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Manual de Legislao
Verso 2018
Vol. II
2
ltima atualizao em 24.10.2018.
3
LEIS FEDERAIS ............................................7
LEI N 3.820, DE 11/11/1960 ........................... 7 Cria o Conselho Federal e os Conselhos Regionais de
Farmcia, e d outras providncias .............................. 7 LEI NO 5.724, DE 26/10/1971. ....................... 11 Atualiza o valor das multas previstas na Lei n 3.820, de
11 de novembro de 1960, que cria o Conselho Federal e
os Conselhos Regionais de Farmcia e d outras
previdncias. ................................................................ 11 LEI NO 5.991, DE 17/12/1973 ......................... 12 Dispe sobre o controle sanitrio do comrcio de
drogas, medicamentos, insumos farmacuticos e
correlatos. .................................................................... 12 LEI N 6.360, DE 23/09/1976 ......................... 18 Dispe sobre a Vigilncia Sanitria a que ficam sujeitos
os Medicamentos, as Drogas, os Insumos
Farmacuticos e Correlatos, Cosmticos, Saneantes e
Outros Produtos, e d outras Providncias. ................ 18 LEI N 6.437, DE 20/08/1977 ......................... 29 Configura infraes legislao sanitria federal,
estabelece as sanes respectivas, e d outras
providncias ................................................................. 29 LEI N 6.839 DE 30/10/1980 ........................... 36 Dispe sobre o registro de empresas nas entidades
fiscalizadoras do exerccio de profisses. ................... 36 LEI N 8.078, DE 11/09/1990 ......................... 37 Dispe sobre a proteo do consumidor e d outras
providncias ................................................................. 37 LEI N 9.787, DE 10/02/1999 ......................... 50 Altera a Lei no 6.360, de 23 de setembro de 1976, que
dispe sobre a vigilncia sanitria, estabelece o
medicamento genrico, dispe sobre a utilizao de
nomes genricos em produtos farmacuticos e d outras
providncias ................................................................. 50 LEI N 9.965, DE 27/04/2000. ....................... 52 Restringe a venda de esterides ou peptdeos
anabolizantes e d outras providncias. ...................... 52 LEI N 11.343, DE 23/08/2006 ....................... 53 Institui o Sistema Nacional de Polticas Pblicas sobre
Drogas - Sisnad; prescreve medidas para preveno do
uso indevido, ateno e reinsero social de usurios e
dependentes de drogas; estabelece normas para
represso produo no autorizada e ao trfico ilcito
de drogas; define crimes e d outras providncias. .... 53 LEI N 11.951, DE 24/06/2009 ....................... 62 Altera o art. 36 da Lei n
o 5.991, de 17 de dezembro de
1973, que dispe sobre o controle sanitrio do
comrcio de drogas, medicamentos, insumos
farmacuticos e correlatos, para proibir a captao de
receitas contendo prescries magistrais e oficinais por
outros estabelecimentos de comrcio de medicamentos
que no as farmcias e vedar a intermediao de outros
estabelecimentos. ......................................................... 62 LEI N 13.021, DE 08/08/2014. ...................... 63 Dispe sobre o exerccio e a fiscalizao das atividades
farmacuticas ............................................................... 63
DECRETOS FEDERAIS .............................. 65
DECRETO N 20.377 DE 08/10/1931 ................ 65 Aprova a regulamentao do exerccio da profisso
farmacutica no Brasil ................................................ 65 DECRETO N 20.931 DE 20/01/1932 ................ 79 Regula e fiscaliza o exerccio da medicina, da
odontologia, da medicina veterinria e das profisses
de farmacutico, parteira e enfermeira, no Brasil, e
estabelece penas. ......................................................... 79 DECRETO N 57.477 DE 20/12/1965 ................ 83 Dispe sbre manipulao, receiturio,
industrializao e venda de produtos utilizados em
homeopatia e d outras providncias. ......................... 83 DECRETO NO 74.170, DE 10/06/1974 ............... 86 Regulamenta a Lei nmero 5.991, de 17 de dezembro de
1973, que dispe sobre o controle sanitrio do
comrcio de drogas, medicamentos, insumos
farmacuticos e correlatos .......................................... 86 DECRETO N 85.878 DE 07/04/1981 ................ 93 Estabelece normas para execuo de Lei n 3.820, de 11
de novembro de 1960, sobre o exerccio da profisso de
farmacutico, e d outras providncias. ...................... 93 DECRETO N 2.181 DE 21/03/1997 .................. 94 Dispe sobre a organizao do Sistema Nacional de
Defesa do Consumidor - SNDC, estabelece as normas
gerais de aplicao das sanes administrativas
previstas na Lei n 8.078, de 11 de setembro de 1990,
revoga o Decreto N 861, de 9 julho de 1993, e d
outras providncias. .................................................... 94 DECRETO N 5.053, DE 22/04/2004 ............... 103 Aprova o Regulamento de Fiscalizao de Produtos de
Uso Veterinrio e dos Estabelecimentos que os
Fabriquem ou Comerciem, e d outras providncias.103 DECRETO N 5.775, DE 10/05/2006 ............... 125 Dispe sobre o fracionamento de medicamentos, d
nova redao aos arts. 2o e 9
o do Decreto n
o 74.170, de
10 de junho de 1974, e d outras providncias. ........ 125 DECRETO N 8.077, DE 14/08/2013 .............. 126 Regulamenta as condies para o funcionamento de
empresas sujeitas ao licenciamento sanitrio, e o
registro, controle e monitoramento, no mbito da
vigilncia sanitria, dos produtos de que trata a Lei
no 6.360, de 23 de setembro de 1976, e d outras
providncias .............................................................. 126
RESOLUES DO CFF .............................. 130
RESOLUO N 296/1996 .......................... 130 Normatiza o exerccio das anlise clnicas pelo
farmacutico bioqumico. .......................................... 130 RESOLUO N 308 DE 02/05/1997 ............... 131 Ementa: Dispe sobre a Assistncia Farmacutica em
farmcias e drogarias. ............................................... 131 RESOLUO N 349 DE 20/01/2000 ............... 133 Ementa: Estabelece a competncia do farmacutico em
proceder a intercambialidade ou substituio genrica
de medicamentos........................................................ 133 RESOLUO N 357 DE 20/04/2001 ............... 134 Aprova o regulamento tcnico das Boas Prticas de
Farmcia ................................................................... 134 RESOLUO N 365 DE 02/10/2001 ............... 152
4
Dispe sobre a assistncia tcnica farmacutica em
distribuidoras, representantes, importadoras e
exportadoras de medicamentos, insumos farmacuticos
e correlatos. ............................................................... 152 RESOLUO N 387 DE 13/12/2002 .................154 Regulamenta as atividades do farmacutico na indstria
farmacutica .............................................................. 154 RESOLUO N 415 DE 29/06/2004 ................168 Dispe sobre as atribuies do farmacutico no
Gerenciamento dos Resduos dos Servios de Sade. 168 RESOLUO N 433 DE 26/04/2005 ................169 Regula a atuao do farmacutico em empresa de
transporte terrestre, areo, ferrovirio ou fluvial, de
produtos farmacuticos, farmoqumicos e produtos para
sade. ......................................................................... 169 RESOLUO N 437 DE 28/07/2005................171 Regulamenta a atividade profissional do farmacutico
no fracionamento de medicamentos........................... 171 RESOLUO N 467 DE 28/11/2007 ................172 Define, regulamenta e estabelece as atribuies e
competncias do farmacutico na manipulao de
medicamentos e de outros produtos farmacuticos. .. 172 RESOLUO N 470 DE 28/03/2008. ..........179 Regula as atividades do Farmacutico em gases e
misturas de uso teraputico e para fins de diagnstico.179 RESOLUO N 492 DE 26/11/2008 ................181 Regulamenta o exerccio profissional nos servios de
atendimento pr-hospitalar, na farmcia hospitalar e
em outros servios de sade, de natureza pblica ou
privada. ...................................................................... 181 RESOLUO N 499 DE 17/12/2008 ................184 Dispe sobre a prestao de servios farmacuticos, em
farmcias e drogarias, e d outras providncias. ..... 184 RESOLUO N 539 DE 22/10/2010 ................188 Dispe sobre o exerccio profissional e as atribuies
privativas e afins do farmacutico nos rgos de
Vigilncia Sanitria, e d outras providncias. ........ 188 RESOLUO N 542 DE 19/01/2011 ................194 Dispe sobre as atribuies do farmacutico na
dispensao e no controle de antimicrobianos. ......... 194 RESOLUO N 566 DE 6/12/2012 ..................196 Aprova o Regulamento do Processo Administrativo
Fiscal dos Conselhos Federal e Regionais de Farmcia.196 RESOLUO N 573 DE 22/05/2013 ................199 Dispe sobre as atribuies do farmacutico no
exerccio da sade esttica e da responsabilidade
tcnica por estabelecimentos que executam atividades
afins. .......................................................................... 199 RESOLUO N 576, DE 28/06/13 ..............201 D nova redao ao artigo 1 da Resoluo/CFF n
440/05, que dispe sobre as prerrogativas para o
exerccio da responsabilidade tcnica em homeopatia.201 RESOLUO N 577 DE 25/07/2013 ................202 Dispe sobre a direo tcnica ou responsabilidade
tcnica de empresas ou estabelecimentos que
dispensam, comercializam, fornecem e distribuem
produtos farmacuticos, cosmticos e produtos para a
sade. ......................................................................... 202 RESOLUO N 585 DE 29/08/2013 ...............205
Regulamenta as atribuies clnicas do farmacutico e
d outras providncias. ............................................. 205 RESOLUO N 586 DE 29/08/2013 .............. 209 Regula a prescrio farmacutica e d outras
providncias. ............................................................. 209 RESOLUO N 596 DE 21/02/2014. .............. 218 Dispe sobre o Cdigo de tica Farmacutica, o
Cdigo de Processo tico e estabelece as infraes e as
