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MANUAL DE NORMAS E

PROCEDIMENTOS

DEPARTAMENTO CONTÁBIL

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Manual de Normas e Procedimentos Contábeis

Elaborado por: Claudio Vianna Revisado por: João Monteiro Página 1

ÍNDICE

1. Definição Contabilidade 2

2. Procedimentos de Escrituração 3

3. Descrição do Trabalho 4

4. Equipe de Colaboradores 5

5. Descrição das Funções 5

6. Balanço Patrimonial 6

7. Procedimentos para Elaboração do Balanço 6

8. Prazo para Levantamento de Balanço 6

9. Plano de Contas 7

10. Função das Contas 27

11. Demonstrações Contábeis 32

12. Gestão Contábil 42

13. Papel das Notas Explicativas 50

14. Demonstração do Fluxo Disponível 51

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Manual de Normas e Procedimentos Contábeis

Elaborado por: Claudio Vianna Revisado por: João Monteiro Página 2

O que é Contabilidade

A Contabilidade é a ciência que estuda, interpreta e registra os fenômenos que afetam

o patrimônio de uma entidade. Ela alcança sua finalidade através do registro e análise

de todos os fatos relacionados com a formação, a movimentação e as variações do

patrimônio administrativo, vinculado à entidade, com o fim de assegurar seu controle e

fornecer a seus administradores as informações necessárias à ação administrativa,

bem como a seus titulares (proprietários do patrimônio) e demais pessoas com ele

relacionadas, as informações sobre o estado patrimonial e o resultado das atividades

desenvolvidas pela entidade para alcançar os seus fins.

Diversas técnicas são usadas pela contabilidade para que seus objetivos sejam

atingidos: a escrituração é uma forma própria desta ciência de registrar as ocorrências

patrimoniais; as demonstrações contábeis são demonstrações expositivas para reunir

os fatos de maneira a obter maiores informações, e a análise de balanços é uma

técnica que permite decompor, comparar e interpretar o conteúdo das demonstrações

contábeis, fornecendo informações analíticas, cuja utilidade vai além do administrador.

Existe ainda uma dificuldade em classificar a contabilidade. Apesar de no geral ser

considerada uma ciência social, assim como economia e administração, algumas vezes

ela é chamada técnica ou arte.

No entanto, independente de sua classificação, é esta técnica, arte ou ciência que

adquire cada vez maior importância, dado o crescimento das corporações, entidades e

empresas, que exige grande eficácia dos profissionais da contabilidade, para que

sejam capazes de trabalhar a infinita gama de informações que são necessárias ao

estudo e controle do patrimônio.

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Manual de Normas e Procedimentos Contábeis

Elaborado por: Claudio Vianna Revisado por: João Monteiro Página 3

2 - Escrituração e Demonstrações Contábeis

Os procedimentos de escrituração das transações praticadas pelas Entidades de

Interesse Social no Brasil, em alguns aspectos, diferem dos utilizados para as demais

entidades jurídicas, conforme disciplinado pelas Normas Brasileiras de Contabilidade

(NBC T 10.4 – Fundações e NBC T 10.19 – Entidades sem finalidades de lucros),

elaboradas pelo Conselho Federal de Contabilidade.

As citadas NBCs reconhecem que essas entidades são diferentes das demais e

recomendam a adoção de terminologias específicas para as contas de Lucros, Capital

e para a denominação da Demonstração do Resultado, com a finalidade de adequação

dessas terminologias ao contexto das referidas entidades.

Em sintonia com o conteúdo das citadas NBCs 10.4 e 10.19, este manual apresenta

um elenco de contas que foi baseado em plano de contas utilizado pela entidade, com

a finalidade de orientação.

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Manual de Normas e Procedimentos Contábeis

Elaborado por: Claudio Vianna Revisado por: João Monteiro Página 4

3 – Descrição do Trabalho

Orientar a classificação e avaliação de despesas, examinando sua natureza e assegurando a observância destinada para cada item de despesa.

Elaborar e assinar demonstrações contábeis e relatórios gerenciais, que fazem parte dos processos de balancetes, balanços e prestações de contas, de acordo com as Normas Contábeis e Legislação.

Analisar documentação, orientando o processamento de escrituração dos livros Diário e Razão, verificando se os registros efetuados correspondem aos documentos que lhes deram origem.

Emitir os livros Diário e Razão anual encaminhá-los para encadernação e, posteriormente, enviá-los para registro em cartório de títulos e documentos. Elaborar e controlar a conciliação das contas financeiras, patrimoniais e orçamentárias.

Receber as visitas da auditoria externa contratada.

Registrar e controlar os bens imobilizados.

Promover inventários sobre os bens imobilizados para fins de controle e cumprimento das determinações do CFC.

Cuidar da parte fiscal e tributária da entidade.

Enviar as declarações acessórias das Secretarias Federal, Estadual e Municipal.

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Manual de Normas e Procedimentos Contábeis

Elaborado por: Claudio Vianna Revisado por: João Monteiro Página 5

4 – Equipe de Colaboradores

O Departamento é composto de 01(um) Contador, 02(dois analistas), 04 (quatro)

assistentes, e, um (01) fiscal.

5 – Descrição das Funções

Contador – Responsável pela elaboração e levantamento das demonstrações

contábeis e pelo estudo dos elementos que compõem o patrimônio da entidade.

Avalia o desempenho econômico da entidade, valida as declarações acessórias

nas três (03) esferas de governo, orienta e dá suporte quanto à legislação

tributária e fiscal, levanta balancetes mensais, orienta os analistas e assistentes

nos procedimentos contábeis.

Analista – É o responsável a exercer tarefas ligadas a análise, classificação,

conciliação das contas patrimoniais e de resultado, emissão de balancetes,

auxilia no fechamento do balanço e relatórios gerências.

Assistente – É o responsável em organizar documentos, classificação,

lançamentos contábeis, lançamento de folha de pagamento, preparo das

declarações acessórias, conciliações bancárias.

Fiscal – Responsável pela análise dos impostos e elaboração das declarações

acessórias (DIRF, DCTF, DIPJ, DACON, SPED CONTABIL e SPED

CONTRIBUIÇÕES).

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Manual de Normas e Procedimentos Contábeis

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6 – Balanço Patrimonial

Balanço Patrimonial é a demonstração contábil destinada a evidenciar, qualitativa e quantitativamente, numa determinada data, a posição patrimonial e financeira da Entidade.

A previsão da obrigatoriedade de escrituração contábil e apuração do Balanço Patrimonial é decorrente de Lei (Código Civil Brasileiro, artigo 1.179 e seguintes e Lei 6.404/1976 - Lei das S/A, artigo 176 e seguintes).

A contabilidade deve escriturar toda a movimentação financeira, inclusive bancária, contendo a movimentação das contas: caixa, bancos conta corrente, bancos conta aplicações, numerários em trânsito, entre outras.

7 – Procedimentos para elaboração do Balanço

Ao término do exercício, como se faz em todos os meses, procede-se ao levantamento do balancete de verificação, com o objetivo de conhecer os saldos das contas do razão e conferir sua exatidão.

No balancete são relacionadas todas as contas utilizadas pela empresa, quer patrimoniais, quer de resultado, demonstrando seus débitos, créditos e saldos.

8 – Prazo para fechamento e publicação do Balanço Patrimonial

O balanço patrimonial é fechado ao término de cada exercício social em consonância ao artigo 1065 do Código Civil. Diante disso, passamos a questionar qual o prazo para a elaboração deste balanço.

O Código Civil (Lei Federal nº 10406/2002) estabelece que o balanço deva ser apresentado até o quarto mês seguinte ao término do exercício social.

Logo, em regra, o prazo limite para elaboração do balanço patrimonial é até o final do mês de abril do exercício subsequente.

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Manual de Normas e Procedimentos Contábeis

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9 - Plano de Contas

Código Título da Conta

1 ATIVO

11 ATIVO CIRCULANTE

1101 DISPONÍVEL

110101 CAIXA

110101 001 Caixa Geral

110101 002 Caixa - Administração

110101 003 Caixa - Compras e Serviços

110101 004 Caixa - Eventos

110101 005 Caixa - Formação Musical

110101 006 Caixa - Espaço Criança Esperança

110101 007 Caixa - Desarmamento

110101 008 Caixa - Viva Favela / Tec.da I

110101 009 Caixa - Parque Ambiental

110101 010 Caixa - ANA E MARIA

110101 011 Caixa - Desenv.Comunitário

110101 012 Caixa - Jurídico

110101 013 Caixa - Macaé

110101 014 Caixa No. 30 - Santa Cruz

110101 015 Centro de Capacitação Casa CEG

110101 016 Caixa - Luta pela Paz - CEE

110101 018 Caixa - Assessoria de Comunica

110101 019 Caixa - Impacto Redução

110101 020 Caixa - Campanha Estatuto do D

110101 021 Caixa - Resgate

110101 022 Caixa - Mediação Conflitos

110101 023 Caixa - Diretoria Administrativa

110101 024 Caixa - Política de Drogas

110101 025 Caixa - Mulheres e Violência A

110101 026 Caixa - Projeto recicla cidadã 110102 BANCO CONTA MOVIMENTO

110102 001 Itaú 09988-4

110102 002 BB. 412004 3

110102 003 BB. 607675 0

110102 004 BB. 412004-3

110102 005 BB. 416001 - 0

110102 006 Bradesco 03684-6

110102 007 BB. 607906 7

110102 008 Itaú 09329-1

110102 009 Itaú 09401 – 8

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Manual de Normas e Procedimentos Contábeis

Elaborado por: Claudio Vianna Revisado por: João Monteiro Página 8

110102 010 Itaú 9403 - 4

110102 011 Itaú 09413-3

110102 012 Itaú 09546 - 0

110102 013 Itaú 10157 -3

110102 014 BB. 30803 - x

110102 015 BB. Projeto Acolh. Crack

110102 016 BB. 08695 9

110102 017 BB. 605118 - 9

110102 018 BB. 607653 X

110102 019 BB. 606179-6

110102 020 BB. 607124 - 4

110102 021 BB. 607125 - 2

110102 022 BB. 607509 - 6

110102 023 BB. 607124 4

110102 024 BB. 607653 - X

110102 025 BB. 607673 - 4

110102 026 BB. 607675-0

110102 027 BB. 607736 - 6

110102 028 BB. 607906-7

110102 029 BB. 08498 0

110102 030 BB. 08618 - 5

110102 031 BB. 608076-6

110102 032 BB. 608573 3

110102 033 Bradesco. 3191 - 7

110102 034 BB. 8598 - 7

110102 035 Bradesco 3193 - 3

110102 036 BB 35487-2

110102 037 BMG

110102 038 BB. 35486-4

110102 039 BB. 13910 - 2

110102 040 BB. 411396-9

110102 041 BB. 30803 - X

110102 042 B Itaú 09988 - 4

110102 043 BB. 608264 - 5

110102 044 B. Itaú 10165 - 6

110102 045 B. Itaú 10172 - 2

110102 046 B. Itaú 10174 - 8

110102 047 Banco do Brasil c/c 608247-5

110102 048 Banco do Brasil c/c 608263-7

110102 049 Banco do Brasil c/c 608338-2

110102 050 Banco do Brasil c/c 608488-5

110102 051 Banco do Brasil c/c 608541-5

110102 052 Banco do Brasil c/c 608553-9 110102 053 BB. 608572 - 5

054 BB. 608573 – 3

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Manual de Normas e Procedimentos Contábeis

