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PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CASA CIVIL SECRETARIA ESPECIAL DE AGRICULTURA FAMILIAR E DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO SUBSECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO RURAL Manual Operacional de Seleção de Projetos de Apoio a Organização Econômica e Promoção da Cidadania de Mulheres Rurais Brasília, 06 de abril de 2018

Manual Operacional de Seleção de Projetos de Apoio a ... · Organização Econômica e Promoção da ... superação da pobreza e das ... públicas voltadas a construção da equidade

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PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CASA CIVIL

SECRETARIA ESPECIAL DE AGRICULTURA FAMILIAR E DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO SUBSECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO RURAL

Manual Operacional de Seleção de Projetos de Apoio a Organização Econômica e Promoção

da Cidadania de Mulheres Rurais

Brasília, 06 de abril de 2018

Lista de Siglas e Abreviações

CAUC – Cadastro Único de Convênios

CONDRAF – Conselho Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável

CND – Certidão Negativa de Débitos

DFDA – Delegacia Federal do Desenvolvimento Agrário

LOA – Lei Orçamentária Anual

LDO – Lei de Diretrizes Orçamentárias

OGU – Orçamento Geral da União

PAA – Programa de Aquisição de Alimentos

PNAE – Programa Nacional de Alimentação Escolar

PPA – Plano Plurianual

PTDRS – Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável

SEAD – Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário

SDR– Subsecretaria de Desenvolvimento Rural

SICONV – Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse

SUDENE – Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste

SUDAM – Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia

SUDECO – Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste

1. INTRODUÇÃO

1.1 A agricultura familiar brasileira é responsável pela produção de 70% dos alimentos produzidos no país. Os dados do IBGE apontam que, em 2006, a agricultura familiar foi responsável por 87% da produção nacional de mandioca, 70% da produção de feijão, 46% do milho, 38% do café, 34% do arroz, 58% do leite, 59% do plantel de suínos, 50% das aves, 30% dos bovinos e, ainda, 21% do trigo. Enfrenta, porém, desafios na produção, processamento, agroindustrialização e comercialização de seus produtos.

1.2 Ação de Apoio a Projetos de Organização Econômica e Promoção da Cidadania de Mulheres Rurais, operacionalizada pela atual SDR/SEAD, tem contribuído para a qualificação de processos produtivos e econômicos das organizações produtivas das trabalhadoras rurais. Estes resultados são um importante instrumento indutor dos processos de inclusão produtiva, de geração de trabalho e renda e de autonomia econômica de famílias e empreendimentos das organizações produtivas de trabalhadoras rurais.

1.3 O presente Manual Operacional visa selecionar os melhores projetos por meio da democratização do acesso a participação e dar visibilidade e transparência aos recursos disponibilizados, em especial, às políticas da Subsecretaria de Desenvolvimento Rural - SDR, destacando-se os Projetos de Organização Econômica e Promoção da Cidadania de Mulheres Rurais.

1.4 A estratégia de inclusão sócio produtiva da SDR/SEAD pretende que os projetos contribuam para promover a segurança alimentar e nutricional, geração de renda, superação da pobreza e das desigualdades sociais de gênero, etnia e geração, possibilitando as condições para a melhoria da qualidade de vida dos/as agricultores/as e suas famílias.

1.5 Nesta perspectiva, os projetos apresentados devem basear-se, preferencialmente, em conhecimentos e princípios da agroecologia, da sustentabilidade e da economia solidária, como também em estratégias integradas e múltiplas de desenvolvimento local que respondam ao desafio de ampliar a inclusão produtiva, conservando os recursos naturais existentes, respeitando a diversidade cultural e fortalecendo a agricultura familiar.

2. OBJETO

2.1 O Objeto deste Manual Operacional é selecionar os melhores projetos de Municípios e Estados, que tenham por finalidade a aquisição de equipamentos de forma a incrementar a infraestrutura para a produção, beneficiamento, escoamento e comercialização de produtos das organizações produtivas de trabalhadoras rurais, apoiando estratégias para o fortalecimento de agricultores familiares.

