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MANUAL DE ORGANIZAÇÃO DE MANUTENÇÃO – MOM MANUAL DE CONTROLE DE QUALIDADE – MCQ MOTORMEC – AERONAVES E VEÍCULOS LTDA C.O.M. n° 8311-01/ANAC Categoria Célula – Classes 01 e 03 Rodovia BR 116, n° 2583 – CEP 96160-000 Capão do Leão – RS Endereço para Correspondência: Caixa Postal 302 – CEP 96010-971 Pelotas – RS Cópia: 03 Detentor: ANAC – Agência Nacional de Aviação Civil Revisão I de 20/06/2018

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MANUAL DE ORGANIZAÇÃO DE MANUTENÇÃO – MOM MANUAL DE CONTROLE DE QUALIDADE – MCQ

MOTORMEC – AERONAVES E VEÍCULOS LTDA C.O.M. n° 8311-01/ANAC

Categoria Célula – Classes 01 e 03 Rodovia BR 116, n° 2583 – CEP 96160-000

Capão do Leão – RS Endereço para Correspondência: Caixa Postal 302 – CEP 96010-971

Pelotas – RS

Cópia: 03 Detentor: ANAC – Agência Nacional de Aviação Civil Revisão I de 20/06/2018

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MANUAL DA ORGANIZAÇÃO DE MANUTENÇÃO – MOM MANUAL DE CONTROLE DE QUALIDADE – MCQ

Responsável Técnico/Gestor Responsável: Luiz Carlos Ribeiro da Fonseca Revisão I de 20/06/2018. 2

INDICE Nome Página

Capa 01 Índice 02 Introdução 04 Controle do manual 05 Política de revisão do manual do MOM/MCQ 05 Registro de revisões 06 Lista de páginas efetivas 07 Abreviaturas 08 Seção I: Instalações e facilidades 12 Instalações e facilidades 13 Manutenção das instalações 14 Planta baixa 15 Seção II: Organização da empresa 16 Organograma 17 Requisitos para pessoal: Geral 18 Pessoal responsável a autorizar ao retorno ao serviço 18 Pessoal de manutenção 18 Sumário dos empregados 19 Procedimento para designação de inspetor 19 Seção III: Deveres e responsabilidades 20 Gestor Responsável 21 Responsável Técnico 21 Inspetor 22 Mecânico 23 Responsabilidades dos setores: Ferramentaria, biblioteca técnica e registro de manutenção 23

Seção IV: Sistema de inspeção 24 Geral 25 Pessoal de inspeção 25 Atualização de RBAC/RBHA e IS/IAC 26 Aeronavegabilidade continuada 26 Inspetores e mecânicos 26 Política de recebimento de partes 26 Requisitos gerais de teste 27 Inspeção preliminar 27 Ordem de trabalho 28 Controle de ordem de trabalho 28 Inspeção quanto à danos ocultos 28 Inspeção progressiva 28 Prerrogativas do Detentor de C.O.M. 29

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Responsável Técnico/Gestor Responsável: Luiz Carlos Ribeiro da Fonseca Revisão I de 20/06/2018. 3

INDICE Nome Página

Grandes reparos e grandes modificações em aeronaves 29 Procedimentos para inspeções 29 Inspeção anual de manutenção 30 Inspeção anual de manutenção - Atestar uma IAM 31 Competência para atestar uma IAM 31 Procedimentos para atestar uma IAM 31 Tipo de inspeção a ser executada 31 Conclusão de IAM 32 Registro de IAM 33 Declaração de inspeção anual de manutenção 33 Procedimento para revalidação de C.A. (RCA/ LV) 34 Manuseio de partes 35 Etiquetagem de identificação de partes 35 Acabamento externo 35 Preservação de partes 35 Tempo de vida em prateleira 36 Equipamentos e material: Geral 36 Registro de inspeção especializada, teste ou calibração 36 Registro de inspeções 36 Registro de teste e calibração de ferramentas de precisão 36 Lista mestra de ferramentas e equipamentos 37 Propriedade de equipamentos e materiais 37 Equipamentos e materiais para manutenção 37 Equipamentos e materiais especiais 37 Inspeção final e liberação para o serviço 38 Declaração de liberação de manutenção 38 Relatório de Dificuldade em Serviço 38 Relatórios periódicos 39 Manutenção subcontratada 39 Lista de manutenção subcontratada 40 Execução de trabalhos em outra localidade 40 Limitações do certificado de organização de manutenção 42 Aeronaves acidentadas 42 Regras adicionais para execução de inspeções 42 Cumprimento de diretrizes de aeronavegabilidade 42 Etiqueta de aprovação de aeronavegabilidade 43 Peso e balanceamento 43 Manutenção, manutenção preventiva e alterações para o detentor de certificado segundo o RBAC 135 44

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MANUAL DA ORGANIZAÇÃO DE MANUTENÇÃO – MOM MANUAL DE CONTROLE DE QUALIDADE – MCQ

Responsável Técnico/Gestor Responsável: Luiz Carlos Ribeiro da Fonseca Revisão I de 20/06/2018.

INTRODUÇÃO

Este Manual de Organização de Manutenção e Controle de Qualidade foi preparado de acordo com os Regulamentos Brasileiros de Homologação Aeronáutica - RBHA, Regulamentos Brasileiros de Aviação Civil – RBAC, Instruções de Aviação Civil – IAC e Instruções Suplementares – IS vigentes e a política da Motormec Aeronaves e Veículos Ltda.

O manual explica, em detalhes, o sistema interno organizacional de nossa empresa, todos os procedimentos de inspeções e serviços executados, incluindo a responsabilidade quanto a continuidade das inspeções. Ele provê exemplos de formulários a serem usados e os métodos para cumprimento das normas. O manual faz uma explanação detalhada das seguintes partes de um sistema de inspeção: recebimento de materiais, inspeção preliminar, danos ocultos, continuidade da inspeção e inspeção final do item sendo mantido ou modificado na empresa.

Os reparos, a revisão geral ou modificação de produtos serão executados de acordo com os requisitos em vigor dos Regulamentos Brasileiros de Homologação Aeronáutica - RBHA, Regulamentos Brasileiros de Aviação Civil – RBAC, Instruções de Aviação Civil – IAC e Instruções Suplementares – IS, dados, desenhos, especificações ou boletins dos fabricantes, ou outros dados técnicos aprovados pelas autoridades aeronáuticas para Aeronaves que se enquadrem na Categoria Célula, Classes 01 e 03, conforme a certificação de nossa empresa.

Esta empresa não irá executar manutenção, manutenção preventiva ou modificação em nenhum item para o qual ela não estiver certificada ou autorizada, assim como não executará nenhum serviço para o qual ela está certificada ou autorizada, se for verificado que ele requer dados técnicos, materiais, instalações ou pessoal treinado não disponível.

Caso a empresa necessite realizar alterações de endereço, inclusão de novos padrões, classes ou qualquer outra alteração, seguirá o prescrito no RBAC 145 e respectivas Instruções Suplementares, cumprindo os prazos necessários para obtenção das alterações desejadas.

O COM (Certificado de Organização de Manutenção) é válido até que seja revogado, suspenso ou cassado, conforme RBAC 145.

O COM e as Especificações Operativas, serão expostos no setor de controle da manutenção para visualização dos clientes, para que os mesmos tomem conhecimento dos serviços que a empresa está certificada a realizar.

A ANAC fará inspeções periódicas na empresa para verificação de suas condições de funcionamento, para tanto todos os setores estarão sempre disponíveis.

Sempre que a empresa desejar realizar propaganda o fará seguindo o previsto no RBAC 145 ou legislação que venha a substituí-lo, inserindo sempre em qualquer tipo de veículo deste fim o seu número de COM.

O Gestor Responsável/Responsável Técnico terá sempre uma cópia atualizada deste manual e compreenderá totalmente o seu conteúdo, ciente de sua responsabilidade, no cumprimento de todos os trabalhos da empresa, visando seguir todos os procedimentos previstos pela legislação em vigor.

A biblioteca técnica e este manual, requerido para a operação da empresa, serão mantidos atualizados permanentemente.

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MANUAL DA ORGANIZAÇÃO DE MANUTENÇÃO – MOM MANUAL DE CONTROLE DE QUALIDADE – MCQ

Responsável Técnico/Gestor Responsável: Luiz Carlos Ribeiro da Fonseca Revisão I de 20/06/2018.

CONTROLE DO MANUAL

Cada cópia deste manual possui em sua página de rosto um número de controle e o nome de seu detentor.

O GR/RT, uma vez tendo a aprovação inicial desse Manual, informará a ANAC quanto as revisões que se farão necessárias, a fim de atualizar determinados procedimentos. Somente serão submetidas à aprovação da ANAC, revisões que realmente alterem significativamente os procedimentos e a operacionalidade da empresa. Este Manual é feito em 03 cópias, as quais serão distribuídas da seguinte forma: Cópia 01 – GR/RT, Cópia 02 – Biblioteca Técnica/Mecânicos e Cópia 03 – ANAC.

Após o recebimento das páginas revisadas, cada detentor será responsável pela inserção das mesmas no manual e pela anotação de revisão na página de controle de revisões retornando o formulário de recibo (fornecido com as páginas revisadas) ao GR/RT, confirmando que a revisão foi efetuada.

Uma nova lista de páginas efetivas será emitida com cada revisão de modo que cada manual possa ser verificado quanto a manutenção de sua atualização.

POLÍTICA DE REVISÃO DO MOM/MCQ

A Organização de Manutenção alterará o conteúdo de seu MOM/MCQ sempre que necessário, para adequá-lo aos seus procedimentos e a legislação vigente.

As alterações do MOM/MCQ seguirão o requerido pela legislação de aviação civil e a instrução Suplementar IS 145-009 ou legislação que venha a substituí-la, em sua versão mais atualizada, publicada pela ANAC.

As revisões do MOM/MCQ indicarão claramente o que foi alterado desde a sua última revisão. Cópias de todas essas revisões serão mantidas arquivadas para futuras consultas que possam se fazer necessárias.

As partes do texto revisadas, serão apresentadas na cor azul, na mesma fonte, porém em estilo itálico, para identificar que aquele trecho do texto foi alterado ou incluído.

A Organização de Manutenção se compromete a enviar à ANAC uma cópia em formato eletrônico do MOM/MCQ sempre que houver uma nova revisão;

Sempre que uma revisão do MOM/MCQ requerer aceitação por parte da ANAC, a OM enviará uma solicitação formal para aceitação da nova Revisão. Caso contrário, informará que a revisão não necessita de aceitação e que a está enviando apenas para que a ANAC tenha uma cópia atualizada do MOM/MCQ.

O Responsável Técnico/Gestor Responsável deverá manter-se atualizado para quando da emissão de algum novo requisito pela ANAC e tomar as providências necessárias para que o mesmo seja imediatamente inserido, quando aplicável ao MOM/MCQ desta OM.

Todas as referências a RBAC’s, RBHA’s, IAC’s e IS’s, contidas neste manual, fazem referência a capítulos e páginas para publicações existentes por ocasião desta edição. Caso haja alteração das referências pelo Órgão Regulador, esta empresa entenderá como sendo REVISÕES POSTERIORES, não sendo necessária a revisão deste manual, se a alteração não modificar o procedimento, apenas manterá arquivadas todas as publicações antigas já emitidas, para que haja rastreabilidade das referências aqui mencionadas.

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REGISTRO DE REVISÕES

Mantenha este registro no manual. Após receber as revisões, substitua as páginas revisadas no manual e anote o número da mesma, a data da revisão, a data da inserção e as iniciais da pessoa que incorporou a revisão. Devolva o formulário de recibo para o GR/RT. Qualquer pessoa que considere necessário modificar o manual deve encaminhar sugestão para o GR/RT.

