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MONITOR MULTIPARAMÉTRICO MANUAL DO USUÁRIO

Manual do Usuário Monitor Cardíaco MX-300

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Manual do Usuário Monitor Cardíaco MX-300Marca EMAIFabricante TRANSMAI

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MONITOR MULTIPARAMÉTRICO

MANUAL DO USUÁRIO

MONITOR MULTIPARAMÉTRICO

MANUAL DO USUÁRIO

Revisão 5.0 Junho - 2008

Registro no M.S.: 80052640017 Responsável Técnico: Mauro Tonucci

CREA-SP No 505508/D Reg. 0685055087

Transmai Equipamentos Médicos Hospitalares Ltda. Av. Maria Estela, 33 - Jardim Maria Estela

CEP.: 04180-010 - São Paulo SP

(0ÚÚ11) 2335.1000 Fax: ramal 210

Í N D I C E

Capítulo 1 – Introdução Nota de propriedade ........................................................................... 2 Simbologia utilizada ............................................................................ 3 Avisos e precauções ........................................................................... 4 Avisos Gerais ...................................................................................... 5 Interferência ........................................................................................ 8 Características de software ................................................................ 9 Capítulo 2 – Instalação Retirando o monitor da embalagem ..................................................... 12 Acessórios Opcionais ........................................................................... 12 Escolhendo o local ...............................................................................Informações sobre o monitor ............................................................... Biocompatibilidade ...............................................................................Utilização em centro cirúrgico ..............................................................

13 13 14 14

Instalando o monitor ............................................................................. 15 Capítulo 3 – Reconhecendo o equipamento Identificação do painel frontal ............................................................... 18 Identificação do painel traseiro ............................................................. 20 Identificação da base ............................................................................ 21 A tela principal ...................................................................................... 21 Ajustes rápidos: contraste, congelamento e medida de PANI ............. 24 O sistema de menus ............................................................................. 25 Capítulo 4 – O menu principal Introdução ............................................................................................. 28 O menu principal ................................................................................... 28 Capítulo 5 – Pressão Arterial Não Invasiva (PANI) Teoria de funcionamento ....................................................................... 31 Conectando o manguito ao paciente ..................................................... 31 Realizando medidas de PANI ............................................................... 34 O menu de PANI ................................................................................... 35

Índice

Capítulo 6 – Oximetria de pulso (SpO2)

Teoria de funcionamento ...................................................................... 38 Dificuldades de medida ......................................................................... 39 Restrições ao uso .................................................................................. 39 Conectando o sensor ao paciente ......................................................... 40 O menu de SpO2.................................................................................... 44 Capítulo 7 – ECG Introdução .............................................................................................. 46 Monitorando o ECG ...............................................................................Escolha dos eletrodos ..........................................................................Colocação dos eletrodos ......................................................................

47 48 48

O menu de ECG .................................................................................... 54 Capítulo 8 – Alarmes Entendendo a lógica de alarmes ........................................................... 57 O menu de alarmes ............................................................................... 63 Capítulo 9 – Tendências Entendendo o sistema de tendências ................................................... 67 O menu de tendência ............................................................................ 69 Capítulo 10 – Configuração O monitor configurável .......................................................................... 71 O menu de configuração ....................................................................... 71 Capítulo 11 – Volume Os diversos sons emitidos pelo monitor ................................................ 75 O menu de volumes .............................................................................. 75 Capítulo 12 – Impressão O que pode ser impresso ...................................................................... 78 O menu impressora ............................................................................... 80

Índice

5Capítulo 13 – Data e hora Sobre o relógio ...................................................................................... 82 O menu relógio / calendário ................................................................. 82

Capítulo 14 – Auxílio Introdução .............................................................................................. 84 O funcionamento do auxílio “on line” ..................................................... 84

Capítulo 15 – Bateria O funcionamento ................................................................................... 87 Capítulo 16 – Cuidados e manutenção

Cuidados gerais .................................................................................... 89 Manutenção .......................................................................................... 90 Problemas e soluções .......................................................................... 91 Especificações Técnicas ....................................................................... 92 Apêndice A – Eletrodos descartáveis para ECG O que você precisa saber ...................................................................... 100 Tensão de offset .................................................................................... 102 Impedância ............................................................................................ 104 Considerações finais ............................................................................. 105 Apêndice B

Acessórios …………….……………………..…………………….……….. 106 Garantia Garantia .............................................................................................. 113Certificado de Garantia ....................................................................... 114

Capítulo 1

INTRODUÇÃO

Capítulo 1 - Introdução

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NOTA DE PROPRIEDADE As informações contidas neste documento são de propriedade da TRANSMAI e não podem ser duplicadas em parte ou em sua totalidade sem autorização por escrito da TRANSMAI. Até a data desta publicação, todos os esforços foram feitos para que as informações contidas neste manual sejam as mais precisas possíveis. A TRANSMAI reserva-se o direito de fazer as alterações que julgar necessárias no manual ou no produto sem qualquer aviso prévio, visando sempre a melhoria do produto.

Capítulo 1 - Introdução

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SIMBOLOGIA UTILIZADA

Diversos símbolos são utilizados neste manual, no monitor e no software nele instalado. O significado de cada um é descrito a seguir:

Liga / Desliga

Equipamento de tipo CF

Equipamento de tipo BF

Silênciar do alarme

F Saída isolada

Mão – Usado no software para indicar qual “tecla” do menu seráacionada.

Menu de ajuda

Incrementa

Decrementa

Sobe

Desce

Indicação status da bateria

Alarme silenciado por 2minutos ou atendido

Atenção ! Consultar documentos acompanhantes

Capítulo 1 - Introdução

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- Conteúdo as ser transportado é frágil- manuseie com cuidado - Empilhamento máximo – 5 unidades

- Lado correto de armazenamento e transporte-este lado para cima

- Dever ser transportado e armazenado fora da chuva em local seco

- Temperatura limite de transporte e armazenamento -20o a +75oC - A caixa não deve ser exposta diretamente ao sol - Peso máximo sobre a caixa no transporte e embalagem- 18kg

AVISOS E PRECAUÇÕES

Geral RISCO DE EXPLOSÃO: Não utilize o monitor em presença de agentes anestésicos inflamáveis. RISCO DE CHOQUE ELÉTRICO: Não remova a tampa do monitor. Além de tensões perigosas internas, existe o risco de danos ao sistema de proteção ao paciente. Nenhuma parte interna pode ser reparada sem conhecimento, documentação técnica e treinamentos específicos. Não utilize este monitor na presença de equipamento de ressonância magnética. Quando conectar este monitor a qualquer outro instrumento, certifique-se do correto funcionamento antes de iniciar o uso clínico. Qualquer acessório conectado à porta paralela, ou à saída sincronismo, deve ser certificado de acordo com a norma IEC pertinente (IEC 950 para equipamentos de processamento de dados ou NBR IEC 60601-1 para equipamentos médicos). Qualquer pessoa que conecte equipamentos adicionais às portas E/S do monitor deve estar ciente de que está configurando um equipamento médico e, portanto, é responsável por garantir que o sistema resultante atenda aos requerimentos da norma NBR IEC 60601-1.

-20ºC

65ºC

5

16kg

Capítulo 1 - Introdução

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O funcionamento deste monitor pode ser afetado na presença de fontes muito fortes de interferência eletromagnética ou de rádio-freqüência, tais como as emitidas por equipamentos de eletrocirurgia ou tomógrafos. Este equipamento somente deve ser usado por pessoal qualificado. O operador deve estar familiarizado com as informações contidas neste manual antes de usar o monitor. Avisos relativos à oximetria de pulso Use somente sensores fornecidos com, ou desenvolvidos especificamente para este monitor. Qualquer condição que imponha restrições a passagem do fluxo sangüíneo, tais como manguitos de pressão ou resistência vascular sistêmica extrema podem causar dificuldades de localização do pulso e erros de leitura de SpO2. O uso de indicadores na corrente sangüínea, como azul de metileno e verde indocaína, entre outros, podem causar dificuldades de leitura. Avisos relativos à pressão arterial não invasiva

Verifique o tamanho adequado do manguito antes de fazer medidas. O tamanho e a correta colocação do manguito são condições fundamentais para a determinação das pressões.

AVISOS GERAIS AVISO No 1: Quando o equipamento não for utilizado ou quando necessitar permanecer por um longo tempo sem uso, mantenha sempre a chave LIGA/DESLIGA localizada no painel frontal do monitor na posição desligada. AVISO No 2: Não ligue o monitor a tomada controlada por interruptor de parede. AVISO No 3: O cabo de força deve ser ligado a tomada aterrada; não deve ser usados plug’s adaptadores ou extensões. AVISO No 4:Utilize a bateria somente quando o equipamento for colocado em local que não possua rede elétrica ou emergência. AVISO No 5: Bateria – quando o monitor ficar sem utilização e desligado da rede elétrica por um período superior a 30 dias, a bateria deve ser carregada totalmente e em seguida desconectá-la do monitor.

Capítulo 1 - Introdução

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AVISO No 6: Ao ligar o monitor a qualquer instrumento, verifique se o monitor esta funcionando corretamente antes de conectá-lo ao paciente. Os acessórios ligados as interfaces de dados devem ser certificados com padrões NBR IEC 60601-1. Todas as combinações devem satisfazer os requisitos do sistema NBR IEC 60601-1-1. Quem ligar qualquer equipamento adicional a entrada ou saída de dados efetuará a configuração de um sistema médico e, portanto, será responsável pelo cumprimento dos requisitos do sistema NBR IEC 60601-1, pois a soma das correntes de fuga poderá causar risos ao paciente. AVISO No 7: Inspecione constantemente o monitor colocando-o na posição CAL para uma análise geral e cabos de paciente, sensores de SpO2 e manguitos de pressão, com seus respectivos conectores (MANTENHA SEMPRE CONJUNTO RESERVA). AVISO No 8: Inspecione sempre os acessórios antes de sua utilização. AVISO No 9: Utilize sempre acessórios fornecidos com o monitor ou aqueles fornecidos pela Transmai, ou os devidamente aprovados pelar normas IEC 60601-1, os quais proverão de proteção contra desfibrilação e proteção contra queimaduras de alta freqüência.. Não utilize cabos com conectores metálicos ou revestidos de metal. AVISO No 10: Mesmo o MX-300, satisfazendo as normas de segurança quanto a corrente de fuga, a soma de corrente de fuga quando vários itens do equipamento são interconectados poderá resultar em risco ao paciente. AVISO No 11: As partes condutivas dos eletrodos, cabo paciente, eletrodo neutro não devem entrar em contato com as partes condutivas e terra, o qual colocara em risco a integridade do paciente e usuário. AVISO No 12: O equipamento está protegido conta as descargas de desfibrilador. O medidor de BPM e os displays poderão ser temporariamente afetados durante a desfibrilação, mas recuperarão rapidamente. AVISO No 13: Em caso de limpeza do monitor, antes de iniciar desligue o cabo de força e o monitor. AVISO No 14: Quando o monitor cair ou seja danificado, deve ser inspecionado por pessoa qualificada antes de ser utilizado de forma a assegurar o seu perfeito funcionamento. AVISO No 15: Ao molhar acidentalmente o monitor , desligue-o da rede elétrica, retire o cabo de força e deixe em repouso com a parte traseira para baixo em local de baixa umidade, fora da luz solar direta e bem arejado. Tenha certeza que não

Capítulo 1 - Introdução

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tenha umidade no interior do monitor antes de utilizá-lo novamente, em caso de dúvidas solicite ao pessoal treinado para abrir e verificar, caso continue com dúvidas, realize os testes de corrente de fuga de acordo com a norma NBR IEC 60601-1 (ou contate a Ass. Técnica autorizada ou a Transmai) AVISO No 16: Verifique se o manguito não está obstruindo a circulação sanguínea do paciente em partes onde não esta sendo feito a medida. AVISO No 17: A medida de pressão pode não ser correta em pacientes com arritmias moderadas e fortes. AVISO No 18: O movimento durante a media de pressão pode acarretar medidas erradas. AVISO No 19: Utilize sempre manguitos adequados para cada caso. AVISO No 20: Não realize nenhum tipo de teste de insuflação no aparelho com o manguito ligado ao paciente. AVISO No 21: Apesar da detecção do marca-passo, em alguns tipos de marca-passo ocorre um overshoot no formato, podendo interferir na medida do monitor ou dependendo da intensidade e duração do pulso. AVISO No 22: Mantenha sempre o paciente com marca-passo sobre observação constante. AVISO No 23: O funcionamento deste monitor poderá ser afetado quando do uso na presença de fontes de alta emissão de ruídos eletromagnéticos e de RF, como bisturis eletrônicos. AVISO No 24: Ao utilizar o bisturi elétrico ou eletrônico muito cuidado com a ligação da Placa Neutra; pois se ela estiver: desligada, deslocada do paciente, muito distante do local da cirurgia, com seus pinos de ligação frouxos ou apenas seguros com esparadrapo, com cabo quebrado, mau contato entre placa e pele do paciente, ou seja, se a ligação BISTURI x CABO x PLACA NEUTRA x PACIENTE por algum destes motivos estiver interrompida ou deficiente poderá ocorrer queimadura grave no local onde estão os eletrodos do monitor e em outros pontos metálicos que estiverem em contato com o paciente. AVISO No 25: Os eletrodos devem ser colocados o mais longe possível do local da cirurgia; em casos de cirurgia frontal posicione-os nas costas e vice-versa. AVISO No 26: Todos os equipamentos elétricos e estruturas metálicas envolvidas com a cirurgia, como: mesa cirúrgica, monitor cardíaco, bisturi elétrico ou

Capítulo 1 - Introdução

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eletrônico, desfibriladores, aspiradores, foco-cirúrgico auxiliar, computadores, vídeo, etc. DEVEM ESTAR DEVIDAMENTE ATERRADOS. AVISO No 27: Em estimuladores elétricos a corrente circulante, dependendo da intensidade dos mesmos e da integridade do aparelho, poderá ocorrer uma circulação de corrente pelos eletrodos de ECG, podendo assim aumentar a corrente de fuga acima dos níveis seguros para o paciente e usuário AVISO No 28: Este equipamento deve ser operado somente por um profissional qualificado. AVISO No 29: Coloque sempre pasta condutora nos eletrodos e verifique constantemente o seu perfeito contato. AVISO No 30: Verifique sempre os alarmes e os motivos que os ocasionaram. AVISO No 31: O som do alarme pode ser reduzido, porém nunca inibido. AVISO No 32: Condições potenciais de risco poderão ocorrer, quando acessórios similares forem utilizados. AVISO No 33: Os três parâmetros são protegidos contra descarga de desfibriladores, porém os acessórios que serão utilizados também os devem ser, os acessórios não devem estar em contato com partes metálicas aterradas ou não, ou em contato com os eletrodos do desfibrilador ou qualquer outro equipamento durante a desfibrilação. AVISO No 34: Os transdutores estão localizados internamento ao monitor, que faz o uso do “ar” e dos tubos de PVC como meio para leitura e prover de proteção contra queimaduras. Todas as partes (PANI) que entram em contato com o paciente são em materiais isolantes elétricos. AVISO No 35: Este equipamento destina-se a salvar vidas e é constituído de material de altíssima qualidade, porém em casos de queda ou falha recomendamos sempre ter disponível mais uma unidade. AVISO No 36: A utilização de cabos, transdutores e acessórios diferentes daqueles especificados podem resultar em aumento das emissões ou diminuição da imunidade do equipamento.

INTERFERÊNCIAS INTERFERÊNCIAS NO MARCA-PASSO:

Capítulo 1 - Introdução

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1- O monitor MX-300 possui diversos filtros em software e hardware, logo as interferências geradas são bem menores do que em monitores similares, porém, antes de iniciar a cirurgia, verifique as condições do monitor;

2- Use sempre que possível aterramento individual para UTI e Centro Cirúrgico; 3- Em paciente com marca-passos pode ocorrer do monitor contar os pulos de

marca–passo, assim como em caso de falhas pode surgir corrente de fuga que poderá provocar interferência no marca-passo

4- Verifique a integridade do monitor INTERFERÊNCIAS NOS ESTIMULADORES ELÉTRICOS: 1- Estimuladores elétricos geram correntes elétricas pulsadas, dependendo da

duração destes pulsos e da proximidade dos eletrodos de ECG do eletrodo dos estimuladores, poderá ocorrer a contagem destes pulsos e também mostrado no display, cuidado ao analisar as formas de onda do ECG nestas condições.

INTERFERÊNCIA NO MONITOR (ECG): a) Verifique as conexões de terra do chassi de ambos; b) Verifique todos os equipamentos elétricos na sala de cirurgia quanto ao

aterramento defeituoso; c) Quando equipamentos diferentes aterrados em diferentes terras podem aparecer

umas diferenças de potencial, que o monitor poderá responder a elas. INTERFERÊNCIA QUANDO BISTURIS ELETRÔNICOS ESTÃO ATIVADOS: a) Verificar as conexões do bisturi, eletrodo ativo, placa neutra, procurando

possíveis centelhamento. b) Interferência normalmente é menor para potências menores, logo caso seja

permitido utilize potências baixas; c) Caso o monitor sofra interferência mesmo com o eletrodo ativo do bisturi não

estando em contato com o paciente, normalmente significa que o monitor está susceptível a interferência de rádio freqüência, experimente trocá-lo de posição.

d) Se forem utilizados bisturis elétricos em conjunto com o monitor em pacientes com marca-passo, posicione a placa neutra do bisturi o mais próximo possível do local da cirurgia, evitando sempre que a corrente circule do ativo para a placa neutra passando pelas proximidades do coração e dos eletrodos de ECG;

CARACTERÍSTICAS DE SOFTWARE

Geral: Software modular para monitoração de paciente com apresentação de valores numéricos e traçados em sistema de janelas. Os ajustes e funções são realizados por meio de menus com no máximo 2

Capítulo 1 - Introdução

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subníveis. A função das teclas é ajustada ao menu que estiver aberto, sendo o modo de operação padronizado para todos os menus. Durante a apresentação de menus de ajuste, as funções de monitoração e alarmes permanecem totalmente funcionais, apesar das janelas ficarem com tamanho reduzido.

ECG: O software realiza o controle do ganho, posição do traçado na tela, indicação do valor do batimento cardíaco. A detecção de onda R é independente do sinal mostrado na tela. Realiza ainda as seguintes funções: filtro passa-baixas para modo Filtro ou Diag, reconhecimento e validação da rejeição do pulso de marcapasso, captura e compressão de dados para gráfico de tendência, detecção de assistolia, detecção de limites para alarmes de bradicardia (BPM BAIXO) e taquicardia (BPM ALTO).

SpO2: O software realiza a comunicação com o módulo de oximetria de pulso, trazendo os valores numéricos e curvas para a tela. Realiza ainda a detecção de alarmes para os limites mínimo e máximo de saturação e pulso, indicação da qualidade do sinal captado, indicação de pulso fraco e procurando pulso.

PANI: O software realiza a comunicação com o módulo de pressão não invasiva, fazendo o disparo da medida e trazendo os resultados. Realiza ainda: captura e tabulação das últimas 100 medidas válidas, com registro de data e hora; modo automático de medidas, com intervalos de 2 a 99 minutos; indicação de condições de erro.

Tendência: O módulo de tendência faz a captura, compressão de dados e apresentação gráfica da evolução da freqüência cardíaca e da saturação de oxigênio do paciente nas últimas 72 horas, podendo-se observar intervalos menores (30 min, 1h, 2h, 3h, 6h, 12h, 24h, 48h, 72h) com maiores detalhes.

Outras funções: O software mantém um relógio / calendário (não volátil) em tempo real para atualização de tabulações e gráficos, realiza o ajuste do contraste do display, o controle digital do volume do amplificador de áudio, a configuração dos canais na tela (pode desligar os canais que não estão sendo utilizados), impressão de valores, a configuração geral (modo adulto ou neonatal) e a velocidade de atualização do traçado.

Capítulo 2

INSTALAÇÃO

Capítulo 2 - Instalação

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RETIRANDO O MONITOR DA EMBALAGEM

O monitor MX-300 vem embalado com os seguintes acessórios: ♥ 1 Cabo de força de 3 pinos (2,5m). ♥ 1 Certificado de garantia. ♥ 1 Manual do usuário ♥ 2 Fusíveis (localizados na gaveta do conector no painel traseiro). ♥ 1 Cabo de paciente 5 vias (Tipo garra EMAI)- Ref. CP-05E ♥ 1 Kit Disco Reutilizável – Ref. KDR-300. ♥ 1 Tubo de pasta de ECG.

MX-300 com SpO2 instalado:

♥ 1 Sensor de dedo adulto reutilizável (2,7m)- Ref. SD-10. MX-300 com PANI instalado:

♥ 1 Manguito adulto – Ref. MA-300. ♥ 1 Extensão de Manguito (3,0m)- Ref. EM-300.

Verifique se a caixa contém todos estes itens e se eles encontram-se em boas condições. Caso haja algum dano visível com qualquer um dos itens acima relacionados, entre em contato com a TRANSMAI.

ACESSÓRIOS OPCIONAIS PARA O MONITOR MX -300

1- Manguito neonato – Ref. MN-300 2- Manguito infantil – Ref. MI-300 3- Manguito adolescente – Ref. MD-300 4- Manguito extra grande – Ref. ME-300 5- Manguito Neonato: UltraCheck Child– Ref. U0814 6- Manguito Infantil: UltraCheck Infant– Ref. U1320 7- Manguito Adolescente: UltraCheck Small Adult– Ref. U1826 8- Manguito Adulto: UltraCheck Adult– Ref. U2635 9- Manguito Adulto Extra Grande: Large AdultUltraCheck – Ref. U3242

10- Sensor descartável Adulto (0,6m) >45kg – Ref. 1300 11- Sensor descartável Infantil (0,6m) 15-45kg – Ref. 1303 12- Sensor universal “Y” - Ref. SY-10 13- Sensor de orelha – Ref. SO-10 14- Sensor descartável neonato (0,6m) <3kg – Ref. 1302 15- Sensor reutilizável neonato (46cm) <3kg – Ref. 3026

Capítulo 2 - Instalação

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16- Sensor reutilizável infantil (46cm) 3-15kg – Ref. 3178 17- Cabo de sincronismo – Ref. CS-10 18- Cabo de paciente 5 vias (tipo garra) - Ref. CP-05 19- Disco descartável – Ref. DD-300 20- Extensão de sensor (1,5m) conector DB-9- Ref. ES-10 21- Sensor de dedo adulto reutilizável (1,5m) – Ref. 3044 22- Manual de serviços

IMPORTANTE: A embalagem do monitor é adequada para transporte com segurança. Guarde-a para um eventual transporte em caso de necessidade.

ESCOLHENDO O LOCAL Um local adequado para o monitor ajuda a assegurar um funcionamento sem problemas. Selecione um local com as seguintes características: ♥ Longe de fontes de calor. ♥ Fora da luz solar direta. ♥ Local onde o cabo de força alcance a tomada e fora do caminho de pessoas e

objetos de uso constante. ♥ Local onde não haja umidade excessiva. ♥ O monitor deve ser ligado a rede elétrica compatível a especificada, com a

tomada de 3 pinos, onde o 3o pino é de aterramento de proteção é importantíssimo para segurança do paciente e usuário

♥ Certifique-se de que o terra da tomada de energia elétrica esteja dentro do exigido pelas normas brasileiras para instalações elétricas de baixa tensão (NBR 5410).

INFORMAÇÕES SOBRE O MONITOR O monitor é de uso restrito a um único paciente por vez. Os três parâmetros são protegidos contra descarga de desfibriladores, porém os acessórios que serão utilizados também os devem ser, os acessórios não devem estar em contato com partes metálicas aterradas ou não, ou em contato com os eletrodos do desfibrilador ou qualquer outro equipamento durante a desfibrilação. Em operação com unidades eletro-cirurgicas o monitor é projetado com circuito totalmente isolado (flutuante e isolado do terra do circuito e de proteção), o

Capítulo 2 - Instalação

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monitor é ligado pelo próprio cabo de força para terra de proteção evitando queimaduras ao usuário/paciente, porém sempre consulte o manual do fabricante das unidades, verificando as recomendações de posicionamento da placa neutra (eletrodo de retorno) para minimizar ou eliminar estes riscos. Em caso da rede de alimentação for interrompida por mais de 30s(segundos), temos 2 situações, a saber:

1- Bateria carregada: Funcionamento normal (todos os ajustes mantidos e monitoração) observe que o led liga/desliga fica aceso “verde”

2- Bateria fraca: Funcionamento continua normalmente, porém observe que o símbolo da bateria ao lado da inscrição “bpm” fica totalmente em branco, mensagem “BAT.FRACA” ficará piscando na tela do lado superior direito, e um alarme sonoro diferenciado (em intervalos de aproximadamente 1 minuto), e a qualquer momento poderá desligar automaticamente, devendo o operador providenciar meios para fornecer energia ou outro monitor para continuar a monitoração do paciente.

Ao ligar o monitor os alarmes sonoros ficam silenciados por 2 minutos, sineta piscando, para habilitar os alarmes durante este intervalo, pressione a tecla “sineta com X”, e o símbolo da sineta na tela desaparece (se e somente se validar valores de bpm e SpO2). O monitor foi projetado para utilização em unidades móveis, UTI, CI e clínicas gerais, deve somente observar que em presença de equipamento de Ressonância Magnética e Tomografia computadorizada o monitor poderá funcionar de forma incorreta.

BIOCOMPATIBILIDADE Todas as partes do equipamento, partes aplicadas, acessórios e gel condutivo, são materiais e produtos biocompativeis, segundo a norma NBR ISO 10993-1. Até o momento não foi detectado e nem tivemos notícias de algum tipo de problema de biocompatibilidade. As informações técnicas sobre a biocompatibilidade dos materiais utilizados na fabricação dos acessórios estão em nosso acervo técnico na empresa e disponível para consulta dos usuários.

Capítulo 2 - Instalação

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UTILIZAÇÃO EM CENTRO CIRÚRGICO

O Monitor Multiparamétrico MX-300 possui circuito de entrada protegido dos efeitos do Bisturi Elétrico ou Eletrônico e filtro especial para reduzir as interferências o que permite o seu uso em acompanhamento dos batimentos cardíacos durante a realização das cirurgias; porém algumas precauções devem ser tomadas nestes casos, com a finalidade de proteger paciente e usuário e o equipamento. 1 - Certificar-se de um perfeito circuito de aterramento para todas as salas cirúrgicas; 2 - Todos os equipamentos elétricos e estruturas metálicas envolvidas com a cirurgia, como: mesa cirúrgica, monitor cardíaco, bisturi elétrico ou eletrônico, desfibriladores, aspiradores, foco-cirúrgico auxiliar, computadores, vídeo, etc. DEVEM ESTAR DEVIDAMENTE ATERRADOS. 3 - Ao utilizar o bisturi elétrico ou eletrônico muito cuidado com a ligação da Placa Neutra; pois se ela estiver: desligada, deslocada do paciente, muito distante do local da cirurgia, com seus pinos de ligação frouxos ou apenas seguros com esparadrapo, com cabo quebrado, mau contato entre placa e pele do paciente, ou seja, se a ligação BISTURI x CABO x PLACA NEUTRA x PACIENTE por algum destes motivos estiver interrompida ou deficiente poderá ocorrer queimadura grave no local onde estão os eletrodos do monitor e em outros pontos metálicos que estiverem em contato com o paciente. 4 - Os eletrodos devem ser colocados o mais longe possível do local da cirurgia; em casos de cirurgia frontal posicione-os nas costas e vice-versa.

INSTALANDO O MONITOR O monitor deve ser colocado sobre uma superfície plana, que não apresente riscos de queda, próximo ao paciente e em altura compatível com o operador. A tomada de força deve ser do tipo 3 pinos, com terra eficiente, e deve estar próxima ao monitor, fora da passagem de pessoas e objetos de uso constante. Conecte o cabo de força ao monitor e ligue-o à rede elétrica. O led indicador deverá ascender em amarelo, indicando que o monitor verificando a carga da bateria e conectado à rede elétrica. Pressione a tecla liga/desliga.. Deverá aparecer a tela de abertura com os seguintes dizeres; “Transmai Equip. Méd. Hospitalares Ltda, “Monitor Multiparamétrico MX-300” e a versão de software. Após alguns segundos aparecerá a tela de monitoração normal. Situação sem cabo paciente e sensor de oxímetria. Veja o aspecto da tela na figura abaixo:

Capítulo 2 - Instalação

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Neste ponto, o monitor deverá estar instalado corretamente. Certifique-se que o local está apropriado, garantindo um fácil acesso e boa visibilidade da tela. Se necessário, faça o ajuste do contraste da tela para uma melhor visualização (Veja o item Ajustes Rápidos no Capítulo 3).

Capítulo 3

RECONHECENDO O EQUIPAMENTO

Capítulo 3 - Reconhecendo o equipamento

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IDENTIFICAÇÃO DO PAINEL FRONTAL

O Desenho abaixo mostra o painel frontal com suas teclas e conectores. O funcionamento básico de cada tecla está descrito a seguir:

Conector de PANI

Área do DisplayConector do SpO

Conector de ECG 5 vias

Tecla Silenciar ALARMES

Tecla de AUXÍLIOTecla MENOS /- Contraste

Tecla MAIS /+ Contraste

Tecla SETA SOBE /medida avulsa de PANI

Tecla SETA DESCE /Congela

Tecla MENU

Tecla LIGA/DESLIGA

Led ON/OFF

2

Tecla Liga/Desliga: Um toque liga, outro toque desliga. Observação importante:

Após desligado, o monitor somente pode ser religado após cerca de 10 segundos, para segurança da carga da bateria.

Tecla Seta Sobe: Quando o monitor está na tela de monitoração normal, esta tecla

inicia ou cancela uma medida avulsa de PANI. Quando estiver num dos menus de ajuste, esta tecla controla o movimento (avanço) da “mão” que aponta a função a ser executada.

Tecla Seta Desce: Na tela de monitoração normal, esta tecla congela a atualização

dos traçados. Quando estiver num dos menus de ajuste, controla o movimento (recuo) da “mão” que aponta a função a ser executada.

Tecla Menu: Liga o menu de ajuste que estiver apontado pela “mão”. Se a

“mão” não estiver sobre uma tecla de menu, então ela retorna ao menu anterior.

Tecla Mais: Executa a função de “aumentar” o valor apontado pela “mão”,

ou ainda uma função relacionada com o menu ativo. (veja a descrição detalhada nos tópicos adiante). Se estiver no modo de monitoração normal, esta tecla aumenta o contraste da tela de cristal líquido, mudando o ângulo de visão do display.

Capítulo 3 - Reconhecendo o equipamento

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Tecla Menos: Executa a função de “diminuir” o valor apontado pela “mão”, ou uma função relacionada com o menu (veja tópicos adiante). Pode ainda retornar ao menu anterior. Se estiver no modo de monitoração normal, esta tecla diminui o contraste da tela de cristal líquido, mudando o ângulo de visão do display.

Tecla de Auxílio: Liga ou desliga uma tela com textos explicativos sobre a tela que estiver sendo apresentada. Use as teclas MAIS e MENOS para trocar os tópicos de auxílio e as teclas SETA para trocar as páginas do texto.

Tecla Alarmes: Liga ou desliga os alarmes. Se algum som estiver sendo emitido, o primeiro toque cancela o som e silencia o mesmo por 2 minutos e fica uma sineta piscando; o segundo toque e mantendo a pressionado por aproximadamente 3s, desliga efetivamente os alarmes (observe o símbolo da sineta com o X).

Veja o tópico sobre o Menu de Alarmes para compreender melhor a lógica de alarmes utilizada pelo monitor.

Conector de PANI: Proporciona o ponto de entrada para o manguito de pressão.

Trata-se de um conector do tipo “Luer Lock”; para prendê-lo, basta posicionar e girar ¼ de volta.

Conector de SpO2: Idem para o conector de oximetria de pulso. Observe o método

correto para encaixe deste conector: O conector do cabo de oximetria é do tipo engate “rápido”. Ele deve sempre ser inserido ou retirado segurando-se sempre pelo corpo. Jamais gire ou puxe pelo cabo, sob pena de danificá-lo irremediavelmente.

Conector de ECG: Ponto de entrada para o cabo de ECG. É um conector de 6 pinos, plástico, padronizado pela AAMI. Apenas encaixe o cabo de paciente suavemente, sem forçar, observando sempre a fenda guia para cima.

Led ON/OFF: Este indicador pode encontrar-se em diversas situações,conforme a tabela abaixo:

Apagado Monitor desligado, fora da rede elétrica. Amarelo Conectado à rede elétrica, carregando a bateria,

monitor desligado Laranja Conectado à rede elétrica, carregando a bateria e

monitor ligado. Verde Funcionando na bateria

Capítulo 3 - Reconhecendo o equipamento

TRANSMAI MX-300 20

IDENTIFICAÇÃO DO PAINEL TRASEIRO

Entrada de rede: Ponto para conexão do cabo de força de 3 pinos. Este deve ser

ligado tanto em 110 como em 230Vac. Porta-fusíveis: Gaveta com os 2 fusíveis em uso e mais 2 fusíveis de reserva.

Utilize uma ferramenta para soltar a trava e extrair a gaveta. Observe o tipo correto de fusíveis, indicado no painel.

Entrada de bateria externa: Ponto para conexão de bateria externa. Observe a faixa de

tensão e a polaridade do conector. Quando a bateria externa for utilizada, a bateria interna será automaticamente desconectada do monitor.

Saída sincronismo: Inclui saída de sincronismo de onda R: pulso positivo de 5V,

largura de 30 ms. O desenho ao lado mostra o conector macho com a posição correta dos sinais no mesmo.

Saída impressora: Padrão centronics, para conexão da impressora matricial.

Entrada Bateria Externa

Saída Sincronismo

Entrada de RedePorta- Fusíveis

+

Vext.

12Vdc

SAÍDA

Origem: TRANSMAI Equip. Méd. Hosp. Ltda.Modelo: MX-300.

Tensão de alimentação: 110 a 230 V~.Freqüência de alimentação: 50/60 HZ.

Potência de entrada: 56 V.A.Modo de operação: contínuo

SINCRONISMO

TERRA

+

Vext.

12Vdc

SAÍDA

,

IMPRESSORA

Saída impressora

Capítulo 3 - Reconhecendo o equipamento

TRANSMAI MX-300 21

IDENTIFICAÇÃO DA BASE

Etiqueta de Identificação: Contém nome comercial do produto, número de série,

nome do fabricante, tensão de operação, consumo máximo.

A TELA PRINCIPAL Quando o monitor é ligado, aparece a tela de abertura com a versão atual de software instalado. Após 5 segundos, esta tela é apagada e o monitor entra na tela principal. Nesta situação, ele está pronto para receber o paciente e iniciar a monitoração, sem necessitar de praticamente nenhum tipo de ajuste. Ao ligar o monitor sempre observe o campo de mensagem de PANI, pois será mostrado por “2 segundos” o tipo de paciente configurado (Adulto ou Neonato) isto é importante, vide maiores detalhes no Capítulo 8 e 10. A quantidade de informações mostrada depende da configuração. Se o monitor estiver completo, então teremos 5 áreas distintas, a saber: A janela de ECG, janela de SpO2, janela de PANI (esta dividida em 3 áreas: S, D e M), área dos traçados e área de informações gerais. A figura a seguir mostra a tela principal completa:

Etiqueta deIdentificação

Capítulo 3 - Reconhecendo o equipamento

TRANSMAI MX-300 22

O símbolo “1N” do lado da indicação “bpm”, significa que o monitor está funcionando com ganho manual 1. O símbolo “2A” do lado da indicação “bpm”, significa que o monitor está funcionando com ganho automático e amplificação de 2. A janela de ECG, no canto superior esquerdo, o valor da freqüência cardíaca, os dois limites de alarme, parte inferior central a derivação selecionada e um símbolo (coração) para indicar quando uma onda R foi detectada. Se um dos eletrodos (utilizado na derivação selecionada) estiver fora do paciente, então é mostrado “- -“ na janela, e a mensagem “ELETRODO SOLTO” aparece na parte superior da área de traçados, conforme a figura abaixo: Quando da operação sem ECG no campo de bpm é mostrado o valor de bpm medido pela oxímetria, e pisca um “asterisco” no lugar do coração, indicando que

Capítulo 3 - Reconhecendo o equipamento

TRANSMAI MX-300 23

o bpm mostrado esta sendo obtido pela oxímetria. Quando o ECG estiver sendo utilizado e ocorrer um problema de eletrodo solto ou assistolia, será disparado o alarme sonoro e mensagem de ELET.SOLTO ou ASSISTOLIA, o sinal de ECG é prioritário sobre a oxímetria.

Logo abaixo da janela de ECG, temos a janela de SpO2. Ela apresenta o valor da saturação, os limites de alarme para saturação, e uma barra vertical de pontos indicando a qualidade do sinal captado pelo sensor. Assim como o ECG, se o sensor estiver fora do paciente, é mostrado “- -“ na janela, e a mensagem “INSTALAR SENSOR” será mostrada na parte superior da área de traçados, conforme a figura abaixo: Abaixo da janela de SpO2 temos a área de informações gerais. Nela são apresentadas informações referentes ao estado do monitor, como por exemplo, a indicação de alarmes desligados por 2 minutos (sineta piscando), o relógio e calendário. A área de traçados fica na parte direita da tela. Nela são mostradas as curvas de ECG e SpO2, e também as mensagens de alarme, estas na parte superior. Abaixo da área de traçados fica a janela de PANI. Esta janela está dividida em 3 áreas distintas, uma para cada valor de pressão. Ela inicia mostrando os limites de alarme para cada pressão e, após uma medida, apresentam os valores para estas pressões. Mostra ainda informações sobre o andamento da medida e mensagens de erro quando houver. Se um ou mais valores de pressão estiverem fora da faixa, eles aparecerão em vídeo reverso (preto sobre branco), e o tom de alarme tocará (se os alarmes estiverem ligados).

Capítulo 3 - Reconhecendo o equipamento

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Para utilizar somente a oxímetria, deve proceder da seguinte forma, ao ligar o monitor deixar o cabo paciente desconectado do monitor e paciente. Neste caso o BPM será obtido pela oxímetria, como descrito anteriormente. Caso durante a monitoração da oxímetria for conectado o cabo paciente e detectado o BPM pelo ECG o monitor automaticamente assumirá o BPM pelo ECG e os limites de alarmes, alarmes de eletrodo solto, assistolia será determinado pelo ECG. Caso deseje utilizar novamente somente a oxímetria deve proceder como descrito anteriormente. Ao desconectar o cabo paciente disparará o alarme de “eletrodo solto”, atenda o alarme o som será inibido, a mensagem congelada, caso ocorra alarme de limite de BPM soará o alarme e mensagem referente a este alarme, caso solucione o problema será mostrado novamente a mensagem de “eletrodo solto”, porém a sineta piscando aparecerá novamente, pois o alarme de eletrodo solto” foi atendido anteriormente. Caso não for desligado o monitor e assumir a oxímetria, os limites de alarme serão determinados pela oxímetria, porém a mensagem que irá aparecer na tela será sempre ASSISTOLIA, porque um dos limites foi ultrapassado, não diferenciando do limite máximo ou mínimo, devido a este fator ao utilizar somente a oxímetria “DEVE” seguir o procedimento descrito anteriormente, caso contrário a mensagem de alarme pode ser interpretado “ERRONEAMENTE”. Em caso onde ocorrer algum problema interno ao monitor em relação ao módulo de oxímetria, ocorrerá um atraso aproximadamente de 10segundos para ser mostrada a curva de ECG, em seguida o aviso de “S/COMUNICAÇÃO ou s/comu.”

AJUSTES RÁPIDOS: CONTRASTE, CONGELAMENTO E MEDIDA DE PANI Na tela principal, sem que nenhum menu esteja aberto, a função das teclas é a seguinte: Seta sobe (PANI): Inicia ou cancela uma medida avulsa de PANI Seta Desce (Congela): Congela ou libera os traçados.

Capítulo 3 - Reconhecendo o equipamento

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+(Contraste) : Aumenta o contraste da tela. - (Contraste): Diminui o contraste da tela. Sineta com X: Liga ou desliga os alarmes (veja explicação sobre a lógica de alarmes no capítulo 8) ou cancela o som de alarme se estiver tocando. ? : Apresenta a página de texto referente à tela sendo mostrada. MENU: Liga o menu principal, onde estão as funções de ajuste do monitor.

O SISTEMA DE MENUS O software do MX-300 foi concebido de forma a operar as funções de ajuste através do sistema de menus. Toda vez que um menu é aberto, as janelas de parâmetros e os traçados são “encolhidos” para o lado esquerdo da tela, e uma área é aberta para o menu no lado direito. Neste processo de encolhimento, alguns valores numéricos podem deixar de serem apresentados, como por exemplo, os limites de alarmes. Entretanto, a monitoração continua normal, e no mínimo, serão mostrados os valores principais, mensagem resumidas de alarme e a curva (exceto na tendência). As figuras abaixo mostram exemplos de menus (menu principal, menu de PANI e tendência):

Capítulo 3 - Reconhecendo o equipamento

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Na janela dos menus, aparece um determinado número de “teclas” desenhadas na tela em alto relevo, cada uma com um nome dentro. Cada umas destas teclas é uma função relativa ao menu sendo mostrado. Dentro de uma das teclas, aparecerá uma “mão” desenhada. Esta “mão” representa que a tecla está selecionada para ser usada. A “mão” é movimentada de tecla em tecla usando-se as teclas seta para cima e para baixo de forma seqüencial. Toda vez que um menu é aberto, a “mão” é posicionada sempre na primeira tecla. Estando a “mão” sobre a tecla (função) que se deseja alterar, use as tecla “+” , ou “-“ e “MENU” para realizar a função.

O funcionamento destas teclas depende da função selecionada pela “mão”, mas de uma forma geral, a tecla “+” aumenta um valor, a tecla “-“ diminui este valor e a tecla entra ou sai de um menu.

Capítulo 4

O MENU PRINCIPAL

Capítulo 4 - O menu principal

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INTRODUÇÃO

O menu principal permite visualizar dados coletados ao paciente e realizar diversos ajustes no monitor tais como: trocar a derivação do ECG, ajustar um ou mais limites de alarme, iniciar ou cancelar uma medida de pressão. Permite também configurar o monitor de acordo com as necessidades do paciente, desligando um ou mais parâmetros que não estejam sendo utilizados, alterando a velocidade de traçado, ajustando o modo de funcionamento para pacientes adultos ou neonatos entre outros.

O MENU PRINCIPAL Estando na tela principal, pressione a tecla MENU e o menu principal será aberto, ocupando a metade direita da tela, como mostrado na figura abaixo: Observe que a monitoração do paciente não cessa: As curvas e os valores principais continuam sendo mostrados e todas as funções de monitoração, como detecção de condições de alarmes, continuam operando normalmente. A função do teclado no menu principal: Este menu apresenta 9 teclas (funções), a saber: PANI, SpO2, ECG, Alarmes, Tendência, Config, Volume, Impressora e Data. Usando as teclas seta para cima e seta para baixo, a “mão” pode ser posicionada sobre qualquer uma destas funções. Estando a “mão” posicionada sobre uma função, as teclas “+”, ”-“ e “MENU” realizam as operações descritas na seguinte tabela:

Capítulo 4 - O menu principal

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FUNÇÃO TECLA

MENOS TECLA MAIS TECLA MENU

PANI Retorna à tela principal.

Inicia a medida de pressão e retorna à

tela principal.

Liga o menu de PANI. Este menu permite iniciar ou cancelar uma medida, programar o modo de medidas automáticas, e ainda mostra uma tabulação com as últimas 100 medidas realizadas, com data e hora.

SpO2 Retorna à tela principal.

Retorna à tela principal.

Liga o menu de SpO2. Permite o ajuste dos limites de alarme para a saturação e pulso periférico.

ECG Retorna à tela principal.

Retorna à tela principal.

Liga o menu de ECG. Permite a seleção da derivação, o modo do filtro e o ajuste dos limites de alarme para taquicardia e bradicardia.

ALAR (Alarmes)

Retorna à tela principal.

Retorna à tela principal.

Liga o menu de alarmes. Permite o ajuste dos limites de alarmes para todos os parâmetros.

TEND Tendência

Retorna à tela principal.

Retorna à tela principal.

Liga o menu de tendência. Permite visualizar as curvas de tendência de ECG e SpO2 das últimas 72 horas.

CONF Configuração

Retorna à tela principal.

Retorna à tela principal.

Liga o menu de configuração. Permite selecionar o, a velocidade do traçado, o tipo de paciente (neonatal ou adulto), ligar ou desligar os parâmetros SpO2 e PANI.

VOL Volume

Retorna à tela principal.

Retorna à tela principal.

Liga o menu de ajuste do volume dos sons.

IMP Impressora

Retorna à tela principal.

Retorna à tela principal.

Liga o menu de impressão. Permite imprimir os valores de freqüência cardíaca, saturação de oxigênio e pressões, bem como ocorrências de alarmes, com data e hora. Permite ainda programar o intervalo de tempo para a captura destes dados.

DAT Data

Retorna à tela principal.

Retorna à tela principal.

Liga o menu de ajustes do relógio e calendário.

Capítulo 5

PRESSÃO ARTERIAL NÃO INVASIVA

Capítulo 5 - Pressão arterial não invasiva

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TEORIA DE FUNCIONAMENTO

O monitor MX-300 utiliza o método oscilométrico para determinação das pressões sistólica, diastólica e média. Esta técnica mede as mudanças de pressão no manguito causadas pelo fluxo sangüíneo através da artéria.

O monitor infla o manguito até um valor pré-determinado, e então passa a esvaziá-lo a uma taxa controlada. Quando inflado, o manguito oclui a artéria, mas à medida que vai esvaziando, o sangue começa a fluir, gerando picos de pressão que são medidos continuamente, gerando uma curva. Esta curva é armazenada em memória e depois interpretada por um algoritmo especial.

A pressão sistólica é encontrada quando a amplitude dos picos começa a crescer rapidamente, ao passo que a pressão diastólica é determinada no ponto em que os picos diminuem sua amplitude rapidamente. A pressão média é a menor pressão no manguito em que os picos atingem seu valor máximo. Vale notar que a pressão média, devido a características próprias do método oscilométrico, é a que tem a maior exatidão.

CONECTANDO O MANGUITO AO PACIENTE Avisos de PANI: 1- O movimento durante a media de pressão pode acarretar medidas erradas. 2- A medida de pressão pode não ser correta em pacientes com arritimias

moderadas e fortes. 3- Não realize nenhum tipo de teste de insuflação no aparelho com o manguito

ligado ao paciente.

Capítulo 5 - Pressão arterial não invasiva

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4- As medidas poderão ser imprecisas quando utilizados acessórios não recomendados pela Transmai.

Limpeza ou desinfecção dos manguitos: 1- Desconecte o manguito do monitor antes da limpeza ou desinfecção. 2- Retire a parte interna do manguito, a parte externa utilize sabão neutro para

lavar e a parte interna limpe com detergente líquido neutro ou somente com água destilada não deixando que penetre nos tubos, antes de montá-lo novamente deve estar certo que estão bem secos.

3- Para desinfetar as mangueiras, utilize álcool isopropílico. Cuidados antes da utilização do manguito: 1- Verifique a integridade do manguito. 2- Verificar se não há vazamentos ou obstrução das mangueiras ou a parte interna

do manguito dobrado. 3- Verificar as conexões entre manguito, extensão e monitor está firme. 4- Conecte a mangueira extensora ao painel frontal e o manguito ao final desta

mangueira. O conector é do tipo engate rápido e para prendê-lo corretamente basta encaixar e girar ¼ de volta no sentido horário.

5- Verifique se o manguito não está obstruindo a circulação sangüinea do paciente

em partes onde não esta sendo feito a medida e os membros envolvidos. 6- Utilize sempre manguitos adequados para cada caso. Ligando ao paciente: Os diversos modelos de manguitos têm como objetivo obter sempre a melhor performance do monitor e o bem estar do paciente.

Item Manguito (braçadeira) Circunferência do braço Status Mínimo Máximo 1- Manguito Neonato –Ref. MN-300 14 cm 17 cm Opcional 2- Manguito Infantil- Ref. MI-300 18 cm 23 cm Opcional 3- Manguito Adolescente- Ref. MD-300 21 cm 30 cm Opcional 4- Manguito Adulto- Ref. MA-300 24 cm 35 cm Parte do produto 5- Manguito Adulto Extra Grande- Ref. ME-300 31 cm 40 cm Opcional

Capítulo 5 - Pressão arterial não invasiva

TRANSMAI MX-300 33

1- Verifique o tamanho do manguito antes de cada medição, utilizando a tabela

acima e verifique sempre as dimensões mínimas e máximas para cada manguito.

2- Escolha o melhor lugar para posicionar o manguito, onde tenha uma boa circulação sangüínea, a pele não esteja com problemas e que o uso do manguito não prejudique o paciente.

3- Uso do manguito em pacientes adultos, adolescentes e infantil: Esvazie todo o ar do manguito, coloque-o em um membro nu, ao mesmo nível do coração, e ajuste com firmeza em volta do mesmo. O manguito deve ficar posicionado de 2,5 a 5 cm acima do cotovelo (no mesmo nível do coração) e entre o manguito e o braço do paciente deve haver um espaço de dois dedos aproximadamente. Em manguitos com a indicação ARTÉRIA (ou ARTERY) deve ser posicionado sobre a artéria braquial. Se o local para o habitual posicionamento do manguito não estiver acessível pode se posicionar na coxa. Se o paciente estiver de pé, sentado ou inclinado e o manguito não estiver no mesmo nível do coração devem ser considerados o efeito de hidrostática. Os valores medidos deverão ser corrigidos, logo sempre utilize o manguito no mesmo nível do coração.

Colocação do manguito no paciente

Capítulo 5 - Pressão arterial não invasiva

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4- Uso do manguito em paciente neonato: Esvazie todo o ar do manguito, coloque-o em um membro nu, braço ou coxa, e ajuste com firmeza em volta do mesmo (sem bloquear o fluxo sangüíneo). Posicione de forma que a indicação ARTERY (quando indicado) fique posicionada sobre a artéria braquial (no braço) ou sobre a artéria poplítea (na coxa). Observe cuidadosamente o membro antes de cada medida para confirmar o fluxo sangüíneo e cor adequada, e a integridade da pele quando o manguito for removido.

REALIZANDO MEDIDAS DE PANI Toda vez que uma medida é iniciada, seja no modo automático ou no modo avulso, o manguito irá inflar até um valor pré-determinado e em seguida passará ao processo de medição. O tempo de medida típico é de cerca de 30 segundos. O tempo máximo pode chegar a 120 segundos. Instrução ao paciente: O paciente deverá ser instruído a, sempre que possível, ao perceber que o manguito está sendo insuflado, permanecer com o braço em posição de repouso até que sinta a pressão no braço ser liberada (Este instante, quando o monitor encerrou a medida, é facilmente perceptível pelo paciente). Este procedimento é necessário a fim de evitar erros de medida, pois se houver movimentação em excesso, poderá ocorrer uma falsa interpretação dos picos de pressão e o software pode até considerar a pressão inicial insuficiente para a medida. Neste caso, o manguito será novamente inflado, desta vez com uma pressão maior que a anterior, o que poderá provocar certo desconforto ao paciente.

Capítulo 5 - Pressão arterial não invasiva

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Erros na medida: Sempre que uma medida for iniciada, se o monitor estiver na tela principal, aparecerá a mensagem “medindo” na janela de pressões. Se ocorrer algum erro, este será sinalizado por uma nova mensagem e o tom de inoperante (Ver capítulo 8 – Alarmes). Esta mensagem e o som durarão enquanto não for realizada uma nova medida ou desabilitado os alarmes de PANI ou desabilitado o parâmetro PANI.

O MENU DE PANI A partir do menu principal, posicione a MÃO sobre a função PANI e pressione a tecla MENU para entrar no menu de PANI. A figura a seguir mostra este menu: O menu de PANI (Pressão Arterial Não Invasiva) apresenta quatro teclas e uma área onde são tabulados os valores de pressão, bem como a data e a hora da medida. A data é colocada em uma linha isolada em seguida todas as medidas realizadas nesta mesma data. Medidas automáticas e tabulação de valores: Neste menu, o monitor pode ser programado para realizar medidas automáticas. Esta modalidade permite que, a intervalos regulares, o monitor inicie a medida de pressão sem a necessidade de intervenção do operador. O modo automático pode estar desligado ou ajustado para intervalos entre 1 e 99 minutos. Porém ao selecionar 1 minuto, serão realizadas medidas de um em um minuto consecutivamente durante 5 minutos, após 5 minutos desliga o modo automático. Todas as medidas válidas são armazenadas juntamente com a data e a hora, até um total de 100 medidas. A área disponível permite ver 6 medidas simultaneamente. Desloque a “mão” sobre as medidas na tendência, quando os valores mudarem o fundo para branco, pressione as teclas "+" ou "-" para rolar a tabulação e ver os valores anteriores. Cada vez que uma nova medida é realizada, a janela mostra o valor atual na primeira linha, seguido de 5 valores anteriores.

Capítulo 5 - Pressão arterial não invasiva

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Quando a memória estiver cheia (100 medidas), cada vez que uma nova medida for realizada, a última da memória será descartada. Isto permite manter sempre as últimas 100 medidas realizadas.

Medidas avulsas: A função MEDIR PANI inicia ou cancela uma medida avulsa, ou cancela uma medida no modo automático. O resultado desta medida também irá para a tabulação. Se estiver no menu principal, com a sobre a função PANI, a tecla “+” inicia uma medida avulsa e ao mesmo tempo retorna a tela de monitoração normal. A função do teclado no menu de PANI: A tabela a seguir mostra a atuação do teclado para as funções do menu de PANI:

FUNÇÃO Tecla MENOS Tecla MAIS Tecla MENU Medir Pressão.

Inicia ou cancela uma medida avulsa.

Inicia ou cancela uma medida avulsa.

Retorna ao menu principal.

Modo Automático.

Diminui o valor do intervalo entre medidas, em passos de 1 minuto, até o mínimo de 1 minuto. Após isto, desliga o modo automático.

Liga o modo automático e aumenta o intervalo entre medidas até 99 minutos em passos de 1 minuto. A primeira medida é iniciada após decorrido o tempo selecionado.

Retorna ao menu principal.

Tendência de PANI

Rola a tabulação de valores em direção à medida mais recente. Os valores mais atuais estão no topo da janela e os mais antigos na parte de baixo (observe a hora da medida).

A mesma coisa que a tecla MENOS.

Retorna ao menu principal.

Rola a tabulação de valores em direção à medida mais antiga.

A mesma coisa que a tecla MENOS.

Retorna ao menu principal.

Nota: Os transdutores estão localizados internamento ao monitor, que faz o uso do “ar” e dos tubos de PVC como meio para leitura e prover de proteção contra queimaduras. Todas as partes (PANI) que entram em contato com o paciente são em materiais isolantes elétricos.

Capítulo 6

OXIMETRIA DE PULSO

Capítulo 6 – Oximetria de pulso

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TEORIA DE FUNCIONAMENTO

O MX-300 determina o valor da saturação de O2 e a freqüência de pulso periférico utilizando técnicas de espectrofotometria e pletismografia. Para realizar-se o cálculo acima, temos que usar apenas o sinal pulsátil das ondas, pois fazemos a medição no sangue arterial, sendo que a parte constante do sinal deve ser desprezada por representar interferências fixas tais como tecidos, pigmentação da pele, cartilagens, ossos, etc.

O sensor possui, na parte superior, 2 emissores de luz com comprimentos de ondas diferentes, sendo uma na faixa de luz vermelha e outro na faixa de luz infravermelha. Na parte inferior, possui um foto-detector capaz de medir a quantidade de luz de cada tipo que passa através do dedo. A figura ao lado mostra a

disposição básica. Ao atravessar o dedo, estas emissões de luz sofrem alterações que dependem de várias condições: espessura do tecido, sangue venoso, sangue arterial, osso, cartilagem, cor da pele etc. O sinal resultante captado pelo foto-detector sofre um processamento onde a parte pulsátil (ocasionada pelo sangue arterial) é separada da parte constante (ossos, cartilagem, sangue venoso, tecidos etc.).

SpO2 = 100 * [HbO2 / (HbO2 + Hb)]

Como sabemos, a oxihemoglobina absorve radiação vermelha de uma forma diferente da radiação infravermelha. Ao medirmos a relação entre as absorções, para os 2 comprimentos de onda utilizados, somente na parte pulsátil (sangue arterial), determinamos o valor da saturação de O2.

Capítulo 6 – Oximetria de pulso

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DIFICULDADES DE MEDIDA

1. A medida de SpO2 depende da natureza pulsátil do fluxo sangüíneo nas artérias

e arteríolos. Nas condições abaixo relacionadas o fluxo pode ser reduzido a um nível na qual medidas exatas não poderão ser realizadas:

♥ Paciente em choque. ♥ Hipotermia. ♥ Uso de drogas vasoativas. ♥ Anemia, etc. Nestes casos, dependendo da qualidade das pulsações captadas, o monitor pode apresentar a mensagem “PULSO FRACO”. 2. As medidas também dependem da absorção de um determinado comprimento

de onda pela oxihemoglobina. Se outras substâncias capazes de absorver estes comprimentos de onda estiverem presentes, elas causarão erros na medida, provocando falsos alarmes de saturação altos ou baixos. Por exemplo:

♥ Carboxihemoglobina. ♥ Metahemoglobina. ♥ Azul de metileno. ♥ Verde indocaína. ♥ Outros indicadores usados em débito cardíaco.

3. Níveis muito altos de luz ambiente podem afetar a medida. Mantenha sempre a parte do foto-detector afastada de luz ambiente, na face interna do dedo, mão, pé, orelha etc. Cubra a área com uma toalha se necessário.

RESTRIÇÕES AO USO

Uso com Ressonância magnética e Tomografia: A tecnologia de oximetria de pulso oferece limitações em relação ao uso conjugado com equipamentos de tomografia e ressonância magnética. Ficou comprovado que nestes ambientes não somente a leitura de SpO2 foi alterada, como também os resultados dos mapeamentos. Também podem ocorrer queimaduras na local da aplicação do sensor. Mesmo que o monitor esteja desligado, se o sensor estiver posicionado no paciente, o risco de queimaduras existe. A fonte destes incidentes é devido à geração de RF pelo equipamento de ressonância.

Capítulo 6 – Oximetria de pulso

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CONECTANDO O SENSOR AO PACIENTE

Limpeza ou desinfecção dos sensores: Os sensores descartáveis devem ser utilizados uma única vez. Não use autoclave, óxido de etileno ou imergir o sensor em líquidos. Desconecte o sensor do monitor antes da limpeza ou desinfecção. Limpe o sensor com material não abrasivo umedecido em água ou solução de sabão neutro. Para desinfectar o sensor, utilize álcool isopropílico. Manuseio do sensor: 1- Nunca desconecte o sensor do monitor puxando pelo cabo, sempre puxe pelo conector. 2- No caso de sensores reutilizáveis sempre desinfete antes de conectá-lo ao novo paciente. Cuidados antes da utilização do sensor: 1- Verifique a integridade do sensor. 2- O sensor deve ser reposicionando a cada 2 horas de uso. 3- Verifique se o sensor não está obstruindo a circulação sangüinea do paciente observando-se os membros envolvidos. 4- Ao ligar no monitor o led vermelho do emissor deve acender.

5- O alinhamento do led emissor e do receptor é importantíssimo para o perfeito funcionamento do sensor e monitor.

6- Deve se ter cuidados quando do uso de fitas para fixar o sensor ou cabo, utilize sempre material para uso médico, e verifique se não está muito apertado, caso isto aconteça, ocorrerão erros nas medidas, e ferimentos no paciente.

Capítulo 6 – Oximetria de pulso

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SENSORES: Os diversos modelos de sensores têm como objetivo obter sempre a melhor performance do monitor e o bem estar do paciente. 1- Sensor de dedo reutilizável para uso adulto ou infantil: Conecte o sensor de dedo ao paciente como mostrado na figura ao lado. Inserir totalmente o dedo no sensor. Em pacientes com unhas muito longas utilize o sensor em “Y”. 2- Sensor de dedo descartável para uso Adulto ou infantil: Escolha um dos dedos a ser conectado o sensor, preferencialmente no dedo indicador ou polegar.

Posicione o dedo sobre o receptor e ajuste o emissor para que fiquem alinhados, logo em seguida cole o adesivo cuidadosamente para que não obstrua a luz do sensor. Alinhe o cabo do sensor com a palma da mão, e cole com um adesivo para uso médico. 3- Sensor universal “Y”: Conectado ao dedo adulto ou infantil:

Conecte ao paciente conforme a figura ao lado, sempre posicionando o emissor do lado da unha e perfeitamente alinhado com o receptor. Fixe o sensor e o cabo com um adesivo para uso médico, tenha o cuidado para não apertar muito, pois se isto acontecer ocorrerão erros na medida. Sensor universal “Y” conectado a mão - uso infantil:

Conecte conforme a figura ao lado, sempre fora da parte óssea. Posicione o emissor na parte superior da mão e o receptor na palma, alinhe-os perfeitamente.

Led emissorSuperior

AdesivoEmissor

Adesivo

Emissor

Capítulo 6 – Oximetria de pulso

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Utilize adesivo para uso médico para fixar o sensor, cuidado para não apertar muito, caso isto aconteça ocorrerão erros nas medidas.

Sensor universal “Y” conectado ao pé do paciente - uso infantil: Conecte conforme a figura ao lado, escolhendo sempre um local fora da estrutura óssea. Posicione o emissor na parte superior do pé e o receptor na sola, alinhe-os perfeitamente. Fixe o sensor ao paciente com um adesivo médico, cuidado para não apertar muito, caso isto aconteça ocorrerão erros nas medidas.

Sensor universal “Y” conectado ao pé ou a mão - uso neonato:

Escolha o local de conexão do sensor no pé ou na mão, preferencialmente no pé. Posicione o emissor na parte superior do pé ou da mão e o receptor no lado da sola do pé ou palma da mão, alinhe-os perfeitamente, e fixe-os com adesivo para uso médico, conforme a figura abaixo: Caso seja necessário, fixar também o cabo do sensor, nunca apertar demasiadamente a fita adesiva, caso isto aconteça ocorrerão erros nas medidas e machucará o paciente.

Adesivo

Emissor

Adesivo

EmissorEmissor

Capítulo 6 – Oximetria de pulso

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4- Sensor de orelha para uso adulto e infantil: Desinfete a orelha do paciente com álcool e aguarde 1 a 2 minutos. Conecte o sensor a orelha conforme a figura ao lado. O emissor deve ser colocado na parte externa da orelha e o suporte do sensor atrás da orelha de modo a sustentar o sensor. 5- Sensor descartável conectado ao dedo do pé ou da mão - uso infantil: Escolha o local da conexão do sensor no dedo do pé ou da mão, preferencialmente no dedo de maior espessura no pé ou na mão. Coloque o sensor no dedo, posicionando sempre o emissor no lado da unha alinhado perfeitamente com o receptor, vide a figura ao lado. Após feito isto fixe com o próprio adesivo do sensor. Caso seja necessário utilize um adesivo de uso médico para fixar os cabos. 6- Sensor descartável conectado ao pé ou mão- uso neonato: Escolha o local da conexão do sensor no pé ou na mão do paciente, preferencialmente no pé fora da estrutura óssea. Posicione o receptor na sola do pé ou na palma da mão, de forma que o cabo acompanhe a sola ou a palma. Alinhe o emissor e receptor perfeitamente, conforme mostrado na figura ao lado.

Emissor

Suporte

Capítulo 6 – Oximetria de pulso

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Certo de que estão alinhados, fixe com adesivo do próprio sensor, caso seja necessário, utilizar um adesivo de uso médico para fixar os cabos, nunca apertar demasiadamente a fita, caso isto aconteça ocorrerão erros na medida e machucará o paciente.

7- Sensor reutilizável para uso neonato:

Escolha o local da conexão do sensor no pé ou na mão do paciente, preferencialmente no pé fora da estrutura óssea. Posicione o receptor na sola do pé ou na palma da mão, de forma que o cabo acompanhe a sola ou a palma. Alinhe o emissor e receptor perfeitamente, conforme mostrado na figura ao lado.

Certo de que estão alinhados, fixe com adesivo do próprio sensor, caso seja necessário utilizar um adesivo de uso médico para fixar os cabos, nunca apertar demasiadamente a fita, caso isto aconteça ocorrerão erros na medida e machucará o paciente.

O MENU DE SpO2

A figura abaixo mostra a tela com o menu de SpO2 aberto: O parâmetro oxímetria de pulso é totalmente automático, não exigindo nenhum tipo de ajuste a não ser os limites de alarmes. O menu de SpO2 apresenta apenas 2 funções: Retorna e Alarmes. O uso do teclado para estas funções é descrito na tabela a seguir:

Função Tecla MENOS Tecla MAIS Tecla MENU Retorna. Nada. Nada. Retorna ao menu principal.

Alarmes. Nada. Nada. Liga o menu de alarmes (Veja o capítulo 8).

Adesivo

Emissor

Emissor

Emissor

Capítulo 7

ECG

Capítulo 7 - ECG

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INTRODUÇÃO

O monitor de ECG (eletrocardiograma) mostra continuamente uma forma de onda que corresponde a atividade elétrica do coração. Esta atividade elétrica é responsável pelas contrações do músculo cardíaco e produzem um campo elétrico que varia no tempo, resultando em potenciais na pele. Eletrodos posicionados na pele do paciente captam estes potenciais, levando-os aos amplificadores e filtros para posterior processamento e análise pelo monitor. O sinal de ECG presente na pele possui amplitude muito baixa (da ordem de 1 milivolt) e está sujeito a interferências da ordem de vários volts.

São utilizados amplificadores diferenciais de alto ganho que amplificam o sinal de ECG (diferencial) e cancelam a interferência da rede elétrica (ruído de modo comum). Depois de amplificado, o sinal de ECG é convertido do formato analógico para o formato digital, onde passa por diversos tipos de processamento numérico, desde a filtragem até o reconhecimento de morfologia para detecção do batimento cardíaco.

Capítulo 7 - ECG

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MONITORANDO O ECG

Avisos de ECG: 1- Mesmo o monitor sempre rejeitar o pulso de marca-passo, mantenha sempre o paciente sob vigilância. Pois o software poderá continuar a contar o BPM em situações de parada cardíaca e e/ou arritimias. Não confie apenas nos alarmes de detecção do BPM. 2- Devido às descargas excessivas em alguns marca-passos poderão surgir falsos indicadores de BPM e alarme de BPM baixo ou assistolia. 3- Utilize apenas cabos de paciente de 5 vias para conectar ao paciente, não ligue nenhuma outra fonte de sinal ao cabo paciente. 4- Verifique a cada utilização ou re-posicionamento se o disco reutilizável não perdeu a proteção do cloreto de prata, quando isto acontece aparece pontas ou manchas esbranquiçadas, neste caso devem se substituídos. São desenvolvidos para serem reutilizados por no máximo 10 vezes. 5- O equipamento está protegido conta as descargas de desfibrilador. O medidor de BPM e os displays poderão ser temporariamente afetados durante a desfibrilação, no display gráfico será mostrada uma linha continua na posição da linha de base de ECG, no BPM dependerá da duração do choque e do BPM do paciente, podendo mostrar “0”, “8” ou o valor anterior de BPM, mas recuperarão rapidamente. 6- Ao utilizar o bisturi elétrico ou eletrônico muito cuidado com a ligação da Placa Neutra; pois se ela estiver: desligada, deslocada do paciente, muito distante do local da cirurgia, com seus pinos de ligação frouxos ou apenas seguros com esparadrapo, com cabo quebrado, mau contato entre placa e pele do paciente, ou seja, se a ligação BISTURI x CABO x PLACA NEUTRA x PACIENTE por algum destes motivos estiver interrompida ou deficiente poderá ocorrer queimadura grave no local onde estão os eletrodos do monitor e em outros pontos metálicos que estiverem em contato com o paciente. 7- Os eletrodos devem ser colocados o mais longe possível do local da cirurgia; em casos de cirurgia frontal posicione-os nas costas e vice-versa. 8- Estimuladores elétricos geram correntes elétricas pulsadas, dependendo da duração destes pulsos e da proximidade dos eletrodos de ECG do eletrodo dos estimuladores, poderá ocorrer à contagem destes pulsos e também mostrado no display, cuidado ao analisar as formas de onda do ECG nestas condições.

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9- Em estimuladores elétricos a corrente circulante, dependendo da intensidade dos mesmos e da integridade do aparelho, poderá ocorrer uma circulação de corrente pelos eletrodos de ECG, podendo assim aumentar a corrente de fuga acima dos níveis seguros para o paciente e usuário. Cuidados antes da utilização do cabo de ECG 5 vias: 1- Verifique a integridade do cabo. 2- Verificar as conexões entre cabo de ECG e o monitor estão firmes. 3- Nunca puxar pelo cabo ao desconectá-lo do monitor, sempre puxe pelo

conector. 4- Utilize sempre cabos pacientes originais ou aqueles com padrão AAMI e aprovados pelas normas NBR IEC-60601-1 ou IEC 60601-1. Quando da utilização dos eletrodos permanentes utilize sempre a gel condutor

ESCOLHA DOS ELETRODOS A escolha dos eletrodos deve levar em consideração o tipo de paciente, adulto infantil ou neonato, baixa tensão de off-set, impedância baixa e aprovada pelas normas NBR IEC 60601-1, IEC 60601-1 ou AAMI (vide anexa). No caso de descartáveis sempre de Prata/Cloreto de Prata são os mais recomendados para evitar os efeitos de polarização, que resultam em potências de entrada secundários (offset- vide anexo) muito elevados. Não é recomendada a utilização de eletrodos tipo ventosa. Os eletrodos reutilizáveis devem ser utilizados com gel condutor, preenchendo totalmente a cavidade.

COLOCAÇÃO DOS ELETRODOS Siga sempre os procedimentos do hospital, clínicas ou instituições quando aplicar os eletrodos de ECG. Quando do uso de eletrodos permanentes sempre utilizar os de Prata/Cloreto de Prata com gel condutor. No caso de descartáveis sempre de Prata/Cloreto de Prata são os mais recomendados para evitar os efeitos de polarização, que resultam em potências de entrada secundários (off-set- vide anexo) muito elevados. Não é recomendada a utilização de eletrodos tipo ventosa.

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Seqüência para posicionamento: 1- Retire o excesso de pêlos, oleosidade e umidade da pele na região onde serão

fixados os discos: 2- Fixe com fita tipo antialérgico: 3- Conecte a garra do cabo de ECG ao disco: Para captar o sinal do paciente, é necessária a colocação de pelo menos 4 eletrodos na pele. O MX-300 trabalha com cabo de paciente de 5 vias. Com isto ele permite que até 7 derivações possam ser visualizadas (I, II,III, aVR, aVL, aVF e V (precordiais V1 a V7). Cabo de 5 vias: A colocação dos eletrodos para o cabo de 5 vias é mostrado na figura abaixo:

Vermelho (direito-RA): Colocado sobre o quarto espaço intercostal, na borda direita do externo. Amarelo (esquerdo-LA): Colocado sobre o quinto espaço intercostal, na linha axilar anterior esquerdo.

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Verde (retorno-LL): Abaixo do quinto espaço intercostal, a igual distância dos outros dois eletrodos. Preto (neutro-RL): Colocado abaixo do quarto espaço intercostal, a igual distância entre o vermelho e amarelo. Branco (explorador-V): Na região central do peito sobre o coração ou uma das precordiais. Padrões de cores dos cabos de ECG O cabo de paciente fornecido com o MX-300 é de 5 vias e adota o sistema de codificação de cores européia. Existem 2 padrões sendo utilizados no Brasil: o americano e o europeu. A tabela abaixo mostra os dois sistemas:

Posição Relativa

Padrão Americano Padrão Europeu

Braço Direito RA – Branco R – Vermelho Braço Esquerdo LA – Preto L - Amarelo Perna Esquerda LL – Vermelho F - Verde Perna Direita RL – Verde N - Preto Tórax V - Marrom V - Branco

Derivações e eletrodos:

A tabela a seguir mostra quais terminações são utilizadas nas diversas derivações permitidas pelo MX-300. Para cada derivação existem as terminações de onde o sinal á captado e amplificado (coluna + e -) e uma terminação de referência. Note que para as derivações I, II e III não é necessário usar o eletrodo V:

ELETRODOS USADOS NAS DERIVAÇÕES

Derivação - + Referência DI RA LA LL DII RA LL LA DIII LA LL RA aVR LA&LL RA RL aVL RA&LL LA RL aVF RA&LA LL RL

V RA&LA&LL V RL

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O sinal de calibração – derivação CAL: O MX-300 permite ainda que seja selecionada a derivação CAL. Na realidade, isto não é uma derivação para captação de sinal do paciente. Quando em CAL, o monitor passa a gerar um sinal de calibração que é injetado na entrada do amplificador de ECG. Este sinal é uma onda quadrada, com a freqüência de 80 BPM e serve para certificar que o amplificador de ECG e os filtros estão funcionando corretamente. As figuras a seguir mostram o sinal de calibração (filtro ligado) que deve estar presente na tela quando a derivação CAL é selecionada. Observe-que o coração muda para asterisco e a sinalização CAL é mostrada no lugar da derivação. Os valores na situação de CAL não são gravados na tendência e também não é impresso ATENÇÃO O monitor não deve ser deixado no modo CAL se estiver conectado ao paciente, pois ele não estará cumprindo a sua função, colocando o paciente em risco. Os filtros: O sinal de ECG captado no paciente passa por filtros antes de ser mostrado na tela. Existem 2 modos: FILTRO ou DIAGNÓSTICO. No modo FILTRO, o efeito de filtragem é mais acentuado, e a faixa de freqüências do sinal fica restrita a 0,5 a 50 Hz. Este modo elimina diversas interferências, inclusive muito da flutuação da linha de base. É utilizado para uma melhor visualização do traçado, embora retire componentes do sinal de ECG. No modo DIAGNÓSTICO, a faixa é mais aberta, sendo que o sinal passa a ter qualidade para diagnóstico. Isto permite ao usuário detectar mudanças mais discretas no sinal com elevação ou depressão do segmento ST, pulso de marcapasso etc. A faixa de freqüências fica em 0,05 a 100 Hz.

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Observações Importantes: Devido à natureza do display utilizado no MX-300, o sinal mostrado na tela pode não mostrar todos os detalhes permitidos pelo amplificador no modo DIAG. Entretanto, todo o processamento interno do sinal para detecção de onda R e alarmes, bem como o sinal de sincronismo presente no painel traseiro são baseados num sinal de ECG de alta qualidade. Amplitude e posição do sinal na tela: Ao ligar o monitor o ganho adotado será automático, a indicação “A” ao lado esquerdo do “bpm”. No MX-300 temos a opção do ganho (amplitude) automático e manual. O usuário pode selecionar os ganhos manualmente entre de 1N(ganho1), 2N(ganho2), 1/2N(ganho/2) e 1/4N(ganho/4). Ao selecionar o ganho será mostrado na tela principal do lado esquerdo da indicação “bpm”. A forma mostrada é 1N, 2N, N/2 e N/4. Quando selecionamos o modo automático de ganho, o monitor ajusta automaticamente a amplitude do sinal de ECG para melhor visualização. Porém o ganho máximo está limitado a 2 vezes o sinal do paciente, isto é caso o sinal de ECG seja de 0,3mV a amplitude máxima mostrada será de 0,6mm. Ao selecionar ganho automático, será mostrado na tela principal do lado esquerdo da indicação “bpm”. A forma mostrada é A/2, 1A, 2A. Em pacientes onde o sinal do ECG tem um nível baixo (sinal fraco), poderá ocorrer falha de contagem do BPM, principalmente das derivações III, aVL e V, caso ocorra selecione a derivação para obter um sinal melhor e detecção da onda R. Conecte o paciente (disco/cabo paciente/paciente) ao monitor (com eletrodos e procedimentos de boa qualidade) e selecione o ganho automático ou manual para obter o melhor sinal na tela.

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Havendo dificuldades em obter um bom sinal na tela, verifique o estado dos eletrodos, tente mudar sua posição ou um ganho diferente. Pacientes com marca-passo: O MX-300 rejeitará automaticamente os pulsos gerados por marca-passo, porém observe sempre os primeiros instantes verificando se o monitor esta contando ou não os pulsos de marca-passos, isto poderá ocorrer em situações onde o marca-passo tem uma largura de pulso alto ou overshoot na forma de onda.

Monitoração em presença de unidade eletrocirúrgica: Na sala de cirurgia a presença de interferência elétrica e eletromagnética gerada por diversos tipos de equipamento pode afetar a forma de onda e até mesmo o desempenho do monitor. Para minimizar esta interferência no traçado pode-se alterar o posicionamento dos eletrodos procurando sempre pontos eqüidistantes da linha de ação do bisturi, de modo que o nível de interferência atinja todos os eletrodos com a mesma intensidade. Assim, devido à característica de rejeição de modo comum do monitor, a interferência será bastante diminuída. Outra boa prática é nunca colocar eletrodos próximos à placa de retorno do bisturi. Ao utilizar o bisturi elétrico ou eletrônico muito cuidado com a ligação da Placa Neutra; pois se ela estiver: desligada, deslocada do paciente, muito distante do local da cirurgia, com seus pinos de ligação frouxos ou apenas seguros com esparadrapo, com cabo quebrado, mau contato entre placa e pele do paciente, ou seja, se a ligação BISTURI x CABO x PLACA NEUTRA x PACIENTE por algum destes motivos estiver interrompida ou deficiente poderá ocorrer queimadura grave no local onde estão os eletrodos do monitor e em outros pontos metálicos que estiverem em contato com o paciente. Interferências no traçado: Devido ao elevadíssimo ganho com que funcionam os seus amplificadores (cerca de 10.000 vezes) o monitor pode sofrer interferência devido a tensões parasitas induzidas pela rede de energia elétrica ou devido ao funcionamento de outros aparelhos. A interferência não só prejudica a observação do sinal como também pode prejudicar o correto funcionamento do Monitor de Ritmo Cardíaco.

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As causas mais comuns da interferência e que devem ser evitadas na medida do possível são: - Falta de ligação terra ou terra inadequado; - Falta de pasta dos eletrodos ou eletrodos soltos; - Eletrodos oxidados; - Eletrodos descartáveis de má qualidade; - Presença de condutores elétricos nas proximidades do paciente ou do cabo

de eletrodos; - Contato do paciente com partes metálicas não ligadas a terra ou ligadas

numa terra diferente do aparelho;

O MENU DE ECG O menu de ECG apresenta controles para a troca de derivação, seleção do modo dos filtros e uma tecla de ganho. A figura abaixo mostra este menu: A função do teclado no menu de ECG: A tabela abaixo mostra o uso do teclado quando o menu de ECG estiver aberto:

FUNÇÃO Tecla MENOS Tecla MAIS Tecla MENU

Derivação. Retorna à derivação

anterior (cíclica)

Avança uma derivação, indo de CAL até V,

passando por I, II, III, aVR, aVL e aVF.

(cíclica)

Retorna ao menu principal.

Modo Alterna entre FILTRO e DIAG

Alterna entre FILTRO e DIAG

Retorna ao menu principal.

Ganho Alterna entre ganho 1N, 2N, 1/2N, 1/4N e AUTO (cíclica)

Alterna entre ganho 1N, 2N, 1/2N, 1/4N e

AUTO (cíclica)

Retorna ao menu principal.

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CAL: Sinal de calibração- onda quadrada 80 BPM I, II, III, aVR, aVL, aVF e V: Derivação do ECG FILTRO: Filtro desligado DIAG: Filtro ligado 1N, 2N, 1/2N, 1/4N: Ganho do sinal de ECG, exemplo 1N significa ganho 1. AUTO: Ganho automático (A/4, A/2, 1A, 2 A) Nota: A mensagem do modo do filtro a mensagem mostrada é mostrado parta qual condição deseja selecionar, invertido do estado atual do monitor.

Capítulo 8

ALARMES

Capítulo 8 - Alarmes

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ENTENDENDO A LÓGICA DOS ALARMES

Tipos de alarmes: O MX-300 trabalha com 3 tipos de alarmes, Para cada tipo, é gerado um som diferente, com controles de volume separados (exceto bateria baixa- veja capítulo 11 – Sons). O primeiro tipo informa sobre condições de não-monitoração, isto é, quando o monitor perde a capacidade de monitorar o paciente. O segundo tipo informa sobre ocorrências de limites ultrapassados e ausência de batimentos (assistolia- BPM BAIXO) e o terceiro tipo é a bateria baixa. Os alarmes são sonoros e visuais, sendo que eles podem estar total ou parcialmente desligados (exceto de bateria baixa). Além disso, todas as ocorrências ficam registradas em memória, com data e hora, podendo ser impressas (veja o capítulo 12 – Impressão). Eletrodos / Sensores: O monitor perde a capacidade de monitorar um determinado parâmetro quando os eletrodos ou sensores são desconectados do paciente, seja de forma proposital ou acidental. Nesta condição, estando os alarmes habilitados, o monitor sinaliza com um som intermitente com freqüência aproximada de 500Hz, e uma mensagem na tela. As mensagens possíveis são as seguintes (em minúsculo quando o menu está aberto): ELET.SOLTO ou el.solto :Um ou mais eletrodos do cabo de ECG caíram ou estão com impedância muito alta (veja Apêndice A para maiores detalhes sobre eletrodos). INSTALAR SENSOR ou i.sens.:Sensor de oxímetria está desconectado do monitor. S. DESCONECTADO ou s.desc.:O sensor de oxímetria está desconectado do paciente. PULSO FRACO ou p.fraco : A oxímetria não conseguiu fazer uma medida válida ou confiável , baixa perfusão ou paciente na situação de ASSISTOLIA (detectado pela oxímetria).

Capítulo 8 - Alarmes

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As mensagens anteriores são mostradas na parte superior da área de traçados, separadamente ou juntas, conforme mostra a figura abaixo: Para a PANI as mensagens aparecem na linha do título da janela. São elas: Vazando Ar: Indica que o manguito está desconectado ou existe algum vazamento que impede que ele seja inflado adequadamente. SOBREPRESSÃO: Ocorre quando a pressão do manguito excede um valor pré-determinado. Por razões de segurança, a válvula de alívio é acionada, e a medida é cancelada. MOVIMENTO: Indica que durante uma medida o paciente movimentou o membro onde estava conectado o manguito consideravelmente e não foi possível realizar a medida PULSO FRACO: Indica que os picos de pressão captados não possuem amplitude suficiente para uma determinação segura das pressões. Verifique o posicionamento e aperto do manguito. As figuras abaixo mostram a janela da PANI com algumas destas condições de erro mostradas na tela:

Vazando ar: Após tentar inflar sem sucesso, mostra esta mensagem por alguns segundos, acompanhada do som de alarme.

Capítulo 8 - Alarmes

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Limites / Assistolia: Os alarmes de limites informam quando o limite máximo ou o limite mínimo para um determinado parâmetro, ajustado pelo operador, foi ultrapassado pelo paciente. Todos os parâmetros possuem ajustes para o mínimo e o máximo. O alarme de ASSISTOLIA tem precedência sobre o de limites e entra sempre que o monitor não consegue identificar batimentos cardíacos por mais de 4 segundos consecutivos. As mensagens possíveis para os alarmes de limites são: BPM BAIXO ou bpm baixo Freqüência cardíaca abaixo do limite. BPM ALTO ou bpm alto Freqüência cardíaca acima do limite. SAT.BAIXO ou s.baixo Valor da saturação de O2 abaixo do limite. SAT.ALTO ou s.alto Valor da saturação de O2 acima do limite. ASSISTOLIA ou assistolia Ausência de batimentos por mais de 4 segundos . Estes alarmes são do tipo “non-latching”, isto é, sem travamento. Isto significa que, se o paciente sair da condição normal o alarme atua; se o paciente retornar à condição normal, o alarme é cancelado. Os alarmes de limite possuem uma histerese (atraso). Isto significa que, para que o alarme ocorra, o paciente precisa ficar um determinado período de tempo na condição anormal. Isto serve para evitar a ocorrência de falsos alarmes quando o paciente está próximo do limite. Este atraso é de 5 segundos para os limites inferiores e 10 segundos para os limites superiores. Bateria Baixa: BAT.BAIXA ou bat.baixa – indica bateria baixa e que o monitor desligará automaticamente dentro de 20 minutos. O som deste alarme não pode ser ajustado.

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Mensagens: PROCURA PULSO ou p.pulso, não é um alarme, é uma mensagem indicando que a oxímetria está tentando detectar o pulso do paciente, ao conectar ao paciente pela primeira vez, excesso de movimento, baixa saturação ou por um motivo qualquer não detectou o pulso do paciente. S/ COMUNICAÇÃO ou s/comu. , não é um alarme, é uma mensagem indicando que ocorreu uma falha interna do monitor, circuito ou conexão do circuito de oxímetria (mostrado na parte superior da tela) ou PANI (mostrado na linha do título). Observação: Quando ocorrer falha na comunicação com o módulo de oxímetria, ao ligar o monitor ocorrerá uma demora de aproximadamente 10 segundos para serem mostradas as curvas. Por se tratar de uma monitoração não-contínua, os limites para valores de PANI estão fora desta categoria: assim que a medida de pressão é realizada, se algum dos valores estiver fora da faixa ele aparece na tela com a cor invertida (vídeo reverso). Quando o menu for aberto, as mensagens referentes ao eletrodo, sensor e limites para ECG e SpO2 serão mostrados em letra minúscula.

Capítulo 8 - Alarmes

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A tabela abaixo mostra limites, passos de ajuste e faixa inicial para os parâmetros do MX-300:

Parâmetro Limite mínimo

Limite máximo Passo

Faixa inicial pré-ajustada (modo

adulto) ECG

(freqüência cardíaca obtida a partir do eletrocardiograma)

30 BPM 250 BPM 1 BPM 40 a 200 BPM

SpO2 (saturação periférica de O2 obtida

por oximetria de pulso 30 % 100 % 1 % 90 a OFF %

Pulso (pulso periférico obtido por

pletismografia) 15 BPM 250 BPM 1 BPM 50 a 120 BPM

Pressão Sistólica (obtida pelo método oscilométrico) 60mmHg 250 mmHg 1 mmHg 60 a 150 mmHg

Pressão Diastólica 40 mmHg 220 mmHg 1 mmHg 60 a 90 mmHg

Pressão Média 40 mmHg 235 mmHg 1 mmHg 40 a 120 mmHg

Nota: Quando o monitor é reconfigurado para o modo neonatal, os valores dos limites para o PANI são automaticamente corrigidos para:

Parâmetro Faixa inicial pré-ajustada (modo neonato)

Pressão Sistólica (obtida pelo método oscilométrico) 60 a 120 mmHg

Pressão Diastólica 60 a 80 mmHg Pressão Média 40 a 100 mmHg

As figuras a seguir mostram alguns exemplos de sinalizações de ocorrências de alarmes: Nesta tela, o paciente está com 240 batimentos por minuto e o monitor indica BPM ALTO; o sensor de oxímetria está desconectado e a pressão no limite selecionado.

Capítulo 8 - Alarmes

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Aqui o paciente está em bradicardia (BPM BAIXO) e o sensor de oxímetria continua desconectado. Note que a pressão média não está mais sinalizada: isto ocorreu porque no momento da medida os alarmes estavam desligados, e foram ligados antes da ocorrência da bradicardia. Monitor sinaliza um alarme de saturação de O2: SAT. ALTA. e BPM ALTO Ligando, Desligando e Cancelando alarmes: Sempre que o monitor for ligado, todos os alarmes (eletrodos, sensores, limites e assistolia) estão desabilitados (sineta piscando) e se alguma condição anormal ocorrer ela será sinalizada, com a mensagem na tela. Esta situação permanece durante 2 minutos, caso deseje habilitar os alarmes sonoros durante este intervalo, aguarde a obtenção dos valores de ECG e SpO2 e pressione a tecla “sineta com X” e a sineta piscando apagará habilitando os alarmes, os alarmes que ocorreram anteriormente a habilitação ficará silenciada, somente os novos disparam o alarme sonoro. Quando o símbolo estiver presente, significa que os alarmes de limites e os sons estão desligados (desabilitados). Isto significa que se ocorrer algum tipo de alarme, não ocorrerá a sinalização sonora, mas a mensagem será mostrada piscando na tela.

A tecla permite ligar ou desligar os alarmes, e se algum alarme estiver tocando, cancela o som. Seu funcionamento é o seguinte: Se nenhum alarme estiver presente, um toque liga e outro desliga os alarmes. Se algum alarme estiver

Capítulo 8 - Alarmes

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ativo, então o primeiro toque cancela os sons, e o segundo toque desliga os alarmes. Quando ocorrer alarmes referentes à saturação e o parâmetro SpO2 forem desabilitados, o alarme automaticamente será desativado. Na situação de estar em alarme e atendido, ao desabilitar o parâmetro e habilitar novamente e se a condição de alarme persistir será disparado novamente. Quando ocorrer alarmes referentes a PANI e o parâmetro for desabilitado, o alarme automaticamente será desativado e os valores zerados (porém mostrados na tendência de PANI). Ao habilitar novamente o parâmetro será mostrado como na condição de não ter nenhuma medida realizada anteriormente (a tendência contínua).

A tabela abaixo resume o funcionamento:

SITUAÇÃO Alarmes ligados (sem a sineta com X na tela).

Alarmes Desligados (com a sineta com X na

tela). Um ou mais limites são ultrapassados (ECG e SpO2)

Toca o som de alarmes. Aparece a mensagem correspondente na parte superior da área de traçados.

Somente mensagem

Um ou mais limites são ultrapassados (PANI)

Toca o som de alarmes. O valor da medida muda a cor de fundo e fica piscando

Fundo muda de cor

Mensagem de falhas de medida

Toca o som de alarmes. A falha é mostrada na no campo de mensagem de PANI.

Somente mensagem

Cai um eletrodo de ECG ou o sensor de SpO2.

Toca o som de eletrodos/sensores. Aparece a mensagem ELETRODO SOLTO ou S.DESCONECTADO na parte superior da área de traçados.

Somente mensagem

Ausência de batimentos por mais de 4 segundos consecutivos.

Toca o som de limites. Aparece a mensagem ASSISTOLIA..

Somente mensagem

O MENU DE ALARMES O menu de alarmes apresenta 3 teclas cuja função básica é ajustar os limites de alarme inferior e superior para cada parâmetro. A figura abaixo mostra este menu, que pode ser aberto a partir do menu principal, do menu de SpO2 ou do menu de ECG:

Capítulo 8 - Alarmes

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A tabela a seguir mostra a função do teclado quando o menu de alarmes estiver aberto:

FUNÇÃO Tecla MENOS Tecla MAIS Tecla MENU

AJUSTAR

Volta ao parâmetro anterior, na ordem: SpO2, Pulso, P.Sist., P.Diast., P.Média e ECG.

Seleciona o próximo parâmetro para ajustar seu valor, na ordem: ECG, SpO2, Pulso, P.Sist., P.Diast., e P.Média.

Retorna ao menu anterior.

Máx. (máximo)

Diminui o valor do limite máximo.

Aumenta o valor do limite máximo.

Retorna ao menu anterior.

Mín. (mínimo)

Diminui o valor do limite mínimo.

Aumenta o valor do limite mínimo.

Retorna ao menu anterior.

Nota: Se algum dos parâmetros (SpO2 e/ou PANI) não estiver instalado ou estiver desligado, seus valores continuam aparecendo na seqüência da tecla AJUSTAR LIMITES DE ALARME. Limites de alarmes ajustados e armazenados: O Monitor MX-300 armazena todos os valores ajustados dos limites de alarmes, isto é, ao desligar e ligar o monitor os limites de alarmes ajustados não serão perdidos. Quando algum limite ajustado pelo usuário se mostra inconsistente enquanto o monitor estiver ligado ele obedecerá ao ajuste feito pelo usuário. Porém ao desligar e ligar o monitor carregará para este limite inconsistente o valor de fábrica. No caso de oxímetria, o limite inferior, definido pela norma não deve ser inferior a 80 ao ligar o monitor. Caso o usuário deseje ajustar o limite inferior a 80, a monitoração ocorrerá normalmente e alarmará quando o limite inferior for ultrapassado. Exemplo: Ajustado para 70 e a leitura está em 69, será disparado o alarme sonoro e visual, porém ao desligar e ligar o monitor este limite será reajustado automaticamente para 80.

Capítulo 8 - Alarmes

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Para o PANI, o limite de alarmes armazenados será de acordo com o tipo de paciente que estava configurado antes de ligar e desligar o monitor. Não armazenado os limites para adulto e para neonato, um ou outro. Ao mudar o tipo de paciente sempre será carregado os limites de fábrica. Testando os alarmes: 1- Alarme de eletrodo solto (ECG): ligar o monitor conectar ao usuário e desconectar o cabo paciente do monitor, soará o alarme sonoro, e na área de mensagem aparecerá “ELETRODO SOLTO”. 2- Sensor desconectado: ligar o sensor o dedo do usuário e desconectar, dispara o alarme sonoro, e na área de mensagem aparecerá “S.DESCONECTADO”. 3- Vazando ar: desconectar o manguito do monitor e iniciar uma medida após alguns segundos aparece a mensagem do lado da inscrição PANI- “Vazando Ar”. 4- Pulso fraco: conectar o manguito a um tubo rígido e iniciar uma medida, após alguns segundos, tentando realizar a medida, aparece a mensagem do lado da inscrição PANI- “Pulso Fraco”. 5- Sobrepressão: Adulto- conectar o manguito a um tubo rígido e iniciar uma medida, quando atingir a pressão entre 160 a 170mmHg, pressione fortemente que até abrir a válvula. Neonato- mude para neonato, conecte o manguito a um tubo rígido e iniciar uma medida, quando atingir a pressão entre 100 a 110mmHg, pressione fortemente que até abrir a válvula. 6- Limite de máximo e mínimo de BPM: entre no menu de ECG e selecione CAL, o monitor mostrará no display a indicação ± 80BPM, entre no menu de alarmes e ajuste o limite máximo para 75, alguns segundos dispara o alarme sonoro e será mostrado na área de mensagem “BPM ALTO”. Ao ajustar o limite mínimo para 85, dispara o alarme e a mensagem mostrada será “BPM BAIXO”. 7- Limite máximo e mínimo de SpO2: conecte o sensor em si mesmo e verifique o valor, entre no menu de alarmes e ajuste o limite máximo para o valor lido menos 5 pontos percentuais, alguns segundos dispara o alarme sonoro e será mostrado na área de mensagem “SAT. ALTO”. Ao ajustar o limite mínimo para o valor lido menos 5 pontos percentuais, alguns segundos dispara o alarme sonoro e será mostrado na área de mensagem “SAT.BAIXO”.

Capítulo 9

TENDÊNCIAS

Capítulo 9 - Tendências

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ENTENDENDO O SISTEMA DE TENDÊNCIAS

Durante todo o tempo de monitoração, o MX-300 acumula os valores numéricos da freqüência cardíaca e da saturação de O2 com o objetivo de mostrar a evolução destes valores ao longo do tempo.

Os gráficos: Estes valores são então mostrados em 2 gráficos, onde o eixo vertical representa o valor do parâmetro e o eixo horizontal o tempo (horas, ajustada no relógio do monitor). A figura abaixo mostra estes gráficos, contidos dentro da janela do menu de tendências: Duração: Os dados capturados para compor o gráfico de tendência vão sendo armazenados em memória a cada minuto (valor medido no instante do armazenamento), e permanecem até que a memória acabe ou o monitor seja desligado (perdendo todos os dados armazenados). A memória permite que diferentes períodos sejam registrados com diferentes níveis de resolução. Isto significa que, na medida em que aumentamos o período de tempo mostrado, diminuímos o nível de detalhe da curva na tela. O MX-300 trabalha com até 9 escalas de tempo: 30 min., 1h, 2h, 3h, 6h, 12h, 24h, 48h ou 72h. Os dados vão entrando memória até que ela fique cheia. A partir deste ponto, entra em ação o esquema “First In Last Out”, i.e., quando entra um dado novo, sai o mais velho. Isto possibilita visualizar sempre a informação mais recente. A hora: O eixo horizontal representa o tempo decorrido. Este eixo possui 4 divisões. O período total do gráfico é selecionado pelo usuário – ver adiante:

Capítulo 9 - Tendências

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É importante que o relógio do monitor esteja ajustado para que os dados da curva da tendência possam ser corretamente localizados no tempo. Entretanto, se o relógio estiver errado e a tendência já tiver sido iniciada, pode-se ajustá-lo que as marcações no eixo horizontal serão automaticamente corrigidas e a curva sincronizada para refletir a tendência no tempo certo. A escala vertical: O eixo vertical mostra os valores de freqüência cardíaca e saturação de O2 atingidos pelo paciente durante a monitoração. Esta escala é ajustada automaticamente e dividida em 3 partes, mínimo, médio e máximo. Existindo duas formas de apresentação: 0-MAX: O software toma o máximo atingido pelo paciente como sendo o ponto mais alto da escala. O ponto mínimo é zero. MIN-MAX: Neste modo, o software determina o mínimo e o máximo atingidos pelo paciente, melhorando a visualização dos valores. Na figura abaixo pode ser visto as duas formas de apresentação para um mesmo intervalo de tempo. A curva em condições de não-monitoração: Sempre que um eletrodo ou sensor estiver desconectado ou o paciente estiver em assistolia, o valor da tendência será zero. A figura abaixo mostra um gráfico de tendência:

Capítulo 9 - Tendências

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Este gráfico mostra os últimos 30 minutos de tendência. Podemos notar, observando o gráfico que: à hora atual é 8:53, houve uma falha no sensor, pulso fraco ou excesso de movimento aproximadamente às 8:47 e durou por cerca de 5 minutos.

O MENU DE TENDÊNCIA A partir do menu principal entramos no menu de tendência. Este menu apresenta a janela com os dois gráficos e 3 teclas que permitem ajustar o tempo na escala horizontal, o modo da escala vertical. A figura abaixo mostra também o menu de tendência: A função do teclado quando este menu está aberto está descrita na tabela abaixo:

FUNÇÃO Tecla MENOS Tecla MAIS Tecla MENU

Período:

Diminui o período do gráfico de tendência, aumentando o nível de detalhe da curva. Vais de 72 h até 30 min.

Aumenta o período do gráfico de tendência, diminuindo o nível de detalhe da curva. Vai de 30 min. até 72 h.

Retorna ao menu principal.

Modo: Seleciona o modo da escala vertical entre 0-MAX e MIN-MAX

Mesma coisa que a tecla MENOS

Retorna ao menu principal.

Nota1: Os dados para os gráficos de tendência são capturados continuamente. Toda vez que a curva é redesenhada, ela passa a incluir os dados mais recentes. A troca do Período ou do Modo: provoca uma atualização da curva. Ao pressionar a tecla para mudança do período aguarde cerca de 5 segundos antes de pressionar novamente, pois este tempo é necessário para realocar a memória interna do monitor e redimensionar as escalas e o gráfico. Nota2: Quando ocorrem variações rápidas nos valores de ECG ou SpO2 (principalmente em testes com simuladores), no gráfico de tendência não será mostrado, porém estas variações serão impressas como valores máximos ou mínimos ocorridos. Observação importante: Os dados acumulados na memória para formação da tendência são perdidos quando o monitor é desligado.

Capítulo 10

CONFIGURAÇÃO

Capítulo 10 - Configuração

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O MONITOR CONFIGURÁVEL

O MX-300 foi concebido para ser um monitor não invasivo, que admite as seguintes configurações: ♥ Somente ECG. ♥ ECG + SpO2. ♥ ECG + PANI. ♥ ECG + SpO2 + PANI. A versão básica, somente com ECG, já vem preparada internamente e pode ser atualizada para qualquer uma das configurações acima. Isto é conseguido através da inclusão de módulos adicionais de SpO2 e PANI, sendo realizados somente na própria Transmai. Uma vez instalados, quando um destes parâmetros (SpO2 e PANI) não for utilizado, ele pode ser desligado através do menu de configuração. Isto libera espaço na tela e torna mais clara a visualização das informações. Outros itens configuráveis: No menu de configuração pode-se ainda selecionar se o paciente é adulto ou neonato. Este último ajuste é importante para que o monitor altere os limites de alarme da PANI para monitoração em modo neonato, evitando o estrangulamento do braço do paciente neonato com pressões altas de insuflação.

O MENU DE CONFIGURAÇÃO O menu de configuração apresenta 4 teclas que dizem respeito ao tipo de paciente (adulto ou neonato), velocidade do traçado e configuração dos parâmetros SpO2 e PANI. Estas 4 teclas são do tipo “ON/OFF” e possuem apenas 2 posições. A primeira linha de texto dentro da tecla mostra a função da mesma. A Segunda linha mostra o estado atual da função. Quando a tecla é “pressionada”, seu estado muda, e a linha de baixo mostra o novo estado.

Capítulo 10 - Configuração

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Considerando um monitor completo, com todos os parâmetros instalados, o menu de configuração é o mostrado na figura a seguir: A tabela a seguir mostra a função do teclado quando o menu de configuração está aberto:

FUNÇÃO Tecla MENOS Tecla MAIS Tecla MENU

PACIENTE Alterna entre o modo Adulto e o modo Neonato..

Alterna entre o modo Adulto e o modo Neonato.

Retorna ao menu principal.

VELOCIDADE Ajusta a velocidade do traçado 25 ou 50 mm/s.

Ajusta a velocidade do traçado 25 ou 50 mm/s.

Retorna ao menu principal.

SpO2

Liga ou desliga o parâmetro SpO2. Se ele não estiver instalado, não faz nada.

Liga ou desliga o parâmetro SpO2. Se ele não estiver instalado, não faz nada.

Retorna ao menu principal.

PANI

Liga ou desliga o parâmetro PANI. Se ele não estiver instalado, não faz nada.

Liga ou desliga o parâmetro PANI. Se ele não estiver instalado, não faz nada.

Retorna ao menu principal.

A função PACIENTE, neonato e adulto não muda a configuração da tela (mesmo da figura anterior), somente os limites de alarme para a PANI. A figura a seguir mostra a diferença entre a configuração 25mm/s e 50mm/s.

Capítulo 10 - Configuração

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A figura a seguir mostra a tela de menus e principal com o parâmetro de SpO2 desligado e PANI ligado. A figura a seguir mostra a tela de menus e principal com o parâmetro de SpO2 ligado e PANI desligado. A figura a seguir mostra a tela de menus e principal com o parâmetro de SpO2 e PANI desligado, na tela principal a forma de onda do ECG é mostrada em cascata, ao pressionar a tecla congela, as duas linhas serão congeladas. Nota 1: Vide capítulo alarmes, quando for desligado um dos parâmetros, oxímetria e/ou PANI. Nota 2: Iniciado uma medida de PANI, enquanto não for finalizada a medida não é possível desligar o parâmetro na configuração. Nota 3: Ao desligar e ligar o monitor a configuração do tipo de paciente é mantida, isto é, se estiver configurado para “Neonato”, será mantida “Neonato”.

Capítulo 11

VOLUME

Capítulo 11 - Volume

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OS DIVERSOS SONS EMITIDOS PELO MONITOR

O MX-300 possui sons diferentes para alarmes e “bip” curto quando uma tecla é pressionada e um “bip” mais longo para sinalizar um batimento cardíaco. Controles dos volumes: Com exceção do “bip” do teclado e aviso de bateria fraca, os demais sons podem ter seus volumes ajustados individualmente, através do menu de volumes.

O MENU DE VOLUMES O menu de volumes, representado no menu principal pelo ícone, “VOL” é mostrado na figura abaixo: O nível do volume varia de “0”a “15”, sendo cíclico, isto é, ao chegar ao e pressionar mais uma vez vai para zero (silencia). O volume de alarme de "SENSORES” e “ALARMES” não pode ser zerado, o seu valor mínimo de ajuste é “1”.

Estando a posicionada sobre uma função, as teclas “+”, “-“ e “MENU” realizam as operações descritas na seguinte tabela:

Capítulo 11 - Volume

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FUNÇÃO Tecla MENOS Tecla MAIS Tecla MENU

Som Onda R

Diminui o volume do “bip” indicador de onda R (sístole ou batimento), até desligá-lo totalmente.

Aumenta o volume do “bip indicador de onda R”.

Retorna ao menu principal.

Elet. / Sensor

Diminui o volume do som indicador de eletrodo solto ou sensor desconectado até seu valor mínimo. Por se tratar de um alarme importante, este som não pode ser totalmente abaixado.

Aumenta o volume do som indicador de eletrodo solto ou sensor desconectado.

Retorna ao menu principal.

Alarmes

Diminui o volume do som indicador dos alarmes de limites e assistolia. Por se tratar de um alarme importante, este som não pode ser totalmente abaixado.

Aumenta o volume do som indicador dos alarmes de limites e assistolia.

Retorna ao menu principal.

Nota: Ao desligar o monitor as configurações dos volumes retornam aos ajustados de fábrica.

Capítulo 12

IMPRESSÃO

Capítulo 12 - Impressão

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O QUE PODE SER IMPRESSO

Desde o momento em que é ligado, o MX-300 passa a armazenar em memória, a intervalos regulares, os valores da freqüência cardíaca, saturação de O2, pressão sistólica, pressão diastólica e pressão média. Os valores a serem impressos correspondem aos valores mínimos e máximos medidos no intervalo selecionado. Juntamente com os valores, são registrados a data, à hora, e todas as ocorrências de alarmes que houveram no período, desde o registro anterior. A impressão foi formatada para papel tipo carta ou formulário contínuo, impresso em impressora matricial, vide exemplo de impressão abaixo: O Relatório de eventos: O MX-300 possui a capacidade de imprimir estes registros sob a forma de um relatório de eventos. A primeira coluna mostra a data e a hora do registro. Pode-se notar que, no exemplo acima, o intervalo entre os registros (linhas) é de 1 minuto. Este intervalo pode ser programado para 1 a 30 minutos. A tecla de seleção é cíclica. A segunda coluna é a freqüência cardíaca. Ela mostra o valor mínimo, o valor máximo, e as ocorrências de alarme no período entre à hora do registro atual e a hora do registro anterior. A terceira coluna mostra o valor da saturação de O2, com o mínimo, o máximo e as ocorrências de alarmes. As 3 últimas colunas mostram respectivamente os valores máximo, mínimo e ocorrências de alarme para os valores de PANI sistólica, diastólica e média, não imprime os alarmes de erros de medidas (explo: Vazando ar).

Capítulo 12 - Impressão

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Se não houve medida no intervalo, são mostrados 3 traços (- - -) no lugar dos valores. A oxímetria ao conectar pela primeira vez o valor inicial é de “00”. Na impressão dos alarmes referentes ao ECG, o alarme de “ASSISTOLIA” é prioritário sobre o alarme de "ELETRODO SOLTO”. As ocorrências de alarme dentro do período (intervalo de tempo entre os registros) são assinaladas por letras, cujo significado obedece à tabela abaixo:

Parâmetro Letra Significado

Freqüência cardíaca

A Assistolia. B Bradicardia. T Taquicardia. E Eletrodo solto. * BPM pela oxímetria

Saturação de O2

S Sensor desconectado do monitor ou do paciente. B Saturação abaixo do limite. A Saturação acima do limite. P Pulso fraco T Todos- vários tipos de alarme ao mesmo tempo, alto,

baixo,, sensor e pulso fraco Pressões (Sistólica, Diastólica e Média)

B Pressão abaixo do limite. A Pressão acima do limite.

A capacidade e os modos de apresentação: Existem 2 modos de utilização deste relatório: o modo Contínuo e o modo Relatório. No modo Contínuo, é necessário que a impressora esteja permanentemente conectada ao monitor. Ao fim de cada período, a impressora é ativada e uma linha é impressa com as ocorrências do período. Não existe um limite de linhas, e ao fim de cada página, a impressora avança o papel, imprime-se um novo cabeçalho e o processo continua. No modo Relatório, o monitor imprime, usando o mesmo formato, as últimas ocorrências, que estavam armazenadas em memória, de acordo com o período selecionado. O armazenamento é contínuo, segundo o esquema “First In Last Out”. Neste esquema, quando a memória fica cheia, cada dado novo que chega, descarta o mais antigo (perdendo-os). Nota: A captura e armazenamento dos valores e alarmes em memória são contínuos e independe do modo selecionado. Os dados são armazenados 1 linha a cada período. Assim, considerando-se, por exemplo, um período de 10 minutos, o registro final no modo Relatório reflete 27 horas de monitoração do paciente.

Capítulo 12 - Impressão

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O MENU IMPRESSORA

O menu de impressão possui 3 teclas onde se faz o ajuste do modo, do período e liga-se ou desliga-se a impressão. Veja na figura abaixo: Estando a posicionada sobre uma função, as teclas, “+”, “-“, “MENU” realizam as operações descritas na seguinte tabela:

FUNÇÃO Tecla MENOS Tecla MAIS Tecla MENU

Modo: Alterna entre Contínuo e Relatório. Alterna entre Contínuo e

Relatório.

Retorna ao menu principal.

Intervalo:

Diminui o intervalo entre os registros, indo de 1 min. até 30 min., ajustando de 1 em 1 minuto..

Aumenta o intervalo entre os registros.

Retorna ao menu principal.

Imprimindo

A última tecla é onde aparecem às mensagens de impressão, pode apresentar diversos estados, de acordo com a situação da impressora:

IMPRIMINDO: Em processo de impressão OFF LINE: Não existe impressora conectada ao monitor, impressora desligada ou sem papel. ON LINE: Impressora pronta aguardando comando para imprimir. AGUARDE: A impressora está conectada e aguardando dados a serem impressos.

Nota: Se a impressora não estiver ligada ao monitor, e/ou não estiver ligada à rede elétrica, ou estiver “off line”, ou estiver sem papel, os dados no modo contínuo serão perdidos, podendo ser recuperados somente no modo relatório.

Capítulo 13

DATA E HORA

Capítulo 13 - Data e Hora

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SOBRE O RELÓGIO

O MX-300, quando ligado, utiliza um relógio interno para manter as informações guardadas em memória (tendências e tabulações) referenciadas no tempo. Este relógio é do tipo NÃO VOLTÁTIL, isto é, não perde os dados da data e hora não precisando ajustar estes dados todas as vezes que desliga e liga o monitor.

O MENU RELÓGIO / CALENDÁRIO O ícone “DAT” no menu principal abre o menu do relógio, conforme a figura abaixo: Estando a posicionada sobre uma função, as teclas, “+”, “-“ (cíclicas) e “MENU” realizam as operações descritas na seguinte tabela:

Função Tecla MENOS Tecla MAIS Tecla MENU

HORA Diminui a hora. Aumenta a hora. Retorna ao menu anterior.

MIN. Diminui o minuto. Aumenta o minuto. Retorna ao menu anterior.

DIA Diminui o dia. Aumenta o dia. Retorna ao menu anterior.

MES Diminui o mês. Aumenta o mês. Retorna ao menu anterior.

ANO Diminui o ano. Aumenta o ano. Retorna ao menu anterior.

Capítulo 14

AUXÍLIO

Capítulo 14 - Auxílio

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INTRODUÇÃO

O MX-300 é dotado do recurso de auxílio “on line”. Este sistema permite que, em qualquer tela que o monitor esteja apresentando, o operador possa ver um texto relativo à operação desejada.

Os textos apresentados nas telas de auxílio foram elaborados visando oferecer uma visão geral do funcionamento do monitor e de suas funções. O modo de entrar e sair das telas de auxílio, sem perder a monitoração, nem sair da tela em que se estava busca agilizar a familiarização com o equipamento, sem a necessidade de recorrer constantemente ao manual do usuário.

O FUNCIONAMENTO DO AUXÍLIO “ON LINE” O monitor possui um texto explicativo para a tela principal, para o menu principal, e para cada item do menu principal. Os textos estão organizados em tópicos, e cada tópico tem uma ou mais páginas. Estes tópicos estão em ordem seqüencial, partindo da tela principal. Assim se for aberto o auxílio a partir da tela principal, e ir caminhando de tópico em tópico, obtém-se uma descrição linear da operação do monitor. O auxílio é sensitivo ao contexto. Isto significa que a qualquer momento, estando em qualquer tela do monitor, se surgir uma dúvida, basta pressionar a tecla “?” que será aberta a janela do auxílio com o texto relativo à tela em que se estava. Ao sair da tela de auxílio, mesmo que o tópico tenha sido trocado, volta-se à tela em que se estava quando foi chamado o auxílio. O funcionamento do teclado quando o auxílio está aberto é o seguinte:

Capítulo 14 - Auxílio

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Tecla Função Tecla Sobe Rola a página para cima, em direção ao início.

Tecla Desce: Rola a página para baixo, em direção ao fim Tecla “+”: Passa para o próximo tópico. Tecla “-“: Retorna ao tópico anterior. Tecla “?”: Abre ou fecha a janela de auxílio

Tecla “MENU”: Abre ou fecha a janela de auxílio

Capítulo 15

BATERIA

Capítulo 15 - Bateria

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O FUNCIONAMENTO

O monitor é dotado de uma bateria interna com capacidade para até 5 horas (dependendo das condições de utilização). Quando o monitor está ligado à rede elétrica mesmo estando desligado, estará carregando a bateria, ao ligar o monitor será mostrado na tela ao lado da inscrição “bpm” o status da bateria:

- Bateria fraca- ligar imediatamente a rede

- Carregando a bateria

- Bateria carregada Cerca de 20 minutos antes da bateria chegar ao fim o monitor passará a apresentar na tela o símbolo , e a mensagem “BAT.BAIXA” e alarme sonoro diferenciado a cada 1 minuto (não pode ser silenciado) . A menos que o monitor seja ligado à rede elétrica, ele automaticamente desligará. A figura a seguir mostra a situação descrita: Se isto acontecer, ligue o monitor à rede elétrica para recarregar a bateria e continuar a monitoração. Evite armazenar o monitor com a bateria descarregada. Sempre que possível, trabalhe conectado à rede, pois isto assegura uma maior vida útil à bateria. Quando o equipamento for armazenado ou for mantido por um longo período sem uso, recarregue a bateria pelo menos a cada 20 dias ou caso não seja possível recarregá-lo desligue a conexão entre a bateria e o cartão principal (internamente ao monitor – por um técnico qualificado).

Capítulo 16

CUIDADOS E MANUTENÇÃO

Capítulo 16 – Cuidados e manutenção

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CUIDADOS GERAIS

Limpeza: O monitor MX-300 deve ser mantido limpo e livre de poeira. Desligue-o antes de limpar. Use um pano macio, umedecido com solução de água e sabão neutro, ou álcool isopropílico (isopropanol), seguido de um pano seco. Jamais use materiais abrasivos, pois estes poderão comprometer o gabinete plástico e principalmente o visor de policarbonato. Jamais mergulhe o monitor ou seus acessórios em líquidos. Não tente esterilizar os acessórios em autoclave ou com óxido de etileno.

Bateria: O monitor é dotado de uma bateria interna com capacidade para até 5 horas (dependendo das condições de utilização). Cerca de 20 minutos antes da bateria chegar ao fim o monitor passará a apresentar na tela o símbolo . A menos que o monitor seja ligado a rede elétrica, ele automaticamente desligará. Se isto acontecer, ligue o monitor à rede elétrica para recarregar a bateria e continuar a monitoração. Evite armazenar o monitor com a bateria descarregada. Sempre que possível, trabalhe conectado à rede, pois isto assegura uma maior vida útil à bateria. Quando o equipamento for armazenado ou for mantido por um longo período sem uso, recarregue a bateria pelo menos a cada mês ou caso não seja possível recarregá-lo desligue a conexão entre a bateria e o cartão principal (por um técnico qualificado).

Cabos e sensores: Utilize sempre cabos de paciente e sensores de oximetria fornecidos com o equipamento ou recomendados pela TRANSMAI. Mantenha sempre os cabos e sensores em boas condições de limpeza. Não remende os cabos com fitas adesivas ou esparadrapos, procure sempre uma assistência técnica autorizada.

Manguitos: Ao molhar o manguito este deve ser secado naturalmente. Verificar se não está apresentado vazamentos, dobras ou obstrução

Capítulo 16 – Cuidados e manutenção

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Discos reutilizáveis: Use um pano macio, umedecido com solução de água e sabão neutro. Para esterilizar utilize soluções não reagentes com a prata. Eliminação dos produtos descartáveis, resíduos e acessórios: Os produtos descartáveis, resíduos e acessórios ao final de suas vidas úteis, mesmo não sendo de uso invasivo deverão ser descartados em lixos infectantes. Quando a utilização das partes, resíduos entrarem em contato direto com o sangue (invasivos) ou pacientes com doenças infecto-contagiosas devem ser descartados em recipientes de descartes de perfuro-cortantes. Em caso de dúvidas sempre descarte em recipientes para descartes de perfuro-cortantes, ou consulte pessoas capacitadas para decisão, nunca descarte em lixos comuns.

MANUTENÇÃO O MX-300 é um monitor dotado de circuitos complexos, onde muitas das funções são realizadas por softwares específicos. Para sua manutenção, são necessários conhecimento e treinamento específicos, além da documentação técnica. Inspecione constantemente o monitor colocando-o na posição CAL, e ECG indicará 80BPM, uma análise geral e cabos de paciente, sensores de SpO2 e manguitos de pressão, com seus respectivos conectores (MANTENHA SEMPRE CONJUNTO RESERVA). Anualmente deve ser realizado uma manutenção preventiva do equipamento, e ser realizado por uma assistência técnica autorizada ou pelo próprio fabricante. Não existem partes internas que possam ser reparadas pelo usuário. Além disso, existem tensões elétricas perigosas internamente. Para garantir a segurança do paciente, sempre que o monitor for aberto, é obrigatória a verificação das correntes de fuga de acordo com as normas vigentes no país. Uma manutenção inadequada pode causar a quebra da barreira de isolação e comprometer s segurança do paciente. Portanto, não abra o monitor. Ele somente deve ser aberto por pessoal qualificado e autorizado. Em caso de dúvida, consulte a TRANSMAI.

Capítulo 16 – Cuidados e manutenção

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PROBLEMAS E SOLUÇÕES

PROBLEMA POSSÍVEL CAUSA POSSÍVEL SOLUÇÃO

Equipamento não liga. - Rede Elétrica. - Fusível Queimado. - Fonte Interna.

- Verificar tomada e rede local. - Verificar fusíveis do equipamento. - Contate Ass. Técnica ou a fábrica

Mensagem “Eletrodo Solto” no display de BPM não desaparece.

- Mau Contato Eletrodo- Paciente. - Fio ou conector quebrado.

- Verificar contato dos eletrodos com o paciente. - Trocar cabo de ECG de 5 vias.

Sinal de ECG flutuando. - Falta Pasta Condutora. - Eletrodo Descartável.

- Verificar contato dos eletrodos com o paciente. - Verificar qualidade dos eletrodos, do gel e do aterramento do hospital.

Monitor não conta BPM pelo ECG

- Sinal menor que 0,5 cm. - Eletrodo sobre parte óssea.

- Aumentar o ganho do sinal de ECG. - Verificar posicionamento dos eletrodos.

Alarme não dispara.

-Função foi desativada. - Programação.

-Verificar se não está desligando totalmente. - Ajustar limites e use posição “cal” para testes.

Queima fusível de rede. - Rede Elétrica. - Verificar variação e rede.

Não aparece imagem (apagado o display).

- Falta alta tensão do CCFL ou circuito inversor.

- Contate Ass. Técnica ou a fábrica

Sinal ruidoso no Display - Falha no aterramento - Verifique a conexão com terra - Verifique o terra da instalação

Mensagem “S.DESCONECTADO”

- Sensor - Verifique o posicionamento do sensor no paciente - Reposicione o sensor - Substitua o sensor

Mensagem “INSTALAR SENSOR”

- Conexão do sensor - Verifique a conexão do sensor ao monitor - Substitua o sensor

Mensagem “PROCURANDO PULSO”

- Posicionamento do sensor - Obstrução da circulação sangüinea

- Reposicionar sensor -Solucionar o problema

Mensagem “VAZANDO AR” -Conexão -Manguito com vazamento

- Verificar conexão - Substituir manguito - Substituir extensão

Mensagem “S/COMUNICAÇÃO” -Problemas na placa PANI ou Oxímetria

-Contatar Ass. Técnica ou a fábrica

Não realiza medida de PANI -Falha no circuito -Contatar Ass. Técnica ou a fábrica

Erro na medida de PANI

-Paciente movimentando - Manguito posicionado de forma incorreta -Manguito com folga

- Solucionar o problema - Reposicionar o manguito

Não carrega a bateria - Cabo de força - Fusível queimado - Bateria desconectada

- Substituir cabo de força - Substituir fusíveis - Conectar bateria

Não funciona na bateria - Bateria descarregada - Bateria desconectada internamente

- Carregar bateria - Contatar Ass. Técnica ou a fábrica

Teclas não funcionam. - Teclado Processador Central.

- Trocar Painel. - Contatar Ass. Técnica ou a fábrica

Capítulo 16 – Cuidados e manutenção

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ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Tipo de proteção contra choque elétrico:Classe:I-energizado internamente. Grau de proteção contra choque elétrica: Partes aplicadas de tipo BF (SpO2 e PANI) e CF à prova de desfibrilação (ECG) Grau de proteção contra penetração nociva de água: IPX0 Grau de segurança de aplicação na presença de uma mistura anestésica inflamável com o ar, oxigênio ou óxido nitroso: não-adequado Modo de operação: contínuo Documentação: Mediante a solicitação do usuário, e as normas da empresa, serão disponibilizados os esquemas elétricos, lista de componentes. ECG:

Cabo de ECG: 5 vias Derivações: DI, DII, DIII, AVL, AVR, AVF e V Faixa de medição: 30 a 300 BPM Limites de alarmes: 30 a 250BPM ±1 BPM ou 2% (qual for o maior) Precisão: ±1 BPM ou 2% (qual for o maior) Filtro OFF: 0,05 Hz a 100 Hz Velocidade: 25mm/s e 50mm/s. Sensibilidade: 0,25; 0,5 ; 1; 2 mv/cm (automático e manual) Detecção de marca-passo: sim e sem alterar BPM Detecção de eletrodo solto: sim e com indicação no display Retorno após desfibrilação: ≤ 5 s. Sincronismo: Largura: 20 a 40 ms

Amplitude: 4,5 a 5,5V

OXÍMETRIA:

Faixa de medição: Oximetria: 0 a 100%. Pulso: 30 a 254 BPM.

Precisão: Oximetria: 50 a 69% - ± 3%. 70 a 99% ± 2%.

Pulso: 30 a 254 BPM ± 2%. Limites de alarme: Oximetria: 30 a 99% em passos de 1%. Pulso: 30 a 250 BPM em passos de 1 BPM.

Capítulo 16 – Cuidados e manutenção

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PANI: Faixa de medidas: Adulto: 40 a 250 mmHg Neonato: 20 a 135 mmHg Precisão: Igual ou superior SP10-1992 AAMI Norma para Pressão Não Invasiva (Norma AAMI: 5mmHg de erro médio, 8mmHg de desvio padrão). A precisão da PANI é valida para a medida da pressão utilizando somente parte superior do braço. Tempo de Medida: 30 - 50 seg. típico (máx. 120 seg. Adulto e 90seg.Neonato) Intervalo de Medida: Automática 1 a 99 minutos. Valor de Insuflação Padrão: Adulto: 175 mmHg Neonato: 125 mmHg Valor de proteção da Sobrepressão: Adulto: 300mmHg+10% Neonato: 150mmHg+10% Tempo de atuação da sobrepressão: Máximo 1 minuto após ocorrência da sobrepressão Limite de Alarme (Adulto/Neonato): Sistólica : Alto: 61-250 mmHg (passo 1mmHg) Baixo: 60-249 mmHg (passo 1mmHg) Distólica : Alto: 41-220 mmHg (passo 1mmHg) Baixo: 40-219 mmHg (passo 1mmHg Média : Alto: 41-235 mmHg (passo 1mmHg) Baixo: 40-235 mmHg (passo 1mmHg GERAL: Alarmes: Eletrodo solto, sensor desconectado, falha no sensor; Alarme de limites máximos e mínimos de BPM, SpO2, Pressão sistólica, Diastólica e Média, Assistolia e bateria fraca.. Memória não volátil: Memorização dos limites de alarmes, data, hora e tipo de paciente Som: Volume da detecção da onda R (BPM), Alarmes de limites e de Sensores Bateria: Aproximadamente 8horas (somente ECG, volume mínimo) / carga de 15 horas (12V-4,5AH)- Vida útil máximo 400 ciclos de carga/descarga . Segurança: NBR-IEC60601-1,IEC60601-1;NBR IEC 60601-1-2;IEC60601-1-2; NBR-IEC60601-2-27;IEC60601-2-27; NBR-IEC60601-2-30; IEC 60601-2-30, NBR-IEC 60601-2-49;IEC 60601-2-49; IEC61000-4-2; IEC61000-4-3; IEC61000-4-4; IEC61000-4-5; IEC61000-4-6; IEC61000-4-11; Fonte externa: 12Vdc- 40W Rede elétrica: 110 a 230Vac automático- 56VA - Adequado a conexão à rede elétrica – CISPR 11 Display Gráfico: 240x128 monocromático azul- LCD ECG, Pletismográfica todas as medidas, informações e alarmes Temperatura de operação: 0 - 60°C Umidade relativa: 15 a 95% (operação) 10 a 90% (armazenamento)

Capítulo 16 – Cuidados e manutenção

TRANSMAI MX-300 94

Dimensões: 213m(compr.) x 228mm(larg.) x 145m (alt.) Peso: 3,8 Kg. Transporte e armazenamento: O monitor é embalado com uma proteção extra, de poliuretano expandido, para absorver as vibrações e choques durante o transporte, guarde este material para futuros transportes. No caso de uso de flocos absorvedores de vibração e choque, primeiramente embale-o em saco plástico evitando que pós entrem dentro do monitor, e o empilhamento e peso máximo sobre a caixa serão inferiores aos especificados. Respeita as simbologias e especificações: o Umidade relativa de armazenamento: 10 a 90% o Conteúdo as ser transportado é frágil- manuseie com cuidado o Empilhamento máximo – 5 unidades o Dever ser transportado e armazenado fora da chuva em local seco o Temperatura limite de transporte e armazenamento: -20o a +75oC o A caixa não deve ser exposta diretamente ao sol o Peso máximo sobre a caixa no transporte e embalagem- 18kg

Capítulo 16 – Cuidados e manutenção

TRANSMAI MX-300 95

DECLARAÇÃO DE CONFORMIDADE

Declaração do fabricante – emissões eletromagnéticas – Tabela 201

O Monitor Multiparamétrico MX-300 é destinado a ser utilizado nos ambientes eletromagnéticos especificados abaixo. O cliente ou usuário Monitor Multiparamétrico MX-300 deveria assegurar que é utilizado em tal ambiente.

Ensaio de emissão Conformidade Ambiente eletromagnético - guia

Emissões de RF - CISPR11 NBR IEC CISPR11 Grupo 1

O Monitor Multiparamétrico MX-300 utiliza energia de RF apenas para sua função interna. Entretanto, suas emissões RF são muito baixas e não é provável causar interferência em equipamento eletrônico próximo.

Emissões de RF – CISPR 11 NBR IEC CISPR11 Classe A O Monitor Multiparamétrico MX-300 é conveniente

para utilização em todos os estabelecimentos que não sejam destinados a uso domésticos ou que não sejam diretamente conectados a uma rede pública de fornecimento de energia elétrica de baixa tensão que alimenta edificações utilizadas para fins domésticos.

Emissões de Harmônicos IEC 61000-3-2 Classe A

Flutuações de Tensão/ Emissões de flicker IEC 61000-3-3

Conforme

Declaração do fabricante – imunidade eletromagnética – Tabela 202 O Monitor Multiparamétrico MX-300 é destinado a ser utilizado nos ambientes eletromagnéticos especificados abaixo. O cliente ou usuário do Monitor Multiparamétrico MX-300 deveria assegurar que é utilizado em tal ambiente.

Ensaio de Imunidade

Nível de ensaio IEC 60601

NBR IEC 60601

Nível de conformidade

Ambiente Eletromagnético-diretrizes

Descarga eletrostática (ESD) IEC 61000-4-2

± 6 kV Contato ±8 kV Ar

± 6 kV Contato ± 8 kV Ar

Piso deveria ser de madeira, concreto ou cerâmica. Se o piso é coberto com material sintético, a umidade relativa deveria ser de pelo menos 30%.

Transitórios elétricos rápidos/trem de pulsos (“Burst”) IEC 61000-4-4

± 2 kV nas linhas de alimentação ± 1 kV nas linhas de entrada/saída

± 2 kV nas linhas de alimentação ± 1 kV nas linhas de entrada/saída

Recomenda-se que a qualidade do fornecimento de energia seja aquela de um ambiente hospitalar ou comercial típico

Surtos IEC 61000-4-5

± 1 kV modo diferencial ± 2kV modo comum

± 1 kV modo diferencial ± 2kV modo comum

Recomenda-se que a qualidade do fornecimento de energia seja aquela de um ambiente hospitalar ou comercial típico

Capítulo 16 – Cuidados e manutenção

TRANSMAI MX-300 96

Redução, interrupção e variação de tensão em linhas de entrada de alimentação. IEC 61000-4-11

< 5% UT. (>95% queda em UT) para 0,5 ciclo 40% UT. (60% queda em UT) para 5 ciclos 70% UT. (30% queda em UT) para 25 ciclos < 5% UT. (>95% queda em UT) para 5 segundos

< 5% UT. (>95% queda em UT) para 0,5 ciclo 40% UT. (60% queda em UT) para 5 ciclos 70% UT. (30% queda em UT) para 25 ciclos < 5% UT. (>95% queda em UT) para 5 segundos

Recomenda-se que a qualidade do fornecimento de energia seja de um ambiente hospitalar ou comercial típico. Se o usuário do Monitor Multiparamétrico MX-300 exige operação continuada durante interrupções da energia, é recomendado que o Monitor Multiparamétrico MX-300 seja alimentado por uma fonte de alimentação ininterrupta ou uma bateria.

Campo eletromagnético na freqüência de alimentação (50/60Hz) IEC 61000-4-8

3 A/m 0,3 A/m

Se ocorrer distorções na forma de onda, pode ser necessário posicionar o Monitor Multiparamétrico MX-300 afastado de fontes de campo magnético de freqüência de alimentação ou instalar blindagem magnética. O campo magnético de freqüência deve ser medido no local de instalação para assegurar que ele seja suficiente baixo.

NOTA: UT é a tensão de alimentação c. a. antes da aplicação do nível de ensaio

Declaração do fabricante – imunidade eletromagnética – Tabela 204 O Monitor Multiparamétrico MX-300 é destinado a ser utilizado nos ambientes eletromagnéticos especificados abaixo. O cliente ou usuário do Monitor Multiparamétrico MX-300 deveria assegurar que é utilizado em tal ambiente.

Ensaio de imunidade

Nível de ensaio NBR IEC 60601

IEC 60601

Nível de Imunidade

real

Nível de conformidade

Ambiente eletromagnético - diretrizes

RF Conduzida IEC 61000-4-6

3 Vrms

150 kHz até 80 MHz nas bandas ª ISM

1,7 Vrms 1 Vrms

Equipamentos de comunicação de RF portátil e móvel não devem ser usados próximos a qualquer parte do Monitor Multiparamétrico MX-300,incluindo cabos, sensores, com distância de separação menor que a recomendada, calculada a partir da equação aplicável à freqüência do transmissor. Distância recomendada: d = 3,5 P

Capítulo 16 – Cuidados e manutenção

TRANSMAI MX-300 97

RF Conduzida

IEC 61000-4-6

10 Vrms

150 kHz até 80 MHz nas bandas ISM

2,3 Vrms 1 Vrms

Equipamentos de comunicação de RF portátil e móvel não devem ser usados próximos a qualquer parte do Monitor Multiparamétrico MX-300, incluindo cabos, sensores, com distância de separação menor que a recomendada, calculada a partir da equação aplicável à freqüência do transmissor. Distância recomendada: d = 3,5 P

RF Radiada IEC 61000-4-3

10 V/m 80 MHz até 2,5 GHz

13 V/m 10 V/m

d = 1,2 P 80 MHz até 800 MHz d = 2,3 P 800 MHz até 2,5 MHz Onde P é a potência máxima nominal de saída do transmissor em watts (W), de acordo com o fabricante do transmissor, e d a distância de separação recomendada em metros (m) b. Recomenda-se que a intensidade de campo a partir de transmissor de RF, como determinada por meio de inspeção eletromagnética no local,c seja menor que o nível de conformidade em cada faixa de freqüência. d Pode ocorrer interferência nas proximidades do equipamento marcado com o seguinte símbolo:

NOTA1: Em 80 MHz e 800 MHz, aplica-se a faixa de freqüência mais alta. NOTA2: Estas diretrizes podem não ser aplicáveis em todas as situações. A propagação eletromagnética é afetada pela absorção e reflexão de estruturas, objetos e pessoas.

Capítulo 16 – Cuidados e manutenção

TRANSMAI MX-300 98

a As bandas ISM (industrial, médica e científica) entre 150 kHz e 80 MHz são 6,765 MHz até 6,795

MHz; 13.553 MHz até 13,567 MHz; 26,957 MHz até 27,283 MHz; e 40,66 MHz até 40,70 MHz. b OS níveis de conformidade nas bandas de freqüência ISM entre 150 kHz e 80 MHz e na faixa de

freqüência entre 80 MHz até 2,5 GHz têm a intenção de reduzir a probabilidade dos equipamentos de comunicações móveis e portáteis causarem interferência se forem trazidos inadvertidamente ao ambiente do paciente. Por essa razão, um fator adicional de 10/3 é usado no cálculo de distância de separação recomendada para transmissores nessas faixas de freqüência.

b c As intensidades de campo estabelecidas pelos transmissores fixos, tais como estações de rádio base,

telefone (celular/sem fio) rádios móveis terrestres, rádio amador, transmissão rádio AM e FM e transmissão de TV não podem ser previstos teoricamente com exatidão. Para avaliar o ambiente eletromagnético devido a transmissores de RF fixos; recomenda-se considerar uma inspeção eletromagnética local. Se a medida da intensidade do campo no local em que o Monitor Multiparamétrico MX-300 é usado excede o nível de conformidade de RF aplicável acima, recomenda-se observar o MX-300 para verificar se a operação está Normal. Se um desempenho anormal for observado, procedimentos adicionais podem ser necessários, tais como a reorientação ou recolocação do MX-300.

d Acima da faixa de freqüência de 150 kHz até 80 MHz, recomenda-se que a intensidade do campo seja

menor que 1V/m.

Distâncias de separação recomendadas entre equipamentos de comunicação de RF móveis e portáteis e o Monitor Multiparamétrico MX-300. – Tabela 206

O Monitor Multiparamétrico MX-300 destinado para utilização em um ambiente eletromagnético no qual as perturbações de RF são controladas. O cliente ou usuário do Monitor Multiparamétrico MX-300 pode ajudar a prevenir interferências eletromagnéticas, mantendo uma distância mínima entre equipamentos de comunicação de RF (transmissores) móveis e portáteis e o Monitor Multiparamétrico MX-300 como recomendado abaixo, de acordo com a máxima potência de saída do equipamento de comunicação. Potência máxima

de saída do transmissor

W

Distância de separação de acordo com a freqüência do transmissor m

150 kHz até 80 MHz d = 1,2 P

80 MHz até 800 Mhz d = 1,2 P

800 MHz até 2,5 GHz d = 2,3 P

0,01 0,12 0,12 0,23 0,1 0,38 0,38 0,73 1 1,2 1,2 2,3 10 3,8 3,8 7,3 100 12 12 23

Para transmissores com uma potência máxima nominal de saída não listada acima, a distância de separação recomendada d em metros(m) pode ser determinada utilizando-se a equação aplicável à freqüência do transmissor, onde P é a potência máxima nominal de saída do transmissor em watts (W), de acordo com o fabricante do transmissor. NOTA 1: Em 80 MHz e 800 MHz, aplica-se a distância de separação para a faixa de freqüência mais alta. NOTA 2: Estas diretrizes podem não se aplicar a todas as situações. A propagação eletromagnética é afetada pela absorção e reflexão de estruturas, objetos e pessoas.

Apêndice A

ELETRODOS DESCARTÁVEIS PARA ECG

Apêndice A – Eletrodos descartáveis para ECG

TRANSMAI MX-300 100

O QUE VOCÊ PRECISA SABER

Os eletrodos descartáveis são utilizados em conjunto com os monitores de paciente para captar o sinal de ECG (eletrocardiograma) do coração. Como os monitores dependem dos eletrodos para captar o sinal, todos os problemas que ocorrerem com os eletrodos afetarão diretamente o monitor, qualquer que seja ele. É muito comum suspeitar que o monitor esteja com defeito e não se desconfiar dos eletrodos, porque muitas pessoas desconhecem os problemas que um eletrodo fora das especificações pode acarretar na monitoração. O objetivo deste apêndice é mostrar os problemas típicos apresentados por eletrodos e como eles afetam a monitoração. A figura abaixo mostra uma construção típica de um eletrodo descartável:

Disco adesivado: Fica em contato com a pele do paciente, fixando o elemento sensor. Feito em material flexível, com adesivo hipoalergênico. Contato Ag/AgCl: É o elemento sensor, responsável pelo contato entre o monitor é o paciente, através do gel. Deve ser feito de material que não reaja com o gel (eletrólito). O material mais adequado, porém não utilizado em muitos eletrodos de má qualidade, é tratado quimicamente para ser recoberto com uma camada de prata/cloreto de prata (Ag/AgCl).

Apêndice A – Eletrodos descartáveis para ECG

TRANSMAI MX-300 101

Espuma com gel: consiste de um disco de espuma impregnada com o gel condutor. Serva para baixar a impedância entre o elemento sensor e o paciente. Retentor para gel: Serve para impedir que o gel se espalhe quando o eletrodo é colado ao paciente. Presente em eletrodos de maior qualidade. Contato para cabo: Faz o contato entre a terminação do cabo de paciente e o elemento sensor. Normalmente feito em latão niquelado ou aço inox. Etiqueta de identificação: Etiqueta com o nome do fabricante e o tipo de sensor. Todo eletrodo possui características elétricas importantes, que afetam diretamente o sinal de ECG na tela do monitor. As duas características mais importantes são tensão de offset e impedância.

TENSÃO DE OFFSET O que significa tensão de offset? Todo eletrodo é formado por um elemento sensor condutivo (metal) e um eletrólito (gel). Quando estes dois elementos entram em contato, é gerada uma diferença de potencial (tensão elétrica, voltagem), cuja amplitude depende dos materiais utilizados. Por analogia, seria como se fosse uma pilha. A voltagem desta “pilha” é chamada de tensão de offset ou tensão de deslocamento. Esta tensão soma-se ao sinal captado pelo sensor e provoca um deslocamento na linha de base. A tensão de offset deve ser a menor possível, e não variar no tempo. A norma AAMI para eletrodos descartáveis especifica que esta tensão num par de eletrodos conectados gel a gel deve ser menor que 0,1 volts (0,1 volts = 100 milivolts). Por que esta tensão deve ser a menor possível? O sinal de ECG é alternado (AC), de amplitude 0,001 volt, ou seja, 1 milivolt. A tensão de offset do eletrodo é contínua (DC) e deve ser no máximo de 100 milivolts (100 vezes maior que o de ECG). Os monitores de ECG têm que amplificar um sinal de ECG de 0,001 volt e rejeitar a tensão de offset de 0,1 volt.

Apêndice A – Eletrodos descartáveis para ECG

TRANSMAI MX-300 102

Os monitores atuais conseguem rejeitar no máximo 0,3 a 0,5 volts de sinal DC, ou seja, a tensão de offset do eletrodo não pode ser maior que 300 a 500 vezes a amplitude do sinal de ECG, caso contrário o amplificador de ECG satura e a linha de base some da tela. Ao saturar, um controle automático começa a diminuir o ganho para tentar trazer a linha de base de volta. Isto provoca uma diminuição da amplitude do sinal de ECG. Em muitos casos, o sinal diminui tanto que a linha fica isoelétrica (linha reta). Eletrodos de boa qualidade mantêm uma tensão de offset baixa e constante, com poucas variações. Eletrodos de má qualidade, construídos com sensores e gel inadequados, possuem offset alto e que variam com o tempo. Problemas provocados por tensão de offset alta ou instável 1. Display de freqüência cardíaca instável, com valor não correspondendo à

freqüência real do paciente: O monitor não consegue detectar um batimento válido, ou falha no reconhecimento devido à amplitude do sinal estar abaixo do valor mínimo necessário (geralmente entre 0,2 e 0,25 milivolts). Os monitores necessitam um valor mínimo de sinal de ECG para evitar que sejam detectados ruídos como sendo batimentos cardíacos.

2. Alarmes de BPM ALTO ou BPM BAIXO constantes: Se o monitor ficar

mais de 4 segundos sem reconhecer um batimento, devido à baixa amplitude do sinal, o alarme de assistolia ou bradicardia será acionado. Assim, com a amplitude do sinal variando entre um valor abaixo do mínimo e um valor acima do mínimo, além do display ficar instável, ocorrerá um elevado número de alarmes falsos.

3. Algumas derivações aparecem o sinal, em outras aparece uma linha

isoelétrica ou a mensagem de eletrodo solto: O monitor sempre amplifica o sinal entre dois eletrodos e usa um terceiro como referência. Se a combinação de eletrodos usados (que depende da derivação selecionada) apresentarem uma tensão de offset elevada, nesta derivação haverá uma linha isoelétrica ou a mensagem de eletrodo solto. Se a tensão de offset de outra combinação de eletrodos (que é outra derivação) estiver dentro do limite aceitável, o sinal aparecerá normalmente.

4. Linha de base instável ou ruidosa: A linha de base do sinal de ECG sobe e

desce na tela do monitor. Isto significa que a tensão de offset, embora dentro dos limites aceitáveis, está variando muito. Esta variação deve-se a um eletrodo de má qualidade, onde o gel secou ou se espalhou, e o mínimo de movimentação do paciente está fazendo variar a tensão de offset.

Apêndice A – Eletrodos descartáveis para ECG

TRANSMAI MX-300 103

A tensão de offset tende a aumentar à medida que o paciente é monitorizado. Isto porque existe uma corrente elétrica que circula do monitor para o paciente, que tende a polarizar o eletrodo. Se a combinação gel/sensor do eletrodo for de boa qualidade, a tensão de offset permanecerá abaixo do 0,1 volts, mesmo após horas de monitoração. Entretanto, se o eletrodo for de qualidade inferior, a tensão de offset irá aumentando, e embora inicialmente tudo estivesse funcionando bem, após algumas horas de funcionamento irão ocorrer os problemas mencionados acima. Quais são os eletrodos que possuem tensão de offset baixa? Os eletrodos com elemento sensor de Ag/AgCl e gel de baixa impedância são os que possuem a melhor característica de offset. A tensão de offset é cerca de alguns milivolts, e no pior caso de utilização, mesmo após um longo período de permanência no paciente, não excedem os 0,1 Volts. Existem no mercado imitações do eletrodo Ag/AgCl, com banhos de prata, botões escurecidos. Além disso, não utilizam gel de baixa impedância. Um gel de má qualidade ainda acarretará uma tensão de offset ruim, mesmo com o botão Ag/AgCl. O que acontece com a tensão de offset após a desfibrilação? Uma desfibrilação sempre descarrega sobre o paciente uma grande quantidade de energia. Parte desta energia circula através do eletrodo e vai para o monitor de ECG.

Apêndice A – Eletrodos descartáveis para ECG

TRANSMAI MX-300 104

O monitor é protegido contra descargas de desfibrilador, e portanto não sofre dano algum. Todavia, uma grande corrente circulou pelo eletrodo. Esta corrente faz com que o eletrodo se polarize, ou seja, a tensão de offset se eleva consideravelmente, e depois tende a voltar ao seu valor original. Se o elemento sensor/gel for de boa qualidade, a tensão de offset voltará para um valor menor que 0,1 Volt em menos de 5 segundos. Se o eletrodo não for de Ag/AgCl, e o gel de baixa impedância, após o choque, a tensão de offset do eletrodo demorará alguns minutos para voltar a um valor abaixo de 0,1 Volt, ou pode simplesmente não retornar abaixo de um valor que permita ao monitor captar o sinal de ECG novamente. Isto significa que após o choque o monitor de ECG mostrará uma linha isoelétrica, mesmo se existir o sinal de ECG. Dessa forma não é possível verificar se a desfibrilação obteve êxito, e o paciente foi ressuscitado. Existe, o risco de se tentar aplicar um segundo choque, na suposição de que o coração não voltou a bater, quando na verdade o eletrodo é que não está permitindo visualizar o sinal de ECG. E este segundo choque, com o coração em ritmo normal, pode ser fatal para o paciente. Se os eletrodos não recuperam após a desfibrilação, deve-se, a cada descarga, trocar os eletrodos, para garantir que o sinal de ECG está sendo captado.

IMPEDÂNCIA O que significa impedância de um eletrodo ? Impedância é a resistência à passagem da corrente elétrica. Todo eletrodo tem uma impedância, e esta deve ser a menor possível. A impedância é função basicamente do tipo de gel utilizado. De acordo com a norma AAMI, a impedância de um par de eletrodos colados gel contra gel não pode exceder 2000 ohms, mesmo após permanecer 8 horas em monitoração normal. Significa que o gel não pode ressecar nem ser absorvido pela pele, para manter sempre uma impedância baixa. Quais os problemas associados à impedância do eletrodo ? Os problemas que podem acontecer devido a um eletrodo com alta impedância são:

Apêndice A – Eletrodos descartáveis para ECG

TRANSMAI MX-300 105

1. Ruído no sinal de ECG: a interferência de 60 Hz pode aumentar

consideravelmente no traçado do monitor, devido à diferença de impedância entre dois eletrodos colocados no mesmo paciente.

2. Instabilidade da linha de base: linha de base "flutua", devido à variação da

impedância. 3. Sinal de ECG de baixa amplitude: ocorrerão falhas na detecção da

freqüência cardíaca se a amplitude do sinal ficar abaixo do valor mínimo necessário para o monitor.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

É muito importante a utilização de eletrodos descartáveis que atendam às características descritas neste apêndice, que foi baseado na norma AAMI para eletrodos descartáveis. Eletrodos com baixo offset e impedância são sempre necessários para monitores em UTI, holters ou eletrocardiógrafos. Eletrodos que possuem rápida recuperação do offset após desfibrilação são fundamentais em UTI e Centro Cirúrgico, ou em qualquer outro lugar onde exista o risco do paciente vir a ser desfibrilado. No Brasil ainda não existe uma norma obrigatória para eletrodos, o que faz com que no mercado existam muitos modelos, a maioria não atendendo às condições mínimas para proporcionar uma monitoração sem problemas, e segura para o paciente. Para a equipe de enfermagem, o único meio de conhecer os problemas com eletrodos é através do monitor cardíaco. Muitos monitores tem sido considerado defeituoso, e enviados para manutenção, quando na verdade a utilização de eletrodos confiáveis reduziria muitos dos problemas que hoje temos em nossas terapias intensivas.

Apêndice B

ACESSÓRIOS

Apêndice B – Acessórios

TRANSMAI MX-300 107

1- Cabo de paciente 5 vias (tipo garra EMAI)- Ref. CP-05E- (Parte Acompanhante):

2- Kit Discos reutilizáveis – Ref. KDR-300 (Parte Acompanhante): 3- Tubo de Pasta para ECG (Parte Acompanhante): 4- Cabo de Sincronismo – Ref. CS-20 (Opcional): 5- Disco descartável – Ref. DD-300 (Opcional):

Apêndice B – Acessórios

TRANSMAI MX-300 108

6- Cabo de paciente 5 vias (tipo garra)- Ref. CP-05- (Opcional): 7- Extensão de Manguito (3,0m)- Ref. EM-300-(Parte Acompanhante): 8- Manguitos:

1- Manguito Neonato- Ref. MN-300- (Opcional) 2- Manguito Infantil – Ref. MI-300- (Opcional) 3- Manguito Adolescente – Ref. MD-300- (Opcional) 4- Manguito Adulto – Ref.. MA-300 - (Parte Acompanhante) 5- Manguito Adulto Extra-Grande- Ref. ME-300- (Opcional)

Apêndice B – Acessórios

TRANSMAI MX-300 109

Manguitos equivalentes CAS Medical:

- Manguito Neonato: UltraCheck Child– Ref. U0814 - Manguito Infantil:UltraCheck Infant– Ref. U1320 - Manguito Adolescente:UltraCheck Small Adult– Ref. U1826 - Manguito Adulto: UltraCheck Adult– Ref. U2635 - Manguito Adulto Extra Grande: Large AdultUltraCheck – Ref. U3242

9- Sensor de dedo adulto reutilizável (2,7m) – Ref. SD-10- (Parte Acompanhante): 10- Sensor Universal “Y” – Ref. SY-10- (Opcional): 11- Sensor de Orelha – Ref. SO-10-( Opcional):

Apêndice B – Acessórios

TRANSMAI MX-300 110

12- Extensão de sensor 1,5m – Ref. ES-10-(Opcional): 13- Sensor Reutilizável Neonato (46cm) 3kg- Cód. 3026 (Opcional): 14- Sensor Descartável Neonato (0,6m) <3kg – Cód. 1302(Opcional): 15- Sensor Descartável Infantil (0,6m) 15-45kg – Cód. 1303 (Opcional):

Apêndice B – Acessórios

TRANSMAI MX-300 111

16- Sensor Reutilizável Infantil (46cm) 3-15kg – Cód. 3178 (Opcional): 17- Sensor Descartável Adulto (0,6m) >45kg – Cód. 1300 (Opcional): 18- Sensor de Dedo Adulto Reutilizável (1,2m)- Cód. 3044 ou 3444 (Opcional): Cód. 3444 Cód. 3044 19- Sensor de orelha – Cód. 3078 (Opcional): 20- Sensor Universal “Y” – Ref. 3043 (Opcional):

Apêndice B – Acessórios

TRANSMAI MX-300 112

21- Cabo de Força (Parte Acompanhante):

Garantia

TRANSMAI MX-300 113

GARANTIA

A Transmai Equipamentos Médicos Hospitalares Ltda, assegura ao proprietário-consumidor do equipamento aqui identificado, garantia contra defeitos de fabricação, desde que constatado por técnico autorizado pela Transmai, pelo prazo de 365 dias para o equipamento a partir da data de aquisição pelo primeiro comprador-consumidor, do produto constante na Nota Fiscal de Compra. A Transmai Equipamentos Médicos Hospitalares Ltda, declara a garantia nula e sem efeito, se este equipamento sofrer qualquer dano provocado por acidentes, agentes da natureza (raios, inundações, desabamentos, queda, mau uso, etc.), uso em desacordo com o Manual de Instruções, por ter sido ligado à rede elétrica imprópria ou sujeita a flutuações excessivas ou ainda no caso de apresentar sinais de violação, consertadas por técnicos não autorizados pela Transmai Equipamentos Médicos Hospitalares Ltda. Observar que, o consumidor que não apresentar a Nota Fiscal de Compra do Equipamento, será também considerada nula sua garantia, bem como se a Nota conter rasuras ou modificações em seu teor. A Transmai Equipamentos Médicos Hospitalares Ltda, obriga-se a prestar os serviços acima referidos. O proprietário consumidor será o único responsável pelas despesas e riscos de transporte do equipamento (ida e volta) até a fábrica.

Este produto destina-se exclusivamente ao uso médico-hospitalar.

Atendimento ao Consumidor (0**11) 2335.1000

São Paulo - BRASIL Transmai Equipamentos Médicos Hospitalares Ltda.

Av. Maria Estela, 33 - Jardim Maria Estela - São Paulo - SP CEP: 04180-010 Tel.: (0**11) 2335.1000 – Fax.: Ramal 210 C.G.C. 43.179.225/0001-60 Insc. Estadual 110.284.527.111

E-mail: [email protected]

Garantia

TRANSMAI MX-300 114

CERTIFICADO DE GARANTIA

Este aparelho tem garantia de 1 (um) ano a partir da data de compra, contra defeitos de fabricação desde que observados as seguintes condições: A-) Devolução do Cartão-Aviso devidamente preenchido à fábrica no prazo de 10

(dez) dias após a compra. B-) Uso correto, cuidadoso e somente em voltagem indicada. C-) Consertos somente em revendedores autorizados ou na própria fábrica. D-) Apresentação da Nota Fiscal de Compra, deste certificado corretamente

preenchido na eventual necessidade de reparos. Em caso de conserto na fábrica enviar junto com o aparelho: A-) Revendedores: Nota fiscal de remessa para conserto. (nenhum outro

documento terá validade) ATENÇÃO: B-) Hospitais, Médicos, Clinicas, Santas Casas: Carta em papel timbrado contendo

nome e assinatura do proprietário ou responsável, endereço, telefone, cidade e estado, CNPJ, CPF OU CRM e indicar se deseja orçamento prévio.

Revendedor: ________________________________________________________

Endereço: __________________________________________________________

Cidade:________________________ Estado:______________________________

Aparelho:______________________________________ Nº: _________________

Nota Fiscal:_______________________ Data:_____________________________

Av. Maria Estela, 33 – Jd. Maria Estela – Cep: 04180-010 São Paulo – SP - Brasil

(0**11) 2335.1000 – Fax: Ramal 210 E-mail: [email protected]