CFOP – 6.102 7.000 - SAÍDAS OU PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS PARA O EXTERIOR Igual aos itens 5 e 6 apenas iniciando-se com o algarismo 7. Ex: Vendas de mercadorias para outros países: CFOP – 7.102

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3.6) CST – CÓDIGO DE SITUAÇÃO TRIBUTÁRIA

O contribuinte ao emitir a nota fiscal, deverá indicar além do Código Fiscal de Operações e Prestações (CFOP) utilizado para codificação das operações e prestações, também preencher na coluna própria o Código de Situação Tributária (CST) que é composto de três dígitos.

O primeiro dígito indicará a origem da mercadoria, com base na Tabela A, e os dois últimos dígitos a tributação pelo ICMS, com base na Tabela B.

TABELA A - ORIGEM DA MERCADORIA

0 - Nacional

1 - Estrangeira - Importação direta

2 - Estrangeira - Adquirida no mercado interno

TABELA B - TRIBUTAÇÃO PELO ICMS

00 - Tributada integralmente

10 - Tributada e com cobrança do ICMS por substituição tributária

20 - Com redução de base de cálculo

30 - Isenta ou não tributada e com cobrança do ICMS por substituição tributária

40 - Isenta

41- Não tributada

50 - Suspensão

51 – Diferimento

60 - ICMS cobrado anteriormente por substituição tributária

70 - Com redução de base de cálculo e cobrança do ICMS por substituição tributária

90 – Outras

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Para atender à legislação trabalhista e evitar problemas futuros, as empresas devem manter seus arquivos em boa ordem e em locais adequados. Livros, guias, declarações e documentos precisam ser guardados, conforme os prazos da tabela abaixo, determinados na legislação.

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Contudo, quando os documentos estiverem vinculados a processos ainda pendentes de julgamentos, a empresa deverá mantê-los arquivados até sua decisão definitiva, ainda que esta seja proferida após o prazo prescricional.

4.1 DOCUMENTOS TRABALHISTAS

Documento Tempo de Guarda

Acordo de compensação de horas 5 anos

Acordo de prorrogação de horas 5 anos

Adiantamento salarial 5 anos

Atestado de Saúde Ocupacional Tempo de validade

Autorização de descontos não previstos em lei 5 anos

Aviso prévio - comunicado 2 anos

Cadastro Geral de Empregados e Desempregados - CAGED 3 anos

Carta com Pedido de Demissão 5 anos

Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA – processo eleitoral 5 anos

Comunicação de Acidente de Trabalho - CAT 10 anos

Contrato de Trabalho Indeterminado

Contribuição para Financiamento da Seguridade Social - COFINS 10 anos

Controles de ponto 5 anos

Folha de Pagamento 10 anos

Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS - depósitos 30 anos

Guia de Recolhimento da Contribuição Sindical - GRCS 5 anos

Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informação à Previdência Social – GFIP e Sistema Empresa de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social - SEFIP

30 anos

Guia de Recolhimento Rescisório do FGTS e informações à Previdência Social - GRFC 30 anos

Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho - LTCAT 20 anos

Livro “Registro de Segurança” Existência do Equipamento

Livro de Inspeção do Trabalho Indeterminado

4 - PRAZOS DE GUARDA DE DOCUMENTOS

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Livros ou Fichas de Registro de Empregados Indeterminado

Mapa Anual de Acidentes do Trabalho do SESMT 5 anos

Pedido de Demissão 2 anos

Perfil Profissiográfico Previdenciário - PPP 20 anos

Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO 20 anos

Programa de Integração Social – PIS e Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público - PASEP

10 anos

Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA 20 anos

Recibo de entrega do formulário Declaração de Instalação Indeterminado

Recibo de entrega do vale-transporte 5 anos

Recibos de pagamentos de férias 10 anos

Recibos de pagamentos de salários 10 anos

Recibos de pagamentos do 13º salário 10 anos

Recibos e abonos pecuniários 5 anos

Relação Anual de Informações Sociais - RAIS 5 anos

Relação dos depósitos bancários de salários 5 anos

Resumo Estatístico Anual 3 anos

Seguro Desemprego – Comunicado de Dispensa 5 anos

Termo de Rescisão do Contrato de Trabalho 2 anos

Page 19: Manual de Contabilidade

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4.2 DOCUMENTOS FISCAIS E CONTÁBEIS

Tipos de Documentos Prazo obrigatório de guarda pela empresa

Balancete 5 anos

Cofins 10 anos

Conciliação Bancária 5 anos

Conhecimento de Frete 5 anos

Conta de Água 5 anos

Conta de Luz 5 anos

Conta de Telefone 5 anos

DAE (Documento de Arrecadação Estadual)>>

5 anos

Duplicatas Recebidas/Emitidas 5 anos

Extrato Bancário 5 anos

DAM (Documento de Arrecadação Municipal)

5 anos

ICMS (Imposto de Circulação de Mercadorias)

5 anos

Imposto de Renda Pessoa Física 5 anos após a entrega da Declaração na Receita Federal

IPI (Imposto de Produtos Industrializados)

5 anos

IPTU (Imposto Predial Urbano) 5 anos

IPVA (Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores)

5 anos

IRPJ (Imposto de Renda Pessoa Jurídica)

10 anos após a entrega da Declaração na Receita Federal

ISSQN (Imposto sobre Serviços de qualquer natureza)

5 anos

ITBI (Imposto de Transmissão Bens Imóveis)

5 anos

ITR (Imposto Territorial Rural) 5 anos

Livro Balanço Patrimonial/Geral Permanente

Livro de Apuração de Lucro Real (Lalur) 10 anos considerando a data do último lançamento

Livro de Razão 5 anos

Livro de Registro de ICMS 5 anos considerando data do último lançamento

Livro de Registro de Inventário 31 anos considerando

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a data do último lançamento

Livro de Registro de Saídas 10 anos considerando data do último lançamento

Livro Diário Permanente

Livro Registro de Entradas 5 anos considerando a data do último lançamento

Movimento Contábil ou Movimento de Caixa

5 anos

Nota Fiscal de Fornecedor 5 anos

Nota Fiscal de Imobilizado 5 anos após depreciação do bem

Nota Fiscal de Saída 10 anos

Nota Fiscal de Venda de Imobilizando 5 anos

Ordem de Serviço 5 anos

PIS (Programa de Integração Social) Recolhimento

10 anos

Recibo de Depósito Bancário 5 anos

Reembolso de Despesas/ Despesas Viagens>>

5 anos

RPA (Recibo de Pagamento de Autônomo)

30 anos

Taxa de Fiscalização para Funcionamento

5 anos

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4.3 DOCUMENTOS DIVERSOS RELACIONADOS ÀS PESSOAS FÍSICAS

Documentos Prazo obrigatório

Imposto de Renda, IPTU, IPVA. 05 anos, contados a partir do primeiro dia útil do ano seguinte do pagamento.

Contas de água, luz, telefone e gás. 05 anos

Planos de Saúde 05 anos. Planos de Saúde entende-se por aqueles em que o consumidor só pode escolher os médicos da rede credenciada pelo plano.

Pagamento de Condomínio 05 anos. É recomendável pedir periodicamente (a cada 12 meses) à administradora do condomínio uma declaração de que não existem débitos

Mensalidades Escolares 05 anos

Financiamento / Prestação da Casa

05 anos. O registro da escritura definitiva em cartório é a prova de plena e irrevogável quitação do imóvel

Faturas de Cartão de Crédito 05 anos, para se prevenir de eventuais lançamentos indevidos e/ou cobranças em duplicidade por parte das administradoras de cartão de crédito.

Notas de Serviço de profissionais liberais (encanador, advogado, médico particular etc.).

05 anos

Contratos de Aluguel 03 anos

Contratos de Seguro (incluindo Seguro Saúde).

01 ano, a partir do primeiro pagamento de cada mensalidade. Seguro Saúde entende-se por aquele em que o consumidor tem a opção de escolher livremente o seu médico, tendo direito a reembolso de parte do valor da consulta.

Consórcio Até a quitação do débito total que ocorre com a entrega da carta de liberação da alienação fiduciária

Nota Fiscal

Deve ser guardada não somente pelo prazo da garantia, mas pelo prazo de vida útil do produto para que o consumidor se resguarde de qualquer vício oculto de fabricação.

INSS autônomo Até a aposentadoria, a fim de evitar qualquer tipo de dúvida quanto ao efetivo tempo de serviço e contribuição.

Serviços Bancários – comprovantes de depósito

Só após comprovar que o dinheiro está mesmo na conta.

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5.1) ADMISSÃO DE EMPREGADOS

Na admissão de empregados deverão ser remetidos para o escritório os seguintes documentos do empregado em questão:

· Carteira Profissional · Cartão de Inscrição no PIS-Pasep · Prova de quitação com o serviço militar (carteira de reservista, certificado de alistamento, etc.) · 1 Foto 3 X 4 · Certidão de casamento (se houver) · Cópia da certidão de nascimento dos filhos menores de 14 anos (se houver) · Cópia do CPF · Cópia da Carteira de Identidade · Atestado de saúde admissional · Endereço completo. · Título de eleitor

5.2) DISPENSA DE EMPREGADOS Consulte o escritório de contabilidade antes de demitir um empregado para obtenção das informações necessárias sobre o processo rescisório. Os documentos necessários para a rescisão do empregado são:

· Aviso prévio do empregador ou aviso prévio do empregado. · Carteira de trabalho. · Atestado de saúde demissional.

OBSERVAÇÕES: a) No caso da empresa demitir um empregado deverá ser recolhido 50% sobre o saldo do FGTS existente na CEF. b) Empregado com mais de 1 ano de vínculo trabalhista deverá ter sua rescisão homologada no sindicato da categoria ou na Delegacia Regional do Ministério do Trabalho.

5 - ROTINAS TRABALHISTAS - OBSERVAÇÕES IMPORTANTES

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5.3) FALTAS JUSTIFICADAS (HIPÓTESES DE AFASTAMENTO DO TRABALHO SEM PERDA DA REMUNERAÇÃO)

MOTIVO QUANTIDADE DE DIAS Falecimento do cônjuge, ascendente, descendente ou irmão

Até 02 dias consecutivos

Casamento Até 03 dias consecutivos Nascimento de filho – Licença-Paternidade Por 05 dias Doação de sangue Por 01 dia, em cada 12 meses de trabalho Alistamento Eleitoral Até 02 dias consecutivos ou não Serviço Militar Durante toda prestação do serviço Vestibular Dias de provas Depor como testemunha Quando devidamente arrolado ou convocado Comparecimento como parte junto a Justiça do Trabalho

Quando necessário e comprovado

Servir como jurado no Tribunal do Júri Quando convocado e sorteado Gravidez Dispensa do horário de trabalho pelo tempo

necessário para a realização de, no mínimo, 06 consultas médicas, e demais exames complementares

Convenção Coletiva, Acordo ou Dissídio Outros motivos previstos nos mesmos Professores Por 09 dias, em conseqüência de casamento ou

falecimento do cônjuge, pai, mãe ou filho Doença ou Acidente do Trabalho Nos primeiros 15 dias pagos pela empresa

mediante comprovação Maternidade ou Aborto Não Criminoso e Adoção ou Guarda Judicial de criança

Durante o licenciamento compulsório

Comparecimento a Juízo Pelo tempo que se fizer necessário ATENÇÃO!!!

O art.130 da CLT estabelece que a cada período de 12(doze) meses de vigência do Contrato de Trabalho, o empregado terá direito a férias, levando-se em consideração suas faltas INJUSTIFICADAS no curso do período aquisitivo, obedecendo-se os seguintes termos:

a) 30 dias corridos, quando não houver faltado ao serviço mais de 05 vezes;

b) 24 dias corridos, quando houver tido de 06 a 14 faltas;

c) 18 dias corridos, quando houver tido de 15 a 23 faltas;

d) 12 dias corridos, quando houver tido de 24 a 32 faltas.

A ocorrência de mais de 32 faltas injustificadas no período aquisitivo implica, para o empregado, a perda do direito às férias correspondentes.

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5.4) SEGURO DESEMPREGO

O Seguro-Desemprego é um benefício integrante da seguridade social, garantido pelo art. 7º dos Direitos Sociais da Constituição Federal, e tem por finalidade promover a assistência financeira temporária ao trabalhador desempregado, em virtude da dispensa sem justa causa.

