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FNDE – ProInfância PROJETO EXECUTIVO MANUAL DE PROJETO

Manual de Projeto - ANEXO IV Creche Proinfância

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FNDE – ProInfância

PROJETO EXECUTIVO

MANUAL DE PROJETO

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FNDE - Projeto ProInfância Universidade de Brasília

Coordenação: Prof. Engº. Civil André Luiz Aquere de Cerqueira e Souza, M.Sc. Arquitetura: Arq. Juanita Noronha Arq. Ione Nogoceke (FNDE) Hidrossanitárias, Gás e Incêndio: Prof. Eng. Civil e Sanitarista Lucas Zacarias de Azevedo, Esp. Engª Civil Erica Ramalho de Oliveira – Mestranda Eletricidade: Profº. Eng. Eletricista Sérgio Paes Rios, M.Sc. Enga Eletricista Raquel Simas Coutinho Barbosa, Mestranda Eng. Fábio dos Santos Silva Estruturas: Eng. Civil Glaucyo de Oliveira Santos, M.Sc. Eng. Civil Ricardo Fiúza Lima, M.Sc. Fundações: Profa. Enga. Civil Neusa Maria Bezerra Mota, Ds.C Engª. Civil Conceição de Maria Cardoso Costa, Doutoranda

Climatização (Ar-condicionado e Ventilação Mecânica): Prof. Eng. Mecânico João Manoel Dias Pimenta, Ph.D

Estagiários: Alan Max Silva Nunes Estagiário de Engenharia Civil Anderson Silva de Asevedo Estagiário de Engenharia Civil Arthur Rodolfo Gomes de Oliveira Estagiário de Engenharia Civil Daniel Camelo Lacerda Estagiário de Engenharia Elétrica Débora de Melo Pinto Cavalcante Estagiária de Engenharia Civil Thiago Carneiro Campelo Estagiário de Engenharia Mecânica Tiago Flor Bento Estagiário de Engenharia de Redes

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Sumário 1. Introdução 1 2. Equipe 2

3. Apresentação do Trabalho 3 4. Especialidades 5

4.1 Arquitetura 5

4.1.1 Apresentação 5

4.1.2 Considerações Gerais 9 4.1.3 Sistema Construtivo 10 4.1.4 Elementos Construtivos 10 4.1.5 Acabamentos 11

4.1.5.1 Paredes Externas 11

4.1.5.2 Paredes Internas (Áreas Secas) 12

4.1.5.3 Paredes Internas (Áreas Molhadas) 12

4.1.5.4 Pórticos 12

4.1.5.5 Pisos 12

4.1.5.6 Tetos 13

4.1.5.7 Bancadas e Rodabancas, Prateleiras, Balcões de Atendimento e Distribuição e Divisórias de Banheiros 14

4.1.6 Definições de Cores 14

4.1.7 Particularidades Regionais 15

4.1.7.1 Orientação da Edificação 15

4.1.7.2 Elementos Construtivos de Adaptação Climática 18

4.2 Fundações 19

4.2.1 Introdução 19

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4.2.2 Movimento de terra 20 4.2.3. Fundações 20

4.2.3.1 Fundação Direta Em Sapata Isolada 21

4.2.3.2Fundações Profundas em Estacas Escavada (Moldadas In Loco) com Monitoramento 21

4.3 Estruturas 23

4.3.1 Memória Descritiva e Justificativa 23

4.4 Instalações de Água Fria 24

4.4.1 Memória Descritiva E Justificativa 24

4.4.1.1 Reservatórios 24

4.4.1.2 Sistema de Abastecimento 27

4.4.1.3 Sistema de Distribuição 27

4.4.2 Fontes de Consulta 28

4.4.3 Diretrizes 29

4.4.4 Normas De Serviço 29

4.5 Instalações de Águas Pluviais 40

4.5.1 Memória Descritiva e Justificativa 40 4.5.2 Fontes de Consulta 43

4.5.3 Diretrizes 43

4.5.4 Normas de Serviços 44

4.6 Instalações de Esgotos Sanitários 45

4.6.1 Memória Descritiva e Justificativa 45

4.6.1.1 Subsistema de Coleta e Transporte 46

4.6.1.2 Subsistema de Ventilação 48

4.6.2 Fontes de Consulta 48

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4.6.3 Diretrizes 49

4.6.4 Normas de Serviços 50

4.6.5 Solução Individual de Destinação de Esgotos Sanitários 51

4.7 Instalações de Gás Combustível 51

4.7.1 Memória Descritiva e Justificativa 51

4.7.2 Fontes de Consulta 52

4.7.3 Diretrizes 53

4.7.4 Normas de Serviços 53

4.7.5 Solução de Abastecimento Por Botijões P-13 54

4.8 Instalações de Prevenção e Combate a Incêndio 54

4.8.1 Memória Descritiva e Justificativa 54

4.8.1.1 Sistemas de Proteção e Combate a Incêndio 55

4.8.2 Fontes de Consulta 57

4.8.3 Diretrizes 58

4.8.4 Normas de Serviço 58

4.9 Instalações Elétricas 59

4.9.1 Memória Descritiva e Justificativa 59 4.9.2 Normas Técnicas e Fontes de Consulta 61

4.9.3 Diretrizes 62 4.9.4 Normas de Serviço 67

4.10 Instalações de Cabeamento Estruturado 71

4.10.1 Memória Descritiva e Justificativa 71 4.10.2 Fontes de Consulta 74

4.10.3 Diretrizes 74

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4.10.4 Normas de Serviço 76

4.10.5 Considerações Gerais 77

4.11 Instalações de SPDA 79

4.11.1 Memória Descritiva e Justificativa 79

4.11.1.1 Malhas e Condutores 80

4.11.1.2 Subsistema de Aterramento 80 4.11.1.3 Detalhes do SPDA 81

4.11.1.4 Informações Complementares 82

4.11.2 Normas Técnicas e Fontes de Consulta 83

4.12 Instalações De Ar Condicionado 83

4.12.1 Memória Descritiva e Justificativa 83

4.12.1.1 Sala de Informática 84

4.12.1.2 Sala de Reunião de Professores e Diretoria 85

4.12.2 Fontes de Consulta 86

4.12.3 Diretrizes 87

4.12.4 Normas de Serviço 88

4.13 Instalações de Ventilação Mecânica 89

4.13.1 Memória Descritiva e Justificativa 89

4.13.1.1 Cozinha Principal 90

4.13.1.2 Lactário 91

4.13.2 Fontes de Consulta 92

4.13.3 Diretrizes 92

4.13.4 Normas de Serviço 93

5. Considerações Finais 94

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1. Introdução

O projeto denominado “Creches de Referência para o Programa

ProInfância” surgiu de solicitação do Fundo Nacional de Desenvolvimento da

Educação (FNDE) ao Laboratório de Projetos do Departamento de Engenharia

Civil e Ambiental da Universidade de Brasília (LabProjetos), para que o mesmo

desenvolvesse o estudo preliminar de arquitetura concebido no seio da

Coordenação Geral de Infra-Estrutura, pela Arquiteta Ione Nogoceke.

Ao Laboratório de Projetos coube desenvolver o projeto executivo de

arquitetura adequando o estudo preliminar à regulamentação pertinente, assim

como à concepção e desenvolvimento dos projetos executivos de engenharia,

quais sejam: Sistema Estrutural e de Fundações, Sistemas Hidrossanitários de

Água Fria, Água Pluvial, Esgoto Sanitário, Gás Combustível, Segurança contra

Incêndio, Sistema Elétrico, Cabeamento Estruturado, SPDA, Ar Condicionado e

Ventilação Mecânica.

Face à diversidade de regiões geográficas nas quais a edificação virá a

ser construída, os projetos desenvolvidos apresentam alternativas tecnológicas

tais como projeto de instalações elétricas em 110V ou 220V, fundações em

sapatas ou estacas, alternativas sanitárias à ausência de rede pública de esgoto,

além de recomendações quanto à orientação ótima do edifício com vistas à

eficiência energética e conforto ambiental.

Por solicitação do FNDE, foram desenvolvidos dois modelos de creche,

adequadas a terrenos de 40x50m (Projeto A) e 40x70m (Projeto B),

configurando-se desta maneira um conjunto de oito diferentes projetos, sujeitos,

ainda, a condicionantes locais de clima e infra-estrutura.

Limitações quanto ao leque de materiais, tais como o tipo de telha, as

palhetas de cores, os revestimentos, etc., apresentadas pelo FNDE, assim como a

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interação entre duas diferentes equipes – FNDE e LabProjetos – surgiram como

desafios a serem superados.

2. Equipe

A equipe de projeto é composta por professores, alunos de pós-graduação

e de graduação dos cursos da Faculdade de Tecnologia da UnB e profissionais

contratados pelo Laboratório de Projetos e FNDE, a seguir enumerados:

Coordenação:

Prof. Engº. Civil André Luiz Aquere de Cerqueira e Souza, M.Sc.

Arquitetura:

Arq. Juanita Noronha

Arq. Ione Nogoceke (FNDE)

Hidrossanitárias, Gás e Incêndio:

Prof. Eng. Civil e Sanitarista Lucas Zacarias de Azevedo, Esp.

Engª Civil Erica Ramalho de Oliveira – Mestranda

Eletricidade:

Profº. Eng. Eletricista Sérgio Paes Rios, M.Sc.

Enga Eletricista Raquel Simas Coutinho Barbosa, Mestranda

Eng. Fábio dos Santos Silva

Estruturas:

Eng. Civil Glaucyo de Oliveira Santos, M.Sc.

Eng. Civil Ricardo Fiúza Lima, M.Sc.

Fundações:

Profa. Enga. Civil Neusa Maria Bezerra Mota, Ds.C

2

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Engª. Civil Conceição de Maria Cardoso Costa, Doutoranda

Climatização (Ar-condicionado e Ventilação Mecânica):

Prof. Eng. Mecânico João Manoel Dias Pimenta, Ph.D

Estagiários:

Alan Max Silva Nunes Estagiário de Engenharia Civil

Anderson Silva de Asevedo Estagiário de Engenharia Civil

Arthur Rodolfo Gomes de Oliveira Estagiário de Engenharia Civil

Daniel Camelo Lacerda Estagiário de Engenharia Elétrica

Débora de Melo Pinto Cavalcante Estagiária de Engenharia Civil

Thiago Carneiro Campelo Estagiário de Engenharia Mecânica

Tiago Flor Bento Estagiário de Engenharia de Redes

3. Apresentação do Trabalho

O resultado do trabalho desenvolvido é apresentado em:

164 Desenhos de Projeto em formato A1 e A0;

28 Memoriais Técnicos (Especialidade);

26 Especificações (Especialidade);

28 Quantitativos (Especialidade);

04 Cadernos de Especificações (Projeto Tipo);

04 Planilhas de Quantitativos (Projeto Tipo);

04 Orçamentos Estimativos

01 Caderno de Componentes;

01 Manual de Projeto;

36 ART;

10 Modelos de Documentos para Licitação;

01 Maquete Virtual Estática;

01 Maquete Física.

3

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Os documentos, entregues em digital, CD-Rom, foram armazenados obedecendo

a estrutura a seguir, onde os nomes em negrito referem-se a “pastas”.

Na raiz

Documentos Gerais

Manual de Projeto (.pdf)

Orçamento Estimativo A (.pdf)

Orçamento Estimativo B (.pdf)

ART

ART dos projetos (.pdf)

Modelos para Licitação

Modelos de documentos (.pdf)

Projeto A

Documentos

Manual de Projeto (.pdf)

Planilha de Quantitativos A (.pdf)

Planilha de Quantitativos A (.xls)

Caderno de Especificações A-110 (.pdf)

Caderno de Especificações A-220 (.pdf)

FNDE-PE1-XX2-A (14 pastas)

Desenhos

Pranchas (.plt)

Documentos

Memorial Técnico (.pdf)

Especificações (.pdf)

Caderno de Componentes3 (.pdf)

1 Abreviatura de Projeto Executivo. Na pasta de Fundações usa-se PB (Projeto Básico). 2 No nome de pastas ou arquivos o XX será substituído pela sigla da especialidade: AC (Ar-Condicionado), AF (Água Fria), AP (Água Pluvial), AR (Arquitetura), CE (Cabeamento Estruturado), EG (Esgoto Sanitário), EL (Eletricidade), ES (Estrutura), FU (Fundações), GC (Gás Combustível), IN (Incêndio), PR (SPDA) e VM (Ventilação Mecânica). 3 O Caderno de Componentes existe apenas na pasta de Arquitetura (AR).

4

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Quantitativos (.pdf)4

Projeto B

Documentos

Manual de Projeto (.pdf)

Planilha de Quantitativos B (.pdf)

Planilha de Quantitativos B (.xls)

Caderno de Especificações B-110 (.pdf)

Caderno de Especificações B-220 (.pdf)

FNDE-PE-XX-B (14 pastas)

Desenhos

Pranchas (.plt)

Documentos

Memorial Técnico (.pdf)

Especificações (.pdf)

Quantitativos (.pdf)

Maquete

Maquete Virtual do Projeto Tipo B

4. Especialidades

4.1 Arquitetura

4.1.1 Apresentação

O presente projeto destina-se à construção de creches para atendimento de 56

crianças de 4 meses a 6 anos (Projeto A) e creches para atender a 112 crianças de 4

meses a 6 anos (Projeto B), a serem implantadas em todas as regiões do país.

Para o desenvolvimento do projeto, adotou-se como ideal, um terreno retangular

de dimensões de 40m de largura por 70m de profundidade declividade máxima de 3%.,

4 O arquivo Quantitativos não existe na pasta de Arquitetura.

5

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FNDE - Projeto ProInfância Universidade de Brasília

conforme determinação do FNDE. Porém, devido à grande diversidade de relevo, ou

mesmo devido à indisponibilidade, em alguns municípios, de lotes com as referidas

condições, a unidade escolar foi projetada em blocos independentes, podendo ser

locados no terreno, conforme as características encontradas.

Definiu-se então, conforme a função a que se destinam e interligados por

circulação coberta, 06 blocos distintos:

• Bloco de Administração

• Bloco de Serviços

• 03 Blocos Pedagógicos: Creche I e II, Creche III e Pré-escola, Multiuso

• Pátio coberto

• Anfiteatro

• Parquinho

Apresenta-se a seguir a composição de cada um dos blocos acima relacionados.

Bloco Administração

Definido como entrada principal da creche.

• Área externa de espera coberta definida entre o pórtico de entrada e a

recepção;

• Recepção interna;

• Secretaria e orientação;

• Circulação interna;

• Diretoria;

• Sala de professores/reunião;

• Almoxarifado;

• Sanitários;

Bloco de Serviços

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FNDE - Projeto ProInfância Universidade de Brasília

Localizado junto ao estacionamento, possui entrada independente para

fornecedores e serviços.

• Entrada de funcionários;

• Circulação;

• Sanitários de funcionários;

• Cozinha

o Central GLP;

o Depósito de lixo orgânico e inorgânico;

o Área de recepção e pré-lavagem de hortaliças;

o Copa de funcionários;

o Bancada de preparo de carnes;

o Bancada de preparo de legumes e verduras;

o Bancada de preparo de sucos;

o Cocção;

o Bancada de passagem de alimentos prontos;

o Buffet (bancada) integrada ao refeitório;

o Refeitório (preferencialmente integrado ao pátio coberto);

o Bancada de recepção de louças sujas;

o Pia lavagem de louças;

o Pia lavagem de panelões.

• Lactário

o Área de higienização pessoal e troca de roupa;

o Área de preparo de alimentos (mamadeiras e sopas) e lavagem de

utensílios;

o Bancada de entrega de alimentos prontos.

• Lavanderia

o Lavagem de roupas com balcão de recebimento e triagem de

roupas sujas, tanques e máquinas de lavar;

o Área externa de secagem de roupas (varal);

o Passadoria com prateleiras para guarda de roupas;

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o Balcão de entrega de roupas limpas.

Bloco Creche I e II

Destinado a crianças de 4 meses a 3 anos.

• Recepção

• Higiene Pessoal

• Atividades

• Repouso

• Solário

• Alimentação

Bloco Creche III e Pré-escola

Destinado a crianças entre 3 e 6 anos.

• Recepção;

• Atividades;

• Repouso;

• Solário

Bloco Multiuso

• Sala de leitura e multiuso;

• Sala de informática;

• 02 sanitários infantis para crianças de 3 a 6 anos;

• 02 sanitários para adultos e portadores de necessidades especiais;

• Sala do Rack (apoio à informática);

• Sala Cia de Energia Elétrica;

• Sala Cia Telefônica.

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Pátio Coberto

Sempre que as condições de relevo e dimensões do terreno permitirem, o

pátio coberto deve ser central. É o espaço de integração entre as diversas

atividades e diversas faixas etárias. Deve estar integrado ao refeitório e ao

anfiteatro. É também um espaço de realização de atividades.

Anfiteatro

Espaço circular com arquibancadas e palco integrado ao pátio

descoberto, ao parquinho e, sempre que possível, ao pátio coberto.

Parquinho

Espaço não coberto, integrado ao pátio e anfiteatro, com brinquedos onde

as crianças possam desenvolver as atividades lúdicas.

4.1.2 Considerações Gerais

Durante a definição de espaços, materiais, aberturas, levaram-se em

consideração os seguintes aspectos:

• Independência e liberdade de acesso às várias dependências da creche;

• Segurança física restringindo o acesso da criança desacompanhada às

áreas que ofereçam risco, tais como: cozinha, lavanderia, central de gás e

castelo d’água;

• Respeito à individualidade e as diferenças pessoais. Adoção de piso

contínuo, sem degraus ou juntas, rampas, espaço de circulação de no

mínimo 80 cm;

• Integração das crianças de diversas faixas etárias no ambiente de solário

e pátio;

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Page 16: Manual de Projeto - ANEXO IV Creche Proinfância

FNDE - Projeto ProInfância Universidade de Brasília

• Integração com a área externa através do uso de esquadrias baixas

colocadas a 50 cm do piso nos ambientes de atividades, bem como, com

a definição de aberturas envidraçadas na parte inferior das portas;

• Respeito à escala infantil possibilitando a visão da área externa (dito

anteriormente) além da utilização de acessórios como pias, vasos

sanitários, bancadas e barras de proteção instalados em altura

convenientes à faixa etária a que se destinam.

4.1.3 Sistema Construtivo

Como forma de padronizar e simplificar a execução da obra em todas as regiões

do país, o sistema construtivo adotado é o convencional, ou seja:

• Estrutura de concreto para toda a edificação;

• Paredes em alvenaria de blocos cerâmicos comuns;

• Laje pré-moldada em todos os Blocos;

• Telhas cerâmicas tipo colonial.

4.1.4 Elementos Construtivos

Alguns elementos construtivos foram definidos com o objetivo de evitar custos

futuros com manutenção, protegendo as paredes contra infiltrações e reduzindo a área

de re-pintura anual, tais como:

• Adoção de beirais;

• Calhas estruturadas em concreto evitando assim infiltrações ocasionadas por

rompimento da impermeabilização gerado por fissuras;

• Rufos em concreto colocados junto às telhas;

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Page 17: Manual de Projeto - ANEXO IV Creche Proinfância

FNDE - Projeto ProInfância Universidade de Brasília

• Encabeçamento do topo dos pórticos, platibandas e calhas, evitando infiltração

vertical entre a parede e o revestimento de cerâmica;

• Pingadeiras, elementos utilizados para evitar manchas verticais ocasionadas pelo

acúmulo de resíduos no topo das muretas, detalhadas nas extremidades dos rufos

das platibandas e calhas e na base das vigas de bordo das platibandas;

Vergas

As vergas em concreto com 15 cm de altura, salientes 2 cm em relação

ao alinhamento da fachada, são contínuas entre pilares constituindo um elemento

horizontal de fachada. O espaço entre estas e o fundo da laje será de 30 cm a ser

preenchido em alvenaria, blocos de vidro ou esquadrias, conforme o clima da

região.

Nas regiões de clima quente, o vão acima das vergas, poderá ser dividido

verticalmente com elementos de 10 cm executado em tijolinho de barro “em pé”

espaçados a cada 30 cm (conforme detalhe VP- 01 do Caderno de

Componentes), formando quadrados vazados protegidos com tela, criando

assim, uma área de ventilação permanente e cruzada. O espaço poderá também

ser preenchido com tijolo de vidro, aumentando a área de iluminação.

Contravergas

Contravergas em concreto, com 12cm de espessura embutidas na

alvenaria avançando no mínimo 30cm, em relação à largura das janelas.

4.1.5 Acabamentos

Para acabamento, são adotados materiais padronizados, resistentes, de fácil

aplicação e que não dependam de mão-de-obra especializada.

4.1.5.1 Paredes externas

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Page 18: Manual de Projeto - ANEXO IV Creche Proinfância

FNDE - Projeto ProInfância Universidade de Brasília

As paredes externas receberão pintura acrílica sobre reboco desempenado com

desempenadeira de aço executado com areia fina. A base da parede até 50 cm de altura

será revestida em cerâmica 10X10 na cor Azul França e assentadas com argamassa

industrial indicada para áreas externas, obedecendo rigorosamente a orientação do

fabricante quanto à espessura das juntas. O rejunte será o indicado pelo fabricante para

áreas externas na cor cinza médio .

Os revestimentos externos das platibandas, oitões, calhas e pórticos será também

em cerâmica 10X10. Devem ser tomados os mesmos cuidados indicados para as bases

das paredes externas.

4.1.5.2 Paredes internas (áreas secas)

Nas áreas secas, paredes internas recebem, à altura de 1,10m, um friso horizontal

de 10cm de largura, em madeira, para fixação de ganchos, quadros, pregos, etc.

Abaixo do friso, onde existe maior necessidade de limpeza, as paredes recebem

revestimento em cerâmica e, acima, é utilizada pintura em tinta acrílica lavável sobre

massa corrida PVA (conforme padrão do FNDE), reduzindo, assim, o custo inicial de

pintura e diminuindo o custo futuro de manutenção.

4.1.5.3 Paredes internas (áreas molhadas)

As paredes internas da cozinha e área de serviços recebem revestimento de

cerâmica 20X20 branco gelo, do piso ao teto.

As paredes internas dos banheiros possuem friso a 1,70 do piso, em madeira com

pintura em verniz acetinado natural. Abaixo dele será aplicada cerâmica 20X20 branco

gelo e acima, pintura acrílica sobre massa acrílica, conforme esquema de cores definido.

4.5.1.4 Pórticos

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Page 19: Manual de Projeto - ANEXO IV Creche Proinfância

FNDE - Projeto ProInfância Universidade de Brasília

São definidos três pórticos:

Um, no bloco da Administração, como marco de entrada da creche, é revestido

em cerâmica 10x10 amarela e recebe encabeçamento em concreto;

Dois outros, nas extremidades do pátio coberto, são revestidos em cerâmica

10X10 na cor vermelha e recebem encabeçamento em concreto.

4.1.5.5. Pisos

Estacionamento, rebaixo e entorno do anfiteatro:

Pavimentação em blocos intertravados de concreto;

Rampa de acesso à Administração, àrea de serviços externa, calçadas

externas, palco do anfiteatro:

Cimentado desempenado.

Demais áreas internas pavimentadas:

Piso contínuo em granitina, juntas plásticas niveladas;

Soleiras

Granitina nos pisos em granitina;

Granito cinza andorinha nos encontros de pisos de diferentes materiais.

Parquinho

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Page 20: Manual de Projeto - ANEXO IV Creche Proinfância

FNDE - Projeto ProInfância Universidade de Brasília

Forração em areia;

Áreas descobertas:

Passarela de acesso à Administração, calçada lateral do bloco multiuso,

palco do anfiteatro: cimento desempenado;

Forração em grama;

4.1.5.6 Tetos

Todos os tetos receberão pintura PVA sobre massa corrida PVA branco neve.

4.1.5.7 Bancadas e Rodabancas, Prateleiras, Balcões de Atendimento e

Distribuição e Divisórias de Banheiros:

Granito cinza andorinha polido.

4.1.6 Definições de Cores

CORES – referência – catálogo Coralit -CORAL

Externas

Pórtico da Administração: amarelo;

Pórticos do Pátio coberto: vermelho;

Base das paredes, oitões, calhas e platibandas: Azul França;

Paredes:Branco Gelo;

Vergas sobressalentes: Vermelho;

Moldura das janelas do Bloco de Administração: Azul França;

Castelo d’Água: Amarelo com aberturas circulares em azul França;

Parede circular do Bloco de Serviço: Vermelho (externo), Branco Gelo (interno);

Portas dos Sanitários: Azul Mar

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Page 21: Manual de Projeto - ANEXO IV Creche Proinfância

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Portas das Salas de Aula – Amarelo, com baguetes em azul França;

Demais portas: Platina;

Alizares: azul França;

Portões em tela metálica: Azul França;

Cobogós área de serviço: Vermelho;

Cobogós fachada Administração: Branco gelo;

Cobogós das divisórias dos solários e fechamento frontal: Amarelo.

Volume retangular da fachada do Bloco de Serviço: Amarelo;

Elementos metálicos:

Esquadrias: Azul Mar;

Portões em tela metálica: Azul França;

Castelo d’Água: tubulação hidráulica externa aparente- Amarela

(seguir especificação da tinta constante do Projeto de Instalações

Hidrossanitárias). Para as demais tubulações seguir orientação de cores

constantes do projeto de Instalações Hidrossanitárias.

