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  Introdução aos Sistemas de Gestão de Bases de Dados usando o OpenOffice Base Manual de Apoio Raquel Vaz Sónia Alves Maio/2005 Manual de Apoio 1/61

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Introduo aos Sistemas de Gesto de Bases de Dados usando o OpenOffice Base

Manual de Apoio

Raquel Vaz Snia AlvesMaio/2005

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ndice1 INTRODUO........................................................................................................ .....................4 1.1 Base de Dados................................................................................................................ ..........4 1.2 Sistemas de Gesto de Base de Dados....................................................................... .............5 1.3 O OpenOffice Base.......................................................................................... .........................5 2 CONSTRUO DE UMA BASE DE DADOS SIMPLES......................................................... ......7 2.1 Especificao....................................................................................................... .....................7 2.2 Realizao................................................................................................................................ .7 2.2.1 Criar uma nova base de dados............................................................................................. ..7 2.2.2 Abrir uma base de dados existente................................................................ ........................9 2.2.3 Tabela.......................................................................................................... ........................11 2.2.4 Formulrio........................................................................................................ ....................17 2.2.5 Relatrio.................................................................................................................. .............21 3 BASES DE DADOS RELACIONAIS................................................................................ ...........25 3.1 Modelos de base de dados....................................................................... ..............................25 3.2 Estrutura de uma base de dados relacional............................................... .............................26 3.3 Tipos de atributos........................................................................................................ ............27 3.4 Tipo de relaes........................................................................................................... ...........28 3.5 Entidades, relaes e tabelas................................................................................................. .31 3.6 Integridade.................................................................................................... ..........................31 4 CONSTRUO DE UMA BASE DE DADOS RELACIONAL................................................... ...33 4.1 Especificao.................................................................................................... ......................33 4.2 Realizao.............................................................................................................................. .33 4.2.1 Tabelas................................................................................................. ...............................34 4.2.2 Formulrios............................................................................................... ...........................37 4.2.3 Consultas................................................................................................... ..........................40 4.2.4 Relatrios......................................................................................................... ....................47 5 ELEMENTOS AVANADOS.......................................................................................... ............50 5.1 Propriedades dos campos............................................................................................ ...........50 5.2 Subformulrios.................................................................................................. ......................52 6 BIBLIOGRAFIA.............................................................................................. ............................56 7 ANEXOS............................................................................................................. .......................57 7.1 Instalao do OpenOffice Base em Ambiente Windows.................................................... ......57

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INTRODUO INTRODUO

1 INTRODUONos dias de hoje, o uso do computador uma prtica comum. A necessidade de registar os dados no computador prende-se com o grande crescimento, ao nvel do volume, da informao armazenada. Em bases de dados tradicionais, de registo das obras de uma biblioteca ou de dados de clientes de uma empresa, por exemplo, o suporte utilizado (papel ou carto) era de fcil deteriorao, sendo difcil a alterao e pesquisa de informao armazenada quando o arquivo tomava grandes dimenses. Uma base de dados neste suporte traz tambm o inconveniente do espao fsico ocupado, havendo tambm forte possibilidade de duplicao da informao. A utilizao de bases de dados em computador veio solucionar diversos problemas. O suporte utilizado de menor deteriorao, ocupando menor espao fsico, a manipulao de informao facilitada, podendo ser eliminados dados redundantes.

1.1 Base de DadosUma Base de Dados um sistema de armazenamento de dados relacionados entre si, de uma forma permanente, num sistema informtico, com redundncia controlada, acessveis a um grupo de utilizadores e estruturado sob a forma de ficheiros de dados ou tabelas. Assim, por exemplo, uma lista de endereos, um conjunto de dados sobre clientes ou ainda uma lista organizada de CDs podem ser consideradas bases de dados. A Base de Dados (database) pode tambm ser designada por Banco de Dados (databank). Estes dois termos so sinnimos, embora o segundo seja mais popular no Brasil. Quando falamos de bases de dados, importante distinguir Dados de Informao. Os Dados so os elementos isolados, significativos, rigorosos e relevantes. So os factos do mundo real. Podem ser vistos como a matria-prima necessria para um determinado processamento. A Informao o conjunto de dados, organizados e sujeitos a um tratamento, tornando assim possvel a sua utilizao num determinado contexto. Os dados no tm qualquer valor e s se transformam em informao quando relacionados, ou interpretados, de alguma forma.1 Para uma base de dados deve existir um Administrador. Este o responsvel mximo da base de dados. Cabe-lhe gerir todos os acessos e realizar a coordenao e monitorizao do seu uso. Existe uma grande variedade de classificaes para bases de dados, de acordo com o modelo de programao associado. Durante muito tempo, foi usual considerar trs principais modelos conceptuais de bases de dados: modelo hierrquico, modelo em rede e modelo relacional. O modelo mais utilizado o modelo relacional, que se baseia num conjunto de operaes lgicas de lgebra e clculo relacionais. Neste modelo, as bases de dados so constitudas por tabelas e relacionamentos entre elas. A correcta estruturao das tabelas e seus relacionamentos garantir, conjuntamente com um

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Anto, Antnio; Fernandes, Eduardo; Couto, Hlder; Almeida, Hugo; Anto, Rui (2005), TIC10 Parte 2. Lisboa: Areal Editores 4/61

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INTRODUO Base de Dados

sistema de gesto de bases de dados relacional, um funcionamento coerente de uma base de dados, relativamente a operaes tpicas como consulta, actualizao, adio e eliminao. Este conceito de extrema importncia e ser desenvolvido adiante neste manual.

1.2 Sistemas de Gesto de Base de DadosPara gerir as bases de dados foram criadas ferramentas do tipo SGBD Sistema de Gesto de Bases de Dados. Um sistema de gesto de bases de dados (SGBD) um programa que disponibiliza todos os servios bsicos relacionados com as bases de dados, como operaes de definio de estrutura, manipulao dos dados e controlo dos dados. Existem diversas escolhas no mercado de SGBD, podendo dividir-se em dois grandes grupos: Grande porte Exemplos: ORACLE, Microsoft SQL Server, MySQL, Ingres, Informix e DB2.

Uso pessoal (domstico) e/ou de pequenas empresas Exemplos: Dbase, FoxPro, Microsoft Access e OpenOffice Base.

1.3 O OpenOffice BaseO sistema de gesto de bases de dados que utilizado neste Manual o OpenOffice Base, verso 2.0, em portugus do Brasil. Este produto o mais recente programa do conjunto de programas que constituem o OpenOffice. O OpenOffice.org baseado numa antiga verso do StarOffice, o StarOffice 5.1, adquirido pela Sun Microsystems em Agosto de 1999. O cdigo fonte foi disponibilizado, dando incio a um projecto de desenvolvimento de software de cdigo aberto em Julho de 2000, o OpenOffice.org. O principal objectivo era fornecer uma alternativa de baixo custo, de alta qualidade e de cdigo aberto, podendo competir com o Microsoft Office. O projecto e o software so designados habitualmente por OpenOffice mas, devido a uma disputa de marca registada, a Sun adoptou o nome OpenOffice.org. No Brasil, do qual a verso utilizada tem origem (uma vez que a verso de portugus de Portugal no se encontra desenvolvida) o programa tem a designao BrOffice.org.2 Neste manual ser usada apenas a designao OpenOffice. A transferncia do OpenOffice pode ser feita gratuitamente em http://www.openoffice.org/ ou, no caso da verso em portugus do Brasil, no stio do projecto brasileiro em http://www.openoffice.org.br/. As Bases de Dados em OpenOffice necessitam de instalao do Java JRE (Java runtime environment) da Sun, que pode ser descarregado em http://www.java.com. Para o registar, v barra de menus, em Ferramentas > Opes > OpenOffice.org > Java.2 Fonte: http://pt.wikipedia.org 5/61

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INTRODUO O OpenOffice Base

O OpenOffice Base cria ficheiros com a extenso .odb, que constituem as siglas de Open Document Base.