regras de aplicao das sanes disciplinares. ......... 218 RESOLUO N 601 DE 26/09/14 ............... 230 Dispe sobre as atribuies do farmacutico no mbito
da homeopatia e d outras providncias. .................. 230 RESOLUO N 611 DE 29/05/2015 ............... 235 Dispe sobre as atribuies clnicas do farmacutico no
mbito da floralterapia, e d outras providncias. ... 235 RESOLUO N 616 DE 25/11/2015 ............... 239 Define os requisitos tcnicos para o exerccio do
farmacutico no mbito da sade esttica, ampliando o
rol das tcnicas de natureza esttica e recursos
teraputicos utilizados pelo farmacutico em
estabelecimentos de sade esttica. ........................... 239 RESOLUO N 635, DE 14/12/2016 ............. 244 Ementa: Dispe sobre as atribuies do farmacutico
no mbito da homeopatia e d outras providncias. . 244 RESOLUO N 638 DE 24/03/2017 .............. 250 Dispe sobre a inscrio, o registro, o cancelamento, a
baixa e a averbao nos Conselhos Regionais de
Farmcia, alm de outras providncias. ................... 250 RESOLUO N 648, DE 30/08/2017 ......... 258 Regulamenta o procedimento de fiscalizao dos
Conselhos Regionais de Farmcia e d outras
providncias .............................................................. 258 RESOLUO N 654, DE 22/02/2018. ........ 264 Dispe sobre os requisitos necessrios prestao do
servio de vacinao pelo farmacutico e d outras . 264 providncias. ............................................................. 264 RESOLUO N 645 DE 27/07/2017 ............... 268 D nova redao aos artigos 2 e 3 e inclui os anexos
VII e VIII da Resoluo/CFF n 616/15. (ESTETICA)268 RESOLUO N 656 DE 24/05/2018 .......... 270 D nova redao aos artigos 1, 2 e 3 da
Resoluo/CFF n 486/08, estabelecendo critrios para
a atuao do farmacutico em radiofarmcia. .......... 270 RESOLUO N 658, DE 27/09/2018 ......... 272 Regulamenta a publicidade, a propaganda ou o
anncio das atividades profissionais do farmacutico.272
OUTROS ..................................................... 274
NOTA TCNICA CONJUNTA MAPA/ANVISA 274 Necessidade de instalaes segregadas para fabricao
de medicamentos para uso veterinrio e para uso
humano. ..................................................................... 274 PORTARIA N 23, DE 09/03/2018 .............. 275 Requisitos para credenciamento do curso de formao
complementar de acordo com a Resoluo 654/18. .. 275 NOTA TCNICA N. 10/2013 SESA-PR ..... 276 Prescrio farmacutica para medicamentos ........... 276 RESOLUO N 358, DE 29/04/05.................. 278
5
Dispe sobre o tratamento e a disposio final dos
resduos dos servios de sade e d outras
providncias. .............................................................. 278 RESOLUO CFM N 1.477/97 ........................283 Prescrio para tratamento de obesidade ou
emagrecimento ........................................................... 283 RESOLUO CFM N 1.939/2010 ...................284 Probe a participao do mdico em promoes
relacionadas com o fornecimento de cupons, cartes de
descontos e demais documentos previstos nesta
resoluo para a aquisio de medicamentos, e d
outras providncias. .................................................. 284 REGISTRO DE PRODUTOS ...................................285 Aprenda a reconhecer falsificaes no nmero de
registro de produtos ................................................... 285 MEDIDA PROVISRIA N 2.190-34 DE
23/08/2001. 286 Altera dispositivos das Leis n
o 9.782, de 26 de janeiro
de 1999, que define o Sistema Nacional de Vigilncia
Sanitria e cria a Agncia Nacional de Vigilncia
Sanitria, e no 6.437, de 20 de agosto de 1977, que
configura infraes legislao sanitria federal e
estabelece as sanes respectivas, e d outras
providncias ............................................................... 286 EMENDA CONSTITUCIONAL N 32 DE 11/09/2001292 Altera dispositivos dos arts. 48, 57, 61, 62, 64, 66, 84,
88 e 246 da Constituio Federal, e d outras
providncias. .............................................................. 292 RESOLUO N 49/02 - MERCOSUL ................294 Regulamento Tcnico MERCOSUL sobre Boas Prticas
de Distribuio de Produtos Farmacuticos ............. 294 RESOLUO CONJUNTA N. 002/2005 -
SEMA/SESA 300 Dispe sobre gerenciamento de resduos .................. 300 INSTRUO NORMATIVA - IN N 11, DE
29/09/2016 307 Dispe sobre a lista de medicamentos isentos de
prescrio. ................................................................. 307
DELIBERAES DO CRF-PR .................. 311
DELIBERAO N. 652/2005 .......................311 Dispe sobre a Anotao de Responsabilidade Tcnica
de Farmacutico por Plano de Gerenciamento de
Resduos de Servios de Sade. ................................. 311 DELIBERAO N 679/2006 ........................313 Dispe sobre o Registro no CRF/PR de Farmcias de
Manipulao e sobre o exerccio do farmacutico
habilitado nestes estabelecimentos. ........................... 313 DELIBERAO N 833/2014 ........................318 Dispe sobre o ato farmacutico em farmcias de
qualquer natureza e sua fiscalizao ......................... 318 DELIBERAO N 849/2015 ........................325 Dispe sobre critrios para habilitao de
Farmacuticos em sade esttica e atuao em
procedimentos invasivos no cirrgicos em
estabelecimentos que executam atribuies afins. ..... 325 DELIBERAO N 865/2015 .......................326 Dispe sobre a regulao da assistncia e
responsabilidade tcnica em empresas de transporte
terrestre, areo, ferrovirio ou fluvial de medicamentos,
produtos farmacuticos, farmacoqumicos, cosmticos e
produtos para a sade. .............................................. 326 DELIBERAO N 880/2016 ....................... 328 Dispe sobre carga horria e Assistncia Farmacutica
em estabelecimentos Pr-Hospitalar, na Farmcia
Hospitalar e outros servios de sade similares. ...... 328 DELIBERAO N 884/2016 ....................... 336 Dispe sobre as normas para aprovao de registro de
firma, inscrio profissional, ingresso e anotao de
responsabilidade tcnica. .......................................... 336 DELIBERAO N 894/2016 ....................... 337 Dispe sobre o quadro de identificao do
Farmacutico. ............................................................ 337 DELIBERAO N 896/2016 ....................... 340 Dispe sobre as Fontes de informao de medicamentos
a serem utilizadas no exerccio das atividades
farmacuticas ............................................................ 340 DELIBERAO N 898/2016 ....................... 342 Dispe sobre o registro de consultrios ................... 342 DELIBERAO N 899/2016 ....................... 343 Dispe sobre a declarao dos horrios de intervalo
dos responsveis tcnicos em estabelecimentos que
exigem a presena de profissional durante todo o
horrio de funcionamento.......................................... 343 DELIBERAO N 908/2016 ....................... 344 Dispe sobre o Exerccio Profissional de Farmacutico
Analista Clnico/Farmacutico-Bioqumico em
Laboratrio em Anlises Clnicas. ............................ 344 DELIBERAO N 914/2017 ....................... 348 Dispe sobre a Assistncia Tcnica Farmacutica nos
Es-tabelecimentos Farmacuticos Pblicos .............. 348 DELIBERAO N 915/2017 ....................... 350 Dispe sobre o registro de especialista em Farmcia
Clnica no Conselho Regional de Farmcia do Estado
do Paran, e d outras providncias. ........................ 350 DELIBERAO N 918/2017 ....................... 353 Institui a Ficha de Fiscalizao do Exerccio e das
Atividades Farmacuticas ......................................... 353 DELIBERAO N 921/2017 ....................... 365 Institui a Ficha de Fiscalizao do Exerccio e das
Atividades Farmacuticas em Indstrias Farmacuticas365 DELIBERAO N 928/ 2017 ...................... 372 Aprova os requerimentos para habilitao do
farmacutico para atuao em oncologia. ................ 372 DELIBERAO N 933/2017 ....................... 373 Dispe sobre a habilitao do farmacutico para
atuao em acupuntura. ............................................ 373 DELIBERAO N. 937/2017 ....................... 374 Dispe sobre autuao de estabelecimentos em
obedincia s diretrizes da Resoluo n. 648/2017 do
Conselho Federal de Farmcia. ................................ 374 DELIBERAO N. 948/2018 ....................... 377 Institui a Ficha de Fiscalizao do Exerccio e das
Atividades Farmacuticas em Transportadoras de
produtos de interesse a sade. ................................... 377 DELIBERAO N. 950/2018 ....................... 385 Dispe sobre a Declarao de Atividade Profissional,
DAP. .......................................................................... 385 DELIBERAO N. 954/2018 ....................... 390
6
Dispe sobre autuao de estabelecimentos em
obedincia s diretrizes da Resoluo n. 648/2017 do
Conselho Federal de Farmcia. ................................ 390
7
Leis Federais
Lei n 3.820, DE 11/11/1960
(DOU de 21.11.1960)
Cria o Conselho Federal e os Conselhos Regionais de
Farmcia, e d outras providncias
O PRESIDENTE DA REPBLICA, fao saber
que o CONGRESSO NACIONAL decreta e eu sanciono
a seguinte Lei:
Art. 1 - Ficam criados os Conselhos Federal e
Regionais de Farmcia, dotados de personalidade jurdica
de direito pblico, autonomia administrativa e financeira,
destinados a zelar pela fiel observncia dos princpios da
tica e da disciplina da classe dos que exercem atividades
profissionais farmacuticas no Pas.
CAPTULO I
Do Conselho Federal e dos Conselhos Regionais de
Farmcia
Art. 2 - O Conselho Federal de Farmcia o
rgo supremo dos Conselhos Regionais, com jurisdio
em todo o territrio nacional e sede no Distrito Federal.
Art. 3 O Conselho Federal ser constitudo de
tantos membros quantos forem os Conselhos Regionais.
(Redao dada pela Lei n 9.120, de 1995)
1 Cada conselheiro federal ser eleito, em seu
Estado de origem, juntamente com um suplente.
(Redao dada pela Lei n 9.120, de 1995)
2 Perder o mandato o conselheiro federal que,
sem prvia licena do Conselho, faltar a trs reunies
plenrias consecutivas, sendo sucedido pelo suplente.
