MANUAL DE REDAÇÃO OFICIAL - canoas.rs.gov.brcanoas.rs.gov.br/uploads/midia/345120/manual_redacao_2014.pdf · 10 Manual de Redação Oficial do Município de Canoas APRESENTAÇÃO

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  • MANUAL DE

    REDAO OFICIAL2 EDIO REVISADA E ATUALIZADA

    JUNHO DE 2014

  • Jairo Jorge da SilvaPrefeito Municipal

    Lucia Elisabeth Colombo SilveiraVice-Prefeita

    Clio Paulo PiovesanSecretrio Municipal das Relaes Institucionais

    Aristeu Ismailow DuarteSecretrio Adjunto das Relaes Institucionais

    Lisandro Barreto MotaDiretor de Relaes Governamentais

    Reviso e atualizaoClia Ripoll ScolariMarcelo Zardo BrettasMrcia Frana PeriniRosana Torres dos Santos Scherdien SantosRubiane Fortes

  • Onde quer que haja mulheres e homens, h sempre o que fazer, h sempre o que ensinar, h sempre o que aprender.

    Paulo Freire

  • ndice

    Apresentao...........................................................................................................

    CAPTULO 1: CARACTERSTICAS DA REDAO OFICIAL................................

    1. Impessoalidade......................................................................................................

    2. Linguagem.............................................................................................................

    3. Formalidade...........................................................................................................

    4. Padronizao.........................................................................................................

    5. Conciso................................................................................................................

    6. Clareza...................................................................................................................

    CAPTULO 2: ESTRUTURA PADRO DAS COMUNICAES OFICIAIS.............

    1. Cabealho..............................................................................................................

    2. Configurao da pgina.........................................................................................

    3. Identificao do documento....................................................................................

    4. Local e data...........................................................................................................

    5. Vocativo.................................................................................................................

    6. Endereamento......................................................................................................

    7. Assunto..................................................................................................................

    8. Texto.......................................................................................................................

    9. Anexo.....................................................................................................................

    10. Fecho...................................................................................................................

    11. Identificao do signatrio...................................................................................

    12. Rodap................................................................................................................

    CAPTULO 3: CARACTERSTICAS FUNDAMENTAIS DO TEXTO

    DA REDAO OFICIAL............................................................................................

    1. Sigla........................................................................................................................

    2. Abreviatura.............................................................................................................

    3. Smbolo..................................................................................................................

    4. Figura.....................................................................................................................

    5. Nmero...................................................................................................................

    6. Forma de tratamento e vocativo............................................................................

    7. Tempo verbal..........................................................................................................

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  • 8. Singular e plural......................................................................................................

    9. Expresses utilizadas na redao oficial...............................................................

    10. Organizao da redao do mrito.....................................................................

    11. Regras de elaborao de texto............................................................................

    CAPTULO 4: TIPOS DE COMUNICAO OFICIAL..............................................

    1. Apostila..................................................................................................................

    2. Ata.........................................................................................................................

    3. Atestado.................................................................................................................

    4. Certido.................................................................................................................

    5. Certificado..............................................................................................................

    6. Circular....................................................................................................................

    7. Contrato.................................................................................................................

    8. Convnio................................................................................................................

    9. Convite...................................................................................................................

    10. Convocao.........................................................................................................

    11. Decreto.................................................................................................................

    12. Edital....................................................................................................................

    13. Exposio de motivos..........................................................................................

    14. Formulrio............................................................................................................

    15. Lei........................................................................................................................

    16. Memorando..........................................................................................................

    17. Mensagem...........................................................................................................

    18. Ofcio.....................................................................................................................

    19. Parecer.................................................................................................................

    20. Portaria................................................................................................................

    21. Projeto de lei........................................................................................................

    22. Recibo...................................................................................................................

    23. Relatrio...............................................................................................................

    24. Termo aditivo........................................................................................................

    CAPTULO 5: MODELOS DE COMUNICAO OFICIAL.......................................

    1. Modelo de apostila.................................................................................................

    2. Modelo de ata........................................................................................................

    3. Modelo de atestado................................................................................................

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  • 4. Modelo de certido.................................................................................................

    5. Modelo de certificado.............................................................................................

    6. Modelo de circular..................................................................................................

    7. Modelo de contrato.................................................................................................

    8. Modelo de convnio...............................................................................................

    9. Modelo de convite..................................................................................................

    10. Modelo de convocao........................................................................................

    11. Modelo de decreto...............................................................................................

    12. Modelo de edital..................................................................................................

    13. Modelo de exposio de motivos.........................................................................

    14. Modelo de formulrio...........................................................................................

    15. Modelo de lei.......................................................................................................

    16. Modelo de memorando........................................................................................

    17. Modelo de mensagem.........................................................................................

    18. Modelo de ofcio...................................................................................................

    19. Modelo de parecer...............................................................................................

    20. Modelo de portaria................................................................................................

    21. Modelo de projeto de lei.......................................................................................

    22. Modelo de recibo..................................................................................................

    23. Modelo de relatrio..............................................................................................

    24. Modelo de termo aditivo......................................................................................

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    APRESENTAO

    A reviso do Manual de Redao Oficial teve como finali-dade aprimorar a qualidade da comunicao oficial produzida no Municpio de Canoas, facilitando a uniformizao dos expedien-tes e promovendo o aperfeioamento da comunicao institucio-nal, entendendo-a como um meio fundamental de interao.

    Para facilitar a utilizao e a pesquisa, o Manual foi, didati-camente, reorganizado em 5 (cinco) captulos. No primeiro, so apresentadas as caractersticas da redao oficial, inspiradas nos princpios norteadores para a comunicao. Aps, a estrutura pa-dro das comunicaes oficiais, que serve como referncia para a elaborao dos atos administrativos. Logo, as caractersticas fundamentais do texto da redao oficial dispem de regras utili-zadas como ferramentas para aprimorar a elaborao da comu-nicao. No quarto captulo so descritos, atravs do conceito e da estrutura, os tipos de comunicao oficial mais utilizados, res-peitando as caractersticas individuais de cada documento. E, por ltimo, so apresentados os modelos dos documentos, facilitando o manuseio.

    importante destacar que os modelos e exemplos apresen-tados foram adaptados aos atuais recursos tecnolgicos e mu-danas ortogrficas, tendo em vista a sua modernizao e aten-dimento s solicitaes daqueles que, efetivamente, os utilizam.

    Ciente de que as atualizaes deste Manual devem ocorrer periodicamente, acredita-se que essa ferramenta contribui para padronizar e enriquecer a comunicao oficial no Municpio de Canoas.

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    Captulo 1: Caractersticas da redao oficial

    A comunicao pode ser definida como ato ou efeito de comunicar-se, processo de emisso, transmisso e recepo de mensagens por meio de mtodos e/ou sistemas convencionados, a mensagem recebida por esses meios, a capacidade de trocar ou discutir ideias, de dialogar, com vista ao bom entendimento entre as pessoas11.

    Para que haja comunicao so necessrios: algum que comunique, algum que receba a comunicao e algo a ser co-municado.

    Este Manual trabalha, basicamente, com a forma escrita do Poder Pblico, considerando instrumentos de comunicao os atos administrativos. A redao oficial deve ter como caractersti-ca a impessoalidade, o uso do padro culto de linguagem, a clare-za, a conciso, a formalidade e a uniformidade, permitindo nica interpretao e exigindo determinado nvel de linguagem.

    1.ImpessoalidadeA impessoalidade da comunicao oficial caracterizada

    pela ausncia de impresses individuais de quem comunica e de quem recebe a comunicao. A matria deve ser tratada de forma impessoal.

    2. LinguagemNa redao do texto oficial, usa-se o padro culto de lingua-

    gem, entendido como aquele que observa as regras da gramtica formal e que emprega vocabulrio comum ao conjunto dos usu-rios do idioma.

    A linguagem tcnica empregada apenas em situaes que a exijam, evitando o seu uso indiscriminado e contextualizando-a sempre que possvel. Deve-se evitar tambm o uso de linguagem

    1 Aurlio: o dicionrio da lngua portuguesa

  • | Manual de Redao Oficial do Municpio de Canoas12

    restrita a determinados grupos, tais como grias, regionalismos vocabulares ou vocbulo tcnico.

    3. FormalidadeA formalidade na comunicao deve obedecer s regras de

    uniformidade das comunicaes oficiais, referentes polidez e civilidade no enfoque da matria abordada.

    4. PadronizaoAs comunicaes devem seguir um mesmo padro, aten-

    dendo a todas as orientaes para a elaborao da redao ofi-cial, como clareza na apresentao dos textos, uso de papis uni-formes, correta diagramao e fonte a ser utilizada, entre outros elementos.

    5. ConcisoConseguir transmitir o mximo de informaes com o mni-

    mo de palavras: isso conciso. Para tanto, preciso o domnio do assunto sobre o qual se escreve e o indispensvel tempo para revisar o texto depois de pronto.