3. DIRETRIZES

3.1 Os projetos apresentados deverão ter ações que abranjam as seguintes diretrizes:

3.1.1 Redução da Pobreza Rural: desenvolver e implementar ações articuladas com as políticas públicas voltadas a construção da equidade social, econômica e valorização da cidadania, visando à redução da pobreza rural, da discriminação e da exclusão dos agricultores familiares, com especial destaque aos territórios rurais.

3.1.2 Sistemas de Produção Sustentáveis: incentivar o uso de sistemas de produção baseados nos princípios da agroecologia, com o objetivo de orientar o desenho e manejo de agroecossistemas e ecossistemas aquáticos sustentáveis, por meio de uma abordagem sistêmica e de processos participativos, estimulando o processo organizativo e o protagonismo dos agricultores familiares.

3.1.3 Geração de Renda e Agregação de Valor: implementar ações para a geração de renda e ocupação no meio rural, por meio de processos sustentáveis, compreendendo o apoio às cadeias produtivas, atividades não-agrícolas, agroindustrialização e comercialização da produção.

3.1.4 Segurança Alimentar e Nutricional: fomentar, a partir do acompanhamento técnico e da capacitação dos agricultores familiares, a diversificação da produção e o consumo de alimentos regionais, com base nas especificidades culturais e em práticas alimentares promotoras da saúde, de forma a garantir a segurança alimentar e nutricional das famílias.

3.1.5 Gênero, Raça e Etnia: assegurar que as ações do projeto estejam adaptadas aos diferentes territórios e realidades regionais. Construídas a partir do reconhecimento das diversidades e especificidades étnicas, de raça, de gênero e geração, e das condições socioeconômicas e culturais.

3.1.6 Participação e Metodologias Participativas: desenvolver ações com base em processos participativos, que potencializem a participação dos agricultores familiares, como instrumento de empoderamento e desenvolvimento de ações sustentáveis.

3.1.7 Jovens na agricultura: Apoiar projetos de estruturação produtiva para jovens agricultores/as familiares organizados/as coletivamente;

4. AÇÕES PRIORITÁRIAS

4.1 Os projetos devem contemplar o atendimento de ações exequíveis, sustentáveis e compatíveis com as políticas de fortalecimento da Agricultura Familiar implementadas pela SDR/SEAD devendo atender uma das ações prioritárias a seguir:

4.1.1 Apoio à Projetos de Organização Econômica e Promoção da Cidadania de Mulheres Rurais através da SDR, por meio de contrato de repasse, registrada no Sistema de Gestão de Convênios – SICONV sob o nº 2012920180029. Os projetos deverão ser voltados ao fortalecimento das organizações produtivas de trabalhadoras rurais para estruturação de serviços locais de apoio à produção, armazenamento, transporte, comercialização da agricultura familiar. Ressalta-se que os apoios a esses projetos deste Manual serão de propositura exclusivamente dos Municípios e Estados cujo público beneficiário será organizações produtivas de trabalhadoras rurais.

5. ITENS FINANCIÁVEIS

5.1 As despesas custeáveis devem estar relacionadas ao objeto e objetivo da proposta, e estão compreendidas conforme quadro exemplificativo abaixo:

OBJETO FINALIDADE SUGESTÕES DE ITENS DE DESPESA

Apoio à estruturação de feiras fixas.

Comercialização de Produtos da

Agricultura Familiar

Freezer, refrigerador, balança, caixa térmica, caixa plástica retornável. Caminhão. Outros itens de investimento que sejam compatíveis com o objeto financiável.

Apoio à implantação de centrais de

comercialização.

Veículos utilitários para transporte dos produtos. * Carrinhos de carga para transporte dos produtos. Balcão para exposição dos produtos. Freezer, refrigerador, balança. Câmaras frias, de maturação, laboratórios de análises relativas à qualidade dos alimentos. Outros itens de investimento que sejam compatíveis com o objeto financiável.

Implantação de entrepostos para

guarda e distribuição de

produtos facilitando programas de

compra institucional e abastecimento dos

mercados.

Armazenamento e Abastecimento de Produtos da

Agricultura Familiar

Veículos utilitários para transporte dos produtos.* Carrinhos de carga para transporte dos produtos. Freezer, refrigerador, balança. Estante de metal, balcões, mesas para armazenamento dos produtos. Câmaras frias, de maturação, laboratórios de análises relativas à qualidade dos alimentos. Outros itens de investimento que sejam compatíveis com o objeto financiável.

