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Manual de normas projeto de pesquisa05.06.2009enfermagemumuarama.blogs.unipar.br/files/2013/03/Manual-de-Normas... · LISTA DE ILUSTRAÇÕES FIGURA 1 – Exemplo das Páginas que

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MANUAL DE NORMAS E PADRÕES PARA A ELABORAÇÃO DE DOCUMENTOS CIENTÍFICOS DA UNIPAR

Reitor Cândido Garcia Vice-Reitora Neiva Pavan Machado Garcia Vice-Reitor Chanceler Carlos Eduardo Garcia Diretora Executiva de Gestão do Ensino Superior Maria Regina Celi de Oliveira Diretor Executivo de Gestão da Extensão Universitária Adriano Augusto Martins Diretora Executiva de Gestão da Pesquisa e Pós-Graduação Débora de Mello Gonçales Sant’Ana Coordenadoria de Editoração e Divulgação Científica Maria Anastácia Manzano Bibliotecária Diretora das Bibliotecas da Unipar Inês Gemelli CRB 9/966 Bibliotecária Campus de Cascavel Dirce Lúcia Mestriner CRB 9/930 Bibliotecária Campus de Cianorte Rosinéa Alves da Silva CRB 9/1457 Bibliotecária Campus de Francisco Beltrão Josiane Maria Comarella CRB 9/1192 Responsável Campus de Guaíra Maria de Lourdes Martins dos Anjos Bibliotecária Campus de Toledo Regina Moretti Bueno CRB 9/1280 Bibliotecária Campus de Paranavaí Zineide Pereira dos Santos CRB 9/1577

Bibliotecária INÊS GEMELLI

MANUAL DE NORMAS E PADRÕES PARA ELABORAÇÃO DE DOCUMENTOS CIENTÍFICOS DA UNIPAR

UMUARAMA

2009

Ficha catalográfica

OBS: Imprimir a ficha catalográfica sempre no verso da folha de rosto.

O Texto poderá ser impresso para uso individual.

Fica vetado sua reprodução e distribuição.

G322m Gemelli, Inês Manual de normas e padrões para elaboração de documentos

científicos da UNIPAR / Inês Gemelli. – Umuarama : Universidade Paranaense, 2009. 136 f.

ISBN

1. Metodologia científica. 2. Pesquisa científica - metodologia. 3. Trabalho científico - metodologia. I. Universidade Paranaense. II. Título.

(21 ed.) CDD: 001.42

"Se não queres perder-te no esquecimento

tão cedo como chega a morte,

escreve coisas dignas de ler-se,

ou faz coisas dignas de escrever-se."

Benjamin Franklin

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

FIGURA 1 – Exemplo das Páginas que Compõem os Elementos Pré-textuais,

Textuais e Pós-textuais ................................................................... 21

FIGURA 2 – Exemplo de Capa de Trabalho Acadêmico...................................... 22

FIGURA 3 – Exemplo de Lombada ...................................................................... 23

FIGURA 4 – Exemplo de Folha de Rosto............................................................. 24

FIGURA 5 – Exemplo de Folha de Aprovação ..................................................... 27

FIGURA 6 – Exemplo de Lista de Ilustrações ...................................................... 28

FIGURA 7 – Exemplo de Listas de Tabelas ........................................................ 28

FIGURA 8 – Exemplo de Lista de Siglas e Símbolos........................................... 29

FIGURA 9 – Exemplo de Sumário........................................................................ 33

FIGURA 10 – Modelo da Primeira Página de um Artigo Enviado para

Submissão..................................................................................... 48

SUMÁRIO

LISTA DE ILUSTRAÇÕES APRESENTAÇÃO PREFÁCIO INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 15 1 PROJETO DE PESQUISA ................................................................................ 16

1.1 Elementos Pré-Textuais ................................................................................ 16

1.1.1 Capa............................................................................................................ 16

1.1.2 Lombada ..................................................................................................... 16

1.1.3 Folha de rosto ............................................................................................. 16

1.2 Elementos Textuais........................................................................................ 17

1.3 Elementos Pós-Textuais................................................................................. 17

2 TRABALHOS ACADÊMICOS APRESENTAÇÃO ............................................. 19

2.1 Elementos Pré-Textuais ................................................................................ 19

2.1.1 Capa............................................................................................................ 19

2.1.2 Lombada ..................................................................................................... 19

2.1.3 Folha de rosto ............................................................................................. 19

2.1.4 Errata........................................................................................................... 20

2.1.5 Folha de aprovação..................................................................................... 25

2.1.6 Dedicatória .................................................................................................. 25

2.1.7 Agradecimento ............................................................................................ 25

2.1.8 Epígrafe....................................................................................................... 25

2.1.9 Resumo na língua vernácula....................................................................... 25

2.1.10 Resumo em língua estrangeira ................................................................. 26

2.1.11 Lista de ilustrações.................................................................................... 26

2.1.12 Lista de tabelas ......................................................................................... 26

2.1.13 Lista de siglas............................................................................................ 28

2.1.14 Lista de símbolos ...................................................................................... 29

2.1.15 Sumário ..................................................................................................... 29

2.2 Elementos Textuais........................................................................................ 29

2.2.1 Introdução ................................................................................................... 30

2.2.2 Desenvolvimento......................................................................................... 30

2.2.3 Conclusão ................................................................................................... 30

2.3 Elementos Pós-Textuais................................................................................. 30

2.3.1 Referências ................................................................................................. 30

2.3.2 Glossário ..................................................................................................... 31

2.3.3 Apêndice ..................................................................................................... 31

2.3.4 Anexos(s) .................................................................................................... 31

2.3.5 Índice........................................................................................................... 31

3 REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO ........................................................ 34

3.1 Formato.......................................................................................................... 34

3.2 Margem ......................................................................................................... 34

3.3 Espacejamento............................................................................................... 34

3.3.1 Notas de rodapé e notas explicativas.......................................................... 35

3.3.2 Indicativos de seção ................................................................................... 36

3.3.3 Títulos sem indicativos numéricos .............................................................. 36

3.4 Paginação ..................................................................................................... 36

3.5 Citações ........................................................................................................ 36

3.5.1 Citação indireta ou livre .............................................................................. 37

3.5.2 Citação direta ou textual ............................................................................. 38

3.5.3 Citação de citação....................................................................................... 39

3.5.4 Citação com 2 autores................................................................................. 40

3.5.5 Citação com até 3 autores........................................................................... 41

3.5.6 Citação com mais de 3 (três) autores.......................................................... 41

3.5.7 Citação de entidade responsável ................................................................ 42

3.5.8 Citação de obras sem autoria ou indicação de responsabilidade................ 43

3.5.9 Citação de título com artigo ou monossílabo............................................... 43

3.6 Siglas.............................................................................................................. 43

3.7 Equações e Fórmulas ................................................................................... 44

3.8 Ilustrações ..................................................................................................... 44

3.9 Tabelas .......................................................................................................... 44

4 ELABORAÇÃO DE ARTIGOS CIENTÍFICOS................................................... 46

4.1 Elementos Pré-textuais .................................................................................. 46

4.2 Elementos Textuais........................................................................................ 46

4.3 Elementos Pós-textuais.................................................................................. 47

5 RELATÓRIOS TÉCNICO CIENTÍFICOS........................................................... 49

5.1 Estrutura do relatório: Preliminares ou Pré-Texto .......................................... 49

5.1.1 Capa............................................................................................................ 49

5.1.2 Falsa folha de rosto..................................................................................... 50

5.1.3 Folha de rosto ............................................................................................. 50

5.1.4 Prefácio ....................................................................................................... 50

5.1.5 Resumo....................................................................................................... 51

5.1.6 Lista de símbolos e abreviaturas................................................................. 51

5.1.7 Lista de ilustração ....................................................................................... 51

5.1.8 Sumário ....................................................................................................... 51

5.2 Estrutura do Relatório: Texto.......................................................................... 52

5.2.1 Introdução ................................................................................................... 52

5.2.2 Desenvolvimento......................................................................................... 52

5.2.3 Conclusão ................................................................................................... 52

5.2.4 Ilustrações ................................................................................................... 52

5.2.5 Tabelas........................................................................................................ 53

5.2.6 Figuras ........................................................................................................ 53

5.2.7 Citações ...................................................................................................... 53

5.2.8 Notas de rodapé.......................................................................................... 43

5.3 Estrutura do Relatório: Pós-Liminares ou Pós-Texto ..................................... 54

5.3.1 Anexos ........................................................................................................ 54

5.3.2 Agradecimentos .......................................................................................... 54

5.3.3 Referências ................................................................................................. 54

5.3.4 Glossário ..................................................................................................... 55

5.3.5 Índice........................................................................................................... 55

5.3.6 Ficha de identificação.................................................................................. 55

5.3.7 Terceira e quarta capas............................................................................... 55

5.4 Reprodução e Impressão ............................................................................... 56

6 REFERÊNCIAS ................................................................................................ 57

6.1 Imprenta ......................................................................................................... 57

6.1.1 Local ........................................................................................................... 57

6.1.2 Editora ........................................................................................................ 58

6.1.3 Data ............................................................................................................ 58

6.2 Descrição Física ............................................................................................ 59

6.2.1 Número de páginas ou volumes ................................................................. 59

6.2.2 Ilustrações .................................................................................................. 59

6.2.3 Dimensões ................................................................................................. 60

6.2.4 Séries e coleções ....................................................................................... 60

6.2.5 Notas .......................................................................................................... 60

6.2.6 Ordem das referências ............................................................................... 61

6.2.6.1 Sistema alfabético .................................................................................... 61

6.2.6.2 Sistema numérico..................................................................................... 61

6.3 Autoria ........................................................................................................... 62

6.3.1 Entrada com 3 (três) autores ou mais ......................................................... 62

6.3.2 Autoria desconhecida.................................................................................. 62

6.3.3 Uso de pseudônimo .................................................................................... 63

6.3.4 Organizador, editor, coordenador, adaptador entre outros.......................... 63

6.3.5 Entidade coletiva ......................................................................................... 63

6.3.6 Órgãos governamentais .............................................................................. 64

6.4 Exemplos de Referências no Todo ................................................................ 64

6.4.1 Livros........................................................................................................... 64

6.4.2 Dicionários................................................................................................... 64

6.4.3 Atlas ............................................................................................................ 65

6.4.4 Bibliografias................................................................................................. 65

6.4.5 Enciclopédias .............................................................................................. 65

6.4.6 Bíblias.......................................................................................................... 65

6.4.7 Normas técnicas.......................................................................................... 65

6.4.8 Patentes ..................................................................................................... 66

6.4.9 Dissertações, teses e trabalhos científicos.................................................. 66

6.5 Congressos, Conferências, Simpósios, Workshops, Jornadas e Outros

Eventos Científicos no Todo........................................................................... 66

6.5.1 Jornadas ..................................................................................................... 67

6.5.1.1 Reuniões .................................................................................................. 67

6.5.1.2 Conferências ............................................................................................ 67

6.5.1.3 Workshop ................................................................................................ 67

6.5.1.4 Relatórios oficiais ..................................................................................... 67

6.5.1.5 Relatórios técnico-científicos.................................................................... 68

6.6 Referências Legislativas................................................................................. 68

6.6.1 Constituições............................................................................................... 68

6.6.2 Leis e decretos ............................................................................................ 68

6.6.3 Pareceres .................................................................................................... 69

6.6.4 Portarias, resoluções e deliberações .......................................................... 69

6.6.4.1 Portarias ................................................................................................... 69

6.6.4.2 Resoluções............................................................................................... 69

6.6.5 Acórdãos, decisões, deliberações e sentenças das cortes ou tribunais...... 70

6.6.6 Códigos ....................................................................................................... 70

6.6.7 Medida provisória ........................................................................................ 70

6.7 Partes de Monografias ................................................................................... 70

6.7.1 Capítulos de livros....................................................................................... 70

6.7.2 Verbetes de enciclopédias .......................................................................... 71

6.7.3 Verbetes de dicionários ............................................................................... 71

6.7.4 Bíblia em parte ............................................................................................ 71

6.8 Trabalhos Apresentados em Congressos, Conferências, Simpósios,

Workshop, Jornadas, Encontros e Outros Eventos Científicos ...................... 71

6.8.1 Encontros .................................................................................................... 71

6.8.2 Reuniões ..................................................................................................... 72

6.8.3 Conferências .............................................................................................. 72

6.8.4 Workshop .................................................................................................... 72

6.9 Publicações Periódicas no Todo .................................................................... 72

6.9.1 Coleções .................................................................................................... 72

6.9.2 Fascículos .................................................................................................. 73

6.9.3 Fascículos com título próprio....................................................................... 73

6.10 Partes de Publicações Periódicas ................................................................ 73

6.10.1 Artigo de revista ........................................................................................ 73

6.10.2 Artigo de jornal .......................................................................................... 73

6.11 Documentos Eletrônicos............................................................................... 74

6.11.1 Arquivo em diskete .................................................................................... 74

6.11.2 Base de dados em cd-rom no todo ........................................................... 74

6.11.3 Base de dados em cd-rom: partes de documentos ................................... 74

6.11.4 E-mail ....................................................................................................... 74

6.11.5 Lista de discussões ................................................................................... 75

6.11.5.1 Mensagem recebida............................................................................... 75

6.11.6 Monografias on-line consideradas no todo................................................ 75

6.11.7 Publicações periódicas on-line consideradas no todo............................... 75

6.11.8 Parte de publicações periódica on-line...................................................... 76

6.11.8.1 Parte de artigo de periódico on-line........................................................ 76

6.11.8.2 Parte de artigo de jornal on-line ............................................................. 76

6.11.9 Home page................................................................................................ 76

6.11.10 FTP ......................................................................................................... 77

6.12 Outros Documentos ..................................................................................... 77

6.12.1 Atas de reuniões ....................................................................................... 77

6.12.2 Convênios ................................................................................................. 77

6.12.3 Entrevistas................................................................................................. 77

6.12.4 Bula de remédio ........................................................................................ 78

6.12.5 Cartões postais ......................................................................................... 78

6.12.6 Fotografias ................................................................................................ 78

6.12.7 Mapas e globos ......................................................................................... 79

6.12.8 Discos de vinil ........................................................................................... 79

6.12.9 Discos compactos – CD ........................................................................... 79

6.12.10 Cassete sonoro ....................................................................................... 80

6.12.11 Filmes e vídeos ....................................................................................... 80

6.12.12 Microfichas .............................................................................................. 80

6.12.13 Microfilmes .............................................................................................. 80

6.12.14 Slides (diapositivos) ................................................................................ 81

6.12.15 Transparências........................................................................................ 81

REFERÊNCIAS.................................................................................................... 82

GLOSSÁRIO ........................................................................................................ 83

PALAVRAS OU EXPRESSÕES LATINAS UTILIZADAS EM PESQUISA ........... 85

ANEXOS .............................................................................................................. 86

ANEXO A - Abreviatura dos Meses em Língua Portuguesa e Estrangeira.............. 86

ANEXO B - Decreto no 79.099 de 06 de janeiro de 1977 ................................ ....87

APÊNDICE A – Normas para Dissertação – Artigo Científico ............................ ....128

APÊNDICE B - Solicitação de número de ISBN e ISSN ...................................... 135

PREFÁCIO

A Universidade é uma instituição múltipla em todos os sentidos. Agrega

conhecimentos de diferentes áreas e em diferentes níveis. Por seus cursos de

graduação e pós-graduação Lato Sensu e Stricto Sensu, projetos de extensão e

pesquisa, passam alunos de todas as formações, idades, origens e objetivos.

Mas em todas as ações universitárias há um elo em comum, o compromisso de

produzir conhecimento de qualidade e proporcionar meios para que este circule

entre os profissionais da área e a comunidade em geral.

Este conhecimento científico produzido é em sua maioria escrito, o que

torna a Universidade uma das maiores fontes de textos técnicos, científicos e

culturais, conhecidos coletivamente como documentos científicos.

A redação, a linguagem e a divulgação dos documentos científicos

seguem orientações próprias, ditadas pelos padrões nacional e internacional.

Esta padronização de nível internacional é realizada pela ISO e na esfera

nacional pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

A UNIPAR preocupada em oferecer à sua comunidade acadêmica,

especialmente aos alunos iniciantes na ciência, apoio para produção de

conhecimento, sempre incentivou ações de padronização de documentos

científicos em suas bibliotecas. A partir do crescimento da demanda de apoio à

normalização científica, passa a oferecer o “Manual de Normas e Padrões para

Elaboração de Documentos Científicos da UNIPAR” , que reflete o esforço

Institucional em promover a normalização dos textos e trabalhos científicos.

Dr. Cândido Garcia

Reitor

Universidade Paranaense

INTRODUÇÃO

Tendo a educação como elemento-chave na construção de uma

sociedade baseada na informação, no conhecimento e no aprendizado, a

UNIPAR, ciente de que são muitos os desafios a serem enfrentados ao lidar

com o grande volume e diversificação de informações, detectou a grande

dificuldade dos acadêmicos na normalização dos trabalhos de graduação e

pós-graduação, devido ao vertiginoso desenvolvimento da universidade.

Procurando dar condições de introduzir o aluno na prática da

Metodologia Científica, no domínio das técnicas que visam facilitar o bom

desempenho nos trabalhos acadêmicos, elaborou-se este manual, que tem

função de padronizar os trabalhos e permitir que estejam em conformidade

com os padrões adotados em âmbito nacional, contribuindo desta forma, com

a qualidade da produção acadêmica da UNIPAR.

O manual foi desenvolvido pela Bibliotecária Inês Gemelli e está

baseado nas normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), e

sempre que necessário, devido às atualizações da ABNT, sofrerá as

alterações necessárias.

Meu agradecimento especial à Bibliotecária Sara Weschenfelder que

traçou os primeiros esboços deste trabalho.

Inês Gemelli

16

1 PROJETO DE PESQUISA

(NBR 15287 – 30.01.2006 - Informação e Documentação - Projeto de

Pesquisa – Apresentação)

Compreende a estrutura do projeto de pesquisa as seguintes partes:

1.1 Elementos Pré-Textuais

1.1.1 Capa (opcional).

- nome da entidade a ser submetido o trabalho;

- nome(s) do(s) autor(s);

- título e subtítulo se houver;

- local;

- ano.

Ver modelo página 22.

1.1.2 Lombada (opcional), necessária acima de 100 folhas de texto.

1.1.3 Folha do rosto

- nome(s) do(s) autor(s);

- título - subtítulo se houver;

- tipo de projeto de pesquisa e nome da entidade a que deve ser submetido;

- local;

- ano.

Ver modelo página 24.

Pode ser solicitado breve curriculum pela entidade a ser apresentada o

projeto, inserido após a folha de rosto.

17

Para os itens:

Ilustrações, tabelas, abreviaturas, siglas, símbolos e sumário, ver NBR

14.724 - Informação e Documentação – Trabalhos acadêmicos – Apresentação, ou

os itens 2.1.11 a 2.1.15 deste manual.

1.2 Elementos Textuais

Deverá conter: Introdução, expondo o tema do projeto, o problema,

hipótese(s), quando couber(em), o objetivo(s) a serem atingidos e a(s)

justificativa(s).

Indicação da bibliografia e metodologia a ser utilizada, os recursos e

cronogramas de execução.

1.3 Elementos Pós-Textuais

Para os itens:

Referências, glossário, apêndice e anexo, ver itens 2.3.1 a 2.3.4 deste

manual.

Apresentação, espacejamento, notas de rodapé, indicativos de seção, título

sem indicativo numérico, numeração progressiva, paginação, citações, abreviaturas

e siglas, equações e fórmulas, ilustrações e tabela, ver itens 3 a 3.9 deste manual,

ou NBR 14.724 – 30.01.2006 – Trabalhos Acadêmicos – Apresentação.

Não temos no projeto de pesquisa:

18

Errata, folha de aprovação, dedicatória, agradecimento, epígrafe,

desenvolvimento, conclusão, índice, nome do orientador, ficha catalográfica, resumo

em língua estrangeira ou vernácula.

19

2 TRABALHOS ACADÊMICOS APRESENTAÇÃO

(NBR-14724 de 30.01.2006 para Trabalhos acadêmicos, apresentação)

Estabelece padrões para apresentação de trabalhos científicos (teses,

dissertações, monografias e trabalhos acadêmicos). Compreende elementos pré-

textuais, textuais e pós-textuais. A disposição dos elementos no trabalho estão em

ordem nos itens 2.1 até 2.3.5.

2.1 Elementos Pré -Textuais (Figura 1, p. 21)

2.1.1 Capa

Elemento obrigatório, onde as informações indispensáveis são: nome da

instituição, nome do curso, nome do autor, título, subtítulo (se houver), número de

volumes (havendo mais de um cada capa especificar seu volume), local (cidade) da

instituição onde deve ser apresentado e ano da entrega (Figura 2, p. 22).

Encadernar em capa dura na cor preta, escrever com letras douradas.

2.1.2 Lombada

É opcional, trabalhos acima de 100 (cem) folhas grafar na lombada, autoria

(abreviar os pré-nomes), título (titulo extenso grafar as primeiras palavras seguidas

de reticências (...), volume. Deixar espaço de 3cm no pé da lombada para etiqueta.

Impresso do alto para o pé da lombada (Figura 3, p. 23). Ver NBR-12225.

2.1.3 Folha de rosto

20

Elemento obrigatório (tese, dissertação, trabalho de conclusão de curso entre

outros), contém os elementos essenciais à identificação do trabalho, ou seja: nome

do autor, título do trabalho, subtítulo (se houver), número de volumes, natureza,

nome da instituição a que é submetido, área de concentração, nome do orientador e

do co-orientador se houver, local (cidade) da instituição onde deve ser apresentado,

ano de entrega (Figura 4, p. 24). No verso da folha de rosto de forma centralizada

será impressa a ficha catalográfica, (elaborada por Bibliotecária(o), apenas para

dissertação de mestrado e tese de doutorado), conforme o Código de Catalogação

Anglo-Americano vigente.

Solicitar a ficha catalográfica por e-mail ([email protected]), enviar a

capa, folha de rosto, resumo com as palavras–chave e número de páginas.

Elaboradas em um prazo de 3(três) dias.

2.1.4 Errata

Elemento opcional que deve ser inserido logo após a folha de rosto, conforme

exemplo:

Exemplo:

Folha Linha Onde se lê Leia-se

30 2 paralelepinpedo paralelepípedo

21

Estrutura do trabalho científico

FIGURA 1 – Exemplo das Páginas que Compõem os Elementos Pré-Textuais, Textuais e Pós-Textuais ______________

¹ Não é inserida como folha, mas sim a indicação em volumes onde é possível gravar a autoria e o título na lombada. Ver exemplo página 23.

22

FIGURA 2 – Exemplo de Capa de Trabalho Acadêmico

23

FIGURA 3 – Exemplo de Lombada

24

FIGURA 4 – Exemplo de Folha de Rosto

25

2.1.5 Folha de aprovação

Elemento obrigatório (para trabalhos de conclusão de curso de graduação e

pós-graduação), colocado após a folha de rosto quando não houver errata,

constituído por: nome do autor do trabalho, título do trabalho e subtítulo (se houver),

natureza, objetivo, nome da instituição a que é submetido, área de concentração,

data de aprovação, nome, titulação e assinatura dos componentes da banca

examinadora. Inserida no trabalho após a aprovação (Figura 5, p. 27). Para o

mestrado em Direito Processual e Cidadania, utilizar orientações de monografia.

Para os cursos de mestrado em Biotecnologia Aplicada à Agricultura e Ciência

Animal ver Apêndice A.

2.1.6 Dedicatória

Elemento opcional colocado após o folha de aprovação.

2.1.7 Agradecimento

Elemento opcional colocado após a dedicatória.

2.1.8 Epígrafe

Elemento opcional colocado após os agradecimentos. Epígrafe é a inscrição de

um trecho em prosa ou poesia.

2.1.9 Resumo na língua vernácula

26

Elemento obrigatório. É a apresentação sucinta do texto, destacando os

aspectos de maior relevância, com no máximo 500 palavras, seguidas de até 5

(cinco) palavras-chave e/ou descritores conforme NBR 6028 de novembro de 2003

sobre resumo.