    6. ClarezaUm texto claro permite ao leitor a sua imediata compreen-

    so. Da mesma forma que a conciso, a clareza obtida com a releitura de todo o texto, com o indispensvel tempo para a sua reviso.

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    Captulo 2: Estrutura padro das comunicaes oficiais

    A estrutura padro da comunicao oficial do Municpio de Canoas constitui-se em: cabealho, configurao da pgina, iden-tificao do documento, local e data, pronome de tratamento e vocativo, endereamento, assunto, texto, anexo, fecho, identifica-o do signatrio e rodap. A particularizao de cada documen-to, com o conceito e a estrutura, se d no Captulo 4.

    Os atos utilizados no Municpio de Canoas, que so norma-tizados por outros rgos da Federao, devem conter a refern-cia, ao final da pgina, do fundamento legal que exige o padro.

    1. CabealhoO cabealho de cada folha composto pelo braso oficial do

    Municpio, em suas cores oficiais ou em cinza, com alinhamento justificado com recuo esquerdo de 2cm (dois centmetros) e 1,5cm (um vrgula cinco centmetros) da borda, apresentando largura e altura proporcionais ao tamanho original. Exceto em formulrios, conforme o item 14 do Captulo 4.

    Tambm integram o cabealho 3 (trs) linhas, contendo, na primeira delas, o texto ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL; na segunda, o texto MUNICPIO DE CANOAS em letras maiscu-las; e na terceira linha, o nome da secretaria, com as letras iniciais maisculas. Em contrato, convnio, decreto, lei, mensagem, por-taria, projeto de lei e termo aditivo no h o nome da secretaria. Os textos so digitados em fonte Times New Roman com tama-nho 14 (quatorze). Exemplo:

    ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL MUNICPIO DE CANOAS Secretaria

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    2. Configurao da pginaO espao para escrever o texto deve ter 16cm (dezesseis

    centmetros) de largura, com margem esquerda de 3cm (trs cen-tmetros), direita de 2cm (dois centmetros), superior de 5cm (cin-co centmetros) e inferior de 2cm (dois centmetros), na orientao retrato. Exceto em formulrios e alguns certificados na orientao paisagem.

    3. Identificao do documentoNas comunicaes oficiais, a identificao do documento,

    alm de informar qual a espcie, indica o nmero, quando ne-cessrio, iniciado a cada ano civil, o ano de sua produo e o r-go que est expedindo a comunicao por meio da sigla oficial.

    Os documentos so identificados conforme descritos no Ca-ptulo 4.

    4. Local e dataO local e data seguem padres diferentes de acordo com o

    tipo de documento. Alguns so descritos com o local e a data na segunda linha, com alinhamento direita, logo abaixo da identifi-cao do documento, enquanto que outros, ao final do texto, com alinhamento justificado sem recuo, conforme a estrutura dos atos.

    O local deve ser escrito por extenso. A data obedece a se-guinte forma: dia escrito em algarismos arbicos, exceto o primei-ro que deve ser em algarismo ordinal (1), no se admitindo zero esquerda, o ms escrito por extenso e o ano em algarismos arbicos com 4 (quatro) dgitos. Exceto em alguns formulrios, conforme o item 14 do Captulo 4.

    Exemplo:Canoas, 15 de janeiro de 2015

    Em contrato, convnio, decreto, edital, lei e portaria, o local

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    deve especificar o ente federativo por extenso e em letras mais-culas, seguido de vrgula, a palavra em e a data por extenso e, entre parnteses, a data em algarismos arbicos, separando dia, ms e ano por ponto, alinhamento justificado sem recuo.

    Exemplo:MUNICPIO DE CANOAS, em quinze de janeiro de dois mil

    e quinze (15.1.2015)

    5. VocativoA posio do vocativo adotada conforme a comunicao.

    Geralmente so posicionadas 2 (duas) linhas aps o assunto e 2 (duas) linhas antes do incio do texto.

    6. EndereamentoO endereamento indica o destinatrio da correspondncia.

    utilizado na primeira pgina da documentao, 2 (duas) linhas abaixo da linha do local e data. Adotamos modelos semelhantes de endereamento para as comunicaes padro e para os en-velopes, diferenciando-se, apenas, em relao permanncia do CEP, conforme segue:

    Exemplo nas comunicaes:Ao Senhor(Nome do destinatrio)Rua da Quinze de Janeiro, 11Canoas RS

    Exemplo nos envelopes:Ao Senhor(Nome do destinatrio)Rua da Quinze de Janeiro, 1192010-300 Canoas RS

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    7. AssuntoO assunto um resumo do teor do documento. bastante

    sinttico, em negrito. Localiza-se em 2 (duas) linhas abaixo do endereamento.

    Exemplo:Assunto: Reunio Extraordinria de Secretariado

    Em alguns documentos, o assunto constitui a ementa com alinhamento do texto justificado, a 8cm (oito centmetros) da mar-gem esquerda, sem negrito, com a 1 (primeira) letra em mais-cula, localizado a 1 (uma) linha abaixo da identificao do docu-mento.

    Caso a proposta do ato administrativo contenha dispositi-vo de alterao, neste deve constar a sntese na ementa do do-cumento, de preferncia, mediante explicitao mnima de seus contedos e no apenas por meio da citao.

    Exemplo:Altera o Decreto n 605, de 15 de junho de 2011, que regulamenta a Lei n 5.561, de 27 de dezembro de 2010, que institui a Nota Fiscal de Servio Eletrnica e o Recibo Provisrio de Servios.

    Nos formulrios, o assunto a identificao do documento.

    8. TextoO texto deve ser digitado em tamanho da fonte 12 (doze),

    a exceo do cabealho e do rodap, fonte Times New Roman e com espaamento simples entre linhas, alinhamento justificado com recuo da primeira linha. Afora alguns formulrios, conforme o item 14 do Captulo 4.

    O recuo especial da primeira linha dos pargrafos do texto

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    deve ser de 3,5cm (trs vrgula cinco centmetros), alinhamento justificado, exceto nos formulrios, conforme item 14 do Captulo 4 deste Manual.

    Quando for utilizada mais de 1 (uma) pgina para a elabora-o do documento, ao final de cada folha so grafadas reticncias ..., alinhadas direita, simbolizando a continuao do documen-to, com exceo da ltima pgina. Na pgina seguinte, inicia-se com a abreviao de continuao Cont. e o ttulo do documento, com alinhamento justificado e sem recuo. Na mesma linha, sepa-rados por espaos, consta a informao fl. acrescida do nmero da pgina, junto margem direita. Nos documentos numerados, aps o ttulo utiliza-se a expresso n e o nmero do ato, a ex-presso de e o ano.

    Exemplo:...

    Cont. Ofcio n 15, de 2015 fl. 2

    9. AnexoO documento anexo constitui informaes para dar suporte

    ao texto, comportando, acrescentando e ligando informaes.A identificao do anexo escrita com a letra inicial mais-

    cula e numerao sequencial com algarismos romanos, com ali-nhamento centralizado. Quando se tratar de 1 (um) anexo, usa-se a expresso Anexo nico. Exemplo: Anexo IV.

    O ttulo do anexo, na linha subsequente identificao do anexo, escrito com a letra inicial maiscula, alinhamento cen-tralizado. O texto do anexo segue a estrutura padro dos demais documentos, com alinhamento justificado com recuo na primeira linha, e a matria do texto organizada conforme as normas con-tidas no Captulo 3 deste Manual.

    O anexo apresentado no final do documento, na pgina posterior assinatura da autoridade. Os anexos iniciam em p-

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    ginas exclusivas que seguem a numerao das pginas do do-cumento. Assim, ao final da pgina das assinaturas so grafadas reticncias ..., alinhadas direita, simbolizando a continuao do documento, e, na pgina seguinte, inicia-se com a abreviao de continuao Cont. e o ttulo do documento, com alinhamento justificado e sem recuo. Na mesma linha, separados por espaos, constar a informao fl. acrescida do nmero da pgina, junto margem direita. Nos documentos numerados, aps o ttulo, uti-liza-se a expresso n e o nmero do ato, a expresso de e o ano. Na ltima pgina do anexo no so grafadas reticncias.

    Exemplo:...

    Cont. Decreto n 15, de 2015 fl. 20

    Anexo nicoFormulrio para cadastramento

    10. FechoO fecho arremata o texto e sada o destinatrio, exceto em

    formulrios. separado do texto por 1 (uma) linha em branco, alinhamento justificado com recuo da primeira linha. Conforme o padro recomendado pelo Manual de Redao da Presidncia da Repblica, usa-se somente 2 (dois) fechos diferentes para todas as modalidades de comunicao oficial, que so:

    Respeitosamente (utilizado para autoridades de hierarquia superior); e

    Atenciosamente (utilizado para autoridades de mesma hie-rarquia e demais).

