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 1 M MI I N NI I S ST T É ÉR RI I O O DA A S S A AÚ ÚD DE S S E E C C R R E E T T A AR RI I A AD DE V V I I G G I I L L Â ÂN N C CI I A A E E M M S SAÚ Ú D D E E D DE P PA AR R T TAM ME ENT T O O N NA AC C I I O ON NAL L D D E E DS S T T, A AI I DS S E E HE E P PAT T I I T TE E S S V VI I R RAI I S S MANUAL DE CAPACITAÇ ÃO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDE UTILI ZANDO TESTES RÁPIDOS (Versão Preliminar) 

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MMII NN II SSTT ÉÉRRII OO DDAA SSAAÚÚDDEE

SSEECCRREETT AARRII AA DDEE VVII GGII LLÂÂNN CCII AA EEMM SSAAÚÚDDEEDDEEPPAARRTT AAMMEENN TT OO NN AACCII OONN AALL DDEE DDSSTT,, AAII DDSS EE HHEEPPAATT II TTEESS VVII RRAAII SS

MAN UAL DE CAPACI TAÇÃO PARA PROFI SSI ONAI S DE SAÚDE UTI LI ZAN DO TESTES RÁPI DOS 

(Versão Preliminar) 

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COLABORADORES:PE DST/ AI DS- SPCRT DST/ AI DS SPPr ogr ama Municipal de DST/ AI DS de Ribeir ão Pr et oPr ogr ama Municipal de DST/ AI DS de São José do Rio Pr et o

Pr ogr ama Municipal de DST/ AI DS de São Paulo

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1. I NT RODUÇÃO

Os t est es sor ológicos desempenham um papel impor t ant e na diminuição da epidemiaglobal de pat ologias como HI V, Síf ilis e Hepat it es virais, por ser em f err ament as essenciaispar a o acesso ao diagnóst ico.

Com o cresciment o exponencial dos pr ogramas de prevenção, especial at enção t em sidodada par a minimizar a t r ansmissão e gar ant ir a segurança do sangue.

A exat idão e a conf iabil idade nas análises labor at or iais são essenciais para as polít icaspúblicas que obj et ivam a diminuição da incidência de pat ologias que carr egam umacar act er íst ica de t r ansmissibili dade que pode ser minimizada com o conheciment o dodiagnóst ico.

O Minist ér io da Saúde, por meio do Depar t ament o de DST e AI DS e Hepat it es vir ais,vem implement ando est r at égias par a ampliar o acesso ao diagnóst ico do HI V, Síf il is eHepat it es vir ais, especialment e em gest ant es e populações mais vulneráveis.

O diagnóst ico dur ant e o pr é-nat al possibilit a que sej am r ealizadas int ervenções

durant e a gest ação e o par t o, reduzindo assim a t r ansmissão ver t ical. Paralelament e per mit eque populações vulner áveis t enham acesso ao t r at ament o e medidas de pr evenção.

Os Test es Rápidos f azem par t e dessas est r at égias e, por suas car act er íst icas de f ácilexecução e int erpr et ação, podem ser ut ilizados f ora do ambient e labor at orial porprof issionais capacit ados par a essa met odologia.

De acor do com o est udo de desempenho de diver sas marcas de t est es r ápidos,

discussão com diver sos segment os da comunidade cient íf ica e inst it uições r egulament ais, f oi

possível validar um algori t mo par a o diagnóst ico da inf ecção pelo HI V, ut ili zando t est es

rápidos.

Com base nest as especif icidades discut idas em segment os f undament ais da sociedade,f oi publicada a port aria no 34/ SVS/ MS de 29/ 07/ 2005, que regulament ava o uso dos t est es

r ápidos como diagnóst ico da inf ecção pelo HI V. Em vir t ude dest a publicação, o Minist ér io da

Saúde promoveu inicialment e a implant ação em locais de di f ícil acesso, uma vez que est as

r egiões não dispunham de uma rede de serviços de saúde (inclusive labor at ór ios) que permit ia

o at endiment o ef icient e e int egr al da demanda exist ente, dif icult ando, com isso, a assist ência

à saúde da população.

A par t ir da exper iência em r egiões de dif ícil acesso f oi possível observar o

desempenho dos prof issionais de saúde capacit ados, conf orme o pr ogr ama de t r einament o do

Minist ér io da Saúde, em r ealizar a met odologia diagnóst ica.O bom desempenho dest es pr of issionais f ez com que o Minist ér io da Saúde

implant asse o diagnóst ico da inf ecção pelo HI V - ut ili zando t est es rápidos, nas mat ernidades,

inicialment e nas r egiões nor t e e nor dest e. Uma vez que est a est r at égia promove a melhor ia da

assist ência nest es ser viços de saúde, propor cionando as gest ant es um acompanhament o

especializado. As part ur ient es hoj e podem cont ar com est a met odologia que gar ant e o

diagnóst ico para que medidas de pr evenção da t r ansmissão ver t ical sej am t omadas, como a

administ r ação de medicament os e suspensão def init iva do aleit ament o.

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Com a implant ação dessa est r at égia alt er nat iva e pioneir a para implement ação do

acesso ao diagnóst ico da inf ecção pelo HI V, o Minist ér io da Saúde vem, mais uma vez cumpr ir

os pr incípios e dir et r izes do Sist ema Único de Saúde: equidade e i nt egr alidade da assist ência,

bem como da universalidade de acesso aos ser viços de saúde.

É import ant e ressalt ar que cabe exclusivament e ao Minist ér io da Saúde a implant ação

dos t est es rápidos nos ser viços de saúde que achar per t inent e de acor do com um cr onograma

de implant ação a ser def inido. Além disso, são de r esponsabi lidade desse ór gão governament al

a aquisição e dist r ibuição dos insumos.

A par t ir da avaliação da implant ação do t est e r ápido diagnóst ico o Minist ér io da Saúde

publicou em 14/ 10/ 2010 a port ar ia nº151/ SVS/ MS modif icando o diagnóst ico sor ológico do

HI V, t anto na f ase laborat orial quant o na t estagem r ápida.

Os pr of issionais de saúde apt os a r ealizar em os t est es rápidos como diagnóst ico da

inf ecção pelo HI V deverão ser capacit ados exclusivament e por mult iplicador es t r einados para

a replicação da t écnica. Cabe ressalt ar que o progr ama de capacit ação dever á ser def inido

pelo Minist ér io da Saúde em par ceria com Pr ogr amas Est aduais de DST/ AI DS.

Diant e de t odo esse histórico de ut ili zação e normat ização dos t est es r ápidos paradiagnóst ico do HI V no Br asil, o Depar t ament o de DST/ Aids/ HV est a iniciando o processo de

implant ação dos t est es rápidos par a síf ili s, hepat it e B e hepat it e C.

Os t est es r ápidos par a síf il is serão ut il izados como t r iagem em sit uações especiais, deacordo com prot ocolo produzido por esse depart ament o, em par ceria com os comit êscient íf icos. Por se t r at ar de um t est e t r eponêmico, a f inalização do diagnóst ico da síf ilisnecessit ará de um t est e de met odologia não t r eponêmica complement ar.

Os t est es r ápidos par a hepat it es possuem car act eríst icas de t est es par a t r iagem,

necessit ando t ambém de t est es sorológicos complement ares par a a f inalização do diagnóst ico

e t em a sua aplicação inicial em cent r os de t est agem e aconselhament o.Est e mat er ial t em por obj et ivo auxili ar os pr of issionais de saúde que est ão sendo

capacit ados, par a que os or ient e na implant ação dessa est r at égia, abordando aspect os

iner ent es à r ealização dos t est es, a gar ant ia da qualidade, a r ealização do aconselhament o pré

e pós-t est e e t r einamento de equipes de saúde.

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2 –ORGANIZA•‚O DAS CAPACITA•ƒES

Check-list de aspectos operacionais para realiza„…oda capacita„…o de profissionais emTeste R†pido.

    Prioridade de implanta€•o dos Testes R‚pidos para HIV:oCTA e SAE: incluindo a demanda espontƒnea pelo exame anti-HIV e oferta apopula€„es mais vulner‚veis;

oParturientes sem exame anti-HIV noterceiro trimestre da gesta€•o;oUnidades de atendimento de portadores de TB;oPopula€•o ind…gena;oAcidente ocupacional –paciente fonte;oA€„es extramuros de preven€•o que incluam a oferta do TRD HIV;oOutras situa€„es especiais definidas na Portaria 151/SVS/MS e Nota T‡cnica285/2009.

    Prioridade de implanta€•o dos Testes R‚pidos para S…filis:oServi€os de sade sem infraestrutura laboratorial ou localizada em regi„es dedif…cil acesso;

oCTA –Centro de Testagem e Aconselhamento;oSegmentos populacionais mais vulner‚veis ‰s DST, de acordo com situa€•oepidemiolŠgica local;

oPopula€•o ind…gena;oGestantes e seus parceiros em unidades b‚sicas de sade, particularmente noƒmbito do Projeto Cegonha;

oOutras situa€„es especiais definidas pelo Departamento de DST, Aids eHepatites Virais/SVS/MS para amplia€•o do diagnŠstico da s…filis.

    Prioridade de implanta€•o dos Testes R‚pidos para Hepatites:oCTA: incluindo a demanda espontƒnea pelos examese oferta a popula€„es maisvulner‚veis;

    Definir equipe de instrutores de acordo com o contedo program‚tico, que dever‚ sercomposta por doisou tr‹sprofissionais, das ‚reas de laboratŠrio, aconselhamento eTransmiss•o Verticalno caso de maternidades e servi€os da Aten€•o B‚sica.

    S•o crit‡rios para ser candidato ‰ forma€•o para realiza€•o de testes r‚pidos nos

servi€os:oSer profissional de sade de n…vel superior(Vide Resolu€•o nŒ287 –08/10/98);oTer disponibilidade para participar de 100% da capacita€•o;oTer compromissocom a implanta€•o dos testes r‚pidosem seu munic…pio deorigem.

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    Divulga€•o das capacita€„es:oAs Coordena€„es Estaduais e Municipais deDST/AIDS/HV ser•o respons‚veispela divulga€•o da capacita€•o junto aos servi€os e/ou munic…pios priorit‚rios epela sele€•o dos candidatos;

oO servi€o e/ou munic…pio ‡ respons‚vel pela organiza€•o da infraestruturalocale insumos necess‚rios;

oLembrar aos treinandos que levem aventais de manga comprida para acapacita€•o e que devem usar sapatos fechados no ambiente de laboratŠrio.

    Ver capacidade da sala/auditŠrio de acordo com o nmero de participantes para quefiquem acomodados confortavelmente e preferencialmente ter cadeiras n•o fixadas aoch•o.

    Verificar se h‚ espa€o para secretaria/recep€•o e sala de apoio quando for o caso.    O espa€o dever‚ ter acesso para pessoas com dificuldade de locomo€•o.    Verificar equipamentos necess‚rios: data show, computador, tel•o, som, flip–chart,pincel atmico de diferentes cores e material de escritŠrio.

    Deve ter banheiros de f‚cil acesso.    Deve ter espa€o para alimenta€•o (coffee break, brunch, almo€o).N…o ‡ obrigatrio.    Para a pr‚tica da capacita€•o necess‚rioespa€o adequado (sala com piso lav‚vel, pia ebancada, ilumina€•o adequada,60 cmŽde bancada para cada dupla de partricipantes).

    Lembramos que para a supervis•o da pr‚tica laboratorial ‡ necess‚rio uminstrutorpara no m‚ximotr‹sduplas de treinandos.

    Definir mesa de abertura e convidados se for necess‚rio ou se for demanda do servi€oe/ou munic…pio.

    Formalizar as inscri€„es utilizando a ficha de inscri€•oenviada pela Coordena€•o de

DST/AIDS/HV juntamente com o of…cio de divulga€•o.    Elaborarlista de presen€a dos participantes com assinatura nos dois per…odos (manh• etarde). Lembre-se que ‡ necess‚rio 100% de frequ‹ncia.

oReproduzir material necess‚rio (programa€•o) e verificar material did‚tico deapoio ao treinando enviado pela Coordena€•o Estadual ou Municipal deDST/AIDS/HV.

    Montagem das pastas: estas devem conter o material did‚tico, bloco de anota€„es,caneta, folha de avalia€•o.

    Confeccionar os crach‚s.

Material m‰nimo necess†rio para parte pr†tica de laboratrio–estimativa dotreinamento para 24 pessoas

Material Respons†velQuantidade portreinamento

Gaze cortada Servi€o/Munic…pio+/-400 cortadasLuvas Pe M Servi€o/Munic…pio04 cxde cadaLuvas G Servi€o/Munic…pio02 cx

Avental descart‚vel–extras –solicitar que levem Servi€o/Munic…pio10, para pessoas que

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 jalecos eventualmenten•olevaram jalecos

lcool 70ŒOU Servi€o/Munic…pio6 frascos com 200 mllcool Swab Servi€o/Munic…pio200 unidades

Papel de filtro 60 cm de diƒmetro ou quadrado OUServi€o/Munic…pio48 folhasPapel pardo para forrar bancadaServi€o/Munic…pio1 rolo

Descarpack de 7 litros Servi€o/Munic…pio10Tubos de EDTA com sangue sabidamente negativoServi€o/Munic…pio04Tubos de EDTA com sangue sabidamente positivoServi€o/Munic…pio04Kits Bio Manguinhos Coordena€•o

EstadualDST/AIDS/HV*

08cx (com 20testes)

Kit Rapid check CoordenaۥoEstadualDST/AIDS/HV*

06cx (com 25testes)

Kit Teste R‚pido para S…filis Coordena€•oEstadualDST/AIDS/HV*

Base de c‚lculo: 06teste porparticipante

Kit Teste R‚pido para Hepatite BCoordena€•oEstadualDST/AIDS/HV*

Base de c‚lculo: 06teste porparticipante

Kit Teste R‚pido para Hepatite CCoordena€•oEstadualDST/AIDS/HV*

Base de c‚lculo: 06teste porparticipante

* A capacita€•o dever‚ ser prevista com anteced‹ncia para que a Coordena€•o Estadualpossa fazer a previs•o dos testes na planilha de solicita€•o de testes r‚pidos.

Check- list de equipament os e f ormulár ios necessários para realização dacapacit ação de prof issionais par a a realização de TR - 24 pessoas

Mat er ial Responsável Quant idade a serenviada para cada

t r einament o

Computador Servi€o/Munic…pio01Data show Servi€o/Munic…pio01Apostilas Coordena€•o

EstadualDST/AIDS/HV

01por participante

Lista de presen€a Coordena€•oEstadualDST/AIDS/HV

02por dia –manh• etarde

Avaliaۥo de Conhecimento CoordenaۥoEstadualDST/AIDS/HV

01por participante

Folhas de Trabalho (duas por pessoas)Coordenaۥo 48

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EstadualDST/AIDS/HV

Termo de Consentimento CoordenaۥoEstadualDST/AIDS/HV

24

Laudos (dois por pessoa –um negativo umpositivo) Coordena€•oEstadualDST/AIDS/HV

48

Instrumento de planejamento para implantaۥoCoordenaۥoEstadualDST/AIDS/HV

01por participante

Avaliaۥo da capacitaۥo CoordenaۥoEstadualDST/AIDS/HV

01por participante

Certificados CoordenaۥoEstadual

DST/AIDS/HV

01por participante

APÓS A REALI ZA ÇÃO DA CAPACI TA ÇÃO:    Enviar listas de presen€a devidamente preenchidas, e relatŠrioda avalia€•o ‰Coordena€•o Estadual de DST/AIDS/HVno prazo m‚ximo de 15 dias.

    Esses documentospoder•o ser enviados atrav‡s dee-mail (se escaneados) para aCoordena€•o Estadual de DST/Aids/HV ouvia correio.

    A certifica€•o ‡ de compet‹ncia da Coordena€•o deDST/AIDS/HV-Os certificadosser•oenviados, no prazo m‚ximo de um m‹s,para a institui€•o, aos cuidados doprofissional respons‚vel pela capacita€•o.

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3. METODOLOGI A

Para a um bom desempenho da capacit ação de t est e rápido é imprescindível a ut il ização

de duas met odologias dist int as, combinando a aprendizagem at r avés da exposição dialogadados cont eúdos com a prát ica em labor at ório. No caso dos procediment os de t est agem, t eor ia e

prát ica, na part e de aconselhament o ut ili zando-se dinâmicas que permit am a par t icipação evivência dos t r einandos. Dest a f orma busca-se um bom r esult ado no pr ocediment o det est agem, abor dagem dos usuár ios e organização do ser viço na implant ação da met odologia emsua unidade de or igem.

Pr imeir ament e o prof issional de saúde deverá par t icipar da exposição dialogada dosseguint es cont eúdos:

     Aspect os r elacionados à abordagem de ut il ização dos t est es r ápidos;     I mpor t ância dos pr ocediment os de biossegur ança;     Aspect os r elacionados ao processo par a o cont r ole de qualidade dos t est es

realizados;

     Abordagem do pacient e (aconselhament o pré e pós)

     Document os necessári os para a r ealização da met odologia, como: Pr ocediment osOperacionais Padrão, Ficha de Cont r ole de Est oque, Folha de Tr abalho e Laudo dosr esult ados, et c.

É impor t ant e dest acar que as abor dagens t eór icas devem ser r ealizadas a par t ir daexposição dialogada. Para que haja a t r oca de inf ormações e conheciment os.

Após a exposição dialogada desses cont eúdos é necessár io que os pr of issionais desaúde r ealizem a par t e pr át ica, respeit ando os seguint es cont eúdos:

1 Pr eenchiment o da f olha de t r abalho; 2 Or denha no pacient e;

3 Assepsia do local a ser per f urado; 4 Punção da polpa digit al;

5 Colet a do mat er ial a ser t est ado(ut ili zando os disposit ivosdisponib il izados nos kit s);

6 Colocação do buf f er nodisposit ivo de r eação(r espeit ando a bula dof abri cant e);

7 Leit ura dos r esult ados; 8 Document ação dos result ados

na f olha de t r abalho;

9 Descar t e dos mater iais biológicosut ili zados;

10 Pr eenchiment o do Laudo;

11 Devolução do r esult ado do t est e

Toda a equipe t écnica envolvida no processo de r ealização do t est e deve ser t r einadade acor do com o progr ama de capacit ação disponibi li zado pelo Minist ér io da Saúde.

Os f acili t ador es do t r einament o dever ão observar as habil idades dos prof issionais desaúde em r ealizar t odos os pr ocediment os relacionados à execução dos t est es, int erpret açãodos result ados, adoção das pr át icas de biossegur ança e habilidades necessár ias à realizaçãodo aconselhament o.

Caso sej a obser vada a f alt a de habil idade por par t e de algum prof issional em r ealizarest as at ividades, será r ealizada nova avaliação/ t r einament o. Após nova capacit ação, sepersist ir em os problemas det ect ados pr eviament e, não deverá ser consider ada a par t icipação

desse prof issional nessa at ividade.

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A observação e apr ovação do prof issional capacit ado é at r ibuição do prof issionalf acilit ador .

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4–PROPOSTA DE PROGRAMAPARACAPACITA•‚O

SeqŠ‹ncia de atividades

Tempo Multiplicador1Πdia

9:00 ‰s9:25[25min]

1-Coordene a dinƒmica de apresenta€•o do grupo em plen‚ria solicitando que osparticipantes se apresentem, relatando suas expectativas a respeito dacapacita€•o e promova a integra€•o dos participantes. Apresente o objetivoproposto e a programa€•o, justificando a sua finalidade.9:25 ‰s9:30[5min]

2-Estabele€a em plen‚ria o acordo de conviv‹ncia quanto a hor‚rios,pontualidade, participa€•o, respeito ‰ fala do outro, uso de telefones celulares, efreq‹ncia integral como pr‡-requisito para o recebimento de certificado, dentreoutros.

