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Manual de Execução Pisos Fachadas 01 Consultoria Técnica 55 (11) 2423-2600 [email protected]

Manual de Execução...de uma obra: a de Projeto (consiste no planejamento e detalhamento) e a de Execução (mãos à obra). Este manual vai auxiliar na etapa de Execução, uma vez

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Manual de Execução

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ProjetoIntrodução

• Normas

• Equipe de Execução

• Principais Ferramentas Utilizadas

• EPI’S

• Materiais

• Armazenamento

• Etapas da Obra

04 08• Norma de Desempenho

• Juntas

- A - Juntas de Assentamento

- B - Juntas de Movimentação

- C - Juntas de Dessolidarização

- D - Juntas de Dilatação ou Estrutural

• Especificação de Materiais

Manual prático de orientação para a aplicação dos produtos Gail em fachadas.

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Sumário

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PatologiaExecução

• Preparando para o Assentamento

• Limpeza Prévia

• Condições para Iniciar o Assentamento

• Assentamento

• Assentamento das Linhas Stones e Wood

• Preparo do Revestimento para o Rejuntamento

• Descolamento

• Eflorescência ou Transpiração

• Trincas de Placas

• Falhas no Rejunte

• Manchas de Umidade

13 26• Rejuntamento e Limpeza

- Rejunte Cimentício

- Rejunte Acrílico

- Argamassa e Rejunte Vitra

• Limpeza de Manutenção

- Limpeza Diária

- Limpeza Especial

• Reformas de Fachadas

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Este Manual foi desenvolvido para facilitar o processo de assentamento e rejuntamento de sua fachada cerâmica. É importante lembrar, no entanto, que as informações presentes neste guia referem-se apenas e unicamente à aplicação dos produtos Gail. Todos os procedimentos e cuidados estão de acordo com conhecimentos técnicos atuais e partem da premissa de que você, Cliente, seguiu criteriosamente as normas para o bom desempenho de todas as etapas construtivas anteriores. É fundamental a contratação de profissionais capacitados para a definição de projeto, execução e utilização de materiais, com análise de cada situação e das condições de uso e exposição, além do total cumprimento da normatização pertinente em vigor, ainda que não mencionada neste manual.

Desta forma, a decisão final e a responsabilidade pelo empreendimento e a correta instalação dos produtos Gail continua sendo única e exclusivamente do Cliente e do Profissional responsável pela obra.

Em função das inúmeras possibilidades de falhas e erros de execução, da falta de um projeto executivo ou uso de material inadequado e o não cumprimento das normas técnicas em vigor, exclui-se a Gail de qualquer responsabilidade sobre danos ou prejuízos que possam resultar destes fatos.

Conheça nossos outros Manuais de Execução:

• Manual de Execução: Paredes Internas

• Manual de Execução: Pisos

• Manual de Execução: Piscinas

• Manual de Execução: Industrial

A Gail presta serviço de Atendimento ao Cliente e Assistência Técnica, através dos quais esclarece dúvidas e dá informações técnicas adicionais para a obra, incluindo as relativas ao assentamento e rejuntamento, com indicação dos melhores produtos para cada caso e como utilizá-los; treinamento de mão de obra; consultoria de especificação e projeto de paginação, limpeza e manutenção do revestimento cerâmico.

Para mais informações entre em contato com a Consultoria Técnica Gail.

Tel 55 (11) 2423-2600 [email protected]

Introdução

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EQUIPE DE EXECUÇÃO

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É fundamental trabalhar com uma equipe de instalação habilitada para assentamento e rejuntamento cerâmico, com a qualificação e as competências exigíveis pela NBR 15825:2010.

É preciso que haja também um engenheiro civil ou responsável técnico, ciente de suas responsabilidades e conhecedor das normas técnicas vigentes, às quais deve sempre respeitar.

NBR 6118:1980 – Projeto e execução de obras de concreto armado – Procedimento;

NBR 7200:1998 – Execução de revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgânicas – Procedimento;

NBR 8214:1983 – Assentamento de azulejos – Procedimento;

NBR 13755:1996 – Revestimentos de paredes externas e fachadas com placas cerâmicas e com utilização de argamassa colante – Procedimento;

NBR 14081:2004 – Argamassa colante industrializada para assentamento de placas de cerâmica – Especificação;

NBR 14992:2004 – Argamassa à base de cimento Portland para rejuntamento de placas cerâmicas – Requisitos e métodos de ensaios;

NBR 15575-1:2013 – Edifícios Habitacionais – Desempenho: Parte 1: Requisitos gerais;

NBR 15575-4:2013 – Edificações habitacionais – Desempenho: Parte 4: Requisitos para os sistemas de vedações verticais internas e externas – SVVIE;

NBR 15825:2010 – Qualificação de pessoas para a construção civil – Perfil profissional do assentador e do rejuntador de placas cerâmicas e porcelanato para revestimentos.

NORMAS

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Introdução PRINCIPAIS FERRAMENTAS UTILIZADAS

O assentador deve se certificar de que possui todas as ferramentas e equipamentos necessários para a instalação antes de começar a colocar a cerâmica, o que vai poupar tempo e trabalho durante a execução dos serviços. A seguir relacionamos alguns dos equipamentos e ferramentas básicas.

Ganhe tempo! Você precisa ter em mãos todas as ferramentas necessárias. Cuide de sua segurança pessoal, isto é fundamental.

• Argamassadeira;

• Balde plástico;

• Bloco de espuma para limpeza;

• Colher de pedreiro e espátula;

• Copo dosador;

• Cortador de vídia manual e serra elétrica portátil com disco de corte diamantado;

• Desempenadeiras de aço dentada, de madeira e emborrachada/fugalizador;

• Espátula de silicone;

• Esquadro de alumínio;

• Furadeira elétrica com misturador, serra copo ou broca tubular;

• Lápis de carpinteiro;

• Linha de nylon;

• Martelos de borracha e aço;

• Materiais deformáveis (isopor, corda betumada, borracha alveolar, cortiça, espuma de poliuretano etc.);

• Nível de bolha e mangueira de nível;

• Prego de aço;

• Prumo;

• Recipiente para mistura;

• Régua de perfil alumínio tubular com aproximadamente 2m;

• Trena e/ou metro;

• Vassoura e rodo.

Desempenadeira de aço dentada

Materiais deformáveis (isopor, corda betumada, borracha alveolar, cortiça, espuma de poliuretano etc.)

