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Manual de Instruções para o Preenchimento da Declaração de Nascido Vivo

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Publicação ofical do ministério da saúde. Sistema de Informação sobre Nascido Vivo. Ficha Catalográfica: Manual de instruções para o preenchimento da declaração de nascido vivo. 3. ed. - BrasÌlia : Ministério da Saúde : Fundação Nacional de Saúde, 2001. 32 p.

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VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA

Manual deInstruções para oPreenchimento daDeclaração deNascido Vivo

Manual deInstruções para oPreenchimento daDeclaração deNascido Vivo

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Manual de Instruções para o Preenchimento daDeclaração de Nascido Vivo

Sistema de Informaçõessobre Nascidos Vivos

Brasília, agosto de 2001

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© 2001. Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde.

3ª Edição

É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citadaa fonte.

Editor:Assessoria de Comunicação e Educação em Saúde - AscomSetor de Autarquias Sul, Quadra 4, Bl. N, 5º Andar � Sala 517CEP: 70.070-040 � Brasília/DF

Distribuição e Informação:Coordenação Geral de Análise de Informações em Saúde � CentroNacional de Epidemiologia, FUNASA/MSSAS Setor de Autarquias Sul, Quadra 04, Bl. N, 6º Andar, Sala 616Telefone: (061) 225.5938 / 314.6230E-mail: [email protected]: 70.070-040 � Brasília/DF

Tiragem: 10.000 exemplares.Impresso no Brasil / Printed in Brazil

Manual de instruções para o preenchimento da declaração denascido vivo. 3. ed. - Brasília : Ministério da Saúde : FundaçãoNacional de Saúde, 2001.32 p.1. Nascido vivo. 2. Sistema de Informações. I. Brasil. Ministé-

rio da Saúde. II. Brasil. Fundação Nacional de Saúde.

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Apresentação

Este manual tem como objetivo fornecer instruções para o preenchi-mento do documento padrão do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos(Sinasc), a Declaração de Nascido Vivo (DN) (anexo I). Essa declaração é decor-rente de uma das aplicações da Lei nº 6.015 - de 31 de dezembro 1973 (7).

Em 1989, foi realizado o Seminário Nacional sobre Informações, quan-do foram estabelecidas as bases normativas e operacionais para um Sistema deInformações sobre Nascidos Vivos, tendo em vista a importância dessas informa-ções para a construção de indicadores epidemiológicos usados na área da saúde.Este seminário se realizou sob a responsabilidade do Grupo de Estatísticas Vitaisdo Ministério da Saúde (GEVIMS), criado pela Portaria nº 649/GM/MS, de 4 dejulho de 1989 (4).

Em março do ano seguinte, foi iniciada a distribuição do documentopadrão para todas as secretarias estaduais de saúde, seguindo-se treinamentospara o correto preenchimento do mesmo e para sua implantação efetiva.

A Declaração de Nascido Vivo tem seu modelo atual decorrente de alte-rações sofridas desde então, com inclusão ou modificação de variáveis, de modoa adequá-la à atualidade epidemiológica. As informações sobre as característicasdos nascidos vivos e suas mães são fundamentais para o estabelecimento deindicadores de saúde específicos.

A exemplo da “Declaração de Óbito”, padronizada e implantada eminstância nacional como a base do Sistema de Informações sobre Mortalidade, oMinistério da Saúde implantou, a partir de 1990, o Sistema de Informaçõessobre Nascidos Vivos (Sinasc), tendo como base a Declaração de NascidoVivo (DN).

Paralelamente à elaboração deste manual de instruções para o preenchi-mento de cada item, foi também feito o Manual de Procedimentos do Sinasc (3),

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para a orientação sobre os fluxos dos documentos e atribuições de cada instânciano sistema como um todo.

O Centro Nacional de Epidemiologia (Cenepi), da Fundação Nacionalde Saúde (FUNASA), é gestor na instância nacional do Sinasc, sendo de suaresponsabilidade, mais especificamente da Coordenação Geral de Análise deInformações em Saúde (CGAIS), as alterações do modelo, bem como providênciaspara impressão e distribuição dos documentos de Declaração de Nascido Vivo(DN) e dos manuais do sistema.

