Manual de identificacao das doencas da soja

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Manual de identificacao das doencas da soja

Citation preview

  • Manual de identificaodas doenas da soja

    Autor: Paulo Edimar Saran

  • Manual de identificaodas doenas da soja

    Paulo edimar saran

  • Agradecimentos

    Aos familiares de Paulo E. Saran

    Alzira Catarina B. Saran (me)Joo Saran (pai)Joo Saran (filho)Mauro Edson Saran (irmo) (in memorian)Selma F. dos Santos Saran (esposa)

    Os ventos que s vezes tiram algo que amamos so os mesmos que trazem algo que aprendemos a amar...Por isso, no devemos chorar pelo que nos foi tirado e, sim, aprender a amar o que nos foi dado. Pois tudo aquilo que realmente nosso nunca se vai para sempre...

    Bob Marley

    Dedico este trabalho memria de meu eterno amigo e amado irmo, Mauro,a quem sempre tive profundo respeito, admirao e carinho.

    Agradeo a Deus pelos momentos de convivncia que tive ao seu lado.

  • SumrioIntroduo .......................................................................................................................9Perodos de ocorrncia das doenas da soja ............................................................10Variao dos perodos reprodutivos em relao aos ciclos de cultivares de soja ..... 11 Descrio dos estdios vegetativos da soja ..............................................................12Descrio dos estdios reprodutivos da soja ...........................................................13Descrio das subdivises da fase R5 em cinco subestdios .................................14Observaes ..................................................................................................................15Tombamento .................................................................................................................28Mancha olho de r .......................................................................................................33Mancha-parda da folha ...............................................................................................39Mldio da soja ...............................................................................................................51Odio da soja .................................................................................................................61Antracnose ....................................................................................................................69Mancha-alvo .................................................................................................................85Ferrugem da soja ..........................................................................................................99Mofo branco ................................................................................................................ 110Crestamento foliar de cercspora ............................................................................133Mela da folha ..............................................................................................................139Podrido-parda da haste ..........................................................................................154Podrido por Phytophthora .....................................................................................159Mancha de mirotcio .................................................................................................162Seca da haste e da vagem .........................................................................................166Crestamento bacteriano ............................................................................................172Virose (mosqueado do feijo) ...................................................................................177Virose (mosaico comum da soja) ..............................................................................181Doenas de final de ciclo ...........................................................................................186Bibliografia ..................................................................................................................196

  • 9Introduo

    Nas ltimas safras, a cultura da soja tem exigido, de maneira crescente, um nvel maior de conhecimento tcnico e acompanhamento prtico das lavouras.A necessidade de rotaes entre as culturas, a constante evoluo nas opes dos perodos de plantio, as diferentes opes de manejo adotadas, as caractersticas das variedades plantadas e as imprevisveis variaes climticas, associadas ao tipo de solo, sistema de plantio adotado ou o preparo de solo optado, fazem com que novas ocorrncias sejam identificadas ou com que as ocorrncias j identificadas ou problemas j conhecidos se agravem a cada safra.Para uma estratgia eficaz de acompanhamento das lavouras e controle das doenas, necessria a adoo de prticas de MID (Manejo Integrado de Doenas).A opo pela prtica do MID visa integrar, de forma harmoniosa, as vrias ferramentas ou tticas existentes para proteo das plantas, utilizando o manejo ou as regras que consideram as condies econmicas, sociais e ambientais para a tomada de deciso de utilizar ou no um fungicida. O sucesso no controle das doenas est intimamente ligado ao perodo da interferncia realizada, seja ela por meio de medidas legislativas e tratos culturais que visam prevenir ou retardar a ocorrncia de doenas para a safra seguinte ou por meio do controle por intervenes qumicas aplicadas de forma preventiva ou curativa durante a safra.Nas intervenes qumicas, independentemente do mtodo de controle ou dos produtos optados, antes do uso preciso diagnosticar a verdadeira causa dos sintomas existentes ou antecipar sua ocorrncia, tendo como base alguns procedimentos como a sanidade das sementes, o conhecimento das caractersticas das variedades optadas, o histrico de ocorrncia nas lavouras e as condies favorveis para a evoluo das doenas.Este manual visa, de maneira simples e objetiva, colaborar com os amostradores tcnicos de campo, responsveis pelos monitoramentos, ajudando-os a identificar possveis falhas no processo de amostragens, e com os profissionais responsveis pelas recomendaes em identificar os sintomas iniciais ou comparar os vrios nveis de infeco, identificando a evoluo da doena e auxiliando na tomada de deciso quanto melhor estratgia de controle a ser tomada.

  • 10

    DFCs

    Viroses

    Crestamento

    Seca da haste e da vagem

    Mancha do mirotcio

    Podrido por Phytophthora

    Podrido-parda da haste

    Mela da folha

    Crestamento foliar de cercspora

    Mofo branco

    Ferrugem da soja

    Mancha-alvo

    Antracnose

    Odio da soja

    Mldio da soja

    Mancha-parda da folhaMancha-parda da folha

    Mancha olho de rTombamento

    Perodos de ocorrncia das doenas da soja

    VC V1 V3 VN V9 R1 R2 R3 R4 R5.1 R5.2 R5.3 R5.4 R5.5 R6 R7 R8 R9V2

  • 11

    Cultivar de ciclo precoce

    Ciclo

    50 - 65 dias

    Fase reprodutiva

    120

    N de dias

    Cultivar de ciclo mdio 30 - 50 dias 120 a 130

    Cultivar de ciclo tardio 25 - 35 dias > 130

    Vegetativo Reprodutivo

    Variao dos perodos reprodutivos em relao aos ciclos de cultivares de soja

    VC V1 V3 VN V9 R1 R2 R3 R4 R5.1 R5.2 R5.3 R5.4 R5.5 R6 R7 R8 R9V2

  • 12

    Descrio dos estdios vegetativos da soja

    Estdio dEnominao dEsCRio

    VE Emergncia Cotildones acima da superfcie do solo

    VC Cotildone Cotildones completamente abertos

    V1 Primeiro n Folhas unifoliadas completamente abertas

    V2 Segundo n Primeira folha trifoliada completamente desenvolvida

    V3 Terceiro n Segunda folha trifoliada completamente desenvolvida

    V4 Quarto n Terceira folha trifoliada completamente desenvolvida

    V5 Quinto n Quarta folha trifoliada completamente desenvolvida

    V6 Sexto n Quinta folha trifoliada completamente desenvolvida

    Vn Ensimo n Ensima folha trifoliada completamente desenvolvida

  • 13

    Descrio dos estdios reprodutivos da soja

    Estdio dEnominao dEsCRio

    R1 Incio do florescimento Uma flor aberta em qualquer n da haste principal

    R2 Florescimento pleno Uma flor aberta num dos dois ltimos ns da haste principal, com folha completamente desenvolvida

