Manual Detran 2

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  • GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SULSECRETARIA DA ADMINISTRAO E RECURSOS HUMANOS DEPARTAMENTO ESTADUAL DE TRNSITO

    Manual de Procedimentos de Registro de Veculos

    Verso 2 03/01/2013

  • ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

    SECRETARIA DA ADMINISTRAO E DOS RECURSOS HUMANOS

    DEPARTAMENTO ESTADUAL DE TRNSITO

    DIRETORIA TCNICA

    DIVISO DE REGISTRO DE VECULOS

    Manual de Procedimentos de Registro de Veculos

    Porto Alegre

    Verso 2 03/01/2013

  • 2012 Departamento Estadual de Trnsito do Rio Grande do Sul (DETRAN/RS) Qualquer parte desta publicao pode ser reproduzida, desde que citada a fonte.

    GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL Tarso Genro

    SECRETARIA DA ADMINISTRAO E DOS RECURSOS HUMANOS Stella Farias

    DEPARTAMENTO ESTADUAL DE TRNSITO DETRAN Alessandro Barcellos

    DIRETORIA TCNICA Ildo Mario Szinvelski

    DIVISO DE REGISTRO DE VECULOS DRV Leandro Wagner Magni

    EQUIPE DETRAN: Jardel da Silva Nunes, Leandro Wagner Magni, Maik Willams Pacheco e Nilton Barcellos EQUIPE CRVA: Ana Rosi Vieira Oliboni e Marcos da Costa Rodrigues

    Endereo da Diviso de Registro de Veculos Rua Voluntrios da Ptria, 1358 2 andar Floresta Porto Alegre, RS. CEP 90230-010 E-mail: [email protected] Telefones: (51) 3288-2000

    Dados Internacionais de Catalogao na Publicao (CIP)

    Biblioteca do Departamento Estadual de Trnsito DETRAN/RS.

    D419m Departamento Estadual de Trnsito do Rio Grande

    do Sul. Manual de procedimentos de registro de

    veculos / Departamento Estadual de Trnsito do RS; Diviso de Registro de Veculos. 2013. 2.ed.

    134 f.

    1. Registro de Veculos. 2. Licenciamento. 3.Veculo - Vistoria. I.Diviso de Registro de Veculos. II. Ttulo.

    CDU 656.091.2

  • SUMRIO

    I. INTRODUO ....................................................................................................................................7 II. BREVE HISTRICO ...........................................................................................................................8 III. CONSIDERAES GERAIS ..............................................................................................................9 1. ACESSO DOS PROFISSIONAIS NO GID VECULOS ......................................................................9 2. REGISTRO DE VECULOS ............................................................................................................. 10 3. PROCEDIMENTOS GERAIS PARA TODOS OS PROCESSOS .................................................... 12 4. CRV - CERTIFICADO DE REGISTRO DE VECULO E CRLV - CERTIFICADO DE REGISTRO E LICENCIAMENTO DE VECULO .......................................................................................................... 14 4.1 CONSIDERAES ......................................................................................................................... 14 4.2 IMPRESSO DO CRV/CRLV ......................................................................................................... 15 4.3 LICENCIAMENTO COM PROCESSOS PENDENTES .................................................................. 16 4.4 ATUALIZAO DO NMERO DO CRV ......................................................................................... 18 5. DOCUMENTOS DE IDENTIFICAO PESSOAL E DE COMPROVAO DE RESIDNCIA ...... 19 6. PROCURAES ............................................................................................................................. 21 7. PAGAMENTOS ................................................................................................................................ 22 7.1 CONSIDERAES ......................................................................................................................... 22 7.2 GUIA DE ARRECADAO DETRAN ELETRNICA GAD-E ..................................................... 22 7.3 ANTECIPAO DO IPVA ............................................................................................................... 24 7.4 RESTITUIO DE VALORES ........................................................................................................ 24 8. MOTORES ....................................................................................................................................... 26 8.1 CONSIDERAES ......................................................................................................................... 26 8.2 REGISTRO DE VECULOS COM MOTORES DIESEL .................................................................. 26 8.3 REGISTRO DO NMERO DE MOTORES ..................................................................................... 26 9. NOTA-FISCAL ELETRNICA ......................................................................................................... 28 10. PENDNCIA DE VECULOS NA BIN .............................................................................................. 29 11. PROVA DE REGULARIDADE FISCAL NA ONERAO DE VECULOS CND ou CPD-EN ....... 30 12. CORREO DE NOTA-FISCAL ...................................................................................................... 31 13. VISTORIA DE IDENTIFICAO DE VECULOS PROCEDIMENTO ........................................... 32 14. REBOQUES E SEMIRREBOQUES PARA MOTOCICLOS ............................................................ 40 15. VECULOS COM REGISTROS DESATIVADOS ............................................................................. 41 16. LIBERAO DA EPTC PARA TXI GNV ....................................................................................... 42 17. NMERO DE EIXOS ....................................................................................................................... 43 18. AUTUAO DO ARTIGO 233 DO CTB .......................................................................................... 44 19. RECUPERAO DE SINISTRO ..................................................................................................... 46 20. DATA DE AQUISIO NO PROCESSO DE TROCA DE MUNICPIO DE OUTRA UF ................. 47 21. VECULOS DO ATIVO IMOBILIZADO ............................................................................................. 48 22. CAPOTAS DE FIBRA....................................................................................................................... 49 23. VECULOS COM SUSPEITA DE CLONAGEM ............................................................................... 50 24. REPRESENTAES E SUCESSO .............................................................................................. 51

  • 25. TRANSPORTE PBLICO ................................................................................................................ 52 26. IMPORTAO DE PEAS PARA VECULOS ................................................................................ 53 27. DBITOS - BLOQUEIO NO SISTEMA NA ABERTURA DE PROCESSOS ................................... 54 28. DESTRUIO DE PLACAS, TARJETAS, PLAQUETAS, LACRES E RECORTES DE CHASSI ... 55 29. DATA DE AQUISIO ..................................................................................................................... 56 30. ATENDIMENTO TELEFNICO ....................................................................................................... 57 IV. DAS SOLICITAES DE SERVIOS JUNTO AOS CRVAs .......................................................... 58 V. DOS SERVIOS .............................................................................................................................. 59 1. PRIMEIRO EMPLACAMENTO ........................................................................................................ 59 2. INCLUSO/LIBERAO DE RESTRIES ................................................................................... 63 2.1 RESTRIES PROPRIEDADE CONCEITO ........................................................................... 63 2.2 RESTRIES DE NATUREZA FINANCEIRA ................................................................................ 63 2.3 RESTRIES DE NATUREZA ADMINISTRATIVA ....................................................................... 66 2.4 RESTRIO DE NATUREZA JUDICIAL ........................................................................................ 71 3. TRANSFERNCIA DE PROPRIEDADE.......................................................................................... 73 4. ALTERAO DE ENDEREO ........................................................................................................ 80 4.1 ALTERAO DE ENDEREO DE ENTREGA DO CRV/CRLV ..................................................... 80 4.2 ALTERAO DE ENDEREO RESIDENCIAL/DOMICLIO TROCA DE MUNICPIO ............... 80 5. MODIFICAO DE DADOS DO PROPRIETRIO (CORREO OU ALTERAO DE INFORMAES DO PROPRIETRIO) ................................................................................................ 82 6. ALTERAO DE CATEGORIA ....................................................................................................... 83 6.1 ALTERAO DA CATEGORIA PARTICULAR PARA ALUGUEL ................................................. 83 6.2 ALTERAO DA CATEGORIA ALUGUEL PARA PARTICULAR ................................................. 83 6.3 ALTERAO DA CATEGORIA PARTICULAR PARA APRENDIZAGEM ..................................... 84 6.4 ALTERAO DA CATEGORIA APRENDIZAGEM PARA PARTICULAR ..................................... 84 7. ALTERAO DE CARACTERSTICAS DE VECULO .................................................................... 85 7.1 AUTORIZAO PARA ALTERAO DE CARACTERSTICAS.................................................... 85 7.2 ALTERAO DE INFORMAES DO VECULO ......................................................................... 85 7.3 INCLUSO DE BA EM MOTOCICLOS (ALTERAO DE CARACTERSTICAS) ..................... 87 8. AUTORIZAO PARA TRANSPORTE ESCOLAR ........................................................................ 89 9. CORREES DE REGISTRO ........................................................................................................ 90 10. INCLUSO DE CARACTERSTICAS ESPECIAIS ......................................................................... 93 11. FABRICAO DE VECULO ARTESANAL .................................................................................... 96 11.1 SOLICITAO DE NMERO DE CHASSI ................................................................................... 96 11.2 SOLICITAO DE PR-CADASTRO PARA VECULO ARTESANAL ........................................ 97 12. DUPLICIDADE DE CHASSI ............................................................................................................. 98 12.1 OBSERVAES ........................................................................................................................... 98 12.2 DOCUMENTOS NECESSRIOS PARA INSTRUIR O PROCESSO: .......................................... 98 12.3 RELAO DE ENDEREOS PARA SOLICITAO DE LAUDOS DE MONTAGEM: ................ 99 13. REMARCAO DE NMERO DE CHASSI .................................................................................. 101

