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Manual Ministerios Liturgicos

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Paroquia N. S. Rsario

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Page 1: Manual Ministerios Liturgicos

2013

Paróquia Paróquia Paróquia Paróquia Nossa Senhora do RosárioNossa Senhora do RosárioNossa Senhora do RosárioNossa Senhora do Rosário

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PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO

ARQUIDIOCESE DE CAMPINAS — SP

PÁROCO

PE. FERNANDO GARAVAGLIA

VIGÁRIO PE. VITOR PEDRO CALIXTO DOS SANTOS

Página 2

Page 3: Manual Ministerios Liturgicos

ÍNDICE

Página 3

1—Ministério Extraordinário da Sagrada Eucaristia - 4 a 7

2—Ministério Extraordinário da Palavra - 8 a 11

3—Ministério da Música - 12 a 15

4—Simbologia - 16 a 18

5—O Que São os Objetos Litúrgicos - 19

6— Vestes Litúrgicas - 20 a 21

7— Presbitério - 22 e 23

8— Os Livros Litúrgicos - 24

9— Os Objetos Litúrgicos - 25 a 37

10— Ano Litúrgico - 38 e 39

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1- Perfil do Ministério Extraordinário da Sagrada Eucaristia

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1- Ministério Extraordinário da Sagrada Eucaristia

Coordenadores

EDISON PRIMO ANDREAZI

CELIA REGINA ROSA VELOSO AUGUSTI

Coordenadores nas Missas:

CLAUDETE APARECIDA DO ROSARIO LONGO

domingo 7:30 hs.

CELIA REGINA ROSA VELOSO AUGUSTI

domingo 10:00 hs.

MARIA DO CARMO OLIVEIRA FERREIRA

domingo 19:00 hs.

ANA OLIVIA P. BENINI

segunda a sexta 7:00 hs.

EDISON PRIMO ANDREAZI

sábado 16:00 hs.

Ministério da EucaristiaMinistério da EucaristiaMinistério da EucaristiaMinistério da Eucaristia

Page 5: Manual Ministerios Liturgicos

1- Ministério Extraordinário da Sagrada Eucaristia

Página 5 Página 5

O Ministério Extraordinário da Eucaristia ao colocar-se à disposi-ção da comunidade serve aos irmãos e irmãs na fé e ao próprio Jesus Cristo presente na Igreja.

O Ministro Extraordinário da Eucaristia a serviço de Jesus Cristo e sua Igreja, deve ter a clareza de que sua missão tem as se-guintes características:

• Gratuidade – Dedicar-se sem pedir nem esperar nada em tro-ca pelo seu serviço;

• Generosidade – Doar parte do seu tempo em benefício da co-munidade e de seus membros;

• Renúncia – Deixar de lado seus afazeres para ir ao encontro do outro;

• Paciência – colocar-se à disposição, respeitando as limita-ções daqueles a quem serve;

• Solidariedade – Unir-se àqueles que carregam a cruz da dor e do sofrimento;

• Flexibilidade – Superar o rigorismo e abraçar a misericórdia;

• Co-responsabilidade – Fazer-se um com a comunidade, assu-mindo sua caminhada de fé;

• Pertença – Descobrir-se discípulo missionário de Jesus Cris-to, a quem foi agregado(a) pelo batismo;

• Autoestima – Testemunhar que a vida tem um sentido mes-mo quando as dificuldades a sobrecarregam;

• Perseverança – Não deixar vencer pelo cansaço nem pelo co-modismo;

• Alegria – Sentir o quanto é bom e agradável servir ao Senhor, servindo-o nos irmãos e irmãs;

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Página 6

1- Ministério Extraordinário da Sagrada Eucaristia

• Coerência – Praticar o que professa e ensina;

• Abertura – Aprofundar a fé participando das reuniões dos dias de formação, capacitação e aperfeiçoamento;

• Humildade – Reconhecer os próprios erros e propor-se a reco-meçar;

• Certeza – Exercer o Ministério por amor e não por orgulho e vai-dade.