O ambiente de trabalho do Base apresenta barras e caixas. A caixa Banco de Dados fornece um acesso rpido s Tabelas, Consultas, Formulrios e Relatrios, onde se faro as operaes essenciais relacionadas com a base de dados. Para cada um deles possvel observar, na caixa de Tarefas, as Tarefas possveis de realizar, juntamente com uma breve Descrio. Estes menus, bem como os conceitos associados, sero explorados em pormenor, neste manual, medida que forem sendo necessrios. Neste manual partir-se- de uma base de dados simples, pretendendo armazenar os dados dos utilizadores de uma biblioteca. A partir desta base de dados monotabela sero explorados os conceitos bsicos relacionados com as bases de dados tabela, formulrio, relatrio, chave primria, etc. Seguidamente descobriremos os inconvenientes de uma base de dados monotabela, surgindo o modelo relacional como uma soluo. Com a criao de uma base de dados relacional sero introduzidos conceitos novos e poderemos aprofundar os conhecimentos adquiridos anteriormente. Exerccios de reviso: Recorrendo sua memria pessoal relativamente ao que tem visto em filmes e referido na imprensa, mencione abaixo exemplos e contextos em que apareciam bases de dados, para que fim e como eram utilizadas, etc. Recorrendo pesquisa na Teia Mundial e consulta do livro, defina: Dados; Informao; Base de Dados; Base de Dados Relacional; SGBD. Qual a diferena entre uma base de dados (database) e um banco de dados (databank)? D exemplos de aplicaes de SGBD disponveis comercialmente. Qual a extenso de um ficheiro de base de dados do OpenOffice Base?Manual de Apoio 6/61

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CONSTRUO DE UMA BASE DE DADOS SIMPLES SIMPLES

CONSTRUO DE UMA BASE DE DADOS

2 CONSTRUO DE UMA BASE DE DADOS SIMPLES

2.1 EspecificaoAo longo deste captulo pretende-se construir uma base de dados que armazene os dados de um utilizador de uma biblioteca. Os dados a guardar sobre o utilizador so:

Nmero/cdigo de scio da biblioteca; Nome; Morada; Data de Nascimento; Telefone; Foto.

A tabela a criar dever ser definida para poder guardar correctamente estes dados. Devero ser criados meios para facilitar a introduo dos dados e dever poder emitir relatrios com os nomes de utilizador e seu respectivo nmero de scio.

2.2 RealizaoPara realizar uma base de dados h alguns processos que necessrio conhecer. Precisamos de saber como se cria uma base de dados e como se abre uma base de dados existente. Os dados sero armazenados em tabelas. Cada tabela designada por um nome nico dentro da base de dados e corresponde a uma classe de entidades (tabelas). A informao presente em cada entidade (tabela) estruturada em registos (tuplos ou linhas) e campos (atributos ou colunas). preciso saber como se cria uma tabela. A tabela vai traduzir nas suas diversas colunas (que sero os campos) a realidade representada. Cada registo dessa tabela corresponder a um utilizador da biblioteca. Para facilitar a interaco com o utilizador da base de dados, na introduo de dados novos, so criados formulrios. Para que possam ser geradas listas com todos os utilizadores e seus respectivos nmeros de scio sero criados relatrios.

2.2.1 Criar uma nova base de dadosPara criar uma base de dados pode usar um destes processos:

Processo 1:

Clicar sobre Iniciar > Todos os Programas > BrOffice.org 2.0 > BrOffice.org Base.Manual de Apoio 7/61

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CONSTRUO DE UMA BASE DE DADOS SIMPLES

Criar uma nova base de dados

Processo 2:

Tendo o OpenOffice aberto clicar em Arquivo > Novo > Banco de Dados.

Em qualquer dos casos surgir o Assistente de Bancos de Dados. Para criar uma nova Base de Dados seleccionar a opo Criar novo banco de dados.

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CONSTRUO DE UMA BASE DE DADOS SIMPLES

Criar uma nova base de dados

Na etapa seguinte, perguntado se deseja registar a base de dados no OpenOffice.org. Se no for registada, no ser acessvel a outros componentes do OpenOffice.org (ex.: Writer, Calc). Vamos seleccionar Sim, registe o banco de dados para mim. Na questo seguinte surge seleccionado Abrir o banco de dados para edio, havendo tambm a opo simultnea Criar tabelas usando o Assistente de Tabelas, que abre o Assistente imediatamente. Vamos manter apenas a opo previamente assinalada. Depois de fazer as escolhas, clique em Concluir.

ainda pedido para guardar o ficheiro. Escolha a localizao desejada e atribua ao ficheiro um nome apropriado. Ser guardado com a extenso .odb.

2.2.2 Abrir uma base de dados existentePara abrir uma base de dados existente pode usar um destes processos:

Processo 1:

Fazer duplo clique no nome do ficheiro. O ficheiro de base de dados ter este cone:Manual de Apoio 9/61

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CONSTRUO DE UMA BASE DE DADOS SIMPLES

Abrir uma base de dados existente

Processo 2:

Clicar sobre Iniciar > Todos os Programas > BrOffice.org 2.0 > BrOffice.org Base. No Assistente de Bancos de Dados seleccionar a opo Abre um arquivo de banco de dados existente, podendo estar na lista de Usado recentemente, ou ser localizado atravs de clique no boto Abrir.

Processo 3:

Estando uma janela do OpenOffice aberta, clicar em Arquivo > Abrir, pesquisando de seguida a localizao do ficheiro desejado.

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Tabela

2.2.3 TabelaExerccio: Crie uma base de dados com uma tabela para armazenar os dados de um utilizador de uma biblioteca. Depois de criar a base de dados, vamos criar a tabela, onde sero armazenados os dados dos utilizadores.

A um quadro como o mostrado acima d-se o nome de tabela. Cada linha contendo dados tem o nome de registo e a cada coluna dado o nome de campo. Existem outros termos com o mesmo significado para tabela, registo e campos. Cada tabela designada por um nome nico dentro da base de dados e corresponde a uma classe de entidades (tabelas). A informao presente em cada entidade (tabela) estruturada em registos (tuplos ou linhas) e campos (atributos ou colunas). Exemplo:

Na fase inicial da criao da base de dados, ao serem definida(s) a(s) tabela(s), apenas os nomes dos atributos devem ser indicados, s depois, atravs do SGDB so preenchidos os dados. Na caixa Banco de Dados seleccionamos o boto Tabelas. Na lista de Tarefas surgem trs opes. Iremos sempre usar a Vista de Estrutura: Criar tabela na exibio de design....

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Tabela

Aparece-nos a janela de Design de tabela, que corresponde vista de estrutura. Nesta janela iremos definir os campos necessrios para armazenar os dados. Os campos so as colunas da tabela. Nesta tabela teremos seis campos designados por: Nmero_Utilizador, Nome, Morada, Data_Nascimento, Telefone e Foto. Para cada um deles corresponde um Tipo de campo (Tipo de Dados) para os valores que os campos podem receber. O primeiro campo, cujo Nome do campo Nmero_Utilizador, refere-se ao nmero de scio do utilizador da biblioteca. O Tipo de campo ser um nmero inteiro, incrementado de cada vez que se introduz um novo utilizador, de modo a que cada um tenha um nmero diferente. Para que o tipo de dados seleccionado seja um inteiro seleccionamos a opo Integer [INTEGER]. Para que este valor seja incrementado automaticamente devemos seleccionar, nas Propriedades do campo a opo 'Sim' em AutoValor. Quando se selecciona esta opo desaparece a propriedade 'Entrada obrigatria'. Esta ficar logo escolhida, dado que este campo ser sempre preenchido automaticamente.

