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MANUAL DE NORMALIZAÇÃO PARA TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE

CURSO E MONOGRAFIAS

O propósito geral deste Manual é oferecer subsídios aos discentes da

Graduação e Pós-Graduação da Faculdade de Ciências da Saúde - SOBRESP, os

quais são responsáveis pela qualidade da apresentação do trabalho de conclusão

de curso (TCC), tanto na graduação quanto na pós-graduação (especialização), de

acordo com as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

O Manual é um guia para facilitar a produção acadêmica bem como um

instrumento para auxiliar os docentes em sua tarefa de orientar a elaboração desses

trabalhos. Pretende-se, portanto, facilitar o acesso e entendimento a essas normas

brasileiras (NBRs) e uniformizar os trabalhos, definindo-se apenas duas formas de

apresentação do TCC: Monografia e/ou Artigo.

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SUMÁRIO

1 TRABALHOS ACADÊMICOS ................................................................................. 5

1.1 Regras Gerais de Formatação .......................................................................... 10

2. MONOGRAFIA ..................................................................................................... 13

2.1 Procedimentos para formatação das margens ........................................... 14

3 PARTE EXTERNA DA MONOGRAFIA ................................................................. 15

3.1 Capa (Obrigatória) ............................................................................................. 15

3.2 Lombada (opcional) .......................................................................................... 16

4 PARTE INTERNA ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS ................................................ 18

4.1 Folha de rosto (obrigatória) .............................................................................. 18

4.2 Ficha Catalográfica (Obrigatória) ..................................................................... 19

4.3 Folha de Aprovação .......................................................................................... 21

4.4 Resumo da língua vernácula ............................................................................ 23

4.5 Resumo da língua estrangeira ......................................................................... 24

5 PAGINAÇÃO DO TRABALHO ACADÊMICO ....................................................... 26

6 CONFIGURAÇÕES DOS ELEMENTOS TEXTUAIS ............................................. 32

7 NUMERAÇÃO DAS SEÇÕES E SUBSEÇÕES .................................................... 33

8 SUMÁRIO PARA TRABALHO MONOGRÁFICO .................................................. 34

8.1 Modelo de sumário para trabalho monográfico ............................................. 35

8.2 Como criar um sumário .................................................................................... 35

8.3 Como Atualizar o Sumário ................................................................................ 36

8.4 Atualizando as Seções e Subseções do Sumário .......................................... 37

9 LISTA DE ILUSTRAÇÕES .................................................................................... 39

10 PARTE INTERNA: ELEMENTOS TEXTUAIS ..................................................... 40

10.1 Introdução ........................................................................................................ 40

10.2 Desenvolvimento ............................................................................................. 41

11 CITAÇÕES NO CORPO DO TEXTO ................................................................... 42

11.1 Citação Indireta ou Livre (Paráfrase) ............................................................. 42

11.2 Citações Direta ou Textual ............................................................................. 42

11.3 Citação de Citação .......................................................................................... 43

11.4 Como Formatar o Recuo de 4 cm .................................................................. 44

12 CONCLUSÃO / CONSIDERAÇÕES FINAIS ....................................................... 45

13 PARTE INTERNA: PÓS-TEXTUAL ..................................................................... 47

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13.1 Referências ...................................................................................................... 47

13.1.1 Formatação das Referências ......................................................................... 51

13.2 Apêndice .......................................................................................................... 52

13.3 Anexos ............................................................................................................. 52

14 REPRESENTAÇÕES GRÁFICAS ....................................................................... 54

14.1 Ilustrações ....................................................................................................... 54

14.2 Tabelas ............................................................................................................. 55

14.3 Quadros ............................................................................................................ 57

15 ARTIGO CIENTÍFICO .......................................................................................... 58

15.1 Apresentação e estrutura do artigo conforme as normas da ABNT NBR6022 (2003) E Normas da Faculdade de Ciências da Saúde (SOBRESP) ... 58

16 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS DO ARTIGO ....................................................... 60

16.1 Título................................................................................................................. 60

16.2 Resumo na língua vernácula .......................................................................... 60

16.3 Palavras-chave na língua vernácula .............................................................. 61

17 COMO INSERIR NOTA DE RODAPÉ ................................................................. 62

18 ELEMENTOS TEXTUAIS .................................................................................... 64

18.1 INTRODUÇÃO .................................................................................................. 64

18.2 Referencial Teórico (Desenvolvimento) ........................................................ 65

18.3 Considerações Finais ..................................................................................... 65

19 FORMATAÇÃO DOS ELEMENTOS TEXTUAIS ................................................. 66

20 ESTRUTURA E FORMATAÇÃO DOS RELATÓRIOS DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO .................................................................................................. 67

REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 68

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1 TRABALHOS ACADÊMICOS

Há vários tipos de trabalhos acadêmicos que os discentes precisam elaborar

durante a sua formação, tais como: trabalho de conclusão de curso (TCC), resumo,

resenha, artigo científico, projeto de pesquisa, relatório de estágio, dissertação e

tese:

Trabalho de Conclusão de Curso (TCC): o TCC segundo Matias

(2010, p. 3), “é o documento que apresenta o resultado formal de um estudo ou

investigação cientifica”. A Associação Brasileira de Normas Técnicas, ABNT (NBR

14724 (2011), define regras para a elaboração de trabalhos monográficos (artigos,

dissertações, teses e outros trabalhos acadêmicos). Esta Norma especifica os

princípios gerais para a elaboração de trabalhos acadêmicos (teses, dissertações e

outros), visando sua apresentação à instituição (banca, comissão examinadora de

professores, especialistas designados e/ou outros).

Esta Norma aplica-se, no que couber, aos trabalhos acadêmicos e similares,

intra e extraclasse. Assim subentende-se que o conteúdo representado pelo trabalho

de conclusão de curso é a síntese do esforço da pesquisa acadêmica, é um requisito

parcial para obtenção de título. Está vinculada ao seu cotidiano comunitário e

profissional.

O trabalho de conclusão de curso, assim como o relatório de estágio, é um

momento de potencialização e sistematização de habilidades e conhecimento

adquiridos, quer seja na graduação ou na pós-graduação, traduzido na forma de

pesquisa acadêmico-científica. É a experiência fundamental na formação do

acadêmico em todos os níveis, graduação, pós-graduação, mestrado ou doutorado.

Para a obtenção do diploma ou certificado, o aluno (individualmente ou em

dupla, quando permitido – conforme previsto no projeto pedagógico do curso) deverá

elaborar, obrigatoriamente, o Trabalho de Conclusão do Curso. Este trabalho é

chamado de TCC. Como trabalho que se submete aos padrões da produção

científica, o TCC deve respeitar os seus parâmetros e poderá ser sob a forma de

artigo científico ou monografia.

No desenvolvimento do TCC poderá ser utilizada metodologia que envolva

pesquisa bibliográfica, observações experimentais e de campo, entrevista,

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questionário, relato de casos e experiência e análise de documentos e casos

clínicos. Essas etapas, conjugadas e sujeitas ao crivo da lógica de procedimento da

Ciência, asseguram ao TCC um caráter diferente dos trabalhos normalmente

desenvolvidos pelos acadêmicos em suas respectivas disciplinas.

O TCC é um trabalho em síntese que articula o conhecimento global do

acadêmico no interior de sua área de formação acadêmica. Sendo assim, o TCC

deve ser concebido e executado como uma atividade científica e, nesse sentido,

deve respeitar a área de estudos à qual está vinculada e deve ser feita sob a

coordenação de um orientador, conforme ditames da Associação Brasileira de

Normas Técnicas - NBR 14724 (2011, p.5):

Trabalho de conclusão de curso de graduação, trabalho de graduação interdisciplinar, trabalho de conclusão de curso de especialização e/ou aperfeiçoamento. Documento que apresenta o resultado de estudo, devendo expressar conhecimento do assunto escolhido, que deve ser obrigatoriamente emanado da disciplina, módulo, estudo independente, curso, programa, e outros ministrados. Deve ser feito sob a coordenação de um orientador.

Tanto o artigo quanto a monografia são trabalhos que apresentam resultados

de pesquisa sobre um único tema. Conforme os fins a que se destinam, esses

podem ser monografias e artigos de graduação; monografias e artigos de pós-

graduação Lato sensu, dissertação de mestrado e teses de doutorado de pós-

graduação Stricto sensu.

A modalidade de monografia não é citada na ABNT, mas a doutrina entende

que o texto expresso na NBR14724 (2011), [...] “Esta Norma especifica os princípios

gerais para a elaboração de trabalhos acadêmicos (teses, dissertações e outros)”,

na lacuna deixada na mencionada citação, surge a colocação da monografia, cujo

significado da palavra corresponde a uma única escrita delimitada, a um só assunto

(“mono” único e “grafia” escrita).

