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Manual do Design Gráfico

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Um guia completo com conteúdo rico em informações para todos os interessados pela área.

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Page 1: Manual do Design Gráfico
Page 2: Manual do Design Gráfico

Definição

Um projeto de construção da Identidade Visual de uma Marca (PIV) se

refere à forma como uma marca visualmente se comunica.

São trabalhados elementos como tipografia, cores, elementos visuais.

Não confundir o PIV com o projeto de Branding , de gestão e

construção da IMAGEM da marca, construção de valor e reputação

centradas nos seguintes aspectos:

BRAND EQUITY (força da marca);

SHARE OF MIND (lembrança de marca);

BRAND AWARENESS (conhecimento da marca).

Page 3: Manual do Design Gráfico

Marca

O termo é frequentemente usado como referência a uma determinada

empresa: um nome, marca verbal, imagens ou conceitos que

distinguem o produto, serviço ou a própria empresa.

De acordo com Philip Kotler, um dos principais nomes do Marketing

mundial, a marca possui até 6 níveis de significados: atributos,

benefícios, valores, cultura, personalidade e usuário.

De uma forma generalista, podemos conceituar a marca como a

ligação entre uma empresa ou instituição, sua missão, visão e valores, e

os consumidores.

Page 4: Manual do Design Gráfico

Marca

Marca é um nome, termo, símbolo, desenho ou uma combinação

desses elementos que deve identificar os bens ou serviços de um

fornecedor ou grupo de fornecedores e diferenciá-los dos da

concorrência. American Marketing Association

De acordo com a lei brasileira, é todo sinal distintivo, visualmente

perceptível, que identifica e distingue produtos e serviços dos seus

congêneres, de procedência diversa, bem como certifica a

conformidade dos mesmos com determinadas normas ou

especificações técnicas.

INPI - Instituto Nacional da Propriedade Industrial

Page 5: Manual do Design Gráfico

Marca

O termo branding (marca) deriva do termo nórdico brandr, que

significa queimar. Tem a mesma associação do uso na língua inglesa, to

brand, que significa marcar, termo associado à marcação de gado. A

origem da palavra brand é extensa, já associada a imagens de boi

marcados por hieróglifos em lápides no ano de 3000A.C. Durante a

Guerra dos Cem anos, em 1346 faziam marcas imperiais em cavalos

para identificar os animais.

A vaca não curtiu.

Page 6: Manual do Design Gráfico

Posicionamento

Segundo Al Ries e Jack Trout, o posicionamento significa ocupar uma

posição única e valorizada na mente do cliente.

Não é tarefa fácil, mas é extremamente necessária. É o que se faz na

mente do cliente, a maneira de colocar o produto na mente do

consumidor.

Page 7: Manual do Design Gráfico

Posicionamento

Posicionamento (imagem da marca a ser construída) é o resultado da

somatória da Promessa Básica + Justificativa (explica o porquê dessa

promessa) + Imagem Desejada (atributos complementares, cujos

valores definirão e fortalecerão a personalidade da empresa).

Page 8: Manual do Design Gráfico

Elementos de Marca

Nome;

Logotipo | Assinatura;

Slogan;

Mascote;

AudioBranding;

Cheiro | Identidade Olfativa;

Embalagens.

Os elementos de marca contribuem para:

• Aumentar a lembrança da marca;

• Facilitar a formação de associações de marca;

• Gerar julgamentos e sentimentos positivos sobre a marca.

Page 9: Manual do Design Gráfico

Nome

O nome da Marca é uma decisão muito importante, pois muitas vezes

captura o tema central ou as associações – chave de um produto de

maneira objetiva.

O nome da Marca pode ter o seu significado registrado ou ativado na

memória em poucos segundos.

Como o nome de Marca fica intimamente vinculado ao produto na

mente dos consumidores, se torna o elemento de Marca mais difícil de

se mudar.

Com o aumento dos trajetos oferecidos, a TAM mudou sua razão social de Transporte Aéreo Marília para Transporte Aéreo Metropolitanos, mas mantendo sua sigla.

Page 10: Manual do Design Gráfico

Logo

O termo Logotipo é formado pela junção de Logo (vem de “Lógos”,

significa o conceito, ideia ou significado de uma palavra) + Tipo (do

grego “Tipos”, que significa tipo, figura, desenho, sinal, gênero,

símbolo).

Podemos, por exemplo, dizer que as letras, grafadas, são tipos (símbolos

gráficos) dos sons emitidos.

Logotipo, desta forma, se torna o símbolo gráfico de um conceito. O

logotipo é a concretização no estágio narrativo de um conceito

abstrato gerado no estágio fundamental.

É, também, a forma de representar o nome de uma instituição com um

tipo de letra específico e característico. O logotipo é uma assinatura

institucional, a representação gráfica da marca.

Page 11: Manual do Design Gráfico

Logo

São elementos visuais que tem um papel importante na construção do

Brand Equity, especialmente no que se refere à lembrança.

Benefícios

Forte expressão visual que facilita o reconhecimento e a identificação

dos produtos;

Versatilidade pelo fato de não serem verbais, podem ser atualizados ao

longo do tempo obtendo uma aparência mais contemporânea.

O uso da palavra Logomarca é errôneo.

O termo logomarca é composto pela junção do radical grego Lógos

que significa palavra (não a falada ou a escrita, pois seria “Lexi”),

conceito, ideia, verbalização, pronunciamento, com o germânico

Marka, que deriva do termo Signum, significado.

A redundância se dá, pois a palavra Logomarca seria, então, o

conceito do significado, ou significado do significado.

Page 12: Manual do Design Gráfico

Logo

Ao se compor um logo é sempre fundamental um detalhado estudo de

criação, que envolve aspectos fundamentais técnicos e teóricos do

design, como formas, cores, posições, fontes.

Page 13: Manual do Design Gráfico

Logo

Produto final.

Page 14: Manual do Design Gráfico

Slogan

O termo slogan possui derivação da língua celta, e significa um grito de

guerra. Esta é a essência de seu uso hoje, ser um grito de guerra, breve,

sintético, que resuma a missão e atributos de um produto e expresse

seu posicionamento junto ao público.

Uma média de tamanho para um bom slogan varia de 3 a 7 palavras.

Ele deve ser de fácil entendimento e lembrança.

Page 15: Manual do Design Gráfico

Slogan

São frases curtas que comunicam informações descritivas e persuasivas

sobre a marca. Eles ajudam os consumidores a entender o verdadeiro

significado da marca.

Lojas Marabraz, preço melhor ninguém faz.

Mais barato, mais barato, mais barato, Extra.

Abre a boca é Royal.

Skol, a cerveja que desce redondo.

É Nintendo, ou nada!

Nescau, energia que dá gosto.

Tomou Doril, a dor sumiu.

Se é Bayer, é bom.

Nossos japoneses são mais criativos que os outros – Semp Toshiba

Coca-cola, abra a felicidade.

Page 16: Manual do Design Gráfico

Mascotes e Personagens

É um símbolo que assume características humanas ou da vida real que

são apresentados sob diversas formas como animações, ao passo que

outros são figuras reais.

- Prendem a atenção devido serem chamativos e coloridos;

- Auxiliam no processo de lembrança de marca;

- Podem ajudar a comunicar um benefício importante do produto;

- Contribuem para transmitir a personalidade da marca;

- Geram simpatia;

- O elemento humano de marca pode ajudar a criar percepções de

marca como divertida, interessante, robusta, tradicional, etc.

Page 17: Manual do Design Gráfico

Embalagens

A criação da embalagem envolve um projeto,

produção de recipientes e rótulos para determinado

produto.

Objetivos:

Identifica a marca;

Transmite informações descritivas e persuasivas;

Facilita o transporte e proteção do produtos;

Auxilia na armazenagem e no consumo do produto;

Pode afetar as percepções do consumidor.

Page 18: Manual do Design Gráfico

AudioBranding

Sinal sonoro que representa a

marca, que é aplicado de

forma que eleve a lembrança

de marca, remetendo à ela

quando for soado.

Segundo a lei brasileira (INPI),

sinais sonoros (audiobranding),

gustativos e olfativos não são

registráveis.

Page 19: Manual do Design Gráfico

Marketing Olfativo

Criar um aroma que lembre a marca. Os especialistas estão de acordo

com o fato de que criar um “odótipo” eficaz requer vários meses de

trabalho.

“É preciso saber onde a marca se acha exposta, analisar o contexto

em que ela é consumida e em que cenário os clientes se relacionam

com ela”. “No caso da empresa, é preciso definir com o que

exatamente desejo me identificar, e é muito importante pensar nos

suportes para o odor: como vou difundi-lo, onde quero marcar

presença com ele e onde não quero” - Gerard Costa, professor de

Marketing da escola de negócios Esade.