As Propriedades do campo dependem do Tipo de campo escolhido e servem para definir caractersticas mais pormenorizadas relativas aos campos. No caso de um nmero inteiro podemos, por exemplo, definir que se incremente automaticamente (AutoValor). No caso de um campo do tipo Texto podemos escolher o nmero mximo de caracteres queManual de Apoio 12/61

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Tabela

o texto pode conter. Para todos eles podemos definir um Exemplo de Formatao. Esta mscara de introduo bastante interessante para o caso das datas, dado que podemos escolher o formato da data (DD-MM-AA, DD-MM-AAAA, etc). Clicando no boto '...' surge-nos uma janela onde podemos definir o formato de data desejado. Em todos eles temos a opo Entrada obrigatria. No caso de se escolher 'Sim' nesta propriedade, cada registo introduzido pelo operador da base de dados ter necessariamente que digitar informao relativa a este campo. aconselhado escolher esta opo em campos que se considerem essenciais. No entanto, o utilizador pode, por exemplo, no dispor de telefone. A escolha de certos campos com entrada obrigatria pode levantar alguns problemas ao operador da base de dados. Assim sendo, definiremos para cada campo os seguintes tipos de dados:

O campo Nmero_Utilizador tem ainda uma particularidade muito importante para uma base de dados. O nmero de cada utilizador diferente para cada utilizador. Podem existir scios da biblioteca com o mesmo nome, mas o seu nmero necessariamente diferente. O mesmo se pode dizer da Morada, Data de Nascimento e nmero de Telefone. Podemos identificar de forma unvoca cada registo da tabela utilizador atravs deste atributo. A este atributo chamamos Chave Primria. Ao criar uma tabela devemos definir sempre uma chave primria entre os atributos da entidade ou, no caso de no existir, criar um campo prprio para esse fim. Para guardarmos uma tabela clicamos no smbolo ou vamos atravs do menu Arquivo > Salvar. pedido para que atribuamos o nome da tabela.

Ao guardarmos a tabela, se no tivermos definido uma chave primria obtemos esta mensagem de erro:

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Tabela

Vamos Cancelar e atribuir a nossa chave primria. Seleccionamos o campo Nmero_Utilizador e, clicando em cima do smbolo verde com o boto secundrio, escolhemos a opo Chave primria. Seguidamente guardamos a tabela.

Aps a criao da tabela surge-nos um leque variado de opes. Fechamos a tabela e voltamos a ver a janela principal do programa. Na caixa Tabelas veremos a tabela criada. Um duplo clique na tabela criada far abrir a tabela na Vista de Folha de Dados. Esta vista serve para a introduo de dados. Clicando com o boto secundrio sobre a tabela podemos ver vrias opes. A opo Abrir corresponde Vista de Folha de Dados, para introduo de dados. A opo Editar corresponde Vista de Estrutura (Design de Tabela) e permite-nos fazer modificaes nos campos, tipos de campos e propriedades dos campos. Excluir apaga a tabela criada, Copiar permite a criao de uma nova tabela baseada na anterior e Renomear permite alterao do nome da tabela. As opes Assistente de Formulrios... e Assistente de Relatrios... do incio criao de formulrios e relatrios sero desenvolvidas nos prximos captulos.

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CONSTRUO DE UMA BASE DE DADOS SIMPLES

Tabela

Vamos agora introduzir dados na tabela. Temos que passar da vista de estrutura da tabela para a vista de folha de dados.

Colocando o cursor sobre cada uma das clulas escrevemos o texto pretendido. No possvel preencher os campos que foram definidos como Campo Automtico. Nestes casos, o sistema encarrega-se de o preencher. No caso de campos definidos com Entrada obrigatria o utilizador ter necessariamente que introduzir dados nesses campos antes de passar ao registo seguinte. A coluna Foto (do tipo Imagem) contm o atributo e, actualmente, no pode ser editada na janela de edio. possvel formatar a tabela para que possa ter maior legibilidade. Colocando o cursor nas linhas que separam os campos e arrastando poderemos aumentar a largura das colunas, para que se possa ver todo o texto introduzido. Tambm se pode definir a largura de uma coluna clicando sobre a coluna desejada com o boto secundrio e escolhendo a opo 'Largura da Coluna...', definindo de seguida o valor em centmetros para a largura da coluna.

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CONSTRUO DE UMA BASE DE DADOS SIMPLES

Tabela

Para se ocultar uma coluna basta clicar com o boto secundrio sobre a tabela que se pretende ocultar e seleccionar a opo Ocultar Colunas. Esta operao reversvel, bastando clicar novamente com o boto secundrio sobre uma outra coluna e escolher 'Mostrar Colunas'.

Para se definir o formato de uma coluna necessrio efectuar uma seleco da opo Formato da Coluna.... Com esta ferramenta possvel alterar o alinhamento do texto, centrando-o na coluna, por exemplo. Isto conseguido no separador Alinhamento. No caso de campos do tipo Data pode-se alterar o formato apresentado da data. No separador Formato escolhemos o modo de apresentao desejado. Esta opo igual que pode ser feita durante a criao da tabela na propriedade do campo Exemplo de Formatao.

Exerccios de reviso: Explique como se constri uma tabela utilizando a Vista de Estrutura (Exibio de design). O que so Tipos de dados (campos)? Antes de gravar a tabela necessrio escolher uma chave primria. Como que se cria esta chave? Considere a tabela de utilizadores da biblioteca, cujos campos so: Nmero_Utilizador, Nome, Morada, Data_Nascimento, Telefone. Qual o campo mais adequado para funcionar como chave primria? Considere a tabela de utilizadores da biblioteca. Insira dados na tabela.Manual de Apoio 16/61

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CONSTRUO DE UMA BASE DE DADOS SIMPLES

Formulrio

2.2.4 FormulrioA terceira seco de trabalho da janela principal da base de dados chama-se Formulrios. Os formulrios constituem uma forma de mostrar os dados de tabelas ou consultas com uma melhor apresentao, facilitando a visualizao e introduo de novos dados. Exerccio: Crie um formulrio com o Assistente de formulrios a partir da tabela Utilizador. Resoluo do Exerccio: Para iniciar a criao de um formulrio teremos de seleccionar, na janela principal da base de dados, a seco Formulrios. Nesta seco, temos duas opes: Criar formulrio na exibio de design... e Usar assistente para criar formulrio.... Vamos usar o assistente. O Assistente de Formulrios permite criar formulrios atravs de rotinas internas do programa, tendo em conta diversas informaes solicitadas ao utilizador. O assistente de formulrios tambm pode ser iniciado com clique no boto do lado direito sobre a tabela, na seco de tabelas. Ao iniciar, o assistente abrir tambm a aplicao OpenOffice Writer. As primeiras informaes que o assistente de formulrios nos pede so relativas tabela (ou consulta, veremos o que so mais tarde) com base na qual ir ser criado o formulrio, bem como os campos que pretendemos incluir no formulrio.

