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MANUAL PARA ELABORAÇÃO DA
DECLARAÇÃO DE IRPF
RONIEL RAMOS
http://periciacont.blogspot.com.br/
Abertura do programa
Para fazer a declaração anual de ajuste do Imposto de Renda com a Receita Federal, você
utilizará o programa Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF ). Para baixá-lo para o seu
computador e iniciar a declaração, procure a versão disponível no site da Receita Federal.
Escolha o sistema operacional mais adequado ao seu computador, baixe o programa e faça
a instalação.
Clique no botão “Criar Nova Declaração”, que aparece no centro da tela e também é o
primeiro ícone da lateral esquerda do menu de navegação, para iniciar a declaração.
Uma caixa de texto se abrirá perguntando se o contribuinte quer importar os dados da
Declaração de Ajuste Anual do exercício anterior, incluindo a declaração de bens. Para
saber que dados podem ser importados, clique no botão “Ajuda” ou na tecla “F1”. Se sua
declaração do ano anterior não foi feita no computador que você está usando agora, clique
em “Não”.
Se você já tiver um arquivo com a sua declaração do ano passado gravada no computador,
disquete ou pendrive, clique na opção “Sim” que aparece na caixa de texto. O programa vai
transportar automaticamente os dados e os bens que você já tinha, como todos os bens e
direitos que você possuía no exercício anterior. Você só precisará acrescentar as
informações que mudaram no ano que você esta fazendo a sua declaração.
Tipo de declaração
Escolha o tipo de declaração desejada: para declarar o Imposto de Renda Pessoa Física ano
calendário que esta fazendo, clique na opção “Declaração de Ajuste Anual”.
Caso você não queira importar os dados da declaração do ano passado, uma caixa de alerta
avisará ao contribuinte para que ele preencha todas as fichas da declaração e que, ao final, o
programa apresentará, na ficha “Comparativo”, o cálculo do imposto para os dois tipos de
tributação, ou seja, optando pelas deduções legais ou pelo desconto simplificado de 20%
dos rendimentos tributáveis, limitado a R$ 13.916,36.
Uma vez aberto o programa, você deve navegar pelo menu lateral localizado à esquerda da
tela.
No menu superior, o programa oferece uma calculadora e um botão de “Ajuda”, caso você
necessite.
Diferentemente do que ocorria até no anos anteriores, não é mais possível optar logo no
início da declaração pelo desconto simplificado – que exigia o preenchimento de apenas
alguns campos.
Desde o ano passado, o contribuinte deve preencher todas as fichas da declaração nas quais
seus rendimentos e dívidas se enquadram.
Também a partir de 2011 não é mais preciso clicar na ficha “Comparativo” ao final do
processo para saber qual a melhor opção de tributação. No programa atual, esta comparação
já aparece automaticamente no canto inferior, à esquerda da tela, conforme o contribuinte
vai preenchendo os dados.
Este ano a ficha começa com a pergunta “Que tipo de declaração você deseja fazer?
Você deve escolher o tipo clicando em: Declaração de Ajuste Original ou Declaração
Retificadora (usada para alterar dados da declaração do mesmo exercício enviada
anteriormente). Deve, ainda, digitar o número do recibo da última declaração do exercício
de 2011 se não importou os dados.
Em seguida insira o seus dados:
Aqui devem ser informados todos os dados de identificação: nome completo, data de
nascimento, número do título eleitoral, endereço, ocupação profissional e o número do
recibo da declaração anterior. Verifique se houve mudança de endereço e corrija, se
necessário.
Se você importou os dados no começo da declaração, seu número do recibo do ano passado
já aparecerá no respectivo campo. Lembre-se: informar o número do recibo da declaração
anterior é opcional. O programa pode acusar a falta do número, mas isso não impedirá a
transmissão da declaração à Receita.
25/03/2012 07h55 - Atualizado em 25/03/2012 10h39
Dependentes
Do G1, em São Paulo
Esta ficha é para quem tem despesas de dependentes que podem ser abatidas do Imposto de
Renda. Devem preencher esta ficha pessoas que têm dependentes em seu nome. Casados
também podem incluir o cônjuge como dependente.
Para incluir um – ou mais – dependentes, clique no botão “Novo”, no canto inferior, à
direita da tela.
Para saber quem pode e quem não pode ser incluso como dependente, clique na seta da
caixa de seleção e veja as opções.
Tenha em mãos os números dos CPFs dos dependentes maiores de 18 anos; essa
informação é obrigatória. Além disso, devem ser informados na ficha, obrigatoriamente, o
nome do dependente e sua data de nascimento. O total a ser deduzido com cada um
aparecerá automaticamente. Para os menores de 18 anos que ainda não tenham CPF,
informe a data de nascimento.