    11. Identificao do signatrioAs comunicaes oficiais devem trazer, centralizados, o

    nome e a funo ou cargo da autoridade que as expede, digita-

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    do com iniciais maisculas, abaixo do local da assinatura, sem destaques. dispensvel o trao para assinatura, em qualquer documento.

    Exemplo:(Espao para assinatura)

    (Nome)(Funo ou cargo)

    12. RodapO rodap de cada folha deve ser composto pelo endere-

    amento postal (rua, n e complemento, bairro, cidade, estado, Cdigo de Endereamento Postal (CEP)), telefone do gabinete do secretrio e site do Municpio, exceto em formulrios que exi-jam o preenchimento e o encaminhamento dos contribuintes, bem como os de atendimento ao cidado. O texto deve ser alinhado a 1,25cm (um vrgula vinte e cinco centmetros) da borda, cen-tralizado, fonte Times New Roman, tamanho da fonte 10 (dez), seguindo as orientaes em cada documento.

    Em certificado, contrato, convnio, convite, decreto, lei, mensagem, portaria, projeto de lei e termo aditivo no h endere-amento no rodap.

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    Captulo 3: Caractersticas fundamentais do texto da redao oficial

    Destacam-se algumas regras gramaticais e tcnicas utiliza-das na redao oficial, facilitando assim a padronizao e pesqui-sa na elaborao dos atos.

    1. SiglaA sigla um tipo de abreviao utilizada para reduzir algu-

    mas palavras, a fim de que haja mais agilidade, tanto ao falar quanto ao escrever. formada, geralmente, pelas iniciais da pa-lavra.

    Regras para grafia de siglas:a) sigla formada por at 3 (trs) letras deve ser grafada em

    maisculas. Exemplo: SMF, PMC, CEP;b) sigla formada por mais de 3 (trs) letras, que criam uma

    palavra, tem a letra inicial grafada em maiscula. Exemplo: Sim-procan, Canoasprev, Acadef;

    c) sigla formada por mais de 3 (trs) letras, que no criam uma palavra, deve ser grafada em maisculas. Exemplo: ASMC, IPVA, ICMS;

    d) sigla no necessita de pontos abreviativos. Exemplo: EMEF e no E.M.E.F.;

    e) na primeira vez em que a palavra mencionada deve ser escrita por extenso e, logo em seguida, a sigla entre parn-teses. Nos formulrios para preenchimento a mo, em que o sig-nificado das siglas compromete a formatao dos documentos, a descrio das siglas deve ser redigidas ao final da pgina, com a fonte Times New Roman, tamanho da fonte 8 (oito) ou 10 (dez), conforme item 14 do Captulo 4 deste Manual, alinhamento justi-ficado sem recuo. Exemplos: Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU); Conselho Comunitrio Pr-Segurana Pblica de Canoas (CONSEPRO). Exemplos para formulrios: Sigla: CPF (Cadastro

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    de Pessoa Fsica), RG (Registro Geral);f) em documentos de expediente interno da Administrao

    Pblica Direta, usa-se as siglas dos rgos em ordem decres-cente. Exemplo: Secretaria Municipal das Relaes Institucionais/Diretoria de Relaes Governamentais/Unidade de Apoio/Equipe de Apoio (SMRI/DRG/UA/EA).

    2. AbreviaturaAbreviatura a designao representativa de uma palavra

    atravs de algumas de suas slabas e/ou letras.Regras para grafia de abreviaturas:a) sempre que possvel, devem ser utilizadas abreviaturas j

    consagradas. Abreviaturas que fazem sentido para poucas pes-soas ou somente para quem as utilizou devem ser evitadas;

    b) escreve-se a primeira slaba at a consoante seguinte, porm a abreviatura deve ter metade ou menos da metade da palavra original, do contrrio, ser melhor escrever a palavra por extenso;

    c) algumas palavras no seguem a regra geral para abrevia-tura. Exemplo: Apto (apartamento), rem. ou remte. (remetente);

    d) todas as abreviaturas devem ser finalizadas com ponto, porm quando coincidir com o final do perodo, no necessrio outro ponto, pois o ponto da abreviatura tambm indica o final do perodo. Exemplo: proc. (processo);

    e) nas abreviaturas, a acentuao da palavra deve ser man-tida se estiver na 1 (primeira) slaba ou se a 2 (segunda) slaba iniciar por 2 (duas) consoantes, as 2 (duas) faro parte da abre-viatura. Exemplo: sc. (sculo), adapt. (adaptao);

    f) a grafia de maiscula e minscula em abreviatura vari-vel. Exemplo: Obs. obs.

    g) as abreviaturas so pluralizveis. Exemplo: vol. vols.h) quando necessrio o uso de plural na abreviatura, ele

    utilizado sem o apstrofe. Exemplo: CDs e no CDs.

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    3. SmboloO smbolo um elemento essencial no processo de comu-

    nicao e so grafados de diversas formas. Alguns smbolos so reconhecidos internacionalmente, outros s so compreendidos dentro de um determinado grupo ou contexto (religioso, cultural, etc.).

    Regras para grafia de smbolo:a) algumas convenes de smbolos reconhecidos interna-

    cionalmente, no so seguidos de ponto, no tem plural s e no podem ser grafados como expoentes. Exemplo: h, kg, km;

    b) na indicao de horas no exatas, os minutos devem ser registrados. Exemplo: 17h30min.

    4. FiguraA figura inserida para ilustrar o texto do documento deve ser

    centralizada e medir o tamanho suficiente para a identificao do contedo, com legenda abaixo, alinhamento centralizado, fonte Times New Roman, tamanho da fonte 12 (doze).

    5. NmeroGrafar em algarismo arbico e por extenso qualquer refern-

    cia a nmero e percentual, exceto data, nmero de ato e casos em que houver prejuzo para a compreenso do texto.

    O nmero ser escrito por extenso quando iniciar frase, se-guido do algarismo arbico entre parnteses, e, nos demais ca-sos, o algarismo arbico ser descrito por extenso entre parnte-ses. Exemplo: Trs (3) titulares e 3 (trs) suplentes.

    6. Forma de tratamento e vocativoO cargo e a funo ocupada pelo destinatrio do documento

    ir determinar o pronome de tratamento e o vocativo a ser empre-gado. A concordncia se d com o sexo das pessoas represen-tadas e no com o gnero gramatical. O Decreto n 49, de 8 de

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    maro de 2014, institui o uso da linguagem inclusiva de gnero nos atos normativos, nos documentos e nas solenidades do Po-der Executivo Municipal. Exemplo: Vossa Senhoria foi convidado a participar do evento.

    A utilizao das expresses prezado(a), caro(a), ilustrssi-mo, entre outras, est abolida, assim como aboliu-se dignssimo (DD.), mui (muito) digno (MD.), pois a dignidade um pressuposto para qualquer pessoa no exerccio de cargo ou funo pblica.

    A palavra senhor(a) somente abreviada quando seguida de nome prprio, adotando, no caso, a inicial maiscula.

    Doutor(a), Professor(a) e Mestre so ttulos acadmicos e s devem ser utilizados nas situaes especficas. Quando ne-cessrio, usa-se antes do nome e no antes do cargo ou vocativo.

    Quadro Demonstrativo das Formas de Tratamento

  • | Manual de Redao Oficial do Municpio de Canoas24

    7. Tempo verbalO documento deve buscar a uniformidade do tempo verbal

    em todo o texto, de preferncia o tempo presente ou o futuro sim-ples do presente.

    8. Singular e pluralQuando o ato contiver assunto de responsabilidade exclu-

    siva e pessoal de quem o assina, emprega-se o uso da primeira pessoa do singular. Exemplo: Certifico que...

    Quando quem assina o documento representa o rgo em que exerce suas funes, prefervel o emprego da primeira pes-soa do plural. Exemplo: Informamos que...

    9. Expresses utilizadas na redao oficialO conhecimento das regras gramaticais no suficiente

    para se escrever bem. O domnio do vocabulrio, da ortografia e da estrutura das frases e o emprego correto de expresses co-muns no nosso dia a dia, contribuem para uma melhor redao.

    O texto do documento deve iniciar de forma objetiva, abor-dando o assunto da comunicao. Evite as palavras de lnguas estrangeiras, porm, quando escritas devem ser grafadas em it-lico.

  • | Manual de Redao Oficial do Municpio de Canoas | 25

    Quanto s palavras honra, satisfao, prazer e outras seme-lhantes, reservar para mensagens que sejam, realmente, motivo de honra, satisfao, prazer, entre outras.

    10. Organizao da redao do mritoO ato de carter urgente somente tem essa caracterstica

    quando devidamente demonstrada a relevncia e a urgncia da matria objeto da proposta, por meio da explicitao do motivo pelo qual a matria tenha se tornado urgente.

