MANUAL DE PERÍCIA MÉDICA - 2005 - 128p. - MS

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MINIS1LRIO DA SADLSecreIaria-LxecuIivaSubsecreIaria de AssuhIos AdmihisIraIivos-ANUALDE0ERCIA-DICASrie A. Normas e Mahuais 1chicos2. edio revisIa8raslia - DF2005 1998 MihisIrio da Saude. 1odos os direiIos reservados. L permiIida a reproduo parcial ou IoIal desIa obra, desde que ciIada a !ohIe e que ho se|a para vehda ou qualquer !m comercial.A respohsabilidade pela cesso dos direiIos auIorais de IexIos e imagehs desIa obra da Coordehao-Ceral de Recursos Humahos.Srie A. Normas e Mahuais 1chicos1iragem: 2. edio revisIa - 2005 - 2.500 exemplaresLdio, distribuio e informaes:MINIS1LRIO DA SADLSecreIaria-LxecuIivaSubsecreIaria de AssuhIos AdmihisIraIivosCoordehao-Ceral de Recursos HumahosLsplahada dos MihisIrios, bloco C Ldi!cio Ahexo, IrreoCLP: 70058-900, 8raslia - DF1el.: (61) 315 2327Fax: (61) 226 5773Reviso JcnicaVera Regiha Pasquali PeixoIoCoordenao - 1.Ldio:Lughio Cesar FohIeles Cabral - DisIriIo FederalCoordenao - 2.Ldio:Vera Regiha Pasquali PeixoIo - DisIriIo FederalLughio Cesar FohIeles Cabral - DisIriIo FederalIslahde 8raga de SahIo AhIohio - DisIriIo FederalComisso Nacional De Llaborao - 1. Ldio:AhIhio Ulisses Cavazzohi - ParahMaria 1os Lsphdola - AlagoasVera Regiha Pasquali PeixoIo - DisIriIo FederalFrahcisco Floriaho Delgado Perdigo - CearPedro DuarIe Silveira - Rio de 1aheiroPedro Wahderley de Arago - MarahhoColaboradores - 1. Ldio:HelIoh 1eveaux PereiraCarlos AlberIo PihIohRicardo Soares dos SahIosArleIe Moura da SilvaPaIrcia LsIeva MohIeiroColaboradores - 2. Ldio:Mdicos PeriIos do MihisIrio da Saude ParIicipahIes do II LhcohIro de Mdicos PeriIos - MS/DF - OuIubro de 2004Impresso ho 8rasil / Printed in 8razilFicha CaIalogr!ca8rasil.MihisIriodaSaude.SecreIaria-LxecuIiva.SubsecreIariadeAssuhIosAdmihisIraIivos Coordehao-Ceral de Recursos HumahosMahualdePerciaMdica/MihisIriodaSaude,SecreIaria-LxecuIiva,SubsecreIariade AssuhIosAdmihisIraIivos,Coordehao-CeraldeRecursosHumahos.-2.ed.rev.-8raslia: MihisIrio da Saude, 2005.128 p. -(Srie A. Normas e Mahuais 1chicos)IS8N 85-334-0880-31. Saude Publica.2. Percia mdica.3. Saude ocupaciohal.I. 1Iulo.II. Srie.NLM WA 525-546CaIalogao ha !ohIe - LdiIora MS - OS 2005/0084Jitulos para indexao:Lm ihgls:Medical IhspecIioh MahualLm espahhol:Mahual de PeriIa|e MdicoLDI1ORA MSDocumehIao e Ih!ormaoSIA Irecho 4, loIes 540/610CLP: 71200-040, 8raslia - DF1els.: (61) 233 1774/2020 Fax: (61) 233 9558L-mail: ediIora.mssaude.gov.brHome page: www.saude.gov.br/ediIoraLquipe editorial:Normalizao: Ahdra CamposReviso: Liliah Alves AssuhoMar|orie 1uhis LeiIoCapa e pro|eIo gr!co: Marcus MohiciSUMRlOApresehIao __________________________________________ 5CohceiIos 8sicos para Avaliao Pericial da Capacidade LaboraIiva____________________________________________ 7Relao do Mdico-PeriIo com a IhsIiIuio___________ 8Relao do PeriIo com o Periciado ____________________ 9Lxame Mdico-Pericial ______________________________ 10QuesiIos do Laudo_________________________________ 12ProcedimehIos do Crupo de Percia Mdica_____________ 19AIribuies Cerais __________________________________ 19AIribuies Lspeciais_______________________________ 21CaracIerizao de AcidehIe de 1rabalho ou de Doeha Pro!ssiohal _______________________________________ 23Liceha para 1raIamehIo de Saude do Servidor_______ 26Liceha CesIahIe_________________________________ 29Remoo de Servidor por MoIivo de Saude ___________ 31AposehIadoria por Ihvalidez ________________________ 31Liceha por MoIivo de Doeha em Pessoa da Famlia __ 32ReadapIao Fuhciohal (ArI. 24 da Lei h. 8.112/90) ___ 33Pedido de Recohsiderao__________________________ 34Servidores em 1rhsiIo ______________________________ 35Disposies Cerais __________________________________ 35Doehas Lhquadradas ho Pargra!o 1. do ArIigo 186 da Lei h. 8.112/90_______________________________________ 39Aliehao MehIal __________________________________ 39CardiopaIia Crave __________________________________ 43Cegueira PosIerior ao Ihgresso ho Servio Publico _____47Doeha de Parkihsoh _______________________________49Lsclerose MulIipla __________________________________50LspohdiloarIrose AhquilosahIe ______________________________ 52LsIados Avahados da Doeha de PageI (OsIeIe De!ormahIe)_ 54Hahsehase ________________________________________________ 54Ne!ropaIia Crave__________________________________________ 57Neoplasias Malighas ________________________________________ 58Paralisia Irreversvel e IhcapaciIahIe_________________________ 60Shdrome da Imuhode!cihcia Adquirida (Sida/Aids) __________ 611uberculose AIiva __________________________________________ 65OriehIaes Legais ____________________________________________ 71Re!erhcias 8ibliogr!cas ______________________________________ 73Ahexo 1 -CardiopaIia Crave - Cohsehso Naciohal da Sociedade 8rasileira de Cardiologia (S8C) ________________________ 75Ahexo 2 -IhIerdio de Servidores AcomeIidos de AliehaoMehIal _____________________________________________ 93Ahexo 3 - CriIrios para Comprovao de De!cihcia Fsica _______ 97Ahexo 4 - Legislao sobre Iseho de ImposIo de Rehda ________101HepaIopaIia Crave ___________________________________________ 104Ahexo 5 -Formulrios _______________________________________ 111SAPRCSCNTAOOservidorpublico!ederalIemdireiIoslegaiscohcer-hehIespreservaodesuasaudeeaoIraIamehIodas doehas de qualquer haIureza. L Iambm amparado quah-dohecessiIaa!asIar-separaacompahhar!amiliareh!ermo epodeIambmseraposehIadoquahdosuaeh!ermidade ho passvel de readapIao. LsseseouIrosdireiIossoprevisIospelaLeih. 8.112/1990, modi!cada pela Lei h. 9.527/1990.Assegurar essas prerrogaIivas misso dos servios de percia mdica. Oob|eIivodesIeMahualuhi!ormizareesIabelecer criIrios para que a lei se|a correIamehIe ihIerpreIada, de sorIe que IahIo o rgo empregador quahIo o Irabalhador !quem |uridicamehIe resguardados.O presehIe ihsIrumehIo produIo de dois ahos de revi-so bibliogr!ca, de aIualizao em legislao e da experi-hcia adquirida pela 1uhIa Mdica do MihisIrio da Saude. A verso !hal do Mahual !oi obIida aps o II LhcohIro do MihisIrio da Saudede Mdicos PeriIos do MihisIrio da Saude,realizadopeloServiodePerciaMdicadesIe,ho perodo de 18 a 20 de ouIubro de 2004, em 8raslia - DF. O re!erido cohclave permiIiu dirimir duvidas e horma-Iizar os procedimehIos em percia mdica ho mbiIo desIe MihisIrio. A parIicipao de represehIahIes de Iodos os Nucleos LsIaduais do MihisIrio da Saude e o apoio da Coordehao GdeAIehoIhIegralSaudedoServidor-DisIriIoFederal!oram !uhdamehIais para a elaborao do real e e!eIivo documehIo.Assihalo o parIicular es!oro e o desmedido empehho de Ioda a equipe ehvolvida. O ob|eIivo agora implemehIar, ha prIica, as oriehIaes oriuhdas da legislao exisIehIe sobre o assuhIo.LmisIeraihdacohsiderarairresIriIadisposiodeacaIaras !uIuras mudahas que possam ocorrer ha legislao. Agradeo equipe da SecreIaria-LxecuIiva/MS, a Coder/CCRH e CAS/CCRH que ha poca acrediIaram e viabilizaram o presehIe Irabalho. Manual de Pericia MdicaDr. Antonio Alves de SouzaSecretrio-Lxecutivo do Ministrio da Saude7CONCClTOS BSlCOS PARA AVALlAO PCRlClAL DA CAPAClDADC LABORATlVA Cohsidera-se ihcapacidade laboraIiva a impossibilidade de desempehho de aIividades espec!cas de cargos ou em-pregos, decorrehIes de alIeraes paIolgicas cohsequehIes de doehas ou acidehIes.Deverosersemprecohsiderados,dehIrodocriIrio de avaliao da ihcapacidade, o agravamehIo da doeha, o risco de vida, pessoal ou para Ierceiros, que a cohIihuao doIrabalhopossaacarreIardehIrodascohdiesemque ele execuIado pelo servidor.NocriIriodeavaliaodeihcapacidadelaboraIiva, cohsideram-se os seguihIes elemehIos: alIeraes mrbidas, exighciaspro!ssiohaisedisposiIivoslegais.Aihcapacida-de pode ser Iemporria, quahdo a recuperao esperada dehIrodeprazoprevisvel,oupermahehIe,quahdooser-vidor!orcohsideradoihcapazeihsuscepIveldereabiliIa-o para o exerccio da aIividade iherehIe ao cargo ou em !uho correlaIa, com execuo de Iare!as acessrias ao seu grupo ocupaciohal, por ho se dispor de recursos IerapuIi-cos dispohveis ho momehIo do parecer.AihcapacidadepermahehIeouihvalidezacarreIaa aposehIadoria,porIorharoservidorihcapazdeprovera sua subsisIhcia.Poder, aihda, a ihvalidez ser cohsiderada IoIal ou par-cial, se por um lado o ehIehdimehIo !aciliIado para o cri-Irio de ihcapacidade IoIal, ho o para o parcial, quahdo a Iare!a pode ser execuIada sem risco de vida ou agravamehIo dadoeha,ehvolvehdo,Iodavia,aqualidadedoIrabalho, uma baixa produIividade, porIahIo, mehor e!cihcia.BA cohcluso da avaliao da ihcapacidade, com base em exame pericial, dever ser a mais rpida possvel, sehdo permiIidos diaghs-Iicos sihdrmicos ou sihIomIicos, diahIe de ihcapacidade !agrahIe.Na impossibilidade do esIabelecimehIo de diaghsIico hosol-gico, os prazos de a!asIamehIo devero ser su!ciehIes apehas para a realizao de exames complemehIares ou que permiIam o proces-samehIo da liceha ou behe!cio, a !m de ho reIardar o pagameh-Io dos servidores.Apresehadadoeha,porsis,hosighi!caaexisIhciade ihcapacidade laboraIiva, o que imporIa a sua repercusso ho de-sempehho das aIividades.Aavaliaomdico-pericialpoderserdecisivahosprocessos de liceha, aposehIadoria, eIc., mas a sua cohcesso previsIa em aIo espec!co aIribuio da auIoridade. O mdico-periIo deve limiIar-se a !azer re!erhcia capacidade ou ihcapacidade, mas huhca sua cohcesso, que esI !ora de sua alada.ELAO DO MEDICO-PEITO COM A IN5TITUIO5igiIo MdicoNo exerccio da !uho pericial, o pro!ssiohal ho esI ehvol-vido pelo relaciohamehIo mdico/paciehIe, assim, ho obrigado, ha qualidade de coh!dehIe, a ser deposiIrio de !aIos que ho lhe perIehcem. A sua aIuao se exerce em !uho dos direiIos de ou-Irem - os da ihsIiIuio - que ali o colocou ha de!esa do ihIeresse publico, que o da lei.OCdigodeLIicaMdica(6.edio-8raslia/2001)emseu arIigo 118 esIabelece:L vedado ao mdico:ArI. 118Deixar de aIuar com absoluIa iseho quahdo desig-hado para servir como periIo ou audiIor, assim como ulIrapassar os limiIes das suas aIribuies e compeIhcia.ArI. 119Assihar laudos periciais ou de veri!cao mdico-le-gal,quahdohooIehharealizado,ouparIicipadopessoalmehIe do exame.BArI. 120Ser periIo de paciehIe seu, de pessoa de sua !amlia ou de qualquer pessoa com a qual Iehha relaes capazes de ih!uir em seu Irabalho.ArI. 121IhIervir, quahdo em !uho de audiIor ou periIo, hos aIospro!ssiohaisdeouIromdico,ou!azerqualquerapreciao em preseha do examihado, reservahdo suas observaes para o re-laIrio. QuahdoomdicoesIexercehdoaaIividadepericial,hose pode preIehder que, como periIo, deixe de revelar o que vier a sa-ber,peloexameoupelaih!ormaodoexamihado.Omdico-pe-riIo, ao examihar um servidor para !hs de liceha, behe!cios, eIc., esI ha obrigao de comuhicar aos seIores prprios da ihsIiIuio as ih!ormaes hecessrias que permiIam a aplicao da legislao perIihehIe. Deve-se di!erehciar o Laudo de Lxame Mdico Pericial (Lemp), o documehIo que o periIo preehche ho aIo pericial, e ouIros laudos e aIesIados que sero uIilizados hos processos, que so ih!ormaes exIradas do Laudo Mdico Pericial que ho devem cohIer diaghs-IicosououIrasih!ormaeshohecessriasaosdemaisservidores que Iero de despachar ho processo, ou que ho se|am hecessrias s decises de aplicao da lei, exceIuahdo-se o prescriIo ho arIigo 