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MANUAL DE ORIENTAÇÃO PARA EXECUÇÃO DE OBRAS E SERVIÇOS DE ENGENHERIA POR ÓRGÃOS E ENTIDADES MUNICIPAIS SALVADOR - BAHIA JANEIRO - 2006

manual de obra

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Page 1: manual de obra

MANUAL DE ORIENTAÇÃO PARA EXECUÇÃO

DE OBRAS E SERVIÇOS DE ENGENHERIA

POR ÓRGÃOS E ENTIDADES MUNICIPAIS

SALVADOR - BAHIA JANEIRO - 2006

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TRIBUNAL DE CONTAS DOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DA BAHIA Av. 4, nº.495 - 3º. andar, Centro Administrativo da Bahia - CAB - Salvador-BA, CEP 41.750-300 http://www.tcm.ba.com.br CONSELHEIROS: PRESIDENTE Raimundo José Almeida Moreira VICE-PRESIDENTE Paulo Virgílio Maracajá Pereira Conselheiro corregedor Francisco de Souza Andrade Netto Conselheiro José Alfredo Rocha Dias Conselheiro Paolo Marconi Conselheiro Fernando Vita Conselheiro Otto Alencar SUPERINTENDÊNCIA GERAL - SUG José Francisco de C. Neto Fone: (0xx71) 3115-4656 3a. COORDENAÇÃO DE CONTROLE DE EXTERNO - 3a CCE César Luiz Galvão de Melo Fone: (0xx71) 3115-4659 EQUIPE TÉCNICA César Luiz Galvão de Melo Cid Alberto Oliveira Filho Maria Vitória Gonzaga Bartilotti COLABORAÇÃO Jucirene Argolo de Araújo Lima

REVISÃO Evaristo Barbieri dos Reis

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Índice

1. APRESENTAÇÃO ................................................................................................................................... 4 2. TIPOS DE OBRAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA .................................................................. 12

� Setor de Obras e Serviços de Engenharia ......................................................................................... 12 3. PLANEJAMENTO................................................................................................................................. 13

� Necessidade da Obra/Serviço .......................................................................................................... 13 � Estudo de Viabilidade....................................................................................................................... 13 � Elaboração do Projeto....................................................................................................................... 14 � Orçamento ........................................................................................................................................ 17 � Procedimento Licitatório .................................................................................................................. 18

4. NA EXECUÇÃO .................................................................................................................................... 22 � Procedimentos Comuns .................................................................................................................... 22 4.1. EXECUÇÃO DIRETA.................................................................................................................... 23 4.2. EXECUÇÃO INDIRETA .............................................................................................................. 24

5. ORGANIZAÇÃO DO CONTROLE INTERNO DE OBRAS............................................................ 27 � Registro da Obra/Serviço.................................................................................................................. 28 � Arquivamento da Documentação ..................................................................................................... 28

6. REMESSA DAS INFORMAÇÕES AO TRIBUNAL......................................................................... 29 � Sistema de Cadastramento de Obras – SICOB................................................................................. 29

7. GLOSSÁRIO ........................................................................................................................................... 6 8. LEGISLAÇÃO APLICÁVEL ............................................................................................................... 31

Índice Remissivo da Legislação ............................................................................................................... 32 Fontes de Referência: ............................................................................................................................... 34

9. MODELOS DE FORMULÁRIO .......................................................................................................... 35 PLANILHA DE ORÇAMENTO BASE .................................................................................................. 35 DIÁRIO DE OBRAS ............................................................................................................................... 36 BOLETIM DE MEDIÇÃO .................................................................................................................... 37 ORDEM DE SERVIÇO ........................................................................................................................... 38 TERMO DE RECEBIMENTO PROVISÓRIO........................................................................................ 39 TERMO DE RECEBIMENTO DEFINITIVO ......................................................................................... 39 FICHA DE CONTROLE DE UTILIZAÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS .......................... 40

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APRESENTAÇÃO

Este manual tem como objetivo orientar os Órgãos e Entidades da Administração Direta e

Indireta Municipal na realização de obras e serviços de engenharia, contemplando os

procedimentos relativos às etapas, desde o planejamento, execução, acompanhamento e

fiscalização até a conclusão, bem como aqueles atinentes ao controle interno, que envolve

o registro, a organização, a guarda e a manutenção de toda a documentação referente ao

empreendimento.

O Tribunal expediu a Resolução nº 790/03, substituída pela Resolução nº 1123/05, que

tornou obrigatória a remessa, pelos órgãos e entidades da administração direta e indireta do

município, as seguintes informações:

1. mensalmente, até o trigésimo dia subseqüente ao mês de referência, processos

licitatórios homologados relativos a obras e serviços de engenharia, inclusive

aquelas objeto de dispensa ou inexigibilidade;

2. trimestralmente, até o trigésimo dia subseqüente ao trimestre de referência, obras

e serviços de engenharia em execução, inclusive aquelas diretamente executadas

pelos próprios meios.

Tal medida veio contribuir com a constituição e fortalecimento do sistema de controle

interno municipal, uma vez que as unidades e setores de obras precisam registrar e

organizar as informações, para, posteriormente, procederem a sua remessa ao Tribunal.

Visando auxiliar os jurisdicionados nesse processo, o Tribunal decidiu desenvolver um

Sistema Informatizado de Cadastramento e Acompanhamento de Obras e Serviços de

Engenharia - SICOB, em tecnologia WEB, e disponibilizá-lo, através da Internet, às

unidades gestoras, com o objetivo de possibilitar às secretarias e setores de obras o registro

e lançamento das informações de licitações, obras e serviços no sistema e remetê-las ao

Tribunal, via Internet, nos prazos estabelecidos na Resolução. Nos itens 5 e 6 deste manual

são tratadas as informações relativas a constituição do controle interno de obras e a remessa

das informações ao Tribunal. Ainda, com o objetivo de contribuir para o aperfeiçoamento

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da gestão municipal, estão disponibilizadas sugestões de formulários voltados para o

acompanhamento e fiscalização das obras e serviços, no item 9 do presente manual.

Os aspectos legais tratados neste manual estão fundamentados na Constituição Federal de

1988, nas Leis Federais nº 8.666/93, que trata de Licitações e Contratos Administrativos,

na Lei nº 4.320/64 e Lei Complementar nº 101/00, que estabelecem normas de finanças

públicas voltadas para a responsabilidade da gestão fiscal, e nº 5.194/66, na Resolução nº

425/98 do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia – CONFEA, que

regula o exercício das profissões de Engenheiro, Arquiteto, Agrônomo e técnico de 2º grau

e por fim a Lei nº 6.938/81, que dispõe sobre a política nacional de meio ambiente e as

Resoluções nº 001/86 e 237/97, do Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA.

Os termos ressaltados em negrito, neste manual, estão conceituados no Glossário, com a

finalidade de tornar mais clara e compreensível a leitura, bem como procurou-se, também,

indicar, ao lado de cada tema abordado, o dispositivo legal que o fundamenta, com o

objetivo de facilitar e permitir o aprofundamento nos referidos assuntos. Em relação à

Legislação pertinente, este manual, no item 6, apresenta um índice básico da legislação.

Com a edição deste manual, o Tribunal dá curso ao propósito de intensificar a sua função

de orientação, como a maneira mais eficaz de contribuir para melhorar o desempenho de

seus jurisdicionados e, consequentemente, do próprio exercício do controle externo.

Salvador, janeiro de 2006

Cons. Raimundo José Almeida Moreira

Presidente

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GLOSSÁRIO Adimplemento – cumprimento, total ou parcial, de obrigação contratual tais como a

prestação do serviço, a realização da obra ou a entrega do bem, assim como qualquer

evento contratual a cuja ocorrência esteja vinculada a emissão de documento de cobrança.

Adjudicação – ato administrativo posterior à homologação, por meio do qual a autoridade

competente, após verificada a legalidade da licitação e a permanência do interesse público

na contratação, atribui ao licitante vencedor o objeto da licitação.

Administração – órgão, entidade ou unidade administrativa pela qual o poder público

opera e atua concretamente.

Alienação – transferência de domínio de bens a terceiros.

