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Manual de Normas e Rotinas da Optometria6 MANUAL DE NORMAS E ROTINAS DA OPTOMETRIA Introdução Um Manual de Procedimentos descreve os procedimentos clínicos realizados durante a

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Manual de Normas e Rotinas da

OptometriaColeções CBOO Volume I - 1° Edição - Março 2020

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DIRETORIA CBOO (Gestão 2019-2022)Eriolanda Bretas - PresidenteRicardo Bretas - Presidente de HonraForlan Luiz de Araújo - Vice-PresidenteJasiel Araújo Filho - Secretário GeralAriel Scussel Malurg - 1º SecretárioFabio Rocha - Diretor Institucional

1º REVISÃODiretoria CBOO (Gestão 2015-2019)

Ricardo Bretas - PresidenteForlan Luiz de Araújo - Vice-PresidenteAriel Scussel Malburg - Secretário-GeralFábio Rocha - 1º SecretárioEriolanda Bretas - Diretora InstitucionalFábio Cunha - Assessor JurídicoNatalie Almeida - Secretária Executiva

2º REVISÃOConselho Consultivo CBOO(Gestão 2015-2019)

APROVAÇÃOAssembleia Geral do CBOO, realizada em São Paulo – SP, abril/2019

REGIONAIS FILIADOS AO CBOOCROOPA - CROORO - CROOCE -

CROOPE - CROOPI - SOOSE -SINDOCOPPB - SROOAL - CROOMG -

COOERJ - CROOSP - CROOSC -CROORS - CROOPR - SINOOCOMA -

CROOGO - UNOOBA

ELABORAÇÃODiretoria CBOO (Gestão 2015-2019)

Ricardo Bretas - PresidenteForlan Luiz de Araújo - Vice-PresidenteAriel Scussel Malburg - Secretário-GeralFábio Rocha - 1º SecretárioEriolanda Bretas - Diretora Institucional

ARTE E DIAGRAMAÇÃOPeter Pelinski - Designer

AUTORFábio Rocha - Diretor Institucional

Coleções CBOO - Vol.1: Manual de Normas e Rotinas da Optometria. 1º Edição. MAR/2020Conselho Brasileiro de Óptica e Optometria – CBOO. Todos os direitos reservados.

É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte e sem fins comerciais.

SDS Ed. Eldorado Bloco D nº60, sala 113 - Asa Sul - Brasília/DF - CEP: 70392-901+55 (61) 3321-4689 / +55 (61) 9 8625-6347www.cboo.org.br / [email protected]

Associação Latinoamericana de Optometria e Óptica

MEMBRO

Conselho Mundial de Optometria

Comissão Editorial

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SumárioINTRODUÇÃO ................................................................................................................................................................................ 6INFORMAÇÃO GERAL E DADOS DO CLIENTE/USUÁRIO ............................................................................... 8LENSOMETRIA ............................................................................................................................................................................ 10

LENSÔMETRO DE COROA .......................................................................................................................................................................................10LENSÔMETRO DE CRUZ ...........................................................................................................................................................................................10LENSÔMETRO DIGITAL ............................................................................................................................................................................................... 11

MOTIVO DA CONSULTA .........................................................................................................................................................12ANAMNESIS ...................................................................................................................................................................................13ACUIDADE VISUAL ....................................................................................................................................................................15

ACUIDADE VISUAL DE LONGE ............................................................................................................................................................................. 15ACUIDADE VISUAL DE PERTO ............................................................................................................................................................................. 15

EXAME EXTERNO .......................................................................................................................................................................18EXAMES PUPILARES ................................................................................................................................................................19DUCÇÕES ........................................................................................................................................................................................21VERSÕES .........................................................................................................................................................................................23PONTO PRÓXIMO DE CONVERGÊNCIA ....................................................................................................................25

PONTO PRÓXIMO DE CONVERGÊNCIA COM OBJETO REAL ........................................................................................................ 25PONTO PRÓXIMO DE CONVERGÊNCIA COM LUZ ................................................................................................................................ 25PONTO PRÓXIMO DE CONVERGÊNCIA COM FILTRO VERMELHO ............................................................................................ 25

ÂNGULO KAPPA.........................................................................................................................................................................26HIRSCHBERG ...............................................................................................................................................................................28COVER TESTE .............................................................................................................................................................................. 30

COVER TESTE ALTERNANTE ..................................................................................................................................................................................30COVER TESTE SIMPLES OU COVER UNCOVER TESTE ......................................................................................................................... 31PRISMA COVER TESTE ................................................................................................................................................................................................ 31

RISLEY ...............................................................................................................................................................................................32KRIMSKY ......................................................................................................................................................................................... 34WHITE ...............................................................................................................................................................................................36BIOMICROSCOPIA ....................................................................................................................................................................37

LÂMPADA DE FENDA ................................................................................................................................................................................................. 37TONOMETRIA ...............................................................................................................................................................................39

TONOMETRIA DE NÃO CONTATO ..................................................................................................................................................................... 39TONOMETRIA DE SONDA ...................................................................................................................................................................................... 40

OFTALMOCOSPIA ......................................................................................................................................................................41OFTALMOCOSPIA DIRETA .......................................................................................................................................................................................41OFTALMOCOSPIA BINOCULAR INDIRETA ..................................................................................................................................................42OFTALMOCOSPIA INDIRETA .................................................................................................................................................................................43

CERATOMETRIA (QUERATOMETRIA) .........................................................................................................................44CERATÔMETRO DE JAVAL SCHIOTZ............................................................................................................................................................... 44CERATÔMETRO DE HELMHOLTZ (BAUSH & LOMB) ........................................................................................................................... 44AUTOQUERATOMETRO ............................................................................................................................................................................................45

DISTÂNCIA PUPILAR - NASOPUPILAR ...................................................................................................................... 46DISTÂNCIA INTERPUPILAR VISÃO DE LONGE ..........................................................................................................................................46DISTÂNCIA INTERPUPILAR VISÃO DE PERTO .........................................................................................................................................46DISTÂNCIA NASOPUPILAR .....................................................................................................................................................................................47

RETINOSCOPIA ..........................................................................................................................................................................48 RETINOSCOPIA ESTÁTICA ...................................................................................................................................................................................... 48RETINOSCOPIA DINÂMICA ...................................................................................................................................................................................49

EXAME SUBJETIVO ................................................................................................................................................................. 50AFINAMENTO DO CILÍNDRICO CRUZADO .............................................................................................................52

AFINAMENTO DO EIXO DO CILINDRO ......................................................................................................................................................... 52AFINAMENTO DO PODER DO CILINDRO ................................................................................................................................................... 52AFINAMENTO DO PODER DO ESFÉRICO .................................................................................................................................................... 52

DIAGNÓSTICO OPTOMÉTRICO ....................................................................................................................................... 54PLANO DE CONDUTA OPTOMÉTRICA .......................................................................................................................56PRESCRIÇÃO DA COMPENSAÇÃO ÓPTICA ...........................................................................................................58PRESCRIÇÃO DA LENTES DE CONTATO .................................................................................................................59ENCAMINHAMENTOS ........................................................................................................................................................... 60CONTROLE ....................................................................................................................................................................................61ASSINATURAS .............................................................................................................................................................................62CBOO ...............................................................................................................................................................................................63ANEXOS .......................................................................................................................................................................................... 64

ANEXO I - TERMO DE CONSENTIMENTO INFORMADO ...................................................................................................................64ANEXO II - TERMO DE CIÊNCIA DE ENCAMINHAMENTO ...............................................................................................................65ANEXO III - DECLARAÇÃO DE DESLIGAMENTO DE RESPONSÁVEL TÉCNICO ..................................................................66ANEXO IV - TERMO DE AUTORIZAÇÃO DE USO DE IMAGEM .......................................................................................................67

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MANUAL DE NORMAS E ROTINAS DA OPTOMETRIA

Introdução

Um Manual de Procedimentos descreve os procedimentos clínicos realizados durante a interação profissional – cliente/usuário. Cada descrição de procedimento inclui os parâmetros básicos de qualidade em saúde definidos pela legislação visando garantir segurança, eficiência e qualidade na prestação de serviços.O presente protocolo tem como base os parâmetros internacionais de qualidade em saúde e as normativas legais vigentes, proporcionando uma detalhada descrição dos procedimentos que atualmente se realizam em Unidades de Optometria, deixando a critério do examinador sua aplicação.

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ELABORADO POR: CBOO (CONSELHO BRASILEIRO DE ÓPTICA E OPTOMETRIA)

REVISADO POR: APROVADO POR:

1ª Revisão CBOO: Eriolanda Bretas, Presidente; Ricardo Bretas, Presidente de Honra; Forlan Luiz de Araújo, Vice-Presidente; Ariel Scussel Malburg, 1º Secretário; Fábio Rocha, Diretor Institucional; Fábio Luiz da Cunha, Assessor Jurídico; Natalie Almeida, Secretária Executiva.

2ª Revisão: Diretoria CBOO e Conselho Consultivo (Gestão 2015-2019).

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MANUAL DE NORMAS E ROTINAS DA OPTOMETRIA

ASSINATURA E CARIMBO

Formato segundo ISO 9001

Assembleia Geral Extraordinária do CBOO (abril/2019)

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MANUAL DE NORMAS E ROTINAS DA OPTOMETRIA

PROTOCOLO DE PROCEDIMENTOS – HISTÓRIA CLÍNICA OPTOMÉTRICA

MACROPROCESSO: Atenção ao cliente/usuário

PROCESSO: Avaliação Optométrica

ATIVIDADE: História clínica de Optometria

PROCEDIMENTO

DEFINIÇÃO

POPULAÇÃOOBJETO

DESCRIÇÃO DE ATIVIDADES

JUSTIFICATIVA

Informação geral e dados do cliente/usuário

Informação geral e dados do cliente/usuário

Registro de informações gerais e os dados do cliente/usuário.

Todo cliente/usuário que ingresse na unidade de Optometria para uma avaliação optométrica pela primeira vez ou para controle.

Esta atividade é realizada por profissional habilitado em Optometria e estudantes de Optometria que estejam em estágio supervisionado em unidade optométrica.

Auxilia o examinador na condução e manutenção de padrões e procedimentos segundo as características do cliente/usuário, sendo também uma ferramenta que possibilita investigações em Epidemiologia e Epistemologia.

DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO

a) História Clínica no ... (Prontuário)Colher a assinatura do paciente ou responsável junto ao Termo de Consentimento Informado (Anexo I), esclarecendo-o sobre a profissão e ciência optométrica.Registrar no espaço respectivo:

• O número da cédula de identidade ou CPF do cliente/usuário para maiores de idade.

• O número da cédula de identidade dos pais ou responsável para os menores de idade ou incapazes.

• O número do passaporte ou cédula de estrangeiro para os estrangeiros.

b) Registro Registrar no espaço respectivo:

• Número consecutivo do histórico da história clínica do cliente/usuário na unidade optométrica.

c) Data: • Registrar a data correspondente ao

dia, mês e ano em que se realiza a avaliação.

d) Hora Programada: • Registrar a hora em que foi marcada

a data ao cliente/usuário inicialmente quando foi solicitada.

e) Hora de Atendimento: • Registrar a hora exata da atenção ao

cliente/usuário.

f) Nome e Sobrenome: • Registrar de maneira completa, com

letra legível, se manual.

g) Data de Nascimento: • Registrar, dia, mês e ano do

nascimento do cliente/usuário.

h) Escolaridade: • Registrar o grau de escolaridade em

que se está atualmente o cliente/usuário.

i) Procedência: • Registrar o lugar de nascimento do

cliente/usuário.

j) Gênero: • Registrar no espaço específico o gênero.

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ELABORADO POR: CBOO (CONSELHO BRASILEIRO DE ÓPTICA E OPTOMETRIA)

REVISADO POR: APROVADO POR:

1ª Revisão CBOO: Eriolanda Bretas, Presidente; Ricardo Bretas, Presidente de Honra; Forlan Luiz de Araújo, Vice-Presidente; Ariel Scussel Malburg, 1º Secretário; Fábio Rocha, Diretor Institucional; Fábio Luiz da Cunha, Assessor Jurídico; Natalie Almeida, Secretária Executiva.

2ª Revisão: Diretoria CBOO e Conselho Consultivo (Gestão 2015-2019).

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MANUAL DE NORMAS E ROTINAS DA OPTOMETRIA

ASSINATURA E CARIMBO

Formato segundo ISO 9001

Assembleia Geral Extraordinária do CBOO (abril/2019)

k) Idade: • Registrar o número de anos (e

preferencialmente meses) completos.

l) Documento de Identificação: • Registrar o número de identificação

segundo o número da história clínica como se indica no numeral.

m) Endereço: • Registrar o endereço completo do

lugar onde mora o cliente/usuário.

n) Telefone e Correio eletrônico: • Registrar o número de telefone do

cliente/usuário, preferencialmente aquele em que se possa chamar quando há necessidade. Se for necessário registrar o DDD quando se tratar de outra cidade ou número de celular, bem como o e-mail caso exista com o objetivo de enviar-lhe informações futuras.

o) Nome do Responsável: • Todo menor de idade ou incapaz (ou

maior de idade que não responda por seus atos) deve entrar na consulta acompanhado de um adulto (responsável) preferencialmente em primeiro grau consanguíneo que possa passar ao especialista informações precisas sobre o crescimento ou estado dos antecedentes do cliente/usuário tratado. Deve-se registrar nome completo e também a identificação deste responsável.

p) Parentesco: • Registrar a relação de acompanhante

do cliente/usuário

q) Telefone do acompanhante ou responsável:

• O acompanhante ou responsável deve dar seu número de telefone para qualquer testemunho que deve

informar do seguimento da avaliação e da atenção recebida pela unidade optométrica.

r) Encaminhado (remissão): • Registrar o nome da instituição

ou profissional que remeteu (encaminhou) o cliente/usuário para sua avaliação visual optométrica.

s) Último Controle Visual e ocular: • Registrar a data correspondente a

sua última avaliação visual, ocular. Pertinente para o seguimento de seu estado visual.

t) Tipo de Convênio: • Registrar se o cliente/usuário possui

algum tipo de convênio.

u) Local da Última Avaliação: • Registrar a data correspondente ao

dia, mês e ano em que se realizou a avaliação.

v) Recomendações: • A história clínica deve conter de forma

clara, legível, sem rasuras, sem deixar espaços em branco e sem utilizar siglas. Cada registro de histórico clínico deve ter a data e hora que foi realizado, com o nome completo e assinatura do autor da mesma.

• Todos os dados que compõem a história clínica devem numerar-se em forma consecutiva, por tipos de registros, pelo responsável pela condução e execução da mesma.

w) Observações: • Registrar, quando houver necessidade,

alguma evidência que não se aplica nos quesitos anteriores.

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MANUAL DE NORMAS E ROTINAS DA OPTOMETRIA

PROTOCOLO DE PROCEDIMENTOS – HISTÓRIA CLÍNICA OPTOMÉTRICA

MACROPROCESSO: Atenção ao cliente/usuário

PROCESSO: Avaliação Optométrica

ATIVIDADE: História clínica de Optometria

PROCEDIMENTO

DEFINIÇÃO

POPULAÇÃOOBJETO

DESCRIÇÃO DE ATIVIDADES

JUSTIFICATIVA

Lensometria

Lensometria

Técnica de medição da potência dióptrica e prismática das lentes oftálmicas ou de contato.

Todo cliente/usuário que seja usuário de correção óptica, que ingresse na unidade de Optometria ou para avaliação optométrica pela primeira vez ou nos casos em que o examinador o considere necessário.

Esta atividade é realizada por profissional habilitado em Optometria e estudantes de Optometria que estejam em estágio supervisionado em unidade optométrica.

Auxilia o examinador a verificar a fórmula óptica prescrita ao cliente/usuário.

DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO

a) Lensômetro de Coroa • Colocar a escala do lensômetro

em zero e focar a ocular ao olho do examinador.

• Colocar a armação no suporte tendo em conta que a armação esteja perfeitamente horizontal sobre a base e as lentes com sua face côncava ao corpo do aparelho.