Número da revisão Data da revisão Data da inserção Feita por Original 18/02/2014 18/02/2014 LCRF Revisão I 20/06/2018 20/06/2018 LCRF

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LISTA DE PÁGINAS EFETIVAS Página Revisão Data Página Revisão Data

01 Revisão I 20/06/2018 35 Revisão I 20/06/2018 02 Revisão I 20/06/2018 36 Revisão I 20/06/2018 03 Revisão I 20/06/2018 37 Revisão I 20/06/2018 04 Revisão I 20/06/2018 38 Revisão I 20/06/2018 05 Revisão I 20/06/2018 39 Revisão I 20/06/2018 06 Revisão I 20/06/2018 40 Revisão I 20/06/2018 07 Revisão I 20/06/2018 41 Revisão I 20/06/2018 08 Revisão I 20/06/2018 42 Revisão I 20/06/2018 09 Revisão I 20/06/2018 43 Revisão I 20/06/2018 10 Revisão I 20/06/2018 44 Revisão I 20/06/2018 11 Revisão I 20/06/2018 12 Revisão I 20/06/2018 13 Revisão I 20/06/2018 14 Revisão I 20/06/2018 15 Revisão I 20/06/2018 16 Revisão I 20/06/2018 17 Revisão I 20/06/2018 18 Revisão I 20/06/2018 19 Revisão I 20/06/2018 20 Revisão I 20/06/2018 21 Revisão I 20/06/2018 22 Revisão I 20/06/2018 23 Revisão I 20/06/2018 24 Revisão I 20/06/2018 25 Revisão I 20/06/2018 26 Revisão I 20/06/2018 27 Revisão I 20/06/2018 28 Revisão I 20/06/2018 29 Revisão I 20/06/2018 30 Revisão I 20/06/2018 31 Revisão I 20/06/2018 32 Revisão I 20/06/2018 33 Revisão I 20/06/2018 34 Revisão I 20/06/2018

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ABREVIATURAS

• ABENDE - Associação Brasileira de Ensaios Não Destrutivos • ABNT - Associação Brasileira de Normas e Técnicas • AC - Advisory Circular • AD - Airworthiness Directive (Diretriz de Aeronavegabilidade dos EUA) • AEV - Autorização Especial de Vôo • AEVI - Autorização Especial de Vôo Internacional • AEVN - Autorização Especial de Vôo Nacional • AGING - Palavra em inglês: Programa de Manutenção de Aeronave Geriátrica • ANAC - Agência Nacional de Aviação Civil • ANATEL - Agência Nacional de Telecomunicações • APAA - Atestado de Produto Aeronáutico Aprovado • APRS - Aprovação para o Retorno ao Serviço • ASNT - American Society Nondestructive Testing • ASTM - American Society for Testing Materials • BIA - Boletim Informatizado de Aeronaves • BLA - Palavra em holandês: Diretriz de Aeronavegabilidade da Holanda • BS/SB - Boletim de Serviço • CA - Certificado de Aeronavegabilidade • CAARF - Certificado de Aeronavegabilidade para Aeronaves Recém-Fabricadas • CAATC - Civil Aviation Authority Type Certificate • CAE - Certificado de Aeronavegabilidade para Exportação • CAMP - Continuous Airworthiness Maintenance Program • CBA - Código Brasileiro de Aeronáutica • CBO - Cicles Between Overhaul (Ciclos entre Revisão Geral) • CF - Airworthiness Directive (Diretriz de Aeronavegabilidade do Canadá) • CHST - Certificado de Homologação Suplementar de Tipo • CHT - Certificado de Homologação de Tipo • CI - Circular de Informação • CM - Condition Monitoring [sistema de monitoramento de inspeção] • CM – Certificado de Matrícula • CN - Consigné de Navegabilité (Diretriz de Aeronavegabilidade da França) • COM – Certificado de Organização de Manutenção • CP - Correntes Parasitas • CPA - Certificado Provisório de Aeronavegabilidade • CPCP - Corrosion Prevention and Control Program - Programa de Controle e Prevenção de

Corrosão • CPRA - Certificado Provisório de Registro e de Aeronavegabilidade • CREA - Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia • CSLI - Do inglês Cicles Since Last Inspection, ou seja, Ciclos Desde a Última Inspeção • CSN - Do inglês Cicles Since New, ou seja, Ciclos Desde Novo • CSO - Do inglês Cicles Since Overhaul, ou seja, Ciclos Desde Revisão Geral • CTA - Centro Técnico Aeroespacial • DA - Diretriz de Aeronavegabilidade (brasileira ou similar estrangeira) • DAE - Diretriz de Aeronavegabilidade de Emergência (brasileira ou similar estrangeira) • DGAC - Diretor-Geral do Departamento de Aviação Civil

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• DGPS - Diferencial Global Position System • DIAM - Declaração de Inspeção Anual de Manutenção • END - Ensaio Não Destrutivo • EO - Especificações Operativas • FAA - Federal Aviation Administration (USA) • FAR - Federal Aviation Regulations (USA) • FCDA - Ficha de Cumprimento de Diretriz de Aeronavegabilidade • FDH - Divisão de Homologação Aeronáutica do IFI • FIAM - Ficha de Inspeção Anual de Manutenção • FIEV - Ficha de Instrumentos e Equipamentos de Vôo • FISTEL - Fundo de Fiscalização das Telecomunicações (Ministério das Comunicações) • FORM 8130-3 - Etiqueta de Aprovação de Aeronavegabilidade Aprovada pelo FAA • FORM ONE - Etiqueta de Aprovação de Aeronavegabilidade Aprovada pelo JAA • FPI - Fluorescent Penentrant Inspection • GER - Gerência Regional de Aviação Civil • GPS - Global Position System • HB - Airworthiness Directive (Diretriz de Aeronavegabilidade da Suíça) • HT - Hard Time -Tempo definido para cumprimento de inspeção ou revisão • IA - Boletim Informatizado de Aeronaves • IAC - Instrução de Aviação Civil • IAM - Inspeção Anual de Manutenção • ICAO - International Civil Aviation Organization • IFI - Instituto de Fomento e Coordenação Industrial • INSPAC - Inspetor de Aviação Civil • IS – Instrução Suplementar • ISO - International Standard Organization • JAA - Joint Aviation Authorities • Log Card - Cartão de Registro de Serviços • LP - Líquido Penetrante • LPI - Liquid Penetrant Inspection • LTA - Diretriz de Aeronavegabilidade da Alemanha • LV – Lista de Verificações • MEL - Minimum Equipment List (Lista de Equipamentos Mínimos) • MGM - Manual Geral de Manutenção • MGO - Manual Geral de Operação • MIL-STD - Military-Standard (Norma, Especificação Militar) • MMA - Mecânico de Manutenção Aeronáutica • MPI - Magnetic Particle Inspection • N/S - Número de série (igual à sigla S/N, do inglês Serial Number) • NA - Não-aplicável • NAS - National Aerospace Standard • NCIA - Notificação de Condição Irregular de Aeronave • NDI - Nondestructive Inspection • NDT - Nondestructive Testing • NPR - Notificação de Proposta de Regra • NURAC – Núcleo Regional ANAC • OC - On Condition [sistema de acompanhamento de inspeção sem período definido].

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• OJT - On the Job Training • OM – Organização de Manutenção • OTP - Ordem Técnica Padrão • P/N - Do inglês Part Number, ou seja, o número da peça • PA - Prescrizione de Aeronavegabilitá (Diretriz de Aeronavegabilidade da Itália) • PEV - Permissão Especial de Vôo • PM - Partículas Magnéticas • PMA - Parts Manufacturer Approval, o mesmo que APAA • PMD - Peso Máximo de Decolagem • RAB - Registro Aeronáutico Brasileiro • RAIM - Receiver Autonomous Integrity Monitoring • RBAC – Regulamento Brasileiro de Aviação Civil • RBHA - Regulamentos Brasileiros de Homologação Aeronáutica • RGA - Registro Geral de Aeronavegabilidade • RI - Radiografia Industrial • RNC - Resumo da(s) Não-Conformidade(s) • RPES - Responsável pela Execução do Serviço • RPQS - Responsável pela Qualidade do Serviço • RT – Responsável Técnico • RTCA - Radio Technical Comission for Aeronautics • RCA – Relatório de Condição de Aeronavegabilidade • S/N - Serial Number (igual à sigla N/S, do português Número de Série) • SAD - Swedish Airworthiness Directive (Diretriz de Aeronavegabilidade da Suécia) • SAE - Society of Automotive Engineers • SEGVÔO - Sistema de Segurança de Vôo • SEGVÔO 001 - Formulário para registro e controle da incorporação de grandes

modificações e reparos realizados em aeronaves ou parte das mesmas • SEGVÔO 003 - Etiqueta de aprovação de aeronavegabilidade • SEM - Structural Repair Manual • SFAR - Special Federal Aviation Regulation • SSID - Suplemental Structural Inspection Document (Documento de Inspeção Estrutural

Suplementar) • STC - Suplemental Type Certificate • STE - Subdepartamento Técnico • TBO - Do inglês Time Between Overhaul, ou seja, Tempo Entre Revisão Geral • TCD - Airworthiness Directive (Diretriz de Aeronavegabilidade do Japão) • TCDS - Type Cerificate Data Sheet • TE-1 - Divisão de Aeronavegabilidade e Engenharia de Manutenção • TE-2 - Divisão de Qualificação Profissional • TLI - Tempo Limite de Inspeção. É utilizado para alguns itens de inspeções especiais

provenientes de aspectos regulamentares. • TLV - Tempo Limite de Vida

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• TSLI - Do inglês Time Since Last Inspection, ou seja, Tempo Desde a Última Inspeção • TSN - Do inglês Time Since New, ou seja, Tempo Desde Novo • TSO - Do inglês Time Since Overhaul, ou seja, Tempo Desde Revisão Geral • TSO - Technical Standard Order • TV - Teste em Vôo [Flight Test] • US - Ultra-Som • UT - Ultra Sonic Test • VTE - Vistoria Técnica Especial • VTI - Vistoria Técnica Inicial • Yellow Tag - Etiquetas Amarelas

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MANUAL DA ORGANIZAÇÃO DE MANUTENÇÃO – MOM MANUAL DE CONTROLE DE QUALIDADE – MCQ

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SEÇÃO I INSTALAÇÕES E FACILIDADES

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INSTALAÇÕES E FACILIDADES

A Motormec Aeronaves e Veículos Ltda. encontra-se localizada no aeródromo privado Cmte. Marilda Zaiden de Mesquita (SSCO), certificada pela ANAC sob o Certificado de Organização de Manutenção n° 8311-01/ANAC no Categoria Célula, Classes 1 e 3. Possui em sua estrutura um hangar de alvenaria, medindo 900 m² de espaço livre, a construção é do tipo semi-cantilever, com um box, onde estão instaladas as seções, com as seguintes dimensões:

SEÇÃO 01 - 71,50 m² SEÇÃO 02 - 17,00 m² SEÇÃO 03 - 30,00 m² SEÇÃO 04 - 12,00 m² SEÇÃO 05 - 11,00 m² SEÇÃO 06 - 32,50 m² SEÇÃO 07 - 32,50 m² SEÇÃO 08 - 29,50 m² SEÇÃO 09 - 27,50 m² SEÇÃO 10 - 25,00 m² SEÇÃO 11 - 14,25 m² SEÇÃO 12 - 10,00 m² SEÇÃO 13 - 12,00 m² SEÇÃO 14 - 07,50 m² SEÇÃO 15 - 39,00 m² Total de área construída: 1271,25 m² O piso do espaço livre do hangar e oficinas é constituído por concreto reforçado, nos

escritórios piso frio e seções de motores é recapado com placas de borracha. Dois compressores elétricos marca CIREI, tendo uma capacidade de 341L e outro com

291L, suprem ar comprimido e filtrado através de tomadas equipadas com separador de umidade, convenientemente posicionadas no hangar e nas oficinas.

O hangar tem 02 (duas) entradas principais, sendo uma no lado norte (frente) e outra pelo lado sul (fundos). Os 07 (sete) portões do hangar são operados manualmente. Do vão livre tem-se acesso total a cada seção do hangar.

Há uma porta lateral na recepção, que permite acesso aos escritórios e ao interior do hangar. O hangar bem como suas seções é protegido por extintores de incêndio, distribuídos como segue:

HANGAR – 02 (dois) Extintores CO2 de 4 (quatro) quilos, 01 (um) extintor CO2 de 10 (dez) quilos tipo carreta e 01 (um) extintor PP de 12 (doze) quilos.

COMBUSTÍVEIS – 01 (um) Extintor PP de 12 (doze) quilos. SEÇÃO 01 – 01 (um) Extintor AP de 10 (dez) litros. SEÇÃO 03 – 01 (um) Extintor PP de 4 (quatro) quilos. SEÇÃO 04 – 01 (um) Extintor PP de 4 (quatro) quilos. SEÇÃO 06 – 01 (um) Extintor PP de 12 (doze) quilos. SEÇÃO 08 – 01 (um) Extintor PP de 4 (quatro) quilos. SEÇÃO 10 – 01 (um) Extintor PP de 4 (quatro) quilos. SEÇÃO 11 - 01 (um) Extintor PP de 12 (doze) quilos. SEÇÃO 15 – 01 (um) Extintor PP de 4 (quatro) quilos.

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O hangar possui excelente iluminação e ventilação. Somente as seções de inspeção e escritório do Gestor Responsável/Responsável Técnico possuem aparelho de ar condicionado.