    A proposta de ato normativo tem um nico objeto, e assunto idntico no deve ser disciplinado por mais de uma proposta da mesma espcie, salvo quando uma se destina, expressamente, a regulamentar ou complementar a de referncia.

    Na ementa, no prembulo, na primeira remisso e na clu-sula ou artigo de revogao em que h referncia de documento

  • | Manual de Redao Oficial do Municpio de Canoas26

    numerado, este deve ser identificado com a data completa e nas demais referncias no mesmo documento, deve ser escrito ape-nas o nmero de identificao e o ano. Exemplo: Lei n 5.381, de 13 de maro de 2009, e Lei n 5.381, de 2009.

    O artigo ou a clusula de um ato normativo deve ser restrito a um assunto ou a um princpio. O aspecto complementar nor-ma enunciada no caput do artigo ou da clusula e a exceo a essa norma devem ser abordados por meio de pargrafo. O inci-so, a alnea e o item especificam e enumeram o assunto.

    O primeiro artigo ou clusula do texto do documento indica o objeto e seu mbito de aplicao, que devem ser estabelecidos de forma especfica, em conformidade com o conhecimento tcni-co ou cientfico da rea de quem prope a matria.

    A palavra utilizada para expressar o objeto principal do texto deve ser repetida em todas as referncias, evitando o emprego de sinnimos, para facilitar o entendimento e a pesquisa.

    Quando um dispositivo do texto necessita mencionar ou re-ferir outro dispositivo, deve ser indicado, expressamente, o dis-positivo objeto de referncia e o diploma legal. Exemplo: art. 5 deste Decreto e no artigo anterior.

    Toda fundamentao legal no ato deve ser indicada em or-dem crescente. Exemplo: inciso III do 3 do art. 8 deste Decreto.

    A retificao utilizada para correo de erro material do ato e a alterao utilizada para substituir, suprimir ou acrescer contedo ao ato normativo. Caso haja necessidade de acrscimo de redao entre os artigos, os seguintes no devem ser renume-rados e o dispositivo acrescido ser identificado com o nmero do artigo de referncia separado por hfen e letra maiscula em ordem alfabtica. Exemplo: Art. 5-A.

    Quando a alterao recair sobre pargrafos, incisos, alneas e itens permitida a renumerao. No entanto, vedado o rea-proveitamento de nmero ou letra de dispositivo revogado, vetado ou declarado inconstitucional.

  • | Manual de Redao Oficial do Municpio de Canoas | 27

    A Nova Redao (NR) deve estar disposta entre aspas com identificao ao final do texto pelas letras maisculas, en-tre parnteses. Se a alterao atingir considervel teor do ato, recomenda-se reproduzir o texto integral e revogar o documento original. Exemplo: Art. 1 Institui a1 Conferncia Municipal do Adolescente. (NR).

    O artigo de revogao deve relacionar, de forma expressa, todas as disposies revogadas com a entrada em vigor do do-cumento.

    A proposta de ato normativo deve indicar sua vigncia. Os documentos de menor repercusso devem entrar em vigor na data de sua publicao, caso contrrio, deve ser estabelecido um perodo de vacncia. Exemplo: Esta Lei entra em vigor no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, a partir da data de sua publicao.

    Dessa forma, a estrutura do documento inicia-se com os ar-tigos ou clusulas que dispem sobre o objeto do documento, as revogaes e, por ltimo, o artigo referente vigncia do ato.

    11. Regras de elaborao de textoO texto de decreto, lei, portaria e projeto de lei observa as

    seguintes regras:Agrupamento:nos documentos mais extensos, as normas podem ser di-vididas em blocos de artigos, denominados Partes, Livros, Ttulos, Captulos, Sees e Subsees, para organizar o contedo, facilitar a compreenso e a pesquisa. Exemplo: Lei n 2009, de 2009; PARTE GERAL, LIVRO I, TTULO I, CAPTULO I, Seo I, Subseo I, Art. 1;o texto da parte pode ser subdividido em parte geral e parte especial, ou em partes expressas em numeral ordinal, por extenso, em letras maisculas, sem negrito;o texto do livro, ttulo e captulo so grafados em letras mai-sculas e identificados por algarismos romanos;

  • | Manual de Redao Oficial do Municpio de Canoas28

    o texto das sees e subsees indicado por algarismo romano, iniciado com letra maiscula grafada em negrito;utiliza-se uma linha em branco entre parte, livro, ttulo, ca-ptulo, seo e subseo; e no se utiliza linha em branco entre artigo, pargrafo, inciso, alnea, item e subitem.Artigo:diviso do texto abreviado como Art., seguido de nume-rao ordinal at o nono e cardinal, acompanhado de ponto, a partir do dcimo, separado do texto por 1 (um) espao em branco, sem traos ou outros sinais;o texto do artigo inicia-se com letra maiscula e encerra-se com ponto final ou com dois pontos, nos casos em que se desdobrar em incisos, e no se utiliza ponto final no meio do artigo;o artigo se desdobra em pargrafos ou incisos.Pargrafo:os pargrafos dos artigos so indicados pelo smbolo , seguido de numerao ordinal at o nono e cardinal, acom-panhado de ponto, a partir do dcimo. Porm, se o artigo tiver 1 (um) pargrafo, ser indicado pela expresso Par-grafo nico., seguida de ponto;a numerao do pargrafo separada do texto por 1 (um) espao em branco, sem trao ou outros sinais;o texto do pargrafo nico - e dos pargrafos - inicia-se com letra maiscula e encerra-se com ponto final ou com dois pontos, nos casos em que se desdobrar em incisos.Inciso:os incisos so indicados por algarismos romanos seguidos de trao, o qual separado do algarismo e do texto por 1 (um) espao em branco;o texto do inciso inicia-se com letra minscula, salvo quan-do se trata de nome prprio, e encerra-se com ponto-e-vr-gula, na sequncia da numerao, dois pontos, quando se

  • | Manual de Redao Oficial do Municpio de Canoas | 29

    desdobrar em alneas, e ponto final, quando for o ltimo in-ciso.Alnea:as alneas so indicadas com letra minscula, seguindo o alfabeto e acompanhada de parnteses, separado do texto por 1 (um) espao em branco. Quando o nmero de alneas for superior a 26 (vinte e seis) letras, segue o alfabeto do-brando as letras. Exemplo: aa;o texto da alnea inicia-se com letra minscula, salvo quan-do se trata de nome prprio, e encerra-se com ponto-e-vr-gula, na sequncia da numerao, dois pontos, quando se desdobrar em itens, e ponto final, quando for a ltima alnea.Item:itens so indicados por algarismos arbicos, seguidos de ponto e separados do texto por 1 (um) espao em branco;o texto do item inicia-se com letra minscula, salvo quando se tratar de nome prprio, e encerra-se com ponto-e-vrgula, na sequncia da numerao, dois pontos, quando se des-dobrar em subitens, e ponto final, quando for o ltimo item.Subitem:os subitens so indicados pelo item, seguido de ponto e o algarismos arbicos na sequncia numrica, separados do texto por 1 (um) espao em branco;o texto do item inicia-se com letra minscula, salvo quando se tratar de nome prprio, e encerra-se com ponto-e-vrgu-la, na sequncia da numerao, e ponto final, quando for o ltimo subitem.O texto de contrato, convnio, edital e termo aditivo dis-

    posto em clusulas, de forma objetiva. A clusula o dispositivo legal do documento, escrita em letras maisculas, alinhamento justificado sem recuo, sem negrito, seguida de numeral ordinal por extenso, hfen e a denominao da parte abordada. Exemplo: CLUSULA PRIMEIRA DO OBJETO.

  • | Manual de Redao Oficial do Municpio de Canoas30

    O texto de cada clusula deve ser escrito na linha seguinte com a letra inicial maiscula e encerrado com ponto final, alinha-mento justificado com recuo da primeira linha. A clusula pode se dividir em item e subitem e no se utiliza linha em branco entre eles.

    No contrato e convnio se faz necessria a qualificao das partes, denominadas contratante e contratado ou convenente e conveniado, respectivamente: nome do rgo ou entidade, ende-reo completo da sede administrativa, CNPJ, nome do represen-tante, RG, CPF, endereo completo. No termo aditivo, as partes devem ser referidas e qualificadas e so denominadas da mesma forma do documento aditado.

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    Captulo 4: Tipos de comunicao oficial

    Apresenta-se os tipos de comunicao oficial mais utilizados no Municpio de Canoas, definindo o conceito e a estrutura de cada documento. A estrutura padro das comunicaes oficiais deve ser formatada conforme o Captulo 2.