  • 13.1 MOTIVOS QUE EXIGEM A REMARCAO: ............................................................................. 101 13.2 OBSERVAES ......................................................................................................................... 101 13.3 DOCUMENTOS NECESSRIOS PARA INSTRUIR O PROCESSO ......................................... 102 14. CPIA DO CRLV - CERTIFICADO DE REGISTRO E LICENCIAMENTO DE VECULO ............ 103 15. SEGUNDA VIA DO CRV - CERTIFICADO DE REGISTRO DE VECULO ................................... 104 16. SEGUNDA VIA DO CRLV - CERTIFICADO DE REGISTRO E LICENC DO VECULO.......... ..... 105 17. SUSPENSO DA COMUNICAO DE VENDA ........................................................................... 106 18. COLOCAO/ RECOLOCAO DE LACRES EM PLACAS ....................................................... 107 19. MUDANA PARA PLACA NICA ................................................................................................. 108 20. AUTORIZAO PARA FABRICAO DE PLACA ....................................................................... 109 21. PLACAS DE EXPERINCIA E DE FABRICANTE ........................................................................ 110 21.1 FORNECIMENTO E RENOVAO ............................................................................................ 110 21.2 BAIXA .......................................................................................................................................... 110 22. LICENA ESPECIAL DE TRNSITO DE VECULO ..................................................................... 111 23. BAIXA DE VECULO ...................................................................................................................... 112 23.1 BAIXA (TRANSFERNCIA) PARA OUTRA UF .......................................................................... 112 23.2 BAIXA DEFINITIVA ..................................................................................................................... 112 24. EMISSO DE CERTIDO DE REGISTRO ................................................................................... 114 25. CPIAS DE DOCUMENTOS ......................................................................................................... 115 26. CANCELAMENTO DE PROCESSO .............................................................................................. 117 27. SEGUNDA VIA DA PLAQUETA/ ETIQUETA DO VIN ................................................................... 118 28. TRANSFERNCIA DE VECULOS ORIUNDOS DO ESTADO DE SP ......................................... 119 29. VECULOS NA ESPCIE COMPETIO ..................................................................................... 120 30. CADASTRAMENTO DE VECULOS DE PLACA ANTIGA NA BASE ESTADUAL ....................... 121 31. DCPPO ........................................................................................................................................... 122 32.REGISTRO DE CONTRATOS DE FINANCIAMENTOS................................................................ 123 VI. DOS MODELOS DE DOCUMENTOS ........................................................................................... 124 ANEXO 1 - REQUERIMENTO DE SERVIO ..................................................................................... 125 ANEXO 2 - AUTORIZAO PARA DESPACHANTE CREDENCIADO ............................................. 126 ANEXO 3 DECLARAO DE PERDA DO CRV/CRLV ................................................................... 127 ANEXO 4 - REQUERIMENTO PARA BAIXA DEFINITIVA (CONFORME RESOLUO CONTRAN N 11/98) .................................................................................................................................................. 128 ANEXO 5 - DECLARAO DE RESPONSABILIDADE PELA NO APRESENTAO DE PLACAS/TARJETAS/LACRE .............................................................................................................. 129 ANEXO 6 - CARTA DE NO-OPO DE COMPRA ......................................................................... 130 ANEXO 7 - SOLICIT DE AUTORIZAO PARA FABRIC DE PLACAS DE VECULOS....................131 ANEXO 8 - DECLARAO DE RESIDNCIA .................................................................................... 132 ANEXO 9 - ORIENTAO/INFORMATIVO DE SERVIO ................................................................ 133 ANEXO 10 FORMULRIO DE VERIFICAO ............................................................................... 133 ANEXO 11 TERMO DE CINCIA .................................................................................................... 133

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    I. INTRODUO

    Este manual foi concebido com a finalidade de orientar os profissionais dos Centros de Registros de Veculos Automotores CRVAs, quanto aos procedimentos adotados na atividade de registro de veculos no Estado do Rio Grande do Sul.

    A perfeita compreenso deste manual fundamental para a execuo das atividades do Identificador Veicular e Documental - IVD e, conseqentemente, contribuir para a melhor eficincia de todo o sistema de registro de Veculos, desde o bom atendimento ao cidado at a prestao do servio de forma correta e segura.

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    II. BREVE HISTRICO

    O DETRAN/RS, Autarquia criada em 1996 para suceder a Polcia Civil no trato das questes relativas ao trnsito, dentre as quais o registro de veculos, se tornou uma realidade em todo o Estado a partir de 1998, com a instalao dos Centros de Habilitao, e uma ampla reformulao de toda a sua estrutura e sistemtica.

    Havia de um lado este novo DETRAN, j legalmente institudo e idealizado, com seus registros centralizados e buscando parceria para o registro de veculos automotores, enquanto de outro lado os Ofcios de Registro Civil convivendo com a gratuidade dos atos de registro civil, a exigir alguma alternativa, numa atitude inovadora.

    Nas diversas reunies que ocorreram na poca, na Casa Civil, e especialmente na Secretaria de Justia e Segurana, revelou desde logo o ento secretrio de justia, Dr. Jos Fernando Eichenberg grande interesse que o servio de registro de veculos fosse realizado pelo Registro Civil das Pessoas Naturais, por preencher trs requisitos importantes: confiabilidade, segurana e capilaridade.

    Iniciou-se a busca de obteno de base legal para a realizao do convnio entre os Oficiais do Registro Civil e o DETRAN/RS.

    O Poder Judicirio concordou com a alternativa que estava se construindo para o Registro Civil, tendo em vista que a implantao do convnio beneficiaria a sociedade como um todo, em especial os Poderes Executivo e Judicirio, ao instituir-se um registro confivel da propriedade de veculos, com a outorga de f pblica aos documentos emitidos.

    Assim, em 29 de junho de 1998 foi aprovada a Lei n 11.183 que dispe sobre os concursos de ingresso e remoo nos servios notarial e registral, no Estado do Rio Grande do Sul, a qual prev a possibilidade do Registrador Civil firmar convnios com o poder pblico para efetuar outras atividades.

    A partir de ento comearam a ser realizados os primeiros convnios entre o Departamento Estadual de Trnsito DETRAN/RS e entre os Oficiais do Registro Civil das Pessoas Naturais, que doravante, perante o convnio, passaram a ser denominados Centro de Registro de Veculos Automotores CRVA, dando incio, o Estado do Rio Grande do Sul, a uma atividade pioneira no Pas, concretizando mais uma etapa do processo de mudanas do sistema estadual de trnsito.

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    III. CONSIDERAES GERAIS

    1. ACESSO DOS PROFISSIONAIS NO GID VECULOS

    1.1. O atendente possui acesso a todas as consultas e pode digitar processo, mas no efetua o servio de conferncia exigido no sistema GID Veculos.

    1.2. O IVD possui o mesmo perfil do atendente somado com a possibilidade de efetuar vistoria e lanar seu resultado, alm de efetuar a referida conferncia do processo.

    1.3. O Coordenador possui o mesmo perfil de IVD somado com a possibilidade de corrigir e concluir processos realizados por outros IVD s, inclusive cancelar processos j concludos, mas no encerrados.

    1.4. O Titular, alm de poder executar as tarefas de IVD e Coordenador, pode realizar o cadastramento dos atendentes do CRVA, no sistema GID/Mdulo SCA.

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    2. REGISTRO DE VECULOS

    2.1. o procedimento obrigatrio para todo o veculo automotor, eltrico, articulado, reboque ou semi-reboque, junto ao rgo executivo de trnsito do Estado.

    2.2. A maioria dos veculos, ao serem produzidos, devem ser pr-cadastrados na Base ndice Nacional - BIN, onde constam dados caractersticos do veculo como o nmero do chassi, nmeros do motor e carroceria, cor, espcie, tipo, ano, marca/modelo, CNPJ da revenda para onde o veculo foi faturado e etc.

    2.3. Ao ser registrado no CRVA, os dados do veculo so completados no cadastro da BIN, mediante a incluso do CPF/CNPJ do proprietrio, municpio e Unidade da Federao (UF). O sistema informatizado gera um nmero chamado nmero de RENAVAM que mais um elemento para identificao do veculo.

    2.4. O RENAVAM - Registro Nacional de Veculos Automotores o sistema nacional de registro de veculos, o qual acessado, em nosso Estado, atravs do programa GID Veculos.

    2.5. O sistema GID Veculos impede a alterao do registro de um veculo em outro CRVA que no o existente no municpio de domiclio ou residncia do proprietrio. As excees so as seguintes:

    a) 1 emplacamento; com ou sem reserva de placa; b) 1 via de CRLV para reboques ou semi reboques oficiais; c) Comunicao de venda; d) Restrio por transferncia; e) Solicitao de vistoria; f) Incluso/liberao/correo de restrio judicial e/ou administrativa; g) Processos relativos a veculos registrados em municpios que no possuam

    CRVA; h) Baixa definitiva; i) Solicitao de autorizao para alterao de caractersticas; j) Alterao de endereo de entrega; k) Autorizao para confeco de Placa/tarjeta Dianteira; l) 2 Via de CRLV; m) Atualizao de CSV para veculo com GNV; n) Lanamento de RNTRC; o) Emisso de DCPPO.

    2.6. A obrigatoriedade de pr-cadastro na BIN para veculos fabricados a partir de 1994, inclusive, ocorre para os veculos dos seguintes tipos:

    a) Automvel; b) Caminho; c) Caminhonete; d) Camioneta; e) Motocicleta;

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    f) nibus/Micronibus; g) Reboque; h) Semi reboque; i) Motoneta; j) Triciclo; k) Caminho-trator; l) Trator de rodas; m) Trator de esteira; n) Ciclomotor.

    2.7. Excetuam-se do registro junto ao rgo executivo de trnsito por pertencerem atribuio dos Municpios, no mbito de sua circunscrio, conforme preceitua o art. 24, inciso XVII da Lei Federal 9.503/97 CTB, os seguintes veculos:

    a) Bicicleta; b) Charrete; c) Carroa; d) Carro-de-mo.

    2.8. Embora seja atribuio dos Municpios o registro de ciclomotores, o referido registro ainda realizado pelos rgos executivos de trnsito, conforme Lei Federal 5.108/66 - CNT, de 21/09/66, uma vez que os Municpios ainda no possuem estrutura suficiente para assumir esse encargo.

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    3. PROCEDIMENTOS GERAIS PARA TODOS OS PROCESSOS

    3.1. Antes da realizao de qualquer processo, para documentar a situao inicial do veculo, o CRVA deve imprimir o registro dos dados constantes na Base Estadual que devem integrar o processo.

    3.2. No caso de primeiro emplacamento, em vez da Base Estadual, a impresso a ser realizada da Base RENAVAM/BIN e, nos casos em que os veculos estejam registrados em outra UF, deve ser efetuada a impresso da base da UF respectiva.

    3.3. Toda a documentao recebida para realizao de processo deve ser arquivada, autuada e conter em cada folha a numerao seqencial, com a respectiva rubrica do IVD.

    3.4. Os servios devem ser executados mediante requerimento conforme explicitado no Captulo III, item 1.

    3.5. Deve ser observada a existncia de algum gravame no registro do veculo (alienao fiduciria, arrendamento mercantil, benefcio tributrio, reserva de domnio, etc.), para as providncias necessrias em cada caso.

    3.6. Quando verificada a situao de furto/roubo no sistema informatizado, ou em caso de suspeita de adulterao nos documentos, o CRVA deve abrir processo, realizar vistoria (se for o caso) e, em se constatando suspeita sobre o veculo, deve encaminhar o caso autoridade policial, mantendo o processo aberto e informando no mesmo o motivo da parada. Alm disso, o CRVA deve contatar o Tabelionato que realizou o reconhecimento (se for o caso) e, se confirmada a suspeita, deve solicitar que seja enviada declarao/confirmao da falsidade e reter o documento. Aps o recebimento da declarao de falsidade, encaminhar Delegacia de Polcia, via ofcio, a declarao e o documento original falso. Comunicar via ofcio o DETRAN/RS (quando se tratar de falsidade em carimbos ou selos de Tabelionatos).