Prumo Recipiente de misturaPrego de aço

Nível de bolha

Martelos de borracha e aço

Mangueira de nível

Linha de nylon

Serra copo ou broca tubular

Lápis de carpinteiro

Rodo VassouraRégua de alumínio

Trena

Esquadro de alumínio

Desempenadeira de madeira

Espátula de silicone

Balde plásticoArgamassadeira Bloco de espuma para limpeza

Cortador de vídia manual

Copo dosadorColher de pedreiro

Serra elétrica portátil com disco diamantado

Desempenadeira emborrachada

Furadeira elétrica com misturador

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EPI’sO cliente e seu assentador devem cuidar da segurança de si próprios, do ambiente e de terceiros. Para isso eles devem usar todos os equipamentos de proteção indicados nas normas vigentes, tais como capacete, óculos de segurança, luvas de borracha e quantos mais forem exigidos e necessários.

MateriaisPara a instalação dos revestimentos cerâmicos são necessários os seguintes materiais:

• Água limpa;

• Argamassa colante – Confira na embalagem asindicações de uso, prazo de validade, condiçõesde armazenamento, instruções e cuidadosnecessários para a aplicação e manuseio, bemcomo quantidade de água de amassamentoe tempo de maturação ou repouso;

• Argamassa de rejuntamento – Como existem váriostipos, escolha sempre a argamassa de rejuntamentoadequada às necessidades da obra;

• Revestimento cerâmico – O produto escolhido deveatender às necessidades da obra, por isso verifique naembalagem a tonalidade, o tamanho, quantidade, aclasse de resistência à abrasão e o grupo de absorção.

ArmazenamentoArgamassas e Rejuntes: Conferir na embalagem as condições de armazenagem, tempo de validade e cuidados.

As sacarias devem ser empilhadas sobre estrados secos e protegidas de umidade, sol e chuva.

Cerâmicas: Devem ser empilhadas em paletes ou estrados (conferir na embalagem o empilhamento máximo). Armazenar as caixas protegidas de umidade, sol e chuva.

EPI’SMATERIAISARMAZENAMENTO

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ETAPAS DA OBRA

Existem duas grandes etapas na realização de uma obra: a de Projeto (consiste no planejamento e detalhamento) e a de Execução (mãos à obra). Este manual vai auxiliar na etapa de Execução, uma vez que a de Projeto é específica para cada obra e deve atender aos objetivos da construção em questão, como aplicação, local e condições climáticas, entre outras variáveis.

A etapa de Projeto é fundamental para que a obra tenha um bom desempenho ao longo de toda a sua vida útil, pois ela aborda pontos que devem ser bem equacionados antes da Execução que, se não forem avaliados da forma correta, podem causar vícios permanentes.

Um projeto bem elaborado não só reduz custos e perda de material, como otimiza diversas etapas da Execução. Nesta etapa são introduzidas as especificações dos materiais que serão utilizados na obra e qual o método de Execução.

Por ser uma etapa de importância vital para a obra, este guia aborda alguns dos principais aspectos da fase de Projeto sem, no entanto, substituir, em hipótese alguma, a necessidade de contratação de profissionais especializados para a execução desta etapa da obra.

Os projetos de edificações habitacionais devem estar conforme a norma NBR

15575:2013 – Edifícios Habitacionais – Desempenho, que estabelece critérios particulares a serem utilizados e estudados na fase de Projeto para a garantia de

seu completo cumprimento.

Introdução Projeto NORMA DE DESEMPENHO

A Norma de Desempenho NBR 15575:2013 estabelece os requisitos de desempenho dos sistemas habitacionais, independente dos materiais utilizados e/ou sistemas construtivos aplicados. O objetivo desta norma é atribuir requisitos qualitativos, critérios e métodos de avaliação que permitam mensurar o desempenho da construção, assegurando as condições adequadas ao uso a que se destina.

O desenvolvimento desta norma é baseado em três diretrizes principais: Segurança, Sustentabilidade e Habitabilidade. A Segurança diz respeito ao desempenho estrutural, além de segurança contra incêndio, de uso e operação. A Sustentabilidade envolve a durabilidade, a manutenção e a adequação ambiental da obra. Já a Habitabilidade refere-se ao comportamento da habitação em uso, como os desempenhos térmico, acústico e de conforto, entre outros.

A norma de desempenho se aplica em casas e edifícios habitacionais, sem restrição de altura ou localização e foi dividida em seis partes:

• Parte 1: Requisitos gerais;

• Parte 2: Estrutura;

• Parte 3: Pisos;

• Parte 4: Vedações verticais internas e externas;

• Parte 5: Hidrossanitários;

• Parte 6: Coberturas.

A Gail recomenda total atenção no cumprimento da Norma de Desempenho sendo que, para tal, especialistas devem ser consultados e um projeto detalhado deve ser realizado.

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NORMA DE DESEMPENHO

Particularidades

Fachada e Paredes InternasPara a utilização das cerâmicas Gail nos sistemas de vedação vertical interna e externa são aplicáveis requisitos da Parte 1 e Parte 4 da Norma de Desempenho.

A Gail recomenda que os pontos a seguir sejam analisados e implantados:

A - ImpactoAs cerâmicas Gail são certificadas pela norma prescritiva do produto – NBR 13818:1997, e atendem ao critério de Resistência ao Impacto do componente cerâmico. A norma de desempenho avalia o sistema de vedação vertical externa e interna como um todo, onde a cerâmica aparece apenas como um dos componentes.

B - Segurança contra IncêndioOs revestimentos cerâmicos Gail são classificados como Incombustíveis (Classe 1).

Logo, não proliferam fogo, não eliminam cheiro, gases ou fumaça, contribuindo para uma edificação segura.

C - EstanqueidadePara atender totalmente ao requisito de estanqueidade é importante que todas as etapas previstas nas normas técnicas vigentes quanto ao sistema de paredes e fachadas, ou seja, Impermeabilização + Chapisco + Emboço + Argamassa + Cerâmica + Rejunte, sejam executadas. A especificação dos materiais de cada uma destas partes é obrigação do projetista e deve levar em consideração os requisitos mínimos de desempenho, as condições do

entorno e de uso. As cerâmicas são corpos estanques, mas sozinhas não representam o sistema, por isso são necessários o projeto de estanqueidade e a avaliação do sistema de vedações verticais internas e externas (SVVIE).

D - Desempenho TérmicoAs cerâmicas apresentam baixa condutividade térmica entre as opções de acabamentos disponíveis no mercado, o que favorece o bom desempenho térmico mas, sozinho, não o garante. O desempenho térmico da habitação é resultante de uma somatória de variáveis, incluindo, por exemplo, a cor. As cores claras refletem o fluxo térmico reduzindo a transferência de calor para a edificação, já as cores escuras tendem a absorver mais o calor.