Elaborado por: Claudio Vianna Revisado por: João Monteiro Página 9

110102

110102 055 Banco do Brasil c/c 608574-1

110102 056 Banco do Brasil c/c 608575-x

110102 057 BB. 08498 - 0

110102 058 Bradesco 3191 - 7

110102 059 Bradesco 3192 - 5

110102 060 Bradesco 3193 - 3

110102 061 Bradesco 3187 - 9

110102 062 Bradesco 3188 - 7

110102 063 CAIXA 003.724-8 110103 APLICAÇÕES DE LIQUIDEZ IMEDIA

110103 001 Aplicação Banco Itaú

110103 002 Aplicação Banco do Brasil

110103 003 Banco do Brasil Aplicação 605

110103 004 Banco do Brasil Aplicação 606

110103 005 Banco do Brasil Aplicação 6075

110103 006 Banco do Brasil Aplicação 60767

110103 007 Banco do Brasil Aplicação 6079

110103 008 Banco do Brasil 607614-9A

110103 009 Aplicação BB 606179-6A

110103 010 Aplicação BB 607124-4A

110103 011 Aplicação BB 607125-2A

110103 012 Aplicação BB 607653-xA

110103 013 Aplicação BB 607675-0A

110103 014 Aplicação BB 607736-6A

110103 015 Aplicação BB 607906-7A

110103 016 Aplicação BB 608076-6A

110103 017 Aplicação BB 608203-3A

110103 018 Aplicação BB 608446-xA

110103 019 Aplicação Itaú 09329-1A

110103 020 BANCO ITAU APLICAÇÃO 09403-4A

110103 021 BANCO ITAU APLICAÇÃO 09413-3A

110103 022 BANCO ITAU APLICAÇÃO 09546-0A

110103 023 BANCO ITAU APLICAÇÃO 10157-3A

110103 024 Banco Itaú 12623-2P Poupança

110103 025 Aplicação Banco BMG c/c 43501-

110103 026 Banco Itaú 10165-6A investimento

110103 027 Banco Itaú 10158-1A Investimento

110103 028 Banco Itaú aplicação 10174-8

110103 029 BB Aplicação 608264-5A

110103 030 BB Aplicação 608167-3

110103 031 BB Aplicação 608232-7

110103 032 BB aplicação 608246-7A 110103 033 BB Aplicação 608247-5A

034 BB aplicação 608263-7

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Manual de Normas e Procedimentos Contábeis

Elaborado por: Claudio Vianna Revisado por: João MonteiroPágina 10

110103

110103 035 BB Aplicação 608338-2

110103 036 BB aplicação 608488-5

110103 037 BB Aplicação 608541-5A

110103 038 BB aplicação 608553-9

110103 039 BB Aplicação c/c 608572-5

110103 040 BB aplicação 608573-3A

110103 041 BB aplicação 608574-1

110103 042 BB aplicação 608575-x

110103 043 Banco Itaú Aplicação 10172-2A

110103 044 Banco Itaú Aplicação 09988-4

110103 045 Aplicação Banco do Brasil 6083

110103 046 Banco do Brasil aplicação 849

110103 047 Banco Itaú 12623-2P Poupança

110103 048 BB Aplicação 605118-9

110103 049 BB 607736-6 Poupança

110103 050 BB Aplicação 607673-4

110103 051 BB Aplicação 416001-0

110103 052 BB 607653 Poupança

110103 053 BB 607509-6 Aplicação

110103 054 BB 411396-9 Aplicação

110103 055 BB 30803 Aplicação

110103 056 BB 412004-3 Aplicação

110103 057 Itaú 9401-8 Aplicação

110103 058 Itaú 13910-2 Aplicação

110103 059 CAIXA 003.0724-8 Aplicação

110103 060 BB 608076-6 Aplicação

110103 061 BB 607614-9 Aplicação

110103 062 CAIXA Mov.Aut 003.0724-8

110103 063 Bradesco 3187-9 Poupança

110103 064 Bradesco 3193-3 Poupança

110103 065 Bradesco 3188-7 Poupança

110103 066 Bradesco 3191-7 Poupança

110103 067 Bradesco 3195-5 Poupança

110103 068 ITAU 09403 4 FUNDO 1102 CRÉDITOS OPERACIONAIS

110201 CONTAS A RECEBER - NACIONAIS

110201 001 Contratos a Receber

110201 002 Convênios a Receber

110201 003 Notas Fiscais a Receber

110201 004 Títulos a Receber

110201 005 Outros

110201 006 Direitos a Faturar

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Manual de Normas e Procedimentos Contábeis

Elaborado por: Claudio Vianna Revisado por: João MonteiroPágina 11

110201 007 Migração - Contratos

110201 008 Migração - Convênios

110201 009 Receitas a Identificar

110202 CONTAS A RECEBER - INTERNACIONAL

110202 001 Contratos a Receber

110202 002 Convênios a Receber

110202 003 Notas Fiscais a Receber

110202 004 Títulos a Receber

110202 005 Outros

110202 006 Direitos a Faturar

110203 (-) PROVISÃO P/CRÉD. DE LIQUIDEZ.

110203 001 (-) Provisão P/Créd. de Liquidez

1103 OUTROS CRÉDITOS

110304 ADIANTAMENTOS A TERCEIROS

110304 001 Adiantamentos a Fornecedores

110304 002 Adiantamento a Prestação de Serviços

110304 003 Valores em Caução

110304 004 Empréstimos

110305 DESPESAS A APROPRIAR

110305 001 DESPESAS A APROPRIAR

110306 CRÉDITOS A FUNCIONÁRIOS

110306 001 Adiantamento para Despesas

110306 002 Adiantamento para Viagens

110306 003 Adiantamento Salários

110306 004 Antecipações 13o Salário

110306 005 Antecipações de Férias

110306 006 Empréstimos a funcionários

110307 IMPOSTOS A RECUPERAR

110307 001 ICMS a Compensar

110307 002 Impostos a compensar

1104 Estoque p/revenda

110401 Estoque p/revenda

110401 001 Estoque p/revenda

1105 Estoque p/ Material de Consumo

110501 Estoque p/consumo

110501 001 Material Médico Hospitalar

110501 002 Medicamentos

110501 003 Material de Limpeza

110501 004 Material Odontológico

110501 005 Material de Informática

110501 006 Material de Uso e Consumo

110501 007 Material de Escritório

110501 008 Material de Construção

110501 009 Mobiliário e Equipamentos hospitalares 110501 010 Equipamentos de Informática

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Manual de Normas e Procedimentos Contábeis

Elaborado por: Claudio Vianna Revisado por: João MonteiroPágina 12

110501 011 Moveis e utensílios 110501 012 Material Esportivo

1106 Despesas Exercícios Seguintes Pagas Antecip.

110601 DESPESAS ANTECIPADAS

110601 001 Contrato Locação Ladeira Russel 57

110601 002 Contrato Vila Venturoza

110601 003 Contrato Ladeira Glória 98

1107 ADIANT P / CUSTOS DE PROJETOS

110701 INSUMOS C/ RECURSOS HUMANOS

110701 001 INSUMOS C/ RECURSOS HUMANOS

12 ATIVO N'AO CIRCULANTE

1201 CRÉDITOS OPERACIONAIS

120101 CONTAS A RECEBER - NACIONAIS

120101 001 Contratos a Receber

120101 002 Convênios a Receber

120101 003 Notas Fiscais a Receber

120101 004 Títulos a Receber

120101 005 Outros

120101 006 Direitos a Faturar

120102 CONTAS A RECEBER - INTERNACION

120102 001 Contratos a Receber

120102 002 Convênios a Receber

120102 003 Notas Fiscais a Receber

120102 004 Títulos a Receber

120102 005 Outros

120102 006 Direitos a Faturar

13 ATIVO PERMANENTE

1301 INVESTIMENTOS

130101 PARTICIPAÇÃO

130101 001 Viva Rio Seguros

130101 002 Participações

1302 IMOBILIZADO

130201 BENS

130201 001 Terrenos

130201 002 Edificações e Prédios

130201 003 Benfeitorias

130201 004 Sistemas aplicativos - software

130201 005 Máquinas e Equipamentos

130201 006 Móveis e Utensílios

130201 007 Veículos

130201 008 Equipamentos de Informática

130201 009 Outros Equipamentos

130201 010 Mobiliários e Equipamentos Hospitalares 130201 011 Linhas Telefônicas

130201 999 Bens Viva Comunidade

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Manual de Normas e Procedimentos Contábeis

Elaborado por: Claudio Vianna Revisado por: João MonteiroPágina 13

130204 (-) DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO.

130204 001 Depreciação Edifícios e Prédio

130204 002 Depreciação Benfeitorias

130204 003 Depreciação Máquinas e Equipamentos

130204 005 Depreciação Equipamentos de In

130204 006 Depreciação Móveis e Utensílios

130204 007 Depreciação Veículos

130204 008 Depreciação Software

130204 009 Depreciação Mob. e equipamento Hospitalar

130204 999 Depreciação Bens Viva Comunidade

1303 INTANGIVEL

130300 001 Marcas e Patentes

130301 INTANGIVEL

130301 001 Marcas e Patentes

14 TRANSFERENCIA

1401 TRANSFERENCIA

140101 TRANSFERENCIA

140101 001 Conta Transitória

15 CONTAS DE COMPENSAÇÃO

1501 CONTAS DE COMPENSAÇÃO

150101 CONTAS DE COMPENSAÇÃO

150101 001 Isenção cota patronal - INSS

150101 002 Subvenção Municipal

2 PASSIVO

21 CIRCULANTE

2101 EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS

210100 001 Empréstimos Bancários

210101 EMPRESTIMOS BANCARIOS

2102 OBRIGAÇÕES OPERACIONAIS

210201 CONTAS A PAGAR

210201 001 Fornecedores no Brasil

210201 002 Fornecedores no Exterior

210201 003 Ressarcimento de despesas a vo

210201 004 Utilidades Públicas a Pagar

210201 005 Empréstimos a pagar

210201 006 Caixa pequeno a pagar

210201 007 Aluguéis a Pagar

210201 008 Fornecedores Brasil - MIGRAÇÃO

210201 009 Fornecedores Externos - MIGRAÇÃO

210201 010 Util. Pub. a Pagar - MIGRAÇÃO.

