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MANUAL DE REFERÊNCIA
MANUAL DE REFERÊNCIA CENÁRIOS DE USO PARA COMUNIDADES DE PROTEÇÃO
CADASTRE A SUA ORGANIZAÇÃO EM WWW.AGENTTO.US/REGISTER
Versão online disponível em www.agentto.com/help/communities
Julho/2015 Agentto Serviços Contextuais Ltda. Versão 1.1
MANUAL DE REFERÊNCIA
Agentto™ - Todos os direitos reservados. i
ÍNDICE
1. SOBRE ESTE DOCUMENTO 1 1.1. Enfoque do Conteúdo 1 1.2. Quem Deve Lê-lo 1
2. SITES E APLICATIVOS DO AGENTTO 2 2.1. Privacidade do Cidadão Associado 3 2.2. Privacidade do Mediador Voluntário 4
3. CONCEITO DE PROTETOR COMUNITÁRIO 4 3.1. Áreas de Cobertura 5 3.2. Tipos de Ocorrências Tratadas 5 3.3. Comunidades Abertas e Comunidades Fechadas 6 3.4. Exigências para a Participação do Cidadão Associado 7
4. ADMINISTRAÇÃO DO PROTETOR 7 4.1. Cadastramento 8 4.2. Organização Protetora 8 4.3. Unidades Internas (Administrativas) 8 4.4. Unidades Externas (Protetoras) 8 4.5. Membros Voluntários e seus Papéis por Unidade 8 4.6. Participação de Policiais e Outros Profissionais 10
5. INTERAÇÃO COM OS ASSOCIADOS 10 5.1. Ocorrências Mediatas (Não Urgentes) 11 5.2. Ocorrências Imediatas (Urgentes) 12 5.3. Avisos Georreferenciados 13 5.4. Grupos de Vigilância 15
6. INTERAÇÃO COM OS MEDIADORES VOLUNTÁRIOS 16 6.1. Conversação Individual (Chat) 16 6.2. Despacho Manual 16 6.3. Despacho Automático 17 6.4. Comunicados Internos 17 6.5. Monitoração Móvel 17
7. EXERCÍCIO: GRUPO DE VIGILÂNCIA 18 7.1. Criação e Mediação do Grupo 18 7.2. Prevenção e Mobilização (Conversação Mediada) 18 7.3. Ocorrências Urgentes (Situações de Pânico) 19 7.4. Proteção da Identidade (Denúncias Anônimas) 19
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FIGURAS
Figura 1 – Os Sites do Agentto e os Tipos de Redes de Proteção .................................. 2
Figura 2 – Aplicativos do Agentto para Smartphones e Computadores ........................ 3
Figura 3 – Status de Trabalho no Dispositivo ................................................................. 4
Figura 4 – Área de Cobertura de um Protetor................................................................ 5
Figura 5 – Ocorrências Geridas por um Protetor ........................................................... 6
Figura 6 – Definição de Membros de um Protetor......................................................... 9
Figura 7 – Policiais como Mediadores da Comunidade ............................................... 10
Figura 8 – Tratando Ocorrências Mediatas Enviadas pelos Associados ....................... 11
Figura 9 – Tratando Ocorrências Imediatas Enviadas pelos Associados ...................... 12
Figura 10 – Enviando Avisos Georreferenciados aos Associados de uma Área ........... 13
Figura 11 – Vigilância em Grupo com Todos os Associados ......................................... 15
Figura 12 – Chat com os Voluntários Móveis ............................................................... 16
Figura 13 – Envio de uma Ocorrência a um Agente Móvel .......................................... 17
Figura 14 – Notificação de Todos Mediada por Monitoradores Móveis ..................... 18
MANUAL DE REFERÊNCIA
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1. SOBRE ESTE DOCUMENTO
Este manual propõe-se como referência básica para utilização da rede social de segurança
pública Agentto por comunidades de proteção entre membros afins, sejam elas associações de
moradores, associações de comerciantes, entidades de classe, organizações não governamentais com
foco em segurança, cidadania e proteção de interesses coletivos, veículos da mídia, escolas, grupos de
interesse, etc.
Essas comunidades se registram no Agentto com o papel de “Protetores Comunitários” para
assim interagir bidirecionalmente com os cidadãos afins (a elas vinculados) para questões individuais ou
coletivas, de maneira preventiva, reativa e investigativa.
1.1. ENFOQUE DO CONTEÚDO
Este manual tem o principal objetivo didático a utilização dos recursos e funcionalidades do
Agentto em cenários comuns e arquetípicos que são tratados cotidianamente pelas comunidades
através de recursos analógicos (rádio, telefone, apito, etc.) e/ou através de redes sociais comuns
(Facebook, Twitter, WhatsApp, Telegram, Zello e outros).
Serão apresentados os conceitos centrais da rede social de segurança pública, seus recursos e
usos e alguns cenários hipotéticos que auxiliarão na compreensão da forma avançada de operar uma
comunidade de proteção quando se tem recursos digitais formais, especializados em questões de
segurança coletiva e individual, que permitem interações georreferenciadas, em tempo real, confiáveis
e confidenciais entre vítimas, testemunhas, mediadores da comunidade e, ainda, deles todos com
órgãos públicos.
No que tange a usabilidade dos seus recursos, o Agentto é uma rede social como outra
qualquer e foi projetado para ser autoexplicativo sobre o uso e o significado de telas, menus e campos
e opções.
Portanto, o enfoque desse manual não é ser um “Manual de Usuário” – descrever cada botão,
campo, página e informação da rede social – mas, sim, dar referência sobre o que fazer com eles: como,
quando e porque utilizá-los.
Os usuários do Agentto, nos mais variados papéis, devem obter ajuda contextual sobre as
interfaces de usuário (telas, menus, campos, etc.) nelas próprias e nos manuais online disponíveis nos
sites e nos aplicativos.