- Creme solar – cheiro lembra férias;

- Carros novos possuem mesmo aroma;

- Muitos estabelecimentos desenvolvem essências próprias para o

local, e todas as franquias seguem o mesmo odótipo.

Page 20: Manual do Design Gráfico

Percurso Gerador de Sentido

Estágio Fundamental

Ideias, valores, intenção do emissor;

Estágio Narrativo

Contextualização;

Tempo / Espaço;

Roteiro / Ações;

Cores, formas, trilha;

Personagens.

Estágio Discursivo

Análise e interpretação do receptor.

Page 21: Manual do Design Gráfico

Design

Design – termo inglês

Derivado do latim designare, “de + signum” (marca, sinal), desenvolver,

conceber.

Expressão Design – Inglaterra, século XVIII; tradução do italiano disegno.

Produção Industrial + criação das School of Design – expressão passa a

representar a atividade específica no processo de desenvolvimento de

produtos. Atualmente termo se refere tanto ao design industrial, como

ao de produtos.

Page 22: Manual do Design Gráfico

Design x Designer

Page 23: Manual do Design Gráfico

Gestalt

A psicologia da Gestalt é um movimento que atua na área da teoria da

forma. O design utiliza as leis da Gestalt o tempo todo, muitas vezes até

de forma inconsciente. Ele ajuda as pessoas a assimilarem informações

e entenderem as mensagens que são passadas. Este artigo visa explicar

de forma detalhada o que é a Gestalt e como ela é aplicada no

mundo do design gráfico e web design.

Em termos mais gerais, é o conjunto de entidades físicas, biológicas,

fisiológicas ou simbólicas que juntas formam um conceito, padrão ou

configuração unificado que é maior que a soma de suas partes.

“A “fórmula” fundamental da teoria da Gestalt pode ser expressada da

seguinte forma,” escreveu Max Wertheimer. “Existem conjuntos, o

comportamento dos quais não são determinados por seus elementos

individuais, mas onde o processo da parte são determinadas pela

natureza intrínseca do todo. É o objetivo da Gestalt de determinar a

natureza de tais conjuntos” (1924).

Em resumo: o princípio básico da teoria gestaltista é que o inteiro é

interpretado de maneira diferente que a soma de suas partes.

Page 24: Manual do Design Gráfico

Gestalt

Page 25: Manual do Design Gráfico

Gestalt | Unidade

Uma unidade pode ser entendida como um único elemento, que se

encerra em si mesmo, ou como parte de um todo. O círculo, por

exemplo, é uma unidade que encerra em si mesmo, porém se ele tiver

em seu interior algum desenho, esse interior será as sub-unidades.

Page 26: Manual do Design Gráfico

Gestalt | Unificação

Na parte da unificação, por

exemplo, uma imagem abstrata

dividida de uma pessoa, devido

à sua proximidade, geram formas

abstratas que são instintivamente

agrupadas e unificadas, pois

temos uma memória e uma

percepção de como era aquela

imagem unida. Apesar de

possuírem a mesma medida, a

linha horizontal com as flechas

apontando para fora parece ser

menor que a da figura de baixo.

Visto ao lado do branco e, de

diferentes tons de cinza, o

mesmo quadrado (interno)

aparenta luminosidades

diferenciadas.

Page 27: Manual do Design Gráfico

Gestalt | Unificação

Page 28: Manual do Design Gráfico

Gestalt | Segregação

É a nossa capacidade de

separar, identificar, evidenciar ou

destacar unidades formais em

um todo compositivo ou em

partes deste todo. Pode-se

segregar uma ou mais unidades,

dependendo da desigualdade

dos elementos, como forma e

cor. Um círculo com um

quadrado em cima, por

exemplo, fará com que nossa

percepção separe os elementos,

sendo um círculo e outro

quadrado.

Page 29: Manual do Design Gráfico

Gestalt | Proximidade

Elementos próximos uns aos outros tendem a ser vistos juntos, isto é, a

constituírem unidades. Quanto mais curta a distância entre os

elementos, mais próximo e unificado parece estar. Por exemplo, abaixo

temos duas imagens com 3 pontos cada uma, fazemos a lei da

proximidade criando uma unidade para cada conjunto de 3 pontos.

Page 30: Manual do Design Gráfico

Gestalt | Semelhança

A igualdade de forma e de cor desperta também a tendência de se

constituir unidades, de fazer grupo de objetos a partir da semelhança

entre eles. Se os elementos são separados por quadrados e círculos, nós

optamos por unir pela forma, porém se eles estão com cores diferentes,

iremos fazer a união por semelhança de cor.

Page 31: Manual do Design Gráfico

Gestalt | Continuidade

É a impressão visual de como elementos desenhados já com uma

forma e com uma direção, prolongam, na mesma direção, o mesmo

movimento. Uma linha reta, por exemplo, sempre terá sua continuidade

reta, com traço do mesmo jeito. Ou mesmo elementos que

acompanham uns aos outros, eles terão a mesma direção, forma e

proporção para criar uma unidade visual.

Page 32: Manual do Design Gráfico

Gestalt | Resumo

Page 33: Manual do Design Gráfico

Gestalt | Exemplos

Page 34: Manual do Design Gráfico

Design | Princípios Fundamentais

Alinhamento

No ocidente sempre começamos a olhar algo começando do canto

superior esquerdo descendo pela lateral.

Page 35: Manual do Design Gráfico

Design | Princípios Fundamentais

Proximidade

Elementos similares devem estar próximos. Gestalt.

Page 36: Manual do Design Gráfico

Design | Princípios Fundamentais

Contraste

Contraste não é só de cor, mas de elementos também.

Uma frase com tipografia diferente do restante do texto pode ser

contrastante.

Page 37: Manual do Design Gráfico

Design | Princípios Fundamentais

Repetição

Para o design de impressos, você pode repetir a cor, fontes, relações

espaciais, etc. Em um site, por exemplo, você deve repetir a estrutura

dele em todas as páginas internas.

A repetição cria uma sensação de organização.

Page 38: Manual do Design Gráfico

Conceito Criativo

Divergência de definições, ideia abstrata:

“Estratégia inteligente que vende.”

“Paradoxo minimalista.”

“Conceito é a definição de uma ideia.”

“Essência da comunicação.”

“Expressão sintética da estratégia criativa.”

O conceito criativo norteia a campanha e

Identidade Visual. Posteriormente são os

referenciais abstratos que devem ser

concretizados na criação para representar

a marca. Posteriormente serve como

parâmetro comparativo para justificar a

criação.

Page 39: Manual do Design Gráfico

Criando um logo | Conceitos

Definir sua marca é fundamental para formação do branding.

Muita gente erra muito na hora de criar um logotipo porque não

conseguem transmitir a imagem correta através de um simples logo.

Seja coerente ao projeto

Seu logotipo deve estar de acordo com seu conteúdo. Se seu assunto é

tecnologia, transmita a ideia de tecnologia no logo, se é sobre design

use um logotipo que possua um design incrível. Se faz referência a

algum outro projeto, use cores ou objetos que lembrem esse outro

projeto.

Page 40: Manual do Design Gráfico

Criando um logo | Conceitos

Seja coerente ao seu público

Analise seu público alvo, a partir desse resultado conclua que logotipo

seria ideal para esse grupo de pessoas

Se o logotipo do Google fosse criado com o mesmo estilo e padrão do

logo da Coca Cola, como seria? Ou se o nome da Jequiti fosse escrito

com a mesma fonte da Skol?

Deve ser reconhecida facilmente em outras cores

Um bom logo se adapta a outras cores, podendo ser usado e

reconhecido sem a cor original. Seu logo pode ser fantástico, com

cores incríveis, mas ele não se adapta a um simples preto e branco é

porque não é bom o bastante.

Page 41: Manual do Design Gráfico

Criando um logo | Conceitos

Seja original

Não use símbolos idênticos, ou bem parecidos a de outra marca, ou

empresa, mas crie sua própria marca. Senão, você não será

reconhecido por seu trabalho, e sim por ter um trabalho praticamente

copiado de outro.

Não siga as últimas tendências de design

Creio que você já deve ter ouvido algo semelhante, casos de pessoas

que escolhem um logotipo, ou até mesmo um template, apenas

porque este segue os últimos parâmetros em design. Se isto fosse uma

coisa aconselhável, as grandes empresas trocavam de logotipo a cada

ano.