Aquisição de máquinas e

implementos para suporte a produção agrícola e pecuária

para o uso dos produtores da

agricultura familiar.

Fomento Produtivo à Agricultura

Familiar

Máquinas ensiladeiras, picador, tanque de resfriamento. Caminhão, caminhão tanque. Trator, arado, grade niveladora, plantadora adubadora, plantio direto, colhedora de forragens levante hidráulico, carreta agrícola. Segadora de discos, ancinho enleirador, enfardadora. Unidade de beneficiamento de sementes. Outros itens de investimento que sejam compatíveis com o objeto financiável.

(*) Tendo em vista a atividade a ser desenvolvida no âmbito da agricultura familiar, os veículos a serem adquiridos deverão encontrar-se dentro da categoria de utilitários, modelos pick-up, não sendo autorizados aquisição de veículos de passeio.

6. PÚBLICO BENEFICIÁRIO

6.1 Os projetos apoiados com recursos públicos deste Manual deverão obrigatoriamente beneficiar prioritariamente organizações produtivas de trabalhadoras rurais.

7. PROPONENTES

7.1 Somente poderão participar deste Manual Operacional: Estados, Municípios cujo público beneficiário seja comprovadamente organizações produtivas de trabalhadoras rurais.

7.2 Ademais, cabe alertar acerca da vedação estabelecida no Acórdão nº 1554/2011 – Plenário TCU, o qual determina que não é permitido o repasse de recursos públicos às administrações públicas como meros intermediários de pedidos de pessoas físicas e/ou entidades privadas, tais como associações e cooperativas. Desta feita a gestão e manutenção destes projetos deverá ser sempre de responsabilidade da administração municipal/estadual/consórcio público, destinatária dos recursos recebidos, via contrato de repasse, devendo possibilitar que estes sejam usufruídos por toda comunidade beneficiária do Programa, por meio de um processo seletivo isonômico, transparente, e instrumentos legais compatíveis a execução efetiva da política pública proposta.

8. DOS RECURSOS FINANCEIROS

8.1 Os recursos financeiros a serem utilizados advêm do Orçamento Geral da União, alocados na Subsecretaria de Desenvolvimento Rural.

8.2 Os recursos alocados para o presente Manual serão da ordem de no mínimo R$ 3.584.000,00 (três milhões, quinhentos e oitenta e quatro mil reais) a serem repassados aos Estados e Municípios, em caráter não reembolsável, conforme tabela a seguir:

Ação Orçamentária Valor

210 W – Apoio à Organização Econômica e Promoção da Cidadania de Mulheres Rurais

R$ 3.584.000,00

9. DOS VALORES DA PROPOSTA

9.1 O valor total da proposta compõe-se da soma dos valores solicitados à SEAD e da contrapartida apresentada pelo Estado ou Município. O proponente deverá atentar-se para os limites máximos de recursos financeiros disponibilizados pela SDR/SEAD, conforme abaixo elencada:

9.1.1 Serão selecionados no mínimo 1(um) projeto por Região, de acordo com a ordem de classificação, com valor de repasse de R$ 100.000,00 (cem mil reais) a R$ 200.000,00 (duzentos mil reais) cada.

10. DA CONTRAPARTIDA

10.1 Uma das formas de evidenciar o interesse mútuo, entre União e proponente, na execução do objeto pactuado é o aporte de contrapartida, esta poderá ser atendida conforme consta na Lei nº 13.473 de 08 de agosto de 2017:

Art. 74. A realização de transferências voluntárias, conforme definida no caput do art. 25 da Lei de Responsabilidade Fiscal, dependerá da comprovação, por parte do convenente, de que existe previsão de contrapartida na lei orçamentária do Estado, do Distrito Federal ou do Município. § 1º A contrapartida, exclusivamente financeira, será estabelecida em termos percentuais do valor previsto no instrumento de transferência voluntária, considerando-se a capacidade financeira da unidade beneficiada e seu Índice de Desenvolvimento Humano - IDH, tendo como limite mínimo e máximo: I - no caso dos Municípios:

a) um décimo por cento e quatro por cento, para Municípios com até cinquenta mil habitantes;

