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MANUAL DE INSTRUÇÕES Solicitação de Recursos do FUNDOCAMP pelos Municípios da Região Metropolitana de Campinas PROJETO “PLATAFORMA PARA REDUÇÃO DE RISCOS DE DESASTRE NA RMC” AQUISIÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE EQUIPAMENTOS E VEÍCULO Março de 2016

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MANUAL DE INSTRUÇÕES

Solicitação de Recursos do

FUNDOCAMP pelos Municípios da Região Metropolitana de Campinas

PROJETO

“PLATAFORMA PARA REDUÇÃO DE RISCOS DE

DESASTRE NA RMC”

AQUISIÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE

EQUIPAMENTOS E VEÍCULO

Março de 2016

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Introdução

Com o objetivo de promover a gestão de riscos e gerenciamento de

desastres entre as Coordenadorias Municipais de Proteção e Defesa

Civil pertencentes a Região Metropolitana de Campinas, destacando

conforme legislação:

Gestão de Risco: grupo de medidas ou iniciativas adotadas para de

forma eficiente, eficaz e efetiva, realizar as ações necessárias para

implementar as estratégias estabelecidas na Política Nacional de

Proteção e Defesa Civil, visando reduzir os riscos de desastres ou

suas consequências.

Gerenciamento de Desastres: compreende o planejamento, a

coordenação e a execução das ações de resposta e de recuperação.

Ressalta-se o caráter publico de interesse metropolitano, visando a

compatibilização ao novo Marco de Sendai, aos compromissos

assumidos pelos 20 prefeitos da RMC junto a Campanha Construindo

Cidades Resilientes e às novas leis federais sobre as atividades de

Proteção e Defesa Civil.

O Projeto visa ampliar as ações já realizadas pela Câmara Temática

de Defesa Civil – CT DC RMC, tendo como principal objetivo

estabelecer uma Plataforma para Redução de Riscos de Desastres da

Região Metropolitana de Campinas.

Justificativa

A terceira Conferência Mundial da Organização das Nações Unidas -

ONU sobre a Redução do Risco de Desastres (WCDRR) ocorreu no

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período de 14 a 18 de março de 2015, em Sendai, Japão. Os

participantes discutiram e aprovaram o sucessor do Quadro de Ação

de Hyogo 2005-2015, um plano acordado internacionalmente para

tornar o mundo mais seguro contra riscos naturais e não naturais.

Os desafios contidos no Quadro de Sendai impõe para a redução do

risco de desastres 2015 – 2030, sucessor do Quadro de Ação de

Hyogo, a proposição de estratégias que assegurem para os próximos

15 anos um futuro de qualidade de vida para a humanidade.

O novo quadro de Sendai proporciona, com as quatro prioridades,

uma orientação clara e concreta para implementar a gestão do risco

de desastres. Estas são:

1. Compreender o risco de desastres;

2. Fortalecer a governação do risco de desastres para gerir o risco;

3. Investir na redução do risco de desastres para a resiliência;

4. Aumentar os preparativos para casos de desastre para dar uma

resposta eficaz, e “reconstruí melhor” nos âmbitos da recuperação,

reabilitação e reconstrução.

Dentro deste contexto está estabelecido que a Campanha

“Construindo Cidades Resilientes”, concentra-se na resiliência a

desastres, na capacidade de uma cidade para planejar, mitigar,

responder, recuperar-se, adaptar-se e crescer após grandes

desastres, tendo em conta suas circunstâncias físicas, econômicas,

ambientais e sociais particulares, nesse sentido os 20 municípios

integrantes da RMC, aderiram a Campanha, sendo que 18 cidades

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realizaram o relatório de avanço para o 2o Ciclo da Campanha,

desenvolvendo o aculturamento das ações propostas.

