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Oscarina da Silva Ezequiel João Eliton Bonin Sandra Helena Cerrato Tibiriçá Tiago Grassano Lattari Manual do Estudante do Curso de Medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora Juiz de Fora Novembro - 2010

Manual do Estudante do Curso de Medicina da Universidade Federal de Juiz de … ·  · 2015-04-22Luciana Pacheco Marques Rogerio Casagrande ... depara ao chegar à universidade é

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  • Oscarina da Silva Ezequiel

    Joo Eliton Bonin

    Sandra Helena Cerrato Tibiri

    Tiago Grassano Lattari

    Manual do Estudante do Curso de Medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora

    Juiz de Fora

    Novembro - 2010

  • EDITORA UFJFRua Benjamin Constant, 790 Centro - Juiz de Fora - MG

    Cep 36015 - 400Fone/Fax: (32) 3229-7645 (32) 3229-7646

    secretaria@editoraufj f.com.brdistribuicao.editora@ufj f.edu.br

    www.editoraufj f.com.br

    UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA

    REITOR Henrique Duque de Miranda Chaves Filho

    VICE-REITOR Jos Luiz Rezende Pereira

    REALIZAO:Faculdade de Medicina da UFJF

    Diretrio Acadmico Silva Mello

    PR-SADE da Faculdade de Medicina da UFJF

    Editora UFJF, 2010Este livro ou parte dele no pode ser reproduzido por qualquer meio sem autorizao expressa da editora.

    O contedo desta obra, alm de autorizaes relacionadas permisso de uso de imagens ou textos de outro(s) autor(es), so de inteira responsabilidade do(s) autor(es) e/ou organizador(es).

    DIRETORA DA EDITORA UFJF / PRESIDENTE DO CONSELHO EDITORIAL

    Nelma Fres

    CONSELHO EDITORIAL

    Ana Cristina Lima Santos Barbosa

    Andra Pereira Luizi Ponzo

    Antonio Ferreira Colchete Filho

    Henrique Nogueira Reis

    Luciana Pacheco Marques

    Rogerio Casagrande

    Rubem Barboza Filho

    Sueli Maria dos Reis Santos

    STUDIO EDITORA UFJF

    CONSULTOR DE CRIAO: Marcos Silva

    ASSISTENTE DE CRIAO: Moema Sarrapio

    PROJETO GRFICO, EDITORAO E CAPA: Andr Castanheira

    REVISO DE PORTUGUS: Mariana Benic

    ESCRITO E ORGANIZADO POR:

    Oscarina da Silva Ezequiel

    Joo Eliton Bonin

    Sandra Helena Cerrato Tibiri

    Tiago Grassano Lattari

  • Sumrio

    1 Introduo ................................................................................................. 5

    2 Objetivo ...................................................................................................... 8

    3 Estrutura Curricular ............................................................................... 8

    Estgio Curricular ...................................................................................... 9

    4 Estrutura Da Ufjf .................................................................................... 10

    4.1 Reitoria ........................................................................................ 10

    4.2 Pr-Reitoria de Graduao PROGRAD ................................ 11

    4.3 Pr-Reitoria de Extenso e Cultura ........................................ 11

    4.4 Pr-Reitoria de Pesquisa ............................................................ 12

    4.5 Pr-Reitoria de Ps-Graduao ................................................ 13

    4.6 Pr-Reitoria de Planejamento e Gesto ................................... 14

    4.7 Coordenadoria de Assuntos Estudantis (CAE) ....................... 14

    4.7.1 Programa de Apoio Estudantil............................................... 14

    4.8 Coordenadoria de Assuntos e Registros Acadmicos CDARA ......................................................................................... 15

    4.9 Ouvidoria .................................................................................... 16

    4.10 O Conselho Superior ............................................................... 17

    4.11 Central de atendimento .......................................................... 17

    4.12 As Unidades Acadmicas ........................................................... 17

    4.13 Os Departamentos ..................................................................... 18

    4.14 As Coordenaes de Curso ...................................................... 19

    4.15 A Unidade Acadmica Faculdade de Medicina ...................... 20

    4.15.1 Ncleo de Apoio Pedaggico ............................................... 20

    4.15.2 Comisso de Avaliao da Flexibilizao ............................. 20

    4.15.3 Ligas Acadmicas .................................................................... 21

    4.16 A Unidade Acadmica Instituto de Cincias Biolgicas: ..... 22

    5 Programas ................................................................................................. 23

    5.1 Programas de Extenso .............................................................. 23

  • 5.2 Programas de Pesquisa ................................................................ 23

    5.2.1 BIC Bolsa de Iniciao Cientfica da UFJF ........................... 24

    5.2.2 PROBIC/FAPEMIG ................................................................... 24

    5.2.3 PIBIC - Programa Institucional de Bolsas de Iniciao Cientfica CNPq/UFJF ............................................................ 24

    5.2.4 PROVOQUE - Programa Voluntrio de Pesquisa: ................ 25

    5.2.5 Programa de Apoio Consolidao de Grupos de Pesquisa da UFJF ...................................................................... 25

    5.3 Programas de Monitoria ............................................................ 26

    6 Programas De Bolsas ............................................................................... 26

    6.1 Bolsas de Assistncia Estudantil .............................................. 26

    6.2 Bolsas de Monitoria ................................................................... 27

    6.3 Bolsa de Extenso ....................................................................... 27

    7 Representao Acadmica - Dce E Da .................................................... 27

    7.1 Diretrio Acadmico (DA) ........................................................ 28

    7.2 Diretrio Central dos Estudantes (DCE) .............................. 28

    8 Estrutura Fsica De Apoio ...................................................................... 29

    8.1 Restaurante Universitrio (RU) ............................................... 29

    8.2 Biblioteca .................................................................................... 29

    8.2.1 Bibliotecas Satlites ................................................................ 30

    8.2.2 Servios e Produtos ................................................................. 31

    8.2.3 Responsabilidades dos Usurios ............................................. 32

    8.3 Infocentros ................................................................................. 32

    9 Direitos E Deveres Dos Estudantes - Regulamento Acadmico de Graduao Resumo .............................................................................. 34

    9.1 Avaliao ...................................................................................... 47

    9.2 Regime Disciplinar.......................................................................48

    Referncias .................................................................................................. 50

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    1 Introduo

    Uma das mais importantes e difceis lies com a qual um estudante se depara ao chegar universidade compreender o fato de que o conhecimento no se baseia numa verdade nica e incontestvel. Respostas certas e absolutas no cabem na complexidade do ser humano. A verdadeira cincia um processo de constante aprendizado constituda por hiptese frequentemente refutadas e substitudas por novos modelos. Em muitos casos deparamo-nos com vrias teorias explicando um mesmo fato e reconhecemos a vida na insegurana de um mundo sem padres e repeties, mas exatamente isso que o torna muito mais desafi ador e interessante.

    Assim, no limite do conhecimento, h espao para interpretaes e ideologias. A Medicina, como parte do conjunto do saber humano, no poderia ser diferente e est em constante transformao.

    A Medicina ocidental teve um importante marco com Hipcrates de Cs, que diferenciou a medicina das prticas msticas e mgicas. No sculo XVIII, o advento da biopoltica proporcionou a disseminao da medicalizao. A viso que privilegiava o corpo fsico, em consonncia com a perspectiva mecanicista da poca foi bem expressa pela mecnica newtoniana, com suas concepes rgidas e absolutas.

    No incio do sculo XX, o Relatrio Flexner, sob forte infl uncia positivista, traduziu a necessidade de hierarquia das aprendizagens, o aprendizado baseado na doena, os hospitais universitrios como local privilegiado, a rgida diviso em disciplinas, o mecanicismo do corpo humano e o biologicismo. Instaurou-se um processo paulatino e progressivo de perda da integralidade e da humanizao.

    No Brasil, a dcada de 40 foi marcada pela implantao do modelo fl exneriano. A resposta antagnica a este paradigma veio nos anos 60, por meio da disseminao do modelo higienista, bero da reforma sanitria e vinculado ideologia da medicina integral. Contudo, a diferena estabelecida entre tais modelos no se caracterizou por antagonizar as prticas relativas integralidade, humanizao e ao biologicismo.

    Hoje, os currculos dos cursos mdicos vivenciam o dilema da necessidade de crescente incorporao de conhecimentos e tecnologias (numa velocidade impensvel poca de Flexner) e das demandas sociais geradas pelas peculiaridades e desigualdades num mundo globalizado.

  • A Conferncia de Edimburgo, a VIII Conferncia Nacional de Sade, a Constituio da Repblica Federativa do Brasil de 1988, o Projeto CINAEM*, as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduao em Medicina, e mais recentemente, o PROMED** e PROSADE***, foram aes refl exivas e incentivadoras do processo de transformao das escolas mdicas. No Brasil, cristalizou-se, tanto pelas avaliaes institucionais, pelas avaliaes do Ministrio da Educao, pelo projeto CINAEM, quanto, fundamentalmente, pela exigncia social, a necessidade de atualizar a formao mdica, at ento voltada para o modelo fl exneriano.

    Hoje, necessitamos de aes integradas e embasadas numa prtica profi ssional pautada na tica, no humanismo, tecnicamente exigente e socialmente responsvel. A traduo destas transformaes visibilizada na mudana do modelo pedaggico, atualmente ainda centrado no professor, mas que se deve deslocar para uma parceria entre o sujeito ativo que aprende e o tutor que orienta o processo de ensino-aprendizagem. Com a produo exponencial de conhecimento, mesmo uma aula tradicional no conseguiria englobar todos os aspectos de um tema. Mesmo que isso fosse possvel, tais conhecimentos logo estariam ultrapassados. Assim, impe-se o desafi o de preparar o estudante para aprender a aprender e constantemente se atualizar, com autonomia.

    Por outro lado, o volume de conhecimentos atuais est alm da capacidade humana. Longe de levar isso a uma superespecializao, precisamos de profi ssionais capazes de integrar o conhecimento. O modelo do superespecialista muitas vezes produz profi ssionais que pensam apenas na sua rea, desconsiderando o ser humano na sua integralidade. Pretende-se, para a formao do mdico, que um ncleo de conhecimentos deva ser comum a todos os profi ssionais e, apesar da especializao, cada um possa desenvolver uma viso integrada das necessidades individuais e coletivas dos sujeitos aumentando a resolutividade do ato mdico. Este ncleo deve ser o foco da graduao em medicina. O modelo de formao vigente na UFJF no antagoniza com o mdico especialista, pelo contrrio, privilegia a formao de especialistas mais efi cientes e efi cazes na ateno ao usurio.

    Historicamente, em 1996, foi realizado o I Seminrio sobre Ensino Mdico na Faculdade de Medicina da UFJF. Na poca, foram apresentadas experincias inovadoras sobre Ensino Mdico no Brasil e no Exterior e discutidas as expectativas do Sistema de Sade e do Mercado de Trabalho.

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    Uma comisso com representantes de todos os segmentos da universidade foi formada e elaborou-se um documento (Metas e desafi os 1998) que subsidiou mudanas signifi cativas, destacando-se o aumento do perodo do estgio de dois para trs perodos letivos, com a expectativa do aprender fazendo. Trs anos mais tarde, foram realizados dois seminrios com o objetivo de pautar aes concretas para o futuro da rea da educao mdica na UFJF, com uma ampla discusso acerca da reorientao do modelo assistencial vigente, a partir da realidade do Sistema nico de Sade.