9:30‰s10:30

[60min]

3-Apresente a exposi€•o dialogada sobre a importƒncia do Processo deImplanta€•o da Testagem R‚pida enfatizando os dados epidemiolŠgicos de cada

regi•osobre o agravo. Promova o debate entre os participantes.

10:30‰s11:00[30min]

4-Realize a apresenta€•o de aspectos organizacionais e pol…ticos relacionadoscom a realiza€•o do teste r‚pidono servi€o e em mobiliza€„es

15minintervalo11:15 ‰s12:00[45min]

5-Fa€a uma apresenta€•o sobre o diagnŠstico da Infec€•o pelo HIV, s…filis e/ouhepatitesno Brasil com ‹nfase nos testes r‚pidos. Apresente os estudos deavalia€•o de testes r‚pidos no Brasil.12:00 ‰s12:30[30min]

6-Fa€a a apresenta€•o dasPortariase/ou Protocolos sobre HIV, S…filis e/ouHepatites.

almo„o14:00 ‰s15:10[70min]

7-Coordene a dinƒmica de sensibiliza€•o que tem por objetivo fazer com que ogrupo vivencie alguns aspectos do aconselhamento respondendo coletivamente aperguntas relacionadas com a pr‚tica do aconselhamento e seu contexto noservi€o.15:10 ‰s

15:30[20min]

8-Ao final da atividade anterior solicite que cada participante registre suas

impress„es sobre aatividade –como se sentiu e que aspectos relacionados com apr‚tica do aconselhamento chamaram sua aten€•o e que tamb‡m neste momentoregistre seu conceito de aconselhamento explicando que estes registros ser•outilizados mais adiante.15 min15:45 ‰s16:30[45 min]

9-A partir dos registros individuais elencar coletivamente os principais aspectosdo aconselhamento nas suas dimens„es ‡ticas, princ…pios e objetivos, socializandotamb‡m seu conceito de aconselhamento at‡ aquele momento da capacita€•o. Estaatividade tamb‡m pode ser realizada em subgrupos e fechada em plen‚ria.

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16:30 ‰s17:00[30min]

10-Apresentar ao grupo os conceitos de aconselhamento apontando semelhan€as ediferen€as entre estes e os propostos pelo grupo. Apresentar tamb‡m as etapasdo aconselhamento.Uma alternativa ‰ apresenta€•o ‡ a leitura coletiva do texto Aconselhamento doagravo abordado.

2° dia

9:00‰s9:15[15min]

11-Coordene a exposi€•o espontƒnea de membros do grupo sobre como foi o diaanterior –Exponha tamb‡m a avalia€•o dos facilitadores.

9:15‰s10:00[45min]

12-Divida o grupo em subgrupos de no m‚ximo 7 pessoas. Solicite que osparticipantes registrem seus conhecimentos a este respeito para apresenta€•oem plen‚ria. Destine 20 minutos para o trabalho em subgrupos e 25 minutos paraplen‚ria. Coordene a plen‚ria.10:00‰s10:45[40min]

13-Promova e coordene a discuss•o sobre a importƒncia da ado€•o dosprocedimentos de biosseguran€a enfatizando os EPIs, PGRSS.

15 min int er valo11:00‰s11:15[15min]

14-Fa€a a demonstra€•o teŠrica da execu€•o do teste r‚pido abordando osdetalhes e pontos cr…ticos nos procedimentos de realiza€•o do teste,dando‹nfase ao preenchimento da folha de trabalho. Utilize as marcas disponibilizadaspelo Minist‡rio da Sade.11:15 ‰s11:30[15min]

15-Divida os grupos de forma que cada facilitador acompanhe at‡ seisparticipantes (tr‹s duplas).Fa€a a demonstra€•o pr‚tica da execu€•o dos testesr‚pidos utilizando amostra de pun€•o venosa.11:30‰s12:30

[60min]

16-Acompanhe a realiza€•o dos testes r‚pidos pelos participantes.

almoço

14:00‰s 14:15[15min]

17-Pe€a aos participantes que registrem numa folha que aspectos individuais,sociais, institucionais e program‚ticos contribuem para que os indiv…duos seinfectem.14:15 ‰s14:45[30min]

18-Coordene a leitura coletiva do texto principais vulnerabilidades. Destaque oaspecto da vulnerabilidade individual como a ‚rea principal de atua€•o doaconselhamento pr‡ e pŠs-teste.Interrompa a leitura dos n…veis de vulnerabilidade epe€a exemplos dados segundoanota€„es da atividade anterior.14:45 ‰s15:15[30min]

19-Apresente a ficha de atendimento proposta para ser utilizada no uso dostestes r‚pidos na aten€•o b‚sica e em trabalhos de testagem em campo. Eapresente tamb‡m a ficha do SI-CTA destinada a ser utilizada nosCTA. Discutao uso da ficha como instrumento de registro do aconselhamento realizado.

15 min int er valo

15:30 ‰s16:00[30min]

20-Oriente a atividade de modo que um grupo dramatize um resultado reagentee outron•o reagente.Uma alternativa ‡ realizar a dinƒmica do carrossel de aconselhamento.16:00 ‰s 21-Coordene a atividade, destacando aspectos da rela€•o profissional-usu‚rio,

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16:30[30min]acolhimento, aspectos ‡ticos e legais, sentimentos aflorados e os contedosabordados sobre o teste, avalia€•o de risco e orienta€•o preventiva.         

Problematize sobre as mudan€as no processo de aconselhamento com a utiliza€•oda testagem r‚pida.16:30 ‰s17:00

[30min]

22-Realize a avalia€•o do mŠdulo de aconselhamento. (oral)

3° dia9:00 ‰s9:15[15min]

23-Fa€a uma demonstra€•o de como realizar o teste r‚pido em amostrascoletadas por pun€•o da polpa digital.

9:15 ‰s10:10[55min]

24 Retome os grupos de forma que cada facilitador acompanhe at‡ seisparticipantes (tr‹s duplas). Acompanhe a coleta de sangue da polpa digital erealiza€•o dos testes r‚pidos pelos participantes. Cada participante dever‚realizar 3 coletas de pun€•o digital e realizar os testes r‚pidos, preenchendo oslaudos diagnŠsticos.

15 min int er valo

10:25 ‰s11:00[35min]

25-Solicite que cada grupo eleja um relator para listar os pontos cr…ticos doprocesso da realiza€•o dos testes r‚pidos (pr‚ticas de laboratŠrio I e II).Coordene a atividade solicitando que o segundo grupo complemente asobserva€„es j‚ feitas pelo primeiro grupo, promovendo o debate ‰ luz dasprŠximas capacita€„es previstas.11:00 as12:00[60min]

26-Realize uma exposi€•o dialogada sobre os erros inerentes ao processo deexecu€•o dos testes r‚pidos e o controle de qualidade.Estimule o debate entreos participantes.

almoço14:00 ‰s

15:00[30min]

27b –Fa€a a apresenta€•o de documentos e registros com ‹nfase nos POPs.

15:00 ‰s15:45[45min]

28-Oriente os participantes a realizarem a Avalia€•o de conhecimento adquiridoe fa€a a corre€•o.

15min

16:00 ‚s16:30[30min]

29-Oriente os participantes em grupo para que sejamexpostas pelo grupo asatividades que devem ser desenvolvidas para a implanta€•o deteste r‚pidosegundo as perguntas referidas.

16:30 ‰s17:00[30min]

30-Distribua o instrumento para avalia€•o da capacita€•opelos participantes epermita que os participantes expressem verbalmente suas ltimas dvidas ecoment‚rios sobre o curso.

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Texto 1

PROCEDIMENTOS SEQENCIADOS PARA DETEC•‚O DE ANTICORPOS ANTI-HIV EMINDIVŽDUOS COM IDADE ACIMA DE DEZOITO MESES UTILIZANDO TESTESRPIDOS

Com o objetivo de realizar a detec€•o de anticorpos anti-HIV para o diagnŠstico dainfec€•o pelo HIV, utilizando testes r‚pidos, ‡ exigido o cumprimento rigoroso dosprocedimentosde acordo com o algoritmo disposto nesse documento.

Todos os conjuntos de diagnŠstico utilizados dever•o estar obrigatoriamenteregistrados na Ag‹ncia de Vigilƒncia em Sade –ANVISA, e ter sido validado pelo Minist‡rioda Sade de acordo com o estudo pr‡-estabelecido de valida€•o.

Os servi€os de sade que realizarem testes r‚pidos para o diagnŠstico da infec€•o peloHIV por pun€•o digital dever•o adotar, obrigatoriamente, o fluxograma da portaria nŒ 151 de14 de outubro de 2009.

A) A amostra que apresentar resultado n•o reagente no teste r‚pido 1 (TR1), ter‚ odiagnŠstico definido como"Amostra N…o Reagente para HIV";

B) A amostra que apresentarresultado reagente no teste r†pido 1 (TR1)dever‚passarobrigatoriamente para arealiza€•o do segundo teste (TR2).

B.1) Amostras reagentes nos TR1 E TR2 ter•o o diagnŠstico definido como“AmostraReagente para HIV”.

B.2) Amostras reagentes no TR1 e n•o reagente no TR2 (DISCORDANTES), n•o ter•o oresultado definido e uma nova amostra dever‚ ser solicitada por pun€•o venosa para sersubmetida ao Fluxograma M…nimo para o DiagnŠstico Laboratorial da Infec€•o pelo HIV.

NOTA: Caso n•o apare€a a banda controle ou ocorra algum problema no processo derealiza€•o e leitura do teste, esses ser•o consideradosINVLIDOSe o teste dever‚ serrepetido com a mesma metodologia e com mesmo conjunto diagnŠstico, de prefer‹ncia comoutro lote.

OBSERVA•ƒES:

1) A detec€•o de anticorpos anti-HIV em crian€as com idade inferior a 18 meses n•ocaracteriza infec€•o devido ‰ transfer‹ncia dos anticorpos maternos anti-HIV atrav‡s daplacenta, sendo necess‚ria a realiza€•o de outros testes complementares para a confirma€•odo diagnŠstico.

2) Os testes r‚pidos devem ser realizados imediatamente apŠs a coleta da amostra e oindiv…duo orientado a aguardar o resultado no local.

3) Dever•o constar dos laudos do diagnŠstico sorolŠgico da infec€•o pelo HIV, o nome doensaio, as metodologias de cada conjunto diagnŠstico realizado e a interpreta€•o final daamostra, que ser‚ “Amostra Reagente para HIV” ou “Amostra N•o Reagente para HIV”.

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T ex t o 2

SECRETARI A DE VI GI LÂNCI A EM SAÚDESVS/ MS Nº 151, DE 14 DE OUTUBRO DE 2009

DOU 16.10.2009

A SECRETÁRI A DE VI GI LÂNCI A EM SAÚDE SUBSTI TUTA, no uso das at r ibuições que lheconf ere o Ar t . 45, do Decret o nº. 6.860, de 27 de maio de 2009,

Consider ando a necessidade de se cr iar alt er nat ivas par a a ampliação do acesso ao diagnóst icoda inf ecção pelo HI V, em at endiment o aos pr incípios da equidade e da int egrali dade da

assist ência, bem como da univer salidade de acesso aos ser viços de saúde do Sist ema Único deSaúde - SUS;Consider ando a necessidade do diagnóst ico r ápido da inf ecção pelo HI V em sit uaçõesespeciais;Consider ando que a ident if icação dos indivíduos inf ect ados pelo HI V é import ant e porque

permit e o acompanhamento precoce nos serviços de saúde e possibi li t a a melhor a na qualidadede vida;Consider ando que a def inição do est ado sor ológico de um indivíduo inf ect ado pelo HI V éf undament al par a a sua maior prot eção e para o cont r ole da inf ecção e da disseminação dovírus; e Consider ando que o diagnóst ico sorológico da inf ecção pelo HI V deve ser r ealizado emindivíduos com idade acima de 18 meses, resolve:

Ar t . 1º A provar , na f orma dos Anexos a est a Por t ari a, et apas sequenciadas e o Fluxogr amaMínimo par a o Diagnóst ico Laborat orial da I nf ecção pelo HI V em indivíduos com idade acimade 18 (dezoi t o) meses, de uso obr igat ór io pelas inst it uições de saúde públi cas e pr ivadas.Ar t . 2º Det erminar o uso do t est e rápido par a o diagnóst ico da inf ecção pelo HI V em

sit uações especiais, conf orme dispost o no Anexo I I a est a port aria.Ar t . 3º Def inir que as amost r as podem ser de soro, plasma, sangue t ot al ou sangue seco em

papel f ilt r o e devem ser colet adas em conf ormidade com o que é preconizado pelo f abr icant edo t est e a ser ut ilizado.Parágraf o Único. Fica vedada a mist ura de amost r as (pool) para a ut il ização em qualquer t est elabor at orial, com o obj et ivo de diagnost icar a inf ecção pelo HI V.Ar t . 4º Est abelecer que t odos os reagent es ut il izados par a o diagnóst ico da inf ecção pelo HI Vdevem t er r egist r os vigent es na Agência Nacional de Vigilância Sanit ári a, de acor do com o

disposto na Resolução RDC nº. 302/ AN VI SA, de 13 de out ubro de 2005 , suas alt er ações, ouout r o inst r ument o legal que venha a subst it uí-la.

Ar t . 5º O Minist ér io da Saúde, por int er médio do Depar t ament o de Vigilância, Pr evenção eCont r ole das Doenças Sexualment e Tr ansmissíveis e Síndr ome da I munodef iciência Adquir ida,da Secr et ar ia de Vigilância em Saúde, do Minist ério da Saúde - DDSTAI DS/ SVS/ MS,def inir á as nor mas t écnicas necessár ias aos progr amas de validação de r eagent es par a uso no

diagnóst ico da inf ecção pelo HI V.Ar t . 6º Est a Port aria ent r a em vigor na dat a de sua publicação.Ar t . 7º Revogar a Por t ar ia nº. 34/ SVS de 28 de j ulho de 2005, publicada no Diár io Of icial daUnião nº. 145, Seção 1, pág. 77 , de 29 de j ulho de 2005.HELOI ZA MACHADO DE SOUZA

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ANEXO IDiagnóst ico Labor at orial da I nf ecção pelo HI V

1. Da Et apa I : Tr iagem - TESTE 1 (T1)Para a Et apa I de t r iagem dever á ser ut ili zado um t est e capaz de det ect ar anticor pos ant i-

HI V-1, incluindo o gr upo O e ant icor pos ant i-HI V-2. Poderão ainda ser ut il izados, nessa et apa,t est es que combinem a det ecção simult ânea desses ant icor pos e de ant ígeno.É per mit ida a ut ili zação das seguint es met odologias, no t est e da Et apa I :a) Ensaio imunoenzimát ico - ELI SA;

b) Ensaio imunoenzimát ico de micropar t ículas - MEI A;c) Ensaio imunológico com r evelação quimioluminescent e e suas der ivações - EQL;d) Ensaio imunológico f luorescent e ligado à enzima - ELFA;e) Ensaio imunológico quimioluminescent e magnét ico - CMI A;f ) Test es r ápidos: imunocromat ogr af ia, aglut inação de par t ículas em lát ex ouimunoconcent r ação;

g) Novas met odologias r egist r adas na AN VI SA e validadas pelo Depar t ament o de Vigilância,

Pr evenção e Cont r ole das Doenças Sexualment e Tr ansmissíveis e Síndr ome daI munodef iciência Adquir ida.1.1. Result ado da Et apa I - Tr iagem - TESTE 1 (T1)1.1.1. O r esult ado da amost r a ser á def inido a par t ir da int erpret ação de um ou mais t est escuj os result ados deverão ser expr essos em laudo labor atorial, conf orme est abelecido nof luxograma do Anexo I I I a est a Port ar ia.1.1.2. A amost r a com r esult ado r eagent e, no t est e da Et apa I , dever á ser submet ida à Et apaI I do Fluxogr ama Mínimo par a o Diagnóst ico Labor at ori al da I nf ecção pelo HI V em I ndivíduoscom I dade acima de 18 Meses.1.1.3. A amost r a com r esult ado não reagent e, no t est e da Et apa I , será def inida como:"Amost r a Não Reagent e par a HI V".

1.1.3.1. O laudo laborat or ial dever á incluir a seguint e r essalva: "Em caso de suspeit a deinf ecção pelo HI V, uma nova amost r a dever á ser colet ada 30 dias após a dat a da colet a dest aamost r a".1.1.4. A amost r a com result ado indet er minado, no t est e da Et apa I , não t erá result adodef inido. Nesse caso, o laudo não ser á liber ado e uma segunda amost r a deverá ser colet ada, omais br eve possível, e submet ida ao Fluxograma Mínimo para o Diagnóst ico Laborat or ial da

I nf ecção pelo HI V em indivíduos com idade acima de 18 Meses.1.1.4.1. Caso a pacient e sej a gest ant e, deverá ser solic it ada segunda amost r a par a sersubmet ida ao Fluxogr ama Mínimo par a o Diagnóst ico Laborat orial da I nf ecção pelo HI V emI ndivíduos com idade acima de 18 Meses e nova amost r a para realização de t est e molecular ,

conf orme or ient ações do it em 4 do ANEXO I dest a port ar ia.1.1.4.2. Caso o result ado com a segunda amost r a per sist a indet er minado, o laudo dever á ser

liber ado como "Amost r a I ndet erminada par a HI V".1.1.4.3. É obr igat ór ia a liber ação desse result ado.1.1.4.4. O laudo laborat or ial dever á incluir a seguint e r essalva: "Per sist indo a suspeit a clínicade inf ecção pelo HI V, uma nova amost r a dever á ser colet ada, após 30 d ias, paraesclareciment o do diagnóst ico sor ológico".1.1.4.5. Caso o result ado com a segunda amost r a seja não r eagent e, o laudo deve ser li ber ado

como "Amost r a Não Reagent e par a HI V".

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1.1.4.5.1. O laudo labor at or ial deverá incluir a seguint e r essalva: "Em caso de suspeit a deinf ecção pelo HI V, uma nova amost r a dever á ser colet ada 30 dias após a dat a da colet a dest aamost r a".1.1.4.6. Caso o result ado com a segunda amost r a sej a reagent e, est a deverá ser submet ida à

Et apa I I do Fluxogr ama Mínimo par a o Diagnóst ico Laborat ori al da I nf ecção pelo HI V emI ndivíduos com idade acima de 18 Meses.

2. Da Ut ili zação dos Test es Rápidos na Et apa I2.1. As amost r as dever ão ser colet adas de acordo com as inst r uções dos f abr icant es dosconj unt os diagnóst icos.2.2. O t est e r ápido deve det ect ar ant icor pos ant i-H I V 1, incluindo o gr upo O e ant icorpos

ant i-HI V 2.2.3. Caso o r esult ado do t est e r ápido sej a posit ivo na Et apa I , uma nova amost r a dever á sercoletada, imediat ament e, par a a r ealização da Et apa I I dest a Port aria.2.4. Caso o result ado do t est e r ápido sej a inválido, deve-se repet ir o t est e imediat ament ecom o mesmo conj unt o diagnóst ico, se possível com um lot e dist int o do que f oi ut il izadoinicialmente.

2.5. Persist indo o r esult ado inválido no t est e r ápido, deve-se ut ili zar out r a met odologia

dent r e as def inidas no it em 1, do Anexo I dest a Port aria.3. Da Et apa I I - Complement ar - Test e 2 (T2)É permit ida a ut ili zação das seguint es met odologias no t est e da Etapa I I :a) I munof luorescência indiret a - I FI ;b) I munoblot - I B;c) I munoblot r ápido - I BR;d) West ern Blot - WB;e) Out r as met odologias r egist r adas na ANVI SA e validadas pelo Depart ament o de Vigilância,Pr evenção e Cont r ole das Doenças Sexualment e Tr ansmissíveis e Síndr ome daI munodef iciência Adquir ida.3.1. Result ados da Et apa I I - Complement ar - Test e 2 (T2)

3.1.1. Para a int er pret ação dos result ados e li ber ação do laudo, deverão ser analisados,conj unt ament e, os r esult ados obt idos nos t est es das Et apas I e I I .Est es poder ão ser encont r ados com as seguint es combinações, nos t est es sequenciais dasduas et apas:A) Result ados reagent es, nos t est es das Et apas I e I I : a amost r a é posit iva para HI V;3.1.1.1. Esse result ado dever á ser liber ado como: "Amost r a Reagent e par a HI V".

