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Manual de utilizador: cálculo de arraçoamento para bovinos de carne, publicado no âmbito do projeto Nutrição Bovinos de Carne, PRODER/14296 Redes Temáticas de Informação e Divulgação
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MANUAL DE UTILIZADORCÁLCULO DE ARRAÇOAMENTO PARA BOVINOS DE CARNE
PROJETO NUTRIÇÃO BOVINOS DE CARNE, PRODER/14296 REDES TEMÁTICAS DE INFORMAÇÃO E DIVULGAÇÃO
MANUAL DE UTILIZADORCÁLCULO DE ARRAÇOAMENTO PARA BOVINOS DE CARNE
PROJETO NUTRIÇÃO BOVINOS DE CARNE, PRODER/14296 REDES TEMÁTICAS DE INFORMAÇÃO E DIVULGAÇÃO
FICHA TÉCNICA
Título: Projeto Nutrição Bovinos de Carne, PRODER/14296 Redes Temáticas de Informação
e Divulgação | Cálculo de Arraçoamento para Bovinos de Carne - Manual de utilizador
Enquadrado no Projeto Nutrição Bovinos de Carne, PRODER/14296 Redes Temáticas de
Informação e Divulgação
Líder do Projeto: Associação dos Agricultores do Distrito de Portalegre
Parceiros: Instituto Politécnico de Portalegre, Natur-al-Carnes e Universidade de Évora
Propriedade: Projeto Nutrição Bovinos de Carne, PRODER/14296 Redes Temáticas de
Informação e Divulgação
Design e Paginação: 77'83 ATELIER DESIGN, LDA. (www.7783design.com)
Impressão: ColorShow (www.colorshow.pt)
Contactos: [email protected]
Tiragem: 350 exemplares
Data de impressão: Maio/2013
Depósito Legal: 360141/13
ÍNDICE
1. APRESENTAÇÃO DO PROJETONUTRIÇÃO DE BOVINOS DE CARNE 061.1 Objetivos do Projeto Nutrição Bovinos de Carne 07
2. FERRAMENTA DE CÁLCULO DE DISTRIBUIÇÃO 072.1 Como utilizar? 08
3. FERRAMENTA DE CÁLCULO DE ARRAÇOAMENTO 103.1 Cálculo de Arraçoamento 103.1.1 Dietas para Novilhos 113.1.2 Exemplo Dieta para Novilhos 223.1.3 Dietas para Aleitantes 243.1.4 Exemplo Dieta para Aleitantes 363.2. Simulador 393.3. Contactos 47
06 | APRESENTAÇÃO DO PROJETO NUTRIÇÃO DE BOVINOS DE CARNE FERRAMENTA DE CÁLCULO DE DISTRIBUIÇÃO | 07
1. APRESENTAÇÃO DO PROJETO NUTRIÇÃO DE BOVINOS DE CARNE
A correta alimentação dos animais deve ser uma prioridade em qualquer exploração pecuária.
Reflete-se no custo final do produto e é particularmente evidente na saúde e qualidade dos
seus animais.
Por isso, saber o melhor modo de administrar uma alimentação correta com bons resultados na
saúde dos seus bovinos e na qualidade da carne implica que tenha a informação no momento
certo.
Mas nem sempre essa informação e conhecimento estão ao seu alcance, daí a necessidade de
lhe disponibilizar informação de forma compreensível, útil e oportuna para que consiga em-
pregá-la na sua exploração.
Neste sentido e para auxiliar a sua decisão, a Associação dos Agricultores do Distrito de Por-
talegre convidou a Universidade de Évora, o Instituto Politécnico de Portalegre (Escola Supe-
rior Agrária de Elvas /Escola Superior de Tecnologia e Gestão) e a Natur-al-Carnes para imple-
mentar uma parceria cujo trabalho coloca o conhecimento científico ao dispor dos produtores
de bovinos de carne.
O site onde reunimos toda a informação agrícola que necessita diariamente e onde disponibili-
zamos o cálculo de arraçoamento e de distribuição de alimentos (www.nutricaobovinoscarne.
com), é a ferramenta base desta ligação que queremos estabelecer com o produtor, para o
auxiliar com conhecimento científico, nas tomadas de decisão que tem de assumir para a sua
exploração e atividade.
Líder do Projeto: Associação dos Agricultores do Distrito de Portalegre.
Parceiros: Instituto Politécnico de Portalegre, Natur-al-Carnes - Agrupamento Produtores
Pecuários Norte Alentejo SA., Universidade de Évora.
1.1 Objetivos do Projeto Nutrição Bovinos de Carne
Pretendemos colocar à sua disposição a informação sobre nutrição de bovinos de carne criada
no Instituto Politécnico de Portalegre e na Universidade de Évora de uma forma prática, com-
preensível, útil e atempada. Isto para que consiga estar informado no momento oportuno com
informação necessária para melhorar a sua atividade.