Page 42: Manual do Design Gráfico

Criando um logo | Conceitos

Use o nome com logotipo

Caso seu produto possua um bom nome, você pode optar por usar o

nome como logo. Empresas como a Coca-Cola por exemplo, usa

apenas o nome, sem deixar de lado o profissionalismo e o design.

Ponha em prática

Depois de listar o que pode e não conter no meu logotipo, rabisque em

um papel vários modelos, e o que mais agradar comece a trabalhá-lo

no computador. Depois de criar um logotipo, busque a opinião de

outras pessoas, e por fim se chega ao resultado final.

Page 43: Manual do Design Gráfico

Tipografia

A tipografia (do grego typos — "forma" — e graphein — "escrita") é a

arte e o processo de criação na composição de um texto, física ou

digitalmente. O objetivo principal da tipografia é dar ordem estrutural e

forma à comunicação visual.

Page 44: Manual do Design Gráfico

Família de letras

Page 45: Manual do Design Gráfico

Família de letras

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Família de letras

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Família de letras

Page 48: Manual do Design Gráfico

Anatomia das letras

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Anatomia das letras

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Anatomia das letras

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Anatomia das letras

Page 52: Manual do Design Gráfico

Anatomia das letras

Page 53: Manual do Design Gráfico

Ligaduras

Quando o espaçamento é correto, alguns pares de letras colidem, as

ligaduras fornecem melhor consistência ao texto.

Page 54: Manual do Design Gráfico

Ligaduras

Page 55: Manual do Design Gráfico

Kern

Parte da letra que sai do bloco definido, para permitir o encaixe com

as demais letras. Cada par de letra possui o kerning definido na fonte

digital e, sem ele, ficariam muito afastadas. Porém, algumas vezes é

necessário o ajuste manual do kerning.

Correto Incorreto

Page 56: Manual do Design Gráfico

Medida

A largura de uma coluna de texto se denomina medida. As linhas

criadas dentro da coluna auxiliam o olho a seguir o texto e a largura

deve ser combinada com o corpo de letra e a entrelinha de forma a

facilitar a viagem do olho de linha para linha.

Page 57: Manual do Design Gráfico

Espaçamento

O espaçamento (tracking) ocorre entre letras ou entre palavras.

Entre letras, pode ser solto, normal ou apertado (kerning).

O ideal é que o espaçamento entre as palavras tenha consistência e

seja o menor possível, para não se criar vãos (dentes de cavalo) nos

textos.

Page 58: Manual do Design Gráfico

Entrelinha

A entrelinha (leading | termo em inglês derivado de tiras de chumbo,

lead, posicionadas para gerar o efeito) é o espaçamento entre duas

linhas de texto.

O valor da entrelinha se dá ao corpo mais espaço, ou da linha de base

à linha de base.

Page 59: Manual do Design Gráfico

Relações

O espaço entre linhas deve ser opticamente maior do que o espaço

entre palavras.

Fontes com altura de x menor requerem menor entrelinha, como é o

caso da maioria das fontes serifadas.

Porém, todas as relações são relativas, as regras não são absolutas. Por

exemplo, a fonte Georgia é uma exceção, pois, mesmo sendo serifada,

apresenta elevada altura de x.

Page 60: Manual do Design Gráfico

Medidas Tipográficas

As unidades tipográficas, diferentemente de outras medidas, não

costumam empregar o sistema métrico. Portanto, quando tratamos de

tipografia costumamos a nos referir a pontos (pt), paicas (p), cíceros

etc.

Em tipografia existem duas medidas de ponto mais conhecidas:

o ponto paica (em inglês pica), empregado na Inglaterra e nos países

de língua inglesa, e o ponto Didot, empregado na Europa continental.

O ponto, em ambos os casos, é o resultado da divisão da unidade em

12 partes.Há uma pequena diferença de tamanhos, sendo a paica um

pouco menor que o cícero. Sendo assim:

1 paica (4,22 mm) = 12 pontos (sistema britânico)

1 cícero (4,52 mm)= 12 pontos (sistema Didot)

Page 61: Manual do Design Gráfico

Medidas Tipográficas

Vale ressaltar que estas medidas foram empregadas principalmente no

sistema de impressão tipográfica e diz respeito aos tipos analógicos. Os

tipos digitais, por sua vez, adotam a medida em paicas, mas fazem

uma adaptação em relação à unidade. Neste caso, adotam o sistema

de medidas inglês e tomam a polegada como referência. Neste caso

uma paica equivale a 1/6 de polegada (4,233 mm) e o ponto 1/12 de

paica.

Unidade tipografica nos sistemas paica e Didot. Fonte usada: Gill Sans

Page 62: Manual do Design Gráfico

10 regras básicas da tipografia

1. Não usar mais de três fontes em um documento;

2. Os títulos devem ser maiores que os corpos do texto e serem posicionados a cima deles;

3. O texto principal deve ser em um tamanho legível para o meio em que é aplicado;

4. Utilize tipos de letras standardizados (evite letras decorativas e de pouca legibilidade e nunca as utilize em um texto corrido);

5. Espaço entre pares de letras, letras numa frase e palavras deve ser

consistente;

6. Elementos de ênfase devem ser discretos para não evitar o ritmo de leitura (preferencialmente itálico);

7. Não escrever texto corrido com letras maiúsculas;

8. O texto deve ser alinhado na horizontal;

9. Apenas faça a justificação correta do texto (esquerda e direita) quando tiver total ajuste de kerning, tracking, e hifenização. Não tendo, justificar à esquerda ou em bandeira. NUNCA justifique um texto no meio digital.

10. As linhas não devem ser muito curtas ou longas (ideal 66 caracteres com espaço).

Page 63: Manual do Design Gráfico

Proporções

Os primeiros estudos sobre proporções harmoniosas remontam a Grécia

antiga. Na época, Phidias, um dos principais responsáveis pela

acrópole de Atenas, e Ictinus, o arquiteto do Partenon, foram os

primeiros a demonstrar o potencial do design baseado na divisão de

uma linha em segmentos proporcionais, o que depois viria a ser

conhecido como razão áurea.

Um dos primeiros registros formais sobre o assunto está no livro De Divina

Proportione, de Fra Luca Pacioli em 1509. A proporção que este

chamou de "divina" derivava da divisão de uma linha de tal forma que

a razão da linha com o maior segmento correspondia à razão do

segmento maior em relação ao menor. Quando expandida, essa

proporção se tornava a Série de Fibonacci.

Fibonacci foi um matemático italiano - Pisa - do século X. A série que

leva o seu nome é formada por números que correspondem à soma

dos dois anteriores (1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, n...)

Page 64: Manual do Design Gráfico

Proporção Áurea

Esse sistema de proporcionalidade é baseado no pentágono regular e

seu pentagrama correlato. Para os designers mais propensos a

matemática, a razão áurea é representada pela letra grega Φ (fi), em

homenagem ao escultor grego Phidias, e corresponde ao número

irracional 1,61803398.

A imagem acima ilustra como se encontram relações proporcionais facilmente no

pentágono regular e respectivo pentagrama. Adaptado de HURLBURT, 1978.

Page 65: Manual do Design Gráfico

Fibonacci

O pentagrama é formado por um

pentágono regular e cinco triângulos

isósceles côngruos; a razão entre o lado do

triângulo e sua base (lado do pentágono) é

o número de ouro.

Dentro do pentagrama pode ser

encontrado um pentágono, ou seja, um

polígono de cinco arestas que, conectadas

de forma concorrentes, obtém-se um novo

pentagrama, com um novo pentágono

inscrito ao centro, e assim esta composição

repete-se, infinitamente. Ao desmembrar-se

o pentagrama, obtém-se a verdade

numérica de que a razão entre o maior e o

menor dos segmentos constituintes do

perímetro do pentagrama é igual à razão

entre o todo de um lado e seu maior

segmento adquirido.

Page 66: Manual do Design Gráfico

Fibonacci

Page 67: Manual do Design Gráfico

Fibonacci

Page 68: Manual do Design Gráfico

Fibonacci

Page 69: Manual do Design Gráfico

Proporção Divina | Uso Comercial

Page 70: Manual do Design Gráfico

O quadrado

O quadrado também foi estudado a fim de se encontrar proporções

harmoniosas, muitas combinações foram baseadas na simples divisão

pelo quadrado, que é uma divisão natural do retângulo áureo. No

Japão, o quadrado tem um papel fundamental na arquitetura

tradicional e decoração, visível sobretudo na produção e arranjo

assimétrico de tatamis ("tapetes" de aprox. 0,91 X 1,83m). Além disso,

um dos padrões dimensionais mais utilizados atualmente para formato

de papel (DIN) utiliza-se do retângulo baseado na "raiz quadrada de 2"

(1,4142).

