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UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA HOSPITAL UNIVERSITÁRIO SERVIÇO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR MANUAL PARA PREVENÇÃO DAS INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE Versão 02 Serviço de Controle de Infecção Hospitalar - HU/UFJF Página 1 de 56

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORAHOSPITAL UNIVERSITÁRIO

SERVIÇO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR

MANUAL PARA PREVENÇÃO DAS INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE

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Sumário

POP SCIH nº. 01 - Higienização simples das mãos...................................................................................1

POP SCIH nº. 02 - Higienização antisséptica das mãos..................................................................................4

POP SCIH nº. 03 - Higienização antisséptica cirúrgica ..............................................................................7

POP SCIH nº. 04 - Precauções Padrão......................................................................................................9

POP SCIH nº. 05 - Precauções de Contato .............................................................................................12

POP SCIH nº. 06 - Precauções Respiratórias por Gotículas....................................................................13

POP SCIH nº. 07 - Precauções Respiratórias por Aerossóis....................................................................14

POP SCIH nº. 08 - Utilização máscara N95 .............................................................................................15

POP SCIH nº. 09 - Critérios para definição de bactérias multirresistentes................................................17

POP SCIH nº. 10 - Protocolo para controle de MRSA..............................................................................19

POP SCIH nº. 11 - Indicações para precauções de isolamento................................................................20

POP SCIH nº. 12 - Relação das doenças e micro-organismo e precauções especificamente..................21

POP SCIH nº. 13 - Medidas de prevenção de infecção associada a cateter vascular central...................25

POP SCIH nº. 14 - Rotina de Troca de Dispositivo...................................................................................27

POP SCIH nº. 15 - Medidas de prevenção de infecção do trato urinário associada ao uso de CVD........29

POP SCIH nº. 16 - Condutas frente a acidentes com Material Biológico .................................................30

Formulário de Notificação de Acidente com Material Biológico ................................................................32

POP SCIH nº. 17 - Protocolo de Controle da Tuberculose.......................................................................33

POP SCIH nº. 18 - Esterilização em Óxido de Etileno..............................................................................36

POP SCIH nº. 19 - Limpeza de Geladeira................................................................................................37

POP SCIH nº. 20 - Limpeza da caixa d’água e do reservatório de água ..................................................38

POP SCIH nº. 21 - Limpeza e desinfecção dos brinquedo.......................................................................39

POP SCIH nº. 22 - Protocolos do SCIH: Especificação do termômetro digital de momento, máxima e

mínima...................................................................................................................................................... 41

POP SCIH nº. 23 - Termômetro digital de momento, máxima e mínima...................................................42

Planilha de Controle de Temperatura de Geladeira/Freezer.....................................................................43

POP SCIH nº. 24 - Especificação do termômetro analógico de momento, máxima e mínima..................44

POP SCIH nº. 25 - Termômetro analógico de momento, máxima e mínima.............................................45

POP SCIH nº. 26 - Doença de Creutzfeldt-Jakob ....................................................................................46

POP SCIH nº. 27 – Medidas de precaução para assistência a pacientes com infecção suspeita ou

confirmada por Influenza A - H1N1 hospitalizados em enfermaria...........................................................48

POP SCIH nº. 28 - Medidas de precaução para assistência a pacientes com infecção suspeita ou

confirmada por Influenza A - H1N1 sob ventilação mecânica ..................................................................49

POP SCIH nº. 29 - Coleta de sangue, transporte da amostra e processamento no laboratório de

pacientes com infecção suspeita ou confirmada por influenza A H1N1 ...................................................50

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POP SCIH nº. 30 - Realização de exame radiológico em pacientes com infecção suspeita ou confirmada

por influenza A - H1N1 ............................................................................................................................51

POP SCIH nº. 31 - Limpeza do veículo de transporte de material esterilizado.........................................52

POP SCIH nº. 32 - Informações Técnicas sobre Vacinas.........................................................................53

POP SCIH nº. 33 – Guia Prático de Antibioticoprofilaxia..........................................................................54

ANEXO - Serviço de Limpeza Hospitalar – Rotinas de higiene e limpeza do ambiente hospitalar

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POP SCIH nº. 01 Higienização simples das mãos Elaborado em: JAN / 2009Revisado em: MAR / 2011

1) Abrir a torneira e molhar as mãos, evitando encostar-se a pia.

2) Aplicar na palma da mão quantidade suficiente de sabonete liquido para cobrir todas as superfícies das mãos (seguir a quantidade recomendada pelo fabricante).

3) Ensaboar as palmas das mãos, friccionando-as entre si.

4) Esfregar a palma da mão direita contra o dorso da mão esquerda entrelaçando os dedos e vice-versa.

5) Entrelaçar os dedos e friccionar os espaços interdigitais.