A verificação de que a monografia não está inserida na ABNT encontra-se na

NBR 14724. Esta Norma especifica os princípios gerais para a elaboração de

trabalhos acadêmicos (teses, dissertações, e outros), visando sua apresentação à

instituição (banca, comissão examinadora e professores, especialistas designados

e/ou outros).

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Quadro 1 - Classificação de trabalhos de conclusão de cursos.

Trabalhos de Conclusões de Cursos

Abrangência do Conhecimento

Cursos

Monografia, Artigo e Relatório de

Estágio Lato sensu

Graduação e Pós-

Graduação

Dissertação Stricto sensu

Mestrado

Tese Doutorado

Fonte: Baseado na ABNT NBR 14724 (2011).

Resumo: a NBR 6028 (2003, p. 1) define resumo como "apresentação

concisa dos pontos relevantes de um documento". Uma apresentação sucinta,

compacta, dos pontos mais importantes de um texto.

O resumo deve salientar o objetivo, o método, os resultados e as conclusões

do trabalho. É desejável que sejam apresentados os objetivos e os assuntos do

texto original, bem como os métodos e as técnicas de abordagem, mas sempre de

forma concisa. Também será objeto do resumo a descrição das conclusões, ou seja,

as consequências dos resultados. Recomenda-se o uso de um único parágrafo, e

preferencialmente, serão escritos os resumos em terceira pessoa do singular e com

verbos na voz ativa. A NBR 6028 recomenda que o resumo tenha de 100 a 250

palavras, e deve ser escrito em uma folha distinta, seguida das palavras-chave.

Resenha: a resenha é uma apresentação do resumo de um texto

juntamente com a crítica da obra. Segundo Marconi e Lakatos (1996),

Resenha crítica é a apresentação do conteúdo de uma obra. Consiste na leitura, no resumo e na crítica, formulando, o resenhista, um conceito sobre o valor do livro. [...] a resenha em geral é feita por cientistas que, além do conhecimento sobre o assunto, têm capacidade de juízo crítico. Também pode ser feita por estudantes; neste caso, como um exercício de compreensão e crítica. Para iniciar-se nesse tipo de trabalho, a maneira mais prática seria começar por resenhas de capítulos. (MARCONI; LAKATOS, 1996, p. 211).

Para uma melhor compreensão quanto à elaboração de uma resenha, são

propostos os seguintes passos:

a) primeiramente, deve ser indicada a referência da obra, objeto do trabalho

acadêmico (livro ou capítulo);

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b) em um segundo momento, deve ser indicadas informações sobre o autor

(titulação, vida acadêmica, outras obras);

c) em seguida, um resumo dos tópicos principais, ou seja, as ideias principais

da obra, são apresentadas;

d) após a exposição desses tópicos, segue-se a análise crítica da obra. O

estudante dialoga com o autor e avalia o texto (quanto ao conteúdo, quanto à

coerência de seus objetivos ou contextualiza as afirmações do autor, dentro do

universo histórico ou intelectual);

e) outras informações devem ser acrescentadas à resenha, se solicitadas ao

estudante ou resenhista.

Artigo Científico: conforme a NBR 6022 (2003, p. 2) "um artigo

científico é parte de uma publicação com autoria declarada, que apresenta e discute

ideias, métodos, técnicas e processos e resultados nas diversas áreas de

conhecimento."

Segundo a NBR 6022 (2003) são considerados elementos um artigo

científico:

a) elementos pré-textuais: título e subtítulo (se houver); nome(s) do(s)

autor(es); resumo na língua do texto; palavras-chave na língua do texto;

b) elementos textuais: introdução, desenvolvimento e conclusão;

c) elementos pós-textuais: título e subtítulo (se houver) em língua estrangeira;

resumo em língua estrangeira; palavras-chave em língua estrangeira; nota(s)

explicativa(s); referências; glossário; apêndice(s); e anexo(s).

Projeto de Pesquisa: conforme a NBR 15287 (2011, p. 3), o projeto

de pesquisa "compreende uma das fases da pesquisa. É a descrição da sua

estrutura."

Os elementos que englobam o projeto de pesquisa são:

a) elementos pré-textuais: estes elementos devem ser formatados, conforme

modelo institucional;

b) elementos textuais: os elementos da parte textual do projeto de pesquisa

registram o conteúdo na introdução e no desenvolvimento. A introdução apresenta o

tema do projeto, o problema de pesquisa a ser investigado, as hipóteses, quando

couber(em), os objetivos (geral e específico) a serem atingidos e a justificativa da

esc

olh

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a, explicando sua importância. O desenvolvimento abrange a identificação

do referencial teórico do estudo, os procedimentos metodológicos, os recursos e o

cronograma das atividades;

c) elementos pós-textuais do projeto de pesquisa contemplam os seguintes

elementos: referências (obrigatório); glossário (opcional); apêndice(s) (opcional); e

anexo(s) (opcional); índice (opcional). Estes elementos devem ser formatados

conforme modelo institucional.

Relatório de Estágio: É o documento que visa apresentar a

descrição do local onde foi realizado com o estágio, o período de duração e as

atividades desenvolvidas pelo estagiário.

A formatação do relatório de estágio segue as normas da ABNT 14724

(2011), que trata da elaboração de trabalhos acadêmicos.

Dissertação: Uma dissertação é um texto que se caracteriza pela

defesa de uma ideia, de um ponto de vista, ou pelo questionamento acerca de um

determinado assunto. "Apresenta o resultado de um trabalho experimental ou a

exposição de um estudo científico retrospectivo, de tema único e bem delimitado em

sua extensão, com objetivo de reunir, analisar e interpretar informações." (NBR

14724, 2011, p. 2).

Tese: A tese consiste no relato de uma pesquisa necessária para a

obtenção do grau de doutor resultante de um curso de Doutorado, stricto sensu. A

tese deve ser resultado de um trabalho experimental, ou de uma exposição de um

estudo científico de tema único e bem delimitado (NBR 14724, 2011). Também deve

revelar a capacidade de seu autor incrementar a área de conhecimento que foi alvo

de seus estudos, fornecer uma descoberta ou contribuição para a ciência, e se

pressupõe um trabalho original. A tese deve trazer uma discussão acompanhada de

argumentação consistente que culmina na descoberta de soluções para as questões

postas no início da pesquisa.

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1.1 Regras Gerais de Formatação

Formato: os textos devem ser apresentados em papel branco, formato A4 (21,0

x 29,7 cm), digitados em cor preta (com exceção das ilustrações, que podem ser

coloridas) e com leiaute orientação retrato.

A impressão de trabalhos com até 100 páginas será feita utilizando-se apenas

uma das faces da folha, razão pela qual pode ser utilizado papel com gramatura de

75 gramas. Para trabalhos com mais de 100 páginas, o papel deverá ser de 90

gramas, já que serão utilizadas as duas faces da folha, anverso e verso, onde cada

face é uma página.

Margem: Os trabalhos com até 100 páginas, que serão impressos em apenas

uma das faces da folha, orientação retrato, páginas normal, devem apresentar as

seguintes margens:

a) esquerda: 3cm;

b) direita: 2cm;

c) superior: 3cm;

d) inferior: 2cm.

Os trabalhos com mais de 100 páginas, que serão impressos nos dois lados da

folha, orientação retrato, devem apresentar as seguintes margens espelho:

a) interna: 3cm;

b) externa: 2cm;

c) superior: 3cm;

d) inferior: 2cm.

Espaçamentos: para formatar o trabalho, observar os seguintes espaçamentos:

a) texto normal: 1,5;

b) sumário, lista de ilustrações, lista de tabelas, lista de abreviaturas e siglas, lista de

símbolos, citações longas, notas de rodapé, resumos em vernáculo e em língua

estrangeira: espaço simples;

c) títulos das seções e subseções: devem ser separados do texto que os precede e

que os sucede por um espaço 1,5 em branco;

d)

ref

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erências: espaço simples e separadas entre si por um espaço simples em

branco;

e) ilustrações e tabelas:

- devem ser separadas do texto que as precede por um espaço 1,5 em branco de

seu título;

- do título até a tabela ou ilustração, por um espaço 1,5 em branco;

- da tabela ou ilustração até a fonte, por um espaço simples em branco;

- da fonte até o texto que as sucede, por um espaço 1,5 em branco;

- o espaço da fonte até a legenda ou nota é simples e não há linha em branco;

f) legendas e fontes de tabelas e ilustrações quando ocuparem de uma linha, a

entrelinha deve ser em espaço simples;

g) títulos de tabelas e ilustrações: quando o título ocupar mais de uma linha, a

entrelinha deve ser em espaço simples.

h) citações longas:

- devem ser separadas do texto que as precede por um espaço 1,5 em

branco;

- devem ser separadas do texto que as sucede por um espaço 1,5 em branco.