Anotação de Responsabilidade Técnica, ART – é um instrumento formal pelo qual o

Engenheiro, Arquiteto, Agrônomo, Geólogo, Meteorologista, Geógrafo, Tecnólogos e os

Técnicos de 2º Grau registram os seus contratos profissionais junto ao CREA, na jurisdição

onde estão sendo executados os serviços, mediante o pagamento de uma taxa. Criada pela

Lei Federal nº 6.496/77 e regulamentada pela Resolução 425/98 do Conselho Federal de

Engenharia, Arquitetura e Agronomia, CONFEA, a ART define, para todos os efeitos

legais, os responsáveis técnicos pelos empreendimentos da Engenharia, da Arquitetura e da

Agronomia.

Aquisição – compra remunerada de bens para fornecimento de uma só vez ou de forma

parcelada.

Contratante – órgão/entidade que assina o instrumento contratual.

Contratado – pessoa física ou jurídica que assina o contrato com a administração pública.

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Contrato – todo e qualquer ajuste entre órgãos ou entidades da Administração Pública e

particulares, em que haja um acordo de vontade para a formação de vínculo e a estipulação

de obrigações recíprocas, seja qual for a denominação utilizada.

Convênio – é o instrumento formal que disciplina a transferência de recursos públicos entre

Entidades Públicas de qualquer espécie, ou entre estas e organizações particulares, para

realização de objetivos de interesses comuns e coincidentes. No convênio há partícipes com

as mesmas pretensões. A posição jurídica dos signatários é uma só, idêntica para todos,

podendo haver apenas diversificação na cooperação de cada um, segundo suas

possibilidades, para a consecução do objetivo comum, desejado por todos.

Custo-benefício – é a relação que visa avaliar o benefício a ser proporcionado por um

empreendimento em função de seu custo e dos recursos financeiros disponíveis.

Dispensa de Licitação – é o procedimento de compra ou contratação em que existe a

possibilidade de competição que justifique a licitação, mas a lei permite a sua dispensa nas

hipóteses previstas nos incisos do art. 24 da Lei nº 8.666/93.

Edital – instrumento pelo qual a Administração Pública da conhecimento, ao público em

geral, da abertura de licitação, estabelece os procedimentos, condições e requisitos da sua

realização e convoca os interessados para apresentarem suas propostas.

Especificações – indicações detalhadas das características dos materiais, serviços e

equipamentos necessários e suficientes ao desempenho técnico requerido nos projetos.

Estudo Ambiental – são todos e quaisquer estudos relativos aos aspectos ambientais

relacionados à localização, instalação, operação e ampliação de uma atividade ou

empreendimento, apresentado como subsídio para a análise da licença requerida, tais como:

relatório ambiental, plano e projeto de controle ambiental, relatório ambiental preliminar,

diagnóstico ambiental, plano de manejo, plano de recuperação de área degradada e análise

preliminar de risco.

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Estudo Preliminar – estudo efetuado para assegurar a viabilidade técnica e o adequado

tratamento do impacto ambiental de um empreendimento a partir de dados levantados na

identificação de necessidades.

Execução Direta – obra ou serviço de engenharia realizada pelos órgãos e entidades da

administração, utilizando-se de mão de obra de seu quadro de pessoal e seus próprios

meios.

Execução Indireta – obra ou serviço de engenharia que o órgão ou entidade contrata com

terceiros, sob qualquer dos seguintes regimes:

- Empreitada por Preço Global – utilizada na contratação de obra ou serviço de

engenharia em que a Administração contrata por um preço certo e total, sendo

utilizada em contratações em que os quantitativos de materiais e serviços não estão

sujeitos a alterações no decorrer de sua execução. Na contratação de obras ou serviços

mais comuns.

- Empreitada por Preço Unitário - utilizada na contratação da obra ou do serviço por

preço certo de unidades determinadas, exemplo: m2, m3, kg etc. (não se pode incluir

na licitação fornecimento de materiais ou serviços sem previsão de quantidades ou

cujos quantitativos não correspondam às previsões reais do projeto básico ou

executivo).

- Empreitada Integral - quando a administração contrata a execução da obra ou do

serviço na sua totalidade, compreendendo todas as etapas, serviços e instalações

necessárias, sob inteira responsabilidade da contratada até a sua entrega ao

contratante em condições de entrada em operação, atendidos os requisitos técnicos e

legais para a sua utilização em condições de segurança estrutural e operacional e com

as características adequadas às finalidades para que foi contratada. O contratado

assume a responsabilidade desde a execução até a entrega definitiva à administração.

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- Tarefa – usada na contratação de mão-de-obra para pequenos trabalhos por preço

certo, com ou sem fornecimento de material.

Homologação da licitação – ato administrativo em que a autoridade superior reconhece a

legalidade do procedimento licitatório reconhecendo válido e legal todo o certame.

Inexigibilidade de Licitação – situação em que havendo inviabilidade de competição e não

sendo possível a realização de licitação, a administração está autorizada a efetuar a

contratação direta, com base no disposto no art.25 da Lei nº 8.666/95 e seus incisos.

Licença Ambiental – ato administrativo pelo qual o órgão ambiental competente

estabelece as condições, restrições e medidas de controle ambiental que deverão ser

obedecidas pelo empreendedor, pessoa física ou jurídica, para localizar, instalar, ampliar e

operar empreendimentos ou atividades utilizadoras dos recursos ambientais consideradas

efetiva ou potencialmente poluidoras ou aquelas que, sob qualquer forma, possam causar

degradação ambiental (inciso II do art. 1º da Resolução CONAMA nº 237/97).

Licitação – procedimento administrativo pelo qual a Administração Pública seleciona a

proposta mais vantajosa para a aquisição ou contratação de um bem de seu interesse. No

caso específico de obras, objeto deste manual “ é o processo pelo qual se processam as

aquisições ou contratações pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade, compras,

alienações e locações no âmbito dos Poderes do Município”.

Obra – toda construção, reforma, fabricação, recuperação ou ampliação, realizada por

execução direta ou indireta.

Plano Plurianual, PPA – plano de médio prazo em que o governo municipal ordena as

ações que levem ao atingimento dos objetivos e metas fixados para um período de quatro

anos.

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Preço Inexeqüível – aqueles que não venham a ter demonstrada sua viabilidade através de

documentação que comprove que os custos dos insumos são coerentes com os de mercado e

que os coeficientes de produtividade são compatíveis com a execução do objeto do

contrato, condições estas necessariamente especificadas no edital da licitação. No caso das

licitações para contratação da execução de obras e serviços de engenharia, do tipo menor

preço, serão consideradas manifestamente inexeqüíveis as propostas cujos valores sejam

inferiores a 70% (setenta por cento) do menor dos seguintes valores:

- média aritmética dos valores das propostas superiores a 50 % (cinqüenta por

cento) do valor orçado pela administração; ou,

- valor orçado pela administração. (redação dada pela Lei Federal nº 9.648/98 e

Lei Federal nº 8.666/93, § 2º do Art. 48).

Projeto Básico – conjunto de elementos necessários e suficientes com nível de precisão

adequado para caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras e serviços objetos da

licitação, elaborado com base nas indicações dos estudos técnicos preliminares, que

assegurem a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do

empreendimento, e que possibilite a avaliação do custo da obra e a definição dos métodos e

do prazo de execução, devendo conter os seguintes elementos:

- desenvolvimento da solução escolhida de forma a fornecer uma visão global da obra e a

identificar todos os seus elementos constitutivos com clareza;

- soluções técnicas globais localizadas, suficientemente detalhadas, de forma a minimizar a

necessidade de reformulação ou de variantes durante as fases de elaboração do projeto

executivo e de realização das obras e montagem;

- identificação dos tipos de serviços a executar e de materiais e equipamentos a incorporar à

obra, bem como o caráter competitivo para a sua execução;

- informações que possibilitem o estudo e a dedução de métodos construtivos, instalações

provisórias e condições organizacionais, sem frustar o caráter competitivo para a execução;

- sudsídios para a montagem da licitação e gestão, que compreendam programação,

estratégia de suprimento, normas de fiscalização e dados necessários em cada caso; e,

- orçamento detalhado do custo global da obra, fundamentado em quantitativos de serviços

e fornecimentos propriamente avaliados.