A imagem acima ilustra a proporcionalidade utilizada em tatames e a construção do

retângulo proporcional com a diagonal do quadrado. Adaptado de HURLBURT, 1978.

Page 71: Manual do Design Gráfico

Simetria Dinâmica

No século XX vários nomes se utilizaram da proporção áurea como um

elemento de design. Um deles foi Jay Hambidge, cujo livro Elementos

da Simetria Dinâmica, publicado em 1920, ainda preserva uma grande

quantidade de seguidores. O autor provavelmente foi o primeiro a a

relacionar a proporção áurea com a espiral logarítmica.

A imagem acima apresenta 8 retângulos áureos em uma série de Fibonacci, posicionados para criar a espiral logarítmica. Fonte: HURLBURT, 1978.

O autor aponta que a diagonal do retângulo, quando intercepta o lado do quadrado original, cria uma subdivisão harmônica. Tomou emprestado a expressão "simetria dinâmica"

de Platão e, uma de suas fontes do século I, Vitrúvio.

Page 72: Manual do Design Gráfico

O Modulador (Modulor)

O primeiro sistema de grid claramente identificável como voltado ao

design foi criado por Le Corbusier. Originalmente sua proposta estava

voltada para arquitetura, mas ele rapidamente concebeu aplicações

na área gráfica.

A capa do livro de Le Corbusier foi diagramada utilizando o conceito do livro. Fonte:

HURLBURT, 1978.

A proposta de Le Corbusier foi importante à medida que relacionou a

proporção áurea ao corpo humano. Esse elaborado sistema produziu uma série

de inúmeras proporções matemáticas, utilizadas sobretudo na arquitetura. Além

disso, influenciou designers tipográficos da Alemanha e Suíça a criar grids mais

modernos e orientados ao design.

Page 73: Manual do Design Gráfico

Grids

Um grid (ou malha) é um dos

elementos fundamentais do design.

O grid é, por natureza, o elemento

mais ordenado do Desenho, sendo

útil para inúmeros tipos de projeto.

Os grids surgiram com a proposta de

serem uma ferramenta de ordem e

arranjo de elementos visuais, uma

forma estudada de se resolver

visualmente uma composição e

obter coesão no layout.

Page 74: Manual do Design Gráfico

Grids

Um grid é uma malha construída com diversos retângulos, usada para

ordenar elementos gráficos. Segundo Derek Birdsall (apud Tondreau).

“Os grids são os elementos mais mal compreendidos e mal utilizados no

layout de páginas. Um grid é útil apenas se for derivado do conteúdo

que ele pretende tratar.”

Ou seja, só podemos partir para a criação de um grid após termos

definido o tipo de projeto que estamos trabalhando. O

grid sempre é construído após termos definido o conceito do trabalho,

afinal, “o conteúdo determina a estrutura que o grid terá” (TONDREAU,

2009).

As maiores vantagens de se usar grids em um trabalho é a clareza,

organização e facilidade de distinção entre as diferentes informações

contidas no layout (tanto na hora de criação pelo designer, quanto

pelo usuário que consegue navegar com uma facilidade muito maior

pelo trabalho).

Page 75: Manual do Design Gráfico

Grids | Anatomia

Margens: espaços negativos entre a borda da página e a área do conteúdo. As margens exercem grande influencia sobre o conceito trabalhado no projeto, e por isso seu tamanho deve ser muito em estudado. Podem servir tanto como área de descanso para os olhos, como

para chamar a atenção para o conteúdo que elas enquadram.

Linhas de fluxo: alinhamentos horizontais no espaço. Não são linhas visíveis, mas são usadas para guiar o sentido de leitura do usuário pela página.

Zonas especiais: grupos de módulos que formam campos distintos. Esses

campos servem para informações específicas do projeto (imagens, publicidade, etc).

Módulos: cada pequena unidade que compõe a malha. São espaçados uniformemente e permitem inúmeras possibilidades de composição.

Marcador: elementos que auxiliam na navegação pelo documento, como número de página, título de seção, etc.

Coluna: áreas verticais que contém texto ou imagens. As colunas podem ter o mesmo tamanho ou tamanhos variados, dependendo da informação que está sendo trabalhada e dos elementos gráficos a se dispor no layout.

Page 76: Manual do Design Gráfico

Grids | Anatomia

Page 77: Manual do Design Gráfico

Grids | Tipos

Grid de uma coluna: geralmente usado em textos corridos como

relatórios e livros. O foco nesse tipo de grid é o texto.

Grid de duas colunas: pode ser utilziado quando temos grande volume

de texto e precisamos apresentar conteúdos diferentes. As colunas

podem ser iguais ou diferentes, dependendo do contexto.

Grid de múltiplas colunas: usualmente aplicados em sites e revistas,

permitem uma flexibildiade muito maios que os anteriores. Combina

colunas de larguras iguais ou diferentes (geralmente larguras

diferentes).

Grids modulares: permitem um controle mais refinado em trabalhos

com grande número de informações, como jornais, calendários, etc.

São compostos por uma combinação de colunas, que organizam o

conteúdo em porções pequenas de espaço.

Grids hierárquicos: estrutura organizada em zonas de hierarquia, muitas

vezes compostas por colunas horizontais.

Page 78: Manual do Design Gráfico

Grids | Tipos

Page 79: Manual do Design Gráfico

Cores

Formando, junto com o logo, uma identidade visual, são importantes

na construção de marca.

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Page 81: Manual do Design Gráfico

Fenômeno Físico

Raio de luz branco proveniente do sol é refratado na atmosfera terrestre, em diferentes frequências responsáveis pelas cores.

Page 82: Manual do Design Gráfico

Fenômeno Físico

Raios de luz de menor comprimento de onda são azulados e os maiores são avermelhados.

Isso justifica o céu avermelhado quando o sol está mais distante no horizonte.

Page 83: Manual do Design Gráfico

Fenômeno Físico

O preto é resultado de uma matéria que absorve toda a luz e não reflete, enquanto o branco resulta de algo que reflete toda a luz, logo é a existência de luz. Se você vê um objeto vermelho, é porque ele absorveu todas as cores, e apenas refletiu a frequência vermelha.

O branco e o preto não são exatamente cores, mas características da luz.

Em 1666, Isaac Newton fez uma experiência onde verificou que a luz do Sol tinha grande influência na existência das cores.

Page 84: Manual do Design Gráfico

Fenômeno Biológico

Olhos são os sensores e o cérebro o processador.

Retina é a parte fundamental que permite a sensação de cores. Os cones e os bastonetes distribuídos pela córnea são as células fotorreceptoras.

A ausência de um grupo de cones ocasiona o Daltonismo.

Bastonetes não distinguem cores e como precisam de pouca luminosidade são mais eficientes pela noite.

A cor é o efeito gerado pela radiação eletromagnética nos órgãos visuais.

Page 85: Manual do Design Gráfico

Natureza das Cores

A cor luz possui base na luz solar e pode ser vista através dos raios luminosos. Representa a própria luz, capaz de se decompor em várias cores. Estas são as cores emitidas pelos monitores, trabalhadas na escala RGB, no fenômeno de cores aditivas. A soma das cores luz resulta no branco.

A cor pigmento é a substância usada para simular fenômenos de cor-luz. Cores que podem ser extraídas da natureza, materiais de origem vegetal, animal ou mineral. O pigmento surge destas misturas. São as cores trabalhadas graficamente na escala CMYK, no fenômeno de cores subtrativas. A mistura dessas cores resulta na Key Color, próxima ao preto.

Page 86: Manual do Design Gráfico

Cores RGB

Utilizadas nos processos aditivos, em monitores.

Vermelho, Verde e Azul.

Page 87: Manual do Design Gráfico

Cores CMYK

Utilizadas em meio impresso, nos processos subtrativos.

Ciano, Magenta, Amarelo e “Preto” (Key Color).

Page 88: Manual do Design Gráfico

Cores LAB

O modo LAB consiste em 3 canais de cores. O primeiro canal é a Iluminação (L). Utiliza um valor de 0 a 100, sendo que o 0 significa preto e o 100 significa branco. Quanto maior o valor, mais vivas são as cores. Os outros dois canais, A e B, representam faixas de cores. O canal A contém uma faixa de cores de verde a vermelho, enquanto que o canal B contém de azul a amarelo. O modelo LAB atual inclui todas as cores que você pode criar com os modos CMYK e RGB. Uma vez que o modo LAB é independente do dispositivo, você pode usar pra editar qualquer imagem e suas cores não vão sofrer mudanças mais bruscas quando convertidas para a saída final em CMYK, uma das razões para muitos usuários profissionais preferirem trabalhar com o modo LAB.