205daLeih.8.112/90,inverbis,"OaIesIadoeolaudoda|uhIa mdicahosere!eriroaohomeouhaIurezadadoeha,salvo quahdo se IraIar de leses produzidas por acidehIe em servio, do-eha pro!ssiohal ou qualquer das doehas especi!cadas ho arI. 186, pargra!o 1.".DevemosservidoresloIadosemseIorespericiais,quahdodo mahuseio dos documehIos periciais, guardar sigilo, de acordo com o arIigo 325 do Cdigo Pehal: "Revelar !aIo que Iem cihcia em ra-zo do cargo e que deva permahecer em segredo, ou !aciliIar-lhe a violao", in verbis.ELAO DO PEITO COM O PEICIADOL preciso disIihguir a posio do mdico que examiha a pessoa, com o ob|eIivo de IraI-la, e a do mdico que a examiha ha quali-dade de periIo.Lm uma, o cliehIe escolhe seu mdico livre e espohIaheameh-Ie e lhe demahda um IraIamehIo de seus so!rimehIos. Lm ouIra, o lOpericiado soliciIado por uma auIoridade a comparecer diahIe de um periIo ou |uhIa de periIos, escolhida por essa auIoridade, para se veri!car o esIado de saude ou das sequelas de doehas, com !hs de deciso de direiIos ou aplicao de leis.O cliehIe Iem Iodo o ihIeresse de ih!ormar ao seu mdico-assis-IehIe sobre os seus sihIomas e as suas cohdies de aparecimehIo, Iehdo a cohvico de que somehIe assim o pro!ssiohal poder che-gar a um diaghsIico correIo e subsequehIe IraIamehIo. Na relao pericial, o periciado Iem o ihIeresse de obIer um behe!cio, !azehdo com quepresIe as ih!ormaes que levem ao resulIado preIehdido, levahdo-oporvezesaomiIiredisIorcerih!ormaeshecessrias cohcluso pericial. Na relao mdico/paciehIe, h um clima de muIua coh!aha e empaIia, ehquahIo ha relao pericial, pode haver muIua descoh-!aha.OperiIohodevesera!eIadopelopericiadoemhehhum sehIido, deve ser heuIro para |ulgar os !aIos, Iehdo como uhico hor-Ie o que prescreve a lei. Isso ho sighi!ca perda de corIesia, aIeho e educao por parIe do periIo.O mdico deve esIar preparado para exercer sua !uho peri-cial observahdo sempre o rigor Ichico e moral. Deve Ier em mehIe queaavahadaIechologiaaIualhopodesesobreporaborda-gem humahsIica.A aIual abordagem mdico-pericial exige dos pro!ssiohais uma posIura cada vez mais deIalhada e ihcisiva para que ho pairem du-vidas em seus pareceres Ichicos.Sehso crIico apurado deve ser deIermihahIe ha persohalidade dopro!ssiohalparaquesIiohar,quahdohouverduvida,deIermi-hadascohduIas.AvivhciaIicaeaversaIilidadepro!ssiohalso cohdies ihdispehsveis para a adoo de cohduIas sehsaIas e coe-rehIes hesse sehsvel uhiverso.EXAME MEDICO-PEICIALO LaudoOexamemdico-pericialdesIiha-seaavaliaracapacidadede Irabalho do servidor, s vezes sem a colaborao desse. Lm Iais ca-sos,omdico-periIoIemque|ulgare!carprevehidoparaidehIi-ll!carsimulaoemisIi!cao.Aomdico-periIo,muiIasvezesho ihIeressa o que o paciehIe diz, mas sim o que ele ho revela e a sua perspiccia deve desvehdar.No poder ser realizada percia sem que o ihIeressado se ideh-Ii!que.Omdico-periIodevercohheceroIipodeaIividadeihereh-Ie ao cargo ou emprego e, sobreIudo, ihvesIigar em que cohdies exercida: de p, sehIado, exigihdo ou ho prolohgados es!oros, aIeho cohIihuada, cohdies ambiehIais de Irabalho, ehvolvehdo aI o seu relaciohamehIo social.Na hisIria da doeha, deve apurar em que cohdies ocorreu o a!asIamehIo do Irabalho e se ele cohsequhcia direIa ou ho do esIadomrbidoapresehIado.DeveoperiIo!caralerIaparauma boa observao clhica e ahalisar se as ih!ormaes obIidas so dis-Iorcidas ou Iehdehciosas.O mdico-periIo deve ser aIehcioso, paciehIe, IolerahIe e pau-Iar-sehamaisabsoluIaausIeridade,a!mdeeviIaraIriIoscomo examihado, mesmo que esIe|a diahIe de um simulador.O relaciohamehIo de colega ho pode ih!uir ha deciso pericial.Os elemehIos apurados durahIe o exame devero ser regisIra-dos ho laudo em lihguagem clara, ob|eIiva, adequada, pois se cohs-IiIui a pea mdico-legal que servir de base a Iodo o processo e ho poder cohIer:-ihsu!cihcia e impreciso hos dados,-ihcoerhcia ehIre os dados semiIicos ehcohIrados e o diag-hsIico !rmado,-ihdeciso e duvida do periIo, para que o |ulgador possa coh-vehcer-se da |usIia da cohcluso,-espaos em brahco ou Iraos - quahdo hada !or ehcohIrado - devero ser usadas expresses que Iraduzam a aushcia de hormalidade,-diaghsIicoshorelaciohadospelaOrgahizaoMuhdial daSaude(OMS)haClassi!caoIhIerhaciohaldeDoehas (CID).lEPara que ha|a uhi!ormidade ha aplicao dos Ipicos ciIados a seguir, |ulgamos hecessrio de!hir alguhs cohceiIos.O cohceiIo de ihcapacidade laboraIiva deve ser ahalisado quah-Io ao grau e a durao.QuahIoaograu-aihcapacidadelaboraIivapodeserparcial ou IoIal:a) o mdico-periIo cohsiderar como parcial o grau de ihcapa-cidade que aihda permiIa o desempehho de aIividade, sem risco de vida ou agravamehIo da doeha,b) a ihcapacidade IoIal a que gera a impossibilidade de per-mahecer ho cargo ou !uho correlaIa.QuahIo durao - a ihcapacidade laboraIiva pode ser Iempo-rria ou permahehIe:a) cohsidera-se Iemporria a ihcapacidade para a qual se pode esperar recuperao dehIro de prazo previsvel,b) aihcapacidadepermahehIeaquelaihsusceIveldealIe-rao em prazo previsvel com os recursos da IerapuIica e reabiliIao dispohveis poca.A ihvalidez pode ser cohceiIuada como a ihcapacidade labora-Iiva IoIal e permahehIe, ihsusceIvel de recuperao ou reabiliIao pro!ssiohal,quecorrespohdeihcapacidadegeraldegahho,em cohsequhcia de doeha ou acidehIe.Acohclusodaperciamdica,!uhdamehIadahoselemehIos colhidos e regisIrados ho laudo, resulIar das resposIas aos quesiIos do laudo.uesiIos do LaudoQULSI1O 1 - "DIAN1L DO RLSUL1ADO DO LXAML, LS1A O SLRVIDOR 1LMPORARIA-MLN1L INCAPAZ PARA O LXLRCCIO DO CARCO? LM CASO AFIRMA1IVO, NLCLSSI1A O SLRVIDOR DL LICLNA?"AresposIaaessequesiIocohsIiIuio!uhdamehIodoexame mdico-pericial. A simples resposIa sim ou ho do periIo cohdehsa Iodos os seus cohhecimehIos mdico-periciais de legislao, de hor-mas espec!cas e de mediciha ocupaciohal.l3O|ulgamehIoihadequadosobreaexisIhciaouhodeihca-pacidadeIrazihcohvehiehIesdeordemadmihisIraIivaepre|uzos IahIo para o servidor, ao se dehegar um direiIo, quahIo para a ihsIi-Iuio, em que o absehIesmo cohdicioha maior cusIo ha produo de seus servios.Havehdo hecessidade de exames complemehIares ou pareceres especializados, o periIo os ihdicar e ahoIar ho laudo.QULSI1O 2 - "POR QUAN1O 1LMPO? A PAR1IR DL ____"OperiIodeve!xarprazodurahIeoqualha|aviabilidadede recuperao do servidor.Prazos curIos has doehas prolohgadas so, alm de ihadequa-dos IechicamehIe, pre|udiciais ihsIiIuio, ocorrehdo da um pro-cesso oheroso de mahuIeho de licehas com exames repeIidos.PrazoscurIoshopodemrepresehIarihdciodeihseguraha do mdico-periIo. Podem ocorrer siIuaes ohde exames devem ser apresehIados para o esclarecimehIo de alguma quesIo ou podem cohsIiIuir uma presso ao servidor para realizar algum exame que esIe|a proIelahdo por razes ho-esclarecidas. Nesses casos, cabe um prazo curIo, mesmo sabehdo-se que posIeriormehIe ser ampliado.Do mesmo modo, prazo lohgo para doehas de curIa durao cohsIiIui grave erro Ichico, represehIahdo pesado hus para a ihs-IiIuio.A!xaodedaIa"ihde!hida"sseradmiIidaem!aceda ihcapacidade permahehIe por ihvalidez e ho momehIo de propor a aposehIadoria."A parIir de...", a daIa do ihcio da ihcapacidade e deve ser deIermihada em razo das mahi!esIaes da doeha que provoca-ram alIeraes de Ial ordem que impediram o desempehho das Ia-re!as espec!cas do cargo e dever coihcidir com a daIa do ihcio do a!asIamehIo.QULSI1O 3 - "LS1A O LXAMINADO INVALIDO PARA O LXLRCCIO DL SUAS FUNLS OU OU1RAS CORRLLA1AS?". A PAR1IR DL _____/_____/_____Deve ser respohdido para Irahs!ormar a liceha em aposehIa-doria por ihvalidez, e a resposIa a!rmaIiva implica parecer de!hiIi-vo sobre a ihvalidez do servidor.lAA expresso "ou ouIras correlaIas" ehvolve a apreciao sobre oprocessodereadapIaohoserviopublico,muiIasvezesdi!cil. No basIa o esIabelecimehIo da eleIividade pela readapIao, mas suarecohduospoderocorrerparaoexercciodecargosem !uhes correlaIas e com alIerao ha posio que ocupa ho Plaho de Classi!cao de Cargos (O!cio-Circular h. 37, de 16/8/96 publica-do ho Dirio O!cial da Uhio h. 172, de 4/9/96).QULSI1O 4 - "A DOLNA SL LNQUADRA NO AR1. 186, INCISO I, 1., DA LLI N. 8.112/90?". A PAR1IR DL ______/_____/_____A resposIa a esse quesiIo s dever ser dada se o quesiIo ahIe-rior !or posiIivo - h ihvalidez para o exerccio da !uho e ouIras correlaIas, porque ho o diaghsIico isolado que deIermiha o eh-quadramehIo, mas sim a coh|ugao dos dois !aIores."A doeha esI especi!cada ho pargra!o 1., do arIigo 186, da Lei h. 8.112/90?A resposIa a!rmaIiva a esIe quesiIo ihdepehde da cohsIaIao de ihvalidez.Ver,ahexoaesIeMahual,oscriIriosdeihvalidezparacada doeha especi!cada ho 1. do arIigo 186.Qual a hipIese diaghsIica? (por exIehso)LmresposIaaesIequesiIo,deverserescriIo,porexIehso, ohomedadoehacohsIahIehopargra!o1.doarIigo186.Por exemplo:hocasodecarcihohadeprsIaIa,deverserescriIoNL-OPLASIA MALICNA (arI. 205 Lei h. 8.112/90 "O aIesIado e o laudo da |uhIa mdica ho se re!eriro ao home ou haIureza da doeha, salvo quahdo se IraIar de leses produzidas por acidehIe em servio, doehapro!ssiohalouqualquerdasdoehasespeci!cadashoarI. 186, 1.")QULSI1O 5 - "A MOLLS1IA L DLCORRLN1L DL ACIDLN1L DL 1RA8ALHO OU DOLNA PROFISSIONAL?". INCISO I, AR1 186, DA LLI N. 8.112/90A resposIa a esse quesiIo depehder de comprovao por meio de declarao da che!a, boleIim de aIehdimehIo eIc., em coh!ormi-dade com o que esIabelece a legislao, e ohde dever esIar regis-Irado ho s em que cohdies se deu o acohIecimehIo, mas sobre-Iudo o horrio.lSLcohsideradoacidehIedeIrabalhoaquelequeocorrerpelo exerccio do Irabalho a servio da ihsIiIuio, provocahdo leso cor-poral ou perIurbao !uhciohal que cause a morIe, a perda ou redu-o permahehIe ou Iemporria da capacidade para o Irabalho.So equiparadas ao acidehIe de Irabalho a doeha pro!ssiohal ou a de Irabalho, assim ehIehdida a iherehIe ou peculiar a deIermi-hado ramo de aIividade pro!ssiohal com agehIes paIoghicos.AihdaquehocohsIahIedarelaodeagehIespaIoghicos causadores de doeha pro!ssiohal ou de Irabalho, em casos excep-ciohais, dever ser cohsiderado como acidehIe do Irabalho a doeha que resulIou de cohdies em que o Irabalho execuIado e com ele se relaciohe direIamehIe.No se ihclui hessa excepciohalidade a doeha degeheraIiva, a iherehIe ao grupo eIrio e a que ho acarreIa ihcapacidade para o Irabalho.De acordo com o arI. 205, em caso de ser a molsIia decorrehIe deacidehIedeIrabalhooudoehapro!ssiohal,devercohsIaro home da doeha, por exIehso.QULSI1O 6 - "COMUNICAR AO ORCAO HA8ILI1ADOR DA PROFISSAO?"LsIequesiIoIemcomo!halidadealerIaro rgohabiliIador, por exemplo o Cohselho Regiohal de Mediciha, ho caso de um mdi-co, da cohcluso pericial que cohsiderou o pro!ssiohal ihvlido para o exerccio da pro!sso, prihcipalmehIe quahdo a cohIihuidade do exerccio pode levar a dahos de ouIrem.QULSI1O 7 - "DLVLRA SLR LXICIDA A NOMLAAO DL CURADOR?"A resposIa a!rmaIiva somehIe dever ser dada quahdo o mdi-co-periIo cohcluir pela ihcapacidade IoIal do servidor para a prIica dos aIos da vida civil e, porIahIo, deva ser ihIerdiIado. L uma aIiIu-de que deve ser Iomada prihcipalmehIe ho resguardo do ihIeresse de sua !amlia, da sociedade e da ihsIiIuio.QULSI1O8-"OCANDIDA1O1LMCONDILSDLSADLPARAOLXLRCCIODO CARCO?"Aps o exame bsico de saude e o especial, e de acordo com a caIegoria !uhciohal em que esI ihcludo o cargo que dever exercer lGocahdidaIo,omdico-periIoavaliarerespohderemrelaos aIividades iherehIes ao re!erido cargo.L de exIraordihria imporIhcia que Iodas as limiIaes do cah-didaIo se|am assihaladas ho laudo e que, embora ho o ihcapaciIem para o exerccio, sirvam de regisIro para a idehIi!cao em !uIuras reivihdicaes de doehas pro!ssiohais.QULSI1O 9 - "L INDISPLNSAVLL A ASSIS1LNCIA PLSSOAL L CONS1AN1L DO SLRVIDOR A PLSSOA DA FAMLIA LXAMINADA?" (AR1. 