Castelo d’Água: escada, guarda-corpo, elementos circulares, grades de

proteção: Azul França;

Pilares do Pátio Coberto:

Base: Azul França;

Friso: Amarelo;

Acima de 1,20: Branco Gelo.

Teto dos beirais (laje) – Branco Neve

Internas

Tetos: Branco Neve 001;

Paredes internas:

Bases em cerâmica 20x20: Branco Gelo;

Frisos de madeira: verniz acetinado natural;

Alvenaria acima de 1,80 nos banheiros: verde água;

Alvenaria acima de 1,20 nas áreas secas: marfim;

15

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4.1.7 Particularidades Regionais

4.1.7.1 Orientação da Edificação

A orientação ótima da edificação deve atender tanto a requisitos de conforto

ambiental e dinâmica de utilização da creche, quanto à minimização da carga térmica e

conseqüente redução do consumo de energia elétrica para refrigeração.

Quando incompatíveis, recomenda-se que prevaleça o critério de utilização dos

solários, com as creches I e II voltadas para Leste.

Quanto ao uso dos solários

Os fatores de insolação e ventilação natural devem ser cuidadosamente

observados quando da escolha do terreno e, principalmente na definição da orientação

do edifício da creche. Uma orientação que permita a entrada do sol nos ambientes

internos será favorável à desinfecção da edificação, além de contribuir fortemente para

o desenvolvimento das crianças. Sabe-se que o sol, especialmente até as 10hs, da

manhã é fonte de vitamina ``D´´, responsável pelo crescimento das crianças. Portanto, é

de suma importância a locação, - principalmente dos solários das creches I e II -, de

forma a receberem o sol da manhã. Recomenda-se um estudo específico para a

localidade, levando-se em conta o direcionamento dos ventos favoráveis, brisas

refrescantes e a temperatura média no verão e inverno características de cada

Município.

Quanto à carga térmica

Diferentes fatores afetam a sensação de conforto térmico nos ambientes

ocupados de uma edificação. Entre estes, a orientação da edificação em relação à

trajetória seguida pelo Sol entre o nascente e o poente, modificam o sombreamento

sobre as paredes externas e induzem cargas térmicas distintas. Dessa forma, sempre que

possível é recomendável examinar a condição ótima de orientação que minimiza os

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FNDE - Projeto ProInfância Universidade de Brasília

ganhos de calor por radiação solar, reduzindo assim a carga térmica dos ambientes

ocupados.

Para o conjunto de blocos que compõem o edifício a ser construído no âmbito do

projeto Próinfância do FNDE, foi realizada uma simulação computacional da carga

térmica com o uso dos softwares Energy Plus5 (2007) e Design Builder6 (2007) (de

Farias, 2007). Tal simulação foi efetuada considerando-se três latitudes distintas dentro

do território nacional, para três grandes cidades: Boa Vista, Brasília e Florianópolis. A

orientação da edificação foi variada de 30 a 360 graus, onde as orientações consideradas

são representadas na figura abaixo.

(

00

900

A Figura a seguir ilustra os resultados da simulação para as três capitais

Como se pode observar, para qualquer localização geográfica, as orientações do

5 DOE, 2007, Energy Plus, Department of Energy, USA. 6 DesignBuilder, 2007, Building design, simulation and visualisation ... DesignBuilder Softwarewww.designbuilder.co.uk, UK de Farias, G.H.N., 2007, Definição de soluções de climatização para diferentes regiões climáticade estudo: Projeto MEC PROINFANCIA. Projeto de Graduação. Departamento de Engenharai Universidade de Brasília, Brasil.

17

Laboratório de Projetos Prof. André Luiz Aquere de CerqueDepartamento de Engenharia Civil e Ambiental labproje

2700(Leste)

1800Norte)

citadas.

edifício

Ltd,

s – caso Mecânica.

ira e Souza [email protected]

Page 24: Manual de Projeto - ANEXO IV Creche Proinfância

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entre 60 e 90º (fundos para Oeste) e entre 240 e 270º (frente para Leste) acarretam as

menores cargas térmicas, devendo assim ser preferidas.

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

0 30 60 90 120 150 180 210 240 270 300 330 360

Posição [Graus]

Car

ga T

érm

ica

[TR

]

BoavistaBrasiliaFlorianópolis

Por outro lado, a orientação do prédio estará também condicionada a outros

aspectos. O primeiro e mais limitante refere-se às características do terreno disponível

para a construção do edifício que podem não favorecer a adoção das orientações

recomendadas. Além disso, a área exposta ao sol pode não ser compatível com a

aplicação de solários, onde se deseje uma incidência de radiação solar mais efetiva.

4.1.7.2 Elementos Construtivos de Adaptação Climática

Os fatores climáticos no território nacional são, como se sabe, inúmeros. As

particularidades regionais devem ser observadas e as necessidades de conforto espacial

e térmico atendidas.

É, pois, de fundamental importância que o edifício proporcione a seus ocupantes

um nível desejável de conforto ambiental, sem, contudo, haver necessidade de se

recorrer a meios artificiais de controle de temperatura.

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Page 25: Manual de Projeto - ANEXO IV Creche Proinfância

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Foram criados durante a execução do projeto arquitetônico, alguns elementos

construtivos acessórios e opcionais de controle de ventilação para serem adotados

conforme a necessidade climática da região onde se construirá cada unidade de creche.

Elementos de controle de ventilação:

Acima das vergas contínuas e abaixo das lajes, é previsto um espaço de

30 cm a ser vedado de maneiras distintas, conforme a característica climática:

• Tela metálica ou de nylon, possibilitando maior área de ventilação natural e

cruzada nas regiões de clima quente;

• Alvenaria de blocos cerâmicos, reboco e pintura, para regiões de clima

temperado;

• Alvenaria de blocos de vidro em locais onde se deseje aproveitar o calor do

sol no início ou no final da tarde quando os raios incidem

perpendicularmente nas fachadas;

• Esquadrias com vidros de abrir, que possibilitem vedação ou ventilação;

• Fechamentos mistos, conforme o direcionamento de brisas refrescantes ou

ventos fortes.

Elemento bloqueador de ventilação para as regiões de clima frio:

No pátio coberto, estão definidas esquadrias de vidro laminado a serem

instaladas no pórtico acima da mureta do banco nas regiões de clima frio (EF-

25).

As divisórias de tela metálica definidas para favorecer a ventilação do

pátio, poderão ser substituídas por fechamentos em alvenaria nas regiões de

clima frio.

4.2 Fundações

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Page 26: Manual de Projeto - ANEXO IV Creche Proinfância

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4.2.1 Introdução

Apresentam-se a seguir alternativas de Projetos Básicos preliminares para dois

tipos de obras de fundações da Fundação Nacional de Desenvolvimento da Educação

(FNDE), a serem executados em diferentes regiões do país.

Para os projetos básicos preliminares de fundações são considerados perfis

estratigráficos distintos, mediante sondagens hipotéticas, utilizando para o lançamento

dos carregamentos o Projeto Básico Estrutural elaborado pelo Laboratório de Projetos.

Portanto, tais projetos são meramente ilustrativos. Para a execução das fundações

devem ser desenvolvidos projetos executivos baseados em sondagens reais, realizadas

no local.

As especificações da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) e

normas abaixo relacionadas devem ser consideradas como elementos base para

quaisquer serviços ou fornecimentos de materiais e equipamentos.

• NBR 6122 – Projeto e Execução de Fundações

• NBR 6118 – Projeto e Execução de Obras de Concreto Armado –

Procedimento

• NBR 9061 – Segurança de Escavação a Céu Aberto – Procedimento

• NBR 5681 – Controle Tecnológico da Execução de Aterros em Obras de

Edificações

• NBR 8044 – Projeto Geotécnico – Procedimento

• NBR 6484 – Execução de Sondagem de Simples Reconhecimento dos Solos

– Método de Ensaio

• NBR 9604 – Abertura de Poços e Trincheira de Inspeção em Solo com

Retirada de Amostra Deformada e Indeformada – Procedimento

• NBR 12131 – Estacas – Prova de Carga Estática – Método de Ensaio

Com base nas soluções propostas, são especificados e quantificados os serviços

de fundações para o levantamento de custo preliminar da obra.

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Page 27: Manual de Projeto - ANEXO IV Creche Proinfância

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4.2.2 Movimento de Terra

Para levantamento dos volumes de terra a serem escavados e/ou aterrados devem

ser utilizadas as curvas de nível referentes aos projetos de implantação de cada

edificação. A determinação dos volumes deve ser realizada através de seções espaçadas

entre si, tanto na direção vertical quanto horizontal. O volume de aterro deve incluir os

aterros necessários para a implantação da obra, bem como o aterro do caixão.

Para estimativa de custos de terraplenagem considerou-se a planificação por

corte e aterro de um terreno com declividade constante de 3%.

4.2.3. Fundações

Neste item estão orçados os custos estimados, com base nos diferentes perfis

estratigráficos esperados para a execução das fundações da FNDE. É feita uma

descrição de dois diferentes tipos de soluções e seus respectivos parâmetros de projeto.

4.2.3.1 Fundação Direta em Sapata Isolada

Desde que seja tecnicamente viável, a fundação direta é uma opção interessante,

pois, no aspecto técnico tem-se a facilidade de inspeção do solo de apoio aliado ao

controle de qualidade do material no que se refere à resistência e aplicação.

As tensões de trabalho no solo, também conhecidas como tensões admissíveis

ou taxa do solo são calculadas com base na experiência de cada projetista de fundações

que normalmente utilizam ensaios de campo tais como sondagem tipo SPT (sondagem a

percussão), deep-sounding, ou ainda DMT (Dilatômetro de Marchetti).

A solução em sapata isolada proposta, considera uma tensão admissível de 3

kg/cm2 e ausência de lençol freático.

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Page 28: Manual de Projeto - ANEXO IV Creche Proinfância

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A definição da cota de assentamento das sapatas é responsabilidade do

engenheiro responsável pelo Projeto Executivo de Fundação, sendo função do solo de

apoio (conforme tensão admissível de projeto), proximidade com as outras sapatas e

altura estrutural das sapatas. Para estimativa de custos adota-se, neste trabalho, a

profundidade média de apoio das sapatas de 1,5 m.

Na sua execução não é necessária a utilização de equipamentos e de mão-de-

obra especializada, tornando a alternativa de fundação direta atraente no que se refere ao

aspecto econômico.

4.2.3.2 Fundações Profundas em Estacas Escavada (moldadas in loco) com

Monitoramento

Estacas são elementos esbeltos, implantados no solo por meio de percussão ou

pela prévia perfuração do solo com posterior concretagem, que dissipam a carga

proveniente da estrutura por meio de resistência lateral e resistência de ponta, a serem

utilizados quando da presença de lençol freático.

Pode-se estimar a capacidade de carga de uma estaca por meio de correlações de

ensaios executados no campo tipo SPT, SPT-T (sondagem a percussão com medida de

torque) e CPT (cone elétrico).

Estacas escavadas (moldadas in loco) com monitoramento é um tipo de fundação

profunda constituída por concreto, moldada in loco e executada com máquina

perfuratriz equipada com trado contínuo.

As estacas escavadas monitoradas apresentam as seguintes vantagens: grande

velocidade de execução, ausência de vibrações e ruídos excessivos.

Sendo detectada a presença de água por ocasião das sondagens (Tabela 1 – Perfil

estimado), adota-se, obrigatóriamente, a solução em estaca escavada.

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Page 29: Manual de Projeto - ANEXO IV Creche Proinfância

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Em função da variabilidade do sub-solo, as cotas de assentamento das estacas

deverão avançar pelo menos 1,0 m na camada de silte muito duro, com NSPT maior ou

igual a 40 golpes, com profundidade prevista de 11,0 m.

No Projeto Básico apresentado não foram consideradas camadas de aterro, porém,

caso venha a existir na obra, dever-se-á atentar para solicitações por atrito negativo.

FURO 1

PROF Nspt SOLO

1,00 3 Argila

2,00 3 Argila

3,00 3 Argila

4,00 5 Argila

N.A. 5,00 7 Argila

6,00 4 Argila

7,00 7 Argila

8,00 9 Argila

9,00 20 Silte

10,00 21 Silte

11,00 40 Silte

12,00 40 Silte

13,00 40 Silte

14,00 40 Silte

15,00 40 Silte

16,00 40 Silte

17,00 40 Silte Tabela 1 – Perfil estimado mediante

sondagem a percussão

hipotética.

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Page 30: Manual de Projeto - ANEXO IV Creche Proinfância

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4.3 Estruturas

4.3.1 Memória Descritiva e Justificativa

O desenvolvimento do projeto de estruturas baseia-se no projeto de arquitetura

desenvolvido pela equipe do FNDE/MEC em paralelo com a equipe de arquitetura do

Labprj/UnB.

A creche em questão possui um pavimento e está dividida em basicamente

quatro edifícios além de um pátio central. Os edifícios são o Bloco de Atividades 1,

Bloco de Atividades 2, Bloco Administrativo e Bloco de Serviços.

A estrutura dos edifícios é constituída por pilares e vigas em concreto armado

moldado in loco e lajes de concreto armado pré-fabricadas. Será usado concreto fck=

25,0 MPa, conforme indicado no projeto de cálculo estrutural.

A estrutura foi projetada, conforme prescrições da NBR 6118/2003 – Projeto de

Estruturas de Concreto - Procedimento.

Neste projeto, além dos edifícios já citados, foi considerado um castelo d’água

para o qual apresenta-se duas alternativas: Alternativa 1 em concreto armado moldado

in loco, conforme projeto estrutural próprio e Alternativa 2 para o uso de castelo

metálico pré-fabricado.

4.4 Instalações de Água Fria

4.4.1 Memória Descritiva e Justificativa

Trata-se de projeto de instalações prediais de água fria para as creches do projeto

Pró-Infância, do FNDE/MEC a serem construídas em diversos municípios brasileiros.

Para a concepção do sistema de água fria, foi considerada a população de projeto

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Page 31: Manual de Projeto - ANEXO IV Creche Proinfância

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equivalente ao número de usuários previstos para o projeto tipo B, que atende a 112

crianças e tem uma expectativa de 45 funcionários.

4.4.1.1 Reservatórios

Neste projeto foi considerado um castelo d’água com dois reservatórios, sendo um

inferior (R1) e um superior (R2). O reservatório R1 será construído em concreto armado

na obra, diâmetro externo de 3,35 m e capacidade para 30.000 litros. O reservatório R2

será pré-fabricado, com tampa, capacidade para 15.000 litros, diâmetro máximo de 3,00

metros, altura máxima de 4,70 m, com material e atoxidade conforme legislação

vigente. O material desse reservatório deverá ser em poliéster insaturado de elevada

resistência mecânica e química. As limitações de dimensão desse reservatório se dão em

função da estrutura em concreto projetada para abrigá-lo. No entanto, na medida em que

o R2 seja menor que o espaço para o qual o castelo foi projetado, pode-se adaptar a

altura da laje de cobertura do castelo, de forma que fique aproximadamente 80 cm entre

a tampa do R2 e a laje de cobertura. Essa indicação de altura variável da laje de

cobertura consta do projeto de instalações de água fria Prancha PE-AF-01/04. Foi

previsto um compartimento de barrilete entre a laje de apoio do reservatório R2 e a laje

de tampa do reservatório R1.

Nos casos em que o R2 for de poliéster, é de extrema importância a correta fixação da

tampa do reservatório. Caso o mesmo seja cheio antes da fixação dos grampos ou

tirantes de sua tampa, a pressão da água poderá romper a estrutura da caixa d’água.

A instalação do R2 também deverá ser feita durante a construção do castelo e os testes

de estanqueidade das instalações devem ser feitos antes que se dê continuidade à

construção da laje e vigas superiores ao nível de sua tampa.

Toda a furação dos reservatórios para a passagem dos tubos deverá ser feita conforme

recomendação do fabricante dos mesmos. Em alguns casos, adaptações podem ser

necessárias às indicações deste projeto.

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Page 32: Manual de Projeto - ANEXO IV Creche Proinfância

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Uma alternativa à construção do castelo d’água em concreto é a aquisição de um

castelo d’água metálico pré-fabricado. Essa opção é recomendada aos municípios que

tiverem proximidade geográfica de boas fábricas de reservatórios metálicos, de forma

que se viabilize a compra e a entrega do castelo pré-fabricado na localidade de

construção da creche. Com essa opção, o castelo metálico comporta toda a reserva de

água, ainda dividida em dois compartimentos, mais um compartimento seco onde se

instalam as bombas de recalque. O funcionamento do sistema permanece o mesmo, a

menos do compartimento do barrilete, que deixa de existir. Um projeto esquemático

desse castelo metálico é apresentado no Anexo B, prancha PB-AF-01/01, com a

finalidade de orientar a encomenda dessa estrutura aos fabricantes e sua instalação em

substituição ao castelo de concreto apresentado na prancha PE-AF-01/04 deste projeto.

Vale ressaltar que as devidas alterações devem ser feitas no projeto do SPDA (sistema

de proteção contra descargas atmosféricas) do castelo d’água metálico em relação ao

apresentado para o castelo de concreto.

Como terceira alternativa, apresenta-se um castelo d’água para comportar

dois reservatórios pré-fabricados. A estrutura do castelo é feita em concreto armado,

conforme projeto estrutural próprio. Tal alternativa, no entanto só deverá ser adotada em

situações em que as duas anteriores não sejam viáveis, por apresentar dificuldades

relativas à manutenção.

4.4.1.2Sistema de abastecimento

O sistema de abastecimento de água potável foi considerado como um sistema

de abastecimento indireto, ou seja, um sistema no qual a água da concessionária é

reservada na edificação. Nesse sistema o abastecimento da rede pública não segue

diretamente aos pontos de consumo, mas passa por reservatórios, que têm por finalidade

principal garantir o suprimento de água da edificação em caso de interrupção do

abastecimento pela concessionária local de água e uniformizar a pressão nos pontos e

tubulações da rede predial. O projeto considerou uma reserva equivalente a dois

consumos diários da edificação.

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Page 33: Manual de Projeto - ANEXO IV Creche Proinfância

FNDE - Projeto ProInfância Universidade de Brasília

A água da concessionária local abastece diretamente o R1, passando pelo

hidrômetro da edificação. Um sistema de recalque de água foi previsto em uma casa de

bombas próxima ao castelo. A casa de bombas trata-se, na verdade, de uma caixa

escavada no solo, caso as condições do solo sejam favoráveis para tal. Essa casa de

bombas tem dimensões 1,60x1,00x0,80 metros, de forma a abrigar os dois conjuntos

moto-bomba utilizados para a edificação, sendo um principal e um reserva.

A água é bombeada do R1 para o R2 através de comandos automáticos para

acionar e desligar as bombas conforme variação dos níveis dos reservatórios. A água, a

partir do R2, segue pela coluna de distribuição predial para os blocos da creche, como

consta nos desenhos do projeto.

4.4.1.3 Sistema de distribuição

O sistema de distribuição da água será feito através de uma coluna única de

distribuição predial que tem origem no R2 e desce, aparente, fixada na alvenaria do

castelo. A tubulação segue enterrada a 40 cm do nível do terreno e existem derivações

para os diferentes blocos. Foram previstos registros gerais no barrilete e em caixas de

alvenaria construídas no piso, para fechamento de blocos ou parte dos blocos. Além

disso, dentro das áreas molhadas, foram previstos registros para todas as colunas de

distribuição que alimentam os principais conjuntos de aparelhos.

As colunas, quando possível, foram divididas entre o abastecimento de válvulas

de descarga e demais aparelhos sem válvula de descarga. Entretanto, existem colunas

que abastecem simultaneamente válvulas e outros pontos de consumo. Por essa razão,

enfatiza-se a importância de serem utilizadas válvulas com tempo de fechamento lento,

conforme especificação deste projeto, a fim de evitar golpes de aríete na tubulação.

4.4.2 Fontes de Consulta

Para elaboração deste projeto foram consultadas as seguintes referências:

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Page 34: Manual de Projeto - ANEXO IV Creche Proinfância

FNDE - Projeto ProInfância Universidade de Brasília

• Práticas de Projeto, Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais

- Secretaria de Estado da Administração e do Patrimônio – SEAP;

• ABNT-NBR 5626/1998 – Instalação Predial de Água Fria;

• Modelo CEPLAN – UnB – Padronização de Pranchas de Desenho.

• Catálogo – Soluções AMANCO – Tubos Sistemas Linha Predial e Tubos

Sistemas para Infra-estrutura;

• Instalações Hidráulicas e Sanitárias – Hélio Creder – 5ª edição – Livros

Técnicos e Científicos – Editora S.A., Rio de Janeiro, RJ 1995;

• Instalações Hidráulicas e Sanitárias Feitas Para Durar – Usando Tubos de

PVC – Manuel Henrique Campos Botelho e Geraldo de Andrade Ribeiro Jr.

– 1ª edição – São Paulo Proeditores, 1998;

• Instalações Prediais e Industriais – Archibald Joseph Macintyre – 3ª edição –

Livros Técnicos e Científicos – Editora S.A., Rio de Janeiro, RJ 1995;

• Manual de Instalações Hidráulicas e Sanitárias – Archibald Joseph

Macintyre – 1ª edição – Editora Guanabara – Rio de Janeiro, RJ – 1990;

• Manual Técnico de Instalações Hidráulicas e Sanitárias – TIGRE Tubos e

Conexões – Divisão de Produto – Departamento de Assistência Técnica –

Editora PINI, São Paulo, 1987;

• Tigre, Tubos e Conexões – Catálogos de Produtos Infra-Estrutura e Água,

Linha Predial;

• Thebe Bombas Hidráulicas Ltda. – Catálogo de Produtos 2006-A.

4.4.3 Diretrizes

A execução das instalações de água fria deverá obedecer às seguintes Instruções,

Normas e Práticas Complementares:

• Práticas de Projeto, Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais

- Secretaria de Estado da Administração e do Patrimônio – SEAP;

• Normas do INMETRO;

• NBR 5626 – Instalação Predial de Água Fria;

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Page 35: Manual de Projeto - ANEXO IV Creche Proinfância

FNDE - Projeto ProInfância Universidade de Brasília

• Códigos, Leis, Decretos, Portarias e Normas Federais, Estaduais e do

Distrito Federal, inclusive normas de concessionárias dos serviços públicos;

• Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA – CONFEA.

4.4.4 Normas de Serviço

Estas Normas de Serviço têm por objetivo a execução e fiscalização das obras.