E finalmente, a necessidade de compatibilização legal da RMC à Lei

Federal no 12.608, de 10 de abril de 2012, que institui a Política

Nacional de Proteção e Defesa Civil -PNPDEC; e dispõe sobre o

Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil – SINPDEC e o Conselho

Nacional de Proteção e Defesa Civil – CONPDEC; autoriza a criação de

sistema de informações e monitoramento de desastres; altera as Leis

no 12.340, de 1o de dezembro de 2010, Lei no 10.257, de 10 de julho

de 2001, Lei no 6.766, de 19 de dezembro de 1979, Lei no 8.239, de

04 de outubro de 1991 e da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de

1996; e dá outras providencias.

A Lei Federal no 12.983, de 2 de junho de 2014, que altera a Lei no

12.340, de 1o de dezembro de 2010, para dispor sobre as

transferências de recursos da União aos órgãos e entidades dos

Estados, Distrito Federal e Municípios para a execução de ações de

prevenção em áreas de risco e de resposta e recuperação em áreas

atingidas por desastres e sobre o Fundo Nacional para Calamidades

Públicas, Proteção e Defesa Civil, e as Leis no 10.257, de 10 de julho

de 2001, e 12.409, de 25 de maio de 2011, e revoga dispositivos da

Lei no 12.340, de 1o de dezembro de 2010.

Em 22/07/2015, o referido projeto foi deliberado na Câmara

Temática de Defesa Civil, com o objetivo de compatibilizar de forma

sistêmica na RMC, as premissas do Marco Regulatório de Sendai aos

Marcos Legais compostos pelas Leis Federais nº 12.908 e nº 12.983

e aos 10 passos estabelecidos na Campanha “Cidade Resiliente”.

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Cabe destacar que, devido ao número de casos registrados das

doenças dengue, chikungunya e zika e em face das sérias

complicações que essas epidemias causam à população, torna-se

importante a intensificação das ações de controle vetorial nos

Municípios e Estados, e o reconhecimento precoce das novas áreas

com transmissão para minimizar o impacto dessas doenças na

população.

Fica estabelecida, entre os órgãos e entidades do Sistema Único de

Saúde - SUS e do Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil -

SINPDEC, a Diretriz Geral SNCC/2015 para a intensificação das ações

de mobilização e combate ao vetor (Aedes aegypti) transmissor das

doenças dengue, chikungunya e zika em cumprimento ao Plano

Nacional de Enfrentamento à Microcefalia.

A Plataforma quanto estratégia de Gerenciamento de Risco, possui o

Mapeamento das Áreas de Riscos da Região Metropolitana, de caráter

público e disponível no site da Agemcamp, Portal Defesa Civil de

Campinas a ser monitorada pelo software Terra MA2, permitindo

análise e alerta em tempo real de dados de possíveis situações de

risco. A figura 1 apresenta uma síntese da estrutura da Plataforma

para Redução de Risco de Desastre.

Quanto ao Gerenciamento de Desastres, as ações voltadas à

preparação, execução e resposta ficam sincronizadas à rede de alerta

acima descrita no Gerenciamento de Risco, dentro do Sistema de

Comunicação de Operações – SCO.

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Figura 1 – Estrutura da Plataforma de Redução de Risco de Desastre

na RMC

Fonte: Regional de Defesa Civil I 5

Preparação e resposta

A legislação federal estabelece que em situações de anormalidade, as

ações de resposta e recuperação serão de responsabilidade do

município ou do Distrito Federal e que quando esgotada a capacidade

de resposta e recuperação do município, o estado será responsável

pela execução das ações suplementares necessárias e que a União

apoiará, de forma complementar, as ações de resposta e

recuperação.

Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Campinas,

ao aprovar o Projeto Plataforma de Redução de Risco de Desastre

possibilitou normatização de procedimentos operacionais do Sistema

Metropolitano de Proteção e Defesa Civil da RMC e o aparelhamento

de recursos materiais aos 20 municípios. Ampliou-se, portanto, a

Ale

rta

Des

ast

re

Prevenção e

Mitigação Preparação Resposta Recuperação

Gestão de Risco

Gerenciamento de Desastre

Diagnóstico, Avaliação e Mapeamento de Risco

Pós Antes

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capacidade de planejamento, resposta e recuperação dos municípios

afetados por eventos desastrosos.