Ao receber os dados sobre nascimentos das secretarias estaduais desaúde, a CGAIS faz uma crítica dos dados. As inconsistências encontradas sãodevolvidas, em listagem, a cada estado, para correção. Uma vez revisados e corri-gidos, os dados são agregados para formação da Base Nacional de Dados sobreNascimentos.

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Sumário

1. Recomendações para o Preenchimento ...................................... 7

2. Fluxo da Declaração de Nascido Vivo ......................................... 92.1. Partos Hospitalares ............................................................. 92.2. Partos Domiciliares ............................................................. 10

3. Instruções de Preenchimento ...................................................... 11

Bloco I - Cartório .................................................................. 11Bloco II - Local da Ocorrência ............................................... 12Bloco III - Mãe ........................................................................ 14Bloco IV - Gestação e Parto .................................................... 16Bloco V - Recém-Nascido ....................................................... 17Bloco VI - Identificação ........................................................... 18Bloco VII - Responsável pelo Preenchimento ............................ 19

4. Bibliografia ................................................................................ 21

5. Anexos ....................................................................................... 23

Anexo I - Modelo da Declaração de Nascido Vivo .............. 23Anexo II - Definições ........................................................... 24Anexo III - Fluxo da Informação - Partos Hospitalares .......... 25Anexo IIIa - Fluxo da Informação - Partos Domiciliares .......... 26Anexo IIIb - Fluxo da Informação - Partos Domiciliares .......... 27Anexo IV - Códigos e Siglas das Unidades da Federação ..... 28Anexo V - Artigo 10º da Lei nº 8.069, de 13/07/1990 ........ 29

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1. Recomendações para o preenchimento

A Declaração de Nascido Vivo (DN) é um documento padronizado peloMinistério da Saúde, pré-numerado e apresentado em três vias, de distintas cores,cuja finalidade é explicada adiante, no item que se refere ao fluxo da DN.

A DN deve ser preenchida, em todo o território nacional, para todos osnascidos vivos:

• nas unidades de internação ou de emergência dos estabelecimentosde saúde;

• fora dos estabelecimentos de saúde, mas que neles venham a rece-ber assistência imediata;

• em domicílio ou em outros locais.

Em caso de gestação múltipla (dois ou mais nascimentos vivos), deveser preenchida uma DN para cada produto da gestação.

Para os nascidos mortos, em qualquer tipo de gestação, deve ser pre-enchida apenas a Declaração de Óbito (DO), com a anotação de que se tratade um óbito fetal, (anexo II).

A DN pode ser preenchida por médico, por membro da equipe de en-fermagem da sala de parto ou do berçário, ou por outra pessoa previamentetreinada para tal fim. Não é obrigatória a assinatura do médico responsável pelorecém-nascido.

Deve-se ainda observar o seguinte:

• a Declaração de Nascido Vivo é impressa em papel especialcarbonado, em três vias e, antes de ser preenchida, o conjunto deveser destacado do bloco;

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• o preenchimento deve ser feito à máquina ou em letra de fôrmacom caneta esferográfica;

• devem ser evitadas, sempre que possível, emendas ou rasuras. Casoisto ocorra, o conjunto deve ser anulado e encaminhado ao setor deprocessamento para controle;

• nenhum campo deve ser deixado em branco, colocando-se o códi-go correspondente a Ignorado (9 ou 99) ou um traço (-), quandonão se conhecer a informação solicitada ou não se aplicar ao itemcorrespondente;

• a primeira linha, que serve de título ao documento, tem um númerojá impresso, que se destina a identificar o evento, servindo comonúmero de controle para o Sistema.

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2. Fluxo da declaração de nascido vivo

As Declarações de Nascido Vivo (DN) são impressas pelo Ministério daSaúde, por intermédio do Centro Nacional de Epidemiologia (Cenepi) da FundaçãoNacional de Saúde (FUNASA), e distribuídas gratuitamente às secretarias estaduaisde saúde, que as repassam aos estabelecimentos de saúde e cartórios.