83 LLI N. 8.112/90)Quali!cado o examihado pelo periIo, ehIre aquelas amparadas pelasdisposieslegais,oseuparecerdevebasear-seemqueso-mehIe poder ser cohcedida essa liceha quahdo !or imprescihdvel a preseha do servidor |uhIo ao doehIe, advihdo da que a sua pre-seha vir !aciliIar o processo de recuperao do eh!ermo.DeverserobservadooambiehIeemqueseehcohIraapes-soa doehIe, se residhcia ou ho do servidor, se ocupada por ouIras pessoasquesemexerceremaIividades!oradaresidhciamahIm vhculos com o paciehIe.Quahdo de ihIerhaes hospiIalares em que a assisIhcia per-mahehIe vem sehdo presIada pela ih!ra-esIruIura do hospiIal, quase que somehIe em siIuaes como a de ihIerhaes de !lhos mehores e de idosos, Iorha-se imprescihdvel a preseha do servidor.QULSI1O 10 - "O PLDIDO DL RLMOAO 1US1IFICA-SL SO8 O PON1O DL VIS1A ML-DICO?"O mdico-periIo ih!ormar ho laudo a razo dos behe!cios do pohIo de visIa mdico que adviro dessa remoo para a localidade preIehdida,podehdohaparIe"cohcluso"dolaudoIecerouIras cohsideraes, que devero ser homologadas pela che!a.O mdico-periIo ho pode usar expresses: "1usIi!ca-se sob o pohIo de visIa mdico", sem ob|eIivamehIe apresehIar razes, hem recomehdarlocalidadesqueapresehIemosmesmosproblemasdo local de origem.Os pareceres ho podem ser IrahscriIos ho processo, limiIahdo-se che!a mdica ih!ormar, quahdo soliciIada, que "exisIem ou ho problemas de saude cohsIaIados ho exame mdico-pericial, que vo IrahscriIos ho laudo (coh!dehcial) e que se behe!ciaro ou ho com a remoo".l71raIahdo-se de deciso de auIoridade de pessoal, ho pode a percia, ho parecer, exprimir-se de modo a esIabelecer coh!iIo ehIre o requerehIe e a auIoridade que deIm a aIribuio decisria.O servidor com cohIraIo Iemporrio ho Iem direiIo remoo por moIivo de saude. (Lei h. 8.745/93).QULSI1O11-"LS1AOLXAMINADOINVALIDO/1O1ALMLN1L/PARCIALMLN1L/PLRMANLN1LMLN1L/1LMPORARIAMLN1L/NAO/PRL1UDICADO?"Quahdo!orsoliciIado,paraquese|aavaliadoseoservidor porIadordede!cihcia!sica,especi!carograudede!cihciade acordo com o Ahexo XVI.lBPROCCDlMCNTOS DO GRUPO DC PCRlClA MCDlCAATIUIE5 GEAI51Os Crupos Mdicos de Pessoal (CMP),aps realizarem oshecessriosexamesmdico-periciais,emiIirolau-dose/oupareceresquesirvam!uhdamehIaodas decises dos rgos de recursos humahos, hos casos a seguir ihdicados:a)admisso de servidor,b)readapIao !uhciohal de servidor por reduo da capacidade de Irabalho,c)reverso - reIorho aIividade de servidor aposeh-Iado por ihvalidez,d)aproveiIamehIo-reIorhoaIividadedeservidor em dispohibilidade,e)remoo de uma para ouIra localidade, por moIivo de saude do servidor ou pessoa de sua !amlia,!)cohcesso de adiciohal de ihsalubridade ou pericu-losidade,g)a!asIamehIo de servidora gesIahIe de locais ihsalu-bres e de aIividades perigosas e pehosas,h)licehaparaIraIamehIodesaudedoservidorou por moIivo de doeha em pessoa de sua !amlia,i)liceha gesIahIe,|)aposehIadoria por ihvalidez,EOk)reviso de provehIos da aposehIadoria, ha hipIese de ser o ihaIivo acomeIido de doeha grave especi!cada em lei,l)cohsIaIao de ihvalidez de depehdehIe ou de pessoa de-sighada (arIs. 215/216 da Lei h. 8.112/90),m)caracIerizao de acidehIe ou doeha do Irabalho,h)IraIamehIo de acidehIado do Irabalho, sem parIicipao !-hahceira do servidor, cohIa de recursos publicos (arI. 213 da Lei h. 8.112/90).1.1 Os Crupos Mdicos de Pessoal procedero, aihda:a) realizao dos exames semesIrais a que esIo obri-gados os servidores exposIos radiao iohizahIe,b) avaliao peridica do esIado de saude dos servido-res, em geral,c) ihspeo dos locais de Irabalho com visIas idehIi!-cao e ao cohIrole Ichico de cohdies ihseguras,d) elaborao, coordehao e execuo de programas de educao sahiIria,e)aoesIabelecimehIodosper!sdemorbimorIalidade dos servidores,!) homologao de laudos e/ou aIesIados emiIidos por mdicos esIrahhos aos seus quadros !uhciohais, quah-do ihexisIam pro!ssiohais a eles vihculados ha locali-dade em que Irabalhe, resida ou se ehcohIre hospiIa-lizado o servidor,g) comuhicao de doeha de hoIi!cao compulsria o rgo de saude publica,h)a quaisquer ouIras dilighcias hecessrias ao ihIegral e !el cumprimehIo de suas aIribuies.1.2Os laudos mdico-periciais ihdicaro sempre, expressa e obrigaIoriamehIe:a)sealicehaparaIraIamehIodesaudeouaaposeh-Iadoriaporihvalidezdoservidordecorreouhode acidehIeemservio,demolsIiapro!ssiohaloude doeha grave especi!cada em lei,Elb)seoservidoraposehIadocomprovehIosproporcio-hais ao Iempo de servio ou o IiIular de pehso viIa-lcia se ehcohIre ou ho acomeIido de doeha grave especi!cada em lei,c)se a pessoa ecohomicamehIe depehdehIe do servidor apresehIaouhoihvalidezparaoIrabalho,cohsig-hahdo, ha hipIese a!rmaIiva, a durao provvel de ihvalidez,d)se o servidor se ehcohIra ou ho apIo aos aIos da vida civil,e)se a ihsalubridade ou periculosidade ou ho passvel de heuIralizao ou de elimihao, ihdicahdo, ha pri-meira hipIese, as medidas de proIeo coleIiva e/ou ihdividual a serem adoIadas.ATIUIE5 E5PECIAI52O exame mdico-pericial ser obrigaIoriamehIe realizado por 1uhIa Mdica O!cial (regulamehIada pela Lei h. 8.112/90) hos seguihIes casos:a)reverso,b)aproveiIamehIoquahdoaihobservhciadoprazolegal para reassuho do cargo !or aIribuda doeha,c)remoo por moIivo de saude,d)licehaparaIraIamehIodesaudedoservidor,quahdoo perodo de a!asIamehIo ulIrapassar 30 dias ou se a liceha paraIraIamehIodesaude!orporperodosuperiora30 dias cohsecuIivos ou ho ho mesmo aho em exerccio. (arIi-go 203, pargra!o 4. da Lei h. 9.527/97),e)liceha por moIivo de doeha em pessoa da !amlia do ser-vidor, quahdo o perodo de a!asIamehIo ulIrapassar 30 dias ("A liceha previsIa ho ihciso I ser precedida de exame por mdico ou 1uhIa Mdica O!cial.", arI. 81, 1. e arI. 83, 2."...podehdoserprorrogadaporaI30dias,mediahIe parecer de 1uhIa Mdica O!cial..." Lei h. 8.112/90),!)aposehIadoria por ihvalidez,EEg)IraIamehIodeacidehIadodoIrabalho,semparIicipao !hahceira do servidor,h)ihvalidez de depehdehIe ou de pessoa desighada,i)pedido de recohsiderao cohIra deciso que ehvolva ma-Iria mdica,|)comprovao de de!cihcia do servidor para cohcesso de horrioespecial,ihdepehdehIemehIedecompehsaode horrio (arIigo 98, pargra!o 2. da Lei h. 9.527/97),k)reviso do !uhdamehIo legal da aposehIadoria do servidor (arI. 190 da Lei h. 8.112/90). Nos casos em que ho ha|a exighcia legal de avaliao por |uh-Ia mdica, o exame mdico-pericial poder ser realizado por periIo sihgular como hos casos de: iseho de imposIo de rehda, avaliao de ihvalidez para depehdhcia |uhIo a CLAP, eIc.3LhcohIrahdo-seoexamihadoimpedidodelocomover-seou hospiIalizado, a ihspeo mdica ser realizada em sua residh-cia ou ho esIabelecimehIo hosocomial.4A liceha cohcedida dehIro de 60 dias do Irmiho de ouIra da mesmaespciesercohsideradacomoprorrogao,ihdepeh-dehIemehIedodiaghsIico.Cohsideram-seespciesdeliceh-a: IraIamehIo da prpria saude (ihicial - arI. 203, prorrogao - arI. 204), acompahhamehIo de pessoa da !amlia (arI. 83), aci-dehIe de Irabalho/doeha pro!ssiohal (arIs. 211/212) e liceha maIerhidade (arI. 207).5Osexamesmdico-periciais,osIraIamehIosdosacidehIesde Irabalho, doehas pro!ssiohais e exames complemehIares pe-riciais cohsIiIuem ehcargos exclusivos do MihisIrio da Saude, admihisIraIiva e !hahceiramehIe (arI. 213 da Lei h. 8.112/90).OservidorqueapresehIarsihaisevidehIesdelesoorghica ou!uhciohalsersubmeIidoaexamemdico-pericial,requerido pelarespecIivache!aedirigidoaoIiIulardauhidadederecursos humahos.OrequerimehIo,devidamehIe|usIi!cado,IramiIarsob sigilo, cabehdo ao IiIular da uhidade de recursos humahos proceder cohvocao do servidor, !xahdo-lhe daIa e hora de apresehIao ao Crupo Mdico de Pessoal.E3Ser puhido com suspehso de aI 15 dias o servidor que, ih-|usIi!cadamehIe,recusar-seasersubmeIidoaosexamesmdico-periciais deIermihados pelo IiIular da uhidade regiohal de recursos humahos, cessahdo os e!eiIos da pehalidade a parIir da daIa em que !or cumprida a deIermihao (arI. 130, pargra!o 1.).Quahdohouvercohvehihciaparaoservio,apehalidadede suspehso poder ser cohverIida em mulIa, ha base de 50% por dia de vehcimehIo ou remuherao, !cahdo o servidor obrigado a per-mahecer em servio (arI. 130, pargra!o 2.).CAACTEIZAO DE ACIDENTE DE TAALHO OU DE DOENA POfI55IONAL 6O mdico-periIo dever caracIerizar o acidehIe de Irabalho ou a doeha pro!ssiohal de acordo com os criIrios legais esIabe-lecidos.7AcidehIedoIrabalhoaquelequeocorrepeloexercciodo Irabalho a servio da ihsIiIuio, provocahdo leso corporal ou perIurbao !uhciohal que cause a morIe ou a perda ou a redu-o permahehIe ou Iemporria de capacidade para o Irabalho.7.1Lquiparam-se ao acidehIe de Irabalho:a)a doeha pro!ssiohal ou do Irabalho, assim ehIehdida aiherehIeoupeculiaradeIermihadoramodeaIivi-dade, coh!orme o disposIo has Normas RegulamehIa-doras (NR) do MihisIrio do 1rabalho,b)o acidehIe que, relaciohado ao Irabalho, embora ho Iehhasidoacausauhica,IehhacohIribudodireIa-mehIe para a morIe, ou para a perda ou para a redu-o da capacidade para o Irabalho,c)a doeha provehiehIe de cohIamihao acidehIal do servidor ho exerccio de sua aIividade.So equiparadas ao acidehIe de Irabalho a doeha pro!ssiohal ouadeIrabalho,assimehIehdidaaiherehIeoupeculiaradeIer-mihado ramo de aIividade pro!ssiohal com agehIes paIoghicos, a saber: arshico, asbesIo, behzeho, berlio, bromo, cdmio, chumbo, cloro, cromo, !uor, !s!oro, hidrocarboheIos da srie graxa (deriva-EAdos halogehados), iodo, mahgahs, mercurio, mohxido de carbo-ho, slica, sul!eIo de carboho, alcaIro, breu, beIume, hulha miheral, para!ha ou produIos residuais dessas subsIhcias, presso aImos!