Com esse objetivo, as seguintes prescrições deverão ser observadas:

• A execução da instalação predial de água fria deverá ser levada a efeito em

conformidade com o respectivo projeto. Eventuais alterações que se mostrarem

necessárias durante a execução deverão ser aprovadas pelo projetista e

devidamente registradas em documentos competentes para tal fim;

• A execução das instalações de água fria deverá ser feita por instalador

legalmente habilitado e qualificado;

• A potabilidade da água não poderá ser colocada em risco pelos materiais com os

quais estará em contato permanente;

• O desempenho dos componentes não deverá ser afetado pelas conseqüências que

as características particulares da água impuserem a eles, bem como pela ação do

ambiente onde se acharem inseridos;

• As normas dos fabricantes de tubos, conexões e aparelhos quanto ao

carregamento, transporte, descarregamento, armazenamento, manuseio e

instalações deverão ser seguidas;

• Os componentes utilizados nas instalações deverão obedecer às seguintes

normas:

o Válvulas de descarga – NBR 12904;

o Tubos de PVC rígido – NBR 5648 e 5680;

o Montagem de tubos de PVC – NBR 7372 e 5626;

• Os trechos horizontais longos das tubulações deverão ter inclinação no sentido

de favorecer o encaminhamento de ar para pontos altos;

• Nenhuma tubulação da rede de água fria deverá ser instalada enterrada em solos

contaminados;

29

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Page 36: Manual de Projeto - ANEXO IV Creche Proinfância

FNDE - Projeto ProInfância Universidade de Brasília

• As tubulações não poderão ser instaladas dentro ou através de caixas de

inspeção, poços de visita, coletores de esgoto sanitário, e depósito de lixo,

exceção feita à passagem pela calha de piso de águas pluviais, conforme consta

no projeto;

• Na travessia de tubulações em estruturas, quando previsto em projeto, deve-se

preparar o local com a colocação de tubulação de diâmetro maior, de modo a

não engastar a tubulação com a estrutura, permitindo sua movimentação;

• As passagens de tubulações através de uma estrutura serão projetadas de modo a

permitir a montagem e desmontagem das tubulações em qualquer ocasião, sem

que seja necessário danificar essa estrutura;

• Não utilizar calços ou guias nos trechos horizontais das tubulações de PVC,

evitando pontos onde possam surgir ondulações localizadas;

• Tão logo concluídas o assentamento das tubulações, estas deverão ser protegidas

com a colocação de plugues removíveis, plásticos ou buchas de papel ou

madeira, de modo a protegê-las da entrada de corpos estranhos;

• As aberturas na alvenaria para passagem de tubulações deverão ser preenchidas

com argamassa de cimento e areia, traço 1:3;

• Vistoriar os tubos, conexões e outros acessórios antes de iniciar a instalação e

não utilizar peças que apresentem falhas como:

o Deformação ou ovalação;

o Fissuras;

o Folga excessiva entre a bolsa e a ponta;

o Soldas velhas com muitos coágulos;

o Anéis de borracha sem identificação;

o Anéis de borracha sem elasticidade;

• Não fazer bolsas em tubos cortados; utilizar luvas para ligação dos tubos;

• Para cada desvio ou ajustes, utilizar conexões adequadas para evitar os esforços

na tubulação;

• Para evitar tensão e trincas, não se deve abusar da flexibilidade das tubulações;

• O transporte dos tubos deve ser feito com todo o cuidado para evitar deformação

e avarias. Evitar manuseio, grandes flechas e colocação de tubos com peças

metálicas salientes durante o transporte e colocação e tubos em balanço;

30

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Page 37: Manual de Projeto - ANEXO IV Creche Proinfância

FNDE - Projeto ProInfância Universidade de Brasília

• No descarregamento dos tubos do caminhão, não usar métodos violentos como,

por exemplo, o lançamento dos tubos ao solo;

• Para evitar avarias os tubos devem ser carregados e nunca arrastados sobre o

solo ou contra objetos duros;

• Os tubos devem ser estocados o mais próximo possível do ponto de utilização. O

local destinado ao armazenamento deve ser plano e bem nivelado, para evitar

deformação permanente nos tubos;

• Os tubos e conexões estocados deverão ficar protegidos do sol. Deve-se evitar a

formação de pilhas altas, que ocasionam ovalação dos tubos da camada inferior;

• Os tubos em PVC rígido, quando não embutidos, deverão ser fixados às

estruturas ou alvenarias, por meio de braçadeiras metálicas, tipo ômega marca

Vlakaz ou equivalente;

• As tubulações aparentes ou tubulações não embutidas deverão obedecer a um

correto espaçamento dos apoios, indicado em projeto, visando-se evitar flechas

excessivas que possam provocar vibrações, vazamentos e bolsas de ar difíceis de

serem drenadas;

• As braçadeiras de fixação dos tubos de PVC não embutidos devem ter folga

suficiente (maior largura que a tubulação), de modo a permitir uma leve

movimentação da tubulação (dilatação / contração);

• Não utilizar fios, arames e barras de ferro com a função de apoio às tubulações;

• As juntas das tubulações deverão ser executadas segundo procedimentos

técnicos que garantam o desempenho adequado da tubulação. No

estabelecimento de tais procedimentos, deverão ser consideradas as

recomendações dos fabricantes;

• Na execução de juntas, cuidados deverão ser tomados de modo a garantir que

sejam removidos os materiais aderentes às extremidades das tubulações e de

modo a impedir que os materiais utilizados entrem em seu interior;

• Para execução de juntas soldadas, a extremidade do tubo deverá ser cortada de

modo a permitir seu alojamento completo dentro da conexão. O corte deverá ser

feito com ferramenta em boas condições de uso, para se obter uma superfície de

corte bem acabada e garantir a perpendicularidade do plano de corte em relação

ao eixo do tubo. As rebarbas internas e externas deverão ser eliminadas com

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Page 38: Manual de Projeto - ANEXO IV Creche Proinfância

FNDE - Projeto ProInfância Universidade de Brasília

lima ou lixa fina. As superfícies dos tubos e das conexões a serem unidas

deverão ser lixadas com lixa fina e limpas com solução limpadora recomendada

pelo fabricante. Ambas as superfícies deverão receber uma película fina de

adesivo plástico (solda). A extremidade do tubo deverá ser introduzida até o

fundo da bolsa, sendo mantido imóvel por cerca de 30 segundos para pega da

solda. Deverá ser removido o excesso de adesivo e evitado que a junta sofra

solicitações mecânicas por um período de 5 min;

• Deverão ser evitados o encurvamento dos tubos e a execução de bolsas nas suas

extremidades. Utilizar sempre as conexões específicas;

• As inspeções e ensaios deverão ser efetuados para verificar a conformidade da

execução da instalação predial de água fria com o respectivo projeto e se esta

execução foi corretamente levada a efeito. O instalador deverá estabelecer os

procedimentos necessários e suficientes para tal, consistindo em ações

necessárias para verificação de atividades de execução relacionadas a aspectos

críticos de desempenho da instalação, podendo se dar durante o

desenvolvimento da execução como também após a sua conclusão;

• As inspeções a serem executadas nas instalações de água fria poderão ser

simples inspeções visuais como, também, poderão exigir a realização de

medições, aplicação de cargas, pequenos ensaios de funcionamento e outros. A

conformidade com o projeto e a correção das atividades de execução deverá ser

verificada por inspeções, que se efetuarão durante todo o desenvolvimento da

execução da instalação. Particular atenção deverá ser dada para o tipo, o

material, as dimensões e o posicionamento das tubulações;

• Durante a instalação das tubulações aparentes, embutidas ou recobertas, deverá

ser efetuada inspeção visual, observando-se particularmente a correta execução

de juntas, instalação de válvulas e registros. Atenção especial deverá ser dada ao

correto posicionamento dos pontos de utilização;

• Para o assentamento de tubulações em valas, a largura das mesmas deverá ser

suficiente para permitir o assentamento, a montagem e o preenchimento das

tubulações sob condições adequadas de trabalho. O fundo das valas deverá ser

cuidadosamente preparado, de forma a criar uma superfície firme e contínua

para suporte das tubulações. O leito deverá ser constituído de material granulado

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FNDE - Projeto ProInfância Universidade de Brasília

fino, livre de descontinuidades, como pontas de rochas ou outros materiais

perfurantes;

• Na fase da instalação das peças de utilização deverá ser verificado se as

torneiras, os registros, as válvulas e os outros componentes da instalação estão

em conformidade com o projeto. A resistência mecânica das fixações e o

acabamento geral da instalação deverão ser particularmente observados;

• As tubulações da instalação de água fria deverão ser submetidas a ensaio para

verificação da estanqueidade durante o processo de montagem, quando elas

ainda estiverem totalmente expostas e, portanto, sujeitas à inspeção visual e a

eventuais reparos. A viabilização do ensaio nas condições citadas poderá

implicar na realização do mesmo por partes, o que implicará, necessariamente, a

inclusão desta atividade no planejamento geral de construção da edificação. No

entanto, as verificações da estanqueidade por partes deverão ser

complementadas por verificações globais, de maneira que o instalador poderá

garantir ao final que a instalação predial de água fria estará totalmente estanque.

Tanto no ensaio de estanqueidade executado por partes como no ensaio global,

os pontos de utilização poderão contar com as respectivas peças de utilização já

instaladas ou, caso isto não seja possível, poderão ser vedados com bujões ou

tampões;

• O ensaio de estanqueidade deverá ser realizado de modo a submeter às

tubulações a uma pressão hidráulica superior àquela que se verificará durante o

uso. O valor da pressão de ensaio, em cada seção da tubulação, deverá ser no

mínimo 1,5 vezes o valor da pressão prevista em projeto para ocorrer nessa

mesma seção em condições estáticas;

• Um procedimento para execução do ensaio em determinada parte da instalação

predial de água fria é apresentado a seguir:

o As tubulações a serem ensaiadas deverão ser preenchidas com água,

cuidando-se para que o ar seja expelido completamente do seu interior;

o Um equipamento que permitirá elevar gradativamente a pressão da água

deverá ser conectado às tubulações. Este equipamento deverá possuir

manômetro, adequado e aferido, para leitura das pressões nas tubulações;

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Page 40: Manual de Projeto - ANEXO IV Creche Proinfância

FNDE - Projeto ProInfância Universidade de Brasília

o O valor da pressão de ensaio deverá ser de 1,5 vez o valor da pressão em

condições estáticas, previstas em projeto para a seção crítica, ou seja,

naquela seção que estará submetida ao maior valor de pressão em

condições estáticas;

o Alcançado o valor da pressão de ensaio, as tubulações deverão ser

inspecionadas visualmente, bem como deverá ser observada eventual

queda de pressão no manômetro. Após um período de pressurização de 1

hora, a parte da instalação ensaiada poderá ser considerada estanque se

não for detectado vazamento e não ocorrer queda de pressão. No caso de

ser detectado vazamento, este deverá ser reparado e o procedimento

repetido;

• A pressão de ensaio em qualquer seção da tubulação deverá ser superior a 10

m.c.a (100 kPa), qualquer que seja a parte da instalação sob ensaio considerada;

• O ensaio de estanqueidade nas peças de utilização deverá ser realizado após a

execução da instalação predial de água fria, com a instalação totalmente cheia

d’água, de forma que as peças de utilização estarão sob condições normais de

uso. Todas as peças de utilização deverão estar fechadas e mantidas sob carga,

durante o período de 1 hora. Os registros de fechamento deverão estar todos

abertos. Deverão ser observados eventuais vazamentos nas juntas das peças de

utilização e dos registros de fechamento, bem como nas ligações hidráulicas.

Também deverão ser observados possíveis vazamentos nas peças de utilização,

quando estas forem manobradas, a fim de se obter o escoamento próprio da

condição de uso. As peças de utilização poderão ser consideradas estanques se

não for detectado vazamento. No caso da detecção de vazamentos, estes deverão

ser reparados e o procedimento repetido;

• Não deixar exposto ao sol nenhum setor da instalação sem proteção;

• O alimentador predial deverá possuir resistência mecânica adequada para

suportar a pressão de projeto. Além da resistência mecânica, os componentes

deverão apresentar funcionamento adequado em pressões altas, principalmente

no que se refere a vibrações;

• O alimentador predial deverá ser instalado a uma distância mínima horizontal de

3,00 m de qualquer fonte poluidora, respeitando o disposto na NBR 7229.

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Page 41: Manual de Projeto - ANEXO IV Creche Proinfância

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Poderá ser instalado na mesma vala de tubulações enterradas de esgoto, desde

que apresente sua geratriz inferior 0,3 m acima da geratriz superior das

tubulações de esgoto. Recomenda-se que o alimentador predial enterrado seja

instalado acima do nível do lençol freático;

• Os reservatórios deverão ser de tal modo que seu interior possa ser facilmente

inspecionado e limpo. Os reservatórios deverão ser recipientes estanques que

possuam tampa ou porta de acesso opaca, firmemente presa em sua posição, com

vedação eficiente. Qualquer abertura na parede do reservatório, situada no

espaço compreendido entre a superfície livre da água no seu interior e a sua

cobertura e que se comunique com o meio externo direta ou indiretamente

(tubulação), deverá ser protegida com tela de malha fina, metálica ou de nylon;

• - Na casa de bombas para recalque de água, serão utilizados comandos

liga/desliga automáticos, condicionados ao nível de água nos reservatórios. Os

níveis d’água máximos e mínimos serão definidos no momento da instalação,

adequadamente aos reservatórios adquiridos;

• O construtor deverá entregar a instalação predial de água fria em condições de

uso. Para tanto, deverão ser executadas a limpeza e a desinfecção das

instalações, cujo objetivo será garantir que a água distribuída pela instalação

atenda ao padrão de potabilidade;

• A limpeza consistirá na remoção de materiais e substâncias eventualmente

remanescentes nas diversas partes da instalação predial de água fria e na

subseqüente lavagem através do escoamento de água potável pela instalação.

Deverão ser realizados, após a conclusão da execução, inspeção, ensaios e

eventuais reparos;

• A limpeza deverá obedecer ao procedimento apresentado a seguir:

o Após a remoção dos sólidos de maior porte, o interior dos reservatórios

deverá ser esfregado e enxaguado com água potável da fonte de

abastecimento, sendo o efluente escoado pela tubulação de limpeza. Esta

operação deverá ser realizada evitando-se que as águas residuárias aí

originadas entrem na rede predial de distribuição, o que poderá ser

obtido mediante a manobra adequada dos registros de fechamento;

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Page 42: Manual de Projeto - ANEXO IV Creche Proinfância

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o Em seguida, abertos os registros que dão acesso à rede predial de

distribuição, os reservatórios deverão ser cheios até os respectivos níveis

operacionais, previamente ajustados. Todas as peças de utilização, até

então fechadas, deverão ser abertas;

o Esta operação de limpeza poderá ser considerada concluída quando a

água efluente por todas as peças de utilização tiver aparência cristalina,

quando observada a olho nu, e não apresentar resíduos sólidos de

nenhum tipo, o que, eventualmente, exigirá enchimentos sucessivos dos

reservatórios. Os efluentes resultantes deverão ser encaminhados para o

sistema coletor de esgoto;

• A desinfecção dos compartimentos do reservatório elevado será uma operação

destinada a reduzir a presença de microorganismos, patogênicos ou não, a

números que obedeçam ao padrão de potabilidade;

• A substância ativa utilizada na desinfecção deverá ser o cloro livre, obtido, por

exemplo, pela dissolução de hipoclorito de sódio na água a ser desinfetada. O

efeito desejado será função da concentração de cloro livre e do tempo de contato

dele com os microorganismos;

• Cuidados especiais deverão ser tomados no armazenamento e manuseio das

soluções concentradas usadas para a obtenção do cloro livre, recomendando-se,

em particular, que o pessoal responsável pela execução tenha treinamento

adequado;

• Os efluentes resultantes das operações de limpeza e desinfecção poderão

provocar impactos ambientais em determinadas circunstâncias. Desta forma, o

órgão responsável pelo meio ambiente deverá ser notificado para que tais

operações sejam efetuadas atendendo as exigências estabelecidas;

• A desinfecção do reservatório superior e da rede predial de distribuição a ele

ligada deverá obedecer ao procedimento apresentado a seguir:

o O reservatório deverá ser cheio com água potável da fonte de

abastecimento até o respectivo nível operacional, previamente ajustado,

após o que a alimentação deverá ser interrompida. Uma certa quantidade

da solução utilizada para obtenção do cloro livre deverá ser misturada à

água do reservatório para que se obtenha uma concentração de cloro livre

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de 50 mg/L (50 ppm), permanecendo no reservatório por 1 hora, período

durante o qual todas as peças de utilização deverão permanecer fechadas;

o As peças de utilização deverão ser abertas, obedecendo-se à ordem de

proximidade ao reservatório, ou seja, as peças mais a montante da

instalação deverão ser abertas antes daquelas mais a jusante, até que

todas tenham sido abertas. As peças de utilização poderão ser fechadas

assim que a água efluente exalar odor de cloro. O reservatório não deverá

esvaziar durante essa operação. Se necessário, o reservatório deverá ser

novamente cheio e o procedimento de cloração repetido com a mesma

concentração estabelecida anteriormente (50 mg/L). Completada a

operação, o reservatório e a tubulação deverão permanecer cheios por

mais 1 hora;

o A peça de utilização mais afastada do reservatório deverá ser aberta e a

concentração de cloro medida. Se a concentração de cloro livre for

menor que 30 mg/L (30 ppm) o processo de cloração deverá ser repetido

até que se obtenha tal concentração;

o O reservatório e as tubulações deverão permanecer nessa situação por

cerca de 16 horas;

o Terminado este período, todas as peças de utilização deverão ser abertas

e, após o escoamento da água com cloro, o reservatório deverá ser

alimentado com água potável proveniente da fonte de abastecimento. A

desinfecção estará concluída quando em todas as peças de utilização se

obtiver água com teor de cloro não superior àquele característico da fonte

de abastecimento;

• Os procedimentos de manutenção da instalação predial de água fria deverão ser

fornecidos pelo construtor ao usuário;

• A manutenção geral deverá observar se o funcionamento da instalação em todas

as suas partes está adequado. Ela deverá ser constituída de inspeções

sistemáticas por toda a instalação que, eventualmente, poderá dar origem a ações

específicas de manutenção. A instalação predial de água fria deverá ser

inspecionada pelo menos uma vez por ano;

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Page 44: Manual de Projeto - ANEXO IV Creche Proinfância

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• Nas inspeções ou durante os trabalhos de manutenção, deverá haver constante e

cuidadosa atenção para os casos de desperdício ou uso indevido de água;

• As recomendações ou instruções dos fabricantes do hidrômetro e das bombas

hidráulicas, quanto à manutenção preventiva destes, deverão ser corretamente

seguidas e incorporadas aos procedimentos de manutenção da instalação;

• Os reservatórios deverão ser inspecionados periodicamente, para se assegurar

que as tubulações de aviso e de extravasão estejam desobstruídas, que as tampas

estejam posicionadas nos locais corretos e fixadas adequadamente e que não

haja ocorrência de vazamentos ou sinais de deterioração provocada por

vazamentos. Recomenda-se que esta inspeção seja feita pelo menos uma vez por

ano.

• Como uma medida de proteção sanitária, é fundamental que a limpeza e a

desinfecção do reservatório de água potável sejam feitas uma vez por ano.

• O processo de limpeza dos reservatórios, quando o sistema estiver em

funcionamento, consistirá nos seguintes passos:

o Com planejamento e antecedência, os usuários do prédio devem ser

avisados da interrupção do abastecimento de água durante a limpeza dos

reservatórios. Através da manobra de registros será fechada a saída para

a edificação e o esvaziamento será feito através da tubulação de limpeza;

o Os materiais utilizados no processo de Limpeza e Higienização dos

reservatórios são: escovões e/ou vassouras de cerdas de nylon

arredondadas, para não afetar a impermeabilidade, panos limpos,

esponjas, baldes plásticos, pás de plástico e rodos;

o Ao final do serviço deverá ser providenciada uma análise de potabilidade

da água, através de laboratório credenciado;

• A qualidade da água dos reservatórios deverá ser controlada, com o objetivo de

se manter o padrão de potabilidade. Recomenda-se análise físico-químico-

bacteriológica periódica, pelo menos duas vezes ao ano, de amostras de água

distribuída pela instalação;

• Qualquer suporte de fixação das tubulações deverá estar sempre em bom estado.

Os espaços previstos para dilatação ou contração das tubulações deverão ser

verificados pelo menos uma vez por ano;

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• Os espaços do castelo utilizados na instalação das tubulações deverão ser

mantidos acessíveis, limpos de materiais estranhos e livres de insetos, ratos e

outros animais. Pelo menos duas inspeções anuais deverão ser feitas, para

detectar sinais ou presença de insetos, ratos e outros animais, para determinar

possíveis medidas de desinfestação;

• Durante as inspeções, as juntas com vazamento deverão ser refeitas e, onde

necessário, as tubulações deverão ser substituídas de modo a eliminar o

vazamento. No caso da substituição de segmentos de tubulação, a

compatibilidade com a existente deverá ser verificada;

• Qualquer sinal de mau funcionamento nas torneiras da instalação (torneiras

convencionais, torneiras elétricas e torneiras de bóia) e nos registros de

utilização deverá gerar ação corretiva necessária, tais como: aperto em partes

móveis, troca de vedantes ou troca da própria torneira e/ou registro. A

capacidade de autobloqueamento das torneiras deverá ser verificada a intervalos

regulares e, quando necessário, os reparos deverão ser feitos. No caso das

torneiras de uso pouco freqüente, a verificação deverá ser feita em intervalos de

pelo menos um ano;

• Os registros de fechamento deverão ser operados no mínimo uma vez por ano,

para assegurar o livre movimento de suas partes móveis. Os vazamentos

observados no obturador destes registros poderão ser tolerados caso sejam de

baixa vazão (cerca de 0,01 mL/s), caso contrário, ou se acorrerem nas vedações

do castelo com o corpo ou com a haste, deverão ser reparados imediatamente;

• O mau funcionamento das válvulas de descarga (vazão insuficiente, vazão

excessiva, tempo de fechamento muito curto ou muito longo, “disparo” da

válvula, vazamento contínuo pela saída ou pelo botão de acionamento) deverá

ser corrigido por regulagens ou por troca do “reparo” (mola e vedações

internas);

• As tubulações de extravasão e limpeza também devem ser de PVC classe 15

soldável. Os trechos horizontais devem ter pequena declividade para

desempenho eficiente de sua função e o completo escoamento da água do seu

interior;

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Page 46: Manual de Projeto - ANEXO IV Creche Proinfância

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• A superfície do fundo do reservatório deve ter uma ligeira declividade no

sentido da entrada da tubulação de limpeza, de modo a facilitar o escoamento da

água e a remoção de detritos remanescentes. Na tubulação de limpeza, em

posição de fácil acesso e operação, há um registro de fechamento. A descarga da

água da tubulação de limpeza deve se dar em local que não provoque transtornos

às atividades dos usuários;

• Os extravasores foram projetados para descarregar imediatamente quando a água

alcançar o nível de extravasão nos reservatórios. A água será totalmente

descarregada em local facilmente observável, junto à base do castelo d’água.

4.5 Instalações de Águas Pluviais

4.5.1 Memória Descritiva e Justificativa

De acordo com o projeto de arquitetura, a cobertura é de telha colonial, com

inclinação de 35%. Os blocos das Creches e Multiuso possuem cobertura dividida em

duas águas, enquanto os blocos de Serviços e Administração têm cobertura composta

por quatro águas.

A captação das águas pluviais se deu basicamente de duas formas. A primeira,

quando as águas da cobertura caem em direção ao pátio central, consistiu na captação

das águas pluviais escoadas através de calhas na cobertura. Estas são compostas pela

laje das próprias estruturas dos blocos e paredes em concreto nas laterais das calhas. As

descidas foram feitas através de condutores verticais aparentes ou embutidos em

alvenaria, dependendo do bloco, a critério da arquitetura. Os condutores verticais são

conectados, através de curvas 87°30’, à calha de piso do pátio. A calha de piso, por sua

vez, recebe ainda a contribuição da água de lavagem de piso do pátio e refeitório e as

águas pluviais da cobertura da passarela, no caso do projeto tipo B. A partir da calha de

piso, um condutor horizontal encaminha as águas pluviais para a rede externa aos

blocos.

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Page 47: Manual de Projeto - ANEXO IV Creche Proinfância

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A segunda forma de captação das águas pluviais, quando as águas das coberturas

caem em direção aos solários e demais áreas externas aos blocos, não possui calha de

captação. Nesse caso, a queda da água é livre, seja sobre a pavimentação dos solários,

seja sobre a área gramada.

Alguns pontos do projeto foram exceção a esse conceito. No bloco de Serviços

foi prevista uma calha de piso com grelha sob a queda de águas pluviais da cobertura.

Ainda no bloco de serviços, sob a queda d’água dos rincões da cobertura, foi previsto,

de um lado, um condutor vertical que encaminha as águas a uma caixa de inspeção, e,

do outro lado, uma caixa de brita que coleta a água em queda livre. A última exceção se

dá no bloco de Administração, em função da fachada principal da creche. Nesse caso, a

arquitetura previu calhas de cobertura, cujos condutores verticais se encontram

embutidos no pórtico de entrada da creche.

As águas de escoamento superficial são coletadas por caixas de ralo, distribuídas

pelo terreno conforme indicação na planta baixa deste projeto. Dessas caixas saem

condutores horizontais que as interligam com as caixas de inspeção.

O projeto de drenagem de águas pluviais tem como base o projeto de arquitetura e

compreende:

Calha de beiral em PVC – para a coleta das águas pluviais provenientes de

parte da cobertura do pátio.

Calha de cobertura em concreto – para a coleta das águas pluviais

provenientes de parte interna da cobertura dos blocos e pátio.

Condutores verticais (AP) – para escoamento das águas das calhas de cobertura

até as caixas de inspeção situadas no terreno.

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Ralos hemisféricos (RH) – ralo tipo abacaxi nas junções entre calhas e

condutores verticais para impedir a passagem de detritos para a rede de águas

pluviais.

Caixa de ralo (CR) – caixa coletora para drenagem de águas superficiais. Trata-

se de uma caixa em alvenaria de tijolos maciços e fundo em concreto com grelha

de ferro fundido 40x40 cm.

Caixa de inspeção (CI) – para inspeção da rede. Deverá ter dimensões de 60x60

cm, profundidade conforme indicado em projeto, com tampa de ferro fundido

60x60 cm tipo leve, removível.

Poço de visita (PV) – para inspeção da rede. Deverá ter dimensões de 110x110

cm, profundidade conforme indicado em projeto, acesso com diâmetro de 60 cm,

com tampa de ferro fundido de 60 cm tipo pesado, articulada.

Ramais horizontais – tubulações que interligam as caixas de inspeção e poços

de visita, escoando águas provenientes dos condutores verticais e águas

superficiais provenientes das áreas gramadas.

4.5.2 Fontes de Consulta

Para elaboração deste projeto foram consultadas as seguintes referências:

• Práticas de Projeto, Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais

– Secretaria de Estado da Administração e do Patrimônio – SEAP;

• Modelo CEPLAN – UnB – Padronização de Pranchas de Desenho;

• ABNT-NBR 10.844/1989 – Instalações prediais de águas pluviais;

• Manual de Instalações Hidráulicas e Sanitárias – Archibald Joseph

Macintyre – 1ª edição – Editora Guanabara – Rio de Janeiro, RJ – 1990;

• Instalações Prediais e Industriais – Archibald Joseph Macintyre – 3ª edição –

Livros Técnicos e Científicos – Editora S.A., Rio de Janeiro, RJ 1995;

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• Instalações Hidráulicas e Sanitárias – Hélio Creder – 5ª edição – Livros

Técnicos e Científicos – Editora S.A., Rio de Janeiro, RJ 1995;

• Instalações Hidráulicas e Sanitárias Feitas Para Durar – Usando Tubos de

PVC – Manuel Henrique Campos Botelho e Geraldo de Andrade Ribeiro Jr.