(Redao dada pela Lei n 9.120, de 1995)
3 A eleio para o Conselho Federal e para os
Conselhos Regionais far-se- atravs do voto direto e
secreto, por maioria simples, exigido o comparecimento
da maioria absoluta dos inscritos. (Redao dada pela Lei
n 9.120, de 1995)
Art. 4 -. (Revogado pela Lei n 9.120, de 1995)
Art. 5 O mandato dos membros do Conselho
Federal privativo de farmacuticos de nacionalidade
brasileira, ser gratuito, meramente honorfico e ter a
durao de quatro anos. (Redao dada pela Lei n 9.120,
de 1995)
Pargrafo nico. O mandato da diretoria do
Conselho Federal ter a durao de dois anos, sendo seus
membros eleitos atravs do voto direto e secreto, por
maioria absoluta. (Includo pela Lei n 9.120, de 1995)
Art. 6 - So atribuies do Conselho Federal:
a) organizar o seu regimento interno;
b) eleger, na primeira reunio ordinria de cada
binio, sua diretoria, composta de Presidente, Vice-
Presidente, Secretrio-Geral e Tesoureiro; (Redao dada
pela Lei n 9.120, de 1995)
c) aprovar os regimentos internos organizados
pelos Conselhos Regionais, modificando o que se tornar
necessrio, a fim de manter a unidade de ao;
d) tomar conhecimento de quaisquer dvidas
suscitadas pelos Conselhos Regionais e dirim-las;
e) julgar em ltima instncia os recursos das
deliberaes dos Conselhos Regionais;
f) publicar o relatrio anual dos seus trabalhos e,
peridicamente, a relao de todos os profissionais
registrados;
g) expedir as resolues que se tornarem
necessrias para a fiel interpretao e execuo da
presente lei;
h) propor s autoridades competentes as
modificaes que se tornarem necessrias
regulamentao do exerccio profissional, assim como
colaborar com elas na disciplina das matrias de cincia e
tcnica farmacutica, ou que, de qualquer forma digam
respeito atividade profissional; i) organizar o Cdigo de
Deontologia Farmacutica;
j) deliberar sbre questes oriundas do exerccio
de atividades afins s do farmacutico;
k) realizar reunies gerais dos Conselhos
Regionais de Farmcia para o estudo de questes
profissionais de intersse nacional;
l) ampliar o limite de competncia do exerccio
profissional, conforme o currculo escolar ou mediante
curso ou prova de especializao realizado ou prestada
em escola ou instituto oficial;
m) expedir resolues, definindo ou modificando
atribuies ou competncia dos profissionais de
farmcia, conforme as necessidades futuras;
n) regulamentar a maneira de se organizar e
funcionarem as assemblias gerais, ordinrias ou
extraordinrias, do Conselho Federal e dos Conselhos
Regionais;
o) fixar a composio dos Conselhos Regionais,
organizando-os sua semelhana e promovendo a
instalao de tantos rgos quantos forem julgados
necessrios, determinando suas sedes e zonas de
jurisdio.
p) zelar pela sade pblica, promovendo a
assistncia farmacutica; (Includa pela Lei n 9.120, de
1995)
q) (VETADO) (Includa pela Lei n 9.120, de
1995)
r) estabelecer as normas de processo eleitoral
aplicveis s instncias Federal e Regional. (Includa pela
Lei n 9.120, de 1995)
Pargrafo nico - As questes referentes s
atividades afins com as outras profisses sero resolvidas
atravs de entendimentos com as entidades reguladoras
dessas profisses.
Art. 7 - O Conselho Federal deliberar com a
presena mnima de metade mais um de seus membros.
Pargrafo nico. As resolues referentes s
alneas g e r do art. 6 s sero vlidas quando aprovadas
pela maioria dos membros do Conselho Federal.
(Redao dada pela Lei n 9.120, de 1995)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9120.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9120.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9120.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9120.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9120.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9120.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9120.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9120.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9120.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9120.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9120.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9120.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9120.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9120.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9120.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9120.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9120.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9120.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9120.htm#art1
8
Art. 8 - Ao Presidente do Conselho Federal
compete, alm da direo geral do Conselho, a suspenso
de deciso que ste tome e lhe parea inconveniente.
Pargrafo nico. O ato de suspenso vigorar at
novo julgamento do caso, para o qual o Presidente
convocar segunda reunio, no prazo de 30 dias contados
do seu ato. Se no segundo julgamento o Conselho
mantiver por maioria absoluta de seus membros a deciso
suspensa, esta entrar em vigor imediatamente. (Redao
dada pela Lei n 9.120, de 1995)
Art. 9 - O Presidente do Conselho Federal o
responsvel administrativo pelo referido Conselho,
inclusive pela prestao de contas perante o rgo federal
competente.
Art. 10. - As atribuies dos Conselhos Regionais
so as seguintes: a) registrar os profissionais de acrdo
com a presente lei e expedir a carteira profissional;
b) examinar reclamaes e representaes escritas
acrca dos servios de registro e das infraes desta lei e
decidir;
c) fiscalizar o exerccio da profisso, impedindo e
punindo as infraes lei, bem como enviando s
autoridades competentes relatrios documentados sbre
os fatos que apurarem e cuja soluo no seja de sua
alada;
d) organizar o seu regimento interno, submetendo-
o aprovao do Conselho Federal;
e) sugerir ao Conselho Federal as medidas
necessrias regularidade dos servios e fiscalizao
do exerccio profissional;
f) eleger seu representante e respectivo suplente
para o Conselho Federal. (Redao dada pela Lei n
9.120, de 1995)
g) dirimir dvidas relativas competncia e
mbito das atividades profissionais farmacuticas, com
recurso suspensivo para o Conselho Federal.
Art. 11. - A responsabilidade administrativa de
cada Conselho Regional cabe ao respectivo Presidente,
inclusive a prestao de contas perante o rgo federal
competente.
Art. 12. O mandato dos membros dos Conselhos
Regionais privativo de farmacuticos de nacionalidade
brasileira, ser gratuito, meramente honorfico e ter a
durao de quatro anos. (Redao dada pela Lei n 9.120,
de 1995)
Pargrafo nico. O mandato da diretoria dos
Conselhos Regionais ter a durao de dois anos, sendo
seus membros eleitos atravs do voto direto e secreto, por
maioria absoluta. (Includo pela Lei n 9.120, de 1995)
CAPTULO II
Dos Quadros e Inscries
Art. 13. - Somente aos membros inscritos nos
Conselhos Regionais de Farmcia ser permitido o
exerccio de atividades profissionais farmacuticas no
Pas.
Art. 14. - Em cada Conselho Regional sero
inscritos os profissionais de Farmcia que tenham
exerccio em seus territrios e que constituiro o seu
quadro de farmacuticos.
Pargrafo nico - Sero inscritos, em quadros
distintos, podendo representar-se nas discusses, em
assuntos concernentes s suas prprias categorias;
a) os profissionais que, embora no farmacuticos,
exeram sua atividade (quando a lei autorize) como
responsveis ou auxiliares tcnicos de laboratrios
industriais farmacuticos, laboratrios de anlises
clnicas e laboratrios de contrle e pesquisas relativas a
alimentos, drogas, txicos e medicamentos;
b) os prticos ou oficiais de Farmcia licenciados.
Art. 15. - Para inscrio no quadro de
farmacuticos dos Conselhos Regionais necessrio,
alm dos requisitos legais de capacidade civil:
1) ser diplomado ou graduado em Farmcia por
Instituto de Ensino Oficial ou a ste equiparado;
2) estar com seu diploma registrado na repartio
sanitria competente;
3) no ser nem estar proibido de exercer a
profisso farmacutica;
4) gozar de boa reputao por sua conduta pblica,
atestada por 3 (trs) farmacuticos inscritos.
Art. 16. Para inscrio nos quadros a que se refere
o pargrafo nico do art. 14, alm de preencher os
requisitos legais de capacidade civil, o interessado
dever:
1) ter diploma, certificado, atestado ou documento
comprobatrio da atividade profissional, quando se trate
de responsveis ou auxiliares tcnicos no farmacuticos,
devidamente autorizados por lei;
2) ter licena, certificado ou ttulo, passado por
autoridade competente, quando se trate de prticos ou
oficiais de Farmcia licenciados;
3) no ser nem estar proibido de exercer sua
atividade profissional;
4) gozar de boa reputao por sua conduta pblica,
atestada por 3 (trs) farmacuticos devidamente inscritos.
Art. 17. - A inscrio far-se- mediante
requerimento escrito dirigido ao Presidente do Conselho
Regional, acompanhado dos documentos comprobatrios
do preenchimento dos requisitos dos arts. 15 e 16,
conforme o caso, constando obrigatriamente: nome por
extenso, filiao, lugar e data de nascimento, currculo
educacional e profissional, estabelecimento em que haja
exercido atividade profissional e respectivos endereos,
residncia e situao atual.
1 - Qualquer membro do Conselho Regional, ou
pessoa interessada, poder representar
documentadamente ao Conselho contra o candidato
proposto.
2 - Em caso de recusar a inscrio, o Conselho
dar cincia ao candidato dos motivos de recusa, e
conceder-lhe- o prazo de 15 (quinze) dias para que os
conteste documentadamente e pea reconsiderao.
Art. 18. - Aceita a inscrio, o candidato prestar,
antes de lhe ser entregue a carteira profissional perante o
Presidente do Conselho Regional, o compromisso de bem
exercer a profisso, com dignidade e zlo.
Art. 19. - Os Conselhos Regionais expediro
carteiras de identidade profissional aos inscritos em seus
quadros, aos quais habilitaro ao exerccio da respectiva
profisso em todo o Pas.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9120.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9120.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9120.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9120.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9120.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9120.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9120.htm#art1
9
1 - No caso em que o interessado tenha de
exercer temporariamente a profisso em outra jurisdio,
apresentar sua carteira para ser visada pelo Presidente
do respectivo Conselho Regional.
2 - Se o exerccio da profisso passar a ser feito,
de modo permanente, em outra jurisdio, assim se
entendendo o exerccio da profisso por mais de 90
(noventa) dias da nova jurisdio, ficar obrigado a
inscrever-se no respectivo Conselho Regional.
Art. 20. - A exibio da carteira profissional
poder, em qualquer oportunidade, ser exigida por
qualquer interessado, para fins de verificao, da
habilitao profissional.
Art. 21. - No pronturio do profissional de
Farmcia, o Conselho Regional far tda e qualquer
anotao referente ao mesmo, inclusive elogios e
penalidades.
Pargrafo nico - No caso de expedio de nova
carteira, sero transcritas tdas as anotaes constantes
dos livros do Conselho Regional sbre o profissional.
