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ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
SÉRGIO CABRAL FILHO
SECRETÁRIO DE ESTADO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA
ALEXANDRE CARDOSO
PRESIDENTE DA FUNDAÇÃO DE APOIO À ESCOLA TÉCNICA
CELSO PANSERA
VICE – PRESIDENTE EDUCACIONAL
MARIA CRISTINA LACERDA
DIRETORA DE ARTICULAÇÃO INSTITUCIONAL DA EDUCAÇÃO
BIANCA FOGLI
COORDENAÇÃO EXECUTIVA DE ARTICULAÇÃO INSTITUCIONAL DA EDUCAÇÃO
MONIQUE DORNELLES
UIARA MARINHO
CHEFE DA DIVISÃO DE ESTÁGIOS
GENILCE PINHEIRO
3
Apresentação do Manual do Estagiário
Divisão de Estágio – Divest
A Fundação de Apoio à Escola Técnica/ Faetec, órgão vinculado à Secretaria de
Estado de Ciência e Tecnologia, é uma entidade sem fins lucrativos, com
personalidade jurídica de direto pública. Apresenta na sua estrutura administrativo-
pedagógica a Divisão de Estágio - Divest, vinculada à Diretoria de Articulação
Institucional da Educação – Daie, com a finalidade de gerenciar, acompanhar,
supervisionar, avaliar e estabelecer normas e procedimentos, visando dinamizar o
processo de estágios curriculares, aumentando, quantitativa e qualitativamente as
oportunidades no mundo do trabalho, de acordo com o previsto na legislação em
vigor.
A Divest atua também na educação profissional de formação inicial e continuada
com o programa de profissionalização de jovens e o programa de aluno aprendiz .
Com o objetivo de manter um processo educacional comprometido com a formação
do cidadão e em acordo com as exigências da sociedade moderna, a Divest busca
parcerias interagindo com empresas e instituições, estabelecendo parcerias e
convênios, que possibilitem o desenvolvimento das potencialidades do aluno nas
dimensões intelectual, afetiva e social, aliando a teoria à prática.
Estágio Curricular
”O Estágio é um período de prática que habilita uma pessoa a exercer
profissionalmente a sua profissão. As idéias básicas dessa definição dicionarizada
são expressas por três conceitos: prática, habilitação e profissão. Pela prática, a
pessoa adquire capacidade para agir com proficiência na profissão para a qual se
preparou academicamente. Por isso, o estágio se apresenta como um complemento
indispensável a qualquer tipo de habilitação profissional oferecida pelos ensinos
formais de nível médio e superior”.
(Arnaldo Niskier no seu livro Educação, Estágio e Trabalho)
Desta forma o estágio, na rede Faetec, será realizado pelos alunos que estejam cursando a última série do curso concomitante ou a última etapa/módulo do curso subseqüente de acordo com a Portaria PR/FAETEC 282 Art. 3º “O Estágio Curricular obrigatório, incluído no respectivo Plano de Curso, coerente com o perfil profissional de conclusão do curso, deve propiciar ao aluno a complementação do processo ensino-aprendizagem, em termos de experiências práticas”
4
Setor de Estágio
O Setor de Estágio de cada unidade escolar desenvolve um trabalho conjunto com os Coordenadores Técnicos e Professores Orientadores na supervisão do estágio da U.E. e com a Divisão de Estágio / Faetec.
O Setor de Estágio tem como foco a orientação dos alunos no processo de estágio;
desta maneira é imprescindível que o aluno participe da dinâmica do mesmo tendo
acesso aos procedimentos adequados à realização do estágio.
Procedimentos:
1. Cadastramento/Inscrição – todo aluno apto para estágio, deve cadastrar-se
no Setor de Estágios.
2. Divulgação das Oportunidades – sempre verificar as oportunidades de estágio
divulgadas pelo Setor de Estágios (murais, site, ...)
3. Documentação
* Carta de Apresentação
* Termo de Compromisso (TCE) em 3(três) vias, assinado pelo estagiário,
empresa concedente e unidade escolar. O estágio somente iniciará após a assinatura
do TCE pelas partes envolvidas, cabendo a cada parte uma via do TCE.
4. Supervisão de Estágio – Durante o processo de estágio o estagiário será
avaliado pela empresa, pelo Coordenador Técnico e ou Professor Orientador do seu
curso na unidade escolar e com acompanhamento do representante do Setor de
Estágio. Ao finalizar o estágio, o estagiário deverá entregar a ficha de avaliação e o
relatório final ao Coordenador Técnico e ou Professor Orientador do seu curso, onde
estará registrado o seu desempenho como estagiário podendo ser considerado apto
ou não.
Estagiário!!!
Concluídas todas as etapas
com êxito, você será
considerado apto!
Genilce Pinheiro
5
Divisão de Estágios / Faetec
Cartilha Esclarecedora sobre a Lei do Estágio
(Lei nº 11.788/2008) Ministério do Trabalho e Emprego
Apresentação
O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) torna pública esta Cartilha Esclarecedora sobre a Lei
do Estágio com o objetivo de orientar estudantes e instituições de ensino públicos e particulares a
respeito das inovações trazidas pela Lei do Estágio, instituída para proporcionar a milhões de jovens
estudantes brasileiros os instrumentos que facilitem sua passagem do ambiente escolar para o mundo
do trabalho. Ao divulgar este documento, pretende-se tanto auxiliar o jovem estudante a perceber, no
frio enunciado das normas, os horizontes que se abrem para um caminhar seguro na carreira
profissional escolhida como induzir as empresas brasileiras a adquirir consciência de sua
responsabilidade social e das vantagens materiais e morais de acolher o estagiário em suas equipes
técnicas e profissionais.