No anexo III está apresentado o fluxo da informação sugerido peloMinistério da Saúde.

Se o parto for hospitalar ou domiciliar, dependendo, cada uma das trêsvias da Declaração de Nascido Vivo (DN) terá um fluxo diferente, conforme podeser observado no anexo III e descrito a seguir.

2.1. Partos hospitalares

São aqueles que acontecem em estabelecimentos de saúde onde pos-sam ocorrer partos. Neste caso, o estabelecimento de saúde é responsável pelopreenchimento da DN, que deve ser encaminhada da seguinte forma:

• Primeira Via (cor branca) – Secretaria de Saúde: permaneceno estabelecimento de saúde até ser coletada, por busca ativa, pelosórgãos estaduais ou municipais responsáveis pelo sistema;

• Segunda Via (cor amarela) – Cartório: fica com a família atéser levada ao cartório do registro civil para o competente registrodo nascimento, conforme determina a Lei nº 6.015, de 31 de de-zembro de 1973 (7). Após o registro, o cartório do registro civilreterá esta via para seus procedimentos legais.

• Terceira Via (cor rosa) – Unidade de Saúde: será arquivadano estabelecimento de saúde onde ocorreu o parto, em princípiono prontuário do recém-nascido, de acordo com o inciso II do artigodécimo da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (1). Essa via poderá

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ser utilizada também para a localização das puérperas e dos recém-nascidos, visando o planejamento de ações específicas de saúde.

2.2. Partos domiciliares

São aqueles que ocorrem em domicílios e comumente são realizadospor parteiras leigas. O preenchimento da Declaração de Nascido Vivo (DN) éfundamental e deve ser feito nos estabelecimentos de saúde ou em cartórios deregistro civil.

A DN deve ser tratada da seguinte forma:

• Primeira Via (cor branca) – Secretaria de Saúde: deve serencaminhada à Secretaria de Saúde para o devido processamento;

• Segunda Via (cor amarela) – Cartório e• Terceira Via (cor rosa) – Unidade de Saúde: estas duas vias

se destinam ao Cartório e à Unidade de Saúde. Seu encaminha-mento depende de onde foi feito o preenchimento da DN:

- DN preenchida em Estabelecimento de Saúde: este devereter a terceira via (rosa) e entregar a segunda via (amarela) aoresponsável para ser registrada em Cartório;

- DN preenchida em Cartório: este deve reter a segunda via(amarela) e entregar a terceira via (rosa) ao responsável paraque seja encaminhada à Unidade de Saúde, na primeira consultamédica do recém-nascido.

Da mesma forma que para os partos hospitalares, após o registro emCartório, a segunda via (amarela) será retida pelo cartório do registro civil paraseus procedimentos legais.

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3. Instruções de preenchimento

A Declaração de Nascido Vivo (DN) é composta por sete blocos devariáveis:

• Bloco I - Cartório• Bloco II - Local da Ocorrência• Bloco III - Mãe• Bloco IV - Gestação e parto• Bloco V - Recém-Nascido• Bloco VI - Identificação• Bloco VI - Responsável pelo preenchimento

O número da Declaração de Nascido Vivo (DN)é previamente atribuídoe consta na primeira linha.

A seguir, é descrito cada bloco e o modo de preenchimento de suasvariáveis:

• Bloco I – Cartório

Refere-se a informações relativas ao cartório do registro civil, onde onascimento foi registrado. A responsabilidade pelo preenchimento deste bloco éde exclusividade do Oficial do Registro Civil.

- Campo 1 – Cartório: identificar o cartório onde foi registradoo nascimento.

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• Código: o código do Cartório será preenchido pelo órgão deprocessamento.

- Campo 2 - Registro: colocar o número que foi dado ao registrodo nascimento.

- Campo 3 – Data: colocar a data em que foi efetuado o registro donascimento.