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Projeto Executivo – “conjunto de elementos necessários e suficientes à execução completa

da obra, de acordo com as normas pertinentes da Associação Brasileira de Normas

Técnicas, ABNT ”. Pode ser desenvolvido durante a execução da obra desde que

formalmente autorizado pela administração, e será composto de todos os desenhos e

especificações que se fizerem necessárias, complementando e apresentando detalhamentos

do projeto básico, de acordo com sua natureza, porte ou complexidade, de forma a

possibilitar a execução completa da obra.

Serviço – “toda a atividade destinada a obter determinada utilidade de interesse para a

Administração, tais como: demolição, conserto, instalação, montagem, operação,

conservação, reparação, adaptação, manutenção, transporte, locação de bens, publicidade,

seguro ou trabalhos técnico-profissionais”. As atividades citadas podem ser consideradas

como serviços de engenharia quando forem diretamente associadas a trabalhos de

construção, reposição, reforma, ampliação e serviços técnicos especializados de engenharia.

Termo Aditivo a Contrato – instrumento pelo qual se formaliza as alterações no contrato

original firmado, nas situações previstas no art 65, da Lei nº 8.666/93.

Termo de Recebimento Definitivo – termo circunstanciado, efetuado por servidor ou

comissão designada pela Administração que, após o decurso do prazo de observação, ou

vistoria, comprove a adequação do objeto aos termos contratuais e o recebe em definitivo,

sendo observada pelo executante, a obrigatoriedade de reparar, corrigir, remover,

reconstruir ou substituir às suas expensas, no total ou em parte, o objeto do contrato em que

se verificarem vícios, defeitos ou incorreções resultantes da execução ou de materiais

empregados.

Termo de Recebimento Provisório – termo circunstanciado pelo qual o responsável pelo

acompanhamento e fiscalização das obras e serviços de engenharia, recebe o objeto da

licitação, provisoriamente. Firmado pelas partes em até 15 (quinze) dias da comunicação

escrita do contratado, que entrega em caráter provisório a obra.

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1. TIPOS DE OBRAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA São considerados obras e serviços de engenharia: execução de obras de infra-estrutura;

execução de serviços de saneamento básico;

construção, ampliação e reforma de unidades administrativas, escolares, de saúde, etc.;

manutenção, reparos e correções com a finalidade de conservação do patrimônio público;

execução de obras viárias, contenções, barragens, diques, etc.;

execução de serviços de eletrificação urbana e rural;

execução de serviços de limpeza urbana;

execução de serviços de tratamento de lixo e resíduos sólidos;

avaliações de bens móveis e imóveis e demais serviços relativos a engenharia;

projeto de arquitetura e/ou urbanização;

projetos de cálculo estrutural e fundações e

sondagem de terreno.

��Setor de Obras e Serviços de Engenharia A Administração deve implantar uma unidade ou setor de obra, que será responsável pelo

planejamento, elaboração de projetos, orçamentos, especificações de serviços e materiais,

bem como o acompanhamento e fiscalização da obra ou serviço, observando que essas

atividades devem ser desenvolvidas, exclusivamente, por profissionais habilitados, de

acordo com art. 7º da Lei Federal nº 5.194/66, a Resolução 218/75, do Conselho Federal de

Engenharia, Arquitetura e Agronomia - CONFEA e o Decreto 90.922 de 06/02/1985 que

regulamenta a Lei Federal 5.524 de 05/11/1968.

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2. PLANEJAMENTO

��Necessidade da Obra ou Serviço Identificar as necessidades do município para, com base nesta identificação, atribuir

prioridade à execução de obras e contratação de serviços de engenharia de maior

importância para a população, observando o interesse público.

Verificar se as obras e serviços considerados prioritários estão contemplados no Plano

Plurianual – PPA, Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO e na Lei Orçamentária Anual,

LOA.

Nos casos de reformas prediais e de manutenção em obras de infra-estrutura deve ser

elaborado, previamente, laudo contendo o registro fotográfico e a descrição da situação do

bem a sofrer intervenção, que deve integrar o processo.

��Estudo de Viabilidade

O estudo da viabilidade técnica deve ser procedido com o objetivo de escolher a solução

que melhor atenda às necessidades da obra ou serviço sob os aspectos legal, técnico,

econômico, social e ambiental. Deve-se verificar o custo benefício da obra para justificar a

sua prioridade, bem como a compatibilidade entre os recursos disponíveis e as necessidades

da população do município.

O estudo de viabilidade deve ser constituído de relatório justificativo contendo a descrição

e a avaliação da alternativa selecionada.

Nessa fase, deve ser realizado, também, o estudo de impacto ambiental e respectivo

relatório de impacto ambiental - RIMA, a serem submetidos à aprovação do órgão estadual

competente, e do IBAMA em caráter supletivo, para o licenciamento de todos os

empreendimentos constantes do Anexo I da Resolução CONAMA Nº. 237-97 e as

atividades modificadoras do meio ambiente, tais como:

I - Estradas de rodagem com duas ou mais faixas de rolamento;

II - Ferrovias;

Page 14: manual de obra

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III - Portos e terminais de minério, petróleo e produtos químicos;

IV - Aeroportos, conforme definidos pelo inciso 1, artigo 48, do Decreto-Lei nº 32, de

18.11.66;

V - Oleodutos, gasodutos, minerodutos, troncos coletores e emissários de esgotos

sanitários;

VI - Linhas de transmissão de energia elétrica, acima de 230KV;

VII - Obras hidráulicas para exploração de recursos hídricos, tais como: barragem para fins

hidrelétricos, acima de 10MW, de saneamento ou de irrigação, abertura de canais para

navegação, drenagem e irrigação, retificação de cursos d'água, abertura de barras e

embocaduras, transposição de bacias, diques;

VIII - Extração de combustível fóssil (petróleo, xisto, carvão);

IX - Extração de minério, inclusive os da classe II, definidas no Código de Mineração;

X - Aterros sanitários, processamento e destino final de resíduos tóxicos ou perigosos;

Xl - Usinas de geração de eletricidade, qualquer que seja a fonte de energia primária, acima

de 10MW;

XII - Complexo e unidades industriais e agro-industriais (petroquímicos, siderúrgicos,

cloroquímicos, destilarias de álcool, hulha, extração e cultivo de recursos hídricos);

XIII - Distritos industriais e zonas estritamente industriais - ZEI;

XIV - Exploração econômica de madeira ou de lenha, em áreas acima de 100 hectares ou

menores, quando atingir áreas significativas em termos percentuais ou de importância do

ponto de vista ambiental;

XV - Projetos urbanísticos, acima de 100ha. ou em áreas consideradas de relevante

interesse ambiental a critério da SEMA e dos órgãos municipais e estaduais competentes;

XVI - Qualquer atividade que utilize carvão vegetal, em quantidade superior a dez

toneladas por dia de forma a promover a adequação da obra/serviço ao meio ambiente.

��Elaboração do Projeto

A elaboração de projetos para construção, reforma ou ampliação de edificação ou conjunto

de edificações importa em três fases: estudo preliminar ou anteprojeto, projeto básico e

projeto executivo. A elaboração do projeto será da responsabilidade de profissional ou

empresa legalmente habilitada pelo Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e

Page 15: manual de obra

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Agronomia – CREA local, devendo, os autores, assinar todas as peças que compõem o

projeto, indicando o número de inscrição e de registro das Anotações de Responsabilidade

Técnica (ART's) no CREA, nos termos da Lei nº 6.496/77.

A elaboração do projeto, além de observar as características e condições do local de

execução e o impacto ambiental, deve considerar os seguintes requisitos:

• segurança;

• funcionalidade e adequação ao interesse público;

• adoção das normas técnicas de saúde e de segurança do trabalho;

• infra-estrutura de acesso.

• possibilidade de emprego de mão-de-obra, materiais, tecnologia e matérias-primas

existentes no local, de modo a diminuir os custos de transporte e promover o

desenvolvimento da região;

Caso a unidade gestora não disponha de corpo técnico especializado para elaborar os

projetos básico e executivo, deve proceder licitação, preferencialmente, na modalidade de

concurso (e não sendo possível, em outra modalidade cabível), para contratar empresa

especializada para este fim, devendo a Administração, pelo menos, elaborar um anteprojeto

com as informações e características mínimas necessária à concepção do empreendimento.