210202 OBRIGAÇÕES FISCAIS

210202 001 ICMS a Recolher 2103 OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS

210301 OBRIGACOES TRABALHISTAS

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Elaborado por: Claudio Vianna Revisado por: João MonteiroPágina 14

210301 001 Salários a Pagar

210301 002 INSS a recolher 210301 003 FGTS a recolher

210301 004 Contribuição Sindical a recolher

210301 005 IRRF a recolher

210301 006 Contribuição Social a recolher

210301 007 PIS s/folha a recolher

210301 008 Rescisões a pagar

210301 009 Pensão Alimentícia a Pagar

210301 010 13º Salário a Pagar

210301 011 INSS parcelamento

210301 012 INSS s/ Acordos Trabalhistas

210301 013 IR s/ Acordo Trabalhista

210301 014 PIS s/ Acordo Trabalhista

210301 015 Vale transporte

210301 016 Vale refeição - alimentação

210301 017 Assistência médica

210301 018 Plano de Saúde

210301 019 Empréstimo Funcionário

210301 020 Sindicais

2104 SERVIÇOS E ENCARGOS DE SERVIÇO

210401 SERVIÇOS E ENCARGOS DE SERVIÇO

210401 001 Serviços prestados PJ a Pagar

210401 002 Serviços prestados - autônomos

210401 003 IRRF - Serviços PJ

210401 004 IRRF - Serviços de autônomos

210401 005 INSS retido serviços PJ

210401 006 INSS Retido Serviços - PF

210401 007 PIS/COFINS/CSLL s/ PJ

210401 008 PIS/COFINS retidos s/nf Coop.

210401 009 Bolsa Auxílio a pagar/ Ajuda Custo

210401 013 IRRF - Serviço Cooperativa

210401 014 ISS Retido na Fonte a Recolher

210401 015 Serv. Prestados pagar PJ-impl saldo.

210401 016 Serv. Prestados pagar PF-impl saldo.

210401 017 ISS a Recolher

210401 018 IRRF a recolher

2105 OUTRAS OBRIGAÇÕES

210501 OUTRAS OBRIGAÇÕES

210501 001 IRRF s/Aluguel

210501 002 (-) Cheques a Compensar

210501 003 Receita a apropriar

2109 PROVISÕES

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Elaborado por: Claudio Vianna Revisado por: João MonteiroPágina 15

210901 PROVISÕES

210901 001 Provisão de 13º Salário 210901 002 Provisão de Férias

210901 010 Provisão INSS

210901 011 Provisão Trabalhista

210901 020 Provisão PIS

210901 030 Provisão FGTS

210901 031 Provisão Contribuição Social

210901 038 PROV. INSS RETIDO S/13o. SALÁRIO

210901 039 INSS retido s/ férias

22 PASSIVO NAO CIRCULANTE

2201 PASSIVO NAO CIRCULANTE

220101 PASSIVO NAO CIRCULANTE

220101 001 Outras Obrigações

23 TRANSFERENCIA

2301 TRANSFERENCIA

230101 TRANSFERENCIA

230101 001 Conta Transitória 24 PATRIMÔNIO LÍQUIDO

2401 PATRIMONIO SOCIAL

240101 PATRIMONIO SOCIAL

240101 001 Superávit/Déficit Acumulado Exercícios Anteriores

240101 002 Superávit/déficit do exercício

240101 005 Ajuste do exercício anterior

25 CONTAS DE COMPENSAÇÃO

2501 CONTAS DE COMPENSAÇÃO

250101 CONTAS DE COMPENSAÇÃO

250101 001 Isenção - INSS cota patronal

250101 002 Subvenção Municipal

3 RECEITAS

31 RECEITAS

3101 RECEITAS

31010 RECEITAS

310101 NACIONAL

310101 001 PROG (ATIVIDADES EDUCAÇÃO)

310101 002 Atividades de Saúde

310101 003 Prestação de serviços

310101 004 Atividades Direitos Humanos

310101 005 Programas (Meio Ambiente )

310101 006 Outros Programas

310101 007 Gratuidades 310101 008 Trabalho Voluntário

009 Rendimentos Financeiros

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310101

310101 010 OUTRAS RECEITAS

310101 011 Programa Segurança

310101 012 Doações 310102 INTERNACIONAL

310102 001 Taxa de Administração

310102 002 Ingresso do projeto

310102 003 Prestação de serviços

310102 004 Doações

310102 005 Programa Saúde

310102 006 Programa Educação

310102 007 Programa Segurança

310102 008 Programa Meio Ambiente

310103 RECEITAS DE VENDAS

310103 001 Vendas

310103 002 ICMS

32 RECEITAS SEM RESTRIÇÃO

3201 RECEITAS SEM RESTRIÇÃO

32010 RECEITAS SEM RESTRICAO

320101 NACIONAL

320101 001 Taxa Administrativa

320101 002 Ingresse de Projetos

320101 003 Prestação de Serviços

320101 004 Doações

320101 005 Ganhos c/ Vendas de Bens

320101 006 Rendimentos Financeiros

320101 007 Outros Recursos Recebidos

4 CUSTOS

41 CUSTO DOS OPERACIONAIS

4101 CUSTO C/ PROGRAMAS ATIVIDADES

410101 CUSTO DAS AÇÕES DO PROJETO

410101 001 Custo das Ações do Projeto

410101 008 Doações - Internacional

410102 INSUMOS C/ MAO DE OBRA DIRETA

410102 001 Salários e Ordenados

410102 002 Salários e Ordenados

410102 003 Aviso Prévio

410102 004 Adicional Noturno

410102 005 Gratificações

410102 006 Indenizações

410102 007 Ajuda de Custo

410102 008 Estágio

410102 009 13º Salário 410102 010 Férias

011 FGTS

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Elaborado por: Claudio Vianna Revisado por: João MonteiroPágina 17

410102

410102 012 PIS

410102 013 Vale Transporte

410102 014 Vale Refeição 410102 015 Assistência Médica

410102 016 Abono Pecuniário

410102 017 13º Indenizado

410102 018 Aviso prévio - Indenizado

410102 019 Contribuição Sindical

410102 020 Acordos Judiciais

410102 021 INSS

410102 022 Hora Extra

410102 023 Descanso Semanal Remunerado

410102 024 Insalubridade

410102 025 IRRF

410102 026 Rescisão

410102 027 Pensão Alimentícia

410102 028 Sindicais

410102 029 Seguros

410102 030 Periculosidade

410103 INSUMOS C/ MÃO DE OBRA INDIRETA

410103 001 Salários e Ordenados

410103 002 Salários e Ordenados

410103 003 Aviso Prévio

410103 004 Adicional Noturno

410103 005 Gratificações

410103 006 Indenização

410103 007 Ajuda de Custo

410103 008 Estágio

410103 009 13º Salário

410103 010 Férias

410103 011 FGTS

410103 012 PIS

410103 013 Vale Transporte

410103 014 Vale Refeição

410103 015 Assistência Médica

410103 016 Abono Pecuniário

410103 017 13º Indenizado

410103 018 Aviso Prévio - Indenizado

410103 019 Contribuição Sindical

410103 020 Acordos Judiciais

410103 021 INSS

410103 022 Hora Extra 410103 023 Descanso Semanal Remunerado

024 Insalubridade

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Manual de Normas e Procedimentos Contábeis

Elaborado por: Claudio Vianna Revisado por: João MonteiroPágina 18

410103

410103 025 IRRF

410103 026 Rescisão

410103 027 Pensão Alimentícia 410103 028 Sindicais

410103 029 Seguros

410103 030 Periculosidade

410104 INSUMOS C/ RECURSOS SERV.

410104 001 Serviços Prestados - PF

410104 002 Serviços Prestados - PJ

410104 003 Cooperativas

410104 004 Ajuda de Custo a Voluntários

410104 005 Bolsa de Alunos

410104 006 PJ - Advogados

410104 007 PJ - Alimentação Hospitalar

410104 008 PJ - Corporate Software

410104 009 PJ - Sistema de Informação

410104 010 PJ - Exames Laboratoriais

410104 011 PJ - Gases Medicinais

410104 012 PJ - Hospedagem de servidor

410104 013 PJ - Lavanderia

410104 014 PJ - Loc. de Computadores

410104 015 PJ - Loc. de Copiadora

410104 016 PJ - Loc. de Ambulância

410104 017 PJ - Malote

410104 018 PJ - Manutenção de Elevadores

410104 019 PJ - Manutenção de Equipamento Médico

410104 020 PJ - Manutenção Odontológico

410104 021 PJ – Manutenção Predial

410104 022 PJ - Motoboy

410104 023 PJ - Ponto Eletrônico

410104 024 PJ - Portaria

410104 025 PJ - Prontuário Eletrônico

410104 026 PJ - Provedor Internet

410104 027 PJ - Limpeza e Conservação

410104 028 PJ – Sistema de Telecomunicação

410104 029 PJ - Sistema UPA 24 Horas

410104 030 PJ - Tecnologia Software

410104 031 PJ - Serviços de Transporte

410104 032 PJ - Vigilância

410104 033 PJ - Raio - X

410104 034 PJ - Serviços de Buffet

410104 035 PJ - Cópia e Encadernação 410104 036 PJ - Serviços de Contabilidade

410104 037 PJ - Auditoria

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Manual de Normas e Procedimentos Contábeis