-rica, radiaes iohizahIes.Adoehapro!ssiohalouadeIrabalhoesIarcaracIerizada quahdo,diaghosIicadaaihIoxicaooua!eco,severi!carque o servidor exerce aIividade que o expe ao respecIivo agehIe pa-Ioghico.NoscasosdelesesocorridaspelodesempehhodeaIividades espec!cas,deveseresIabelecidoohexocausalehIreaaIividade exercidapeloservidorealesoapresehIada.OsDisIurbiosOsIe-omuscularesRelaciohadosao1rabalho(DOR1/LLR)sopaIologias, mahi!esIaesoushdromespaIolgicasqueseihsIalamihsidiosa-mehIeemdeIermihadossegmehIosdocorpocomocohsequhcia de Irabalho realizado de !orma ihadequada. Assim, o hexo parIe ihdissocivel do diaghsIico e se !uhdamehIa huma boa ahamhese ocupaciohal e em relaIrios de pro!ssiohais que cohhecem a siIua-odoIrabalho,permiIihdoacorrelaodoquadroclhicocoma aIividadeocupaciohale!eIivamehIedesempehhadapeloIrabalha-dor, alm dos aspecIos emociohais ehvolvidos LhIehdemosLesoporLs!oroRepeIiIivo(LLR)comouma "shdrome clhica" caracIerizada por dor crhica acompahhada ou ho por alIeraes ob|eIivas e que se mahi!esIa prihcipalmehIe ho pescoo, cihIura escapular e/ou membros superiores em decorrhcia do Irabalho (Norma 1chica do INSS, publicada ho Dirio O!cial da Uhio h. 131, de 11 de |ulho de 1997, seo I).8Cohsidera-se como dia do acidehIe, ho caso de doeha pro!s-siohal ou do Irabalho, a daIa da comuhicao dessa ihsIiIui-oou,hasua!alIa,adaIadaehIradadorespecIivopedido de liceha para IraIamehIo de saude. A prova do acidehIe ser !eiIa ho prazo de dez dias, prorrogvel quahdo as circuhsIh-cias o exigirem (arI. 214 da Lei h. 8.112/90).9Sero Iambm cohsiderados acidehIe de Irabalho:9.1O acidehIe so!rido pelo servidor ho local e ho horrio de Irabalho, em cohsequhcia de:ESa)aIo de saboIagem ou de Ierrorismo praIicado por Ier-ceiros, ihclusive compahheiro de Irabalho,b)o!ehsa!sicaihIehciohal,ihclusivedeIerceiros,por moIivo ou dispuIa relaciohada com o Irabalho,c)imprudhcia,heglighciaouimperciadeIerceiros, ihclusive compahheiro de Irabalho,d)aIo de pessoa privada do uso da razo,e)desabamehIo, ihuhdao ou ihchdio,!)ouIros casos !orIuiIos ou decorrehIes de !ora maior.9.2O acidehIe so!rido pelo servidor, aihda que !ora do local de Irabalho:a)haexecuodeordemouharealizaodeservio com a auIorizao da ihsIiIuio,b)haexecuoespohIheadequalquerservioihsIi-IuioparalheeviIarpre|uzoouproporcioharpro-veiIo,c)emviagemaserviodaihsIiIuio,se|aqual!oro meiodelocomoouIilizado,ihclusiveoveculode propriedade do servidor,d)hopercursodaresidhciaparaoIrabalhooudesse para aquela,e)ho percurso de ida e volIa para o local de re!eio, em ihIervalo do Irabalho.9.3Se o acidehIe !oi so!rido pelo servidor hos perodos des-Iihados re!eio ou descahso, ou por ocasio da saIis!a-o de ouIras hecessidades !siolgicas, ho local de Iraba-lho ou durahIe esse, o servidor ser cohsiderado a servio da ihsIiIuio.9.4Lm casos excepciohais, cohsiderar-se- como acidehIe de Irabalho a doeha que, embora ho ihcluda has que se equiparam ao acidehIe de Irabalho, resulIe de cohdies especiaisemqueoIrabalhoexecuIadoecomelese relaciohe direIamehIe.EG10As doehas degeheraIivas, as iherehIes a grupo eIrio e as que ho acarreIem ihcapacidade para o Irabalho ho sero equipa-radas as doehas por acidehIe de Irabalho.11O disposIo ho subiIem sobre acidehIe de percurso ho se aplica aoacidehIeso!ridopeloservidorque,porihIeressepessoal, Iiver ihIerrompido ou alIerado o percurso.11.1.LhIehde-se como percurso o Ira|eIo usual da residhcia ou local de re!eio para o Irabalho, ou desse para aqueles.12O servidor, direIamehIe ou por meio de Ierceiros, comuhicar deimediaIorespecIivache!aaocorrhciadoacidehIede Irabalho, ihdicahdo, sempre que possvel, home, caIegoria !uh-ciohal, humero de maIrcula, seIor de Irabalho e, ho mhimo, duas IesIemuhhas.12.1Aps a audihcia do servidor e/ou de suas IesIemuhhas, ache!aimediaIa,pormeiodememorahdo,ahexar, quahdocouber,cerIidoderegisIropolicialdaocor-rhcia, e ciehIi!car a uhidade de recursos humahos do evehIo ih!orIuhsIico.12.2Umadasviasdomemorahdoser|uhIadaaoRequeri-mehIo de Liceha, podehdo o Crupo Mdico de Pessoal procedersaudihciasque|ulguehecessriasprecisa caracIerizao do acidehIe de Irabalho.LICENA PAA TATAMENTO DE 5AUDE DO 5EVIDO 13A liceha para IraIamehIo de saude, cu|a durao poder variar de um dia a, ho mximo, 24 meses, ser cohcedida ao servidor que, por moIivo de acidehIe ou doeha, se ehcohIre ihcapaci-Iado para o Irabalho e/ou impossibiliIado de locomover-se.14Os servidores de cargos comissiohados sem vhculo com o rgo publicoeoscohIraIadosporIempodeIermihadoIeroseus direiIos assegurados pela previdhcia social o!cial em virIude de sua cohdio de segurado obrigaIrio pela Lei h. 8.647/98, DOU de 23/9/93. Apehas os primeiros 15 dias de liceha sero remuheradospelorgoempregador,sehdohecessrio,por-E7IahIo,oexamemdico-pericialparacohcessodessea!asIa-mehIo. Cabe ao SisIema de Previdhcia Social (INSS) a respoh-sabilidade pela remuherao do perodo que exceder, com base ho salrio-cohIribuio.Observada a obrigaIoriedade de |uhIa mdica e o limiIe de 60 dias de ihIervalo ehIre as licehas, a ihcapacidade para o Irabalho e/ou a impossibilidade de locomover-se sero cohsIaIadas em exames mdico-periciais,realizadosporpro!ssiohaisvihculadosaoCrupo Mdico de Pessoal do MihisIrio da Saude. Nas localidades ohde ho se dispuser de periIos, ha !orma de cohvhio !rmado ehIre o Mihis-Irio da Saude e ouIros rgos publicos, por exemplo, INSS, SUS (arI. 203 e 230 da Lei h. 9.527/97), !cam os re!eridos exames cohdicio-hados homologao pelo Crupo Mdico de Pessoal do MihisIrio da Saude.14.1LhcohIrahdo-se o servidor impossibiliIado de locomover-seouehcohIrahdo-sehospiIalizado,oexamemdico-pericial ser realizado em sua residhcia ou ha ehIidade hosocomial (percia exIerha).a)Nessa hipIese, e cohsiderahdo a obrigaIoriedade de |uhIa mdica, a primeira ihspeo mdica ser e!eIua-da por periIo sihgular. O perodo ihicial da liceha ho pode ulIrapassar 30 dias, aihda que ha|a previso de uma durao superior.b)OservidorrespohderpeloscusIosdecorrehIesda realizaodaperciaexIerha,quahdosecohsIaIara improcedhciadesuasalegaessobreaimpossibi-lidadedesedeslocaraIolocaldeaIehdimehIodo Crupo de Percia Mdica.Caber aos gesIores dos Crupos Mdicos de Pessoal do Mihis-Irio da Saude, hos esIados e ho DF, a regulamehIao dos procedi-mehIos a serem adoIados re!erehIes aos aIesIados de aI Irs dias que observarem o ihIervalo mhimo de 60 dias.15OservidordevercompareceroucomuhicaraoCrupoMdi-codePessoalaIIrsdiasapsoihciodas!alIas.Apsesse prazo, o servidor ser submeIido percia a seu prprio risco, podehdo Ier seus dias descohIados caso ho se|a comprovada a ihcapacidade laboraIiva.EB"Coh!gura abahdoho de cargo a aushcia ihIehciohal do ser-vidor ao servio por mais de 30 (IrihIa) dias cohsecuIivos". (arI. 138 da Lei h. 8.112/90)."LhIehde-seporihassiduidadehabiIuala!alIaaoservio,sem causa |usIi!cada, por 60 (sessehIa) dias, ihIerpoladamehIe, durahIe o perodo de 12 (doze) meses." (arI. 139 da Lei h. 8 112/90).16Os dias de liceha de servidores que Irabalham em regime de plahIo,ihdepehdehIemehIedoIipoderegime(12horasde plahIo por 36 horas de descahso, 24/144, eIc.), devero corres-pohder daIa do ihcio da ihcapacidade, ihdepehdehIemehIe do perodo de descahso.17UIilizar-se- para !hs de liceha o !ormulrio RequerimehIo de Liceha (Reli - Ahexo I), que ser o documehIo hbil para que o servidor comparea ao exame mdico pericial. Sem a apreseh-Iao do re!erido !ormulrio com as ih!ormaes devidamehIe preehchidas, ihclusive pela sua che!a imediaIa, o servidor ho Ier o seu laudo mdico liberado, !cahdo pehdehIe aI a apre-sehIao do mesmo ao Crupo Mdico de Pessoal.17.1Muhido desse !ormulrio e do respecIivo documehIo de idehIidade, o servidor, de imediaIo, dever:a)dirigir-se ao local em que deve submeIer-se a exame mdico-pericial, oub)hoIi!car ao Crupo Mdico de Pessoal de sua impos-sibilidade de locomoo, quahdo !or o caso.Obs.:emcasosexcepciohais,ocoordehadordoCrupo Mdico de Pessoal poder liberar o Laudo de Lxame M-dico-Pericial (Lemp - Ahexo II), mesmo ha !alIa do Reque-rimehIo de Liceha.18Os dados do exame do servidor sero regisIrados de !orma com-pleIa e precisa ho !ormulrio Laudo de Lxame Mdico-Pericial.19AdaIadoihciodalicehaseradoihciodaihcapacidade cohsIaIadapeloexamemdico-pericialedevidamehIeregis-Irada ho Laudo de Lxame. 20L vedado ao periIo sihgular propor liceha para IraIamehIo de saude por perodo superior a 30 dias, cohIhuo ou ho, em um mesmo exerccio (arIigo 203, pargra!o 4. da Lei h. 9.527/97).EB21A cohcluso do exame mdico-pericial, aps homologada pelo coordehador do Crupo Mdico de Pessoal, ou pro!ssiohal por ele previamehIe desighado, ser comuhicada por meio do !or-mulrioResulIadodeLxameMdico-Pericial(Remp-Ahexo IV), a ser preehchido pelo mdico-periIo em Irs vias:a) a primeira via a ser arquivada ho prohIurio do servidor,b) a Ierceira via o comprovahIe do servidor.c) aseguhdaviadesIiha-seche!aimediaIaedeverser ahexada !olha de !requhcia do servidor,22Se a cohcluso mdico-pericial exigir reavaliao da capacidade de Irabalho, o servidor dever volIar percia mdica Irs dias ahIes do Irmiho da liceha cohcedida, porIahdo a seguhda via do Remp e o respecIivo documehIo de idehIidade.22.1O servidor impossibiliIado de comparecer reavaliao m-dico-pericial, dever comuhicar sua cohdio, direIamehIe ou por meio de pessoa de sua !amlia, ao Crupo Mdico de Pessoal que opIar por uma das seguihIes alIerhaIivas:a)o servidor, ho havehdo cohIra-ihdicao, poder ser IrahsporIado de sua residhcia aI o local do exame, ohde ser submeIido |uhIa mdica,b)oCrupoMdicodePessoalprovidehciarodesloca-mehIo da |uhIa mdica aI a residhcia do servidor, ou ehIidade hospiIalar em que se ehcohIre ihIerhado.23A prorrogao da liceha para IraIamehIo de saude implicar emisso do !ormulrio Prorrogao de Liceha (Proli - Ahexo V), e de hovo ResulIado de Lxame Mdico-Pericial (Remp).24O servidor que, ho curso da liceha, se |ulgar apIo a reIorhar aIividade, ser submeIido a exame mdico-pericial.LICENA GE5TANTE25A liceha gesIahIe desIiha-se proIeo da gravidez, a parIir do primeiro dia do hoho ms, recuperao ps-parIo e ama-mehIao.Aduraodoa!asIamehIoprevisIade120dias cohsecuIivos, devehdo ser observados os seguihIes aspecIos:3O25.1NocasodequalquerihIercorrhciaclhica,provehiehIe do esIado gesIaciohal, veri!cada ho Irahscurso do hoho ms de gesIao, dever ser cohcedida, de imediaIo, a li-ceha-gesIahIe, coh!orme arIigo 207 da Lei h. 8.112/90,25.2NocasodehascimehIopremaIuro,aliceha,seaihda ho cohcedida, Ier ihcio ha daIa do evehIo (arIigo 207, pargra!o 2. da Lei h. 8.112/90),25.3Nos casos de haIimorIo, a servidora, 30 dias aps o parIo, ser submeIida exame mdico e, se |ulgada apIa, reas-sumir o exerccio de seu cargo. Para esse !m, o mdico-periIodeveremiIirhovoRemp(arIigo207,pargra!o 3. da Lei h. 8.112/90).26O parIo, para os !hs previsIos ho iIem ahIerior, a expulso, a parIir do quihIo ms de gesIao, de !eIo vivo ou morIo.27NocasodeaborIocomprovadoporaIesIadomdico,aps homologao, a servidora !ar |us a 30 dias de repouso remu-heradoimprorrogveis(arIigo207,pargra!o4.daLeih. 8.112/90).27.1Decorrido esse perodo de a!asIamehIo, a servidora que se|ulgarihcapazdereassumirsuas!uhesdeverre-querer liceha para IraIamehIo de saude.28Na hipIese de surgirem casos paIolgicos durahIe ou depois dagesIao,aihdaquedeladecorrehIeegeradoresdeihca-pacidade,oa!asIamehIoserprocessadocomolicehapara IraIamehIodesaude,oqualpoderserahIecedehIeousub-sequehIe liceha-gesIahIe, observado o que, in fne, dispe o iIem sobre liceha para IraIamehIo de saude do servidor.28.1A liceha-gesIahIe e a liceha para IraIamehIo de saude socohsideradasdeespciesdi!erehIes,hopodehdo ser cohcedidas cohcomiIahIemehIe.29AsservidorasocupahIesdecargoscomissiohados,semvhculo comorgopublicooucohIraIadasporIempodeIermihado, seropericiadaspelorgocohIraIahIeealiceha-gesIahIe cohcedida, com posIerior compehsao pela Previdhcia Social.3lEMOO DE 5EVIDO PO MOTIVO DE 5AUDE30Oexameparacohcessoderemoodeservidor,pormoIivo de saude do mesmo ou de pessoa de sua !amlia, ser realizado apedidodoihIeressado,devehdoserihdicadohoLaudode Lxame Mdico-Pericial:a)as razes ob|eIivas para a remoo,b)behe!cios do pohIo de visIa mdico, que adviro dessa re-moo, com |usIi!caIivas deIalhadas,c)localidades recomehdadas,d)que o servidor se|a o uhico parehIe do paciehIe com cohdi-es de lhe dar assisIhcia.31O servidor muhido de parecer do mdico-assisIehIe que ihdique hecessidade de remoo por moIivo de saude dever requerer asuaremooaoIiIulardauhidadederecursoshumahos.O requerimehIo e o parecer devem ser arquivados ho prohIurio mdico do servidor.32A visIa do Laudo de Lxame Mdico-Pericial, o coordehador do CrupoMdicodePessoal,oupro!ssiohalporeledesighado, emiIir ho laudo e ho respecIivo processo o parecer cohclusivo.33Cohsidera-sepessoada!amlia,parae!eiIoderemoopor moIivo de acompahhamehIo (arIigo 36, ihciso III, pargra!o b da Lei h. 9.527/97):a)ch|uge, b)compahheiro,c)depehdehIe que viva s suas expehsas e cohsIe de seu as-sehIamehIo!uhciohal,cohdiciohadacomprovaopor 1uhIa Mdica O!cial.Os servidores com cohIraIo Iemporrio ho !azem |us remo-o por moIivo de saude.APO5ENTADOIA PO INVALIDEZ34AaposehIadoriaporihvalidezserprecedidadelicehapara IraIamehIodesaude,porperodohoexcedehIea24meses (arI. 188, 1. da Lei h. 8.112/90).3ELxpirado o perodo de liceha e ho esIahdo em cohdies de reassumir o cargo ou de ser readapIado, o servidor ser aposehIado (arI. 188, 2. da Lei h. 8.112/90). O lapso de Iempo compreehdido ehIre o Irmiho da liceha e a publicao do aIo da aposehIadoria ser cohsiderado como prorrogao da liceha (arI. 188, 3.).O mdico-periIo, para os !hs ora previsIos, emiIir a ProposIa deAposehIadoriaporIhvalidez(PAI-AhexoVI)eoLaudoMdi-co-Pericial que dever ser correIamehIe preehchido, assihado pelos Irs parIicipahIes da |uhIa mdica submeIehdo-o homologao do coordehador do Crupo Mdico de Pessoal. Nos casos de doeha eh-quadrada ho pargra!o 1. do arI. 186 da Lei h. 8.112/90 e hos aci-dehIes de Irabalho e/ou doeha pro!ssiohal, dever cohsIar o home da doeha por exIehso. O laudo IramiIar em ehvelope lacrado, es-criIo coh!dehcial, dehIro do processo de aposehIadoria (arIigo 205 da Lei h. 8.112/90).LICENA PO MOTIVO DE DOENA EM PE55OA DA fAMILIA35Para e!eiIo de cohcesso da liceha previsIa hesIe iIem, cohsi-dera-se pessoa da !amlia: (arI. 83, da Lei h. 8 112/90 e Lei h. 9 527/97).35.1ch|uge ou compahheiro,35.2padrasIo ou madrasIa,35.3pais,35.4!lhos,35.5ehIeado,35.6depehdehIe que viva a suas expehsas e cohsIe de seu as-sehIamehIo !uhciohal.Observado o disposIo hos iIehs 2 e 4, a liceha ser cohcedida por perodo de, ho mximo, 30 dias. Os primeiros 30 dias podero ser cohcedidos por periIo sihgular (arI. 81, pargra!o 1. da Lei h. 8.112/90).Caso se|a hecessrio, a liceha poder ser prorrogada por igual perodo quahdo a assisIhcia pessoal do servidor !or ihdispehsvel e ho puder ser presIada, simulIaheamehIe, com o exerccio do cargo 33(arIigo83,pargra!o1.daLeih.9.527/97).Fihdosos60diasde a!asIamehIoparaacompahhamehIodepessoada!amlia,oservi-dorpoder!azer|usahovoperododelicehadamesmaespcie aps I-la ihIerrompido (Irabalhado, gozado !rias, eIc.) por ho m-himo 60 dias, caracIerizahdo ihcio de hovo a!asIamehIo (arI. 81, 1. e arI. 82 da Lei h. 8.112/90 e da Lei h. 9.527/97).35.7A parIir de 60 dias de a!asIamehIo, a liceha por moIivo de doeha em pessoa da !amlia ho ser remuherada por um perodo de aI 90 dias, cohcedido pela |uhIa mdica (arI. 83, pargra!o 2., da Lei h. 9.527/97). Nesse caso, o servidor, aps a avaliao pela |uhIa, dever obrigaIria e !ormalmehIe declarar esIar ciehIe dessa cohdio.OsservidoresocupahIesdecargoscomissiohadossemvhculo comorgopublicooucohIraIadosporIempodeIermihadoho !aro |us liceha para acompahhamehIo de pessoa da !amlia uma vez que so segurados do INSS.EADAPTAO fUNCIONAL (AT. 24 DA LEI N. 8.112l90)36ReadapIao a ihvesIidura do servidor em cargo de aIribui-eserespohsabilidadescompaIveiscomalimiIao-veri-!cadaaoexamemdico-pericial-queIehhaso!ridoemsua capacidade !sica ou mehIal (arI. 24).ApscohsIaIaopela|uhIamdicadaihcapacidaderelaIiva do servidor com relao s limiIaes imposIas pela sua paIologia, as aIribuies do seu cargo devero ser soliciIadas pelo Crupo Mdi-co de Pessoal rea de recursos humahos, para !hs de avaliao dos iIehs que podem ou ho ser realizados pelo servidor.A|uhIamdica,depossedalisIagemdasaIribuiesdocar-go,sugerirquaisosiIehsquepodemserrealizadospeloservidor e quais os que o servidor, pela limiIao de sua doeha, ho pode realizar.Casooservidorse|acapazdeexecuIarmaisde70%dasaIri-buiesdeseucargo,deverreIorharaoIrabalho,hasuaprpria !uho,mesmoquese|ahecessrioeviIaralgumasdasaIribuies deseucargo,devehdoa|uhIamdicaoriehIarache!aimediaIa 3AdesIe, quahIo s aIribuies que devero ser eviIadas devido ihca-pacidade relaIiva do servidor.Caso o servidor ho cohsiga aIehder a um mhimo de 70 % das aIribuies de seu cargo, dever ser sugerida a sua readapIao, hos Iermos da legislao vigehIe (O!cio Circular h. 37, de 16 de agosIo de 1996), para um cargo a!m.O processo ser ehcamihhado rea de recursos humahos para ihdicao dos cargos a!hs e suas aIribuies, respeiIadas as habiliIa-es exigidas para o ihgresso ho servio publico !ederal, reIorhahdo |uhIa mdica, que ihdicar em qual das opes de cargos dever o servidor ser readapIado.Caso ho ha|a um cargo para o qual o servidor possa ser rea-dapIado, a |uhIa mdica dever sugerir a aposehIadoria do servidor por ihvalidez.Caso o servidor se|a capaz de aIehder a mais de 70% das aIri-buies de seu hovo cargo, a |uhIa mdica dever ihdicar a sua re-adapIao,!cahdoacargodosrecursoshumahosasprovidhcias hecessrias para a publicao do AIo de ReadapIao do servidor. PEDIDO DE ECON5IDEAO37OpedidoderecohsideraodoResulIadodoLxameMdico-Pericial soliciIado pelo servidor ser dirigido auIoridade que houverpro!eridoaprimeiradeciso(coordehadordoCrupo Mdico de Pessoal), devehdo ser de!erido ho mehor prazo pos-svel,huhcasuperioracihcodias,submeIehdo-se,ouho,o requerehIe a hovo exame mdico-pericial.a)Oservidor,para!hsprevisIoshesIeiIem,uIilizar-se-do !ormulrio Pedido de Recohsiderao (PR - Ahexo V).38NahipIesedeihde!erimehIodopedidoderecohsiderao, poder o servidor, como ulIima ihsIhcia, recorrer auIoridade imediaIamehIe superior.39O prazo para ehIrada do pedido de recohsiderao, improrro-gvel, de cihco dias, cohIados da daIa de cihcia da deciso cohIra a qual se ihsur|a o servidor.3S40Lm caso de de!erimehIo do pedido de recohsiderao, os e!ei-Ios da deciso reIroagiro daIa do aIo impughado.a)Lm caso cohIrrio, os dias em que o servidor ho comparecer ao Irabalho sero cohsiderados como !alIas ho-|usIi!cadas.5EVIDOE5 EM TN5ITO41Os servidores em IrhsiIo que hecessiIarem de liceha mdica devero se apresehIar ao Crupo Mdico de Pessoal do MihisI-rio da Saude ha localidade em que se ehcohIrarem, obedeceh-do-se s disposies da presehIe horma.a)Osprazosdea!asIamehIodeveroresIrihgir-seaoIempo mhimo hecessrio apresehIao do servidor ao Crupo M-dico de Pessoal respohsvel pela sua uhidade de loIao.b)OCrupoMdicodePessoalrespohsvelpelauhidadede loIao do servidor dever ser hoIi!cado, imediaIamehIe, daocorrhcia,pormeiode!ac-smile,aserarquivadoho prohIurio mdico do servidor.c)Oslaudosdeexamesmdico-periciaisdosservidoresem IrhsiIo sero remeIidos aos Crupos Mdicos de Pessoal re-!eridos ho subiIem ahIerior, acompahhados da primeira via do Remp, para !hs de homologao.DI5PO5IE5 GEAI542PorseucarIercoh!dehcial,osdocumehIosmdicosIramiIa-ro em ehvelope lacrado.43Arealizaodeexamemdico-pericialdepehderdeprvia mahi!esIao do IiIular da uhidade rgo Regiohal de Recur-sos Humahos, has hipIeses previsIas hos iIehs 1, leIra "a", "c", "d", "e", "g", "k", "l" e "h".44Observada a oriehIao cohIida ho Ahexo V, as ocorrhcias m-dicasdoservidorseroregisIradasha!chaRegisIrodeOcor-rhciasMdicas(ROM-AhexoV),aserarquivadade!orma que permiIa !cil cohsulIa, se|a para !hs mdico-periciais, se|a para !hs esIaIsIicos.3G45LproibidoaomdicoaIuarcomoperiIodeprprioscliehIes, ihclusive ha cohdio de ihIegrahIe de 1uhIa Mdico-Pericial.46A che!a imediaIa do servidor licehciado para IraIamehIo de saude ho permiIir que ele reassuma o exerccio de seu car-goouehIreemgozode!riasouliceha-prmio,ahIesde provar, por meio do Remp, a cessao da ihcapacidade para o Irabalho.47AsdecisessobreaslicehasdequeIraIaesseaIo,ihdicadas expressamehIeemseus!uhdamehIoslegais,serolisIadase ehIregues ao Recursos Humahos, para as devidas providhcias dos seIores de cohIrole de !requhcia.48Os Crupos Mdicos de Pessoal mahIero arquivados em pasIas ihdividuais os documehIos relaIivos aos ahIecedehIes mdicos dos servidores (prohIurio mdico-pericial).48.1NahipIesederemoodeservidor,orespecIivoproh-Iurio-mdicoserremeIido,emehvelopelacrado,ao Crupo Mdico de Pessoal a que se ehcohIre vihculado ho hovo rgo de loIao.49Osexamesmdico-periciaisseroregisIradosdiariamehIeho !ormulrio8oleIimDiriodoMdico-PeriIo(8DP-AhexoV), e apurados mehsalmehIe ho 8oleIim Mehsal do Crupo de Pe-rcia Mdica (8MP - Ahexo V). Ao !hal do ms, os 8MP deve-roserahalisadospelacoordehaodoCPMeresumidosho 8oleIim LsIaIsIico Mehsal do Crupo de Percia Mdica (8emp - Ahexo V), coh!orme oriehIao cohsIahIe ho prprio 8emp.49.1Os 8emp devero ser ehcamihhados mehsalmehIe para a Coordehao-CeraldeRecursosHumahosdoMihisIrio da Saude, em 8raslia - DF.50Os Crupos Mdicos de Pessoal devero observar o que cohsIa hasoriehIaessobre"doehasehquadradasho1.doarI. 186 da Lei h. 8.112/90", ahexas a esIe Mahual, quahdo do exa-medosservidoresedadocumehIaodosseusprocessosde aposehIadoria.51Os Crupos Mdicos de Pessoal devero promover o Ireihameh-Io dos seus pro!ssiohais em Iodas as reas de sua aIuao.3752O servidor acomeIido de doeha ihcapaciIahIe durahIe o pero-dode!riashoIersuas!riassuspehsas(arI.80daLeih. 8.112/90). Aps o Irmiho das mesmas, dever comparecer ao CMP para avaliao da capacidade laboraIiva (arI. 80 da Lei h. 9.527/97).53A ihiciaIiva das revises das aposehIadorias por ihvalidez ser deIermihadapeloCoordehador-CeraldeRecursosHumahos. S podero ser cohvocados pelo Recursos Humahos, os servido-res que, ha ocasio da cohvocao, esIiverem com mehos de 70 ahos de idade e mehos de 30 ahos de servio, se mulher, e 35 ahos, se homem.54Os servidores ocupahIes de DAS sem vhculo e!eIivo com a Ad-mihisIrao Publica Federal devero ser ehcamihhados ao INSS a parIir do 16. dia de a!asIamehIo do Irabalho coh!orme pa-recer hormaIivo Colep h. 003/97 (Lei h. 8.647, de 13/4/93), ho Iehdo direiIo liceha para acompahhar pessoa da !amlia.55O servidor que soliciIar iseho do imposIo de rehda dever ser ehcamihhado ao servio de percia mdica para ser submeIido avaliao, visahdo cohsIaIao de ihvalidez e/ou ehquadra-mehIolegaldamolsIia.OparecerIchicoda|uhIamdica deveseresIrihgirapehascohdiomdico-pericialdoservi-dor, absIehdo-se de emiIir opihio sobre a cohcesso ou ho da iseho do aIo, esIe puramehIe admihisIraIivo (Ahexo V).3BDOCNAS CNOUADRADAS NO PARGRAFO l. DO ARTlGO lBG DA LCl N. B.llE.BOALIENAO MENTALCohsidera-se aliehao mehIal o esIado mehIal cohse-quehIeaumadoehapsquicaemqueocorreumadeIe-riorao dos processos coghiIivos, de carIer IrahsiIrio ou permahehIe,deIal!ormaqueoihdivduoacomeIidoIor-ha-se ihcapaz de gerir sua vida social. Assim, um ihdivduo aliehadomehIalihcapazderespohderlegalmehIepor seus aIos ha vida social, mosIrahdo-se ihIeiramehIe depeh-dehIe de Ierceiros ho que Iahge s diversas respohsabilida-des exigidas pelo cohvvio em sociedade. O aliehado mehIal poderepresehIarriscosparasieparaIerceiros,sehdoim-pedido, por isso, de qualquer aIividade !uhciohal, devehdo ser obrigaIoriamehIe ihIerdiIado |udicialmehIe. Lm alguhs casos, Iorha-se hecessria a sua ihIerhao em hospiIais es-pecializados visahdo, com o IraIamehIo, sua proIeo e da sociedade.L imporIahIe que se !aa algumas pohderaes. A coh-vivhcia social exige regras e regulamehIos hecessrios para disciplihar as relaes ehIre os ihdivduos de uma socieda-de. A Iica, de um modo geral, padrohiza o comporIameh-Io das pessoas ihseridas hum deIermihado cohIexIo social. Cohsiderar um ihdivduo como aliehado mehIal decreIar sua morIe social, | que a ihIerdio ou curaIela uma seh-Ieha de morIe social. Se pehsarmos que o que caracIeriza ohomemcomosersocialsuaihserohasociedadeha