E - Desempenho AcústicoAs cerâmicas são corpos densos e vitrificados, logo é próprio delas apresentarem reverberação do som aéreo e de impacto. Em determinados casos pode ser necessária a aplicação de uma proteção acústica anterior ao assentamento da cerâmica para atender plenamente aos requisitos de desempenho. Análises de campo devem ser aplicadas.

F - Durabilidade e ManutenibilidadeAs cerâmicas Gail atendem a recomendação de vida útil mínima de 20 anos desde que fixadas corretamente, ou seja, em respeito às normas técnicas vigentes.

Este manual descreve a forma e os produtos mais adequados para a correta manutenção das cerâmicas Gail.

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JUNTAS

Embora quase não se perceba, uma série de movimentações acontece nas obras. Elas podem ser atribuídas a vários motivos, como variação de temperatura e umidade, peso das estruturas e vento, entre outros. Estas movimentações podem ficar visíveis através dos revestimentos e, para controlá-las, usam-se as juntas. Elas são os espaços deixados entre duas placas cerâmicas ou entre dois painéis nos revestimentos e que também ajudam a diminuir a incidência de trincas e fissuras, além de descolamento de placas. As juntas elásticas devem ser previstas e executadas de acordo com a norma NBR 13755:1996 ou projeto específico elaborado por um especialista. O assentamento das placas cerâmicas deve respeitar e acompanhar as juntas estabelecidas em projeto. Existem quatro tipos de juntas.

Tipo de Rejunte

Coleção Porcelanato GailJunta mínima (mm)

Não retificado Retificado

à base de material cimentício

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à base de resina 4 2

A - Juntas de AssentamentoSão espaços entre as placas cerâmicas que compõem o revestimento e normalmente são preenchidos comargamassa de rejuntamento. Para placas extrudadas a largura recomendada das juntas é de 8mm, podendo variar entre 6 e 10mm. Dependendo do tipo de paginação e disposição das placas, as juntas podem chegar a até 12mm.

No caso de porcelanatos recomenda-se rejunte à base de resina para garantir o preenchimento das juntas. A tabela a seguir estabelece o mínimo necessário de espaçamento de junta.

emboço

rejunte

8mm

cerâmica

argamassa

Corte esquemático em plantaJunta de assentamento

As Garras Cônicas são uma tecnologia exclusiva criada e desenvolvida pela Gail. Trata-se de um sistema de segurança que garante melhor fixação das placas cerâmicas, mesmo em ambientes sujeitos à trepidação e alta umidade. O desenho cônico aumenta consideravelmente a aderência das placas durante o assentamento, garantindo vida útil ao seu empreendimento.

Projeto

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B - Juntas de MovimentaçãoSão espaços regulares que dividem o revestimento cerâmico de fachada e servem para acomodar a movimentação estrutural, alterações térmicas ou quando houver mudança no tipo de revestimento. Suas aberturas são determinadas em projeto, não sendo nunca menores que as juntas de assentamento. Podem variar de 8 a 15mm.

O tarugo (corpo de apoio), que em geral tem o diâmetro 30% maior que a largura das juntas para poder ficar firme no local, penetra totalmente nestas juntas deixando exposto somente o espaço onde será aplicado o mástique. Atrás dele não é colocado nenhum tipo de material, ficando totalmente vazio.

O tamanho da área deste vazio vai depender da espessura do mástique elástico, do tamanho do tarugo e da espessura do emboço.

A espessura do mástique elástico deve ser de, aproximadamente, a metade da medida da largura da junta.

emboço

tarugo

vazio

mástique

cerâmica

argamassa

Corte esquemático em plantaJunta de movimentação

C - Juntas de DessolidarizaçãoSão espaços deixados em todo o perímetro da fachada, no encontro dela com planos perpendiculares como outras fachadas, pisos, muretas, etc., e também quando há mudança no tipo de revestimento. Elas são executadas da mesma forma que as juntas de movimentação, e tem o objetivo de “dessolidarizar” (separar) cada pano,respeitando suas diferentes movimentações.

D - Juntas de Dilatação ou EstruturalSão espaços previstos no projeto estrutural, com a finalidade de garantir a segurança da obra frente às cargas mecânicas previstas no projeto. Estas juntas atravessam toda a fachada e têm sua largura especificada no projeto estrutural. Devem ser respeitadas integralmente.

emboço

tarugo

vazio

mástique

cerâmica

argamassa

Corte esquemático em plantaJunta de dilatação ou estrutural

cerâmica

argamassa

mástique

tarugo

chapisco e emboçoCorte esquemático em plantaJunta de dessolidarização

vazio

A norma NBR 13755:1996 recomenda que, para fachadas, as juntas de movimentação sejam executadas na horizontal e espaçadas no máximo a cada 3m, no caso de estruturas de concreto, ou a cada encontro de alvenaria com fundo de viga – região do encunhamento. Na vertical elas devem ser feitas espaçadas no máximo a cada 6m lineares. A norma 8214:1983 diz que as juntas devem ser feitas quando os panos tiverem área igual ou maior que 24m² ou sempre que a extensão do lado for maior que 6m lineares. É preciso estudar a disposição das placas cerâmicas para evitar cortes desnecessários nas mesmas.

Quando a obra for feita em estrutura pré-moldada as juntas de movimentação devem ser feitas entre a alvenaria e os pilares, entre a alvenaria e o fundo das vigas e no encontro entre as vigas e os pilares. Como estas estruturas se movimentam muito e a alvenaria não é “amarrada” nos pilares, é muito comum aparecerem trincas nestes locais.

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ESPECIFICAÇÃO DE MATERIAIS

A especificação de materiais está obrigatoriamente atrelada ao projeto da obra, com detalhamento quanto à aplicação, condições e prazos de execução, além do objetivo final desejado. Quanto à argamassa de assentamento para fachadas, a Gail recomenda:

• Gail Argamassa Fachadas: Placas extrudadas;

• Gail Argamassa AC-III E Bicomponente: Porcelanatos, Linhas Stones e Wood, prazos estreitos de execução;

• Gail Argamassa e Rejunte Vitra: assentamento e rejuntamento da Coleção Vitra e KeraPorcelain.