Elaborado por: Claudio Vianna Revisado por: João MonteiroPágina 19

410104 038 PJ - Manutenção de Piscina

410104 039 PJ - Manut. Quadra de Esporte

410104 040 PJ - Locação de Veículos 410104 041 PJ - Serviços de Gráfica

410104 042 PJ - Serviços Médicos

410104 043 IRRF Terceiros PF

410104 044 IRRF Terceiros PJ

410104 045 PIS/COFINS/CSLL

410104 046 INSS Terceiros PF

410104 047 INSS Terceiros PJ

410104 048 ISS

410105 INSUMOS MATERIAIS CONSUMO

410105 001 Material Médico Hospitalar

410105 002 Medicamentos

410105 003 Material de Limpeza

410105 004 Material Odontológico

410105 005 Material de Informática

410105 006 Material de Uso e Consumo

410105 007 Material de Escritório

410105 008 Material de Construção

410105 009 Mobiliário e Equipamento Hospitalar

410105 010 Equipamento de Informática

410105 011 Móveis e Utensílios

410105 012 Material Didático

410105 013 Livros e Apostilas

410106 INSUMOS BAIXA DE ESTOQUE

410106 001 Material Médico - Hospitalar

410106 002 Medicamentos

410106 003 Material de Limpeza

410106 004 Material Odontológico

410106 005 Material de Informática

410106 006 Material de Uso e Consumo

410106 007 Material de Escritório

410106 008 Material de Construção

410106 009 Mobiliário e Equipamentos

410106 010 Equipamento de Informática

410106 011 Móveis e Utensílios

410106 012 Material Esportivo

410107 INSUMOS C/ RECURSOS - EQU

410107 001 Móveis e Utensílios

410107 002 Equipamentos de Informática

410107 003 Veículos 410107 004 Imóveis

410107 005 Software e Aplicativos

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Manual de Normas e Procedimentos Contábeis

Elaborado por: Claudio Vianna Revisado por: João MonteiroPágina 20

410107 006 Terrenos

410107 007 Máquinas e Equipamentos

410107 008 Outros Equipamentos

410107 009 Mobiliário e Equip. Hospitalar 410107 010 Bens Viva Comunidade

410108 INSUMOS C/ COMUNICAÇÃO

410108 001 Correio

410108 002 Telefone

410108 003 Internet

410108 004 Outras Desp. c/Comunicação

410109 INSUMOS C/ OCUPAÇÃO

410109 001 Aluguéis

410109 002 Manutenção e Reparos

410109 003 Água e Esgoto

410109 004 Energia elétrica

410109 005 Gás

410109 006 IPTU

410110 INSUMOS GERAIS

410110 001 Despesas c/ Viagens

410110 002 Transporte

410110 003 Seguros

410110 004 Combustíveis e Lubrificantes

410110 005 Lanches e Refeições

410110 006 Jornais e Revistas

410110 007 Fotocópias e Encadernações

410110 008 Locações de Equipamento

410110 009 Impostos e Taxas

410110 010 Tarifa Bancária

410110 011 Despesas Gerais

410110 012 CPMF

410110 013 Devolução de Recurso

410110 014 Eventos

410110 015 Cartório

410110 016 Despesas c/ PDD

410110 017 Despesa Ambiental

410110 018 Juros Passivos

410110 019 Multas Pagas

410110 020 Descontos Concedidos

410110 021 Seguro de Vida

410110 022 Brindes

410110 023 Uniformes

410110 024 IR s/Aplicação Financeira 410110 025 Despesas pagas no Exterior

410110 026 IOF

410111 CUSTOS INDIRETOS

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Manual de Normas e Procedimentos Contábeis

Elaborado por: Claudio Vianna Revisado por: João MonteiroPágina 21

410111 001 Custo Indireto 42 DESPESAS OPERACIONAIS

4201 DESPESAS ADMINISTRATIVAS 420101 DESPESAS C/ PESSOAL

420101 001 Salários e Ordenados

420101 002 Salários e Ordenados

420101 003 Aviso Prévio

420101 004 Adicional Noturno

420101 006 Gratificações

420101 007 Indenizações

420101 008 Ajuda de Custo

420101 009 Estágio

420101 010 Seguros

420101 011 13º Salário

420101 012 Férias

420101 013 Abono Pecuniário

420101 014 13º Indenizado

420101 015 Aviso Prévio - Indenizado

420101 017 Acordos Judiciais

420101 018 Horas Extras

420101 019 Descanso Semanal Remunerado

420101 020 Insalubridade

4202 ENCARGOS S/ PESSOAL

420201 ENCARGOS S/ PESSOAL

420201 001 FGTS

420201 002 PIS

420201 003 INSS

4203 BENEFÍCIOS

420301 BENEFÍCIOS

420301 001 Assistência Médica

420301 002 Vale Transporte

420301 003 Vale Refeição

4204 SERVIÇOS PROFISSIONAIS

420401 SERVIÇOS PROFISSIONAIS

420401 001 Autônomos

420401 002 Pessoa Jurídica

420401 003 Ajuda de Custo a Voluntário

420401 004 Bolsa de Alunos

420401 005 Cooperativas

420401 006 ISS

4205 COMUNICAÇÃO 420501 COMUNICAÇÃO

420501 001 Correio

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Manual de Normas e Procedimentos Contábeis

Elaborado por: Claudio Vianna Revisado por: João MonteiroPágina 22

420501 002 Telefone

420501 003 Internet 420501 004 Assinaturas

420501 010 Outras Despesas de Comunicação 4206 OCUPAÇÃO

420601 OCUPAÇÃO

420601 001 Aluguel de Imóvel

420601 002 Manutenção e Reparos

420601 003 Seguros s/ Imóveis

420601 004 Água e Esgoto

420601 005 Energia Elétrica

420601 006 Gás

420601 008 IPTU

4207 TRANSPORTE

420701 TRANSPORTE

420701 001 Viagens e Estadias

420701 002 Locomoção Urbana

420701 003 Gasolina e Lubrificantes

420701 004 Estacionamento e Pedágio

420701 005 Reembolso de Kilometragem

420701 006 Legalizações de Veículos

420701 007 Seguro de Viagens

420701 008 Manutenção de Veículos

4208 MATERIAIS

420801 MATERIAIS

420801 001 Material de Escritório

420801 002 Material de Limpeza

420801 003 Material de Informática

420801 004 Material de Consumo

420801 005 Material de Construção

420801 006 Material Didático

420801 007 Material de Bens Permanentes

4209 INTERCÂMBIO E ARTICULAÇÕES

420901 INTERCÂMBIO E ARTICULAÇÕES

420901 001 Repasses a Entidades

420901 002 Ajuda de Custo a Voluntário

4210 EQUIPAMENTOS

421001 EQUIPAMENTOS

421001 001 Móveis e Utensílios

421001 002 Equipamentos de Informática

421001 003 Veículos

421001 004 Imóveis 421001 005 Software e Aplicativos

421001 006 Terrenos

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Manual de Normas e Procedimentos Contábeis

Elaborado por: Claudio Vianna Revisado por: João MonteiroPágina 23

421001 007 Outros Equipamentos

4211 MERCADORIAS

421101 MERCADORIAS 421101 001 Estoque 4215 DESPESAS GERAIS

421501 DESPESAS GERAIS

421501 001 Lanches e Refeições

421501 002 Jornais e Revistas

421501 003 Fotocópias / Encadernações

421501 004 Locações

421501 005 Impostos e Taxas

421501 006 Despesas Gerais

421501 007 Devolução de Recursos

421501 008 Lanctos Prov. Ad. à Excluir

421501 009 Despesas de Depreciação

421501 010 Despesas c/ PDD

421501 011 Eventos

421501 012 Cartório

421501 013 Uniforme

421501 014 Seguros Diversos

4220 RESULTADO FINANC. LÍQUIDO

422001 DESPESAS FINANCEIRAS

422001 001 Juros Passivos

422001 002 Multas Pagas

422001 003 Descontos Concedidos

422001 004 Despesas Bancárias

422001 005 CPMF

422001 006 Variação Cambial

422001 007 IR S/ Operação Financeira

422001 008 IOF

422002 RECEITAS FINANCEIRAS

422002 001 Descontos Obtidos

422002 002 Receita de Operações

422002 003 Variação Cambial

422002 004 Juros Ativos

422201 DESPESA NÃO OPERACIONAL

422201 001 Perdas

422201 002 Doações

422201 003 Arredondamento

43 DESPESAS OPERACIONAIS

4301 DESPESAS ADMINISTRATIVAS

430101 DESPESAS COM PESSOAL 430101 001 Salários e ordenados contrato

430101 002 Salários e ordenados contrato

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Manual de Normas e Procedimentos Contábeis

Elaborado por: Claudio Vianna Revisado por: João MonteiroPágina 24

430101 003 Aviso prévio

430101 004 Adicional noturno

430101 006 Gratificações

430101 007 Indenizações 430101

008

Ajuda de custo

430101 009 Estágio

430101 010 Seguros

430101 011 13° Salário

430101 012 Férias

430101 013 Abono pecuniário

430101 014 13º indenizado

430101 015 Aviso prévio - indenizado

430101 017 Acordos Judiciais

430101 018 Hora Extra

430101 019 Descanso Semanal Remunerado

430101 020 Insalubridade

430101 021 INSS

4302 ENCARGOS S/PESSOAL

430201 ENCARGOS C/ PESSOAL

430201 001 FGTS

430201 002 PIS

430201 003 Contribuição Social

430201 004 INSS

430201 005 IRRF

4303 BENEFICIOS

430301 BENEFICIOS

430301 001 Assistência Médica

430301 002 Vale transporte

430301 003 Vale refeição

4304 SERVIÇOS PROFISSIONAIS E CONTR

430401 SERVICOS PROFISSIONAIS E CONTR

430401 001 Autônomos

430401 002 Pessoa jurídica

430401 003 Ajuda de custo a voluntários

430401 004 Bolsa de alunos

430401 005 Cooperativas

430401 006 ISS

4305 COMUNICAÇÃO

430501 COMUNICAÇÃO

430501 001 Correio

430501 002 Telefone 430501 003 Internet

430501 004 Assinaturas

430501 010 Outras despesas de comunicação

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Manual de Normas e Procedimentos Contábeis

Elaborado por: Claudio Vianna Revisado por: João MonteiroPágina 25

4306 OCUPAÇÃO

430601 OCUPAÇÃO

430601 001 Aluguéis de imóvel

430601 002 Manutenção e reparos

430601 003 Seguros s/imóveis 430601 004 Água e esgoto

430601 005 Energia elétrica

430601 006 Gás

430601 008 IPTU

4307 TRANSPORTE

430701 TRANSPORTE

430701 001 Viagens e estadias

430701 002 Locomoção Urbana

430701 003 Gasolina e lubrificantes

430701 004 Estacionamento, pedágios e outros.