O conteúdo da estrutura da Plataforma permite identificar categorias

passíveis de avaliação permitindo a determinação de graus de

excelência.

Categoria de Planejamento – o projeto compreende o contexto

metropolitano atual, com objetivo de atender ao alto grau de

exigência e complexidade motivado pelos novos cenários:

Internacional - estabelecido pelo Novo Marco Regulatório –

Sendai 2015 e sua compatibilização que define quatro prioridades,

para implementar a gestão do risco de desastres:

1. Compreender o risco de desastres;

2. Fortalecer a governação do risco de desastres para gerir o

risco;

3. Investir na redução do risco de desastres para a

resiliência;

4. Aumentar os preparativos para casos de desastre para

dar uma resposta eficaz, e “reconstruí melhor” nos âmbitos

da recuperação, reabilitação e reconstrução;

Nacional – as Leis Federais 12.608 e 12.983, que cria o Sistema

Nacional de Proteção e Defesa Civil e reorientou o foco da Defesa

Civil no país introduzindo a gestão de risco integrada a gestão de

desastre e consolidando o sistema para atuar como agente de

prevenção e mitigação, não somente de resposta, a Região

Metropolitana de Campinas e a disponibilização de recursos para a

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criação de um Fundo Municipal por meio de transferência de

recursos da União para órgãos e entidades do estado, Dsitrito

Federal e Municípios, destinados ao planejamento;

Metropolitano - a campanha “Construindo Cidades Resilientes”,

concentrada na resiliência a desastres tendo em conta suas

circunstâncias físicas, econômicas, ambientais e sociais

particulares. Todos os 20 municípios integrantes da RMC, aderiram

a Campanha e realizaram o relatório de avanço para o 2o Ciclo da

Campanha, desenvolvendo o aculturamento das ações propostas.

Formação de agentes e gestores com foco:

Simulação realística de cenários de emergência;

Logística e auto-suficiência:

Interopeabilidade;

Procedimentos;

Coordenação.

Categoria de Informação – Portal da Defesa Civil disponibiliza

informações padronizadas de caráter público como forma de

promoção, de participação e controle social como forma de estimular

a sociedade a participar e integrar ao processo por meio de

mecanismos de transparência, publicidade e consulta dos serviços.

Divulgação das Áreas de Riscos na RMC, informando quanto aos riscos de

desastres nos respectivos períodos de inundações, deslizamentos, queimadas

e conscientização do uso de água. Possibilitar maior interação entre a

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comunidade local, diretamente envolvida em situações de riscos e a Defesa

Civil por meio de Ações Integradas

Assistência técnica e suporte consultivo do grupo Força Tarefa aos chefes de

executivos locais nas tomadas de decisões quanto à decretação de Situação

de Emergência ou Calamidade Pública.

De caráter educacional será desenvolvido em escolas da região o

projeto “Game – Defesa Civil” com objetivo de apresentar aos alunos

entre 6º ao 9º ano letivo, conteúdos técnico de Defesa Civil.

Esta visibilidade possibilita a participação da sociedade na gestão

pública.

Categoria de gerenciamento de Riscos de Desastres –

destacam-se os Módulos de Assistência das COMPDEC(s) compostos

de suas unidades móveis de comando para assistência humanitária

assistidas por equipamentos de auto-suficiência logística integrados

ao SIMPEDEC, será outro fator de promoção e execução do

planejamento de campo. As parcerias de gerenciamento diretos ou

por meio de acordo com Associações ampliará o alcance destes

recurso de assistência no âmbito metropolitano.

Os módulos de assistência possibilitará melhoria dos padrões de

organização e qualidade de cada COMPDEC, em termos de

capacidade de resposta do Sistema Proteção Civil, no nível regional.

Permitirá a conexão com estratégias, ações operacionais e trabalhos

sistematicamente realizados na RMC como:

Operação Verão e Operação Estiagem:

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Ações Integradas;

Força Tarefa;

Sistema de Coordenação e Controle – Diretriz Geral nº001/2015.