    Em abril de 2000, foi instituda pela Pr-Reitoria de Graduao a Comisso de Reforma Curricular do Curso de Medicina, com o envolvimento do corpo docente e discente, visando a uma nova estruturao curricular que atendesse s novas perspectivas da formao mdica - j amplamente preconizadas por vrias correntes formadoras, tendo como resultado o currculo atual.

    A partir de ento, a imagem objetivo da Faculdade de Medicina-UFJF a formao de um egresso capaz de solucionar os principais problemas da populao, nas suas dimenses promotora, preventiva, curativa, reabilitativa, que seja refl exivo e de viso crtica, conhecedor do modelo biopsicossociocultural, pautado nos princpios ticos-humansticos e capacitado em mtodos ativos de aprendizado, que lhe garantam uma abordagem interdisciplinar, ampliada e integral da assistncia.

    Apesar da difi culdade de datarmos o comeo da Medicina, podemos deduzir que o cuidar, princpio sobre o qual se baseia a ela e as outras profi sses de sade, se confunde com o prprio comeo da humanidade, das relaes afetivas e, posteriormente, sociais.

    A necessidade de cuidar nasce naturalmente a partir da preocupao com o outro, com seu bem estar, e isso faz com que os trabalhadores de sade tomem um papel privilegiado no imaginrio das pessoas, o mdico, como os demais profi ssionais, no um mero prestador de servios, algum a que se confi a a prpria vida ou a vida das pessoas que mais amamos. Assim, entendemos que o ser mdico no s o domnio de tcnicas especfi cas, essa condio implica em saber trabalhar no mais ntimo das relaes humanas, saber dosar cuidado e paternalismo, afeio e neutralidade, saber tornar o paciente autnomo e ao mesmo tempo no ser omisso.

    Ter o conhecimento tcnico necessrio e saber aplic-lo indispensvel quando um erro pode determinar a morte. Porm, to importante quanto o

  • conhecimento tcnico trabalhar a sensibilidade, refl etir, cultivar amizades e trocar experincias.

    Como nos ensina Rubem Alves: A educao mdica deve dar tempo ao mdico para ler poesia. Foi a Sensibilidade que levou Nise da Silveira a encontrar atravs da arte novas formas para a terapia da esquizofrenia, mais simples, porm mais efi caz que a lobotomia.

    Entender a importncia que a cultura, o imaginrio e as condies materiais tero sobre o prognstico da doena fundamental no cuidar. Quando vamos ao cerne verdadeiro da questo, verifi camos que muito mais do que o jaleco branco, o verdadeiro mdico deve vestir a compreenso biolgica, psicolgica e social do paciente.

    2 Objetivo

    O principal objetivo deste manual fornecer ao estudante de Medicina recursos para consulta de maneira abrangente e ao mesmo tempo prtica, focando a trajetria acadmica. Os leitores podero encontrar aqui desde informaes simples como, por exemplo, o telefone da coordenao do curso, at orientaes acerca de seus direitos e deveres dentro desta Instituio de Ensino Superior.

    Esperamos que o manual seja til a todos.

    3 Estrutura Curricular

    A Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora implementou as modifi caes de seu currculo em 2001. A opo desta Instituio foi por um currculo nuclear, compreendendo que possibilitasse a criao de espaos para uma maior discusso scio-humanstica, bem como o desenvolvimento de um processo ensino-aprendizagem ativo e centrado no estudante (MARCONDES, 1996). O currculo nuclear proposto estruturado em trs eixos ao longo do curso: clnico-cirrgico, psico-humanstico e sade coletiva. Numa ordem crescente de complexidade e atividades prticas, as disciplinas se integram por aparelhos ou sistemas. Dentro desta lgica, h a intencionalidade de que todo o currculo seja

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    permeado com discusses ticas e humansticas, bem como ocorra a insero progressiva dos estudantes desde os primeiros perodos nos cenrios de prticas. Para privilegiar uma formao centrada no estudante e o aprendizado ativo, o novo currculo liberou carga horria de 11,4% (31 crditos) para a chamada fl exibilizao, tendo o estudante a liberdade de escolha das atividades a serem realizadas.

    A carga horria total do curso de medicina de 7200 horas, sendo 3072 horas de estgio, realizado em oito rodzios nas grandes reas (ateno bsica, urgncia e emergncia, sade da criana, sade da mulher, clnica e cirurgia), num total de dezoito meses.

    Exceto no estgio, a carga horria distribuda em crditos, cada crdito correspondendo a 15 horas-aula. Os crditos so obtidos em disciplinas obrigatrias (aquelas que todos os alunos do curso so obrigados a cursar) e nas atividades optativas (podendo ser quaisquer disciplinas da Universidade, participao/organizao de congressos, atividades de pesquisa, extenso e treinamento profi ssional, dentre outras). O estudante tambm pode matricular-se em disciplinas de outros cursos oferecidos pela UFJF, e, para tanto, dever consultar no SIGA o cdigo da matria, encaminhar-se secretaria do curso em que est alocada e saber se existe vaga disponvel se sim -, dever ir secretaria da FAMED (com o cdigo em mos) e pedir para que se faa sua matrcula. Este procedimento dever ser feito no ltimo dia da primeira semana de aula de cada perodo.

    Outra particularidade do regime de crditos que a matrcula do aluno feita por disciplina, e no por perodo ou por srie, estando estas disciplinas distribudas numa periodizao semestral recomendada, seguindo uma lgica de sistemas e aparelhos bem como grau de complexidade.

    Estgio Curricular

    Contribuio feita pela Prof. Marcos Alfredo Pimentel Presidente da COE (Comisso Orientadora dos Estgios)

    O funcionamento dos Estgios coordenado pela Comisso Orientadora dos Estgios COE -, que conta com representao de dois discentes por perodo e realiza reunies todas as primeiras quartas-feiras de cada ms, nas dependncias da Faculdade de Medicina. At o segundo semestre de 2011 os

  • estgios para o curso de medicina ocorrero em trs perodos (10, 11 e 12), conforme estruturao abaixo:

    11 e 12 Perodo

    10 Perodo

    Estgio de Aplicao emMedicina Comunitria Local

    Estgio de Aplicao emUrgncias Mdicas

    Estgio de Aplicao em Medicina Comunitria RegionalEstgio de Aplicao em Clnica MdicaEstgio de Aplicao em CirurgiaEstgio de Aplicao em PediatriaEstgio de Aplicao em Ginecologia / ObstetrciaEstgio de Aplicao em Formao Mdica

    Estgio de Aplicao emClnica Cirrgica

    Porm, em atendimento s Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Medicina (MEC) e dentro do processo de reforma curricular em andamento na Faculdade de Medicina da UFJF, os estgios tendero a passar para dois anos (quatro perodos) e encontra-se em estudo nova formulao.

    4 Estrutura Da Ufjf

    Para se direcionar corretamente na Universidade, fundamental ter conhecimento da sua organizao bsica. Assim, necessrio entender como funciona a Universidade

    4.1 REITORIA

    A Reitoria o rgo executivo que coordena e supervisiona todas as atividades da Universidade e ser exercida pelo Reitor, auxiliado pelo Vice-Reitor e assessorado pelas Pr-Reitorias e Assessoria ( Estatuto UFJF).

    H diversas pr-reitorias, semelhana dos ministrios do pas, como a Pr-Reitoria de Graduao, Pr-Reitoria de Extenso, Pr-Reitoria de Pesquisa e Pr-Reitoria de Ps-Graduao. Os telefones para contato podem ser obtidos na pgina da UFJF.

    11 e 12 Perodos

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    ReitorVice-ReitorChefe de GabineteTel: (32) 2102-3903 Fax: (32) 2102-3909gabinete.reitoria@ufj f.edu.br Secretaria GeralTel: (32) 2102-3904secretariageral.reitoria@ufj f.edu.br

    4.2 PR-REITORIA DE GRADUAO PROGRAD

    Cabe Pr-Reitoria de Graduao propor e gerir as aes de ensino de Graduao, Fundamental e Mdio na UFJF. Para tanto, encaminha ao Conselho Setorial de Graduao as matrias referentes a sua rea de atuao, alm de avaliar e/ou propor a realizao de acordos, contratos, convnios e consrcios que visem o implemento destas aes.

    Pr-Reitor

    SecretariaTel: (32) 2102-3914

    Coordenao de GraduaoTel: (32) 2102-3977E-mail: coord.prograd@ufj f.edu.br

    Gerncia de Graduao Tel: (32) 2102-3787E-mail: coord.prograd@ufj f.edu.br

    Coordenao de EstgiosTel: (32) 2102-3776E-mail: estagio.prograd@ufj f.edu.brGerncia de EstgiosTel: (32) 2102-3776E-mail: estagio.prograd@ufj f.edu.br

  • 4.3 PR-REITORIA DE EXTENSO E CULTURA

    A Pr-Reitoria de Extenso e Cultura estabelece entre a UFJF e outros setores da sociedade: classes empresarial e trabalhadora, instituies pblicas e privadas, governos federal, estadual e municipal e classe poltica em geral.

    A Universidade se integra comunidade atravs do desenvolvimento de projetos de impacto social, acordos e consrcios, e promove a divulgao de suas atividades visando prestar contas sociedade.

    A PROEXC coordena e apia programas, projetos, eventos e demais atividades de extenso, considerando o compromisso social da universidade enquanto instituio pblica empenhada na ao refl exiva de questes que envolvem a maioria da populao.

    No mbito da Cultura, a PROEXC articula polticas culturais que atendem a preservao do patrimnio artstico e cultural da UFJF, promovendo e difundindo as atividades culturais. Dessa maneira, atua no sentido de incentivar e coordenar as diversas formas de expresso e os diferentes espaos de cultura da UFJF, tais como museus, teatros e galerias de arte.

    Pr Reitor de Extenso e Cultura

    Pr-Reitor de Cultura

    Coordenadora de ExtensoTel: (32) 2102-3959

    Gerente de ConvniosTel: (32) 2102-3962E-mail: convenio.proexc@ufj f.edu.br

    Gerente de ProjetosE-mail: extensao.proexc@ufj f.edu.br

    Secretaria de Cultura:SecretriaTel: (32) 2102-3961E-mail: secretaria.proexc@ufj f.edu.br

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    4.4 PR-REITORIA DE PESQUISA A Pr-Reitoria de Pesquisa responsvel pela identifi cao das pesquisas

    realizadas na UFJF e respectivos pesquisadores, facilitando suas relaes com instituies de fomento e com outras instituies de pesquisa no Brasil e exterior.

    Pr-ReitoraE-mail: pesquisa.propesq@ufj f.edu.brTelefones: (32) 2102-3766; 2102-3778; 2102-3780; 2102-3784

    4.5 PR-REITORIA DE PS-GRADUAO

    A Pr-Reitoria de Ps-Graduao (PROPG) tem como papel fundamental a implementao da proposta institucional de ps-graduao stricto sensu da UFJF, buscando a ampliao e a consolidao dos programas j instalados e a criao de novos programas. A PROPG tambm a principal interlocutora institucional da CAPES, mediando a relao desse rgo com os programas de ps-graduao e oferecendo suporte tcnico e administrativo. A Pr-Reitoria de Ps-Graduao tem tambm como papel a implementao da Ps-Graduao Lato-Sensu desenvolvendo cursos de especializao MBA e Residncia Mdica

    Pr-Reitor

    Stricto Sensu

    Coordenadora de Programas de Ps-GraduaoTel: (32) 2102-3994E-mail: cpg.profor@ufj f.edu.br

    Gerentes de ConvniosTel: (32) 2102- 3785

    Lato Sensu

    Coordenador da Ps-Graduao Lato-SensuTel: (32) 2102-3775

  • E-mail: coord.latosensu@ufj f.edu.brGerente de Programas de Formao ContinuadaTel: (32) 2102-3773

    Gerente de Cursos da rea de Sade e ResidnciasTel: (32) 2102-3773

    4.6 Pr-Reitoria de Planejamento e Gesto

    Coordena e gerencia os servios de apoio s atividades acadmicas: controle e manuteno patrimonial, contbil e fi nanceiro, aquisio de materiais e contratao de servios, segurana, transporte, limpeza e conservao, distribuio interna e externa de correspondncias, telecomunicaes, contratao e fi scalizao de obras e produtos grfi cos.