Este manual, em particular, destina-se a ajudá-lo na utilização da ferramenta que criámos para
formular dietas equilibradas ao efetivo animal – o cálculo de arraçoamento.
Este cálculo pretende ser um guia orientador de valores nutricionais e de quantidades de ali-
mentos para avaliar a dieta que deve empregar aos seus bovinos.
Aceda a www.nutricaobovinoscarne.com e faça as suas próprias simulações e testes de acor-
do com o seu caso específico.
Como objetivos globais do projeto Nutrição Bovinos de Carne podemos indicar:
a) Caracterizar as explorações e o tipo de maneio levado a cabo pelo público-alvo;
b) Reunir informação técnica e científica sobre nutrição e alimentação animal;
c) Transmitir ao público-alvo os resultados dos vários estudos efetuados nesta área;
d) Disponibilizar informação compreensível para aplicar no seu dia-a-dia.
2. FERRAMENTA DE CÁLCULO DE DISTRIBUIÇÃO
Para distribuir o alimento ao seu efetivo com qualidade e eficiência, disponibilizamos-lhe uma
secção para a distribuição dos alimentos aos bovinos de acordo com as suas necessidades es-
pecíficas.
Pode utilizar a ferramenta de cálculo para concluir se deve adquirir um distribuidor de alimen-
tos, ou para avaliar a utilização que faz atualmente do seu Reboque Misturador e Distribuidor
de Ração (RMDR).
08 | FERRAMENTA DE CÁLCULO DE DISTRIBUIÇÃO FERRAMENTA DE CÁLCULO DE DISTRIBUIÇÃO | 09
2.1 Como utilizar?
Para aceder à distribuição de alimentos faça:
“Nutrição › Modo de Distribuição › Cálculo de Distribuição”.
Ao aceder terá de preencher os campos disponíveis com a informação de acordo com a sua
exploração.
Número de animais alimentados pelo reboque = 250
(deve colocar o número total de animais aos quais pretende distribuir a alimentação)
Número de refeições diárias = 1
(coloque a frequência com que administra alimento ao seu efetivo)
Número de reboques efetuados por refeição = 1
(deve colocar o número de vezes que lhe convém fazer um reboque por cada refeição).
NOTa: No caso de ser possível ao agricultor adquirir um Uniffed de uma determinada capaci-
dade, pode ser mais vantajoso adquirir um modelo que com um carregamento satisfaça as ne-
cessidades do efetivo. Em alternativa, pode recorrer a um modelo mais pequeno desdobrando
o número de carregamentos.
Note também que o carregamento máximo do reboque não deve exceder 85% da sua capaci-
dade total para reduzir as perdas de alimento durante o processo de mistura.
Massa de alimento a distribuir por animal (kg) = 30
(quantidade de alimento em matéria verde que fornece a cada animal)
NOTa: Tenha em atenção que a quantidade de alimento fornecida não deve ultrapassar a capaci-
dade de ingestão dos animais, a fim de evitar desperdício.
Massa específica do alimento (Kg/ m3) = 440
(peso da dieta a fornecer aos animais que cabe num m³)
SugESTãO: Caso não conheça a massa específica do alimento, coloque o alimento num recipi-
ente com volume conhecido, por exemplo, se tiver um balde com 5 litros de capacidade, coloque
o alimento a distribuir nesse recipiente e pese-o (descontando o peso do próprio recipiente). O
valor obtido corresponde à massa específica do alimento.
É ainda possível fazer uma extrapolação direta: se num balde de 5 litros (0,005m³) cabem x
quilos de um alimento, num unifeed de 17 m³, por exemplo, caberão y quilos desse alimento.
10 | FERRAMENTA DE CÁLCULO DE ARRAÇOAMENTO FERRAMENTA DE CÁLCULO DE ARRAÇOAMENTO | 11
Exemplo:
1 balde 5 litros (0.005 m³) 4kg de alimento
17 m³ Y ?
Y = 17m³ x 4Kg / 0.005 m³ = 13600 Kg de alimento
NESTE ExEMPLO, O CáLCuLO INDICa quE O vOLuME DO REBOquE RECOMENDaDO é DE 17 M³.
3. FERRAMENTA DE CÁLCULO DE ARRAÇOAMENTO
O cálculo de arraçoamento permite formular a dieta mais equilibrada em função das condições
do seu efetivo animal, ou seja, permite a formulação de regimes alimentares (arraçoamentos)
para diferentes explorações pecuárias e em diversas funções zootécnicas, tendo como base,
neste caso, o sistema francês de valorização de alimentos.
Por outro lado, é possível testar se a dieta que atualmente administra ao seu efetivo responde às
suas necessidades nutricionais. Para isso, deve introduzir os dados no cálculo de arraçoamento
tendo em conta um animal “padrão” da sua exploração que seja representativo dos restantes.