Este manual tem como principal objetivo orientar os gestores

técnicos e administrativos dos municípios integrantes da Região

Metropolitana de Campinas, devidamente indicados por seus

respectivos prefeitos, em suas solicitações de recursos do Fundocamp

para este projeto e foi construído de acordo com o Regulamento de

Operações do Fundocamp.

Nomenclatura adotada:

Agente Técnico do Fundocamp: Agência Metropolitana de

Campinas – AGEMCAMP, a quem cabe a análise do pedido e a

preparação das Propostas de Aplicação, bem como o

acompanhamento e a fiscalização da execução dos respectivos

contratos;

Agente Financeiro do Fundocamp: O Banco do Brasil S.A., a

quem cabe a gestão financeira dos contratos;

Contratados Beneficiários: As prefeituras que celebrarem o

Instrumento de Liberação para a aquisição de equipamentos de

informática, objeto das Propostas de Aplicação.

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Recursos do Fundocamp para a aquisição de equipamentos para

utilização pela Defesa Civil nos municípios da RMC

Parte I: Solicitação de recursos

O município poderá adquirir equipamentos e veículo visando equipar as

Coordenadorias Municipais de Defesa Civil - Comdec(s)

institucionalmente constituídas, com base em legislação que define a

criação do Sistema Municipal de Defesa Civil, existentes nos municípios

da RMC.

1. Dos Pré-Requisitos

O Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Campinas,

em reunião realizada no dia 22 de fevereiro de 2016 estabeleceu os

seguintes pré-requisitos para a solicitação de recursos do Fundocamp

pelos municípios da RMC:

1.1 Não estar em débito com o Fundocamp;

1.2 Apresentar Portaria informando a nomeação do Coordenador da

Coordenadoria de Proteção e Defesa Civil;

1.3 Valor por município até R$ 180.000,00.

Os equipamentos adquiridos serão de propriedade do município

Beneficiário.

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As especificações recomendados por deliberação da Câmara Temática de

Defesa Civil, para os equipamentos que serão adquiridos são

apresentadas no quadro descritivo abaixo:

Conjunto de combate a incêndios; para uso em veículo (1 unidade por item)

Composto por: tanque rígido ou flexível de perfil baixo, com quebra

ondas interno para maior estabilidade do veículo; confeccionado em vinil (pvc) de textura grossa, com capa protetora na base e alças para o

transporte e montagem; capacidade aproximada: 400 litros; bocal de

abastecimento de aprox. 110 mm com tampa plástica rígida, peneira para filtragem e borda flutuante; mangueira de sucção espiralada

translúcida, (diâmetro aprox. Interno 1´´, comprimento aprox. 3metros); mangueira de descarga de pvc com trama de poliéster

(diâmetro aprox. Interno ½´´, comprimento aprox. 30 metros e pressão de trabalho aprox. 700 psi); lança de descarga com regulagem para jato

pleno e pulverizado; kit reparo composto por um tubo de cola e vinil (pvc); moto-bomba autoescorvante com motor; garantia mínima de 01

(um) ano.

Veículo Camionete Pick-Up Cabine Dupla (1 unidade por item)

Zero quilômetro, 04 (quatro) portas, com capacidade para no mínimo

1000 Kg, 05 (cinco) passageiros, 4x4 reduzida num mesmo veículo,

apropriado para tráfego e acesso em terrenos e solos acidentados, com

capacidade cúbica do motor de 2.4 L ou superior, injeção eletrônica, 04

(quatro) cilindros, direção Hidráulica ou elétrica, combustível diesel ou

gasolina, na cor branca, ano e modelo 2015, ou superior, com jogo de

tapetes e chapa protetora do motor, equipado com:

A - Sinalizador Visual (1 unidade por item)

- Barra sinalizadora em formato de “ASA” com lente inteiriça com

comprimento mínimo de 1.000 mm e máximo de 1.300 mm, largura

mínima de 250 mm e máxima de 500 mm e altura mínima de 70 mm e

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máxima de 110 mm A barra deverá ser instalada pela licitante

vencedora no teto do veículo.