- Campo 4 – Município: colocar o nome do município onde ocor-reu o registro do nascimento.

- Campo 5 – UF: colocar a sigla da unidade da federação ondeocorreu o registro do nascimento (anexo IV).

• Bloco II – Local da Ocorrência

Este bloco é relativo ao local onde ocorreu o parto.

- Campo 6 - Local da Ocorrência: É indispensável assinalar comum X a quadrícula correspondente ao local onde ocorreu o parto:

1 -Hospital: se o nascimento ocorreu em um estabelecimento desaúde que tem por finalidade básica prestar assistência médicaem regime de internação, possuindo leitos e instalações apro-priadas com assistência médica permanente de pelo menos ummédico (5).

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2 -Outros estabelecimentos de saúde: se o nascimento ocor-reu em outros estabelecimentos que prestam atenção à saúdecoletiva ou individual, que não sejam hospitais, como por exem-plo Postos e Centros de Saúde.

3 -Domicílio: se o nascimento ocorreu em um domicílio.4 -Outros: se o nascimento não ocorreu em um estabelecimento

de saúde ou domicílio.9 -Ignorado: se não houver como saber onde ocorreu o nasci-

mento.

- Campo 7 – Estabelecimento: colocar o nome do hospital ou dooutro estabelecimento de saúde, onde ocorreu o nascimento.� Código: não preencher; de responsabilidade do órgão de

processamento.

- Campo 8 - Endereço da Ocorrência, se Fora do Estabeleci-mento ou da Residência da Mãe (Rua, Praça, Avenida, etc.):colocar o endereço completo onde ocorreu o nascimento, desdeque este tenha se dado em outro local, fora do estabelecimento desaúde ou da residência da mãe.

Observação: Somente preencher este campo caso a escolha no cam-po 6 (Local da ocorrência) tenha sido 3-Domicílio ou 4-Outros. No caso de 3-Domicílio, este campo só deve ser preenchido quando o nascimento tiver ocor-rido em um domicílio diferente da residência da mãe (campo 20).

- Campo 9 – CEP: anotar o Código de Endereçamento Postal cor-respondente ao endereço.

- Campo 10 - Bairro/Distrito: anotar o bairro ou distrito ao qualpertence o logradouro.� Código: não preencher; de responsabilidade do órgão de

processamento.

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- Campo 11 - Município de Ocorrência: colocar o nome domunicípio onde ocorreu o nascimento.• Código: não preencher; de responsabilidade do órgão de

processamento.

- Campo 12 - UF: colocar a sigla da unidade da federação àqual pertence o município de ocorrência do nascimento (anexoIV).

• Bloco III - Mãe

Refere-se à informação sobre a história reprodutiva da mãe, sua iden-tificação e algumas de suas características.

- Campo 13 - Nome da Mãe: colocar o nome completo da mãe.Sempre que possível, solicitar um documento de identificação.

- Campo 14 - RIC - Registro de Identificação Civil: este campofoi criado prevendo a utilização do Registro de Identificação Civil,número único para cada cidadão, de acordo com a Lei nº 9.454,de 07 de abril de 1997 (2). Passar um traço neste campo, nosestados onde o RIC não tiver ainda sido implementado.

- Campo 15 - Idade: colocar o número de anos completos da ida-de da mãe no momento do parto.

- Campo 16 - Estado Civil: assinalar com um X a quadrículacorrespondente.

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- Campo 17 - Escolaridade (em anos de estudos concluí-dos): assinalar com um X a quadrícula correspondente ao graude escolaridade da mãe. Este campo se refere ao número de anosde estudos concluídos, com aprovação, como a seguir:

1 -Nenhuma: não sabe ler e escrever;2 -De um a três anos: curso de alfabetização de adultos, primá-

rio ou elementar, primeiro grau ou fundamental;3 -De quatro a sete anos: primário, fundamental ou elementar,

primeiro grau, ginásio ou médio primeiro ciclo;4 -De oito a 11 anos: primeiro grau, ginasial ou médio primeiro

ciclo, segundo grau, colegial ou médio segundo ciclo;5 -12 e mais: segundo grau, colegial ou médio segundo ciclo e

superior;9 - Ignorada: se não houver como saber a escolaridade.