As disposições da Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, representam uma evolução na política
pública de emprego para jovens no Brasil, ao reconhecer o estágio como um vínculo educativo-
profissionalizante, supervisionado e desenvolvido como parte do projeto pedagógico e do itinerário
formativo do educando. São concepções educativas e de formação profissional para dotar o estagiário
de uma ampla cobertura de direitos capazes de assegurar o exercício da cidadania e da democracia no
ambiente de trabalho.
As bases das mudanças se fundamentam em compromisso formalizado entre o estagiário, a instituição
de ensino e a empresa com base em um plano de atividade que materializa a extensão ao ambiente de
trabalho do projeto pedagógico desenvolvido nas disciplinas do currículo escolar.
A amplitude das mudanças oferecidas se reflete ainda em um elenco de direitos sociais traduzidos na
concessão de um período de recesso de 30 dias após um ano de duração do estágio, a ser gozado
preferencialmente nas férias escolares, e de todas as garantias da legislação vigente sobre saúde,
segurança do trabalho e de seguro de acidentes pessoais, além da fixação de uma jornada máxima de
atividade de acordo com o nível ou modalidade de educação e ensino que estiver freqüentando o
educando.
Coroando este conjunto de direitos e garantias, cumpre destacar o estabelecimento de limites para o
número de estagiários do ensino médio regular que podem ser acolhidos no ambiente de trabalho dos
estabelecimentos públicos e privados, obedecendo a uma escala proporcional ao número de seus
empregados.
Esses limites coíbem e previnem abusos decorrentes do acolhimento de estagiários da capacidade de
cumprir os conteúdos formativos e pedagógicos expressos no plano de atividades e as disposições
sobre acompanhamento e avaliação da aprendizagem social, profissional e cultural a ser prestada ao
educando no ambiente de trabalho.
A partir do estabelecimento de condições dignas para o estágio do jovem estudante no ambiente de
trabalho, fomenta-se no País a construção de um mercado de trabalho mais justo e uma formação
profissional que propicie a vivência prática de conteúdos teóricos ministrados no ambiente próprio
das instituições de ensino.
São estes os objetivos que se pretende instrumentalizar por meio desta Cartilha Esclarecedora sobre a
Lei do Estágio que o MTE oferece à sociedade, na certeza do cumprimento do dever que o exercício
de uma função pública impõe a todo cidadão.
Carlos Lupi
Ministro do Trabalho e Emprego
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Cartilha Esclarecedora
sobre a Lei do Estágio (Lei nº 11.788/2008) Presidente da República
Luiz Inácio Lula da Silva
Ministro do Trabalho e Emprego
Carlos Lupi
Secretário-Executivo
André Figueiredo
Secretário de Políticas Públicas de Emprego
Ezequiel Sousa do Nascimento
Diretor do Departamento de Políticas de Trabalho e Emprego para
Juventude
Renato Ludwig de Souza
Coordenador-Geral de Preparação e Intermediação de Mão-de-Obra
Juvenil
Sidne Henrique Butka
Cartilha Esclarecedora
sobre a Lei do Estágio (Lei nº 11.788/2008) Brasília, DF – 2008 Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
Biblioteca. Seção de Processos Técnicos – MTE
© 2008 – Ministério do Trabalho e Emprego
É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte.
Edição e Distribuição: Secretaria de Políticas Públicas de Emprego (SPPE)
Departamento de Políticas de Trabalho e Emprego para
a Juventude (DPJ)
Coordenação-Geral de Preparação e Intermediação de
Mão-de-Obra Juvenil (CGPI)
Esplanada dos Ministérios, Bl. F, Ed.-Sede, Sobreloja,
Sala 30 CEP: 70059-900 – Brasília – DF
Tel.: (61) 3317-6553/6983
E-mail: [email protected]
Impresso no Brasil/Printed in Brazil
C322 Cartilha esclarecedora sobre a lei do estágio: lei
nº 11.788/2008 – Brasília: MTE, SPPE, DPJ, CGPI,
2008. 22 p.
1. Estágio, legislação, Brasil. 2. Estagiário, Brasil. 3.
Ensino profissional, Brasil. I. Brasil. Ministério do Trabalho
e Emprego (MTE). II. Brasil. Secretaria de Políticas
Públicas de Emprego (SPPE). III. Brasil. Departamento de
Políticas de Trabalho e Emprego para Juventude (DPJ).
IV. Brasil. Coordenação-Geral de Preparação e Intermediação
de Mão-de-Obra Juvenil (CGPI).