2.1.10 Resumo em língua estrangeira

Elemento obrigatório, com as mesmas características do resumo em língua

vernácula, para a mesma língua do resumo em língua estrangeira, digitado em folha

separada (por exemplo em inglês Abstract, em espanhol Resumen, em francês

Résumé). Deve ser seguido de até 5 (cinco) palavras-chave e/ou descritores na

língua estrangeira apresentada.

2.1.11 Lista de ilustrações

Elemento opcional, deve ser elaborado de acordo com a ordem apresentada no

texto, cada item designado por nome específico, acompanhado do respectivo

número da página. Quando necessário elabora-se uma lista própria para cada tipo

de ilustração (fotografias, mapas, plantas, fluxogramas e outros) (Figura 6, p. 28).

2.1.12 Lista de tabelas

Elemento opcional, segue a ordem apresentada no texto, cada tabela deverá

ter seu nome e o número da página em que foi impressa (Figura 7, p. 28).

27

FIGURA 5 – Exemplo de Folha de Aprovação

28

6

2.1.13 Lista de siglas

Elemento opcional, lista em ordem alfabética de abreviaturas usadas no texto

escrita por extenso. (Figura 8, p. 29).

6

FIGURA 6 – Exemplo de Listas de Ilustrações

FIGURA 7 – Exemplo de Lista de Tabelas

29

2.1.14 Lista de símbolos

Elemento opcional, lista de acordo com a ordem do texto com seu significado

(Figura 8).

2.1.15 Sumário (NBR-6027)

Elemento obrigatório, enumeração de todos os tópicos do texto, na ordem de

seqüência em que se apresentam, seguidos de suas respectivas páginas. (Figura 9,

p. 33). Sumário para as dissertações de mestrado (ver Apêndice A p. 128).

2.2 Elementos Textuais (Figura 1, p. 21)

Constituídos por introdução, desenvolvimento e conclusão.

FIGURA 8 – Exemplo de Lista de Siglas e de Símbolos

30

2.2.1 Introdução

Parte inicial do trabalho, deve explanar o tema do trabalho ao leitor de forma

clara e sucinta delimitando o assunto e os objetivos a serem desenvolvidos.

2.2.2 Desenvolvimento

Parte principal do trabalho, expõe as particularidades do assunto, dividindo em

partes conforme abordagem do tema e do método.

2.2.3 Conclusão

Parte final do texto, na qual se apresentam conclusões correspondentes aos

objetivos ou hipóteses.

2.3 Elementos Pós-Textuais (Figura 1, p. 21)

Constituídos por referências, glossário, apêndice, anexos e índice.

2.3.1 Referências

Elemento obrigatório. É o conjunto padronizado de elementos descritivos,

retirados de um documento, que permite sua identificação individual (Página 57). Ver

NBR 6023 de agosto de 2002 sobre referências - elaboração.

31

2.3.2 Glossário

Elemento opcional, elaborado em ordem alfabética, tem como objetivo

esclarecer o leitor sobre o significado dos termos empregados no trabalho.

Localizado após as referências, iniciando em página de frente (anverso).

2.3.3 Apêndice(s)

Elemento opcional. Matéria que se junta ao final do trabalho como

documentação ou para esclarecer o texto, elaborados pelo autor do trabalho

(Exemplo: questionário, entrevista). São identificados por letras maiúsculas

consecutivas, travessão e respectivos títulos.

Exemplo:

APÊNDICE A – Questionário Aplicado para Obter Parâmetros de

Criatividade

APÊNDICE B – Roteiro de Entrevista Sobre Uso de Medicamentos

2.3.4 Anexo(s)

Elemento opcional. Parte acessória ou apensa ao texto, comprovando a

argumentação do autor (Exemplo: Fotografia, lei). São identificados com letras

maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos.

Exemplo:

ANEXO A – Representação Gráfica da Produção de Milho no Paraná

ANEXO B – Representação Gráfica do Crescimento da Produção de

Milho no Paraná

2.3.5 Índice

32

Elemento opcional, é uma lista detalhada dos assuntos, nomes de pessoas,

nomes geográficos, acontecimentos e outros assuntos, geralmente em ordem

alfabética que remete para a página da informação contida no texto. Elaborar

conforme NBR 6034.

33

FIGURA 9 – Exemplo de Sumário

34

3 REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO (NBR-14724)

Os trabalhos acadêmicos devem ser elaborados conforme os itens 3.1 a 3.9.

3.1 Formato

Os textos devem ser apresentados em papel branco, formato A4, digitados na

cor preta, com exceção das ilustrações. O texto deve ser produzido usando-se

apenas a frente do papel, exceto a folha de rosto em trabalhos de mestrado e teses

de doutorado, no verso deve ser impresso de forma centralizada, a ficha

catalográfica.

Usar a fonte Times New Roman ou Arial tamanho 12 (doze). Para citações de

mais de três linhas, notas de rodapé, paginação e legendas das ilustrações e

tabelas, utilizar tamanho de letra 10 (dez).

3.2 Margem

A margem das folhas deverá obedecer a seguinte formatação:

Esquerda e superior 3 cm.

Direita e inferior 2 cm.

3.3 Espacejamento

Digitar todo o texto em espaço 1,5. Digitar em espaço simples: citações de

mais de três linhas, notas, referências, legendas das ilustrações e tabelas, ficha

catalográfica, a natureza do trabalho, o objetivo, o nome da instituição a que é

submetida e a área de concentração.

Separar por espaço duplo entre si, as referências.

35

Alinhar no meio da folha para a margem direita: folha de rosto, folha de

aprovação, natureza do trabalho, objetivo, o nome da instituição e a área de

concentração.

Iniciar os títulos das seções primárias em nova folha, separando o texto que os

sucedem por dois espaços de 1,5 entrelinhas. Os títulos das subseções devem ser

separados do texto que os precedem e os sucedem por dois espaços de 1,5.

3.3.1 Notas de rodapé e notas explicativas

Digitar as notas dentro da margem do trabalho em tamanho de letra 10 (dez),

separando-as do texto por um espaço simples de entrelinhas e por filetes de 3 cm, a

partir da margem esquerda, a segunda linha e as demais devem ser iniciadas na

margem esquerda. No texto são indicadas por um número sobrescrito colocado logo

após o termo ou frase a que se refere ou após uma citação. Em letras minúsculas no

texto, e, em maiúsculas quando dentro de parenteses.

Notas de Rodapé

Exemplo: No Texto

A poesia, cujo material é a linguagem, é talvez a mais humana e a menos

mundana das artes. Arendt1 ou (ARENDT, 2001)1.

Exemplo: No rodapé

______________

¹ARENDT, H. A condição humana. 10. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2001. p. 183.

Notas explicativas

Exemplo: No Texto

O processo de pensar, em si, não é capaz de produzir e fabricar coisas

tangíveis como livros, pinturas, esculturas ou partituras musicais, da mesma

forma como o uso, em si, é incapaz de produzir e fabricar uma casa ou uma

cadeira.2

36

Exemplo: No rodapé

____________ 2O que realmente transforma o pensamento em realidade e fabrica as coisas do pensamento é o mesmo artesanato que, com a ajuda do instrumento primordial - a mão do homem - constrói as coisas duráveis do artifício humano.

3.3.2 Indicativos de seção

O indicativo numérico de uma seção precede seu título, alinhado à esquerda,

separado por um espaço de caractere. (NBR 6024).

3.3.3 Títulos sem indicativos numéricos

Os títulos sem indicativo numérico – errata, agradecimentos, lista de

ilustrações, lista de abreviaturas e siglas, lista de símbolos, resumos, sumário,

referências, glossário, apêndices e índice – devem ser centralizados. (NBR 6024).

3.4 Paginação

A partir da folha de rosto todas as folhas devem ser contadas mas não

numeradas, a numeração é colocada a partir da primeira folha de texto, em

algarismos arábicos, no canto superior direito, a 2 cm da borda superior, ficando o

último número a 2 cm da borda direita da folha. Paginar seqüencialmente quando o

trabalho for constituído de mais de um volume. Havendo apêndice e anexo, as suas

folhas devem ser numeradas de maneira contínua e sua paginação deve dar

seqüência a do texto principal. (NBR 6029).

3.5 Citações

37

A citação de informação é retirada de outra fonte; serve para esclarecer ou

sustentar o assunto que está sendo apresentado. Ver NBR 10520 de agosto de

2002 sobre citações em documentos.

As citações podem ser: citação indireta ou livre, citação direta ou textual, e

citação de citação.

3.5.1 Citação indireta ou livre

Chamamos de citação indireta ou livre aquela citação na qual expressamos o

pensamento de outra pessoa com nossas próprias palavras. Após fazermos a

citação, devemos indicar o nome do autor, em letras minúsculas, se estiver no corpo

do texto, e com letras maiúsculas, se estiver dentro de parênteses, mais o ano da

publicação da obra em que se encontra a idéia. A colocação das páginas é opcional

já que a idéia pode estar sendo resumida de uma obra inteira, de um capítulo, de

diversas partes ou de um conjunto delas.

Exemplo:

Pode-se medir a rotação total da coluna vertebral, segundo Kapandy

(2000), fixando a pelve e contando o grau de rotação do crânio.

Ou então, a citação com o nome do autor entre parênteses:

Exemplo:

Pode-se medir a rotação total da coluna vertebral, fixando a pelve e

contando o grau de rotação do crânio (KAPANDY, 2000).

Quando o autor tiver várias obras citadas no texto, elas serão diferenciadas

pela data da publicação e, coincidindo o ano será acrescentado letra após a data,

sem espaço.

Exemplo:

Para Temby (2002a), as defesas naturais são influenciadas por ambiente

saudável ou não saudável. Em (2002b), acrescentou que o ambiente é

excelente para que os processos naturais do corpo alcancem processos

restauradores. Condições externas como ventilação, luz e calor são

capazes de previnir, suprimir ou contribuir para a doença ou a morte.

38

3.5.2 Citação direta ou textual

São chamadas de citações diretas ou textuais aquelas em que se transcrevem

exatamente as palavras do autor citado. Podem ser breves ou longas.

Citações breves são aquelas que não ultrapassam 3 (três) linhas. Essas devem

integrar o texto e devem vir entre aspas, e o tamanho da letra permanece o mesmo

do corpo do texto.

Exemplos:

Vimos que, para nosso esclarecimento, precisamos seguir os preceitos

encontrados, já que Guimarães (1985, p. 32), estabelece: “A

valorização da palavra pela palavra encarna o objetivo precípuo do

texto literário”, e, se isso não ficar bem esclarecido, nosso trabalho será

seriamente prejudicado.

Ou então:

Exemplo:

Vimos que, para nosso esclarecimento, precisamos seguir os preceitos

encontrados, já que ficou estabelecido que “a valorização da palavra

pela palavra encarna o objetivo precípuo do texto literário”

(GUIMARÃES, 1985, p. 32), e, se isso não ficar bem esclarecido,

nosso trabalho será seriamente prejudicado.

As citações longas que possuem mais de 3 (três) linhas devem ser destacadas

com recuo de 4 cm ou 16 (dezesseis) toques da margem esquerda, mais 5 (cinco)

toques para o início do parágrafo, com letra tamanho 10 (dez) e sem aspas. A

distância entre as linhas do corpo da citação deve ser de um espaço simples e entre

o texto da citação e o restante do trabalho, deve-se deixar dois espaços 1,5 antes e

depois.

Exemplo:

Uma sociedade que se quer democrática tem que suprir essa deficiência e garantir a todos que seja saciado o seu direito à leitura. E essa leitura, sobretudo em países que ainda estão se construindo, não pode ser apenas uma leitura de entretenimento e de aquisição de conhecimento _ embora esse tipo de livro também seja importante e não possa ser desprezado. (MACHADO, 1999, p. 88).

39

Havendo supressão de trechos dentro do texto citado, faz-se a indicação com

reticências entre colchetes [...]

Exemplo:

[...] é que eu, que comecei esta conversa elogiando o livro, com carinho e emoção, agora a encerro propondo que sejamos também racionais e não encaremos o livro como um mito. (MACHADO, 1999, p. 78).

Se for feita alguma interpelação, acréscimo ou comentário durante a citação,

fazê-los entre colchetes [ ].

Se algum destaque (grifo, negrito, itálico ou sublinhado), for dado pelo autor do

trabalho ou pelo autor da citação, deve-se indicá-lo com a expressão grifo nosso ou

grifo do autor, entre parênteses ( ).

Quando houver uma citação dentro de outra citação, a aspas da segunda

transformam-se em aspas simples ( ‘ ) . Quando dentro da citação transcrita houver

aspas, estas também são mudadas para aspas simples.

Exemplo:

“O termo ‘espaço’, de um modo geral, só dá conta do lugar físico onde

ocorrem os fatos da história.” (VILLARES, 1991, p. 23, grifo nosso).

Tratando-se de dados obtidos por informação oral (palestras, debates,

comunicações e outros), indica-se entre parênteses a expressão informação verbal,

mencionando-se os dados disponíveis, somente em nota de rodapé.

Exemplo: No texto:

Bueno disse que o objetivo essencial da filosofia é o conhecimento da

civilização através de seus documentos escritos (informação verbal)1.

Exemplo: No rodapé:

____________ 1Notícia fornecida por Silveira Bueno no Congresso Paranaense de Lingüística, em Curitiba, maio de 1970.

3.5.3 Citação de citação

Se em um trabalho for feita uma citação de alguma passagem já citada em

outra obra, a autoria deve ser referenciada pelo sobrenome do autor original (não

tive acesso a obra), seguido da palavra latina apud (que significa segundo,

40

conforme, de acordo com) e o sobrenome do autor da obra consultada (tive acesso a

obra).

Exemplo:

Segundo Millon (1999 apud SISTO, 2000, p. 47), o instrumento tem algumas

limitações. “Não é um instrumento de avaliação da personalidade para ser utilizado

em populações normais.”

Ou

“Não é um instrumento de avaliação da personalidade para ser utilizado em

populações normais.” (MILLON, 1999 apud SISTO, 2000, p. 47).

Em citações diretas (MILLON, 1999, p. 20 apud SISTO, 2000, p. 47).

No corpo do texto, se estiver utilizando o sistema autor/data ou no sistema numérico

assim:

2 MILLON, 1999, p. 20 apud SISTO, 2000, p. 47.

Ou

2 MILLON, 1999 apud SISTO, 2000, p. 47.

Na referência

SISTO, F. F. Contexto e questões da avaliação psicológica. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2000. p. 47.

3.5.4 Citação com 2 autores

No Texto

41

Para Waitzberg e Moreira Junior (2001, p. 7), informam que: “A desnutrição protéico

- calórica se desenvolve gradualmente em semanas ou meses”.

Ou

“A desnutrição protéico - calórica se desenvolve gradualmente em semanas ou

meses”. (WAITZBERG; MOREIRA JUNIOR, 2001, p. 7).

Na referência

WAITZBERG, D. L.; MOREIRA JUNIOR, J. C. Desnutrição e suas consequências.

In: MAGNONI, D.; CUKIER, C. Perguntas e respostas em nutrição clínica. São

Paulo: Roca, 2001. p. 7-10.

3.5.5 Citação com até 3 autores

“Função, absorção e metabolismo serão abordados separadamente”. (CUKIER;

MAGNONI; RODRIGUES; 2001, p. 37).

Na referência

CUKIER, C.; MAGNONI, D.; RODRIGUES, A. B. Micronutrientes, vitaminas e sais

minerais. In: MAGNONI, D.; CUKIER, C. Perguntas e respostas em nutrição

clínica. São Paulo: Roca, 2001. p. 37-44.

3.5.6 Citação com mais de 3 (três) autores

(BACCAN et al., 2004, p. 33),

Ou

Segundo Baccan et al. (2004, p. 33),

42

OBS.: No caso de citação indireta, não é necessário mencionar a página.

Na referência

BACCAN, N. et al. Química analítica qualitativa elementar. 3. ed. São Paulo: E. Blucher, 2004. 308 p.

3.5.7 Citação de entidade responsável

Associações

“Trata-se de inovação em termos de direitos humanos fundamentais garantir-se o

direito de amamentar os filhos.” (COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS, 2007, p.

12).

Ou

Segundo a Comissão de Direitos Humanos (2007, p. 12), “trata-se de inovação em

termos de direitos humanos fundamentais garantir-se o direito de amamentar os

filhos.”

Na referência

COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS. Direitos dos presidiários. Belo Horizonte: Universal, 2007. 203 p.

Órgãos governamentais

“Finalmente, a forma do ato pode se referir à relação com outros atos, inclusive com

outros fatos, anteriores ou posteriores a seu acontecimento.” (BRASIL, 2001, p. 85).

Na referência

43

BRASIL. Ministério da Justiça. Plano de direito processual e penal. Brasília: H. Goomes, 2001. 214 p.

3.5.8 Citação de obras sem autoria ou indicação de responsabilidade

“Uma história de saúde é usada para obter dados subjetivos sobre o paciente e

explorar os problemas pregressos e presentes.”(ENFERMAGEM..., 2005, p. 15).

Na referência

ENFERMAGEM médico-cirúrgica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. p. 12-18.

3.5.9 Citação de título com artigo ou monossílabo

“No domingo, uma frente fria faz o tempo ficar nublado, que eleva as chances de

chover.” (NA VÉSPERA..., 2007, p. c3).

Na referência

NA VÉSPERA do feriado, SP tem 3º pior trânsito do ano. Folha de São Paulo, São Paulo, p. 3, 12 out. 2007.

3.6 Siglas

Quando aparecer pela primeira vez no texto a forma completa do nome,

precede a sigla, colocada entre parênteses.

Exemplo:

Universidade Paranaense (UNIPAR).

44

3.7 Equações e Fórmulas

Para facilitar a leitura aparecem em destaque no texto e é permitido o uso de

entrelinha maior, para comportar elementos como (expoentes, índices e outros). São

centralizadas quando destacadas do parágrafo e se necessário devem ser

numeradas.

Exemplo:

p = m X g

3.8 Ilustrações

A identificação da ilustração aparece na parte inferior, precedida da palavra

designativa com o número de ordem que ocorre no texto, em algarismos arábicos,

com título explicativo de forma breve e clara, dispensando consulta ao texto, e da

fonte. A ilustração deve estar o mais próximo possível do texto a que se refere.

3.9 Tabelas

As tabelas são formas não discursivas de apresentar informações, os dados

devem ser sintetizados para facilitar a leitura e proporcionar rapidez na interpretação

das informações.

A apresentação das tabelas e quadros deve ser feita conforme a Norma de

Apresentação Tabular da Fundação IBGE, 1993. (Tabela 1, Quadro 1, p. 45).

45

TABELA 1 - Distribuição das crianças de 9 anos de idade, de acordo com a oclusão normal, “maloclusão” e estratificação sócio-econômica, da Escola Estadual Malba Tahan.

Estratificação

Sócio-

Econômico

Oclusão

normal Classe I

Classe II

Divisão I

Classe II

Divisão II Classe III TOTAL

A 8 31 11 1 0 51

B 3 9 6 0 1 19

C 4 2 7 0 0 13

TOTAL 15 42 24 1 1 83

Fonte: Escola Estadual Malba Tahan

Ombro Direito Ombro Esquerdo

Flexão 70º 80º

Extensão 30º 30º

Abdução 80º 80º

Adução 35º 35º

QUADRO 1 - Demonstrativo dos dados coletados do teste de Goniometria.

Fonte: Dados de avaliação de indivíduo do sexo feminino 44 Anos. Umuarama. 2001

46

4 ELABORAÇÃO DE ARTIGOS CIENTÍFICOS

As orientações aqui apresentadas são baseadas na NBR 6022, que apresenta

os elementos para elaboração de artigo científico. No entanto, ao submeter um

artigo científico à aprovação, o autor deve seguir as normas adotadas pelo periódico

escolhido para publicação.

Artigo científico é a parte de uma publicação com autoria declarada, que

apresenta e discute idéias, métodos, técnicas, processos e resultados nas diversas

áreas do conhecimento. O artigo pode ser:

Artigo Original: apresenta temas ou abordagens originais;

Artigo de Revisão: resume, analisa e discute informações já publicadas;

Artigo Relato de Caso: são trabalhos de caso acompanhados de análise e

discussão;

Artigo de Atualização: são trabalhos interpretativos e descritivos baseados em

publicações recentes sobre contexto de determinado assunto, é suscinto.

A estrutura de um artigo é constituída de elementos pré-textuais, textuais e

pós-textuais.

4.1 Elementos Pré-Textuais

Título e subtítulo (se houver) separados por dois pontos (:), em caixa alta

centralizado e em negrito. (Figura 10, p. 48).

Autoria com o nome completo, breve currículo com endereço postal e eletrônico a

critério do editor, pode aparecer alinhados à direita no cabeçalho ou em nota de rodapé,

após os elementos pós-textuais.

Resumo na língua do texto, ser conciso e objetivo, apresentar os objetivos, a

metodologia e os resultados alcançados, não ultrapassando 250 palavras. Após o

resumo, a indicação dos descritores precedidos da expressão: palavras-chave.

Sumário para as dissertações de mestrado (Ver Apêndice A p. 128).

4.2 Elementos Textuais

47

A introdução deve delimitar o assunto, o ponto de vista sob o qual o assunto foi

abordado, indicação de trabalhos anteriores com o mesmo tema e as justificativas do

autor para a escolha do tema.

Desenvolvimento é a parte principal e mais extensa do trabalho, contém a

exposição ordenada e pormenorizada do assunto do trabalho, ou seja, a

fundamentação teórica, a metodologia, os resultados e a discussão. Divide-se em

seções e subseções conforme NBR 6024.

Conclusão deve responder às questões da pesquisa, correspondentes aos

objetivos e hipóteses, deve ser breve podendo apresentar recomendações e

sugestões para trabalhos futuros.

4.3 Elementos Pós-Textuais

Título e subtítulo em língua estrangeira (se houver) separados por dois pontos

(:) ou tipograficamente, precedem o resumo em língua estrangeira.

Resumo em língua estrangeira, obrigatório, versão do resumo na língua do

texto para idioma de divulgação internacional (em inglês Abstract, em espanhol

Resumen, em francês Résumé).

Palavras-chave em língua estrangeira, obrigatório, versão das palavras-chave

na língua do texto para a mesma língua do resumo em língua estrangeira (em inglês

Keywords, em espanhol Palabras clave, em francês Mots-clés).

Notas explicativas, a numeração das notas explicativas é feita em algarismos

arábicos, devendo ser única e consecutiva em cada artigo. (Ver nota de rodapé, p.

35).

Referências, elemento obrigatório, é uma lista ordenada dos documentos

citados no texto. Consultar página 57 deste manual e NBR 6023.

Glossário, opcional elaborado em ordem alfabética.

Apêndices, opcional, identificados por letras maiúsculas consecutivas,

travessão e pelos respectivos títulos. Ver página 31 deste manual.

Anexos, opcional, é um texto ou documento não elaborado pelo autor, que

serve de fundamentação, comprovação e ilustração. Ver página 31 deste manual.

Agradecimentos e a data de entrega dos originais para publicação devem ser

as últimas informações do artigo.

48

FIGURA 10 – Modelo da Primeira Página de um Artigo Enviado para Submissão

RESUMO Este trabalho apresenta de forma geral os elementos que constituem o artigo em publicação periódica científica impressa. As orientações aqui apresentadas são baseadas na

NBR 6022 de 2003.

49

5 RELATÓRIOS TÉCNICO-CIENTÍFICOS

O relatório técnico-científico é um documento que relata de forma detalhada,

resultados ou progressos obtidos em uma situação de desenvolvimento de pesquisa.

Informa ao leitor qualificado meandros, conclusões e recomendações da pesquisa. É

feito em função e responsabilidade de uma pessoa ou organismo a quem será

submetido. Ver NBR 10719.

Em um relatório técnico-científico o grau de sigilo será atribuído conforme a

conveniência de divulgar o conteúdo, podendo ser reservado, secreto ou

confidencial, dependendo da avaliação de estimativas de prejuízos que uma

divulgação não autorizada pode causar à entidade responsável.

Todos os órgãos que desenvolvem pesquisas de interesse nacional de

conteúdo sigiloso são obrigados a providenciar a classificação adequada para

assuntos sigilosos, conforme decreto 79.099 de 06 de janeiro de 1977 e resolução no

11 e 12/88 de 12 outubro de 1988. Ver Anexo B, p. 87.