– 1ª edição – São Paulo Proeditores, 1998;

• Instalações Prediais Hidráulico-Sanitárias – Vanderley de Oliveira Neto e

Jose M de Azevedo Neto – 5ª edição – Editora Edgard Bücher Ltda – São

Paulo, 2004;

• Conservação e Reúso de água em Edificações – 2a Edição – Agência

Nacional de Águas - ANA

• Manual Técnico de Instalações Hidráulicas e Sanitárias – TIGRE Tubos e

Conexões – Divisão de Produto – Departamento de Assistência Técnica –

Editora PINI, São Paulo, 1987;

• Catálogo – Soluções AMANCO – Tubosistemas Linha Predial e

Tubosistemas para Infra-estrutura;

4.5.3 Diretrizes

A execução dos serviços de instalação de águas pluviais deverá atender às

seguintes Instruções, Normas e Práticas Complementares:

• Práticas de Projeto, Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais

Secretaria de Estado da Administração e do Patrimônio – SEAP;

• Modelo CEPLAN – UnB – Padronização de Pranchas de Desenho.

• Normas da ABNT e do INMETRO;

• NBR 10844 – Instalações prediais de águas pluviais;

• Códigos, Leis, Decretos, Portarias e Normas Federais, Estaduais e do

Distrito Federal, inclusive normas de concessionárias dos serviços públicos;

• Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA – CONFEA;

• Instruções e Normas dos fabricantes relativas à aplicação dos materiais.

4.5.4 NORMAS DE SERVIÇOS

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• Todas as calhas de cobertura deverão ter declividade mínima de 0,5% em

direção à saída do condutor vertical;

• Todas as calhas de piso deverão ter declividade mínima de 0,5% em direção

a sua saída;

• Os condutores horizontais que interligam caixas de inspeção e poços de

visita deverão ter declividade mínima de 0,5%;

• As tubulações de águas pluviais serão instaladas de forma a não ficarem

solidárias à estrutura de concreto armado da edificação; no caso da

necessidade de travessias de vigas ou lajes, deverão ser previstas aberturas

nas formas antes da concretagem. Neste caso o calculista deverá ser

previamente consultado;

• Os condutores verticais e os ramais horizontais serão em PVC com junta

elástica, série reforçada, para diâmetros até 150mm e tipo Vinilfort ou

equivalente com junta elástica integrada (JEI) para diâmetros maiores que

150mm;

• As tubulações que passam embaixo da área de estacionamento serão em

PVC tipo Vinilfort ou equivalente com junta elástica integrada (JEI),

qualquer que seja seu diâmetro.

• A ligação dos condutores verticais às caixas de inspeção (CI) deverá ser com

curva de PVC de 87°30’ série reforçada, com junta elástica;

• Deverão ser instalados tês de inspeção de PVC na transição de vertical para

horizontal (pés de coluna) de todos os condutores verticais, antes da curva de

87º30; no pavimento térreo;

• Deverão ser instalados ralos hemisféricos (RH) formato abacaxi de ferro

fundido em todas as junções das calhas de cobertura com os condutores

verticais;

• O recobrimento mínimo dos tubos de PVC enterrados será de 30 cm em

áreas não sujeitas a tráfego de veículos, 60 cm para áreas sujeitas a tráfego

de veículos leves e de 90 cm em áreas de tráfego pesado;

• Os tampões dos poços de visita (PV) serão de ferro fundido tipo pesado;

• Os tampões das caixas de inspeção (CI) serão de ferro fundido tipo leve;

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• As áreas externas pavimentadas e as áreas de estacionamento deverão ter

declividade mínima de 0,5% em direção aos pontos de coleta de águas

pluviais;

• Os condutores verticais aparentes deverão ser pintados na cor marrom, não

devendo se utilizar tinta à base de solvente.

4.6 Instalações de Esgotos Sanitários

4.6.1 Memória Descritiva e Justificativa

Trata-se de projeto de um Sistema de Esgotos Sanitários para as creches do

projeto Pró-Infância, do FNDE/MEC a serem construídas em diversos municípios

brasileiros. A instalação predial de esgotos sanitários foi projetada segundo o Sistema

DUAL, ou seja, instalações de esgotos primário e secundário separadas por um

desconector, conforme prescrições da NBR 8160/99 – Sistemas Prediais de Esgoto

Sanitário – Projeto e execução.

Todas as caixas de inspeção foram localizadas no térreo, em área externa aos

blocos, e fora das projeções de solários e pátios.

O sistema predial de esgotos sanitários da edificação compreende um conjunto

de aparelhos, tubulações, acessórios e desconectores, destinados a coletar e transportar

os esgotos sanitários, garantindo o encaminhamento dos gases para a atmosfera e

evitando a fuga dos mesmos para os ambientes sanitários.

Esse sistema é dividido em dois subsistemas:

• Subsistema de coleta e transporte;

• Subsistema de ventilação.

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Page 52: Manual de Projeto - ANEXO IV Creche Proinfância

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4.6.1.1 Subsistema de Coleta e Transporte

Conjunto de aparelhos sanitários, tubulações, acessórios e desconectores

destinados a captar o esgoto sanitário e conduzi-lo a um destino adequado. Esse

subsistema foi projetado de forma que as tubulações não passem por estruturas de

concreto (vigas baldrame), e sim desviem por baixo das mesmas.

São partes componentes desse subsistema:

Aparelhos

• Bacias sanitárias;

• Lavatórios;

• Banheiras e chuveiros;

• Torneiras de lavagem;

• Pias;

• Bebedouros;

• Tanques e máquinas de lavar roupas.

Tubulações

• Ramais de descarga: tubulações que recebem os efluentes diretamente dos

aparelhos

• Ramais de esgoto: tubulações que recebem os efluentes dos ramais de

descarga;

• Subcoletores: tubulações que interligam as caixas de inspeção;

• Coletor predial: tubulação final que recebe efluentes dos subcoletores e

encaminha-os à rede pública.

Acessórios e desconectores

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Page 53: Manual de Projeto - ANEXO IV Creche Proinfância

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• Caixas sifonadas (CS) - recipientes dotados de desconector, com grelha na

parte superior e destinados a coletar água de lavagem de piso e efluentes dos

ramais de descarga;

• Caixas sifonadas com tampa cega hermética (CSH) - recipientes dotados de

desconector, sem grelha na parte superior;

• Caixas de gordura - destinadas a coletar efluente das pias;

• Caixas de inspeção - destinadas a receber os ramais de esgoto, interligar os

subcoletores até o coletor predial, reunir tubulações e permitir inspeção,

limpeza e desobstrução da rede.

• Caixas sifonadas com dispositivo anti-espuma - destinadas a coletar

efluentes de tanques e máquinas de lavar roupas;

• Poços de visita - destinados a interligar os subcoletores até o coletor predial,

reunir tubulações e permitir inspeção, limpeza e desobstrução da rede

quando esta atinge grande profundidade.

4.6.1.2 Subsistema de ventilação

O subsistema de ventilação consiste no conjunto de tubulações ou dispositivos

destinados a encaminhar os gases para a atmosfera e evitar a fuga dos mesmos para os

ambientes sanitários, bem como evitar o rompimento dos fechos hídricos dos

desconectores. Todas as colunas de ventilação devem possuir terminais de ventilação

instalados em suas extremidades superiores e estes devem estar a 30 cm acima do nível

do telhado.

Neste projeto, são partes componentes desse subsistema:

Tubulações

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Page 54: Manual de Projeto - ANEXO IV Creche Proinfância

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• Ramais de ventilação: tubos ventiladores que interligam os ramais de esgoto

a uma coluna de ventilação;

• Colunas de ventilação (CV): tubos ventiladores verticais;

4.6.2 Fontes de Consulta

Para a elaboração deste projeto foi consultada a seguinte bibliografia:

• Práticas de Projeto, Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais

– SEAP – Secretaria de Estado da Administração e do Patrimônio;

• ABNT-NBR 8160/1999 – Sistemas prediais de esgoto sanitário – Projeto e

execução;

• ABNT-NBR 7229/1993 – Projeto, construção e operação de sistemas de

tanques sépticos;

• ABNT-NBR 13969/1997 – Tanques sépticos - Unidades de tratamento

complementar e disposição final dos efluentes líquidos - Projeto, construção

e operação;

• Manual de Instalações Hidráulicas e Sanitárias – Archibald Joseph

Macintyre – 1ª edição – Editora Guanabara – Rio de Janeiro, RJ – 1990;

• Instalações Prediais e Industriais – Archibald Joseph Macintyre – 3ª edição –

Livros Técnicos e Científicos – Editora S.A., Rio de Janeiro, RJ - 1995;

• Instalações Hidráulicas e Sanitárias – Hélio Creder – 5ª edição – Livros

Técnicos e Científicos – Editora S.A., Rio de Janeiro, RJ - 1995;

• Instalações Hidráulicas e Sanitárias Feitas Para Durar – Usando Tubos de

PVC – Manuel Henrique Campos Botelho e Geraldo de Andrade Ribeiro Jr.

– 1ª edição – São Paulo Proeditores, 1998;

• Manual Técnico de Instalações Hidráulicas e Sanitárias – TIGRE Tubos e

Conexões – Divisão de Produto – Departamento de Assistência Técnica –

Editora PINI, São Paulo, 1987;

• Catálogo – Soluções AMANCO – Tubosistemas Linha Predial e

Tubosistemas para Infra-estrutura;

• Modelo CEPLAN – UnB – Padronização de Pranchas de Desenho.

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Page 55: Manual de Projeto - ANEXO IV Creche Proinfância

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4.6.3 Diretrizes

A execução dos serviços de instalações de esgotos sanitários deverá atender às

seguintes Normas e Práticas Complementares:

• Práticas de Projeto, Construção e Manutenção de Edifícios Públicos

Federais - Secretaria de Estado da Administração e do Patrimônio –

SEAP.

• ABNT-NBR 8160 – Sistemas prediais de esgoto sanitário – Projeto e

execução;

• Códigos, Leis, Decretos, Portarias e Normas Federais, Estaduais e do

Distrito Federal, inclusive normas da concessionária de serviços

públicos;

• Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA – CONFEA.

4.6.4 Normas de Serviços

• As tubulações de esgotos sanitários serão instaladas de forma a não

interceptarem estruturas de concreto. As tubulações não devem ficar solidárias à

estrutura de concreto armado da edificação; no caso da necessidade de travessias

de vigas ou lajes, deverão ser previstas aberturas nas formas antes da

concretagem. Neste caso o calculista deverá ser previamente consultado;

• O coletor predial deverá ser ligado na rede pública coletora existente;

• Em conformidade com o projeto arquitetônico, todas as passagens de tubulações

serão embutidas em alvenaria;

• Todas as tubulações de esgotos sanitários deverão seguir as especificações de

projeto;

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Page 56: Manual de Projeto - ANEXO IV Creche Proinfância

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• Os ramais de descarga e de esgoto deverão ter as seguintes declividades

mínimas:

o Tubulações com diâmetro nominal igual ou inferior a 75 mm,

declividade de 2%;

o Tubulações com diâmetro nominal igual ou superior a 100 mm,

declividade de 1%.

• Os tubos de gordura destinados a receber os efluentes das pias, têm diâmetro

nominal de 50 mm e devem ser instalados em um único alinhamento reto;

• Instalar terminais de ventilação em todas as colunas de ventilação na cobertura;

• Os subcoletores e o coletor predial têm diâmetro nominal de 150 mm para

proporcionar escoamento fácil e rápido e facilitar a manutenção; a declividade

mínima dessas tubulações deverá ser de 1%;

• Todas as caixas sifonadas terão grelha ou tampa hermética cromada ou

niquelada. No bloco de serviços, as grelhas dos ralos são escamoteáveis;

• Para coletar efluente das pias serão construídas caixas de gordura na obra,

conforme indicações de projeto;

• Os tampões dos poços de visita (PV) deverão ser de ferro fundido tipo pesado,

com a inscrição “Esgotos Sanitários” na face externa, bem legível;

• Os tampões das caixas de inspeção (CI) deverão ser de ferro fundido tipo leve,

com fechamento hermético e com a inscrição “Esgotos Sanitários” na face

externa, bem legível;

• As cotas dos greides nas CI e PV foram obtidas considerando-se o terreno plano

e nivelado. Assim sendo, as cotas apresentadas no projeto devem ser

consideradas indicativas, cabendo à empresa contratada fazer previamente um

levantamento topográfico para obter cotas exatas e adequar o perfil longitudinal

da rede.

4.6.5 Solução Individual de Destinação de Esgotos Sanitários

Nos municípios em que não houver rede pública de coleta de esgotos na região

da creche, quando as condições do solo e a legislação ambiental vigente permitirem,

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Page 57: Manual de Projeto - ANEXO IV Creche Proinfância

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serão instaladas soluções individuais de destinação dos esgotos. Essa solução consiste

num conjunto de fossa séptica e sumidouro a serem construídos conforme padrão

FNDE/MEC. No Anexo B são apresentados os desenhos e componentes desses dois

sistemas.

O dimensionamento dessas utilidades foi feito considerando uma população de

projeto de 200 pessoas e as diretrizes das NBR 7229 – Projeto, construção e operação

de sistemas de tanques sépticos e NBR 13969 – Tanques sépticos - Unidades de

tratamento complementar e disposição final dos efluentes líquidos - Projeto, construção

e operação.

4.7 Instalações de Gás Combustível

4.7.1 Memória Descritiva e Justificativa

A instalação predial de gás combustível foi projetada, conforme prescrições da

NBR 13.523 – Central de Gás Liquefeito de Petróleo - GLP e NBR 15.526 – Redes de

Distribuição Interna para Gases Combustíveis em Instalações Residenciais e Comerciais

– Projeto e Execução, para atender cozinha e lactário.

O projeto da creche prevê um fogão de 4 bocas com forno para o lactário e um

fogão de 6 bocas com forno para a cozinha. Foram considerados os consumos

equivalentes a queimadores duplos e fogões semi-industriais para cálculo da demanda.

O sistema de Gás Combustível compreende um conjunto de aparelhos,

tubulações e acessórios, destinados a coletar e transportar o gás combustível, garantindo

o encaminhamento do mesmo para seu destino. Tal sistema é composto por dois

cilindros de 45 kg de GLP além da rede de distribuição em aço SCH-40 e acessórios,

conforme especificações do projeto.

4.7.2 Fontes de Consulta

51

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Page 58: Manual de Projeto - ANEXO IV Creche Proinfância

FNDE - Projeto ProInfância Universidade de Brasília

Para a elaboração deste projeto foi consultada a seguinte bibliografia:

• Práticas de Projeto, Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais

– SEAP – Secretaria de Estado da Administração e do Patrimônio;

• ABNT-NBR 13523/2006 – Central de gás liquefeito de petróleo;

• ABNT-NBR 15526/2007 – Redes de distribuição interna para gases

combustíveis

• Manual de Instalações Hidráulicas e Sanitárias – Archibald Joseph

Macintyre – 1ª edição – Editora Guanabara – Rio de Janeiro, RJ – 1990;

• Instalações Prediais e Industriais – Archibald Joseph Macintyre – 3ª edição –

Livros Técnicos e Científicos – Editora S.A., Rio de Janeiro, RJ - 1995;

• Instalações Hidráulicas e Sanitárias – Hélio Creder – 5ª edição – Livros

Técnicos e Científicos – Editora S.A., Rio de Janeiro, RJ - 1995;

• Modelo CEPLAN – UnB – Padronização de Pranchas de Desenho.

4.7.3 Diretrizes

A execução dos serviços de instalações de esgotos sanitários deverá atender às

seguintes Normas e Práticas Complementares:

• Práticas de Projeto, Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais

- Secretaria de Estado da Administração e do Patrimônio – SEAP.

• ABNT-NBR 13523 – Central de gás liquefeito de petróleo;

• ABNT-NBR 15526 – Redes de distribuição interna para gases combustíveis

em instalações residenciais e comerciais – Projeto e execução;

• Códigos, Leis, Decretos, Portarias e Normas Federais, Estaduais e do

Distrito Federal, inclusive normas da concessionária de serviços públicos;

• Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA – CONFEA.

4.7.4 Normas de Serviços

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Page 59: Manual de Projeto - ANEXO IV Creche Proinfância

FNDE - Projeto ProInfância Universidade de Brasília

• A central de gás deve obedecer aos seguintes limites:

o 3,00 m de pára-raios e fonte de ignição;

o 1,5 m de ralos, grelhas, bueiros e etc;

• A canalização de distribuição de GLP não passará em locais sem ventilação,

como por exemplo, forros falsos, pisos falsos e outros que possam ocasionar,

em vez de vazamento, um acúmulo de gás e grave risco de explosão;

• A rede de distribuição embutida será envolta em fita adesiva própria que

garanta a estanqueidade e recoberta (envelopada) por camada de concreto

com espessura mínima de 3cm.

• Toda tubulação será em aço SCH-40 ASTM A-106.

• Toda tubulação aparente será pintada na cor amarela.

• Todas as conexões serão de ferro maleável rosca NPT classe 300.

• O extintor de incêndio (pó químico seco ABC de 6kg) deverá estar

localizado a menos de 3 metros da central de gás, conforme projeto.

• A válvula de corte geral encontra-se no coletor da central de GLP.

• A central será identificada com as placas de sinalização: perigo inflamável,

proibido produzir chama e proibido fumar.

• Todos os pontos de consumo possuirão registro de fechamento rápido.

• A central de GLP encontra-se fora da projeção vertical da edificação.

• Os reguladores de pressão de 2º estágio terão pressão de entrada de 150KPa

e pressão de saída de 4KPa e serão equipadas com válvulas de alívio ou

dispositivo de bloqueio automático.

• Toda tubulação de gás aparente será fixada com braçadeira metálica.

4.7.5 Solução de Abastecimento por Botijões P-13

Nos municípios em que não houver disponibilidade de fornecimento de botijões

P-45 de GLP, deverá ser implementado um sistema simples, no qual ficam 2 botijões

convencionais, P-13, instalados sob a bancada do refeitório. Nessa configuração, o

fogão da cozinha ficará ligado diretamente a um botijão, enquanto o fogão do lactário

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Page 60: Manual de Projeto - ANEXO IV Creche Proinfância

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ficará ligado a outro botijão através de uma tubulação embutida conforme projeto básico

apresentado no Anexo B. É importante salientar que, nessa situação, a reserva de GLP

da creche deve ser limitada a 39 kg, o que equivale aos dois botijões em uso e um único

de reserva.

4.8 Instalações de Prevenção e Combate a Incêndio

4.8.1 Memória Descritiva e Justificativa

De acordo com o projeto tipo A de arquitetura, a creche compreende quatro

blocos de um pavimento, com área total de 583,42 m2 e capacidade para atender a 56

crianças. Sendo o projeto tipo B de arquitetura, a creche compreende quatro blocos de

um pavimento, com área total de 806,29 m² e capacidade para atender a 112 crianças.

4.8.1.1 Sistemas de proteção e combate a incêndio

A classificação de risco para essa edificação, de acordo com a classificação de

diversos Corpos de Bombeiros do país, é de risco leve, que compreende edificações

cujas classes de ocupação, na Tarifa de Seguros Incêndio do Brasil, sejam 1 e 2

(escolas, residências e escritórios).

Como regra geral, são exigidos para a edificação os seguintes sistemas:

• Sinalização de segurança

• Extintores de incêndio

• Iluminação de emergência

• SPDA – Sistema de proteção contra descargas atmosféricas

O sistema de proteção por hidrantes é exigido, em alguns estados, para edificações

escolares cuja área total exceda 750,00 m². No entanto, apesar de a creche do projeto

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Page 61: Manual de Projeto - ANEXO IV Creche Proinfância

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tipo B possuir área total superior a esse valor, os blocos da edificação são isolados, pois

somente têm entre si continuidade através de passagens cobertas e pátio para pedestres e

cargas leves em nível térreo. Dessa forma, o projeto de instalações de prevenção e

combate a incêndio do qual esse memorial técnico faz parte não contempla a

implantação de sistema de hidrantes. Nos estados em que a legislação do Corpo de

Bombeiros englobar o sistema de hidrantes como exigência para a edificação, caberá ao

proprietário justificar ao Corpo de Bombeiros local a não implantação desse sistema

pelas causas supracitadas. O procedimento de justificativa e/ou adequação do projeto

deve ser verificado junto ao Corpo de Bombeiros local, quando da aprovação do

projeto.

Extintores portáteis

Para todas as áreas da edificação os extintores serão do tipo Pó Químico Seco –

PQS, classe de fogo A-B-C.

A locação e instalação desses extintores constam da planta baixa e dos detalhes do

projeto.

Sinalização de segurança

As sinalizações estão localizadas para auxílio no plano de fuga, orientação e

advertência dos usuários da edificação e estão indicadas nas pranchas do projeto.

Iluminação de emergência

O sistema adotado foi de blocos autônomos 2x7W e 2x55W, com autonomia de

2 horas, instalados nas paredes, conforme localização e detalhes indicados nas

pranchas do projeto.

Sistema de proteção contra descargas atmosféricas

55

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Page 62: Manual de Projeto - ANEXO IV Creche Proinfância

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O sistema adotado, concepções, plantas e detalhes constam no Projeto de SPDA

(Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas).

Sistema de proteção por extintores portáteis

Serão instalados extintores portáteis para uso geral (natureza do fogo classes A,

B e C), pó químico seco (PQS) com 6 kg em todas as áreas de risco para combate

manual a incêndio incipiente.

A localização dos extintores deverá ser conforme indicação na planta baixa do

projeto, em locais de boa visibilidade e seu acesso não poderá estar bloqueado no

caso de incêndio.

Em adição, os extintores não devem ter a sua parte superior a mais de 1,60 m

acima do piso. Devem ser posicionados onde haja menor probabilidade de fogo

bloquear o seu acesso; devem ser visíveis, para que todos os usuários do edifício

fiquem familiarizados com a sua localização, e devem possuir obrigatoriamente os

selos atualizados de marca nacional de conformidade. Deve-se observar ainda, que a

distância máxima real, a ser percorrida por um operador, do ponto de fixação do

extintor a qualquer ponto da área protegida pelo extintor será ser de 20 metros.

Os extintores deverão ser devidamente sinalizados, para fácil visualização,

através de placas adequadas, com dimensões conforme ABNT/NBR 13.434-2,

afixadas acima do extintor, de forma que permitam sua fácil visualização e

identificação.

Por fim, deverá ser delimitada por faixa, na cor vermelha, no piso abaixo do

extintor, uma área de 1,00 m x 1,00 m, dentro da qual não se devem colocar

quaisquer objetos ou móveis.

4.8.2 Fontes de Consulta

56

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Page 63: Manual de Projeto - ANEXO IV Creche Proinfância

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Para a elaboração deste projeto foram consultadas as seguintes referências:

• Práticas de Projetos, Construção e Manutenção dos Edifícios Públicos

Federais da SEAP, Secretaria de Estado da Administração e do Patrimônio-

SEAP;

• Decreto n° 21.361, de 20 de julho de 2000: RSIP – Regulamento de

Segurança Contra Incêndio e Pânico do Distrito Federal;

• Decreto N° 897, de 21 de setembro de 1976: Código de Segurança contra

Incêndio e Pânico do Estado do Rio de Janeiro;

• Decreto N° 44.746, de 29 de fevereiro de 2008: Regulamenta a Lei nº

14.130, de 19 de dezembro de 2001, que dispõe sobre a prevenção contra

incêndio e pânico no Estado de Minas Gerais;

• NT n° 001/2002-CBMDF: Exigências de Sistemas de Proteção Contra

Incêndio e Pânico das Edificações do Distrito Federal;

• NT n° 002/2000-CBMDF: Classificação das Edificações de Acordo com os

Riscos;

• NT n° 003/2000-CBMDF: Sistema de Proteção por Extintores de Incêndio;

• ABNT-NBR 13.434-1/2004 – Sinalização de Segurança Contra Incêndio e

Pânico – Parte 1: Princípios de Projeto;

• ABNT-NBR 13.434-2/2004 – Sinalização de Segurança Contra Incêndio e

Pânico – Parte 2: Símbolos e suas Formas, Dimensões e Cores;

• ABNT-NBR 10.898/1999 – Sistema de Iluminação de Emergência;

• ABNT-NBR 12693/1993 – Sistemas de Proteção por Extintores de Incêndio.

4.8.3 Diretrizes

A execução das instalações deverá obedecer às seguintes Instruções, Normas e

Práticas Complementares:

• Práticas de Projetos, Construção e Manutenção dos Edifícios Públicos

Federais - Secretaria de Estado da Administração e do Patrimônio- SEAP;

• Normas da ABNT e do INMETRO;

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Page 64: Manual de Projeto - ANEXO IV Creche Proinfância

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• Códigos, Leis, Decretos, Portarias e Normas Federais, Estaduais ou do

Distrito Federal, inclusive normas de concessionárias dos serviços públicos

onde a edificação for construída;

• Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA – CONFEA;

4.8.4 Normas de Serviço

As instalações de prevenção e combate a incêndio serão executadas de forma a

atender às seguintes exigências:

• Permitir o funcionamento rápido, fácil e efetivo;

• Utilização de materiais de qualidade comprovada e normalizada;

• Permitir acessos livres de qualquer embaraço aos equipamentos constituintes

do sistema;

• Atender às normas vigentes do Corpo de Bombeiros do Estado ou Distrito

Federal, conforme a localização da edificação;

• Atender às normas da ABNT.

