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MANUAL DE PROCEDIMENTOS GERENCIAIS DUCTOR GERIS DIRETORIA TÉCNICA - FISCALIZADORAS _Manual Fiscalizadoras v1.0 - 80831 Manual de Procedimentos Gerenciais Fiscalizadoras v1.0 Agosto/2008 Data: 31/08/2008 Pág.: 1 de 70

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ÍNDICE

1. Introdução.................................................................................................................. 3 2. Controle de versões................................................................................................... 4 3. Objetivos e Abrangência............................................................................................ 5 4. Referências................................................................................................................ 5 5. Visão Geral ................................................................................................................ 6 6. Regras de Trabalho .................................................................................................. 8 7. Indicadores................................................................................................................ 8 8. Monitoramento e Controle......................................................................................... 9 9. Gestão de Riscos...................................................................................................... 9 10. Plano de comunicações.......................................................................................... 9 11. Funções e Responsabilidades................................................................................ 9 12. Processos Gerenciais............................................................................................. 11 13. Gestão de documentos........................................................................................... 11 14. Documentos........................................................................................................... 12 15. ANEXO 1 – GLOSSÁRIO....................................................................................... 15 16. ANEXO 2 - TERMO DE REFERENCIA FISCALIZADORAS.................................. 18 17. ANEXO 3 – MODELOS DE DOCUMENTOS......................................................... 46 18. ANEXO 4 – PROCESSO AQUA............................................................................ 49 19. ANEXO 5 – PROCESSOS GERENCIAIS.............................................................. 61

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1. Introdução Manuais de Procedimentos Gerenciais Para suprir o déficit habitacional do Estado de São Paulo, a SH-CDHU objetiva conciliar o aumento da capacidade de produção de empreendimentos com a oferta de unidades habitacionais à população de baixa renda que atendam a consistentes critérios de qualidade e sustentabilidade. Dentre outras frentes de ação, a CDHU está conduzindo o processo de implantação de um novo modelo de gestão da cadeia produtiva, com o fortalecimento da atuação das prestadoras de serviço, comprometidas com o desenvolvimento habitacional urbano do Estado. Novas responsabilidades e novo escopo de atuação foram definidos para as Projetistas, Gerenciadoras, Fiscalizadoras e, como conseqüência, para Construtoras, Laboratórios de Ensaio e outros agentes, que atuarão em oito lotes, regiões em que o Estado de São Paulo foi virtualmente dividido. Para enfrentar estes desafios, através dos Manuais de Procedimentos Gerenciais, foi iniciada a padronização de procedimentos, documentos e instrumentos de comunicação entre a CDHU e suas prestadoras de serviço (Gerenciadoras, Projetistas e Fiscalizadoras), abordando uma nova forma de relacionamento entre as partes e propiciando mecanismos de acompanhamento das atividades desempenhadas. Serão construídos indicadores para controle e acompanhamento do desempenho das atividades das prestadoras. Não serão detalhados todos os procedimentos operacionais, apenas os mais relevantes do relacionamento gerencial entre a prestadora e a CDHU. Existe a possibilidade de uma próxima revisão em 2008, para aprofundamento e refinamento, com a experiência de alguns meses da utilização dos 3 manuais em conjunto. Adicionalmente, os procedimentos operacionais internos da CDHU serão revistos para adequação a esta realidade. Eventuais indefinições devem ser comunicadas como Questões Abertas para discussão e posterior decisão. Eventuais falhas de comunicação devem ser tratadas com a devida atenção, para reposicionamento de contexto, adequação de procedimentos e formatação de documentos. Para comunicação de sugestões e melhorias, contatar o superintendente da área na CDHU. Processo AQUA No tema sustentabilidade, tão abrangente e por vezes subjetivo, devemos ser claros e criteriosos, o que faz necessária a adoção de um modelo de avaliação de empreendimentos consistente, reconhecido e viável para a realidade brasileira. Para isto, foram adotados os Referenciais Técnicos do Processo AQUA (Alta Qualidade Ambiental), que foi adaptado do Démarche HQE francês, para as condições brasileiras, pela Fundação Vanzolini, com o apoio dos professores do Departamento de Engenharia de Construção Civil da POLI/USP. Estes referenciais, aceitos e validados internacionalmente, são coerentes com a legislação brasileira e normas nacionais, com as necessidades da população de baixa renda e com a viabilidade técnica e econômica a que devemos atentar. Os Programas de Sustentabilidade dos Empreendimentos devem contemplar diretrizes mínimas que atendam simultaneamente, os critérios exigidos pelo Referencial Técnico e à política habitacional e sócio-econômico-ambiental da SH do Governo do Estado de São Paulo. O primeiro documento da Fundação Vanzolini está incluído nos Manuais de Procedimentos Gerenciais como anexo. As 14 categorias de desempenho baseadas no Processo AQUA, desdobradas até o nível

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das preocupações com a redução dos impactos ambientais da construção e do seu uso e das condições de conforto e saúde para o usuário, incluindo a inserção sócio-econômico-ambiental do empreendimento, permitem demonstrar o grau de desempenho do projeto em cada uma delas, nos documentos de saída dos projetos. As prestadoras deverão se referenciar a este material para melhor orientar o desenvolvimento de seus produtos e serviços alinhado com a estratégia da SH-CDHU quanto à sustentabilidade e qualidade de seus empreendimentos. Com base nas experiências adquiridas, novas versões aperfeiçoadas dos manuais deverão contemplar os ajustes necessários. Também estão previstas atualizações em função das adaptações para o Brasil dos Referenciais Técnicos do AQUA para Empreendimentos Habitacionais, de forma a adotarmos em futuro breve, critérios e indicadores mais específicos.

2. Controle de versões

Controle de Versões Versão Data Autor Descrição sumária das mudanças 1.0 31.8.2008 Ductor Geris Versão inicial

Distribuição Número Cópia Nome Localização

1 e 2 João Abukater Neto CDHU – 4º. andar

3 e 4 Ductor Geris Ductor Geris

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3. Objetivos e Abrangência Objetivo O objetivo do Manual de Procedimentos Gerenciais – Fiscalizadoras é descrever o fluxo de informações entre a CDHU (em especial a Diretoria Técnica) e as suas Prestadoras de Serviço; entre as Prestadoras de Serviço (Projetistas, Gerenciadoras e Fiscalizadoras) e entre estas e outros agentes, padronizar as formas de comunicação entre as partes, padronizar os procedimentos e os documentos pertinentes, sugerir metodologias de gestão, definir responsabilidades e regras de trabalho, a fim de que as relações entre a CDHU e suas parceiras, sejam eficientes e eficazes, garantindo a qualidade e a rapidez necessários à cadeia produtiva de empreendimentos habitacionais do Estado de São Paulo. Abrangência O Manual de Procedimentos Gerenciais – Fiscalizadoras abrange desde a preparação da emissão da OIS – Ordem de Início de Serviços de obra e da fiscalização para determinado empreendimento, decorrente das assinaturas dos contratos, suas diversas instâncias de execução, compreendendo: Execução da obra propriamente dita, aditamentos, medições, conclusão das obras e pós-ocupação, até o pagamento final da fiscalizadora e contratada e encerramento das OIS. O detalhamento dos procedimentos operacionais internos da CDHU será objeto de outro manual.

4. Referências Manual Técnico de Projetos - Julho/2008 - O Manual Técnico de Projetos de 1998 foi revisado nos capítulos Instalações Hidráulico-Sanitárias, Instalações de Gás Combustível e Sistema de Prevenção e Combate a Incêndio e alguma revisão nos demais. Todas as alterações efetuadas estão indicadas com tarja vertical, para melhor identificação. Estão referenciadas as regras para Nomenclatura e Codificação. Os demais itens serão objeto de revisão posterior. Edital e Termo de Referência das Fiscalizadoras - 2007 Manual de Orientação para Aprovação de Conjuntos Habitacionais – Julho/2008 Manual de Paisagismo CDHU – 2007 Manual de Arborização Urbana da Eletropaulo Normas de Aprovação de Projetos Habitacionais e Edificações da Prefeitura correspondente a área do

Projeto Manual do GRAPROHAB Legislação Vigente

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5. Visão Geral (ver próxima página)

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6. Regras de Trabalho

7. Indicadores Os indicadores de desempenho da prestadora serão definidos com base nos planos de trabalho entregues, tendo como referência, quando aplicável, a análise do andamento entre planejado e realizado para Escopo, Tempo, Custo, Riscos e Qualidade. Quando definidos, serão divulgados e acompanhados.

As Regras de Trabalho definem acordos entre as partes e podem abranger diversos assuntos, como políticas, interesses, objetivos, compromissos, decisões estratégicas e outros. CÓDIGO DESCRIÇÃO 1. Formato do Plano de Trabalho

O Plano de Trabalho que será elaborado pela projetista após a primeira reunião técnica, documenta as características e limites do projeto, seus produtos e serviços associados, além dos métodos de aceitação combinados pelas partes, e controle do escopo, contém, por exemplo, os seguintes itens:

1. Identificação – contendo Lote no., OIS no., data, empreendimento, objeto, empresa

2. Escopo do projeto 3. Características do projeto 4. Metodologia de trabalho 5. Quantificação dos serviços 6. Produtos 7. Organização Inicial 8. Cronograma de desenvolvimento 9. Cronograma físico-financeiro

2. Formato de cronograma Os cronogramas deverão ser apresentados em formato Gantt, indicando a relação hierárquica de macro-atividades e atividades (EAP), responsável pela entrega, duração, data início prevista e data fim prevista.

3. Documentos técnicos Deverão ser apresentados de acordo com os manuais técnicos e legislação pertinente. Sempre que houver entrega de documentos técnicos, a prestadora deverá entregar os arquivos digitais correspondentes, identificados com a codificação CDHU.

4. Correspondências As trocas de informações e correspondências entre a prestadora de serviço e CDHU, bem como todas as instruções da CDHU para a prestadora de serviço, deverão ser feitas por escrito e/ou registradas em Atas de Reunião.

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8. Monitoramento e Controle O monitoramento e o controle terão por base os planos de trabalho elaborados pela prestadora contendo os compromissos, conforme cronogramas físico-financeiros, marcos e entregas. Serão executados por meio de análises de registros, relatórios e documentos pertinentes, documento da Gestão de Riscos, reuniões de trabalho previstas no Plano de Comunicações e se for o caso, fiscalizações de andamento e medições. Como consequência, poderão ser tomadas ou recomendadas ações corretivas, ações preventivas e ações de melhoria, relacionadas ao controle e ao desempenho dos projetos. Sempre que possível, serão adotadas ferramentas adequadas para definir, coordenar e integrar todos os planos ou cronogramas auxiliares.

9. Gestão de Riscos Inclui os processos que tratam da realização de identificação, análise, respostas, monitoramento, controle e planejamento do gerenciamento de riscos. Utilizar o documento Análise de Riscos para documentar o risco potencial e a situação do mesmo durante o projeto. Este documento deverá ser apresentado atualizado nas reuniões de acompanhamento.

10. Plano de comunicações Os processos de gerenciamento das comunicações do projeto fornecem as ligações críticas entre pessoas e informações que são necessárias para comunicações bem-sucedidas. Utilizar o formulário Plano de Comunicações para informar reuniões de abertura, de encerramento, periódicas para acompanhamento, reuniões pontuais previstas, apresentações, atas, visitas, auditorias, etc., indicando o formato (presencial, remoto, email, etc.) e distribuição. É extremamente importante que exista o gerenciamento das expectativas das partes envolvidas no projeto, que serão afetadas direta ou indiretamente.

11. Funções e Responsabilidades Indicação de funções, responsabilidades e eventualmente relações hierárquicas, de acordo com os termos de referência e relacionamento gerencial e operacional necessários. A descrição das funções e responsabilidades foi separada em dois grupos: Prestador de Serviço e CDHU - Diretoria Técnica. Não necessariamente esta descrição esgota todas as responsabilidades inerentes à função, mas exprimem no mínimo, as responsabilidades do relacionamento Prestador de Serviço e CDHU – Diretoria Técnica.

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11.1 Fiscalizadoras 11.1.1 Coordenador Geral

a. Coordenar os processos administrativos de Contrato de Fiscalização e Obras com a CDHU (plano de trabalho, medições, alterações contratuais, emissão de faturas, aditivos, etc.).

b. Coordenar os processos de prestação de serviços (acompanhamento e apoio à gestão do processo de atendimento às solicitações de moradores, elaboração do diário de obra, fiscalização e acompanhamento técnico da execução das obras e serviços e do controle de qualidade de materiais e serviços, elaboração de ensaios de engenharia complementares para contraprova, serviços técnicos de ocupação assistida durante o período de pós-entrega, programação inicial da execução das obras e serviços com as intervenientes, análise crítica da documentação dos empreendimentos, supervisão ambiental e controle da segurança, higiene e medicina do trabalho, levantamentos topográficos de conferência e serviços de levantamento cadastral de imóveis, elaboração das medições das obras e serviços, acompanhamento, diagnóstico e análise crítica do desenvolvimento dos empreendimentos, apoio à gestão, acompanhamento e diligenciamento dos serviços de responsabilidade de órgão públicos, administração dos contratos e convênios para execução das obras e serviços, recebimento das obras e serviços e apoio na entrega das unidades aos mutuários, diligenciamento e consolidação da documentação final da obra).

11.1.2 Supervisor de Obras

a. Supervisionar, programar e controlar a fiscalização de obras, em todas as suas fases (Trabalho Social, Execução/Monitoramento/Controle/Entrega e Pós-Uso) no âmbito de atuação de sua supervisão, conforme os processo de prestação de serviço de fiscalização citados acima.

11.1.3 Equipe Técnica

a. A Equipe Técnica formada por Engenheiros Cívis Sênior e demais funcionários, estarão

executando suas atribuições conforme definição da Fiscalizadora nos documentos pertinentes.

11.2 CDHU 11.2.1 Gestor do Contrato

a. Programar e supervisionar o processo de contratação de serviços de fiscalização e

contratação de obras. b. Programar e supervisionar o andamento das obras mediante relatórios emitidos. c. Gerenciar os processos administrativos de contratos de fiscalização e obras (medições,

alterações contratuais, recebimento de documentação, emissão de OIS, solicitações junto à fiscalizadora, etc.).

11.2.2 Gestor Técnico de Obras

a. Gerenciar, supervisionar, programar, analisar, e controlar a fiscalização de obras em todas as suas instâncias (execução, medições, aditamentos, pagamentos, pós-ocupação, etc.), no âmbito de atuação da gerência técnica.

b. Gerenciar as atividades que envolvam a responsabilidade de agentes internos e externos (reunir documentação técnica, promover a reunião técnica, emitir documentação técnico-administrativa, etc.), no âmbito de atuação da Superintendência de Obras.

c. Coordenar as atividades da fiscalização para dar suporte técnico às demandas das diversas áreas da CDHU.

d. Sistematizar e manter sob controle técnico e administrativo as alterações e ajustes (em desenhos, plantas e informações/documentos) que venham a ocorrer na obra.

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e. Avaliar sob o prisma técnico, o desempenho de empresas contratadas para a fiscalização de obras.

12. Processos Gerenciais Os processos gerenciais apresentam a sequência de atividades entre os prestadores e a CDHU, indicando eventualmente quais documentos devem ser gerados/entregues. Os mapas de processo estão estruturados em áreas de responsabilidade e foram desenvolvidos na ferramenta Tibco (www.tibco.com), atendendo a notação BPMN – Business Process Modeling Notation 1.0. Os documentos estão no Anexo 5 – Processos Gerenciais.

PF-01 Emissão de OIS para início da obra PF-02 Execução da Obra PF-03 Aditivos da Obra PF-04 Medição da Obra PF-05 Conclusão da Obra PF-06 Pós-ocupação via Gerenciadora PF-07 Pós-ocupação via Ouvidoria PF-08 Emissão de OIS e elaboração da medição da Fiscalizadora

Onde PF01 é o Processo Fiscalizadora 01. Nos mapas de processo, LD indica Lista de Documentos do relacionamento entre as instituições. As referências G-PP e G-PF, quando existirem, indicam o relacionamento da Gerenciadora com a CDHU, no mapa de Processo Projetista ou mapa de Processo Fiscalizadora, respectivamente.