Deve ser apresentado em formato A4.

Os relatórios técnico-científicos são estruturados em partes preliminares ou

pré-texto, texto e pós-liminares ou pós-texto.

5.1 Estrutura do Relatório: Preliminares ou Pré-Texto

5.1.1 Capa

Conjunto de informações sobre o relatório. Deve facilitar a consulta sobre a

apresentação do trabalho de forma clara, concisa e específica, contendo nome e

endereço do organismo responsável, número do relatório, título e subtítulo, a data e

a classificação de segurança.

Informações complementares devem aparecer na segunda capa. São elas:

preço da publicação para a venda e informações sobre a produção gráfica.

50

Se o relatório tiver lombada que permita a impressão, deve ser impresso o

nome do autor ou sigla da instituição responsável, o título do relatório, volume ou

número.

5.1.2 Falsa folha de rosto

É opcional e deve conter apenas o título do trabalho no anverso da folha; não

exclui a folha de rosto.

5.1.3 Folha de rosto

É a fonte principal de identificação do documento e pode ser utilizada como

capa, desde que contenha todas as informações da primeira capa. Os elementos de

identificação que figuram no anverso da folha de rosto são: nome do órgão

responsável, divisão do órgão responsável, número do relatório, título e subtítulo,

nome do responsável com titulação, número da parte, título e número do volume se

houver, indicação de edição a partir da segunda publicação, classificação de

segurança, local e data da publicação.

No verso da folha de rosto, conter informações complementares à identificação

do relatório, como direitos autorais e autorização para a reprodução, contratos,

associação ou vínculos com outros projetos.

5.1.4 Prefácio

É a apresentação do documento. Restrito a relatórios a serem publicados,

geralmente elaborado por outra pessoa, visando esclarecer e justificar a

apresentação do documento.

51

5.1.5 Resumo

Agrega e enfatiza os pontos importantes, resultados e conclusões do trabalho,

para que o leitor decida se é necessário ou não sua leitura completa. Deve conter no

máximo 500 palavras. Não são usadas ilustrações. Deve sempre aparecer em

página de frente.

Em trabalho técnico-científico o resumo deve ser na língua do texto

acompanhado de tradução de uma ou mais língua estrangeira (Inglês, francês,

espanhol ou outra língua).

Relatório dividido em volumes, o resumo deve aparecer apenas no primeiro

volume. Quando divididos em partes, cada parte possui seu próprio resumo.

5.1.6 Lista de símbolos e abreviaturas

São colocadas para melhor entendimento do trabalho. Podem ser símbolos ou

convenções utilizadas no texto.

5.1.7 Lista de ilustrações

Relacionam ilustrações existentes no texto na ordem em que aparecem,

indicando o número da página.

5.1.8 Sumário

Feito segundo a NBR 6027, aqui deve proceder a parte textual sendo o último

elemento pré-textual.

Os títulos dos anexos são colocados após as indicações das seções do texto

com paginação, seguidos de referências, índices remissivos e glossários.

52

5.2 Estrutura do Relatório: Texto

É a parte mais importante do relatório.

5.2.1 Introdução

Esclarece os objetivos do trabalho e as razões para a sua elaboração e as

possíveis semelhanças com outros trabalhos. Deve pontuar detalhes sobre métodos

ou resultados sem antecipar conclusões e recomendações.

5.2.2 Desenvolvimento

Exige raciocínio lógico e clareza no desenvolvimento do assunto, visto ser a

parte mais importante do texto.

Pode ser dividido em seções e subseções, quantas forem necessárias para o

detalhamento da pesquisa. As minúcias devem ser organizadas em anexos.

5.2.3 Conclusão

Expor de maneira clara e ordenada as deduções observadas ou levantadas

nos resultados no decorrer do assunto.

Resultados passíveis de discussão e dados quantitativos não devem aparecer

na conclusão.

Recomendações podem ser indicadas para uso futuro. São elaboradas em

seção ou capítulo a parte, devendo finalizar a parte textual do relatório.

5.2.4 Ilustrações

53

São usadas para expressar idéias científicas e técnicas. Compreendem

tabelas, figuras, fórmulas matemáticas, físicas e químicas, ou símbolos. Devem ficar

próximas do texto onde é citada e respeitar a normalização para cada tipo de

ilustração. Evitar ilustrações fora do formato do relatório.

5.2.5 Tabelas

As tabelas devem ser numeradas consecutivamente no corpo do relatório. (Ver

p. 26).

5.2.6 Figuras

Compreendem as imagens visuais extensivas ao texto. Podem ser mapas,

fotografias, desenhos e diagramas. São numeradas sequencialmente ao longo do

texto, e legendadas com a palavra FIGURA seguida do número e título

correspondente localizadas sob a figura.

5.2.7 Citações

As citações devem dar clareza ao texto, elaborando idéias expostas ou

defendidas por outros autores em outros trabalhos.

Deve ser indicada a fonte onde foi retirada a citação usando um sistema de

chamada numérico ou alfabético.

5.2.8 Notas de rodapé

54

Servem para comprovar uma afirmação ou justificar uma informação que não

deve ser incluída no texto, mas apenas esclarecem o texto. (Ver p. 35).

5.3 Estrutura do Relatório: Pós-Liminares ou Pós-Texto

Nessa parte do relatório são incluídos todos os elementos complementares ao

texto.

5.3.1 Anexos

São partes complementares destacadas para maiores explicações sobre o

texto. Servem para provar, esclarecer ou confirmar a idéia. Normalmente são

ilustrações, técnica específica ou programa, fotografias, mapas, modelos de

formulários e outros. Obedecem uma sequência de letras em seus respectivos

títulos, sendo suas páginas numeradas ao longo do texto, devido a esses relatórios

geralmente serem muito extensos. (Ver p. 31).

5.3.2 Agradecimentos

Não é usual agradecer em relatórios. É feito apenas se forem relevantes as

contribuições no decorrer do relatório.

5.3.3 Referências

As referências devem ser relacionadas de acordo com o sistema de utilização

de citação, numérico ou alfabético. Quando o relatório for muito extenso pode-se

optar por colocá-las ao final de cada capítulo. Não é recomendável a utilização de

55

notas de rodapé visto a dificuldade de diagramação e impressão. Não referenciar

bibliografias não citadas no texto, caso seja necessário, deve ser feito em sequência

com o título bibliografia recomendada. Para maiores esclarecimentos ver NBR 6023

de agosto de 2002. (Ver p. 57).

5.3.4 Glossário

É uma lista de palavras técnicas, regionais ou pouco usadas, para melhor

esclarecer o texto, ou habitual de uma especialidade técnica.

5.3.5 Índice

Geralmente palavras em ordem alfabética, remetendo para a página

relacionada; cronológico quando agrupa datas, períodos ou épocas; sistemático ao

agrupar nomes e espécies e onomástico ao reunir personagens, autores e

autoridades citadas ao longo do relatório.

O relatório pode ter um ou mais índices, visando facilitar a localização de

pontos importantes de interesse do leitor, porém é opcional.

5.3.6 Ficha de identificação

É o elemento essencial do relatório científico, localizada após o índice e antes

da capa. Geralmente em forma de formulário, com blocos onde são inseridos os

dados de identificação.

5.3.7 Terceira e quarta capas

56

Em relatórios de circulação restrita podem ser incluídas aqui a lista de

destinatários, as formas de acesso e aquisição do relatório ou informações sobre a

impressão.

5.4 Reprodução e Impressão

Apresentar no formato A4 em papel de boa qualidade que permita a impressão

frente e verso, evitar papel colorido. Dar preferência à tinta preta e papel branco.

Encadernar de forma resistente e durável. Não é aceitável o uso de grampo a

esquerda e observar que as capas sejam resistentes para proteger por tempo

razoável o conteúdo do relatório.

57

6 REFERÊNCIAS

Referências são um conjunto de elementos que identificam as obras citadas

em um texto. São normalizadas de acordo com a Norma da NBR 6023 de agosto de

2002 (Informação e documentação – Referências – Elaboração).

As referências devem ser ordenadas alfabeticamente, em espaço simples entre

linhas e espaço duplo para separá-las. Seguindo alinhamento apenas na margem

esquerda. Em notas de rodapé, são alinhadas a partir da segunda linha da mesma

referência, abaixo da primeira letra da primeira palavra, de forma a destacar o

expoente e sem espaço entre elas.

O recurso tipográfico (negrito ou itálico) utilizado para destacar o título deve ser

uniforme em todas as referências de um mesmo documento. As publicações da

UNIPAR serão definidas em suas instruções de publicação qual o recurso tipográfico

adotado. Para trabalhos acadêmicos será adotado o negrito.

Os dados essenciais de uma referência são:

Autor. Título e subtítulo. Edição. Local: Editora, Data.

Os dados complementares de uma referência são:

Número de páginas ou volumes, ilustração, dimensão, série ou coleção, notas

especiais, ISBN, tradutor, ilustrador e outros. Ao optar pela utilização de elementos

complementares estes devem ser incluídos em todas as referências daquela lista.

AUTOR DA OBRA. Título da obra: subtítulo. Número da edição. Local de publicação: Editora, ano de publicação. Número de páginas ou volume. (Série). Notas.

Exemplo:

FERRAZ, J. A. Regime jurídico do turismo: antecedentes legais. 2. ed. Campinas: Papirus, 1992. 162 p. (Coleção turismo, v. 12).

6.1 Imprenta

6.1.1 Local

58

A denominação de local deve ser transcrita como aparece no documento.

Quando cidades tiverem o mesmo nome deve-se diferenciá-las acrescentando o

estado ou o país.

Exemplo:

Valença, Rio de Janeiro; Valença, Bahia.

Quando no documento constar mais de um local e uma editora, indicar o que

estiver em destaque. Transcrever o local entre colchetes quando pode ser

identificado, porém não conste no documento. Será utilizado (sine loco) abreviado

entre colchetes [S. l.], quando não for possível identificar o local.

6.1.2 Editora

A transcrição do nome da editora deve ser como no documento, quando

composta por nomes de pessoas deve-se abreviar os prenomes e eliminar palavras

que identificam a natureza jurídica ou comercial.

Existindo duas editoras indicá-las com seu respectivo local, três ou mais indica-

se a primeira ou a que estiver em destaque. Não identificando a editora usar a

expressão sine nomine, abreviada, entre colchetes [s.n.]. Quando não é possível

identificar local e editora utiliza-se as abreviações entre colchetes [S.I.: s.n.].

6.1.3 Data

Sempre indicar a data da publicação, impressão, copirraite ou outra data;

quando a data não puder ser identificada registra-se uma data aproximada entre

colchetes.

Exemplos:

[2001 ou 2002] um ano ou outro

[1999?] data provável

[2003] data certa não indicada na obra

[entre 1995 e 2003] use intervalos menores de 20 anos

59

[ca. 1999] data aproximada

[198-] década certa

[198-?] década provável

[20- -] século certo

[20- ?] século provável

6.2 Descrição Física

6.2.1 Número de páginas ou volumes

Deve-se respeitar a forma encontrada na última página para registrar a página

ou folha.

Exemplo: 435 p.

Indicar o número total de páginas ou folhas seguidas da abreviatura p. ou f.

Em trabalhos científicos teses e dissertações considerar folhas.

Exemplo: 188 f.

Obras em mais de um volume indicá-los, seguidos da abreviatura v.

Exemplo: 4 v.

Para partes de publicações, mencionam-se os números das folhas ou páginas

inicial e final, precedidos da abreviatura f., p. ou v., separados por hífen. Paginação

irregular ou não paginadas usar as expressões não paginado ou paginação irregular.

Exemplo:

p. 15-34 ou f. 15-34

paginação irregular ou não paginado

6.2.2 Ilustrações

Ilustrações indicam-se pela abreviatura il., para ilustrações coloridas, usar il.

color.

Exemplos: 230 p., il.

60

154 p., il. color.

6.2.3 Dimensões

Indicar a altura do documento em centímetros e excepcionalmente a largura,

aproximando centímetros. Documentos tridimensionais medidas exatas.

Exemplos: 18 cm.

17 cm x 24 cm.

11,2 cm de diâmetro x 25,5 cm de altura.

6.2.4 Séries e coleções

No final da referência, indicam-se os títulos das Séries e/ou Coleções,

separados por vírgula, tal como figuram no documento, entre parênteses.

Exemplos: (Sinopse jurídica, v.1)

(Princípios, 95)

6.2.5 Notas:

Ao final da referência podem ser acrescentadas informações complementares.

Quando mencionada em traduções de documentos pode-se indicar sua fonte da

tradução. Traduções com base em outras indicar a língua do texto traduzido e do

original. Trabalhos acadêmicos, teses e dissertações ou outros trabalhos indicar em

nota o tipo do documento, o grau, a vinculação acadêmica, o local e a data da

defesa.

Exemplo:

GOMES, M. C. C. Estatística em biblioteconomia: estratégias e práticas de ensino. 2002. 115 f. Datilografado.

Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Universidade

61

Paranaense. Umuarama, 2003. Datilografado.

6.2.6 Ordem das referências

Conforme NBR 10520, as referências devem ser relacionadas de acordo com

o citado no texto em ordem alfabética ou numérica.

6.2.6.1 Sistema alfabético

No sistema alfabético as referências são reunidas no final do trabalho, artigo

ou capítulo em rigorosa ordem alfabética.

Quando um mesmo autor for referenciado mais de uma vez, seu nome pode

ser substituído por travessão sublinear na referência seguinte equivalente a 6

espaços e ponto. A UNIPAR adota o sistema alfabético.

Exemplos:

SILVA, O. A. B. da. Curso de processo civil. 2. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1991. _____. Jurisdição e execução na tradição romano-canônica. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1991.

6.2.6.2 Sistema numérico

No sistema numérico as referências devem ser em ordem númerica crescente

na ordem em que aparecem no texto

Exemplos:

1 PAULA, J. L. M. de. O costume no direito. Campinas: Bookseller, 1997. 230 p. 2 BURKY, J. Curso de direito e processo do trabalho. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 1994. 3. v.

62

6.3 Autoria

Entende-se autor quem tem qualidades ou condições de criar um documento.

OBS.: Sobrenomes que indicam parentesco (Filho, Neto, Júnior, Sobrinho),

entrar pelo sobrenome anterior.

Ex: VAZ NETO, O.

6.3.1 Entrada com 3 (três) autores ou mais

Se a obra possuir até três autores indica-se na referência o sobrenome em

caixa alta, seguido do prenome abreviado, separando os autores por ponto e vírgula.

Quando houver mais de três autores, indicar apenas o primeiro, acrescentando-se a

expressão et al.

Exemplos:

TERRA, E. Curso prático de gramática. 5. ed. São Paulo: Scipione, 1992. 335 p. SILVA, E. Q. R.; CARDOSO, L. A alegoria da ruína: uma análise da crônica da casa assassinada. Curitiba: HD Livros, 1995. 96 p. VASCONCELLOS, A.; PINTO, L. C.; SILVA, R. F. da. 36 modelos econômicos de casas modernas. Rio de Janeiro: Tecnoprint, [19- -]. 153 p. BRITO, E. V. et al. Imposto de renda das pessoas físicas: livro prático de consulta diária. 6. ed. atual. São Paulo: Globo, 1996. 288 p.

6.3.2 Autoria desconhecida

A entrada é feita pelo título, sendo a primeira palavra grafada em letras

maiúsculas.

Exemplo:

SAÚDE pública brasileira. São Paulo: Artmed, 2003. 150 p.

63

6.3.3 Uso de pseudônimo

Considerar o pseudônimo quando o autor o adotar, indicar entre colchetes o

verdadeiro nome após o pseudônimo.

Exemplo:

ATHAYDE, T. de (Alceu Amoroso Lima). Debates pedagógicos. Rio de Janeiro: Schmidt, 1931.

6.3.4 Organizador, editor, coordenador, adaptador entre outros

Quando a responsabilidade intelectual da obra for atribuída a um organizador,

editor, coordenador, adaptador e outros, a entrada da obra é feita pelo sobrenome

seguido pelo prenome e com abreviaturas correspondentes entre parênteses. A

indicação de tradutor, ilustrador, revisor é opcional e podem ser acrescentados após

o título.

Exemplo:

GEMELLI, I. (Org.). Segunda antologia literária da UNIPAR. Umuarama: UNIPAR, 2001. 141 p. VIORST, J. Perdas necessárias. Tradução Aulyde Soares Rodrigues. 12. ed. São Paulo: Melhoramentos, 1996. 208 p.

6.3.5 Entidade coletiva

Obras de cunho administrativo ou legal de entidades independentes, entrar

diretamente pelo nome da entidade, em CAIXA ALTA, por extenso, considerando a

subordinação hierárquica, quando houver.

Exemplo:

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Instituto de Física. Anuário de física. São Paulo, 2000. 185 p.

64

Entrar diretamente pelo nome quando a entidade está vinculada a um órgão

maior. Havendo duplicidade de nomes acrescentar a unidade geográfica entre

parênteses.

Exemplos:

SECRETARIA DE SAÚDE. (Paraná). Controle de vacinação da febre amarela: 2005. Curitiba: Juruá, 2003. 60 p.

SECRETARIA DA SAÚDE. (Mato Grosso do Sul). Aleitamento materno. Campo Grande: Live, 2004. 15 p.

6.3.6 Órgãos governamentais

Quando se tratar de órgãos governamentais da administração (Ministérios,

Secretarias e outros) entrar pelo nome geográfico em CAIXA ALTA (país, estado ou

município) considerando a subordinação hierárquica quando houver.

Exemplo:

BRASIL. Ministério do Trabalho. Secretaria de Formação e Desenvolvimento Profissional. Educação profissional. Brasília: SEFOR, 2003. 35 p.

6.4 Exemplos de Referências no Todo

6.4.1 Livros

FONSECA, E. N. da. A biblioteconomia brasileira no contexto mundial. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2002. 112 p. 6.4.2 Dicionários

DINIZ, M. H. Dicionário jurídico. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2000. 4 v.

65

6.4.3 Atlas

PEREYRA, E. A. G. de. Atlas de colposcopia. São Paulo: BYK, 1995. 44 p.

6.4.4 Bibliografias

BIBLIOTECA e educação permanente: bibliografia seletiva, 1971/81. Rio de Janeiro: O Centro, 1981. 51 p.

6.4.5 Enciclopédias

ENCICLOPÉDIA da música brasileira: erudita, folclórica e popular. São Paulo: Art, 2000. 2 v.

6.4.6 Bíblias

BÍBLIA. Língua. Título da obra. Tradução ou versão. Edição. Local: Editora, Data de publicação. Total de páginas. Notas (se houver).

Exemplo:

BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Versão de Padre Antônio Maria. 12. ed. Rio de Janeiro: Ave Maria, 1980. 1240 p. Edição ecumênica.

6.4.7 Normas técnicas

ORGÃO NORMALIZADOR. Título: subtítulo. Local, ano.

Exemplo:

66

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6028: resumos. Rio de Janeiro, 1990.

6.4.8 Patentes

NOME e endereço do depositante, do inventor e do titular. Título da invenção na língua original. Classificação internacional de patentes. Sigla do país e número do depósito. Data do depósito, data da publicação do pedido de privilégio.

Exemplo:

IAPAR. Centro de Pesquisa, Pesquisa e Desenvolvimento do Café (Londrina, PR). Paulo Alfredo Silva. Nova cultivar de café precoce. BR

n. PI 0389105-9, 2 abr. 2000, 25 dez. 2001.

6.4.9 Dissertações, teses e trabalhos científicos

AUTOR. Título: subtítulo. Ano de apresentação. Número de folhas ou volumes. Categoria (Grau e área de concentração) – Instituição, local, data.

Exemplo:

SALVADOR, E. A. A adaptação estratégica na percepção da coalizão dominante: um estudo de caso na construção de edificações. 2000. 132 f. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2000. BENITES, W. R. C. A distração osteogênica na odontologia. 2006. 181 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Ortodontia) - Universidade Estadual de Londrina, Londrina, 2006. MENDONÇA, M. R. de. Reabsorção radicular externa: estudo comparativo entre dentes com vitalidade pulpar e tratados endodonticamente, quando submetidos à força ortodôntica de intrusão. 1997. 109 f. Tese (Doutorado em Ortodontia) - Faculdade de Odontologia de Piracicaba, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 1997.

6.5 Congressos, Conferências, Simpósios, Workshops, Jornadas e Outros Eventos Científicos no Todo

67

NOME DO CONGRESSO, Número, ano, Cidade onde se realizou o Congresso. Título. Local de publicação: Editora, data de publicação. Número de páginas ou volume.

Exemplos:

6.5.1 Jornadas

JORNADA FARMACÊUTICA, 9., MOSTRA DE TRABALHOS DO CURSO DE FARMÁCIA, 3., 2006. Paranavaí. Resumos da 9º Jornada Farmacêutica e 3º Mostra de Trabalhos do Curso de Farmácia. Paranavaí: UNIPAR, 2006. 215 p.

6.5.1.1 Reuniões

REUNIÃO ANUAL DA ANPED, 22., 1999, Caxambú. Relatório. São Paulo: ANPED, 1999. 197 p.

6.5.1.2 Conferências

CONFERÊNCIA INTERNACIONAL DE HIDROPONIA COMERCIAL, 3., 1997, Rio de Janeiro. Anais... Rio de Janeiro: NPD, 1997. 170 p.

6.5.1.3 Workshop

WORKSHOP DE DOENÇAS DA CULTURA DO ALGODÃO. 2., 2001, Cuiabá. Anais... Cuiabá: Fundo de Apoio à Cultura do Algodão, 2001. 167 p.

6.5.1.4 Relatórios oficiais

68

A ADMINISTRAÇÃO DAS UNIVERSIDADES. Relatório. Niterói: UFN, 1988. 202 p.

6.5.1.5 Relatórios técnico-científicos

GUSMÃO, M. N.; OLIVA, A. Y. Aleitamento materno: dados 2000. Umuarama: UNIPAR, 1999. 102 p. Relatório técnico.

6.6 Referências Legislativas

6.6.1 Constituições

PAÍS. ESTADO ou MUNICÍPIO. Constituição (data de promulgação). Título. Edição. Local: Editor, Ano de publicação. Número de páginas ou volumes. Notas.

Exemplo:

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 8 de outubro de 1988. 8. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2003. 254 p.

5.6.2 Leis e decretos

PAÍS, ESTADO ou MUNICÍPIO. Título e número da Lei ou Decreto, data (dia, mês e ano). Ementa. Dados da publicação que publicou a lei ou decreto.

Exemplo:

BRASIL. Decreto no 3.542, de 20 de novembro de 2000. Estabelece critérios para pagamento de gratificações aos titulares de cargos na Administração Federal. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, v. 120, n. 89, p. 6012, 21 nov. 2000.

______. Lei no 11.176, de 6 de setembro de 2005. Institui o dia 13 de dezembro como o “dia nacional do forró”. Lex: coletânea de legislação e

69

jurisprudência, São Paulo, v. 69, t. 9, p. 1749, set. 2005.

6.6.3 Pareceres

AUTOR (Pessoa física ou Instituição responsável pelo documento. Ementa, tipo, número e data (dia, mês e ano) do parecer. Relator: nome. Dados da fonte que publicou o parecer. Local: Editora, ano. volume, número de páginas.

Exemplo:

BRASIL. Ministério da Educação. Parecer no 18 de 15 de setembro de 2005. Orientações para matrícula das crianças de 6 (seis) anos de idade no Ensino Fundamental obrigatório. Lei no 11.114 de 16 de maio de 2005, que altera os art. 6o, 32 e 87 da Lei no 9.394 de 1996. Relator: Cesar Callegari. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, 2005. p. 540.

6.6.4 Portarias, resoluções e deliberações

AUTOR. (entidade coletiva responsável pelo documento). Ementa (quando houver). Tipo de documento, número e data. Dados da fonte que publicou.

6.6.4.1 Portarias

BRASIL. Secretaria da Educação. Aprovação dos livros didáticos. Portaria no 23, de 18 de fevereiro de 1999. Revista dos Tribunais, São Paulo, p. 180-183, fev. 1999.