- Campo 18 – Ocupação Habitual e Ramo de Atividade: colo-car a ocupação exercida habitualmente pela mãe (tipo de trabalhoque a mãe vem desenvolvendo até o momento do parto), de acordocom a Classificação Brasileira de Ocupações (CBO). A informaçãodeve ser detalhada, de modo a permitir uma boa classificação. Nãodeve ser preenchido com ocupações vagas. No caso de mãe aposen-tada, deve ser colocada a ocupação habitual anterior. Anotar estu-dante, se a mãe apenas estudar, sem desenvolver nenhuma atividaderemunerada.� Código: não preencher; de responsabilidade do órgão de

processamento.

- Campo 19 – Número de Filhos tidos em Gestações Anterio-res: indicar, com dois algarismos, o número de filhos tidos anteri-ormente (vivos e mortos), lembrando que esses dados não se referemà presente gravidez.

Observação: No caso de não existirem filhos nascidos vivos ou nascidos mortos,

registrar 00 em todas as caselas; e quando os dados forem ignorados, colocar (99); ou um traço

(-), quando não se conhecer a informação solicitada.

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- Campo 20 - Residência da Mãe:• Logradouro: anotar o endereço completo, com número e com-

plemento da residência da mãe.

- Campo 21 – CEP: colocar o Código de Endereçamento Postal cor-respondente ao endereço de residência da mãe.

- Campo 22 – Bairro/Distrito: colocar o bairro ou distrito ao qualpertence o logradouro.• Código: não preencher; de responsabilidade do órgão de

processamento.

- Campo 23 - Município: colocar o nome do município de resi-dência da mãe do nascido vivo.• Código: não preencher; de responsabilidade do órgão de

processamento.

- Campo 24 - UF: colocar a sigla da unidade da federação da resi-dência da mãe (anexo IV).

• Bloco IV - Gestação e Parto

Refere-se às características da gestação e do parto que deram origemao recém-nascido em questão.

- Campo 25 - Duração da Gestação (em semanas): assinalarcom um X a quadrícula correspondente, dentro dos intervalos emsemanas.

- Campo 26 - Tipo de Gravidez: assinalar com um X a quadrículacorrespondente.

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Observação: No caso das gestações múltiplas, deverá ser emitida uma DN para cada

recém-nascido vivo. A DN de cada recém-nascido deverá estar identificada, neste caso, como de

primeiro gemelar, segundo gemelar, terceiro gemelar, etc.

- Campo 27 - Tipo de Parto: assinalar com um X a quadrículacorrespondente.

Observação: A alternativa vaginal inclui todos os partos por via baixa, incluindo o

fórceps e vácuo-extrator.

- Campo 28 - Número de Consultas de Pré-Natal: assinalar comum X a quadrícula correspondente.

• Bloco V - Recém-nascido

Destina-se à anotação das características do Recém-Nascido.

- Campo 29 – Nascimento: registrar, nos espaços, a data do nasci-mento (dia, mês e ano) e a hora precisa (com minutos) em queocorreu o parto.

- Campo 30 – Sexo: assinalar com um X a quadrícula correspon-dente.

- Campo 31 - Índice de Apgar: devem ser anotados os valores doÍndice de Apgar, medidos no primeiro e no quinto minutos de vida.Esse índice consiste numa escala que varia de zero a dez e se refereà medida de vitalidade do recém-nascido. Essa medida de vitalidadeé realizada, em geral, pelo pediatra, neonatologista ou obstetra eleva em consideração um conjunto de características: respiração,

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cor da pele, batimentos cardíacos, tônus muscular e resposta a es-tímulos nervosos. Quando for impossível conhecer os valores cor-respondentes, colocar um traço (-) nas respectivas caselas; quandoos dados forem ignorados, colocar “99”.