6) Esfregar o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão oposta, segurando os dedos, com movimento de vai-e-vem e vice-versa

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POP SCIH nº. 01 Higienização simples das mãos Elaborado em: JAN / 2009Revisado em: MAR / 2011

7) Esfregar o polegar direito, com o auxilio da palma da mão esquerda, utilizando-se movimento circular e vice-versa.

8) Friccionar as polpas digitais e unhas da mão esquerda contra a palma da mão direita, fechada em concha, fazendo movimento circular e vice-versa.

9) Esfregar o punho esquerdo, com o auxilio da palma da mão direita, utilizando movimento circular e vice-versa.

Segurança do Paciente | Higienização das Mãos – ANVISA 2010

10) Enxaguar as mãos, retirando os resíduos de sabonete. Evitar contato direto das mãos ensaboadas com a torneira.

11) Secar as mãos com papel toalha descartável, iniciando pelas mãos e seguindo pelos punhos. No caso de torneiras com contato manual para fechamento, sempre utilize papel toalha.

Aprovação:

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POP SCIH nº. 02 Higienização antisséptica das mãos Elaborado em: MAR / 2011Revisado em:

1) Aplicar na palma da mão quantidade suficiente do produto para cobrir todas as superfícies das mãos (seguir a quantidade recomendada pelo fabricante).

2) Friccionar as palmas das mãos entre si.

3) Friccionar a palma da mão direita contra o dorso da mão esquerda entrelaçando os dedos e vice-versa.

4) Friccionar a palma das mãos entre si com os dedos entrelaçados.

5) Friccionar o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão oposta, segurando os dedos e vice-versa.

6) Friccionar o polegar direito, com o auxilio da palma da mão esquerda, utilizando-se movimento circular e vice-versa.

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POP SCIH nº. 02 Higienização antisséptica das mãos Elaborado em: MAR / 2011Revisado em:

7) Friccionar as polpas digitais e unhas da mão esquerda contra a palma da mão direita, fazendo um movimento circular e vice-versa.

8) Friccionar os punhos com movimentos circulares.

9) Friccionar ate secar. Não utilizar papel toalha.

Segurança do Paciente | Higienização das Mãos – ANVISA 2010

Aprovação:

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POP SCIH nº. 03 Higienização antisséptica cirúrgica Elaborado em: MAR / 2011Revisado em:

1) Abrir a torneira, molhar as mãos, antebraços e cotovelos.

2) Recolher, com as mãos em concha, o antisséptico e espalhar nas mãos, antebraço e cotovelo. No caso de escova impregnada com antisséptico, pressione a parte da esponja contra a pele e espalhe por todas as partes.

3) Limpar sob as unhas com as cerdas da escova.

4) Friccionar as mãos, observando espaços interdigitais e antebraço por no minimo 3 a 5 minutos, mantendo as mãos acima dos cotovelos.

5) Enxaguar as mãos em água corrente, no sentido das mãos para cotovelos, retirando todo resíduo do produto. Fechar a torneira com o cotovelo, joelho ou pés, se a torneira não possuir foto sensor.

6) Enxugar as mãos em toalhas ou compressas estereis, com movimentos compressivos, iniciando pelas mãos e seguindo pelo antebraço e cotovelo, atentando para utilizar as diferentes dobras da toalha/compressa para regiões distintas.

Segurança do Paciente | Higienização das Mãos – ANVISA 2010

Aprovação:

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POP SCIH nº. 04 Precauções Padrão Elaborado em: JAN / 2009Revisado em: MAR / 2011

3) Óculos de proteção

4) Luvas

Equipamento de Proteção Individual (EPI)

Sequência de retirada paramentação

1) Luvas

2) Óculos de Proteção

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POP SCIH nº. 04 Precauções Padrão Elaborado em: JAN / 2009Revisado em: MAR / 2011

3) Máscara

4) Avental

Aprovação:

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POP SCIH nº. 08 (Anexo) Utilização máscara N95 Elaborado em: JAN / 2009Revisado em: MAR / 2011

Objetivo: Normatizar e otimizar a utilização de máscaras N95

Aplicação: HU

As Máscaras N95:

- Constitue um importante EPI (Equipamento de Proteção Individual);- Não são descartáveis e seu uso é individual;- Cada profissional é responsável pela correta utilização e pelo armazenamento da sua máscara;- Não há prazo programado ou previsto para validade das máscaras em utilização;- Devem ser utilizadas enquanto o profissional estiver conseguindo respirar sem dificuldade;- Para aumentar a vida útil, elas devem ser acondicionadas, após o uso, em papel toalha ou saco de papel, jamais em plástico;- Devem ser armazenadas em local seco;- Só devem ser utilizadas quando houver indicação para precaução respiratória para aerossóis. Ex.: Tuberculose e Varicela

Obs.: Meningite é uma patologia com indicação para precaução respiratória por gotículas, portanto o EPI indicado é a máscara cirúrgica.

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POP SCIH nº. 09 Microrganismos Multi-ResistentesElaborado em: JAN / 2009Revisado em: MAR / 2011

4 - Precauções para Pacientes com Microorganismos Multi-Resitentes:

Local de internação:

Quarto privativo (priorizar os pacientes que de alguma maneira possam estar transmitindo facilmente estes agentes). (Categoria IB)

Coorte (Categoria IB) manter distância entre os leitos (min. 1 metro). realizar a troca da paramentação entre o atendimento aos pacientes. evitar acomodação no quarto de pacientes que possam ter evolução mais grave diante de infecções.

Impossibilidade de coorte: (Categoria II) internar com pacientes de baixo risco de aquisição e complicação e de provável internação curta.

Instituir Precauções de Contato por tempo não definido (Categoria IB) conforme abaixo

a) Luvas:

Uso obrigatório para qualquer contato com o paciente ou seu leito. Trocar as luvas entre procedimentos diferentes no mesmo paciente. Descartar as luvas no próprio quarto e lavar as mãos imediatamente. Com antisséptico degermante (clorexidina ou triclosan), na falta deste usar sabão líquido.

b) Avental:

Usar sempre que houver possibilidade de contato das roupas do profissional com o paciente, com seu leito ou com material infectante. Se o paciente apresentar diarréia, ileostomia, colostomia ou ferida com secreção não contida por curativo, o avental passa a ser obrigatório ao entrar no quarto. Cada profissional deve utilizar um avental individual descartável para cada paciente em isolamento, identificado com seu nome, que será dispensado ao final do plantão, ou antes, se houver sujeira visível. Na impossibilidade da utilização do avental descartável, os aventais de tecido para uso comum (coletivo) deverão ser substituídos ao final de cada plantão, ou antes, nos casos em que houver sujidade visível. Os aventais deverão ficar disponíveis no cabideiro na antecâmara dos quartos de isolamento, ou na falta desta, dentro do quarto de isolamento próximo á porta de entrada.

c) Artigos e equipamentos:

São todos de uso exclusivo para o paciente, incluindo termômetro, estetoscópio e esfigmomanômetro. Devem ser limpos diariamente e desinfetados (ou esterilizados) após a alta.

d) Transporte do Paciente:

Deve ser evitado. Quando for necessário o transporte, o profissional deverá seguir as precauções de contato durante todo o trajeto, para qualquer contato com o paciente.

Referências:

Manual CCIH – USP 2009

Draft - Guideline for Isolation Precautions: Preventing Transmission of Infectious Agents in Healthcare Settings, CDC 2007

Aprovação:

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ENTEROVIROSE (Cochackie e Echovírus) Adulto Lactente e pré-escolar

PadrãoContato Durante a doença

EPIGLOTITE (Haemophylus influenzae) Gotículas Terap. Eficaz 24hERITEMA INFECCIOSO: VER PARVOVÍRUS B19ESCABIOSE Contato Terap.eficaz 24hESPOROTRICOSE PadrãoESQUISTOSSOMOSE PadrãoESTAFILOCOCCIA Pele, ferida e queimadura:

Com secreção não contidaCom secreção contida

Enterocolite Síndrome da pele escaldada Síndrome do Choque tóxico

ContatoPadrãoPadrão (1)PadrãoPadrão

Durante a doença

ESTREPTOCOCCIA- Strepto do Grupo A Pele, ferida e queimadura: com secreção não contida com secreção contida Endometrite (sepsis puerperal) Faringite: lactante e pré-escolar Escarlatina: lactante e pré-escolar Pneumonia: lactante e pré-escolar

ContatoPadrãoPadrãoGotículasGotículasGotículas

Durante a doença

Terap. Eficaz 24hTerap. Eficaz 24hTerap. Eficaz 24h

ESTREPTOCOCCIA – Streptococcus Grupo B ou Grupo não A não B PadrãoESTRONGILOIDÍASE PadrãoEXANTEMA SÚBITO (Roseola) PadrãoFEBRE AMARELA PadrãoFEBRE POR ARRANHADURA DO GATO PadrãoFEBRE POR MORDEDURA DE RATO PadrãoFEBRE RECORRENTE PadrãoFEBRE REUMÀTICA PadrãoFEBRE TIFÓIDE: ver gastroenterite S. typhiFURUNCULOSE ESTAFILOCÓCICA:* lactentes e pré- escolares Contato Durante a doença GASTROENTERITE: Campylobacter, Cólera Criptosporidium Clostrridium difficile Escherichia coli: Enterohemorrágica

0157:H7 e outras Giardia lamblia Yersinia enterocolitica, Salmonella spp (inclusive S. typi) Shigella spp Vibrio parahaemolyticus Rotavirus e outros vírus em paciente

incontinente ou em uso de fraldas

Contato

Contato

Padrão (1)PadrãoPadrãoPadrão (1)Padrão (1)Padrão Contato

Durante a doençaDurante a doença

Durante a doença

GANGRENA GASOSA PadrãoGIARDÍASE: ver gastroenteriteGONORREIA PadrãoGUILLAIN-BARRÉ< Síndrome de PadrãoHANSENÍASE PadrãoHANTAVIRUS PULMONAR Padrão (2)Helicobacter pylori PadrãoHEPATITE VIRAL: Vírus A: Uso de fraldas ou incontinente Vírus B, vírus C e outros

PadrãoContato (3)Padrão

Durante a doença

HERPANGINA: ver enteroviroseHERPES SIMPLES: Encefalite Neonatal Mucocutâneo disseminado ou primário

grave

PadrãoContato (4)ContatoPadrão

Durante a doençaDurante a doença

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Mucocutâneo recorrenteHERPES ZOSTER Localizado em imussuprimido, ou

disseminado Localizado em imunocompetente

Contato+Aerossóis

Padrão

Até lesões virarem crostas

HIDATIDOSE PadrãoHISTOPLASMOSE PadrãoHIV PadrãoIMPETIGO ContatoINFECÇÃO DE CAVIDADE FECHADA PadrãoINFECÇÃO DE FERIDA CIRÙRGICA: Com secreção contida Com secreção não contida

PadrãoContato Durante a doença

INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO PadrãoINFLUENZA:A, B, C Gotículas Durante a doençaINTOXICAÇÃO ALIMENTAR POR: C. botulium, C. perfrigens, C. welchii, Staphilococcus

Padrão

KAWASAKI, Síndrome de PadrãoLEGIONELOSE PadrãoLEPTOSPIROSE PadrãoLISTERIOSE PadrãoLYME, Doença de PadrãoLINFOGRANULOMA VENÉREO PadrãoMALÁRIA PadrãoMELIOIDOSE PadrãoMENINGITE: Bacteriana gram (-) entéricos, em RN Fúngica, Viral H. influenzae (suspeito ou confirmado) Listeria monocytogenes Neisseria meningitidis (suspeita ou

confirmada) Pneumocócica Tuberculosa Outras bactérias

PadrãoPadrãoGotícula (9)PadrãoGotícula (9)

PadrãoPadrão (5)Padrão

Terap. Eficaz 24h

Terap. Eficaz 24h

MENINGOCOCCEMIA Gotículas Terap. Eficaz 24hMICOBACTERIOSE ATÍPICA (não M. tuberculosis): pulmonar ou cutânea

Padrão

MOLUSCO CONTAGIOSO PadrãoMONONUCLEOSE INFECCIOSA PadrãoMUCORMICOSE PadrãoNOCARDIOSE PadrãoOXIUROS PadrãoPARVOVÍRUS B19: Doença crônica em imunossuprimido Crise aplástica transitória ou de células

vermelhas

PadrãoGotículasGotículas

DuranteInternaçãoDurante 7 dias

PEDICULOSE Contato Terap, eficaz 24hPESTE: Bulbônica Pneumônica

PadrãoContato Terap. Eficaz 3 dias

PNEUMONIA: Adenovírus

Burkholderia cepacia em fibrose cística (inclui colonização respirat.)

Chlamydia, Legionela spp, S. aureus, Fúngica Haemophilus influenzae

Adultos Crianças de qualquer idade Meningocócica Mycoplasma (pneumonia atípica) Outras bactérias não listadas

Contato + GotículasPadrão (6)

PadrãoPadrão

PadrãoGotículasGotículasGotículasPadrãoPadrão

Durante a doença

Terap. Eficaz 24hTerap. Eficaz 24hDurante a doença

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Pneumocócica Pneumocystis carinii Streptococcus, grupo A

Adultos Lactentes e pré-escolares Viral

Adultos Lactentes e pré-escolar

Padrão (7)

PadrãoGotículas

PadrãoContato

Terap. Eficaz 24h

Durante a doençaPSITACOSE (ORNITOSE) PadrãoRAIVA PadrãoREYE, Síndrome de PadrãoRIQUETSIOSE PadrãoROTAVÍRUS: ver gastroenteriteRUBÉOLA: Congênita Adquirida

Contato (8)Gotículas

Até 1 ano de idadeAté 7 dias do início do rash

SALMONELOSE: ver gastroenteriteSARAMPO Aerossóis Durante a doençaSHIGELOSE: ver gastroenteriteSÍFILIS (Qualquer forma) PadrãoTENÍASE PadrãoTÉTANO PadrãoTINEA PadrãoTOXOPLASMOSE PadrãoTRACOMA AGUDO PadrãoTRICOMONÍASE PadrãoTRÍCURÍASE PadrãoTRIQUINOSE PadrãoTUBERCULOSE: Pulmonar (suspeita ou confirmada) Laríngea (suspeita ou confirmada). Extra-pulmonar, não laríngea

AerossóisAerossóisPadrão

Terap. Eficaz 15 dias + 3 pesquisas BAAR negativas

TULAREMIA: lesão drenando ou pulmonar PadrãoTIFO: endêmico e epidêmico (não é Salmonella spp)

Padrão

VARICELA Aerossóis+ contato Até todas as lesões tornarem-se crostasVÍRUS SINCICIAL RESPIRATÓRIO: ver bronquioliteVÍRUS PARAINFLUENZAE: ver bronquioliteZIGOMICOSE Padrão1= Usar precauções de contato para crianças em uso de fraldas ou incontinente durante a doença.2= Há relatos de que o hantavírus possa ser transmitido por aerossóis ou gotículas.3= Manter precauções de contato em crianças < 3 anos durante toda a hospitalização e em > 3 anos até 2 semanas após início dos sintomas4= Para recém-nascido por via vaginal ou cesariana, de mãe com infecção ativa e ruptura de membranas por mais de 4 a 6 horas5= Investigar tuberculose pulmonar ativa.6= Evitar que esse paciente entre em contato com outros pacientes com fibrose cística que não sejam colonizados ou infectados por Burkholderia cepacia.7= Evitar colocar no mesmo quarto com paciente imunossuprimido. 8= Manter precauções até 1 ano de idade (a menos que cultura viral de urina e nasofaringe sejam negativos após 3 meses de idade).9= Não é necessário completar o esquema profilático do acompanhante de paciente pediátrico com meningite antes de suspender o isolamento.

Referências:Associação Paulista de Estudos e Controle de Infecção Hospitalar – APECIH. Precauções e isolamento. São Paulo; 1999Centers for Disease Control and Prevention – CDC. Guideline for Isolation Precautions in Hospitals.Infect Control Hosp. Epidemiol. 1996; 17: 53-80.

Aprovação:

Versão 02 Serviço de Controle de Infecção Hospitalar - HU/UFJF Página 24 de 56

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POP SCIH nº. 13 Medidas de prevenção de infecção associada a cateter vascular central

5) Troca ou retirada do cateter

Não trocar o cateter periodicamente com o objetivo de prevenir infecção; Retirar o cateter e repassar por nova punção se houver sinais locais de infecção; Trocar sob fio guia se o motivo da troca não for infecção; Cultivar a ponta do cateter somente se houver suspeita de infecção; Fazer antissepsia no local de inserção com clorexidina alcoólica 0,5% e esperar secar antes da retirada do

cateter para cultura;Trocar os cateteres inseridos em situação de emergência em 48h.

Referências:Manual CCIH – USP 2009Manual de Recomendações Hospital Sírio Libanês – 2006 Infecção Associada ao Uso de Cateteres Vasculares – 3ª Ed. – APECIH – 2005

Aprovação:

Versão 02 Serviço de Controle de Infecção Hospitalar - HU/UFJF Página 26 de 56

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POP SCIH nº. 14 Rotina de Troca de Dispositivos

Referências:

Centers for Disease Control and Prevention – CDC. Guideline for preventing health-care-associated pneumonia, 2003.

Centers for Disease Control and Prevention – CDC. Guideline for prevention of intravascular catheter-related infections, 2002.

Associação Paulista de Estudos e Controle de Infecção Hospitalar – APECIH. Prevenção de infecção do trato urinário hospitalar, 2000.

Associação Paulista de Estudos e Controle de Infecção Hospitalar – APECIH. Infecção relacionada ao uso de cateteres vasculares, 1999

Manual CCIH – USP 2009

Manual CCIH – Hospital Sírio Libanês – 2007

Aprovação:

Versão 02 Serviço de Controle de Infecção Hospitalar - HU/UFJF Página 28 de 56

Curativo de acesso vascular profundo

Micropore e Gaze: a cada 24h

Filme transparente: trocar a cada 7 dias

Ambos deverão ter suas trocas antecipadas em caso de apresentar sujidade, má aderência ou estiver úmido

Circuito ventilador e sistema de aspiração fechado

Trocar sempre que houver sujidade visível

Frasco de Aspiração Lavado com água e sabão a cada 12 horas e trocado a cada paciente

Entre um paciente e outro os frascos devem sofrer esterilização ou desinfecção de alto nível

Ambu Trocar em caso de sujidade visível

Entre um paciente e outro, os ambus devem sofrer esterilização ou desinfecção de alto nível

Cateter Vesical de Demora Não há troca programada O intervalo determinado pelo fabricante, devido a desgaste do material é de 30 dias

Cateter Nasogástrico 07 dias Recomendação do fabricante

Cateter Nasoentérico 06 meses Recomendação do fabricante

Coletor urinário sistema aberto (jontex + sacola plástica)

A cada 24 horas ou se necessário

Umidificador de O2 Sem troca programada

Macronebulizador Trocar na presença de sujidade

Micronebulizador 24 horas O extensor (chicote) deve ser limpo com alcool a 70% diariamente

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Page 33: MANUAL DO SCIH-HUUFJF 2011.pdf
Page 34: MANUAL DO SCIH-HUUFJF 2011.pdf

Versão 02 Serviço de Controle de Infecção Hospitalar - HU/UFJF Página 31 de 56

ORIENTAÇÕES PRÉ-ATENDIMENTONO RISCO BIOLÓGICO

MOMENTO DO ACIDENTE

COMUNICAR CHEFIA IMEDIATA OU PROFESSOR/PRECEPTOR

PROFISSIONALACIDENTADO

PACIENTE - FONTE

Cuidados c/ local exposto

Anamnese sobre

comportamento

de risco

Autorização p/ verificar STATUS SOROLÓGICO(*)

Usuário de drogas, álcool,

tatuagens, prática sexual

etc.

ENCAMINHAR P/ ATENDIMENTO NO HPS – PARBOSPrazo ideal até 2 horas (máximo de 72 horas)

FAZER FICHA DE ATENDIMENTO NA RECEPÇÃO

PELE E PERCUTÂNEA

Lavar c/ água ou

soro fisiológico

Lavar c/ água e sabão

Não esfregar o local

Não passar sols. Irritantes na

lesãoNão apertar o

local

Histórico vacinal prévio ao acidente

Colher 10 ml sangue em tubo seco (s/ anticoagulante)

Pacte Sabidamente HIV positivo

Verificar esquema de

antiretroviral e carga viral

(*) autorização escrita para pesquisa de sorologia para HIV, hepatite B e C(**) Sorologias: HIV, HbsAg, Anti HBc, Anti HBs + Hemogragrama, TGO e TGP

Coletar sg p/ EXAMES (**)

Confeccionar relatório com Informações

colhidas

MUCOSA

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Versão 02 Serviço de Controle de Infecção Hospitalar - HU/UFJF Página 32 de 56

PositivoPositivoPositivoPositivoPositivo

Eu, __________________________________________ , RG __________________, autorizo coleta de material paraexames e pesquisa sorológica de HIV e Hepatites B e C.

Data: ___/___/___ Assinatura (paciente ou responsável)

Esquema de antiretroviral em uso: __________________________________________________________

Atendido por( ass./ carimbo): _________________________________________ Data: ____/ _____/ _____

Termo de Consentimento

Anti HIV Negativo Não Realizado Data: ___/ ___/ ___

Última Carga Viral: _________________ Data: ____/ ____ / _____

AntiHBs Negativo Não Realizado Data: ___/ ___/ ___Anti HCV Negativo Não Realizado Data: ___/ ___/ ___

HbsAg Negativo Não Realizado Data: ___/ ___/ ___Anti HBc Negativo Não Realizado Data: ___/ ___/ ___

Dados do Paciente Fonte: Conhecido DesconhecidoNome: _______________________________________________________ Prontuário: _________________

Verificação da glicemia aguda Manuseio de Roupas Limpeza do ambiente Outros. Qual? ____________________________________ Coleta do exame ou administração do medicamento Recolhimento ou processamento do material pérfuro-cortante ou material orgânico

Outros. Qual? _________________________

Atividade Exercida durante o acidente: Higiene do paciente Descarte de Material Procedimento Cirúrgico Punção Vascular

Causa do Acidente (Se necessário marcar mais de uma ) Reencapamento de agulha Acidente provocado por outra pessoa Ausência ou uso inadequado do EPI Descarte Inadequado: Lixo Comum Hamper Cama Chão

Sangue visível no material Vômito Outros. Qual? ________________________ Líquor Líquido Pleural Desconhecido

Mucosa oral Pele não íntegra Outros. Qual? ______________________________

Material Orgânico Sg ou produtos do sangue Urina Escarro

Data da Notificação: ____/____/____

Tipo de Exposição Percutânea Pele íntegra Mucosa Ocular

Auxiliar / Téc Enfermagem Profissional de limpeza Outros: __________________________

Dados do AcidenteData do acidente: ____/____/____ Hora do acidente: _____ : ______

Médico Profissional de Laboratório Residente _______________________ Enfermeiro Profissional de lavanderia Acadêmico _______________________

Vacinou contra hepatite B: Não Sim: Anti Hbs: Reagente Não reagente Não realizado

Categoria profissional:

Dados do Acidentado:

Nome: _________________________________________________________ Idade: _______________________Setor onde ocorreu o acidente: ___________________________________________________________________

NOTIFICAÇÃO DE ACIDENTES BIOLÓGICOS

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POP SCIH nº. 21 Limpeza e desinfecção dos brinquedos Elaborado em: JAN / 2009Revisado em: MAR / 2011

- No processo de desinfecção, os métodos indicados são:

-Físico: uso de termodesinfecção (temperatura de 60° a 95° C por 10 a 30 minutos);

-Químico: uso de solução germicida através da imersão (hipoclorito de sódio) ou fricção

Recomendações do Centers for Diseases Control and Prevention (CDC) em relação aos cuidados com os

brinquedos:

- lavar e desinfetar os brinquedos entre os usos/- Se o brinquedo não puder ser lavado, não é apropriado para a utilização em instituições de saúde;- No final das brincadeiras: colocar em local reservado para brinquedos sujos, hgienizá0los e retorná-los posteriormente à brinquedoteca.- Estabelecer uma rotina de higienização e armazenamento dos brinquedos.- Brinquedos de plástico rígido; escovar com água e sabão: enxaguar em água limpa; imergir em solução de hipoclorito (1:10) por 10 a 20 minutos; remover e enxaguar em água fria; secar.Limpeza de bolas e equipamentos plásticos de fitoterapia:

Realizar limpeza com água e detergente neutro, enxaguar com água, fazer desinfecção com álcool 70%.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

É nosso papel garantir um ambiente seguro para os pacientes. Devemos ressaltar que existem alguns vírus respiratórios que podem sobreviver horas em superfícies e outros microorganismos, que causam diarréia, podem sobreviver por dias nos brinquedos.Muitos vírus são transmitidos pelos brinquedos, especialmente por aqueles pequenos o suficiente para que as crianças os coloquem na boca. Por isso, brinquedos utilizados por bebês e crianças pequenas não devem ser compartilhados. Deve haver uma preocupação quanto à escolha dos brinquedos a serem fornecidos ás crianças. Estes devem ser rígidos (plástico e não porosos) a fim de permitir sua limpeza e desinfecção entre os usos. Não se recomenda bichinho de pelúcia, pois o seu reprocessamento é de difícil operacionalização e principalmente controle.Uma rotina institucional deve ser elaborada, especificando a periodicidade da limpeza e desinfecção dos brinquedos. Materiais como videogame e computadores, que são manipulados com as mãos sucessivamente, devem ser higienizados com maior freqüência.Deve existir uma política clara sobre o manejo dos brinquedos utilizados por crianças em Precauções Específicas/Expandidas (contato, gotículas ou áreas). A criança sob Precauções Específicas/Expandidas consequentemente está proibida de freqüentar a Brinquedoteca, mas poderá realizar as atividades recreativas dentro do próprio quarto. Porém, ao termino da brincadeira ou na sua alta, os brinquedos deverão ser limpos e desinfectados antes de retornarem á Brinquedoteca. Concluído, o trabalho integrado entre a equipe multidisciplinar da Unidade Pediátrico, a Equipe da Brinquedoteca e o Serviço de Controle de infecção Hospitalar constituem a base para a adesão ás práticas de prevenção e controle das infecções veiculadas pelos brinquedos. A humanização em Unidade Pediátrica é muito importante, mas são necessários cautela e responsabilidade na utilização de brinquedos, jogos e materiais, principalmente com pacientes em Precauções Específicas ou Expandidas.

Aprovação:

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Controle de TemperaturaRefrigerador / Freezer

Unidade:____________________ Marca/modelo:_______________ Mês/ano: ___________/___________

Dia Manhã Noite I* C*

Conferente, realizar o controle de tem

peratura do refrigerador de medicam

entos do setor no início de cada plantão e registrar neste docum

ento, comunicando

imediatam

ente ao supervisor sempre que os valores estiverem

fora do padrão (2 a 8º C

)

Hora Mom. Máx. Min. Conferente Hora Mom. Máx. Min. Conferente01020304050607080910111213141516171819202122232425262728293031*Intercorrências: 01 - Nenhuma02 - Não medição03 - Valores fora do padrão (2-8ºC)

**Causas: 01 - Sáb, Dom, Feriado 02 - Descongelamento 03 - Ajuste do Termostato 04 - Falta do Termostato 05 - Manutenção Preventiva

06 - Manutenção Corretiva 07 - Queda de Energia08 - Despreparo do profissional09 - Possível defeito da geladeira10 - Abertura excessiva do refrigerador

Supervisor, preencher este campo sempre que houver registro de valores fora do padrão, explicitando as atitudes tomadas frente ao problema:

Responsável pela análise mensal:Função: Data: Assinatura:

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POP SCIH nº. 26 Doença de Creutzfeldt-Jakob Elaborado em: MAI / 2009Revisado em: MAR / 2011

d) As ocorrências devem ser comunicadas de maneira análoga a outras exposições acidentais e tais registros deverão ser mantidos por pelo menos vinte anos caso o diagnóstico do paciente relacionado à exposição não seja descartado posteriormente.

Amostras de tecido de sistema nervoso retiradas para análise histopatológica deverão ser encaminhadas para laboratórios de referência definidos pelo sistema de vigilância epidemiológica oficial.

Superfícies que tenham entrado em contato com liquor, tecido cerebral e sangue, deverão, após limpeza mecânica rigorosa, ser inundadas com hipoclorito de sódio 5% por uma hora, e completamente enxaguadas com água após.

Materiais tais como recipientes e tubos de drenagem utilizados em pacientes com suspeita de DCJ deverão ser descartados como resíduos sólidos, conforme descrito adiante.

Indumentária e material (luvas, escovas, tecidos, aventais etc.) utilizado para limpeza das superfícies descritas no item 4 ou para manipulação de materiais potencialmente contaminados com liquor, tecido cerebral e sangue, inclusive resíduos, devem ser descartados após o uso e acondicionados em sacos brancos leitosos, impermeáveis, resistentes, duplos, identificados como RESÍDUO BIOLÓGICO.

Os resíduos sólidos (curativos, etc) resultantes da atenção a pacientes com suspeita de DCJ deverão ser acondicionados em sacos brancos leitosos, impermeáveis, resistentes, duplos, identificados como RESÍDUO BIOLÓGICO. Materiais perfurocortantes deverão estar contidos em recipientes estanques, rígidos e com tampa.

Obs.: Excreções (fezes, urina, etc.) não necessitam de tratamento diferenciado, portanto o banheiro pode ser compartilhado.

Referência: Ministério da Saúde – Nota técnica – 2004

Vigilância da Doença de Crutzfeldt-Jakob e outras Doenças Priônicas - Centro de Vigilância Epidemiológica - Professor Alexandre Vranjac - São Paulo - 2008

Aprovação:

Versão 02 Serviço de Controle de Infecção Hospitalar - HU/UFJF Página 47 de 56

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Calendário Vacinal dos profissionais do Hospital Universitário da UFJF

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Vacina Vacinação Básica

Quando aplicar Onde aplicar Dose Agulha Função Reação Contra indicação

Duração Validade após aberto frasco

*Dupla Adulta 03 doses Intervalo mínimo de 2 meses entre

as doses

Intramuscular no glúteo ou no

deltoide

0,5 mL 25 X 7 Protege contra Difteria e

tétano

Eventos locais, febre, dor,

hiperemia e edema

Reação alérgica as

doses anteriores

Reforço a cada 10 anos

Indeterminado

**Febre Amarela

01 dose 10 anos após a última dose

Subcutânea no glúteo ou no

deltoide

0,5 mL 10 X 4,5 Protege contra febre amarela

Febre e eventos locais

Reação anafilática a

ovo

Reforço a cada 10 anos

04 horas

***Tríplice viral

01dose 15 meses e reforço com 5

anos

Subcutânea no deltoide ou no

glúteo

0,5 mL 10 X 4,5 Protege contra sarampo,

caxumba e rubéola

Febre, cefaleia, linfoadenopatia,

artralgia, urticária e rash cutâneo

Alergia a ovo gestante

HIV+ - após avaliação.

Vida toda 08 horas

****Anti Hepatite B

03 doses Intervalo de um mês entre a 1ª e

a 2ª dose; Intervalo de seis meses entre a 1ª

e a 3ª dose.

Intramuscular no deltoide

1 mL 20 X 5,5 Protege contra Hepatite B

Raramente febre, mal estar e eventos

locais

Reação anafilática a dose anterior

Vida toda - exame anti-HBs de 40 a 60 dias após

3ª dose

Indeterminado

Influenza sazonal

01 dose Acima de 60 anos

Intramuscular no deltoide

Ou subcutânea

0,5 mL 20 X 5,5Ou 10 X

4,5

Protege contra Influenza ou

Gripe

Reações em locais da injeção, Reação de hipersensibilida­de,Mialgia e artralgia,Febre e Cefaleia

Reação anafiláti­ca a proteínas do ovo ou a ou­tros componen­tes da vacina e doenças febris agudas.

Reforço anual

Indeterminado

Observar sempre o CALENDÁRIO BÁSICO DE VACINAÇÃO. Todos os imunobiológicos,no nível local,devem ser conservados entre +2° C a +8° C.

*Pessoa que já recebeu anteriormente 3 (três) doses ou mais das va­cinas DTP, DT ou dT, aplicar uma dose de reforço. É necessário doses de reforço da vacina a cada 10 anos.Em caso de ferimentos graves ou gravidez, antecipar a dose de reforço para 5 (cinco) anos após a última dose. O intervalo mínimo entre as doses é de 30 (trinta) dias.*Grávida, que esteja com a vacina em dia, mas recebeu sua última dose há mais de 5 (cinco) anos, precisa receber uma dose de reforço, a dose deve ser aplicada no mínimo 20 dias antes da data provável do parto. Em caso de ferimentos graves, a dose de

**Pessoa que resida ou que irá viajar para área endêmica (estados: AP, TO, MA, MT,MS, RO, AC, RR, AM, PA, GO e DF), área de transição (alguns municípios dos estados PI,BA, MG, SP, PR, SC E RS) e área de risco potencial (alguns municípios dos estados BA, ESe MG). Em viagem para essas áreas, vacinar 10 (dez) dias antes da viagem.Não é recomendada a vacinação em mulheres no período de amamentação.

***caso não tenha recebido a TRIVIRAL, fazer Dupla Viral.

****Caso não tenha esquema prévio.

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