28
Manual de Credenciamento Projeto VIGIFLUOR COBERTURA E VIGILÂNCIA DA FLUORETAÇÃO DAS ÁGUAS DE ABASTECIMENTO PÚBLICO NO BRASIL versão 2.0

Manual de Credenciamento - USP … · Projeto Vigifluor – Manual de Credenciamento do Agente do Programa Vigifluor – 5 1. INTRODUÇÃO A Política Nacional de Saúde Bucal (PNSB)

  • Upload
    others

  • View
    0

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Manual de Credenciamento - USP … · Projeto Vigifluor – Manual de Credenciamento do Agente do Programa Vigifluor – 5 1. INTRODUÇÃO A Política Nacional de Saúde Bucal (PNSB)

Manual de Credenciamento

Projeto VIGIFLUOR COBERTURA E VIGILÂNCIA DA FLUORETAÇÃO DAS

ÁGUAS DE ABASTECIMENTO PÚBLICO NO BRASIL

versão 2.0

Page 2: Manual de Credenciamento - USP … · Projeto Vigifluor – Manual de Credenciamento do Agente do Programa Vigifluor – 5 1. INTRODUÇÃO A Política Nacional de Saúde Bucal (PNSB)

Projeto Vigifluor – Manual de Credenciamento do Agente do Programa Vigifluor – 2

COBERTURA E VIGILÂNCIA DA FLUORETAÇÃO DAS ÁGUAS

DE ABASTECIMENTO PÚBLICO NO BRASIL

MANUAL DE CREDENCIAMENTO DO

AGENTE DO PROGRAMA VIGIFLUOR

versão 2.0

2014

Page 3: Manual de Credenciamento - USP … · Projeto Vigifluor – Manual de Credenciamento do Agente do Programa Vigifluor – 5 1. INTRODUÇÃO A Política Nacional de Saúde Bucal (PNSB)

Projeto Vigifluor – Manual de Credenciamento do Agente do Programa Vigifluor – 3

GRUPO DE TRABALHO

Carlos Cesar da Silva Soares

Cintia Aparecida Damo Simões

Maria do Carmo Matias Freire

Paulo Capel Narvai

Paulo Frazão

Paulo Zárate Pereira

Tiago Araujo Coelho de Souza

Page 4: Manual de Credenciamento - USP … · Projeto Vigifluor – Manual de Credenciamento do Agente do Programa Vigifluor – 5 1. INTRODUÇÃO A Política Nacional de Saúde Bucal (PNSB)

Projeto Vigifluor – Manual de Credenciamento do Agente do Programa Vigifluor – 4

ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO 5

1.1. Centros Colaboradores de Vigilância em Saúde Bucal 5

1.2. Fluoretação da Água e Vigilância 6

2. PROJETO VIGIFLUOR 8

2.1. Manual de Credenciamento 9

3. OBJETIVOS DESTE MANUAL 10

4. AGENTE DO PROGRAMA VIGIFLUOR 10

4.1. Atribuições do Agente Vigifluor 11

5. SISTEMA VIGIFLUOR 12

5.1. Fonte dos Dados 12

5.2. Campos 14

6. CADASTRAMENTO E HABILITAÇÃO DO AGENTE NO SISTEMA VIGIFLUOR 16

6.1. Recuperação da senha do Agente para acesso ao Sistema Vigifluor 19

7. INSERÇÃO DE DADOS NO SISTEMA VIGIFLUOR 20

8. CONVERGÊNCIAS DOS SISTEMAS SISAGUA E VIGIFLUOR 26

9. BIBLIOGRAFIA 26

Page 5: Manual de Credenciamento - USP … · Projeto Vigifluor – Manual de Credenciamento do Agente do Programa Vigifluor – 5 1. INTRODUÇÃO A Política Nacional de Saúde Bucal (PNSB)

Projeto Vigifluor – Manual de Credenciamento do Agente do Programa Vigifluor – 5

1. INTRODUÇÃO

A Política Nacional de Saúde Bucal (PNSB) instituída em 2004, conhecida como

programa Brasil Sorridente, tem como dois vetores de sua implementação a fluoretação

das águas de abastecimento público, no campo da Promoção da Saúde, e as ações de

vigilância dessa tecnologia de saúde pública no âmbito da Vigilância em Saúde, como

parte das práticas contínuas de monitoramento e avaliação dos agravos, riscos e

determinantes do processo saúde-doença (Brasil, 2004).

Neste contexto, em que se imbricam a fluoretação da água e as ações de vigilância

dessa medida, o Centro Colaborador do Ministério da Saúde em Vigilância da Saúde

Bucal (CECOL), da Universidade de São Paulo (USP), propôs ao CNPq – Conselho

Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Chamada MCTI/CNPq–

MS/SCTIE/Decit N° 10/2012) o desenvolvimento do projeto de investigação científica

intitulado “COBERTURA E VIGILÂNCIA DA FLUORETAÇÃO DA ÁGUA DE

ABASTECIMENTO PÚBLICO NO BRASIL” (Projeto VIGIFLUOR), a ser executado com

apoio do Ministério da Saúde e participação de instituições de ensino e pesquisa de todo

o País, articulados com Secretarias de Saúde de Municípios, Estados e Distrito Federal,

por meio de suas áreas técnicas de Vigilância Sanitária.