A especificação do rejunte deve levar em conta questões tanto técnicas quanto funcionais e estéticas da área onde será aplicado, incluindo a limpabilidade e o acabamento, por exemplo. A Gail recomenda os seguintes tipos de argamassa de rejuntamento para placas extrudadas, porcelanatos e pastilhas de vidro e de porcelana para fachadas:

• Gail Rejunte Cimentício Flex: base cimentícia;

• Gail Rejunte Acrílico: superfície lisa e de fácil limpeza; Junta estreita – Porcelanato;

• Gail Argamassa e Rejunte Vitra: pastilha de vidro e KeraPorcelain.

Projeto

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Execução PREPARANDO PARA O ASSENTAMENTO

Após a secagem e cura do chapisco, executar o emboço, ou massa grossa, que serve de substrato, de acordo com as normas NBR 13755:1996 ou outras mais atuais, onde já estão previstas as juntas de dilatação e/ou movimentação e/ou dessolidarização.

Sempre fazer tratamento nas superfícies de concreto e do emboço para remover todo resíduo da transpiração e eflorescência que se forma durante sua regularização/vibração e desmoldagem. A não execução deste procedimento resulta em descolamento do emboço e das placas. Verificar qual a argamassa mais recomendada para as necessidades da obra.

A camada de emboço deve ser executada com o máximo de antecedência possível, a fim de diminuir os efeitos de retração sobre o revestimento cerâmico.

Caso o emboço fique grosso, com mais de 40mm, devido a problemas de prumo ou fôrma, por exemplo, deve-se executar o reforço dele com telas metálicas, conforme norma NBR 13755:1996.

parede

revestimento cerâmico

argamassa colante

emboço

chapisco

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Execução LIMPEZA PREVIA

A - Remoção de pó, sujeira e materiais soltos• Escovar bem com vassoura de piaçava ou escova de aço;

• Remover partículas aderidas com espátula;

• Lavar com água sob pressão ou jato de areia nos casos de grande impregnação.

B - Remoção de desmoldantes, graxa ou gordura• Processos mecânicos (esfregação);

• Aplicação de soluções alcalinas ou ácidas (fosfato de sódio, soda cáustica, ácido clorídrico ou detergente adequado).

C - Remoção de eflorescências (manchas brancas)• Escovar e limpar com Gail Clean Limpeza Especial, Gail

Clean Limpeza Pós-Obra (diluído em água na proporção indicada na embalagem), e enxaguar com água; pode-se utilizar jateamento de areia como alternativa.

D - Remoção de bolor e fungos• Escovação com solução de fosfato de sódio e

hipoclorito de sódio, seguida de lavagem com água pura em abundância.

E - Remoção de elementos metálicos (pregos, parafusos etc.)• Reparos superficiais devem ser realizados com

argamassa de traço idêntico à argamassa do emboço.

F - Remoção de película de tinta• Retirada com espátula e/ou lixamento da superfície

com lixa nº 60 ou 80, até remoção completa.

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Emboço com fissuras e rachaduras:inadequado para assentamento

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CONDIÇÕES PARA INICIAR O ASSENTAMENTO

A - A superfície a ser revestida deve estar• Limpa, sem fissuras ou rachaduras;

• Coesa (não deve esfarelar). Recomendamos fazer o ensaio de arrancamento e de risco no emboço para verificar a resistência mecânica e condição da superfície;

• Bem aderida à base (não deve apresentar som cavo, ou oco, quando percutida);

• Alinhada em todas as direções (toda a superfície deve pertencer ao mesmo plano);

• Com o desvio máximo de planeza de 3mm em relação a uma régua de 2m de comprimento;

• Com rugosidade superficial suficiente para permitir a adequada aderência entre a argamassa e o substrato a ser revestido. O tratamento dado para aumentar a rugosidade da superfície depende do tipo de material empregado na execução do substrato.

B - Argamassa de assentamento• Atender às especificações da NBR 14081:2004

- argamassa colante industrializada para o assentamento de placas cerâmicas, ser adequada para utilização em fachadas e servir para os revestimentos cerâmicos escolhidos.

C - Revestimento cerâmico• Ser adequado para uso no local escolhido;

• Verificar as dimensões e tonalidades das peças cerâmicas;

• Adquirir quantidade de revestimento necessária para a execução do serviço, considerando uma quantidade adicional (5 a 10%) para eventuais quebras, recortes ou reparos futuros.

D - Ambiente a ser revestido• As eventuais impermeabilizações, tubulações e

encanamentos devem estar concluídos e testados.

E - Condições térmicas e ambientais• A temperatura ambiente no momento da

aplicação deve estar entre 5 e 30°C;

• Em caso de penetração acidental de umidade no emboço (infiltração), deve-se esperar a secagem da base antes do assentamento das peças cerâmicas;

• Corrigir eventuais ocorrências de infiltrações que possam prejudicar a aderência do revestimento.

A argamassa colante não corrige irregularidades do emboço. Um preparo adequado da parede é muito importante para que o resultado final do trabalho seja o desejado tanto no nível estético como no técnico. Por isto é fundamental que os reparos acima sejam feitos antes do assentamento das placas cerâmicas.

Atenção

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Execução

Dupla colagem

ASSENTAMENTO

Antes de iniciar o assentamento propriamente dito, os seguintes serviços devem ser realizados:

A - Verificar o esquadro e as dimensões do local a ser revestido para definição da disposição das placas cerâmicas, buscando reduzir o número de recortes e o seu melhor posicionamento;

formando uma trama. No caso de pastilhas de vidro e porcelana, o assentamento deve ser avaliado em função da placa telada e das juntas pré-definidas, não havendo muita flexibilidade na abertura destas juntas;

Para as Linhas Stones e Wood, usar linhas horizontais a cada 25cm. Como não existe alinhamento vertical para estes produtos específicos, não se usam linhas na vertical;

C - Planejar a colocação das peças com relação à decoração destas, ao encaixe preciso dos desenhos, às diagonais e perpendiculares. No caso de assentamento de paisagens ou mosaicos, recomenda-se desenhar com giz as figuras a serem formadas, colocando entre as linhas desenhadas o formato e a cor das peças que fazem parte do desenho;

Planejar a colocação das peças e, no caso de assentamento de paisagens ou mosaicos, desenhar com giz as figuras que serão formadas.