    R3 Incio da formao de vagens Vagem com 5 mm de comprimento num dos quatro ltimos ns da haste principal, com folha completamente desenvolvida

    R4 Vagem completamente desenvolvidaVagem com 2 cm de comprimento num dos quatro ltimos ns da

    haste principal, com folha completamente desenvolvida

    R5 Incio do enchimento de gros Gro com 3 mm de comprimento em vagem num dos quatro ltimos ns da haste principal, com folha completamente desenvolvida

    R6 Gro verde ou vagem cheiaUma vagem contendo gros verdes preenchendo as cavidades da vagem de um dos quatro ltimos ns da haste principal, com folha

    completamente desenvolvida

    R7 Incio da maturidade Uma vagem normal na haste principal com colorao de madura

    R8 Desfolha natural Plantas com vagens amarelas e 50% de desfolha

    R9 Maturidade plena 95% das vagens com colorao de madura

  • 14

    Estdio dEsCRio

    R5.1 Gros perceptveis ao tato (o equivalente a 10% da granao)

    R5.2 Granao de 11% a 25%

    R5.3 Granao de 26% a 50%

    R5.4 Granao de 51% a 75%

    R5.5 Granao de 76% a 100%

    Descrio das subdivises da fase R5 em cinco subestdios

  • 15

    Observaes Durante o processo de vistoria das lavouras, alguns encontros podem induzir ao erro de interpretao de sintomas ou de ocorrncias que podero provocar a demora na interveno, ou o controle do inculo primrio de uma infeco, ou o uso desnecessrio de aes ou produtos.Alm de conhecer os sintomas das doenas nocivas cultura nos seus vrios nveis de infeco, os amostradores tcnicos de campo devem conhecer tambm as situaes que podem provocar injrias ou leses semelhantes a essas infeces.Embora seja aconselhvel o controle preventivo ou, no mximo, nos sintomas iniciais das infeces para um maior sucesso no controle das doenas, necessrio ter a certeza da origem da leso para a rpida tomada de deciso. bastante comum a presena de injrias nas lavouras que, quando confundidas com sintomas de doenas, provocam erros de interpretao e acabam onerando ainda mais os custos das mesmas.As condies do ambiente podem favorecer ou dificultar as identificaes de leses nas plantas. Embora, geralmente, as piores condies para as vistorias sejam as melhores condies para a evoluo da maioria das doenas, as vistorias devero ser realizadas mesmo em condies desfavorveis, principalmente quando essas forem persistentes por longos perodos. A demora no intervalo entre as vistorias poder provocar uma identificao tardia dos primeiros sintomas na lavoura, elevando os custos para o tratamento, diminuindo a eficincia no resultado das aplicaes e diminuindo o perodo de controle esperado, alm de possveis perdas j ocorrerem. Sendo assim, mesmo as condies do ambiente no sendo propcias para as amostragens, elas devero obedecer a um intervalo frequente (respeitando os intervalos de carncia ou perodos de reentrada de pessoas na rea tratada).As condies consideradas boas para as vistorias so aquelas em que se permite visualizar com clareza a panormica da lavoura, a superfcie das folhas (faces superiores e inferiores) e o tero inferior da lavoura.Os sintomas iniciais das doenas foliares podem ser mais bem identificados quando a folha posicionada contra a luz solar.Como condies desfavorveis para as vistorias, consideram-se basicamente aquelas que apresentam molhamento foliar (por chuva, orvalho ou irrigao) ou pouca luminosidadeAlguns sintomas que ocorrem nas plantas ou eventos que ocorrem no ambiente das lavouras podem ser citados como erros de interpretao comuns pelos amostradores tcnicos de campo menos experientes.Os atritos entre plantas, os sintomas e danos de pragas, as injrias de leo mineral, as injrias provocadas por herbicidas e os falsos apotcios esto entre os erros mais comuns de interpretao.Outros sintomas identificados a campo, como folhas carijs ou soja louca, podero ter causas variadas e, algumas vezes, orientam a necessidade de coletas para anlise ou de investigao para identificar a real origem dos sintomas.

  • 16

    Observao (Fig. 1). Exemplo de condio desfavorvel para avaliao foliar (baixa luminosidade).

  • 17

    Observao (Fig. 2). Exemplo de condio desfavorvel para avaliao foliar (molhamento foliar).

  • 18

    Observao (Fig. 3). Exemplo de avaliao foliar (procurando por sintomas iniciais).

  • 19

    Observao (Fig. 4). Sintoma de atrito nos ramos.

  • 20

    Observao (Fig. 5). Sintoma de ataque de caro rajado (confundido com pstulas de ferrugem da soja).

  • 21

    Observao (Fig. 6). Sintoma de injria por leo mineral (em folha).

  • 22

    Observao (Fig. 7.) Sintoma de injria por leo mineral (efeito lupa na pgina superior).

  • 23

    Observao (Fig. 8). Sintoma de injria por leo mineral (efeito lupa na pgina superior).

  • 24

    Observao (Fig. 9). Sintoma de injria por herbicida latifolicida ps-emergente (confundido com mancha-parda da folha).

  • 25

    Observao (Fig. 10). Alguns exemplos de falsos apotcios.

  • 26

    Observao (Fig. 11). Sintoma carij evoluindo de clorose a necrose.

  • 27

    Observao (Fig. 12). Soja louca.

  • 28

    Tombamento (damping-off, morte em reboleira)

    AgeNte CAusAlRhizoctonia solani Khn.

    DissemiNAoO fungo ocorre pelo solo contaminado por esclerdios e por restos de cultura.A disseminao ocorre pela semente, e a distribuio na lavoura observada na forma de reboleiras ou manchas ao acaso. CoNDies FAVoRVeisOcorre sob condies de temperatura e umidade elevadas. DesCRioO sintoma se inicia com uma podrido castanha e de aspecto aquoso na haste, prximo ao solo. Com a evoluo dos sintomas, as leses evoluem para cima e para baixo da leso inicial.Posteriormente, as razes se escurecem e o tecido cortical fica mole e solta-se com facilidade. bastante frequente a ocorrncia de estrangulamento do colo no nvel do solo, o que resulta na murcha, tombamento ou sobrevivncia temporria das plntulas que emitem razes adventcias acima da regio afetada, mas tombam antes do florescimento.

  • 29

    TB (Rs) (Fig. 1). Plntula morta.

  • 30

    TB (Rs) (Fig. 2). Plntula morta (detalhe do anelamento no coleto).

  • 31

    TB (Rs) (Fig. 3). Plntula com anelamento no coleto.

  • 32

    TB (Rs) (Fig. 4). Morte em reboleira.