Depois de preencher os dados, clique em “OK”. Se houver mais de um dependente, o
contribuinte deve clicar novamente no botão “Novo”, no canto inferior à direita da tela,
para abrir uma nova ficha de dependente.
O valor total de deduções com seus dependentes aparecerá no campo “Total de dedução
com dependentes”, ao final da ficha.
25/03/2012 07h57 - Atualizado em 25/03/2012 10h40
Alimentandos
Do G1, em São Paulo
Devem ser informados nesta ficha os nomes de pessoas que receberam pensão alimentícia
paga pelo contribuinte em 2011.
Para incluir um – ou mais – alimentandos, clique no botão “Novo”, no canto inferior, à
direita da tela.
Tenha em mãos os números dos CPFs dos alimentandos maiores de 18 anos; essa
informação é obrigatória. Além disso, devem ser informados, obrigatoriamente, o nome do
alimentando e sua data de nascimento.
25/03/2012 07h58 - Atualizado em 25/03/2012 10h42
Rendimentos tributáveis recebidos de
pessoa jurídica
Do G1, em São Paulo
Pelo titular: Deve preencher esta ficha o contribuinte que recebeu qualquer ganho vindo de uma
empresa no ano passado. Tenha em mãos o comprovante de rendimentos fornecido pela
empresa pagadora ou para a qual prestou serviço.
Devem ser informados o nome da empresa, o número do CNPJ, os rendimentos recebidos,
a contribuição previdenciária oficial, o imposto retido na fonte e o 13º salário. Informe
quantas fontes de rendimento você tenha tido em 2011; não há limite.
No caso de mais de uma fonte, você deve clicar no botão “Novo”, no canto inferior à direita
da tela, para incluir uma nova ficha de fonte pagadora.
No alto da ficha, há o campo “CPF/CNPJ da principal fonte pagadora” que é preenchido
automaticamente pelo programa, no caso de o contribuinte ter recebido ganhos de mais de
uma empresa.
Uma das alterações de 2012 é que a pessoa física que recebeu rendimentos tributáveis cuja
soma tenha sido superior a R$ 10 milhões deve, obrigatoriamente, utilizar o certificado
digital na transmissão da declaração.
Pelo dependente:
Se você tem dependentes com rendimentos tributáveis recebidos também por pessoa
jurídica, é necessário declarar. É preciso informar também o número do CPF do dependente
e o nome e número do CNPJ da fonte pagadora, além dos dados sobre os rendimentos. O
programa busca automaticamente o número de CPF e o nome na ficha do dependente.
No caso de mais de uma fonte, você deve clicar no botão “Novo”, no canto inferior à direita
da tela, para incluir uma nova ficha de fonte pagadora.
No alto da ficha, há o campo “CPF/CNPJ da principal fonte pagadora”, que é preenchido
automaticamente pelo programa, no caso de o contribuinte ter recebido ganhos de mais de
uma empresa.
Se o CPF do dependente já estiver cadastrado na declaração do ano passado, é só clicar no
campo do CPF do dependente que os números aparecem. Selecione a opção desejada.
25/03/2012 08h02 - Atualizado em 25/03/2012 11h47
Rendimentos tributáveis recebidos de
pessoa física e do exterior
Do G1, em São Paulo
Pelo titular: Deve preencher esta ficha quem tem rendimentos pagos por pessoa física ou vindos do
exterior.
Por exemplo: profissionais liberais, como dentistas e advogados; e proprietários de imóveis
alugados; entre outros. Pensão alimentícia recebida também deve ser incluída nesta ficha.
Devem ser informados mesmo os rendimentos com valores menores do que o limite mensal
de isenção.
Uma das alterações de 2012 é que a pessoa física que recebeu rendimentos tributáveis cuja
soma tenha sido superior a R$ 10 milhões deve, obrigatoriamente, utilizar o certificado
digital na transmissão da declaração.
Importar Carnê-Leão
O programa oferece a opção de importação de dados do Carnê-Leão, preenchido mês a
mês. Se você já usa o programa Carnê-Leão e tem o arquivo salvo no computador, disquete
ou pendrive, solicite a importação dos dados.
Para isso, clique em “Importar dados do Carnê-Leão”, no canto inferior à direita da ficha;
ou vá ao menu no alto da tela, no item “Importações” e, depois, em “Carnê-Leão 2011”.