Atenção

Gail Argamassa

parede

Gail Cerâmica

Gail Rejunte

B - Assentar as primeiras fiadas nos dois sentidos, vertical e horizontal. Estas placas servirão de referência para as demais fiadas. Controlar o alinhamento das placas com auxílio de linhas dispostas previamente no comprimento e na largura do ambiente. As linhas verticais são distanciadas umas das outras em aproximadamente um metro ou cada 4 placas extrudadas e a cada duas placas de porcelanatos na horizontal usar uma linha a cada duas ou três fiadas de placas extrudadas e a cada duas fiadas de porcelanato,

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D - Preparar a argamassa com misturador mecânico limpo, adicionando água na quantidade recomendada na embalagem do produto, até que seja verificada homogeneidade da mistura. A quantidade de argamassa a ser preparada deve ser suficiente para um período de trabalho de no máximo 30 minutos, levando-se em consideração a habilidade do assentador e as condições climáticas. O ideal é preparar um saco de argamassa inteiro, não fracionando. Usar um recipiente plástico ou metálico limpo para fazer a mistura. Em seguida a argamassa deve ficar em repouso pelo período de tempo indicado na embalagem, para que ocorram as reações dos aditivos, sendo necessário mexer novamente a seguir. Argamassas Gail não precisam de repouso;

E - Caso o ambiente esteja excessivamente seco e quente umedeça a superfície do emboço com o auxílio de uma brocha. Não molhar demais e nem deixar saturado;

F - Existem duas técnicas para a aplicação da cerâmica: colagem simples e dupla colagem. Por norma é obrigatória a aplicação de dupla colagem quando o revestimento tiver garras em seu tardoz (verso)com profundidade acima de 1mm (Placas Cerâmicas Extrudadas Gail) e quando o revestimento tiver uma área superior a 900cm² (Porcelanatos Gail);

Dupla colagem: a argamassa de assentamento é aplicada tanto no emboço quanto na própria placa (recomendado pela NBR 13755:1996). Com a face lisa de uma desempenadeira dentada de 6mm ou uma colher de pedreiro, aplica-se argamassa no tardoz (verso) da placa cerâmica, preenchendo as “garras”, formando uma camada uniforme e removendo o excesso de argamassa colante;

Com a face dentada da desempenadeira, aplicar argamassa também no emboço, formando cordões regulares de modo que, após a fixação das placas, esta argamassa forme uma camada única e contínua entre as placas e o emboço;

Para Gail Vitra e Gail KeraPorcelain, o assentamento é feito por colagem simples, com desempenadeira metálica de dentes finos, própria para este tipo de produto, e sempre com excesso de argamassa, já que o rejunte é feito com a própria argamassa de assentamento. Durante a fixação das placas teladas, o excesso de argamassa que sobe entre as pastilhas vai servir como rejuntamento, devendo-se completar falhas e remover o excesso com uma desempenadeira de borracha antes da limpeza pós-rejuntamento;

ASSENTAMENTO

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ASSENTAMENTO

G - Assentar as placas cerâmicas com argamassa colante, em pano máximo de 1m², evitando a secagem superficial da argamassa, a formação de pele ou que fiquem com “espaços ocos”, prejudicando a aderência e diminuindo a resistência mecânica. Os cordões de argamassa colante devem ser bem amassados durante o assentamento das placas, conforme norma NBR 13755:1996;

Recomenda-se utilizar um martelete de borracha para auxiliar o assentamento das placas cerâmicas;

H - As juntas de assentamento devem ser feitas conforme item A da página 10;

I - Remover excessos de argamassa de assentamento que tenham ficado entre as placas cerâmicas no mesmo dia ou logo no dia seguinte. Nunca deixar para retirar esta argamassa depois que ela tiver secado e endurecido completamente. Para a aplicação do rejunte as juntas têm que estar isentas de sujeiras e limpas de argamassa colante. É comum ocorrer ruptura e descolamento de rejunte quando as juntas ficam rasas ou com pouca profundidade;

J - Aguardar 72 horas para a secagem da argamassa colante e só depois iniciar o rejuntamento;

K - Não alterar a quantidade de água necessária para o amassamento da argamassa colante. Argamassascom pouca água, ou “duras”, perdem rápido a capacidade de adesão. Já as com muita água, ou “moles”, não têm resistência suficiente para suportar o peso da placa cerâmica (causando o escorregamento delas) e demoram mais para secar, além de comprometer a resistência mecânica do sistema, podendo causar descolamentos com o rompimento no corpo da argamassa colante;

L - Respeitar as juntas de dilatação/movimentação já existentes e/ou programadas. Caso precise cortar pastilhas de vidro e porcelana, prefira um cortador de diamante, como o usado por vidraceiros, ou um cortador de vídia;

M - Recomendamos que antes de começar o assentamento sejam feitos ensaios dearrancamento em um painel teste, para verificar os valores de resistência mecânica do sistema.

Execução

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O assentamento das Linhas Stones e Wood deve ser feito de acordo com alguns procedimentos particulares para garantir o efeito estético desejado.

A - Não há necessidade de esticar linhas verticais já que não existe alinhamento vertical nestes revestimentos;

B - O alinhamento horizontal é usado apenas para orientar as placas, não deixando que fiquem em diagonal ou desalinhadas;

C - O assentamento das placas é feito com colagem simples, isto é, aplicando argamassa colante somente na superfície a ser revestida;

D - As peças são assentadas com junta “seca”, lado a lado, ou com o menor espaçamento possível;

E - Possíveis irregularidades na superfície, que prejudicam o acabamento de outros revestimentos, não são problema para estas Linhas, pois ajudam a imitar o efeito de pedras naturais;

F - Não é preciso rejuntar as Linhas Stones e Wood, porém é necessária a aplicação de uma argamassa apropriada, que garanta o bom uso do sistema sem a presença de rejunte, ou seja, uma argamassa especial, Gail Argamassa AC-III E Bicomponente;

G - Cuidado para não deixar excesso de argamassa de assentamento entre as placas das Linhas Stones e Wood, pois devido ao pequeno espaço entre as juntas, a remoção pode ser muito difícil;

H - Juntas elásticas devem ser feitas somente quando previstas em projetos ou de acordo com alguma especificação do responsável pela obra;

I - Os demais cuidados para o assentamento, pertinentes em normas técnicas e que não foram abordados aqui, devem ser seguidos normalmente.

Linha Stones

A Linha Stones apresenta duas larguras, de aproximadamente 24mm e 36mm, e a Linha Wood vem em três larguras de aproximadamente 18mm, 24mm e 36mm. Portanto, as peças devem ser encaixadas uma a uma, da mesma largura na mesma fileira.