430701 005 Reembolso de kilometragem

430701 006 Legalizações de Veículos

430701 007 Seguro de Automóveis

430701 008 Manutenção de veículos

4308 MATERIAIS

430801 MATERIAIS

430801 001 Materiais de escritório

430801 002 Material de limpeza

430801 003 Material de informática

430801 004 Materiais de Consumo

430801 005 Materiais de Construção

430801 006 Material Didático

430801 007 Material de Bens Permanentes

4309 INTERCÂMBIOS E ARTICULAÇÕES

430901 INTERCÂMBIOS E ARTICULAÇÕES

430901 001 Repasses a Entidades

430901 002 Ajuda de Custo a Voluntários

4310 EQUIPAMENTOS

431001 EQUIPAMENTOS

431001 001 Móveis e Utensílios

431001 002 Equipamentos de Informática

431001 003 Veículos

431001 004 Imóvel

431001 005 Software e Aplicativos

431001 006 Terrenos

431001 007 Outros Equipamentos 4311 MERCADORIAS

431101 Mercadorias

431101 001 Estoque

4315 DESPESAS GERAIS

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Elaborado por: Claudio Vianna Revisado por: João MonteiroPágina 26

431501 DESPESAS GERAIS

431501 001 Lanches e refeições

431501 002 Jornais e Revistas

431501 003 Fotocópias / encadernações 431501

004

Locações

431501 005 Impostos e Taxas

431501 006 Despesas Gerais

431501 007 Devolução de recursos

431501 008 Lançamentos prov ad. a excluir

431501 009 Despesas de depreciação

431501 010 Despesa com PDD

431501 011 Eventos

431501 012 Cartório

431501 013 Uniforme

431501 014 Seguros Diversos

4320 RESULTADO FINANCEIRO LÍQUIDO

432001 DESPESAS FINANCEIRAS

432001 001 Juros Passivos

432001 002 Multas pagas

432001 003 Descontos concedidos

432001 004 Despesas bancárias

432001 005 CPMF

432001 006 Variação cambial

432001 007 IR sobre operações financeiras

432001 008 IOF

432002 RECEITAS FINANCEIRAS

432002 001 Descontos obtidos

432002 002 Receitas de operações

432002 003 Variação cambial

432002 004 Juros Ativos

432202 DESPESAS NÃO OPERACIONAIS

432202 001 Perdas

432202 002 Doação

432202 003 Arredondamento

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Manual de Normas e Procedimentos Contábeis

Elaborado por: Claudio Vianna Revisado por: João MonteiroPágina 27

10 - Função das contas

A função das contas é parte descritiva do funcionamento da conta que, juntamente com

o elenco, compõe o plano de contas. Neste trabalho, apresenta-se, a título de exemplo,

o funcionamento das contas “Bancos conta Movimento” e “Aplicação Financeira de

Liquidez Imediata”, por serem contas específicas do controle de recursos financeiros de

Entidades de Interesse Social.

Título da conta: Caixa.

Função da conta - Controlar as disponibilidades imediatas da empresa.

Funcionamento da conta - É debitada sempre que ocorrer entrada ou recebimento de numerário.

Credita-se sempre que ocorrer saída de numerário.

Natureza do saldo Devedor.

Título da conta: Bancos Conta Movimento.

Função da conta – Controla as disponibilidades mediatas da empresa, mantidas em depósito nas

instituições financeiras.

Funcionamento da conta – Debita-se sempre que ocorrerem depósitos bancários, resgates de

aplicações financeiras ou recebimentos de créditos na empresa, por via bancária. Credita-se sempre que

ocorrer emissão de cheques, transferências de valores para aplicação financeira ou débitos na conta

bancária.

Natureza do saldo Devedor.

Título da conta – Aplicações Financeiras

Função da conta – Controlar os valores aplicados em instituições financeiras, tais como: Fundos de

investimentos, Certificados de depósitos bancários, entre outros.

Funcionamento da conta - Debita-se pela transferência de valores para aplicação financeira e pelos

rendimentos gerados no período. Credita-se pelo resgate ou liquidação financeira e pelos impostos

incidentes quando o resgate ou rendimento.

Natureza do saldo Devedor.

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Manual de Normas e Procedimentos Contábeis

Elaborado por: Claudio Vianna Revisado por: João MonteiroPágina 28

Título da conta: Contas a receber

Função da conta – Controlar os valores a receber da empresa, gerados pelas vendas de produtos,

mercadorias ou serviços.

Funcionamento da conta – Debita-se por ocasião da venda a prazo ou quando não ocorrer

imediatamente após a emissão da Nota Fiscal de venda ou provisão de créditos a receber. Credita-se

quando do recebimento da Nota Fiscal, pela anulação da venda(devolução, cancelamento de NF), por

descontos ou redução nos valores a receber, pelo recebimento dos créditos provisionados e pela

liquidação como incobrável.

Natureza do saldo Devedor.

Título da conta: Adiantamento a Terceiros

Função da conta – Controlar os adiantamentos concedidos.

Funcionamento da conta – Debita-se sempre que ocorrer a efetivação do adiantamento por meio de

numerário, cheques ou transferências bancárias. Credita-se sempre que ocorrer a devolução ou

realização do evento que motivou o adiantamento.

Natureza do saldo Devedor.

Título da conta: Impostos a Recuperar

Função da conta – Controlar impostos a serem recuperados/compensados em períodos subseqüentes.

Funcionamento da conta – Debita-se pela retenção de impostos por terceiros ou pela antecipação de

algum imposto pela própria empresa. Credita-se quando ocorrer à restituição ou utilização do crédito

existente.

Natureza do saldo Devedor.

Título da conta: Estoques

Função da conta – Controlar nas contas deste subgrupo os materiais e produtos adquiridos pela

empresa, ainda não utilizado na atividade industrial, comercial ou da prestação de serviços, inclusive os

respectivos adiantamentos a fornecedores.

Funcionamento da conta – Debita-se: a) Não tendo a empresa Controle dos Estoques Integrados à

Contabilidade: pelos ajustes dos estoques periódicos, ocorrendo aumento dos valores existentes, pelo

controle permanente de estoques, ou por contagem física, tendo como contrapartida a conta de

Resultado. b) Tendo a empresa controle dos estoques integrados à contabilidade: pelo uso ou consumo

dos materiais.

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Manual de Normas e Procedimentos Contábeis

Elaborado por: Claudio Vianna Revisado por: João MonteiroPágina 29

Título da conta: Despesas do Exercício Seguinte

Função da conta – Controlar as despesas que beneficiarão mais de um período.

Funcionamento da conta – Debita-se pelo pagamento ou ocorrência da despesa. Credita-se pela

apropriação mensal.

Natureza do saldo Devedor.

Título da conta: Realizável a Longo Prazo

Função da conta – As contas do Ativo Realizável a Longo Prazo tem as mesmas

Funções/funcionamento/Saldo das suas congêneres do Curto Prazo.

Título da conta: Ativo Imobilizado

Função da conta – Controlar as imobilizações permanentes em Máquinas, Equipamentos, Veículos,

Moveis e Utensílios, etc., necessárias a realização dos objetivos da empresa.

Funcionamento da conta – Debita-se a conta específica deste item sempre que ocorrer a aquisição dos

bens, pelo valor total despendido. Credita-se sempre que houver a alienação ou baixa por sucateamento

ou obsolescência do bem.

Natureza do saldo Devedor.

OBRIGAÇÕES A CURTO PRAZO

Título da conta: Fornecedores

Função da conta – Registrar e Controlar as obrigações com os fornecedores, decorrentes da aquisição

de bens ou serviços.

Funcionamento da conta – Debita-se a conta sempre que houver a liquidação da obrigação ou, ainda,

pela devolução dos bens ou cancelamento dos serviços ou descontos obtidos. Credita-se sempre que

ocorrer a aquisição de bens ou serviços.

Natureza do saldo Credor.

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Manual de Normas e Procedimentos Contábeis

Elaborado por: Claudio Vianna Revisado por: João MonteiroPágina 30

Título da conta: Obrigações Trabalhistas (Salários, férias, rescisões, etc.)

Função da conta – Registrar e Controlar as obrigações decorrentes das relações trabalhistas com os

empregados.

Funcionamento da conta – Debita-se sempre que houver a liquidação das obrigações com dinheiro,

cheque ou crédito em conta ou, ainda, pelo estorno ou cancelamento da operação que deu origem ao

crédito.

Natureza do saldo Credor.

Título da conta: Obrigações Sociais (INSS, FGTS, PIS, etc.)

Função da conta – Registrar e Controlar as obrigações pecuniárias decorrentes da legislação

previdenciária.

Funcionamento da conta – Debita-se sempre que houver o pagamento das obrigações ou, ainda, pelo

estorno ou cancelamento da operação que deu origem ao crédito. Credita-se pelo provisionamento das

obrigações e pela retenção da parcela devidas pelos empregados, ao final de cada mês.

Natureza do saldo Credor.

Título da conta: Empréstimos

Função da conta – Registrar e Controlar as obrigações decorrentes dos contratos de financiamentos

obtidos nas instituições financeiras.

Funcionamento da conta – Debita-se sempre que houver o pagamento de parte ou de todo o valor

devido ou, ainda, pelo estorno ou cancelamento da operação que deu origem ao crédito. Credita-se pelo

recebimento ou disponibilidade do crédito relativo ao empréstimo e pelos encargos financeiros devidos

no período.

Natureza do saldo Credor.

Título da conta: Contas a Pagar

Função da conta – Registrar e Controlar as obrigações decorrentes das demais contas a pagar a

terceiros.

Funcionamento da conta – Debita-se sempre que houver o pagamento da obrigação ou, ainda, pelo

estorno ou cancelamento da operação que deu origem ao crédito. Credita-se pelo provisionamento ou

registro da conta a pagar, pelo regime de competência no final de cada mês.

Natureza do saldo Credor.

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Manual de Normas e Procedimentos Contábeis

Elaborado por: Claudio Vianna Revisado por: João MonteiroPágina 31

PASSIVO EXIGÍVEL A LONGO PRAZO

As contas que compõem o Passivo Exigível a Longo Prazo têm as mesmas

Funções/Funcionamento/Saldos das suas contas congêneres do Passivo Circulante. A

diferença está no prazo de vencimento da obrigação. Enquanto no primeiro

enquadram-se as obrigações até o final do exercício seguinte, neste grupo figuram as

obrigações vencíveis após o exercício seguinte.

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Título da conta: Superávit / Déficit do exercício

Função da conta – Registrar o superávit ou déficit da instituição no período.

Funcionamento da conta – Debita-se sempre que houver resultado deficitário no período. Credita-se

quando houver resultado superavitário no período.