  • 33

    Mancha olho de r (cercosporiose)

    AgeNte CAusAlCercospora sojina Hara.

    DissemiNAoO inculo primrio e importante agente de disseminao a semente, mas os restos culturais e o vento associado chuva tambm contribuem para a disseminao da doena. CoNDies FAVoRVeisPerodos chuvosos e quentes favorecem a produo de esporos. DesCRioO agente causal da mancha olho de r a Cercospora sojina Hara.Pode ocorrer em praticamente qualquer estdio da cultura; porm, geralmente so observadas as maiores incidncias a partir do estdio R1.So observados sintomas em praticamente toda a parte area da planta, como hastes, vagens, sementes e principalmente folhas.Inicialmente, as leses aparecem na forma de pequenas manchas encharcadas na face superior, que evoluem para leses de formato arredondado.As leses, quando evoludas e na face superior, apresentam o centro castanho-claro, com as bordas castanho-avermelhadas.Na face inferior, as leses apresentam uma colorao cinza e a presena de estruturas reprodutivas do fungo.O sintoma das leses nas folhas so manchas circulares, com halo escuro e o centro marrom-claro.

  • 34

    MOR (Cs) (Fig. 1). Folhas com leses isoladas.

  • 35

    MOR (Cs) (Fig. 2). Folha com mltiplas leses.

  • 36

    MOR (Cs) (Fig. 3). Folha com mltiplas leses.

  • 37

    MOR (Cs) (Fig. 4). Folhas com mltiplas leses.

  • 38

    MOR (Cs) (Fig. 5). Detalhe de leso na folha.

  • 39

    Mancha-parda da folha (septoriose)

    AgeNte CAusAlSeptoria glycines Hemmi.

    DissemiNAoA primeira ocorrncia se origina de sementes infectadas.A disseminao favorecida por perodos secos, pelo vento e pela chuva.Sob alta umidade, condios so liberados por meio da ao da chuva, que os suspende em gotculas que so levadas pelo vento at a deposio sobre o hospedeiro. CoNDies FAVoRVeisA esporulao favorecida por perodos de alta umidade e temperaturas amenas, desenvolvendo os sintomas entre 15 C e 30 C, sendo tima a 25 C. A incidncia da doena aumenta quando o perodo de molhamento de 6 a 36 horas. DesCRioOs primeiros sintomas so leses pequenas na forma de pontuaes ou manchas angulares de cor parda, podem aparecer aos 15 dias aps o surgimento das folhas unifolioladas e so provenientes de infeces nas sementes.Nas folhas verdes, surgem pequenas pontuaes, menores que 1 mm, de cor parda que, ao se desenvolverem, formam manchas maiores que apresentam halos amarelados e centro de contornos angulares de colorao parda na face superior e rosada na face inferior da folha.Quando ocorrem infeces severas, as manchas podem apresentar tamanho suficiente para cobrir as superfcies superior e inferior das folhas, provocando desfolha e maturao prematura e consequente reduo da produtividade.

  • 40

    MPF (Sg) (Fig. 1). Detalhe de leses na folha.

  • 41

    MPF (Sg) (Fig. 2). Leses iniciais na folha.

  • 42

    MPF (Sg) (Fig. 3). Leses iniciais na folha.

  • 43

    MPF (Sg) (Fig. 4). Evoluo das leses na folha.

  • 44

    MPF (Sg) (Fig. 5). Evoluo das leses na folha.

  • 45

    MPF (Sg) (Fig. 6). Evoluo das leses na folha.

  • 46

    MPF (Sg) (Fig. 7). Evoluo das leses na folha.

  • 47

    MPF (Sg) (Fig. 8). Evoluo das leses na folha.

  • 48

    MPF (Sg) (Fig. 9). Evoluo das leses na folha.

  • 49

    MPF (Sg) (Fig. 10). Evoluo das leses nas folhas.

  • 50

    MPF (Sg) (Fig. 11). Sintomas evoludos (desfolha).

  • 51

    Mldio da soja

    AgeNte CAusAlPeronospora manshurica (Naum.) Syd. Ex Gum.

    DissemiNAoO fungo introduzido na lavoura por meio de sementes infectadas e disseminado pela ao dos ventos. CoNDies FAVoRVeisA esporulao favorecida por perodos de alta umidade e temperaturas amenas, entre 10 C e 25 C. A infeco sistmica favorecida entre 20 C e 22 C na fase vegetativa, paralisando seu desenvolvimento na fase reprodutiva do hospedeiro. A esporulao inibida quando a temperatura inferior a 10 C e superior a 30 C. DesCRioO incio do desenvolvimento da doena ocorre nas folhas unifolioladas e pode atingir toda a parte area das plantas.Os primeiros sintomas ocorrem na forma de pontuaes amarelas, que se desenvolvem at atingirem um dimetro aproximado de 5 mm, posteriormente necrosam, ficando similares s manchas da doena mancha olho de r.Na pgina superior das folhas, os sintomas evoluem de manchas claras para amarelo-brilhantes com o centro necrosado, e na pgina inferior so observadas estruturas reprodutivas de aspecto cotonoso, de colorao levemente rosada ou cinza (esporangiforo e esporngio).Em ataques severos, as folhas tornam-se amarelas e marrons, e as bordas ficam enroladas, o que provoca a desfolha prematura.Nas vagens atacadas, as sementes apresentam deteriorao ou infeco parcial. No tegumento, desenvolve uma crosta pulverulenta de colorao bege ou castanho-clara, formada de miclio e esporos.

  • 52

    MS (Pm) (Fig. 1). Detalhe de leses na folha (pgina superior).

  • 53

    MS (Pm) (Fig. 2). Detalhe de leses na folha (pgina inferior).

  • 54

    MS (Pm) (Fig. 3). Leso inicial na folha.

  • 55

    MS (Pm) (Fig. 4). Evoluo das leses na folha.

  • 56

    MS (Pm) (Fig. 5). Evoluo das leses na folha.

  • 57

    MS (Pm) (Fig. 6). Evoluo das leses na folha.

  • 58

    MS (Pm) (Fig. 7). Evoluo das leses na folha.

  • 59

    MS (Pm) (Fig. 8). Sintomas evoludos na folha.

  • 60

    MS (Pm) (Fig. 9). Sintomas evoludos na folha.

  • 61

    Odio da soja

    AgeNte CAusAlMicrosphaera diffusa Cke. & Pk. (sin. Erysiphe poligoni DC., E. glycines).

    DissemiNAoO fungo disseminado pelo vento a longas distncias e se espalha por toda a lavoura de forma generalizada. CoNDies FAVoRVeisA ocorrncia do odio mais favorecida em condies de temperaturas entre 18 C e 24 C. Temperaturas superiores a 30 C inibem o desenvolvimento da doena.Precipitaes intensas e frequentes podem constituir um fator inibidor ao desenvolvimento do odio.