ASSENTAMENTO DAS LINHAS STONES E WOOD

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PREPARO DO REVESTIMENTO PARA O REJUNTAMENTO

Antes de começar o rejuntamento é preciso verificar se há placas cerâmicas mal assentadas. Você pode fazer isso batendo com o cabo de um martelo sobre as mesmas. Um som cavo (oco) é sinal de falta de argamassa ou má compactação. Estas placas devem ser substituídas imediatamente.

As juntas devem estar livres de restos de argamassa, poeira, terra etc. Após a secagem da argamassa de assentamento e antes da aplicação do rejunte é preciso varrê-las e aspirá-las.

Nunca aplicar óleo de cozinha ou óleo Diesel sobre as placas cerâmicas antes de iniciar o rejuntamento.

É imprescindível que se cumpra o tempo de cura e secagem da argamassa anterior ao rejuntamento para evitar umidade aprisionada e o aparecimento de manchas.

Caso queira utilizar rejuntamento colorido, certifique-se de que ele é produzido à base de corante inorgânico, pois os corantes orgânicos são tóxicos, podem manchar as placas cerâmicas e desbotar com o tempo. Faça um teste de rejuntamento para verificar as dificuldades de limpeza e a possibilidade de manchamento.

Falta de argamassa ou má compactação dá origem a estas falhas

Execução

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REJUNTAMENTO E LIMPEZA

A figura ao lado esquematiza a estrutura de um rejuntamento cerâmico, com a recomendação de junta mínima de 8mm, o que garante o seu preenchimento sem falhas. As juntas devem estar bem uniformes, com largura de 8mm e com profundidade praticamente igual à espessura da placa.

Rejunte Cimentício

A - Preparar, de acordo com as proporções preestabelecidas pela Gail, quantidades suficientes para serem usadas em, no máximo, 30 minutos. Depois deste tempo o rejunte começa a endurecer, perdendo trabalhabilidade e capacidade de aderência, e deve ser eliminado;

A mistura do rejunte deve ser muito bem feita para que haja completa homogeneização da massa. Recomenda-se utilizar furadeira com haste e hélice (velocidade máxima de 300 RPM). Por serem muito finos, os rejuntes Gail podem formar torrões que devem ser desfeitos durante a mistura com água. A presença destes torrões, no entanto, não significa que o rejunte esteja vencido;

Não alterar nunca a quantidade de água do rejunte, pois poderá causar fissura;

B - Podem-se usar dois métodos de rejuntamento:

1. com o auxílio de uma espátula, aplicar o rejuntepressionando-o, de modo que as juntas fiquemtotalmente preenchidas. Esta técnica proporcionamenor grau de sujidade na superfície das placas,facilitando a limpeza do excesso de rejunte;

2. outra técnica, mais rápida, utilizada para aplicaçãode rejunte é o espalhamento deste por toda asuperfície, com desempenadeira de borracha.Desta maneira há um aumento no grau desujidade nas placas cerâmicas, sendo necessáriomaior rigor na limpeza pós-rejuntamento;

Técnica 1

Gail Rejunte 8mm

8mm

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C - A limpeza pós-rejuntamento deve ser iniciada cerca de 5 a 15 minutos após a aplicação do rejunte, principalmente com os coloridos. Remover o excesso de rejunte com espátula de borracha, pano seco ou outro meio eficaz. Com uma espuma úmida, quase seca, remover restos de rejunte passando a espuma sempre no mesmo sentido. Opcionalmente pode ser usada uma espuma macia colada em uma desempenadeira de madeira ou de plástico, o que facilita muito o serviço;

Lavar a espuma em água limpa tantas vezes quantas forem necessárias. Substituir a água sempre que ela ficar suja;

Tomar cuidado para não remover o rejunte “fresco” das juntas, pois ele ainda está “mole”;

Não passar espuma molhada demais porque a água pode hidratar novamente o rejunte e manchar o revestimento ou causar trincas no próprio rejunte;

D - Não deixar que o revestimento molhe excessivamente durante o processo de endurecimento do rejunte, pois a cura deste é prejudicada. Ambientes muito secos requerem umedecimento superficial do rejunte cimentício durante a cura (cura a úmido do rejunte).

E - Caso ainda fiquem manchas de rejunte não removidas, proceder com a limpeza pós-obra, após a secagem e cura do rejunte, o que acontece depois de aproximadamente 72 horas. Ambientes secos e quentes endurecem mais rápido que ambientes úmidos e frios;

F - Proteger bem os materiais que possam sofrer ataques químicos, como mármores, granitos, caixilhos de alumínio e outros. A proteção pode ser feita com vaselina, tomando o cuidado para não sujar a cerâmica;

Molhar com água em abundância a superfície da parede, impedindo ataque mais agressivo ao rejunte pelo agente químico;

Espalhar com vassoura de pelo, em panos de aproximadamente 1m² por vez, o produto Gail Clean Limpeza Pós-Obra, diluído de acordo com a necessidade da obra, sobre a superfície a ser limpa e esfregar com manta abrasiva ou vassoura com cerdas de “nylon”. O Gail Clean Limpeza Pós-Obra pode ser diluído desde 1:5 até 1:10 (detergente:água);

Técnica 2

Nunca utilizar detergentes ou xampus de origem desconhecida, que contenham ácido fluorídrico (HF) ou “limpa-pedras” em sua formulação, pois estes produtos atacam corrosivamente as placas cerâmicas, causando danos irreparáveis.

Adquira sempre produtos de empresas idôneas e/ou consulte o fabricante para obter estas informações.

Atenção

REJUNTAMENTO E LIMPEZA

Execução

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REJUNTAMENTO E LIMPEZA

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G - Processada a limpeza, verificar se ainda há pontos manchados de rejunte. Se houver, limpar novamente com a manta abrasiva ou com uma espátula, até sua remoção total;

Rejunte Acrílico

A - Para este tipo de rejunte é importante seguir as recomendações de preparo e uso presentes na embalagem. O rejunte acrílico já é fornecido pronto para uso, porém o conteúdo da embalagem deve ser amolentado antes da abertura para aplicação. Este amolentamento serve para homogeneizar a massa acrílica, que pode estar com os componentes separados;

B - O Gail Rejunte Acrílico é aplicado junta a junta, com espátula própria de silicone. Nunca espalhar o rejunte sobre a superfície do revestimentocerâmico, evitando sujar as placas;

C - A limpeza deve ser realizada no ato do rejuntamento, pois após a cura os restos de rejuntamento ficam difíceis de remover. Este processo é feito logo após a aplicação do rejunte, de modo a evitar que ele seque sobre a superfície do revestimento, manchando-o;

Para realizar a limpeza, usar espuma umedecida em água limpa e passar sobre o revestimento quantas vezes forem necessárias, até a total higienização da superfície do revestimento cerâmico. Após a secagem do rejunte, a remoção de nódoas e manchas é bastante trabalhosa. Em alguns casos o revestimento pode ficar manchado definitivamente;

D - O local não pode ser molhado após a limpeza pós-rejuntamento. Excesso de água prejudica a cura deste rejunte.