CAPTULO III
Das Anuidades e Taxas
Art. 22. - O profissional de Farmcia, para o
exerccio de sua profisso, obrigado ao registro no
Conselho Regional de Farmcia a cuja jurisdio estiver
sujeito, ficando obrigado ao pagamento de uma anuidade
ao respectivo Conselho Regional at 31 de maro de cada
ano, acrescida de 20% (vinte por cento) de mora, quando
fora desse prazo.
Pargrafo nico - As emprsas que exploram
servios para os quais so necessrias atividades
profissionais farmacuticas esto igualmente sujeitas ao
pagamento de uma anuidade, incidindo na mesma mora
de 20% (vinte por cento), quando fora do prazo.
Art. 23. - Os Conselhos Federal e Regionais
cobraro taxas pela expedio ou substituio de carteira
profissional.
Art. 24. - As emprsas e estabelecimentos que
exploram servios para os quais so necessrias
atividades de profissional farmacutico devero provar
perante os Conselhos Federal e Regionais que essas
atividades so exercidas por profissional habilitado e
registrado.
Pargrafo nico - Aos infratores dste artigo ser
aplicada pelo respectivo Conselho Regional a multa de
Cr$ 500,00 (quinhentos cruzeiros) a Cr$ 5.000,00 (cinco
mil cruzeiros). (Vide Lei n 5.724, de 1971)
Art. 25. - As taxas e anuidades a que se referem os
arts. 22 e 23 desta Lei e suas alteraes posteriores sero
fixadas pelos Conselhos Regionais, com intervalos no
inferiores a 3 (trs) anos.
Art. 26 - Constitui renda do Conselho Federal o
seguinte: a) 1/4 da taxa de expedio de carteira
profissional;
b) 1/4 das anuidades;
c) 1/4 das multas aplicadas de acrdo com a
presente lei;
d) doaes ou legados;
e) subveno dos govrnos, ou dos rgos
autrquicos ou dos para-estatais;
f) 1/4 da renda das certides.
Art. 27. - A renda de cada Conselho Regional ser
constituda do seguinte:
a) 3/4 da taxa de expedio de carteira
profissional;
b) 3/4 das anuidades;
c) 3/4 das multas aplicadas de acrdo com a
presente lei;
d) doaes ou legados;
e) subvenes dos govrnos, ou dos rgos
autrquicos ou dos para-estatais;
f) 3/4 da renda das certides;
g) qualquer renda eventual.
1 - Cada Conselho Regional destinar 1/4 de sua
renda lquida formao de um fundo de assistncia a
seus membros necessitados, quando invlidos ou
enfrmos.
2 - Para os efeitos do disposto no pargrafo
supra considera-se lquida a renda total com a s deduo
das despesas de pessoal e expediente.
CAPTULO IV
Das Penalidades e sua Aplicao
Art. 28. - O poder de punir disciplinarmente
compete, com exclusividade, ao Conselho Regional em
que o faltoso estiver inscrito ao tempo do fato punvel em
que incorreu.
Art. 29. - A jurisdio disciplinar, estabelecida no
artigo anterior, no derroga a jurisdio comum, quando
o fato constitua crime punido em lei.
Art. 30. - As penalidades disciplinares sero as
seguintes:
I) de advertncia ou censura, aplicada sem
publicidade, verbalmente ou por ofcio do Presidente do
Conselho Regional, chamando a ateno do culpado para
o fato brandamente no primeiro caso, energicamente e
com emprgo da palavra "censura" no segundo;
II) de multa de Cr$ 500,00 (quinhentos cruzeiros)
a Cr$ 5.000,00 (cinco mil cruzeiros), que sero cabveis
no caso de terceira falta e outras subsequntes, a juzo do
Conselho Regional a que pertencer o faltoso; (Vide Lei
n 5.724, de 1971)
III) de suspenso de 3 (trs) meses a um ano, que
sero impostas por motivo de falta grave, de pronncia
criminal ou de priso em virtude de sentena, aplicveis
pelo Conselho Regional em que estiver inscrito o faltoso;
IV) de eliminao que ser imposta aos que
porventura houverem perdido algum dos requisitos dos
arts. 15 e 16 para fazer parte do Conselho Regional de
Farmcia, inclusive aos que forem convencidos perante o
Conselho Federal de Farmcia ou em juzo, de
incontinncia pblica e escandalosa ou de embriaguez
habitual; e aos que, por faltas graves, j tenham sido trs
vzes condenados definitivamente a penas de suspenso,
ainda que em Conselhos Regionais diversos.
1 - A deliberao do Conselho proceder,
sempre audincia do acusado, sendo-lhe dado defensor,
se no for encontrado ou se deixar o processo revelia.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L5724.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L5724.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L5724.htm
10
2 - Da imposio de qualquer penalidade caber
recurso, no prazo de 30 (trinta) dias, contados da cincia,
para o Conselho Federal sem efeito suspensivo, salvo nos
casos dos nmeros III e IV dste artigo, em que o efeito
ser suspensivo.
CAPTULO V
Da Prestao de Contas
Art. 31. - Os Presidentes do Conselho Federal e
dos Conselhos Regionais de Farmcia prestaro,
anualmente, suas contas perante o Tribunal de Contas da
Unio.
1 - A prestao de contas do Presidente do
Conselho Federal ser feita diretamente ao referido
Tribunal aps aprovao do Conselho.
2 - A prestao de contas dos Presidentes dos
Conselhos Regionais ser feita ao referido Tribunal por
intermdio do Conselho Federal de Farmcia.
3 Cabe aos Presidentes de cada Conselho a
responsabilidade pela prestao de contas.
CAPTULO VI
Das Disposies Gerais e Transitrias
Art. 32. - A inscrio dos profissionais e prticos
j registrados nos rgos de Sade Pblica na data desta
lei, ser feita, seja pela apresentao de ttulos, diplomas,
certificados ou cartas registradas no Ministrio da
Educao e Cultura, ou Departamentos Estaduais, seja
mediante prova de registro na repartio competente.
Pargrafo nico - Os licenciados, prticos
habilitados, passaro a denominar-se, em todo territrio
nacional, "oficial de Farmcia".
Art. 33 - Os prticos e oficiais de Farmcia, j
habilitados na forma da lei, podero ser provisionados
para assumirem a responsabilidade tcnico-profissional
para farmcia de sua propriedade, desde que, na data da
vigncia desta lei, os respectivos certificados de
habilitao tenham sido expedidos h mais de 6 (seis)
anos pelo Servio Nacional de Fiscalizao da Medicina
ou pelas reparties sanitrias competentes dos Estados e
Territrios, e sua condio de proprietrios de farmcia
datado de mais de 10 (dez) anos, sendo-lhes, porm,
vedado o exerccio das mais atividades privativas da
profisso de farmacutico.
1 - Salvo exceo prevista neste artigo, so
proibidos provisionamentos para quaisquer outras
finalidades.
2 No gozar do benefcio concedido neste
artigo o prtico ou oficial de Farmcia estabelecido com
farmcia sem a satisfao de tdas as exigncias legais
ou regulamentares vigentes na data da publicao desta
lei.
3 Podero ser provisionadas, nos trmos dste
artigo, as Irms de Caridade que forem responsveis
tcnicas de farmcias pertencentes ou administradas por
Congregaes Religiosas. (Includo pela Lei n 4.817, de
1965)
Art. 34. - O pessoal a servio dos Conselhos de
Farmcia ser inscrito, para efeito de previdncia social,
no Instituto de Previdncia e Assistncia dos Servidores
do Estado (IPASE), em conformidade com o art. 2 do
Decreto-lei n 3.347, de 12 de junho de 1941.
Art. 35 - Os Conselhos Regionais podero, por
procuradores seus, promover perante o Juzo da Fazenda
Pblica, e mediante processo de executivo fiscal, a
cobrana das penalidades e anuidades previstas para a
execuo da presente lei.
Art. 36 - A assemblia que se realizar para a
escolha dos membros do primeiro Conselho Federal da
Farmcia ser presidida pelo Consultor-Tcnico do
Ministrio do Trabalho, Indstria e Comrcio e se
constituir dos delegados-eleitores dos sindicatos e
associaes de farmacuticos, com mais de 1 (um) ano de
assistncia legal no Pas, eleitos em assemblias das
respectivas entidades por voto secreto e segundo as
formalidades estabelecidas para a escolha de suas
diretorias ou rgos dirigentes.
1 - Cada sindicato ou associao indicar um
nico delegado-eleitor, que dever ser, obrigatriamente,
farmacutico e no pleno gzo de seus direitos.
2 - Os sindicatos ou associaes de
farmacuticos, para obterem seus direitos de
representao na assemblia a que se refere ste artigo,
devero proceder, no prazo de 60 (sessenta) dias, ao seu
registro prvio perante a Federao das Associaes de
Farmacuticos do Brasil mediante a apresentao de seus
estatutos e mais documentos julgados necessrios.
3 - A Federao das Associaes de
Farmacuticos do Brasil, de acrdo com o Consultor-
Tcnico do Ministrio do Trabalho, Indstria e
Comrcio, tomar as providncias necessrias
realizao da assemblia de que cogita ste artigo.
Art. 37 - O Conselho Federal de Farmcia
proceder, em sua primeira reunio, ao sorteio dos
conselheiros federais que devero exercer o mandato por
um, dois ou trs anos.
Art. 38 - O pagamento da primeira anuidade
dever ser feito por ocasio da inscrio no Conselho
Regional de Farmcia.
Art. 39 - Os casos omissos verificados nesta lei
sero resolvidos pelo Conselho Federal de Farmcia.
Enquanto no for votado o Cdigo de Deontologia
Farmacutica prevalecero em cada Conselho Regional
as praxes reconhecidas pelos mesmos.
Art. 40 - A presente lei entrar em vigor, em todo
o territrio nacional, 120 (cento e vinte) dias depois de
sua publicao, revogadas as disposies em contrrio.
Braslia, em 11 de novembro de 1960; 139 da
Independncia e 72 da Repblica
.