• Observar através da ocular o centro do campo do círculo formado por pequenos pontos luminosos, denominado coroa.

• Se tratar de uma lente esférica, enfocar a coroa com o indicador das dioptrias, a leitura deste nos dirá tanto o sinal como o poder da lente.

• Quando se tratar de uma combinação esfero-cilindro, os pontos luminosos da coroa se transformam em linhas paralelas que seguem uma determinada direção, ao enfocar as linhas de uma direção, se terá a leitura de um meridiano, ao obter seu enfoque no sentido perpendicular ao primeiro se terá o outro poder,

tomamos o poder mais positivo e este será a dioptria esférica, ao recorrido entre os dois dará a dioptria cilíndrica.

• Para o eixo, se terá em conta os pontos luminosos ou a coroa do meridiano mais negativo, ao qual formará linhas paralelas com uma orientarão que sinalizará o eixo na tabela de leitura dentro do lensômetro.

• Em caso de lentes progressivas, é importante reconstruir o mapa da lente para verificar o poder fronto focal nas zonas dispostas para tal fim.

b) Lensômetro de Cruz • No tambor interno do aparelho tem

três linhas grossas e uma linha única.• Colocar a escala do lensômetro em

zero e enfocar a ocular.• Se a potência dióptrica é esférica,

estas linhas se enfocaram em uma cruz, dando assim um só dado.

• Se a potência é esfero-cilindro, primeiro enfoque a linha única deixando está com o valor mais positivo e posteriormente enfoque as três linhas grossas.

• Registrar o valor mais positivo para

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ELABORADO POR: CBOO (CONSELHO BRASILEIRO DE ÓPTICA E OPTOMETRIA)

REVISADO POR: APROVADO POR:

1ª Revisão CBOO: Eriolanda Bretas, Presidente; Ricardo Bretas, Presidente de Honra; Forlan Luiz de Araújo, Vice-Presidente; Ariel Scussel Malburg, 1º Secretário; Fábio Rocha, Diretor Institucional; Fábio Luiz da Cunha, Assessor Jurídico; Natalie Almeida, Secretária Executiva.

2ª Revisão: Diretoria CBOO e Conselho Consultivo (Gestão 2015-2019).

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ASSINATURA E CARIMBO

Formato segundo ISO 9001

Assembleia Geral Extraordinária do CBOO (abril/2019)

a dioptria esférica, a diferença entre os dois valores das linhas grossas e a linha única será a dioptria cilíndrica e o eixo no retículo de fora com o valor mais negativo.

Forma de Anotação:Registrar no espaço esfero-cilindro e eixo em caso de uma lente esfero-cilindro em caso de só esférica registrar se é negativa o positiva. Também deve registrar o uso, tipo, material e cor da correção visual. Correção Visual: SIM x NÃO Uso: Permanente. Olho Direito: +2,75 Olho Esquerdo: +2,00-1.50x15o Tipo: Monofocal Material: Policarbonato Cor: Branca

c) Lensômetro Digital • Ligar o instrumento. Ajustar o suporte

de guia e apoiar a parte superior de ambos aros, cuidando em manter a posição da armação em perspectiva TABO.

• Centrar a cruz de poder (cursor) no centro da mira do lensômetro digital e obter o poder dióptrico.

• Bloquear a leitura para a impressão de

resultados.• Realizar a medida para a lente do olho

esquerdo.• Em caso de progressivos, se sugere

reconstruir o mapa da lente para uma leitura confiável e utilizar o modo de leitura de progressivo para a impressão.

Recomendações:• O lensômetro deve estar calibrado• Focar a mira da ocular segundo se

requer o examinador assim como, colocar o tambor de dioptrias em zero.

• Se o examinador tem algum defeito refrativo visual, deve estar com sua correção.

• Para lentes de contato rígidas gás permeáveis, se sugere limpeza da lente com surfactante e dispô-la em suportes diametrais (acessório adicional) dos lensômetros descritos. É indiferente realizar a lensometria na face anterior ou posterior. Se a lente tem dioptria maior que +4.00 se sugere realizar a medida com a face anterior frontal ao lensômetro.

Observações:• Não se aplica.

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MANUAL DE NORMAS E ROTINAS DA OPTOMETRIA

PROTOCOLO DE PROCEDIMENTOS – HISTÓRIA CLÍNICA OPTOMÉTRICA

MACROPROCESSO: Atenção ao cliente/usuário

PROCESSO: Avaliação Optométrica

ATIVIDADE: História clínica de Optometria

PROCEDIMENTO

DEFINIÇÃO

POPULAÇÃOOBJETO

DESCRIÇÃO DE ATIVIDADES

JUSTIFICATIVA

ELABORADO POR: CBOO (CONSELHO BRASILEIRO DE ÓPTICA E OPTOMETRIA)

REVISADO POR: APROVADO POR:

1ª Revisão CBOO: Eriolanda Bretas, Presidente; Ricardo Bretas, Presidente de Honra; Forlan Luiz de Araújo, Vice-Presidente; Ariel Scussel Malburg, 1º Secretário; Fábio Rocha, Diretor Institucional; Fábio Luiz da Cunha, Assessor Jurídico; Natalie Almeida, Secretária Executiva.

2ª Revisão: Diretoria CBOO e Conselho Consultivo (Gestão 2015-2019). ASSINATURA E CARIMBO

Formato segundo ISO 9001

Assembleia Geral Extraordinária do CBOO (abril/2019)

Motivo da Consulta

Motivo da Consulta

Descrição de semiologia por parte do cliente/usuário

Todo cliente/usuário que ingresse na unidade de Optometria para avaliação optométrica pela primeira vez ou de controle.

Esta atividade é realizada por profissional habilitado em Optometria e estudantes de Optometria que estejam em estágio supervisionado em unidade optométrica.

Conhecer a causa pela qual o cliente/usuário recorre a avaliação visual optométrica.

DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO

• Interrogar o cliente/usuário sobre a razão que lhe motivou a consultar. Em caso de consulta como parte de um controle periódico ou encaminhamento, perguntar se é sintomático ou assintomático. Em caso de referir algum sinal ou sintomatologia, perguntar o tempo do incômodo, em que momento do dia e com que frequência se apresenta, enfatizando se o problema se associa ou não a atividades visuais.

• Registrar de maneira textual as palavras que o cliente/usuário utiliza para descrever seu problema, sempre utilizando aspas, por exemplo: “visão borrada”, “parece que tem areia no meus olhos”.

Formas de anotação:MOTIVO DE CONSULTA: Exemplo: “visão embaçada” em ambos os olhos, presentes há um mês e se acentua quando realiza atividades em visão de perto, sobretudo quando está trabalhando no computador ou em ambiente muitos claros.

Recomendações:• Demonstrar no primeiro contato a

suficiente confiança e segurança ao cliente/usuário, eliminando barreiras que possam existir entre o profissional e o cliente/usuário, permitindo assim a coleta de maior número de informações.

Observações:• Não se aplica.

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MANUAL DE NORMAS E ROTINAS DA OPTOMETRIA

PROTOCOLO DE PROCEDIMENTOS – HISTÓRIA CLÍNICA OPTOMÉTRICA

MACROPROCESSO: Atenção ao cliente/usuário

PROCESSO: Avaliação Optométrica

ATIVIDADE: História clínica de Optometria

PROCEDIMENTO

DEFINIÇÃO

POPULAÇÃOOBJETO

DESCRIÇÃO DE ATIVIDADES

JUSTIFICATIVA

Anamnese

Anamnese

Interrogatório clínico que se realiza ao cliente/usuário com o fim de obter dados subjetivos que orientem e facilitem o processo de determinação de um diagnóstico presuntivo.

Todo cliente/usuário que ingresse na unidade de Optometria para avaliação optométrica pela primeira vez ou de controle.

Esta atividade é realizada por profissional habilitado em Optometria e estudantes de Optometria que estejam em estágio supervisionado em unidade optométrica.

Obter dados que determine hipóteses diagnósticas.

DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO

Realizar o interrogatório detalhado ao cliente/usuário ou responsável. Descrever de forma organizada, cronologicamente e fazer ênfases no seguinte:

• SINAIS: Sinais observados pelo profissional ou pelo cliente/usuário. É importante perguntar quando os sinais foram percebidos pela primeira vez e as características destes. As características destes sinais podem nortear a hipótese diagnóstica e determinar se o problema é visual ou não. É fundamental investigar sobre possíveis sinais que não são imediatamente recordados pelo cliente/usuário.

• SINTOMAS: O cliente/usuário deve fazer uma recordação dos problemas visuais que sente. É importante perguntar quando começaram os sintomas e as características desses. A sintomatologia pode orientar ao possível diagnóstico e determinar se o problema é visual ou não. É fundamental investigar sobre possíveis sintomas que não são imediatamente

recordados pelo cliente/usuário.• ANTECEDENTES: Fazem referência

aos fatores de predisposição existentes no cliente/usuário ou em sua família. Os fatores de pré-disposição existentes no cliente/usuário ou em sua família e especificamente se sugere abordar história ocular e sistêmica do paciente (HOP/HSP) e história ocular e sistêmica familiar (HOF/HSF). Algumas condições clínicas individuais predispõem ao cliente/usuário a problemas visuais e oculares de igual forma, o fator hereditário familiar potencializa a presença de alterações como defeitos refrativos ou alterações visuais ao indivíduo, especialmente quando existe um padrão de periodicidade em diferentes membros da família. Cabe ressaltar que se observam defeitos refrativos, oculomotores ou patológicos oculares, sistêmicos ou neurológicos em sujeitos cujos pais ou familiares mais próximos também os apresentam, entre os quais se faz frequente o glaucoma, estrabismo, miopia, hipertensão arterial, diabetes

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ELABORADO POR: CBOO (CONSELHO BRASILEIRO DE ÓPTICA E OPTOMETRIA)

REVISADO POR: APROVADO POR:

1ª Revisão CBOO: Eriolanda Bretas, Presidente; Ricardo Bretas, Presidente de Honra; Forlan Luiz de Araújo, Vice-Presidente; Ariel Scussel Malburg, 1º Secretário; Fábio Rocha, Diretor Institucional; Fábio Luiz da Cunha, Assessor Jurídico; Natalie Almeida, Secretária Executiva.

2ª Revisão: Diretoria CBOO e Conselho Consultivo (Gestão 2015-2019).

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MANUAL DE NORMAS E ROTINAS DA OPTOMETRIA

ASSINATURA E CARIMBO

Formato segundo ISO 9001

Assembleia Geral Extraordinária do CBOO (abril/2019)

mellitus, entre outros.• Investigar fatores socioambientais

(condição econômica, dieta, condições laborais, recreativas ou educacionais), pois podem estar relacionados à alguma alteração sistêmica, motora ou visual.

• Ao encontrar um antecedente familiar ou pessoal, é conveniente indagar com profundidade, se possível mediante a obtenção de exames ou pareceres de outros profissionais para confirmar e dar melhor orientação ao relato do cliente/usuário e a consulta. Toda anomalia reportada pelo cliente/usuário é presuntiva até que seja confirmada mediante métodos clínicos objetivos ou até gerar a suficiente coerência entre os achados e a semiologia, condição que deve considerar-se ante a possibilidade de conduta de simulação por parte do cliente/usuário.

• Medicamentos que está utilizando – nome, dose e frequência: Indagar ao cliente/usuário se está controlando alguma condição geral ou ocular, devido ao fato de que alguns fármacos sistêmicos ou oculares podem interferir na função visual ou saúde ocular.

• Alergias, fobia e outros: Investigar a existência de algum processo alérgico e/ou fobia no cliente/usuário

e se isto estiver inserido em algum procedimento, tratar de evitá-los.

• Última avaliação ocular, sistêmica ou neurológica: Data da última avaliação com o profissional de saúde.

Formas de anotação:• ANAMNESE: Cliente/usuário refere

prurido em ambos os olhos pela manhã faz um mês. Medicamentos: não reportou uso. Alergias: a poeira, diagnosticada por profissional médico desde os 3 anos, tratada farmacologicamente por um ano (não lembra o medicamento) e suspendeu por orientação médica. Atualmente não controlada com medicamento. Familiares sistêmicos: não sabe. Familiares Oculares: Tio paterno diagnosticado com glaucoma.

Recomendações:• Gerar um ambiente de acordo com a

situação estabelecida.• No cliente/usuário com dificuldade

para se expressar (por idade ou falta de capacidade) requer-se a presença de um interlocutor adicional que co-nheça o motivo da avaliação e os an-tecedentes do mesmo.

Observações:• Não se aplica.

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MANUAL DE NORMAS E ROTINAS DA OPTOMETRIA

PROTOCOLO DE PROCEDIMENTOS – HISTÓRIA CLÍNICA OPTOMÉTRICA

MACROPROCESSO: Atenção ao cliente/usuário

PROCESSO: Avaliação Optométrica

ATIVIDADE: História clínica de Optometria

PROCEDIMENTO

DEFINIÇÃO

POPULAÇÃOOBJETO

DESCRIÇÃO DE ATIVIDADES

JUSTIFICATIVA

Acuidade Visual

Acuidade Visual

É a capacidade do sistema visual para descriminar os detalhes em um objeto ou ponto observado.

Todo cliente/usuário que ingresse na unidade de Optometria para avaliação optométrica pela primeira vez ou de controle.

Esta atividade é realizada por profissional habilitado em Optometria e estudantes de Optometria que estejam em estágio supervisionado em unidade optométrica.

Conhecer o estado visual do cliente/usuário sem ou com correção óptica (óculos ou lentes de contato), se ele usar.

DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO

a) Acuidade Visual em Visão de Longe• De acordo com o grau de alfabetização

e idade do cliente/usuário, realiza-se a seleção da prova. Se for realizar com optotipo pode manter a luz do recinto acesa. Se usar projetor é sugerido apagar a luz do recinto.

• Ambiente com iluminação adequada (a partir de 300 lux de mínimo).

• Utilizar o optotipo ou tabela de projeção na distância padronizada (6 metros) e realizar o ajuste da escala, se for necessário, a distância da unidade optométrica.

• O optotipo deve estar ajustado de forma que coincida com o eixo visual do cliente/usuário, que deve encontrar-se sentado de forma cômoda, com a coluna ereta e seu olhar a frente.

• Para tomar a acuidade visual do olho direito, deve-se ocluir o olho esquerdo do cliente/usuário, mantendo-o aberto.

• Solicitar ao cliente/usuário que inicie a leitura das letras, figuras ou números que seja indicado no optotipo, começando com o nível visual de

20/200, até medir o melhor alcance de sua acuidade visual, dependendo da resposta do cliente/usuário, determinar qual é o nível de visão mais alto sem realizar esforço, e registrar na história clínica.

• Fazer o mesmo procedimento para o olho esquerdo.

• Finalmente, retirar o oclusor e pedir ao cliente/usuário que leia as letras ou objetos do optotipo com seus dois olhos, realizando a mesma rotina, realizar o registro da acuidade visual de ambos olhos.

• Registar o dado encontrado do olho direito, olho esquerdo e ambos os olhos.

• Os passos anteriores se repetem com o uso da correção visual no caso do cliente/usuário usar correção. Se usa lentes de contato pode iniciar-se a tomada de visão com o uso delas e depois removê-las para nova tomada de medida.

• Caso o cliente/usuário não atinja a acuidade visual 20/30 monocularmente, aplica-se o teste do furo estenopeico.

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MANUAL DE NORMAS E ROTINAS DA OPTOMETRIA

Formas de anotação:Numerador sobre denominador: 20/20, 20/25, 20/30.

OLHO - VISÃO LONGE SEM CORREÇÃO COM CORREÇÃO

OLHO DIREITO

OLHO ESQUERDO

AMBOS OLHOS

• Se o cliente/usuário é incapaz de ler a letra maior do optotipo, aproxime o optotipo até que o cliente/usuário seja capaz de reconhecer a letra maior, registrar a distância a que se leu e converter a expressão Snellen, não obstante, sugere o uso de optotipos para baixa visão e obter um registro mais preciso.