Os resultados apresentados pelo cálculo de arraçoamento devem ser encarados como orien-
tações que pode implementar na sua exploração; contudo, por se tratarem de animais rumi-
nantes, nunca altere drasticamente a alimentação do efetivo de um momento para o outro.
Caso tenha dúvidas na dieta formulada pode enviar e-mail para nutricaobovinoscarne@gmail.
com ou consultar o médico veterinário ou nutricionista que acompanha a sua exploração.
3.1 Cálculo de Arraçoamento
O cálculo de arraçoamento permite formular dietas animais de acordo com os alimentos que
tem disponíveis na sua exploração, por exemplo.
O programa indica-lhe qual a melhor combinação desses alimentos para responder às necessi-
dades do efetivo.
Faça: Nutrição › Cálculo de Arraçoamento › Ferramenta de Cálculo
3.1.1 Dietas para NovilhosSe pretender formular uma dieta para novilhos deve selecionar esta opção.
12 | FERRAMENTA DE CÁLCULO DE ARRAÇOAMENTO FERRAMENTA DE CÁLCULO DE ARRAÇOAMENTO | 13
1º PaSSO: PRECISãO
A precisão relaciona-se com a margem de erro relativa às necessidades nutricionais do animal
que quer alimentar.
Se selecionar precisão máxima o programa será mais rigoroso, o que aumenta também a dificul-
dade de ajustar a dieta.
Se selecionar precisão mínima o programa terá mais flexibilidade na formulação da dieta, mas
menos rigoroso.
SugESTãO: Tente sempre formular a dieta com a PRECISÃO MÁXIMA. No caso de o programa não
apresentar solução ótima, selecione então precisão média ou mínima.
2º PaSSO: RaÇa
Raça Autóctone
Reconhece-se atualmente a existência de doze raças bovinas nacionais: Alentejana, Arouquesa,
Barrosã, Cachena, Garvonesa, Marinhoa, Maronesa, Mertolenga, Minhota, Mirandesa, Preta e
Ramo Grande.
A raça autóctone corresponde à raça que existe naturalmente ou de forma espontânea numa
determinada região, caracterizando-se pela sua adaptação ao meio, o que lhe confere uma
maior rusticidade relativamente às raças exóticas.
Raça Exótica
Consiste na raça que se admite ter origem numa área geográfica exterior ao território na-
cional e que é introduzida pelo Homem, acidental ou intencionalmente. As raças exóticas com
14 | FERRAMENTA DE CÁLCULO DE ARRAÇOAMENTO FERRAMENTA DE CÁLCULO DE ARRAÇOAMENTO | 15
maior expressão em Portugal são a Charolesa, a Limousine, a Saler, a Simmental e a Blonde
d’Aquitaine, embora outras comecem a surgir por alguma particularidade importante como a
raça Aberdeen - -Angus, por exemplo.
Cruzadas
Corresponde a animais que resultam do cruzamento de duas raças distintas.
Geralmente cruzam-se raças exóticas com autóctones, de forma a conseguir em simultâneo o
potencial de crescimento e a rusticidade.
Quando seleciona as características do animal terá acesso à tabela das necessidades do mesmo.
Conforme a raça e o peso que selecionar assim serão as necessidades do animal (não necessita
de inserir dados na tabela, são indicadores fornecidos pelo programa).
Esta tabela indica as necessidades que correspondem às características do novilho que indicou:
LEgENDa:
UEB – Unidade de enchimento do rúmen.
UFV – Unidades forrageiras carne.
PDI – Proteína digestível no intestino.
CA – Cálcio.
P – Fósforo.
No caso apresentado, podemos observar que para um nível médio de precisão da formulação
da dieta, para uma raça autóctone, com aproximadamente 150 quilos e assumindo um ganho
médio diário de 1000 gr/dia as necessidades do novilho são:
4,4 UEB - 4,4 unidades de enchimento do rúmen.
3,3 UFV - 3,3 unidades forrageiras carne.
380 PDI – 380 gramas de matéria seca de proteína digestível no intestino.
30 gramas de cálcio.
16 gramas de fósforo.
16 | FERRAMENTA DE CÁLCULO DE ARRAÇOAMENTO FERRAMENTA DE CÁLCULO DE ARRAÇOAMENTO | 17
3º PaSSO: PESO vIvO (Kg)
Seguidamente indique o peso atual do bovino para o qual deseja efetuar o cálculo de ar-
raçoamento. Uma vez que a dieta, de um modo geral, será formulada para uma vacada ou para
um lote de novilhos, será necessário utilizar valores de uma "vaca média" ou "novilho médio",
ou seja, introduzir um valor médio ou representativo do efetivo, ao qual se destina a alimentação.