1.2. QUEM DEVE LÊ-LO
Este manual foi preparado para líderes comunitários, gestores institucionais de entidades e
associações de classe, policiais responsáveis por programas de “Policiamento Comunitário”, gestores de
segurança de escolas e universidades, assim como qualquer pessoa que esteja na função de mobilizar
parcelas da população em prol da segurança coletiva e individual para uma determinada área (uma rua,
bairro, cidade) e/ou para uma problemática específica (violência sexual, preconceito, direitos humanos,
proteção de animais, meio ambiente, etc.).
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Adicionalmente, podem também usufruir desse manual os voluntários que atuem nessas
comunidades como mediadores (atendentes e agentes móveis) que desejem atuar na interação com a
massa de associados dessas comunidades através dos recursos especializados em segurança pública
providos pelo Agentto.
2. SITES E APLICATIVOS DO AGENTTO
O Agentto é uma rede social multicamada baseada em confiança e reputação para que, sendo
assim previamente estruturada e diante de um incidente, considerando o local, seu iniciador (vítima,
testemunha ou órgão de segurança) e o tipo do problema, possa acionar os envolvidos/interessados
mais adequados automaticamente.
FIGURA 1 – OS SITES DO AGENTTO E OS TIPOS DE REDES DE PROTEÇÃO
Assim sendo, a primeira camada de proteção de um usuário do Agentto é sua rede familiar,
que é gerida e primeiramente utilizada pelo site www.agentto.ME (do inglês “AGENT TO ME”, que
significa “AGENTE PARA MIM”). Nesse site, entre outras coisas, uma pessoa monta e interage com a sua
rede de confiança composta de seus familiares e amigos íntimos (no máximo 12).
A segunda camada de proteção é a profissional/empresarial, que é gerida e utilizada no site
www.agentto.BIZ (do inglês “AGENT TO BIZ”, que significa “AGENTE PARA EMPRESAS”). Nesse site, uma
pessoa cadastra a(s) empresa(s) ou organização(ões) em que trabalha, cada unidade/filial dela(s) com
sua localização extada no mapa e, em seguida, convida outras pessoas para serem membros dessa(s)
empresa(s) e unidade(s).
Ao fazer isso, o Agentto passa a saber quem trabalha onde, com quem e quando e, desde
modo, poderá acioná-los conforme a necessidade e a situação.
As terceira e quarta camadas são os chamados protetores e é servida através do site
www.agentto.US (do inglês “AGENT TO US”, que significa “AGENTE PARA NÓS”). Uma organização que
foi cadastrada no www.agentto.BIZ como outra qualquer, após ser autorizada pela equipe do Agentto a
atuar como protetor (ser “transformada em protetor”), terá recursos no site www.agentto.US
especialmente desenhados para possibilitá-la receber e enviar ocorrências à população de uma
determinada área.
A terceira camada de proteção é composta por protetores comunitários (associações de
moradores, entidades de classe, ONGs, grupos de interesse, etc.) que devem ser explicitamente
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confiados pelos usuários (que desejam ser seus associados) para que então possa interagir com eles
dentro da rede.
A quarta camada de proteção é similar à terceira, mas é exclusiva para os órgãos públicos
(verificados e “confiados” pelo próprio Agentto) e que, por padrão, interagem com todos os usuários
cadastrados no Agentto. Caso um usuário não queira interagir com um órgão público cadastrado na
rede, ele deve explicitamente solicitar isso através do site www.agentto.ME > Rede de Confiança >
Órgãos Públicos > Desativar Proteção.
Uma vez que tenha se registrado na rede, o usuário pode baixar um aplicativo do Agentto no
seu smartphone Android, iPhone ou Windows Phone e, então, interagir digitalmente sobre questões de
segurança (socorro, avisos, grupos de vigilância, suspeitas, questões públicas, etc.) com sua família e
amigos íntimos, com seus colegas de trabalho, com as comunidades de que participa e com os órgãos
públicos atuantes nos locais onde mora ou frequenta.
FIGURA 2 – APLICATIVOS DO AGENTTO PARA SMARTPHONES E COMPUTADORES
As empresas cadastradas podem, ainda, baixar um aplicativo do Agentto nos seus
computadores e tê-los também como dispositivos de comunicação com as várias camadas de proteção
da rede.
2.1. PRIVACIDADE DO CIDADÃO ASSOCIADO
Seja mundo real ou no mundo virtual, quanto maior a privacidade, menor será a segurança; e
quanto maior a segurança, menor será a privacidade. O Agentto foi estruturado para buscar ambos,
concomitantemente tanto quanto o possível.
Neste sentido, um aspecto central da solução para que toda a proposta não seja rejeitada pelo
cidadão (e pela mídia especializada) é que os protetores comunitários e públicos não têm informação
alguma do cidadão até o momento em que ele inicia o contato com eles (ex: pede socorro, envia uma
suspeita, responde a um aviso de segurança, etc.).
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Tão importante quanto, essa conexão fica ativa somente enquanto durar esse contato (ex:
enquanto o pedido de socorro estiver aberto) e o cidadão tem total controle para fechá-lo sempre que
quiser.
Uma vez fechado o contato com o cidadão, as informações continuam disponíveis aos
protetores, mas agora tornam-se históricas e compõem um dossiê permanente referente àquela
ocorrência tratada na rede social.
2.2. PRIVACIDADE DO MEDIADOR VOLUNTÁRIO
Da mesma forma que entre o cidadão e os protetores, a
privacidade entre a pessoa (na sua vida privada) e a empresa ou
organização (em que trabalha ou atua) é algo fundamental para que
a rede possa funcionar adequadamente.
Quando um usuário do Agentto aceita o convite para ser
membro de uma empresa ou organização cadastrada no Agentto, a
“amizade” desse usuário para com a empresa ou organização está
vinculada ao seu status “Está trabalhando?” que ele mantém na
rede.