1.1. Centros Colaboradores de Vigilância em Saúde Bucal

Em 21 de dezembro de 2006, o Ministério da Saúde instituiu um Comitê Técnico

Assessor (CTA), por meio da Portaria nº 939/06, visando à estruturação e implantação

da estratégia de vigilância em saúde bucal dentro da PNSB. O comitê, de caráter

consultivo, tem como objetivo maior assessorar na identificação de prioridades,

formulação de diretrizes técnicas na área de Vigilância em Saúde Bucal, bem como em

avaliações sistemáticas da qualidade das informações. Os Centros Colaboradores de

Vigilância em Saúde Bucal (CECOL) foram instituídos para contribuir com a viabilização

de ações de vigilância desenvolvidas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

O CECOL/USP, instalado na Faculdade de Saúde Pública da USP, foi inaugurado

em 26 de novembro de 2009 e tem suas ações voltadas com grande ênfase aos aspectos

relacionados com a vigilância da fluoretação das águas de abastecimento público no

Page 6: Manual de Credenciamento - USP … · Projeto Vigifluor – Manual de Credenciamento do Agente do Programa Vigifluor – 5 1. INTRODUÇÃO A Política Nacional de Saúde Bucal (PNSB)

Projeto Vigifluor – Manual de Credenciamento do Agente do Programa Vigifluor – 6

Brasil, bem como temas associados a esta temática. A missão do CECOL/USP é

assessorar instituições públicas vinculadas direta ou indiretamente ao SUS na

implantação e desenvolvimento de ações de vigilância em saúde bucal, com prioridade

para a fluoretação das águas de abastecimento público (http://www.cecol.fsp.usp.br).

1.2. Fluoretação da Água e Vigilância

O acesso à água tratada e fluoretada deve ser entendido como essencial para o

estabelecimento de condições amplas de saúde da população. Neste sentido, a

concretização de políticas públicas que garantam a implantação, monitoramento e

avaliação da fluoretação das águas de consumo é um direito fundamental que vem

reparar importante dívida social de acesso ao flúor.

A fluoretação das águas de abastecimento público é uma tecnologia de

intervenção em saúde pública reconhecidamente eficaz na prevenção da cárie dentária.

É aplicada em vários países e recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS),

que a considera uma medida indispensável nas estratégias preventivas em saúde bucal,

essencial para a promoção da saúde (Frazão et al, 2011). A fluoretação das águas integra

as diretrizes da Política Nacional de Saúde Bucal (Brasil, 2004) e, segundo o Ministério

da Saúde, mais de 100 milhões de pessoas em todo o país são beneficiadas por esta

medida (Antunes & Narvai, 2010).

Não obstante essa clara indicação da PNSB e o país disponha “do segundo maior

sistema de fluoretação de águas de abastecimento público de todo o mundo” (Brasil,

2009), há indícios de importante desequilíbrio macrorregional na oferta desse benefício.

A cobertura da fluoretação das águas seria de aproximadamente 60% da população,

observando-se importantes desigualdades regionais: no sul e sudeste do país mais de

70% da população urbana são beneficiados pela fluoretação, enquanto essa

porcentagem é inferior a 30% na região norte (Antunes & Narvai, 2010).

A Lei 6.050/74 instituiu a inclusão de planos de fluoretação das águas de

consumo a todos os projetos destinados à construção ou ampliação de sistemas públicos

Page 7: Manual de Credenciamento - USP … · Projeto Vigifluor – Manual de Credenciamento do Agente do Programa Vigifluor – 5 1. INTRODUÇÃO A Política Nacional de Saúde Bucal (PNSB)

Projeto Vigifluor – Manual de Credenciamento do Agente do Programa Vigifluor – 7

de abastecimento de água, desde que dispusessem de estação de tratamento de água

(ETA). A lei garantiu também a viabilidade econômico-financeira de projetos futuros ao

estabelecer linhas de crédito específicas. O Decreto Presidencial nº 76.872/75

regulamentou a referida lei, ampliando seu alcance para os locais desprovidos de ETA,

assim como atribuiu competência aos órgãos responsáveis entre as Unidades da

Federação pela instalação, operação e manutenção dos sistemas de fluoretação. A norma

legislativa em questão destaca também os padrões a serem levados em consideração

quanto ao parâmetro fluoreto, a saber: a) concentração mínima recomendada e a

máxima permitida; b) métodos de análise e procedimentos para determinação da

concentração; e, c) tipo de equipamento e técnicas a serem utilizadas. Estas normas e

padrões foram posteriormente aprovadas pela Portaria Ministerial nº 635/75 (Narvai,

2000).

Contudo, não se dispõe de informações fidedignas para avaliar a extensão da

cobertura dessa medida em todo o território nacional. Os dados disponíveis resultam de

processos de coleta relativamente imprecisos e não validados mediante emprego de

técnicas adequadas. O Projeto VIGIFLUOR busca desenvolver e aplicar instrumentos para

a produção e apuração de dados sobre cobertura e vigilância da fluoretação de águas em

municípios de médio e grande porte demográfico.

O termo “Vigilância” foi empregado pela primeira vez na década de 1950 e

tornou-se sinônimo de um processo de observação contínua e coleta sistemática de

dados centrados nas doenças transmissíveis (Langmuir, 1963; CONASS, 2011). No

entanto, a incorporação de conceitos e práticas provenientes de outras áreas e objetos

ampliaram seu sentido e aplicação. O conceito contemporâneo de Vigilância em Saúde

perpassa pelo ideal de ações de observação contínua e coleta sistemática, bem como

pela análise, interpretação e disseminação de informações relacionadas aos eventos de

saúde com o intuito de reduzir morbi-mortalidades e promover saúde (CONASS, 2011).