• Se o cliente/usuário não pode ler nenhuma letra, ainda que aproximando o optotipo (e não se conta com optotipos de baixa visão), seguir os passos em ordem de possibilidade: 1) conta dedos a um metro; 2) movimentos de mão; 3) percepção e projeção luminosa; 4) percepção luminosa e 5) não percepção luminosa.

b) Acuidade Visual em Visão de Perto• De acordo com o nível de alfabetização

e idade do cliente/usuário, determinar o tipo de prova a aplicar para determinar sua acuidade visual em visão de perto.

• O cliente/usuário deve adotar uma posição cômoda e a luz de leitura deve estar acesa com intensidade luminosa direcionada.

• Colocar a carta de leitura a 33 centímetros, segundo a prova.

• Para tomar a acuidade visual do olho

direito ocluir o olho esquerdo.• Pedir ao cliente/usuário que sinalize

quais são as menores imagens legíveis ou texto que são enxergadas sem realizar excessivo esforço visual, ao qual corresponde com seu nível máximo de acuidade visual em visão de perto.

• Fazer o mesmo procedimento para o olho esquerdo.

• Finalmente, retirar o oclusor e pedir ao cliente/usuário que, com ambos os olhos, sinalize quais são as menores imagens legíveis ou texto que são enxergadas sem realizar excessivo esforço visual. Realizar o registro da acuidade visual de ambos olhos.

• Registar o dado encontrado do olho direito, olho esquerdo e ambos olhos.

• Os passos anteriores se repetem com o uso de correção em caso de existir. Sendo usuário de lentes de contato deve iniciar a prova com o uso delas, depois removê-las.

Formas de anotação:Anotação: Percentual, Decimal, Snellen ou LogMAR.

NOTA: se o cliente/usuário não responde a qualquer das técnicas anteriores, faça uso de optotipos para a tomada da acuidade visual em baixa visão.

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ELABORADO POR: CBOO (CONSELHO BRASILEIRO DE ÓPTICA E OPTOMETRIA)

REVISADO POR: APROVADO POR:

1ª Revisão CBOO: Eriolanda Bretas, Presidente; Ricardo Bretas, Presidente de Honra; Forlan Luiz de Araújo, Vice-Presidente; Ariel Scussel Malburg, 1º Secretário; Fábio Rocha, Diretor Institucional; Fábio Luiz da Cunha, Assessor Jurídico; Natalie Almeida, Secretária Executiva.

2ª Revisão: Diretoria CBOO e Conselho Consultivo (Gestão 2015-2019).

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MANUAL DE NORMAS E ROTINAS DA OPTOMETRIA

ASSINATURA E CARIMBO

Formato segundo ISO 9001

Assembleia Geral Extraordinária do CBOO (abril/2019)

OLHO - VISÃO LONGE SEM CORREÇÃO COM CORREÇÃO

OLHO DIREITO

OLHO ESQUERDO

AMBOS OLHOS

Recomendações:• Estar bastante atento para determinar

se o cliente/usuário está realizando manobras que falsifique os dados, tais como efeito estenopeico, posição compensatória de cabeça ou está tirando o oclusor fora do eixo visual do olho ocluído.

• Nos diferentes testes é importante que o examinador ou eventual acompanhante não induza o cliente/usuário a uma resposta.

• Se existir suspeita de simulação, sugere-se utilizar estratégias de detecção desta situação. Se recomenda usar métodos de embaçamento, reflexos optocinéticos ou reflexos visopalpebrais.

Observações:• As técnicas anteriores são usadas

na prática clínica para a tomada de acuidade visual, estudos recentes tem demonstrado que, em cliente/usuário com ambliopia se recomenda tomar a acuidade visual com testes de LogMAR, já que se obtém uma acuidade visual mais confiável porque controla o fenômeno de amontoamento.

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MANUAL DE NORMAS E ROTINAS DA OPTOMETRIA

PROTOCOLO DE PROCEDIMENTOS – HISTÓRIA CLÍNICA OPTOMÉTRICA

MACROPROCESSO: Atenção ao cliente/usuário

PROCESSO: Avaliação Optométrica

ATIVIDADE: História clínica de Optometria

PROCEDIMENTO

DEFINIÇÃO

POPULAÇÃOOBJETO

DESCRIÇÃO DE ATIVIDADES

JUSTIFICATIVA

ELABORADO POR: CBOO (CONSELHO BRASILEIRO DE ÓPTICA E OPTOMETRIA)

REVISADO POR: APROVADO POR:

1ª Revisão CBOO: Eriolanda Bretas, Presidente; Ricardo Bretas, Presidente de Honra; Forlan Luiz de Araújo, Vice-Presidente; Ariel Scussel Malburg, 1º Secretário; Fábio Rocha, Diretor Institucional; Fábio Luiz da Cunha, Assessor Jurídico; Natalie Almeida, Secretária Executiva.

2ª Revisão: Diretoria CBOO e Conselho Consultivo (Gestão 2015-2019). ASSINATURA E CARIMBO

Formato segundo ISO 9001

Assembleia Geral Extraordinária do CBOO (abril/2019)

Exame Externo

Exame Externo

Avaliação qualitativa da integridade das estruturas do segmento anterior e anexos oculares baseadas na observação e na palpação das estruturas oculares expostas e visíveis, tendo em conta aspectos diferenciais das estruturas.

Todo cliente/usuário que ingresse na unidade de Optometria para avaliação optométrica pela primeira vez ou de controle e nos casos em que o examinador considerar necessário.

Esta atividade é realizada por profissional habilitado em Optometria e estudantes de Optometria que estejam em estágio supervisionado em unidade optométrica.

Conhecer o estado das estruturas do segmento anterior e os anexos oculares.

DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO

Avaliar as estruturas do segmento anterior e anexos oculares tendo em conta aspectos diferenciais e determinar a normalidade dos mesmos, pela seguinte ordem de avaliação:

• Sobrancelhas• Cílios• Pálpebras• Pontos lacrimais• Conjuntivas• Córnea• Iris • Pupila

Formas de anotação:Registrar marcando um X se este é normal ou anormal, se a resposta é anormal deve-

se especificar em observações o que se encontrou no exame.

Ex.:Exame Externo __ Normal __ Alterado

OBS.: ____________________________________

Recomendações:• O lugar onde realiza-se o exame deve

ter uma iluminação adequada a partir de 300 lux, utilizar lanterna ou transi-luminador, lâmpada de fenda ou of-talmoscópio direto para melhor deta-lhe destas estruturas.

Observações:• Não se aplica.

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PROTOCOLO DE PROCEDIMENTOS – HISTÓRIA CLÍNICA OPTOMÉTRICA

MACROPROCESSO: Atenção ao cliente/usuário

PROCESSO: Avaliação Optométrica

ATIVIDADE: História clínica de Optometria

PROCEDIMENTO

DEFINIÇÃO

POPULAÇÃOOBJETO

DESCRIÇÃO DE ATIVIDADES

JUSTIFICATIVA

Exames Pupilares (Reflexos Pupilares)

Exames Pupilares (Reflexos Pupilares)

Avaliar as vias aferentes e eferentes responsáveis pela função pupilar, avaliar a permeabilidade da via óptica e se o sistema neurológico se encontra dentro da normalidade.

Todo cliente/usuário que ingresse na unidade de Optometria para avaliação optométrica pela primeira vez ou de controle e nos casos em que o examinador considerar necessário.

Esta atividade é realizada por profissional habilitado em Optometria e estudantes de Optometria que estejam em estágio supervisionado em unidade optométrica.

As alterações no reflexo da pupila à luz pode ser indicativo de doença do nervo óptico ou de lesões extensas da retina.

DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO

1. Cliente/usuário sentado confortavelmente com a cabeça ereta, imóvel e em posição visual primária.

2. Iluminação ambiente, ou mais tênue possível que possibilitem visualizar ambas as pupilas.

3. Localizar-se a 25 cm de distância do cliente/usuário fora de sua linha de fixação ou do seu eixo visual. Caso seja usuário o cliente/usuário deve retirar os óculos.

4. Solicite ao paciente que olho em um ponto de fixação em visão de longe.

5. Incida a luz da lanterna ou transiluminador no olho direito (OD) e oserve o tamanho, velocidade e miose pupilar neste olho. Este procedimento se conhece como resposta direta ou fotomotor.

6. Repetir este procedimento duas vezes ou mais.

7. Incida a luz no olho direito (OD) do paciente e avalie a resposta do olho contralateral (OE). Observe tamanho, velocidade e miose. Este é o reflexo consensual ou indireto.

8. Repetir este procedimento duas

vezes ou mais.9. Movimente a lanterna de um olho

para outro rapidamente, deixando aproximadamente de 3 a 5 segundos em cada olho. Observe a direção da resposta (midríase e miose) e o tamanho de cada pupila no momento de incidir a luz. A este movimento dá-se o nome de “SWINGING FLASH TEST” ou prova de balanço. Esta prova se realiza para avaliar o escape pupilar ou a resposta de MARCUS GUNN, indicando um defeito pupilar aferente.

10. O teste de balanço se realizará dois a três ciclos completos.

11. Peça ao paciente que siga olhando no ponto de fixação ao infinito enquanto sustenta a tabela de acomodação aproximadamente de 10 a 40 cm de distância do cliente/usuário.

12. Em continuação peça ao cliente/usuário que olhe na tabela de perto e observe se as pupilas fazem miose. Este é o reflexo acomodativo.

13. Durante o teste avalie se a pupila é redonda, simétrica e igualmente ativa.

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ELABORADO POR: CBOO (CONSELHO BRASILEIRO DE ÓPTICA E OPTOMETRIA)

REVISADO POR: APROVADO POR:

1ª Revisão CBOO: Eriolanda Bretas, Presidente; Ricardo Bretas, Presidente de Honra; Forlan Luiz de Araújo, Vice-Presidente; Ariel Scussel Malburg, 1º Secretário; Fábio Rocha, Diretor Institucional; Fábio Luiz da Cunha, Assessor Jurídico; Natalie Almeida, Secretária Executiva.

2ª Revisão: Diretoria CBOO e Conselho Consultivo (Gestão 2015-2019).

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Formas de anotação:Se os três reflexos estão presentes e ativos (REAGENTES) em ambos os olhos anotem como: PRESENTE E REAGENTE.Na presença de alguma anormalidade no exame, anote o olho, tipo de alteração, se os reflexos estão ausente ou no caso de assimetria meça e anote o olho e a diferença em milímetros.

Recomendações:• Observar atenciosamente as respostas

pupilares.

Observações:• Não se aplica.

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PROTOCOLO DE PROCEDIMENTOS – HISTÓRIA CLÍNICA OPTOMÉTRICA

MACROPROCESSO: Atenção ao cliente/usuário

PROCESSO: Avaliação Optométrica

ATIVIDADE: História clínica de Optometria

PROCEDIMENTO

DEFINIÇÃO

POPULAÇÃOOBJETO

DESCRIÇÃO DE ATIVIDADES

JUSTIFICATIVA

Ducções

Ducções

São movimentos monoculares induzidos e controlados pelo examinador.

Todo cliente/usuário que ingresse na unidade de Optometria para avaliação optométrica pela primeira vez ou de controle e nos casos em que o examinador considerar necessário.

Esta atividade é realizada por profissional habilitado em Optometria e estudantes de Optometria que estejam em estágio supervisionado em unidade optométrica.

Descartar a presença de limitações nos movimentos produzidos por restrições, paresias e ou paralisias oculomotora.

DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO

1. Cliente/usuário sentado confortavelmente com a cabeça ereta, imóvel e em posição visual primária.

2. Para examinar olho direito, o cliente/usuário se encontra em posição visual primária, ocluir o olho esquerdo e colocar a 40 centímetros do cliente/usuário frente ao olho direito uma luz pontual ou uma figura pequena, e indicar que siga o objeto sem mover a cabeça.

3. Deslizar a luz aproximadamente 30 graus nas diferentes posições diagnósticas:

• Destrosupradução, direita e acima

• Levoinfradução: esquerda e abaixo

• Levosupradução: esquerda e acima

• Destroinfradução: direita e abaixo

• Adução: Para dentro (Nasal)

• Abdução: Para fora (temporal)

Apesar de não isolar as ações dos músculos extraoculares, é importante avaliar também a supradução (elevação pura), infradução (depressão pura) e observar movimentos de intorção e extorsão.

4. Inicia-se entre cada uma das posições de mirada.

5. Observar em todas as posições se o olho excursiona facilmente ou não, tendo em conta que o reflexo corneal siga centrado.

6. Fazer o mesmo procedimento para o olho esquerdo.

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ELABORADO POR: CBOO (CONSELHO BRASILEIRO DE ÓPTICA E OPTOMETRIA)

REVISADO POR: APROVADO POR:

1ª Revisão CBOO: Eriolanda Bretas, Presidente; Ricardo Bretas, Presidente de Honra; Forlan Luiz de Araújo, Vice-Presidente; Ariel Scussel Malburg, 1º Secretário; Fábio Rocha, Diretor Institucional; Fábio Luiz da Cunha, Assessor Jurídico; Natalie Almeida, Secretária Executiva.

2ª Revisão: Diretoria CBOO e Conselho Consultivo (Gestão 2015-2019).

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ASSINATURA E CARIMBO

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Formas de anotação:Quando existe limitação parcial por paresia, a excursão do olho em determinada posição de mirada passa da linha média, porém não exerce sua máxima ação, se registra LIMITAÇÃO PARCIAL do músculo correspondente com nome do mesmo e do olho em que se apresenta. Adicionalmente definir por parte do examinador, de forma subjetiva, se a alteração presente é leve, moderada ou severa.

Ducções:• Olho direito: normais, suaves e

completas

• Olho Esquerdo: limitação moderada (parcial) do reto lateral.

• OU SPEC (Suaves, Precisas, Extensas e Contínuas) quando está normal.

Recomendações:

• Observar atenciosamente o movimento dos olhos.

Observações:

• Não se aplica.

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PROTOCOLO DE PROCEDIMENTOS – HISTÓRIA CLÍNICA OPTOMÉTRICA

MACROPROCESSO: Atenção ao cliente/usuário

PROCESSO: Avaliação Optométrica

ATIVIDADE: História clínica de Optometria

PROCEDIMENTO

DEFINIÇÃO

POPULAÇÃOOBJETO

DESCRIÇÃO DE ATIVIDADES

JUSTIFICATIVA

Versões

Versões

São movimentos conjugados de ambos olhos que facilitam a fixação bifoveal e a percepção simultânea, mediante o trabalho conjunto dos doze músculos extra-oculares (seis em cada olho).

Todo cliente/usuário que ingresse na unidade de Optometria para avaliação optométrica pela primeira vez ou de controle e nos casos em que o examinador considerar necessário.

Esta atividade é realizada por profissional habilitado em Optometria e estudantes de Optometria que estejam em estágio supervisionado em unidade optométrica.

Comparação funcional da quádrica muscular de ambos olhos para determinar a presença ou ausência de hipo ou hiperfunções musculares nas diferentes posições de mirada.

DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO

1. Cliente/usuário sentado confortavelmente com a cabeça ereta, imóvel e em posição visual primária.

2. Posicionar uma luz a 40 centímetros e iluminar o arco interciliar do cliente/usuário e indicar que siga a luz sem mover a cabeça.

3. Deslizar a luz nas diferentes posições de mirada e indicar ao cliente/usuário que siga a luz sem mover a cabeça:

• Destrosupradução, direita e acima

• Levoinfradução: esquerda e abaixo

• Levosupradução: esquerda e acima

• Destroinfradução: direita e abaixo

• Adução: Para dentro (Nasal)

• Abdução: Para fora (temporal)Apesar de não isolar as ações dos músculos extraoculares, é importante avaliar também a supradução (elevação pura), infradução (depressão pura) e observar movimentos de intorção e extorsão.