CDD 341.3
7
Sumário Estrutura Organizacional--------------------------------------------- 2
Apresentação do Manual do Estagiário---------------------------- 3
Apresentação MTE--------------------------------------------------- 5
1. O que é o estágio?------------------------------------------------- 9
2. O que é estágio obrigatório?-------------------------------------- 9
3. O que é estágio não obrigatório?--------------------------------- 9
4. Quem pode contratar estagiário?--------------------------------- 9
5. Quem pode ser estagiário? --------------------------------------- 9
6. O estágio é uma relação de emprego? -------------------------- 9
7. Quais requisitos devem ser observados na concessão do
estágio? --------------------------------------------------------------- 9
8. Pode ser concedido estágio a estudantes estrangeiros? ------- 9
9. Pode haver a participação dos agentes de integração
públicos e privados no processo do estágio?---------------------- 9
10. Qual o papel dos agentes de integração no estágio?--------- 10
11. Pode-se cobrar alguma taxa do estudante pelos serviços
dos agentes de integração?------------------------------------------- 10
12. Os agentes de integração podem sofrer penalidades?-------- 10
13. São obrigações das instituições de ensino em relação aos
educandos-------------------------------------------------------------- 10
14. São obrigações da parte concedente do estágio--------------- 10
15. Qual a duração permitida para a jornada diária de
estágio? ---------------------------------------------------------------- 11
16. Como deve ser feita a concessão dos descansos
durante a jornada do estágio?---------------------------------------- 11
17. Nos dias de prova poderá haver redução da
jornada? --------------------------------------------------------------- 11
18. Qual o prazo de duração do estágio?--------------------------- 11
19. Quando o estágio será necessariamente remunerado? ------ 11
20. O que é o auxílio-transporte?----------------------------------- 11
21. O valor da bolsa-estágio ou equivalente é definido e de
responsabilidade de quem? ------------------------------------------ 11
22. As ausências do estagiário podem ser descontadas do valor
da bolsa-estágio?------------------------------------------------------ 12
23. A parte concedente poderá disponibilizar benefícios ao
estagiário?-------------------------------------------------------------- 12
24. De que forma poderá ser concedido o recesso ao
estagiário?-------------------------------------------------------------- 12
25. Quando o recesso será remunerado?--------------------------- 12
26. O que é o Termo de Compromisso?---------------------------- 12
27. O que deve constar no Termo de Compromisso?------------ 12
28. O Termo de Compromisso de estágio pode ser rescindido
8
antes do seu término?------------------------------------------------- 12
29. O estagiário tem direito ao seguro contra acidentes
pessoais? Qual a cobertura do seguro? --------------------------- 13
30. Quantos estagiários a parte concedente pode contratar?---- 13
31. O que é considerado quadro de pessoal para efeito do
cálculo do número de estagiários?---------------------------------- 13
32. Qual o percentual de vagas assegurado a pessoas com
deficiência?------------------------------------------------------------- 13
33. Os contratos de estágio firmados antes da publicação
da Lei nº 11.788/2008 podem ser prorrogados?------------------- 13
34. Quais as providências e documentos necessários à
comprovação da regularidade do estágio? ------------------------ 13
35. Qual a conseqüência prevista para a parte concedente
no descumprimento da Lei nº 11.788/2008?----------------------- 13
36. Qual a penalidade prevista para a parte concedente
quando reincidir no descumprimento da Lei nº 11.788/2008?- 14
37. Como se dá a aplicação da legislação relacionada à saúde
e segurança do trabalho para os contratos de estágio?----------- 14
Legislação-------------------------------------------------------------- 14
Ca rtilha Esclarecedora sobre a Lei do Estágio – Lei nº 11.788/2008 Perguntas e Respostas Portaria PR/Faetec 282/2009 1. Quem pode ser estagiário?--------------------------------------- 15 2. Quais requisitos devem ser observados na concessão do
estágio?---------------------------------------------------------------- 15 3. Quais requisitos devem ser observados no
encaminhamento para o estágio?--------------------------------- 15 4. Quais requisitos devem ser observados para iniciação do
estágio?--------------------------------- 15
5. O estágio é uma relação de emprego? --------------------- 15
6. Quais requisitos devem ser cumpridos pelo estagiário? ----- 15
7. O Termo de Compromisso de estágio pode ser rescindido
antes do seu término?------------------------------------------------ 16
8 Quando o aluno pode ser considerado aluno - trabalhador? - 16 9 Qual a documentação necessária para comprovação de
aluno – trabalhador?------------------------------------------------- 16 10. O aluno – trabalhador frequentará as reuniões mensais de
estágio supervisionado?--------------------------------------------- 17
11. Qual o prazo de duração do estágio?-------------------------- 17
12. Qual a duração da jornada diária de estágio?-------- 17 13. Caso o aluno não cumpra no prazo estabelecido por lei a
CH de estágio, perderá o curso? ----------------------------------- 17
9
Perguntas e Respostas sobre a Lei nº 11788/2008
1. O que é o estágio? A Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, define o estágio como o ato educativo escolar
supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho
produtivo do estudante. O estágio integra o itinerário formativo do educando e faz parte do projeto
pedagógico do curso.
2. O que é estágio obrigatório? É o estágio definido como pré-requisito no projeto pedagógico do curso para aprovação e obtenção do
diploma. (§1º do art. 2º da Lei nº 11.788/2008)
3. O que é estágio não obrigatório? É uma atividade opcional, acrescida à carga horária regular e obrigatória. (§2º do art. 2º da Lei nº
11.788/2008)
4. Quem pode contratar estagiário? As pessoas jurídicas de direito privado e os órgãos da administração pública direta, autárquica e
fundacional de qualquer dos poderes da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios.
Também os profissionais liberais de nível superior, devidamente registrados em seus respectivos
conselhos, podem oferecer estágio.
