Manual Infraestrutura Urbana 2011 - 1D73

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MINISTRIO DAS CIDADES

SISTEMTICA 2011 MANUAL PARA APRESENTAO DE PROPOSTASPROGRAMA - 0310

GESTO DA POLTICA DE DESENVOLVIMENTO URBANO (INFRAESTRUTURA URBANA)

Ao: Apoio Poltica Nacional de Desenvolvimento Urbano (Funcional Programtica 15.451.0310.1D73).

SUMRIOPARTE I DIRETRIZES GERAIS ..................................................................................3 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. APRESENTAO................................................................................................3 OBJETIVO............................................................................................................3 DIRETRIZES GERAIS DO PROGRAMA .............................................................3 ORIGEM DOS RECURSOS .................................................................................3 QUEM PODE PLEITEAR OS RECURSOS..........................................................3 PARTICIPANTES E SUAS ATRIBUIES .........................................................3 CONTRAPARTIDA ..................................................................................................4 CRITRIOS PARA ATENDIMENTO DE DEMANDAS ............................................4

PARTE II DIRETRIZES ESPECFICAS .......................................................................4 9. 10. 11. 12. FINALIDADES E AES ........................................................................................4 DIRETRIZES ESPECFICAS PARA A PROPOSIO DOS INVESTIMENTOS .4 DIRETRIZES ESPECFICAS PARA OS SERVIOS DE PAVIMENTAO .......7 DIRETRIZES ESPECFICAS PARA ACOMPANHAMENTO DE PROJETOS...15

PARTE III MODALIDADES E COMPOSIO DO INVESTIMENTO ........................15 13. 14. MODALIDADES .................................................................................................15 COMPOSIO DO INVESTIMENTO.................................................................23

PARTE IV - CONTATOS EM CASO DE DVIDAS ......................................................24

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PARTE I DIRETRIZES GERAIS1. APRESENTAO

O presente manual tem fulcro no artigo 42, da Lei n 12.309, de 09 de agosto de 2010 (LDO 2011), bem como na Portaria Interministerial n 127, de 29 de maio de 2008.

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OBJETIVO

Este manual tem como objetivo apresentar aos Estados, Distrito Federal e Municpios os fundamentos tcnicos para investimentos em pavimentao, sendo que as demais aes de infraestrutura urbana tero seus fundamentos tcnicos estabelecidos em manuais especficos, acrescidos das orientaes necessrias apresentao e enquadramento de propostas passveis de implementao com recursos do Oramento Geral da Unio (OGU) oriundos da AO DE APOIO POLITICA NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO URBANO, cujo Cdigo de Funcional Programtica 15.451.0310.1D73 para infraestrutura urbana nas modalidades listadas neste manual

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DIRETRIZES GERAIS DO PROGRAMA

A AO DE APOIO POLTICA NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO URBANO tem como objetivo apoiar diversas aes de infraestrutura urbana como saneamento, abastecimento de gua, coleta de esgoto e lixo, transporte pblico, acessibilidade, regularizao fundiria, acesso moradia e urbanizao, dentre outras caracterizadas como desenvolvimento urbano cujas modalidades esto previstas no presente manual, e que contribuam para a qualidade de vida da populao, resguardadas as competncias setoriais do MCidades

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ORIGEM DOS RECURSOS 4.1. Lei Oramentria Anual (LOA) no CFP 15.451.0310.1D73 4.2. Contrapartida dos Estados, Distrito Federal e Municpios e; 4.3. Outras fontes que vierem a ser definidas.

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QUEM PODE PLEITEAR OS RECURSOS

5.1. O chefe do Poder Executivo dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, ou seu representante legal. 5.2. O representante legal dos Consrcios Pblicos.

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PARTICIPANTES E SUAS ATRIBUIES

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6.1. Conforme estabelece o Manual de Instrues para Contratao e Execuo dos Programas e Aes do Ministrio das Cidades no inseridos no PAC Exerccio de 2011. 7. CONTRAPARTIDA

7.1. Conforme Manual de Instrues para Contratao e Execuo dos Programas e Aes do Ministrio das Cidades no inseridos no PAC - Exerccio de 2011 8. CRITRIOS PARA ATENDIMENTO DE DEMANDAS 8.1. So passveis de contratao as demandas que: a) estejam devidamente cadastradas no Sistema de Gesto de Convnios e Contratos de Repasse SICONV; b) atendam aos requisitos legais exigidos pela legislao relativa a execuo de Contratos de Repasse e de Transferncias Voluntrias; c) atendam aos requisitos tcnicos exigidos para pavimentao, conforme exposto neste manual, bem como os respectivos Manuais para Apresentao de Propostas no caso das demais modalidades de infraestrutura urbana; 8.2 Antes da apresentao de propostas tcnicas para acesso ao apoio financeiro do Ministrio das Cidades MCidades, importante verificar a existncia de recursos para obras de infraestrutura na Funcional 15.451.0310.1D73, em favor do Proponente, tanto na Lei Oramentria Anual (LOA) de 2011 quanto no Sistema de Gesto de Convnio e Contrato de Repasse (SICONV). Esta providncia indispensvel, uma vez que o apoio financeiro para execuo de iniciativas (obras) decorrente de recursos originrios de Emendas Parlamentares consignadas no OGU 2011.

PARTE II DIRETRIZES ESPECFICAS9. FINALIDADES E AES

9.1. Os investimentos em Infraestrutura Urbana tm como finalidade o apoio s aes de implantao ou melhoria de obras de infraestrutura urbana nos municpios brasileiros. 10. DIRETRIZES INVESTIMENTOS ESPECFICAS PARA A PROPOSIO DOS

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10.1. So diretrizes especficas para a elaborao dos planos de trabalho dos investimentos a serem apoiados: 10.1.1. Compatibilidade com o Plano Diretor Municipal e com o Plano Municipal de Saneamento, quando existentes. 10.1.2. Plena funcionalidade das obras e servios, que devero reverter-se, ao seu final, em benefcios imediatos populao. 10.1.2.1. No caso de obras de grande porte, executadas em etapas, deve-se assegurar a funcionalidade plena de cada etapa. 10.1.3. Atendimento ao maior nmero de famlias possvel, de forma a ampliar o alcance dos recursos destinados ao projeto. No caso de proposio de investimentos de pavimentao em reas industriais o proponente dever comprovar a cobertura de 100% de pavimentao implantada nas reas urbanas centrais e residenciais do municpio. 10.1.4. Adoo de solues tcnicas que objetivem ganhos de eficincia e reduo de custos. 10.1.5. Utilizao preferencial de mo-de-obra e de micro, pequenas e mdias empresas locais, sem prejuzo ao cumprimento s normas legais sobre licitaes e contratos pblicos. 10.1.6. Atendimento aos idosos e pessoas com deficincia, previamente identificadas, pela adoo de projetos ou solues tcnicas que eliminem barreiras urbansticas, bem como pela execuo de equipamentos comunitrios pblicos de infraestrutura voltados ao atendimento desse segmento da populao. 10.2. Nos projetos que envolvam a execuo de obras e servios de pavimentao, inclusive de recapeamento, requisito a existncia prvia de redes pblicas de abastecimento de gua, esgotamento sanitrio1 e galerias de guas pluviais ou de soluo apropriada de drenagem. 10.2.1. Ser admitida a pavimentao de forma conjugada implantao das redes pblicas de abastecimento de gua, esgotamento sanitrio e drenagem de guas pluviais, desde que haja previso de implantao destes equipamentos no Plano de Trabalho da interveno apoiada. 10.2.2. Devem ser viabilizadas, sempre que possvel, solues alternativas utilizao de asfalto, tais como bloquetes ou pedras, que, alm de favorecer infiltrao de guas pluviais, apresentam menores custos de execuo e manuteno. 10.2.3. Devem ser priorizadas as vias utilizadas como corredores de transporte, ou seja, aquelas onde existam faixas exclusivas de rolamento para transporte coletivo, em seguida a prioridade ser para a pavimentao de ruas e avenidas, de bairros residenciais ou dos distritos municipais, desprovidas desta infraestrutura e por ltimo a pavimentao de reas industriais. 10.2.4. Em todos os contratos de pavimentao nova, dever estar prevista a execuo de caladas para circulao de pedestres. As caladas devero1

Em reas urbanas pouco adensadas, onde a soluo tecnolgica para esgotamento sanitrio seja de natureza individual (fossas spticas), admite-se a dispensa da previso ou da pr-existncia de rede coletora de esgotos sanitrios como requisito para pavimentao das vias.

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apresentar solues que garantam a acessibilidade universal para os usurios do sistema em conformidade com o Decreto N. 5.296, de 02 de dezembro de 2004 e a NBR 9050/04. A execuo de caladas nos projetos de pavimentao nova ser dispensada nos seguintes casos: 1 Quando na via, ou trecho da via a ser pavimentado, no houver disponibilidade de espao suficiente para a construo das caladas; 2 Quando no municpio houver previso legal que disponha sobre a construo de caladas, estabelecendo as diretrizes gerais e responsabilidades de cada parte envolvida (municpio e muncipes). 10.2.5. Todos os logradouros que venham a sofrer intervenes de pavimentao nova ou de recapeamento, ao final das obras, devero estar obrigatoriamente identificados com placas metlicas, ou em outro material de comprovada resistncia e durabilidade. 10.2.5.1. As placas denominativas de logradouros pblicos devero conter os seguintes dados: 1 - Tipo do logradouro (Informao obrigatria); 2 - Nome do logradouro (Informao obrigatria); 3 - Numerao do primeiro e do ltimo imvel da quadra (Informao opcional), e 4 - Nmero do CEP - Cdigo de Endereamento Postal (Informao opcional). 10.2.5.2. Caso o municpio j possua um padro sistematizado dever segui-lo. O emplacamento dos logradouros poder ser executado das seguintes maneiras: I - com placas afixadas em equipamentos prprios de sustentao; II - com placas afixadas em elementos j existentes (paredes de imveis, postes de concreto ou outros que permitam sua correta fixao e visualizao), a critrio da Prefeitura a escolha do melhor local. III - as placas de identificao dos logradouros sero instaladas sempre no incio e fim das vias, de maneira a permitir sua correta identificao pela populao. IV o custo das placas dever compor o QCI fazendo parte do repasse e da contrapartida obrigatria, ou sendo absorvido integralmente por contrapartida adicional. 10.3. Nos investimentos de mobilidade e transporte urbanos devero ser priorizados os modos coletivos e no motorizados, bem como aqueles que promovam a acessibilidade de pessoas portadoras de deficincia ou com mobilidade reduzida. 10.4. A elaborao dos planos de trabalho e respectivos projetos que envolvam obras e servios de Abastecimento de gua e Esgotamento Sanitrio, Drenagem Urbana e Gesto de Resduos Slidos Urbanos dever observar, respectivamente, o disposto nos Manuais para Apresentao de Propostas dos

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Programas: 0122 - Servios Urbanos de gua e Esgoto, 1138 - Drenagem Urbana Sustentvel e 8007 - Resduos Slidos Urbanos. 10.5. No sero admitidos projetos que contemplem: 10.5.1. Aquisio de materiais, equipamentos e terrenos para execuo de instalaes ou servios futuros. 10.5.2. Implantao e/ou urbanizao de parques e praas. 10.5.3. Implantao/urbanizao de reas destinadas a eventos de cunho religioso. 10.5.4. Pavimentao de estradas vicinais 10.5.5. Aes de energia eltrica e iluminao pblica, admitindo-se que seus custos, no caso dessas aes serem imprescindveis funcionalidade do projeto, constituam-se em contrapartida adicional. 10.5.6. Sistemas ou componentes de sistemas de Abastecimento de gua ou Esgotamento Sanitrio que beneficiem municpios com populao total inferior a 50 mil habitantes, observadas as diretrizes previstas no respectivo Manual do Programa de Servios Urbanos de gua e Esgotos. 10.6. Em qualquer modalidade, a aquisio ou desapropriao de terreno, quando necessria, ser admitida somente como contrapartida, vedado o repasse de recursos da Unio para tal finalidade. 10.7. Nos casos de obras eventualmente executadas em regime de mutiro, a mo-de-obra das famlias beneficiadas poder ter valor atribudo, para fins de remunerao com recursos da Unio ou composio da contrapartida, mediante apresentao, pelo Agente Executor, de documento comprobatrio dos pagamentos efetuados, que seja aceito pela Caixa Econmica Federal. 11. DIRETRIZES ESPECFICAS PARA OS SERVIOS DE PAVIMENTAO

11.1 A realizao de obra de pavimentao utilizando pavimentos flexveis est contemplada entre as modalidades passveis de execuo. 11.1.1. Nesses casos, o tipo de pavimento a ser adotado no investimento deve privilegiar, antes de tudo, a soluo mais apropriada para cada caso, levando em conta a facilidade de obteno de materiais em jazidas prximas, o tipo predominante dos pavimentos na regio e o emprego de mo-de-obra local. 11.1.2. Assim, uma vez considerado que tcnica e economicamente vivel, qualquer um dos servios a seguir mencionados podero ser objeto de contratao. 11.1.3. Entretanto, a consecuo desse mister demandar sempre a realizao, antes da celebrao do Contrato de Repasse, da avaliao das situaes da espcie quanto pertinncia das solues oferecidas, anlise essa a ser consubstanciada por meio de vistoria dos locais em que esto previstos os investimentos, precedida do indispensvel estudo dos correspondentes projetos de engenharia apresentados Caixa Econmica Federal.

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11.1.4. Esses projetos devero estar de acordo com as normas vigentes, especificaes particulares ou complementares s normas relacionadas aplicao de pavimentao nova ou de recuperao de pavimentos. 11.2. Escopo dos investimentos permitidos: 11.2.1. Pavimentao nova - tipos de solues passveis de contratao: 11.2.1.1. Pavimentos com revestimentos flexveis: 11.2.1.1.1. Betuminosos: 11.2.1.1.1.1. Por penetrao: invertida ou direta a) Tratamentos Superficiais betuminosos; b) Macadames Betuminosos. 11.2.1.1.1.2. Por mistura: a) Pr-misturado de graduao tipo aberta; b) Pr-misturado de graduao tipo densa; c) Areia-betume; d) Concreto betuminoso; e) Sheet-asphalt (pr-misturados satisfazem exigncias semelhantes s feitas ao CBUQ). 11.2.1.1.2. Por calamento: 11.2.1.1.2.1. Alvenaria Polidrica: Pedras irregulares (pedra tosca). 11.2.1.1.2.2. Paraleleppedos: Pedras regulares, cermica. 11.2.1.1.2.3. Blocos inter-travados de concreto. 11.2.1.2. Pavimento Rgido em Concreto: Pavimento cujo revestimento constitudo de concreto de cimento Portland. Ser permitida a execuo de pavimento rgido em vias urbanas, desde que executadas de acordo com as normas DNIT. Execuo de Pavimento Rgido com equipamento de pequeno porte Norma DNIT 047/2004 ES; Execuo de Pavimento Rgido com equipamento de frma-trilho Norma DNIT 048/2004 ES; Execuo de Pavimento Rgido com equipamento de frma-deslizante Norma DNIT 049/2004 ES; Execuo de Concreto de Cimento Portland, com compactao com rolo Norma DNIT 059/2004 ES; areia-betume que

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Pavimento com peas pr-moldadas de concreto DNER ES 327/97; Pavimento Rgido Selante de juntas Norma DNIT 046/2004 EM.

11.2.2. Recuperao de pavimentos Definio geral restabelecimento das caractersticas funcionais e estruturais do pavimento. A recuperao de um pavimento envolver um servio de restaurao ou outro de reabilitao do pavimento. Definies importantes para o entendimento do escopo dos servios: 11.2.2.1. Restaurao do pavimento - Recuperao de um trecho de pavimento que se apresenta deteriorado, mas cujo grau de deteriorao no compromete a sua habilitao (a recuperao ocorrendo tempestivamente, dentro ou prximo do final do seu ciclo de vida). A restaurao do pavimento asfltico se dar com base em projeto de engenharia especfico. A soluo geralmente recai em recapeamento, havendo, ainda, a opo de se executar a reconstruo do pavimento para situaes isoladas ou reas localizadas. 11.2.2.2 Reabilitao do pavimento - Processo adotado para pavimentos que j ultrapassaram, de forma significativa, o estgio final do ciclo de vida correspondente e exibem anomalias com tendncias irreversveis em termos de desempenho funcional e estrutural, no apresentando mais a devida habilitao. A reabilitao do pavimento se dar com base em projeto de engenharia especfico. A soluo geralmente recai em recapeamento, havendo, tambm, a opo de se executar a reconstruo do pavimento para extenses significativas. A reconstruo do pavimento a modalidade que tender a ser predominante, na medida em que se amplie a defasagem entre o final do ciclo de vida do pavimento e a efetiva execuo das obras de recuperao. 11.2.2.3. Recapeamento do pavimento - Modalidade de interveno definida em projeto de engenharia especfico relativamente restaurao e/ou reabilitao do pavimento, que consiste na adequada sobreposio ao pavimento existente de uma ou mais camadas constitudas de mistura betuminosa e/ou concreto de cimento Portland. Esta sobreposio proporcionar ao pavimento existente adequado aporte estrutural, conferindo a necessria resistncia continuidade de um novo ciclo de vida. 11.2.2.4. Reconstruo do pavimento - Modalidade de interveno definida em projeto de engenharia especfico relativamente restaurao e/ou reabilitao do pavimento, que consiste na remoo parcial ou total da espessura do pavimento, podendo eventualmente atingir o subleito e na posterior execuo adequada de novas camadas estruturais, cujas naturezas, constituies e especificaes devem guardar consonncia com os atributos correspondentes das reas adjacentes do pavimento remanescente. O novo revestimento, executado sobre as camadas estruturais inferiores reconstrudas dispondo do necessrio suporte, formar, assim, o pavimento apto a exercer um novo ciclo de vida. 11.2.2.5. Reconstruo Parcial do Pavimento - a modalidade de reconstruo em que a espessura total a ser removida e substituda se limita a uma profundidade tal que no atinge a espessura total do pavimento.

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11.2.2.6. Reconstruo Total do Pavimento - a modalidade de reconstruo em que a espessura total a ser removida e substituda atinge toda a espessura do pavimento podendo, eventualmente, inclusive atingir o subleito. 11.2.2.7. Reforo do Pavimento - o aporte estrutural, constitudo de uma ou mais camadas betuminosas, a ser(em) sobreposta(s) a um pavimento existente, depois de devidamente executadas as correes superficiais necessrias, com a finalidade de torn-lo apto a cumprir um novo ciclo de vida; 11.3. Recuperao de Pavimentos - Tipos de solues passveis de contratao: 11.3.1. Reconstruo Total de um Pavimento - Caso o trecho objeto do Plano de Trabalho esteja to comprometido a ponto de inviabilizar a recuperao, ser permitida a reconstruo do trecho com a execuo de todas as etapas inerentes aos servios, tais como, execuo de reforo de subleito Ref (se for o caso), sub-base (SB), base (B) e camada de revestimento (CR). Entretanto, os servios prvios de remoo das camadas existentes, transporte dos materiais retirados para locais apropriados, demolies necessrias, remanejamento de interferncias, adequaes de gabaritos de caixas de passagem ou visita, e outros complementares necessrios preparao dos locais para recebimento da nova pavimentao, correro por conta do ente beneficiado, na forma de contrapartida obrigatria e/ou adicional. 11.3.2. Reconstruo Parcial de um Pavimento - caso o trecho objeto do Plano de Trabalho esteja em conformidade com o definido no subitem 11.2.2.5, ser permitida a reconstruo parcial do pavimento, observando-se que os servios prvios de remoo das camadas existentes, transporte dos materiais retirados para locais apropriados, demolies necessrias, remanejamento de interferncias, adequaes de gabaritos de caixas de passagem ou visita e outros complementares necessrios preparao dos locais para recebimento da nova pavimentao, correro por conta da prefeitura beneficiada, na forma de contrapartida obrigatria e/ou adicional. Por se tratar de interveno destinada a readequar as caractersticas estruturais e funcionais do pavimento, devendo ser considerada, portanto, como parte do investimento global da restaurao ou reabilitao do pavimento, a reconstruo do mesmo em ambas as situaes poder ser objeto do investimento, desde que baseada em laudo de engenharia apresentado pela prefeitura comprovando a necessidade da reconstruo e/ou por meio da constatao da pertinncia da reconstruo total ou parcial, por engenheiro da mandatria do Ministrio das Cidades para a operacionalizao dos Contratos de Repasse. Ainda em casos especiais, os tcnicos do MCidades podero opinar para dirimir qualquer questo pertinente ao assunto abordado. 11.3.3. Recapeamento Asfltico: Os servios de recapeamento asfltico devero ser previstos em projeto de engenharia que determine a melhor soluo para cada caso, sendo admitidas as solues tradicionais para recape, tais como: Tratamentos superficiais simples, duplos e triplos; Concreto Betuminoso Usinado a Quente - CBUQ; pr-misturados e Areia-Asfalto Usinada a Quente AAUQ. Todos os servios de recuperao prvia, tais como realizao de remendos superficiais (tapa-buracos), fresagens, medidas para retardar a propagao das trincas, recuperao da base do pavimento, eliminao de trincas, recuperao de 10

afundamentos de valas, trilhas e outros necessrios, devero ser executados s expensas da Prefeitura, como servios prvios ou como contrapartida obrigatria e/ou adicional. A ao objeto do contrato de repasse tambm dever levar em conta a necessidade de evitar a reflexo de trincas existentes no pavimento previamente asfaltado. A soluo de recapeamento adotada ter que seguir as normas tcnicas em vigor e a literatura consagrada para o assunto. 11.3.4. Recapeamento asfltico sobre pisos de calamentos com pedra irregular e paraleleppedos: 11.3.4.1. No caso de pavimentao com pedras irregulares e paraleleppedos, o recapeamento asfltico tecnicamente vivel, pois a aderncia da nova camada ao pavimento existente um fato inquestionvel. 11.3.4.2. Quando do recapeamento sobre pavimentaes com pedras irregulares e paraleleppedos, esses pavimentos passam a ser considerados como base da nova pavimentao asfltica, e o investimento realizado , sem sombra de dvidas, um melhoramento na infraestrutura urbana do municpio. 11.3.4.3. O recapeamento de pavimentos de pedras irregulares com asfalto tem, por vezes, funo estratgica de proporcionar um melhor fluxo do trfego, oferecendo uma nova opo de escoamento, desafogando o trnsito de vias j asfaltadas ou no, em reas prximas a escolas, hospitais ou de comrcio intenso, bem como de corredores de transporte, visto que a populao tende a dar preferncia a trafegar em ruas asfaltadas. Nesse caso, o investimento pleiteado visa aumentar a fluncia do trnsito em regies problemticas, resultando em uma melhora significativa na qualidade de vida da populao beneficiada. 11.3.4.4. Pleitos referentes a recapeamento asfltico de pavimentao em pedras irregulares podero ser atendidos, desde que evidenciado que essa recuperao tenha carter de relevante e estratgica importncia para o bom funcionamento do trnsito da cidade, melhorando o pavimento de vias e corredores de transporte urbano e de carga, bem como de outras situaes que tenham comprovada importncia estratgica para o municpio. 11.3.4.5. Para o caso especfico de recapeamento asfltico sobre pavimentos em pedras irregulares dever ser prevista uma limpeza rigorosa prvia do pavimento em pedras e uma camada de reperfilamento com espessura mnima de 3 cm, que tem por objetivo a eliminao das irregularidades. A soluo de recapeamento asfltico dever ser tcnica e economicamente vivel em funo da disponibilidade de materiais, equipamentos e mo-de-obra existente na regio. 11.4. Consideraes gerais: 11.4.1. Ao pleitear servios de pavimentao nova, de restaurao ou de reabilitao com recapeamento o Proponente dever garantir as coberturas estipuladas no subitem 10.2 e 10.2.1 do item 10 deste manual, especificamente, no que se refere s coberturas de gua, esgoto e, principalmente, quanto soluo de drenagem a ser adotada na rea da interveno, que no poder ser prejudicada com o efeito impermeabilizante inerente ao asfaltamento. 11.4.2. A execuo de meio-fios e de sistemas de drenagem superficial e/ou profunda, conforme projeto, dever acompanhar os servios de pavimentao nova. No ser passvel de atendimento, pleito que preveja somente a execuo de

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servios de meio-fios e/ou de drenagem urbana de vias sem os correspondentes servios de pavimentao. Caso a pavimentao j exista no local, ser permitida a execuo dos servios complementares de implantao de meio-fios e de elementos de drenagem superficial sem o comprometimento do pavimento. Em caso de investimentos em ruas ou avenidas que venham a ser enquadrados na modalidade de Drenagem Urbana Sustentvel, a execuo da reconstituio dos pavimentos afetados pela obra de drenagem dever observar os limites de reconstituio previstos no manual do Programa de Drenagem Urbana Sustentvel, a ser editado. 11.4.3. Ser permitida a incluso, nos Planos de Trabalho, de obras complementares pavimentao, tais como contenes, obras-de-arte correntes e estacionamentos pblicos gratuitos. 11.4.3.1 No caso de pavimentao de estacionamentos pblicos gratuitos, devero ser observadas as seguintes diretrizes: I- O proponente dever comprovar a titularidade do terreno; II- A pavimentao de estacionamentos no pode ser o objeto nico do plano de trabalho, sendo admitida como parte do investimento e limitada a 30% da parcela destinada a pavimentao no QCI, exceo feita queles municpios que comprovarem ter cobertura total de 100% de pavimentao em todas as vias urbanas de reas centrais, residenciais, industriais e vias localizadas em reas consideradas como urbanas em todos os seus distritos. Nesse caso a pavimentao de estacionamentos ser admitida como o objeto principal do investimento, desde que acompanhado da soluo adequada de drenagem como mencionado a seguir; III- Dever ser prevista a execuo de drenagem adequada amparada em projeto de engenharia, na rea do estacionamento, no sendo admitida a soluo apenas por meio de drenagem superficial. Caso as adjacncias da rea na qual se pretende implantar o estacionamento pblico no disponha de rede de drenagem que comporte a vazo de contribuio do estacionamento, este no poder ser construdo com recursos do repasse. IV- Caso o estacionamento pblico faa parte do objeto do contrato, este dever ser construdo preferencialmente com pavimento que permita a infiltrao das guas pluviais. . 11.4.4. Na avaliao dos pleitos tero prioridade de atendimento aqueles que tratarem de pavimentao nova em ruas desprovidas dessa infraestrutura, com solues alternativas ao asfaltamento. 11.4.5. Sinalizao: Os custos referentes sinalizao viria vertical e horizontal das obras novas de pavimentao ou recapeamento constaro obrigatoriamente do Quadro de Composio dos Investimentos (QCI), podendo ser absorvidos pelo repasse/contrapartida obrigatria, ou oferecidos integralmente como contrapartida adicional do municpio. Quando da apresentao do projeto de pavimentao, ser obrigatria a apresentao do projeto de sinalizao viria, elaborado de acordo com os manuais de Sinalizao Vertical de Regulamentao Volume I, CONTRAN/DENATRAM, publicado por meio da Resoluo N 180, de 26 de Agosto de 2005, e de Sinalizao Horizontal - Volume IV, CONTRAM/DENATRAM, publicado por meio da Resoluo N 236, de 11 de maio de 2007.

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O projeto de sinalizao viria a ser apresentado na CAIXA dever atender s seguintes exigncias, conforme o municpio: Municpios integrantes do Sistema Nacional de Trnsito, possuindo rgo ou entidade executiva de trnsito: 1) O projeto de sinalizao viria a ser apresentado CAIXA, dever estar aprovado pelo rgo de trnsito local e qualquer alterao posterior necessria, tambm dever ser submetida nova aprovao, antes de sua reapresentao mandatria do MCidades; 2) Apresentar a Anotao de Responsabilidade Tcnica (ART) do projeto. Municpios no integrantes do Sistema Nacional de Trnsito, portanto, no possuindo rgo ou entidade executiva de trnsito: 1) O projeto de sinalizao viria a ser apresentado CAIXA dever ser acompanhado de declarao do autor do projeto de que este foi elaborado de acordo com os manuais de Sinalizao Vertical de Regulamentao - Volume I, CONTRAN/DENATRAM, publicado por meio da Resoluo N 180, de 26 de Agosto de 2005, e de Sinalizao Horizontal - Volume IV, CONTRAM/DENATRAM, publicado por meio da Resoluo N 236, de 11 de maio de 2007; 2). Apresentar a Anotao de Responsabilidade Tcnica (ART) do projeto. Mesmo que o municpio se proponha a executar a sinalizao viria com recursos prprios, no ficar isento da apresentao do projeto de sinalizao conforme especificado no subitem 11.4.5 e demais pargrafos, uma vez ser a sinalizao viria parte integrante do investimento, contribuindo diretamente para a sua funcionalidade. A consulta sobre a municipalizao do trnsito pode ser feita no seguinte stio do Denatran: http://www.denatran.gov.br/municipios/orgaosmunicipais.asp A sinalizao viria horizontal e vertical apoiada pelo Programa ser sempre em carter definitivo, no se admitindo que se usem os Recursos repassados para a execuo de sinalizao em carter provisrio. A avaliao da efetividade da sinalizao implantada, na operao do trfego ser da obrigao do contratado (Municpio ou Estado), ficando qualquer alterao posterior que se faa necessria, sob a responsabilidade exclusiva deste. A CAIXA ao avaliar os preos da sinalizao proposta, o far com base nas tabelas de preos disponveis no SINAPI, e na falta de previso de custos no SINAPI, utilizar os preos previstos no SICRO, ou em tabelas do DER dos respectivos Estados da Federao, de maneira a assegurar que os servios de sinalizao viria vertical e horizontal estejam de acordo com preos de mercado praticados na regio da interveno. Os servios de sinalizao devero estar de acordo com as diversas normas (NBR) da ABNT que tratam do assunto. O ente federativo contratado fornecer uma declarao juntamente com a apresentao do projeto de sinalizao, responsabilizando-se pela conservao e manuteno peridica dos dispositivos de sinalizao. A sinalizao horizontal integrar o Quadro de Composio dos Investimentos sempre que o tipo de revestimento escolhido permitir a sua execuo. Em pavimentos em que a sinalizao horizontal fique prejudicada em decorrncia do tipo de revestimento escolhido (por exemplo: pavimentao em pedra 13

polidrica), poder ser adotada alguma forma de separao que possibilite a delimitao das faixas de rolamento, no caso de ruas com mais de uma faixa de rolamento. Nesses casos a sinalizao vertical dever ser executada de maneira a compensar essa limitao imposta pelo tipo de pavimento utilizado, uma vez ser a sinalizao viria vertical da via prevalente sobre a sinalizao horizontal. No caso de projeto de pavimentao em pedras, de vias que j disponham de sinalizao viria vertical implantada, fica dispensada a apresentao de projeto especfico de sinalizao viria. No ser permitido plano de trabalho que contemple em seu objeto somente sinalizao viria, devendo esta, constar sempre como complemento dos investimentos que prevejam construo de pavimentos novos ou de obras de recapeamento. Sinalizao semafrica e dispositivos controladores de velocidade no podero ser objeto do repasse. Fundamento legal: Cdigo de Trnsito Brasileiro - CTB - Lei N 9.503, de 23 de setembro de 1997, no captulo VII - DA SINALIZAO DE TRNSITO, dos Artigos 80 at 89, com especial ateno para o que preconiza o Artigo 88: Nenhuma via pavimentada poder ser entregue aps sua construo, ou reaberta ao trnsito aps a realizao de obras ou manuteno, enquanto no estiver devidamente sinalizada, vertical e horizontalmente, de forma a garantir as condies adequadas de segurana na circulao. 11.4.6. Controle Tecnolgico: 11.4.6.1. Para pavimentos asflticos: O controle tecnolgico das obras de pavimentao executadas com recursos desse Programa ser obrigatrio. O ente federativo contratante dever exigir da construtora, um Laudo Tcnico de Controle Tecnolgico, e apensado a ele viro os resultados dos ensaios realizados em cada etapa dos servios conforme exigncias normativas do DNIT. Esses resultados sero entregues obrigatoriamente CAIXA por ocasio do envio do ltimo boletim de medio. O Laudo Tcnico e os resultados dos ensaios faro parte da documentao tcnica do contrato de repasse com a CAIXA, possibilitando, quando do aparecimento de problemas precoces no pavimento, a identificao dos mesmos a fim de subsidiar os reparos de responsabilidade do ente contratado, bem como da responsabilidade solidria da empresa executora dos servios de pavimentao e controle tecnolgico. CAIXA competir, to somente, a guarda dos documentos relativos ao controle tecnolgico, no sendo necessria a emisso de nenhum parecer acerca dos mesmos. Os custos dos ensaios tecnolgicos, por estarem costumeiramente embutidos nos preos dos servios de pavimentao das empresas contratadas, no necessitam compor o QCI obrigatoriamente. O Controle Tecnolgico dever ser feito de acordo com as recomendaes constantes nas Especificaes de Servio (ES) e normas do Departamento Nacional de Infra Estrutura de Transportes DNIT, disponvel no sitio: www.dnit.gov.br. 11.5. Para definio dos servios a serem contemplados para Infraestrutura Urbana foram utilizados os Manuais do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes - DNIT, a publicao Informaes bsicas sobre materiais asflticos do Instituto Brasileiro de Petrleo - IBP e o livro Manual de

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Patologia e Manuteno de Pavimentos do Eng Paulo Fernando A. Silva, Editora PINI, e a Nota Tcnica n 015/DAGES/SNSA, de 17/04/2006.

12.

DIRETRIZES ESPECFICAS PARA ACOMPANHAMENTO DE PROJETOS

12.1. Os entes beneficiados com recursos de Infraestrutura Urbana devero manter os dirios das obras sempre atualizados. 12.1.1. Os dirios das obras sero exigidos tanto para os contratos dos entes beneficiados junto a terceiros, quanto para a execuo das obras diretamente pelos entes beneficiados. A CAIXA exigir do contratado a abertura do Dirio de Obras que dever ser mantido atualizado, sendo esta uma condio obrigatria para a liberao dos pagamentos dos boletins de medio quando da emisso dos Relatrios de Acompanhamento de Engenharia RAEs.

PARTE III MODALIDADES E COMPOSIO DO INVESTIMENTO13. MODALIDADES

13.1. As modalidades abaixo devero ter suas propostas encaminhadas para a anlise da Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental do MCidades 13.1.1. PAVIMENTAO - modalidade voltada para reas identificadas pelo poder pblico onde se configure a necessidade de investimentos em intervenes estruturantes do espao urbano, abrangendo: a) implantao/urbanizao de vias e rotatrias e pavimentao com os tipos de pavimento permitidos nas diretrizes especficas do item 11 deste manual, subitem 11.2.1, incluindo a construo de guias, sarjetas, caladas e obras associadas de drenagem pluvial. Nessa modalidade 13.1.b a obra de drenagem considerada como condio essencial implantao dos servios de pavimentao no podendo, portanto, estar dissociada do investimento, entretanto o objeto principal do plano de trabalho a pavimentao das vias; b) recapeamento de pavimentos - diretrizes especficas do item 11 deste manual; c) Construo de obras de arte complementares e especiais, desde que integradas execuo de pavimentao, tais como: pontes, viadutos, tneis, passagens molhadas, bueiros, trincheiras. Sero admitidos investimentos que prevejam obras de ampliao dessas estruturas, entretanto, em hiptese alguma admitir-se-o obras que se configurem como de reforma, uma vez que esse Programa no admite o apoio a obras que se caracterizem como de custeio.

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13.1.2. RESDUOS SLIDOS URBANOS - modalidade de apoio iniciativas de implantao, ampliao ou melhoria dos servios pblicos de Tratamento e Disposio de resduos slidos. As iniciativas apoiadas envolvem a erradicao de lixes e a recuperao de reas degradadas; a implantao ou adequao de aterros sanitrios, que inclusive podero envolver projeto adicional de instalaes para coleta e tratamento do biogs com vistas reduo de emisses de GEE; a implantao de centrais de triagem, compostagem e unidades de transbordo e aquisio de equipamentos para as instalaes apoiadas. Complementarmente todas as intervenes, devero ocorrer aes voltadas para a incluso scioeconmica dos catadores, quando for o caso, e as aes relativas educao ambiental e participao comunitria. Para execuo desta modalidade devero ser observadas as diretrizes do Manual da Ao de Apoio a Sistemas Pblicos de Manejo de Resduos Slidos em Municpios com mais de 50 mil Habitantes ou Integrantes de Regies Metropolitanas (Funcional 17.512.8007.116I), a ser editado. 13.1.3. ABASTECIMENTO DE GUA - modalidade para aquisio de equipamentos, implantao, ampliao ou melhoria dos sistemas de abastecimento de gua, envolvendo: captao, elevao, aduo, reservao, tratamento, distribuio, ligaes domiciliares e intradomiciliares, sistemas simplificados e solues individuais, bem como fortalecimento social, fiscalizao e avaliao. Para execuo desta modalidade devero ser observadas as diretrizes do Manual da Ao de Apoio a Sistemas de Abastecimento de gua em Municpios de Regies Metropolitanas, de Regies Integradas de Desenvolvimento Econmico, Municpios com mais de 50 mil Habitantes ou Integrantes de Consrcios Pblicos com mais de 150 mil Habitantes (Funcional 17.512.0122.10SC), a ser editado. 13.1.4. ESGOTAMENTO SANITRIO - modalidade para aquisio de equipamentos, implantao, ampliao ou melhoria dos sistemas de coleta e tratamento de esgotos sanitrios, envolvendo: coleta, elevao, tratamento, destino final dos efluentes, microdrenagem (quando necessria manuteno da integridade do sistema), solues individuais e ligaes domiciliares bem como fortalecimento social, fiscalizao e avaliao. Para execuo desta modalidade devero ser observadas as diretrizes do Manual da Ao de Apoio a Sistemas de Esgotamento Sanitrio em Municpios de Regies Metropolitanas, de Regies Integradas de Desenvolvimento Econmico, Municpios com mais de 50 mil Habitantes ou Integrantes de Consrcios Pblicos com mais de 150 mil Habitantes (Funcional 17.512.0122.1N08), a ser editado. 13.1.5. REDUO E CONTROLE DE PERDAS DE GUA - modalidade para aquisio de equipamentos, implantao, ampliao ou melhoria de aes de reduo e controle de perdas em sistemas de abastecimento de gua. As principais atividades envolvidas so: macromedio e automao; setorizao e zonas de medio e controle, controle de presses com instalao de dispositivos redutores de presso; cadastro tcnico e modelagem hidrulica da rede; pesquisa e combate a vazamentos no visveis; micromedio; gesto comercial; substituio de ramais e

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rede coletora, bem como fortalecimento da gesto, capacitao e complementao de projetos. Para execuo desta modalidade devero ser observadas as diretrizes do Manual da Ao de Apoio Reduo e Controle de Perdas de gua em Sistemas de Abastecimento em Regies Metropolitanas, Regies Integradas de Desenvolvimento Econmico, Municpios com mais de 50 mil Habitantes ou Integrantes de Consrcios Pblicos com mais de 150 mil Habitantes (Funcional 17.512.0122.12MH), a ser editado. 13.1.6. SANEAMENTO INTEGRADO - modalidade voltada implantao de aes que contemplem simultaneamente mais de uma modalidade de saneamento bsico, em uma mesma localidade urbana, necessrias salubridade e habitabilidade da populao localizada em reas urbanas regulares. As aes de Saneamento, nas suas modalidades, visam buscar a universalizao dos servios urbanos de abastecimento de gua, de esgotamento sanitrio e drenagem. As intervenes devero, portanto, prever investimentos necessrios para assegurar que a rea de interveno contar, ao fim de sua execuo, ao menos com servios bsicos de abastecimento de gua, coleta e tratamento de esgoto, drenagem, iluminao pblica, destinao final de resduos slidos e unidades habitacionais para populao de baixa renda, com energia e que incluam instalao hidrulicosanitria, e rea de interveno com riscos ambientais devidamente controlados ou mitigados. Para execuo desta modalidade devero ser observadas as diretrizes do Manual da Ao de Apoio a Empreendimentos de Saneamento Integrado em Regies Metropolitanas, Regies Integradas de Desenvolvimento Econmico, Municpios com mais de 50 mil Habitantes ou Integrantes de Consrcios Pblicos com mais de 150 mil Habitantes (Funcional 17.512.0122.10S5), a ser editado. 13.1.7. DRENAGEM URBANA - modalidade para a aquisio de equipamentos, a implantao, a ampliao e a melhoria dos sistemas de drenagem urbana e de manejo de guas pluviais, envolvendo atividades estruturais e no estruturais para escoamento das guas, microdrenagem e macrodrenagem, bem como capacitao e desenvolvimento institucional e de recursos humanos, fortalecimento social, fiscalizao e avaliao. Para execuo desta modalidade devero ser observadas as diretrizes do Manual da Ao de Apoio a Sistemas de Drenagem Urbana Sustentveis e de Manejo de guas Pluviais (Funcional 17.512.1138.10SG), a ser editado. 13.1.8. ELABORAO DE ESTUDOS E DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL EM SANEAMENTO - modalidade voltada para a elaborao e implementao de estudos, planos e projetos para a reestruturao e o reordenamento institucional da prestao dos servios pblicos de saneamento bsico, incluindo a elaborao de Planos e Polticas de Saneamento Bsico e a capacitao e extenso tecnolgica tcnica e gerencial para os profissionais do setor.

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A Poltica2 (Art. 9 da Lei 11.445/2009) compreende as definies sobre: a elaborao dos planos de saneamento bsico; o modelo institucional para a prestao dos servios; o ente responsvel pela sua regulao e fiscalizao; os parmetros para a garantia do atendimento essencial sade pblica; os direitos e os deveres dos usurios; os mecanismos de controle social; o sistema de informaes sobre os servios; e a previso da interveno para retomar a operao dos servios delegados. Inclui tambm a definio das condies para a celebrao de contrato de concesso, quando for o caso. O Plano (Art. 19 da Lei 11.445/2009) abrange um diagnstico das condies da prestao dos servios, com indicadores sanitrios, epidemiolgicos, ambientais e socioeconmicos, dentre outros; o estabelecimento de objetivos e metas para a universalizao; a definio de programas projetos e aes; as aes para emergncias e contingncias; e a definio dos mecanismos de avaliao, dentre outras diretrizes. O processo de formulao da Poltica e elaborao e reviso do Plano deve contemplar mecanismos e procedimentos com a garantia da efetiva participao da sociedade em todas as etapas por meio de conferncias, audincias e consultas pblicas, e de rgos de representao colegiada, tais como, os conselhos das cidades e de sade, o amplo acesso s informaes sobre os servios prestados e sobre as propostas relativas ao plano e a divulgao das etapas de discusso da poltica. Esta modalidade estar disponvel para aes que tenham incio a partir de janeiro de 2011 e somente poder ser acessada pelos entes titulares dos servios de saneamento bsico, cuja competncia indelegvel de acordo com a Lei 11.445/2009. Para execuo desta modalidade devero ser observadas as diretrizes do Manual da Ao de Apoio Elaborao de Estudos e Implementao de Projetos de Desenvolvimento Institucional e Operacional e Estruturao da Prestao dos Servios de Saneamento Bsico e Revitalizao dos Prestadores de Servios Pblicos de Saneamento (CFP: 17.512.1136.8871), a ser editado. 13.1.9. ELABORAO DE PROJETOS DE SANEAMENTO modalidade para a elaborao de projetos de saneamento bsico e/ou integrado que contemplem abastecimento de gua, esgotamento sanitrio, limpeza urbana e manejo dos resduos slidos, manejo de guas pluviais e drenagem urbana, bem como capacitao, educao ambiental e mobilizao social, desenvolvimento institucional e de recursos humanos, fortalecimento social, fiscalizao e avaliao. Os projetos de saneamento integrado apoiados devero contemplar tambm iniciativas complementares para adequao do sistema virio, a conteno de encostas, o reassentamento de populao, melhorias habitacionais e projetos conexos de equipamentos comunitrios, paisagismo e iluminao pblica. Em reas de assentamentos precrios o apoio contempla a elaborao de Projetos de Saneamento Integrado (PSI) e Planos de Desenvolvimento Local Integrado (PDLI). Para execuo desta modalidade devero ser observadas as diretrizes do Manual da Ao de Apoio Elaborao de Projetos de Saneamento em Municpios2

O apoio nessa modalidade no inclui a elaborao de poltica, restringindo-se somente ao apoio de planos de saneamento.

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de Regies Metropolitanas, de Regies Integradas de Desenvolvimento Econmico, Municpios com mais de 50 mil Habitantes ou Integrantes de Consrcios Pblicos com mais de 150 mil Habitantes (CFP: 17.512.1136.1P95), a ser editado.

13.2. As modalidades abaixo devero ter suas propostas encaminhadas para a anlise da Secretaria Nacional de Habitao do MCidades e devero atender apenas municpios que comprovadamente se encontrem em situao de emergncia. 13.2.1. URBANIZAO DE ASSENTAMENTOS PRECRIOS modalidade para urbanizao integral de assentamentos precrios, compreendendo um amplo conjunto de aes urbansticas e sociais necessrias para transformar a rea e alcanar condies dignas de moradia de famlias de baixa renda, predominantemente na faixa de at 3 salrios mnimos, que residam em situao de vulnerabilidade social, em reas de risco, favelas, mocambos, palafitas, entre outras e localizados em regies metropolitanas, aglomeraes urbanas e capitais de Estados. Para execuo desta modalidade dever ser observado o disposto no Manual da Ao de Apoio Urbanizao de Assentamentos Precrios (Funcional 15.451.1128.10S3). 13.2.2. MELHORIA DA HABITABILIDADE - modalidade para urbanizao de assentamentos precrios podendo compreender: obras e servios de melhoria e produo habitacional, saneamento bsico, infraestrutura e recuperao ambiental; construo de equipamentos comunitrios; implantao e parcelamento de glebas; desenvolvimento de trabalho social e comunitrio. Para execuo desta modalidade dever ser observado o disposto no Manual da Ao de Apoio Melhoria das Condies de Habitabilidade de Assentamentos Precrios (Funcional 16.451.1128.10S6). 13.2.3. PROVISO HABITACIONAL modalidade para a produo de alternativas e solues habitacionais, articulando recursos e iniciativas do poder pblico, da populao e de organizaes sociais, com envolvimento das comunidades nas aes de autoconstruo e mutiro. Para execuo desta modalidade dever ser observado como referncia o disposto no Manual da Ao de Apoio Proviso Habitacional de Interesse Social (Funcional 16.482.9991.10SJ).

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13.3. As modalidades abaixo devero ter suas propostas encaminhadas para a anlise da Secretaria Nacional de Transporte e da Mobilidade Urbana do MCidades. 13.3.1. ELABORAO DE PROJETOS DE SISTEMAS INTEGRADOS DE TRANSPORTE COLETIVO - modalidade para elaborao de projetos que busquem a integrao das estruturas de transporte coletivo urbano. Os projetos devem prever a integrao do sistema estrutural de mdia e alta capacidade e seus pontos de conexo com os sistemas alimentadores, detalhamento da rede bsica de transporte de mdia e alta capacidade e das tecnologias escolhidas. Para execuo desta modalidade devero ser respeitadas as normas constantes no Manual da Ao de Apoio Elaborao de Projetos de Sistemas Integrados de Transporte Coletivo (Funcional 15.453.9989.10SR), a ser editado. 13.3.2. SISTEMAS DE TRANSPORTE COLETIVO - modalidade para implantao de projetos integrados de melhorias na infraestrutura viria dos servios de transporte coletivo urbano, compreendendo: obras civis, drenagem pluvial, pavimentao (exceto as propostas enquadrveis no item 13.1.1 deste manual), pontes, viadutos, sinalizaes vertical e horizontal, entre outras intervenes necessrias para a operao. Apoio, ainda, melhoria e/ou implantao de equipamentos de apoio ao transporte coletivo (abrigos, terminais de transbordo de passageiros), segregao de vias, faixas exclusivas, corredores e tneis dos modais sobre trilhos e pneus e aquisio de material rodante sobre trilhos e pneus. Para execuo desta modalidade devero ser respeitadas as normas constantes no Manual da Ao de Apoio a Projetos de Sistemas de Transporte Coletivo Urbano (Funcional 15.453.9989.10SS), a ser editado. 13.3.3. SISTEMAS DE CIRCULAO NO-MOTORIZADOS modalidade para implantao ou melhoria de vias destinadas ao deslocamento e travessia de pedestres e ciclistas, proteo de vias e implantao de passarelas, sistema de segurana viria mediante sinalizaes horizontal e/ou vertical, reduo de velocidade de veculos e outras aes necessrias que garantam a reduo dos acidentes de trnsito. Para execuo desta modalidade devero ser respeitadas as normas constantes no Manual da Ao de Apoio a Projetos de Sistemas de Circulao NoMotorizados (Funcional 15.451.9989.10ST), a ser editado. 13.3.4. MODERAO DE TRFEGO - modalidade implantao de projetos de ajustes na infraestrutura (geometria viria) e sinalizao viria urbana horizontal, vertical e semafrica, atravs de aes que promovam: a) medidas de segurana viria, sobretudo em cruzamentos perigosos e no atendimento aos conflitos gerados entre modais diferenciados (no-motorizados: a p, bicicleta, etc e motorizados: automvel, nibus, trem, metr etc.); b) Implantao de medidas de moderao de trfego tais como: ampliao de passeios, implantao de travessias elevadas, eliminao de barreiras arquitetnicas, implantao de passarelas etc.

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Para execuo desta modalidade devero ser respeitadas as normas constantes no Manual da Ao de Apoio Implantao de Medidas de Moderao de Trfego (Funcional 15.453.9989.2D47), a ser editado. 13.3.5. ACESSIBILIDADE modalidade para dar apoio tcnico e/ou financeiro a projetos de adaptao do sistema de transporte urbano para atender a pessoas com deficincia, compreendendo veculos, vias e instalaes. Para execuo desta modalidade devero ser respeitadas as normas constantes no Manual da Ao de Apoio a Projetos de Acessibilidade para Pessoas com Restrio de Mobilidade e Deficincia (Funcional 15.451.1078.10T2), a ser editado. 13.3.6. DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL PARA GESTO DE SISTEMAS DE MOBILIDADE URBANA modalidade para Desenvolvimento de aes de divulgao e consolidao da Poltica Nacional de Mobilidade Urbana, promoo de seminrios e audincias pblicas, disponibilidade de dados e informaes sobre os sistemas de mobilidade nas cidades brasileiras, publicao de textos bsicos e cadernos tcnicos, promoo de assistncia tcnica, promoo de cursos de capacitao com os contedos da poltica, tais como: a) planejamento da mobilidade urbana; b) organizao institucional do planejamento e gesto da mobilidade; c) gesto do sistema de mobilidade; d) mecanismos de monitoramento e avaliao de polticas locais de mobilidade; e) regulao econmica e contratualizao, dentre outros. Para execuo desta modalidade devero ser respeitadas as normas constantes no Manual da Ao de Apoio ao Desenvolvimento Institucional para a Gesto dos Sistemas de Mobilidade Urbana (Funcional 15.453.1136.2D49), a ser editado.

13.4. As modalidades abaixo devero ter suas propostas encaminhadas para a anlise da Secretaria Nacional de Programas Urbanos do MCidades. 13.4.1. PROTEO, CONTENO E ESTABILIZAO DE ENCOSTAS EM REAS DE RISCOS - modalidade voltada a apoiar os municpios sujeitos a riscos de deslizamentos de encostas por meio de obras que visem segurana dos moradores, consideradas como prioritrias no Plano Municipal de Reduo de Risco. Para execuo desta modalidade devero ser observadas as diretrizes do Manual da Ao de Apoio Preveno e Erradicao de Riscos em Assentamentos Precrios (Funcional 15.451.1128.8865), a ser editado. Para habilitar-se a esta Modalidade, o proponente deve possuir um Plano Municipal de Reduo de Riscos (concludo) com mapeamento de riscos e respectivo plano de obras.

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13.4.2. REGULARIZAO FUNDIRIA modalidade apoio a projetos de regularizao fundiria sustentvel de assentamentos informais de reas urbanas, que envolvam: a) Elaborao de Plano Municipal de Regularizao Fundiria Sustentvel, que importante instrumento para a implementao da poltica municipal de regularizao fundiria e deve estar associado s polticas de desenvolvimento urbano e habitacional e s estratgias de gesto urbana; e b) Atividades Especficas de Regularizao Fundiria visando titulao dos moradores de assentamentos informais. Para execuo desta modalidade devero ser observadas as diretrizes do Manual da Ao de Apoio Preveno e Erradicao de Riscos em Assentamentos Precrios (Funcional 15.452.1128.8866), a ser editado. 13.4.3. PLANEJAMENTO URBANO E GESTO URBANA PARTICIPATIVA modalidade para promoo de assistncia tcnica e metodolgica, capacitao e apoio financeiro para elaborao e implementao dos Planos Diretores e demais instrumentos de planejamento e gesto urbanos. Ser apoiada a elaborao de planos de ao, estudos de viabilidade e instrumentos legais para viabilizar a implementao dos Planos Diretores e para otimizao dos investimentos em habitao, saneamento e mobilidade. As atividades apoiadas pressupem a articulao de arranjos locais, amplo processo participativo e adequao realidade local. Para execuo desta modalidade devero ser observadas as diretrizes do Manual da Ao de Apoio Assistncia Tcnica para o Planejamento Territorial e a Gesto Urbana Participativa (Funcional 15.121.1136.8874), a ser editado. 13.4.4. ELABORAO DE PLANOS DE REABILITAO DE REAS URBANAS CENTRAIS modalidade para elaborao de Planos de Reabilitao de reas Urbanas Centrais; elaborao de projetos urbansticos de infraestrutura, restaurao e requalificao de espaos de uso pblico; elaborao de projetos arquitetnicos, restaurao e requalificao de imveis; criao de sistemas de informao e instrumentos de gesto, promoo de Programas de Participao Comunitria; elaborao de estudos e minutas para a implantao de legislaes especficas. Para execuo desta modalidade devero ser observadas as diretrizes do Manual da Ao de Apoio Elaborao de Planos de Reabilitao de reas Urbanas Centrais de Capitais e Municpios Integrantes de Regies Metropolitanas (Funcional 15.121.1137.8868), a ser editado. 13.4.5. INFRAESTRUTURA E REQUALIFICAO DE ESPAOS DE USO PBLICO modalidade para execuo de obras de infraestrutura, restaurao e requalificao de espaos de uso pblico; execuo de obras de restaurao e requalificao de imveis pblicos, para uso habitacional de interesse social e para transformao em uso pblico. Para execuo desta modalidade devero ser observadas as diretrizes do Manual da Ao de Apoio a Projetos de Infra-Estrutura e Requalificao de Espaos

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de Uso Pblico em reas Centrais de Capitais e Municpios Integrantes de Regies Metropolitanas (Funcional 15.451.1137.10SB), a ser editado. 14. COMPOSIO DO INVESTIMENTO

14.1. O valor de investimento representado por todas as parcelas de custos de obras e servios necessrios execuo da proposta apresentada, e ser composto conforme manuais de cada modalidade e pelos itens abaixo relacionados: 14.1.1. Projetos - valor correspondente aos custos de elaborao dos projetos necessrios execuo das obras e servios propostos. O apoio elaborao de projetos admissvel apenas quando a iniciativa se restringir sua elaborao. No caso de apoio realizao de investimentos, admite-se que o projeto seja contabilizado como item de contrapartida do Proponente, limitado a 1,5% (um e meio por cento) do valor do empreendimento. Gastos com projetos acima deste limite sero admitidos como contrapartida adicional do Proponente. 14.1.2. Servios preliminares - valor correspondente aos custos de cercamento e limpeza da rea, placa de obra e instalao de canteiros. O valor desta etapa no Quadro de Composio dos investimentos QCI, est limitado a 4% (quatro por cento) do valor total do investimento, observadas adicionalmente as exigncias previstas no Manual de Instrues para Contratao e Execuo dos Programas e Aes do Ministrio das Cidades no inseridos no PAC. 14.1.3. Terraplenagem - valor das obras e servios referentes a terraplenagem e regularizao de subleito. 14.1.4. Pavimentao de obras virias - valor das obras e servios referentes execuo de encascalhamento, subbase, base e revestimento novo ou recapeamento. Admite-se a pavimentao de vias nos distritos municipais, porm no se admite a pavimentao das estradas vicinais de ligao da sede do municpio aos distritos, com exceo dos trechos dessas estradas que estiverem dentro do permetro urbano. A pavimentao de estacionamentos ser admitida como parte integrante do investimento, observadas as diretrizes especificadas no subitem 11.4.3 deste manual. 14.1.5. Execuo de Obras de Artes Complementares - valor das obras e servios referentes execuo meio-fios, caladas, plantio de grama, escadarias para pedestres, gradis de proteo ao pedestre, passagens molhadas e pequenas obras de conteno necessrias execuo da via. 14.1.6. Execuo de Obras de Artes Especiais - valor das obras e servios referentes execuo de pontes, viadutos, passarelas, tneis e trincheiras situadas no dentro de permetro urbano municipal. 14.1.7 Sinalizao viria vertical e horizontal, valor dos servios referentes sinalizao viria vertical e horizontal das obras novas de pavimentao ou de recapeamento. 14.1.8. Trabalho social ou socioambiental - valor correspondente ao custo do trabalho de mobilizao, assistncia e participao dos beneficirios do projeto. O trabalho socioambiental, quando exigido, dever seguir os Manuais para Apresentao de Propostas das respectivas modalidades.

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14.2. O valor de investimento poder conter outras parcelas de custos de obras e servios necessrios execuo da proposta apresentada, conforme manuais de cada modalidade.

PARTE IV - CONTATOS EM CASO DE DVIDASCAIXA ECONMICA FEDERALSuperintendncia Nacional de Repasses - SUREP Setor Bancrio Sul, Quadra 04, Lotes 3/4, 11 andar. CEP: 70.092-900 - Braslia - DF Telefone: (0XX61) 3206-9341 E-mail: [email protected] Internet: www.caixa.gov.br

Agncias e Escritrios de Negcios da Caixa Econmica Federal, encontrados em todo o territrio nacional.

MINISTRIO DAS CIDADES SAUS, Quadra 01, Lote 1/6, Bloco H CEP: 70.070-010 - Braslia DF Internet: http://www.cidades.gov.brSECRETARIA NACIONAL DE SANEAMENTO / SNSA Telefone: (0XX61) 2108-1733 FAX: (0XX61) 2108-1144 SECRETARIA NACIONAL DE HABITAO / SNH Telefone: (0XX61) 2108-1912 FAX: (0XX61) 2108-1431 SECRETARIA NACIONAL DE TRANSPORTE E DE MOBILIDADE URBANA / SEMOB Telefone: (0XX61) 2108-1989 FAX: (0XX61) 2108-1437 SECRETARIA NACIONAL DE PROGRAMAS URBANOS / SNPU Telefone: (0XX61) 2108-1696 / 2108-1642 FAX: (0XX61) 2108-1449 SUBSECRETARIA DE PLANEJAMENTO, ORAMENTO E ADMINISTRAO / SPOA Telefone: (0XX61) 2108-1698 FAX: (0XX61) 2108-1420

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