Esse status “Está trabalhando?” pode ser pré-programado
numa grade semanal de horários em que “Sim” e em que “Não” (vide
Item 4.5 abaixo) e pode, a qualquer momento, ser mudado
exclusivamente pelo usuário, diretamente através do aplicativo do
Agentto instalado no seu smartphone (vide Figura 3 ao lado).
Somente quando o usuário estiver no status de
“Trabalhando” é que a empresa ou organização se torna capaz de
saber das informações pessoais dele (inclusive a sua localização
corrente) e enviar e receber mensagens para ele através do Agentto.
Desta forma não há quaisquer aplicativos da empresa ou
organização no smartphone pessoal dos seus membros, o que permite que
eles se utilizem dos seus próprios dispositivos para interagir com ela sempre que quiserem (e somente
quando assim quiserem) - sem que isto signifique riscos trabalhistas, éticos ou institucionais à empresa
ou organização.
3. CONCEITO DE PROTETOR COMUNITÁRIO
Como explicado acima, as terceira e quarta camadas da rede social de segurança são
compostas por protetores comunitários e públicos, respectivamente.
Os órgãos públicos são registrados na rede como protetores do tipo “Público” e, com isso, são
automaticamente confiados pelos usuários cadastrados, a não ser que eles explicitamente desativem
essa confiança.
FIGURA 3 – STATUS DE
TRABALHO NO DISPOSITIVO
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3.1. ÁREAS DE COBERTURA
Diferentemente das redes sociais comuns, recreativas, (por exemplo, o Facebook), nas quais
quando uma pessoa “segue uma página” esse vínculo é acionado onde quer que a pessoa esteja, no
Agentto, o vínculo com o protetor, mesmo que esteja permanentemente ativo, somente é acionado
quando o cidadão se encontra na sua área de cobertura.
Essa área, por sua vez, pode ser subdividida em subáreas contíguas ou não e sobrepostas ou
não umas às outras. Cada área tem um conjunto específico de monitoradores, agentes móveis e viaturas
que são acionados conforme o local onde se encontra o cidadão no momento da ocorrência (ex: quando
ele pede socorro; quando ele entra no raio de notificação de um aviso; etc.).
FIGURA 4 – ÁREA DE COBERTURA DE UM PROTETOR
As áreas de cobertura monitoráveis de cada protetor cadastrado estão mostradas na sua
página de perfil disponível no site www.agentto.US, conforme a Figura 4 acima.
Atualmente, qualquer alteração dessas áreas é feita somente pela equipe do Agentto a pedido
dos administradores do protetor através do e-mail [email protected].
3.2. TIPOS DE OCORRÊNCIAS TRATADAS
O Agentto permite que um cidadão envie e receba vários tipos de ocorrência, em vários modais
de relacionamento com os protetores comunitários e públicos:
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Mediatas: ocorrências enviadas pelo cidadão como testemunha ou interessado de
uma questão de caráter público, mas cuja resolução se dará ao cabo de dias, semanas
ou meses. São iniciadas quando o usuário seleciona o canal “Comunicar” do aplicativo
do Agentto para smartphones (vide Figura 8 abaixo);
Imediatas: ocorrências enviadas pelo cidadão como vítima ou testemunha de uma
situação que precisa de pronta-resposta. São iniciadas quando o usuário dispara o
“Botão de Pânico” no aplicativo do Agentto para smartphones ou para computadores
(vide Figura 9 abaixo);
Coletivas: ocorrências enviadas pelos protetores a todos os usuários que nele confiam
e que estejam dentro do raio de notificação que foi definido para ocorrência. São
recebidas pelos cidadãos nos seus smartphones com o aplicativo Agentto através do
canal “Notificações > Avisos” onde, então, poderão interagir continua e coletivamente
com o protetor emitente enquanto o aviso estiver ativo (vide Figura 10 abaixo).
Na aba “Termo de Compromisso” da página de perfil de cada protetor cadastrado estão
listadas as ocorrências tratadas por ele.
FIGURA 5 – OCORRÊNCIAS GERIDAS POR UM PROTETOR
Atualmente, qualquer alteração da lista de ocorrências tratadas é feita somente pela equipe
do Agentto a pedido dos administradores do protetor através do e-mail [email protected].
3.3. COMUNIDADES ABERTAS E COMUNIDADES FECHADAS
Por padrão, as comunidades no Agentto são abertas, ou seja, qualquer pessoa que queira se
associar a uma comunidade aberta basta confiar nela o seu endereço de proteção (conforme Figura 4
acima) e, com isso, já estar apta a compartilhar ocorrências de segurança com os monitoradores dela.
O intuito de serem abertas é para evitar que essas comunidades sejam utilizadas pelo crime
organizado como barreira à rede de proteção: como não há como os administradores da comunidade
saberem quem é associado ou não da comunidade, não é possível forçar uma pessoa a sê-lo.
Portanto, essa restrição impede ao crime organizado “disfarçado” (como uma comunidade
falsa ou como uma autêntica, mas dominada) monitorar a área em que atua para, então, saber se algum
morador enviou ocorrências através da rede que contrariem a sua influência e dominação.
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As únicas exceções a essa regra são as comunidades de entidades de classe e de grupos de
interesse, as quais são fracamente geográficas (cobrem uma área ampla, não passível de dominação) e,
o mais importante, serão elas mesmas (as comunidades) averiguadas pelo Agentto.
Assim, uma associação do tipo “Grupo de Interesse” para as “Mulheres Vítimas de Violência”
será fechada exatamente para se ter a garantia de que somente mulheres vítimas de violência compõe
o universo de pessoas a serem protegidas.
No caso das comunidades fechadas, um cidadão que queira participar dela deve, antes, acessar
o seu endereço de proteção (conforme Figura 4 acima) e solicitar ser um associado. Os administradores
da comunidade poderão, então, após se certificarem de que se trata de um associado qualificado,
aprovar a solicitação dele e, a partir daí, interagir com ele para questões de segurança.