    Pr-Reitor de Planejamento e GestoPr-Reitor de PlanejamentoPr-Reitor de Finanas

    4.7 COORDENADORIA DE ASSUNTOS ESTUDANTIS (CAE)

    neste rgo que o acadmico pode encontrar o Programa de Apoio Estudantil, de contedo social, visando a formao profi ssional, poltica, cultural e investigativa dos universitrios.

    4.7.1 PROGRAMA DE APOIO ESTUDANTIL

    A UFJF, cumprindo um de seus compromissos sociais, possui um programa que visa ajudar aos seus alunos que no tm condies de se manterem estudando na instituio por conta prpria. o Programa de Apoio Estudantil, que benefi cia estudantes com bolsas em quatro modalidades: moradia, transporte, alimentao e manuteno.

    Moradia - Com o apoio moradia, o usurio recebe R$ 240,00 / ms para despesas com moradia. Essa bolsa exclusiva para estudantes cujas famlias no residem em Juiz de Fora.

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    Transporte - Na bolsa de transporte, o usurio recebe 80 ou 40 vale-transportes/ms para o deslocamento at Universidade.

    Alimentao - Na bolsa de alimentao, o estudante recebe almoo nos Restaurantes Universitrios do Campus e do Centro.

    Manuteno - J na bolsa manuteno, o aluno benefi ciado recebe R$ 240,00 / ms, almoo nos RUs. Alm disso, pode utilizar o nibus de servidores para seu deslocamento at a Universidade mediante identifi cao. Em contrapartida, presta 12h semanais em Projetos Acadmicos cadastrados na Coordenadoria de Relaes Estudantis (CRE).

    O critrio de ingresso no Programa de Apoio Estudantil o scio-econmico e os de permanncia so o scio-econmico e o acadmico, tendo o benefi ciado que apresentar bom rendimento em seu curso.

    Para obter o Apoio Estudantil, o aluno participa de uma seleo scio-econmica, na qual precisa comprovar a sua situao, apresentando diversos documentos relacionados a despesas, renda, entre outros, alm de preencher um formulrio.

    O processo anual e a UFJF faz a divulgao do perodo de inscrio para o Programa de Apoio Estudantil.

    Pr ReitorCoordenao Gerncia: Gerente de apoio Estudantil Gerente da Coordenao de Assuntos Estudantis(32) 2102-3886, 2102-3887 ou 2102-3777

    4.8 COORDENADORIA DE ASSUNTOS E REGISTROS ACADMICOS CDARA

    Essa coordenadoria tem o objetivo de cuidar do atendimento de sua vida acadmica, atravs dos seguintes servios:

    - Admisso e matrcula dos alunos;- Emisso e registro de diplomas, certifi cados e ttulos expedidos pela UFJF;

  • - Revalidao de diplomas de universidades estrangeiras;- Acompanhamento da vida acadmica de estudantes estrangeiros da

    UFJF vinculados a convnios;- Emisso de atestados referentes situao acadmica;- Emisso de histricos escolares do ndice de Rendimento Acadmico

    (IRA), que traz o percentual de seu aproveitamento nas disciplinas cursadas;

    - Trancamento de matrcula;- Mudanas de curso e transferncias.

    Coordenador

    Secretria

    Gerente de Matrcula e Controle Acadmico

    Gerente de Matrcula e Controle Acadmico da Ps-Graduao

    Gerente de Expedio de Diploma e Registros Acadmicos

    Subgerente de Admisso e Matrcula

    Subgerente de Lanamentos Acadmicos

    Subgerente de Expedio e Registro de DiplomasTelefone: (32) 2102-3733E-mail: cdara@ufj f.edu.br

    4.9 OUVIDORIA

    Este um servio de atendimento comunidade universitria e externa para a procura de respostas s suas reclamaes, anlise de suas sugestes e crticas sobre os assuntos universitrios

    Constitui um espao aberto para o dilogo com todos, garantindo sigilo nas questes apresentadas. atravs desse dilogo que a universidade pode conhecer melhor as ideias, dvidas e reivindicaes dos acadmicos, procurando seu aperfeioamento e oferecendo servios de melhor qualidade.

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    OuvidoriaTelefone: (32) 2102-3380E-mail: ouvidoria@ufj f.edu.br

    4.10 O CONSELHO SUPERIOR O conselho superior o rgo deliberativo mximo da Universidade.

    composto por reitor, pr-reitores, diretores, representantes discentes (DCE), docentes e funcionrios.

    4.11 CENTRAL DE ATENDIMENTO

    Para simplifi car o fl uxo de estudantes, servidores, professores e a populaa em geral pela UFJF, a reitoria criou, em 2006 a Central de Atendimento, logo na entrada do prdio da Reitoria. Atravs da Central, voc pode solicitar documentos do CDARA e bem como direcionar-se corretamente por entre as pr-reitorias e ouvidoria.

    Para solicitar os servios do CDARA e de pr-reitorias, v Central de Atendimento.

    4.12 AS UNIDADES ACADMICAS

    A Unidade Acadmica promover o ensino, a pesquisa e a extenso em uma ou mais reas do conhecimento, observando o princpio que veda a duplicidade de meios para fi ns idnticos ou equivalentes. (Portaria 1.105, de 28 de setembro de 1998 Estatuto UFJF). As Unidades Acadmicas quais o curso de Medicina est vinculado so o Instituto de Cincias Biolgicas e a Faculdade de Medicina.

    O Conselho de Unidade o rgo de deliberao acadmica, administrativa e disciplinar, no mbito das Unidades Acadmicas. (Art. 24 - Regimento Geral da UFJF)

    As unidades acadmicas so divises da Universidade, semelhana dos estados em um pas. Cada unidade possui autonomia de gesto dentro dos limites da reitoria. Dentro da sua autonomia, a unidade congrega aes e departamentos semelhantes.

  • DiretorTcnico AdministrativoFuncionriosLocal: segundo andar do CCSTelefone: (32) 2102-3845 e 2102-3841Horrio de Funcionamento: das 07 s 12h e das 13 s 17h

    Direo

    Compete ao Diretor da Unidade Acadmica:a) convocar e presidir as reunies da Congregao e do Conselho da

    Unidade;b) encaminhar aos rgos superiores os processos da unidade que

    dependam de deciso superior;c) instaurar, propor ou determinar ao rgo competente a abertura de

    processo administrativo disciplinar ou de sindicncia nos termos da legislao aplicvel;

    d) exercer o poder disciplinar no mbito da unidade;e) representar a unidade nos colegiados superiores competentes;f ) responder pelo material e bens sob sua guarda;g) executar e fazer executar as decises dos rgos superiores, da

    Congregao e do Conselho da Unidade;h) distribuir os servidores tcnicos-administrativos lotados na Unidade,

    de acordo com as necessidades do servio;i) fi scalizar a execuo do regime didtico, zelando, junto aos Chefes de

    Departamentos e Coordenadores de Curso, pela observncia rigorosa dos horrios, programas e atividades dos professores e alunos;

    j) apresentar ao Conselho de Unidade relatrio anual das atividades acadmicas, administrativas e fi nanceiras da unidade.

    (Resumo do Art. 26 do Regimento Geral da UFJF)

    4.13 OS DEPARTAMENTOS

    O Departamento a menor subdiviso da estrutura universitria, para os efeitos de organizao administrativa, didtico-cientfi ca e de lotao de pessoal docente, integrando docentes e disciplinas com objetivos comuns de

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    ensino, pesquisa e extenso (Art. 30 do Regimento Geral da UFJF). Cada departamento est alocado em uma unidade e congrega disciplinas

    semelhantes, dentro do princpio da no duplicidade de meios para fi ns iguais ou semelhantes. No incio de cada semestre, as coordenaes de curso, por via digital, solicitam a oferta de vagas e disciplinas. Todos os professores so vinculados a um departamento. Cada departamento possui um chefe de departamento, eleito internamente e um conselho departamental, composto pelos professores e representao discente.

    4.14 AS COORDENAES DE CURSO

    A coordenao didtica de cada curso ser exercida por um Coordenador, integrante da carreira do magistrio, eleito pelos docentes em exerccio e pela representao discente para um mandato de 03 (trs) anos, permitida a reconduo, sendo substitudo em suas faltas ou impedimentos pelo Vice-Coordenador, eleito pela mesma forma (Art. 27- Regimento Geral da UFJF).

    Cada curso vinculado a uma unidade, mas no utiliza apenas os recursos da mesma. As coordenaes de curso integram estas aes, solicitando as disciplinas conforme os currculos aprovados pelo Conselho de Graduao da UFJF, composto por todos os coordenadores de curso, representao discente (DCE), sindicato dos professores (APES) e Reitoria. Compete s coordenaes de curso integrar os diversos departamentos e unidades para garantir a adequao dos cursos aos currculos.

    CoordenadorTcnico AdministrativoLocal: segundo andar do CCSTelefone: (32) 2102-3844Horrio de Funcionamento: das 07 s 12h e das 13 s 17h

    Compete aos Coordenadores dos Cursos de Graduao:

    I - quanto ao curso:a) propor ao Conselho Setorial de Graduao a sua durao mnima e

    mxima e a forma desua integralizao em nmero total de crditos, ouvido o Conselho da Unidade;

  • b) orientar, fi scalizar e coordenar o seu funcionamento;c) coordenar o processo regular de sua avaliao ;d) propor ao Conselho Setorial de Graduao, ouvido o Conselho de

    Unidade, a sua organizao;e) representar o Curso nas diversas instncias universitrias.II - quanto ao currculo:a) propor ao Conselho Setorial de Graduao, ouvido o Conselho de

    Unidade, as disciplinas que o integraro e suas modifi caes;b) propor ao Conselho Setorial de Graduao, ouvidos os Departamentos

    interessados, os pr-requisitos das disciplinas;c) propor ao Conselho Setorial de Graduao, ouvidos os Departamentos

    interessados, a fi xao dos crditos das disciplinas que o integraro.

    III - quanto aos programas e planos de curso:a) aprovar, compatibilizar e zelar pela sua observncia;b) propor alteraes aos Departamentos envolvidos.(Resumo do Art. 28 do Regimento Geral da UFJF) 4.15 A UNIDADE ACADMICA FACULDADE DE MEDICINA

    A Faculdade de Medicina da UFJF localiza-se no prdio do CCS e possui as salas do segundo e terceiro andares do prdio anexo ao HU. Dentro da Faculdade de Medicina esto alocados os cursos de Medicina e Fisioterapia. Os departamentos da Faculdade de Medicina so: Cirurgia, Clnica Mdica, Fisioterapia, Materno-infantil, Patologia, Sade Coletiva.

    4.15.1 Ncleo de Apoio Pedaggico

    Tem como objetivos: desenvolver o Projeto Pedaggico de Curso, a partir das necessidades institucionais; acompanhar o processo de ensino-aprendizagem, dando suporte pedaggico e mantendo a lgica do perfi l do egresso segundo as diretrizes curriculares; estruturar a comisso de avaliao permanente da Faculdade de Medicina da UFJF nas suas vrias instncias: discente, docente e curso.