JUSCELINO KUBITSCHEK
S. Paes de Almeida
Clvis Salgado
Allyrio Sales Coelho
Pedro Paulo Penido
Este texto no substitui o publicado no D.O.U. de
21.11.1960
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L4817.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L4817.htmhttps://legislacao.planalto.gov.br/LEGISLA/Legislacao.nsf/viwTodos/88E9CC37ED6BC230032569FA00619677?OpenDocument&HIGHLIGHT=1,https://legislacao.planalto.gov.br/LEGISLA/Legislacao.nsf/viwTodos/88E9CC37ED6BC230032569FA00619677?OpenDocument&HIGHLIGHT=1,
11
LEI No 5.724, DE 26/10/1971.
Atualiza o valor das multas previstas na Lei n 3.820, de
11 de novembro de 1960, que cria o Conselho Federal e
os Conselhos Regionais de Farmcia e d outras
previdncias.
O PRESIDENTE DA REPBLICA , fao saber que o
CONGRESSO NACIONAL decreta eu sanciono a
seguinte Lei:
Art 1 As multas previstas no pargrafo nico do
artigo 24 e no inciso II do artigo 30 da Lei n 3.820, de
11 de novembro de 1960, passam a ser de valor igual a 1
(um) salrio-mnimo a 3(trs) salrios-mnimos
regionais, que sero elevados ao dbro no caso de
reincidncia.
Art 2 A presente Lei entrar em vigor na data de
sua publicao, revogadas as disposies em contrrio.
Braslia, 26 de outubro de 1971; 150 da
Independncia e 83 da Repblica.
EMLIO G. MDICI
F. Rocha Laga
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%205.724-1971?OpenDocumenthttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L3820.htm#art24phttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L3820.htm#art24phttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L3820.htm#art30ii
12
Lei no 5.991, DE 17/12/1973
(DOU de 19.12.73)
Dispe sobre o controle sanitrio do comrcio de
drogas, medicamentos, insumos farmacuticos e
correlatos.
O PRESIDENTE DA REPBLICA, Fao saber que o
Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
CAPTULO I - Disposies Preliminares
Art. 1 - O controle sanitrio do comrcio de
drogas, medicamentos, insumos farmacuticos e
correlatos, em todo o territrio nacional, rege-se por esta
Lei.
Art. 2 - As disposies desta Lei abrangem as
unidades congneres que integram o servio pblico civil
e militar da administrao direta e indireta, da Unio, dos
Estados, do Distrito Federal, dos Territrios e dos
Municpios e demais entidades paraestatais, no que
concerne aos conceitos, definies e responsabilidade
tcnica.
Art. 3 - Aplica-se o disposto nesta Lei s unidades
de dispensao das instituies de carter filantrpico ou
beneficente, sem fins lucrativos.
Art. 4 - Para efeitos desta Lei, so adotados os
seguintes conceitos:
I - Droga - substncia ou matria-prima que tenha a
finalidade medicamentosa ou sanitria;
II - Medicamento - produto farmacutico,
tecnicamente obtido ou elaborado, com finalidade
profiltica, curativa, paliativa ou para fins de diagnstico;
III - Insumo Farmacutico - droga ou matria-prima
aditiva ou complementar de qualquer natureza, destinada
a emprego em medicamentos, quando for o caso, e seus
recipientes;
IV - Correlato - a substncia, produto, aparelho ou
acessrio no enquadrado nos conceitos anteriores, cujo
uso ou aplicao esteja ligado defesa e proteo da
sade individual ou coletiva, higiene pessoal ou de
ambientes, ou a fins diagnsticos e analticos, os
cosmticos e perfumes, e, ainda, os produtos dietticos,
ticos, de acstica mdica, odontolgicos e veterinrios;
V - rgo sanitrio competente - rgo de
fiscalizao do Ministrio da Sade, dos Estados, do
Distrito Federal, dos Territrios e dos Municpios;
VI - Laboratrio oficial - o laboratrio do
Ministrio da Sade ou congnere da Unio, dos Estados,
do Distrito Federal e dos Territrios, com competncia
delegada atravs de convnio ou credenciamento,
destinado anlise de drogas, medicamentos, insumos
farmacuticos e correlatos;
VII - Anlise fiscal - a efetuada em drogas,
medicamentos, insumos farmacuticos e correlatos,
destinada a comprovar a sua conformidade com a
frmula que deu origem ao registro;
VIII - Empresa - pessoa fsica ou jurdica, de direito
pblico ou privado, que exera como atividade principal
ou subsidiria o comrcio, venda, fornecimento e
distribuio de drogas, medicamentos, insumos
farmacuticos e correlatos, equiparando-se mesma, para
os efeitos desta Lei, as unidades dos rgos da
administrao direta ou indireta, federal, estadual, do
Distrito Federal, dos Territrios, dos Municpios e
entidades paraestatais, incumbidas de servios
correspondentes;
IX - Estabelecimento - unidade da empresa
destinada ao comrcio de drogas, medicamentos,
insumos farmacuticos e correlatos;
X - Farmcia - estabelecimento de manipulao de
frmulas magistrais e oficinais, de comrcio de drogas,
medicamentos, insumos farmacuticos e correlatos,
compreendendo o de dispensao e o de atendimento
privativo de unidade hospitalar ou de qualquer outra
equivalente de assistncia mdica;
XI - Drogaria - estabelecimento de dispensao e
comrcio de drogas, medicamentos, insumos
farmacuticos e correlatos em suas embalagens originais;
XII - Ervanaria - estabelecimento que realize
dispensao de plantas medicinais;
XIII - Posto de medicamentos e unidades volante -
estabelecimento destinado exclusivamente venda de
medicamentos industrializados em suas embalagens
originais e constantes de relao elaborada pelo rgo
sanitrio federal, publicada na imprensa oficial, para
atendimento a localidades desprovidas de farmcia ou
drogaria;
XIV - Dispensrio de medicamentos - setor de
fornecimento de medicamentos industrializados,
privativo de pequena unidade hospitalar ou equivalente;
XV - Dispensao - ato de fornecimento ao
consumidor de drogas, medicamentos, insumos
farmacuticos e correlatos, a ttulo remunerado ou no;
XVI - Distribuidor, representante, importador e
exportador - empresa que exera direta ou indiretamente
o comrcio atacadista de drogas, medicamentos em suas
embalagens originais, insumos farmacuticos e de
correlatos;
XVII - Produto diettico - produto tecnicamente
elaborado para atender s necessidades dietticas de
pessoas em condies fisiolgicas especiais.
XVIII - Supermercado - estabelecimento que
comercializa, mediante auto-servio, grande variedade de
mercadorias, em especial produtos alimentcios em geral
e produtos de higiene e limpeza; (Redao dada pela Lei
n 9.069 de 1995)
XIX - Armazm e emprio - estabelecimento que
comercializa, no atacado ou no varejo, grande variedade
de mercadorias e, de modo especial, gneros alimentcios
e produtos de higiene e limpeza; (Redao dada pela Lei
n 9.069 de 1995)
XX - Loja de convenincia e "drugstore" -
estabelecimento que, mediante auto-servio ou no,
comercializa diversas mercadorias, com nfase para
aquelas de primeira necessidade, dentre as quais
alimentos em geral, produtos de higiene e limpeza e
apetrechos domsticos, podendo funcionar em qualquer
perodo do dia e da noite, inclusive nos domingos e
feriados; (Redao dada pela Lei n 9.069 de 1995)
CAPTULO II - Do Comrcio Farmacutico
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%205.991-1973?OpenDocumenthttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9069.htm#art74http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9069.htm#art74http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9069.htm#art74http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9069.htm#art74http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9069.htm#art74
13
Art. 5 - O comrcio de drogas, medicamentos e de
insumos farmacuticos privativo das empresas e dos
estabelecimentos definidos nesta Lei.
1 - O comrcio de determinados correlatos, tais
como, aparelhos e acessrios, produtos utilizados para
fins diagnsticos e analticos, odontolgicos,
veterinrios, de higiene pessoal ou de ambiente,
cosmticos e perfumes, exercido por estabelecimentos
especializados, poder ser extensivo s farmcias e
drogarias, observado o disposto em lei federal e na
supletiva dos Estados, do Distrito Federal e dos
Territrios.
2 - A venda de produtos dietticos ser realizada
nos estabelecimentos de dispensao e, desde que no
contenham substncias medicamentosas, pelos do
comrcio fixo.
Art. 6 - A dispensao de medicamentos
privativa de:
a) farmcia;
b) drogaria;
c) posto de medicamento e unidade volante;
d) dispensrio de medicamentos.
Pargrafo nico. Para atendimento exclusivo a seus
usurios, os estabelecimentos hoteleiros e similares
podero dispor de medicamentos andinos, que no
dependam de receita mdica, observada a relao
elaborada pelo rgo sanitrio federal.
Art. 7 - A dispensao de plantas medicinais
privativa das farmcias e ervanarias, observados o
acondicionamento adequado e a classificao botnica.
Art. 8 - Apenas podero ser entregues
dispensao drogas, medicamentos, insumos
farmacuticos e correlatos que obedeam aos padres de
qualidade oficialmente reconhecidos.
CAPTULO III - Da Farmcia Homeoptica
Art. 9 - O comrcio de medicamentos
homeopticos obedecer s disposies desta Lei,
atendidas as suas peculiaridades.
Art. 10 - A farmcia homeoptica s poder
manipular frmulas oficinais e magistrais, obedecida a
farmaco-tcnica homeoptica.
Pargrafo nico. A manipulao de medicamentos
homeopticos no constantes das farmacopias ou dos
formulrios homeopticos depende de aprovao do
rgo sanitrio federal.
Art. 11 - O Servio Nacional de Fiscalizao da
Medicina e Farmcia baixar instrues sobre o
receiturio, utenslios, equipamentos e relao do estoque
mnimo de produtos homeopticos.
Art. 12 - permitido s farmcias homeopticas
manter sees de vendas de correlatos e de
medicamentos no homeopticos quando apresentados
em suas embalagens originais.
Art. 13 - Depender da receita mdica a
dispensao de medicamentos homeopticos, cuja
concentrao de substncia ativa corresponda s doses
mximas farmacologicamente estabelecidas.
Art. 14 - Nas localidades desprovidas de farmcia
homeoptica, poder ser autorizado o funcionamento de
posto de medicamentos homeopticos ou a dispensao
dos produtos em farmcia aloptica.
CAPTULO IV - Da Assistncia e Responsabilidade
Tcnicas
Art. 15 - A farmcia e a drogaria tero,
obrigatoriamente, a assistncia de tcnico responsvel,
inscrito no Conselho Regional de Farmcia, na forma da
lei.