4.9 Instalações Elétricas

4.9.1 Memória Descritiva e Justificativa

Esta proposta parte da concepção de um projeto eficiente do ponto de vista

energético, utilizando iluminação moderna e eficiente, atendendo aos índices

luminotécnicos normatizados, garantindo conforto visual aos trabalhos a serem

executados.

Os desenhos do projeto definem o arranjo geral de distribuição de luminárias,

pontos de força, comandos, circuitos, chaves, proteções e equipamentos. Os elementos

foram, sempre que possível, centralizados ou alinhados com as estruturas. Os pontos de

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Page 65: Manual de Projeto - ANEXO IV Creche Proinfância

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força estão especificados em função das características das cargas a serem atendidas e

dimensionados conforme projeto.

Os circuitos a serem instalados seguirão aos pontos de consumo por eletrodutos,

conduletes e caixas de passagem. Todos os materiais e equipamentos especificados são

de qualidade superior, de empresas com presença sólida no mercado, com produtos de

linha, de forma a garantir a longevidade das instalações, peças de reposição e facilidade

de manutenção sem, no entanto, elevar significativamente os custos.

O projeto considera o atendimento à edificação em baixa tensão, conforme a

tensão nominal operada pela concessionária local (127V_1Ф/220V_3Ф ou

220V_1Ф/380V_3Ф, 60Hz). Os alimentadores foram dimensionados com base no

critério de queda de tensão máxima admissível considerando a distância aproximada de

40 metros do quadro geral de baixa tensão (QGBT) até a subestação em poste. Caso a

distância entre o trafo e o QGBT seja maior do que a referida acima, os alimentadores

deverão ser redimensionados.

As instalações elétricas dos blocos da creche (Creche1, Creche2, Creche3, Pré-

escola, Multiuso, Administração e Serviços) foram projetadas de forma independente,

permitindo uma maior flexibilidade na construção, operação e manutenção dos mesmos.

Cada bloco possui um quadro de distribuição próprio onde estão abrigados todos os

disjuntores dos circuitos elétricos que atendem aos ambientes do respectivo bloco. Os

alimentadores dos quadros de distribuição de todos os blocos têm origem no QGBT,

localizado na sala técnica do bloco multiuso, que seguem em eletrodutos enterrados no

solo conforme especificado no projeto. Os alimentadores foram dimensionados com

base no critério de queda de tensão máxima admissível considerando a distância entre

os quadros de distribuição e o QGBT definidas pelo layout apresentado. Caso haja um

reposicionamento dos blocos no terreno será necessário o redimensionamento dos

mesmos.

Os alimentadores do quadro geral de bombas (QGB) e os circuitos de

iluminação e tomadas do Castelo d’água tem origem no quadro de distribuição de

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Page 66: Manual de Projeto - ANEXO IV Creche Proinfância

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iluminação e tomadas 1 (QD-IT1) devido à proximidade do mesmo com o bloco da

creche 1. A iluminação externa do Castelo d’água foi projetada a fim de atender a uma

iluminância necessária à execução de serviços de manutenção caso se façam necessários

no período noturno.

Devido à presença de crianças pequenas em todos os ambientes da edificação,

não foram utilizadas tomadas baixas no projeto a fim de evitar acidentes de choque

elétrico. Por motivo de segurança, adotou-se o uso de dispositivos diferenciais residuais

(DDR’s) de alta sensibilidade em todos os circuitos de tomadas, além dos pontos de

tomadas das áreas molhadas.

Todas as tomadas destinadas à ligação de computadores foram distribuídas em

circuitos exclusivos a fim de evitar as interferências causadas por motores e demais

aparelhos ligados nas tomadas de uso geral, garantindo assim uma energia mais estável

e com a qualidade necessária a equipamentos eletrônicos sensíveis.

Com base nos princípios que norteiam a eficiência energética, as luminárias

especificadas no projeto utilizam lâmpadas de baixo consumo de energia como as

fluorescentes e à vapor metálico e reatores eletrônicos de alta eficiência, alto fator de

potência e baixa taxa de distorção harmônica.

Os comandos das luminárias foram definidos de forma a proporcionar um

acionamento por seções, sempre no sentido das janelas para o interior dos ambientes.

Dessa forma pode-se aproveitar a iluminação natural ao longo do dia e acionar apenas

as seções que se fizerem necessárias, incentivando o uso racional da energia.

4.9.2 Normas Técnicas E Fontes De Consulta

O projeto foi elaborado de acordo com as prescrições das Normas Técnicas,

códigos e regulamentos aplicáveis aos serviços em pauta, sendo que as especificações

da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) e normas abaixo relacionadas

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Page 67: Manual de Projeto - ANEXO IV Creche Proinfância

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deverão ser consideradas como elementos base para quaisquer serviços ou

fornecimentos de materiais e equipamentos.

• NBR-5361 - Disjuntor de baixa tensão – Especificação;

• NBR 5410 - Instalações Elétricas de baixa tensão;

• NBR 5413 - Iluminação de Interiores;

• NBR 5471 - Condutores Elétricos;

• NBR-6146 - Invólucros de Equipamentos Elétricos – Proteção;

• NBR 6414 - Rosca para Tubos onde a Vedação é feita pela Rosca –

Designação, Dimensões e Tolerâncias;

• NBR-6808 - Conjuntos de Manobra e Controle em Baixa Tensão;

• IEC - International Eletrotechnical Comission;

• ANSI - American National Standards Institute;

• NEC - National Electric Code;

• NEMA - National Electrical Manufactures Association;

As prescrições, indicações, especificações e normas de instalação dos fabricantes dos

equipamentos a serem fornecidos e instalados, deverão ser obedecidas, atendendo as

normas especificadas.

4.9.3 Diretrizes

Recebimento na Obra

• Para o recebimento dos materiais, equipamentos elétricos e serviços, a

inspeção deverá conferir a discriminação constante da nota fiscal, ou guia de

remessa, com o respectivo pedido de compra, que deverá estar de acordo

com as especificações de materiais, equipamentos e serviços.

• Caso algum material ou equipamento não atenda às especificações e ao

pedido de compra, deverá ser rejeitado. A inspeção visual para recebimento

61

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Page 68: Manual de Projeto - ANEXO IV Creche Proinfância

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dos materiais e equipamentos constituir-se-á, basicamente, do cumprimento

das atividades descritas a seguir:

• Conferir as quantidades; verificar as condições dos materiais, como, por

exemplo, estarem em perfeito estado, sem trincas, sem amassamentos,

pintados, embalados e outras;

• Designar as áreas de estocagem, em lugares abrigados ou ao tempo, levando

em consideração os tipos de materiais, como segue:

• Estocagem em local abrigado - materiais sujeitos à oxidação, peças miúdas,

fios, luminárias, reatores, lâmpadas, interruptores, tomadas, eletrodutos de

PVC e outros;

• Estocagem ao tempo - peças galvanizadas a fogo, cabos em bobinas e para

uso externo ou subterrâneo.

Eletrodutos, Curvas e Acessórios

• Só serão aceitos eletrodutos que apresentem marca impressa indicando a

Norma que atende e fabricante.

• Não serão permitidos, em uma única curva, ângulos maiores que 90º e o

número de curvas entre duas caixas não poderá ser superior a três de 90º ou

equivalente a 270º, conforme disposição da NBR 5410 – Instalações elétricas

de baixa tensão.

• Os eletrodutos ou acessórios que tiverem as roscas sem o mínimo de 5

(cinco) voltas completas ou fios cortados deverão ser rejeitados, mesmo que

a falha não se situe na faixa de aperto.

Conexões e Tampões

• As emendas dos eletrodutos só serão permitidas com o emprego de conexões

apropriadas, tais como luvas ou outras peças que assegurem a regularidade

da superfície interna.

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Page 69: Manual de Projeto - ANEXO IV Creche Proinfância

FNDE - Projeto ProInfância Universidade de Brasília

• Durante a construção e montagem, todas as extremidades dos eletrodutos,

caixas de passagem e conduletes deverão ser vedados com tampões e tampas

adequadas. Estas proteções não deverão ser removidas antes da colocação da

fiação.

• As curvas nos tubos metálicos flexíveis não deverão causar deformações ou

redução do diâmetro interno, nem produzir aberturas entre as espiras

metálicas de que são constituídos. O raio de qualquer curva em tubo

metálico flexível será no mínimo 12 vezes o diâmetro interno do tubo.

• Não serão permitidas emendas em tubos flexíveis, formando trechos

contínuos de caixa a caixa.

• Deverão ser utilizados conduletes nos pontos de entrada e saída dos

condutores na tubulação; nas derivações e mudança de direção dos

eletrodutos.

• Serão admitidas conexões não rosqueadas através de sistema pré-fabricado

equivalentes ao sistema de Conexões Unidut da Daisa, Wetzel, Tramontina,

Tigre ou equivalente.

Condutores

• Só poderão ser lançados nos eletrodutos, condutores isolados para classe

750V ou 1kV e que tenham proteção resistente à abrasão.

• As emendas de condutores somente poderão ser feitas nas caixas, não sendo

permitida a enfiação de condutores emendados, conforme disposição da

NBR 5410. O isolamento das emendas e derivações deverá ter, no mínimo,

características equivalentes às dos condutores utilizados.

• Todos os condutores de um mesmo circuito deverão ser instalados no mesmo

eletroduto.

63

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Page 70: Manual de Projeto - ANEXO IV Creche Proinfância

FNDE - Projeto ProInfância Universidade de Brasília

• Emendas ou derivações de condutores só serão aprovadas em caixas de

junção. Não serão permitidas, de forma alguma, emendas dentro de

eletrodutos ou dutos, esteiras ou eletrocalhas.

• As extremidades dos condutores, nos cabos, não deverão ser expostas à

umidade do ar ambiente, exceto pelo espaço de tempo estritamente

necessário à execução de emendas, junções ou terminais.

Quadros de Distribuição

• Os Quadros de Distribuição de Energia devem ser executados conforme

discriminação e especificações do projeto.

• Após a conclusão da montagem, da enfiação dos circuitos e da instalação de

todos os equipamentos, deverá ser feita medição do isolamento, cujo valor

não deverá ser inferior ao preconizado pela NBR 5410.

• Os quadros elétricos deverão possuir grau de proteção mínimo IP 21,

protegido contra objetos sólidos maiores que 12mm e quedas verticais de

gotas d’água conforme NBR-6146 - Invólucros de Equipamentos Elétricos -

Proteção.

• Todos os quadros deverão ser identificados com a nomenclatura indicada no

projeto através de plaquetas de acrílico com caracteres brancos em fundo

preto, medindo no mínimo 80mmx30mm e fixadas na parte frontal da porta

dos mesmos, com nome do fabricante ou marca.

• Os diagramas unifilares de cada quadro, após a instalação dos mesmos,

deverão ser armazenadas em porta-planta confeccionado em plástico

apropriado, instalado na parte interna da porta frontal.

• Os disjuntores deverão ser identificados com plaquetas de acrílico de fundo

preto com caracteres brancos com a codificação dos respectivos circuitos. A

fixação das plaquetas será feita com cola resistente à temperatura e umidade.

• Os barramentos dos quadros, quando for o caso, deverão ser constituídos

por peças rígidas de cobre eletrolítico nu com 99,9% de pureza, cujas barras

serão identificadas através de pintura por cores, conforme a NTD 6.01 da

CEB, adotando-se a seguinte codificação:

64

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Page 71: Manual de Projeto - ANEXO IV Creche Proinfância

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o Fase A: verde

o Fase B: amarelo

o Fase C: violeta

o Neutro: cinza

o Terra: preto

• Os barramentos deverão comportar uma corrente no mínimo igual à carga

instalada mais 25%.

• As características técnicas dos barramentos deverão atender ao ensaios de

elevação de temperatura de acordo com a norma NBR-6808 - Conjuntos de

Manobra e Controle em Baixa Tensão.

• O barramento principal deverá possuir capacidade de suportar a corrente de

curto circuito com relação aos esforços eletrodinâmicos que aparecerão nas

barras até a atuação do dispositivo de proteção do disjuntor geral, conforme

NBR-6808.

• As distâncias de fixação dos barramentos entre si e as partes metálicas do

quadro deverão estar compatíveis com a tensão de isolamento prevista no

projeto. Os isoladores sobre os quais os barramentos estarão apoiados

deverão possuir tensão de isolamento compatível com a tensão nominal de

projeto, conforme NBR-6808.

• A chapa de montagem em aço #16MSG deve possuir tratamento

antiferruginoso e acabamento em tinta esmalte cor laranja.

Luminárias e Lâmpadas

• As lâmpadas referentes às luminárias a serem instaladas, conforme projeto,

deverão obedecer aos requisitos mínimos gerais constantes das normas

específicas. Deverão garantir o nível de iluminação adequado para cada

ambiente, em função de sua área e das atividades neste desenvolvidas. A

temperatura de cor deverá ficar entre 2.700 à 4.000K.

• As lâmpadas fluorescentes compactas deverão ser do tipo 4 pinos para serem

ligadas com reatores eletrônicos.

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Page 72: Manual de Projeto - ANEXO IV Creche Proinfância

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• As lâmpadas deverão apresentar, no mínimo, as seguintes marcações legíveis

no bulbo ou na base:

o potência nominal (W);

o designação da cor;

o nome do fabricante ou marca registrada.

• Os bulbos deverão ser isentos de impurezas, manchas ou defeitos que

prejudiquem o seu rendimento, ao longo de sua vida útil.

• As luminárias deverão ser providas de sistema que permita fácil substituição

das lâmpadas sem o uso de ferramentas. O reator deverá estar em local de

fácil acesso.

• A CONTRATADA executará os trabalhos complementares ou correlatos da

instalação elétrica, tais como abertura e recomposição de rasgos e arremates

decorrentes da execução dos serviços.

• Todo o aparelho de iluminação deverá apresentar, marcado em local visível,

as seguintes informações:

o Nome do fabricante ou marca registrada;

o Tensão de alimentação;

o Potências máximas dos dispositivos que nele podem ser instalados

(lâmpadas, reatores, etc.).

Disjuntores

• Os disjuntores deverão ter dupla proteção, compreendendo dois sistemas

independentes em cada pólo, um térmico para proteção de sobrecarga e outro

magnético para proteção de curto-circuito.

• Salvo indicação em contrário, serão em caixa moldada de material termofixo

de alta rigidez dielétrica com estrutura especialmente adequada para resistir a

altas temperaturas e absorver os esforços eletrodinâmicos desenvolvidos

durante o curto-circuito.

• Deverão possuir disparo livre, isto é, ocorrendo uma situação de sobrecarga

ou curto circuito, o mecanismo interno provoca o desligamento do disjuntor.

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Page 73: Manual de Projeto - ANEXO IV Creche Proinfância

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Este disparo não pode ser evitado mesmo mantendo-se o manipulador preso

na posição ligado.

• Deverão ser providos de câmara de extinção de arcos elétricos assegurando a

interrupção da corrente, propiciando maior vida útil dos seus contatos. Os

contatos principais do disjuntor deverão ser fabricados em prata-tungstênio

ou equivalente que suporte elevada pressão de contato, ofereça mínima

resistência à passagem de corrente elétrica e máxima durabilidade.

• Deverão possuir a corrente nominal, nº de pólos e capacidade de interrupção

que atendam ao projeto, e também às prescrições da norma NBR-5361 -

Disjuntor de baixa tensão - Especificação.

4.9.4 Normas De Serviço

Eletrodutos

• A instalação dos eletrodutos será feita por meio de luvas e as ligações dos

mesmos com as caixas, com arruelas e buchas.

• As caixas deverão ser fixadas de modo firme e permanente às estruturas,

presas as pontas dos eletrodutos por meio de arruelas de fixação e buchas

apropriadas, de modo a obter uma ligação perfeita e de boa condutibilidade

entre todos os eletrodutos e respectivas caixas; deverão também ser providas

de tampas apropriadas, com espaço suficiente para abrigar os condutores e

suas emendas com folga dentro das caixas, depois de colocadas as tampas.

• Os eletrodutos deverão ser cortados perpendicularmente ao seu eixo

longitudinal, conforme disposição da NBR 5410.

• O curvamento dos eletrodutos deverá ser executado de tal forma que não

haja enrugamento, amassaduras, avarias do revestimento ou redução do

diâmetro interno dos mesmos.

• As roscas de eletrodutos ou acessórios deverão ser executadas segundo o

disposto na NBR 6414 - Rosca para Tubos onde a Vedação é feita pela

Rosca – Designação, Dimensões e Tolerâncias. O corte deverá ser feito

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Page 74: Manual de Projeto - ANEXO IV Creche Proinfância

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aplicando as ferramentas na seqüência correta e, no caso de cossinetes, com

ajuste progressivo.

• O rosqueamento deverá abranger, no mínimo, cinco fios completos de rosca.

Após a execução das roscas, as extremidades deverão ser limpas com escova

de aço e escareadas para a eliminação de rebarbas.

• Os eletrodutos ou acessórios que tiverem as roscas sem o mínimo de 5

(cinco) voltas completas ou fios cortados deverão ser rejeitados, mesmo que

a falha não se situe na faixa de aperto. Deverão ser utilizadas graxas

especiais nas roscas, a fim de facilitar as conexões e evitar a corrosão.

• A fixação dos eletrodutos metálicos flexíveis não embutidos será feita por

suportes ou braçadeiras. Os eletrodutos metálicos flexíveis serão fixados às

caixas por meio de conexões apropriadas tipo Box curvos ou retos, através

de buchas e arruelas, prendendo os tubos por pressão do parafuso.

Condutores

• A enfiação de fios e cabos deverá ser precedida de conveniente limpeza dos

eletrodutos, com ar comprimido ou com passagem de bucha embebida em

verniz isolante. Para auxiliar a enfiação deve ser utilizado guia, arame ou

fita metálica.

• As ligações de condutores aos bornes de aparelhos e dispositivos deverão

obedecer aos seguintes critérios:

o cabos e cordões flexíveis, de seção igual ou menor que 4 mm², terão

as pontas dos condutores previamente endurecidas com solda de

estanho;

o condutores de seção maior que 4 mm² serão ligados, sem solda, por

conectores de pressão ou terminais de compressão.

• Os condutores deverão ser identificados com o número do circuito por meio

de indicadores, firmemente presos a estes, em caixas de junção, chaves e

onde mais se faça necessário.

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Page 75: Manual de Projeto - ANEXO IV Creche Proinfância

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• As emendas dos cabos de isolamento até 1.000V serão feitas com conectores

de pressão ou luvas de aperto ou compressão. As emendas, exceto quando

feitas com luvas isoladas, deverão ser revestidas com fita de autofusão. A

espessura da reposição do isolamento deverá ser igual ou superior à camada

isolante do condutor.

Quadros de Distribuição

• Os quadros deverão ser nivelados e aprumados. Os diversos quadros de uma

área deverão ser perfeitamente alinhados e dispostos de forma a apresentar

conjunto esteticamente ordenado.

• A fixação dos eletrodutos aos quadros será feita por meio de buchas e

arruelas roscadas ou outras conexões adequadas. Após a conclusão da

montagem, da enfiação e da instalação de todos os equipamentos, deverá ser

feita medição do isolamento, cujo valor não deverá ser inferior ao

preconizado pela NBR 5410.

• Os barramentos de fase serão protegidos por um espelho isolante em acrílico

transparente fixado sobre isoladores da chapa de montagem por porcas e

arruelas niqueladas. Os barramentos de fase e neutro deverão ser fixado

sobre isoladores epóxi e possuir número de saídas equivalente ao número de

disjuntores que podem ser instalados.

• O barramento de terra deverá ser fixado diretamente na estrutura metálica do

quadro, sem isoladores, e possuir número de saídas equivalente ao número

de disjuntores que podem ser instalados e uma entrada com capacidade de

conexão do terra geral de entrada do quadro.

Luminárias

• As partes de vidro dos aparelhos deverão ser montadas de forma a oferecer

segurança, com espessura adequada e arestas expostas, lapidadas, de forma a

evitar cortes quando manipuladas.

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Page 76: Manual de Projeto - ANEXO IV Creche Proinfância

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• Os aparelhos destinados a ficarem embutidos deverão ser construídos em

material incombustível e que não seja danificado sob condições normais de

serviço. Seu invólucro deve abrigar todas as partes vivas ou condutores de

corrente, condutos, porta - lâmpadas e lâmpadas.

• Quanto a fiação, as ligações entre os terminais das lâmpadas e o

equipamento auxiliar de partida rápida deverão ser feitas com cabos de cobre

eletrolítico de 0,75mm² no mínimo, o rabicho para ligação externa deverá ser

feito com cabo tripolar, de 3x1,5mm².

• Todos os quadros deverão ser equipados com os disjuntores e demais

equipamentos conforme especificações do projeto. Todos os cabos deverão

ser distribuidos no interior dos quadros utilizando-se canaletas, fixadores e

abraçadeiras e serão identificados com marcadores apropriados para tal fim.

• As ligações dos condutores aos bornes dos aparelhos e dispositivos serão

feitas de modo a assegurar resistência mecânica adequada e contato elétrico

perfeito e permanente, sendo que os fios de quaisquer seções serão ligados

por meio de terminais adequados.

• Os condutores devem ser instalados de forma a não sofrer esforços

mecânicos incompatíveis com sua resistência ou com a do isolamento ou

revestimento. Nas deflexões os condutores serão curvados segundo raios

iguais ou maiores que os raios mínimos admitidos para seu tipo.

• Todas as partes danificadas, bem como piso, paredes, forros e lajes, serão

recompostos, inclusive pintura, deixando as superfícies com acabamento sem

defeito.

• As emendas dos circuitos deverão estar dentro das caixas de derivação ou de

equipamentos (tomadas, interruptores e outros). Usar solda 50/50, fita

autofusão com espessura mínima de 0,76 mm e fita isolante em PVC, não

propagadora de chama, com espessura mínima de 0,18 mm.

4.10 Instalações de Cabeamento Estruturado

4.10.1 Memória Descritiva e Justificativa

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Page 77: Manual de Projeto - ANEXO IV Creche Proinfância

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Para satisfazer as necessidades de um serviço adequado de voz e dados para o

edifício, o projeto de instalações de Cabeamento Estruturado prevê um total de 41

tomadas RJ-45, já inclusos os pontos destinados a telefones, e previsão de 1 tomada

para ponto de acesso (AP-Access Point) para rede local sem fio (WLAN – Wireless

Local Area Network). As tomadas estão distribuídas nos ambientes de acordo com a

tabela abaixo:

Estações de trabalho (quantidade)

Ambiente Repetições

Quantidade de

Tomadas RJ-45

(Dados + Voz)

Leitura* 1 8

Laboratório de informática 1 14

Sala de reunião de professores 1 5

Diretoria 1 2

Secretaria, Orientação 1 8

Recepção 1 2

Pátio* 1 2

Total 41

Obs.: *Haverá uma caixa de reserva nesse ambiente para uma tomada coaxial de

antena de TV conforme especificado em planta baixa.

Para o dimensionamento de necessidades de tráfego de dados no edifício, como

não houve especificação do solicitante, foram utilizadas premissas históricas e

estatísticas. Em um estudo de pior caso, foi considerado que todos os pontos sejam

usados simultaneamente para computadores, e operando a uma taxa média de tráfego de

50 kbps. A infra estrutura de rede foi projetada para as necessidades do edifício, de

acordo com o número de pontos por ambiente. Abaixo temos a distribuição de tráfego

para cada "rack":

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Page 78: Manual de Projeto - ANEXO IV Creche Proinfância

FNDE - Projeto ProInfância Universidade de Brasília

Rack Repetições Tráfego total (kbps)

Leitura 1 400

Laboratório de informática 1 700

Sala de reunião de professores 1 250

Diretoria 1 100

Secretaria, Orientação 1 400

Recepção 1 100

Pátio 1 100

Total 2050

4.10.1.1 Cabeamento Vertical (Rede Primária)

O cabeamento vertical, doravante chamado de Rede Primária é concentrado no

único rack do projeto, localizado na sala de equipamentos.

A Central Privada de Comutação Telefônica - CPTC ou Private Automatic

Branch eXchange – PABX poderá ser especificada pela contratante por um outro

diferente do especificado pelo projeto, de acordo com as necessidades do edifício, desde

que possua capacidades e funcionalidades iguais ou superiores

4.10.1.2 Cabeamento Horizontal (rede Secundária)

O cabeamento a ser instalado constituir-se-á de cabos par trançados (UTP) não

blindados, de 4 pares, 100 Ohms, 24 AWG, Categoria 6 que interligará o armário de

distribuição (“rack“) existente, descritos acima, aos pontos de tomadas dos usuários.

Sob hipótese alguma os cabos UTP poderão ficar à mostra quando conduzidos

em leitos, eletrocalhas e eletrodutos, mesmo que na junção dessas estruturas. Assim

como os cabos UTP não podem compartilhar com cabos elétricos em uma mesma

estrutura.

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Page 79: Manual de Projeto - ANEXO IV Creche Proinfância

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No segmento horizontal será necessário a crimpagem dos 4 pares dos cabos,

possibilitando, futuramente, que cada tomada de voz possa vir a suportar dados.

Portanto, cada tomada RJ-45 terá um cabo dedicado de 4 pares conduzido até o armário

de distribuição (“rack”).

4.10.1.3 Área de Trabalho

Os pontos de saída junto aos postos de trabalho serão em tomadas modulares de

8 (oito) vias, com contatos banhados a ouro na espessura mínima de 30 µm, padrão RJ-

45.