cohdio de parIicipahIe de um pacIo social, ho qual os ih-divduos se obrigam (por !ora da lei) ao respeiIo muIuo, AOobservhcia de direiIos e deveres para com a sociedade, um alieha-do mehIal ser excludo de Ial de!hio de homem. L a !ora da lei que ihIima os ihdivduos a uma posIura de respeiIo aos seus pares ha vida social. Aplicar a lei, quahdo diahIe de um aIo ilciIo, sighi!ca recohvocar o ihdivduo ih!raIor ao muhdo dos homehs, sighi!ca ho permiIir a "lei da selva", em que Iudo pode, sighi!ca ho permiIir um reIorho ahimalidade. A aplicao da lei uma exighcia e uma hecessidade que o homem se impe se quer pehsar-se homem. Aqui, IraIa-se de hecessidade como cohceiIo de lgica, isIo , aquilo que ho pode ser de ouIra !orma. O aliehado mehIal, ou se|a, o ihdiv-duo desIacado e esIrahho sua prpria mehIe, Iambm um ihdiv-duo esIrahho e desIacado da sociedade, isIo , deixa de !azer parIe dela ao ser impedido de submeIer-se aos desghios da lei. Deixa de ser su|eiIo de suas aes para Iorhar-se ob|eIo das aes de ouIros.A de!hio de algum como aliehado mehIal exige uma ehor-me respohsabilidade do mdico-periIo. Para alm das behesses pe-cuhiriasqueoehquadramehIohoarIigo186daLeih.8.112/90 possaacehar,deve,ahIesdeIudo,operiIoexamiharere!eIirso-bre a sehIeha que esIar aplicahdo: a excluso de um ihdivduo do muhdo dos homehs e sua aliehao hum muhdo parIe.Nuhcademaislembrarapossibilidadedeserecorrerauma simples procurao quahdo um ihdivduo se ehcohIra impossibiliIa-do de gerir sua vida ecohmica (has !ases crIicas de um quadro psi-cIico, por exemplo). A curaIela deve deixar-se exclusivamehIe para os casos em que ho h possibilidades de recuperao da !aculdade de |uzo por parIe do doehIe, ou a crise se mosIra Io ihIehsa que ihdica a hecessidade de ihIerdio.MesmodiahIedequadrospsicIicosgraves(esquizo!rehia, PMD, parahia, por exemplo) ou quadros coh!usiohais com grahdes alIeraesdacohscihcia(ih!ecciosos,vasculares,Ixicos,degehe-raIivosoumisIos),operiIodeveexamihareavaliarcombasIahIe rigor se cohvehiehIe e apropriado o ehquadramehIo do ihdivduo como aliehado mehIal. O simples diaghsIico de Iais quadros ho ihdicaIivo de ehquadramehIo.AaliehaomehIalpoderseridehIi!cadahocursodequal-quer eh!ermidade psiquiIrica desde que, em seu esIgio evoluIivo, esIe|am aIehdidas Iodas as cohdies abaixo discrimihadas:a)se|a eh!ermidade mehIal ou heuromehIal,Alb)se|a grave e persisIehIe,c)se|a re!raIria aos meios habiIuais de IraIamehIo,d)provoque alIerao compleIa ou cohsidervel da persoha-lidade,e)compromeIagravemehIeos|uzosdevalorerealidade, com desIruio da auIodeIermihao e do pragmaIismo,!)IorheopaciehIeIoIalepermahehIemehIeihvlidopara qualquer Irabalho,g)ha|a um hexo sihIomIico ehIre o quadro psquico e a per-sohalidade do paciehIe.uadros passveis de enquadramenIoAlm dos mehciohados, so passveis de ehquadramehIo: a)os casos graves de epilepsia (ohde predomihem sihIomas de demhcia),b)asdemhciasdeumamaheirageral(arIeriosclerIica,Al-zheimer,Pick,sehil,pr-sehil,luIica,corica,doehade Parkihsoh, eIc.), c) psicoses esquizo!rhicas hos esIados crhicos,d)parahia e a para!rehia hos esIados crhicos,e)oligo!rehias graves.So excepciohalmehIe cohsiderados casos de aliehao mehIal:a) psicosesa!eIivas,mohooubipolar,quahdocomprovada-mehIe crohi!cadas e re!raIrias ao IraIamehIo, ou quahdo exibiremelevada!requhciaderepeIio!sica,ouaihda quahdo coh!guram compromeIimehIo grave e irreversvel de persohalidade,b) psicoses epilIicas, quahdo caracIerizadamehIe crohi!cadas e resisIehIes IerapuIica, ou quahdo apresehIam elevada !requhcia de surIos psicIicos,c) psicoses ps-IraumIicas e ouIras psicoses orghicas, quah-do caracIerizadamehIe crohi!cadas e re!raIrias ao IraIa-mehIo,ouquahdocoh!guraremumquadroirreversvel de demhcia.AEuadros no-passveis de enquadramenIoa) Osd!ciIsqualiIaIivosdapersohalidade(persohalidades sociopIicas) ou IrahsIorhos cohsIiIuciohais da persohalida-de (esquizides, parahides, eIc.).b) Desvios de oriehIao sexual.c) Alcoolismo,depehdhciadedrogaseouIrosIiposdede-pehdhcia orghica.d) Oligo!rehias leves e moderadas.e) Psicoses do Iipo reaIivo (reao de a|usIamehIo, reao ao esIresse).!) Psicoses orghicas IrahsiIrias (esIados coh!usiohais rever-sveis).Os casos heurIicos (mesmo os mais graves) ho devem ser eh-quadrados. Nesses casos, deve-se pre!erir a "procurao" quahdo os ihdivduos se mosIrarem ihcapazes para a prIica dos aIos da vida ci-vil - evidehIemehIe para as siIuaes que Ial expediehIe se aplica.CONCLU5OOs pro!ssiohais que lidam com a doeha mehIal sabem o quah-Iodi!cilseesIabelecercriIriosrgidoseob|eIivoshaavaliao dos casos psiquiIricos que chegam para exame mdico-pericial, se|a ha hora de esIabelecer um prazo de liceha, se|a para de!hir uma aposehIadoria,asdi!culdadessoehormes.Porm,imporIahIe aprimorarmos cada vez mais esses criIrios, de Ial !orma que hossas decises se|am embasadas em limiIes Ichico-ciehI!cos eviIahdo o "sub|eIivismo" has decises mdico-periciais.Nos casos das heuroses, devem ser eviIadas as licehas proloh-gadas, que ho Irazem qualquer behe!cio clhico para o paciehIe. Ao ihdivduo acomeIido com um quadro heurIico, deve ser suge-ridoumIraIamehIopsicoIerpicoe/oumedicamehIoso,semque abahdohe suas aIividades laboraIivas. Nuhca demais lembrar que a heurose s Iehde a crisIalizar-se quahdo o ihdivduo au!ere gahhos com sua doeha. Se a liceha para IraIamehIo da saude, hos casos de heuroses, o comporIamehIo paIerhalisIa, ou melhor, "maIerha-A3lisIa", por parIe do periIo, ao ihvs de a|udar, pre|udica a saude do servidor. 1rabalho ho causa de doeha heurIica e hem aumeh-Iaaheurosedehihgum.PorouIrolado,ossihIomasheurIicos Iehdem a aumehIar quahdo o servidor cohIemplado com licehas lohgas e deshecessrias, behe!ciahdo-se, assim, da sua doeha.As |uhIas mdicas devero "preservar-se cohIra uma exagerada admisso de irrespohsabilidade" (pro!. Nelsoh Huhgria) e idehIi!car hos quadros clhicos de aliehao mehIal os seguihIes elemehIos:a)IrahsIorho ihIelecIual - aIihge as !uhes mehIais em coh-|uhIo e ho algumas delas,b)!alIa de auIocohscihcia - o paciehIe ighora o carIer paIo-lgico de seu IrahsIorho ou Iem dele uma hoo parcial ou descohIhua,c)ihadapIabilidade - o IrahsIorho mehIal evidehciado pela desarmohiadecohduIadopaciehIeemrelaosregras relaIivas que dirigem a vida hormal em sociedade,d)aushcia de uIilidade - a perda de adapIabilidade reduhda em pre|uzo para o paciehIe e para a sociedade (8eca SoIo).ProposIa de Laudo para aliehao mehIal:Para maior clareza e de!hio imediaIa da siIuao do pericia-do, dever cohsIar dos laudos declaraIrios da ihvalidez do porIa-dor de aliehao mehIal, os seguihIes dados:a)diaghsIico da eh!ermidade bsica, ihclusive o diaghsIico humrico,deacordocomaClassi!caoIhIerhaciohalde Doehas,b)modalidade !ehomhica,c)esIgio evoluIivo,d)expresso "aliehao mehIal".CADIOPATIA GAVECohceiIua-secomocardiopaIiagravehosisIemamdico-pe-ricialdosisIemapublico!ederalIodaaquelaque,emcarIerper-mahehIe,reduzacapacidade!uhciohaldocoraoecohsequeh-AAIemehIeascapacidades!sicasepro!ssiohaisdoservidor,apohIo deacarreIaralIoriscodemorIepremaIuraouimpediromesmo de exercer de!hiIivamehIe suas !uhes, ho obsIahIe IraIamehIo mdico e/ou cirurgico em curso.OcriIrioadoIadopeloCMPparaavaliao!uhciohaldoco-rao baseia-se ho cohsehso haciohal sobre cardiopaIia grave, pro-mulgado pela Sociedade 8rasileira de Cardiologia1 , em cohsohhcia com a classi!cao !uhciohal cardaca adoIada pela NYHA2.Dessa!orma,alimiIao!uhciohalcardacadequeIraIaesIa IhsIruo NormaIiva ser de!hida pela ahlise criIeriosa do coh|uh-Io de mIodos propeduIicos, a saber:1 ahamhese e exame !sico do aparelho cardiovascular deIa-lhados mihuciosamehIe,2 exames laboraIoriais de sahgue - hemaIologia, bioqumica, hormhios sricos, reaes sorolgicas -, exames de uriha e !ezes,3radiogra!as do Irax em AP e per!l,4eleIrocardiograma de repouso,5eleIrocardiograma de es!oro,6eleIrocardiogra!a dihmica - HolIer,7mapeamehIo ambulaIorial da presso arIerial,8ecocardiogra!abidimehsiohalcomdopplerde!uxosval-vulares,9cihIigra!a miocrdica,10esIudo hemodihmico por caIeIerismo cardaco,11esIudo ciheahgiocorohariogr!co por caIeIerismo cardaco.DeacordocomaavaliaodosparmeIrosacima,ihdicados paraoesIudopericial,acohceiIuao!haldecardiopaIiagrave ser de!hida em !uho da preseha de uma ou mais das seguihIes shdromes:1shdrome de ihsu!cihcia cardaca cohgesIiva,2shdrome de ihsu!cihcia corohariaha,1Cohsehso Naciohal sobre CardiopaIia Crave da Sociedade 8rasileira de Cardiologia, abril de 1993.2New York HearI AssociaIioh (NYHA).AS3shdromesdehipoxemiae/oubaixodbiIosisImico/cere-bral secuhdrios a uma cardiopaIia,4arriImias complexas e graves.DehIro do per!l sihdrmico exposIo, avaliar-se- como cardio-paIia grave as seguihIes ehIidades hosolgicas:1cardiopaIias isqumicas,2cardiopaIias hiperIehsivas,3cardiomiopaIias primrias ou secuhdrias,4cardiopaIias valvulares,5cardiopaIias cohghiIas,6cor pulmohale crhico,7arriImias complexas e graves,8hiperIehsoarIerialsisImicacomci!rasalIasecomplica-das,comlesesirreversveisemrgos-alvo:crebro,rihs, olhos e vasos arIeriais.Paraaihsu!cihciacardacae/oucorohariaha,classi!cam-se comogravesaquelasehquadradashasclassesIIIeIVdaNYHA,e, evehIualmehIe,asdaclasseIIdare!eridaclassi!cao,hadepeh-dhcia da idade, da aIividade pro!ssiohal, das caracIersIicas !uhcio-hais do cargo, da coexisIhcia de ouIras paIologias e da ihcapacida-de de reabiliIao, apesar de IraIamehIo mdico em curso.Para arriImias graves, cohsiderar-se- aquelas complexas, com alIo grau de ihsIabilidade elIrica do miocrdio, advihdo da mahi-!esIaes sisImicas e !requehIes por !ehmehos Iromboemblicos e/ou sihais e sihIomas de baixo dbiIo circulaIrio, e ho cohIrol-veis por drogas e/ou marcapasso arIi!cial, por isso com alIo risco de morIe subiIa.De modo geral, podemos cohsiderar como cardiopaIia grave:1shdromedeihsu!cihciacardacadequalquereIiologia que curse com imporIahIe dis!uho vehIricular (classes III e IV da NYHA),2shdrome de ihsu!cihcia corohariaha crhica re!raIria Ie-rapuIica sem ihdicao cirurgica (classes II a IV da NYHA),AG3arriImias por bloqueios aIriovehIriculares de 2. e 3. graus, exIra-sisIoliase/ouIaquicardiasvehIriculares,shdromes bradiIaquicrdicas,4cardiopaIias cohghiIas has classes III e IV da NYHA, ou com imporIahIes mahi!esIaes sisImicas de hipoxemia,5cardiopaIias vrias, IraIadas cirurgicamehIe (revasculariza-o do miocrdio, prIeses valvulares, implahIe de marca-passo, aheurismecIomias, correes cirurgicas de ahomalias cohghiIas), quahdo depois de reavaliadas !uhciohalmehIe !orem cohsideradas perIehcehIes s classes III e IV, ou a cri-Irio, classe II da NYHA.CLA55IfICAODA5CADIOPATIA5DEACODOCOMA CAPACIDADE fUNCIONAL DO COAO - NYHA3CLA55E IPaciehIescomdoehacardaca,pormsemlimiIao daaIividade!sica.AaIividade!sicaordihriaho provoca!adigaacehIuada,palpiIao,disphiahem ahgiha de peiIo.CLA55E IIPaciehIes porIadores de doeha cardaca que acarreIa leve limiIao aIividade !sica. Lsses paciehIes sehIem-sebememrepouso,masaaIividade!sicacomum provoca!adiga,palpiIao,disphiaouahgihade peiIo.CLA55E IIIPaciehIes porIadores de doeha cardaca que acarreIa acehIuada limiIao da aIividade !sica. Lsses se sehIem bem em repouso, porm pequehos es!oros provocam !adiga, palpiIao, disphia ou ahgiha de peiIo.CLA55E IVPaciehIe com doeha cardaca que acarreIa ihcapacidade para exercer qualquer aIividade !sica. Os sihIomas de !adiga, palpiIao, disphia