1 - A presena do tcnico responsvel ser
obrigatria durante todo o horrio de funcionamento do
estabelecimento.
2 - Os estabelecimentos de que trata este artigo
podero manter tcnico responsvel substituto, para os
casos de impedimento ou ausncia do titular.
3 - Em razo do interesse pblico, caracterizada
a necessidade da existncia de farmcia ou drogaria, e na
falta do farmacutico, o rgo sanitrio de fiscalizao
local licenciar os estabelecimentos sob a
responsabilidade tcnica de prtico de farmcia, oficial
de farmcia ou outro, igualmente inscrito no Conselho
Regional de Farmcia, na forma da lei.
Art. 16 - A responsabilidade tcnica do
estabelecimento ser comprovada por declarao de
firma individual, pelos estatutos ou contrato social, ou
pelo contrato de trabalho do profissional responsvel.
1 - Cessada a assistncia tcnica pelo trmino ou
alterao da declarao de firma individual, contrato
social ou estatutos da pessoa jurdica ou pela resciso do
contrato de trabalho, o profissional responder pelos atos
praticados durante o perodo em que deu assistncia ao
estabelecimento.
2 - A responsabilidade referida no anterior
substituir pelo prazo de um ano a contar da data em que
o scio ou empregado cesse o vnculo com a empresa.
Art. 17 - Somente ser permitido o funcionamento
de farmcia e drogaria sem a assistncia do tcnico
responsvel, ou do seu substituto, pelo prazo de at trinta
dias, perodo em que no sero aviadas frmulas
magistrais ou oficiais nem vendidos medicamentos
sujeitos a regime especial de controle.
Art. 18 - facultado farmcia ou drogaria manter
servio de atendimento ao pblico para aplicao de
injees a cargo de tcnico habilitado, observada a
prescrio mdica.
1 - Para efeito deste artigo o estabelecimento
dever ter local privativo, equipamento e acessrio
apropriados, e cumprir os preceitos sanitrios pertinentes.
2 - A farmcia poder manter laboratrio de
anlises clnicas, desde que em dependncia distinta e
separada, e sob a responsabilidade tcnica do
farmacutico bioqumico.
Art. 19 - No dependero de assistncia tcnica e
responsabilidade profissional o posto de medicamentos, a
unidade volante e o supermercado, o armazm e o
emprio, a loja de convenincia e a "drugstore".
(Redao dada pela Lei n 9.069 de 1995)
Art. 20 - A cada farmacutico ser permitido
exercer a direo tcnica de, no mximo, duas farmcias,
sendo uma comercial e uma hospitalar.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9069.htm#art74
14
CAPTULO V - Do Licenciamento
Art. 21 - O comrcio, a dispensao, a
representao ou distribuio e a importao ou
exportao de drogas, medicamentos, insumos
farmacuticos e correlatos ser exercido somente por
empresas e estabelecimentos licenciados pelo rgo
sanitrio competente dos Estados, do Distrito Federal e
dos Territrios, em conformidade com a legislao
supletiva a ser baixada pelos mesmos, respeitadas as
disposies desta Lei.
Art. 22 - O pedido da licena ser instrudo com:
a) prova de constituio da empresa;
b) prova de relao contratual entre a empresa e seu
responsvel tcnico, quando for o caso;
c) prova de habilitao legal do responsvel
tcnico, expedida pelo Conselho Regional de Farmcia.
Art. 23 - So condies para a licena:
a) localizao conveniente, sob o aspecto sanitrio;
b) instalaes independentes e equipamentos que a
satisfaam aos requisitos tcnicos adequados
manipulao e comercializao pretendidas;
c) assistncia de tcnico responsvel, de que trata o
Art. 15 e seus pargrafos, ressalvadas as excees
previstas nesta Lei.
Pargrafo nico. A legislao supletiva dos
Estados, do Distrito Federal e dos Territrios poder
reduzir as exigncias sobre a instalao e equipamentos,
para o licenciamento de estabelecimentos destinados
assistncia farmacutica no permetro suburbano e zona
rural.
Art. 24 - A licena, para funcionamento do
estabelecimento, ser expedida aps verificao da
observncia das condies fixadas nesta Lei e na
legislao supletiva.
Art. 25 - A licena vlida pelo prazo de um ano e
ser revalidada por perodos iguais e sucessivos.
Pargrafo nico. A revalidao de licena dever
ser requerida nos primeiros 120 (cento e vinte) dias de
cada exerccio. (Redao dada pela Lei n 6.318 de 1975)
Art. 25-A. Os requisitos e procedimentos para
registro, ou notificao, e comercializao de produtos
sujeitos vigilncia sanitria considerados de uso
tradicional sero regulamentados por ato especfico da
Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria.
(Includo pela Lei n 13.097, de 2015) Art. 25-B. A transferncia de titularidade do
registro de produtos sujeitos vigilncia sanitria fica
condicionada ao pagamento da diferena, a maior, do
valor da taxa de fiscalizao sanitria.
(Includo pela Lei n 13.097, de 2015) Art. 26 - A revalidao somente ser concedida
aps a verificao do cumprimento das condies
sanitrias exigidas para o licenciamento do
estabelecimento, atravs de inspeo.
Art. 27 - A transferncia da propriedade e a
alterao da razo social ou do nome do estabelecimento
no interromper o prazo de validade da licena, sendo
porm obrigatria a comunicao das alteraes referidas
e a apresentao dos atos que as comprovem, para
averbao.
Art. 28 - A mudana do estabelecimento para local
diverso do previsto no licenciamento depender de
licena prvia do rgo sanitrio competente e do
atendimento das normas exigidas para o licenciamento.
Art. 29 - O posto de medicamentos de que trata o
item XIII, do Art. 4, ter as condies de licenciamento
estabelecidas na legislao supletiva dos Estados, do
Distrito Federal e dos Territrios.
Art. 30 - A fim de atender s necessidades e
peculiaridades de regies desprovidas de farmcia,
drogaria e posto de medicamentos consoante legislao
supletiva dos Estados, do Distrito Federal e dos
Territrios, o rgo sanitrio competente poder licenciar
unidade volante para a dispensao de medicamentos,
constantes de relao elaborada pelo Servio Nacional de
Fiscalizao da Medicina e Farmcia.
1 - A dispensao ser realizada em meios de
transportes terrestres, martimos, fluviais, lacustres ou
areos, que possuam condies adequadas guarda dos
medicamentos.
2 - A licena prevista neste artigo ser concedida
a ttulo provisrio e cancelada to logo se estabelea uma
farmcia na regio.
Art. 31 - Para o efeito de controle estatstico o
rgo sanitrio competente dos Estados, do Distrito
Federal e dos Territrios enviar ao Servio Nacional de
Fiscalizao da Medicina e Farmcia do Ministrio da
Sade, anualmente, at 30 de junho, a relao numrica
dos licenciamentos, das revalidaes e baixas concedidas
s empresas e estabelecimentos de que trata o Art. 21.
Art. 32 - As licenas podero ser suspensas,
cassadas, ou canceladas no interesse da sade pblica,
mediante despacho fundamentado da autoridade
competente, assegurado o direito de defesa em processo
administrativo, instaurado pelo rgo sanitrio.
Art. 33 - O estabelecimento de dispensao que
deixar de funcionar por mais de cento e vinte dias ter
sua licena cancelada.
Art. 34 - Os estabelecimentos referidos nos itens X
e XI, do Art. 4 desta Lei, poero manter sucursais e filiais
que, para efeito de licenciamento, instalao e
responsabilidade sero considerados como autnomos.
CAPTULO VI - Do Receiturio
Art. 35 - Somente ser aviada a receita:
a) que estiver escrita a tinta, em vernculo, por
extenso e de modo legvel, observados a nomenclatura e
o sistema de pesos e medidas oficiais;
b) que contiver o nome e o endereo residencial do
paciente e, expressamente, o modo de usar a medicao;
c) que contiver a data e a assinatura do profissional,
endereo do consultrio ou da residncia, e o nmero de
inscrio no respectivo Conselho profissional.
Pargrafo nico. O receiturio de medicamentos
entorpecentes ou a estes equiparados e os demais sob
regime de controle, de acordo com a sua classificao,
obedecer s disposies da legislao federal especfica.
Art. 36 - A receita de medicamentos magistrais e
oficinais, preparados na farmcia, dever ser registrada
em livro de receiturio.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L6318.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13097.htm#art131http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13097.htm#art131
15
1o vedada a captao de receitas contendo
prescries magistrais e oficinais em drogarias,
ervanrias e postos de medicamentos, ainda que em
filiais da mesma empresa, bem como a intermediao
entre empresas. (Includo pela Lei n 11.951, de 2009)
2o vedada s farmcias que possuem filiais a
centralizao total da manipulao em apenas 1 (um) dos
estabelecimentos. (Includo pela Lei n 11.951, de 2009)
Art. 37 - A farmcia, a drogaria e o dispensrio de
medicamentos tero livro, segundo modelo oficial,
destinado ao registro do receiturio de medicamentos sob
regime de controle sanitrio especial.
Pargrafo nico. O controle do estoque dos
produtos de que trata o presente artigo ser feito
mediante registro especial, respeitada a legislao
especfica para os entorpecentes e os a estes equiparados,
e as normas baixadas pelo Servio Nacional de
Fiscalizao da Medicina e Farmcia.
Art. 38 - A farmcia e a drogaria disporo de
rtulos impressos para uso nas embalagens dos produtos
aviados, deles constando o nome e endereo do
estabelecimento, o nmero da licena sanitria, o nome
do responsvel tcnico e o nmero do seu registro no
Conselho Regional de Farmcia.
Pargrafo nico. Alm dos rtulos a que se refere o
presente artigo, a farmcia ter impressos com os dizeres:
"Uso Externo", "Uso Interno", "Agite quando Usar",
"Uso Veterinrio" e "Veneno".
Art. 39 - Os dizeres da receita sero transcritos
integralmente no rtulo aposto ao continente o invlucro
do medicamento aviado, com a data de sua manipulao,
nmero de ordem do registro de receiturio, nome do
paciente e do profissional que a prescreveu.
Pargrafo nico. O responsvel tcnico pelo
estabelecimento rubricar os rtulos das frmulas aviadas
e bem assim a receita correspondente para devoluo ao
cliente ou arquivo, quando for o caso.