- Barra dotada de base construída em ABS (reforçada com perfil de

alumínio extrudado), ou alumínio na cor preta, cúpula(s), injetada(s) em

policarbonato na cor cristal, resistente a impactos e descoloração, com

tratamento UV e sistema luminoso composto por conjunto de Diodos

emissores de luz (led) próprios para iluminação (categoria alto brilho),

com no mínimo 180 leds na cor vermelha, ou no mínimo 50 leds de

iluminação de alta potência (mínimo 1W) distribuídos equitativamente

por toda a extensão da barra, de forma a permitir visualização em um

ângulo de 360º, sem que haja pontos cegos de luminosidade. - Cada led

deverá obedecer à especificação a seguir descrita:

1) Intensidade Luminosa: Não inferior a 5.000 mcd;

2) Diâmetro: Não inferior a 3 mm;

3) Ângulo de emissão de Luz: Não inferior a 70º;

4) Corrente Nominal: Não inferior a 70mA @ 25º C.

- Dotado de luz de beco de, no mínimo, 20 w, sendo 01 (uma) em cada

lateral da barra de luz.

- O conjunto sinalizador visual deverá ser controlado por controle central

único, dotado de micro processador ou micro controlador, que permita a

geração de lampejos luminosos de altíssima frequência com ciclos não

inferior a 450 Flashes por minuto (FPM). O circuito eletrônico deverá

gerenciar a corrente elétrica aplicada nos leds através de PWM (Pulse

WidthModulator), o PWM deverá garantir também a intensidade

luminosa dos leds, mesmo que o veículo esteja desligado ou em baixa

rotação, garantindo assim a eficiência luminosa e a vida útil dos leds. O

consumo máximo da barra nas funções leds, excluídas as luzes de beco

não deverá ultrapassar 5 A.

- O sistema de controle dos sinalizadores visual e acústico deverá ser

único, permitindo o funcionamento independente de ambos os sistemas.

Deverá ser instalado em local específico quando este for solicitado

(console) ou no local originalmente destinado à instalação de rádio

possibilitando sua operação por ambos os ocupantes da cabina.

- O equipamento deverá possuir sistema de gerenciamento de carga

automático, gerenciando a carga da bateria quando o veículo estiver

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com o motor desligado desligando o sinalizador se necessário, evitando

assim o descarregamento excessivo da bateria e possíveis falhas no

acionamento do motor.

B - Sinalizador Acústico (1 unidade por item)

- Amplificador de no mínimo 100 W RMS de potência, @ 13,8 Vcc;

- No mínimo 04 (quatro) tons distintos;

- Sistema de megafone com ajuste de ganho, e potência de no mínimo

30 W RMS, com interligação auxiliar de áudio com o rádio transceptor,

resposta de frequência de 300 a 3000 Hz e pressão sonora a 01 (um)

metro de no mínimo 120 dB @ 13,8 Vcc;

- Os equipamentos não poderão gerar ruídos eletromagnéticos ou

qualquer outra forma de sinal, que interfira na recepção dos

transceptores (rádios), dentro da faixa de frequência utilizada pelas

polícias.

C – Suporte para radiocomunicação

- O veículo deverá estar preparado com suporte para radiocomunicação, dotados

de cabos, fios, antena e outras adaptações necessárias, inclusive bateria

sobressalente, caso seja necessário. Esta adaptação e preparação para a

instalação dos rádios será definida pela contratante, cabendo à

contratada apresentar solução em amostra ou projeto.