4. Retornando sempre entre cada uma delas à posição visual primária.

5. Observar que o reflexo córneal permaneça centrado em ambos os olhos.

6. Determinar quais os músculos estão falhando.

Formas de anotação:Registrar os dados encontrados na quadrega muscular se o movimento é incompleto.Se o reflexo se descentra com relação a pupila, registrar como hiperfunção colocando (+) ou hipofunção colocando (-) frente ao músculo afetado.

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ELABORADO POR: CBOO (CONSELHO BRASILEIRO DE ÓPTICA E OPTOMETRIA)

REVISADO POR: APROVADO POR:

1ª Revisão CBOO: Eriolanda Bretas, Presidente; Ricardo Bretas, Presidente de Honra; Forlan Luiz de Araújo, Vice-Presidente; Ariel Scussel Malburg, 1º Secretário; Fábio Rocha, Diretor Institucional; Fábio Luiz da Cunha, Assessor Jurídico; Natalie Almeida, Secretária Executiva.

2ª Revisão: Diretoria CBOO e Conselho Consultivo (Gestão 2015-2019).

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ASSINATURA E CARIMBO

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Esquema:

A forma de anotação em que os movimentos de versões estejam completamente normais, é com um visto em todo esquema geral de anotação, um por cada músculo e em ambos os olhos, conforme abaixo.

Recomendações:• Observar minuciosamente o

movimento dos olhos, levando em conta o reflexo corneal nas diferentes posições de mirada.

• Estar atento a mudanças de abertura palpebral.

• Estar atento a movimentos em engrenagem, imprecisos ou bruscos.

Observações:• Não se aplica.

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PROTOCOLO DE PROCEDIMENTOS – HISTÓRIA CLÍNICA OPTOMÉTRICA

MACROPROCESSO: Atenção ao cliente/usuário

PROCESSO: Avaliação Optométrica

ATIVIDADE: História clínica de Optometria

PROCEDIMENTO

DEFINIÇÃO

POPULAÇÃOOBJETO

DESCRIÇÃO DE ATIVIDADES

JUSTIFICATIVA

Ponto Próximo de Convergência

Ponto Próximo de Convergência

Técnica para medir a máxima capacidade de convergência ocular em condições de fusão permanente em visão de perto.

Todo cliente/usuário que ingresse na unidade de Optometria para avaliação optométrica pela primeira vez ou de controle e nos casos em que o examinador considerar necessário.

Esta atividade é realizada por profissional habilitado em Optometria e estudantes de Optometria que estejam em estágio supervisionado em unidade optométrica.

Ajuda ao examinador a conhecer anormalidades na convergência.

DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO

a) Ponto Próximo de Convergência com Objeto Real

1. Cliente/usuário confortavelmente sentado

2. Solicitar que fixe o olhar no objeto real que está colocado a 40cm e perguntar se vê duplo ou um só objeto.

3. Se a resposta é que vê duplo, afastar o objeto até que veja somente um.

4. Se a resposta é um só objeto, aproximar o objeto até que o cliente/usuário indicar que vê duplo ou se observar que um olho perde a fixação ou descentralização dos reflexos.

5. Medir esta distância e registrar este valor em centímetros.

b) Ponto Próximo de Convergência com Luz

1. Cliente/usuário confortavelmente sentado

2. Solicitar que fixe na luz que está colocada a 40cm e perguntar se vê duplo ou só uma luz.

3. Se a resposta é duplo afastar a luz até que reporte vê somente uma luz.

4. Se a resposta é uma só luz,

aproximar a luz até cliente/usuário indicar quando ver duplo ou se observar que um olho perde a fixação ou descentralização dos reflexos.

5. Medir esta distância e registrar este valor em centímetros.

c) Ponto Próximo de Convergência com Filtro Vermelho

1. Determinar o olho dominante do cliente/usuário.

2. Colocar o filtro vermelho no olho não dominante do cliente/usuário.

3. Colocar a 40cm de distância do cliente/usuário uma luz pontual.

4. Ocluir os olhos alternadamente para que o cliente/usuário diferencie os dois estímulos recebidos por cada olho de distinta cor.

5. Com ambos olhos abertos, perguntar ao cliente/usuário de que cor é a luz que está observando, sua resposta deve ser rosada ou laranjada.

6. Pedir ao cliente/usuário que mantenha o olhar na luz e reporte o momento em que pareça duplo, a luz vermelha separada da luz amarela ou branca.

7. Media a distância e registar o valor em centímetro.

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Formas de anotação:• Registrar o ponto próximo de

convergência com ou sem correção.• Registrar se foi avaliado com objeto

real, luz ou filtro• Registar a distância onde o olho desvia

ou onde o cliente/usuário reporte ver duplo em centímetros e este é o valor do ponto próximo de convergência (denominador). Verificar o ponto de refixação (numerador)

Ponto próximo de convergência: • Objeto Real: 10/13• Luz: 09/12• Filtro Vermelho + Luz: 12/15

Recomendações:• Lembrar que este teste deve ser feito

em ausência de estrabismo• Em presença de estrabismo realizar

ponto próximo de coincidência.• Realizá-lo com e sem correção.

Observações:• Não se aplica.

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PROTOCOLO DE PROCEDIMENTOS – HISTÓRIA CLÍNICA OPTOMÉTRICA

MACROPROCESSO: Atenção ao cliente/usuário

PROCESSO: Avaliação Optométrica

ATIVIDADE: História clínica de Optometria

PROCEDIMENTO

DEFINIÇÃO

POPULAÇÃOOBJETO

DESCRIÇÃO DE ATIVIDADES

JUSTIFICATIVA

ELABORADO POR: CBOO (CONSELHO BRASILEIRO DE ÓPTICA E OPTOMETRIA)

REVISADO POR: APROVADO POR:

1ª Revisão CBOO: Eriolanda Bretas, Presidente; Ricardo Bretas, Presidente de Honra; Forlan Luiz de Araújo, Vice-Presidente; Ariel Scussel Malburg, 1º Secretário; Fábio Rocha, Diretor Institucional; Fábio Luiz da Cunha, Assessor Jurídico; Natalie Almeida, Secretária Executiva.

2ª Revisão: Diretoria CBOO e Conselho Consultivo (Gestão 2015-2019). ASSINATURA E CARIMBO

Formato segundo ISO 9001

Assembleia Geral Extraordinária do CBOO (abril/2019)

Ângulo Kappa

Ângulo Kappa

Ângulo formado pelo eixo visual e o eixo pupilar.

Todo cliente/usuário que ingresse na unidade de Optometria para avaliação optométrica pela primeira vez ou de controle e nos casos em que o examinador considerar necessário.

Esta atividade é realizada por profissional habilitado em Optometria e estudantes de Optometria que estejam em estágio supervisionado em unidade optométrica.

Estabelecer a posição do globo ocular.

DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO

1. Para examinar o olho direito, ocluir o olho esquerdo.

2. Direcionar uma lanterna ou transiluminador em frente ao olho direito do cliente/usuário a 40cm.

3. Solicitar ao cliente/usuário que fixe na luz.

4. Verificar a posição do reflexo corneal

5. Repetir o procedimento para o olho esquerdo.

6. Fazer o mesmo procedimento para o olho esquerdo.

Formas de anotação:• Se o reflexo corneal coincide com o

centro da pupila, registrar Kappa 0 (zero)

• Se o reflexo está descentrado nasalmente em relação ao centro da pupila, registrar Kappa + (positivo)

• Se o reflexo está descentrado temporalmente em relação ao centro da pupila, registrar Kappa – (negativo).

• Ex.: Ângulo Kappa: Olho Direito: + Olho Esquerdo: 0

Recomendações:• Deve haver Integridade e

transparência corneal.

Observações:• Não se aplica.

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PROTOCOLO DE PROCEDIMENTOS – HISTÓRIA CLÍNICA OPTOMÉTRICA

MACROPROCESSO: Atenção ao cliente/usuário

PROCESSO: Avaliação Optométrica

ATIVIDADE: História clínica de Optometria

PROCEDIMENTO

DEFINIÇÃO

POPULAÇÃOOBJETO

DESCRIÇÃO DE ATIVIDADES

JUSTIFICATIVA

Hirschberg

Hirschberg

Prova objetiva para determinar qualitativamente o grau de alinhamento dos eixos visuais em condições de binocularidade.

Todo cliente/usuário que ingresse na unidade de Optometria para avaliação optométrica pela primeira vez ou de controle e nos casos em que o examinador considerar necessário.

Esta atividade é realizada por profissional habilitado em Optometria e estudantes de Optometria que estejam em estágio supervisionado em unidade optométrica.

Determinar as posições aproximadas dos eixos visuais e dos dois olhos em condições de binocularidade.

DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO

1. Direcionar uma lanterna ou transiluminador em frente ao cliente/usuário na linha média a 30 ou 40 centímetros de distância e solicitar que fixe a luz com ambos os olhos.

2. Avaliar a posição paralela dos reflexos corneais.

3. Se os reflexos estão nas mesmas posições relativas em cada um dos olhos, o cliente/usuário não tem um estrabismo.

4. Em caso de estrabismo se produz um deslocamento dos reflexos (nasal, temporal, superior ou inferior).

Formas de anotação:Exemplos:

1. Hirschberg: Descentrado nasalmente olho direito menor a 30 graus e inferior +/- 15 graus.

2. Hirschberg: Centrado em ambos olhos.

Recomendações:• Deve haver Integridade e

transparência corneal

Observações:• Não se aplica.

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ASSINATURA E CARIMBO

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PROTOCOLO DE PROCEDIMENTOS – HISTÓRIA CLÍNICA OPTOMÉTRICA

MACROPROCESSO: Atenção ao cliente/usuário

PROCESSO: Avaliação Optométrica

ATIVIDADE: História clínica de Optometria

PROCEDIMENTO

DEFINIÇÃO

POPULAÇÃOOBJETO

DESCRIÇÃO DE ATIVIDADES

JUSTIFICATIVA

Cover Teste

Cover Teste

Prova objetiva para determinar qualitativamente o grau de alinhamento dos eixos visuais.

Todo cliente/usuário que ingresse na unidade de Optometria para avaliação optométrica pela primeira vez ou de controle e nos casos em que o examinador considerar necessário.

Esta atividade é realizada por profissional habilitado em Optometria e estudantes de Optometria que estejam em estágio supervisionado em unidade optométrica.

Conhecer o estado do alinhamento ocular do cliente/usuário.

DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO

a) Cover Teste Alternante1. Indicar ao cliente/usuário

que fixe um objeto do tamanho correspondente a uma linha menor a sua acuidade visual ou uma luz em visão de longe ou visão de perto segundo a distância que se queira medir (infinito, 40 e 20 cm).

2. Ocluir o olho direito por aproximadamente 3 segundos.

3. Depois passar o oclusor ao olho esquerdo pela metade do tempo, e observar se o olho direito realiza algum movimento ao ser desocluido.

4. Passar o oclusor novamente ao olho direito e observar se o olho esquerdo realiza algum movimento ao ser desocluido.

5. Fazer o mesmo procedimento várias vezes para estar seguro do achado.

6. Se não existe movimento se encontro em ORTOFORIA

7. Se o movimento é de fora para dentro se encontro em EXOFORIA

8. Se o movimento é de dentro para fora se encontra em ENDOFORIA

9. Se o movimento e de cima para baixo se encontra ante a uma hipertrofia deste olho direito/esquerdo, se é de olho direito. Na maioria dos casos a hiper de um olho é acompanhada de uma hipo do outro.

Formas de anotação:• Teste: Cover Teste Alternante• Longe: Ortho• 40 cm: Endoforia• 20 cm: Endoforia• Obs.: nenhuma.

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ELABORADO POR: CBOO (CONSELHO BRASILEIRO DE ÓPTICA E OPTOMETRIA)

REVISADO POR: APROVADO POR:

1ª Revisão CBOO: Eriolanda Bretas, Presidente; Ricardo Bretas, Presidente de Honra; Forlan Luiz de Araújo, Vice-Presidente; Ariel Scussel Malburg, 1º Secretário; Fábio Rocha, Diretor Institucional; Fábio Luiz da Cunha, Assessor Jurídico; Natalie Almeida, Secretária Executiva.

2ª Revisão: Diretoria CBOO e Conselho Consultivo (Gestão 2015-2019).

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b) Cover Teste Simples ou Cover UnCover Teste

1. Solicitar ao cliente/usuário que fixe um objeto ou luz em visão de longe ou visão de perto segundo a distância que se queira medir.

2. Ocluir o olho direito e observar se existe movimento no olho esquerdo, se não existe movimento indica que o olho esquerdo estava fixando corretamente antes da oclusão.

3. Desocluir o olho direito e observar se existe algum movimento no olho esquerdo ou olho direito.

4. Qualquer movimento do olho não ocluído indica a presença de uma tropia.

5. Observar se o olho direito reassume a fixação ou se o olho esquerdo é o que continua fixando, isto indica se a tropia é unilateral ou alternante.

6. Fazer o mesmo procedimento ocluindo o olho esquerdo.

7. Em caso de intermitência agregar a palavra intermitente, se é alternante se agrega palavra alternante e no desvio de um só olho se coloca o olho correspondente.

Formas de anotação:

• Teste: Cover UnCover • Longe: Ortho• 40 cm: Endotropia• 20 cm: Endotropia• Obs.: nenhuma.

c) Prisma Cover Teste1. Uma vez determinado o olho

fixador, colocar o oclusor sobre este olho.

2. Simultaneamente antepor um prisma de valor aproximado ao ângulo de desvio (observando o comportamento do olho não fixador) assim:• Base externa: para endoforia• Base interna: para exoforia• Base inferior para hiperdesviação do

olho onde se coloca o prisma• Base superior para hipodesviação do

olho onde se coloca o prisma

Formas de anotação:• Teste: Cover Teste• Longe: Ortho• 40 cm: Endoforia• 20 cm: Endoforia• Obs.: nenhuma.

Recomendações:

• Cliente/usuário com fixação central• Se a anotação demanda um grande

número de registros por tratar-se de desvios compostos e complexos, podem ser utilizadas as anotações básicas dos desvios. Por exemplo: Exotropia Intermitente Alternante, Hipertropia esquerda e divergência vertical dissociada observada em um só cliente/usuário, se pode anotar X(T)A, ET/D, DVD.

Observações:• Não se aplica.

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MACROPROCESSO: Atenção ao cliente/usuário

PROCESSO: Avaliação Optométrica

ATIVIDADE: História clínica de Optometria

PROCEDIMENTO

DEFINIÇÃO

POPULAÇÃOOBJETO

DESCRIÇÃO DE ATIVIDADES

JUSTIFICATIVA

Risley

Risley

Método subjetivo para medir o estado fórico e as reservas fusionais do cliente/usuário.

Todo cliente/usuário que ingresse na unidade de Optometria para avaliação optométrica pela primeira vez ou de controle e nos casos em que o examinador considerar necessário.

Esta atividade é realizada por profissional habilitado em Optometria e estudantes de Optometria que estejam em estágio supervisionado em unidade optométrica.

Conhecer o estado fórico do cliente/usuário.

DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO

1. O cliente/usuário deve fixar uma luz ou um ponto de fixação único e de tamanho normal. Ex. Uma letra isolada que se encontra no teste de visão de perto do greens.

2. Uma vez conhecido previamente o olho dominante do cliente/usuário, colocar o prisma medidor diante do olho dominante marcando as doze; simultaneamente põe o prisma dissociador diante do olho não dominante marcando 6 ou 8 prismas de base vertical (preferivelmente superior) isto gerará imediatamente diplopia vertical no cliente/usuário.

3. Posteriormente proceder e mover lentamente o prisma medidor (base horizontal) induzindo a base que o estado fórico exige para sua medida, base interna para as exoforias e base externa para as endoforias.

4. Simultâneamente solicitar ao cliente/usuário que informe o

momento que os dois pontos de fixação fiquem alinhados como como os botões de uma camisa, e dizer exatamente um abaixo do outro.

5. Para medir os desvios verticais colocar o prisma medidor diante do olho dominante, com seu zero marcando as 3 ou as 9, o que permite induzir prismas dissociador no olho não dominante induzindo prismas base interna ou externa com um valor no qual o cliente/usuário reporte diplopia.