    DesCRioOs sintomas observados so uma massa de miclios e esporos (condios) na forma de fina camada de cor esbranquiada e de aspecto cotonoso, formados na superfcie das folhas, dos ramos e das vagens.

  • 62

    OS (Md) (Fig. 1). Detalhe de leses na folha (pgina inferior).

  • 63

    OS (Md) (Fig. 2). Leses iniciais na folha.

  • 64

    OS (Md) (Fig. 3). Sintomas evoludos nas folhas do tero inferior das plantas.

  • 65

    OS (Md) (Fig. 4). Sintomas evoludos na folha.

  • 66

    OS (Md) (Fig. 5). Sintomas evoludos nas folhas do tero inferior das plantas.

  • 67

    OS (Md) (Fig. 6). Sintomas evoludos nas folhas do tero mdio das plantas.

  • 68

    OS (Md) (Fig. 7). Sintomas evoludos nas folhas do tero superior das plantas.

  • 69

    Antracnose

    AgeNte CAusAlColletotrichum truncatum (Schwein) Andrus & W. D. Moore.

    DissemiNAoOcorre por meio de sementes infectadas, restos de cultura, pelo vento e pela chuva. CoNDies FAVoRVeisAltas densidades populacionais, associadas ao molhamento foliar por orvalho prolongado, precipitaes frequentes ou alta umidade relativa (mnimo de 12 horas) e temperaturas entre 18 C e 25 C favorecem a ocorrncia do fungo. DesCRioOs sintomas podem ser observados em praticamente todos os estdios de desenvolvimento da cultura, desde o estdio vegetativo at o estdio reprodutivo, em toda a parte area das plantas, como cotildones, pecolos, folhas, hastes e vagens.Quando semeadas em condies de alta umidade, as sementes infectadas podem causar tombamento tanto em pr-emergncia quanto em ps-emergncia das plntulas.Nas plntulas, os sintomas so observados na forma de necrose nos cotildones.Em lavouras desenvolvidas e na fase de fechamento, ocorre o estrangulamento dos pecolos e ramos tenros sombreados, necrose de pecolos, cancro nas nervuras e pednculo das folhas, cancro nas hastes, cancro nas vagens e desfolha precoce.Quando a infeco ocorre em vagens na fase R3-R4, estas adquirem uma colorao castanho-escura ou negra, ficando retorcidas e sem formao de gros.Nas vagens, as leses inicialmente apresentam estrias ou manchas claras de formato arredondado, que evoluem para manchas negras. As vagens infectadas podem cair.

  • 70

    AT (Ct) (Fig. 1). Sintomas no cotildone.

  • 71

    AT (Ct) (Fig. 2). Sintoma no pecolo.

  • 72

    AT (Ct) (Fig. 3). Sintoma no pecolo.

  • 73

    AT (Ct) (Fig. 4). Sintoma em ramo tenro.

  • 74

    AT (Ct) (Fig. 5). Sintoma e morte do pecolo.

  • 75

    AT (Ct) (Fig. 6). Sintoma na haste.

  • 76

    AT (Ct) (Fig. 7). Sintoma no canivete.

  • 77

    AT (Ct) (Fig. 8). Sintomas de estrias nas vagens.

  • 78

    AT (Ct) (Fig. 9). Sintoma inicial na vagem (leso clara).

  • 79

    AT (Ct) (Fig. 10). Sintoma em evoluo na vagem.

  • 80

    AT (Ct) (Fig. 11). Sintoma no gro.

  • 81

    AT (Ct) (Fig. 12). Sintomas evoludos nas vagens (mancha negra).

  • 82

    AT (Ct) (Fig. 13). Sintomas evoludos nas vagens.

  • 83

    AT (Ct) (Fig. 14). Sintoma de abertura da vagem.

  • 84

    AT (Ct) (Fig. 15). Sintoma de abertura das vagens.

  • 85

    Mancha-alvo (podrido radicular de Corynespora)

    AgeNte CAusAlCorynespora cassiicola (Berk. & Curt.) Wei.

    DissemiNAoOcorre por meio do solo contaminado, pelo vento e pela chuva. CoNDies FAVoRVeisAltas densidades populacionais, associadas a alta umidade e altas temperaturas. As infeces foliares ocorrem quando a umidade atinge ndices superiores a 80%. Perodos secos inibem as infeces foliares e radiculares. No solo, a temperatura tima situa-se entre 15 C e 18 C, e as plntulas que se desenvolvem temperatura de 15 C apresentam leses nas razes primrias e crescimento retardado das razes secundrias. DesCRioEmbora a doena possa ocorrer em qualquer fase da cultura, na fase R1 em que a ocorrncia mais frequente.Os sintomas da mancha-alvo so observados em folhas, ramos, vagens, sementes, hipoctilo e razes.Nas folhas, os sintomas se iniciam na forma de pequenas leses circulares, rodeadas por halos clorticos de cor esverdeada que, medida que evoluem, tornam-se pequenas pontuaes de cor castanho-avermelhada, com halos amarelos; quando evoludas, tornam-se grandes leses de forma arredondada de cor castanho-clara, que podem medir at 2 cm de dimetro, e apresentam anis concntricos.Em casos de alta severidade e perodos de intensa precipitao ou umidade, as leses podem coalescer.No final do ciclo da cultura, so observadas leses nas folhas do tero inferior.

  • 86

    MA (Cc) (Fig. 1). Detalhe de leses na folha (pgina superior).

  • 87

    MA (Cc) (Fig. 2). Leso inicial na folha.

  • 88

    MA (Cc) (Fig. 3). Evoluo das leses na folha.

  • 89

    MA (Cc) (Fig. 4). Sintomas evoludos na folha.

  • 90

    MA (Cc) (Fig. 5). Sintomas evoludos na folha.

  • 91

    MA (Cc) (Fig. 6). Sintomas evoludos na folha.

  • 92

    MA (Cc) (Fig. 7). Sintomas evoludos na folha.

  • 93

    MA (Cc) (Fig. 8). Sintomas evoludos nas folhas.

  • 94

    MA (Cc) (Fig. 9). Sintomas evoludos nas folhas.

  • 95

    MA (Cc) (Fig. 10). Sintomas evoludos nas folhas.

  • 96

    MA (Cc) (Fig. 11). Sintomas no tero inferior das plantas.

  • 97

    MA (Cc) (Fig. 12). Sintomas nos teros mdio e superior das plantas.

  • 98

    MA (Cc) (Fig. 13). Sintomas nas plantas.

  • 99

    Ferrugem da soja

    AgeNte CAusAlPhakopsora pachyrhizi Sydow.