3.1.1.2. O laudo labor at or ial deverá incluir a seguint e r essalva: "Para compr ovação dodiagnóst ico laborat or ial, uma segunda amost r a dever á ser colet ada e submet ida à Et apa I doFluxogr ama Mínimo para o Diagnóst ico Laborat ori al da I nf ecção pelo HI V em I ndivíduos comidade acima de 18 Meses".

3.1.1.3. Est a segunda amost r a deverá ser colhida o mais r apidament e possível, e submet ida àEt apa I do Fluxogr ama Mínimo para o Diagnóst ico Laboratori al da I nf ecção pelo HI V em

I ndivíduos com I dade acima de 18 Meses, pr ef er encialment e no mesmo local em que ser ealizar am os t est es com a pri meir a amost r a.3.1.1.4. É r esponsabi lidade do pr of issional de saúde que at ender o indivíduo solicit ar eident if icar o pedido do exame como segunda amost r a, e do labor at ór io ou do serviço de saúder egist r á-l a como tal para a f inalização do Fluxograma Mínimo par a o Diagnóst ico Labor at or ialda I nf ecção pelo HI V em I ndivíduos com I dade acima de 18 Meses.

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3.1.1.5. Quando o resultado do teste com a segunda amostra for reagente, o resultado dever‚ser liberado como: "Amostra Reagente para o HIV".3.1.1.6. O laudo laboratorial dever‚ incluir a seguinte ressalva: "Resultado definido com asegunda amostra, conforme estabelecido pela Portaria nmero e data".B) Resultados indeterminados ou discordantes entre as Etapas I e II: Reagente, na Etapa I, en•o reagente ou indeterminado, na Etapa II, dever•o ser liberados como "Amostra

Indeterminada para HIV".3.1.1.7. - obrigatŠria a libera€•o desse resultado e o laudo laboratorialdever‚ incluir aseguinte ressalva: "Persistindo a suspeita de infec€•o pelo HIV, uma nova amostra dever‚ sercoletada, 30 dias apŠs a data da coleta desta amostra”.3.1.1.8. A nova amostra dever‚ ser colhida e submetida ao fluxograma do Anexo III a estaPortaria, preferencialmente no mesmo local em que se realizou o teste com a primeiraamostra, e o resultado deve ser interpretado de acordo com o Fluxograma M…nimo para oDiagnŠstico Laboratorial da Infec€•o pelo HIV em Indiv…duos com Idade acima de 18 Meses.3.1.1.9. Caso o resultado com a nova amostra permane€a indeterminado, deve-se considerar apossibilidade da realiza€•o de testes moleculares (RNA e/ou DNA), para auxiliar na defini€•odo diagnŠstico.

3.1.1.10. A ocorr‹ncia de resultados indeterminados ou falso-positivos ‡ maior em gestantesou portadores de algumas enfermidades. Nessas situa€„es, a avalia€•o conjunta da histŠriacl…nica, do risco de exposi€•o do indiv…duo ‰ infec€•o pelo HIV e o resultado laboratorialdevem orientar as decis„es.3.1.1.11 Havendo persist‹ncia de resultado indeterminado nos testes e suspeita cl…nica ouepidemiolŠgica de infec€•o, pode-se coletar uma nova amostra para investiga€•o da infec€•opelo HIV-2 ou, ainda, para realiza€•o de outros testes indicados para o diagnŠstico.4. Da Ut ili zação dos t est es molecular es para amost r as indet er minadas em gest ant es4.1. Os testes moleculares ser•o utilizados para auxiliar a defini€•o do diagnŠstico dainfec€•o do HIV-1 em gestantes que apresentarem resultado indeterminado na primeiraamostra.4.2. O laboratŠrio dever‚ encaminhar ao m‡dico uma solicita€•o de segunda amostra, que ser‚submetida ao Fluxograma M…nimo para o DiagnŠstico Laboratorial da Infec€•o pelo HIV emindiv…duos com idade acima de 18 Meses, e a solicita€•o de uma novaamostra para a realiza€•ode teste molecular, devendo seguir o modelo de solicita€•o conforme anexo V a esta Portaria.4.3. O m‡dico dever‚ encaminhar a solicita€•o de teste molecular, vinda do laboratŠrio, juntamente com o Boletim de Produ€•o Ambulatorial -BPA-I ao LaboratŠrio da Rede Nacionalde Carga Viral, seguindo as recomenda€„es de coleta de amostras para testes moleculares.4.4. obrigatŠrio o envio dos dois formul‚rios (solicita€•o de nova amostra e BPA-I),devidamente preenchidos, para a realiza€•o do teste molecular.5. Da I nt erpret ação dos Test es West ern Blot

5.1. A interpreta€•o do teste de Western Blot dever‚ seguir os crit‡rios:a) Amostranegativa: aus‹ncia de reatividade (bandas), com qualquer prote…na viral utilizada noensaio;b) Amostrapositiva: reatividade (bandas), em pelo menos duas das seguintes prote…nas: p24;gp41; gp120/gp160;c) Amostraindeterminada: qualquer padr•o de reatividade (bandas) diferente do itemanterior.5.2. A interpreta€•o dos testes Imunoblot e Imunoblot r‚pidodever•o seguir o disposto nasinstru€„es dos fabricantes dos conjuntos diagnŠsticos.

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6. Do Laudo6.1. Dever á ser legível, sem rasuras na sua t r anscr ição, escr it o em língua por t uguesa, dat ado eassinado por prof issional de nível super ior legalment e habil it ado.6.2. Deverá est ar de acor do com o dispost o na Resolução RDC nº 302/ AN VI SA, de 13 de

out ubr o de 2005 , suas alt er ações, ou out r o inst r ument o legal que venha a subst it uí-l a.6.3. Deverá const ar do laudo a int erpret ação f inal do r esult ado da amost r a que ser á: Amost r a

Reagent e par a HI V, ou Amost r a Não Reagent e par a HI V ou Amost r a I ndet erminada paraHI V.6.4. Dever ão const ar do laudo, igualment e, os result ados de t odos os t est es realizados,inclusive quando em númer o super ior ao det er minado pelo Fluxogr ama Mínimo par a o

Diagnóst ico Labor at or ial da I nf ecção pelo HI V em indivíduos com idade acima de 18 Meses.6.5. Dever ão ser expr essos: o r esult ado numér ico da amost r a, o pont o de cor t e (cut -of f ) e aunidade de medição do mét odo ut il izado, quando os r esult ados f orem posit ivos ouindet erminados, excet uando-se os result ados obt idos por t est es cuj a leit ura é visual.6.6. Deverá ser r eport ado o result ado de t odas as bandas reat ivas encont r adas nos t est esWest ern Blot , I munoblot e I munoblot Rápido.

ANEXO I IDiagnóst ico da inf ecção pelo HI V por Test es Rápidos1. Do Diagnóst ico RápidoO diagnóst ico rápido da inf ecção pelo HI V é f eit o exclusivament e com t est es rápidosvalidados pelo Depart ament o de Vigilância, Pr evenção e Cont r ole das Doenças Sexualment eTr ansmissíveis e Síndr ome da I munodef iciência Adquir ida.As inst it uições de saúde públi cas e pr ivadas que ut il izem t est es rápidos devem promover emant er os pr ocessos de quali f icação e educação per manent e par a os prof issionais de saúde emconf ormidade com as dir et r izes do Minist éri o da Saúde.1.1. O diagnóst ico r ápido poder á ser r ealizado nas seguint es sit uações especiais:a) Rede de serviços de saúde sem inf r aest r ut ura labor at orial ou localizada em r egiões de

dif ícil acesso;b) Cent r o de Testagem e Aconselhament o - CTA;c) Segment os populacionais f lut uant es;d) Segment os populacionais mais vulner áveis;e) Parceir os de pessoas vivendo com HI V/ AI DS;f ) Acident es biológicos ocupacionais, para t est e no pacient e f ont e;

g) Gest ant es que não t enham sido t est adas durant e o pré-nat al ou cuj a idade gest acional nãoassegure o r ecebiment o do result ado do t este ant es do par t o;h) Part ur ient es e puér peras que não t enham sido t est adas no pré-nat al ou quando não éconhecido o result ado do t est e no momento do par t o;

i) Abor t ament o espont âneo, independent ement e da idade gest acional; j ) Out r as sit uações especi ais def inidas pelo Depar t ament o de Vigilância, Pr evenção e Cont r ole

das Doenças Sexualment e Tr ansmissíveis e Síndr ome da I munodef iciência Adquir ida.1.2. As amost r as dever ão ser colet adas de acor do com as inst r uções dos f abri cant es dosconj unt os diagnóst icos.

2. Da Realização do Test e RápidoO diagnóst ico rápido da inf ecção pelo HI V deve ser r ealizado com t est es rápidos (TR)capazes de det ect ar ant icorpos ant i-HI V 1, incluindo o gr upo O e ant icorpos ant i-H I V 2, de

acordo com o f luxogr ama do Anexo I V.

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2.1. Os t est es rápidos devem ser r ealizados imediat ament e após a colet a da amost r a e oindivíduo or ient ado a aguardar o r esult ado no local.

3. Do r esult ado dos t est es rápidos3.1. A amost r a com r esult ado não r eagent e no t est e r ápido 1 (TR1) ser á def inida como:

"Amost r a Não Reagent e par a HI V".3.1.1. O laudo deverá incluir a seguint e r essalva: "Em caso de suspeit a de inf ecção pelo HI V,

uma nova amost r a dever á ser colet ada 30 dias após a dat a da colet a dest a amost r a".3.2. A amost r a com r esult ado r eagent e no TR1 dever á ser submet ida ao t est e r ápido 2 (TR2).Quando disponível no serviço de saúde, o I munoblot r ápido t ambém poderá ser ut il izado comoTR2.

3.2.1. A amost r a com result ados r eagent es no TR1 e no TR2 t erá seu result ado def inido como:"Amost r a Reagent e para HI V".3.3. A amost r a com result ados discor dant es ent r e TR1 e TR2 não t er á seu r esult ado def inido.Nesse caso, o laudo não será liber ado. Uma amost r a dever á ser colet ada por punção venosa esubmet ida ao Fluxograma Mínimo par a o Diagnóst ico Laborat orial da I nf ecção pelo HI V emindivíduos com idade acima de 18 Meses, de acordo com o Anexo I I I a est a Por t ari a.

3. 4. Caso o result ado do TR1 ou do TR2 sej a inválido, deve-se r epet ir o t est e com o mesmo

conj unt o diagnóst ico, se possível com um lot e dist int o do que f oi ut ili zado inicialment e.3. 5. Per sist indo o result ado inválido, uma amost r a deverá ser colet ada por punção venosa esubmet ida ao Fluxograma Mínimo par a o Diagnóst ico Laborat orial da I nf ecção pelo HI V emI ndivíduos com I dade acima de 18 Meses, de acordo com o Anexo I I I a est a Port ar ia.

4. Do Laudo4.1. Deverão const ar no laudo do diagnóst ico r ápido da inf ecção pelo HI V, o nome do ensaio eas met odologias de cada conj unt o diagnóst ico ut ili zado.4.2. Dever á const ar, no mesmo laudo, a int er pret ação f inal do result ado da amost r a, que ser á:Amost r a Reagent e par a HI V ou Amost r a Não Reagent e par a HI V.4.3. O laudo deverá est ar de acor do com o dispost o na Resolução RDC nº 302/ AN VI SA, de 13de out ubro de 2005 , suas alt erações, ou out r o inst r ument o legal que venha a subst it uí-la.

5. Consider ações e RecomendaçõesNão exist em t est es laborat oriais que apresent em 100% de sensibil idade e 100% de

especif icidade. Em decor r ência disso, r esult ados f also-negat ivos, f also-posit ivos,indet erminados ou discr epant es ent r e os t est es dist int os podem ocor r er na r ot ina dolabor at ório clínico.

J anela imunológica é o t empo ent r e a exposição do indivíduo ao vírus e o surgiment o de

mar cador es det ect áveis no or ganismo (ant ígeno ou ant icor po).O diagnóst ico laborat ori al é dependent e do t empo decor r ido ent r e a inf ecção do

indi víduo e sua respost a imunológica.Os t est es de t r iagem que combinam em sua met odologia ant ígeno e ant icor po permit em

a det ecção precoce da inf ecção pelo HI V, quando compar ados aos t est es conf ir matórios quedet ect am apenas ant icor pos.

Port ant o, result ados f also-negat ivos na Et apa I I podem ocor r er quando da ut ili zaçãodos t est es que det ect am apenas ant icorpos na Et apa I I .

O r esult ado laborat or ial indica o est ado sor ológico do indivíduo e deve ser associado àhist ór ia clínica e/ ou epidemiológica do indivíduo.

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Test es molecular es RNA e/ ou DNA , embor a não sejam preconizados par a o diagnóst icoda inf ecção pelo HI V, podem ser út eis para auxil iar a def inição de casos indet er minados,pr incipalment e em gest ant es.

Quando houver a necessidade de invest igação de soroconver são, recomenda-se

pr oceder à colet a de uma nova amost r a 30 dias após a colet a da primeir a amost r a, e r epet ir oconj unt o de procediment os seqüenciados descr it os nest a Port aria.

A det ecção de ant icor pos ant i-HI V, em cr ianças com idade inf er ior a 18 meses, nãocar act er iza inf ecção, devido à t r ansf erência dos ant icor pos mater nos ant i-HI V pela placent a,sendo necessária a r ealização de out r os t est es complement ares para a conf ir mação dodiagnóst ico.

É obrigat ória a solicit ação de um document o of icial de i dent if icação do indivíduo queserá submet ido à colet a. Esse document o deve ser conf er ido, t ant o no moment o do regist r ono ser viço de saúde, quant o no moment o da colet a da amost r a.

Parágraf o único. Essa exigência não se aplica aos ser viços que realizam o diagnóst icoanônimo da inf ecção pelo HI V. Nesse caso, deve-se comunicar ao indi víduo, no moment o doaconselhament o pr é-t est e, que não ser á ent r egue cópia do laudo por escr it o.

É de r esponsabil idade dos serviços de saúde que of er t am o diagnóst ico do HI V r ealizar

o aconselhament o, inf ormar sobre os procediment os a serem realizados e os possíveisr esult ados e gar ant ir o sigilo e conf idencialidade.

ANEXO I I Ianexo3.pdf

ANEXO I Vanexo4.pdf

ANEXO VModelo de Solicit ação de Test e Molecular par a Gest ant e com Amost r aI ndet er minada (I t ens que devem const ar)Timbr e da Unidade Solicit ant eSOLI CI TA ÇÃO DE TESTE MOLECULAR PARA GESTAN TENome da gestante:_____________________________________ Data de Nascimento:___________________________________ Laborat ór io Solicitant e:_________ __________ _________ _____ Mat er ial biológico: SANGUE TOTALDat a da Colet a da Pr imeir a amost r a para sor ologia do HI V

Dat a do Result ado da Pr imeir a amost r a para sor ologia do HI VDat a da Colet a da Segunda amost r a par a sorologia do HI VMédico Solicitant e:_________ __________ _________ _________ Assinatura:___________________________________________ 

CARI MBO:________ ________ _________ _________ ________ Not a: Est a solici t ação de t est e molecular par a det ecção do RNA e/ ou DNA do HI V-1. Pr ó

Vir al, visa auxili ar a def inição do diagnóst ico da inf ecção pelo HI V-1 para r esult adoindet er minado. Sendo assim, deverá ser analisada com especial at enção e a int er pr et açãof eit a j unt ament e com os dados clínicos e out r os achados laboratori ais.Dat a da Solicit ação _____/ _____/ _____ DOU

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Texto 3

DOCUMENT OS E REGI STROSOs documentos e os registros devem ser mantidos de tal maneira que estejam sempreatualizados e acess…veis para toda aequipe de profissionais respons‚veis pela realiza€•o dostestes r‚pidos. O prazo de arquivamento para estes documentos e registros deve serestabelecido pelo servi€o. Al‡m disso, normas devem ser desenvolvidas para garantir aconfidencialidade das informa€„es.Os servi€os de sade dever•o ter dispon…vel toda a documenta€•o relativa ao processode realiza€•o do teste r‚pido, a… se incluindo:

    Fichas de controle de temperatura de armazenamento dos testes r‚pidos;    Fichas de controle de estoque dos insumos (testes, solu€„es-tamp•o –buf f ers  eoutros)

    Livros de registro ou folhas de trabalho    Procedimentos operacionais padr•o (POP)    Laudos de libera€•o do TRD HIV    Ficha de atendimento Fique Sabendo    Ficha do colaborador    Formul‚rio de Controle de rubricas    Formul‚rio de identifica€•o de resultados n•o conforme do TRD HIV

4. 1. DOCUMENT OS4. 1. 1. PROCEDI MENTOS OPERACI ONAI S PADRÃOOs servi€os de sade dever•o descrever todos os procedimentos operacionais padr•o(POP) contendo informa€„es detalhadas em todos os aspectos doprocedimento realizado.Dever‚ ser inclu…do o transporte dos testes, informa€•o sobre o armazenamento e controle deestoque, coleta e gerenciamento das amostras. As instru€„es do controle de qualidade,interpreta€•o dos testes, registro e monitoramento dos resultados, uso apropriado doalgoritmo, forma de libera€•o do laudo, abordagem do paciente, pr‡ e pŠs-aconselhamento.Um POP escrito dever‚ estar dispon…vel em cada local onde est•o sendo realizados ostestes. Cabe ressaltar a importƒncia de atualiza€•odo POP, caso a bula do teste sejaalterada.

4. 2. REGI STROS4.2.1. CONTROLE DE TEMPERATURAO controle de temperatura dever‚ ser monitorado diariamente, tanto no in…cio doexpediente como no seu t‡rmino. Sugere-se a instala€•o de um termmetro na geladeiraou na

sala com ar condicionado em que os kits ser•o armazenados e o respons‚vel pelo turno dever‚verificar qual foi a varia€•o da temperatura no per…odo em que antecedeu a abertura doatendimento ao pblico.4. 2. 2. FI CHA DE CONT ROLE DE ESTOQUEA ficha decontrole de estoque permite controlar as entradas e sa…das, bem como osaldo final de determinado produto. Permite o planejamento a respeito da aquisi€•o edistribui€•o de insumos.4.2.3. FOLHA DE TRABALHO

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A f olha de t r abalho deve cont er inf ormações a r espeit o:     Nome, lot e e prazo de validade dos t est es ut ili zados     I dent if icação da amost r a e os r esult ados obt idos em cada t est e r ealizado e

int er pret ação dos mesmos

     A dat a e ident if icação do responsável pela realização do pr ocediment o

4.2.4. FOLHA OU LAUDO DE RESULTADOS

A gerência dos serviços de saúde deve ser r esponsável pela f ormat ação dos laudos deacordo com as necessidades dos usuár ios, legislação local vigent e e por avaliar se os laudosest ão f áceis par a ser em compr eendidos e avaliados.