13. Gestão de documentos A Gestão de Documentos é o conjunto de procedimentos técnicos e operacionais referentes às atividades de produção, tramitação, classificação, avaliação e arquivamento dos documentos nas fases corrente e intermediária, visando sua eliminação ou recolhimento à guarda permanente. Os documentos do projeto serão tramitados e protocolados conforme metodologia atual da CDHU, atendendo o Manual Técnico de Projetos e o Plano de Trabalho, entre os responsáveis mencionados no Plano de Trabalho. Todas as entregas formais deverão ter seu respectivo protocolo, com lista de documentos, e dados de quem recebeu, indicando nome, telefone, email e visto. Quando pertinentes, deverão ser entregues também os respectivos arquivos digitais. A CDHU iniciou estudos para uma solução para o gerenciamento eletrônico de documentos, que poderá, no futuro, vir a ser utilizada para facilitar a troca de informações com seus parceiros. A Gestão Eletrônica de Documentos (GED) é um conjunto de tecnologias que provê um meio de facilmente gerar, controlar, armazenar, compartilhar e recuperar informações existentes em documentos. Os sistemas GED permitem, aos usuários autorizados, acessar os documentos de forma ágil e segura, normalmente via navegador Web por meio de uma intranet coorporativa ou internet, com as devidas proteções contra acesso não autorizado. O GED lida com qualquer tipo de documento digital ou digitalizado: textos administrativos, emails, planilhas, apresentações, relatórios, documentos técnicos, manuais, fotos, imagens, desenhos, filmes, documentos controlados, permitindo rastreabilidade inclusive nas revisões e versionamento. São também possibilitadas auditorias, relatórios de acompanhamento, consultas independentes e seleções

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por filtros, emissões de atrasos, pendências, controles de envio e recebimento entre instituições. Essas características não são normalmente encontradas em ferramentas GED, em geral são recursos complementares.

14. Documentos São apresentadas as listas de documentos ou informações, por procedimento gerencial, que o prestador ou CDHU precisa para executar corretamente as atividades de sua responsabilidade, no relacionamento decorrente do projeto. Estes códigos são apresentados nos mapas de processo, ver Anexo 5 – Processos Gerenciais.

PF01 - Emissão de OIS para Início de Obra PF01-LD01 Fax para a contratada PF01-LD02 Carta de encaminhamento PCMAT Plano de Trabalho Lay Out ART Cronograma Físico-Financeiro Matrícula da Obra PF01-LD03 Carta Protocolo com as pendências PF01-LD04 Relatório Técnico PF01-LD05 OIS PF01-LD06 Carta de encaminhamento Projetos Memoriais/Espec. Contratos Orçamentos Mais Docs da LD01 PF01-LD07 Carta/Relatório Técnico PF02 - Execução da Obra PF02-LD01 Diário On Line PF02-LD02 Diário On Line PF02-LD03 Relatório Mensal de Acompanhamento PF03 - Aditivos da Obra PF03-LD01 Despacho e Devoluçaõ de Documentos AnexoII Cronograma Físico-Financeiro (Aditivos) Crontrole Pluviométrico PF03-LD02 Processo/Despachos contendo os Docs da LD01 PF03-LD03

Carta de enc. Doc. (AnexoII, croquis, cronograma e doc contratuais)

PF03-LD04

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Devolução do aditivo para correção PF03-LD05 Processo c/ aditivo corrigido PF03-LD06 Processo c/ aditivo corrigido novamente PF03-LD07 Aprovações contratuais PF04 - Medição de Obra PF04-LD01 Medição PF04-LD02 Devolução da medição PF04-LD03 Despacho com comentários PF04-LD04 Despacho com comentários PF05 - Conclusão da Obra PF05 - LD01 TVAP assinada PF05 - LD 02 TVAD assinada PF05 - LD 03 e-mail PF05 - LD 04 e-mail PF05-LD05 TVAP assinada (Via Fiscalizadora) PF05-LD06 e-mail PF05-LD07 e-mail PF05-LD08 carta de enc. Documentação p/ averbação PF05-LD09 TVAD assinada ( Via Fiscalizadora) PF05-LD10 e-mail PF06 - Pós Ocupação via Gerenciadora PF06 - LD01 e-mail PF06 - LD02 Relatório Acompanhamento das Solicitações PF06 - LD03 Relatório Técnico da Vistoria PF06 - LD04 e-mail de solicitação da doc. p/ contratação PF06 - LD05 Carta enc. da documentação Quantitativos Rel. Fotográfico Croquis PF06 - LD06 Carta de conclusão/aceite PF07 - Pós Ocupação via Ouvidoria

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PF07 - LD01 Processo de abertura da ouvidoria PF07 - LD02 Relatório Técnico - Ficha de Atendimento Obras PF07 - LD03 e-mail de solicitação da doc. p/ contratação PF07 - LD04 Carta de conclusão/aceite PF07 - LD05 Relatório de Acompanhamento das Solicitações PF07 - LD06 Carta enc. da documentação Quantitativos Rel. Fotográfico Croquis PF08 - Emissão de OIS e elaboração de medição da fiscalizadora PF08 - LD01 e-mail/fax de solicitação PF08 - LD02 OIS de fiscalização PF08 - LD03 Carta enc. da documentação Plano de Trabalho PF08 - LD04 Carta de devolução p/ revisão do plano PF08 - LD05 Medição PF08 - LD06 Carta de Devolução do Informe de medição para revisão

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15. ANEXO 1 – GLOSSÁRIO Listas de siglas e definições utilizadas pela Diretoria Técnica em seus manuais e no relacionamento diário com as prestadoras, que serão colocadas em todos os manuais. 15.1 Siglas

REFERÊNCIA DESCRIÇÃO ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas ART Anotação de Responsabilidade Técnica emitida pelo CREA

AUTO CAD Software para elaboração e visualização de projetos de engenharia da Autodesk.

CAD Computer Aided Design ou Desenho Auxiliado por Computador CAMCS Comissão de Avaliação de Materiais, Componentes e Sistemas

CDHU Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo

COFINS Contribuição para o financiamento da seguridade social CONFEA Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia CPO Comitê de Projetos e Obras CREA Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agtronomia EG Empreitada Global EI Empreitada Integral

EQUALITECS Encontros da Qualidade das Tecnicas Construtivas Habitacionais do QUALIHAB

FIPE Fundação do Instituto de Pesquisas Econômicas GATPO Gerência de Apoio Técnico em Projetos e Obras GC Gestor do Contrato GED Gestão Eletrônica de Documentos GplaP Gerencia de Planejamento de Projetos GPP Gerência de Produção de Projetos GRPS Guia de Recolhimento da Previdência Social GT Gestor Técnico HIS Habitação de Interesse Social IPT Instituto de Pesquisas Tecnológicas ISS Imposto Sobre Serviços MT Manual Técnico MTP Manual Técnico de Projetos OIS Ordem Inicial de Serviços OS Ordem de Serviço PASEP Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público PG Processo Geral PIC Planta de Instituição de Condomínio PIS Programas de Integração Social PP Processo Provisório PRD Pauta de Reunião de Diretoria PSQ Plano Setorial de Qualidade

QUALIHAB Programa da Qualidade da Construção Habitacional do Estado de São Paulo

REVIT Software para detalhamento de projetos arquitetônicos da Autodesk. SH Secretaria da Habitação SIG Sistema Integrado de Gestão. SINDUSCON Sindicato da Indústria da Construção Civil SISOBRAS Sistema de registro de eventos de obras. SISPLAN Sistema de controle gerencial de informações

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UH Unidades Habitacionais 15.2 Definições

REFERÊNCIA DESCRIÇÃO

AS-BUILT “como construído” – levantamento detalhado com exatidão, da execução de obras na construção civil e industrial, resultando na elaboração do projeto.

ASSENTAMENTOS DE FAMÍLIAS

Processo de alocação e fixação de famílias em terrenos, sítios ou extensões de terra.

AUTO CONSTRUÇÃO Modalidade que prevê a construção de novas moradias pelos próprios mutuários.

AUTODESK CIVIL 3D Software para elaboração e visualização de projetos de engenharia da Autodesk.

AUTODOC Sistema de gerenciamento de informações da Autodesk CHECKLIST Lista de verificação

CRONOGRAMA Demonstrativo do início e do término das diversas fases de um processo operacional

DRENAGEM Fazer escoar, por meio de tubos e valas, as águas em excesso num terreno

EDIFICAÇÕES Refere-se a obras civis de edifícios, casas, galpões, etc; rurais ou urbanas; industriais, comerciais, residenciais ou institucionais.

EMPREITADA Contrato baseado na conclusão de tarefas, com ajustes de prazo e preço

ESTUDO PRELIMINAR É um estudo inicial elaborado antes do projeto básico.

FISCALIZADORA Prestadora de serviços cuja função básica é verificar a execução dos serviços de acordo com o contratado.

GERENCIADORA Prestadora de serviços cuja função básica é gerir a execução dos serviços de acordo com o contratado.

GESTÃO DOCUMENTAL É o conjunto de procedimentos e operações técnicas referentes a produção de documentos, tramitação, uso, avaliação e arquivamento.

GESTOR DE CONTRATO

Responsável pelo acompanhamento e cumprimento do contrato até sua fase final e eventuais alterações, gerenciando-o administrativa e financeiramente

GESTOR TÉCNiCO Técnico, responsável pelo controle da elaboração e análise de um determinado Projeto e/ou Serviços de um Empreendimento.

INFORME DE OIS Documento que contém os dados dos produtos e a correspondente quantificação, para a emissão da OIS.

INFORME PARA MEDIÇÃO

Documento que contém os dados do contrato e das quantidades a serem pagas pelos produtos executados, para a emissão da medição.

INFRA ESTRUTURA Sistema técnico de equipamentos e serviços necessários ao desenvolvimento das funções urbanas.

LEVANTAMENTO CADASTRAL

São os procedimentos necessários objetivando a determinação de limites legais de parcelas territoriais

LEVANTAMENTO PLANIALTIMÉTRICO

É a representação gráfica das informações planimétricas (ângulos) e altimétricas (diferença de nível ou distância vertical), da superfície (terreno) em estudo.

LISTA DE VERIFICAÇÂO

Documento que contém os itens mínimos de produtos exigidos à Contratada, por OIS ou OS

MEDIÇÃO Levantamento do efetivamente executado para fins de recebimento.

MEMORIAL DESCRITIVO

É um relato histórico, que busca retratar com fidelidade os processos executivos, materiais, técnicas e especificações da execução de um empreendimento.

MÉTODO CONSTRUTIVO

Sistema utilizado para a construção de algo

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MOBILIÁRIO URBANO Peças e equipamentos instalados em meio público, para uso dos cidadãos ou como suporte às redes urbanas fundamentais

MSPROJECT 2003 Software específico para planejamento de empreendimentos da Microsoft.

MUTIRÃO Modalidade de empreendimento habitacional cujo mutuário participa não apenas como agente final do processo mas também como agente executor.

OCUPAÇÕES IRREGULARES

Ocupação sem planejamento e documentação

PAVIMENTAÇÃO É a execução da camada constituída por um ou mais materiais que se coloca sobre o terreno natural ou terraplenado, para aumentar sua resistência e servir para a circulação de pessoas ou veículos.

PLANO DE OBRAS É a elaboração do rol de atividades agregados a uma estratégia, que proporciona o acompanhamento e controle de uma obra.

PREGÃO Modalidade de licitação pública PRESTADORA DE SERVIÇOS

Empresa contratada para executar determinado serviço

PROCESSO AQUA

Alta Qualidade Ambiental – processo de gestão de projetos visando controlar os impactos de um empreendimento, novo ou de reabilitação, no ambiente externo, assim como no conforto e na saúde dos usuários, assegurando ainda os processos operacionais relacionados às fases de programa, concepção e realização. Este processo visa obter a Qualidade Ambiental na Construção.

PRODUTO (MATERIAL) Desenhos, relatórios, memoriais, etc. Agrupados em 5 etapas (Serviços Preliminares, Estudos Preliminares, Projetos Básicos, Projetos Executivos e Documentos para Aprovação

PROJETISTA Prestadora de serviços cuja função básica é elaborar projetos de acordo com o contratado.

PROJETO APROVADO São os projetos aprovados pelos órgãos públicos (PMSP, SABESP, ELETROPAULO, etc.)

PROJETO BÁSICO Projeto suficientemente detalhado de forma a minimizar a necessidade de reformulação ou de variantes durante as fases de elaboração do projeto executivo.

PROJETO EXECUTIVO É o conjunto dos elementos necessários e suficientes à execução completa da obra, de acordo com as normas pertinentes da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.

PROJETO LEGAL Etapa equiparável ao Projeto Básico necessário para a obtenção do alvará e demais licenças necessárias.

SANEAMENTO BÁSICO Abastecimento de água e coleta de esgotos sanitários

SEMAFÓRICO Relatório interno que aponta situação mensal do projeto, análogo ao dispositivo eletrônico de controle de tráfego.

STEEL-FRAME Método construtivo em estrutura metálica leve, como alternativa ao concreto armado

TIPOLOGIAS HABITACIONAIS

Padronização de tipos de moradias

TRUEVIEW Visualizador de documentos de projetos executados em CAD da Autodesk.

VOLOVIEW Software visualizador de projetos executados em CAD da Autodesk.

WORKFLOW Fluxo de um processo ou uma combinação de tarefas que produz um determinado resultado.

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Page 17: Manual de Fiscalizadoras

MANUAL DE PROCEDIMENTOS GERENCIAIS

DUCTOR GERIS

DIRETORIA TÉCNICA - FISCALIZADORAS

_Manual Fiscalizadoras v1.0 - 80831

16. ANEXO 2 - TERMO DE REFERENCIA FISCALIZADORAS

(ver páginas seguintes)

Data: 31/08/2008Pág.: 18 de 70

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PPáággiinnaa 2233 ddee 8811

ANEXO I

TERMO DE REFERÊNCIA

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PPáággiinnaa 2244 ddee 8811

IINNTTRROODDUUÇÇÃÃOO

A CDHU, de acordo com o Decreto Estadual n.º 34.399/1991 tem suas diretrizes de atuaçãoestabelecidas pela Secretaria de Habitação (SH), sendo o objeto de ação da Companhia discriminado noseu Estatuto Social, com as seguintes funções:

AAggeennttee pprroommoottoorr ee ffiinnaanncceeiirroo ddee hhaabbiittaaççããoo,, nnaass ddiivveerrssaass mmooddaalliiddaaddeess ddee aatteennddiimmeennttoohhaabbiittaacciioonnaall,, nneecceessssáárriiaass aaoo ddeesseennvvoollvviimmeennttoo ddaa ppoollííttiiccaa hhaabbiittaacciioonnaall ddoo EEssttaaddoo,, eemmccoonnssoonnâânncciiaa ccoomm aass ddiirreettrriizzeess ddee ddeesseennvvoollvviimmeennttoo uurrbbaannoo ee hhaabbiittaacciioonnaall eessttaabbeelleecciiddoossnnooss nníívveeiiss EEssttaadduuaall ee MMuunniicciippaall ee oouuttrrooss ppllaannooss ssiimmiillaarreess,, ee eennvvoollvveennddoo aattuuaaççõõeessiinntteeggrraaddaass ccoomm ooss óórrggããooss ddoo ggoovveerrnnoo ee ccoonncceessssiioonnáárriiooss ddee sseerrvviiççooss ppúúbblliiccoossrreessppoonnssáávveeiiss ppeellooss ddeemmaaiiss pprrooggrraammaass ddee aaççããoo ddaa AAddmmiinniissttrraaççããoo EEssttaadduuaall ee MMuunniicciippaallaassssoocciiaaddooss àà hhaabbiittaaççããoo..