5. Quem pode ser estagiário? Estudantes que estiverem freqüentando o ensino regular, em instituições de educação superior, de
educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino fundamental,
na modalidade profissional da educação de jovens e adultos. (art. 1º da Lei nº 11788/2008)
6. O estágio é uma relação de emprego? Não. O estágio não caracteriza vínculo de emprego de qualquer natureza, desde que observados os
requisitos legais, não sendo devidos encargos sociais, trabalhistas e previdenciários. (arts. 3º e 15 da
Lei nº 11.788/2008).
7. Quais requisitos devem ser observados na concessão do estágio? O cumprimento dos incisos estabelecidos no art. 3º da Lei nº 11.788/2008:
I – matrícula e freqüência regular do educando público-alvo da lei;
II – celebração de termo de compromisso entre o educando, a parte concedente do estágio e a
instituição de ensino; e
III – compatibilidade entre as atividades desenvolvidas no estágio e as previstas no termo de
compromisso.
8. Pode ser concedido estágio a estudantes estrangeiros? Sim. Segundo a legislação vigente, os estudantes estrangeiros regularmente matriculados em cursos
superiores no Brasil, autorizados ou reconhecidos, podem se candidatar ao estágio, desde que o prazo
do visto temporário de estudante seja compatível com o período previsto para o desenvolvimento das
atividades. (art. 4º da Lei nº 11.788/2008)
9. Pode haver a participação dos agentes de integração públicos e privados no processo
do estágio? Sim. Pode ocorrer por opção das instituições de ensino e das partes concedentes de estágio mediante
condições acordadas em instrumento jurídico apropriado. Em caso de contratação com recursos
10
públicos, deverá ser observada a legislação de licitação, Lei nº 8.666/1993. (art. 5º da Lei nº
11.788/2008)
10. Qual o papel dos agentes de integração no estágio? Atuar como auxiliares no processo de aperfeiçoamento do estágio identificando as oportunidades,
ajustando suas condições de realização, fazendo o acompanhamento administrativo, encaminhando
negociação de seguros contra acidentes pessoais e cadastrando os estudantes (§1º do art. 5º da Lei nº
11.788/2008), selecionando os locais de estágio e organizando o cadastro dos concedentes das
oportunidades de estágio. (art. 6º da Lei 11.788/2008)
11. Pode-se cobrar alguma taxa do estudante pelos serviços dos agentes de integração? Não. É vedada a cobrança de qualquer taxa dos estudantes a título de remuneração pelos serviços dos
agentes de integração. (§2º do art. 5º da Lei nº 11.788/2008)
12. Os agentes de integração podem sofrer penalidades?
Sim. Serão responsabilizados civilmente nas seguintes situações: aio – Lei nº 11.788/2008 12 a) se indicarem estagiários para atividades não compatíveis com a programação curricular do curso; e
b) se indicarem estagiários que estejam freqüentando cursos em instituições de ensino para as quais
não há previsão de estágio curricular. (§3º do art. 5º da Lei nº 11.788/2008)
13. São obrigações das instituições de ensino em relação aos educandos: I – celebrar termo de compromisso com o educando ou com seu representante ou assistente legal,
quando ele for absoluta ou relativamente incapaz, e com a parte concedente, indicando as condições de
adequação do estágio à proposta pedagógica do curso, à etapa e modalidade da formação escolar do
estudante e ao horário e calendário escolar;
II – avaliar as instalações da parte concedente do estágio e sua adequação à formação cultural e
profissional do educando;
III – indicar professor orientador da área a ser desenvolvida no estágio como responsável pelo
acompanhamento e avaliação das atividades do estagiário;
IV – exigir do educando a apresentação periódica, em prazo não superior a seis meses, de relatório das
atividades, do qual deverá constar visto do orientador da instituição de ensino e do supervisor da parte
concedente; (§1º do art. 3º da Lei nº 11.788, de 2008)
V – zelar pelo cumprimento do termo de compromisso, reorientando o estagiário para outro local, em
caso de descumprimento de suas normas;
VI – elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios de seus educandos;
VII – comunicar à parte concedente do estágio, no início do período letivo, as datas de realização de
avaliações escolares ou acadêmicas. (art. 7º da Lei nº 11.788/2008)
14. São obrigações da parte concedente do estágio: I – celebrar Termo de Compromisso com a instituição de ensino e o educando, zelando por seu
cumprimento;
II – ofertar instalações que tenham condições de proporcionar ao educando atividades de
aprendizagem social, profissional e cultural, observando o estabelecido na legislação relacionada à
saúde e segurança no trabalho; (art. 14 da Lei nº 11.788/2008)
III – indicar funcionário do quadro de pessoal, com formação ou experiência profissional na área de
conhecimento desenvolvida no curso do estagiário, para orientar e supervisionar até dez estagiários
simultaneamente;
IV – contratar em favor do estagiário seguro contra acidentes pessoais, cuja apólice seja compatível
com valores de mercado, conforme fique estabelecido no termo de compromisso;
11
V – por ocasião do desligamento do estagiário, entregar termo de realização do estágio com indicação
resumida das atividades desenvolvidas, dos períodos e da avaliação de desempenho;
VI – manter à disposição da fiscalização documentos que comprovem a relação de estágio;
VII – enviar à instituição de ensino, com periodicidade mínima de seis meses, relatório de atividades,
com vista obrigatória ao estagiário. (art. 9º da Lei nº 11.788/2008).