Art. 40 - A receita em cdigo, para aviamento na
farmcia privativa da instituio, somente poder ser
prescrita por profissional vinculado unidade hospitalar.
Art. 41 - Quando a dosagem do medicamento
prescrito ultrapassar os limites farmacolgicos ou a
prescrio apresentar incompatibilidades, o responsvel
tcnico pelo estabelecimento solicitar confirmao
expressa ao profissional que a prescreveu.
Art. 42 - Na ausncia do responsvel tcnico pela
farmcia ou de seu substituto, ser vedado o aviamento
de frmula que dependa de manipulao na qual figure
substncia sob regime de controle sanitrio especial.
Art. 43 - O registro do receiturio e dos
medicamentos sob regime de controle sanitrio especial
no poder conter rasuras, emendas ou irregularidades
que possam prejudicar a verificao da sua autenticidade.
CAPTULO VII - Da Fiscalizao
Art. 44 - Compete aos rgos de fiscalizao
sanitria dos Estados, do Distrito Federal e dos
Territrios a fiscalizao dos estabelecimentos de que
trata esta Lei, para a verificao das condies de
licenciamento e funcionamento.
1 - A fiscalizao nos estabelecimentos de que
trata o Art. 2 obedecer aos mesmos preceitos fixados
para o controle sanitrio dos demais.
2 - Na hiptese de ser apurada infrao ao
disposto nesta Lei e demais normas pertinentes, os
responsveis ficaro sujeitos s sanes previstas na
legislao penal e administrativa, sem prejuzo da ao
disciplinar decorrente do regime jurdico a que estejam
submetidos.
Art. 45 - A fiscalizao sanitria das drogas,
medicamentos, insumos farmacuticos e correlatos ser
exercida nos estabelecimentos que os comerciem, pelos
Estados, Distrito Federal e Territrios, atravs de seus
rgos competentes.
Art. 46 - No caso de dvida quanto aos rtulos,
bulas e ao acondicionamento de drogas, medicamentos,
insumos farmacuticos e correlatos, a fiscalizao
apreender duas unidades de produto, das quais uma ser
remetida para exame no rgo sanitrio competente,
ficando a outra em poder do detentor do produto,
lavrando-se o termo de apreenso, em duas vias, que ser
assinado pelo agente fiscalizador e pelo responsvel
tcnico pelo estabelecimento, ou seu substituto eventual
e, na ausncia deste, por duas testemunhas.
Pargrafo nico. Constatada a irregularidade pelo
rgo sanitrio competente, ser lavrado auto de infrao,
aplicando-se as disposies constantes do Decreto-Lei
nmero 785, de 25 de agosto de 1969.
Art. 47 - Para efeito de anlise fiscal, proceder-se-,
periodicamente, colheita de amostras dos produtos e
materiais, nos estabelecimentos compreendidos nesta
Lei, devendo a autoridade fiscalizadora, como medida
preventiva, em caso de suspeita de alterao ou fraude,
interditar o estoque existente no local, at o prazo
mximo de sessenta dias, findo os quais o estoque ficar
automaticamente liberado, salvo se houver notificao
em contrrio.
1 - No caso de interdio do estoque, a
autoridade fiscalizadora lavrar o auto de interdio
correspondente, que assinar, com o representante legal
da empresa e o possuidor ou detentor do produto, ou seu
substituto legal e, na ausncia ou recusa destes, por duas
testemunhas, especificado no auto a natureza e demais
caractersticas do produto interditado e o motivo da
interdio.
2 - A mercadoria interditada no poder ser dada
a consumo, desviada, alterada ou substituda no todo ou
em parte, sob pena de ser apreendida, independentemente
da ao penal cabvel.
3 - Para anlise fiscal sero colhidas amostras
que sero colocadas em quatro invlucros, lavrando a
autoridade fiscalizadora o auto de apreenso, em quatro
vias, que ser assinado pelo autuante, pelo representante
legal da empresa, pelo possuidor ou detentor do produto,
ou seu substituto legal, e, na ausncia ou recusa destes,
por duas testemunhas, especificado no auto a natureza e
outras caractersticas do material apreendido.
4 - O nmero de amostras ser limitado
quantidade necessria e suficiente s anlises e exames.
5 - Dos quatro invlucros, tornados
individualmente inviolveis e convenientemente
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11951.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11951.htm#art1
16
autenticados, no ato de apreenso, um ficar em poder do
detentor do produto, com a primeira via do respectivo
auto para efeito de recursos; outro ser remetido ao
fabricante com a segunda via do auto para defesa, em
caso de contraprova; o terceiro ser enviado, no prazo
mximo de cinco dias, ao laboratrio oficial, com a
terceira via do auto de apreenso para a anlise fiscal e o
quarto ficar em poder da autoridade fiscalizadora, que
ser responsvel pela integridade e conservao da
amostra.
6 - O laboratrio oficial ter o prazo de trinta
dias, contados da data do recebimento da amostra, para
efetuar a anlise e os exames.
7 - Quando se tratar de amostras de produtos
perecveis em prazo inferior ao estabelecido no
anterior, a anlise dever ser feita de imediato.
8 - O prazo previsto no 6 poder ser
prorrogado, excepcionalmente, at quinze dias, por
razes tcnicas devidamente justificadas.
Art. 48 - Concluda a anlise fiscal, o laboratrio
oficial remeter imediatamente o laudo respectivo
autoridade fiscalizadora competente, que proceder de
acordo com a concluso do mesmo.
1 - Se o resultado da anlise fiscal no
comprovar alterao do produto, este ser desde logo
liberado.
2 - Comprovada a alterao, falsificao,
adulterao ou fraude, ser lavrado, de imediato, auto de
infrao e notificada a empresa para incio do processo.
3 - O indiciado ter o prazo de dez dias, contados
da notificao, para apresentar defesa escrita ou contestar
o resultado da anlise, requerendo, na seguinte hiptese,
percia de contraprova.
4 - A notificao do indiciado ser feita por
intermdio de funcionrio lotado no rgo sanitrio
competente ou mediante registro postal e, no caso de no
ser localizado ou encontrado, por meio de edital
publicado no rgo oficial de divulgao.
5 - Decorrido o prazo de que trata o 3 deste
artigo, sem que o notificado apresente defesa ou
contestao ao resultado da anlise, o laudo ser
considerado definitivo e proferida a deciso pela
autoridade sanitria competente, consoante o disposto no
Decreto-Lei nmero 785, de 25 de agosto de 1969.
Art. 49 - A percia de contraprova ser realizada no
laboratrio oficial que expedir o laudo condenatrio, com
a presena do perito que efetuou a anlise fiscal, do
perito indicado pela empresa e do perito indicado pelo
rgo fiscalizador, utilizando-se as amostras constantes
do invlucro em poder do detentor.
1 - A percia de contraprova ser iniciada at
quinze dias aps o recebimento da defesa apresentada
pelo indiciado, e concluda nos quinze dias subseqentes,
salvo se condies tcnicas exigirem prazo maior.
2 - Na data fixada para a percia de contraprova,
o perito do indiciado apresentar o invlucro de amostras
em seu poder.
3 - A percia de contraprova no ser realizada se
houver indcio de alterao ou violao dos invlucros,
lavrando-se ata circunstanciada sobre o fato, assinada
pelos peritos.
4 - Na hiptese do anterior, prevalecer, para
todos os efeitos, o laudo de anlise fiscal condenatria.
5 - Aos peritos sero fornecidos todos os
informes necessrios realizao da percia de
contraprova.
6 - Aplicar-se- percia de contraprova o
mesmo mtodo de anlise empregado na anlise fiscal
condenatria, podendo, porm, ser adotado outro mtodo
de reconhecida eficcia, se houver concordncia dos
peritos.
7 - Os peritos lavraro termo e laudo do ocorrido
na percia de contraprova, que ficaro arquivados no
laboratrio oficial, remetendo sua concluso ao rgo
sanitrio de fiscalizao.
Art. 50 - Confirmado pela percia de contraprova o
resultado da anlise fiscal condenatria, dever a
autoridade sanitria competente, ao proferir a sua
deciso, determinar a inutilizao do material ou produto,
substncia ou insumo, objeto de fraude, falsificao ou
adulterao, observado o disposto no Decreto-Lei
nmero 785, de 25 de agosto de 1969.
Art. 51 - Em caso de divergncia entre os peritos
quanto ao resultado da anlise fiscal condenatria ou
discordncia entre os resultados dessa ltima com a da
percia de contraprova, caber recurso da parte
interessada ou do perito responsvel pela anlise
condenatria autoridade competente, devendo esta
determinar a realizao de novo exame pericial sobre a
amostra em poder do laboratrio oficial de controle.
1 - O recurso de que trata este artigo dever ser
interposto no prazo de dez dias, contados da data da
concluso da percia de contraprova.
2 - A autoridade que receber o recurso dever
decidir sobre o mesmo no prazo de dez dias, contados da
data do seu recebimento.
3 - Esgotado o prazo referido no 2, sem deciso
do recurso, prevalecer o resultado da percia de
contraprova.
Art. 52 - Configurada infrao por inobservncia de
preceitos tico- profissionais, o rgo fiscalizador
comunicar o fato ao Conselho Regional de Farmcia da
jurisdio.
Art. 53 - No poder ter exerccio nos rgos de
fiscalizao sanitria o servidor pblico que for scio ou
acionista de qualquer categoria, ou que prestar servios a
empresa ou estabelecimento que explore o comrcio de
drogas, medicamentos, insumos farmacuticos e
correlatos.
CAPTULO VIII - Disposies Finais e Transitrias
Art. 54 - O Servio Nacional de Fiscalizao da
Medicina e Farmcia baixar normas sobre:
a) a padronizao do registro do estoque e da venda
ou dispensao dos medicamentos sob controle sanitrio
especial, atendida a legislao pertinente;
b) os estoques mnimos de determinados
medicamentos nos estabelecimentos de dispensao,
observado o quadro nosolgico local;
c) os medicamentos e materiais destinados a
atendimento de emergncia, includos os soros
profilticos.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/1965-1988/Del0785.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/1965-1988/Del0785.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/1965-1988/Del0785.htm
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Art. 55 - vedado utilizar qualquer dependncia da
farmcia ou da drogaria como consultrio, ou outro fim
diverso do licenciamento.