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    4.15.2 Comisso de Avaliao da Flexibilizao

    Tem como objetivos avaliar, em consonncia com as diretrizes pedaggicas institucionais, as atividades complementares apresentadas pelos alunos, validando-as dentro da regulamentao da UFJF.

    a Comisso de Flexibilizao que avalia se as atividades realizadas pelos estudantes esto de acordo com os critrios para serem aceitas como atividades opcionais com direito a crditos.

    4.15.3 Ligas Acadmicas

    As Ligas Acadmicas de Medicina so organizaes formadas por discentes de medicina, podendo-se estender a alunos de outros cursos, que tm a fi nalidade de aprofundar os estudos em determinado tema da formao mdica e em sade. Mais do que isso, as ligas constituem-se em cenrios frteis para o desenvolvimento dos princpios da Universidade: o Ensino, a Pesquisa e a Extenso.

    Essas organizaes no devem ter o intento de suprir defi cincias no curso, essas questes merecem outro tratamento. Cabe s ligas gerarem outros cenrios onde se exera o ensino e a prtica, sempre atentas a demanda da populao, ponto que deve nortear tanto a formao das ligas, quanto o foco de seus trabalhos.

    Cabe Faculdade de Medicina e ao Diretrio Acadmico trabalharem junto s Ligas, buscando alcanar esses objetivos. Por isso, construram em conjunto o Estatuto de Funcionamento das Ligas Acadmicas da UFJF de Julho/2007, que se encontra resumido logo em seguida.

    Art. 1. As ligas acadmicas da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora - UFJF so associaes de estudantes da UFJF e demais estudantes de outros cursos, sem fins lucrativos, com o objetivo de aprofundamento dos estudos em determinados temas, sempre tendo em vista as demandas da populao e da comunidade acadmica.

    Art.3. As ligas devidamente regulamentadas e reconhecidas pelo Conselho Unidade devem ter seus trabalhos baseados nos seguintes princpios:

    I - Primar pela formao profi ssional ampla e generalista, com compromisso de que o eixo de suas atividades no seja orientado para uma via de especializao precoce;

  • II - O comportamento tico exigido em suas atividades;III - As ligas devem adequar-se a uma concepo ampla de Universidade,

    contemplando ensino, pesquisa e extenso, desenvolvendo de maneira equilibrada atividades nas trs reas;

    IV - As ligas acadmicas devem atuar com base na formao de profi ssionais voltados para as necessidades do Sistema Pblico de Sade.

    Participao:

    Art. 24. Cada acadmico poder ser membro efetivo de apenas uma nica liga acadmica num dado perodo, sendo vetada a participao como membro efetivo em duas ou mais ligas acadmicas simultaneamente.

    Pargrafo nico - A Unidade Acadmica e a representao estudantil mantero um cadastro de todos os membros de cada liga, devendo ser informado da incluso de novos membros no prazo mximo de 15 dias teis divulgao dos resultados da seleo;

    Vnculo com a Faculdade de Medicina e Certifi cao:

    Art. 13. Sero concedidos dois crditos por semestre a todos os membros efetivos de uma liga acadmica, aps a apresentao do devido certifi cado, nos termos deste Regimento:

    I - Os certifi cados que atestam a presena do acadmico como membro efetivo de uma das Ligas Acadmica sero emitidos perante as assinaturas do diretor da Faculdade de Medicina, do presidente da Liga Acadmica e do orientador/tutor, aps um ano de permanncia na liga,

    II - Dever constar no certifi cado a creditao referente quela Liga Acadmica, conforme aprovado no Conselho de Unidade,

    III - O conselho de Unidade aprovar a creditao referente s atividade de cada Liga Acadmica aps a anlise de um relatrio anual retrospectivo das atividades realizadas, assinado pelo orientador/tutor e pelo presidente da Liga Acadmica;

    IV - Para a concesso dos Crditos, a Liga acadmica dever realizar, anualmente: uma atividade extensionista, uma atividade cientfi ca e/ou de divulgaco cientfi ca, um evento cientfi co anual, atividades prticas no servio de Sade e possuir um cronograma de atividades correspondente a 12 horas semanais por membro;

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    4.16 A UNIDADE ACADMICA INSTITUTO DE CINCIAS BIOLGICAS:

    O ICB a unidade por onde se inicia o curso de Medicina. Nele ocorrem as matrias bsicas. O curso de Cincias Biolgicas est alocado no ICB e futuramente tambm estar o curso de Nutrio. Os departamentos do ICB que esto ligados ao curso de Medicina so: Biologia, Bioqumica, Farmacologia, Fisiologia, Morfologia, Parasitologia, Microbiologia e Imunologia.

    5 Programas

    5.1 PROGRAMAS DE EXTENSO

    A Extenso em processo educativo, cultural e cientfi co que articula, de forma indissocivel, o ensino e a pesquisa com as demandas da sociedade, na perspectiva da contribuio mtua entre esta e a Universidade (Art. 33 - Portaria 1.105, de 28 de setembro de 1998 Estatuto UFJF).

    A Universidade realiza diversos programas de extenso, que tm diferentes pblicos externos instituio. Participar uma boa oportunidade para o aluno atuar em suas reas de interesse. Os programas so compostos por um docente coordenador, docentes colaboradores e discentes, podendo haver participao de profi ssionais do servio. Os alunos interessados devem se inteirar junto aos docentes dos projetos de extenso em andamento e verifi car a forma de ingresso nos mesmos.

    Alguns programas:- Preveno de Acidentes na Infncia e Adolescncia e Capacitao em

    Suporte Bsico de Vida. Podem participar alunos do segundo perodo em diante, tendo como objetivo a realizao de teatros sobre preveno de acidentes para as crianas hospitalizadas e seus responsveis no HU e a realizao de Cursos de Capacitao em Suporte Bsico de Vida para as profi ssionais das creches municipais.

    5.2 PROGRAMAS DE PESQUISA

    A Pesquisa o processo de investigao que visa produo de novos conhecimentos nas diversas reas do saber (Art. 33 - Portaria 1.105, de 28 de setembro de 1998 Estatuto UFJF).

  • A Iniciao Cientfi ca comporta um programa de bolsas que visa ao desenvolvimento de projetos de pesquisa pelo professor, que auxiliado por alunos interessados no assunto. A seleo caber ao professor que vem desenvolvendo o projeto.

    Para o constante avano do potencial cientfi co, a instituio dispe de programas de apoio pesquisa para alunos e professores. Para os alunos, existem os Programas de Iniciao Cientfi ca. No total so cinco programas, que englobam 355 bolsas, sendo 115 de agncias de fomento e as demais da prpria Universidade. So eles.

    5.2.1 BIC Bolsa de Iniciao Cientfica da UFJF

    Programa destinado aos alunos da UFJF, com recursos da prpria instituio. Os professores-pesquisadores elaboram projetos de pesquisa e concorrem cota de bolsas destinada ao programa. Aps serem contemplados, selecionam, a seu critrio, os alunos que integraro o projeto.

    A cada edital so oferecidas bolsas para os alunos da UFJF.O discente participar em um perodo de 12 horas semanais.

    5.2.2 PROBIC/FAPEMIG

    Programa de Bolsas de Iniciao Cientfi ca fi nanciado pela FAPEMIG. Destina cota de bolsas preferencialmente para pesquisadores que tenham projetos com fi nanciamento externo de agncias de fomento. Os professores-pesquisadores elaboram projetos de pesquisa e concorrem cota de bolsas destinada ao programa. Aps serem contemplados, selecionam, a seu critrio, os alunos que integraro o projeto.

    O discente participar em um perodo de 20 horas semanais.

    5.2.3 PIBIC - Programa Institucional de Bolsas de Iniciao Cientfica CNPq/UFJF

    Programa de Bolsas de Iniciao Cientfi ca fi nanciado pelo CNPq, destinado aos alunos de nvel superior. Os professores-pesquisadores elaboram

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    projetos de pesquisa e concorrem cota de bolsas destinada ao Programa. Aps serem contemplados, selecionam, a seu critrio, os alunos que integraro o projeto.

    O discente participar em um perodo de 20 horas semanais.

    5.2.4 PROVOQUE - Programa Voluntrio de Pesquisa:

    Objetivo: proporcionar aos alunos de graduao a participao em projetos de pesquisa de forma voluntria (sem bolsa). O discente participar em um perodo de 12 horas semanais.

    O programa ter durao de 12 meses.

    5.2.5 Programa de Apoio Consolidao de Grupos de Pesquisa da UFJF

    Programa de Apoio Consolidao de Grupos de Pesquisa visa dar continuidade s aes de fomento pesquisa docente na UFJF. Seu objetivo apoiar o desenvolvimento de projetos de pesquisa coletivamente elaborados, com vistas ao fortalecimento dos grupos de pesquisa da UFJF, certifi cados no CNPq. O Programa tem uma chamada anual, divulgada amplamente entre os pesquisadores da UFJF. Os projetos aprovados sero executados de acordo com o previsto pelo seu cronograma de desembolso e estaro condicionados regularidade dos repasses fi nanceiros provenientes do MEC para a UFJF. Os projetos de pesquisa devero ter a durao mxima de 24 meses. Desta forma, os recursos fi nanceiros, devero ser utilizados integralmente no prazo previsto para o desenvolvimento da pesquisa. Caber ao professor, aps a execuo do projeto, apresentar um relatrio minucioso, contendo os resultados obtidos pela pesquisa. A seleo dos projetos, bem como a anlise dos relatrios fi nais, fi caro a cargo dos Comits Assessores ao Conselho Setorial de Ps-Graduao e Pesquisa, sob a gerncia da PROPESQ.

    Atravs desses Programas de Iniciao Cientfi ca, os estudantes, acompanhados de orientadores qualifi cados, aprendem a trilhar os primeiros passos da pesquisa cientfi ca. Os resultados desses programas so apresentados em seminrios anuais de iniciao cientfi ca e, tambm, em outros eventos cientfi cos.

  • Para os professores, a UFJF oferece uma estrutura de apoio ida dos pesquisadores s agncias de fomento, alm de auxili-los a gerenciar seus projetos quando aprovados. Ajuda-os, tambm, na ida a eventos para apresentao de seus resultados de pesquisas, na organizao de eventos cientfi cos na UFJF e na publicao de livros e peridicos cientfi cos, atravs da Editora da UFJF. Recentemente, trs novos programas de fomento foram implantados: o Enxoval, o Apoio a grupos e o das Cmaras de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnolgico. O Enxoval consiste no incentivo a recm doutores, atravs do fi nanciamento de projetos aprovados. O Apoio a grupos consiste no esforo da instituio em fi nanciar projetos desenvolvidos coletivamente. As Cmaras de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnolgico uma parceria entre a Pr-Reitoria de Pesquisa e a Secretaria de Desenvolvimento Tecnolgico que tem como objetivo agrupar pesquisadores de reas de competncia cientfi ca j instaladas.

    5.3 PROGRAMAS DE MONITORIA

    O Programa de Bolsas de Monitoria, vinculado Pr-Reitoria de Graduao e coordenado pela Coordenao de Programas de Graduao, objetiva despertar no aluno a vocao pela carreira do magistrio e assegurar a cooperao entre corpos discente e docente, atravs da participao em projetos de ensino apresentado pelos Departamentos e aprovado pela Coordenao de Programas de Graduao/Prograd.

    Podem participar do Programa os alunos que atendam aos seguintes requisitos: aprovao na disciplina objeto da Monitoria, aprovao em processo seletivo e disponibilidade de horrio de 12 horas semanais.