b)

dois décimos por cento e oito por cento, para Municípios com mais de cinquenta mil habitantes localizados nas áreas prioritárias definidas no âmbito da Política Nacional de Desenvolvimento Regional - PNDR, nas áreas da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste - Sudene, da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia - Sudam e da Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste - Sudeco;

c) um por cento e vinte por cento, para os demais Municípios; e

d)

um décimo por cento e cinco por cento, para Municípios com até duzentos mil habitantes, situados em áreas vulneráveis a eventos extremos, tais como secas, deslizamentos e inundações, incluídas na lista classificatória de vulnerabilidade e recorrência de mortes por desastres naturais fornecida pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações;

II - no caso dos Estados e do Distrito Federal:

a) um décimo por cento e dez por cento, se localizados nas áreas prioritárias definidas no âmbito da PNDR, nas áreas da Sudene, da Sudam e da Sudeco; e

b) dois por cento e vinte por cento, para os demais Estados;

III - no caso de consórcios públicos constituídos por Estados, Distrito Federal e Municípios, um décimo por cento e quatro por cento.

10.2 O valor da contrapartida deverá ser calculado considerando o valor total do projeto, ou seja, será a soma do valor repassado pela SEAD e o valor da contrapartida.

10.3 O proponente deverá anexar no SICONV, na Aba Anexos, a dotação orçamentária que comprovem o valor proposto de contrapartida.

11. DAS VEDAÇÕES PREVISTAS

11.1 Em conformidade à Portaria Interministerial nº 424 de 30 de dezembro de 2016 é vedada a celebração de:

a) convênios/contratos de repasse para a execução de atividades cujo objeto e/ou itens de despesa estejam relacionados ao pagamento de custeio continuado do proponente;

b) instrumentos para a execução de despesas de custeio, investimento ou para aquisição de equipamentos com valor de repasse inferior a R$ 100.000,00 (cem mil reais);

c) com órgão ou entidade, de direito público ou privado, que esteja inadimplente nas suas obrigações em outros instrumentos celebrados com órgãos ou entidades da Administração Pública Federal;

d) com pessoas físicas ou pessoas jurídicas de direito privado com fins lucrativos, ainda que sejam estas últimas integrantes da administração indireta, no caso das entidades que exploram atividade econômica;

e) vedada a realização de serviços ou execução de obras a serem custeadas, ainda que parcialmente, com recursos externos, sem a prévia contratação da operação de crédito externo.

12. DAS PROPOSTAS

12.1 A entidade deverá estar credenciada e cadastrada regularmente perante o SICONV, nos termos da Portaria interministerial nº 424, de 30 de dezembro de 2016. sítio - http://portal.convenios.gov.br/legislacao/portarias/portaria-interministerial-n-424-de-30-de-dezembro-de-2016.

12.2 Para apresentação das propostas, as instituições deverão acessar o Portal de Convênios – SICONV e incluir o respectivo número da proposta do Programa com o respectivo objeto e finalidade relacionada ao projeto:

a) Programa nº: 2012920180029.

12.3 É indispensável o preenchimento de TODAS as abas que constam no Sistema Portal de Convênios/ SICONV e em conformidade com o que determina a Portaria interministerial nº 424, de 30 de dezembro de 2016.

12.4 O prazo de execução dos projetos deverá ser de 12 meses.

12.4 As propostas deverão apresentar apenas despesas de investimento.

12.6 A declaração de disponibilidade de orçamentária para contrapartida e dotação orçamentária deverão estar anexadas na “Aba Anexos” do SICONV.

12.7 É indispensável a apresentação completa do Termo de Referência, denominado Proposta Técnica SDR – Anexo I deste Manual, o qual deverá ser anexado na Aba Anexos do SICONV.

12.8 Não é permitido a utilização de modelo particular de termo de referência.

12.9 É necessário a inserção, na Aba Anexos no Siconv, do registro atualizado do proponente perante o CAUC.

12.10 É necessário a inserção, na Aba Anexos no SICONV, da lista das organizações produtivas de trabalhadoras rurais, que poderão ser beneficiadas com o projeto, bem como sua composição e constituição por meio de instrumento constitutivo.