AAggeennttee TTééccnniiccoo,, rreessppoonnssáávveell ppeelloo aappooiioo àà rreeaalliizzaaççããoo ddee PPllaannooss ee PPrrooggrraammaass EEssttaadduuaaiiss ee//oouuMMuunniicciippaaiiss ddee hhaabbiittaaççããoo pprriioorriittáárriiooss ppaarraa oo aatteennddiimmeennttoo àà ppooppuullaaççããoo ddee bbaaiixxaa rreennddaa,, eemmccoonnffoorrmmiiddaaddee ccoomm aass ddiirreettrriizzeess eessttaabbeelleecciiddaass ppeellaa SSeeccrreettaarriiaa ddaa HHaabbiittaaççããoo ddoo EEssttaaddoo ddee SSããooPPaauulloo;;

AAggeennttee ooppeerraaddoorr ddoo SSiisstteemmaa FFiinnaanncceeiirroo ddee HHaabbiittaaççããoo,, ppooddeennddoo ppaarraa iissssoo cceelleebbrraarr ccoonnvvêênniiooss eeccoonnttrraattaarr sseerrvviiççooss jjuunnttoo aa iinnssttiittuuiiççõõeess ffiinnaanncceeiirraass,, bbeemm ccoommoo ccoomm eennttiiddaaddeess iinntteerrnnaacciioonnaaiiss,,tteennddoo eemm vviissttaa aa oobbtteennççããoo ddee rreeccuurrssooss ee ggeerriirr ooss ccrrééddiittooss ddee ffiinnaanncciiaammeennttooss ccoonncceeddiiddooss aaoossbbeenneeffiicciiáárriiooss ddooss pprrooggrraammaass hhaabbiittaacciioonnaaiiss pprroommoovviiddooss ppeellaa CCoommppaannhhiiaa..

OO eeqquuaacciioonnaammeennttoo ddaa qquueessttããoo hhaabbiittaacciioonnaall tteemm ssee eevviiddeenncciiaaddoo ccoommoo uumm ddooss mmaaiiss ccoommpplleexxoossddeessaaffiiooss ddaass ppoollííttiiccaass ppúúbblliiccaass ppoorr eennvvoollvveerr,, ssiimmuullttaanneeaammeennttee,, aass ddiimmeennssõõeess ddoo ddeesseennvvoollvviimmeennttoo uurrbbaannoo,,aammbbiieennttaall,, eeccoonnôômmiiccoo ee ssoocciiaall..

PPaarraa oo EEssttaaddoo ddee SSããoo PPaauulloo eessssee ddeessaaffiioo ttoorrnnaa--ssee aaiinnddaa mmaaiiss ccoommpplleexxoo,, eemm ffuunnççããoo ddee uumm ppaassssiivvooggeerraaddoo ppeelloo ccrreesscciimmeennttoo uurrbbaannoo iinntteennssoo ee ddeessiigguuaall ddaass úúllttiimmaass ddééccaaddaass,, ttaannttoo nnoo qquuee ddiizz rreessppeeiittoo àà ssuuaaddiinnââmmiiccaa ssoocciiooeeccoonnôômmiiccaa,, ccoommoo àà ffoorrmmaa ddee aapprroopprriiaaççããoo ddoo tteerrrriittóórriioo ppeellooss aasssseennttaammeennttooss uurrbbaannooss eehhaabbiittaacciioonnaaiiss..`̀

AA ssuuppeerraaççããoo ddeesssseess ddeessaaffiiooss iimmpplliiccaa oo eessttaabbeelleecciimmeennttoo ddee uummaa PPoollííttiiccaa HHaabbiittaacciioonnaall qquueerreeccoonnhheeççaa aa qquueessttããoo ddaa hhaabbiittaaççããoo ddeessttiinnaaddaa àà nneecceessssiiddaaddee ddee iinntteerreessssee ssoocciiaall ccoommoo ccoommppoonneenntteeiinnttrríínnsseeccoo ddaass ppoollííttiiccaass ddee ddeesseennvvoollvviimmeennttoo uurrbbaannoo,, ssoocciiaall,, eeccoonnôômmiiccoo ee aammbbiieennttaall ddoo EEssttaaddoo ddee SSããoo PPaauulloo,,bbeemm ccoommoo aassssuummaa oo sseeuu ppaappeell ddee pprroommooççããoo ddoo aapprriimmoorraammeennttoo ddaa eessttrruuttuurraa iinnssttiittuucciioonnaall ddoo sseettoorrhhaabbiittaacciioonnaall,, ddee mmooddoo aa::

ssuuppeerraarr aa vviissããoo sseeggmmeennttaaddaa ee sseettoorriiaall qquuee tteemm mmaarrccaaddoo aa aaççããoo hhaabbiittaacciioonnaall ppúúbblliiccaa;;

pprroommoovveerr aa iinntteeggrraaççããoo iinntteerrsseettoorriiaall ee aa aarrttiiccuullaaççããoo ffeeddeerraattiivvaa nnaa ccoonndduuççããoo ddaa hhaabbiittaaççããoo,, iinntteeggrraaddaaààss ddeemmaaiiss ppoollííttiiccaass ppúúbblliiccaass,, ssoobbrreettuuddoo aass aammbbiieennttaaiiss ee ddee ssaanneeaammeennttoo bbáássiiccoo;;

aapprriimmoorraarr oo rreeppeerrttóórriioo ddee aaççõõeess ppaarraa aattuuaaççããoo nnaass vváárriiaass eexxpprreessssõõeess ddooss pprroobblleemmaass ee nneecceessssiiddaaddeesshhaabbiittaacciioonnaaiiss,, ccoonnssiiddeerraannddoo aass eessppeecciiffiicciiddaaddeess llooccaaiiss ee rreeggiioonnaaiiss ddoo EEssttaaddoo;; ee,,

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PPáággiinnaa 2255 ddee 8811

rreeccoonnhheecceerr ee vvaalloorriizzaarr aass ppaarrcceerriiaass,, ccoomm aa iinncclluussããoo ee oo ffoorrttaalleecciimmeennttoo ddee aattoorreess vviinnccuullaaddooss ààpprroodduuççããoo hhaabbiittaacciioonnaall ee àà rreeccuuppeerraaççããoo ddooss eessppaaççooss ooccuuppaaddooss ppoorr aasssseennttaammeennttooss iirrrreegguullaarreess eepprreeccáárriiooss..

Para que os desafios impostos à Política habitacional do Estado de São Paulo sejam vencidos, asLinhas de Ação da SH/CDHU e Programas Habitacionais a elas associados devem ser objeto de concepçãoe revisão periódicas, como forma de conferir, à estrutura institucional do setor de habitação, maioradequação e coerência ao atendimento das diferentes necessidades habitacionais do Estado.

Para deixar patente essa visão ampla e integrada da questão habitacional, a Secretaria daHabitação e a CDHU estão alterando o seu foco da produção de “unidades habitacionais” para a execuçãode “atendimentos habitacionais”, melhorando as condições de moradia e de vida de seu público alvo, pormeio de ações conjuntas e articuladas com os demais atores da sociedade, públicos ou privadoscomprometidos com a questão. Essa abordagem implica considerar que o produto do trabalho da Cia nãose restringe ao fornecimento da unidade habitacional, compreendendo, além disso, a recuperação deassentamentos irregulares e precários, o desenvolvimento e melhoria urbana do entorno de seusempreendimentos, a regularização das propriedades, a sustentabilidade sócio-ambiental da soluçãohabitacional adotada, a melhoria das condições de atendimento habitacional e de financiamento e atransparência da política de subsídios.

Para a consecução desses objetivos a Secretaria da Habitação e a CDHU seguem cinco Linhas deAção:

11.. PPrroovviissããoo ddee MMoorraaddiiaass ppeellaa pprroodduuççããoo,, aammpplliiaaççããoo oouu mmeellhhoorriiaa ddee iimmóóvveeiiss rreessiiddeenncciiaaiiss ee ppeellaa ooffeerrttaaddee llootteess uurrbbaanniizzaaddooss;;

22.. UUrrbbaanniizzaaççããoo ee RReegguullaarriizzaaççããoo ddee AAsssseennttaammeennttooss PPrreeccáárriiooss;;

33.. RReeqquuaalliiffiiccaaççããoo ee MMeellhhoorriiaass ddee EEssppaaççooss CCoonnssttrruuííddooss;;

44.. DDeesseennvvoollvviimmeennttoo IInnssttiittuucciioonnaall;; ee,,

55.. AAççõõeess ddee ssuusstteennttaabbiilliiddaaddee ssoocciiooeeccoonnôômmiiccaa nnaass áárreeaass ddee iinntteerrvveennççããoo ee nnooss eemmpprreeeennddiimmeennttoosshhaabbiittaacciioonnaaiiss..

Os programas, projetos e ações da Cia devem, portanto, ser capazes de operacionalizar a aplicaçãodas Linhas de Ação e de seus pressupostos, articulando com o máximo de eficácia, as modalidades deprodução habitacional (regime de empreitada, autogestão, autoconstrução, mutirão e outros) com osmodelos de gestão institucional (administração direta, parceria com governos municipais, com a iniciativaprivada, com as associações comunitárias e outros), visando ao atendimento das necessidades prioritáriasde moradia da população.

JJUUSSTTIIFFIICCAATTIIVVAAPPaarraa aa CCDDHHUU,, ddaaddaass aass ssuuaass ffuunnççõõeess aacciimmaa eexxppoossttaass,, ooss ddeessaaffiiooss iimmppoossttooss àà PPoollííttiiccaa HHaabbiittaacciioonnaall

ddoo EEssttaaddoo ddeessddoobbrraamm--ssee nnaa nneecceessssiiddaaddee ddee ccoonncceeppççããoo ee iimmpplleemmeennttaaççããoo ddee uumm ccoonnjjuunnttoo ddee aaççõõeessttééccnniiccaass,, aaddmmiinniissttrraattiivvaass ee iinnssttiittuucciioonnaaiiss iinntteennssaass ee ccoommpplleexxaass,, uummaa vveezz qquuee ddeevveemm sseerr ccaappaazzeess ddee::

rreeccoonnhheecceerr aa rreeaalliiddaaddee ssoocciiaall ee uurrbbaannaa llooccaall;;

ddiivveerrssiiffiiccaarr aass ffoorrmmaass ddee aacceessssoo àà mmoorraaddiiaa;;

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PPáággiinnaa 2266 ddee 8811

pprroommoovveerr aa hhaabbiittaaççããoo eemm ccoonnddiiççõõeess aaddeeqquuaaddaass ddee ssaanneeaammeennttoo,, pprreesseerrvvaaççããoo aammbbiieennttaall,, aacceessssooaaooss mmeeiiooss ddee ttrraannssppoorrttee,, eeqquuiippaammeennttooss ee sseerrvviiççooss uurrbbaannooss,, pprriinncciippaallmmeennttee,, ddee ssaaúúddee,,eedduuccaaççããoo,, llaazzeerr ee ccuullttuurraa;;

pprroommoovveerr pprrooggrraammaass ddee uurrbbaanniizzaaççããoo ee mmeellhhoorriiaass ddee aasssseennttaammeennttooss iirrrreegguullaarreess ee ddee mmeellhhoorriiaass oouurreeffoorrmmaa ddee eeddiiffiiccaaççõõeess eexxiisstteenntteess,, ccoomm vviissttaass àà rreegguullaarriizzaaççããoo ddee nnúúcclleeooss,, ccoonnjjuunnttoosshhaabbiittaacciioonnaaiiss ee bbaaiirrrrooss,, rreellaattiivviizzaannddoo aa pprriioorriiddaaddee ddee aatteennddiimmeennttoo vviiaa ccoonnssttrruuççããoo ddee uunniiddaaddeess;;

pprroommoovveerr pprrooggrraammaass vvoollttaaddooss ppaarraa aa ssuusstteennttaabbiilliiddaaddee ssoocciiooeeccoonnôômmiiccaa ddooss aasssseennttaammeennttoossiirrrreegguullaarreess oouu eemmpprreeeennddiimmeennttooss hhaabbiittaacciioonnaaiiss eemm ggeerraall;;

vvaalloorriizzaarr aass qquuaalliiddaaddeess aammbbiieennttaaiiss,, uurrbbaannííssttiiccaass ee aarrqquuiitteettôônniiccaass ddooss pprroojjeettooss;;

iinnccoorrppoorraarr ooss aavvaannççooss tteeccnnoollóóggiiccooss nnoo uussoo ddee mmaatteerriiaaiiss ee pprroocceessssooss ccoonnssttrruuttiivvooss;;

uuttiilliizzaarr ooss iinnssttrruummeennttooss uurrbbaannííssttiiccooss ddiissppoonníívveeiiss ppaarraa aammpplliiaarr aass ooppoorrttuunniiddaaddeess ddee pprroommoovveerreemmpprreeeennddiimmeennttooss hhaabbiittaacciioonnaaiiss,, vviissaannddoo ddiimmiinnuuiirr ccuussttooss ccoomm aa aaqquuiissiiççããoo ffuunnddiiáárriiaa ee iimmoobbiilliiáárriiaa;;

aammpplliiaarr aass ffoonntteess ddee rreeccuurrssooss ddeessttiinnaaddooss àà hhaabbiittaaççããoo,, eeqquuaacciioonnaannddoo aa ccoommppoossiiççããoo eennttrreeffiinnaanncciiaammeennttooss ee ssuubbssííddiiooss;;

pprroommoovveerr aa mmeellhhoorriiaa nnaa ggeessttããoo ddooss pprroojjeettooss ee aaççõõeess ee aavvaalliiaarr ssiisstteemmaattiiccaammeennttee oo ddeesseemmppeennhhoo ddoosspprroodduuttooss ee pprroocceessssooss ddaa CCDDHHUU;;

pprroommoovveerr oo ddeesseennvvoollvviimmeennttoo tteeccnnoollóóggiiccoo ddaa ccaaddeeiiaa pprroodduuttiivvaa ddaa ccoonnssttrruuççããoo cciivviill,, ddee mmooddoo aaffaavvoorreecceerr oo aavvaannççoo ddee pprroocceessssooss ccoonnssttrruuttiivvooss iinndduussttrriiaalliizzaaddooss qquuee rreedduuzzaamm ccuussttooss ddee pprroodduuççããooee mmoonnttaaggeemm,, ee mmeellhhoorreemm aa qquuaalliiddaaddee ffiinnaall ddoo bbeemm iimmoobbiilliiáárriioo;; ee,,

pprroommoovveerr aa ggeessttããoo ddoo pprroocceessssoo pprroodduuttiivvoo..

Essas exigências impõem à CDHU, além de um esforço intenso de mobilização e organização deseu corpo técnico e administrativo próprio, a contratação de serviços técnicos especializados de apoio, parapoder dar respostas eficazes aos desafios impostos à Política Habitacional do Estado.