    6 Programas De Bolsas

    6.1 BOLSAS DE ASSISTNCIA ESTUDANTIL Este Programa parte do Programa de Assistncia Estudantil da UFJF.

    As Bolsas de Assistncia Estudantil tm por objetivo amenizar as condies de permanncia de estudantes regularmente matriculados e frequentes nos cursos da universidade, com difi culdades socioeconmicas para arcar com os custos de sua manuteno. As bolsas se dividem em dois tipos: bolsa parcial, que consiste da iseno de pagamento das refeies nos RUs, mediante uma contrapartida de 6 horas semanais de atividade; bolsa integral, alm da iseno de pagamento

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    das refeies, h uma remunerao mensal mediante contrapartida de 12 horas semanais de atividade. Para a integrao ao Programa de Bolsas de Assistncia Estudantil, o interessado deve passar pela seleo em trs etapas, que visa comprovao de sua carncia scio-econmica. Os candidatos selecionados sero encaminhados aos diversos programas de trabalho, sob responsabilidade do DAE.

    6.2 BOLSAS DE MONITORIA

    O monitor recebe uma bolsa mensal e um certifi cado de participao no Programa, que concedido ao aluno que exercer as atividades por, no mnimo, 01 (um) semestre letivo.

    6.3 BOLSA DE EXTENSO

    So bolsas para os projetos que os professores realizam junto comunidade. O professor que formulou o projeto solicitar sua unidade o nmero de alunos que queiram auxili-lo no desenvolvimento do projeto. A seleo caber ao prprio professor, tendo o aluno que ter 12 horas semanais disponveis; os demais critrios dependero da natureza do projeto.

    Alm da bolsa remunerada, o aluno receber um certifi cado de participao, que enriquecer seu histrico escolar.

    Gerente de ConvniosTel: (32) 2102-3962E-mail: convenio.proexc@ufj f.edu.br

    Gerente de ProjetosE-mail: extensao.proexc@ufj f.edu.br

    7 Representao Acadmica - Dce E Da

    Os estudantes so uma parcela da sociedade de classes sociais diferentes que vivencia uma realidade dentro de um mesmo local que a escola ou a Universidade. A partir dessa realidade que surge a sua organizao e sua interveno na sociedade, o Movimento Estudantil (ME).

  • O ME tem como seu palco principal a interveno na educao. O movimento na educao sempre lutou por uma Universidade Pblica, gratuita, laica e de qualidade referenciada socialmente. Essa luta sempre esteve acompanhada da necessidade da universidade brasileira desempenhar um papel estratgico na soberania do pas. A garantia de sua autonomia para a produo de cincia e tecnologia para o interesse da grande maioria da populao so elementos essenciais para tal.

    Acreditamos que essas lutas dos estudantes, travadas dentro e fora das universidades, tm um papel estratgico para a transformao social. Essa anlise, ao atribuir um papel estratgico a educao, ao lado de outras lutas igualmente importantes, atribui tambm ao movimento estudantil uma importncia fundamental junto a outros atores polticos alm , claro, da classe trabalhadora.

    7.1 DIRETRIO ACADMICO (DA)

    Entidade representativa especfi ca da unidade e do curso, que responde pelo nome de Diretrio Acadmico Silva Melo (DASM). regido pelo estatuto que permite livre acesso de todos os estudantes diretoria, atravs de eleies livres e voto facultativo.

    O D.A. tem como atribuio representar os interesses acadmicos no que diz respeito ao ensino junto direo da Faculdade e rgos Superiores, bem como ser o elo entre os estudantes e o DCE quanto ao movimento estudantil, alm de ter representar os estudantes de Medicina nas reunies do Conselho de Unidade (CCS e ICB), conforme disposto no art. 24 do Regimento Geral da UFJF.

    As eleies para a entidade ocorrem anualmente. 7.2 DIRETRIO CENTRAL DOS ESTUDANTES (DCE) Entidade mxima que representa os estudantes da UFJF, tendo

    representatividade tanto interna quanto externa universidade.O DCE regido por estatuto que permite livre acesso de todos os

    estudantes diretoria, atravs de eleies e voto facultativo.

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    O DCE/UFJF tem participao facultativa em rgos como o Conselho Municipal de Educao e o Transporte, alm de representatividade nos rgos Colegiados Superiores da UFJF.

    As eleies para a entidade ocorrem anualmente.Site: www.dce.ufj f.brTelefone: (32) 2102-3758

    8 Estrutura Fsica De Apoio

    8.1 RESTAURANTE UNIVERSITRIO (RU)

    O RU integra a poltica de Assistncia Estudantil da UFJF e destina-se ao oferecimento de alimentao subsidiada ao estudante.

    Localizao: Existem duas unidades de RUs:RU-campus: situada na ltima plataforma do Campus (Setor de

    Tecnologia) ao lado da Faculdade de Engenharia.RU-centro: situada rua Santo Antnio (ao lado do MAM).

    Servio Bsico:Os RUs oferecem 1 tipo de servio bsico:-Almoo, de segunda sexta, de 11h s 13:30h.

    Acesso aos servios dos RUs:O acesso aos servios dos RUs s possvel com apresentao do

    respectivo documento de identifi cao e carteirinha de estudante da UFJF.

    Aquisio de Tickets:A compra de tickets para refeio nos RUs deve ser feita no caixa dos

    RUs o caixa fi ca aberto durante o horrio de almoo.

    8.2 BIBLIOTECA

    Localizao: a Biblioteca Universitria est localizada no centro do Campus Universitrio, no segundo andar do prdio que abriga a Reitoria, as Pr-Reitorias, agncias bancrias e Central de Atendimento da UFJF.

  • Funcionamento:Segunda a sexta: das 7:00 s 23:00 horas - Infocentro: das 8:00 s 22:00 horasSbado: das 8:00 s 14:00 horas - Infocentro: das 8:00 s 14:00 horas

    Telefones: - Coordenao: Tel: (32) 2101-3760- Secretaria / Fax: Tel: (32) 2102-3761- Gerncias: Tel: (32) 2102-3767- Balco de Atendimento ao Usurio: Tel: (32) 2102-3753- Processamento Tcnico: Tel: (32) 2102-3762- Balco de Emprstimos: Tel: (32) 2102-3768- Aquisio: Tel: (32) 2102-3764- Infocentro: Tel: (32) 2102-3751- Peridicos: Tel: (32) 2102-3774

    8.2.1 Bibliotecas Satlites

    Esto localizadas nas seguintes unidades acadmicas e cultural: - Colgio de Aplicao Joo XXIII - Tel: 3215-5945 - funcionamento:

    7h s 18h- Colgio Tcnico Universitrio - Tel: 4009-3004 - funcionamento: 7h

    s 13h e 14 s 20h- Centro de Cincias da Sade - Tel: 2102-3833 - funcionamento: 8h

    s 17h- Centro Integrado de Sade - Tel: 2102-3860 - funcionamento: 8h s

    17h- Faculdade de Economia e Administrao - Tel: 2102-3523 -

    funcionamento: 8h s 22h- Faculdade de Educao - Tel: 2102-3664 - funcionamento: 8h s 21h- Faculdade de Engenharia - Tel: 2102-3404 - funcionamento: 8h s

    20h- Faculdade de Servio Social - Tel: 2102-3566 - funcionamento: 8h s

    17h- Instituto de Cincias Biolgicas - Tel: 2102-3203 - funcionamento:

    7h s 18- Instituto de Cincias Exatas - Tel: 2102-3318 - funcionamento: 8h s 21h

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    - Museu de Arte Moderna Murilo Mendes - Tel: 2102-7653 - funcionamento: 10h s 12h e 13h s 18h

    8.2.2 Servios e Produtos

    Atendimento ao usurio:Orientao aos usurios quanto recuperao das informaes do acervo e a utilizao dos servios oferecidos.

    Consultas ao acervo:Podem ser realizadas atravs dos computadores existentes nas Bibliotecas ou diretamente na Internet no endereo www.biblioteca.ufj f.br .

    Emprstimo: permitido aos professores, funcionrios, alunos e usurios da

    comunidade em geral devidamente cadastrados no sistema. Como proceder para realizar o cadastro:- Professores, funcionrios e alunos devero dirigir-se ao Balco

    de Atendimento ao Usurio, localizado no hall de entrada da Biblioteca Universitria, portando carteira de identidade se professor ou funcionrio e comprovante de matrcula se for aluno. Aps verifi cado no sistema, receber o carto de acesso. O funcionrio far o cadastro.

    Emprstimo de Obras para Consulta Local As obras da Biblioteca podem ser consultadas no recinto e devem ser

    requisitadas e devolvidas ao fi nal da consulta. Emprstimo Domiciliar: Permite ao usurio cadastrado (identifi cado atravs do Carto de

    Acesso) o emprstimo domiciliar de obras do acervo. Os prazos e as normas deste servio encontram-se no Regulamento da Biblioteca Universitria, disponvel em www.biblioteca.ufj f.br.

    Emprstimo Especial:Obras da Coleo no circula so excepcionalmente emprestadas

    nos fi ns de semana ou feriados, conforme Regulamento da Biblioteca Universitria, disponvel em www.biblioteca.ufj f.br.

    Comutao Bibliogrfi ca:A Biblioteca Universitria participa do Programa COMUT do IBICT/CNPq

  • e do SCAD da BIREME que permitem localizar e solicitar cpias de artigos de peridicos no Brasil e no exterior.

    Estudos Individuais e em Grupo:A Biblioteca Universitria oferece Salo de Estudos Individuais e Salas

    de Estudo em Grupo, que podem ser utilizados em funo da disponibilidade.

    8.2.3 Responsabilidades dos Usurios

    So responsabilidades dos usurios das bibliotecas: - Procurar conhecer o Regulamento das Bibliotecas da UFJF. Ele est

    disponvel para consulta em www.biblioteca.ufj f.br. - No emprestar o Carto de Acesso. - Manter silncio nos ambientes de Estudo Individual. - Utilizar apropriadamente as salas de Estudo em Grupo. - Desligar os celulares ou coloc-los no modo silencioso (vibra-call). - Zelar pela limpeza e conservao do espao fsico das bibliotecas. - No entrar portando bebidas ou alimentos. - No fumar nos recintos das bibliotecas, inclusive nos banheiros. - Preservar os equipamentos e as obras, utilizando-os corretamente.

    proibido o acesso a sites de contedo sexual ou que incentivem a prtica de atos contrrios s leis vigentes, em qualquer computador da Universidade.

    - Repor obras perdidas ou extraviadas sob sua responsabilidade. - Utilizar os guarda volumes somente durante sua permanncia na

    Biblioteca Universitria.

    8.3 INFOCENTROS

    De acordo com o Regulamento de Uso dos Infocentros da UFJF: ResumoDISPOSIES PRELIMINARESArt. 1 Os INFOCentros constituem-se em espaos equipados para o

    acesso e o uso dos recursos informacionais digitais ou virtuais disponibilizados nos sistemas de informao da rede mundial de computadores Internet , para o preparo de trabalhos didtico-tcnico-cientifi cos e para viabilizar a capacitao informacional e computacional comunidade acadmica e em geral.

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    Art 2 Os INFOCentros tm basicamente a mesma estrutura fsica e lgica, porm quanto fi nalidade e funcionalidade, dividem-se em:

    I Os INFOCentros para Consulta, de utilizao apenas para acesso aos recursos informacionais disponibilizadas na Intranet e Internet; com as funes de salvar, gravar, imprimir ou enviar esses dados em suporte eletrnico ou digital; para a elaborao e apresentao de trabalhos acadmicos e para comunicao.