15. Qual a duração permitida para a jornada diária de estágio? Segundo a lei vigente, a jornada do estagiário será definida de comum acordo entre a instituição de
ensino, a parte concedente (a empresa) e o aluno ou seu representante legal (em caso de menores de 18
anos) e deverá constar do Termo de Compromisso de Estágio. Deverá ser compatível com as
atividades escolares e respeitar os seguintes limites:
a) quatro horas diárias e vinte horas semanais, no caso de estudantes de educação especial e dos anos
finais do ensino fundamental, na modalidade profissional de educação de jovens e adultos;
b) seis horas diárias e trinta horas semanais, no caso de estudantes do ensino superior, da educação
profissional de nível médio e do ensino médio regular;
c) oito horas diárias e quarenta horas semanais, no caso de cursos que alternam teoria e prática, nos
períodos em que não estão programadas aulas presenciais, desde que esteja previsto no projeto
pedagógico do curso e da instituição de ensino. (art. 10 da Lei nº 11.788/2008)
16. Como deve ser feita a concessão dos descansos durante a jornada do estágio? As partes devem regular a questão de comum acordo no Termo de Compromisso de Estágio.
Recomenda-se a observância de período suficiente à preservação da higidez física e mental do
estagiário e respeito aos padrões de horário de alimentação – lanches, almoço e jantar. O período de
intervalo não é computado na jornada.
17. Nos dias de prova poderá haver redução da jornada? Sim. Se a instituição de ensino adotar verificações de aprendizagem periódicas ou finais, nos períodos
de avaliação, a carga horária do estágio será reduzida à metade, segundo o estipulado no Termo de
Compromisso de Estágio.
Nesse caso, a instituição de ensino deverá comunicar à parte concedente do estágio, no início do
período letivo, as datas de realização de avaliações escolares ou acadêmicas. (§2º do art. 10 da Lei nº
11.788/2008)
18. Qual o prazo de duração do estágio? Até dois anos, para o mesmo concedente, exceto quando se tratar de estagiário portador de deficiência.
(art. 11 da Lei nº 11.788, de 2008)
19. Quando o estágio será necessariamente remunerado? Para o estágio não obrigatório é compulsória a concessão de bolsa ou outra forma de contraprestação
que venha a ser acordada, bem como a concessão do auxílio-transporte.
Para o estágio obrigatório, a concessão de bolsa ou outra forma de contraprestação e auxílio-transporte
é facultativa. (art. 12 da Lei nº 11.788/2008)
20. O que é o auxílio-transporte? É uma concessão pela instituição concedente de recursos financeiros para auxiliar nas despesas de
deslocamento do estagiário ao local de estágio e seu retorno, sendo opcional quando se tratar de
estágio obrigatório e compulsório quando estágio não obrigatório. Essa antecipação pode ser
substituída por transporte próprio da empresa, sendo que ambas as alternativas deverão constar do
Termo de Compromisso.
Cartilha Esclarecedora sobre a Lei do Estágio –
12
21. O valor da bolsa-estágio ou equivalente é definido e de responsabilidade de quem? Essa é uma obrigação legal da concedente do estágio, a quem cabe definir o valor e a forma de
pagamento.
22. As ausências do estagiário podem ser descontadas do valor da bolsa-estágio? Sim. A remuneração da bolsa-estágio pressupõe o cumprimento das atividades previstas no Termo de
Compromisso do Estágio. Ausências eventuais, devidamente justificadas, poderão ser objeto de
entendimento entre as partes (poderão ou não gerar desconto). Ausências constantes, no entanto,
poderão gerar a iniciativa da parte concedente para a rescisão antecipada do contrato.
23. A parte concedente poderá disponibilizar benefícios ao estagiário? A empresa poderá voluntariamente conceder ao estagiário outros benefícios, como: alimentação,
acesso a plano de saúde, dentre outros, sem descaracterizar a natureza do estágio. (§1º do art. 12 da
Lei nº 11.788, de 2008)
24. De que forma poderá ser concedido o recesso ao estagiário? Considerando que o estágio poderá ter duração de até 24 meses, e no caso de pessoa com deficiência
não há limite legal estabelecido, entende-se que dentro de cada período de 12 meses o estagiário
deverá ter um recesso de 30 dias, que poderá ser concedido em período contínuo ou fracionado,
conforme estabelecido no Termo de Compromisso.
O recesso será concedido, preferencialmente, durante o período de férias escolares e de forma
proporcional em contratos com duração inferior a 12 meses. (art. 13 da Lei nº 11.788/2008)a Lei do Estágio – Lei nº 11.788/2008 25. Quando o recesso será remunerado? Sempre que o estagiário receber bolsa ou outra forma de contraprestação. (§1º do art. 13 da Lei nº
11.788/2008)
26. O que é o Termo de Compromisso? O Termo de Compromisso é um acordo tripartite celebrado entre o educando, a parte concedente do
estágio e a instituição de ensino, prevendo as condições de adequação do estágio à proposta
pedagógica do curso, à etapa e modalidade da formação escolar do estudante e ao horário e calendário
escolar.