4º PaSSO: gMD (gaNHO MéDIO DIáRIO)
No caso de estar a formular uma ração para Novilhos, selecione o Ganho Médio Diário (gMD)
que deseja obter dentro dos valores fornecidos para o peso atual do bovino.
Desta forma, poderá saber que quantidade do alimento que selecionou, terá de fornecer aos
seus animais, para que estes alcancem os GMD que pretende. Obviamente que existe a limi-
tação da capacidade de ingestão, pelo que terá de conjugar a quantidade de alimento com o
valor energético do mesmo, para alcançar um determinado GMD que deseje.
18 | FERRAMENTA DE CÁLCULO DE ARRAÇOAMENTO FERRAMENTA DE CÁLCULO DE ARRAÇOAMENTO | 19
5º PaSSO: TIPO DE aLIMENTO
O programa possui na sua base de dados quase todos os alimentos disponíveis para alimen-
tação de bovinos de carne. Porém toda esta informação pode ser alterada, eliminada ou adap-
tada pelo utilizador.
Em relação ao alimento base, deve selecionar um ou mais alimentos forrageiros.
Sendo os bovinos animais ruminantes, a base da sua alimentação deverá ser sempre alimento
forrageiro (alimento com mais de 18 % de fibra na matéria seca: palha, feno, silagem, entre
outros) ou pastagem.
Entenda-se por forragem ou cultura forrageira um conjunto de plantas, que se destinam ao
corte, para fornecer ao gado, no seu estado natural ou depois de conservadas como feno ou
silagem.
Na formulação de dietas para bovinos, a qualidade e a quantidade de forragens ou pastagem
são os primeiros alimentos a serem avaliados no suprimento das necessidades nutricionais.
Os componentes concentrados são usados, em caso de necessidade, para complementar as
contribuições nutricionais das forragens, ou seja, a quantidade e qualidade de alimento con-
centrado vai variar em função do alimento forrageiro que é fornecido aos animais. Por outro
lado, e como já foi referido anteriormente, as necessidades dos animais variam em função da
sua idade, peso, raça estado fisiológico (no casa das vacas aleitantes) e ganhos médios diários
(no caso dos novilhos). Obviamente, que não podemos fazer uma dieta para cada vaca/novilho
e por isso padronizamos o lote e fazemos um arraçoamento para um "animal padrão" repre-
sentativo do efetivo.
aTENÇãO: Por questões de segurança o programa limita a utilização de concentrado a 40% para
vacas aleitantes e a 70% para novilhos.
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6º PaSSO: DESCRIÇãO DO aLIMENTO
Neste momento é necessário pormenorizar o tipo de alimento.
De acordo com o tipo de alimentos que selecionou no ponto anterior terá uma lista no menu
“descrição” onde poderá selecionar o alimento específico.
Após a seleção do alimento poderá inserir o valor do mesmo no campo “PREÇO”, de modo a
permitir uma otimização do preço na seleção final*, caso contrário basta clicar no botão
“ADICIONAR”, para incluir mais alimentos na dieta.
Caso deseje retirar um alimento adicionado à tabela basta selecionar a opção “DELETE” que se
encontra antes do alimento que deseja eliminar.
*aTENÇãO: Caso não tenha o preço de todos os alimentos que selecionou deixe a zero, pois a
aplicação dará sempre prioridade aos alimentos de menor valor.
1 › Depois de selecionar o alimento clique em “adicionar” para memorizar o alimento e acres-
centar mais de seguida.
2 › Se quiser retirar algum alimento da lista/tabela clique em “Delete”.
3 › Se quiser colocar uma quantidade máxima ou mínima do respetivo alimento deve preencher
os espaços em branco.
4 › Quando tiver todos os alimentos inseridos na tabela, clique em “Calcular” para formular a
dieta animal.
Paralelamente ao cálculo de arraçoamento, ao criar esta ferramenta tivemos o cuidado de tor-
nar visível o valor nutricional de cada alimento, ao mesmo tempo que listámos todos os ali-
mentos que estão disponíveis no mercado nacional (que podem variar em função da altura do
ano) para que os conheça e, eventualmente, os possa introduzir (com a devida adaptação e nas
proporções corretas) na dieta dos seus animais.
Assim, ao selecionar um tipo de alimento e uma descrição do mesmo, os valores abaixo (Ma-
téria Seca, UFV, PDIN, Cálcio, Fósforo) aparecem automaticamente, mas pode alterá-los, são
editáveis.
22 | FERRAMENTA DE CÁLCULO DE ARRAÇOAMENTO FERRAMENTA DE CÁLCULO DE ARRAÇOAMENTO | 23
LEgENDa:
MS (g/kg de matéria verde) - Gramas de Matéria Seca por cada Quilo de Matéria Verde = 350 gramas
UFV – Unidade Forrageira Carne = 0,81 unidades forrageiras carne
PDIN e PDIE – Proteínas Digestíveis ao Nível do Intestino = 42 e 67 gramas de matéria seca de pro-
teína digestível no intestino.