    3.7. As vistorias devem ser efetuadas no veculo de acordo com as orientaes contidas em captulo especfico sobre a matria.

    3.8. O BCVA Boletim de Cadastramento de Veculo Automotor faz parte do processo, devendo ser impresso e assinado pelo IVD responsvel pelo processo e pelo proprietrio (ou seu representante na realizao do processo). Pode ser feito o arquivamento dos processos com o BCVA no-assinado pelo responsvel, desde que o CRVA assegure a fidedignidade dos dados digitados, de forma a evitar equvocos e retrabalho. O BCVA poder ser arquivado em qualquer parte do processo, desde a capa at a ltima folha.

    3.9. Para o recolhimento das taxas deve ser emitida GAD-E - Guia de Arrecadao do Detran Eletrnica, antecipada, e orientado o usurio quanto forma correta de pagamento. Alguns processos exigem pagamento antecipado ao servio, so eles: Transferncia de Propriedade, Solicitao de Vistoria, Transferncia de Propriedade de Veculo de outra UF, 2 Via de CRV/CRLV, Cpia do CRLV.

    3.10. Se for o caso, deve ser emitida a autorizao para confeco de placas e/ou tarjetas, para posteriormente realizar a colocao do lacre.

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    3.11. Sem prejuzo do disposto no Captulo IV, ao realizar processos que emitam um novo CRV, deve ser anexado ao processo o CRV anterior, se houver.

    3.12. Caso o proprietrio alegue no possuir o CRV: a) O veculo deve ser vistoriado. b) Caso o servio desejado no possua vistoria, deve ser executada,

    previamente, vistoria avulsa (processo de solicitao de vistoria). Tal procedimento no se aplica transferncia de propriedade, a qual deve seguir orientaes constantes neste documento em captulo especfico sobre a matria, e para o veculo oriundo de outra UF.

    3.13. Todos os contratos sociais, bem como formais de partilha e partilhas extrajudiciais necessrios, devem ser apresentados ao CRVA em cpia autenticada ou cpia simples acompanhado do original para verificao, devendo ser certificada pelo IVD a autenticidade e arquivados no processo ou em pastas especficas.

    3.14. Quanto s procuraes: deve ser retida a original (sempre que o poder principal seja a realizao do procedimento solicitado, como por exemplo, na transferncia). Nos demais procedimentos (por exemplo, na comunicao de venda ou segunda via do CRV/CRLV), deve ser apresentada cpia simples (acompanhada da original para verificao) ou cpia autenticada.

    3.15. Ressalvados os casos em que a legislao vigente exigir de maneira expressa a apresentao de nota fiscal, o comprovante de procedncia e justificativa da propriedade dos componentes e agregados adaptados ou montados no veculo, previsto no inciso V do artigo 124 do CTB, alm da prpria nota, pode ser feito atravs de outro documento que comprove a origem lcita do bem, inclusive declarao de responsabilidade cvel e criminal feita exclusivamente pela pessoa que consta registrada como proprietria na base estadual (no caso de pessoa jurdica, o administrador da empresa).

    3.16. Caso se constate alguma pendncia de documentos, providncias em relao ao veculo ou orientaes dignas de registro, pode-se fornecer orientao por escrito ao usurio nos moldes do modelo constante no Anexo 9 do Captulo VI.

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    4. CRV - CERTIFICADO DE REGISTRO DE VECULO E DO CRLV - CERTIFICADO DE REGISTRO E LICENCIAMENTO DE VECULO

    4.1 CONSIDERAES 4.1.1. Certificado de Registro de Veculo (CRV): documento de porte no obrigatrio, utilizado

    para comprovar e transferir a propriedade. 4.1.2. A expedio do CRV ocorre sempre que houver:

    a) Primeiro registro (emplacamento); b) Troca de placas (de placa antiga para placa nica); c) Transferncia de propriedade; d) Mudana do municpio; e) Alterao ou correo de qualquer caracterstica do veculo que conste no CRV

    e/ou no nome ou CPF do proprietrio; f) Mudana de categoria; g) Incluso/liberao de gravame financeiro h) Segunda via do CRV.

    4.1.3. Em cada um destes casos, o CRVA deve abrir processo especfico no sistema informatizado. Encerrado o processo, emitido o novo CRV juntamente com um CRLV, uma vez quitadas as taxas e encargos devidos.

    4.1.4. Nos processos que geram a emisso de CRV, o sistema GID Veculos solicita ao sistema RENAVAM o fornecimento de um nmero de segurana que impresso no documento, logo abaixo do nmero do CRV.

    4.1.5. Esta operao automtica e no depende de nenhuma ao do CRVA. Porm, como toda operao que depende de retorno da BIN, podem ocorrer pendncias em determinados veculos.

    4.1.6. Certificado de Registro e Licenciamento de Veculo (CRLV): o documento de porte obrigatrio, para fins de circulao do veculo em todo o territrio nacional.

    4.1.7. O CRLV expedido anualmente, aps a quitao na rede bancria conveniada, das obrigaes anuais do veculo, tais como dbitos relativos a tributos, encargos e multas de trnsito e ambientais, a ele vinculados.

    4.1.8. Somente vlido o CRLV na sua forma original ou cpia impressa pelo sistema GID-Veculos.

    4.1.9. Para expedio do CRLV poder ser exigido o cumprimento de procedimentos especficos tais como:

    a) Atualizao do CSV , no caso de veculo movido a GNV; b) Lanamento de CRNTRC para os veculos de aluguel, com capacidade de

    carga igual ou superior a 500 Kg; c) No perodo antecipao do IPVA, se permite antecipar o exerccio de

    licenciamento;

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    d) Aps o prazo de 72 horas, caso no sejam quitados os dbitos do exerccio atual, o sistema emitir o documento com exerccio anterior, que se chama exerccio rebaixado.

    4.2 IMPRESSO DO CRV/CRLV

    4.2.1. Tanto o CRV - Certificado de Registro de Veculo quanto o CRLV Certificado de Registro e Licenciamento de Veculo dos veculos registrados neste Estado, so impressos de forma centralizada, em Porto Alegre, e so enviados pela Empresa Brasileira de Correios e Telgrafos (EBCT), ao proprietrio do veculo, no endereo do RS que este indicar.

    4.2.2. Quando o pagamento do CRLV (licenciamento) efetuado diretamente na rede bancria, h um aguardo de setenta e duas (72) horas para a emisso, a partir da entrada da tarifa (cdigo 7692) no sistema.

    4.2.3. Ao final destas horas, o sistema emite o CRLV do exerccio atual, desde que todos os dbitos relativos a este exerccio estejam quitados, caso contrrio, o sistema emite o CRLV do exerccio anterior, desde que o mesmo ainda no tenha sido emitido, esteja vlido e que todos os dbitos daquele exerccio estejam quitados.

    4.2.4. Quando o CRV/CRLV for emitido a partir do encerramento de processos, ocorre um aguardo de setenta e duas (72) horas e ao final destas horas, emitido o documento do veculo.

    4.2.5. Sempre que o proprietrio no desejar aguardar as setenta (72) horas para que o sistema rebaixe automaticamente o ano de exerccio de documento na situao aguardando envio o CRVA pode realizar o rebaixamento do ano de exerccio atravs do sistema GID Veculos, nos detalhes da consulta grfica, boto rebaixar.

    4.2.6. O CRV/CRLV de veculos novos no sofre o aguardo de setenta e duas (72) horas para emisso, pois so impressos usualmente no dia seguinte compensao bancria dos pagamentos.

    4.2.7. O veculo novo pode trafegar apenas com a nota fiscal do fabricante, desde que cumpra estritamente os trajetos e prazos especificados no art. 4 da Resoluo do CONTRAN 04/98, alterada pela Resoluo do CONTRAN 269/08 (quinze dias consecutivos).

    4.2.8. No Estado do Rio Grande do Sul, o Conselho Estadual de Trnsito publicou as Resolues 37 e 41/2011, instituindo o Documento de Circulao Provisrio de Porte Obrigatrio DCPPO/RS (vide item 31 do Captulo V).

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    4.3 LICENCIAMENTO COM PROCESSOS PENDENTES

    4.3.1. Existem casos em que o prazo para a concluso de um processo indefinido, como por exemplo, para veculos que esto aguardando resultado de percia tcnica, para aqueles que dependem de cpia de pronturio para anlise, ou qualquer outra pendncia para a qual no se possa estipular um prazo. Visando a permitir que o proprietrio continue circulando com o veculo, o mesmo poder requerer o CRLV. Para tanto, devero estar quitados os dbitos referentes ao licenciamento anual. O documento ser solicitado pelo Coordenador do CRVA no caso de processos abertos h at 12 anos. Para processos abertos h mais de 12 anos o CRVA dever solicitar, atravs do Direto, a emisso do documento Coordenadoria de Cadastro de Veculos nos seguintes casos:

    a) Veculo encaminhado para Percia Tcnica; b) Veculo periciado Adulterado Com ingresso de Ao Judicial para

    regularizao; c) Aguarda laudo de montagem, etiqueta/plaqueta, aguarda documentos do

    CEDOC; d) Aguarda DETRAN/RS.

    4.3.2. No caso de veculo encaminhado para percia tcnica, devero ser seguidos os seguintes procedimentos:

    a) O proprietrio dever apresentar certido ou declarao da Polcia Civil, indicando a situao do processo. Caso a percia j tenha sido realizada e o resultado indicar que o veculo se encontra em situao irregular, o CRLV no ser fornecido.

    b) Se o documento fornecido pela Polcia Civil informar que a percia ainda no foi realizada ou, caso realizada, que no foram encontrados indcios de adulterao, o documento poder ser fornecido.

    c) Dever ser includo no sistema o motivo de parada do processo abaixo, atravs do Menu Registro > Processo > Detalhes do Processo: 01- Aguarda Percia Tcnica

    d) Preencher o campo constatao em vistoria com a melhor opo que se aplica ao caso.

    e) Caso o processo aberto seja o de transferncia de propriedade, o Coordenador dever adotar, ainda, os seguintes procedimentos:

    Incluir a Comunicao de Venda, caso no possua; Suspender a Comunicao de Venda; Solicitar a emisso do CRLV (no mesmo dia em que a Comunicao de

    Venda for suspensa).

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    Observao: Ao suspender a Comunicao de Venda, o sistema inclui para o veculo uma Permisso. Solicitada a emisso do CRLV, o sistema reativa a Comunicao de Venda e marca a Permisso como utilizada. 4.3.3. Ultrapassada a fase da percia tcnica, na qual foi verificado que o veculo foi adulterado,

    e tendo o proprietrio ingressado com processo junto ao Poder Judicirio com a finalidade de buscar a sua regularizao, o CRLV poder ser requerido mediante a apresentao de determinao judicial para o licenciamento do veculo. Dever ser includo no sistema o seguinte motivo de parada do processo: 08- Aguarda Deciso Judicial.