(Texto extraído do “Manual Extraordinário da Sagrada Comunhão e Exéquias” – Pe. Cristovam Lubel – Editora Pão e Vinho, 2008)

Preparação para a missa:

• Chegar no mínimo 30 minutos antes da Missa; Preparar o altar, credencia, âmbula, cálice, galheta, jarro e bacia para lavar as mãos, corporal, chave do sacrário, verificar a quantidade de par-tículas no sacrário e nas âmbulas se são suficientes, vinho, hós-tia, cuidar da limpeza dos objetos litúrgicos, caldeirinha de água benta, quando necessário;

• Preparar as hóstias na âmbula ou cibório; Quando não houver coroinhas o ministro ajuda na apresentação das oferendas e preparação do altar;

• Cuidar da Chave do sacrário ;

• Cuidar do sacrário e deixar a âmbula bem fechada. Evitar ficar transitando no espaço litúrgico durante a missa; Fazer da sacristia um lugar de silêncio e não de conversas;

• Igreja é lugar de silêncio, o ministro ajuda neste sentido.

.

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1- Ministério Extraordinário da Sagrada Eucaristia

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Após a Missa : • Guardar na sacristia os objetos litúrgicos; • Colocar tudo nos seus devidos lugares;

A Missão do Ministro da eucaristia é o de seguir o chamado para servir aos irmãos, distribuindo a Sagrada Comunhão nas Missas, nas Celebrações da Palavra e de levá-la às pessoas idosas e doentes impossibilitadas de ir à Igreja para comungá-la. Este tra-balho é muito gratificante, pois levamos Jesus aos mais fracos e doentes, pessoas que precisam de força, de ânimo e de cora-gem.

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Página 8

2- Ministério Extraordinário da Palavra

Coordenadores

CÁSSIO ABREU

FLÁVIA FERNANDA DE AQUINO

Coordenadores nas Missas:

LUCIANA VESSI BALDASSANI

domingo 7:30 hs.

VAGNER PEREIRA DE SOUZA

domingo 10:00 hs.

DENISE REGINA MOSTIACK POMALESKI

domingo 19:00 hs.

RITA DE CÁSSIA URSINI DE MORAES

sábado 16:00 hs.

Ministério da PalavraMinistério da PalavraMinistério da PalavraMinistério da Palavra

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2- Ministério Extraordinário da Palavra

Página 9

“...Tal como a chuva e a neve caem do céu

e para lá não volvem sem ter regado a terra,

sem a ter fecundado, e feito germinar as plantas,

sem dar o grão a semear e o pão a comer,

assim acontece à palavra que minha boca profere:

não volta sem ter produzido seu efeito, sem ter executado minha vontade e cumprido sua missão.”

(Is.55,10-11)

A Igreja é o povo de Deus que celebra. Pelo nosso batismo, to-dos somos habilitados à participação no projeto evangelizador. Por isso algumas pessoas da comunidade são chamadas pelo pároco ou pessoas que nos indicaram a ele, para o ministério dos leitores.

Nas Celebrações Eucarísticas e de outros Sacramentos, a pro-clamação do Evangelho cabe ao Diácono e, na falta dele, ao sa-cerdote que preside a Celebração. As outras leituras são confia-das ao Ministério dos Leitores ou da Palavra.

Porém, quando o Evangelho é dialogado pode haver a participa-ção dos leitores.

Para exercer bem este Ministério é necessário uma formação BÍBLICA, LITURGICA, ESPIRITUAL e PRÁTICA;

BÍBLICA: É importante lembrar que o que estamos lendo é a SA-GRADA ESCRITURA, portanto estamos participando de um ges-to sacramental; empresto a minha voz e minha qualidade de co-municador à Deus que fala a seu povo. Então preciso, sempre que possível estudar a Bíblia, conhecer, pelo menos um pouqui-nho do texto e do contexto da perícope que estou lendo, por e-xemplo: um texto exortativo, uma parábola, uma profecia, um hi-no, uma narrativa histórica, etc.