Tais serviços de apoio deverão ser mobilizados pela CDHU em dois momentos estratégicos de seuprocesso produtivo:

aa)) DDiiaaggnnoossee,, PPllaanneejjaammeennttoo ee AAvvaalliiaaççããoo –– CCoommpprreeeennddeennddoo ddeessddee aa oorrggaanniizzaaççããoo ddoo ccoonnhheecciimmeennttoo aarreessppeeiittoo ddaa qquueessttããoo hhaabbiittaacciioonnaall,, aattéé aa ccoonncceeppççããoo ddee PPrrooggrraammaass ee AAççõõeess qquuee ooppeerraacciioonnaalliizzeemm aaPPoollííttiiccaa HHaabbiittaacciioonnaall ddoo EEssttaaddoo.. EEssttee mmoommeennttoo eennvvoollvvee,, ppoorrttaannttoo,, aa oorrggaanniizzaaççããoo ee aannáálliissee ddoossrreessuullttaaddooss ddee ppeessqquuiissaass jjáá rreeaalliizzaaddaass bbeemm ccoommoo aa eexxeeccuuççããoo ddee eessttuuddooss eessppeeccííffiiccooss ddee iinntteerreessssee ddaaCCDDHHUU;; aa ccoonncceeppççããoo ddooss ppllaannooss ee pprrooggrraammaass ddee aattuuaaççããoo;; oo pprroocceessssoo ddee ddeeffiinniiççããoo ddee pprriioorriiddaaddeess;; oosseessttuuddooss ddee vviiaabbiilliiddaaddee ddaass ddiiffeerreenntteess aalltteerrnnaattiivvaass ddee aattuuaaççããoo,, aa pprroodduuççããoo ddee ccrriittéérriiooss ppaarraaeennqquuaaddrraammeennttoo ddaass ddeemmaannddaass ee nneecceessssiiddaaddeess nnooss pprrooggrraammaass pprriioorriittáárriiooss;; oo ddeesseennvvoollvviimmeennttoo ddeessiisstteemmaass ddee aaccoommppaannhhaammeennttoo ee ddee aavvaalliiaaççããoo ddoo ddeesseemmppeennhhoo ddooss ppllaannooss ee pprrooggrraammaass,, bbeemm ccoommoo ooddeesseennvvoollvviimmeennttoo ddee rreeffeerrêênncciiaass ddee qquuaalliiddaaddee ppaarraa aa aavvaalliiaaççããoo ddooss pprrooggrraammaass,, pprroocceessssooss ee pprroodduuttoossddaa CCDDHHUU,, tteennddoo eemm vviissttaa aa aannáálliissee ddee ccoonnffoorrmmiiddaaddee ddooss mmeessmmooss ccoomm ooss oobbjjeettiivvooss ee mmeettaass ddoosspprrooggrraammaass ddaa SSeeccrreettaarriiaa ddaa HHaabbiittaaççããoo ee ddaa CCDDHHUU,, aa ppaarrttiirr ddee aattiivviiddaaddeess ddee mmoonniittoorraammeennttoo..

bb)) IImmppllaannttaaççããoo,, AAccoommppaannhhaammeennttoo ee FFiissccaalliizzaaççããoo –– CCoommpprreeeennddeennddoo ooss sseerrvviiççooss ttééccnniiccoosseessppeecciiaalliizzaaddooss ppaarraa oo ggeerreenncciiaammeennttoo ee aasssseessssoorriiaa àà iimmppllaannttaaççããoo ee ffiissccaalliizzaaççããoo,, qquuaannddoo aapplliiccáávveell,,

Data: 31/08/2008Pág.: 22 de 70

Page 22: Manual de Fiscalizadoras

PPáággiinnaa 2277 ddee 8811

ddooss aatteennddiimmeennttooss hhaabbiittaacciioonnaaiiss ddaa CCDDHHUU,, ttaannttoo nnooss sseeuuss aassppeeccttooss rreellaattiivvooss àà eennggeennhhaarriiaa,,aarrqquuiitteettuurraa ee pprroojjeettooss ddee ssuusstteennttaabbiilliiddaaddee ssoocciiooeeccoonnôômmiiccaa,, ccoommoo nnooss rreellaattiivvooss aaooss aattrriibbuuttooss eerreeqquuiissiittooss ssóócciioo--aammbbiieennttaaiiss ddaass ssoolluuççõõeess pprrooppoossttaass..

AAlléémm ddiissssoo,, éé ccoonnsseennssoo nnaa nnoovvaa aaddmmiinniissttrraaççããoo qquuee,, ppaarraa bbeemm ddeesseemmppeennhhaarr sseeuu ppaappeell ccoommoo bbrraaççooeexxeeccuuttoorr ddaa PPoollííttiiccaa HHaabbiittaacciioonnaall ddoo EEssttaaddoo,, nnaa pprroommooççããoo ddoo aatteennddiimmeennttoo hhaabbiittaacciioonnaall ààss ppooppuullaaççõõeess ddeebbaaiixxaa rreennddaa,, ffaazz--ssee nneecceessssáárriiaa aa ccoonnttrraattaaççããoo ddee sseerrvviiççooss ttééccnniiccooss eessppeeccííffiiccooss eemm aappooiioo ààss aattiivviiddaaddeesseexxeeccuuttaaddaass ppeellaa CCDDHHUU.. NNeessttaa ooppoorrttuunniiddaaddee ttrraattaammooss ddaa lliicciittaaççããoo ppúúbblliiccaa ppaarraa aa ccoonnttrraattaaççããoo ddooss sseerrvviiççoossddee FFiissccaalliizzaaççããoo ddee OObbrraass rreeffeerriiddooss nnoo iitteemm bb)).. AA sseegguuiirr eessttããoo ddeettaallhhaaddaass aass aattiivviiddaaddeess nneecceessssáárriiaass ààeexxeeccuuççããoo ddooss sseerrvviiççooss ccoonnffoorrmmee ddeessccrriittooss nnoo oobbjjeettoo ddeessttee EEddiittaall..

DDEETTAALLHHAAMMEENNTTOO DDAASS AATTIIVVIIDDAADDEESS AA SSEERREEMM DDEESSEENNVVOOLLVVIIDDAASS PPEELLAA CCOONNTTRRAATTAADDAA NNAAEEXXEECCUUÇÇÃÃOO DDEE SSEEUUSS SSEERRVVIIÇÇOOSS

OO qquuaaddrroo aa sseegguuiirr ccoonnttéémm aass aattiivviiddaaddeess aa sseerreemm eexxeeccuuttaaddaass ppeellaa ccoonnttrraattaaddaa nnaa eexxeeccuuççããoo ddee sseeuuss sseerrvviiççoosseemm ccaaddaa ffaassee ddooss eemmpprreeeennddiimmeennttooss::

FFAASSEE AATTIIVVIIDDAADDEESS

TTRRAABBAALLHHOO SSOOCCIIAALL PPrreessttaaççããoo ddee sseerrvviiççooss ddee aaccoommppaannhhaammeennttoo ee aappooiioo àà ggeessttããoo ddoo pprroocceessssooddee aatteennddiimmeennttoo ààss ssoolliicciittaaççõõeess ddee mmoorraaddoorreess eemm eemmpprreeeennddiimmeennttoosseennttrreegguueess ppeellaa CCDDHHUU..

EEllaabboorraarr ee aattuuaalliizzaarr jjuunnttoo ccoomm aa CCoonnssttrruuttoorraa oo ddiiáárriioo ddee oobbrraass ""oonn lliinnee""..

FFiissccaalliizzaaççããoo ee aaccoommppaannhhaammeennttoo ttééccnniiccoo ddaa eexxeeccuuççããoo ddaass oobbrraass ee sseerrvviiççoosssseegguunnddoo oo pprroojjeettoo ee ccoonnttrroollee ddee qquuaalliiddaaddee ddee mmaatteerriiaaiiss ee sseerrvviiççooss;;

EEXXEECCUUÇÇÃÃOO //MMOONNIITTOORRAAMMEENNTTOO //

CCOONNTTRROOLLEE // EENNTTRREEGGAA //PPÓÓSS--UUSSOO

AAccoommppaannhhaammeennttoo,, vveerriiffiiccaaççããoo ee eexxeeccuuççããoo,, qquuaannddoo nneecceessssáárriioo,, ddee eennssaaiioossddee eennggeennhhaarriiaa ccoommpplleemmeennttaarreess ppaarraa ccoonnttrraapprroovvaa ccoomm êênnffaassee nnaassddiisscciipplliinnaass ddee ggeeoollooggiiaa,, ggeeootteeccnniiaa ee mmaatteerriiaaiiss

PPrreessttaaççããoo ddee sseerrvviiççooss ttééccnniiccooss ddee ““ooccuuppaaççããoo aassssiissttiiddaa”” dduurraannttee oo ppeerrííooddooddee ppóóss--eennttrreeggaa ddooss eemmpprreeeennddiimmeennttooss ffiissccaalliizzaaddooss,, aaccoommppaannhhaannddoo eeeexxiiggiinnddoo ddaass ccoonnttrraattaaddaass aa eexxeeccuuççããoo ddee mmaannuutteennççããoo ee rreeppaarrooss ttééccnniiccooss,,qquuaannddoo nneecceessssáárriiooss ee ppeerrttiinneenntteess;;

PPrrooggrraammaaççããoo iinniicciiaall ddee eexxeeccuuççããoo ddaass oobbrraass ee sseerrvviiççooss ccoomm aass eemmpprreessaassccoonnssttrruuttoorraass ccoonnttrraattaaddaass ppeellaa CCDDHHUU,, ggeerreenncciiaaddoorraa ee ddeemmaaiissiinntteerrvveenniieenntteess;;

AAnnáálliissee ccrrííttiiccaa ddaa ddooccuummeennttaaççããoo ddooss eemmpprreeeennddiimmeennttooss,, eennvvoollvveennddoopprroojjeettooss,, ccoonnttrraattooss,, mmeemmoorriiaaiiss,, eessppeecciiffiiccaaççõõeess,, oorrççaammeennttooss,, ccrroonnooggrraammaass..

SSuuppeerrvviissããoo aammbbiieennttaall ee ccoonnttrroollee ddaa sseegguurraannççaa,, hhiiggiieennee ee mmeeddiicciinnaa ddoottrraabbaallhhoo;;

LLeevvaannttaammeennttooss ttooppooggrrááffiiccooss ddee ccoonnffeerrêênncciiaa ee sseerrvviiççooss ddee lleevvaannttaammeennttooppllaanniiaallttiimmééttrriiccoo ccaaddaassttrraall ddee iimmóóvveeiiss ddee iinntteerreessssee oouu ddoo ppaattrriimmôônniioo ddaaSSHH//CCDDHHUU..

EEllaabboorraaççããoo ddee mmeeddiiççõõeess ddaass oobbrraass ee sseerrvviiççooss eeffeettiivvaammeennttee eexxeeccuuttaaddooss,,eemm ccoonnffoorrmmiiddaaddee ccoomm ooss pprroojjeettooss,, ccoonnttrraattooss ee eessppeecciiffiiccaaççõõeess;;

AAccoommppaannhhaammeennttoo,, ddiiaaggnnóóssttiiccoo ee aannáálliissee ccrrííttiiccaa ddoo ddeesseennvvoollvviimmeennttoo ddoosseemmpprreeeennddiimmeennttooss,, vviissaannddoo oo ffiieell ccuummpprriimmeennttoo ddoo ccrroonnooggrraammaa ffííssiiccoo--ffiinnaanncceeiirroo;;

AAppooiioo àà ggeessttããoo,, aaccoommppaannhhaammeennttoo ee ddiilliiggeenncciiaammeennttoo ddooss sseerrvviiççooss ddeerreessppoonnssaabbiilliiddaaddee ddaass PPrreeffeeiittuurraass MMuunniicciippaaiiss,, ddaass CCoonncceessssiioonnáárriiaass ddeeSSeerrvviiççooss PPúúbblliiccooss,, ddaass EEnnttiiddaaddeess ddee MMuuttiirrããoo ee ddooss ddeemmaaiiss óórrggããooss ppúúbblliiccoosseennvvoollvviiddooss ppaarraa ccoonnsseeccuuççããoo ddaass mmeettaass ddooss eemmpprreeeennddiimmeennttooss ;;

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PPáággiinnaa 2288 ddee 8811

IImmppllaannttaarr ee mmaanntteerr aattuuaalliizzaaddoo oo LLiivvrroo ddee OOccoorrrrêênncciiaass ccoomm rreeggiissttrroo ddeeeevveennttooss rreelleevvaanntteess ooccoorrrriiddooss nnaa oobbrraa;;

AAddmmiinniissttrraaççããoo ddooss ccoonnttrraattooss ee ccoonnvvêênniiooss ppaarraa eexxeeccuuççããoo ddaass oobbrraass eesseerrvviiççooss;;

RReecceebbiimmeennttoo ppaarrcciiaall ee ttoottaall ddaass oobbrraass ee sseerrvviiççooss,, eenncceerrrraammeennttoo ddooccoonnttrraattoo ddee eemmpprreeiittaaddaa ee aappooiioo ttééccnniiccoo nnaa eennttrreeggaa ddaass uunniiddaaddeess aaoossmmuuttuuáárriiooss;;

DDiilliiggeenncciiaammeennttoo ee ccoonnssoolliiddaaççããoo ddaa ddooccuummeennttaaççããoo ffiinnaall ddaa oobbrraa,, iinncclluussiivveepprroojjeettoo ""ccoommoo ccoonnssttrruuííddoo"",, aa sseerr aapprreesseennttaaddoo ppeellaa CCoonnssttrruuttoorraa;;

AA sseegguuiirr éé aapprreesseennttaaddoo uumm bbrreevvee ddeettaallhhaammeennttoo ddaass aattiivviiddaaddeess qquuee ccoommppõõeemm ooss eessccooppoo ddaa pprreesseenntteelliicciittaaççããoo::

11.. PPrreessttaaççããoo ddee sseerrvviiççooss ddee aaccoommppaannhhaammeennttoo ee aappooiioo àà ggeessttããoo ddoo pprroocceessssoo ddee aatteennddiimmeennttoo ààssssoolliicciittaaççõõeess ddee mmoorraaddoorreess eemm eemmpprreeeennddiimmeennttooss eennttrreegguueess ppeellaa CCDDHHUU

No caso de empreendimentos já entregues pela CDHU e ocupados há mais de 2 meses, havendoreclamação apresentada pelo beneficiário, relativa a defeitos detectados na habitação, a CDHUacionará a Contratada que deverá realizar o atendimento, vistoriar o local e emitir parecer técnicoconclusivo sobre a origem, causa e responsabilidade do problema.

Para tanto, a Contratada deverá implantar e operar sistema informatizado para atendimento àssolicitações dos beneficiários e abertura de Ordens de Serviços e Controle de Vistorias.

Se a responsabilidade do problema for da Construtora, a mesma deverá ser acionada paraexecução dos devidos reparos que terão acompanhamento de engenheiro da fiscalizadora e acomprovação do beneficiário.

Além do atendimento às reclamações provenientes dos beneficiários, caberá à Contratada realizar oacompanhamento da execução de serviços complementares, específicos e de reformas comopaisagismo, muros, passeios, acessos, abrigos de gás, pára-raios, reservatório, demolições eoutros, contratados no âmbito da secretaria da habitação ou CDHU, nos empreendimentos jácomercializados.

22.. EEllaabboorraaççããoo ee aaccoommppaannhhaammeennttoo jjuunnttoo ccoomm aa CCoonnssttrruuttoorraa ddoo ddiiáárriioo ddee oobbrraass ""oonn lliinnee""..

A fiscalização deverá acompanhar o preenchimento de um Diário de Obra em meio eletrônico, a serdisponibilizado à CDHU relatando todas as ocorrências verificadas na obra.

O Diário em meio eletrônico deverá conter, no mínimo, os seguintes dados: dia da semana e domês; condições do tempo; número de dias úteis e corridos a partir do início da obra; empresas queatuaram naquele dia; assim como o efetivo de cada uma delas; serviços realizados; fotos eocorrências na obra.

A Fiscalizadora, de forma segura e restrita, disponibilizará os arquivos em meio eletrônico, nomenor tempo possível, até o limite de quarenta e oito horas, para consulta pela Diretoria Técnica daCDHU. A disponibilização dar-se-á por meio de arquivo no formato Adobe Acrobat “pdf”.

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PPáággiinnaa 2299 ddee 8811

33.. FFiissccaalliizzaaççããoo ee aaccoommppaannhhaammeennttoo ttééccnniiccoo ddaa eexxeeccuuççããoo ddaass oobbrraass ee sseerrvviiççooss sseegguunnddoo oo pprroojjeettooee ggaarraannttiiaa ddaa qquuaalliiddaaddee ddee mmaatteerriiaaiiss ee sseerrvviiççooss..

A Fiscalizadora designará, em conformidade com as características dos empreendimentos em suaárea, equipe técnica capacitada para o acompanhamento das obras em todas as suas etapas,verificando e fazendo com que haja conformidade com os projetos executivos, especificações ememoriais.

A equipe deverá ter capacidade para prever problemas, inclusive de planejamento, e apontar asdevidas soluções.

A equipe deverá realizar o acompanhamento técnico de todas as etapas da obra, através devistorias, relatórios técnicos e fotografias, elaboração de laudos, análise criteriosa do métodoconstrutivo, fiscalização de execução, de fornecimento de materiais, de estoque de materiais nocanteiro, de organização da obra, acompanhamento do cronograma físico e sua perfeita execução.