6.6.4.2 Resoluções

BRASIL. Congresso. Senado. Resolução no 60, de 22 de setembro de 2005. Institui o grupo parlamentar Brasil-Paraguai e dá outras providências. Relator: Renam Calheiros. Lex: coletânea de legislação e jurisprudência, São Paulo, v. 69, t. 9, set. 2005. p. 1908.

70

6.6.5 Acórdãos, decisões, deliberações e sentenças das cortes ou tribunais

AUTOR (entidade coletiva responsável pelo documento). Nome da Corte ou Tribunal. Ementa (quando houver). Tipo e número do recurso (apelação, embargo, habeas-corpus, mandado de segurança, etc.). Partes litigantes. Relator precedido do nome. Data precedida da palavra (acórdão ou decisão ou sentença). Dados da publicação que o publicou. Voto vencedor e vencido, quando houver. BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Habeas-corpus no 83.450-7. Parte Litigante José Thales Salon de Mello, Relator Nelson Jobim, 4 mar. 2005. Diário da Justiça [da] República Federativa do Brasil, Brasília, n. 1240, p. 115-118, mar. 2005.

6.6.6 Códigos

BRASIL. Código de processo civil e Constituição Federal. 37. ed. São Paulo: Saraiva, 2007. Paginação irregular.

6.6.7 Medida provisória

BRASIL. Medida provisória no 261, de 30 setembro de 2005. Abre crédito extraordinário, em favor dos Ministérios da Previdência Social e da Saúde e de encargos financeiros da União, no valor global de R$ 2.133.400.000,00, para os fins que especifica. Lex: coleção de legislação e jurisprudência, São Paulo, v. 69, t. 9, p. 1968, set. 2005.

6.7 Partes de Monografias

AUTOR da parte. Título da parte. Termo In: AUTOR da obra. Título da obra. Número da edição. Local de publicação: Editor, ano, número ou volume, se houver, páginas inicial-final da parte, e/ou isoladas.

6.7.1 Capítulos de livros

71

ETTINGER, S. Macronutrientes: carboidratos, proteínas e lipídios. In: MAHAN, L. K.; ESCOTT-STUMP, S. Krause: alimentos, nutrição e dietoterapia. 11. ed. São Paulo: Rocca, 2005. p. 36-71.

6.7.2 Verbetes de enciclopédias

MORGAN, R. Cáscara sagrada. In: Enciclopédia das ervas e plantas medicinais. São Paulo: Hemus, 1990. p. 120.

6.7.3 Verbetes de dicionários

LICENCIOSO. In: FERREIRA, A. B. de H. Novo dicionário da língua portuguesa. 2. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p. 1029.

6.7.4 Bíblia em parte

Título da parte. Língua. Título. Tradução ou versão. Edição. Local: Editora, data de publicação. Páginas inicial e final da parte. Notas (se houver). Eclesiástico. Português. Bíblia sagrada. Tradução dos Monges de Maredsous. 96. ed. São Paulo: Ave Maria, 1995. p. 862-938.

6.8 Trabalhos Apresentados em Congressos, Conferências, Simpósios, Workshops, Jornadas, Encontros e outros Eventos Científicos

AUTOR. Título do trabalho. In: NOME DO CONGRESSO, número., ano, cidade onde se realizou o congresso. Título... (anais ou proceeding ou resumos). Local de publicação: editora, data de publicação. Volume (se houver). Páginas inicial e final do trabalho.

6.8.1 Encontros

unipar
Highlight

72

SILVA FILHO, J. L. F. da; SILVA, D. S. da. Os efeitos dos instrumentos de trabalho na saúde dos músicos. In: JORNADA ACADÊMICA e SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA, 6., 11., 2001, Florianópolis. Anais... Florianópolis: UFSC, 2001. p. 50-63.

6.8.2 Reuniões

PEREIRA, D. Física molecular. In: REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE FÍSICA, 18., 2000, Lavras. Anais... Lavras: Sociedade Brasileira de Física, 2000. p. 301-306.

6.8.3 Conferências

DURVAL, S. Remédios genéricos em geriatria. In: CONFERÊNCIA NACIONAL SOBRE MEDICAMENTOS GENÉRICOS, 2., 2001, Belo Horizonte. Anais... Brasília: Ministério da Saúde, 2001. p. 30-39.

6.8.4 Workshop

SELENNE, I. Arte contemporânea. In: WORKSHOP DE ARTE MODERNA, 1., 2003, São Paulo. Anais... São Paulo: ECA, USP, 2003. 26 p.

6.9 Publicações Periódicas no Todo

6.9.1 Coleções

TÍTULO DO PERIÓDICO. Local de publicação (cidade): Editora, ano do primeiro e último volume se a publicação for encerrada. Periodicidade. ISSN (quando houver). AKRÔPOLIS. Umuarama: UNIPAR, 1993-. Semestral. ISSN 1517-5367.

73

6.9.2 Fascículos

TÍTULO DO PERIÓDICO. Local de publicação (cidade): Editora, volume, número, mês. ano. ARQUIVOS DE CIÊNCIA DA SAÚDE DA UNIPAR. Umuarama: ASSOESTE, v. 1, n. 1, set./dez. 1997.

6.9.3 Fascículo com título próprio

TÍTULO DO PERIÓDICO. Título do fascículo. Local de publicação (cidade): Editora, volume, número, mês. ano. Notas. ISTO É HISTÓRIA. Brasil colonial. São Paulo, n. 67, set. 2006. Suplemento.

6.10 Partes de Publicações Periódicas

6.10.1 Artigo de revista

AUTOR DO ARTIGO. Título do artigo. Título da Revista, Local de publicação, número do volume, número do fascículo, páginas inicial-final, mês. ano. NAVARRO, F. M.; CABREIRA NETO, J. O.; BENOSSI, T. G. Efeitos da terapia aquática na qualidade de vida de pacientes fibromiálgicos – estudo de caso. Arq. Ciênc. Saúde Unipar, Umuarama, v. 10, n. 2, p. 93-97, maio/ago. 2006.

6.10.2 Artigo de jornal

AUTOR DO ARTIGO. Título do artigo. Título do Jornal, Local de publicação, dia mês e ano. Número ou Título do caderno, seção ou suplemento e página. ZANQUETTI, C. E. Câmara quer restringir uso do capacete. Umuarama Ilustrado. Umuarama, 26 abr. 2007. Folha Cidade. p. 11.

unipar
Highlight

74

6.11 Documentos Eletrônicos

6.11.1 Arquivo em disquete

AUTOR do arquivo. Título do arquivo. Extensão do arquivo. Local, data. Características físicas, tipo de suporte. Notas AZEVEDO, M. A. Apostila de restauração.doc. Umuarama, 14 de jul. 2000. 1 arquivo (606 bytes). Disquete 3/12. Word for windows 6.0.

6.11.2 Base de dados em Cd-Rom no todo

AUTOR. Título. Local: Editora, data. Tipo de suporte. Notas. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA – IBGE. Censo demográfico 2000: características da população e dos domicílios. Rio de Janeiro: IBGE, 2001. 1 CD-ROM.

6.11.3 Base de dados em Cd-Rom: partes de documentos

AUTOR da parte. Título da parte. In: AUTOR DO TODO. Título do todo. Local: Editora, data. Tipo de suporte. Notas. MARCONDES, P. Indexação de periódicos para recuperação da informação. In: IBICT. Base de dados em Ciência e Tecnologia. Brasília: IBICT, n. 2, 1997. 1 CD-ROM.

6.11.4 E-mail

AUTOR da mensagem. Assunto da mensagem. [tipo de mensagem]. Mensagem recebida por <endereço eletrônico> em: dia mês. ano.

75

Obs: As informações devem ser retiradas do cabeçalho da mensagem sempre que

possível e, quando o e-mail for cópia, os demais destinatários poderão ser

acrescentados após o primeiro, separados por ponto e vírgula.

UNIVERSIDADE PARANAENSE. Biblioteca Central. Pedido de livros. [mensagem de trabalho]. Mensagem recebida por <liv.biblioteca–[email protected] > em: 21 ago. 2003.

6.11.5 Listas de discussões

6.11.5.1 Mensagem recebida

AUTOR da mensagem. Título da lista. Disponível em: <endereço eletrônico>. Acesso em: dia mês. ano. LISTSERVER de Bibliotecas Virtuais. Informatização das bibliotecas escolares. Disponível em: <[email protected]>. Acesso em: 21 dez. 2002.

6.11.6 Monografias on-line consideradas no todo

AUTOR. Título. Local (cidade): editora, data. Disponível em: <endereço eletrônico>. Acesso em: data. PESSOA, F. O banqueiro anarquista. Disponível em: <http://www. dominiopublico.gov.br>. Acesso em: 27 abr. 2007.

6.11.7 Publicações periódicas on-line consideradas no todo

TÍTULO da publicação. Local (cidade): Editora, volume, número, mês, ano. Disponível em: <endereço eletrônico>. Acesso em: dia mês. ano. ARQUIVOS DE CIÊNCIAS VETERINÁRIAS E ZOOLOGIA DA UNIPAR. Umuarama: Unipar, v. 9, n. 1, jan./jun. 2006. Disponível em: <http://www.unipar.br/publicacoes/>. Acesso em: 23 maio 2007.

76

6.11.8 Partes de publicações periódicas on-line

6.11.8.1 Parte de artigo de periódico on-line

AUTOR. Título do artigo. Título da publicação seriada, local, volume, número, mês ano. Disponível em: <Endereço eletrônico>. Acesso em: dia mês. ano. ALBERTON, L. R. et al. Avaliação do potencial de uso do extrato bruto da fermentação por Streptomyces viridosporus T7A em medicina veterinária. Arq. Ciên. Vet. Zool. Unipar, Umuarama, v. 9, n. 1, jan./jun. 2006. Disponível em: <http://www.unipar.br/publicacoes/>. Acesso em: 15 jun. 2007.

6.11.8.2 Parte de artigo de jornal on-line

AUTOR (se houver). Título do artigo. Título do jornal, local, data de publicação, seção, caderno ou parte do jornal e a página. Disponível em: <endereço eletrônico>. Acesso em: Dia mês. ano. SILVA, S. M. da. Os concursos vestibulares em São Paulo. O Estado de São Paulo, São Paulo, 19 set. 1998. Disponível em: <http://www.estadodesaopaulo.com.br>. Acesso em: 20 set. 1998.

6.11.9 Home page

AUTOR. Título. Informações complementares (quando houver). Disponível em: <endereço eletrônico>. Acesso em: Dia mês. ano. UNIVERSIDADE PARANAENSE. Biblioteca Central. Serviço de Referência: catálogo de monografias acadêmicas. Apresenta resumos de monografias dos acadêmicos da Universidade. Disponível em: <http://www.unipar.br>. Acesso em: 20 maio 1993.

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6.11.10 FTP

AUTOR (se conhecido). Título. Endereço ftp: login: caminho: data de acesso. SILVA, P. A universidade do futuro. <ftp://ftp.unipar.br>: UNIPAR: pub/biblioteca: Acesso em: 25 nov. 2000.

6.12 Outros Documentos

6.12.1 Atas de reuniões

AUTORIA (instituição, associação ou outros). Local. Título e data. Livro número, página inicial-final. UNIVERSIDADE PARANAENSE. Umuarama. Ata da reunião sobre o regulamento das bibliotecas da UNIPAR realizada no dia 8 de setembro de 2003. Livro 35, p. 3 verso.

6.12.2 Convênios

A entrada é feita pelo nome da instituição que figura em primeiro lugar no

documento. O local é designativo da cidade onde está sendo executado o convênio.

NOME DA PRIMEIRA INSTITUIÇÃO. Título. Local, data. UNIVERSIDADE PARANAENSE. Termo de compromisso que entre si celebram a Universidade Paranaense e a Secretaria de Estado da Educação – Núcleo Regional de Umuarama. Umuarama, 2002.

6.12.3 Entrevistas

A entrada para entrevistas é feita pelo nome do entrevistado, em caso do

entrevistador ter maior destaque entrar por ele. Para entrevistas publicadas em

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periódicos, proceder como em documentos considerados em parte. Para referenciar

entrevistas gravadas usar a descrição física de acordo com o suporte adotado.

NOME DO ENTREVISTADO. Título da entrevista. Título da publicação, Local, ano, número, páginas, dia mês, ano. Nome do entrevistador. GENTIL FILHO, V. A normalidade existe. Veja, São Paulo, a. 40, n. 17, p. 11-15, 2 maio, 2007. Entrevista concedida a Anna Paula Buchalla.

6.12.4 Bula de remédio

TÍTULO DA MEDICAÇÃO: nome genérico. Responsável técnico. Local: Laboratório, ano de fabricação. Bula de remédio. FELDENE: piroxican. Jose Francisco Bonfim. São Paulo: Pfizer, 2006. Bula de remédio.

6.12.5 Cartões postais

TÍTULO. Local: Editora, ano. Número de unidades físicas: indicação de cor.

PONTE HERCÍLIO LUZ. Florianópolis: SC - Card, 2002. 1 cartão postal: color.

6.12.6 Fotografias

AUTOR (ou nome do estúdio). Título. Ano. Número de unidades físicas, indicação de cor; dimensões. OLIVEIRA, S. M. Igreja São Francisco. 2007. 1 fot. color. 28 cm x 28 cm.

Obs: Entrar pelo nome do autor quando for fotografia de obra de arte. Título e o

nome do fotógrafo, precedido da abreviatura fot. e ano.

Número de unidades físicas: indicação de cor e dimensão. Tratando-se de um

conjunto de fotografias com suporte físico próprio, como por exemplo um álbum, esta

informação deve preceder o número de fotos. Ex. 1 álbum (35 fot.).

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6.12.7 Mapas e globos

AUTOR. Título. Local: Editora, ano. Número de unidades físicas: indicação da cor, altura x largura. Escala. PARANÁ. Departamento Estadual de Geografia e Cartografia. Mapa geral do Estado do Paraná. Curitiba: IBGE, 2002. 1 mapa: 65cm x 75cm. Escala 1:600:000.

Deve-se referenciar globos como mapas, substituindo o número de unidades

físicas pela designação globo e indicando na dimensão, o diâmetro do globo em

centímetros.

6.12.8 Discos de vinil

AUTOR (compositor, executor, intérprete). Título. Local: Gravadora, ano. Número de discos (tempo de gravação em minutos): número de rotações por minuto, sulco digital, número de canais sonoros. Número do disco. ALCIONE. Ouro e cobre. São Paulo: RCA Victor, 1988. 1 disco (38 min.): 33 /1/3 rpm, microssulco, estéreo. 105.5038.

Obs: Em caso de coletânea, deve-se entrar pelo título. Quando necessário a entrada

deve ser feita pelo intérprete.

Caso seja referenciado apenas um lado do disco, este deve ser mencionado

pela designação Lado A ou B, após a data.

6.12.9 Discos Compactos – CD

AUTORIA (compositor, executor, intérprete). Título. Local: Gravadora, ano. Número de CDs (tempo de gravação em minutos): tipo de gravação, número de canais sonoros. Número do CD. LEGIÃO URBANA. Legião hoje. São Paulo: Wea Music, 1995. 1 CD (56 min.): digital, estéreo. 300 045-1-12.

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6.12.10 Cassete sonoro

AUTOR (compositor, intérprete). Título. Local: Gravadora, ano. Número de unidades físicas (duração): tipo de gravação. Moreira, C. As mais belas passagens bíblicas. Rio de Janeiro: Polygran, 2001. 1 cassete (90 min.): son. estéreo.

6.12.11 Filmes e vídeos

TÍTULO. Autor e indicação de responsabilidade (diretor, produtor, realizador, roteirista e outros). Coordenação (se houver). Local: Produtora e distribuidora, data. Descrição física com detalhes de números de unidades, duração em minutos, sonoro ou mudo, legendas ou de gravação. Série (se houver). Notas especiais. HAMELET by William Shakespeare. Produção de Laurence Olivier´s. São Paulo: VIDEOLAR, [19--]. 1 videocassete (155 min), VHS, son., p&b., legendado. UMA HISTÓRIA Severina. Direção e roteiro: Debora Diniz e Eliane Brum. [São Paulo]: Imagens Livres, 2005. 1 filme (23 min), son., color., 16 mm.

6.12.12 Microfichas

Referenciar como a publicação original, mencionando-se ao final o número de

microfichas e redução, quando houver.

AUTORIA. Título. Local: Editora, ano. Número de unidades físicas, redução. SANTOS, L. Estudo dos distúrbios da fala. Umuarama: Universidade Paranaense, 1989. 4 microfichas, redução de 1: 24.000.

6.12.13 Microfilmes

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Referenciar como a publicação original, número de unidades físicas largura em

milímetros. Usar a abreviatura neg em sendo negativo, depois do número de

unidades físicas, procedidas de dois pontos.

AUTORIA. Título. Local: Editora, ano. Número de unidades físicas, largura em milímetros. GAZETA do Povo. Curitiba: Gráfica Espanhola, 1987. 1 bobina de microfilme, 35 mm.

6.12.14 Slides (diapositivos)

AUTOR. Título. Local: Produtor, ano. Número de slides: indicação de cor; dimensões em cm. LIBERO, J. A nova era. Umuarama: Vídeo Brasil, 2001. 20 slides: color. 5 x 5 cm.

6.12.15 Transparências

AUTORIA. Título. Local: Editora, ano. Número de unidades físicas: cor DACANAL, R. F. Nossa cidade. Umuarama: Gráfica Paraná, 2002. 15 transparências: color.

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REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6022: informação e documentação – Artigo em publicação periódica científica impressa – Apresentação. Rio de Janeiro, 2003. ______. NBR 6023: informação e documentação – Referências – Elaboração. Rio de Janeiro, 2002. ______. NBR 6024: informação e documentação – numeração progressiva das seções de um documento escrito – Apresentação. Rio de Janeiro, 2003. ______. NBR 6027: sumário. Rio de Janeiro, 2003. ______. NBR 6028: resumo - Apresentação. Rio de Janeiro, 2003 ______. NBR 6029: informação e documentação – Livros e folhetos - Apresentação. Rio de Janeiro, 2006. ______. NBR 6034: preparação de índice de publicações. Rio de Janeiro, 2004. ______. NBR 10520: informação e documentação – Citações em documentos - Apresentação. Rio de Janeiro, 2002. ______. NBR 10719: apresentação de relatórios técnico-científicos. Rio de Janeiro, 1989. ______. NBR 12225: títulos de lombada. Rio de Janeiro, 2004. ______. NBR 14724: informação e documentação – Trabalhos acadêmicos – Apresentação. Rio de Janeiro, 2006. ______. NBR 15.287: informação e documentação – Projeto de pesquisa – Apresentação: Information and documentation – research Project – Presentation. Rio de Janeiro, 2006. CERVO, A.; BERVIAN, P. A.; SILVA, R. Metodologia científica. 6. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. FUNDAÇÃO IBGE. Normas de apresentação tabular. 3. ed. Rio de Janeiro, 1993. 62 p.

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GLOSSÁRIO

Abreviatura: representação de uma palavra ou locução por uma ou alguma de suas letras ou sílabas. Agradecimento: agradecimento do autor a quem teve contribuição relevante ao trabalho. Anexo: texto geralmente não elaborado pelo autor para esclarecer o texto do trabalho. Autor: responsável pelo conteúdo intelectual ou artístico de uma obra. Capa: serve para dar proteção ao trabalho. Contém informações indispensáveis a sua identificação. Citação: informações extraídas de outro texto; é quando se transcreve ou interpreta o que outro autor escreveu. Colofão: geralmente nas últimas folhas é impresso data, local e nome do impressor. Conclusão: é a síntese final, onde o autor avalia os resultados obtidos, propondo soluções e aplicações práticas. Dados internacionais de catalogação-na-publicação: registro de informações bibliográficas que identificam a publicação, ou seja, Número Internacional Normalizado (ISBN) para livros e (ISSN) para periódicos. Dedicatória: agradecimentos ou homenagem do autor. Direito autoral (copirraite): proteção legal que o autor ou responsável tem sobre a sua produção intelectual, científica, técnica, cultural ou artística. Dissertação: resultados de trabalhos e estudos científicos geralmente inéditos, cujo objetivo é reunir, analisar e interpretar informações coletadas com base na literatura existente. Testa capacidade de sistematização do autor. Feito sob a coordenação de um orientador. Edição: são numeradas a partir da segunda edição da publicação. Editora: pessoa, editora ou instituição responsável pela publicação. Epígrafe: poesia ou texto seguido com autoria relacionada ou não com a matéria tratada no texto. Folha de aprovação: consta o nome e titulação de banca referentes a avaliação para aprovação de um trabalho. Folha de rosto: contém os elementos essenciais à identificação do trabalho. Glossário: palavras ou expressões técnicas em ordem alfabética utilizadas no texto de uso restrito ou de sentido obscuro. Ilustração: desenho, gravura, imagem que acompanha um texto. Índice: palavras ou frases ordenadas alfabeticamente remetendo à informação contida no texto. Legenda: texto claro, conciso e explicativo, para descrever uma ilustração, tabela, quadro, etc. Lombada: parte que reúne as margens internas das folhas para encadernação, costura ou grampo. Mancha: área de grafismo de um leiaute ou página, também chamada de mancha gráfica. Monografia: ítem completo, constituído de uma só parte ou que se pretende completar em um número preestabelecido de partes separadas. Prefácio: texto escrito pelo autor ou por outra pessoa, visando esclarecer, justificar ou apresentar o trabalho. Publicação periódica: publicações com periodicidade sucessivas numéricas ou cronológicas em qualquer tipo de suporte. Reedição: são alterações feitas no conteúdo, na forma de apresentação ou mudança de editor.

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Referências: conjunto padronizado de elementos descritivos retirados de um documento, que permite sua identificação individual. Reimpressão: impressão sem alteração no conteúdo ou forma de apresentação, exceto correções de erro, composição ou impressão. Relatório técnico-científico: documento que relata formalmente os resultados ou progressos obtidos em investigação de pesquisa e desenvolvimento ou que descreve a situação de uma questão técnica ou científica. Apresenta, sistematicamente, informação suficiente para um leitor qualificado, traça conclusões e faz recomendações. É estabelecido em função e sob a responsabilidade de um organismo ou de pessoas a quem será submetido. Resumo em língua estrangeira: versão do resumo da língua do trabalho para idioma de divulgação internacional. Sigla: reunião das letras iniciais dos vocábulos fundamentais de uma denominação ou título. Símbolo: sinal que substitui o nome de uma coisa ou de uma ação. Subtítulo: visa esclarecer ou complementar o título. Sumário: enumeração das principais divisões, seções e outras partes do trabalho, na mesma ordem e grafia em que a matéria nele se sucede. Tabela: elemento demonstrativo de síntese que constitui unidade autônoma. Tese: documento que representa o resultado de um trabalho experimental ou exposição de um estudo científico de tema único e bem delimitado. Deve ser elaborado com base em investigação original, constituindo-se em real contribuição para a especialidade em questão. É feito sob a coordenação de um orientador (doutor) e visa à obtenção do título de doutor ou similar. Título: expressão ou frase que designa o conteúdo de um documento. Trabalhos acadêmicos – similares (trabalho de conclusão de curso – TCC, trabalho de graduação interdisciplinar – TGI, trabalho de conclusão de curso de especialização e/ou aperfeiçoamento e outros): documento que representa o resultado de estudo, devendo expressar conhecimento do assunto escolhido, geralmente vinculado a uma disciplina, desenvolvido sob a coordenação de um orientador.

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PALAVRAS OU EXPRESSÕES LATINAS UTILIZADAS EM PESQUISA apud significa citado por. Ex.: (Assis apud Bandeira), ou seja Assis citado por Bandeira. et al significa e outros. É utilizado quando a obra foi executada por mais de três autores. ibid ou ibdem significa na mesma obra. idem ou id significa igual a anterior. In significa em. ipsis litteris significa pelas mesmas letras, literalmente. Utilizado para expressar que o texto foi transcrito com fidelidade, mesmo que contenha erros de linguagem. ipsis verbis significa pelas mesmas palavras, textualmente. Utiliza-se da mesma forma que ipsis litteris ou sic. opus citatun ou op.cit significa obra citada. passim significa aqui e ali. Utiliza-se quando a citação se repete em mais de um trecho da obra. sic significa assim. Utiliza-se da mesma forma que ipsis litteris ou ipsis verbis. supra significa acima, utilizada para se referir a nota anterior.