Page 89: Manual do Design Gráfico

Cores LAB

Page 90: Manual do Design Gráfico

Cores Primárias

Conjuntos de cores que podem ser combinadas para criar outras cores. Para as aplicações humanas, três cores primárias são normalmente usadas, já que a visão colorida humana é tricromática.

Estas cores são Vermelho, Verde e Azul para as Cores Luz, escala RGB e Ciano, Magenta e Amarelo, para as Cores Pigmento, escala CMYK.

Mistura Aditiva (luz) Mistura Subtrativa (pigmentos)

Page 91: Manual do Design Gráfico

Cores Secundárias

Cores que se formam pela mistura de duas cores primárias, em partes iguais. No sistema RYB (vermelho, amarelo e azul), proposto por Leonardo DaVinci, as cores secundárias seriam laranja, violeta e verde.

Temos também o Cinza, resultante de Branco e Preto.

Page 92: Manual do Design Gráfico

Cores Terciárias

Misturando uma cor primária com uma secundária correspondente, isto é, que a contenha, o resultado será uma cor terciária, também denominada de intermediária. Por exemplo, a combinação de amarelo com alaranjado.

Page 93: Manual do Design Gráfico

Círculo Cromático

O círculo cromático, tradicionalmente é representado como o próprio nome indica, por um círculo com 12 cores: três primárias, três secundárias (formadas pela mistura das primarias) e seis terciárias, criadas pelas misturas das primárias com as secundárias.

Page 94: Manual do Design Gráfico

Pantone

O Pantone, ao contrário do que muitos pensam, na verdade é uma empresa e não marca de tinta. Fundada em 1962 em New Jersey, Estados Unidos, a Pantone Inc. é famosa pela “Escala de Cores Pantone” (“Pantone Matching System” ou PMS), um sistema de cor utilizado em uma variedade de indústrias especialmente a indústria gráfica, além de ocasionalmente na indústria têxtil, de tintas e plásticos.

Enquanto o processo CMYK é o método padrão para impressão da maioria dos materiais do mundo, o sistema Pantone é baseado em uma mistura específica de pigmentos para se criar novas cores. O sistema Pantone também permite que cores especiais sejam impressas, tais como as cores metálicas e fluorescentes.

Page 95: Manual do Design Gráfico

Pantone

Há mais de quarenta anos a indústria americana de tintas Pantone desenvolveu um sistema numérico de cores de tintas e conseguiu manter uma alta regularidade e padrão na produção destas. Assim, sem nomes regionais ou de aplicação restrita, tornou-se muito mais confiável falar-se em números, que, não são ou estão sujeitos a subjetividade humana do que em nomes, os quais variam e denominam diferentes coisas de lugar para lugar.

Page 96: Manual do Design Gráfico

Valor Calórico das Cores

As cores podem ser quentes, frias ou neutras. Uma cor tanto poderá parecer fria como quente, dependendo da relação estabelecida entre ela e as demais cores de determinada gama cromática. Por exemplo, um verde médio, numa escala de amarelos e vermelhos parecerá frio. O mesmo verde, frente a vários azuis, parecerá quente.

Cores Quentes: São o vermelho e o amarelo, e as demais cores que deles derivam.

Cores Frias: São o azul e o verde, bem como as outras cores predominadas por eles.

Cores Neutras: Não são cores quentes nem frias. Seu valor calórico depende da associação com outras cores. Ex.: bege, cinza, etc.

Page 97: Manual do Design Gráfico

Valor Calórico das Cores

As cores quentes são associadas ao sol e ao fogo. São aquelas que nos transmitem a sensação de calor.

As cores frias, são associadas à água, ao gelo, ao céu, e às arvores. São aquelas que nos transmitem a sensação de frio.

Page 98: Manual do Design Gráfico

Valor Calórico das Cores

O azul prevalece para as marcas de Social Networking, enquanto o vermelho é mais utilizado para Mass Media.

Page 99: Manual do Design Gráfico

Dimensões das Cores

As cores são classificadas em três dimensões: tom, valor e saturação.

Para representar essa classificação elaboraram-se vários esquemas como a pirâmide de Lambert, o duplo cone de Ostwald e a ordenação criada por Munsell. Estes sistemas baseiam-se no mesmo princípio.

Eixo vertical - representa as escalas de valores acromáticos, que vão desde o branco na parte superior até o negro na inferior.

Círculo - correspondente ao equador contém a escala dos tons que possuem, nesta altura, um valor de claridade médio.

Seções horizontais do sólido - apresentam os valores cromáticos num dado nível de claridade.

Quanto mais afastado do eixo central, mais saturada será a cor. Quanto mais próximo, mais misturada com um cinza de mesmo valor.

Page 100: Manual do Design Gráfico

Coloração ou Tinta Característica que estabelece a diferença entre elas. Ex.: vermelho X verde.

Valor Tonal

Grau de luminosidade (claridade).

Intensidade ou Valor Cromático

Característica que dá a pureza e a força da cor. Ex.: Vermelho vivo é mais intenso que vermelho claro.

Dimensões das Cores

Page 101: Manual do Design Gráfico

Dimensões das Cores

Page 102: Manual do Design Gráfico

Psicologia das Cores

Teoria de significação de cores que já entra em desuso.

Page 103: Manual do Design Gráfico

Harmonia Monocromática

É a harmonia resultante de uma mesma cor da roda das cores. As tonalidades podem mudar, mas todas ficam no mesmo matiz da roda das cores. O esquema ou harmonia monocromática utiliza variações de luminosidade e saturação de uma mesma cor.

Prós: A harmonia monocromática, é simples de utilizar e sempre luz balançada e visualmente apelativa.

Contras: Este esquema carece de contraste. Não é uma harmonia tão vibrante como a harmonia de complementares.

Page 104: Manual do Design Gráfico

Harmonia Monocromática

Page 105: Manual do Design Gráfico

Harmonia Análoga

É a harmonia formada de uma cor primária combinada com duas cores vizinhas na roda das cores. Uma cor é utilizada como a dominante enquanto que as adjacentes são utilizadas para enriquecer a harmonia.

Prós: As harmonias análogas são tão fáceis de criar quanto as monocromáticas, no entanto são mais ricas.

Contras: Um esquema de cores análogas carece de cor de contraste. Não é uma harmonia tão vibrante como a harmonia de complementares.

Page 106: Manual do Design Gráfico

Harmonia Análoga

Page 107: Manual do Design Gráfico

Harmonia Complementar

É a harmonia que ocorre quando combinamos cores opostas na roda das cores. Em outras palavras, são cores que se encontram simétricas com respeito ao centro da roda. O Matiz varia em 180 º entre um e outro.

Prós: A harmonia de contraste oferece uma combinação de alto contraste ideal para atrair a máxima atenção do espectador.

Contras: Este esquema é mais difícil de balançar que os esquemas análogos ou monocromáticos, especialmente quando são utilizados coreis quentes não saturadas.

Page 108: Manual do Design Gráfico

Harmonia Complementar

Page 109: Manual do Design Gráfico

Harmonia Triádica

É a harmonia onde usamos três cores equidistantes no circulo cromático. Por exemplo azul, amarelo e vermelho. Esse tipo de combinação consegue dar um efeito visual muito atraente.

Prós: Esta harmonia triádica oferece alto contraste mantendo a harmonia.

Contras: Não é um esquema de tanto contraste como o esquema complementar.

Page 110: Manual do Design Gráfico

Harmonia Triádica

Page 111: Manual do Design Gráfico

Harmonia Dupla Complementar

Como o nome indica, refere-se a harmonia conseguida por dois pares de cores complementares entre si. Denominado por alguns como tetradas, estas combinações são as mais ricas de todas as harmonias, porque utiliza quarto cores sendo elas complementares em pares.

Prós: Este esquema oferece uma maior variedade na sua combinação que qualquer das harmonias mencionadas.

Contras: É a harmonia mais difícil de trabalhar.

Page 112: Manual do Design Gráfico

Harmonia Dupla Complementar

Page 113: Manual do Design Gráfico

Harmonia Acromática

É a harmonia conseguida pela utilização de cores neutras, ou seja as cores situadas na zona central do círculo cromático, próximos ao centro deste, que perderam tanta saturação que não se aprecia nelas o matiz original.

Page 114: Manual do Design Gráfico

Harmonias da Natureza

Algumas combinações da natureza funcionam muito bem, embora as cores que formam o esquema ou harmonia não constituam nenhum esquema específico conhecido na teoria das cores.