D – Farol localizador (1 unidade por item)

- Farol de led, busca com 10 m de cabo e plug para ligação à tomada de

12 Vcc

E – Suporte para tablet (1 unidade por item)

- Suporte de painel para tablete de 7 polegadas

F – Estribo (1 unidade por item)

- Estribo lateral preto tipo tubular

G – Engate traseiro (1 unidade por item)

- Engate traseiro removível com pino e trava de segurança

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H – Cones de sinalização (3 unidade por item)

- Cones de sinalização de 75cm na cor laranja e branco

I – Protetor de caçamba (1 unidade por item)

- Protetor de caçamba

J – Santo Antônio (1 unidade por item)

- Santo Antônio cor preto para fixação das fitas do Kit estiagem

K – Capota Marítima (1 unidade por item)

- Capota marítima

L – Tomada elétrica (1 unidade por item)

- Tomada elétrica de 12 volts instalada na caçamba

2. Roteiro Básico para Formalização de Solicitação de Recursos

do Fundocamp pelos Municípios Beneficiários:

As solicitações dos recursos do Fundocamp pelos Municípios

Beneficiários devem ser enviadas ao Fundocamp por intermédio da

AGEMCAMP, acompanhadas da documentação técnica descrita a

seguir.

A falta de qualquer um dos documentos solicitados implicará na

devolução da solicitação ao Município.

2.1 Documentação Técnica:

A documentação deverá ser endereçada a AGEMCAMP (Agente

Técnico do Fundocamp): Rua Engenheiro Cândido Gomide, 778. Jardim

Guanabara, Campinas – SP. CEP 13073-200.

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2.1.1 Ofício do Prefeito Municipal - Direcionado ao Presidente do

Conselho de Orientação do Fundocamp, solicitando a utilização

de recursos do Fundocamp para a aquisição de equipamentos

de informática e veículos destinados à Coordenadoria Municipal

de Defesa Civil.

2.1.2 Cópia da Portaria Municipal nomeando a coordenação e os

membros do Sistema Municipal de Proteção e Defesa Civil,

segundo a legislação que define o sistema.

2.1.3 Especificação técnica dos Equipamentos a serem adquiridos –

Descrição dos equipamentos a serem adquiridos com

quantidades e custos previstos;

2.1.4 Indicação, pelo Município, de dois servidores municipais,

(Gestor e Responsável Técnico) que serão responsáveis pela

Gestão Administrativa e Financeira e pela Gestão Técnica do

projeto. No caso de mudança do gestor e/ou responsável

técnico, o município deverá, no prazo máximo de 10 dias úteis,

indicar os substitutos;

2.1.5 Projeto Básico;

2.1.6 Declaração do prefeito ou do secretario da pasta responsável pela

Defesa Civil que possui servidores públicos que atuam de forma

exclusiva na Defesa Civil ou portaria de nomeação dos servidores;

2.1.7 Apresentação do cadastro atualizado no Sistema Integrado de Defesa

Civil – SIDEC, da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil – CEDEC SP;

2.1.8 Apresentação da ficha do abrigo de emergência, conforme estabelecido

pela Carta Humanitária Internacional;

2.1.9 Declaração do prefeito se comprometendo a incluir no Orçamento

municipal a rubrica para ações de defesa civil, caso não exista;

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2.1.10 Apresentação de pelo menos 01 certificado de participação na Oficina

Preparatória Estiagem ou Verão ministrados pela Coordenadoria

Estadual de Defesa Civil no período de novembro de 2014 a novembro

de 2015, ou apresentação de certificado de conclusão de módulo de

Capacitação de Agentes de Proteção e Defesa Civil;

2.1.11 Documento do município se comprometendo em estabelecer a

exclusividade do uso da viatura e equipamentos pela Coordenadoria

Municipal de Proteção e Defesa Civil;

2.1.12 Apresentação do Certificado de Adesão na Campanha Construindo

Cidades Resilientes;

2.1.13 Apresentação de cópia do relatório de progresso local na implantação

dos Dez (10) passos essenciais para Construção de Cidades Resilientes

(Segundo Ciclo);

2.1.14 Apresentação de Legislação ou Decreto Municipal que deverão constar

os seguintes tópicos:

a) Institui o Sistema Municipal de Proteção e Defesa Civil

SIMPDEC;

b) Criação do Comitê Municipal de Gestão de Risco e

Gerenciamento de Desastres do Sistema Integrado de

Informações e Monitoramento de Desastres da RMC;

c) Adoção de ações ao Protocolo Nacional para Proteção Integral

das Crianças e Adolescentes, Idosos e Deficientes Físicos em

situação de desastres;

d) Inclusão das 4 prioridades estabelecidas pelo quadro de

Sendai na implementação da gestão de risco de desastres e a

criação do Comitê da Cidade Resiliente.