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ANEXOS ANEXO A – Abreviatura dos Meses em Língua Portuguesa e Estrangeira

Português Espanhol Inglês Francês Italiano Alemão

Janeiro jan. enero Jan. janv. genn. Jan. Fevereiro fev. feb. Feb. févr. febbr. Feb. Março mar. marzo Mar. mars mar. März Abril abr. abr. Apr. avril apr. Apr. Maio maio mayo May mai magg. Mai Junho jun. jun. June juin giugno Juni Julho jul. jul. July juil. iuglio Juli Agosto ago. ago. Aug. août. ag. Aug. Setembro set. sept. Sept. sept. sett. Sept. Outubro out. act. Oct. oct. ott. Okt. Novembro nov. nov. Nov. nov. nov. Nov. Dezembro dez. dic. Dec. dec. dic. Dez.

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ANEXO B - Decreto nº. 79.099 de 06 de janeiro de 1977

DECRETO Nº. 79.099, DE 06 DE JANEIRO DE 1977.

(Revogado pelo Decreto nº 2.134, de 24/01/1977)

Aprova o Regulamento para Salvaguarda de Assuntos Sigilosos

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, usando da atribuição que lhe confere o art. 81, inciso III, da Constituição Federal,

DECRETA:

Art. 1º Fica aprovado o Regulamento para Salvaguarda de Assuntos Sigilosos, que com este baixa, assinado pelo Ministro de Estado, Secretário-Geral do Conselho de Segurança Nacional.

Art. 2º As infrações ao prescrito no Regulamento para Salvaguarda de Assuntos Sigilosos aplicar-se-á, para os efeitos penais, a legislação vigente, especial e comum, sem prejuízo de outras sanções de natureza estatutária, disciplinar ou regimental.

Art. 3º Os Ministérios Militares e Civis e os Órgãos da Presidência da República deverão elaborar ou atualizar suas próprias instruções ou ordens, com base nas prescrições do Regulamento para Salvaguarda de Assuntos Sigilosos, e distribuí-las aos respectivos Órgãos subordinados, com a finalidade de determinar a execução de pormenores relativos ao assunto, peculiares a cada Ministério ou Órgão.

Art. 4º O presente decreto entrará em vigor na data de sua publicação, ficando revogados os Decretos nº 60.417, de 11 de março de 1967, e nº 69.534, de 11 de novembro de 1971, e demais disposições em contrário.

ERNESTO GEISEL

Armando Falcão

Geraldo Azevedo Henning

Sylvio Frota

Antônio Francisco Azeredo da Silveira

J. Araripe Macedo

Hugo de Andrade Abreu

João Baptista de Oliveira Figueiredo

Moacyr Barcellos Potyguara

Publicado no D.O de 7 de janeiro de 1977 (Suplemento).

REGULAMENTO PARA SALVAGUARDA DE ASSUNTOS SIGILOSOS

CAPÍTULO I

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DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º As normas estabelecidas no presente Regulamento têm por finalidade regular o trato de assuntos sigilosos tendo em vista sua adequada segurança.

Art. 2º Para os fins deste Regulamento serão consideradas as seguintes conceituações:

ACESSO - Possibilidade e ou oportunidade de obter conhecimento de assunto sigiloso.

ÁREA SIGILOSA - Área em que se situam instalações, edificações ou imóveis de qualquer tipo, ou somente parte deles, que requeira a adoção de medidas especiais em proveito da segurança de assuntos sigilosos que nela sejam tratados, manuseados ou guardados.

ASSUNTO SIGILOSO - É aquele que, por sua natureza, deva ser do conhecimento restrito e, portanto, requeira medidas especiais para sua segurança.

CLASSIFICAR - Atribuir um grau de sigiloso a um material, documento ou área que contenha ou utilize assunto sigiloso.

COMPROMETIMENTO - Perda de segurança resultante de obtenção, por pessoa não autorizada, do conhecimento de assunto sigiloso.

CREDENCIAL DE SEGURANÇA - Certificado, concedido por autoridade competente, que habilita uma pessoa a ter acesso a assunto sigiloso.

CUSTÓDIA - Responsabilidade pela segurança de assunto sigiloso, decorrente da posse de material ou documento sigiloso.

DOCUMENTO SIGILOSO - Documento impresso, datilografado, gravado, desenhado, manuscrito, fotografado ou reproduzido que contenha assunto sigiloso.

GRAU DE SIGILO - Gradação atribuída a um assunto sigiloso, de acordo com a natureza de seu conteúdo e tendo em vista a conveniência de limitar sua divulgação às pessoas que tenham necessidade de conhecê-lo.

INVESTIGAÇÃO PARA CREDENCIAMENTO - Investigação feita com o propósito de verificar se determinada pessoa possui os requisitos indispensáveis para receber Credencial de Segurança.

MATERIAL SIGILOSO - Toda matéria, substância ou artefato que, por sua natureza, deva ser do conhecimento restrito, por conter e ou utilizar assunto sigiloso.

NECESSIDADE DE CONHECER - É a condição, inerente ao efetivo exercício de cargo, função ou atividade, indispensável para que uma pessoa, possuidora da Credencial de Segurança adequada, tenha acesso a assunto sigiloso.

VISITA - Pessoa cuja entrada foi admitida, em caráter excepcional, em área sigilosa de organização privada ou do Governo.

CAPÍTULO II

CLASSIFICAÇÃO DOS ASSUNTOS SIGILOSOS

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Art. 3º - Os assuntos sigilosos serão classificados, de acordo com a sua natureza ou finalidade e em função da sua necessidade de segurança, em um dos seguintes graus de sigilo:

- ULTRA-SECRETO

- SECRETO

- CONFIDENCIAL

- RESERVADO

Parágrafo único. A necessidade de segurança será avaliada mediante estimativa dos prejuízos que a divulgação não autorizada do assunto sigiloso poderia causar aos interesses nacionais, a entidades ou indivíduos.

Art. 4º A cada grau de sigilo correspondem medidas específicas de segurança, entre as quais se incluem as limitações para o conhecimento de assunto sigiloso.

§ 1º O grau de sigilo ULTRA-SECRETO será atribuído aos assuntos que requeiram excepcionais medidas de segurança, cujo teor ou características só devam ser do conhecimento de pessoas intimamente ligadas ao seu estudo e ou manuseio.

§ 2º O grau de sigilo SECRETO será atribuído aos assuntos que requeiram elevadas medidas de segurança, cujo teor ou características possam ser do conhecimento de pessoas que, sem estarem intimamente ligadas ao seu estudo e ou manuseio, sejam autorizadas a deles tomarem conhecimento, funcionalmente.

§ 3º O grau de sigilo CONFIDENCIAL será atribuído aos assuntos cujo conhecimento por pessoa não autorizada possa ser prejudicial aos interesses nacionais, a indivíduos ou entidades ou criar embaraço administrativo.

§ 4º O grau de sigilo RESERVADO será atribuído aos assuntos que não devam ser do conhecimento do público em geral.

Art. 5º Os assuntos sigilosos serão classificados de acordo com o seu conteúdo e não, necessariamente, em razão de suas relações com outro assunto.

§ 1º São assuntos normalmente classificados como ULTRA-SECRETO aqueles da política governamental de alto nível e segredos de Estado, tais como:

- negociações para alianças políticas e militares;

- hipóteses e planos de guerra;

- descobertas e experiências científicas de valor excepcional;

- Informações sobre política estrangeira de alto nível

§ 2º São assuntos normalmente classificados como SECRETO os referentes a planos, programas e medidas governamentais, os extraídos de assunto ULTRA-SECRETO que, sem comprometer o excepcional grau de sigilo do original, necessitem de maior difusão, bem como as ordens de execução, cujo conhecimento prévio, não autorizado, possa comprometer suas finalidades. Poderão ser SECRETOS, entre outros, os seguintes assuntos:

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- planos ou detalhes de operações militares;

- planos ou detalhes de operações econômicas ou financeiras;

- aperfeiçoamento em técnicas ou materiais já existentes;

- Informes ou Informações sobre dados de elevado interesse relativos a aspectos físicos, políticos, econômicos, psicossociais e militares nacionais ou de países estrangeiros;

- materiais de importância nos setores de criptografia, comunicações e processamento de informações.

§ 3º São assuntos normalmente classificados como CONFIDENCIAL os referentes a pessoal, material, finanças etc., cujo sigilo deva ser mantido por interesse do Governo e das partes, tais como:

- Informes e Informações sobre atividades de pessoas e entidades;

- ordens de execução cuja difusão prévia não seja recomendada;

- radiofreqüências de importância especial ou aquelas que devam ser freqüentemente trocados;

- indicativos de chamada de especial importância que devam ser freqüentemente distribuídos;

- cartas, fotografias aéreas e negativos, nacionais e estrangeiros, que indiquem instalações consideradas importantes para a Segurança Nacional.

§ 4º São assuntos normalmente classificados como RESERVADO os que não devam ser do conhecimento do público em geral, tais como:

- outros Informes e Informações;

- assuntos técnicos;

- partes de planos, programas e projetos e suas respectivas ordens de execução;

- cartas, fotografias aéreas e negativos, nacionais e estrangeiros, que indiquem instalações importantes.

Art. 6º O grau de sigilo ULTRA-SECRETO só poderá ser atribuído pelas seguintes autoridades:

- Presidente da República;

- Vice-Presidente da República;

- Ministros de Estado;

- Chefe do Estado-Maior da Armada, do Exército e da Aeronáutica.

Art. 7º Além das autoridades estabelecidas no Art. 6º podem atribuir grau de sigilo:

I - SECRETO, as autoridades que exerçam funções de direção, comando ou chefia;

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II - CONFIDENCIAL e RESERVADO, os Oficiais das Forças Armadas e Servidores Civis, estes de acordo com regulamentação específica de cada Ministério ou Órgão da Presidência da República.

Art. 8º A autoridade responsável pela classificação de um assunto sigiloso, ou autoridade mais elevada, poderá alterá-la ou cancelá-la, por meio de ofício, circular ou particular, dirigido às autoridades que tenham a respectiva custódia.

Parágrafo único. Na Presidência da República, o Ministro-Chefe do Gabinete Militar e o Ministro-Chefe do Gabinete Civil poderão alterar ou cancelar a classificação de qualquer documento que, no interesse da administração, tenha que ser publicado em Diário Oficial.

Art. 9º A classificação exagerada retarda, desnecessariamente, o trato de assuntos e deprecia a importância do grau de sigilo. Deste modo, o critério para a classificação deve ser o menos restritivo possível.

CAPÍTULO III

MEDIDAS GERAIS DE SEGURANÇA

Seção I

Segurança e responsabilidade

Art. 10. Compete ao Chefe ou Comandante assegurar-se de que o pessoal sob suas ordens conheça, perfeitamente, as medidas de segurança em vigor.

Art. 11. O conhecimento de assunto sigiloso depende da função desempenhada pela pessoa e não de seu grau hierárquico, posição ou precedência.

Art. 12. Toda e qualquer pessoa que tome conhecimento de assunto sigiloso fica, automaticamente, responsável pela manutenção de seu sigilo.

Art. 13. Verificando-se qualquer ocorrência que possa implicar no comprometimento de assunto sigiloso, a autoridade competente tomará as providências necessárias para verificar a extensão do comprometimento e apurar as responsabilidades.

Art. 14. Qualquer pessoa que tenha conhecimento de uma situação, na qual um assunto sigiloso possa estar ou venha a ser comprometido, participará tal fato ao seu Chefe imediato e ou à autoridade responsável.

Art. 15. Qualquer pessoa que tenha extraviado documento ou material sigiloso participará imediatamente essa ocorrência ao seu Chefe imediato e ou à autoridade responsável pela custódia do documento ou material.

Art. 16. Idêntica providência tomará qualquer pessoa que venha a encontrar ou tenha conhecimento de que foi achado documento ou material sigiloso.

Seção 2

Acesso

Art. 17. O acesso sigiloso somente poderá ser concedido a pessoa que, possuindo Credencial de Segurança no grau apropriado, tenha necessidade de conhecê-lo.

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§ 1º A necessidade de conhecer, de que trata este artigo, decorre do efetivo exercício de cargo, função ou atividade.

§ 2º O acesso a assunto sigiloso, no âmbito de cada organização, será concedido pelo respectivo Diretor, Comandante ou Chefe.

§ 3º O acesso, concedido a determinada pessoa, deverá ser continuamente reavaliado pela autoridade competente, que o cancelará tão logo deixe de ser preenchida qualquer das condições estabelecidas para sua concessão.

Art. 18. O acesso a qualquer assunto sigiloso, resultante de acordos ou contratos com países estrangeiros, atenderá, além do prescrito no presente Regulamento, às normas e recomendações constantes daqueles instrumentos.

Seção 3

Credencial de Segurança

Art. 19. As Credenciais de Segurança serão classificadas nas seguintes categorias:

- ULTRA-SECRETO - CONFIDENCIAL - SECRETO - RESERVADO

Art. 20. A Credencial de Segurança será concedida pelas autoridades constantes do artigo 6º.

Parágrafo único. A concessão de Credencial de Segurança poderá ser objeto de delegação, exceto para a categoria ULTRA-SECRETO.

Art. 21. As normas gerais para concessão de Credencial de Segurança e para condução de investigação para credenciamento serão baixadas pelo Ministro de Estado, Secretário-Geral do Conselho de Segurança Nacional, com vistas a padronizar critérios e procedimentos.

Parágrafo único. As normas particulares serão baixadas pelos respectivos Ministros de Estado ou Chefes de Órgãos da Presidência da República, atendendo à estrutura e ao funcionamento de cada órgão.

Art. 22. Para a concessão de Credencial de Segurança os seguintes requisitos pessoais, entre outros, deverão ser avaliados através de investigação para credenciamento:

- lealdade e confiança;

- caráter e integridade moral;

- hábitos e atitudes no trato com assunto sigiloso;

- ligações e amizades.

Art. 23. O credenciamento é condição indispensável para qualquer pessoa ter acesso a assunto sigiloso, no grau de sigilo equivalente ou inferior ao de sua Credencial de Segurança.

CAPÍTULO IV

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DOCUMENTOS SIGILOSOS

Seção 1

Classificação

Art. 24. A classificação de documentos é realizada observando-se as prescrições do Capítulo II, deste Regulamento.

Art. 25. As páginas, os parágrafos, as seções, as partes componentes ou os anexos de um documento podem merecer diferentes classificações, mas o documento, no seu todo, terá somente um grau de sigilo.

Art. 26. A classificação de um arquivo, ou de um grupo de documentos que formem um conjunto, deve ser a mesma do documento de mais alta classificação que eles contenham.

Art. 27. Os expedientes de remessa são classificados, pelo menos, com o mais elevado grau de sigilo dos documentos que encaminham.

Art. 28. Aplica-se particularmente aos mapas, planos-relevo, cartas e foto-cartas baseadas em fotografias aéreas ou seus negativos, o princípio de que a classificação deve ser a menos restritiva possível.

§ 1º Quando absolutamente necessário, esses documentos são classificados em função dos detalhes que revelem e não da classificação das fotografias ou negativos usados.

§ 2º A classificação da fotografia aérea será em função do que contenha e não da classificação das diretrizes baixadas para obtê-la.

Art. 29. Observado o disposto no artigo 65, qualquer reprodução de documento sigiloso recebe a classificação correspondente à do original.

Art. 30. Todas as autoridades que tenham classificado documentos sigilosos são obrigadas a revê-los constantemente e a reclassificá-los, sempre que as circunstâncias o indiquem.

Art. 31. O Presidente da República poderá atribuir grau de sigilo a decretos que disponham sobre matéria de interesse da Segurança Nacional.

§ 1º No órgão competente da Presidência da República haverá um livro de registro de decretos sigilosos.

§ 2º O órgão de que trata o parágrafo anterior enviará ao Departamento de Imprensa Nacional, para publicação no Diário Oficial, redigida de modo a não quebrar o sigilo, somente a emenda do decreto, com o respectivo número.

Art. 32. De documentos sigilosos poderão ser elaborados extratos destinados à divulgação ou execução, nas seguintes condições:

I - ULTRA-SECRETOS e SECRETOS - mediante permissão da autoridade que lhes deu origem ou de autoridade superior;

II - CONFIDENCIAIS e RESERVADOS - sob a responsabilidade do destinatário, exceto quando expressamente proibido no próprio documento.

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Parágrafo único. Tais extratos poderão receber classificação sigilosa igual u inferior à do documento que deu origem.

Seção 2

Documentos Sigilosos Controlados

Art. 33. Quando um documento sigiloso, por sua importância, necessitar de medidas especiais de controle receberá o nome de Documento Sigiloso Controlado.

Art. 34. Todos os documentos ULTRA-SECRETOS são, por sua natureza, considerados controlados. Os demais documentos sigilosos somente o serão se a autoridade classificadora julgar essencial controlar a distribuição e manter registro da custódia de todos os seus exemplares.

Art. 35. Ao receber qualquer documento sigiloso controlado, o encarregado pela sua custódia verificará à normalidade física de tal documento e, se for o caso, participará à autoridade expedidora as alterações encontradas, tais como rasuras, irregularidades de impressão, paginação etc.

Art. 36. Quando houver transferência de custódia de documentos controlados, de uma pessoa para outra, lavrar-se-á um "Termo de Transferência", em três vias, datado e assinado pelo antigo e novo detentores. A primeira via será remetida diretamente à repartição de controle, juntamente com um "Inventário" atualizado; as demais ficarão, respectivamente, com o antigo e o novo detentor dos documentos.

Art. 37. A destruição de documentos sigilosos controlados far-se-á de acordo com o disposto nos artigos 70, 71 e 72. O "Termo de Destruição" referente a esses documentos será acompanhado de um "Inventário" atualizado.

Art. 38. Os detentores de documentos controlados manterão um "Inventário" completo desses documentos e farão, a 30 de junho de cada ano, a remessa de uma cópia desse "Inventário" à repartição de controle de competente.

Art. 39. Para elaboração dos Termos de Transferência e de Destruição, bem como do Inventário, poderão ser adotados, respectivamente, os modelos constantes nos Anexos I, II e III deste Regulamento.

Seção 3

Marcação

Art. 40. Todas as páginas de documentos sigilosos devem ser devidamente marcadas com a classificação que lhes foi atribuída. A marcação será colocada no alto e no pé de cada página e, sempre que possível, em cor contrastante com a do resto do documento.

Parágrafo único. As páginas serão numeradas seguidamente, devendo cada uma conter, também, indicação sobre o total de páginas que compõem o documento.

Art. 41. Todo documento sigiloso controlado será marcado na face anterior com o carimbo "DOCUMENTO SIGILOSO CONTROLADO".

Parágrafo único. Nesses documentos, na capa, se houver, e na primeira página constarão o número de registro, os indicativos e o título do documento, a repartição

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de origem e a repartição de controle, bem como, se for o caso, as instruções que regulam o seu controle.

Art. 42. Livros ou folhetos, cujas páginas estejam seguras ou permanentemente reunidas, serão marcados claramente na capa, na contracapa, na página do título e na primeira e última páginas.

Art. 43. Os esboços ou desenhos sigilosos terão o indicativo da classificação em posição tal que seja reproduzido em todas as cópias.

Art. 44. Os negativos de fotografias sigilosas serão marcados da maneira prevista no artigo anterior. Aqueles que não se prestem à marcação serão utilizados em condições que garantam o sigilo e guardados em recipientes, convenientemente seguros, que ostentem a classificação correspondente ao conteúdo.

Art. 45. Fotografias e reproduções de negativos sem legenda serão marcados na frente e no verso com a classificação adequada.

Art. 46. Os negativos em rolos contínuos, relativos a reconhecimentos e a levantamentos aerofotogramétricos, serão marcados, com a classificação correspondente, no princípio e no fim de cada rolo.

Art. 47. Os microfilmes e os filmes cinematográficos sigilosos serão guardados em recipientes adequadamente seguros, que ostentarão o grau de sigilo correspondente ao conteúdo.

Parágrafo único. O grau de sigilo dos filmes cinematográficos constará, também, das imagens de início e fim dos mesmos.

Art. 48. Discos sonoros, fitas magnéticas e outros materiais que contenham registros de assuntos sigilosos serão marcados com a classificação devida em local adequado.

Art. 49. Mapas, cartas e fotocartas serão marcados com o grau de sigilo que lhe foi atribuído, em dimensões compatíveis, colocado logo abaixo do título do documento e nas partes superior e inferior do mesmo.

Art. 50. O responsável pela posse de documento sigiloso, de classificação alterada ou cancelada, providenciará a anotação autenticada da alteração no documento e, se necessário, o remarcará, bem como comunicará a alteração ao registro, conforme definido no artigo 63.

§ 1º Após a passagem de data pré-estabelecida ou o transcurso de acontecimento especificado, o mesmo procedimento será obedecido, no que for cabível, quanto aos documentos aos quais foi atribuído, temporariamente, um grau de sigilo.

§ 2º A anotação autenticada da alteração ou cancelamento obedecerá à seguinte forma:

"Classificação alterada (ou cancelada) para ......................................................................

por ordem de ..........................................................................................................................

(autoridade que autorizou a mudança).

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Assinatura e Posto (cargo ou função) de quem fez a mudança e respectiva data".

Art. 51. Quando for necessário reclassificar documentos sigilosos do mesmo tipo, reunidos em maço ou pasta, basta colocar na primeira página a anotação autenticada. Caso seja necessário destacar algum documento, para uso isolado, este receberá idêntica anotação.

Art. 52. Quando for necessário que, de início, somente o destinatário tome conhecimento do assunto tratado, o documento sigiloso toma a característica de "Pessoal", sendo marcado no envelope interno, precedendo a marcação do grau de sigiloso, palavra "Pessoal".

Seção 4

Expedição

Art. 53. A segurança relacionada com a expedição de documento sigiloso é da responsabilidade de todo aquele que o manusear, para tal fim. As medidas de segurança variarão de acordo com os respectivos graus de sigilo.

Art. 54. Os responsáveis pela condução e entrega de documento sigiloso devem ser instruídos sobre como proceder, quando pressentirem qualquer tipo de ameaça ou incidente que possa resultar em comprometimento do documento transportado.

Art. 55. Os documentos ULTRA-SECRETOS e SECRETOS serão expedidos e transitarão obedecendo, entre outras, às seguintes prescrições:

I - os documentos a expedir serão acondicionados em envelopes duplos;

II - o envelope externo conterá apenas o nome ou função do destinatário e seu endereço. Nele não constará anotação que indique o grau de sigilo do conteúdo;

III - no envelope interno serão inscritos o nome e a função do destinatário, seu endereço e, claramente marcado, o grau de sigilo do documento, de modo a ser visto logo que removido o envelope externo;

IV - o envelope interno será lacrado após receber o documento, acompanhado de um recibo;

V - o recibo, destinado ao controle da remessa e custódia dos documentos ULTRA-SECRETOS e SECRETOS conterá, necessariamente, indicações sobre o remetente, o destinatário e o número ou outro indicativo que identifique o documento;

VI - em nenhum caso, documento ULTRA-SECRETO será expedido pelo correio, mesmo como registrado;

VII - a comunicação de assunto ULTRA-SECRETO será sempre efetuada por contato pessoal de agente credenciado;

VIII - a remessa de documento SECRETO poderá ser feita por mensageiro oficialmente designado, pelo correio registrado ou sistema de encomendas e, se for o caso, por mala diplomática.

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Art. 56. Os documentos CONFIDENCIAIS e RESERVADOS serão expedidos em um único envelope, onde será marcada, na face anterior e no verso, a classificação correspondente.

§ 1º Quando julgado necessário, os documentos CONFIDENCIAIS e RESERVADOS poderão ser expedidos aplicando-se medidas de segurança previstas no artigo anterior.

§ 2º Os documentos CONFIDENCIAIS e RESERVADOS serão remetidos por mensageiro autorizado ou pelo correio registrado, obedecida, neste caso, as prescrições dos itens I, II e III do artigo 55.