Alinhamento: observar os seguintes alinhamentos:

a) texto: justificado;

b) recuo de primeira linha do parágrafo: 1,25 cm;

c) recuo de parágrafo para citação direta com mais de três linhas: 4 cm, partindo da

margem esquerda;

d) títulos de todas as seções (primária, secundária, terciária, quaternária e

quinternária): alinhados à esquerda;

e) títulos sem indicativos numéricos (errata, resumo em língua vernácula, resumo em

língua estrangeira, lista de ilustrações, lista de tabelas, lista de abreviaturas e siglas,

lista de símbolos, sumário, referências, glossário, índice(s), anexo(s) e apêndice(s):

centralizados;

f) títulos das tabelas e ilustrações: alinhados à esquerda, com parágrafo justificado;

g) legendas (fontes e notas) de tabelas e ilustrações: alinhadas à esquerda, com

parágrafo justificado;

h)

tab

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elas e ilustrações: centralizadas na página.

Paginação: Todas as folhas do trabalho a partir da folha de rosto devem ser

contadas sequencialmente, mas não numeradas. A numeração é colocada a partir

da primeira folha da parte textual, em algarismos arábicos, tamanho 10, no canto

superior direito da folha em trabalhos com até 100 folhas, a 2 cm da borda superior,

ficando o último algarismo a 2 cm da borda direita da folha.

No caso de o trabalho ser constituído de mais de um volume, deve ser

mantida uma única sequência de numeração das folhas, do primeiro ao último

volume. Havendo apêndice e anexo, as suas folhas ou páginas devem ser

numeradas de maneira contínua, e sua paginação deve dar segmento à do texto

principal. No caso de trabalhos com mais de 100 folhas, a numeração será por

página, no canto superior direito no anverso e no canto superior esquerdo no verso,

com tamanho 10.

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2. MONOGRAFIA

Na elaboração dos trabalhos acadêmicos-científicos, a sua estrutura está

dividida em duas principais partes, conforme descreve a NBR 14724 (2011).

Figura 1 - Estrutura de Trabalho monográfico NBR 14.724 (2011).

Fonte: Baseado na ABNT (2011).

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2.1 Procedimentos para formatação das margens

Figura 2 - Procedimento para formatação de margens.

Fonte: Baseado na ABNT NBR 14724 (2011).

1) Clique na opção Layout da Página, localizada na barra de ferramentas. Em

seguida abrirá uma janela com opções de margens.

2) Clique na seta↘ do lado direito no canto inferior da caixa Layout da Página.

3) Selecione 3 cm ↕ para a margem superior e esquerda.

4) Selecione 2 cm↕ para a margem inferior e direita.

5) Clique no Ok e a formatação servirá para todas as páginas do trabalho.

A estrutura do trabalho acadêmico compreende: parte externa e parte interna.

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3 PARTE EXTERNA DA MONOGRAFIA

3.1 Capa (Obrigatória)

A definição de capa, de acordo com a ABNT na NBR 14724 (2011): “É a

proteção externa do trabalho a qual se imprimem as informações indispensáveis à

sua identificação”. Deve ser objetiva, com elementos tão somente essenciais,

seguindo a seguinte ordem:

a) Nome da Instituição (elemento opcional): Centralizado na parte superior fonte

Arial 12, maiúscula em negrito a 3 cm da borda superior, espaçamento 1,5cm entre

linhas;

b) Nome do autor: Centralizado a um espaçamento de 1,5 cm do nome da

instituição, fonte Arial 12, maiúscula em negrito;

c) Título: Centralizado na parte horizontal e vertical das bordas, fonte Arial 12,

maiúscula em negrito, espaçamento 1,5cm entre linhas;

d) Subtítulo: Se houver, deve ser precedido de dois pontos, evidenciando a sua

subordinação ao título, centralizada em minúscula com as primeiras letras das

palavras em maiúsculas, em negrito, espaçamento 1,5 cm entre linhas;

e) Número do volume: Se houver mais de um, deve constar em cada capa a

especificação do respectivo volume;

f) Local: Cidade da instituição onde deve ser apresentado o trabalho, fonte Arial 12,

minúscula na borda inferior, sem negrito;

g) Ano: Fonte Arial 12, minúscula abaixo da localidade, espaçamento simples entre

linhas, sem negrito.

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Figura 3 - Modelo de capa para monografia

Fonte: Baseado na ABNT, NBR 14724 (2011)

3.2 Lombada (opcional)

A lombada da monografia é um elemento opcional, conforme orientação da

NBR 12225 (2004). Parte da capa que reúne as margens internas ou dobras das

folhas, sejam elas costuradas, grampeadas, coladas ou mantidas juntas de outra

maneira. Também chamada de dorso.

a) Nome(s) do(s) autor(es), quando houver;

b) Título: Subtítulo se houver;

c) Elementos alfanuméricos de identificação de volume, fascículo e data, se houver;

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d) Logomarca da editora.

IMPORTANTE: Recomenda-se a reserva de um espaço, se possível de 30 mm, na

borda inferior da lombada, sem comprometer as informações ali contidas,

para a colocação de elementos de identificação que possibilitem a

localização do documento.

Figura 4 - Modelos de lombada do Trabalho Monográfico

Fonte: Adaptado da NBR 12225 (2004).

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4 PARTE INTERNA ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS

4.1 Folha de Rosto (Obrigatória)

Apresentam-se praticamente as mesmas informações da capa, essenciais

para a identificação do trabalho. No verso da folha de rosto, conforme exigência da

ABNT deverá constar ficha catalográfica na parte inferior do verso, elaborada por

profissional bibliotecário devidamente registrado no Conselho Regional de

Biblioteconomia.

a) Nome do autor: Centralizado, fonte Arial 12, maiúscula em negrito a 3 cm da

borda superior;

b) Título: Centralizado na parte horizontal e vertical das bordas, fonte Arial 12,

maiúscula em negrito, espaçamento 1,5cm entre linhas;

c) Subtítulo: se houver, deve ser precedido de dois pontos, evidenciando a sua

subordinação ao título, centralizado em minúscula com as primeiras letras das

palavras em maiúsculas, em negrito, espaçamento 1,5 cm entre linhas;

d) Número do volume: Se houver mais de um, deve constar em cada folha de rosto

a especificação do respectivo volume;

e) Natureza: (classificação do trabalho) objetivo (aprovação em disciplina, grau

pretendido); nome da instituição e a que é submetido e área de concentração, em

fonte menor que o texto.

f) Nome do orientador e, se houver do coorientador;

g) Local: Cidade da instituição onde deve ser apresentado o trabalho, fonte Arial 12,

minúscula na borda inferior, sem negrito;

h) Ano: Fonte Arial 12, minúscula abaixo da localidade, espaçamento simples entre

linhas, sem negrito.

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Figura 5 - Modelo de folha de rosto do Trabalho Monográfico

Fonte: Baseado na ABNT, NBR 14724 (2011).

4.2 Ficha Catalográfica (Obrigatória)

A ficha catalográfica é um conjunto de dados, sistematicamente ordenados,

que traz a descrição física e temática do trabalho. Tem por objetivo identificar o

trabalho para guarda, localização e recuperação posterior. Deve ser impressa na

parte inferior do verso da folha de rosto. É na ficha catalográfica que o bibliotecário

faz a descrição técnica do documento, de acordo com o Código Anglo-Americano de

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Catalogação – AACR2 com as seguintes informações:

a) Nome do autor: na ordem sobrenome, prenome;

b) Título do trabalho: subtítulo se houver;

c) Nome completo do autor;

d) Imprenta: consiste em local, editora e data;

e) Descrição física; número de páginas;

f) Notas: nome do orientador, título a obter com o trabalho, sigla da Instituição,

nome da unidade, nome do programa de realização;

g) Pista: Assunto, área de concentração, nome do orientador, nome da Instituição,

nome da unidade, programa de realização;

h) Regras de apresentação: No verso da folha de rosto, tamanho da letra 12

pontos, espaçamento simples, tamanho físico 12,5 x 7,5 cm.

IMPORTANTE: A ficha catalográfica será elaborada conforme o Código de

Catalogação Anglo-Americana vigente. Deverá ser confeccionada obrigatoriamente

pelo profissional da área de biblioteconomia, que deverá informar seu

número de registro no Conselho Regional de Biblioteconomia.

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Figura 6 - Modelo de ficha catalográfica do Trabalho Monográfico, conforme NBR

6021 (2003)

Fonte: Baseado na ABNT, NBR 14724 (2011).

4.3 Folha de Aprovação

Elemento obrigatório deve ser inserida logo após a Folha de Rosto. Destina-

se à avaliação do acadêmico por membros da banca ou comissão examinadora.