2.2 Da Avaliação da Documentação

As solicitações recebidas serão avaliadas pelo Agente Técnico, de acordo

com as normas do item anterior. A falta de qualquer um dos

Page 18: MANUAL DE INSTRUÇÕES Solicitação de Recursos do …

18

documentos solicitados implicará na devolução da solicitação à

prefeitura.

2.3 Da Proposta de Aplicação

Após a aprovação da documentação, será elaborada uma Proposta de

Aplicação pelo Agente Técnico, que emitirá parecer conclusivo a ser

submetido à apreciação do Conselho de Orientação. Aprovada a

Proposta de Aplicação, seguirá para aprovação final e autorização da

respectiva contratação pelo Conselho de Desenvolvimento, que fará

publicar uma deliberação específica.

2.4 Da Conclusão do Processo de Solicitação de Recursos do

Fundocamp

Após a aprovada da Proposta de Aplicação pelos Conselhos citados no

item anterior será assinado Termo de Compromisso entre o Presidente

do Fundocamp, o Prefeito do Município solicitante e a Agemcamp, no

qual ficarão estabelecidos os direitos e obrigações das partes.

Assinado o Termo de Compromisso, será elaborada pela AGEMCAMP a

minuta do Instrumento de Liberação de Crédito Não Reembolsável ao

Amparo de Recursos do Fundo de Desenvolvimento Metropolitano de

Campinas que será assinado pelas partes (Município Beneficiário, Agente

Financeiro e Agente Técnico), após avaliação da consultoria jurídica da

Agemcamp.

Parte II: Processo Licitatório, Processo de Contratação e

Encerramento do Contrato

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1. Processo Licitatório para compra de equipamentos e veículo

a) A compra dos equipamentos acima descritos deverá ser precedida de

regular procedimento licitatório e constar do Edital e seus anexos, as

seguintes condições:

Declaração explícita de que em nenhuma hipótese, serão utilizados

recursos do Fundocamp para cobertura das despesas referentes aos

eventuais pagamentos de multas, juros e correção monetária por

atraso de pagamento, obrigando-se o Município a efetuar os

pagamentos com os recursos próprios de seu orçamento;

Indicação de que parte ou a totalidade dos recursos para a execução

das obras é oriunda do Fundo de Desenvolvimento Metropolitano de

Campinas – FUNDOCAMP;

b) O Município deverá encaminhar ao Agente Técnico – AGEMCAMP, no

prazo de até 15 (quinze) dias após a conclusão dos processos de

licitação a seguinte documentação:

Cópia integral dos processos licitatórios, contendo Edital e seus

anexos, cópias das publicações legais, atas de abertura, de

julgamento e atos de homologação e adjudicação;

Cópia dos contratos ou notas de empenho entre a Prefeitura e

os vencedores da licitação;

Cópia da publicação dos extratos dos contratos.

2. Da Liberação dos Recursos do Fundocamp e do encerramento

do Instrumento de Liberação:

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A Prefeitura deverá encaminhar à Agemcamp um relatório das compras

efetuadas com registro fotográfico dos equipamentos instalados com os

respectivos números de patrimônio, acompanhado das notas ficais

referentes à compra dos equipamentos para as Comdec(s). No caso do

veículo, além do número de patrimônio deverá ser comprovada a

adesivação do logotipo da Defesa Civil com a informação sobre

utilização de recursos do Fundocamp.

O ofício deve ser assinado pelo (a) prefeito (a) do município e o relatório

deve ser assinado pelo Gestor Técnico do contrato.

O Agente Técnico (Agemcamp) analisará o relatório e verificará as

especificações e quantidades de equipamentos adquiridos e sua

adequação à solicitação de recursos inicial e aos valores limites aqui

estabelecidos, e realizará vistorias nos locais de instalação dos

equipamentos para verificar a utilização dos mesmos segundo as

finalidades do projeto.