Na caixa de listagem Tabelas ou consultas escolhemos a tabela ou consulta para a qual pretendemos criar um formulrio. Na caixa Campos disponveis escolhemos os campos da tabela que surgiro no formulrio. Podemos inserir campo a campo, atravs do boto com a forma de um sinal maior (>) ou inserir todos os campos de uma s vez, com o boto (>>). Os botes () selecciona todos os campos da tabela ou consulta.

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Fonte: Azul, Artur Augusto; Azul, Nuno; Fonseca, Dalila; Marques, Fernando; Pacheco, Deolinda; Soares, Ricardo (2005). Tecnologias da Informao e Comunicao 10 Unidades Essenciais: 1. Parte. Porto: Porto Editora. 21/61

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Relatrio

Depois temos a oportunidade de rotular os campos com nomes diferentes dos atribudos nas tabelas da base de dados. Por exemplo, o campo com o nome Nmero_Utilizador pode ser exibido no relatrio com o nome Nmero de Scio. Depois de definir os rtulos clique em Avanar.

O passo Agrupamento altera a disposio dos campos, podendo ser til quando se realizarem relatrios com base em vrias tabelas. Seguidamente, em Opes de classificao, podemos definir a ordenao dos registos no relatrio. Por exemplo, se for escolhido o campo Nome, com ordenao Crescente, os registos surgiro no relatrio por ordem alfabtica.

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CONSTRUO DE UMA BASE DE DADOS SIMPLES

Relatrio

Nesta fase temos a oportunidade de definir a aparncia do relatrio. Existem diversos esboos escolha. Podemos ver no fundo, na janela do Writer, o aspecto que ter o relatrio. O texto que aparece em vez dos nossos dados serve apenas de orientao. Na janela do assistente encontramos este aviso: O texto fictcio ser substitudo por dados do banco de dados quando o relatrio for criado. Podemos escolher tambm se queremos que a folha do relatrio tenha Orientao horizontal (Paisagem) ou vertical (Retrato).

Finalmente pedido para indicar o Ttulo do relatrio e o Tipo de relatrio. No tipo de relatrio vamos escolher Relatrio dinmico. O relatrio dinmico actualizado de cada vez que so inseridos novos dados. A opo Relatrio esttico bloqueia as restantes opes. Quando pedido para indicar como deseja proceder depois de criar o relatrio temos duas hipteses: Modificar layout de relatrio e Criar relatrio agora. A primeira permite editar o relatrio, abrindo-o no Writer. Permite alterar a largura das colunas, tipo de letra, alinhamento do texto, inserir figura, etc. A segunda gera imediatamente o relatrio, abrindo-o para exibio de seguida.

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CONSTRUO DE UMA BASE DE DADOS SIMPLES

Relatrio

Exerccios de reviso: Qual a importncia dos Relatrios nos sistemas de gesto de bases de dados? Explique como se constri um relatrio utilizando o Assistente de relatrios.

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BASES DE DADOS RELACIONAIS

BASES DE DADOS RELACIONAIS

3 BASES DE DADOS RELACIONAIS

3.1 Modelos de base de dadosA ideia de criar bases de dados, em alternativa a colocar os dados em ficheiros independentes, trouxe vrias vantagens, mas tambm trouxe o problema de saber qual a melhor maneira de organizar e relacionar os dados para formar a base de dados. Ao longo dos anos, vrios tm sido os modelos propostos, no existindo o modelo perfeito, na medida em que todos tm vantagens e desvantagens. No entanto, existe um modelo ao qual facilmente se adapta a maioria das situaes: o modelo relacional. De notar que o modelo relacional no exclusivo das bases de dados informticas, antes destas existirem a organizao dos ficheiros ou fichas em papel, j seguia este modelo. Tomando como exemplo o emprstimo de uma biblioteca, a ficha de emprstimo remete para uma ficha de utilizador e para a ficha de livro (exactamente a mesma estrutura que as bases de dados informticas). O modelo (de base de dados) relacional foi desenvolvido por Edgar "Ted" Frank Codd (*) (19242003), matemtico de Oxford (Gr-Bretanha), durante o seu desenvolvimento como investigador num laboratrio de pesquisa da IBM4 em San Jose, CA (EUA). O modelo relacional tem como fundamento terico uma teoria matemtica a lgebra relacional (uma modalidade da teoria de conjuntos). dessa teoria que deriva o nome modelo relacional. Este ser o modelo que vamos usar e como veremos muito intuitivo, flexvel e fcil de compreender e aplicar. Os elementos fundamentais de uma base de dados elaborada segundo o modelo relacional so as tabelas em que a informao estruturada em campos (atributos ou colunas) e registos (tuplos ou linhas). Cada tabela designada por um nome nico dentro da base de dados e corresponde a uma classe de entidades (tabelas ou relaes) ou a um relacionamento (relao) entre entidades.

4 IBM Internacional Business Machines uma empresa americana de informtica (*) Para mais informao consulte o artigo do autor em http://www.acm.org/classics/nov95 Manual de Apoio 25/61

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BASES DE DADOS RELACIONAIS

Estrutura de uma base de dados relacional

3.2 Estrutura de uma base de dados relacionalComo vimos em captulos anteriores, o modelo mais simples que uma base de dados pode ter o que assenta numa nica tabela, ao estilo das tabelas das folhas de clculo. A esse modelo d-se o nome de monotabela. Ser que uma tabela suficiente e eficaz? De seguida vamos ver os principais inconvenientes de construir uma base de dados monotabela. Considere a seguinte tabela e observe bem tanto a respectiva estrutura, como os dados nela presentes. Exerccios: Considere a tabela que se segue: Como sabe, uma tabela corresponde a uma entidade. Qual seria um nome com sentido para a entidade representada nesta tabela? Descubra os dados que se encontram repetidos em cada campo. Porque se encontram repetidos? Que inconvenientes, ou limitaes, resultam da situao de dados repetidos? Consegue imaginar uma forma de evitar os inconvenientes identificados na questo anterior? Qual?Nome Ricardo Magalhes Ana Melo Jos Scrates Diana Gentil Ana Melo Raquel Amorim Miguel Prates Diana Gentil Raquel Amorim Bruna Filipe Jos Scrates Morada Guarda Abrantes Faro Porto Abrantes Lisboa Coimbra Porto Lisboa Aveiro Faro Designao Docente Aluno Funcionrio Funcionrio Aluno Aluno Docente Funcionrio Aluno Aluno Funcionrio Data_ Emprstimo 28-11-05 13-11-05 03-10-05 12-01-06 13-11-05 28-12-05 03-01-06 12-01-06 20-12-05 13-01-06 16-10-05 Data_ Devoluo 22-12-05 23-12-05 10-11-05 27-01-06 23-12-05 19-01-06 22-01-06 27-01-06 29-01-06 10-02-06 30-11-05 Ttulo Razo e Dilogo Cadernos de Histria da Arte Introduo ao Direito Razo e Dilogo Introduo ao Direito Tecnologias da Informao e Comunicao Razo e Dilogo Introduo ao Direito Razo e Dilogo Cadernos de Histria da Arte Tecnologias da Informao e Comunicao Autor Neves Vicente Ana Ldia Pinto Carlos Batalho Neves Vicente Carlos Batalho Artur Azul Neves Vicente Carlos Batalho Neves Vicente Ana Ldia Pinto Artur Azul

Podemos visualizar nesta base de dados, do tipo monotabela, que existem vrios problemas, tais como: 1) Repetio dos dados (ou redundncia dos dados), isto , estamos a guardar os mesmos dados em mais que um local;Manual de Apoio 26/61

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BASES DE DADOS RELACIONAIS

Estrutura de uma base de dados relacional

2) Isto provoca um desperdcio de espao no armazenamento de dados; 3) E torna mais difcil a manuteno e a actualizao dos dados, o que pode levantar problemas de coerncia dos dados. A soluo dos problemas mencionados anteriormente usar mais que uma tabela e estabelecer relaes entre elas, ou seja, usar o modelo relacional. Os sistemas de bases de dados relacionais caracterizam-se por permitirem criar bases de dados com tabelas relacionadas entre si. Os relacionamentos entre tabelas baseiam-se nas chaves das tabelas.