Esse elemento é constituído das seguintes informações:

a) Nome do autor: em letras maiúsculas em negrito;

b) Título e subtítulo: separado por dois pontos (:) em caixa baixa, quando houver;

c)

Na

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tureza: tipo do trabalho (artigo, monografia, tese e outros) e objetivo aprovação ou

grau pretendido e outros; nome da instituição a que é submetido e área de

concentração;

d) Local e Data da Defesa;

e) Nome, titulação, assinatura e nome da instituição a que pertence os componentes

da banca examinadora.

Figura 7 - Modelo de Folha de Aprovação do Trabalho Monográfico

Fonte: Baseado na ABNT.

Nome do professor, titulação (Instituição) Nome do prof. avaliador, titulação (Instituição)

Nome Completo

Santa Maria, RS 2017

TÍTULO DO TRABALHO

Aprovado em 22 de abril de 2017:

Nome do professor, titulação (SOBRESP) (Presidente/Orientador)

Nome do prof. avaliador, titulação (Instituição)

Nome do prof. avaliador, titulação (Instituição)

Dissertação apresentada ao curso

de Pós-Graduação em Marketing,

da Faculdade Ciências da Saúde

(SOBRESP, RS), como requisito

parcial para obtenção do título de

Especialista em Marketing.

Nome Completo do Autor

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4.4 Resumo da Língua Vernácula

Elemento constituído de uma sequência de frases concisas e objetivas e não

de uma simples enumeração de tópicos. Não deve ultrapassar 500 palavras em se

tratando de monografia, dissertação ou tese.

a) Título “RESUMO”;

b) Espaçamento simples;

c) Parágrafo único: recomendação conforme a ABNT NBR 6028 (2003);

d) As Palavras-Chave devem ser separadas entre si por ponto e finalizadas por

ponto, no mínimo 3 e no máximo 5 palavras-chave. Os descritores da área da saúde

devem ser pesquisados na base DeCS (Descritores em Ciências da Saúde);

e) Quantidade de palavras no resumo é de 150 a 500 para teses, dissertações

e monografias.

Figura 8 - Modelo de Resumo na Língua Vernácula do Trabalho Monográfico

Fonte: Baseado na ABNT.

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4.5 Resumo da Língua Estrangeira

Este elemento tem as mesmas características do resumo em língua

vernácula, digitado em folha separada. Do mesmo modo deve ser seguido das

palavras-chave e/ou descritores na área de Saúde. O inglês é a língua mais utilizada

nos trabalhos acadêmico-científicos.

a) Título “ABSTRACT”, se inglês;

b) Espaçamento simples;

c) Parágrafo único: recomendação conforme a ABNT NBR 6028 (2003);

d) As Keywords, se inglês, devem ser separadas entre si por ponto e finalizadas

por ponto.

e) Quantidade de palavras no resumo é de 150 a 500 para tese, dissertações e

monografias.

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Figura 9 - Modelo de Resumo na Língua Estrangeira do Trabalho Monográfico

Fonte: Baseado na ABNT.

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5 PAGINAÇÃO DO TRABALHO ACADÊMICO

Segundo Furasté (2011, p. 28), "todo trabalho científico deve ter suas

páginas numeradas sequencialmente, no canto superior direito, em algarismo

arábico inteiro, a partir da primeira parte textual, a 2 cm das bordas (superior lado

direito)".

Inicia-se a contagem com a folha de rosto, porém a numeração só

aparece na página seguinte após o sumário.

Figura 10 – Configuração de número de páginas – Layout da página

Fonte: Baseado na ABNT.

1) Com o mouse, posicione o cursor no final do texto que antecede a página na

qual deve aparecer a numeração.

2) Localize na barra de ferramentas Layout da Página e selecione.

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Figura 11 – Configuração de número de páginas – Quebras de seções

Fonte: Baseado na ABNT.

3) Na caixa de relacionamento que abriu, clique Quebras.

4) Em Quebra de Seção Clique na opção Próxima Página.

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Figura 12 – Configuração de número de páginas – Vincular ao anterior

Fonte: Baseado na ABNT.

5) Clique no cabeçalho e verifique que agora tem a 1ª Seção e 2ª Seção.

6) Clique em Vincular ao Anterior.

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Figura 13 – Configuração de número de páginas – Vincular seções

Fonte: Baseado na ABNT.

7) Ainda com o cursor na 2ª Seção, selecione Número de Página.

8) Clique em Formatar Número de Página.

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Figura 14 – Formatação da página inicial monografia

Fonte: Baseado na ABNT.

9) Selecione a sequência desejada em Iniciar e clique OK.

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Figura 15 – Numeração das páginas

Fonte: Baseado na ABNT.

10) Selecione Número de Página, em seguida clique em Início de Página e

Número sem Formatação 3.

11) Apague os números da 1ª seção, pois só aparecerá o da segunda em diante.

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6 CONFIGURAÇÕES DOS ELEMENTOS TEXTUAIS

A formatação dos elementos textuais devem seguir as orientações da Figura 16.

Figura 16 – Formatação dos Elementos Textuais

Fonte: Baseado na ABNT.

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7 NUMERAÇÃO DAS SEÇÕES E SUBSEÇÕES

A numeração dos tópicos deverá ser iniciada na introdução. A ABNT não

menciona regras para numeração da INTRODUÇÃO e RESULTADO. O método

adotado é numerar a partir da introdução, exceto as referências. A numeração de

títulos e seções segue as regras da NBR 6027.

Figura 17 – Formatação de Títulos, Seções e Subseções

Fonte: Baseado na ABNT.

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8 SUMÁRIO PARA TRABALHO MONOGRÁFICO

O sumário visa facilitar o acesso dos leitores ao conteúdo de uma obra. Ele

permite uma visão panorâmica da mesma, por conter um resumo dos seus principais

pontos (divisões, seções e subseções). Por conter a enumeração das principais

partes de uma obra, o sumário deve ser elaborado na mesma grafia em que essas

partes aparecem no texto, conforme a ABNT NBR 6027 (2012). A descrição do

conteúdo da obra deve vir acompanhada dos respectivos números das páginas.

Segundo Matias (2012, p.118), “Trata-se de um elemento obrigatório na

elaboração de um trabalho acadêmico: monografia, dissertação ou tese”.

O Sumário deve ser localizado como último elemento pré-textual.

Quando houver mais de um volume, em cada um deve constar o

sumário completo do trabalho.

a) Título “SUMÁRIO”, que deve ser centralizado com o mesmo tipo de letra das

seções primárias;

b) A subordinação dos itens do sumário deve ser destacada pela apresentação

tipográfica utilizada no texto;

c) Os elementos pré - textuais não devem constar no sumário;

d) Os indicativos de seções devem ser alinhados à esquerda;

e) Os Títulos e subtítulos, se houver, sucedem os indicativos de seções;

f) O espaçamento a ser utilizado entre as linhas do sumário será o simples, ou

seja, uma linha em branco;

g) Indicativo numérico de cada seção alinhado à esquerda;

h) Título da seção terciária, letras minúsculas e negrito, como também o estilo

itálico;

i) Numeração das páginas, separadas dos títulos por linhas pontilhadas.

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8.1 Modelo de Sumário para Trabalho Monográfico

A Figura 18 apresenta um modelo de sumário para o Trabalho Monográfico.

Figura 18 – Modelo de Sumário

Fonte: Baseado na ABNT.

8.2 Como Criar um Sumário

1) Posicione o cursor na lauda antes da introdução, selecionando alinhamento

centralizado.

2) Em seguida clique no menu Referência

3) Clique no menu Sumário

4) Clique na opção Sumário automático 1

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Figura 19 – Formatação para Criação de Sumário - parte 1

Fonte: Baseado no Microsoft Word.

8.3 Como Atualizar o Sumário

Após inserir o sumário automático você terá que atualizá-lo conforme o

corpo do trabalho.

1) Posicione o cursor no tópico ou seção desejada

2) Clique no menu Título para as seções primária e subtítulo para as demais

seções. Configure-o, após selecionar todas as seções.

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Figura 20 – Formatação para Criação de Sumário - parte 2

Fonte: Baseado no Microsoft Word.

8.4 Atualizando as Seções e Subseções do Sumário

1) Clique na frase “nenhuma entrada de sumário” e pressione a tecla direita do

mouse;

2) Clique no menu “atualizar campo”.

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Figura 21 – Formatação para atualizar o Sumário

Fonte: Baseado no Microsoft Word.

Figura 22 – Sumário atualizado

Fonte: Baseado no Microsoft Word.

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9 LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Condicionada à necessidade, cada ilustração deve ser nominada conforme a

ordem apresentada no texto, com cada item designado por seu nome específico,

acompanhado do respectivo número de página. Quando necessário, utiliza-se a

elaboração de lista própria para cada tipo de ilustração (desenho, esquemas,

fluxograma, fotografias, gráficos, mapas, organogramas, plantas e quadros).