    Observao: Devero ser observados, se for o caso, os procedimentos constantes no item 4.3.2, alnea e. Preencher o campo constatao em vistoria com a melhor opo que se aplica ao caso. 4.3.4. O sistema permitir a solicitao de emisso do CRLV, ainda, quando for selecionado um

    dos seguintes motivos de parada do processo: 02- Aguarda Laudo de Montagem

    07- Aguarda Etiqueta/Plaqueta 03- Aguarda Documento CEDOC

    Observao: Devero ser observados, se for o caso, os procedimentos constantes na alnea e do item 4.3.2. Para os itens 02 e 03, necessrio preencher o campo constatao em vistoria com a melhor opo que se aplica ao caso 4.3.5. Nos casos em que se aguarda deciso ou servio solicitado ao DETRAN, antes de

    solicitar a emisso do documento, o CRVA dever entrar em contato por e-mail com o setor do qual se aguarda atendimento, procurando agilizar a resoluo do problema.

    Observao: Caso a resoluo ainda fique pendente, o setor dever informar no e-mail a

    impossibilidade de atender, devendo o CRVA encaminhar tal e-mail solicitando o CRLV. Dever ser includo o seguinte motivo de parada do processo: 06- Aguarda DETRAN/ Diviso de Veculos

    No campo constatao em vistoria, poder ser selecionado um dos motivos abaixo: Aguarda Correo de Marca

    Aguarda anlise de Caracterstica Especial Aguarda orientao da Diviso de Registro de Veculos

    Ao solicitar a emisso do licenciamento Coordenadoria de Cadastro de Veculos, dever ser anexado ao email a tentativa de resoluo da pendncia e a resposta recebida em data prxima ao pedido de licenciamento.Tal tentativa dever ocorrer atravs de email do CRVA para a Coordenadoria que est analisando a demanda.

    Devero ser observados, se for o caso, os procedimentos constantes no subitem na alnea e do item 4.3.2.

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    4.3.6. No caso de veculos que aguardam correo do ano de fabricao na BIN dever ser selecionado o seguinte motivo de parada do processo: 09- Aguarda Correo na BIN. Devero ser observados, se for o caso, os procedimentos constantes no subitem na

    alnea e do item 4.3.2. 4.3.7. O sistema no permitir a solicitao de emisso do CRLV quando for selecionado o

    seguinte motivo de parada do processo: 04- Aguarda documento do CRVA Neste caso, o CRVA dever aguardar a documentao requerida para outro Centro. Preencher o campo constatao em vistoria com a melhor opo que se aplica ao

    caso.

    4.3.8. Nos pedidos de emisso dirigidos ao DETRAN/RS, devero ser anexadas as certides/declaraes apresentadas pelos proprietrios.

    4.4 ATUALIZAO DO NMERO DO CRV 4.4.1. H duas situaes onde pode ocorrer a atualizao do nmero do CRV:

    a) Quando o proprietrio recebe o CRV e a grfica no inseriu, por falha, o nmero do documento no cadastro do veculo;

    b) Quando a grfica, por erro, emitiu dois documentos de uma vez e o usurio apresenta o CRV que no est com seu nmero na base de dados (o sistema registra somente o ltimo nmero expedido).

    4.4.2. Nas situaes de erro deve-se consultar a tela "situao dos documentos enviados para a grfica" e comparar a data constante no ltimo documento expedido com a data do documento que o CRVA tem em mos, a fim de verificar se o CRV apresentado o ltimo expedido ou no.

    4.4.3. A atualizao do nmero do CRV deve ser realizada conforme os casos: a) Tratando-se da apresentao do ltimo CRV emitido a atualizao deve ser

    solicitada Coordenadoria de Suporte da Diviso de Registro de Veculos, que far o contato com a grfica.

    b) Tratando-se do penltimo CRV emitido deve ser solicitado o ltimo documento expedido e, no existindo, deve ser firmada declarao pelo responsvel, devendo o Coordenador do CRVA lanar no sistema GID Veculos o nmero do documento apresentado e posteriormente realizar o processo de transferncia.

    c) Tratando-se do penltimo CRV emitido, mas que no conste sua emisso no menu situao dos documentos enviados para a grfica (anterior a 1998), o CRVA deve encaminhar Diviso de Registro de Veculos um ofcio juntamente com declarao do proprietrio e cpia do CRV apresentado para que seja realizada a atualizao do nmero no sistema.

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    5. DOCUMENTOS DE IDENTIFICAO PESSOAL E DE COMPROVAO DE RESIDNCIA 5.1. So reconhecidos pelo DETRAN/RS os seguintes documentos de identificao (os quais

    devem ser apresentados na forma original ou cpia autenticada): a) Carteira de identidade civil (RG); b) Carteiras expedidas pelos Comandos Militares; c) Carteiras funcionais expedidas por rgos pblicos; d) Carteiras de rgos de classe e fiscalizadores de exerccio profissional, como

    ordens, conselhos, entidades (CRC, OAB, CRM, CRP, CRO, CREA, COREN, CRA...);

    e) Carteira de Identidade de Estrangeiro (RNE Registro Nacional de Estrangeiros/MRE- Ministrio de Relaes Estrangeiras) ou protocolo SINCRE (Sistema Nacional de Cadastramento de Registro de Estrangeiros), este ltimo, desde que tenha validade igual ou superior ao prazo do Registro Nacional de Carteira de Habilitao - RENACH (12 meses) e acompanhado de:

    Tela de consulta impressa do SINCRE; Declarao da situao do estrangeiro expedida pela unidade da Polcia

    Federal da rea de circunscrio do interessado. f) Passaporte brasileiro; g) Carteira do Trabalho com fotografia e assinatura digitalizadas; h) Permisso para Dirigir, Permisso Internacional para Dirigir e Carteira Nacional

    de Habilitao. i) Os documentos devero estar com o prazo de validade vigente. j) Os documentos devero conter a fotografia do identificado, sendo que podero

    ser recusados se o tempo de expedio e/ou o mau estado de conservao impossibilitarem a identificao.

    k) Os documentos de identificao no podem conter rasura nem adulterao, bem como no podem ser replastificados nem conter abertura na plastificao.

    l) Havendo alterao nos dados pessoais do identificado, o documento de identificao a ser apresentado j dever conter a devida alterao.

    5.2. Nos servios em que for exigida a comprovao do CPF dever ser verificada a autenticidade do Comprovante de Inscrio e de Situao Cadastral atravs do stio da Receita Federal do Brasil. Estando o CPF na situao de cancelado, recusar o registro do veculo.

    5.3. So documentos hbeis para a comprovao de residncia neste Estado (os quais devem ser apresentados na forma original ou cpia autenticada):

    a) Conta de luz, gua, gs ou telefone, correspondente ao ltimo ms; b) Contrato de locao em que figure como locatrio, contendo firma reconhecida

    por autenticidade das partes; c) Recibo de entrega do Imposto de Renda referente ao exerccio em curso.

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    d) Na impossibilidade de apresentar um dos documentos comprobatrios de endereo acima citados, o requerente dever firmar declarao, com firma reconhecida por autenticidade (Anexo 8 do Captulo VI).

    Observaes Gerais:

    a) Os documentos originais de comprovao de identidade e endereo devero ser conferidos pelo IVD, arquivando-se cpia e atestando que os mesmos conferem com os originais e, quando apresentadas cpias autenticadas em Tabelionato, estas sero arquivadas, dispensando-se a apresentao do documento original.

    b) Quando o interessado for menor de 18 (dezoito) anos bastar a comprovao da residncia dos pais ou responsvel legal.

    c) A Certido de Registro de Casamento, emitida com data no superior a 90 (noventa) dias, ser aceita como documento complementar para a comprovao de residncia, desde que acompanhada de um dos comprovantes referidos no item 5.3, alneas a, b, c, em nome do cnjuge.

    d) A comprovao de endereo para as pessoas jurdicas ser feita com a cpia do CNPJ, a qual dever ser confirmada pelo CRVA na Internet.

    e) Se comprovadamente falsa a declarao, sujeitar-se- o declarante s sanes civis, administrativas e criminais previstas na legislao aplicvel.

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    6. PROCURAES 6.1 Quando do recebimento de procuraes o CRVA deve observar:

    6.1.1 No existe limite para o substabelecimento de procuraes. No entanto, fica vedada aos substabelecidos a aquisio do veculo.

    6.1.2 No processo de transferncia de propriedade em que seja apresentada uma procurao em causa prpria, a data de aquisio a ser utilizada deve ser a do reconhecimento de firma do vendedor, no verso do CRV, ainda que o veculo esteja sendo transferido para o mandatrio.

    6.1.3 Nos processos de Baixa Definitiva e Alterao de dados do veculo, Segunda via do CRV/CRLV e Alterao de endereo de entrega do CRLV, quando solicitados de forma desvinculada de outros processos, deve ser apresentada procurao com poderes expressos e especiais, ou com clusula em causa prpria, nos termos do Art. 685 do Cdigo Civil Brasileiro.

    6.1.4 Quando ocorrer falsificao da procurao, o CRVA deve reter o documento e comunicar a autoridade policial. Alm disso, caso no tenha aberto processo (por exemplo, em solicitaes de alterao de endereo), deve inserir uma restrio de informao (RI) cujo motivo informe tal fato. A restrio tem a finalidade de dar publicidade. O proprietrio deve ser informado da insero da RI, a qual pode ser eliminada pelo CRVA mediante requerimento do mesmo.

    6.1.5 No caso de revogao de procurao, desde que tenha sido realizado todo o procedimento para tal (Conforme artigo 682, I, e seguintes do Cdigo Civil Brasileiro), o CRVA poder inserir restrio de informao (RI), a pedido do proprietrio, com a finalidade de dar publicidade. A excluso dessa informao tambm se dar a requerimento do proprietrio.

    6.1.6 No caso de procurao extraviada, conforme Art. 662 do CCB pode ser aceita nova procurao desde que a mesma seja ratificao expressa da anterior, no caso de CRV j preenchido. Nestes casos a nova procurao deve conter data posterior ao reconhecimento de firma no CRV.

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    7. PAGAMENTOS

    7.1 CONSIDERAES 7.1.1 Os pagamentos so efetuados na rede bancria conveniada. 7.1.2 Os pagamentos podem ser de dois tipos:

    a) Dbitos de licenciamento: IPVA, DPVAT, multas e expedio de documentos. Estes valores podem ser quitados atravs do nmero da placa e do RENAVAM.

    b) Dbitos de processo: variam conforme o tipo de processo. Os mais comuns so: vistoria, alterao de registro e expedio de documento que so pagos atravs de GAD-E. Alguns processos exigem pagamento antecipado, ou seja, para sua efetivao suas tarifas devem constar como pagas no sistema. Em outros, o pagamento posterior abertura.

