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INSTITUTO POLITCNICO DE VISEU
ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTO
Departamento de Gesto
I V A
FISCALIDADE
Gesto de Empresas
Contabilidade e Administrao
Setembro de 2012
MANUAL DE APOIO
Carlos Manuel Freitas Lzaro
Ano Letivo de 2012/2013
Imposto
sobre o
Valor
Acrescentado
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nnddiiccee 111... IIINNNTTTRRROOODDDUUUOOO ................................................................................. 2
222... IIINNNCCCIIIDDDNNNCCCIIIAAA ................................................................................. 12
333... TTTAAAXXXAAASSS,,, VVVAAALLLOOORRR TTTRRRIIIBBBUUUTTTVVVEEELLL,,, FFFAAACCCTTTOOO GGGEEERRRAAADDDOOORRR EEE EEEXXXIIIGGGIIIBBBIIILLLIIIDDDAAADDDEEE ............. 32
444... IIISSSEEENNNEEESSS .................................................................................... 53
555... DDDIIIRRREEEIIITTTOOO DDDEEEDDDUUUOOO EEE RRREEENNNNNNCCCIIIAAA IIISSSEEENNNOOO ..................................... 68
666... SSSUUUJJJEEEIIITTTOOOSSS PPPAAASSSSSSIIIVVVOOOSSS MMMIIISSSTTTOOOSSS ........................................................... 96
777... SSS IIITTTUUUAAAEEESSS DDDEEE IIINNNVVVEEERRRSSSOOO DDDOOO SSSUUUJJJEEEIIITTTOOO PPPAAASSSSSSIIIVVVOOO ................................. 117
888... RRREEEGGGIIIMMMEEESSS EEESSSPPPEEECCCIIIAAAIIISSS DDDEEE TTTRRRIIIBBBUUUTTTAAAOOO .............................................. 128
999... OOOBBBRRRIIIGGGAAAEEESSS DDDOOOSSS SSSUUUJJJEEEIIITTTOOOSSS PPPAAASSSSSSIIIVVVOOOSSS ............................................ 135
111000... OOOPPPEEERRRAAAEEESSS IIINNNTTTRRRAAACCCOOOMMMUUUNNNIIITTTRRRIIIAAASSS (((RRRIIITTTIII))) ...................................... 160
111111... LLLOOOCCCAAALLLIIIZZZAAAOOO DDDAAASSS OOOPPPEEERRRAAAEEESSS SSSUUUJJJEEEIIITTTAAASSS ........................................ 202
111222... RRREEEGGGIIIMMMEEESSS DDDAAA MMMAAARRRGGGEEEMMM ............................................................... 237
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111... IIInnntttrrroooddduuuooo
AArrtt 110044,, nn 44,, CCoonnssttiittuuiioo ddaa RReeppbblliiccaa PPoorrttuugguueessaa
A tributao do consumo visa adaptar a estrutura do consumo evoluo das necessidades do
desenvolvimento econmico e da justia social, devendo onerar os consumos de luxo
CCddiiggoo ddoo IImmppoossttoo SSoobbrree oo VVaalloorr AAccrreesscceennttaaddoo
aprovado pelo DL 394-B/84, de 26 de Dezembro - entrou em vigor em 1.1.1986
substituio do Imposto de Transaes pelo IVA
adeso de Portugal U.E. em 1.1.1986
criao de um sistema comum a todos os Estados-membros
harmonizao comunitria da tributao geral do consumo, tendo em vista a realizao de um mercado interno europeu
CCaarraatteerriizzaaoo ddoo IIVVAA
Imposto geral sobre o consumo
incide sobre as transmisses de bens e/ou prestaes de servios
Imposto de base comunitria
regulado por vrias diretivas do Conselho da Unio Europeia
6 Diretiva (77/388/CEE, de 17.5.1977), que procedeu uniformizao da base tributvel do
imposto a aplicar em todos os Estados-membros
Imposto plurifsico
incide em todas as fases do circuito econmico, desde a produo/importao ou aquisio
intracomunitria ao retalho
suportado de facto pelos consumidores e utilizadores finais de bens e servios
Imposto sem efeitos cumulativos
todos os operadores econmicos so obrigados a calcular o imposto sobre o preo de venda
regime de pagamentos fracionados, mas com deduo do imposto que incidiu diretamente
sobre o gasto dos diversos elementos constitutivos do preo dos diferentes bens e servios
sujeitos a tributao
Cada operador econmico apenas entrega ao Estado uma frao do total do imposto
que, no fim do circuito, ir ser suportado, efetivamente, pelo consumidor final
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Nos mtodos diretos necessrio conhecer o valor acrescentado gerado por cada
agente econmico, enquanto que no indireto tal no necessrio
OO IIVVAA nnaass rreellaaeess iinntteerrnnaacciioonnaaiiss
O imposto sobre o valor acrescentado abrange tendencialmente todo o consumo ou despesa
efetuado pelos cidados, quer tal consumo respeite a bens, de origem nacional ou importados, ou a
servios
AAbboolliioo ddaass ffrroonntteeiirraass ffiissccaaiiss,, nnoo iinntteerriioorr ddaa UU..EE..
desde 1 de Janeiro de 1993
significativas alteraes do IVA
um regime autnomo, a aplicar, por um perodo transitrio, s trocas intracomunitrias de bens entre os vrios Estados-membros
Regime do IVA nas Transaes Intracomunitrias (RITI)
DL 290/92, de 28 de Dezembro
MMttooddooss ddee ccllccuulloo ddoo IIVVAA
Mtodos de clculo utilizados para apuramento do IVA devido por cada operador econmico:
Mtodo indireto subtrativo (ou mtodo de crdito de imposto ou mtodo das faturas)
Mtodo direto subtrativo ou mtodo de deduo base da base:
IVA = t (O I) t = taxa; O = outputs; I = inputs
Legenda:
V C Valor Acrescentado T Valor do IVA Apurado t Taxa do IVA V Vendas
C Compras S Salrios J Juros L Lucros R Rendas
Mtodo Directo T = t ( V C ) Subtractivo
T = t ( S + J + L + R ) Aditivo
Mtodo Indirecto T = t V t C Subtractivo
T = t S + t J + t L + t R Aditivo
IVA = (taxa 1 valor venda) (taxa 2 valor compra)
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OO ddiirreeiittoo ddeedduuoo
Cada operador econmico:
devedor do Estado pelo valor do imposto faturado aos clientes
nas vendas ou servios efetuados em determinado perodo
e credor do Estado pelo total do imposto suportado nas
compras ou servios efetuados nesse mesmo perodo
um direito financeiro e no fsico
significa que o seu exerccio por parte do sujeito passivo feito com referncia a um perodo e no a um bem
IIVVAA -- iimmppoossttoo pplluurriiffssiiccoo
corresponde, em termos de receita arrecadada, a um imposto monofsico lanado na fase do
retalhista
permite entregas repartidas do imposto por todos os agentes do circuito econmico e,
consequentemente, entregas de uma menor parcela de imposto, por cada um deles, diminuindo
a tendncia para a evaso fiscal
o mecanismo do direito deduo permite ao Estado, no sendo liquidado IVA numa das fases
do circuito, recuper-lo em entregas posteriores
Obrigao da Liquidao do imposto
Direito deduo do imposto
Fornecedor Estrangeiro Importador Grossista Retalhista
Consumidor Final
Venda: 30.000 Venda: 40.000 Venda: 55.000 Venda: 60.000
IVA Liquidado na Alfndega: 30.000 23% = 6.900
Estado
6.900 + 2.300 + 3.450 + 1.150 = 13.800
O Estado recebe
exatamente o mesmo
montante de IVA pago
pelo Consumidor Final
IVA Liquidado: 40.000 23% = 9.200
IVA Dedutvel: 30.000 23% = 6.900
Entrega ao Estado: 9.200 6.900 = 2.300
IVA Liquidado: 55.000 23% = 12.650
IVA Dedutvel: 40.000 23% = 9.200
Entrega ao Estado: 12.650 9.200 = 3.450
IVA Liquidado: 60.000 23% = 13.800
IVA Dedutvel: 55.000 23% = 12.650
Entrega ao Estado: 13.800 12.650 = 1.150
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IInncciiddnncciiaa ddoo iimmppoossttoo
TTaaxxaass ddoo iimmppoossttoo
RReeggiimmeess ddoo IIVVAA
EEnnqquuaaddrraaddooss nnoo RReeggiimmee NNoorrmmaall
liquidam o IVA nas vendas e prestaes de servios
e, eventualmente, deduzem o IVA nas aquisies
Sujeito Passivo do Regime Normal, enviam a Declarao Peridica (art 41, CIVA):
at ao dia 10 do 2 ms seguinte (Regime Normal Mensal)
se volume de negcios 650.000 no ano civil anterior
at ao dia 15 do 2 ms seguinte ao trimestre (Regime Normal Trimestral)
se volume de negcios < 650.000 no ano civil anterior
Declarao de alteraes, se da iniciativa do Sujeito Passivo, durante o ms de Janeiro
efeitos a partir do dia 1 de Janeiro do ano da sua apresentao
A mudana de periodicidade devido ao Volume de Negcios (ou anualizado)
notificao pela AT, produzindo efeitos a partir dessa data
Operaes e taxas (art 18, CIVA) Continente Aores
Bens e servios sujeitos taxa reduzida da Lista I
Bens e servios sujeitos taxa reduzida da Lista II