Se você não preencheu mensalmente o Carnê-Leão ou não recolheu os impostos, deve fazê-
lo agora pelo programa Carnê-Leão, disponível no site da Receita Federal, e pagar os
impostos devidos por meio de DARF acrescidos de multa e juros, em qualquer banco antes
de fazer a declaração do IR.
“Sobre o Carnê-Leão”:
O programa Carnê-Leão, disponível no site da Receita, serve para informar rendimentos
que você recebe de outra pessoa física, ou do exterior, com os quais você não tem nenhum
vínculo empregatício. Ele deve ser preenchido mês a mês.
O imposto deve ser pago por meio de formulário DARF, sempre que você receber algum
rendimento sujeito à tributação do IR que não tenha sido retido pela fonte pagadora (pessoa
jurídica).
Pelo dependente:
Preencha esta ficha caso tenha incluído dependentes na declaração, desde que estes tenham
recebido rendimento de pessoa física e/ou do exterior. É caso, por exemplo, de uma mãe
que tem a guarda dos filhos e recebe pensão no Brasil e/ou do exterior em nome do filho.
O programa também oferece a opção de importação de dados do Carnê-Leão, preenchido
mês a mês. Se você já usa o programa Carnê-Leão e tem o arquivo salvo no computador,
disquete ou pendrive, solicite a importação dos dados.
Para isso, clique em “Importar dados do Carnê-Leão”, no canto inferior à direita da ficha;
ou vá ao menu no alto da tela, no item “Importações” e, depois, em “Carnê-Leão 2011”.
25/03/2012 08h03 - Atualizado em 25/03/2012 10h43
Rendimentos isentos e não tributáveis
Do G1, em São Paulo
Preencha esta ficha se você recebeu Rendimentos Isentos e Não-Tributáveis de Imposto de
Renda. Leia cada item atentamente e veja se você se encaixa em alguma das situações.
São exemplos de rendimentos isentos: indenizações por questões trabalhistas; FGTS; lucros
na alienação de bens ou direitos de pequeno valor ou do único imóvel; parcela isenta da
aposentadoria, reforma, pensão de declarante com 65 anos ou mais; e doença grave.
Cada tipo de renda tem um campo específico na ficha:
1 - Bolsa de estudo ou de pesquisa (valor total recebido no ano);
2. Valores recebidos como seguro;
3. Indenização por contrato de trabalho, como aviso prévio, plano de demissão voluntária,
acidente de trabalho ou fundo de garantia;
4. Este campo deve ser preenchido com dados sobre rendimentos isentos e não-tributáveis
nos seguintes casos: venda de bens ou de direitos como os de pequeno valor – carros, por
exemplo – , venda do único imóvel, venda de um imóvel residencial para comprar outro no
prazo de seis meses, venda moeda estrangeira em espécie no valor de até R$ 20 mil. Os
dados do item 04 podem ser transportados por meio do programa Ganho de Capital 2011
(GCAP 2011), disponível no site da Receita.
5. Nesta ficha, devem ser informados lucros e dividendos recebidos pelo titular e pelos
dependentes, incluindo fonte pagadora, com CNPJ, e valor. Este é um campo importante
para quem investe em bolsa, por exemplo, que pode ter vários dividendos;
6. Este campo é voltado para aposentados com mais de 65 anos e parcela de isenção. A
previdência passa um informe com os dados, nos moldes dos informes de rendimentos
fornecidos por empresas;
7. Aqui deve ser declarada pensão, aposentadoria ou reserva remunerada no caso de
doenças graves ou acidente de trabalho. É necessário ter laudo da previdência e o informe
de quanto recebeu por conta da doença;
8. Este campo é destinado para os rendimentos da poupança. Se o contribuinte tiver mais
de uma conta poupança, todos os rendimentos devem ser somados e o valor final é o que
deve ser informado;
9. Este campo é destinado a microempresários e sócios de microempresas. O contribuinte
deve informar o valor que a empresa distribuiu durante o ano, que não seja pró-labore,
aluguel ou serviços prestados;
10. Aqui deve ser informado tudo o que foi recebido como doação, herança e partilha de
bens de um casamento. No caso de heranças, deve ser informado o valor da transferência
dos bens ao fim do inventário;
11. Este campo é voltado para quem tem atividade rural – deve ser informada a parcela
isenta correspondente a esta atividade. Mas este campo só será habilitado quando a ficha
correspondente à atividade rural, que fica no fim do lado esquerdo, estiver preenchida;
12. Deve ser informado neste campo o imposto sobre a renda de anos anteriores que, por
determinação judicial, tenha sido compensado como imposto de renda referente a qualquer
mês do ano-calendário de 2011.