Composição da lista de ilustrações:

a) Título “LISTA DE ILUSTRAÇÕES”, centralizado em negrito;

b) Identificação das ilustrações, legenda (figuras, gráficos e outros);

c) Nome específico, título da ilustração;

d) Número da página onde encontra-se a ilustração;

e) Linhas pontilhadas separando a legenda do número de página.

Figura 23 – Modelo de Lista de Ilustrações

Fonte: Baseado na ABNT

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10 PARTE INTERNA: ELEMENTOS TEXTUAIS

10.1 Introdução

É a parte inicial do trabalho. Vem logo após o Resumo na Língua estrangeira,

separado em lauda própria quando não for no formato de artigo. Por ser uma seção

primária é alinhada a esquerda, é onde começa a numeração das seções. Deve

ser apresentada com seções separadas, com os seguintes assuntos:

importância do tema e sua relação com outros estudos realizados sobre o

mesmo assunto;

motivos que levaram o autor a escolha do tema;

delimitação da pesquisa;

apontamentos dos objetivos;

propósito, justificativa do estudo;

hipóteses que conduziram a realização do trabalho;

se for o caso, apresentar sinteticamente o conteúdo de cada capítulo.

A finalidade principal da introdução é apontar os objetivos, e outros elementos

necessários para situar o tema do trabalho monográfico, permitindo ao leitor uma

visão de conjunto do todo para despertar seu interesse para o assunto. Segundo

Matias (2012, p. 119), a introdução “é onde o pesquisador deve formular com

clareza a escolha do tema da investigação, apresentando sinteticamente sua

escolha”, declarando o método escolhido e referenciando os trabalhos anteriores

realizados sobre o mesmo assunto.

A introdução em trabalho de monografia deverá ser apresentada com as

seguintes subseções: 1.1 Problema, 1.2 Objetivos, 1.2.1 Objetivo Geral, 1.2.1

Objetivo Específicos, 1.3 Delimitação do Estudo, 1.4 Relevância do Estudo.

O trabalho de monografia tem separação de tópicos primários por

laudas, seguem em folhas distintas.

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10.2 Desenvolvimento

É a parte onde se apresentam as principais ideias pesquisadas, detalhadas e

ordenadamente relacionadas ao tema do trabalho, também denominada como

“corpo do trabalho”. O desenvolvimento deve ser dividido em seções e subseções

conforme especificações adotadas pela ABNT NBR 6024 (2012), as quais

normatizam a aplicação de numeração progressiva das seções de um documento. A

parte do desenvolvimento do trabalho monográfico é onde o autor organiza a

estrutura lógica, considerando a natureza do problema, o tipo de coleta e análise dos

dados. Nessa seção devem ser demonstradas as hipóteses levantadas.

Nesse item deve-se descrever o embasamento teórico sobre o qual se

fundamentará o resultado da pesquisa. São os pressupostos que darão suporte à

abordagem do Trabalho. Deve usar citações direta e/ou indireta. Deverá elaborar um

texto a partir das citações, conforme NBR 10520 (2002). A fundamentação lógica do

trabalho é a pesquisa, cuja finalidade é expor e demonstrar a ferramenta utilizada

para a obtenção dos dados apresentados.

Podem ser consideradas três fases ou estágios:

a) Explicação – “é o ato pelo qual se faz explícito o implícito; claro o escuro,

simples o complexo” (ASTI VERA, 1979, p. 169).

b) Discussão - é o exame, a argumentação e a explicação da pesquisa:

explica, discute, fundamenta e enuncia as proposições.

c) Demonstração - é a dedução lógica do trabalho. Implica o exercício do

raciocínio. Demonstra que as proposições, para atingir o objetivo formal do trabalho,

não devem se afastar do tema, e devem obedecer a uma sequência lógica.

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11 CITAÇÕES NO CORPO DO TEXTO

De acordo com a ABNT NBR 10520 (2002), as citações são menções de

informações extraídas de outras fontes de cunho científico com autorias declaradas.

Dividem-se em citação indireta e citação direta.

11.1 Citação Indireta ou Livre (Paráfrase)

As citações indiretas são as citações nas quais expressamos o pensamento

de outra pessoa contido num parágrafo, numa parte do texto ou no texto inteiro, com

nossas próprias palavras (parafraseando).

Na citação indireta deve-se referenciar o Sobrenome do Autor e Ano de

Publicação.

Exemplo 1:

Cabral (1500) quando admitiu que terra a vista, tinha lindas matas, pressupôs,

sobretudo, ser ela rica em objetos de cobiça e que deveria ser usada não só como

extensão do território português.

11.2 Citações Direta ou Textual

É a transcrição textual tal como no original da obra do autor consultado.

Quando não ultrapassam três linhas são chamadas de BREVES, devendo

permanecer no corpo do texto, com autoria declarada entre aspas e com as mesmas

fontes do texto (Arial 12).

Exemplo 1:

Leitão (2005, p.32) ressalta que "Na busca de dados qualitativos, encontram-

se algumas dificuldades, pois os números são plausíveis, porém nem sempre podem

identificar, por exemplo, o nível de satisfação dos usuários."

Exemplo 2:

Neste contexto, salienta-se que "Na busca de dados qualitativos, encontram-

se algumas dificuldades, pois os números são plausíveis, porém nem sempre podem

identificar, por exemplo, o nível de satisfação dos usuários". (LEITÃO, 2005, p.32).

A

s

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citações que ultrapassarem três linhas são chamadas de citações

LONGAS e devem receber um destaque especial, com recuo (entrada) de 4 cm da

margem esquerda, obedecendo um espaçamento simples entre linhas sendo

transcritas com letras Arial tamanho 10. Nas citações diretas deve-se referenciar

o Sobrenome do Autor, o Ano de Publicação e, obrigatoriamente, a página de

onde se extraiu a citação.

Exemplo 3:

O Brasil foi descoberto pelos portugueses em 22 de abril de 1500, chegavam ao Brasil 13 caravelas portuguesas lideradas por Pedro Álvares Cabral. A primeira vista, eles acreditavam tratar-se de um grande monte, e chamaram-no de Monte Pascoal. No dia 26 de abril, foi celebrada a primeira missa no Brasil (BRAGA, 2008, p. 34).

IMPORTANTE:

O recuo de 1,5 cm para marcar o início de parágrafos não foi citado pela

ABNT. Há autores que defendem o espaçamento, mas o conceito ministrado pela

maioria não utiliza o recuo.

O uso de supressão [...] pode estar no início ou no final do texto.

As citações diretas longas acima de três linhas, não deverão ter aspas, pois o

recuo já é o destaque.

11.3 Citação de Citação

É a menção de um texto, cujo original não se conseguiu ter acesso, mas do

qual se tomou conhecimento por citação em outro trabalho. A indicação da fonte é

apresentada pelo nome do autor original, seguido da expressão 'apud' (em fonte

normal do texto, isto é, sem negrito e sem itálico) e do autor da obra consultada. Nas

referências bibliográficas (no final do trabalho e/ou em rodapé), somente se

menciona o nome do autor da obra consultada.

Exemplos:

Carmagnani (1994 apud CARVALHO, 1998, p. 84) afirma que

ou

"[...]..." (VIANNA, 1998, p. 164 apud SEGATTO, 1995, P. 213)

ou

A

s

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ideias desenvolvidas por Padoin (2000 apud CHIARAMONTE, 2001) sobre a

Revolução Farroupilha vinculam esse fato histórico ao processo de formação dos

estados nacionais no espaço fronteiriço platino e à influência do Direito das Gentes.

11.4 Como Formatar o Recuo de 4 cm

Figura 24 – Configuração do recuo com 4 cm

Fonte: Baseado na ABNT

1) Pressione a tecla direita do mouse.

2) Clique em seguida na palavra “parágrafo” na caixa de opções.

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Figura 25 – Configuração do recuo com 4 cm

Fonte: Baseado na ABNT

1) Selecione recuo 4 cm para a margem esquerda.

2) Selecione espaçamento entre linhas (simples), e pressione OK.

Nas citações com recuo não tem intervalo de início de parágrafo, o texto é todo

justificado.

12 CONCLUSÃO / CONSIDERAÇÕES FINAIS

É a fase final da parte textual. Tal como a introdução e o desenvolvimento,

possui uma estrutura própria. A conclusão consiste em um resumo completo,

sintetizado da argumentação dos dados e dos exemplos constantes das duas

primeiras partes do trabalho.

Na conclusão devem constar: a relação existente entre as diferentes partes

da argumentação e a união das ideias, e, ainda, o desfecho da introdução ou síntese

de

tod

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46

a reflexão.

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13 PARTE INTERNA: PÓS-TEXTUAL

13.1 Referências

Referências é um conjunto padronizado de elementos descritivos retirados de

um documento, que permite sua identificação individual. Em outras palavras, é a

parte de um trabalho em que é listado o material bibliográfico (livro, revista científica,

trabalhos acadêmicos e outros), utilizado no corpo do texto. Matias (2010, p. 120)

menciona que “é elemento essencial para a localização da fonte por meio dos

seguintes elementos: autor, título, subtítulo, edição, número, local, editora e data”.