A assistência financeira é concedida em no máximo cinco parcelas, de forma contínua ou alternada, a cada período aquisitivo de dezesseis meses, conforme a seguinte relação:

· três parcelas, se o trabalhador comprovar vínculo empregatício de no mínimo seis meses e no máximo onze meses, nos últimos trinta e seis meses;

· quatro parcelas, se o trabalhador comprovar vínculo empregatício de no mínimo doze meses e no máximo 23 meses, nos últimos 36 meses;

· cinco parcelas, se o trabalhador comprovar vínculo empregatício de no mínimo 24 meses, nos últimos 36 meses.

Período aquisitivo é o limite de tempo que estabelece a carência para recebimento do benefício. Assim, a partir da data da última dispensa que habilitar o trabalhador a receber o Seguro-Desemprego, deve-se contar os dezesseis meses que compõem o período aquisitivo.

O pagamento do benefício do Seguro-Desemprego será suspenso nas seguintes situações:

· admissão do trabalhador em novo emprego; · início de percepção de benefício de prestação continuada da Previdência Social, exceto o auxílio-

acidente e a pensão por morte;

O cancelamento do benefício do Seguro-Desemprego dar-se-á nos seguintes casos:

· pela recusa, por parte do trabalhador desempregado, de outro emprego condizente com sua qualificação e remuneração anterior;

· por comprovação de falsidade na prestação das informações necessárias à habilitação; · por comprovação de fraude visando à percepção indevida do benefício do Seguro-Desemprego; · por morte do segurado.

A apuração do valor do benefício tem como base o salário mensal do último vínculo empregatício, na seguinte ordem:

Tendo o trabalhador recebido três ou mais salários mensais a contar desse último vínculo empregatício, a apuração considerará a média dos salários dos últimos três meses; Caso o trabalhador, em vez dos três últimos salários daquele vínculo empregatício, tenha recebido apenas dois salários mensais, a apuração considerará a média dos salários dos dois últimos meses; Caso o trabalhador, em vez dos três ou dois últimos salários daquele mesmo vínculo empregatício, tenha recebido apenas o último salário mensal, este será considerado, para fins de apuração.

TABELA PARA CÁLCULO DO BENEFÍCIO SEGURO-DESEMPREGO

VIGÊNCIA: FEVEREIRO/2009

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Calcula-se o valor do Salário Médio dos últimos três meses trabalhados e aplica-se na tabela abaixo:

Faixas de Salário Médio Valor da Parcela

Até R$ R$ 767,60 Multiplica-se salário médio por 0.8 (80%)

De R$ 767,61 até R$ 1.279,46

O que exceder a 767,60 multiplica-se por 0.5 (50%) e soma-se a 614,08.

Acima de R$ 1.279,46 O valor da parcela será de R$ 870,01 invariavelmente.

5.5) CARTA DE REFERÊNCIA

Considerando inexistir na legislação trabalhista qualquer dispositivo que determine a obrigatoriedade do fornecimento do documento em comento ao trabalhador, entende-se que a sua concessão é ato volitivo do ex-empregador, isto é, constitui mera liberalidade. O que vale dizer, o empregador concederá o documento solicitado se assim o quiser.

MODELO

Declaramos para os devidos fins que o(a) Sr(a) (nome do empregado), portador(a) da CTPS (número da carteira profissional), Série (indicar o número da série), foi nosso(a) empregado (a) no período de (dd/mm/aaaa) a (dd/mm/aaaa), exercendo a função de (especificar a função), sendo que não há em nossos arquivos qualquer fato que desabone sua conduta profissional. Atenciosamente, Nome, carimbo e assinatura do empregador (no lugar do carimbo pode-se utilizar papel com o timbre da empresa)

5.6) TRABALHO DE MENORES

ATENÇÃO: As empresas devem atentar rigorosamente para a situação de menores no local de trabalho, pois este é um dos maiores problemas hoje enfrentados pela fiscalização da DRT, haja visto ser terminantemente proibido o trabalho de menores de 16 anos,salvo de 14 a 16 na condição de menor aprendiz. Ressaltamos isso em virtude de vários fatos que ocorrem no dia a dia de qualquer empresa que pode levar a uma situação indesejável perante a fiscalização trabalhista, cito como exemplo uma seguinte situação: a empresa contrata um serviço de trabalhador autônomo (ex:eletricista) para realizar alguns reparos na empresa, e este cidadão trabalhando na informalidade não recolhe nenhuma contribuição ao INSS, o que dificulta a prova naquele instante de que o mesmo seja um trabalhador autônomo. Ademais, e para agravar ainda mais o caso, este mesmo cidadão que está prestando serviços a empresa leva consigo como seu ajudante um menor de idade e durante a execução de seus serviços na empresa, a mesma é fiscalizada por auditores do Ministério do Trabalho, onde lá encontra sem registro profissional o eletricista como também o seu “ajudante menor”. Saibam os senhores, que toda a responsabilidade recairá sobre a empresa sob dois focos: 1º) a contratação de pessoa sem o devido contrato de trabalho registrado na CTPS e 2º) a suposta contratação de um menor de idade para realização de trabalhos. Ou seja, conseqüências danosas podem advir com este caso.

Outra situação a qual se devem tomar todas as precauções possíveis, é em relação a pessoas que trabalhem para a empresa, mais que estejam sob o benefício do seguro-desemprego. Este fato, quando constatado pela fiscalização do MTB, por se tratar de fraude, pode acarretar processo penal, perante a Justiça Federal, para as duas partes envolvidas; o patrão e o empregado em gozo do seguro-desemprego.

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5.7) VALE TRANSPORTE

É usado exclusivamente para o deslocamento do empregado entre a residência e o local de trabalho e vice versa. O valor a ser descontado do empregado é o equivalente a 6% do salário base, caso ultrapasse o limite a empresa deverá que pagar. Ex: valor total do vale transporte: R$ 150,00 - salário base do empregado: R$ 500,00 x 6% = 30,00(valor descontado na folha do empregado) a diferença de R$ 120,00 a empresa terá que pagar. Se o valor total do passe for menor que 6% do salário será descontado somente o total do passe.

5.8) HORAS EXTRAS

O empregado não poderá exceder o limite de 2(duas) horas extras diárias trabalhadas. As horas extras terão um adicional de no mínimo 50% sobre o valor da hora normal, podendo esse adicional ser superior dependendo da convenção coletiva de trabalho. Aos domingos e feriados é devido adicional de 100% sobre a hora normal.

5.9) LIVRO PONTO

A legislação obriga somente as empresas com mais de 10 empregados a manter o livro ponto. Mas cabe ressaltar que, a empresa que mantêm menos de 10 empregados trabalhando também pode adotar o livro ponto ou outros meios de controle como eletrônico e mecânico para controlar a entrada e saída dos empregados evitando assim futuras reclamatórias trabalhistas quanto aos horários e horas extras trabalhadas. Obs: a legislação não estabelece limite de tempo para assinalação do controle de horários. No entanto, a jurisprudência dominante do TST não tem considerado como horas extras os poucos minutos que antecedem ou sucedem a marcação do cartão de ponto, esta mesma jurisprudência tem consolidado em 5 minutos antes e/ou depois da duração normal do trabalho, o limite de tolerância para marcação do ponto. Não poderá em hipótese alguma o empregado registrar o seu horário de trabalho sempre no mesmo horário.

5.10) FÉRIAS

Todo empregado terá direito anualmente ao gozo de um período de férias, sem prejuízo da remuneração.

1. Após um período de 12 meses de trabalho o empregado terá direito a 30 dias de férias mais um terço, do salário, podendo converter um período de 10 dias em abono pecuniário. É admitida apenas a concessão de férias antes de adquirido o período aquisitivo, em virtude tão somente de férias coletivas.

2. Empregados menores de 18 anos e maiores de 50 anos terão suas férias gozadas em um só período. 3. A concessão das férias será sempre em um só período, somente em casos excepcionais será concedido em

dois períodos, um dos quais não poderá ser inferior a 10 dias. Obs: a legislação não especifica quais são esses casos excepcionais, devendo portanto empregador justificar o pedido junto ao órgão fiscalizador ou mesmo a justiça do trabalho.

4. A concessão das férias será participada, por escrito, ao empregado, com antecedência de, no mínimo, 30 dias.

5. A empresa poderá pagar as férias até 11 meses após o término do período aquisitivo.

5.11) RECIBO DE PAGAMENTO DE SALÁRIO (FOLHA DE PAGAMENTO).

O Escritório remeterá o recibo de pagamento de salário em 2 vias. A primeira via será remetida para a Contabilidade após ser efetuado o pagamento, mediante a assinatura da mesma e datada de próprio punho pelo empregado. A segunda via será ser entregue para o empregado.

O pagamento deverá ser efetuado até o 5º. dia útil do mês subseqüente (nesse caso o sábado é considerado dia útil).

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Importante decisão tributária deve ser efetivada, anualmente, pelos administradores empresariais, relativamente às opções: Lucro Real, Lucro Presumido ou Simples Nacional.

Como a legislação não permite mudança de sistemática no mesmo exercício, a opção por uma das modalidades será definitiva. Se a decisão for equivocada, ela terá efeito no ano todo. A opção é definida no primeiro pagamento do imposto (que normalmente é recolhido em fevereiro de cada ano), ou, no caso das optantes pelo Simples Nacional, por opção até o último dia útil de janeiro. A apuração do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL) pode ser feita de três formas: 1. Lucro Real (apuração anual ou trimestral); 2. Lucro Presumido e 3. Simples Nacional (opção exclusiva para Microempresas e Empresas de Pequeno Porte).

6.1) LUCRO REAL

ANUAL No lucro real anual por estimativa, a empresa pode recolher os tributos mensalmente calculados com base

no faturamento, de acordo com percentuais sobre as atividades, aplicando-se a alíquota do IRPJ e da CSLL, de forma semelhante ao Lucro Presumido. Nesta opção, a vantagem é a possibilidade de levantar balanços ou balancetes mensais, reduzindo ou suspendendo-se o valor do recolhimento, caso o lucro real apurado for efetivamente menor que a base presumida. No final do ano, a empresa levanta o balanço anual e apura o lucro real no exercício, ajustando o valor dos tributos ao seu resultado real.

TRIMESTRAL No Lucro Real trimestral, o IRPJ e a CSLL são calculados com base no balanço apurado no final de cada trimestre civil. Nesta modalidade, o lucro real do trimestre não se soma ao prejuízo fiscal de trimestres seguintes, ainda que dentro do mesmo ano-calendário. O prejuízo fiscal de um trimestre só poderá deduzir até o limite de 30% do lucro real dos trimestres seguintes. Essa pode ser uma boa opção para empresas com lucros lineares. Mas para as empresas com picos de faturamento, durante o exercício, a opção pelo Lucro Real anual pode ser mais vantajosa porque poderá suspender ou reduzir o pagamento do IRPJ e da CSLL, quando os balancetes apontarem lucro real menor que o estimado. Outra vantagem é que o prejuízo apurado no próprio ano pode ser compensado integralmente com lucros do exercício.

6 - LUCRO REAL, PRESUMIDO OU SIMPLES?

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6.2) LUCRO PRESUMIDO O IRPJ e CSLL pelo Lucro Presumido são apurados trimestralmente. A alíquota de cada tributo (15% ou 25% de IRPJ e 9% da CSLL) incide sobre receitas com base em percentual de presunção variável (1,6% a 32% do faturamento, dependendo da atividade). Há alguns tipos de receita que entram direto no resultado tributável, como ganhos de capital. Mas nem todas as empresas podem optar pelo lucro presumido, pois há restrições relativas ao objeto social e o faturamento. O limite da receita bruta para poder optar pelo lucro presumido é de até R$ 48 milhões da receita bruta total, no ano-calendário anterior. Esta modalidade de tributação pode ser vantajosa para empresas com margens de lucratividade superior a presumida. Outra analise a ser feita é que as empresas tributadas pelo lucro presumido não podem aproveitar os créditos do PIS e COFINS no sistema não cumulativo, apesar de pagarem o PIS e COFINS nas alíquotas mais baixas.

6.3) SIMPLES NACIONAL A aparente simplicidade do regime do Simples Nacional e as alíquotas relativamente baixas são os grandes atrativos deste regime. Entretanto, há inúmeras restrições legais para opção (além do limite de receita bruta, que é de R$ 2.400.000,00 no ano). Há questões que exigem análise detalhada, como a ausência de créditos do ICMS e IPI e sublimites estaduais para recolhimento do ICMS. Outro detalhe do Simples é que as alíquotas são progressivas, podendo inviabilizar o fluxo de caixa, para as faixas superiores de receita, especialmente para empresas de serviços. Observe-se, também, que determinadas atividades exigem o pagamento, além do percentual sobre a receita, do INSS sobre a folha. Diante destes fatos, o melhor é comparar as opções do Lucro Real e Presumido, antes de optar pelo Simples Nacional.

CONCLUSÃO Recomenda-se que os administradores realizem cálculos, visando subsídios para tomada de decisão pela forma de tributação, estimando-se receitas e custos, com base em orçamento anual ou valores contábeis históricos, devidamente ajustados em expectativas realistas.

A opção deve recair para aquela modalidade em que o pagamento de tributos, compreendendo não só o IRPJ e a CSLL, mas também o PIS, COFINS, IPI, ISS, ICMS e INSS se dêem de forma mais econômica.

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7.1) LIVRO CAIXA As pessoas jurídicas optantes pelo regime do lucro presumido ou enquadradas no Simples estão sujeitas a observar determinadas regras no que tange ao cumprimento de obrigações exigidas pela legislação do Imposto de Renda.

A pessoa jurídica que optar pela tributação com base no lucro presumido ou enquadrada no regime do Simples deverá manter livro Caixa, no qual deverá escriturar toda a movimentação financeira, inclusive bancária. As pessoas jurídicas mencionadas estarão dispensadas da escrituração do livro Caixa caso mantenham escrituração contábil nos termos da legislação comercial.

A movimentação financeira, neste caso, compreende todos os ingressos e saídas de numerário de forma globalizada, isto é, abrangendo toda a movimentação feita através do caixa e de bancos. O livro Caixa é único, isto significa, por exemplo, que a transferência de numerário entre matriz e filial e vice-versa não deve ser registrada, uma vez que o saldo de caixa não é alterado. Da mesma forma, a transferência de numerário do "caixa" para "banco" e vice-versa ou de "banco" para "banco" não é escriturada. Portanto, o livro Caixa funcionará como "Caixa/Bancos" efetuando o registro dos recebimentos e dos pagamentos, partindo de um saldo inicial, representativo da soma dos saldos das disponibilidades existentes no início do ano-calendário ou das operações da empresa. Assim, exemplificando: a) saldo existente em Caixa no dia 01.01.0X - R$ 1.200,00; b) saldo existente no Banco Alfa S.A. no dia 01.01.0X - R$ 18.600,00; c) saldo existente no Banco Beta S.A. no dia 01.01.0X - R$ 12.400,00. De acordo com o exemplo, o saldo de caixa, no dia 01.01.0X, corresponderá a R$ 32.200,00. A legislação do Imposto de Renda não faz nenhuma determinação quanto à forma de escrituração do livro Caixa, mencionando apenas o seu conteúdo e a sua periodicidade. Desta forma, para que o livro Caixa atenda as exigências legais, deve representar com clareza os fatos nela registrados, observando-se o seguinte: a) do lado do débito: serão registrados todos os ingressos de recursos financeiros diretamente no caixa da empresa ou em suas contas bancárias; b) do lado do crédito: serão registradas todas as saídas de recursos financeiros, em dinheiro ou por meio de emissão de cheques ou, ainda, mediante autorização de débito em conta corrente bancária; c) os documentos deverão ser organizados em ordem cronológica crescente para efetuar o registro, e conservados em boa guarda enquanto não prescritas eventuais ações que lhes sejam pertinentes; d) o registro deverá ser de forma individualizada, podendo ser agrupado quando não prejudicar a identificação, devendo, neste caso, manter documento auxiliar detalhado; e) o histórico deverá ser resumido, porém claro e preciso. Observação importante a ressaltar, é que se deve atentar para o saldo diário da conta caixa, já que o mesmo nunca deverá apresentar valor negativo, pois se presume assim omissão de receitas, sendo então tributado neste valor e ainda com aplicação de multa fiscal, penalizando por demais o contribuinte.

7 - MOVIMENTAÇÃO FINANCEIRA

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EXEMPLO DE ESCRITURAÇÃO DO LIVRO CAIXA

Apresentamos, a seguir, um modelo de escrituração do livro Caixa com base nos seguintes dados hipotéticos:

Mês de Movimento: Janeiro de 01 DATA

HISTÓRICO

ENTRADAS

SAÍDAS

SALDO

31.12 Saldo Anterior 65.850,00 04.01 Pagamento da duplicata nº 212, de 12.12.01, de Alfa Comércio

Ltda 1.550,00

04.01 Pagamento Contribuição Previdenciária referente ao mês de dezembro/01

8.835,00 55.465,00

05.01 Recebimento da duplicata nº 122, de 15.12.01, emitida contra a Empresa Delta Ltda., em cobrança simples (carteira)

8.300,00 63.765,00

07.01 Pagamento do FGTS referente ao mês de dezembro/01 2.980,00 07.01 Pagamento folha referente ao mês de dezembro/01 (valor

líquido) 15.870,00 44.915,00

08.01 Pagamento do ICMS referente ao mês de dezembro/01 4.250,00 08.01 Pagamento do pró-labore referente ao mês de dezembro/01

(valor líquido) 5.383,00

08.01 Venda à vista, conforme Nota Fiscal nº 10.900 10.100,00 45.382,00 09.01 Recolhimento do IRRF sobre o pró-labore dos sócios referente

ao mês de dezembro/01 1.485,00

09.01 Venda à vista, conforme Nota Fiscal nº 10.901 7.900,00 51.797,00 15.01 Pagamento da Cofins referente ao mês de dezembro/01 4.352,00 15.01 Pagamento do PIS referente ao mês de dezembro/01 896,00 15.01 Valor creditado em nossa conta corrente mantida junto ao

Banco Beta S/A, referente a aplicação financeira (RDB) efetuada em 16.12.01, resgatada nesta data, a saber: - Valor de aplicação 15.000,00 - Valor do resgate 15.600,00 - Valor do rendimento 600,00 - IRRF 120,00

480,00

47.029,00

18.01 Valor creditado em nossa conta corrente mantida junto ao Banco Beta S/A, por conta de desconto de duplicatas, a saber: - Valor bruto das duplicatas 20.500,00 - Encargos cobrados pelo Banco 3.980,00

16.520.00 63.549,00

22.01 Pagamento Supermercado Rocha, conforme Nota Fiscal nº 098, para aquisição de material de limpeza

10,50

22.01 Valor debitado em nossa conta corrente mantida junto ao Banco Beta S/A, por conta de cobrança de tarifa bancária

32,00 63.506,50

31.01 Pagamento de impostos e contribuições, conforme segue: - IRPJ - Lucro Presumido referente ao mês de dezembro/01 - R$ 5.900,00 - Contribuição Social Sobre o Lucro referente ao mês de dezembro/01 - R$ 3.500.00

9.400,00

31.01 Pagamento do aluguel referente ao mês de janeiro/02 conf.recibo.

900,00 53.206,50

31.01 Saldo Atual 53.206,50

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7.2) MOVIMENTAÇÃO BANCÁRIA Deverão ser remetidos para a contabilidade todos os recibos de depósitos bancários efetuados durante o mês, como também cópia de todos os cheques emitidos. Não esquecer que todos os valores depositados na conta corrente devem ter uma contrapartida seja pela emissão de nota fiscal, empréstimo de sócio ou de terceiros, seja bancos ou outras pessoas físicas ou jurídicas ou aumento do capital social. Se forem comprovados através do extrato bancário que os valores depositados são maiores que os das emissões das notas fiscais e existirem outras comprovações do ingresso do dinheiro, o fiscal fatalmente irá considerar como Venda ou Prestação de serviço sem a devida emissão da nota fiscal, emitindo Auto de Infração e podendo o auditor federal fazer representação penal junto a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional por motivo do crime tributário de sonegação que então será apurado pela Polícia Federal. Se existirem aplicações financeiras durante o mês, também deverão ser remetidos os documentos de débito e crédito em conta além do extrato mensal fornecido pelo banco. Só deposite os valores que comprovadamente tem origem de ingresso na empresa. Existe possibilidade de ingresso de dinheiro na empresa de 5 maneiras:

1. Através da venda de mercadorias ou da prestação de serviços. 2. Aumento de capital. 3. Empréstimo eventual do sócio ( que deverá ser comprovado através da contrapartida da saída do

dinheiro na conta corrente do sócio além de um contrato de mutuo devidamente preenchido) 4. Empréstimo bancário sendo que o respectivo contrato deverá ser entregue para a contabilidade. 5. Adiantamento de clientes (que deverá estar escrito no documento essa situação).

A movimentação bancária correta deve ser a seguinte: a) Deposite apenas o produto das vendas ( faturamento ) no banco e todos os pagamentos sejam efetuados através de cheque, para acobertar as operações próprias da empresa. JAMAIS UTILIZAR A CONTA CORRENTE DA EMPRESA PARA EFETUAR PAGAMENTOS QUE NÃO ESTEJAM RELACIONADOS A ATIVIDADE EMPRESARIAL. b) Nunca misturar dinheiro da pessoa física dos sócios com o da empresa, uma vez que dificultará uma avaliação do desempenho da empresa, além da possibilidade de trazer complicações com a fiscalização.

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Importante ressaltar, que o controle do estoque físico das mercadorias é de fundamental importância para a empresa, pois o mesmo reflete de maneira direita na apuração do lucro, para aquelas empresas tributadas pelo lucro real, e para todas, pode-se ocorrer problemas com a fiscalização seja ela federal ou estadual, pois principalmente em se tratando da fiscalização estadual, a mesma adota como uma de suas rotinas em seus trabalhos o LEVANTAMENTO ESPECÍFICO DE MERCADORIAS, onde por amostragem são selecionados alguns itens dentre o global comercializado pela empresa, dando preferência para aqueles de maior valor de venda, e como o nome da própria rotina de trabalho já diz, o auditor com base nas notas fiscais de compra e venda das mercadorias selecionadas e tomando por base as quantidades já escrituradas nos livros de inventário da empresa, do inicio e do final do período selecionado (geralmente esse período se refere a um ano calendário, de primeiro de janeiro a 31 de dezembro) é feita uma operação matemática simples onde as compras do ano mais o estoque inicial menos as vendas do ano, deve ser igual as quantidades que estão escrituradas no estoque final do período, no mesmo livro de registro de inventário, e havendo divergência quanto as quantidades apuradas pelo agente fiscalizador será lavrado Auto de Infração. Existem alguns procedimentos que devem ser adotados a fim de evitar autuações pelo fisco, valendo citar alguns mais importantes:

a) Cadastrar os produtos tal qual esteja transcrito nas notas fiscais de entradas, pois assim as saídas também irão se referir a estes itens, em miúdos, as mercadorias serão vendidas com a mesma especificação das notas de compras;

b) Para os contribuintes que emitem notas fiscais do modo manual, cuidados com o uso de carbono,

pois a via fixa do talonário fiscal tem que estar grafada de modo visível, que assim não prejudique a leitura da mesma; e

c) Dentro de períodos determinados pela própria empresa é viável e necessária a contagem física de alguns itens ou todos ou itens se possível, pois assim fazendo, em primeiro lugar será detectada qualquer diferença em seu estoque, alertando e informando possíveis desvios que estejam ocorrendo, e em segundo lugar determinando a certeza de que os estoques apurados e informados no livro de registro de inventário estão corretamente apurados.

8 - ESTOQUES

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2172

COFINS - CONTRIBUIÇÃO PARA FINANCIAMENTO SEGURIDADE SOCIAL

Dia 25 do mês subseqüente ao fato gerador

5856 COFINS NÃO-CUMULATIVA

Dia 25 do mês subseqüente ao fato gerador

6912 PIS NÃO CUMULATIVA Dia 25 do mês subseqüente ao fato gerador

2372 CSLL - PJ QUE APURAM O IRPJ COM BASE EM LUCRO PRESUMIDO

Ultimo dia útil do mês seguinte ao do fechamento

trimestral

6012

CSLL - DEMAIS PJ QUE APURAM O IRPJ COM BASE EM LUCRO REAL -BALANÇO TRIMESTRAL

Ultimo dia útil do mês seguinte ao do fechamento

trimestral

0190 IRPF - CARNÊ LEÃO

Ultimo dia útil do mês seguinte ao da percepção do

rendimento

0211 IRPF - DECLARAÇÃO DE AJUSTE ANUAL

Em 08 cotas vencíveis a partir do ultimo dia útil do mês de

abril, ou cota única neste mesmo mês.

4600 IRPF - GANHOS DE CAPITAL NA ALIENAÇÃO DE BENS DURÁVEIS

Ultimo dia útil do mês seguinte ao da ocorrência do

evento

2089 IRPJ - LUCRO PRESUMIDO

Ultimo dia útil do mês seguinte ao do fechamento

trimestral

8109 PIS - FATURAMENTO

Dia 25 do mês subseqüente ao fato gerador

3373 IRPJ - PJ NÃO OBRIGADAS AO LUCRO REAL - BALANÇO TRIMESTRAL

Ultimo dia útil do mês seguinte ao do fechamento

trimestral Diversos Códigos

ICMS – Normal Comércio e Indústria Dia 09 do mês subseqüente ao da ocorrência do fato gerador

FGTS Dia 07 do mês subseqüente ao da ocorrência do fato gerador

INSS Dia 20 do mês subseqüente ao da ocorrência do fato gerador

Simples Nacional Dia 20 do mês subseqüente ao da ocorrência do fato gerador

ISS Dia 09 do mês subseqüente ao da ocorrência do fato gerador

9 - CÓDIGOS E VENCIMENTOS DOS TRIBUTOS FEDERAIS, ESTADUAIS E MUNICIPAIS MAIS UTILIZADOS.

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Entregue dentro do prazo

Evite pagar multas por atraso na entrega, vá se preparando já, pois o prazo final para entrega é final de abril.

Organize os documentos e informações

Se você faz parte dos contribuintes que precisam entregar a declaração, é bom começar a juntar todos os documentos e informações (como saldos de conta corrente, poupança, fundos, previdência, comprovantes de renda) e recibos necessários ao preenchimento da declaração. Caso não tenha recebido os documentos, está mais do que na hora de ir atrás deles. É por meio dos mesmos que você poderá saber o quanto possuía na sua conta corrente, quanto tinha investido e quanto já pagou de imposto direto na fonte. Lembre-se que, tanto nos salários, quanto nos demais rendimentos, você paga imposto direto na fonte, e este montante - se não for tributado exclusivamente na fonte, pode ser descontado na hora de calcular seu imposto a pagar ou permitir uma maior restituição. Se sua intenção for declarar pelo formulário completo e deduzir despesas médicas e com educação, ou até mesmo dependentes, além dos extratos de rendimentos, você precisa juntar todos os recibos de despesas.

A opção pela apresentação da Declaração de Ajuste Anual Simplificada implica a substituição das deduções previstas na legislação tributária - portanto, não caia no comodismo de pensar que a mesma é melhor opção para você, só porque é mais fácil de preencher!

Em alguns casos estas despesas estão limitadas a um teto máximo, como é o caso das despesas de educação. Mas nas despesas médicas não há limite, e você precisa ter todos os comprovantes de pagamento em mãos (sejam recibos ou cópias dos cheques nominais) para saber o quanto efetivamente gastou.

Não deixe para a última hora!

A preparação da declaração do Imposto de Renda é uma tarefa que exige tempo e concentração. Lembre-se que qualquer erro ou inconsistência pode fazer sua declaração ficar retida na malha fina. Portanto, haja com antecedência. Tire suas dúvidas antes, baixe o programa, escolha o formulário que permita uma maior dedução (declaração completa ou simplificada), arquive todos os documentos em uma só pasta, etc.

Se tiver restituição, cadastre uma conta que você utiliza com frequência. Mas cuidado para não se esquecer, fechando esta conta no decorrer do ano - isto dificultará o recebimento do seu crédito.

10 – DICAS PARA SUA DECLARAÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA PESSOA FÍSICA - IRPF

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Ajuda profissional não dispensa organização de documentos e informações

Se você irá preencher a declaração sem ajuda profissional, faça o download do programa e aproveite para navegar em todos os campos com calma e controle se suas contas estão corretas. Antes de fazer a entrega da declaração, recomendo imprimir uma versão para rever uma última vez todos os dados. Mas se você for contratar um contador para preenchimento, é importante que tenha toda a documentação necessária para que este prepare sua declaração sem pressa. Não deixe para a última hora, pois esta é a época mais atarefada destes profissionais e, se você não entregar a documentação a tempo, ou entregá-la de forma incorreta, haverá maiores possibilidades de ocorrerem erros na declaração. Convenhamos, isto não será culpa do profissional. Não deixe para a última hora!

Checagem Geral

Antes de entregar sua declaração, faça as seguintes checagens:

- Suas contas estão corretas?

- Você incluiu nos seus rendimentos os rendimentos de aplicações financeiras, lucros e dividendos que justificam variação patrimonial (acréscimo de patrimônio)?

- Você informou as dívidas que justificam as aquisições de bens ou direitos de valores vultosos?

- Você informou seus bens e direitos de forma completa, e nos valores corretos?

- Você informou corretamente o que já havia pago de imposto na fonte, ou através de recolhimento antecipado, no ano anterior?

- Se você é casado, já fez as contas se vale mais a pena declarar separado ou em conjunto?

- Analisou com cuidado qual modelo de declaração vale mais a pena no seu caso, o simplificado ou o completo? Se você tem muitas despesas para deduzir, o esforço extra vale a pena, e é melhor optar pelo formulário completo.

- Não esqueceu de incluir rendimentos tributáveis, como aqueles recebidos de forma eventual, e que podem facilmente ser cruzados pela Receita Federal (como aqueles rendimentos advindos de empresas, que são informados na DIRF)?

Lembre-se que não é possível evitar esta época do ano, de forma que o melhor é tentar se antecipar e planejar sua declaração.

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Geralmente em virtude de uma grande dificuldade por parte da classe empresarial em calcular o preço de venda de suas mercadorias, adotamos para efeito de ajuda a todos nossos clientes, a utilização de uma formula para se obter o valor realmente correto a partir de uma margem de lucro desejada pelo empresário.

A formula consiste basicamente em apurar um fator que servirá para calcular o preço de venda desejado para a margem que se quer obter com a revenda do produto. Salientamos que a referida operação é adotada apenas para as empresas comerciais, em virtude de que para estas empresas, somente afetam o custo das mercadorias os impostos incidentes na compra e venda e o frete e outras despesas acessórias sobre as compras, o que não ocorre com as empresas industriais e prestadoras de serviços em geral. 1º Passo) Encontrar o FATOR que servirá para multiplicação ao preço unitário da mercadoria, sendo obtido pelo resultado da seguinte equação: Fator = 100 + % do IPI + % do Frete + % de Desp.Acessórias - % Alíquota Crédito ICMS 100 – Somatório do % dos Impostos - % da Margem Desejada SOMATÓRIO IMPOSTOS FEDERAIS E ESTADUAIS * IMPOSTOS = PIS 0,65% COFINS 3% CSLL 1,08% IRPJ 1,20% ICMS 17% SOMATÓRIO IMPOSTOS = 22,93

· Considerando para IRPJ e CSLL alíquotas atribuídas a empresas comerciais tributadas pelo lucro presumido, e em relação ao ICMS alíquota incidente sobre operações tributadas a 17%.

Ex: Aquisição de mercadoria com preço unitário de R$ 10,00, com incidência de IPI na alíquota de 5%, adquirida no Estado de SP, com frete a pagar equivalente a 6% sobre o valor da mercadoria, sem ocorrência de despesa acessória e com direito a crédito de ICMS a 7%. Pretende-se atribuir um lucro de 40% sobre a mesma, onde a alíquota do ICMS s/ a venda é de 17%. Fator = 100+5+6-7____ 100-22,93-40 Fator = 104 37,07 Fator = 2,8055 2º Passo) Calcular o Preço de Venda, multiplicando tão somente o fator obtido no primeiro passo, pelo valor do preço unitário da mercadoria adquirida, sem nenhum acréscimo que qualquer. Ex: Preço de venda = R$ 10,00 (preço de compra) x 2,8055 (fator) Preço de venda = R$ 28,06

11 - CÁLCULO DO PREÇO DE VENDA PARA COMÉRCIO

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3º Passo) Teste de verificação se o valor do preço de venda realmente propicia uma margem de lucro desejada no primeiro passo. Ex: Preço de Venda = 28,06 Preço de compra = 10,00 Impostos Federais s/ venda = 28,06 x 5,93% = 1,66 IPI s/compra = 10,00 x 5% = 0,50 Frete s/compra = 10,00 x 6% = 0,60 ICMS s/ vendas = 28,06 x 17% = 4,77 Crédito ICMS s/compra = 10,00 x 7% = 0,70 LUCRO = 28,06 –10,00 –1,66 – 0,50 – 0,60 - 4,77 + 0,70 = 11,23 PERCENTUAL DO LUCRO SOBRE A VENDA = 11,23 / 28,06 = 40,00%

Informamos ainda, que dispomos de planilha em Excel, que disponibilizamos para nossos clientes na parte

restrita do nosso site ou diretamente em nosso escritório.

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12 - COMO ATENDER A FISCALIZAÇÃO

A pessoa que atender o fiscal deve ser:

- conhecedor da empresa;

- sabedor das contingências tributárias existentes na empresa;

- responsável pelo atendimento ao fiscal;

- conhecedor do Processo Administrativo Fiscal;

- características: formação superior (Contabilidade, Direito, Administração, Economia); bom relacionamento; falar menos que o necessário, não pode ser de comando; equilibrado (jamais pode ser estourado); ajude a desenvolver o trabalho de fiscalização (no sentido de ser prestativo ao fiscal, relacionamento amigável, mas profissional, estar pronto para dar esclarecimentos, será o ponto de equilíbrio no embate entre o fisco e o contribuinte, porém deverá fornecer apenas documentos e informações necessários, em hipótese alguma entregar o jogo ao fiscal, descobrir é função da fiscalização).

Todas essas exigências e outras se justificam, pois o Agente Fiscal é um profissional capacitadíssimo, para início de conversa, basta verificar o conteúdo das provas para o ingresso na carreira, são anos de preparo, a seleção (muito concorrida), além dos cursos de aperfeiçoamento.

Em hipótese alguma, o Fiscal pode entrar na empresa, deve sempre aguardar na Portaria, como as demais pessoas que queiram adentrar-se na empresa (a Portaria da empresa serve para identificar as pessoas, é norma interna de qualquer empresa, o fiscal deve aguardar sua vez de ser atendido). Esse mesmo procedimento deve ser realizado com a Polícia Militar ou outro órgão público ou privado de fiscalização; a empresa é um local privado, protegido pela Constituição, deve ser invadido somente por determinação judicial, ou no caso de incêndio ou se alguém está em eminente perigo de vida. A fiscalização tem direitos Constitucionais de averiguar o lançamento do tributo, mas dentro das próprias normas Constitucionais e de Direito que vigem em nosso país.

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A Lei nº 8.137/90 define crimes contra a ordem tributária, e econômica e contra as relações de consumo, e dá outras providências. Constitui crime contra a ordem tributária suprimir ou reduzir tributo, ou contribuição social e qualquer acessório, mediante as seguintes condutas: I - omitir informação, ou prestar declaração falsa às autoridades fazendárias; II - fraudar a fiscalização tributária, inserindo elementos inexatos, ou omitindo operação de qualquer natureza, em documento ou livro exigido pela lei fiscal; III - falsificar ou alterar nota fiscal, fatura, duplicata, nota de venda, ou qualquer outro documento relativo à operação tributável; IV - elaborar, distribuir, fornecer, emitir ou utilizar documento que saiba ou deva saber falso ou inexato; V - negar ou deixar de fornecer, quando obrigatório, nota fiscal ou documento equivalente, relativa a venda de mercadoria ou prestação de serviço efetivamente realizada, ou fornecê-la em desacordo com a legislação; Pena - reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa

OUTRAS CONDUTAS TIPIFICADAS COMO CRIMES TRIBUTÁRIOS Constituem crime da mesma natureza: I - fazer declaração falsa ou omitir declaração sobre rendas, bens ou fatos, ou empregar outra fraude, para eximir-se, total ou parcialmente, de pagamento de tributo; II - deixar de recolher, no prazo legal, valor de tributo ou de contribuição social, descontado ou cobrado, na qualidade de sujeito passivo de obrigação e que deveria recolher aos cofres públicos; III - exigir, pagar ou receber, para si ou para o contribuinte beneficiário, qualquer percentagem sobre a parcela dedutível de imposto ou de contribuição como incentivo fiscal; IV - deixar de aplicar, ou aplicar em desacordo com o estatuído, incentivo fiscal ou parcelas de imposto liberadas por órgão ou entidade de desenvolvimento; V - utilizar ou divulgar programa de processamento de dados que permita ao sujeito passivo da obrigação tributária possuir informação contábil diversa daquela que é, por lei, fornecida a Fazenda Pública. Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.

PESSOAS SUJEITAS AS REGRAS DESSA LEI Estão sujeitas as normas da Lei nº 8.137/90 quem, de qualquer modo, inclusive por meio de pessoa jurídica, concorre para os crimes definidos nesta Lei, incide nas penas a estes cominadas, na medida de sua culpabilidade.

AÇÃO PENAL PÚBLICA Os crimes previstos nesta Lei são de ação penal pública, aplicando-se-lhes o disposto no art. 100 do Decreto-lei nº 2.848, de 07 de dezembro de 1940 - Código Penal. Observa-se que, a referida ação penal é pública e incondicionada, sendo promovida pelo Ministério Público independentemente de representação.

INFORMAÇÃO DA PRÁTICA DE ATOS ILÍCITOS Qualquer pessoa poderá provocar a iniciativa do Ministério Público nos crimes descritos nesta Lei, fornecendo-lhes por escrito informações sobre o fato e a autoria, bem como indicando o tempo, o lugar e os elementos de convicção.

EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE Extingue-se a punibilidade dos crimes definidos na Lei nº 8.137, de 27 de dezembro de 1990, e na Lei nº 4.729, de 14 de julho de 1965, quando o agente promover o pagamento do tributo ou contribuição social, inclusive acessórios, antes do recebimento da denúncia. Assim, se o contribuinte pagar o tributo e/ou a contribuição social objeto da infração penal, antes que o Ministério Público ofereça a denúncia e o Juiz a receba, extingue-se a punibilidade do crime tributário.

13 - CRIMES CONTRA A ORDEM TRIBUTÁRIA

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Esperando dirimir dúvidas iniciais referentes a utilização de nota fiscal eletrônica por meio das empresas em geral, transcrevemos aqui algumas das mais importantes perguntas e respostas sobre o tema, retiradas do próprio site governamental da nota fiscal eletrônica.

P - Quais empresas e a partir de quando as empresas serão obrigadas à emissão de NF-e? (Atualizado em 31/12/08) R - O Protocolo ICMS 30/07 de 06/07/2007, alterou disposições do Protocolo ICMS 10/07 e estabeleceu a obrigatoriedade de utilização da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) a partir de 1º de abril de 2008, para os contribuintes: I - fabricantes de cigarros; II - distribuidores de cigarros; III - produtores, formuladores e importadores de combustíveis líquidos, assim definidos e autorizados por órgão federal competente; IV - distribuidores de combustíveis líquidos, assim definidos e autorizados por órgão federal competente; V - transportadores e revendedores retalhistas – TRR, assim definidos e autorizados por órgão federal competente. O Protocolo ICMS 88/07 de 14/12/2007, alterou disposições do Protocolo ICMS 10/07 e estabeleceu a obrigatoriedade de utilização da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) a partir de 1º setembro de 2008, para os contribuintes: VI - fabricantes de automóveis, camionetes, utilitários, caminhões, ônibus e motocicletas; VII - fabricantes de cimento; VIII – fabricantes, distribuidores e comerciante atacadista de medicamentos alopáticos para uso humano; IX – frigoríficos e atacadistas que promoverem as saídas de carnes frescas, refrigeradas ou congeladas das espécies bovinas, suínas, bufalinas e avícola; X - fabricantes de bebidas alcoólicas inclusive cervejas e chopes; XI – fabricantes de refrigerantes; XII – agentes que assumem o papel de fornecedores de energia elétrica, no âmbito da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE; XIII – fabricantes de semi-acabados, laminados planos ou longos, relaminados, trefilados e perfilados de aço; XIV – fabricantes de ferro-gusa. O Protocolo ICMS 68/08 de 14/07/2008, alterou disposições do Protocolo ICMS 10/07, mudando a obrigatoriedade de utilização da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) para os seguimentos descritos nos itens VI a XIV, do parágrafo anterior, para 01/12/2008 e estabeleceu a obrigatoriedade a partir de 01/04/2009 para os seguintes contribuintes: XV - importadores de automóveis, camionetes, utilitários, caminhões, ônibus e motocicletas; XVI - fabricantes e importadores de baterias e acumuladores para veículos automotores; XVII - fabricantes de pneumáticos e de câmaras-de-ar; XVIII - fabricantes e importadores de autopeças; XIX - produtores, formuladores, importadores e distribuidores de solventes derivados de petróleo, assim definidos e autorizados por órgão federal competente; XX - comerciantes atacadistas a granel de solventes derivados de petróleo;

14 – NOTA FISCAL ELETRÔNICA

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XXI - produtores, importadores e distribuidores de lubrificantes e graxas derivados de petróleo, assim definidos e autorizados por órgão federal competente; XXII - comerciantes atacadistas a granel de lubrificantes e graxas derivados de petróleo; XXIII - produtores, importadores, distribuidores a granel, engarrafadores e revendedores atacadistas a granel de álcool para outros fins; XXIV – produtores, importadores e distribuidores de GLP – gás liquefeito de petróleo ou de GLGN - gás liquefeito de gás natural, assim definidos e autorizados por órgão federal competente; XXV – produtores, importadores e distribuidores de GNV – gás natural veicular, assim definidos e autorizados por órgão federal competente; XXVI - atacadistas de produtos siderúrgicos e ferro gusa; XXVII - fabricantes de alumínio, laminados e ligas de alumínio; XXVIII - fabricantes de vasilhames de vidro, garrafas PET e latas para bebidas alcoólicas e refrigerantes; XXIX - fabricantes e importadores de tintas, vernizes, esmaltes e lacas; XXX - fabricantes e importadores de resinas termoplásticas; XXXI - distribuidores, atacadistas ou importadores de bebidas alcoólicas, inclusive cervejas e chopes; XXXII - distribuidores, atacadistas ou importadores de refrigerantes; XXXIII - fabricantes, distribuidores, atacadistas ou importadores de extrato e xarope utilizados na fabricação de refrigerantes; XXXIV - atacadistas de bebidas com atividade de fracionamento e acondicionamento associada; XXXV - atacadistas de fumo; XXXVI - fabricantes de cigarrilhas e charutos; XXXVII - fabricantes e importadores de filtros para cigarros; XXXVIII - fabricantes e importadores de outros produtos do fumo, exceto cigarros, cigarrilhas e charutos; XXXIX - processadores industriais do fumo. O Protocolo ICMS 87/08 de 26/09/2008, alterou disposições do Protocolo ICMS 10/07, estabelecendo a obrigatoriedade a partir de 01/09/2009 para os seguintes contribuintes: XL - fabricantes de cosméticos, produtos de perfumaria e de higiene pessoal; XLI - fabricantes de produtos de limpeza e de polimento; XLII - fabricantes de sabões e detergentes sintéticos; XLIII - fabricantes de alimentos para animais; XLIV - fabricantes de papel; XLV - fabricantes de produtos de papel, cartolina, papel-cartão e papelão ondulado para uso comercial e de escritório; XLVI - fabricantes e importadores de componentes eletrônicos; XLVII - fabricantes e importadores de equipamentos de informática e de periféricos para equipamentos de informática; XLVIII - fabricantes e importadores de equipamentos transmissores de comunicação, pecas e acessórios; XLIX - fabricantes e importadores de aparelhos de recepção, reprodução, gravação e amplificação de áudio e vídeo; L - estabelecimentos que realizem reprodução de vídeo em qualquer suporte; LI - estabelecimentos que realizem reprodução de som em qualquer suporte; LII - fabricantes e importadores de mídias virgens, magnéticas e ópticas; LIII - fabricantes e importadores de aparelhos telefônicos e de outros equipamentos de comunicação, peças e acessórios; LIV - fabricantes de aparelhos eletromédicos e eletroterapeuticos e equipamentos de irradiação; LV - fabricantes e importadores de pilhas, baterias e acumuladores elétricos, exceto para veículos automotores; LVI - fabricantes e importadores de material elétrico para instalações em circuito de consumo; LVII - fabricantes e importadores de fios, cabos e condutores elétricos isolados; LVIII - fabricantes e importadores de material elétrico e eletrônico para veículos automotores, exceto baterias; LIX - fabricantes e importadores de fogões, refrigeradores e maquinas de lavar e secar para uso domestico, peças e acessórios; LX - estabelecimentos que realizem moagem de trigo e fabricação de derivados de trigo; LXI - atacadistas de café em grão;

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LXII - atacadistas de café torrado, moído e solúvel; LXIII - produtores de café torrado e moído, aromatizado; LXIV - fabricantes de óleos vegetais refinados, exceto óleo de milho; LXV - fabricantes de defensivos agrícolas; LXVI - fabricantes de adubos e fertilizantes; LXVII - fabricantes de medicamentos homeopáticos para uso humano; LXVIII - fabricantes de medicamentos fitoterápicos para uso humano; LXIX - fabricantes de medicamentos para uso veterinário; LXX - fabricantes de produtos farmoquímicos; LXXI - atacadistas e importadores de malte para fabricação de bebidas alcoólicas; LXXII - fabricantes e atacadistas de laticínios; LXXIII - fabricantes de artefatos de material plástico para usos industriais; LXXIV - fabricantes de tubos de aço sem costura; LXXV - fabricantes de tubos de aço com costura; LXXVI - fabricantes e atacadistas de tubos e conexões em PVC e cobre; LXXVII - fabricantes de artefatos estampados de metal; LXXVIII - fabricantes de produtos de trefilados de metal, exceto padronizados; LXXIX - fabricantes de cronômetros e relógios; LXXX - fabricantes de equipamentos e instrumentos ópticos, peças e acessórios; LXXXI - fabricantes de equipamentos de transmissão ou de rolamentos, para fins industriais; LXXXII - fabricantes de máquinas, equipamentos e aparelhos para transporte e elevação de cargas, peças e acessórios; LXXXIII - fabricantes de aparelhos e equipamentos de ar condicionado para uso não-industrial; LXXXIV - serrarias com desdobramento de madeira; LXXXV - fabricantes de artefatos de joalheria e ourivesaria; LXXXVI - fabricantes de tratores, peças e acessórios, exceto agrícolas; LXXXVII -fabricantes e atacadistas de pães, biscoitos e bolacha; LXXXVIII - fabricantes e atacadistas de vidros planos e de segurança; LXXXIX - atacadistas de mercadoria em geral, com predominância de produtos alimentícios; XC - concessionários de veículos novos; XCI – fabricantes e importadores de pisos e revestimentos cerâmicos; XCII - tecelagem de fios de fibras têxteis; XCIII - preparação e fiação de fibras têxteis;”; Para os demais contribuintes, a estratégia de implantação nacional é que estes, voluntariamente e gradualmente, independente do porte, se interessem por ser emissores da Nota Fiscal Eletrônica. A obrigatoriedade se aplica a todas as operações efetuadas em todos os estabelecimentos dos contribuintes referidos acima, ficando vedada a emissão de nota fiscal, modelo 1 ou 1-A. Excepcionalmente, a cláusula segunda do Protocolo ICMS 10/2007, estabelece os casos especiais onde são permitas a emissão de notas fiscais modelos 1 e 1A, conforme apresentado abaixo: A obrigatoriedade de emissão de Nota Fiscal Eletrônica - NF-e, modelo 55, em substituição a Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, não se aplica:

ao estabelecimento do contribuinte onde não se pratique e nem se tenha praticado as atividades listadas acima há pelo menos 12 (doze) meses, ainda que a atividade seja realizada em outros estabelecimentos do mesmo titular;

na hipótese das operações realizadas fora do estabelecimento, relativas às saídas de mercadorias remetidas sem destinatário certo, desde que os documentos fiscais relativos à remessa e ao retorno sejam NF-e.

nas hipóteses dos contribuintes citados nos itens II, XXXI d XXXII, às operações praticadass por estabelecimento que tenha como atividade preponderante o comércio atacadista, desde que o valor das operações com cigarros ou bebidas não ultrapasse 5% (cinco por cento) do valor total das saídas do exercício anterior;

na hipótese dos fabricantes de bebidas alcoólicas inclusive cervejas e chopes, ao fabricante de aguardente (cachaça) e vinho que aufira receita bruta anual inferior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil) reais.

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P - Quais CNAE´s geram a obrigatoriedade de emissão de NF-e?(Atualizado em 31/12/08) R - A legislação não vinculou a obrigatoriedade de emissão de NF-e com nenhum código CNAE específico (principal ou secundário) em que o contribuinte esteja cadastrado junto aos órgãos públicos. Praticando o contribuinte uma das atividades relacionadas na obrigatoriedade, ele deverá emitir Nota Fiscal Eletrônica, independentemente do CAE ou CNAE em que estiver inscrito. Na situação inversa, o contribuinte que não pratique as atividades da obrigatoriedade mas tenha sido credenciado de ofício deverá procurar a repartição fiscal de sua jurisdição para providenciar a regularização de sua situação cadastral, modificando as atividades de seu cadastro que tenham vínculo com a obrigatoriedade para a seguir efetuar a anulação da informação de obrigatoriedade. P - A obrigatoriedade em emitir a NF-e alcança as empresas enquadradas no Simples Nacional? (incluído em 01/01/09) R - Sim. O fato de uma empresa estar enquadrada no Simples Nacional não a exclui da obrigatoriedade de emitir a NF-e, se ela praticar uma das atividades que tornem compulsória a adoção deste tipo de documento fiscal. Da mesma forma, as empresas enquadradas no Simples Nacional que não estiverem obrigadas poderão, voluntariamente, aderir à emissão de NF-e. P - A empresa estava obrigada a emitir NF-e devido às atividades desenvolvidas por uma de suas filiais. Essa filial acabou sendo fechada. Persiste a obrigatoriedade para os demais estabelecimentos? (incluído em 01/01/09) R - A obrigatoriedade decorre das atividades praticadas pela empresa, e se a empresa não praticar em nenhum momento as atividades enquadradas na obrigatoriedade, nem de forma eventual e nem como atividade não-principal, não estará obrigada. No caso de uma empresa antes obrigada deixar de ser enquadrada na obrigatoriedade, continuará credenciada como emissora de NF-e, porém passará de emissora obrigada para emissora voluntária. Cabe ressaltar que a troca da situação de emissor obrigado para emissor voluntário deve ser solicitada à repartição fiscal da jurisdição do estabelecimento. P - As empresas de varejo (venda direta ao consumidor) também estão obrigadas a emitir NF-e? R - Em regra, as operações de venda a varejo não estão alcançadas pela obrigatoriedade de emissão de NF-e. Porém, se o contribuinte atuar como fabricante e/ou atacadista de atividade enquadrada na obrigatoriedade e também atuar no varejo, deverá emitir NF-e nas situações em que emitia a nota fiscal modelo 1 ou 1-A. No caso de efetuar a venda no varejo por meio de cupom fiscal ou de nota fiscal de venda a consumidor (modelo 2), estas continuarão sendo normalmente emitidas em papel.

Page 44: Manual de Contabilidade

44

P - Nas vendas fora do estabelecimento (feiras ou ambulantes) o contribuinte obrigado a emitir NF-e pode usar talonário fiscal? R - Sim, nas vendas fora do estabelecimento a legislação admite o uso de talonário fiscal por contribuinte obrigado a emitir NF-e. Porém, a nota fiscal de saída da mercadoria do estabelecimento para venda ambulante/feiras e a nota de retorno devem ser necessariamente emitidas por meio de NF-e. Porém, se o contribuinte desejar, também poderá emitir NF-e na venda fora do estabelecimento. O Ajuste Sinief 07/05 prevê que, nesta hipótese, o DANFE poderá ser impresso em qualquer tipo de papel, exceto papel jornal, em tamanho inferior ao A4 (210 x 297 mm), caso em que será denominado “DANFE Simplificado”, devendo ser observado leiaute definido em Ato COTEPE. A obrigatoriedade de emitir NF-e na saída da mercadoria do estabelecimento para venda ambulante/feira e no seu retorno também se aplica nesta situação. P - Há previsão da emissão de Nota Fiscal Eletrônica por produtores rurais? R - Por enquanto a NF-e não foi implementada para produtor rural (que emite nota fiscal modelo 4). A atual NF-e somente é emitida em substituição à nota fiscal modelo 1 e 1-A. P - As pessoas físicas também receberão a NF-e? R - A Nota Fiscal Eletrônica substitui, atualmente, a nota fiscal de circulação de mercadorias modelo 1 ou 1A, normalmente emitida em operações entre empresas. É possível que as empresas emitam a nota fiscal modelo 1 ou 1A também a consumidores pessoas físicas em determinadas situações. Em quaisquer dos casos, a nota fiscal modelo 1 ou 1 A poderá ser substituída pela Nota Fiscal Eletrônica, de forma que o consumidor final, pessoa física, receberá o DANFE como representação do documento fiscal e poderá consultar a existência e validade da correspondente NF-e pela Internet.

Page 45: Manual de Contabilidade

45

ANEXO 15.1 NOTA FISCAL Nº EMITENTE NOME / RAZÃO SOCIAL X SAÍDA ENTRADA 000.000 ENDEREÇO BAIRRO/DISTRITO MUNICÍPIO UF 1ª VIA FONE / FAX CEP DESTINATÁRIO / CGC

REMETENTE

NATUREZA DA OPERAÇÃO

Mudança de endereço CFOP

5949 INSCRIÇÃO ESTADUAL DO SUBSTITUTO TRIBUTÁRIO

INSCRIÇÃO ESTADUAL

DATA LIMITE PARA

EMISSÃO

DESTINATÁRIO REMETENTE NOME / RAZÃO SOCIAL

Repetir todos os dados da empresa, já com o novo endereço CGC / CPF DATA DA EMISSÃO

01-01-2008 ENDEREÇO

BAIRRO / DISTRITO

CEP

DATA DA SAÍDA / ENTRADA

MUNICÍPIO

FONE / FAX

UF

INSCRIÇÃO ESTADUAL HORA DA SAÍDA

FATURA

DADOS DO PRODUTO

CÓDIGO DESCRIÇÃO DOS PRODUTOS CLASSIFICAÇÃO

SITUAÇÃO UNIDADE QUANTIDADE VALOR UNITÁRIO VALOR TOTAL ALÍQUOTAS VALOR DO IPI

PRODUTO FISCAL TRIBUTÁRIA ICMS IPI

Descrever os itens do estoque que serão transferidos. Não destacar ICMS.

Um

1.000

1,00

1.000,00

- -

-

-------

CÁLCULO DO IMPOSTO BASE DE CÁLCULO DO ICMS

-x-x-x-x-x-x-x-

VALOR DO ICMS

-x-x-x-x-x-x-x-x-

BASE DE CÁLCULO ICMS SUBSTITUIÇÃO

VALOR DO ICMS SUBSTITUIÇÃO

VALOR TOTAL DOS PRODUTOS 1.000,00

VALOR DO FRETE

VALOR DO SEGURO

OUTRAS DESPESAS ASSESSÓRIAS

VALOR TOTAL DO IPI -x-x-x-x-x-x-x

VALOR TOTAL DA NOTA 1.000,00

TRANSPORTADOR / VOLUMES TRANSPORTADOS NOME / RAZÃO SOCIAL

FRETE POR CONTA 1 EMITENTE 2 DESTINATÁRIO

PLACA DO VEÍCULO

UF

CGC / CPF

ENDEREÇO

MUNICÍPIO

UF

INSCRIÇÃO ESTADUAL

QUANTIDADE

ESPÉCIE

MARCA

NÚMERO

PESO BRUTO

PESO LÍQUIDO

DADOS ADICIONAIS

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

Não incidência do ICMS conf.letra “c” inciso VI do art.2º do RICMS/SE, aprovado pelo Decreto 21.400/2002

RESERVADO AO FISCO

Nº DE CONTROLE DO FORMULÁRIO

000.000

DADOS DA AIDF E DO IMPRESSOR

RECEBEMOS DE (RAZÃO SOCIAL DO EMITENTE) OS PRODUTOS CONSTANTES DA NOTA FISCAL INDICADA AO LADO

NOTA FISCAL Nº 000.000

DATA DO RECEBIMENTO

IDENTIFICAÇÃO E ASSINATURA DO RECEBEDOR

LOGOTIPO

Page 46: Manual de Contabilidade

46

ANEXO 15.2 NOTA FISCAL Nº EMITENTE NOME / RAZÃO SOCIAL X SAÍDA ENTRADA 000.000 ENDEREÇO BAIRRO/DISTRITO MUNICÍPIO UF 1ª VIA FONE / FAX CEP DESTINATÁRIO / CGC

REMETENTE

NATUREZA DA OPERAÇÃO

Venda do ativo imobilizado CFOP

5551 INSCRIÇÃO ESTADUAL DO SUBSTITUTO TRIBUTÁRIO

INSCRIÇÃO ESTADUAL

DATA LIMITE PARA

EMISSÃO

DESTINATÁRIO REMETENTE NOME / RAZÃO SOCIAL

Dados do comprador do bem CGC / CPF DATA DA EMISSÃO

01-01-2008 ENDEREÇO

BAIRRO / DISTRITO

CEP

DATA DA SAÍDA / ENTRADA

MUNICÍPIO

FONE / FAX

UF

INSCRIÇÃO ESTADUAL HORA DA SAÍDA

FATURA

DADOS DO PRODUTO

CÓDIGO DESCRIÇÃO DOS PRODUTOS CLASSIFICAÇÃO

SITUAÇÃO UNIDADE QUANTIDADE VALOR UNITÁRIO VALOR TOTAL ALÍQUOTAS VALOR DO IPI

PRODUTO FISCAL TRIBUTÁRIA ICMS IPI

Descrever minuciosamente o bem. Ex: Veiculo marca Ford mod. Fiesta ano fab.2005 mod.2006 cor prata placa HHH-1111 cor azul chassi nº HSDH7687NS40

UN

1

18.000,00

18.000,00

17%

-

-------

CÁLCULO DO IMPOSTO BASE DE CÁLCULO DO ICMS

900,00 (ref. 5% do valor da venda)

VALOR DO ICMS

153,00

BASE DE CÁLCULO ICMS SUBSTITUIÇÃO

VALOR DO ICMS SUBSTITUIÇÃO

VALOR TOTAL DOS PRODUTOS 18.000,00

VALOR DO FRETE

VALOR DO SEGURO

OUTRAS DESPESAS ASSESSÓRIAS

VALOR TOTAL DO IPI -x-x-x-x-x-x-x

VALOR TOTAL DA NOTA 18.000,00

TRANSPORTADOR / VOLUMES TRANSPORTADOS NOME / RAZÃO SOCIAL

FRETE POR CONTA 1 EMITENTE 2 DESTINATÁRIO

PLACA DO VEÍCULO

UF

CGC / CPF

ENDEREÇO

MUNICÍPIO

UF

INSCRIÇÃO ESTADUAL

QUANTIDADE

ESPÉCIE

MARCA

NÚMERO

PESO BRUTO

PESO LÍQUIDO

DADOS ADICIONAIS

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

Base de cálculo reduzida do ICMS nos termos do artigo 39, Anexo II, Item 1 do RICMS/SE, aprovado pelo Decreto 21.400/2002.

RESERVADO AO FISCO

Nº DE CONTROLE DO FORMULÁRIO

000.000

DADOS DA AIDF E DO IMPRESSOR

RECEBEMOS DE (RAZÃO SOCIAL DO EMITENTE) OS PRODUTOS CONSTANTES DA NOTA FISCAL INDICADA AO LADO

NOTA FISCAL Nº 000.000

DATA DO RECEBIMENTO

IDENTIFICAÇÃO E ASSINATURA DO RECEBEDOR

LOGOTIPO

Page 47: Manual de Contabilidade

47

ANEXO 15.3 NOTA FISCAL Nº EMITENTE NOME / RAZÃO SOCIAL X SAÍDA ENTRADA 000.000 ENDEREÇO BAIRRO/DISTRITO MUNICÍPIO UF 1ª VIA FONE / FAX CEP DESTINATÁRIO / CGC

REMETENTE

NATUREZA DA OPERAÇÃO

Distribuição de brindes CFOP

5910 INSCRIÇÃO ESTADUAL DO SUBSTITUTO TRIBUTÁRIO

INSCRIÇÃO ESTADUAL

DATA LIMITE PARA

EMISSÃO

DESTINATÁRIO REMETENTE NOME / RAZÃO SOCIAL

Emitida nos termos do artigo 527 do RICMS/SE CGC / CPF DATA DA EMISSÃO

01-01-2008 ENDEREÇO

BAIRRO / DISTRITO

CEP

DATA DA SAÍDA / ENTRADA

MUNICÍPIO

FONE / FAX

UF

INSCRIÇÃO ESTADUAL HORA DA SAÍDA

FATURA

DADOS DO PRODUTO

CÓDIGO DESCRIÇÃO DOS PRODUTOS CLASSIFICAÇÃO

SITUAÇÃO UNIDADE QUANTIDADE VALOR UNITÁRIO VALOR TOTAL ALÍQUOTAS VALOR DO IPI

PRODUTO FISCAL TRIBUTÁRIA ICMS IPI

Descrever os itens igualmente à nota fiscal de entrada. Ex: Relógio de parede Destaque de ICMS pela alíquota interna.