UEB – Unidades de Enchimento do Rúmen = 1,05 unidades de capacidade de enchimento do rúmen.
Cálcio = 2 gramas por quilo de matéria seca.
Fósforo = 1,8 gramas por quilo de matéria seca.
3.1.2 Exemplo Dieta para Novilhos
Apresenta-se de seguida um exemplo de formulação de uma dieta para novilhos autóctones,
de 350 quilos, com o objetivo de conseguir um ganho médio diário de 1000 gr. A precisão de
formulação da dieta será de nível máximo.
Precisão: Máxima
Raça: Autóctone
Peso Vivo: 350 Kg
Ganho Médio Diário: 1000gr.
1º - Ao escolher o tipo de alimento e a sua descrição, deve clicar em ADICIONAR, para acrescentar
alimentos à dieta e à tabela.
2º - Quando tiver selecionado todos os alimentos que deseja para formular a dieta, deve clicar
em CALCULAR.
1º PRIMEIRa TaBELa - Como não foram introduzidos preços, o programa selecionou exclusi-
vamente em função dos valores nutricionais dos alimentos, ou seja, não teve em conta o custo
da dieta.
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Também não foram introduzidos mínimos e máximos de incorporação de nenhum alimento.
Mais uma vez o programa selecionou em função do maior equilíbrio nutricional.
2º SEguNDa TaBELa – No resultado, o programa indica as quantidades que deve dar a cada ani-
mal em quilos. Neste caso em particular, deverá dar 2.289 quilos de feno de aveia, 5.118 quilos
de alimento composto e 10 gramas de carbonato de cálcio (surgem na quantidade de MV a
zeros porque os valores dos resultados são apresentados até 3 casa decimais), por cada animal.
A última linha indica as necessidades nutricionais ideais correspondentes ao tipo do animal que
selecionou (peso vivo, raça e ganho médio diário).
O programa encontrou uma solução ótima com os alimentos selecionados, indicando valores
em falta assinalados a azul, mas ainda assim dentro de valores compatíveis com uma dieta
equilibrada. Quando o programa não encontra uma dieta equilibrada com os alimentos selecio-
nados, não são fornecidas as tabelas e aparecerá a seguinte mensagem:
SugESTõES: Se não consegue obter uma solução ótima pode incorporar uma fonte de cálcio
na dieta. Caso o programa não dê solução, experimente diminuir o grau de precisão (máximo,
médio, mínimo).
Existe sempre a opção de imprimir as simulações que fez, caso seja necessário, uma vez que
não existe a possibilidade de gravar formulações de dietas.
3.1.3 Dietas para Aleitantes
Se deseja formular uma dieta para vacas aleitantes deve selecionar essa opção como é demon-
strado seguidamente.
Faça: Cálculo de Arraçoamento › Ferramenta de Cálculo › Aleitantes
1º PaSSO: PRECISãO
A precisão relaciona-se com a margem de erro relativa às necessidades nutricionais do animal
que quer alimentar.
Se selecionar precisão máxima o programa será mais rigoroso, sendo que aumenta também
a dificuldade de ajustar a dieta. A precisão máxima aplica-se sobretudo a explorações que se
destinam essencialmente à venda de “genética” e não de carne. Se selecionar precisão mínima
o programa terá mais flexibilidade na formulação da dieta.
SugESTãO: Tente sempre formular a dieta com a precisão máxima. No caso de o programa não
apresentar solução ótima, selecione precisão média ou mínima.
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2º PaSSO: ESTaDO FISIOLÓgICO
Neste passo pode selecionar a condição da vaca para a qual pretende formular a dieta: vaca
seca, em lactação ou no último terço de gestação.
vaCa SECa – corresponde a um animal com necessidades nutritivas básicas.
LaCTaÇãO – são vacas que estejam a amamentar um bezerro/vitelo.
São considerados 3 períodos de lactação:
Princípio de lactação = Primeiro e segundo meses;
Meio da lactação = Terceiro e quarto meses;
Fim da lactação = Quinto e sexto meses.
ÚLTIMO TERÇO DE gESTaÇãO – considera-se relevante o aumento das necessidades nutritivas,
acompanhado de um decréscimo da capacidade de ingestão nesta fase. Assim, deverá escolher
qual o mês de gestação em que se encontra a vaca.
Neste estado fisiológico as necessidades em cálcio terão de ser muito rigorosas, pelo que o
programa não permitirá qualquer erro por excesso ou défice.