A ligação de todos os conectores RJ-45 nas pontas dos cabos deverá obedecer ao

padrão T568A da norma EIA/TIA 568 para uso dos computadores no padrão Ethernet

10BaseT com taxa de transmissão a 10Mbps.

4.10.1.4 Administração

Todas as tomadas deverão ser identificadas por etiquetas adequadas, com

proteção plástica, para não permitir seu descoramento, em coerência com sua ligação e

conforme padrão de identificação.

Os cabos UTP que alimentam os pontos nas tomadas deverão ter a mesma

identificação dos pontos, a qual deverá estar visível no armário de distribuição (“rack”).

4.10.2 Fontes de Consulta

Para elaboração deste projeto foi consultada a seguinte bibliografia:

• Práticas de Projeto, Construção e Manutenção de Edifícios Públicos

Federais. SEAP - Secretaria de Estado de Administração e do Patrimônio;

• Normas da ABNT

• NBR 10067 – Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico;

• Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA-CONFEA;

• Modelo CEPLAN–UnB para Padronização de Pranchas.

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Page 80: Manual de Projeto - ANEXO IV Creche Proinfância

FNDE - Projeto ProInfância Universidade de Brasília

• TIA/EIA 568 B.1 – Commercial Building Telecommunications Wiring.

General Requirements (Requisitos Gerais)

• TIA/EIA 568 B.2 – Commercial Building Telecommunications Wiring.

Balanced Twisted Pair Cabling Components (Componentes do Cabeamento

de Par Trançado Balanceado)

• TIA/EIA 568 B.3 – Commercial Building Telecommunications Wiring.

Optical Fibre Cabling Components Standard (Padrão de componentes do

cabeamento de fibra óptica);

• TIA/EIA 569 A – Commercial Building Standards for the

Telecommunications Pathways and Spaces.

• TIA/EIA 606 – Administration Standards for the Telecommunications

Infrastructure of Commercial Buildings.

• NBR 14565 – Procedimento básico para elaboração de projetos de

cabeamento de telecomunicações para rede interna estruturada.

4.10.3 Diretrizes

A execução das instalações de cabeamento estruturado deverá obedecer às

seguintes Instruções, Normas e Práticas Complementares:

• Práticas de Projeto, Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais

Secretaria de Estado da Administração e do Patrimônio – SEAP;

• Normas da ABNT e do INMETRO;

• TIA/EIA 568 B.1 – Commercial Building Telecommunications Wiring.

General Requirements (Requisitos Gerais)

• TIA/EIA 568 B.2 – Commercial Building Telecommunications Wiring.

Balanced Twisted Pair Cabling Components (Componentes do Cabeamento

de Par Trançado Balanceado)

• TIA/EIA 568 B.3 – Commercial Building Telecommunications Wiring.

Optical Fibre Cabling Components Standard (Padrão de componentes do

cabeamento de fibra óptica);

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Page 81: Manual de Projeto - ANEXO IV Creche Proinfância

FNDE - Projeto ProInfância Universidade de Brasília

• TIA/EIA 569 A – Commercial Building Standards for the

Telecommunications Pathways and Spaces.

• TIA/EIA 606 – Administration Standards for the Telecommunications

Infrastructure of Commercial Buildings.

• NBR 14565 – Procedimento básico para elaboração de projetos de

cabeamento de telecomunicações para rede interna estruturada.

• A execução das instalações de Cabeamento Estruturado deverá ser feita por

instalador legalmente habilitado e qualificado.

• As normas dos fabricantes de equipamentos ativos e materiais deverão ser

seguidas quanto ao carregamento, transporte, descarregamento,

armazenamento, manuseio e instalações.

• A execução de toda a instalação de Cabeamento Estruturado, conforme

projeto fornecido, deverá ser realizada com fornecimento e instalação de

todo material necessário, inclusive o cabo, e em observância aos pontos

assinalados em planta.

• Todas as notas nas pranchas também deverão ser obedecidas.

4.10.4 Normas de Serviço

Estas Normas de Serviço têm por objetivo a execução e fiscalização das obras. Com

esse objetivo, as seguintes prescrições deverão ser observadas:

• Todos os acessórios necessários para a junção das eletrocalhas, tais como:

junções simples ou articuladas, curvas, cruzetas, reduções, dentre outros,

deverão ser aparafusados e não rebitados.

• No cabeamento horizontal os cabos vindos das tomadas devem chegar nas portas

traseiras dos patch panels. Tais cabos serão amarrados, formando um feixe, o

qual deverá ser fixado aos guias verticais das estruturas laterais dos armários de

distribuição (“rack”).

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Page 82: Manual de Projeto - ANEXO IV Creche Proinfância

FNDE - Projeto ProInfância Universidade de Brasília

• Os módulos de conexões de distribuição (patch panel) deverão ser identificados

por cores. O painel do cabeamento horizontal (estações/usuários) terá o código

azul.

• Os painéis com cor azul deverão apresentar etiquetas para identificação dos

terminais RJ-45 no CRAD. A conexão entre blocos azuis e equipamentos ativos

da rede, deverá ser feita com cordões flexíveis categoria 6 (patch cords).

• Recomenda-se a utilização de caixas de passagem para cabeamento de

comunicação apenas em lances retos, dando-se preferência nas mudanças de

direção à utilização de curvas longas com eletrodutos, até o total de duas curvas.

• Em todas as instalações, as caixas comuns, quadradas e retangulares, serão

exclusivamente metálicas, em chapa de aço galvanizado a quente, interna e

externamente, #16 MSG, com olhais para assegurar a fixação de eletrodutos e

com as dimensões prescritas no projeto.

• A emenda entre os eletrodutos será feita por meio de luvas. As curvas para

eletrodutos serão pré-fabricadas, não sendo admitida improvisação de curvas na

obra.

• As ligações de eletrodutos com quadros e caixas serão feitas através de buchas e

arruelas. Arruelas e buchas serão exclusivamente metálicas, de ferro galvanizado

ou de liga especial de Al, Cu, Zn e Mg. Essas conexões quando expostas ao

tempo, serão de material cadmiado.

• A contratada, antes do recebimento provisório, deverá proceder aos testes de

desempenho de todo o cabeamento (certificação), com vistas à comprovação da

conformidade com a norma EIA/TIA 568, no que tange a: Continuidade;

Polaridade; Identificação; Curto-circuito; Atenuação; NEXT (Near End

Crosstalk – diafonia); Atraso de propagação.

• Para realizar a certificação deverão ser utilizados dispositivos de análise de

cabos metálicos como Scanners e Injetores. A contratada deve apresentar os

relatórios gerados pelos dispositivos, datados e rubricados pelo responsável

Técnico da obra.

• Não serão aceitos testes por amostragem. Todos os ramais deverão ser testados,

na extremidade da tomada e na extremidade do painel distribuidor (bidirecional).

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Page 83: Manual de Projeto - ANEXO IV Creche Proinfância

FNDE - Projeto ProInfância Universidade de Brasília

4.10.5 Considerações Gerais

Access point opcional

Fica a critério do contratante a decisão de instalar ou não um ponto de

acesso de rede sem fio (Wireless Access Point). O Access Point (AP) deverá ser

compatível com o padrão IEEE 802.11g com capacidade de transmissão de, no

mínimo, 54 MBps. O alcance do AP geralmente é maior que 15 metros, portanto

é necessário que o administrador da rede tome as devidas providências de

segurança da rede.

A tecnologia wireless (sem fios) permite a conexão entre diferentes

pontos sem a necessidade do uso de cabos - seja ele telefônico, coaxial ou ótico -

por meio de equipamentos que usam radiocomunicação (comunicação via ondas

de rádio) ou comunicação via infravermelho. Basicamente, esta tecnologia

permite que sejam conectados à rede os dispositivos móveis, tais como

notebooks e laptops, e computadores que possuem interface de rede sem fio.

Sugere-se que o AP seja instalado na parede da sala de reuniões próximo

à tomada RJ-45 em nível alto (próximo ao teto, conforme detalhe na prancha).

Mesmo que a opção seja a não instalação do AP, a tomada alta da sala de

reuniões deverá ser instalada como previsão de aquisição do dispositivo em

algum momento futuro.

Ligações de rede

Uma vez instalada a infra-estrutura (Cabeamento Estruturado), fica a

cargo do administrador da rede a instalação, configuração e manutenção da rede

(computadores e telefonia). Como um exemplo da forma de instalação, sugere-se

que, no armário de telecomunicações (rack), os ramais telefônicos provenientes

do PABX sejam ligados na parte traseira do bloco 110. Os dois painéis (patch

77

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Page 84: Manual de Projeto - ANEXO IV Creche Proinfância

FNDE - Projeto ProInfância Universidade de Brasília

panels) superiores devem ser usados para fazer espelhamento do switch, ou seja,

todas as portas do switch serão ligadas nas partes traseiras dos patch panels. Os

dois patch panels inferiores receberão os pontos de usuários. Serão utilizados

cabos de manobra (patch cords RJ-45/RJ-45 e RJ-45/110) para ligação dos

pontos de usuários com os ramais telefônicos ou rede de computadores.

Conexão com a Internet

Para estabelecer conexão com a Internet, é preciso que o serviço seja

fornecido por empresas fornecedoras/provedoras de Internet. Atualmente,

existem disponíveis diversos tipos de tecnologias de conexão com Internet,

como, por exemplo, conexão discada, ADSL, ADSL2, cable (a cabo), etc. Deve

ser consultado na região quais tecnologias estão disponíveis e qual melhor se

adapta ao local.

O administrador da rede é responsável por definir qual empresa fará a

conexão e a forma como será feita. O administrador também tem total liberdade

para definir como será feito o acesso pelos computadores dentro do edifício.

Segurança da rede

Devem ser montados sistemas de segurança e proteção da rede. Sugere-se

que o acesso à Internet seja feita através de servidor centralizado e sejam

instalados Firewall, Servidores de Proxy, Anti-Virus e Anti-Malware e outros

necessários. Também devem ser criadas sub-redes virtuais para separação de

computadores críticos de computadores de uso público.

Ligações de TV

As ligações de TV foram projetadas para o uso de uma antena externa do

tipo "espinha de peixe", ligando os pontos através de cabo coaxial. A antena

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Page 85: Manual de Projeto - ANEXO IV Creche Proinfância

FNDE - Projeto ProInfância Universidade de Brasília

deve ser ajustada e direcionada de forma a conseguir melhor captação do sinal.

Caso não haja disponibilidade deste tipo de antena, esta poderá ser substituída

por equivalente, com desempenho igual ou superior.

No caso do prédio estar localizado em região cuja recepção do sinal de

TV seja de má qualidade, deverá ser contratado o serviço de TV via satélite

(antena parabólica) ou a cabo. A instalação ficará como responsabilidade da

empresa contratada, assim como a garantia da qualidade do sinal de TV

recebido.

4.11 Instalações de SPDA

4.11.1 Memória Descritiva e Justificativa

Trata-se do projeto de um Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas

(SPDA) para a construção de Creches do Programa Pró Infância – FNDE em todo o

território Nacional. Este projeto foi elaborado com dados estatísticos e níveis cerâunicos

de Brasília, tendo em vista que, em média, estes são superiores aos demais níveis de

descargas atmosféricas observadas no restante do País.

O projeto é constituído dos seguintes subsistemas:

4.11.1.1 Malhas e condutores

Malha de captação (pavimento cobertura) em torno de toda a edificação, através

de cordoalha de cobre nu de #35mm².

Condutor #50 mm² interligando a barra LEP (ligação equipotencial principal) ao

anel de aterramento em um ponto por meio de solda exotérmica.

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Page 86: Manual de Projeto - ANEXO IV Creche Proinfância

FNDE - Projeto ProInfância Universidade de Brasília

Condutor #35 mm² interligando a malha de captação às estruturas metálicas do

telhado, quando for o caso da utilização deste material, tais como terças, treliças,

banzos, etc. Tais conexões serão executadas por meio de solda exotérmica.

Condutores isolados interligando a barra de LEP à barra de terra dos quadros de

distribuição.

4.11.1.2 Subsistema de aterramento

O método deste subsistema de aterramento é a utilização de captores naturais

aproveitando-se a infra-estrutura das fundações e das vigas baldrames; sempre se

utilizando de ferros adicionais à estrutura, portanto a medição da resistência do

aterramento é desnecessária como prescrito na NBR 5419/2001.

Os condutores serão interligados por solda exotérmica (cabo x cabo, cabo x aço

galvanizado) ou por meio de vinculo mecânico aço x aço – ver detalhes na prancha PE-

PR 02/02.

4.11.1.3 Detalhes do SPDA

A execução das instalações componentes do SPDA será feita de acordo com o

projeto específico em obediência à norma NBR 5419/2001 da ABNT que rege o

assunto.

O sistema de proteção projetado é baseado no método dos condutores em malha

ou gaiola (Método Faraday) cujos componentes são descritos a seguir.

Captores

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Page 87: Manual de Projeto - ANEXO IV Creche Proinfância

FNDE - Projeto ProInfância Universidade de Brasília

Os captores serão constituídos por condutores de cobre nu, têmpera dura,

35 mm², no perímetro externo das coberturas das edificações e interligando-se

entre si formando uma malha (Método de Faraday) – ver prancha PE-PR 01/02.

Para assegurar a continuidade elétrica, os captores deverão estar

rigidamente interligados; a ligação deve ser assegurada, sendo necessário

conectá-los em vários pontos através de uma cordoalha de cobre nu de #35mm²,

soldando-se nas duas extremidades às partes metálicas e deixando-se uma folga

de 20cm. O tipo de conexão será através de solda exotérmica ou conectores

apropriados, conforme detalhado no projeto (prancha PE-PR 02/02).

Condutores de Descida

Em cada pilar, nos pontos de descida indicados em planta por setas

descendentes, será embutida, antes da concretagem, uma barra circular de aço

galvanizado a fogo de Ø10mm, aflorando 25 cm na extremidade superior para

ligação à malha de captação da cobertura e 50 cm na extremidade inferior para

ligação às ferragens das fundações e das vigas baldrames. Os vergalhões

pertencentes às estruturas deverão ser interligados entre si e conectados aos

elementos do SPDA, conforme mostrado no projeto – ver prancha 02/02.

Caso as estruturas dos prédios sejam pré-fabricadas, a empresa contratada

para tal deverá ser alertada para as inclusões destas barras de aço adicionais em

suas peças de concreto (pilares, vigas, etc).

Condutores de Aterramento

Haverá um anel circundante no prédio conforme mostrado em planta – ver

prancha 02/03. Os condutores de aterramento serão constituídos por uma barra

circular de aço galvanizado a fogo de Ø10mm, embutidos nas vigas baldrames

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Page 88: Manual de Projeto - ANEXO IV Creche Proinfância

FNDE - Projeto ProInfância Universidade de Brasília

antes da concretagem. Este anel se interligará às ferragens das fundações (blocos

e estacas ou tubulões), que também possuirão barras de aço galvanizado

embutidas até o seu final, ou no mínimo com 3,0 m (três metros) de

profundidade.

4.11.1.4 Informações complementares

Para manter o mesmo potencial elétrico entre as massas, estas deverão ser

aterradas, através de conexão ao condutor de equipotencialidade ou barra de

aterramento do quadro de equipotencial de terra (caixa de LEP), os seguintes

componentes:

• Rede de eletrocalhas e perfilados metálicos dos circuitos elétricos internos

das edificações;

• Rede de eletrocalhas metálicas e perfilados do sistema de cabeamento

estruturado;

• Carcaças dos aparelhos de ar condicionado, assim como os seus dutos

metálicos;

• Tubulações metálicas de água, de um modo geral;

• Carcaças das bombas dágua e componentes metálicos a elas associados;

• Partes metálicas dos quadros de distribuição (QD), quadros de aterramento

(QA), racks, etc;

• As barras de neutro e de terra serão vinculadas apenas no QGBT;

• O aterramento das instalações telefônicas será interligado ao sistema de

aterramento das instalações elétricas e ao SPDA por uma cordoalha de cobre

nu, têmpera dura, 50mm² de seção.

4.11.2 Normas Técnicas e Fontes de Consulta

• NBR 5419/2001 – Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas;

• Norma Técnica n° 001/2002-CBMDF

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Page 89: Manual de Projeto - ANEXO IV Creche Proinfância

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• Práticas de Projeto, Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais

– SEAP – Secretaria de Estado da Administração e do Patrimônio.

4.12 Instalações de Ar Condicionado

4.12.1 Memória Descritiva e Justificativa

O projeto de climatização ativa para as instalações do FNDE-Proinfância

justifica-se pela necessidade de atendimento às condições de conforto em locais

específicos, as quais não alcançadas apenas por ventilação natural.

Dentre as alternativas tecnológicas para a climatização, no presente projeto,

considerando-se as limitações orçamentárias e as dificuldades logísticas de aquisição de

certos componentes, optou-se pela utilização soluções simples e de baixo custo. Tais

soluções foram aplicadas da seguinte forma:

• Sala de informática, sala de reunião de professores e sala de diretoria:

adoção de equipamentos simples de janela;

• Demais locais: adoção de ventiladores de teto.

4.12.1.1Sala de informática

Na sala de informática, a fim de atender a premissa econômica do projeto, sem

negligenciar a necessidade de coerência com os cálculos de carga térmica do ambiente,

foi adotada a solução de condicionamento do ar por meio de aparelho de janela,

devidamente instalado e equipado com chave de exaustão.

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Page 90: Manual de Projeto - ANEXO IV Creche Proinfância

FNDE - Projeto ProInfância Universidade de Brasília

Para garantir a eficiência de toda e renovação de ar faz-se necessário o

funcionamento do equipamento sempre com a chave de exaustão aberta, permitindo

desta forma que o ar no local possa ser renovado com a exaustão do ar viciado.

Por questões de segurança, a abertura de montagem do aparelho deverá dispor

de uma gaiola de ferro chumbada às paredes, com dimensões que permitam a instalação

adequada do aparelho (vide detalhes em prancha).

Na sala de informática em especial, a fixação da grade de segurança terá três

pares de apoios: os apoios direito e esquerdo superior que serão “orelhas” de chapa 3

mm ou similar soldadas na gaiola e aparafusadas na esquadria chegando até a alvenaria;

os apoios direito e esquerdo inferiores feitos através de encurvamento lateral da

esquadria da grade e posterior chumbamento da mesma à parede; por fim, os apoios

direito e esquerdo em “mãos francesas” que deverão contar com encurvamento da

extremidade chumbada à parede (vide prancha de detalhes).

O aparelho deverá ser alocado em um caixilho de madeira devidamente

confeccionado, em obediência às normas do fabricante e respeito à inclinação

aproximada especificada (2 a 5 graus - vide detalhes em prancha).

Na sala de computadores em especial, como o aparelho será alocado em

esquadria, o caixilho contará com quatro pontos de apoio: direito e esquerdo superiores,

sendo estes barras metálicas do mesmo material da grade contando com “orelhas de

chapa” 3 mm ou similar soldadas às extremidades para aparafusamento no caixilho e na

esquadria (bucha e parafuso neste caso), chegando até a alvenaria; direito e esquerdo

inferiores que serão parafusos (parafuso e bucha) atravessando a esquadria e chegando

até a alvenaria.

Os espaços (folgas) existentes entre o caixilho do aparelho e as esquadrias da

janela onde o mesmo será instalado devem ser preenchidos com material isolante, de

forma a permitir o mínimo possível de passagem de ar ou transferência de calor.

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Page 91: Manual de Projeto - ANEXO IV Creche Proinfância

FNDE - Projeto ProInfância Universidade de Brasília

No caso especial da sala de informática, onde o aparelho será instalado em uma

esquadria de janela, a grade de segurança deverá ser confeccionada de forma que

ofereça também suporte mecânico à parte posterior do aparelho para que não seja

transmitido qualquer esforço da parte superior do caixilho ao isolamento ou à parte

superior da esquadria.

Recomenda-se que a parte do aparelho interior ao ambiente seja contornada por

moldura de madeira ou material similar, a fim de auxiliar na vedação do ambiente.

A condução do dreno de condensado deverá de forma simples ser composta em

tubulação por mangueira de PVC flexível presa à conexão do aparelho por abraçadeira

simples, afixada por abraçadeiras de copo às paredes, de forma a desaguar em gramado.

4.12.1.3 Sala de reunião de professores e diretoria

Todas as observações citadas acima para instalação do aparelho da sala de

informática devem ser seguidas da mesma forma para a sala de reunião de professores e

diretoria, excetuando-se o fato que nestes ambientes aqui citados, os aparelhos serão

alocados em caixilho chumbado à parede, ao invés de serem alocados em esquadria de

janela.

Os aparelhos deverão ser alocados em um caixilho de madeira devidamente

confeccionado, em obediência às normas do fabricante e respeito à inclinação

aproximada (de dois a cinco graus vide detalhe em prancha) especificada.

As gaiolas de segurança anti-furto serão confeccionadas de forma semelhante à

sala de informática, com o diferencial de que os pontos de fixação superior e inferior

deverão ser feitos da mesma forma: através do encurvamento da barra metálica e

posterior chumbamento à parede (ver prancha de detalhes). As dimensões da gaiola da

sala de professores e da diretoria serão diferentes, uma vez que os aparelhos possuem

dimensões diferentes.

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Page 92: Manual de Projeto - ANEXO IV Creche Proinfância

FNDE - Projeto ProInfância Universidade de Brasília

Os caixilhos deverão ser confeccionados com base nas medidas exatas dos

gabinetes dos aparelhos, sendo posteriormente chumbados à parede por meio de massa,

de forma a oferecer tanto função de apoio mecânico ao aparelho, como função de

vedação ao ambiente. Nestes ambientes em especial, os aparelhos contam com vaga

própria pré-dimensionada.

A fixação dos caixilhos destes dois ambientes será feito por meio de “alças” de

aço chapa 4 mm ou similar aparafusadas no caixilho (sendo duas na parte superior e

duas na parte inferior, conforme especificado em prancha de detalhes e planta baixa)

chumbadas à parede.

A drenagem de condensado na sala de reunião de professores deverá ser

feita da mesma forma que na sala de informática. Na sala de diretoria, o dreno deverá

possuir duas etapas de tubulação: a primeira, feita de PVC flexível saindo do aparelho,

presa por abraçadeira simples e a segunda unida à primeira por meio de conector de

PVC e adesivo epóxi ou similar, deverá seguir rente à parede, com três pontos de

fixação e passará a ser subterrânea, seguindo horizontalmente até encontrar a calha de

águas pluviais localizada no pátio principal. 4.12.2 Fontes de Consulta

Para elaboração deste projeto foi consultada a seguinte bibliografia:

• Práticas de Projeto, Construção e Manutenção de Edifícios Públicos

Federais. SEAP - Secretaria de Estado de Administração e do Patrimônio;

• Normas da ABNT

• NBR 6401 – Instalações de Condicionamento de Ar – Procedimento;

• NBR 10067 – Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico;

• Normas Internacionais

• Normas ASHRAE (American Society of Heating, Refrigerating and Air

Conditioning Engineers): ASHRAE Standard 62/1989 – Ventilation for

Acceptable Indoor Air Quality);

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Page 93: Manual de Projeto - ANEXO IV Creche Proinfância

FNDE - Projeto ProInfância Universidade de Brasília

• Códigos, Leis, Decretos, Portarias e Normas Federais, Estaduais e

Municipais, inclusive normas de concessionárias de serviços públicos;

• Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA-CONFEA;

• Modelo CEPLAN–UnB para Padronização de Pranchas.

4.12.3 Diretrizes

A execução das instalações de ar condicionado deverá obedecer às seguintes

Instruções, Normas e Práticas Complementares:

• Práticas de Projeto, Construção e Manutenção de Edifícios Públicos

Federais. SEAP - Secretaria de Estado de Administração e do Patrimônio;

• Normas da ABNT

• NBR 6401 – Instalações de Condicionamento de Ar – Procedimento;

• NBR 10067 – Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico;

• Normas Internacionais

• Normas ASHRAE (American Society of Heating, Refrigerating and Air

Conditioning Engineers): ASHRAE Standard 62/1989 – Ventilation for

Acceptable Indoor Air Quality);

• Códigos, Leis, Decretos, Portarias e Normas Federais, Estaduais e

Municipais, inclusive normas de concessionárias de serviços públicos;

• Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA-CONFEA;

• Modelo CEPLAN–UnB para Padronização de Pranchas.

4.12.4 Normas de Serviço

Estas Normas de Serviço têm por objetivo a execução e fiscalização das obras.

Com esse objetivo, as seguintes prescrições deverão ser observadas:

• A execução das instalações de ar condicionado deverá ser feita por instalador

legalmente habilitado e qualificado. As normas dos fabricantes de

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Page 94: Manual de Projeto - ANEXO IV Creche Proinfância

FNDE - Projeto ProInfância Universidade de Brasília

equipamentos ativos e materiais deverão ser seguidas quanto ao

carregamento, transporte, descarregamento, armazenamento e manuseio.

Todas as normas técnicas citadas no item acima deverão ser estritamente

obedecidas. Todas as normas eventualmente citadas nas pranchas também

deverão ser obedecidas.

• A execução de toda a instalação de ar condicionado deverá, conforme o

projeto fornecido, ser realizada com fornecimento e instalação de todo o

material necessário e em observância aos pontos assinalados em planta.