    7.1.3 Os processos que exigem antecipao de pagamento podem ser verificados no stio do DETRAN-RS.

    7.2 GUIA DE ARRECADAO DETRAN ELETRNICA GAD-E

    7.2.1 A Guia de Arrecadao Detran Eletrnica (GAD-E) o documento para o pagamento dos valores referentes aos processos realizados junto ao DETRAN-RS.

    7.2.2 A GAD-E pode ser impressa atravs do stio do DETRAN-RS, na internet, ou pelo sistema GID Veculos, tanto nos pagamentos antecipados como naqueles efetuados no final do processo.

    7.2.3 Nos processos em que h antecipao de pagamento, o vencimento da GAD-E ocorre no dia til posterior emisso. H situaes que bloqueiam a emisso da GAD-E antecipada e que devem ser sanadas antes da emisso:

    a) Se o chassi for impedido de cadastramento. b) Bloqueios especficos para processo de vistoria:

    se o veculo do RS e estiver com atualizao pendente na BIN ou no SNG.

    se tiver processo aberto. se tiver restrio de furto ou busca/apreenso.

    c) Bloqueios especficos para processo de Transferncia: se o veculo no encontrado na base do RS. se o CPF/CNPJ do comprador for igual ao proprietrio atual. se tiver restrio JUP ou DBL. se tiver comunicao de venda e o CPF/CNPJ do comprador for diferente

    do adquirente da comunicao de venda. se tiver restrio judicial/administrativa.

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    se tiver restrio administrativa DETRAN. se tiver benefcio tributrio. se tiver bloqueio DIESEL. se o veculo no encontrado na UF informada. se o veculo for de categoria oficial, exceto se for GAD para transferir o

    veculo para categoria que no possui iseno de taxas. 7.2.4 Nos processos em que o pagamento efetuado aps a realizao do servio a GAD-E possui

    vencimento de dez (10) dias. Vencido esse prazo, deve ser emitida nova GAD para pagamento.

    7.2.5 Para evitar duplicidade de pagamentos, quando o veculo possuir alguma taxa disponvel no sistema, esta no includa na impresso da GAD-E.

    7.2.6 Nos casos de transferncia de propriedade o valor da taxa de alterao de registro depende da potncia do veculo e do seu ano de fabricao. Quando algum desses dados for alterado no decorrer do processo, haver uma diferena entre o valor e o cdigo da taxa efetivamente paga e aquela necessria. Se o valor pago for menor que o valor correto, o sistema gerar no final do processo uma GAD-E complementar. Sempre que houver tal diferena, o CRVA deve fazer o reagrupamento de taxas, gerando o novo cdigo exigido pelo sistema. Por exemplo: Para um veculo com trs anos de uso e com 95CVs de potncia, no processo de transferncia, a taxa de alterao de dados uma (cdigo 7340). Para veculo do mesmo ano e com mais de 100CVs de potncia, a taxa outra (cdigo 7374). Caso, no momento da impresso da GAD-E antecipada, o veculo estiver cadastrado com 95CVs, deve constar na GAD-E a taxa de cdigo 7340. Na abertura do processo, como a potncia continua a mesma, no haver problemas. Ao ser realizada a vistoria e identificada nova potncia do motor, o CRVA efetuar a alterao do campo CV. Concludo o processo, o sistema deve verificar que a taxa necessria a de cdigo 7374 e no efetuar o seu encerramento, permitindo a impresso da GAD-E complementar (cdigo 7757), que ser impressa somente com o valor da diferena entre a taxa paga e a taxa necessria. Aps o pagamento, o CRVA deve criar uma taxa 7374, juntando os dois pagamentos existentes na tarifa 7757 e 7340.

    7.2.7 A emisso de uma GAD-E antecipada no possui a taxa de expedio de documento (cdigo 7153), quando constar no sistema do banco o dbito atravs do cdigo 7692, pois esta ltima deve ser paga via RPV.

    7.2.8 A Lei Estadual 8.109/85 trata da iseno de taxas referentes aos processos de transferncia de propriedade de veculos pertencentes a empresas que comercializam veculos. Para obteno do benefcio necessrio que a transao seja realizada com nota fiscal modelo 1 ou 1A. Alm disso, o veculo deve estar em nome de terceiros e sendo transferido para o nome da empresa, ou estar em nome da empresa e estar sendo transferido para o nome de terceiros.

    7.2.9 Quando for emitida GAD-E para transferncia com a informao de que h iseno de tarifa de alterao de registro, porm no sendo o caso, deve-se emitir nova GAD-E antecipada. O

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    sistema verifica que as taxas de vistoria e emisso esto disponveis e coloca na GAD-E somente a tarifa de alterao de dados.

    7.2.10 Quando for emitida GAD-E para transferncia com a informao de que no h iseno de tarifa de alterao, e ao receber a documentao verifica-se que h iseno, o CRVA deve abrir o processo com iseno. A tarifa paga continuar disponvel e o proprietrio pode solicitar a devoluo.

    7.2.11 Quando ocorrer a impresso de mais de uma GAD-E antecipada, independente de qual GAD-E foi utilizada para pagamento, ao abrir o processo, o sistema verifica se as taxas necessrias esto disponveis. A GAD-E antecipada tem por finalidade possibilitar o pagamento das taxas e auxiliar a abertura do processo. O sistema utiliza diretamente as tarifas disponveis para o veculo.

    7.2.12 Quando ocorrer impresso da GAD-E pela internet com o municpio incorreto, deve ser verificado se h troca de municpio de emplacamento e se o veculo possui dbitos. O sistema solicita o municpio com a finalidade de informar, na GAD-E, que alm das taxas do processo necessria quitao dos dbitos existentes no RPV. Se no h dbitos, o processo pode ser aberto e o CRVA pode mudar o municpio. O sistema preenche a janela, somente como sugesto, pois o que consta na GAD-E antecipada.

    7.3 ANTECIPAO DO IPVA Situaes em que deve ser antecipada a quitao do IPVA:

    a) Transferncia de Propriedade de Veculo de Outro Estado; b) Transferncia de Propriedade de Veculo do RS, nos casos onde o municpio

    de emplacamento anterior difere do municpio atual e nos casos onde h mudana de placa amarela para cinza;

    c) Troca de Municpio do RS; d) Troca de Municpio de Outro Estado; e) Mudana de Placa (amarela para cinza); f) Quando em funo da alterao cadastral, a propriedade do veculo deixar de

    ser tributada.

    7.4 RESTITUIO DE VALORES

    7.4.1 A restituio das importncias pagas deve ser orientada ao usurio pelo CRVA, informando-lhe que dever ser encaminhada solicitao atravs do Correio Diviso Financeira e Contbil do DETRAN-RS para Rua dos Andradas, 1234/6 andar Centro - CEP 90020-008 Porto Alegre/RS.

    7.4.2 O requerimento de restituio deve ser firmado pelo: a) Proprietrio ou pessoa por este autorizada de forma expressa e com firma

    reconhecida por autenticidade;

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    b) Arrendatrio do veculo ou por pessoa por este autorizada de forma expressa e com firma reconhecida por autenticidade;

    c) Em ambas as situaes o requerimento deve estar acompanhado do comprovante do pagamento efetuado, que pode ser cpia autenticada no caso de pagamento de taxa com cdigo equivocado, ou original no caso de pagamento de taxa em placa equivocada.

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    8. MOTORES

    8.1 CONSIDERAES 8.1.1 Na abertura de processos, o CRVA deve realizar consulta Base Estadual e BIN, tambm pelo

    nmero de motor, a fim de detectar possveis casos de outros veculos com mesmo nmero cadastrado.

    8.1.2 Nos casos de extravio da Nota Fiscal original do motor pode ser aceita cpia autenticada da via do talo do vendedor, mediante apresentao da ocorrncia policial de perda da 1 via.

    8.2 REGISTRO DE VECULOS COM MOTORES DIESEL

    8.2.1 Os veculos registrados e licenciados com o combustvel diesel antes de 06/06/1994 cujas marcas esto classificadas como BLOQUEADAS esto automaticamente liberados no sistema informatizado.

    8.2.2 A liberao pode ser consultada no histrico de atualizaes dos veculos (DIEUSOINC - Liberao para uso de diesel).

    8.2.3 A primeira providncia a ser tomada quando do recebimento de solicitao de informao ou de registro de veculo com motor diesel a consulta tabela de marcas e ao histrico de atualizaes, prevalecendo a informao constante neste ltimo.

    8.3 REGISTRO DO NMERO DE MOTORES 8.3.1 Quando os CRVAs receberem veculos com numerao de motores de reposio fornecidos

    pelas montadoras (PBA..., PBH..., UBT...), deve ser fornecido um novo nmero de motor (motor RS...).

    8.3.2 Em caso de reposio, o registro de novo nmero de motor visa a evitar que ocorra duplicidade de numerao e tambm a garantir a confiabilidade dos dados no momento de realizar futuras vistorias no veculo.

    8.3.3 A Resoluo CONTRAN n 282/08, que normatiza a regularizao de motores em diversas situaes, em alguns casos, exige consulta a montadoras. Em casos j sabidos de indisponibilidade de dados sobre a originalidade de motores, pode ser anexada cpia de informao (recebida como resposta em solicitaes de processos semelhantes realizados para outros veculos) de que a montadora no possui os dados com as caractersticas solicitadas.

    8.3.4 No processo de transferncia de propriedade em que a morfologia do nmero do motor no for original, o CRVA deve questionar ao responsvel pelo leilo (juzo, DETRAN-RS ou outro rgo de trnsito) sobre a possibilidade de aceitar para registro o veculo com motor nestas condies.

    8.3.5 Quando for feita a troca do motor por outro de mesma caracterstica, a modificao deve ser registrada utilizando-se o processo de alterao de caractersticas.

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    8.3.6 Quando a troca for por outro de caracterstica diferente, deve ser aberto o processo de Alterao de Informaes do Veculo e registrada a modificao.

    8.3.7 Quando detectada a necessidade de alterao do motor atravs da vistoria de um processo de 2 via do CRV, deve-se manter o processo aberto registrando o motivo de reprovao na vistoria e, quando o proprietrio retornar com os comprovantes de procedncia do motor, deve-se cancelar o processo e abrir o processo de Alterao de Informaes do Veculo, registrando a alterao do motor.

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    9. NOTA-FISCAL ELETRNICA

    9.1 um documento digital, para circulao de mercadoria, que substitui a nota fiscal convencional. Por ser digital, no existindo fisicamente, a representao grfica da Nota Fiscal eletrnica realizada atravs de um documento denominado DANFe - Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrnica.

    9.2 Quando a venda de um veculo para o consumidor final se proceder mediante a Nota-Fiscal eletrnica no h necessidade de emisso da Nota-fiscal tradicional, em papel, no devendo a mesma ser exigida.