3º PaSSO: RaÇa
Raça Autóctone
Reconhece-se atualmente a existência de doze raças bovinas nacionais: Alentejana, Arouquesa,
Barrosã, Cachena, Garvonesa, Marinhoa, Maronesa, Mertolenga, Minhota, Mirandesa, Preta e
Ramo Grande.
Corresponde à raça que existe naturalmente ou de forma espontânea numa determinada
região, caracterizando-se pela sua adaptação ao meio, o que lhe confere uma maior rusticidade,
relativamente às raças exóticas.
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Raça Exótica
Consiste na raça que se admite ter origem numa área geográfica exterior ao território na-
cional e que é introduzida pelo Homem, acidental ou intencionalmente. As raças exóticas com
maior importância em Portugal são a Charolesa, a Limousine, a Saler, a Simmental e a Blonde
d’Aquitaine, embora outras comecem a surgir por alguma particularidade importante como a
raça Aberdeen - Angus, por exemplo.
Cruzadas
Animais resultantes do cruzamento de duas raças distintas.
Geralmente cruzam-se raças exóticas com autóctones, de forma a conseguir o potencial de
crescimento de uma e rusticidade.
4º PaSSO: PESO vIvO
No 4º passo indique o peso atual da vaca para o qual se deseja efetuar o cálculo de arraçoamen-
to. Uma vez que a dieta, de um modo geral, será formulada para uma vacada ou para um lote
de novilhos, será necessário utilizar valores de uma "vaca média" ou "novilho médio", ou seja,
introduzir um valor médio ou representativo do efetivo, ao qual se destina a alimentação.
5º PaSSO: CONDIÇãO CORPORaL
Caso tenha selecionado aleitantes, terá de selecionar a sua condição corporal bem como o
estado fisiológico (período de lactação, último terço de gestação ou manutenção) em que se
encontra.
Para avaliar a condição da vaca disponibilizamos um esquema, que o ajudará nessa decisão da
condição corporal média da vacada a que se destina a dieta.
30 | FERRAMENTA DE CÁLCULO DE ARRAÇOAMENTO FERRAMENTA DE CÁLCULO DE ARRAÇOAMENTO | 31
Figura 1: Avaliação da condição corporal em bovinos.
Para maior facilidade de classificação, no programa, em vez de classificar em 1, 2, 3, 4, e 5 basta
classificar a condição corporal em Boa (4-5), Média (3) ou Má (1-2).
6º PaSSO: PERÍODO DE LaCTaÇãO
São considerados 3 períodos de lactação:
Princípio de lactação = primeiro e segundo meses;
Meio da lactação = terceiro e quarto meses;
Fim da lactação = quinto e sexto meses.
32 | FERRAMENTA DE CÁLCULO DE ARRAÇOAMENTO FERRAMENTA DE CÁLCULO DE ARRAÇOAMENTO | 33
7º PaSSO: PERÍODO DE gESTaÇãO
Deve indicar em que mês de gestação se encontra a vaca.
Consideram-se relevantes o aumento das necessidades nutritivas, acompanhado de um
decréscimo da capacidade de ingestão no último terço de gestação.
8º PaSSO: TIPO DE aLIMENTO
O programa possui já carregado na base de dados quase todos os alimentos disponíveis.
Porém toda esta informação pode ser alterada, eliminada ou adaptada por si.
Em relação ao alimento base, deve-se selecionar um ou mais alimentos forrageiros.
Sendo os bovinos animais ruminantes, a base da sua alimentação deverá ser sempre alimento
forrageiro (alimento com mais de 18 % de fibra na matéria seca: palha, feno, silagem, entre
outros) ou pastagem.
34 | FERRAMENTA DE CÁLCULO DE ARRAÇOAMENTO FERRAMENTA DE CÁLCULO DE ARRAÇOAMENTO | 35
Entenda-se por forragem ou cultura forrageira um conjunto de plantas, que se destinam ao
corte, para fornecer ao gado, no seu estado natural ou depois de conservadas como feno ou
silagem.
Na formulação de dietas para bovinos, a qualidade e a quantidade de forragens ou pastagem
são os primeiros alimentos a serem avaliados no suprimento das necessidades nutricionais.
Os componentes concentrados são usados, em caso de necessidade, para complementar as
contribuições nutricionais das forragens, ou seja, a quantidade e qualidade de alimento con-
centrado vai variar em função do alimento forrageiro que é fornecida aos animais.
Por outro lado, e como já foi referido anteriormente, as necessidades dos animais variam em
função da sua idade, peso, raça estado fisiológicos (no casa das vacas aleitantes) e ganhos mé-
dios diários (no caso dos novilhos). Obviamente, que não podemos fazer uma dieta para cada
vaca/novilho e por isso padronizamos o lote e fazemos um arraçoamento para um "animal tipo".
9º PaSSO: DESCRIÇãO DO aLIMENTO
Deve, agora, pormenorizar o tipo de alimento.