Os result ados devem ser legíveis, sem er r os de t r anscr ição, ent r egues à pessoa

aut or izada a recebê-los e usar a inf ormação médica. O laudo deve cont er minimament e asseguint es inf ormações:

- Nome do pacient e/ client e;- Nº do regist r o;- Nome do solicit ant e;- Nome e endereço do serviço de saúde;

- Telef one do ser viço de saúde;

- Dat a de obt enção da amost r a;- Dat a de liber ação do laudo- Nome do exame;- Mat erial colet ado;- Result ado do exame- Mét odo ut ilizado- I nt erpret ação de r esult ados (quando apropr iado);- Ressalvas (quando apropr iado);- Nome, nº do r egist r o no conselho prof issional e assinatura do pr of issional

habili t ado.OBSERVAÇÕES I MPORTA NTES:1. O laudo dever á est ar de acor do com o dispost o na Resolução RDC no 302/ ANVI SA de 13 deout ubr o de 2005 , suas alt er ações, ou out r o inst r ument o legal que venha a subst it uí-l a.2. Os laudos de ex ames cont êm inf ormações pessoais; por essa r azão o pessoal do ser viço desaúde deve r espeit ar a pr ivacidade e mant er est r it a conf idencialidade.

4. 2. 5- Ficha de At endiment o Fique SabendoPara a campanha de ampliação ao diagnóst ico do HI V f oi cr iada a Ficha do f ique

sabendo que poderá ser ut il izada em event os ou out r os ser viços, por ém os serviços que t em oSI CTA o sist ema possui a f icha de at endiment o que deverá ser ut il izada para depois os dadosser em inf ormados no sist ema.

4. 2.6- Ficha do colaboradorEst e document o f oi cr iado com o obj et ivo do serviço possuir inf ormações det alhadas

de seus pr of issionais, onde poderão ser encont r adas t odas as habi lidades do prof issional bemcomo cópia dos cer t if icados de t odos os cursos realizados por ele; est e document o não éobrigat ório.

4. 2. 7- For mulário de Cont r ole de Rubri casEst e f ormulário f oi cr iado par a que o serviço possua inf ormações a respeit o das

r ubr icas dos prof issionais que at uam f azendo TRD HI V. Muit as vezes as rubr icas podem ser

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semelhantes ou mesmo algum funcion‚rio deixar o servi€o e os profissionais atuantes n•oteremlembran€a da rubrica de outros profissionais do servi€o.Mesmo sendo utilizado carimbo na folha de trabalho ‡ aconselh‚vel que este documentosejautilizado para evitar poss…veis falsifica€„es.4.2.8-Formul†rio de identifica„…o de resultados n…o conforme do TRD HIVEste formul‚rio foi criado com o objetivo de guiar o profissional que executou um

teste que deu resultado n•o conforme para poderchegar a uma conclus•o a respeito doproblema.

Obs.: Seguem em anexo modelos dos formul‚rios e POPs acima descritos.

Exemplo de Procedimento Operacional Padr…o –Teste R†pido

Este modelo de procedimento operacional padr•o ilustra apenas os tipos de informa€„esque necessitam ser descritas e seguidas a fim de garantir a acur‚cia no desempenho einterpreta€•o do teste, conforme segue:

-USO PRETENDIDO –a que o teste se destina;-PRINCPIO DO PROCEDIMENTO DO TESTE: descri€•o dos ant…genos da fase sŠlidadoteste e explica€•o de cada passo desde a coloca€•o da amostra, a€•o do conjugado,bem como resultados finais da rea€•o;

-CONTEDO DO TESTE –descri€•o dos componentes do kit (tiras ou dispositivosdostestes, acessŠrios para coleta, solu€„es-tamp•o, manuais de uso-bulas) e quantidadesapresentadas;MATERIAL NECESSRIO PARA A REALIZA—O DO TESTE, PORMN—O FORNECIDOCOM O KIT –exemplos: cronmetros e lancetas;

-INSTRUES DE ARMAZENAMENTO DO TESTE –informar a temperatura e outrascondi€„es tais como umidade, aus‹ncia de calor ou luz incidente, por exemplo.

-PRECAUES –informa€„es a respeito da n•o utiliza€•o apŠs o vencimento do prazode validade, biosseguran€a, do uso de acessŠrios de coleta espec…ficos para cada kitutilizado e diferentes para cada amostra coletada, entre outras;

-TIPO DE AMOSTRA –define o tipo de amostra (sangue total, soro ou plasma, porexemplo) que pode ser usada com o kit. Deve-se detalhar as informa€„es a respeito daviabilidade da amostra (por exemplo –a n•o utiliza€•o de amostras coaguladas,temperatura de armazenamento, entre outras);

-CONTROLE DE QUALIDADE -informa€„es a respeito do controle interno do teste eoutras medidas para garantir a qualidade do procedimento realizado;

-PROCEDIMENTO DO TESTE –passo a passo da realiza€•o do teste;-INTERPRETA—O DO RESULTADO DO TESTE -descri€•o dos diferentes tipos deresultado: positivo, negativo e inv‚lido;

-LIMITAES DO TESTE –como exemplo: “indiv…duos infectados pelo HIVimunossuprimidos ou imunocomprometidos podem n•o produzir anticorpos contra ov…rus”;

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(Logot ipo da inst it uição)

Nome da inst it uição

Modelo simplif icado de f icha de cont r ole de estoque

Mês/ Ano: ....................................................................................................................................

Nome do pr odut o: .......................................................................................................................

Validade do pr odut o: ...................................................................................................................

Data

(A)

Saldo inicial

(B)

Entrada

(C)

Saída

(D)

Saldo f inal

(B+C- D)

Responsável pelo pr eenchiment o:..............................................................................................

Nome legível:...............................................................................................................................

Assinat ur a:...................................................................................................................................

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Texto 4

CONT ROLE DE QUALI DADE1. CONTROLE DE QUALI DADE I NT ERNO DO TESTEOs testes r‚pidos a serem utilizados possuem controles internos que permitemmonitorar a validade dos procedimentos t‡cnicos realizados, bem como o bom funcionamento

do teste em quest•o.Os manuais de uso (bulas) dos conjuntos de diagnŠstico cont‹m informa€„es a respeitodesses controles, cuja visualiza€•o, por meio do aparecimento de uma linha na ‚rea decontrole, ‡ obrigatŠria em todo e qualquer procedimento realizado.Caso n•o seja visualizada a linha na ‚rea de controle do teste, o resultado ser‚considerado INVLIDO. Algumas medidas devem ser adotadas quando do aparecimento dessetipo de resultado, sendo estas descritas no item 7.1.1 –Resultados inv‚lidos.ApŠs a finaliza€•o de cada ensaio, a barra de controle dever‚ ficar vis…vel.Caso isto n•o ocorra, ou seja, n•o apare€a uma barra vis…vel no local da barra de controle,o resultado do teste‡ invalidado e a amostra deve ser testada novamente.Esta recomenda€•o refere-se para cada um dos testesr‚pidos utilizados.

1. 1. Result ados inválidosMedidas a serem adotadas quando da ocorr‹ncia de resultados inv‚lidos:

    Inicialmente, deve-se repetir o teste;    Se o resultado for novamente inv‚lido, deve-se assumir que o problema est‚ no kitutilizado ou procedimento realizado;

    O prŠximo passo ‡ identificar a causa do problema, por meio da verifica€•o dos prazosde validades de todos os insumos utilizados (nesse caso, os tamp„es oubuf f ers de

dilui€•o e tiras ou suportes pl‚sticos onde s•o realizados os testes), da comprova€•o seas amostras coletadas est•o adequadas para o uso (se n•o est•o coaguladas, porexemplo), bem como da verifica€•o se todas as etapas do processo (desde a coleta at‡ avisualiza€•o do resultado).

    O supervisor dever‚ ser informado. Caso seja detectado que o problema est‚relacionado ao kit, o fabricante ou a institui€•o provedora tamb‡m dever•o serinformados, eas a€„es corretivas devem ser providenciadas.

2. I NT RUÇÕES DE ARMAZENAMENTO E ESTABI LI DADE DOS TESTES:Os testes Rapid Check HIV 1 & 2 e o tamp•o de lavagem poder•o ser armazenados emtemperaturas variando de 2 a27™C.

O Teste R‚pido-HIV-1/2-Bio-Manguinhos dever‚ ser mantido ‰ temperatura de 2 ‰ 30ŒC.Os reagentes e cart„es devem estar protegidos da luz e umidade.Os kits n•o devem ser congelados.

NOTA: Mesmo que apareça uma linha na área do teste e não apareça uma linha na área docontrole o resultado será INVÁLIDO (de acordo com o teste utilizado).

ATENÇ O: Os componentes dos kits são estáveis até a data de validade quandomanuseados e armazenados como indicado. Nenhum componente do kit pode serusado após a expiração da validade, ou seja, fora do prazo de validade impresso nacaixa.

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Text o 5 - BI OSSEGURANÇA

As at ividades em labor at ório requer em do pr of issional uma sér ie de cuidados, j ust if icadopelo r isco à saúde, em f unção do manuseio de mat er ial b iológico cont aminado, bem como da

ut il ização de vidr aria, equipament os e produt os químicos. Port ant o, algumas normas sãof undament ais para minimizar ou at é mesmo eliminar est e r isco:

O uso do avent al (j aleco) de mangas longas e punho r et r át il , bem como o de calçadosf echados são obr igat órios.O t r abalho deve ser execut ado num ambient e limpo e or ganizado, com muit a at enção e

cuidados.

Não é per mit ido f umar, comer e beber , bem como port ar ou conservar aliment os nor ecinto do labor at ór io.

Ant es de iniciar cada exper iência ou serviço de rot ina, é necessário ler com at enção at écnica a ser execut ada.

Vidr ari a e equipament os danif icados não devem ser ut il izados.Em caso de r isco par a os olhos, devem ser ut il izados óculos de prot eção, evit ando o uso de

lent es de cont act o.Na execução de qualquer t écnica em ambient e de laborat ór io e manuseio de mat er ial com

r isco de cont aminação micr obiológica, as luvas devem ser ut il izadas. No ent ant o, lembr arque devem ser descalçadas logo após a execução da t écnica específ ica.O mat er ial cont aminado com produt os químicos ou agent es biológicos deve ser t r at adoadequadament e e/ ou descart ado em r ecipient es apr opr iados, cont endo sinalização

específ ica do r isco.Ao t ér mino das at ividades no laborat ór io, bem como logo após a execução de t écnicasespecíf icas, as mãos devem ser ex aust ivament e lavadas com sabão líquido e enxugadas comt oalha de papel.

Todos os acident es com obj et os cont aminados deverão ser r epor t ados ao responsável pelainst it uição e document ados.

EXPOSI ÇÕES ACI DENT AI S DE SI GNI FI CÂNCI A1. Per f uração com agulha cont aminada.2. Fer ida causada por inst r ument ais cont aminados.3. Cont aminação de qualquer f er ida aber t a ou membr ana mucosa por saliva, sangue ouqualquer out r o f luido que possa t r ansmit ir doenças inf ecciosas.

Observação:Exposição de pele int act a a f luidos corpor ais do pacient e não é consider ada de impor t ância.

PROCEDI MENTOS

1. Limpar imediat a e cuidadosament e a f er ida usando sabão ant issépt ico e água. Em caso decont aminação dos olhos, lavá- los com solução salina (Sor o Fisiológico), que deve est ar

disponível nas dependências do laborat ór io.2. Caso o pacient e possa ser ident if icado e est ej a present e, o responsável pelo set or dever áobt er sua permissão par a t est es sorológicos.3. O r esponsável pelo set or deve acompanhar o acident ado ao Local de r ef erência par anot if icar o acident e. Mediant e sua aut ori zação, a amost r a de sangue do pacient e f ont e dever áser t est ada o quant o ant es. Dever ão ser r ealizados t est es par a hepat it es B e C e para o vírus

HI V.

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4. A pessoa expost a t ambém deverá ser t est ada para os mesmos vír us. Caso sej a vacinadacont r a a hepat it e B, o seu nível de ant icorpos pr ot et ores deverá ser avaliado, par a que sejaconf ir mada a presença de prot eção.

PROCEDI MENTOS COM AS VEST ES1. Ao chegar a casa, a r oupa ut il izada no laborat ór io deverá permanecer em um r ecipient e

exclusivo, separado das demais peças de uso pessoal, at é o moment o da lavagem.2. Ao lavar :Lavar separadament e das demais r oupas de uso pessoal;Submet er a r oupa à t emperat ura de 70º C por 15 a 30 minut os ou mer gulhá-la em solução

aquosa de hipoclor it o de sódio (água sanit ári a diluída em 5 par t es de água) por 30 minut os;Pr oceder à lavagem normal com sabão em pó ou similares.

3. Não deixar de passar as roupas de t r abalho, pois o calor desenvolvido pelo f er r o t ambémajuda a eliminar micr oor ganismos.Ao ent r ar no labor at ór io os f uncionár ios dever ão ret ir ar j óias, bijut eri as e r elógio e est artrajando:

Roupa e calçados f echados;

Avent al br anco de manga compr ida; Obs.: o jaleco soment e deverá ser ut il izado nasdependências do labor at ório. O seu uso f ora dele é t erminant ement e proibido

Se o cabelo f or comprido prender o cabelo ou ut ili zar gorr o ou t oca conf eccionado emmicr of ibr a de polipropileno;

DESI NFECÇÃO DE SUPERFÍ CI ES E PROTEÇÃO COM BARREI RAS1. As super f ícies que serão t ocadas ou pelo pr of issional ou por mat er ial cont aminados dur ant eos procediment os deverão ser desinf et adas com álcool 70% e prot egidas com bar r eir as.2. Como r egra, essas super f ícies devem ser minimizadas.3. Pr ocediment o de desinf ecção: a desinf ecção de super f ícies deverá ser f eit a usando álcool70%, que deve ser esf r egado por 60 segundos cont r a a superf ície a ser desinf et ada (a

aplicação do álcool 70% dever á ser r epet ida t r ês vezes). Luvas grossas par a limpeza emáscara deverão ser usadas durant e o procediment o de desinf ecção, par a evit ar possíveisir r it ações à pele e inalação dir et a da subst ância desinf et ant e.

PROCEDI MENTO DE COLETA DE AMOSTRAS:1. Ant es de colet ar a amost r a por punção, separ ar t odos os component es do kit que ser ão

ut il izados sobr e uma super f ície limpa e seca.2. O pr of issional deverá est ar com seu EPI (avent al de manga longa, luvas, óculos emáscara).3. A amost ra deverá ser colet ada conf or me inst r uções do f abricant e.

4. Escolher a pont a do dedo médio, anelar ou indicador (qualquer dest es que est ej a commenos calosidade).

5. Se necessár io, aquecer a mão com uma t oalha umedecida ou com água aquecida par aaument ar o f luxo de sangue local. Recomenda-se pr oceder à or denha, colocando-se a mãovolt ada par a baixo.6. Limpar a pont a do dedo com álcool e per mit ir a secagem pelo ar . Posicionar a mão com olado da palma para cima.

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7. Usar uma nova lancet a par a cada pessoa. Colocar a lancet a apr oximadament e sobre alat eral da pont a do dedo.8. Pr essionar f ir mement e a lancet a cont r a o dedo e perf ur ar a pele.9. Descar t ar a lancet a em um r ecipient e apr opr iado par a descar t e de mat eriais de ri sco

biológico.10. Segurar o dedo em uma alt ur a menor que o cot ovelo e pr essionar leve e

int er mit ent ement e a base do dedo perf urado, vári as vezes para que o sangue f lua.11. Recolher o sangue com a pipet a ou alça (de acordo com o acessór io disponível no kit emuso) na got a de sangue.12. Evi tar bolhas de ar

Aplicar o mat eri al colet ado no disposit ivo do t est e, observar t odo o pr ocesso conf ormeorient ações da bula do f abri cant e.

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Text o 6 - Aconselhament o em DST/ HI V com ênf ase no at endiment o pr é e pós- t est e

ACONSELHAMENT O PARA DST/ AI DS NO SUS

A prát ica do aconselhament o desempenha um papel impor t ant e no diagnóst ico dainf ecção pelo HI V/ aids e out r as DST e na qualidade da at enção à saúde. Cont r ibui par a a

promoção da at enção int egr al, possibi lit ando avaliar os r iscos desde que consider e asespecif icidades de cada usuár io ou segment o populacional. I nclui cuidar dos aspect osemocionais, t endo como f oco a saúde sexual e reprodut iva, o uso de dr ogas e os dir eit os 

humanos.

At ualment e é uma est r at égia que se insere em vári os moment os do at endiment o e emdiversos cont ext os dos serviços no SUS:

Nas unidades básicas de saúde (UBS);Nas mat er nidades;Nos Cent r os de Test agem e Aconselhament o (CTA) ;Nos ser viços especializados de r ef erência para as DST/ Aids (SAE, HD e ADT).

No ent ant o, as equipes de saúde ainda apr esent am dif iculdades na abor dagem das

quest ões r elat ivas à sexualidade, ao uso de dr ogas e saúde r eprodut iva das pessoas que vivemcom HI V/ Aids, percebendo-se int ervenções insuf icient es par a at ender necessidadesespecíf icas dos grupos populacionais mais vulner áveis ao HI V.

Na ut ili zação do t est e r ápido como mét odo diagnóst ico da inf ecção pelo HI V, éimpor t ant e lembrar que os component es da prát ica de aconselhament o - t r oca de 

inf ormações, avaliação de r iscos e apoio emocional -  per manecem compondo a ação. A mudançat r azida pelo novo mét odo é o menor per íodo de t empo ent r e colet a e r esult ado,dif erenciando-o da met odologia t r adicional. Est a mudança r eduz o t empo par a r ef lexão dousuár io e compar t ilhament o com parceir os ou rede social da possibil idade de um r esult adoposit ivo, que, em algumas pessoas, auxi lia na redução do impact o do result ado. Ao mesmot empo, exige maior habi lidade do pr of issional no manej o de reações emocionais, no ref orço à

conf iabili dade do t est e e na agilidade no acolhiment o da r ede de at enção. O inter valo det empo ent r e a colet a de sangue e a comunicação do r esult ado do t est e r ápido, é um moment ovalioso para est r eit ar vínculo e qualif icar o at endiment o das demandas do usuár io,pr incipalment e aquelas relacionadas à inf ormação e prepar ação do result ado.

O aconselhament o se f undament a na int er ação e na relação de conf iança que seest abelece ent r e o prof issional e o usuár io. O papel do prof issional sempr e é da escut a das

preocupações e dúvidas do usuári o, desenvolvendo habil idade em pergunt ar sobr e a vidaínt ima, com a f inalidade de pr opor quest ões que f acilit em a r ef lexão e a superação dedif iculdades, adoção de pr át icas segur as, na busca da promoção da qualidade de vida. Para quet odos esses obj et ivos sej am alcançados, é f undament al que, durant e t odo o at endiment o, a

linguagem ut il izada sej a acessível ao usuár io.