    DissemiNAoA disseminao ocorre pela ao dos ventos e pela chuva. No ocorre por meio das sementes. CoNDies FAVoRVeisAs maiores severidades da ferrugem so observadas nos perodos de molhamento foliar prolongado, associado a temperatura mdia diria menor do que 28 C.Para a formao da urdia, necessrio um perodo de incubao de nove a dez dias, e a formao dos uredsporos ocorre aps trs semanas. DesCRioOs sintomas da ferrugem so mais visveis a partir da fase de florescimento pleno (fase R2) at o final de ciclo da cultura ou de desfolha natural (fase R8), devido ao longo perodo de molhamento foliar e temperaturas amenas, que so necessrias infeco e esporulao do fungo.Inicialmente, as leses apresentam uma cor verde-acinzentada, que evolui para uma cor marrom-escura ou marrom-avermelhada. A variao da cor das leses est relacionada com a sua idade e a interao entre o gentipo da soja e a raa do patgeno.No incio de desenvolvimento da esporulao, as leses podem ser confundidas com pstulas bacterianas.As pstulas ocorrem principalmente na face inferior dos fololos e so visveis.As leses so angulares, delimitadas pelas nervuras foliares.O estdio de tlia ocorre subepidermicamente e prximo s urdias, apresentando cor marrom-escura ou preta, mostrando maturidade.

  • 100

    FS (Pp) (Fig. 1). Detalhe de leses na folha (pgina superior).

  • 101

    FS (Pp) (Fig. 2). Detalhe de leses na folha (pgina inferior).

  • 102

    FS (Pp) (Fig. 3). Sintomas em evoluo na folha (pgina superior).

  • 103

    FS (Pp) (Fig. 4). Sintomas em evoluo na folha (pgina inferior).

  • 104

    FS (Pp) (Fig. 5). Sintomas evoludos na folha (pgina superior).

  • 105

    FS (Pp) (Fig. 6). Sintomas evoludos na folha (pgina inferior).

  • 106

    FS (Pp) (Fig. 7). Sintomas evoludos nas folhas.

  • 107

    FS (Pp) (Fig. 8). Sintomas nas plantas.

  • 108

    FS (Pp) (Fig. 9). Sintomas nas plantas.

  • 109

    FS (Pp) (Fig. 10). Sintomas nas plantas.

  • 110

    Mofo branco (podrido-branca da haste)

    AgeNte CAusAlSclerotinia sclerotiorum.

    DissemiNAoOcorre por meio das sementes, por esclerdios aderidos ou misturados, por restos culturais infectados por esclerdios, que produziro apotcios. Localmente, a disseminao ocorre pela ao de ascsporos e a disperso, pela ao dos ventos e pela chuva. CoNDies FAVoRVeisA Sclerotinia sclerotiorum pode sobreviver por vrios anos na forma de esclerdios no solo.Tanto a liberao dos ascsporos pelos apotcios quanto a infeco da planta so estimuladas com o fechamento do dossel da cultura.Os ascsporos originados dos apotcios so ejetados sob condies ambientais favorveis, como abundncia de luz e temperaturas entre 10 C e 25 C, e disseminados pelo vento.As temperaturas amenas, em torno de 20 C, associadas a condies de alta umidade relativa do ar so favorveis ao desenvolvimento da doena. DesCRioA podrido-branca da haste pode ocorrer tanto no estdio vegetativo quanto no estdio reprodutivo das plantas, principalmente aps a polinizao das flores. Os sintomas iniciais so observados na forma de podrido mida de cor parda e consistncia mole, com miclio branco de aspecto cotonoso cobrindo o tecido infectado.Com a evoluo dos sintomas, as folhas ou caules infectados tornam-se marrons, permanecendo eretos, mesmo com a morte das plantas.Durante a fase vegetativa (VE e VC), as plantas infectadas apresentam folhas amarelas e posteriormente morrem.Nas infeces em plantas adultas, os sintomas so observados na forma de murchamento das plantas, crestamento e amarelamento das folhas.

  • 111

    MB (Ss) (Fig. 1). Esclerdios no solo.

  • 112

    MB (Ss) (Fig. 2). Apotcios.

  • 113

    MB (Ss) (Fig. 3). Apotcio.

  • 114

    MB (Ss) (Fig. 4). Apotcio e esclerdio.

  • 115

    MB (Ss) (Fig. 5). Flor em senescncia.

  • 116

    MB (Ss) (Fig. 6). Planta em pleno florescimento.

  • 117

    MB (Ss) (Fig. 7). Miclio cotonoso na haste.

  • 118

    MB (Ss) (Fig. 8). Miclio cotonoso na planta.

  • 119

    MB (Ss) (Fig. 9). Esclerdios na haste.

  • 120

    MB (Ss) (Fig. 10). Esclerdios nas hastes das plantas.

  • 121

    MB (Ss) (Fig. 11). Reboleira de plantas infectadas.

  • 122

    MB (Ss) (Fig. 12). Planta morta pelo mofo branco.

  • 123

    MB (Ss) (Fig. 13). Esclerdios no interior da haste de planta morta.

  • 124

    MB (Ss) (Fig. 14). Sintoma na vagem.

  • 125

    MB (Ss) (Fig. 15). Miclio cotonoso na vagem.

  • 126

    MB (Ss) (Fig. 16). Esclerdios aderidos s sementes.

  • 127

    MB (Ss) (Fig. 17). Sintoma avermelhado na haste.

  • 128

    MB (Ss) (Fig. 18). Planta com sintoma carij indicando infeco na haste.

  • 129

    MB (Ss) (Fig. 19). Planta murcha indicando infeco na haste.

  • 130

    MB (Ss) (Fig. 20). Planta foco indicando infeco.

  • 131

    MB (Ss) (Fig. 21). Reboleira de plantas foco indicando infeco.

  • 132

    MB (Ss) (Fig. 22). Planta com e planta sem infeco na haste (observar nmero de vagens).

  • 133

    Crestamento foliar de cercspora (mancha-prpura)

    AgeNte CAusAlCercospora kikuchii (Matsu & Tomoyasu) Gardner.

    DissemiNAoOcorre por meio das sementes infectadas, por restos culturais infectados e pela chuva associada ao vento. CoNDies FAVoRVeisTemperaturas variando de 22 C a 30 C so favorveis evoluo da doena.A esporulao ocorre de trs a cinco dias aps a penetrao do fungo na planta.Perodos longos de molhamento foliar aumentam a severidade da doena. DesCRioO fungo ataca todas as partes da planta, pode ser responsvel por severa reduo no rendimento e qualidade das sementes.No incio, os sintomas so pontuaes castanho-avermelhadas. As folhas infectadas apresentam uma cor prpura escura que pode se estender por toda a superfcie da folha.Nas infeces severas, ocorre um desfolhamento prematuro, confundido com senescncia precoce.