3.4. EXIGÊNCIAS PARA A PARTICIPAÇÃO DO CIDADÃO ASSOCIADO
Qualquer pessoa pode gratuitamente se cadastrar no Agentto, instalar o aplicativo no seu
Smartphone e criar ocorrências dos diversos tipos disponíveis através dele.
Todavia, para poder enviar ocorrências para um protetor comunitário, além de ser um
associado (conforme Item 3.3 acima) e de estar na região de cobertura dele, o cidadão deve possuir ao
menos o número de “avalistas” (seus amigos e familiares que aceitaram participar da sua rede de
confiança pessoal) exigido pelo protetor (vide Figura 4 acima). Caso não atenda esse requisito, o usuário
receberá uma mensagem alertando do fato de que não cumpriu tal exigência e recebendo instruções de
como cumpri-la.
Mesmo aqueles que tenham “avalistas” suficientes na sua rede estarão impedidos de enviar
ocorrências aos protetores do Agentto caso estejam em um dos dois tipos de quarentena:
Inicial (para testes): durante as primeiras 48h após se cadastrar no Agentto, um usuário
não poderá conectar nenhum protetor cadastrado na rede e receberá uma mensagem
explicativa dizendo que ele está num período de “testes e experimentações”;
Punitiva (em função de abusos): se algum protetor julgar que durante um contato com
um cidadão o mesmo tenha se comportado de maneira inadequada (cometido trote,
fraude, brincadeiras, ofensas e outros comportamentos indesejados), o protetor pode
imediatamente penalizar o cidadão e toda a sua rede de “avalistas”. Uma vez penalizados,
o cidadão e seus amigos de confiança ficarão em quarentena por um período de 30 dias e
receberão mensagens explicativas sobre a situação toda vez que tentarem enviar uma
ocorrência a qualquer protetor, de qualquer localidade.
4. ADMINISTRAÇÃO DO PROTETOR
Todo protetor comunitário ou público atuante no site www.agentto.US é, antes, uma
organização administrada no site www.agentto.BIZ – que é posteriormente autorizada pelo Agentto a
atender a população de uma determinada região para determinados tipos de ocorrência.
Os membros dessa organização que tenham privilégio de “administrador” podem gerir os
dados cadastrais dela e de cada unidade administrativa ou protetora que ela englobe.
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Os administradores podem, ainda, convidar e registrar os membros da organização e os tipos
de função (papéis) que terão na rede quando estiverem atuando nela em nome da organização. Por fim,
poderão registrar contas para as viaturas que estejam operando na área de monitoração do protetor.
4.1. CADASTRAMENTO
Qualquer representante da comunidade, associação ou grupo pode solicitar o pré-cadastro
como protetor no Agentto através da página www.agentto.US/Register e aguardar o contato da equipe
do Agentto para concluir o processo.
4.2. ORGANIZAÇÃO PROTETORA
No site www.agentto.BIZ > Administração > Organização, os usuários com privilégio de
administrador podem alterar os dados básicos do protetor que são apresentados na sua página de perfil
protetor no site www.agentto.US (conforme Figura 4 acima).
4.3. UNIDADES INTERNAS (ADMINISTRATIVAS)
Toda empresa ou organização cadastrada (inclusive uma organização protetora) possui pelo
menos uma unidade (subdivisão) administrativa (para uso interno – sem interação de proteção com a
população). Elas são cadastradas para serem “protegidas” através dos recursos do Agentto voltados a
empresas e organizações e aos seus funcionários e veículos em campo.
Essas unidades possuem também um canal gratuito de ouvidoria que fica disponível às pessoas
para integração em seus smartphones através da opção Agentto > Comunicar > Ouvidoria.
4.4. UNIDADES EXTERNAS (PROTETORAS)
A depender da organização de um protetor para atuar na sua área de cobertura, ele pode ter
uma ou várias unidades de proteção, cada uma cobrindo uma determinada subárea e que seja contígua
ou não e sobreposta ou não às demais.
Cada unidade tem um conjunto próprio de membros voluntários nos papéis de monitoradores
e agentes móveis (mediadores).
Atualmente, para se cadastrar uma unidade externa (protetora), o administrador deve,
primeiramente, cadastrá-la conforme o Item 4.3 acima. Logo após, o administrador deve enviar um e-
mail à equipe do Agentto (para [email protected]) informando a área a ser monitorada (desenho
da região num mapa) e solicitando a sua transformação em unidade protetora.
4.5. MEMBROS VOLUNTÁRIOS E SEUS PAPÉIS POR UNIDADE
Um usuário comum pode ser convidado pelo administrador de uma empresa ou organização
para ser membro dela. Ao aceitar, ele receberá no aplicado do Agentto no seu celular um menu
específico para a empresa ou organização, no qual ele receberá as ocorrências que vieram pelo canal
profissional, desde que ele esteja no status de “Trabalhando” conforme Figura 3 acima.
MANUAL DE REFERÊNCIA
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Um membro pode receber o privilégio de administrador e, com isso, gerir a organização, suas
unidades e convidar e gerir outros membros.
Conforme Item 4.5 acima, cada membro pode ter uma escala de trabalho pré-configurada e
ter atribuídos papeis para cada unidade separadamente, a saber:
Monitorador: pode abrir os consoles de monitoramento e atendimento do
www.Agentto.US para as unidades de proteção selecionadas, para então receber
ocorrências mediatas ou imediatas da população e enviar avisos georreferenciados a
ela;
Agente Móvel: quando em status “Trabalhando”, pode ser visualizado no console de
monitoramento pelos monitoradores das unidades de proteção selecionadas e pode
receber as ocorrências que os monitoradores despacham a eles;
FIGURA 6 – DEFINIÇÃO DE MEMBROS DE UM PROTETOR
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Ouvidor: será notificado por e-mail toda vez que um usuário contatar a empresa ou
organização pelo seu smartphone através do canal Agentto > Comunicar > Ouvidoria
e poderá interagir com ele bidirecionalmente;
Apenas membro: os membros com outros papéis ou aqueles que são apenas membros
poderão usar o aplicativo do Agentto para computadores (conforme Figura 2 acima)
para as unidades selecionadas e, quando dispararem o Botão de Pânico > Socorro dos
computadores e smartphones, irão acionar os monitoradores das unidades
selecionadas que estiverem em status “Trabalhando”.