O pátio de estacionamento e de manobras possui piso de grama. Na frente do hangar localiza-se uma área destinada a combustíveis. Nos fundos do hangar situa-se o pátio de lavagem. Um extremo cuidado com a segurança do trabalho é tomado, com o estabelecimento de

normas de procedimentos nos serviços no interior do hangar e na área externa, principalmente quando na realização de ensaio dos motores, evitando qualquer tipo de acidente. Uma caixa de primeiros-socorros está disponível para atendimento imediato em pequenos acidentes e, caso seja necessário, haverá um esquema previamente acertado em caso de remoção para atendimentos em hospitais locais. Os extintores de incêndio estão distribuídos em todos os setores do hangar, dando uma conveniente proteção em caso de fogo. MANUTENÇÃO DAS INSTALAÇÕES

A empresa dedicará periodicamente cuidados com o estado de conservação e melhoria das instalações da empresa.

Serviços de inspeção na rede elétrica, ar comprimido, manutenção das portas, etc, com o intuito de manter em condições de bom funcionamento e não causando prejuízos aos trabalhos a serem realizados.

Os equipamentos de apoio de solo serão revisados periodicamente procedendo à correção dos defeitos apresentados com a finalidade de mantê-los disponíveis para o uso quando necessário.

O efetivo de pessoal será sempre mantido e atualizado conforme as necessidades da empresa tendo em vista a sua expansão e adequação as normas prescritas e segurança dos trabalhos necessária.

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PLANTA BAIXA

14 13 12 15 11 05 10 04 09 03 16 02 08

1D 07

1C 1B 06

1A

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SEÇÃO II ORGANIZAÇÃO DA EMPRESA

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ORGANOGRAMA

DIRETORIA

GESTOR RESPONSÁVEL/ RESPONSÁVEL TÉCNICO

MECÂNICOS

AUXILIARES

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Responsável Técnico/Gestor Responsável: Luiz Carlos Ribeiro da Fonseca Revisão I de 20/06/2018.

REQUISITOS PARA PESSOAL – GERAL

Todo pessoal em atividade na empresa possui vínculo empregatício com registro em carteira profissional, contrato de trabalho, de experiência e por tarefa. Os empregados serão selecionados pelo Gestor Responsável/Responsável Técnico com o aconselhamento de parte do corpo técnico da empresa quanto à verificação das habilitações necessárias e possuidores de CHT fornecidos pela ANAC. O Responsável Técnico possui registro junto ao CREA/CONFEA ou Conselho Técnico que venha à substituí-los e cadastramento junto a ANAC, a empresa igualmente possui registro no CREA/CONFEA ou Conselho Técnico que venha à substituí-los.

O número de profissionais será sempre avaliado considerando as necessidades dos trabalhos a realizar, caso a empresa necessite, o quadro de funcionários será elevado, para não prejudicar os serviços a serem realizados ou comprometer a segurança de vôo. Igualmente será avaliada a proficiência de supervisores e inspetores, verificando suas qualificações para os trabalhos a serem desenvolvidos na empresa, utilizando-se índices de retrabalhos e as práticas recentes de trabalho na organização.

Todo pessoal de manutenção da empresa que executa os trabalhos de inspeção é qualificado para tal, possuem licença de mecânico na ANAC e experiência necessária para desenvolver os serviços estando familiarizados com métodos e práticas.

O Responsável Técnico autorizará o retorno da aeronave ao serviço rubricando no local apropriado da ordem de trabalho e ficha de inspeção, inserindo também a data da aprovação.

Serão feitos os devidos registros nas cadernetas (log-books) da aeronave, dos serviços realizados e assinados pelo inspetor a tinta.

O Responsável Técnico autorizará o retorno ao serviço de aeronaves, após manutenção, manutenção preventiva, inspeção anual, grandes modificações ou reparos para os quais a empresa está certificada, segundo suas Especificações Operativas emitidas pela ANAC.

PESSOAL RESPONSÁVEL A AUTORIZAR AO RETORNO AO SERVIÇO RESPONSÁVEL TÉCNICO: Nome: Luiz Carlos Ribeiro da Fonseca Código ANAC: 304378/CREA: 116.219 Capacitação:

• Técnico em Manutenção de Aeronaves. • Mecânico de Manutenção Aeronáutica. Licença nº.: 03530 • Grupo: GMP – CEL – AVIÔNICOS

PESSOAL DE MANUTENÇÃO INSPETOR: Nome: Luiz Carlos Ribeiro da Fonseca Código ANAC: 304378/CREA: 116.219 Capacitação:

• Técnico em Manutenção de Aeronaves • Mecânico de Manutenção Aeronáutica. Licença nº.: 03530 • Grupo: GMP - CEL

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MANUAL DA ORGANIZAÇÃO DE MANUTENÇÃO – MOM MANUAL DE CONTROLE DE QUALIDADE – MCQ

Responsável Técnico/Gestor Responsável: Luiz Carlos Ribeiro da Fonseca Revisão I de 20/06/2018.

MECÂNICO: Nome: Ricardo Luis Silva de Mesquita Código ANAC: 734087 Capacitação:

• Mecânico de Manutenção Aeronáutica. Licença nº.: 15528 • Grupo Célula: Estrutura avião, sistemas diversos, sistemas hidráulicos. • Grupo Motopropulsor: motores convencionais, sistemas de hélices, motores a reação e

rotores. SUMÁRIO DOS EMPREGADOS A empresa mantém uma listagem atualizada, fixada junto ao Setor de Registro de Manutenção, contendo o nome completo, filiação, local e data de nascimento, número do documento da certeira de identidade, órgão expedidor e data de expedição, número do CPF, número do CPF, dados do título de eleitor (número, zona e seção), número da carteira de trabalho, telefones de contato, dados do certificado militar (quando aplicável) endereço eletrônico, código ANAC (quando aplicável), CREA (quando aplicável) ou Conselho Técnico que venha à substituí-lo, as Licenças (quando aplicável), as atribuições, escolaridade, referências em caso de emergência, cursos realizados, histórico profissional, tempo total de experiência profissional na área de manutenção, função atual na empresa , assinatura e rubrica de cada colaborador da OM. A revisão desta lista será feita a cada 06 (seis) meses ou sempre que houver a remoção, inclusão ou substituição de um colaborador. Todos os colaboradores da OM estão cientes que devem obrigatoriamente manterem atualizadas as suas informações constantes na listagem, atualizadas junto ao Setor de Registro de Manutenção e, que qualquer alteração nessas informações, devem ser comunicadas de maneira imediata ao setor.

PROCEDIMENTO PARA DESIGNAÇÃO DE INSPETOR a - Qualificações

As seguintes qualificações serão exigidas para designação de inspetor na empresa: a. l CHT com licença nos grupos Célula e Motopropulsor, em vigor; a.2 Experiência profissional de pelo menos 18 (dezoito) meses de experiência prática com

métodos, técnicas, práticas, auxílios, equipamentos e ferramentas usadas para executar a manutenção, manutenção preventiva ou alteração de um produto aeronáutico que conste nas Especificações Operativas da OM;

a.3 Vínculo empregatício com a empresa; a.4 Curso de familiarização de aeronave e motor constante das Especificações Operativas; a.5 Compreensão (ler e entender) o idioma em que são apresentados os dados técnicos e as

instruções para aeronavegabilidade continuada necessárias para realização dos serviços constantes nas Especificações Operativas da OM; e

a.6 Ser selecionado pelo GR/RT. b - Atividades

b.1 APRS - Aprovação para retorno ao serviço (SEGVÔO 003); b.2 Registros primários e secundários de manutenção; b.3 Cumprimento de SB/BS; b.4 Relatórios periódicos (mensal de atividade e trimestral de pessoal) da OM; e

c – Designação c.1 Conforme modelo de formulário de designação encontrado na pasta de formulários da

empresa; c.2 Este formulário será mantido em uma pasta para designação de inspetor da empresa, a

qual ficará arquivada na pasta de registros.

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MANUAL DA ORGANIZAÇÃO DE MANUTENÇÃO – MOM MANUAL DE CONTROLE DE QUALIDADE – MCQ

Responsável Técnico/Gestor Responsável: Luiz Carlos Ribeiro da Fonseca Revisão I de 20/06/2018.

SEÇÃO III DEVERES E RESPONSABILIDADES

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MANUAL DA ORGANIZAÇÃO DE MANUTENÇÃO – MOM MANUAL DE CONTROLE DE QUALIDADE – MCQ

Responsável Técnico/Gestor Responsável: Luiz Carlos Ribeiro da Fonseca Revisão I de 20/06/2018.

GESTOR RESPONSÁVEL

O Gestor Responsável é o responsável pelas atividades nos setores da administração e escritório.

Adicionalmente ele é responsável: 1 - Atividade financeira e administrativa da empresa; 2 - É responsável pelo seu prédio e instalações, assim como pela continua

manutenção dos mesmos; 3 - Contatos com clientes; 4 - Providenciar junto aos fornecedores o material necessário para os serviços de

manutenção das instalações das oficinas; 5 - Manter um arquivo com inventário de todos os pertences da Organização de

Manutenção, tais como ferramentas, equipamentos, bancada, testes, etc; e 6 - Por assegurar adequado equipamento de prevenção contra incêndio

RESPONSÁVEL TÉCNICO

É responsável pela administração geral de todas as operações do setor de inspeções, como tal, ele tem autoridade final de liberação dos serviços na empresa. Em adição, o Responsável Técnico é o responsável pela direção, planejamento e projetos de detalhes de padrões, métodos e procedimentos de inspeção usados na empresa, visando atender aos aplicáveis requisitos dos RBHAs/RBACs, IS/IACs, e as especificações dos fabricantes.

Adicionalmente ele é responsável: 1 - Por promover adequado treinamento, equipamento, materiais e pessoal

qualificado para a operação da empresa, afim de que ela possa atender os requisitos aplicáveis dos RBHAs/RBACs, IS/IACs, e dos fabricantes;

2 - Pelo estabelecimento de padrões que garantam adequadas precauções de segurança para o trabalho;

3 - Pelo estabelecimento de procedimentos para determinar a necessidade de treinamentos iniciais e periódicos do pessoal, consistente com o trabalho a ser executado;

4 - Assegurar-se que todas as inspeções são apropriadamente executadas e todos os trabalhos terminados e que respectivos registros, relatórios e formulários usados pela empresa foram apropriadamente executados antes de liberar a aeronave para o retorno ao serviço;

5 - Garantir que esteja atualizado um arquivo dos RBHAs/RBACs, IS/IACs, especificações técnicas de certificação e diretrizes de aeronavegabilidade pertinentes;

6 - Manter arquivo das ordens de trabalho completadas e dos formulários das inspeções realizadas de tal modo que a documentação pertencente a um item específico reparado possa ser prontamente localizada para vistorias;

7 - Pela garantia de qualidade do trabalho executado pelo pessoal da manutenção; 8 - Assegurar-se que peças com defeitos, inservíveis ou não aeronavegáveis não

serão instaladas em qualquer componente ou artigos liberados pela empresa; 9 – Enviar os Relatórios de Dificuldade em Serviço à ANAC; 10 - Todos os serviços de organização, atualização e arquivo de manuais, boletins de

serviço, cartas de serviço, diretrizes de aeronavegabilidade, RBHAs/RBACs, IS/IACs e outros que constituem a biblioteca técnica;

11 - Todos os serviços de organização, atualização e arquivo de dados compelidos à seção de registros;

12 - Distribuir aos diversos setores da empresa informações técnicas, etc, recebidas; e

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MANUAL DA ORGANIZAÇÃO DE MANUTENÇÃO – MOM MANUAL DE CONTROLE DE QUALIDADE – MCQ

Responsável Técnico/Gestor Responsável: Luiz Carlos Ribeiro da Fonseca Revisão I de 20/06/2018.

13 - Por garantir que uma aeronave somente seja liberada para retorno ao serviço, após grande modificação ou reparo, se forem utilizados dados técnicos aprovados pela autoridade aeronáutica.

INSPETOR

O inspetor é responsável pelos métodos e procedimentos de execução usados na empresa, visando atender aos aplicáveis requisitos dos RBHAs/RBACs, IS/IACs e as especificações dos fabricantes.