27. O que deve constar no Termo de Compromisso? Devem constar no Termo de Compromisso todas as cláusulas que nortearão o contrato de estágio, tais
como:
a) dados de identificação das partes, inclusive cargo e função do supervisor do estágio da parte
concedente e do orientador da instituição de ensino;
b) as responsabilidades de cada uma das partes;
c) objetivo do estágio;
d) definição da área do estágio;
e) plano de atividades com vigência (parágrafo único do art. 7º da Lei nº 11.788/2008);
f) a jornada de atividades do estagiário;
g) a definição do intervalo na jornada diária;
h) vigência do Termo;
i) motivos de rescisão;
j) concessão do recesso dentro do período de vigência do Termo;
k) valor da bolsa, nos termos do art. 12 da Lei nº 11.788/2008; l) valor do auxílio-transporte, nos termos do art. 12 da Lei nº 11.788/2008;
m) concessão de benefícios, nos termos do § 1º do art. 12 da Lei nº 11.788/2008;
n) o número da apólice e a companhia de seguros.
13
28. O Termo de Compromisso de Estágio pode ser rescindido antes do seu término? Sim. O Termo de Compromisso pode ser rescindido unilateralmente pelas partes e a qualquer
momento.
29. O estagiário tem direito ao seguro contra acidentes pessoais? Qual a cobertura do
seguro? Sim. A cobertura deve abranger acidentes pessoais ocorridos com o estudante durante o período de
vigência do estágio, 24 horas/dia, no território nacional. Cobre morte ou invalidez permanente, total ou
parcial, provocadas por acidente. O valor da indenização deve constar do Certificado Individual de
Seguro de Acidentes Pessoais e deve ser compatível com os valores de mercado.
30. Quantos estagiários a parte concedente pode contratar? Quando se tratar de estudantes de ensino médio não profissionalizante, de escolas especiais e dos anos
finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos, o número
máximo de estagiários por estabelecimento concedente será calculado em relação ao quadro de pessoal
da parte concedente do estágio nas seguintes proporções:
I – de um a cinco empregados: um estagiário;
II – de seis a dez empregados: até dois estagiários;
III – de onze a vinte e cinco empregados: até cinco estagiários;
IV – acima de vinte e cinco empregados, até vinte por cento de estagiários.
Observação: no caso de filiais ou vários estabelecimentos, o cálculo será realizado para cada um
deles. Caso resulte em fração, poderá ser arredondado para o número inteiro imediatamente
superior. (art. 17 da Lei nº 11.788/2008)
31. O que é considerado quadro de pessoal para efeito do cálculo do número de
estagiários? Quadro de pessoal é o conjunto de trabalhadores empregados existentes no estabelecimento do estágio.
(§1º do art. 17 da Lei nº 11.788/2008)
32. Qual o percentual de vagas assegurado a pessoas com deficiência? Quando se tratar de estudantes de ensino médio não profissionalizante, de escolas especiais e dos anos
finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos, é
assegurado o percentual de dez por cento das vagas oferecidas pela parte concedente do estágio. (§5º
do art. 17 da Lei nº. 11.788/2008)
33. Os contratos de estágio firmados antes da publicação da Lei nº 11.788/2008 podem
ser prorrogados? Os contratos realizados antes do início da vigência desta lei podem ser prorrogados apenas se
ajustados às suas disposições. (art. 18 da Lei nº 11.788/2008) Esclarecedora sobre a Lei do
Estágio – Lei nº 11.788/2008 20 34. Quais as providências e documentos necessários à comprovação da regularidade do
estágio? a) o termo de compromisso de estágio, devidamente assinado pela empresa concedente, pela
instituição de ensino e pelo aluno;
b) o certificado individual de seguro de acidentes pessoais;
c) comprovação da regularidade da situação escolar do estudante;
d) comprovante de pagamento da bolsa ou equivalente e do auxílio-transporte; e
e) verificação da compatibilidade entre as atividades desenvolvidas no estágio e aquelas previstas no
termo de compromisso.
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35. Qual a conseqüência prevista para a parte concedente no descumprimento da Lei nº
11.788/2008? A manutenção de estagiários em desconformidade com esta lei caracteriza vínculo empregatício do
educando com a parte concedente do estágio para todos os fins da legislação trabalhista e
previdenciária. (§ 1º do art. 15 da Lei nº 11.788/2008)
36. Qual a penalidade prevista para a parte concedente quando reincidir no
descumprimento da Lei nº 11.788/2008? A concedente ficará impedida de receber estagiários por dois anos, contados da data da decisão
definitiva do processo administrativo correspondente, limitando-se a penalidade ao estabelecimento
em que foi cometida a irregularidade. (§1º do art. 15 da Lei nº 11.788/2008) Esclarecedora sobre a Lei do Estágio – Lei nº 11.788/2008 37. Como se dá a aplicação da legislação relacionada à saúde e segurança do trabalho
para os contratos de estágio? Devem ser tomados os cuidados necessários para a promoção da saúde e prevenção de doenças e
acidentes, considerando, principalmente, os riscos decorrentes de fatores relacionados aos ambientes,
condições e formas de organização do trabalho.
Cartilha Esclarecedora sobre a Lei do Estágio –
Legislação Orientação Normativa nº 7, de 30 de outubro de 2008
Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008
Lei nº 6.494, de 7 de dezembro de 1977
Lei nº 8.859, de 23 de março de 1994
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Sobre a Portaria PR/FAETEC 282/2009
Perguntas e Respostas
1. Quem pode ser estagiário? Alunos matriculados nos Cursos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio, nas
Unidades Escolares da Rede Faetec.