No que concerne à vigilância e a sua interface com a saúde bucal coletiva, tem-se

na fluoretação das águas de abastecimento público a estratégia de maior expressão e

relevância em saúde pública, uma vez que esta intervenção propicia resultados

Page 8: Manual de Credenciamento - USP … · Projeto Vigifluor – Manual de Credenciamento do Agente do Programa Vigifluor – 5 1. INTRODUÇÃO A Política Nacional de Saúde Bucal (PNSB)

Projeto Vigifluor – Manual de Credenciamento do Agente do Programa Vigifluor – 8

expressivos na redução da morbidade bucal (ex. cárie dentária) aliada ao baixo custo

empreendido e a alta capilaridade do impacto produzido (Schneider-Filho et al, 1992).

Neste sentido, o Brasil possui dois grandes marcos relacionados à fluoretação das águas

de abastecimento público: um técnico-histórico e outro político-normativo. O marco

referencial técnico-histórico diz respeito à fluoretação do primeiro sistema de águas que

ocorreu em Baixo Guandu no Estado do Espírito Santo, em 1953. Duas décadas depois,

tem-se a concretização do marco político-normativo com a homologação da Lei 6.050 de

1974, do Decreto Presidencial nº 76.872 de 1975 e da Portaria do Ministério da Saúde

nº 635 de 1975 (Schneider-Filho et al, 1992; Brasil, 1974; Brasil, 1975).

2. PROJETO VIGIFLUOR

O Projeto VIGIFLUOR integra, portanto, um amplo esforço político-técnico

interinstitucional voltado à formação de uma ampla comunidade de interesses e apoiado

por uma rede de pesquisadores, que tem neste projeto de investigação científica um

primeiro passo na instituição de um Programa Nacional de Cobertura e Vigilância da

Fluoretação da Água de Abastecimento Público no Brasil (Programa VIGIFLUOR).

Nesta etapa, a primeira de uma estratégia que se espera possa culminar com a

implantação do referido programa nacional, o Projeto VIGIFLUOR tem como objetivos

principais: a) descrever a cobertura populacional da fluoretação das águas da rede

pública de abastecimento em municípios com mais de 50 mil habitantes, na primeira

metade da segunda década do século XXI; b) identificar as localidades que vêm

desenvolvendo atividades de vigilância dessa medida em âmbito municipal e estadual; c)

analisar a concentração de fluoreto em localidades selecionadas; d) construir um mapa

da cobertura da fluoretação das águas de abastecimento público nos 614 municípios

brasileiros com mais de 50 mil habitantes; e) identificar dentre esses municípios,

aqueles onde se realizam ações de vigilância da fluoretação; e f) aferir o grau de

conhecimento, os atributos e as rotinas dos órgãos de vigilância estadual para monitorar

a informação sobre a qualidade da água de consumo humano.

Page 9: Manual de Credenciamento - USP … · Projeto Vigifluor – Manual de Credenciamento do Agente do Programa Vigifluor – 5 1. INTRODUÇÃO A Política Nacional de Saúde Bucal (PNSB)

Projeto Vigifluor – Manual de Credenciamento do Agente do Programa Vigifluor – 9

O Projeto VIGIFLUOR tem como marco teórico-metodológico a pesquisa-ação,

segundo a qual a partir do contexto social em que se desenvolve a investigação científica

devem ser construídas coletivamente alternativas para resolução dos problemas

identificados. Neste sentido, o Projeto faz uso de dados primários (qualidade da água e

concentração de fluoreto), secundários (provenientes da literatura científica e de

relatórios técnicos sobre cobertura e vigilância da fluoretação de águas de

abastecimento público), bem como de registros observacionais (visitas in loco), em que o

foco principal é o mapeamento situacional da fluoretação das águas de abastecimento

público no Brasil em municípios com mais de 50 mil habitantes, e as práticas

profissionais e de gestão relacionadas com essas situações.

Em decorrência desses objetivos e da opção metodológica pela pesquisa-ação, o

diagnóstico da cobertura e vigilância da fluoretação das águas de abastecimento público

no Brasil terá como unidades de análise os vinte e seis Estados da Federação, o Distrito

Federal e os setores de vigilância sanitária dos municípios selecionados, que concentram

66,7% da população brasileira e, “em geral, se constituem pólos de regiões de saúde que

projetam sua influência sanitária estratégica, em termos de saúde e saneamento, para os

municípios de menor porte demográfico que compõem essas respectivas regiões de

saúde”.

2.1. Manual de Credenciamento

Este “Manual de Credenciamento” tem a finalidade de orientar os profissionais

participantes na condição de Agentes do Programa Vigifluor quanto a inserção de dados

e documentos digitalizados no “Sistema Vigifluor”, que se constitui em uma plataforma

localizada no sitio eletrônico (site) do CECOL/USP, na rede mundial de computadores

(internet), no endereço www.cecol.fsp.usp.br.

Este manual, que integra o conjunto de documentos vinculados ao Projeto

VIGIFLUOR, contém seções que se referem ao cadastramento do Agente do Programa

Vigifluor e à entrada de dados primários na Área de Agente, no Sistema VIGIFLUOR.