A NBR 6023 (2002) fixa a ordem dos elementos das referências e estabelece

convenções para transcrição e apresentação de informação originada do documento

e/ou outras fontes. Lembre-se que as referências são elementos obrigatórios.

O pesquisador deve apresentar esses elementos de forma padronizada e na

sequência recomendada pela ABNT, com o intuito de informar a origem das ideias

apresentadas no decorrer do trabalho. Nesse sentido, devem ser apresentadas com

os elementos essenciais, para facilitar a localização dos documentos utilizados para

o desenvolvimento do trabalho.

A apresentação da lista de referências deve ser feita em sequência

padronizada, devendo obedecer a ordem alfabética, alinhada à margem esquerda

na seguinte ordem:

a) Para Livros, Monografias, Teses e Trabalhos de Conclusão de Curso

1) O sobrenome de entrada do autor deve ser escrito por extenso em caixa alta, sem

negritar, separado por vírgula (,) dos demais elementos de seu nome e prenome que

devem ser abreviados e finalizado por ponto (.)

2) Título em caixa baixa, em negrito, separado do subtítulo por dois pontos (:)

quando houver, e finalizado por ponto (.) O subtítulo não deve estar negritado.

3) Número de volume e edição separadas por ponto (.)

4) Nome da cidade separado por dois pontos (:)

5) Editora separada por vírgula (,)

6)

E a

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data finalizada por ponto (.)

Exemplo 1 (um autor):

FOUCAULT, M. Microfísica do poder. 21. ed. Rio de Janeiro: Graal, 2005.

Exemplo 2 (dois autores):

MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Planejamento e execução de pesquisa,

amostragens, elaboração, análise e interpretação de dados. 7.ed. São Paulo:

Atlas, 2008.

Exemplo 3 (mais de três autores):

Indica-se apenas o primeiro autor, seguido da expressão et al.

ROSA, M. B. et al. Contabilidade Pública. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2010.

Exemplo 4 (Coordenador/organizador/editor/compilador):

Quando a obra resultar da contribuição de vários autores, a entrada é dada pelo

responsável, seguido da abreviação do tipo de responsabilidade (Coord., Org.) entre

parênteses, que se manterá no singular mesmo que exista mais de um responsável.

GORE, A. (Coord.). A wake-up call global warning. Atlanta: Crabtree, 2011.

Exemplo 5 (Autor entidade):

As obras de responsabilidade de entidades (órgãos governamentais, empresas,

associações, congressos etc.) têm entrada, de modo geral pelo seu próprio nome,

por extenso.

BRASIL. Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Plataforma aquarius. Brasília,

2015. Disponível em: <http://www.mcti.gov.br/aquarius>. Acesso em: 3 mar. 2015.

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Exemplo 6 (E-book):

FOUCAULT, M. Microfísica do poder. 21. ed. Rio de Janeiro: Graal, 2005.

Disponível em: < http://www.ebook.br/mpoder>. Acesso em: 11 jul. 2015.

Exemplo 7 (Monografias):

ALMEIDA, R. S. Comportamento do Consumidor: uma proposta para pequenas

empresas. 2015. 71 f. Monografia (Especialização em Marketing) - Faculdade de

Ciências da Saúde, Santa Maria, 2015.

Exemplo 8 (Teses):

SILVA, R. S. Comportamento do Consumidor. 2015. 71 f. Tese (Doutorado em

Administração) - Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS, 2015.

Exemplo 9 (Trabalho de Conclusão de Curso):

MOREIRA, R. S. Gestão de Pessoas em Empresas Inovadoras. 2015. 71 f.

Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Administração) - Faculdade de

Ciências da Saúde, Santa Maria, RS, 2015.

b) Para Artigos Científicos de Periódicos

1) O sobrenome de entrada do autor deve ser escrito por extenso em caixa alta, sem

negritar, separado por vírgula (,) dos demais elementos de seu nome e prenome

que devem ser abreviados e finalizado por ponto (.)

2) Título em caixa baixa, sem negrito, separado do subtítulo por dois pontos (:)

quando houver, e finalizado por ponto (.)

3) Nome da Revista/Periódico, em negrito, separado por vírgula (,)

4) Número de volume (v.), edição (n.) separado por vírgula (,)

5) Número de páginas (p.), inicial e final, separado por vírgula (,)

6) Ano de publicação e finalizado por ponto (.)

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Exemplo 1:

CALDERON, L. A.; et al. Antitumoral activity of snake venom proteins: New trends in

Cancer Therapy. Journal of Biomedicine and Biotechnology, v. 89, 2014, p. 1-19,

2014.

OBS.: (et al.) Significa “e outros”, usado quando a obra tem mais de três

autores.

Exemplo 2:

SOARES, A. M. In Memoriam: Prof. Dr. José Roberto Giglio and his contributions to

Toxinology. Toxicon, v. 89, p. 91-93, 2014.

Exemplo 3 - em meio eletrônico:

CALDERON, L. A.; et al. Antitumoral activity of snake venom proteins: New trends in

Cancer Therapy. Journal of Biomedicine and Biotechnology, v. 89, n. 1, p. 1-19,

2014. Disponível em: < http://www.abcd.br/jbb>. Acesso em: 11 jul. 2015.

c) Para Anais de Eventos

Congressos, seminários, jornadas, atas, anais, resultados, entre outras

denominações.

Exemplo 1 (publicação considerada no todo):

CURSO DE FORMAÇÃO DE PROFISSIONAIS, 1., 2015, Santa Maria/RS. Anais...

Santa Maria/RS: Faculdade de Ciências da Saúde, 2015. 210p.

Exemplo 2 (publicação considerada em parte):

MELLER, A. F.; ROSA, D. V.; SILVA, L. S. Bullying: a moderna discussão de

violência escolar. In: CURSO DE FORMAÇÃO DE PROFISSIONAIS, 1., 2015, Santa

Maria/RS. Anais... Santa Maria/RS: Faculdade de Ciências da Saúde, 2015. p. 10-

22

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Exemplo 3 (anais de eventos em meio eletrônico – no todo):

CURSO DE FORMAÇÃO DE PROFISSIONAIS, 1., 2015, Santa Maria/RS. Anais...

Santa Maria/RS: Faculdade de Ciências da Saúde, 2015. Disponível em:

<http://www.sobresp.com.br>. Acesso em: 4 jul. 201

Exemplo 4 (anais de eventos em meio eletrônico - em parte):

MELLER, A. F.; ROSA, D. V.; SILVA, L. S. Bullying: a moderna discussão de

violência escolar. In: CURSO DE FORMAÇÃO DE PROFISSIONAIS, 1., 2015, Santa

Maria/RS. Anais... Santa Maria/RS: Faculdade de Ciências da Saúde, 2015.

Disponível em: <http://www.sobresp.com.br>. Acesso em: 4 jul. 2016

13.1.1 Formatação das Referências

As referências devem ser listadas conforme ordem alfabética do sobrenome do

autor, conforme apresenta a Figura 26.

Figura 26 – Modelo de descrição de referência

Fonte: Baseado na ABNT

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13.2 Apêndice

O apêndice é um texto ou documento elaborado pelo autor, a fim de

complementar sua argumentação, sem prejuízo da unidade do trabalho.

a) Título “APÊNDICE”;

b) Identificados por letras maiúsculas consecutivas;

c) Travessão separando os respectivos títulos das letras;

d) Recomenda-se que seja apresentada em uma página à parte, o título no meio da

lauda;

Figura 27 – Formatação do Apêndice

Fonte: Baseado na ABNT

13.3 Anexos

Os anexos são textos ou documentos não elaborados pelo autor, que servem

de fundamentação, comprovação e ilustração. Elemento opcional, que consiste em

partes extensivas ao texto.

Exemplos: cópias de trabalhos acadêmicos, manuais, folders, balancetes, leis,

ficha técnica de equipamentos, planejamento estratégico e outros.

a) Título “ANEXO A - Planejamento estratégico";

b) Recomenda-se que seja apresentada em uma página à parte, o título no meio

da

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lauda;

c) São identificados por letras maiúsculas consecutivas (ANEXO-A, ANEXO-B,

ANEXO-C);

Figura 28 – Formatação do Anexo

Fonte: Baseado na ABNT

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14 REPRESENTAÇÕES GRÁFICAS

14.1 Ilustrações

São objetos esquematizados no corpo do trabalho. Considera-se ilustrações:

esquemas, desenhos, fluxogramas, fotografias, retratos, gráficos, mapas,

organogramas, plantas, quadros. Qualquer que seja o seu tipo, deve ser

apresentado o mais próximo possível ao trecho do texto a que se refere, conforme o

projeto gráfico.