Quando o membro for um “agente móvel” e estiver em status “Trabalhando”, o console
de monitoramento irá mostrar a sua localização mais atual como o ícone que tenha sido selecionado
para melhor representar o tipo de função que o membro desempenha no protetor.
4.6. PARTICIPAÇÃO DE POLICIAIS E OUTROS PROFISSIONAIS
Analogamente ao que se faz com grupos de
WhatsApp, Telegram e outros para ações de “Polícia
Comunitária” (nas quais se colocam os policiais e outros
profissionais de segurança pública que atuam nessas
comunidades como membros desses grupos), uma
comunidade de proteção no Agentto também pode ter
como membros voluntários esses agentes de segurança e,
assim, atender não apenas centenas de pessoas (em grupos de
conversação), mas as dezenas, centenas de milhares de pessoas
que a comunidade eventualmente tenha no Agentto.
Para melhor caracterizar e diferenciar esses profissionais dos demais mediadores voluntários
da comunidade, recomenda-se representa-los com papéis, nomes de guerra e ícones especializados
conforme a Figura 7 acima.
NOTA: Um policial (ou outro profissional) pode participar como mediador de várias
comunidades no Agentto e também, em paralelo, ser um agente móvel do órgão público em que trabalha
(caso esse órgão participe institucionalmente no Agentto). Nessa situação, as ocorrências dos associados
das comunidades das quais ele é mediador serão enviadas a ele diretamente, sem ter que passar antes
pelo centro de controle do órgão público. Ainda assim, diferentemente do que ocorre com os grupos de
WhatsApp e outros, o referido centro saberá tudo o que se passa nas ocorrências, inclusive a atuação de
todos os mediadores das comunidades em questão.
5. INTERAÇÃO COM OS ASSOCIADOS
Um membro do protetor que seja monitorador de uma ou mais unidades de proteção
(conforme Item 4.4 acima) terá à sua disposição no site www.agentto.US um menu com o nome da
organização protetora e dois submenus: Atendimento e Monitoramento – respectivamente para
tratamento de ocorrências nos regimes mediatos e imediatos.
FIGURA 7 – POLICIAIS COMO
MEDIADORES DA COMUNIDADE
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5.1. OCORRÊNCIAS MEDIATAS (NÃO URGENTES)
Há ocorrências que o usuário quer dar ciência rápida e precisa aos protetores, mas que, ou não
precisam de pronta-resposta (envio imediato de uma viatura ou socorrista), ou provavelmente irão
demandar vários dias ou semanas para serem resolvidas.
Ocorrências desse tipo (suspeitas, denúncias, problemas públicos, reclamações e dúvidas
sobre direito do consumidor, etc.) podem ser enviadas pelos cidadãos aos protetores atuantes na
localidade em questão através do canal “Comunicar” disponível no aplicativo do Agentto.
Note-se que denúncias e reclamações podem ser feitas pelo cidadão de forma anônima e em
local diferente do apontado no mapa de forma retirar o medo do cidadão de sofrer retaliação do
denunciado. A identidade do denunciante/reclamante, conforme prescreve o Marco Civil da Internet,
somente seria revelada pelo Agentto ao protetor (comunitário ou público) mediante ordem judicial.
Mesmo sendo anônimo, um contato abusivo pode gerar penalizações ao cidadão que o fez e a toda a
rede de confiança dele.
FIGURA 8 – TRATANDO OCORRÊNCIAS MEDIATAS ENVIADAS PELOS ASSOCIADOS
Os atendentes que são monitoradores do protetor podem receber e tratar essas ocorrências
mediatas através do console de “Atendimento” disponível em www.agentto.US > [Nome do Protetor] >
Atendimento.
Por padrão, o console de atendimento lista todas as ocorrências novas (que ainda não foram
tratadas) e as em andamento (que já receberam algum tipo de tratativa por parte do protetor) que
foram colocadas na área de cobertura da unidade de proteção selecionada.
Esse console não opera em tempo real (instantâneo) é atualizado automaticamente a cada 2
minutos ou toda vez que o usuário apertar o botão “Novas Ocorrências” ou o botão “Filtrar” conforme
a Figura 8 acima.
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Toda ocorrência no Agentto possui um endereço permanente (ex: http://ag2.us/MSENZK) que
poderá ser compartilhado entre os atendentes e os agentes dos diversos órgãos responsáveis por dar
solução àquela ocorrência.
Desta forma, um arranjo básico sugerido é colocar atendentes como “linha de frente” usando
o console de atendimento somente para as ocorrências “novas” (conforme as opções de filtro da Figura
8 acima). Uma vez que eles recebam e tratem as novas ocorrências, eles copiam seu endereço
permanente e enviam um e-mail ao responsável pelo tipo de problema que, sendo também membro
monitorador do protetor (ou de outro protetor que também trate do tipo de problema naquela área),
irá continuar o tratamento da ocorrência e continuamente interagir com o cidadão (direto com o
smartphone dele) ao longo de dias ou semanas até que finalmente a ocorrência será resolvida e o
contato será finalizado no Agentto (e no smartphone do cidadão).
5.2. OCORRÊNCIAS IMEDIATAS (URGENTES)
Para as ocorrências urgentes, que precisam de pronta resposta (envio imediato de uma viatura
ou socorrista), o cidadão poderá rapidamente comunicá-las aos protetores atuantes na localidade em
questão ao disparar o “Botão de Pânico” do aplicativo do Agentto para smartphones ou computadores
(de empresas).