Por exemplo, esquema de cores de Primavera ou esquema de cores de Outono.

Page 115: Manual do Design Gráfico

Harmonias da Natureza

Page 116: Manual do Design Gráfico

Exemplos de Harmonias

Page 117: Manual do Design Gráfico

Bicromia

Uma bicromia é uma imagem que tem duas cores. Essas duas cores podem ser 2 pantones, ou preto e amarelo, ou preto e pantone, etc.

O resultado final é uma camada da soma dessas duas cores,

mantendo o contraste da imagem.

Page 118: Manual do Design Gráfico

Resumo

Page 119: Manual do Design Gráfico

Manual de Identidade Visual

Manual de identidade visual é um documento que contém todos os elementos gráficos que representam

uma empresa, instituição, produto ou serviço. Neste manual, é especificado todos os formatos,

tamanhos, cores, padrões de fonte e regras que são impostas sobre essa identidade visual. Ele serve para a marca da empresa

ser utilizada de forma correta e com os seus padrões, garantido que a imagem da mesma fique intacta sem ser modificada, com clareza e

objetividade.

Page 120: Manual do Design Gráfico

Elementos | Marca

Estes elementos que mostrarei são os padrões e mais usados, podem

haver modificações de manual para manual, aonde em alguns terão

mais elementos e aplicações, e outros menos.

Marca

Primeiramente, mostra-

se a aplicação da

marca, com a

explicação da mesma.

Após isso é mostrada a

versão horizontal e a

versão vertical, sendo a

primeira mostrada a

versão preferencial

(mais usada).

Page 121: Manual do Design Gráfico

Elementos | Marca

Page 122: Manual do Design Gráfico

Elementos | Tipografia

Tipografia

Aqui, mostra-se que família tipográfica foi usada na marca, escrevendo

primeiramente o nome da fonte escolhida e embaixo a aplicação

dessa família com todas as letras do alfabeto e todos os números. Se o

manual conter mais fontes, primeiramente colocar a fonte principal e

depois as fontes menos usadas.

Page 123: Manual do Design Gráfico

Elementos | Escala de Cores

Escala de Cores

Aqui é mostrado as cores

institucionais com suas

padronizações específicas, com

os critérios básicos de aplicação

que seria RGB, CMKY e Pantone,

e ao lado de cada exemplo a

numeração exata de cada cor,

para na hora da aplicação a

cor sair exatamente igual ao do

manual.

Page 124: Manual do Design Gráfico

Manual | Construção de Marca

Nessa parte, segue várias padronizações necessárias para a utilização

dessa marca de forma correta.

A malha construtiva é uma delas, pois ela mostra a base de

alinhamento e proporção que a marca deve ter, aonde a marca não

correrá o risco de ficar muito comprida ou alta demais, seguindo as

proporções necessárias.

Page 125: Manual do Design Gráfico

Manual | Construção de Marca

Versões alternativas da

marca, com uso de somente

uma cor (para aplicações

específicas como: impressões

com uma cor ou em

patrocínios de eventos).

Page 126: Manual do Design Gráfico

Manual | Construção de Marca

Page 127: Manual do Design Gráfico

Manual | Construção de Marca

Aplicação da marca em versão negativo e versão positivo e, como

disse anteriormente, a primeira mostrada será a aplicação

preferencial.

Page 128: Manual do Design Gráfico

Manual | Construção de Marca

Aplicação da marca em fundos de cores sólidas, para ver qual seria a

melhor aplicação (na cor original, versão positiva ou versão negativa).

Page 129: Manual do Design Gráfico

Manual | Construção de Marca

Aplicação máxima e redução mínima da

marca. Para ampliação, na maioria dos

casos, não tem restrição, somente para

redução (a maioria dos manuais usam 2 cm

como padrão mínimo, mas o designer pode

ver e estudar esse padrão com tamanhos

menores, desde que consigamos enxergar

com legibilidade a marca.

Page 130: Manual do Design Gráfico

Manual | Peças Institucionais

Aplicabilidade

Aqui, por fim será mostrado a aplicação dessa marca, com todos

padrões e regras mostrados em produtos e serviços de materiais usados

na empresa. Primeiramente é apresentado a parte de papelaria e suas

padronizações como formato final do suporte, papel utilizado, cores e

se possui acabamento. São mostrados então: Cartão de Visita,

Envelope, Envelope CD ou DVD, Pasta.

Também é mostrado a parte virtual, como email padrão, email

marketing, apresentação de slides, e parte institucional como

sinalização da empresa, frota, uniforme, acessórios, crachás, brindes e

por final a aplicação em publicidade.

Page 131: Manual do Design Gráfico

Manual | Peças Institucionais

Page 132: Manual do Design Gráfico

Manual | Peças Institucionais

Page 133: Manual do Design Gráfico

Manual | Peças Institucionais

Page 134: Manual do Design Gráfico
Page 135: Manual do Design Gráfico
Page 136: Manual do Design Gráfico
Page 137: Manual do Design Gráfico
Page 138: Manual do Design Gráfico

Conhecimentos Gráficos

Confira agora as principais noções básicas necessárias para se

trabalhar com projetos gráficos.

Page 139: Manual do Design Gráfico

Sangria

Fotos que você queira deixar na beirada ou fundos em geral devem ter

margem de sangria, ou seja, uma área maior que a do trabalho (saindo

para fora) para quando for cortado não ficar aparecendo uma borda

branca (caso não corte “exatamente” em cima da marca de corte, o

que é muito provável). 5mm geralmente é o suficiente de sangria.

Page 140: Manual do Design Gráfico

Margem de Segurança

Margem de Segurança é um recuo na arte gráfica onde os elementos

informativos não poderão ultrapassar, mantendo assim sua integridade

com o corte do papel.

Page 141: Manual do Design Gráfico

Margem de Segurança

Page 142: Manual do Design Gráfico

Padrões de Medidas

Page 143: Manual do Design Gráfico

Marcas de Dobra

O fotolito não tem como saber onde você quer a dobra, então essa

marca você tem que incluir. Geralmente fazemos a marca de dobra

com “pontilhado” para diferenciar da de corte que é um traço reto.

A marca entra um pouco no trabalho (não precisa ser muito).

Page 144: Manual do Design Gráfico

Tamanhos de Papel

Page 145: Manual do Design Gráfico

Tipos de Papel

Escolha do papel se dá ao Valor subjetivo:

O custo: quanto maior a tiragem, maior o custo relativo do papel. Em

pequenas tiragens, muitas vezes a diferença de preço compensa o uso

de um papel mais caro, pelo valor subjetivo que será agregado;

A disponibilidade no mercado: exceto no caso de tipos de papel de

uso mais freqüente (couchê e offset), o mercado de papéis é sanzonal.

Muitas vezes, um papel mais diferenciado não é encontrável junto aos

fornecedores. por isso, é sempre bom entrar em contato com o

fornecedor com alguma antecedência;

As restrições técnicas: alguns processos não permitem o uso de

determinados tipos de papel. Mesmo no caso do offset – processo que

aceita praticamente todos os papéis –, há diferenças de qualidade de

acordo com as propriedades de cada tipo. na dúvida, se consulta

gráfica.

Page 146: Manual do Design Gráfico

Papel | Classificações | Peso

Atualmente existem infinitas variedades de papel no mercado, para

você escolher de acordo com a sua peça gráfica e criatividade. Para

diferenciar um modelo de papel do outro, existe uma classificação

básica:

a) Peso: Normalmente, o peso varia de 50 a 350 gramas. Quanto maior

a gramatura, mais grossa é a folha, maior o peso terá o impresso, maior

opacidade (ou seja, a folha é menos “transparente”, o que beneficia a

leitura no caso da impressão frente-e-verso) e maior o custo, já um

papel de gramatura excessivamente baixa é bem mais barato, mas

poderá fazer com que a publicação seja por demais maleável,

comprometendo a apresentação e a futura conservação.

Por exemplo, 50 gramas é um papel mais fino, e, portanto o 350 gramas

será o papel mais grosso. Isto define o peso e o volume do seu impresso

final. O peso influencia no preço da impressão.

Page 147: Manual do Design Gráfico

Papel | Classificações | Formato

b) Formato: O formato bem definido resulta em aproveitamento de

papel, o que pode proporcionar economia. Isto não só vale para custo,

como para uma consciência ecológica. Por exemplo, Parece não

haver maior diferença se um cartaz com 46 cm de altura x 32 ou 34 cm

de largura, certo? São apenas dois centímetros a mais, e talvez fique

“mais bonito” se ele for um pouco mais largo. No entanto, com 32 cm,

cabem quatro cartazes em cada folha 2B, formato muito utilizado para

impressão em grande escola.