6. Movimentar o prisma medidor com a base que a foria exige para sua medição. (preferencialmente base interna pois desta maneira é mais difícil que compense com suas reservas de divergência o valor do prisma induzido).

7. Solicitar ao cliente/usuário que informe o momento em que consiga ver os dois pontos de fixação alinhados horizontalmente como as luzes de um carro.

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ELABORADO POR: CBOO (CONSELHO BRASILEIRO DE ÓPTICA E OPTOMETRIA)

REVISADO POR: APROVADO POR:

1ª Revisão CBOO: Eriolanda Bretas, Presidente; Ricardo Bretas, Presidente de Honra; Forlan Luiz de Araújo, Vice-Presidente; Ariel Scussel Malburg, 1º Secretário; Fábio Rocha, Diretor Institucional; Fábio Luiz da Cunha, Assessor Jurídico; Natalie Almeida, Secretária Executiva.

2ª Revisão: Diretoria CBOO e Conselho Consultivo (Gestão 2015-2019).

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8. Se o cliente/usuário reporta alinhamento tanto horizontal como vertical desde o começo, quer dizer quando o prisma de olho medidor se encontra marcado zero, o cliente/usuário é ortofórico.

Formas de anotação:• Teste: Risley• Longe: Ortho• 40 cm: Exoforia 4∆• 20 cm: Exoforia 4∆• Obs.: nenhuma.

Recomendações:• Cliente/usuário com fixação central

Observações:• Não se aplica.

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MACROPROCESSO: Atenção ao cliente/usuário

PROCESSO: Avaliação Optométrica

ATIVIDADE: História clínica de Optometria

PROCEDIMENTO

DEFINIÇÃO

POPULAÇÃOOBJETO

DESCRIÇÃO DE ATIVIDADES

JUSTIFICATIVA

Krimsky

Krimsky

Prova objetiva para determinar o ângulo de desvio no estrabismo com fixação excêntrica.

Todo cliente/usuário que ingresse na unidade de Optometria para avaliação optométrica pela primeira vez ou de controle e nos casos em que o examinador considerar necessário, por padecer de fixação excêntrica.

Esta atividade é realizada por profissional habilitado em Optometria e estudantes de Optometria que estejam em estágio supervisionado em unidade optométrica.

Determinar o ângulo de desvio que possui um cliente/usuário com fixação excêntrica.

DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO

1. Cliente/usuário sentado confortavelmente.

2. Direcionar ao cliente/usuário uma fonte de luz a 33 centímetros.

3. Visualizar a posição dos reflexos corneais e determinar qualitativamente o tipo de desvio.

4. Adicionar prismas no olho dominante com seu ápice orientado no sentido do desvio, gerando compensação do olho contralateral (desviado), e assim centrando o reflexo corneal.

5. O valor prismático usado no olho dominante com o qual se centra o reflexo do olho contra-lateral é o valor objetivo do desvio.

Formas de anotação:• Registrar o tipo de desvio seguido

do valor prismático com o qual se

alcançou a centralização dos reflexos corneais.

• Teste: Krimsky• Longe: Exotropia direita 15∆• 40 cm: Exotropia direita 20∆• 20 cm: Exotropia direita 35∆• Obs.: nenhuma.

Recomendações:• Se a anotação demanda um grande

número de registros por tratar-se de desvios compostos e complexos, podem ser utilizadas as anotações básicas. Por exemplo: Exotropia intermitente alternante, hipertropia esquerda e divergência vertical dissociada observada em um só cliente/usuário, se pode anotar X(T)A, IT/D, DVD.

Observações:• Não se aplica.

Page 34: Manual de Normas e Rotinas da Optometria6 MANUAL DE NORMAS E ROTINAS DA OPTOMETRIA Introdução Um Manual de Procedimentos descreve os procedimentos clínicos realizados durante a

ELABORADO POR: CBOO (CONSELHO BRASILEIRO DE ÓPTICA E OPTOMETRIA)

REVISADO POR: APROVADO POR:

1ª Revisão CBOO: Eriolanda Bretas, Presidente; Ricardo Bretas, Presidente de Honra; Forlan Luiz de Araújo, Vice-Presidente; Ariel Scussel Malburg, 1º Secretário; Fábio Rocha, Diretor Institucional; Fábio Luiz da Cunha, Assessor Jurídico; Natalie Almeida, Secretária Executiva.

2ª Revisão: Diretoria CBOO e Conselho Consultivo (Gestão 2015-2019).

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Formato segundo ISO 9001

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PROTOCOLO DE PROCEDIMENTOS – HISTÓRIA CLÍNICA OPTOMÉTRICA

MACROPROCESSO: Atenção ao cliente/usuário

PROCESSO: Avaliação Optométrica

ATIVIDADE: História clínica de Optometria

PROCEDIMENTO

DEFINIÇÃO

POPULAÇÃOOBJETO

DESCRIÇÃO DE ATIVIDADES

JUSTIFICATIVA

ELABORADO POR: CBOO (CONSELHO BRASILEIRO DE ÓPTICA E OPTOMETRIA)

REVISADO POR: APROVADO POR:

1ª Revisão CBOO: Eriolanda Bretas, Presidente; Ricardo Bretas, Presidente de Honra; Forlan Luiz de Araújo, Vice-Presidente; Ariel Scussel Malburg, 1º Secretário; Fábio Rocha, Diretor Institucional; Fábio Luiz da Cunha, Assessor Jurídico; Natalie Almeida, Secretária Executiva.

2ª Revisão: Diretoria CBOO e Conselho Consultivo (Gestão 2015-2019). ASSINATURA E CARIMBO

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White

White

Prova objetiva para determinar o ângulo de desvio ocular em estrabismos com fixação excêntrica.

Todo cliente/usuário que ingresse na unidade de Optometria para avaliação optométrica pela primeira vez ou de controle e nos casos em que o examinador considerar necessário.

Esta atividade é realizada por profissional habilitado em Optometria e estudantes de Optometria que estejam em estágio supervisionado em unidade optométrica.

Determinar o ângulo de desvio que possui um cliente/usuário com fixação excêntrica ou central.

DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO

1. Cliente/usuário sentado confortavelmente.2. Direcionar ao cliente/usuário uma

fonte de luz a 33 centímetros.3. Visualizar a posição dos

reflexos corneais e determinar qualitativamente o tipo de desvio.

4. Adicionar prismas no olho dominante até centralizar o reflexo corneal.

5. Somar o valor prismático de ambos olhos com o que se centralizou os reflexos corneais e este é o valor do desvio ocular.

6. Distribuir o valor prismático em ambos olhos. Formas de anotação:

• Registrar o tipo de desvio seguido pela somatória prismática que corresponde ao valor prismático do desvio ocular.

• Teste: White• Longe: Endotropia direita 15∆• 40 cm: Endotropia direita 20∆• 20 cm: Endotropia direita 35∆• Obs.: nenhuma.

Recomendações:• Se a anotação demanda um grande

número de registros por tratar-se de desvios compostos e complexos, podem ser utilizadas as anotações básicas. Por exemplo: Exotropia intermitente alternante, hipertropia esquerda e divergência vertical dissociada observada em um só cliente/usuário, se pode anotar X(T)A, IT/D, DVD.

Observações:• Não se aplica.

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MACROPROCESSO: Atenção ao cliente/usuário

PROCESSO: Avaliação Optométrica

ATIVIDADE: História clínica de Optometria

PROCEDIMENTO

DEFINIÇÃO

POPULAÇÃOOBJETO

DESCRIÇÃO DE ATIVIDADES

JUSTIFICATIVA

Biomicroscopia

Biomicroscopia

A biomicroscopia é uma técnica que permite a observação do globo ocular e seus anexos.

Todo cliente/usuário que ingresse na unidade de Optometria para avaliação optométrica pela primeira vez ou de controle e nos casos em que o examinador considerar necessário.

Esta atividade é realizada por profissional habilitado em Optometria e estudantes de Optometria que estejam em estágio supervisionado em unidade optométrica.

Esta técnica ajuda o examinador a descartar a presença de alterações no segmento anterior e anexos oculares.

DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO

Lâmpada de Fenda1. Realizar uma adequada limpeza do

instrumento antes de utilizá-lo.2. O sistema de iluminação

inicialmente deve estar na intensidade mínima.

3. Cliente/usuário sentado confortavelmente com o queixo e a testa apoiadas no aparelho.

4. Fazer coincidir o canto externo do olho do cliente/usuário com a linha de demarcação existente na lateral do equipamento.

5. Colocar o olho direito do cliente/usuário, para começar a avaliar de acordo com a técnica a ser utilizada.

6. Observar e registrar o que for encontrado, repetir o procedimento para o olho esquerdo.

Formas de anotação:

• Se as estruturas são normais e não existe nenhuma alteração registrar: Dentro dos limites normais. Estruturas normais.

• Se existir anormalidades, devem

ser descritas e ilustradas na história clínica do cliente/usuário.

• Ver no anexo 1 as técnicas de iluminação existentes.

Recomendações:• Recomenda-se equipamento com a

maior magnificação possível.

Observações:

• A lâmpada de fenda é uma ferramenta fundamental que permite ao examinador a avaliação das diferentes estruturas do segmento anterior e posterior. Existem novas técnicas como exemplo a biomicroscopia ultrassônica, a microscopia confocal e especular, as quais promovem imagens mais detalhadas da córnea e permitem visualizar alterações anatomofisiológicas no segmento anterior que com a lâmpada de fenda convencional não são facilmente observáveis, estas técnicas tem grande valor na avaliação por não serem invasivas mas detém grande resolução.

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ELABORADO POR: CBOO (CONSELHO BRASILEIRO DE ÓPTICA E OPTOMETRIA)

REVISADO POR: APROVADO POR:

1ª Revisão CBOO: Eriolanda Bretas, Presidente; Ricardo Bretas, Presidente de Honra; Forlan Luiz de Araújo, Vice-Presidente; Ariel Scussel Malburg, 1º Secretário; Fábio Rocha, Diretor Institucional; Fábio Luiz da Cunha, Assessor Jurídico; Natalie Almeida, Secretária Executiva.

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Formato segundo ISO 9001

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MACROPROCESSO: Atenção ao cliente/usuário

PROCESSO: Avaliação Optométrica

ATIVIDADE: História clínica de Optometria

PROCEDIMENTO

DEFINIÇÃO

POPULAÇÃOOBJETO

DESCRIÇÃO DE ATIVIDADES

JUSTIFICATIVA

Tonometria (Medida da Pressão Intraocular)

Tonometria (Medida da Pressão Intraocular)

Técnica objetiva no qual tem como objetivo aferir a pressão intraocular.

Todo cliente/usuário que ingresse na unidade de Optometria para avaliação optométrica pela primeira vez ou de controle e nos casos em que o examinador considerar necessário.

Esta atividade é realizada por profissional habilitado em Optometria e estudantes de Optometria que estejam em estágio supervisionado em unidade optométrica.

Esta técnica ajuda ao avaliador na suspeita de um diagnóstico de glaucoma ou de alta pressão intraocular.

DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO

Tonometria de não contato (pneumático)1. Comprovar que o equipamento se

encontra calibrado.

2. Informar ao cliente/usuário em que consiste a avaliação, dirigindo o sopro de ar sobre uma de seus dedos, para comprovar que não produz nenhum dano aos olhos.

3. Aproximar o cliente/usuário do equipamento com os olhos fixos em algum objeto ao longe.

4. Alinhar visualmente com o ápice da córnea mediante as referências do equipamento.

5. Pressionar o disparador para obter a medida em milímetros de mercúrio mmHg.

6. Repetir a prova pelo menos três vezes por olho e imprimir os dados.

Formas de anotação:• Olho Direito: 10 mmHg - Olho

Esquerdo: 12 mmHg.• Avaliação realizada as 10 horas do dia

10.10.17.

Recomendações:• O cliente/usuário não deve ter

alterações na córnea tais como opacidade, úlceras, conjuntivites infecciosas e crônicas.

Observações:• A técnica anterior é usada na prática

clínica para a tomada da pressão intraocular. É importante recordar que os últimos estudos demonstram que é de grande valor conhecer a espessura da córnea já que a pressão intraocular varia dependendo desta, por este motivo é conveniente realizar paquimetria antes de fazer a tonometria do cliente/usuário.

• Uma nova técnica para tomada da pressão intraocular é a tonometria dinâmica de contorno a qual está em estudo e demonstra que não há interferência da espessura corneal

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REVISADO POR: APROVADO POR:

1ª Revisão CBOO: Eriolanda Bretas, Presidente; Ricardo Bretas, Presidente de Honra; Forlan Luiz de Araújo, Vice-Presidente; Ariel Scussel Malburg, 1º Secretário; Fábio Rocha, Diretor Institucional; Fábio Luiz da Cunha, Assessor Jurídico; Natalie Almeida, Secretária Executiva.

2ª Revisão: Diretoria CBOO e Conselho Consultivo (Gestão 2015-2019).

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para realizá-la.• Existem outros tipos de tonômetros,

que não são invasivos, porém requerem uso de medicamentos, o que impede o profissional optometrista brasileiro de manuseá-los por ainda não ter a prerrogativa de utilização de drogas diagnósticas.

Tonometria de Sonda (ICARE)1. Ligar o tonômetro e colocar a

sonda.

2. Carregue no botão select (selecionar) ou Measure (Medir) para ligar o tonômetro. Não se esqueça de utilizar a correia de pulso.

3. Retire a tampa para abrir o tubo da sonda e, sem seguida, introduza a sonda na respectiva base.

4. Quando o símbolo de Play (Medição) aparecer no visor, o tonômetro estará pronto para efetuar medições.

Medição:

• Diga ao cliente/usuário para relaxar e olhar em frente para um ponto espe-cífico. Aproxime o tonômetro do olho do cliente/usuário.

• Mantenha a sonda na horizontal e aponte-a perpendicularmente para o centro da córnea. A distância entre a ponta da sonda e a córnea do pacien-te deve ser de 4 a 8 mm (5/32 - 5/16 pol.). A luz da base da sonda deve es-tar verde.

• A sonda entrará em contacto com o olho durante as medições: carregue sem soltar o botão para efetuar seis medições consecutivas ou carregue brevemente no botão seis vezes para efetuar uma medição de cada vez.

»o Um sinal sonoro breve: indica uma medição individual correta. »o Sinal sonoro duplo: Indica uma medição individual incorreta »o Sinal sonoro longo: Indica que foram efetuadas seis medições bem-sucedidas e o

resultado da PIO é apresentado no visor.

Formas de anotação:• Olho Direito: 10 mmHg - Olho Es-

querdo: 12 mmHg.• Avaliação realizada as 10 horas do dia

10.10.17.

Recomendações:• O cliente/usuário não deve ter altera-

ções na córnea tais como opacidade, úlceras, conjuntivites infecciosas e crônicas.

Observações:• Existe também no mercado tonôme-

tros que funcionam com um princípio de rebote patenteado, na qual uma sonda muito leve e pequena é usada para fazer um contato momentâneo com a córnea.

• Não são necessárias habilidades es-pecializadas para seu uso e a medição rápida e indolor não é notada pelo pa-ciente. A anestesia ou as batidas de ar inconvenientes não são mais necessá-rias na medição da PIO.

• A sonda é um fio metálico banhado a ouro que permite o movimento pre-ciso da sonda no campo magnético e uma pequena ponta feita de plástico de qualidade médica que toca suave-mente a córnea. O peso e medidas de sonda são perfeitamente padroniza-das para garantir medidas repetidas de PIO.

• As sondas ICARE são embaladas indi-vidualmente para medição segura e sem contaminação de cada paciente.

• As sondas são projetadas para uso único e não devem ser reutilizadas. Limpar ou manipular a sonda pode danificá-la e afetar a precisão dos re-sultados da medição. Reutilizar son-das pode causar contaminação cru-zada de bactérias e pode encurtar o ciclo de vida do dispositivo.

• Para garantir a segurança do paciente e a precisão das medidas de PIO, reco-mendamos usar somente as sondas ICARE originais.