Os monitoradores do protetor podem receber e tratar essas ocorrências imediatas através do
console de “Monitoramento” disponível em www.agentto.US > [Nome do Protetor] > Monitoramento.
Diferentemente do console de atendimento, o console de monitoramento opera em tempo
real (instantâneo) e qualquer nova ocorrência enviada pela população é imediatamente sinalizada nele.
FIGURA 9 – TRATANDO OCORRÊNCIAS IMEDIATAS ENVIADAS PELOS ASSOCIADOS
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Por padrão esse console enquadra toda a região de monitoramento da unidade de proteção
selecionada, mas pode ser configurado através da opção “Enquadrar sub-região” para alterar
rapidamente entre vários enquadramentos usuais que o monitorador escolha pelo simples clicar nas
abas disponíveis na parte inferior do mapa (vide Figura 9 acima).
Desta forma pode ser dinamicamente configurado o arranjo de monitoradores (atendentes)
que estão atendendo cada região de acordo com situações diversas (horário, acontecimento, nível de
alerta, incidente de grandes proporções, etc.).
No console de monitoramento, além do recebimento e da tratativa de ocorrências imediatas
enviadas pela população, estão disponíveis para serem visualizados e geridos os agentes móveis
(voluntários) que atuem na unidade de proteção selecionada (e que estejam em status “Trabalhando”).
Para comunidades pequenas, que não disponham de recursos (computadores e
monitoradores voluntários) para operar via o console de monitoramento, há o recurso de “Monitoração
Móvel” conforme explicado no Item 6.3 e no Item 6.5 abaixo.
Adicionalmente, é no console de monitoramento que os avisos georreferenciados (ocorrências
enviadas dos protetores à população dentro de um determinado raio de notificação) são criados e
geridos.
5.3. AVISOS GEORREFERENCIADOS
Quando um protetor comunitário julgar que um fato ou informação relevante deva ser
compartilhada rápida e ativamente aos seus associados de uma determinada área, ele tem a
possibilidade de emitir avisos georreferenciados através do Agentto.
FIGURA 10 – ENVIANDO AVISOS GEORREFERENCIADOS AOS ASSOCIADOS DE UMA ÁREA
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Através do console de “Monitoramento” disponível em www.agentto.US > [Nome do Protetor]
> Monitoramento, os monitoradores do protetor podem criar avisos, definindo o seu epicentro (origem
do fato ou informação relevante), o raio de notificação (área em que a população do local será
notificada), o tipo de ocorrência, seu título e sua descrição.
Um aviso georreferenciado pode ser entendido como um “grupo de conversação” que é
criado (apenas) por um protetor e que no início está vazio, sem nenhum membro participante.
Ao contrário do que acontece com os grupos das redes sociais comuns, em que o criador do
grupo deve convidar cada um dos novos membros manualmente, no Agentto, o aviso possui um raio de
notificação e, então, o Agentto localiza as pessoas que estão naquela área e as insere automaticamente
no grupo (as avisa). Não há limites de pessoas participantes (notificadas) e o recurso foi projetado para
alcançar centenas de milhares de pessoas de uma só vez.
As pessoas, por sua vez, são notificadas conforme a Figura 10 acima e podem atualizar e
participar da conversação sempre que quiser e, com isso, receber fotos, vídeos e mensagens oficiais dos
protetores.
Outro aspecto fundamental dos avisos é que eles cobrem o ciclo de vida completo da
ocorrência em questão. As pessoas são notificadas: (1) quando o aviso é criado ou quando elas entram
no raio de notificação; (2) quando o monitorador (emitente) achar conveniente renotificar (chamar a
atenção) de todos; (3) quando o aviso é finalizado.
Independentemente de serem notificadas ou não (receberem um som e uma mensagem nos
seus smartphones), as pessoas podem voluntariamente, a qualquer momento, atualizar a lista de
iniciativas do aviso (conversação) e, com isso, acompanharem o que está acontecendo em tempo real.
Assim sendo, as pessoas saberão, em tempo real, de uma fonte fidedigna (o protetor), por
exemplo, que houve um crime com algum membro da comunidade, com tal gravidade, prestando
informações sobre os desdobramentos do incidente à medida que a ajuda é prestada à vítima. Durante,
digamos, as 2 horas em que essa conversação ficar ativa, o monitorador (emitente) do aviso poderá
renotificar todas as pessoas a cada 30 minutos para dar informações mais atualizadas (republicando o
aviso); a qualquer momento, os interessados podem buscar novas informações ao atualizarem os avisos
de seus celulares; e, por fim, quando o incidente em questão estiver resolvido/concluído, todas as
pessoas serão notificadas uma última vez imediatamente após o monitorador (emitente) finalizar o
aviso.
Esse processo de discussão mediada pelos monitoradores é o que permite que centenas de
milhares de pessoas estejam em grupo sem que o mesmo tenha um número exponencial de notificações
(como acontece com os grupos do WhatsApp, em que qualquer membro do grupo é capaz de notificar
os demais e que, quando se chega a 30 ou 50 membros, o número de notificações cresce
insuportavelmente ao ponto das pessoas o silenciarem).
Através do Agentto, as pessoas recebem as notificações de aviso com um som característico
nos seus smartphones que as diferencia das redes sociais comuns. Isto reforça a atenção delas para os
avisos, mas se houver notificações irrelevantes ou inúteis para a uma dada pessoa, sua atenção ao
Agentto seria crônica e severamente comprometida (ao ponto de quererem silenciar os avisos do
Agentto também).
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Portanto é fundamental que os avisos emitidos pelo protetor sejam realmente relevantes à
população e que o raio de notificação seja o menor possível – somente cobrindo as pessoas realmente
impactadas (impactáveis) pela ocorrência em questão.
Outro aspecto fundamental é a privacidade do cidadão (conforme já discutido no Item 2.1
acima). O Agentto, como entidade privada, é naturalmente autorizável a saber onde seus usuários está
(assim como outras redes sociais) e, portanto, é ele quem identifica as pessoas que estão dentro do raio
de notificação. Ele o faz a pedido do protetor (eventualmente público), mas não é o protetor que sabe
onde está cada pessoa para então notificá-la.