13. Informe a parcela de 75% dos rendimentos de trabalho recebido em moeda estrangeira
por servidores de autarquias ou repartições do governo brasileiro situadas no exterior.
Contribuintes que trabalham para o governo brasileiro no exterior só tributam 25% dos
seus rendimentos. Portanto, os 75% de diferença devem ser informados neste item.
14. Deve preencher este campo o contribuinte sócio ou acionista de empresas que recebeu
bonificações em ações em razão da incorporação de reserva de capital.
15. No campo “Outros” deve ser informado o abono do PIS ou qualquer outro valor isento
que ainda não tenha sido especificado, como a restituição do IRPF do ano anterior, por
exemplo. Para incluir as informações, clique no símbolo de cifrão, que fica entre os dois
campos deste item, e no botão “Novo” para informar os dados.
16. Neste campo, informe os rendimentos isentos dos dependentes, tais como poupança ou
de pessoas com mais de 65 anos (com renda até R$ 18.799,32).
Deve preencher esta ficha quem teve rendimentos de aplicações financeiras. Para saber que
tipos de aplicações devem ser informadas nesta ficha, veja quadro abaixo.
Também deve informar quem teve ganho de capital com alienação de bens ou direitos e
aplicação financeira adquiridos em moeda estrangeira. Por exemplo: quem vendeu imóveis,
participação societária, ou outros bens móveis.
Quem teve ganhos de capital e tem imposto a pagar deve preencher o programa GCAP
2011.
Nesse caso, o contribuinte deve detalhar os dados na apuração do ganho por meio do
programa GCAP 2011, disponível no site da Receita Federal.
Caso você tenha preenchido o programa GCAP 2011, importe os dados na ficha
“Rendimentos Sujeitos à Tributação Exclusiva/Definitiva” e na ficha “Rendimentos Isentos
e Não Tributáveis”. Clique no item “Importação”, no menu superior, e no item “Ganho de
capital 2011”.
Concluída a importação, os dados aparecem automaticamente nos campos da ficha
“Tributação Exclusiva/Definitiva”.
É também nesta ficha que devem ser informadas as seguintes aplicações financeiras: renda
fixa; fundos de investimento financeiro (FIF); fundos de aplicação em cotas de fundos de
investimento; fundos de ações ou de investimento em cotas de fundos de ações; operações
em swap.
25/03/2012 08h06 - Atualizado em 25/03/2012 11h02
Rendimentos tributáveis recebidos de PJ
com exigibilidade suspensa
Do G1, em São Paulo
Nesta ficha devem ser informados os rendimentos dos quais conste indicação dos
rendimentos tributáveis, com retenção ou não do Imposto de Renda, e o respectivo valor do
imposto com exigibilidade suspensa. Essas informações são obtidas do comprovante de
rendimentos em que conste a suspensão fornecida pela fonte pagadora.
Na aba “Titular”, clique no botão “Novo” e informe o nome da fonte pagadora, o número
de inscrição no CPF ou no CNPJ da fonte pagadora, o valor dos rendimentos tributáveis
cujo imposto tenha sua exigibilidade suspensa, o valor do depósito judicial do imposto, se
houver, e, em seguida, clique no botão “OK” para encerrar o preenchimento dos dados.
Caso já exista algum dado relacionado, é possível alterá-lo ou excluí-lo. Para alterá-lo,
selecione a linha onde consta o campo a ser alterado e clique no botão “Editar” e, para
excluí-lo, clique no botão “Excluir”.
Caso a fonte pagadora esteja desobrigada de fornecer o comprovante de rendimentos, pela
inexistência de imposto sobre a renda retido na fonte, ou as informações prestadas estejam
incorretas, devem ser utilizados outros documentos hábeis e idôneos para informar os
rendimentos recebidos, tais como contracheques ou recibos.
Os dados fornecidos nessa ficha têm caráter meramente informativo, não sendo somados
aos demais rendimentos tributáveis na apuração do imposto.
Rendimentos recebidos por dependentes, cujo processo ainda estava em andamento em 31
de dezembro de 2011, devem ser informados na aba “Dependentes”, no alto da ficha.
25/03/2012 08h07 - Atualizado em 25/03/2012 11h06
Rendimentos recebidos acumuladamente
Do G1, em São Paulo
Esta ficha não existia até a declaração de 2010.
O contribuinte que recebeu, em 2011, rendimentos acumulados decorrentes do trabalho ou
de aposentadoria, pensão, transferência para a reserva remunerada ou reforma relativos a
anos anteriores ao do recebimento são tributados exclusivamente na fonte.