São deveres do inspetor: 1 - Assistir, supervisionar e orientar todo o pessoal designado para o setor de

inspeções; 2 - Verificar se todos os dados técnicos sobre os artigos nos quais a empresa executa

inspeção e reparos estão em segurança e são mantidos atualizados, segundo as últimas revisões. Tais dados incluem especificações de processos para serviços especializados, manuais dos fabricantes sobre revisão gerais, boletins de serviço, especificações de partes, dados aprovados pela ANAC e outros dados técnicos utilizados pela empresa. Em adição verificar se ordens técnicas militares usadas em serviços gerais e em reparos de componentes foram avaliadas pela ANAC;

3 - Realizar verificações periódicas em todas as ferramentas de inspeção e na calibração dos equipamentos para testes usados pelas oficinas ou propriedade dos mecânicos. Além disso, assegurar-se que o registro destas atividades é conservado permanentemente atualizado;

4 - Assegurar-se do apropriado preenchimento dos formulários de inspeções e/ou liberação de manutenção;

5 - Supervisionar a aceitação final de todo o material que entra na empresa, inclusive peças novas e suprimentos verificações de aeronavegabilidade de artigos nos quais foram feitos serviços contratados com outras organizações;

6 - Conduzir a inspeção preliminar, de danos ocultos em trabalho e no final de todos os artigos trabalhados pela empresa e registrar os resultados como estabelecido por este manual;

7 - Supervisionar a adequada identificação e etiquetagem de todas as partes e componentes como estabelecido por este manual;

8 - Prover continuidade de responsabilidade na inspeção, assegurando-se do complemento de cada inspeção obrigatória e na troca de turnos ou quando ocorrer mudança na designação de outros inspetores;

9 - Verificar se peças rejeitadas ou inservíveis são manuseadas de modo a evitar sua reutilização como peças aproveitáveis;

10 - Assegurar-se que todo trabalho terminado é apropriadamente inspecionado antes de ser aprovado para retorno ao serviço e que os registros de manutenção e inspeção e os relatórios e formulários pertinentes foram adequadamente feitos; e

11 - Analisar a aplicabilidade de diretrizes de aeronavegabilidade.

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MECÂNICO

O mecânico é responsável pela execução dos serviços realizados na empresa. Adicionalmente o mecânico é responsável:

1 - Pelo treinamento e pela assistência aos seus subordinados quanto aos seus procedimentos e práticas de trabalho a serem seguidas;

2 - Pela conservação de todo equipamento do hangar e das oficinas e de todas as ferramentas em boas condições de utilização, assegurando-se de que são feitas verificações e calibrações periódicas em ferramentas e testes especiais. Deve assegurar-se, ainda, de que tais verificações e calibrações são adequadamente registradas e tais registros são conservados em arquivos na seção de registro da empresa;

3 - Pela manutenção da limpeza e arrumação do hangar e instalações da empresa; 4 - Pela emissão de requisição de compras para os trabalhos de inspeção, quando

necessário; 5 - Pela condução de exercícios periódicos com o propósito de doutrinar seu pessoal

quanto ao uso apropriado e a localização de equipamentos de combate a incêndio, verificando periodicamente as condições de tais equipamentos;

6 - Pelo doutrinamento do seu pessoal quanto à observação de precauções de segurança relevantes para as funções as quais eles são designados; e

7 - Pela manutenção e preservação de todas as unidades e partes durante o processo de trabalho, instalação e estocagem.

RESPONSABILIDADES DOS SETORES FERRAMENTARIA:

Conforme descrito na seção III, deveres e responsabilidades do mecânico, compete ao mecânico à responsabilidade por este setor, conforme descrito a seguir:

Conservação de todo equipamento do hangar, das seções e de manter todas as ferramentas em boas condições de utilização, assegurando-se de que são feitas verificações e calibrações periódicas em ferramentas e testes especiais. Deve-se assegurar ainda, de que tais verificações e calibrações são adequadamente registradas e tais registros são conservados em arquivos na seção de registro da empresa. BIBLIOTECA TÉCNICA E REGISTRO DE MANUTENÇÃO:

Conforme descrito nesta seção, deveres e responsabilidades do Responsável Técnico, compete a este ou pessoa por ele designada, a responsabilidade por estes setores, conforme descrito a seguir:

1 - Todos os serviços de organização, atualização e arquivos de manuais, boletins de serviço, cartas de serviço, diretrizes de aeronavegabilidade, RBHA/RBAC, IS/IAC e outros que constituem a biblioteca técnica;

2 - Todos os serviços de organização, atualização e arquivos de dados compelidos à seção de registro;

3 – Sendo responsável também pela interpretação, divulgação e treinamento, se necessário, a cada uma das pessoas envolvidas; e

4 – Os modelos de formulários que a empresa utiliza, encontram-se arquivados na pasta de formulários, juntamente com a instrução de preenchimento dos mesmos.

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SEÇÃO IV SISTEMA DE INSPEÇÃO

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GERAL

O Responsável Técnico/Gestor Responsável é responsável pela total conformidade com os procedimentos, estabelecidos nesta seção, como apropriado a qualquer item sendo inspecionado, reparados, revisados ou modificados. A aeronavegabilidade de tais itens e a conformidade com os requisitos de registro dos operadores dos mesmos e da própria empresa, depende do atendimento aos procedimentos desta seção. PESSOAL DE INSPEÇÃO

O pessoal de inspeção possui treinamento que os familiariza com os métodos, técnicas e equipamentos de inspeção usados na empresa, particularmente em cada área de atuação, com isto possibilitando obter maior qualidade de aeronavegabilidade das aeronaves em manutenção, reparo ou modificação. Todo pessoal deve manter acesso aos manuais de serviço e documentos técnicos emitidos pelo fabricante, bem como diretrizes de Aeronavegabilidade, Boletins de Serviços, RBHA/RBAC, IS/IAC e demais regulamentos vigentes.

O pessoal de inspeção designado para operar nos diversos setores de manutenção estarão familiarizados com os previstos nos RBHA/RBAC e IS/IAC aplicáveis, com particular ênfase nos seguintes:

a) RBAC 39 – Diretrizes de Aeronavegabilidade; b) RBAC 43 – Manutenção, Manutenção Preventiva, Reconstrução e Alteração; c) RBAC 45 – Marcas de identificação, de nacionalidade e de matrícula; d) RBHA 91 – Regras Gerais de Operação para Aeronaves Civis; e) RBAC 145 – Organizações de Manutenção de Produto Aeronáutico; f) RBAC 65 – Licenças, Habilitações e Regras Gerais para Despachantes de Voo e

Mecânico de Manutenção Aeronáutica; g) RBAC 120 – Programa de Prevenção do Risco Associado ao Uso Indevido de

Substâncias Psicoativas na Aviação Civil; h) IS 43.13-004 – Procedimentos para reparo de aeronaves avariadas em

acidente/incidente aeronáutico ou ocorrência de solo com avarias estruturais de grande monta;

i) IS 39-001 – Diretrizes de Aeronavegabilidade; j) Resolução 457 de 20/12/2017 – Regulamenta o Diário de Bordo das aeronaves

civis brasileiras; k) IS 43.9-003 – Cadernetas de célula, de motor e hélice; l) IS 43.13-005 – Ferramentas especiais; m) IS 43-43-001 – Elegibilidade, qualidade e identificação de peças de reposição; n) IS 145-009 – Manual da Organização de Manutenção, Manual de Controle da

Qualidade e Declaração de Conformidade; o) IS 145-010 – Programa de Treinamento em Organizações de Manutenção; p) IS 145.109-001 – Publicações Técnicas: Obtenção e controle pelas organizações

de manutenção de produto aeronáutico; q) IS 21.181.001 – Revalidação de Certificado de Aeronavegabilidade – RCA;

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ATUALIZAÇÃO DE RBAC/RBHA E IS/IAC

A atualização dos RBAC/RBHA e IS/IAC será feita trimestralmente pelo GR/RT, de modo digital através da internet pelo site http://www.anac.gov.br/legislacao

Outros RBHA/RBAC e IS/IAC que a empresa julgar necessários serão arquivados junto aos demais e relacionados na pasta de situação técnica da empresa. AERONAVEGABILIDADE CONTINUADA

As seguintes publicações técnicas serão mantidas e renovadas conforme explícito abaixo e colocadas à disposição do pessoal de manutenção na Organização de Manutenção. 1 - Manuais de manutenção: adquiridos junto aos fabricantes e mantida assinatura para recebimento de revisões emitidas; 2 - Catálogo ilustrado de peças: adquiridos junto aos fabricantes e mantida assinatura para recebimento de revisões emitidas; 3 - Diretrizes de Aeronavegabilidade: Realizado pesquisa no site da Agência Nacional de Aviação Civil (http://www.anac.gov.br), no momento da abertura e antes do encerramento de uma Ordem de Trabalho. 4 – Diretrizes de Aeronavegabilidade de Emergência: Realizado pesquisa no site da Agência Nacional de Aviação Civil (http://www.anac.gov.br), no momento da abertura e antes do encerramento de uma Ordem de Trabalho, caso não haja a abertura de nenhuma Ordem de Trabalho, é executado uma pesquisa semanal.. 5 - Airworthiness Directive: A Organização de Manutenção possui a assinatura de uma Biblioteca Digital com a TDATA (antiga AVANTEXT), além disso, utiliza o site www.faa.gov para as pesquisas das Airworthiness Directives. As pesquisas são feitas sempre no momento da abertura e antes do fechamento de uma Ordem de Trabalho, caso não haja a abertura de nenhuma Ordem de Trabalho, é executado uma pesquisa semanal 6 - Todas as publicações técnicas como manuais de serviços, manuais de peças, boletins de serviços, boletins de informações, diretrizes de aeronavegabilidade (AD/DA) recebidos para leitura por meio eletrônico serão consultados apenas por meio eletrônico, e só serão impressos quando necessário. INSPETORES E MECÂNICOS

O treinamento realizado na empresa para os inspetores e mecânicos com os métodos, técnicas e equipamentos utilizados os deixa familiarizados com os requisitos previstos no programa de manutenção continuada emitido pelo fabricante, além de procedimentos deste manual, com os RBHA/RBAC, diretrizes de aeronavegabilidade e IS/IAC, cartas e boletins de serviço dos fabricantes pertinentes. O sistema de inspeção requer que os mecânicos rubriquem os registros de trabalhos executados por eles antes de submetê-los a aceitação final pelo inspetor. Os inspetores indicam sua aceitação dos trabalhos realizados pondo sua rubrica após a do mecânico no formulário de serviço aplicado. POLÍTICA DE RECEBIMENTO DE PARTES

O Responsável Técnico fará uma conferência de que todo material, componentes, equipamentos, etc recebidos, verificando quanto ao correto part number, ordem de compra e outras especificações aplicáveis, verificando a sua procedência quanto a padrões mínimos de segurança, registros de revisão realizada, horas totais dos componentes controlados, reparos ou modificações

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executadas, acompanhado do formulário SEGVÔO 003, e certificado de conformidade fornecido pelo fabricante do material a ser utilizado.

As partes recebidas e aprovadas após a inspeção do Responsável Técnico, serão instaladas imediatamente.

As partes recebidas, inspecionadas e reprovadas, serão segregadas em quarentena, na seção de almoxarifado em armários apropriados para guarda destes materiais.

Os produtos que apresentem falhas na conferência receberão uma etiqueta vermelha de material refugado e serão devolvidos ao vendedor/cliente, e serão colocados em local separado para evitar que possam ser utilizados, aguardando retorno ao vendedor/cliente. Formulário de conferência e aplicação de material encontra-se na pasta de formulários, juntamente com a instrução de preenchimento dos mesmos. REQUISITOS GERAIS DE TESTES

Componentes novos fabricados com um tipo ou certificado de conformidade ou de acordo com uma ordem técnica padrão (ou similar aprovada pela ANAC) ou componentes que foram reconstruídos pelo fabricante para seguir especificações, requerem inspeção de recebimento visual.

Componentes reparados ou com revisão geral realizada em empresa certificada pela ANAC requerem inspeção visual de recebimento antes de serem liberados para o retorno ao serviço.

Componentes reparados ou revisados em empresas não certificadas pela ANAC requerem adicionalmente uma verificação de funcionamento antes de liberação para o retorno ao serviço.

Todos os componentes que requerem um teste funcional são encaminhados para o setor próprio da empresa para realização dos ensaios necessários.

NOTA: Testes funcionais são realizados conforme instruções dos fabricantes, entretanto se não houver tais instruções, o inspetor determinará os requisitos necessários e fará os registros para que numa próxima inspeção tenha parâmetros a seguir. Se não houver na empresa teste funcional apropriado o mesmo poderá ser realizado na própria aeronave e serão monitorados e registrados pelo inspetor.

O inspetor poderá requerer uma verificação funcional de um componente que tenha sofrido reparo ou revisão geral em outra OM se julgar que se faz necessário para liberar o componente para o retorno ao serviço.

Adesivos, selantes, primers, tinta de acabamento e outros materiais com vida útil limitada serão identificados, com etiquetas de controle contendo data de verificação em prateleira e data de vencimento, os materiais que tiverem sua data de vencimento esgotada serão recusados para uso.

A inspeção detalhada da função de um material é coberta pela garantia da qualidade do fabricante e boletins de inspeção que serão usados na operação da empresa. INSPEÇÃO PRELIMINAR

O inspetor é responsável pela execução de uma inspeção preliminar no ato de recebimento de uma aeronave para inspeção, reparo ou modificações, de acordo com os privilégios do certificado de organização de manutenção, visando o estado de preservação e quaisquer defeitos na aeronave. Esta inspeção será registrada no formulário - Inspeção preliminar - que constará de duas partes:

1 - Ficha de ensaio da aeronave - cuja finalidade é fazer e registrar os parâmetros de ensaio do motor e unidades, para comparação com o desempenho requerido pelos manuais do fabricante, e necessária ou não correção durante os trabalhos de manutenção.