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Página 10

2- Ministério Extraordinário da Palavra

LITÚRGICA : Nas Celebrações litúrgicas os leitores assumem um ministério próprio de serviço comunitário e eclesial para o povo de Deus reunido em assembleia. Não estão aí para exercer um poder sobre a comunidade ou aparecer, muito pelo contrário, eles deve-rão de alguma maneira “sumir” diante de Cristo a quem emprestam sua voz e seu jeito de se comunicar.

ESPIRITUAL: O leitor deve procurar ler e meditar o texto antes da celebração para se familiarizar com a Palavra de tal forma que ao proclama-la já esteja incorporada em seu ser e com isso transmitir algo mais que simples palavras, mas o fruto de meditação e intimi-dade com o sagrado, para que a assembleia possa perceber o que o Espírito está querendo dizer à Igreja naquele dia. Fala-se a-qui da lectio divina, ou seja, a leitura meditada ou leitura espiritual da Palavra de Deus.

PRÁTICA: A prática é imprescindível porque a leitura litúrgica é um acontecimento comunitário e sacramental. Existe uma diferença entre leitura individual e leitura comunitária. A leitura individual é mais uma introspecção, ou seja, as palavras saem de nossa boca para nosso interior. Quando fazemos uma leitura comunitária, os sons, as palavras, devem ser PROJETADAS para fora e atingir não só os ouvidos, mas também os corações de forma audível e clara. Segue algumas dicas;

• Ler pausadamente, observando vírgulas, ponto e parágrafos;

• Fazer breves pausas e levantar o olhar para a assembleia;

• Pronunciar as palavras integralmente sem “engolir” silabas;

• Destacar as palavras ou frases fortes do texto;

• Usar entonação adequada a cada tipo de leitura;

• Fazer uma pequena pausa antes de dizer “Palavra do Senhor”;

• Não abandonar o ambão antes da resposta da assembleia.

• Regressar para seu lugar com calma e naturalidade.

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2- Ministério Extraordinário da Palavra

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POSTURA E APRESENTAÇÃO DO LEITOR

• Usar trajes discretos sem ostentação ou demasiadamente cur-tos;

• Fazer a vênia ao se dirigir para o ambão ;

• Evitar mascar chiclete ou balas durante a leitura;

• Procurar manter uma postura natural apoiando as mãos sobre o ambão;

• Segurar o microfone de forma que a leitura seja audível .

Lembre-se: é preciso que haja uma empatia entre leitor e as-sembleia. A postura, o tom de voz e até a expressão corporal do leitor ou leitora devem atingir os ouvintes de tal forma que a leitu-ra proclamada produza frutos.

PREPARAÇÃO PARA AS CELEBRAÇÕES

• É essencial chegar pelo menos 30 minutos antes da cele-bração

• Verificar se o Lecionário encontra-se no ambão. • Conferir as leituras do Lecionario com as do folheto do dia.

• Caso o leitor tenha alguma duvida sobre a pronuncia ou acen-to de alguma palavra contida na leitura do dia, peça ajuda pa-ra o padre que irá celebrar.

• Evitar acúmulo de pessoas na sacristia, pois o padre precisa de tranquilidade para se preparar para a celebração.

• Se o leitor não puder comparecer na celebração no dia que estiver escalado é necessário providenciar um substituto.

Vamos colocar nossa vontade, nosso tempo e disposição a servi-ço da Palavra de Deus. E que Maria, Mãe de Deus e nossa mãe seja nosso modelo e inspiração.

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3- Ministério da Música

Coordenadores

SANDRO APARECIDO MOTA CAROLLO

ANA CAROLINA AUGUSTI

ANA CAMILA AUGUSTI

Ministério da MúsicaMinistério da MúsicaMinistério da MúsicaMinistério da Música

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3- Ministério da Música

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15 DICAS PARA OS CANTORES E MÚSICOS CATÓLICOS

POR RODNEI RIVERS

1) ALEGRE-SE PELO SEU CHAMADO Você foi chamado por Deus para assumir a sua pastoral, equipe ou grupo de música, seja feliz por isto e contagie a todos.

2) CONHEÇA O QUE SERÁ CELEBRADO Procure estu-dar o significado do que você esta celebrando na Igreja. Para isso, leia livros sobre a Santa Missa, cerimoniais dos sacramentos e outros.

3) CONHEÇA A ASSEMBLÉIA Busque conhecer bem a assembleia para não colocar músicas difíceis ou que nin-guém consiga entender a letra. Interaja, veja a realidade local. Pratique a aculturação.

4) SELECIONE BEM AS MÚSICAS Escolha a música certa para o momento e celebração certos. Por exemplo: Não se-lecione músicas fora do tempo litúrgico, ou de animação de encontros em missas só porque são bonitas.

5) DETERMINE A ALTURA CORRETA DOS ACORDES Escolha os tons corretamente e dentro da extensão vocal da assembleia.

6) PREPARE-SE COM ANTECEDÊNCIA Tenha zelo pela o-bra de Deus, regule os instrumentos, microfones, organize o local onde as celebrações serão realizadas. Não deixe para fazer tudo em cima da hora.

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3- Ministério da Música

7) REGULE ADEQUADAMENTE O SOM DOS INSTRUMEN-TOS E APARELHOS O volume ideal de um microfone e dos ins-trumentos musicais é aquele que não dissipe o sentido das le-tras das canções, que permita que a assembleia cante e que não gere irritação para quem escuta. É interessante fazer a re-gulagem, não só baseada no bom senso, mas de acordo com critérios e com pessoal que tenha conhecimento operacional.

8) ENSAIE MUITO Ensaio leva à qualidade musical desejada. Marque Os horários, programe como será o ensaio e cumpra sempre o combinado com a equipe.

9) ENSAIE AS MÚSICAS COM A ASSEMBLEIA Antes de co-meçar as celebrações ou encontros, procure ensaiar as músicas com a assembleia, principalmente se as músicas forem novas.

10) NÃO CANTE MAIS QUE O NECESSÁRIO Veja qual o tem-po disponível para a celebração ou encontro. Não atrapalhe os horários ou término do evento só por sua vontade de cantar. Procure cantar menos e com mais qualidade.

11)TENHA SINTONIA COM O PRESIDENTE DA CELEBRA-ÇÃO Antes de começar a celebração, converse com quem irá presidi-la para explicar o teor da ação, para saber detalhes em relação a alguma homenagem, por exemplo, ou quaisquer ou-tros detalhes.

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3- Ministério da Música

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12) PARTICIPE ATIVAMENTE O cantor e músicos também fazem parte da assembleia e grupo. Procure não ficar fora do que está acontecendo na celebração, fazendo somente as participações especiais. É importante conhecer o contexto.

13) SEJA RESPONSÁVEL Cumpra tudo que foi combinado para com a equipe de músicos e cantores da sua comunida-de. Não deixe de participar de formações e reuniões, pois vo-cê faz parte do grupo.

14) ORE Quem canta reza duas vezes e rezar sempre faz bem, por isso reze não só durante as celebrações, mas duran-te todos os momentos da sua vida.

15) DÊ TESTEMUNHO Seja exemplo para aqueles que bus-cam em nós, em especial, cantores e músicos católicos, a-ções condizentes com o verdadeiro testemunho cristão.

Baseado no Livro "15 Dicas para Cantores e Músicos Católi-cos"- Ed. Palavra e Prece

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4– Simbologia

A ÁGUA – A água simboliza a vida (remete-nos, sobretudo, ao nosso batismo, no qual renascemos para uma vida no-va). Contudo, também pode simbolizar a morte (enquanto por ela morremos para o pecado).

O FOGO – O fogo ora queima, ora aquece, ora brilha, ora purifica. Está presente na liturgia da Vigília Pascal do Sába-do Santo e nas incensações, como as brasas nos turíbulos. O fogo pode multiplicar-se indefinidamente. Daí, sua forte expressão simbólica. É símbolo sobretudo da ação do Espí-rito Santo.

A LUZ – A luz brilha, em oposição às trevas, e mesmo no plano natural é necessária à vida, como a luz do sol. Ela mostra o caminho ao peregrino errante. A luz produz har-monia e projeta a paz. Como o fogo, pode multiplicar-se in-definidamente. Uma pequenina chama pode estender-se a um número infinito de chamas e destruir, assim, a mais es-pessa nuvem de trevas. É o símbolo mais expressivo do Cristo Vivo, como no Círio Pascal. A luz é, pois, a expres-são mais viva da ressurreição.

O PÃO E O VINHO – Símbolos do alimento humano. Trigo moído e uva espremida, sinais do sacrifício da natureza, em favor dos homens. Elementos tomados por Cristo para significarem o seu próprio sacrifício redentor.

O INCENSO – Sua fumaça simboliza, pois, a oração dos santos, que sobe qual aroma agradável a Deus, ora como louvor, ora como súplica.

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4– Simbologia

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O ÓLEO- Temos na liturgia os óleos dos Catecúmenos, da Crisma e dos Enfermos, usados liturgicamente na celebra-ção dos sacramentos. Trata-se do gesto litúrgico da unção. A unção com o óleo atravessa toda a história do Antigo Testamento, na consagração de reis, profetas e sacerdo-tes, e culmina no Novo Testamento, com a unção misterio-sa de Cristo, o verdadeiro Ungido de Deus. A palavra Cristo significa, pois, ungido. No caso, o Ungido, por excelência.

AS CINZAS – As cinzas, principalmente na celebração da Quarta-Feira de Cinzas, são para nós sinal de penitência, de humildade e de reconhecimento de nossa natureza mor-tal. Mas estas mesmas cinzas estão intimamente ligadas ao Mistério Pascal. Não nos esqueçamos de que elas são fruto das palmas do Domingo de Ramos do ano anterior, geral-mente queimadas na Quaresma, para o rito quaresmal das cinzas.

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4– Simbologia

Ainda outros símbolos visuais integram o contexto de nossa celebração, estão inscritos nas paredes e vitrais de nossos templos, dentre os quais podemos citar os seguintes exemplos:

IHS – Iniciais das palavras latinas Iesus Hominum Salvator, que significam: Jesus Salvador dos homens. Empregam-se sempre em paramentos litúrgicos, em portas de sacrário e nas hóstias.

ALFA E ÔMEGA – Primeira e última letra do alfabeto gre-go. No Cristianismo aplicam-se a Cristo, princípio e fim de todas as coisas.

TRIÂNGULO – Com seus três ângulos iguais (equilátero), o triângulo simboliza a Santíssima Trindade. É um símbolo não muito conhecido pelo nosso povo.

INRI – São as iniciais das palavras latinas Iesus Nazarenus Rex Iudaeorum, que querem dizer: Jesus Nazareno Rei dos Judeus. A pedido de Pilatos tais palavras foram escritas nu-ma placa e colocadas sobre a cruz do Senhor (Cf. Jo 19,19).

XP – Estas letras, do alfabeto grego, correspondem em português a C e R. Unidas, formam as iniciais da palavra CRISTÓS (Cristo). Esta significação simbólica é, porém, ignorada por muitos

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5—O que são Objetos Litúrgicos

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O QUE SÃO OBJETOS LITÚRGICOS?

Ao conjunto dos objetos litúrgicos usados nas celebrações damos o nome ALFAIAS. “Com especial zelo a Igreja cui-dou que as sagradas alfaias servissem digna e belamente ao decoro do culto, admitindo aquelas mudanças ou na ma-téria, ou na forma, ou na ornamentação que o progresso da técnica da arte trouxe no decorrer dos tempos” (SC 122c). Portanto, templo, altar, sacrário, imagens, livros litúrgicos, vestes e paramentos, e todos os objetos devem manifestar a dignidade do culto, que, como expressão viva de fé, iden-tifica-se com a natureza de Deus, a quem o povo, congre-gado pelo Filho e na luz do Espírito Santo, adora “em espí-rito e verdade”. Não são apenas coisas concretas, são sinais, por isso transmitem mensagem, não só pela presença deles, mas pelo modo como são utilizados ou conservados. A beleza da patena, do cálice e âmbula, o formato e acabamento das velas, as flores naturais e sua conservação, tudo isso deve concorrer para uma proveitosa celebração do memorial da Páscoa de Cristo.

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6—Vestes Litúrgicas

VESTES LITÚRGICAS

• ALVA ou TÚNICA - veste longa, de cor branca ou neu-tra, comum aos ministros de qualquer grau.

• ESTOLA- Veste litúrgica dos ministros ordenados. O

bispo e o presbítero a colocam sobre os ombros de mo-do que caia pela frente em forma de duas tiras, acompa-nhando o comprimento da alva ou túnica. Os diáconos também a usam, porem, a tiracolo, sobre o ombro es-querdo, pendendo-a do lado direito,

• CASULA – Veste própria do sacerdote que preside a ce-lebração. Espécie de manto que se veste sobre a alva e a estola. Acompanha a cor litúrgica do dia.

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6—Vestes Litúrgicas

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• AMITO – Pano que o ministro coloca ao redor do pescoço antes de outras vestes litúrgicas (pouco usado).

• CAPA PLUVIAL – Capa longa, que o sacerdote usa ao dar a bênção do Santíssimo ou ao conduzi-lo nas procis-sões. Usa-se também no rito de aspersão da assembleia.

• CÍNGULO – Cordão com o qual se prende a alva ao redor da cintura.

• VÉU UMERAL – Chama-se também véu de ombros. Manto retangular usado pelo sacerdote sobre os ombros, ao dar a bênção com o Santíssimo ou ao transportar o ostensório com o Santíssimo Sacramento.

• DALMÁTICA- Veste própria do diácono. É colocada sobre a alva e a estola

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7—Presbitério

CADEIRA PRESIDENCIAL, ACÓLITOS E MINISTROS Cadeira Presidencial é onde se senta o presidente da cele-bração;. dos dois lados da cadeira do presidente se encon-tram outras duas destinadas aos acólitos e ministros.

ALTAR

O altar é a mesa da Ceia de Cristo. É nele que se celebra a Eucaristia.

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7—Presbitério

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CREDÊNCIA

Móvel sobre o qual se coloca o cálice com o vinho e a pate-na com o pão.

AMBÃO O Ambão é o lugar da proclamação da Palavra de Deus. É do ambão que se proclamam as leituras e o salmo responsorial. Po-de também fazer-se do ambão a homilia e a oração dos fiéis.

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8—Livros Litúrgicos

Livros Litúrgicos

• MISSAL – Livro usado pelo sacerdote na celebração eucarística. • LECIONÁRIO - Livro que contém as leituras para a ce-lebração. São três: • I – Lecionário dominical – Contém as leituras dos do-mingos e de algumas solenidades e festas. • II – Lecionário semanal – Contém as leituras dos dias de semana. A primeira leitura e o salmo responsorial estão classificados por ano par e ímpar. O evangelho é sempre o mesmo para os dois anos. • III – Lecionário santoral – Contém as leituras para as celebrações dos santos. Nele também constam as leituras para uso na administração de sacramentos e para diversas circunstâncias. EVANGELIÁRIO- É o livro que contém o texto do evange-lho para as celebrações dominicais e para as grandes sole-nidades

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9—Objetos Litúrgicos

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Objetos Liturgicos

CORPORAL Tecido em forma quadrangular sobre o qual se coloca o cá-lice com o vinho e a patena com o pão.

ÂMBULA, CIBÓRIO OU PÍXIDE É um recipiente para a conservação e distribuição das hós-tias aos fiéis.

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9—Objetos Litúrgicos

CÁLICE Recipiente onde se consagra o vinho durante a missa.

PALA

Cartão quadrado, revestido de pano, para cobrir a patena e o cálice.

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9—Objetos Litúrgicos

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PATENA Pequeno prato, geralmente de metal, para conter a hóstia durante a celebração da missa.

SANGUINHO Chamado também purificatório. É um tecido retangular, com o qual o sacerdote, depois da comunhão, seca o cálice e, se for preciso, a boca e os dedos.

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9—Objetos Litúrgicos

BACIA E JARRA Em tamanho pequeno, contendo a jarra e a água para o rito do “Lavabo”, na preparação e apresentações dos dons.

MANUSTÉRGIO Toalha com que o sacerdote enxuga as mãos no rito do La-vabo. Em tamanho menor, é usada pelos ministros da Eu-caristia, para enxugarem os dedos.

Page 29: Manual Ministerios Liturgicos

9—Objetos Litúrgicos

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CASTIÇAL Utensílio que se usa para suporte de uma vela.

VELAS As velas comuns, porém de bom gosto, que se colocam no altar, geralmente em número de duas, em dois castiçais.

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9—Objetos Litúrgicos

GALHETAS São dois recipientes para a colocação da água e do vi-nho, para a celebração da missa.

PARTÍCULA O mesmo que hóstia, porém em tamanho pequeno e desti-nada geralmente à comunhão dos fiéis.

Page 31: Manual Ministerios Liturgicos

9—Objetos Litúrgicos

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HÓSTIA Pão não fermentado (ázimo), usado na celebração eucarís-tica. Aqui se entende a hóstia maior. É comum a forma cir-cular.

OSTENSÓRIO Objeto que serve para expor a hóstia consagrada, para a-doração dos fiéis e para dar a bênção eucarística.

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9—Objetos Litúrgicos

CRUZ

Não só a cruz processional, isto é, a que guia a procissão de entrada, mas também a cruz que fica próxima ao altar.

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9—Objetos Litúrgicos

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CIRIO PASCAL

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9—Objetos Litúrgicos

RESERVA EUCARÍSTICA Nome que se dá às partículas consagradas, guardadas no sacrário e destinadas sobretudo aos doentes e à adoração dos fiéis, em visita ao Santíssimo. Devem ser consumidas na missa seguinte.

Pequeno estojo, geralmente de metal, onde se leva a Euca-ristia para os doentes. Usa-se também, em tamanho maior, na celebração eucarística, para conter as partículas.

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9—Objetos Litúrgicos

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ASPERSÓRIO É um pequeno instrumento com o qual se joga água benta sobre o povo ou sobre objetos.

CALDEIRINHA Pequena vasilha, onde se coloca água benta para a asper-são.

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9—Objetos Litúrgicos

NAVETA Pequeno vaso onde se transporta o incenso nas celebra-ções litúrgicas.

TURÍBULO Vaso utilizado nas incensações durante a celebração. Nele se colocam brasas e o incenso.

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9—Objetos Litúrgicos

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INCENSO É uma resina aromática, extraída de várias plantas, usada sobre brasas, nas celebrações solenes.

Page 38: Manual Ministerios Liturgicos

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10—Ano Litúrgico

Page 39: Manual Ministerios Liturgicos

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO

Av. Francisco José de Camargo Andrade 535

Jardim Chapadão

CEP: 13070-055 — Campinas — SP

Telefone: (19) 3241-8046