Page 10: Manual de Credenciamento - USP … · Projeto Vigifluor – Manual de Credenciamento do Agente do Programa Vigifluor – 5 1. INTRODUÇÃO A Política Nacional de Saúde Bucal (PNSB)

Projeto Vigifluor – Manual de Credenciamento do Agente do Programa Vigifluor – 10

3. OBJETIVOS DESTE MANUAL

Orientar o Agente do Programa VIGIFLUOR quanto:

a) ao seu cadastramento no Sistema VIGIFLUOR;

b) a entrada de dados primários no Sistema VIGIFLUOR.

4. AGENTE DO PROGRAMA VIGIFLUOR

Poderão ser credenciados como Agentes do Programa VIGIFLUOR servidores

públicos vinculados ao SUS, com atuação no setor de vigilância em saúde nos municípios

que participam do Programa VIGIFLUOR. Excepcionalmente, poderão ser credenciados

profissionais de saúde que dispõem de dados documentados sobre concentração de

fluoreto no município.

Os Agentes do Programa VIGIFLUOR serão indicados à Coordenação Nacional do

Programa pelos respectivos Coordenadores Estaduais e credenciados pelo período de 1

(um) ano. O credenciamento poderá ser renovado anualmente por período

indeterminado, segundo avaliação de desempenho a ser realizada em conjunto pelas

coordenações estadual e nacional do programa. O Agente do VIGIFLUOR poderá solicitar

seu descredenciamento ao Coordenador Estadual a qualquer tempo. O Coordenador

Estadual informará a Coordenação Nacional sobre o descredenciamento e, tão breve

quanto possível, mas sempre em prazo inferior a 30 dias, indicará o nome do Agente

substituto. Cada Agente é credenciado para inserir dados primários na base de dados do

Programa VIGIFLUOR, relativos ao seu município. Além disso, caso disponha de

conteúdo relativo à fluoretação, na forma de relatório técnico ou artigo científico, ou

outra forma de documento, pode salvar cópias digitalizadas no Sistema Vigifluor ou

encaminhá-los para a Coordenação Nacional do Programa, por meio da Coordenação

Estadual, para que seja digitalizado e disponibilizado na página do município no sistema

Page 11: Manual de Credenciamento - USP … · Projeto Vigifluor – Manual de Credenciamento do Agente do Programa Vigifluor – 5 1. INTRODUÇÃO A Política Nacional de Saúde Bucal (PNSB)

Projeto Vigifluor – Manual de Credenciamento do Agente do Programa Vigifluor – 11

VIGIFLUOR. Essa competência do Agente caracteriza uma relevante colaboração ao

Programa.

4.1. Atribuições do Agente Vigifluor

a) acompanhar, no âmbito do município, indicadores de saúde pública relacionados à

qualidade da água e concentração de fluoreto;

b) informar o quantitativo populacional abastecido por água fluoretada em seu

município;

c) realizar levantamento das condições de fluoretação das águas de consumo humano

no seu município;

d) participar das ações de educação em saúde referentes à fluoretação das águas de

consumo humano;

e) organizar cadastros, preencher mapas, preparar registros e relatórios referentes

às atividades realizadas;

f) prestar apoio técnico e cooperar com os Coordenadores Estaduais do Programa

VIGIFLUOR;

g) alimentar o Sistema VIGIFLUOR.

Para o credenciamento, o profissional indicado para ser Agente do VIGIFLUOR

deve acessar o site do CECOL/USP na internet (Fig. 1).

Page 12: Manual de Credenciamento - USP … · Projeto Vigifluor – Manual de Credenciamento do Agente do Programa Vigifluor – 5 1. INTRODUÇÃO A Política Nacional de Saúde Bucal (PNSB)

Projeto Vigifluor – Manual de Credenciamento do Agente do Programa Vigifluor – 12

Figura 1. Reprodução da página principal do site do CECOL/USP.

5. SISTEMA VIGIFLUOR

O “Sistema Vigifluor” é constituído por um conjunto de páginas no interior do

sitio eletrônico (site) do CECOL/USP, na internet, preparado para operar como um

mecanismo capaz de receber e armazenar dados e gerar relatórios para usuários do site

que podem interagir com o sistema por meio de acesso público. Porém, a inserção de

dados no sistema é prerrogativa de usuários cadastrados para este fim. Tal é o caso dos

Agentes do Programa VIGIGLUOR.

5.1. Fonte dos Dados

Os dados inseridos no Sistema Vigifluor deverão resultar de atividades de

heterocontrole, ou seja, atividades realizadas por instituições não envolvidas

diretamente com o tratamento e a fluoretação da água, uma condição essencial para que

Page 13: Manual de Credenciamento - USP … · Projeto Vigifluor – Manual de Credenciamento do Agente do Programa Vigifluor – 5 1. INTRODUÇÃO A Política Nacional de Saúde Bucal (PNSB)

Projeto Vigifluor – Manual de Credenciamento do Agente do Programa Vigifluor – 13

as informações tenham credibilidade e haja confiança no alcance dos objetivos (Narvai,

2000).