De acordo com o tipo de alimentos que selecionou no ponto anterior terá uma lista no menu
descrição que poderá selecionar o alimento propriamente dito.
Após a seleção do alimento poderá inserir o valor do mesmo no campo “PREÇO”, de modo a
permitir uma otimização do preço na seleção final*, caso contrário basta clicar no botão
“ADICIONAR”, para incluir mais alimentos na dieta.
Caso deseje retirar um alimento adicionado à tabela basta selecionar a opção “DELETE” que se
encontra antes do alimento que deseja eliminar.
*aTENÇãO: Caso não tenha o preço de todos os alimentos que selecionou deixe a zero, pois a
aplicação dará sempre prioridade aos alimentos de menor valor.
1 › Depois de selecionar o alimento clique em “adicionar” para memorizar o alimento e acres-
centar mais de seguida.
2 › Se quiser retirar algum alimento da lista/tabela clique em “Delete”.
3 › Se quiser colocar uma quantidade máxima ou mínima do respetivo alimento deve preencher
os espaços em branco.
4 › Quando tiver todos os alimentos inseridos na tabela, clique em “Calcular” para formular a
dieta animal.
Paralelamente ao cálculo de arraçoamento, ao criar esta ferramenta tivemos o cuidado de
tornar visível o valor nutricional de cada alimento, ao mesmo tempo que listávamos todos os
alimentos que tem disponíveis no mercado nacional (que pode variar em função da altura do
ano) para que os conheça e, eventualmente, os possa introduzir (com a devida adaptação e nas
proporções corretas) na dieta dos seus animais.
36 | FERRAMENTA DE CÁLCULO DE ARRAÇOAMENTO FERRAMENTA DE CÁLCULO DE ARRAÇOAMENTO | 37
Assim, ao selecionar um tipo de alimento e uma descrição do mesmo, os valores abaixo (matéria
seca, UFL, PDIN, Cálcio, Fósforo, MSF) aparecem automaticamente, mas pode alterá-los, são
editáveis.
LEgENDa:
MS (g/kg MV)– Gramas de Matéria Seca por cada Quilo de Matéria Verde = 895 gramas
UFL – Unidade Forrageira Leite = 0,68 unidades forrageiras leite
PDIN e PDIE – Proteínas Digestíveis ao nível do intestino = 113 e 85 gramas por quilo de matéria seca
de proteína digestível no intestino.
Cálcio = 12 gramas por quilo de matéria seca.
Fósforo = 7 gramas por quilo de matéria seca.
3.1.4 Exemplo Dieta para Aleitantes
Seguidamente apresentamos um exemplo de dieta com precisão máxima para vacas aleitantes a
meio da lactação, de raça autóctone, com cerca de 550 quilos e com uma boa condição corporal.
Ao selecionar este “animal tipo” tem acesso à respetiva tabela de necessidades diárias que,
como pode concluir, assume para esta vaca os seguintes valores:
11,8 Unidades de Enchimento do Rúmen.
5,4 Unidades Forrageiras Leite.
490 gramas de matéria seca de proteína digestível no intestino.
60,5 gramas de cálcio.
35,75 gramas de fósforo.
O exemplo que se segue consiste numa dieta que contém prado permanente espontâneo de
Inverno/Primavera, feno de aveia de boa qualidade, feno de luzerna de média qualidade e car-
bonato de cálcio.
Não são definidas quantidades ou preços para nenhum dos alimentos.
No resultado obtido verifica-se que o prado permanente foi retirado da dieta, pois o programa
indica sempre qual a melhor dieta em termos nutricionais uma vez que não indicou preço.
Na última linha horizontal da tabela tem os valores respetivos das necessidades animais, pelo
que pode comparar com os resultados obtidos.
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Na solução encontrada, apesar dos resultados serem aceitáveis do ponto de vista nutricional,
pode constatar que existem nutrientes em falta (cálcio e o fósforo). O programa excluiu a pasta-
gem da dieta das vacas, que seria o melhor do ponto de vista económico.
Assim, podemos introduzir mínimos e máximos de incorporação em cada alimento, bem como
adicionar uma fonte de fósforo.
Para ajustar a dieta anterior estabeleceu-se um máximo de 8 quilos de feno de aveia de boa
qualidade e um mínimo de 200 gramas de fosfato monocálcico.
Com este ajuste o programa indica-lhe uma dieta equilibrada e mais económica. Ou seja, 8 qui-
los de feno de aveia de boa qualidade, 232 gramas de feno de luzerna de média qualidade, 200
gramas de fosfato monocálcico e 1,627 quilos de prado permanente espontâneo de início de
Verão/início de Outono.
Assim consegue equilibrar a dieta, fornecendo uma fonte de cálcio de fósforo.