  • 134

    CF (Ck) (Fig. 1). Sintoma de manchas avermelhadas nos ramos.

  • 135

    CF (Ck) (Fig. 2). Sintoma de manchas avermelhadas nas vagens.

  • 136

    CF (Ck) (Fig. 3). Sintoma de manchas avermelhadas nas vagens.

  • 137

    CF (Ck) (Fig. 4). Sintoma de mancha-prpura no gro.

  • 138

    CF (Ck) (Fig. 5). Sintoma de mancha-prpura nos gros.

  • 139

    Mela da folha (murcha da teia miclica)

    AgeNte CAusAlRhizoctonia solani Khn.

    DissemiNAoO fungo ocorre pelo solo contaminado por esclerdios e por restos de cultura.A disseminao ocorre a partir do inculo primrio, pela gua, por meio de respingos de chuva, carregando fragmentos de miclio ou esclerdios para as folhas e pecolos das plantas jovens, antes do fechamento entre linhas na lavoura.O inculo secundrio formado pelo crescimento micelial e formao de microesclerdios, com disseminao por contato de folha ou planta para planta, que ocorre pela ao do vento, respingos de gua (chuva ou irrigao e movimentao de pessoas e mquinas). CoNDies FAVoRVeisTemperaturas variando de 25 C a 30 C e alta umidade relativa do ar (acima de 80%). DesCRioPode ocorrer afetando toda a parte area da planta, principalmente as folhas do baixeiro.Inicialmente, surgem leses com aspecto de encharcamento, de cor pardo-avermelhada, que evoluem para leses maiores de cor marrom-escura ou preta.As leses, quando evoludas, apresentam aspecto de podrido mole e podero tomar todo o limbo foliar.As folhas infectadas aderem-se a outras partes da planta, disseminando a doena para os tecidos sadios.

  • 140

    MF (Rs) (Fig. 1). Detalhe de leses na folha (pgina superior).

  • 141

    MF (Rs) (Fig. 2). Detalhe de leses na folha (pgina inferior).

  • 142

    MF (Rs) (Fig. 3). Evoluo das leses na folha.

  • 143

    MF (Rs) (Fig. 4). Evoluo das leses na folha.

  • 144

    MF (Rs) (Fig. 5). Evoluo das leses nas folhas.

  • 145

    MF (Rs) (Fig. 6). Folhas infectadas e podrido mole.

  • 146

    MF (Rs) (Fig. 7). Evoluo das leses nas folhas.

  • 147

    MF (Rs) (Fig. 8). Evoluo das leses nas folhas.

  • 148

    MF (Rs) (Fig. 9). Evoluo das leses nas folhas.

  • 149

    MF (Rs) (Fig. 10). Detalhe do miclio e formao de teia entre as hastes.

  • 150

    MF (Rs) (Fig. 11). Detalhe do miclio e esclerdio nas vagens.

  • 151

    MF (Rs) (Fig. 12). Detalhe de esclerdio nas vagens.

  • 152

    MF (Rs) (Fig. 13). Detalhe de leso avermelhada na haste.

  • 153

    MF (Rs) (Fig. 14). Detalhe da teia e esclerdio na haste.

  • 154

    Podrido-parda da haste

    AgeNte CAusAlPhialophora gregata.

    DissemiNAoO fungo ocorre pelo solo contaminado e por restos de cultura.Existem vrios hospedeiros do fungo; a disseminao ocorre pela ao dos ventos e a distribuio na lavoura observada na forma de reboleiras ou manchas ao acaso. CoNDies FAVoRVeisAlta umidade e frio durante o perodo de enchimento de vagens, seguidos de condies de temperaturas elevadas e baixa umidade.Temperaturas entre 15 C e 27 C promovem o maior desenvolvimento da doena.Temperaturas superiores a 27 C reduzem a descolorao vascular e superiores a 32 C cessam.

    DesCRioOs sintomas so uma descolorao de cor marrom-escura do tecido vascular a partir das razes ou do colo da planta.Nas folhas, as plantas infectadas manifestam uma necrose internerval ou folha carij.

  • 155

    PPH (Pg) (Fig. 1). Planta com folhas amareladas indicando infeco na haste.

  • 156

    PPH (Pg) (Fig. 2). Planta com folhas amareladas indicando infeco na haste.

  • 157

    PPH (Pg) (Fig. 3). Haste de planta infectada.

  • 158

    PPH (Pg) (Fig. 4). Detalhe de haste de planta infectada.

  • 159

    Podrido por Phytophthora (podrido da raiz e da haste)

    AgeNte CAusAlPhytophthora megasperma f.sp. glycinea.

    DissemiNAoO fungo ocorre pelo solo contaminado e por restos de cultura. CoNDies FAVoRVeisTemperaturas iguais ou superiores a 25 C e gua livre disponvel no solo, provocada por compactao ou perodos prolongados de saturao de umidade, pelo excesso de chuvas. DesCRioOs sintomas podem ser observados desde a emergncia, em que provocam a morte das plntulas, at em plantas adultas, na forma de uma podrido aquosa que se inicia na base do caule, evoluindo para os ramos que se encontram at o tero mdio da haste principal.

  • 160

    PP (Pm) (Fig. 1). Haste de planta infectada.

  • 161

    PP (Pm) (Fig. 2). Haste de planta infectada.

  • 162

    Mancha de mirotcio

    AgeNte CAusAlMyrothecium roridum.

    DissemiNAoA disseminao do fungo ocorre a curta e a longa distncias, e pela ao do vento e de respingos de gua (chuva, irrigao e orvalho). CoNDies FAVoRVeisAs condies favorveis ocorrncia e evoluo so as altas temperaturas, entre 21 C e 27 C, a alta umidade do ar (acima de 90% de UR) e a alta pluviometria. DesCRioO fungo pode infectar toda a parte area da planta, mas os sintomas so mais observados nas folhas. Inicialmente, as leses apresentam-se na forma de manchas verde-claras, que evoluem para manchas arredondadas de cor castanho-clara, e margem castanho-escura, tornando-se irregulares e medindo de 3 a 5 mm de dimetro. Geralmente, no centro da leso, observam-se pequenos pontos brancos, como pequenos tufos de algodo, que so o miclio do fungo, onde se formam massas negras.

  • 163

    MM (Mr) (Fig. 1). Detalhe de leso na folha (pgina inferior).

  • 164

    MM (Mr) (Fig. 2). Detalhe da presena de massa negra e miclio na folha.

  • 165

    MM (Mr) (Fig. 3). Detalhe da presena de massa negra e miclio na vagem.