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Argamassa e Rejunte Vitra

A - A Gail Argamassa e Rejunte Vitra é usada para assentamento e rejuntamento. Ela é aplicada em excesso durante o assentamento para que as juntas fiquem cheias. Durante a remoção deste excesso com uma esponja umedecida é dado o acabamento no rejunte. Se ficar alguma falha, é feito o preenchimento ponto a ponto, manualmente, com espátula de silicone ou de borracha. Nunca usar desempenadeira metálica, pois pode riscar as pastilhas;

B - Após a secagem da argamassa, a limpeza é feita com um pano seco macio ou com uma espuma seca. Nunca utilizar produtos químicospara fazer a limpeza pós rejuntamento, para não danificar as pastilhas;

Confie a limpeza à mão de obra realmente especializada, evitando problemas posteriores originados por má execução e/ou uso de produtos inadequados;

Use sempre equipamento de proteção, como botas e luvas de borracha, óculos etc.;

Não preencha as juntas de movimentação/dessolidarização/dilatação com rejunte.

Limpeza de Manutenção

Limpeza Diária:

• Proteger bem os materiais que possam sofrer ataques químicos, como mármores, granitos, caixilhos de alumínio, entre outros. A proteção pode ser feita com vaselina, tomando o cuidado para não sujar a cerâmica;

• Molhar com água em abundância a superfície do revestimento, impedindo que o agente químico agrida o rejunte;

• Executar os itens da página 21 – Rejunte Cimentício, substituindo o Gail Clean Limpeza Pós-Obra do item E pelo Gail Clean Limpeza Diária;

• Ácido clorídrico/muriático ataca e danifica o rejuntamento; não utilize produtos com este tipo de ácido em limpeza de manutenção;

• A manutenção de Gail Vitra e Gail KeraPorcelain é feita somente com água e detergente neutro. Usar esponja macia na limpeza para evitar riscos. Caso tenha que usar algum tipo de produto químico, entre em contato com a Consultoria Técnica da Gail para orientações específicas.

LIMPEZA DE MANUTENÇÃO

REJUNTAMENTO E LIMPEZA

Execução

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REFORMAS DE FACHADAS

Reformas de Fachadas

Os trabalhos preliminares para revestir uma fachada com placas cerâmicas dependem do tipo de revestimento pré-existente na fachada. Sugerimos, no caso de restauros de fachada, a contratação de profissional ou consultor-projetista especializado, bem como equipe ou construtora com a necessária capacitação e competência técnica.

• Fachadas antigas revestidas com placas cerâmicas:Remoção completa do revestimento antigo, atéalcançar a superfície do emboço. Avaliar a qualidade eintegridade deste emboçoatravés de ensaios de arrancamento. No caso de emboçofrágil, pulverulento, não coeso, é necessário removê-lototalmente e refazê-loconforme as normas técnicas vigentes;

• Fachadas antigas pintadas: No caso de fachadaspintadas, as películas de tinta e massa deverão sertotalmente removidas com espátula e lixa n° 60 ou80. Pode ser empregado ainda um removedor químico.Nos casos em que a camada de emboço estiver emboas condições de aderência, integridade e resistênciamecânica, ela poderá ser mantida, observando-se, no entanto, as exigências quanto às juntas demovimentação. Caso contrário é preciso fazer umnovo emboço. Sempre testar se o emboço está aptoa receber o revestimento cerâmico, já que há umaumento na sobrecarga mecânica da parede quando setroca a pintura por revestimento cerâmico. Em reformasde fachada, a Gail recomenda a contratação de mãode obra e consultoria especializadas em reformas.

LIMPEZA DE MANUTENÇÃO

Limpeza Especial:

Gail Clean Limpeza Especial foi desenvolvido para limpar sujeiras como manchas de terra, ferrugem etc. É usado como o Gail Clean Limpeza Diária, porém a frequência é determinada pela necessidade da obra. A diluição do produto pode variar de 1:1 até 1:4 (detergente:água).

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Patologia

Patologia de um sistema de revestimento cerâmico é o defeito, ou “doença”, que acontece por diversos fatores e pode ser visualizado no revestimento. Esta doença pode provocar desde o prejuízo estético do revestimento até o descolamento deplacas cerâmicas. Entende-se como revestimento cerâmico de fachada o sistema que inclui chapisco, emboço, argamassa colante, cerâmica e rejunte. A ocorrência de patologias geralmente está ligada à qualidade do assentamento que, por sua vez, depende:

• Da qualidade dos materiais utilizados;

• Da qualidade da mão de obra;

• Da qualidade do substrato suporte;

• Da avaliação crítica do projeto;

• Das condições de trabalho.

Por uma série de motivos, os revestimentos podem fissurar ou, na pior das hipóteses, descolarem-se da fachada. Veja nas próximas páginas algumas das principais patologias.

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DESCOLAMENTO

O descolamento de placas cerâmicas é uma das patologias mais preocupantes e que envolve a segurança de uso e operação do empreendimento, devido aos riscos envolvidos. Algumas possíveis causas do descolamento podem ser:

A - Problemas de projeto ou inexistência de projeto – situações não equacionadas no projeto podemcolaborar com a patologia, como por exemplo:

• Comportamento térmico de acordo com localização,posição e altura do edifício (quanto maior o edifício,maiores serão os descolamentos decorrentes daincidência de raios solares e temperatura ambiente);

• Concreto de alta resistência resulta em umasuperfície lisa e pouco permeável, diminuindo aaderência física, ou seja, o engaste mecânico porcapilaridade, do chapisco e da argamassa colante;

• Tamanhos dos vãos/sobrecargas: vãos maioresapresentam deformações maiores, devendoo sistema absorver tais movimentações;

• Materiais estruturais não normatizados ou processos esistemas inovadores, ainda sem normas consolidadas.