12.11 É necessário anexar no SICONV: cópia dos documentos pessoais do Prefeito/Governador; comprovante de residência; Ata de Posse ou Termo de Posse e Cópia do CNPJ.

12.12 É necessário a apresentação de 3 (três) cotações para cada item de despesa proposto, descritos de forma idêntica nos orçamentos apresentados. Estas cotações poderão ser substituídas por meio da apresentação de coleta de preços oriunda do Painel de Preços do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, conforme link: http://paineldeprecos.planejamento.gov.br/

12.13 Após o término do cadastramento da proposta no SICONV e inserção de todos os anexos, esta deverá ser enviada para análise, sendo que a data de envio deverá respeitar a data máxima de recebimento das propostas.

13. ANÁLISE E CLASSIFICAÇÃO DAS PROPOSTAS

13.1 Encerrado o prazo estabelecido para recebimento das propostas, a SDR/SEAD fará a análise inicial quanto à habilitação das entidades proponentes e enquadramento das propostas nos termos deste Manual Operacional.

13.2 As entidades habilitadas terão seus projetos analisados por uma equipe técnica, composta pela equipe técnica da SDR podendo haver convidados indicados pela Subsecretaria.

13.3 Não é permitido a apresentação, pelo mesmo proponente, de mais de uma proposta para o mesmo Manual.

13.4A avaliação das propostas será realizada em duas fases, utilizando-se critérios definidos como eliminatórios e classificatórios.

13.5 As propostas serão avaliadas e classificadas em ordem de pontuação, atingindo o máximo de 100 pontos. Serão consideradas classificadas as propostas que atingirem pontuação igual ou superior a 50 pontos.

13.6 As propostas serão:

a) Classificadas - propostas que alcançaram pontuação técnica igual ou superior a 50 pontos e encontrarem-se aptas para contratação.

b) Desclassificadas – serão desclassificadas as propostas quando:

b.1) Forem enviadas para complementação fora do prazo estabelecido neste Manual;

b.2) Alcançarem pontuação técnica inferior a 50 pontos.

b.3) O proponente estiver com impedimentos legais para efetivação da contratação.

c) Eliminadas – serão eliminadas as propostas quando:

c.1) As propostas apresentarem apenas despesas de custeio;

c.2) O proponente não preencher e anexar no SICONV o Termo de Referência, denominado Proposta Técnica SDR – Anexo I deste Manual;

c.3) O proponente utilizar Termo de Referência particular ou diverso ao Anexo I deste Manual;

13.7 Somente serão consideradas aptas para serem analisadas, as propostas que não infringirem o item 13.6, alínea “c”.

13.8 O proponente será comunicado sobre qualquer irregularidade ou necessidade de complementação constatada na proposta, por meio do SICONV, a qual deverá ser sanada no parecer da proposta.

13.9 As propostas classificadas serão contratadas de acordo com a disponibilidade orçamentária.

14. ANÁLISE TÉCNICA

14.1 As propostas não eliminadas, serão avaliadas levando em conta a adequação ao objeto definido no respetivo Manual Operacional e na legislação vigente.

14.2 Deve-se atentar para as informações na proposta que determinem o resultado que poderá ser alcançado com a implementação do projeto proposto, assim como o real benefício à agriculta familiar da região beneficiada.

14.3 As propostas serão pontuadas de acordo com critérios objetivos e classificadas por Região, sendo aprovada inicialmente a de maior pontuação na Unidade da Federação.

14.4 Critério de desempate: a proposta que apresentar o maior número de famílias agrícolas a serem beneficiadas diretamente.

14.5 As propostas serão avaliadas e classificadas conforme os seguintes critérios objetivos de pontuação:

I – ESTRUTURAÇÃO DO PROJETO PONTUAÇÃO

A) Apresentação adequada, elaboração consistente, preenchimento de dados essenciais.

Peso Nota

(0, 5 e 10) Pontos

1. Proposta Técnica: o projeto básico possui todos os itens listados no Anexo I SDR, de forma clara e articulada, tornando exequível a proposta.

0,5 10 5

Sim (10) – O projeto apresenta de forma clara, os problemas a serem enfrentados, a região de abrangência e o público a ser beneficiado.

Parcial (5) – Trata todos os tópicos previstos no Anexo I SDR, contudo, as informações são genéricas.

Não (0) – Não apresentou proposta técnica coerente com o Manual.

2. Plano de Trabalho: as Abas do SICONV estão descritas de forma compatível com as informações apresentadas na proposta técnica, bem como o objeto proposto, as metas e as atividades.

0,5 10 5 Sim (10) – Apresenta compatibilidade com as informações previstas na proposta técnica.

Parcial (5) – Apresenta informações semelhantes com a proposta técnica, contudo, apresenta erros/omissões do preenchimento do documento.

Não (0) – Não apresentou o plano de trabalho.

3. Parcerias Pretéritas. Quantitativo das parcerias firmadas pela extinta SDT e DPMRQ nos últimos 10 anos com o proponente ou tenham sido contratadas no Edital de 2017.

1 10 10

Sim (10) – O proponente não tem nenhum projeto apoiado pela extinta SDT e DPMRQ.

Parcial (5) – O proponente tem até 2 projetos apoiados pela extinta SDT e DPMRQ.

Não (0) – O proponente tem 3 (três) ou mais projetos apoiados pela extinta SDT e DPMRQ e/ou tenha sido contratado no Edital de 2017.

Pontuação obtida (ESTRUTURAÇÃO DO PROJETO) 20

II - ADEQUAÇÃO DO PROJETO PONTUAÇÃO

B) Articulação e consistência do projeto quanto a: diretrizes, metodologia, atividades e monitoramento e avaliação.

Peso Nota

(0,5 a 10) Pontos

4. Diretrizes da Chamada: O projeto contempla as diretrizes enunciadas neste Manual Operacional.

1 10 10 Sim (10) – O projeto proposto contempla todas as diretrizes previstas neste Manual.

Parcial (5) – O projeto proposto contempla no mínimo 3 diretrizes previstas neste Manual.

Não (0) – O projeto proposto não contempla as diretrizes previstas neste Manual.

5. Objeto: O projeto contempla o objeto enunciado neste Manual.

1 10 10

Sim (10) – O objeto proposto é claro, objetivo e compatível com a linha de ação proposta.

Parcial (5) – O objeto proposto não é claro, porém é possível verificar compatibilidade com a linha proposta.

Não (0) – O objeto proposto não é compatível com o Manual.

6. Detalhamento dos Aspectos Técnicos e Metodológicos de Execução: Descreve o equipamento, justifica o local a ser instalado, funcionamento e a forma de gestão, incluindo atividades a serem executadas, guarda e manutenção.

1,5 10 15 Sim (10) - Cita e descreve plenamente com clareza os equipamentos a serem adquiridos, apresenta a localidade de instalação, descreve a forma das atividades que serão executadas, cita a guarda, a manutenção e a gestão deste(s).

Parcial (5) - Cita e descreve parcialmente, não apresentando a forma de gestão e funcionamento.

Não (0) – Descreve o item de forma genérica.

7. Capacidade Técnica da Proponente: Situação de execução dos proponentes de projetos financiados pela SDR (extinta SDT e DPMRQ):

1,5 10 15

Sim (10) – O proponente não tem nenhum instrumento celebrado, com a extinta SDT e DPMRQ, no período de 2011 a 2013, com execução abaixo de 80%.

Parcial (5) – O proponente tem 1(um) instrumento celebrado, com a extinta SDT e DPMRQ, no período de 2011 a 2013, com execução abaixo de 80%.

Não (0) – O proponente tem 2 (dois) ou mais instrumentos celebrados, com a extinta SDT e DPMRQ, no período de 2011 a 2013, com execução abaixo de 80%.

8. Orçamento: Orçamento: Há consistência e adequação do orçamento proposto em relação às atividades a serem desenvolvidas, não havendo valores superestimados e/ou subestimados para as ações propostas. O projeto atende aos limites estabelecidos no Manual Operacional.

1,5 10 15 Sim (10) – Os valores apresentados estão adequados com os limites do Manual. Os valores das despesas propostas estão compatíveis com média das 3 cotações apresentadas

Parcial (5) - Os valores apresentados estão adequados com os limites da linha de ação proposta. Contudo, não foram apresentadas as todas as cotações de preços de mercado de todos os itens de despesas propostos.