  • 166

    Seca da haste e da vagem

    AgeNte CAusAlDiaporthe phaseolorum var. sojae.

    DissemiNAoOcorre pelas sementes infectadas. Os respingos de chuva carregam o inculo a partir dos restos culturais e do incio infeco, que evolui de forma sistmica. disseminado pelo vento a longas distncias e ocorre em reboleiras ou manchas ao acaso nas lavouras. CoNDies FAVoRVeisAs condies favorveis para o estabelecimento e a ocorrncia da doena so a alta umidade e altas temperaturas durante a maturao das sementes.Perodos de intensa precipitao, altas densidades populacionais e acamamentos favorecem o surgimento precoce e severo da doena, mas normalmente os sintomas e danos s so visualizados na senescncia das plantas. DesCRioOs sintomas so vagens que ficam chochas ou apodrecem. As vagens infectadas adquirem uma cor esbranquiada a castanho-clara. Quando o fungo se desenvolve, ocorre a frutificao negra, disposta de forma linear.As sementes apresentam enrugamento e rachaduras no tegumento, ficam sem brilho e cobertas com miclio de colorao esbranquiada a bege.

  • 167

    SHV (Dp) (Fig. 1). Planta infectada.

  • 168

    SHV (Dp) (Fig. 2). Detalhe da haste infectada.

  • 169

    SHV (Dp) (Fig. 3). Detalhe da vagem infectada.

  • 170

    SHV (Dp) (Fig. 4). Detalhe da vagem infectada.

  • 171

    SHV (Dp) (Fig. 5). Detalhe da vagem infectada.

  • 172

    Crestamento bacteriano

    AgeNte CAusAlPseudomonas savastanoi p.v. glycinea.

    DissemiNAoOcorre sob condies de alta umidade e temperaturas amenas. CoNDies FAVoRVeisO patgeno se dissemina a partir dos restos culturais, das sementes infectadas e pela chuva. DesCRioOs sintomas podem ocorrer de forma menos evidente nos pecolos, hastes e vagens, mas so mais observados nas folhas, iniciando-se com pequenas leses de aspecto encharcado, circundadas por um halo amarelado e de aparncia translcida.Ao evolurem, tornam-se necrticas e de contorno angular limitado pelas nervuras secundrias. As leses prximas coalescem e formam grandes manchas, que podem sofrer rasgaduras.

  • 173

    CB (Ps) (Fig. 1). Leses iniciais na folha (face superior).

  • 174

    CB (Ps) (Fig. 2). Leses iniciais na folha (face inferior).

  • 175

    CB (Ps) (Fig. 3). Coalescncia de leses (face superior).

  • 176

    CB (Ps) (Fig. 4). Coalescncia de leses (face inferior).

  • 177

    Virose (mosqueado do feijo)

    AgeNte CAusAlBean Pod Mottle Virus BPMV.

    DissemiNAoA disseminao ocorre pelas sementes infectadas, sendo transmitida por besouros da espcie Cerotoma facialis maculata.

    CoNDies FAVoRVeisTemperaturas iguais ou superiores a 25 C e gua livre disponvel no solo, provocada por compactao ou perodos prolongados de saturao de umidade, pelo excesso de chuvas. DesCRioOs sintomas so caracterizados por um mosqueado clortico e bolhas em folhas jovens. Os sintomas diminuem de intensidade medida que as folhas envelhecem e, em associao com o vrus do mosaico comum da soja, causa severa distoro foliar, nanismo e necrose do topo das plantas.

  • 178

    VMF (BPMV) (Fig. 1). Detalhe da virose na folha (sintoma inicial).

  • 179

    VMF (BPMV) (Fig. 2). Detalhe da virose na folha (sintoma evoludo).

  • 180

    VMF (BPMV) (Fig. 3). Detalhe da virose na planta (sintoma evoludo).

  • 181

    Virose (mosaico comum da soja)

    AgeNte CAusAlSoybean Mosaic Virus SMV.

    DissemiNAoA disseminao ocorre pelas sementes infectadas e diversas espcies de pulges podem transmitir o vrus de forma no persistente.

    CoNDies FAVoRVeisAs condies favorveis para o estabelecimento e a ocorrncia da doena so a alta umidade e altas temperaturas durante a maturao das sementes.Perodos de intensa precipitao, altas densidades populacionais e acamamentos favorecem o surgimento precoce e severo da doena, mas normalmente os sintomas e danos s so visualizados na senescncia das plantas. DesCRioAlguns gentipos suscetveis produzem sementes com manchas de cor marrom ou preta, de acordo com a cor do hilo, e podem originar plntulas infectadas; entretanto, alguns gentipos suscetveis no produzem sementes manchadas. Essas sementes sem mancha podem transmitir o vrus, originando plntula infectada.

  • 182

    VMCS (SMV) (Fig. 1). Detalhe da virose na planta (sintoma evoludo).

  • 183

    VMCS (SMV) (Fig. 2). Detalhe da virose na planta (sintoma evoludo).

  • 184

    VMCS (SMV) (Fig. 3). Planta com virose (sintoma evoludo).

  • 185

    VMCS (SMV) (Fig. 4). Sementes com manchas no tegumento.

  • 186

    Doenas de final de ciclo (DFCs)

    AgeNte CAusAlCercospora kikuchii ....................... Crestamento foliar de cercsporaSeptoria glycines ........................... Mancha-parda da folhaColletotrichum truncatum ............ AntracnoseCercospora sojina .......................... Mancha olho de r

    DissemiNAoOcorrem por meio das sementes infectadas, por restos culturais infectados e pela chuva, associada ao vento. CoNDies FAVoRVeisCercospora kikuchii temperaturas entre 22 C e 30 C e longos perodos de molhamento foliar.Septoria glycines alta umidade, temperaturas amenas e molhamento foliar de 6 a 36 horas. DesCRioA ocorrncia simultnea dos patgenos de Cercospora kikuchii (crestamento foliar de cercspora) e Septoria glycines (mancha-parda da folha) e a semelhana dos sintomas dificultam a identificao isolada e so denominadas DFCs (doenas de final de ciclo). Outras doenas podem ter a ocorrncia associada ao complexo de doenas de final de ciclo, como o Colletotrichum truncatum (antracnose) e a Cercospora sojina (mancha olho de r).

    Cercospora kikuchiiNo incio, os sintomas so pontuaes castanho-avermelhadas. As folhas infectadas apresentam uma cor prpura-escura, que pode se estender por toda a superfcie da folha.Nas infeces severas, ocorre um desfolhamento prematuro, confundido com senescncia precoce.