Projeto Básico Na elaboração do projeto básico é imprescindível verificar se o empreendimento necessita

de licença ambiental, conforme dispõe as Resoluções do CONAMA, de nºs 001/86 e

237/97 e a Lei nº 6.938/81 e, nesse caso, deve-se elaborar Estudo de Impacto Ambiental –

EIA e Relatório de Impacto Ambiental – RIMA, como parte integrante do mesmo.

O Projeto Básico é o elemento mais importante para a execução de uma obra pública,

devendo ser elaborado com base nos estudos técnicos preliminares. Se constitui no

conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado, para

caracterizar a obra ou serviço, ou conjunto de obras ou serviços objeto da licitação,

elaborado com base nas indicações dos estudos técnicos preliminares, que assegurem a

Page 16: manual de obra

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viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento, e

que possibilite a avaliação do custo da obra e a definição dos métodos e do prazo de

execução. Devendo conter os seguintes elementos:

��desenvolvimento da solução escolhida de forma a fornecer visão global da obra e

identificar todos os seus elementos constitutivos com clareza;

��soluções técnicas globais e localizadas, suficientemente detalhadas, de forma a

minimizar a necessidade de reformulação ou de variantes durante as fases de

elaboração do projeto executivo e de realização das obras e montagem;

��identificação dos tipos de serviços a executar e de materiais e equipamentos a

incorporar à obra, bem como suas especificações que assegurem os melhores

resultados para o empreendimento, sem frustrar o caráter competitivo para a sua

execução;

��informações que possibilitem o estudo e a dedução de métodos construtivos,

instalações provisórias e condições organizacionais para a obra, sem frustar o

caráter competitivo para a sua execução;

��sudsídios para montagem do plano de licitação e gestão da obra, compreendendo a

sua programação, estratégia de suprimento, as normas de fiscalização e outros dados

necessários em cada caso e,

��orçamento detalhado do custo global da obra, fundamentado em quantitativos de

serviços e fornecimentos propriamente avaliados.

O projeto básico será composto de desenhos, memoriais descritivos, especificações e

demais peças que sejam necessárias, de acordo com a natureza, porte ou complexidade da

obra, de forma a atender aos fins estabelecidos na definição legal, art. 6º, inciso IX, alíneas

de “a” a “f”, e art. 7º, § 2º, inciso IV, da Lei nº 8.666/93 e art. 16, § 4º, da Lei de

Responsabilidade Fiscal.

De forma simplificada, pode-se dizer que o projeto básico deve claramente indicar qual a obra a ser executada, quais os materiais que serão utilizados (inclusive de acabamento), o prazo de execução e o custo final, mediante planilha de orçamento com todos os itens de construção.

Page 17: manual de obra

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Projeto Executivo A Administração deve elaborar ou contratar a elaboração do projeto executivo, que deve

apresentar os elementos necessários à realização da obra ou serviço com o maior nível de

detalhamento possível de todas as suas etapas. O projeto executivo, bem elaborado, auxilia

a Administração a evitar futuras alterações e, consequentemente, aditivos ao contrato e

permite obter o custo da obra ou serviço, com precisão. O responsável pela elaboração do

projeto executivo deve providenciar o alvará de construção e suas aprovações pelos órgãos

competentes, tais como: concessionárias de energia elétrica, telefonia, saneamento e etc., e

entidades de proteção sanitária e do meio ambiente.

��Orçamento Concluídos os projetos básico e executivo, deve-se elaborar o Orçamento detalhado em

planilhas (modelo constante no item 9), com a descrição de todos os itens de serviço e de

material necessário; com a indicação dos quantitativos, expressos em unidades técnicas

compatíveis; preços de mercado, unitários e totais, de forma a se obter o valor real da obra

ou serviço; devendo constar da planilha a data de sua elaboração. Os quantitativos

indicados no orçamento devem estar compatíveis e de acordo com os especificados no

projeto, para se evitar desperdício financeiro e/ou aquisição excessiva de material (art. 7º, §

2º, inciso II, e art. 40, § 2º, inciso II, da Lei nº 8.666/93).

A planilha de orçamento, elaborada de forma criteriosa, confirma a previsão de recursos orçamentários e financeiros que assegura o pagamento de todas as etapas das obras ou serviços de engenharia a serem executados no exercício, determina a modalidade das licitações e serve de parâmetro na análise das propostas de preço apresentadas pelas empresas participantes da licitação, no caso da administração decidir pelo regime de execução indireta.

��Identificação da Obra/Serviço e da Forma de Execução A administração deve identificar claramente as obras e serviços de engenharia a serem

realizados (construção de hospital, escola, calçamento de rua e etc.) e analisar a viabilidade

das mesmas serem executadas pela Administração Municipal, utilizando seus próprios

meios (execução direta) ou através da contratação de terceiros (execução indireta).

Page 18: manual de obra

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Nas obras e serviços cujo regime seja o de execução direta, caso identificada a necessidade

de aquisição de material de valor superior ao limite estabelecido para dispensa de licitação,

a Administração deve proceder à abertura de procedimento licitatório, observando as

modalidades indicadas no art. 22, da Lei nº 8.666/93, remetendo o processo à Comissão de

Licitação.

No caso de realização de obra ou serviço pelo regime de execução indireta, a contratação

de terceiros deve se efetivar mediante procedimento licitatório, dispensa ou inexigibilidade

de licitação

��Procedimento Licitatório

Dispensa ou Inexigibilidade No caso de Dispensa ou Inexigibilidade de Licitação (art. 13, 24, 25 e 26, da Lei nº

8.666/93) o responsável pela obra ou setor de obras deve elaborar uma justificativa técnica,

prevista na hipótese mais apropriada, conforme a Lei 8.666/93, que caracterize a situação,

respaldando legalmente a Administração ao dispensar ou decidir pela inexigibilidade do

certame. Porém, mesmo nestes casos, a administração municipal deve justificar a escolha

do fornecedor ou empresa a ser contratado(a), juntando a documentação pertinente.

Na contratação de obras ou serviços de emergência, por dispensa de licitação, é

imprescindível a apresentação de laudo técnico de vistoria que justifique a situação

emergencial.

No caso de dispensa, deve-se demonstrar que há razoabilidade no preço proposto mediante

pesquisa de preço realizada junto a, pelo menos três, fornecedores. No caso de

inexigibilidade, obter atestado de exclusividade, quando for o caso, fornecido pelo órgão de

registro do comércio, sindicato, federação, confederação patronal, ou entidades

equivalentes do local em que se realizaria a licitação, obra ou serviço.

Page 19: manual de obra

19

Processo administrativo de dispensa ou de inexigibilidade de licitação deve ser formalizado com parecer do setor jurídico e conter o projeto básico, o projeto executivo, planilha de orçamento, contrato, ordem de serviço, diário de obras, medições, empenhos, termos de recebimento, etc.