Com 34 cm, apenas dois, havendo um grande desperdício de papel.

Vamos considerar uma tiragem de quatro mil cartazes – o que não é

muita coisa. Com 32 cm, serão necessárias pouco mais de mil folhas de

papel (considerando sobras para testes e erros), enquanto com 34 cm

serão necessárias mais de duas mil. Nós devemos sempre nos informar

com as gráficas em que imprimimos nossos materiais sobre os formatos

de papeis possíveis para impressão, gastando menos papel, e claro, o

orçamento fica mais acessível, deixando também é claro nosso cliente

mais feliz.

Page 148: Manual do Design Gráfico

Papel | Classificações | Cor

c) Cor: A cor do papel pode

influenciar na composição

criativa das cores que você usa

na sua arte. Geralmente, o papel

escolhido é branco, ao passo

que tons amarelados ou

caramelados tendem a ser

associados com baixa qualidade.

Existem diversas peças gráficas

que podemos realizar com os

papeis já coloridos de fábrica,

deixando a peça gráfica com

uma criação diferente e de

orçamento mais baixo.

Page 149: Manual do Design Gráfico

Papel | Classificações | Cor

d) Textura: A textura pode ser definida como o aspecto do papel (lisos,

telados, etc.) ou quanto ao seu grau de rigidez. A textura do papel

pode ser escolhida de acordo com a arte. Tomando o processo offset

como referência, quanto mais liso o papel, mais nítida e viva será a

impressão.

Os papéis com textura, por sua vez, tendem a singularizar o produto

final, mas não são indicados para policromias com grande exigência

de nitidez nos detalhes (como livros de arte, por exemplo). Da mesma

forma, devem ser evitados quando do uso de corpos muito pequenos

(abaixo de oito pontos). Na serigrafia, na xerografia e na impressão

digital, eles são contra-indicados no que confere a legibilidade e

definição de detalhes.

Page 150: Manual do Design Gráfico

Papel | Tipos | Couchê

É um tipo de papel resistente, mais caro, mas amassa facilmente dependendo da gramatura. Graças a textura lisa e delicada, possui uma ótima qualidade de impressão. Uma característica do couchê brilho é que nas áreas que serão impressas (que terá tinta de impressão) possuam um brilho acetinado em ambas faces. Já o couchê fosco possui menos brilho, maior tempo de secagem da tinta e é mais barato que o brilho. Sua gramatura é bastante abrangente, mas trabalha basicamente com 04 gramaturas: 90, 120, 150 e 250 gramas.

Aplicações:

Cartão de Visita;

Folders;

Flyers;

Panfletos em geral;

Tags;

Encartes de Supermercados;

Cartazes e outros.

Page 151: Manual do Design Gráfico

Papel | Tipos | Dupex

Mais conhecido como papelão, é um tipo de papel composto por 2

camadas de papel, sendo a primeira de branca, acetinada e lisa e a

segunda camada com uma pasta não branqueada (por isso o papel

fica com essa cor) O verso do papel permite melhor qualidade e

produtividade na hora da impressão. A gramatura do papel Duplex é

250 gramas e 300 gramas.

Aplicação de materiais:

Calendário de Parede;

Sacolas;

Caixas;

Embalagens em geral.

Page 152: Manual do Design Gráfico

Papel | Tipos | Off-set

É o Papel mais utilizado, e como possui bastante cola na sua

composição, ele tem superfície uniforme. É um papel bastante

branqueado (dos branqueados é o mais barato), encorpado e possui

textura fosca e resiste o melhor possível a ação da umidade, o que é

de extrema importância para a impressão pelo sistema off-set. Além a

vantagem de baixo custo, possui alta qualidade, com grande nitidez ,

cores vivas e intensas das áreas impressas. A gramatura este papel

varia de 56 gramas a 240 gramas.

Aplicação de materiais:

Receituário;

Papel Timbrado;

Miolo de Livros;

Miolos de Revistas em Geral;

Folhetos.

Page 153: Manual do Design Gráfico

Papel | Tipos | Supremo

Possui bastante resistência e tem a superfície mais lisa do mercado, o

que faz dele um papel muito procurado e com altíssima qualidade.

Possui um semi-brilho, e tanto a frente e quanto o verso do papel é

branco. Aceita todos os recursos gráficos e geralmente é usado nesse

papel um acabamento gráfico especial (verniz U.V ou verniz fosco),

para dar mais brilho e durabilidade. A gramatura deste papel é de 250

gramas e de 300 gramas.

Aplicação de materiais:

Cartão de Visita;

Imã;

Folhinha;

Calendário Bolso;

Calendário Mesa;

Marcador de Páginas e outros.

Page 154: Manual do Design Gráfico

Papel | Tipos | Reciclato

Este papel é um tipo de papel reciclado. Ele possui essa aparência de

papel reciclado, mas ele é na verdade um papel off-set 100%

reciclado. Com sua qualidade, é um papel correto para fazer um

diferencial ou algum detalhe diferente em seus trabalhos, por possuir

textura única, e possuir essa tonalidade de reciclado. A gramatura de

papel varia de 90 e 240 gramas.

Aplicação de materiais:

Cartão de Visita;

Folder;

Flyers;

Receituário;

Papel Timbrado;

Tags;

Pastas;

Cartazes e outros.

Page 155: Manual do Design Gráfico

Papel | Exemplos

Page 156: Manual do Design Gráfico

Papel | Exemplos

Page 157: Manual do Design Gráfico

Tipos de Impressão | Off Set

Estar familiarizado com os tipos de impressão gráfica na hora de

contratar e enviar seus arquivos para uma gráfica é essencial, até

mesmo para correta composição dos arquivos, e conhecer os

processos de impressão é muito importante na hora de definir os custos

e prazos para impressão de qualquer projeto gráfico.

Off Set

É o método mais comum da indústria

gráfica e utilizado pela maioria das

empresas que prestam serviços de

impressão em grande escala. A

impressão offset é uma ótima opção

quando se necessita de economia.

Basicamente o sistema de impressão

utiliza a imagem gravada em uma

chapa de metal transferindo a tinta

para o papel através de cilindros de

borracha.

Page 158: Manual do Design Gráfico

Tipos de Impressão | Impressão Digital

Impressão digital

Desde que foi introduzida a impressão digital tem ganhado muito do

mercado gráfico, por sua agilidade e também pela facilidade do

processo de impressão, pois as imagens são transferidas diretamente

do computador para o papel, da mesma forma que as impressoras

pessoais que temos em casa.

Page 159: Manual do Design Gráfico

Tipos de Impressão | Impressão Tipográfica

Impressão tipográfica

Um dos primeiros métodos de impressão, a tipográfica que foi criada

por Gutenberg, utiliza o conceito de impressão em relevo, onde a

imagem a ser impressa é gerada em uma superfície e depois

transferida para o papel. Aos poucos esse método está se tornando

obsoleto, ficando ultrapassado pelos métodos atuais que dão mais

agilidade e recursos na produção gráfica.

Page 160: Manual do Design Gráfico

Tipos de Impressão | Eletrostática

Impressão eletrostática

Muito semelhante a fotocópia, pois a imagem é transferida para o

papel através do calor, e assim como a impressão digital é indicada

para produção de pequenas tiragens.

Page 161: Manual do Design Gráfico

Tipos de Impressão | Serigrafia

Serigrafia

A serigrafia é um dos métodos de impressão mais antigos desta lista,

também com a evolução da tecnologia tem perdido bastante do seu

destaque, mas ainda é mito utilizado na produção de brindes e

estamparia. Na serigrafia a imagem é gravada em uma tela de tecido,

por meio de emulsões e posteriormente transferida para o papel ou a

peça a ser personalizada.

Esta técnica também é denominada Silk-screen.

Page 162: Manual do Design Gráfico

Acabamentos Gráficos

Dentre os acabamentos gráficos, os principais tipos são:

Laminação (brilho);

Verniz;

Laminação fosca;

Verniz UV localizado;

Vinco;

Dobra;

Corte e vinco;

Bordas arredondadas;

Montagem revista;

Numeração;

Bloco;

Talão.

Page 163: Manual do Design Gráfico

Acabamentos | Laminação

Este acabamento pode ser aplicado em produtos com papel grosso.

Normalmente é usado em cartões, postais e folhinhas.

Na laminação aplica-se um filme plástico sobre o papel usando uma

mescla de cola e calor.

A camada plástica não pode ser retirada após a aplicação. Se

tentarmos fazer, perde-se um pedaço de impressão e até do papel.

A vantagem do método é o aumento da durabilidade do impresso e

um acabamento de brilho na impressão, realçando as cores.