Ainda como proteção da privacidade do cidadão, o protetor (eventualmente público) somente
é informado sobre o número de pessoas que foram notificadas dentro do aviso (grupo) – não os seus
nomes, contatos e localizações correntes.
Os dados de contato e a localização de uma pessoa que esteja participando do aviso (grupo)
somente ficam disponíveis ao protetor quando ela decide compartilhar com ele informações dentro
do aviso (ex: fotos de suspeitos do crime em questão).
5.4. GRUPOS DE VIGILÂNCIA
Um tipo especial de aviso georrefenciado é o da categoria “Vigilância em grupo”. Avisos desse
tipo são similares aos demais, só que são voltados à colaboração permanente com a população.
Eles substituem o uso apenas adaptado de plataformas de mensagens comuns (grupos de
WhatsApp, Telegram e outros) para ações preventivas contínuas em prol da segurança coletiva entre
vários membros.
Eles não são associados a
um incidente específico, mas, sim,
são usados para troca de
informações preventivas em uma
região durante longos períodos de
tempo ou, então, associados a
algum acontecimento ou operação
importante.
Outro aspecto que
diferencia os avisos desse tipo dos
demais é que são automaticamente
compartilhadas nele quaisquer
ocorrências sejam públicas
(denúncias, pedidos de socorro
públicos e ajudas a terceiros) que
aconteçam dentro do seu raio de
notificação. Nesses casos, uma mensagem com o endereço permanente de cada nova ocorrência pública
é automaticamente “postada” como uma iniciativa do aviso.
FIGURA 11 – VIGILÂNCIA EM GRUPO COM TODOS OS ASSOCIADOS
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Um último aspecto diferenciador desse tipo de aviso é que ele é passível de ser mediado por
monitoradores móveis (conforme descrito no Item 6.5 abaixo).
6. INTERAÇÃO COM OS MEDIADORES VOLUNTÁRIOS
Através do console de “Monitoramento” disponível em www.agentto.US > [Nome do Protetor]
> Monitoramento, os monitoradores do protetor podem monitorar os membros que se voluntariaram
como agentes móveis para aquela unidade de proteção.
Quanto estão em horário de trabalho (conforme Item 2.2 acima) é possível trocar mensagens
de chat com eles e atribuir-lhes (despachar-lhes) ocorrências que sejam recebidas pelo protetor.
A qualquer momento os monitoradores podem enviar comunicados internos a toda à equipe
móvel e receber deles ocorrências individuais e informações de campo quando assim desejarem ou
precisarem.
6.1. CONVERSAÇÃO INDIVIDUAL (CHAT)
Ao clicar no ícone de um agente móvel que estiver visível no mapa (quando ele estiver em
status “Trabalhando” e no enquadramento do mapa), o monitorador pode trocar mensagens de texto
com ele individualmente, enviando e recebendo informações e instruções básicas.
A qualquer momento, quando o agente móvel sair do status de “Trabalhando”, o canal de chat
ficará desabilitado e só será habilitado novamente quando o agente móvel voltar ao status de
“Trabalhando”.
6.2. DESPACHO MANUAL
Durante a tratativa de uma ocorrência imediata através do console de monitoramento, o
monitorador pode selecionar agentes de campo que estejam em status de “Trabalhando” e no
enquadramento do mapa e, então, atribuir-lhes (despachar-lhes) a ocorrência (conforme Figura 13
abaixo).
FIGURA 12 – CHAT COM OS VOLUNTÁRIOS MÓVEIS
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No seu smartphone, o agente móvel irá receber uma notificação com a ocorrência despachada
e uma sirene recorrente que somente irá silenciar-se após a notificação ser aberta.
FIGURA 13 – ENVIO DE UMA OCORRÊNCIA A UM AGENTE MÓVEL
O agente móvel poderá, então, trocar informações (inclusive a localização corrente de todos
os envolvidos na ocorrência) em tempo real com o monitorador, com o usuário solicitante, com os seus
amigos que tenham sido notificados também e com outros protetores (comunitários ou públicos) que
por ventura tenham sido acionados em paralelo.
O usuário solicitante será notificado da ciência do agente móvel “despachado” e poderá, além
de trocar mensagens multimídia com ele, acompanhar a sua localização no mapa enquanto se desloca
até o local da ocorrência (ou o local atual do usuário solicitante que estiver em movimento).
6.3. DESPACHO AUTOMÁTICO
Os mediadores de protetores comunitários que forem cadastrados nas unidades com os papéis
de “Agente Móveis” e “Monitoradores” (conforme Figura 6 acima) são tratados pelo Agentto como
“Monitoradores Móveis” dessas unidades e, portanto, são automaticamente notificados nos seus
smartphones de qualquer ocorrência imediata (Botão de Pânico) que um associado envie ao console de
monitoração (como se ela tivesse sido despachada a ele manualmente conforme Item 6.2 acima).
Nota-se que para que o “Monitorador Móvel” receber automaticamente uma ocorrência em
nome do protetor comunitário, ele deve estar no status de “Trabalhando” para tal protetor (conforme
a Figura 3 acima).
6.4. COMUNICADOS INTERNOS
Um outro tipo especial de aviso georrefenciado (conforme Item 5.3 acima) é o da categoria
“Comunicado interno”. Avisos desse tipo são similares aos demais, só que são voltados à colaboração
entre a equipe móvel da unidade de proteção, que esteja em trabalho (para coordenação de ações) ou
não (para convocações emergenciais).
Nenhum associado comum (que não seja membro voluntário do protetor) será notificado ou
poderá visualizar o que se discute nos comunicados internos, mesmo estando na área de notificação.