    9.3 Quando for apresentado o Documento Auxiliar da Nota Fiscal nos CRVAs, o mesmo deve ser aceito, conferindo e validando a numerao de seu cdigo de barras no stio www.nfe.fazenda.gov (menu consulta/Nota Fiscal Eletrnica) ou consultando o GID Veculos. O DANFe deve ser arquivado no processo.

    9.4 Na Nota Fiscal Eletrnica do veculo zero quilmetro deve constar a descrio completa do veculo (cdigo de marca, n de chassi, n de motor, etc). Em se tratando de veculo usado, no ser obrigatrio constar o nmero do motor na Nota Fiscal Eletrnica.

    9.5 No caso de ser apresentada Nota Fiscal modelo antigo (em papel), o CRVA dever consultar o stio da fazenda, verificando a obrigatoriedade ou dispensa de emisso de NFE por parte da empresa emitente.

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    10. PENDNCIA DE VECULOS NA BIN

    10.1 Quando h modificao no cadastro do veculo que implique em alterao de um dado da BIN, enviada uma transao para aquela base de dados.

    10.2 Caso haja algum impedimento para efetivao desta alterao, a situao do veculo muda para Registro no efetivado - pendente pela BIN (motivo).

    10.3 O motivo da pendncia pode ser verificado na consulta Base Estadual, no campo situao do veculo, devendo ser informado ao proprietrio para que providencie a regularizao na UF de origem.

    10.4 Quando sanado o problema que gerou a pendncia no processamento noturno, o sistema retransmite a transao automaticamente, regularizando o veculo.

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    11. PROVA DE REGULARIDADE FISCAL NA ONERAO DE VECULOS CND OU CPD-EN 11.1 As pessoas jurdicas que vendem ou oneram veculo do seu ativo permanente, devem

    comprovar a regularidade fiscal perante o INSS, sempre que o valor do bem for igual ou superior ao estipulado pelo Ministrio da Previdncia e Assistncia Social. Essa prova se d atravs da "Certido Negativa de Dbitos" (CND) ou "Certido Positiva de Dbitos, com Efeito, de Negativa" (CPD-EN).

    11.2 A CND e a CPD-EN so emitidas de forma eletrnica e a aceitao das mesmas fica condicionada autenticidade a ser verificada pelo CRVA no stio da Receita Federal do Brasil: www.receita.fazenda.gov.br.

    11.3 O CRVA dever verificar a necessidade de CND sempre que o sistema informatizado GID - Veculos consignar no Boletim de Cadastramento de Veculo Automotor (BCVA) que o valor do veculo ultrapassou o valor mnimo, conforme avaliao constante na tabela do IPVA, utilizada pela Secretaria da Fazenda deste Estado. A verificao ser feita atravs do menu Mdulos/IPVA/Tabela Base de Clculo. No existindo a marca/modelo do veculo na Tabela do IPVA, o valor a ser considerado ser o registrado no campo prprio do verso do Certificado de Registro de Veculo CRV, ou documento equivalente.

    11.4 Cabe ao CRVA, periodicamente, verificar junto ao INSS o valor para exigncia da CND. 11.5 Para a verificao do valor a partir do qual exigvel prova de regularidade fiscal:

    a) Acessar o stio: http://www.previdencia.gov.br/; b) Clicar no link: Legislao; c) Clicar no link: Sistema de Legislao da Previdncia Social SISLEX; d) Preencher os dois campos especificados a seguir com o respectivo contedo:

    Palavra Chave: CND Tipo da Norma: Portarias Interministeriais Clicar no boto: Pesquisar; Clicar na Portaria mais recente da lista; Utilizar a funo "localizar" do programa utilizado para navegar na

    internet e busque a palavra CND; O programa localizar fragmento de texto com a redao igual ou

    semelhante ao seguinte: " exigida Certido Negativa de Dbito - CND da empresa na alienao ou onerao a qualquer ttulo, de bem mvel incorporado ao seu ativo permanente de valor superior a...". Nesse texto constar o valor a partir do qual se exige CND.

    A CND e a CPD-EN conjunta (de matriz e filial) emitida em nome do estabelecimento Matriz, ficando condicionada regularidade fiscal de todos os estabelecimentos filiais, isto , a certido conjunta emitida em nome da Matriz e abrange todas as suas filiais.

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    12. CORREO DE NOTA-FISCAL permitida a utilizao de carta de correo, na forma original em papel timbrado devidamente assinado e carimbado pelo emitente da nota fiscal para regularizao de erro cometido na emisso de documento fiscal, desde que o erro no esteja relacionado com:

    a) As variveis que determinam o valor do imposto tais como: base de clculo, alquota, diferena de preo, quantidade, valor da operao ou da prestao;

    b) A correo de dados cadastrais que implique mudana do remetente ou do destinatrio;

    c) A data de emisso ou de sada.

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    13. VISTORIA DE IDENTIFICAO DE VECULOS PROCEDIMENTO 13.1 Atravs da vistoria verifica-se a autenticidade da identificao do veculo, da documentao e a

    legitimidade da propriedade. 13.2 Na realizao da vistoria, o IVD deve verificar e realizar os seguintes procedimentos:

    13.2.1 Verificar a existncia, as condies de funcionamento e as especificaes tcnicas dos equipamentos obrigatrios;

    13.2.2 Verificar a existncia e a numerao das etiquetas e/ou plaquetas e impresses nos vidros;

    13.2.3 Verificar se as caractersticas do veculo correspondem s descritas em seu registro e se as mesmas esto de acordo com a legislao vigente;

    13.2.4 Coletar o decalque do chassi, afixando-o no campo correspondente; 13.2.5 Coletar o decalque do motor, quando for o caso, afixando-o no campo correspondente; 13.2.6 Confrontar os dados coletados na identificao do veculo com o pr-cadastro da BIN e

    base estadual. 13.2.7 Na realizao das vistorias em veculos, os CRVAs e Postos devero coletar por meio

    ptico (fotografia) a numerao do chassi, do motor e da parte traseira do veculo com a numerao da placa de identificao legvel, sem prejuzo da coleta dos decalques das numeraes do chassi e do motor.

    a) Caso a numerao de motor seja de visualizao impossvel sem a remoo de componentes, dever ser realizado, como medida preventiva, o lanamento do nmero constante no sistema RENAVAM ou na Base Estadual, devendo o motivo do impedimento ser lanado no campo correspondente do Boletim de Vistoria.

    b) Caso a numerao do motor seja de visualizao possvel, porm sem condies de ser decalcada sem a remoo de componentes, a numerao dever ser coletada apenas atravs de meio tico (fotografia).

    c) As fotografias devero ser registradas em mquinas digitais com resoluo mnima de 3MP (trs megapixels), de forma a permitir a ampliao da imagem sem perda da nitidez.

    d) As fotografias registradas devero ser armazenadas em qualquer meio digital, exceto pen-drive, durante toda a vigncia do credenciamento junto ao DETRAN e, aps trmino do credenciamento, as mdias utilizadas devero ser entregues Diviso de Registro de Veculos.

    O CRVA ou Posto dever tomar as medidas necessrias para manter a mdia gravada em local que no prejudique a sua qualidade.

    Dever ser guardada cpia de segurana de cada mdia gravada em local reservado, fora do CRVA ou Posto.

    e) Para facilitar a localizao das imagens fotografadas, os CRVAs e Postos devero armazen-las em pastas informatizadas, uma para cada dia de

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    operao, identificadas pela respectiva data, que podero conter subpastas para veculos novos e usados.

    Relativamente aos veculos novos, as imagens da numerao do chassi e do motor sero produzidas e armazenadas por ocasio da vistoria veicular, registrando-se a data correspondente em uma das etiquetas decalcadas, sendo que a imagem da parte traseira do veculo, contendo a numerao da placa de identificao de forma legvel, ser produzida e armazenada por ocasio da colocao do lacre, registrando-se a data correspondente em planilha de controle.

    Relativamente aos veculos usados, todas as imagens referidas no pargrafo anterior sero produzidas quando da realizao da respectiva vistoria veicular e colocao de lacre.

    f) Realizar a classificao do veculo conforme legislao aplicvel; g) Carimbar com a identificao do vistoriador e assinar o boletim de vistoria; h) Verificar e decalcar todos os elementos de identificao, conforme a

    caracterstica do veculo (nmero do motor, nmero de caixa de cmbio, eixos, bomba injetora e etc.) quando existir suspeitas na identificao do veculo;

    i) Cada decalque colado no boletim de vistoria deve receber um carimbo, de modo que uma parte das marcas do carimbo fique sobre o decalque e outra parte sobre o papel do boletim de vistoria.

    j) Sobre cada um dos referidos carimbos deve constar a rubrica ou assinatura do vistoriador, de modo, tambm, que uma parte da assinatura fique sobre o decalque e outra parte sobre o papel do boletim de vistoria.

    13.3 Na vistoria deve ser observado se o veculo foi transformado e se a referida transformao atende aos requisitos da legislao vigente.

    13.4 As vistorias so realizadas como parte de processos, como na transferncia de propriedade, por exemplo, ou desvinculadas dos processos, como nos casos de cadastramento de veculos pelo DETRAN-RS, duplicidade de chassi ou averiguao (utilizada para verificar as condies do veculo para compra).

    13.5 A vistoria efetuada para averiguao no pode ser aproveitada no processo de transferncia ou qualquer outro processo.

    13.6 O vistoriador no pode vistoriar seu prprio veculo ou de ascendentes, descendentes ou colaterais (ambos os casos at segundo grau).

    13.7 Nas situaes em que o sistema GID Veculos ficar indisponvel, excepcionalmente, pode ser realizada vistoria mediante Boletim de Vistoria Provisrio prprio, impresso atravs do sistema GID Veculos, exceto para veculos de outra UF.

    13.8 Quando a BIN ou o SNG ficarem inoperantes, pode, excepcionalmente, ser realizada vistoria mediante boletim prprio impresso atravs do sistema GID Veculos.

    13.9 No caso de reconstituio de cadastro de veculos pode ser realizada vistoria atravs de Boletim especfico, fornecido pelo DETRAN-RS.

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    13.10 Quando ocorrer troca de cabina (ex.: M.Benz L 321 para M.Benz L 1113), o CRVA deve exigir a comprovao de procedncia. Essa substituio somente pode ocorrer quando a cabina que est sendo regularizada for do mesmo modelo da que se removeu.

    13.11 O prazo de validade da vistoria de trinta (30) dias a partir da data de aprovao. Dentro deste prazo de validade o veculo pode ser lacrado sem necessidade de nova vistoria, salvo se necessrio a realizao de novo processo que possua servio de vistoria.

    13.12 Em caso de reprovao em vistoria: a) O prazo para o veculo ser regularizado e reapresentado no CRVA para nova

    vistoria, sem cobrana de nova tarifa, de trinta (30) dias; b) Caso os veculos no sejam apresentados para regularizao dentro dos trinta

    (30) dias, os processos encerram automaticamente, devendo ser realizado outro servio que incidir nova cobrana.