2. Quais requisitos devem ser observados na concessão do estágio? O aluno deve formalizar a sua inscrição para fazer estágio, no Setor de Estágio da sua Unidade
Escolar, respeitando os critérios estabelecidos pela Coordenação Pedagógica/DDE e a Divisão
de Estágio da Faetec, considerando:
I - estar o aluno devidamente matriculado com freqüência regular e cursando a última série do
curso concomitante ou a última etapa/módulo do curso subseqüente.
II - ter o aluno, no mínimo, 16 anos completos até a data do início do Estágio, com exceção das
situações previstas nos convênios.
III - as condições estabelecidas no Plano de Curso.
IV – a inexistência de outros estágios em andamento.
3. Quais requisitos devem ser observados no encaminhamento para o estágio? O Estágio Profissional Supervisionado será realizado em Empresas/Instituições Públicas ou
Privadas, devidamente conveniadas com a Faetec, e que apresentem condições de proporcionar
experiências práticas e vivências, na área de formação do curso em que o aluno estiver
matriculado. A Faetec poderá recorrer aos serviços auxiliares de Agentes de Integração,
Públicos ou Privados, mediante condições acordadas em instrumento jurídico apropriado
4. Quais requisitos devem ser observados para iniciação do estágio? Para dar início ao Estágio Profissional Supervisionado, far-se-á necessária a celebração de
Termo de Compromisso a ser firmado entre o aluno, os seus responsáveis e a parte concedente
de estágio, com a interveniência obrigatória da Faetec, respeitando rigorosamente os critérios
estabelecidos no Convênio.
5. O estágio é uma relação de emprego? Não. Como procedimento de caráter didático-pedagógico, o Estágio Curricular deverá se
caracterizar fundamentalmente pela complementação do ensino e da aprendizagem. O Estágio
Profissional Supervisionado realizado pelo aluno, não cria vínculo empregatício de qualquer natureza, podendo o estagiário receber ou não da Empresa/Instituição concedente do estágio,
bolsa ou outra forma de contraprestação, que venha ser acordada e deve, obrigatoriamente, o
estagiário estar segurado contra acidentes pessoais.
6. Quais requisitos devem ser cumpridos pelo estagiário? - Assinatura do termo de compromisso
- O aluno-estagiário deverá comparecer às Reuniões Mensais de supervisão, durante a
realização do estágio, promovido pelo Professor Orientador e/ou Coordenador Técnico do seu
curso.
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- Entregar no Setor de Estágio, a avaliação do Estágio Profissional Supervisionado que será
realizada pelo Supervisor das Empresas/Instituições Públicas ou Privadas concedente do
Estágio, através da Ficha de Avaliação e Freqüência, modelo padronizado pela Divisão de
Estágio da Faetec, quando do cumprimento de 50% do período previsto no Termo de
Compromisso e quando do encerramento do estágio sendo que a entrega da Ficha não poderá
ultrapassar 30 (trinta) dias após a conclusão do estágio.
7. O Termo de Compromisso de Estágio pode ser rescindido antes do seu término? O aluno será desligado da Empresa/Instituição concedente do estágio, antes do encerramento
do período previsto no Termo de Compromisso nos seguintes casos:
I – a pedido do estagiário, até o prazo máximo de ¼ (um quarto) da carga horária mínima de
estágio prevista na matriz curricular do seu curso, mediante comunicação ao Professor
Orientador / Coordenador de Estágio do curso que se responsabilizará por comunicar a
Empresa/Instituição e a Divisão de Estágio;
II – por iniciativa da Empresa/Instituição, quando o estagiário deixar de cumprir as obrigações
previstas no Termo de Compromisso;
III - por iniciativa da Faetec quando a Empresa/Instituição concedente do estágio deixar de
cumprir as obrigações previstas no Convênio celebrado e Termo de Compromisso;
IV - por iniciativa da Faetec quando o aluno: trancar matrícula e/ou evadir-se da Unidade
Escolar e/ou infringir normas disciplinares previstas no Regimento Escolar que o levem ao seu
desligamento do corpo discente.
8. Quando o aluno pode ser considerado aluno - trabalhador? Quando o aluno durante o curso exercer atividades profissionais a luz do perfil profissional
para o Técnico de Nível Médio, de acordo com a legislação em vigor, poderá ter seu tempo de
trabalho, total ou parcialmente, aproveitado como atividades de estágio, de acordo com as
orientações da Divisão de Estágio da Faetec.
9. Qual a documentação necessária para comprovação de aluno – trabalhador? I – EMPRESA:
Carteira profissional original com cargo ou função relacionada ao curso pretendido;
Cópia xerográfica das seguintes folhas da carteira profissional: folha da CTPS com
retrato/ Qualificação civil e contrato social da empresa em aberto ou dentro da
temporalidade prevista (+ de 960 horas de trabalho, o que equivale a mais ou menos 6
meses de trabalho em carteira, ou seja, 40 horas semanais);
Declaração original, em papel timbrado da Empresa e/ou Instituição, devidamente
assinada e carimbada pelo responsável, com os seguintes dados atualizados: relação das
atividades realizadas no exercício da função e o período do desempenho das atividades.