6.5. MONITORAÇÃO MÓVEL
Em avisos das categorias “Vigilância em grupo” e “Comunicado interno”, é possível que os
agentes móveis que sejam monitoradores (conforme Item 4.5 acima) atuem, direto de seus
smartphones, como mediadores do aviso (possam republicá-lo), sem a necessidade de um monitorador
dedicado diante de um computador com o painel de monitoramento aberto.
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Toda vez que um mediador móvel (que possua o papel de agente móvel e de monitorador)
achar que os itens compartilhados no aviso são relevantes a todos e
que todos devam receber uma nova notificação, ele pode
simplesmente compartilhar uma mensagem de texto contendo as
hashtags #todos ou #all e, então, o aviso será republicado a todos
(conforme Figura 14 ao lado). OBSERVAÇÃO: a hashtag será retirada
da mensagem final.
Isso é especialmente útil nos avisos de “Vigilância em grupo”
que podem ser mantidos permanente abertos em bairros e
comunidades. Nesses casos, os mediadores que atuam nessas regiões
e ele mesmo, do seu smartphone, poderia mediar a conversação e dar
ciência a todos do que achar relevante.
Nos avisos para “Comunicados internos”, isso pode ser
especialmente importante para os coordenadores das ações em
campo, que seriam, eles mesmos, dos seus smartphones com
Agentto, os mediadores do que se discute internamente entre a
equipe e do que deveria ou não ser notificado (ressaltado) a todos.
7. EXERCÍCIO: GRUPO DE VIGILÂNCIA
Para completar esse documento e o seu propósito, abaixo é
montado um grupo de vigilância permanente para criar um efeito de
segurança ostensiva à comunidade (as pessoas estão articuladas, de
olho e com mecanismos efetivos de ação) e, ainda, criar mecanismos para resposta rápida (reação a
incidentes) e para a proteção das pessoas toda vez que estiverem lidando com situações sensíveis que
possam causar-lhes algum tipo de retaliação ou medo.
7.1. CRIAÇÃO E MEDIAÇÃO DO GRUPO
Um monitorador do protetor (e da unidade em questão) abre o console de monitoração e cria
um aviso do tipo “Vigilância em Grupo” cobrindo toda ou parte da área de monitoramento da unidade.
A qualquer momento, do console, ele pode enviar fotos, novas mensagens, ver a localização
dos associados quando trocaram mensagens no grupo, republicar (renotificar todos os associados) e
fechar o grupo (conforme Item 5.3 acima).
7.2. PREVENÇÃO E MOBILIZAÇÃO (CONVERSAÇÃO MEDIADA)
O criador do aviso e os outros membros monitoradores que foram notificados podem, dos
seus smartphones com Agentto, enviar novas mensagens e republicar (renotificar todos os associados)
sempre que acharem que algum fato em discussão no grupo seja importante e relevante a todos.
Essa mediação (notificar todos os associados apenas quando se tratar de algo importante,
conforme Item 6.5 acima) garante que os associados comuns (dezenas ou centenas de milhares)
FIGURA 14 – NOTIFICAÇÃO DE
TODOS MEDIADA POR
MONITORADORES MÓVEIS
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associem a notificação e o som dos avisos do Agentto a situações/questões relevantes para eles e,
portanto, favorece que eles deem a elas a atenção devida.
Do contrário, as notificações cresceriam exponencialmente à medida que milhares de pessoas
no grupo pudessem notificar todas as demais sempre que simplesmente postassem um “olá” no grupo.
Outro ponto importante é que o Agentto limita propositalmente o tamanho das mensagens
de texto a 150 caracteres para evitar que “longos relatos e mensagens” comprometam o propósito de
segurança e de prevenção. Não há a necessidade de longas explicações, haja vista as forças de segurança
pública se valerem de mensagens o mais curtas e codificadas possível justamente para otimizar o meio
de comunicação.
Assim, por exemplo, a típica conversação preventiva num grupo de vigilância do Agentto é:
publica-se uma foto e, na sequência, uma mensagem: “em atitude suspeita”. A localização e a
identificação de quem postou no grupo são automaticamente compartilhados.
7.3. OCORRÊNCIAS URGENTES (SITUAÇÕES DE PÂNICO)
Por mais simples e costumeiro que atualmente é compartilhar mensagens nos grupos de
WhatsApp (e outros), numa situação de pânico, digitar quem é, explicar onde está, o que está
acontecendo e outras informações de segurança quase nunca será algo factível e seguro.
O Agentto oferece a cada usuário um botão de pânico com recursos avançadíssimos para
inúmeras situações de ameaça e conectado à sua família e a seus colegas de trabalho (conforme Item
5.2 acima).
Quando ele for associado a uma comunidade de proteção, independente e paralelamente a
interagir preventivamente nos grupos de vigilância, ele poderá imediatamente acionar os mediadores
da comunidade com uma sirene específica, passando-lhes automática e privativamente sua localização,
identificação, problema e mensagens multimídia.
7.4. PROTEÇÃO DA IDENTIDADE (DENÚNCIAS ANÔNIMAS)
Ainda em contraste aos grupos comuns de WhatsApp (e outros), em que todos conversam no
grupo de maneira identificada e pública (ao grupo), há situações ligadas à segurança que não devem ser
compartilhadas abertamente sob pena de colocar a pessoa que compartilha em uma séria situação de
risco. Não há como evitar que algum membro do grupo “vaze” a informação (e a sua fonte) para alguém
“interessado” que então poderia retaliar/ameaçar gravemente a fonte. RECOMENDA-SE às pessoas,
portanto, a NÃO compartilhar conteúdos denunciativos em redes abertas e identificadas – EM
HIPÓTESE ALGUMA!
Já o Agentto oferece recursos de denúncia anônima (conforme Item 5.1 acima)
associadamente aos grupos de vigilância (conforme Item 5.4 acima) como forma de possibilitar uma
conversação de segurança preventiva realmente efetiva entre todos membros de uma comunidade,
sem, com isso, expô-los de qualquer maneira.