Restantes operaes taxa normal
66%%
1133%%
2233%%
44%%
99%%
1166%%
RReeggiimmee NNoorrmmaall
RReeggiimmeess EEssppeecciiaaiiss
Mensal Trimestral
Iseno (art 53, CIVA)
Pequenos Retalhistas (art 60, CIVA)
Uma operao, para ser sujeita a imposto, ter de reunir simultaneamente as seguintes condies:
tratar-se de uma transmisso de bens, importao, prestao de servios ou operao
intracomunitria
ser efetuada a ttulo oneroso, sendo tambm tributadas as operaes a ttulo gratuito, por se
assimilarem a ttulo oneroso
ser efetuada por um sujeito passivo agindo como tal
efetuada em territrio nacional
Madeira
55%%
1122%%
2222%%
Desde 1.Abril.2012
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PPllaannoo ddee CCoonnttaass ((CCoonnttaabbiilliiddaaddee))
2431 IVA Suportado
2432 IVA Dedutvel
24321 IVA Dedutvel Existncias
24322 IVA Dedutvel Ativo fixo
24323 IVA Dedutvel Outros bens e servios
2433 IVA Liquidado
24331 IVA Liquidado Operaes gerais
24332 IVA Liquidado Autoconsumos e operaes gratuitas
2434 IVA Regularizaes
24341 IVA Regularizaes Mensais (ou trimestrais) a favor da empresa
24342 IVA Regularizaes Mensais (ou trimestrais) a favor da Estado
24343 IVA Regularizaes Anuais por clculo do pro-rata definitivo
24344 IVA Regularizaes Anuais por variao dos pro-ratas definitivos
24345 IVA Regularizaes Outras regularizaes anuais
2435 IVA Apuramento
2436 IVA a pagar
2437 IVA a recuperar
2438 IVA Reembolsos pedidos
2439 IVA Liquidaes oficiosas
CCoonnttaabbiilliizzaaoo ddoo IIVVAA
Por tipo de mercado: 1. Mercado interno (Continente) 2. Mercado interno (Madeira) 3. Mercado interno (Aores) 4. Intracomunitrio 5. Pases terceiros Por taxas 1. 6% 2. 13% 3. 23% 4. 5% 5. 12% 6. 22% 7. 4% 8. 9% 9. 16%
Outras subdivises
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CCaassoo PPrrttiiccoo
Em Agosto de 2012 a empresa ESTV, LDA (Regime Normal Mensal) apresenta as seguintes operaes
Apure o IVA a pagar ou a recuperar relativamente ao ms de Agosto
Com a empresa X, LDA (venda de mercadoria com desconto de pronto pagamento)
06.08.2012: Venda de mercadorias por 12.000 taxa normal
Emisso da fatura nesse dia; venda a 30 dias
15.08.2012: Cobrana da fatura emitida concedendo um desconto por pronto pagamento de 5% sobre o valor em dvida
X, L
DA
06.08.2012 D/ 211 Clientes c/c 14.760
C/ 24331 IVA Liquidado 2.760
C/ 711 Vendas Mercadorias 12.000
Campo 3: 12.000
Campo 4: 2.760
15.08.2012 D/ 12 Depsitos Ordem 14.022
D/ 682 Desconto pronto pagamento 738 (14.760 5%)
C/ 211 Clientes c/c 14.760
Com a empresa Y, LDA (venda a crdito e anulao do adiantamento)
08.08.2012: Recebimento de adiantamento de 1.000 (+ IVA 6%) do cliente, relativo a futura venda de mercadorias (preo fixado)
20.08.2012: Emisso da fatura correspondente venda, no total de 8.000 (+ IVA)
27.08.2012: Recebimento do restante
Y, L
DA
08.08.2012 D/ 12 Depsitos Ordem 1.060
C/ 24331 IVA Liquidado 60
C/ 276 Adiantamentos p/ conta de vendas 1.000 (Preo fixado)
Campo 1: 1.000
Campo 2: 60
20.08.2012 D/ 211 Clientes c/c 8.480
C/ 24331 IVA Liquidado 480 (8.000 6%)
C/ 711 Vendas 8.000
Campo 1: 8.000
Campo 2: 480
20.08.2012 D/ 276 Adiantamentos por conta de vendas 1.000
D/ 24341 IVA Regularizaes a favor da empresa 60
C/ 211 Clientes c/c 1.060
Campo 40: 60
27.08.2012 D/ 12 Depsitos Ordem 7.420
C/ 211 Clientes c/c 7.420
Com a empresa P, LDA (compra a crdito e anulao do adiantamento)
11.12.2010: adiantamento ao fornecedor da quantia de 10.000 (liquidao de IVA a 21%)
20.08.2012: Receo da fatura de 61.500 , referente compra de mercadorias
P, L
DA
20.08.2012 D/ 311 Compras Mercadorias 50.000
D/ 24321 IVA Dedutvel 11.500
C/ 221 Fornecedores c/c 61.500
Campo 22: 11.500
20.08.2012 D/ 221 Fornecedores c/c 12.300
C/ 24342 IVA Regularizaes a favor do Estado 2.300
C/ 39 Adiantamento por conta de compras 10.000
Campo 41: 2.300
(10.000 23%)
Anterior a 1/1/2011
Preo sem IVA = 61.500 1,23 = 50.000 IVA = 50.000 23% = 11.500
Aquando da receo da fatura da compra, deve-se registar o desreconhecimento do adiantamento e regularizar a favor do Estado o valor do IVA correspondente ( taxa atual: 23%) (Ofcio-Circulado 30121/2010)
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Com a empresa F, LDA (devoluo de mercadorias)
06.08.2012: Aquisio de mercadoria pelo valor de 6.000 taxa de 23% (IVA dedutvel)
09.08.2012: Devoluo de parte da mercadoria no montante de 2.000
15.08.2012: Pagamento ao fornecedor da parte em dvida, com desconto de pronto pagamento de 5%
F, L
DA
06.08.2012
D/ 311 Compras - Mercadorias 6.000
D/ 24321 IVA Dedutvel 1.380 (6.000 23%)
C/ 221 Fornecedores c/c 7.380
Campo 22: 1.380
09.08.2012
D/ 221 Fornecedores c/c 2.460
C/ 24342 IVA Regularizaes a favor do Estado 460
C/ 317 Devolues de compras 2.000
Campo 41: 460
15.08.2012
D/ 221 Fornecedores c/c 4.920
C/ 782 Descontos de pronto pagamento obtidos 246
C/ 12 Depsitos Ordem 4.674
Desconto: (7.380 2.460) 5% = 4.920 5% = 246
Esta regularizao do IVA suportada por uma nota de crdito emitida pelo fornecedor (art 29, CIVA)
Com a empresa G, LDA (Dvida declarada incobrvel)
27.08.2012: o Tribunal declarou a insolvncia do cliente G, Lda, com um dbito acumulado de 21.120
Este cliente j estava reconhecido como cliente de cobrana duvidosa desde Fevereiro de 2009
G, L
DA
27.08.2012 D/ 219 Perdas por imparidade acumuladas 21.120
C/ 213 Clientes cobrana duvidosa 21.120
27.08.2012 D/ 24341 IVA Regularizaes a favor da empresa 3.520
C/ 783 Recuperao de dvidas a receber 3.520 Campo 40: 3.520
Dvida lquida de IVA: 21.120 1,20 = 17.600 IVA = 17.600 20% = 3.520
O CIVA admite a regularizao do IVA, includo no crdito, a favor do sujeito passivo (art 78, CIVA)
A prova dessa situao obtida pela sentena/acrdo da declarao de insolvncia
Como o cliente j estava classificado em clientes de cobrana duvidosa desde 2009, admitimos que j naquela data havia sido reconhecida a respetiva perda por imparidade pelo valor total do crdito
Com a empresa AA, LDA (aquisio de servios de construo civil)
18.08.2012: Aquisio de um servio de construo civil pelo valor de 1.000 taxa de 23% (inverso do sujeito passivo e IVA dedutvel)
Fatura-recibo emitida nesse mesmo dia
AA
, LD
A
18.08.2012 (Construo civil)
D/ 622 FSE Servios especializados 1.000
C/ 12 Depsitos Ordem 1.000
D/ 24323 IVA Dedutvel 230
C/ 24331 IVA Liquidado 230 (inverso)
Campo 3: 1.000
Campo 4: 230
Campo 24: 230
Transmisso Intracomunitria de Bens (TIB)
18.08.2012: Venda e envio de mercadoria no valor de 40.000 para empresa de Espanha
(SP Espanhol fornece o NIF)
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Emisso da fatura correspondente venda, nesse mesmo dia. IVA taxa normal ES
18.08.2012 (TIB)
D/ 211 Clientes c/c 40.000
C/ 711 Vendas - Mercadorias 40.000
Campo 7: 40.000
(iseno: art 14, RITI)
Aquisio Intracomunitria de Bens (AIB)
28.08.2012: Compra e receo de mercadoria no valor de 30.000 de empresa Francesa, taxa normal - Enviou o NIF empresa francesa
Receo da fatura correspondente compra, nessa data
FR 28.08.2012
(AIB)
D/ 311 Compras Mercadorias 30.000
C/ 221 Fornecedores c/c 30.000
D/ 24321 IVA Dedutvel 6.900
C/ 24331 IVA Liquidado 6.900 (inverso)
Campo 12: 30.000
Campo 13: 6.900
Campo 22: 6.900
Exportao
12.08.2012: Venda e envio de mercadoria no valor de 20.000 para empresa dos EUA
Emisso nessa data da correspondente fatura. IVA taxa normal
EUA
12.08.2012
(Exportao)
D/ 211 Clientes c/c 20.000
C/ 711 Vendas - Mercadorias 20.000
Campo 8: 20.000
(iseno: art 14, CIVA)
Importao
22.08.2012: Receo de mercadorias na Alfndega de Lisboa, relativas encomenda efetuada ao nosso fornecedor EUA
O valor da encomenda cifrava-se em 5.500 USD (cmbio do dlar nesta data: 1,10 USD = 1 )
Valor da encomenda: 5.500 USB = 5.000
EUA
22.08.2012
(Importao)
D/ 311 Compras - Mercadorias 5.000
C/ 221 Fornecedores c/c 5.000
(IVA na Alfndega)
D/ 24321 IVA Dedutvel 1.150
C/ 12 Depsitos Ordem 1.150 Campo 24: 1.150
Aquisio de servios na U.E.