    II Os INFOCentros para Ensino, localizados na Biblioteca Universitria e no Instituto de Cincias Exatas - ICE -, alm de cumprirem com as funes dos INFOCentros para Consulta sero utilizados para a capacitao e treinamento em informtica e no acesso a recursos informacionais em meios digitais e eletrnicos.

    Das CompetnciasV ao atendente do INFOCentro orientar o usurio na navegao

    de sites, no uso dos softwares disponveis e no acesso a cursos distncia; enviar semanalmente relatrios de acompanhamento que sero consolidados pela Coordenao; alm de zelar pela perfeita conservao e utilizao dos equipamentos e respeitar o horrio de funcionamento;

    Dos usuriosArt. 4 Podero utilizar os INFOCentros:I - Professores e funcionrios (ativos e inativos), e alunos vinculados

    UFJF mediante apresentao do Carto de Acesso (RU/Biblioteca);

    Da UtilizaoArt. 5 Para a utilizao dos INFOCentros para Consulta ser obrigatria

    a observncia das orientaes do atendente e das prescries que se seguem:I. os INFOCentros so de utilizao exclusiva para o estudo, ensino,

    pesquisa e comunicao;II. os trabalhos acadmicos devero ser elaborados e salvos no servidor

    ou encaminhados para endereos eletrnicos;III. o perodo de utilizao dos computadores de uma hora. Ao trmino

    deste perodo, o usurio poder continuar usando o equipamento, estando o mesmo disponvel;

  • Art. 6 Para utilizao dos INFOCentros para Ensino ser necessrio o agendamento prvio, na Coordenao dos INFOCentros, mediante ofi cio especifi cando: unidade, curso, disciplina,turma, horrio, professor responsvel pela disciplina e Coordenador do Curso;

    9 Direitos E Deveres Dos Estudantes - Regulamento Acadmico de Graduao Resumo

    Das Disposies Preliminares

    Art. 1 -Para os efeitos deste Regulamento, entende-se por: 4. Currculo Mnimo: o conjunto mnimo das disciplinas obrigatrias de

    um Curso, a partir das matrias ou reas estabelecidas pelo Conselho Federal de Educao.

    5. Currculo Pleno: conjunto estabelecido pela Universidade de disciplinas obrigatrias, eletivas e optativas de um Curso, e estgio curricular.

    7. Disciplina: unidade de ensino constituda por conjunto sistemtico de conhecimentos afi ns, correspondente a um determinado nmero de crditos, ministrado, ordinariamente, em perodo letivo semestral e, extraordinariamente, em perodos mais concentrados ou mais extensos.

    8. Disciplinas Eletivas: conjunto de disciplinas optativas, relativas a um Curso, determinado pelo respectivo Colegiado, no qual o aluno deve cursar um nmero de crditos pr-determinado.

    9. Disciplinas Obrigatrias: so as indispensveis formao bsica profi ssional, fi xadas a partir das matrias estabelecidas pelo Conselho Federal de Educao, e as de enriquecimento, fi xadas pela Universidade.

    10. Disciplinas Optativas: so as que se destinam formao da cultura geral ou a complementar conhecimentos especfi cos, de livre escolha do aluno.

    11. Grade Curricular: sequncia hierarquizada, base de pr-requisitos, das disciplinas ou conjunto de disciplinas a serem cumpridas para a obteno do diploma ou certifi cado correspondente.

    14. Pr-Requisito: disciplina ou conjunto de disciplinas ou estgios em que o aluno deve lograr aprovao para obter o direito de matrcula em outra(s) disciplina(s), ou conjunto de disciplinas, ou estgios.

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    Ttulo III Do Reingresso

    Art. 27 -Para os efeitos deste Regulamento, entende-se por inscrio a vinculao formal de um aluno a um Curso de Graduao da UFJF.

    2 -Ao concluir Curso na UFJF, o aluno que tiver obtido no mnimo 50% (cinqenta por cento) da carga horria total de outro, poder nele inscrever-se, observadas as seguintes condies:

    1. haja vaga no Curso pretendido; 2. tenha colado grau no primeiro Curso. 3 -O aluno enquadrado no caso previsto no pargrafo anterior, s

    poder dar continuidade ao Curso pretendido, at o segundo semestre letivo subseqente colao de grau mencionada, mediante apresentao do diploma devidamente registrado.

    Art. 29 -O aluno inscrito em Curso de Graduao da UFJF ter direito ao aproveitamento de estudos j concludos, mediante validao de crditos, nos termos das normas vigentes e deste Regulamento.

    Captulo II Da Reinscrio

    Art. 32 -A reinscrio ser requerida uma nica vez e por fora de trancamento do Curso anteriormente realizado, observado o prazo mximo de 2 (dois) anos de acordo com o que dispe o 1 do Art. 43 deste Regulamento, independementente do nmero de vagas.

    Art. 33 -Admitir-se- reinscrio depois do prazo estabelecido no artigo anterior (prazo mximo de 2 anos), obedecidas as seguintes condies:

    1. existncia de vaga no Curso; 2. prazo inferior a 4 (quatro) anos, contados a partir do trancamento

    deferido; 3. comprovao de possibilidade de integralizao do Curso, no prazo

    mximo fi xado pelo CFE; 4. avaliao da atualizao de conhecimento, pelo Colegiado competente. Art. 34 -Ao reinscrever-se, o aluno manter o registro acadmico (RA)

    de sua inscrio inicial e ser mantido seu histrico escolar com todas as ocorrncias.

  • Art. 35 -Todo aluno reinscrito cumprir o currculo respectivo em vigor na data do reingresso.

    Captulo III Da Matrcula

    Art. 36 -Considera-se matrcula o ato de o aluno vincular-se a determinada disciplina para obteno dos crditos correspondentes.

    1 -O aluno inscrito em um Curso de Graduao pode matricular-se em qualquer disciplina do mesmo grau na UFJF, observadas as normas relativas a:

    1. existncia de vaga; 2. compatibilidade de horrio; 3. pr-requisitos. 2 -Admitir-se- coincidncia entre disciplinas do conjunto em que o

    aluno estiver matriculado, dentro das seguintes condies: 1. as disciplinas tero, no mnimo, 4 (quatro) crditos cada uma; 2. o aluno esteja concluindo a carga horria de disciplinas previstas em

    seu Curso; 3. comprovao da possibilidade de frequncia a, no mnimo, 75%

    (setenta e cinco por cento) das aulas de cada uma das disciplinas em que se solicita a matrcula;

    4. a soma dos crditos das disciplinas em que se requer matrcula no ultrapasse em 20% (vinte por cento) a mdia de crditos por perodo na periodizao recomendada para o Curso.

    3 -A matrcula para obteno de crditos em disciplinas optativas, de livre escolha do aluno e oferecida pelos Departamentos, condicionada demanda igual ou superior s vagas possveis, observar:

    1. a primeira matrcula do aluno classifi cado em Concurso Vestibular, ser feita em bloco pelo DARA, por indicao da Coordenao de Curso;

    2. nos demais semestres letivos, o aluno poder matricular-se, por semestre, em disciplinas optativas, no mximo, at a metade do nmero de crditos obtidos no semestre anterior em disciplinas obrigatrias do Curso em que estiver inscrito.

    4 -O disposto no inciso II do pargrafo anterior no se aplica matrcula para obteno de crditos em disciplinas optativas para fi ns de concluso do Curso.

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    5 - vedada a matrcula em estgio supervisionado, monografi a ou equivalente, de Curso diferente daquele em que o aluno estiver inscrito, ressalvados os casos com amparo em legislao superior.

    6 -O Coordenador de Curso orientar o aluno quanto ao nmero mximo de crditos aconselhvel para cada perodo, de acordo com seu programa de estudos.

    Art. 38 -Facultar-se- matrcula especial, que ser processada pelo DARA em qualquer disciplina com vaga(s), a graduados em Curso Superior no inscritos na UFJF, desde que observadas as normas pertinentes.

    Pargrafo nico -Ser permitido um limite mximo de 50 (cinquenta) crditos em disciplinas de livre escolha do aluno.

    Art. 39 - vedada a matrcula em disciplina(s) cujo(s) pr-requisito(s) no tenha(m) sido cursado(s) ou em disciplinas com coincidncia de horrio.

    Pargrafo nico -Admitir-se- matrcula simultnea em uma nica disciplina em apenas um de seus pr-requisitos, apenas para alunos que estejam completando as disciplinas de seu curso.

    Art. 40 -O processamento da matrcula ato mltiplo, envolvendo a participao efetiva do requerente, do respectivo Coordenador do Curso, dos Departamentos, das Secretarias das Unidades e do Departamento de Assuntos e Registros Acadmicos, competindo-lhes:

    1. Ao Departamento de Assuntos e Registros Acadmicos (DARA): a) baixar instrues sobre o processamento da matrcula; b) supervisionar e coordenar o processamento da matrcula. 1. Ao Coordenador de Curso: a) solicitar aos Departamentos as vagas necessrias nas disciplinas, com

    vistas integralizao curricular, no prazo determinado pelo DARA; b) zelar pela harmonia da grade horria, tendo em vista a periodizao

    aconselhada pelo Colegiado de Curso; c) orientar os alunos; d) decidir sobre o deferimento das matrculas; e) participar, sob coordenao do Diretor da Unidade e dos

    Coordenadores, da confeco dos horrios das aulas das disciplinas sob sua responsabilidade, ouvidos os Departamentos.

    1. Ao Departamento: a) fi xar o nmero de vagas por disciplina e alter-lo, mediante solicitao

    do Coordenador de Curso, no prazo fi xado, pelo DARA, observando os seguintes parmetros por turma;

  • 1. aulas tericas: 40 (quarenta) vagas; 2. aulas prticas, de laboratrio e trabalho de campo: 20 (vinte) vagas; 3. estgio supervisionado, atividade clnica ou de natureza anloga: 15

    (quinze) vagas. b) comunicar ao Coordenador de Curso as disponibilidades horrias das

    disciplinas oferecidas; c) participar, sob coordenao do Diretor da Unidade e dos

    Coordenadores, da confeco dos horrios das aulas das disciplinas sob sua responsabilidade.

    IV. Secretaria de Unidade: a) distribuir aos discentes as informaes e formulrios de matrcula; b) administrar o processamento da matrcula. 1 -Ao trmino da matrcula, os alunos tero prazo, fi xado no

    Calendrio, para eventuais alteraes, quando for o caso, devidamente justifi cadas.

    2 -O total de vagas numa disciplina ou estgio em uma ou mais turmas, observar as seguintes condies:

    1. havendo candidatos, no poder ser inferior ao nmero de vagas abertas no Concurso Vestibular, mais 20% (vinte por cento) correspondente s previstas para os reprovados;

    2. atender aos alunos no repetentes. 3 -Conceder-se- matrcula na disciplina, independentemente de

    vaga, quando se tratar de aluno transferido, com amparo na legislao em vigor.Art. 42 -Perder direito matrcula na UFJF o aluno que: 2. no perodo letivo correspondente ao seu ingresso for reprovado por

    infreqncia em todas as disciplinas em que estiver matriculado. Art. 43 -Perder direito matrcula na UFJF o aluno que estiver

    matriculado em outra IES pblica. Pargrafo nico -No ato da matrcula o aluno assinar termo de

    declarao no qual explicite sua no vinculao em Curso de Graduao em outra IES pblica.