    Septoria glycinesNas folhas verdes, surgem pequenas pontuaes, menores de 1 mm, de cor parda, que, ao se desenvolverem, formam manchas maiores, que apresentam halos amarelados e centro de contornos angulares, de colorao parda na face superior e rosada na face inferior da folha.Quando ocorrem infeces severas, as manchas podem apresentar tamanho suficiente para cobrir as superfcies superior e inferior das folhas, provocando desfolha e maturao prematura e consequente reduo da produtividade.

  • 187

    DFCs (Fig. 1). Sintoma inicial.

  • 188

    DFCs (Fig. 2). Sintomas em evoluo.

  • 189

    DFCs (Fig. 3). Sintomas em evoluo (pgina superior).

  • 190

    DFCs (Fig. 4). Sintomas em evoluo (pgina inferior).

  • 191

    DFCs (Fig. 5). Sintomas evoludos.

  • 192

    DFCs (Fig. 6). Sintomas evoludos (folha em senescncia).

  • 193

    DFCs (Fig. 7). Sintomas evoludos (plantas em senescncia).

  • 194

    DFCs (Fig. 8). Sintomas evoludos (lavoura em senescncia).

  • 195

  • 196

    Bibliografia

    Manual de identificao de doenas de soja /Ademir Assis Henning (...) [et al.] 4 ed., Londrina: Embrapa Soja, 2010. 74 p.: il. color.; 18 cm. (Documentos / Embrapa Soja, ISSN 1516-781X; n. 256).

    Alves, R. C., Del Ponte, E. M. Requeima da batata. In: Del Ponte, E. M. (Ed.) Fitopatologia.net herbrio virtual. Departamento de Fitossanidade. Agronomia, UFRGS. Disponvel em: http://www.ufrgs.br/agronomia/fitossan/herbariovirtual/ficha.php?id=101. Acesso em: 2/ago/2007.

    Balardin, Ricardo Silveiro. Doenas da soja / Ricardo Silveiro Balardin Santa Maria: Ed. Autor, 2002. 100 p.: il., tabs. 1. Soja 2. Doenas da soja 3. Fitossanidade 4. Controle de doenas 5. Fitopatologia l. Ttulo CDU: 635.655 632.3/.4 632.3/.4:635.655 635.655.632.3/.4 ISBN 85-902885-1X.

    Manual de fitopatologia / editado por Hiroshi Kimati (...) [et al.]. 3 ed. So Paulo: Agronmica Ceres, 1995 1997. 2 v.: il. Contedo: v.1 Princpios e conceitos v.2 Doenas das plantas cultivadas 1. Cultura agrcola Doenas 2. Planta Doena l. Kimati, Hiroshi, ed. CDD 581.2

  • Fazendo Mais pelo Campo

    Mais sade para a soja, mais resultado para voc.

    fmcagricola.com.br

    Este produto perigoso sade humana, animal e ao meio ambiente. Leia atentamente e siga rigorosamente as instrues contidas no rtulo, na bula e receita. Utilize sempre os equipamentos de proteo individual. Nunca permita a utilizao do produto por menores de idade. Faa o Manejo Integrado de Pragas. Descarte corretamente as embalagens e restos de produtos. Uso exclusivamente agrcola.CONSULTE SEMPRE UM ENGENHEIRO AGRNOMO. VENDA SOB RECEITURIO AGRONMICO.

    ATENO

    FungicidacomfrmulaexclusivaFMC e 3 modos de ao Eficientecontraaferrugemasitica,mancha-alvo,odio,antracnoseedoenasdefinaldeciclo Balanoidealdeingredientesativos SOMENTE LOCKER TRATA A SOJA POR INTEIRO.

    Prod

    uto

    em fa

    se d

    e Ca

    dast

    ro E

    stad

    ual n

    os E

    stad

    os d

    o Pa

    ran

    e E

    spri

    to S

    anto

    .

  • DOENAS DE FINAL DE CICLO:sobcondiesfavorveis,asdoenasdefinaldeciclo(mancha-pardaecrestamentofoliardecercspora)podemreduzirorendimentodasojaemmaisde20%.Podemtambmreduziraqualidadeegerminaodassementes(mancha-prpuradasemente).

    ProdutoemfasedeCadastroEstadualnosEstadosdoParaneEspritoSanto.

    Ao constatar sintomas dessas doenas, consulte um mdico. Ou melhor, a equipe FMC:

    ODIO:ossintomassoexpressospelapresenadofungonaspartesatacadaseporumacoberturarepresentadaporumafinacamadadeesporosmicliosnacorbrancaoucastanho-acinzentada.Emaltasinfestaes,asfolhassecamecaemprematuramente.

    FERRUGEM ASITICA:aprincipaldoenaqueatacaaculturadasoja,podeatingirnveisdeseveridadeentre30%e90%,causandosriosdanoslavouraegrandesperdasdeprodutividade.

    MANCHA-ALVO:doenafoliarquetemcomosintomaumalesocomumpontoescuronocentro.Amancha-alvoestseespalhandoaolongodassafrasportodooterritrionacional.Seupoderdedestruiopodechegara20%deperdasnaprodutividade.

    ANTRACNOSE:umadasprincipaisdoenasdasojaque,sobcondiesdealtaumidade,causaapodrecimentoequedadasvagens,aberturadasvagensimaturasegerminaodosgrosemformao.Comfrequncia,suainfecogeraaltareduodonmerodevagenseinduzaplantaretenofoliarehasteverde.Almdasvagens,aantracnoseinfectaoutraspartesdaplanta,causandomanchascastanho-escuras.

  • Vaziosanitrio

    Rotaodeculturas

    Adubaoequilibrada

    Sementesdeboaqualidade

    Tratamentodesementes

    Espaamentoepopulaodeplantasadequados

    Rotaodecultivares

    Manejodeplantas

    daninhasMANEJO

    INTEgRAdOdE dOENAS

    Aplicao defungicidas

  • Prticoecompleto,oManualdeidentificaodasdoenas da soja mais uma obra da ColetneaFMC.Todasaspublicaesdesteacervopodemseracessadas pelo fmcagricola.com.brevisualizadasemseutabletoucelular.BaixeagoramesmonoAppStoreounoAndroidMarket.

    Coletnea FMC: cadadiamaiscompleta.

    A Coletnea composta pelos seguintes manuais:ManualdeIdentificaodePlantasInfestantes(CultivosdeVero)ManualdeIdentificaodePlantasInfestantes(CultivosdeInverno)ManualdeIdentificaodePlantasInfestantes(Arroz)ManualdeIdentificaodePlantasInfestantes(Hortifrti)ManualdeDoenasdoAlgodoeiroManualdePragasdoAlgodoeiroManualdeInsetosBenficosdoAlgodoeiroManualdePragasdoMilhoManualdePragasdaSoja

  • Projeto grfico: M51 Criatividade Estratgica