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PROCEDIMENTO

DEFINIÇÃO

POPULAÇÃOOBJETO

DESCRIÇÃO DE ATIVIDADES

JUSTIFICATIVA

Oftalmocospia

Oftalmocospia

Avaliação clínica objetiva de exploração ocular externa e interna, aplicada em forma prática e rotineira na consulta optométrica.

Todo cliente/usuário que ingresse na unidade de Optometria para avaliação optométrica pela primeira vez ou de controle e nos casos em que o examinador considerar necessário.

Esta atividade é realizada por profissional habilitado em Optometria e estudantes de Optometria que estejam em estágio supervisionado em unidade optométrica.

Avaliar qualquer alteração ocorrida nas estruturas externa e internas do globo ocular.

DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO

Oftalmoscopia Direta1. Orientar ao cliente/usuário que

observe um objeto no infinito.

2. Segurar oftalmoscópio com a mão direita em forma vertical e colocá-lo em frente ao olho direito do examinador, para explorar o olho direito do cliente/usuário, com o dedo indicador sobre a borda do disco de lentes, para trocá-las facilmente.

3. Colocar a lente do disco do oftalmoscópio em +20.00 dioptrias e a 5 centímetros do olho do cliente/usuário.

4. Observar as estruturas com as seguintes lentes:

• +20.00: Córnea• +16.00: Iris (câmara anterior)• +12.00 a +10.00: Cristalino• +6.00: Humor vítreo (câmara

posterior)• Neutro: retina, disco-óptico,

mácula, relação artéria-veia

Obs.: Isto com um cliente/usuário emétrope e o examinador emétrope.

5. Fazer o mesmo procedimento no olho esquerdo.

6. É importante observar o uso dos filtros do oftalmoscópio. Sugere-se o filtro verde para a observações das arcadas vasculares e o azul cobalto para mácula e observação de papila com suspeita de drusas ou qualquer alteração autofluorescente.

Formas de anotação:• Desenhar e escrever as alterações

encontradas no fundo do olho do cliente/usuário.

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Oftalmoscopia Binocular Indireta1. É realizada também sem uso de

fármaco.2. O examinador coloca o

oftalmoscópio indireto na cabeça, estender o dedo polegar a uma distância de 50cm para calibrar a distância.

3. Segurar a lente de 20 dioptrias de tal maneira que a superfície convexa fique em frente ao examinador a uma distância de 50 cm do seu olho.

4. Iniciar o procedimento no olho direito.

5. O examinador deve mover a cabeça e a lente de tal maneira que a cabeça, a lente e a pupila do cliente/usuário fiquem alinhadas a um mesmo eixo.

6. O examinador inclina ligeiramente a lente para desfazer os reflexos da superfície para borda da lente.

7. Olhar o olho do cliente/usuário desde a parte superior e deslizando

ligeiramente a lente para frente e para traz para conseguir a visão da porção central do fundo de olho do cliente/usuário.

8. Pedir ao cliente/usuário que olhe para cima para observar o fundo do olho inferior e abaixo para olhar o fundo do olho superior.

9. Pedir ao cliente/usuário que olhe do lado nasal para observar o lado temporal do fundo de olho e ao lado temporal para observar o lado nasal.

10. Fazer o mesmo procedimento para o olho esquerdo.

11. Ter em conta que a imagem obtida é real e invertida.

Formas de anotação:

• Desenhar e escrever as alterações encontradas no fundo do olho do cliente/usuário.

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REVISADO POR: APROVADO POR:

1ª Revisão CBOO: Eriolanda Bretas, Presidente; Ricardo Bretas, Presidente de Honra; Forlan Luiz de Araújo, Vice-Presidente; Ariel Scussel Malburg, 1º Secretário; Fábio Rocha, Diretor Institucional; Fábio Luiz da Cunha, Assessor Jurídico; Natalie Almeida, Secretária Executiva.

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Exploração do fundo de olho com Lâmpada de Fenda (oftalmoscopia Indireta)

Nota: As diferentes lentes auxiliares, normalmente usadas para análise do fundo de olho com a lâmpada de fenda variam de tamanho, poder, campo visual e desenho óptico, ficando a critério do examinador a escolha da lente a ser utilizada (ex: lentes de 78 dioptrias, 90 dioptrias).

1. É realizada também sem uso de fármaco.

2. Desinfetar a testeira e a queixeira da lâmpada de fenda.

3. Acomodar o cliente/usuário na lâmpada de fenda e indicar que olhe para frente.

4. Direcionar a iluminação moderada e um feixe luminoso pequeno e a magnificação de 6x-10x.

5. Segurar a lente auxiliar entre o dedo polegar e o dedo indicador da mão esquerda para examinar o olho direito do cliente/usuário apoiando os dedos restantes sobre a testa do cliente/usuário.

6. Direcionar o feixe luminoso a frente do olho a examinar.

7. A distância que existe entre a lente e o olho varia dependendo da potência dióptrica da lente.

8. Se a lente auxiliar está bem posicionada a primeira imagem que se observa será um fundo de olho de cor alaranjado.

9. Logo focar a imagem movendo a lâmpada de fenda para frente ou para traz até obter maior área de observação do fundo de olho.

10. Examinar todo o fundo de olho mediante movimentos horizontais e

verticais da lâmpada de fenda.11. Para observar uma parte específica

da retina, pedir ao cliente/usuário para trocar a fixação dependendo da parte que se quer avaliar, para isto é necessário reajustar a lente.

12. Fazer o mesmo procedimento para o olho esquerdo.

Formas de anotação:• Desenhar e escrever as alterações

encontradas no fundo do olho do cliente/usuário.

Recomendações:• Colocar o sistema de iluminação do

lado do olho a ser examinado. Observações:

• A oftalmoscopia é uma dos testes avaliativos que permite observar alterações no fundo de olho, como glaucoma, patologias do nervo óptico e múltiplas enfermidades vitreoretinianas em estado leve, pelo qual estudos tem demonstrado a importância de realizar a tomografia óptica coerente para diagnóstico mais precoce de alterações nas estruturas do fundo de olho e por tanto um melhor prognóstico para o cliente/usuário.

• Em ambos os procedimentos inicia-se realizando e avaliando o reflexo de BRUCKNER, onde é possível detectar alterações de coloração, indicativa de opacificação dos meios refringentes, altas dioptrias, ambliopia e alterações fundo de olho.

• O reflexo de Bruckner é o meio utilizado para se realizar o TESTE DO OLHINHO no recém nascido.

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MANUAL DE NORMAS E ROTINAS DA OPTOMETRIA

PROTOCOLO DE PROCEDIMENTOS – HISTÓRIA CLÍNICA OPTOMÉTRICA

MACROPROCESSO: Atenção ao cliente/usuário

PROCESSO: Avaliação Optométrica

ATIVIDADE: História clínica de Optometria

PROCEDIMENTO

DEFINIÇÃO

POPULAÇÃOOBJETO

DESCRIÇÃO DE ATIVIDADES

JUSTIFICATIVA

Ceratometria (Queratometria)

Ceratometria (Queratometria)

Técnica objetiva que permite medir a curvatura da face anterior da córnea, nos meridianos principais da zona óptica (tanto em mm como em dioptrias).

Todo cliente/usuário que ingresse na unidade de Optometria para avaliação optométrica pela primeira vez ou de controle e nos casos em que o examinador considerar necessário.

Esta atividade é realizada por profissional habilitado em Optometria e estudantes de Optometria que estejam em estágio supervisionado em unidade optométrica.

Determinar a medida da curvatura central da córnea e o astigmatismo corneal.

DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO

Ceratômetro de Javal Schiotz1. Registrar o aparelho em que vai

realizar o exame.

2. Pedir ao cliente/usuário que apoie sua testa e o queixo nos respectivos suportes.

3. Para examinar o olho direito, ocluir o olho esquerdo e fazer coincidir o canto externo com a linha guia da testeira.

4. Orientar ao cliente/usuário que veja um ponto luminoso no fundo do instrumento sem mover o olho.

5. Deslizar o equipamento horizontal e ou verticalmente até centralizá-lo e logo mover acima e abaixo até focar as miras que se projetam no olho.

6. Tomar a medida do meridiano horizontal, alinhando as imagens centrais. Registrar o dado.

7. Para obter o dado do meridiano vertical rodar o instrumento a 90º e realizar o procedimento anterior.

8. Registrar o valor encontrado em ambos meridianos com seu respectivo eixo.

9. Fazer o mesmo procedimento para o olho esquerdo.

Formas de anotação:• Meridiano mais plano sobre meridia-

no mais curvo, pelo eixo do meridiano mais plano:

• Exemplo: Instrumento: Ceratômetro Bruton (queratômetro)

• Olho Direito: 42.50/43.00 x 0o - 0.50 x 0o - Meridiano eixo: 42.50 - Miras Completas e nítidas.

• Olho Esquerdo: 42.75/43.50 x 0o - 0.75 x 0o - Meridiano eixo: 42.75 - Miras Completas e nítidas.

Ceratômetro de Helmholtz (Baush & Lomb)

1. Registrar o aparelho em que vai realizar o exame.

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ELABORADO POR: CBOO (CONSELHO BRASILEIRO DE ÓPTICA E OPTOMETRIA)

REVISADO POR: APROVADO POR:

1ª Revisão CBOO: Eriolanda Bretas, Presidente; Ricardo Bretas, Presidente de Honra; Forlan Luiz de Araújo, Vice-Presidente; Ariel Scussel Malburg, 1º Secretário; Fábio Rocha, Diretor Institucional; Fábio Luiz da Cunha, Assessor Jurídico; Natalie Almeida, Secretária Executiva.

2ª Revisão: Diretoria CBOO e Conselho Consultivo (Gestão 2015-2019).

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MANUAL DE NORMAS E ROTINAS DA OPTOMETRIA

ASSINATURA E CARIMBO

Formato segundo ISO 9001

Assembleia Geral Extraordinária do CBOO (abril/2019)

2. Pedir ao cliente/usuário que apoie sua testa e o queixo nos respectivos suportes.

3. Para examinar o olho direito, ocluir o olho esquerdo e fazer coincidir o canto externo com a linha guia da testeira.

4. Orientar ao cliente/usuário que veja um ponto luminoso no fundo do instrumento sem mover o olho.

5. Deslizar o equipamento horizontal e ou verticalmente até centralizá-lo e logo mover até focar as miras com seus respectivos sinais (+ e -) que se projetam no olho.

6. Tomar a medida fazendo coincidir os sinais respectivamente. Registrar o dado.

7. Registrar o valor encontrado com seus respectivos eixos.

8. Fazer o mesmo procedimento para o olho esquerdo.

Formas de anotação:• Meridiano mais plano sobre meridia-

no mais curvo, pelo eixo do meridiano mais plano:

• Exemplo: Instrumento: Ceratômetro Baush & Lomb

• Olho Direito: 42.50/43.00 x 0o - 0.50 x 0o - Meridiano eixo: 42.50 - Miras Completas e nítidas.

• Olho Esquerdo: 42.75/43.50 x 0o - 0.75 x 0o - Meridiano eixo: 42.75 - Miras Completas e nítidas.

Autoqueratometro (autoceratômetro)1. Verificar que o autoqueratometro

está devidamente calibrado para seu uso.

2. Ligar o aparelho e verificar seu funcionamento (testar)

3. Apertar o botão R (direito) e E (esquerdo), para selecionar o olho a ser avaliado.

4. Pedir ao cliente/usuário que fixe na luz de cor vermelha através da janela de medição.

5. Deslizar o aparelho para frente e para atrás até que o anel de cor azul do aparelho comece a piscar, a frequência deste piscar vai aumentando até encontrar a medida.

6. Ver o resultado na tela do aparelho e registrar o resultado.

7. Fazer o mesmo procedimento para o olho esquerdo.

Formas de anotação:• Meridiano mais plano sobre meridia-

no mais curvo, pelo eixo do meridiano mais plano:

• Exemplo: Instrumento: Autoceratô-metro Nidek

• Olho Direito: 42.50/43.00 x 0o - 0.50 x 0o - Meridiano eixo: 42.50 - Miras Completas e nítidas.

• Olho Esquerdo: 42.75/43.50 x 0o - 0.75 x 0o - Meridiano eixo: 42.75 - Miras Completas e nítidas.

Recomendações:• Os queratômetros (ceratômetros) de-

vem estar calibrados• O cliente/usuário não deve ter altera-

ções na córnea tais como opacidades e ou ulceras.

• A ocular do ceratômetro deve estar calibrada de acordo com o olho do examinador antes de iniciar a prova.

Observações:• A ceratometria dá um valor de

curvatura da córnea só nos 3mm do ápice da mesma, pelo qual estudos tem demonstrado que a topografia dá uma medida da curvatura total da córnea para assim descartar irregularidade na periferia desta.

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PROTOCOLO DE PROCEDIMENTOS – HISTÓRIA CLÍNICA OPTOMÉTRICA

MACROPROCESSO: Atenção ao cliente/usuário

PROCESSO: Avaliação Optométrica

ATIVIDADE: História clínica de Optometria

PROCEDIMENTO

DEFINIÇÃO

POPULAÇÃOOBJETO

DESCRIÇÃO DE ATIVIDADES

JUSTIFICATIVA

Distância Pupilar - Nasopupilar

Distância Pupilar - Nasopupilar

Distância existente entre os eixos visuais de ambos olhos, que determina a distância de montagem dos centros ópticos das lentes corretoras.

Todo cliente/usuário que ingresse na unidade de Optometria para avaliação optométrica pela primeira vez ou de controle.

Esta atividade é realizada por profissional habilitado em Optometria e estudantes de Optometria que estejam em estágio supervisionado em unidade optométrica.

Auxilia o examinador a determinar a distância entre os eixos visuais de ambos olhos.

DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO

Distância interpupilar Visão de Longe1. Ficar na frente do cliente/usuário

a 40 cm e na mesma altura de seus olhos.

2. Pedir ao cliente/usuário para olhar no olho esquerdo do examinador.

3. Fechar o olho direito e alinhar o zero da escala com o limbo esclerocorneal temporal do olho direito do cliente/usuário.

4. Pedir ao cliente/usuário para olhar o olho direito do examinador.

5. Fechar o olho esquerdo e observar a medida que coincide ao limbo esclerocorneal nasal do olho esquerdo do cliente/usuário.

6. Esta é a medida da distância interpupilar para a visão de longe.

Distância interpupilar Visão de Perto1. Ficar na frente do cliente/usuário a

40 cm e a mesma altura de seus olhos.

2. Direcionar frente ao cliente/usuário um transiluminador iluminando o arco interciliar e indicar que olhe para luz.

3. Medir a distância entre os reflexos corneais de ambos olhos

4. Esta é a medida da distância interpupilar para a visão de perto.

Formas de anotação:• As medidas tomadas são registradas

em forma de fracionário onde o numerador e a medida tomada em visão de longe e o denominador da medida para visão de perto, em milímetros. A diferença entre estas duas medidas e geralmente 2 a 3 mm.

• Distância Interpupilar: Visão de longe e Visão de perto:

• Distância Interpupilar: 62/60.

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ELABORADO POR: CBOO (CONSELHO BRASILEIRO DE ÓPTICA E OPTOMETRIA)

REVISADO POR: APROVADO POR:

1ª Revisão CBOO: Eriolanda Bretas, Presidente; Ricardo Bretas, Presidente de Honra; Forlan Luiz de Araújo, Vice-Presidente; Ariel Scussel Malburg, 1º Secretário; Fábio Rocha, Diretor Institucional; Fábio Luiz da Cunha, Assessor Jurídico; Natalie Almeida, Secretária Executiva.

2ª Revisão: Diretoria CBOO e Conselho Consultivo (Gestão 2015-2019).

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ASSINATURA E CARIMBO

Formato segundo ISO 9001

Assembleia Geral Extraordinária do CBOO (abril/2019)

Distância NasopupilarÉ realizada em estrabismos monoculares e em assimetrias faciais.