Esses dados poderão ser fornecidos pela área técnica de vigilância da água na

Secretaria Municipal de Saúde, caso o município disponha dessas informações, ou

poderão ser provenientes de atividades de heterocontrole realizadas no âmbito de

outras iniciativas documentadas na forma de relatórios. Caso o município mantenha

atividades integradas ao programa VIGIAGUA, os dados relativos à concentração média

mensal de fluoreto poderão ser usados para calcular o valor médio no ano respectivo e o

coeficiente de variação. Alternativamente, mas sempre em caráter complementar e não

contínuo, poderão ser realizadas coletas e exames laboratoriais específicos para o

Programa VIGIFLUOR, de acordo com os protocolos estabelecidos para esta finalidade. A

base de dados do VIGIFLUOR armazena, para cada município, dados consolidados

anuais. Assim, o VIGIFLUOR não substitui o Sistema de Informação de Vigilância da

Qualidade da Água para Consumo Humano (SISAGUA) como instrumento de apoio às

ações de vigilância da fluoretação em nível local. A finalidade do VIGIFLUOR é apenas

consolidar dados com vistas à geração de estimativas sobre a cobertura da fluoretação

no município, estado e País e, também, identificar e dimensionar a realização de ações

de vigilância da fluoretação em nível municipal.

A entrada de dados na base de dados do VIGIFLUOR deve considerar as seguintes

condições e critérios:

a) A concentração estimada de flúor de um determinado ano será indicada pelo

valor médio resultante dos valores obtidos nas amostras relativas ao respectivo ano e

pelo coeficiente de variação;

b) Além disso, será indicada a proporção dos valores das amostras nos intervalos:

0,000 a 0,544 mg F/L; 0,545 a 0,944 mg F/L; 0,945 a 1,544 mg F/L; 1,545 mg F/L e

mais.

O próprio sistema oferece ao Agente, no processo de entrada de dados, uma

planilha para o cálculo automatizado desses valores. É suficiente, portanto, que o agente

Page 14: Manual de Credenciamento - USP … · Projeto Vigifluor – Manual de Credenciamento do Agente do Programa Vigifluor – 5 1. INTRODUÇÃO A Política Nacional de Saúde Bucal (PNSB)

Projeto Vigifluor – Manual de Credenciamento do Agente do Programa Vigifluor – 14

insira os dados na planilha e siga as instruções detalhadas neste manual na seção de

inserção de dados.

Para o ano em que não se dispuser de dados, os espaços dos campos

correspondentes serão preenchidos com dígitos “9”.

5.2. Campos

Os campos correspondem à seguinte hierarquia de variáveis:

1. Estado

1.1. Município

1.1.1. Ano [com possibilidade de inserção por decênio (1980-1989; 1990-

1999; 2000-2009) ou por ano (com opções que iniciam em 2010 e, ano

a ano, vão até 2029)]

1.1.1.1. População Estimada Para o Respectivo Ano

1.1.1.1.1. População Com Acesso à Água Tratada

1.1.1.1.1.1. População Com Acesso à Água Fluoretada

Desse modo, sucessivas seleções feitas por usuários do Programa Vigifluor, a

partir do site do CECOL/USP, filtram sucessivamente o banco de dados vinculado ao

sistema e lhe disponibilizam os dados de interesse. Assim, o Sistema VIGIFLUOR foi

construído de modo a que os dados previamente registrados (estado, município, ano e

população estimada para o respectivo ano) sejam processados conjuntamente com os

dados inseridos pelo Agente do VIGIFLUOR (população com acesso à água tratada e

população com acesso à água fluoretada) e, automaticamente, gerem as respectivas

porcentagens (população com acesso à água tratada e população com acesso à água

fluoretada). Além desses, cabe ao Agente do VIGIFLUOR inserir no sistema o dado

relativo ao ano de início da fluoretação no seu município.

Para o usuário interessado em obter informações sobre a fluoretação das águas

em determinado município em um ano específico (ou em certo período de tempo), basta

acessar o site do CECOL e, na página principal, ao passar o mouse sobre a aba

Page 15: Manual de Credenciamento - USP … · Projeto Vigifluor – Manual de Credenciamento do Agente do Programa Vigifluor – 5 1. INTRODUÇÃO A Política Nacional de Saúde Bucal (PNSB)

Projeto Vigifluor – Manual de Credenciamento do Agente do Programa Vigifluor – 15

“FLUORETAÇÃO DA ÁGUA NO BRASIL”, abre-se um drop list com duas opções: “Busca

por Município” e “Área do Agente” (Fig. 2). Ao selecionar “Busca por Município” o

usuário será direcionado para outra página na qual fará sua seleção (Fig. 3). Apenas

como exemplo, observe no quadro central da página, que se abre automaticamente

assim que a seleção é concluída, os dados correspondentes à seleção para o Estado: “SP”,

Cidade: “Itu” e Ano “1980-1989”.

Figura 2. Destaque do drop list da aba “COBERTURA DA FLUORETAÇÃO DA ÁGUA”.

Page 16: Manual de Credenciamento - USP … · Projeto Vigifluor – Manual de Credenciamento do Agente do Programa Vigifluor – 5 1. INTRODUÇÃO A Política Nacional de Saúde Bucal (PNSB)

Projeto Vigifluor – Manual de Credenciamento do Agente do Programa Vigifluor – 16

Figura 3. Página de situação de um determinado município a partir de informações

inseridas no Sistema VIGIFLUOR, utilizando a opção “Busca por Município”.