Observação: Este índice não pode ter valores fracionados, como por exemplo 3,5 e

7,5, etc.

- Campo 32 - Raça/Cor: assinalar com um X a quadrícula corres-pondente. Esta variável não admite a alternativa Ignorada.

- Campo 33 - Peso ao Nascer (em gramas): colocar o peso emgramas, utilizando as quatro caselas. Este peso pode ser tomado atéa quinta hora após o nascimento.

- Campo 34 - Detectada Alguma Malformação Congênita e/ouAnomalia Cromossômica?: assinalar com X a quadrícula corres-pondente. Caso exista alguma malformação congênita ou anomaliacromossômica visível, fazer uma descrição sucinta.• Código: usar o código correspondente, da Classificação Inter-

nacional de Doenças, décima revisão – CID-10 (6).

• Bloco VI – Identificação

Este campo consiste na aposição da impressão digital da mãe e da im-pressão plantar do recém-nascido na terceira Via (cor rosa), destinada à Unidadede Saúde.

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- Campo 35 – Polegar direito da Mãe: colocar a impressão dopolegar direito da mãe.

- Campo 36 – Pé direito da Criança: colocar a impressão do pédireito do recém-nascido.

• Bloco VII – Responsável pelo Preenchimento

Refere-se à identificação do responsável pelo preenchimento da Decla-ração de Nascido Vivo (DN).

- Campo 37 – Nome: colocar o nome completo do responsávelpelo preenchimento da DN.

- Campo 38 – Função: colocar a função exercida do responsávelpelo preenchimento da DN.

- Campo 39 – Identidade: colocar o número do documento deidentidade do responsável pelo preenchimento da DN.

- Campo 40 – Órgão Emissor: colocar a sigla do estado onde foiemitido o documento de identidade.

- Campo 41 – Data: colocar a data do preenchimento da DN.

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4. Bibliografia

1. BRASIL. Lei nº 8.069, de 13.07.1990. Dispõe sobre o Estatuto daCriança e do Adolescente. Diário Ofical, n. 135, de 16.07.1990, p.13.563 � 13.577, Seção I.

2. _______. Lei nº 9.454, de 07.04.1997. Institui o número único deRegistro de Identidade Civil. Diário Oficial, n. 66, de 08.04.1997, p.6.741, Seção I.

3. _______. Fundação Nacional de Saúde. Sistema de Informação sobreNascido Vivo : manual de procedimentos. Brasília : 2000.

4. _______. Ministério da Saúde. Portaria/GM nº 649, de 04.07.1989.Cria o grupo de Estatísticas Vitais para assessorar o Ministério daSaúde na elaboração de estatísticas vitais. Diário Oficial, de05.07.1989, p.3.176, Seção II.

5. _______. Sistema Único de Cadastramento de Estabelecimento deSaúde : Suces. Rio de Janeiro : Fiocruz : IBGE, 1991 (Mimeo).

6. OMS. Classificação Estatística Institucional de Doenças e ProblemasRelacionados à Saúde : CID � 10. São Paulo : EDUSP, 1994.

7. REGISTROS Públicos : Lei nº 6.015, de 31.12.1973, com alteraçõesintroduzidas pela Lei nº 6.216, de 30.06.1975. São Paulo : SARAIVA,1980.

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5. Anexos

Anexo I

Modelo da Declaração de Nascido Vivo

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Anexo II

Definições

A Assembléia Mundial de Saúde, de acordo com o artigo 23 da Cons-tituição da Organização Mundial de Saúde, formulou as seguintes defini-ções, constantes da Classificação Estatística Internacional de Doenças eProblemas Relacionados à Saúde – Décima Revisão (6):

• Nascimento Vivo

Nascimento vivo é a expulsão ou extração completa do interior do corpoda mãe, independentemente da duração da gravidez, de um produto de concepçãoque, depois da separação, respire ou apresente qualquer outro sinal de vida, talcomo batimentos do coração, pulsações do cordão umbilical ou movimentosefetivos dos músculos de contração voluntária, estando ou não cortado o cordãoumbilical e estando ou não desprendida a placenta. Cada produto de um nasci-mento que reúna essas condições se considera como uma criança viva.