Aprovado o relatório, será elaborado pelo Agente Técnico o Relatório

Final, que será enviado para ao Conselho de Orientação do Fundocamp

visando à deliberação sobre a liberação dos recursos ao município

Beneficiário.

O Agente Financeiro, após o recebimento da deliberação do Conselho

de Orientação, processará o pagamento, no prazo máximo de 10 (dez)

dias, por Ordem de Depósito na Conta Corrente da Prefeitura aberta

para esse fim específico no Banco do Brasil;

Recebidos os recursos, a Prefeitura deverá proceder ao pagamento dos

equipamentos ao(s) fornecedor (es).

Page 21: MANUAL DE INSTRUÇÕES Solicitação de Recursos do …

21

Efetuado o pagamento a Prefeitura deverá encaminhar à Agemcamp o

Relatório de Prestação de Contas, juntamente com os documentos que

comprovem os pagamentos (cópia de depósitos, ordem de pagamento,

extrato bancário, etc.), para comprovar a aplicação dos recursos

recebidos do Fundocamp.

Após a aprovação do relatório final o Instrumento de Liberação será

considerado cumprido.

Parte III: Compatibilização da Legislação Municipal

1.Marco Regulatório de Sendai

Deverá contemplar e atender ao acordo internacional para redução de

riscos de desastres apresentado em 2015 na terceira Conferência Mundial

da Organização das Nações Unidas - ONU que estabeleceu e definiu

prioridades na orientação para implementação de uma gestão do risco de

desastres com objetivo de tornar o mundo mais seguro contra riscos de

desastres naturais e humanos;

2.Campanha Cidades Resilientes

Deverá contemplar e atender, o estabelecimento da Campanha

Construindo Cidades Resilientes concentrou-se nas estratégias que

ampliem a capacidade das cidades, de planejar, mitigar, responder,

recuperar-se, adaptar-se e crescer após grandes desastres, tendo em

conta suas circunstâncias físicas, econômicas, ambientais e sociais nos

20 municípios integrantes da RMC;

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3.Legislação Federal

Considerando a necessidade de compatibilização da Lei Federal no

12.608, de 10 de abril de 2012, que institui a Política Nacional de

Proteção e Defesa Civil -PNPDEC; e dispõe sobre o Sistema Nacional de

Proteção e Defesa Civil – SINPDEC e o Conselho Nacional de Proteção e

Defesa Civil – CONPDEC; autoriza a criação de sistema de informações e

monitoramento de desastres; altera as Leis no 12.340, de 1o de

dezembro de 2010, Lei no 10.257, de 10 de julho de 2001, Lei no 6.766,

de 19 de dezembro de 1979, Lei no 8.239, de 04 de outubro de 1991 e

da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996; e dá outras providencias.

Lei Federal no 12.983, de 2 de junho de 2014, que dispõem sobre as

transferências de recursos da União aos órgãos e entidades dos Estados,

Distrito Federal e Municípios para a execução de ações de prevenção em

áreas de risco e de resposta e recuperação em áreas atingidas por

desastres e sobre o Fundo Nacional para Calamidades Públicas, Proteção

e Defesa Civil, e as Leis no 10.257, de 10 de julho de 2001, e 12.409, de

25 de maio de 2011, e revoga dispositivos da Lei no 12.340, de 1o de

dezembro de 2010.

Os Sistemas Municipais de Proteção e Defesa Civil - SIMPDEC, deverá

atender e contribuir no processo de planejamento, articulação,

coordenação e execução dos programas, projetos e ações de Proteção e

Defesa Civil, bem como o atendimento a desastres em todo o território

da Região Metropolitana.

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Deverá atender às necessidades de inserção de diretivas e de

procedimentos a serem adotados pelas Coordenadorias Municipais de

Proteção e Defesa Civil – COMPDEC.

Elaborado em 02/03/2016 por:

Sérgio Gomide Costa

Diretor de Documentação Técnica e Informática

Jamile Elaine da Fonseca

Diretora Adjunta Técnica