Art. 56 - As farmcias e drogarias so obrigadas a
planto, pelo sistema de rodzio, para atendimento
ininterrupto comunidade, consoante normas a serem
baixadas pelos Estados, Distrito Federal, Territrios e
Municpios.
Art. 57 - Os prticos e oficiais de farmcia,
habilitados na forma da lei, que estiverem em plena
atividade e provarem manter a propriedade ou co-
propriedade de farmcia em 11 de novembro de 1960,
sero provisionados pelo Conselho Federal e Conselhos
Regionais de Farmcia para assumir a responsabilidade
tcnica do estabelecimento.
1 - O prtico e o oficial de farmcia nas
condies deste artigo no podero exercer outras
atividades privativas da profisso de farmacutico.
2 - O provisionamento de que trata este artigo
ser efetivado no prazo mximo de noventa dias, a contar
da data de entrada do respectivo requerimento,
devidamente instrudo.
Art. 58 - Ficam revogados os Decretos do Governo
Provisrio nmeros 19.606, de 19 de janeiro de 1931;
20.627, de 9 de novembro de 1931, que retificou o
primeiro; 20.377, de 8 de setembro de 1931, ressalvados
seus artigos 2 e 3, e a Lei nmero 1.472, de 22 de
novembro de 1951.
Art. 59 - Esta Lei entrar em vigor na data de sua
publicao, revogadas as disposies em contrrio.
Braslia, 17 de dezembro de 1973; 152 da
Independncia e 85 da Repblica.
EMLIO G. MDICI
Mrio Lemos
Este Texto no substitui o publicado no D.O.U. de
19.12.1973
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEC%2019.606-1931?OpenDocumenthttp://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEC%2020.627-1931?OpenDocumenthttp://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEC%2020.377-1931?OpenDocumenthttp://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%201.472-1951?OpenDocumenthttp://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%201.472-1951?OpenDocument
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Lei n 6.360, DE 23/09/1976 Dispe sobre a Vigilncia Sanitria a que ficam sujeitos
os Medicamentos, as Drogas, os Insumos Farmacuticos
e Correlatos, Cosmticos, Saneantes e Outros Produtos, e
d outras Providncias.
(D.O.U de 24.9.1976)
O PRESIDENTE DA REPBLICA:Fao saber que o
Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
TTULO I - Disposies Preliminares
Art. 1 - Ficam sujeitos s normas de vigilncia sanitria
institudas por esta Lei os medicamentos, as drogas, os
insumos farmacuticos e correlatos, definidos na Lei n
5.991, de 17 de dezembro de 1973, bem como os
produtos de higiene, os cosmticos, perfumes, saneantes
domissanitrios, produtos destinados correo esttica e
outros adiante definidos.
Art. 2 - Somente podero extrair, produzir, fabricar,
transformar, sintetizar, purificar, fracionar, embalar,
reembalar, importar, exportar, armazenar ou expedir os
produtos de que trata o Art. 1 as empresas para tal fim
autorizadas pelo Ministrio da Sade e cujos
estabelecimentos hajam sido licenciados pelo rgo
sanitrio das Unidades Federativas em que se localizem.
Art. 3 - Para os efeitos desta Lei, alm das definies
estabelecidas nos incisos I, II, III, IV, V e VII do Art. 4
da Lei n 5.991, de 17 de dezembro de 1973, so
adotadas as seguintes:
I - Produtos Dietticos: produtos tecnicamente
elaborados para atender s necessidades dietticas de
pessoas em condies fisiolgicas especiais;
II - Nutrimentos: substncias constituintes dos alimentos
de valor nutricional, incluindo protenas, gorduras,
hidratos de carbono, gua, elementos minerais e
vitaminas;
III - Produtos de Higiene: produtos para uso externo,
antisspticos ou no, destinados ao asseio ou
desinfeco corporal, compreendendo os sabonetes,
xampus, dentifrcios, enxaguatrios bucais,
antiperspirantes, desodorantes, produtos para barbear e
aps o barbear, estpticos e outros;
IV - Perfumes: produtos de composio aromtica obtida
base de substncias naturais ou sintticas, que, em
concentraes e veculos apropriados, tenham como
principal finalidade a odorizao de pessoas ou
ambientes, includos os extratos, as guas perfumadas, os
perfumes cremosos, preparados para banho e os
odorizantes de ambientes, apresentados em forma
lquida, geleificada, pastosa ou slida;
V - Cosmticos: produtos para uso externo, destinados
proteo ou ao embelezamento das diferentes partes do
corpo, tais como ps faciais, talcos, cremes de beleza,
creme para as mos e similares, mscaras faciais, loes
de beleza, solues leitosas, cremosas e adstringentes,
loes para as mos, bases de maquilagem e leos
cosmticos, ruges, "blushes", batons, lpis labiais,
preparados anti- solares, bronzeadores e simulatrios,
rmeis, sombras, delineadores, tinturas capilares, agentes
clareadores de cabelos, preparados para ondular e para
alisar cabelos, fixadores de cabelos, laqus, brilhantinas e
similares, loes capilares, depilatrios e epilatrios,
preparados para unhas e outros;
VI - Corantes: substncias adicionais aos medicamentos,
produtos dietticos, cosmticos, perfumes, produtos de
higiene e similares, saneantes domissanitrios e
similares, com o efeito de lhes conferir cor e, em
determinados tipos de cosmticos, transferi-la para a
superfcie cutnea e anexos da pele;
VII - Saneantes Domissanitrios: substncias ou
preparaes destinadas higienizao, desinfeco ou
desinfestao domiciliar, em ambientes coletivos e/ou
pblicos, em lugares de uso comum e no tratamento da
gua compreendendo:
a) inseticidas - destinados ao combate, preveno e ao
controle dos insetos em habitaes, recintos e lugares de
uso pblico e suas cercanias;
b) raticidas - destinados ao combate a ratos,
camundongos e outros roedores, em domiclios,
embarcaes, recintos e lugares de uso pblico, contendo
substncias ativas, isoladas ou em associao, que no
ofeream risco vida ou sade do homem e dos
animais teis de sangue quente, quando aplicados em
conformidade com as recomendaes contidas em sua
apresentao;
c) desinfetantes - destinados a destruir, indiscriminada ou
seletivamente, microorganismos, quando aplicados em
objetos inanimados ou ambientes;
d) detergentes - destinados a dissolver gorduras e
higiene de recipientes e vasilhas, e a aplicaes de uso
domstico.
VIII - Rtulo: identificao impressa ou litografada, bem
como os dizeres pintados ou gravados a fogo, presso ou
decalco, aplicados diretamente sobre recipientes,
vasilhames, invlucros, envoltrios, cartuchos ou
qualquer outro protetor de embalagem;
IX - Embalagem: invlucro, recipiente ou qualquer forma
de acondicionamento, removvel ou no, destinada a
cobrir, empacotar, envasar, proteger ou manter,
especificamente ou no, os produtos de que trata esta Lei;
X - Registro: inscrio, em livro prprio aps o despacho
concessivo do dirigente do rgo do Ministrio da Sade,
sob nmero de ordem, dos produtos de que trata esta Lei,
com a indicao do nome, fabricante, da procedncia,
finalidade e dos outros elementos que os caracterizem;
XI - Fabricao: todas as operaes que se fazem
necessrias para a obteno dos produtos abrangidos por
esta Lei;
XII - Matrias-primas: substncias ativas ou inativas que
se empregam na fabricao de medicamentos e de outros
produtos abrangidos por esta Lei, tanto as que
permanecem inalteradas quanto as passveis de sofrer
modificaes;
XIII - Lote ou Partida: quantidade de um medicamento
ou produto abrangido por esta Lei, que se produz em um
ciclo de fabricao, e cuja caracterstica essencial a
homogeneidade;
XIV - Nmero do Lote: designao impressa na etiqueta
de um medicamento e de produtos abrangidos por esta
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%206.360-1976?OpenDocumenthttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L5991.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L5991.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L5991.htm
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Lei que permita identificar o lote ou a partida a que
pertenam e, em caso de necessidade, localizar e rever
todas as operaes de fabricao e inspeo praticadas
durante a produo;
XV - Controle de Qualidade: conjunto de medidas
destinadas a garantir, a qualquer momento, a produo de
lotes de medicamentos e demais produtos abrangidos por
esta Lei, que satisfaam s normas de atividade, pureza,
eficcia e inocuidade;
XVI - Produto Semi-elaborado: toda a substncia ou
mistura de substncias ainda sob o processo de
fabricao;
XVII - Pureza: grau em que uma droga determinada
contm outros materiais estranhos.
XVIII Denominao Comum Brasileira (DCB)
denominao do frmaco ou princpio
farmacologicamente ativo aprovada pelo rgo federal
responsvel pela vigilncia sanitria; (Inciso includo
pela Lei n 9.787, de 10.2.1999)
XIX Denominao Comum Internacional (DCI)
denominao do frmaco ou princpio
farmacologicamente ativo recomendada pela
Organizao Mundial de Sade; (Inciso includo pela Lei
n 9.787, de 10.2.1999)
XX - Medicamento Similar aquele que contm o
mesmo ou os mesmos princpios ativos, que apresenta a
mesma concentrao, forma farmacutica, via de
administrao, posologia e indicao teraputica e que
equivalente ao medicamento registrado no rgo federal
responsvel pela vigilncia sanitria, podendo diferir
somente em caractersticas relativas ao tamanho e forma
do produto, prazo de validade, embalagem, rotulagem,
excipientes e veculos, comprovada a sua eficcia,
segurana e qualidade, devendo sempre ser identificado
por nome comercial ou marca; (Redao dada pela Lei
n 13.235, de 2015) (Vigncia)
XXI Medicamento Genrico medicamento similar a
um produto de referncia ou inovador, que se pretende
ser com este intercambivel, geralmente produzido aps
a expirao ou renncia da proteo patentria ou de
outros direitos de exclusividade, comprovada a sua
eficcia, segurana e qualidade, e designado pela DCB
ou, na sua ausncia, pela DCI; (Inciso includo pela Lei
n 9.787, de 10.2.1999)
XXII Medicamento de Referncia produto inovador
registrado no rgo federal responsvel pela vigilncia
sanitria e comercializado no Pas, cuja eficcia,
segurana e qualidade foram comprovadas
cientificamente junto ao rgo federal competente, por
ocasio do registr