Abertura de Licitação Decidindo a Administração por realizar a obra ou serviço pelo regime de execução indireta

deve, após a elaboração do Projeto Básico, Orçamento e Projeto Executivo, quando for o

caso, autorizar a Comissão Permanente de Licitação a proceder abertura de licitação com o

objetivo de garantir a observância do principio constitucional da isonomia e selecionar a

proposta mais vantajosa para a Administração, observando as recomendações a seguir:

Edital

A administração deve elaborar Edital, instrumento de convocação, que contenha todas as

informações necessárias para os concorrentes elaborarem suas propostas (art. 40, da Lei nº

8.666/93), devendo para tanto:

- Descrever, de forma clara, a obra ou serviço de engenharia a ser executado, indicando a

sua localização;

- definir a modalidade da licitação, com base no orçamento elaborado e de acordo com o

especificado no art. 22, da Lei nº 8.666/93. No caso de serem efetuadas várias

licitações para a execução da mesma obra ou serviço, observar que é o somatório dos

valores de cada licitação que irá determinar a modalidade do procedimento, sob pena de

caracterizar fracionamento de licitação;

- indicar o regime de execução da obra, se empreitada por preço global, empreitada

por preço unitário, tarefa ou empreitada integral (art. 6º, inciso VIII, e art. 10, da

Lei nº 8.666/93), bem como o prazo e condições para assinatura do contrato;

- indicar os documentos e comprovantes necessários para a participação e os requisitos de

habilitação, principalmente os relativos à qualificação técnica (arts. 27, 28, 29 e 30, da

Lei nº 8.666/93);

Page 20: manual de obra

20

- indicar o critério de julgamento da licitação, de forma clara e com parâmetros

objetivos, de conformidade com os arts. 44 e 45, da Lei nº 8.666/93, bem como os de

aceitabilidade dos preços unitários e global, conforme o regime, permitindo a fixação

de preços máximos e vedando a de preços mínimos, de critérios estatísticos ou de

faixas de variação em relação preços de referência (art. 40, inciso X, da Lei nº

8.666/93);

- indicar os critérios de desclassificação de propostas, ou seja, propostas com valor

global superior ao limite estabelecido ou com os preços tão reduzidos (preço

inexeqüível) que não assegurem a execução da obra (art. 48, inciso II, da Lei nº

8.666/93);

- indicar os critérios de reajuste (art. 40, inciso XI, da Lei nº 8.666/93), observando que

a legislação atual (art. 28, da Lei Federal nº 9.069/95) determina a periodicidade anual

para reajustamento, devendo indicar os índice e critérios para o reajuste, dando

prioridade aos índices setoriais da construção civil (ex: INCC, Índice Nacional da

Construção Civil);

- mencionar as condições de pagamento, cujo prazo não deve ser superior a 30 dias, a

partir do final da obra ou serviço ou de cada etapa prevista. Fazer constar que os limites

para pagamento de instalações e mobilização devem, obrigatoriamente, ser previstos em

separado das demais parcelas, etapas ou tarefas (art. 40, inciso XIII, da Lei 8.666/ 93).

O pagamento do serviço de desmobilização somente pode ser efetuado no final da obra

ou serviço (art. 63, § 2º, inciso III, da Lei Federal nº 4.320/64), devendo constar de item

específico na planilha;

- anexar o projeto básico e, quando for o caso, o projeto executivo, com todas as suas

partes, desenhos, especificações, estudo do impacto ambiental e outros complementos;

orçamento estimado em planilhas, no qual constem todos os quantitativos e preços

unitários (item por item); minuta do contrato a ser firmado com a empresa vencedora do

certame; as especificações complementares e as normas de execução e, ainda, o

cronograma de desembolso. O projeto executivo poderá ser contratado para execução

concomitante ao objeto da licitação;

- submeter o edital a apreciação do setor jurídico.

Page 21: manual de obra

21

Publicidade do Edital A administração deve dar ampla publicidade ao edital, garantindo que todos os interessados

tomem conhecimento e se obtenha o maior número de participantes, com o objetivo de se

selecionar a melhor proposta para a execução da obra ou serviço pretendido.

A publicidade deverá obedecer ao Art. 21 da Lei 8.666 e acontecer com a antecedência ali

definida e no mínimo por uma vez:

• no Diário Oficial da União, quando se tratar de obras financiadas parcial ou totalmente

com recursos federais ou garantidas por instituições federais;

• no Diário Oficial do Estado;

• em Jornal Diário de grande circulação no Estado e também, se houver, em jornal de

circulação no Município ou na região onde será realizada a obra, prestado o serviço,

fornecido, alienado ou alugado o bem, podendo ainda a administração, conforme o

vulto da licitação, utilizar-se de outros meios de divulgação para ampliar a área de

competição.

Julgamento da Licitação A administração deve processar e julgar a licitação de acordo com o disposto no art. 43 da

Lei nº 8.666/93, observando, na fase de habilitação, a documentação exigida no edital, em

especial a relativa a qualificação técnica dos participantes e, na fase final de julgamento de

preços, se estes estão compatíveis com os praticados no mercado (orçamento efetuado).

Devem ser desclassificadas, de acordo o disposto no Art. 48 da Lei nº 8.666/93, as

propostas que estejam em desacordo com o edital, sendo obrigatória a publicação do

resultado do julgamento, bem como a Homologação do certame e a Adjudicação do

objeto da licitação (art. 38, inciso VII e art. 43, inciso VI, da Lei 8.666/93). Serão também

desclassificadas as de valor global superior ao limite estabelecido pela administração ou

com preços manifestamente inexeqüíveis.

Page 22: manual de obra

22

Contratação Homologado o certame e adjudicado o objeto da licitação pela autoridade competente, a

Administração deve celebrar e assinar o Contrato para a realização da obra ou serviço, o

qual conterá as mesmas condições e exigências do edital, e providenciar a publicação de

seu extrato.

3. NA EXECUÇÃO

��Procedimentos Comuns Na realização de obras e serviços de engenharia, tanto pelo regime de execução direta ou

indireta, a Administração deve designar uma comissão ou um responsável qualificado e

habilitado para acompanhar e fiscalizar, permanentemente, todas as etapas de execução (art.

67, da Lei nº 8.666/93, e art. 7º, alínea “c”, da Lei Federal nº 5.194/66), bem como um

servidor que se responsabilize pelo registro (item 5), organização, arquivamento, guarda e

manutenção de toda a documentação relativa à obra ou serviço de engenharia .

o Fiscal ou responsável técnico deve ser reconhecido pelo CREA (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia), conhecer e estudar todo o material técnico existente (projeto básico, executivo, orçamento e especificações) e, no caso de execução indireta, o processo de licitação para contratação de empresa.

��Identificação da Obra ou Serviço A Administração deve escolher um título ou um nome para a obra ou serviço que identifique com precisão e clareza a obra a ser realizada e sua localização, devendo o mesmo constar de todos os documentos relativos a esta obra ou serviço. (Ex. pavimentação da Rua Manoel Dias).

Page 23: manual de obra

23

Início da Obra - Ordem de Serviço Para iniciar a obra ou serviço, o setor de obras deve emitir uma Ordem de Serviço. ��Documentação Exigida no Canteiro de Obras Durante a execução deve ser mantida no canteiro da obras, cópia dos seguintes documentos: ��projetos, detalhamentos e especificações; ��planilha orçamentária; ��cronograma físico-financeiro; ��contrato, se for o caso; ��ato designando o fiscal da obra; ��Anotação de Responsabilidade Técnica - ART; ��Ordem de Serviço; ��relação dos servidores ou profissionais que executarão a obra ou serviço; ��boletins de medição, com as memórias de cálculo; ��diário de obras para registro de todas as ocorrências verificadas no decorrer de sua execução. 3.1. EXECUÇÃO DIRETA

��Empenhos Os empenhos devem ser individualizados por obra ou serviço, de forma que o total

indicado no empenho corresponda ao pagamento de materiais e serviços adquiridos para

aquela determinada obra ou serviço, permitindo à administração identificar e controlar os

gastos despendidos. A Administração deve indicar, no empenho, a destinação dos

materiais.

As unidades de medida indicadas no empenho e nas solicitações de material efetuadas pelo

fiscal e na ficha de entrada e saída de material do almoxarifado devem ser técnicas ou

seja, m, m2, m3, polegadas, Kg, etc.

No caso de contratação de mão de obra extra, a administração deve fazer constar no empenho a natureza dos serviços prestados e os respectivos quantitativos.

Page 24: manual de obra

24

��Controle de Materiais - Almoxarifado Os materiais adquiridos devem ser guardados ou armazenados no almoxarifado, que deve

dispor de sistema de registro de entrada e saída de material, através de fichas ou outro meio,

para permitir o controle. A solicitação dos materiais deve ser efetuada, por escrito, pelo

fiscal ou responsável pela obra e o almoxarifado deve obedecer, rigorosamente, ao sistema

de registro de entrada, saída e destinação dos materiais, através de fichas.

A transferência de qualquer material de uma obra ou serviço para outra, mesmo que resulte de sobra, deve ser registrada de forma a indicar o local onde foi utilizado o referido material.