Atributos chave(chave candidata, chave primria e chave estrangeira) O conceito de chave muito importante no modelo relacional. Para cada tabela deve existir uma chave, que vai ser constituda por um conjunto de um ou mais atributos, que identifica cada registo de modo nico. No podem existir dois registos (tuplos) com os mesmos dados para o mesmo atributo ou conjunto de atributos. Quando uma chave composta apenas por um atributo, podemos dizer que se trata de uma chave simples. Uma chave constituda por mais do que um atributo denominada chave composta. Chaves candidatas so todos os conjuntos de um ou mais atributos possveis para identificar cada tuplo de um modo nico. No entanto, para proceder a esta seleco de chaves candidatas, necessrio conhecer bem a realidade de cada um dos atributos da relao e qual o seu domnio. De entre todas as chaves candidatas apenas uma ser escolhida para identificar cada registo (tuplo) de forma nica. A chave seleccionada de entre as chaves candidatas designada chave primria da relao. Em todas as tabelas deve existir sempre uma chave primria e os atributos que a constituem no podem conter valores nulos. Uma chave estrangeira um conjunto de um ou mais atributos que so a chave primria numa outra relao.

3.3 Tipos de atributosAlguns atributos como, por exemplo, a idade e o nmero de identidade (BI) de uma pessoa podem ser considerados atributos atmicos, visto que, no se podem decompor por unidades mais elementares.

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BASES DE DADOS RELACIONAIS

Tipos de atributos

Outros atributos podem ser considerados atributos compostos, ou seja, so atributos que se podem decompor em parcelas elementares. Por exemplo, o nome de uma pessoa, visto que, normalmente possvel decompor esse atributo nas parcelas elementares primeiro nome e ltimo nome. O mesmo se passa em relao data de nascimento (dia, ms e ano). A tabela seguinte ilustra os vrios tipos de atributos:

3.4 Tipo de relaesComo se relacionam as vrias tabelas (entidades) entre si? Aps serem bem identificadas as entidades, as relaes entre elas e os seus atributos, ser depois muito fcil obter as tabelas e os campos que as vo compor. Para isso ter que se saber como se concebe um diagrama E-R (Entidade-Relao), ou seja, um esquema que mostre as entidades e as relaes entre elas. Para conceber um diagrama destes temos de pensar nas:

entidades que queremos; nas relaes que existem entre elas; nos atributos de cada entidade; e na chave de cada entidade.

Nas bases de dados relacionais existem trs tipos de relaes entre entidades: Um para Um; (1 : 1) Um para Muitos; (1 : M ou 1 : ) Muitos para Muitos. (M : M ou : ) Relao Um para Muitos (1 : M) Nas relaes do tipo um para muitos ou 1 para M, um registo na tabela do lado 1 poder ter vrios registos correspondentes na tabela do lado M, mas um registo da tabela do lado M s poder ter um registo correspondente na tabela do lado 1.

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Tipo de relaes

Em matemtica, na teoria de conjuntos, chama-se relao unvoca a uma relao de 1 para M. Cada tabela um conjunto. A funo que relacione uma relao do lado M com um elemento do lado 1 uma relao unvoca.

A uma relao 1 para 1 chama-se uma relao biunvoca.

Exemplo:

L-se: Num Departamento trabalham vrios empregados 1 Empregado trabalha num e num s Departamento Relao Um para Um (1 : 1) Neste tipo de relao, a cada registo de cada uma das tabelas corresponde um e apenas um registo na outra tabela. Exemplo:

L-se: 1 Professor lecciona uma e uma s Disciplina 1 Disciplina leccionada por um e um s Professor

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Tipo de relaes

Relao Muitos para Muitos (M : M) Com este tipo de relao, um registo da tabela da esquerda pode ter vrios registos correspondentes na tabela da direita e um registo da tabela da direita pode ter vrios registos correspondentes na tabela da esquerda. Exemplo:

L-se: 1 Autor escreve vrios Livros 1 Livro escrito por vrios Autores

A ttulo de exemplificao apresenta-se um exemplo de um diagrama E-R:

A aplicao suporta o registo de diversa informao, a saber: Categorias de software: nome da categoria; Software disponvel: nome, descrio, suporte (CD / DVD), nmero de disco (nmero presente em todos os CDs/DVDs e que identifica um CD);

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Tipo de relaes

Exemplares: para cada CD/DVD tem de ser mantida a informao da existncia de cada exemplar, uma vez que o que so emprestados so os exemplares. importante definir a forma como cada exemplar ser identificado; Utilizadores: Nome, Laboratrio (unidade a que o utilizador pertence), Tipo de Utilizador (Aluno, Bolseiro, Docente); Custo das Multas Por Tipo de utilizador - valor da multa associada; A aplicao deve permitir o registo das cobranas e recebimentos dos valores das multas, por utilizador;

3.5 Entidades, relaes e tabelasPodemos determinar as tabelas, os campos e as relaes da nossa base de dados segundo este exemplo:

Notar que: Utilizador, Emprstimo e Livro so as tabelas. As chaves primrias na tabela Utilizador o atributo cod_Utilizador, na tabela Emprstimo o atributo cod_ Emprstimo e na tabela Livro o atributo cod_Livro. As chaves estrangeiras s existem na tabela Emprstimo e so os atributos cod_Utilizador e cod_Livro. O tipo de relaes existentes de um para muitos. Exerccio de reviso: Enumere as vantagens deste esquema em comparao com o da base de dados monotabela.

3.6 IntegridadeComo vimos anteriormente, necessrio que a manuteno e a actualizao dos dados, seja fcil e acessvel, ou seja, temos de manter a integridade da informao. Existem dois tipos de integridade:

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Integridade

Integridade de Entidade Se o valor do atributo (ou dos atributos) que corresponde (m) chave primria de uma entidade so todos no-nulos e distintos entre si, temos integridade de entidade. Exemplos: - O nmero de cada aluno numa turma. - O nmero de cada utilizador numa biblioteca, clube de tnis, piscina, Integridade Referencial Uma BD relacional deve assegurar a integridade de entidade e a integridade referencial. H integridade referencial quando todos os valores de uma chave estrangeira existem como elementos constituintes da chave primria da tabela relacionada com aquela chave estrangeira. Exemplo: - Todos os alunos tm de ter um valor no atributo que chave estrangeira na tabela Aluno com correspondncia na tabela Turma. Por fim, podemos de uma forma resumida dizer que, os objectivos a atingir num projecto de uma base de dados: 1) Tornar possvel a incluso de toda a informao relevante; 2) Evitar a redundncia ou repetio desnecessria; 3) Procurar assegurar a consistncia e integridade da informao; 4) Proporcionar interfaces fceis de compreender e administrar; 5) Proporcionar formas de controlo do acesso informao.

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CONSTRUO DE UMA BASE DE DADOS RELACIONAL RELACIONAL

CONSTRUO DE UMA BASE DE DADOS

4 CONSTRUO DE UMA BASE DE DADOS RELACIONALAo longo deste captulo vai ser construda uma base de dados para auxiliar a gesto de uma Biblioteca Escolar. Esta base de dados ser constituda por vrias tabelas.

4.1 EspecificaoA aplicao (base de dados) a desenvolver deve suportar o registo de diversa informao, a saber: Para todos os utilizadores deve guardar o nmero/cdigo de utilizador, o nome, a morada e o telefone; A biblioteca s deve possuir livros e estes devem ser identificados pelo nmero/cdigo, ttulo e autor; Como a Biblioteca vai emprestar os seus livros a todos os utilizadores da escola, devem ser guardados os seguintes dados em cada emprstimo: o nmero de emprstimo/cdigo de emprstimo, a data de emprstimo, a data de devoluo e ainda informaes relativas ao utilizador e aos livros que so requisitados.

4.2 RealizaoAps a anlise da especificao fcil verificar que as tabelas a realizar so: Utilizador (cod_Utilizador, Nome, Morada, Telefone); Livro (cod_Livro, Ttulo, Autor); Emprstimo (cod_Emprstimo, Data_Emprstimo, Data_Devoluo, cod_Utilizador, cod_Livro). A notao usada anteriormente outra forma de representar as tabelas e os seus atributos, ou seja, equivalente a ter:

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Tabelas

4.2.1 TabelasExerccio: Crie uma base de dados para a Biblioteca com trs tabelas, de acordo com a especificao anterior. A construo das tabelas feita de forma idntica demonstrada no ponto 2 (2.2.1 Tabela) deste Manual. Coloque o Tipo de campo como os indicados nas seguintes imagens:

Relaes entre tabelas

Antes de inserir os dados nas tabelas necessrio estabelecer relaes entre elas. A vantagem de estabelecer relaes tem a ver com o facto das relaes poderem impor determinadas obrigaes, no nosso exemplo, s podemos preencher com dados a tabela Emprstimo se as outras tabelas j tiverem os dados inseridos, evitando assim erros, ou seja, violao da integridade referencial. O relacionamento entre tabelas uma operao muito fcil se as chaves foram criadas com cuidado, isto , se os campos atravs dos quais as tabelas vo relacionar-se tiverem tipos idnticos ou no mnimo compatveis. Para estabelecer relaes entre tabelas devemos seguir os seguintes passos:

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Tabelas

Ir ao menu Ferramentas seleccionar Relaes e aparecer a seguinte janela:

Depois ir ao menu Inserir e seleccionar Adicionar tabelas ou premir o boto

Aparecer uma janela com as diferentes tabelas, devemos seleccionar as tabelas uma por uma e adicion-las.

Quando estiverem as tabelas todas adicionadas fecha-se a janela de Adicionar tabelas. Antes de estabelecer as relaes deve-se organizar a disposio das tabelas, apenas para maior legibilidade.

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Tabelas

Estamos agora preparados para estabelecer as relaes entre as tabelas, para isso s devemos clicar sobre a chave primria de uma tabela e arrastar o cursor do rato, premindo o seu lado esquerdo, at ao campo correspondente da outra tabela.

Essa operao far surgir as relaes entre as vrias tabelas se as chaves foram bem definidas. No Base para visualizar a tabela de edio das relaes podemos clicar sobre a linha das relaes, com o cursor do rato premindo o seu lado direito, seguido de Editarou ir ao menu Inserir Nova relao ou premir o boto Aparecer em todos os casos a seguinte janela:

Por regra, no necessrio abrir esta janela porque automaticamente so estabelecidas as relaes. A ttulo de curiosidade podemos ver como so estabelecidas as relaes, por exemplo, as tabelas que esto envolvidas no processo e os campos que estabelecem as relaes.

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Tabelas

Insero de dados nas tabelas O prximo passo ser introduzir dados nas tabelas. A introduo de dados feita do mesmo modo que no ponto 2 (2.2.3 Tabela) deste Manual. Se inserirmos os dados que constam nas tabelas abaixo: Tabela Utilizadorcod_Utilizador 0 1 2 3 4 5 Nome Sandra Sousa Ricardo Magalhes Ana Melo Jos Scrates Diana Gentil Raquel Amorim Morada Braga Guarda Abrantes Faro Porto Lisboa Telefone 253786978 454567585 223459735 567567567 224534666 216865785

Tabela Livrocod_Livro 0 1 2 3 4 5 6 Matemtica A Tecnologias da Informao e Comunicao Razo e Dilogo Introduo ao Direito Desenho e Geometria Descritiva Cadernos de Histria da Arte Introduo ao Desenvolvimento Econmico e Social Ttulo Autor Afonso Silva Artur Azul Neves Vicente Carlos Batalho Lus Gonalves Ana Ldia Pinto Jos Laranjo

Tabela Emprstimocod_Emprstimo 0 1 2 3 4 Data_Emprstimo 21-12-05 03-01-05 05-01-06 06-01-06 07-01-06 Data_Devoluo 21-01-06 30-01-06 01-02-06 15-01-06 08-01-06 cod_Utilizador 1 3 0 2 4 cod_Livro 2 4 3 1 5

Exerccios de reviso: Defina chave estrangeira. Como se criam relaes entre tabelas?

4.2.2 FormulriosA construo de formulrios feita de forma idntica demonstrada no ponto 2 (2.2.4 Formulrio) deste Manual.Manual de Apoio 37/61

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Formulrios

Para o exemplo da Biblioteca, vamos construir os trs formulrios para introduo de dados nas trs tabelas criadas. Por razes de simplicidade, atribuimos o mesmo nome da tabela ao formulrio respectivo. Vemos que, na tabela Emprstimo, os campos cod_Utilizador e cod_Livro correspondem a campos das tabelas Utilizador e Livro, respectivamente. S interessa adicionar registos que j existam nestas duas tabelas. Uma vantagem que nos trazem as Caixas de Combinao poder seleccionar a estas tabelas os valores que desejamos guardar na tabela Emprstimo. As caixas de combinao podem assim facilitar-nos a insero de dados em alguns campos. As caixas de combinao criam-se j depois do formulrio criado. Clicando com o boto secundrio sobre o formulrio Emprstimo escolhemos a opo Editar. Com a tecla CTRL premida clicamos sobre a caixa de introduo de dados do cod_Livro e apagamola.

Seguidamente, na barra de ferramentas, seleccionamos o boto Combo Box desenhamos uma caixa semelhante caixa que existia anteriormente. Depois de desenhar a caixa surge-nos esta janela:

e

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Formulrios

Esta janela permite-nos escolher a tabela a partir de onde queremos buscar os elementos para guardar no campo cod_Livro. Neste caso, pretendemos buscar o campo cod_Livro tabela Livro. Seleccionamos Livro e clicamos em Prximo. De seguida seleccionamos o campo cod_Livro e clicamos em Prximo.

-nos ainda perguntado se desejamos salvar este valor num campo da base de dados ou se pretendemos apenas usar este valor para exibio. Seleccionamos a opo Sim, desejo salv-lo no seguinte campo do banco de dados, pois pretendemos, no apenas visualizar os cdigos de Livro existentes na biblioteca, mas tambm armazenar este cdigo na informao de emprstimo do mesmo livro. Escolhemos da caixa de listagem a opo cod_Livro, pois pretendemos que este valor seja armazenado no campo cod_Livro. Finalmente clicamos em Concluir.

Salvamos o formulrio e, quando o abrimos novamente, verificamos que temos disposio a caixa de combinao, que nos permite seleccionar o cdigo do livro que pretendemos requisitar, em vez de termos de introduzir esse cdigo mo.

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Formulrios

importante fazer o mesmo procedimento para o campo cod_Utilizador.

4.2.3 ConsultasAs consultas so um dos diferentes objectos que constam numa base de dados. Permitem ao utilizador analisar as vrias tabelas e retirar informao das mesmas. Por exemplo, numa tabela que contenha as moradas, se pretendermos saber quem mora em Sintra, podemos fazer uma consulta e obter uma nova tabela mas s com os utilizadores que habitam em Sintra. Os principais objectivos duma consulta so: Mostrar apenas os registos que obedeam a um critrio definido pelo utilizador; Ordenar os registos por um ou mais campos; Mostrar os campos de tabelas relacionadas por uma ordem diferente da original; Efectuar operaes em campos do tipo numrico (Nmero ou Integer, Data, ); Eliminar ou adicionar registos segundo um determinado critrio definido pelo utilizador. Consultas simples Exerccio: Para a base de dados com trs tabelas da biblioteca crie as seguintes consultas simples: Todos os Livros existentes (visualize todos os atributos). Todos os Emprstimos, exibindo o nome do utilizador, o ttulo do livro e a data de devoluo.

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Consultas

Vamos criar sempre consultas na vista de estrutura (exibio de design). No separador Consultas da nossa base de dados seleccionamos a opo Criar consulta na exibio de design.... Neste tipo de vista a parte superior da janela apresenta-nos as tabelas seleccionadas para consulta. Na parte inferior so indicados os campos que pretendemos visualizar na consulta, bem como os critrios de seleco para filtragem dos dados. Pretendendo exibir todos os registos da tabela Utilizador, na janela de Adicionar tabelas escolhemos a tabela Utilizador e clicamos em Adicionar.

Para escolha dos campos a exibir na consulta temos que colocar na seco inferior os campos que queremos. Pode ser feita de duas maneiras. Uma seleccionar o campo que queremos e arrast-lo para a seco inferior.

Outra colocar o cursor no espao em branco Campo e seleccionar o campo da tabela por uma seleco da lista que aparece, como se pode ver na figura seguinte.

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Consultas

Depois de escolhidos todos os campos pretendidos para a consulta clicamos no boto Salvar. -nos pedido para introduzir o nome da consulta.

Esta consulta criada uma consulta simples, quando se pretende apenas exibir registos de uma s tabela. tambm possvel criar consultas com base em mais do que uma tabela. Podemos pretender, por exemplo, criar uma listagem com os nomes dos utilizadores, ttulos dos livros requisitados e data de devoluo. Estes trs dados encontram-se em trs tabelas diferentes. Para iniciar a criao de uma consulta clicamos em Criar consulta na exibio de design... e seleccionamos cada uma das trs tabelas, clicando em Adicionar. Um duplo clique no nome da tabela faz a mesma operao.

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Consultas

Seguidamente arrastamos o campo Nome da tabela Utilizador, o campo Ttulo da tabela Livro e o campo Data_Devoluo da tabela Emprstimo. Clicamos no boto Salvar e atribuimos um nome consulta.

Um duplo clique na consulta criada permite-nos observar que apenas obtivemos os dados referentes aos campos escolhidos das trs tabelas. Para alm da criao de consultas simples com base em vrias tabelas podemos tambm fazer consultas com critrios e consultas com parmetros. Consultas com critrios Exerccio: Efectue uma consulta com critrios que mostre os Utilizadores a quem foram emprestados os livros de TIC. Resoluo do Exerccio: Por exemplo, podemos querer saber os nomes dos utilizadores que requisitaram livros com ttulo TIC. Para isso, no design de consulta, arrastamos para a parte inferior os campos Nome da tabela Utilizador e Ttulo da tabela Livro. Na seco Critrio escrevemos TIC e a consulta gerada far uma seleco, excluindo todas as requisies que no tenham sido efectuadas sobre o livro com nome TIC.

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Consultas

Como podemos ver na consulta criada, so exibidos os nomes de utilizador e ttulos do livro que correspondem apenas a uma requisio de livro com nome TIC.

Consultas com parmetros Exerccio: Efectue uma consulta com parmetros que mostre todos os emprstimos de um utilizador a especificar. Resoluo do Exerccio: Numa consulta deste tipo, o valor do critrio ser solicitado ao comandar a execuo. Criamos parmetros colocando na seco do Critrio o sinal de interrogao, ? , como no exemplo:

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Consultas

Ao executar esta consulta o dilogo ser exibido:

Analise o resultado da consulta com parmetros.

Exerccio: Pretende-se consultar a lista de todos utilizadores, com nmero superior ou igual ao introduzido como parmetro.

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Consultas

Resoluo do Exerccio:

Ao executar esta consulta o dilogo ser exibido:

Resultado da consulta:

Exerccios de reviso: Defina, por palavras suas, o que uma consulta. Que nos permite fazer as consultas nos sistemas de gesto de bases de dados?

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Relatrios

4.2.4 RelatriosA construo de relatrios feita de forma idntica demonstrada no ponto 2 (2.2.5 Relatrio) deste Manual. J aprendemos a criar consultas, agora vamos criar relatrios com base em consultas. O processo de gerao de relatrios com base em consultas semelhante ao processo de criao de relatrios com base numa tabela. No separador Relatrios, escolhemos a opo Usar assistente para criar relatrio... e, em vez de seleccionarmos uma tabela, seleccionamos uma consulta.

Mais uma vez, usamos os botes > e >> para escolhermos os campos da consulta que desejamos que apaream no relatrio. Na seco seguinte, podemos atribuir nomes para os rtulos dos campos, se desejarmos que no sejam os mesmos nomes dos campos. Isto pode tornar o relatrio mais compreensvel ao utilizador final.

Definirmos, se desejarmos, opes de agrupamento e escolhemos o aspecto do relatrio. Finalmente, atribuimos um nome ao relatrio, definimo-lo como relatrio dinmico e seleccionamos Criar relatrio agora, clicando em Concluir. O relatrio desejado ser imediatamente criado.Manual de Apoio 47/61

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Relatrios

Exerccios de reviso: Um mdico pediu-lhe para elaborar uma base de dados de modo a poder fazer um controlo dos seus pacientes. Para isso ele pretende ter dois tipos de elementos separados: informao dos pacientes e informao das consultas. Sobre os pacientes pretende guardar o n. do processo, nome, data de nascimento, sexo, morada, telefone, profisso. Sobre as consultas pretende guardar o n. da consulta, data, nome do mdico, observaes e medicao. Defina quais as caractersticas da cada campo e construa pelo menos duas tabelas. Uma para a Identificao e outra para a Informao das Consultas. Estabelea as relaes entre as tabelas com base no nmero do processo. Defina tambm dois formulrios, um para cada tabela. Introduza uma caixa de combinao para ir buscar o nmero do processo tabela de identificao para armazenar na tabela de informao das consultas.

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Relatrios

Crie uma consulta para seleccionar todos os pacientes do sexo feminino. Crie um relatrio com a consulta feita na alnea anterior. Est inscrito num clube? Faa um levantamento de informao relevante para ser armazenada numa base de dados de um clube. Que dados devem ser guardados sobre os atletas? Que informaes so importantes sobre as modalidades? De acordo com a sua pesquisa, crie uma base de dados. Defina duas tabelas: uma para a inscrio dos atletas no clube, outra para as modalidades com os trs campos seguintes: Nome da modalidade, Valor da mensalidade e Federada. Crie as relaes entre as tabelas. Crie os formulrios para insero de dados. Introduza registos nas tabelas. Crie uma consulta para seleccionar dados de todos os atletas existentes; apenas devero aparecer como resultado da consulta os nmeros e o nomes dos atletas. Crie uma consulta para seleccionar os dados completos de todos os atletas com o nome Francisco. Crie um relatrio com a consulta feita no ponto anterior. Defina uma caixa de combinao numa tabela, num campo em que ache isso conveniente. De acordo com o que j aprendeu, crie uma base de dados para armazenamento de informao da sua coleco de cds. Esta base de dados poder armazenar tambm dados de emprstimo dos seus cds a amigos, dados sobre os artistas, etc. Crie as tabelas necessrias, formulrios para insero de dados, consultas e relatrios.