2 - Ficha de itens - para relacionar os itens discrepantes antes e durante a inspeção que serão constatados pelo inspetor, e para correção durante os trabalhos.

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Estes formulários serão anexados à ordem de trabalho e conterão o mesmo número da ordem de trabalho. O mecânico rubricará em campo próprio, a execução do serviço e o e inspetor após fará sua aceitação rubricando ao lado, dando condições de retorno ao serviço. ORDEM DE TRABALHO

A partir do recebimento de um pedido de trabalho de manutenção, manutenção preventiva, reconstrução ou alteração de uma aeronave que requer serviço especializado coberto pela certificação da empresa, o Responsável Técnico emitirá uma ordem de trabalho autorizando a execução do serviço a ser realizado. Todas as ordens de trabalho são pré-numeradas seqüencialmente sendo referência básica para os registros de manutenção da aeronave.

A ordem de trabalho especificará o trabalho a ser realizado e será suplementado, caso necessário, com instruções detalhadas de inspeções contidas em formulários apropriados, visando assegurar a inspeção. Constará da ordem de trabalho o número de formulários adicionais usados.

O original da ordem de trabalho é mantido no escritório do Responsável Técnico/Gestor Responsável, até o término dos serviços, quando as ordens de trabalho concluídas serão arquivadas nas pastas individuais de cada aeronave.

Um livro diário, tendo suas páginas numeradas, manterá um registro das ordens de trabalho emitidas, permanecerá no escritório do Responsável Técnico/Gestor Responsável.

Modelo da ordem de trabalho e dos formulários suplementares encontra-se na pasta de situação técnica localizado no escritório do Responsável Técnico/Gestor Responsável. CONTROLE DE ORDEM DE TRABALHO

Será mantido no escritório do Gestor Responsável um arquivo próprio para guarda de ordens de trabalho concluídas e seus anexos. Cada registro de serviço é verificado pelo inspetor quanto ao trabalho realizado, material utilizado e assinaturas respectivas do pessoal que executou os trabalhos.

Os registros serão mantidos em arquivo vivo por um período de dois anos e depois transferidos para o arquivo morto por mais cinco anos. INSPEÇÃO QUANTO À DANOS OCULTOS

A inspeção preliminar não é limitada á área danificada ou deteriorada, mas inclui uma minuciosa e completa inspeção de danos em célula, motor e hélice que tenham sofrido acidentes e que não apresente pontos visíveis em áreas próximas às áreas danificadas e/ou no caso de deterioração, uma inspeção minuciosa de todo o material.

A profundidade desta inspeção será ditada pelo tipo de unidade envolvida com um prévio histórico do funcionamento ou defeito relatado, boletins de serviço e DA, compatíveis.

O inspetor fará todas as anotações compatíveis e necessárias anotando as discrepâncias encontradas durante a inspeção na ordem de trabalho antes de retornar ao serviço. INSPEÇÃO PROGRESSIVA

O inspetor executará inspeções em vários estágios da desmontagem de panes de uma aeronave em inspeção ou revisão geral e fará anotações na ficha de itens para as discrepâncias encontradas. As inspeções progressivas são realizadas com freqüência determinada pelos manuais dos fabricantes, boletins de serviços, etc.

Além da inspeção preliminar, registros adicionais devem ser feitos pelo inspetor para fornecer um histórico mais claro dos trabalhos executados.

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Responsável Técnico/Gestor Responsável: Luiz Carlos Ribeiro da Fonseca Revisão I de 20/06/2018.

Estes registros conterão OT, BS, DA, cartas de serviço, tipo de inspeção, figuras detalhadas mostrando os testes funcionais e não destrutivos realizados quando aplicáveis.

A aprovação de engenharia ou outra aprovação técnica autorizada dos reparos ou alteração estarão claramente indicadas.

Quando for necessário desenho especial para fazer algum reparo, uma cópia deste será incluída no registro.

A empresa realizará serviços de manutenção, modificações e reparos em aeronaves constantes em suas Especificações Operativas e seguindo o que prescrito nos regulamentos e conforme relatado neste manual. PRERROGATIVAS DO DETENTOR DO C.O.M.

A empresa realizará serviços de manutenção, manutenção preventiva, alterações e reparos em aeronaves constantes em suas Especificações Operativas para a qual foi certificada e seguindo o que prescrito nos regulamentos e conforme relatado neste manual. GRANDES REPAROS E GRANDES MODIFICAÇÕES EM AERONAVES

Além da inspeção preliminar, registros adicionais são feitos pelo inspetor para fomecer um histórico mais claro dos trabalhos executados. Estes registros contem a OS, BS, DA, cartas de serviço, tipo de inspeção, figuras detalhadas mostrando os testes funcionais e testes não destrutivos quando aplicáveis.

As grandes modificações ou reparos apenas serão realizados àqueles com dados técnicos previamente aprovados por autoridades aeronáuticas, com projeto específico para tal, feito por engenheiro aeronáutico cadastrado na ANAC.

Os procedimentos para realização de grandes reparos e grandes modificações seguirão sempre o previsto na legislação vigente, destinada a este fim.

Sempre que houver a necessidade da incorporação de uma grande modificação e/ou grande reparo ou a constatação da execução deste tipo de tarefa por outra OM, será executado um MAPA DE GRANDE REPAROS E/OU GRANDES MODIFICAÇÕES, contendo as informações sucintas sobre os serviços executados.

O formulário SEGVÔO 001, observando o estabelecido na IS 43.9-001A, é fornecido ao proprietário e uma cópia do formulário será arquivada na pasta da aeronave na seção de registro. PROCEDIMENTOS PARA INSPEÇÕES

O Responsável Técnico é responsável pela execução completa e eficiente das inspeções realizadas na empresa, visando assegurar aceitação dos serviços conforme estabelecido por esse manual e outros dados técnicos aprovados.

O Responsável Técnico, fará a seleção e montagem de documentos que acompanharão a inspeção a ser realizada e os trabalhos que serão desenvolvidos, fornecendo ao pessoal de manutenção.

A seguinte documentação fará parte desta seleção: 1 - Ordem de trabalho informando os trabalhos a serem realizados; 2 - Ficha de recebimento de aeronave (contendo os dados aferidos durante ensaio

preliminar antes da inspeção para comparação de desempenho da aeronave e seus componentes);

3 - Fichas de inspeção serão montadas segundo o previsto nos manuais de manutenção para cada tipo e modelo de aeronave (uma pasta contendo modelo das fichas será mantida no escritório do Responsável Técnico/Gestor Responsável);

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MANUAL DA ORGANIZAÇÃO DE MANUTENÇÃO – MOM MANUAL DE CONTROLE DE QUALIDADE – MCQ

Responsável Técnico/Gestor Responsável: Luiz Carlos Ribeiro da Fonseca Revisão I de 20/06/2018.

4 - Ficha de itens discrepantes encontrados durante a inspeção, para correção; 5 - Relação de DA, AD, BS, SB e acessórios controlados que deverão ser

inspecionados ou revisados. Será observado e cumprido o que prescreve a legislação vigente;

6 - Ficha de conferência de itens controlados para o modelo de aeronave e seus componentes; e

7 - Modificações ou reparos encontrados em inspeção progressiva serão acrescidos, caso necessário. As discrepâncias geradas durante o desenrolar da inspeção serão registradas na ordem de

trabalho, e submetidas à inspeção final. Após término de todos os trabalhos e aceito pelo inspetor a aeronave será liberada para o retorno ao serviço.

Ao terminar sua operação específica, o mecânico fechará o item inspecionado, com sua rubrica indicando que o trabalho foi concluído e está pronto para inspeção.

O inspetor fará a inspeção verificando se todos os itens da ficha de inspeção, itens discrepantes, etc, foram executados, garantindo conformidade com as especificações técnicas, além da qualidade da mão de obra utilizada.

Unidades que requeiram testes funcionais, as quais foram afetadas pelos trabalhos realizados, serão feitos antes da aceitação final, e será rubricada pelo inspetor. INSPEÇÃO ANUAL DE MANUTENÇÃO

Inspeção de 100 (cem) horas e inspeção anual de manutenção (IAM), a empresa cumprirá o previsto na legislação vigente para sua realização; inspeções progressivas serão realizadas de acordo com fichas de inspeção ou períodos fornecidos para cada modelo específico de aeronave.

A documentação de inspeção será complementada caso necessário para cobrir itens de troca, por tempo, inspeção especial, discrepâncias e diretrizes de aeronavegabilidade.

Toda documentação de inspeção de 100 horas e IAM cumprirá o previsto no RBAC 43 Apêndice D.

Nenhuma aeronave retornará ao serviço após uma inspeção sem corrigir todas as discrepâncias de aeronavegabilidade.

O inspetor da manutenção é responsável por examinar toda a ordem de trabalho conferindo o trabalho realizado assegurando que todos os itens foram executados, que não há discrepâncias e que todo o trabalho está coberto pela data de aprovação.

Conforme descrito neste manual, os trabalhos são conduzidos segundo normas previstas quanto ao cumprimento de especificações técnicas do fabricante e autoridades aeronáuticas.

A ordem de trabalho é encaminhada após minuciosa conferência, ao setor de registro para seu arquivamento.

Fichas de realização de IAM são feitas conforme os anexos para esse fim previstos na legislação vigente, e fornecido ao operador os documentos previstos, além do lançamento em sistema da ANAC da e-DIAM, para registro e atualização.

Após complementação do processo de realização de IAM a OM guardará em arquivo próprio constituído em pastas individuais por aeronave, as fichas e demais documentos comprobatórios da realização de IAM, conforme previsto na legislação vigente.

Todos os documentos realizados na IAM ficarão arquivados na pasta da aeronave por um período de 02 (dois) anos e depois irão para o arquivo morto da empresa por um período de 03 (três) anos;

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MANUAL DA ORGANIZAÇÃO DE MANUTENÇÃO – MOM MANUAL DE CONTROLE DE QUALIDADE – MCQ

Responsável Técnico/Gestor Responsável: Luiz Carlos Ribeiro da Fonseca Revisão I de 20/06/2018.

INSPEÇÃO ANUAL DE MANUTENÇÃO ATESTAR UMA IAM

Atestar uma IAM significa, de acordo com a seção 91.409(a) do RBHA 91, demonstrar a autoridade aeronáutica que a aeronave está com sua documentação correta, conforme previsto na seção 91.203 do RBHA 91, e que ela tem sido corretamente mantida de acordo com um programa de inspeção progressiva aprovado pela ANAC especificamente para o operador, ou com um programa de inspeção de 100 horas aprovado de acordo com o apêndice D do RBAC 43. COMPETÊNCIA PARA ATESTAR UMA IAM

A Motormec Aeronaves e Veículos Ltda., certificada na Categoria Célula, Classes 1 e 3, tem competência para atestar uma inspeção anual de manutenção (IAM) das aeronaves incluídas em suas Especificações Operativas, conforme previsto na legislação vigente. PROCEDIMENTOS PARA ATESTAR UMA IAM INICIO DE IAM

Verificação da documentação da aeronave, nos seguintes itens: - Certificados de matrícula e aeronavegabilidade. - Verificação da categoria de operação registrada no RAB. - Modelo e número de série da aeronave. - Documentação necessária, prevista nos RBHA/RBAC e nas IS/IAC aplicáveis, se está em

ordem e em dia. - Constatado o modelo da aeronave (realizada pela verificação da placa de inscrição) estando

incluído nas Especificações Operativas da empresa a mesma poderá realizar a inspeção anual de manutenção (IAM)

- Consultar as especificações operativas da aeronave, emitidas pelo fabricante, para verificação correta dos equipamentos que devem compor a aeronave, tais como motor, hélice e acessórios, etc.

- Realizar a abertura da Ordem de Trabalho, para execução da inspeção, inserindo os serviços a serem realizados na aeronave.

- Preenchimento dos campos específicos para fabricante, modelo, número de série, horas totais, horas após revisão, pessoal engajado nos trabalhos de execução e inspeção. TIPO DE INSPEÇÃO A SER EXECUTADA

Análise do histórico de manutenção (cadernetas), verificar quais as inspeções cumpridas, se estão dentro do pacote do fabricante, caso alguma inspeção maior não tenha sido realizada, esta deverá ser executada na IAM, se todas foram anteriormente cumpridas, a inspeção a realizar será a de 100 horas ou poderá cumprir o apêndice D do RBAC 43.

Nesta análise do histórico de manutenção, também deverá ser pesquisado se os itens especiais com tempo ou horas de execução foram realizados, caso não encontre anotações os mesmos deverão ser incluídos para cumprimento.

Anexar junto à ordem de trabalho, a ficha de inspeção e relacionar os itens especiais definidos na análise e previstos para cumprimento, conforme manual de manutenção que será executada na inspeção.