Art. 57. É vedada a comunicação de assunto ULTRA-SECRETO por meios elétricos ou eletrônicos. A utilização desses meios para a comunicação de assuntos, dos demais graus de sigilo, não poderá ser feita em texto claro.

Art. 58. Em todos os casos serão adotadas as providências que permitam o máximo de segurança na expedição de documentos sigilosos.

Seção 5

Recebimento, Registro, Manuseio e Arquivo

Art. 59. Recebida a correspondência, o recibo, quando houver, será assinado e datado pelo destinatário e devolvido ao remetente. Essa remessa não necessita ser feita com características de sigilo.

Art. 60. Antes de abrir um envelope ou pacote com documentos sigilosos deve o destinatário verificar cuidadosamente o invólucro. Se qualquer indício de violação for observado, procederá conforme o estipulado nos artigos 13 e 14 deste Regulamento.

Art. 61. O invólucro interno somente será aberto pelo destinatário ou por seu representante autorizado e deverá ser destruído sem formalidades.

Art. 62. Recebidos os documentos sigilosos, proceder-se-á imediatamente ao seu protocolo e distribuição. Esses documentos terão um protocolo especial.

Art. 63. Nas repartições subordinadas, para as quais forem distribuídos e nas quais transitem documentos sigilosos, haverá um registro onde ficarão anotadas todas as alterações dos referidos documentos. Além do efeito de protocolo, o registro indicará o responsável pela custódia do documento.

Art. 64. Os documentos ULTRA-SECRETOS e SECRETOS serão manuseados pelo menor número possível de pessoas, a fim de tornar mais efetiva a sua segurança.

Art. 65. Excetuados os documentos sigilosos controlados, que não podem ser reproduzidos sob qualquer hipótese, os demais poderão sê-lo nas seguintes condições:

I - SECRETOS - mediante permissão da autoridade que lhe deu origem ou de autoridade superior;

II - CONFIDENCIAIS e RESERVADOS - sob a responsabilidade do destinatário, exceto quando expressamente proibido no próprio documento.

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Art. 66. A pessoa que dirigir a preparação, impressão ou reprodução de documentos sigilosos será responsável pela destruição de notas manuscritas, tipos, clichês, carbonos, negativos, provas etc., que a eles se relacionem.

Art. 67. Sempre que a preparação, impressão ou, se for o caso, reprodução de documento sigiloso for efetuada em tipografias, impressoras, oficinas gráficas etc., deverá essa operação ser acompanhada por pessoa oficialmente designada, que será responsável pela segurança do assunto, durante a confecção do documento, e pela obediência a prescrito no artigo anterior.

Art. 68. Os documentos sigilosos serão guardados em arquivos que ofereçam condições especiais de segurança.

§ 1º Para a guarda de documentos ULTRA-SECRETOS é obrigatório o uso de cofre com segredo de, no mínimo, três combinações ou material que ofereça segurança equivalente. Na falta destes, os documentos ULTRA-SECRETOS deverão ser mantidos sob guarda armada.

§ 2º Para guarda de documentos SECRETOS é recomendada a adoção de idênticas medidas de segurança.

Art. 69. Toda pessoa ao deixar o efetivo exercício de determinado cargo ou função passará ao seu sucessor todos os documentos sigilosos até então sob sua custódia.

Seção 6

Destruição

Art. 70. À autoridade que elabora documento ULTRA-SECRETO, SECRETO ou CONFIDENCIAL, ou autoridade superior, compete julgar da conveniência da respectiva destruição e ordená-la oficialmente.

§ 1º Os documentos RESERVADOS não controlados serão destruídos por ordem da autoridade que os tenha sob custódia, desde que, perdida a oportunidade ou a utilidade, sejam por ela julgados desnecessários.

§ 2º A autorização para destruir documentos sigilosos constará do seu registro.

Art. 71. Os documentos sigilosos serão destruídos pelo responsável por sua custódia, na presença de duas testemunhas.

Art. 72. Para a destruição de documentos ULTRA-SECRETOS e SECRETOS, bem como de CONFIDENCIAIS e RESERVADOS controlados, será lavrado um correspondente "Termo de Destruição", assinado pelo responsável por sua custódia e pelas testemunhas, o qual, após oficialmente transcrito no registro de documentos sigilosos, será remetido à autoridade que determinou a destruição e ou à repartição de controle interessada.

CAPÍTULO V

CRIPTOGRAFIA

Seção 1

Generalidades

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Art. 73. As normas gerais para o emprego da criptografia serão baixadas pelo Ministro de Estado, Secretário-Geral do Conselho de Segurança Nacional, com vistas a padronizar critérios e procedimentos.

Parágrafo único. As normas particulares, inerentes à estrutura e ao funcionamento de órgãos de administração, serão baixadas pelos respectivos Ministros de Estado ou Chefes de Órgãos da Presidência da República, tendo em vista, especialmente, o preparo, o registro, a expedição, o recebimento e a distribuição de mensagens e outros documentos, os meios a serem empregados e as prescrições de segurança para o controle, manuseio e transporte.

Art. 74. É proibida a utilização de qualquer código, sistema e cifra ou dispositivo cifrador em uso em órgão oficial, para a transmissão de mensagens particulares.

Art. 75. Todo documento criptografado é considerado sigiloso.

Art. 76. Para facilitar a transmissão, deve ser simplificado a redação das mensagens a serem criptografadas, evitando-se o uso repetido das mesmas palavras ou frases, particularmente no início e fim da mensagem, omitindo-se as palavras que não prejudiquem a compreensão.

Seção 2

Segurança

Art. 77. O chefe de qualquer organização civil ou militar, detentores do material criptográfico, designará um responsável pela Segurança Criptográfica.

Art. 78. O responsável pela Segurança Criptográfica, bem como o pessoal a ele subordinado, deve ter perfeito conhecimento das normas de Segurança Criptográfica em vigor, sejam as regulamentares, sejam as contidas em documentos ou instruções particulares, baixadas por sua Organização ou Organizações superiores.

Art. 79. Aplicam-se à Segurança Criptográfica todas as medidas de segurança previstas neste Regulamento para os documentos sigilosos controlados e mais as seguintes:

I - não serão guardados no mesmo cofre ou arquivo os sistemas criptográficos, criptógrafos, tabelas cifrantes, códigos ou qualquer outro material usado para cifrar, codificar ou decifrar mensagens, juntamente com documentos já cifrados, codificados ou decifrados com ajuda desses meios;

II - proceder-se-ão vistorias periódicas em todo material criptográfico, com a finalidade de assegurar uma perfeita execução das operações criptográficas;

III - manter-se-á atualizado um inventário completo do material criptográfico existente;

IV - serão designados sistemas criptográficos adequados para cada destinatário;

V - quando necessário, empregar-se-á paráfrase nas mensagens cifradas e decifradas, isto é, modificação do texto original sem alterar o seu primitivo significado;

VI - deverá ser participado ao chefe da organização qualquer anormalidade relativa à incorreção na atribuição de grau de sigilo a documento criptografado ou indício de

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violação ou irregularidade no preparo, transmissão ou recebimento de tais documentos.

Seção 3

Controle

Art. 80. São válidas, para os materiais criptográficos e para os sistemas de cifra e de código, todas as medidas de controle previstas para os documentos sigilosos controlados.

Art. 81. O controle do material criptográfico será feito através da remessa de uma cópia do inventário, na data de 30 de junho de cada ano, ao Órgão que distribuir o material.

CAPÍTULO VI

ÁREAS SIGILOSAS

Art. 82. As áreas sigilosas serão classificadas em razão do grau de sigilo dos assuntos nelas tratados, guardados ou manuseados.

Art. 83. A definição, demarcação, sinalização e a segurança de áreas sigilosas, bem como a concessão de acesso às mesmas, são de responsabilidade dos Diretores, Chefes ou Comandantes de organizações que contenham essas áreas.

Art. 84. A admissão de visitas em áreas consideradas sigilosas será regulada através de Instruções Especiais dos Órgãos ou Ministérios interessados.

Parágrafo único. Não são consideradas visitas as pessoas que, embora não pertencendo a determinada Organização Civil ou Militar, a ela compareçam para a execução de tarefa oficial e diretamente ligada à elaboração de estudo ou trabalho considerado sigiloso.

CAPÍTULO VII

MATERIAL SIGILOSO

Seção 1

Generalidades

Art. 85. Serão adotadas com relação ao material sigiloso as prescrições previstas neste Regulamento, no que for aplicável.

Art. 86. O chefe de um órgão técnico, responsável por um programa de pesquisa ou por projeto, que julgar conveniente manter segredo sobre determinado material ou suas partes, decorrente de aperfeiçoamento, prova, produção ou aquisição, deverá providenciar para que ao mesmo seja atribuído o grau de sigilo adequado.

Parágrafo único. A prescrição do presente artigo aplica-se também ao chefe de um órgão público, encarregado da fiscalização e controle de atividades de uma entidade privada, para fins de produção e ou exportação de material de interesse para a Segurança Nacional.

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Art. 87. Os chefes de órgãos civis ou militares e de empresas privadas encarregadas da preparação de planos, pesquisas e trabalho de aperfeiçoamento ou de novo projeto, prova, produção, aquisição, armazenagem ou emprego de material sigiloso são responsáveis pela expedição das instruções adicionais que se tornarem necessárias à salvaguarda dos assuntos com eles relacionados.

Art. 88. As empresas privadas que desenvolvam pesquisas ou projetos de interesse nacional, que contenham assuntos sigilosos, deverão providenciar a classificação adequada dos mesmos, mediante entendimentos realizados com o órgão público a que estiverem ligadas, para efeito daquelas pesquisas ou projetos.

Art. 89. Todos os modelos, protótipos, moldes, máquinas e outros materiais similares considerados sigilosos, que venham a ser emprestados, arrendados ou cedidos a uma entidade privada, serão adequadamente marcados para indicar o seu grau de sigilo.

§ 1º Se impossível tal marcação, a entidade privada será notificada do grau de sigilo de tais artigos.

§ 2º Em qualquer caso, a entidade privada será notificada das medidas de segurança a serem adotadas.

Art. 90. A Informação sigilosa concernente a programas técnicos ou aperfeiçoamentos de material só poderá ser fornecida aos que, por suas funções oficiais ou contratuais, a ela devam ter acesso.

§ 1º Em nenhuma hipótese, a Informação será controlada ou coordenada por pessoa jurídica de direito privado.

§ 2º A Informação necessária ao desenvolvimento dos programas será fornecida à pessoa jurídica interessada somente através do controle e coordenação realizados pelos Ministérios ou Órgãos da Presidência da República relacionados com o assunto.

Art. 91. Em demonstrações ou exibições públicas, cabe ao chefe, por elas responsável, tomar as necessárias medidas de segurança do material sigiloso exposto.

Art. 92. Pedidos de permissão para fotografar material, trabalhos ou processos de fabricação, considerados sigilosos, serão encaminhados ao Ministério competente através do chefe do órgão técnico responsável. A autorização deve subordinar-se à garantia de que as fotografias só poderão ser utilizadas depois de verificadas por aquele Ministério.

Seção 2

Contratos

Art. 93. Antes de serem entregues aos interessados, os prospectos ou minutas de concorrência ou de contratos que contenham desenhos, especificações ou outras informações relativas a qualquer trabalho de natureza sigilosa, ser-lhes-á exigido um compromisso de manutenção de sigilo. Este compromisso, baseado nas prescrições deste Regulamento, será lido e, em seguida, assinado pela pessoa, firma ou organização interessadas, e será renovado, anualmente, ou sempre que se fizer necessário.

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Parágrafo único. Verificando-se que um contrato lavrado sem incluir uma cláusula de segurança, até então julgada dispensável, passa a envolver assunto sigiloso, o órgão interessado providenciará a sua classificação e exigirá do contratante a assinatura do compromisso de manutenção de sigilo.

Art. 94. Aos representantes e fiscais de órgãos técnicos do Governo Federal compete tomar as medidas necessárias para a segurança de informações sobre trabalhos sigilosos em poder dos contratantes ou subcontratantes ou em curso de fabricação em suas instalações.

Art. 95. Os representantes ou fiscais do Governo instruirão os contratantes ou subcontratantes sobre as suas responsabilidades e as medidas a serem adotadas para a segurança dos assuntos sigilosos, de acordo com as prescrições deste Regulamento.

Art. 96. Quando, numa mesma organização, representantes ou fiscais de mais de um órgão do Governo Federal tomarem medidas de segurança conflitantes, caberá à Secretaria-Geral do Conselho de Segurança Nacional coordenar essas medidas.

Art. 97. A pessoa física ou jurídica, que assina contrato com qualquer Ministério para a execução de trabalho sigiloso, torna-se responsável, no âmbito das atividades que estiverem sob o seu controle, pela segurança de todos os assuntos sigilosos ligados ao desenvolvimento do trabalho contratado.

§ 1º A pessoa física ou jurídica submeterá ao Ministério contratante os nomes dos elementos que poderão ter acesso a material e informações sigilosos, para fim de concessão de Credencial de Segurança.

§ 2º Do contrato constarão os nomes dos elementos credenciados, discriminados os graus de sigilo a que podem ter acesso.

Art. 98. Os contratantes são responsáveis pela segurança de todos os trabalhos sigilosos distribuídos a subcontratantes ou agentes.

Seção 3

Transporte

Art. 99. O transporte de material sigiloso poderá ser feito por meio de agências de serviço de encomendas, depois de prévios entendimentos para que o transportador providencie as medidas necessárias para segurança do material, desde o momento em que deixa as mãos do consignante até a entrega ao consignatário.

Art. 100. Se o seu tamanho e quantidade permitirem, os materiais sigilosos poderão ser tratados segundo o mesmo critério indicado para a expedição de documentos sigilosos.

Art. 101. Quando for necessário maior segurança no transporte de material sigiloso, poderão ser empregados guardas armados, civis ou militares.

General-de-Divisão HUGO DE ANDRADE ABREU

Secretário-Geral do Conselho de Segurança Nacional

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.: Resolução nº 11, de 12 de outubro de 1988 :.

O Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial - Conmetro, usando das atribuições que lhe confere o artigo 3º da Lei nº 5966, de 11 de dezembro de 1973, através de sua 20ª Sessão Ordinária realizada em Brasília, em 23/08/1988.

Considerando a necessidade de assegurar satisfatórias condições de funcionamento dos órgãos integrantes do Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial - Sinmetro;

Considerando que as atividades metrológicas, pelo cunho de utilidade pública de que se revestem, dizendo respeito ao interesse do consumidor, caracterizam-se como matéria de alta relevância;

Considerando a necessidade de atualização dos critérios e procedimentos para a execução da atividade de metrologia legal no País, resolve:

1. Aprovar a Regulamentação Metrológica, que com esta baixa, para fiel observância.

2. Revogar a Resolução nº 01/82, de 27 de abril de 1982.

3. Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação.

Roberto Cardoso Alves

Regulamentação Metrológica

Capítulo I

Das Unidades de Medida

1. Adotam-se no Brasil, obrigatória e exclusivamente as unidades de medida baseadas no Sistema Internacional de Unidades (SI), aprovadas nas Conferências Gerais de Pesos e Medidas (CGPM).

2. Serão usadas, para medir as grandezas indicadas, as seguintes unidades de base:

I para comprimento: o metro (símbolo m);

II para massa: o quilograma (símbolo kg);

III para o tempo: o segundo (símbolo s);

IV para corrente elétrica: o ampére (símbolo A);

V para temperatura termodinâmica: o kelvin (símbolo K);

VI para quantidade de matéria: o mol (símbolo mol);

VII para intensidade luminosa: a candela (símbolo cd).

3. Para as demais grandezas serão obrigatórias:

a) unidades derivadas e suplementares do SI, ou aquelas aceitas pela CGPM;

b) os múltiplos e submúltiplos das referidas unidades, formados com

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"prefixos SI".

3.1 Serão utilizadas as unidades constantes do Quadro Geral de Unidades de Medida.

Capítulo II

Dos Órgãos Atuantes na Metrologia

4. Atuam na área de metrologia:

a) O Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial - Inmetro;

b) Órgãos Estaduais e Municipais que executam atividades de metrologia;

c) Os órgãos e entidades da administração federal, estadual e municipal, assim como entidades particulares que, mediante convênios, acordos, contratos e ajustes sejam credenciados a exercer atividades na área metrológica.

4.1 A fim de assegurar, em todo o território nacional, a indispensável uniformidade na expressão das grandezas, cabe ao Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial - Inmetro:

a) expedir ou propor a expedição de atos normativos metrológicos, necessários à implementação de suas atividades, abrangendo os campos comercial, industrial, técnico e científico;

b) propor a fixação dos preços públicos dos serviços efetuados em verificação de medidas materializadas e instrumentos de medir, e das multas aplicadas, conforme previstas na Lei n.º 5966, de 11 de dezembro de 1973 e no Decreto n.º 86.550, de 06 de novembro de 1981;

c) fiscalizar o cumprimento de toda lei ou norma na área metrológica;

d) dirimir as dúvidas suscitadas pela aplicação da legislação metrológica;

e) colaborar com a Repartição Internacional de Pesos e Medidas, a Organização Internacional de Metrologia Legal e outras entidades de notório destaque no contexto metrológico;

f) adquirir e conservar os padrões nacionais e providenciar para que sejam periodicamente aferidos segundo os padrões internacionais;

g) especificar as condições mínimas a que deverão obedecer os modelos de medidas materializadas e instrumentos de medir, examinando-os, definindo-os e aprovando-os ou não;

h) tomar as providências administrativas necessárias ao melhor cumprimento de suas atribuições;

i) ministrar cursos de formação e aperfeiçoamento em metrologia, obedecidos os dispositivos legais;

j) indicar Representante nas Conferências Gerais de Pesos e Medidas.

5. O Inmetro poderá efetuar delegação de atividades na área metrológica, mediante contratos, convênios, ajustes, acordos, assim como credenciar entidades para execução de atividades metrológicas, exceto no que diz respeito

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à metrologia legal.

6. Entende-se como metrologia legal a parte da metrologia que se refere às exigências legais, técnicas e administrativas, relativas às unidades de medida, aos métodos de medição, aos instrumentos de medir e às medidas materializadas.

7. Fica o Inmetro autorizado a adotar as providências necessárias à consolidação das atividades de metrologia, no País, firmando os convênios, contratos, ajustes e acordos, assim como os credenciamentos que se fizerem necessários.

Capítulo III

Dos Instrumentos de Medir, das Medidas Materializadas

e do Modo de Utilizá-las

8. Os instrumentos de medir e as medidas materializadas, que tenham sido objeto de atos normativos, quando forem oferecidos à venda; quando forem empregados em atividades econômicas; quando forem utilizados na concretização ou na definição do objeto de atos em negócios jurídicos de natureza comercial, cívil, trabalhista, fiscal, parafiscal, administrativa e processual; e quando forem empregados em quaisquer outras medições que interessem à incolumidade das pessoas, deverão, obrigatoriamente:

a) corresponder ao modelo aprovado pelo Inmetro;

b) ser aprovados em verificação inicial, nas condições fixadas pelo Instituto;

c) ser verificados periodicamente.

8.1 O Inmetro determinará quais as medidas materializadas e instrumentos de medir sujeitos às obrigações definidas neste item.

8.2 Em casos especiais poderá o Inmetro isentar de verificação periódica determinadas classes de medidas materializadas e instrumentos de medir, bem como da aprovação de modelos.

9. O Inmetro emitirá certificado que indique a finalidade e os limites dos instrumentos ou medidas materializadas verificados, sendo nesses apostas marca oficial e/ou marca de selagem que identifique o órgão executor e o ano de execução.

9.1 Em casos especiais, a critério do Inmetro, será dispensada a emissão do certificado de verificação individual, bem como da indicação da finalidade e dos limites de utilização dos instrumentos de medir ou medidas materializadas, ou ainda a aposição da marca oficial e/ou da marca de selagem.

10. Os fabricantes de medidas materializadas e instrumentos de medir deverão registrar os seus estabelecimentos no Inmetro, nas condições que forem estabelecidas em ato normativo específico.

11. O Inmetro especificará as condições técnicas a que devam satisfazer as oficinas que executem consertos ou manutenção de medidas materializadas e instrumentos de medir, sobre os quais haja regulamentação.

Capítulo IV

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Do Aspecto Metrológico das Transações

12. Toda e qualquer transação de compra e venda ou, de modo geral, de transmissão de propriedade efetuada no País, deverá ser baseada em unidades legais de medida, em conformidade com o Sistema Internacional de Unidades (SI).

12.1 Excluem-se da obrigatoriedade mencionada neste item contratos ou documentos relativos a mercadorias importadas ou exportadas, podendo, em tais casos, indicar as grandezas expressas em unidades legais do país de origem ou destino, acompanhadas, obrigatoriamente, de sua conversão para as unidades legais brasileiras.

12.2 As embalagens, continentes, envoltórios e invólucros relativos às mercadorias referidas no subitem anterior deverão trazer, obrigatoriamente, e em maior destaque, a indicação de sua quantidade líquida em unidades legais brasileiras, a par de outras dos países de destino ou origem, para efeito de sua comercialização em todo território nacional.

13. É obrigatório para expressão de quaisquer grandezas, o uso das unidades legais de medida em livros, catálogos, anúncios, propaganda comercial, plantas, faturas, editais, sinais de tráfego, envoltórios e recipientes de mercadorias e impressos em geral.

13.1 Admite-se o uso de unidades não legais em tabelas de concordância e transformação entre as unidades legais e não legais.

Capítulo V

Das Mercadorias Pré-medidas sem a Presença

do Comprador Acondicionadas ou Não

14. As mercadorias pré-medidas acondicionadas ou não, sem a presença de comprador deverão trazer, de modo bem visível e inequívoco, a indicação da quantidade líquida ou da quantidade mínima expressa em unidades legais, ou nos casos definidos pelo Inmetro, o número de unidades contidas no acondicionamento.

14.1 Considera-se quantidade líquida das mercadorias a quantidade do produto principal exposto à venda: salsicha, sem levar em consideração a salmoura; pêssego em calda, excluída a calda; azeitona, descontado o líquido que as contém, e outros.

14.2 Considera-se quantidade mínima das mercadorias o menor valor da quantidade encontrado em qualquer unidade.

14.3 Considera-se como produto principal aquele existente em uma embalagem e que se constitua na razão principal de sua comercialização.

15. Nenhuma mercadoria pré-medida poderá ser comercializada sem que a sua quantidade seja expressa em unidades legais grafadas por extenso, ou com os símbolos de uso obrigatório para representá-las.

15.1 As mercadorias que se apresentem a 20°C sob forma sólida ou granulada, devem ser comercializadas em unidades legais de massa, seus múltiplos e

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submúltiplos.

15.2 As mercadorias que se apresentem a 20°C sob forma líquida ou pastosa, devem ser comercializadas em unidades legais de volume, seus múltiplos e submúltiplos.

15.3 As mercadorias que se apresentem em estado líquido a 20°C sob pressão e os produtos acondicionados sob a forma de aerosóis terão sua comercialização regulamentada pelo Inmetro.

15.4 As mercadorias cujo emprego principal depende de sua extensão linear devem ser comercializadas em unidades legais de comprimento, seus múltiplos e submúltiplos.

15.5 As mercadorias cujo emprego principal depende de sua superfície devem ser comercializadas em unidades legais de área, seus múltiplos e submúltiplos.

15.6 As mercadorias que, por suas características principais de utilização, são comercializadas em unidades, devem trazer a indicação quantitativa referente ao número de unidades.

16. Poderá o Inmetro autorizar a comercialização de mercadorias pré-medidas, em unidades legais, diferentes das estabelecidas no item 15 mediante ato normativo específico.

17. É dispensável a indicação da quantidade nas mercadorias em apresentação especial, com finalidade publicitária, de demonstração, experimentação ou para comprovação de qualidade, sem objetivo de comercialização.

18. Não se admite, em invólucros ou envoltórios fechados, a qualquer título, inclusive para oferta ou propaganda, a inclusão de outra mercadoria que não seja aquela para a qual tenha sido destinada a embalagem.

19. As mercadorias pré-medidas que tragam em sua embalagem, envoltório ou invólucro, a indicação de sua composição (substância, produtos integrantes ou ingredientes), serão objeto de fiscalização quantitativa da indicação.