Será designada também uma equipe topográfica (topógrafo, auxiliares, equipamentos) que farátodos os levantamentos e conferências necessárias até a entrega dos conjuntos.

Caberá também à fiscalização o controle da qualidade de execução dos serviços e dos materiaisaplicados, solicitando, quando necessário, a realização de ensaios tecnológicos complementaresàqueles já previstos nos contratos com as empresas contratadas para a execução das obras.

44.. EEllaabboorraaççããoo ddee eennssaaiiooss ddee eennggeennhhaarriiaa ccoommpplleemmeennttaarreess,, qquuaannddoo nneecceessssáárriiooss,, ppaarraaccoonnttrraapprroovvaa,, ccoomm êênnffaassee nnaass ddiisscciipplliinnaass ddee ggeeoollooggiiaa,, ggeeootteeccnniiaa ee mmaatteerriiaaiiss

A fiscalização deverá acompanhar a realização de ensaios tecnológicos visando assegurar aqualidade dos materiais e dos serviços executados nas obras.

Os ensaios deverão ser realizados em laboratórios homologados pelo INMETRO.

55.. PPrreessttaaççããoo ddee SSeerrvviiççooss ttééccnniiccooss ddee ““ooccuuppaaççããoo aassssiissttiiddaa”” dduurraannttee oo ppeerrííooddoo ddee ppóóss--eennttrreeggaaddooss eemmpprreeeennddiimmeennttooss,, aaccoommppaannhhaannddoo ee eexxiiggiinnddoo ddaass ccoonnttrraattaaddaass aa eexxeeccuuççããoo ddeemmaannuutteennççããoo ddee rreeppaarrooss ttééccnniiccooss,, qquuaannddoo nneecceessssáárriiooss ee ppeerrttiinneenntteess

Acompanhamento durante o período de 2 meses após a entrega das unidades verificando junto aosnovos moradores eventuais pendências construtivas, bem como os orientando quanto à formacorreta de utilização e manutenção da unidade, obtendo de todos o aceite quanto ao estado deentrega do imóvel.

No caso de pendências construtivas, que podem ocorrer no período supra citado comoposteriormente, verificar a responsabilidade e se for o caso, acionar o responsável pela execuçãodas obras, acompanhar o reparo e obter o aceite do morador quanto aos serviços executados.

66.. PPrrooggrraammaaççããoo iinniicciiaall ddee eexxeeccuuççããoo ddaass oobbrraass ee sseerrvviiççooss ccoomm aass eemmpprreessaass ccoonnttrraattaaddaass ppaarraaeexxeeccuuççããoo ddaass oobbrraass ee ccoomm aass ddeemmaaiiss IInntteerrvveenniieenntteess

Da reunião de abertura de obras participarão os representantes da Fiscalizadora, da CDHU e daContratada para execução das obras. Nesta reunião serão tratados, dentre outros os seguintesassuntos:

Entrega, à Contratada para execução das obras, de toda a documentação necessária àexecução dos serviços;

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Fixados os procedimentos gerais e dos critérios de medição;

Solicitado da Contratada o fornecimento do cronograma executivo da obra;

Abertura da caderneta de obras;

Esclarecimentos quanto às exigências relativas à qualidade e critérios de aceitação dosserviços;

Definidos os marcos topográficos de divisa, que deverão ser mantidos pela Contratada;

Autorizado o início efetivo dos serviços.

Serão discutidos com a Contratada a programação inicial de execução das obras e o cronogramade execução proposto, considerando, inclusive os serviços de infra - estrutura, ainda que a cargo deprefeituras e concessionárias. Com base no cronograma executivo de obra, e após análise eaprovação pela Fiscalizadora e CDHU, será monitorado o andamento da obra, tendo em vista ocumprimento das condições contratuais

À fiscalização compete a avaliação dos serviços passíveis de medição, apenas remunerandoaqueles que estiverem em conformidade com as exigências de projetos e/ou memoriais eespecificações técnicas, respeitando-se as tolerâncias determinadas em documento específico quetrata deste assunto.

Deverá mensalmente apontar em relatório específico as distorções havidas e medidas corretivasadotadas, quanto a qualidade dos materiais e serviços executados, além de análise quanto atuaçãoda empresa contratada referente aos quesitos de disponibilidade e materiais e mão-de-obra quepermitam o fiel cumprimento do cronograma pactuado.

Para o exercício da fiscalização, a Fiscalizadora será investida da autoridade necessária e disporádos instrumentos adequados para obter o cumprimento do objeto contratado.

77.. AAnnáálliissee ccrrííttiiccaa ddaa ddooccuummeennttaaççããoo ddooss eemmpprreeeennddiimmeennttooss,, eennvvoollvveennddoo pprroojjeettooss,, ccoonnttrraattooss,,mmeemmoorriiaaiiss,, eessppeecciiffiiccaaççõõeess,, oorrççaammeennttooss,, ccrroonnooggrraammaass

A Fiscalizadora obterá junto a CDHU toda a documentação necessária para início dos serviços defiscalização (contrato com memoriais e planilhas, projetos executivos e outros que se fizeremnecessários, de acordo com a modalidade de contrato) para análise e posterior agendamento dereunião de abertura de obra com a Contratada para execução das obras, tão logo seja emitida arespectiva Ordem de Início de Serviços.

Da análise dos projetos e documentações deverá ser emitido relatório técnico com as observaçõese/ou considerações que se achar pertinente para o bom desenvolvimento dos serviços, somenteapós a verificação conjunta do relatório por representantes da Fiscalizadora e da CDHU, seráagendada a reunião de abertura das obras.

88.. SSuuppeerrvviissããoo aammbbiieennttaall ee ccoonnttrroollee ddaa sseegguurraannççaa,, hhiiggiieennee ee mmeeddiicciinnaa ddoo ttrraabbaallhhoo

Caberá à Fiscalizadora observar, dentro dos limites cabíveis, o cumprimento, por parte dasempresas contratadas, das medidas ambientais e de segurança definidas nos contratos e de acordocom as normas de meio ambiente, segurança e higiene do trabalho.

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PPáággiinnaa 3311 ddee 8811

Deverá verificar as condições gerais dos canteiros quanto aos aspectos de racionalidade, condiçõesde estocagem dos materiais, higiene e segurança e limpeza.

99.. LLeevvaannttaammeennttooss ttooppooggrrááffiiccooss ddee ccoonnffeerrêênncciiaa

Executar a prestação dos serviços de topografia para fins de elaboração de medição e conferênciados serviços executados pela Contratada para execução das obras, além do apoio às atividades defiscalização das obras e serviços.

A(s) equipe(s) de topografia será(ão) mobilizada(s) pela Fiscalizadora, com planejamento paraexecutar(em) os serviços de conferência de locação de lotes e ruas, dos níveis dos platôs, seçõesdo terreno, além da verificação e aprovação das plantas cadastrais elaboradas pela construtora.

1100.. EEllaabboorraaççããoo ddee MMeeddiiççããoo ddaass oobbrraass ee ddooss SSeerrvviiççooss

Mensalmente ou no período a ser determinado pela CDHU, serão feitos pela Fiscalizadora , com aciência do preposto da Contratada, os levantamentos dos serviços executados (quantidades) queestejam em conformidade com projetos, memoriais e normas técnicas, que serão apontados emplanilhas, segundo os critérios de medição da CDHU.

Estes levantamentos serão atestados pelo Coordenador de Obras da equipe da Fiscalizadora, queemitirá a medição financeira mensal. Esse documento será atestado pelos coordenadores da CDHUe da Contratada e enviado à CDHU.

1111.. AAccoommppaannhhaammeennttoo,, ddiiaaggnnóóssttiiccoo ee aannáálliissee ccrrííttiiccaa ddoo ddeesseennvvoollvviimmeennttoo ddooss eemmpprreeeennddiimmeennttoo,,vviissaannddoo oo ffiieell ccuummpprriimmeennttoo ddoo ccrroonnooggrraammaa ffííssiiccoo--ffiinnaanncceeiirroo

Acompanhar o desenvolvimento do empreendimento tendo como base as metas pré-fixadas dosprazos e de desembolso financeiro. Compatibilizar as etapas de forma a manter o equilíbrio daexecução dos serviços com os recursos disponibilizados.

Acompanhar e diagnosticar possíveis atrasos, interferências, desvios e distanciamento dasespecificações contratadas, buscando sempre restabelecer os prazos iniciais com avanços nasetapas futuras, sem aplicar aditivos de prazos e/ou acarretar ônus adicionais à CDHU, visando amanutenção da qualidade observando o menor custo e obediência dos prazos preestabelecidos..

1122.. AAppooiioo àà ggeessttããoo,, aaccoommppaannhhaammeennttoo ee ddiilliiggeenncciiaammeennttoo ddooss sseerrvviiççooss ddee rreessppoonnssaabbiilliiddaaddee ddaassPPrreeffeeiittuurraass MMuunniicciippaaiiss,, ddaass CCoonncceessssiioonnáárriiaass ddee SSeerrvviiççooss PPúúbblliiccooss,, ddaass EEnnttiiddaaddeess ddee MMuuttiirrããoo

ee ddooss ddeemmaaiiss ÓÓrrggããooss PPúúbblliiccooss eennvvoollvviiddooss ppaarraa ccoonnsseeccuuççããoo ddaass mmeettaass ddooss eemmpprreeeennddiimmeennttooss;;

Após o início dos serviços, a Fiscalizadora , através do seu Supervisor/ Eng.º Fiscal iniciará astratativas com as Prefeituras e Concessionárias para execução dos serviços de infra-estrutura.

A Contratada realizará o diligenciamento das atividades, atuando como preposto da CDHU etomando as providências cabíveis para que os prazos sejam cumpridos. A CDHU credenciará aFiscalizadora junto às Prefeituras e Concessionárias e fornecerá os contratos / convênios firmadospara a execução desses serviços.

1133.. AAddmmiinniissttrraaççããoo ddooss ccoonnttrraattooss ee ccoonnvvêênniiooss ppaarraa eexxeeccuuççããoo ddaass oobbrraass ee sseerrvviiççooss

A administração dos contratos/convênios para execução das obras compreende oacompanhamento das condições estabelecidas no mesmo, incluindo o controle dos prazos evalores, bem como a análise e encaminhamento dos processos de aditamento ou supressão deserviços e de suas implicações no contrato.

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PPáággiinnaa 3322 ddee 8811

Abrange também a análise e o encaminhamento das reivindicações que venham a serdemandadas pelas Contratadas. Para tanto, a Fiscalizadora deverá prestar a assessoria naelaboração de orçamentos de obras e/ou serviços, de acordo com as diretrizes fixadas pela CDHU.

1144.. RReecceebbiimmeennttoo ppaarrcciiaall ee ttoottaall ddaass oobbrraass ee sseerrvviiççooss,, eenncceerrrraammeennttoo ddoo ccoonnttrraattoo ddaa ccoonnssttrruuttoorraa eeaappooiioo ttééccnniiccoo nnaa eennttrreeggaa ddaass uunniiddaaddeess aaooss bbeenneeffiicciiáárriiooss..

Deverão ser feitos estes recebimentos, obedecendo-se normas existentes nos contratos da CDHU,através de vistoria específica, na presença do preposto da Contratada, para execução das obras.

Cumpridas todas as obrigações e os serviços estando todos executados, a Fiscalizadoraencaminhará o pedido do encerramento do contrato à Superintendência de Construção Civil.

Na data de assinatura dos contratos com os beneficiários, ou em outra ocasião determinada pelaCDHU, será conduzida palestra pelo Engº Fiscal onde são prestados todos o esclarecimentostécnicos sobre as unidades habitacionais que estão sendo comercializadas e também passadas asdevidas orientações para uso adequado do imóvel e futuras ampliações. Na ocasião, agerenciadora entregará a cada beneficiário um "Manual de Manutenção da Unidade Habitacional",com explicações sobre os cuidados a serem tomados e indicações sobre a acessibilidade aosserviços de pós-ocupação da CDHU.

1155.. DDiilliiggeenncciiaammeennttoo ee ccoonnssoolliiddaaççããoo ddaa ddooccuummeennttaaççããoo ffiinnaall ddaa oobbrraa,, iinncclluussiivvee pprroojjeettoo ""ccoommooccoonnssttrruuííddoo"",, aa sseerr aapprreesseennttaaddoo ppeellaa CCoonnssttrruuttoorraa

Para o recebimento total das obras e serviços deverá ser fornecida pela Fiscalizadora adocumentação relativa à obra que ateste a sua regularidade e propicie a sua averbação no Cartóriode Registro de Imóveis, bem como todas as plantas “como construídas” do conjunto, sendo aContratada responsável pelo diligenciamento e consolidação final desta documentação.

FFOONNTTEESS DDEE IINNFFOORRMMAAÇÇÃÃOO

EEnnccoonnttrraamm--ssee àà ddiissppoossiiççããoo nnoo ssiittee wwwwww..ccddhhuu..sspp..ggoovv..bbrr.. ooss ddooccuummeennttooss ccoonnssiiddeerraaddooss ffoonntteess ddeeiinnffoorrmmaaççããoo rreelleevvaanntteess qquuee aappoonnttaamm ppaarraa ooss aassssuunnttooss cceennttrraaiiss ddoo oobbjjeettoo ddaa pprreesseennttee lliicciittaaççããoo..

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Page 28: Manual de Fiscalizadoras

PPáággiinnaa 3333 ddee 8811

APÊNDICE 1

DELIMITAÇÃO DOS LOTES

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PPáággiinnaa 3344 ddee 8811

LOTE 1

REGIÃO DE CAMPINAS / ARARAQUARARELAÇÃO DE MUNICÍPIOS

Lote 1: Municípios Região de Campinas::

AGUAS DE LINDOIA

AGUAS DE SÃO PEDRO

AMERICANA

AMPARO

ANALANDIA

ARARAS

ARTUR NOGUEIRA

ATIBAIA

BOM JESUS DOSPERDOES

BRAGANCA PAULISTA

BROTAS

CABREUVA

CAMPINAS

CAMPO LIMPO PAULISTA

CAPIVARI

CHARQUEADA

CONCHAL

CORDEIROPOLIS

CORUMBATAI

COSMOPOLIS

ELIAS FAUSTO

ENGENHEIRO COELHO

ESTIVA GERBI

HOLAMBRA

HORTOLANDIA

INDAIATUBA

IPEUNA

IRACEMAPOLIS

ITAPIRA

ITATIBA

ITIRAPINA

ITUPEVA

JAGUARIUNA

JARINU

JOANOPOLIS

JUNDIAI

LEME

LIMEIRA

LINDOIA

LOUVEIRA

MOGI-GUACU

MOJI-MIRIM

MOMBUCA

MONTE ALEGRE DO SUL

MONTE MOR

MORUNGABA

NAZARE PAULISTA

NOVA ODESSA

PAULINIA

PEDRA BELA

PEDREIRA

PINHALZINHO

PIRACAIA

PIRACICABA

PIRASSUNUNGA

RAFARD

RIO CLARO

RIO DAS PEDRAS

SALTINHO

SANTA BARBARA D'OESTE

SANTA CRUZ DACONCEICAO

SANTA GERTRUDES

SANTA MARIA DA SERRA

SANTO ANTONIO DEPOSSE

SÃO PEDRO

SERRA NEGRA

SOCORRO

SUMARE

TORRINHA

TUIUTI

VALINHOS

VARGEM

VARZEA PAULISTA

VINHEDO

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PPáággiinnaa 3355 ddee 8811

Lote 1: Municípios de Araraquara:

AGUAI

AGUAS DA PRATA

AMERICO BRASILIENSE

ARARAQUARA

ARIRANHA

BOA ESPERANCA DO SUL

BORBOREMA

CACONDE

CANDIDO RODRIGUES

CASA BRANCA

CATANDUVA

CATIGUA

DESCALVADO

DIVINOLANDIA

DOBRADA

DOURADO

ELISIARIO

ESPIRITO SANTO DO PINHAL

FERNANDO PRESTES

GAVIAO PEIXOTO

IBATE

IBITINGA

IRAPUA

ITAJOBI

ITAPOLIS

ITOBI

MARAPOAMA

MATAO

MOCOCA

MOTUCA

NOVA EUROPA

NOVAIS

NOVO HORIZONTE

PALMARES PAULISTA

PARAISO

PINDORAMA

PORTO FERREIRA

RIBEIRAO BONITO

RINCAO

SALES

SANTA ADELIA

SANTA CRUZ DAS PALMEIRAS

SANTA ERNESTINA

SANTA LUCIA

SANTA RITA DO PASSAQUATRO

SANTO ANTONIO DO JARDIM

SÃO CARLOS

SÃO JOAO DA BOA VISTA

SÃO JOSE DO RIO PARDO

SÃO SEBASTIAO DA GRAMA

TABAPUA

TABATINGA

TAMBAU

TAPIRATIBA

TAQUARITINGA

TRABIJU

URUPES

VARGEM GRANDE DO SUL

Data: 31/08/2008Pág.: 31 de 70

Page 31: Manual de Fiscalizadoras

PPáággiinnaa 3366 ddee 8811

LOTE 2

REGIÃO DE BAURU / SOROCABA / MARÍLIARELAÇÃO DE MUNICÍPIOS

Lote 2: Municípios da Região de Bauru:

Data: 31/08/2008Pág.: 32 de 70

Page 32: Manual de Fiscalizadoras

PPáággiinnaa 3377 ddee 8811

AGUAS DE SANTABARBARA

AGUDOS

ARANDU

AREALVA

AVAI

AVARE

BALBINOS

BARAO DE ANTONINA

BARIRI

BARRA BONITA

BAURU

BOCAINA

BORACEIA

BOREBI

CABRALIA PAULISTA

CAFELANDIA

CERQUEIRA CESAR

CORONEL MACEDO

DOIS CORREGOS

DUARTINA

FARTURA

GETULINA

GUAICARA

GUARANTA

IACANGA

IARAS

IGARACU DO TIETE

ITAI

ITAJU

ITAPORANGA

ITAPUI

JAU

LENCOIS PAULISTA

LINS

LUCIANOPOLIS

MACATUBA

MANDURI

MINEIROS DO TIETE

PARANAPANEMA

PAULISTANIA

PEDERNEIRAS

PIRAJU

PIRAJUI

PIRATININGA

PONGAI

PRESIDENTE ALVES

PROMISSÃO

REGINOPOLIS

SABINO

SARUTAIA

TAGUAI

TAQUARITUBA

TEJUPA

UBIRAJARA

URU

Lote 2: Municípios da Região de Sorocaba:

ALAMBARI

ALUMINIO

ANGATUBA

ANHEMBI

APIAI

ARACARIGUAMA

ARACOIABA DA SERRA

AREIOPOLIS

BARRA DO CHAPEU

BOFETE

BOITUVA

BOM SUCESSO DEITARARE

BOTUCATU

BURI

CAMPINA DO MONTEALEGRE

CAPAO BONITO

CAPELA DO ALTO

CERQUILHO

CESARIO LANGE

CONCHAS

GUAPIARA

GUAREI

IBIUNA

IPERO

IPORANGA

ITABERA

ITAOCA

ITAPETININGA

ITAPEVA

ITAPIRAPUA PAULISTA

ITARARE

TATINGA

ITU

JUMIRIM

LARANJAL PAULISTA

MAIRINQUE

Data: 31/08/2008Pág.: 33 de 70

Page 33: Manual de Fiscalizadoras

PPáággiinnaa 3388 ddee 8811

NOVA CAMPINA

PARDINHO

PEREIRAS

PIEDADE

PILAR DO SUL

PORANGABA

PORTO FELIZ

PRATANIA

QUADRA

RIBEIRA

RIBEIRAO BRANCO

RIBEIRAO GRANDE

RIVERSUL

SALTO

SALTO DE PIRAPORA

SÃO MANUEL

SÃO MIGUEL ARCANJO

SÃO ROQUE

SARAPUI

SOROCABA

TAPIRAI

TAQUARIVAI

TATUI

TIETE

TORRE DE PEDRA

VOTORANTIM

Data: 31/08/2008Pág.: 34 de 70

Page 34: Manual de Fiscalizadoras

PPáággiinnaa 3399 ddee 8811

Lote 2: Municípios da Região de Marília:

ALVARO DE CARVALHO

ALVINLANDIA

ARCO-IRIS

ASSIS

BASTOS

BERNARDINO DE CAMPOS

BORA

CAMPOS NOVOS PAULISTA

CANDIDO MOTA

CANITAR

CHAVANTES

CRUZALIA

ECHAPORA

ESPIRITO SANTO DO TURVO

FERNAO

FLORINIA

GALIA

GARCA

GUAIMBE

HERCULANDIA

IACRI

IBIRAREMA

IPAUCU

JULIO MESQUITA

LUPERCIO

LUTECIA

MARACAI

MARILIA

OCAUCU

OLEO

ORIENTE

OSCAR BRESSANE

OURINHOS

PALMITAL

PARAGUACU PAULISTA

PARAPUA

PEDRINHAS PAULISTA

PLATINA

POMPEIA

QUATA

QUEIROZ

QUINTANA

RIBEIRAO DO SUL

RINOPOLIS

SALTO GRANDE

SANTA CRUZ DO RIO PARDO

SÃO PEDRO DO TURVO

TARUMA

TIMBURI

TUPA

VERA CRUZ

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Page 35: Manual de Fiscalizadoras

PPáággiinnaa 4400 ddee 8811

LOTE 3

REGIÃO DEPRESIDENTE PRUDENTE / ARAÇATUBA

RELAÇÃO DE MUNICÍPIOS

Lote 3: Municípios de Araçatuba:

ALTO ALEGRE

ANDRADINA

ARACATUBA

AURIFLAMA

AVANHANDAVA

BARBOSA

BENTO DE ABREU

BILAC

BIRIGUI

BRAUNA

BREJO-ALEGRE

BURITAMA

CASTILHO

CLEMENTINA

COROADOS

GABRIEL MONTEIRO

GASTAO VIDIGAL

GENERAL SALGADO

GLICERIO

GUARACAI

GUARARAPES

GUZOLANDIA

ILHA SOLTEIRA

ITAPURA

LAVINIA

LOURDES

LUIZIANIA

MIRANDOPOLIS

MURUTINGA DO SUL

NOVA CASTILHO

NOVA INDEPENDENCIA

NOVA LUZITANIA

PENAPOLIS

PEREIRA BARRETO

PIACATU

RUBIACEA

SANTO ANTONIO DOARACANGUA

SANTOPOLIS DOAGUAPEI

SÃO JOAO DE IRACEMA

SUD MENUCCI

SUZANOPOLIS

TURIUBA

VALPARAISO

Data: 31/08/2008Pág.: 36 de 70

Page 36: Manual de Fiscalizadoras

PPáággiinnaa 4411 ddee 8811

Lote 3: Municípios da Região de Presidente Prudente:

ADAMANTINA

ALFREDO MARCONDES

ALVARES MACHADO

ANHUMAS

CAIABU

CAIUA

DRACENA

EMILIANOPOLIS

ESTRELA DO NORTE

EUCLIDES DA CUNHAPAULISTA

FLORA RICA

FLORIDA PAULISTA

IEPE

INDIANA

INUBIA PAULISTA

IRAPURU

JOAO RAMALHO

JUNQUEIROPOLIS

LUCELIA

MARABA PAULISTA

MARIAPOLIS

MARTINOPOLIS

MIRANTE DOPARANAPANEMA

MONTE CASTELO

NANTES

NARANDIBA

NOVA GUATAPORANGA

OSVALDO CRUZ

OURO VERDE

PACAEMBU

PANORAMA

PAULICEIA

PIQUEROBI

PIRAPOZINHO

PRACINHA

PRESIDENTEBERNARDES

PRESIDENTE EPITACIO

PRESIDENTE PRUDENTE

PRESIDENTEVENCESLAU

RANCHARIA

REGENTE FEIJO

RIBEIRAO DOS INDIOS

ROSANA

SAGRES

SALMOURAO

SANDOVALINA

SANTA MERCEDES

SANTO ANASTACIO

SANTO EXPEDITO

SÃO JOAO DO PAUD'ALHO

TACIBA

TARABAI

TEODORO SAMPAIO

TUPI PAULISTA

Data: 31/08/2008Pág.: 37 de 70

Page 37: Manual de Fiscalizadoras

PPáággiinnaa 4422 ddee 8811

LOTE 4

REGIÃO DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO / RIBEIRÃO PRETO

RELAÇÃO DE MUNICÍPIOS

Lote 4: Municípios da Região de São José do Rio Preto :

ADOLFO

ALVARES FLORENCE

AMERICO DE CAMPOS

APARECIDA D'OESTE

ASPASIA

BADY BASSITT

BALSAMO

CARDOSO

CEDRAL

COSMORAMA

DIRCE REIS

DOLCINOPOLIS

ESTRELA D'OESTE

FERNANDOPOLIS

FLOREAL

GUAPIACU

GUARANI D'OESTE

IBIRA

ICEM

INDIAPORA

IPIGUA

JACI

JALES

JOSE BONIFACIO

MACAUBAL

MACEDONIA

MAGDA

MARINOPOLIS

MENDONCA

MERIDIANO

MESOPOLIS

MIRA ESTRELA

MIRASSOL

MIRASSOLANDIA

MONCOES

MONTE APRAZIVEL

NEVES PAULISTA

NHANDEARA

NIPOA

NOVA ALIANCA

NOVA CANAA PAULISTA

NOVA GRANADA

ONDA VERDE

ORINDIUVA

OUROESTE

PALESTINA

PALMEIRA D'OESTE

PARANAPUA

PARISI

PAULO DE FARIA

PEDRANOPOLIS

PLANALTO

POLONI

PONTALINDA

PONTES GESTAL

POPULINA

POTIRENDABA

RIOLANDIA

RUBINEIA

SANTA ALBERTINA

SANTA CLARA D'OESTE

SANTA FE DO SUL

SANTA RITA D'OESTE

SANTA SALETE

SANTANA DA PONTEPENSA

SÃO FRANCISCO

SÃO JOAO DAS DUASPONTES

SÃO JOSE DO RIO PRETO

SEBASTIANOPOLIS DOSUL

TANABI

TRES FRONTEIRAS

TURMALINA

UBARANA

UCHOA

UNIAO PAULISTA

URANIA

VALENTIM GENTIL

VITORIA BRASIL

VOTUPORANGA

ZACARIAS

Data: 31/08/2008Pág.: 38 de 70

Page 38: Manual de Fiscalizadoras

PPáággiinnaa 4433 ddee 8811

Lote 4: Municípios da Região de Ribeirão Preto:

ALTAIR

ALTINOPOLIS

ARAMINA

BARRETOS

BARRINHA

BATATAIS

BEBEDOURO

BRODOWSKI

BURITIZAL

CAJOBI

CAJURU

CASSIA DOS COQUEIROS

COLINA

COLOMBIA

CRAVINHOS

CRISTAIS PAULISTA

DUMONT

EMBAUBA

FRANCA

GUAIRA

GUARA

GUARACI

GUARIBA

GUATAPARA

IGARAPAVA

IPUA

ITIRAPUA

ITUVERAVA

JABORANDI

JABOTICABAL

JARDINOPOLIS

JERIQUARA

LUIS ANTONIO

MIGUELOPOLIS

MONTE ALTO

MONTE AZUL PAULISTA

MORRO AGUDO

NUPORANGA

OLIMPIA

ORLANDIA

PATROCINIO PAULISTA

PEDREGULHO

PIRANGI

PITANGUEIRAS

PONTAL

PRADOPOLIS

RESTINGA

RIBEIRAO CORRENTE

RIBEIRAO PRETO

RIFAINA

SALES OLIVEIRA

SANTA CRUZ DAESPERANCA

SANTA ROSA DO VITERBO

SANTO ANTONIO DAALEGRIA

SÃO JOAQUIM DA BARRA

SÃO JOSE DA BELA VISTA

SÃO SIMAO

SERRA AZUL

SERRANA

SERTAOZINHO

SEVERINIA

TAIACU

TAIUVA

TAQUARAL

TERRA ROXA

VIRADOURO

VISTA ALEGRE DO ALTO

Data: 31/08/2008Pág.: 39 de 70

Page 39: Manual de Fiscalizadoras

PPáággiinnaa 4444 ddee 8811

LOTE 5

REGIÃO DE BAIXADA SANTISTA / TAUBATÉ

RELAÇÃO DE MUNICÍPIOS

Lote 5: Municípios da Região da Baixada Santista :

BARRA DO TURVO

BERTIOGA

CAJATI

CANANEIA

CUBATAO

ELDORADO

GUARUJA

IGUAPE

ILHA COMPRIDA

ITANHAEM

ITARIRI

JACUPIRANGA

JUQUIA

MIRACATU

MONGAGUA

PARIQUERA-ACU

PEDRO DE TOLEDO

PERUIBE

PRAIA GRANDE

REGISTRO

SANTOS

SÃO VICENTE

SETE BARRAS

Lote 5: Municípios da Região de Taubaté:

APARECIDA

ARAPEI

AREIAS

BANANAL

CACAPAVA

CACHOEIRA PAULISTA

CAMPOS DO JORDAO

CANAS

CARAGUATATUBA

CRUZEIRO

CUNHA

GUARATINGUETA

IGARATA

ILHABELA

JACAREI

JAMBEIRO

LAGOINHA

LAVRINHAS

LORENA

MONTEIRO LOBATO

NATIVIDADE DA SERRA

PARAIBUNA

PINDAMONHANGABA

PIQUETE

POTIM

QUELUZ

REDENCAO DA SERRA

ROSEIRA

SANTA BRANCA

SANTO ANTONIO DOPINHAL

SÃO BENTO DO SAPUCAI

SÃO JOSE DO BARREIRO

SÃO JOSE DOS CAMPOS

SÃO LUIS DO PARAITINGA

SÃO SEBASTIAO

SILVEIRAS

TAUBATE

TREMEMBE

UBATUBA

Data: 31/08/2008Pág.: 40 de 70

Page 40: Manual de Fiscalizadoras

PPáággiinnaa 4455 ddee 8811

LOTE 6

REGIÃO DE RMSP OESTE / São Paulo – Centro – Norte – Noroeste - Sudoeste

RELAÇÃO DE MUNICÍPIOS E DISTRITOS

Lote 6: Municípios da RMSP – OESTE:

BARUERI

CAJAMAR

CARAPICUÍBA

CAIEIRAS

COTIA

EMBU

EMBU GUAÇU

FRANCISCO MORATO

FRANCO DA ROCHA

ITAPECERICA DA SERRA

ITAPEVÍ

JANDIRA

JUQUITIBA

OSASCO

PIRAPORA DO BOM JESUS

SANTANA DO PARNAÍBA

SÃO LOURENÇO DASERRA

TABOÃO DA SERRA

VARGEM GRANDEPAULISTA

Lote 6: Distritos de São Paulo – Região Centro:

BELA VISTA

BOM RETIRO

BRÁS

CAMBUCI

CONSOLAÇÃO

LIBERDADE

PARI

REPÚBLICA

SANTA CECÍLIA

Lote 6: Distritos de São Paulo – Região Norte:

CACHOEIRINHA

CASA VERDE

JAÇANÃ

MANDAQUI

SANTANA

TREMEMBÉ

TUCURUVÍ

VILA GUILHERME

VILA MARIA

VILA MEDEIROS

Data: 31/08/2008Pág.: 41 de 70

Page 41: Manual de Fiscalizadoras

PPáággiinnaa 4466 ddee 8811

Lote 6: Distritos de São Paulo – Região Noroeste:

ANHANGUERA

BARRA FUNDA

BRASILÂNDIA

FREGUESIA DO Ó

JAGUARA

JARAGUÁ

LAPA

LIMÃO

PERDIZES

PERUS

PIRITUBA

SÃO DOMINGOS

VILA LEOPOLDINA

Lote 6: Distritos de São Paulo – Região Sudoeste:

ALTO DE PINHEIROS

BUTANTÃ

CAMPO BELO

ITAIM BIBI

JABAQUARA

JARDIM PAULISTA

MOEMA

MORUMBI

PINHEIROS

RAPOSO TAVARES

RIO PEQUENO

SAUDE

VILA MARIANA

VILA SONIA

Data: 31/08/2008Pág.: 42 de 70

Page 42: Manual de Fiscalizadoras

PPáággiinnaa 4477 ddee 8811

LOTE 7

REGIÃO DE RMSP LESTE / São Paulo – Leste - Sudeste

RELAÇÃO DE MUNICÍPIOS E DISTRITOS

Lote 7: Municípios da RMSP – Região LESTE:

ARUJÁ

BIRITIBA MIRIM

FERRAZ DEVASCONCELOS

GUARAREMA

GUARULHOS

ITAQUAQUECETUBA

MAIRIPORÃ

MOGI DAS CRUZES

POÁ

SALESÓPOLIS

SANTA IZABEL

SUZANO

Lote 7: Distritos de São Paulo – Região Leste:

ARTUR ALVIM

CANGAÍBA

CIDADE LÍDER

CIDADE TIRADENTES

ERMELINO MATARAZZO

GUAIANAZES

ITAIM PAULISTA

ITAQUERA

JARDIM HELENA

JOSÉ BONIFÁCIO

LAJEADO

PARQUE DO CARMO

PENHA

PONTE RASA

SÃO MIGUEL PAULISTA

VILA CURUÇA

VILA JACUÍ

VILA MATILDE

Data: 31/08/2008Pág.: 43 de 70

Page 43: Manual de Fiscalizadoras

PPáággiinnaa 4488 ddee 8811

Lote 7: Distritos de São Paulo – Trecho da Região Sudeste:

AGUA RASA

ARICANDUVA

BELÉM

CARRÃO

IGUATEMI

MOÓCA

SÃO LUCAS

SÃO MATEUS

SÃO RAFAEL

SAPOPEMBA

TATUAPÉ

VILA FORMOSA

VILA PRUDENTE

Data: 31/08/2008Pág.: 44 de 70

Page 44: Manual de Fiscalizadoras

PPáággiinnaa 4499 ddee 8811

LOTE 8

REGIÃO DE RMSP ABC / São Paulo – Sul - Sudeste

RELAÇÃO DE MUNICÍPIOS E DISTRITOS

Lote 8: Municípios da RMSP – ABC:

DIADEMA

MAUÁ

RIBEIRÃO PIRES

RIO GRANDE DA SERRA

SANTO ANDRÉ

SÃO BERNARDO

SÃO CAETANO DO SUL

Lote 8: Distritos de São Paulo – Região Sul:

CAMPO GRANDE

CAMPO LIMPO

CAPÃO REDONDO

CIDADE ADEMAR

CIDADE DUTRA

GRAJAÚ

JARDIM ÂNGELA

JARDIM SÃO LUIZ

PEDREIRA

PARELHEIROS

MARSILAC

SANTO AMARO

SOCORRO

VILA ANDRADE

Lote 8: Distritos de São Paulo – Trecho da Região Sudeste:

IPIRANGA CURSINO SACOMÃ

Data: 31/08/2008Pág.: 45 de 70

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MANUAL DE PROCEDIMENTOS GERENCIAIS

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17. ANEXO 3 – MODELOS DE DOCUMENTOS

17.1 Plano de Comunicações

17.2 Análise de Riscos

Data: 31/08/2008Pág.: 46 de 70

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MANUAL DE PROCEDIMENTOS GERENCIAIS

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17.1 Plano de Comunicações

17.2 Análise de Riscos

Data: 31/08/2008Pág.: 47 de 70

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MANUAL DE PROCEDIMENTOS GERENCIAIS

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(página em branco)

Data: 31/08/2008Pág.: 48 de 70

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18. ANEXO 4 – PROCESSO AQUA

Diretrizes de Sustentabilidade: Processo AQUA – Alta Qualidade Ambiental

Introdução A Construção Sustentável é resultado da decisão do empreendedor, que estabelece e se compromete com um Programa contendo o perfil de desempenho a ser obtido pela Concepção (projeto) e concretizado na Realização (obra). O Referencial Técnico – Processo AQUA contém critérios de avaliação e certificação da Construção Sustentável, distribuídos em 14 categorias de desempenho nos temas: eco-construção, eco-gestão, conforto e saúde. Esse Referencial contém ainda requisitos para um Sistema de Gestão do Empreendimento que garanta a obtenção do perfil de desempenho programado, em todas as fases do empreendimento. As 14 categorias de desempenho ambiental e de conforto e saúde para o usuário são as mesmas para todos os tipos de construção, variando o indicador e os parâmetros de desempenho a serem atingidos. Elas permitem ampla liberdade de projeto, para total coerência com o contexto sócio-econômico-ambiental do empreendimento, uma vez que não prescrevem soluções pré-concebidas. Em convênio de cooperação técnica com o CSTB, Certivéa e Qualitel, da França, com o apoio dos professores do Departamento de Engenharia de Construção Civil da Escola Politécnica da USP e com a participação de profissionais e aplicação em projetos piloto, a Fundação Vanzolini vem adaptando o Referencial Técnico – Processo AQUA para as diferentes tipologias de construção, comerciais e residenciais. Particularmente, a adaptação para as construções residenciais será realizada de setembro a novembro de 2008, com possibilidade de interação com a CDHU e demais agentes do Programa Habitacional do Estado de São Paulo, que poderão contribuir com sua experiência para os ajustes e validação da versão brasileira. Este Anexo apresenta as 14 Diretrizes de Sustentabilidade originadas e coerentes com as 14 categorias de desempenho do Referencial Técnico – Processo AQUA, não desdobradas em indicadores e parâmetros, que justamente serão objeto de estudos e adaptações ao Brasil no período acima citado. Objetivo O objetivo da inclusão dessas Diretrizes no presente Manual é que os projetistas conheçam e experimentem o uso do Referencial Técnico – Processo AQUA no desenvolvimento dos seus projetos, fazendo escolhas qualitativamente melhores quando viável, sem ainda uma preocupação em atingir resultados mensuráveis. É importante que as Gerenciadoras e Fiscalizadoras também conheçam estas diretrizes pois estarão envolvidas com as inovações de projetos na condução de suas atividades. Diretrizes de Projeto A seguir serão apresentadas as principais diretrizes de projeto existentes no Referencial Técnico – Processo AQUA. 1 – Relação do empreendimento com seu entorno

Data: 31/08/2008Pág.: 49 de 70

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1.1 – Introdução Neste documento é adotado o seguinte termo:

• Entorno: a comunidade local, o ambiente natural próximo, o ambiente construído, as atividades associadas e os habitantes do entorno (vizinhança).

O processo de concepção do empreendimento - desde a fase de programação até a sua execução - consiste em encontrar a melhor solução dentro dos conceitos estabelecidos. Nesse sentido, as escolhas efetuadas devem:

• Responder às preocupações prioritárias do empreendedor.

• Tirar proveito das características positivas naturais existentes no local do empreendimento e considerando os seus condicionantes, no que se refere à poluição, aos incômodos e aos riscos para os usuários e o entorno.

• Assegurar que as escolhas resultem em um menor impacto possível sobre os usuários e o entorno.

Nota-se que esta categoria se encarrega de tratar dos impactos do empreendimento em si: os impactos ambientais da fase de canteiro de obras são abordados na Categoria 3. A Categoria 1 aborda, igualmente, o impacto de conforto e de saúde dos espaços exteriores do empreendimento sobre os usuários do terreno: conforto ambiental exterior, conforto acústico exterior, conforto visual exterior e espaços externos saudáveis. 1.2 – Diretrizes

Preocupações Comentários-Exigências Vantagens e desvantagens da execução do empreendimento

• Observar impacto do emprendimento no entorno no que diz respeito a elementos climáticos, sol, luminosidade, ventos, chuvas, topografia, poluição, transtornos para a vizinhança, coleta de lixo, estacionamento e transporte

Criação de um ambiente agradável para viver e redução dos impactos relacionados ao transporte

• Orientação da implantação e execução das habitações de forma a garantir melhor qualidade de vida

• Preservação do meio ambiente e desenvolvimento da biodiversidade

• Preocupações com estacionamento, meios de transporte e vias

• Planos de prevenção de riscos

Oferecer segurança contra o risco de intrusão • Utilização de sistemas de travamento automático dos portões de acesso ao condomínio (caso aplicável)

• Utilização de caixilhos e fechaduras qualificadas para garantir a segurança

2 – Escolha integrada de produtos, sistemas e processos construtivos

2.1 – Introdução

Data: 31/08/2008Pág.: 50 de 70

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PRODUTO

S

SISTEMAS

PROCESSOS

Um produto de construção é um elemento isolado que pode ser constituído por um ou vários materiais combinados, ou, ainda, um equipamento. Os produtos podem ser reunidos em componentes. Um sistema é um conjunto de produtos e/ou de componentes empregados na construção visando assegurar uma ou mais funções (sistema de aquecimento, sistema de resfriamento, sistema de iluminação). Um sistema é uma solução arquitetônica e técnica que pode ser passiva ou ativa. Um processo construtivo é uma solução organizada e bem definida relativa à estrutura da habitação, às demais vedações verticais de sua envoltória e às suas vedações internas. Um processo é composto de produtos. A estratégia de escolhas construtivas se efetua nestes três níveis, sabendo que:

• a escolha dos processos influencia a escolha dos sistemas e vice-versa;

• a escolha dos processos influencia a escolha dos produtos;

• a escolha dos sistemas influencia a escolha dos produtos.

A esta combinação de interações produtos-processos-sistemas vêm se juntar os desafios que motivam a escolha destes três elementos: assim se constitui a escolha integrada de produtos, sistemas e processos construtivos. De um modo geral, os produtos, sistemas e processos são escolhidos levando-se em conta os principais desafios seguintes:

• Qualidade e desempenho técnico em uso: resposta do produto ao uso ao qual é destinado e oferta de garantias técnicas de solidez e de segurança adequadas.

• As características intrínsecas dos produtos condicionam os desempenhos acústicos, energéticos, etc. da construção. A qualidade técnica dos produtos, sistemas e processos é uma base indispensável que as exigências de desempenho ambiental e sanitário devem considerar. Ela contribui para a perenidade da construção.

• Qualidade técnica da construção: contribuição dos produtos de construção à durabilidade e à adaptabilidade da construção durante sua vida útil.

• Facilidade de conservação da construção: escolhas construtivas que facilitem a limpeza e conservação da construção. O atendimento deste desafio contribui para a redução dos riscos sanitários e para a durabilidade da construção.

• Impacto ambiental e sanitário da construção: contribuição (favorável ou desfavorável) dos produtos de construção aos impactos ambientais e aos riscos sanitários da construção.

• Os impactos ambientais dos produtos são caracterizados com base em uma análise de ciclo de vida, uma vez que as diferentes fases do ciclo de vida de um produto, incluindo o transporte, podem causar impacto no ambiente.

As alterações do sistema de saúde nos últimos anos, combinado com o envelhecimento da população, levaram um número crescente de pessoas idosas a perderem a sua autonomia em instituições e uma forte demanda por residências. Com efeito, os idosos querem que suas casas sejam as mais completas possíveis. Por isso, é importante integrar à concepção da habitação, aspectos da necessidade evolutiva do envelhecimento de uma pessoa.

Data: 31/08/2008Pág.: 51 de 70

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2.2 – Diretrizes

Preocupações Comentários-Exigências Escolha de produtos e processos de construção com o intuito de reduzir os impactos ambientais e os problemas relacionados com a saúde

• Definir limites para a emissão de poluentes • Definir limites para o volume de madeira utilizada

• Conformidade dos produtos

Durabilidade da edificação • Avaliação e previsão dos custos de manutenção das fachadas e telhados: atentar para a relação entre o custo total estimado de manutenção e a área total construída da residência

Adaptabilidade da construção após entrega da habitação

• Sistemas que permitam adaptação à evolução construtiva e mudanças na distribuição dos espaços interiores.

• Acessibilidade e adaptação da residência para as necessidades relacionadas ao envelhecimento das pessoas

Remodelação de cozinhas e de predisposições relacionadas com o equipamento doméstico

• Estabelecimento de um plano de desenvolvimento da cozinha e da área de lavar e secar roupas, com representação dos equipamentos domésticos, especificando as suas dimensões e correspondência com várias conexões necessárias

3 – Canteiro de obras com baixo nível de incômodos e impactos ambientais

3.1 – Introdução

A vida de um edifício é marcada por vários canteiros de obras: de sua execução, reabilitação, modernização e desconstrução. Estes canteiros de obras originam diversas fontes de poluição e de incômodos que o empreendedor pode minimizar a fim de reduzir seus impactos ambientais. A fim de permitir que as medidas adotadas para minimizar os diferentes impactos ambientais do canteiro de obras (produção de resíduos, incômodos, poluição e consumo de recursos) sejam duradouras, o empreendedor pode atuar junto aos que sofrem os impactos: trabalhadores do canteiro, vizinhos (permanentes) e transeuntes e visitantes (esporádicos). A experiência mostra, de fato, que quando as diferentes partes interessadas submetidas a estes impactos são envolvidas na etapa do canteiro de obras (antes dele começar e durante a obra), as medidas são mais eficazes e o canteiro de obras é melhor visto. No entanto, esta ação depende da organização geral do empreendimento e da comunicação realizada pelo empreendedor com relação a ele. 3.2 – Diretrizes

Preocupações Comentários-Exigências Preparação técnica do canteiro • Definição de metas a serem alcançadas

pelo canteiro, no que diz respeito à redução dos impactos ambientais

Data: 31/08/2008Pág.: 52 de 70

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Limitar os riscos da poluição que pode afetar o local, os trabalhadores e os vizinhos

• Desenvolvimento de sistemas que não necessitem de aparelhos ruidosos

• Limpeza das proximidades do canteiro • Atenção para o armazenamento e transporte de materiais tóxicos e inflamáveis

• Definição de formas de tráfego, estacionamento e localização dos acessos ao canteiro (funcionários e materiais)

• Procedimentos para garantir a melhor organização dos horários de acesso

Gestão de Resíduos no Canteiro de Obras

• Medidas para a redução da produção de resíduos antes e durante a execução

Controle dos recursos hídricos e energéticos

• Medidas para a reutilização da água • Criação de um sistema de acompanhamento do consumo de água e energia no canteiro

4 – Gestão da Energia

4.1 – Introdução

A presente Categoria é a tradução operacional dos esforços feitos pelo empreendedor para limitar os consumos de energia durante a fase de uso e operação da edificação e, portanto, limitar o esgotamento dos recursos energéticos não renováveis e as emissões de poluentes atmosféricos e de resíduos tóxicos. Para fazer isso, o enfoque consiste em:

• refletir antes de tudo sobre os elementos de arquitetura bioclimática que favoreçam a redução do consumo energético.

• em seguida, trabalhar sobre os sistemas e a escolha das modalidades de energia empregadas para otimizar os consumos e reduzir poluentes.

4.2 – Diretrizes

Preocupações Comentários-Exigências Reduzir o consumo de energia primária não renovável

• Estimar níveis de consumo de energia expressos em unidade de potência

• Controle do consumo de eletricidade das áreas comuns, adequando dispositivos para redução do nível de iluminação ou sensores de presença

• Dispositivos fotossensíveis para áreas com iluminação natural (caso aplicável)

• Evitar interferências (vegetação e outros objetos) no feixe dos refletores

• Priorizar a ventilação natural

Controle da emissão de poluentes • Limitar os poluentes gerados pelo consumo de energia, estimados em quantidade de CO2 liberado

5 – Gestão da água

5.1 – Introdução

Data: 31/08/2008Pág.: 53 de 70

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A gestão da água, um verdadeiro desafio ambiental da sociedade, visa adiar a escassez desse recurso natural e reduzir a poluição e os riscos de inundação. Gerenciar o uso da água de forma ambientalmente correta, significa estar atento aos seguintes aspectos:

• suprimento de água potável.

• gestão de águas pluviais no terreno.