ou ahgiha de peiIo exisIem mesmoemrepousoeseacehIuamcomqualquer aIividade.3 Circularioh 64: 1227-1981, Americah HearI AssociaIioh.A7CEGUEIA PO5TEIO AO INGE55O NO 5EVIO PULICO1CohceiIuaoCegueira ou amaurose um esIado paIolgico ho qual a acui-dade visual de ambos os olhos igual a zero sem percepo lumiho-sa, aps esgoIados os recursos de correo pIica.2So equivalehIes cegueira e como Iais cohsiderados:a)os casos de perda parcial de viso, hos limiIes previsIos has hormas,hosuscepIveisdecorreopIica,hemcapazes de serem behe!ciados por IraIamehIo mdico-cirurgico,b)os casos de reduo acehIuada e irreversvel do campo vi-sual(visoIubular),comprovadosporcampimeIria,ihde-pehdehIe de grau de acuidade visual cehIral, que moIivem di!culdadedelocomooedeoriehIaoespacialdopa-ciehIe, exigihdo a a|uda de Ierceiros.3Craus de perda parcial da viso:a)CRAU I - quahdo a acuidade visual mxima, em ambos os olhos e com a melhor correo pIica possvel, !or ih!erior a 20/70 ha escala de SNLLLLN e a mhima igual ou superior a 20/70 SNLLLLN, bem como, em caso de perda IoIal da viso deumdosolhos,quahdoaacuidadehoouIroolho,com amelhorcorreopIicapossvel,!orih!eriora20/50ha escala de SNLLLLN,b)CRAU II - quahdo a acuidade visual mxima, em ambos os olhos e com a melhor correo pIica possvel, !or ih!erior a 20/200 SNLLLLN e a mhima !or igual ou superior a 20/400 SNLLLLN,c)CRAU III - quahdo a acuidade visual mxima, em ambos os olhos e com a melhor correo pIica possvel, !or ih!erior a 20/400 SNLLLLN e a mhima !or igual ou superior a 20/1.200 SNLLLLN,d)CRAU IV - quahdo a acuidade visual mxima, em ambos os olhos e com a melhor correo pIica possvel, !or ih!erior a20/20.000SNLLLLNouapresehIar,comohdicemximo, a capacidade de cohIar dedos disIhcia de um meIro e a mhima limiIar-se percepo lumihosa.AB3.1Sero cohsideradas perdas parciais de viso equivalehIes, a cegueira e, porIahIo, ehquadrados em lei, os graus II, III e IV e hos graus I, II e III, os paciehIes que Iiverem re-duo do campo visual, ho melhor olho, ehIre 20 e 10, ehIre 10 e 5 e mehor que 5, respecIivamehIe.4. Avaliao da acuidade visual - escalas adoIadas.4.1Parauhi!ormidadedelihguageme!acilidadede|ulga-mehIo dos graus de perda da acuidade visual, as |uhIas mdicasadoIaroasescalasdeSNLLLLNeDLCIMALha avaliao de acuidade visual para lohge, e a escala 1AL-CULR ha avaliao da acuidade visual para perIo.4.2Lquivalhcia das escalas usadas ha avaliao da acuidade visual para lohge.SNLLLLN DLCIMAL % DL VISAO20/20 1,0 10020/22 0,9 98,020/25 0,8 95,520/29 0,7 92,520/33 0,6 88,520/40 0,5 84,520/50 0,4 76,520/67 0,3 67,520/100 0,2 49,020/200 0,1 20,020/400 0,05 10,04.3 Lquivalhcia das escalas usadas ha avaliao da acuidade para perIo.1ALCULR 1 2 3 4 6 7 8 10 11 14% de viso 100 100 90 80 50 40 30 20 15 5AB5ProposIa de procedimehIos para as |uhIas mdicas:5.1As |uhIas mdicas cohcluiro pela ihcapacidade de!hiIi-va dos porIadores de perda IoIal de viso (cegueira), sem percepolumihosa,deIermihadapora!ecocrhica, progressiva e irreversvel, luz de parecer especializado.5.2As |uhIas mdicas, de acordo com a ampliIude de cohcei-Io legal, Iambm cohcluiro pela ihvalidez permahehIe, por cegueira, dos ihspeciohados que apresehIarem dimi-huioacehIuadadaacuidadevisual,hosgrausII,IIIe IVdescriIoshosiIehs2e3,emdecorrhciadea!eco crhica, progressiva, ho suscepIvel de correo pIica, hem removvel por IraIamehIo mdico-cirurgico, luz de parecer especializado.5.3As|uhIasmdicas,aoemiIiremlaudosdeihvalidezde porIadores de a!eco, que os ihcluam hos graus de di-mihuio da acuidade visual descriIos ho iIem 3, devero escreverehIreparhIesesaoladododiaghsIico,aex-presso "equivalehIe cegueira".5.4SomehIeacegueiraadquiridaposIerioraoihgressodo servidorhocargocohsIiIuimoIivoparaaposehIadoria por ihvalidez permahehIe. L hecessrio Ier aIeho para servidores que ehIram ho servio publico com graves de-!cihcias visuais ou mesmo cegos, que ho caso de agra-vamehIopoderopleiIearaposehIadoria.Nessecaso, deve-sereporIaraoexamedeadmissoparaseIerum parmeIro de avaliao da cohdio aIual.Lm resumo, sero cohsiderados porIadores de de!cihcia visual comparvel cegueira os examihados que apresehIarem acuidade visual ho melhor olho, de 20/200 (0,1), esgoIados os meios pIicos ecirurgicosparacorreo,oucampovisualih!eriora20(campo Iubular), ou ocorrhcia de ambos. Os casos de perda IrahsiIria de visohopoderosercohsideradosparaessecriIrio,bemcomo os que ihgressaram ho servio publico | porIadores de de!cihcia compaIvel com cegueira.DOENA DE PAKIN5ONDoehadecorrehIedeumcompromeIimehIodosisIemaher-voso exIrapiramidal, idehIi!cvel por uma Irade de mahi!esIaes: SOIremor, rigidez muscular e perda dos re!exos posIurais, ho sehdo possvel, Iodavia, ha maioria dos casos, cohhecer sua eIiologia, seh-do ehIo dehomihada parkihsohismo primrio ou doeha de Parkih-soh propriamehIe diIa. Quahdo idehIi!cada a causa (ps-ehce!aliIe, arIeriosclerIica,eIc.),adoehacohhecidaporshdromedePa-rkihsoh ou parkihsohismo secuhdrio.Ambas as !ormas clhicas saIis!azem o criIrio da legislao, exi-gihdo apehas o recohhecimehIo da ihcapacidade laboraIiva e/ou de ihvalidez, veri!cada com o impedimehIo do desempehho das aIivi-dades iherehIes ao cargo e da impossibilidade do cohIrole Ierapu-Iico da doeha.No se ihcluem hos disposiIivos da lei as !ormas de parkihsohis-mo secuhdrio, de carIer IrahsiIrio ocasiohadas por medicameh-Ios, cu|o quadro clhico regride com a suspehso da droga.E5CLEO5E MULTIPLA1CohceiIuaoLhquadra-se ho capIulo das doehas desmielihizahIes do sisIe-mahervosocehIrallehIamehIeprogressiva,caracIerizadaporpla-cas dissemihadas de desmielihizao do crebro e medula espihhal, resulIahdoemmulIiplosevariadossihaisesihIomas,geralmehIe com remisses e exacerbaes.2LIiologiaA causa descohhecida, mas h suspeiIas de uma ahormalida-de imuholgica, com poucas pisIas ihdicahdo aIualmehIe um meca-hismo espec!co.3PaIologia Placas ou ilhas de desmielihizao com desIruio de clulas e prolohgamehIo celulares ehIo dissemihados pelo sisIema hervoso cehIral, ihicialmehIe ha subsIhcia brahca, podehdo aIihgir os her-vos Iicos, associahdo-se a reas de ih!amao perivascular.4Sihais e SihIomasDe ihcio ihsidioso, a doeha se caracIeriza por queixas e acha-dos de dis!uho do sisIema hervoso cehIral com remisses e exacer-Slbaes !requehIes. Os sihIomas geralmehIe se ihiciam com dormh-cias e !raquezas has perhas, mos, !ace, disIurbios visuais (cegueira parcial ou dor hos olhos), disIurbio ha marcha, di!culdade de coh-Irole vesical, verIigehs, dehIre ouIros.OcorremsihIomasmehIais:apaIia,!alIade|ulgamehIo,de-presso,choroerisosemrazoaparehIe,mahiasedi!culdade para !alar.As alIeraes moIoras so marcahIes: marcha Irpega, Iremo-res has mos e ha cabea, !raqueza muscular. As leses cerebrais po-dem resulIar em hemiplegia. Ocorrem IardiamehIe aIro!a muscular e espasmos musculares dolorosos.AsalIeraessehsiIivasocorremprihcipalmehIehasmose perhascomperdadesehsibilidadecuIhea.ComrelaosalIe-raes auIohmicas, h di!culdade micciohal, ihcohIihhcia reIal e impoIhcia sexual.5Curso Variado e imprevisvel com remisses e exacerbaes ihIercala-dos em meses ou ahos. Quahdo as crises se amiudam, rapidamehIe o paciehIe Iorha-se ihcapaciIado de !orma de!hiIiva. As remisses podem durar aI 20 ahos, mas, quahdo os aIaques so !requehIes, o curso decadehIe e !aIal em aI um aho.6DiaghsIicoL ihdireIo, por deduo mediahIe caracIersIicas clhicas e labo-raIoriais. O diaghsIico di!erehcial deve ser !eiIo com as seguihIes paIologias: sirihgomielia, esclerose laIeral amioIr!ca, s!lis, arIriIe da coluha cervical, Iumores do crebro, aIaxias herediIrias e mal-!ormaes do crebro e da medula.Lxames para avaliar o diaghsIicoa)Lxame do lquido ce!alorraquidiaho (ahormal aI 55% dos casos).b)Avaliao por ressohhcia maghIica ( Ichica mais sehs-vel, podehdo mosIrar as placas).c)PoIehcial evocado (so ahlises das resposIas elIricas repe-Iidas pela esIimulao de um sisIema sehsorial, geralmehIe alIerados).SE71raIamehIoNohIerapiaespec!ca.AsremissesespohIheasIorham qualquer IraIamehIo di!cil de avaliar. A Ierapia com corIicosIeri-des Iem pouco valor: o uso de agehIes imuhossupressores esI sob ihvesIigao. Crahde parIe do IraIamehIo esI cehIrada em medi-das !sioIerpicas e de apoio psicolgico.E5PONDILOATO5E ANUILO5ANTE1CohceiIuaoLspohdiliIeahquilosahIe,ihadequadamehIedehomihadade espohdiloarIroseahquilosahIehosIexIoslegais,umadoehaih-!amaIriadeeIiologiadescohhecidaquea!eIaprihcipalmehIeas arIiculaes sacroilacas, ihIerapo!srias e cosIoverIebrais, os discos ihIerverIebrais e o Iecido coh|uhIivo !rouxo que circuhda os corpos verIebrais,ehIreesseseosligamehIosdacoluha.Oprocessoge-ralmehIeseihiciapelassacroliacase,ascehsiohalmehIe,aIihgea coluhaverIebral.HgrahdeIehdhciaparaaossi!caodosIeci-dosih!amadosedesIaresulIarrigidezprogressivadacoluha.As arIiculaesperi!ricasIambmpodemsercompromeIidas,prihci-palmehIe as das razes dos membros (ombros e coxo!emorais), da a desighao rizomlica.2LhIehde-se por ahquilose ou ahcilose a rigidez ou a !xao de umaarIiculao,reservahdo-seocohceiIodeahquilosessea verdadeira !xao compleIa de uma arIiculao em cohsequ-hcia da !uso paIolgica dos ossos que a cohsIiIuem.3DehIreasdehomihaescomumehIedadasespohdiliIeah-quilosahIe,podemosdesIacarasseguihIes:espohdiliIe(ou espohdilose)rizomlica,doehadePierre-Marie-SIrumpell, espohdiliIeossi!cahIeligamehIar,shdrome(oudoeha)de Veu-8echIerew, espohdiliIe reumaIide, espohdiliIe |uvehil ou doadolescehIe,espohdilarIriIeahquilopoiIica,espohdiliIe de!ormahIe,espohdiliIeaIr!caligamehIar,pelviespohdiliIe ahquilosahIe, apesar de a Lscola Frahcesa uIilizar a desighao de pelviespohdiliIe reumIica.4 As arIropaIrias degeheraIivas da coluha verIebral, Iambm co-hhecidas como arIroses, osIeoarIriIes ou arIriIes hiperIr!cas, S3acarreIammaioroumehorlimiIaesdosmovimehIosdaco-luha pelo compromeIimehIo das !ormaes exIra-arIiculares e ho deIermiham ahquilose.5ProposIa de procedimehIos para a |uhIa mdica:5.1As1uhIasMdicasprocederoaoahquadramehIolegal dos porIadores de espohdiliIe ahquilosahIe, pela ihvali-dez permahehIe acarreIada por essa doeha.5.2Ao !rmarem seus laudos, as |uhIas mdicas devero !a-zer cohIar:a)o diaghsIico hosolgico,b)a ciIao expressa da exisIhcia da ahquilose da colu-ha verIebral,c)a ciIao dos segmehIos da coluha aIihgidos.5.3As |uhIas mdicas !aro o ehquadramehIo legal equipa-radoaodaespohdiloarIroseahquilosahIeaosporIado-res de arIropaIias degeheraIivas da coluha verIebral em esIado grave, com exIehso compromeIimehIo e acehIua-do pre|uzo mobilidade da coluha verIebral.5.4As|uhIasmdicasacrescehIaro,ehIreparhIeses,a expresso"equivalehIeespohdiliIeahquilosahIe",ao cohclurem os laudos dos porIadores de exIehsa imobili-dade que se Iorharam IoIal e permahehIemehIe ihcapa-ciIados para qualquer Irabalho.5.5As |uhIas mdicas, alm dos elemehIos clhicos de que dis-pohham e dos pareceres da mediciha especializada, deve-ro Ier os seguihIes exames subsidirios elucidaIivos:a)comprovao radiolgica de ahquilose ou do compro-meIimehIodacoluhaverIebralebacia(arIiculaes sacroilacas),b)cihIilogra!a ssea,c)IesIe sorolgico espec!co HLA - 8 27,d)Iomogra!a compuIadorizada de arIiculaes sacroil-acas e coluha.SAE5TADO5 AVANADO5 DA DOENA DE PAGET (O5TEITE DEfOMANTE)1CohceiIuaoA doeha de PageI uma a!eco ssea crhica, caracIerizada por de!ormaes sseas de evoluo lehIa e progressiva, de eIiologia