    1. ApostilaConceito: aditamento a ato enunciativo ou declaratrio de

    uma situao anterior criada por lei. utilizado, tambm, nos ca-sos de retificao e atualizao de dados funcionais, averban-do abaixo dos textos ou no verso de decretos e portarias pes-soais (nomeao, promoo, ascenso, reconduo, remoo, reintegrao, dispensa, disponibilidade, demisso, exonerao, aposentadoria, reintegrao, readaptao e aproveitamento). Ao apostilar ttulo, a Administrao no cria direito, pois apenas reco-nhece a existncia de um direito criado por norma legal ou para que seja corrigida flagrante inexatido do texto original (erro na grafia dos nomes prprios, lapso de especificaes de datas, en-tre outros).

    A correo no pode alterar a substncia do ato j publica-do, e deve ser publicada no Boletim de Servio ou no Boletim In-terno, e, quando se tratar de ato referente Secretrio Municipal, tambm no Dirio Oficial do Municpio de Canoas.

    Se o lapso houver ocorrido em portaria pessoal, a correo por apostilamento estar a cargo do responsvel da pasta, pelas informaes de pessoal, evitando assim a sobrecarga da Admi-nistrao com a assinatura de atos repetidos, alm da economia processual gerada com essas eventuais correes.

    Estrutura:identificao do documento, com letra inicial maiscula, se-guido do nmero e ano, alinhamento centralizado;texto, 1 (uma) linha em branco abaixo da identificao do

  • | Manual de Redao Oficial do Municpio de Canoas32

    documento, constando a retificao ou a averbao que est sendo feita, com a remisso ao ato de referncia, ali-nhamento justificado com recuo da 1 (primeira) linha;local por extenso e data, 1 (uma) linha em branco abaixo do texto, alinhamento justificado sem recuo;identificao do signatrio abaixo do espao em branco para assinatura com o nome e cargo ou funo da autorida-de responsvel, alinhamento centralizado.

    2. AtaConceito: documento que registra, sucintamente, mas de

    forma objetiva, exata e metdica, as ocorrncias, deliberaes, resolues, decises e discusses realizadas em assembleias, sesses e reunies em geral.

    Possui as seguintes caractersticas:a) constitui-se, alm do ttulo, em um nico pargrafo, ocu-

    pando todo o espao da pgina, sem espaos para pargrafos ou alneas, dificultando a insero de informaes posteriores;

    b) no so admitidas rasuras ou emendas fsicas;c) no se utilizam corretivos de texto;d) quando o erro constatado aps a redao, usa-se a

    expresso Em tempo, seguido do texto relativo correo ou acrscimo antes das respectivas assinaturas;

    e) no so utilizadas abreviaturas de palavras ou expres-ses;

    f) os numerais so grafados por extenso;g) quando utilizadas com periodicidade, recomenda-se o

    uso de um livro prprio, quando manuscritas, ou arquivo prprio, quando digitadas, com o uso de numerao sequencial relativa a cada rgo ou instituio a que pertenam;

    h) assinam a ata todos os presentes reunio. As assinatu-ras devem ser em sequncia, separadas apenas por vrgula logo aps o texto. Dependendo do caso, regramentos especficos de-

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    terminam que a assinatura deva se dar apenas por pessoas que ocupem cargos especficos (presidente, secretrio, entre outros) e a comprovao da participao, atravs de lista de presenas com o cabealho e data prprios do evento especfico;

    i) quando digitalizadas, todas as folhas devem ter a rubrica original do presidente junto ao nmero da pgina e no se deve imprimir textos nos versos das folhas, apenas a frente de cada folha dever ser utilizada.

    Estrutura:identificao do documento, com letra inicial maiscula, se-guido do nmero e ano, acrescido do tipo de reunio, alinha-mento centralizado;texto, 1 (uma) linha em branco abaixo da identificao do documento, iniciando com a data, hora e local de realiza-o do evento, grafados por extenso, pessoas presentes, devidamente qualificadas, informaes sucintas do debate realizado, fecho com o nome de quem lavrou a ata e funo, seguido da assinatura dos demais presentes e, por ltimo, a assinatura de quem est presidindo a reunio, alinhamento justificado sem recuo.

    3. AtestadoConceito: ato administrativo, enunciativo, escrito pelo qual a

    Administrao comprova um fato ou uma situao de que tenha conhecimento por seus rgos competentes, como atestados de matrcula, de residncia, de frequncia, etc.

    Estrutura:texto com a exposio do fato, alinhamento justificado com recuo da primeira linha;local por extenso e data, 1 (uma) linha em branco abaixo do texto, alinhamento justificado sem recuo;identificao do signatrio abaixo do espao em branco para assinatura com o nome e cargo ou funo da autorida-

  • | Manual de Redao Oficial do Municpio de Canoas34

    de que atesta, alinhamento centralizado.

    4. CertidoConceito: ato administrativo enunciativo fornecido por auto-

    ridade competente a pedido de cidado ou autoridade adminis-trativa ou judicial. Visa transcrever, textualmente, ou atravs de cpias, a existncia, ou no, de ato ou fato constante em docu-mentos, processos ou livros.

    Trata-se de documento revestido de formalidade legal, pre-visto na alnea b do inciso XXXIV do art. 5 da Constituio Fe-deral. O texto do dispositivo traz que independe do pagamento de taxas a obteno de certides em reparties pblicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situaes de interesse pessoal.

    As certides podem ser de inteiro teor ou resumidas, se traduzirem, fielmente, o que contm o original a que se referem. Quando a certido consiste em transcrio integral tambm rece-be o nome de traslado, escrita em linhas corridas sem emendas ou rasuras.

    Estrutura:identificao do documento, com letra inicial maiscula, se-guido do nmero e ano, alinhamento centralizado;texto, 1 (uma) linha em branco abaixo da identificao do documento, com a transcrio do que foi requerido e encon-trado referente ao pedido, alinhamento justificado com recuo da primeira linha;local por extenso e data, 1 (uma) linha em branco abaixo do texto, alinhamento justificado sem recuo;identificao do signatrio abaixo do espao em branco para assinatura com o nome e cargo ou funo do respon-svel, alinhamento centralizado.

  • | Manual de Redao Oficial do Municpio de Canoas | 35

    5. CertificadoConceito: reconhecimento formal, que certifica a participa-

    o em cursos, seminrios e outros eventos destinados ao desen-volvimento profissional, tcnico ou cientfico.

    Estrutura:identificao do documento no necessria;texto deve conter o nome completo do participante e do evento, tempo de durao das atividades em horas, local, perodo de realizao e carga horria total do evento e a data ao final, alinhamento centralizado;identificao dos signatrios na mesma linha, abaixo do espao em branco para as assinaturas dos ministrantes e ou coordenadores do evento e autoridade maior da entidade que organizou com o nome e cargo ou funo, alinhamento centralizado;no verso do documento, devem ser listados os contedos abordados no evento, palestrantes e carga horria, nmero do registro do certificado do rgo expedidor e a frequncia do participante no curso, alinhamento justificado sem recuo.

    6. CircularConceito: ato administrativo expedido para diferentes pes-

    soas, rgos ou entidades, com contedo idntico. Pode conter endereamento simultneo a diversos destinatrios, transmitir or-dens, orientaes, instrues, avisos, pedidos ou normas.

    Estrutura:identificao do documento, com letra inicial maiscula, se-guido do nmero, ano e sigla do rgo que o expede, alinha-mento justificado sem recuo;local por extenso e data, na linha subsequente identifica-o do documento, alinhamento direita;destinatrios, 2 (duas) linhas em branco abaixo do local e da data, alinhamento justificado sem recuo;

  • | Manual de Redao Oficial do Municpio de Canoas36

    assunto, 1 (uma) linha em branco abaixo dos destinatrios, com resumo do teor do documento, em negrito, alinhamento justificado sem recuo;texto, 1 (uma) linha em branco abaixo do assunto, com a matria de forma objetiva em pargrafos que podem ser or-ganizados em item ou subitens, alinhamento justificado com recuo da primeira linha;fecho, 1 (uma) linha em branco abaixo do texto, alinhamen-to justificado com recuo da primeira linha;identificao do signatrio abaixo do espao em branco para assinatura com o nome e cargo ou funo da autorida-de que expede o documento, alinhamento centralizado.

    7. ContratoConceito: instrumento jurdico em que as partes firmam di-

    reitos e obrigaes de comum acordo. Organizado com clusulas, que podem ser alteradas ou prorrogadas, mediante termo aditivo.

    Estrutura:identificao do documento, com letra inicial maiscula, se-guido do nmero e ano, alinhamento centralizado;ementa, 1 (uma) linha em branco abaixo da identificao do documento, com resumo da matria a ser tratada no tex-to, iniciada com letra maiscula e terminada com ponto final, alinhamento justificado com recuo esquerdo de 8cm (oito centmetros);introduo, 1 (uma) linha em branco abaixo da ementa, com qualificao das partes e de seus representantes e denominao do tratamento no corpo do texto, como con-tratante e contratado, alinhamento justificado com recuo da primeira linha;texto, 1 (uma) linha em branco abaixo da introduo, com a matria do ato organizada, conforme as normas contidas no Captulo 3 deste Manual;

  • | Manual de Redao Oficial do Municpio de Canoas | 37

    local, 1 (uma) linha em branco abaixo do texto, em letras maisculas e data por extenso em letras minsculas e entre parnteses em algarismos arbicos, separando dia, ms e ano por ponto, alinhamento justificado sem recuo;espao em branco para assinatura das partes, alinhamen-to centralizado, e espao em branco para assinatura de, no mnimo, 2 (duas) testemunhas com documentos de identifi-cao (CPF e RG), com alinhamento justificado sem recuo.