3.2. EXECUÇÃO INDIRETA ��Responsável Técnico A Administração deve exigir da empresa contratada a ART do responsável técnico

habilitado junto ao CREA, para responder pela execução da obra, (art. 68, da Lei nº

8.666/93, e Lei nº 6.496/77, regulamentada pela Resolução nº 425/98, do Conselho Federal

de Engenharia, Arquitetura e Agronomia). O responsável técnico deve ser indicado ainda

na fase de licitação, para fins de comprovação de capacitação técnico-profissional. Caso

venha a ser substituído, a empresa deverá faze-lo por profissional de experiência

equivalente ou superior e desde que autorizada pela administração (art. 30, § 10º, da Lei nº

8.666/93).

��Pagamento Não são previstos em lei antecipações ou adiantamentos. Os pagamentos devem ser

referentes à efetiva execução total dos serviços ou das etapas previstas, desde que

concluídas, e devem ser processados com base no cronograma físico-financeiro e boletim

de medição, assinado pela comissão ou fiscal designado pela Administração.

Page 25: manual de obra

25

��Termo Aditivo Verificada a necessidade de se adequar a obra ou serviço ao projeto, de se realizar algum

serviço não previsto na planilha orçamentária, ou, ainda, se fizer necessária a prorrogação

do prazo final de execução, a Administração deve celebrar um Termo Aditivo ao contrato.

O Termo Aditivo, que decorrer de prorrogação de prazo, de execução ou de quantitativos,

somente poderá ser celebrado mediante justificativa técnica (art. 65 da Lei nº 8.666/93),

conforme indicado a seguir:

- nos aditamentos solicitados pelo contratado, o mesmo deverá apontar as justificativas

técnicas e do motivo do pedido;

- no caso de aditamento decorrente de alteração de valor, observar os limites

estabelecidos em lei (de 25% para construção e de 50% para reforma), desde que

tecnicamente justificados e mantidos os preços unitários contratados (art. 65, § 1º, da

Lei 8.666/93);

- constatada a necessidade de inclusão de serviços não previstos na planilha e contrato, os

preços devem ser fixados mediante acordo entre as partes, desde que compatíveis com

os de mercado, devendo-se especificar a data base (art. 65, § 3º, da Lei 8.666/93) e

- deve ser elaborada nova planilha de quantitativos e custos unitários que comprovem os

acréscimos e supressões, que será anexada ao Termo Aditivo, e procedidos os ajustes

no cronograma físico financeiro.

��Acompanhamento e Fiscalização O acompanhamento e a fiscalização da obra ou serviço deve ser efetuado por servidor

designado para este fim, sendo permitida a contratação de terceiros para auxiliá-lo nesta

função. O fiscal, na primeira visita, deve verificar a existência dos documentos indicados

no item “documentação exigida no Canteiro de Obras”, na página 23, e nas visitas

periódicas:

Page 26: manual de obra

26

- o estágio de andamento da obra, comparando-o com o cronograma físico-financeiro;

- o atendimento dos materiais e serviços às especificações, planilhas orçamentárias,

projeto;

- o funcionamento e a adequação dos equipamentos instalados;

- a aplicação das normas técnicas e de segurança;

- as condições de instalação, organização e limpeza do canteiro de obras.

A comissão ou fiscal designado pela Administração é quem deve preencher os Boletins de Medição, indicando com exatidão os quantitativos dos serviços executados, possibilitando que o pagamento seja efetuado de forma correta à contratada.

Deve também, registrar no diário de obras, além do andamento dos trabalhos, as não

conformidades constatadas e as recomendações a serem seguidas e efetuar o preenchimento

do boletim de medição para efeito do pagamento ao contratado.

As decisões que ultrapassem a sua competência devem ser encaminhadas ao seu superior, em tempo hábil, a fim de que sejam adotadas as providências necessárias junto ao contratado.

��Atraso na Entrega Os atrasos na entrega da obra ou serviço devem ser justificados tecnicamente pelo

contratado. Caso a justificativa seja aceita pela fiscalização, deve ser efetuado um Termo

Aditivo de prazo e atualizado o cronograma para a correta realização dos pagamentos. Os

atrasos não justificados, ou no caso de a fiscalização não acatar as justificativas, devem

gerar a aplicação das multas estipuladas no contrato, e, caso tenham sido previstos

reajustamentos, estes devem ser efetuados de acordo com o cronograma inicial da obra

(art.86, da Lei nº 8.666/93).

Page 27: manual de obra

27

��Conclusão da Obra – Recebimento Provisório e Definitivo No término da obra ou serviço, a contratada deve comunicar o fato à Administração que, no

prazo máximo de 15 dias contados da comunicação, deverá emitir o Termo de

Recebimento Provisório (modelo constante no item 9), assinado pelo responsável pelo

acompanhamento e fiscalização e pelo responsável técnico da empresa executora (art. 73,

inciso I, “a” da Lei 8.666/93).

Após o prazo de observação, não superior a 90 dias contados da comunicação do término

da obra, ou vistoria que comprove a adequação do objeto aos termos contratuais, a

Administração deve atestar o recebimento definitivo da obra ou serviço (art. 73, I, “b”,

combinado com o § 3º e observado o Art. 69 da Lei nº 8.666/983), cabendo ao Fiscal

designado pela administração observar a execução satisfatória, ou a ocorrência de defeitos e

incorreções resultantes do processo construtivo ou dos materiais empregados, verificando,

ainda, se os serviços foram efetuados de acordo com os projetos, especificações, etc. Os

defeitos e incorreções constatados devem ser informados à contratada, para que sejam

sanados às suas expensas (art. 69, da Lei nº 8.666/93) e, neste caso, somente após nova

vistoria, é que será emitido o Termo de Recebimento Definitivo (modelo constante no

item 9).

Além do Termo de Recebimento Definitivo, deve a administração observar a Responsabilidade Civil do Empreiteiro quanto a solidez e segurança da obra nos termos do artigo 1.245 do Código Civil, que determina:

“Nos contratos de empreitada de edifícios ou outras construções consideráveis, o empreiteiro de materiais e execução responderá, durante cinco anos, pela solidez e segurança do trabalho, assim em razão dos materiais, como do solo, exceto quanto a este, se, não o achando firme, preveniu em tempo o dono da obra.”

4. ORGANIZAÇÃO DO CONTROLE INTERNO DE OBRAS É imprescindível que a Administração Municipal, em paralelo à execução de obras ou

serviços de engenharia, estruture a unidade ou setor de obras, a fim de que este organize e

mantenha o controle interno relativo ao empreendimento, responsabilizando-se pelos

Page 28: manual de obra

28

procedimentos de registro, organização, arquivamento, guarda e manutenção das

informações, permitindo o controle de todas as obras e serviços em execução e suas

respectivas etapas e estágios, bem como, dispondo de informações que permitam a adoção

de medidas de alteração de projeto, em qualquer etapa, se e quando necessário.

��Registro da Obra ou Serviço

O setor de obras deve proceder ao registro de cada obra ou serviço de engenharia em

execução no município, em ficha ou em meio informatizado. Constam deste manual dois

modelos, um de “Ficha de Registro de Obra ou Serviço de Engenharia” (item 7) e outro de

listagem informatizada extraída do Sistema de Cadastramento de Obras, SICOB,

desenvolvido pelo Tribunal e disponibilizado na Internet, no site do Tribunal,

www.tcm.ba.gov.br, tratado no item 5, deste manual. Ambos, os modelos, contemplam

todas informações necessárias ao controle das obras e serviços

São, portanto, meios ou instrumentos de controle interno todos os registros, livros, fichas,

mapas, boletins, formulários, notas, faturas, recibos, ordens de serviço, regulamentos e

demais documentos que possibilitam a Administração verificar, a qualquer tempo ou em

qualquer fase, a correta efetivação de suas ações.

��Arquivamento da Documentação

A documentação deve ser arquivada em pastas individuais identificadas por obra ou

serviço, devendo a unidade ou setor de obras manter as pastas, os arquivos e fichas de

registro e listagens devidamente preenchidas e atualizadas.

As pastas devem conter:

- projetos básico e executivo;

- orçamento detalhado em planilhas que expressem a composição de todos os itens e

preços unitários;

- processo de licitação;

- contrato firmado com a empresa executora e termos aditivos, se houver;

Page 29: manual de obra

29

- ordem de início dos serviços;

- boletins de medição;

- diário de obras;

- ficha de controle de utilização de máquinas e equipamentos;

- faturas, empenhos, notas fiscais e recibos;

- requisições de materiais e registros de remanejamento de materiais excedentes de uma

para outras obras;

- termos de recebimento provisório e definitivo;

- documentos referentes a convênios (se houver) e

- demais documentos tais como: ofícios, atas, ocorrências e etc.