Durante a montagem devem ser previstos pelas Contratadas suportes

provisórios de modo que a linha não sofra tensões exageradas e permitam

que esforços apreciáveis sejam transmitidos aos equipamentos, mesmo que

por pouco tempo. Somente será permitido soldar suportes ou equipamentos

(mesmos os provisórios) quando permitidos pela fiscalização da Contratante.

• Deverão ser fornecidas conexões flexíveis que vedem a passagem do ar em

todos os pontos onde os ventiladores e unidades de tratamento do ar forem

ligados aos dutos ou arcabouços de alvenaria e em outros locais

possivelmente indicados nos desenhos.

• A instalação da tubulação de dreno deverá ocorrer conforme o especificado

nas pranchas. Todos os sistemas de tubulação deverão ser limpos

internamente antes dos testes. A limpeza deverá ser realizada através de

bombeamento contínuo de água na tubulação, até que esta fique

completamente limpa.

• Toda a tubulação deverá ser livre de escorias, salpicos de solda, rebarbas, ou

materiais estranhos. Caso a limpeza da tubulação necessite ser realizada por

meios de produtos químicos, soluções de detergentes, básicos, etc., a mesma

deverá ser submetida à avaliação previa da Contratante. Após o termino, a

tubulação deverá ser completamente lavada com água para remover todos e

quaisquer traços desses produtos químicos.

• Especial cuidado deverá ser observado caso nas linhas estejam instalados

componentes. Durante a limpeza, deve ser tomado o cuidado para que as

pressões sejam sempre menores que a pressão de operação. O serviço deverá

ser feito até que seja constatada a limpeza total do sistema. A limpeza terá

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Page 95: Manual de Projeto - ANEXO IV Creche Proinfância

FNDE - Projeto ProInfância Universidade de Brasília

que ser feita na presença da Contratante e a metodologia adotada,

previamente apresentada, deverá ser por ela aprovada. A Contratada

fornecerá todo o equipamento e pessoal necessário para a limpeza.

• Todos os equipamentos, após a montagem definitiva na obra, serão

submetidos a ensaios de funcionamento, em vazio, com carga nominal e com

sobrecarga. Deverão ser aplicadas as normas correspondentes (ver item

acima), bem como verificadas todas as características de funcionamento

exigidas nas especificações técnicas e nos desenhos de catálogos de

equipamentos ou de seus componentes. Deverá ser verificado se todos os

componentes (mecânicos ou elétricos) dos equipamentos trabalham nas

condições normais de operação, definidas naqueles documentos ou em

normas técnicas aplicáveis.

• Os aparelhos de janela deverão devidamente ser afixados nos caixilhos de

madeira e os espaços entre os caixilhos e as estruturas físicas do prédio,

quando existentes, devem ser preenchidos corretamente com material

isolante.

4.13 Instalações de Ventilação Mecânica

4.13.1 Memória Descritiva e Justificativa

O projeto de exaustão por ventilação mecânica para as instalações da área de

serviço do FNDE-Proinfância justifica-se pela necessidade de atendimento às condições

de purificação e renovação do ar, por se tratarem de ambientes de descarga de gases

nocivos, provenientes da queima do GLP, e partículas de resíduos alimentares.

Dentre as alternativas tecnológicas para a exaustão de ar no presente projeto, a

solução escolhida foi exaustão dutada, impulsionada por ventilação mecânica de

exaustores axiais. Esta solução é adotada para os dois pontos onde se faz necessário

instalações de exaustão, são eles:

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Page 96: Manual de Projeto - ANEXO IV Creche Proinfância

FNDE - Projeto ProInfância Universidade de Brasília

• Cozinha principal;

• Lactário;

4.13.1.1 Cozinha principal

Na cozinha principal o ponto de maior emissão de resíduos se localiza sobre um

fogão de seis saídas e, portanto, maior necessidade de uma exaustão eficiente. Neste

ponto será alocado um captador simples de exaustão tipo coifa “ilha” com descarga

ascendente e centralizada, dimensões de 60 cm por 90 cm e sem equipamento de

ventilação acoplado. O equipamento de captação deverá essencialmente contar com

filtro simples, conforme especificado pela contratada.

O captador de exaustão será centralizado e posicionado de forma a ter a maior

aresta no mesmo sentido que a maior aresta do fogão e possuirá altura em relação ao

piso de um metro a mais que a altura de topo do fogão.

O ar aspirado pelo captador será encaminhado ao meio externo por meio de uma

rede de dutos circular com diâmetro inicial de 19,5 cm iniciada no topo do captador que

seguirá verticalmente atravessando a laje (em ponto previsto de forma a não coincidir

com qualquer viga estrutural), onde por meio de um conector de curva seguido de um

alargador de seção passará a ser horizontal e ter diâmetro de 40 cm.

No ponto acima do panelário, onde a rede passará a ser ascendente novamente,

será alocado o equipamento de ventilação axial que forçará a exaustão, logo acima da

conexão de curva horizontal-vertical, a fim de facilitar eventual manutenção, sem expor

o equipamento ao meio externo ou à fachada do prédio.

O acionamento dos exaustores será comandado por interruptor simples

posicionado próximo ao panelário, encontrando-se melhor detalhado na prancha de

instalações elétricas.

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Page 97: Manual de Projeto - ANEXO IV Creche Proinfância

FNDE - Projeto ProInfância Universidade de Brasília

O ar será descarregado ao meio externo por meio de uma boca de saída com tela

de proteção posicionada logo após a conexão de curva vertical-horizontal e conforme

especificado em prancha.

4.13.1.2 Lactário

No lactário, o ponto de necessidade da exaustão encontra-se sobre um fogão

simples de quatro saídas. Neste ponto, o captador utilizado para exaustão será, da

mesma forma que na cozinha, do tipo coifa com descarga ascendente lateralizada,

conforme consta na prancha, dimensões de 60 cm por 60 cm, da mesma forma que na

cozinha, sem equipamento de ventilação acoplado diretamente ao captador e provido de

filtro simples, também conforme especificado pela contratada.

O captador será, da mesma forma que na cozinha, posicionado a um metro da

altura de topo do fogão e será centralizado com o mesmo (vide prancha), porém a saída

lateralizada da rede de dutos (vide prancha) se dá pelo fato de que a localização do

centro do fogão está sobre uma viga estrutural, sendo portanto esta solução adequada

para que não haja a necessidade de maiores alterações no projeto estrutural.

O ar aspirado pelo captador será, da mesma forma que na cozinha, encaminhado

ao meio externo por meio de uma rede de dutos circular de diâmetro inicial 19,5 cm

iniciada no topo do captador em local previsto para acoplamento. O duto seguirá

verticalmente atravessando a laje, onde por meio de um conector de curva seguido de

um alargador de seção, passará a ser horizontal com diâmetro de 40 cm.

A rede passará a ser ascendente novamente acima do panelário, onde será

alocado o equipamento de ventilação axial que forçará a exaustão, logo acima da

conexão de curva horizontal-vertical, a fim de facilitar eventual manutenção, sem expor

o equipamento ao meio externo ou à fachada do prédio.

As observações para a saída do ar no duto seguem as notas de prancha e as

normas de instalação de tubulações e dutos industriais de fluxo. A saída deve possuir

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Page 98: Manual de Projeto - ANEXO IV Creche Proinfância

FNDE - Projeto ProInfância Universidade de Brasília

uma tela de proteção, uma parte de cobertura para proteção da água da chuva e não deve

ser obstruída.

4.13.2 Fontes de Consulta

Para elaboração deste projeto foi consultada a seguinte bibliografia:

• Práticas de Projeto, Construção e Manutenção de Edifícios Públicos

Federais. SEAP - Secretaria de Estado de Administração e do Patrimônio;

• CREDER, Helio. Instalações de Ar Condicionado

• MUSSON, B. R. e outros, Fundamentos da Mecânica dos Fluidos

• Normas ASHRAE (American Society of Heating, Refrigerating and Air

Conditioning Engineers): ASHRAE Standard 62/1989 – Ventilation for

Acceptable Indoor Air Quality);

• Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA-CONFEA;

• Modelo CEPLAN–UnB para Padronização de Pranchas.

4.13.3 Diretrizes

A execução das instalações de ar condicionado deverá obedecer às seguintes

Instruções, Normas e Práticas Complementares:

• Práticas de Projeto, Construção e Manutenção de Edifícios Públicos

Federais. SEAP - Secretaria de Estado de Administração e do Patrimônio;

• Normas da ABNT

• NBR 10067 – Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico;

• Normas Internacionais

• Normas ASHRAE (American Society of Heating, Refrigerating and Air

Conditioning Engineers): ASHRAE Standard 62/1989 – Ventilation for

Acceptable Indoor Air Quality);

• Códigos, Leis, Decretos, Portarias e Normas Federais, Estaduais e

Municipais, inclusive normas de concessionárias de serviços públicos;

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Page 99: Manual de Projeto - ANEXO IV Creche Proinfância

FNDE - Projeto ProInfância Universidade de Brasília

• Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA-CONFEA;

4.13.4 Normas de Serviço

• Estas Normas de Serviço têm por objetivo a execução e fiscalização das obras.

Com esse objetivo, as seguintes prescrições deverão ser observadas:

• A execução das instalações de ventilação mecânica deverá ser feita por

instalador legalmente habilitado e qualificado. As normas dos fabricantes de

equipamentos ativos e materiais deverão ser seguidas quanto ao carregamento,

transporte, descarregamento, armazenamento e manuseio. Todas as normas

técnicas citadas no item acima deverão ser estritamente obedecidas. Todas as

normas eventualmente citadas nas pranchas também deverão ser obedecidas.

• A execução de toda a instalação de exaustão deverá, conforme o projeto

fornecido, ser realizada com fornecimento e instalação de todo o material

necessário e em observância aos pontos assinalados em planta. Durante a

montagem devem ser previstos pelas Contratadas suportes provisórios de modo

que a linha não sofra tensões exageradas e permitam que esforços apreciáveis

sejam transmitidos aos equipamentos, mesmo que por pouco tempo.

• Deverão ser fornecidas conexões flexíveis que vedem a passagem do ar em

todos os pontos onde os ventiladores e unidades de tratamento do ar forem

ligados aos dutos ou arcabouços de alvenaria e em outros locais possivelmente

indicados nos desenhos.

• Toda a rede de dutos deverá ser livre de escorias, salpicos de solda, rebarbas, ou

materiais estranhos. Caso a limpeza da rede necessite ser realizada por meios de

produtos químicos, soluções de detergentes, básicos, etc., a mesma deverá ser

submetida à avaliação previa da Contratante. Após o termino, a tubulação deverá

ser completamente lavada com água para remover todos e quaisquer traços

desses produtos químicos.

• Especial cuidado deverá ser observado caso nas linhas estejam instalados

componentes. A limpeza terá que ser feita na presença da Contratante e a

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Page 100: Manual de Projeto - ANEXO IV Creche Proinfância

FNDE - Projeto ProInfância Universidade de Brasília

metodologia adotada, previamente apresentada, deverá ser por ela aprovada. A

Contratada fornecerá todo o equipamento e pessoal necessário para a limpeza.

• Todos os equipamentos, após a montagem definitiva na obra, serão submetidos a

ensaios de funcionamento, em vazio, com carga nominal e com sobrecarga.

Deverão ser aplicadas as normas correspondentes (ver item acima), bem como

verificadas todas as características de funcionamento exigidas nas especificações

técnicas e nos desenhos de catálogos de equipamentos ou de seus componentes.

Deverá ser verificado se todos os componentes (mecânicos ou elétricos) dos

equipamentos trabalham nas condições normais de operação, definidas naqueles

documentos ou em normas técnicas aplicáveis.

5. Considerações Finais

O projeto ora apresentado pretende-se como uma primeira experiência de

elaboração de “Projetos de Referência” para edificações escolares, no âmbito de uma

parceria entre o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e a

Fundação Universidade de Brasília (FUB).

O projeto assume, portanto, duas características de igual importância:

Em uma primeira vertente fornece ao Ministério da Educação meio de prover os

municípios brasileiros de instrumentos para melhoria na qualidade das edificações

escolares, com conseqüente melhoria na qualidade do ensino e redução de gastos de

recursos públicos.

Em uma segunda vertente, agrega à primeira, o caráter formativo ao desenvolver

os citados projetos no meio acadêmico, não só aproveitando o conhecimento aí

acumulado como possibilitando aos alunos de nossos cursos de engenharia e arquitetura

um aprendizado baseado em projetos da prática do projeto de edificações.

94

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Page 101: Manual de Projeto - ANEXO IV Creche Proinfância

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Como uma primeira experiência, o trabalho desenvolvido nos últimos 5 meses

atingiu os objetivos inicialmente propostos e possibilitou a análise crítica do mesmo e

aprendizados a serem incorporados em futuras experiências.

Solicitações de informações, críticas e sugestões devem ser encaminhadas ao

Laboratório de Projetos do Departamento de Engenharia Civil e Ambiental da

Faculdade de Tecnologia da Universidade de Brasília (LabProjetos/FT/UnB) através do

endereço eletrônico [email protected] ou no endereço:

Laboratório de Projetos

Departamento de Engenharia Civil e Ambiental

Faculdade de Tecnologia

Universidade de Brasília

Campus Universitário Darcy Ribeiro

Asa Norte

70910-900 Brasília – DF

Brasília, 26 de março de 2008

95

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Page 102: Manual de Projeto - ANEXO IV Creche Proinfância

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ANEXO A

LISTAS DE PRANCHAS

A-0

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Page 103: Manual de Projeto - ANEXO IV Creche Proinfância

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Lista de Pranchas – Projeto Tipo A – 110 V FUNDAÇÕES PRANCHA TÍTULO ESCALA PB-FU-01/02 Locação de Estacas – Corte Genérico, Armação INDICADA PB-FU-02/02 Locação das Sapatas – Corte Genérico, Armação das

Sapatas INDICADA

ESTRUTURA PRANCHA TÍTULO ESCALA PE-ES-01/23 Locação e Cargas 1:75 PE-ES-02/23 Forma do Pavimento Térreo 1:50 PE-ES-03/23 Forma do Pavimento Cobertura 1:50 PE-ES-04/23 Cortes – Prancha 1 1:50 PE-ES-05/23 Cortes – Prancha 2 1:50 PE-ES-06/23 Armação das Vigas Baldrame – Prancha 1 INDICADA PE-ES-07/23 Armação das Vigas Baldrame – Prancha 2 INDICADA PE-ES-08/23 Armação das Vigas Baldrame – Prancha 3 INDICADA PE-ES-09/23 Armação das Vigas da Cobertura – Prancha 1 INDICADA PE-ES-10/23 Armação das Vigas da Cobertura – Prancha 2 INDICADA PE-ES-11/23 Armação das Vigas da Cobertura – Prancha 3 INDICADA PE-ES-12/23 Armação das Vigas da Cobertura – Prancha 4 INDICADA PE-ES-13/23 Armação dos Pilares – Prancha 1 INDICADA PE-ES-14/23 Armação dos Pilares – Prancha 2 INDICADA PE-ES-15/23 Armação dos Pilares – Prancha 3 INDICADA PE-ES-16/23 Armação dos Pilares – Prancha 4 INDICADA PE-ES-17/23 Armação dos Pilares – Prancha 5 INDICADA PE-ES-18/23 Armação dos Pilares – Prancha 6 INDICADA PE-ES-19/23 Armação Complementar das Lajes – Prancha 1 INDICADA PE-ES-20/23 Armação Complementar das Lajes – Prancha 2 INDICADA PE-ES-21/23 Armação Complementar das Lajes – Prancha 3 INDICADA PE-ES-22/23 Armação Complementar das Lajes – Prancha 4 INDICADA PE-ES-23/23 Castelo D’ Água – Forma e Armação INDICADA

A-1

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Page 104: Manual de Projeto - ANEXO IV Creche Proinfância

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ARQUITETURA PRANCHA TÍTULO ESCALA PE-AR-01/12 Locação 1:75 PE-AR-02/12 Planta Baixa 1:75 PE-AR-03/12 Planta Baixa

Bloco de atividades I e II, Serviços e Administração 1:50

PE-AR-04/12 Planta de Cobertura 1:75 PE-AR-05/12 Cortes 1:75 PE-AR-06/12 Fachadas 1:75 PE-AR-07/12 Castelo D’água

Planta – Cortes – Fachadas 1:50

PE-AR-08/12 Áreas Molhadas – ADM - Pedagógicos Vistas

1:50

PE-AR-09/12 Áreas Molhadas - Serviço Vistas

1:50

PE-AR-10/12 Planta Baixa e Detalhe Paginação de pisos

1:75

PE-AR-11/12 Detalhes Gerais Mapa de esquadrias

INDICADA

PE-AR-12/12 Planta de Lay-out 1:75

INSTALAÇÕES DE ÁGUA FRIA PRANCHA TÍTULO ESCALA PE-AF-01/04 Pavimento Térreo – Castelo d’Água, Alimentador

Predial, Bombas de Recalque – Planta Baixa, Vistas, Cortes e Detalhes

INDICADA

PE-AF-02/04 Pavimento Térreo – Planta Baixa, Rede Enterrada de Distribuição de Água Fria – Colunas, Ramais e Sub-Ramais – Detalhes

INDICADA

PE-AF-03/04 Pavimento Térreo – Vistas dos Blocos Creche I, II e Serviços – Coluna de Distribuição AF-01 a AF-27

1:25

PE-AF-04/04 Pavimento Térreo – Vistas dos Blocos Creche III, Multiuso e Administração – Coluna de Distribuição AF-28 a AF-41

1:25

INSTALAÇÕES DE DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS PRANCHA TÍTULO ESCALA PE-AP-01/02 Pavimento Térreo – Rede de Drenagem – Planta Baixa,

Perfis Longitudinais e Detalhes INDICADA

PE-AP-02/02 Cobertura – Telhado, Calhas e Condutores Verticais – Planta Baixa, Perfis Longitudinais e Detalhes

INDICADA

A-2

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Page 105: Manual de Projeto - ANEXO IV Creche Proinfância

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INSTALAÇÕES DE ESGOTOS SANITÁRIOS PRANCHA TÍTULO ESCALA PE-EG-01/06 Rede Geral – Planta Baixa e Perfil Longitudinal INDICADA

PE-EG-02/06

Creches II e I – Planta Baixa 1:25

PE-EG-03/06 Bloco de Serviços – Planta Baixa 1:25

PE-EG-04/06 Creche III – Planta Baixa 1:25

PE-EG-05/06 Bloco Multiuso – Planta Baixa 1:25

PE-EG-06/06 Bloco de Administração – Planta Baixa – Detalhes INDICADA

INSTALAÇÃO ELÉTRICA PRANCHA TÍTULO ESCALA PE-EL-01/08 Tensão 110V Monofásico/ 220V Trifásico

Creche I – Iluminação, tomadas, quadro de cargas e diagrama unifilar

1:50

PE-EL-02/08 Tensão 110V Monofásico/ 220V Trifásico Pré-escola – Iluminação, tomadas, quadro de cargas e diagrama unifilar

1:50

PE-EL-03/08 Tensão 110V Monofásico/ 220V Trifásico Multiuso – Iluminação, tomadas, quadro de cargas e diagrama unifilar

1:50

PE-EL-04/08 Tensão 110V Monofásico/ 220V Trifásico Administração – Iluminação, tomadas, quadro de cargas e diagrama unifilar

1:50

PE-EL-05/08 Tensão 110V Monofásico/ 220V Trifásico Serviço – Iluminação, tomadas, quadro de cargas e diagrama unifilar

1:50

PE-EL-06/08 Tensão 110V Monofásico/ 220V Trifásico Alimentação dos quadros elétricos e locação das luminárias das áreas externas

1:75

PE-EL-07/08 Tensão 110V Monofásico/ 220V Trifásico Castelo d’água e casa de bombas - Iluminação e tomadas

1:25

PE-EL-08/08 Tensão 110V Monofásico/ 220V Trifásico Detalhes

INDICADA

A-3

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Page 106: Manual de Projeto - ANEXO IV Creche Proinfância

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SPDA – SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA AS DESCARGAS ATMOSFÉRICAS PRANCHA TÍTULO ESCALA PE-PR 01/02 SPDA - Subsistema de Captação e Subsistema de

Aterramento Planta baixa – Legenda - Notas

1:100

PE-PR 02/02 SPDA - Detalhes Básicos de Infra-estrutura INDICADA CABEAMENTO ESTRUTURADO PRANCHA TÍTULO ESCALA PE-CE 01/02 Planta baixa, locação de pontos da rede estruturada e da

antena de TV 1:50

PE-CE 02/02 Detalhes básicos de infra-estrutura e cabeamento da rede estruturada

INDICADA

INSTALAÇÕES DE AR CONDICIONADO PRANCHA TÍTULO ESCALA PE-AC-01/02 Locação de equipamentos 1:75 PE-AC-02/02 Detalhes 1:20

INSTALAÇÕES DE VENTILAÇÃO MECÂNICA

PRANCHA TÍTULO ESCALA PE-VM-01/01 Sistema de exaustão INDICADA

INSTALAÇÕES DE GÁS COMBUSTÍVEL PRANCHA TÍTULO ESCALA PE-GC-01/01 Rede Geral – Planta Baixa e Detalhes – Pavimento

Térreo INDICADA

INSTALAÇÕES DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO PRANCHA TÍTULO ESCALA PE-IN-01/01 Extintores, Sinalização e Iluminação de Emergência –

Planta Baixa e Detalhes INDICADA

A-4

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Page 107: Manual de Projeto - ANEXO IV Creche Proinfância

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Lista de Pranchas – Projeto Tipo A – 220 V FUNDAÇÕES PRANCHA TÍTULO ESCALA PB-FU-01/02 Locação de Estacas – Corte Genérico, Armação INDICADA PB-FU-02/02 Locação das Sapatas – Corte Genérico, Armação das

Sapatas INDICADA

ESTRUTURA PRANCHA TÍTULO ESCALA PE-ES-01/23 Locação e Cargas 1:75 PE-ES-02/23 Forma do Pavimento Térreo 1:50 PE-ES-03/23 Forma do Pavimento Cobertura 1:50 PE-ES-04/23 Cortes – Prancha 1 1:50 PE-ES-05/23 Cortes – Prancha 2 1:50 PE-ES-06/23 Armação das Vigas Baldrame – Prancha 1 INDICADA PE-ES-07/23 Armação das Vigas Baldrame – Prancha 2 INDICADA PE-ES-08/23 Armação das Vigas Baldrame – Prancha 3 INDICADA PE-ES-09/23 Armação das Vigas da Cobertura – Prancha 1 INDICADA PE-ES-10/23 Armação das Vigas da Cobertura – Prancha 2 INDICADA PE-ES-11/23 Armação das Vigas da Cobertura – Prancha 3 INDICADA PE-ES-12/23 Armação das Vigas da Cobertura – Prancha 4 INDICADA PE-ES-13/23 Armação dos Pilares – Prancha 1 INDICADA PE-ES-14/23 Armação dos Pilares – Prancha 2 INDICADA PE-ES-15/23 Armação dos Pilares – Prancha 3 INDICADA PE-ES-16/23 Armação dos Pilares – Prancha 4 INDICADA PE-ES-17/23 Armação dos Pilares – Prancha 5 INDICADA PE-ES-18/23 Armação dos Pilares – Prancha 6 INDICADA PE-ES-19/23 Armação Complementar das Lajes – Prancha 1 INDICADA PE-ES-20/23 Armação Complementar das Lajes – Prancha 2 INDICADA PE-ES-21/23 Armação Complementar das Lajes – Prancha 3 INDICADA PE-ES-22/23 Armação Complementar das Lajes – Prancha 4 INDICADA PE-ES-23/23 Castelo D’ Água – Forma e Armação INDICADA

A-5

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Page 108: Manual de Projeto - ANEXO IV Creche Proinfância

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ARQUITETURA PRANCHA TÍTULO ESCALA PE-AR-01/12 Locação 1:75 PE-AR-02/12 Planta Baixa 1:75 PE-AR-03/12 Planta Baixa

Bloco de atividades I e II, Serviços e Administração 1:50

PE-AR-04/12 Planta de Cobertura 1:75 PE-AR-05/12 Cortes 1:75 PE-AR-06/12 Fachadas 1:75 PE-AR-07/12 Castelo D’água

Planta – Cortes – Fachadas 1:50

PE-AR-08/12 Áreas Molhadas – ADM - Pedagógicos Vistas

1:50

PE-AR-09/12 Áreas Molhadas - Serviço Vistas

1:50

PE-AR-10/12 Planta Baixa e Detalhe Paginação de pisos

1:75

PE-AR-11/12 Detalhes Gerais Mapa de esquadrias

INDICADA

PE-AR-12/12 Planta de Lay-out 1:75

INSTALAÇÕES DE ÁGUA FRIA PRANCHA TÍTULO ESCALA PE-AF-01/04 Pavimento Térreo – Castelo d’Água, Alimentador

Predial, Bombas de Recalque – Planta Baixa, Vistas, Cortes e Detalhes

INDICADA

PE-AF-02/04 Pavimento Térreo – Planta Baixa, Rede Enterrada de Distribuição de Água Fria – Colunas, Ramais e Sub-Ramais – Detalhes

INDICADA

PE-AF-03/04 Pavimento Térreo – Vistas dos Blocos Creche I, II e Serviços – Coluna de Distribuição AF-01 a AF-27