    Captulo IV Do Trancamento da Matrcula Art. 44 -Para efeito deste Regulamento, h 2 (dois) tipos de trancamento: 1. Do Curso: referente a todas as disciplinas nas quais o aluno se

    matriculou no perodo, ou por ocasio da matrcula;

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  • 39

    2. De Disciplinas: em parte das disciplinas em que o aluno se matriculou no perodo.

    1 -O trancamento do Curso s poder ser requerido a partir do 3 perodo letivo a contar da data do ingresso, uma nica vez, no podendo ultrapassar 4 (quatro) perodos letivos.

    2 -O trancamento de disciplinas s poder ser requerido pelo aluno que: 1. no tiver sido reprovado em frequncia na disciplina ou estgio objeto

    do trancamento, nos perodos anteriores; 2. no houver obtido, anteriormente, trancamento de matrcula na

    mesma disciplina ou estgio. 3 -O requerimento de trancamento do Curso ou de disciplina s ser

    admitido at 40 (quarenta) dias aps o incio do perodo letivo. 4 - vedado o trancamento de todas as disciplinas ou do Curso aos

    alunos do 1 e 2 perodos, a contar da data do ingresso, salvo os casos que, comprovadamente, julgados pela junta mdica da UFJF, impossibilitem a continuidade de estudos.

    5 -Se alguma condio impeditiva da permanncia no curso ocorrer aps a matrcula, o aluno poder requerer o trancamento, fundamentando sua necessidade, que ser julgado pelo Colegiado e Pr-Reitoria de Ensino.

    Captulo VI Da Dispensa de Disciplinas

    Art. 47 -A dispensa de cursar qualquer disciplina do currculo, sem atribuio dos crditos, estar sujeita s seguintes condies:

    1. no seja disciplina integralizante do currculo mnimo, ressalvados os casos de equivalncia ou aproveitamento de estudos;

    2. seja requerida em formulrio prprio, em tempo hbil; 3. parecer favorvel da Coordenao de Curso respectivo; 4. deliberao conclusiva favorvel da Cmara de Ensino. 2 -Aos alunos benefi ciados, no sero conferidos os crditos das

    disciplinas objeto da dispensa, para efeito de integralizao do currculo pleno do Curso respectivo.

    Art. 48 -Os recursos interpostos deciso da Cmara de Ensino sero julgados pelo Plenrio do CEPE.

  • Art. 49 -As disciplinas objeto de dispensa em mais de 1 (um) perodo, em razo da satisfao de seus objetivos e contedos por outras disciplinas, sero retiradas do currculo pleno e caracterizadas como optativas, por proposta da Coordenao de Curso e deliberao do CEPE.

    Captulo VII Do Aproveitamento de Estudos

    Art. 50 -O aproveitamento de estudos de aluno que tiver sido transferido de outra IES ser efetivado dentro das seguintes condies:

    1. validao das matrias concludas do currculo mnimo, com conferncia de crditos, de acordo com a carga horria completada no Curso da IES de origem;

    2. determinao da obrigatoriedade de cursar as disciplinas que faltarem para concluir as matrias do currculo mnimo, com a devida pr-requisitao;

    3. validao das disciplinas de enriquecimento fi xadas pela UFJF e j concludas na IES de origem, com ou sem adaptao e com a devida pr-requisitao;

    4. creditao, sob a forma de disciplinas optativas, de carga horria excedente concluda na IES de origem;

    5. determinao da obrigatoriedade de cursar a diferena da carga horria necessria integralizao do currculo pleno em disciplinas optativas.

    Art. 51 -Os crditos e os estgios concludos no Curso de origem na UFJF e em Curso de Graduao, antes do ingresso por Concurso Vestibular da UFJF, podero ser aproveitados em analogia com as condies previstas no artigo anterior.

    Art. 52 -O aproveitamento de estudos de que tratam os artigos 49 e 50 deste Regulamento ser feito por ato do Coordenador de Curso, ouvindo-se, quando necessrio, o Departamento competente.

    Pargrafo nico -Os estudos concludos em Curso simultneo com o da Universidade so passveis de aproveitamento, segundo critrios estabelecidos pela Coordenao de Curso.

    Captulo VIII Dos Cursos Intensivos

    Art. 53 -Para efeito deste Regulamento, entende-se por Cursos Intensivos os referentes ao desenvolvimento de disciplina do currculo pleno de qualquer

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    Curso de Graduao, visando possibilitar uma nova chance de manuteno da periodizao aconselhada pela Coordenao de Curso sob forma concentrada.

    Pargrafo nico -Cada Curso Intensivo ter projeto prprio que prever, dentre outras, as seguintes condies:

    1. calendrio e jornada das atividades do Curso no superiores, respectivamente, a 45 (quarenta e cinco) dias letivos e a 4 (quatro) horas-aula dirias;

    2. ordem de prioridade do atendimento, quando o nmero de candidatos for superior ao de vagas.

    Art. 54 -A proposta para a realizao de Curso Intensivo da iniciativa da Coordenao do Curso ou do Departamento, ouvindo-se mutuamente e aprovada pelo Conselho Departamental ou equivalente.

    1 -Os Cursos Intensivos sero oferecidos, obrigatoriamente, pelo Departamento competente quanto a disciplina objeto do Curso:

    1. for programada e no entrar em carga no perodo regular; 2. no for programada para o perodo regular e dela estiver dependendo

    aluno para se graduar no perodo; 3. for desenvolvida no perodo regular e nela forem reprovados mais de

    20% (vinte por cento) dos alunos frequentes, ou 50% (cinquenta por cento) dos matriculados, descontados os trancamentos de matrcula no decorrer do perodo.

    2 -Os Departamentos podero deixar de oferecer os Cursos Intensivos previstos no artigo anterior, desde que, devidamente justifi cados, mediante processo prprio, aprovado pela Coordenao de Curso respectiva e homologado pelo CEPE.

    3 -Os alunos enquadrados na situao anterior s podero fazer, no mximo, 2 (dois) Cursos Intensivos no perodo subsequente ao perodo regular.

    4 -O Curso Intensivo no ser realizado caso sua matrcula seja inferior a 1/3 (um tero) dos alunos cursantes da disciplina no perodo regular.

    5 -Abertos os Cursos Intensivos de que trata o pargrafo anterior, neles podero matricular-se outros alunos no enquadrados nas situaes previstas no incisos II e III no caput, respeitada a prioridade da matrcula para os primeiros.

  • 6 -A matrcula em qualquer Curso Intensivo ser processada nos termos da Art. 39 deste Regulamento.

    7 -Aplicam-se aos Cursos Intensivos todas as determinaes, no que couber, previstas neste Regulamento, e as demais normas em vigor, ressalvando o impedimento de trancamento de matrcula.

    Captulo IX Dos Estgios

    Art. 55 -Para efeito deste Regulamento, entende-se por estgio a atividade de aprendizagem proporcionada ao estudante pela participao em situaes reais, dentro e fora da Universidade, que lhe permitam vivenciar, aplicar e aprofundar os conhecimentos e objetivos do Curso, compreendendo as seguintes modalidades:

    1. Estgio Curricular: o previsto no currculo pleno do Curso e de carter obrigatrio para sua integralizao;

    2. Estgio No-Curricular: qualquer outro que atenda aos objetivos do caput deste artigo, no previsto no currculo pleno do Curso.

    1 -Em qualquer das modalidades, as aulas prticas das disciplinas do Curso no podem ser computadas como estgio.

    2 -Em qualquer caso, o estgio ser desenvolvido sempre sob a responsabilidade e coordenao da Universidade.

    Art. 56 -Cada Curso de Graduao que oferea estgio curricular o far com a durao mnima de um perodo letivo.

    Art. 57 -Cada Curso ter uma Comisso Orientadora de Estgio (COE), com a atribuio de programar, supervisionar e avaliar os estagirios.

    1 -A COE ser constituda de acordo com a especifi cidade de cada Curso, com a participao do Coordenador do Curso respectivo.

    2 -Para os efeitos deste artigo, haver uma nica COE para estgio supervisionado dos cursos de Licenciatura, composta pelos coordenadores dos diversos cursos e por nmero igual de professores orientadores de estgio da Faculdade de Educao, exceto para os Cursos previstos no pargrafo 3.

    3 -Os Cursos que tiverem estgio curricular obrigatrio, diferente do previsto no pargrafo anterior, tero Comisses de Orientao de Estgio especfi cas, com direito representao na Comisso Geral de Estgios da UFJF, que expediro as normas prprias de funcionamento desses estgios.

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    4 -Os membros das COEs elegero o Presidente da Comisso entre seus pares, para mandato de 2 (dois) anos, permitida a reconduo.

    Art. 58 -A superviso do Estgio em cada Curso ser exercida, obrigatoriamente, por docente da Carreira do Magistrio de 3 grau da UFJF, que poder contar com o auxlio de profi ssionais dos Campos de Estgio, de mesma formao ou formao afi m.

    Pargrafo nico -O docente orientador computar em seu Plano Individual de Trabalho (PIT) o tempo dedicado orientao de estgios, nos termos da legislao em vigor.

    Art. 59 -A programao, os mtodos e instrumentos de superviso, as atribuies dos professores orientadores e demais instrues necessrias ao bom desenvolvimento dos estgios sero fi xadas pelas COEs dos Cursos, nos termos das normas fi xadas pela Comisso Geral de Estgios (CGE) da UFJF.

    Art. 60 - Comisso Geral de Estgios, vinculada Pr-Reitoria de Ensino, caber a coordenao geral, verifi cao do cumprimento das normas, avaliao peridica do programa e implementao da ampliao dos campos e melhoria da qualidade dos estgios, e compor-se- de:

    1. um representante da Pr-Reitoria de Ensino; 2. um representante da Pr-Reitoria de Assuntos Comunitrios e

    Extenso; 3. um representante da Comisso Orientadora de Estgio por Setor; 4. um representante discente por Setor. 1 -O representante docente da cada setor e suplente sero escolhidos

    por seus pares, entre os presidentes das COEs que o compem, para mandato coincidente com o de sua presidncia na COE respectiva.

    2 -O Presidente da CGE ser eleito por seus pares, para mandato de 2 (dois) anos, permitida e reconduo.

    3 -A CGE ter um regimento prprio, a ser proposto at 60 (sessenta) dias aps sua instalao.

    Art. 61 -A avaliao dos estagirios ser da responsabilidade dos professores orientadores de estgios e obedecer s normas estabelecidas neste Regulamento.

    Art. 62 -Ser obrigatria a matrcula nos estgios curriculares, nos termos do Captulo III deste Ttulo, e os no-curriculares tero registro na COE.

    1 -Os estgios no-curriculares podero substituir a exigncia de creditao em disciplinas optativas, no limite mximo de 5% (cinco por cento)

  • da carga horria total do Curso, por proposta da COE respectiva e aprovao da CGE.

    2 -Os estgios podero ser desenvolvidos fora dos perodos letivos regulares, desde que constantes dos planos elaborados pela COE e aprovados pela CGE.

    Art. 63 -Os estgios podero ser desenvolvidos em campos oferecidos fora da Universidade por pessoas de direito pblico ou privado conveniadas, que oferecero, dentre outras, as seguintes condies:

    1. infra estrutura e recursos humanos e materiais adequados ao desenvolvimento do programa de estgio previsto pela Universidade;

    2. orientador da Instituio, que atue de forma integrada e sob a superviso do orientador da Universidade;

    3. fornecimento de informaes peridicas, de acordo com o plano de estgio, para avaliao de estagirio;

    4. pagamento de seguro de acidentes pessoais; 5. pagamento de bolsas, no valor mnimo nos termos do Programa de

    Bolsa da UFJF, no caso dos estgios no-curriculares.