02.08.2012: Pagamento da fatura de servios a um especialista espanhol, relativo a um servio de prospeo de mercado em Espanha, no montante de 1.500 (IVA excludo taxa normal)
ES
02.08.2012
(Servio localizado em PT)
D/ 622 FSE Servios Especializados 1.500
C/ 12 Depsitos Ordem 1.500
D/ 24323 IVA Dedutvel 345
C/ 24331 IVA Liquidado 345 (inverso)
Campo 16: 1.500
Campo 17: 345
Campo 24: 345
Outros Bens e Servios
Durante o ms: Aquisio de gasleo para viaturas da empresa, no montante de 4.920 (IVA includo)
23.08.2012: Pagamento da fatura da eletricidade, no montante de 2.460 (IVA includo)
26.08.2012: Reparao da viatura de turismo, no montante de 2.460 (IVA includo)
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G
as
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Agosto.2012
D: 6242 FSE Combustveis 4.460
D: 24323 IVA Dedutvel 460 (50% 920)
C: 12 Depsitos Ordem 4.920
Campo 24: 460
Ele
tric
idad
e
23.08.2012
D: 6241 FSE Eletricidade 2.000
D: 24323 IVA Dedutvel 460
C: 12 Depsitos Ordem 2.460
Campo 24: 120
Re
par
ao
vi
atu
ra
26.08.2012 D: 6226 FSE Reparaes 2.460
C: 12 Depsitos Ordem 2.460
Crdito em situao de reporte
Transitou de Julho de 2012 um crdito no montante de 300 (Campo 61)
IIVVAA AAppuurraammeennttoo
IVA Liquidado: 6.900 + 230 + 2.760 + 60 + 480 + 345 = 10.775
IVA Dedutvel: 11.500 + 1.380 + 6.900 + 230 + 1.150 + 345 + 460 + 460 = 22.425
IVA Regularizao: 60 3.520 + 2.300 + 460 = 820
IVA Reporte do perodo anterior: 300
IVA a Reportar para o perodo seguinte: 10.775 22.425 820 300 = 12.770 (Campo 96)
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Descontos comerciais obtidos em compras ou concedidos em vendas Todos os que no estejam associados ao pagamento (rappel, bnus, descontos de quantidade, de revenda, etc)
Comerciais (compras)
Extra-fatura (conduz regularizao do IVA)
Includos na fatura (compra registada pelo valor lquido)
Comerciais (vendas)
Extra-fatura (conduz regularizao do IVA)
Includos na fatura (rdito da venda registado pelo valor lquido)
Descontos financeiros obtidos em compras ou concedidos em vendas Descontos obtidos e concedidos em pagamentos (pronto pagamento e antecipao de pagamento)
Financeiros (compras)
Extra-fatura (pode conduzir regularizao do IVA)
Includos na fatura (compra registada pelo valor lquido)
Financeiros (vendas)
Extra-fatura (pode conduzir regularizao do IVA)
Includos na fatura (rdito da venda registado pelo valor lquido)
Adiantamentos de clientes
Adiantamentos com preo no fixado (ou monetrios)
Adiantamentos com preo fixado (ou no monetrios)
Adiantamentos a fornecedores
Adiantamentos com preo no fixado (ou monetrios)
Adiantamentos com preo fixado (ou no monetrios)
D/ 221 Fornecedores c/c C/ 318 Descontos e abatimentos em compras
D/ 31X Compras C/ 221 Fornecedores c/c
D/ 718 Descontos a abatimentos em vendas C/ 211 Clientes c/c
D/ 211 Clientes c/c C/ 71X Vendas
D/ 221 Fornecedores c/c C/ 782 Descontos de pronto pagamento obtidos
D/ 31X Compras C/ 221 Fornecedores c/c C/ 782 Descontos de pronto pagamento obtidos
D/ 682 Descontos de pronto pagamento obtidos C/ 211 Clientes c/c
D/ 682 Descontos de pronto pagamento obtidos D/ 211 Clientes c/c C/ 71X Vendas
D/ 12 Depsitos ordem C/ 218 Adiantamentos de clientes C/ 2433 IVA Liquidado
D/ 12 Depsitos ordem C/ 276 Adiantamentos por conta de vendas C/ 2433 IVA Liquidado
D/ 229 Adiantamentos a fornecedores C/ 2432 IVA Dedutvel C/ 12 Depsitos ordem
D/ 39 Adiantamentos por conta de compras C/ 2432 IVA Dedutvel C/ 12 Depsitos ordem
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222... IIInnnccciiidddnnnccciiiaaa
IInncciiddnncciiaa rreeaall oouu oobbjjeettiivvaa
Operao sujeita a IVA se se verificarem cumulativamente os seguintes requisitos (art 1, CIVA)
que consista numa:
transmisso de bens (art 3, CIVA)
prestao de servios (art 4, CIVA)
importao (art 5, CIVA)
operao intracomunitria (tal como definida e regulada no RITI)
que seja efetuada a ttulo oneroso
por um sujeito passivo agindo como tal
que seja efetuada no territrio nacional (art 6, CIVA)
Transmisses de bens e prestaes de servios
exige-se que sejam realizadas por um sujeito passivo agindo como tal
a sua sujeio significa a incluso no exerccio de uma atividade econmica
ou, configurao como operaes realizadas de modo independente e com carter econmico
Sendo um imposto sobre a despesa
exige-se que sejam efetuadas a ttulo oneroso (existindo assimilaes de transmisses gratuitas)
condio de sujeio que tais operaes sejam realizadas em territrio nacional
Situaes
sujeitas a
Imposto
(art 1, CIVA)
Transmisses de bens (art 3, CIVA)
Prestaes de servios (art 4, CIVA)
Importao de bens (art 5, CIVA)
Operaes Intracomunitrias de Bens (RITI)
Transferncia onerosa de bens corpreos por forma correspondente ao exerccio do direito de propriedade
Todas as operaes efetuadas a ttulo oneroso que no sejam transmisses ou importaes de bens
Entrada de bens em territrio nacional (pases e territrios terceiros)
Conforme o Regime do IVA nas Transaes Intracomunitrias de Bens (RITI DL 290/92, de 24.12)
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Importaes de bens
respeito pelo princpio do destino, que modela o funcionamento do imposto no comrcio
internacional
determina a sua sujeio qualquer que seja a entidade que as realiza (sujeito passivo ou mero
consumidor final)
quer as mesmas sejam efetuadas a ttulo oneroso ou gratuito
Condio: bens que deem entrada, para consumo, em territrio nacional
As transaes intracomunitrias de bens
tributao das transmisses de bens, a ttulo oneroso, efetuadas entre sujeitos passivos de 2 diferentes Estados-membros da Unio Europeia
expedio ou transporte dos bens de um Estado-membro para outro
TTrraannssmmiisssseess ddee bbeennss
Transferncia onerosa de bens corpreos por forma correspondente ao exerccio do direito de
propriedade
no exigvel que o transmitente seja titular do direito de propriedade
Assimilados a bens corpreos:
energia eltrica, gs, calor, frio e similares
SSiittuuaaeess aassssiimmiillaaddaass aa ttrraannssmmiisssseess ddee bbeennss (art 3, n 3, CIVA)
entrega de bens em execuo de um contrato de locao-venda
entrega de bens mveis vendidos com reserva de propriedade
transferncia de bens entre comitente e comissrio
no devoluo ao consignante, no prazo de 1 ano, dos bens entregues em consignao ao
consignatrio
entrega de bens mveis produzidos ou montados sob encomenda (totalidade dos materiais
fornecida pelo SP que os produziu ou montou)
autoconsumo externo e transmisso gratuita dos bens da empresa, quando tenha havido
deduo do IVA nelas incorporado
afetao a setor isento ou ao ativo fixo de bens constantes no art 21, n 1, CIVA, se tiverem
beneficiado do direito deduo
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CCoonnttrraattooss ddee llooccaaoo--vveennddaa (art 3, n 3, a), CIVA)
A entrega material de bens em execuo de um contrato de locao com clusula, vinculante para ambas as partes, de transferncia de propriedade
Facto gerador: colocao dos bens disposio (art 7, n 1, a) e n 7, CIVA)
Antecipao da transmisso fiscal face transmisso civil (as posteriores rendas so irrelevantes
para efeitos de IVA)
No se inclui:
locao financeira leasing e contratos ALD (servios, art 4, CIVA)
no leasing a transmisso / aquisio do bem apenas facultativa, no caso de o locatrio entender
dever exercer a opo de compra
VVeennddaa aa pprreessttaaeess ccoomm rreesseerrvvaa ddee pprroopprriieeddaaddee (art 3, n 3, b), CIVA)
A entrega material de bens mveis no mbito de um contrato de compra e venda que preveja a
reserva de propriedade at ao pagamento total ou parcial do preo
Facto gerador: colocao dos bens disposio (art 7, n 1, a) e n 7, CIVA)
Antecipao da transmisso fiscal face transmisso civil (as posteriores rendas so irrelevantes para efeitos de IVA)
Irrelevantes para efeitos de IVA as prestaes peridicas (assim como os eventuais juros nelas
includas)
Contratos de locao-venda e venda a prestaes com reserva de propriedade
Por se tratarem de contratos com condio suspensiva, a transmisso jurdica do bem s ocorrer no momento em que se verifique a condio
isto , no momento em que se mostre cumprida a obrigao que incumbe ao adquirente (pagamento total ou parcial)
A soluo adotada foi a de fazer prevalecer os efeitos econmicos decorrentes daqueles contratos sobre os efeitos jurdicos dos mesmos resultantes
EExxeemmpplloo
Venda a prestaes com reserva de propriedade
Em 5 de Maro do ano N, a empresa X, Lda, procedeu entrega empresa Y, Lda, de mveis
fabricados segundo encomenda desta.