No alto desta ficha, é possível escolher duas formas de tributação, ou clicando em “Ajuste
Anual” ou em “Exclusivo na Fonte”.
Para saber qual a alternativa mais interessante, é preciso simular as duas opção. No caso do
“Exclusivo na Fonte”, o valor total de imposto a restituir está diretamente relacionado ao
número de meses informado na ficha.
25/03/2012 08h08 - Atualizado em 25/03/2012 11h09
Imposto pago/retido
Do G1, em São Paulo
Preencha o Item 1 desta ficha se você efetuou recolhimento complementar de Imposto de
Renda por ter mais de uma fonte pagadora. Por exemplo: se você trabalha e tem
rendimentos de uma empresa privada e recebe aposentadoria do INSS.
O Item 2 deve ser preenchido por quem teve imposto pago no exterior em país que tenha
com o Brasil acordo para evitar bitributação ou reciprocidade.
O Item 3 deve ser preenchido por quem teve renda variável e não pôde compensar o
imposto de 0,005% (cinco milésimos porcento), retido na ocasião da operação. O excesso
deve ser informado neste campo.
Os dados dos itens 4, 5, 6 e 7 são transportados automaticamente pelo programa, caso os
dados relativos a eles tenham sido preenchidos nas respectivas fichas, como “Rendimentos
Tributáveis Recebidos de Pessoa Jurídica pelo Titular” ou “Rendimentos Tributáveis
Recebidos de Pessoas Físicas e do Exterior pelos Dependentes”.
O contribuinte deve fornecer os dados de todos os dependentes e/ou alimentandos incluídos
na declaração.
Esta é a ficha em que devem ser informados os valores das despesas que podem ser
deduzidas na opção pelas deduções legais, como despesas com instrução ou gastos
médicos.
Desde o ano passado, a Receita passou a desmembrar o tipo de especialidade médica, como
fonoaudiólogo, psicólogo, dentista ou fisioterapeuta. Isso ocorreu em função da
obrigatoriedade, a partir de 2011, de que as empresas profissionais da área médica,
operadoras de planos privados de assistência à saúde e instituições apresentem a Declaração
de Serviços Médicos e de Saúde (DMED).
Informe também os pagamentos feitos a pessoas físicas, como aluguéis, arrendamento rural,
instrução e pagamentos a profissionais autônomos, mesmo que estas não sejam dedutíveis.
Devem ser informados todos os pagamentos e doações feitos pelo contribuinte.
A partir deste ano, o contribuinte pode optar pela dedução das doações aos fundos
controlados pelos Conselhos Nacional, Distrital, estaduais e municipais dos Direitos da
Criança e do Adolescente efetuadas entre 1º de janeiro e 30 de abril de 2012, desde que
limitadas a 3% do imposto devido, observado o limite global de 6% do imposto devido para
as deduções de incentivo, para doações realizadas no curso do ano-calendário de 2011.
Ainda, a partir deste ano, podem ser deduzidas as quantias referentes às contribuições
efetuadas diretamente aos fundos controlados pelos Conselhos Nacional, Distrital, estaduais
ou municipais do Idoso, comprovadas por documento emitido pelos conselhos.
Não é permitida a dedução de doações efetuadas diretamente a entidades assistenciais.
No campo “Código”, o contribuinte deve selecionar o tipo da despesa, pagamento ou
doação que será declarada. Informe o nome completo, o número do CPF dos profissionais
ou o CNPJ das empresas aos quais foram efetuados pagamentos e doações, indicando o
código de acordo com a tabela apresentada na ficha.
No campo “Despesa realizada com”, o contribuinte deverá informar se a despesa a ser
lançada refere-se ao titular, ao dependente ou ao alimentando (que é aquele que recebe
pensão alimentícia).
No campo “Valor pago”, informe o total das despesas feitas com cada empresa ou pessoa
física ao longo do ano. Em caso de plano de saúde com reembolso, informe o valor
reembolsado durante o ano de 2011 no campo “Parcela não dedutível/Valor reembolsado”.
Para adicionar mais de uma despesa, pagamento ou doação, o contribuinte deve clicar no
botão “Novo”, no canto inferior, à direita da tela. Para excluir uma despesa, clique no botão
“Excluir”. Se for preciso fazer qualquer alteração em alguma informação já lançada, clique
em “Editar”.
No caso de rendimento recebido por meio de ação trabalhista, informe o código 61, o nome
do advogado, o CPF e valor pago em honorários.
Deve preencher esta ficha quem possuía bens e direitos em dezembro de 2011. Por
exemplo: imóveis, veículos, embarcações, aeronaves, saldo bancário, poupança, ações ou
cotas de capital, ouro e ativos financeiros.
Se você importou os dados da declaração do ano passado, os dados do código, da
localização, da discriminação e da situação em 2010 do bem ou direito já aparecerão
automaticamente em seus respectivos campos. Quem não importou deve digitar cada um
dos dados.
Para adicionar mais de um bem ou direito, o contribuinte deve clicar no botão “Novo”. Para
excluir uma despesa, clique no botão “Excluir”. Se for preciso fazer qualquer alteração em
alguma informação já lançada, clique “Editar”.
Para declarar o bem, escolha o código adequado no campo “Código”. No campo
“Localização”, informe se o bem está localizado no Brasil ou no exterior.
Por exemplo, se você adquiriu um imóvel em prestações, informe no campo
“Discriminação” os dados do bem, a data de aquisição, o nome do adquirente e o nome da
instituição financeira por meio da qual você financiou.
No campo “Situação em 31/12/2010”, mantenha o valor pago até dezembro daquele ano,
que foi informado na declaração do IRPF 2011 (ano calendário 2010). Já no campo
“Situação em 31/12/ 2011”, informe o custo pago em 2010, acrescido das parcelas pagas
até dezembro de 2011. Se o bem foi adquirido em 2011, informe apenas os valores (como
entrada, sinais, custos de legalização) pagos até dezembro do ano passado.
Caso o valor pago em 2011 seja o mesmo de 2010, clique no botão “Repetir”.
Para declarar o saldo de poupança, use o código 41 no campo “Código”. No campo
“Discriminação”, informe o número da conta, agência e banco.
Nos campos “Situação em 31/12/2010” e “Situação em 31/12/ 2011” devem constar os
saldos existentes em cada ano na aplicação. Tenha em mãos o comprovante enviado pelo
banco relativo à aplicação. Caso não tenha recebido, solicite-o à instituição.
Deve preencher esta ficha quem tinha dívidas acima de R$ 5 mil em 31/12/2011. Não
devem ser considerados dívidas os seguintes itens: financiamento do Sistema Financeiro de
Habitação (SFH) ou sujeitos às mesmas condições (como financiamento de carros) e bens
adquiridos por consórcio.
Devem ser informadas nesta ficha, por exemplo, dívidas de crédito pessoal: empréstimo
consignado, saldo devedor de cheque especial, empréstimo pessoa física, entre outros.
As dívidas e ônus reais que foram extintos no decorrer de 2011 também devem ser
informados.
Para adicionar mais de uma dívida, o contribuinte deve clicar no botão “Novo”. Para
excluir uma despesa, clique no botão “Excluir”. Se for preciso fazer qualquer alteração em
alguma informação já lançada, clique “Editar”.
Para declarar o saldo negativo de cheque especial, por exemplo, use o código 11 no campo
“Código”.
No campo “Discriminação”, informe “Saldo negativo de cheque especial”, o nome e o
CNPJ da instituição bancária. Essas informações devem constar no informativo enviado
pelo banco.
Se você teve saldo negativo em 2010 e em 2011, informe nos campos “Situação em
31/12/2010” e “Situação em 31/12/2011” o saldo da conta em cada período.
Se você importou os dados da declaração do ano passado, os dados do “Código”, da dívida,
da “Discriminação” e da “Situação em 2010” já aparecerão automaticamente em seus
respectivos campos. Quem não importou deve digitar cada um dos dados.
Informações do cônjuge
Deve preencher esta ficha o contribuinte casado que deseja declarar o Imposto de Renda
separadamente e que tenha incluído os bens comuns em sua declaração, mesmo que seu
cônjuge esteja desobrigado de apresentá-la. Quem faz declaração conjunta do imposto não
deve preencher este campo.
É importante que as declarações do casal estejam no mesmo computador, para que o
programa IRPF 2012 importe as informações automaticamente. Para isso, digite o CPF do
cônjuge no campo requerido.
Essa informação justificará a evolução patrimonial do casal. Um exemplo é quando o casal
comprou um apartamento, que foi informado na declaração de um dos cônjuges. Como a
renda de um dos dois pode não ser suficiente para justificar a compra do apartamento, os
dados do segundo cônjuge – que constam na base de dados da Receita e são localizados
pelo CPF – servirão para justificar.
Verifique se seu cônjuge já declarou o IRPF 2012 e escolha a opção desejada.
Caso as duas declarações não estejam no mesmo computador, consulte a declaração do
cônjuge e transcreva os dados para os campos “Base de cálculo”, “Total do imposto pago”,
“Rendimentos isentos e não tributáveis”, “Rendimentos sujeitos à tributação exclusiva” e
“Rendimentos recebidos de PJ (imposto com exibilidade suspensa)”.