II – AUTÔNOMO:
Documento do cadastramento do contribuinte individual com o tipo de ocupação,
compatível com o Curso do aluno-trabalhador;
Carnê de contribuição do INSS; e,
Recibo de pagamento de autônomo (RPA)
Em ambos os casos os documentos devem ser entregues ao Coordenador Técnico ou
Professor-Orientador de Estágio dentro da Unidade Escolar, no início do processo de
acompanhamento.
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10. O aluno – trabalhador frequentará as reuniões mensais de estágio supervisionado?
Sim. O aluno-trabalhador será acompanhado nas reuniões mensais de estágio supervisionado,
até o cumprimento da carga horária total necessária ao processo de avaliação correspondente a
960 horas de efetivo exercício profissional, durante os 06 (seis) meses de carteira assinada.
11. Qual o prazo de duração do estágio? O estágio tem a duração de 6 (seis) meses, podendo ser prorrogado por mais 6 (seis) meses
conforme estabelecido pela Faetec nos convênios firmados, nos Termos de Compromisso e de
comum acordo entre as partes; exceto quando se tratar de estagiário portador de deficiência.
(art. 11 da Lei nº 11.788, de 2008).
12. Qual a duração da jornada diária de estágio? A jornada diária do estágio não poderá ultrapassar 6 horas e terão no máximo 30 horas
semanais, devendo ser compatível com o horário escolar do aluno.
13. Caso o aluno não cumpra no prazo estabelecido por lei a CH de estágio, perderá o
curso? Não. O aluno que não realizou o Estágio Profissional Supervisionado dentro do limite de
tempo previsto na legislação em vigor poderá solicitar rematrícula para realizá-lo. Devendo
formalizar requerimento para abertura de Processo Administrativo junto ao Protocolo Central
da Faetec, anexando cópias: do Certificado/Histórico Escolar, Identidade, CPF e comprovante
de residência; e, esclarecendo o motivo da não realização do estágio. O Processo Administrativo
citado só será deferido após análise e parecer da Divisão de Estágio da Faetec e da
Coordenação Técnica do curso realizado pelo requerente.
Legislação Orientação Normativa nº 7, de 30 de outubro de 2008
Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008
Lei nº 6.494, de 7 de dezembro de 1977
Lei nº 8.859, de 23 de março de 1994
Portaria PR/Faetec nº 282, de 17 de julho de 2009
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Fundação de Apoio à Escola Técnica – Faetec Rua Clarimundo de Melo, 847
Quintino Bocaiúva
Rio de Janeiro
Rede Faetec:
Município de Belford Roxo
Cetep Belfor Roxo
Município de Bom Jesus de Itabapoana
Instituto Superior de Educação de Bom Jesus de Itabapoana
Município de Campos dos Goytacazes
Escola Técnica Estadual Agrícola Antônio Sarlo
Escola Técnica Estadual João Barcelos Martins
Instituto Superior de Educação Prof. Aldo Muylaert
Instituto Superior Tecnológico de Campos dos Goytacazes
Município de Duque de Caxias
CVT Saracuruna
Município de Itaperuna
Instituto Superior de Educação de Itaperuna
Município de Niterói
Escola Técnica Estadual Henrique Lage
Município de Nova Iguaçu
Escola Técnica Estadual João Luiz do Nascimento
Município de Paracambi
Instituto Superior Tecnológico de Paracambi
Município de Petrópolis
Instituto Superior Tecnológico de Petrópolis
Município de Resende
Cetep Resende
Município do Rio de Janeiro
Escola Técnica Estadual Santa Cruz
Escola Técnica Estadual Oscar Tenório
Escola Técnica Estadual Visconde de Mauá
Escola Técnica Estadual Juscelino Kubitschek
Escola Técnica Estadual República
Escola Técnica Estadual de Saúde Herbert Viana
Escola Técnica Estadual de Transporte Eng. Silva Freire
Escola Técnica Estadual Ferreira Viana
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Escola Técnica Estadual Adolpho Bloch
Escola Técnica Estadual Maria Mercedes Mendes Teixeira
Instituto Superior de Educação do Rio de Janeiro
Instituto Superior Tecnológico do Rio de Janeiro
Município de Santo Antônio de Pádua
Cetep Santo Antônio de Pádua
Instituto Superior de Educação de Santo Antônio de Pádua
Município de Três Rios
Instituto Superior de Educação de Três Rios
Cetep Três Rios
Município do Rio de Janeiro
Escola Técnica Estadual Santa Cruz
Escola Técnica Estadual Oscar Tenório
Escola Técnica Estadual Visconde de Mauá
Escola Técnica Estadual Juscelino Kubitschek
Escola Técnica Estadual República
Escola Técnica Estadual de Saúde Herbert Viana
Escola Técnica Estadual de Transporte Eng. Silva Freire
Escola Técnica Estadual Ferreira Viana
Escola Técnica Estadual Adolpho Bloch
Escola Técnica Estadual Maria Mercedes Mendes Teixeira
Instituto Superior de Educação do Rio de Janeiro
Instituto Superior Tecnológico do Rio de Janeiro
Município de Volta Redonda
Cetep Fevre – C.E. Prof. Delce Horta Delgado
Cetep Fevre – Colégio Getúlio Vargas
Cetep Volta Redonda
Considerando que o estágio é componente curricular obrigatório para obtenção do diploma
nos cursos da Educação Profissional; este manual pretende de modo simples e direto, servir de
orientação para os estudantes, contribuindo efetivamente para a conclusão do mesmo.
Diretoria de Articulação Institucional da Educação