A ilustração deve ser apresentada após sua citação no texto, dentro do

mesmo item ou subitem o mais próximo possível do trecho a que se refere.

a) Sua identificação é descrita na parte superior da ilustração, precedida: (Figura 1 -

Quadro 1 - Gráfico 1 -);

b) Identificadas por letras com a mesma fonte do texto (tamanho 12), alinhada a

esquerda;

c) Segue o número de ordem de ocorrência no texto, em algarismos arábicos;

d) O título ou legenda deve ser explicativo com entendimento breve e claro;

e) Caso a ilustração seja retirada de documentos, livros e outros deve ser citada a

fonte e declarada a autoria.

Figura 29 – Logomarca da Faculdade de Ciências da Saúde

Fonte: http://sobresp.com.br/site/

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14.2 Tabelas

As tabelas representam informações tratadas estatisticamente, conforme

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). A ABNT define, em sua NBR

14.724 (2011), tabela como elemento demonstrativo de síntese que constitui

unidade autônoma, que apresenta informações tratadas estatisticamente.

a) Título ou legenda: É a indicação que precede a tabela devendo conter a

identificação do número de ordem e o título da mesma. São representadas na

seguinte forma:

O número de ordem deve ser independente e consecutivo, à medida que

são colocados no texto, precedido do termo (Tabela 1).

Os títulos e legenda devem ser colocados na parte superior e escritos com

algarismo arábicos em minúsculas com tamanho menor do restante do corpo do

texto, centralizados e com espaçamento simples.

b) Cabeçalho: É a parte superior da tabela onde se atribui os títulos de cada coluna

e indica o conteúdo apresentado em cada uma delas. O texto do título deve ser do

mesmo tamanho do restante do texto do corpo da tabela (fonte 10) e centralizado

em relação ao limite de cada coluna.

c) Corpo da Tabela: É o espaço organizado por linhas e colunas que contém as

informações sobre o estudo pesquisado.

d) Coluna Indicadora: É a primeira coluna à esquerda da tabela onde se dispõe a

classificação organizada do fato estudado e indica o conteúdo das linhas do corpo

da tabela.

e) Rodapé: Localizado logo abaixo da última linha da tabela pode contemplar

algumas situações, como a elucidação dos dados da tabela. Nesse caso, usa-se

(nota).

Quando a tabela não é de autoria própria, usa-se “Fonte”, e “chamadas”, isto

é, texto usado para esclarecimento de alguns elementos da tabela. As situações

podem aparecer da seguinte forma:

1) Fonte: é a indicação do autor ou entidade responsável pelo fornecimento ou

elaboração dos dados. O texto indicativo deve aparecer precedido da palavra

“Fo

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nte”, alinhada à esquerda em relação a tabela, em fonte menor (fonte 10) que a do

texto do corpo da tabela, com indicação do autor, ano de publicação e número da

página.

2) Nota: usa-se quando houver a necessidade de esclarecer algum conteúdo da

tabela. O texto deve ser apresentado em caracteres minúsculos, com o tamanho

menor (fonte 10) do que o texto do corpo da tabela, inserida abaixo da fonte. Se

houver mais de uma nota, elas deverão aparecer ordenadas, de acordo com a

aparição na tabela, separadas por ponto e vírgula.

3) Chamadas: texto esclarecedor de algum fato apresentado nas chamadas, estas

devem ser distribuídas sucessivamente, de cima para baixo e da esquerda para a

direita, com indicação numérica em ordem crescente entre parênteses onde ocorre

na tabela, com interligação ao rodapé da tabela.

Tabela 1 - Publicações de Artigos na Pós-Graduação SOBRESP no período de

2010-2015

Fonte: arquivos da SOBRESP (2015)

IMPORTANTE

As tabelas deverão ser delimitadas, no alto e em baixo, por traços horizontais;

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A tabela não deve ser delineada à direita e à esquerda, por traços verticais,

devendo permanecer abertas;

Utilizam-se os traços verticais para separação das colunas no corpo da tabela;

No caso da tabela ocupar mais de uma página, não deve ser delimitada na parte

inferior, repetindo-se o título e cabeçalho na página seguinte. Deve-se usar na

sequência, no alto do cabeçalho ou dentro da coluna indicadora, a designação

“Continuação” ou a abreviatura “cont”;

Se a tabela tiver poucas colunas e muitas linhas, poderá ser disposta em duas ou

mais partes, lado a lado, separando-se as partes por um traço vertical duplo.

14.3 Quadros

Considerado como um tipo de ilustração pela ABNT, quadro contém

informações textuais agrupadas em colunas. Sendo assim, o quadro tem a finalidade

única de resumir ou sintetizar dados, apresentando com clareza o máximo de

informação num mínimo de espaço.

Considera-se, portanto, o quadro como uma representação do tipo tabular

que não apresenta dados estatísticos, ao contrário da tabela. No entanto, quanto às

demais características são similares à tabela (Título, Cabeçalho, Rodapé) e devem

seguir as mesmas orientações do tópico anterior relacionadas a Tabela, com uma

exceção, o quadro comporta o fechamento de suas laterais com traços verticais em

suas divisões.

Quadro 2 – Disciplinas de Metodologia Científica

DISCIPLINAS ATRIBUIÇÕES

TCC I Elaboração e Formatação de Projeto

TCC II Execução do projeto (TCC I) e elaboração do Artigo Científico.

Fonte: Adaptado do Projeto Político Pedagógico (2015)

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15 ARTIGO CIENTÍFICO

A NBR 6022 (2003, p. 2) menciona que "um artigo científico é parte de uma

publicação com autoria declarada, que apresenta e discute ideias, métodos, técnicas

e processos e resultados nas diversas áreas de conhecimento."

15.1 Apresentação e Estrutura do Artigo conforme as Normas da ABNT

NBR6022 (2003) e Normas da Faculdade de Ciências da Saúde (SOBRESP)

A Associação Brasileira de Normas Técnicas, em sua norma regulamentadora

NBR 6022 (2003), define a estrutura de artigo em:

Elementos Pré-textuais: título e subtítulo (se houver); nome(s) do(s)

autor(es); resumo na língua do texto; palavras-chave na língua do texto, nota(s)

explicativa(s);

Elementos Textuais: introdução, desenvolvimento (referencial teórico,

método, resultados e discussão) e conclusão;

Elementos Pós-Textuais: segundo Furasté (2011, p. 158), afirma que “os

artigos científicos apresentam uma sequência única, nunca abrindo nova lauda, ou

seja: é um todo único, sem intervalos”. As seções e subseções são colocadas

imediatamente após o término da outra, separando-se apenas por uma linha em

branco. Conforme esta definição concluiu-se que artigo é um estudo simplificado que

expõe, discute e divulga conhecimentos, atualizando em suas principais

importâncias, quer seja em bem material ou conceitual.

Constituem elementos pós-textuais: referências; glossário; apêndice(s); e

anexo(s).

IMPORTANTE

A estrutura do Trabalho de Conclusão de Curso da Faculdade SOBRESP, em

formato de Artigo Científico, segue de acordo com as informações do Quadro 3.

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Quadro 3 - Estrutura do Artigo Científico

Estrutura Elemento

Pré-textuais

Título e subtítulo

Nomes dos autores

Resumo na língua do texto;

Palavras-chave na língua do texto

Notas Explicativas

Textuais

Introdução

Referencial Teórico

Método

Resultados e Discussão

Considerações Finais

Pós-Textuais Referências

Glossário

Apêndice (S);

Anexo (S)

Fonte: NBR 6022 (2003)

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16 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS DO ARTIGO

16.1 Título

Deve ser configurada parte superior de 3 a 5 cm da borda da página,

porque a ABNT não regulamentou uma regra específica em relação a esse espaço.

Quando houver subtítulo este deve ser separado do título, por dois pontos (:) e ter

continuação em caixa baixa com início das palavras em caixa alta.

O título deve dar uma forma lógica e breve do conteúdo, com o menor número

de palavras possível, como se fosse um nome dado a uma empresa ou a sua

finalidade. O Título deve conter número de chamada de rodapé com fonte 8. Com

os seguintes dizeres:

1 Artigo apresentado no curso de pós-graduação em __________ da Faculdade

Ciências da Saúde como requisito parcial para conclusão do curso, sob orientação

do professor. Me. _______ E-mail (e-mail do orientador)

Logo abaixo do título, precisamente a dois espaços em branco de 1,5 cm

alinhado à direita fonte Arial, tamanho 10, em caixa baixa negritado, seguido de

nota de rodapé com os seguintes dizeres:

2 ________, graduada em administração e pós-graduanda em ________ Faculdade

Ciências da Saúde - SOBRESP, 2016. E-mail do autor.