    Captulo X Do Tratamento Excepcional

    Art. 64 -O aluno regularmente matriculado na UFJF receber tratamento excepcional nos termos do Decreto-Lei n 1.044/69; da Lei 6.202/75 e para todos os casos previstos neste captulo, desde que o requeira, no prazo mximo de 10 (dez) dias da caracterizao da situao especfi ca, ao Coordenador do Curso.

    Art. 65 -Quando do nascimento ou adoo de fi lho, ser permitido ao aluno benefi ciar-se de tratamento excepcional.

    1 -A partir do primeiro dia do nono ms de gestao, a aluna gestante poder requerer um perodo de 120 dias de acompanhamento domiciliar.

    2 -Se o nascimento ocorrer prematuramente, o tratamento excepcional ser requerido a partir da data do parto.

    3 -No caso de aborto atestado por mdico, a aluna ter direito a um perodo de 30 dias de tratamento excepcional.

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    4 -No caso de natimorto, decorridos 30 dias do evento, a aluna dever submeter-se a exame mdico, e se julgada apta, perder o direito ao tratamento excepcional.

    5 -O aluno poder requerer um perodo de 5 dias de tratamento excepcional, contados da data do parto para acompanhar os primeiros dias de seu fi lho.

    Art. 66 -O coordenador do Curso diligenciar junto aos Departamentos a que se vincularem as disciplinas cursadas pelo requerente, que estabelecero o processo de acompanhamento mais apropriado natureza de cada disciplina, bem como designaro os professores que faro o acompanhamento durante perodo de afastamento de aluno, de modo a garantir a continuidade do processo ensino-aprendizagem.

    1 -Quando se tratar de atividade curricular prtica ou cujo acompanhamento no for compatvel com estado de sade do requerente, o Departamento declarar, expressamente a impossibilidade do acompanhamento, com a devida justifi cativa.

    2 -O docente responsvel pelo acompanhamento lanar na Ficha de Aproveitamento Escolar (FAE) do semestre letivo respectivo o registro relativo freqncia e aos resultados alcanados pelo aluno durante o perodo de afastamento.

    Captulo XIII Do Desligamento:

    Art. 79 -Ser desligado da UFJF o aluno que completar o prazo mximo de integralizao do Currculo do Curso em que estiver matriculado, ressalvados os seguintes casos:

    1. colao de grau ao fi nal do Perodo; 2. deferimento da dilatao do prazo de integralizao, nos termos desta

    Resoluo; 3. reingresso para obteno de outra habilitao ou modalidade do

    mesmo Curso. 1 -No ser computado no prazo mximo de integralizao, o perodo

    correspondente ao trancamento do Curso, formalmente requerido pelo aluno e deferido pela autoridade competente.

  • 2 -Ser nula de pleno direito a matrcula realizada no perodo subseqente ao que ocorrer o prazo mximo de integralizao do respectivo Curso, ressalvados os casos de dilatao autorizada.

    Art. 80 -A UFJF permitir a dilatao do prazo mximo estabelecido para concluso do Curso de Graduao que estejam cursando, aos alunos portadores de defi cincias fsicas e afeces, bem como aos que apresentarem casos de fora maior, que importem em limitao da capacidade de aprendizagem, todos devidamente requeridos, comprovados e aprovados nos termos deste Regulamento.

    1 -A dilatao do prazo mencionado neste artigo ser de, no mximo, 50% (cinqenta por cento) do limite mximo de durao fi xado para integralizao do Curso.

    2 -Os requerimentos para dilatao do prazo mencionado neste artigo devero ser dirigidos pelos alunos interessados ao Reitor, atravs do Departamento de Assuntos e Registros Acadmicos (DARA), em formulrio prprio e antes da efetivao do desligamento.

    3 -O DARA anexar os requerimentos, devidamente comprovados, no processo de desligamento do Curso respectivo, encaminhando os motivos por:

    1. defi cincia fsica ou afeco, junta mdica da UFJF, para exame, que o encaminhar Coordenao do Curso, em caso de parecer favorvel;

    2. razes de fora maior, ao respectivo Coordenador do Curso, para anlise e parecer.

    4 -Os pareceres favorveis pela dilatao, emitidos pela Coordenao do Curso, devero indicar o novo prazo de concluso do Curso, observado o limite previsto no pargrafo 1.

    Art. 81 -No caso de transferncia interna (mudana de Curso ou mudana de modalidade no mesmo Curso), o tempo gasto pelo aluno ser computado plenamente no Curso de destino, para efeito do disposto deste Regulamento.

    Art. 82 -No caso de ingresso para complementao de estudos e obteno de nova habilitao ou modalidade, os prazos mnimo e mximo de sua respectiva integralizao sero diretamente proporcionais relao do nmero de crditos da habilitao ou modalidade anterior com os prazos mnimo e mximo estabelecidos pelo Conselho Federal de Educao para a opo de acordo com a Resoluo prpria do Colegiado Superior competente.

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    Art. 83 -No caso de reinscrio, ser computado, para efeito da contagem do prazo mximo de integralizao do Curso, o tempo gasto pelo aluno anteriormente ao abandono.

    Art. 84 -No caso de transferncia externa recebida, ser computado, para efeito de contagem do prazo mximo de integralizao do Curso, o tempo gasto pelo aluno na instituio de origem.

    Art. 85 -Aps anlise e parecer da junta Mdica e/ou Coordenao do Curso especfi co, os processos sero devolvidos PROEN, para parecer conclusivo do Pr-Reitor de Ensino, propondo ao Reitor o desligamento ou a dilatao do prazo de integralizao do Curso, para cada caso, no limite previsto neste Regulamento e na Legislao superior.

    Ttulo V Das Disposies Gerais e Finais

    Art. 95 -A participao do aluno em atividade de pesquisa ou extenso aprovada, respectivamente, pela Coordenao de Pesquisa/Pr-Reitoria de Pesquisa e pela Coordenao de Extenso/Pr-Reitoria de Assuntos Comunitrios e Extenso, ser considerada atividade escolar regular quando aprovada, tambm, pela Coordenao do Curso a que o aluno se vincula, ressalvadas as disciplinas do currculo pleno.

    Pargrafo nico -Nas atividades previstas neste artigo, realizadas fora do mbito municipal, o aluno ter a frequncia computada a contar da data de seu deslocamento at a data de retorno prevista no respectivo projeto.

    Art. 96 -Para efeito deste Regulamento, entende-se por coordenao de disciplinas ou conjunto de disciplinas a responsabilidade atribuda a um Docente pela coordenao do planejamento e superviso do seu ministrio.

    1 -Quando a mesma disciplina ou conjunto de disciplinas for ministrada por mais de um Professor, a coordenao caber ao de mais elevada categoria funcional ou de maior titulao, neste caso, quando houver mais de um da mesma categoria funciona;.

    2 -Todos os registros escolares na FAE sero da competncia do Professor responsvel pela turma, com o qual assinar o Professor Coordenador da disciplina ou conjunto de disciplinas.

  • 9.1 AVALIAO

    Considerando a necessidade de aprimoramento da poltica e das normas que regulamentam a avaliao da aprendizagem dos currculos de graduao na UFJF, a Resoluo N 022/2007, do Conselho Setorial de Graduao da Universidade Federal de Juiz de Fora, defi niu:

    Art.1 -Alterar os 3 e 4 do artigo 68 do Regulamento Acadmico da Graduao RAG da UFJF, que passam a vigorar respectivamente com as seguintes redaes, restando eliminados os incisos I e II do 3:

    Art. 68 -... 3 -Ser aprovado, quanto ao aproveitamento, na disciplina ou

    conjunto de disciplinas, o aluno que alcanar nota fi nal igual ou superior a 60% na escala de notas.

    4 -A nota fi nal, soma dos pontos cumulativos ou mdia (ponderada ou aritmtica), resultar de, no mnimo, 3 (trs) avaliaes parciais (provas ou trabalhos) aplicadas no perodo, sendo que nenhuma delas poder ultrapassar a parcela de 40% (quarenta por cento) do valor mximo da pontuao.

    Art. 2 -Revogar o 5 do artigo 68 do RAG. Art. 3 -Alterar o 3 do artigo 69 do RAG, que passa a vigorar com a

    seguinte redao: Art. 69 -... 3 -Em todos os casos previstos neste artigo, a nota de aprovao ser

    de, no mnimo, 60% (sessenta por cento) da escala de notas. Art. 4 -Revogar o artigo 71 e seus incisos do RAG. Art. 5 -Alterar o artigo 72, caput do RAG que passa a vigorar com a

    seguinte redao e fi cam acrescidos dois pargrafos, restando eliminados os seus incisos.

    Art. 72 O professor responsvel pela disciplina poder conceder segunda chamada ao aluno ausente em quaisquer das avaliaes de conhecimento que apresente requerimento escrito, no prazo mximo de dois dias teis subsequente, com a devida justifi cao.

    1 -Sendo julgada procedente a justifi cativa, a segunda chamada ser designada pelo Professor, e versar sobre os mesmos tpicos da avaliao no realizada. Do indeferimento caber o recurso ao chefe de Departamento, no prazo de dois dias teis.

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    2 -Sendo improcedente a justifi cativa, o acadmico far a segunda chamada ao fi nal do perodo letivo, sobre contedo acumulado.

    Art. 6 -Alterar os 4 e 5 do artigo 74 do RAG, que passam a vigorar com a seguinte redao:

    Art. 74 -... 4 -As notas parciais sero apuradas e registradas em campo prprio da

    FAE eletrnica, at 10 (dez) dias teis aps a realizao das avaliaes; 5 -O professor dever registrar em campo prprio da FAE eletrnica,

    a nota fi nal e a frequncia total do aluno e entregar a cpia ao Departamento, em at 5 (cinco) dias teis aps o ltimo dia de aula de acordo com o calendrio acadmico ofi cial.

    Art.7 -Alterar o 1 do artigo 78 do RAG, que passa a vigorar com a seguinte redao:

    Art. 78 ... 1-Ser considerado aprovado o aluno que obtiver, no mnimo, nota

    igual a 60 (sessenta). Art.8 -Esta resoluo entrar em vigor no perodo letivo a iniciar-se em

    09 de agosto de 2004 (2004/3).

    9.2 REGIME DISCIPLINAR

    Segundo o Regimento geral da UFJF, Captulo II, quanto ao Regime Disciplinar dos discentes:

    Art. 70-Os alunos regulares da Universidade esto sujeitos s seguintes sanes disciplinares:

    a) advertncia escrita, em particular, registrada em livro prprio, no aplicvel em caso de reincidncia;

    b) repreenso, por escrito e anotada na pasta do discente;c) suspenso, implicando o afastamento do aluno de todas as atividades

    universitrias por um perodo no inferior a trs, nem superior a noventa dias;d) desligamento, precedido de processo disciplinar, conduzido por

    comisso composta por dois docentes e um discente, designados pelo Diretor, por indicao do Conselho da Unidade.

    Art. 71-Assegurada a ampla defesa, as sanes disciplinares sero aplicadas:

  • a) pelo Reitor, no caso de desligamento;b) pelo Diretor da Unidade, nos casos de advertncia, repreenso e

    suspenso.Pargrafo nico-Dos atos que impuserem as sanes previstas nas

    letras a, b, c e d do artigo 70, caber recurso, com efeito suspensivo, interposto no prazo de 10 (dez ) dias teis, a contar da cincia, pelo interessado, respectivamente para o Conselho da Unidade e para o Conselho Superior.

    Art. 72-No ser concedida transferncia ou cancelamento de matrcula a aluno