20. Nos produtos em conserva, será considerado como equivalente ao principal e integrante da quantidade líquida o conservante cujo valor comercial seja igual ou superior ao do produto principal.

21. Quando, no invólucro ou envoltório fechado, houver dois ou mais produtos de igual importância, a quantidade líquida a ser considerada será a representada pela soma das quantidades desses produtos.

22. Quando, em obediência a dispositivos legais ou por outros motivos, a critério do Inmetro, o invólucro ou envoltório fechado tiver que trazer a indicação da quantidade bruta, esta só poderá ser feita em caracteres de menor tamanho e de menor destaque, em relação aos caracteres indicativos da quantidade líquida.

23. As mercadorias acondicionadas não poderão trazer em seus invólucros ou envoltórios fechados quaisquer indicações adjetivas à quantidade.

24. As mercadorias previamente medidas, sem acondicionamento próprio, devem trazer a indicação quantitativa correspondente, atendendo às normas da presente Resolução, num rótulo, etiqueta, numa gravação feita na sua própria

108

superfície ou por outro meio ou processo adequado, que transmita fácil, fiel e satisfatoriamente ao consumidor a informação quantitativa, nas condições referidas.

25. A indicação da quantidade líquida, exigida nesta Resolução, poderá admitir tolerância nos termos e condições a serem definidos em ato normativo do Inmetro.

26. No caso de mercadorias que, por sua natureza, tenham quantidade variável com as condições de exposição ou conservação, a indicação da quantidade deverá se referir à "quantidade mínima" levando em conta essa variação.

27. O número de unidades que deve compor a amostra e as regras para a amostragem serão fixados através de ato normativo do Inmetro.

28. Para os produtos de carne e derivados, embutidos em tripa natural ou artificial, desde que não estejam fatiados, e aqueles que não puderem ter suas quantidades padronizadas quando a massa de cada unidade (peça), for superior a 50 (cinqüenta) gramas, será facultado que a indicação da quantidade líquida seja efetivada na fase de comercialização final do produto.

28.1 Se, no rótulo ou revestimento, aparecer indicação da quantidade líquida, ficará este sujeito à tolerância admitida.

28.2 Os produtos de carne ou derivados sujeitos a cozimento ou processo semelhante, depois de acondicionados, e que sofram assim, mudanças de sua constituição, para as quantidades líquidas, serão considerados os novos produtos resultantes do processo.

29. Para os queijos e requeijões que não possam ter suas quantidades padronizadas e/ou possam perder peso de maneira acentuada, será facultado que a indicação da quantidade líquida seja efetivada na fase da comercialização final do produto.

30. Todos os vasilhames de vidro, fabricados para vendas de bebidas, deverão trazer a indicação de sua capacidade expressa em litros, seus múltiplos e submúltiplos e a marca que identifique o fabricante perante o Inmetro.

31. A indicação da quantidade líquida ou da quantidade mínima deverá corresponder a valor nunca inferior a 90% (noventa por cento) da capacidade do continente.

32. Os rótulos utilizados pelas indústrias de bebidas devem trazer, de forma clara e visível, a indicação em litros, seus múltiplos e submúltiplos, do volume de bebida contida no recipiente.

33. Os produtos farmacêuticos, fabricados ou comercializados no País, trarão nos seus rótulos ou envoltórios, a composição básica ou fórmula (por dose a ministrar, por massa ou volume), sempre expressa em unidades legais e na conformidade das determinações legais correspondentes.

34. Além dessa exigência, os produtos farmacêuticos mencionarão, conforme o caso, nos seus rótulos e/ou envoltórios externos:

a) a quantidade de unidades dose (comprimidos, drágeas, pastilhas, pílulas, ampolas ou outros semelháveis), contida na embalagem ou acondicionamento comercial;

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b) a massa ou o volume do produto farmacêutico contido em embalagem ou acondicionamento comercial, no caso de pó ou líquidos, de qualquer natureza;

c) a quantidade mínima em massa, no caso de preparações pastosas ou semisólidas (pomadas, pastas, ungüentos e equivalentes) e de grânulos ou granulados;

d) o comprimento, massa ou unidades contidos na embalagem ou acondicionamento, quando se tratar de materiais de penso ou curativos.

35. O cilindro ou recipiente de gás sob pressão, desde que não tenha regulamentação específica, deverá trazer, obrigatoriamente, além da tara, a indicação da quantidade líquida do produto nele contido, em etiqueta de cartolina, presa à válvula do respectivo cilindro.

35.1 A etiqueta de cartolina deverá ser presa no fio de arame de selagem e antes do selo de chumbo, de modo a garantir a inviolabilidade do cilindro.

Capítulo VI

Das Normas Procedimentais para a

Realização da Fiscalização

36. A fiscalização de mercadorias pré-medidas acondicionadas ou não sem a presença do consumidor, será realizada da seguinte forma:

a) o órgão metrológico promoverá a retirada de amostras mediante recibo, no qual se especificará a mercadoria e seu estado de inviolabilidade;

b) verificado que um produto exposto à venda não satisfaz às exigências desta Resolução e da legislação pertinente, ficará ele sujeito a apreensão, mediante recibo, no qual se especificará a mercadoria e a natureza da irregularidade, para efeito de instrução do processo;

c) em cada elemento da amostra assim coletada serão feitas as medições necessárias. Essas medições poderão ser acompanhadas, pelos interessados, aos quais se comunicará, por escrito, a hora e o local em que serão realizadas;

d) a ausência do interessado às medições não descaracterizará a fé pública dos laudos emitidos.

Capítulo VII

Das Penalidades

37. As penalidades por infrações serão aplicadas de maneira gradativa, levando-se em conta:

a) o valor do prejuízo resultante da infração para o consumidor;

b) ser o infrator primário ou reincidente.

Capítulo VIII

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Disposições Gerais

38. É assegurada aos agentes metrológicos, no desempenho de suas atribuições, garantia de livre acesso a todos os locais onde se fabriquem, usem ou exponham à venda medidas materializadas ou instrumentos de medir ou onde se acondicionem ou vendam mercadorias.

39. A violação de lacres ou interdição, ou seu rompimento, sem prévia autorização do Inmetro, de medidas materializadas, instrumentos de medir e mercadorias pré-medidas acondicionadas ou não, sem a presença do consumidor, sujeita o autor, além das sanções previstas na legislação penal, às penalidades previstas na Lei n.º 5966, de 11 de dezembro de 1973.

40. As empresas que executarem operações metrológicas, de natureza comercial, sujeitar-se-ão às condições estabelecidas pelo Inmetro, em ato próprio.

41. O prazo para utilização de rótulos, acondicionamentos e continentes que já trazem a indicação quantitativa, mas que se encontrem em desacordo com alguns dos dispositivos desta Resolução, será de 180 dias, a contar da data de sua publicação.

42. O Inmetro estabelecerá:

a) a maneira como devem ser executadas as medições;

b) as tolerâncias permitidas para as diferenças encontradas nessas medições;

c) exigências metrológicas para as mercadorias pré-medidas, acondicionadas ou não, inclusive padronização quantitativa;

d) regras gerais sobre a fiscalização das medidas materializadas e dos instrumentos de medir.

43. Ficam ratificados todos os atos normativos metrológicos, baixados até a presente data, pelo Ministro de Estado da Indústria e do Comércio, pelo antigo Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio e pelo Instituto Nacional de Pesos e Medidas, desde que não contrariem o disposto na presente Resolução.

43.1 Fica o Inmetro autorizado a alterar ou substituir os atos normativos especificados neste item.

RESOLUÇÃO CONMETRO Nº 12

DE 12 DE OUTUBRO DE 1988

Adotação do quadro geral de unidades de medida e emprego de unidades fora do Sistema Internacional de Unidades - S.I.

O CONSELHO NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO E QUALIDADE INDUSTRIAL - CONMETRO, usando de suas atribuições que lhe confere o art. 3º da Lei no 5.966, de 11 de dezembro de 1973, através de sua 2ª Sessão Ordinária realizada em Brasília, em 23/08/1988,

111

Considerando que as unidades de medida legais no País são aquelas do Sistema Internacional de Unidades - SI, adotado pela Conferência Geral de Pesos e Medidas, cuja adesão pelo Brasil foi formalizada através do Decreto Legislativo nº

57, de 27 de junho de 1953, considerando que a fim de assegurar em todo o território nacional a indispensável uniformidade na expressão quantitativa e metrológicas das grandezas, cabe privativamente à União, conforme estabelecida na Constituição Federal, dispor sobre as unidades de medida, o seu emprego e, de modo geral, ao aspecto metrológico de quaisquer atividades comerciais, agropecuárias, industriais, técnicas ou científicas, resolve:

1 - Adotar o Quadro Geral de Unidades de Medida, em anexo, no qual constarão os nomes, às definições, os símbolos das unidades e os prefixos SI.

2 - Admitir o emprego de certas unidades fora do SI, de grandezas e coeficientes sem dimensões físicas que sejam julgados indispensáveis para determinadas medições.

3 - Estabelecer que o Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial - INMETRO, seja encarregado de propor as modificações que se tornarem necessárias ao Quadro anexo, de modo a resolver casos omissos, mantê-la atualizado e dirimir dúvidas que possam surgir na interpretação e na aplicação das unidades legais.

4 - Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 12 de outubro de 1988

ROBERTO CARDOSO ALVES

Situação: Revisto

Publicação no Diário Oficial:

Data: 21/10/88 Seção: I Páginas: 20526 a 20531

Legislação Correlata:

É alterado por Portaria INMETRO número 2 de 6/1/1993 Obs.: Acrescenta tabela 1.

Índice

Sistema Internacional de Unidades

Outras Unidades

Prescrições Gerais

Tabela I - Prefixo S

Tabela II - Unidades do Sistema Internacional de Unidades

Tabela III - Outras Unidades Aceitas para Uso com o SI, sem Restrição de Prazo

Tabela IV - Outras Unidades fora do SI Admitidas Temporariamente

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Anexo

Quadro Geral de Unidades de Medida

Este Quadro Geral de Unidades (QGU) contém:

1. Prescrições sobre o Sistema Internacional de Unidades

2. Prescrições sobre outras unidades

3. Prescrições gerais

Tabela I Prefixos SI

Tabela II Unidades do Sistema Internacional de Unidades

Tabela III Outras Unidades aceitas para uso com o Sistema Internacional de Unidades

Tabela IV Outras Unidades, fora do Sistema Internacional de Unidades, admitidas temporariamente.

Nota: São empregadas as seguintes siglas e abreviaturas:

CGPM Conferência Geral de Pesos e Medidas (precedida pelo número de ordem e seguida pelo ano de sua realização)

QGU Quadro Geral de Unidades

SI Sistema Internacional de Unidades

Unidade SI Unidade compreendida no Sistema Internacional de Unidades

1. Sistema Internacional de Unidades

O Sistema Internacional de Unidades, ratificado pela 11ª CGPM/1960 e atualizado até a 18ª CGPM/1987, compreende:

a) Sete unidades de base:

Unidade Símbolo Grandeza

metro m comprimento

quilograma kg massa

segundo s tempo

ampère A corrente elétrica

kelvin K temperatura termodinâmica

mol mol quantidade de matéria

candela cd intensidade luminosa

113

b) duas unidades suplementares:

Unidade Símbolo Grandeza

radiano rad ângulo plano

esterradiano sr ângulo sólido

c) unidades derivadas, deduzidas direta ou indiretamente das unidades de base suplementares;

d) os múltiplos e submúltiplos decimais das unidades acima, cujos nomes são formados pelo emprego dos prefixos SI da Tabela I.

2. Outras Unidades

2.1 As unidades fora do SI admitidas no QGU são de duas espécies:

a) unidades aceitas para uso com o SI, isoladamente ou combinadas entre si e/ou com unidades SI, sem restrição de prazo (ver Tabela III);

b) unidades admitidas temporariamente (ver Tabela IV).

2.2 É abolido o emprego das unidades CGS, exceto as que estão compreendidas no SI e as mencionadas na Tabela IV.

3. Prescrições Gerais

3.1 Grafia dos nomes de unidades

3.1.1 Quando escritos por extenso, os nomes de unidades começam por letra minúscula, mesmo quando têm o nome de um cientista (por exemplo, ampère, kelvin, newton, etc.), exceto o grau Celsius.

3.1.2 Na expressão do valor numérico de uma grandeza, a respectiva unidade pode ser escrita por extenso ou representada pelo seu símbolo (por exemplo, quilovolts por milímetro ou kV/mm), não sendo admitidas combinações de partes escritas por extenso com partes expressas por símbolo.

3.2 Plural dos nomes de unidades

Quando os nomes de unidades são escritos ou pronunciados por extenso, a formação do plural obedece às seguintes regras básicas:

a) os prefixos SI são invariáveis;

b) os nomes de unidades recebem a letra "s" no final de cada palavra, exceto nos casos da alínea c,

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- quando são palavras simples. Por exemplo, ampères, candelas, curies, farads, grays, joules, kelvins, quilogramas, parsecs, roentgens, volts, webers, etc.;

- quando são palavras compostas em que o elemento complementar de um nome de unidade não é ligado a este por hífen. Por exemplo, metros quadrados, milhas marítimas, unidades astronômicas, etc.;

- quando são termos compostos por multiplicação, em que os componentes podem variar independentemente um do outro. Por exemplo ampères-horas, newtons-metros, ohms-metros, pascals-segundos, watts-horas, etc.;

Nota: Segundo esta regra, e a menos que o nome da unidade entre no uso vulgar, o plural não desfigura o nome que a unidade tem no singular (por exemplo, becquerels, decibels, henrys, mols, pascals, etc.), não se aplicando aos nomes de unidades certas regras usuais de formação do plural de palavras.

c)os nomes ou partes dos nomes de unidades não recebem a letra "s" no final,

- quando terminam pelas letras s, x ou z. Por exemplo, siemens, lux, hertz, etc.;

- quando correspondem ao denominador de unidades compostas por divisão. Por exemplo, quilômetros por hora, lumens por watt, watts por esterradiano, etc.;

- quando, em palavras compostas, são elementos complementares de nomes de unidades e ligados a estes por hífen ou preposição. Por exemplo, anos-luz, elétron-volts, quilogramas-força, unidades (unificadas) de massa atômica, etc.

3.3 Grafia dos símbolos de unidades

3.3.1 A grafia dos símbolos de unidades obedece às seguintes regras básicas:

a) os símbolos são invariáveis, não sendo admitido colocar, após o símbolo, seja ponto de abreviatura, seja "s" de plural, sejam sinais, letras ou índices. Por exemplo, o símbolo do watt é sempre W, qualquer que seja o tipo de potência a que se refira: mecânica, elétrica, térmica, acústica, etc.;

b) os prefixos SI nunca são justapostos no mesmo símbolo. Por exemplo, unidades com GWh, nm, pF, etc., não devem ser substituídas por expressões em que se justaponham, respectivamente, os prefixos mega e quilo, mili e micro, micro e micro, etc.,

c) os prefixos SI podem coexistir num símbolo composto por multiplicação ou divisão. Por exemplo, kN.cm, Kz mA, kV/mm, Mz cm, kV/z s, z W/cm2

etc.;

d) os símbolos de uma mesma unidade podem coexistir num símbolo composto por divisão. Por exemplo, z mm2/m, kWh/h, etc.;

e) o símbolo é escrito no mesmo alinhamento do número a que se refere, e não como expoente ou índice. São exceções, os símbolos das unidades não SI de

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ângulo plano (º ´ "), os expoentes dos símbolos que têm expoente, o sinal º do símbolo do grau Celsius e os símbolos que têm divisão indicada por traço de fração horizontal;

f) o símbolo de uma unidade composta por multiplicação pode ser formado pela justaposição dos símbolos componentes e que não cause ambigüidade (VA, kWh, etc.), ou mediante a colocação de um ponto entre os símbolos componentes na base da linha ou a meia altura (N.m ou N.m, m.s-1 ou m.s-1, etc.);

g) o símbolo de uma unidade que contém divisão pode ser formado por uma qualquer das três maneiras exemplificadas a seguir:

W/(sr.m2), W.sr-1 .m-2,

não devendo ser empregada esta última forma quando o símbolo, escrito em duas linhas diferentes puder causar confusão.

3.3.2 Quando um símbolo com prefixo tem expoente, deve-se entender que esse expoente afeta o conjunto prefixo-unidade, como se esse conjunto estivesse entre parênteses. Por exemplo:

dm3 = 10-3 m3

mm3 = 10-9 m3

3.4 Grafia dos números

As prescrições desta seção não se aplicam aos números que não representam quantidades (por exemplo, numeração de elementos em seqüência, códigos de identificação, datas, números de telefones, etc.).

3.4.1 Para separar a parte inteira da parte decimal de um número, é empregada sempre uma vírgula; quando o valor absoluto do número é menor que 1, coloca-se 0 à esquerda da vírgula.

3.4.2 Os números que representam quantias em dinheiro, ou quantidades de mercadorias, bens ou serviços em documentos para efeitos fiscais, jurídicos e/ou comerciais, devem ser escritos com os algarismos separados em grupos de três, a contar da vírgula para a esquerda e para direita, com pontos separando esses grupos entre si.

Nos demais casos é recomendado que os algarismos da parte inteira e os da parte decimal dos números sejam separados em grupos de três, a contar da vírgula para a esquerda e para a direita, com pequenos espaços entre esses grupos (por exemplo, em trabalhos de caráter técnico ou científico), mas é também admitido que os algarismos da parte inteira e os da parte decimal sejam escritos seguidamente (isto é, sem separação em grupos).

3.4.3 Para exprimir números sem escrever ou pronunciar todos os seus algarismos:

a) para os números que representam quantias em dinheiro, ou quantidades de mercadorias, bens ou serviços, são empregadas de uma maneira geral as palavras:

mil = 103 = 1 000

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milhão = 106 = 1 000 000

bilhão = 109 = 1 000 000 000

trilhão = 1012 = 1 000 000 000 000

podendo ser opcionalmente empregados os prefixos SI ou os fatores decimais da Tabela I, em casos especiais (por exemplo, em cabeçalhos de tabelas);

b) para trabalhos de caráter técnico ou científico, é recomendado o emprego dos prefixos SI ou fatores decimais da Tabela I.

3.5 Espaçamentos entre número e símbolo

O espaçamento entre um número e o símbolo da unidade correspondente deve atender à conveniência de cada caso, assim, por exemplo:

a) em frases de textos correntes, é dado normalmente o espaçamento correspondente a uma ou a meia letra, mas não se deve dar espaçamento quando há possibilidade de fraude;

b) em colunas de tabelas, é facultado utilizar espaçamentos diversos entre os números e os símbolos das unidades correspondentes

3.6 Pronúncia dos múltiplos e submúltiplos decimais das unidades

Na forma oral, os nomes dos múltiplos e submúltiplos decimais das unidades são pronunciados por extenso, prevalecendo a sílaba tônica da unidade. As palavras quilômetro, decímetro, centímetro e milímetro, consagradas pelo uso com o acento tônico deslocado para o prefixo, são as únicas exceções a esta regra; assim sendo, os outros múltiplos e submúltiplos decimais do metro devem ser pronunciados com acento tônico na penúltima sílaba (mé), por exemplo, megametro, micrometro (distinto de micrômetro, instrumento de medição), nanometro, etc.

3.7 Grandezas expressas por valores relativos

É aceitável exprimir, quando conveniente, os valores de certas grandezas em relação a um valor determinado da mesma grandeza tomado como referência, na forma de fração ou percentagem, tais são, dentre outras, a massa específica, a massa atômica ou molecular, a condutividade, etc.

Tabela I - Prefixo SI

Nome Símbolo Fator pelo qual a Unidade é Multiplicada

exa E 1018 = 1 000 000 000 000 000 000

peta P 1015 = 1 000 000 000 000 000

tera T 1012 = 1 000 000 000 000

giga G 109 = 1 000 000 000

mega M 106 = 1 000 000

quilo K 103 = 1 000

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hecto H 102 = 100

deca Da 10

deci D 10-1 = 0,1

centi C 10-2 = 0,01

mili M 10-3 = 0,001

micro µ 10-6 = 0,000 001

nano N 10-9 = 0,000 000 001

pico P 10-12 = 0,000 000 000 001

femto F 10-15 = 0,000 000 000 000 001

atto A 10-18 = 0,000 000 000 000 000 001

Observações:

1) Por motivos históricos, o nome da unidade SI de massa contém um prefixo; excepcionalmente e por convenção os múltiplos e submúltiplos dessa unidade são formados pela adjunção de outros prefixos SI à palavra grama e ao símbolo g.

2) Os prefixos desta Tabela podem ser também empregados com unidades que não pertencem ao SI.

3) Sobre os símbolos de unidades que têm prefixo e expoente, ver 3.3.2.

4) As grafias fento e ato serão admitidas em obras sem caráter técnico.

Tabela II - Unidades do Sistema Internacional de Unidades

Além dos exemplos de unidades derivadas sem nomes especiais que constam desta Tabela, estão também compreendidas no SI todas as unidades derivadas que se formarem mediante combinações adequadas de unidades SI.

Grandezas

Unidades

Nome Símbolo Definição Observações

Unidades Geométricas e Mecânicas

Comprimento metro m Metro é o comprimento do trajeto percorrido pela luz no vácuo, durante um intervalo de tempo de 1/299 792 458 de segundo

Unidade de Base - definição adotada pela 17ª Conferência Geral de Pesos e Medidas de 1983.

Área metro quadrado

m2 Área de um quadrado cujo lado tem 1 metro de comprimento

Volume metro cúbico

m3 Volume de um cubo cuja aresta tem 1 metro de comprimento

Ângulo plano Radiano rad Ângulo central que subtende um arco de círculo de comprimento igual ao do respectivo raio.

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Ângulo sólido esterra- diano

sr Ângulo sólido que, tendo vértice no centro de uma esfera, subtende na superfície uma área igual ao quadrado do raio da esfera.

Tempo Segundo s Duração de 9 192 631 770 períodos da radiação correspondente à transição entre os dois níveis hiperfinos do estado fundamental do átomo de césio 133

Unidade de Base - definição ratificada pela 13ª CGPM/1967.

Freqüência Hertz Hz Freqüência de um fenômeno periódico cujo período é de 1 segundo.

Velocidade metro por segundo

m/s Velocidade de um móvel que em movimento uniforme, percorre a distância de 1 metro em 1 segundo.

Velocidade angular

radiano por segundo

rad/s Velocidade angular de um móvel que, em movimento de rotação uniforme, descreve 1 radiano em 1 segundo

Aceleração metro por segundo, por segundo

m/s2 Aceleração de um móvel em movimento retilíneo uniformemente variado, cuja velocidade varia de 1 metro por segundo em 1 segundo

Aceleração angular

radiano por segundo, por segundo

rad/s2 Aceleração angular de um móvel em movimento de rotação uniformemente variado, cuja velocidade angular varia de 1 radiano por segundo em 1 segundo

Massa Quilograma kg Massa do protótipo internacional do quilograma

1) Unidade de Base - definição ratificada pela 3ª CGPM/1901. 2) Esse protótipo é conservado no Bureau Internacional de Pesos e Medidas em Sèvres na França.

Massa específica quilograma por metro cúbico

kg/m3 Massa específica de um corpo homogêneo, em que um volume igual a 1 metro cúbico contém massa igual a 1 quilograma.

Vazão metro cúbico por segundo

m3/s Vazão de um fluido que, em regime permanente através de uma superfície determinada, escoa o volume de 1 metro cúbico do fluído em 1 segundo.

Fluxo de massa quilograma por segundo

kg/s Fluxo de massa de um material que, em regime permanente através de uma superfície determinada, escoa a massa de 1 quilograma do material em 1 segundo.

Esta grandeza é designada pelo nome do material cujo escoamento está sendo considerado (por exemplo fluxo de

119

vapor).

Momento de inércia

quilograma-metro quadrado

kg.m2 Momento de inércia, em relação a um eixo de um ponto material de massa igual a 1 quilograma, distante 1 metro do eixo.

Momento linear quilograma-metro por segundo

kg.m/s Momento linear de um corpo de massa igual a 1 quilograma que se desloca com velocidade de 1 metro por segundo.