Fatura emitida em 9 de Maro de N, sendo de 10.000 com um desconto de 5% e o pagamento
em 20 prestaes mensais no valor de 550 , com reserva de propriedade at ao pagamento total
Base tributvel: 10.000 5% 10.000 = 9.500
Os juros no se incluem da base tributvel
Facto gerador: entrega dos bens disposio - 5 de Maro de N
Exigibilidade: 9 de Maro de N
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TTrraannssffeerrnncciiaa ddee bbeennss eennttrree ccoommiitteennttee ee ccoommiissssrriioo (art 3, n 3, c), CIVA)
Contrato de comisso (lei comercial)
mandato sem representao
carateriza-se pelo facto de o comissrio atuar em nome prprio e por conta de outrem, o comitente
Situao diferente, a figura habitualmente designada de comissionista
mandatrio que atua em nome e por conta de outrem
A razo resulta da necessidade de ficcionar a existncia de uma transmisso tributvel
entre comitente e comissrio, numa comisso de venda
ou entre comissrio e comitente, se se tratar de uma comisso de compra
Transferncia dos bens habitualmente efetuada diretamente do comitente vendedor para o terceiro
adquirente, na comisso de venda, ou de terceiro vendedor para o comitente comprador na comisso de compra
Respeita a normal mecnica e funcionamento do IVA
evitar a quebra da cadeia das dedues
uma vez que ao comitente que suportou o imposto na aquisio ou no fabrico do bem no seria concedido o direito deduo por inexistncia de operao tributvel a jusante
EExxeemmpplloo:: Transferncia de bens entre comitente e comissrio
B, comissrio, vende a um adquirente C, mercadorias no valor de 5.000 , por ordem do
comitente A, o qual as havia adquirido a F por 3.500 (com IVA de 805 )
Supondo que a comisso de B de 10%, e que a taxa de 23%:
na venda efetuada a C, o comissrio B liquida 1.150 (5.000 x 23%)
o comitente A, na sequncia da transmisso ficcionada que faz a B, emite uma fatura pelo
valor de 4.500 (5.000 10% x 5.000) de acordo com o art 16, n 2, e), CIVA, liquidando o
correspondente montante de IVA de 1.035 (4.500 x 23%)
com este procedimento ficam reunidos os pressupostos para que A possa deduzir a
importncia de 805 de IVA que lhe foi liquidado por F, significando uma entrega de IVA ao
Estado por conta desta operao de 230 (1.035 805)
B entrega tambm 115 , correspondente diferena entre o IVA liquidado a C (1.150 ) e o
IVA suportado de A (1.035 )
AA ((CCoommiitteennttee))
CC ((CClliieennttee))
BB ((CCoommiissssrriioo))
Envio dos bens
Transmisso de bens
(ficcionada)
Transmisso de bens
IVA entregue ao Estado:
por B: 1.150 1.035 = 115
por A: 1.035 805 = 230
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B atua em nome e por conta de A:
RReemmeessssaa ddee mmeerrccaaddoorriiaass ccoonnssiiggnnaaoo (art 3, n 3, c), CIVA)
Contrato de consignao
um mandato comercial, em que o consignante (mandante) entrega, temporariamente
existncias a um terceiro o consignatrio (mandatrio)
para que este proceda sua venda, por conta e ordem do consignante, auferindo por essa
intermediao uma comisso
mandato comercial regulado pelo art 231 a 247, Cdigo Comercial e art 1157 e seguintes,
Cdigo Civil
As existncias em poder do consignatrio, sendo este por elas responsvel, no so, contudo, sua
propriedade pois estas pertencem ao consignante
Fatura inicial emitida
aquando do envio da mercadoria ao consignatrio deve ser emitida fatura, no prazo de cinco dias teis
esta fatura, numerada com uma srie diferente, deve conter todos os requisitos previstos no art 36, n 5, CIVA e do DL 147/2003, 11 de Julho, e deve ainda conter a meno de que se tratam de
mercadorias consignao
por essa remessa de existncias no h liquidao de IVA, devendo ser mencionado nesta fatura
Sem IVA art 7, n 5, CIVA
EExxeemmpplloo:: Transferncia de bens entre comitente e comissrio
Se B, atuasse em nome e por conta de A:
A, pela venda a C, liquidaria, na fatura emitida, a quantia de 1.150
B, pelo servio prestado a A no valor de 500 , emitiria a correspondente fatura com liquidao
de IVA no montante de 115 , quantia esta a entregar nos cofres do Estado
A, que havia liquidado 1.150 e suportado 805 na compra do bem a F e 115 no servio que
lhe prestado por B, deduziria ento 920 , a significar um valor de IVA a pagar no quantitativo
de 230
AA ((CCoommiitteennttee))
CC ((CClliieennttee))
Transmisso de bens
Envio dos bens
BB ((CCoommiissssrriioo))
Prestao de servios
IVA entregue ao Estado:
por B: 115
por A: 1.150 920 = 230
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Remessa de mercadorias consignao
Fatura definitiva emitida
aquando da venda pelo consignatrio
ou quando tiver decorrido um ano a contar da entrega ao destinatrio, se essas existncias no tiverem sido vendidas ou devolvidas
AA ((CCoonnssiiggnnaannttee))
CC ((CClliieennttee))
BB ((CCoonnssiiggnnaattrriioo))
Envio dos
bens
Transmisso de bens
(ficcionada) Transmisso de bens
Ou no devoluo dos bens no prazo de 1 ano
EExxeemmpplloo:: Remessa de mercadorias consignao
Em 15.01.N: Fatura provisria sem IVA (art 37, n 1, a), CIVA)
O nascimento da obrigao de liquidao do IVA ocorre no consignante, quando o consignatrio, posteriormente, vender as mercadorias (art 7, n 5, CIVA)
Caso os bens permaneam junto do consignatrio por um perodo superior a um ano, ao perfazer um ano ocorre o facto gerador (art 7, n 6, CIVA)
Nesta altura, o comitente emite a fatura definitiva, com IVA, ocorrendo a exigibilidade do IVA (art 37, n 1, b), CIVA)
Hiptese 1:
Em 15.01.N+1
Os bens ainda no haviam sido vendidos por B nem devolvidos a A
considera-se facto gerador de IVA em 15.01.N+1
(IVA exigvel a A nessa data)
B poder deduzi-lo com base em fatura ou documento equivalente
se B entretanto vender os bens a C em 01.03.N+1
liquida IVA na fatura a C
Hiptese 2:
Em 05.01.N+1
B vende a C os bens (ainda no havia decorrido 1 ano)
Assim, facto gerador de IVA em 05.01.N+1 para as 2 vendas:
de A para B
e de B para C
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Remessa de mercadorias consignao
Tratamento contabilstico
as mercadorias em poder do consignatrio no so sua propriedade sendo apenas por elas
responsvel, pois as mesmas pertencem ao consignante
assim, o consignatrio no ter que as contabilizar, devendo, apenas, proceder a registos
extracontabilsticos
A remessa de mercadorias pelo consignante ao consignatrio no determina, s por si, o nascimento
da obrigao de imposto
a obrigao verificar-se- quando se der a transmisso para terceiro
Para no prolongar indefinidamente o perodo de suspenso de IVA
estabelece-se uma presuno de transmisso
quando as mercadorias no sejam devolvidas ao consignante no prazo de 1 ano a contar da remessa ao consignatrio
A no devoluo, no prazo de 1 ano a contar da entrega ao destinatrio, de mercadorias enviadas consignao (art 3, n 3, d), CIVA)
venda consignao (exemplo: jornais, combustveis, automveis, etc.)