Pode ser feito em ambas as faces.

A desvantagem é que pode curvar o cartão, pois as características

térmicas do plástico e do papel são diferentes, provocando uma

tensão entre os mesmos.

É aplicado numa máquina separada da máquina offset.

Page 164: Manual do Design Gráfico

Acabamentos | Verniz

O verniz tem a mesma função da laminação, sendo usado

normalmente ou um ou outro. Sua função básica é proteger o

impresso e dar brilho.

Pode ser aplicada tanto separada da impressão quanto em linha na

própria máquina offset.

É um tipo de acabamento que pode ser usado em produtos de baixa

gramatura (panfletos, folders) até nos de alta gramatura (cartões,

postais, etc).

Basicamente trata-se da aplicação de uma tinta transparente de

alto brilho (verniz) usando a mesma técnica da impressão.

O resultado é muito mais bonito, porém tende a ser menos durável. O

impacto inicial é bem melhor que a laminação.

O ponto positivo é a beleza do impresso. A negativa é a durabilidade

um pouco inferior a laminação.

Page 165: Manual do Design Gráfico

Acabamentos | Laminação Fosca

É muito similar a laminação comum. Só que não apresenta brilho e tem

toque com característica aveludada.

A sensação táctil é muito boa.

É usado basicamente para proteger o impresso e dar uma sensação

táctil ao impresso.

Usa-se os mesmos equipamentos citados na laminação brilho.

Tem alto custo de produção.

Page 166: Manual do Design Gráfico

Acabamentos | Verniz UV Localizado

Este processo é usado normalmente associado a laminação fosca.

Neste acabamento, usa-se o silk-screem para aplicar verniz somente

nas áreas escolhidas.

Como resultado, tem-se um produto (sempre material grosso) com o

toque da laminação fosca e o brilho somente nas partes

selecionadas.

Um recurso muito interessante é usar o verniz como parte do design,

brilhando onde não há nada impresso, trazendo informação a

medida que se mexe com o cartão.

Por ser de aplicação quase sempre manual, o custo é muito alto.

Os produtos top de linha do mercado são oferecidos com laminação

fosca e verniz UV localizado.

Page 167: Manual do Design Gráfico

Acabamentos | Vinco

O vinco é a marcação do papel para futura dobra.

Pode ser automatizado, tendo um custo baixo. É muito usado nos

folders para serem dobrados pelo cliente à medida que forem

usados e em postais.

Page 168: Manual do Design Gráfico

Acabamentos | Dobra

É um acabamento menos comum, pois aumenta muito o volume dos

pacotes.

Este acabamento pode ser feito automatizado nos papéis finos, mas

geralmente precisa ser feito manualmente, após ser feito o vinco, nos

papéis mais grossos.

É usado nos mesmos produtos que no vinco, principalmente quando

o cliente não quer ter o trabalho da dobra, mas isto aumenta o custo

do serviço.

Page 169: Manual do Design Gráfico

Acabamentos | Corte e Vinco

É um acabamento feito

posteriormente a impressão e refile,

em equipamento a parte, visando

produzir trabalhos personalizados.

Os maiores distribuidores têm

oferecido este tipo de acabamento a

custo relativamente baixo,

conseguindo usar uma mesma faca

para um grupo de clientes.

Na gráfica tradicional a faca era

cobrada a parte com alto custo.

Hoje, nestes distribuidores, o valor da

faca é rateado ente todos os clientes,

fazendo despencar o custo. Porém

existem algumas limitações que

precisam ser respeitadas.

Page 170: Manual do Design Gráfico

Acabamentos | Bordas Arredondadas

Quando o efeito que se quer com o corte e vinco são apenas as

bordas arredondadas, não é necessário confeccionar facas. Existem

no mercado equipamentos próprios para aplicar esse efeito, a custo

baixo.

Alguns distribuidores inclusive oferecem este serviço gratuitamente,

afetando apenas o tempo de entrega do serviço.

Vale ressaltar que podemos arredondar de 1 a 4 quinas do trabalho

pelo mesmo custo, permitindo uma grande quantidade de

resultados.

Page 171: Manual do Design Gráfico

Acabamentos | Montagem Revista

Neste acabamento pega-se diversas

folhas impressas e monta-se em forma de

revista, alceando as páginas,

grampeando no local certo e dobrando a

revista no meio.

É um acabamento ainda caro e só é feito

geralmente com material rodado na

própria gráfica.

Usualmente, os distribuidores que

oferecem este serviço tem um custo de

impressão ligeiramente maior e oferecem

a montagem a preços módicos.

É sem dúvida um grande diferencial de

mercado, porém são serviços bastante

caros para revenda.

Page 172: Manual do Design Gráfico

Acabamentos | Numeração

Normalmente não diferem muito de valor do que é oferecido pelas

gráficas tradicionais.

Como é um serviço, hoje, pouco procurado, geralmente não está

nas listas de preços dos distribuidores, devendo ser pedidos e cotados

a parte.

Page 173: Manual do Design Gráfico

Acabamentos | Bloco

Este é um acabamento simples, pouco oferecido pelos distribuidores

gráficos.

Alguns deles, detectando o nicho de mercado, oferecem impressão

colorida em papel comum e entregam em blocos, direcionando o

produto para atender profissionais liberais (dentistas, advogados,

médicos, etc).

Com certeza é um grande diferencial explorado por poucos

fabricantes.

Page 174: Manual do Design Gráfico

Acabamentos | Talão

Tal qual a numeração, devem ser sempre pedidos a parte.

Raramente aparecem na lista dos grandes distribuidores.

Nele aplica-se a numeração, picota-se algumas vias, alceia-se

montando jogos de várias vias, cola-se a borda e aplica-se grampos.

As gráficas tradicionais viveram basicamente de talões por muitos

anos. Com o fim das notas fiscais este serviço vem perdendo espaço.

Page 175: Manual do Design Gráfico

Referências

Como escrever para a web (Guillermo Franco)

Web 2.0: erros e acertos (Paulo Siqueira)

Para entender a internet (org. Juliano Spyer)

O marketing depois de amanhã (Ricardo Cavallini)

Branding: um manual para você gerenciar e criar marcas (José R. Martins)

Grandes Marcas Grandes Negócios (José R. Martins)

Blogs.com: estudos sobre blogs (org. Raquel Recuero, Adriana Amaral e Sandra Montardo)

Semiótica: a lógica da comunicação (Antônio Fidalgo)

Informação e comunicação online II: internet e com. promocional (org. Joaquim Serra)

Desenvolvimento de uma fonte tipográfica para jornais (Fernando Caro)

Comunicação multimídia (org. Maria Jospe Baldessar)

Design e ergonomia (Luis Carlos Paschoarelli)

Design e planejamento (Marizilda do Santos Menezes)

Guia prático de marketing na internet para pequenas empresas (Cláudio Torres)

Branding 1001: o guia básico para a gestão de marcas de produtos (Ricardo e Fernando Jucá)

Marca corporativa: um universo em expansão (Levi Carneiro)

Marketing 1 to 1 (Peppers&RogersGroup)

As redes sociais na era da comunicação interativa (Giovanna Figueiredo)

Análise de discurso crítica da publicidade (Viviane Ramalho)

Ensaios de comunicação estratégica (Eduardo Camilo)

Comunicação e marketing digitais (orgs. Marcello Chamusca e Márcia Carvalhal)

Publicidade e consumo nas sociedades contemporâneas (Samuel Mateus)

Criação, proteção e uso legal de informação em ambientes da www (diversos autores)

Design e planejamento (Marizilda Menezes e Luis Paschoarelli)

Design e ergonomia (Marizilda Menezes e Luis Paschoarelli)

Design, empresa, sociedade (Paula Landim)

Page 176: Manual do Design Gráfico

Referências

http://design.blog.br/design-grafico/grids-o-que-sao-e-para-que-

servem

http://www.cardquali.com/tipos-de-acabamentos-graficos-mais-

comuns/

http://chocoladesign.com/tipos-de-papeis-e-suas-aplicacoes

http://www.graficaebrindes.com/tipos-de-impressao-grafica.html

http://www.slideshare.net/pedrocs/tipografia-noes-bsicas

http://pt.wikipedia.org/wiki/Tipografia

http://design.blog.br/design-grafico/o-que-e-gestalt-2

http://chocoladesign.com/fundamentacao-e-leis-da-gestalt

http://chocoladesign.com/criando-um-manual-de-identidade-visual

http://www.crieblogger.com/2011/05/como-criar-um-logotipo-de-

qualidade.html

Page 177: Manual do Design Gráfico

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