Um

05

150,00

750,00

17%

-

-------

CÁLCULO DO IMPOSTO BASE DE CÁLCULO DO ICMS

750,00

VALOR DO ICMS

127,50

BASE DE CÁLCULO ICMS SUBSTITUIÇÃO

VALOR DO ICMS SUBSTITUIÇÃO

VALOR TOTAL DOS PRODUTOS 750,00

VALOR DO FRETE

VALOR DO SEGURO

OUTRAS DESPESAS ASSESSÓRIAS

VALOR TOTAL DO IPI -x-x-x-x-x-x-x

VALOR TOTAL DA NOTA 750,00

TRANSPORTADOR / VOLUMES TRANSPORTADOS NOME / RAZÃO SOCIAL

FRETE POR CONTA 1 EMITENTE 2 DESTINATÁRIO

PLACA DO VEÍCULO

UF

CGC / CPF

ENDEREÇO

MUNICÍPIO

UF

INSCRIÇÃO ESTADUAL

QUANTIDADE

ESPÉCIE

MARCA

NÚMERO

PESO BRUTO

PESO LÍQUIDO

DADOS ADICIONAIS

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

RESERVADO AO FISCO

Nº DE CONTROLE DO FORMULÁRIO

000.000

DADOS DA AIDF E DO IMPRESSOR

RECEBEMOS DE (RAZÃO SOCIAL DO EMITENTE) OS PRODUTOS CONSTANTES DA NOTA FISCAL INDICADA AO LADO

NOTA FISCAL Nº 000.000

DATA DO RECEBIMENTO

IDENTIFICAÇÃO E ASSINATURA DO RECEBEDOR

LOGOTIPO

Page 48: Manual de Contabilidade

48

ANEXO 15.4 NOTA FISCAL Nº EMITENTE NOME / RAZÃO SOCIAL X SAÍDA ENTRADA 000.000 ENDEREÇO BAIRRO/DISTRITO MUNICÍPIO UF 1ª VIA FONE / FAX CEP DESTINATÁRIO / CGC

REMETENTE

NATUREZA DA OPERAÇÃO

Transferência de mercadorias CFOP

5152 INSCRIÇÃO ESTADUAL DO SUBSTITUTO TRIBUTÁRIO

INSCRIÇÃO ESTADUAL

DATA LIMITE PARA

EMISSÃO

DESTINATÁRIO REMETENTE NOME / RAZÃO SOCIAL

Dados do estabelecimento para qual está se transferindo os produtos CGC / CPF DATA DA EMISSÃO

01-01-2008 ENDEREÇO

BAIRRO / DISTRITO

CEP

DATA DA SAÍDA / ENTRADA

MUNICÍPIO

FONE / FAX

UF

INSCRIÇÃO ESTADUAL HORA DA SAÍDA

FATURA

DADOS DO PRODUTO

CÓDIGO DESCRIÇÃO DOS PRODUTOS CLASSIFICAÇÃO

SITUAÇÃO UNIDADE QUANTIDADE VALOR UNITÁRIO VALOR TOTAL ALÍQUOTAS VALOR DO IPI

PRODUTO FISCAL TRIBUTÁRIA ICMS IPI

Descrever os itens do estoque que serão transferidos, e indicar alíquota referente ao produto transferido.

Um

1.000

1,00

1.000,00

17%

-

-------

CÁLCULO DO IMPOSTO BASE DE CÁLCULO DO ICMS

1.000,00

VALOR DO ICMS

170,00

BASE DE CÁLCULO ICMS SUBSTITUIÇÃO

VALOR DO ICMS SUBSTITUIÇÃO

VALOR TOTAL DOS PRODUTOS 1.000,00

VALOR DO FRETE

VALOR DO SEGURO

OUTRAS DESPESAS ASSESSÓRIAS

VALOR TOTAL DO IPI -x-x-x-x-x-x-x

VALOR TOTAL DA NOTA 1.000,00

TRANSPORTADOR / VOLUMES TRANSPORTADOS NOME / RAZÃO SOCIAL

FRETE POR CONTA 1 EMITENTE 2 DESTINATÁRIO

PLACA DO VEÍCULO

UF

CGC / CPF

ENDEREÇO

MUNICÍPIO

UF

INSCRIÇÃO ESTADUAL

QUANTIDADE

ESPÉCIE

MARCA

NÚMERO

PESO BRUTO

PESO LÍQUIDO

DADOS ADICIONAIS

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

Ex: Transferência de mercadorias da Matriz para Filial 1

RESERVADO AO FISCO

Nº DE CONTROLE DO FORMULÁRIO

000.000

DADOS DA AIDF E DO IMPRESSOR

RECEBEMOS DE (RAZÃO SOCIAL DO EMITENTE) OS PRODUTOS CONSTANTES DA NOTA FISCAL INDICADA AO LADO

NOTA FISCAL Nº 000.000

DATA DO RECEBIMENTO

IDENTIFICAÇÃO E ASSINATURA DO RECEBEDOR

LOGOTIPO

Page 49: Manual de Contabilidade

49

ANEXO 15.5 NOTA FISCAL Nº EMITENTE NOME / RAZÃO SOCIAL X SAÍDA ENTRADA 000.000 ENDEREÇO BAIRRO/DISTRITO MUNICÍPIO UF 1ª VIA FONE / FAX CEP DESTINATÁRIO / CGC

REMETENTE

NATUREZA DA OPERAÇÃO

Remessa p/exposição e feiras CFOP

5914 INSCRIÇÃO ESTADUAL DO SUBSTITUTO TRIBUTÁRIO

INSCRIÇÃO ESTADUAL

DATA LIMITE PARA

EMISSÃO

DESTINATÁRIO REMETENTE NOME / RAZÃO SOCIAL

Dados da empresa promotora do evento ou da própria empresa participante CGC / CPF DATA DA EMISSÃO

01-01-2008 ENDEREÇO

BAIRRO / DISTRITO

CEP

DATA DA SAÍDA / ENTRADA

MUNICÍPIO

FONE / FAX

UF

INSCRIÇÃO ESTADUAL HORA DA SAÍDA

FATURA

DADOS DO PRODUTO

CÓDIGO DESCRIÇÃO DOS PRODUTOS CLASSIFICAÇÃO

SITUAÇÃO UNIDADE QUANTIDADE VALOR UNITÁRIO VALOR TOTAL ALÍQUOTAS VALOR DO IPI

PRODUTO FISCAL TRIBUTÁRIA ICMS IPI

Descrever os itens remetidos para exposição. Não destacar ICMS.

Um

01

5.000,00

5.000,00

----

--

--------

CÁLCULO DO IMPOSTO BASE DE CÁLCULO DO ICMS

.x.x.x.x.x.x.x.x.

VALOR DO ICMS

.x.x.x.x.x.x.x.x

BASE DE CÁLCULO ICMS SUBSTITUIÇÃO

VALOR DO ICMS SUBSTITUIÇÃO

VALOR TOTAL DOS PRODUTOS 5.000,00

VALOR DO FRETE

VALOR DO SEGURO

OUTRAS DESPESAS ASSESSÓRIAS

VALOR TOTAL DO IPI .x.x.x.x.x.x.x.x.x.

VALOR TOTAL DA NOTA 5.000,00

TRANSPORTADOR / VOLUMES TRANSPORTADOS NOME / RAZÃO SOCIAL

FRETE POR CONTA 1 EMITENTE 2 DESTINATÁRIO

PLACA DO VEÍCULO

UF

CGC / CPF

ENDEREÇO

MUNICÍPIO

UF

INSCRIÇÃO ESTADUAL

QUANTIDADE

ESPÉCIE

MARCA

NÚMERO

PESO BRUTO

PESO LÍQUIDO

DADOS ADICIONAIS

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

Suspensão do ICMS nos termos do inciso V do artigo 10º do RICMS/SE, aprovado pelo Decreto 21.400/2002.

RESERVADO AO FISCO

Nº DE CONTROLE DO FORMULÁRIO

000.000

DADOS DA AIDF E DO IMPRESSOR

RECEBEMOS DE (RAZÃO SOCIAL DO EMITENTE) OS PRODUTOS CONSTANTES DA NOTA FISCAL INDICADA AO LADO

NOTA FISCAL Nº 000.000

DATA DO RECEBIMENTO

IDENTIFICAÇÃO E ASSINATURA DO RECEBEDOR

LOGOTIPO

Page 50: Manual de Contabilidade

50

ANEXO 15.6 NOTA FISCAL Nº EMITENTE NOME / RAZÃO SOCIAL X SAÍDA ENTRADA 000.000 ENDEREÇO BAIRRO/DISTRITO MUNICÍPIO UF 1ª VIA FONE / FAX CEP DESTINATÁRIO / CGC

REMETENTE

NATUREZA DA OPERAÇÃO

Remessa p/conserto CFOP

5915 INSCRIÇÃO ESTADUAL DO SUBSTITUTO TRIBUTÁRIO

INSCRIÇÃO ESTADUAL

DATA LIMITE PARA

EMISSÃO

DESTINATÁRIO REMETENTE NOME / RAZÃO SOCIAL

Dados da empresa para onde está se remetendo o bem para conserto CGC / CPF DATA DA EMISSÃO

01-01-2008 ENDEREÇO

BAIRRO / DISTRITO

CEP

DATA DA SAÍDA / ENTRADA

MUNICÍPIO

FONE / FAX

UF

INSCRIÇÃO ESTADUAL HORA DA SAÍDA

FATURA

DADOS DO PRODUTO

CÓDIGO DESCRIÇÃO DOS PRODUTOS CLASSIFICAÇÃO

SITUAÇÃO UNIDADE QUANTIDADE VALOR UNITÁRIO VALOR TOTAL ALÍQUOTAS VALOR DO IPI

PRODUTO FISCAL TRIBUTÁRIA ICMS IPI

Descrever os itens remetidos para conserto. Não Destacar ICMS.

01

3.000,00

3.000,00

----

--

--------

CÁLCULO DO IMPOSTO BASE DE CÁLCULO DO ICMS

.x.x.x.x.x.x.x.x.

VALOR DO ICMS

.x.x.x.x.x.x.x.x

BASE DE CÁLCULO ICMS SUBSTITUIÇÃO

VALOR DO ICMS SUBSTITUIÇÃO

VALOR TOTAL DOS PRODUTOS 3.000,00

VALOR DO FRETE

VALOR DO SEGURO

OUTRAS DESPESAS ASSESSÓRIAS

VALOR TOTAL DO IPI .x.x.x.x.x.x.x.x.x.

VALOR TOTAL DA NOTA 3.000,00

TRANSPORTADOR / VOLUMES TRANSPORTADOS NOME / RAZÃO SOCIAL

FRETE POR CONTA 1 EMITENTE 2 DESTINATÁRIO

PLACA DO VEÍCULO

UF

CGC / CPF

ENDEREÇO

MUNICÍPIO

UF

INSCRIÇÃO ESTADUAL

QUANTIDADE

ESPÉCIE

MARCA

NÚMERO

PESO BRUTO

PESO LÍQUIDO

DADOS ADICIONAIS

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

Suspensão do ICMS nos termos do inciso I do artigo 10º do RICMS/SE, aprovado pelo Decreto 21.400/2002.

RESERVADO AO FISCO

Nº DE CONTROLE DO FORMULÁRIO

000.000

DADOS DA AIDF E DO IMPRESSOR

RECEBEMOS DE (RAZÃO SOCIAL DO EMITENTE) OS PRODUTOS CONSTANTES DA NOTA FISCAL INDICADA AO LADO

NOTA FISCAL Nº 000.000

DATA DO RECEBIMENTO

IDENTIFICAÇÃO E ASSINATURA DO RECEBEDOR

LOGOTIPO

Page 51: Manual de Contabilidade

51

ANEXO 15.7 NOTA FISCAL Nº EMITENTE NOME / RAZÃO SOCIAL X SAÍDA ENTRADA 000.000 ENDEREÇO BAIRRO/DISTRITO MUNICÍPIO UF 1ª VIA FONE / FAX CEP DESTINATÁRIO / CGC

REMETENTE

NATUREZA DA OPERAÇÃO

Remessa p/depósito fechado CFOP

5905 INSCRIÇÃO ESTADUAL DO SUBSTITUTO TRIBUTÁRIO

INSCRIÇÃO ESTADUAL

DATA LIMITE PARA

EMISSÃO

DESTINATÁRIO REMETENTE NOME / RAZÃO SOCIAL

Dados do depósito fechado da empresa CGC / CPF DATA DA EMISSÃO

01-01-2008 ENDEREÇO

BAIRRO / DISTRITO

CEP

DATA DA SAÍDA / ENTRADA

MUNICÍPIO

FONE / FAX

UF

INSCRIÇÃO ESTADUAL HORA DA SAÍDA

FATURA

DADOS DO PRODUTO

CÓDIGO DESCRIÇÃO DOS PRODUTOS CLASSIFICAÇÃO

SITUAÇÃO UNIDADE QUANTIDADE VALOR UNITÁRIO VALOR TOTAL ALÍQUOTAS VALOR DO IPI

PRODUTO FISCAL TRIBUTÁRIA ICMS IPI

Descrever os itens remetidos para guarda no depósito fechado. Não Destacar ICMS.

Un

01

1.000,00

1.000,00

----

--

--------

CÁLCULO DO IMPOSTO BASE DE CÁLCULO DO ICMS

.x.x.x.x.x.x.x.x.

VALOR DO ICMS

.x.x.x.x.x.x.x.x

BASE DE CÁLCULO ICMS SUBSTITUIÇÃO

VALOR DO ICMS SUBSTITUIÇÃO

VALOR TOTAL DOS PRODUTOS 1.000,00

VALOR DO FRETE

VALOR DO SEGURO

OUTRAS DESPESAS ASSESSÓRIAS

VALOR TOTAL DO IPI .x.x.x.x.x.x.x.x.x.

VALOR TOTAL DA NOTA 1.000,00

TRANSPORTADOR / VOLUMES TRANSPORTADOS NOME / RAZÃO SOCIAL

FRETE POR CONTA 1 EMITENTE 2 DESTINATÁRIO

PLACA DO VEÍCULO

UF

CGC / CPF

ENDEREÇO

MUNICÍPIO

UF

INSCRIÇÃO ESTADUAL

QUANTIDADE

ESPÉCIE

MARCA

NÚMERO

PESO BRUTO

PESO LÍQUIDO

DADOS ADICIONAIS

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

Não Incidência do ICMS nos termos do inciso XI do artigo 2º do RICMS/SE, aprovado pelo Decreto 21.400/2002.

RESERVADO AO FISCO

Nº DE CONTROLE DO FORMULÁRIO

000.000

DADOS DA AIDF E DO IMPRESSOR

RECEBEMOS DE (RAZÃO SOCIAL DO EMITENTE) OS PRODUTOS CONSTANTES DA NOTA FISCAL INDICADA AO LADO

NOTA FISCAL Nº 000.000

DATA DO RECEBIMENTO

IDENTIFICAÇÃO E ASSINATURA DO RECEBEDOR

LOGOTIPO

Page 52: Manual de Contabilidade

52

ANEXO 15.8 NOTA FISCAL Nº EMITENTE NOME / RAZÃO SOCIAL X SAÍDA ENTRADA 000.000 ENDEREÇO BAIRRO/DISTRITO MUNICÍPIO UF 1ª VIA FONE / FAX CEP DESTINATÁRIO / CGC

REMETENTE

NATUREZA DA OPERAÇÃO

Retorno do depósito fechado CFOP

5906 INSCRIÇÃO ESTADUAL DO SUBSTITUTO TRIBUTÁRIO

INSCRIÇÃO ESTADUAL

DATA LIMITE PARA

EMISSÃO

DESTINATÁRIO REMETENTE NOME / RAZÃO SOCIAL

Dados do estabelecimento matriz ou filial da empresa CGC / CPF DATA DA EMISSÃO

01-01-2008 ENDEREÇO

BAIRRO / DISTRITO

CEP

DATA DA SAÍDA / ENTRADA

MUNICÍPIO

FONE / FAX

UF

INSCRIÇÃO ESTADUAL HORA DA SAÍDA

FATURA

DADOS DO PRODUTO

CÓDIGO DESCRIÇÃO DOS PRODUTOS CLASSIFICAÇÃO

SITUAÇÃO UNIDADE QUANTIDADE VALOR UNITÁRIO VALOR TOTAL ALÍQUOTAS VALOR DO IPI

PRODUTO FISCAL TRIBUTÁRIA ICMS IPI

Descrever os itens retornados do depósito fechado. Não Destacar ICMS.

Um

01

1.000,00

1.000,00

----

--

--------

CÁLCULO DO IMPOSTO BASE DE CÁLCULO DO ICMS

.x.x.x.x.x.x.x.x.

VALOR DO ICMS

.x.x.x.x.x.x.x.x

BASE DE CÁLCULO ICMS SUBSTITUIÇÃO

VALOR DO ICMS SUBSTITUIÇÃO

VALOR TOTAL DOS PRODUTOS 1.000,00

VALOR DO FRETE

VALOR DO SEGURO

OUTRAS DESPESAS ASSESSÓRIAS

VALOR TOTAL DO IPI .x.x.x.x.x.x.x.x.x.

VALOR TOTAL DA NOTA 1.000,00

TRANSPORTADOR / VOLUMES TRANSPORTADOS NOME / RAZÃO SOCIAL

FRETE POR CONTA 1 EMITENTE 2 DESTINATÁRIO

PLACA DO VEÍCULO

UF

CGC / CPF

ENDEREÇO

MUNICÍPIO

UF

INSCRIÇÃO ESTADUAL

QUANTIDADE

ESPÉCIE

MARCA

NÚMERO

PESO BRUTO

PESO LÍQUIDO

DADOS ADICIONAIS

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

Não Incidência do ICMS nos termos do inciso XI do artigo 2º do RICMS/SE, aprovado pelo Decreto 21.400/2002.

RESERVADO AO FISCO

Nº DE CONTROLE DO FORMULÁRIO

000.000

DADOS DA AIDF E DO IMPRESSOR

RECEBEMOS DE (RAZÃO SOCIAL DO EMITENTE) OS PRODUTOS CONSTANTES DA NOTA FISCAL INDICADA AO LADO

NOTA FISCAL Nº 000.000

DATA DO RECEBIMENTO

IDENTIFICAÇÃO E ASSINATURA DO RECEBEDOR

LOGOTIPO

Page 53: Manual de Contabilidade

53

ANEXO 15.9 NOTA FISCAL Nº EMITENTE NOME / RAZÃO SOCIAL X SAÍDA ENTRADA 000.000 ENDEREÇO BAIRRO/DISTRITO MUNICÍPIO UF 1ª VIA FONE / FAX CEP DESTINATÁRIO / CGC

REMETENTE

NATUREZA DA OPERAÇÃO Remessa p/venda fora do estabelecimento

CFOP

5904 INSCRIÇÃO ESTADUAL DO SUBSTITUTO TRIBUTÁRIO

INSCRIÇÃO ESTADUAL

DATA LIMITE PARA

EMISSÃO

DESTINATÁRIO REMETENTE NOME / RAZÃO SOCIAL

Em trânsito no território do Estado de Sergipe CGC / CPF DATA DA EMISSÃO

01-01-2008 ENDEREÇO

BAIRRO / DISTRITO

CEP

DATA DA SAÍDA / ENTRADA

MUNICÍPIO

FONE / FAX

UF

INSCRIÇÃO ESTADUAL HORA DA SAÍDA

FATURA

DADOS DO PRODUTO

CÓDIGO DESCRIÇÃO DOS PRODUTOS CLASSIFICAÇÃO

SITUAÇÃO UNIDADE QUANTIDADE VALOR UNITÁRIO VALOR TOTAL ALÍQUOTAS VALOR DO IPI

PRODUTO FISCAL TRIBUTÁRIA ICMS IPI

Descrever todos os itens remetidos para venda fora do estabelecimento. Apor no corpo da nota série e nº das NFs enviadas para emissão quando das vendas.

Um

02

4.000,00

8.000,00

17%

--

--------

CÁLCULO DO IMPOSTO BASE DE CÁLCULO DO ICMS

8.000,00

VALOR DO ICMS

1.360,00

BASE DE CÁLCULO ICMS SUBSTITUIÇÃO

VALOR DO ICMS SUBSTITUIÇÃO

VALOR TOTAL DOS PRODUTOS 8.000,00

VALOR DO FRETE

VALOR DO SEGURO

OUTRAS DESPESAS ASSESSÓRIAS

VALOR TOTAL DO IPI .x.x.x.x.x.x.x.x.x.

VALOR TOTAL DA NOTA 8.000,00

TRANSPORTADOR / VOLUMES TRANSPORTADOS NOME / RAZÃO SOCIAL

FRETE POR CONTA 1 EMITENTE 2 DESTINATÁRIO

PLACA DO VEÍCULO

UF

CGC / CPF

ENDEREÇO

MUNICÍPIO

UF

INSCRIÇÃO ESTADUAL

QUANTIDADE

ESPÉCIE

MARCA

NÚMERO

PESO BRUTO

PESO LÍQUIDO

DADOS ADICIONAIS

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

NF emitida conf. artigo 562 do RICMS/SE, aprovado pelo Decreto 21.400/2002.

RESERVADO AO FISCO

Nº DE CONTROLE DO FORMULÁRIO

000.000

DADOS DA AIDF E DO IMPRESSOR

RECEBEMOS DE (RAZÃO SOCIAL DO EMITENTE) OS PRODUTOS CONSTANTES DA NOTA FISCAL INDICADA AO LADO

NOTA FISCAL Nº 000.000

DATA DO RECEBIMENTO

IDENTIFICAÇÃO E ASSINATURA DO RECEBEDOR

LOGOTIPO

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ANEXO 15.10 NOTA FISCAL Nº EMITENTE NOME / RAZÃO SOCIAL SAÍDA X ENTRADA 000.000 ENDEREÇO BAIRRO/DISTRITO MUNICÍPIO UF 1ª VIA FONE / FAX CEP DESTINATÁRIO / CGC

REMETENTE

NATUREZA DA OPERAÇÃO Retorno de mercadorias p/vendas fora do estabelec.

CFOP

1904 INSCRIÇÃO ESTADUAL DO SUBSTITUTO TRIBUTÁRIO

INSCRIÇÃO ESTADUAL

DATA LIMITE PARA

EMISSÃO

DESTINATÁRIO REMETENTE NOME / RAZÃO SOCIAL

Dados do estabelecimento matriz ou filial CGC / CPF DATA DA EMISSÃO

01-01-2008 ENDEREÇO

BAIRRO / DISTRITO

CEP

DATA DA SAÍDA / ENTRADA

MUNICÍPIO

FONE / FAX

UF

INSCRIÇÃO ESTADUAL HORA DA SAÍDA

FATURA

DADOS DO PRODUTO

CÓDIGO DESCRIÇÃO DOS PRODUTOS CLASSIFICAÇÃO

SITUAÇÃO UNIDADE QUANTIDADE VALOR UNITÁRIO VALOR TOTAL ALÍQUOTAS VALOR DO IPI

PRODUTO FISCAL TRIBUTÁRIA ICMS IPI

Descrever os itens retornados por não terem sido vendidos. No verso da 1ª via relacionar os seguintes dados das notas fiscais de vendas: série, número, data e valor. Não Destacar ICMS.

Um

01

4.000,00

4.000,00

----

--

--------

CÁLCULO DO IMPOSTO BASE DE CÁLCULO DO ICMS

.x.x.x.x.x.x.x.x.

VALOR DO ICMS

.x.x.x.x.x.x.x.x

BASE DE CÁLCULO ICMS SUBSTITUIÇÃO

VALOR DO ICMS SUBSTITUIÇÃO

VALOR TOTAL DOS PRODUTOS 4.000,00

VALOR DO FRETE

VALOR DO SEGURO

OUTRAS DESPESAS ASSESSÓRIAS

VALOR TOTAL DO IPI .x.x.x.x.x.x.x.x.x.

VALOR TOTAL DA NOTA 4.000,00

TRANSPORTADOR / VOLUMES TRANSPORTADOS NOME / RAZÃO SOCIAL

FRETE POR CONTA 1 EMITENTE 2 DESTINATÁRIO

PLACA DO VEÍCULO

UF

CGC / CPF

ENDEREÇO

MUNICÍPIO

UF

INSCRIÇÃO ESTADUAL

QUANTIDADE

ESPÉCIE

MARCA

NÚMERO

PESO BRUTO

PESO LÍQUIDO

DADOS ADICIONAIS

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

NF emitida conf. artigo 562 do RICMS/SE, aprovado pelo Decreto 21.400/2002. Mercadorias remetidas conf. NF 000.000 de 11/11/2009.

RESERVADO AO FISCO

Nº DE CONTROLE DO FORMULÁRIO

000.000

DADOS DA AIDF E DO IMPRESSOR

RECEBEMOS DE (RAZÃO SOCIAL DO EMITENTE) OS PRODUTOS CONSTANTES DA NOTA FISCAL INDICADA AO LADO

NOTA FISCAL Nº 000.000

DATA DO RECEBIMENTO

IDENTIFICAÇÃO E ASSINATURA DO RECEBEDOR

LOGOTIPO

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