EEnnttrreeggaa ddee bbeennss mmvveeiiss pprroodduuzziiddooss oouu mmoonnttaaddooss ssoobb eennccoommeennddaa (art 3, n 3, e), CIVA)
Contrato de empreitada (art 1207, Cdigo Civil)
quando algum se obriga relativamente a outrem
a realizar determinada obra
mediante um preo
quer os materiais sejam, no todo ou em parte, fornecidos pelo executante da obra, ou, pelo dono
da mesma
Operaes assimiladas a transmisses de bens
a totalidade dos materiais fornecida pelo SP que os produziu ou montou
empreitadas de bens mveis
Caso o CIVA no assimilasse esta operao a uma transmisso de bens
ela seria tributada como uma prestao de servios
acarretando efeitos distorcivos na tributao derivados de divergncia entre as taxas aplicveis aos bens incorporados e a aplicvel prestao de servios
Pelo art 18, n 6, CIVA, a taxa a aplicar ao produto final ser sempre a mesma, quer a operao seja considerada uma transmisso de bens ou uma prestao de servios
Divergncia com os art 1207 e 1210, Cdigo Civil, que considera prestaes de servio
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Entrega de bens mveis produzidos ou montados sob encomenda
Operaes assimiladas a prestaes de servios
a entrega de bens mveis produzidos ou montados sob encomenda com materiais que o dono da obra tenha fornecido para o efeito, quer o empreiteiro tenha fornecido, ou no, uma parte dos produtos utilizados (art 4, n 2, c), CIVA)
a taxa aplicvel s prestaes de servios a mesma que seria aplicvel no caso de transmisso de bens obtidos aps a execuo da empreitada (art 18, n 6, CIVA)
Em termos de economia de imposto
a assimilao assim efetuada relevar quando, existindo diferentes taxas de imposto, a taxa aplicvel ao bem seja diferente da que seria aplicvel ao servio
AAuuttooccoonnssuummoo eexxtteerrnnoo (art 3, n 3, f), CIVA)
Operaes assimiladas a transmisses de bens
afetao permanente de bens da empresa, a uso prprio do seu titular, do pessoal ou a fins alheios mesma
bem como a sua transmisso gratuita, quando tenha havido previamente deduo de IVA
Base Tributvel (art 16, n 2, b), CIVA)
preo de aquisio/custo reportado ao momento da realizao das operaes
com excluso das amostras e das ofertas de reduzido valor
A tributao dos bens que so retirados dos fins empresariais a que se destinavam para serem
afetados, de modo permanente, a fins particulares ou privados
pretende evitar a ocorrncia de consumo sem imposto
em vez de estabelecer uma liquidao que anule por compensao a deduo anterior
poderia ter-se optado pela regularizao da deduo, obrigando sua anulao direta
Amostras e Ofertas (art 3, n 3, f), CIVA, e art 3, n 7 e 8, CIVA)
No so assimiladas a transmisso de bens
as amostras e ofertas de pequeno valor
quando conformes aos usos comerciais
por se entender que estas operaes ocorrem ainda por necessidades da empresa para o normal desenvolvimento da sua atividade
transmisses gratuitas de bens quando relativamente a esses bens ou aos elementos que os constituem, tenha havido deduo total ou parcial do IVA
mesmo com deduo total ou parcial do IVA, no haver sujeio quando, independentemente do seu valor, estejam em causa amostras
e ofertas de pequeno valor, conforme usos comerciais (< 50 [IVA excludo] e montante global < 0,5 % do volume de negcios do ano anterior)
se bens alimentares, a IPSS e ONGs sem fins lucrativos, para distribuio a pessoas carenciadas (iseno de IVA, nos termos do art 15, n 10, CIVA)
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Amostras e Ofertas (art 3, n 3, f), CIVA, e art 3, n 7 e 8, CIVA)
Amostras
bens comercializados e/ou produzidos pela prpria empresa
mas de formato ou tamanho diferente do produto que se pretende mostrar ou apresentados em quantidade, capacidade, peso ou medida, substancialmente inferiores aos que constituem as unidades de venda
e que, por esse facto, no sero destinados a posterior comercializao
Ofertas
podero ser bens comercializados ou produzidos pela prpria empresa, bem como bens adquiridos a terceiros
o valor considerado ser o preo de compra ou o preo de custo
No tributadas em IVA as ofertas consideradas de pequeno valor:
no ultrapassem unitariamente 50 (IVA excludo)
globalmente, o valor anual no exceda 5 volume de negcios (Ano Anterior)
Transmisses gratuitas de bens
As transmisses gratuitas de bens esto sujeitas a IVA quando relativamente a esses bens ou aos
elementos que os constituem, tenha havido deduo total ou parcial do imposto (relevante se no
mbito da atividade econmica)
No caso de se tratar de transmisses de bens a ttulo gratuito, efetuadas a IPSS e a organizaes no governamentais sem fins lucrativos, para posterior distribuio a pessoas carenciadas, h lugar a
iseno de IVA, nos termos do art 15, n 10, CIVA
No includas as oferta de servios
Includos os donativos (Circular 2/2004, de 20/01 da DSIRC)
Portaria 497/2008, de 24 de Junho
Regulamenta as condies delimitadoras do conceito de amostras e de ofertas de pequeno valor e define
os procedimentos e obrigaes contabilsticas a cumprir pelos sujeitos passivos do imposto, para efeitos
da aplicao do art 3, n 7, CIVA
No tributadas em IVA
EExxeemmpplloo
Autoconsumo externo (Transmisses gratuitas de bens)
O senhor Dias, scio-gerente da firma Claribel, fabricante de material de iluminao, renovou
completamente as luzes da sua residncia utilizando o material fabricado pela empresa, sem pagar
qualquer importncia por esse facto
Esta operao uma afetao permanente dos bens ao uso prprio do seu titular, assimilada a uma
transmisso onerosa
O valor tributvel ser o preo de custo do material incorporado (art 16, n 2, b), CIVA)
Tributadas em IVA
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AAuuttooccoonnssuummoo iinntteerrnnoo (art 3, n 3, g), CIVA)
Restantes autoconsumos internos no so tributados (incorporao das matrias-primas no produto acabado por parte das empresas industriais)
Exemplo da afetao no tributada
Montagem de um aparelho de ar condicionado no valor de 600 pela prpria empresa, que
comercializa estes equipamentos, no seu escritrio
Operao no sujeita a IVA autoconsumo interno no tributado
Afetao de bens a setor isento
Afetao a setor de atividade isentos ou ao ativo fixo de bens mencionados no art 21, n 1, CIVA, quando:
se tiver havido deduo total ou parcial de IVA
IVA devido e exigvel no momento em que as afetaes tiverem lugar
Obrigao de tributar as transferncias de um setor tributado para um setor isento, com base no preo de aquisio ou preo de custo (art 16, n 2, c), CIVA)
A liquidao do IVA efetuada em documento interno (art 36, n 7, CIVA), e as operaes so mencionadas na declarao peridica
EExxeemmpplloo
Autoconsumo interno
Exemplo de afetao a setor isento: tpico dos sujeitos passivos mistos que usem o mtodo de
afetao real (construo civil)
Base Tributvel:
preo de aquisio ou de custo reportado ao momento da realizao das operaes (art 16,
n 2, b), CIVA)
EEmmpprreeiittaaddaass CCoonnssttrruuoo ddee iimmvveeiiss
ppaarraa vveennddaa
Aquisio do bem com IVA
dedutvel
Afetao do bem (Transmisso de Bens)
EExxeemmpplloo
Exemplo de afetao ao uso da empresa
empresas que se dedicam comercializao de automveis de turismo (art 21, n 1, CIVA)
Liquida IVA a preo de aquisio
AAttiivviiddaaddee ((IInnvveennttrriioo))
AAttiivvoo FFiixxoo Aquisio do bem com
IVA dedutvel (art 21, n 2, a), CIVA)
Afetao do bem (Transmisso de Bens)
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EExxcclluussoo ddee ssuujjeeiioo nnaa ttrraannssmmiissssoo ddee bbeennss (art 3, n 4, CIVA)
No se considera transmisso de bens
As cesses, onerosas ou gratuitas, de estabelecimentos comerciais, bem como do todo ou de parte
de um patrimnio, sempre que o adquirente seja, ou venha a ser em resultado da aquisio, um sujeito passivo de IVA
ativos corpreos
no se aplica ao adquirente sujeito passivo enquadrado no art 53 ou no art 9, CIVA, ou Regime
Especial dos Pequenos Retalhistas
Exemplos de no sujeio
cesses de estabelecimentos, as fuses e cises de empresas e a transformao de empresas
(empresas em nome individual que passam a sociedades por quotas ou sociedades por quotas
transformadas em sociedades annimas, etc)
no esto aqui includas as cesses temporrias do estabelecimento comercial
Aplicao comum nos casos de trepasse ou de fuses e cises
conseguem-se economias significativas ao nvel dos procedimentos administrativos, sem que,
todavia, a economia do imposto seja afetada
liquidao de imposto que o transmitente normalmente efetuaria, seguir-se-ia a deduo a que
teria direito o adquirente sujeito passivo, situao que, em regra, se traduziria num reembolso de imposto
Para a aplicao plena da disciplina descrita, devero ser observados dois aspetos particulares:
um relativo qualidade do sujeito passivo adquirente
e o outro ao mbito da transferncia do patrimnio
A parte do patrimnio transferido deve constituir um ramo de atividade independente
EExxeemmpplloo
Afetao ao uso da empresa
Um agente de comercializao de veculos ligeiros importou em Agosto.2012, um automvel por
10.000 , em que suportou IVA no montante de 2.300
deduziu normalmente, em Agosto, o IVA assim suportado
em Setembro de 2012, afetou a viatura ao imobilizado da empresa
O sujeito passivo dever, em documento interno a emitir para o efeito, liquidar 2.300
relativamente viatura
O IVA liquidado no ser deduzido, sendo o resultado final o mesmo que adviria se a viatura
tivesse sido adquirida diretamente para o ativo fixo tangvel
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No so consideradas transmisses, as cedncias feitas pelas cooperativas agrcolas aos seus scios
agricultores
para as necessidades do seu consumo familiar
desde que no ultrapassem determinados limites
Portaria 1158/2000, de 7 de Dezembro, para as cedncias de azeite
Portaria 521/89, de 8 de Julho, para vinhos comuns e outros
DDeessttrruuiioo ddee bbeennss iinnuuttiilliizzaaddooss,, ddeetteerriioorraaddooss oouu oobbssoolleettooss (art 86, CIVA)
Presuno como transmitidos os bens no encontrados em qualquer dos locais em que o contribuinte exerce a sua atividade, salvo prova em contrrio
os sujeitos passivos tero vantagem em ter na sua posse elementos justificativos das faltas nas suas existncias dos bens destrudos ou inutilizados, como forma mais segura de elidir esta
presuno
recomendvel proceder prvia comunicao desses factos, indicando o dia e a hora, aos
servios competentes, a fim de que os agentes de fiscalizao possam, se assim o entenderem, exercer o devido controlo
PPrreessttaaeess ddee sseerrvviiooss (art 4, CIVA)
O conceito de prestao de servios tem carter residual
considerando-se como tal as operaes efetuadas a ttulo oneroso que no sejam transmisses
de bens, importaes ou aquisies intracomunitrias
Situaes Assimiladas:
utilizao de bens da empresa para uso prprio do seu titular, do seu pessoal ou, em geral, para fins alheios mesma, e ainda, em setores de atividade isentos, quando em qualquer dos casos
relativamente aos mesmos, tenha havido deduo total ou parcial do IVA
prestaes de servios a ttulo gratuito efetuadas pela empresa com vista s necessidades
particulares do seu titular, do pessoal ou para fins alheios sua atividade