Não (0) – Não há compatibilidade com os valores previstos no presente manual e/ou não foi apresentada nenhuma cotação de preços e/ou os itens orçados encontram-se com especificações diferentes nas cotações apresentadas.

9. A(s) organização(es) produtiva(s) de trabalhadoras rurais são constituídas por várias trabalhadoras rurais: Sim (10) – Acima de 30 trabalhadoras rurais. Parcial (5) – De 11 a 30 trabalhadoras rurais. Não (0) – Até 10 trabalhadoras rurais.

1 10 10

10. A(s) organização(es) produtiva(s) de trabalhadoras rurais foram constituídas em: Sim (10) – Constituídas acima de 2 anos. Parcial (5) – Constituídas de 1 a 2 anos. Não (0) – Constituída há menos de 1 ano.

0,5 10 5

Pontuação obtida (ADEQUAÇÃO DO PROJETO) 75

PONTUAÇÃO FINAL 100

15. DA CELEBRAÇÃO

15.1 Não serão empenhadas e consequentemente celebradas, as propostas tecnicamente classificadas que estiverem com impedimentos legais para efetivação da respectiva contratação, em respeito aos princípios constitucionais, especialmente quanto da economicidade, sendo esta causa preponderante à eficácia e eficiência, bem como a necessária racionalidade na aplicação dos recursos físicos e financeiros.

16. DISPOSIÇÕES GERAIS

É obrigatório o uso da assinatura da Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do

Desenvolvimento Agrário, acompanhada da marca do Governo Federal (conforme orientações

no site: http://www.secom.gov.br/orientacoes-gerais/publicidade/manual-governo-federal-

setembro2016.pdf) nos materiais de divulgação, listas de presença, de mobilização e nas

publicações decorrentes da execução dos convênios ou dos contratos de repasse;

As ações publicitárias de projetos apoiados com recursos da União deverão observar

rigorosamente as disposições contidas no § 1º do art. 37 da Constituição Federal, bem assim,

aquelas consignadas nas Instruções da Secretaria de Comunicação de Governo e Gestão

Estratégica da Presidência da República – atualmente a IN/SECOM-PR nº 31, de 10 de setembro

de 2003;

A entidade selecionada comprometer-se-á a disponibilizar, por meio da internet ou, na sua

falta, em sua sede, em local de fácil visibilidade, consultar ao extrato do convênio ou outro

instrumento utilizado, contendo, pelo menos, o objeto, a finalidade os valores e as datas de

liberação e detalhamento da aplicação dos recursos, bem como as contratações realizadas para

a execução do objeto pactuado em consonância com os preceitos Portaria Interministerial nº

424, de 30 de dezembro de 2016;

Compete a Equipe Técnica da SDR autoridade suficiente para avaliar e resolver os casos omissos

e as situações não previstas neste manual;

No âmbito desta Subsecretaria de Desenvolvimento Rural, o Município proponente classificado

somente poderá ser contemplado, neste exercício, em apenas um programa de nossa

competência.

As propostas classificadas neste Manual constituirão um Banco de Projetos da SDR.

O presente Manual Operacional está em conformidade com os preceitos que determinam a

Portaria interministerial nº 424, de 30 de dezembro de 2016.

KLEBER VIANA Subsecretário de Desenvolvimento Rural

Maiores informações somente pelo e-mail institucional:

[email protected]

ANEXO I

PROPOSTA TÉCNICA SDR

TERMO DE REFERÊNCIA

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA

CASA CIVIL

SECRETARIA ESPECIAL DE AGRICULTURA FAMILIAR E DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO

SUBSECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO RURAL

ANEXO I

PROPOSTA TÉCNICA DE SELEÇÃO DE PROJETOS PARA O FORTALECIMENTO, DINAMIZAÇÃO, ESTRUTURAÇÃO (PROINF), APOIO AS MULHERES E DESENVOLVIMENTO DA AGRICULTURA

FAMILIAR – 2018

PROPOSTA TÉCNICA SDR

1. IDENTIFICAÇÃO DA PROPOSA

Títutlo da Proposta:

Objeto:

Identificar o objeto a ser contratado neste Manual

Finalidade da Proposta:

Número de famílias beneficiadas:

Valor de repasse da SDR: R$ Valor da Contrapartida:

R$

Valor Global: R$ *o valor da contrapartida deve respeitar o limites estabelecidos em lei.