Espólio
Só deve preencher esta ficha quem estiver fazendo a declaração inicial ou intermediária de
alguém que já faleceu.
Para declarar o final do espólio, você deve ter feito a opção “Declaração de final de
espólio”, logo na abertura do Programa IRPF 2012.
Nesse caso, a primeira tela, a de “Identificação do Contribuinte”, deve trazer a informação
do “Ano de óbito” e o CPF do meeiro.
Na ficha “Espólio” devem ser informados os dados do inventariante, ou seja, quem vai
administrar os bens do contribuinte falecido. Precisam ser preenchidos nesta ficha o nome
do inventariante, o CPF e endereço.
Doações a partidos políticos, comitês
financeiros e candidatos
Deve preencher esta ficha quem fez doações a partidos políticos, comitês financeiros ou
candidatos. É preciso ter o CNPJ do partido ou do comitê, informar o nome do partido ou
candidato e o valor da doação.
Para adicionar mais de uma despesa, pagamento ou doação, o contribuinte deve clicar no
botão “Novo”, no canto inferior, à direita da tela. Para excluir uma despesa, clique no botão
“Excluir”. Se for preciso fazer qualquer alteração em alguma informação já lançada, aperte
“Editar”.
Importações
Este ícone pode ser usado para importar dados do “Carnê-Leão 2011”, “Ganho de Capital
2011”, “Atividade Rural 2011” ou “Ganho de Capital em Moeda Estrangeira 2011”.
Ao clicar neste botão, o contribuinte pode checar se há alguma incorreção na declaração.
Devem preencher esta seção os produtores rurais. É preciso preencher todas as fichas nas
quais seus rendimentos e dívidas se encaixam.
Ao preencher a ficha “Dados do imóvel explorado”, é preciso informar se a propriedade
fica no Brasil ou no exterior; lançar dados sobre a “Movimentação do Rebanho”, se houver;
e “Dívidas vinculadas à atividade rural”, por exemplo.
Ganhos de capital
Deve preencher esta ficha quem vendeu um imóvel, um carro ou tem participação em
sociedade. Para colocar os dados nesta ficha é preciso ter o programa Ganho de Capital
2011 (GCAP2011), disponível no site da Receita Federal.
Desde 2010, a simples participação de uma pessoa no quadro societário de uma empresa ou
cooperativa, sem rendimentos, não é fator que obriga a apresentação da declaração do
Imposto de Renda.
Se você já importou os dados do GCAP2011, as informações aparecerão automaticamente
nos subitens
1) “Bens imóveis”,
2) “Bens móveis”
3) “Participações societárias”
Quem não importou deve baixar o programa GCAP 2011 e preencher os dados. As
informações devem ser preenchidas no mês da venda do bem e o imposto também deve ser
pago no mês seguinte ao da realização do negócio.
Moeda estrangeira
Esta ficha é destinada somente ao contribuinte que teve ganhos com operações com moeda
estrangeira ou mantém moeda em espécie. Para preencher, importe os dados do programa
“Ganhos de capital em moeda estrangeira 2011”, disponível no site da Receita Federal.
Ao fazer a importação, os dados serão automaticamente transmitidos para as abas “Reais”,
“Moeda estrangeira” e “Reais e em moeda estrangeira”, do subitem “Bens, Direitos e
Aplicações Financeiras”, que aparece no menu lateral, à esquerda da tela.
O mesmo ocorre com o subitem “Espécie”.
Renda variável
Este demonstrativo deve ser preenchido pelo contribuinte pessoa física, residente no Brasil,
que durante o ano-calendário de 2011 efetuou alienações de ações no mercado à vista em
bolsa de valores; alienação de ouro, ativo financeiro, no mercado disponível ou à vista em
bolsa de mercadorias, de futuros ou diretamente junto a instituições financeiras; operações
nos mercados a termo, de opções e futuro, realizadas em bolsa de valores, de mercadorias e
de futuros, com qualquer ativo; operações realizadas em mercados de liquidação futura,
fora de bolsa, inclusive com opções flexíveis; e alienação de cotas dos fundos de
investimento imobiliário, negociadas em bolsa.