a entrega de bens mveis produzidos ou montados sob encomenda com materiais que o dono da
obra tenha fornecido para o efeito, quer o empreiteiro tenha fornecido, ou no, uma parte dos produtos utilizados
a AT poder no considerar como prestaes de servios as operaes em que o fornecimento de materiais pelo dono da obra seja considerada insignificante
Utilizao de bens da empresa para fins alheios a esta, ou em setores de atividade isentos
motivos subjacentes assimilao coincidem com os da transmisso de bens
diferena no facto de o desvio do bem da atividade exercida ter carter temporrio
utilizao versus afetao permanente
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Deixando o bem de ser utilizado temporariamente numa atividade tributada
para as necessidades de um setor de atividade isento sem direito a deduo
ou s necessidades particulares do sujeito passivo ou do seu pessoal
ou para utilizao em fins alheios aos que presidiram sua aquisio
Utilizao de bens da empresa para fins alheios a esta, ou em setores de atividade isentos
Sujeito passivo obrigado a liquidar IVA sobre o valor normal correspondente utilizao
sempre que o IVA suportado na compra ou na produo do bem tenha sido total ou parcial
deduzido
Situao idntica para as prestaes de servio gratuitas
Excluso de sujeio nas prestaes de servios (art 4, n 5, CIVA)
O disposto no art 3, n 4 e 5, CIVA, aplicvel, em idnticas condies, s prestaes de servios
inclui os ativos incorpreos que integram o estabelecimento (trepasse, direito ao arrendamento,
marcas, patentes, alvars, licenas, concesses, despesas de instalao, despesas de investigao e
desenvolvimento, etc)
as duas disposies legais devem, por norma, ser enquadradas em conjunto
no requisito aplicao da no sujeio que o Sujeito Passivo adquirente exera exatamente a mesma atividade ou licenciamento para tal, no entanto deve afetar a esta o
patrimnio transmitido
Patrocnios e Publicidade
sempre que no mbito de atividades objeto de patrocnio
a entidade patrocinada promova por qualquer meio a patrocinadora
as quantias por esta entregues considerar-se-o contraprestaes de servios publicitrios (art 4,
n 1, CIVA)
esto sujeitas a tributao taxa normal
Cedncia de Pessoal
A cedncia de pessoal considera-se uma prestao de servios abrangida no art 4, n 1, CIVA
as importncias pagas pelo cessionrio ao cedente, relativas a vencimentos e encargos sociais, esto sujeitas a tributao nos termos gerais do CIVA (taxa normal)
porm aquelas operaes no sero tributadas quando e apenas nos casos em que o cessionrio seja o Estado, sindicatos ou organismos sem finalidade lucrativa
No considerada prestao de servios e, consequentemente, a no sujeio a IVA
as situaes em que o montante debitado comprovadamente corresponda ao reembolso exato de despesas com ordenados ou vencimentos, quotizaes para a segurana social e quaisquer
outras importncias obrigatoriamente suportadas pela empresa a que pertence o trabalhador
por fora de contrato de trabalho ou previstas na legislao aplicvel
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Trabalho independente e subsdios de deslocao
os subsdios de deslocao no mbito do trabalho independente
porque conexos com a prestao de servios
preenchem os pressupostos de incidncia real do IVA (art 1, a), CIVA e art 4, n 1, CIVA)
os seus valores esto sujeitos a tributao taxa normal
Servios de traduo
Em sede de IVA, as prestaes de servios seguem, regra geral, a tributao no pas do adquirente se
sujeito passivo, conforme dispe o art 6, n 6, a), CIVA
Os servios de traduo, quer efetuados por pessoas coletivas, quer por trabalhadores
independentes, configuram o tipo de operaes previstas no art 6, n 6, a), CIVA, quando prestados a sujeitos passivos
Por este facto, as prestaes de servios de traduo efetuadas a um adquirente domiciliado num outro Estado-membro, que tenham nesse pas a qualidade de sujeito passivo, ou a um adquirente
domiciliado num pas no pertencente U.E., que prove a sua qualidade de sujeito passivo nesse pas, no se encontram sujeitas a IVA em Portugal, nos termos, respetivamente, do art 6, n 6, a),
CIVA, a contrrio
O nmero de identificao fornecido pelo adquirente dos servios, sujeito passivo na U.E., poder
ser confirmado atravs do site da AT: http://www.portaldasfinancas.gov.pt
Na fatura ou documento equivalente emitido dever constar o motivo da no liquidao do imposto,
conforme o exigido no art 36, n 5, e), CIVA, neste caso apondo a meno Artigo 6, n 6, a), CIVA, a contrrio
Relativamente ao preenchimento da declarao peridica, os valores referentes s operaes realizadas / localizadas fora do territrio nacional devero ser indicados no Q 06 Campo 8
(operaes previstas na alnea b) do n 1 do art 20 do CIVA)
Cedncia temporria ou definitiva de um jogador
As importncias acordadas entre os clubes, e com o consentimento do jogador, para a cedncia temporria ou definitiva do mesmo durante a vigncia do contrato com o clube de origem
assimiladas a contraprestao de uma operao de prestao de servios
O mesmo com as indemnizaes de promoo e valorizao previstas no Contrato de Trabalho
Desportivo, devidas aps a cessao do contrato (DL 305/95, de 18 de Novembro)
Aldeamentos tursticos (dbito de encargos de administrao)
O dbito de encargos inerentes ao contrato de administrao de aldeamentos tursticos, ainda que corresponda a um mero reembolso de despesas, assimilado a uma prestao de servios (art 4, n
1, CIVA), e est sujeito a tributao taxa normal
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Congressos (ofertas aos congressistas)
A realizao de congressos, enquanto necessria prossecuo da atividade empresarial exclui-se do mbito do art 4, n 2, b), CIVA
Os consumos inerentes sua realizao traduzem-se em autoconsumo interno, pelo que no esto sujeitas a tributao
As ofertas aos congressistas esto abrangidas pelo art 3, n 7, CIVA, que se encontra regulamentado na Portaria 497/2008, de 24 de Junho
Degustaes
As aes de degustao no tm face ao IVA a natureza de oferta prevista no art 3, n 7, CIVA (e Portaria 497/2008, de 24 de Junho)
Inserem-se na atividade empresarial, na medida em que visam a promoo dos produtos e a divulgao de nomes ou marcas
Aquelas no esto sujeitas a IVA nem excludas do direito deduo do imposto suportado a montante para a sua realizao, pois no integram a previso do art 21, n 1, d), CIVA
Os sujeitos passivos devero possuir elementos que provem de forma clara e inequvoca tais aes
Locao de espaos para exposies ou publicidade
Em sede de IVA, as prestaes de servios seguem, regra geral, a tributao no pas do adquirente, se sujeito passivo, conforme dispe o art 6, n 6, a), CIVA
O art 9, n 29, CIVA, isenta do imposto a locao de bens imveis
Porm, o art 9, n 29, e), CIVA, considera expressamente fora da iseno a locao de espaos para exposies ou publicidade
Assim, deve ser liquidado IVA taxa normal (art 18, c), CIVA), relativamente prestao de servios de locao de espaos para exposies ou publicidade (situados em Portugal. em feiras, exposies ou certames), independentemente da localizao do locatrio, sendo que a este, se no registado para efeitos de IVA em Portugal, assiste o direito ao reembolso (DL 186/2009, de 12 de Agosto)
IImmppoorrttaaoo ddee bbeennss
Sujeitas a IVA independentemente da qualidade do importador (art 5, CIVA)
A importao de bens consiste na entrada em territrio nacional de:
bens originrios ou procedentes de pases terceiros, que no se encontrem em livre prtica
bens provenientes de um territrio terceiro
interveno da AT (Alfndegas)
Bens colocados, desde a sua entrada em territrio nacional
sob algum dos regimes indicados no art 5, n 2, CIVA (depsito provisrio, zona franca, entreposto franco e outros)
a importao s se verificar, e consequentemente a sua tributao em IVA
quando da sada dessas condies
e quando verificada a sua introduo no consumo em territrio nacional
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Distino entre sujeito passivo e mero devedor do imposto (art 2, a) e b), CIVA)
em obedincia ao princpio do destino, aplicvel ao comrcio internacional de bens, as importaes sero sempre tributadas, qualquer que seja a entidade que as realiza
quer o importador seja um operador econmico que ir afetar os bens importados ao exerccio da sua atividade (imposto intermdio, que ser objeto de normal direito a deduo por incidir sobre inputs produtivos)
quer seja mero consumidor final, a importao relevar para efeitos de IVA, tornando obrigatria a aplicao do IVA (imposto final)
Sujeito passivo
todos os importadores
tanto o operador econmico
como aquele que importe fora do mbito do exerccio de uma atividade ou operao de carter econmico (mero devedor)
sero sujeitos passivos todas as pessoas singulares ou coletivas que, segundo a legislao aduaneira, realizem importaes de bens (art 2, n 1, b), CIVA)
A operao de importao como operao tributvel
o princpio do destino e a introduo dos bens no consumo
os conceitos aduaneiro e fiscal de importao (art 5, CIVA)
A abolio das fronteiras fiscais entre os diferentes Estados-membros, alterou substancialmente o conceito de importao
antes da referida abolio, verificava-se a importao dos bens provenientes do exterior no momento da sua entrada no territrio nacional
Atualmente, atentas as novas regras de territorialidade do imposto, a operao de importao ocorrer aquando da entrada em Portugal:
de bens, que no estando em livre prtica, sejam provenientes de pases terceiros
de bens, que estando em livre prtica, sejam provenientes de territrios terceiros
de bens que, no sendo provenientes de um Estado-membro, no sejam colocados, desde a sua entrada em territrio nacional, sob a alada de regimes aduaneiros, habitualmente designados de regimes suspensivos
Distino entre pases terceiros e territrios terceiros
assenta, no essencial, em que os primeiros no integram nem o territrio aduaneiro da U.E. nem o territrio fiscal
enquanto os segundos, no pertencendo embora ao territrio fiscal da U.E., faz em parte do seu territrio aduaneiro
As mercadorias provenientes de pases terceiros consideram-se em livre prtica quando, relativamente s mesmas, tenham sido recebidos os direitos de importao e cumpridas as formalidades aduaneiras
permite a equiparao a mercadorias comunitrias
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Respeito pelo princpio do destino
que modela o funcionamento do imposto no comrcio internacional
determina a sua sujeio qualquer que seja a entidade que as realiza (sujeito passivo ou mero consumidor final)
quer as mesmas sejam efetuadas a ttulo oneroso ou gratuito
Condio:
que se trate de bens que deem entrada, para consumo, em territrio nacional
OOppeerraaeess iinnttrraaccoommuunniittrriiaass
Uma vez que os bens deixam de estar sujeitos a formalidades alfandegrias, j no se designam por
importaes ou exportaes mas sim por aquisies intracomunitrias ou transmisses intracomunitrias de bens
Trata-se do Regime do IVA nas Transaes Intracomunitrias (RITI)
onde se estabelece a tributao das transmisses de bens
a ttulo oneroso
efetuadas entre sujeitos passivos de dois diferentes E.M. da U.E.
e com expedio ou transporte dos bens de um Estado-membro para outro
Vendedor Sujeito Passivo: isento de IVA
Adquirente Sujeito Passivo:
liquida IVA e, eventualmente, deduz, em simultneo
EExxppoorrttaaeess
Iseno das transmisses de bens expedidos ou transportados para fora da Comunidade pelo vendedor ou por um terceiro por conta deste (art 14, n 1, a), CIVA)
Exportaes diretas, cuja comprovao compete AT (Alfndegas) e exigida pelo art 29, n 8, CIVA, ao sujeito passivo exportador
IInncciiddnncciiaa ppeessssooaall oouu ssuubbjjeettiivvaa
Condio indispensvel para a tributao das operaes sujeitas a IVA
que as mesmas sejam realizadas por um sujeito passivo de IVA (art 2, CIVA)
Sujeitos passivos de IVA
pessoas singulares ou coletivas que exeram atividades empresariais
de modo independente e com carter de habitualidade
uma s operao tributvel conexa com a atividade empresarial - independente e independentemente do local
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uma s operao tributvel abrangida na incidncia real de IRS ou IRC
adquirente sujeito passivo nas operaes de construo civil (art 2, n 1, j), CIVA)
importaes de bens de acordo com a legislao aduaneira aplicvel
mencionem indevidamente o IVA em fatura ou documento equivalente
operaes intracomunitrias, nos termos do RITI
pessoas que intervenham em algumas operaes do art 6, CIVA
adquirentes de marcas de fabrico, publicidade, servios de consultoria, operaes bancrias, etc, a no residentes (art 6, n 8, CIVA)
adquirentes de servios do art 6, n 11, 13, 16, 17 b) e n 19, CIVA, a prestadores no residentes sem estabelecimento em Portugal
adquirentes de servios do art 6, n 10, a), CIVA
adquirentes dos bens referidos no art 6, n 22, CIVA, a prestadores no residentes sem estabelecimento em Portugal
pessoas singulares ou coletivas, que sejam adquirentes em transmisses de bens ou prestaes de servios
efetuadas no territrio nacional por sujeitos passivos que aqui no tenham sede, estabelecimento estvel ou domiclio nem disponham de representante (art 29, CIVA)
pessoas singulares ou coletivas que, no territrio nacional, sejam adquirentes dos bens ou dos servios mencionados no anexo E ao CIVA e tenham direito deduo total ou parcial do
imposto
Aditamento pelo DL 186/2009, de 12 de Agosto
As pessoas singulares ou coletivas (referidas no art 2, n 1, a), CIVA), pela aquisio dos servios abrangidos pelo art 6, n 6, a), CIVA, quando os respetivos prestadores no tenham, no territrio
nacional, sede, estabelecimento estvel ou, na sua falta, o domiclio, a partir do qual os servios so prestados
em vigor em 1 de Janeiro de 2010
Estado e outras pessoas coletivas de direito pblico
Sujeito passivo do imposto dependente da atividade exercida
No sero sujeitos passivos
realizem operaes no uso dos seus poderes de autoridade, mesmo que deem lugar ao pagamento de taxas ou outras contraprestaes, salvo se distores de concorrncia
Sero sujeitos passivos
pelo exerccio de qualquer atividade da esfera econmica, designadamente das descritas no art 2, n 3, CIVA, exceto quando as mesmas forem exercidas de forma no significativa (distribuio
de gua, gs e eletricidade, telecomunicaes, transporte de bens, etc)
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Sujeito passivo do imposto dependente da atividade exercida
a sua qualificao ou no como sujeito passivo depende da atividade exercida
no constituindo sujeitos passivos quando realizem operaes no mbito dos seus poderes de
autoridade (exemplo: licenas camarrias)
AAttoo iissoollaaddoo
Um ato isolado est sujeito a IVA
desde que seja realizado de modo independente
tenha conexo com o exerccio de atividades de produo, comrcio ou prestao de servios, incluindo atividades extrativas, agrcolas e as profisses livres onde quer que esse exerccio ocorra
ou preencha os pressupostos de incidncia real de IRS ou de IRC, independentemente daquela conexo
O ato isolado pode estar isento de imposto se for uma das operaes elencadas no art 9, CIVA
A taxa aplicvel, ser a que lhe corresponder nos termos do art 18, CIVA
O pagamento do imposto ser efetuado, at ao final do ms seguinte ao da concluso da operao, e pode ser efetuado qualquer servio de finanas atravs do documento de cobrana Mod. P2
PPeessssooaass ssiinngguullaarreess oouu ccoolleettiivvaass qquuee mmeenncciioonneemm iinnddeevviiddaammeennttee IIVVAA eemm ffaattuurraass oouu
ddooccuummeennttooss eeqquuiivvaalleenntteess
devero entregar o IVA no Servio de Finanas no prazo de 15 dias (art 27, n 2, CIVA)
este IVA poder ser posteriormente deduzido
A atividade no tem que ser desenvolvida com esprito de lucro
o que faz com que numerosas pessoas coletivas de utilidade pblica, organismos pblicos ou instituies particulares de solidariedade social, se encontrem dentro do mbito de incidncia
no necessrio que se exera a ttulo principal, podendo ter natureza meramente acessria
Ser sujeito passivo significa dever liquidar o imposto nas operaes efetuadas
nos outputs da respetiva atividade (vendas e servios prestados)
Excecionalmente, tal obrigao poder abranger tambm os inputs
tal sucede quando os sujeitos passivos utilizem, no exerccio da sua atividade, determinados
servios prestados por operadores estrangeiros que no possuam em Portugal sede ou estabelecimento estvel a partir do qual os servios sejam prestados
Reverse-charge ou inverso do sujeito passivo (art 2, n 1, a) e e), conjugado com art 6, n 6 a 12)
recentemente as operaes de construo civil em que o adquirente seja sujeito passivo (art 2,
n 1, j), CIVA)
previsto pelo art 27 da 6 Diretiva IVA, e cuja fundamentao a do combate fraude e evaso fiscal
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Em relao s importaes
resultaro como sujeitos passivos todos os importadores
seja qual for a sua qualificao
operadores econmicos ou meros consumidores finais (art 2, n 1, b), CIVA)
Incidncia subjetiva
Suje
ito
s p
assi
vos
de
imp
ost
o
Pessoas singulares ou coletivas que, de forma independente e habitualmente, exeram atividades da esfera econmica
As que, de forma independente, pratiquem uma s operao tributvel conexa com uma atividade econmica
As que pratiquem uma operao tributvel sujeita a IRS ou IRC
As referidas no art 2, n 1, a), CIVA, com sede em Portugal, pela aquisio dos servios abrangidos pelo art 6, n 6, a), CIVA, nas condies nele previstas
As que sejam adquirentes em transmisses de bens ou prestaes de servios efetuadas em Portugal por SP que aqui no tenham a sua sede, estabelecimento estvel ou domiclio nem disponham de representante nos termos do art 30, CIVA
As que sejam adquirentes dos bens indicados no art 6, n 4, CIVA, nas condies previstas, se os transmitentes no disponham no territrio nacional de sede
As do art 2, n 1, a), CIVA, que em Portugal, sejam adquirentes dos bens ou servios do Anexo E (sucatas), com direito deduo total ou parcial do imposto
O Estado e demais pessoas coletivas de direito pblico quando efetuem operaes fora do exerccio dos seus poderes de autoridade
As que mencionem indevidamente o IVA em fatura ou equivalente
As que realizem operaes intracomunitrias previstas no RITI
Adquirentes de prestaes de servios que tenham por objeto direitos de emisso de gases com efeito de estufa referidos no DL 233/2004, de 14 de Dezembro
As do art 2, n 1, a), CIVA, com sede em Portugal, praticando operaes com direito deduo total ou parcial do IVA, quando adquirentes de servios de construo civil
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333... TTTaaaxxxaaasss,,, VVVaaalllooorrr TTTrrriiibbbuuutttvvveeelll ,,, FFFaaaccctttooo GGGeeerrraaadddooorrr eee
EEExxxiiigggiiibbbiii lll iiidddaaadddeee
TTaaxxaass ddoo iimmppoossttoo
Diferenciao das taxas aplicveis
Com esta diferenciao no nvel de taxas aplicveis, pretende-se tornar menos onerosa a carga
fiscal relativamente a um conjunto de bens e servios, normalmente mais bsicos ou essenciais, e
que tm elevado peso no consumo das famlias de menores recursos
Bens constitudos pelo agrupamento
de vrias mercadorias
Se as mercadorias no sofrerem alteraes bem perderem a sua
individualidade
Se as mercadorias sofrerem alteraes ou perderem a sua
individualidade
Taxa que lhes corresponder
Taxa aplicvel ao conjunto
final
Contratos de locao financeira
A taxa correspondente transmisso do bem dado em locao financeira
Continente a partir de 5 de Junho de 2002 19% (at ento 17%)
a partir de 1 de Julho de 2005 21%
a partir de 1 de Julho de 2008 20%, 12% e 5%
a partir de 1 de Julho de 2010 21%, 13% e 6%
a partir de 1 de Janeiro de 2011 23%, 13% e 6%
Regies Autnomas a partir de 15 de Junho de 2002 13% (at ento 12%)
a partir de 1 de Julho de 2005 15%
a partir de 1 de Julho de 2008 14%, 8% e 4%
a partir de 1 de Julho de 2010 15%, 9% e 4%
a partir de 1 de Janeiro de 2011 16%, 9% e 4%
a partir de 1 de Abril de 2012 (Madeira) 22%, 12% e 5%
(DL 347/85, de 23 de Agosto)
Operaes e taxas (art 18, CIVA) Continente Aores
Bens e servios sujeitos taxa reduzida da Lista I
Bens e servios sujeitos taxa reduzida da Lista II
Restantes operaes taxa normal
66%%
1133%%
2233%%
44%%
99%%
1166%%
Madeira
55%%
1122%%
2222%%
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Taxas do imposto
Entrega de bens mveis produzidos ou montados sob
encomenda com materiais fornecidos pelo dono da obra
A taxa aplicvel s transmisses de bens aps a execuo da empreitada
Servios prestados por via eletrnica
(Comrcio Eletrnico) Tributados taxa normal
LLiissttaa II Taxa = 6%
Produtos alimentares
Outros
Bens de produo agrcola
Produtos alimentares
Cereais e preparados base de cereais (arroz, farinhas, massas, po, etc)
Carnes (frescas e congeladas)
Peixes e moluscos (peixe fresco, conservas de peixe, etc)
Leite, laticnios e ovos e gorduras e leos gordos (azeite e banhas)
Frutas frescas, legumes e produtos hortcolas
gua (exclui guas de mesa, contadores)
Mel de abelhas, Sal, Batata
Sumos e nctares de frutos ou de produtos hortcolas
Outros
Jornais, revistas e publicaes peridicas culturais, educativas, desportiva, etc
Livros, em todos os suportes fsicos Produtos farmacuticos e similares Aparelhos ortopdicos, equipamento para
deficientes (receita mdica) Prestaes de servios mdicos e sanitrios (no
integrados no Servio Nacional de Sade) nos casos de renncia iseno
Prestaes de servios por advogados e solicitadores a reformados e desempregados
Transportes de passageiros Alojamento em estabelecimento do tipo
hoteleiro Empreitadas de construo de imveis de
habitao econmica, etc Empreitadas de bens imveis cujos donos da
obra so as autarquias locais Locao de reas reservadas em parques de
campismo Portagens em travessias rodovirias Servios de limpeza das vias pblicas (contrato
com o Estado) Servio de assistncia ao domiclio para
crianas, idosos, etc
Exclui eletricidade, espetculos, manifestaes desportivas e outros divertimentos pblicos, gs de cidade, gs natural e outros . (Revogados)
Bens de produo agrcola
Adubos, fertilizantes Animais e plantas vivas Farinhas para alimentao de gado Sementes Enxofre sublimado ...
