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outubro/2020 Manual de orientação Operacionalização das ações de instrutoria Site na Internet: www.senar-ro.org.br/ Documento Ping. A-1E630 assinado eletrônicamente nos termos do Art. 10, §2º, da Medida Provisória nº 2.200-2.

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outubro/2020

Manual de orientação

Operacionalização das ações de instrutoria

Site na Internet: www.senar-ro.org.br/

Documento Ping. A-1E630 assinado eletrônicamente nos termos do Art. 10, §2º, da Medida Provisória nº 2.200-2.

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Sumário

1.Estrutura Administrativa do SENAR-AR/RO.................................................................. 04

2. Apresentação .............................................................................................................. 06

3. A Instituição SENAR ..................................................................................................... 07

3.1. Missão institucional ............................................................................................. 08

4. Estrutura organizacional do Departamento Técnico- DETEC ...................................... 08

4.1. Competências das áreas estratégicas ................................................................. 10

5. Formação Profissional Rural – FPR ............................................................................. 11

6. Tipo de programação e demandas atendidas pela FPR ............................................. 13

6.1. Programação Educativa da FPR do SENAR-AR/RO .............................................. 14

6.2. Ações complementares a FPR ............................................................................. 16

6.3. Outras estratégias educativas ............................................................................. 17

7. Promoção Social – PS .................................................................................................. 17

7.1. Áreas de Atividade da PS ..................................................................................... 18

8. Programas Especiais - PE ............................................................................................. 18

9. Certificação e Diplomação dos eventos do SENAR/RO ............................................... 23

9.1. Agentes envolvidos nos processos educativos ..................................................... 24

9.1.1. Mobilizador ................................................................................................. 25

9.1.2. Instrutor ...................................................................................................... 25

9.1.3. Supervisor ................................................................................................... 26

10. Fontes de Recursos do SENAR .................................................................................. 27

10.1. Responsável pelo pagamento .......................................................................... 27

10.2. Contribuição .................................................................................................... 27

11. Planejamento das Ações ........................................................................................... 28

12. Credenciamento de Instrutores ................................................................................ 29

13. Instrutores Credenciados .......................................................................................... 30

14. Atribuições dos Instrutores ....................................................................................... 32

14.1. O exercício da prática de instrutoria ................................................................. 35

15. Treinamento e Desenvolvimento .............................................................................. 35

15.1. Capacitações e atualizações metodológicas para a instrutoria ......................... 34

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15.2. Perfil do instrutor .............................................................................................. 35

16. Notificações e descredenciamento ........................................................................... 37

16.1. Notificações e Descredenciamento do Agente Instrutor .................................. 37

17. Habilitação para exercício da atividade de Instrutoria .............................................. 39

17.1. Habilitação Para Ministrar as Ações .................................................................. 39

17.2. Supervisão de novos instrutores ....................................................................... 40

18. Plano Instrucional ..................................................................................................... 41

18.1. Cadastramento de Plano Instrucional ............................................................... 41

18.2 Recomendações sobre o Plano Instrucional ...................................................... 41

18.3 Modelo de Plano Instrucional ............................................................................ 42

18.4 Boas Práticas Pedagógicas Sugeridas na Execução das Ações ........................... 43

19. Relacionamento com os participantes ...................................................................... 44

20. Avaliação do processo educacional .......................................................................... 45

20.1. Modelo de Avaliação de Desempenho- Formulário (F20) ........................................ 48

20.2 Recomendações gerais ....................................................................................... 50

21 Relacionamento com os Parceiros para a execução dos Eventos .............................. 52

21.1 Deslocamento para o evento ................................................................................. 52

21.2 Hospedagem e alimentação nos eventos ................................................................ 53

21.3 Confraternizações ................................................................................................. 53

22 Execução das ações de FPR E PS ................................................................................ 54

22.1 Ações da instrutoria ........................................................................................... 54

22.2 Ações do SENAR/RO ........................................................................................... 55

22.3 Procedimentos de apoio ao instrutor pela mobilização durante a execução dos

eventos ........................................................................................................................... 55

23 Ações após a execução do Evento ............................................................................. 57

24 Recursos financeiros para a realização do Evento ..................................................... 58

25 Supervisão educacional dos Eventos ......................................................................... 59

25.1 Estratégias de Supervisão ................................................................................... 61

25.2 Fluxograma de operacionalização da supervisão. .............................................. 63

26. Considerações finais ................................................................................................. 64

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1. Estrutura Administrativa

Presidência

Hélio Dias de Souza [email protected] [email protected] Presidente Superintendência

Elmerson Lira da Cruz [email protected] Superintendente Comunicação

Simone dos Santos Andrade [email protected] Assessora Especial de Comunicação Jurídico

Efson Ferreira dos Santos Rodrigues [email protected] Analista Advogado Controle Interno Vanilda Rodrigues de Souza [email protected]

Analista de Controle Interno Planejamento Estratégico Vitor de Jesus Pereira [email protected] Assessor de Planejamento Área Administrativa Aline Maria dos Santos Rocha [email protected] Gerente Administrativo/Financeiro

Wendell David da Silva [email protected] Lidiane Da Silva Barbosa [email protected] Contabilidade Cristiane Mendonça Lima [email protected] Fabio Fernandes de Souza [email protected] Financeiro Mírian Oliveira de Souza Simões [email protected] Recursos Humanos Amaris Santos [email protected] Anatan Marques Costa [email protected] Compras/ Presidente CPL Francineide Alves Barroso [email protected] Lucimar Rodrigues Pinheiro dos Santos [email protected] Recepção Maici de Brito Tomé [email protected] Ronaldo Amaral [email protected] Almoxarifado Área Técnica – DETEC [email protected]

Morgana Medeiros de Miranda [email protected] Gerente Técnica – DETEC

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Francisca Paiva [email protected] Supervisora Pedagógica

Joaquim Anjo de Lima [email protected] Supervisor Técnico Administrativo

Ademarcia dos Santos Rocha [email protected] Coordenadora Rede – Etec Secretária Escolar Izi Oliveira Bezerra Alecrin [email protected] [email protected] Assistente Administrativo - Agendamento Anderson Leite [email protected] Alex Oliveira Lima [email protected] Nelson Lopes da Silva [email protected] Assistentes Administrativo Área Técnica – DATEG [email protected] Juvenildo da Silva Juvino [email protected] Gerente da Assistência Técnica e Gerencial - ATEG

Caroline Miranda dos Santos [email protected] Luan Carlos Burg de Brito [email protected] Assessores Especiais Júlio Gusman Dantas [email protected] Assistente Administrativo Polos Regionais Kennio Freire Pessoa [email protected] Analista /Supervisor Pimenta Bueno Tiago Pauly Boni [email protected] Analista /Supervisor Ouro Preto do Oeste Arrecadação [email protected] Jose Renato Silva Ramos [email protected] Analista de Arrecadação/ Agente Sindical

.

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2 – Apresentação

Objetivando orientar, informar e uniformizar aspectos metodológicos, operacionais

da execução das ações de FPR e atividades de PS do serviço de instrutoria disponível na

regional, elaboramos este Manual de Operacionalização das Ações do Instrutor (a) - MOAI, que

traz de forma clara e objetiva um resumo da sistemática organizacional do SENAR-AR/RO no

desenvolvimento das ações, atividades e treinamentos.

Todos os instrutores deverão seguir as orientações aqui dispostas, tendo em vista a

importância da padronização dos procedimentos teóricos- metodológicos adotados pela

regional, baseados nas diretrizes superiores, Regimento Interno e demais normativas que

norteiam a ação pedagógica da prestação de serviços de instrutoria.

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3 - A Instituição SENAR

O SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL – SENAR, criado pela Lei nº 8315

de 23/12/01, é uma entidade de direito privado, paraestatal, mantida pela classe patronal rural,

vinculada a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil – CNA e administrada por um

conselho Deliberativo tripartite integrante do “Sistema S”. Tem como função cumprir a missão

estabelecida pelo seu Conselho Deliberativo, composto por representantes do Governo federal

e das classes trabalhadora e patronal rural.

Em Rondônia, assim como nos demais estados, o SENAR é vinculado a Federação da

Agricultura e da Pecuária- FAPERON, respondendo por amplo e diversificado programa de

capacitações através de ações de FPR e atividades de PS, voltadas ao homem do campo, com

o intuito de contribuir para sua profissionalização, integração social e melhoria de sua

qualidade de vida.

A Administração Regional em Rondônia, foi criada em abril de 1993, fundamentado

na Lei nº 8.315, de 23 de dezembro de 1991, sendo vinculada à Federação da Agricultura e

Pecuária de Rondônia e dirigida por um Conselho Administrativo. A presidência deste Conselho

responde também pela presidência do SENAR-AR/RO e FAPERON.

Esta Administração Regional é parceira direta do Sindicato dos Produtores Rurais,

que atuam nos municípios do estado apontado a demanda dos cursos baseados nas atividades

produtivas de cada região. Onde não existe atuação do sindicato, o SENAR-AR/RO conta com o

apoio das prefeituras e outros órgãos pertinentes ao meio rural para mobilização e

atendimento com os eventos de FPR e PS e Programas Especiais.

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3.1 Missão Institucional

Nossa Missão é realizar Educação Profissional, Promoção Social, Ensino Formal e

Assistência Técnica Gerencial das pessoas do meio rural, contribuindo para a melhoria da

qualidade de vida e para o desenvolvimento sustentável do Estado Rondônia.

Para cumprir a sua missão institucional, o SENAR estabelece duas vertentes prioritárias de

trabalho, a Formação Profissional Rural – FPR e a Promoção Social – PS.

4- Estrutura organizacional do Departamento Técnico- DETEC

A Estrutura organização da Administração Regional de Rondônia, é representada

pelo seguinte organograma:

Informática Básica

Alfacampo

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Gerência Técnica: diretamente subordinada à Superintendência, respondendo por todas as ações

desenvolvidas no Departamento Técnico- DETEC, que é composto pelas seguintes áreas: ATeG, Ensino

Formal, Programas Especiais e as ações/atividades de Formação Profissional Rural- FPR e Promoção

Social- PS.

Assistência Técnica e Gerencial- ATeG: compete a coordenação e supervisão da Assistência Técnica e

Gerencial desenvolvida pelo SENAR-AR/RO, através dos Sindicatos Rurais parceiros e conveniados para

essa finalidade. A área também é responsável pelo acompanhamento dos dados de controle levantados

através da ATeG, bem como apresentação dos resultados.

Educação Formal: é a modalidade de ensino desenvolvida através da educação sistemática, contando

com espaços, objetivos, cronogramas e planejamentos determinados. É mediada por profissionais

competentes, com formação específica e com objetivos claros e pré-estabelecidos, geralmente

representado pelo (a) professor (a). No SENAR-AR/RO a Educação Formal é desenvolvida através dos

cursos da Rede eTec, no programa especial “Jovem Aprendiz”, onde o jovem estuda e trabalha

recebendo de maneira concomitante capacitação profissional para o mercado de trabalho.