B - Excesso de água na argamassa colante, preparo e utilização dela depois de excedido o tempo em aberto ou fora do prazo de validade;

C - Uso de técnicas e ferramentas inadequadas para a aplicação da argamassa;

D - Aplicação da argamassa sem a limpeza prévia do substrato;

E - Pressão inadequada quando da colocação da placa cerâmica na fachada e amassamento inadequado dos cordões não formando uma camada única e homogênea de argamassa colante;

F - Infiltração de água;

G - Contaminação do tardoz (verso) da peça por pó;

H - Movimentações do substrato, que podem ser térmicas, mecânicas, estruturais etc., não previstas e/ou não avaliadas em projeto;

I - Substrato ruim;

J - Falta de ou baixa aderência do emboço no chapisco;

Recomenda-se a cada etapa de execução do Revestimento Cerâmico de Fachadas (RCF) realizar ensaios de desempenho das camadas (chapisco, emboço, argamassa colante etc.) para posterior liberação da etapa seguinte. O desempenho é avaliado pelo ensaio de arrancamento;

K - Falta de acompanhamento, inspeção e controle durante a execução das diversas fases do revestimento cerâmico de fachada;

L - Mão de obra desqualificada;

M - Uso de produtos não adequados para fachadas.

Casos de descolamentos devem ser avaliados por especialistas e/ou peritos civis, pois envolvem desde a análise dos cálculos de projeto e estruturais até o método adotado para a aplicação da cerâmica e controle da mão de obra.

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Patologia EFLORESCÊNCIA OU TRANSPIRAÇÃO

TRINCAS DE PLACAS

A existência de eflorescência está sempre ligada à presença de água. Na presença de água, substâncias como sais solúveis existentes no cimento podem atingir a superfície do revestimento, através do rejunte, formando depósitos esbranquiçados. Devido à sujeira ambiental, a eflorescência pode ficar escura. Este tipo de sujeira é removido com Gail Clean Limpeza Pós-Obra ou Gail Clean Limpeza Especial.

Esta é uma medida paliativa, pois a eflorescência volta se não for eliminada a infiltração de água ou cessada a umidade presente nas camadas anteriores.

A ocorrência de trincas nas placas está quase sempre relacionada à presença de algumas falhas de assentamento, tais como:

• Falta de argamassa de assentamentono tardoz (verso) das placas;

• Assentamento com argamassa vencida;

• Uso de argamassa com tempo em aberto ultrapassado;

• Falha na especificação da argamassa de assentamento;

• Movimentações do substrato, que podem ser térmicas,mecânicas, estruturais etc., não previstas e/ou nãoavaliadas em projeto.

vazio de preenchimento

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FALHAS NO REJUNTE

MANCHAS DE UMIDADE

Quando o rejunte é mal aplicado, especificado ou usado incorretamente, vários problemas podem ocorrer:

• Corrosão química;

• Elevada porosidade, provocando infiltrações lentas;

• Baixa resistência mecânica, ficando muito friávelquando raspado com ferramenta pontiaguda;

• Descolamento ou destacamento devido à camadafina de rejunte (aplicação em juntas rasas).

Além dos exemplos citados acima, a infiltração de produtos potencialmente agressivos e água, pode causar a deterioração (corrosão) da argamassa de assentamento e manchas de umidade em alguns revestimentos, semelhante ao que acontece em pedras como o granito, por exemplo.

Esta é uma patologia que ocorre frequentemente quando o revestimento cerâmico é instalado em condiçõesaceleradas, quando algumas etapas do processo são desrespeitadas ou quando há problemas de infiltração.

A principal causa das manchas é a umidade residual que fica no emboço e que não é eliminada posteriormente.

Falta, falhas e trincas em rejuntes também são causas de manchas de umidade, pois são pontos passíveis de infiltração de água.

Outro sintoma de presença de umidade no emboço são as eflorescências.

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Patologia

Toda base de concreto e emboço cimentado deve secar completamente antes de se executar a camada posterior (emboço sobre concreto e argamassa de assentamento sobre emboço). Se não for totalmente eliminada antes da aplicação da camada seguinte, a umidade ficará retida abaixo do revestimento cerâmico. Como a argamassa colante e o emboço são porosos e permeáveis, haverá um caminho livre para a água migrar lentamente até a superfície e ficar barrada no revestimento cerâmico.

Como a placa cerâmica, por sua vez, não é permeável, a umidade fica retida sob o revestimento. Caso haja algum tipo de acabamento, como uma capa de esmalte cerâmico opacificado, por exemplo, não será possível perceber a presença de água no emboço. Mas no caso das cerâmicas naturais, isto é, não-esmaltadas ou, ainda, com uma camada de esmalte transparente, a mancha de umidade ficará visível.

Esta umidade retida sob o revestimento cerâmico não é eliminada naturalmente com facilidade, pois ela não consegue permear a cerâmica. O processo de secagem é lento, podendo mesmo não ocorrer em casos de extrema umidade. O processo para eliminação acelerada desta umidade deve ser feito por profissional especializado.

Requisitos mínimos para evitar as manchas de umidade• Deixar a base de concreto secar por, pelo

menos, 28 dias antes de fazer qualquer tipode regularização. Se o concreto molhar depoisdestes 28 dias, deixar que ele seque por, pelomenos, mais 24 horas, para só então regularizar;

• Deixar o emboço secar por 7 dias antes de assentar.Caso chova ou molhe este emboço, iniciar a contagemde 7 dias após o término da chuva. Mesmo assimverificar se o emboço está realmente seco antes deiniciar o assentamento. Em geral, o emboço seco temuma tonalidade mais clara que o úmido ou molhado;

• Rejuntar somente 3 dias depois do assentamento. Casochova ou molhe o revestimento assentado, nãorejuntar antes da total eliminação da umidade absorvida;

Como já foi esclarecido neste guia, o emboço époroso e absorve umidade facilmente. Quando ele jáestá revestido, há menos pontos para eliminação daumidade (somente as juntas), o que aumenta o seutempo de secagem. Emboço e juntas secas apresentamcor mais clara do que quando ainda estão úmidos.

Se qualquer uma destas etapas não for respeitada corretamente, é provável que haja problemas de manchas de umidade antes da entrega da obra.

Assim como em pisos, outras possíveis causas de manchas de umidade são vazamentos de água de tubulações internas ou de esgoto, mas estas manchas costumam aparecer depois de algum tempo e são bem localizadas.

MANCHAS DE UMIDADE

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ANOTAÇÕES

O desempenho de um produto está diretamente associado à prática de aplicação do revestimento e à correta especificação dos produtos agregados (argamassa colante, rejunte e produto de limpeza). A Gail dispõe de uma equipe profissional capacitada para esclarecer suas dúvidas. Se precisar entre em contato:

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Consultoria Técnica Tel: 55 (11) 2423-2600 | Email: [email protected]

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