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A I NT EGRALI DADE, SUBJ ETI VI DADE E COMPREENSÃO DOS DI VERSOS CONTEXTOS DE VULNERABI LI DADES SÃO ELEMENTOS FUNDAMENTAI S PARA A

ABORDAGEM DE REDUÇÃO DE RI SCOS 

O ACONSELHAMENTO NA SITUA•‚O DE TESTAGEM PARA O HIV

ACONSELHAMENTO PR’-TESTE–(coletivo ou individual)Fazem parte desta etapa o acolhimento, estabelecimento de v…nculo,mapeamento desitua€„es de vulnerabilidade e orienta€•osobre o teste. O grau de aprofundamento daabordagem destes contedos ir‚ depender do conhecimento das DST/Aids, percep€•o derisco e disponibilidade de tempo de cada usu‚rio.a)Apresenta„…o e acolhimento importante que o profissional estabele€a um ambiente favor‚vel para o di‚logo. Aten€•o:-Ao nome do usu‚rio; e o ao uso de nome social.-Assegurar privacidade m…nima;-Destacar o objetivo do atendimento;

-Refor€ar a garantia do sigilo;-Estimular a fala do usu‚rio identificando fatores de vulnerabilidade e risco.b)Levantamento de conhecimento sobre DST/Aids, pr†ticas de risco e vulnerabilidadeImportante levar em considera€•o os distintos n…veis de conhecimento da popula€•osobre transmiss•o, preven€•o e viver com HIV e Aids. Tais diferen€as podem estarassociadas ao n…vel de escolaridade e renda, bem como ‰ percep€•o individual sobre risco evulnerabilidade. A busca espontƒnea pela testagem por si traduz percep€•o de risco,permitindo abreviar este momento.A abordagem inicial permita identificar o conhecimento do usu‚rio sobre DST e Aids,bem como iniciar o “mapeamento” das situa€„es de risco e vulnerabilidade em que ele possaestar inserido, motiva€•o para a realiza€•o do teste. Estes contedosdever•o sercomplementados e aprofundados apŠs o resultado do teste,permitindo uma abordagemsobre aspectos de sua vida …ntima, tais como pr‚ticas sexuais e uso de drogas il…citas.Neste momento ‡ necess‚rio considerar:Pr‚ticas sexuais com e sem prote€•o (tipos de v…nculo com parceria sexual,orienta€•o e pr‚ticas sexuais, dificuldades no uso de preservativo);

Uso de drogas (tipo e formas de uso, contextos de utiliza€•o,h‚bitos dosparceiros, dificuldades no uso de preservativos sob efeito de ‚lcool e outrasdrogas);

HistŠrico de DST.c)Oferta e informa„es sobre o teste anti-HIV

Explicitar ao usu‚rio o algoritmo dosdiagnŠsticos e poss…veis resultadostanto do tester‚pido como do sorolŠgico;No caso do teste r‚pido, o per…odo de espera do resultado poder‚ ser ocupado comatividades, como por exemplo,a disponibiliza€•o e/ou leitura de material educativo,esclarecimento de dvidas com a equipe de sade, atividades de sala de espera tais comov…deo, palestras ou grupos de discuss•o, que dependem da organiza€•o de cada servi€opara sua realiza€•o.d)Entrega do resultado e aconselhamento ps-teste

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Nest e moment o é impor t ant e gar ant ir o sigilo ao usuár io, expli car o result ado do t est e eor ient ar o usuário individualizando seu signif icado;É impor t ant e ut ili zar as inf ormações já reveladas no moment o ant er ior , complement andoas inf ormações sobr e, por exemplo, ori ent ação e pr át icas sexuais, uso de álcool e out r as

dr ogas, levant ando o mínimo necessár io de dados para cont ext ualizar as or ient ações sobr emedidas prevent ivas e r edução dos r iscos.

d. 1) Result ado negat ivo:Nest a sit uação a pri ori dade é ref orçar as or ient ações sobr e as medidas de pr evenção paraevit ar f ut uras exposições de r isco. É necessár ia a at enção do pr of issional, pois a sensaçãode alívio dest e moment o pode desvalor izar a int er venção par a adoção de pr át icas segur as.Nest e moment o é essencial:

     Explicar o signif icado do result ado negat ivo, r ef orçando que a t est agem não evit a at r ansmissão em novas exposições;

     Veri f icar a possibili dade de j anela imunológica caso t enha ocor r ido alguma exposição der isco nas 4 semanas que ant eceder am a r ealização do t est e, indicando r et orno par ar et est agem após 30 dias, ressalt ando a necessidade de adot ar as medidas de prevenção;

     Lembr ar que cada usuár io t em suas especif ici dades e a necessidade que as or ient ações

consider em o est ilo de vida ou a condição at ual como por ex: dif iculdades na negociação dopreser vat ivo, prát icas sexuais sob ef eit o de drogas (lícit as e / ou ilícit as, inclusive oálcool), uso de pr eservat ivo nas dif er ent es pr át icas sexuais, com os dif erent es t ipos depar ceir os (f ixos ou event uais);

     Ref orçar as inf ormações sobr e r isco e vulnerabili dade, orient ando sobr e a pr evenção de

DST e Aids. I mpor t ant e discut ir com o usuário est r at égias de r edução de r iscos.     Par a pessoas que f azem uso abusivo de álcool e out r as dr ogas: discut ir est r atégias de

r edução de danos, r ef orçando a necessidade do uso de pr eser vat ivo e do nãocompar t ilhament o de seringas e agulhas - no caso de usuár ios de dr ogas inj et áveis (UDI ).Consider ar o encaminhament o par a Pr ogramas de Redução de Danos (PRD) e/ ou Cent r o deAt enção Psicossocial para t r at ament o da dependência química.

     Apoio emocional deve permear t odo o at endiment o; quando necessár io encaminhar ousuár io para manejo na ár ea de saúde ment al.

Result ado negat ivo par a gest ant e     I nf ormar sobr e o signif icado do result ado     Avaliar a possibil idade de j anela imunológica     Ref orçar sobr e as medidas pr event ivas cont ext ualizadas a cada gest ant e

d. 2) Result ado posit ivo:O impact o do r esult ado posit ivo cost uma ser int enso, para o usuári o e muit as vezes

par a o prof issional. É f undament al que o pr of issional est ej a pr eparado para of er ecer apoioemocional, r espeit ando o t empo do usuár io. I nf ormações sobr e o signif icado do result ado,

as possib il idades de t r at ament o, encaminhament os necessári os e ori ent ação par a adoçãode medidas de prevenção dever ão ser f ornecidos de acor do com a condição emocional do

usuário.Nest e moment o é impor t ant e:

     Reaf ir mar o sigilo do result ado;     Garant ir à pessoa o t empo necessár io par a elaboração do diagnóst ico, exposição das

dúvidas e expr essão dos sent iment os (r aiva, ansiedade, depr essão, medo, negação,et c.);

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     Lembr ar que o result ado posit ivo não signif ica mor t e, enf at izando os avanços dot r at ament o da inf ecção pelo HI V (melhora da qualidade e expect at iva de vida, r eduçãode morbimort alidade);

     Ressalt ar a impor t ância do acompanhament o médico e psicossocial para o cont r ole da

inf ecção e par a garant ia da qualidade de vida do usuário;     I nf ormar a import ância da t estagem dos par ceir os;    

Para pessoas que f azem uso abusivo de álcool e out r as dr ogas: discut ir est r at égias der edução de danos, r ef orçando a necessidade do uso de preservat ivo e do nãocompar t ilhament o de seringas e agulhas - no caso de usuár ios de dr ogas inj et áveis(UDI ) - par a que o usuár io r eduza seus r iscos de r einf ecção e de t r ansmissão paraseus pares. Novament e consider ar o encaminhament o par a Pr ogramas de Redução deDanos (PRD) e/ ou Cent r o de At enção Psicossocial par a t rat ament o da dependênciaquímica;

     I ndicar grupos de apoio exist ent es na comunidade, no ser viço ou em ONG locais;     Discut ir est r at égias de r edução de r iscos que levem em cont a as inf ormações

colet adas no pré-t est e, lembr ando-se, pr incipalment e, da vulner abili dade, das quest õesr elacionadas a gêner o, de dir eit os r eprodut ivos, de diver sidade sexual e de uso de

drogas;     Agendar consult a conf orme f luxo do serviço.

O profissional de sade deve garantir o tempo necess†rio para que o usu†rio esomente ele, decida com quem e quando dever† compartilhar esse diagnstico,prestando-lhe o suporte emocional necess†rio durante este processo.

SERVI•OS –CONTEXTOSI -PROGRAMAS DE AGENTES COMUNITRIOS DE SADE

Os agent es comunit ár ios de saúde t êm um papel essencial na ident if icação dasvulner abili dades e r isco para as DST nas comunidades que at uam. Para isso, é impor t ant e queinclua na sua rot ina um olhar sobr e os dif erent es cont ext os de vida dos diver sos segment ospopulacionais e t enham uma abor dagem obj et iva sobr e os aspect os da sexualidade, do uso de

dr ogas e dir eit os humanos.A r elação do agent e comunit ári o de saúde com a comunidade cont r ibui para o aument o

da procur a do ser viço, para desmist if icação da t est agem ant i-HI V e melhora a r ecept ividadepar a o aconselhament o e mudança de pr át icas. É muit o impor t ant e que o agent e comunit ár io,como t odo prof issional da saúde, est ej a at ent o para não emit ir j uízos de valor , at it udes depreconceit o ou quebra de sigilo.

COMPETNCIA DO AGENTE COMUNITRIO DE SADEO at endiment o quali f icado do agent e comunit ári o de saúde implica em:

- Pr est ar inf or mações r elacionadas às DST/ AI DS;- Disponib il izar insumos de pr evenção;- Encaminhar os usuár ios par a as unidades de saúde par a realização da t est agem, discut indo

com a equipe as vulnerabi lidades específ icas de cada sit uação, preservando

conf idencialidade e sigilo;- Of er ecer apoio nas sit uações em que os usuár ios compar t ilham angúst ias;- Ter disponibil idade par a o diálogo no processo de assimilação de um r esult ado, esclarecer

dúvidas sobr e pr át icas prevent ivas e ident if icar r ef erências de apoio social.

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I I - UNI DADES BÁSI CAS DE SAÚDE (UBS)

O aconselhament o na UBS pode ocorr er em grupos específ icos ou na consult a.Qualif icar o acolhiment o melhor a a recept ividade dos segment os mais vulner áveis par a as

DST. I nser ir o t ema DST/ Aids em at ividades de sala de espera f avorece a adesão ao serviçoe a explicit ação das necessidades par t icular es r elacionadas às DST/ Ai ds nas consult as

indi viduais. Assim, amplia e dinamiza o aconselhament o no que concerne à t r oca deinf ormações e est ímulo a aut oper cepção de r isco dos usuári os.A et apa de avaliação de r iscos e discussão de medidas prevent ivas mais específ icas é

exer cida mais plenament e em moment os individuais do at endiment o, ent r et ant o, a at ençãopar a os aspect os emocionais e ident if icação de opor t unidades para or ient ação prevent ivadevem ser const ant e.

COMPETÊNCI A DA UBS NO ACONSELHAMENT O E TESTAGEM ANT I - HI V- Aconselhament o par a pr evenção em DST/ Aids- Avaliação de r iscos nas consult as, nos grupos de educação em saúde, no pr é-nat al eplanej ament o f amil iar , na demanda espont ânea para a t est agem do HI V e out r as DST

- Of ert a e r ealização do t est e- Or ient ação quant o à adoção de prát icas seguras- Disponibi li zação de insumos de pr evenção e orientação para seu uso cor r et o- Agendament o de consult as conf orme f luxo est abelecido- Apoio a aceit ação do st at us sorológico, adesão e f ort aleciment o das mudanças de pr át icas

seguras

I I I - MA TERN I DA DES

A sit uação do par t o não se const it ui o moment o ideal par a o aconselhament or elacionado às DST/ Aids. Diant e da necessidade de realização do t est e ant i-H I V par a as

mulher es que não t iver am a opor t unidade durant e o pré-nat al, é impor t ant e que se est abeleçaum vínculo e acolhiment o mínimo para:- I nf ormar da necessidade e vant agens do t est e;- Obt er o consent iment o;- Sinalizar sobre um encont r o pós-par t o, para uma abor dagem mais por menor izada.

Caso a par t uri ent e não est ej a no per íodo expulsivo do t r abalho de par t o, é

r ecomendável r ealizar o aconselhament o abor dando a t est agem e seus benef ícios.

Aconselhament o pós- t est e após o par t oConsider ando o per íodo curt o de per manência na mat er nidade, é impor t ant e cr iar

opor t unidades par a o aconselhament o pós-t est e pr oporcionando or ient ações impor t ant es para

a qualidade de vida.Diant e do r esult ado negat ivo

Além dos cont eúdos ant er ior ment e ref er idos:     Rever e esclarecer inf ormações e or ient ações recebi das no pr é-nat al e relacionadas às

condut as r ealizadas durant e e após par t o;

Diant e do r esult ado posit ivo     Avaliar a necessidade de apoio para compar t ilhar o r esult ado com o parcei r o e r ede

social;

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     Enf at izar sobr e as condutas pr event ivas r ealizadas par a a prot eção do RN e out r ospr ocediment os necessár ios para a saúde da mãe;

     I nf ormar sobr e a necessidade de acompanhament o e adesão ao t r at amento     Reali zar encaminhament os após o part o par a ser viços de r ef er ência especializada par a

a mãe e sua cr iança.

IV–SERVI•O DE REFERNCIA –conforme estabelecido pela estrutura„…o da rede localO ingresso do usuár io no ser viço de ref erência com t est e posit ivo est abelece a

necessidade de r ef orçar alguns aspect os que podem não t er sido adequadament e t r abalhadosno aconselhament o em f unção da f r agil idade emocional que permeia est a sit uação. Necessár iosempre avaliar se o signif icado do t est e posit ivo f oi compreendido, a necessidade det est agem do (a) par ceir o (a) e iniciar o acompanhament o ambulat or ial.

PU’RPERAÉ impor t ant e que a puér pera que t eve seu diagnóst ico est abelecido na mat er nidade,

t enha um bom acolhiment o e possa expor suas dúvidas e angúst ias sobre seu stat us sorológico

e sobr e o t r at ament o.Necessár io enf ocar os seguint es aspect os:     Conversar sobre os signif icados e percepções da mulher a r espeit o do r esult ado r eagent e;     Avaliar os sent iment os da mulher em relação a ela e ao bebê;     Avaliar a necessidade de apoio para compar t ilhar o result ado com o parceir o e rede social;     Ver if icar se o par ceir o f oi t est ado, e a necessidade de apoio par a encaminhá-lo;     Enf at izar a impor t ância e avaliar as dif iculdades da adesão ao t r at ament o

V –CENTRO DE TESTAGEM E ACONSELHAMENTO (CTA)Os CTA f oram est r ut urados a par t ir do f inal dos anos 80, par a possibil it ar o acesso ao

diagnóst ico do HI V com anonimat o par a populações que se per cebem em r isco par a o HI V.

Tem como pri ncipal at r ibuição a capt ação de segment os mais vulner áveis. As maior ias dest escent r os est ão organizadas com equipes mult idisciplinares dedicados exclusivament e às açõesde diagnóst ico e aconselhament o do HI V, síf ili s e hepat it es vir ais B e C, per mit indo um t empomaior de cont at o com o usuár io e possib il it ando uma avaliação de r isco e f or t aleciment o deest r at égias de redução de vulnerabili dades mais det alhada.

Compete ao CTA- Realização do Aconselhament o Pr é e Pós-t est e;- Encaminhament o dos usuários par a os serviços especializados em DST, Aids e Saúde

Ment al e UBS conf orme cada caso;

- Ret est agem dos casos ident if icados na sit uação de j anela imunológica;- Or ient ação e di sponibil ização dos insumos de pr evenção

- Realizar ações de est ímulo, r ealização da t est agem e orient ações sobr e prát icas segur asna comunidade, ar t iculados com PACS/ PSF e UBS.

A seguir , um r ot eir o de pergunt as para ser ut ili zado como ref er ência par a avaliação de r iscomais apr of undada no pós-t est e.

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Rot eir o par a avaliação de r isco e vulnerabi lidade

Mot ivação par a t estagem e conheciment o1.Porque voc‹ quer fazer o teste anti-HIV?2.Voc‹ j‚ fez o teste anti-HIV alguma vez? Quando? Por qu‹?3.O que voc‹ sabe sobre o HIV e a Aids (identificar formas de transmiss•o,preven€•o e diferen€a entre HIV e Aids)?

Avaliação de Risco - mapeament o e apr of undament o:4.Voc‹ viveu alguma situa€•o em que considera ter se exposto ao risco de infec€•opelo HIV? Quando? Qual?5.Voc‹ tem rela€„es sexuais sŠ com homens, sŠ com mulheres ou com homens emulheres?6.Estas rela€„es s•o est‚veis ou eventuais?7.E que tipos de pr‚ticas sexuais voc‹ costuma ter: sexo anal, vaginal e / ou oral?8.Dentre essas pr‚ticas, em quais voc‹susa preservativo e em quais n•o usa?9.E com que parceiros voc‹ usa e com quais n•o usa?10.Voc‹ j‚ teve ou tem sintomas de alguma Doen€a Sexualmente Transmiss…vel?

11.Voc‹ faz uso de drogas (inclusive ‚lcool)? Quais? Em que situa€„es? Com quefreq‹ncia?12.Voc‹ compartilha equipamentos (seringa, agulha, canudo, cachimbo) para uso dedrogas?13.Algum dos seus parceiros usa drogas? Quais? Como? Em que situa€„es?14.Voc‹ acha que quando voc‹ ou seu parceiro est‚ sob efeito de drogas ‡ mais dif…cilusar o preservativo na rela€•o sexual?15.Voc‹ sabe usar o preservativo? (demonstrar o uso correto)16.Voc‹ recebeu transfus•o de sangue e/ou derivados antes de 1993 *?17.Voc‹ j‚ vivenciou ou vivencia alguma situa€•o de viol‹ncia f…sica? E de viol‹nciasexual?

18.Voc‹ conhece a pr‚tica sexual, uso de drogas e histŠrico de DST e HIV de seu (s)parceiro (s) atual (is)?

*A Lei nΠ7.649/88 estabeleceu a obrigatoriedade da realizaۥo de exames laboratoriais para

detec€•o das infec€„es por hepatite B e HIV, entre outras. A partir deste ano, ent•o, todo o

sangue para transfus•o passou a ser considerado seguro em rela€•o a estas infec€„es. Em 1993, a

Portaria nŒ. 1376 definiu a exclus•o definitiva da doa€•o de todos os “indiv…duos com sorologia

positiva para o HIV, com histŠria de pertencer e/ou ter pertencido a grupos de risco para Aids

e/ou que seja ou tenha sido parceiro sexual de indiv…duos que se incluam naquele grupo” (...),“candidatos que tenham histŠria de hepatite viral apŠs 10 anos de idade e/ou teste positivo para

HBsAg, e/ou de teste positivo anti-HCV e/ou n…veis de ALT al‡m de duas vezes o valor normal em

mais de uma ocasi•o e/ou teste positivopara anti-HBc em mais de uma ocasi•o (...) e indiv…duos que

sabidamente tenham tido hepatite viral n•o do tipo A, antes dos 10 anos de idade.

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Text o 7 - PRI NCI PAI S VULNERABI LI DADES E RI SCOS PARA A I NFECÇÃO PELO HI V

O aconselhament o para as DST/ aids const it ui-se num processo de diálogo ent r e o prof issional

de saúde e o usuário do serviço acerca das vivencias dest e em relação aos r iscos de inf ecçãopelo HI V e das possibi lidades de adoção de medidas pr event ivas. É preciso que o pr of issional

de saúde est ej a at ent o para ouvir as vivências do usuár io, suas exper iências, dif iculdades,dúvidas, cr enças, pois é isso que lhes per mit ir á ident if icar conj unt ament e os cont ext os devulnerabil idade e os r iscos present es na vida de cada pessoa que busca o ser viço, bem como aspossib il idades de prot eção de que cada uma dispõe.

O que é risco?É a probabil idade que indivíduos ou grupo de pessoas t êm de adquir ir em alguma doença. É umconceit o muit o út il na epidemiologia, pois permit e a quant if icação das chances de adoeciment odesses indivíduos ou gr upos e, assim, a elabor ação de ações ou int er venções que r eduzamessas chances. No caso do HI V, por exemplo, podemos dizer que t odas as pessoas quecompar t ilham seri ngas quando usam drogas inj et áveis ou que t êm relações sexuais sem

camisinha corr em o r isco de se inf ect ar pelo HI V.Apesar da gr ande impor t ância dest e conceit o par a compr eender mos a epidemia de aids emuit as out r as doenças, é preciso levar em consider ação que vivemos em uma sociedadedinâmica e complexa e que, por isso mesmo, nem t odos dispõem das mesmas possibi li dades econdições de se prot eger de t odos os r iscos de adoeciment o que exi st em. Muit as vezes, as

pessoas vivem sit uações de r isco que independem de sua vont ade. É para nos aj udar nacompr eensão dessas sit uações que ut il izamos a noção de vulner abil idade.