16.2 Resumo na língua vernácula

Após dois espaços de 1,5 cm configura-se a palavra RESUMO: em letras

Arial 10, alinhado à esquerda em caixa alta, negritado, seguido de dois pontos, sem

numeração de título, conforme ABNT. O resumo deve ser redigido em espaço

sim

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61

ples entre linhas. O mesmo é uma representação concisa dos aspectos mais

relevantes de um texto. Deve ser objetivo e claro em seu conteúdo. O resumo é

composto da relevância do título escolhido, tipo de pesquisa utilizado e as principais

conclusões e resultados. Deve ser usada a terceira pessoa do singular com o verbo

na voz ativa, em parágrafo único e conter, no máximo, 15 linhas ou 250 palavras,

sem recuo por se tratar de artigo científico.

16.3 Palavras-Chave na língua vernácula

Logo ao término do resumo, com letras fonte Arial 10 negritado, caixa baixa,

alinhado a esquerda, separado entre elas por ponto (.), com a primeira letra em

caixa alta e as demais em caixa baixa com a primeira letra em maiúscula, não

podendo ser menos que 3 (três) e no máximo 5 (cinco). Devemos entender que ao

escolhermos as Palavras-chave (e/ou Descritores para a área de Saúde), estamos

colocando ícones de nossa obra para que outras pessoas encontre-as na internet ou

em outros meios de pesquisa.

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Figura 30 – Modelo dos elementos pré-textuais para artigo

Fonte: elaborado pelos autores.

TÍTULO: fonte Arial, tamanho 12, em negrito e em caixa alta centralizado.

Nota de redapé com breve currículo do(s) autor(es) e e-mail para contato.

Dois espaços de 1,5 entre o título e autores.

Dois espaços de 1,5 entre autores e resumo.

Resumo deve conter até 250 palavras na língua do texto. O espaço entre linhas é simples.

Devem ser separadas e finalizadas por ponto.

A partir da introdução o espaço entre linhas deve ser 1,5.

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17 COMO INSERIR NOTA DE RODAPÉ

1) Com o cursor de texto posicione no início ou no final da frase que deseja

referenciar.

2) Clique no menu referências; em seguida na caixa Inserir Nota de Rodapé

(AB¹)

3) Podemos posicionar o cursor no final da frase e usar o atalho (Alt + Ctrl + F) para

referenciar em chamada em nota explicativa de maneira mais ágil.

Figura 31 - Como inserir notas explicativas NBR 6022 (2003)

Fonte: Baseado na ABNT

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18 ELEMENTOS TEXTUAIS

Os elementos textuais constituem-se de:

a) INTRODUÇÃO;

b) REFERENCIAL TEÓRICO;

c) MÉTODO;

d) RESULTADOS e DISCUSSÃO;

e) CONSIDERAÇÕES FINAIS.

O artigo científico não comporta espaçamento entre tópicos ou seções,

devendo os tópicos primários permanecer em lauda, ao contrário de Monografia,

Dissertações e Teses.

18.1 Introdução

É a parte inicial do texto da pesquisa. Vem logo após as Palavras-chave,

separado apenas por um espaço de (1,5 cm), onde deve ser apresentada de

modo geral e intrínseco 10 sem separação de seções no caso de artigo, com os

seguintes tópicos: Importância do Tema e suas Características gerais, Justificativa,

Problema, Delimitação da Pesquisa, Apontamentos dos objetivos e um breve

resultado da pesquisa. A sua finalidade principal é apontar os objetivos e propósitos

do trabalho e outros elementos necessários para situar o tema do artigo, permitindo

ao leitor uma visão de conjunto do todo, despertando seu interesse para o assunto.

A introdução, segundo os autores Marconi e Lakatos (2008), é a formulação

clara e simples do tema da investigação, apresentação sintética da questão,

importância da metodologia e rápida referência a trabalhos anteriores, realizados

sobre o mesmo assunto.

O artigo científico não tem separação de tópicos por laudas; seguem na

mesma folha incluindo o tópico das referências.

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18.2 Referencial Teórico (Desenvolvimento)

É a parte onde se apresentam as principais ideias pesquisadas apresentadas,

detalhadas e ordenadamente relacionadas ao tema do trabalho, é também

denominada como “corpo do artigo”. O desenvolvimento deve ser dividido em

seções e subseções conforme especificações adotadas pela ABNT, as quais

normatizam a aplicação de numeração progressiva das seções de um documento.

A parte do desenvolvimento do artigo é onde o autor organiza a estrutura lógica

do trabalho, considerando a natureza do artigo, o tipo de coleta e análise dos dados.

Nessa seção devem ser demonstradas as hipóteses levantadas. Nesse item deve

ser descrito o embasamento teórico sobre o qual se fundamentará o artigo. São os

pressupostos que darão suporte à abordagem ao mesmo. Deverá conter citações

direta e/ou indireta. Você irá elaborar um texto a partir das citações, conforme NBR

10520:2002. A fundamentação lógica do trabalho é a pesquisa, cuja finalidade é

expor e demonstrar a ferramenta utilizada para a obtenção dos dados apresentados.

Podem ser consideradas três fases ou estágios:

a) Explicação - é o ato pelo qual se faz explícito, o implícito, claro o escuro, simples

o complexo (ASTI VERA, 1979).

a) Discussão - é o exame, a argumentação e a explicação da pesquisa: explica,

discute, fundamenta e enuncia as proposições.

b) Demonstração - é a dedução lógica do trabalho. Implica o exercício do raciocínio.

Demonstra que as proposições para atingir o objetivo formal do trabalho não devem se

afastar do tema, e devem obedecer a uma sequência lógica.

18.3 Considerações Finais

É a fase final da parte textual. Tal como a introdução e o desenvolvimento,

possui uma estrutura própria. A conclusão consiste em um resumo completo,

sintetizado da argumentação dos dados e dos exemplos constantes das duas

primeiras partes do trabalho. Na conclusão devem constar: a relação existente entre

as diferentes partes da argumentação e a união das ideias, e, ainda, o desfecho da

intr

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odução ou síntese de toda reflexão.

19 FORMATAÇÃO DOS ELEMENTOS TEXTUAIS

Figura 32 - Formatação dos Elementos Textuais NBR 14724 (2011)

Fonte: Baseado na ABNT

Segundo a NBR 6024 (2012), a numeração de títulos, subtítulos, seções e

subseções, são números ou grupo numérico progressivo que identifica cada seção

do trabalho, representado por número arábico. Devem dar identificação a títulos e

subtítulo que compõem a estrutura textual do trabalho. É alinhado, à esquerda,

conforme o texto dos títulos. Recomenda-se que seja separado por um espaço de

caracteres dos títulos, não é usado ponto, travessão ou qualquer outro sinal. O título

que não possuir indicativo numérico (referência, resumo) pode ser centralizado na

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gina, 6024 (2012).

Importante!!!

No artigo científico sua formatação respeitará as regras apresentadas neste

documento e já citadas, como: numeração de sessão e subseção, referências,

citações, anexos, apêndices e representações gráficas.

20 ESTRUTURA E FORMATAÇÃO DOS RELATÓRIOS DE ESTÁGIO

SUPERVISIONADO

O Estágio Curricular trata-se de uma pesquisa aplicada, na qual o aluno

estagiário conforme consta no Art. 1°, Parágrafo 2° da Lei n° 11.788, buscará o

aprendizado de competências próprias da atividade profissional e contextualização

curricular através de um estudo desenvolvido acerca de um ou mais setores da

organização escolhida, objetivando o desenvolvimento do educando para a vida

cidadã e para o trabalho.

Quanto a sua estrutura, o relatório, respeitará as normas próprias de cada

curso e sua formatação deverá respeitar as normas ABNT, em acordo com este

Manual de Normalização para Trabalho de Conclusão de Curso e Monografias da

SOBRESP.

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68

REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6022: informação e documentação: artigo em publicação periódica científica impressa: apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2003.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro: ABNT, 2002.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6024: informação e documentação: numeração progressiva das seções de um documento escrito: apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2003.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6027: informação e documentação: sumário: apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2003.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6028: informação e documentação: resumo: apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2003.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: informação e documentação: citações em documentos: apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2002.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10719: apresentação de relatórios técnico-científicos. Rio de Janeiro: ABNT, 2011.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724: informação e documentação: trabalhos acadêmicos: apresentação. 3. ed. Rio de Janeiro: ABNT, 2011.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15287: informação e documentação: projeto de pesquisa. Rio de Janeiro: ABNT, 2011.

ASTI VERA, Armando. Metodologia da pesquisa científica. Trad. Maria Helena Guedes Crespo; Beatriz Marques Magalhães. 5. ed. Porto Alegre: Editora Globo, 1979.

FURASTÉ, Pedro Augusto. Normas Técnicas para o Trabalho Científico: explicitação das normas da ABNT. 17. ed. Porto Alegre: Dáctilo Plus, 2011.

MARCONI, Marina de A.; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia científica. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2005.