• esgotamento sanitário.

O desafio ambiental associado ao suprimento de água potável refere-se à economia de água, sendo necessárias:

• a exploração racional dos recursos disponíveis.

• a otimização da quantidade de água consumida para os diferentes usos.

A gestão de águas pluviais no terreno possibilita uma ação em escala micro-urbana que visa limitar o escoamento de águas pluviais a fim de prevenir o risco de inundação e reduzir a poluição difusa. 5.2 – Diretrizes

Preocupações Comentários-Exigências Redução do consumo de água potável • Especificar pressão na entrada das

instalações, capacidade dos reservatórios, características das válvulas de saída

• Identificação de micro-vazamentos • Leituras do consumo de água • Nos jardins que exijam rega, fazer uso racional da água, atentando para as chuvas ocorrentes

• Manutenção e limitação dos vazamentos

Gestão de águas pluviais • Recuperação da água da chuva recolhida a jusante de telhados, para utilização em fins não alimentares e não relacionados com a higiene pessoal

• Atenção para o armazenamento da água da chuva recuperada para evitar acidentes e riscos para a saúde

6 – Gestão dos resíduos de uso e operação da edificação

6.1 – Introdução

A problemática da gestão de resíduos consiste, essencialmente, nas ações tomadas durante a fase de uso e operação da edificação, fase em que estes resíduos são gerados pelas diversas atividades e no terreno como um todo.

Data: 31/08/2008Pág.: 54 de 70

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O desafio ambiental associado à gestão dos resíduos gerados pelas atividades é o de limitar a produção dos resíduos finais. Para tanto, convém adotar disposições que garantam a separação dos resíduos durante a fase de uso e operação. Outro desafio da gestão de resíduos de uso é a qualidade intrínseca do sistema: não apenas o sistema garante a funcionalidade e o conforto para os ocupantes das habitações, mas constitui, igualmente, uma garantia da eficácia das medidas tomadas para a revalorização ótima dos resíduos. 6.2 – Diretrizes

Preocupações Comentários-Exigências Separação dos resíduos • Prever espaço em cada residência para o

armazenamento intermediário dos resíduos • Um lugar para o armazenamento seguro de resíduos deve estar disponível

Otimização dos sistemas de coleta • Atenção para o local de armazenamento: segurança, localização e capacidade, prevendo futuras ampliações

• Adequação entre a coleta interna e a coleta externa

7 – Manutenção – permanência do desempenho ambiental

7.1 – Introdução

Essa categoria preocupa-se com as atividades de conservação e de manutenção que permitem garantir, ao longo do tempo, os esforços empreendidos pelas outras categorias: limpeza, controle, reparos, substituição de elementos, etc. Essa garantia é obtida pela boa manutenção do conjunto formado pelos seus equipamentos (preventiva sistemática, preventiva ocasional ou corretiva). A manutenção, sob o ponto de vista ambiental, apresenta as seguintes qualidades:

• necessidades de manutenção otimizadas.

• baixo impacto ambiental e sanitário dos produtos e procedimentos utilizados.

• meios de acompanhamento que permitam a manutenção do desempenho.

• acesso a equipamentos e sistemas.

7.2 – Diretrizes

Preocupações Comentários-Exigências Otimização das necessidades de manutenção • Manutenção do desempenho dos sistemas

de gestão de água, ventilação e iluminação

Fácil acesso para a realização de manutenção e simplicidade de operações

• Acesso aos equipamentos passíveis de manutenção a partir de áreas comuns

• Armazenamento de resíduos: pontos de água próximos ao local, preocupações com os revestimentos de parede e piso e com a ventilação do local

Data: 31/08/2008Pág.: 55 de 70

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8 – Conforto Higrotérmico

8.1 – Introdução

O conforto higrotérmico diz respeito às trocas de calor entre as pessoas e o ambiente em que se encontram. Essas sensações variáveis no espaço e no tempo, associam-se à uma satisfação mais ou menos acentuada, diferindo de um indivíduo para outro. O emprego de um sistema de resfriamento consiste em um grande consumidor de energia. Por isto, é importante em primeiro lugar encontrar soluções passivas, mais precisamente no que se refere ao conforto no verão, permitindo minimizar o uso de tal sistema, sem deixar de responder às exigências dos usuários. Esta categoria está estruturada de modo a distinguir respostas em termos de conforto no inverno (aquecimento) e em termos de conforto no verão. No que se refere ao conforto no verão, as exigências para os ambientes que não possuem um sistema de resfriamento não podem ser tão rigorosas como para os ambientes que o possuem. É por isto que tais configurações de edificações têm enfoques distintos no presente manual. 8.2 – Diretrizes

Preocupações Comentários-Exigências Conforto higrotérmico no inverno • Minimizar os gradientes de temperatura Conforto higrotérmico no verão • Proteções contra as radiações nas áreas

comuns • Sensação refrescante com ausência de máquinas de refrigeração

• Determinação de uma temperatura interna convencional de referência (coeficiente térmico) para o interior dos dormitórios

• Arquitetura passiva 9 – Conforto Acústico

9.1 – Introdução

A noção de conforto acústico, pode ser caracterizada fazendo-se uso de duas dimensões ou facetas complementares: a qualidade e quantidade da energia emitida pelas fontes e a qualidade e quantidade dos eventos sonoros do ponto de vista do receptor. Esta qualidade e o conforto podem ter uma influência sobre a qualidade do trabalho, do sono e sobre as relações entre os usuários das edificações. Quando a qualidade do meio sonoro se deteriora e o conforto se degrada, os efeitos observados podem se revelar muito negativos, como a queda de produtividade, conflitos de vizinhança e problemas de saúde. As expectativas do usuário a respeito do conforto acústico consistem geralmente em querer conciliar duas necessidades:

• Não ser prejudicado ou perturbado em suas atividades cotidianas por ruídos aéreos (provenientes de outros ambientes vizinhos), por ruídos de impacto ou de equipamentos (provenientes de diferentes partes da edificação) e por ruídos do espaço exterior (transporte, transeuntes, canteiro de obras, etc.).

• Preservar o contato auditivo com o ambiente interno (habitação, sala de aula, escritório) e exterior, percebendo os sinais que lhe são úteis.

Para obter as condições técnicas mais favoráveis, é conveniente assegurar:

Data: 31/08/2008Pág.: 56 de 70

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• O isolamento acústico dos ambientes.

• A atenuação dos ruídos de impactos e equipamentos.

• O zoneamento acústico para determinados ambientes, para responder à diversidade de atividades dos usuários para os quais os ambientes foram concebidos.

• A adaptação da acústica interna dos locais e a redução dos ruídos perturbadores produzidos no próprio interior do ambiente.

O conforto acústico depende igualmente das condições locais, da implantação do empreendimento no terreno e das características da habitação propriamente dita. 9.2 – Diretrizes

Preocupações Comentários-Exigências Conforto acústico entre a habitação e o seu entorno

• Qualidadade do meio acústico adaptado aos diferentes ambientes

• Disposições construtivas para proteger os usuários de incômodos sonoros

Conforto acústico entre os ambientes internos da residência

• Desempenho das paredes internas que separam os ambientes da residência

10 – Conforto Visual

10.1 – Introdução

A exigência de conforto visual consiste, de maneira geral, em enxergar certos objetos e certos tipos de luz (naturais e artificiais) sem ofuscamento e, por outro lado, em obter um meio luminoso satisfatório, quantitativamente em termos de iluminância e de equilíbrio de luminâncias, e qualitativamente em termos de cores. Esta exigência objetiva facilitar a execução de trabalhos e de diversas atividades, com requisitos de qualidade e produtividade, ou de satisfação, evitando–se a fadiga e problemas de saúde relacionados a distúrbios visuais. Para se obter condições de conforto visual no ambiente interno das habitações é necessário garantir:

• Uma iluminação natural ótima em termos de conforto, de forma a aproveitar ao máximo a luz natural; o empreendedor deve assegurar um nível de iluminância suficiente para as tarefas visuais a serem realizadas e reduzir os riscos de ofuscamento produzidos pelo sol (direta ou indiretamente).

• Uma iluminação artificial satisfatória na ausência ou em complemento à luz natural. O empreendedor deve buscar, em geral, obter um nível de iluminância artificial suficiente e distribuído uniformemente para a tarefa visual a ser realizada, reduzindo os riscos de ofuscamentos.

10.2 – Diretrizes

Preocupações Comentários-Exigências Garantir a melhor forma de captação da luz natural

• Definir, para o interior das residências, parcelas necessárias de aberturas para a entrada de luz em relação à area total, em função de cada ambiente

• Evitar ofuscamentos e desconfortos

Iluminação artificial confortável • Adequação dos níveis de iluminação para cada ambiente

Data: 31/08/2008Pág.: 57 de 70

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• Dispositivos de controle da iluminação

11 – Conforto olfativo

11.1 - Introdução

Estudos recentes sobre a qualidade do ar permitem controlar o campo de conhecimento para certos poluentes do ar (odores) e existem soluções para garantir o conforto olfativo. Os odores podem ser provenientes de fontes diferentes, tais como:

• os produtos de construção (materiais, revestimentos, isolantes, etc.).

• os equipamentos (mobiliário, sistemas elétricos, sistemas de aquecimento de água, etc.).

• as atividades relativas a habitação (conservação, reformas, etc.).

• o meio do entorno do empreendimento (solo, ar externo, etc.).

• os usuários (suas atividades e seus comportamentos).

Em termos de conforto olfativo, as exigências dos usuários consistem, em geral, em:

• não sentir certos odores considerados fortes e / ou desagradáveis.

• reconhecer certos odores considerados agradáveis.

11.2 – Diretrizes

Preocupações Comentários-Exigências Garantir a boa circulação de ar fresco • Distribuição eficaz dos pontos de ventilação

• Condições das instalações • Desempenho dos sistemas de ventilação quanto ao fluxo, pressão e consumo de energia

• Priorizar a ventilação natural nos banheiros

Controle das fontes de odores • Soluções técnicas para limitar os efeitos de odores

• Atenção para a ventilação do local de armazenamento dos resíduos

12 – Qualidade sanitária dos ambientes

12.1 – Introdução

Em relação aos riscos sanitários, o campo de conhecimento dos efeitos dos agentes sobre os indivíduos é desigual de um elemento a outro. Esta Categoria aborda os riscos sanitários que podem eventualmente ser causados por equipamentos e superfícies presentes no espaço interno de uma construção. Apesar de muito diferentes, dois temas foram agrupados: campos eletromagnéticos e condições de higiene. De fato, no que se refere aos campos eletromagnéticos, a análise global dos dados científicos disponíveis sobre os efeitos das ondas eletromagnéticas não indicam, até o presente momento, qualquer efeito nocivo para a saúde das pessoas, estando abaixo dos limites estabelecidos em escala internacional. Por outro lado, alguns trabalhos científicos apontaram questões que merecem ser aprofundadas e, por isto, as pesquisas neste campo continuam a ser desenvolvidas. É importante que um empreendimento comprometido com as preocupações ambientais se interesse pelas questões relativas ao campo eletromagnético.

Data: 31/08/2008Pág.: 58 de 70

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Quanto ao campo da higiene, a fronteira com as questões de saúde pode ser transposta rapidamente. A concepção de um empreendimento condiciona a criação das condições de higiene não apenas pelos arranjos arquitetônicos, mas também pelas opções técnicas. Um empreendimento, freqüentemente, abriga diversas atividades, sendo importante que todos os ambientes ofereçam condições de higiene aceitáveis, sobretudo em empreendimentos que contenham espaços de risco do ponto de vista da higiene. 12.2 – Diretrizes

Preocupações Comentários-Exigências Proporcionar boas condições higiênicas • Definir distâncias verticais mínimas dos

aparelhos em relação ao piso • Atenção para a correta impermeabilização dos ambientes

Controle da exposição eletromagnética • Identificação das potenciais fontes de campos elétricos

• Medidas para limitar os campos elétricos

13 – Qualidade Sanitária do Ar

13.1 – Introdução

Em matéria de riscos sanitários, o campo de conhecimento dos efeitos dos agentes poluentes sobre os indivíduos não é homogêneo de um poluente a outro. Estudos recentes sobre a qualidade do ar permitem ampliar o campo de conhecimento sobre certos poluentes do ar (compostos orgânicos voláteis - COV e formaldeídos) e existem soluções para limitar os riscos sanitários. A qualidade do ar interno pode ser alterada por substâncias emitidas por fontes de poluição tais como:

• os produtos de construção (materiais, revestimentos, isolantes, etc.).

• os equipamentos (mobiliário, sistemas elétricos, sistemas de aquecimento de água, etc.).

• as atividades relativas ao edifício (conservação, obras, etc.).

• o meio no entorno do empreendimento (poluentes do solo, radônio, ar externo, etc).

• os usuários (suas atividades e seus comportamentos).

Os poluentes podem ser de diferentes naturezas:

• substâncias químicas gasosas (compostos orgânicos voláteis - COV, formaldeídos, monóxido de carbono, nitrogênio, ozônio, radônio, etc.).

• metais (principalmente chumbo).

• alergênicos respiratórios (mofos, bactérias e ácaros).

• poeiras e partículas.

• fibras (minerais artificiais, amianto).

• fumaça de cigarros (mistura complexa de gases e partículas).

Para garantir a qualidade sanitária do ar, é possível intervir em dois níveis: por um lado, atuando sobre a ventilação para reduzir a concentração de poluentes e, por outro lado, atuando sobre as fontes para limitar a presença de deles. 13.2 – Diretrizes

Data: 31/08/2008Pág.: 59 de 70

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Preocupações Comentários-Exigências Garantir a boa circulação de ar fresco • Distribuição eficaz dos pontos de ventilação

• Priorizar a ventilação natural nos banheiros • Dispositivos que ocultam a luz (persianas e outros) não devem impedir a boa circulação do ar

• Predisposição dos ambientes críticos para receber sistema de exaustão de ar dos ambientes

Controle das fontes de poluição • Soluções técnicas para limitar os efeitos das fontes de poluição

• Gerir os riscos de poluição a partir de produtos da construção

14 – Qualidade sanitária da água

14.1 – Introdução

Quando se fala em qualidade sanitária da água, subentende-se a água destinada à utilização humana. A água é considerada de qualidade sanitária quando respeita os critérios de potabilidade e de adequação para higiene pessoal (lavatório, chuveiro, banheira, lavagem de roupa), evitando o desenvolvimento de agentes patogênicos e possíveis doenças. Trata-se, portanto, de um critério binário – a água tem ou não tem qualidade sanitária - significando que não se pode falar de graus de qualidade. A qualidade da água pode ser alterada de diferentes maneiras:

• alteração das propriedades organolépticas (odor, cor, gosto, etc.).

• modificação das características físico-químicas (temperatura, dureza, concentrações de metais e compostos orgânicos, etc.).

• contaminação microbiológica por desenvolvimento bacteriano ou entrada de água suja.

Os cinco principais fatores que contribuem para a alteração da água (microbiológica ou química) em uma rede interna de uma edificação são:

• alteração dos materiais.

• perfurações acidentais.

• refluxos de água.

• Controle inadequado de temperatura e hidráulica.

• Patologias das tubulações - corrosão e incrustação.

O risco sanitário existe para os usuários via exposições possíveis aos poluentes e aos agentes patogênicos, por ingestão, por inalação e por contato cutâneo. Reduzir o risco sanitário consiste em trabalhar sobre os fatores citados anteriormente. 14.2 – Diretrizes

Preocupações Comentários-Exigências Manter a qualidade da água para consumo humano nas redes internas da habitação

• Proteção da rede de água potável • Durabilidade dos materiais empregados nas instalações

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19. ANEXO 5 – PROCESSOS GERENCIAIS

Macro PF-01 Emissão de OIS para início da obra PF-02 Execução da Obra PF-03 Aditivos da Obra PF-04 Medição da Obra PF-05 Conclusão da Obra PF-06 Pós-ocupação via Gerenciadora PF-07 Pós-ocupação via Ouvidoria PF-08 Emissão de OIS e elaboração da medição da Fiscalizadora

(ver páginas seguintes)

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