1:25

PE-AF-04/04 Pavimento Térreo – Vistas dos Blocos Creche III, Multiuso e Administração – Coluna de Distribuição AF-28 a AF-41

1:25

INSTALAÇÕES DE DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS PRANCHA TÍTULO ESCALA PE-AP-01/02 Pavimento Térreo – Rede de Drenagem – Planta Baixa,

Perfis Longitudinais e Detalhes INDICADA

PE-AP-02/02 Cobertura – Telhado, Calhas e Condutores Verticais – Planta Baixa, Perfis Longitudinais e Detalhes

INDICADA

A-6

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Page 109: Manual de Projeto - ANEXO IV Creche Proinfância

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INSTALAÇÕES DE ESGOTOS SANITÁRIOS PRANCHA TÍTULO ESCALA PE-EG-01/06 Rede Geral – Planta Baixa e Perfil Longitudinal INDICADA

PE-EG-02/06

Creches II e I – Planta Baixa 1:25

PE-EG-03/06 Bloco de Serviços – Planta Baixa 1:25

PE-EG-04/06 Creche III – Planta Baixa 1:25

PE-EG-05/06 Bloco Multiuso – Planta Baixa 1:25

PE-EG-06/06 Bloco de Administração – Planta Baixa – Detalhes INDICADA

INSTALAÇÃO ELÉTRICA PRANCHA TÍTULO ESCALA PE-EL-01/08 Tensão 220V Monofásico/ 380V Trifásico

Creche I – Iluminação, tomadas, quadro de cargas e diagrama unifilar

1:50

PE-EL-02/08 Tensão 220V Monofásico/ 380V Trifásico Pré-escola – Iluminação, tomadas, quadro de cargas e diagrama unifilar

1:50

PE-EL-03/08 Tensão 220V Monofásico/ 380V Trifásico Multiuso – Iluminação, tomadas, quadro de cargas e diagrama unifilar

1:50

PE-EL-04/08 Tensão 220V Monofásico/ 380V Trifásico Administração – Iluminação, tomadas, quadro de cargas e diagrama unifilar

1:50

PE-EL-05/08 Tensão 220V Monofásico/ 380V Trifásico Serviço – Iluminação, tomadas, quadro de cargas e diagrama unifilar

1:50

PE-EL-06/08 Tensão 220V Monofásico/ 380V Trifásico Alimentação dos quadros elétricos e locação das luminárias das áreas externas

1:75

PE-EL-07/08 Tensão 220V Monofásico/ 380V Trifásico Castelo d’Água e casa de bombas - Iluminação e tomadas

1:25

PE-EL-08/08 Tensão 220V Monofásico/ 380V Trifásico Detalhes

INDICADA

A-7

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Page 110: Manual de Projeto - ANEXO IV Creche Proinfância

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SPDA – SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA AS DESCARGAS ATMOSFÉRICAS PRANCHA TÍTULO ESCALA PE-PR 01/02 SPDA - Subsistema de Captação e Subsistema de

Aterramento Planta baixa – Legenda - Notas

1:100

PE-PR 02/02 SPDA - Detalhes Básicos de Infra-estrutura INDICADA CABEAMENTO ESTRUTURADO PRANCHA TÍTULO ESCALA PE-CE 01/02 Planta baixa, locação de pontos da rede estruturada e da

antena de TV 1:50

PE-CE 02/02 Detalhes básicos de infra-estrutura e cabeamento da rede estruturada

INDICADA

INSTALAÇÕES DE AR CONDICIONADO PRANCHA TÍTULO ESCALA PE-AC-01/02 Locação de equipamentos 1:75 PE-AC-02/02 Detalhes 1:20

INSTALAÇÕES DE VENTILAÇÃO MECÂNICA

PRANCHA TÍTULO ESCALA PE-VM-01/01 Sistema de exaustão INDICADA

INSTALAÇÕES DE GÁS COMBUSTÍVEL PRANCHA TÍTULO ESCALA PE-GC-01/01 Rede Geral – Planta Baixa e Detalhes – Pavimento

Térreo INDICADA

INSTALAÇÕES DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO PRANCHA TÍTULO ESCALA PE-IN-01/01 Extintores, Sinalização e Iluminação de Emergência –

Planta Baixa e Detalhes INDICADA

A-8

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Page 111: Manual de Projeto - ANEXO IV Creche Proinfância

FNDE - Projeto ProInfância Universidade de Brasília

Lista de Pranchas – Projeto Tipo B – 110 V FUNDAÇÕES

PRANCHA TÍTULO ESCALA PB-FU-01/02 Locação de Estacas – Corte Genérico, Armação INDICADA PB-FU-02/02 Locação das Sapatas – Corte Genérico, Armação das

Sapatas INDICADA

ESTRUTURA PRANCHA TÍTULO ESCALA PE-ES-01/28 Locação e Cargas 1:75 PE-ES-02/28 Forma do Pavimento Térreo – Parte 1 1:50 PE-ES-03/28 Forma do Pavimento Cobertura – Parte 1 1:50 PE-ES-04/28 Forma do Pavimento Térreo - Cobertura – Parte 2 1:50 PE-ES-05/28 Cortes – Prancha 1 1:50 PE-ES-06/28 Cortes – Prancha 2 INDICADA PE-ES-07/28 Armação das Vigas Baldrame – Prancha 1 INDICADA PE-ES-08/28 Armação das Vigas Baldrame – Prancha 2 INDICADA PE-ES-09/28 Armação das Vigas Baldrame – Prancha 3 INDICADA PE-ES-10/28 Armação das Vigas Baldrame – Prancha 4 INDICADA PE-ES-11/28 Armação das Vigas da Cobertura – Prancha 1 INDICADA PE-ES-12/28 Armação das Vigas da Cobertura – Prancha 2 INDICADA PE-ES-13/28 Armação das Vigas da Cobertura – Prancha 3 INDICADA PE-ES-14/28 Armação das Vigas da Cobertura – Prancha 4 INDICADA PE-ES-15/28 Armação das Vigas da Cobertura – Prancha 5 INDICADA PE-ES-16/28 Armação dos Pilares – Prancha 1 INDICADA PE-ES-17/28 Armação dos Pilares – Prancha 2 INDICADA PE-ES-18/28 Armação dos Pilares – Prancha 3 INDICADA PE-ES-19/28 Armação dos Pilares – Prancha 4 INDICADA PE-ES-20/28 Armação dos Pilares – Prancha 5 INDICADA PE-ES-21/28 Armação dos Pilares – Prancha 6 INDICADA PE-ES-22/28 Armação dos Pilares – Prancha 7 INDICADA PE-ES-23/28 Armação dos Pilares – Prancha 8 INDICADA PE-ES-24/28 Armação Complementar das Lajes – Prancha 1 INDICADA PE-ES-25/28 Armação Complementar das Lajes – Prancha 2 INDICADA PE-ES-26/28 Armação Complementar das Lajes – Prancha 3 INDICADA PE-ES-27/28 Armação Complementar das Lajes – Prancha 4 INDICADA PE-ES-28/28 Castelo D’ Água – Forma e Armação INDICADA

A-9

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Page 112: Manual de Projeto - ANEXO IV Creche Proinfância

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ARQUITETURA

PRANCHA TÍTULO ESCALA PE-AR-01/13 Locação 1:75 PE-AR-02/13 Planta Baixa 1:75 PE-AR-03/13 Planta Baixa Creches I, II III Pátio Refeitório Multiuso 1:50 PE-AR-04/13 Planta Baixa Administração 1:50 PE-AR-05/13 Planta de Cobertura 1:75 PE-AR-06/13 Cortes 1:75 PE-AR-07/13 Fachadas 1:75 PE-AR-08/13 Castelo d’ Água – Planta Baixa – Cortes Fachadas 1:50

PE-AR-09/13 Vistas Áreas Molhadas - ADM - Pedagógico 1:25 PE-AR-10/13 Vistas Áreas Molhadas - Serviço 1:25 PE-AR-11/13 Planta Baixa Paginação de Pisos 1:75 PE-AR-12/13 Mapa de Esquadrias Detalhes Gerais INDICADA PE-AR-13/13 Planta de Lay out 1:75

INSTALAÇÕES DE ÁGUA FRIA PRANCHA TÍTULO ESCALA PE-AF-01/04 Pavimento Térreo – Castelo d’Água, Alimentador

Predial, Bombas de Recalque – Planta Baixa, Vistas, Cortes e Detalhes

INDICADA

PE-AF-02/04 Pavimento Térreo – Planta Baixa, Rede Enterrada de Distribuição de Água Fria – Colunas, Ramais e Sub-Ramais – Detalhes

INDICADA

PE-AF-03/04 Pavimento Térreo – Vistas dos Blocos Creche I, II e Serviços – Coluna de Distribuição AF-01 a AF-28

1:25

PE-AF-04/04 Pavimento Térreo – Vistas dos Blocos Creche III, Multiuso, Administração e Serviços – Coluna de Distribuição AF-29 a AF-52

1:25

INSTALAÇÕES DE DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS PRANCHA TÍTULO ESCALA PE-AP-01/02 Pavimento Térreo – Rede de Drenagem – Planta Baixa,

Perfis Longitudinais e Detalhes INDICADA

PE-AP-02/02 Cobertura – Telhado, Calhas e Condutores Verticais – Planta Baixa, Perfis Longitudinais e Detalhes

INDICADA

A-10

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Page 113: Manual de Projeto - ANEXO IV Creche Proinfância

FNDE - Projeto ProInfância Universidade de Brasília

INSTALAÇÕES DE ESGOTOS SANITÁRIOS PRANCHA TÍTULO ESCALA PE-EG-01/07 Rede Geral – Planta Baixa e Perfil Longitudinal INDICADA PE-EG-02/07 Creches II e I – Planta Baixa 1:25 PE-EG-03/07 Creche I – Planta Baixa 1:25 PE-EG-04/07 Bloco de Serviços – Planta Baixa 1:25 PE-EG-05/07 Creche III – Planta Baixa 1:25 PE-EG-06/07 Bloco Multiuso – Planta Baixa 1:25 PE-EG-07/07 Bloco de Administração – Planta Baixa – Detalhes INDICADA

INSTALAÇÃO ELÉTRICA PRANCHA TÍTULO ESCALA PE-EL-01/10 Tensão 110V Monofásico/ 220V Trifásico

Creche I – Iluminação, tomadas, quadro de cargas e diagrama unifilar

1:50

PE-EL-02/10 Tensão 110V Monofásico/ 220V Trifásico Creche II – Iluminação, tomadas, quadro de cargas e diagrama unifilar

1:50

PE-EL-03/10 Tensão 110V Monofásico/ 220V Trifásico Creche III – Iluminação, tomadas, quadro de cargas e diagrama unifilar

1:50

PE-EL-04/10 Tensão 110V Monofásico/ 220V Trifásico Pré-escola – Iluminação, tomadas, quadro de cargas e diagrama unifilar

1:50

PE-EL-05/10 Tensão 110V Monofásico/ 220V Trifásico Multiuso – Iluminação, tomadas, quadro de cargas e diagrama unifilar

1:50

PE-EL-06/10 Tensão 110V Monofásico/ 220V Trifásico Administração – Iluminação, tomadas, quadro de cargas e diagrama unifilar

1:50

PE-EL-07/10 Tensão 110V Monofásico/ 220V Trifásico Serviço – Iluminação, tomadas, quadro de cargas e diagrama unifilar

1:50

PE-EL-08/10 Tensão 110V Monofásico/ 220V Trifásico Alimentação dos quadros elétricos e locação das luminárias das áreas externas

1:75

PE-EL-09/10 Tensão 110V Monofásico/ 220V Trifásico Castelo d’água e casa de bombas - Iluminação e tomadas

1:25

PE-EL-10/10 Tensão 110V Monofásico/ 220V Trifásico Detalhes

INDICADA

A-11

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Page 114: Manual de Projeto - ANEXO IV Creche Proinfância

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SPDA – SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA AS DESCARGAS ATMOSFÉRICAS

PRANCHA TÍTULO ESCALA PE-PR 01/02 SPDA - Subsistema de Captação e Subsistema de

Aterramento Planta baixa – Legenda - Notas

1:100

PE-PR 02/02 SPDA - Detalhes Básicos de Infra-estrutura INDICADA CABEAMENTO ESTRUTURADO PRANCHA TÍTULO ESCALA PE-CE 01/02 Planta baixa, locação de pontos da rede estruturada e da

antena de TV 1:50

PE-CE 02/02 Detalhes básicos de infra-estrutura e cabeamento da rede estruturada

INDICADA

INSTALAÇÕES DE AR CONDICIONADO

PRANCHA TÍTULO ESCALA PE-AC-01/02 Locação de equipamentos 1:75 PE-AC-02/02 Detalhes 1:20

INSTALAÇÕES DE VENTILAÇÃO MECÂNICA PRANCHA TÍTULO ESCALA PE-VM-01/01 Sistema de exaustão INDICADA

INSTALAÇÕES DE GÁS COMBUSTÍVEL PRANCHA TÍTULO ESCALA PE-GC-01/01 Rede Geral – Planta Baixa e Detalhes – Pavimento

Térreo INDICADA

INSTALAÇÕES DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO PRANCHA TÍTULO ESCALA PE-IN-01/01 Extintores, Sinalização e Iluminação de Emergência –

Planta Baixa e Detalhes INDICADA

A-12

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Page 115: Manual de Projeto - ANEXO IV Creche Proinfância

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Lista de Pranchas – Projeto Tipo B – 220 V FUNDAÇÕES

PRANCHA TÍTULO ESCALA PB-FU-01/02 Locação de Estacas – Corte Genérico, Armação INDICADA PB-FU-02/02 Locação das Sapatas – Corte Genérico, Armação das

Sapatas INDICADA

ESTRUTURA PRANCHA TÍTULO ESCALA PE-ES-01/28 Locação e Cargas 1:75 PE-ES-02/28 Forma do Pavimento Térreo – Parte 1 1:50 PE-ES-03/28 Forma do Pavimento Cobertura – Parte 1 1:50 PE-ES-04/28 Forma do Pavimento Térreo - Cobertura – Parte 2 1:50 PE-ES-05/28 Cortes – Prancha 1 1:50 PE-ES-06/28 Cortes – Prancha 2 INDICADA PE-ES-07/28 Armação das Vigas Baldrame – Prancha 1 INDICADA PE-ES-08/28 Armação das Vigas Baldrame – Prancha 2 INDICADA PE-ES-09/28 Armação das Vigas Baldrame – Prancha 3 INDICADA PE-ES-10/28 Armação das Vigas Baldrame – Prancha 4 INDICADA PE-ES-11/28 Armação das Vigas da Cobertura – Prancha 1 INDICADA PE-ES-12/28 Armação das Vigas da Cobertura – Prancha 2 INDICADA PE-ES-13/28 Armação das Vigas da Cobertura – Prancha 3 INDICADA PE-ES-14/28 Armação das Vigas da Cobertura – Prancha 4 INDICADA PE-ES-15/28 Armação das Vigas da Cobertura – Prancha 5 INDICADA PE-ES-16/28 Armação dos Pilares – Prancha 1 INDICADA PE-ES-17/28 Armação dos Pilares – Prancha 2 INDICADA PE-ES-18/28 Armação dos Pilares – Prancha 3 INDICADA PE-ES-19/28 Armação dos Pilares – Prancha 4 INDICADA PE-ES-20/28 Armação dos Pilares – Prancha 5 INDICADA PE-ES-21/28 Armação dos Pilares – Prancha 6 INDICADA PE-ES-22/28 Armação dos Pilares – Prancha 7 INDICADA PE-ES-23/28 Armação dos Pilares – Prancha 8 INDICADA PE-ES-24/28 Armação Complementar das Lajes – Prancha 1 INDICADA PE-ES-25/28 Armação Complementar das Lajes – Prancha 2 INDICADA PE-ES-26/28 Armação Complementar das Lajes – Prancha 3 INDICADA PE-ES-27/28 Armação Complementar das Lajes – Prancha 4 INDICADA PE-ES-28/28 Castelo D’ Água – Forma e Armação INDICADA

A-13

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ARQUITETURA

PRANCHA TÍTULO ESCALA PE-AR-01/13 Locação 1:75 PE-AR-02/13 Planta Baixa 1:75 PE-AR-03/13 Planta Baixa Creches I, II III Pátio Refeitório Multiuso 1:50 PE-AR-04/13 Planta Baixa Administração 1:50 PE-AR-05/13 Planta de Cobertura 1:75 PE-AR-06/13 Cortes 1:75 PE-AR-07/13 Fachadas 1:75 PE-AR-08/13 Castelo d’ Água – Planta Baixa – Cortes Fachadas 1:50

PE-AR-09/13 Vistas Áreas Molhadas - ADM - Pedagógico 1:25 PE-AR-10/13 Vistas Áreas Molhadas - Serviço 1:25 PE-AR-11/13 Planta Baixa Paginação de Pisos 1:75 PE-AR-12/13 Mapa de Esquadrias Detalhes Gerais INDICADA PE-AR-13/13 Planta de Lay out 1:75

INSTALAÇÕES DE ÁGUA FRIA PRANCHA TÍTULO ESCALA PE-AF-01/04 Pavimento Térreo – Castelo d’Água, Alimentador

Predial, Bombas de Recalque – Planta Baixa, Vistas, Cortes e Detalhes

INDICADA

PE-AF-02/04 Pavimento Térreo – Planta Baixa, Rede Enterrada de Distribuição de Água Fria – Colunas, Ramais e Sub-Ramais – Detalhes

INDICADA

PE-AF-03/04 Pavimento Térreo – Vistas dos Blocos Creche I, II e Serviços – Coluna de Distribuição AF-01 a AF-28

1:25

PE-AF-04/04 Pavimento Térreo – Vistas dos Blocos Creche III, Multiuso, Administração e Serviços – Coluna de Distribuição AF-29 a AF-52

1:25

INSTALAÇÕES DE DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS PRANCHA TÍTULO ESCALA PE-AP-01/02 Pavimento Térreo – Rede de Drenagem – Planta Baixa,

Perfis Longitudinais e Detalhes INDICADA

PE-AP-02/02 Cobertura – Telhado, Calhas e Condutores Verticais – Planta Baixa, Perfis Longitudinais e Detalhes

INDICADA

A-14

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INSTALAÇÕES DE ESGOTOS SANITÁRIOS PRANCHA TÍTULO ESCALA PE-EG-01/07 Rede Geral – Planta Baixa e Perfil Longitudinal INDICADA PE-EG-02/07 Creches II e I – Planta Baixa 1:25 PE-EG-03/07 Creche I – Planta Baixa 1:25 PE-EG-04/07 Bloco de Serviços – Planta Baixa 1:25 PE-EG-05/07 Creche III – Planta Baixa 1:25 PE-EG-06/07 Bloco Multiuso – Planta Baixa 1:25 PE-EG-07/07 Bloco de Administração – Planta Baixa – Detalhes INDICADA

INSTALAÇÃO ELÉTRICA PRANCHA TÍTULO ESCALA PE-EL-01/10 Tensão 220V Monofásico/ 380V Trifásico

Creche I – Iluminação, tomadas, quadro de cargas e diagrama unifilar

1:50

PE-EL-02/10 Tensão 220V Monofásico/ 380V Trifásico Creche II – Iluminação, tomadas, quadro de cargas e diagrama unifilar

1:50

PE-EL-03/10 Tensão 220V Monofásico/ 380V Trifásico Creche III – Iluminação, tomadas, quadro de cargas e diagrama unifilar

1:50

PE-EL-04/10 Tensão 220V Monofásico/ 380V Trifásico Pré-escola – Iluminação, tomadas, quadro de cargas e diagrama unifilar

1:50

PE-EL-05/10 Tensão 220V Monofásico/ 380V Trifásico Multiuso – Iluminação, tomadas, quadro de cargas e diagrama unifilar

1:50

PE-EL-06/10 Tensão 220V Monofásico/ 380V Trifásico Administração – Iluminação, tomadas, quadro de cargas e diagrama unifilar

1:50

PE-EL-07/10 Tensão 220V Monofásico/ 380V Trifásico Serviço – Iluminação, tomadas, quadro de cargas e diagrama unifilar

1:50

PE-EL-08/10 Tensão 220V Monofásico/ 380V Trifásico Alimentação dos quadros elétricos e locação das luminárias das áreas externas

1:75

PE-EL-09/10 Tensão 220V Monofásico/ 380V Trifásico Castelo d’Água e casa de bombas - Iluminação e tomadas

1:25

PE-EL-10/10 Tensão 220V Monofásico/ 380V Trifásico Detalhes

INDICADA

A-15

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SPDA – SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA AS DESCARGAS ATMOSFÉRICAS

PRANCHA TÍTULO ESCALA PE-PR 01/02 SPDA - Subsistema de Captação e Subsistema de

Aterramento Planta baixa – Legenda - Notas

1:100

PE-PR 02/02 SPDA - Detalhes Básicos de Infra-estrutura INDICADA CABEAMENTO ESTRUTURADO PRANCHA TÍTULO ESCALA PE-CE 01/02 Planta baixa, locação de pontos da rede estruturada e da

antena de TV 1:50

PE-CE 02/02 Detalhes básicos de infra-estrutura e cabeamento da rede estruturada

INDICADA

INSTALAÇÕES DE AR CONDICIONADO

PRANCHA TÍTULO ESCALA PE-AC-01/02 Locação de equipamentos 1:75 PE-AC-02/02 Detalhes 1:20

INSTALAÇÕES DE VENTILAÇÃO MECÂNICA PRANCHA TÍTULO ESCALA PE-VM-01/01 Sistema de exaustão INDICADA

INSTALAÇÕES DE GÁS COMBUSTÍVEL PRANCHA TÍTULO ESCALA PE-GC-01/01 Rede Geral – Planta Baixa e Detalhes – Pavimento

Térreo INDICADA

INSTALAÇÕES DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO PRANCHA TÍTULO ESCALA PE-IN-01/01 Extintores, Sinalização e Iluminação de Emergência –

Planta Baixa e Detalhes INDICADA

A-16

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B-0

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ANEXO B

PROPOSTAS ALTERNATIVAS

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B.1 - ESGOTO SANITÁRIO

B-1

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FS-01 DESCRIÇÃO: Fossa séptica de câmara única retangular em concreto armado. CONSTITUINTES: • Lastro de concreto magro; • Fundo de concreto armado; • Paredes em concreto armado, moldadas em formas de madeira; • Tubos de inspeção em concreto armado; • Chicanas removíveis em placas de concreto pré-moldado; • Tampas removíveis de concreto pré-moldado; • Tubos de entrada e saída em PVC ∅ 150mm; EXECUÇÃO: • Lastro: concreto traço 1:4:8, cimento, areia e brita; • Fundo e paredes:

o concreto traço 1:3:4 cimento, areia e brita; o armação de aço CA-50, ∅5.0mm; o forma comum, de tábuas de pinho, espessura 1”;

APLICAÇÃO: • Em áreas externas, com afastamento mínimo de:

o 20,00 m de manancial; o 12,00 m de sarjeta ou córrego; o 6,00 m de construção ou limite;

SERVIÇOS INCLUÍDOS NO PREÇO: • Escavação do terreno e apiloamento do fundo; • Lastro em concreto; • Fundo e paredes de concreto armado; • Tubos de entrada e saída em PVC ∅ 150mm; • Chicanas removíveis de concreto armado; CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO: • un – por unidade executada. OBSERVAÇÕES: • Usar somente em terreno seco; • Respeitar a legislação ambiental vigente.

B-2

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SU-01 DESCRIÇÃO: Sumidouro cilíndrico em alvenaria. CONSTITUINTES: • Alvenaria de tijolos comuns de barro cozido; • Enchimento de pedra britada n° 3; • Tampo em laje de concreto armado; • Tampão de inspeção em concreto armado, diâmetro de 60cm, e=7cm EXECUÇÃO: • Tampa:

o Concreto traço 1:3:4, cimento, areia e brita; o Armação de aço CA-50, ∅5.0mm, malha 15x15cm (na face inferior); o Forma das bordas em madeira

• Assentamento dos tijolos: argamassa traço 1:4:12 cimento, cal e areia; APLICAÇÃO: • Em áreas externas, com afastamento mínimo de:

o 20,00 m de manancial; o 12,00 m de sarjeta ou córrego; o 6,00 m de construção ou limite; o 2,00 m acima de lençol freático;

SERVIÇOS INCLUÍDOS NO PREÇO: • Escavação do poço e escoramento, quando necessário; • Apiloamento do fundo; • Alvenaria; • Tampa e tampão de inspeção em concreto; CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO: • un – por unidade executada. OBSERVAÇÕES: • Usar somente em terreno seco; • Respeitar a legislação ambiental vigente.

B-4

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B.2 - GÁS COMBUSTÍVEL

B-6

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B.3 - CASTELO D’ÁGUA

DESENHOS EM ARQUIVOS ANEXOS

B.3.1 - ALTERNATIVA METÁLICA

PRANCHA A1

Arquivo: FNDE-PB-AF-01-CASTELO D'ÁGUA-ALTERNATIVA 2

B.3.2 – ALTERNATIVA CONFINADA

PRANCHA A0

Arquivo: FNDE-PB-ES-01-CASTELO D'ÁGUA-ALTERNATIVA 3

B-8

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Brasília, março de 2008.