Educação Profissional Rural e Promoção Social: FPR É um processo educativo, sistematizado, que se

integra aos diferentes níveis e modalidades da educação e às dimensões do trabalho e a PS atua com

enfoque educativo voltado para famílias a aquisição de conhecimentos, desenvolvimento de habilidades

pessoais e sociais e mudanças de atitudes que favorecem melhor qualidade de vida e participação na

comunidade

Programas Especiais: São programas desenvolvidos para subsidiar a Missão do SENAR. Podem ser

realizados através de Termos de Cooperação com a central e outras instituições parceiras, que

agreguem aos princípios institucionais da instituição. O SENAR-AR/RO possui atualmente os seguintes

PE’s: Informática Básica; Rede- eTec (cursos técnicos em agronegócio); Jovem Aprendiz; Alfabetização

de jovens e adultos- ALFACAMPO; Negócio Certo Rural (NCR); CNA Jovem; Saúde do Homem e da

Mulher; Agrinho; Sindicato Forte e Agricultura de Precisão.

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4.1 Competências das áreas estratégicas

Coordenação Pedagógica: orientação e acompanhamento do Sistema de cadastramento e habilitação

técnica de Eventos (SENAR NAS NUVENS); responsável pela análise curricular das ações de Formação

Profissional Rural (qualificação, atualização, aperfeiçoamento, especialização e aprendizagem) e

atividades de Promoção Social, capacitação de agentes (mobilizadores, instrutores, supervisores) no

ensino da FPR e PS, capacitação de agentes na inclusão de pessoas com deficiência – APOENA. Compete

a gestão do Ensino Formal e acompanhamento das diretrizes gerais para educação profissional técnica

executadas no Estado nas suas diferentes modalidades de ensino.

Sindical: O SENAR na busca de desenvolver e consolidar os Sindicatos dos Produtores Rurais, investiu no

cargo de AGENTE SINDICAL para trabalhar junto aos Sindicatos, desenvolvendo atividades de

regularização, planejando e executando atividades que visam melhorar e ampliar os serviços prestados

aos Sindicatos dos Produtores Rurais. Um dos objetivos primordiais é promover qualificação dos

Sindicatos, seus dirigentes e colaboradores para que prestem um tratamento personalizado ao

produtor, que é o verdadeiro cliente do sistema SENAR-RO/FAPERON/SINDICATOS.

Gerente (a) AteG: coordena e geri todas as ações relacionadas à Assistência Técnica e Gerencial, sendo

responsável por sua execução no estado e pelos resultados.

Assistente/Auxiliar Administrativo: atuam na análise dos processos de FPR, PS e PE’s, realizando a

conferência dos formulários, abrindo os processos e encaminhando aos demais setores competentes

na instituição. Os processos se dividem em pagamento do serviços de instrutoria e de mobilização. Além

disso, subsidiam as demais ações operacionais que somam com os objetivos do DETEC.

Coordenação Regional e Secretária Rede- eTec: a coordenação atua diretamente nas ações ligadas ao

pleno desenvolvimento dos pólos do SENAR-AR/RO: acompanhando e capacitando os tutores;

analisando avaliações e Trabalhos e Conclusão de Cursos (TCC’s), realizando a prestação de contas;

dentre outras ações inerentes à sistemática organizacional administrativa e pedagógica do programa. A

secretaria escolar trabalha com toda parte de escrituração dos pólos, bem como auxilia nos processos

de acordo com a necessidade das ações e deliberação do (a) coordenador (a).

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Auxiliar administrativo/agendamento: realiza agendamentos das ações/atividades de acordo com o PAT

(Plano Anual de Trabalho) e PEM (Plano de Execução Mensal).

Supervisores: realizam supervisão técnica de FPR, PS e PE’s, atuam nas ações da AteG. O supervisor é o

elo entre o agente mobilizador, serviço de instrutoria, a instituição e os parceiros. Atua de forma

educativa, preventiva e corretiva.

Auxiliar administrativo/ pagamento de instrutoria e mobilização: realiza a conferência dos formulários

necessários, bem como seu correto preenchimento para envio de parecer pelo Controle Interno e

Superintendência e financeiro.

Assessoria Especial: quando lotado no DETEC, atuam nas ações do departamento de acordo com a

orientação da Superintendência e necessidade operacional do setor.

5 - Formação Profissional Rural- FPR

A Formação Profissional Rural (FPR) é um processo sistematizado e educativo que se

integra aos diferentes níveis e modalidades da educação e às dimensões do trabalho, da ciência

e da tecnologia, objetivando o desenvolvimento dos conhecimentos, habilidades e atitudes

para a vida produtiva e social, atendendo, desse modo, às necessidades da efetiva qualificação

para o trabalho com perspectiva de elevação da condição sócio profissional do indivíduo.

O processo de Formação Profissional Rural leva em consideração:

• Missão, princípios e diretrizes do SENAR

• Política nacionais de desenvolvimento econômico

• Políticas estaduais e municipais

• Políticas institucionais

• Recursos financeiros e materiais

• Gestão de pessoas e mão de obra qualificada

• Experiências vivenciadas pela organização

• Cadeias produtivas presentes no estado.

As etapas do processo de Formação Profissional Rural do SENAR são:

• Planejamento

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• Operacionalização

• Avaliação

Natureza da Programação: A Natureza da Programação determina o nível, a abrangência e a

intensidade com que são desenvolvidos os conteúdos na FPR.

Qualificação Profissional Básica :Capacita para o exercício de uma ocupação existente e

definida pelo mercado de trabalho, mediante domínio de um conjunto significativo de tarefas

e operações da ocupação, segundo o perfil profissional, que pode ser elaborado por Comitê

Técnico Setorial- CTS. Pode ser oferecida a quem pouco ou nada sabe de determinada

profissão/ocupação rural (jovem buscando o primeiro trabalho ou profissional mudando de

profissão) Seus conteúdos são abrangentes, mas por terem a característica de estarem no nível

básico, abrem a possibilidade de serem modularizados e/ou complementados por cursos de

formação continuada e de formação nos níveis técnicos e tecnológicos.

Aperfeiçoamento: Programação destinada ao profissional que já exerce uma

ocupação/profissão, mas que necessita aperfeiçoar seu desempenho nessa determinados

segmentos da área. Representa a ampliação ou complementação de competências de um

determinado perfil profissional desenvolvido na formação inicial e certificados pelo SENAR ou

aqueles tácitos adquiridos na prática profissional e observados pela instituição no ingresso da

formação.

Especialização: Programação destinada ao profissional que já exerce a ocupação/profissão e

que necessita aprofundar competências relacionadas a esta atividade. São desenvolvidas na

Formação Inicial e certificadas pelo SENAR, em áreas específicas, caracterizando em geral uma

nova função mais específica dentro da especialização.

Atualização

Programação destinada a quem exerce a ocupação e que necessita atualizar-se, em

decorrência das mudanças e/ou inovações tecnológicas surgidas e que devem ser

implementadas em seu trabalho.

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6 - Tipo de programação e demandas atendidas pela FPR

Tipo de Programação é a estratégia utilizada para alcançar os objetivos definidos,

conforme a sua natureza. Seguem às naturezas que são desenvolvidas pelo SENAR-AR/RO;

Curso

Conjunto de conteúdos agrupados de acordo com um programa traçado com base em um perfil

profissional almejado e que, em geral, adapta-se aos diferentes níveis de adiantamento dos

alunos. Pode representar uma série de aulas, conferências, palestras, visitas técnicas, etc. sobre

um tema ou vários, intercalados de forma conexa, que comporão um currículo. É recomendado

quando se trata de Aprendizagem Rural, Qualificação Básica ou Especialização.

Podemos dar exemplo desta programação às ações do PRONATEC, e o curso de Agronegócio da

Rede e-Tec.

Treinamento

De acordo com Chiavenato (1990), o treinamento é o processo educacional aplicado de maneira

sistêmica, a partir do qual as pessoas aprendem conhecimentos, atitudes e habilidades em função

de objetivos definidos.

No SENAR-AR/RO, representa o tipo da programação utilizado quando a ação da FPR exige

eminentemente conteúdos ocupacionais predominante operacionais, requerendo, portanto,

maior aquisição de habilidades. É recomendado quando se trata de Aperfeiçoamento ou

Atualização. Esta natureza compreende praticamente 90% das ações realizadas em nosso Estado.

Seminário

Desenvolve estudos e debates sobre temas específicos de uma ocupação, visando à atualização

de profissionais.

Palestra

Corresponde a estratégia educativa de curto prazo, voltadas para temáticas de relevância para o

meio rural e a sustentabilidade produtiva no estado.

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6.1 Programação Educativa da FPR do SENAR-AR/RO

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6.2 Ações complementares a FPR

Visita Técnica Acompanhamento

instrutoria

Consultoria

Assistência Técnica

Dias de campo Formações continuadas

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6.3 Outras estratégias educativas

7 - PROMOÇÃO SOCIAL -PS

A Promoção Social (PS) é um conjunto de atividades com enfoque educativo, que

possibilita ao trabalhador e ao produtor rural e às suas famílias a aquisição de conhecimentos,

o desenvolvimento de habilidades pessoais e sociais e mudanças de atitudes, favorecendo,

assim, uma melhor qualidade de vida e participação na comunidade rural.

Tem como princípio primordial melhorar a qualidade de vida e proporcionar

possíveis ganhos sociais e econômicos, por meio de eventos que contemple conteúdos

relativos à saúde, educação, cultura, esporte e lazer, segurança no trabalho e preservação e

conservação do meio ambiente.

Diretrizes específicas:

• Caráter preventivo

• Complementaridade com as ações de FPR

• Ganhos econômicos para a família

Oficina

Congresso

Workshop

Seminários

Mesa redonda

Simpósios

Painel de debates

Fórum

Conferência

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7.1 Áreas de Atividade da PS – Promoção Social

Saúde: As atividades relacionadas a esta área devem ter enfoque preventivo, objetivando

mudanças no comportamento individual e coletivo, em adequação às condições ambientais e

com perspectiva de melhoria da qualidade de vida da população rural.

Alimentação e Nutrição: As atividades relacionadas a esta área devem ter caráter preventivo, com

informações básicas sobre educação alimentar, nutrição, higiene dos alimentos e segurança

alimentar.

Artesanato: As atividades relacionadas a esta área devem utilizar matéria-prima disponível na

região, de forma a contribuir para preservar e propagar as características e expressões culturais

regionais.

Educação: As atividades relacionadas a esta área devem proporcionar, em primeiro lugar,

espaço para reflexão e mudança atitudinal necessária às melhorias sociais dos indivíduos

inseridos no meio rural.

IMPORTANTE:

As ações de Promoção Social (PS) não devem se sobrepor as atividades de Formação Profissional

Rural (FPR), devendo serem desenvolvidas em uma proporção de 30% a 70%, respectivamente.

8 - PROGRAMAS ESPECIAIS - PE

Os Programas especiais são as programações educativas que atendem a

determinadas demandas do mundo do trabalho com prazo pré-determinado de duração –

início, meio e fim, e se prestam a um propósito exclusivo e singular. Os programas podem

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contar com recursos financeiros e instrucionais específicos e capacitação diferenciada para os

instrutores.

Podem ser agrupados, segundo linhas de trabalho, entre Programas Especiais – PS ou

Programas Especiais – FPR.

FPR - Programas Especiais: Programas Especiais em execução na Administração Regional de

Rondônia.

JOVEM APRENDIZ RURAL

O SENAR-RO, a partir de 2020 ofertará turmas de Jovens

Aprendizes Rurais nas atividades produtivas que o Estado se destaca.

Cada turma tem capacidade para atender até 20 jovens e

adolescentes com oferta de capacitação profissional rural,

fomentando assim, o estímulo para que eles alunos permaneçam trabalhando no setor e

fortalecendo as cadeias produtivas do campo.