O que é vulnerabilidade?É a int eração de f at ores individuais e colet ivos que f azem com que dif er ent es pessoas egrupos est ej am mais ou menos suscet íveis a inf ecções e adoeciment os, uma vez que dispõem

de maior es ou menores possibi lidades de se prot eger ou se prevenir . Signif ica dizer , ent ão,que t odas as pessoas est ão suscet íveis a adquir ir doenças ou a sof r er danos no dia a dia desuas vidas, mas algumas t êm maior es condições de evit á- las por que dispõem de mais recur sos(inf ormações, emprego, r enda, escolar idade) do que out r as.No caso do HI V e das out r as DST, por exemplo, dif iculdades econômicas podem impedir oacesso de algumas pessoas ao preser vat ivo e aos ser viços de saúde, o que aument ará as

chances dessas pessoas t er em mais relações sexuais despr ot egidas do que aquelas queconseguem comprar os preservat ivos. Out r as sit uações que deter minam di f er ent esvulnerabil idades ent r e as pessoas são o acesso a ações e serviços de educação, a idade, ogêner o, o acesso aos meios de inf ormação, ent r e out r os.

Quando at uamos na perspect iva da vulner abili dade est amos não apenas ident if icando assit uações em que as pessoas corr em maior ou menor r isco de se expor às DST, ao HI V ou de

f azer uso de dr ogas, mas sim, pr ocur ando compreender os dif erent es cont ext os de vida econt r ibuir par a que cada pessoa per ceba as chances que t êm de se inf ect ar ou se prot eger.Par a melhor compreender os dif erent es cont ext os de vulnerabilidade exist ent es, podemosanalisá-la a par t ir de 3 dimensões: individual, social e progr amát ica.Vulner abilidade I ndividual: r ef er e-se aos conheciment os e compor t ament os de cada pessoa eque as deixam mais ou menos expost as aos r iscos de inf ecção pelo HI V. Alguns f at ores

r elacionados a essa dimensão da vulner abili dade são: f alt a de acesso a inf ormações e a

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atividades educativas sobre as formas de transmiss•o e preven€•o das DST/HIV; poucamotiva€•o ou sensibiliza€•o pessoal para avaliar e compreender os riscos de infec€•o a queest•o expostas; pouca habilidade para adotar medidas preventivas, incluindo h‚bitos de vidamais seguros. importante destacar, entretanto, que esses comportamentos n•o devem ser entendidoscomo resultado apenas da vontade e da livre escolha de cada um, mas sim na sua rela€•o com o

contexto em que vivem as pessoas e as condi€„es que elas t‹m de modificar tais contextos.Vulnerabilidade Social: refere-se ‰s formas de organiza€•o de cada sociedade -suas cren€as,seus h‚bitos, seus costumes, a distribui€•o do poder entre os grupos -que faz com quepessoas pertencentes a diferentes grupos sociais disponham de maior ou menor acesso aosrecursos materiais, ‰ escola, aos servi€os de sade e com isso tenham mais ou menos chancesde modificar seus comportamentos e seus contextos de vida.Por exemplo, nas sociedades em que as mulheres t‹m menor poder do que os homens –temmenos oportunidades de irem ‰ escola, recebem sal‚rios menores, s•o sobrecarregadas comos cuidados da casa e da fam…lia –elas tendem a depender economicamente de seuscompanheiros ou maridos e com isso passam a ter menores chances de negociar o uso dopreservativo nas rela€„es sexuais. Outro exemplo seria nas sociedades em que as

comunidades ind…genas s•o discriminadas pelos demais grupos. A discrimina€•o poder‚dificultar o acesso dessas comunidades a bens como emprego, escola e servi€os de sade,fazendo com que dessa forma tenham menores chances de obter informa€„es e insumos parase prevenir do HIV.Vulner abili dade Pr ogr amát ica: diz respeito ao compromisso dos governos e das institui€„esda sociedade civil em desenvolver a€„es voltadas para a promo€•o, preven€•o e a recupera€•oda sadedas popula€„es, mobilizando os recursos (financeiros, humanos, pol…ticos) necess‚riose articulando essas a€„es. Quanto maior for esse comprometimento, maiores ser•o as chancesdas pessoas terem acesso aos recursos de que necessitam para se protegerem ou se tratarem–no caso do HIV, informa€„es, preservativos, seringas, testagem, aconselhamento,medicamentos, entre outros.

A exist‹ncia, por exemplo, de a€„es de educa€•o em sade e de aconselhamento para HIVvoltadas para comunidades ind…genas que respeitem seus valores e que possam ser traduzidaspara os idiomas dessas comunidades aumentam sensivelmente as possibilidades de seusmembros adotarem medidas de preven€•o frente aos riscos de infec€•o que vivenciam.Tendo essas reflex„es em mente, podemos agora pensar sobre como abordar os riscos evulnerabilidades no processo de aconselhamento:

Pr át icas sexuais sem preser vat ivos:No Brasil, as a€„es desenvolvidas para a preven€•o das DST/Aids primam pela recomenda€•o

do uso do preservativo em todas as rela€„essexuais. Abordagens que recomendam adiminui€•o do nmero de parceiros, a abstin‹ncia e a fidelidade s•o pouco fact…veis e vi‚veis edesrespeitam o direito que cada pessoa tem de decidir quando e com quem se relacionarsexualmente e por isso n•o comp„em oelenco de estrat‡gias voltadas para a preven€•o nopa…s.Abordar as diversas pr‚ticas sexuais (anal, vaginal, oral), destacando as diferentesvulnerabilidades masculinas e femininas (biolŠgica e de g‹nero) ‡ fundamental para quehomens e mulheres percebam as situa€„es de risco que vivenciam, n•o apenas a partir do seucomportamento sexual, mas tamb‡m de suas parcerias (homo e/ou heterossexual).

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importante lembrar que diversas situa€„es podem dificultar a negocia€•o do uso dopreservativo, tais como a cren€a na fidelidade entre as parcerias est‚veis, a pratica do sexocomercial, a depend‹ncia econmica de um dos parceiros, a viol‹ncia sexual, entre outros.

Uso de DrogasO uso, o abuso e a depend‹ncia de substƒncias psicoativas sempre estiveram sujeitos ao

 julgamento moral. Entretanto, as pessoas que usam drogas t‹m direito, como todososcidad•os, de ter acesso aos servi€os de sade e de terem suas necessidades atendidas, semque sejam obrigadas a parar de us‚-las. fundamental que os profissionais de sade estejam dispostos a conversar com os usu‚riossobre o uso de drogas sem julg‚-los, perguntando objetivamente sobre isso,independentemente da idade, pois este ‡ um fator de vulnerabilidade importante e que muitasvezes n•o ‡ revelado pelo usu‚rio por receio de denncias ‰ pol…cia e a fam…lia.A ‹nfase exclusiva na abstin‹ncia como h‚bito saud‚vel pode afastar o usu‚rio do servi€o,uma vez que nem todos desejam ou conseguem parar de usar drogas. Ao longo dosatendimentos, ‡ preciso que sejam discutidasalternativas diversas para manuten€•o da sadedeste usu‚rio, na perspectiva da redu€•o de danos. Quando a demanda para o tratamento

visando ‰ abstin‹ncia for solicitada pelo prŠprio usu‚rio ‡ fundamental que o servi€o contecom os mecanismos necess‚rios para encaminh‚-lo a um servi€o especializado.No que concerne ‰ preven€•o do HIV, ‡ importante tamb‡m que sejam abordados o efeito douso de substƒncias sobre as pr‚ticas sexuais. Muitas drogas -como ‚lcool, maconha, coca…na,ecstasy –alteram os sentidose a percep€•o de risco dos usu‚rios e podem dificultar o uso dopreservativo nas rela€„es sexuais.No caso das drogas injet‚veis, o compartilhamento de agulhas, seringas e recipientes para adilui€•o da droga (coca…na) s•o pr‚ticas de alt…ssimo risco paraa infec€•o do HIV. Deve-serecomendar a utiliza€•o de equipamentos individuais e, sempre que poss…vel, disponibiliz‚-losnos servi€os de sade.Para o pblico que faz uso de drogas, a solicita€•o do teste de hepatites B e C, bem como asorienta€„es sobre vacinas e preven€•o s•o fundamentais.No caso dos usu‚rios de drogas soropositivos com indica€•o para tratamento comantirretrovirais, ‡ necess‚ria aten€•o especial visando ‰ ades•o ao tratamento e aoesclarecimento de que o uso de drogas n•o os impede de utilizar os medicamentos. A nicadroga que j‚ se observou intera€•o com antirretroviraiscom graves conseq‹ncias ‡ oecstasy. No caso do ‚lcool, sabe-se que seu uso concomitante com antirretroviraispodepotencializar o desenvolvimento de doen€as hep‚ticas. No entanto, a suspens•o do uso dosantirretroviraistem conseq‹ncias muito mais graves e n•o deve ser recomendada em fun€•odo uso de ‚lcool.

Pr esença de out r as Doenças Sexualment e Tr ansmissíveis - DSTA exist‹ncia de uma DST aumenta as chances de uma pessoa se infectar pelo HIV, pois podegerar les„es nos Šrg•os genitais e diminuir a imunidade do portador de DST. Al‡m disso, tertido uma DST significa que a pessoa n•o est‚ usando a camisinha e, portanto, est‚ se expondoao HIV. importante que estas doen€as sejam diagnosticadas precocemente e que sejam oferecidasinforma€„es claras sobre elas aos usu‚rios dos servi€os de sade. Os usu‚rios devem serorientados sobre a importƒncia do tratamento de suas parcerias e o servi€o deve buscarformas de promover o acesso dessas parcerias ao tratamento.

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No caso das mulheres, em especial, ‡ preciso alertar para a preven€•o e tratamento daS…filise as conseq‹ncias no caso de uma gravidez.

Abaixo est•o algumas quest„es objetivas para uma avalia€•o de risco junto ao usu‚rio.Cabe ao profissional verificar a pertin‹ncia destas quest„es em cada atendimento.Este roteiro n•o ‡ uma “camisa de for€a” e, para que assim n•o pare€a, ‡ fundamental

promover um di‚logo que permita a abordagem destes assuntos de forma que fique claro parao usu‚rio quais as situa€„es que potencialmente o colocaram em risco de infectar-se pelo HIVou por outras DST. A partir desta compreens•o ele poder‚ refletir sobre estrat‡gias vi‚veispara preven€•o dos riscos por ele vivenciados e decidirse far‚ o teste anti-HIV.

Comport ament o sexual pessoal1. Quantos parceiros sexuais teve no ltimo ano?2. Praticou sexo com um parceiro novo ou diferente nos ltimos tr‹s meses?3. Tipo de rela€•o sexual: sexo anal, vaginal e oral. Com ou sem prote€•o?4. Teve qualquer outra DST no ltimo ano?

Uso de droga1. Usou ‚lcool ou outras drogas antes ou durante o sexo? Quais? (Esta ‡ uma quest•oimportante pelo fato das drogas poderem alterar a percep€•o derisco e atitude preventiva).2. Usa droga injet‚vel? Compartilha seringa e/ou equipamentos? (No uso dedroga injet‚vel,compartilhar seringas e os demais equipamentos representaum alto risco de infectar-se outransmiti-lo).

Out r os f at or es de ri sco pessoal1. Recebeu transfus•o de sangue e/ou derivados?Quando?2. Tem alguma tatuagem? Foi feita com material descart‚vel?3. Participou de algum ritual que envolva o compartilhamento de objeto p‡rfuro cortante.4. Outros fatores de risco.

Compor t ament os dos parceir os (as) sexuais1. Fazem sexo com outras pessoas?2. T‹m ou j‚ tiveram alguma DST?3. S•o portadores do HIV?4. Usam drogas?

At it udes de prot eção do usuário1. Quais s•o os cuidados que o usu‚rio adota para prote€•o contra DST e

HIV?2. Usa preservativo? Com que freq‹ncia? Com quem?3. Quais as dificuldades que o usu‚rio enfrenta para adotar atitudes preventivas?

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Texto 8Organiza„…o de Servi„o –Preparando a implanta„…o do TRD HIV

A implant ação do TRD HI V na unidade envolve adequação de aspect os organizacionais

e por vezes est r ut urais. É impor t ant e lembr ar que o TRD HI V na unidade será realizado apar t ir da punção digit al e t ambém provavelment e da amost r a colhida via punção venosa no caso

do usuári o r ealizar mais de um exame simult aneament e, por exemplo, no caso do CTA , examespar a síf ili s e hepat it es B e C.O papel do t r einando que est á sendo capacit ado par a a r ealização do TRD HI V em sua

unidade de or igem é cont r ibuir par a sua implant ação. O prof issional capacit ado deve ser capazde inf ormar à ger ência da unidade que aspect os devem ser consider ados na implant ação dest aest r at égia diagnóst ica. Além disso, o prof issional capacit ado deve ser capaz de sensibil izar eesclarecer o que é e como f unciona o TRD HI V. Par a t ant o cada pr of issional t em a suadisposição a apost il a e o mat er ial de apoio com as aulas disponib il izadas em CD.

A pr imeir a quest ão que se coloca é: O gest or e coor denação de DST/ AI DS apóiam aimplant ação do TRD HI V em seu município?

O apoio do gest or e coor denação municipal de DST / AI DS é f undament al par a o

sucesso da implant ação do TRD HI V em seu município. Port ant o o primeir o passo é cert if icar-se dest e apoio.

São quat r o as pr incipais dimensões a serem consideradas na implant ação do TRD HI V:a. Sensibil ização da equipe, pr of issionais da unidade e divulgação do TRD HI V na comunidade eent r e os usuári os do serviço, b. Espaço f ísico e equipamentos, c. Disponibi li dade dos insumos e

mat er ial de apoio, d. Or ganização do f luxo e def inição de papéis.A seguir discorr eremos sobr e cada um deles em part icular .Sensibilização da equipe, prof issionais da unidade e divulgação do TRD HI V na

comunidade e ent r e os usuários do ser viçoEmbor a o pr ocesso de implant ação no Brasil est ej a em andament o desde 2004 e no

Est ado de São Paulo desde 2006 ainda enf r ent amos resist ências devidas ao desconheciment o

dos prof issionais acerca dest a met odologia diagnóst ica. Por i sso, no processo de implant ação épreciso inf ormar e esclar ecer os pr of issionais da unidade. Para t ant o podem ser ut ili zados osespaços de r eunião além de out r as est r at égias. Par t e dest a divulgação inclui a demonst r açãoda met odologia e o esclar eciment o de dúvidas. É impor t ant e que os médicos sej ampar t icular ment e considerados nest a divulgação uma vez que eles devem ser capazes der econhecer a validade diagnóst ica dest a met odologia sem necessidade de r ealização de t est es

conf ir mat órios post eriores.Na unidade a implant ação não pode ocor r er baseada em um único prof issional. Dest a

f orma é impor t ant e encont r ar as pessoas-chave que poderão apoiar a implant ação.Evident ement e a coor denação da equipe, a dir eção da unidade podem ser consider adas

pessoas-chave mas t ambém out r os pr of issionais de sua equipe mais mobi li zados e mot ivadospodem sê-lo.

O pr ocesso de inf ormar esclar ecer prof issionais de saúde pode levar vár ios encont r os.Alguns municípios t êm apr oveit ado est e moment o par a divulgar a est r at égia para além daequipe que r ealizará o TRD HI V r ealizando event os que incluem prof issionais de saúde da r edemunicipal de saúde, laborat ór ios, coor denador es de pr ogr amas.

Out r o aspect o é prever a divulgação do TRD HI V par a a população e pr incipalment epar a os usuári os do ser viço onde será of er t ado. O t ema pode ser i nser ido em t r abalhos de

grupo j á exi st ent es, t r abalhos de sala de espera, exposição de cart azes, dist r ibuição de

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f olderes et c. É impor t ant e lembr ar o papel est r at égico dos prof issionais saber em esclareceras duvidas de usuári os durant e as consult as e atendiment os realizados na unidade.

Quant o à divulgação par a a população em ger al os municípios t êm ut il izado est r at égiasdiversas como dar ent r evist as em rádios e TV locais, usar car r os de som, f aixas, realizar

campanhas, levar o TRD HI V e mat er ial inf ormat ivo a event os, expor out door s, et c. Muit ost êm r eceio de que ist o gere um enorme af luxo de pessoas buscando o t est e no serviço, mas

ist o não t êm acont ecido. Por vezes há um aument o num per íodo muit o curt o e é impor t ant e queo município não deix e de di vulgar o TRD HI V em seu município por r eceio de aument o nademanda.

Adequação do espaço f ísico e aquisição de equipament osA primeir a quest ão a ser def inida nest e aspect o é o local de r ealização do

procediment o do t est e. Se uma sala f or r eservada par a a r ealização do pr ocediment o éimpor t ant e que t enha o piso lavável, seja bem iluminada, t enha pia (não é obr igat ór io masr ecomendável). O f undament al é que a sala t enha condições de higiene e garant a privacidade.

No ent ant o, muit as unidades sof r em com f alt a de espaço f ísico e não é necessár iodispensar uma sala excl usivament e par a a r eali zação do TRD HI V. É possível ut il izar-se umcar r inho móvel par a execução do TRD HI V em qualquer sala disponível na unidade (t ipo

car r inho de emer gência). Nest e carr inho mant ém-se t odo o mat er ial necessário par a ar ealização do TRD HI V, f ormulários, insumos de t est agem, biossegur ança e pop r esumidoat ualizado.

Na unidade é impor t ant e ver if icar a pr esença de equipament os necessár ios à suar ealização no serviço: geladeir a própr ia, cr onômet r o, avent ais para f uncionár ios, mesa

imper meável. No caso de ut il izar- se a mesma geladeir a que ar mazena as amost r as at é quesej am enviadas ao laborat ório ut ili zar est ant es dist int as colocando os t est es na prat eleir asuper ior da geladeir a. Nunca armazenar os t est es na geladeir a com vacinas ou medicament os.

Disponib il idade dos insumos par a a r ealização do t est e e mat er ial de apoio(f ormulários)

Pode par ecer óbvio, mas nunca é demais lembr ar de ver if icar se t odos os component es

necessár ios à r ealização do algor it mo complet o est ão pr esent es: t est es, t ampões, pipet ascolet ador as, lancet as, caix a de descart e, mat er ial para limpeza, luvas, almot olia com sorof isiológico. Lembr e que par t e da credibil idade e conf iabilidade no t est e depende de como ot est e é r ealizado e se os prof issionais demonst r am cuidado e domínio da t écnica. Al ém dosinsumos descr it os acima é necessári a a prepar ação prévia dos f ormulár ios que ser ão ut il izadosno processo (mat er iais de apoio): f icha de cont r ole de est oque, f olha de t r abalho de

r ealização dos t est es, f ormulári os par a emissão de laudo diagnóst ico, f ichas de at endiment o,r egist r o cont r ole de t emper at ur a da geladeir a, check- list dos procediment os de t est agem.Est e it em f oi especif icament e abor dado dur ant e a capacit ação e os modelos est ão anexadosnest a apost ila. Cada unidade deve inser ir seus logos e adequar os f ormulários à sua r ealidade.

Lembr ando que nenhum it em pode ser r et ir ado deles apenas acrescent ados.Além do mat er ial de apoio r eit er amos aqui a impor t ância de elabor ação do POP

abordado em out r o t ext o. Só relembrando, lembr ar de mant er a document ação do POPat ualizada e arquivada em local acessível.

Or ganização do f luxo e def inição de papéisEst e it em t alvez sej a o mais dinâmico e mut ável no pr ocesso de implant ação do t est e.

Tr at a-se de def inir com ger ência do ser viço, equipe e demais pr of issionais envolvidos o f luxoe papel de cada um na of er t a e r ealização do TRD HI V no CTA. Par a organizar o f luxo

consider e as seguint es per gunt as como guia:

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Como ser á of er t ado o t est e r ápido no serviço?Qual o f luxo de at endiment o par a demanda espont ânea?Qual o f luxo de at endiment o par a usuários par a os quais o TRD HI V é of er t ado?Onde será r ealizado o procediment o?