1. Direcionar o transiluminador a 40cm do cliente/usuário, na mesma altura dos olhos do arco interciliar.

2. Pedir ao cliente/usuário que observe a luz

3. Marcar um ponto de referência na ponte nasal do cliente/usuário.

4. Ocluir o olho esquerdo do cliente/usuário

5. Tomar a medida desde o reflexo corneal ao ponto de referência.

6. Repetir o procedimento para o olho direito.

Formas de anotação:• Registrar cada medida em milímetros

de maneira independente para cada olho.

• Olho Direito: 32 milímetros.• Olho Esquerdo: 30 milímetros.

Recomendações:• Conhecer as condições motoras do

cliente/usuário para determinar a técnica a seguir.

Observações:• Não se aplica.

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PROTOCOLO DE PROCEDIMENTOS – HISTÓRIA CLÍNICA OPTOMÉTRICA

MACROPROCESSO: Atenção ao cliente/usuário

PROCESSO: Avaliação Optométrica

ATIVIDADE: História clínica de Optometria

PROCEDIMENTO

DEFINIÇÃO

POPULAÇÃOOBJETO

DESCRIÇÃO DE ATIVIDADES

JUSTIFICATIVA

Retinoscopia

Retinoscopia

Técnica objetiva que permite determinar o estado refrativo ocular, por meio da neutralização do reflexo retinoscópico.

Todo cliente/usuário que ingresse na unidade de Optometria para avaliação optométrica pela primeira vez ou de controle e nos casos que o examinador considerar necessário.

Esta atividade é realizada por profissional habilitado em Optometria e estudantes de Optometria que estejam em estágio supervisionado em unidade optométrica.

Auxiliar o examinador a identificar o defeito refrativo do cliente/usuário.

DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO

Retinoscopia Estática1. Ajustar o foróptero ou a armação de

prova na distância pupilar do cliente/usuário em visão de longe.

2. O cliente/usuário deve estar fixando ao infinito óptico binocurlamente e em posição visual primária.

3. O examinador deve estar a uma distância determinada, e não mais de 5º do eixo visual do cliente/usuário, tanto em direção horizontal como vertical.

4. Iniciar pelo olho direito e analisar se existe um defeito esférico ou esférico-cilindro.

5. Mover ligeiramente para a direita e para esquerda o cabo do retinoscópio. O reflexo deve ser “A favor” ou “Contra”, se é “A favor” adicionar lentes positivas e “contra” lentes negativas em passos de 0.25 dioptrias até neutralizar o reflexo.

6. Para o cilindro girar a faixa que termine em sentido horizontal, fixar-se em um movimento “contra” e agregar cilindro em passos de 0.25 até neutralizar.

7. A distância de trabalho ou a compensação serão determinadas pelo examinador.

8. Fazer o mesmo procedimento para o olho esquerdo.

Formas de anotação:• Registrar primeiro o dado do esférico,

logo o cilindro e o eixo neste caso de defeito esférico-cilindro, no caso de só esférico especificar se é positivo ou negativo.

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ELABORADO POR: CBOO (CONSELHO BRASILEIRO DE ÓPTICA E OPTOMETRIA)

REVISADO POR: APROVADO POR:

1ª Revisão CBOO: Eriolanda Bretas, Presidente; Ricardo Bretas, Presidente de Honra; Forlan Luiz de Araújo, Vice-Presidente; Ariel Scussel Malburg, 1º Secretário; Fábio Rocha, Diretor Institucional; Fábio Luiz da Cunha, Assessor Jurídico; Natalie Almeida, Secretária Executiva.

2ª Revisão: Diretoria CBOO e Conselho Consultivo (Gestão 2015-2019).

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Retinoscopia Dinâmica (Monocular de Merchan)

1. Ajustar o foroptero ou a armação de prova a distância pupilar do cliente/usuário em visão de perto.

2. Ficar a 40cm do cliente/usuário, e indicar o ponto de fixação em visão de perto, no retinoscópio.

3. Ocluir o olho esquerdo, para começar a examinar o olho direito.

4. Iniciar pelo olho direito e analisar se existe um defeito esférico ou esférico-cilindro.

5. Mover ligeiramente para a direita e a esquerda o cabo do retinoscópio. O reflexo deve ser “a favor” ou “contra”, se é “a favor” adicionar lentes positivas e “contra” lentes negativas em passos de 0.25 dioptrias.

6. Para o cilindro girar a banda para que se termine em sentido horizontal, fixar em um movimento “contra” e agregar cilindro em passos de 0.25 até neutralizar.

7. O valor encontrado ao terminar a prova, será o dado dinâmico grosso, para encontrar o valor definitivo (dinâmico neto), compensar o valor segundo a tabela (ver tabela 1).

8. Fazer o mesmo procedimento para o olho esquerdo.

Formas de anotação:• Registrar primeiro o dado esférico,

logo o cilindro e o eixo neste caso de defeito esférico-cilindro, no caso de só esférico especificar se é positivo ou negativo.

Recomendações:• Não se aplica.

Observações:• O uso de outras técnicas de

retinoscopia fica a critério do examinador.

Tabela - COMPENSAÇÃO DIOPTRICA SEGUNDO A IDADE DO CLIENTE/USUÁRIO

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MACROPROCESSO: Atenção ao cliente/usuário

PROCESSO: Avaliação Optométrica

ATIVIDADE: História clínica de Optometria

PROCEDIMENTO

DEFINIÇÃO

POPULAÇÃOOBJETO

DESCRIÇÃO DE ATIVIDADES

JUSTIFICATIVA

Exame Subjetivo

Exame Subjetivo

Prova clínica subjetiva, útil para definir a prescrição óptica absoluta monocular.

Todo cliente/usuário que ingresse na unidade de Optometria para avaliação optométrica pela primeira vez ou de controle e nos casos que o examinador considerar necessário.

Esta atividade é realizada por profissional habilitado em Optometria e estudantes de Optometria que estejam em estágio supervisionado em unidade optométrica.

Proporcionar um valor refrativo de acordo com o princípio de correção ideal que mantenha ou supere o melhor nível da visão.

DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO

1. Antepor o valor retinoscópico.

2. Para realizar a prova no olho direito, ocluir o olho esquerdo.

3. Se o valor cilíndrico é menor de 1.0 (uma) dioptria, inicia-se com o valor esférico. Se é maior de 1.0 (uma) dioptria e menor que 3.0 (três) inicia-se com a metade. Se é maior de 3.0 (três) dioptrias, deixe 75% (setenta e cinco por cento) do valor cilíndrico encontrado na retinoscopia.

4. Adicionar dioptrias positivas ao valor esférico até produzir acuidade visual de 20/200.

5. Realizar massagem acomodativa diminuindo as esférica positiva ou aumentando esfera negativa em passos de 0.25 D até que o cliente/usuário possa reconhecer os optotipos de 20/40.

6. Trocar a tabela de optotipo pelo o

dial astigmático, determinar o eixo do astigmatismo perguntando ao cliente/usuário qual das linhas se vê mais nítida e mais forte (escura).

Possíveis respostas com o dial astigmático:

• Todas as linhas estão igualmente negras, não necessita cilíndrico ou que se tem no momento é o correto

• Trocar o dial pela tabela de optotipo.

• Continuar diminuindo esférica positiva o aumentando esférico negativa em passos de 0.25D até que o cliente/usuário alcance sua melhor acuidade visual.

Uma linha ressalta mais.• Colocar o eixo do cilíndrico

perpendicular a linha que foi reportada pelo cliente/usuário.

• Adicionar cilíndrico até que o cliente/usuário reporte que vê todas as linhas iguais.

• Trocar o dial pela tabela de optotipo.

• Continuar diminuindo esférica

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ELABORADO POR: CBOO (CONSELHO BRASILEIRO DE ÓPTICA E OPTOMETRIA)

REVISADO POR: APROVADO POR:

1ª Revisão CBOO: Eriolanda Bretas, Presidente; Ricardo Bretas, Presidente de Honra; Forlan Luiz de Araújo, Vice-Presidente; Ariel Scussel Malburg, 1º Secretário; Fábio Rocha, Diretor Institucional; Fábio Luiz da Cunha, Assessor Jurídico; Natalie Almeida, Secretária Executiva.

2ª Revisão: Diretoria CBOO e Conselho Consultivo (Gestão 2015-2019).

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positiva ou aumentando esférica negativa em passos de 0.25 até que o cliente/usuário alcance sua melhor acuidade visual.

Dois ou três linhas ressaltam mais.• Tirar a média das linhas e colocar

o eixo do cilíndrico ao eixo que o cliente/usuário reportou.

• Adicionar cilindro até que o cliente/usuário reporte que vê todas as linhas iguais.

• Trocar o dial pela tabela de optotipo.

• Continuar diminuindo esférica positiva ou aumentando esférica negativa em passos de 0.25 até que o cliente/usuário alcance sua melhor acuidade visual.

7. Fazer o mesmo procedimento para o olho esquerdo.

Formas de anotação:• Registrar em caso de defeito esférico-

cilíndrico, primeiro o dado do esférico, em seguida o cilíndrico e depois o eixo, já em caso do defeito só esférico especificar se é positivo ou negativo.

Recomendações:• O cliente/usuário deve entender o

teste.• Controlar a acomodação

corretamente.• Colaboração do cliente/usuário.

Observações:• Não se aplica.

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MACROPROCESSO: Atenção ao cliente/usuário

PROCESSO: Avaliação Optométrica

ATIVIDADE: História clínica de Optometria

PROCEDIMENTO

DEFINIÇÃO

POPULAÇÃOOBJETO

DESCRIÇÃO DE ATIVIDADES

JUSTIFICATIVA

Afinamento do Cilíndrico Cruzado

Afinamento do Cilíndrico Cruzado

Prova clínica útil para definir a prescrição monocular.

Todo cliente/usuário que ingresse na unidade de Optometria para avaliação optométrica pela primeira vez ou de controle.

Esta atividade é realizada por profissional habilitado em Optometria e estudantes de Optometria que estejam em estágio supervisionado em unidade optométrica.

Determinar com alta precisão, os componentes da prescrição: eixo do cilíndrico, cilíndrico e esférico.

DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO

Afinamento do Eixo do Cilindro1. Para realizar o procedimento do

olho direito, ocluir o olho esquerdo.

2. Solicitar ao cliente/usuário que fixe em uma letra sobre a linha inferior a sua melhor acuidade visual.

3. Colocar o cilindro cruzado fazendo coincidir o eixo deste com o eixo do cilindro original.

4. Girar alternativamente os eixos do cilindro cruzado sobre o eixo rotacional e perguntar ao cliente/usuário em qual das duas opções se vê melhor as letras.

5. 5) Se uma posição é melhor que a outra, o eixo do cilindro original se deslocará para o eixo do cilindro negativo do cilindro cruzado (para os pontos vermelhos), até que as duas posições proporcionem uma visão idêntica.

Afinamento do Eixo do Cilindro1. Colocar o cilindro cruzado com seus

eixos (pontos vermelhos e brancos) paralelos ao eixo do cilindro original e rodar o cabo para intercambiar posições.

2. Se ambas as posições determinam uma alteração nula ou mínima na visão, o cilindro original é o adequado.

3. Se uma posição determina uma melhor visão ao valor original, diminui-se ao cilindro original o poder positivo (em caso de reportar que vê melhor quando coincidem os pontos brancos com o eixo do cilindro original) ou negativo (em caso de reportar que vê melhor quando coincidem os vermelhos), e repetir a manobra até que o cilindro cruzado não modifique a visão do cliente/usuário.

Afinamento do Poder do esférico1. Colocar o cilindro cruzado na

posição A (pontos vermelhos verticais).

2. Orientar ao cliente/usuário que fixe

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REVISADO POR: APROVADO POR:

1ª Revisão CBOO: Eriolanda Bretas, Presidente; Ricardo Bretas, Presidente de Honra; Forlan Luiz de Araújo, Vice-Presidente; Ariel Scussel Malburg, 1º Secretário; Fábio Rocha, Diretor Institucional; Fábio Luiz da Cunha, Assessor Jurídico; Natalie Almeida, Secretária Executiva.

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na cruz do optotipo e que informe qual dos dois componentes da cruz se vê mais nítido.

3. Se reportar que estão iguais, o valor do esférico é o correto.

4. Se reportar que vê melhor na vertical adicionar esférico negativo ou diminuir esférico positivo até que os dois componentes sejam vistos iguais.

5. Se reportar ver melhor a linha horizontal da cruz, adicionar esférico positiva ou diminuir esférico negativo até que os dois componentes da cruz sejam vistos iguais.

6. Fazer o mesmo procedimento para o olho esquerdo.

Formas de anotação:• Registrar em caso de defeito esférico-

cilíndrico, primeiro o dado do esférico, em seguida o cilíndrico e depois o eixo, já em caso do defeito só esférico especificar se é positivo ou negativo.

Recomendações:• O cliente/usuário deve entender o

teste.• Colaboração do cliente/usuário.

Observações:• Não se aplica.

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MACROPROCESSO: Atenção ao cliente/usuário

PROCESSO: Avaliação Optométrica

ATIVIDADE: História clínica de Optometria

PROCEDIMENTO

DEFINIÇÃO

POPULAÇÃOOBJETO

DESCRIÇÃO DE ATIVIDADES

JUSTIFICATIVA

Diagnóstico Optométrico

Diagnóstico Optométrico

Processo analítico que se vale o profissional, uma vez terminados os procedimentos da história clínica, para análise dos sinais e sintomas e obtenção de uma conclusão.

Todo cliente/usuário que ingresse na unidade de Optometria para avaliação optométrica pela primeira vez ou de controle.

Esta atividade é realizada por profissional habilitado em Optometria e estudantes de Optometria que estejam em estágio supervisionado em unidade optométrica.

O examinador deve registrar o diagnóstico para completar a história clínica do cliente/usuário e continuar com as próximas evoluções.

DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO

Uma vez terminado o processo de registro da história clínica e ter feito a análises de todas as provas, deve registar o diagnóstico do cliente/usuário.

O diagnóstico deve ser dado pelas seguintes formas:

Diagnóstico Refrativo: a condição refrativa deve ser dada pelo resultado do teste subjetivo e pode encontrar condições refrativas tais como: emetropia, miopia, hipermetropia, presbiopia e astigmatismo. No caso de astigmatismo registra-se com sua classificação (miópico, hipemetrópico ou misto).

Nota: registrar em que olho se apresenta (olho direito, olho esquerdo ou ambos os olhos)

Diagnóstico Motor e Acomodativo: registrar o que se obteve com os resultados dos testes de desvios habituais, condições acomodativas, vergenciais e testes motores (ducções, versões, etc).

Diagnóstico Ocular: registrar caso seja encontrado nos testes diagnósticos da história clínica uma condição anatomo–fisiológica anormal.

Nota: No caso de alteração ocular, preceder sempre “com suspeita de:”

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REVISADO POR: APROVADO POR:

1ª Revisão CBOO: Eriolanda Bretas, Presidente; Ricardo Bretas, Presidente de Honra; Forlan Luiz de Araújo, Vice-Presidente; Ariel Scussel Malburg, 1º Secretário; Fábio Rocha, Diretor Institucional; Fábio Luiz da Cunha, Assessor Jurídico; Natalie Almeida, Secretária Executiva.

2ª Revisão: Diretoria CBOO e Conselho Consultivo (Gestão 2015-2019).

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ASSINATURA E CARIMBO

Formato segundo ISO 9001

Assembleia Geral Extraordinária do CBOO (abril/2019)

Formas de Anotação: Observações:• Não se aplica

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PROTOCOLO DE PROCEDIMENTOS – HISTÓRIA CLÍNICA OPTOMÉTRICA

MACROPROCESSO: Atenção ao cliente/usuário

PROCESSO: Avaliação Optométrica

ATIVIDADE: História clínica de Optometria

PROCEDIMENTO

DEFINIÇÃO

POPULAÇÃOOBJETO

DESCRIÇÃO DE ATIVIDADES

JUSTIFICATIVA

Plano de Conduta Optométrica

Plano de Conduta Optométrica

Conduta a seguir com o cliente/usuário depois de haver obtido um diagnóstico clínico.