6. CADASTRAMENTO E HABILITAÇÃO DO AGENTE NO SISTEMA VIGIFLUOR

A partir da aba “FLUORETAÇÃO DA ÁGUA NO BRASIL”, na página principal do site

do CECOL, ao passar o mouse e abrir-se o drop list, o Agente do Programa VIGIFLUOR

tem acesso a uma área de acesso exclusivo ao clicar na opção “Área do Agente” (Fig. 2).

Ao clicar sobre a opção “Área do Agente”, o Sistema Vigifluor leva o Agente para

uma página intitulada “Área do Agente do Programa Vigifluor” (Fig. 4).

Figura 4. Página da “Área do Agente do Programa VIGIFLUOR” no Sistema VIGIFLUOR.

Page 17: Manual de Credenciamento - USP … · Projeto Vigifluor – Manual de Credenciamento do Agente do Programa Vigifluor – 5 1. INTRODUÇÃO A Política Nacional de Saúde Bucal (PNSB)

Projeto Vigifluor – Manual de Credenciamento do Agente do Programa Vigifluor – 17

Ao clicar em “Entrar” o sistema abrirá a página da “Área de Login” (Fig. 5).

Figura 5. Página da “Área de Login” no Sistema VIGIFLUOR.

Ao clicar na opção “Clique aqui e faça SEU CADASTRO” o Agente acessará a página

“Cadastre-se”, que contém a ficha eletrônica de cadastramento (Figs. 6 e 7).

Figura 6. Parte superior da página “Cadastre-se” do Sistema VIGIFLUOR.

Page 18: Manual de Credenciamento - USP … · Projeto Vigifluor – Manual de Credenciamento do Agente do Programa Vigifluor – 5 1. INTRODUÇÃO A Política Nacional de Saúde Bucal (PNSB)

Projeto Vigifluor – Manual de Credenciamento do Agente do Programa Vigifluor – 18

Figura 7. Parte inferior da página “Cadastre-se” do Sistema VIGIFLUOR.

Após o preenchimento da Ficha Eletrônica de Credenciamento do Agente do

VIGIFLUOR (observar os campos cujos nomes estão antecedidos por asteriscos

vermelhos [*], pois são de preenchimento obrigatório), o Agente deve clicar no botão

“Enviar” (caixa retangular em tons de verde, na parte inferior da tela, conforme mostra a

Fig. 7). Em seguida, o sistema abrirá nova página e informará sucesso no envio dos

dados (Fig. 8).

Figura 8. Página de confirmação do cadastro no Sistema VIGIFLUOR.

Page 19: Manual de Credenciamento - USP … · Projeto Vigifluor – Manual de Credenciamento do Agente do Programa Vigifluor – 5 1. INTRODUÇÃO A Política Nacional de Saúde Bucal (PNSB)

Projeto Vigifluor – Manual de Credenciamento do Agente do Programa Vigifluor – 19

Concluído o cadastramento no Sistema Vigifluor, no site do CECOL/USP, o usuário

informará o cadastramento ao respectivo Coordenador Estadual do Programa Vigifluor

conforme entendimentos preliminares, e será habilitado como Agente Vigifluor. Após

esta habilitação, o usuário agora investido na função de Agente do Programa Vigifluor

estará apto a inserir os dados relativos ao município para o qual está habilitado.

6.1. Recuperação da senha do Agente para acesso ao Sistema Vigifluor

Caso haja problemas de acesso é possível solicitar o envio de nova senha a partir

do próprio sistema, conforme mostram as Figuras 9 e 10. Para isto o Agente deve inserir

no campo correspondente o e-mail cadastrado no sistema, e clicar no botão “Enviar”.

Figura 9. Página de pedido de nova senha no Sistema VIGIFLUOR.

Page 20: Manual de Credenciamento - USP … · Projeto Vigifluor – Manual de Credenciamento do Agente do Programa Vigifluor – 5 1. INTRODUÇÃO A Política Nacional de Saúde Bucal (PNSB)

Projeto Vigifluor – Manual de Credenciamento do Agente do Programa Vigifluor – 20

Figura 10. Página de confirmação do envio de nova senha no Sistema VIGIFLUOR.

7. INSERÇÃO DE DADOS NO SISTEMA VIGIFLUOR

Para inserir dados e documentos digitalizados na área correspondente ao

município para o qual está habilitado no Sistema Vigifluor, o Agente deve acessar a

página principal do site do CECOL e passar o mouse sobre a aba “FLUORETAÇÃO DA

ÁGUA NO BRASIL”. No drop list que se abre automaticamente deve selecionar “Área do

Agente” (Fig. 11).

Ao clicar na opção “Área do Agente”, o Agente irá para a página intitulada “Área

de Login” (Fig. 12). Nesta página, deve inserir e-mail e senha na caixa denominada “JÁ

SOU CADASTRADO” e clicar no botão “enviar”.

Após clicar em “enviar” o Agente será direcionado pelo Sistema Vigifluor à página

intitulada “Área do Agente” (Fig. 12). Nesta página, há duas opções para continuar

nevegando: a) atualizar os dados cadastrais no Sistema Vigifluor (“Editar Cadastro”); ou,

b) inserir dados relativos ao município para o qual está habilitado no sistema (“Inserir

Dados”).

Page 21: Manual de Credenciamento - USP … · Projeto Vigifluor – Manual de Credenciamento do Agente do Programa Vigifluor – 5 1. INTRODUÇÃO A Política Nacional de Saúde Bucal (PNSB)

Projeto Vigifluor – Manual de Credenciamento do Agente do Programa Vigifluor – 21

Figura 11. Página principal do site do CECOL/USP e indicação da “Área do Agente”.