Os alunos matriculados nesse programa terão mais de 800 horas de aula, receberão

certificado de Qualificação Profissional na Aprendizagem Rural na área específica do curso. A

demanda desses jovens é apontada a partir dos Sindicatos dos Municípios, através das

empresas rurais que necessitam cumprir a cota da Lei da Aprendizagem nº10.097/2000. A faixa

etária desses aprendizes oscila entre 14 a 24 anos e a carga horária é dividida em aulas práticas

e teóricas nas fases de: Núcleo Básico, Núcleo Específico e Prática Profissional.

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NEGÓCIO CERTO RURAL

O Programa Negócio Certo Rural tem como objetivo

contribuir com a gestão da propriedade rural por meio da

capacitação, tendo como foco primordial o

empreendedorismo, visando o fortalecimento da

agropecuária brasileira. O programa auxilia os produtores

na melhoria de negócios já existentes ou na implementação de novos negócios da propriedade,

através da elaboração do Plano de Negócio.

CURSO TÉCNICO EM AGRONEGÓCIO

O SENAR/AR/RO leva formação profissional aqueles

que moram ou trabalham no campo, fazendo uso da

tecnologia para vencer as barreiras geográficas, em

parceria com o Ministério da Educação e Cultura

(MEC) e Sindicatos Rurais, desenvolveu em Rondônia cursos técnicos por intermédio da Rede

e-Tec de educação e formação profissional à distância.

O Primeiro curso ofertado é o de Técnico em Agronegócio, em modalidade a distância,

com aulas presenciais semanais e aos finais de semana, e de forma totalmente gratuita. Com

1.230 horas/aulas, a qualificação é dividida da seguinte forma: 80% das aulas online e 20% nos

encontros presenciais realizados nos polos (sindicatos rurais).

O curso foi oferecido nos pólos presenciais implantados nos sindicatos rurais dos

seguintes municípios: Cerejeiras, Ouro Preto D’Oeste, Nova Mamoré, São Francisco do Guaporé

e Vilhena. No total, mais de 380 alunos estão matriculados e no mês de fevereiro, o SENAR/RO

ofertará mais 140 vagas nos polos presenciais no exercício de 2018, Vilhena será um dos

contemplados.

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CNA JOVEM

O Programa tem por objetivo mobilizar e capacitar potenciais

jovens líderes do Estado de Rondônia. O conteúdo está

centrado em três principais eixos, de 12 horas cada, sendo:

agronegócios, liderança e empreendedorismo. O objetivo

central reside na possibilidade de preparar esses jovens para a multiplicar a mensagem do

programa junto a uma faixa etária importante para o setor, colocando em prática seu conteúdo

em seus municípios, a fim de desenvolver o setor agropecuário do Estado de Rondônia. Além

do objetivo macro, a etapa municipal ainda tem por objetivo selecionar jovens que possam

participar das etapas subsequentes do Programa a nível estadual e nacional.

PROGRAMA SAÚDE DA MULHER RURAL

Com o objetivo de criar oportunidades de educação, informação,

prevenção e diagnóstico de doenças, possibilitando o cuidado da

saúde integral da mulher rural, contribuindo assim para

aumentar sua autoestima e melhorar a qualidade de vida. São realizadas ações de saúde

preventiva, tendo como culminância a realização de exames de Papanicolau para as mulheres

rurais.

PROGRAMA SAÚDE DO HOMEM RURAL

São objetivos específicos do Programa: conscientizar a

população do meio rural sobre a importância de atitudes para

a promoção da saúde; promover palestras sobre higiene

pessoal, planejamento familiar, doenças sexualmente transmissíveis, DST’s, câncer de próstata,

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câncer de pênis, disfunção erétil, entre outros de acordo com a realidade local. Como

culminância o programa oferta sendo realizados exames preventivos de PSA.

PROGRAMA INFORMÁTICA BÁSICA

O programa de Informática Básica Rural abre

oportunidades de crescimento a homens e

mulheres do campo, com capacitações sobre

o uso adequado e eficiente das novas

tecnologias, do computador e da internet.

Com duração de 40 horas, o curso de Informática Básica ensina noções básicas de informática,

como criação de documentos e planilhas, criar e-mail e como navegar no site do Sistema

CNA/SENAR, que traz, todos os dias, informações importantes para quem trabalha na área

rural.

PROGRAMA AGRINHO

Agrinho é uma iniciativa do SENAR/PR e é desenvolvido a 23 anos. É o

maior programa de responsabilidade social do Sistema FAEP.O

SENAR/RO firmou parceria entre o SENAR-CE, FAEC, onde objetivo do

Programa é levar informações relevantes a preservação e conservação

do meio ambiente, dentre os assuntos que envolvam a vida cotidiana

na comunidades dos participantes, principalmente às crianças do meio rural de forma lúdica e

interdisciplinar.

Nele são trabalhados temas de relevância social dentro dos currículos escolares e tem

como culminância um concurso de desenho, redação e elaboração e aplicação d projetos que

é desenvolvido dentro de cada Município, com premiações e medalhas aos participantes das

escolas. Em 2018 o SENAR-AR/RO tornou mais um parceiro desse importante Programa

Educacional

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PROGRAMA AGRICULTURA DE PRECISÃO

Com a chegada constante de novas

tecnologias para o campo, o produtor

precisou se dedicar mais à gestão da

propriedade, no qual a tecnologia, o

planejamento e o gerenciamento são os

fundamentos da Agricultura de Precisão. Mas só a tecnologia não basta, é importante saber

como usar a informação que esta tecnologia disponibiliza e gerar conhecimento para a tomada

de decisão.

Para tanto é nesta hora que entra o trabalho do SENAR/AR-RO, que pode ajudar a atender

a demanda de trabalhadores na operação destas máquinas agrícolas com tecnologia

embarcada. O programa tem como objetivo transferir conhecimentos e inovações tecnológicas

aos trabalhadores que atuam em operação de Mecanização Agrícola em Agricultura de

Precisão, visando planejar e dimensionar a utilização dos equipamentos de Precisão para

garantir melhor rentabilidade e reduzir riscos de degradação ambiental.

IMPORTANTE:

Cada Programa Especial possui procedimentos operacionais específicos que deverão ser

consultados na Regional, em suas coordenações, bem como em seus documentos

norteadores (projeto institucional, diretrizes e portarias de autorização de oferta).

9 - Certificação e Diplomação dos eventos do SENAR/RO

A certificação profissional é o processo de reconhecimento formal das competências

que o participante possui após ter concluído com êxito todas as etapas de avaliação dos eventos

realizados pelos instrutores, de acordo com os critérios avaliativos estabelecidos pela regional.

De acordo com as modalidades educativas, a certificação se dará da seguinte forma:

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• O processo de certificação no ensino formal possui legislação própria que o regulamenta;

• No ensino não –formal, fica como responsabilidade das instituições, incluindo o SENAR, a

normatização da certificação dos eventos.

São modelos de certificados e diplomas emitidos pelo SENAR nos eventos:

a) Certificado de Aprendizagem: Ações de Aprendizagem (Programa Jovem Aprendiz)

b) Certificado Ocupacional de Qualificação Profissional Básica e de Especialização: Para os participantes

que concluíram com êxito ações de Natureza de Programação de Qualificação Profissional e de

Especialização, atingindo frequência (75% para este tipo de natureza de Programação) e

aproveitamento suficientes.

c) Certificado de Aproveitamento: Atesta o aproveitamento dos participantes nas ações de FPR,

executados pelo SENAR-AR/RO, de naturezas de Programação Aproveitamento e Atualização. Seguindo

critério de aproveitamento, avaliação de desempenho e frequência de 80% das aulas.

d) Certificado de Atuação Profissional: Atesta a atuação de profissionais no exercício de atividades,

como instrutores e palestrantes, nos processos educativos de FPR e PS como também em eventos de

desenvolvimento de talentos humanos promovidos pelo SENAR-AR/RO.

e) Certificado de Participação: Entregue aos participantes dos eventos de Promoção Social e Programas

Especiais a partir de critérios de participação específicos da regional.

f) Diplomas dos Cursos de Nível Técnico e Superior: O diploma é emitido após todas as etapas de

avaliação e acompanhamento, conforme a legislação vigente e a proposta pedagógica dos cursos dos

cursos regulares de educação formal e devem seguir os parâmetros reconhecidos pelo Ministério da

Educação.

9.1 Agentes envolvidos nos processos educativos

São os profissionais que atuam no processo de planejamento, operacionalização e

avaliação da ação educativa do SENAR: superintendentes e equipes técnica, bem como

supervisores, instrutores e mobilizadores. Todos os agentes do SENAR-AR/RO atuam em uma

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ou todas as etapas que o compõe, desenvolvendo as ações de acordo com os padrões de

execução institucionais sendo mais ou menos ativos em determinadas fases. Mobilizadores,

instrutores, supervisores e equipe técnica desempenham funções específicas, mas interligadas,

que se complementam para gerar o resultado.

O esquema abaixo apresenta, de forma sintetizada, as funções dos agentes que

realizam a FPR e PS no SENAR-AR/RO:

9.1.1 Mobilizador

Atua na organização dos eventos, a partir de atribuições específicas associadas a

seleção dos participantes para os eventos, composição de turma e preparação do cenário

educativo, dentre outras atividades pertinentes ao processo.

9.1.2 Instrutor

É o mediador do conhecimento e da prática profissional junto aos participantes dos

eventos. São profissionais autônomos, credenciados para realização das ações do SENAR-

AR/RO. Atuam em áreas multidisciplinares, como agronomia, processos veterinários e

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zootécnicos, ciências agrárias, profissionais de saúde, entre outros, que são selecionados

acordo com a descrição da C.B.O (Classificação Brasileira de Ocupação), considerando a

experiência técnica para ministração do Evento.

Nos cursos de PS o processo de seleção de instrutoria leva em consideração a

reconhecida experiência na área de atuação, que pode ser comprovada através de certificações

na atuação de instrutor (a) na área pleiteada. Para o desenvolvimento do serviço de instrutoria

é imprescindível a submissão pelo processo de cadastramento, credenciamento, habilitação e

supervisão, bem como a observância de todos os critérios listados. Excepcionalmente na

instrutoria dos cursos de PS, a experiência poderá ser comprovada reconhecido exercício da

prática através da verificação prática do “saber fazer” pelos supervisores do SENAR-AR/RO

9.1.3 Supervisor

Assume a significativa função de ser o elo entre os demais agentes, a instituição e os

parceiros, atuando de forma educativa, preventiva e corretiva. As supervisões são realizadas

pelos (as) supervisores (as) de área (avaliação de técnicas e conhecimentos específicos da

ação/atividade e pelos (as) supervisores pedagógicos (avaliação metodológico conceitual,

procedimental e atitudinal da ação/atividade).

As supervisões são periódicas, de acordo com cronograma específico por evento e

de acordo com situações pontuais que a motivem. Sua realização não é comunicada para o

serviço de instrutoria, podendo acontecer a qualquer tempo, de acordo com a necessidade

prevista pelo SENAR-AR/RO.

Todo primeira ação/atividade desenvolvida por instrutores (as) em campo, deverá

ser acompanhada por uma (a) supervisor (a), tendo em vista a avaliação necessária de aplicação

da proposta metodológica.

IMPORTANTE:

A relação entre a instrutoria e demais agentes do SENAR AR/RO (mobilizadores e supervisores), bem

como com a equipe técnica da administração regional deverá respeitar as regras institucionais e

conduta social.