    8. ConvnioConceito: acordo administrativo firmado por entidades p-

    blicas ou entre a Administrao e entidades privadas para a rea-lizao de objetivos e interesses comuns. Diferente do contrato, onde as partes tm interesses diversos e opostos. Assim como no contrato, as clusulas podem ser alteradas ou prorrogadas, mediante termo aditivo.

    Estrutura:identificao do documento, com letra inicial maiscula, se-guido do nmero e ano, alinhamento centralizado;ementa, 1 (uma) linha em branco abaixo da identificao do documento, com resumo da matria a ser tratada no tex-to, iniciada com letra maiscula e terminada com ponto final, alinhamento justificado com recuo esquerdo de 8cm (oito centmetros);introduo, 1 (uma) linha em branco abaixo da ementa, com qualificao das partes e de seus representantes e de-nominao do tratamento no corpo do texto, como conve-nente e conveniado, alinhamento justificado com recuo da primeira linha;texto, 1 (uma) linha em branco abaixo da introduo, com a matria do ato organizada conforme as normas contidas no Captulo 3 deste Manual;local, 1 (uma) linha em branco abaixo do texto, em letras

  • | Manual de Redao Oficial do Municpio de Canoas38

    maisculas e data por extenso em letras minsculas e entre parnteses em algarismos arbicos, separando dia, ms e ano por ponto, alinhamento justificado sem recuo;espao em branco para assinatura das partes, alinhamen-to centralizado, e espao em branco para assinatura de, no mnimo, 2 (duas) testemunhas com documentos de identifi-cao (CPF e RG), alinhamento justificado sem recuo.

    9. ConviteConceito: ato que solicita a presena ou participao de al-

    gum a um evento. A elaborao do convite deve considerar: a ocasio, o local de realizao e a programao, sendo facultativo o grau de formalidade, o pblico-alvo, a presena de convidados especiais e o traje.

    O convite pode ser multi ou unidirecional dirigido a autorida-des. Em especial aos Chefes de Poder, feito individualmente, em forma de ofcio; nos demais casos, pode-se utilizar convite padronizado impresso. Em eventos abertos ao pblico, pode-se convidar tambm pelos veculos de comunicao e/ou por meio eletrnico. Quando se inclui a programao completa do evento e essa for muito extensa, pode-se faz-lo em 2 (duas) partes sepa-radas: convite e programao.

    Estrutura:toda a estrutura deve ser separada por 1 (uma) linha em branco, alinhamento centralizado;identificao do signatrio, cargo da autoridade ou rgo que convida. Exemplo: Prefeito, Secretrio, Diretor de esco-la, Prefeitura, Secretaria, etc;introduo com informao do nome e do tipo do evento;dia e hora;local com informao de endereo completo;informao da presena de convidados especiais, opcio-nal.

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    Em caso de cerimnias formais, solicitar a confirmao de presena e enviar o convite com antecedncia de 10 (dez) a 15 (quinze) dias.

    10. ConvocaoConceito: ato pelo qual a autoridade competente requer a

    presena de algum ou um grupo de pessoas.Estrutura:vocativo a quem se dirige a convocao, alinhamento jus-tificado sem recuo;nome do destinatrio, abaixo do vocativo, alinhamento jus-tificado sem recuo;texto, 2 (duas) linhas em branco abaixo do nome do des-tinatrio, com redao objetiva, alinhamento justificado com recuo da primeira linha;local por extenso e data, 1 (uma) linha em branco abaixo do texto, alinhamento justificado sem recuo;identificao do signatrio abaixo do espao em branco para assinatura com o nome e cargo ou funo da autorida-de que convoca, alinhamento centralizado.

    11. DecretoConceito: ato administrativo normativo de competncia ex-

    clusiva do Chefe do Poder com numerao sequencial, iniciada a cada exerccio. Dispe sobre situaes gerais, individuais ou especficas, com carter imperativo, destinado a assegurar e nor-matizar situaes polticas, sociais, jurdicas e administrativas. Alm de regulamentar o cumprimento de lei, atua sobre matrias de ordem funcional, interesses administrativos e assuntos da ju-risdio dos Poderes.

    Estrutura:identificao do documento, em letras maisculas, seguido do nmero e dia, ms por extenso em letras maisculas e

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    ano, alinhamento centralizado;ementa, 1 (uma) linha em branco abaixo da identificao do documento, com resumo da matria a ser tratada no tex-to, iniciada com letra maiscula e terminada com ponto final, alinhamento justificado com recuo esquerdo de 8cm (oito centmetros);fundamentao, 1 (uma) linha em branco abaixo da emen-ta, com denominao completa da autoridade executiva que expede o ato e citao do dispositivo legal de atribuio des-sa competncia, alinhamento justificado com recuo da pri-meira linha;considerando, 1 (uma) linha em branco abaixo da funda-mentao, o nmero do documento que contm justificativa para a expedio do decreto, alinhamento justificado com recuo da primeira linha;DECRETA:, 1 (uma) linha em branco abaixo do conside-rando, alinhamento justificado com recuo da primeira linha;texto, 1 (uma) linha em branco abaixo da expresso DE-CRETA, com a matria do ato organizada, conforme as nor-mas contidas no Captulo 3 deste Manual;local, 1 (uma) linha em branco abaixo do texto, em letras maisculas e data por extenso em letras minsculas e entre parnteses em algarismos arbicos, separando dia, ms e ano por ponto, alinhamento justificado sem recuo;identificao do signatrio abaixo do espao em branco para assinatura com o nome e cargo ou funo da autorida-de, alinhamento centralizado.

    12. EditalConceito: ato utilizado para dar conhecimento e divulgao

    de diversos assuntos como abertura de licitao, convocao de servidores, abertura de concurso pblico, avisos, intimao, entre outros. Sua divulgao feita por meio de publicao, integral-

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    mente ou em forma de resumo, em rgos oficiais, jornais com maior circulao e afixado em locais de acesso dos interessados para transmitir assuntos de interesse pblico, visando o cumpri-mento de determinaes legais, bem como serve de lei interna para os convocados aderentes.

    Estrutura:identificao do documento, com letra inicial maiscula, se-guido do nmero e ano, alinhamento centralizado;texto, 1 (uma) linha em branco abaixo da identificao do documento, com a matria do ato organizada conforme as normas contidas no Captulo 3 deste Manual;local, 1 (uma) linha em branco abaixo do texto, em letras maisculas e data por extenso em letras minsculas e entre parnteses em algarismos arbicos, separando dia, ms e ano por ponto, alinhamento justificado sem recuo;identificao do signatrio abaixo do espao em branco para assinatura com o nome e cargo ou funo da autorida-de, alinhamento centralizado.

    13. Exposio de motivosConceito: expediente, referente proposta de projeto de lei,

    dirigido ao Prefeito por uma ou mais secretarias para informar determinado assunto, sugerir alguma medida ou submeter sua considerao a matria.

    Estrutura:identificao do documento, com letra inicial maiscula, se-guido do nmero, ano e sigla do rgo que o expede, alinha-mento justificado sem recuo;local por extenso e data, na linha subsequente identifica-o do documento, alinhamento direita;vocativo, 2 (duas) linhas em branco abaixo do local e data, nas linhas subsequentes o nome do destinatrio e aps o cargo ou funo, alinhamento justificado sem recuo;

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    assunto, 2 (duas) linhas em branco abaixo do vocativo, com resumo do teor do documento em negrito, alinhamento justificado sem recuo;texto, 1 (uma) linha em branco abaixo do assunto, com estrutura idntica a do ofcio, para submeter ao Prefeito ato informativo, sugesto de alguma medida a ser adotada ou para apresentar alguma proposta. O texto deve conter 3 (trs) informaes: o relato do problema que se quer re-solver, com a descrio detalhada das causas, caractersti-cas e se j foi tomada alguma providncia para resolv-lo; a indicao da soluo sugerida para o problema, com as caractersticas do ambiente de interveno, viabilidade de implementao e efeitos junto ao governo e sociedade; e o porqu da escolha da soluo anunciada, alinhamento com recuo da primeira linha;fecho, 1 (uma) linha em branco abaixo do texto, alinhamen-to justificado com recuo da primeira linha;identificao do signatrio abaixo do espao em branco para assinatura com o nome e cargo ou funo da autorida-de que expede o documento, alinhamento centralizado.