Natureza do saldo - Quando existe superávit será saldo Credor. Quando existir déficit terá saldo

Devedor.

RECEITAS

Título da conta: Receitas Nacionais

Função da conta – Registrar em cada conta específica, as receitas decorrentes de ingressos de

projetos, prestação de serviço da empresa.

Funcionamento da conta – Debita-se no final do exercício, pela transferência do saldo para a conta

resultado do exercício. Credita-se sempre que ocorrer a concretização da venda do serviço ou do

ingresso de projetos.

Natureza do saldo Credor.

Título da conta: Receitas Internacionais

Função da conta – Registrar em cada conta específica, as receitas decorrentes de ingressos de

projetos internacionais.

Funcionamento da conta – Debita-se no final do exercício, pela transferência do saldo para a conta

resultado do exercício. Credita-se sempre que ocorrer a concretização do ingresso de projetos.

Natureza do saldo Credor.

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Manual de Normas e Procedimentos Contábeis

Elaborado por: Claudio Vianna Revisado por: João MonteiroPágina 32

Título da conta: Receitas Financeiras

Função da conta – Registrar em cada conta específica, as receitas decorrentes de aplicações

financeiras, juros cobrados por atraso ou descontos obtidos.

Funcionamento da conta – Debita-se no final do exercício, pela transferência do saldo para a conta

resultado do exercício. Credita-se sempre houver ocorrência de receitas financeiras.

Natureza do saldo Credor.

11- Demonstrações Contábeis

As demonstrações contábeis das Entidades de Interesse Social apresentam

terminologias específicas diferentes das entidades de fins lucrativos. Essas

especificidades se localizam no Balanço Patrimonial, na Demonstração do Resultado e

na Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados. Como sugestão, está

apresentada a seguir a estrutura de cada uma dessas demonstrações para as

Entidades de Interesse Social.

Denominação Social: Entidade Exemplo CNPJ 00.000.000/0000-00

Balanço Patrimonial

200X+1 200X

Ativo XXXX XXXX

Circulante XXX XXX

Disponibilidades XX XX

Caixa X X

Bancos Conta Movimento – Recursos Livres X X

Bancos Conta Movimento – Recursos de Terceiros X X

Bancos Conta Movimento – Recursos com Restrições X X

Aplicações Financeiras de Liquidez Imediata – Recursos Livres X X

Aplicações Financeiras de Liquidez Imediata – Recursos de Terceiros X X

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Manual de Normas e Procedimentos Contábeis

Elaborado por: Claudio Vianna Revisado por: João MonteiroPágina 33

Aplicações Financeiras de Liquidez Imediata – Recursos com Restrições X X

Créditos a Receber XX XX

Aplicações Financeiras a Prazo XX XX

Cheques a Depositar XX XX

Mensalidades a Receber XX XX

Atendimento a Receber XX XX

(-) Provisão para Devedores Duvidosos XX XX

Adiantamentos a Empregados XX XX

Adiantamento a Fornecedores XX XX

Desembolsos para Ressarcimento Futuro XX XX

Valores Pendentes de Prestação de Contas XX XX

Créditos Tributários a serem compensados ou ressarcidos XX XX

Antecipação de Recursos em Projetos e Parcerias XX XX

Despesas Antecipadas XX XX

Outros Valores a Receber XX XX

Gratuidade – Renúncia de Receita XX XX

Permanente XX XX

Investimentos X X

Imobilizado X X

(-)Depreciação Acumulada X X

Diferido X X

(-)Amortização Acumulada X X

Passivo + Patrimônio Social XXXX XXXX

Circulante XXX XXX

Obrigações com Instituições de Crédito XX XX

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Manual de Normas e Procedimentos Contábeis

Elaborado por: Claudio Vianna Revisado por: João MonteiroPágina 34

Empréstimos para Financiamento de Capital de Trabalho X X

Parcela de Empréstimos Transferida do Longo Prazo X X

Créditos Rotativos

Outras Operações de Crédito

Parcela de Outras Operações de Crédito Transferidas do Longo Prazo

Vinculado ao fornecimento de Material e Serviços X XX X

X XXX XX

Fornecedores X X

Vinculado a Consignações XX XX

Previdência Social X X

Imposto de Renda na Fonte X X

Sindical X X

Pensão Alimentícia X X

Convênios X X

Outras Consignações X X

Vinculado a Obrigações Tributárias XX XX

Previdência Social Patronal X X

PIS/PASEP X X

Impostos e Contribuições – Renúncia Fiscal X X

Obrigações com Empregados XX XX

Salários a Pagar X X

Provisão para 13º Salário X X

Provisão para Férias X X

Recursos de Projetos XX XX

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Manual de Normas e Procedimentos Contábeis

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Recursos de Entidade Pública Nacional X X

(-) Recursos Aplicados de Entidade Pública Nacional X X

Recursos de Entidade Privada Nacional X X

(-) Recursos Aplicados de Entidade Privada Nacional X X

Recursos de Entidade Internacional X X

(-) Recursos Aplicados de Entidade Internacional X X

Recursos Pendentes de Convênios Encerrados XX XX

Recursos de Entidade Pública Nacional X X

Recursos de Entidade Privada Nacional X X

Recursos de Entidade Internacional X X

Outras Obrigações XX XX

Obrigações Não-Reclamadas X X

Antecipações de Receita

Recebimentos Antecipados X X

Exigível a Longo Prazo XXX XXX

Obrigações com Instituições de Crédito XX XX

Empréstimos para Financiamento de Capital de Trabalho X X

(-) Parcela de Empréstimos Exigível a Curto Prazo X X

Créditos Rotativos X X

Outras Operações de Crédito X X

(-) Parcela de Outras Operações de Crédito Exigível a Curto Prazo X X

Outras Obrigações de Longo Prazo XX XX

Patrimônio Social XXX XXX

Fundo Patrimonial Social X X

Fundos Institucionais X X

Fundos de Projetos Sociais X X

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Manual de Normas e Procedimentos Contábeis

Elaborado por: Claudio Vianna Revisado por: João MonteiroPágina 36

Doações e Subvenções X X

Superávit ou Déficit Acumulados XX XX

Superávit Acumulado X X

Déficit Acumulado X X

Denominação Social: Entidade Exemplo CNPJ 00.000.000/0000-00

Demonstração do Superávit ou Déficit Consolidada

200X+1 200X

Receitas Ordinárias não-Vinculadas XX XX

Receita de Venda de Bens e de Serviços X X

Receita de Taxa de Administração X X

Receita de Repasses Financeiros X X

Receita de Mensalidades e de Atendimento Hospitalar X X

Custo e Despesas Gerais não-Vinculados XX XX

Custo dos Bens e Serviços Vendidos X X

Despesas de Pessoal X X

Despesas Administrativas X X

Superávit ou Déficit Ordinário não vinculado XX

X

XX

XAtividades Ordinárias Vinculadas

Receita de Atividade Educacional

Despesa de Atividade Educacional X X

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Manual de Normas e Procedimentos Contábeis

Elaborado por: Claudio Vianna Revisado por: João MonteiroPágina 37

Superávit ou Déficit de Atividade Educacional X X

Receita de Atividade de Assistência Social X X

Despesa de Atividade de Assistência Social X X

Superávit ou Déficit de atividade Sócial X X

Receita de Atividade Esportiva X X

Despesa de Atividade Esportiva X X

Superávit ou Déficit de Atividade Esportiva X X

Receita de Atividade de Saúde X X

Despesa de Atividade de Saúde X X

Superávit ou Déficit de Atividade de Saúde X X

Receita de Atividade Ambiental X X

Despesa de Atividade Ambiental X X

Superávit de Atividade Ambiental X X

Superávit ou Déficit de Atividades Ordinárias Vinculadas X X

Resultado Financeiro (Receita Financeira menos Despesa Financeira) X X

Provisões e Perdas Líquidas X X

Outras Receitas Líquidas (Receitas menos Despesas) X X

Variações Patrimoniais Líquidas X X

Benefícios Obtidos – Gratuidade X X

Benefícios Concedidos – Gratuidade X X

Déficit ou Superávit antes dos Tributos X X

Tributos incidentes sobre o Superavit X X

Superávit ou Déficit Líquido do Exercício X X

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Manual de Normas e Procedimentos Contábeis

Elaborado por: Claudio Vianna Revisado por: João MonteiroPágina 38

Denominação Social: Entidade Exemplo CNPJ 00.000.000/0000-00

Demonstração das Origens e Aplicação de Recursos

1 Origens dos Recursos 200X+1 200X

Superávit Líquido do Exercício X X

Encargos de Depreciação e Amortização X X

Variações Patrimoniais – Gratuidade na Concessão de Benefícios X X

Variações Patrimoniais – Gratuidade na Obtenção de Benefícios X X

Custo da baixa do ativo permanente X X

Redução de Ativo Realizável a Longo Prazo X X

Captação de Recursos Exigíveis a Longo Prazo X X

Doações e Subvenções Recebidas para Investimento X X

Total das Origens dos Recursos X X

2 Aplicação de Recursos X X

Déficit Líquido do Exercício X X

Aquisições para o Ativo Permanente X X

Aplicação de recursos no Ativo Realizável a Longo Prazo X X

Redução do Passivo Exigível a Longo Prazo X X

Redução do Patrimônio social X X

Total da Aplicação de Recursos X X

3 Variação dos Recursos Circulantes Líquidos (1 – 2) X X

Demonstração da Variação dos Recursos Circulantes Líquidos

4 Ativo circulante líquido no início do exercício X X

5 Ativo circulante líquido no final do exercício X X

6 Variação do ativo circulante líquido (5 – 4) X X

7 Passivo circulante líquido no início do exercício X X

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Manual de Normas e Procedimentos Contábeis

Elaborado por: Claudio Vianna Revisado por: João MonteiroPágina 39

8 Passivo circulante líquido no final do exercício X X

9 Variação do passivo circulante líquido (8 – 7) X X

10 Variação dos Recursos Circulantes Líquidos no Exercício (9 – 8) X X

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Manual de Normas e Procedimentos Contábeis

Elaborado por: Claudio Vianna Revisado por: João MonteiroPágina 40

Denominação Social: Entidade Exemplo CNPJ 00.000.000/0000-00

Demonstração das Mutações do Patrimônio Social

Descrição

Saldo inicial

Fundo

patrimonial

X

Fundo

institucional

X

Fundos

especiais

X

Doações e

subvenções

X

Superávit

déficit

X

Patrimônio

Social

X

Doações X X

Subvenções X X

Superávit Livre X X X X

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Manual de Normas e Procedimentos Contábeis

Elaborado por: Claudio Vianna Revisado por: João MonteiroPágina 41

Superávit com

Restrição

X X

X

Déficit X

Saldo final X X X X X

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Manual de Normas e Procedimentos Contábeis

Elaborado por: Claudio Vianna Revisado por: João MonteiroPágina 42

12 - Gestão Contábil

Os aspectos contemplados nesse capítulo dizem respeito à metodologia de

reconhecimento, avaliação e mensuração dos elementos contábeis típicos das

Entidades de Interesse Social, conforme definidos no capítulo precedente.