Quem o r ealizará o TRD HI V?Quem r ealizará aconselhament o pr é e pós-t est e?

Onde ser ão armazenados os insumos?Quem é responsável pelo cont r ole de est oque dos t est es e f ormulários ut il izados?Quem será responsável pelo cont r ole da t emper atura?Quem é r esponsável por solicit ar t est es ao GVE da r egião?Depois de def inido o f luxo consider ar a implant ação de uma f ase pilot o que pode ser de

dias, uma semana, uma quinzena, et c. Post er ior ment e r eavaliar o que precisa ser aper f eiçoadono f luxo par a que o TRD HI V se incorpore na rot ina do ser viço.

Muit os serviços t êm opt ado pela r ealização do t est e por um prof issional e pelar ealização do aconselhament o pré e pós-t est e por out r o para ot imizar o t empo. Éimprescindível que o prof issional que iniciar o processo de aconselhament o com o usuár io sej ao mesmo que ent r egue o r esult ado.

Lembr ar que o prof issional num dia pode ser r esponsável pela r ealização doprocediment o do t est e e emissão do laudo e em out r o f icar r esponsável pela par t e doaconselhament o.

O processo t ambém pode ser t odo f eit o pelo mesmo pr of issional que vai do pré-t est e,r ealização do procediment o e ent r ega do result ado (laudo) no aconselhament o pós-t est e.

Nenhum r esult ado de t est e deve ser ent r egue sem o aconselhament o pós-t est e.

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Anexo I - Relação de pr of issionais de saúde segundo Minist ér io do T r abalho candidat os à

r ealização do TRD HI V

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FORMULÁRI O A - LI STA DE PRESENÇA

LI STA PRESENÇA CAPACI TAÇÃO - Dat a _____/ _____/ _______ _ Período: M ( ) T ( )

Nome Assinat ur a For mação Município/ ser viço Email

1

2

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FORMULÁRIO B - FOLHA DE TRABALHO DE REALIZAÇÃO DOS TESTES RÁPIDOS

NOME DO TÉCNICO: ___________________________________________________________________________________ DATA: _____/____/________ TESTES :

RAPID CHECK - LOTE ____________________________________ VALIDADE _____/_______/____________ BIO-MANGUINHOS - LOTE ________________________________ VALIDADE _____/_______/_____________ 

NÚMERO DE

REGISTRO(SENHA + INICIAIS)

RESULTADOS

CONCLUSÃODO RESULTADO HIV RUBRICA DO TÉCNICORAPID-CHECK BIO-MANGUINHOS

LEGENDA DOS RESULTADOS: 1) POSITIVO =POS ; 2) NEGATIVO =NEG; 3) INVÁLIDO = INV ; 4) NÃO REALIZADO = NR

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FORMULÁRIO B1 - FOLHA DE TRABALHO DE REALIZAÇÃO DOS TESTES RÁPIDOS

NOME DO TÉCNICO: ___________________________________________________________________________________ DATA: _____/____/________ TESTES :

TR SÍFILIS - LOTE ___________________________________ VALIDADE _____/_______/____________ RAPID CHECK - LOTE ____________________________________ VALIDADE _____/_______/____________ BIO-MANGUINHOS - LOTE ________________________________ VALIDADE _____/_______/_____________ 

LEGENDA DOS RESULTADOS: 1) POSITIVO =POS ; 2) NEGATIVO =NEG; 3) INVÁLIDO = INV ; 4) NÃO REALIZADO = NR

NÚMERO DEREGISTRO(SENHA +INICIAIS)

RESULTADOS

CONCLUSÃODO RESULTADO

HIV

RUBRICA DO TÉCNICO

TR SÍFILIS RAPID-CHECK BIO-MANGUINHOS

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FORMULÁRIO B2 - FOLHA DE TRABALHO DE REALIZAÇÃO DOS TESTES RÁPIDOS

NOME DO TÉCNICO: ___________________________________________________________________________________ DATA: _____/____/________ TESTES :

RAPID CHECK - LOTE ____________________________________ VALIDADE _____/_______/____________ BIO-MANGUINHOS - LOTE ________________________________ VALIDADE _____/_______/_____________ 

NÚMERO DE REGISTRO(SENHA + INICIAIS)

RESULTADOSRUBRICA DO TÉCNICO

HEPATITE B HEPATITE C

LEGENDA DOS RESULTADOS: 1) POSITIVO =POS ; 2) NEGATIVO =NEG; 3) INVÁLIDO = INV ; 4) NÃO REALIZADO = NR

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50

FORMULÁRI O C

MINISTÉRIO DA SAÚDESECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE

DEPARTAMENTO NACIONAL DE DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS

CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

O Departamento de DST/Aids e Hepatites Virais e as Coordenações Estaduais de DST/Aids

e Hepatites Virais estão promovendo a capacitação para executores dos testes rápidos (HIV, sífilis

ou Hepatites), nos dias ____, ____ de __________ de ______.

Para que possamos realizar a capacitação, necessitamos de uma quantidade de amostras de

sangue total coletada por punção digital de alguns voluntários.

Essas amostras serão utilizadas na realização dos testes rápidos (HIV, sífilis ou hepatites)

logo após coleta, durante o treinamento. Os testes rápidos serão realizados pelos participantes do

treinamento sob a supervisão dos instrutores.

Nesse treinamento você poderá colaborar como voluntário, consentindo e permitindo a

coleta de amostra de sangue da polpa digital e a realização dos testes rápidos.

CONCORDO QUE SEJAM REALIZADOS OS TESTES RÁPIDOS (HIV, sífilis e hepatites)

A PARTIR DE AMOSTRA COLETADA DA MINHA POLPA DIGITAL, DURANTE ACAPACITAÇÃO DOS TESTES RÁPIDOS NO PERÍODO DE ____, ____ DE

_____________ DE _______.

Nome do Voluntário:_____________________________________________________.

Assinatura: ____________________________________________________________.

R.G. __________________________________________________________________.

Local da capacitação:

Data:

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FORMULÁRI O D - I nst r ument os de planej ament o par a implantação do TRD

Avaliar : O que t enho? O que pr eciso? Ações Responsáveis Pr azo

Sensibilizaçãoda gest ão eequipe

Espaço f ísicoeequipament os

Disponibilidadedos I nsumos emat eriais deapoio

Organizaçãodo f luxo edef inição depapéis

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53

FORMULÁRI O E - AVALI AÇÃO FI NAL DA CAPACI TAÇÃO

Ao preencher esta ficha de avalia€•o, voc‹ est‚ contribuindo para o aperfei€oamento defuturas capacita€„es. Marque com um “X” os itens propostos, de acordo com a escala devalores abaixo mencionada. Sempre que achar necess‚rio, fa€a observa€„es que possamesclarecer a escolha feita.

Escala de valor es: 1. I nsuf i cient e 2 .Ruim 3. Regular 4. Bom 5. Ót imo

ITENS

Alcance dos objetivos propostos (1)(2)(3)(4)(5)

Contedo da capacitaۥo (1)(2)(3)(4)(5)

Distribui€•o da carga hor‚ria (1)(2)(3)(4)(5)

Material utilizado (1)(2)(3)(4)(5)

Abordagem dos temas (1)(2)(3)(4)(5)

Instrutoras (1)(2)(3)(4)(5)

Trabalhos em grupo (1)(2)(3)(4)(5)

Plen‚rias (1)(2)(3)(4)(5)

Conduۥo do curso (1)(2)(3)(4)(5)

Organizaۥo do curso (1)(2)(3)(4)(5)

Infraestrutura (local, alojamento, alimentaۥo, etc.)(1)(2)(3)(4)(5)

Agora responda de forma cr…tica as seguintes quest„es:

1. Se voc‹ pudesse participar de outra capacita€•o sobre este tema, que assuntos gostaria deaprofundar, retirar ou acrescentar?

2. Qual ‡ a sua avalia€•o sobre a metodologia adotada nesta capacita€•o?

3. Em quais aspectos voc‹ acha que est‚ capacita€•o contribuir‚ no desempenho de suasatividades?

4. Que coment‚rios, cr…ticas e sugest„es voc‹ faria a respeito desta capacita€•o?

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Data: _____/_____/________ Nome da Unidade: Nome profissional/rubrica:

Nome do usuário: _______________________________________________________________________________ Nome da mãe: _________________________________________________________________________________ Travesti ( ) Transexual ( ) Gestante:( )Sim ( )Não

Raça/Cor (auto-referida): ( ) Branca ( ) Preta ( ) Parda ( ) Amarela ( ) IndígenaData de nascimento : ______/______/__________ Idade: _________ Local de residência Município :_____________________________________________ [se estrangeiro]

Bairro: _____________________________________________________ Estado: País:

Permite contato: Tipo de contato: ( ) Telefone ( ) Correio ( ) e-mail( ) Sim ( ) Não ( ) Visita ( ) Outro, qual:Se permite visita ou por correio coletar endereço:

( ) Apenas com o (a) próprio (a) e/ou Assinatura( ) Falar com : do usuário:

Situação Conjugal : Escolaridade (anos concluídos):( ) Casado(a)/uniao estavel ( ) Viúvo(a) ( ) Nenhuma ( ) de 8 a 11( ) Separado(a) ( ) Não Informado ( ) de 1 a 3 ( ) 12 ou mais( ) Solteiro(a) ( ) de 4 a 7 ( ) Ignorado

É a primeira vez que faz um teste anti-HIV na vida? ( ) Sim ( ) NãoComo ficou sabendo do serviço?( ) Material de divulgação ( ) Banco de Sangue ( ) Serviço/Prof de Saúde( ) Amigos/Usuários ( ) Jornais/rádio/TV ( ) Serviço de informação telefônica( ) Escola ( ) Outra, qual:

Tipo de parceiro nos ult. 12 meses: Nº de parceiros sexuais nos ultimos 12 meses:( ) Nunca teve relações sexuais ( ) Nenhum ( ) 11 a 20( ) Só homens ( ) 1 ( ) 21 a 50( ) Só mulheres ( ) 2 ( ) 51 a100( ) Homens e Mulheres ( ) 3 a 5 ( ) + de 100( ) Travestis/Transexuais ( ) 6 a 10 ( ) Não Informado( ) Não InformadoTipo de exposição Recorte Populacional:( ) Relação sexual sem camisinha ( ) Transm/ Materno-infantil ( ) Usuario de Drogas( ) Uso de droga injetável (UDI) ( ) Hemofílico/Transfusão ( ) Usuario de Drogas INJETAVEIS( ) Uso de outras drogas (UD) ( ) Não possui risco ( ) Profissional do sexo( ) Outros, quais: ( ) Homem que faz sexo com homemTeve alguma DST nos últ. 12 meses? ( ) Sim ( ) Não ( ) Outro:

Uso de Drogas ( ) Bebe ou já bebeu álcool com frequenciana vida: ( ) Usa ou usou drogas injetáveis (na veia)( ) Nunca usou ( ) Usa ou usou outras drogas ( cocaína, crack, ecstasy, etc)

( ) Tem ou teve parceiro(a) que usou drogas injetáveisUso de camisinha nas relações com parceiro(a) fixo(a):( ) Nunca ( ) Sempre ( ) Às vezes ( ) Não tem parceiro(a) fixo(a)Uso de camisinha nas relações com parceiro(a) eventual:( ) Nunca ( ) Sempre ( ) Às vezes ( ) Não tem parceiro(a) eventual:

Exame de HIV Resultado do exame anti-HIV:

( ) Convencional ( ) TRD HIV ( )Reagente ( ) NÂO reagente ( )Discordante ( )Indeterminado

 ______________________________________________________________________________________________ Se permite telefone : Nº __________________________________________________________________________ 

FICHA DE ATENDIMENTO

Abordagem Consentida

Identitificação do usuário - Nome social: _____________________________________________________ 

Identificação da Unidade

Sexo: ( ) Masculino ( ) Feminino

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CTA - CENTROS DE TESTAGEME ACONSELHAMENTO

 

Nº Requisi çãoMinistério da Saúde

PN-DST\AIDS1 Local (instituição) de Origem / Encaminhamento 2 Data Atendimento 3 Tipo de Orientação (Pré-Teste)

| | | |[ 1] Individual[ 2] Coletiva

[ 3] Nenhuma[ 4] Individual e Coletiva

4 Orientador(es)/Profissional 5 1ª Atendimentono CTA 6 Vai Fazer Coleta 7 1ª Amostra[ 1 ] Sim [ 2 ] Não [ 1 ] Sim [ 2 ] Não [ 1 ] Sim [ 2 ] Não

8 equ s ç o nter or o r gat r o p 2 mostra 9 Teste Nominal 10 Mostra Nome Etiqueta[ 1] Sim [ 2] Não [ 1 ] Sim [ 2 ] Não

11 Nº do Prontuário/Protocolo 12 Nome doUsuário ouSenha

| | | | | | | | | | |13 Sexo 14 Gestante 15 Idade Gestacional 16 Data Nascimento 17 Estado Civil (Situação conjugal)

[ 1 ] Masc. [ 2 ] Fem. [ 1 ] Sim [ 2 ] Não (Meses) [ 1] Casado/Amigado [ 3] Separado| | | | [ 2] Solteiro(a) [ 4] Viúvo [99] Não infor.

18 Raça/Cor 19 Escolaridade (anos estudos concluídos) 20 Ocupação[ 1] Branca [ 3] Amarela [ 5] Indígena [ 1] Nenhuma [ 3] De 4 a 7 [ 5] De 12 a mais[ 2] Preta [ 4] Parda [99] Ignorado [ 2] De 1 a 3 [ 4] De 8 a 11 [99] -Ignorado

21 Número do Cartão SUS 22 Nomeda mãe

23 Permite Contato * 24 TipodeContato

[ 1 ] Sim [ 2 ] Não[ 1] Telefone [ 3] e-mail [ 5] Outros:[ 2] Correio [ 4] Visita Domiciliar 

Assinatura do Usuário

* Caso não venha buscar o resultado, autorizo este serviçode saúde a entrar emcontato comigo , respeitando o meu direito a privacidade e sigi lo das informações.

25 Logradouro (rua, avenida...) 26 Complemento (apto, casa ...) 27 Número

28 Município 29 Bairro 30 UF

|31 CEP 32 (DDD) Telefone 33 Zona 34 País (se residente fora do Brasil)

| | | | - | | | | | | | | | | | [ 1 ] Urbana [ 2 ] Rural

Motivo da ProcuraDados Complementares

35 [ 1] Exposição a situação de risco [10] Janela imunológica36 Origem da Clientela (como ficou sabendo do serviço)

[ 2] Encaminhado por serviço de saúde[ 3] Encaminhado por banco de sangue

[11] Suspeita de DST[12] Prevenção

[ 1] Material de divulgação[ 2] Amigos/Usuários do serviço

[ 7] ONG[ 8] Internet

[ 4] Encaminhado por clínicas de recuperação [13] Exame pré-nupcial[ 3] Jornais/Rádio/Televisão

[ 9] Campanha[ 5] Sintomas relacionados à AIDS[ 6] Admissão em emprego/Forças Armadas[ 7] Conhecimento de status sorológico[ 8] Exame pré-natal[ 9] Conferir resultado anterior 

[14] Testagem para hepatite[15] Contato domicil. p/ hepatites[16] Oficina em escola[97] Outros:[99] Não Informado

[ 4] Banco de sangue[ 5] Serviço/Profissional de Saúde[ 6] Serviços de informação telef.

[10] Escola[97] Outros:[99] Não informado

37 Encaminhamento Pré-Teste (até 3 opções) 38 oca ncam n amento[ 1] Nenhum[ 2] Repeti Exame/Inconclusivo[ 3] Repetir Ex./Janela imunológica[ 4] Repetir Exame /2ª amostra[ 5] Assistência Psicossocial

[ 6] Tratamento de DST[ 7] Orientações Gerais[ 8] Realizar ex. HIV[ 9] Realizar Ex. Sífilis[10] Realizar hepatite B

[11] Realizar hepatite C[12] Realizar hepatite D[13] Realizar todos os Exames[97] Outros

39 Notas da Orientação Pré-Teste / Observações:

Notas da Orientação Pós-Teste / Observações:

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Continuação da Requisição -Página 240 Procurou Banco de Sangue para 41 Apresentou DST nos 42 Se apresentou DST nos últimos 12 meses, como tratou

se testar nos últimos 12 meses últimos 12 meses [ 1] Serviço de saúde [ 3] Automedicação [ 5] Não tratou [99] Não informado[ 1 ] Sim [ 2 ] Não [ 1 ] Sim [ 2 ] Não [ 2] Farmácia [ 4] Não lembra [98] Não se aplica

43 Usou Drogas nos 44 Se Fez uso de drogas nos últimos 12 meses, Especifique Quais e Suas Frequências Legendas p / frequência

últimos 12 meses [ 1] lcool________ [ 3] Cocaína Aspirada_____ [ 5] Crack_______ [ 7] Anfetaminas____ de uso de drogas:

[ 1] Sim [ 2 ] Não [ 2] Maconha_____ [ 4] Cocaína Injetável______ [ 6] Heroína_____ [ 8] Outras_______ 1- unca usou2- Já usou, mas não usa mais

45 Compartilhou Seringas/Agulhas nos últimos 12 meses[ 1] Sim [ 2] Não [ 3] Não lembra [98] Não se aplica [99] Não informado

3- Usa vez em quando4- Usa freqüentemente

46 Tipo de Parceirias Sexuais e Quantidade (em números)nos últimos 12 meses[ 1] Homens_______

[ 2] Mulheres_______[ 4]Travestis/Transexuais_______[98] Não se aplica

[99] Não informado

47 Tipo de Exposição (marque com X até 2 opções de resposta)[ 1] Relação Sexual [ 3] Compart. [ 5] Ocupacional (exp. mat. biologico) [ 7] Não relata risco Biolog. [99] Não informado[ 2] Transf. de sangue/hemod. [ 4] Hemofilia [ 6] Transmissão vertical [97] Outros

48 Uso do Preservativo c/ Parceiro Fixo (atual) nos últimos 12 meses 49 so o reservat vo na t ma e aç o com arcero xo[ 1] Usou todas as vezes[ 2] Não usou[ 3] Usou menos da metade das vezes

[ 4] Usou mais da metade das vezes[98] Não se aplica[99] Não informado

[ 1] Sim[ 2] Não[ 3 ] Não lembra

[ 4] Sim, mas rompeu[98] Não se aplica[99] Não informado

50 Motivo de Não Usar Preservativos com Parceiro Fixo [11]Negociou não usar  [17]Disfunção sexual[ 1]Não gosta[ 2]Não acredita na eficácia[ 3]Não sabe usar 

[ 4]Parceiro(a) não aceita[ 5]Não dispunha no momento

[ 6]Confia no parceiro[ 7]Sob efeito de drogas/álcool[ 8]Não conseg ue negociar 

[ 9]Achou que o outro não tinha HIV[10]Acha que não vai pegar 

[12]Não tinha informação[13]Não tem condições de comprar [14]Não deu tempo/tesão[15]Desejo de ter filho[16]Tamanho do preservativo pq/gd

[18]Violência sexual[19] Alergia ao Produto[97]Outros[98]Não se aplica[99]Não informado

51 Risco do Parceiro Fixo[ 1] Relações bissexuais[ 2] Transfusão de sangue/hemofílico

[ 3] Usuário de drogas injetáveis[ 4] Uso de outras drogas

[ 5] Soropositivo p/ HIV[ 6] Tem ou teve DST

[ 7] Outros[98] Não se aplica

[99] Não informado

52 Uso do Preservativo c/ Parceiro(s) Eventual(is) nos últ. 12 meses 53 Uso do Preservativo na ltima Relação c/ Parceiro Eventual[ 1] Usou todas as vezes[ 2] Não usou

[ 4] Usou mais da metade das vezes[98] Não se aplica

[ 1] Sim[ 2] Não

[ 4] Sim, mas rompeu[98] Não se aplica

54

[ 3] Usou menos da metade das vezes[99] Não informado

Motivo de Não Usar Preservativos com Parceiro Eventual

[ 3 ] Não lembra

[11]Negociou não usar 

[99] Não informado

[17]Disfunção sexual[ 1]Não gosta[ 2]Não acredita na eficácia[ 3]Não sabe usar 

[ 4]Parceiro(a) não aceita[ 5]Não dispunha no momento

[ 6]Confia no parceiro[ 7]Sob efeito de drogas/álcool[ 8]Não con segue negociar 

[ 9]Achou que o outro não tinha HIV[10]Acha que não vai pegar 

[12]Não tinha informação[13]Não tem condições de comprar [14]Não deu tempo/tesão

[15]Desejo de ter filho[16]Tamanho do preservativo pq/gd

[18]Violência sexual[19] Alergia aoProduto[97]Outros

[98]Não se aplica[99]Não informado

55 Recorte Populacional ( marque com X até 3 opções de resposta) [ 7] Usuário de outras drogas [12] Travesti/Transexual

[ 1] População em geral[ 2] População confinada[ 3] Caminhoneiro

[ 4] Profissional do sexo[ 5] Homem que faz sexo com homem[ 6] Usuário de drogas injetáveis

[ 8] Pessoa vivendo com HIV/aids[ 9] Portador de DST[10] Hemofílico e politransfundido[11] Profissional de saúde

[13] Pessoa em exclusão social[14] Portador Hepetite B/C/D[15] Estudante[97] Outros:

56 Encaminhamento(s) Pós-Teste (até 3 opções) 57 Local (is) de Encaminhamento (s) Pós-Teste 59 Materias / Preser.[ 1] Nenhum [ 7] Tratamento para hepatites fornecidos:[ 2] Repetir exame HIV/Inconclusivo[ 8] Tratamento para HIV[ 3] Repetir/Janela imunológica[ 4] Repetir exame/2ª amostra[ 5] Assistência psicossocial[ 6] Tratamento de DST

[ 9] Repetir ex. Hepatite/incon.[10] Tratamento de Sífilis[11] Vacina Hepatite B[97] Outros:

58 Orientador da Entrega

Dados de Resultado

60 DatadaEntrega

| | | | |61 HIV Tipo de Teste Realizado Triagem:

[ 1] Elisa [ 2] Teste rápido

Resultado Triagem

62

C

Hepatite

Anti-HCV

B

HBsAgAnti-HBc total

63 SífilisVDRL

Titulação:

Resultado FinalD Anti-HDV ANTI-HBs

[ ] Doença Ativa[ ] Cicatriz Sorológ.