Todo cliente/usuário que ingresse na unidade de Optometria para avaliação optométrica pela primeira vez ou de controle.

Esta atividade é realizada por profissional habilitado em Optometria e estudantes de Optometria que estejam em estágio supervisionado em unidade optométrica.

Dar uma solução ao cliente/usuário pelo motivo da consulta.

DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO

Uma vez tenha terminado com o processo de registro da história clínica e finalizada as análises de todas as provas, deve-se registrar o plano de conduta optométrica.

Conduta refrativa: registrar se houve prescrição ou não (de correção de óculos ou lentes de contato) ou se solicita um exame especializado.

Conduta Motora e Acomodativa: registrar em caso de encaminhamento ou tratamento e terapia visual.

Conduta Ocular: Registrar e proceder o encaminhamento segundo a condição de suspeita patológica encontrada, colhendo ciência formal do cliente/usuário, em “TERMO” de encaminhamento padrão (anexo...) ou se sugere um encaminhamento para um exame especializado.

Nota: registrar nos formatos institucionais o exame especializado a sugerir e a conduta do cliente/usuário.

Formas de anotação:

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ELABORADO POR: CBOO (CONSELHO BRASILEIRO DE ÓPTICA E OPTOMETRIA)

REVISADO POR: APROVADO POR:

1ª Revisão CBOO: Eriolanda Bretas, Presidente; Ricardo Bretas, Presidente de Honra; Forlan Luiz de Araújo, Vice-Presidente; Ariel Scussel Malburg, 1º Secretário; Fábio Rocha, Diretor Institucional; Fábio Luiz da Cunha, Assessor Jurídico; Natalie Almeida, Secretária Executiva.

2ª Revisão: Diretoria CBOO e Conselho Consultivo (Gestão 2015-2019).

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MANUAL DE NORMAS E ROTINAS DA OPTOMETRIA

ASSINATURA E CARIMBO

Formato segundo ISO 9001

Assembleia Geral Extraordinária do CBOO (abril/2019)

Plano de Conduta Optométrica: não se da correção óptica, remete-se a treinamento e terapia visual.

Recomendações:• Registrar detalhadamente todo o pla-

no de conduta optométrica para não gerar dúvidas.

Observações:• Não se aplica.

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MANUAL DE NORMAS E ROTINAS DA OPTOMETRIA

PROTOCOLO DE PROCEDIMENTOS – HISTÓRIA CLÍNICA OPTOMÉTRICA

MACROPROCESSO: Atenção ao cliente/usuário

PROCESSO: Avaliação Optométrica

ATIVIDADE: História clínica de Optometria

PROCEDIMENTO

DEFINIÇÃO

POPULAÇÃOOBJETO

DESCRIÇÃO DE ATIVIDADES

JUSTIFICATIVA

ELABORADO POR: CBOO (CONSELHO BRASILEIRO DE ÓPTICA E OPTOMETRIA)

REVISADO POR: APROVADO POR:

1ª Revisão CBOO: Eriolanda Bretas, Presidente; Ricardo Bretas, Presidente de Honra; Forlan Luiz de Araújo, Vice-Presidente; Ariel Scussel Malburg, 1º Secretário; Fábio Rocha, Diretor Institucional; Fábio Luiz da Cunha, Assessor Jurídico; Natalie Almeida, Secretária Executiva.

2ª Revisão: Diretoria CBOO e Conselho Consultivo (Gestão 2015-2019). ASSINATURA E CARIMBO

Formato segundo ISO 9001

Assembleia Geral Extraordinária do CBOO (abril/2019)

Prescrição da Compensação Óptica

Pscrição da Compensação Óptica

É a compensação óptica que se indica ao cliente/usuário.

Todo cliente/usuário que ingresse na unidade de Optometria para avaliação optométrica pela primeira vez ou de controle e nos casos em que o examinador o considere necessário.

Esta atividade é realizada por profissional habilitado em Optometria e estudantes de Optometria que estejam em estágio supervisionado em unidade optométrica.

Compensar o defeito refrativo e ou prismático do cliente/usuário, assim como meio de proteção a elementos ambientais.

DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO

Registrar os dados encontrados (esférico-cilindro-eixo-primas), para dar a compensação de órteses do tipo óculos ou lentes de contato, para o cliente/usuário segundo a necessidade do mesmo.

Formas de anotação:

• Tipo de Lente: Monofocal• Adição:• Altura:• Coloração-Filtro: UV• Uso: Visão de perto• Material: Policarbonato

Recomendações:• Conhecer as necessidades para as

quais o cliente/usuário necessita os óculos.

Observações:• Não se aplica.

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MANUAL DE NORMAS E ROTINAS DA OPTOMETRIA

PROTOCOLO DE PROCEDIMENTOS – HISTÓRIA CLÍNICA OPTOMÉTRICA

MACROPROCESSO: Atenção ao cliente/usuário

PROCESSO: Avaliação Optométrica

ATIVIDADE: História clínica de Optometria

PROCEDIMENTO

DEFINIÇÃO

POPULAÇÃOOBJETO

DESCRIÇÃO DE ATIVIDADES

JUSTIFICATIVA

ELABORADO POR: CBOO (CONSELHO BRASILEIRO DE ÓPTICA E OPTOMETRIA)

REVISADO POR: APROVADO POR:

1ª Revisão CBOO: Eriolanda Bretas, Presidente; Ricardo Bretas, Presidente de Honra; Forlan Luiz de Araújo, Vice-Presidente; Ariel Scussel Malburg, 1º Secretário; Fábio Rocha, Diretor Institucional; Fábio Luiz da Cunha, Assessor Jurídico; Natalie Almeida, Secretária Executiva.

2ª Revisão: Diretoria CBOO e Conselho Consultivo (Gestão 2015-2019). ASSINATURA E CARIMBO

Formato segundo ISO 9001

Assembleia Geral Extraordinária do CBOO (abril/2019)

Prescrição da Lentes de Contato

Prescrição da Lentes de Contato

É a compensação óptica que se indica ao cliente/usuário.

Todo cliente/usuário que ingresse na unidade de Optometria para avaliação optométrica pela primeira vez ou de controle e nos casos em que o examinador o considere necessário.

Esta atividade é realizada por profissional habilitado em Optometria e estudantes de Optometria que estejam em estágio supervisionado em unidade optométrica.

Compensar o defeito refrativo e estético do cliente/usuário, assim como meio de proteção a elementos ambientais.

DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO

Registrar os dados encontrados (esférico-cilindro-eixo-primas), para dar a compensação de órteses do tipo lentes de contato, para o cliente/usuário segundo a necessidade do mesmo.

Recomendações:• Conhecer as necessidades para as

quais o cliente/usuário necessita das lentes.

• Na hora da compra seguir as orientações do profissional.

• Limpeza é fundamental: lave bem as mãos, antes de adaptação e retirada das lentes.

• Não utilize as lentes se estiver com os olhos vermelhos ou irritados. Procure

um especialista.• Tome cuidados extras ao fazer

exercícios e ir à praias ou piscinas.• A higienização das lentes deve ser

feita com produtos específicos• Respeite o prazo de validade indicado

pelo fabricante.• Faça higienização nos estojos e se

apresentarem riscos e ou amassados, troque-os.

• Não é indicado que durma usando as lentes de contato.

Observações:• Existe no mercado lentes com

desenhos especiais que são prescritas para determinados tipos de alterações oculares (Ex. Ceratocone, pós-cirúrgia, etc..)

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PROTOCOLO DE PROCEDIMENTOS – HISTÓRIA CLÍNICA OPTOMÉTRICA

MACROPROCESSO: Atenção ao cliente/usuário

PROCESSO: Avaliação Optométrica

ATIVIDADE: História clínica de Optometria

PROCEDIMENTO

DEFINIÇÃO

POPULAÇÃOOBJETO

DESCRIÇÃO DE ATIVIDADES

JUSTIFICATIVA

ELABORADO POR: CBOO (CONSELHO BRASILEIRO DE ÓPTICA E OPTOMETRIA)

REVISADO POR: APROVADO POR:

1ª Revisão CBOO: Eriolanda Bretas, Presidente; Ricardo Bretas, Presidente de Honra; Forlan Luiz de Araújo, Vice-Presidente; Ariel Scussel Malburg, 1º Secretário; Fábio Rocha, Diretor Institucional; Fábio Luiz da Cunha, Assessor Jurídico; Natalie Almeida, Secretária Executiva.

2ª Revisão: Diretoria CBOO e Conselho Consultivo (Gestão 2015-2019). ASSINATURA E CARIMBO

Formato segundo ISO 9001

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Encaminhamentos

Encaminhamentos

Conduta optométrica que permite confirmar ou determinar uma suspeita diagnóstica remetendo ao especialista.

Todo cliente/usuário que ingresse na unidade de Optometria para avaliação optométrica pela primeira vez ou de controle.

Esta atividade é realizada por profissional habilitado em Optometria e estudantes de Optometria que estejam em estágio supervisionado em unidade optométrica.

Permite complementar o procedimento das alterações da saúde visual e ocular ou outros transtornos da saúde não relacionados, porém que são evidenciados durante a avaliação optométrica, proporcionando ao cliente/usuário a melhor conduta possível.

DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO

Registrar a unidade/instituição/profissional em que o cliente/usuário é encaminhado: lentes de contato, baixa visão, treinamento e terapia visual, reabilitação visual, exames especiais, e outros, bem como a orientação de encaminhamento à outras unidades e ou serviços médicos especializados.

Nota: Os encaminhamentos podem ser internos ou externos.

Formas de anotação:• Conforme modelos em anexo.

Recomendações:• Colocar a suspeita diagnóstica pelo

qual se encaminha o cliente/usuário.

Observações:• Não se aplica.

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PROTOCOLO DE PROCEDIMENTOS – HISTÓRIA CLÍNICA OPTOMÉTRICA

MACROPROCESSO: Atenção ao cliente/usuário

PROCESSO: Avaliação Optométrica

ATIVIDADE: História clínica de Optometria

PROCEDIMENTO

DEFINIÇÃO

POPULAÇÃOOBJETO

DESCRIÇÃO DE ATIVIDADES

JUSTIFICATIVA

ELABORADO POR: CBOO (CONSELHO BRASILEIRO DE ÓPTICA E OPTOMETRIA)

REVISADO POR: APROVADO POR:

1ª Revisão CBOO: Eriolanda Bretas, Presidente; Ricardo Bretas, Presidente de Honra; Forlan Luiz de Araújo, Vice-Presidente; Ariel Scussel Malburg, 1º Secretário; Fábio Rocha, Diretor Institucional; Fábio Luiz da Cunha, Assessor Jurídico; Natalie Almeida, Secretária Executiva.

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Assembleia Geral Extraordinária do CBOO (abril/2019)

Controle

Controle

Tempo em que o cliente/usuário deve retornar para uma nova avaliação.

Todo cliente/usuário que ingresse na unidade de Optometria para avaliação optométrica pela primeira vez ou de controle ou em casos que o examinador considerar necessário.

Esta atividade é realizada por profissional habilitado em Optometria e estudantes de Optometria que estejam em estágio supervisionado em unidade optométrica.

Conhecer a evolução da condição visual e ocular do cliente/usuário.

DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO

Registrar a nova data da avaliação para o cliente/usuário segundo o tempo que considerar o examinador. Ter em conta que o controle varia segundo o diagnóstico e plano de tratamento.

Formas de anotação:• Exemplo: Controle: Horas, dias,

semanas, meses, semestre, anos.

Recomendações:• Comunicar ao cliente/usuário a

importância do retorno.

Observações:• Como protocolo é aconselhável

realizar o controle anual para revisar a condição visual e ocular.

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PROTOCOLO DE PROCEDIMENTOS – HISTÓRIA CLÍNICA OPTOMÉTRICA

MACROPROCESSO: Atenção ao cliente/usuário

PROCESSO: Avaliação Optométrica

ATIVIDADE: História clínica de Optometria

PROCEDIMENTO

DEFINIÇÃO

POPULAÇÃOOBJETO

DESCRIÇÃO DE ATIVIDADES

JUSTIFICATIVA

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Assembleia Geral Extraordinária do CBOO (abril/2019)

Assinaturas

Assinaturas

Comprovar mediante a assinatura do cliente/usuário ou responsável, o consentimento de ser atendido por um optometrista, profissional da saúde não médico, bem como eventuais encaminhamentos quando houver necessidade, e também assinar quem fez a intervenção (avaliação) e o processo de atenção (instrutor, examinador).

Todo cliente/usuário que ingresse na unidade de Optometria para avaliação optométrica pela primeira vez ou de controle.

Esta atividade é realizada por pessoal que interviram na atenção do cliente/usuário, o cliente/usuário e o responsável pelo mesmo.

É importante para certificar que o cliente/usuário está ciente do atendimento optométrico bem como certificar o desenvolvimento dos procedimentos da história clínica.

DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO

O cliente/usuário ou seu acompanhante deve assinar um documento de identificação (ciente do atendimento optométrico e da história clínica do mesmo).

Uma vez terminado com o processo de registro da história clínica, o cliente/usuário deve assinar que realizou a avaliação, neste caso deve assinar interno e o instrutor da clínica, com o seu respectivo carimbo.

Nota: registrar a impressão digital do cliente/usuário no caso que este não esteja com responsável ou se manifeste não saber escrever.

Formas de anotação:• Interno: ______________________________• Orientador: __________________________• Cliente/usuário: ______________________

Recomendações:• A assinatura e o carimbo devem ser

legíveis e não estar superpostos um ao outro.

Observações:• Recomenda-se o encaminhamento e

a prescrição da compensação óptica em duas vias.

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Brasília - DF / SDS Ed. Eldorado Bloco D n° 60, sala 113 - Telefone (61) 3323-9200www.cboo.org.br

Anexo ITermo de Consentimento Informado

Declaro para os devidos fins, estar ciente de que serei atendido por profissional Optometrista, não médico, capacitado para prestar atendimento primário em saúde visual e ocular. Declaro ainda que a prestação deste serviço não foi condicionada a comercialização de qualquer outro produto e ou serviço oferecido pelo profissional ou qualquer outro estabelecimento.

Observações:

Data: / / Assinatura:

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Anexo IITermo de Ciência de Encaminhamento

Declaro ter sido orientado(a) a procurar profissional médico, por suspeita de alteração patológica detectada no exame do Optometrista, e que a responsabilidade pela conduta clínica ficará a cargo do profissional médico livremente por mim escolhido.

Observações:

Data: / / Assinatura:

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Anexo IIIDeclaração de Desligamento de Responsável Técnico

À Vigilância Sanitária de

Ref.: BAIXA RESPONSABILIDADE TÉCNICA

Vimos por meio da presente informar a esta Vigilância Sanitária que o profissional abaixo identificado não é mais nosso Responsável Técnico.

¹ Salvo em caso de encerramento das atividades no local, a empresa deverá prontamente informar o novo RT.² Caso não seja possível colher a assinatura do RT, anexar Notificação (AR ou e-mail) encaminhada ao mesmo cientificando do desligamento.

Empresa RT²

EMPRESA

RAZÃO SOCIAL:

CNPJ:

ENDEREÇO:

RESPONSÁVEL TÉCNICO DESLIGADO¹

NOME:

CBOO/UF:

RG:

CPF:

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, de de

Anexo IVTermo de Autorização de Uso de Imagem

AUTORIZO o uso de minha imagem (ou do menor sob minha responsabilidade, abaixo identificado) em materiais publicitários, acadêmicos, científicos, institucionais, jornalísticos e ou informativos.A presente autorização é concedida a título gratuito, abrangendo o uso da imagem acima mencionada em todo território nacional e no exterior, em mídias físicas e ou digitais.

Por esta ser a expressão da minha vontade, declaro que autorizo o uso acima descrito sem que nada haja a ser reclamado a título de direitos conexos à minha imagem ou a qualquer outro.

Assinatura

IDENTIFICAÇÃO DE MENOR (CASO NECESSITE)

NOME:

RG:

CPF:

IDENTIFICAÇÃO

NOME:

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CPF:

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