Esta grandeza é também chamada quantidade de movimento linear.

Momento angular quilograma-metro quadrado por segundo

kg.m2/s Momento angular em relação a um eixo, de um corpo que gira em torno desse eixo com velocidade angular uniforme de 1 radiano por segundo, e cujo momento de inércia, em relação ao mesmo eixo, é de 1 quilograma-metro quadrado.

Esta grandeza é também chamada quantidade de movimento angular.

Quantidade de matéria

Mol mol Quantidade de matéria de um sistema que contém tantas entidades elementares quantos são os átomos contidos em 0,012 quilograma de carbono 12.

1) Unidade de Base - definição ratificada pela 14ª CGPM/1971. 2) Quando se utiliza o mol, as entidades elementares devem ser especificadas, podendo ser átomos, moléculas, íons, elétrons ou outras partículas, bem como agrupamentos especificados de tais partículas.

Força Newton N Força que comunica a massa de 1 quilograma à aceleração de 1 metro por segundo, por segundo.

Momento de uma força, Torque

newton- metro

N.m Momento de uma força de 1 newton, em relação a um ponto distante 1 metro de sua linha de ação.

Pressão Pascal Pa Pressão exercida por uma força de 1 newton, uniformemente distribuída sobre uma superfície plana de 1 metro quadrado de área, perpendicular à direção da força.

Pascal é também unidade de tensão mecânica (tração, compressão, cisalhamento, tensão tangencial e suas combinações).

Viscosidade dinâmica

pascal- segundo

Pa.s Viscosidade dinâmica de um fluido que se escoa de forma tal que sua velocidade varia de 1 metro por segundo, por metro de afastamento na direção perpendicular ao plano de deslizamento, quando a tensão tangencial ao longo desse plano é constante e igual a 1 pascal.

Trabalho, Energia, Quantidade de calor

Joule J Trabalho realizado por uma força constante de 1 newton que desloca seu ponto de aplicação de 1 metro na sua direção.

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Potência, Fluxo de energia

Watt W Potência desenvolvida quando se realiza, de maneira contínua e uniforme, o trabalho de 1 joule em 1 segundo.

Densidade de fluxo de energia

watt por metro quadrado

W/m2 Densidade de um fluxo de energia uniforme de 1 watt, através de uma superfície plana de 1 metro quadrado de área, perpendicular à direção de propagação da energia.

Unidades Elétricas e Magnéticas

Para as unidades elétricas e magnéticas, o SI é um sistema de unidades racionalizado, para o qual foi definido o valor da constante magnética.

µ o = 4π x 10-7 henry por metro

Corrente elétrica Ampère A Corrente elétrica invariável que mantida em dois condutores retilíneos, paralelos, de comprimento infinito e de área de seção transversal desprezível e situados no vácuo a 1 metro de distância um do outro, produz entre esses condutores uma força igual a 2x10-7 newton, por metro de comprimento desses condutores.

1) Unidade de Base - definição ratificação pela 9ª CGPM/1948. 2) O ampère é também unidade de força magnetomotriz; nesses casos, se houver possibilidade de confusão, poderá ser chamado ampère-espira, porém sem alterar o símbolo A.

Carga elétrica (quantidade de eletricidade)

Coulomb C Carga elétrica que atravessa, em 1 segundo, uma seção transversal de um condutor percorrido por uma corrente invariável de 1 ampère.

Tensão elétrica, diferença de potencial, força eletromotriz

Volt V Tensão elétrica entre os terminais de um elemento passivo de circuito, que dissipa a potência de 1 watt quando percorrido por uma corrente invariável de 1 ampère.

Gradiente de potencial, intensidade de campo elétrico

volt por metro V/m Gradiente de potencial uniforme que se verifica em um meio homogêneo e isótropo, quando é de 1 volt a diferença de potencial entre dois planos equipotenciais situados a 1 metro de distância um do outro.

A intensidade de campo elétrico pode ser também expressa em newtons por coulomb.

Resistência elétrica

Ohm Ω Resistência elétrica de um elemento passivo de circuito que é percorrido por uma corrente invariável de 1 ampère, quando uma tensão elétrica constante

O ohm é também unidade de impedância e de reatância em elementos de circuito percorridos por

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de 1 volt é aplicada aos seus terminais.

corrente alternada.

Resistividade ohm-metro Ω .m Resistividade de um material homogêneo e isótropo, do qual um cubo com 1 metro de aresta apresenta uma resistência elétrica de 1 ohm entre faces opostas.

Condutância Siemens S Condutância de um elemento passivo de circuito cuja resistência elétrica é de 1 ohm

O siemens é também unidade de admitância e de susceptância em elementos de circuito percorridos por corrente alternada.

Condutividade siemens por metro

S/m Condutividade de um material homogêneo e isótropo cuja resistividade é de 1 ohm-metro.

Capacitância Farad F Capacitância de um elemento passivo de circuito entre cujos terminais a tensão elétrica varia uniformemente à razão de 1 volt por segundo, quando percorrido por uma corrente invariável de 1 ampère.

Indutância Henry H Indutância de um elemento passivo de circuito, entre cujos terminais se induz uma tensão constante de 1 volt, quando percorrido por uma corrente que varia uniformemente à razão de 1 ampère por segundo.

Potência aparente volt- ampère

VA Potência aparente de um circuito percorrido por uma corrente alternada senoidal com valor eficaz de 1 ampère, sob uma tensão elétrica com valor eficaz de 1 volt.

Potência reativa var var Potência reativa de um circuito percorrido por uma corrente alternada senoidal com valor eficaz de 1 ampère, sob uma tensão elétrica com valor eficaz de 1 volt, defasada de π /2 radianos em relação à corrente.

Indução magnética

Tesla T Indução magnética uniforme que produz uma força constante de 1 newton por metro de um condutor retilíneo situado no vácuo e percorrido por uma corrente invariável de 1 ampère, sendo

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perpendiculares entre si as direções da indução magnética, da força e da corrente.

Fluxo magnético Weber Wb Fluxo magnético uniforme através de uma superfície plana de área igual a 1 metro quadrado, perpendicular à direção de uma indução magnética uniforme de 1 tesla.

Intensidade de campo magnético

ampère por metro

A/m Intensidade de um campo magnético uniforme, criado por uma corrente invariável de 1 ampère, que percorre um condutor retilíneo, de comprimento infinito e de área de seção transversal desprezível, em qualquer ponto de uma superfície cilíndrica de diretriz circular com 1 metro de circunferência e que tem como eixo o referido condutor.

Relutância ampère por weber

A/Wb Relutância de um elemento de circuito magnético, no qual uma força magnetomotriz invariável de 1 ampère produz um fluxo magnético uniforme de 1 weber.

Unidades Térmicas

Temperatura termodinâmica

Kelvin K Fração 1/273, 16 de temperatura termodinâmica do ponto tríplice da água.

1) kelvin é unidade de base, definição ratificada pela 13ª CGPM/1967

Temperatura Celsius

grau Celsius ºC Intervalo de temperatura unitário igual a 1 kelvin, numa escala de temperaturas em que o ponto 0 coincide com 273,15 kelvins.

2) kelvin e grau Celsius são também unidades de intervalo de temperaturas. 3) t (em grau Celsius) = T (em kelvins) -273,15

Gradiente de temperatura

kelvin por metro

K/m Gradiente de temperatura uniforme que se verifica em um meio homogêneo e isótropo, quando é de 1 kelvin a diferença de temperatura entre dois planos isotérmicos situados à distância de 1 metro um do outro.

Capacidade térmica

joule por kelvin J/K Capacidade térmica de um sistema homogêneo e isótropo, cuja temperatura aumenta de 1 kelvin quando se lhe adiciona 1

123

joule de quantidade de calor.

Calor específico joule por quilograma e por kelvin

J/(kg.K) Calor específico de uma substância cuja temperatura aumenta de 1 kelvin quando se lhe aciona 1 joule de quantidade de calor por quilograma de sua massa.

Condutividade térmica

watt por metro e por kelvin

W/(m.K) Condutividade térmica de um material homogêneo e isótropo, no qual se verifica um gradiente de temperatura uniforme de 1 kelvin por metro, quando existe um fluxo de calor constante com densidade de 1 watt por metro quadrado.

Unidades Ópticas

Intensidade luminosa

Candela cd Intensidade luminosa, numa direção dada, de uma fonte que emite uma radiação monocromática de freqüência 540 x 1012 hertz, e cuja intensidade energética naquela direção é 1/683 watt por esterradiano.

Unidade de base - definição ratificada pela 16ª CGPM/1979.

Fluxo luminoso Lúmen l m Fluxo luminoso emitido por uma fonte puntiforme e invariável de 1 candela, de mesmo valor em todas as direções, no interior de um ângulo sólido de 1 esterradiano.

Iluminamento Lux l x Iluminamento de uma superfície plana de 1 metro quadrado de área, sobre a qual incide perpendicularmente um fluxo luminoso de 1 lúmen, uniformemente distribuído.

Luminância candela por metro quadrado

cd/m2 Luminância de uma fonte com 1 metro quadrado de área e com intensidade luminosa de 1 candela.

Exitância luminosa

lúmen por metro quadrado

l m/m2 Exitância luminosa de uma

superfície plana de 1 metro quadrado de área, que emite uniformemente um fluxo luminoso de 1 lúmen.

Esta grandeza era denominada "emitância luminosa".

Exposição luminosa, Excitação luminosa

lux-segundo l x.s Exposição (Excitação) luminosa de uma superfície com iluminamento de 1 lux, durante 1 segundo.

124

Eficiência luminosa

lúmen por watt l m/W Eficiência luminosa de uma fonte que consome 1 watt para cada lúmen emitido.

Número de onda 1 por metro m-1 Número de onda de uma radiação monocromática cujo comprimento de onda é igual a 1 metro.

Intensidade energética

watt por esterradi-ano

W/sr Intensidade energética, de mesmo valor em todas as direções, de uma fonte que emite um fluxo de energia uniforme de 1 watt, no interior de um ângulo sólido de 1 esterradiano.

Luminância energética

watt por esterradi-ano e por metro quadrado

W/(sr.m2) Luminância energética em uma direção determinada, de uma fonte superficial de intensidade energética igual a 1 watt por esterradiano, por metro quadrado de sua área projetada sobre um plano perpendicular à direção considerada.

Convergência Dioptria di Convergência de um sistema óptico com distância focal de 1 metro, no meio considerado.

Unidades de Radioatividade

Atividade Becquerel Bq Atividade de um material radioativo no qual se produz uma desintegração nuclear por segundo.

Exposição coulomb por quilograma

C/kg Exposição a uma radiação X ou gama, tal que a carga total dos íons de mesmo sinal produzidos em 1 quilograma de ar, quando todos os elétrons liberados por fótons são completamente detidos no ar, é de 1 coulomb em valor absoluto.

Dose absorvida gray Gy Dose de radiação ionizante absorvida uniformemente por uma porção de matéria, à razão de 1 joule por quilograma de sua massa.

Equivalente de dose

Sievert Sv Equivalente de dose de uma radiação igual a 1 joule por quilograma.

Nome especial para a unidade SI de equivalente de dose adotado pela 16ª CGPM/1979.

Tabela III

125

Outras Unidades Aceitas para Uso com o SI, sem Restrição de Prazo

São implicitamente incluídas nesta Tabela outras unidades de comprimento e de tempo estabelecidas pela Astronomia para seu próprio campo de aplicação, e as outras unidades de tempo usuais do calendário civil.

Grandezas

Unidades

Nome Símbolo Definição Valor em

Unidades SI Observações

Comprimento unidade astronômica

UA Distância média da terra ao sol

149 600x106m Valor adotado pela União Astronômica Internacional.

parsec pc Comprimento do raio

de um círculo no qual o ângulo central de 1 segundo subtende uma corda igual a 1 unidade astronômica.

3,0857x1016m (aproximado)

A União Astronômica Internacional adota como exato o valor 1 pc=206 265UA

volume litro l L

Volume igual a 1 decímetro cúbico.

0,001m3 A título excepcional a 16ª CGPM/1979 adotou os dois símbolos l (letra ele minúscula) e L (letra ele maiúscula) como símbolos utilizáveis para o litro. O símbolo L será empregado sempre que as máquinas de impressão não apresentem distinção entre o algarismo um e a letra ele minúscula, e que tal coincidência acarrete probabilidade de confusão.

Ângulo plano grau º Ângulo plano igual à fração 1/360 do ângulo central de um círculo completo.

π /180 rad

minuto ´ Ângulo plano igual à

fração 1/60 de 1 grau. π /10 800 rad

segundo " Ângulo plano igual à

fração 1/60 de 1 minuto.

π /648 000 rad

Intervalo de freqüências

oitava

Intervalo de duas freqüências cuja relação é igual a 2.

O número de oitavas de um intervalo de freqüência é igual ao logaritmo de base 2 da relação entre as freqüências extremas do intervalo.

126

Massa Unidade (uni- ficada) de mas- sa atô- mica

U Massa igual à fração 1/12 da massa de um átomo de carbono 12.

1,660 57x10-27kg, aproximadamente.

Tonelada T Massa igual a 1 000

quilogramas

Tempo minuto min Intervalo de tempo igual a 60 segundos.

60s

hora H Intervalo de tempo

igual a 60 minutos. 3 600s

dia D Intervalo de tempo

igual a 24 horas. 86 400s

Velocidade angular

rotação por minuto

rpm Velocidade angular de um móvel que, em movimento de rotação uniforme a partir de uma posição inicial, retorna à mesma posição após 1 minuto.

π /30 rad/s

Energia elétron- volt

eV Energia adquirida por um elétron ao atravessar, no vácuo, uma diferença de potencial igual a 1 volt.

1.602 19x10-19 J aproximadamente

Nível de potência decibel dB Divisão de uma escala logarítmica cujos valores são 10 vezes o logaritmo decimal da relação entre o valor de potência considerado, e um valor de potência especificado, tomado como referência e expresso na mesma unidade.

N=

10log10 dB

ecremento logarítmico

neper Np Divisão de uma escala logarítmica cujos valores são os logaritmos neperiano da relação entre dois valores de tensões elétricas, ou entre dois valores de correntes elétricas.

N=loge V1/V2Np ou N=loge I1/I2 Np

Tabela IV

Outras Unidades fora do SI Admitidas Temporariamente

Nome da Unidade

Símbolo Valor em Unidades SI

Observações

127

angstrom Å 10-10m

*atmosfera atm 101 325 Pa

bar bar 105 Pa

barn b 10-28 m2

*caloria cal 4,1868 J Este valor é o que foi adotado pela 5ª Conferência Internacional sobre as Propriedades do Vapor, Londres, 1956.

*cavalo-vapor cv 735,5 W

curie Ci 3,7 x 1010 Bq

gal Gal 0,01 m/s2

*gauss Gs 10-4 T

hectare ha 104 m2

*quilograma-força

kgf 9,806 65 N

*milímetro de mercúrio

mmHg 133,322 Pa Aproximadamente

milha marítima

1 852 m

(1852/3600) m/s Velocidade igual a 1 milha marítima por hora.

*quilate

2 x 10-4 kg Não confundir esta unidade com o "quilate" da escala numérica convencional do teor em ouro das ligas de ouro.

rad

0,01 Gy

roentgen R 2,58 x 10-4 C/kg

rem rem 1 rem=1cSv=10-2 S v

O rem é uma unidade especial empregada em radioproteção para exprimir o equivalente de dose.

* A evitar e a substituir pela unidade SI correspondente.

128

APÊNDICE A – Normas para Dissertação – Artigo Científico

INSTRUÇÕES E NORMAS PARA A REDAÇÃO DE DISSERTAÇÃO

UMUARAMA

2009

UNIVERSIDADE PARANAENSE

DIRETORIA EXECUTIVA DE GESTÃO DA PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO

COORDENADORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU

MESTRADO EM BIOTECNOLOGIA APLICADA À AGRICULTURA

OU

MESTRADO EM CIÊNCIA ANIMAL

129

INTRODUÇÃO

Segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), em sua

normativa NBR-14724:2005,

A dissertação é um documento que representa o resultado de um trabalho

experimental ou exposição de um estudo científico retrospectivo, de tema

único e bem delimitado em sua extensão, com objetivo de reunir, analisar e

interpretar informações. Deve evidenciar o conhecimento de literatura

existente sobre o assunto e a capacidade de sistematização do candidato,

sob coordenação de um orientador.

As dissertações dos cursos de mestrado em Biotecnologia Aplicada à

Agricultura e Ciência Animal deverão ser apresentadas na forma de artigos

científicos relacionados ao projeto, sendo pelo menos um artigo original, os quais já

podem estar publicados, aceitos ou submetidos a periódico científico classificado

como Qualis A ou B (Internacional ou Nacional), na área de conhecimento de

Ciências Agrárias. Em caso de dúvidas, consultar a lista completa de periódicos da

área de Ciências Agrárias I no endereço <http://qualis.capes.gov.br/webqualis/>.

Com relação aos artigos já publicados, aceitos ou submetidos, os mesmos

deverão ser apresentados seguindo as normas do periódico científico ao qual foi

encaminhado. Neste caso devem ser anexadas as normas de cada periódico a

dissertação. Porém o texto deve ser em português e os autores somente o

orientador e orientado.

Os trabalhos ainda não submetidos deverão seguir as normas da ABNT

(NBR-6022:2003; NBR-6024:2003; NBR-6027:2003; NBR-6028:2003; NBR-

10520:2002; NBR-14724:2005), as quais podem ser encontradas no Manual de

Normas e Padrões para Elaboração de Documentos Científicos da Unipar

(GEMELLI, 2009), disponível na Biblioteca de todas as unidades da UNIPAR.

A dissertação deverá ser encaminhada à secretaria do Mestrado com uma

carta do orientador apresentando anuência à sua apresentação para defesa.

130

1 ESTRUTURA DA DISSERTAÇÃO – Artigo Científico

(NBR 6022 - Informação e documentação - Artigo em publicação periódica científica impressa – Apresentação)

A organização da dissertação deverá seguir as normas da ABNT (NBR

14724:2006), compreendendo as seguintes partes: elementos pré-textuais;

elementos textuais; elementos pós-textuais.

1.1 Elementos Pré-Textuais

São chamados pré-textuais todos os elementos que contém informações e

ajudam na identificação e na utilização da dissertação. Ver item 4.1 deste manual.

1.2 Elementos Textuais

O corpo da dissertação será composto por uma introdução geral sobre o

trabalho, seguida de capítulo(s) com o(s) artigo(s) publicado(s), aceito(s),

submetido(s) e, ou em fase de submissão (porém completo), e finalizando com as

conclusões gerais.

Quando a dissertação for apenas um artigo (original ou não), não é

necessário fazer a introdução geral.

A introdução geral (quando mais de um artigo, sendo original ou não),

corresponde à apresentação sucinta e objetiva dos trabalhos, fornecendo

informações sobre sua natureza, sua importância e sobre como foi elaborado:

objetivo, métodos e procedimentos seguidos. Em outras palavras, é a parte inicial

do texto, deve constar a delimitação dos assuntos tratados, objetivos da pesquisa

e outros elementos necessários para situar o tema dos trabalhos. Lendo a

131

introdução, o leitor deve sentir-se esclarecido a respeito do tema dos trabalhos e

dos artigos subsequentes e o raciocínio a ser desenvolvido.

As conclusões gerais correspondem a uma síntese dos resultados do(s)

trabalho(s) e tem por finalidade recapitular sinteticamente os resultados da

pesquisa elaborada e delinear perspectivas futuras.

Os elementos textuais seguirão as normas e diretrizes aos autores dos

respectivos periódicos quando o texto estiver publicado, aceito ou encaminhado.

1.3 Elementos Pós-Textuais

Ver item 4.3 deste manual.

Esta seção também deverá conter as instruções aos autores do(s)

periódico(s) ao(s) qual(is) foi publicado(s), aceito(s) ou submetido(s), juntamente

com cópia de comprovação de submissão ou aceite do periódico científico

classificado como Qualis A ou B (Internacional ou Nacional) na área de

conhecimento de Ciências Agrárias (consultar a lista completa de periódicos da área

de Ciências Agrárias I no endereço <http://qualis.capes.gov.br/webqualis/>).

Deverá constar ainda, quando for o caso, uma cópia do certificado do

Comitê de Ética em Pesquisa Envolvendo Experimentação Animal (CEPEEA), do

Comitê de Ética em Pesquisa Envolvendo Seres Humanos (CEPEH) ou da

Comissão Interna de Biossegurança (CIBio) da Unipar.

2 REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO (NBR – 14724)

Ver itens de 3.1 à 3.9 deste manual.

132

3 ENTREGA DA DISSERTAÇÃO

Cinco cópias da dissertação concluída, revisada e aprovada pelo orientador

serão encaminhadas pelo mesmo para homologação do colegiado dos mestrados

em Biotecnologia Aplicada à Agricultura, Ciência Animal e Direito Processual e

Cidadania. Juntamente à dissertação, entregar uma lista com sugestões de no

mínimo quatro nomes de pesquisadores doutores, dois internos e dois externos à

Instituição, para a composição da Banca Examinadora, com sugestões de data e

horário para a defesa.

Após a defesa, aprovação e correção da dissertação, providenciar seis (06)

cópias com capa dura na cor preta escrito em dourado (Ver item 2.1.1 deste

manual), incluindo ficha catalográfica (Ver item 2.1.3 deste manual), e folha de

aprovação assinado pelos membros da banca examinadora (Ver item 2.1.5 deste

manual). A ata de aprovação será feita pela secretaria dos cursos de mestrado.

133

APÊNDICE

134

Exemplo de sumário usado somente para as dissertações de mestrado – artigo

científico.

SUMÁRIO

LISTA DE FIGURAS (se houver)

LISTA DE TABELAS (se houver)

LISTA DE ABREVIAÇÕES (se houver)

RESUMO

ABSTRACT

INTRODUÇÃO GERAL .................................................................................... 08

1 TÍTULO DO PRIMEIRO ARTIGO.................................................................. 10

2 TÍTULO DO SEGUNDO ARTIGO ................................................................ 30

3 TÍTULO DO TERCEIRO ARTIGO................................................................. 50

CONCLUSÕES GERAIS.................................................................................. 70

REFERÊNCIAS GERAIS ................................................................................. 71

APÊNDICE(S) .................................................................................................. 75

ANEXOS(S)...................................................................................................... 76

135

APÊNDICE B - Solicitação de número de ISBN e ISSN

Solicitação do número ISBN ou ISSN para publicações da UNIPAR.

A solicitação do número deverá conter memorando assinado pelo

coordenador que o material passou por revisão gramatical.

ISBN – (International Standard Book Number). É um sistema identificador

para livros, segundo seu título, autoria, país e editora. Representante oficial no Brasil

é a Fundação Biblioteca Nacional.

Para solicitar na Unipar o número de ISBN , encaminhar à Biblioteca Central

no e-mail [email protected], os seguintes dados:

Para publicações impressas:

- Título da obra a ser editada;

- Cópia da página de rosto (onde contém as seguintes informações: autor, título e

subtítulo, edição, local, nome do editor e ano da publicação);

- Total de títulos que será impresso;

- Informar se o livro será comercializado ou não;

- Número de páginas.

Para publicações em cd-rom:

- Título do cd-rom a ser publicado;

- Cópia da capa e da primeira tela do cd-rom (onde contém as seguintes

informações: autor, título e subtítulo, edição, local, nome do editor e ano da

publicação);

- Total de cd-rom que será feito;

- Informar se o cd-rom vai ser comercializado ou não.

136

ISSN – (International Stander Serial Number). Número identificador específico

para cada título de periódico. Para solicitar o número, encaminhar à Biblioteca

Central e-mail [email protected] as seguintes informações:

Normas para solicitação de ISSN

- Boneco definitivo das seguintes partes:

1 – Capa;

2 – Folha de rosto;

2 – Expediente;

4 – Sumário;

5 – Editorial ou apresentação;

6 – Um artigo.

DOI – (Digital Object Identifier). Identificador de objetos de propriedade

intelectual, aplicado na identificação de artigos dos principais periódicos científicos.

O sistema DOI serve para certificar artigos publicados, na rede digital, origem e

dados básicos.

Serve para certificação no currículo Lattes.

137