Figura 11. Página da “Área de Login” do Sistema VIGIFLUOR.

Page 22: Manual de Credenciamento - USP … · Projeto Vigifluor – Manual de Credenciamento do Agente do Programa Vigifluor – 5 1. INTRODUÇÃO A Política Nacional de Saúde Bucal (PNSB)

Projeto Vigifluor – Manual de Credenciamento do Agente do Programa Vigifluor – 22

Figura 12. Página da “Área do Agente” do Sistema VIGIFLUOR.

Escolhendo “Inserir Dados” ao clicar na caixa correspondente a esta opção, o

Agente é levado para a área de seleção do “Município” e “Ano”período . O Agente deve

selecionar o município para o qual está habilitado e selecionar o Ano ou o período de

tempo para inserir os dados correspondentes. Para estas seleções, basta clicar nas

marcas de setas para baixo [ ] no lado direito dos campos relativos ao município e ao

ano e fazer as escolhas dentre as opções oferecidas pelo sistema. Para selecionar basta,

em cada campo, levar o cursor até a opção desejada e clicar. Em seguida, clicar sobre o

ícone do campo “Data” e se abrirá um calendário. Marque o dia da inserção dos dados e o

sistema selecionará esta data para preenchimento do campo (Fig. 14). Os campos

seguintes (População estimada; População com acesso à água fluoretada; Porcentagem da

população com acesso à água fluoretada; População com acesso à água tratada;

Porcentagem da população com acesso à água tratada; e, Ano de início da fluoretação)

devem ser preenchidos pelo Agente, a partir de informações confiáveis e fontes

documentadas. Sempre que possível tais documentos devem ser digitalizados (como

imagem, preferencialmente) e inseridos na página, a partir das opções no bloco de

campos identificado como “Arquivo”, na parte inferior da página. Para isto clicar em

Page 23: Manual de Credenciamento - USP … · Projeto Vigifluor – Manual de Credenciamento do Agente do Programa Vigifluor – 5 1. INTRODUÇÃO A Política Nacional de Saúde Bucal (PNSB)

Projeto Vigifluor – Manual de Credenciamento do Agente do Programa Vigifluor – 23

“Escolher arquivo”, selecionar o arquivo contendo o documento digitalizado e clicar em

“Salvar”, no navegador utilizado pelo Agente.

Figura 13. Página com os campos para inserção de dados pelo Agente do Vigifluor.

Page 24: Manual de Credenciamento - USP … · Projeto Vigifluor – Manual de Credenciamento do Agente do Programa Vigifluor – 5 1. INTRODUÇÃO A Política Nacional de Saúde Bucal (PNSB)

Projeto Vigifluor – Manual de Credenciamento do Agente do Programa Vigifluor – 24

Figura 14. Indicação do calendário para preenchimento automático do campo “Data”.

Para inserir no sistema os dados correspondentes à seleção de Município e Ano, o

Agente deve transcrever para uma planilha os dados brutos que quer inserir. Não há

necessidade de fazer qualquer cálculo. Basta “empilhar” esses dados, se possível com

três casas decimais, sempre na primeira coluna da esquerda da planilha, e não deixando

linhas em branco. Esta planilha é similar à do programa Excel, conforme modelo

disponível na página de inserção de dados do sistema vigifluor (Fig. 15). A planilha com

os dados a serem inseridos no sistema deve ser salva no computador do Agente. Para

concluir a inserção dos dados no Sistema Vigifluor, clicar no botão “Escolher arquivo”.

Na janela que se abrirá escolha “Abrir” a planilha-padrão (Fig. 16). Ao clicar em “Abrir” a

planilha, o Sistema Vigifluor fará automaticamente os cálculos necessários e lançará os

dados nos respectivos campos do bloco intitulado “Dados”. Estes campos são

identificados como “Coeficiente de variação do fluoreto”, “Valor médio de concentração

de fluoreto”, “Porcentagem de valores no intervalo de 0 a 0,544 mg F/L”, “Porcentagem

de valores no intervalo de 0 a 0,544 mg F/L”, “Porcentagem de valores no intervalo de

0,545 a 0,944 mg F/L”, “Porcentagem de valores no intervalo de 0,945 a 1,544 mg F/L”,

e “Porcentagem de valores no intervalo de 1,545 e mais” (Fig. 16). Este cálculo, e a

Page 25: Manual de Credenciamento - USP … · Projeto Vigifluor – Manual de Credenciamento do Agente do Programa Vigifluor – 5 1. INTRODUÇÃO A Política Nacional de Saúde Bucal (PNSB)

Projeto Vigifluor – Manual de Credenciamento do Agente do Programa Vigifluor – 25

inserção automática dos valores no sistema, independem do número de amostras

registradas na planilha.

Figura 15. Ilustração do tipo de planilha-padrão disponibilizada pelo Sistema Vigifluor.

Figura 16. Ilustração de seleção e abertura de arquivo para lançamento de dados no

Sistema Vigifluor.

Page 26: Manual de Credenciamento - USP … · Projeto Vigifluor – Manual de Credenciamento do Agente do Programa Vigifluor – 5 1. INTRODUÇÃO A Política Nacional de Saúde Bucal (PNSB)

Projeto Vigifluor – Manual de Credenciamento do Agente do Programa Vigifluor – 26

Para concluir a inserção dos dados e documentos, clique em na parte

inferior da página e, em seguida, em na parte superior direita da página, na

“Área do Agente do Programa Vigifluor”.

8. CONVERGÊNCIAS DOS SISTEMAS SISAGUA E VIGIFLUOR

O VIGIAGUA desenvolve ações de vigilância e controle relacionadas à qualidade

da água para consumo humano e tem no SISAGUA, o seu sistema de informações, um

instrumento estratégico para o monitoramento e avaliação permanente, em vários

âmbitos, deste conjunto de ações que visam aferir as condições sanitárias da água

utilizada para consumo humano no País, bem como os riscos à saúde da população

(Brasil, 2013).

Os sistemas SISAGUA e VIGIFLUOR possuem pontos de convergência. Cabe

enfatizar, porém, o caráter complementar do Sistema Vigifluor em relação ao SISAGUA,

com vistas à produção de informações que auxiliem o diagnóstico situacional da rede

pública de abastecimento acerca da concentração de fluoretos e da cobertura

populacional da fluoretação das águas de consumo humano. Neste contexto, a

complementariedade dos sistemas contribui para a tomada de decisão consciente e a

implementação de ações preventivas e corretivas por parte da autoridade sanitária

competente.

BIBLIOGRAFIA

1. Antunes JLF, Narvai PC. Políticas de saúde bucal no Brasil e seu impacto sobre as

desigualdades em saúde. Rev Saude Publica. 2010;44(2):360-5.

2. Brasil. Coleção das Leis de 1974: Lei Federal nº 6.050, de 24/05/1974. Brasília:

Departamento de Imprensa Nacional; 1974. [Vol. III: p.107. Atos do Poder

Legislativo. Leis de Abril a Junho].

Page 27: Manual de Credenciamento - USP … · Projeto Vigifluor – Manual de Credenciamento do Agente do Programa Vigifluor – 5 1. INTRODUÇÃO A Política Nacional de Saúde Bucal (PNSB)

Projeto Vigifluor – Manual de Credenciamento do Agente do Programa Vigifluor – 27

3. Brasil. Coleção das Leis de 1975: Decreto nº 76.872, de 22/12/1975. Brasília:

Departamento de Imprensa Nacional; 1976. [Vol. VIII: p.687-8. Atos do Poder

Executivo. Decretos de Outubro a Dezembro].

4. Brasil. Ministério da Saúde, Coordenação Geral de Saúde Bucal. Guia de

recomendações para o uso de fluoretos no Brasil. [acesso em 25 set 2012].

Disponível em:

http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/geral/livro_guia_fluoretos.pdf.

5. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de

Atenção Básica. Guia de recomendações para o uso de fluoretos no Brasil.

Brasília: Ministério da Saúde; 2009.

6. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância à Saúde. Coordenação Geral

de Vigilância em Saúde Ambiental. Programa Nacional de Vigilância em Saúde

Ambiental Relacionada à Qualidade da Água para Consumo Humano. Brasília:

Ministério da Saúde; 2004.

7. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância à Saúde. Departamento de

Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador. Coordenação Geral de

Vigilância em Saúde Ambiental. Programa Nacional de Vigilância da Qualidade da

Água para Consumo Humano. Manual de Procedimentos do SISAGUA. Brasília:

Ministério da Saúde; 2013.

8. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância à Saúde. Secretaria de

Atenção à Saúde. Diretrizes Nacionais da Vigilância em Saúde. Brasília: Ministério

da Saúde; 2010.

9. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria em Vigilância Sanitária. Vigilância em

saúde no SUS: fortalecendo a capacidade de resposta aos velhos e novos desafios.

Brasília: Ministério da Saúde; 2006. 226 p. (Série B. Textos Básicos de Saúde).

10. [CECOL/USP] Centro Colaborador do Ministério da Saúde em Vigilância da Saúde

Bucal. Consenso Técnico sobre classificação das águas de abastecimento segundo o

teor de flúor. São Paulo: Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São

Paulo; 2011.

Page 28: Manual de Credenciamento - USP … · Projeto Vigifluor – Manual de Credenciamento do Agente do Programa Vigifluor – 5 1. INTRODUÇÃO A Política Nacional de Saúde Bucal (PNSB)

Projeto Vigifluor – Manual de Credenciamento do Agente do Programa Vigifluor – 28

11. [CONASS] Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Vigilância em Saúde - Parte

1. Brasília: CONASS; 2011. 320 p. (Coleção Para Entender a Gestão do SUS 2011,

5,I)

12. Frazão P, Peres MA, Cury JA . Qualidade da água para consumo humano e

concentração de fluoreto. Revista de Saúde Pública. 2011;45:964-73.

13. Langmuir AD. The surveillance of communicable diseases of national importance.

New England Journal of Medicine. 1963;268:182-92.

14. Narvai PC. Cárie dentária e flúor: uma relação do século XX. Ciênc Saúde Coletiva.

2000;5:381-92.

15. Narvai PC. Fluoretação da água: heterocontrole no município de São Paulo no

período 1990- 1999. Revista Brasileira de Odontologia em Saúde Coletiva.

2000;2(2):50-6.

16. Schneider-Filho DA, Prado IT, Narvai PC, Barbosa SR. Fluoretação da água: como

fazer a vigilância? Cadernos de Saúde Bucal 2. Rio de Janeiro: Cedros; 1992.