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10 - Fontes de Recursos do SENAR

Os eventos realizados pelo SENAR-AR/RO são financiados, em sua grande maioria, por

recursos provenientes da contribuição compulsória de produtores rurais: tanto sobre a

comercialização de produtos agrossilvipastoris quanto sobre a folha de pagamento da empresa

rural.

10.1 Responsável pelo pagamento

1. O Segurado Especial ou Produtor Rural pessoa física são responsáveis pelo pagamento quando

vendem a sua produção rural diretamente no varejo a um consumidor (pessoa física) ou ainda a outro

segurado especial.

2. O produtor rural pessoa jurídica é responsável quando vende a sua própria produção;

3. A agroindústria é responsável quando comercializa sua produção, exceto a de piscicultura,

carcinicultura, suinocultura e avicultura.

4. A pessoa jurídica é responsável quando ela é adquirente, consumidora, consignatária ou cooperativa

da produção rural do segurado especial ou do produtor rural pessoa física.

10.2 Contribuição

Através da GUIA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL – GPS. As contribuições são arrecadadas e fiscalizadas

pela Receita Federal e seu produto é posto à disposição das administrações regionais para

gestão dos recursos em prol das atividades que desempenha. Por essa razão, ou seja, por gerir

recursos provenientes de contribuições parafiscais, e em atenção ao disposto no parágrafo

único do artigo 70 da Constituição Federal, possui o dever de prestar contas e submete-las à

auditoria da Controladoria Geral da União-CGU e à apreciação do Tribunal de Contas da União-

TCU.

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11 - Planejamento das Ações

Com o conhecimento prévio das situações sociais e econômicas do público

realizamos a identificação de necessidades de educação profissional e promoção social

utilizando a experiência de entidades sediadas nos municípios atendidos que conhecem a

realidade local, além dos estudos sobre mercado de trabalho e caracterização dos municípios

que auxiliam na tomada de decisões.

No levantamento das necessidades locais, serão identificadas as demandas por tipo

de ocupação. As informações devem estar contidas no PET – Planejamento Estratégico

Trimestral. A identificação destas demandas na região deverá levar em consideração:

• Oferta do SENAR-AR/RO;

• Caracterização das atividades produtivas do estado

• Demanda dos parceiros;

• Análise de mercado de trabalho;

• Solicitação da comunidade;

• Conhecimento do público por parte do mobilizador;

As estratégias para um planejamento eficaz são:

• Planejamento participativo que atenda às necessidades da comunidade e as potencialidades de

cada município;

• Envolvimento de lideranças rurais com aptidão para identificar as necessidades e as aspirações

do público alvo;

• Identificação de possíveis parceiros;

• Qualificação dos recursos humanos envolvidos no planejamento, execução e avaliação das

atividades de FPR e PS.

• Utilização de todos os recursos disponíveis para divulgação das atividades;

• Integração com instituições e órgãos que tenham atividades correlatadas;

A identificação das necessidades deverá também analisar os seguintes aspectos sociais

municipais e regionais:

• Indicadores de saúde por faixa etária;

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• Indicadores de acidentes de trabalho;

• Incidência de doenças;

• Escolaridade da população x pessoas fora da escola;

• Calendário agrícola;

• Condições climáticas;

• Entidades existentes no município/região: associações, cooperativas, sindicatos, empresas

agrossilvipastoris, EMATER, prefeituras, etc.

• Identificação das principais atividades desenvolvidas no município e região;

• Índices de Desenvolvimento Social local, IDS, relacionados à saúde, renda e infraestrutura.

12 – Credenciamento de Instrutores

Para efeito de credenciamento do serviço de instrutoria, levar-se-á em consideração

o disposto no capítulo II da Instrução Normativa 002/2020/CA/SENAR-AR/RO, conforme

descrito abaixo:

Art. 3º Para execução de suas ações/atividades, o SENAR/AR/RO, estabelece parcerias,

principalmente com os Sindicatos Rurais, atingindo a capilaridade almejada, contribuindo para

o levantamento das necessidades locais de capacitação profissional e promoção social, bem

como para a mobilização e composição das turmas.

Parágrafo único. A operacionalização é a etapa do processo que efetiva as ações/atividades de

FPR, PS, PE, PRONATEC e Jovem Aprendiz Rural devendo está previamente priorizada no PAT.

Art. 4º Toda contratação de empresas prestadoras de serviços, deverá passar por processo de

credenciamento com o objetivo de compor o banco de credenciados do SENAR/AR/RO, para

ministrar, sob demanda, cursos, treinamentos e palestras, oferecidos pelo SENAR/AR/RO, aos

produtores rurais em quaisquer dos municípios de Rondônia. Não existe outro caminho para

credenciamento e habilitação de PJ para prestar serviços nesta regional que seja o aqui descrito.

§ 1° Formação Profissional Rural - educação não formal na modalidade de qualificação formal

– formação inicial e continuada;

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§ 2° Promoção Social.

Art. 5º Esta Instrução Normativa , visa orientar os funcionários do SENAR/AR/RO e as Empresas

Credenciadas, prestadoras de serviços, para a execução das ações/atividades, dispostas no

Catálogo de ações/atividades do SENAR/AR/RO, destacando-se os procedimentos no que tange

a realização de cursos, treinamentos, palestras, preenchimento de relatórios e prestação de

contas, obedecendo as regras estabelecidas em edital para o qual foi credenciada, o contrato

de prestação de serviços e demais procedimentos.

Parágrafo primeiro: A empresa interessada em prestar serviço para o SENAR/AR/RO deverá ter

conhecimento do Edital de Credenciamento, bem como de todos os elementos integrantes que

se encontrarem disponíveis e efetivar a sua inscrição.

Parágrafo segundo: Finalizada todas as etapas do credenciamento, as empresas que forem

consideradas aptas, bem como o rol de seus profissionais habilitados, serão convidadas para

assinatura do contrato, devendo apresentar toda documentação exigida no Edital de

Credenciamento. O contrato decorrente do credenciamento estabelecerá as condições de

prestação de serviços, os direitos e as obrigações das partes e terá vigência até o último dia do

ano corrente.

13 – Instrutores Credenciados

Realizado o credenciamento junto ao SENAR-AR/RO, os instrutores selecionados deverão

cumprir as diretrizes e procedimentos institucionais, conforme disposto no Capítulo III da

Instrução Normativa 002/2020/CA/SENAR-AR/RO:

Art. 6º A Instrutoria é parte integrante do processo educativo fundamentado em princípios

pedagógicos e andragógicos, referentes à educação de adultos, que utilizam-se de estratégias

educacionais que conjugam teoria e prática, firmado na troca de saberes, baseado no diálogo

entre o profissional de instrutoria e o participante, visando a busca de novos conhecimentos,

habilidades, atitudes, valores e emoções, possibilitando ainda que o participante contextualize

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e aplique, de forma efetiva e eficaz, as suas competências tanto nos exercícios laborais, quanto

na vida em sociedade.

Art. 7º Para o primeiro treinamento que o profissional de instrutoria for escalado para ministrar

sozinho, será supervisionado, técnico e metodologicamente, por uma pessoa indicada pelo

SENAR/AR/RO. Deverá ser acordado com SENAR/AR/RO antecipadamente a supervisão dessa

escala.

Art. 8º O profissional de instrutoria será solicitado para atuar ministrando treinamentos, cursos,

palestras, nas áreas de FPR, PS, PE e outros programas que estiverem sendo desenvolvidos pelo

SENAR/AR-RO.

Parágrafo único. Para cada demanda deverá ser observado o tipo de serviço que será realizado

e enquadrar a execução da ação/atividade em hora/aula, hora/atividade e hora/técnica,

definidas em contrato, ao serviço correspondente.

Art.9º Para iniciar a prestação de serviço de instrutoria a empresa credenciada, por meio de seu

representante legal ou profissional habilitado, deverá ter acesso às informações para o

desempenho de suas atividades profissionais, através dos sistemas de informações do

SENAR/AR/RO. Para tanto deverá ter identificação única por profissional habilitado, pessoal e

intransferível, qualificando-os como responsáveis por todas as atividades desenvolvidas com

permissão de acesso aos recursos de informática, sistemas de informação e de comunicações,

observados os princípios de confidencialidade e segurança.

Art.10º A empresa prestadora de serviço de instrutoria deve acessar frequentemente o sistema

de informações do SENAR/AR/RO no Sistema SENAR nas Nuvens e verificar o status dos eventos

para os quais deu aceite, sendo os mesmos conforme segue:

a) APROVADO: O período de realização do evento foi definido e a Empresa Credenciada

responsável pela instrutoria foi escalada, pelo SENAR/AR/RO. A empresa credenciada

responsável pela instrutoria aceitou a proposta de realização do evento previsto;

b) CANCELADO: Os eventos confirmados podem ser desistidos pelo Parceiro, quando:

c) a qualquer momento o parceiro pode alterar o status de “aprovado” para “desistência”,

mediante justificativa;

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d) com menos de 24 horas de antecedência do evento. Caso ocorra nesse período haverá

indenização para a empresa prestadora de serviço de instrutoria;

e) se o parceiro não inserir o número mínimo ou até limite ideal de pré-inscritos com 3 (três)

dias de antecedência do evento o status muda automaticamente para "cancelado";

f) cancelado: Os eventos confirmados só podem ser cancelados pelo SENAR/AR/RO:

g) por indisponibilidade de escala de Empresas Credenciadas responsável pela instrutoria ou

imprevisto;

h) por necessidade e a critério do SENAR/AR/RO mediante justificativa.

i) RELATÓRIO DE AÇÃO CONCLUÍDA: na data prevista de início do evento o status muda

automaticamente para “em andamento”;

j) interrompido: Os eventos só podem ser interrompidos pelo SENAR/AR/RO mediante

solicitação do prestador de serviço da instrutoria, após iniciado por: ineficiência do parceiro,

caso fortuito ou força maior ou outra ocorrência imprevisível;

l) FECHAMENTO: após os lançamentos e conferência de todos os documentos pertinentes ao

sistema SENAR nas Nuvens, caso estejam de acordo o status é alterado para “evento realizado”.

m) certificado: se participante (s) aprovado (s), após a impressão e disponibilização dos

certificados ao Parceiro o status muda automaticamente para certificado.

14 – Atribuições dos Instrutores

Ao finalizar o credenciamento junto ao SENAR-AR/RO, os instrutores deverão seguir

o disposto no capítulo IV da Instrução Normativa 002/2020/CA/SENAR-AR/RO, que versa sobre

as etapas a serem percorridas, bem como as responsabilidades e atribuições no exercício da

instrutoria. Segue o texto:

Art.11º A realização dos eventos será estruturada pela Empresa Credenciada exercendo as

atividades de sua responsabilidade: atualização e elaboração do Plano Instrucional, aceite ou

não da Proposta de Prestação de Serviços, retirada dos recursos instrucionais e realização do

evento.

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Art.12º O Plano Instrucional ou documentos norteadores devem ser elaborados conforme

orientações contidas no Catálogo de Ações/Atividades e em conformidade com a realidade da

Regional. No Plano Instrucional ou documentos norteadores devem constar a distribuição do

conteúdo dentro da carga horária do curso/treinamento, programação do que será abordado,

recursos instrucionais que serão utilizados, tipo de avaliação de aprendizagem, etc. e deve ser

assinado pelo representante legal da empresa e do profissional habilitado para a instrutoria.

Parágrafo único. Para cada ação/atividade realizada, o profissional de instrutoria deverá ter em

mãos e seguir o Plano Instrucional e ou documentos norteadores de cada curso/treinamento.

Art.13º Após as solicitações de ações/atividades, feitas pelos parceiros serem aprovadas, a área

técnica do SENAR/AR/RO irá gerar um calendário dos eventos e escalará a empresa credenciada

para prestar o serviço de instrutoria.

Art.14º Para ter acesso às informações do evento, antes mesmo do aceite, poderá selecioná-lo

e verificar os dados, tais como: parceiro, nome e telefone do agente de mobilização, distância

entre a sede do parceiro e o local do evento, etc. Neste momento o profissional de instrutoria

conseguirá visualizar no sistema a Proposta de Prestação de Serviço e deverá manifestar o seu

interesse assinando digitalmente, com antecedência mínima de 7 (sete) dias da data de início

da realização das ações/atividades, ou rejeitando.

Parágrafo único. O prestador de serviço deve acessar frequentemente o sistema de informações

do SENAR/AR/RO para ter ciência do status das ações/atividades, verificando possíveis

cancelamentos e desistências de ações. Também verificar informações ou pendências do

SENAR/AR/RO, de interesse da empresa. Caso a empresa desista, por qualquer motivo, de

realizar o curso/treinamento que já deu o aceite, deverá imediatamente comunicar por escrito

ao SENAR-AR/RO, com antecedência mínima de 3 (três) dias do evento, para que o

SENAR/AR/RO possa promover as devidas alterações.

Art.15º A responsabilidade (Parceiro, Empresa Credenciada e SENAR-AR/RO) em prover os itens

necessários para a realização do evento está estabelecida no Catálogo de Ações/Atividades,

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sendo que o “kit” de recursos instrucionais e a cartilha do Projeto pedagógico Programa Receita

Certa Rural de responsabilidade do SENAR-AR/RO, será enviado ao parceiro mobilizador, devem

ser retirados, pelo profissional de instrutoria, no endereço do parceiro mobilizador, assinando a

requisição de recursos instrucionais. Os materiais para a realização do curso/treinamento

deverão estar disponíveis para a realização do evento, quando de sua utilização.

Parágrafo único. as sobras de materiais deverão ser devolvidas ao SENAR-AR/RO. Nos casos de

não devolução de material, será gerada pendência no sistema, sendo o que o processo ficará

pendente até sua regularização.

Art.16º A relação de inscritos, ficha consolidada com as informações dos participantes do

evento, estará disponível no sistema para que o prestador de serviço de instrutoria possa

visualizar e no prazo mínimo de 24horas de antecedência do início do evento deverá imprimir,

antes de se deslocar.

Art. 17º Caso haja dúvidas da mobilização do evento, deve ainda entrar em contato, com o

parceiro responsável pela organização, para melhores esclarecimentos. Deslocar-se até o local

da ação/atividade em tempo hábil visando cumprir a carga horária diária planejada,

observando-se os intervalos recomendados.

Art. 18º Chegando ao local da ação ou atividade, o prestador de serviço deverá verificar a

adequação do local, os recursos instrucionais essenciais e auxiliares à execução do treinamento.

O número mínimo para a realização do Treinamento será de 10 participantes e o máximo 15.

Quando o mínimo previsto não for alcançado o evento será cancelado.

Art. 19º Não havendo as condições mínimas determinadas pelo Catálogo de Ações/Atividades

para a realização do evento, que não permita a continuidade deste, sendo de responsabilidade

do profissional de instrutoria comunicar assim que possível a Coordenação Técnica do SENAR-

AR/RO para acordar a interrupção da ação/atividade, que deverá ser relatado no Relatório de

Ações/ Atividades. Caso a comunicação não seja possível no início do evento, deverá ser

concluído a carga horária do dia, e retornar a um possível local de contato para confirmar a

continuidade ou interrupção do evento. Os fatos devem ser também formalizados por e-mail.

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IMPORTANTE:

As pessoas jurídicas, e profissionais indicados que, ao final do processo de credenciamento,

tiverem preenchido todos os requisitos exigidos nas duas etapas acima descritas integrarão o

cadastro na condição de credenciados para prestar serviços de Instrutoria e Consultoria para a

Formação Profissional Rural, Promoção Social e Programas Especiais do SENAR-AR/RO,

inexistindo número mínimo ou máximo de credenciados.

14.1 O exercício da prática de instrutoria

SENAR-AR/RO viabilizará a participação dos instrutores nos eventos promovidos a partir

de rodízio no SENAR NAS NUVENS, de acordo com a programação anual de ação/atividade. A

ministração seguirá os seguintes critérios:

• Abrangência geográfica de atendimento;

• Disponibilidade de carga horária mensal (máximo de 120 horas).

O Sistema de cadastramento de eventos, SENAR NAS NUVENS analisará os critérios

liberando a ministração do treinamento pelo (a) instrutor (a) disponível, conforme habilitação

prévia para ministrar o treinamento.

15 - Treinamento e Desenvolvimento

15.1 Capacitações e atualizações metodológicas para a instrutoria

Periodicamente, o SENAR-AR/RO, promoverá capacitações e reuniões para

atualização do agente instrutor (a), em procedimentos metodológicos e operacionais. São

capacitações e atualizações metodológicas para os (as) instrutores (as).

Treinamento na Metodologia da FPR e PS para instrutores (obrigatória)

1. APOENA – inclusão de pessoas com deficiência nos eventos da instituição, ofertado via EAD pelo

SENAR central (obrigatória)

2. Comunicação e Oratória;

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3. Atualização em Plano instrucional e oficinas;

4. Temas Transversais: segurança e saúde do trabalhador;

5. Repasses metodológicos dos Programas Especiais;

6. Alinhamentos pertinentes à prática pedagógica e institucional.

A promoção de novas capacitações metodológicas seguirá as avaliações das

supervisões à campo, sendo ofertados para grupos de afinidades, conforme grau de

complexidade e necessidade de atualizações. Feito o levantamento e avaliada a necessidade,

o serviço de supervisão técnica e pedagógica do SENAR-AR/RO poderá organizar Formações

Continuadas para os instrutores cadastrados e habilitados.

IMPORTANTE:

Em atendimento ao Ofício do SENAR Central nº 044/2018/DEPPS/SE, a partir de 2018,

objetivando otimizar a gestão do tempo do serviço de instrutoria, os treinamentos obrigatórios

(TMI, TMM, TAPI e Apoena) passaram a ser oferecidos via EAD (Educação à Distância), sendo

acompanhado pela supervisão pedagógica do SENAR-AR/RO.

15.2 Perfil do instrutor

O instrutor do SENAR deve apresentar um conjunto de fundamentais no exercício profissional,

que baseiam qualquer decisão profissional ética na execução das atividades a eles pertinentes:

• Flexibilidade

• Integridade

• Discrição Pessoal e institucional

• Honestidade

• Comprometimento

• Coragem

• Tolerância

• Empatia

• Conhecimento técnico atualizado

• Humildade

• Capacidade de comunicação

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• Entonação de voz

• Proatividade.

• Capacidade de ouvir

• Interação com o participante

• Capacidade de síntese

• Equilíbrio emocional

16 - Notificações e descredenciamento

16.1 Notificações e Descredenciamento do Agente Instrutor

O Instrutor será notificado pela Gerência Técnica, quando agir em desacordo com as

orientações do SENAR-AR/RO, quanto a:

• Atos eticamente condenáveis (toda e qualquer ação que comprometa a imagem e normas do

SENAR-AR/RO);

• Execução das instrutoria de forma insatisfatória, conforme acompanhamento do Plano de

Supervisão;

• Pelo descumprimento de regras de urbanidade, eficiência e qualidade no desempenho das

funções, tendo sido notificado por mais de 03(três) vezes e orientado a mudança na prática

observada.

• Fraudes em documentos a procedimentos didáticos e operacionais;

• Alteração, emenda ou adulteração de formulários emitidos pelo SENAR-AR/RO;

• Cobrança indevida de qualquer valor;

• Pela vontade do instrutor, sendo o ato oficializado ao SENAR-AR/RO;

• Nos casos de notificação, a instrutoria deverá se justificar por escrito no prazo máximo de 10 dias.

O SENAR-AR/RO tem prazo idêntico para acatar ou não a justificativa da notificação.

O SENAR-AR/RO, seguirá o disposto na Tabela de Irregularidades da prestação de serviços da

Empresa Credenciada, do Contrato de prestação de serviços, que versa sobre as

irregularidades, bem como as responsabilidades e atribuições no exercício da instrutoria e

Empresa Credenciada. Segue o texto:

Documento Ping. A-1E630 assinado eletrônicamente nos termos do Art. 10, §2º, da Medida Provisória nº 2.200-2.

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Tabela de Irregularidades da prestação de serviços da Empresa Credenciada

Nº Irregularidades da prestação de serviços da Empresa Credenciada Classificação

1 O prestador de serviço de instrutoria apresentar-se alcoolizado, sob efeito de drogas, alucinógenos, ou substâncias do gênero, durante quaisquer ações/atividades do SENAR/AR/RO.

Muito Grave

2

Prestar informações falsas em qualquer documento visando beneficiar ou proteger a si próprio ou a terceiros, bem como assinar documentos duplicadamente com a intenção induzir a erro o pagamento de despesas pelo Senar.

Muito Grave

3 Efetuar, promover ou abster-se de coibir entre os participantes e pessoas relacionadas ao evento, comportamento que evidencie assédio sexual ou moral, durante o período de qualquer evento do Senar/AR/RO.

Muito Grave

4 Cobrar qualquer valor (R$) dos participantes das ações/atividades em nome do SENAR/AR/RO.

Muito Grave

5 Divulgar informações pessoais dos participantes que foram obtidas em decorrência da prestação de serviço ao SENAR/AR/RO, que possam prejudicar, expor e/ou causar dano moral.

Muito Grave

6 Constranger membros da comunidade local através de comportamento ofensivo, agressivo e grosseiro.

Muito Grave

7 Instrutor vender qualquer produto durante ações/atividades do SENAR/AR/RO.

Muito Grave

8 Instrutor emprestar qualquer objeto dos membros da comunidade local que seja para utilização pessoal. Ex: Carro/Moto.

Muito Grave

9 Deixar de enviar documentação da prestação de serviços de instrutoria, no prazo de 30 dias após a execução do serviço.

Grave

10 Deixar de realizar evento confirmado sem justificativa aceita pelo SENAR/AR/RO

Grave

11 Prestar informações incompletas e incorretas em qualquer documento, tais como, plano instrucional (FPR/PS), relatórios, lista de presença e questionários.

Grave

12 Inadequada atualização cadastral junto ao SENAR/AR/RO Grave

13 Não devolver as sobras de material instrucional Grave

14 Deixar de cumprir os prazos estipulados em contrato e deste manual. Grave

15 Enviar documentação rasurada. Pouco Grave

16 Encaminhar documentação insuficiente para prestação de contas. Pouco Grave

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10. Consequências:

a) Muito Grave: Descredenciamento

b) Grave: Suspensão para executar cursos por 30 dias

c) Pouco Grave: Advertência por escrito

10.2 Em caso de reincidência na sanção de SUSPENSÃO, a empresa será DESCREDENCIADA

quando cometer a terceira infração sujeita a essa penalidade.

10.3 Em caso de reincidência na ADVERTÊNCIA, a empresa será SUSPENSA por 30 dias, quando

cometer a terceira infração sujeita a essa penalidade.

10.4 A empresa que for DESCREDENCIADA terá de igual modo seu quadro técnico

descredenciado.

10.5 As empresas Prestadoras de Serviços que forem descredenciadas, estarão impossibilitada

de contratar e realizar novo credenciamento pelo prazo de até 2 (dois) anos;

10.6 Quando houver imputação de algum fato considerado como irregular, a Empresa

Prestadora de Serviço ficará cientificada por meio de Notificação Extrajudicial, expedido pelo

SENAR/AR-RO, momento em que será aberto o direito de ampla defesa e contraditório.

10.7 Para aplicação e validação de penalidades, será concedido o prazo de 10 (dez) dias úteis,

a contar da data de recebimento da notificação, para a Empresa Prestadora de Serviço

apresentar sua defesa.

10.8 As penalidades previstas neste contrato são independentes entre si, podendo ser aplicadas

isolada ou cumulativamente, sem prejuízo de outras medidas cabíveis.

17 - Habilitação para exercício da atividade de Instrutoria

17.1 Habilitação Para Ministrar as Ações

A Habilitação seguirá critérios prévios estabelecidos em edital de seleção e

cadastramento, e a capacitação técnica comprovada, através de comprovantes acadêmicos e

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experiência profissional. O instrutor será habilitado nos eventos que tenha demonstrado

experiência profissional e acadêmica comprovada, em um cadastro de habilitação para o

exercício da instrutoria nos planos de ação.

As habilitações são feitas no sistema de cadastro SENAR NAS NUVENS, ficando desta

forma, liberado para executar os cursos e treinamentos, a partir da criação de Plano

Instrucional de execução da atividade, devidamente aprovado pela Coordenação Pedagógica,

após avaliação conjunta de práticas educativas pertinentes e melhores adaptadas a execução

das ações.

O Catálogo de Ações de Formação Profissional Rural e Promoção Social na

programação no ano, norteará a habilitação da instrutoria para os eventos.

17.2 Supervisão de novos instrutores

A avaliação técnica de novos instrutores será realizada EXCLUSIVAMENTE pelos

supervisores do SENAR-AR Rondônia, oportunidade em que será observado:

• Capacidade técnico-pedagógica de aplicação da metodologia SENAR (aprender a fazer fazendo)

• Tratativa interpessoal com o público rural;

• Alcance dos objetivos propostos para a ação/atividade;

• Aplicação efetiva do Plano Instrucional;

• Linguagem acessível (com contextualização de termos técnicos com termos comuns a realidade

rural);

• Aplicação prática do conhecimento teórico;

• Eficácia dos recursos utilizados;

• Cumprimento da carga horária total da ação/atividade;

• Observância da ética, bom senso, profissionalismo e reponsabilidade;

• Capacidade de estimular o espírito de esquipe;

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18 - Plano Instrucional

18.1 Cadastramento de Plano Instrucional

O Plano Instrucional é o produto do processo de planejamento do instrutor, seu

instrumento de trabalho mais importante, pois contém o conjunto de ações educativas que

norteiam a sua atuação.

Ferramenta fundamental, que possibilita ganhos a todos os envolvidos na ação

educativa do SENAR. Com ele, o instrutor atua de forma segura e minimizando imprevistos, o

supervisor acompanha a ação educativa com base em informações precisas e o aluno tem a

oportunidade de aprender de forma gradual e sistematizada.

18.2 Recomendações sobre o Plano Instrucional

• Ser elaborado a partir da identificação das necessidades. Para isso, o instrutor deve receber

informações prévias que permitirão a sua adequação à realidade concreta dos participantes;

• Ser específico para cada ação de FPR e atividade de PS, devido às peculiaridades que cada um

apresenta;

Deve possuir componentes essenciais ao bom planejamento das ações/atividades, quais sejam:

• Objetivos (geral e específicos);

• Conteúdo;

• Técnicas Instrucionais;

• Procedimentos de avaliação;

• Recursos instrucionais (contendo espaços e instalações, equipamentos e ferramentas e materiais

e recursos);

• Carga horária.

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18.3 Modelo de Plano Instrucional

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IMPORTANTE:

A série metodológica 5 dispõe de todas as informações necessárias para elaboração do Plano

Instrucional de acordo com a proposta metodológica do SENAR-AR/RO. Toda e qualquer dúvida

podem ser sanadas com o serviço de supervisão pedagógica da Regional.

18.4 Boas Práticas Pedagógicas Sugeridas na Execução das Ações

É dever, do instrutor mediar com clareza os ementário do curso e aplicar esse

conhecimento de forma profissional para que os participantes alcancem os objetivos da

ação/atividade. Desta forma, algumas questões são importantes ao desenvolvimento de

estratégias educacionais eficientes e são abordados durante o Treinamento Metodológico para

o Instrutor (TMI):

• Criar um ambiente de liberdade de expressão, certificando-se de que todos estejam participando,

sendo para isso bom ouvinte e valorizando

• Fazer apresentações: pessoais, do SENAR, dos participantes, dos objetivos do evento, de forma

simples os conteúdos que vão ser abordados;

• Seja pontual, seu exemplo é importantíssimo para o cumprimento da carga horária pelos

participantes;

• Tenha capacidade de realizar e cumprir os contratos de “ horários” e “convivência” estabelecidos

com o grupo.

• Preocupe-se sempre com a segurança dos participantes, observando o espaço de aula, possíveis

locais de risco, uso de equipamentos de proteção pelos participantes, etc.

• O ambiente educativo deve ser organizado de forma a propiciar bem-estar, conforto, segurança

e clareza aos participantes;

• Seja um bom observador para perceber sinais verbais e não verbais de desconforto;

• Traduza teorias e conceitos em ações práticas, para o melhor entendimento e desenvolvimento

cognitivo do aprendizado.

• Esteja seguro de que seus objetivos pessoais e profissionais estão em consonância com os

objetivos da organização que presta o serviço e da clientela que atende nos eventos;

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• Exercite a paciência pedagógica, respeitando o tempo de aprendizagem e de mudança do outro

e de si próprio;

• Tenha equilíbrio para bem administrar as emoções e os conflitos inerentes às relações

interpessoais;

• Considere a cultura local, respeitando e valorizando crenças e costumes da comunidade;

• É importante aprender a falar fácil sobre coisas difíceis, não sonegando informações, mas

decodificando símbolos através da sua relação com a vida real;

• Agir com humildade, sabendo colocar seus conhecimentos sem arrogância e tendo coragem de

dizer que não sabe determinadas coisas, mas que se dispõe a aprender

• Ser honesto com seus princípios e atitudes, para poder inspirar a confiança dos outros;

• Estar atento à questão da ética no exercício do seu trabalho e na relação com as pessoas.

19 - Relacionamento com os participantes

A Instrutoria é um processo de constante comunicação verbal e não verbal e tem

como base uma relação de horizontalidade com os participantes e respeito às diferenças.

Em cada grupo existem participantes de vários tipos; para cada tipo devemos ter

uma habilidade específica, que possibilite e estimule a participação e o desenvolvimento do

evento. Seguem algumas dicas para aprimorar nossa capacidade de comunicação com a

di8versidade.

Importante frisar que essas dicas não são regras, uma vez que estamos falando de

pessoas únicas em seus comportamentos, o que vale é que todo instrutor deve ter habilidade

profissional, bom senso e sensibilidade interpessoal para o sucesso no seu trabalho

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IMPORTANTE

Os “calados” Faça perguntas que eles possam responder.

Os que se sentem “superiores” Não os critique, use a técnica do “sim, mas...”

Os “Positivos” Eles são de grande auxílio nas discussões. Oportunize a

palavra sempre que possível.

Os “sabem tudo” Deixe-os por conta do grupo.

Os “falantes” Interrompa-os com jeito, limite o tempo que eles têm para

falar. Sempre que possível reporte-se à GESTÃO DO

TEMPO, caso esteja inserido no Contrato de Convivência.

Os “acanhados” Faça-lhes perguntas fáceis, tente aumentar-lhes a

confiança. Quando possível, elogie a colaboração deles.

Os que “não cooperam” Explore suas ambições; reconheça-os perante o grupo e

use suas experiências.

Os “aborrecidos ou briguentos” Não retruque, fique calmo e impeça que eles monopolizem

o evento.

Os “cochiladores” Peça que falem para todos os participantes do evento.

Os “distraídos e desinteressados” Faça-lhes perguntas sobre suas atividades, e peça que

deem exemplos.

Os “perguntadores persistentes” Eles procuram desconcentrar o instrutor; passe suas

perguntas para o grupo.

20 - Avaliação do processo educacional

Avaliar a aprendizagem é a percepção do instrutor em relação ao alcance das

habilidades e competências traçadas para a ação/atividade pelos participantes. É realizada pela

análise de desempenho e os resultados individuais dos cursistas.

Vale lembrar que o processo de avaliação do ensino e da aprendizagem tem duas

vias: a análise do trabalho desenvolvido pelo participante e a do trabalho executado pelo

instrutor. Isto porque a avaliação da aprendizagem está diretamente vinculada à avaliação do

próprio trabalho docente. Ao avaliar o que o participante aprendeu, o instrutor avalia, também,

a sua eficácia no ato de ensinar. Em relação a isso, apresenta-se quadro que sintetiza

informações sobre a quem e o que avaliar:

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O processo de avaliação pode ser dividido em três funções básicas que são:

Avaliação Diagnóstica: É realizada no início da ação/atividade, verificando o nível de conhecimento e

outras características dos participantes, com a intenção de identificar o perfil de entrada da clientela e

providenciar ajustes no plano instrucional, caso necessário. As informações sobre cada participante,

obtidas com a avaliação diagnóstica permitem que o instrutor execute sua ação/atividade com maior

confiança, adequando conteúdos e fomentando a participação de todos. Observa-se que a avaliação

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diagnóstica pode ser realizada, ainda, durante o processo de ensino e de aprendizagem, ou seja, antes

do início de um assunto novo, para verificar o que os participantes já sabem sobre o assunto.

Avaliação Formativa: É efetuada durante a realização da ação/atividade, com a intenção de avaliar os

resultados parciais obtidos pelos participantes no decorrer dos processos de ensino e de aprendizagem.

Proporciona informação sobre os avanços, sucessos, dificuldades e obstáculos encontrados no processo

formativo possibilitando ações corretivas, se necessário. Por esse motivo tem especial importância

devendo ser contínua e processual.

Avaliação Somativa: É a verificação do desempenho final do participante, possibilitando a verificação do

alcance do objetivo geral proposto para o curso ou programa. Tem como base o alcance dos objetivos

específicos (parciais) deduzindo-se que, se estes forem alcançados, o objetivo geral também o será. É

pela avaliação somativa que o instrutor conclui se foi satisfatória a aprendizagem em termos de

conhecimentos, habilidades e atitudes desenvolvidos no decorrer do curso ou programa. O parâmetro

de comparação para essa decisão do instrutor é o perfil de entrada e o de saída do participante

Com relação a avaliação do desempenho do participante, duas formas podem ser

utilizadas: avaliação baseada em normas e avaliação baseada em critérios. A avaliação baseada

em normas é mais utilizada em processos de seleção, em nossas ações a avaliação baseada em

critérios relaciona o desempenho do aluno com um padrão estabelecido. O que se busca e o

alcance dos objetivos, que devem estar bem formulados para permitir o trabalho de avaliação.

IMPORTANTE: Para maiores informações, a série metodológica, volume 5, das páginas 93 a 100 trata exclusivamente de avaliação, dando todo suporte ao instrutor, além do serviço de supervisão pedagógica da regional.

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20.1 Modelo de Avaliação de Desempenho- Formulário (F20)

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20.2 Recomendações gerais

1. Se você for apresentado (a) a alguém ou no momento da apresentação do evento e não entender

bem o nome da pessoa, pergunte. É muito importante chamá-los pelos nomes no decorrer do

treinamento, para isso, valorize o uso do crachá e dê o exemplo.

2. Cuidado com o uso de apelidos, só utilize se a própria pessoa manifestar essa vontade.

3. Não apresente conteúdos expositivos sentado, lembre-se que o corpo demonstra sua motivação para

o trabalho, durante o desenvolvimento do treinamento haverá a devida oportunidade (trabalhos em

grupo).

4. Cuidado com a utilização de termos pejorativos, de expressões religiosas, contar e/ou apoiar piadas

de cunho inadequado.

5. Seja pontual. Chegar na hora é sinal de respeito com o outro. Mesmo que esse outro seja um atrasado

convicto, é imprescindível agir com função exemplar. Afinal, num mundo em que a ordem do dia é

administrar bem o tempo, um pequeno atraso de alguns minutos pode ser bastante problemático para

a execução do treinamento e revelador de descaso.

6. O contrato psicológico é uma ferramenta construída coletivamente, e que firma o compromisso do

grupo para o bom desenvolvimento do treinamento e convivência harmoniosa. Cabe ao instrutor

respeitá-lo e recorrer ao mesmo sempre que necessário.

7. Fale o suficiente e “bem” para o desenvolvimento do conteúdo. Bem, no sentido de correto,

adequado e argumentado. Não fale para agradar ou, o oposto, para antagonizar indiscriminadamente,

e não se esqueça que, sempre, é muito importante SABER OUVIR.

Postura Ética

Ser ético nada mais é do que agir direito, proceder bem, sem prejudicar os outros. “É ser

altruísta, é estar tranquilo com a consciência pessoal”.

Além de ser individual, qualquer decisão ética tem por trás um conjunto de valores

fundamentais. Eis alguns dos principais:

• Honestidade em qualquer situação;

• Coragem para assumir as decisões;

• Tolerância e Flexibilidade;

• Integridade;

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• Humildade;

• Discrição em relação a tudo que diz respeito à instituição;

• Não fazer comentários negativos sobre os lugares e pessoas;

• Não fazer uso de cigarro e bebida alcoólica durante os horários em que estiver trabalhando;

• Tratar bem o próximo (e aquele nem tão próximo assim). O importante é saber que ser cortês é

uma prática mais fácil do que se imagina. Vivemos numa época em que bons vínculos são um

ativo importante para o profissional: ajuda a trabalhar em equipe, a desenvolver uma rede de

relações, a acessar informações.

• E, balizando tudo isso, ter uma conduta ética irrepreensível, o que significa entender que tudo o

que fazemos e falamos em relação a nós mesmos, ao colega, à instituição, torna-se uma

credencial para a sociedade.

Apresentação Pessoal

Cuidar da apresentação pessoal. Não se trata de beleza, mas da maneira como a pessoa

é capaz de ser "agradável fisicamente". No trabalho, fundamental é transmitir sobriedade, e

principalmente, respeito e afinidade com o ambiente. Para não errar, é recomendável fazer a

opção pelo básico.

As roupas devem ser adequadas à situação de instrutoria voltada para o meio rural, nesse

sentido algumas recomendações precisam ser atendidas.

Recomendações Para os Homens

• Não vestir terno;

• Não vestir bermuda;

• Usar calça comprida (jeans, brim etc.) confortável;

• Usar camisa ou camiseta de instrutor do SENAR (Obrigatório)

• Usar sapato confortável.

• Não fumar durante a ação/atividade

• Não ministrar treinamentos sob efeito de álcool

• Boa aparência com barba e cabelo

• Não vestir usar camisetas regatas em hipótese nenhuma

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Recomendações Para Mulheres

• Usar o uniforme do SENAR

• Não trajar legues ou roupas coladas

• Não usar decotes

• Cabelo preso de preferência (para facilitar as demonstrações)

• Evitar acessórios extravagantes (que comprometam a prática das ações/atividades)

• Não usar roupas transparentes

• Não fumar durante a ação/atividade

• Não ministrar treinamentos sob efeito de álcool

IMPORTANTE:

Lembre-se - se que nós instrutores somos “modelos” e exemplos para os nossos participantes,

portanto bom senso é primordial na hora da escolha das roupas.

21 - Relacionamento com os Parceiros para a execução dos Eventos

21.1 Deslocamento para o evento

Tomar conhecimento dos endereços e contatos do parceiro e locais de realização do

evento, previamente junto ao parceiro mobilizador ou ao SENAR-AR/RO é imprescindível. No

Sistema SENAR NAS NUVENS é possível ver o endereço cadastrado para o evento, com

informações detalhadas sobre como chegar. Caso existam dúvidas, as mesmas precisam serem

sanadas com antecedência para não comprometer a ação/atividade.

O contato com o parceiro pode ser feito por e-mail ou telefone, para sua apresentação e

levantamento de informações sobre o evento a ser ministrado. Procure saber junto ao parceiro

mobilizador quem procurar na localidade. É inadmissível que um evento seja cancelado/adiado

por falta de comunicação entre mobilizador (a) e instrutor (a), por isso todo esse alinhamento

sobre deslocamento, localização, horários de encontros devem ser combinados com a devida

antecedência.

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21.2 Hospedagem e alimentação nos eventos

É comum nos eventos a programação de paradas para lanche ou até refeições para os

participantes do evento, que como prática social favorece a integração do grupo no momento

de descanso. Verifique com o (a) mobilizador (a) horários e disponibilidade de lanches para os

participantes do evento. Normalmente, o (a) mobilizador (a) auxilia o instrutor indicando um

hotel ou pousada, ou mesmo a hospedagem em casa de alguém da equipe parceira.

O SENAR-AR/RO não vê problemas em aceitar hospedagem na propriedade de

participantes da ação atividade, porém é fundamental levar em consideração:

• Que o participante oferte a acomodação por livre arbítrio;

• Que o (a) instrutor (a) não faça exigências que não são da rotina dos familiares da propriedade

que ofertou acomodação;

• Que impere o bom senso entre as vestimentas, conversas e uso de ambientes coletivos;

21.3 Confraternizações

Alguns parceiros tem a iniciativa de organizar confraternizações. Caso isso ocorra, o

instrutor deverá seguir algumas recomendações:

• Não se envolva ou incite para que a confraternização ocorra, a iniciativa tem que ser da turma,

do mobilizador ou da Administração Regional;

• Beba com moderação;

• Zele pela sua imagem, mesmo sendo um momento de confraternização, o (a) instrutor (a)

representa a Administração Regional do SENAR-AR/RO na ocasião;

• Participe do evento, mas não estimule que o mesmo se delongue muito, pois no dia seguinte o

horário de início do treinamento não poderá ser alterado, o trabalho irá transcorrer conforme o

planejado e acordado com a turma no contrato psicológico;

• Lembre-se que o instrutor é exemplo para os demais, não se descuide desse quesito e seja um

exemplo positivo.

• Cuidado com as aproximações pessoais.

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22- Execução das ações de FPR E PS

22.1 Ações da Instrutoria

• Dar aceite no Sistema de cadastro SENAR NAS NUVENS para realização do evento.

• Fazer o lançamento prévio no Sistema SENAR NAS NUVENS do seu Plano Instrucional para o

Plano de Ação que fará o evento, realizando as atualizações necessárias, conforme orientado

pelo Departamento de Educação Profissional (DEPPS).

• Entrar em contato com o mobilizador para verificar sobre o conhecimento do plano instrucional,

lista de recursos instrucionais necessários à execução do evento, ou outras informações

pertinentes;

• Conferir e verificar a disponibilidade dos recursos instrucionais (no primeiro dia) e cuidar dos

que forem cedidos.

• É recomendado a chegada ao local do evento, com 1 hora de antecedência.

• Conferir a presença dos participantes, a cada jornada, durante a realização do evento,

registrando-a no Sistema de cadastro SENAR NAS NUVENS. É possível, o lançamento da

frequência através de um aplicativo no telefone, durante as aulas, mesmo sem conexão, e

quando estiver em um ambiente com acesso à rede, enviar as informações. Esta prática garante

um registro de frequência sem esquecimento. O APP pode ser baixado em todos os sistemas

operacionais ANDROID, IOS, gratuitamente. Localize em sua “loja” em seu celular: SENAR NAS

NUVENS>

• Conduzir o processo de ensino-aprendizagem utilizando a metodologia de ensino e de avaliação

preconizada pelo SENAR. Seguindo as normas e recomendações de conduta do instrutor,

contidas neste manual;

• Registrar o conteúdo das aulas e o Relatório de Ação Concluída no Sistema SENAR NAS NUVENS.

• Cumprir a jornada de trabalho planejada (não excedendo a oito horas diárias de aulas),

respeitando os intervalos necessários.

• Informar aos participantes os resultados das avaliações ao término do evento.

• Executar todas as funções pertinentes no sistema de cadastro, (registro de frequência dos

alunos, conteúdo das aulas, Relatório de Ação Concluída, aproveitamento do aluno, relatórios

de avaliações), enviando o evento para FECHAMENTO.

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• Entregar ao mobilizador a folha de Presença dos participantes e folha de presença da instrutoria

e relatório de avaliação de desempenho.

22.2 Ações do SENAR-AR/RO

1. Fornecer listagem de ações de FPR e atividades de PS e Programas Especiais, bem como todo

tipo de orientação necessária a execução e aplicabilidade.

2. Analisar o planejamento dos parceiros e encaminhar resposta em tem tempo hábil para

inserção e liberação dos eventos no SENAR NAS NUVENS.

3. Capacitar instrutores na metodologia e fornecer cadastro atualizado a todos os parceiros,

bem como realizar todos os alinhamentos necessários para aplicação assertiva da metodologia

SENAR.

4. Planejar todo o processo de supervisão dos Eventos.

5. Fornecer e orientar a utilização de sistema SENAR NAS NUVENS, bem como organizar e

manter banco de dados dos participantes.

6. Supervisionar os eventos do SENAR- AR/RO, ofertando devolutiva individual com propostas

de melhorias.

7. Providenciar todas as ações inerentes ao pagamento dos serviços prestados

8. Orientar e vistoriar o arquivamento dos documentos fiscais de cada ação.

9. Emitir certificado de acordo com a natureza da ação de FPR, atividades de PS e Programas

Especiais.

22.3 Procedimentos de apoio ao instrutor pela mobilização durante a execução dos eventos

Os pontos importantes abaixo relacionados, antes e durante a execução do evento,

normalmente são executados pela mobilização, que poderá solicitar informações ou apoio da

instrutoria na aquisição de itens e/ ou sobre informações pertinentes a construção do ambiente

educativo:

Documento Ping. A-1E630 assinado eletrônicamente nos termos do Art. 10, §2º, da Medida Provisória nº 2.200-2.

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1. Escolha do Local:

O local de realização dos eventos promovidos pelo SENAR deve ser o mais próximo possível da realidade

em que trabalham e vivem seus participantes. Seguem alguns critérios que deverão ser levados em

consideração:

a) Possibilitar a execução das operações em situação real de trabalho ou vivência dos participantes;

b) Ser de fácil acesso para os participantes, contribuindo para o deslocamento de todos;

c) Apresentar boa ventilação, controle de sons e ruídos;

d) Ser compatível com o conteúdo ministrado, com as técnicas e com os recursos instrucionais que

serão utilizados;

e) Promover a segurança ocupacional e patrimonial, ou seja, na concepção do ambiente educacional

devem estar implícitas as normas e legislação vigente;

f) Observados os aspectos de ergonomia no ambiente, desde a disposição do mobiliário e dos

equipamentos, buscando a qualidade de vida no trabalho.

g) Levar em consideração questões ambientais como, por exemplo, aproveitamento de iluminação

natural, cores claras, tratamento de água, etc.