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MANUAL DA ORGANIZAÇÃO DE MANUTENÇÃO – MOM MANUAL DE CONTROLE DE QUALIDADE – MCQ

Responsável Técnico/Gestor Responsável: Luiz Carlos Ribeiro da Fonseca Revisão I de 20/06/2018.

NOTA 1: O programa de manutenção do fabricante para as aeronaves constantes em nossas Especificações Operativas é previsto inspeções de 50, 100, 500 e 1000 horas, a empresa realizará inspeção de 100 horas ou a correspondente prevista no pacote de manutenção, conforme manual de serviço do fabricante para as aeronaves incluídas em nossas Especificações Operativa.

NOTA 2: Para aeronave cuja última IAM tenha sido realizada há 02 (dois) anos ou mais, deverá ser realizada a maior e a mais abrangente inspeção prevista pelo programa de manutenção recomendado pelo fabricante da aeronave, incluindo itens especiais, horários ou calendáricos estipulados. Motores e hélices deverão, necessariamente, estar com o programa de manutenção (inspeções, testes, calibrações, revisão geral e vidas limites de componentes) cumprida, conforme previsto pelos fabricantes, em documentação aprovada/aceitável, em ordem e atualizada, devendo ser observados, inclusive, os critérios de preservação nos períodos de inatividade.

Anexar ficha de verificação de componentes controlados, após conferência dos mesmos (modelo, número de série, data e horas de instalação, confrontado com o respectivo laudo fornecido por empresa certificada pela ANAC, para respectivo componente controlado ou nota fiscal), inserir na ordem de trabalho, os vencidos para remoção para revisão em Organizações de Manutenção previstas para tal e instalação após revisão.

Relacionar as diretrizes de aeronavegabilidade para verificação/cumprimento na inspeção relativas à aeronave, motor e hélice.

Relacionar as grandes modificações e de grandes reparos incorporados na aeronave, se houver para verificação de situação.

Inspeção e condições de segurança e validade dos equipamentos de emergência das aeronaves: Cintos de segurança do piloto/passageiro, extintor de incêndio (teste hidrostático, pesagem e validade), etc. CONCLUSÃO DE IAM

Verificar se a documentação necessária, prevista nos RBHA/RBAC e nas IS/IAC aplicáveis, está em ordem e em dia.

Após cumprimento/verificação da incorporação das diretrizes de aeronavegabilidade, (DA/AD) realizar o registro primário detalhado nas FCDA, para aeronave, motor ou hélice, do método de cumprimento utilizado de acordo com a legislação vigente. Confeccionar ainda o mapa de controle de cumprimento de diretrizes de aeronavegabilidade, conforme previsto na legislação vigente.

Confeccionar ou atualizar a lista de grandes modificações e de grandes reparos incorporados na aeronave.

Realizar mapa atualizado dos componentes controlados da aeronave, confrontando com os laudos de serviços realizados por Organizações de Manutenção certificadas para tal pela ANAC, incluir neste o vencimento dos itens de emergência com data/horas de vencimento e itens de inspeção especiais (conforme ficha de inspeção MS Seção 2.1) da célula, motor ou hélice com data/horas de vencimento.

NOTA: Os componentes controlados devem estar identificados de acordo com a legislação vigente. Caso a placa de identificação do componente esteja ilegível, adulterada ou inexistente o componente será considerado NÃO-AERONAVEGÁVEL, portanto, não aplicável à aeronave.

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MANUAL DA ORGANIZAÇÃO DE MANUTENÇÃO – MOM MANUAL DE CONTROLE DE QUALIDADE – MCQ

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Verificar a abrangência e a validade da apólice de seguro, bem como a correta identificação da aeronave em relação aos dados constantes dos certificados de nacionalidade e matrícula e de aeronavegabilidade, para o tipo de seguro exigido;

Realizar os lançamentos nas cadernetas de célula, motor e hélice, da inspeção executada e cumprimento dos itens especiais, conforme descrito abaixo (maiores informações sobre os registros de manutenção estão descritas na legislação vigente, com os respectivos modelos dos formulários).

Preencher a ficha de inspeção anual de manutenção (FIAM) em duas vias, incluindo os tipos de serviços realizados desde a última I.A.M., registrando o nome da pessoa responsável pela aprovação para o retorno ao serviço e a data da sua execução, relatar também os seguintes registros na inspeção realizada:

a) DA ou documentos equivalentes cumpridos; b) Substituição de componentes controlados; c) Serviços de manutenção preventiva, reparo e/ou modificação realizados na

aeronave; e d) Teste/calibração de equipamentos, quando aplicável.

A primeira via da FIAM é entregue ao proprietário ou operador e a segunda via fica na OM sendo arquivada na pasta da referida aeronave.

Arquivar, pelo prazo mínimo de 05 (cinco) anos, as fichas de inspeção ou os documentos equivalentes correspondentes às inspeções realizadas, devendo as mesmas estar devidamente rubricadas, item por item, pelo executante e pelo inspetor que aprovou a execução do serviço, e com o visto final do inspetor que aprovou o retorno ao serviço, após a inspeção, observados os requisitos do RBAC 43.

Preencher a ficha de instrumentos e equipamentos de vôo (FIEV). REGISTRO DE IAM

A IAM, depois de concluída será registrada nas cadernetas de célula, motor e hélice, usando como modelo a legislação vigente.

Preencher a FIAM, e incluir a descrição dos serviços relevantes executados durante a IAM em questão, registrando a aprovação ou a reprovação da aeronave para retorno ao serviço, no campo apropriado no verso da ficha, conforme aplicável.

No caso de o resultado encontrado não ser satisfatório, será registrada, a tarefa concluída satisfatoriamente e elaborada uma lista de não-conformidades que será fornecida ao proprietário ou ao operador da aeronave.

DECLARAÇÃO DE INSPEÇÃO ANUAL DE MANUTENÇÃO

As primeiras e segundas vias deverão ser enviadas a ANAC, no prazo máximo de 15 (quinze) dias após a realização da IAM., ou por meio eletrônico (E-DIAM) a ANAC, através do sistema SACI, utilizando o login e senha da Organização de Manutenção, após inserir os dados da IAM ao sistema informatizado, arquivará a 1a via na pasta da aeronave e a 2a via na pasta empresa que atestou a IAM.

A 3a via da DIAM deverá ficar arquivada na empresa após atestar a IAM, em arquivo específico, juntamente com os seguintes documentos:

a) 2a via da FIAM e seus anexos; b) Cópia das ordens de trabalho, caso aplicáveis, geradas durante a IAM; c) Cópia da FIAM anterior; d) Cópias dos registros dos serviços de manutenção realizadas, desde a última IAM; e) Cópia dos laudos técnicos previstos na legislação em vigor, desde a última IAM;

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MANUAL DA ORGANIZAÇÃO DE MANUTENÇÃO – MOM MANUAL DE CONTROLE DE QUALIDADE – MCQ

Responsável Técnico/Gestor Responsável: Luiz Carlos Ribeiro da Fonseca Revisão I de 20/06/2018.

f) Cópia da apólice de seguro; g) Cópia da licença de estação de aeronave; h) FIEV; i) Cópia do comprovante de pagamento da taxa FISTEL; e j) Se for o caso, cópia da documentação comprobatória de aquisição de grandes

componentes aplicados na aeronave. A DIAM, junto com a documentação, acima enumerada, permanecerá arquivada na

empresa após atestar a IAM durante, no mínimo, 5 (cinco) anos. Para uma aeronave que se encontre com o seu CA suspenso pelos códigos 1, 2, 6, 7 e 9,

simultaneamente ou não, deverão ser anexados a DIAM, a ser apresentada a ANAC, os documentos comprobatórios da regularização dos referidos códigos.

A aeronave cuja DIAM seja apresentada com uma lista de não-conformidades, terá o seu CA suspenso pelo código 6 (situação técnica irregular), pela autoridade aeronáutica.

A suspensão do CA por qualquer código não inviabiliza a regularização do código 8 quando da apresentação da DIAM.

A inspeção anual de manutenção (IAM) não será prorrogada em nenhuma hipótese. As ordens de trabalho serão encaminhadas após minuciosa conferência, ao setor de registro

para seu arquivamento. Permanecerão por um período de 2 (dois) anos, até serem transferidas ao arquivo morto ficando então guardadas por mais um período de 3 (três) anos.

PROCEDIMENTO PARA REVALIDAÇÃO DE CA ATRAVÉS DE EMISSÃO DE RELATÓRIO DE CONDIÇÃO DE AERONAVEGABILIDADE E LISTA DE VERIFICAÇÃO – RCA

Para a revalidação do Certificado de Aeronavegabilidade das aeronaves que constam em suas Especificações Operativas, a OM encaminhará à ANAC com uma antecedência mínima de 60 (sessenta) dias do vencimento do Certificado de Aeronavegabilidade o Relatório de Condição de Aeronavegabilidade (RCA) e a Lista de Verificação ou Emissão de RCA (LV), conforme formulários F 100-33 e F 100-34, em suas versões mais atualizadas, disponíveis no site da ANAC.

A emissão de RCA e LV com o objetivo de revalidação do Certificado de Aeronavegabilidade das aeronaves que constam nas Especificações Operativas da OM são de sua responsabilidade, conforme os procedimentos descritos na IS 21.181-001 em sua última revisão e aceitos no Manual da Organização de Manutenção – MOM.

Estando a aeronave com seu Certificado de Aeronavegabilidade suspenso, vencido ou cancelado pela ANAC, deverão ser encaminhadas juntamente com o RCA e LV, evidências objetivas para a revogação de tal impedimento, exceto em casos onde a não conformidade necessite a realização de uma Vistoria Técnica Especial por parte da ANAC, nesse caso, será encaminhado um pedido de solicitação de VTE à Agência.

Os RCA e LV emitidos pela Motormec Aeronaves e Veículos Ltda serão assinados pelo GR/RT.

Toda a documentação referente ao RCA e LV será arquivada no Setor de Registro de Manutenção por no mínimo 07 (sete) anos.

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MANUSEIO DE PARTES

Sempre que uma unidade for removida e enviada para manutenção, reparos ou modificação, suas partes e componentes serão separados e colocados em receptáculos apropriados para assegurar que suas partes serão mantidas juntas até a sua montagem final.

Bancadas, prateleiras, plataformas, suportes e capas protetoras estarão à disposição no hangar e seções para este fim.

Partes rejeitadas serão identificadas com etiqueta vermelha informando que são peças condenadas, e serão separadas em local próprio aguardando entrega ao cliente. ETIQUETAGEM DE IDENTIFICAÇÃO DE PARTES

Um sistema de etiquetas abrangendo quatro tipos diferentes relacionadas a seguir:

a) Etiqueta Branca: Usada para identificar a unidade e seu proprietário. Será preenchida pelo mecânico ou inspetor designado para o serviço;

b) Etiqueta Amarela: Usada para identificar unidade ou componente/material bom para uso será preenchida pelo mecânico ou inspetor;

c) Etiqueta Verde: Usada para identificar unidade ou componentes requerendo reparos, inspeção ou teste, incluindo informes sobre o serviço necessário. Será preenchida e assinada unicamente pelo inspetor;

d) Etiqueta Vermelha: Usada para indicar que partes ou componentes foram condenados e estão impróprios para uso. Se o número de partes forem grande quantidade elas poderão ser coladas em recipientes próprios para este fim e rotuladas como peças condenadas. Este procedimento será sempre realizado pelo inspetor.

As etiquetas de cor verde, amarela e vermelha possuem as inscrições, PN, n° série e nomenclatura. A etiqueta de cor branca possui os dados do proprietário.

As etiquetas usadas durante uma inspeção da aeronave serão arquivadas junto da ordem de trabalho. Quando uma parte ou componente for rejeitado, será devolvido ao cliente acompanhado da respectiva etiqueta vermelha e anotações na ordem de trabalho serão efetuadas.

Sendo a parte classificada pelo inspetor como suspeita de não aprovar, será classificado com uma etiqueta verde e reencaminhada para a empresa responsável pelo serviço. ACABAMENTO EXTERNO

Todo o serviço de pintura em aeronaves e componentes será executado na seção de entelamento e pintura. Quando se tratar de pintura de aeronave montada, será realizada dentro do hangar de manutenção devidamente preparado para este fim. PRESERVAÇÃO DE PARTES

Os componentes e partes em uso durante inspeção de uma aeronave são preservados de acordo com as recomendações dos fabricantes, para garantir proteção contra umidade, intempéries etc, e colocados em caixas próprias, sacos plásticos ou embalagens protegidas de choques e outros fatos que lhe possam causar danos.

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TEMPO DE VIDA EM PRATELEIRA

A empresa não utilizará um sistema de suprimentos, considerando que todo material recebido será utilizado de imediato na aplicação em aeronave, descartando a possibilidade de vencimento de produtos em prateleiras. EQUIPAMENTOS E MATERIAL – GERAL

A empresa possui no seu acervo de equipamentos, materiais e ferramentas necessários para realizar manutenção e serviços nas aeronaves constantes nas suas especificações operativas, os quais são acompanhados e verificados quanto ao seu estado de aferição e calibração necessário para sua boa utilização.

A empresa mantém uma relação de ferramentas especiais e comuns do ativo fixo e estão relacionadas na pasta de situação técnica da empresa. REGISTRO DE INSPEÇÃO ESPECIALIZADA, TESTE OU CALIBRAÇÃO

O registro de inspeção especializada, teste ou calibração em uma aeronave é anotado e registrado na ordem de trabalho atestando a execução do serviço. REGISTRO DE INSPEÇÕES

Quando da inspeção de uma aeronave seja requerido pelo fabricante o registro de uma inspeção dimensional (assimetria), teste, tal fato é anotado em uma ficha especial como requerido no manual de manutenção ou boletim de serviço, carta de serviço, etc e arquivada junto da ordem de trabalho, a qual é datada e assinada pelo inspetor. REGISTRO DE TESTE E CALIBRAÇÃO DE FERRAMENTAS DE PRECISÃO

Todo equipamento de precisão é mantido na empresa onde cada um possui identificação própria, com os dados da última aferição/calibração inseridos e etiqueta que acompanha o equipamento, além disso, é mantido na pasta de situação técnica da empresa a relação e o registro de aferição com o modelo, número de série e com os dados da última aferição.

As ferramentas e testes são aferidos em empresa especializada para este fim, seguindo os parâmetros aceitáveis de rastreabilidade segundo normas do INMETRO.

A menos que estabelecido pelo fabricante em sua publicação técnica aplicável, o intervalo máximo entre calibrações/aferições de equipamentos/ferramentas é de 12 (doze) meses.

Para as novas ferramentas especiais adquiridas será exigido no ato da compra o respectivo laudo de calibração emitido pelo fabricante, os quais deverão estar dentro das normas preconizadas neste manual. Caso o laudo não acompanhe a ferramenta a mesma será enviada para calibração.

Os laudos de aferição são arquivados em pasta apropriada no escritório do Responsável Técnico/Gestor Responsável ficando sempre a disposição de fiscalização da autoridade aeronáutica.

Uma listagem contendo todos os dados desses equipamentos, é mantida no Setor de Registro de Manutenção e é verificada sempre no início de cada mês pelo GR/RT para controle da necessidade da aferição/calibração das ferramentas e equipamentos da OM.

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Após o retorno de cada ferramenta ou equipamento aferido, acompanhado de seu respectivo laudo técnico, o mesmo será inspecionado pelo RT/GR, para conferência de seus valores, após isso, o RT/GR atualizará a listagem de ferramentas com a data da próxima calibração, emitindo uma versão atualizada da listagem.

Os equipamentos ou ferramentas que tiverem suas aferições vencidas e não forem imediatamente encaminhados para novas aferições, deverão ser segregados em quarentena para que não sejam utilizados, até que sejam devidamente aferidos, essa tarefa é de responsabilidade do GR/RT. LISTA MESTRA DE FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS

A organização de Manutenção mantém no Setor de Registro de Manutenção uma Listagem atualizada, contendo todas as ferramentas e equipamentos utilizados em seus serviços de manutenção.

A Listagem é assinada pelo GR/RT e contém o Part Number, descrição, a tarefa a qual destina-se, data de vencimento da aferição (quando aplicável), campo de observações e a localização dentro da empresa.

A verificação da listagem é feita sempre no início de cada mês pelo GR/RT e sua atualização sempre que há a inclusão de um novo produto nas Especificações Operativas da Organização de Manutenção. PROPRIEDADE DE EQUIPAMENTOS E MATERIAIS

Todos os equipamentos e materiais que compõem o acervo da empresa têm seus comprovantes de origem ou aquisição arquivados em pasta para este fim localizado no escritório do Gestor Responsável. EQUIPAMENTOS E MATERIAIS PARA MANUTENÇÃO

Os equipamentos e materiais e ferramentas empregados para realização de manutenção das aeronaves constantes em nossas Especificações Operativas utilizados são os constantes do manual de serviço ou outra instrução técnica emitida pelo fabricante para cada tipo de aeronave trabalhada. EQUIPAMENTOS E MATERIAIS ESPECIAIS

Os equipamentos, materiais e ferramentas especiais empregados para realização de manutenção das aeronaves constantes em nossas Especificações Operativas, são as constantes do manual de serviço ou outra instrução técnica emitida pelo fabricante para cada tipo de aeronave trabalhada.

As ferramentas especiais podem ser compradas, alugadas de terceiros ou fornecidas por mão-de-obra subcontratada, para a aplicação em substituição às recomendadas pelo fabricante.

No caso das ferramentas equivalentes, após o recebimento da ferramenta equivalente, o GR/RT, fará uma avaliação minuciosa, para verificar se a ferramenta equivalente atende a todos os padrões técnicos recomendados pelo fabricante da ferramenta original. Durante essa verificação serão analisados todos os dados técnicos disponíveis, como desenho técnico, figuras do manual do fabricante, informações sobre dados de calibração (quando for o caso), etc. Esta ferramenta poderá ser de fabricação própria ou encomendada à terceiros.

Após esta avaliação e a aprovação do GR/RT, o mesmo preencherá o Relatório de Equivalência, com as informações relativas a ferramenta original do fabricante, as informações da ferramenta equivalente fabricada ou adquirida de terceiro, dados de sua aplicação/utilização, o

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método utilizado para atestar a sua equivalência, referências à publicações técnicas do fabricante, informações sobre os testes funcionais, outros detalhes que possam ser relevantes e a conclusão do processo.

Após a assinatura do GR/RT, os Relatórios de Equivalência serão arquivados em pasta específica juntamente com a Lista de Ferramentas Especiais no escritório. INSPEÇÃO FINAL E LIBERAÇÃO PARA O SERVIÇO

Antes da aprovação para retornar ao serviço, o inspetor fará uma verificação de todos os registros constantes da ordem de trabalho e seus anexos para determinar se os mesmos foram realizados como requerido de acordo com o sistema de inspeção a legislação vigente.

Quando a aprovação descrita acima for feita o Responsável Técnico, dará condição para o retorno da aeronave ao serviço, cumprindo os requisitos do RBAC 43 em todos os casos.

Ao término dos trabalhos de inspeção, revisão geral ou modificação na aeronave será feito lançamento em sua caderneta (log books) dos serviços realizados, e conforme os assentamentos requeridos pelo RBAC 145, observando-se o que preceitua o RBHA 91 e RBAC 43.

Componentes da aeronave que não possuem caderneta própria, os registros serão feitos na caderneta da aeronave, adequadamente conforme os trabalhos realizados, pois tais fatos constituem modificação e devem ser relatados.

Normalmente, aprovação de reparo maior é feita de acordo com RBAC 43 e apêndice B. Nenhuma aeronave será liberada para o retorno ao serviço até que a ordem de trabalho e seus

anexos tenham sido verificados quanto ao término dos serviços e aceitação final pelo Responsável Técnico.

O inspetor faz uma verificação particular quanto ao cumprimento de diretrizes de aeronavegabilidade aplicáveis. DECLARAÇÃO DE LIBERAÇÃO DE MANUTENÇÃO

Para liberação de grande reparo feito pela empresa de acordo com o RBAC 43 é usado um formulário de manutenção preparado como previsto no apêndice B do RBAC 43, além dos registros requeridos. O registro é feito na ordem de trabalho informando que uma liberação foi devidamente assinada pelo Responsável Técnico, igualmente é realizado o formulário SEGVÔO 001 conforme legislação vigente. RELATÓRIO DE DIFICULDADE EM SERVIÇO

O objetivo deste relatório é identificar fatores que contribuem para acidentes ou incidentes e gerar processos que evitem a repetição de erros semelhantes.

A Organização de Manutenção enviará à ANAC e ao detentor do projeto de tipo, projeto suplementar, de tipo ou atestado de produto aeronáutico aprovado, em um prazo máximo de 96 (noventa e seis) horas, um Relatório de Dificuldade em Serviço, sempre que for detectada uma falha ou defeito grave em uma aeronave ou em um de seus componentes.

O relatório será elaborado de forma minuciosa, descrevendo de maneira detalhada o defeito, falha ou mau funcionamento encontrado, com todas as informações pertinentes, como prefixo, modelo, número de série e fabricante da aeronave, data da constatação do evento, natureza do evento (falha, mau funcionamento, defeito, etc...), causa aparente e outra informações relevantes.

A responsabilidade pela emissão do Relatório de Dificuldade em Serviço é do Responsável Técnico/Gestor Responsável.

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RELATÓRIOS PERIÓDICOS

A empresa enviará a ANAC os seguintes relatórios: a) Até o último dia do mês subseqüente, um relatório contendo os serviços de

manutenção executados em cada mês calendárico. b) Até o último dia do mês subseqüente, a cada trimestre do ano, um relatório

contendo a relação do pessoal técnico da OM com as modificações ocorridas no trimestre anterior.

MANUTENÇÃO SUBCONTRATADA

Todo serviço executado por terceiros, após o seu retorno, permanecerá separado, aguardando a inspeção e liberação do inspetor. Esta inspeção irá verificar se o serviço foi executado de maneira prescrita nos manuais aplicáveis e se o conjunto ou unidade atende as condições de aeronavegabilidade.

Aqueles que forem julgados inadequados receberão uma etiqueta vermelha indicando que a peça está condenada, serão segregadas em quarentena, na seção de almoxarifado em armários apropriados para guarda destes materiais e serão colocados à disposição do cliente.

Poderão ser subcontratados serviços de empresas certificadas e não certificadas, conforme os critérios e procedimentos demonstrados a seguir:

Antes da subcontratação de serviços de empresas certificadas, o GR/RT deverá solicitar os seguintes documentos para compor a pasta de fornecedores Subcontratados:

• Certificado de Organização de Manutenção – COM; • Especificações Operativas – EO; • “Capability List” (quando aplicável);

O GR/RT avaliará os documentos e verificará se a empresa está devidamente certificada

para a realização dos serviços pretendidos. Caso os documentos sejam satisfatórios, GR/RT poderá aprovar a realização dos serviços.

A auditoria em empresas Certificadas pela ANAC não será mandatória. O GR/RT deverá avaliar a necessidade de auditoria da empresa subcontratada, em função da complexidade e volume dos serviços, bem como do conhecimento prévio das atividades da empresa subcontratada. Para as empresas não certificadas pela ANAC, a empresa realizará auditorias para constatar que a subcontratada segue os mesmos níveis de qualidade que a OM, ficando sob a responsabilidade da Motormec a supervisão e acompanhamento dos serviços, bem como a aprovação para retorno ao serviço do produto sendo mantido, modificado ou reparado, quando aplicável.

Antes da contratação de subcontratadas não certificadas, cabe ao GR/RT avaliar os seguintes aspectos em relação à empresa subcontratada, o que poderá ser realizado em forma de auditoria física das instalações ou verificação documental:

• Se a empresa possui algum tipo de certificação (Normas ISO, por exemplo),

embora não seja mandatório possuir certificação para a subcontratação; • Se a empresa possui e segue um sistema de controle qualidade, equivalente ao

sistema descrito neste MOM; • Se será permitido que um representante da Motormec acompanhe qualquer

fase do processo; • Se a qualidade do serviço pode ser verificada através de inspeção ou testes;

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MANUAL DA ORGANIZAÇÃO DE MANUTENÇÃO – MOM MANUAL DE CONTROLE DE QUALIDADE – MCQ

Responsável Técnico/Gestor Responsável: Luiz Carlos Ribeiro da Fonseca Revisão I de 20/06/2018.

• Se o contrato de prestação de serviços firmado garante o acesso da ANAC às instalações da empresa, caso a Agência julgue necessário fazer qualquer tipo de verificação no processo de trabalho executado para um determinado item.

• O GR/RT é responsável pela aprovação da relação de empresas subcontratadas para execução de serviços por pessoa certificada e não certificada.

• Os serviços realizados por empresas subcontratadas serão inspecionados por ocasião do seu recebimento pelo Inspetor avaliando a qualidade dos serviços adquiridos junto a terceiros com vistas a garantir os níveis de qualidade necessários.

• Os serviços realizados por empresas subcontratadas deverão estar em conformidade com os requisitos de qualidade estabelecidos neste Manual (MOM).

• Em caso de, durante ou após qualquer serviço realizado por terceiros for encontrada situação que comprometa a aeronavegabilidade, compete ao /GR/RT avaliar as ações corretivas requeridas e o encaminhamento de cada uma delas. Falhas prematuras após a execução de qualquer serviço, em especial, o fornecido por terceiros, são motivo de acionamento de garantia e de investigação, pelo Chefe de Manutenção, do potencial desse fornecedor voltar a incorrer no fornecimento de serviço aquém das necessidades.

Após a realização da auditoria em subcontratadas não certificadas, O GR/RT montará uma pasta, contendo todos os documentos relativos a este prestador do serviço. Será elaborado uma espécie de “Dossiê”, contendo informações sobre os históricos profissionais dos responsáveis pela execução dos trabalhos contratados e a capacidade física da empresa.

Sempre que a empresa realizar uma auditoria em empresas subcontratadas não certificadas, será preenchida uma FICHA DE CONTROLE DE EMPRESAS E/OU AUDITORIA DE SUB-CONTRATADAS NÃO-CERTIFICADA. LISTA DE MANUTENÇÃO SUBCONTRATADA

A OM mantém uma relação atualizada dos serviços de manutenção subcontratados e seus respectivos prestadores, no Setor de Registro de Manutenção.

A atualização desta lista é de responsabilidade do GR/RT e é verificada trimestralmente ou em um período menor em caso de necessidade.

A listagem contém o nome do prestador de serviço, os serviços prestados, dados de certificação (se aplicável), validade da certificação (se aplicável) e dados de contato.

Sempre que a empresa realizar uma visita em empresas subcontratadas não certificadas, será preenchida uma FICHA DE CONTROLE DE EMPRESAS E/OU VISITA DE SUB-CONTRATADAS NÃO-CERTIFICADA. EXECUÇÃO DE TRABALHOS EM OUTRA LOCALIDADE

A Motormec poderá prestar serviços de manutenção a seus clientes, em outras localidades, que não onde estão situadas suas instalações.

Serão executados sob esta condição trabalhos relacionados à circunstâncias especiais ou extraordinárias, como o atendimento à uma aeronave em AOG (Aircraft on the Ground), a remoção de uma aeronave acidentada do local da ocorrência ou trabalhos recorrentes, como por exemplo, manutenção programada para operadores aeroagricolas que realizam serviços durante a safra.

Somente serão prestados serviços para os quais a Organização de Manutenção está certificada e que constam em suas Especificações Operativas. Somente o Gestor Responsável/Responsável Técnico autoriza a abertura de uma Ordem de Trabalho para esse tipo de atendimento.

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MANUAL DA ORGANIZAÇÃO DE MANUTENÇÃO – MOM MANUAL DE CONTROLE DE QUALIDADE – MCQ

Responsável Técnico/Gestor Responsável: Luiz Carlos Ribeiro da Fonseca Revisão I de 20/06/2018.

Para o atendimento a uma circunstância especial, o GR/RT, manterá contato com o cliente e será o responsável por identificar o trabalho a ser executado, o tipo de material, equipamentos/ferramentas, por designar a equipe que irá executá-lo e as necessidades de logística.

O GR/RT deverá garantir que todos os serviços e seus respectivos requisitos, pessoal para execução e supervisão, formulários (ordem de trabalho), manuais (MOM/MCQ), ferramentas, equipamentos, dados técnicos atualizados, instalações e facilidades do local onde será realizado o trabalho serão atendidos como necessário. Ele será responsável também pelo estabelecimento de um sistema de comunicações entre o grupo de trabalho e a empresa.

O transporte da equipe assim como de todo o aparato necessário para a realização do trabalho, será feito em veículo próprio da Organização de Manutenção. Quando houver a necessidade do transporte de equipamentos ou ferramentas calibráveis, as mesmas serão mantidas em seus “cases” ou estojos, acompanhadas de cópias dos laudos de calibração ou aferição, garantindo assim a confiabilidade do equipamento.

O GR/RT será o responsável para autorizar o retorno ao serviço do produto aeronáutico envolvido

Para atendimento a serviços de manutenção recorrente, será de responsabilidade do GR/RT assegurar que as instalações, facilidades, ferramentas, equipamentos, pessoal e dados técnicos atualizados necessários estejam disponíveis no local. Para isso, o GR/RT fará uma vistoria física no local onde serão prestados os trabalhos, verificando todos os quesitos mencionados anteriormente. Essas vistorias serão recorrentes durante a execução dos trabalhos e servirão para comprovação de que todos os requisitos deste Manual e do RBAC 145 continuam sendo cumpridos.

Ao final da vistoria inicial no local, o GR/RT, organizará uma pasta física ou digital, com toda a documentação relacionada ao local onde serão executados os trabalhos, como a relação das ferramentas e equipamentos, laudos de aferição das mesmas, quando for o caso, fotos das instalações, outros registros, alvarás, licenças, etc.

Somente o GR/RT autoriza a abertura de uma Ordem de Serviço para este tipo de atendimento.

Todos os formulários utilizados nesses trabalhos, serão os mesmos utilizados na sede da OM.

Os dados técnicos serão os mesmos utilizados na sede da empresa, uma vez que o acesso se dá através da rede mundial de computadores, porém, caso o GR/RT verifique que no local onde será realizado o trabalho não haverá a possibilidade de acesso à rede mundial de computadores, a empresa mantém uma versão impressa, atualizada, que acompanha a equipe. Será elaborada uma listagem, contendo todas as ferramentas e equipamentos do local (simples, calibráveis e especiais) obedecendo aos mesmos critérios da existente na sede da OM, uma cópia desta listagem ficará na sede da OM em poder do GR/RT, certificando-o de que este critério atende aos mínimos exigidos.

O GR/RT é responsável pela supervisão do trabalho executado em outra localidade, incluindo o trabalho de pessoas não certificadas pelo RBAC 65, caso haja.

O mecânico de manutenção aeronáutica registrará todos os trabalhos na Ordem de Trabalho de acordo com o previsto no RBAC 43.9 e 43.11, também será de sua responsabilidade, a conservação e entrega da Ordem de Trabalho, juntamente com toda a documentação relativa aos trabalhos ao GR/RT, para que este possa tomar as providências e dar continuidade ao processo, finalizando com a liberação da aeronave para retorno ao serviço, transporte da ordem de serviço e demais documentos para a sede da empresa e o arquivamento no Setor de Registro de Manutenção.

O Setor de Registro de Manutenção, informará à ANAC sobre esses serviços através do Relatório Mensal, onde haverá, além dos dados comuns às demais Ordens de Trabalho, a informação de que o trabalho foi executado em outra localidade e qual foi esse local.

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LIMITAÇÕES DO CERTIFICADO DE ORGANIZAÇÃO DE MANUTENÇÃO

A empresa só fará serviços de manutenção, manutenção preventiva, modificações ou reparos de aeronaves para aqueles serviços que estiver certificada. Trabalhos que a mesma não possua equipamentos, ferramentas especiais necessárias serão alocados prestadores de serviços para este fim que sejam devidamente certificados pela ANAC.

O GR/RT será encarregado de aprovar tais serviços antes, certificando-se de que os mesmos foram realizados de acordo com os manuais prescritos e de acordo com as normas do fabricante. AERONAVES ACIDENTADAS

Todo o serviço a ser realizado em aeronaves acidentadas serão tomadas as seguintes providências:

Verificação se o operador realizou a comunicação do acidente ocorrido e os fatos que o causaram.

Solicitação a ANAC autorização para remoção da aeronave e modo de translado da aeronave para o hangar (aéreo ou terrestre).

Pedido de autorização para início de reparos. Execução de relatório para recuperação da aeronave com mapas e croquis dos danos

sofridos, especificando as correções a serem realizadas e fontes de referência para recuperação conforme legislação vigente.

Informação a ANAC quando da conclusão dos serviços e emissão do respectivo Apêndice B da legislação vigente.

Quando aeronave for considera irrecuperável, seus componentes e peças que possam ser aproveitadas serão segregadas e inspecionadas e mandadas para teste e ensaios em empresas certificadas para cada fim específico e emissão do SEGVÔO 003 respectivo e são colocadas à disposição do proprietário para que forneça o destino das partes.

As partes condenadas serão etiquetadas com etiqueta vermelha de peça condenada e segregadas das demais e terão o destino que não seja na aviação determinado pelo proprietário. REGRAS ADICIONAIS PARA EXECUÇÃO DE INSPEÇÕES

Todas as inspeções de 100 horas ou IAM, terão uma ficha de inspeção: a) Do fabricante conforme previsto no manual de serviço e com última atualização,

para inspeções de 100 horas. b) Apêndice D do RBAC 43 quando realizar IAM, sem ter alcançado as horas para

revisão. Para início de inspeção será realizado cheque operacional dos motores conforme ficha de

recebimento de aeronave para inspeção para verificação de seus parâmetros de desempenho e correções necessárias. Igualmente será realizado cheque operacional dos motores por ocasião do encerramento da inspeção para verificação dos parâmetros a atingir.

Estes testes serão realizados pelo Responsável Técnico com o(s) motor(es) sendo acionado(s) pelo piloto da aeronave, Inspetor ou GR/RT. CUMPRIMENTO DE DIRETRIZES DE AERONAVEGABILIDADE

A empresa cumprirá o prescrito na legislação vigente no que concerne ao cumprimento de diretrizes de aeronavegabilidade, preenchendo as fichas de cumprimento de DA (FCDA) e os respectivos mapas de cumprimento relativos à célula, motor e hélice. Modelo de ficha e mapa são os constantes dos anexos na legislação vigente e o preenchimento conforme instruções neles

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contidos. No ato da abertura e antes do encerramento de cada da Ordem de Trabalho, o GR/RT fará as pesquisas das Diretrizes de Aeronavegabilidades e Airworthiness Directives dos fabricantes e analisará quais são ou não aplicáveis àquela aeronave. ETIQUETA DE APROVAÇÃO DE AERONAVEGABILIDADE

Para todos os serviços a realizar e cumprindo as especificações para aeronave em condição aeronavegável, será verificado o cumprimento do SEGVÔO 003, para todos os componentes controlados e outros serviços realizados que exijam este cumprimento.

Cópias destes formulários serão arquivadas na pasta individual de cada aeronave, juntamente com os outros documentos da mesma. Os quais ficarão arquivados por um período de 2 anos, quando posteriormente serão levados para um arquivo morto permanecendo neste por até mais 3 anos. PESO E BALANCEAMENTO

Este procedimento tem por objetivo informar o método de preenchimento do relatório de pesagem e balanceamento de acordo com as legislações aplicáveis e o sistema de qualidade da empresa.

As referências são os manuais de vôo da aeronave e demais publicações técnicas do fabricante da aeronave.

Proceder conforme abaixo: a) A empresa só poderá realizar pesagem em aeronaves constantes nas

Especificações Operativas da empresa. b) Verifique se as balanças estão aferidas. c) Ao receber a aeronave, inspecionar as condições da mesma e preencher o relatório

de pesagem e balanceamento, os dados de identificação nos campos fabricante, modelo, nº de série, matrícula, tipo, categoria de certificação, proprietário e endereço.

d) Certifique se a aeronave possui os manuais de vôo atualizados, caso a aeronave não possui tais documentos, deverá ser providenciado junto ao proprietário/operador.

e) Antes da pesagem a aeronave deve estar limpa, livre de excesso de sujeira, graxa e de outras misturas.

f) A aeronave deve ser pesada dentro do hangar, com os portões fechados, a fim de evitar erro de medição devido à ação do vento.

g) Verifique se todos os itens de equipamentos inclusos no certificado de peso vazio estão instalados na aeronave. Registre as condições de pesagem no relatório de pesagem.

h) Calibre as balanças no zero, e utilize a escala recomendada pelo fabricante para cada aeronave (ver manuais de vôo e de manutenção) e registre os modelos das balanças utilizadas no relatório de pesagem.

i) Posicione as balanças sob as rodas da aeronave ou outros pontos de apoio para pesagem, conforme determina os manuais de vôo e de manutenção.

j) Mantenha a aeronave na posição de vôo nivelado utilizado nível calibrado e as referências de nivelamento apresentadas no relatório de pesagem e balanceamento.

k) A ficha de pesagem deverá ser confeccionada em particular para cada aeronave conforme manual de voo.

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MANUTENÇÃO, MANUTENÇÃO PREVENTIVA E ALTERAÇÕES PARA DETENTOR DE CERTIFICADO SEGUNDO RBAC 135

Sempre que for realizar manutenção, manutenção preventiva ou alterações em uma aeronave pertencente à um operador certificado conforme o RBAC 135, os serviços serão realizados conforme o Programa e o Manual de Manutenção do Operador e não de acordo com este MOM/MCQ.

Quando a aeronave for recebida nas instalações da empresa, o RT/GR solicitará ao operador, todas as informações contidas em seu Programa de Manutenção de Aeronavegabilidade Continuada e as Seções aplicáveis.

A Organização de Manutenção não manterá arquivados os Programas e Manuais de Manutenção dos Operadores segundo o RBAC 135, somente serão arquivados junto as ordens de serviços, as partes julgadas relevantes pelo RT/GR.