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ELEMENTOS AVANADOS

ELEMENTOS AVANADOS

5 ELEMENTOS AVANADOS

5.1 Propriedades dos camposAlm do Nome de campo e do Tipo de campo, os campos possuem tambm Propriedades do campo, definies de pormenor que podem ser importantes. Nem todas as propriedades podem ser usadas com todos os tipos, mas o Base encarrega-se de, para cada campo, mostrar apenas as propriedades aplicveis. A ttulo de exemplo, sero mostradas as imagens das Propriedades do campo que existem no Base, para os seguintes Tipos de campos: inteiro, texto e data:

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ELEMENTOS AVANADOS

Propriedades dos campos

Observao: Em campos como o cod_Emprstimo ou cod_Livro, podemos optar pelo tipo AutoValor, uma vez que pretendemos um nmero diferente para cada emprstimo ou para cada Livro. Como se pode ver pelas imagens, para os diferentes Tipos de campos existem propriedades comuns e propriedades especficas que permitem o controlo da apresentao do campo e a introduo de dados por parte do utilizador.

Propriedade do campoAutoValor Incrementar automaticamente ... Tamanho Exemplo de formatao Entrada obrigatria Valor padro

SignificadoPodemos escolher entre Sim ou No. Em caso de Sim aparece IDENTITY em Incrementar automaticamente ... (estas duas propriedades complementam-se). Valor preenchido automaticamente. Nmero de caracteres que l podem ser escritos (texto) ou nmero mximo de algarismos (Integer) Permite criar regras de introduo, o que facilita a introduo de dados nos campos, de modo a evitar erros de digitao por parte dos utilizadores. Para indicar se o campo ou no de preenchimento obrigatrio. Valor com que o campo automaticamente preenchido.

De seguida, vamos analisar a Propriedade do campo designada por Exemplo de formatao, para Tipos de campos: inteiro, texto e data:

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ELEMENTOS AVANADOS

Subformulrios

5.2 Subformulrios possvel incluir um formulrio noutro para que o segundo fique dependente do primeiro. A forma mais fcil de o fazer cri-lo em simultneo atravs do Assistente de formulrios. Vamos dar incio criao de um formulrio com subformulrio, tomando como exemplo, a base de dados de um Clube de Desportos Nuticos, com a seguinte estrutura:

Exerccio: Construa a base de dados (Clube de Desportos Nuticos) com a estrutura que dada, ficando ao seu critrio as definies dos Tipos e Propriedades dos Campos.

Criao de um formulrio com subformulrio utilizando o assistente Pretende-se que, para todos os membros existentes no clube se possa verificar os dados referentes s inscries e modalidades de cada um. No formulrio teremos os dados da tabela Inscrio e no subformulrio os dados referentes tabela Modalidade. Como vimos em captulos anteriores, no Base temos que seguir um conjunto de etapas que o Assistente de Formulrios nos indica:

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ELEMENTOS AVANADOS

Subformulrios

Primeiro temos de seleccionar a tabela e escolher os campos que pretendemos para o formulrio

O prximo passo configurar o subformulrio, ou seja, temos de seleccionar a tabela, da qual iremos escolher os campos para o subformulrio

Escolhe-se os campos que pretendemos para o subformulrio

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ELEMENTOS AVANADOS

Subformulrios

E a disposio dos campos do formulrio e do subformulrio respectivamente

As trs etapas seguintes so definidas do mesmo modo e tm o mesmo significado que no ponto 2 (2.2.4 Formulrio) deste Manual.

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Subformulrios

Resultado final:

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BIBLIOGRAFIA

BIBLIOGRAFIA

6 BIBLIOGRAFIA(1) Anto, Antnio; Fernandes, Eduardo; Couto, Hlder; Almeida, Hugo; Anto, Rui (2005). TIC10: Parte 2. Lisboa: Areal Editores. (2) Augusto, Artur. (2003), Aplicaes Informticas 11ano (Curso Tecnolgico de Informtica). Porto: Porto Editora. (3) Azul, Artur Augusto; Azul, Nuno; Fonseca, Dalila; Marques, Fernando; Pacheco, Deolinda; Soares, Ricardo (2005). Tecnologias da Informao e Comunicao 10 Unidades Essenciais: 1. Parte. Porto: Porto Editora. (4) http://pt.wikipedia.org

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ANEXOS

ANEXOS

7 ANEXOS

7.1 Instalao do OpenOffice Base em Ambiente WindowsO texto que se segue pretende explicar o processo de instalao do conjunto de programas que compem o OpenOffice, que inclui o OpenOffice Base. conveniente instalar o pacote completo, dado que o Base utiliza outros recursos do OpenOffice (como o Writer, por exemplo, para os Formulrios). Alm disso, o tamanho total da instalao no significativo. Neste manual vamos usar a verso 2.0, em portugus do Brasil. Aps ter sido feita a transferncia do ficheiro de instalao em http://www.openoffice.org.br/, um duplo clique no ficheiro far aparecer a seguinte janela:

Clicar em Avanar para continuar.

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Instalao do OpenOffice Base em Ambiente Windows

O OpenOffice ter que descomprimir os ficheiros para uma pasta, antes de proceder instalao. No fim da instalao, esta pasta poder ser apagada. Memorizar a localizao dessa pasta ou indicar uma pasta de destino facilmente localizvel. Depois de escolhida a Pasta de destino, clicar em Descompactar. Aguardar que os ficheiros sejam descomprimidos. Seguidamente clicar em Avanar. Surge a janela de Contrato de Licena:

necessrio escolher a opo Aceito os termos do contrato de licena.

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Instalao do OpenOffice Base em Ambiente Windows

Introduza o nome do Utilizador e a Organizao. Esta informao aparecer nas propriedades dos documentos criados.

Como havia sido dito h pouco, conveniente instalar o pacote completo, o que corresponde seleco da opo Concluir. Isto corresponde opo tipicamente designada de recomendada. No entanto, possvel excluir algum componente no desejado, atravs da opo Personalizada. Neste caso, aparecero todos os componentes do OpenOffice:

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ANEXOS

Instalao do OpenOffice Base em Ambiente Windows

No exemplo exclumos a aplicao de criao de apresentaes Impress. Essa seleco faz-se com clique no boto do lado direito. No caso da instalao completa, questionado de seguida se deseja abrir ficheiros do Office da Microsoft com as aplicaes convenientes do OpenOffice:

Se seleccionar estas alneas, qualquer ficheiro deste tipo ser aberto, por predefinio, com a aplicao do OpenOffice. Esta questo s se aplica ao Microsoft Word (que ser aberto com o OpenOffice Write), Microsoft Excel (OpenOffice Calc) e Microsoft PowerPoint (OpenOffice Impress). Depois de feitas todas as opes, est pronto para instalar. Clicar em Instalar. Aguardar a instalao do OpenOffice.Manual de Apoio 60/61

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Instalao do OpenOffice Base em Ambiente Windows

No final da instalao surge a janela seguinte. Clicar em Concluir.

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