Neste sentido, apesar de reconhecer a existência de diversidade de atuação das

Entidades de Interesse Social, abrangendo setores como saúde, educação e

assistência social, entre outros, os pontos aqui considerados são de natureza geral,

aplicando-se a todas essas entidades. Este capítulo deve ser entendido como uma

proposta de práticas dos procedimentos contábeis que devem ser seguidos por essas

entidades no Brasil, consubstanciadas nas Normas Brasileiras de Contabilidade.

Os conceitos aqui apresentados devem ser considerados sob a ótica da materialidade,

relevância e consistência no registro dos eventos, mas com a finalidade de melhorar a

informação contábil disponível para os usuários com a adoção e melhoria dos

procedimentos contábeis. Assim, os conceitos são, predominantemente, aplicáveis à

contabilidade para fins de evidenciação externa, à denominada contabilidade financeira

o que, evidentemente, não exclui a utilização de metodologias da contabilidade

gerencial.

Em que pesem as peculiaridades das Entidades de Interesse Social, a gestão contábil

dessas entidades deve seguir, de uma maneira geral, os Princípios Fundamentais de

Contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade, elaboradas pelo Conselho

Federal de Contabilidade, disciplinadas pelas NBCs T 10.4 e 10.19.

As Demonstrações Contábeis preparadas para as Entidades de Interesse Social devem

fornecer informações de forma regular e tempestiva; possibilitar o acesso do usuário da

informação aos objetivos, estrutura e atividades executadas pelas entidades; e

possibilitar ao usuário uma apreciação das transações realizadas durante o exercício

social das Entidades de Interesse Social, bem como uma posição contábil ao final do

ano.

Devido às características das Entidades de Interesse Social, este capítulo irá destacar

os seguintes procedimentos contábeis:

• Contabilização de doações

• Contabilização de gratuidades

• Contabilização de custos

• Contabilização de depreciação

• Contabilização de contratos, convênios e termos de parceria

• Contabilização de Contrapartida

• Papel das Notas Explicativas

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Manual de Normas e Procedimentos Contábeis

Elaborado por: Claudio Vianna Revisado por: João MonteiroPágina 43

• Demonstração do Fluxo do Disponível.

12.1- Contabilização de doações

As doações são para muitas Entidades de Interesse Social a mais importante fonte de

recursos. Essas doações podem ser em dinheiro, gêneros alimentícios, equipamentos

ou outro ativo qualquer ou também por meio de prestação de serviços. Considera-se

doação uma transferência ou uma promessa de transferência de dinheiro ou outros

ativos para uma entidade, ou um cancelamento de um passivo, sem a necessidade de

uma contrapartida.

Uma doação pode ser condicional ou incondicional: incondicional, quando o doador não

impõe nenhuma condição a ser cumprida pela entidade; condicional, sujeita ao

cumprimento de certas obrigações por parte da entidade donatária. A utilização dessa

classificação é importante para o usuário externo, devendo constar do Plano de Contas

da entidade.

Para o adequado reflexo da doação na entidade é necessário que a contabilidade

tenha um tratamento para essa situação. A NBC T 10, que trata dos aspectos

contábeis específicos em entidades diversas, no seu item NBC T 10.19 – Entidades

sem Finalidades de Lucros, afirma que “10.19.2.3 – As doações, subvenções e

contribuições para custeio são contabilizadas em contas de receitas. As doações,

subvenções e contribuições patrimoniais, inclusive, as arrecadadas na constituição da

entidade, são contabilizadas no patrimônio social.”

Os principais pontos que precisam ser considerados: quando as doações serão

registradas; qual o impacto das restrições impostas pelo doador; e como determinar a

contabilização dos serviços prestados.

Quando registrar as doações

Conforme a NBC T 10.19, no seu item 10.19.2.4, “as receitas de doações, subvenções

e contribuições para custeio ou investimento devem ser registradas mediante

documento hábil.” O registro das doações, quando existe uma transferência de dinheiro

para uma entidade, ocorre, de uma maneira geral, no momento da sua transferência

utilizando o seguinte lançamento:

Doações para custeio sem restrições recebidas em dinheiro ou cheque pela entidade

Débito – Caixa

Crédito – Doações

Doações para custeio sem restrições recebidas por meio de crédito em conta bancária

Débito – Bancos conta Movimento

Crédito – Doações

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Manual de Normas e Procedimentos Contábeis

Elaborado por: Claudio Vianna Revisado por: João MonteiroPágina 44

Quando as doações forem recebidas em cheque a ser compensado em data futura,

geralmente conhecido como cheque pré-datado, os registros ocorrem na seguinte

forma:

Doações para custeio sem restrições recebidas em cheque pré-datado

Débito – Cheques a Depositar

Crédito – Doações

Depósito do cheque na data aprazada

Débito – Bancos Conta Movimento

Crédito – Cheques a Compensar

Quando a doação ocorrer sob a forma de outros ativos patrimoniais não-destinados ao

custeio, a partida do registro deverá ser efetuada, observando a conta de aplicação dos

recursos e a contrapartida diretamente no patrimônio social da entidade. Para o caso

de um bem permanente recebido como doação, o registro ocorrerá da seguinte forma:

Débito – Imobilizado

Crédito – Doações e Subvenções

Observe-se que o lançamento a crédito é para satisfazer a já citada NBCT 10.19, que

afirma que “as doações, subvenções e contribuições patrimoniais, inclusive as

arrecadadas na constituição da entidade, são contabilizadas no patrimônio social”.

Na hipótese de recebimento de doação de um investimento permanente, sob a forma

de participação societária ou de outros bens tangíveis, o registro ocorreria da seguinte

forma:

Débito – Investimento

Crédito – Doações e Subvenções

Quando a doação não for em dinheiro, deve ser efetuada avaliação do bem doado pelo

seu valor justo de mercado, menos as despesas necessárias para colocá-lo em

operação ou à venda, e o valor obtido é o valor a ser registrado.

É importante ressalvar que não se deve fazer o registro em conta patrimonial nas

situações onde o doador impõe condições para concretizar a transferência de

propriedade do bem doado. Ocorrendo essa situação, o registro deve ser efetuado em

conta de compensação até que a condição seja satisfeita, quando, então, o bem

devidamente avaliado deve ser registrado nas contas específicas. Um exemplo que

pode ser oferecido de uma situação assim é uma doação de um terreno, cuja

transferência de propriedade só se concretizará se os recursos para edificação forem

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Manual de Normas e Procedimentos Contábeis

Elaborado por: Claudio Vianna Revisado por: João MonteiroPágina 45

obtidos e as benfeitorias forem efetuadas em determinado prazo pela entidade

beneficiária da doação.

Caso contrário, o bem será revertido ao patrimônio do doador. Nessas circunstâncias, é

prudente registrar o bem em conta de compensação, inicialmente, e, após a obtenção

dos recursos e a realização das benfeitorias, registrá-lo em conta patrimonial.

12.2 - Contabilização de gratuidade e benefícios tributários

De forma geral, uma das atividades mais significativas das Entidades de Interesse

Social é a prestação de serviços de interesse social à coletividade, sem a finalidade

lucrativa. Nesse sentido, essas entidades devem prestar serviços sem contrapartida

financeira, em contraposição à ideia do lucro. São exemplos de gratuidade a prestação

de serviço não oneroso, a concessão de bolsas de estudo, a distribuição de cestas

básicas, a doação de roupas e medicamentos à população carente, entre outros.

A existência de uma contrapartida financeira para fazer jus ao benefício

descaracterizaria a gratuidade.

Para algumas Entidades de Interesse Social, o registro contábil da gratuidade é de

fundamental importância. Entretanto, a atribuição monetária a esses eventos é difícil,

porém essencial. Conforme a Resolução CFC n° 774/94, “o atributo quantitativo refere-

se à expressão dos componentes patrimoniais em valores, o que demanda que a

Contabilidade assuma posição sobre o que seja ‘Valor’.” Pelas características da

gratuidade, que é um evento ofertado pela entidade de maneira não onerosa, pode

existir dificuldade de fazer atribuição do valor monetário.

As demonstrações contábeis devem orientar o usuário sobre o impacto da gratuidade

na capacidade de sobrevivência de longo prazo de uma entidade.

Outro aspecto que é necessário levar em consideração é a classificação da gratuidade.

E aí há dois componentes a serem considerados. Um é o consumo de ativo na geração

do benefício a ser cedido gratuitamente. Outro é a quantificação monetária do serviço

ofertado. Para os dois componentes, uma das alternativas de registro contábil é a

classificação como despesas do exercício. Entretanto, para alguma corrente de

pensamento, essa classificação pode não ser confortável, em função do entendimento

conceitual corrente de que despesa está diretamente associada ao esforço de geração

da receita. Entretanto, assumindo que a gratuidade concedida é uma renúncia de

receita e, por isso, assemelha-se ao consumo de ativo, este Manual orienta o registro

da seguinte forma.

Pelo consumo de ativo na geração do serviço objeto da gratuidade

Débito – Despesa

Crédito – Ativo

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Manual de Normas e Procedimentos Contábeis

Elaborado por: Claudio Vianna Revisado por: João MonteiroPágina 46

Pelo prestação do serviço objeto da gratuidade

Débito – Ativo

Crédito – Receita

Pela colocação do serviço à disposição do beneficiário (assistido)

Débito – despesa

Crédito – Ativo

As entidades podem, a seu critério, fazer uso de contas de compensação para

controlar e evidenciar os valores de assistência concedida. Apesar da determinação de

que a evidenciação das gratuidades deva ser em notas explicativas às demonstrações

contábeis, pode ser conveniente, do ponto de vista de controle, contabilizar esses

valores em contas de compensação, separadamente por ano fiscal, assim

permanecendo nessas contas por período compatível com o prazo de prescrição, o que

poderá ratificar a “boa-fé” da entidade em manter registro dos referidos valores, desde

a data de sua ocorrência. Porém, se assim a entidade proceder, o balanço econômico

não evidenciará o total dessas transações no período de gestão.