No caso de pequenas obras de reparo e manutenção, executadas com recursos

próprios, pode-se arquivar numa mesma pasta mais de uma obra ou serviço, desde

que facilmente identificadas.

O Tribunal de Contas dos Municípios poderá, sempre que considere necessário, efetuar Inspeções in loco, que se iniciarão com a visita à unidade ou setor de Obras do município.

5. REMESSA DAS INFORMAÇÕES AO TRIBUNAL Visando facilitar a remessa das informações pelas unidades gestoras municipais - secretaria

ou setor de obras, o Tribunal decidiu desenvolver um sistema informatizado, em tecnologia

WEB, para encaminhamento das informações, em meio magnético, mensalmente, de

licitações de obras e serviços de engenharia homologadas e, trimestralmente, de obras e

serviços de engenharia em execução no município, através dos demonstrativos, anexos, à

Resolução nº 1123/05.

��Sistema de Cadastramento de Obras – SICOB

O Sistema de Cadastramento de Obras foi desenvolvido tendo como principal objetivo

contribuir para o aperfeiçoamento do controle interno nos municípios, permitindo o registro

das informações em meio magnético, a emissão de listagens para acompanhamento e

Page 30: manual de obra

30

controle do setor de obras, bem como para facilitar a sua remessa, via internet, para o

Tribunal.

Para ter acesso ao sistema, o responsável pelo setor de obras deve acessar o site do Tribunal

www.tcm.ba.gov.br, clicar em SICOB e digitar os dados solicitados na primeira tela

disponibilizada, tais como: usuário, município, órgão ou entidade e senha fornecida pelo

Tribunal, que permitirá o lançamento das informações pelo chefe do setor de obras. As

informações devem ser lançadas observando-se as orientações constantes do manual do

usuário, disponibilizado pelo sistema. Ao confirmar os dados acima, aparecerá uma tela

contendo a informação do prazo de remessa das informações, (Resolução nº 1123/05) e o

menu com as opções: informar remessa, nada a informar, tabelas auxiliares, e manual do

usuário.

Caso não tenha realizado ou homologado nenhuma licitação no mês, ou não tenha no

trimestre nenhuma obra ou serviço para ser incluída, ou ainda, nenhuma movimentação de

obra ou serviço a ser informada, basta clicar na opção do menu “Nada a informar”.

O sistema fica disponibilizado aos usuários para que estes procedam o registro das

informações e, se necessário, alterações e exclusões de dados até a data da sua remessa ao

Tribunal, estabelecida na Resolução. Processada a remessa, nenhuma informação prestada

pelo setor de obras poderá ser alterada, salvo através de solicitação por ofício à 3ª

Coordenadoria de Controle Externo. Concluído o lançamento das informações de licitações

e obras, o sistema emite recibo comprovando o envio das informações ao TCM.

Page 31: manual de obra

31

6. LEGISLAÇÃO APLICÁVEL Ementa da Legislação ��Lei Federal nº 8.666/93, de 21/06/93 Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal e institui normas para licitações e contratos da Administração Pública. ��Lei Federal nº 4.320/64, de 17/03/64 retificada em 09/04/64 Estabelece normas de finanças públicas e dá outras providências. ��Lei Federal nº 5.194, de 24/12/66 Regula o exercício das profissões de Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro Agrônomo, e dá outras providências. ��Lei Federal nº 6.496, de 07/12/77 Institui a “Anotação de Responsabilidade Técnica” na prestação de serviços de engenharia, de arquitetura e agronomia; autoriza a criação, pelo Conselho Federal de Engenharia, de Arquitetura e Agronomia – CONFEA, de uma mútua assistência profissional e dá outras providências. Resolução CONAMA nº 425, de 18/12/98 Dispõe sobre a Anotação de Responsabilidade Técnica e dá outras providências – CONFEA ��Lei Complementar nº 101/00, de 04/05/00 Estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal e dá outras providências. ��Lei Federal nº 6.938/81, de 31/08/81 Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação e dá outras providências. ��Lei n.10.406, de 10/01/2002 Novo Código Civil Resolução CONAMA nº 001, de 23/01/86 Estabelece as definições, as responsabilidades, os critérios básicos e as diretrizes gerais para uso e implementação da Avaliação de Impacto Ambiental. Relaciona os tipos de obras que dependem de aprovação dos respectivos relatórios de impacto ambiental (RIMA) - CONAMA.

Page 32: manual de obra

32

Resolução CONAMA nº 237, de 19/12/97 Dispõe sobre a revisão de procedimentos e critérios utilizados pelo Sistema de Licenciamento Ambiental - CONAMA.

Índice Remissivo da Legislação

Assunto Desdobramento Legislação Art., inciso, alínea Acesso dos Tribunais e órgãos de controle interno às informações e documentos

Lei nº 8.666/93

art. 113, § 2º

Acréscimos ou supressões Lei nº 8.666/93 art. 65, § 1º ao 8º Res.425/98 CONFEA -

Obrigação Lei nº 6.496/77 art. 1º e 2º Anotação de Responsabilidade Técnica – ART Ausência – multa Lei nº 5.194/66 art. 73

Retardamento art. 8º Multa art. 86 Prorrogação art. 57, §1º e 2º

Atraso na execução da obra/serviço

Publicação

Lei nº 8.666/93

art. 26 Boletim de Medição Lei nº 4.320/64 art. 62 e 63

Definição art. 2º, § único Alteração/Termo Aditivo

art. 58, I, §§1º e 2º e art. 65

Assinatura art. 64 e 81 Dispensável art. 62, § 4º Formalização art. 54, §§ 1º e 2º e

art. 60 e 61 Garantia art. 56 Inexecução art. 77 e 87 Prazo art. 40, II Prorrogação Prazo art. 57, § 1º e 2º Rescisão art. 78, 79 e 80

Contrato

Subcontratação

Lei nº 8.666/93

art. 72 Lei nº 8.666/93 art. 113 Lei nº 4.320/64 art. 81 e 82

Controle Externo

CF art. 70 a 72 Lei nº 8.666/93 art. 113 Lei nº 4.320/64 art. 76

Controle Interno

CF art. 74 Plano Aplicação Lei nº 8.666/93 art.116, §1º,IV,§3

Convênio Utilização Recurso LRF – 101/00 art. 25, § 3º Cronograma físico-financeiro

Lei nº 8.666/93 art. 40, XIV, “b” art.116,§1º,III,V, VI

Denúncia Lei nº 8.666/93 art. 101 e 113 § 1º Diário de Obra Lei nº 8.666/93 art. 67, § 1º Doações LRF 101/00 art. 26

Requisitos art. 40 Anexos art.40,§ 2º e art. 47 Impugnação art. 41, § 1º a 3º Critério de Aceitabilidade

art. 40, inciso X

Edital

Critério de reajuste

Lei nº 8.666/93

art. 40, inciso XI.