    13.13 Aps a retomada do processo com registro de motivo de parada do processo, caso j tenha transcorrido mais de trinta dias, deve ser realizado novo servio de vistoria.

    13.14 Os veculos de trao, de carga e de transporte coletivo de passageiros devem ter inscrio de pesos e capacidades, na forma da legislao.

    13.15 A realizao de vistorias fora das dependncias dos CRVAs somente podem ser realizadas mediante requerimento fundamentado e prvia autorizao da Diviso de Registro de Veculos.

    13.16 Os CRVAs podem efetuar vistorias fora da sua sede, antes da abertura de processo, sem autorizao prvia do DETRAN-RS para veculos nas situaes de primeiro emplacamento, exclusivamente nas lojas de veculos do municpio onde est localizado o CRVA.

    13.17 Quando se tratar de vistoria fora da sede de veculos apreendidos em decorrncia de infrao s normas de trnsito, a autorizao dever ser fornecida pela Diviso de Remoo, Depsito e Leiles do DETRAN.

    13.18 O veculo que no possua etiquetas, desde que perfeitamente identificado pelo CRVA, pode ter seu processo concludo e as respectivas etiquetas/plaquetas colocadas no RS.

    13.19 Deve ser inserida comunicao de venda no veculo que for encaminhado Delegacia de Polcia, uma vez impossibilitado o prosseguimento do processo de transferncia.

    13.20 Desenhos esquemticos para esclarecimentos adicionais acerca de trincas em pra-brisas: a) Exemplo aplicvel para nibus, micronibus e caminhes:

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    Conforme Resoluo do CONTRAN 216/06, artigos 3 e 4: Os CRVAs devem reprovar na vistoria veculos com trincas/fraturas conforme

    letras A, B, C e D, no podendo haver conserto nessas situaes, por situarem-se dentro das reas crticas (em cinza, na figura).

    Os CRVAs devem reprovar na vistoria veculos com trincas/fraturas conforme letras G e H, permitindo-se a recuperao/conserto por se tratarem de danos fora de reas crticas. A reprovao em vistoria deve-se s dimenses das fraturas/trincas excederem os limites fixados na Resoluo.

    Os CRVAs devem aprovar na vistoria veculos com trincas/fraturas conforme letras E, F e I, desde que existam, no mximo, duas trincas/fraturas dentro das dimenses mximas permitidas e nas reas mostradas na figura (que se situam fora das reas crticas), recomendando-se ao proprietrio do veculo o conserto, sob pena das trincas/fraturas aumentarem face s movimentaes dinmicas da carroceria.

    b) Exemplo aplicvel para veculos exceto nibus, micronibus e caminhes:

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    Conforme Resoluo do CONTRAN 216/06, artigos 3 e 5: Os CRVAs devem reprovar na vistoria veculos com trincas/fraturas conforme

    letras C, G, H, I, no podendo haver conserto nessas situaes, por situarem-se dentro das reas crticas (em cinza, na figura).

    Os CRVAs devem reprovar na vistoria veculos com trincas/fraturas conforme letras A, B e D, permitindo-se a recuperao/conserto por se tratarem de danos fora de reas crticas. A reprovao em vistoria deve-se s dimenses das fraturas/trincas excederem os limites fixados na Resoluo.

    Os CRVAs devem aprovar na vistoria veculos com trincas/fraturas conforme letras E e F, desde que existam, no mximo, duas trincas/fraturas dentro das dimenses mximas permitidas e nas reas mostradas na figura (que se situam fora das reas crticas), recomendando-se ao proprietrio do veculo o conserto, sob pena das trincas/fraturas aumentarem face s movimentaes dinmicas da carroceria.

    13.21 Quanto numerao de caixas de cmbio: a) A numerao da caixa de cmbio dos veculos Mercedes Benz includa no

    pr-cadastro com a numerao padronizada pela montadora composta pelo modelo da caixa de cmbio e numeral de seqncia de produo deste agregado, conforme ofcio n. 3505/2005/CGIE/DENATRAN, relacionado com VPA - 0196/05 da Daimler Chrysler do Brasil.

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    b) No caso da caixa de cmbio n. 718185000316, os primeiros dgitos 718185 identificam o projeto da caixa e os finais 000316 indicam seqncia de produo.

    c) A caixa de cmbio fabricada pela empresa EATON Trucks Components, recebe em sua plaqueta de identificao uma numerao que diverge dos padres da montadora. No caso da plaqueta de identificao n. C4EQG00316, a letra C indica o ms de produo, o algarismo 4 o ano de produo, a seqncia EQG indica o modelo de produo da EATON e os algarismos 00316 indicam o nmero de srie.

    d) Para os veculos Mercedes Benz que possuam caixa de cmbio marca EATON deve ser verificado somente se o numeral de produo coincide com a informao existente no pr-cadastro do veculo uma vez que tal divergncia do conhecimento do DENATRAN e a fim de no prejudicar o proprietrio do veculo.

    13.22 Para a regularizao de veculo que possua solda transversal ao monobloco em toda sua estrutura devido recuperao de sinistro, deve ser solicitada a seguinte documentao:

    a) Nota fiscal de todas as peas utilizadas no conserto do veculo; b) Certificado de Segurana Veicular - CSV onde conste claramente que o veculo

    foi inspecionado conforme Portaria do INMETRO 32/04 acompanhado de cpia do laudo automatizado emitido pelo software do equipamento de inspeo para o veculo;

    c) O CRVA deve utilizar a tabela de caractersticas especiais, cdigo 39, quando ser impressa a mensagem Veculo recuperado - CSV n. xxxxxx.

    13.23 O tacgrafo obrigatrio para veculos de transporte de: a) escolares; b) cargas perigosas a granel; c) passageiros com mais de dez (10) lugares, exceto categoria particular; d) cargas com PBT maior que 4.536 kg produzidos a partir de 01/01/1999; e) veculos com CMT igual ou superior a 19 toneladas (caminhes e caminhes-

    tratores); f) veculos com CMT inferior a 19 toneladas (caminhes e caminhes-tratores),

    fabricados a partir de 01/01/1991. 13.24 O encaminhamento de veculo Polcia Civil ocorre quando h suspeita de envolvimento do

    mesmo em ilcito penal. a) Nesta situao o CRVA deve esgotar todas as possibilidades de pesquisas em

    vistorias anteriores para verificar se o decalque confere com a morfologia idntica obtida na vistoria atual.

    b) Quando a Delegacia de Polcia exigir o envio da documentao do processo, o CRVA deve enviar cpia. Quando solicitado os originais, o CRVA deve arquivar

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    no CRVA uma cpia do documento contendo carimbo confere com o original antes do envio DP.

    13.25 A vistoria lacrada pode ser realizada quando se tratar de veculo de outra UF para envio ao DETRAN do outro Estado.

    13.26 O CRVA pode receber e utilizar a vistoria lacrada nos seguintes processos: a) troca de placa; b) segunda via de CRV.

    13.27 Quando houver alguma demanda envolvendo veculos e tambm motores provenientes de leiles do DETRAN-RS, antes de ser efetuado o encaminhamento Percia, deve-se, primeiramente, consultar a Diviso de Remoo e Depsito do DETRAN-RS.

    13.28 A situao de furto/roubo pode estar associada somente ao motor do veculo, neste caso deve ser realizada consulta pelo nmero do motor no cadastro informatizado.

    13.29 Constatada duplicidade de chassi, o CRVA deve consultar o disposto no captulo pertinente ao assunto neste manual.

    13.30 Para veculos classificados na categoria oficial, exige-se a identificao expressa, por pintura nas portas:

    a) do nome; b) sigla ou logotipo do rgo ou entidade em cujo nome o veculo ser registrado,

    exceto os de representao e aqueles autorizados ao uso de placas particulares (art.120 1 do CTB).

    13.31 Os veculos de transporte de carga e os coletivos de passageiros devem possuir a inscrio em local bem visvel da TARA, PBT, PBTC e CMT.

    13.32 Para os veculos de transporte de carga remunerada, com capacidade superior a 500 kg, a comprovao do Registro Nacional de Transportadores Rodovirios de Carga RNTRC expedida pela Agncia Nacional de Transportes Terrestres ANTT.

    13.33 Para os veculos destinados ao transporte de escolares exigido pintura de faixa horizontal na cor amarela, com o dstico ESCOLAR, tacgrafo, alm de outros requisitos elencados no art.136 do CTB.

    13.34 Na vistoria de veculos artesanais, que possuem suas gravaes de chassi sem padronizao, deve ser solicitada cpia da vistoria anterior para comparao da numerao com a situao presente.

    13.35 O sistema GID Veculos bloqueia a abertura do processo de Solicitao de Vistoria, se nos trinta dias anteriores a essa tentativa, tenha sido aberto qualquer processo que possua o servio de vistoria.

    13.36 Quando o IVD entender que o veculo com o chassi remarcado ou com falta de plaquetas e etiquetas seja suspeito, deve utilizar todos os meios disponveis a fim de determinar a autenticidade da identidade do veculo. Somente no caso de suspeita de ocorrncia de ilcito penal, ou quando necessria a percia, o veculo deve ser apresentado autoridade policial.

    13.37 Sempre que o chassi ou motor constar com morfologia remarcada, diferente ou desconhecida do CRVA, dever ser solicitada a vistoria anterior para averiguao.

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    13.38 Vistoria de veculos retidos em depsito a) Quando solicitados pela Diviso de Remoo e Depsito do DETRAN-RS, o

    CRVA deve enviar um IVD ao CRD onde existir veculo a ser regularizado. b) Ao ser autorizado pelo DETRAN-RS a fazer a vistoria no depsito, o CRVA

    receber pela realizao do servio e pelo deslocamento at o CRD. c) Como ressarcimento do nus de deslocamento, o DETRAN-RS repassa ao

    CRVA, o valor equivalente a de uma taxa de vistoria veicular descontados os dez por cento (10%) referentes Autarquia, independente da remunerao normal do servio prestado.

    13.39 Casos especiais relativos identificao de veculos a) Quanto a motores:

    O motor do Fiat/Stilo na BIN registrado com o nmero *J000001* e fisicamente o bloco do motor gravado sem os asteriscos, com o nmero J000001.

    Quando realizada pesquisa na BIN sem os asteriscos ou sem o dgito zero, mencionado no item anterior, no possvel localizar o cadastro do motor.

    Nos motores de motocicletas o cadastramento na BIN difere, em muitos casos, da gravao do motor em funo de trao de separao ou outro caractere.

    b) Quanto ao chassi: Os veculos cujo chassi inicie com "LA7A" ou "F10A" so da marca F100

    e no possuem capacidade de carga suficiente para utilizar diesel. A capacidade de carga destes veculos de 0,66 T e PBT de 2,27 T.