2. A comunicação entre os agentes: mobilizador, instrutor e supervisor é imprescindível a uma boa

realização. Sendo importante a comunicação prévia sobre as necessidades de cada agente no

desempenho da ação.

3. Deve ser observado a quantidade mínima e máximo de participantes, bem como os requisitos

necessários ao público alvo, através do Quadro de eventos.

4. Os eventos devem ser programados para execução em dias de semana, em caso de programação em

dias de feriado ou finais de semana, observar o cumprimento da carga horária estabelecida.

5. Todos os materiais para a realização do evento deverão estar disponíveis no início do evento.

6. Local, materiais, máquinas, equipamentos e/ou animais, cedidos a título de cooperação no

desenvolvimento das ações de FPR e atividades de PS, deverão ser utilizados com o cuidado adequado,

pelo instrutor e participantes, visando sua conservação.

7. O (a) mobilizador (a) deverá realizar o preenchimento correto da planilha de controle de inscrições

dos participantes e disponibilizada ao instrutor, no início do evento, incluindo: nomes sem abreviaturas,

CPF e data de nascimento, bem como suas respectivas assinaturas.

8. No caso de falta de documentos, principalmente, o CPF, o (a) mobilizador (a) deverá orientar o

participante a procurar os órgãos competentes para providenciar a emissão dos mesmos para a

participação no evento.

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9. O (a) mobilizador (a) deverá estar presente, impreterivelmente, durante o início do evento, realizando

a abertura, fazendo a apresentação do o (a) instrutor (a) ao grupo e apresentando de forma sucinta a

entidade cooperada e a relação de parceria com o SENAR- AR/RO e no encerramento do evento, auxiliar

na aplicação do formulário de avaliação do evento pelo participante (pesquisa de satisfação).

10. Não é permitido a presença de ouvintes e/ ou curiosos durante a execução do evento, pois suas

possíveis interferências podem comprometer o trabalho educacional e a segurança de todos.

11. E de grande importância o apoio da mobilização ao trabalho do (a) instrutor(a) e aos participantes

durante o evento.

12. O mobilizador deverá evitar trajar shorts ou camisetas durante a execução do evento, sempre que

possível, fazer uso de camisas com identificação da instituição.

13. O (a) mobilizador (a) poderá participar de um evento por ele mobilizado mediante autorização prévia

da regional.

14. Alterações referentes à proposta de evento já aprovada no sistema, como: período de realização,

horário, local de realização, deverão ser comunicadas imediatamente a regional, para análise e

autorização, ou não, do Departamento Técnico, e serem registradas no sistema de cadastro.

15. Ocorrendo situações que comprometam a realização do evento, este deverá ser suspenso e o

escritório regional deve ser imediatamente comunicado para providências cabíveis.

16. Informar aos participantes que os certificados estarão disponibilizados na entidade cooperada, no

prazo de até 90 dias, após o encerramento do evento.

23- Ações após a execução do Evento

O mobilizador é responsável pelo envio dos formulários comprobatórios da realização do

evento: Recibo, Relatório de Execução e Termo de Responsabilidade pela documentação

arquivado no sindicato (check list das ações), e a Folha de Presença do instrutor, impressas no

sistema de cadastro, logo que encerrada a realização do evento.

Caberá ao agente mobilizador abertura de pasta para arquivo dos formulários do evento

no Sindicato/ parceiro conveniado, com identificação de ano, nome da ação e número da

solicitação visível, que deve constar os seguintes formulários:

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• Folha de rosto impressa no sistema, preenchida.

• Via do recibo (nota de débito), impressa no sistema, devidamente assinada e na data

correspondente a via encaminhada ao SENAR-RO

• Via do Relatório de Execução, impressa no sistema, devidamente assinada e na data

correspondente a via encaminhada ao SENAR-RO

• Via do Termo de Responsabilidade (check list das ações) impressa no sistema,

devidamente assinada e na data correspondente a via encaminhada ao SENAR-RO

• Folha de presença dos participantes do evento, correspondente aos dias de realização e

condizente com a frequência lançada no sistema de cadastro, sem rasuras, formulário

que é de responsabilidade do (a) instrutor (a), entregue ao mobilizador (a) ao final do

evento.

• Folha de presença dos instrutores, devidamente assinada e na data correspondente a via

encaminhada ao SENAR-RO. Entregue ao mobilizador pelo (a) instrutor (a) ao final do

evento.

• Pesquisa de satisfação, aplicada ao final do evento a todos os participantes, que poderá

ser realizada pelo (a) instrutor (a), na ausência do agente mobilizador.

• Via de Relatório de avaliação de desempenho do participante entregue ao mobilizador

(a) pelo (a) instrutor (a) ao final do evento.

24 - Recursos financeiros para a realização do Evento

Os recursos para a realização do evento seguem as diretrizes financeiras do ano vigente,

ficando a cargo do parceiro a execução das despesas pertinentes a recursos instrucionais,

alimentação dos participantes e instrutor, quando necessário. O pagamento a instrutoria será

feito diretamente pela Administração Regional, referente a carga horária estabelecida para a

realização do evento, através de nota fiscal de prestação de serviços.

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25 - Supervisão educacional dos Eventos

A Supervisão é um processo educativo, permanente, participativo e orientador, que

abrange o acompanhamento, o controle e a avaliação das atividades dos processos da FPR, da

PS, dos PE’s e da Aprendizagem, visando contribuir para a sua melhoria. O (a) supervisor (a),

pelo seu conhecimento metodológico e técnico, deve ser o articulador entre as informações

padronizadoras de alinhamento institucional e os demais agentes e parceiros do SENAR-AR/RO.

Ele ajuda na identificação das reais demandas de formação profissional, além de dar o suporte

educacional ao instrutor.

O Plano de supervisão apresentado neste documento foi pensado objetivando uma

proposta de trabalho que atue no desenvolvimento da motivação dos agentes às práticas

educacionais desenvolvidas por cada um, reconhecendo, apoiando, assistindo, sugerindo e

participando efetivamente da sua realização, dentro da proposta metodológica institucional.

Desse modo, caracteriza-se como agente supervisor, aquele que congrega, reúne, articula,

enfim, soma e não divide. Como direcionamento a este trabalho, passamos a considerar a seguinte

proposta de trabalho:

Público Alvo

• Instrutores, Mobilizadores e Supervisores.

Objetivos

• Manter um ambiente de trabalho saudável e harmônico entre os agentes envolvidas no

processo ensino – aprendizagem;

• Oportunizar o crescimento pessoal e profissional do supervisor e do supervisionado;

• Acompanhar, controlar e avaliar a elaboração do planejamento, a estruturação e a realização

das ações/atividades propostas no Plano Anual de Trabalho (PAT);

• Acompanhar a implantação e o desenvolvimento da Proposta Pedagógica do SENAR;

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• Orientar e assessorar o educador na execução do Plano de Trabalho Docente e na prática

docente; bem como na organização e administração de formulários de controle e gerencial;

• Orientar sobre as melhores técnicas e processos utilizados em cada tema, para melhor

eficácia da aprendizagem

• Aprimorar a prática educacional pautada em desenvolvimento das temáticas transversais:

segurança e saúde no trabalho, meio ambiente, uso consciente da água, ética, cidadania, etc;

• Orientar o supervisionado, reforçando os aspectos positivos e corrigindo os desvios

observados na realização das ações/atividades;

• Subsidiar tomadas de decisões técnicas e administrativas.

Figura: aspectos fundamentais do processo de supervisão.

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Tipos de Supervisão: A Supervisão será desenvolvida nos formatos in loco e a distância pelos

supervisores regionais e pedagógicos.

IMPORTANTE:

A supervisão a distância poderá ser feita através da leitura de relatórios e ou entrevista dos

agentes educacionais: alunos, instrutores e mobilizadores, por telefone, e-mail, ou outra

ferramenta, seguindo orientações para a condução desta pesquisa.

25.1 Estratégias de Supervisão

Serão adotadas as seguintes estratégias de supervisão:

• Planejamento da ação educativa pelo (a) supervisor (a), conforme necessidade, envolvendo: a

definição o local visitado, análise de relatórios de supervisões anteriores referentes ao mesmo

supervisionado e tratamento dos possíveis elementos de interferência existentes no processo.

• A descentralização da supervisão, de modo que cada supervisor atue em bases regionais que

estejam mais próximas dos locais onde as ações/atividades são executadas;

• Supervisão in loco, de no mínimo 40% da carga horária da ação/atividade, devendo ser

priorizados os momentos de abertura, início de desenvolvimento do plano instrucional e

conclusão do evento. A necessidade de supervisionar o evento em sua totalidade deverá ficar ao

critério do (a) supervisor (a)

São prioridades referentes ao cronograma de supervisão:

• Instrutor de 1ª e/ou 2ª atuação;

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• Indicação de supervisor anterior (reinspeção);

• Instrutor ainda não supervisionado;

• Supervisão ao instrutor a pedido da Gerência Técnica da Regional;

• Supervisão à Entidade cooperada (verificação de documentações, infraestrutura, orientações),

realizada remotamente ou de forma presencial sempre que demandada pela Gerência Técnica;

• Supervisão ao Supervisor (realizada pelo Gerente Técnico da Regional, sobre as metas

estabelecidas e os resultados obtidos);

• Supervisão conjunta (agente supervisor juntamente à pedagoga);

Para supervisão de instrutores serão priorizados os acompanhamentos sobre 100% dos

instrutores novos e 30% sobre os instrutores antigos. A observação será composta da seguinte

ordem de atuação, independentemente, da etapa do ciclo: pré-observação + observação +

análise de dados + pós-observação.

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25.2 Fluxograma de operacionalização da supervisão.

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26 - Considerações finais

Todos os procedimentos aqui resumidos possuem regulamentação específica e

detalhada, que pode ser consultada no Controle Interno da regional, caso haja necessidade. As

normas e orientações aqui presentes constam no regimento interno do SENAR/AR/RO, bem como

em suas resoluções e portarias aprovadas pelo conselho administrativo. Quaisquer mudanças nas

diretrizes aqui apresentadas serão atualizadas neste manual de operacionalização e

disponibilizadas em tempo hábil aos interessados.

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Morganna Medeiros de Miranda, Gerente da DETEC, 26/10/20 às 20:58 CPF 999.989.042-34, IP 168.205.125.149, autenticação por usuário e senha

Francisca Zonete Noronha Paiva, Analista Pedagogo(a), 26/10/20 às 17:59 CPF 384.042.652-91, IP 189.73.234.194, autenticação por usuário e senha

Elmerson Lira da Cruz, Superintendente, 26/10/20 às 17:58 CPF 242.903.352-68, IP 189.73.234.194, autenticação por usuário e senha

Hélio Dias de Souza, Presidente Do Conselho Administrativo, 26/10/20 às 17:21 CPF 294.560.371-34, IP 189.73.234.194, autenticação por usuário e senha

Documento: Manual (A-1E630) Certificado de assinatura gerado em 26/10/2020, 20:58.

A autenticidade deste documento pode ser conferida no site senar.meuping.io/autenticar informando ocódigo verificador A-1E630 e o código CRC 491B9D6C.

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