    14. FormulrioConceito: documento estruturado segundo finalidade e fluxo

    especficos, destinado a receber, requerer, preservar e transmitir informaes.

    Estrutura:cabealho, com tamanho ajustado ao espao utilizado para o formulrio, seguindo, proporcionalmente, as regras dispostas no item 1 do Captulo 2 deste Manual;configurao da pgina adequada para o aproveitamento da folha tanto na orientao retrato quanto na paisagem, desde que as margens no sejam inferiores a 1cm (um cen-tmetro);

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    identificao do documento, com letra inicial maiscula, e a finalidade do formulrio, alinhamento centralizado;texto, estruturado com campos para preenchimento se-gundo o objetivo e o andamento especficos do formulrio, alinhamento justificado sem recuo, em fonte Times New Ro-man, com espaamento simples entre linhas e tamanho da fonte proporcional:

    local por extenso e data com o dia em algarismos arbicos, exceto o primeiro, que deve ser em algarismo ordinal (1), no se admitindo zero esquerda. O ms deve ser escrito em algarismos arbicos e o ano, em algarismos arbicos com 4 (quatro) dgitos, separando dia, ms e ano por ponto, alinhamento justificado sem recuo ou direta, dependendo da disposio do contedo;espao em branco para assinatura do requerente, alinha-mento centralizado;rodap com tamanho ajustado ao espao utilizado para o formulrio, seguindo, proporcionalmente, as regras dispos-tas no item 12 do Captulo 2 deste Manual, composto pelo endereamento postal e pelo telefone do local responsvel pelo documento e stio do Municpio, com fonte Times New Roman tamanho 8 (oito) ou 10 (dez).

    15. LeiConceito: norma ou conjunto de normas jurdicas criadas por

    meio de processos prprios e estabelecidas pelas autoridades competentes, para estabelecer condutas e garantir o melhor inte-resse da coletividade, a fim de assegurar a convivncia pacfica entre os cidados.

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    As leis complementares e ordinrias tem numerao se-quencial em continuidade srie em vigor.

    Estrutura:identificao do documento, em letras maisculas, seguido do nmero e dia, ms por extenso em letras maisculas e ano, alinhamento centralizado;ementa, 1 (uma) linha em branco abaixo da identificao do documento, com resumo da matria a ser tratada no tex-to, iniciada com letra maiscula e terminada com ponto final, alinhamento justificado com recuo esquerdo de 8cm (oito centmetros);O Prefeito Municipal de Canoas, 1 (uma) linha em bran-co abaixo da ementa, na linha seguinte expresso Fao saber que a Cmara Municipal aprovou e eu sanciono e pro-mulgo a seguinte e, na prxima linha, a expresso LEI:, alinhamento justificado com recuo da primeira linha;texto, 1 (uma) linha em branco abaixo da expresso LEI, com a matria do ato organizada, conforme as normas con-tidas no Captulo 3 deste Manual;local, 1 (uma) linha em branco abaixo do texto, em letras maisculas e data por extenso em letras minsculas e entre parnteses em algarismos arbicos, separando dia, ms e ano por ponto, alinhamento justificado sem recuo;identificao do signatrio abaixo do espao em branco para assinatura com o nome e cargo ou funo da autorida-de, alinhamento centralizado.

    16. MemorandoConceito: instrumento de comunicao interna na Adminis-

    trao Pblica, que trata de assuntos referentes atividade admi-nistrativa, digitado na forma on-line ou impressa.

    O memorando on-line pode ser individual ou circular, com estrutura estabelecida pelo sistema de uso exclusivo da Adminis-

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    trao Municipal, denominado intranet. Essa ferramenta no pode ser usada para o envio de mensagens de carter pessoal.

    O memorando individual enviado a apenas 1 (um) destina-trio por vez com despacho no prprio documento e, se necess-rio, arquivos em anexo, podendo ser remetido a outros usurios ou devolvido origem para arquivamento. O memorando circular enviado, simultaneamente, a mais de 1 (um) destinatrio, com o objetivo de divulgar informaes, notcias ou eventos. Possui carter informativo.

    O uso do memorando impresso deve ser evitado, mas, ha-vendo necessidade, deve estar disposto conforme a estrutura abaixo.

    Estrutura:identificao do documento, com letra inicial maiscula, se-guido do nmero, ano e sigla do rgo que o expede, alinha-mento justificado sem recuo;local por extenso e data, na linha subsequente identifica-o do documento, alinhamento direita;vocativo, 2 (duas) linhas em branco abaixo do local e data, nas linhas subsequentes o nome do destinatrio e aps o cargo ou funo, alinhamento justificado sem recuo;assunto, 2 (duas) linhas em branco abaixo do vocativo, com resumo do teor do documento, em negrito, alinhamento justificado sem recuo;texto, 1 (uma) linha em branco abaixo do assunto, com a matria de forma objetiva em pargrafos que podem ser or-ganizados em itens. Quando a matria no for apenas um encaminhamento, deve conter uma breve apresentao do assunto de forma direta, detalhamento do assunto e o en-cerramento da comunicao, alinhamentos justificado com recuo da primeira linha;fecho, 1 (uma) linha em branco abaixo do texto, alinhamen-to justificado com recuo da primeira linha;

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    identificao do signatrio abaixo do espao em branco para assinatura com o nome e cargo ou funo da autorida-de que expede o documento, alinhamento centralizado.

    17. MensagemConceito: instrumento de comunicao oficial enviado pelo

    Chefe do Poder Executivo ao Chefe do Poder Legislativo.Estrutura:identificao do documento, com letra inicial maiscula, se-guido do nmero e ano, alinhamento justificado sem recuo;local por extenso e data, na linha subsequente identifica-o do documento, alinhamento direita;vocativo, 2 (duas) linhas em branco abaixo do local e data, nas linhas subsequentes o nome do destinatrio, cargo, ci-dade e estado, alinhamento justificado sem recuo;texto, 2 (duas) linhas em branco abaixo do vocativo, com exposio do problema tratado pelo projeto de lei, a indica-o da soluo proposta, acompanhada de demonstrao de que sua aplicao tem viabilidade tcnica e aceitao social, alinhamento justificado com recuo da primeira linha;fecho, 1 (uma) linha em branco abaixo do texto, alinhamen-to justificado com recuo da primeira linha;identificao do signatrio abaixo do espao em branco para assinatura com o nome e cargo ou funo da autorida-de que expede o documento, alinhamento centralizado.

    18. OfcioConceito: instrumento de comunicao externa, utilizado pe-

    las autoridades para tratar de assuntos de interesse da Adminis-trao Pblica, em carter oficial, destinado a outro rgo pblico ou particular. assinado pelo titular da pasta.

    Estrutura:identificao do documento, com letra inicial maiscula, se-

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    guido do nmero, ano e sigla do rgo que o expede, alinha-mento justificado sem recuo;local por extenso e data, na linha subsequente identifica-o do documento, alinhamento direita;vocativo, 2 (duas) linhas em branco abaixo do local e data, nas linhas subsequentes o nome do destinatrio, cargo ou funo, endereo completo, cidade e estado, alinhamento justificado sem recuo;assunto, 2 (duas) linhas em branco abaixo do vocativo, com resumo do teor do documento, em negrito, alinhamento justificado sem recuo;forma de tratamento e cargo ou funo, 1 (uma) linha em branco abaixo do assunto, alinhamento justificado com re-cuo da primeira linha;texto, 1 (uma) linha em branco abaixo da forma de trata-mento, com matria exposta de forma objetiva, podendo ser organizado em pargrafos e itens. Deve conter uma breve apresentao do assunto, detalhamento e o encerramento da comunicao, alinhamento justificado com recuo da pri-meira linha;fecho, 1 (uma) linha em branco abaixo do texto, alinhamen-to justificado com recuo da primeira linha;identificao do signatrio abaixo do espao em branco para assinatura com o nome e cargo ou funo da autorida-de que expede o documento, alinhamento centralizado.

    19. ParecerConceito: instrumento utilizado para expressar opinio fun-

    damentada, tcnica ou jurdica, sobre determinado assunto. Obje-tiva esclarecer, interpretar e explicar fatos, de preferncia, usando como referncias artigos cientficos comprovados ou leis que ex-pliquem a opinio.

    Estrutura:

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    identificao do documento, com letra inicial maiscula, se-guido do nmero, ano e sigla do rgo que o expede, alinha-mento centralizado;dependendo da finalidade do parecer, utiliza-se ementa, 1 (uma) linha em branco abaixo da identificao do documen-to, com resumo da matria a ser tratada no texto, iniciada com letra maiscula e terminada com ponto final, alinhamen-to justificado com recuo esquerdo de 8cm (oito centmetros);texto, 1 (uma) linha em branco abaixo da identificao do documento ou da ementa, com breve relato do caso a ser tratado, aps desenvolvimento com anlise e fundamentos dos fatos e concluso coerente com a fundamentao, de forma objetiva, organizado em pargrafos, alinhamento jus-tificado com recuo da primeira linha;local por extenso e data, 1 (uma) linha em branco abaixo do texto, alinhamento justificado sem recuo;identificao do signatrio abaixo do espao em branco para assinatura com o nome e cargo ou funo do respon-svel, alinhamento centralizado;nos casos em que h necessidade da chancela da auto-ridade hierarquicamente superior, utiliza-se a identificao da autoridade superior abaixo do espao em branco para assinatura com o nome e cargo ou funo, alinhamento cen-tralizado.