Pode ocorrer que a gratuidade a ser concedida exija algum requisito do beneficiário e,

neste caso, a baixa do registro efetuado em conta de ativo só deverá ocorrer quando a

exigência for satisfeita. Essa exigência, para os serviços de saúde e assistência social,

poderá estar relacionada à comprovação de renda; para os serviços de educação,

poderá estar relacionada à obtenção de boa avaliação nas disciplinas escolares. Outra

situação possível de ocorrer é a concessão de gratuidade adicional, inicialmente não

prevista, em função da inclusão de novos assistidos pela perda de capacidade

financeira ou qualificação por critérios seletivos. Esses novos fatos poderão provocar

reclassificação dos registros contábeis iniciais, onde um crédito a ser recebido pode se

transformar em gratuidade ou uma gratuidade pode se transformar em crédito

realizável. Em quaisquer das situações citadas, o registro contábil deverá ser

reclassificado.

Contudo, não deve se confundir a renúncia do direito de receber um crédito por meio

da concessão de desconto financeiro com o instituto da gratuidade. Na gratuidade, não

está presente a possibilidade de realização financeira do direito enquanto que no

perdão ao devedor, pela concessão do desconto financeiro, essa possibilidade existia.

Ainda é importante que seja observado que, em decorrência do cumprimento das

exigências para baixar o crédito objeto da gratuidade, o valor pendente registrado na

conta do ativo não deve ser incluso em provisão de risco de recebimento de créditos

(provisão para devedores duvidosos), pois o risco inclui a possibilidade de não

recebimento para um crédito que é esperado para alimentar o fluxo de caixa, enquanto

a gratuidade não tem essa finalidade.

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Manual de Normas e Procedimentos Contábeis

Elaborado por: Claudio Vianna Revisado por: João MonteiroPágina 47

Outro aspecto que é relevante na contabilização da gratuidade está relacionado com a

obtenção da renúncia fiscal de tributos. O benefício da renúncia fiscal carece de

registro para que a informação seja evidenciada nas demonstrações contábeis.

A renúncia fiscal abordada no contexto deste Manual está relacionada somente com o

imposto de renda da pessoa jurídica, com a contribuição social sobre o líquido e com a

contribuição patronal à previdência social. Os demais tributos, como os de competência

dos estados e dos municípios, não serão tratados neste Manual. A sugestão de registro

contábil da renúncia fiscal dos tributos contextualizados é a que se segue:

Contabilização da contribuição patronal à previdência social como se devida fosse.

Débito – despesa

Crédito – passivo

Contabilização do reconhecimento do benefício do não-pagamento da contribuição

patronal

Débito – passivo

Crédito – gratuidade

12.3 - Custos

A contabilidade de custos é importante na segregação dos custos indiretos entre as

atividades de captação de recursos e os programas desenvolvidos pela entidade.

Nesse sentido, é interessante que as atividades desenvolvidas pela entidade sejam

classificadas em atividades-fim e atividades meio. As atividades meio podem ser

relacionadas à administração geral da entidade ou à obtenção de fundos.

Tendo em vista a necessidade de informação para o usuário, é interessante que as

Entidades de Interesse Social façam uma distinção entre as despesas com atividades

fim e as despesas gerais e administrativas e as despesas decorrentes do esforço de

obtenção de fundos para a entidade. A comparação entre o esforço feito pela entidade

e as contribuições recebidas pela entidade é um importante indicador analítico. Para

isso, faz-se necessária a existência de uma contabilidade de custos para a adequada

alocação dos custos indiretos. Essa alocação dos custos indiretos torna possível que

uma entidade possa ter, caso seja necessário, contabilidade por programas ou fundos.

Nesse sentido, a contabilidade deve determinar os critérios a serem utilizados na

alocação de maneira clara e consistente temporalmente.

Também deve ser registrado na demonstração de superávit da entidade o resultado

dos investimentos, incluindo dividendos e a remuneração por juros e aluguéis, pelo

valor líquido.

Os recursos provenientes do governo e outras entidades públicas devem ter o mesmo

tratamento, devendo também ser evidenciados em nota explicativa quando relevantes.

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Manual de Normas e Procedimentos Contábeis

Elaborado por: Claudio Vianna Revisado por: João MonteiroPágina 48

Nas situações em que a entidade não possui contabilidade de custos ou, devido à

materialidade, uma despesa não é alocada, especialmente, esta deve ser considerada,

sempre que for o caso, como parte das despesas gerais e administrativas.

12.4 - Contabilização de depreciação

De acordo com a NBC T 10.19, “aplicam-se às entidades sem finalidade de lucros os

Princípios Fundamentais de Contabilidade, bem como as Normas Brasileiras de

Contabilidade e suas Interpretações Técnicas e Comunicados (...)”. A Resolução CFC

n° 877/00 determina que as receitas e despesas devem ser reconhecidas pelos

Princípios Fundamentais de Contabilidade. Finalmente, a NBC T 4 determina que “os

componentes do ativo imobilizado são avaliados ao custo de aquisição ou construção,

atualizado monetariamente, deduzido das respectivas depreciações, amortizações e

exaustões acumuladas, calculadas com base na estimativa de sua utilidade

econômica.”

Desse modo, não existe razão para deixar de utilizar o processo de depreciação,

inclusive em relação aos bens doados. Em quaisquer circunstâncias o registro deve ser

o seguinte:

Débito – Despesa de Depreciação

Crédito – Depreciação Acumulada

12.5 - Contabilização de contratos, convênios e termos de parceria

Contratos, convênios e termos de parceria são instrumentos jurídicos e operacionais

utilizados pelas Entidades de Interesse Social na consecução de seus objetivos. É

relevante observar nesses instrumentos as cláusulas de prestação de contas e as de

remuneração. Normalmente, os convênios são firmados com entidades públicas e não

admitem cláusula de remuneração. Contratos podem ser firmados tanto com entidades

públicas como privadas e admitem Remuneração. Termos de parceria são firmados

entre órgãos públicos e entidades que possuem a qualificação de Organização da

Sociedade Civil de Interesse Público. O registro contábil dessas transações pode ser

assim efetuado:

Recebimento de recursos de convênio

Débito – Bancos conta Movimento

Crédito – Recursos de Projetos

Aplicação de recursos de convênio

Débito – Recursos de Projetos

Crédito – Bancos conta Movimento

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Manual de Normas e Procedimentos Contábeis

Elaborado por: Claudio Vianna Revisado por: João MonteiroPágina 49

Entrada de recursos de contratos

Débito – Bancos conta Movimento

Crédito – Recursos de Entidade

Aplicação de recursos no objeto do projeto

Débito – Recursos de Projetos

Crédito – Bancos conta Movimento

Aplicação financeira de recursos de entidade (quando permitido)

Débito – Aplicações Financeiras de Liquidez Imediata

Crédito – Bancos conta Movimento

Rendimento líquido da aplicação financeira de recursos de entidade

Débito – Aplicações Financeiras de Liquidez Imediata

Crédito – Recursos de Entidade

Contabilização de contrapartida

O que se chama de contrapartida no contexto das Entidades de Interesse Social é o

compromisso de a entidade conveniada ou contratada aportar recursos adicionais aos

aportados pela conveniente ou contratante para atingir os objetivos do projeto. Esses

recursos devem fazer parte do plano de trabalho e são quantificados, normalmente

como, material, serviço, apoio ou, até mesmo, em espécie. Constando esses recursos

do termo celebrado entre as partes devem ser registrados em rubrica específica e

destacados na prestação de contas.

O registro contábil dessa transação deve ser efetuado a débito de conta específica,

individuando a natureza dos recursos alocados e a crédito, quando não for em espécie,

de conta retificadora de onde os recursos foram transferidos.

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Elaborado por: Claudio Vianna Revisado por: João MonteiroPágina 50

13 - Papel das notas explicativas

As notas explicativas devem ser utilizadas pelas Entidades de Interesse Social para

aumentar o poder informativo das Demonstrações Contábeis.

Essas notas devem ser consideradas como parte integrante das Demonstrações

Contábeis, como requerido pelas Normas Brasileiras de Contabilidade.

São exemplos de informações que podem ser divulgadas nas notas explicativas:

• Descrição dos registros da entidade nos organismos públicos competentes.

• Composição da estrutura administrativa.

• Mecanismos de prestação de contas.

• Relacionamento com outras entidades, inclusive partes relacionadas.

• Localização e área de atuação da entidade.

• Missão e programas sociais executados pela entidade.

• Descrição de alguma restrição imposta à atuação da entidade por parte do Poder

Público ou de doador.

• Descrição da estrutura organizacional e como as decisões são tomadas.

• Revisão das atividades e programas da entidade no contexto da sua estratégia.

• Reserva financeira que a entidade está constituindo para propósitos futuros.

• Doações significativas recebidas no período ou com perspectivas futuras a receber.

• Considerações sobre a política financeira da entidade, incluindo risco.

• Garantias cedidas.

• Contencioso com o Poder Público, donatários ou aportadores de recursos.

• Gratuidades concedidas e recebidas.

14 - Demonstração do fluxo do disponível

Apesar de ser obrigatória apenas para algum segmento da economia autorizado pelo

Banco Central do Brasil, a Demonstração do Fluxo do Disponível é uma informação

relevante para as Entidades de Interesse Social.

Desse modo, a divulgação da Demonstração do Fluxo do Disponível, também

denominada de Demonstração do Fluxo de Caixa Realizado ou Balanço Financeiro,

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Elaborado por: Claudio Vianna Revisado por: João MonteiroPágina 51

deve ser preparada e divulgada com um instrumento de transparência da gestão

financeira.

A Demonstração do Fluxo do Disponível apresenta a movimentação ocorrida nas

contas do disponível da entidade, evidenciando de onde vieram os recursos financeiros

e onde foram aplicados. Essa demonstração poderá ser apresentada por dois métodos:

pelo método direto ou pelo método indireto.

Pelo método indireto é feita uma conciliação entre o superávit/déficit do exercício social

e as contrapartidas da movimentação ocorrida nas contas do disponível (caixa, bancos

e aplicações financeiras de liquidez imediata).

Pelo método direto são demonstradas todas as contas que tiveram contrapartida com

as contas do disponível.

A Demonstração do Fluxo do Disponível deverá apresentar, de forma segregada, as

transações relacionadas com as atividades próprias da entidade, as relacionadas com

financiamento e as relacionadas com investimentos.