2. IDENTIFICAÇÃO DO PROPONENTE:

Razão Social por extenso:

Sigla:

CNPJ:

Endereço completo:

Nome do responsável legal:

CPF do responsável legal:

Contato do responsável legal:

E-mail do responsável legal:

Nome do responsável técnico:

Contato do responsável técnico:

E-mail do responsável técnico:

3. RESUMO EXECUTIVO DA PROPOSTA:

É necessário que o proponente apresente de forma objtiva e clara o programa que a proposta se adequa, incluindo informações essenciais ao entendimento deste. O resumo deve conter um diagnóstico da situação que a região se encontra, as melhorias que poderão ser alcançadas com a implementação do projeto, o quantitativo do público beneficiário que poderá se alcançado, a região ou municípios que serão executadas as atividades, as diretrizes do Manual que se adequam a proposta e os resultados concretos que o projeto poderá apresentar.

Logo, o texto deverá responder às questões do por quê e pra que exetcutar o projeto, ressaltando os seguintes aspectos:

a. quais problemas relacionados à inclusão produtiva serão enfrentados com a proposta;

b. quais os impactos econômicos, sociais e ambientais da proposta para os beneficiários e para a região, quantificando-os;

c. quais são as formas de sustentabilidade da proposta ao longo do tempo (garantia de pleno funcionamento e continuidade do projeto; gestão social pelos gestores e beneficiários);

5. OBJETIVOS DA PROPOSTA:

a. Objetivos gerais:

Descrição clara, suscita , objetiva e

geral do que se preente

solucionar com o projeto.

b. Finalidade do projeto.

Descrever o resultado que se

pretente alcançar com o objetivo

específico.

6. METODOLOGIA DE EXECUÇÃO:

Descrever os equipamentos, atividades relativas, o resultado concreto da utilização dos equipamentos

a serem adquiridos e a forma de gestão, guarda e manuseios dos equipamentos

Descrição do equipamento

Atividade a ser executada com o

equipamento

Resultado concreto com o funcionamento

do equipamento

Gestão, guarda e manutenção do

equipamento

7. MATRIZ DE PLANEJAMENTO, EXECUÇÃO E AVALIAÇÃO:

Metas Atividades Resultados Esperados Indicadores Meios de Verificação Prazo

Descrever Descrever as

atividades necessárias

Descrever os resultados esperados após a conclusão da proposta em

funcionamento Dados de desempenho

Descrever os instrumentos de verificação – fotografias,

relatório, atas, listas de presença, etc.

Prazo para execução de cada atividade.

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8. PARTICIPAÇÃO E GESTÃO SOCIAL DA PROPOSTA:

a) Apresentar detalhadamente como ocorrerá o processo de participação dos beneficiários diretos em todas as fases de execução da proposta;

b) Descreva a forma de gestão do projeto (quem participará e como será a manutenção, guarda dos equipamentos e a gestão - monitoramento do projeto).

9. CAPACIDADE TÉCNICA:

Descreva a capacidade instalada da proponente com vistas à implantação da proposta, tais como a existência e o quantitativo da equipe técnica, materiais e equipamentos suplementares para apoio à execução, manutenção,e continuidade do projeto.

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10. PLANEJAMENTO DE SUSTENTABILIDADE DA PROPOSTA:

Estrutura e Logística (garantia de funcionamento do projeto a

longo prazo) SIM NÃO Justificativa

Disponibilidade de água para a produção.

Energia elétrica disponível para produção.

Acesso à internet.

Disponibilidade de matéria-prima e/ou produção para o funcionamento do projeto em capacidade máxima.

Logística para transporte associada ao projeto.

Necessidade de licenciamento ambiental.

Necessidade de licença sanitária.

Parcerias já firmadas para o funcionamento da proposta.

11. ORÇAMENTOS:

É necessário elaborar um resumo simplificado dos orçamentos anexados no SICONV, apresentando a média do mercado para cada item de despesa a ser adquirido.

Item de despesa Orçamento 1 Orçamento 2 Orçamento 3 Média