Page 33: manual de obra

33

Condições de Pgto. art. 40, inciso XIV Vinculação Edital

Lei nº 8.666/93 art. 41

Da Despesa art. 58 Notas de Empenho art. 61

Empenho

Prévio

Lei nº 4.320/64

art. 6a Ensaios e Testes de Qualidade Lei nº 8.666/93 art. 75 Equilíbrio das Receitas e Despesas Lei Compl. 101/00 art. 4, § 1º

Na Totalidade art. 8º Parcelada art. 23

Execução

Fiscalização

Lei nº 8.666/93

art.58, III, art.67 a 70 e art 112

Fiscalização da Gestão Fiscal Lei Comp. 101/00 art. 59 Inclusão de Novos Projetos Lei Comp. 101/00 art. 45 Instalação de Canteiro Mobilização Lei nº 8.666/93 art. 40, inciso XIII

Definição art. 1º a 53 Crimes art. 89 a 99 Dispensada art. 17, inciso I e II Dispensável art.24 Aceitabilidade art. 40 Convite Nº Licitantes art. 22, § 3º, 6º e 7º Inexigível art. 25 Habilitação art. 27 a 31 Homologação art. 43, VI e 38, VII Modalidade art. 22 Competência das Entidades

art. 115 e 119

Obrigatoriedade art. 2º Princípios art. 3º Proibição Participação

art. 9º

Regime de Execução art. 6º, inciso VIII

Licitação

Revogação

Lei nº 8.666/93

art. 49 Lei Orçamentária Anual – LOA Lei Comp. 101/00 art. 5, I

Lei nº 4.320/64 art. 62 e 63 Liquidação da Despesa Lei nº 8.666/93 art. 55, § 3º

Impacto Ambiental Lei nº 6.938/81 Res. 001/86 CONAMA

Meio Ambiente Licença Ambiental

Res. 237/97 CONAMA Memorial Descritivo Lei nº 8.666/93 art. 6º, IX, de “a” a

“d” art 40, § 2º, IV Definição Lei nº 8.666/93 art. 6º, inciso I Atraso Injustificado Lei nº 8.666/93 art. 86 Despesa com Obras Lei Compl. 101/00 art. 15 e 16 Execução Direta Lei nº 8.666/93 art. 6º, inciso VII Execução Indireta Lei nº 8.666/93 art. 6º, inciso VIII Paralisadas Lei nº 8.666/93 art. 78, inciso V Parcelamento Lei nº 8.666/93 art. 23, § 5º Prazo Superior ao Exercício Financeiro

Lei Compl. 101/00 art. 5, § 5º

Obra

Serviço de Grande Vulto – Definição

Lei Compl. 101/00 art. 6º, inciso V

Obrigações do Empreiteiro ou Contratado

Lei nº 8.666/93 art. 68 a 71

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Orçamento Detalhado/Quantitativo Lei nº 8.666/93 art. 6º, IX, “f”; art. 7º,§ 2º, II e § 4º; art. 40, § 2º, II

Padronização de Projetos Lei nº 8.666/93 art. 11 Proibição de Participação na Obra/Serviços

Lei nº 8.666/93 art. 9º

Definição art. 6º, inciso IX Obrigatoriedade art. 7º, § 2º, inciso I

Projeto Básico

Requisitos

Lei nº 8.666/93

art. 12 Definição art. 6º, inciso X

Projeto Executivo Requisitos Lei nº 8.666/93

art. 12 Prorrogação de Prazos Lei nº 8.666/93 art. 57, § 1º e 2º

Provisório art. 73, alínea “a” Definitivo art. 73, alínea “b”

Recebimento da Obra/Serviço

Dispensa Provisório

Lei nº 8.666/93

art. 74 Rejeição do Objeto Lei nº 8.666/93 art. 76 Responsabilidade pela Solidez da Obra

Lei nº 10.406/02 Código Civil

art. 1.245

Relatório de Impacto Ambiental Lei nº 8.666/93 art. 6º, inciso IX Restos a Pagar Lei Comp. 101/00 art. 42 Seqüência Para a Execução De Obras e Serviços

Lei nº 8.666/93 art. 7º

Serviço Definição Lei nº 8.666/93 art. 6º, inciso II Serviços Técnicos Profissionais Lei nº 8.666/93 art. 13 Subcontratação Lei nº 8.666/93 art. 7a2

Fontes de Referência: ��Manual de Orientações Técnicas - Obras Públicas – Núcleo de Engenharia do Tribunal

de Contas do Estado de Pernambuco, janeiro de 2001; ��Obras Públicas – Recomendações Básicas para a Contratação e Fiscalização de Obras

de Edificações Públicas, do Tribunal de Contas da União – TCU, de novembro de 2002; ��Instrução Normativa 09/2003 e Manual de Orientação – do Tribunal de Contas do

Estado de Minas Gerais, publicada em 31.12.03; ��Meireles, Hely Lopes, Direito Administrativo Brasileiro, 13ª edição.

Page 35: manual de obra

35

7. MODELOS DE FORMULÁRIO

PLANILHA DE ORÇAMENTO BASE

Fl..

Órgão/Entidade:

Obra/Serviço: Localização: Dimensão:

Item Discriminação dos Serviços Unid. Qtde. Preço Unitário

Preço Total

Data: / / Assinaturas ______________________________ _____________________________

CHEFE SETOR DE OBRAS SECRETÁRIO DE OBRAS

Page 36: manual de obra

36

DIÁRIO DE OBRAS

Nº ______

Fl.

Órgão ou Entidade: Obra/Serviço: Contratada: Contrato nº Prazo Contratual: Prazo Decorrido: Prazo Restante: Responsável Técnico: CREA nº. EQUIPAMENTOS MÃO-DE-OBRA Betoneira Vibrador Maquita Furadeira Outros

Serventes: ( ) Especializados: ( ) Terceirizados: ( )

SERVIÇOS EM ANDAMENTO

REGISTRO DE OCORRÊNCIAS

Data: / / Assinaturas _________________________________________ _____________________________________________

Engenheiro Fiscal Engenheiro Responsável Técnico CREA Nº _______ CREA Nº ________

Page 37: manual de obra

37

BOLETIM DE MEDIÇÃO

Nº ________

Fl.

Órgão/Entidade: Obra/Serviço: Empresa Contratada: Contrato Nº

Ordem de Serviço Nº

Data: / /

Item Discriminação dos Serviços Unid. Qtde. Preço Unitário

Preço Total

Total Importa a presente medição em R$ Data: / / Assinaturas _________________________________ _____________________________________ Engenheiro Fiscal Engenheiro Responsável Técnico CREA Nº ________ CREA Nº ________

Page 38: manual de obra

38

ORDEM DE SERVIÇO

Nº __________

Pela presente Ordem de Serviço autorizamos a empresa _________________ ____________________________________ a iniciar em / / , os serviços mencionados no contrato abaixo, celebrado entre a administração municipal e a empresa supra citada, referente à execução da Obra/Serviço denominada(o) de _______________________________________________ localizada(o) na rua ______________________________________________ próxima __________________________________ Processo licitatório nº _____________ Modalidade da Licitação ______________________ N º ______________ Contrato nº _______________ Valor do contrato R$ ____________________ (_____________________________________________________________) _________________, ____ de _____________________ de ______

________________________________ (nome e cargo por extenso)

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TERMO DE RECEBIMENTO PROVISÓRIO Atestamos para os devidos fins a conclusão da obra/serviço de _____________________ __________________________________________________, executada(o) pela empresa _________________________________________________, conforme processo licitatório na modalidade de _______________ nº _________, contrato nº __________, assinado em / / , e respectivos termos aditivos (se houver). __________________, _____ de _________________de ________. _______________________________________ Engenheiro Fiscal ____________________________________ Engenheiro Responsável Técnico

TERMO DE RECEBIMENTO DEFINITIVO Vimos reiterar, através deste, e, mediante termo de recebimento provisório emitido em ___/___/____ por esta comissão, a conclusão da obra/serviço de ____________________ ___________________________________________, executado pela empresa _________ ___________________________________________, conforme processo licitatório na modalidade de ________________ nº _________, contrato nº ____________ assinado em / / , e respectivos termos aditivos, projetos, especificações e medições realizadas. _______________________, ______ de ____________________de _____

______________________ _________________________ _______________________ Servidor/Membro da Comissão Servidor/Membro da Comissão Engenheiro Responsável Técnico

Page 40: manual de obra

40

FICHA DE CONTROLE DE UTILIZAÇÃO DE MÁQUINAS E

EQUIPAMENTOS Nº _______

Fl.

Órgão/Entidade: Título da Obra/Serviço: Boletim de Medição nº Licitação Nº Empresa Contratada:

Contrato Nº

Valor R$: Data: / /

Ordem de Serviço Nº

Data: / /

Saldo Anterior Esta Medição

Saldo Atual

Qtde. (Horas) Preço Unitário Data

Item Discriminação dos Serviços Equipamentos Hora

Produto Hora

Ociosa Hora

Produto Hora

Ociosa

Preço Total

Total Importa a Presente Medição em R$ Data: / / Assinatura _________________________________ ____________________________________ Engenheiro Fiscal Engenheiro Responsável Técnico