64 Especificar Outras Doenças e Seus Resultados Legendas de Resultados:

1-Não Reagente 4-Ignorado2-Reagente 5-Discordante3-Indeterminado 6-Não realizado

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INSTRUÇ ES DE PREENCHIMENTO DO FORMUL RIO DE ATENDIMENTO - SICTA v.2005Instruções Gerais:

- O CTA pode optar: por um atendimento simplificado no pré-teste (preenchendo apenas a primeira página do formulário e a pagina seguintepreencher durante o pós-teste) ou por atendimento completo (preenchendo as duas páginas do formulário logo no pré-teste).

- Dados de orientação: as questões de 1 a 10 deverão ser preenchidas para todos os usuários que buscarem o CTA.

- Dados do Usuário: todas as questões deverão ser preenchidas, as questões 21 e 22 deverão ser preenchidas apenas para usuáriosqueoptarem por teste nominal.

- Dados de residência (questões 25 a 34): no caso de usuários que não autorizarem contato do serviço (questão 23), deverão ser preenchidosapenas os campos "28 - município e 29-Bairro". Os demais dados residenciais não deverão ser preenchidos.

- Dados os demais campos (35 a 63) deverão ser preenchidos para todos os usuários.Instruções dos Campos da 1ª página :1 - Local de Origem. Refere-se à unidade de saúde (instituição) que encaminhou o usuário. Caso seja demanda espontânea é o próprio CTA.2 - Data de atendimento - Introduzir a data de realização do atendimento pré-teste no CTA. Deverá ser no formato dd/mm/aaaa.3 - Tipo de orientação (Pré-Teste) - Registrar se o usuário passou pelo aconselhamento pré-teste individual, coletivo ou individual e coletivo. Não éesperado que qualquer usuário realize coleta de sangue sem qualquer abordagem (individual e coletiva), mas caso isto tenha acontecido, registrar "nenhuma" orientação/aconselhamento pré-teste.4 - Orientador(es)/Profissional - Introduzir o nome do(s) profissional(is) responsável(is) pelo(s) atendimento(s) pré-teste.5 - 1º atendimento no CTA - Introduzir a resposta fornecida pelo usuário quanto ao fato de ser ou não a primeira vez que é atendida neste CTA.6- Vai fazer coleta - Refere-se à coleta de sangue. Registrar se o usuário decidiu submeter-se a quaisquer das testagens oferecidas: HIV, Sífilis,Hepatites B, C e D.7 - 1ª amostra - Registrar "sim" se corresponder à primeira coleta realizada para testagem (triagem sorológica). Registrar "não" apenas quando for coleta para exame confirmatório do resultado da primeira amostra (ou seja, quando o primeiro resultado tiver sido positivo/reagente ouindeterminado/inconclusivo). Todas as outras situações entram como 1ª amostra. Ex.: pessoa que retorna para realizar novo exame porque estava

em janela imunológica entra como 1ª amostra .8- Nº da requisição anterior - Introduzir o número que identifica a requisição anterior do mesmo usuário atendido outras vezes no CTA. Opreenchimento desta informação é particularmente importante (obrigatório) nos casos de segunda amostra, permitindo vincular a exame anterior.9 - Teste nominal - Registrar se o usuário optou por identificar-se ou por manter o anonimato.10 - Mostra nome na etiqueta - Opção de imprimir ou não o nome do usuário na etiqueta.11 - Nº do Prontuário/Protocolo - Introduzir o número do prontuário/protocolo do usuário no serviço (se houver). Esta informação facilita aidentificação e consulta do mesmo no sistema, principalmente daqueles que se identificaram e realizaram mais de uma testagem no CTA.12 - Nome (Senha) - Introduzir o nome do usuário ou a senha escolhida por ele. No caso de testes nominais, deve ser checado com documentos.13 - Sexo - Masculino ou feminino14 - Gestante - Registrar se a mulher está gestante ou não.15 - Idade gestacional - Registrar o tempo de gestação (em meses) referido pela mulher.16 - Data de nascimento - Registrar a data de nascimento do usuário - preencher no formato dd/mm/aa17 - Estado civil/ Situação conjugal - Registrar a situação conjugal atual do usuário. Casado/amigado será definido pelo fato de morar com o(a)parceiro(a). Por exemplo, se uma mulher é viúva e atualmente está amigada com alguém, prevalece a situação atual - casada/amigada.

18 - Raça/cor - Pedir ao usuário que refira, dentre as opções disponíveis, sua raça/cor. É importante observar que esta classificação deverá ser autoreferida, isto é, o profissional deverá pedir ao usuário que ele relate sua própria cor dentre as categorias oferecidas.19 -Escolaridade - Registrar o número de anos de estudo concluídos pelo usuário, dentro das faixas disponíveis. Lembretes: até 3ª série do ensinofundamental marcar "1 a 3 anos de estudo concluídos"; 4ª a 7ª série do ensino fundamental marcar "4 a 7 anos de estudo concluídos"; ensinofundamental completo ou ensino médio marcar "8 a 11 anos de estudo concluídos"; ensino superior completo ou incompleto marcar "de 12 a maisanos de estudo concluídos".20 -Ocupação - Deverá ser preenchida de acordo com a Classificação Brasileira de Ocupações. Não se trata de registrar a profissão/categoriaprofissional, mas sim de registrar a ocupação (trabalho) atual do usuário.21 - Nº do cartão SUS - Registrar o número do cartão do SUS, caso o usuário possua. Este campo deverá ser preenchido apenas por usuáriosque optarem por teste nominal. Para aqueles que optaram por teste nominal e não possuírem o cartão, registrar "não possui".22 -Nome da mãe- Este campo deverá ser preenchido somente nos casos em que o usuário tenha optado por fazer o teste nominal.23 - Permite contato - O preenchimento deste campo é obrigatório e requer atenção especial dos profissionais. O profissional deverá perguntar aousuário se ele permite que o serviço entre em contato com ele em caso de necessidade; por exemplo, se ele não retornar para buscar resultados deexames, ou se o serviço necessitar mudar data de agendamento. Além de uma autorização de contato, implica também na assunção de

compromisso ético dos profissionais. Através desta permissão, os aconselhadores comprometem-se a fazer uso cauteloso das informaçõesprestadas, sempre visando resguardar ao máximo o sigilo e confidencialidade das informações. Na prática isto significa, por exemplo, não identificar o remetente (no caso, o CTA) nas correspondências enviadas e respeitar estritamente a forma de contato que o usuário autorizou. Com isso, o quese busca é evitar qualquer impacto social negativo que possa advir da realização deste procedimento.24 -Tipo de contato - Caso o usuário autorize o contato do serviço, deverão ser registradas as formas de contato por ele autorizadas Informaçõesadicionais e outras formas de contato autorizadas devem ser registradas no campo reservado às anotações do aconselhamento pré-teste.IMPORTANTE: Caso o usuário autorize que o serviço entre em contato, ele deverá assinar o formulário, no campo ao lado da questão 24.25 - Logradouro - Refere-se ao endereço de residência do usuário - nome da rua, avenida, entre outros. Observar que as informações deendereços (exceto município) só deverão ser preenchidas caso o usuário autorize contato.26 - Complemento - Refere-se ao complemento de residência, podendo ser casa, apartamento, fundos etc. Se o usuário morar em prédio,registrar aqui o número do apartamento.27- Número - Númeroda casa ou do prédio em que resideo usuário.

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INSTRUÇ ES DE PREENCHIMENTO DO FORMUL RIO DE ATENDIMENTO - SICTA v.2005

Instruções dos Campos da 1ª página :28 - Município - Refere-se ao município, cidade de residência do usuário.29 - Bairro - Refere-se ao bairro de residência do usuário.30 - UF - Introduzir a sigla da Unidade Federada (Estado) de residência do usuário.31 - CEP - Introduzir o Código de Endereço Postal correspondente ao endereço de residência do usuário.32 - Telefone - Registrar o telefone fornecido pelo usuário.33 - Zona - Registrar se o usuário reside em zona rural ou urbana.34 - País - Registrar o nome do país de residência, caso o usuário não resida no Brasil.

35 - Motivo da procura - Registrar o motivo que levou o usuário a procurar o CTA. Observe-se, por exemplo, que nem todas as gestantes vãoao CTA para realizar exame pré-natal; podem chegar ao CTA, por exemplo, por terem vivido uma situação de risco, ou em função doaparecimento de sinais de DST.36 - Origem da clientela (como ficou sabendo o serviço) - Registrar a forma através da qual o usuário ficou sabendo do CTA.37 - Encaminhamentos pré-teste - Registrar o(s) encaminhamento(s) realizados após atendimento pré-teste. Poderão ser registrados até trêsencaminhamentos.38 - Local de encaminhamento - Registrar o nome dos locais para onde foi encaminhado o usuário após o atendimento pré-teste.39 - Notas da orientação pré-teste/orientações - Registro de informações complementares do atendimento pré-teste, quando houver.. Notas da Orientação pós-Teste /orientações. Registro de informações complementares do atendimento pré-teste, quando houver.

Instruções dos Campos da 2ª página :40 - Procurou banco de sangue para se testar nos últimos 12 meses - Registrar se nos últimos 12 meses o usuário fez doação de sanguecom o intuito de testar-se.41 - Apresentou DST nos últimos 12 meses - É papel do aconselhador ajudar o usuário a identificar se teve ou não uma DST nos últimos 12

meses, verificar com ele se teve sinais/sintomas de DST (por exemplo, úlcera genital, corrimento uretral, corrimento vaginal/cervical, verrugasgenitais, bolhas).42 - Se apresentou DST nos últimos 12 meses, como tratou - Caso o usuário relate ter tido DST nos últimos 12 meses, registrar o tipo detratamento que ele buscou.43 - Usou Drogas nos últimos 12 meses - refere-se ao uso, relatado pelo usuário, de qualquer droga (inclusive o álcool) nos últimos 12 meses.44 - Se fez uso de drogas nos últimos 12 meses - Especificar a frequência com que o usuário relata ter usado cada uma das drogasdescritas, no período de 12 meses, observando a legenda no quadro ao lado da questão. Exemplo: no caso de um usuário que façausofrequente de álcool e cocaína aspirada, já fez uso de merla, mas nunca usou outras drogas: álcool: 4; maconha: 0; cocaína aspirada: 4;cocaína injetável: 0, crack: 0; heroína: 0; anfetaminas: 0; merla: 2.45 - Compartilhou seringas nos últimos 12 meses - Caso o usuário relate uso de drogas injetáveis, de anabolizantes ou de silicone injetável(prática bastante frequente entre as travestis), o aconselhador deverá investigar se ele faz uso de seringas e agulhas descartáveis ou secompartilha com outros usuários. Se o usuário não relatar uso de substâncias injetáveis, deverá ser preenchido o campo "não se aplica".46 - Tipo de parceria(s) sexual(is) e quantidade - Registrar o número de parceiros homens, de parceiras mulheres e de parceiras travestis comos quais o usuário refere ter se relacionado sexualmente nos últimos 12 meses. Se o usuário não tiver tido relações sexuais com umas destas

parcerias, deverá ser registrado 0 (zero). Se o usuário não tiver tido relações sexuais nos últimos 12 meses, deverá ser registrado o campo"não se aplica".47 - Tipo de exposição - Registrar de que formas o usuário relata ter se exposto ao risco de infecção pelo HIV. Poderão ser assinaladas atéduas formas de exposição.48 - Uso de preservativo com parceiro(a) fixo(a) nos últimos 12 meses - Registrar com que frequência o usuário relata ter usado preservativomasculino ou feminino nas relações sexuais com seu(s) parceiro(s) fixo(s). Por "menos da metade das vezes" entenda-se "na maioria dasvezes não usou preservativo" e para "usa mais da metade das vezes" entenda-se "usou preservativo na maioria das relações sexuais queteve" nos últimos 12 meses.49 - Uso do preservativo na última relação com parceiro fixo - Refere-se ao uso do preservativo na última relação sexual que o usuário tevecom parceiro fixo, nos últimos 12 meses.50 - Motivo de não usar preservativos com parceiro(a) fixo(a) - Caso o usuário relate não usar sempre o preservativo com seu(s) parceiro(s)fixo(s), investigar qual a principal razão que a leva a não usar. Esta questão não deve ser lida para o usuário, mas preenchida apósexploração do tema com usuário. A partir desta conversa o aconselhador deve registrar a principal razão identificada para o não uso dopreservativo nos últimos 12 meses com parceiro fixo.

51 - Risco do parceiro fixo - O aconselhador deve procurar identificar junto ao usuário que riscos ele identifica em seu/sua parceiro(a) fixo(a) ecaso ele não identifique nenhum risco, registrar "não se aplica".52 - Uso do Preservativo com parceiro(s) eventual(is) nos últimos 12 meses - Registrar com que frequência o usuário relata ter usadopreservativo masculino ou feminino nas relações sexuais com seu(s) parceiro(s) eventuais(s) nos últimos 12 meses. Por "menos da metadedas vezes" entenda-se "na maioria das vezes não usou preservativo" e para "usa mais da metade das vezes" entenda-se "usou preservativona maioria das relações sexuais que teve" nos últimos 12 meses.53 - Uso do preservativo na última relação com parceiro(a) eventual - Refere-se ao uso do preservativo na última relação sexual que ousuário teve com um parceiro eventual.54 - Motivo de não usar preservativos com parceiro eventual - Caso o usuário relate não usar sempre o preservativo com seu(s) parceiro(s)eventual(is), investigar qual a principal razão que o leva a não usar e registrá-la.

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INSTRU€ESDEPREENCHIMENTODOFORMULRIODEATENDIMENTO-SICTAv.2005Instruções dos Campos da 2ª página :55 -Recorte populacional -Identificar a qual dos grupos populacionais relacionados o(a) usuƒrio(a) pertence. Caso o usuƒrio perten„a a maisde um grupo, … permitido registrar at… tr†s op„‡es. Por exemplo: Um usuƒrio pode ser HSH, portador de DST e profissional do sexo. Obs.:

Mulheres que fazem sexo com mulheres devem ser categorizadas em "outros". Importante: A categoria "Pessoa vivendo com HIV/AIDS"

refere-se ao portador do HIV/AIDS.

56 -Registrar os encaminhamentos feitos aps a entrega do resultado ao usuƒrio. Poder‰o ser assinalados at… tr†s encaminhamentos.57 -Local(is) de encaminhamento(s) ps-teste -Descrever para que servi„os de saŠde, ONG, ou outro local, o(a) usuƒrio(a) foi

encaminhado(a) aps ter recebido o resultado de seus exames.

58 -Orientador da Entrega -Identificar o profissional que realizou o aconselhamento ps-teste e a entrega do resultado dos exames.59 -Materiais/ Preservativos fornecidos --Se houve entrega de materiais informativos e de preservativos, identificar qual e quantos foram

disponibilizados para o usuƒrio.

60 -Data de entrega -Registrar a data de entrega dos resultados dos exames.

61 - Tipo de teste realizado/ triagem - Registrar o tipo de teste utilizado para triagem sorológicado HIV e o resultado do teste de triagem. Caso tenha sido solicitado exame confirmatório,registrar no campo "resultado final" o resultado do exame confirmatório. Observar as legendasdos resultados, no canto inferior direito do formulário de atendimento.62 -Anti-HCV -registrar o resultado da triagem sorolgica para hepatite C; Anti-HDV -registrar o resultado da triagem sorolgica parahepatite D; Para Hepatite B registrar, segundo legenda, se hƒ presen„a dos marcadores HbsAg, Anti-HBc total, Anti-HBs.63 -VDRL -Registrar qual o t‹tulo de VDRL foi encontrado. Ex: 1:1; 1:2; 1:4; 1:8 etc.Informa„‡es t…cnicas que apoiam o preenchimento dos resultados dos exames de s‹filis:Doen„a ativa: considerar VDRL reagente emqualquer titula„‰o, desde que n‰o haja resultado de exames confirmatrios (FTA-abs, TPHA, ELISA) com resultado “negativo” ou “n‰o

reagente”.Cicatriz sorolgica: VDRL com t‹tulos at… 1:4 podem ser considerados"cicatriz" sorolgica se houver documenta„‰o de tratamento anterior

para s‹filis, com queda de 2 t‹tulosou quatro vezes (por exemplo, de 1:8 para 1:2 sem eleva„‰o que sugirare-infec„‰o ou novainfec„‰o). Caso n‰o haja comprova„‰o do tratamento e queda dos t‹tulos considerar como doen„a ativa.

VDRL com titula„‰o at… 1:4, pode significar tamb…m um falso positivo (em raz‰o de outras doen„as), doen„a inicial (menos de 30

dias de infec„‰o) ou com muitos anos de evolu„‰o e por isso requer a realiza„‰o de testes confirmatrios eseguimento.VDRLreagente em qualquer titula„‰o, caso n‰o seja poss‹vel afastar cicatriz sorolgica ou falso positivo, indica a necessidade de

encaminhamento Ž unidade de saŠde de refer†ncia;VDRL n‰o reagente: considerar como n‰o infectado; avaliar histria cl‹nica eepidemiolgica para, se necessƒrio, promover nova investiga„‰o laboratorial em 30 a 60 dias;

64 -Especificar outras doen„as e seus resultados -Caso o usuƒrio tenha feito mais exames, registrar seus resultados.

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