descohhecida,geralmehIeassihIomIicaeacomeIehdoumsosso ou, mehos !requehIemehIe, aIihgihdo vrias parIes do esqueleIo.2A evoluo da doeha, que pode acompahhar-se de sihIomaIolo-gia dolorosa e !raIuras espohIheas, processa-se em duas !ases:a)!aseaIivaouosIeoporIica,caracIerizadapela!ormao de Iecido sseo ricamehIe vascularizado, ohde so comuhs !raIuras com cohsolidao rpida,b)!ase de relaIiva ihaIividade, com !ormao de Iecido sseo dehso e mehos vascularizado, ohde as !raIuras Im reIardo de cohsolidao.2.1Os esIados avahados da doeha de PageI apresehIam as seguihIes caracIersIicas:a)leses sseas geheralizadas, de!ormidades sseas, os-IeoarIriIes secuhdrias, !raIuras espohIheas e dege-herao maligha (sarcoma osIeoghico, !brossarcoma e sarcoma de clulas redohdas),b)complicaesheurolgicasesehsoriais:surdez,per-Iurbaes ol!aIivas e heuralgia,c)complicaescardiovasculares:ihsu!cihciacardaca, arIeriosclerose peri!rica e hiperIehso arIerial.Domesmomodoqueessas!ormasavahadas,behe!ciam-se Iambm das vahIagehs da lei as !ormas complicadas de Irahs!orma-es sarcomaIosas.As!ormaslocalizadaseassihIomIicashoseihcluemehIre aquelas amparadas em lei devido a ho serem ihvalidahIes.HAN5ENIA5E1CohceiIuaoAhahsehaseumadoehaih!ecIocohIagiosadehoIi!cao compulsria,causadapeloMycobacteriumleprae(bacilodeHah-SSseh), de curso crhico, podehdo apresehIar surIos reaciohais ihIer-correhIes. So cohsideradas quaIro !ormas clhicas: ihdeIermihada, Iuberculide, dimor!a e virchowiaha.AIualmehIe, o diaghsIico de hahsehase baseia-se !uhdameh-IalmehIe ho exame clhico e ha baciloscopia, que hos !orhece o hdi-ce 8aciloscpico (I8), levahdo a classi!car os paciehIes em pauciba-cilares e mulIibacilares. De acordo com esse criIrio, ser ihsIiIudo o seguihIe IraIamehIo: seis meses para os paucibacilares e 24 meses para os mulIibacilares.PaucibaciIaresCriIrios clhicos: paciehIes classi!cados como ihdeIermihados e Iuberculides, seguhdo a Classi!cao de Madri.CriIrios baciloscpicos: paciehIes com Iodos os es!regaos he-gaIivos(hdice8aciloscpicoigualazero-I8=0)oubaciloscopia hegaIiva.MuIIibaciIaresCriIrios clhicos: paciehIes classi!cados como virchowiahos, di-mor!os ou ho-classi!cados.CriIrios baciloscpicos: paciehIe com baciloscopia posiIiva (+, ++, +++), em qualquer es!regao examihado, ou se|a, qualquer re-sulIado di!erehIe do hegaIivo.Adoeha,porsis,holevaapessoaasera!asIadadesuas aIividadeslaboraIivas,umavezqueaoihiciaraIerapiaespec!ca (poliquimioIerapia), o porIador bacil!ero Iorha-se ho-cohIagiahIe logo ha Ierceira semaha de IraIamehIo. Lm algumas avaliaes por especialisIas, os casos mulIibacilares podero ser a!asIados de suas aIividades por perodo de Irs semahas.Oquepodelevaraoa!asIamehIodasaIividadeslaboraIivas so os casos de episdios reaciohais (reao Iipo I e II), com sihIomas gerais como: !ebre, mal-esIar geral, heuriIes agudas ou subagudas, levahdo dor, alIerao da sehsibilidade (paresIesias e hipoesIesias) edimihuioda!oramusculare/oudaprecisodemovimehIos, oquelevaihcapacidadeIemporriaoude!hiIiva,podehdoser avaliadas por especialisIas como dermaIologisIa, heurologisIa, Iera-peuIa ocupaciohal, !sioIerapeuIa e ouIros.SGAvaIiao dos Graus de Incapacidade1odos os doehIes de hahsehase, ihdepehdehIemehIe da !orma clhica, devero ser avaliados ho momehIo do diaghsIico e, ho m-himo uma vez ao aho, classi!cados quahIo ao grau de ihcapacidade !sica que apresehIem. 1oda a aIeho deve ser dada ao comprome-IimehIo heural e, para IahIo, os pro!ssiohais de saude e paciehIes devemseroriehIadosparaumaaIiIudedevigilhciadopoIehcial ihcapaciIahIe da hahsehase.Graus MO ED PE E D OIho ED5inais elou sinIomas5inais elou sinIomas5inais elou sinIomas0 Nehhum problema com as mos devido hahsehaseNehhum pro-blema com os ps devido hahsehaseNehhum pro-blema com os olhos devido hahsehase1 AhesIesia AhesIesia Sehsibilidade corheaha dimihuda ou ausehIe2 lceras e leses Irau-mIicas, garra mvel da mo, reabsoro discreIalceras Ir-!cas, garra dos arIelhos, p cado, reabsoro discreIaLago!Ialmo e/ou ecIr-pio, Iriquase, opacidade corheaha3 Mo cada, arIiculao ahquilosada, reabsoro ihIehsaCohIraIura, reabsoro ihIehsaAcuidade visual mehor que 0,1, ou ho cohIa dedos a 6 meIrosSomaMaior grau aIribudoS7Sim NoCompromeIimehIo da larihgeDesabamehIo do harizParalisia !acialOD OLAcuidade visual2. As |uhIas mdicas !aro o ehquadramehIo da ihvalidez perma-hehIe por hahsehase dos ihspeciohados que:a) permahecerem com sihais de aIividade clhica aps comple-Iarem o IraIamehIo,b)IiveremaocorrhciadeaIividadeclhicaapsaalIapor cura, isIo , recidiva,c) mahi!esIarem surIos reaciohais !requehIes durahIe o IraIa-mehIo ou aps a cura,d) apresehIarem sequelas ihvalidahIes.NEfOPATIA GAVENa avaliao da gravidade da he!ropaIia e do grau de ihcapaci-dade que pode acarreIar, dever ser levado em cohsiderao:- sihIomas clhicos,- alIeraes bioqumicas.Lm decorrhcia, ser cohsiderada he!ropaIia grave a eh!ermi-dade de evoluo aguda ou crhica, que, em carIer IrahsiIrio ou permahehIe, acomeIe de Ial !orma o rim, a pohIo de ocasiohar gra-ve ihsu!cihcia rehal e/ou acarreIar risco de vida. Para a avaliao da ihsu!cihcia rehal pelas alIeraes bioqumicas, pode ser adoIa-da a Classi!cao da Americah HearI AssociaIioh (1971), baseada ha gravidade da perIurbao !uhciohal do rim, medida pelo clearance de creaIihiha ou pela dosagem de creaIihiha ho soro. O criIrio pri-mrio da medida de Iaxa de !lIrao glomerular por meio do clea-rance o mais preciso, mas ha impossibilidade deve-se usar o criIrio secuhdrio da creaIihiha srica.SBCLA55IfICAO DA5 NEfOPATIA5 PELA AHA (1971)CIasse TaxadeIIrao gIomeruIarCreaIinina sricaA Primrio NormalSecuhdrio Normal8 Primrio Reduzida a 50%Secuhdrio Normal a 2,4 mg%C Primrio ReduzidaehIre 20 e 50%Secuhdrio LhIre 2,5 mg e 4,9 mg%D Primrio ReduzidaehIre 10 e20%Secuhdrio LhIre 5,0 mg e 7,9 mg%L Primrio Mehor que 10%Secuhdrio LhIre 8 mg e 12 mg%F Primrio Ih!erior a 5%Secuhdrio Superior a 12 mg%So cohsideradas he!ropaIias graves:- as he!ropaIias ihcludas has classes de C a F da Classi!cao da AHA, ihdepehdehIemehIe dos sihIomas clhicos,- as he!ropaIias ihcludas ha classe 8, sempre que acompahha-das de sihIomas cohsiderados graves.NEOPLA5IA5 MALIGNA51CohceiIuaoLumgrupodedoehascaracIerizadaspelodesehvolvimehIo ihcohIrolado de clulas ahormais que se dissemiham a parIir de um sIio ahaImico primiIivo.SBO exame mdico-pericial Iem por ob|eIivo a veri!cao:- do diaghsIico da heoplasia por meio de exame hisIopaIol-gico ou ciIolgico,- da exIehso da doeha e a preseha de meIsIases,- do IraIamehIo cirurgico, quimioIerpico ou radioIerpico,- do proghsIico da evoluo da doeha,- do grau de ihcapacidade parcial ou IoIal, Iemporria ou per-mahehIe,- da correlao da ihcapacidade com a !uho do servidor.ProposIa de procedimenIo para as junIas mdicasAs |uhIas mdicas !aro o ehquadramehIo da ihcapacidade de-!hiIiva (ihvalidez) por heoplasia maligha dos periciados que saIis!-zerem uma das cohdies abaixo ciIadas:a)apresehIarem heoplasia com mau proghsIico a curIo prazo,b)!orem porIadores de heoplasias ihcurveis,c)Iorharem-se ihvlidos em cohsequhcia de sequelas do IraIa-mehIo, mesmo quahdo exIirpada a leso heoplsica maligha,d)mahi!esIarem recidiva ou meIsIase de heoplasia maligha.Sero cohsiderados porIadores de heoplasia maligha, durahIe oscihcoprimeirosahosdeacompahhamehIoclhico,osservidores cu|adoeha!orsuscepIveldeIraIamehIocirurgico,radioIerpico e/ou quimioIerpico, mesmo que o seu esIadiamehIo clhico ihdicar bom proghsIico.NoserocohsideradosporIadoresdeheoplasiamalighaos servidoressubmeIidosaIraIamehIocirurgico,radioIerpicoe/ou quimioIerpico, e, aps cihco ahos de acompahhamehIo clhico e la-boraIorial, ho apresehIarem evidhcia de aIividade da heoplasia.As |uhIas mdicas devero, ao !rmar o diaghsIico, ciIar o Iipo ahaIomopaIolgico da heoplasia, sua localizao, preseha ouho de meIsIases, esIadiamehIo clhico e acrescehIar a expresso heo-plasia maligha, para !m de ehquadramehIo legal.GOPAALI5IA IEVE5IVEL E INCAPACITANTE1CohceiIuaoLhIehde-se por paralisia a ihcapacidade de cohIrao voluhI-ria de um musculo ou de grupo de musculos, resulIahIe de uma le-so orghica de haIureza desIruIiva ou degeheraIiva, a qual implica a ihIerrupo de uma das vias moIoras, em qualquer pohIo, desde o crIex cerebral aI a prpria !bra muscular, pela leso de heurhio moIor cehIral ou peri!rico.2A abolio das !uhes sehsoriais, ha aushcia de leses orghi-cas das vias hervosas, caracIeriza a paralisia !uhciohal.3A paralisia ser cohsiderada irreversvel e ihcapaciIahIe quahdo, esgoIadososrecursosIerapuIicosdamedicihaespecializada eosprazoshecessriosrecuperaomoIora,permahecerem disIurbiosgraveseexIehsosquea!eIemamoIilidade,asehsi-bilidadeeaIro!cidadeequeIorhemoihspeciohahdoIoIale permahehIemehIe impossibiliIado para qualquer Irabalho.4So equiparadas s paralisias as leses osIeomusculoarIiculares, exceIoasdacoluhaverIebral,evascularesgravesecrhicas, das quais resulIem alIeraes exIehsas e de!hiIivas das !uhes hervosas, da moIilidade e da Iro!cidade, esgoIados os recursos IerapuIicos da mediciha especializada e os prazos hecessrios recuperao.4.1No se equiparam s paralisias, as leses osIeomusculoar-Iiculares ehvolvehdo a coluha verIebral.5So equiparadas s paralisias as paresias das quais resulIem al-Ieraes exIehsas das !uhes hervosas e da moIilidade, esgo-IadososrecursosIerapuIicosdamedicihaespecializadaeos prazos hecessrios recuperao.6Classi!cao das paralisias6.1. Cohsiderahdo-se a localizao e a exIehso das leses, as paralisias classi!cam-se em:a)paralisia isolada ou peri!rica - quahdo aIihgido um musculo ou um grupo de musculos,b)mohoplegia - quahdo so aIihgidos Iodos os muscu-los de um s membro,Glc)hemiplegia - quahdo so aIihgidos os membros supe-riores e ih!eriores do mesmo lado, com ou sem parali-sia !acial homolaIeral,d)paraplegia ou diplegia - quahdo so aIihgidos os mem-bros superiores ou os ih!eriores, simulIaheamehIe,e)Iriplegia - quahdo resulIa da paralisia de Irs membros,!)IeIraplegia - quahdo so aIihgidos os membros supe-riores e os ih!eriores.7ProposIa de procedimehIo para as |uhIas mdicas7.1Os porIadores de paralisias irreversveis e ihcapaciIahIes deumdosIiposdescriIoshasalheasde"a"a"!",sa-Iis!eiIas as cohdies cohceiIuais especi!cadas ho iIem 3 desIa proposIa, sero cohsiderados IoIal e permahehIe-mehIe impossibiliIados para qualquer Irabalho.7.2As |uhIas mdicas devero especi!car em seus laudos os diaghsIicoseIiolgicoseocarIerde!hiIivoeperma-hehIe de lei.7.3As|uhIasmdicasdeverodeclararehIreparhIeses, apsehuhciarodiaghsIico,aexpresso"equivalehIe paralisiairreversveleihcapaciIahIe",quahdocohclu-rempelaihvalidezdosihspeciohahdosporIadoresdas lesesciIadashosiIehs4e5desIaproposIa,saIis!eiIas Iodas as cohdies cohsIahIes desses iIehs. A paralisia de um musculo ou grupo de musculos ho apresehIa por si s moIivo para cohcesso das vahIagehs da lei e muiIas vezes ho leva hem ihcapacidade. L preciso que, diaghosIicada, se|a coh-siderada irreversvel, aps esgoIadas Iodas as medidas IerapuIicas dispohveis e esIe|a localizada de modo a impedir o exerccio da aIi-vidade iherehIe ao cargo.5INDOME DA IMUNODEfICIENCIA ADUIIDA (5IDAlAID5)1CohceiIoAsida/aidsumaShdromedeImuhode!cihciaAdquirida, causadapelovrusdaImuhode!cihciaHumaha(HIV),podehdo GEacomeIerqualquerihdivduo,mormehIeosqueapresehIamum comporIamehIocohsideradoderisco,resulIahdoemih!eces oporIuhisIas, doehas malighas e leses