3.2. Simulador
Em alternativa poderia ter introduzido o preço comercial dos alimentos e o programa iria indicar-‐lhe automaticamente uma dieta em função do menor custo.
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O simulador serve para verificar se a dieta que administra atualmente ao seu efetivo é equili-
brada de acordo com as necessidades nutricionais dos animais.
Por isso deve inserir os alimentos que está a fornecer ao seu efetivo e as respetivas quanti-
dades. O programa irá verificar se essa alimentação é a mais apropriada às características dos
seus bovinos.
1º PaSSO: ESCOLHER O aNIMaL
Ao escolher o animal para o qual deseja verificar se a alimentação que lhe emprega atualmente
é adequada, está também a definir as necessidades desse animal.
Ao selecionar uma vaca seca de 500 quilos, pode verificar que tem uma capacidade de enchi-
mento do rúmen de 9,2 unidades; 4,35 unidades forrageiras leite, capacidade de 345 gramas
matéria seca de proteína digestível no intestino. Para além disso, regista necessidades em cál-
cio (30gr) e de proteína (23gr).
Para além de selecionar os alimentos, deve indicar a quantidade de cada alimento que atual-
mente está a fornecer a cada animal.
Como pode verificar, foram indicados 2 quilos de prado permanente espontâneo de Verão e 5
quilos de fena de azevém de boa qualidade.
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Por exemplo, ao introduzir 50 gramas de fosfatos bicálcico hidratado, verifica que já está a ex-
ceder o limite máximo de cálcio (valor assinalado a vermelho).
Deverá então reduzir a quantidade deste mineral até chegar a um valor aceitável de cálcio,
como se pode ver seguidamente.
Através desta simulação, o produtor verifica que deve suplementar a dieta que atualmente em-
prega com uma fonte de cálcio e fósforo (valores indicados a azul).
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Apesar do valor do fósforo estar ligeiramente abaixo das necessidades ideais, conseguiu-se um
ajuste para uma dieta mais equilibrada.
Em suma, para esta dieta deveria limitar as quantidades e introduzir uma fonte de cálcio na
dieta para vacas secas de 500 quilos, para uma melhor suplementação ao nível do cálcio.
Seguidamente apresentamos um exemplo com vacas a meio da lactação, de raça cruzada e com
550 quilos e uma condição corporal que se considera média.
Para simular a dieta para este tipo de animal, verifica que tem capacidade de enchimento do
rúmen de 14 unidades; 6,9 unidades forrageiras leite; 621 gramas de matéria seca de proteína
digestível no intestino. Por fim, verifica que a vaca em lactação necessita diariamente de 60,5
gramas de cálcio e 35,75 gramas de fósforo.
Supondo que atualmente está a administrar a estes animais 10 quilos de palha de trigo e 4 qui-
los de tacos para vacas aleitantes, verifica valores em excesso e valores em défice.
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Com esta dieta as necessidades energéticas ficam ligeiramente abaixo das ideais e as unidades
de enchimento do rúmen são ultrapassadas, ou seja, o animal teria dificuldade em ingerir tanta
matéria seca e existe o desperdício de alimento, este é um exemplo de uma dieta que não está
a ser eficaz.
Ao corrigir as quantidades administradas consegue-se equilibrar a alimentação, apesar do cál-
cio e do fósforo ficar um pouco em défice (cálcio 47,32 gramas e fósforo 30,89 gramas)
Neste caso, foram introduzidos os preços por quilo dos referidos alimentos:
Tacos para vacas aleitantes = 0,40€/Kg
Feno de aveia de boa qualidade = 0,14€/Kg
Ao admitir uma dieta com 4 quilos de tacos para aleitantes (0,40€/Kg) e 10 quilos de palha de
trigo (0,09€/Kg) verifica que está a administrar uma dieta que a vaca não consegue ingerir, pois
ultrapassa a sua capacidade de enchimento do rúmen (15,84 valor assinalado a vermelho).
Com esta alimentação conclui que com cada vaca em lactação gasta 1,92€.
Para além disso, verifica ainda que está a gastar 2,50€ com cada vaca em cada alimentação, ou
seja, ocorre desperdício de comida, pois a vaca não consegue tirar proveito total da dieta que
lhe está a administrar, que se verifica ser também dispendiosa.
3.3. Contactos
Caso queira esclarecer alguma dúvida sobre o cálculo de arraçoamento ou sobre o cálculo de
distribuição de alimentos pode dirigir-se à Associação dos Agricultores do Distrito de Por-
talegre ou enviar e-mail para [email protected].
No simulador é importante que insira os alimentos que atualmente administra ao seu efetivo, nas quantidades que emprega e se tiver conhecimento do preço de cada alimento, o programa conseguirá aferir sobre o valor total em euros que gasta em cada alimentação de cada vaca.
PROMOTORES DO PROJECTO
COFINaNCIaMENTO