• Óbito Fetal

Óbito fetal é a morte de um produto da concepção, antes da expulsãoou da extração completa do interior do corpo da mãe, independentemente daduração da gravidez; indica o óbito o fato de, o feto, depois da separação, nãorespirar nem apresentar nenhum outro sinal de vida, como batimentos do cora-ção, pulsações do cordão umbilical ou movimentos efetivos dos músculos decontração voluntária.

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Anexo III

Fluxo da Informação – Declaração de Nascido VivoPartos Hospitalares

ÓRGÃODE

PROCESSAMENTO

3ª VIA

2ª VIA

HOSPITAL

DN1ª VIA

FAMÍLIA

CARTÓRIO

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Anexo IIIa

Fluxo da Informação - Declaração de Nascido VivoPartos Domiciliares

ÓRGÃODE

PROCESSAMENTO

3ª VIA

2ª VIA

DOMICÍLIO

DN1ª VIA

CARTÓRIO

CARTÓRIO

FAMÍLIA

UNIDADEDE

SAÚDE

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Anexo IIIb

Fluxo da Informação - Declaração de Nascido VivoPartos Domiciliares

ÓRGÃODE

PROCESSAMENTO

3ª VIA

2ª VIA

DOMICÍLIO

DN1ª VIA

CARTÓRIO

UNIDADE DE SAÚDE

UNIDADEDE

SAÚDE

FAMÍLIA

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Anexo IV

Códigos e Siglas das Unidades da Federação

Código Sigla Unidade

11 RO Rondônia12 AC Acre13 AM Amazonas14 RR Roraima15 PA Pará16 AP Amapá17 TO Tocantins21 MA Maranhão22 PI Piauí23 CE Ceará24 RN Rio Grande do Norte25 PB Paraíba26 PE Pernambuco27 AL Alagoas28 SE Sergipe29 BA Bahia31 MG Minas Gerais32 ES Espírito Santo33 RJ Rio de Janeiro35 SP São Paulo41 PR Paraná42 SC Santa Catarina43 RS Rio Grande do sul50 MS Mato Grosso do Sul51 MT Mato Grosso52 GO Goiás53 DF Distrito Federal

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Anexo V

Artigo 10º, da Lei nº 8.069, de 13/07/1990

Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990

Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescentee dá outras providências

Título IIDos Direitos Fundamentais

Capítulo IDo Direito à Vida e à Saúde

Art.10º - Os hospitais e demais estabelecimentos de atenção à saúde degestantes, públicos e particulares, são obrigados a:

I - manter registro das atividades desenvolvidas, através de prontuáriosindividuais, pelo prazo de 18 anos;

II - identificar o recém-nascido mediante o registro de sua impressãoplantar e digital e da impressão digital da mãe, sem prejuízo de outras formasnormatizadas pela autoridade administrativa competente;

III - proceder a exames visando ao diagnóstico e terapêutica de anor-malidades no metabolismo do recém-nascido, bem como prestar orientação aospais;

IV - fornecer declaração de nascimento onde constem necessa-riamente as intercorrências do parto e do desenvolvimento do neonato;

V - manter alojamento conjunto , possibilitando ao neonato a perma-nência junto à mãe.

Page 28: Manual de Instruções para  o Preenchimento da Declaração de Nascido Vivo

FUNASA - agosto/2001 - pág. 30

Elaboração:Ivana Poncioni de Almeida Pereira/CGAIS/Cenepi/FUNASAMaria Helian Nunes Maranhão/CGAIS/Cenepi/FUNASARosimaire Ulhoa Santana Timo/CGAIS/Cenepi/FUNASA

Colaboração:Fábio de Barros Correia Gomes/CGAIS/Cenepi/FUNASASilvia R. F. Rangel dos Santos/RJ

Diagramação, Normalização Bibliográfica, Revisão Ortográfica e Capa:Ascom/Pre/FUNASA