    20. PortariaConceito: ato administrativo normativo pelo qual a autori-

    dade competente estabelece diretrizes administrativas, servios e organizao funcional. Numerao sequencial iniciada a cada exerccio.

    Estrutura:identificao do documento, em letras maisculas, seguido do nmero e dia, ms por extenso em letras maisculas e

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    ano, alinhamento centralizado;ementa, 1 (uma) linha em branco abaixo da identificao do documento, com resumo da matria a ser tratada no tex-to, iniciada com letra maiscula e terminada com ponto final, alinhamento justificado com recuo esquerdo de 8cm (oito centmetros);fundamentao, 1 (uma) linha em branco abaixo da emen-ta, com denominao completa da autoridade executiva que expede o ato e citao do dispositivo legal de atribuio des-sa competncia, alinhamento justificado com recuo da pri-meira linha;considerando, 1 (uma) linha em branco abaixo da funda-mentao, o nmero do documento que contm justificativa para a expedio da portaria, alinhamento justificado com recuo da primeira linha;DECIDE:, 1 (uma) linha em branco abaixo do consideran-do, alinhamento justificado com recuo da primeira linha;texto, 1 (uma) linha em branco abaixo da expresso DECI-DE, com a matria do ato organizada conforme as normas contidas no Captulo 3 deste Manual;local, 1 (uma) linha em branco abaixo do texto, em letras maisculas e data por extenso em letras minsculas e entre parnteses em algarismos arbicos, separando dia, ms e ano por ponto, alinhamento justificado sem recuo;identificao do signatrio abaixo do espao em branco para assinatura com o nome e cargo ou funo da autorida-de responsvel, alinhamento centralizado.

    21. Projeto de leiConceito: proposta normativa submetida deliberao de

    um rgo legislativo para constituir uma lei. O encaminhamento realizado atravs da mensagem, onde justificada a proposta. Tem origem executiva ou legislativa, com procedimentos espec-

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    ficos. O projeto de lei tem numerao sequencial, iniciada nova contagem no incio de cada exerccio. O procedimento para a elaborao e encaminhamento de projeto de lei est disposto no Decreto prprio.

    Estrutura:identificao do documento, em letras maisculas, seguido do nmero e dia, ms por extenso em letras maisculas e ano, alinhamento centralizado;ementa, 1 (uma) linha em branco abaixo da identificao do documento, com resumo da matria a ser tratada no tex-to, iniciada com letra maiscula e terminada com ponto final, alinhamento justificado com recuo esquerdo de 8cm (oito centmetros);texto, 1 (uma) linha em branco abaixo da ementa, com a matria do ato organizada conforme as normas contidas no Captulo 3 deste Manual;local, 1 (uma) linha em branco abaixo do texto, em letras maisculas sem data, alinhamento justificado sem recuo. Exemplo: MUNICPIO DE CANOAS, em;identificao do signatrio abaixo do espao em branco para assinatura com o nome e cargo ou funo da autorida-de, alinhamento centralizado.

    22. ReciboConceito: documento que comprova a transao realizada,

    em que algum recebeu de outrem a prestao ou entrega acor-dada.

    Estrutura:identificao do documento seguido do nmero e ano, ali-nhamento centralizado;texto, 1 (uma) linha em branco abaixo da identificao do documento, com redao objetiva, alinhamento justificado sem recuo;

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    local por extenso e data, 1 (uma) linha em branco abaixo do texto, alinhamento justificado sem recuo;espao em branco para assinatura com o nome e docu-mentos de identificao (CPF e RG), alinhamento centrali-zado.

    23. RelatrioConceito: descrio de fatos utilizada para informar resul-

    tados parciais ou totais de uma determinada atividade, a fim de registrar ou prestar contas.

    Estrutura:identificao do documento, alinhamento centralizado;local por extenso e data, na linha subsequente identifica-o do documento, alinhamento direita;vocativo, 2 (duas) linhas em branco abaixo do local e data, alinhamento justificado com recuo da primeira linha;texto, 2 (duas) linhas em branco abaixo do vocativo, com apresentao da matria a ser relatada, fundamentao le-gal, descrio das informaes e esclarecimentos para a compreenso da autoridade a que se destina, podendo ser usado grfico, fotografia, mapa, etc, dispostos no teor do do-cumento ou em anexos, e finalizao dos dados coletados e anlise de forma conclusiva, podendo conter recomenda-es do relator, alinhamento justificado com recuo da primei-ra linha;fecho, 1 (uma) linha em branco abaixo do texto, alinhamen-to justificado com recuo da primeira linha;identificao do signatrio abaixo do espao em branco para assinatura com o nome e cargo ou funo da autorida-de que expede o documento, alinhamento centralizado.

    24. Termo aditivoConceito: instrumento jurdico que altera, modifica ou corrige

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    as clusulas de contrato ou convnio, mediante acordo entre as partes.

    Estrutura:identificao do documento, com letra inicial maiscula, se-guido do nmero e ano, alinhamento centralizado;ementa, 1 (uma) linha em branco abaixo da identificao do documento, com o objeto aditado, iniciada com letra mai-scula e terminada com ponto final, alinhamento justificado com recuo esquerdo de 8cm (oito centmetros);introduo, 1 (uma) linha em branco abaixo da ementa, com qualificao das partes e de seus representantes e de-nominao do tratamento no corpo do documento aditado, alinhamento justificado com recuo da primeira linha;texto, 1 (uma) linha em branco abaixo da introduo, com a matria do ato organizada, conforme as normas contidas no Captulo 3 deste Manual;local, 1 (uma) linha em branco abaixo do texto, em letras maisculas e data por extenso em letras minsculas e entre parnteses em algarismos arbicos, separando dia, ms e ano por ponto, alinhamento justificado sem recuo;espao em branco para assinatura das partes, alinhamen-to centralizado, e espao em branco para assinatura de, no mnimo, 2 (duas) testemunhas com documentos de identifi-cao (CPF e RG), alinhamento justificado sem recuo.

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    Captulo 5: Modelos de comunicao oficial

    Os modelos de comunicao oficial esto dispostos em or-dem alfabtica, conforme a estrutura padro e os tipos de comu-nicao oficial descritos nos Captulos 2 e 4 deste Manual.

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    1. Modelo de apostila

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    2. Modelo de ata

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    3. Modelo de atestado

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    4. Modelo de certido

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    5. Modelo de certificado (pgina na orientao paisagem)

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    6. Modelo de circular

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    7. Modelo de contrato

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    8. Modelo de convnio

  • | Manual de Redao Oficial do Municpio de Canoas62

    9. Modelo de convite

  • | Manual de Redao Oficial do Municpio de Canoas | 63

    10. Modelo de convocao

  • | Manual de Redao Oficial do Municpio de Canoas64

    11. Modelo de decreto

  • | Manual de Redao Oficial do Municpio de Canoas | 65

    12. Modelo de edital

  • | Manual de Redao Oficial do Municpio de Canoas66

    13. Modelo de exposio de motivos

  • | Manual de Redao Oficial do Municpio de Canoas | 67

    14. Modelo de formulrio

  • | Manual de Redao Oficial do Municpio de Canoas68

    15. Modelo de lei

  • | Manual de Redao Oficial do Municpio de Canoas | 69

    16. Modelo de memorando

  • | Manual de Redao Oficial do Municpio de Canoas70

    17. Modelo de mensagem

  • | Manual de Redao Oficial do Municpio de Canoas | 71

    18. Modelo de ofcio

  • | Manual de Redao Oficial do Municpio de Canoas72

    19. Modelo de parecer

  • | Manual de Redao Oficial do Municpio de Canoas | 73

    20. Modelo de portaria

  • | Manual de Redao Oficial do Municpio de Canoas74

    21. Modelo de projeto de lei

  • | Manual de Redao Oficial do Municpio de Canoas | 75

    22. Modelo de recibo

  • | Manual de Redao Oficial do Municpio de Canoas76

    23. Modelo de relatrio

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    24. Modelo de termo aditivo

  • Referncia (Novas)

    Manual de Redao Oficial. 1 Edio.Decreto n 49, de 8 de maro de 2014wikipdiabiblioteca.planejamento.gov.br/.../texto-31-apostila-com-pleta-de-redacao Acesso em 24/3/2014, s 15h