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TTaaxxaass ddoo iimmppoossttoo
Taxa 13% - Lista II Verba 2.4 a) - painis solares (art 18, n 1, b), CIVA) (Revogado em 2012)
aplicava-se a aparelhos, mquinas e equipamentos destinados a captao e aproveitamento de energia solar, elica e geotrmica
incluindo materiais acessrios (radiadores, acumuladores, tubos), quando transao em conjunto, como parte integrante dos equipamentos
se a transmisso implicasse obrigao de instalao pelo fornecedor, considerava-se que os bens eram postos disposio do adquirente no momento em que essa instalao estivesse concluda (art 7, n 2, CIVA)
Aplicava-se ao servio a taxa do bem (13%)
Aplicava-se a taxa normal de 23%
aos servios de instalao ou montagem efetuados por terceiros
s peas ou acessrios, transmitidas em separado, bem como reparaes
Atualmente (2012), aplica-se a taxa de 23% a todas as situaes
Taxa 6% - Empreitadas faturadas a autarquias
A taxa de IVA a aplicar a empreitadas de bens imveis, quando faturadas a autarquias e no caso do
contrato da empreitada ser feito diretamente com o empreiteiro, de 6%
(Lista I anexa ao Cdigo do IVA no seu ponto 2.19)
Para efeitos de aplicao do IVA apenas releva a operao subjacente, isto , a operao de empreitada independentemente de quem a pratica
No que respeita aplicao dos materiais, entende-se que se os mesmos estiverem includos na empreitada, aplicar-se- tambm a taxa reduzida, pois na verba 2.19 nada referido sobre a
excluso dos mesmos
Prestaes de servios resultantes da execuo de contrato de empreitada
Opo para evitar eventuais distores de concorrncia e estmulo fraude ou evaso fiscais
pela tributao taxa aplicvel transmisso dos bens obtidos aps a execuo da empreitada
LLiissttaa IIII
Taxa = 13%
Produtos para a alimentao humana
Outros
Prestao de servios de alimentao e bebidas
Produtos para a alimentao humana
Conservas de carne, peixe e moluscos Conservas de produtos hortcolas Vinhos comuns
guas de mesa
Exclui caf, aperitivos e refeies prontas a consumir,
conservas de frutos ou de produtos hortcolas, frutos secos,
leos comestveis, margarinas (Revogados)
Outros
Utenslios e alfaias agrcolas Petrleo e gasleo, coloridos e marcados Entradas em espetculos culturais...
Exclui flores e plantas ornamentais, equipamentos para
produo de energia solar e outras (Revogados)
Prestao de servios de alimentao e bebidas (Revogado em 2012)
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TTaaxxaass ddoo iimmppoossttoo
Agrupamento de bens
Se as mercadorias que compem o bem no perderem a sua individualidade e tiverem todas a mesma taxa, ser esta a aplicvel a todo o conjunto
Se lhes corresponderem taxas diferentes, aplicar-se- a todo o conjunto a taxa mais elevada de entre as vrias mercadorias agrupadas
Quando as mercadorias, mediante um processo de transformao, perderem a sua individualidade e originarem um produto novo, a taxa aplicvel ser a que corresponder a esse novo produto
VVaalloorr ttrriibbuuttvveell
Operaes internas e importao de bens
Valor sobre o qual o sujeito passivo deve aplicar a taxa de forma a liquidar o IVA devido em cada operao que efetua
Valor tributvel
nas operaes internas e intracomunitrias (art 16, CIVA e art 17, RITI)
na importao de bens (art 17, CIVA)
Operaes internas e intracomunitrias
Valor da Contraprestao (art 16, CIVA e art 17, RITI)
+
Impostos, direitos, taxas e outras imposies, com exceo do prprio IVA
Despesas acessrias debitadas ao cliente (comisses, embalagens, transporte, seguros e publicidade efetuada por conta do cliente)
Subvenes (subsdios) diretamente conexas com o preo, fixadas previamente
Juros por pagamentos diferidos
Indemnizao declarada judicialmente, por incumprimento de obrigaes
Descontos, abatimentos e bnus concedidos
Pagamentos em nome e por conta de terceiros
Valor das embalagens no transacionadas, a devolver (desde que sejam indicadas em separado e com meno expressa de devoluo)
Valor da Contraprestao (art 16, CIVA e art 17, RITI)
Se no for no todo ou em parte, em dinheiro
Valor Normal (art 16, n 3 e 4, CIVA)
Taxas de Cmbio (art 16, n 8 e 9, CIVA e art 17, n 6, CIVA)
tabelas do Sistema Europeu de Bancos Centrais ou de venda de qualquer banco
opo pela taxa do dia da exigibilidade ou do 1 dia do ms
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FISCALIDADE Gesto de Empresas / Contabilidade e Administrao
Setembro de 2012 Carlos Lzaro
Valor tributvel
Importao de Bens
Valor Aduaneiro (art 17, CIVA)
+
Impostos, direitos aduaneiros, taxas e outros encargos devidos, antes ou em virtude da prpria importao, com excluso do prprio IVA
Despesas acessrias (comisses, embalagens, transporte, seguros) at ao 1 destino
Outras operaes relacionadas (cargas, descargas, etc)
Descontos por pagamentos antecipados
Outros descontos que figurem separadamente na fatura
Operaes internas e importao de bens
Excludos da base tributvel
os juros recebidos por diferimento no pagamento das operaes (caso da venda a prestaes ou de atraso no pagamento)
e bem assim as indemnizaes recebidas por incumprimento de contratos, quando tenham sido declaradas judicialmente
Momento em que o desconto atribudo
Momento em que a operao tem lugar, ou posteriormente
se os descontos, bnus e abatimentos so concedidos em momento posterior transao e
respetiva faturao, podem implicar reduo do valor tributvel dessa operao
neste caso, e se o pretenderam, os sujeitos passivos podero efetuar a retificao do IVA
anteriormente liquidado
As regularizaes consignadas no art 78, n 2, CIVA, so uma faculdade concedida ao sujeito passivo e no uma obrigatoriedade
sempre que o sujeito passivo opte por tais regularizaes, dever atender ao disposto no art 78, n 5, CIVA
a regularizao do IVA a favor do sujeito passivo s poder ser efetuada quando este tiver na sua posse prova de que o adquirente tomou conhecimento da retificao, sem o que a respetiva deduo ser considerada indevida
a nota de crdito deve fazer referncia fatura ou faturas retificadas
Descontos de pronto pagamento
O art 16, n 6, b), CIVA, no distingue entre descontos financeiros e comerciais
estes descontos so os de natureza comercial expressos na fatura
o IVA incide sobre as transaes comerciais, pelo que, neste caso, o valor do desconto tem impacto no clculo do imposto, devendo o mesmo ser deduzido base tributvel
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FISCALIDADE Gesto de Empresas / Contabilidade e Administrao
Setembro de 2012 Carlos Lzaro
IVA nos descontos de pronto pagamento
No estando expressos na fatura
os descontos de pronto pagamento apenas dependem do momento em que o cliente exerce a
opo de pagamento
no depende da ao anterior de compra ou venda, por isso no devero ser tratados como
descontos comerciais
no dever ser efetuada qualquer correo ao IVA liquidado, porque as contabilizaes do
desconto, tanto do lado do comprador como do lado do vendedor, no vo corrigir o valor pelo qual a mercadoria transacionada
A base tributvel sobre a qual se aplicou o IVA no sofreu qualquer alterao pelo facto de se ter exercido uma opo de antecipao de pagamento de uma dvida, antes do seu prazo de vencimento
No dever ser efetuada qualquer correo ao IVA liquidado, porque as respetivas contabilizaes do desconto, tanto do lado do comprador como do lado do vendedor, no vo corrigir o valor pelo
qual a mercadoria transacionada
Bens postos disposio do adquirente
IVA exigvel no momento em que os bens so postos disposio do adquirente
(art 7, n 1, a), CIVA)
o que revela o carter econmico do imposto e no o carter financeiro do pagamento das faturas
Para a AT, a deduo dos descontos base tributvel deve ser efetuada desde que constantes da fatura, o que no o caso dos descontos de pronto pagamento
No existe razo para a aplicao da retificao de IVA aquando da utilizao dos descontos de pronto pa