Dispensa de Preenchimento
Não devem ser informados neste demonstrativo os ganhos auferidos:
- Em operações conjugadas efetuadas com opções de compra e de venda (box), em
operações conjugadas no mercado a termo (compra do ativo vinculada à revenda a termo),
e em outras operações de financiamento que permitam a obtenção de rendimentos
predeterminados, realizadas em bolsa ou no mercado de balcão;
- Em operações de mútuo e de compra vinculada à revenda, tendo por objeto ouro, ativo
financeiro;
- Em operações isentas, assim entendidas operações no mercado à vista de ações nas bolsas
de valores e em operações com ouro, ativo financeiro, cujo valor das alienações realizadas
em cada mês seja igual ou inferior a R$ 20 mil, para o conjunto de ações e para o ouro,
respectivamente, exceto no caso de pretender compensar as perdas apuradas com ganhos
auferidos em operações realizadas em bolsa sujeitas à incidência do imposto.
- Na alienação de cotas dos fundos de investimento imobiliário, fora de bolsa.
O contribuinte pessoa física deve preencher essas informações no programa GCAP2011.
Atenção:
Os rendimentos dos dois primeiros itens acima são tributados na fonte de acordo com as
normas aplicáveis às operações de renda fixa.
Quando apurado resultado positivo em operações isentas, o ganho líquido deve ser
informado na ficha Rendimentos Isentos e Não Tributáveis – OUTROS (especifique) –
Linha 15.
Os documentos representativos das operações de que trata este demonstrativo devem ser
guardados pelo contribuinte à disposição da Secretaria da Receita Federal do Brasil, até que
ocorra a prescrição dos créditos tributários relativos às situações e aos fatos a que se
refiram.
Resumo da declaração
O último item do navegador localizado do lado esquerdo da tela mostra o resumo da
declaração. É importante que você leia com atenção e confira todos os dados da tela. Se
houver algum erro, é possível retornar à página do campo onde está a informação incorreta
usando o mesmo navegador e corrigir o dado.
É também na página de resumo que o contribuinte fica sabendo quanto pagou de imposto
ao longo de 2011 e se tem direito à restituição ou se precisará pagar mais imposto.
Caso o contribuinte tenha imposto a pagar, deve informar se deseja parcelar a quantia
devida. O contribuinte tem a opção de antecipar, total ou parcialmente, o pagamento do
imposto ou das cotas, não sendo necessário, nesse caso, apresentar declaração retificadora
com a nova opção de pagamento.
A opção de solicitar o débito automático desde a primeira parcela só é válida para as
declarações entregues até o dia 30 de março.
Informe seus dados bancários (código e nome do banco, agência e número da conta).
Caso tenha imposto a restituir, informe apenas seus dados bancários para que a Receita
deposite o valor da restituição.
Procedimentos finais
Depois de verificar as informações preenchidas na declaração de Imposto de Renda, ainda
há outra maneira de verificar se tudo foi preenchido corretamente: usando a ferramenta
“Verificar pendências”.
Para isso, você deve clicar na opção “Verificar pendências”, no menu superior do programa
ou no menu lateral à esquerda da tela ou, ainda, pressionando a tecla F5.
Se tudo estiver correto, clique em “Gravar declaração para entrega à RFB”. Uma nova
janela avisa que será preciso fechar a declaração atual; clique no botão “Sim”. Selecione a
pasta onde a gravação será salva.
Desde 2011, o programa escolhe automaticamente qual é a opção de tributação mais
vantajosa para o contribuinte. Uma caixa de alerta pede que confirme os seus dados
bancários, caso tenha direito à restituição; ou para que confirme a forma de parcelamento,
caso tenha imposto a pagar.
Caso o programa ainda tenha avisos, a gravação pode ser feita mesmo assim. Nesse caso,
corrigir o problema é opcional. Apenas avisos sobre erros impedem a gravação.
Uma mensagem informa que a gravação concluída com sucesso. Deseja transmitir? Clique
em “Sim”.
Depois de gravada, é hora de transmitir a declaração para a Receita Federal. O contribuinte
deve ir, novamente, ao menu “Declaração” e escolher a opção “Transmitir via internet” ou
entrar direto na opção de transmissão, no menu na lateral à esquerda do programa.
Nesta nova janela, o contribuinte deve localizar a declaração a ser transmitida e escolher a
opção “Transmitir”.
Depois de enviada a declaração, é fundamental que o contribuinte imprima um recibo. Para
isso, vá ao item “Declaração”, escolha a opção “Imprimir” e “Recibo”, ou diretamente no
item “Imprimir” e “Recibo”, no menu à esquerda do programa.
Montado pelo http://g1.globo.com/economia/imposto-de-
renda/2012/noticia/2012/03/procedimentos-finais2012.html
E copiado e montado por RONIEL DE JESUS RAMOS MORENO
CONHECIDO POR
RONIEL RAMOS
http://periciacont.blogspot.com.br/