    No caso de erro de cadastro destes veculos (marca, PBT e capacidade de carga) o CRVA deve providenciar a correo.

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    14. REBOQUES E SEMIRREBOQUES PARA MOTOCICLOS

    14.1 A Resoluo CONTRAN n 273/08 define os parmetros para a utilizao de semirreboques por motocicletas e motonetas.

    14.2 De acordo com o DENATRAN - Departamento Nacional de Trnsito, os veculos das marcas REB/MOTOPRTICO ESP1 (cdigo 694103), REB/MOTOPRTICO BCO1 (cdigo 694101) e REB/MOTOPRTICO CAM1 (cdigo 694102), no tiveram suas marcas homologadas para serem tracionados por veculos de duas rodas.

    14.3 Os referidos reboques quando flagrados pela fiscalizao sendo tracionados por veculos de duas rodas, esto sujeitos pena do artigo 244, inciso VI, do Cdigo de Trnsito Brasileiro.

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    15. VECULOS COM REGISTROS DESATIVADOS

    15.1 Com a finalidade de depurao de nossa base de dados (em 06/06/2003) foi realizada a desativao de registros de veculos com placa amarela.

    15.2 Para os veculos com registros desativados restaram liberados os seguintes procedimentos para execuo:

    a) manuteno de restrio judicial; b) manuteno de restrio administrativa; c) manuteno de restrio administrativa DETRAN; d) manuteno de restrio de arrolamento de bens; e) manuteno de restrio por transferncia; f) comunicao de venda; g) baixa de veculo; h) troca de placa. i) transferncia ou baixa para outra UF.

    15.3 Para serem aceitos os pagamentos de veculos com registros desativados, o Coordenador do CRVA deve efetuar a reativao dos mesmos e a efetivao do pagamento deve ser realizada no dia seguinte.

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    16. LIBERAO DA EPTC PARA TXI GNV No sentido de atender qualificao dos servios prestados pelos permissionrios de txis de Porto Alegre, na transformao de gasolina para GNV destes veculos, os CRVAs da capital devem exigir autorizao emitida pela EPTC para liberao e efetivao do servio.

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    17. NMERO DE EIXOS Com a finalidade de determinar a configurao de eixos nos reboques e semirreboques, os CRVAs devem fazer constar no campo das observaes a quantidade de eixos existentes no veculo (em caso de existirem dois ou mais eixos). Tal procedimento deve ser adotado para estabelecer os limites do Peso Bruto Total - PBT constante no CRV/CRLV.

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    18. AUTUAO DO ARTIGO 233 DO CTB

    18.1 No incidir a infrao do artigo 233 do CTB ao proprietrio que adotar todas as providncias necessrias (que sejam de sua competncia) para a transferncia de propriedade do veculo.

    18.2 Sendo constatado algum problema na vistoria que no dependa de providncias do proprietrio (solicitao de pronturio, inquritos policiais, decises judiciais, etc.), o processo deve ser aberto e lanado imediatamente o motivo de parada de processo, no incidindo a infrao, aps o encerramento do processo.

    18.3 Caso o veculo seja reprovado na vistoria, obrigatrio o imediato lanamento da reprovao no GID, gerando cancelamento do processo se passados trinta dias da data de aquisio do veculo. Retornando em at trinta dias, lanar no sistema GID o novo resultado sem a necessidade de impresso de novo Boletim de Vistoria (BV), bastando anotar nas observaes do mesmo. Passados trinta dias, deve ser cobrada nova taxa, imprimindo novo BV e realizando nova vistoria.

    18.4 Processos abertos sem registro do resultado da vistoria (aprovado / reprovado ou motivo de parada de processo) sero cancelados automaticamente no processamento noturno.

    18.5 O sistema permitir a abertura de processo com dbito de taxas, multas, IPVA ou seguro, quando:

    a) O processo for aberto exatamente no 30 dia aps a data de aquisio. Tambm ser permitida a abertura de processo com dbitos at dois dias teis anteriores ao 30 dia;

    b) Para fazer uso desta opo o CRVA dever juntar ao processo impresso da base estadual demonstrando o valor dos dbitos;

    c) Esta opo s pode ser utilizada para dbitos pagos que aguardam processamento do pagamento, por isso obrigatria a juntada de comprovante do seu pagamento;

    d) A transferncia somente ser efetivada se todos os dbitos estiverem quitados; Processos cujo pagamento do dbito no constar no sistema em at 3 dias teis aps a abertura do processo sero cancelados pelo processamento noturno.

    18.6 Cabe salientar que o sistema verificar se o 30 dia dia til. Se o 30 dia no for dia til, o sistema considerar como 30, o prximo dia til (exceto feriado municipal).

    18.7 Ocorrendo a impossibilidade de abertura de processo nos casos em que seja o 30 dia (falta de energia eltrica, indisponibilidade do sistema, entre outros), o CRVA deve abrir o processo assim que possvel e efetive a transferncia. Logo em seguida, seguir a Portaria DETRAN 22/2011, para anlise da no incidncia do artigo 233 do CTB por parte da Diviso de Infraes.

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    18.8 Nos casos de Transferncia de propriedade de veculo de outro Estado, a data da aquisio de veculos permanece a do reconhecimento de firma do CRV bem como a data da transferncia continua sendo a data em que o veculo for considerado aprovado em vistoria. Caso o processo no possa aberto por fatores alheios responsabilidade do proprietrio, sanado o impedimento, o veculo deve ser apresentado para vistoria dentro de at quinze dias aps contato do CRVA.

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    19. RECUPERAO DE SINISTRO

    19.1 O Laudo Pericial de desclassificao de restrio de grande monta para mdia monta, previsto na Resoluo CONTRAN n 362/10, pode ser emitido por engenheiro regularmente habilitado pelo CREA (por exemplo, Engenheiro mecnico) ou por Instituio Tcnica Licenciada pelo DENATRAN.

    19.2 Os procedimentos elencados na Portaria DETRAN/RS n 54/02, que culminam com a mensagem Veculo recuperado CSV n xxxxx no campo das observaes do CRV/CRLV (por fora de manifestao da Coordenadoria de Defesa do Consumidor da Coordenadoria das Promotorias Criminais, no Termo de Ajustamento entre o Ministrio Pblico e o DETRAN-RS), somente devem ser efetuados para veculos que:

    a) possuam Boletim de Ocorrncia de Acidente de Trnsito - BOAT que ateste que o dano foi de mdia monta; ou

    b) possuam Boletim de Ocorrncia de Acidente de Trnsito - BOAT que classifique como grande monta e o laudo pericial rebaixou para mdia monta.

    19.3 Outro tipo de documento no permite a execuo desse procedimento. 19.4 Nos veculos oriundos de outros estados onde conste nas observaes do CRV a informao

    Recuperado/Sinistrado, o CRVA deve se certificar com o DETRAN daquela UF se a mensagem em razo da legislao federal que regulamenta a recuperao de veculos.

    19.5 Somente podem ser aceitas notas fiscais ou cupons fiscais para a comprovao de procedncia das peas empregadas no conserto do veculo com danos de mdia monta, no podendo ser aceita declarao de responsabilidade.

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    20. DATA DE AQUISIO NO PROCESSO DE TROCA DE MUNICPIO DE OUTRA UF No processo de troca de municpio de veculo de outra UF a data de aquisio a ser considerada a data de emisso do documento apresentado, conforme exigido pelo sistema GID Veculos.

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    21. VECULOS DO ATIVO IMOBILIZADO

    Na omisso do Contrato Social (nas clusulas gerenciar ou administrar) sobre a venda de bens mveis ou imveis da empresa, deve ser solicitada a assinatura da maioria dos scios correspondente a mais da metade do capital social. Fica dispensada a apresentao do Contrato Social, em qualquer servio, inclusive na compra ou venda de veculo, onde o Tabelio reconhea que o firmatrio assina em nome da pessoa jurdica.

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    22. CAPOTAS DE FIBRA

    22.1 A incluso de uma carroceria removvel em veculos no considerada como uma alterao de caracterstica, tendo em vista que, conforme consta no ofcio circular n 05/03 do DENATRAN, a capota removvel considerada apenas como um acessrio do veculo.

    22.2 No deve ser alterada a carroceria dos veculos que incluem este tipo de equipamento.

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    23. VECULOS COM SUSPEITA DE CLONAGEM

    23.1 Recebido o requerimento do proprietrio referente ao possvel clone, o CRVA enviar e-mail ao DETRAN solicitando vistoria sem nus ao proprietrio.

    23.2 Aps realizada e aprovada a vistoria, a documentao a ser enviada ser: cpia do boletim de ocorrncia, cpia dos AITs, vistoria feita pelo CRVA e requerimento da parte (essa documentao poder ser enviada por e-mail).

    23.3 A Diviso de Registro de Veculos adotar os procedimentos necessrios a comunicao com os rgos fiscalizadores, objetivando a reteno do veculo clone.

    23.4 Fica facultado a incluso de uma restrio administrativa pelo prprio CRVA desde que autorizada pelo proprietrio.

    23.5 Deve ser fornecido boletim de vistoria original ao proprietrio, que deve portar o mesmo.

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    24. REPRESENTAES E SUCESSO Nas representaes:

    a) Se o proprietrio for falecido, necessita ser aberta a sucesso, cabendo ao inventariante requerer servios relativos administrao e circulao do veculo, at a concluso do inventrio. Observao: A condio de inventariante ser comprovada atravs de certido expedida pelo rgo competente.

    b) Se o proprietrio for menor absolutamente incapaz deve ser exigida autorizao judicial para a venda de veculo registrado em nome do menor; se relativamente incapaz, dever ser assistido pelos pais.

    c) Na sucesso, o herdeiro ou legatrio pode transferir o veculo que receber diretamente a terceiro, atravs do endosso no CRV (ATPV).

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    25. TRANSPORTE PBLICO As autorizaes do Poder Pblico concedente podem se dar atravs de sistema eletrnico como ocorre no municpio de Porto Alegre que adota esse padro.

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    26. IMPORTAO DE PEAS PARA VECULOS Quanto ao uso de peas importadas em veculos artesanais e outros (principalmente nas proximidades do Uruguai e Argentina) transcrevemos abaixo os esclarecimentos prestados pela Superintendncia Regional da Receita Federal (10 Regio Fiscal):

    a) As peas novas para veculos esto sujeitas s normas gerais relativas s importaes, cabendo serem observadas as exigncias quanto obteno de Licena de Importao (LI), junto Secretaria de Comrcio Exterior (SECEX) do Ministrio do Desenvolvimento Indstria e Comrcio (MDIC). Aps a chegada da mercadoria no Pas, esta deve ser submetida a despacho aduaneiro, mediante a formulao de Declarao de Importao a ser apresentada em unidade da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB),