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Pólo de Cabaços 2013 C C u u r r s s o o E E F F A A E E l l e e c c t t r r i i c c i i s s t t a a d d e e I I n n s s t t a a l l a a ç ç õ õ e e s s Instalações Eléctricas Formador: Ricardo Oliveira 300 horas

Manual Instalações Eléctricas

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Page 1: Manual Instalações Eléctricas

   Pólo de Cabaços    2013 

CCuurrssoo EEFFAA 

  EElleeccttrriicciissttaa  ddee  IInnssttaallaaççõõeess  

Instalações Eléctricas 

Formador: Ricardo Oliveira 

300 horas

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ÍNDICE 

    Página 1  Condutores e Cabos Eléctricos 3 1.1  Circuitos e secções 4 1.2  Quadro com designação de cabos 5 2  Tubos e Canalizações Eléctricas 8 2.1  Tabela de condutores em tubos 9 2.2  Canalizações 11 2.3  Tipos de Canalizações 11 2.3.1  Canalizações embebidas 11 2.3.2  Canalizações à vista 12 2.3.3  Caleiras  13 2.3.4  Caminhos de cabos 14 2.3.5  Condutas  15 2.3.6  Travessias, ductos e caleiras 15 2.3.7  Calhas  16 2.3.8  Canalizações enterradas 17 2.3.9  Canalizações em piso técnico 18 3  Quadros Eléctricos 20 3.1  Quadro eléctrico de entrada 21 4  Protecções e Selectividade 26 4.1  Tipos de Disjuntores 27 4.2  Selectividade em aparelhos de protecção 28 5  Condutor de Protecção – Resistência de Terra 33 5.1  Condutores de Terra 34 5.2  Eléctrodos de Terra 35 5.3  Medição da Resistência de Terra 36 5.4  Como diminuir a Resistência de Terra 37 6  Instalações em locais especiais 38 6.1  Locais contendo banheiras ou chuveiros 38 6.2  Instalações em estaleiros 41 7  Bibliografia/fontes consultadas 43                

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1.Condutores e cabos Eléctricos 

Os condutores utilizados nas instalações eléctricas são geralmente de cobre ou alumínio. 

Poderemos ter: 

    ‐ Condutor nu  

    ‐ Condutor isolado 

→ Os condutores ( a alma condutora) pode ser constituída apenas por um único fio (unifilar) 

ou por um conjunto de fios (multifilar). 

Cabo Eléctrico 

• Cabo isolado é o condutor isolado que tem uma bainha, ou um conjunto de condutores 

isolados devidamente agrupados, dotados de uma bainha, trança ou envolvente comum. 

 

• As instalações eléctricas de corrente alternada (AC) podem  ser monofásicas ou trifásicas. As 

cores normalizadas do isolamento para identificação dos condutores são as seguintes: 

        ‐ Azul para o neutro. 

        ‐ Castanho, preto ou cinzento para a fase. 

        ‐ Verde e amarelo para o condutor de protecção (PE). 

 

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‐ Nas instalações de corrente contínua (DC), as cores mais utilizadas são o vermelho (condutor 

positivo) e o preto (condutor negativo). 

 

→ Segundo as RTIEBT, as secções dos condutores dos circuitos das instalações eléctricas dos 

locais de habitação devem ser determinadas em função das potências previsíveis, sendo os 

seus valores mínimos os seguintes: 

Natureza dos circuitos  Secção em mm2 

Iluminação  1,5 

Tomadas de uso geral  2,5 

Termoacumuladores  2,5 

Máquina de lavar/secar roupa e loiça  2,5 

Fogões/Forno  4 

Climatização ambiente  2,5 

    Secções mínimas dos condutores dos circuitos em locais de habitação 

•A secção de condutores a utilizar na ligação de aparelhos móveis ou portáteis de baixa 

potência poderá ser de 0,75 ou mesmo de 0,75 mm2  no caso de condutores extreflexíveis. 

•A vida útil dos condutores e do seu isolamento dependerá do esforço térmico que vierem a 

suportar, isto é , do aquecimento provocado pela passagem de corrente de serviço  (IB) 

  ‐  ≤70°C para o Policloreto de Vinilo – PVC 

  ‐ ≤90°C para o Polietileno Reticulado –XLPE ou o Etileno‐Propileno ‐ EPR 

Secção em mm2  Intensidade da corrente (A) 

1,5  17,5 

2,5  24 

4  32 

6  41 

10  57 

16  76 

25  101 

35  125 

50  151 

70  192 

95  232 

120  269 

Corrente admissíveis para 2 condutores  de cobre carregados  e isolados com isolamento de 

PVC. 

 

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→ No quadro  seguinte apresentam‐se  símbolos utilizados nas designações  internacionais de 

cabos  eléctricos.  Este  símbolos  obedecem  ao  Documento  de  Harmonização  HD‐361  do 

CENELEC, tendo sido adoptado como Norma Portuguesa com o nº NP‐2361. 

 

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→ No quadro seguinte apresentam‐se símbolos para condutores e cabos isolados para 

tensões acima de 0,6/1K: 

 

 

 

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Exemplos de cabos/condutores: 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

→ Exemplo de cabos próprios para serem utilizados em redes subterrâneas 

 

 

→ Exemplo de cabo próprio para electrificação rural. Utilizados em redes aéreas 

apoiadas em  postes ou instalados em fachadas de edifícios: 

 

 

 

 

 

 

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2.Tubos e canalizações Eléctricas 

2.1 ‐ Tubos 

A norma EN50086 é a norma aplicável na Europa que define os ensaios e as performances 

técnicas dos  tubos e  acessórios, que  asseguram uma  completa protecção dos  condutores e 

cabos isolados: 

‐ Classificação dos tubos segundo a norma EN50086 

 

 ‐ Características dos tubos 

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→  Escolha do  tubo  a utilizar  em  função do  tipo de  aplicação, do número  de  condutores  e 

secção: 

→ Cada tipo de conduta (tubo) possui determinado código IK (ver tabela de IK em anexo) 

Tipos de conduta  IK 

VD  IK07 

VRFE  IK08 

VRM  IK08 

ERE  IK08 

ERM  IK08 

Tubos metálicos  IK10 

 

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→ IK das canalizações e influências externas 

•  As  canalizações  devem  estar  adequadas  aos  tipos  de  influências  externas  a  que  sejam 

sujeitas. 

• O valor de  IK deve ser apropriado às acções mecânicas que a canalização sofre e a outras 

influências externas características desse local 

Modo de instalação ou local de instalação  IK 

Canalização enterrada  IK08 

Canalização embebida que venha a ser sujeita a acções mecânicas importantes até ao fim da construção 

IK08 

Canalização embebida que não será sujeita a acções mecânicas importantes até ao fim da construção 

IK07 

Canalização enterrada ou de coluna embebida  IK07 

Canalização enterrada ou de coluna à vista  IK08 

Canalização em ducto  IK07 

Canalização pré‐fabricada acessível ao público não aplicável às canalizações em recintos de espectáculos e divertimentos públicos 

IK07 

Canalização acessível ao público em recintos de espectáculos e divertimentos públicos 

IK08 

Canalizações em zona perigosa (zona 1) de local sujeito a risco de explosão  IK10 

Canalização à vista a menos de 2m do solo em parque de estacionamento coberto IK08  a IK10 

 

TUBO RÍGIDO VD  IRL 3321 (de acordo com a norma EN 50086) 

  

 

 

 

 

 

TUBO ANELADO ICTA 3422 (de acordo com a norma EN 

50086) 

 

Aplicações Canalizações fixas à vista   Canalizações ocultas em paredes e 

pavimentosMatéria‐prima PVC rígidoObs. Varas em comprimentos de 3 

metros

Matéria‐prima: PolipropilenoObs. Resistência elevada, rapidez na execução, redução 

real da mão‐de‐obra. 

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2.2 ‐ Canalizações 

Canalização é o conjunto constituído por um ou mais condutores eléctricos e pelos elementos 

que garantem a sua fixação e, em regra, a sua protecção mecânica. 

O tipo de canalização a empregar deverá ser escolhido de acordo com as condições ambientes 

e de utilização do local. 

No  estabelecimento  das  canalizações  deverá,  na medida  do  possível,  evitar‐se  submeter  as 

canalizações  a  esforços  mecânicos  desnecessários,  reduzindo  o  número  de  curvas,  de 

travessias, etc. 

Por outro  lado, as canalizações deverão ser estabelecidas de forma a poder ser assegurada a 

sua boa exploração e conservação. Assim, deverá ser assegurada a possibilidade de verificação 

do estado do seu isolamento, da localização ou reparação de qualquer avaria, da acessibilidade 

dos aparelhos de ligação, etc. 

Os  condutores  de  uma  canalização  apenas  deverão  ser  colocados  depois  de  terminados  os 

trabalhos de construção civil que os possam danificar. 

A protecção das canalizações contra acções mecânicas deverá ter continuidade assegurada ao 

longo de toda a canalização. O número de juntas ou uniões que assegurem a continuidade da 

protecção contra acções mecânicas deverá ser limitado ao mínimo possível. 

Os  elementos  de  protecção  contra  acções mecânicas  deverão  ser manipulados  de  forma  a 

evitar  a  existência  de  rebarbas  susceptíveis  de  prejudicar  o  isolamento  dos  condutores 

isolados ou as bainhas dos cabos. 

 

2.3 ‐ Tipos de Canalizações 

2.3.1 ‐ Canalizações embebidas 

 

Uma canalização embebida é constituída por condutores isolados ou cabos, rígidos, protegidos 

por  tubos,  os  quais  por  sua  vez  são  embebidos  em  roços  realizados  nos  elementos  da 

construção. 

O diâmetro da  tubagem utilizada nas canalizações embebidas deve ser calculado de  forma a 

que a soma das secções correspondentes ao diâmetro exterior médio dos cabos não exceda 

33% da secção recta interior do tubo. 

No  traçado  das  canalizações  embebidas  nas  paredes  deverão  ser  evitados  troços  oblíquos, 

devendo,  na medida  do  possível,  estabelecer‐se  troços  horizontais  ou  verticais  a  partir  dos 

aparelhos  intercalados  nas  canalizações,  ao  longo  dos  rodapés,  ombreiras  e  intersecção  de 

paredes. 

 

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2.3.2 ‐ Canalizações fixas em superfícies de apoio (canalizações à vista) 

São canalizações instaladas sobre uma superfície de apoio (tecto, parede, divisória pavimento, 

etc.) ou na  sua proximidade  imediata,  constituindo um meio de  fixação.A  figura  representa 

canalização fixa, à vista, em superfícies de apoio, com cabo montado sobre braçadeiras. 

A tabela seguinte indica a distância máxima entre abraçadeiras em função do diâmetro 

externo do cabo utilizado. 

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A figura seguinte indica o raio mínimo de curvatura de cabos constituintes de canalizações 

fixas. 

 

É no entanto recomendado que o raio de curvatura não seja inferior a 10 vezes o diâmetro 

exterior médio do cabo. 

 

2.3.3 ‐ Caleiras 

Uma  caleira  é um  espaço para  alojamento de  canalizações,  localizado no pavimento ou  no 

solo, aberto, ventilado ou fechado, com dimensões que não permitam a circulação de pessoas 

mas no qual  as  canalizações  instaladas  sejam  acessíveis  em  todo o  seu percurso durante  e 

após a instalação. 

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2.3.4 ‐ Caminhos de cabos 

Um caminho de cabos é um suporte constituído por uma base contínua, dotada de abas e 

normalmente sem tampa. 

Um caminho de cabos pode ser, ou não, perfurado. 

 

   

 

 

Os  caminhos de  cabos devem  ser  instalados de  forma  a que o  ar possa  circular  livremente 

entre os cabos e de forma a que os mesmos possam ser fixados por braçadeiras de fivela. 

Os cabos devem ser espaçados de 2 vezes o diâmetro do cabo mais grosso e devem estar ao 

abrigo da incidência solar. No caso de serem dispostos vários caminhos de cabos, uns por cima 

dos  outros,  devem  ser  espaçados  de  pelo menos  30  cm  de  forma  a  evitar  o  aquecimento 

mútuo. 

Em caso contrário, as intensidades admissíveis nos condutores serão mais reduzidas. 

Mau arrefecimento dos cabos Bom arrefecimento dos cabos por convecção natural

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2.3.5 ‐ Condutas 

Uma conduta é um invólucro fechado, de secção recta circular ou não, destinado à instalação 

de  condutores  isolados ou de  cabos por enfiamento. As  condutas não  circulares podem  ser 

compartimentadas. 

2.3.6 ‐ Travessias 

Uma  travessia  é  um  elemento  que  envolve  uma  canalização  e  lhe  confere  uma  protecção 

complementar  na  passagem  da  canalização  através  de  elementos  da  construção  (paredes, 

tectos, divisórias, pavimentos, etc.). 

Nas  travessias  de  paredes,  tectos,  pavimentos  e  outros  elementos  da  construção,  as 

canalizações  estabelecidas  à  vista  deverão  ser  protegidas  por  tubos  ou  condutas  com  uma 

resistência adequada às acções mecânicas. 

 

 

  ‐ Ductos 

Um ducto é um espaço fechado para alojamento de canalizações, não situado no pavimento 

ou  no  solo,  com  dimensões  que  não  permitam  a  circulação  de  pessoas  mas  no  qual  as 

canalizações instaladas sejam acessíveis em todo o seu percurso. 

 

 

  ‐ Galerias 

Uma  galeria  técnica  é  um  compartimento  ou  corredor,  contendo  suportes  ou  espaços 

fechados para  canalizações e  suas  ligações,  cujas dimensões permitem  a  livre  circulação de 

pessoas em todo o seu percurso. 

 

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2.3.7 ‐ Calhas 

Uma calha é um invólucro fechado por tampa, que garante uma protecção 

mecânica  aos  condutores  isolados  ou  cabos,  os  quais  são  instalados  ou 

retirados  por  processo  que  não  inclua  o  enfiamento,  e  que  permite  a 

adaptação de equipamentos eléctricos. 

As calhas podem ter, ou não separadores. Podem ser do tipo rodapé ou do 

tipo prumo. 

 

  ‐ Calhas de pavimento 

As calhas de pavimento são condutas de secção rectangular, embutidas no piso.

Na  prática,  constrói‐se  a  laje  e  sobre  ela 

executa‐se  um  enchimento,  no  qual  são 

instaladas  as  calhas  e  as  caixas  de  saída, 

resultando assim em pontos de energia ou 

de  telecomunicações  (tomadas  de  usos 

gerais, tomadas de telefone e informáticas, 

etc.). 

 

 Canalizações fixas, à vista, pré‐fabricadas 

São  canalizações  de  fabrico  em  série,  incluindo  numa  estrutura  única  um  invólucro  e 

elementos condutores (barras) apoiados em elementos estruturais. 

São geralmente utilizadas na alimentação directa aos equipamentos de utilização: iluminação, 

tomadas e força motriz. 

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2.3.8 ‐ Canalizações enterradas 

Nas canalizações enterradas apenas poderão ser utilizados cabos rígidos com duas bainhas ou 

com uma bainha reforçada (XV, por exemplo), ou com armadura 

(VAV ou LSVAV, por exemplo). 

As  canalizações  enterradas  poderão  assentar  directamente  no  solo,  devendo  neste  caso 

assentar em  fundo convenientemente preparado e envolvidas em areia, ou  ser enfiadas em 

tubos,  normalmente  de  material  termoplástico,  de  forma  a  não  serem  danificadas  pela 

pressão ou abatimentos de terras. 

As canalizações enterradas deverão ser colocadas à profundidade mínima de 0,60 m, excepto 

na  travessia  de  arruamentos  com  trânsito  de  veículos,  em  que  aquela  profundidade  não 

poderá  ser  inferior a 1 m. As  canalizações directamente enterradas deverão  ser assinaladas 

por um dispositivo de aviso colocado, pelo menos, a 0,10 m acima delas, constituída por redes 

metálicas ou de material plástico, lousa ou materiais equivalentes. 

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CEARTE ‐ Pólo de Cabaços      

  

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2.3.9 ‐ Canalizações em piso técnico 

Um  piso  técnico  é  constituído  por  painéis  (60  x  60  cm,  por  ex.)  apoiados  sobre  pedestais, 

debaixo dos quais se colocam as canalizações eléctricas e de informática. Os painéis podem ser 

levantados, permitindo um acesso total às canalizações. 

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CEARTE ‐ Pólo de Cabaços      

  

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- Canalizações em tecto falso

‐ Canalizações subaquáticas 

As  canalizações  subaquáticas  poderão  ser  simplesmente  assentes  sobre  o  fundo  dos  locais 

submersos,  devendo  no  entanto  ser  colocadas  de  forma  a  não  se  afastarem  facilmente  da 

posição de assentamento. 

   

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Page 21: Manual Instalações Eléctricas

CEARTE ‐ Pólo de Cabaços      

  

    21  

KWh

Rede de distribuição

DCP

(1)

(2)

(2)

Circuitos finais

Circuitos finais

Circuitos finais

Entrada de uma instalação eléctrica

(1) – Quadro de entrada

Origem da instalação (*)

Page 22: Manual Instalações Eléctricas

CEARTE ‐ Pólo de Cabaços      

  

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→ O quadro de entrada deve estar dotado de um dispositivo de corte geral, que corte 

simultaneamente todos os condutores activos (fases e neutro). 

→A função interrupção pode ser assegurada pelo disjuntor de controlo de potência contratada 

quando existir no local. 

→A corrente mínima para o aparelho de corte deve ser pelo menos correspondente à potência 

prevista para a instalação, com um mínimo de 16A. 

→ Os quadros devem ser equipados com barramento de fase, de neutro 

e barramento ou ligador de terra devidamente identificado. 

→ O pente de alimentação permite a alimentação directa da fase e 

neutro a partir de um aparelho com dispositivo chegada/partida pela parte superior. 

 

 

 

 

 

(*) Se não existir uma portinhola nem quadro de coluna (instalação colectiva dos prédios) a origem da 

instalação é nos ligadores de entrada do aparelho de corte de entrada se estiver a jusante do contador. 

 

Constituição de um quadro eléctrico de entrada 

 

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CEARTE ‐ Pólo de Cabaços      

  

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Leitura da informação técnica do diferencial 

 

Simbologia: 

 

Disjuntor diferencial 

 

 

 

Interruptor diferencial 

 

 

Leitura da informação técnica no disjuntor Magnetotérmico 

 

 

 

 

 

Simbologia:   

 

Disjuntor 

 

 

→ A protecção contra sobreintensidades apenas deverá ser efectuada nos condutores de fase 

   

xx

xx

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    24  

Exº de Quadro de entrada monofásico de uma habitação 

 

     

    1 – Iluminação 

    2 – Iluminação 

    3 – Iluminação 

    4 – Sinalização 

    5 – Tomadas 

    6 – Tomadas 

    7 – Máquina de lavar 

    8 – Termoacumulador 

   

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    25  

Exº de Esquema unifilar do quadro eléctrico de entrada, com diâmetros de tubos, número de 

condutores, secções e disjuntores. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

   

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    26  

4.Protecções e Selectividade 

Exº Curva característica de um fusível 

 

• Curva intensidade – tempo de fusão – é a curva que relaciona os valores da intensidade à 

qual o fusível funde com o respectivo tempo que o fusível demora a fundir. 

→ O fusível não funde para a sua intensidade nominal (IN) ou calibre. 

→O fusível funde em B mais depressa do que em A, visto que I é mais elevado em B. 

 

Exº Curva característica de um disjuntor 

 

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    27  

4.1 – Tipos de Disjuntores 

• Consoante os fabricantes, tendo em conta as zonas características de funcionamento, podem 

definir‐se vários tipos de disjuntores: 

Tipo B (equivalente ao tipo L na norma francesa e alemã): o seu limiar de disparo magnético é 

muito baixo (ideal para curto – circuitos de valor reduzido). 

Tipo C (equivalente ao tipo U e tipo G na norma francesa e alemã respectivamente): o seu 

limiar de disparo magnético permite‐lhe cobrir a maioria das necessidades. 

Tipo D (equivalente ao tipo D e tipo K na norma francesa e alemã respectivamente): o seu 

limiar de disparo magnético alto permite utilizá‐lo na protecção de circuitos com elevadas 

pontas de corrente de arranque. 

 

Como Funciona um diferencial 

 

Page 28: Manual Instalações Eléctricas

CEARTE ‐ Pólo de Cabaços      

  

    28  

 

→ Na ausência de defeito: 

IF = IN   (já que não há corrente de fuga para a terra). 

ΦF =  ΦN 

ΦF – ΦN = 0 

Logo não há corrente induzida na bobina de detecção que acciona o relé. Os contactos 

continuam fechados. A instalação funciona normalmente. 

→ Na presença de um defeito de isolamento: 

IF > IN   (já que há corrente de fuga para a terra). 

ΦF >  ΦN 

ΦF – ΦN ≠ 0 

Logo há corrente induzida na bobina de detecção que acciona o relé. Os contactos abrem. A 

instalação é desligada. 

 

 

 

4.2 ‐ Selectividade dos aparelhos de protecção 

• Sempre que os dispositivos de protecção sejam instalados em cascata a selectividade entre 

eles deverá ser garantida. 

•Diz‐se que há selectividade dos aparelhos de protecção quando em caso de defeito apenas 

actua o aparelho de protecção imediatamente a montante do defeito. 

Na prática a selectividade é garantida se: 

 

• A intensidade nominal do corta circuito fusível colocado a montante for igual ou maior a três vezes a intensidade nominal do corta‐circuitos fusível colocado a jusante (selectividade entre corta‐circuitos fusível). 

 

• A intensidade nominal do disjuntor colocado a montante for igual ou maior a duas vezes a intensidade nominal do disjuntor colocado a jusante (selectividade entre disjuntores). 

 

• As curvas características do aparelho de protecção contra sobrecargas e do aparelho de protecção contra curto‐circuitos forem tais que actue o primeiro aparelho situado a montante (selectividade entre disjuntores e corta – circuitos fusível). 

 

   

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    29  

Selectividade entre corta‐circuitos fusível 

 

INF1 ≥ 3 x INF2 

 

Exemplo: 

 

 

 

Selectividade entre disjuntores 

 

 

 

 

IND1 ≥ 2 x IND2 

 

 

 

 

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    30  

 

Selectividade Parcial 

Tempos de funcionamento iguais para corrente de defeito diferente. 

 

 

 

Selectividade Parcial entre 2 disjuntores 

Selectividade Total 

Tempos de funcionamento diferentes para correntes de defeito diferentes. 

 

 

Selectividade total entre 3 disjuntores 

 

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    31  

Selectividade entre disjuntores e corte – circuitos fusível 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

→ Como se pode ver pelo gráfico, para a mesma intensidade da corrente o fusível actua 

primeiro que o disjuntor, assegurando‐se assim a selectividade na protecção eléctrica. 

Selectividade entre diferenciais 

 

 

*

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CEARTE ‐ Pólo de Cabaços      

  

    32  

* Diferencial geral do tipo S – Protecção selectiva 

 

 

* Tipos de diferenciais em função das características de funcionamento: 

Tipo G – Usos gerais – Característica de funcionamento instantânea. 

Tipo S – Utilização com selectividade – Características de funcionamento selectiva em relação ao 

aparelho do tipo G, obtida a partir e uma temporização fixa de disparo de 40 ms. 

   

* * 

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CEARTE ‐ Pólo de Cabaços      

  

    33  

5. Condutor de protecção – Resistência de terra 

5.1 ‐ CONDUTORES DE TERRA 

→  Os  condutores  de  terra  devem  ter  continuidade  eléctrica  e  mecânica  perfeitamente 

assegurada ao  longo de todo o seu percurso, não devendo ter partes metálicas da  instalação 

intercaladas em série com eles. 

→ Se servirem para ligações a um eléctrodo de terra devem ser dotados de terminal, amovível, 

que permita verificar a resistência de terra. Devem ser montados em local e por forma que não 

fiquem  sujeitos a acções mecânicas, ou  serão protegidos por  tubos, quando  tal  sujeição  for 

inevitável (travessias, instalação junto dos pavimentos, etc.). 

→  Se  os  condutores  de  terra  forem  enterrados,  serão  constituídos  por  cabo  de  cobre  de 

secção nominal não inferior a 25 mm. 

→  Os  condutores  de  terra  estabelecidos  à  vista  devem  ser  de  cobre  nu  e  ter  a  secção 

necessária às condições de protecção exigíveis; a sua secção mínima é de 16 mm2. 

→ As braçadeiras terão os seguintes afastamentos máximos: 

‐ para condutores de diâmetro exterior igual ou inferior a15mm: 30 cm 

‐ para condutores de diâmetro exterior superior a15 mm e igual ou inferior a 30 mm:50 cm 

→ As braçadeiras devem permitir que os condutores fiquem afastados, pelo menos, 5 mm das 

paredes ou estruturas onde se apoiam, quando situados ‐ em lugares húmidos (locais do tipo 

HUM),  locais molhados  (tipo MOL),  lugares  poeirentos  (tipo  POE)  ou  locais  com  ambiente 

corrosivo (tipo ACO). 

→ Os condutores de terra isolados terão de ser do mesmo tipo de isolamento e de protecção 

que os condutores activos nas canalizações a que digam respeito, devendo ficar montados nas 

mesmas  condições  destes  e  ser  enfiados  nos  mesmos  tubos  utilizados  pelos  outros 

condutores. 

 

 

 

 

 

 

 

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    34  

    Exº genérico de interligação do eléctrodo de terra à instalação 

 

5.2 ‐ Eléctrodos de terra  

→  São  constituídos  por  elementos metálicos,  tais  como  chapas,  varetas,  tubos,  perfilados, 

cabos ou fitas de cobre, ferro galvanizado ou outro material condutor resistente à corrosão ou 

protegido  contra  ela  por  revestimento  de  boa  condutibilidade,  e  enterrados  em  condições 

convenientes.  

→  As  canalizações  de  água  bem  como  quaisquer  outras  não  eléctricas  não  podem  ser 

  empregue como eléctrodos de terra.  

→ Os eléctrodos de  terra devem  ser enterrados em  locais  tão húmidos quanto possível, de 

preferência  em  terra  vegetal  e  fora  de  locais  de  passagem,  e  a  distância  conveniente  de 

depósitos de substâncias corrosivas que possam infiltrar‐se no terreno. 

→ As suas dimensões devem permitir o escoamento  fácil às correntes de  terra previstas, de 

forma que o seu potencial e o gradiente de potencial à superfície do solo sejam os menores 

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CEARTE ‐ Pólo de Cabaços      

  

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possíveis. A área de contacto dos eléctrodos com a  terra, qualquer que seja o metal que os 

constitua,  não  pode  ser  inferior  a  um metro  quadrado  para  chapas  (obrigatoriamente  em 

posição vertical) e para cabos fitas ou outros eléctrodos colocados horizontalmente. 

  As dimensões mínimas dos eléctrodos de terra são as seguintes: 

  1.Chapas:           cobre ‐ 2 mm de espessura; 

      aço galvanizado ‐ 3 mm de espessura. 

  2. Varetas: 

  de  cobre  ou  aço  com  revestimento  de  cobre:  15  mm  de  diâmetro  e  2  m  de 

  comprimento; 

  de aço galvanizado: 20 mm de diâmetro e 2 m de comprimento. 

  3. Tubos: 

  de cobre: 25 mm de diâmetro exterior, 2 mm de espessura e 2 m de comprimento; 

  de  aço  galvanizado:  25  mm  de  diâmetro  exterior,  3  mm  de  espessura  e  2  m  de 

  comprimento. 

  4.  Perfilados  (de  aço  galvanizado):  3  mm  de  espessura,  60  mm  nas  dimensões 

  transversais e 2 m de comprimento. 

  5.Cabos: de cobre: 25 mm2 de secção; de aço galvanizado: 100 mm2 de secção 

  (diâmetro dos fios não inferior a 1,8mm). 

  6.Fitas: de cobre: 2 mm de espessura e 25 mm2 de secção; de aço galvanizado: 3 mm 

  de espessura e 100 mm2 de secção. 

→ As  chapas,  varetas,  tubos e perfilados deverão  ficar enterrados  verticalmente no 

solo, a uma profundidade  tal que entre a  superfície do  solo e o eléctrodo haja uma 

distância mínima de 0,80 m. 

  Para os cabos ou fitas, aquela profundidade não deve ser inferior a 0,60 m. 

 

5.3 ‐ Medição da resistência de terra 

A  resistência  de  terra  do  eléctrodo  de  terra  X,  que  é  constituída  praticamente  pelas 

resistências de contacto e das camadas de terreno que ficam na proximidade do eléctrodo e 

nas  quais  a  existência  de  uma  densidade  de  corrente  elevada  provoca  quedas  de  tensão 

sensíveis, pode medir‐se fazendo circular entre X e um eléctrodo de terra auxiliar Z (eléctrodo 

auxiliar de corrente) uma corrente Ixz e medindo a tensão V entre X e outro eléctrodo auxiliar 

Y (eléctrodo auxiliar de tensão). O quociente VXY/IXZ  toma um valor limite que é a resistência 

de terra quando os eléctrodos estiverem suficientemente afastados uns dos outros. 

 

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    36  

 

Esquema exemplo de medição: 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Exemplos de equipamentos de medida de terra: 

 

Nota: Utiliza‐se normalmente o método de medida em linha  também chamado método dos 

62%,  consiste  em  utilizar  dois  eléctrodos  de  terra  auxiliares,  colocados  no  mesmo 

alinhamento. Um dos eléctrodos, o que se coloca mais distante da terra a medir, serve para 

injectar no  solo a corrente de medida – chama‐se eléctrodo de  injecção de corrente  (Z)  , o 

outro  serve  para  a  referência  de  potencial  nulo  (Y).  O  correcto  posicionamento  dos  dois 

eléctrodos auxiliares (Z e Y) em relação à terra a medir (X) , tem uma grande importância para 

se obter uma leitura correcta. O eléctrodo de potencial nulo (Y) deverá estar a cerca de 62% da 

distância XZ. Fazem‐se três medidas com Y colocado mais à direita Y’ ou mais à esquerda Y’’. se 

a leitura for igual para as três medidas então esse é o valor da resistência do eléctrodo a medir 

(X),  se  se  obtiverem  valores  diferentes  para  Y,  Y’  e  Y’’  então  significa  que  na  zona  de  Y  o 

potencial não é nulo e há então que afastar mais o eléctrodo Z e repetir as medidas. 

 

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    37  

 

5.4 ‐ Como diminuir o valor da resistência de terra 

Caso  haja  necessidade  de  diminuir  o  valo  da  resistência  de  terra  de  um  eléctrodo,  pode 

recorrer‐se a qualquer dos processos seguintes: 

→ Aumenta o comprimento dos tubos ou varetas enterradas no solo; 

→ Aumentar a superfície das chapas ou das fitas em contacto com o solo; 

→  Enterrar  no  solo  um  número  de  elementos  suficiente  para  que,  uma  vez  ligados  em 

paralelo, se atinja o valor desejado da resistência de terra, convindo que os vários elementos 

fiquem a uma distância entre si de cerca de 2m a 3m, ou, no caso de cabos ou fitas disposto 

radialmente, estes formem entre si ângulos não inferiores a 60º; 

→ Aumentar a profundidade a que o eléctrodo se encontra enterrado por forma a atingir uma 

camada de terra mais húmida e melhor condutora; 

→  Aumentar  a  condutibilidade  do  solo,  preparando‐o  convenientemente  com    adição  de 

substâncias condutoras adequadas, por exemplo o sulfato de cobre. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

   

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6. Instalações em Locais Especiais (pontos 700 e seguintes das RTIEBT) 

Neste contexto, estabelece regras e exigências especiais para a execução das instalações e 

para o uso de equipamentos eléctricos 

• As regras técnicas definiram algumas instalações assim como alguns locais como especiais 

devido ao elevado risco de electrocussão para as pessoas, bens e animais domésticos e tendo 

em atenção duas importantes considerações: 

a) A baixa resistência do corpo humano à passagem da corrente eléctrica (locais húmidos 

ou molhados); 

b) O estabelecimento de instalações em locais de ambientes desfavoráveis, normalmente 

com elevadas correntes de fuga onde podem existir equipamentos de corte e 

comando (como equipamentos de utilização). 

Neste contexto, estabelece regras e exigências especiais para a execução das instalações e 

para o uso de equipamentos eléctricos 

São considerados locais especiais (pontos 700 e seguintes das RTIEBT) 

1. • 701 – Locais contendo banheiras ou chuveiros (casas de banho); 

2. • 702 – Piscinas e semelhantes; 

3. • 703 – Locais contendo radiadores de sauna; 

4. • 704 – Instalações de estaleiros; 

5. •705 – Instalações eléctricas em estabelecimentos agrícolas ou   pecuários; 

6. • 706 – Locais condutores exíguos; 

6.1 – Locais contendo banheiras ou chuveiros 

→ Rela vamente aos Locais contendo banheiras ou chuveiros,  (ponto 701), as RTIEBT nste 

tipo de instalação fazem distinção de 4 volumes diferenciados: 

• Volume 0 – local de risco máximo 

• Volume 1 – local de risco elevado 

• Volume 2 – local onde o risco existe, mas é 

menor 

• Volume 3 – local onde o risco é reduzido 

 

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    39  

 

 

 

 

 

 

 

→ Dimensões obrigatórias a 

considerar  dos volumes 

relativamente às banheiras 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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→ Em função do volume, poderá ser necessário recorrer separadamente ou em 

simultâneo a: 

• Aparelhos de corte automático sensíveis à corrente residual, de alta sensibilidade 

(diferenciais ‐ DR); 

• Isolamento equivalente à classe II (CII); 

• Alimentações a tensão reduzida de segurança; 

• Equipamentos da classe II; 

• Equipamentos da classe III; 

 Permissões/proibições de equipamentos em locais com banheiras ou chuveiros: 

  Volume 0 

Canalizações  • Proibido 

Aparelhagem  • Proibido 

Aparelhos de Utilização  • Proibido 

 

  Volume 1 

Canalizações • Da classe CII ou isolamento equivalente e só as indispensáveis para alimentar aparelhos neste volume 

Aparelhagem  • Só interruptores de circuitos a TRS (com cordão isolante) 

Aparelhos de Utilização • Só aparelhos de aquecimento de água protegidos por DR com IΔn≤30mA 

 

  Volume 2 

Canalizações • Da classe CII ou isolamento equivalente e só as indispensáveis para alimentar aparelhos nos volumes 2 ou 1 

Aparelhagem 

• Só interruptores de circuitos a TRS (com cordão isolante) • Só tomadas alimentadas a TRS • Só tomadas alimentadas por transformador de separação da CII 

Aparelhos de Utilização 

• Só aparelhos de aquecimento de água protegidos por DR com IΔn≤30mA • De iluminação, se da classe CII ou protegidos por DR com IΔn≤30mA • De climatização ambiente, se da classe CII ou protegidos por DR com IΔn≤30mA • Banheiras de hidromassagem com tensão de funcionamento não superior a 50 V em CA ou 120 V em CC 

 

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    41  

 

  Volume 3 

Canalizações • Da classe CII ou isolamento equivalente e só as indispensáveis para alimentar aparelhos nos volumes 3, 2 ou 1 

Aparelhagem 

• Protegida por DR com IΔn≤30mA • Alimentadas a TRS • Alimentada individualmente por transformador de separação  

Aparelhos de Utilização • Protegidos por DR com IΔn≤30mA • Da classe CII • Da classe CIII se alimentados a TRS 

 

6.2 – Instalações em estaleiros 

→  Instalações de estaleiros (ponto 704); 

São instalações eléctricas temporárias abrangidas por: 

• Construção de novos edifícios;  

• Trabalhos de reparação, de modificação, de ampliação ou de demolição 

de edifícios existentes; 

• Obras públicas; 

• Trabalhos de terraplanagem; 

• Trabalhos análogos aos indicados nas alíneas anteriores; 

 

  → Perigosidade destas instalações (Porquê?): 

• Manipulação de máquinas e viaturas;  

• Existência de pequenos objectos abrasivos; 

• Baixa resistência do corpo humano por as pessoas se encontrarem molhadas com 

frequência; 

• Competência mais usual das pessoas – (comuns, que podem não ter consciência dos 

graves riscos que podem existir nestes locais); 

 

 

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CEARTE ‐ Pólo de Cabaços      

  

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Protecção contra contactos Directos  Protecção contra contactos indirectos 

Protecção por isolamento das partes activas 

Considerar UL≤ 25V 

Protecção por barreiras ou invólucros  Para tomadas usar uma das seguintes medidas de protecção: 

-  Protecção diferencial com IΔn≤ 30 mA  

-  Protecção por TRS -  Protecção por separação eléctrica 

Protecção por obstáculos  (apenas por períodos curtos)  

Protecção por colocação fora do alcance  (só para linhas aéreas e desde que cumpram distâncias regulamentares)  

 

Canalizações: 

• Nas canalizações, as ligações não devem ficar sujeitas a esforços mecânicos;  

• Proteger os cabos contra os danos mecânicos 

• Usar cabos resistentes à abrasão e à água (H07RN‐F ou equivalente) 

Equipamento de protecção, comando e seccionamento: 

• Utilizar dispositivos de protecção de alta sensibilidade (IΔn≤ 30 mA ) colocados  a 

montante das tomadas e no limite de um por tomada; 

• Na origem do estaleiro deve existir um quadro eléctrico, com dispositivos de corte 

geral, dispositivos de  protecção principais e dispositivos que garantam as funções de 

seccionamento e corte; 

• os quadros dos estaleiros devem satisfazer as regras estabelecidas pela norma EN 60 

439‐4 e ter os índices de protecção nela indicados 

Equipamento de utilização: 

• A alimentação dos equipamentos de utilização deve ser feita a partir do quadro de 

entrada ou quadros de distribuição, se existirem.  

Estes quadros devem ser dotados de: 

1) Dispositivos de protecção contra sobreintensidades; 

2) Dispositivos de protecção contra contactos indirectos; 

3) Tomadas; 

 

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7. Bibliografia/Fontes Consultadas 

O autor deste manual recorreu a textos integrais, fotos e imagens retirados da página de 

Licínio  Pereira Araújo 

Foram ainda consultados e utilizados: 

R.T.I.E.B.T. – Regras Técnicas das Instalações Eléctricas de Baixa Tensão INCM  Manual Técnico do Instalador – Instalações Eléctricas até 50KVA Hilário Dias Nogueira e Jaime Paulo Mota Nogueira AECOPS  Fichas Técnicas   CERTIEL (www.certiel.pt)  Curso Técnico Instalador de Energia Solar Fotovoltaica Filipe Alexandre de Sousa Pereira  e  Manuel Ângelo Sarmento Oliveira Publindústria, 2011